Bragança Paulista
Sexta
21 Outubro 2011
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Para Pensar
Expediente
Em virtude das férias do Mons. Giovanni Baresse, a coluna Para Pensar terá a colaboração do Desembargador Miguel Ângelo Brandi Jr.
Um cenário preocupante Mas cheio de esperança e boas obras
Por Desembargador Miguel Ângelo Brandi Júnior
Revendo meus arquivos, encontrei um artigo que escrevi para o Jornal local “Folha Popular”, em novembro de 1991, sob o título “A adolescência da nossa cidadania”. Eu expunha o que entendia ser o desafio da época para a Nação: o amadurecimento da cidadania; o aprimoramento do conceito de “coisa pública” e a participação das pessoas nas ações coletivas. Vinte anos se passaram e parece-me que caminhamos pouco. Recordo, outra vez, uma afirmação de um professor de filosofia de um colégio em que trabalhei. Ele provocava: numa ditadura, o inimigo é o(a) ditador(a). Numa democracia quem é o inimigo ? Depois do silêncio da platéia, ele afirmava: numa democracia, o nosso inimigo é a nossa incompetência, a nossa omissão. Vivemos e alimentamos uma cultura estadolatra, pela qual cultuamos o Estado e o Governo, nos fazemos depender dele para quase tudo. E incrementamos essa cultura, nas últimas décadas, por um rompante de pseudo consciência: temos a crítica na ponta da língua. Qualquer movimento de um agente público, especialmente de agente político, somos os primeiros na fila dos críticos, dos “cientistas políticos” a lançar-lhe sentença de condenação. Mal conhecemos o assunto, desconhecemos o(s) envolvido(s), nos baseamos numa única e primeira fonte de informação,
mas já temos a análise e a conclusão prontas. Geralmente apimentada, marcada pela virulência. Mal percebemos que ainda não rompemos nosso estado de dependência estatal, nossa letargia em relação às coisas públicas. Criticamos, pousando de “ativista de plantão”, o menor movimento de um Parlamentar. Mas somos os primeiros a procurar um deles para resolver um problema familiar, bem pessoal mesmo, nada coletivo. Afirmamos, com o peito cheio de “orgulho” e a face aparentando profunda convicção, que “política é coisa para vagabundo”; que “política é só sujeira”. “Não me meto nisso”. Não adianta, a meu sentir, lançarmos grandes discursos sobre as coisas públicas, se ainda aceitamos que um próximo nosso ocupe um cargo público, de confiança, e não trabalhe. Não adianta sermos os primeiros, na manhã da segunda-feira, a comentar um tema que a televisão regurgitou na nossa casa, na noite anterior, envolvendo agente político, se ainda achamos “um saco” ser jurado, trabalhar numa eleição, cuidar do lixo, cuidar da natureza ou dos necessitados . A pequenez de nossa consciência, a privatização das coisas públicas e nosso egoísmo ainda são fortes demais para permitir que demos grandes passos na direção de uma cidadania madura, comprometida, sustentada em conceitos revistos e reformulados do que seja
Estado, Governo, Política, Partidos, Instituições, compromissos públicos, interesse pessoal x interesse coletivo. Falei, recentemente, a pré-candidatos a Vereador sobre uma constatação que tiro do comportamento de uma grande parte da cidadania (não toda): as eleições são um grande momento para escolha dos nossos “inimigos”. Chamei atenção deles,possíveiscandidatosacargopúblico, sobre essa triste realidade. Asensaçãoque tenho é que de dois em dois anos somos chamados e vamos escolher aqueles que se tornarão, logo no dia seguinte, nossos inimigos públicos preferidos; mesmo que sejam pessoas novas, cheias de boas ações e de boas intenções. Não importa: foram eleitas e isso é suficiente para que as coloquemos sob suspeita. Pior que isso, é o suficiente para que as tratemos como interesseiras, desonestas de intenções e de ações. Acreditamos numa primeira afirmação que surge sobre os homens e mulheres que estão incumbidos de nossos interesses coletivos e partimos para o linchamento. Mas somos os primeiros, surgindo uma oportunidade, para abordar um desses mesmos agentes políticos e pedir-lhes um favor, nem sempre “republicano” (que guarde algum interesse público, que seja honesto, ético). Que o digam Prefeitos, Secretários, Vereadores, Governadores etc. Se é verdade que muitas vezes eles mesmos não colaboram para que a sociedade amadureça e mude os rumos; não é menos verdade que
grande parte da sociedade (não toda ela) procura manter com eles todos uma relação de puro uso, de pura exploração, de puro aproveitamento: é para conseguir um emprego (de preferência que ganhe bem e que não exija muito), uma anistia tributária, um bem público em doação, uma vitória em concorrência pública. E daí por diante. Triste é constatar que muitos desses agentes (não todos) cedem à tentação de tornar a coisa pública uma “coisa pessoal” e acabam quebrando o galho dessas pessoas, procurando garantir os absurdos que pedem. Quantos de nós, leitores deste artigo, já saímos de casa, num domingo pela manhã, e fomos votar, por exemplo, numa eleição pública para Conselheiros Tutelares ? Dos mais de cem mil eleitores que somos, na última eleição dessa natureza, ocorrida há algumas semanas atrás, pouco mais de mil eleitores participamos. É muito pouco para um assunto tão sério. Nem sabemos muito bem o que faz esse tal conselho. E também não procuramos saber. Não quero aqui repetir o que as mídias fazem, orquestradamente, há décadas: traçar um horizonte negativo, desastroso, sem esperança e sem dar saídas possíveis, conduzindo e mantendo a sociedade no imobilismo. Nada disso. Nessas últimas décadas, muita coisa avançou. Muita gente está fazendo muita coisa em favor das coisas coletivas, das coisas verdadeiramentepúblicas,comética,com
Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Jornal do Meio Ltda.
espírito público, sem interesses pessoais ou de grupos. Seja numa organização social, numa entidade, num sindicato, numa igreja, num grupo ainda desorganizado, num pequeno aglomerado de amigos, as vezes solitariamente. É muita gente fazendo bem, como pode, o bem público. Meu profundo respeito a toda essa massa. Que, silenciosa, deve ser maioria. Mas não posso deixar de olhar o cenário ainda precário que temos quanto à consciênciadascoisaspúblicas,quantoaosnossos discursoseàsnossaspráticasdecidadania. Acho até que antes de participar, precisamos de uma boa dose de tomada de conhecimento, de reflexão. Precisamos converter nossas mentes e nossos corações, tirando-as (e tirando-nos) do individualismo, da acomodação, do discurso fácil e vago, para uma situação totalmente nova e renovada de vida. Vamos reagir ?! O cenário parece preocupante; mas há esperança, sempre.
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Cardápio
Underground colaboração SHEL ALMEIDA
Música, artes plásticas, cinema, fotografia, ações performáticas e até mesmo debate sobre mercado editorial. Tudo num único festival e por toda a cidade. O Cardápio Underground se reinventa em sua 8° edição se apropriando de espaços conhecidos do público e dando a eles novos aspectos e conceitos. Uma escola de primeiro grau passa a ter sala de projeção de filmes. Um muro da cidade torna-se galeria a céu aberto. Para Quique Brown, idealizador e produtor musical do festival, o que o Cardápio Underground traz, pela primeira vez, para Bragança, é uma tendência. “São vários espaços usados para determinada função no decorrer do ano. Nada mais justo do que ocupar esses espaços também em dias especiais,” analisa. “Em várias cidades já é assim, você utiliza os espaços que já existe, bares, casas de shows, escolas.” É a aproximação público/artista que toma nova forma. Realizado anualmente pela OSCIP Espaço Edith Cultura, o Cardápio Underground é um festival de artes integradas que atrai amantes da cultura independente e quem mais se que se dispuser a conhecer e descobrir o que acontece de novo na cultura contemporânea. “O festival é o grande momento de toda a comunidade. Organizamos shows durante todo o ano. Só em 2011mais de 100 bandas tocaram aqui e em outras cidades graças ao nosso dedo. Além de música a gente produz vários bazares, mostras de filmes, exposições. O Cardápio Underground serve para juntar tudo isso numa só semana armando a nossa grande celebração.”
Programação
A abertura do festival acontecerá na quarta, dia 26/10 na FESB, com uma mesa-redonda. Cinco autores discutirão as dificuldades do mercado editorial brasileiro, entre eles o próprio Quique.
Festival de artes integradas traz novidades ao público
“Vamos discutir até onde se tem liberdade dentro de uma editora e até onde se consegue vender de forma independente” explica. As sessões de cinema do Cardápio Underground acontecerão no EEMABA. “Fizemos uma parceria com a professora de artes para que os filmes sejam exibidos no horário das aulas.” Filmes como “The Warriors”, de 1979 que fala de gangues em Nova York e “Annie Leibovitz: A vida através das lentes”, sobre a fotógrafa que registrou momentos de John Lennon, Rolling Stones estão na programação. Além disso, no dia 28 de Outubro acontece, em todo o Brasil, o 8° Dia Internacional da Animação, mostra realizada simultaneamente em mais de 30 países. Será a quarta vez que Bragança Paulista participará do evento, através do Edith Cultura, e a primeira em que estará inserido dentro do Cardápio Underground. A mostra oficial, com filmes nacionais e internacionais terá início às 19h30. Um pouco mais cedo, às 18h30, haverá, ainda, uma sessão exclusiva para os pequenos: a Mostra Infantil de Animação, com curtas-metragens dedicados a esse público. Tanto a mesa-redonda na FESB, quanto as sessões de cinema no EEMABA serão gratuitas e abertas ao público.
dia 31/10, às 19h, acontecerá o “Dia das Bruxas”, na Taberna Dharma. A noite contará com exibição de filmes das produtoras “Black Vomit” e “Olhos Coloridos” e shows das bandas de metal “Sardonic Impious” e “Metallic Crucifixion”, ambas de Atibaia. No dia 01/11, terça, o encerramento do Cardápio Underground acontecerá na quadra da Escola de Samba 9 de Julho, a partir das 19h Serão sete bandas resgatando as origens da cena independente bragantina. “Naquele espaço já tocaram mais de uma centena de bandas, entre 2003 e 2005. Bandas que vieram do Recife, do Uruguai, da Alemanha, da Holanda,” lembra Quique. Entre as que fecharão a 8° edição do festival estão os bragantinos do “Leptospirose” (banda de Quique) e “Vírus no Sistema”, “ O Inimigo”, de Campinas e “Derci Gonçalves” de Belém do Pará. “Neste momento essa banda está em turnê pela Europa. Eles voltam direto pra Bragança,” conta Quique.
Noites temáticas
A apropriação proposta pelo festival terá sentido mais forte dentro do projeto “Arte no Muro.” Os artistas convidados executarão uma pintura coletiva em um muro da cidade. O resultado será um mural composto por obras de coletivos de diversos cantos da América Latina (Colômbia, Argentina e Uruguai) além de artistas de São Paulo, Atibaia e Mairiporã e que permanecerá com patrimônio cultural de Bragança. “Falta espaço adequado para arte moderna na cidade. Qual a melhor galeria do que a própria rua?” questiona Quique. “Nada melhor pro artistas do chegar a todo tipo de público,” conclui. A obra
Outra novidade do Cardápio Underground 2011 serão os shows com noites temáticas. “A primeira noite será só com bandas de vocal feminino”, conta Quique. “Hellsakura” de São Paulo, “Dizzy Queen”, de Vila Velha – ES e “Guachass”, do Uruguai, se apresentarão na sexta, 28/10, a partir das 20h, no Espaço SanSo. “No sábado, dia 29/10, às 20h, os shows serão com bandas instrumentais: “Eletroove”, de Campinas, e os bragantinos “Matheus Canteri e a Gangue do Frango”, também no Espaço SanSo. Na segunda,
Arte no Muro
Trabalho do Coletivo 9Polar, que executará obra dentre o projeto “Arte no Muro.” Cena do filme de animação “O Céu no Andar de Baixo”, que será exibido no EEMABA no dia 28 de outubro, durante o “Dia Internacional da Animação.”
coletiva começará a tomar forma já durante o festival, na sexta e sábado. O muro escolhido ainda é uma surpresa. Exposições também tomarão conta do Espaço SanSo, entre sexta e domingo. Fotógrafos como Daigo Oliva e Mateus Mondini, conhecidos como os maiores fotógrafos de bandas do país, irão expor seus trabalhos, junto com outros fotógrafos de conceitos e estilos bem diferentes entre si. “Cada um irá expor suas obras a seu modo. Teremos projeções, pilares da área externa tomados por imagens.” Programação horários e preços, acesse o site: www.cardapiounderground.wordpress.com
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Novas
possibilidades
Implantes dentários devolvem a função de mastigação dos dentes
colaboração SHEL ALMEIDA
Avanços tecnológicos surgem na área O enxerto ósseo é uma das técnicas regeneraodontológica para melhorar a qualidade tivas que permitem a recuperação do paciente de vida e o tratamento dos pacientes. para que ele possa submeter-se à colocação Com as novidades é possível propiciar melho- de implantes dentais. Uma das vantagens do res resultados e benefícios. Numa situação implante em função da prótese é a reabilitação em que exista a perda de dentes, é possível do paciente e de frear a absorção óssea. Dr. devolver sorrisos com a ajuda de implantes. Robson explica da seguinte forma: “O osso Centros de pesquisa procuram aperfeiçoar o vive em função da raiz do dente. Quanto mais material a fim de que mais brasileiros tenham tempo o paciente passa com a prótese, menos a possibilidade de reconstruir osso vai permanecer, porque a dentição que se perdeu. O o organismo absorve esse chamado implante dental Por isso que a prótese A maior de todas as osso. é a introdução cirúrgica de total fica larga depois de um vantagens do implante certo tempo de uso.” Com o um parafuso de titânio no é devolver ao paciente implante isso não acontece, osso alveolar (maxilar ou mandíbula). Esse parafuso a função primordial já que ele substitui a raiz do substitui a raiz do dente e dos dentes, que é a dente e por esse motivo é é nele que se fixa a prótese chamado de raiz artificial. mastigação A idade de determinados dentária. O assunto foi destaque em congresso da pacientes também pode Dr. Robson APCD – Associação Paulista influenciar na perda da de Cirurgiões Dentistas no qualidade óssea, devido a começo do ano. De tipos variados, os implantes problemas hormonais, como a osteoporose. podem substituir arcadas inteiras ou apenas No entanto Dr. Robson salienta: “A maior de unidades extraviadas. Dr. Robson Moretto, todas as vantagens do implante é devolver ao periodontista, explica, no entanto, que nem paciente a função primordial dos dentes, que é toda pessoa pode recorrer ao implante. “É a mastigação.” “A prótese total devolve apenas preciso ter osso para que o implante possa ser 20% disso”. Com a dentadura o paciente acaba fixado.” Existem restrições também para quem engolindo o alimento em pedaços maiores do fuma em excesso, ou está em tratamento de que deveria, pois não consegue cortá-los. Dessa hepatite ou osteoporose. Quem tem diabetes forma prejudica todo o aparelho digestivo e não segue corretamente as recomendações porque absorve o alimento com maior difimédicas também não podem se sujeitar à culdade e nesse processo acaba ocasionando cirurgia. Para os hipertensos Dr. Robson a perda de proteínas que deveriam ir para explica que não há problema se o tratamento o organismo. Com o implante, a função de para a doença for respeitado. “A anestesia não mastigação é renovada em 100%. é troncular, é infiltrativa.”
Próteses x Implantes
As próteses dentárias (ou dentaduras) ainda são maioria. Seja pelo preço que, mesmo com a redução nos custos dos implantes, ainda é maior, ou pelo costume, é certo que muitas pessoas ainda fazem uso delas. Além disso, o implante não resolve tudo, como explica Dr. Robson. Quando o osso não tem espessura suficiente para a implantação existe a possibilidade de se fazer enxerto. Mas nem sempre o paciente aceita a técnica ou é indicado para ela.
Dr. Robson Moretto. “O implante traz qualidade de vida ao paciente.”
Raio x de implantes dentários. Imperceptíveis a olho nu
Vantagens
Todo o processo de implantação demora em média seis meses, pois precisa haver a calcificação do implante no osso. Para resultados mais rápidos existe a técnica chamada Carga Imediata. Segundo Dr. Robson, a diferença é a força usada para a fixação do implante, podendo ser usada tanto em casos de perda total de dentes, quanto em casos de perda parcial. “É tão forte que fixa na hora”, explica. A vantagem para o paciente é receber o implante e o dente sem a necessidade de esperar os seis mese necessários para haver a ossointegração. A principal função da técnica é simplificar o procedimento, no entanto, não se recomenda que seja usada para substituir a técnica convencional de implante dentário, mas sim como alternativa a ele. Além de possibilitar a recuperação da mastigação, o implante ainda melhora essa função, tirando a sobrecarga de dentes remanescentes. Há também a possibilidade o preenchimento de espaços de dentes ausentes e, como já citado, o de frear a absorção óssea. Para cada cirurgia de implantação dentária o ideal é que estejam presentes três profissionais, dois cirurgiões dentistas e um assistente. Porém, de nada adianta as novas técnicas se os hábitos continuarem os mesmo. Dr. Robson explica que doença que surge no dente natural também pode surgir no implante. “A gengiva é a mesma. Sem cuidados de limpeza e higiene, no dente natural pode surgir a periodontite e no implante a perioplantite.” Ambas atacam a gengiva causando inflamação crônica e são causadas pelo acúmulo de bactérias na região. Quando não cuidadas adequadamente podem causar a perda do dente e, o que é pior, da prótese.
Molde de implantes
O implante é recomendado quando há perda de unidades dentárias
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Prevenir e
cuidar Acompanhamento desde a gestação ajuda na saúde bucal de crianças
colaboração SHEL ALMEIDA
A saúde começa pela boca. E precisa na função mastigatória. Criança que mama no começar cedo. Os cuidados com a peito respira adequadamente pela boca, não usa dentição da criança devem ter início chupeta e nem chupa o dedo, maiores causas da já na gravidez. A futura mamãe, antes de tudo, deformação da arcada dentária, segundo Dra. precisa cuidar bem da própria dentição e da Lúcia. “O difícil é modificar os hábitos. Pais e alimentação, pois isto também influenciará a crianças já chegam aqui com hábitos estabelesaúde bucal do bebê. Dra. Lúcia A. Federighi P. cidos.” Um exemplo: a criança mama e dorme. Leme, odontopediatra há quase 30 anos ensina, O correto é que os dentinhos sejam limpos logo diariamente, mães, pais e crianças quais os cuida- após a mamada. “A criança precisa de uma escova dos necessários para cuidar adequadamente dos própria para sua faixa etária. E de creme dental dentes e prevenir problemas sem flúor, por causa do risco que possam surgir. “Os dentes de engolir.” A crença comum Com um lápis a de que se é dente de leite não já se formam dentro da barriga da mãe, por isso a alimentação criança desenvolve tem problema ter cárie ou da mãe influencia,” explica. “A prejuízo porque ele suas habilidades qualquer odontopediatria moderna já vai cair mesmo é totalmente motoras. É preciso enganosa, segundo a Dra. . E começa a tratar a gestante. O também desenvolver chega a ser cruel. “O dente de ideal seria que as mães tivessem acompanhamento, além de a habilidade da leite dói igual ao dente permapediatras, de odontopediatras escovação nente.” Se para um adulto já e nutricionistas também.” Na é terrível enfrentar uma dor sexta semana de gestação os de dente, imagine para uma Dra. Lúcia dentes de leite já começam a se criança! Se isso já não fosse formar, num processo chamado o bastante para priorizar a odontogênese. No quinto mês de vida uterina já saúde bucal dos pequenos, há ainda outro favor tem início a formação dos dentes permanentes. crucial O dente de leite, conforme Dra. Lúcia Tudo o que a mãe come influencia diretamente explica, tem função primordial como base no o bebê, já que é através do cordão umbilical que preparo do crescimento da dentição permanente. ele se alimenta. A ausência de cálcio e fosfato Além de o dente de leite “mostrar o caminho”, podem interferir desde o processo de maturação se ele estiver contaminado, contaminará o dos dentes até no tempo de erupção, ou seja, permanente. “A criança precisa de motivação quando os dentinhos começam a nascer. continuada e supervisionada pelos pais e por um profissional.” Ela ensina que se for preciso, os pais devem segurar a criança para que ela escove Educar os pais A amamentação também é fator muito importante os dentes corretamente. “O adulto sabe o que para a dentição saudável da criança. Influencia é certo. Isso não tem que ser responsabilidade desde o crescimento ósseo até a tonacidade e dos filhos, mas sim dos pais.” musculatura da língua. “A amamentação precisa Monitoramento ser exclusiva no peito até os 6 meses. Depois, ao poucos, vai inserindo alimentos pastosos e sólidos. Muitos adultos têm traumas da cadeira do A criança precisa aprender a função de mastigar. dentista por terem passado por experiências Dra. Lúcia faz uma analogia interessante sobre ruins na infância. Se a criança é educada a desde o uso da escova de dentes. “Com um lápis a sempre freqüentar o consultório do profissiocriança desenvolve suas habilidades motoras. nal, aprender a usar direitinho a escova e o fio É preciso também desenvolver a habilidade da dental, será um adulto que dificilmente terá escovação.” Já nos primeiros meses de vida é maiores problemas. “Com acompanhamento necessário cuidados especiais. “No terceiro mês na formação da dentição da criança é possível já é preciso limpar as gengivas do bebê com uma acudir preventivamente em qualquer idade.” fraldinha. O resto de leite pode acumular bacté- Isso é o que os odontopediatras chamam de rias e prejudicar os primeiros dentes de leite.” A acompanhar as características da normalidade. amamentação no peito também auxilia o bebê “Até a formação completa, a arcada dentária passa por inúmeras etapas. O odontopediatra gerencia os desvios que possam ocorrer, acompanhando o desenvolvimento e crescimento dos dentes,” explica. “Se bem monitorado pode até dispensar o uso de aparelhos”, completa. Como será feita a prevenção dependerá do acompanhamento de um especialista “Cada individuo tem sua própria necessidade. Cada boca é diferente da outra”. “O importante é que cada profissional cuide de sua área. Acontece muito de a criança cair e quebrar um dente e procurar um médico. O pediatra precisa indicar um dentista com especialização em odontopediatria nesses casos, para que a criança seja acudida há tempo. Um traumatismo com até duas horas dá tempo, depois disso fica cada vez mais difícil,” explica. Outro caso comum, segundo Dra. Lúcia, é a criança ter uma gengivite e não querer escovar os dentes. Os pais precisam insistir, mesmo com a dor. “O dente mal escovado é o que causa a gengivite. Mesmo que sangre é preciso limpar, para que não acumule Dra. Lúcia A. Federighi P. Leme, odontopediatra há quase 30 anos. “No terceiro mês já é preciso limpar as gengivas do bebê com uma a placa bacteriana. O sangue é fraldinha. O resto de leite pode acumular bactérias e prejudicar os o sinal de que algo está errado primeiros dentes de leite.” e precisa ser removido.”
Os dentes permanentes se formam no quinto mês de gestação. Na imagem a arcada dentária da crianças, os dentes de leite já são seguidos pelos permanentes
A crença comum de que dente de leite não tem problema ter cárie ou qualquer prejuízo porque ele vai cari mesmo é totalmente enganosa
Se para um adulto já é terrível enfrentar uma dor de dente imagine para uma criança
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Veículos
Volkswagen Tiguan aposta nos opcionais tecnológicos como diferencial para o crossover
por Rodrigo Machado/Auto Press
Para vender os seus carros de categorias superiores, geralmente com preços acima dos R$ 100 mil, a Volkswagen tem uma estratégia traçada: aposta na tecnologia embarcada. É o caso de carros como a nova geração do Passat, por exemplo, e do Tiguan reestilizado, que a marca alemã lança agora no Brasil. A diferença em relação ao crossover é que, desta vez, a tal lista de equipamentos recheada só aparece nos opcionais. Itens como nova geração do Park Assist, faróis com led, teto solar panorâmico, GPS e ignição por botão não são de série. Apesar de os equipamentos que mais chamam a atenção serem opcionais, a Volks incluiu novos itens de série no carro. Estão lá os bancos parcialmente revestidos de couro Alcântara, volante multifuncional, display colorido do computador de bordo, conexão Bluetooth e para iPod no rádio e o detector de fadiga – que monitora as reações do motorista e sugere uma pausa caso ele esteja cansado. Estes se juntam a ar-condicionado de duas zonas, airbags frontais, laterais e de cortina, ABS, EBD, controle de estabilidade e de tração, rádio com tela touchscreen, freio de estacionamento elétrico, trio elétrico, sensor de chuva e luminosidade. O preço cresceu junto com a lista de equipamentos. Saiu de R$ 101,3 mil para R$ 110 mil. A Volkswagen explica o aumento de 8,5% de duas maneiras: com os novos itens de série e com o aumento de 30 pontos percentuais do IPI. Importado da Alemanha e com motor a gasolina de 1.984 cm³, o crossover se enquadra na categoria que teve o imposto aumentado de 13% para 43%. A fabricante ainda avisa que, se não fosse a decisão do governo de aumentar o IPI, o modelo custaria R$ 106 mil. O valor do carro completo, com os opcionais ainda não foi divulgado pela marca. Além do tal aporte de tecnologia, o novo Tiguan recebeu uma repaginada no visual. Ganhou a cara que tem sido espalhada em todos os carros da marca, que faz com que se confundam uns com os outros. Ou seja, está lá a grade dianteira com dois frisos retos, cromados e horizontais que ligam os faróis de cortes bem definidos. O para-choque também tem um friso cromado e ainda abriga os faróis de neblina. O perfil do Tiguan não mudou. Continua correto, sem grandes surpresas ou ousadias. A traseira tem lanternas horizontais semelhantes àquelas que estão nos sedãs da marca, mas com laterais ligeiramente mais arredondadas. Na mecânica, a Volks não mexeu no seu utilitário. E nem precisava. Manteve o ótimo motor 2.0 TFSI calibrado para gerar 200 cv de potência a 5.100 rpm e 28,5 kgfm de torque logo nas 1.800 rotações. Mas, diferentemente de grande parte dos carros da marca que usam esse propulsor, a transmissão usada não é a automatizada de dupla embreagem DSG e sim a automática Tiptronic de seis velocidades. Mesmo assim, o desempenho é um dos pontos fortes do Tiguan. O zero a 100 km/h é cumprido em 8,5 segundos e a velocidade máxima é de 207 km/h. O modelo ainda é equipado com o sistema de tração integral 4Motion. De acordo com a Volks, em situações normais, 90% da força é dirigida para as rodas dianteiras do carro, mas, dependendo da necessidade, 100% do torque pode ser enviado para o eixo traseiro. A distribuição da força é feita por uma embreagem eletrohidráulica multidiscos integrada ao diferencial traseiro e é controlada eletronicamente.
Ponto a ponto
Desempenho – A reestilização do Tiguan não passou pelo conjunto mecânico. E isso significa que o crossover manteve o bom motor 2.0 TFSI de 200 cv e 28,5 kgfm de torque. Acoplado com uma transmissão automática de seis velocidades, o propulsor move o carro com boa desenvoltura, com quantidade adequada de força em quase todas as situações. A aceleração de zero a 100 km/h declarada pela Volks é de 8,5 segundos. Boa marca para um carro dessas dimensões e proposta. Nota 8. Estabilidade – Mesmo sendo um veículo de médio porte, com elevada estatura, o Tiguan é bem correto nas curvas. A suspensão rígida ajuda a manter o modelo da Volks sempre colado ao chão. A tração integral 4Motion é outra que ajuda um carro do tamanho do Tiguan ser bem neutro nas curvas, sem menções de desgarrar. Nota 8. Interatividade – Como todos os Volkswagen, o Tiguan é um carro bastante correto para o uso do motorista. Os comandos são bem intuitivos e estão todos a mão. Outro destaque é o sistema de entretenimento com tela touchscreen, que comanda diversas funções do carro. Seu funcionamento é bem simples. Nota 8. Consumo – A Volks declara uma média de consumo combinado de 9 km/l. Entretanto, no test drive de apresentação, o computador de bordo acusou um consumo de 7,5 km/l em um trajeto em grande parte
feito na estrada. Nota 6. Conforto – O Tiguan oferece uma boa dose de conforto para todos os seus ocupantes. Há espaço suficiente para pernas e cabeças tanto na dianteira quanto na traseira. O banco de trás ainda é longitudinalmente regulável, o que permite aumentar ainda mais o espaço. A suspensão absorve com competência as imperfeições do piso. Nota 8. Tecnologia – A plataforma do Tiguan não está mais entre as mais modernas. Foi lançada junto com o Golf V na Europa, em 2003. Pelo menos, a Volkswagen compensa oferecendo um motor moderno, com turbo e injeção direta de combustível e uma lista de equipamentos condizente – mesmo que os itens mais instigantes estejam na lista de opcionais. Nota 7. Habitalidade – Há uma boa oferta de porta-objetos no interior do Tiguan. Não é difícil achar lugar para espalhar itens pelo interior do modelo alemão. Os acessos também são facéis, mesmo para um carro de perfil elevado. O porta-malas leva razoáveis 470 litros. Nota 8. Acabamento – Sem nenhum grande revolução no acabamento interno, o Tiguan faz um bom papel nesse aspecto. Os materiais são de bom toque e aparentam qualidade. Exceto pela parte inferior, o painel todo é revestido com plástico emborrachado. Algo praticamente obrigatório para um carro de mais de R$ 100 mil. Nota 8. Design – O face-lift feito pela Volks no crossover foi bem discreto. Mudou apenas a porção dianteira e as lanternas. Funcionou para dar uma rejuvenecida, mas nada que chegue a chamar a atenção. Continua com um desenho simples. Nota 7 Custo/benefício – Frente à forte concorrência, o Tiguan oferece a mais o ótimo conjunto mecânico. Nenhum de seus rivais tem um motor com a mesma capacidade. Mas, para isso, a Volks cobra. Por R$ 110 mil, o Tiguan se enquadra praticamente em outra categoria, mais distante de Hyundai ix35, Kia Sportage, Peugeot 3008 e companhia, todos beirando os R$ 90 mil. Nota 5. Total – O novo Volkswagen Tiguan somou 73 pontos em 100 possíveis.
FotoS: Rodrigo Machado/Carta Z Notícias
Volkswagen Tiguan
Primeiras impressões
Belo Horizonte/MG – Esteticamente, a linha 2012 trouxe pouco de novo para o Tiguan. É verdade que a dianteira foi modificada, ficando mais atualizada e ganhando a atual identidade visual da Volkswagen, mas nada muito radical. Ficou um desenho mais harmônico, mas continua bastante “comum”. Ao menos, essa aparente mudança discreta se manteve para o conjunto dinâmico, pois lá, existia pouca coisa para melhorar do antigo modelo. O motor 2.0 TSI é excelente. Com torque máximo disponível a apenas 1.800 rotações, ele dá ao motorista aquela sensação de ser pressionado no banco quando se pisa fundo no acelerador. O que quebra um pouco o desempenho instigante do Tiguan é a transmissão automática de seis velocidades. Apesar de ser boa e bem escalonada, ela dá alguns trancos nas trocas. É só efetuar uma redução que o carro todo chacoalha. O apelo familiar que o desenho poderia explicitar também fica para trás quando o crossover pega uma série de curvas. No test drive proposto pela Volkswagen, o Tiguan foi muito competente quando enfrentou uma sequência sinuosa, mostrando boa aderência e comportamento bem neutro. Parte disso se deve a suspensão, bem calibrada. Mas o principal responsável é a tração integral. Ela é essencial para fazer que um carro do tamanho e do peso do Tiguan manter a sua trajetória quando a física tenta fazer o contrário. Até em um trajeto de terra batida com cascalho, o carro foi bem. Não apresentou tendência para escapar em nenhum momento. O que o Tiguan tem de realmente novo é a lista de equipamentos. Mesmo com grande parte deles estando entre os opcionais, o carro conta com boa quantidade de tecnologia embarcada. A versão testada estava equipada com o GPS integrado ao painel. Na pequena tela de 5 polegadas o sistema se mostrou bem atualizado e com respostas rápidas. Outro aparato bastante útil é a segunda geração do Park Assist, que estaciona o carro sozinho em vagas paralelas ou perpendiculares. Basta pressionar um botão no painel e deixar a eletrônica fazer o resto. O motorista só precisa controlar o freio enquanto o volante vira sozinho para entrar na vaga. O interior do crossover também pouco mudou. Os bancos – com ótimo apoio nas laterais – agora vêm de série com uma faixa de couro no centro. Isso significa que o bom acabamento interno continuou, assim como o espaço interno. No quesito ergonomia, falha apenas para as mesinhas estilo avião na traseira. Apesar de serem úteis, a sua abertura requer um certo contorcionismo. Como elas abrem de baixo para cima, é inevitável que
se esbarrem com as pernas de quem estiver sentado.
Ficha técnica
Volkswagen Tiguan Motor: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.984 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando duplo de válvulas no cabeçote. Injeção direta de combustível, acelerador eletrônico e turbocompressor com intercooler. Transmissão: Câmbio automático sequencial de seis velocidades à frente e uma a ré. Tração integral. Oferece controle eletrônico de tração. Potência máxima: 200 cv a 5.100 rpm. Aceleração 0-100 km/h: 8,5 segundos. Velocidade máxima: 207 km/h. Torque máximo: 28,5 kgfm entre 1.700 rpm e 5 mil giros. Diâmetro e curso: 82,5 mm x 92,8 mm. Taxa de compressão: 9.8:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira independente do tipo Fourlink, com braços sobrepostos, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade de série. Pneus: 235/55 R17. Freios: A discos ventilados na frente e sólidos atrás.
Oferece ABS e EBD. Carroceria: Utilitário esportivo médio em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. Com 4,42 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,66 m de altura e 2,60 m de entre-eixos. Oferece airbags duplos frontais, laterais dianteiros e do tipo cortina. Peso: 1.585 kg com 645 kg de carga útil. Capacidade do porta-malas: 470 litros. Tanque de combustível: 63,5 litros. Produção: Wolfsburg, Alemanha.. Lançamento mundial: 2007 Lançamento no Brasil: 2009. Reestilização: 2011. Itens de série: Ar-condicionado de duas zonas, airbags frontais, laterais e de cortina, ABS, EBD, controle de estabilidade e de tração, rádio com tela touchscreen, freio de estacionamento elétrico, trio elétrico, sensor de chuva e luminosidade, bancos parcialmente revestidos de couro Alcântara, volante multifuncional, display colorido do computador de bordo, conexão Bluetooth e para iPod no rádio e detector de fadiga. Preço: R$ 110 mil. Opcionais: Partida por botão, Park Assist, GPS, faróis bi-xenon com led, bancos de couro, ajuste elétrico do banco para o motorista, rodas de 18 polegadas e teto solar panorâmico. Preço completo: Não divulgado.
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Sexta 21 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 610
11
Veículos
Radar por Augusto Paladino/Auto Press
Com muito tempero – A japonesa Nissan prepara uma versão vitaminada do crossover Juke. A novidade é a utilização do motor V6 biturbo de 3.8 litros, do cupê esportivo GT-R. Ainda sem muitas informações sobre a potência, sabe-se que o propulsor deverá empurrar o modelo o suficiente para atingir de 0 a
100 km em menos de quatro segundos. Outras mudanças acontecerão na parte mecânica e aerodinâmica. O Juke deve receber rodas maiores, freios redimensionados e spoiler traseiro, responsável por segurar o carro no chão. Para todo o mundo ver – Os ingleses parecem estar animados com a proximidade dos jogos
Foto: divulgação
olímpicos de Londres em 2012. Para isso, a Mini, marca controlada pela alemã BMW, já se antecipou e homenageia as Olimpíadas através de uma versão comemorativa do Cooper que abrangerá todas suas variantes. Batizada de “London 2012” a estilização dos modelos fica por conta da instalação de um teto com o logo dos jogos olímpicos londrinos, uma faixa que
atravessa o carro da traseira até a parte da frente e rodas de liga leve de 17 polegadas na cor chumbo fosco. No interior, os Mini comemorativos ganharam uma ilustração do perfil da cidade de Londres, gravadas na tampa do porta-luvas, onde também é gravado o número de série do modelo. E bancos de couro também com o logo das Olimpíadas. Foto: divulgação
Crossover Juke
London 2012
12
Sexta 21 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 610
Veículos
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Tabela veículos usados
Marca
Modelo
2010
2009
2008
2007
Chevrolet
Astra 5p Advantage 2.0 8V flex
37,600
34,600
31,800
29,300
41,000
37,600
2006
Marca
Modelo
2010
2009
2008
2007
2006
Marca
Modelo
2010
2009
2008
2007
2006
Chevrolet
Zafira Elegance 2.0/ Flex automático
55,800
51,300
47,200
43,500
39,900
Fiat
Siena Tetrafuel 1.4 flex
39,000
35,900
33,000
30,400
Chevrolet
Zafira Elite 2.0 8V/ Flex
53,500
49,200
45,200
41,600
38,300
Fiat
Stilo Attractive
35,000
Chevrolet
Zafira Elite 2.0/ Flex 8V automático
56,700
52,200
48,000
44,200
40,600
Fiat
Stilo 1.8/ 1.8 Connect 8V
38,700
35,600
32,800
30,200
27,700
Chevrolet
Astra 5p Advantage 2.0 8V flex autom.
34,700
31,900
Chevrolet
Astra 4p Elegance 2.0 8V flex autom.
36,500
33,600
30,900
Chevrolet
Astra 4p Elegance 2.0 8V flex
33,800
31,100
28,600
Citroën
Xsara Picasso GLX 1.6/ flex
41,500
38,200
35,100
Fiat
Stilo 1.8/ 1.8 Connect Flex 8V
42,000
39,900
35,300
33,400
Chevrolet
Astra 4p Gsi 2.0 16V 136 cv
36,500
33,600
30900
Citroën
Xsara Picasso Exclusive 1.6/ flex
45,200
41,600
38,200
30,600
28,100
Fiat
Stilo SP 1.8 flex
41,700
38,400
35,300
32,500
29,900
32,500
29,800
Fiat
Stilo 1.8 Sporting flex
46,600
42,900
39,400
36,300
Fiat
Stilo Dualogic 1.8 flex
40,600
37,400
34,400
Chevrolet
Astra sedã Advantage 2.0 flex 4p
39,900
37,600
35,500
33,100
Citroën
Xsara Picasso 2.0 GLX
46,900
43,200
39,700
Chevrolet
Astra sedã Advantage 2.0 flex Autom 4p
43,200
39,900
36,600
33,700
Citroën
Xsara Picasso 1.6 EXS
45,200
41,600
38,200
Chevrolet
Astra sedã Elegance 2.0 8V flex
38,200
35,200
32,400
29,800
Citroën
Xsara Picasso 2.0 EXS Aut.
50,900
46,800
43,000
32,100
29,500
Fiat
Stilo Dualogic 1.8 SP flex
43,700
40,200
37,000
Chevrolet
Astra sedã Elegance 2.0 8V flex aut.
40,800
37,500
34,500
31,700
Citroën
C3 GLX 1.4/ flex
32,400
29,800
27,400
25,200
23,200
Fiat
Stilo Dualogic 1.8 Sporting flex
48,500
44,600
41,000
Chevrolet
Agile LT
29,400
Citroën
C3 GLX 1.6 16V/ flex
30,800
28,300
26,100
24,000
Fiat
Stilo 2.4 Abarth 20V 167cv 5p
73,000
69,700
64,700
51,100
Chevrolet
Agile LTZ
34,500
Citroën
C3 GLX 1.6 16V flex Automático
36,400
Fiat
Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CE
30,300
28,000
26,800
24,500
Chevrolet
Blazer Advantage 2.4/2.4 flex
49,900
56,900
47,800
43,000
37,700
Citroën
C3 Exclusive 1.4 flex
34,600
31,900
29,300
Fiat
Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CS
27,000
24,400
22,500
21,500
Chevrolet
Blazer Colina 2.4/2.4 flex
50,800
46,700
43,000
39,500
Citroën
C3 Exclusive 1.6/ flex 16V
36,100
33,200
30,600
Fiat
Strada Adventure/ Adv. Tryon 1.8 8V CE
38,400
35,300
32,500
29,900
27,500
Chevrolet
Blazer Colina 2.8 diesel 4X4
73,400
67,500
62,200
57,100
Citroën
C3 Exclusive 1.6 16V Flex Automático
39,700
36,500
Fiat
Strada Adventure 1.8 CD
40,300
Chevrolet
Blazer Executive 2.8 TD 4X4
80,100
73,700
67,900
62,300
Citroën
C3 XTR 1.4 flex
36,500
33,600
30,900
Fiat
Strada Adventure 1.8 CD Locker
42,300
Chevrolet
Captiva Ecotec FWD 2.4 16V 4x2
72,900
Citroën
C3 XTR 1.6 flex
39,000
35,900
33,000
Fiat
Strada Trekking 1.4 Flex 8V CE
31,400
28,900
26,600
24,500
22,500
66,300
33,500
282,200
25,900
30,400
Chevrolet
Captiva Sport FWD 3.6 V6 4x2
78,600
71,500
65,100
Citroën
C4 GLX 1.6 16V
43,700
Fiat
Strada Trekking 1.4 Flex 8V CS
29,300
26,900
24,800
22,800
21,000
Chevrolet
Captiva Sport AWD 3.6 V6 4x4
84,700
77,100
70,200
Citroën
C4 GLX 2.0 16V automático
50,600
Fiat
Strada Trekking 1.8 Flex 8V CE
31,500
29,000
26,700
24,600
22,600
Chevrolet
Celta Super 1.0/1.0 flex 2p
18,800
1,700
16,100
14,700
Citroën
C4 Exclusive 2.0 16V
53,500
Fiat
Strada Trekking 1.8 Flex 8V CS
29,400
27,100
24,900
22,900
21,100
Chevrolet
Celta Super 1.0/1.0 flex 4p
19,800
18,200
16,800
15,400
Citroën
C4 Exclusive 2.0 16V automático
57,000
Fiat
Strada Working 1.4 Flex CE
29,500
Chevrolet
Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 2p
19,800
18,200
16,800
15,400
14,200
Citroën
C4 Pallas Exclusive 2.0 flex
49,700
45,700
42,000
Fiat
Strada Working 1.4 Flex CS
27,300
Chevrolet
Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 4p
21,100
19,400
17,800
16,400
15,100
Citroën
C4 Pallas Exclusive 2.0 flex autom.
55,000
50,600
40,500
Fiat
Uno Furgão 1.3 Fire/ Fire Flex 8V
19,500
17,900
16,500
15,200
13,900
Chevrolet
Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 2p
20,800
19,100
17,600
16,200
14,900
Citroën
C4 Pallas GLX 2.0 flex
46,300
42,600
39,100
Fiat
Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 2p
19,500
17,900
16,500
15,200
13,900
Chevrolet
Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 4p
22,200
20,500
18,800
17,300
15,900
Citroën
C4 Pallas GLX 2.0 flex autom
50,400
46,300
42,600
Fiat
Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 4p
21,000
19,300
16,300
15,000
Chevrolet
Corsa Joy 1.0/ flex
20,800
19,200
17,700
16,200
Citroën
C4 Picasso Grand 2.0 autom.
76,500
Ford
Courier CLX/L1.3/L 1.6/ L 1.6 Flex
25,100
23,100
21,200
19,500
18,000
Chevrolet
Corsa Maxx 1.0/ flex
22,000
20,200
18,600
17,100
Dodge
RAM CS Sport 5.9 24V
Ford
Courier XL/ XL-RS 1.6/ XL 1.6 Flex
33,100
30,500
29,000
25,300
22,700
Chevrolet
Corsa Maxx 1.4 flex
28,100
25,800
23,800
21,900
Fiat
500 Sport 1.4 16V Mec.
51,000
Ford
Courier Van 1.6/ 1.6 Flex 8V (carga)
31,500
29,000
26,700
24,600
Chevrolet
Corsa Premium 1.4 flex
32,900
30,600
29,800
Fiat
500 Sport Full 1.4 16V Aut.
54,600
Ford
EcoSport XL 1.6/ 1.6 Flex
38,600
35,500
32,700
30,100
27,700
Chevrolet
Corsa SS 1.8 flex
29,600
27,200
25,100
23,100
Fiat
500 Lounge 1.4 16V Mec.
53,000
Ford
EcoSport XLS 1.6/ 1.6 Flex
43,300
40,500
34,800
32,200
Chevrolet
Corsa sedã Classic Life 1.0/ flex
21,000
19,300
17,700
16,300
15,000
Fiat
500 Lounge 1.4 16V Aut.
56,200
Ford
EcoSport XLT 1.6/ 1.6 Flex
46,600
44,100
36,500
33,200
Chevrolet
Corsa sedã Classic Spirit 1.0/ flex
24,800
22,800
21.00
19,300
17,800
Fiat
Doblo Adv/ Adv Tryon/ Locker 1.8 8v Flex
52,800
Chevrolet
Corsa sedã Classic Super 1.0/ flex
26,500
24,400
22,400
20,700
19,000
Fiat
Doblo Cargo 1.4 Fire 16v 4/5 P
31,800
Chevrolet
Corsa sedã Premium 1.8/ flex
33,700
32,200
29,500
Fiat
Doblo Cargo 1.8 mpi 8V flex
35,500
Chevrolet
Malibu LTZ 2.4 16V
79,100
Fiat
Doblo ELX 1.8 mpi 8v Flex
Chevrolet
Meriva Joy 1.4 Econoflex
36,500
Fiat
Doblo HLX 1.8 mpi 8V flex 5p
Chevrolet
Meriva Maxx 1.4 Econoflex
38,500
Fiat
Chevrolet
Meriva Joy 1.8 Flex/ 8V
30,800
28,400
26,100
Chevrolet
Meriva Maxx 1.8 Flex
32,200
29,700
27,200
Chevrolet
Meriva Premium Easytronic 1.8 Flex
Chevrolet
Meriva SS 1.8 Flex/ 1.8 Flex Easytronic
Chevrolet
Montana Sport 1.8/ Flex
Chevrolet
Montana 1.4 Conquest Flex
Chevrolet
Montana 1.8 Conquest/ Flex
Chevrolet
Prisma sedã Joy 1.0
41,000
35,400
35,400
69,600
63,300
79,900
72,700
51,000
46,300
66,200
40,800
60,220
37,300 26,500
34,700
31,900
29,400
27,000
36,800
33,800
31,200
28,600
38,500
35,400
32,600
Fiorino Furg. 1.5/1.3/1.3 Fire/1.3 F. flex
29,100
26,800
24,600
22,700
20,800
Fiat
Idea Adventure/ Adv. Locker 1.8 mpi flex
45,000
41,400
38,100
35,100
Fiat
Idea ELX 1.4 mpi Fire Flex 8v 5p
37,400
34,400
31,600
29,100
26,800
32,200
29,600
37,700
34,700
Fiat
Idea HLX 1.8 mpi Flex 8v 5p
41,300
38,000
35,000
40,800
37,500
Fiat
Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 4p
27,800
25,600
23,500
34,000
31,300
28,800
Fiat
Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 2p
26,300
24,200
22,300
24,600
22,600
20,800
Fiat
Palio ELX 1.3/1.4 mpi Fire 16v 4p
Fiat
Palio ELX 1.4 Fire Flex 8V 4p
27,700
Fiat
Palio ELX 1.8 5p
29,000
Fiat
Palio 1.8 R 3p
33,000
30,400
27,900
25,700
Fiat
Palio 1.8 R 5P
34,500
31,700
29,100
26,800
Fiat
Palio Economy 1.0
20,400
18,800
17,300
15,900
21,400
20,500
19,000
21,400
19,700
26,500
19,600 23,700
24,300
18,000
21,800
Chevrolet
Prisma sedã Joy 1.4 Flex
24,200
22,300
Chevrolet
Prisma sedã Maxx 1.0
25,200
23,200
20,500
18,900
Chevrolet
Prisma sedã Maxx 1.4 Flex 8V 4p
22,000
20,200
Chevrolet
S10 CS STD 2.2/ Rodeio/ Colina 2.4 4X2
Chevrolet
S10 CD Advantage 2.4
44,300
40,800
Chevrolet
S10 CD Executive 2.4 Flex
49,400
45,400
Chevrolet
S10 CD DLX Tornado 2.8
60,600
55,700
51,300
47,200
Chevrolet
S10 CD Colina 2.8 TD 4X2/4X4
50,700
46,700
42,900
Chevrolet
S10 CD Executive 2.8 4x2
64,900
59,700
Chevrolet
Tracker 2.0 TD 4X4 16V/ TB Diesel
Chevrolet
21,900
20,100
18,500
25,500
24,700
18,600
17,100
35,700
32,900
30,200
Fiat
Palio EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 2p
37,500
34,500
31,700
Fiat
Palio HLX 1.8 mpi 8V 4p
Fiat
Palio Week. Adventure/ Adv Tryon 1.8 flex
46,800
39,600
36,500
33,500
30,900
43,400
Fiat
Palio Weekend ELX 1.4 Fire Flex
32,700
30,100
27,700
25,500
23,400
39,500
36,300
Fiat
Palio Weekend HLX 1.8 Flex
35,700
31,300
29,000
54,900
50,600
46,500
Fiat
Palio Weekend Trekking 1.4
36,600
43,900
40,400
37,200
Fiat
Palio Weekend Trekking 1.8
35,700
Vectra Elegance 2.0 flex Mec.
39,300
36,200
33,300
30,600
Fiat
Punto 1.4 Fire flex
31,900
29,400
Chevrolet
Vectra Elegance 2.0 flex Aut.
41,500
38,100
35,100
32,300
Fiat
Punto ELX 1.4 Fire flex
34,100
31,400
28,900
Chevrolet
Vectra Elite 2.0
38,900
35,700
Fiat
Punto HLX 1.8 flex
37,000
34,100
31,300
Chevrolet
Vectra Elite 2.0 Flex Aut.
45,700
42,000
Fiat
Punto Sporting 1.8 flex
42,700
39,200
36,100
Chevrolet
Vectra Expression 2.0 Flex Mec.
43,500
40,000
Fiat
Punto T-Jet 1.4 16V Turbo
53,000
Chevrolet
Vectra Expression 2.0 Flex Aut.
46,300
42,600
Fiat
Siena 1.0/ EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v
26,100
24,800
23,700
Chevrolet
Vectra Elite 2.4 flex automático
Fiat
Siena Celebration 1.0 Fire flex
26,600
25,300
24,000
Chevrolet
Vectra GT 2.0/ Flex 8V Mec.
21,200
19,500
18,000
16,500
Chevrolet
26,900
24,800
22,800
21,000
30,300
26,400
24,900
23,800
29,300
27,000
24,300
22,800
34,400
32,600
27,500
24,700
34,400
31,600
29,100
26,800
47,100
43,300
39,900
36,600
47,800
34,400
31,600
Fiat
Siena Fire 1.0
23,100
Vectra GT 2.0/ Flex 8V Aut.
53,100
38,200
35,100
Fiat
Siena EL 1.0
26,400
Chevrolet
Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Mec.
48,300
37,800
34,800
Fiat
Siena ELX 1.0 Fire 16v 25 a.
29,300
Chevrolet
Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Aut.
51,400
40,220
37,000
Fiat
Siena ELX 1.0 Fire/Fire Flex 8V
Chevrolet
Zafira Expression 2.0 flex automático
51,900
47,700
43,900
40,400
Fiat
Siena ELX 1.3 mpi Fire 16V 4p
Chevrolet
Zafira Comfort/CD 2.0 8V/2.0 16V/ Flex
48,100
44,600
41,000
37,800
34,700
Fiat
Siena ELX 1.4 Fire Flex 8V
Chevrolet
Zafira Elegance 2.0/ Flex
52,400
48,300
44,400
40,900
37,500
Fiat
Siena HLX 1.8 mpi Flex 8V
31,900
37,400
33,700
20,700
177,000
Ford
EcoSport XLS 2.0/ 2.0 Flex Autm.
46,500
44,100
36,300
Ford
EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex
48,200
44,200
36,700
33,600
Ford
EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex Aut.
48,300
44,500
37,100
Ford
EcoSport XLT Freestyle 1.6 Flex
45,200
41,600
38,200
35,200
32,300
Ford
EcoSport XLT Freestyle 2.0 Flex
46,800
43,100
39,600
36,500
33,500
Ford
EcoSport 4WD
51,000
46,900
43,200
37,700
33,900
Ford
Edge SEL V6
91,700
84,300
Ford
Edge Limited V6
108,000
98,500
Ford
Fiesta 1.0 8V Flex 4p
22,500
20,700
19,000
17,500
16,100
Ford
Fiesta 1.6 / 1.6 Class
26,500
24,400
22,400
20,700
19,000
Ford
Fiesta sedã 1.0 8V Flex
24,500
22,500
20,700
19,100
Ford
Fiesta sedã 1.6 8V Flex
28,500
26,200
24,100
22,200
20,400
Ford
Fiesta Trail 1.0 8V Flex
29,500
27,200
25,000
23,000
21,100
Ford
Fiesta Trail 1.6 8V Flex
29,300
27,000
24,800
22,800
Ford
Focus hatch 1.6
42,700
27,900
25,700
23,700
21,700
Ford
Focus Ghia hatch 2.0 16V
47,700
43,900
28,500
26,300
24,100
Ford
Focus hatch 2.0 16V GLX Aut.
57,500
40,700
38,000
33,700
Ford
Focus Ghia/ XR hatch 2.0 16V
55,700
37,500
35,300
33,500
Ford
Focus sedã 1.6/ 1.6 Flex 8V
43,500
28,900
26,600
24,500
22,500
Ford
Focus sedã 2.0 16V Ghia
49,300
45,400
31,900
29,400
27,000
Ford
Focus sedã 2.0 16V Ghia Aut.
52,700
48,500
31,900
29,400
27,000
Ford
Focus sedã 2.0 16V
48,100
34,800
30,900
28,500
Ford
Focus sedã 2.0 16V Aut.
51,600
36,300
33,100
31,500
Ford
Fusion SEL 2.5
66,900
52,900
48,600
44,800
41,100
Ford
Fusion SEL V6
81,200
Ford
F-250 TropiCab CE 3.9 TB Diesel
94,200
90,000
83,000
Ford
F-250 Tropivan/ Tropi. Plus 3.9 TB Diesel
113,000
106,600
Ford
F-250 Tropivan Executive 3.9 TB Diesel
125,200
112,400
Ford
F-250 Tropicampo CD 3.9 TB Diesel
Ford
F-250 Tropiclassic 3.9 TB Diesel
Ford
104,500
98,800
97,800 105,000 92,100 95,800
110,000
101,300
F-250 XL 3.9 4x2 Diesel
72,500
67,300
64,000
Ford
F-250 XL 3.9 4x4 TB Diesel
79,000
75,500
70,200
Ford
F-250 XL 3.9 CD TB Diesel
85,300
81,500
76,500
Ford
F-250 XLT 3.9 4x2 TB Diesel
74,500
68,600
63,100
58,100
53,400
Ford
F-250 XLT 3.9 4x4 TB Diesel
81,700
75,100
69,100
Ford
F-250 XLT 3.9 4x2 CD TB Diesel
98,800
90,900
83,600
77,000
70,700
www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 21 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 610
A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br) Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.
Tabela veículos usados Marca
Modelo
2010
2009
2008
2007
Ford
F-250 XLT 3.9 4x4 CD TB Diesel
104,000
95,500
87,800
80,900
20,100
18,500 22,000
Ford
Ka 1.0 8V Flex
Ford
Ka 1.0 Tecno Flex
Ford
Ka 1.6 8V Flex
26,800
24,700
Ford
Ranger XL 2.3 CD 4x2 Repower
52,200
48,000
Ford
2006
Marca
Modelo
Peugeot
2010
2009
2008
2007
2006
Marca
Modelo
206 1.4/ 1.4 Flex 8V Feline 4p.
27,800
25,800
24,000
Renault
Peugeot
206 1.4 Flex 8V Moonlight 2p.
27,400
25,600
Peugeot
206 1.4 Flex 8V Moonlight 4p.
28,700
26,500
Peugeot
206 Allure 1.6 Flex 16V 4p
28,900
44,200
40,700
37,400
Peugeot
206 SW Presence 1.4/ 1.4 Flex 8V 4p
30,000
26,600
Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CS TB Diesel
47,400
45,200
43,200
Peugeot
206 SW ESCAPADE 1.6 16v Flex 4p
32,900
29,200
Ford
Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CS TB Diesel
53,900
49,300
47,000
Peugeot
206 SW Feline 1.6/ 1.6 Flex 16V 4p
32,000
29,100
Ford
Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel
54,800
52,200
48,400
Peugeot
207 X-line 1.4 2p
23,000
Ford
Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel
58,500
53,700
49,200
Peugeot
207 X-line 1.4 4p
24,300
Ford
Ranger XLS 2.3 4x2 CS
38,400
35,800
33,500
Peugeot
207 XR 1.4
28,800
26,500
Ford
Ranger XLS 2.3 4x2 CD
45,500
43,400
41,500
Peugeot
207 XRS 1.4
30,700
Ford
Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CS TB Diesel
50,700
46,400
44,800
Peugeot
207 XS 1.6
33,900
Ford
Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CD TB Diesel
60,200
55,100
52,500
Peugeot
207 Passion XR 1.4
Ford
Ranger XLS 3.0 PSE 4X4 CD TB Diesel
62,800
59,200
56,800
Peugeot
207 Passion XRS 1.4
Peugeot 63,800
60,500
Peugeot
Ford
Ranger XLS Sport 2.3 CS
Ford
Ranger Limited 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel
39,400 79,500
73,100
68,900 49,500
47,200
13
2010
2009
2008
2007
2006
Scénic 2.0 16V Privilège Plus Automática
44,800
43,000
38,100
35,000
Renault
Scénic 2.0 16V RXE / RT Automática
50,600
48,000
50,900
47,500
Renault
Scénic Grand Dynamique 2.0 16V 4p Aut.
64,000
61,800 43,200
Toyota
Corolla XLi manual
51,000
46,900
Toyota
Corolla XLi automático
51,400
50,000
46,000
Toyota
Corolla XEi manual
55,900
50,900
46,300
Toyota
Corolla XEi automático
59,900
54,500
49,600
Toyota
Corolla SE-G
67,900
61,800
56,300
Toyota
Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex
45,400
40,200
36,100
Toyota
Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex Aut.
47,900
41,900
37,400
28,200
Troller
T4 TDI capota de lona
73,900
68,000
62,500
57,600
52,900
31,200
Troller
T4 TDI capota rígida
75,300
69,300
63,700
58,700
53,900
31,500
29,000
Volkswagen
Fox City 1.0 Total Flex 2 portas
24,900
22,900
21,100
19,400
17,800
32,900
30,200
Volkswagen
Fox City 1.0 Total Flex 4 portas
26,600
24,500
22,500
20,700
19,000
207 Passion XS 1.6
35,600
32,600
Volkswagen
Fox extreme 1.6 Mi Flex
207 SW XR 1.4
31,900
29,300
Volkswagen
Fox Plus 1.0 Total Flex 2 portas
26,600
24,500
22,500
20,700
19,000
24,600
26,200
30,400
Ford
Ranger XLT 2.3 16V CD Repower.
Peugeot
207 SW XRS 1.4
32,800
30,200
Volkswagen
Fox Plus 1.0 Total Flex 4 portas
27,000
24,800
22,800
21,000
19,300
Ford
Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X2
83,000
80,000
Peugeot
207 SW XS 1.6
39,600
36,500
Volkswagen
Fox Plus 1.6 Total Flex 2 portas
28,800
26,500
24,300
22,400
20,600
Ford
Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X4
86,100
83,100
Peugeot
207 SW Escapade 1.6
36,600
33,700
Volkswagen
Fox Plus 1.6 Total Flex 4 portas
30,000
27,600
25,400
23,400
21,500
Ford
Ranger XLT 2.5/2.8 D. Limited
92,400
89,600
Peugeot
307 Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p
49,000
41,500
Volkswagen
Fox Route 1.0 Mi Total Flex 2p
28,100
26,900
Ford
Ranger XLT CD Centennial
84,500
82,300
Peugeot
307 Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 16V 4p Aut
Ford
Ranger XLT 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel
69,400
63,900
58,700
54,100
49,700
Peugeot
307 Presence 2.0 Flex 16V 4p Aut.
45,100
38,500
Ford
Ranger XLT 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel
74,500
68,500
6,300
58,000
53,300
Peugeot
307 Sed. Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p
48000
40,600
37,400
34,400
Honda
Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex
51,000
46,900
43,200
39,800
Peugeot
307 Sed. Presence 1.6 Flex 16V 4p
39,500
36,300
33,400
30,800
48,000
40,600
38,200
35,100
32,300
44,800
40,500
33,500
35,400
28,300
Volkswagen
Fox Route 1.0 Mi Total Flex 4p
29,400
28,100
Volkswagen
Fox Route 1.6 Mi Total Flex 3p
32,800
31,400
Volkswagen
Fox Route 1.6 Mi Total Flex 4p
34,400
32,700
Volkswagen
CrossFox 1.6
42,300
35,500
32,700
30,100
27,700
Volkswagen
Gol 1.0 City 2p. Total Flex
21,000
19,300
17,700
16,300
15,000
Volkswagen
Gol 1.0 City 4p. Total Flex
22,900
21,100
19,400
17,800
16,400
26,400
25,400
24,400
23,300
21,600
Honda
Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.
55,200
50,800
46,700
43,000
Peugeot
307 Sed.Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 4p Aut
37,400
34,400
Honda
Civic sedã EXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.
67,800
62,300
52,800
48,500
Peugeot
307 Soleil/ Presence 1.6/1.6 Flex 16V 4p
39,600
35,500
73,100
61,900
53,900
Peugeot
307 SW Allure 2.0 16V 4p
52,000
Volkswagen
Gol 1.6 City 4p. Total Flex
Peugeot
307 SW Allure 2.0 16V 5p Aut.
53,900
Volkswagen
Gol 1000i/1.0/Trend/SE/Plus 2p.
31,200
Honda
Civic sedã Si 2.0
79,500
Honda
City LX 1.5
45,800
Honda
City EX 1.5
50,300
Renault
Clio 1.0 16V RL / Authentique/ Hi-Flex 2p
19,900
18,300
16,800
15,500
14,200
Volkswagen
Gol 1000/1.0/Trend/SE/Plus 4p.
Honda
Fit LX 1.4/ 1.4 Flex
42,200
38,900
33,600
28,400
26,200
Renault
Clio 1.0 16V RL / Authentique Hi-Flex 4p
21,200
19,500
18,000
16,500
15,200
Volkswagen
Gol Power 1.6 8V 4p. Total Flex
Honda
Fit LX 1.4/ 1.4 Flex Aut.
45,600
41,900
35,800
33,000
30,300
Renault
Clio Expression Hi-Flex 1.0 16V 4p
27,700
25,900
23,600
21,300
Volkswagen
Gol Rallye 1.6 8V 4. Total Flex
Honda
Fit LX CVT
44,000
42,000
Renault
Clio 1.0 16V RT / Privilège 4p
22,600
Volkswagen
Gol S/CL/CLi/CL/1.6 SE/City 2p.
Honda
Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex
46,400
42,700
35,000
32,000
29,600
Renault
Clio 1.0 16V Dynamique 2p.
Honda
Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex Aut.
49,800
45,800
37,400
34,500
31,700
Renault
Clio 1.6 16V RN / Expression 4p/ Hi-Flex
Honda
Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex
49,300
45,300
35,400
32,600
30,000
Renault
Clio 1.6 16V RT / Privilège/ Hi-flex 4p
Honda
Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex Aut.
52,500
48,300
38,100
35,100
32,300
Renault
Clio sedã 1.0 16V RL/Authentique/ Hi-Flex
24,700
Honda
Fit EXL 1.5 Flex Aut.
52,000
47,900
Renault
Clio sedã 1.0 16V RN/Expression/ Hi-Flex
27,100
Mitsubishi
Pajero TR4 GLS 2.0 Flex 4x4
55,200
49,300
45,300
43,700
40,100
Mitsubishi
Pajero TR4 automático
60,300
53,900
49,500
45,600
41,900
Mitsubishi
Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel
87,700
79,800
72,600
66,100
Mitsubishi
Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel Aut.
91,000
82,700
75,300
68,500
Mitsubishi
Pajero Sport HPE 3.5 4x4 Aut.
80,200
73,000
66,400
60,500
55,000
Mitsubishi
L200 Cab. Dupla 4X4 GL
58,500
51,600
44,500
Mitsubishi
L200 Cab. Dupla 4X4 GLS
57,700
51,200
Mitsubishi
L200 Savana
70,800
65,100
59,900
55,100
50,700
Mitsubishi
L200 Outdoor GLS 2.5 4x4 CD TDI Diesel
67,600
62,200
57,200
52,700
48,400
Mitsubishi
L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel
73,200
63,300
61,900
57,000
72,500
66,700
61,400
83,700
77,000
70,800
Mitsubishi
L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel Aut
Mitsubishi
L200 Triton HPE 3.5 CD Aut.
Mitsubishi
L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel
94,600
87,100
80,100
Mitsubishi
L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel Aut.
98,800
90,900
83,600
Nissan
Frontier 2.8 TDi XE 4X4 CD
62,600
59,800
56,300
Nissan
Frontier XE ATTACK CD 2.8 TDI Diesel
63,900
60,900
57,700
Nissan
Frontier 2.8 TDi SE/ SE Strike 4X4 CD
71,600
63,900
61,000
Nissan
Frontier XE CD 4X2 2.5 TB Diesel
69,300
63,700
Nissan
Frontier XE CD 4X4 2.5 TB Diesel
75,800
69,700
Nissan
Frontier SE CD 4X2 2.5 TB Diesel
74,400
68,400
Nissan
Frontier SE CD 4X4 2.5 TB Diesel
79,700
73,400
Nissan
Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel
85,400
78,600
Nissan
Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel Aut
91,300
84,000
Nissan
Livina S 1.8
41,500
Nissan
Sentra 2.0
41,000
37,300
34,700
Nissan
Sentra S 2.0
44,900
41,300
38,000
Nissan
Sentra SL 2.0
52,900
48,700
44,800
Peugeot
206 1.4 Flex 8V Sensation 2p
21,700
20,000
18,400
16,900
15,600
Peugeot
206 1.4 Flex 8V Sensation 4p
23,400
21,500
19,800
18,200
16,200
Peugeot
206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 2p.
25,200
22,400
20,800
Peugeot
206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 4p.
27,200
24,500
22,800
26,800
23,400
Volkswagen
Gol CL/1.6 SE/City 1.6 4p.
23,500
Volkswagen
Golf 1.6 Mi 4p.
26,600
24,500
Volkswagen
Golf 1.6 Plus 4p.
22,500
20,000
Volkswagen
Golf Sportline 1.6 Mi Total Flex 8V 4p
24,800
22,600
Volkswagen
Golf 2.0 Mi / Black & Silver
49,200
Volkswagen
Clio sedã 1.0 16V RT/ Privilège/ Hi-Flex
26,700
25,200
24,100
Renault
Clio sedã 1.6 16V RN / Expression/ Hi-Flex
27,600
25,700
24,400
Clio sedã 1.6 16V RT / Privilège / Alizé
Renault
Kangoo Express Hi-Flex 1.6 16V 4p
33,000
29,800
27,100
30,000
28,700
Renault
Logan Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p
22,500
20,700
19,000
Renault
Logan Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p
23,200
21,300
19,600
Renault
Logan Expres./Exp. UP Hi-Flex 1.0 16V 4p
23,200
21,300
19,600
Renault
Logan Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p
25,500
23,500
21,600
Renault
Logan Privilège Hi-Flex 1.6 8V
Renault
Logan Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p
Renault
Megane G. Tour Extreme Hi-Flex 1.6
31,900 31,900
29,300
27,000
50,000
45,400
40,500
Renault
Megane Grand Tour Dynam. Hi-Flex 1.6
41,500
38,200
35,100
32,300
Renault
Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 Aut.
45,400
41,800
38,400
35,400
Renault
Mégane Grand Tour Expres.Hi-Flex 1.6
Renault
Mégane sedã 2.0 16V RXE / Privilège
Renault
Mégane sedã 1.6 16V Expression
Renault
Mégane sedã Expression 2.0 16V
Renault
Mégane sedã Expression 2.0 16V Aut.
Renault
Mégane sedã 1.6 16V Dynamique
39,300
36,200
25,100
27,000
29,300
33,330 36,400
37,600
41,500
34,600
31,800
47,300
45,500
48,800
46,600
38,200
35,100
Renault
Mégane sedã 2.0 16V Dynamique aut.
45,600
41,800
38,400
Renault
Sandero Expression Hi-Flex 1.0 16V 5p
25,000
23,000
21,100
Renault
Sandero Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p
22,800
21,000
19,300
Renault
Sandero Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p
25,200
23,200
21,400
Renault
Sandero Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p
27,600
25,400
23,300
Renault
Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 8V 4p
33,900
31,200
28,700
Renault
Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p
35,000
32,200
Renault
Sandero Stepway 1.6 16V
36,500
33,500
24,500 28,900
24,500
Renault
Renault
22,600
29,300
32,300 35,400
29,600
Renault
Scénic Hi-Flex/Express. Hi-Flex 1.6 16V
43,000
41,100
36,000
31,300
Renault
Scénic 1.6 16V Sportway
40,000
38,600
35,300
32,800
Renault
Scénic Expression 1.6 16V Aut.
44,100
42,800
36,800
32,400
Renault
Scénic 2.0 16V RXE / Privilège
43,200
41,100
37,500
34,600
26,600
25,500
23,400
26,200
24,100
22,200
20,400
23,500
21,900
20,600
26,400
25,500
24,300
41,400
39,500
36,200
34,000
42,200
38,900
35,700
32,900
30,200
49,300
45,300
41,700
38,400
35,300
Golf 2.0 Mi Comfortline / Sport
40,200
36,900
34,000
31,300
Volkswagen
Golf 2.0 Mi Comfortline Automático
43,700
40,200
37,000
34,000
Volkswagen
Golf GTI 1.8T 180/193cv Manual
67,600
65,200
57,600
42,400
Volkswagen
Golf GTI 1.8T 180/193cv Tiptronic
72,900
69,000
60,700
43,300
Volkswagen
Parati S/CL/1.6 City / Total Flex
30,900
28,400
26100
24000
22,100
Volkswagen
Parati Track & Field 1.6 Total Flex
38,100
35,100
32,100
27,800
26,800
Volkswagen
Parati Surf 1.6 Mi Total Flex
35,900
34,900
Volkswagen
Parati Titan 1.6 Mi Flex
33,500
30,800
28,300
26,000
Volkswagen
Parati 1.8 Mi Plus Total Flex
32,500
30,700
28,600
Volkswagen
Parati Track & Field 1.8 Total Flex
33,900
31,800
28,500
Volkswagen
Polo Bluemotion 1.6 Flex
43,100
39,600
Volkswagen
Polo 1.6 Mi / Série Ouro Total Flex
37,300
34,400
31,600
29,100
26,700
Volkswagen
Polo 1.6 Mi Sportline Total Flex
39,600
36,400
33,500
30,800
28,300
Volkswagen
Polo GT 2.0 8v
42,800
39,400
Volkswagen
Polo sedã 1.6 Mi Total Flex
39,000
35,900
33,000
30,400
27,900
Volkswagen
Polo sedã 1.6 Mi Comfortline Total Flex
41,400
38,100
35,000
32,300
29,600
Volkswagen
Polo sedã 2.0 Comfortline/ 2.0 Flex
43,700
40,200
37,000
34,500
30,400
Volkswagen
Saveiro S/CL/1.6 City Total Flex
25,800
23,500
22,400
Volkswagen
Saveiro Super Surf 1.6 Mi Total Flex
35,300
32,500
27,500
25,300
23,200
Volkswagen
Saveiro City 1.8 Mi Total Flex 8V
26,200
24,200
22,220
20,500
18,800
Volkswagen
Saveiro 1.6 8V
26,700
Volkswagen
Saveiro 1.6 8V CE
29,500
Volkswagen
Saveiro 1.6 8V Trooper CE
33,500
Volkswagen
SpaceFox Sportline 1.6 Mi Flex
39,500
36,300
36,400
Volkswagen
SpaceFox 1.6 Total Flex
39,600
33,900
31,200
28,700
Volkswagen
SpaceFox 1.6 Comfortline Total Flex
37,900
34,900
32,100
29,504
Volkswagen
Voyage 1.0 Mi Flex
26,000
23,900
Volkswagen
Voyage 1.6 Mi Flex
28,900
26,600
Volkswagen
Voyage Comfortline
36,600
33,700
Volkswagen
Voyage Trend 1.6 Flex
35,500
32,600
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Sexta 21 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 610
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Veículos
por Augusto Paladino/Auto Press
Dafra DBO Foto: aaa
Saída fácil Durante o Salão Duas Rodas de São Paulo, a marca brasileira Dafra lançou a DB0, uma bicicleta elétrica que utiliza um motor alimentado por bateria de lítio, que auxilia no suporte às pedaladas do usuário. Ela possui três marchas e um sensor no pedal que detecta a força empregada pelo ciclista. Outro diferencial está no seu sistema de redução de tamanho. O modelo é totalmente dobrável.
Dafra DBO
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Sexta 21 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 610
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Sexta 21 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 610
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3º www.issuu.com/jornaldomeio
variedades
Caderno
Sexta 21 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 610
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Sexta 21 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 610
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informe publicitário/sessão bragança decor idealizado por giuliano leite
Tendências Foram 24 meses, 730 dias e muitas horas de dedicação até chegarmos aqui. Completamos nessa edição dois anos de vida com um caderno que se encontra sempre em sintonia com o principal objetivo: prestar um bom serviço ao nosso público com o qual nos relacionamos. Dois anos depois da primeira edição, o caderno especial bd veio trazendo edição após edição muita informação e conteúdo – palavras de ordem de todos os envolvidos e acima de tudo muita qualidade em todas as suas páginas. Esse sucesso só foi possível porque eu não estou sozinho nesse projeto. Pude contar com parceiros e profissionais que me ajudaram a formatar todo o caderno. Para o próximo ano os desafios serão maiores tenho certeza. As tendências de decoração de interiores que têm chamado a atenção de mais adeptos nos últimos tempos, são apenas pequenos toques artísticos que podem ser usados em sua casa, sem ser necessário mudar tudo. A vantagem de usar pequenas tendências de decoração é que assim não terá de andar sempre atrás de uma moda passageira. É importante que escolha uma tendência que vá combinar com o resto da decoração da casa. Abaixo está uma pequena lista de algumas das tendências de decoração de interiores mais adotadas e utilizadas, ultimamente: •Estilos chamativos continuam a ser uma questão de moda. Procurar elementos peculiares
para usar como decoração é ainda considerado muito interessante e surpreendente. Se tem um talento especial para encontrar estas coisas que exigem apenas um toque de um assistente de moda, então você pode facilmente tornar-se uma parte da tendência chique que evolui a partir do ano anterior. Sendo assim, crie. •Ser ecológico tornou-se muito mais fácil. Produtos de decoração de interiores ecológicos estão na moda. Enveredar-se por atividades verdes, pode proporcionar-lhe uma oportunidade de economizar dinheiro e ajudar a proteger o meio ambiente, ao mesmo tempo. •Se o luxo é um fator considerado por todos, certifique-se de que investe de forma a beneficiar a sua casa. Agora é a hora de investir num chuveiro de fantasia ou fazer alarde sobre uma banheira de hidromassagem, último modelo? Veja as suas prioridades. •As tendências de decoração , trazem uma série de tons e cores reconfortantes. As cores neutrais e suaves podem aumentar o conforto da sua casa, significativamente. Os tecidos, são mais suaves e confortáveis. •Pavimentos baratos que não se desvanecem, estão muito na moda. Longe vão os tempos em que o revestimento de madeira foi o material dominante. Agora tudo gira à volta dos vários tipos de parquet e cerâmica disponíveis no mercado. Com muitas cores e padrões que se podem facilmente
adaptar a qualquer tipo de cozinha, banheiros ou quartos , sem gastar muito dinheiro. Esteja atento às novas tendências de decoração e decore a sua casa de forma prática, com personalidade e com estilo de forma a não quebrar a harmonia entre o elementos. Lembre-se que decoração é imprimir personalidade e você tem a sua. Mãos à obra, pois o fim de ano se aproxima e todos queremos passar por ele com a casa bem arrumada e acima de tudo confortável.
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Sexta 21 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 610
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informe publicitário/sessão bragança decor idealizado por giuliano leite
Gripe canina A gripe canina, também conhecida como tosse canis, é altamente contagiosa para cães que entrarem em contato com um animal contaminado. Um dos principais transmissores, a Bordetella bronchiseptica, também pode contaminar o homem, tornando esta doença uma zoonose. Os outros agentes como o Adenovirus e a Parainfluenza podem agir de forma isolada ou em combinação com a Bordetella. Geralmente o proprietário procura o veterinário relatando que seu cão está engasgado, mas o que ele apresenta é acesso de tosse seca, o que incomoda muito o proprietário e, principalmente, o cãozinho. Após o surgimento do acesso de tosse, o animal pode apresentar uma porção expectorada de espuma branca. A tosse pode aumentar quando ele faz exercícios ou quando fica mais agitado. Em casos mais graves, pode ainda apresentar secreção ocular, coriza, falta de apetite e febre. Temos que tomar cuidado com animais jovens e debilitados, pois a tosse pode progredir para uma pneumonia. E no caso de cães idosos devemos ter cuidado dobrado caso ele seja um animal que apresente algum problema cardíaco, pois o exesso de tosse pode causar ainda
mais problemas. Para um diagnóstico definitivo o proprietário deve levar o cão para seu veterinário de confiança. Ele saberá diagnosticar a gripe canina fazendo algumas perguntas e realizando um procedimento de reflexo da tosse no animal e, por fim, pode realizar também um exame laboratorial que chamado de lavado traqueal. Se seu cão já apresentou estes sintomas, ele não está livre de apresentá-los novamente. Para deixá-lo imune é necessário que se aplique as vacinas. As existentes no mercado são de dois (2) tipos: intra-nasal e subcutânea. Cada uma possui suas qualidades. Para uma vacinação bem sucedida, primeiramente fazemos a vermifugação e, em seguida, fazemos a primeira dose de vacina e damos um reforço 21 dias depois. Após esse procedimento deve-se aplicar uma dose única, anualmente. Se o cão está apresentando os sintomas de tosse, deve-se fazer uma terapia com antibióticos específicos durante alguns dias: xarope para o
alívio da tosse e repouso do animal em lugar confortável e quente. Como já dito no início, a gripe canina é muito contagiosa, por isso quando o proprietário tem mais de um animal em casa e um deles fica doente, provavelmente o(s) outro(s) também apresentará os sintomas. Evitar de levar os cães em lugares com aglomeração de outros cães também é uma boa forma de evitar que ele fique doente.
A gripe canina geralmente se desenvolve nas épocas mais frias do ano. Portanto, você, proprietário, pode evitar o contágio dessa doença levando seu animalzinho ao veterinário para realizar toda a profilaxia. Obrigado e até a próxima! Rodrigo Cesar Barbosa - Médico Veterinário - CRMV -23010 SP Espaço Veterinário - (11) 4032-2214
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Sexta 21 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 610
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informe publicitário/sessão bragança decor idealizado por giuliano leite
Mesa de trabalho Segundo o Feng Shui, arrumar a mesa do 5. Objetos pontudos liberam energia negajeito certo faz as energias fluírem e o astral tiva. Esconda tesouras e estiletes. do escritório ficar lá em cima. 6. Ponha um copo com água sobre a mesa para absorver as ondas ruins. No final do 1. Tente sentar de frente para a porta de dia, jogue numa planta que esteja na terra entrada: a movimentação atrapalha a ou na pia. concentração, mas é sempre bom observar 7. Se os móveis forem frágeis, tenha algum quem chega e sai. objeto sólido e pesado na sua mesa. Pode 2. Papéis, arquivos, livros e xícaras não ser um peso de papel ou uma estatueta. deixam a energia fluir direto. Marque um 8. Deixe por perto coisas que tragam boas dia por semana para fazer uma faxina na lembranças. mesa, limpar as teclas do computador e 9. Use moldura negra, vermelha ou dourada esvaziar as gavetas. em quadros ou fotos. 3. Para conseguir reconhecimento e aumento 10. Não empurre as tarefas para depois. de salário, coloque no canto esquerdo de sua O trabalho atrasado não permite que as escrivaninha algo vermelho ou um cristal. energias se renovem. 4. Um vaso de planta do lado direito da Fonte: organizesuavida.com.br mesa ajuda a ter saúde sempre em dia.
Entre e descubra a cor que mais combina com você.
Para cada cor, um desconto diferente.
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Sexta 21 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 610
informe publicitário/sessão bragança decor idealizado por giuliano leite
Vamos costurar? Pode parecer coisa do passado, mas a verdade é que a costura voltou com tudo no mundo artesanal. A alquimia de transformar pedaços de tecido, linhas, botões, rendas e fitas em peças para o lar ou em acessórios descolados e com a sua cara é a onda do momento. Para isso, nada melhor do que ter uma fiel escudeira: a máquina de costura. Além de facilitar a vida na hora de executar os projetos, ela também pode valorizar seus acabamentos e tornar a mão de obra muito mais rápida. Se compararmos com as antigas máquinas de nossas avós, hoje em dia elas são mais compactas e repletas de recursos. Indo de encontro a essa tendência, temos o prazer de compartilhar que a Casa Odinete acaba de se tornar a mais nova representante das Máquinas de Costura JANOME. Clientes de toda a região agora poderão ter acesso a vários modelos cuja característica principal é a resistência, eficiência, versatilidade e modernidade. As Máquinas Janome são portáteis, leves e capazes de fazer lindos pontos decorativos, além de fazer casas e pregar botões. Só para você ter uma idéia, breves especificações de alguns dos modelos disponíveis: 2008 – Máquina doméstica que costura diversos tipos de tecido e até oito camadas de jeans. Ideal para iniciantes na arte da costura e acabamentos. 2030 – Máquina eletrônica para costura decorativa e personalizada. São 30 pontos diferentes, incluindo caseados e enfiador automático de linha na agulha.
3060 – Modelo eletrônico capaz de realizar 60 tipos diferentes de pontos. Enfiador automático de linha, controle manual e programável de velocidade, mesa extensora inclusa. Assim como a 2030, é indicada para quem faz patchwork. 4120 – Capaz de realizar 120 pontos decorativos, painel em LCD, corte e enfiador automático de linha. Mesa extensora e vários acessórios inclusos. Esse modelo é perfeito para as “patchworqueiras” mais experientes. E aí, faz tempo que está interessada numa máquina de costura, mas ainda não encontrou a melhor oportunidade para adquirir a sua? Quer conhecer todos os modelos
Steve Jobs - A Biografia O livro, baseado em mais de quarenta entrevistas com Jobs ao longo de dois anos - e entrevistas com mais de cem familiares, amigos, colegas, adversários e concorrentes -, narra a vida atribulada do empresário extremamente inventivo e de personalidade forte e polêmica, cuja paixão pela perfeição e cuja energia indomável revolucionaram seis grandes indústrias: a computação pessoal, o cinema de animação, a música, a telefonia celular, a computação em tablet e a edição digital. Numa época em que as sociedades de todo o mundo tentam construir uma economia da era digital, Jobs se destaca como o símbolo máximo da criatividade e da imaginação aplicada à prática. Embora tenha cooperado com esta obra, Jobs não pediu nenhum tipo de controle sobre o conteúdo, nem mesmo o direito de lê-lo antes de ser publicado. Não estabeleceu nenhum limite: pelo
contrário, incentivou seus conhecidos a falarem com franqueza. “Fiz muitas coisas que não acho louváveis, como ter engravidado minha namorada aos 23 anos de idade e a maneira como
as paixões, os demônios, o perfeccionismo, os desejos, o talento artístico, as manias e a obsessão controladora que formaram sua atitude empresarial e os produtos inovadores que criou. Jobs é capaz de levar à fúria e ao desespero quem está perto dele. Mas a personalidade e os produtos, assim como um hardware e um software da Apple, estão unidos num mesmo sistema integrado. Sua história é ao mesmo tempo uma lição e uma advertência, e ilustra a capacidade de inovação e de liderança, o caráter e os valores de um homem que ajudou a construir o futuro.
e nc am i n he i a qu e st ã o”, disse ele. “Mas não tenho nenhum segredo a esconder.” Jobs fala com franqueza, e às vezes com brutalidade, sobre os companheiros de trabalho e os concorrentes. D o m e s m o m o d o, s e u s amigos, inimigos e colegas apresentam um painel com
Ficha Técnica: Altura: 23 cm. Largura: 16 cm. Profundidade: 2 cm. Acabamento : Brochura Edição : 1 / 2011 Idioma : Português Número de Paginas : 632 Fonte: saraiva.com.br
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Guardar e organizar brinquedos Dicas para organizar a bagunça das crianças
É só alegria! Muitos presentes e na maioria, brinquedos. Depois do dia das crianças nos é apresentado um novo desafio: como organizar os brinquedos novos somados aos mais velhos? Claro que o primeiro passo é verificar se existem alguns que estão sem condições de uso, depois os que estiverem em ordem e que nossos filhos não ligam mais, doar pra quem não têm. Normalmente são brinquedos, livros, material escolar, tudo isso costuma ficar espalhado pelo quarto de suas crianças. A bagunça é contornável quando você ensina seus filhos a se organizar. Tenha paciência e bole estratégias práticas para tornar a arrumação mais agradável para os pequenos. Delimitação de espaços Divida o quarto das crianças em áreas para atividades variadas. Separar espaços específicos para leitura, trabalhos manuais e artes, tarefas escolares, brincadeiras, vestiário, computador entre outros, dependendo dos interesses de seus filhos, faz com que todos os objetos e equipamentos relativos à atividade fiquem localizados em uma parte distinta do ambiente. Descarte de brinquedos velhos Tire alguns dos brinquedos mais velhos de circulação. Aproveite época de aniversários e Natal, quando as crianças estão mais envolvidas com os presentes que acabaram de ganhar. Reapresente o brinquedo em um dia de chuva, mas se a criança não sentir falta dele, doe.
Miudezas, figurinhas e revistas Guarde as coisas miúdas, as figurinhas e as revistas em um suporte plástico pregado atrás da porta e ao alcance das mãos das crianças. Os bichinhos de pelúcia ficam bem locados em uma sacola de náilon presa à cabeceira da cama. Use caixas de plástico transparente e coloridas para guardar brinquedos pequenos nas prateleiras. Elas deixam tudo em ordem e seus filhos podem ver o que está dentro delas sem precisar abrí-las. Se preferir use caixas de tecido com etiquetas. Ensine seus filhos a pegar um brinquedo de cada vez. Brinquedos e revistas Ao organizar brinquedos, leve em conta que eles devem ficar visíveis e acessíveis. Prefira prateleiras, caixas com laterais transparentes ou caixas com etiquetas para guardar os brinquedos, assim seus filhos podem encontrar o que querem, sem precisar tirar tudo do lugar. Existem cabides para organizar carrinhos e cabide para bonecas com visores transparentes, que podem ser pregados atrás de portas. Guarde os brinquedos mais caros ou sofisticados em um lugar onde somente você tenha acesso. Assim as crianças terão que pedir permissão para utilizá-los. As revistas ou mesmos livros e apostilas
devem ser organizadas em pé, dentro de porta-revistas identificados por assunto. Jogos e quebra-cabeças Empilhe os jogos e quebra-cabeças nas prateleiras se as caixas estiverem em boas condições. Se não for o caso, utilize potes para guardar as peças e coloque um rótulo com o nome do jogo. No caso de não haver prateleiras, utilize contêineres que podem ser unidos e alinhados ao longo da parede. Neles você pode guardar os livros e jogos, além dos brinquedos. Dica Utilize rótulos com figuras para as crianças menores. Dessa forma você as ajuda a exercitar a memória e adquirir habilidades. Fonte: organizesuavida.com.br
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Casa & Reforma
Quitação de contrato Financiamento era pago por 4,3 anos, em 2006; tempo médio passou12,2 anos, em 2011
por CARLOS ARTHUR FRANÇA / Folhapress
O brasileiro tem financiado imóveis por períodos mais longos. O prazo médio de quitação dos contratos de crédito imobiliário quase triplicou em seis anos: passou de 4,3 anos, em 2006, para 12,2 anos, nos primeiros sete meses de 2011, de acordo com dados do Banco Central. A oferta de financiamento com contratos de até 30 anos, que voltaram ao mercado a partir de 2004, é a maior razão para o fenômeno, argumenta Celso Petrucci, economista do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário). “O crédito ficou mais acessível, os prazos foram aumentando, e as pessoas passaram a demorar mais para pagar.” Esse aumento da oferta de crédito, somado à alta real dos salários no país nesses últimos anos, contribuiu também para a elevação dos preços das unidades, afirma Bruno Vivanco, diretor de negócios da imobiliária Abyara. Nos últimos 12 meses, a média do valor financiado por imóvel no país subiu de R$ 128,1 mil para R$ 170,3 mil (aumento de 32,9%), segundo a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). No mesmo período, o valor médio do metro quadrado dos apartamentos em São Paulo teve um crescimento de 15%: de R$ 5.608 para R$ 6.447, segundo dados da empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel.
financiamentos são de cerca de 9%; vale a pena”, recomenda o professor de matemática financeira José Vieira Dutra Sobrinho. Apesar do aumento do valor financiado e do período de pagamento, a taxa de inadimplência por mais de 90 dias continua em torno de 1,2%, segundo os últimos dados divulgados pela Abecip. Pagamento antecipado deve abater juros Bancos não devem estipular valor mínimo de redução do saldo devedor No pagamento da 1ª parcela, é possível desembolsar mais 15% e quitar a última simultaneamente Na compra de seu segundo imóvel, o empresário Alexandre do Carmo, 32, espera quitar o financiamento imobiliário em quase o dobro de tempo que gastou para pagar pelo primeiro. A razão, afirma, é o valor financiado. Desta vez, o empréstimo atingiu R$ 180 mil; em 2003, o crédito foi de R$ 48 mil. Apesar de o limite de tempo do contrato ser de 30 anos, Carmo quer liquidar a dívida antes do prazo. “Espero quitar em dez anos no máximo.” Com a quitação adiantada, seja do valor total do débito, seja de um pequeno acréscimo ao montante da parcela, os bancos devem abater os juros futuros que recairiam sobre o saldo devedor, diz Renata Reis, supervisora de habitação do Procon-SP (órgão de proteção ao consumidor). Além disso, entidades financiadoras não devem estipular valor mínimo para o Para caber no bolso Assim, a extensão do tempo para a quita- pagamento antecipado, frisa Maria Elisa ção se trata ainda de uma estratégia para Novais, do Instituto Brasileiro de Defesa o tamanho das parcelas caber no bolso do do Consumidor. Pode-se então adiantar brasileiro, independentemente dos juros um valor inferior ao de uma parcela futura. e do total pago ao final do plano, destaca Duas parcelas por mês Adriano Gomes, professor do curso de negócios imobiliários da Escola Superior A pedido da Folha, o professor José Vieira Dutra Sobrinho calculou exemplos de de Propaganda e Marketing. A carência da maior parte dos financiamen- quitação antecipada desconsiderando a tos, dizem os bancos, é de 20 ou 30 anos. correção monetária que haveria no futuro. Imóveis comprados pelo SFH (Sistema Dutra constatou que, em alguns casos, se Financeiro da Habitação) podem usar os o tomador do crédito paga a sua primeira recursos do FGTS (Fundo de Garantia do parcela e acresce menos que 15% do valor Tempo de Serviço) a cada dois anos para da prestação, quita também a última. Isso acontece, por exemplo, em um finanantecipar pagamento de parcelas. “Fora a correção monetária, o FGTS rende ciamento de R$ 102.250 em 240 prestações apenas 3% ao ano, enquanto os juros dos fixas de R$ 1.000, com juros de 10,2% ao
ano no sistema Price (leia matéria ao lado). Neste caso, com R$ 1.132,27 (R$1.000 da parcela atual e 13% a mais de amortização), paga-se a primeira e elimina-se a última prestação. Ao acrescer também 13% à segunda parcela, o mutuário anula a penúltima. Se continuasse a pagar duas parcelas por mês, no 120º mês quitaria a dívida com R$ 1.991,57.
Desemprego
Seguro cobre até 8 meses de crédito O banco Santander lançou um seguro de financiamento imobiliário para casos de desemprego involuntário ou incapacidade física temporária. A cobertura chega a R$ 3.000 mensais para pagar o crédito por até oito meses. O cliente deve ser assalariado ou autônomo, com no mínimo 12 meses de trabalho ininterruptos. Adiantamento de parcelas é mais vantajoso no caso de Tabela Price Os bancos oferecem dois sistemas de financiamento para o crédito imobiliário. O mais usado é o SAC (Sistema de Amortização Constante). O outro sistema, menos comum, é o que usa a Tabela Price. As parcelas são fixas e começam menores do que as do SAC --por isso a aprovação do crédito é mais fácil. No início pagam-se mais juros do que se amortiza do saldo devedor. Como a taxa de juros é computada sobre o saldo devedor, demora-se mais para pagar e, com isso, gasta-se mais com juros. Em financiamentos nesse sistema, o montante de juros abatido com a quitação antecipada costuma ser maior, argumenta o professor de matemática financeira José Vieira Dutra Sobrinho. Já no SAC, os juros incindem sobre o saldo devedor, que diminui à medida que as parcelas são pagas. Dessa maneira, os juros acompanham esse movimento. Mas para que tipo de cliente cada sistema é ideal? Varia conforme o tempo que a pessoa demora para quitar a dívida e a parcela com que pode arcar, explica o professor de finanças Samy Dana, da Fundação Getulio Vargas. Se a pessoa pode gastar mais no início, o SAC é mais indicado por amortizar a dívida Foto: Isadora Brant / Folhapress
Em quatro, a arquiteta Karina Afonso quitou o financiamento de seu apartamento em Perdizes (zona oeste SP)
desde o princípio. Porém, se a pessoa precisa de parcelas fixas menores desde o começo do plano, pode optar pelo sistema Price e tentar antecipar parcelas à medida do possível. Bancos não dão descontos por antecipação Há seis anos, Fabiana Bernardes paga o financiamento de seu imóvel em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo). A esteticista antecipou o pagamento de parcelas apenas uma vez. Sua falta de interesse na quitação se dá pela ausência de descontos no valor global da dívida, diz. Desde os anos 90 os bancos não concedem descontos por antecipação, apenas abatem os juros futuros, explica Maria Elisa Novais, gerente jurídica do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. O presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, Marco Aurélio Luz, recomenda que a proposta de quitação seja levada a associações como a sua para checagem gratuita do cálculo de redução de juros feito pelo banco.
24 Comportamento
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Da crise de meia-idade
ao mundo cor-de-rosa
Por que, após o típico baixo-astral entre os 40 e os 50, a maioria fica de bem com a vida? por RICARDO BONALUME NETO / Folhapress
Não se trata de mera frescura: a ciência diz que existe, sim, a crise da meia-idade e que ela afeta homens e mulheres em todo o planeta. Resultados de pesquisas em vários países, na última década, têm mostrado que essa fase bate em média entre 40 e 50 anos, mas varia muito de acordo com a região. Mas um dado novo, curioso e surpreendente indica que a crise é só o fundo do poço. Depois de atingir o ponto mais baixo de “bem-estar” (alguns pesquisadores chamam mesmo de “felicidade”), a pessoa dá a volta por cima e vai ficando mais feliz por quase todo o resto da vida. É estranho, pois o senso comum indicaria que a felicidade tende a diminuir a cada velinha no bolo de aniversário. Os gráficos ligando satisfação pessoal e idade mostram uma curva em “U”. A felicidade começa alta, vai caindo até chegar à base da letra e volta a subir com a idade. Os números variam muito, porém. Em uma pesquisa, a meia-idade chega aos 50 para americanos; em outra, aos 44,5. Os brasileiros atingem a crise aos 46,7, para um estudo, e, para outro, aos 36,5. Na Ucrânia, o mal-estar máximo chega aos 62,1 anos. “Essa diversidade vem das amostras pequenas nesses países. O número varia menos em grandes amostras”, diz um dos autores do estudo da curva do “U” do bem-estar, o economista Andrew J. Oswald, da Universidade de Warwick, Reino Unido. O estudo analisou 500 mil pessoas, entre americanos e europeus, que responderam sobre seu estado emocional. Depois de se checar detalhes que poderiam afetar os resultados (renda, vida afetiva etc.), conclui-se que americanos atingem a crise aos 52,6 e europeus, aos 46,5. “A Segunda Guerra parece ter cobrado um preço maior dessa geração de europeus”, na interpretação de Oswald. E o que explicaria o fenômeno em geral?
Aceitação
“Minha teoria é que na meia-idade enfrentamos nossas deficiências e as aceitamos. Então ficamos mais contentes com a vida”, diz Oswald. “Eu poderia ter sido jogador de futebol e feito gols contra o Brasil, mas percebi que teria de me contentar em ser professor”, brinca. Outro estudo criou um “instantâneo da distribuição pela idade do bem-estar psicológico nos EUA” com base em 340.847 pessoas. E cravou a crise em torno de 50. Nesse estudo, a pessoa avaliava, numa escada com degraus de zero a dez, como se sentia em relação à vida. “Em qual degrau você se sente agora?” era a pergunta. O líder da pesquisa, Arthur A. Stone, da Universidade de Stony Brook, disse à Folha que considera a curva em “U” um enigma. “Nós e muitos outros estamos investigando fatores responsáveis, mas ainda não sabemos.” Entre os fatores que eles esperavam que teriam impacto no resultado e não tiveram estão o gênero, o fato de ter filhos com menos de 18 anos em casa, o desemprego e a falta de um parceiro. Já o pesquisador Andrew Clark, da Paris School of Economics, usou dados de uma pesquisa britânica para seus estudos sobre a curva do “U”. Um questionário com 12 itens registrou as sensações de estresse, depressão e falta de confiança dos entrevistados. As pessoas responderam se perdiam o sono por preocupação, se se sentiam sob pressão, se perderam a autoconfiança e se pensavam em si como alguém sem valor. Clark disse à Folha que a curva em “U” reflete o que acontece com gente de mais idade: promoções, filhos etc. “A diferença entre os países reflete as diferenças nesses fatores. Se você tem filhos aos 20, está lidando com adolescentes aos 35, se tem filhos aos 35, vai lidar com adolescentes aos 50. O divórcio também pode ocorrer em diferentes idades, em cada país. Isso soa como explicação”, diz. E lidar com adolescentes estressa qualquer cristão. Clark também concorda com Oswald sobre a influência da perda de altas expectativas no aumento do bem-estar após a meia-idade. E dá o mesmo exemplo do jogador de futebol, embora o seu seja mais nacionalista: “Um dia desses eu desisti de jogar pela Inglaterra”. A psicóloga Laura Carstensen, da Universidade Stanford, EUA, é autora de uma teoria pioneira que explica a alta da felicidade na velhice.
Seletividade
Segundo a sua “teoria da seletividade socioemocional”, à medida que os horizontes de tempo vão ficando mais curtos, as pessoas priorizam determinados objetivos emocionais. Passam a evitar amigos chatos, por exemplo. “A experiência emocional fica melhor com a idade porque as pessoas passam a investir esforço em assuntos importantes para elas”, escreveu Carstensen em artigo na “Psychology and Aging”. O artigo descreve um experimento diferente dos outros. Enquanto os dados coletados por Oswald e Stone produziram um “instantâneo”, uma amostra pontual na população, a equipe da
psicóloga seguiu um mesmo grupo de pessoas por uma semana e repetiu o questionamento cinco e dez anos depois. A equipe concluiu: “O envelhecimento está associado com bem-estar geral, maior estabilidade emocional e mais complexidade, evidenciado pela maior ocorrência simultânea de emoções positivas e negativas”. Dá para entender a capa da revista francesa “Le Point”, com uma bela mulher sorridente, a estilista Inès de La Fressange, 53, e o título: “A vida começa aos 50”. Ou porque, quando pediram ao dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980) um conselho aos jovens, ele foi incisivo: “Envelheçam”. ‘Meu tempo não é aquele tempo que passou, meu tempo é hoje’ JULIANA VINES
“Sempre fui alegre e otimista, mesmo com as dificuldades. Já tive épocas mais tristes, sim. Todos temos fases de grama murchinha. Em 82, perdi meu marido e percebi o quanto faz falta uma companhia. Tive que reaprender a ficar sozinha e a procurar a companhia de pessoas, mas sem atrapalhar. Sou feliz. Só posso ser feliz. Tenho apoio da família em todos os sentidos e posso ir aonde eu quero e posso. A maturidade faz com que a gente entenda melhor a vida e aprenda a se comunicar melhor com as pessoas, com mais gentileza. Você se dá conta de que aprende o tempo todo e que nem sempre pode fazer o que quer. Minha saúde é boa, tirando a ferrugem. Muitas dores existem, nem todas têm remédio. Não estou sempre de bom humor, mas a maioria das vezes, sim. A época vai mudando e temos que nos adaptar. Meu tempo não é aquele que passou, meu tempo é hoje, eu tenho o hoje. Tenho planos. Quero estar sempre de bem com a minha família e continuar convivendo com outras pessoas para aprender novos assuntos. Voltei a estudar em 2000. Faço cursos na universidade da terceira idade. As terças e quintas, quando tenho aulas, são esperadas. Estudo direitos da terceira idade, mídias digitais e teatro. Gosto de todas as aulas.”
Letícia Costa, 84 Cérebro fixa só o positivo Há um mecanismo cerebral que faz a pessoa ver o mundo através de lentes cor-de-rosa na velhice. Estudos de neuroimagem feitos pela psicóloga Laura Carstensen, da Universidade Stanford, mostram que o funcionamento da amígdala, área do cérebro ligada às emoções, é diferente para quem tem mais de 65 anos. Enquanto nos jovens a amígdala é igualmente ativada por estímulos positivos ou negativos, nos mais velhos a ativação maior só ocorre na estimulação positiva. Como a amígdala está ligada aos conteúdos emocionais das memórias, o que fica guardado são as sensações das coisas boas da vida. Outro fator de aumento de bem-estar é que, para os velhos, é mais fácil viver o “aqui e agora”, diz Myriam Najas, professora de geriatria da Unifesp. “Em vez de fazer planos, o idoso vive o momento intensamente.” Os estudos que medem a felicidade incluem perguntas como: “Esteve pensando em você como uma pessoa sem valor?”, e isso também ajuda a explicar a curva ascendente das pesquisas. “A pessoa mais velha se considera um sobrevivente, tem orgulho de sua idade e de si própria.” foto: Eduardo knapp/Folhapress
‘Estou numa boa, toco meu piano, viajo, ando no mato’ IARA BIDERMAN
“Nunca pensei nisso, se fiquei mais feliz com a idade. Em qualquer época você pode ser muito feliz, infeliz ou mais ou menos. Eu sou muito feliz, graças a Deus. Meu marido é muito gente boa, tenho filhos muitos legais, realizei o que queria na profissão. Eu me aposentei em 1975 ou 76 e continuei trabalhando. Quando não me deixaram mais [continuar no emprego], continuei fazendo outra coisa que já fazia: tradução e versão, do inglês e do espanhol. Agora estou numa boa, faço minha ginástica, toco meu piano, faço excursões com o pessoal mais jovem. Adoro viajar. Meu marido não gosta, mas me dá todo apoio. Então eu viajo sozinha, quer dizer, me encaixo em grupos, conheço gente nova. Gosto mais das viagens ecológicas, andar no mato. Saio de manhã de mochila nas costas e passo o dia inteiro caminhando. Há muito tempo faço as mesmas coisas: leituras, caminhadas, cinema, viagens, ginástica, música. Estudo piano todo dia. Que mais? Chega, não está bom?”
Os velhos são mais felizes segundo pesquisa. Retrato da Sra. Leticia Costa, 84, em seu apartamento na Vila Madalena. Sra. Leticia gosta também de tocar piano
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Informática
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Tecnologia
Jogos da vida
Games for Change, evento norte-americano que promove pesquisa e criação de jogos com engajamento social, será realizado no Brasil, pela 1ª vez, em dezembro por ALEXANDRE ORRICO / Folhapress
Você acaba de chegar a Porto Príncipe, recém-destruída pelo terremoto de magnitude 7.0. Voluntário de rede de ajuda humanitária, você: 1) vai ao porto acertar a chegada de suprimentos? 2) procura um caminhão para distribuir mantimentos? 3) percorre a cidade para ver quem precisa de ajuda? Esse é um dos cenários iniciais de Dentro do Terremoto do Haiti, um dos mais bem-sucedidos projetos do Games for Change, grupo internacional que usa jogos de computador para promover a conscientização social. Criado nos EUA há oito anos, o G4C já ajudou a desenvolver 155 jogos em que educar é mais importante que matar alienígenas, marcar gols ou conquistar planetas. É essa proposta que o grupo trará a São Paulo em dezembro, no primeiro evento de pesquisa de jogos do G4C realizado fora dos EUA. “Jogos poderosos são os que ensinam as pessoas”, diz Asi Burak, copresidente da ONG. Games ambientados na fronteira dos EUA com o México para ensinar alunos sobre imigração ilegal e geografia ou um simulador de cidades, em que o jogador controla um presidente palestino e tem que lidar com o conflito no Oriente Médio são alguns dos exemplos de jogos desenvolvidos que ganharam prêmios do Games for Change. O evento vem para o Brasil depois que Gilson
Schwartz, professor da USP, apresentou ao G4C o game Conflitos Globais (conflitosglobais.com), que também funciona como uma plataforma educativa para salas de aula, com enredos baseados em histórias e locais do mundo real, como Afeganistão e Uganda. “O Brasil é um país enorme, com uma cultura gamer forte. Vocês têm tudo o que é preciso: jogadores, programadores e empresas dispostas a investir” diz Michelle Byrd, copresidente do G4C. Segundo Michelle, as redes sociais têm tido um papel importante na popularização dos games com viés social. “O Facebook está ajudando a derrubar a barreira que existe para jogos engajados”, diz. A executiva credita à rede o crescimento em 50% do evento de 2010 a 2011 --cerca de 800 desenvolvedores participaram do congresso em julho em Nova York. O festival tenta pegar carona nesse mercado, que tem cerca de US$ 20 bilhões por ano de receita, segundo dados da empresa NPD Group. No Brasil, segundo dados da Fecomercio (Federação do Comércio) de São Paulo, o setor movimenta R$ 300 milhões ao ano e pode chegar a R$ 3 bilhões por ano até 2015. GAMES FOR CHANGE EM NÚMEROS ANO DE CRIAÇÃO 2004 ÚLTIMA EDIÇÃO 20 a 22 de junho deste ano PARTICIPANTES NA ÚLTIMA EDIÇÃO 800 pessoas, 50% a mais do que em 2010 GAMES CRIADOS 155
SITE www.gamesforchange.org EDIÇÃO BRASILEIRA 5 a 10 de dezembro deste ano SITE DA EDIÇÃO BRASILEIRA www.gamesforchange.org.br JOGOS PREMIADOS FATE OF THE WORLD fateoftheworld.net Jogo de estratégia em que você tem que salvar o mundo do caos ambiental. EVOKE urgentevoke.com Em visual de quadrinhos, o game estimula o jogador a pensar em soluções para os problemas da África USP abrigará “Campus Party dos games” Games for Change Brasil, em dezembro, será festival com palestras, workshops e acampamento dos participantes Versão nacional do evento americano terá concurso de ideias e lançará jogos brasileiros “Será uma espécie de Campus Party dos games”, diz Gilson Schwartz, sobre a versão brasileira do Games for Change, que acontecerá no campus da Universidade de São Paulo, de 5 a 10 de dezembro. Segundo Schwartz, professor da ECA-USP e diretor da rede Games for Change na América Latina, o evento “terá acampamento dos participantes, além de competições, workshops e palestras”. Até dezembro, a G4C realiza uma série de encontros preparatórios, para, como afirma o diretor brasileiro, “começar a organizar as pessoas que se interessam por games e mudanças sociais”. Serão ainda cinco encontros, quatro deles em
São Paulo e um na Bahia, em novembro, durante o Simpósio Brasileiro de Game. A programação completa está no site gamesforchange.org.br. Entre as iniciativas do G4C Brasil está um concurso sobre ideias de games. “É para quem não sabe programar, mas gosta do assunto. Quem sabe não dá para fazer parcerias entre programadores presentes e os donos dessas ideias?”, afirma Schwartz, ex-editorialista da Folha. “Estamos participando do desenvolvimento de games que serão lançados ainda em 2011 e que envolvem conteúdos ligados a assuntos afro-brasileiros, a economia criativa, a trânsito e a cidadania na metrópole”, completa. Segundo o diretor, já foram captados R$ 150 mil para a iniciativa nacional. Os parceiros do evento são a Fundação Volkswagen, a AMD Foundation e o consórcio europeu Pro-Ideal. A cifra mostra como o evento ainda está engatinhando no país. Na Campus Party, só a palestra do ex-vice-presidente americano Al Gore custou mais de três vezes esse valor. Gore também participou da edição norte-americana do Games for Change neste ano. SAIBA MAIS Brasil tem 35 milhões de “atletas O Brasil é o quarto mercado de games, com 35 milhões de jogadores, segundo a consultoria especializada Newzoo. Os números da Abragames, que reúne desenvolvedores do setor, são maiores: cerca de 42% da população joga games. Foto: Divulgação
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