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Bragança Paulista

Sexta

23 Setembro 2011

Nº 606 - ano X jornal@jornaldomeio.com.br

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Para Pensar Expediente

Mons. Giovanni Barrese

“Toma lá, dá cá!”

Num dos domingos recentemente passados, a presidente da República Dilma Rousseff participou de programa na Rede Globo sendo entrevistada por Patrícia Poeta. Num determinado momento a repórter perguntou sobre a prática política do “Toma lá, da cá”, isto é, a prática de que a cada reivindicação corresponde um “pedágio” a ser pago pelo favorecido. A presidente, muito sagaz, pediu um exemplo. O pedido constrangeu a repórter que nada respondeu. A presidente resolveu a questão dizendo “Estou brincando com você” e deu uma resposta evasiva à questão. Mesmo porque ela não poderia, naquele momento, enveredar pelo caminho tortuoso que a resposta exigiria. Comparo a questão ao fato de se saber que há um animal morto dentro de um lugar, pelo mau cheiro que exala. Mas não se consegue achar o animal. A questão da propina é por demais conhecida e espalhada. A gorjeta é pratica

comum. Muitas vezes é um simples algo a mais, fruto de generosidade, por serviço prestado. Outras vezes é mesmo um algo a mais fruto de corrupção. A repórter tinha em mente a pergunta que envolvia resposta sobre a realidade de que certas decisões governamentais se enviesassem pelos caminhos escusos da “propinomania”, para favorecimento ilegal ou, no mínimo, desonesto. Qualquer cidadão, mesmo não envolvido nas inúmeras barganhas que se sucedem no interior da política de partidos e suas influências nos órgãos de governo, sabe que não é fácil provar o “propinoduto”. Feito de somas ou de influências. É um campo minado. Porque, tal como o rato morto, a gente sente o cheiro, mas tem muita dificuldade para achar o bicho. O grande drama que a população vive é que essa triste realidade existe e não é fácil acabar com ela. Mesmo porque temos uma cultura de omissão em relação ao bem comum. Creio que temos

clareza que, normalmente, a pessoa se mexe quando sente que é atingida. Quando se trata dos outros é mais difícil uma tomada de posição mais dura. Sabe-se que muitas decisões são tomadas em vista de “pedágios”. Mas não é fácil nem provar nem interferir. Também porque o bem comum só interessa quando o cidadão, individualmente, sente que foi lesado. Quando isso acontece com os outros a reação não é tão forte! Foi interessante ver o constrangimento da jornalista porque é uma amostragem daquilo que acontece com a maioria dos cidadãos: o constrangimento diante de situações escusas e o despreparo para responder, com argumentos sólidos, o quadro real da situação. Certamente já ouvimos falar ou fomos testemunhas de algum malfeito por parte de gerentes do dinheiro público. Podemos até falar do assunto na intimidade e no meio dos amigos. Mas se nos chamarem a dar testemunho

sobre aquilo que falamos... Nós temos a triste cultura de eleger nossos representantes e abandoná-los à própria sorte. Lembramo-nos deles quando precisamos de favores ou de uma medida que nos favoreça. Não temos o hábito de acompanhar os eleitos e de zelar pelo bem comum. Criou-se entre nós a mentalidade que a política é coisa suja e que não vale a pena dela participar. Só que esquecemos que, suja ou não, a política é irrenunciável. É por ela que a convivência social é governada. Por ela as necessidades dos cidadãos serão colocadas em ordem de prioridade. Se bem gerida a política visará o bem de todos, o bem comum. Se mal gerida privilegiará os grupos de poder e influência. Tenho a impressão que estamos nos deixando desencantar por promessas feitas e não cumpridas. Mas o nosso caminho não pode seguir por esse rumo. Nós devemos acreditar que o melhor jeito para encontrar a dignidade é a luta

Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Jornal do Meio Ltda.

incessante contra a mentira e a falsidade. Uma luta renhida que custa o passo a passo curto da perseverança e da fé. E que não se deixa seduzir pela passada larga da facilitação e da barganha. Sabe-se que vencer a corrupção é martírio. Testemunho diário de escolha pela retidão e pela honestidade. Escolha que faz os objetivos serem alcançados depois de muito suor e, à vezes, lágrimas. Mas é o jeito certo de ter a consciência em paz. Na lógica do “Toma lá, da cá!” isso não funciona. E a grande tentação é exatamente esta: “Já que a coisa é assim, locupletemo-nos todos”!


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A cidade das

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Teen

mais pedidas a reportagem reuniu os maiores hits da última década em um grande infográfico

por RICARDO MIOTO/FOLHA PRESS

Lembra de “Já Sei Namorar”, dos Tribalistas? Do Bonde do T ig rão? (Melhor não lembrar?) E Love by Grace, que tocou enquanto a Camila, de”Laços de Família”, ficava careca? Cada hit é uma janela de um dos dois prédios criados pelo Folhateen. Em um, vivemos hits nacionais da última década. No outro, os internacionais. As músicas foram escolhidas com base em listas de mais ouvidas, notícias velhas e resultados de prêmios musicais. Cada andar representa um gênero-estar no topo não significa mais sucesso. Divertidas seriam as reuniões de condomínio -ou os Los Hermanos presos com o L atino no elevador. folha.com escute todas as músicas em

folha.com/no962340

Foto: Divulgação

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Quem foram colaboração SHEL ALMEIDA

elas?

O que Dona Carolina, Madre Cândida “Destaco Dona Nena por seu trabalho em prol de Jesus, Rosa Vicchiatti Molinassi e dos pobres e pela contribuição e influência Viscondessa da Cunha da Bueno têm que ela e sua família exerceram no bairro da em comum, além do fato de serem nomes de Vila Aparecida,” explica Vladimir. A criação da ruas conhecidas? Todas elas e várias outras igreja Nossa Senhora Aparecida, antes Santa fazem parte do livro “Mulheres Homenageadas Filomena, aconteceu graças à ela. D. Nena com Nomes de Ruas em Bragança Paulista”, convenceu o marido a doar parte do terreno lançado esta semana pela ASES – Associação da chácara onde viviam para a construção da de Escritores de Bragança Paulista – de autoria Igreja, que é hoje uma das paróquias mais de Vladimir Inokov. Segundo o autor, são importantes da cidade. 1650 ruas, praças ou travessas na cidade, das quais 300 possuem nomes de mulheres, Destaques sendo 27 de santas. No livro constam todos Vladimir lembra também os nomes de Rosa esses nomes, mas apenas 150 foram biogra- Sgreva Pignatari e Lourdes Félix Acedo. “Mefados. As outras 150 ruas, segundo Vladimir, tade das pessoas dessa cidade nasceram pelas se localizam em condomínios ou na zona mãos de D. Rosa. Os que podiam, pagavam. rural da cidade. “Foram muitas dificuldades, Os que não podiam, ela atendia do mesmo como achar fotos dessas mulheres. Às vezes jeito”, conta Vladimir. Segundo o autor, é a família não sabia a história ou o porquê da difícil encontrar uma casa em Bragança que homenagem.” Além do resgate da história não tenha uma pessoa que D. Rosa ajudou do município, através das mulheres que a vir ao mundo. Ela se constituíram e ajudaram a formou em 1922 no curso formar nossa sociedade, o de obstetrícia da Escola de Passamos por ruas e Parteiras de São Paulo, na livro traz, ainda, um breve praças com nomes USP, iniciando a profissão panorama sobre a emancipação feminina e também o femininos. Mas, não ainda solteira, com 21 anos surgimento das primeiras imaginamos quem foram de idade. Teve apenas um civilizações, cidades e ruas. essas mulheres e o que filho e fez o parto de seus Vladimir explica porque realizaram três netos. Nas poucas hohomenageá-las em livro. ras de folga confeccionava “Passamos por ruas e praroupinhas de bebê. Chegava Vladimir Inokov ças com nomes femininos. para fazer o parto das muMas, não imaginamos quem lheres mais carentes já com foram essas mulheres e o que realizaram.” Na o enxoval todo pronto. D. Lourdes dedicou a verdade, não conhecemos a importância que vida aos necessitados. Tinha a puericultura, tiveram na formação do município. Algumas, especialidade médica que trata as crianças em como o próprio autor enfatiza, tiveram his- seus primeiros anos de vida, como profissão. tórias surpreendentes e conhecidas, como Trabalhou no Centro de Saúde da Cidade por foi a caso da Santa Madre Paulina. Outras, 23 anos e ia semanalmente aos bairros da no entanto, acabaram tornando-se apenas zona rural e periferia para atender a população um nome numa placa. carente. Muitas vezes doou parte do próprio salário aos mais pobres. “Ela foi também uma Líderes das ‘Abelhinhas’ grupo de senhoras católicas Uma das ruas mais conhecidas e movimen- que fazem enxovais para recém nascidos.” tadas de Bragança, no bairro do Lavapés, Além delas, o autor enfatiza a importância de além de ligar diversos pontos de trajeto liga Professora Jandyra Colombi Costa Valente, também conhecidas ruas do centro por outro Djanira Brandi Bertolotti e, claro, Ignácia motivo. Carolina Euphrasia de Moraes Leme, da Silva Pimentel, fundadora da cidade. Ele a Dona Carolina, foi esposa e mãe de todos enfatiza, ainda, que a maioria das mulheres os famosos Lemes da cidade. Ela nasceu biografadas são católicas, pelo fato de o país em 1830 e em 1845, com apenas 15 anos, ter sido constituído com base no catolicismo. casou-se com o cafeicultor Cel. Luiz Manoel No entanto existem homenageadas de outras da Silva Leme, que, provavelmente, nomeia religiões. Um dado que merece atenção é o a Rua Cel. Leme. Com ele, teve trezes filhos, fato de nenhuma dessas mulheres serem dos quais os homens se tornaram nomes de negras. “Pelo menos não as que eu encontrei ruas e praças. Foram eles Cel. Luiz Leme, Cel. registro histórico. Muitas eu não consegui Olegário Leme, Cel. Teóphilo Leme, Cel. João fazer uma biografia, então não sei se alguma Leme e Cel. Ladislau Leme. Dona Carolina delas era negra.” No entanto Vladimir cita teve ainda as filhas Fabrícia, Amélia, Antonia, uma importante líder do movimento negro Bazilissa, Maria Salomé, Carmelita e Maria em Bragança. “Tenho certeza que no futuro da Glória. Empreendedores, ela e o marido Bragança terá uma rua ou praça com o nome ajudaram a criar a Empresa Elétrica Bragan- de D. Izilda Toledo”. D. Izilda é fundadora tina e a Estrada de Ferro Bragantina, além da ARCAB – Associação Recreativa e Cultural de terem sido participantes ativos da vida Afro-Brasileira e mantenedora do Clube política da cidade. Dona Carolina foi também Recreativo e Beneficente 13 de Maio. incentivadora cultural, abrindo sua casa para reuniões do “Clube do Estudante” e foi uma Hoje, sexta, acontece o último dia de lançamento das benfeitoras do “Asylo da Mendicidade.” do livro “Mulheres Homenageadas com Nomes de Além dos 13 filhos, ela teve 88 netos, 285 Bragança Paulista”, das 15h às 19h na sede da ASES. bisnetos e aproximadamente 500 tataranetos. Quem se interessar pelo livro e não puder comparecer Outra mulher com trajetória importante na ao lançamento, pode encontrar o exemplar no mesmo formação de Bragança foi a senhora Heronlocal, de segunda à sexta, das 14h às 17h. dina Milozzi Vicchiatti. D. Nena, como era A ASES fica na Rua. Cel. Leme, 35 - Centro, em conhecida foi líder comunitária da região frente à E.M. Dr. Jorge Tibiriça. da Rua. Prof. Luiz Nardy, na Vila Aparecida.

Lembradas apenas em placas de rua, elas fizeram muito mais pela cidade

A autor Vladimir Inokov “Esse livro é uma resgate histórico cultural da vida de mulheres importantes para a cidade.”


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Bonsai

por JULIANA VINES/Folhapress

terapia

A arte de miniaturizar plantas ajuda a coordenação motora, a concentração e a capacidade de planejar

Foto: Leticia Moreira/Folhapress

Na aula de bonsai, Tsuneo Takada, 82, aperta com força a tesoura de cortar galhos e levanta para ver como a árvore está crescendo. Nada surpreendente se ele não tivesse perdido parte dos movimentos em um derrame, do qual se recupera há quatro anos. “Os médicos disseram que ele tinha dois anos para se recuperar. Depois, era difícil ter melhora”, lembra Cleide Takada, 54, filha de Tsuneo. Foram dois anos de terapia, sem muito resultado. Até que a família convidou Kenji Sugui, paisagista que cuidava do jardim japonês da casa, para ensinar bonsai a Tsuneo duas vezes por semana. Sugui nunca tinha feito isso. O bonsai era um hobby, adotado depois de ele ter trocado a publicidade pelo paisagismo, há 12 anos. “O bonsai foi uma saída para mim. Eu tive problemas de saúde por ansiedade. Funcionou como terapia.” No começo, as aulas foram orientadas por Cecilia Biesemeyer, terapeuta ocupacional. Mesas e apoios foram adaptados. Os resultados começaram a aparecer logo. “É uma atividade que deixa ele feliz, nem percebe que está se exercitando, não pensa que é uma tarefa como os outros exercícios”, diz Cleide. Segundo ela, seu pai não para de melhorar. Não foi um milagre. “O bonsai é uma atividade que estimula a capacidade de planejamento, a coordenação motora e a concentração. Além do mais, é algo de que esse paciente gosta”, diz a terapeuta. Sempre que pode, ela utiliza a jardinagem na reabilitação de pessoas com dificuldades motoras. Para Fábio Noronha, autor do livro “Cultivando Bonsai no Brasil” (Escrituras, 172 págs., R$ 36,90), essas miniaturas vivas exigem mais dedicação do que plantas comuns, fazendo com que a pessoa estabeleça um vínculo afetivo com elas. “É uma relação intensa e benéfica. Quem sofre de ansiedade melhora com a prática.” Noronha diz que qualquer um pode ter um bonsai, se estiver disposto a cuidar dele. “Não é frágil ou difícil. Mas as pessoas são acostumadas a ter plantas como se fossem objetos. Um bonsai não sobrevive se for esquecido.” Cuide do seu Não é verdade que ‘bonsai morre fácil’

O professor de bonsai Kenji Sugui, 36 (a esq) com o aluno Tsuneo Takada, 82 (a dir) durante aula de cultivo do bonsai, na Vila Nova Conceição. O aluno, que sofreu um derrame ha 3 anos, comecou as aulas como forma de terapia e hoje ja conseguiu recuperar alguns dos movimentos

Escolha bonsais de espécies resistentes, como jabuticabeira, pitangueira e amoreira. Desconfie de promoções. Um bonsai simples, verdadeiro, custa de R$ 80 a R$ 200.

Regue todo santo dia. Como há pouca terra na base, um dia sem água pode ser fatal. Deixe sua miniatura ao ar livre: a maioria precisa de muitas horas de luz por dia.


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Um Closet para chamar de seu Na semana passada tive um contato de uma leitora que precisava sanar uma dúvida sobre closet e que por sua vez me chamou a atenção para a criação de um tema para ser abordado em nossas matérias. Pois então: os Closets estão cada vez mais em evidência e já se fazem presente em boa parte das residências. E cada vez mais sofisticados. Um dos grandes questionamentos é: existe uma regra para criá-los? A resposta é sim. A regra é a sua necessidade adequada a sua possibilidade. O closet é como se fosse um quarto dentro do seu próprio quarto, com um tamanho um tanto quanto reduzido, ele seve para guardar todas as suas roupas, sapatos e acessórios, ou seja, um quarto para suas roupas. Ter um Closet planejado é bastante interessante, pois além de permitir a visão total das suas roupas, você tem praticidade na hora de escolher o que vai vestir. Atualmente existem inúmeros modelos de closet planejado, de madeira e de vários compartimentos, sendo que o ideal é montar um de acordo com seu gosto e necessidade. Caso você pretenda colocar um em seu quarto, saiba que você não irá se arrepender, pois com ele você poderá organizar as roupas, separar camisas, calças, ternos, sapatos, entre outros. Além disso, o closet planejado possui um design moderno e pode ser encaixado em um pequeno espaço. Para aquelas pessoas que gostam de praticidade, o closet planejado costuma ser uma boa, pois com ele fica mais fácil visualizar suas roupas e assim escolhe-las melhor na hora de vestir. No mercado existem bastantes opções de closets, basta que você escolha um que melhor se encaixe em seu quarto. Na hora de organizar seu closet é essencial que você separe as peças por

cores, pois assim será mais fácil de você achar as peças na hora que tiver que vestir. É indicado também que a cor do seu closet seja de preferência, branca. Pois facilita a visualização das peças e dá mais amplitude ao cômodo. Mas outras cores são bem vindas também. Até pouco tempo, closet era para os famosos ou pessoas importantes, que tem varias peças de roupas e muitos pares de sapatos e precisam de um espaço apenas para ele. Você é importante e você merece ter tudo organizado prático e à seu alcance e isso não impede que você tenha um closet, o mais importante é ter um mini cômodo dentro do seu quarto para que você possa montá-lo nele, depois, basta que você coloque algumas prateleiras, nas paredes, gavetas entre outras coisas, são peças parecidas com as do guarda roupa convencional, e pronto o seu closet esta pronto basta que você agora coloque e organize o seu guarda roupa dentro do closet, de uma maneira fácil que você consiga achar a peça de roupa que deseja dentro deste grande guarda-roupas. Closet dicas de como montar um Tudo começa com um bom projeto de marcenaria e um levantamento das peças a serem guardadas. Por exemplo: quantidade de sapatos, peças a serem guardadas dobradas e comprimento de cabideiros. Os acessórios têm papel importante hoje nos armários, bem como os cintos, por isso é interessante projetar onde e como armazenar estas peças. Algumas cômodas podem ser feitas exclusivamente para isso, nichos , separadores, ganchos organizar cada peça por estilo ou modelo. Bolsas e outros acessórios podem ser guarda-

dos em nichos ou vitrines com vidro, ficam super charmosas. Sapatos podem funcionar em gavetas corrediças para maior visualização, evitando o acúmulo de pares sem uso. Calças e saias hoje são colocadas em cabides, o calceiro passou a ser menos usado, por não serem práticos. Lingerie e roupa de banho em gavetas com divisórias para melhor aproveitamento dos espaços. Falando um pouco de projeto e decoração, a tendência são as portas de correr, alem de práticas, economizam espaço para circulação e são super modernas. Podem ser feitas em diversos materiais, o mais utilizado e ecologicamente correto, é o mdf (fibra de média densidade) tendo padrões que vão do branco ao amadeirado. As portas podem receber vidro jateado, vidro colorido ou espelho, sempre em moda. Puxadores embutidos em inox dão modernidade as folhas deslizantes. O Ideal é sempre um bom planejamento, adequando o espaço disponível ao estilo do morador. As profundidades dos armários podem variar de acordo com a utilização. Ex: cabideiros de 55 a 60 cm livre na parte interna p/ q não amasse as roupas. Usar uma lâmpada interna c/ led embutida ou cabideiros iluminados também colaboram com uma melhor visualização internas das roupas. Colocar janelas ou tubulações para a ventilação irá depender do espaço que tiver. Para isso também não existem regras e sim a sua necessidade aliada a sua possibilidade. Acrescente tapetes, pufes e espelhos e não s e esqueça que a iluminação é muito importante. No final você verá que valeu a pena o investimento. Fonte: www.portaltudoaqui.com.br


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Opinião Bragança Decor

Mercado de casamento Olá, sou Teco Condado, produtor e editor e por algumas semanas falaremos um pouco sobre mercado, tendências e vídeos de Casamentos em nossa região. Faço parte deste mercado fascinante de casamentos há mais de 15 anos, e já pude compartilhar dos sonhos das pessoas em mais de 800 casamentos na minha vida. Quando se inicia o mês de Setembro, o mercado se aquece para a alta temporada de casamentos, que vai até o final de Dezembro. Já há algum tempo o mês de Maio deixou de ser o preferido dos casais para a tão sonhada união, sendo o mês de Setembro o mais escolhido pelas noivas para realizar o sonho de se casar. Setembro se encaixa perfeitamente para a cerimônia mais importante da vida das pessoas, por alguns fatos que numa organização não pode deixar de faltar. Mês da Primavera, dias ensolarados e estáveis, ou seja, a chance de chover e estragar todo um sonho é mínima, último mês de baixa temporada no Nordeste, lugar mais escolhido pelos casais para passarem a Lua de Mel, e também segundo semestre, financeiramente, o brasileiro respira um pouco mais em suas finanças. Em nossa região, uma das cidades que viraram referência em casamentos é Bragança Paulista, somando-se hoje mais de 120 empresas que atuam diretamente neste segmento, tamanha é a procura por profissionais qualificados presentes hoje em nossa cidade. Para se ter uma idéia, na alta temporada dos casamentos, igrejas, salões e profissionais mais procurados costumam fechar suas agendas com um ano de antecedência, levando-se em conta que hoje, uma organização para o tão esperado dia tem seu pontapé inicial com um ano e meio antes da data. Ao longo de dez anos, este mercado se revolucionou no que diz respeito

a profissionalização, tecnologia e comprometimento dos profissionais para com os casais, não havendo hoje espaço para amadorismo e o tão conhecido “dou um jeito”. Hoje, costumo dizer que a margem de erro em um casamento é zero, nada acontece de novo, nada se repete de novo, por isso, os profissionais mais qualificados buscaram uma reciclagem em seus trabalhos para chegarem mais perto desta margem, e inovaram em tecnologia e criatividade para transformar o dia num acontecimento único. Profissionais de nossa cidade são comparados hoje a empresas das grandes capitais, haja vista, que muitos são contratados para as grandes cidades para realizarem seus trabalhos. Claramente a profissionalização trouxe as estas empresas valores agregados, hoje muitos profissionais tem em suas prestações de serviços o chamado diferencial, o algo a mais para oferecer ao seu cliente, e costumar serem os mais procurados por este motivo. A realização do sonho de se casar hoje ultrapassa limites jamais imaginados, e a tendência é que cada vez mais as empresas busquem estes diferencias, arrojando-se na prestação de serviços e trazendo novidades deste mercado que não para de crescer. Tradição com tecnologia O vídeo de casamento é um segmento novo no mercado, surgiu no final da década de 70 e passou a figurar como fundamental nos anos 90, as conhecidas fitas de casamento. Imagens de cachoeiras, gaivotas, filmes com mais de duas horas de duração todas ao som de Kenny G faziam um sucesso no mercado ainda em evolução. Na época, filmar um casamento era a grande novidade, todos tinham e tem até hoje a tradição da fotografia, mas você ter seu casamento eternizado em fotos e fita de vídeo era sensacional, e os profissionais de vídeo perceberam que tinham que transformar a linguagem antiga para uma mídia mais moderna. Surgiu então o DVD, com criações, divisões de capítulos e vídeos mais curtos do casamento. A tecnologia ajudou muito as filmagens de casamento, antigamente, as câmeras tinham pouca resolução, e se fazia necessário muita luz, fios por toda igreja, uma poluição visual. As câmeras de hoje possuem uma tecnologia avançada, permitindo aos profissionais, imagens nítidas e precisas, sem o auxílio permanente de luz. É importante lembrar que tecnologia não substitui talento, o profissional precisa ser qualificado e acima de tudo, gostar do seu trabalho.

Olá pessoal, mais uma edição chega até você. Como sempre nossa preocupação é no conteúdo e para isso preparamos para a capa, uma matériabemobjetivasobrecloset,masqueiráfazercomqueentendam comoéfácilterumemcasa.Nasequênciaestreamosumanovacoluna– enfim,casados- aondeTecoCondadonostrazumpoucodahistóriado vídeojornalismo.MárciaPalamimnosengrandececomseuconhecimento no faça com a Odinete. Mais dicas de decoração aparecem pra você se encantar com os estilos de papel e tecidos para revestir sua parede. Pra fechar uma ótima dica de leitura. Façam bom proveito!

Imagens nítidas, com qualidade, mas sem emoção, não encaixam nos vídeos de casamento de hoje. Todo casamento, sendo ele na igreja e posteriormente na recepção, passam por intensidades de emoção. Lágrimas dos convidados, da noiva, dos pais até a diversão da festa não podem deixar de ser captadas pelo olhar do profissional. Captar imagens de casamento hoje requer muita sensibilidade, durante todo evento, além dos noivos, muitos convidados estão emocionados e os profissionais precisam ficar atentos a eles. Abraços de pais, avós e amigos próximos jamais se repetem, são imagens que serão eternizadas na vida do casal. Casamentos da época de nossos pais sempre foram tradicionais, ricos em detalhes e preparados manualmente pelos familiares, hoje tudo se modernizou, existem empresas certas para determinados detalhes, mas jamais a cerimônia de casamento perderá sua originalidade. O frio na barriga da noiva, a ansiedade do pai em levar sua filha, o noivo a espera de sua amada, o brinde com os padrinhos até o tradicional “SIM” jamais perderão espaço em um casamento. Tecnologia a favor Hoje nossa empresa começa a utilizar da tecnologia a favor do resultado, equipamentos com linguagem de cinema passam a figurar nos mais modernos trabalhos de vídeos de casamento. Nesta sexta-feira o querido casal Mirna e Renato Frangini se unirão em matrimônio na igreja Catedral de Bragança Paulista, e utilizaremos o que tem de mais moderno para a captação de imagens de casamento. Do tradicional vídeo, passando pelo videojornalismo, passaremos a introduzir a linguagem cinematográfica. No total serão utilizadas seis câmeras, todas em alta definição, com utilização de grua (equipamento que permite fazer imagens em movimentos atingindo uma altura de dez metros), steadicam (equipamento acoplado ao corpo para gravações em movimento com estabilidade) e o Digital Single-lens Refelx (DSLR, câmeras digitais fotográficas com recursos de filmagens). Esta tecnologia permitirá que o resultado final do vídeo possa atingir o nível mais alto de vídeos de casamento, transformando a cerimônia de casamento em um filme de cinema. Roteiro, produção, edição e finalização serão todos dirigidos por mim, que pessoalmente, é a realização de um sonho, passei por toda a transformação dos vídeos de casamento, e sempre imaginei um

dia, fazer um trabalho que sempre idealizei, com recursos tecnológicos e experiência no segmento de vídeo de casamento. O trabalho que será feito hoje foi sendo desenvolvido ao longo de 10 meses, buscando aprimorar técnicas de cinema, de roteiro e finalização, procuramos o que tem de mais moderno no segmento de vídeo, para que possamos contar a história deste casamento de uma forma única. É importante lembrar que todo casamento tem seu encanto, seja pela história de vida de cada um, ou pelo amor que une o casal, sempre estes adjetivos ajudam na elaboração de um vídeo, mas temos e somos obrigados a aprimorar os trabalhos, ajudando a transformar o casamento em um dia inesquecível. Nas próximas edições falaremos mais sobre esta experiência e o resultado atingido com estes recursos, abordando também o mercado de casamento e suas histórias. Um grande braço a todos! TECO CONDADO produtor e editor de vídeo


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Casais inteligentes Um dos maiores detonadores de brigas entre o casal são as dificuldades financeiras. Faltou dinheiro para pagar as contas? A culpa recai sobre o parceiro esbanjador, que não quer nem saber se havia saldo no banco na hora de fazer alguma compra. Sobrou dinheiro no fim do mês? Em vez de comemorar, o casal pode arranjar mais um motivo de discussão sobre como investir ou gastar aquela quantia. Para Gustavo Cerbasi, a causa desses desentendimentos é a falta de conversa em família sobre dinheiro. Em geral o

casal só fala sobre o assunto quando a bomba já estourou. E, como não discute a questão a dois, a maioria não faz um orçamento, não guarda dinheiro para atingir suas metas (ou, pior ainda, cada um tem seu objetivo, que o outro não conhece), não tem planos para a manutenção de seu padrão de vida no futuro, toma decisões de compra sem refletir, investe mal o dinheiro que eles suaram tanto para ganhar... Tem jeito? Sim, é possível mudar esse quadro se houver vontade e compromisso do casal, seja qual for seu orçamento. Com sugestões para casais em qualquer fase do relacionamento, dos namorados aos casais com filhos adultos, Casais inteligentes enriquecem juntos mostra diferentes estratégias para formar uma parceria inteligente, ao longo da vida, na administração das finanças da família. Ele traz também testes que avaliam a capacidade do casal em construir riqueza. E com isso vai até sobrar dinheiro para dar uma incrementada no relacionamento! Editora: Gente Autor: GUSTAVO CERBASI Origem: Nacional Ano: 2004 Edição: 1 Número de páginas: 172 Acabamento: Brochura Formato: Médio


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Toalha com hidromiçangas

Que tal decorar o barrado de uma toalha de rosto ou lavabo com delicadas pedrinhas coloridas? Se você está pensando em pegar agulha bem fininha e linha para costurálas uma a uma, pode parar por aí, pois na técnica de hoje esses dois itens não entrarão na lista de materiais. É isso mesmo, nada de linha ou agulha. Para obter o efeito de miçangas é só usar um tipo especial de tinta: a Hidromiçanga, que vem numa prática bisnaga com bico aplicador.

Veja o que será necessário para executar esse trabalho: toalha de lavabo ou rosto com barrado para pintura, cores variadas de Hidromiçanga /Gato Preto, risco com o desenho de sua preferência, lápis, papel carbono para tecido e caneta Acrilpen para os acabamentos. Execução: passe o risco escolhido para o barrado da toalha, usando o papel carbono e o lápis. Posicione o bico aplicador da tinta próximo à toalha e aperte levemente a

Papéis e tecidos Quer trazer mais vida ao lar sem abrir mão da praticidade e sem fazer muita sujeira? Uma boa ideia é usar papéis e tecidos para estampar nas paredes sua vontade de inovar na decoração. Veja abaixo cinco

propostas, que vão do clássico ao geométrico, com os mais novos produtos do mercado. Um desses estilos deverá fazer sua cabeça – mãos à obra! Fonte: portaldadecoração.com.br

bisnaga para sair uma pequena quantidade de tinta, semelhante a uma bolinha ou pontinho. Faça vários pontinhos de tinta, acompanhando o risco que foi transferido para a toalha. Primeiro faça o contorno externo e depois vá preenchendo a parte interna do desenho. Use as cores de acordo com o desenho escolhido. Para dar os acabamentos finais, faça pequenos detalhes com a caneta Acrilpen para tecido. Pronto! Mais um técnica fácil e prática para você decorar camisetas, bolsas, sacolas de pano e o que mais a sua imaginação mandar. E aí, está aprovando a nossa coluna? Quer rever tudo o que já mostramos aqui? Acesse blogdaodinete.blogspot.com para acompanhar as técnicas já mostradas ou então para dar a sua sugestão para as próximas matérias. Você também pode falar conosco através do email casaodinete@hotmail.com ou na própria loja. Será um prazer receber a sua sugestão. Gostou da técnica de hoje e quer fazer igual? Corra lá na Odinete, fale que viu a essa matéria e ganhe um risco de flor para decorar sua toalha. Esperamos sua visita! Um grande abraço. Márcia Lima Palamim Casa Odinete Rua Cel. Teófilo Leme, 1622 - Centro Bragança Paulista Fone: 11 4033-9955


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Antenado

Íntegra das partituras de Nazareth documenta versatilidade do compositor por SIDNEY MOLINA/Folhapres

Perguntado sobre sua composição predileta, Ernesto Nazareth (18631934) -em entrevista à “Folha da Noite” em 1924- reagiu: “Ahn! Isso é que não pode ter resposta definitiva, assim à queima-roupa... Lembra-se do ‘Brejeiro’?” O trecho, transcrito pelo músico e pesquisador Cacá Machado no livro “O Enigma do Homem Célebre” (IMS), constata o quão popular ainda era a peça escrita 30 anos antes. Com organização de Machado e do compositor Thiago Cury, acaba de ser lançado “Todo Nazareth”, edição em seis volumes com as obras completas do “pianeiro” carioca. Cada fascículo traz breve introdução, cronologia, catálogo e caderno de imagens. O restante das mais de 1.300 páginas da coleção é ocupado pelas partituras de suas 209 peças compostas para piano. Os volumes são organizados por gêneros: um para polcas, um para valsas, um para as menos conhecidas peças de concerto e três volumes dedicados aos “tangos”. Se em polcas como “Apanhei-te, cavaquinho!” (1914) a mão esquerda não

sincopada remete à dança de salão europeia, a mistura de gêneros é bastante intensa nos “tangos”, rótulo utilizado por Nazareth e seus editores para sugerir diferentes práticas populares da “belle époque” carioca. Assim, o próprio “Brejeiro” (1893) explicita a célula típica das bandas de maxixe, enquanto uma peça como “Odeon” (1910) imita as linhas de baixo improvisadas pelos violonistas nas rodas de choro. Conta-se que, ao ser apresentado ao famoso pianista Arthur Rubinstein (1887-1982), Nazareth teria preferido tocar Chopin (1810-49). Hoje, seus maxixes são estudados por eruditos mundo afora, e -em meio à explosão violenta da intolerância cultural- ajudam a evocar a graça da mistura. TODO NAZARETH (OBRAS COMPLETAS) ORGANIZAÇÃO Thiago Cury e Cacá Machado LANÇAMENTO Água Forte QUANTO R$196,00 (seis volumes) AVALIAÇÃO ótimo

Foto: /Divulgação

Retrato do compositor Ernesto Nazareth (1863-1934)


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23 Setembro 2011 Nº 606 - ano X

jornal do meio

2º Caderno

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Automóveis

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Médio em

Nova classe

Versão Titanium do Ford Focus sedã tenta se destacar como referência de tecnologia do modelo por RODRIGO MACHADO/Auto Press

A linha 2012 do Focus chegou em março com uma redefinição do mix da linha do médio – o fim da versão Ghia e a introdução da Titanium. Na teoria, era para uma substituir a outra. Mas não foi exatamente o que aconteceu. A Ford acrescentou novos equipamentos à versão GLX, que se aproximou do posto antes ocupado pela Ghia, sem opcionais. Enquanto isso, a Titanium chegou para ocupar apenas o lugar da Ghia completa, como topo de linha do Focus e vitrine de luxo e de equipamentos. E cobra por isso, como qualquer carro que tenha o requinte como atrativo. A Titanium parte de salgados R$ 79.210 na configuração sedã, quase os mesmos R$ 83.660 do médio-grande Fusion 2.5. De quebra, alivia a Ford do pagamento de royalties ao estúdio italiano de design Carozzeria Ghia SpA, que dava o nome ao antigo modelo. Mas, pelo menos, dá ao cliente uma lista de equipamentos recheada. Além do que a Ghia já tinha – como teto solar, botão de partida, direção hidráulica com três níveis de ajuste, ar-condicionado digital dual zone, ABS, airbag duplo, banco de couro com ajustes elétricos para o motorista e rádio/CD/ MP3/USB/Bluetooth –, a Titanium adiciona faróis autodirecionais, novas rodas de liga leve de 16 polegadas, sensor de chuva e porta-luvas refrigerado. O único opcional é a pintura. A metálica sai por R$ 975 e a perolizada por R$ 1.245. Com as mudanças dentro da linha do Focus, as vendas sofreram variações. A média mensal de vendas do Focus sedã até março foi de 580 carros. De abril até agosto, o veículo teve média de 650 unidades mensais. Já o hatch comercializou no mesmo período uma média de 2.150 unidades. O que significa que o bom desempenho do dois volumes torna o Focus o terceiro médio mais vendido do Brasil, atrás Toyota Corolla e do Hyundai i30. No lançamento do modelo, em 2008, a marca esperava que 70% dos Focus vendidos no Brasil fossem sedãs. Parte desta reversão de expectativas pode ser explicada pelo visual controverso do sedã. A frente é bonita, com faróis com formato irregular e a grade trapezoidal envolta por frisos cromados alinhados com o design Kinetic. A lateral é discreta. O destaque vai para as belas rodas de 16 polegadas, exclusivas desta versão. Mas a traseira parece não combinar com o resto. As lanternas em formato triangular são muito comuns – ainda mais quando comparadas com as do Focus hatch, bem mais ousadas. Além disso, o Focus sedã, por ser uma adaptação do hatch, conta com portas pequenas na traseira e um entre-eixos acanhado quando comparado à concorrência – 2,64 metros contra 2,70 m do Peugeot 408 e do Renault Fluence. No trem de força, nenhuma novidade. O motor é o Duratec 2.0 16V com bloco e cabeçote feitos de alumínio que desenvolve 148 cv a 6.250 rpm e 19,47 kgfm de torque 5.250 giros. Como é uma versão que busca o requinte, a Titanium é equipada apenas com a transmissão automática de quatro velocidades com opção de trocas manuais. Apesar de ser um carro ainda relativamente novo no Brasil, o Focus já está em sua terceira geração na Europa – aqui está na segunda. Ainda não há confirmação, mas é possível que este novo Focus seja vendido no Brasil em 2014.

Ponto a ponto

Desempenho – O motor 2.0 Duratec é um dos trunfos do Focus. Com 148 cv de potência e 19,47 kgfm de torque, ele move o sedã médio da Ford com desenvoltura e leva o modelo de zero a 100 km/h em marca proxima aos 11 segundos. Entretanto, a transmissão automática de quatro marchas parece limitar demais a esportividade do Focus. Nota 8. Estabilidade – Sem dúvida a melhor característica do Focus. A suspensão traseira independente do tipo Multilink consegue deixar o carro estável em qualquer situação, sempre com uma alta sensação de segurança. Ainda é uma das referências do segmento neste aspecto. Nota 9. Interatividade – A versão Titanium é bem servida. O banco do motorista tem ajustes elétricos, o que torna a tarefa de achar a melhor posição de dirigir bastante simples. O rádio tem ajustes na coluna de direção enquanto que o volante mutifuncional controla o piloto automático. Todos os outros controles estão ao alcance das mãos e são intuitivos. Nota 8. Consumo – O Ford Focus Titanium fez uma média combinada de 7 km/l com etanol no tanque. Ficou bem próximo dos 7,7 km/l que a marca declara. O Inmetro não tem medições do Focus com câmbio automático. Nota 7.

Conforto – A excelente suspensão independente também aparece no conforto. Ela filtra as imperfeições do piso com qualidade, sem passar grandes solavancos para o interior. Todos os ocupantes contam com bom espaço para pernas e ombros. Pessoas com mais de 1,75 m na traseira acabam encostando a cabeça no teto. Nota 8. Tecnologia – Apesar de já estar uma geração à frente na Europa, o Focus ainda é um carro moderno para o mercado nacional, com plataforma de 2004 e motor com bloco e cabeçotes feitos em alumínio. A configuração Titanium adiciona itens interessantes, como os faróis direcionáveis. Nota 8. Habitabilidade – O Focus dispõe de uma razoável oferta de porta-objetos na cabine. O maior deles serve também de apoio de braço e abriga as entradas auxiliar e USB do rádio. Com 2,64 metros de distância entre-eixos, o sedã médio da Ford não é dos maiores do segmento, mas consegue levar cinco ocupantes sem grandes apertos. Nota 7. Acabamento – O aspecto geral do interior é bom, com plásticos de boa qualidade. Quase não existem rebarbas aparentes. Mas não se compara com alguns concorrentes, recheados de materiais emborrachados. Nota 7. Design – Se a versão hatch ainda é uma referência de design no segmento, o mesmo não acontece com o sedã. Visto de perfil, o carro até não compromete graças ao caimento da coluna, mas a traseira não combina com o resto do veículo. As lanternas são muito conservadoras para um carro com a frente tão moderna. Nota 6. Custo/Benefício – No topo da briga dos sedãs médios, o Focus Titanium tem como rivais Honda Civic EXS, Toyota Corolla Altis, Volkswagen Jetta Highline, Renault Fluence Privilège e Peugeot 408 Griffe. Por R$ 79.210, o sedã da Ford perde apenas para o carro da Renault. Mesmo dotado de uma boa lista de equipamentos de série e de uma plataforma ainda moderna, pagar quase R$ 80 mil em um sedã médio não é algo que possa ser considerado barato. Ainda mais com o maior e mais potente Fusion 2.5 sendo vendido nas mesmas concessionárias a R$ 83.660. Nota 5. Total – O Ford Focus Titanium sedã somou 73 pontos em 100 possíveis.

FotoS: Pedro Paulo Figueiredo

Ford Focus

Impressões ao dirigir

Dirigir o Ford Focus sedã é sempre uma experiência prazerosa. O carro tem, sem dúvida, boa dirigibilidade. E o principal responsável por isso é a suspensão traseira independente do tipo Multilink. Ela é rígida sem ser desconfortável e consegue passar um alto grau de segurança nas curvas. Com isso, pode se dizer que pegar uma subida de serra com o sedã médio da Ford é bem divertido. Mesmo nesta versão sedã, em que a traseira é mais pesada e poderia tender a desgarrar, o Focus se mostra colado ao chão nas mudanças de direção. O motor também é bastante competente. Ele consegue mover o Focus com boa agilidade, principalmente nas estradas. O fato de ter torque e potência máximas a rotações muito elevadas faz com que o carro seja menos “esperto” na cidade. O câmbio automático tem trocas suaves, mas conta com relações muito longas por ter apenas quatro marchas. Às vezes é preciso optar pelas mudanças sequenciais, feitas na própria alavanca da transmissão. O espaço interno é bom e consegue levar até cinco ocupantes sem maiores apertos – exceto os maiores de 1,75 m, que podem raspar a cabeça no teto quando sentados no banco traseiro. O conforto a bordo também é melhorado pela suspensão muito bem acertada. Como todo carro norte-americano, o acabamento não ganha tanta atenção no desenvolvimento do veículo. Não que ele seja de má qualidade, mas por quase R$ 80 mil, merecia melhorar. Como versão topo de linha, o Titanium cumpre bem o seu papel. As rodas de 16 polegadas são bonitas e o farol autodirecionável é um daqueles equipamentos que faz inveja no vizinho. Infelizmente para a Ford, o resto da carroceria não provoca a mesma sensação. O Focus aparentemente sofre de uma “síndrome de Peugeot 307”. Tal qual o carro francês, é elogiado como hatch e muito criticado na variante três volumes. Prova de que somente um belo conjunto dinâmico não faz um carro vender bem no Brasil.

Ficha Técnica

Ford Focus Titanium Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.999 cm³, quatro cilindros em linha, duplo comando no

cabeçote, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio automático com quatro marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle de tração. Potência máxima: 143 cv com gasolina e 148 cv com etanol a 6.250 rpm. Aceleração 0 a 100 km/h: 11 segundos. Velocidade máxima: 194 km/h Torque máximo: 18 kgfm com gasolina a 4.250 rpm e 19,47 kgfm com etanol a 5.250 rpm. Diâmetro e curso: 87,5 mm X 83,1 mm. Taxa de compressão: 10,8:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos e barra estabilizadora. Traseira independente em braços múltiplos, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos e barra estabilizadora. Não oferece controle eletrônico de estabilidade. Freios: Discos ventilados na frente e discos sólidos atrás. ABS, EBD e controle de frenagem em curvas. Pneus: 205/55 R16 em rodas de liga leve. Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas

e cinco lugares. 4,48 metros de comprimento, 1,84 metro de largura, 1,50 metro de altura e 2,64 metros de distância entre-eixos. Airbag duplo frontal de série. Peso: 1.347 kg em ordem de marcha, com 400 kg de carga útil. Capacidade do porta-malas: 526 litros. Tanque de combustível: 55 litros. Produção: General Pacheco, Argentina. Lançamento mundial: 2004. Lançamento no Brasil: 2008. Equipamentos de série: Ar-condicionado digital dual zone, acendimento automático dos faróis, airbag duplo, ABS, ajuste de altura e profundidade da coluna de direção, ajuste elétrico do banco do motorista, rádio/CD/MP3/USB/Bluetooth com comandos na coluna de direção, botão de partida, computador de bordo, direção eletro-hidráulica, retrovisor interno eletrocrômico, faróis de neblina, faróis autodirecionáveis, cruise control, trio elétrico e teto solar elétrico. Preço inicial: R$ 79.210. Opcionais: Pintura metálica ou perolizada. Preço da unidade avaliada: R$ 80.185


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Automóveis

por AUGUSTO PALADINO/Auto Press

Agera R Foto: Divulgação

Com um currículo recheado de vitórias, a fabricante sueca de superesportivos Koenigsegg quebrou mais seis recordes mundiais de aceleração e frenagem com o Agera R, bólido de 1.115 cv de potência. Ele saiu da inércia para 300 km/h em 14,53 segundos e freou dos 320 km/h até parar em 7,28 segundos. Apesar dos resultados excepcionais, o Agera R não conseguiu superar o seu arqui-inimigo Bugatti Veyron. Nas marcas de velocidade máxima, este chegou aos 431 km/h e aceleração de zero a 100 km/h em 2,46 segundos.

Agera R , da inércia para 300 km/h em 14,53 segundos


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Automóveis

por AUGUSTO PALADINO/Auto Press

Sinal dos tempos Um dos carros mais emblemáticos do mundo automotivo está prestes a receber uma nova geração. O Land Rover Defender já entra em sua sexta década com a atual arquitetura. E a renovação do jipão inglês vai acontecer principalmente por

Radar causa da segurança, já que o atual modelo não tinha tinha desempenho admissível nos atuais testes de colisão. Mesmo assim, o primeiro conceito divulgado pela marca, o DC100, mostra traços do tradicional modelo, mas com ângulos mais arredondados. Elementos modernos como luzes de led

Foto: divulgação

não foram esquecidos pela Land Rover. O conjunto mecânico ainda não foi divulgado. Será que ele é? Algumas dúvidas pairam sobre a nova geração do BMW M5. Depois de ser anunciada com um motor V8 em lugar do antigo V10, a marca bávara confirmou a produção de

uma versão a diesel do seu “supersedã” médio-grande. O motor escolhido será o 3.0 de seis cilindros em linha, mas que terá três turbos sequenciais capazes de jogar o torque às alturas. Por isso, de acordo com os engenheiros da marca, é necessária a tração integral. Foto: divulgação

Land Rover Defender

BMW M5


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Automóveis

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Tabela veículos novos

Chevrolet

Agile LT 1.4 Flexpower

35,758

Citroën

C5 2.0 16V Exclusive automático

103,430

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Dualogic

65,540

Chevrolet

Agile LTZ 1.4 Flexpower

42,133

Citroën

C5 2.0 16V Tourer Exclusive automático

113,240

Fiat

Strada Fire 1.4 flex

31,010

Chevrolet

Astra hatch Advantage 2.0 flex 4p

47,547

Citroën

Jumper Furgão 10m³

80,500

Fiat

Strada Fire 1.4 cabine estendida flexfuel

34,120

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex

50,863

Citroën

Jumper Minibus 2.8 16L

81,820

Fiat

Strada Working 1.4 flex

33,240

Chevrolet

Blazer Advantage 2.4 4X2 Flexpower

66,594

Fiat

Bravo Essence 1.8 16V

55,480

Fiat

Strada Working cabine estendida 1.4 flex

36,040

Chevrolet

Captiva Sport 2.4 16V FWD

87,425

Fiat

Bravo Essence 1.8 16V Dualogic

58,090

Fiat

Strada Working cabine dupla 1.4 flex

39,350

Chevrolet

Captiva Sport 3.6 V6 AWD

95,900

Fiat

Bravo Absolute 1.8 16V

62,560

Fiat

Strada Trekking 1.4 flex

36,890

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex 2p

27,006

Fiat

Bravo Absolute 1.8 16V Dualogic

65,530

Fiat

Strada Trekking cabine estendida 1.4 flex

39,700

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex 4p

28,662

Fiat

Doblò 1.4

52,500

Fiat

Strada Adventure Locker cabine estendida 1.8

48,140

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex 2p

28,530

Fiat

Doblò ELX 1.4

56,450

Fiat

Strada Adventure cabine dupla 1.8 Flex

50,360

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex 4p

30,493

Fiat

Doblò HLX 1.8

58,730

Fiat

Strada Sporting 1.8 16V

46,270

Chevrolet

Classic 1.0 flex

28,294

Fiat

Doblò Adventure 1.8

65,190

Fiat

Uno Furgão 1.3 Fire 8V

25,540

Chevrolet

Corsa Maxx hatch 1.4 flex

32,689

Fiat

Idea Attractive 1.4 Flex

43,590

Fiat

Fiorino Furgão 1.3 Fire

37,430

Chevrolet

Corsa Premium hatch 1.4 flex

37,406

Fiat

Idea Essence 1.6 16V 1.8 Flex

45,610

Fiat

Doblò Cargo 1.4

41,100

Chevrolet

Camaro SS

185,000

Fiat

Idea Essence 1.6 16 V Dualogiv Flex

47,720

Fiat

Doblò Cargo 1.8

46,040

Chevrolet

Meriva Joy 1.4 Econoflex

47,321

Fiat

Idea Sporting 1.8 16V Flex

54,280

Fiat

Ducato Cargo JTD 2.8

72,330

Chevrolet

Meriva Maxx 1.4 Econoflex

49,577

Fiat

Idea Sporting 1.8 16V Dualogic Flex

56,390

Fiat

Ducato Cargo Longo JTD 2.8

75,950

Chevrolet

Meriva Expression Easytronic 1.8 flex

49,853

Fiat

Idea Adventure Locker 1.8 Flex

56,900

Fiat

Ducato Maxi Cargo JTD 2.8 10 m³

79,900

Chevrolet

Meriva Premium Easytronic 1.8 flex

52,888

Fiat

Idea Adventure Locker 1.8 Flex Dualogic

59,010

Fiat

Ducato Maxi Cargo JTD 2.8 12 m³

81,760

Chevrolet

Meriva Super Sport Easytronic 1.8 Flex

54,116

Fiat

Linea LX 1.8 16V Flex

55,450

Fiat

Ducato Multi 2.8 JTD Teto Alto

80,990

Chevrolet

Montana Conquest 1.4 flex

30,013

Fiat

Linea LX 1.8 16V Flex Dualogic

58,430

Fiat

Ducato Combinato JTD 10 lugares

82,790

Chevrolet

Montana Sport 1.4 flex

40,753

Fiat

Linea HLX 1.8 16V Flex

58,180

Fiat

Ducato Minibus JTD 2.8 16 lugares

87,870

Chevrolet

Montana Sport 1.8 flex

48,476

Fiat

Linea HLX 1.8 16V Flex Dualogic

61,140

Fiat

Ducato Minibus JTD 2.8 16 lugares Teto Alto

95,060

Chevrolet

Montana Combo 1.4 flex

33,862

Fiat

Linea Absolute 1.8 16V Flex Dualogic

67,030

Ford

Courier 1.6 L

32,140

Chevrolet

Omega 3.6 V6

122,400

Fiat

Linea 1.4 T-Jet

71,290

Ford

Courier 1.6 XL

42,440

Chevrolet

Malibu LTZ 2.4

89,900

Fiat

Uno Mille Economy Flex 1.0 2p.

23,850

Ford

EcoSport 1.6 XL Flex

53,070

Chevrolet

Prisma Joy 1.0 VHCE

30,775

Fiat

Uno Mille Economy Flex 1.0 4p.

25,670

Ford

EcoSport 1.6 XLS Flex

58,290

Chevrolet

Prisma Maxx 1.4 Econoflex

32,100

Fiat

Uno Mille Way 2p.

24,380

Ford

EcoSport 1.6 XLT Flex

59,840

Chevrolet

S10 Executive 2.4 Flexpower CD 4X2

72,925

Fiat

Uno Mille Way 4p.

26,230

Ford

EcoSport 1.6 XLT Freestyle

58,830

Chevrolet

S10 Advantage 2.4 Flexpower CS 4X2

49,858

Fiat

Novo Uno Vivace 1.0 Evo Flex 4p.

27,860

Ford

EcoSport 2.0 XL Flex

51,910

Chevrolet

S10 Advantage 2.4 Flexpower CD 4X2

60,216

Fiat

Novo Uno Attractive 1.4 Evo Flex 4p.

31,670

Ford

EcoSport 2.0 XLT Flex

63,720

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CS 4X2

67,004

Fiat

Novo Uno Way 1.4 Evo Flex 4p

32,840

Ford

EcoSport 2.0 XLT Flex Freestyle

62,200

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CS 4X4

73,250

Fiat

Novo Uno Way 1.0 Evo Flex 4p.

29,030

Ford

EcoSport 2.0 4WD Flex

64,740

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

79,740

Fiat

Novo Uno Sporting 1.4

33,950

Ford

EcoSport 2.0 XLS Automático

59,850

Chevrolet

S10 Rodeio 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

89,699

Fiat

Palio Fire Economy 1.0 flex 2p

27,070

Ford

EcoSport 2.0 XLT Automático

63,720

Chevrolet

S10 Executive 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

95,221

Fiat

Palio Fire Economy 1.0 flex 4p

28,870

Ford

Edge 3.5L

130,950

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

85,915

Fiat

Palio ELX 1.0 flex 2p

29,900

Ford

Edge 3.5L com teto solar panorâmico

139,850

Chevrolet

S10 Rodeio 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

95,874

Fiat

Palio ELX 1.0 flex 4p

31,730

Ford

Edge CEL

122,100

Chevrolet

S10 Executive 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

101,398

Fiat

Palio Attractive 1.4 flex 4p.

33,950

Ford

Edge Limited

133,910

Chevrolet

Tracker 2.0 16V

58,484

Fiat

Palio Essence 1.6 16V flex 4p.

36,860

Ford

Fiesta 1.0 Flex

29,340

Chevrolet

Vectra GT 2.0 Flexpower

57,291

Fiat

Palio Essence Dualogic 1.6 16V flex 4p.

39,230

Ford

Fiesta 1.6 Flex

34,090

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0 Flexpower

63,219

Fiat

Palio Weekend Attractive 1.4 flex

41,740

Ford

Fiesta sedã 1.0 Flex

32,950

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flexpower

57,252

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.4 flex

43,940

Ford

Fiesta sedã 1.6 Flex

36,970

Chevrolet

Vectra Elegance 2.0 Flexpower

62,574

Fiat

Palio Adventure Locker 1.8 flex

55,890

Ford

Focus Hatch 1.6 16V GL

53,430

Chevrolet

Vectra Elite 2.0 Flexpower

72,157

Fiat

Palio Adventure Locker 1.8 flex Dualogic

57,880

Ford

Focus Hatch 1.6 16V GLX

54,950

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Comfort Flexpower

63,299

Fiat

Punto Attractive 1.4 Flex

39,680

Ford

Focus Hatch 2.0 16V GLX

59,620

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Expression Flexpower

67,688

Fiat

Punto Essence 1.6 16V flex

44,630

Ford

Focus Hatch 2.0 16V GLX automático

64,380

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Elegance Flexpower

72,991

Fiat

Punto Essence 1.8 16V flex

46,710

Ford

Focus sedã 2.0 16V GLX

61,620

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Elite Flexpower

78,605

Fiat

Punto Essence 1.8 16V Dualogic flex

49,260

Ford

Focus sedã 2.0 16V GLX automático

66,380

Citroën

Xsara Picasso 1.6i 16V flex GLX

49,900

Fiat

Punto Sporting 1.8 16V flex

51,700

Ford

Focus hatch 2.0 16V Titanium

70,595

Citroën

Xsara Picasso 1.6i 16V flex Exclusive

58,250

Fiat

Punto Sporting 1.8 16V Dualogic flex

54,260

Ford

Focus hatch 2.0 16V Titanium automático

75,275

Citroën

Xsara Picasso 2.0i 16V Exclusive Automatique

66,555

Fiat

Punto T-Jet 1.4 16V Turbo

65,310

Ford

Focus sedã 2.0 16V Titanium automático

77,275

Citroën

AirCross 1.6 GL

54,350

Fiat

Siena Fire 1.0 Flex

30,030

Ford

New Fiesta sedã 1.6 16V Flex

49,900

Citroën

AirCross 1.6 GLX

56,850

Fiat

Siena EL 1.0 Flex

33,120

Ford

Fusion 2.5 SEL

82,160

Citroën

AirCross 1.6 Exclusive

62,350

Fiat

Siena EL 1.4 Flex

35,180

Ford

Fusion V6 3.0 SEL

101,400

Citroën

C3 1.4i 8V GLX Flex

40,320

Fiat

Siena Attractive 1.0 Flex

36,770

Ford

Fusion Hybrid

133,900

Citroën

C3 1.4i 8V Exclusive Flex

42,800

Fiat

Siena Attractive 1.4 Flex

40,020

Ford

F-250 XL 3.9 4X2 diesel

96,300

Citroën

C3 1.4i 8V XTR Flex

44,820

Fiat

Siena Tetrafuel 1.4

46,840

Ford

F-250 XL 3.9 4X4 diesel

107,210

Citroën

C3 1.6i 16V Exclusive Flex

48,310

Fiat

Siena Essence 1.6 16V Flex

40,230

Ford

F-250 XL CD 3.9 4X2 diesel

117,090

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V GL

47,990

Fiat

Siena Essence 1.6 16V Dualogic Flex

42,590

Ford

F-250 XLT 3.9 4X2 diesel

107,020

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V GLX

50,400

Fiat

Siena Sporting 1.6 16V Flex

46,210

Ford

F-250 XLT 3.9 4X4 diesel

114,280

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V Exclusive manual

57,400

Fiat

Siena Sporting 1.6 16V Dualogic Flex

48,980

Ford

F-250 XLT CD 3.9 4X2 diesel

126,690

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V Exclusive auto.

60,400

Fiat

Stilo Attractive 1.8

48,490

Ford

F-250 XLT CD 3.9 4X4 diesel

133,190

Citroën

C4 hatch 1.6 16V GLX

54,400

Fiat

Stilo Attractive 1.8 Dualogic

51,090

Ford

Ka 1.0 Flex

25,240

Citroën

C4 hatch 2.0 16V GLX Automatique

62,000

Fiat

Stilo 1.8

52,280

Ford

Ka 1.6 Flex

34,100

Citroën

C4 hatch 2.0 16V Exclusive

60,900

Fiat

Stilo 1.8 Dualogic

54,810

Ford

Ka Tecno 1.0

32,970

Citroën

C4 hatch 2.0 16V Exclusive Automatique

69,990

Fiat

Stilo Sporting 1.8 8V Flex

63,120

Ford

Ka Tecno 1.6

35,480

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex GLX

59,490

Fiat

Stilo Sporting 1.8 Dualogic

65,740

Ford

Ranger CS 2.3 gas. 4X2 XL

45,510

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex GLX Automatique

64,990

Fiat

Stilo Blackmotion 1.8 Dualogic

68,720

Ford

Ranger CS 2.3 gas. 4X2 XLS

50,920

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex Exclusive Automatique

72,400

Fiat

500 Sport 1.4 16V

59,360

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X2 XL

65,860

Citroën

C4 Picasso

78,490

Fiat

500 Sport 1.4 16V Dualogic

63,480

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X2 XLS

71,160

Citroën

Grand C4 Picasso

91,990

Fiat

500 Lounge 1.4 16V

61,420

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X4 XL

71,060


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Sexta 23 • Setembro • 2011 Jornal do Meio 606

21

A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br) Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

Tabela veículos novos Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XL

57,210

Kia

Cerato EX 1.6 16V mec.

51,500

Renault

Master Furgão L2H2 Dci 10,8m³

91,800

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XLS

63,330

Kia

Cerato EX 1.6 16V aut.

59,800

Renault

Master Furgão L3H2 Dci 12,6m³

95,900

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XLT

68,130

Kia

Magentis EX 2.0 16V aut.

69,900

Renault

Master Minibus 16 lugares

104,100

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 Limited

78,910

Kia

Carens EX 2.0

67,700

Volkswagen

Bora 2.0 Totalflex mecânico

55,147

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X2 XL

76,880

Kia

Carnival

77,000

Volkswagen

Bora 2.0 Totalflex Tiptronic

59,230

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X2 XLS

82,830

Kia

Soul 1.6 16V Flex

52,900

Volkswagen

CrossFox 1.6 Total Flex

48,390

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XL

86,850

Kia

Soul 1.6 16V Flex automático

65,900

Volkswagen

Fox 1.0 Total Flex 2p.

32,620

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XLS

92,030

Kia

Sportage LX 2.0 16V 4X2

83,900

Volkswagen

Fox 1.0 Total Flex 4p.

34,210

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XLT

94,870

Kia

Sportage EX 2.0 16V 4X2 automático

87,900

Volkswagen

Fox 1.6 Total Flex 4p.

35,860

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 Limited

102,780

Kia

Sportage LX 2.0 16V 4X4 automático

103,400

Volkswagen

Fox 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

38,520

Ford

Courier 1.6 Van - Básica

38,810

Kia

Mohave EX 3.0 V6 diesel automático

169,900

Volkswagen

Fox Trend 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

39,250

Ford

Courier 1.6 Van - Direção e Aquecedor

40,970

Kia

Mohave EX 3.8 V6 automático

139,900

Volkswagen

Fox Prime 1.6 Total Flex 4p.

39,640

Ford

Transit 2.4 Diesel Furgão Curto

83,990

Kia

Mohave EX 4.6 V8 automático

149,900

Volkswagen

Fox Prime 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

42,300

Ford

Transit 2.4 Diesel Furgão Longo

93,290

Kia

Bongo 2.7 STD 4X4 Cab. Simples RS c/ carroceria

60,400

Volkswagen

Gol G4 1.0 2p. Total Flex

27,530

Ford

Transit 2.4 Diesel Van 13 passageiros

103,990

Kia

Bongo 2.7 STD 4X4 Cab. Dupla RS c/ carroceria

62,700

Volkswagen

Gol G4 Ecomotion 1.0 2p. Total Flex

27,530

Honda

Accord sedã LX 2.0

99,800

Kia

Bongo 2.7 DLX 4X4 Cab. Dupla RS c/ carroceria

66,200

Volkswagen

Gol G4 1.0 4p. Total Flex

29,300

Honda

Accord sedã EX 3.0 V6

144,500

Kia

Bongo 2.5 STD 4X2 Cab. Simples RS s/ carroceria

50,400

Volkswagen

Gol G4 Ecomotion 1.0 4p. Total Flex

29,300

Honda

City LX 1.5

57,420

Kia

Bongo 2.5 STD 4X2 Cab. Simples RS c/ carroceria

52,400

Volkswagen

Gol G4 Titan 1.0 Total Flex 4p

30,130

Honda

City LX 1.5 automático

61,300

Kia

Bongo 2.5 DLX 4X2 Cab. Simples RD s/carroceria

52,400

Volkswagen

Gol 1.0 4p

30,880

Honda

City EX 1.5

62,975

Kia

Bongo 2.5 DLX 4X2 Cab. Simples RD c/carroceria

54,400

Volkswagen

Gol Seleção 1.0 4p.

33,790

Honda

City EX 1.5 automático

66,855

Mitsubishi

L 200 GL 2.5 4X4 diesel

83,790

Volkswagen

Gol 1.6 4p

34,500

Honda

City EXL 1.5

66,780

Mitsubishi

L200 Savana 2.5 diesel manual

88,890

Volkswagen

Gol Power 1.6 4p

38,960

Honda

City EXL 1.5 automático

72,625

Mitsubishi

L 200 Outdoor mecânica GLS 121 cv

84,890

Volkswagen

Gol 1.6 I-Motion

37,160

Honda

Civic LXS 1.8 flex

68,160

Mitsubishi

L 200 Outdoor mecânica HPE 141 cv

91,890

Volkswagen

Gol Power 1.6 I-Motion

41,620

Honda

Civic LXS 1.8 flex automático

73,430

Mitsubishi

L 200 Triton V6 3.5 flex automática

104,690

Volkswagen

Voyage 1.0

32,740

Honda

Civic LXL 1.8 flex

68,840

Mitsubishi

L 200 Triton 3.2 diesel

117,990

Volkswagen

Voyage 1.6

37,180

Honda

Civic LXL 1.8 flex automático

74,165

Mitsubishi

L 200 Triton 3.2 diesel automática

122,990

Volkswagen

Voyage Trend 1.6

39,890

Honda

Civic LXL 1.8 flex com couro

70,585

Mitsubishi

Pajero TR4 GLS 2.0 manual flex

68,590

Volkswagen

Voyage Comfortline 1.6

41,700

Honda

Civic LXL 1.8 flex automático com couro

75,885

Mitsubishi

Pajero TR4 2.0 flex

71,990

Volkswagen

Voyage 1.6 I-Motion

39,840

Honda

Civic EXS 1.8 flex automático

88,750

Mitsubishi

Pajero TR4 2.0 flex automática

74,990

Volkswagen

Voyage Trend 1.6 I-Motion

42,550

Honda

Civic Si

103,650

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 diesel automática

114,990

Volkswagen

Voyage Comfortline 1.6 I-Motion

44,360

Honda

CR-V LX 2WD

88,410

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 diesel manual

104,990

Volkswagen

Golf 1.6 Total Flex

52,350

Honda

CR-V EXL 4WD

102,910

Mitsubishi

Pajero Sport HPE flex

101,990

Volkswagen

Golf 1.6 Sportline Total Flex

57,290

Honda

Fit LX Flex 1.4 16V

54,905

Mitsubishi

Pajero Dakar 3.2 diesel automática

154,990

Volkswagen

Golf 2.0 automático

59,750

Honda

Fit LX Flex 1.4 16V automático

58,905

Mitsubishi

Pajero Full 3.8 HPE 3.8 2p gasolina automática

149,990

Volkswagen

Golf Sportline 2.0 automático

62,470

Honda

Fit LXL Flex 1.4 16V

57,860

Mitsubishi

Pajero Full 3.2 HPE 2p diesel automática

169,990

Volkswagen

Golf GT 2.0

65,320

Honda

Fit LXL Flex 1.4 16V automático

61,855

Mitsubishi

Pajero Full 3.8 HPE 4p gasolina automática

169,990

Volkswagen

Golf GT 2.0 automático

71,340

Honda

Fit EX 1.5 16V

61,715

Mitsubishi

Pajero Full 3.2 HPE 4p diesel automática

189,990

Volkswagen

Parati 1.6 Plus Total Flex

40,720

Honda

Fit EX 1.5 16V automático

65,720

Mitsubishi

ASX CVT ADW com teto solar

96,990

Volkswagen

Parati 1.6 Titan Total Flex

41,870

Honda

Fit EXL 1.5 16V

65,660

Mitsubishi

ASX CVT ADW

93,990

Volkswagen

Parati 1.6 Surf Total Flex

48,560

Honda

Fit EXL 1.5 16V automático

71,720

Mitsubishi

ASX CVT 4X2

86,990

Volkswagen

Polo 1.6 Total Flex

42,850

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V mecânico

58,000

Mitsubishi

ASX 4X2 manual

81,990

Volkswagen

Polo 1.6 I-Motion Total Flex

45,510

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático

62,000

Mitsubishi

Outlander 2.4

99,990

Volkswagen

Polo 1.6 Bluemotion

48,020

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático teto-solar

67,900

Mitsubishi

Outlander 3.0 automático

124,990

Volkswagen

Polo 1.6 E-Flex

50,990

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático com ar-digital, 6 airbags

72,900

Mitsubishi

Lancer Evolution X

199,990

Volkswagen

Polo 1.6 Sportline Total Flex

50,600

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático Top

78,000

Renault

Clio Campus 1.0 16V Hi-flex 2p

25,890

Volkswagen

Polo 1.6 Sportline I-Motion Total Flex

53,260

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático Top

78,000

Renault

Clio Campus 1.0 16V Hi-flex 4p

27,390

Volkswagen

Polo 2.0 GT

55,440

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático completíssimo

74,000

Renault

Logan Authentique 1.0 16V Hi-Flex

28,690

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Total Flex

45,720

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático completo

67,000

Renault

Logan Expression 1.0 16V Hi-Flex

30,190

Volkswagen

Polo sedã 1.6 I-Motion Total Flex

48,380

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático intermediário

64,000

Renault

Logan Expression 1.6 Hi-Torque

32,690

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Comfortline Total Flex

52,660

Hyundai

i30CW GLS 2.0 mecânico intermediário

59,000

Renault

Symbol Expression 1.6 8V Hi-Torque

40,140

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Comfortline I-Motion Total Flex

55,320

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD automático completo

115,000

Renault

Symbol Expression 1.6 16V Hi-Flex

41,420

Volkswagen

Polo sedã 2.0 Comfortline

57,490

Hyundai

ix35 GLS 2.0 4WD automático intermediário

108,000

Renault

Symbol Privilège 1.6 16V Hi-Flex

44,910

Volkswagen

Saveiro 1.6 Total Flex

32,450

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD intermediário

103,000

Renault

Sandero Authentique 1.0 16V Hi-Flex

29,690

Volkswagen

Saveiro Trend 1.6 Total Flex

33,390

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD automático básico

93,000

Renault

Sandero Expression 1.0 16V Hi-Flex

32,440

Volkswagen

Saveiro 1.6 Total Flex Cabine Estendida

35,280

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD mecânico básico

88,000

Renault

Sandero Expression 1.6 8V Hi-Torque

34,740

Volkswagen

Saveiro Trend 1.6 Total Flex Cabine Estendida

36,250

Hyundai

Tucson GL 2.0

68,900

Renault

Sandero Privilège 1.6 8V Hi-Torque

41,490

Volkswagen

Saveiro Trooper 1.6 Total Flex

38,160

Hyundai

Tucson GL 2.0 automático

72,000

Renault

Sandero Stepway 1.6 16V Hi-Flex

45,690

Volkswagen

Saveiro Trooper 1.6 Total Flex Cabine Estendida

40,820

Hyundai

Tucson GLS 2.0 automático

75,000

Renault

Fluence 2.0 16V Dynamiq

59,990

Volkswagen

Saveiro Cross 1.6 Total Flex Cabine Estendida

42,380

Hyundai

Tucson GLS 2.7 automático 4X4

80,000

Renault

Fluence 2.0 16V Privilege

75,990

Volkswagen

SpaceFox Plus 1.6 Total Flex

47,616

Hyundai

Tucson GLS 2.7 automático 4X4

85,000

Renault

Kangoo Authentique 1.6 16V 3p

45,750

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Route Total Flex

50,540

Hyundai

Azera "completo"

90,000

Renault

Kangoo Authentique 1.6 16V 7 lugares 3p

51,600

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Sportline Total Flex

52,070

Hyundai

Azera "completíssimo"

98,000

Renault

Kangoo Sportway 1.6 16V 4p

54,450

Volkswagen

Tiguan 2.0 TSI

124,190

Hyundai

Vera Cruz 3.8 automático

139,900

Renault

Kangoo Sportway 1.6 16V 7 lugares 4p

55,550

Volkswagen

Touareg 3.2 V6

220,900

Hyundai

Santa Fe automático 5 lugares

110,000

Renault

Mégane Grand Tour Expression 1.6 16V Flex

59,150

Volkswagen

Touareg 4.2 V8

267,990

Hyundai

Santa Fe automático 7 lugares

120,000

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 1.6 16V Flex

62,290

Volkswagen

Jetta Comfortline 2.0 Total Flex

69,990

Hyundai

Santa Fe automático 7 lugares com teto-solar

125,000

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 16V automático

66,830

Volkswagen

Jetta Highline 2.0 TSI gasolina

89,520

Hyundai

Sonata 2.4 16V automático

95,000

Renault

Scénic Authentique 1.6 16V Hi-Flex

51,050

Volkswagen

Jetta Variant 2.5 automático

85,190

Hyundai

HR pick-up HD 2.5 diesel S/C

53,900

Renault

Kangoo Express 1.6 16V

40,900

Volkswagen

New Beetle 2.0 manual

59,109

Hyundai

HR pick-up LD 2.5 diesel S/C

55,000

Renault

Kangoo Express 1.6 16V com porta lat. corrediça

42,800

Volkswagen

New Beetle 2.0 automático

63,030

Kia

Picanto EX 1.1 manual

33,900

Renault

Master Chassi Cabine L2H1

80,500

Volkswagen

Kombi Standard 1.4 Total Flex

47,110

Kia

Picanto EX 1.1 automático

38,900

Renault

Master Furgão L1H1 Dci 8 m³

83,400

Volkswagen

Kombi Lotação 1.4 Total Flex

52,630


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Informática

&

23

Tecnologia

Mar de ódio

Sob anonimato, usuários de internet destilam comentários raivosos em redes sociais e outros sites; psicólogos, vítimas e moderadores discutem o fenômeno por LEONARDO MARTINS/Folhapress

Chico Buarque, 67, não conhecia os confins da internet. Recentemente, em vídeo publicado na rede, o compositor contou como essa relação começou: leu os comentários de uma notícia relacionada a ele em um grande portal. “Hoje em dia, com essa coisa de internet, as pessoas falam o que vem à cabeça”, diz. “Se o artista olhar na internet, ele é odiado”. O vídeo, curiosamente, não está aberto para comentários. O que Chico Buarque descobriu é o cotidiano da rede: com a facilidade de serem anônimos e a sensação de fazerem parte de um grande grupo, usuários destilam seu ódio em fóruns, portais e redes sociais --são os “haters” (odientos). O excesso de raiva pode ter consequências drásticas: recentemente, o jornalista Geneton Moraes Neto moveu uma ação na Justiça contra um usuário do Twitter que o acusou de plágio. Venceu, e o réu foi condenado. A desindividuação, fenômeno psicológico estudado desde o fim do século 19, tem sido cada vez mais discutida. Psicólogos associam o ódio on-line à falta de estrutura familiar e afirmam que a internet escancarou as portas para o bullying. Sites e governos buscam soluções para coibir o anonimato na rede. Nesta edição, conheça a opinião de “haters”, de psicólogos e de pessoas que lidam com o ódio virtual diariamente --os moderadores de fóruns e comunidades.

Ódio registrado na rede gera risco de violência fora dela

Aos 11 anos, Jessica Leonhardt --conhecida no YouTube como Jessi Slaughter--buscava fama na internet. “Topo qualquer tipo de fama”, disse ela em um de seus vídeos. A situação saiu do controle. Jessica fez um vídeo recheado de palavrões e disse que as pessoas que falavam mal dela --os chamados “haters”-- tinham apenas ciúmes, já que ela era “perfeita”. A garota e sua família receberam ameaças de morte, foram vítimas de pegadinhas por telefone, e a escola onde ela estudava recebeu um pacote que foi tomado como suspeita de bomba --não era nada, segundo o site Smoking Gun, que diz ter obtido os documentos policiais relacionados ao caso. Jessica foi colocada sob proteção da polícia e, em seguida, enviada para uma clínica para

Foto: Carlos Cecconello/Folhapress

tratar sua saúde mental --constatou-se que a garota tinha tendências suicidas. O caso de Jessica deixou em evidência um ato recorrente na internet: o despejo de ódio e indignação.

Batalha perdida

A.A.S., moderador de comentários de um grande portal, que prefere não divulgar seu nome, considera o anonimato dos internautas um perigo. “Eles têm a ‘segurança’ de falar o que bem entendem sem sofrer nenhum tipo de retaliação”, diz. Mesmo os usuários identificados causam trabalho. “Já recebemos ameaças de mensagem para a presidência da empresa por termos deletado um comentário.” Para ele, há grande relação entre o “hater” e o usuário considerado “fanboy”, apelido dado aos fãs de determinada marca que se esforçam para defendê-la e detratar as concorrentes. Em tom melancólico, ele aponta que a batalha contra os “haters” que se escondem no anonimato está perdida. “Qualquer um pode criar um perfil falso. Tentar ter controle sobre isso não é fácil. É preciso mais investimento humano para fazer esse monitoramento”, lamenta ele.

Nada a esconder

Há também quem demonstre a indignação pela internet sem medo de revelar a identidade real. Em sites noticiosos, os comentaristas mais assíduos costumam ter um assunto preferido: política. Um deles é o agente de viagens Ricado Kaffa, 46. Apesar do uso frequente de várias exclamações em sequência e de letras maiúsculas em seus comentários, ele ressalta que não usa o espaço só para expressar revolta. “Não é só indignação. Tem alegria também”, afirma. Kaffa conta que os comentários não agradam a algumas pessoas. “Vivem me denunciando, e mal uso palavras ofensivas.” Apesar de comentar muito, ele é cético em relação ao impacto disso. “Não vou mudar o mundo com meus comentários.” O aposentado Antonio Carlos Wanderley, 60 anos, diz que comenta em vários jornais e blogs. Seu assunto preferido também é política. “Antes de começar a usar a internet, cheguei a comprar um fax para enviar opiniões a jornais e demonstrar minha indignação”, diz. Ele garante que a distância física não faz com que ele se sinta mais livre para dizer as suas

Moderador de comentários de um grande portal da internet, que prefere não divulgar seu nome, em São Paulo (SP). Ele considera o anonimato dos internautas um perigo. Ódio registrado na rede gera risco de violência fora dela

opiniões. “Talvez eu consiga me expressar melhor escrevendo, mas fico à vontade de qualquer forma quando defendo um ponto de vista.”

Suposto anonimato estimulamostras de repúdio, diz psicóloga

O suposto anonimato proporcionado pela internet dá uma falsa sensação de segurança aos usuários, que aproveitam isso para despejar o ódio que sentem. “Em um espaço onde, teoricamente, ninguém descobre quem você é, você se sente mais seguro para falar o que pensa e colocar para fora o que julga que a sociedade não aceita”, afirma a psicóloga Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da PUC de São Paulo. Além disso, diz ela, a web tornou mais fácil o encontro de grupos de pessoas com gostos em comum. “Da mesma forma que isso serve para coisas legais, serve para coisas não tão boas assim, como é o caso dos ‘haters’”, diz. Existem também pessoas que disseminam ódio nas páginas da internet como forma de experimentação, afirma Luciana. Segundo

ela, normalmente são pessoas mais novas, que querem saber como é viver algo assim. Na maioria das vezes, o ódio vem de um grupo específico de pessoas, diz a psicóloga, que enxerga padrões entre os “haters”. “São pessoas que vêm de uma família que não teve a estrutura adequada para criar indivíduos saudáveis. Elas foram, de certa forma, criadas para ser assim”, afirma. No caso do ciberbullying --quando os meios digitais, como a internet, são usados para atingir as pessoas de uma maneira ruim--, ela diz que os agressores geralmente vêm de “lugares onde, de alguma forma, existe violência, raiva, ódio”. “São pessoas que têm pais que impuseram poucos limites e geraram estruturas pobres de regras.” O ciberbullying também trouxe mais mulheres para o grupo dos agressores, segundo ela. “Isso ocorre porque o ciberbullying não exige força física. Ele funciona por outros meios”, afirma. Problemas de personalidade estão entre as consequências para as pessoas que sofrem com o bullying na internet, diz Luciana.


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Casa & Reforma

Defeito de

construção

Comprador que se sentir lesado deverá pedir ressarcimento à incorporadora, uma vez comprovada a falha por ANA PAULA CAMPOS/Folhapress

Quem mora em prédio compartilha o incômodo do barulho. Porém, um defeito na construção pode ser o responsável pelo problema. ‘Há 20 anos, imóveis eram feitos com paredes e lajes grossas. Essas estruturas passaram a ser cada vez mais finas, prejudicando o isolaacústico’, explica o arquiteto Marcos Holtz. Alguns materiais exigem manacústicas e técnicas sofisde instalação, caso do ‘dry wall’. ‘Se ele não tiver uma manta bem colocada, o isolamento será ineficiente’, avisa o advogaespecialista em ruídos em edificações Waldir Miranda. Quem acredita estar sendo lesado pode pedir ressarcida incorporadora comprovada a falha na obra. CarBorges, vice-presidente do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário), lembra que a norma 15.575 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) estabelece desempenhos acústimínimos para as construções. A dica da arquiteta Mariana Cecchini para reduzir ruídos é ‘vestir a casa’. ‘Piso frio, mesa com tampo de vidro e ausência de tapete e de cortina propiciam eco.’

fazer o trabalho dentro da unidade. Custos à parte. Os apartamentos partem de US$ 400 mil (R$ 640 mil), caso do um-dormitório. Contudo, além do condomínio de US$ 800 (R$ 1.280), é necessário pagar uma taxa de US$ 385 (R$ 615) para usar esses serviços. Nesses edifícios, a compra costuma ser feita para uso próprio, já que há restrições de aluguel por temporada: seis meses é o tempo mínimo de locação, calcula a corretora Nelly da Silva. Para quem quer apartamento de veraneio, os endereços de preferência são Miami Beach, Sunny Isles, Hollywood e Aventura. “[Os compradores] são profissionais liberais de 40 a 50 anos com filhos”, define a corretora Fabiana Pimenta.

Coração financeiro e comercial da cidade, ali os imóveis são mais facilmente alugados com contratos longos. O um-dormitório no Icon Brickell custa US$ 330 mil (R$ 530 mil) e é locado por US$ 2.800 (R$ 4.500), já somada a taxa de manutenção.

Assessoria

Em edifícios em que não há serviço de “concierge”, os corretores oferecem o serviço de manutenção como argumento de venda. “A assessoria inclui a visita mensal, o pagamento de contas, a limpeza do apartamento e a solução de qualquer eventual problema”, explica a decoradora Jamile Abrão, que oferece o serviço. As taxas variam entre US$ 100 (160) e US$ 250 Investimento (R$ 400). Entre os investidores, o interesse é pelas Na conta também devem entrar os paregiões central e da avenida Brickell; ali gamentos mensais das contas de energia são mais comuns unidades de um e de elétrica e de água. dois quartos. Em caso de problemas, como vazamento, o Foto: Cristiane Capuchinho/Folhapress

Condomínio em Miami alcança R$ 4.000

Se os brasileiros que compram imóveis em Miami preferem unidades acima de 100 m , de acordo com corretores consultados pela Folha, eles também estão preocupados com os serviços de que poderão dispor nos condomínios. Daí o sucesso de edifícios como o Trump Hollywood, com piscinas de borda eterna e vista para o mar, área para restaurante e salão de fumo, entre outros itens. Contudo, o preço do requinte é pago mensalmente. São US$ 2.400 (R$ 3.850) de taxa mensal para um quatro-quartos de 190 m , que sai por US$ 750 mil (R$ 1,2 milhão). No hotel Canyon Ranch, em Miami Beach, os compradores de apartamentos do condomínio podem usar toda a área de spa e o restaurante da parte hoteleira. Além do serviço de “concierge”, é possível chamar massagista e chef do hotel para

Área comum de empreendimento I Con de Phillip Starck em Brickle, Miami Foto: Cristiane Capuchinho/Folhapress

Vista panoramica de South Miami Beach

profissional contrata serviço especializado e passa os custos em uma prestação de contas. Como gasto periódico, também deve ser considerado o valor anual de imposto sobre a propriedade: 2%. Diferentemente do Brasil, lá a reavaliação do imóvel é feita anualmente, e a taxação incide sobre o valor atualizado.


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