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Bragança Paulista

Sexta

9 Setembro 2011

Nº 604 - ano X jornal@jornaldomeio.com.br

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Para Pensar

Expediente

“Pedirei contas a ti...” Mons. Giovanni Barrese

Estamos vivendo o “Mês da Bíblia”. Faz tempo somos chamados a olhar com mais atenção a Palavra de Deus que está nas Escrituras Sagradas. Historicamente, nós católicos, andamos devagar no conhecimento da Bíblia. Para nós o fato se deveu à preocupação de que o povo iletrado dos tempos antigos interpretasse mal o que aprenderia a ler. Ou mesmo se escandalizasse com alguns relatos. Para outros a Bíblia era afastada do povo para que a classe dominante – especialmente o clero católico – tivesse domínio e manipulasse as informações e consequentes normas eclesiásticas. Assunto palpitante e que vale a pena recordar e reestudar. Não fugimos dele. Não há dúvida que a Reforma Protestante estimulou e rompeu barreiras em relação à proximidade que cada um tem direito em relação à Palavra Divina. Foi longe quando, querendo quebrar o monopólio clerical, propagandeou o “livre

exame”. Mas isso é assunto para outro dia. Quero hoje propor uma visão sobre a realidade brasileira – na Semana da Pátria - e sua relação com algum texto bíblico. O jornal “Folha de São Paulo” de domingo, num editorial traz a seguinte informação baseada num estudo de um economista da Fundação Getúlio Vargas: “... cerca de R$ 40 bilhões se perderam com a corrupção entre 2002 e 2008. É muito: com esses recursos o Brasil poderia reduzir em 50% o número de moradias sem saneamento básico... A pesquisa incide apenas sobre as verbas federais, não levando em conta o quanto terá sido desviado dos recursos arrecadados pelos estados e municípios.” O mesmo jornal traz, no caderno “Poder”, oito páginas sob o título “O custo da corrupção”. Com ilustrações faz lembrar escândalos que vão caindo no esquecimento: “Anões do orçamento”, “Máfia dos Sanguessugas”, “Operação Navalha”, “Mensalão”, “Operação

Anaconda”, etc. No “O Estado de São Paulo” da segunda feira, em artigo na segunda página, o Dr. Carlos Alberto di Franco faz uma abordagem sobre o papel do Supremo Tribunal Federal afirmando entre outras coisas: “Chegou a hora do STF julgar o mensalão, que não é mais uma questão de prazos processuais. É um dever indeclinável. Se o STF carimbar o mensalão com a prescrição, hipótese gravíssima, mas provável, concederá, na prática, um passaporte para a institucionalização da bandalheira.”. Chamei estes textos a ser o pano de fundo para a missão que o profeta Ezequiel recebeu de Deus e que relata no capítulo 33 do livro que leva seu nome. Ele é constituído em sentinela. Deve alertar para que aquele que está no erro mude o comportamento. Se cumprir sua missão ficará em paz mesmo que não haja conversão. A responsabilidade não será sua. Se ele não denunciar será

responsável por toda maldade que advier. Correlaciono este texto do Primeiro Testamento ao trecho evangélico (Mateus 18, 15-20) que fala do procedimento em abordar alguém que comete erro. Ir ao encontro, sem humilhar, sem fofocar, sempre buscando meios para que a pessoa mude. Esgotadas todas as chances não perder a esperança: cuidar daquele que não quer saber de nada para que ele possa ser reintegrado. Colocando esse proceder na esfera da convivência política vai-se pelo mesmo caminho: não é o ódio ou a vingança que devem nos mover e sim o “amor mútuo” como diz São Paulo na carta aos Romanos (13,8-10). O cristão não usa a mesma arma dos corruptos. Tornar-se-ia um deles. Caminha lá por onde parece impossível conseguir resultados tal o enlameamento que se constata. Crê perseverantemente que é possível mudar. Aqui nos abeiramos da paciência e da

Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Jornal do Meio Ltda.

fidelidade divinas. Qualidades descritas abundantemente na Bíblia e que refletem um amor incansável da parte de Deus em relação ao seu povo. Na Semana da Pátria sonos chamados a não perder a esperança que nossa terra possa ser melhor. E que a maldade estrutural que percebemos e é ativa pode ser vencida. Se os cristãos e todos os que comungam valores que sustentam a dignidade humana não se calarem. E agirem. Se isso não ocorrer, seremos responsáveis pelo mal que for causado. Por toda esperança apagada. Por toda descrença que nascer.


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Segurança para

colaboração SHEL ALMEIDA

dirigir

Estatísticas de 2008 do DENATRAN no carro, já falo: esqueça o que seu marido comprovam que “mulher no volante diz. Algumas querem trazem o marido junto é muito importante.” Os homens pra aula, mas eu não deixo. Marido não representam 71% do total de motoristas, entra no meu carro”, ressalta. Grande parte contra 29% de mulheres, ou seja, de cada das mulheres ainda quer aprender a dirigir 10 veículos que circulam, 3 são conduzidos por questões mais objetivas, como levar as por mulheres. Outros dados indicam que crianças à escola ou ir ao supermercado. “A maioria ainda procura 1,69% de motoristas do a auto-escola depois dos sexomasculinoseenvolvem A maioria ainda 25 anos, quando dirigir se em acidentes de trânsito procura a auto-escola torna uma necessidade e o com vítima, enquanto o mesmo acontece com depois dos 25 anos, marido não pode levá-las 0,66% de condutores do quando dirigir se torna aos lugares. As que estão na sexo feminino. De cada uma necessidade e o faixa dos 20 querem poder 20 motoristas que se enmarido não pode levá- ir à faculdade e trabalhar. volveram em acidentes de las aos lugares. As Algumas, a partir dos 40, trânsito, 17 eram homens que estão na faixa dos estão descobrindo a liberdae 3 mulheres. Das vítimas 20 querem poder ir à de”, analisa. De acordo com Laudicéiaasmulheresacabam fatais 86% eram homens faculdade e trabalhar. fazendo mais aulas do que contra 14% mulheres. Já Algumas, a partir dos os homens porque assim das vítimas não fatais, 40, estão descobrindo se sentem mais seguras, e 76% são homens e 24% a liberdade isso acaba as deixando mais mulheres. Mesmo com preparadas. “As mulheres dados comprovando o Laudicéia são mais cuidadosas, checontrário, ainda é difícil gam com medo, mas nas remover o estigma de que mulher não serve para dirigir. No entanto, aulas isso termina. Os homens já não têm as mulheres perceberam que não precisam medo, o que acaba sendo imprudente.” Os mais esperar pela aprovação masculina, que alunos homens também se sentem seguros podem conseguir, por conta própria, o que com ela. “Muitos procuram por mim, eles querem. Em algumas cidades já existem também dizem que tenho paciência, não auto-escolas exclusivamente femininas, sentem constrangidos de me demonstrar com a intenção de ajudar as mulheres a se insegurança, acatam o que falo numa boa.” sentiram mais seguras e menos constrangidas com piadas ou olhares de desaprovação Pioneira por parte dos homens. Por enquanto ainda Andréia foi a primeira instrutora de autonão é o caso, em Bragança. Mas já temos -escola em Bragança. Começou há sete anos, instrutoras competentes. Elas ainda são um ano antes de Laudicéia. Ela também poucas, mas conquistaram espaço, são aprendeu a dirigir cedo. Queria ser motorista respeitadas e requisitadas. Conversamos carreteira, mas também foi incentivada por com Laudicéia de Souza Ferreira e Andréia uma amiga e resolveu arriscar. Fez o curso Franco de Oliveira. Elas contam um pouco e logo conseguiu emprego, pois, segundo sobre suas experiências. ela, as auto-escolas já estavam procurando mulheres. “Ainda existe marido que não deixa a mulher tirar carta se tiver que faPaciência Laudicéia vivia no sítio o que, segundo ela zer aula com homem”, conta. “Uma aluna trouxe mais liberdade. “Todo mundo tinha me falou que se eu não fosse instrutora, o que aprender a dirigir”, lembra. Aos 18 anos marido nunca a deixaria aprender a dirigir.” tirou a habilitação e começou a trabalhar Ela lembra que uma única vez, no começo, com o pai, fazendo entregas. “Eu sempre ouviu algo desagradável. “Um aluno chegou gostei de dirigir”, fala. Um tempo depois, falando: ‘eu não sei dirigir e vocês ainda põe foi convidada por uma amiga da mãe a fazer uma mulher pra me dar aula?”. Ela não disum curso para ser instrutora. A amiga em cutiu, mas também não fez questão de ser questão, Nisete, dona de auto-escola, per- agradável. “Eu cumpria a minha obrigação de cebeu nela um dom que ela mesma ainda ensinar, mas não dava um sorriso. No fim, não havia notado. “Levei um tempo para quando ele conseguiu a habilitação, me deu decidir”. Hoje Laudicéia se diz realizada. uma caixa de bombom de presente”, recor“Eu amo o que faço”, enfatiza. Na profissão da. “As pessoas ainda estranham quando há seis anos, ela acha que as auto-escolas chegam pra fazer aula e sou eu. As mulheres perceberam não só o potencial das mulheres ficam felizes, elas chegam mais inseguras, para a função, como também a segurança das e comigo se sentem à vontade. Os homens alunas – e alunos – quando estão com elas. mais velhos evitam mostrar sentimento de “As mulheres preferem ter aula com outra insegurança. Os mais novos não se impormulher, ficam inseguras com os homens”. tam, pois me vêem como mãe.” Até mesmo “A primeira coisa que elas me perguntam é durante a gravidez Andréia continuou com se tenho paciência”. Mas a insegurança tem as aulas. “As pessoas achavam inusitado, eu motivo: “A pressão já vem de casa. O que eu com aquele barrigão, ensinando a dirigir, mais ouço é: ‘meu namorado não deixa’, ‘meu mas sempre levaram numa boa. Só parei marido grita comigo. Além disso, os pais não quando a barriga já batia no volante.” Hoje incentivam. Uma palavra negativa e elas já a filha tem cincos anos e fala que a mãe é desistem”, afirma. “Assim que elas entram “prô de carro”. “Ela não entende ainda o

Mulheres se sentem mais seguras ao fazer aulas de direção com outra mulher

Laudicéia e o aluno Guilherme. “Muitos alunos homens procuram por mim, eles também dizem que tenho paciência, não se sentem constrangidos de demonstrar insegurança, acatam o que falo numa boa.”

Andréia e Isa. “As pessoas ainda estranham quando chegam pra fazer aula e sou eu. As mulheres ficam felizes, os homens mais velhos evitam mostrar sentimento de insegurança, os mais novos não se importam, pois me vêem como mãe.”

Cérebro não tem sexo. Se a pessoa tem o dom é só o que importa. Tem gente que nasceu pra dirigir, tem gente que não tem aptidão,” Andréia.

que isso significa, mas o que quero passar para ela é que mulher é capaz de tudo, que pode ser o que quiser”, afirma. Para Andréia não tem como afirmar se quem dirige melhor é o homem ou a mulher. “Cérebro não tem sexo. Se a pessoa tem o dom é só o que importa. Tem gente que nasceu pra dirigir, tem gente que não tem aptidão”,

avalia. “A mulher é mais delicada e não age por impulso, quer fazer tudo certo. Tem mais mulher tirando carta do que homem porque elas não saem sem habilitação, os homens sim.” Ela também se sente realizada com a profissão. “Eu adoro o que faço. Sinto prazer em sair pra trabalhar. Acabei me descobrindo.”


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Antenado

Hilary Mantel Autora lança o romance “Wolf Hall”, em que narra a trajetória do rei Henrique 8º e do conselheiro Cromwell

por DANIEL BENEVIDES/Folhapres

A inglesa Hilary Mantel, 59, passou 20 anos com Thomas Cromwell (14851540) na cabeça. Valeu a pena. Com o livro “Wolf Hall”, em que conta, com estilo e inteligência, a trajetória do astuto conselheiro de Henrique 8º (1491-1547), recebeu em 2009 o prestigiado Man Booker Prize. Literariamente ambicioso, com diálogos cheios de ironia e descrições vívidas da caótica corte inglesa do século 16, “Wolf Hall” trouxe profundidade às surradas conspirações e jogos de sedução conhecidos do público pelo seriado “The Tudors” e filmes como “A Outra”. O rei que desafiou a igreja para satisfazer seus desejos, Ana Bolena e principalmente Cromwell emergem do livro não como meras peças do xadrez histórico mas como complexas figuras humanas, dotadas de humor peculiar e contradições. Em conversa por e-mail, Mantel fala sobre sua carreira e a polêmica envolvendo o Nobel V.S. Naipaul. Reportagem - No seu livro, Cromwell fala a Thomas More: “Você usa a história para se beneficiar, mas o que é história para você?”. O que a sra. responderia?

Hilary Mantel - História é apenas uma disciplina que criamos para lidar com nossa ignorância sobre o passado. O passado é um valor em si mesmo e não deveria ser usado como propaganda ou reforço aos preconceitos. Sempre me perguntam se escrevi “Wolf Hall” para traçar paralelos com o presente. Mas por que a gente acha que nosso presente é mais interessante? Como foi escrever “Wolf Hall”? Quando comecei “Wolf Hall” já era uma escritora conhecida, com mais recursos para pesquisas e viagens para os lugares mencionados no livro. Mas também tive de lidar com a pressão da expectativa de editores e leitores. Várias adaptações foram feitas da mesma história, para o cinema e a TV. Isso não incomodava a sra.? O público tem grande apetite pela história dos Tudors, mas o que eles recebem é o equivalente a “junk food”. Eu quis fazer algo para o gourmet. Minha versão da história de Cromwell desafia muitas das coisas que se sabem sobre o período. O que torna a sua versão diferente? Trabalhei duro para entrar na pele do meu

personagem. Tentei identificar não apenas as crises políticas na vida de Cromwell mas também as pessoais. Tive de inventar o que a história não conta, o lado introspectivo dos personagens e suas intenções. Sabemos o que as pessoas fizeram no passado, mas raramente o que as motivou. A sra. declarou ter se identificado bastante com Cromwell. Pode soar estranho que uma mulher reservada do séc. 21, de coração bondoso e saúde frágil, possa se identificar com esse homem robusto e inescrupuloso do séc. 16. Mas, quando comecei a escrever, fui me sentindo mais poderosa, menos cautelosa. Não durou muito, mas o suficiente para superar o esforço de ir até o ponto final. A sra. enfrentou certa dose de preconceito ao longo da carreira. O que achou da declaração de Naipaulmenosprezandoasmulheresescritoras? Tenho grande admiração por Naipaul. Mas ele parece ter a necessidade de se proteger por trás da persona de um velho polêmico.

Foto: /Folhapress

As atrizes Natalie Portman (à esq.) e Scarlett Johanson em cena do filme “A Outra” (2008), de Justin Chadwick

Quando comecei a publicar, meu trabalho era visto como algo menor, comédias domésticas. Mas sempre fui uma escritora política. Em geral, acho que as mulheres são mais humildes e graciosas do que os homens, que me parecem mais competitivos. WOLF HALL AUTORA Hilary Mantel EDITORA Record TRADUÇÃO Heloisa Mourão QUANTO R$ 59,90 (588 págs.)

Jodinaldo Ubiracy de Azevedo Pinheiro - há 17 anos na Sabesp

Onde você vê obras, a Sabesp vê qualidade de vida. Se você passar de dia ou à noite pela Avenida Imigrantes, esquina com a Avenida Europa, ou pela Rua José Gomes da Rocha Leal vai encontrar obra da Sabesp. Tem obras por toda parte. Tudo isso para levar mais água tratada e rede de esgoto até a porta da sua casa. A coleta de esgoto preserva o meio ambiente e evita uma série de doenças, principalmente entre as crianças. Mas enquanto as obras não ficam prontas, contamos com a sua compreensão. Já, já tudo isso acaba, o esgoto vai embora e a saúde fica. É a Sabesp e a Prefeitura de Bragança Paulista construindo uma cidade melhor para todos. Sabesp. A vida tratada com respeito.


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Informática

&

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Tecnologia

Notebooks Vendas de computadores portáteis cresceram mais de dez vezes entre 2006 e 2010 e já superam as de desktops

por JOÃO PAULO NUCCI/Folhapress

O mercado de notebooks vive uma era de ouro no Brasil. Entre 2006 e 2010, as vendas de computadores portáteis cresceram mais de dez vezes. Desde o ano passado, já se vendem mais notebooks do que máquinas de mesa no país --7,15 milhões de unidades, ante 6,85 milhões de desktops em 2010, segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). Para 2011, os analistas esperam um crescimento superior a 30% sobre o volume do ano passado. Se confirmadas as previsões, o Brasil será em breve o terceiro maior mercado de notebooks do mundo --atrás apenas de China e Estados Unidos. Hoje é possível encontrar máquinas em oferta por R$ 999 à vista nas redes de varejo de apelo popular. Situação bem diferente de até cinco anos atrás, quando notebooks eram restritos a executivos e a consumidores de alto poder aquisitivo. “O notebook hoje está no topo da lista de objeto de desejo das classes emergentes”, diz Adriana Flores, diretora de desenvolvimento de produtos da Positivo Informática. “O mercado nunca esteve tão favorável e não há nada no horizonte que aponte uma mudança de rumo.” Uma combinação de fatores positivos levou a indústria a um ciclo inédito de expansão. Com a estabilidade da economia, os consumidores ganharam poder de compra e, ao mesmo tempo, ampliaram sua experiência no uso da tecnologia, principalmente na segunda metade dos anos 2000. “O primeiro computador das famílias foi um desktop que ficava na sala e era compartilhado por todos”, diz Denise Foto: divulgação

Notebook ASUS VX6 i Foto: divulgação

Pereira, gerente de marketing de consumo da Intel. “Hoje, mesmo na classe C, cada membro da família quer ter o seu próprio notebook, que garante a privacidade e ainda é um símbolo de status.”

Consumidor final

De dois anos para cá, empresas importantes como Sony, Samsung, Lenovo e Itautec, entre outras, se reorganizaram para atingir diretamente o consumidor final. Alguns fabricantes chegam a manter mais de 20 tipos de notebooks em oferta simultaneamente. As linhas de produtos, que antes ficavam pelo menos um ano na prateleira, têm sido trocadas a cada trimestre em alguns casos. A grande guerra entre os fabricantes está nas máquinas que custam até R$ 1.300 --segmento que representa cerca de 70% das vendas. Mas há produtos com apelo dirigido para todo tipo de perfil: adolescentes, mulheres, pequenos empresários, gamers. “O grande crescimento, é claro, está nos modelos de entrada. Mas os produtos de alto padrão também têm avançado bastante”, diz o diretor de marketing para notebooks da Sony, Willen Puccinelli. A empresa japonesa oferece 14 modelos no Brasil, com valores para o consumidor final entre R$ 1.600 e R$ 10 mil. O resultado do aumento da competição é que os preços das máquinas portáteis caíram entre 20% e 30% nos últimos 12 meses --o dólar em baixa, claro, também contribuiu para a queda nos preços. A diferença que existia em relação aos desktops, que era bastante significativa, foi aos poucos diminuindo. Hoje, é praticamente inexistente. “O interesse dos fabricantes multinacionais pelo país fez os preços caírem”, diz Raphael Vasquez, analista sênior da consultoria Gartner. A crise nos mercados desenvolvidos (EUA e Europa) só fez aumentar o apetite dos gigantes multinacionais pelo mercado local. O varejo faz sua parte e não economiza nas ofertas e promoções. Antes restrito às lojas especializadas, os notebooks invadiram os supermercados e as redes varejistas de eletroeletrônicos como Casas Bahia, Magazine Luiza e Fast Shop. O crédito, a despeito das altas de taxas de juros brasileiras, é abundante para o consumidor. Cerca de 90% das vendas são parceladas, segundo os fabricantes. “Quem está impulsionando as vendas é mesmo o mercado doméstico. Hoje há uma oferta enorme de produtos e uma facilidade grande de obtenção de crédito no varejo”, diz Martim Juacida, analista da consultoria IDC.

Potencial

Notebook ASUS G53S Foto: divulgação

Gscreen Spacebook, laptop com duas telas

A baixa penetração de computadores nos lares brasileiros --ainda na faixa dos 40%-- é apontada pelos executivos e analistas ouvidos pela Folha como uma garantia de que ainda há muito mercado a ser explorado no país. “É um trunfo que temos em relação aos mercados desenvolvidos”, diz Luiz Mascarenhas, diretor de produtos de consumo da HP. Os executivos e analistas são também unânimes em afirmar que apenas uma crise macroeconômica que atinja em cheio o poder do compra da classe média brasileira poderia reverter as expectativas. Se o Brasil continuar passando ao largo da crise financeira global, não há o que detenha o avanço dos notebooks em direção aos lares brasileiros. Quem disse que ser básico significa ser feio? O IdeaPad G470, da Lenovo, mostra que é possível agradar aos olhos com uma máquina de especificações magrinhas. Ele tem processador Intel Core i3 e memória de apenas 2 Gbytes --uma espécie de arroz com feijão de muitos notebooks no mercado, já que boa parte dos fabricantes coloca à venda máquinas cujas entranhas são rigorosamente iguais. Isso significa que você poderá navegar pela internet e consumir mídia, como baixar um MP3 ou assistir ao melhor viral de todos os tempos da última semana no YouTube. Tudo isso ocorreu bem nos testes da reportagem. Ir além, porém, como jogar games exigentes e acionar programas pesados, é assumir o risco da decepção que só uma experiência engasgada pode proporcionar. O tempo que ele toma durante o processo de inicialização,

cerca de 50 segundos, é um alerta para o que o hard-ware pode oferecer.

Exterior

Com tantas limitações de recursos e tamanha similaridade entre concorrentes na categoria de notebooks básicos, resta às empresas competirem naquilo que os olhos vão julgar. Assim, a Lenovo caprichou no exterior da máquina, como se levasse para a frente o ditado de que quem vê cara não vê coração. O acabamento em torno do teclado é em aço escovado marrom escuro, o que dá um ar classudo ao aparelho, como se fosse um terno de espião. O teclado do G470 é do tipo chiclete, padrão atual da Lenovo. Ele é confortável, silencioso e deixa pouco espaço para a sujeira se acumular entre as teclas. Já o touchpad não deixa a peteca cair, com botões agradáveis e uma superfície um pouco mais áspera por onde o dedo desliza.

Som e bateria

As caixas de som apresentam o mesmo raquitismo de quase todos os notebooks. Ou seja, adeus frequências mais graves. Ao menos, porém, elas atingem um bom volume, o que nem sempre acontece com a concorrência. Nos testes da Folha, a bateria durou quatro horas, durante as quais vídeos e música foram executados, além de muita navegação na rede. Por tudo isso, o G470 é um forte candidato para quem está com o orçamento apertado. Pelo menos ele é bonito.


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Teen

200

mil bebês que não nasceram

Em dez anos, partos de mães adolescentes caem quase 40%, mas taxa de gravidez no país ainda é alta

por RICARDO MIOTO/ ANNA V. BALLOUSSIER /FOLHA PRESS

É como se uma cidade média, com mais de 200 mil habitantes, deixasse de sair das barrigas das adolescentes brasileiras por ano. Algo do porte de São Carlos ou Americana (ambas no interior de SP) só de bebês chorando. Em dez anos, caiu quase 40% o número de partos em menores de 19 anos no país. Na semana retrasada, o governo paulista divulgou dados parecidos referentes ao Estado. O governo atribui a queda às suas ações de conscientização e distribuição de preservativos e anticoncepcionais. Um médico e um estatístico especialistas no assunto consultados pelo Folhateen, porém, apontam um fator mais importante. “Se a adolescente não tem projetos de vida, a gravidez vira o projeto de vida”, resume Marco Aurélio Galletta, médico responsável pelo setor de gravidez na adolescência do HC (Hospital das Clínicas). “Muita gente subiu para a classe C nos últimos anos. Essas pessoas têm uma perspectiva melhor de estudo e trabalho do que há vinte anos.” Edson Martinez, da USP de Ribeirão Preto, lembra, contudo, que a taxa de gravidez no Brasil ainda é alta -mais de 400 mil grávidas ao ano. “Se o crescimento econômico significa apenas aumento do poder de consumo, não basta.” Martinez e Galletta citam ainda que famílias ricas têm mais acesso ao aborto -a taxa de partos pode ser mais baixa entre eles, mas a de gravidezes nem tanto. “Adolescente é adolescente. Eles são imediatistas e um tanto irresponsáveis em qualquer classe social”, diz Galletta.

Quero ser mamãe

Dados de hospitais como o HC e o Hospital Maternidade de Vila Nova Cachoeirinha (zona norte) quebram alguns mitos sobre grávidas adolescentes. Thauany, 16, que mora na Brasilândia (periferia da zona norte) e foi atendida nesse segundo hospital, representa bem algumas características das adolescentes que têm filhos.

Como a maioria, tinha um relacionamento fixo antigo, de três anos. Os dados mostram que poucas gravidezes são fruto de sexo casual. Outra imagem errada é a do parceiro canalha que some ao saber do filho. “A maioria curte, acha que reforça a masculinidade”, diz Galletta. É também o caso de Thauany. Ela conta que, no começo do ano, combinou com o “marido”: parariam com a pílula e a camisinha. Ela está de sete meses. Mora com a mãe, o padrasto, o irmão e o namorado. Os R$ 800 que o parceiro ganha como repositor de mercado vão bancar a pequena Micaely Vitória. Thauany está feliz. Na escola onde cursa a oitava série, só paparicos. As amigas “falam que também querem, que é o sonho delas”. “Grávida ganha status. Na escola, vira a mais experiente. Em casa, se deita no sofá e diz ter sede, aparece um copo d’água. É

preciso mostrar para as meninas como um filho pode atrapalhar outros sonhos”, diz Galletta.

Governo distribui menos camisinhas, mas elas não estão em falta

Apesar da redução da gravidez entre jovens, a camisinha anda em baixa. Alegando estar ajustando a oferta à demanda, o Ministério da Saúde cortou, entre 2009 e 2010, 30% das remessas de camisinhas (aquelas gratuitas de posto de saúde), de 465 para 327 milhões. O Folhateen visitou uma unidade da saúde na periferia e outra no centro da capital. De fato, não viu falta de camisinhas. No Rio Pequeno (zona oeste), o posto fica ao lado de uma favela. Para pegar camisinhas, é preciso entrar na fila da distribuição de remédios. A espera foi de 20 minutos -fin-

gindo não ter visto a placa de “dê preferência a idosos”, que tornaria impossível alcançar o guichê. “Os adolescentes vêm muito em grupo. Ficam tímidos, rindo na fila, aí já ofereço o preservativo”, diz a funcionária Olga de Oliveira. Em Santa Cecília (centro), não há fila: as camisinhas ficam em um tubo na parede. É só pegar. “Não falta. Mesmo no Carnaval”, diz a enfermeira Silvana Rosa. Com menos camisinhas nos postos (sem ninguém reclamar), como se realiza o milagre da redução das grávidas? “Os adolescentes fazem muito coito interrompido. É péssimo, e com adolescente é pior ainda. Ele está ansioso, não tem controle nenhum”, diz o médico Marco Aurélio Galletta. “Há ainda a pílula do dia seguinte, que eles também estão usando muito. Também é muito ruim. Bagunça todo o ciclo da menina e não é tão


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Automóveis

Protótipo de

por Augusto Paladino/Auto Press - FOTOS Divulgação

Durante a mostra de carros antigos de Pebble Beach, na Califórnia, a Cadillac apresentou o seu mais novo conceito, o Ciel – céu em francês. O lugar foi escolhido pela marca norte-americana – que per tence à General Motors – ter se baseado em alguns conversíveis da década de 60 para fazer o novo modelo. Daí vem uma das principais características: a ausência das colunas centrais. Outros destaques no design vão para as portas suicidas e a longa carroceria. O trem de força é híbrido e alia um V6 biturbo de 425 cv a um elétrico com baterias de íon-lítio.

luxo Cadillac Ciel


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Automóveis

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Tabela veículos novos

Chevrolet

Agile LT 1.4 Flexpower

35,758

Citroën

C5 2.0 16V Exclusive automático

103,430

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Dualogic

65,540

Chevrolet

Agile LTZ 1.4 Flexpower

42,133

Citroën

C5 2.0 16V Tourer Exclusive automático

113,240

Fiat

Strada Fire 1.4 flex

31,010

Chevrolet

Astra hatch Advantage 2.0 flex 4p

47,547

Citroën

Jumper Furgão 10m³

80,500

Fiat

Strada Fire 1.4 cabine estendida flexfuel

34,120

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex

50,863

Citroën

Jumper Minibus 2.8 16L

81,820

Fiat

Strada Working 1.4 flex

33,240

Chevrolet

Blazer Advantage 2.4 4X2 Flexpower

66,594

Fiat

Bravo Essence 1.8 16V

55,480

Fiat

Strada Working cabine estendida 1.4 flex

36,040

Chevrolet

Captiva Sport 2.4 16V FWD

87,425

Fiat

Bravo Essence 1.8 16V Dualogic

58,090

Fiat

Strada Working cabine dupla 1.4 flex

39,350

Chevrolet

Captiva Sport 3.6 V6 AWD

95,900

Fiat

Bravo Absolute 1.8 16V

62,560

Fiat

Strada Trekking 1.4 flex

36,890

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex 2p

27,006

Fiat

Bravo Absolute 1.8 16V Dualogic

65,530

Fiat

Strada Trekking cabine estendida 1.4 flex

39,700

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex 4p

28,662

Fiat

Doblò 1.4

52,500

Fiat

Strada Adventure Locker cabine estendida 1.8

48,140

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex 2p

28,530

Fiat

Doblò ELX 1.4

56,450

Fiat

Strada Adventure cabine dupla 1.8 Flex

50,360

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex 4p

30,493

Fiat

Doblò HLX 1.8

58,730

Fiat

Strada Sporting 1.8 16V

46,270

Chevrolet

Classic 1.0 flex

28,294

Fiat

Doblò Adventure 1.8

65,190

Fiat

Uno Furgão 1.3 Fire 8V

25,540

Chevrolet

Corsa Maxx hatch 1.4 flex

32,689

Fiat

Idea Attractive 1.4 Flex

43,590

Fiat

Fiorino Furgão 1.3 Fire

37,430

Chevrolet

Corsa Premium hatch 1.4 flex

37,406

Fiat

Idea Essence 1.6 16V 1.8 Flex

45,610

Fiat

Doblò Cargo 1.4

41,100

Chevrolet

Camaro SS

185,000

Fiat

Idea Essence 1.6 16 V Dualogiv Flex

47,720

Fiat

Doblò Cargo 1.8

46,040

Chevrolet

Meriva Joy 1.4 Econoflex

47,321

Fiat

Idea Sporting 1.8 16V Flex

54,280

Fiat

Ducato Cargo JTD 2.8

72,330

Chevrolet

Meriva Maxx 1.4 Econoflex

49,577

Fiat

Idea Sporting 1.8 16V Dualogic Flex

56,390

Fiat

Ducato Cargo Longo JTD 2.8

75,950

Chevrolet

Meriva Expression Easytronic 1.8 flex

49,853

Fiat

Idea Adventure Locker 1.8 Flex

56,900

Fiat

Ducato Maxi Cargo JTD 2.8 10 m³

79,900

Chevrolet

Meriva Premium Easytronic 1.8 flex

52,888

Fiat

Idea Adventure Locker 1.8 Flex Dualogic

59,010

Fiat

Ducato Maxi Cargo JTD 2.8 12 m³

81,760

Chevrolet

Meriva Super Sport Easytronic 1.8 Flex

54,116

Fiat

Linea LX 1.8 16V Flex

55,450

Fiat

Ducato Multi 2.8 JTD Teto Alto

80,990

Chevrolet

Montana Conquest 1.4 flex

30,013

Fiat

Linea LX 1.8 16V Flex Dualogic

58,430

Fiat

Ducato Combinato JTD 10 lugares

82,790

Chevrolet

Montana Sport 1.4 flex

40,753

Fiat

Linea HLX 1.8 16V Flex

58,180

Fiat

Ducato Minibus JTD 2.8 16 lugares

87,870

Chevrolet

Montana Sport 1.8 flex

48,476

Fiat

Linea HLX 1.8 16V Flex Dualogic

61,140

Fiat

Ducato Minibus JTD 2.8 16 lugares Teto Alto

95,060

Chevrolet

Montana Combo 1.4 flex

33,862

Fiat

Linea Absolute 1.8 16V Flex Dualogic

67,030

Ford

Courier 1.6 L

32,140

Chevrolet

Omega 3.6 V6

122,400

Fiat

Linea 1.4 T-Jet

71,290

Ford

Courier 1.6 XL

42,440

Chevrolet

Malibu LTZ 2.4

89,900

Fiat

Uno Mille Economy Flex 1.0 2p.

23,850

Ford

EcoSport 1.6 XL Flex

53,070

Chevrolet

Prisma Joy 1.0 VHCE

30,775

Fiat

Uno Mille Economy Flex 1.0 4p.

25,670

Ford

EcoSport 1.6 XLS Flex

58,290

Chevrolet

Prisma Maxx 1.4 Econoflex

32,100

Fiat

Uno Mille Way 2p.

24,380

Ford

EcoSport 1.6 XLT Flex

59,840

Chevrolet

S10 Executive 2.4 Flexpower CD 4X2

72,925

Fiat

Uno Mille Way 4p.

26,230

Ford

EcoSport 1.6 XLT Freestyle

58,830

Chevrolet

S10 Advantage 2.4 Flexpower CS 4X2

49,858

Fiat

Novo Uno Vivace 1.0 Evo Flex 4p.

27,860

Ford

EcoSport 2.0 XL Flex

51,910

Chevrolet

S10 Advantage 2.4 Flexpower CD 4X2

60,216

Fiat

Novo Uno Attractive 1.4 Evo Flex 4p.

31,670

Ford

EcoSport 2.0 XLT Flex

63,720

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CS 4X2

67,004

Fiat

Novo Uno Way 1.4 Evo Flex 4p

32,840

Ford

EcoSport 2.0 XLT Flex Freestyle

62,200

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CS 4X4

73,250

Fiat

Novo Uno Way 1.0 Evo Flex 4p.

29,030

Ford

EcoSport 2.0 4WD Flex

64,740

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

79,740

Fiat

Novo Uno Sporting 1.4

33,950

Ford

EcoSport 2.0 XLS Automático

59,850

Chevrolet

S10 Rodeio 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

89,699

Fiat

Palio Fire Economy 1.0 flex 2p

27,070

Ford

EcoSport 2.0 XLT Automático

63,720

Chevrolet

S10 Executive 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

95,221

Fiat

Palio Fire Economy 1.0 flex 4p

28,870

Ford

Edge 3.5L

130,950

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

85,915

Fiat

Palio ELX 1.0 flex 2p

29,900

Ford

Edge 3.5L com teto solar panorâmico

139,850

Chevrolet

S10 Rodeio 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

95,874

Fiat

Palio ELX 1.0 flex 4p

31,730

Ford

Edge CEL

122,100

Chevrolet

S10 Executive 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

101,398

Fiat

Palio Attractive 1.4 flex 4p.

33,950

Ford

Edge Limited

133,910

Chevrolet

Tracker 2.0 16V

58,484

Fiat

Palio Essence 1.6 16V flex 4p.

36,860

Ford

Fiesta 1.0 Flex

29,340

Chevrolet

Vectra GT 2.0 Flexpower

57,291

Fiat

Palio Essence Dualogic 1.6 16V flex 4p.

39,230

Ford

Fiesta 1.6 Flex

34,090

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0 Flexpower

63,219

Fiat

Palio Weekend Attractive 1.4 flex

41,740

Ford

Fiesta sedã 1.0 Flex

32,950

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flexpower

57,252

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.4 flex

43,940

Ford

Fiesta sedã 1.6 Flex

36,970

Chevrolet

Vectra Elegance 2.0 Flexpower

62,574

Fiat

Palio Adventure Locker 1.8 flex

55,890

Ford

Focus Hatch 1.6 16V GL

53,430

Chevrolet

Vectra Elite 2.0 Flexpower

72,157

Fiat

Palio Adventure Locker 1.8 flex Dualogic

57,880

Ford

Focus Hatch 1.6 16V GLX

54,950

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Comfort Flexpower

63,299

Fiat

Punto Attractive 1.4 Flex

39,680

Ford

Focus Hatch 2.0 16V GLX

59,620

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Expression Flexpower

67,688

Fiat

Punto Essence 1.6 16V flex

44,630

Ford

Focus Hatch 2.0 16V GLX automático

64,380

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Elegance Flexpower

72,991

Fiat

Punto Essence 1.8 16V flex

46,710

Ford

Focus sedã 2.0 16V GLX

61,620

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Elite Flexpower

78,605

Fiat

Punto Essence 1.8 16V Dualogic flex

49,260

Ford

Focus sedã 2.0 16V GLX automático

66,380

Citroën

Xsara Picasso 1.6i 16V flex GLX

49,900

Fiat

Punto Sporting 1.8 16V flex

51,700

Ford

Focus hatch 2.0 16V Titanium

70,595

Citroën

Xsara Picasso 1.6i 16V flex Exclusive

58,250

Fiat

Punto Sporting 1.8 16V Dualogic flex

54,260

Ford

Focus hatch 2.0 16V Titanium automático

75,275

Citroën

Xsara Picasso 2.0i 16V Exclusive Automatique

66,555

Fiat

Punto T-Jet 1.4 16V Turbo

65,310

Ford

Focus sedã 2.0 16V Titanium automático

77,275

Citroën

AirCross 1.6 GL

54,350

Fiat

Siena Fire 1.0 Flex

30,030

Ford

New Fiesta sedã 1.6 16V Flex

49,900

Citroën

AirCross 1.6 GLX

56,850

Fiat

Siena EL 1.0 Flex

33,120

Ford

Fusion 2.5 SEL

82,160

Citroën

AirCross 1.6 Exclusive

62,350

Fiat

Siena EL 1.4 Flex

35,180

Ford

Fusion V6 3.0 SEL

101,400

Citroën

C3 1.4i 8V GLX Flex

40,320

Fiat

Siena Attractive 1.0 Flex

36,770

Ford

Fusion Hybrid

133,900

Citroën

C3 1.4i 8V Exclusive Flex

42,800

Fiat

Siena Attractive 1.4 Flex

40,020

Ford

F-250 XL 3.9 4X2 diesel

96,300

Citroën

C3 1.4i 8V XTR Flex

44,820

Fiat

Siena Tetrafuel 1.4

46,840

Ford

F-250 XL 3.9 4X4 diesel

107,210

Citroën

C3 1.6i 16V Exclusive Flex

48,310

Fiat

Siena Essence 1.6 16V Flex

40,230

Ford

F-250 XL CD 3.9 4X2 diesel

117,090

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V GL

47,990

Fiat

Siena Essence 1.6 16V Dualogic Flex

42,590

Ford

F-250 XLT 3.9 4X2 diesel

107,020

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V GLX

50,400

Fiat

Siena Sporting 1.6 16V Flex

46,210

Ford

F-250 XLT 3.9 4X4 diesel

114,280

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V Exclusive manual

57,400

Fiat

Siena Sporting 1.6 16V Dualogic Flex

48,980

Ford

F-250 XLT CD 3.9 4X2 diesel

126,690

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V Exclusive auto.

60,400

Fiat

Stilo Attractive 1.8

48,490

Ford

F-250 XLT CD 3.9 4X4 diesel

133,190

Citroën

C4 hatch 1.6 16V GLX

54,400

Fiat

Stilo Attractive 1.8 Dualogic

51,090

Ford

Ka 1.0 Flex

25,240

Citroën

C4 hatch 2.0 16V GLX Automatique

62,000

Fiat

Stilo 1.8

52,280

Ford

Ka 1.6 Flex

34,100

Citroën

C4 hatch 2.0 16V Exclusive

60,900

Fiat

Stilo 1.8 Dualogic

54,810

Ford

Ka Tecno 1.0

32,970

Citroën

C4 hatch 2.0 16V Exclusive Automatique

69,990

Fiat

Stilo Sporting 1.8 8V Flex

63,120

Ford

Ka Tecno 1.6

35,480

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex GLX

59,490

Fiat

Stilo Sporting 1.8 Dualogic

65,740

Ford

Ranger CS 2.3 gas. 4X2 XL

45,510

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex GLX Automatique

64,990

Fiat

Stilo Blackmotion 1.8 Dualogic

68,720

Ford

Ranger CS 2.3 gas. 4X2 XLS

50,920

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex Exclusive Automatique

72,400

Fiat

500 Sport 1.4 16V

59,360

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X2 XL

65,860

Citroën

C4 Picasso

78,490

Fiat

500 Sport 1.4 16V Dualogic

63,480

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X2 XLS

71,160

Citroën

Grand C4 Picasso

91,990

Fiat

500 Lounge 1.4 16V

61,420

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X4 XL

71,060


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Sexta 9 • Setembro • 2011 Jornal do Meio 604

11

A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br) Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

Tabela veículos novos Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XL

57,210

Kia

Cerato EX 1.6 16V mec.

51,500

Renault

Master Furgão L2H2 Dci 10,8m³

91,800

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XLS

63,330

Kia

Cerato EX 1.6 16V aut.

59,800

Renault

Master Furgão L3H2 Dci 12,6m³

95,900

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XLT

68,130

Kia

Magentis EX 2.0 16V aut.

69,900

Renault

Master Minibus 16 lugares

104,100

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 Limited

78,910

Kia

Carens EX 2.0

67,700

Volkswagen

Bora 2.0 Totalflex mecânico

55,147

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X2 XL

76,880

Kia

Carnival

77,000

Volkswagen

Bora 2.0 Totalflex Tiptronic

59,230

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X2 XLS

82,830

Kia

Soul 1.6 16V Flex

52,900

Volkswagen

CrossFox 1.6 Total Flex

48,390

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XL

86,850

Kia

Soul 1.6 16V Flex automático

65,900

Volkswagen

Fox 1.0 Total Flex 2p.

32,620

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XLS

92,030

Kia

Sportage LX 2.0 16V 4X2

83,900

Volkswagen

Fox 1.0 Total Flex 4p.

34,210

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XLT

94,870

Kia

Sportage EX 2.0 16V 4X2 automático

87,900

Volkswagen

Fox 1.6 Total Flex 4p.

35,860

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 Limited

102,780

Kia

Sportage LX 2.0 16V 4X4 automático

103,400

Volkswagen

Fox 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

38,520

Ford

Courier 1.6 Van - Básica

38,810

Kia

Mohave EX 3.0 V6 diesel automático

169,900

Volkswagen

Fox Trend 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

39,250

Ford

Courier 1.6 Van - Direção e Aquecedor

40,970

Kia

Mohave EX 3.8 V6 automático

139,900

Volkswagen

Fox Prime 1.6 Total Flex 4p.

39,640

Ford

Transit 2.4 Diesel Furgão Curto

83,990

Kia

Mohave EX 4.6 V8 automático

149,900

Volkswagen

Fox Prime 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

42,300

Ford

Transit 2.4 Diesel Furgão Longo

93,290

Kia

Bongo 2.7 STD 4X4 Cab. Simples RS c/ carroceria

60,400

Volkswagen

Gol G4 1.0 2p. Total Flex

27,530

Ford

Transit 2.4 Diesel Van 13 passageiros

103,990

Kia

Bongo 2.7 STD 4X4 Cab. Dupla RS c/ carroceria

62,700

Volkswagen

Gol G4 Ecomotion 1.0 2p. Total Flex

27,530

Honda

Accord sedã LX 2.0

99,800

Kia

Bongo 2.7 DLX 4X4 Cab. Dupla RS c/ carroceria

66,200

Volkswagen

Gol G4 1.0 4p. Total Flex

29,300

Honda

Accord sedã EX 3.0 V6

144,500

Kia

Bongo 2.5 STD 4X2 Cab. Simples RS s/ carroceria

50,400

Volkswagen

Gol G4 Ecomotion 1.0 4p. Total Flex

29,300

Honda

City LX 1.5

57,420

Kia

Bongo 2.5 STD 4X2 Cab. Simples RS c/ carroceria

52,400

Volkswagen

Gol G4 Titan 1.0 Total Flex 4p

30,130

Honda

City LX 1.5 automático

61,300

Kia

Bongo 2.5 DLX 4X2 Cab. Simples RD s/carroceria

52,400

Volkswagen

Gol 1.0 4p

30,880

Honda

City EX 1.5

62,975

Kia

Bongo 2.5 DLX 4X2 Cab. Simples RD c/carroceria

54,400

Volkswagen

Gol Seleção 1.0 4p.

33,790

Honda

City EX 1.5 automático

66,855

Mitsubishi

L 200 GL 2.5 4X4 diesel

83,790

Volkswagen

Gol 1.6 4p

34,500

Honda

City EXL 1.5

66,780

Mitsubishi

L200 Savana 2.5 diesel manual

88,890

Volkswagen

Gol Power 1.6 4p

38,960

Honda

City EXL 1.5 automático

72,625

Mitsubishi

L 200 Outdoor mecânica GLS 121 cv

84,890

Volkswagen

Gol 1.6 I-Motion

37,160

Honda

Civic LXS 1.8 flex

68,160

Mitsubishi

L 200 Outdoor mecânica HPE 141 cv

91,890

Volkswagen

Gol Power 1.6 I-Motion

41,620

Honda

Civic LXS 1.8 flex automático

73,430

Mitsubishi

L 200 Triton V6 3.5 flex automática

104,690

Volkswagen

Voyage 1.0

32,740

Honda

Civic LXL 1.8 flex

68,840

Mitsubishi

L 200 Triton 3.2 diesel

117,990

Volkswagen

Voyage 1.6

37,180

Honda

Civic LXL 1.8 flex automático

74,165

Mitsubishi

L 200 Triton 3.2 diesel automática

122,990

Volkswagen

Voyage Trend 1.6

39,890

Honda

Civic LXL 1.8 flex com couro

70,585

Mitsubishi

Pajero TR4 GLS 2.0 manual flex

68,590

Volkswagen

Voyage Comfortline 1.6

41,700

Honda

Civic LXL 1.8 flex automático com couro

75,885

Mitsubishi

Pajero TR4 2.0 flex

71,990

Volkswagen

Voyage 1.6 I-Motion

39,840

Honda

Civic EXS 1.8 flex automático

88,750

Mitsubishi

Pajero TR4 2.0 flex automática

74,990

Volkswagen

Voyage Trend 1.6 I-Motion

42,550

Honda

Civic Si

103,650

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 diesel automática

114,990

Volkswagen

Voyage Comfortline 1.6 I-Motion

44,360

Honda

CR-V LX 2WD

88,410

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 diesel manual

104,990

Volkswagen

Golf 1.6 Total Flex

52,350

Honda

CR-V EXL 4WD

102,910

Mitsubishi

Pajero Sport HPE flex

101,990

Volkswagen

Golf 1.6 Sportline Total Flex

57,290

Honda

Fit LX Flex 1.4 16V

54,905

Mitsubishi

Pajero Dakar 3.2 diesel automática

154,990

Volkswagen

Golf 2.0 automático

59,750

Honda

Fit LX Flex 1.4 16V automático

58,905

Mitsubishi

Pajero Full 3.8 HPE 3.8 2p gasolina automática

149,990

Volkswagen

Golf Sportline 2.0 automático

62,470

Honda

Fit LXL Flex 1.4 16V

57,860

Mitsubishi

Pajero Full 3.2 HPE 2p diesel automática

169,990

Volkswagen

Golf GT 2.0

65,320

Honda

Fit LXL Flex 1.4 16V automático

61,855

Mitsubishi

Pajero Full 3.8 HPE 4p gasolina automática

169,990

Volkswagen

Golf GT 2.0 automático

71,340

Honda

Fit EX 1.5 16V

61,715

Mitsubishi

Pajero Full 3.2 HPE 4p diesel automática

189,990

Volkswagen

Parati 1.6 Plus Total Flex

40,720

Honda

Fit EX 1.5 16V automático

65,720

Mitsubishi

ASX CVT ADW com teto solar

96,990

Volkswagen

Parati 1.6 Titan Total Flex

41,870

Honda

Fit EXL 1.5 16V

65,660

Mitsubishi

ASX CVT ADW

93,990

Volkswagen

Parati 1.6 Surf Total Flex

48,560

Honda

Fit EXL 1.5 16V automático

71,720

Mitsubishi

ASX CVT 4X2

86,990

Volkswagen

Polo 1.6 Total Flex

42,850

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V mecânico

58,000

Mitsubishi

ASX 4X2 manual

81,990

Volkswagen

Polo 1.6 I-Motion Total Flex

45,510

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático

62,000

Mitsubishi

Outlander 2.4

99,990

Volkswagen

Polo 1.6 Bluemotion

48,020

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático teto-solar

67,900

Mitsubishi

Outlander 3.0 automático

124,990

Volkswagen

Polo 1.6 E-Flex

50,990

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático com ar-digital, 6 airbags

72,900

Mitsubishi

Lancer Evolution X

199,990

Volkswagen

Polo 1.6 Sportline Total Flex

50,600

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático Top

78,000

Renault

Clio Campus 1.0 16V Hi-flex 2p

25,890

Volkswagen

Polo 1.6 Sportline I-Motion Total Flex

53,260

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático Top

78,000

Renault

Clio Campus 1.0 16V Hi-flex 4p

27,390

Volkswagen

Polo 2.0 GT

55,440

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático completíssimo

74,000

Renault

Logan Authentique 1.0 16V Hi-Flex

28,690

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Total Flex

45,720

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático completo

67,000

Renault

Logan Expression 1.0 16V Hi-Flex

30,190

Volkswagen

Polo sedã 1.6 I-Motion Total Flex

48,380

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático intermediário

64,000

Renault

Logan Expression 1.6 Hi-Torque

32,690

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Comfortline Total Flex

52,660

Hyundai

i30CW GLS 2.0 mecânico intermediário

59,000

Renault

Symbol Expression 1.6 8V Hi-Torque

40,140

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Comfortline I-Motion Total Flex

55,320

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD automático completo

115,000

Renault

Symbol Expression 1.6 16V Hi-Flex

41,420

Volkswagen

Polo sedã 2.0 Comfortline

57,490

Hyundai

ix35 GLS 2.0 4WD automático intermediário

108,000

Renault

Symbol Privilège 1.6 16V Hi-Flex

44,910

Volkswagen

Saveiro 1.6 Total Flex

32,450

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD intermediário

103,000

Renault

Sandero Authentique 1.0 16V Hi-Flex

29,690

Volkswagen

Saveiro Trend 1.6 Total Flex

33,390

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD automático básico

93,000

Renault

Sandero Expression 1.0 16V Hi-Flex

32,440

Volkswagen

Saveiro 1.6 Total Flex Cabine Estendida

35,280

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD mecânico básico

88,000

Renault

Sandero Expression 1.6 8V Hi-Torque

34,740

Volkswagen

Saveiro Trend 1.6 Total Flex Cabine Estendida

36,250

Hyundai

Tucson GL 2.0

68,900

Renault

Sandero Privilège 1.6 8V Hi-Torque

41,490

Volkswagen

Saveiro Trooper 1.6 Total Flex

38,160

Hyundai

Tucson GL 2.0 automático

72,000

Renault

Sandero Stepway 1.6 16V Hi-Flex

45,690

Volkswagen

Saveiro Trooper 1.6 Total Flex Cabine Estendida

40,820

Hyundai

Tucson GLS 2.0 automático

75,000

Renault

Fluence 2.0 16V Dynamiq

59,990

Volkswagen

Saveiro Cross 1.6 Total Flex Cabine Estendida

42,380

Hyundai

Tucson GLS 2.7 automático 4X4

80,000

Renault

Fluence 2.0 16V Privilege

75,990

Volkswagen

SpaceFox Plus 1.6 Total Flex

47,616

Hyundai

Tucson GLS 2.7 automático 4X4

85,000

Renault

Kangoo Authentique 1.6 16V 3p

45,750

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Route Total Flex

50,540

Hyundai

Azera "completo"

90,000

Renault

Kangoo Authentique 1.6 16V 7 lugares 3p

51,600

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Sportline Total Flex

52,070

Hyundai

Azera "completíssimo"

98,000

Renault

Kangoo Sportway 1.6 16V 4p

54,450

Volkswagen

Tiguan 2.0 TSI

124,190

Hyundai

Vera Cruz 3.8 automático

139,900

Renault

Kangoo Sportway 1.6 16V 7 lugares 4p

55,550

Volkswagen

Touareg 3.2 V6

220,900

Hyundai

Santa Fe automático 5 lugares

110,000

Renault

Mégane Grand Tour Expression 1.6 16V Flex

59,150

Volkswagen

Touareg 4.2 V8

267,990

Hyundai

Santa Fe automático 7 lugares

120,000

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 1.6 16V Flex

62,290

Volkswagen

Jetta Comfortline 2.0 Total Flex

69,990

Hyundai

Santa Fe automático 7 lugares com teto-solar

125,000

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 16V automático

66,830

Volkswagen

Jetta Highline 2.0 TSI gasolina

89,520

Hyundai

Sonata 2.4 16V automático

95,000

Renault

Scénic Authentique 1.6 16V Hi-Flex

51,050

Volkswagen

Jetta Variant 2.5 automático

85,190

Hyundai

HR pick-up HD 2.5 diesel S/C

53,900

Renault

Kangoo Express 1.6 16V

40,900

Volkswagen

New Beetle 2.0 manual

59,109

Hyundai

HR pick-up LD 2.5 diesel S/C

55,000

Renault

Kangoo Express 1.6 16V com porta lat. corrediça

42,800

Volkswagen

New Beetle 2.0 automático

63,030

Kia

Picanto EX 1.1 manual

33,900

Renault

Master Chassi Cabine L2H1

80,500

Volkswagen

Kombi Standard 1.4 Total Flex

47,110

Kia

Picanto EX 1.1 automático

38,900

Renault

Master Furgão L1H1 Dci 8 m³

83,400

Volkswagen

Kombi Lotação 1.4 Total Flex

52,630


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Automóveis

Efeitos da

globalização

Fiat quer colocar o charmoso 500 mexicano para brigar com compactos no Brasil por Eduardo Rocha e Rodrigo Machado/Auto Press

Paradoxalmente, a racionalidade é uma das grandes aliadas dos chamados “funcars”. Os modelos deste segmento costumam chamar a atenção pelo design arrojado, o interior recheado e o preço alto. Mas entre as motivações de compra, pesa mesmo o fato de serem pequenos, práticos, confortáveis e terem o espaço necessário para o dia-a-dia da cidade, sem sobras. Em relação ao conteúdo, têm a vantagem de trazerem recursos só disponíveis em modelos bem mais caros. Por tudo isso, o preço inicial anunciado pela Fiat para o 500 produzido no México causou um pouco de espanto. Afinal, o modelo mais barato custa R$ 39.990 – a versão que vinha da Polônia começava em R$ 59.360. Mas a Fiat apontou uma expectativa de apenas mil unidades mensais em 2010 e 1.500/mês em 2011. “Eu acho que é pouco”, protesta, inusitadamente, Cledorvino Belinni, presidente da Fiat na América Latina. “Se a demanda for maior, temos como responder. Podemos vender 2 mil ou mais que temos como produzir”, diz Lélio Ramos, Diretor Comercial da Fiat, para defender a timidez nas projeções. Além de pequenas alterações estéticas – como pequenas lanternas nas saias das rodas e o novo desenho para os parachoques –, a maior novidade para o 500 que chega agora ao Brasil é o motor 1.4 16V MultiAir. O sistema consiste em um comando eletro-hidráulico individual nas válvulas de admissão, que leva em conta o posicionamento do comando e da própria válvula, além das condições de direção para injetar mais ou menos ar na câmara de combustão. Com isso, a mistura fica mais adequada para cada situação específica. Mas, além da tecnologia, a montadora aposta mesmo no bom custo/benefício do carrinho. O Fiat 500 de entrada já vem com ar, direção elétrica, computador de bordo trio, duplo airbag, ABS, ESP e rodas de liga leve. No segmento original, o carrinho briga com Smart Fortwo, Mini Cooper e, em breve, com o novo Volkswagen Beetle – ainda sem nome definido para o Brasil. Mas o preço faz a Fiat pensar em outros rivais, como os compactos nas versões mais equipadas, como Volkswagen Polo e Fox, Ford New Fiesta e até o Punto, numa briga doméstica. O modelo feito na planta em Toluca chega ao mercado em três configurações. A básica – de R$ 39.990 –, batizada de Cult, pode também receber um câmbio automatizado, o que eleva o preço para R$ 42.990. Como opcionais, som Bose, piloto automático, teto solar e detalhes de acabamento. O motor é o 1.4 8V EVO flex, de 85/88 cv. A Fiat aponta que a Cult deve responder por mais da metade das unidades vendidas no Brasil. A versão intermediária é a Sport Air. Ela tem o motor 1.4 16V MultiAir a gasolina, de 105 cv, e pode receber um câmbio automático de 6 marchas com modo sequencial. Custa R$ 48.800 na versão mecânica e R$ 52.800 na automática. Além de detalhes de acabamento, traz a mais que a Cult apenas faróis de neblina, piloto automático, side-bags e rodas de liga aro 16. A top é a Lounge Air, somente com câmbio automático, e acrescenta o teto em vidro por R$ 54.800. Completo, com opcionais como ar digital, som Bose, retrovisor eletrocrômico, sistema Bluetooth com comando vocal e teto solar, o 500 bate os R$ 63 mil.

Primeiras impressões

Pequeno notável Miami, Flórida/Estado Unidos – O 500 pode não ter tamanho, mas chama atenção. No caso das ruas de Miami, onde a Fiat apresentou oficialmente o modelo, ele fica ainda menor. Praticamente “boia” nas largas avenidas que percorrem o litoral. Mas é aqui mesmo que ele esbanja racionalidade, apesar de suas características mais atraentes serem todas emocionais, como a beleza e o charme. É pequeno, fácil de estacionar e tem espaço e conforto para duas pessoas e bagagem. Para um casal sem filhos, alguém solteiro ou mesmo como segundo carro, o mais urbano, o 500 mostra-se mais que suficiente. Em movimento, o 500 é bem comedido. O motor flex de 85/88 cv permite acelerações e retomadas apenas comportadas. O zero a 100 km/h, segundo a marca, fica em 11,8 e 12,2 segundos e máxima em 172 e 177 km/h, com álcool e gasolina, respectivamente. O motor MultiAir a gasolina não muda radicalmente esta realidade. Ele ganha quase 25% de potência – exatos 20 cv –, mas apenas 10% de torque – vai de 12,4 para 13,6 kgfm com gasolina. O zero a 100 km/h, em 12,6 segundos, é até mais lento que o obtido pelo motor 8V. E a máxima é só um pouco superior: 179 km/h. Influenciam aí os 80 kg a mais dos modelos de topo e as próprias características do cabeçote MultiAir. As diferenças de desempenho e potência só são plenamente percebidas em giros altos, como em situações rodoviárias. No ambiente urbano, o 500 vai valorizar mesmo é a economia de combustível. Melhor respeitar a vocação do carrinho feito no México e aproveitar ao máximo o ambiente agradável, o bom acabamento e, se possível, o excelente sistema de som, projetado acusticamente para o modelo da Fiat – um opcional que eleva de fato a qualidade de vida no interior do 500.

Fiat 500

Ficha Técnica

Fiat 500 Cult 1.4 8V flex Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.368 cm³, com quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira e possui controle eletrônico de tração. Potência máxima: 85 cv e 88 cv a 5.750 rpm com gasolina e etanol (105 cv a 6.250 rpm no 1.4 14V MultiAir). Torque máximo: 12,4 kgfm e 12,5 kgfm a 3.500 rpm com gasolina e etanol (13,6 kgfm a 3.850 rpm no 1.4 16V MultiAir) Diâmetro e curso: 72,0 mm X 84,0 mm. Taxa de compressão: 12,35:1. Suspensão: MacPherson com rodas independentes, braços oscilantes inferiores a geometria triangular e barra estabilizadora. Traseira do tipo semi-independente, eixo de torção, com barra estabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 185/55 R15. Freios: Discos ventilados na frente e discos sólidos atrás. Oferece ABS com EBD. Carroceria: Hatch compacto em monobloco com duas portas e quatro lugares.

Com 3,54 metros de comprimento, 1,62 m de largura, 1,50 m de altura e 2,30 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais de série, laterais e do tipo cortina como opcionais. Peso: 1.061 kg. Capacidade do porta-malas: 185 litros.

Tanque de combustível: 40 litros. Produção: Toluca, México. Lançamento mundial: 2007. Lançamento no Brasil: 2009. Reestilização: 2011. Reestilização no Brasil: 2011. Preço no Brasil: R$ 39.990.


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Casa & Reforma

Cartório se isenta de

culpa

Tribunal paulista eximiu responsabilidade de repartição que atestou firma falsa de fiador

por CARLOS ARTHUR FRANÇA/Folhapress

Um tribunal de segunda instância da cidade de São Paulo decidiu que o cartório que reconheceu firma de uma assinatura falsa não deveria indenizar a suposta fiadora.

A apeladora precisou

recorrer à Justiça para reverter a penhora de sua casa, usada como garantia em um contrato de locação em que seus documentos e assinaturas foram fraudados. Em seu voto favorável ao cartório, o desembargador Hélio de Freitas argumentou que o reconhecimento de firma não é necessário para validar contrato de locação. ªPara o instrumento particular, bastam as assinaturas das partes e das duas testemunhasº, diz o documento. A decisão abre a discussão sobre como o locatário pode se resguardar contra fraudes. Golpistas roubam ou falsificam documentos de donos de imóveis e vendem os serviços de fiança. Geralmente, a vítima só toma conhecimento após a Justiça iniciar uma ação de penhora dos bens. Isso aconteceu em 2007 com a analista Joana (nome fictício). Com seus documentos falsificados, ela conta que enfrentou naquele ano seu primeiro processo judicial. Desde então, gasta tempo e dinheiro em boletins de ocorrência, ações na Justiça e exames grafotécnicos, usados para avaliar a veracidade da assinatura. Tudo para provar por repetidas vezes que não assinou como fiadora os vários contratos de aluguel que envolvem seu nome e sua casa. Muitas vezes eles [os golpistas] falam que eu estou doente ou viajando, e as imobiliárias aceitam, diz. Seu nome está incluído no Serasa (serviço de proteção ao crédito) e na lista de vítimas do golpe da fiançaº do site do Creci-SP (conselho de corretores de imóveis). Apesar de não ser obrigatório por lei, o reconhecimento de firma em contratos de locação é prática comum.

Imobiliárias pequenas são alvos comuns Nos cartórios,hádois tipos de reconhecimento: por autenticidade ou por semelhança. No segundo caso, não se exige a presença de quem assina. Esse é um procedimento comum nas imobiliárias menores, afirma a advogada Josiclér Marcondes. Aí é que mora o perigo. A assinatura do envolvido, normalmente o fiador, pode ser falsificada por golpistas e passar pelo reconhecimento visual. Casos como esse são exceções à regra, defende Ubiratan Guimarães, presidente do Colégio Notarial do Brasil. Ele recomenda, no entanto, o reconhecimento por autenticidade. ‘Com a presença, não há a menor possibilidade de falsificação’, defende.

Análise documental cautelosa é solução

Como precaução contra falsas garantias no aluguel, o melhor caminho é a exigência de documentos. Com os papéis em mãos, é mais fácil checar a idoneidade do locatário e a do fiador. Certidões negativas atualizadas, tiradas em cartórios e fóruns, provam que as pessoas não possuem pendências judiciais ou financeiras. Vale também pegar referências em bancos e na vizinhança, principalmente no caso do fiador. Na hora de celebrar o contrato, o advogado Edwin Britto recomenda a presença de todos os assinantes juntos. Para ele, é a única forma de atestar quem é quem. O contrato de locação tem que dar certo por um ou dois anos. Investir 30 minutos para reunir os assinantes não é perda de tempo, é investimentoº, considera Jaques Bushatsky, conselheiro do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário). Em casos excepcionais, o reconhecimento de firma por autenticidade em que a pessoa assina em frente ao tabelião é a alternativa mais segura, aconselha José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis). Dona da imobiliária M. Toledo, Lizette To-

ledo afirma que passou a exigir a presença do fiador há muitos anos. Quando [os locatários] chegam com uma pastinha toda certinha do dia para a noite, não dá outra. Dois dias depois a papelada é negada por problema de fraude.º

Precauções

Ao proprietário, a advogada Josiclér Marcondes sugere pedir fiador com dois imóveis. Seria uma forma, diz, de garantir uma penhora, pois, se um dos bens for de família (único para moradia), não poderá ser executado. Deixar o imóvel em grandes imobiliárias em geral é mais seguro. Nelas, documentações frias não costumam aparecer o golpe dificilmente vinga, frisa o gerente de aluguéis da Predial Auxiliadora, Daniel Nakamura. Com uma carteira consolidada, a imobiliária tem uma estrutura jurídica que diminui os riscos.º Ao maior prejudicado nesses episódios, a pessoa que vira fiadora sem saber, Edwin Britto propõe deixar o próprio nome sujo por algum tempo: ªSó assim os falsários deixam de usar os documentos. Condição do imóvel deve ser documentada Em meio à papelada dos contratos de aluguel, a falta de orientação ou de experiência do proprietário e do inquilino pode causar desentendimentos. Um problema comum é a ausência de documentação para exigir a reforma do imóvel ao fim do acordo. ªMuitas vezes o inquilino alega já ter encontrado o imóvel daquele jeito e não quer reformarº, relata José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP. O gerente de aluguéis da Auxiliadora Predial, Daniel Nakamura, recomenda que o locatário acompanhe a vistoria que produzirá as fotos do imóvel que serão anexadas ao contrato. O documento deve ser firmado por ele. Quando utilizado, o seguro-fiança também pode virar fonte de dor de cabeça. Como geralmente ele tem contrato de 12 meses, algumas imobiliárias se esquecem de pedir a renovação, alerta Roseli Hernandes, diretora da Lello. Foto: Ze Carlos Barretta/Folhapress

Vítima de fraude de documentos, Joana (nome fictício) enfrenta processos há 4 anos


15 Comportamento

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O caminho até o

vício

Ninguém sabe como e quando o consumo ‘social’ e aceitável de bebida vai evoluir para a doença crônica do alcoolismo, mas já é possível avaliar a taxa de risco do uso abusivo por GUILHERME GENESTRETI/IARA BIDERMAN/Folhapress

Pela primeira vez, um estudo brasileiro mostrou, em números, o risco de uma pessoa que abusa do álcool desenvolver a dependência. A taxa é alta: um a cada três bebedores abusivos vai passar para o estágio de doença crônica, conforme a classificação da Organização Mundial da Saúde. “O diagnóstico de abuso é uma ótima oportunidade de reduzir o número de dependentes. As medidas para reverter o problema são mais fáceis [do que na dependência] e as taxas de sucesso, maiores”, afirma a autora do estudo, a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, do Instituto de Psiquiatria da USP. A pesquisa, feita com 5.037 pessoas na região metropolitana de São Paulo, foi publicada na “Alcohol and Alcoholism”, revista oficial do Conselho Médico em Álcool do Reino Unido. Além de facilitar a prevenção, a identificação do abuso eleva as chances de mudança no padrão de consumo. “Se ainda não há dependência, as medidas muito restritivas não são as melhores. Muitas vezes, não é necessário chegar ao médico, basta uma pessoa preparada para usar uma técnica que a gente chama de intervenção breve”, diz Silveira.

‘Fiesta drinking’

Não é fácil perceber os limites entre o uso regular e o abusivo. “O Brasil tem um padrão de consumo conhecido internacionalmente como ‘fiesta drinking’, que é beber no fim de semana em quantidade excessiva. A cultura não é a do [beber] moderado, é a do ficar embriagado.” O psicólogo Luciano Oliveira, que atende na clínica de reabilitação Maia, na Grande São Paulo, afirma que muita gente começa bebendo todo final de semana, passa a beber no meio da semana e não percebe quando está ultrapassando seu limite. “A pessoa perde o passo da realidade, não consegue mais identificar seus sentimentos. E vai empurrando a doença para frente.” Como a dependência se desenvolve aos

poucos, a pessoa cria estratégias e rituais para afirmar, para si e para os outros, que não está doente -como mostra o depoimento a seguir.

Foto: Eduardo Knapp/Folhapress

“Você acha que pode parar de beber na hora que quiser”

“Minha história de vício tem mais de 20 anos. Via meu pai bebendo, fazia igual. Se tinha festa em casa, pegava cerveja, caipirinha. Ninguém via. Meu pai é alcoólatra. Minha mãe se separou por isso. Aos 13, bebia de brincadeira. Fumava maconha, crack. Com 15, já tinha cheirado pó. Minha mãe tentou intervir, mas ela já não me controlava. Quem me tirou dessa vida foi minha mulher. Casamos, tivemos uma filha. Fiquei limpo por oito anos. Nunca mais usei drogas e só bebia em ocasiões especiais. Ficava alto, mas não dava vexame. Minha mulher não gostava. Em 2007, passamos a ter problemas. Se me sentia pressionado, a bebida aliviava. Ia para o bar sem minha mulher saber. Voltava do trabalho e bebia antes de chegar em casa, para chegar relaxado. Cerveja era água. Conhaque, vodca, uísque, três doses de uma vez, para dar logo efeito. Em casa, eu me esquivava da minha mulher. Ela percebia e não falava nada. Quando dei por mim, estava tomando uma garrafa de conhaque em dois dias. Não sei quando perdi o controle. Inventava desculpa para sair de casa. Até na hora de colocar o lixo para fora, corria e tomava uma dose no bar. Bebia fiado aqui, ali. No fim do mês, devia uns R$ 500. Levava “maria-mole” [conhaque com vermute] numa garrafa de refrigerante no trabalho. Meus colegas sentiam o cheiro. Eu disfarçava com balinha, escovava os dentes. Em casa, não dava mais pra esconder. Minha mulher dizia: “Você é igual ao seu pai”. Era dolorido. Para mim, alcoólatra era quem dependia do álcool. Eu achava que não dependia, ficava dias sem beber. Não conseguia me avaliar. Quando a gente

R.M.T, 37, em quarto da clínica

bebe, acha que pode parar a hora que quiser. Só percebe a dependência quando tenta parar. Que meu pai era alcoólatra, eu aceitava. Ele bebe de manhã, à tarde, à noite. Eu trabalhava, cuidava da minha filha, da mulher. Alcoólatras eram os caras que passavam o dia no bar. Em 2009, tive uma briga violenta com minha mulher. Cheguei alcoolizado, ela disse que eu devia me tratar. Fiquei ofendido. Para não bater nela, destruí os móveis. Veio a decadência. Eu já estava entregue. Ficava dois dias sem beber, bebia, brigava, pedia desculpa de novo... Não tinha mais fome nem força. Acordava tremendo, tinha que beber para passar. Faltava no trabalho. Um dia, a minha mulher falou que ia embora se eu não procurasse ajuda. Percebi que iam

me internar. Saí de casa no sábado de manhã e voltei só no domingo à tarde. Bebi o dia todo, desliguei o celular. Não tive coragem de voltar para casa naquele estado: dormi sentado num ponto de ônibus. Quando voltei, ela repetiu que não ia me querer mais se eu não me tratasse. Na segunda, fui ao psiquiatra, que me encaminhou para cá. Cheguei na clínica na quarta. No começo, me sentia encarcerado, mas pensava na família. Já estou no fim do tratamento. Semana passada fiz ressocialização: fiquei dois dias em casa e nem deu vontade de beber. Saio hoje, mas não é alta conquistada. O convênio só cobre dois meses. A parte mais difícil, a aceitação, já foi. Se você não aceita que está doente, não consegue se tratar.”


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Sete aspectos para pensar antes de abrir a cozinha Unir a cozinha à sala precisa ser estudado com calma para não trazer problemas no dia a dia

Unir a sala com a cozinha é um dos truques mais populares para ampliar ambientes pequenos. Mas, o que nasceu como solução arquitetônica ganhou ares de modernidade e aconchego e conquistou fãs até mesmo em imóveis que não precisariam valer-se do recurso. Entretanto, antes de derrubar as paredes existentes é preciso estudar atentamente alguns aspectos estruturais e práticos, para não se arrepender no futuro. Confira:

esse problema é ter uma porta de separação entre a área social e íntima, e a instalar uma boa coifa sobre o fogão.

3- Esqueça as frituras Se evitar a invasão dos aromas pela casa é praticamente impossível sem a ajuda de paredes protetoras, o que dizer da gordura gerada durante as frituras. O que se limitaria à área da cozinha, passará a cobrir toda a sala, incluindo a tela da TV e o vidro da janela. Nesse caso, uma coifa potente pode até ajudar a minimizar o estrago, mas o ideal 1- Bagunça nunca mais Ao eliminar as paredes e portas é esquecer esse tipo de preparo da cozinha a pia e o fogão pas- do dia da obra em diante. sarão a ficar sempre expostos para a sala. O que significa que 4- Circulação à vista o cuidado em deixá-los sempre Com o fim das paredes, acabam limpos e organizados terá de também os segredos e os limites ser redobrado. Afinal, você não entre o que acontece na cozinha e quer que a louça suja e as panelas na sala. Quem conta com a ajuda do jantar façam parte da sua de uma cozinheira ou faxineira, decoração, certo? Uma solução terá de acostumar-se a dividir é prever a instalação de uma as visitas com ela. Caso isso máquina de lavar pratos ou ainda possa incomodar, basta prever instalar uma porta de correr para a instalação de portas de correr isolar essa área quando preciso. (que fiquem, preferencialmente, embutidas entre duas alvenarias) para que o ambiente seja isolado 2- Aromas sob controle Não esqueça de prever uma quando necessário. saída estratégica para os vapores e aromas das preparações. Sem 5- Verifique a planta barreiras físicas para ajudar, ficará Antes de começar a derrubar a ainda mais difícil impedir que parede analise com cuidado as o cheiro se espalhe por toda a plantas estruturais da casa para casa. Uma forma de minimizar ter certeza de que por ali não há

nenhuma viga ou pilar estrutural. Descobri-los no meio do quebra-quebra pode significar riscos a toda estrutura da casa ou revisões no projeto inicial. Canos e fiações também podem atrapalhar. 6- União sem brigas Derrubar uma parede pode significar ter de trocar todo o piso dos dois ambientes para reforçar a união e a amplitude dos espaços. Se você não está disposto a fazer mais esse investimento, certifique-se que a parede seja retirada de forma a danificar minimamente o revestimento. Nesses casos, é possível disfarçar o local da antiga parede apenas com uma soleira. E não se esqueça de garantir que os pisos fiquem alinhados. 7- Eletrodoméstico de decoração Com a cozinha mais exposta, não se esqueça de reavaliar o estado e estilo de seus eletrodomésticos. Não dá para ter um sofá novinho “olhando” para uma geladeira cuja porta não fecha direito ou uma mesa de jantar supermoderna ao lado de um fogão cheio de manchas. Lembre-se que agora todas essas peças farão parte de um mesmo ambiente, que precisa ser harmônico. Vale a pena reservar uma parte do orçamento para uma renovação.


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Carrapatos Entraremos numa época do ano, com clima quente e úmido, que favorecerá o desenvolvimento dos carrapatos, e com isso também aumenta o número de animais doentes devido ao contato com este parasita. O carrapato do cão (Rhipicephalus sanguineus) pode transmitir algumas doenças como a babesiose e a erliquiose caninas, mas outras espécies de carrapatos também podem transmitir estas e outras doenças. A Babesiose Canina é uma doença do sangue causada por um protozoário que parasita os glóbulos vermelhos e os destrói, multiplicando-se, resultando em anemia progressiva. A doença pode ser ainda acompanhada de perturbações da coagulação, insuficiência renal aguda e perturbações nervosas. Os sinais clínicos dos animais com babesiose são diversos, mas a maioria dos cães apresenta apatia, anemia, febre, anorexia, perda de peso e mucosas pálidas. Ainda podem ocorrer hemorragias e não podemos descartar a possibilidade de o animal possuir ao mesmo tempo uma infecção por Ehrlichia canis. Cães de qualquer raça, sexo ou idade podem ser acometidos pela babesiose e, dependendo da gravidade da doença, poderá levar à morte do animal. Já a Erliquiose Canina é uma doença infecciosa severa que acomete os cães e sua incidência vem aumentando significativamente nos últimos anos, em todas as regiões do Brasil. Os sinais clínicos observados geralmente são a febre, a perda de apetite e de peso e fraqueza muscular. Menos frequentemente observam-se secreção nasal, perda total do apetite, depressão, sangramentos pela pele e nariz. Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença. Nesta fase, a

Opinião Bragança Decor Chega até você mais uma edição do bd - o seu caderno feminino. Nesta, poderá conferir ótimas dicas para quem quer criar um ambiente comum entre sala e cozinha. Nosso parceiro de jornal, Rodrigo Barbosa chega com maisconteúdosobreouniverso da veterinária. Trazemos também, uma novidade no bom gourmet. Guilherme, proprietário da pizzaria Li & Gui Pizza escreve pra todos o porquê da pizza ser uma paixão mundial. Márcia Palamin, da Casa Odinete, mais uma vez nos engrandece com muita criatividade. Pra fechar, uma matéria sobre como aproveitar um simples e velho banquinho que temos em casa. Espero que gostem!

doença assume as características de uma doença auto-imune, com o comprometimento do sistema imunológico. A realização de um hemograma completo e pesquisa de hemoparasita em esfregaço sanguíneo de borda de orelha podem identificar o parasita no caso das duas doenças. Como o principal transmissor destas doenças é o carrapato, evitar sua infestação é a melhor forma de prevenção. Carrapaticidas comerciais ajudam muito na prevenção da doença, mas é válido lembrar que estes produtos devem ser utilizados sob recomendação do médico veterinário. Não podemos esquecer de controlar os carrapatos no ambiente em que o animal habita, principalmente gramas e terrenos, que são lugares propícios para sua proliferação. O controle dos carrapatos é extremamente importante, pois um animal pode ser reinfectado, caso seja novamente picado por um carrapato contaminado, e assim desenvolver a babesiose ou a erliquiose caninas novamente. Qualquer alteração observada no animal serve como aviso para os proprietários de que algo de errado está ocorrendo e ele deve procurar um médico veterinário. Muito obrigado e ate a próxima. Rodrigo Cesar Barbosa – CRMV 23010-SP Espaço Veterinário Av. José Gomes da Rocha Leal, 238 - Centro 11-4032-2214


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Banquinho quebra-galho

Ter uma banqueta descolada por perto é sempre boa opção para aumentar os lugares à mesa ou ajudá-la a descansar

As banquetas são de grande utilidade em qualquer ambiente. Sempre tem um lugarzinho para elas. Se você tem uma sala pequena e deseja acomodar várias pessoas, as banquetas certamente serão suas melhores aliadas. Esses móveis também são ótimos como apoio para seus pés enquanto lê um livro ou assiste a um filme em sua poltrona preferida. Se sua mesa de jantar tem apenas seis cadeiras, mas hoje, você irá receber oito amigos, coloque suas banquetas a postos e “voilà”! No quarto, elas são de grande utilidade, tanto para você sentar em frente à penteadeira restaurada como para servir de apoio na hora de se

vestir. Estes são apenas alguns exemplos de como elas são úteis. Eu tenho várias espalhadas pela minha casa. Todas antigas e restauradas. Banquetas antigas ainda são fáceis de encontrar. Provavelmente você ou alguém da sua família tenha alguma já meio estragadinha pelo tempo. Caso não tenha, facilmente encontrará alguma em feiras de antiguidades ou lojas de móveis usados. Elas podem ser clássicas, ter pés palito, retangulares, quadrados, de ferro etc. Não importa. Dificilmente elas não ficarão um charme depois de restauradas. Para começar, procure um marceneiro para lixar e lustrar a madeira. Laquear os pés com alguma cor é uma boa opção. Fica lindo. Para a tapeçaria, gosto de misturar tecidos, colocando um no assento e outro na faixa. E, para finalizar, uso uma cor forte em algum detalhe para vivificar a peça. Fácil não é? Outro móvel tão útil quanto as banquetas é o pufe. Não é tão prático dependendo do tamanho, mas também funciona muito bem como um móvel coringa. Como sempre, gosto deles bem coloridos, usando mistura de estampas e tecidos. Pufes podem ser feitos em qualquer formato, redondo, oval, retangular, grande ou pequeno. Um bom tapeceiro poderá facilmente concretizar o seu sonho.


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A arte de “fuxicar” Em primeiro lugar vamos deixar bem claro: não é nada do que você está pensando. O que trazemos para a nossa coluna de hoje é uma simples técnica de artesanato que existe em nossa cultura há mais de 150 anos. Fazer FUXICOS nada mais é do que trabalhar com retalhos coloridos de tecido, recortados em formato de círculo e costurados como se fossem pequenas trouxinhas. Esse nome surgiu provavelmente por causa das mulheres do interior do Nordeste do Brasil, que se reuniam para costurar e aproveitavam para falar sobre a vida das pessoas da comunidade, ou seja, acabavam fazendo “mexericos” e “fuxicos”. Atualmente a técnica voltou com tudo e pode ser vista em panos, toalhas, colchas e coisas para casa, e até em coleções de estilistas famosos. Para você também entrar no mundo dos fuxicos, vai precisar de molde ou gabarito no formato de círculo, retalhos de tecidos coloridos, lápis ou caneta, tesoura, agulha de mão e linha de costura resistente. Primeiro, risque o tamanho de círculo desejado no avesso do tecido escolhido e recorte. Um tamanho

de fuxico médio é o de 8 cm de diâmetro. Dobre um pouquinho a borda do círculo. Com agulha e linha, de preferência na cor do tecido, faça pontos largos de alinhavo em toda a borda do círculo. Puxe a linha até fechar completamente o centro. Ajeite a peça e arremate com nó duplo, para não

desmanchar. Esse será o seu primeiro fuxico. Daí é usar a criatividade e espalhar fuxicos por seus trabalhos manuais: camisetas, móliles, panos de prato, enfim, onde você achar charmoso. Quer uma idéia bem delicada e fofa? Recorte um círculo grande de

tule ou filó, de mais ou menos uns 50 cm de diâmetro e pregue fuxicos por toda a volta dessa peça. Sabe no que vai dar? Um lindo cobre bolos artesanal. E aí, gostou desse “fuxico do bem”? Quer mais idéias e sugestões? Visite nossa loja e conheça nossa grande coleção de tecidos de algodão nacionais e importados. Também temos gabaritos para fuxico que facilitam a vida na hora de marcar os círculos. E lógico que você já sabe: na Casa Odinete você encontra tudo o que for necessário para criar trabalhos em tricô, crochê, bordado, pintura, cartonagem, découpage e patchwork. Quer nos enviar alguma sugestão para nossos próximos temas? Entre em contato conosco através do email: casaodinete@ hotmail.com. Um abraço e até a próxima! Márcia Lima Palamim Casa Odinete Rua Cel. Teófilo Leme, 1622 Centro Bragança Paulista Fone: 11 4033-9955

Um novo conceito para todos os gostos

Se existe um prato que é quase uma unanimidade nacional na aceitação é a pizza, aliás, não só no Brasil, mas em todo o Ocidente. Sempre que falamos nela, lembramos dos italianos, mas não foram eles que inventaram essa delícia, nem ela surgiu com as características que conhecemos. Diz a história que a primeira pizza apareceu há mais de 6 mil anos e era apenas uma fina camada de massa conhecida como “pão de Abrahão” que os hebreus e egípcios consumiam. Ela se parecia com o famoso pão sírio que conhecemos hoje em dia e também era chamada de “piscea”, daí o nome pizza. Milhares de anos depois, os italianos incrementaram a pizza com o tomate, e era consumida dobrada ao meio como se fosse um sanduíche. Sua disseminação aconteceu durante a segunda metade do século XIX, em 1889, com dom Raffaele Espósito, um padeiro napolitano que servia o rei Umberto I e a rainha Margherita e, para agradar e inovar o cardápio resolveu adicionar mussarela, tomate e manjericão, ingredientes que reproduziam as cores da bandeira italiana. E, em homenagem à rainha, ele batizou sua receita com o nome de pizza Margherita.

Na sequência, padeiros mais criativos começaram a inovar e colocaram na pizza outros ingredientes, como o alho, alicce e peixes da região. A fama de Nápoles correu o mundo e, assim, surgiu a primeira pizzaria: a Port’Alba. Ela era um grande ponto de encontro de artistas da época. Entre eles, estava Alexandre Dumas,

que até mesmo citou em uma de suas obras algumas variações da pizza. Por muito tempo, ela era vendida em padarias e barracas de rua e consumida no café da manhã. De Nápoles para o resto do mundo foi “um pulo”, pois os imigrantes a levaram para vários países e a popularizaram. Ela chegou aos EUA, assim como ao Brasil, por intermédio dos imigrantes italianos. Por muito tempo, só se encontravam pizzarias nos redutos e colônias italianas. Hoje, essa famosa delícia está em qualquer lugar das cidades. No Brasil, são consumidas diariamente cerca de 1,5 milhão de unidades por dia, sendo que o Estado de São Paulo é responsável por devorar 800 mil, ou seja, 53% do total. A cidade de São Paulo tem 5.000 pizzarias em funcionamento, enquanto no Estado são 12 mil. E esse é um setor que não para de crescer. Para celebrar sua inauguração, a Pizzaria Li&Gui vai dar desconto de 10% na compra de qualquer pizza para os clientes que forem buscar sua pizza portando o cupom promocional que se encontra nessa página. Nos primeiros dias a entrega não será cobrada. Segundo Guilherme Zago, gerente da unidade do Centro, a promoção visa que os cidadãos bragantinos,

amantes da boa pizza, conheçam esse novo conceito de pizza. O cardápio e outras novidades poderão ser encontrados no Facebook através do e-mail: liguipizza@gmail.com CURIOSIDADE “Tudo acabou em pizza”. Reza a lenda que a origem remonta à década de 50, e envolve os diretores de um time de futebol. Certo dia, após calorosa discussão envolvendo os diretores do clube, todos acabaram indo parar em uma pizzaria no Brás. Muitos cálices de vinho e fatias de pizza depois, os envolvidos na briga acabaram por deixar a confusão para trás, sem maiores conseqüências. Provém daí o significado popular da expressão “acabar em pizza”: algo que parte do nada e não chega a lugar algum.


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Bicho Sabido e Companhia do Bicho

A Feliz União dos Bichos Devido às fortes chuvas que acometeram Bragança Paulista nos meses de janeiro e fevereiro e que causaram estragos por toda cidade, especialmente na Avenida José Gomes da Rocha Leal, ocasionando a interdição de vários imóveis, inclusive do Pet Shop Companhia do Bicho, num gesto de solidariedade e também no intuito de não deixar seus clientes à deriva, o Pet Shop Bicho Sabido disponibilizou, ou melhor, mobilizou todos os seus profissionais de atendimento, banho, tosa e veterinária para que pudesse, através de uma parte de seu espaço físico , prestar um melhor atendimento. Assim sendo, fizemos a fusão das empresas, procurando padronização do serviço já realizado com competência pelo Bicho Sabido, que neste mês comemora seus 12 anos de atividade

Quer mais? A partir deste mês, a Companhia do Bicho atenderá na Rua Teixeira, 178, inclusive com a inovação: Tosa até 22:00h facilitando assim a vida.

Veterinário Tendo em vista que este ano o Estado de São Paulo, assim como outros Estados, não realizará a Campanha Nacional de Vacinação Anti-rábica, foi lançada em agosto uma grande campanha visando à proteção de seu animal de estimação e também de prevenção de outras doenças que possam acometer seus pets, através do Dr. Luiz Fernando que está a sua disposição com toda dedicação e competência. Disponibilizamos também outros serviços de veterinária, tais como: limpeza de tártaro, pequenas cirurgias e outros procedimentos com Aniversário Comemoramos em agosto 12 a segurança da anestesia anos de atividade. Gostaríamos inalatória. muito de dividir esta alegria Animais Silvestres com nossos amigos e clientes, fornecedores e colaboradores Visando a coibir o trafica de que, através de muita luta, nos animais silvestres, procuramos a parceria do Ibama para que fizeram chegar até aqui. E neste aniversário, quem ganha você pudesse adquirir com é você cliente da Companhia total segurança seu papagaio, do Bicho, que está chegando arara-maracanã, teiú, araraagora e será muito bem-vindo e -canindé e demais animais também os clientes amigos do devidamente registrados, Bicho Sabido, que acreditaram livres do tráfico de animais. na ideia de um bom serviço Sendo assim, você levará combinado com pontualidade para casa um companheiro para muitos anos com total e um bom preço. segurança e certificado de Eta combinação difícil! Por ocasião do aniversário, procedência. informamos que daremos con- Portanto quem ganha com tinuidade ao curso de Banho e tudo isso é você, cliente Tosa com a professora Talita, Companhia do Bicho e tamsucesso total através de um bém cliente Bicho Sabido, método individual e exclusivo, que sempre nos prestigiou que procura capacitar profis- e mais uma vez comemora sionais para a área da estética este aniversário conosco. Nós Penteado, Mara, Guilhertanto felina como canina. Curso este que agrega mais me, Mariane, Matheus, Dr. módulos como: tingimento, mega- Luiz, Talita, Juliana, Camila -hidratação, tosa artística na e Gerusa, lhes agradecemos tesoura, cauterização, escova de coração e esperamos luminosa e banhos relaxantes encontra-los por aqui nesta casa de amigos. de florais de ofurô.

Bicho Sabido

Companhia do Bicho

Horários:

Horários:

Segunda a Sábado das 8h00 às 19h00 Domingo das 8h30 às 12h00

Segunda a Sábado das 8h00 às 22h00 Domingo das 8h30 às 12h00

Praça Nove de Julho, 78

Rua Teixeira, 178 – Taboão

www.bichosabido.com.br 11

4034-0459 / 4033-8283

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4033-8283


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