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Bragança Paulista

Sexta

11 Novembro 2011

Nº 613 - ano X jornal@jornaldomeio.com.br

jornal do meio

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Para Pensar

Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br

Parece não ter fim

Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

Mons. Giovanni Barrese

No domingo, chegando em casa liguei a TV para ver um pouco de futebol. Deparei-me com a lamentação do locutor que anunciava a morte de um cinegrafista que acompanhava incursão policial numa das favelas do Rio de Janeiro. O fato fez voltar à mente a morte, também violenta, do ditador líbio Muamar Gadafi (simplifico o nome porque há várias formas possíveis). Nos últimos dias do ditador eu estava em viagem. Fui acompanhando o noticiário. Chega a notícia de sua prisão e de sua morte. Vi algumas personalidades se pronunciando. Uma me chamou a atenção positivamente. Não me lembro o nome nem a nacionalidade. Sei que era membro de governo europeu. Dizia que não comemoraria a morte de nenhum ser humano. Uma palavra de equilíbrio. Por mais que muita gente tenha sofrido nas mãos de Gadafi a resposta à sua prisão deveria

ser um julgamento na Corte internacional. Seria prova de civilidade no meio da barbárie que estamos instituindo. Parece que a experiência das guerras, das insurreições, das diferentes lutas armadas não está conseguindo fazer com que aprendamos que não é com o derramamento de sangue, com o ceifar das vidas, com a força das armas que encontraremos o caminho da paz, da convivência, da superação dos conflitos. Costuma-se dizer que a indústria da guerra é aquela que dá mais lucro. Costuma-se afirmar que o comercio de armas é um dos mais vigorosos. Sem falar da venda clandestina que é, proporcionalmente, a mais vantajosa. Depois de tantas mortes parece que não se aprende a lição. Parece que não sabemos dar uma resposta humana à violência sofrida. Quer causada por indivíduos, quer causada por instituição ou estrutura social. Nossa agressividade está se tor-

nando cada vez mais presente no dia a dia. O tema da violência doméstica, da violência nas escolas, no trânsito, não sai do noticiário. Alias, como escrevi em outra ocasião, é matéria prima de TV, jornais, etc. O chafurdar na pequenez vingativa que se carrega parece ser a norma que rege o quotidiano. Em jornal desta semana fala-se de trecho da rua Helvetia, em São Paulo, fechada em parte por usuários de crack. Situada em bairro degradado, teve bares, hotéis, pensões lacrados. Os imóveis, invadidos, tornaram-se moradia dos drogadictos. Para quem não ocupa essas construções se ergue barraca. Ônibus de linha tiveram que mudar percurso, carros não de aventuram. Pedestres buscam desvios. Polícia passa. E na palavra de um soldado “é melhor que fiquem ali. Assim não incomodam.” Aparentemente bem intencionada e compreensivelmente anunciada a “solução” é mortal. A situação

violenta dos escravizados pelas drogas parece ter sua solução na morte de todos eles. A tomada de posição dos poderes públicos é lenta. Se não são alguns grupos abnegados que creem contra toda esperança (à moda de Abraão) a morte é o “prêmio” que espera quem está nas garras das drogas. Vivemos uma violência social camuflada. A falta de trabalho, a falta de perspectiva para uma larga faixa de jovens, a situação caótica do atendimento da saúde, a deterioração do universo da educação escolar, o esvaziamento da convivência familiar, o descrédito que muitos cristãos causam ao afirmarem uma fé que não vivem tudo isso é campo fértil para que se encontre no instinto da agressividade a fórmula de solução. E não custa muito chegar ao resultado de que a eliminação do infrator é a melhor coisa que se pode fazer. Lamento a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes. Ele poderia

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

estar vivo, se há muito tempo, se tivesse cuidado para que favelas não existissem. Lamento a morte animalesca dada a Gadafi. Culpado da desgraça de muita gente, merecedor de enfrentar o juízo da humanidade, sua preservação teria sido ótimo testemunho de que a vingança nunca é a solução que dá maior dignidade a quem é ofendido. Lamento pela cracolândia. É uma ferida aberta e mal cheirosa que tem suas teias chegando à nossas cidades. E que empesteará nossos ares se não encontrarmos um jeito humano de cuidar dos que são aliciados pelas substâncias que fazem sonhar e morrer.


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Contato

direto

Divulgação positiva ajuda a PM a se aproximar da população colaboração SHEL ALMEIDA

Na era dos realitys shows a sensação é de Moraes, o programa flagrou, pela primeira vez que que estamos sendo vigiados a todo instante. se tem notícia, o uso de novo equipamento policial, a Basta procurar o endereço de qualquer rua arma não letal Taser, modelo M26. A arma de pressão no Google Maps para encontrar imagens funciona por ação de gás comprimido e usa baterias de residências, comércios, repartições públicas ou como fontes de energia. Dentro da própria PM as qualquer outro tipo de imóvel. Se por um lado parece imagens repercutiram bem. De acordo com o Tenenassustador, por outro é preciso refletir. Se hoje, com te, existe certo receio, por parte de alguns policiais, apenas uma pesquisa via internet, qualquer pessoa quanto à eficácia da arma, que ainda está em processo consegue saber quase tudo sobre outra, a culpada é de inserção dentro da corporação. A divulgação das a própria sociedade, baseada em contatos virtuais imagens de êxito da operação mostrou que a arma é e auto-divulgação de imagens e informações via o equipamento ideal para determinadas situações e redes sociais. Essa exposição tem o lado ruim, já que fez também com que muitos policiais repensassem privacidade é quase coisa do passado, mas também a respeito do assunto. A situação em que a arma foi o positivo. A população tem acesso direto a políticos, utilizada era a seguinte: um rapaz ameaçava com uma artistas, jornalistas, atletas. É faca a família e os policiais que já possível cobrar, criticar, elogiar estavam no local. “Já estávamos e apoiar quem quer que seja. Há Atendemos todo o tipo de com três viaturas ali e ele não ia o perigo de se passar dos limites se entregar”, conta. ocorrência. Acaba sendo Aintençãoeraimobilizaroagressor em alguns casos, claro, mas a reação também é imediata. psicólogo, assistente social e para isso foi usada a Taser. Em Campanhas começam em redes ou advogado às vezes Bragança, apenas o Ten. Moraes e sociais e ganham as ruas. Seja um Cabo estão habilitados e autocontra ou a favor de algo, seja rizados a utilizar o equipamento. A qual for o motivo, tudo tem a arma só pode ser manuseada por mesma intensidade e velocidade. As facilidades e quem tenha o curso específico e esteja na presença de modernidades do século 21 são capazes de oferecer um oficial ou sargento. “Ela é capaz de passar sensação tanto a fama repentina a qualquer indivíduo quanto de segurança para quem esteja em volta, por que a a aproximação de público/imprensa ou população/ pessoa sabe que o pior não vai acontecer,” fala. órgãos públicos. Um exemplo dessa aproximação são A arma taser emite ondas T., impedindo a comunios programas que mostram o dia a dia de operações cação entre cérebro e músculos, oferecendo tempo policiais. A função desses programas seria a de mostrar para que o indivíduo seja algemado, preservando a realidade do trabalho policial, duramente cobrado a integridade física do policial e do agressor. “Sem pela sociedade, mas que, no entanto, mesmo com o dúvida era a melhor opção para se usar naquele êxito de uma prisão, muitas vezes o esforço esbarra momento e deu certo de a reportagem registrar a na lei, branda em alguns casos ou com inúmeros eficácia,” fala o Tenente. recursos em outros. Conversamos com o 1° Ten. PM Tiago Rodrigues de Moraes, que participou, recentemente, do programa Polícia 24h, da Band, Ten. Moraes conta que, depois da exibição do programa, gravado em Bragança Paulista e exibido em 27 de a população, curiosa, se interessou mais pelo trabalho outubro. Ele fala sobre como as novas mídias podem da corporação. “Vieram me perguntar como foi, se é ajudar na divulgação do trabalho da PM. assim no dia-a-dia’, explica. “Atendemos todo o tipo de ocorrência. Acaba sendo psicólogo, assistente social ou advogado às vezes,” fala. Em alguns casos, segundo Para o 1° Ten. Moraes, a intenção da Polícia Militar ele, é frustrante. “É normal prender duas, três vezes a ao fazer convênio com o programa de TV é justa- mesma pessoa. Mas na parte processual é difícil até mente o de divulgar o trabalho da corporação como para o juiz. O problema é a legislação,” avalia. “A gente realmente é. “A câmera acompanhou a viatura sem precisa aprender a lidar com isso, para não ir para o saber qual seria a ocorrência”, explica. Foi a primeira lado pessoal,” fala. “Já aconteceu de eu prender um vez que esse tipo de gravação ocorreu em Bragança indivíduo e o advogado chegar antes da viatura na e a repercussão foi positiva. “Principalmente porque delegacia. Os bandidos já têm advogados próprios e a operação deu certo,” avalia. De acordo com o Ten. preparados para encontrar as brechas da lei.” Outro fator que é complicado de lidar é o que diz respeito à violência doméstica, uma das ocorrência mais comuns atendidas pela polícia. Em geral, por medo, insegurança ou acreditar que a situação vai mudar, as mulheres se recusam a denunciar maridos, namorados ou companheiros. Infelizmente, os agressores conseguem coagi-las a ponto de acreditarem que a violência que sofrem se trata apenas de “coisa de casal”. “Atendendemos várias vezes ocorrências na mesma residência.” Normalmente são os vizinhos que alertam a polícia, mas por mais que estejam dispostos a ajudar a vítima, esbarram novamente na lei. Só a vítima pode denunciar a agressão e o comum é que fiquem caladas. “Quem sofre mais são os filhos, que ficam no meio da situação,” fala o Tenente.

Foto:divulgação

Quem dirige embriago assume o risco e coloca outras pessoas em risco de vida. Justiça tem que ser pra todo mundo Foto: divulgação

Violência doméstica

Arma não letal

Foto: aaa

As ocorrência mais comuns são as que envolvem violência doméstica. “Quem sofre mais são os filhos, que ficam no meio da situação Foto: Divulgação

Disque-Denúncia

A arma Taser funciona com sistema de contato ou cartuchos. O sistema de cartucho funciona com dois dardos conectados por fios que são disparados assim que arma é acionada através do gatilho. Quando os dardos entram em contato com o alvo, disparam uma descarga elétrica imobilizante. Apenas o Ten. Moraes e mais um Cabo são aptos a utilizar a arma Taser em operação, em Bragança

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo oferece ao cidadão um meio de contribuir com informações sem que para isso precise se identificar. O número Disque-Denúncia é 181. O serviço, centralizado, permite que qualquer pessoa forneça à polícia informações sobre delitos e formas de violência, com absoluta garantia de anonimato. É possível também fazer a denúncia via internet pelo link www.ssp.sp.gov. br/servicos/denuncias

As operações policiais servem para coibir ações de bandidos e também para que crimes como os de trânsitos sejam evitados


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Casa & Reforma

Reforma

Mudanças nos espaços devemser feitas apenas com orientação de engenheiro ou arquiteto por CARLOS ARTHUR FRANÇA/Folhapress

Quartos grandes demais e poucos cômodos e banheiros são características comuns em unidades com mais dedez anos. Alterar a plantado imóvel a fim de adequá-lo ao uso contemporâneo éuma forma de valorizá-lo. Uma reforma que atualize a planta valoriza em até 30% o preço do bemº, diz Fernando Sita, diretor da imobiliária Coelho da Fonseca. Ampliar a área comum, criar um ªclosetº e transformar um quarto em suíte são algumas das obras desejáveis para que o usado esteja no páreo de unidades novas. Contudo, as mudanças exigem um olhar técnico. Reformas como mudança de parede e aumento de área construída precisam de acompanhamento de profissional registrado no Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). O profissional habilitado pode também assessorar na alteração da planta e no pedido de autorização de obra à prefeitura. Os profissionais cobram entre 10% e 15% do valor total da reforma para acompanhar a compra de materiais e a execução da obra. O custo, por vezes considerado alto, e a falta

de informação levam muitos a não procurar ajuda profissional.

Inexperiência

A vontade de fazer umasuíte em seu quarto foi oestopim para que o consultor Nilson Redis, 47, decidissereformar sua casa no Campo Belo (zona sul de São Paulo). O banheiro construído apenas com orientação do pedreiro causou infiltrações que atingiram o novo cômodo e as paredes do quarto. Além de exigência legal, a contratação de arquiteto ou engenheiro responsável garante o melhor aproveitamento do espaço e do material de construção, defende a arquiteta Denise Guarezzi. Para resolver os problemas de infiltração e de falta de ventilação no banheiro, Redis pediu auxílio técnico. O novo projeto, conduzido por arquiteto, reconfigurou a casa, transformando os quartos em suítes e criando um novo cômodo. O valor gasto com a primeira reforma do banheiro representa 40% do orçamento da atual obra.

Reformas poderão ser aprovadas on-line

Prefeiturade São Paulo diz que, até dezembro, pequenas alterações poderão ser comunicadas pela internet Até o fim do ano, não será mais necessário ir até a subprefeitura de seu bairro para comunicar a derrubada de uma parede da casa. A Prefeitura de São Paulo promete que, até dezembro, disponibilizará em seu site o formulário para que o proprietário faça a comunicação de pequenas reformas --que não aumentem a área útil construída do imóvel- e possa automaticamente começar a construção. Hoje, a comunicação deve ser feita pessoalmente à subprefeitura, e sua autorização leva, em média, 40 dias. O objetivo da prefeitura é informatizar todos os pedidos de execução de obras de residências até o fim de 2012, diz o supervisor da superintendência geral de uso e ocupação do solo Alfonso Orlandi Neto. Foto: Ze Carlos Barretta/Folhapress

A Even pretende comprar créditos de carbono para neutralizar a obra no Jardim Guedala Foto: Karime Xavier/Folhapress

Do projeto à contratação do pessoal, a dona de casa sandratangi, 54, delegou quase todas as obrigações ao arquiteto. “ficará mais rápido”, diz.

Assim, mesmo a aprovação da construção de uma edícula não deverá demorar mais do que três meses.

Papelada

Atualmente, o proprietário que pretende alterar a área útil do imóvel deve apresentar à subprefeitura uma planta com as modificações pretendidas, além de documentos como a capa do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) do ano, comprovante de propriedade e cópias do RG e do CPF do proprietário. Para dar o início à obra é necessária a expedição do alvará de aprovação de reforma. O processo costuma durar entre três e quatro meses, mas pode demorar anos, de acordo com arquitetos consultados pela Folha. A fim de evitar problemas, o arquiteto Raul Navarro recomenda a investigação de todo o histórico do imóvel, incluindo a primeira escritura de venda, antes de dar início ao projeto da reforma. “No Pacaembu, por exemplo, o documento pode definir um recuo para o imóvel que não está previsto em lei, mas tem que respeitar.”


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Saúde no Bolso Tem aplicativo que promete ser professor de ioga, oculista e nutricionista. Uns ajudam de verdade, outros apenas fazem uma graça

por JULIANA CUNHA/Folhapress

Canivete dos novos tempos, o smartphone, agora, quer cuidar da sua saúde. Na Europa, aplicativos ligados a qualidade de vida estão entre os mais baixados. Um campeão de vendas é o programa que promete monitorar o sono. Outro é o que mede frequência cardíaca usando a câmera do telefone. No mês passado, nos EUA, os responsáveis por dois aplicativos que pretensamente ajudam a tratar espinhas (emitindo luzes pelo aparelho) foram acusados de propaganda enganosa e tiveram de desistir desse negócio. Para o usuário, luzinhas que curam acne estão no mesmo patamar de maravilha duvidosa de controladores do sono ou do coração. Como separar o que é milagre da tecnologia do que é só a boa e velha falcatrua? “Programas que imitam o funcionamento de aparelhos usados em clínicas têm mais chances de serem verdadeiros”, diz o cardiologista Luiz Bortolotto, do Instituto do Coração, em São Paulo.

foto: Karime Xavier/ Folhapress

Para emagrecer

A fotógrafa Katyúscia Campana, 33, que mede 1,54 m, pesa 65 quilos e quer perder 8, usa o aplicativo Boa Forma desde que foi lançado. É como uma calculadora de calorias. A lógica é estabelecer uma meta de consumo para a pessoa considerando idade, sexo, o peso atual e o desejado. Depois, vem a parte difícil: cada item de cada refeição é adicionado à calculadora, que vai descontando o valor da sua cota diária em uma matemática cruel. Para Katyúscia, o fato de o programa ver o outro lado, isso é, as calorias que você perde caso se exercite, serviu como estímulo: “Se quero comer mais, dou umas voltas no quarteirão para compensar”. Durante suas voltas no quarteirão, o diretor de criação Fábio Boehl, 39, se vale de três aplicativos para medir distância percorrida e calorias gastas. “Uso o Nike + GPS, o Nike + iPod e o RunKeeper para monitorar velocidade e distância.” Ele corre há mais de um ano usando só o celular. Perdeu 18 quilos. “Sei que não é certo correr sem acompanhamento, mas aí já não é culpa do celular. Ele só controla o básico.” Para Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, o smartphone pode ajudar o sedentário a sair do sofá, mas só deve ser usado sem medo por quem tem menos de 35 e saúde em dia: “Esses sistemas usam médias populacionais. Quem está na média se dá bem, mas quem está fora pode fazer exercício a mais ou a menos do que deveria”. A contadora Renata Alves, 43, também usa um aplicativo de corrida, mas, antes, ela já tinha se viciado em checar batimentos cardíacos com o “Heart Rate”: “Poder conferir rapidinho se está tudo sob controle antes de calçar o tênis é reconfortante”, diz. A pedido da Folha, Bortolotto, do InCor, testou o “Heart Rate”, cuja lógica é parecida com a do oxímetro de pulso, usado em consultórios para medir a quantidade de oxigênio do sangue. “O celular lê a cor do dedo e presume a frequência cardíaca”. Seu diagnóstico: o aplicativo funciona em boa parte dos casos, mas é menos preciso que o teste clínico e não confiável para idosos, crianças e pessoas de pele escura. A estagiária Camila Suzuki, 25, gosta mesmo é de aplicativos para ficar parada. Não passa um dia sem o “Sleep Cycle”, que monitora o sono e acorda o usuário no estágio ideal, evitando o atordoamento de quem levantou na melhor parte do cochilo. Pedro Rodrigues Genta, especialista em sono do Hospital das Clínicas, explica que o programa funciona como um relógio actígrafo, usado para monitar os movimentos noturnos. “Mas esse aplicativo manda você colocar o celular ao lado do travesseiro. É improvável que o acelerômetro seja sensível o suficiente para monitorar sem nem sequer tocar na pessoa.” Mas Camila não está nem aí: “Me acostumei com o alarme dele, toca ‘new age’. Também acho legal porque mostra quantas horas você dorme. No meu caso, a média é péssima”.

Aplicativos

PILATES Aplicativo: “Pilates Lifestyle” (inglês) Preço: tem uma versão básica, gratuita, e outra completa, por US$ 8,99 O que faz: mostra séries completas de pilates, como naqueles vídeos de ginástica que eram febre nos 1980 Como funciona: a pessoa escolhe o nível de dificuldade e inicia uma série; no começo de cada exercício, há uma explicação escrita, depois, é só baixar o vídeo e repetir os movimentos. Avaliação: indicado para iniciados e que têm ao menos uma bola suíça; sem instrutor por perto, as séries podem machucar a coluna CORAÇÃO Aplicativo: “Heart Rate” (inglês) Preço: US$ 0,99 O que faz: mede a frequência cardíaca de modo semelhante a um oxímetro de pulso, aparelho usado nos consultórios Como funciona: o usuário precisa colocar o dedo em cima da câmera do celular e esperar por alguns segundos Avaliação: funciona, mas não tem precisão; serve como alerta, se a frequência estiver muito alta ou muito baixa, é hora de procurar um médico; não é útil para negros, por usar a cor do dedo para presumir a quantidade de sangue que chega até ele.

Aplicativos de celular ajudam na corrida. Retrato de Fabio Rex, 39, que corre no Parque Ibirapuera foto: Karime Xavier/ Folhapress

Camila Suzuki, 25. A Camila usa um aplicativo para controle do sono. Gráficos mostram a qualidade do sono


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Informática

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Tecnologia

Traição

Ao testar sites para quem quer pular a cerca, a reportagem encontra serviços de prostituição, homens que se passam por mulheres e uma falha grave de segurança por RAFAEL CAPANEMA/Folhapress

Durante a apuração desta reportagem, a Folha descobriu um problema grave de segurança no Ohhtel que permitia ver as fotos privadas de praticamente qualquer usuário do site. Bastava trocar um número no endereço virtual do álbum, como mostra o infográfico abaixo. O analista de sistemas que encontrou a falha entrou em contato com o Ohhtel em 18 de agosto para alertar a empresa sobre o problema. Enviou duas mensagens, uma em inglês e outra em português, mas nenhuma delas foi respondida. Na última sexta, a Folha relatou a falha à assessoria de imprensa do Ohhtel. “Este foi um ‘bug’ [problema técnico] temporário no nosso sistema, que nós identificamos e corrigimos dentro de 72 horas”, respondeu Jackson Roberts, diretor do site. Sobre a presença de garotas de programa e de perfis falsos, o Ohhtel e o Ashley Madison afirmam contar com monitoramento de atividades suspeitas e com denúncias dos próprios usuários. “A prostituta vai se comportar de maneira diferente do que uma usuária comum”, afirma Roberts. “Por exemplo, vai enviar a mesma mensagem para muitos homens ao mesmo tempo.” Segundo o diretor do Ohhtel, se forem constatadas atividades proibidas pelo site, o perfil é removido e seu endereço IP é bloqueado.

Idioma precário

Um usuário do site ouvido pela Folha gastou créditos para abrir a mensagem de um perfil de prostituição. Depois de mandar um e-mail para o suporte, foi ressarcido e recebeu uma resposta cheia de erros de português: “Essas mensagems foram do servico de prostituacao querendo fazer negocios. Nos apagamos os perfiles falsos do nosso site e as mensagems que estavam dentro do seu email”, dizia um trecho da mensagem. No Ashley Madison, as fotos enviadas precisam ser aprovadas antes da publicação. “Isso inibe fotos falsas, de gente famosa, por exemplo”, diz Eduardo Borges, representante do site no Brasil. A Folha encontrou ainda homens que se fazem passar por mulheres para não pagar pelo uso dos sites. “Um homem pode se inscrever no Ohhtel como uma mulher e usar o serviço gratuitamente, mas ele não será capaz de falar com as mulheres”, afirma Roberts. “O site só permite a perfis masculinos falar com perfis femininos, e os perfis de mulheres só podem falar com homens.”

O sistema de verificação de fotos do Ashley Madison também serve para impedir que homens se façam passar por mulheres, afirma Borges.

Depoimento/ela

É no bate-papo que a coisa pega fogo Foi às 10h de uma segunda-feira que decidi apimentar minha vida amorosa. Entrei no Ashley Madison, escolhi o nome Danizinha e comecei a descrever meus supostos interesses: “mulher comprometida procurando homens”, em busca de “qualquer coisa que dê tesão”. Escolhi homens que estavam a um raio de 50 km e tive acesso a uma profusão de torsos nus e frases diretas, para não dizer cafajestes. Marcos*, por exemplo, usa como definição “topo conhecer e te dar prazer”. Loirão24 vai direto ao ponto: “tô à procura de sexo sem compromisso”, enquanto Tatazinho exagera dizendo “proporciono grandes emoções”. Foi MMM5400, de sunga na foto, que chamou minha atenção. Diz que está de “bem com a vida e buscando aventura”. Para começar a interagir, recorro às opções: enviar mensagem, presente ou uma piscadinha. Enviei de presente uma cereja. Para Tequero69, “só faço com você”, mandei mensagem perguntando se ele queria conversar. Em 24 horas, recebi duas mensagens, um presente, três piscadinhas, uma chave de acesso para fotos privativas e fui adicionada a uma lista de favoritos. O negócio funciona.

Carência

Mas é no bate-papo que pega fogo. Basta ver quem está disponível para começar a falar. Foi assim que Nos80 me encontrou. Ele acabara de voltar da viagem de férias. Enquanto a esposa (com quem está há 11 anos e tem duas filhas) descansa, ele vê e-mail e entra no Ashley.”Ela é bacana, mas nossa relação esfriou.” Ele some por uns dez minutos. Quando volta, diz que a esposa estava do lado e pergunta se podemos conversar por e-mail ou MSN. Claro! Danizinha está sempre disponível. Na outra janela, converso com Gatodacidade40 e pergunto o que o levou ao site. “Carinho anda em falta por aqui, sexo então... Meses sem!”, ele responde. A conversa é interrompida. Ele volta e diz que teve que comprar créditos. E, se no bar o que não faltam são homens comprometidos que não resistem a uma paquerinha, imagine na internet? É tudo muito rápido. Você pode marcar um encontro depois de 20 minutos de conversa. Se depender da disposição deles, o

clímax vem rapidinho! * Os apelidos foram modificados Serviço funciona como “facilitador’, conta usuária Maria*, 28, administradora, começou a usar sites de traição por curiosidade. Ela namora há três anos, mas não gosta “dessa hipocrisia de as pessoas acharem que todo mundo é fiel”. “Acho que hoje tudo é mais simples: quando você descobre que seu namorado fez alguma coisa, você faz também, por vingancinha.” O relacionamento que ela tem com o namorado não é aberto. “Nem perto disso. Se ele souber, nunca mais olha na minha cara”, diz. Mas isso não a impede de sair com outros homens por meio dos sites e “por fora também”. “Os sites funcionam como facilitador. É mais complicado quando você encontra alguém no bar, aí corre e risco de expor a outra pessoa. Nos sites, não. Quem está lá tem o mesmo motivo que você.” Maria diz não ter medo de sair com os homens que conhece pelos sites. Isso acontece porque ela costuma passar bastante tempo conversando, trocando fotos, antes de decidir por um encontro. “Na primeira vez, marquei um almoço em horário comercial, em um lugar conhecido. Não

tive problemas.” “Não acredito na fidelidade, e hoje em dia todo mundo é igual. Se homens podem, mulheres podem também”, afirma. “Já descobri traição do meu namorado. Ele nunca descobriu uma minha. Mulheres fazem muito melhor.”

Namorada não topa

Roberto*, 22, estudante de ciência da computação, namora há um ano e meio e usa sites de traição desde agosto. “Minha namorada tem preconceito. Respeito, mas quero conhecer outras pessoas.” Segundo Roberto, sua namorada estranharia um encontro a três. “Sempre vi isso com olhos muito naturais, mas sei que a sociedade não enxerga dessa forma.” Morador de São Paulo, ele já conheceu mulheres de Porto Alegre, Maringá e Natal, mas só cogita marcar um encontro real com outras duas, de São Bernardo e Guaratinguetá, cidades mais próximas. “Por ter um relacionamento, são muitas as desculpas que tenho que dar para viajar de avião e sumir por um fim de semana. Se for numa cidade próxima, posso falar que estou indo trabalhar.” * Nomes fictícios


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veículos e variedades

Caderno

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informe publicitário/sessão bragança decor idealizado por giuliano leite

Móvel planejado vale a pena o investimento? Engane-se quem pensa que fazer móveis planejados em casa compromete o orçamento muito além do que aconteceria com móveis padronizados. Feitos sob-medida, a partir de peças modulares executadas por meio de um sistema de computação gráfica, que informa às máquinas o exato corte das chapas, estes móveis otimizam espaços, padronizam a decoração e personalizam a casa, além de serem considerados sinônimo de um acabamento perfeito. Mesmo que sejam, na maioria dos projetos, mais caros que os comuns, os planejados são feitos por lojas especializadas que oferecem projetistas, desenhos técnicos, garantias, acompanham a montagem, dão assistência técnica e, muitas vezes facilitam o pagamento para fidelizar o cliente. Além disso, as empresas costumam oferecer descontos significativos pelo aumento do pedido. Avalie, então, se não é mais econômico e prático padronizar a mobília. Negociações maiores têm maior poder de barganha junto aos showrooms locais, assim como das revendas junto às fábricas. Isso beneficia o cliente, que pode encontrar tudo o que precisa para mobiliar e ambientar a sua casa em um só local. Pro duzidos em MDF, MDP, painéis de fibra de madeira e compensados, esse tipo de móvel recebe laminações decorativas em diferentes acabamentos: lisas, acetinadas, de alto brilho e

com textura que imita a madeira natural

Em caso de mudança... Não significa que o investimento virou prejuízo. Sistemas de montagem e desmontagem oferecidos em algumas lojas permitem que você faça adaptações de acordo com as novas medidas dos ambientes. Existem empresas no mercado que adequam o móvel existente para uma residência nova, mas por ser um serviço extra, vale analisar o custo-benefício. Se os ajustes forem muitos, melhor deixar os armários na casa antiga e agregar valor ao imóvel, em caso de venda ou locação. Sempre haverá custos inevitáveis com desmontagem, transporte, adaptações, remontagem e, ainda, você corre o risco de ter os móveis danificados.

Não caia em furada Consultar profissionais especializados antes de fechar com a fabricante é o melhor caminho. Indicações de amigos e familiares também são uma boa. Vá atrás de marcas sólidas no mercado e pesquise sobre elas no Procon e na internet: sites de relacionamentos funcionam bem também nesse quesito, já que os insatisfeitos costumam relatar suas experiências, boas ou ruins, nos fóruns de discussão. Mesmo que você tenha tirado as medidas do espaço, certifique-se que a loja escolhida enviará um

profissional até a sua casa para confirmar a metragem. Em seguida, eles vão montar um projeto virtual e lhe passar o orçamento. Leia atentamente o contrato, as formas de pagamento e de cancelamento. Com a instalação finalizada, vasculhe imperfeições. Note se portas e gavetas fecham direito, se alguma peça está riscada ou lascada. Se estiver, entre em contato imediatamente com a empresa, que terá o prazo de 30 dias para fazer a troca do material danificado.


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informe publicitário/sessão bragança decor idealizado por giuliano leite

Lenços dão um toque especial na sua produção

use e arrase!

O lenço é um ícone da moda. Desses símbolos que agregam valor histórico. Veja: foi usado pela rainha Maria Antonieta quando chegou no Brasil, refletem os movimentos sociais que permeiam a moda, depois que Audrey Hepburn usou, todas as mortais da década de 50 imitaram o modelo e que se você decidir sair hoje com um lenço na cabeça, certamente, vai ficar linda!. Para usá-lo você pode amarrá-lo na bolsa, no pescoço, transformá-lo em top, as dicas de como usar são da Victor Hugo. A grife fundada pelo uruguaio Victor Hugo, que chegou à carioca Ipanema na década de 1970, lançou recentemente uma linha de carrés de seda estampada, em diferentes tamanhos que faz qualquer um voltar aos anos de ouro da moda mundial: a década de 50. Veja nessa matéria algumas possibilidades de compor seu visual nesse verão. Outras dicas estarão a sua disposição na loja Muniz.Onde estamos: Rua Cel. João Leme, 632 Centro – Bragança Pta – 11 4033 2972

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Terapia da água O óxido de Hidrogênio’, H2O, ou simplesmente água, é um dos principais elementos da natureza humana e da própria Terra. Suas características físicas e químicas a tornam um dos elementos naturais mais fascinantes para os estudos científicos e aplicações empíricas pelas mais diversas formas de vida. Não há dúvidas quanto ao fascínio humano pela água. Várias teorias podem explicá-lo, dentre as quais a idéia de que a água é o nosso habitat ancestral, tanto pela ótica da teoria da evolução das espécies (Darwin), quanto pela concepção de que fomos gerados em um ambiente líquido, no interior do ventre materno, além do fato de a água ser também o nosso elemento constituinte essencial. Embora não haja nitidez de quando a água foi utilizada pela primeira vez com finalidades terapêuticas, há indícios que os orientais iniciaram esta prática em aproximadamente 2400 anos A.C.. Sabe-se que Hipócrates (460 - 375 A.C.) empregava água quente e fria (banhos de contraste) no tratamento de doenças. No Ocidente, os romanos utilizaram a água amplamente com fins terapêuticos e recreacionais. Eles dispunham de balneários ou termas, onde eram empregados quatro tipos de banho, sob diferentes temperaturas: O frigidarium, o tepidarium, caldarium e o sudatorium (SKINNER e THOMSON, 1985). A Europa foi precursora quanto à busca científica acerca dos efeitos terapêuticos da água . A primeira publicação sobre os efeitos de banhos terapêuticos foi assinada pelo médico inglês John Flayer, em 1697. Daí em diante, outros profissionais dedicaram sua atenção aos efeitos e indicações da hidroterapia, dentre os quais destacou-se um camponês da Silésia, o qual estabeleceu um centro para utilização de água e exercícios físicos. Ele estimulou consideravelmente o pensamento de profissionais da área médica no continente europeu (SKINNER e THOMSON, 1985). A América só despertou seu interesse pelas atividades terapêuticas pela água no início deste século. O primeiro centro desta natureza foi aberto em Boston, nos EUA, em 1903.

Na medicina oriental existem inúmeros maneiras e conselhos para combater as doenças menores e problemas diários, e desde o Japão a terapia da água é uma cura caseira que permite eliminá-los de forma efetiva, barata e sem muito esforço. Vejamos hoje a terapia da água, assim você poderá conhecer os seus benefícios. Nosso organismo está conformado por um 70% de água. Quando não temos um balanço entre a água que precisamos e a água que temos, o nosso organismo começa a padecer problemas. Por isso sempre ouvimos aquela velha história dos 2 litros de água por dia, o que realmente é necessário, e devemos bebê-los. A terapia da água tem isso em mente, mas vai um pouco além. Esta terapia indica que antes de escovar os dentes, todas as manhãs, devem-se beber entre 5 e 6 copos de água. Além disso, não deve-se consumir nenhum alimento, pelo menos 45 minutos antes e depois de beber esta água. Depois escove os dentes e espere mais 45 minutos antes de beber ou comer alguma outra coisa. Os benefícios associados a esta cura referem-se à dor muscular, a eliminação do acne, a prevenção da obesidade, problemas nos rins, combater vômitos e diarréia, a diabete e as irregularidades menstruais

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A iluminação ideal Ao contrário de que muitos pensam não bastar comprar uma simples lâmpada para iluminar os ambientes. Um banheiro, por exemplo, não deve ter o mesmo tipo de iluminação que um cozinha ou ainda um quarto não deve ter a mesma lâmpada que um escritório.Acompanhe as dicas abaixo para cada ambiente:

Para os banheiros É necessária uma boa luz geral. Ela deve ser difusa e pode ser feita através da instalação de um plafon ou plafon de embutir com lâmpada fluorescente compacta. O banheiro é um ambiente que vem ganhando destaque como um local de relaxamento. Por isso, dê preferência para as versões de lâmpada de luz quente (amarelada) ou neutra (branca), com temperatura de cor entre 3.000K e 4.000K.No box ou sobre a banheira opte por iluminação suave, confortável e elegante. Você pode utilizar spots de embutir caso o forro seja de gesso, mas prefira as lâmpadas de menor potência e temperatura de cor quente. A iluminação do espelho precisa de um tratamento cuidadoso. É fundamental o posicionamento das luminárias para não haver formação de sombras no rosto, principalmente, no queixo, no nariz e nos olhos. Utilize uma luz difusa. O posicionamento correto é uma luminária de cada lado do espelho. Você pode optar por lâmpadas

fluorescentes, mas, prefira as que tenham melhor índice de reprodução de cores, no mínimo com IRC igual a 90. Caso opte por lâmpadas ou luminárias de facho escolha as de maior ângulo (38º ou mais). Coloque duas luminárias, uma ao lado da outra com espaçamento mínimo de 80 cm entre elas. Enfim, garanta uma iluminação difusa e escolha lâmpadas com temperatura de cor entre o quente e o neutro – de 3.000K a 4.500K. Dessa forma você criará um ambiente acolhedor e propício ao relaxamento.

Para salas de jantar O mais usual é instalar um lustre ou um pendente acima do centro da mesa. A distância entre o tampo e a luminária varia de acordo com seu tipo. Caso a luz seja dirigida para o teto, podemos considera aproximadamente 1,0 m de distância. Mas, se a luz for direcionada para baixo, por exemplo, por um pendente de cúpula, o certo é 70 cm de distância entre o tampo e a luminária. Essa redução da distância é necessária para que não haja ofuscamento quando as pessoas sentarem à mesa. A lâmpada sendo aparente seja no lustre ou no pendente, indicamos o uso de lâmpadas leitosas ou foscas. Prefira as lâmpadas de temperatura de cor quente ou neutra – entre 2.700K e 4.000K – com índice de reprodução de cores de no mínimo 90. Você já imaginou

não enxergar as cores exatas dos alimentos? Além da iluminação centralizada, podemos trabalhar com arandelas para compor um ambiente mais interessante e aconchegante. Ou ainda, utilizar spots de luz direcionável sobre o tampo. Mas, tenha cuidado para não exagerar na potência das lâmpadas e nem provocar o desconforto com os fachos dirigidos para os olhos de quem sentar à mesa. Nunca se esqueça: a sala de jantar é um dos locais mais importantes de casa porque possibilita a reunião da família e de amigos. Invista em uma iluminação agradável e acolhedora utilizando luminárias de bom gosto posicionadas adequadamente.

Para ambientes infantis Para alegrar ainda mais o quarto dos seus filhos, utilize os plafons da linha infantil LLUM | BRONZEARTE com nossas lâmpadas fluorescentes coloridas. A luz colorida proporciona um lindo efeito na luminária e auxilia na criação de um ambiente lúdico, ideal para incentivar brincadeiras criativas e divertidas. Você encontra os produtos BRONZEART na Casa Verde Construção & Acabamento. Onde estamos: Av. são Lourenço, 164 Bragança Pta – SP – 11 4034 6755 Fonte: bronzeart.com.br


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Casamento ao ar livre Olá, hoje falaremos um pouco sobre casamentos ao ar livre, uma tradição jamais esquecida pelos casais. Na Europa, casar-se ao ar livre é uma tradição de muitos anos, os casais escolhem cenários exuberantes, com estações de tempo firme e cerimônias, na maioria das vezes, íntimas, para poucas pessoas. O envolvimento das famílias é enorme na preparação do casamento, cuidando dos mínimos detalhes para que tudo dê certo, e notamos que tudo que é organizado para a cerimônia, tem um lado muito clean, quase não se mistura cores na decoração, a tradição de cada país e sempre reverenciada, com músicas e comidas típicas da região. Os chapéus das mulheres também é outro ponto forte, um charme a mais em uma cerimônia dos sonhos de muitas pessoas. No Brasil, esta tradição também é forte, como temos construções antigas, moinhos de café em fazendas belíssimas, o casamento ao ar livre também tem um volume muito grande, principalmente no interior dos estados. Como é um país tropical, todos os casais que organizam este tipo de cerimônia devem ficar atentos ao plano B, lugares que desfrutam de dois ambientes, aberto e fechado, pois nossas estações andam cada vez mais inconstantes, podendo pegar muita gente de surpresa. Toda organização de um casamento se dá com no mínimo um ano de antecedência, e o sonho de se casar ao ar livre sempre fica em evidência para o casais que gostam deste tipo de cerimônia, mas como sabemos, a previsão do tempo hoje no Brasil altera-se rapidamente, portanto, é indispensável sempre pensar em lugares fechados, para o sonho não virar pesadelo. Uma certa vez, fiz um casamento de uma brasileira com um americano, toda organização se deu ao ar livre, mas o lugar também tinha uma tenda, caso precisasse, e estávamos em Janeiro, faltando duas horas para começar o casamento, o céu ficou encoberto, e a organização ligou para a noiva e resolveu passar tudo para a parte coberta, me lembro bem que a noiva estava desconsolada, e passado 30 minutos, o céu voltou a ficar aberto, e para a surpresa da noiva, resolveram mudar novamente para fora, e o casamento foi maravilhoso, não passou de um susto. Para

o registro de vídeo e fotografia, sempre cerimônia a céu aberto fica mais bonita, pois a luz enriquece as imagens, pôr-do-sol é sempre o desejo de todos os profissionais, mas nem sempre na prática, isto acontece. Neste ano, confesso que não tive muita sorte, os casamentos tinham todos os adjetivos para serem belíssimos, mas atrasos comprometeram a qualidade linear das imagens, se a cerimônia está marcada para as 17:00, imagine-se que estará acabando ao entardecer, mas atrasos comprometem o início da cerimônia, e o registro começa com uma luz e termina com outra, para desespero dos profissionais. Uma lei básica para organização de casamentos ao ar livre é nunca atrasar, os convidados chegam no horário, com calor excessivo, e o casal sempre imagina uma cerimônia ao estilo europeu,

quando uma única coisa sai errada, tudo que se sonhou acaba comprometido, e na maioria quase que total das vezes, a culpa nunca é do casal. Casamentos ao entardecer, cinco minutos faz uma enorme diferença. Neste sábado faremos o casamento do querido casal Mariá e Leandro, e tudo está organizado para ser maravilhoso. Cerimônia ao entardecer, cenário natural belíssimo e técnicas de cinema para enriquecer o vídeo do casal, esperamos e torcemos para que tudo aconteça dentro do esperado, e que o vídeo deste casamento fique maravilhoso, como idealizei juntamente com o casal. Agradeço a todos por estas semanas em que escrevemos um pouco sobre casamentos e suas tendências. UM GRANDE ABRAÇO A TODOS - TECO CONDADO


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Sorvete Zabaione Ingredientes:

150 g de amêndoas sem pele torradas 6 colheres (sopa) de conhaque 8 biscoitos champagne Sorvete Mousse: 4 ovos (gemas e claras separadas) 2 colheres (sopa) de açúcar 1 lata de creme de leite 400 g de cobertura de chocolate ao leite picada Sorvete Zabaione: 200 g de cobertura de chocolate branco picada 1 xícara (chá) (200 ml) de creme de leite fresco ¼ xícara (chá) (50 ml) de vinho do porto 2 colheres (sopa) de açúcar 2 ovos (gemas e claras separadas) Sorvete Zabaione: Bata as gemas com o açúcar em banho-maria, até obter uma gemada clara e fofa. Acrescente o vinho, aos poucos, e continue batendo até começar a espumar. Retire o creme do banho-maria, junte o creme de leite e o chocolate branco, mexendo até que se integrem bem. Deixe esfriar e misture delicadamente às claras batidas em neve. Transfira para um refratário raso e leve ao freezer por 1 noite.

Sorvete Mousse: Derreta o chocolate ao leite com o creme de leite. Bata as gemas com o açúcar até obter um creme claro e fofo. Misture-o bem com o creme de chocolate e acrescente, por fim, as claras em neve, incorporando-as com delicadeza à mistura. Despeje em um refratário raso retangular

(22 x 32 cm) forrado com papelalumínio e deixe no freezer até o dia seguinte. Montagem: Misture os biscoitos com as amêndoas e espalhe a mistura sobre o sorvete mousse. Acomode, por cima, o sorvete Zabaione, e enrole tudo com o

papel-alumínio (que está forrando a assadeira), formando um grande rocambole. Deixe no congelador até o momento de servir. Corte fatias grossas do sorvete e sirva-as imediatamente, acompanhadas de uma calda de chocolate ou frutas vermelhas. Fonte: garoto.com.br


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Sachês de Coração Já estamos em novembro. Como sempre nos assustamos em ver como o tempo passa rápido demais. Junto com esse período começam os preparativos para os festejos de fim de ano. Hora de deixar a casa bonita e bem arrumada. E dá-lhe faxina geral: lavar cortinas, trocar tolhas, arrumar gavetas e armários. Aproveitar para separar o que não usamos mais e repassar para quem precisa. Isso é muito bom, pois abrimos espaço para novas coisas entrarem em nossa vida. Em sintonia com esse momento, trazemos para hoje a idéia de um perfumado sachê de coração feito com tecidinhos estampados. Veja como é simples de fazer. Material: dois pedaços de 20 cm de tecido estampado conforme sua preferência, gabarito coração We Care About, linha de bordar, agulha de mão, enchimento acrílico (fibra desfiada), botões para decorar, 25cm de fitinha de cetim, cravo da índia. Modo de fazer: utilizando o gabarito We Care About, risque dois corações tamanho grande no avesso de uma estampa e um tamanho menor em outra. Recorte. Costure com pontos

de alinhavo o coração menor sobre uma das partes do coração maior. Se quiser, pregue pequenos botões ou fuxicos para decorar. Sobreponha as duas partes de coração maior, avesso sobre avesso e costure as bordas também com pontos de alinhavo. Antes de fechar completamente, encha com fibra desfiada. Lembre-se de também colocar alguns cravos da índia para aromatizar. Complete a costura. Dobre

a fitinha de cetim ao meio e costure as pontas no meio do coração. Seu sachê perfumado está pronto. Agora é só fazer vários para colocar dentro de armários e gavetas. Sugestão: você pode mudar o aroma dos seus saches colocando pau de canela ervas secas ou a essência de sua preferência. Gostou do Faça com a Odinete de hoje? Quer nos dar alguma sugestão para as próximas

matérias? Entre em contato através do email: casaodinete@hotmail.com ou passe em nossa loja e fale conosco. Cursos de final de ano: aplique de patchwork, patchwork, enfeites de natal, cartonagem. Mais informações pelo fone: 11 4033-9955. Grande abraço a todos e até a próxima. Márcia Lima Palamim Casa Odinete

Confraternizações de fim de ano Quando chega o mês de dezembro, as empresas começam a se preparar para o novo ano e reúnem seus funcionários para eventos de confraternização, fechando o ano que termina com chave de ouro. Esses eventos variam muito. Algumas promovem shows, outras churrascos à beira da piscina, muitas organizam almoços e jantares. São ocasiões em que a formalidade dos escritórios e ambientes corporativos cede lugar à descontração e à alegria. Justamente por isso cumpre não esquecer certas regrinhas de comportamento que visam conservar intacta a sua imagem profissional, na maioria dos casos, duramente conquistada. Outro aspecto que não pode ser ignorado é que, sendo eventos que acontecem quase sempre fora do local de trabalho, devem ser cercados de todos os cuidados possíveis; qualquer falha no seu comportamento pode manchar a imagem da sua empresa.

Como convidar

Se o evento contemplar a presença de funcionários e família, o convite deve mencionar isto de forma clara. Convites dirigidos a um funcionário e a sua mulher devem mencionar: Fulano de Tal e Sra. Ao convidar executivas casadas, deve-se enviar dois convites: um em nome dela e outro em nome do marido. Também é considerado correto apor no envelope o nome dela seguido do dele. Quando uma secretária tiver que convidar um

executivo, por telefone, não deve falar com o próprio, por questão de hierarquia. Deve fazer o convite por meio da secretária dele. Convites devem sempre mencionar o traje, para orientar corretamente os convidados. O local do evento deve ser adequado ao número de convidados, com assentos em bom número e temperatura agradável. Deve possuir estacionamento próximo ou manobristas. Festas ao ar livre devem ter toldo, pois a chuva é imprevisível.A decoração deve ser equilibrada e agradável aos olhos, a música deve harmonizar-se com a atmosfera e permitir a conversa. Atenção: eventos desse tipo não admitem que você leve parentes nem amigos. Se o convite for para o casal, e um dos cônjuges não puder ir, isso deve ser comunicado em tempo hábil.

Como se comportar

A conduta nas festas de fim de ano deve ser pautada pelo equilíbrio na comida, na bebida e nas atitudes. Funcionários de todos os níveis devem manter uma conduta irrepreensível, abstendo-se do excesso de bebidas alcoólicas, de ruídos e de brincadeiras. Denota extremo mau gosto usar roupas escandalosas e falar palavrões, afinal, a festa é, antes de tudo, profissional. Quanto mais alto for o cargo do executivo, menos tempo essa pessoa deve permanecer nessa confraternização. Isso porque sua presença tende

a inibir os funcionários menos graduados.

O que não vestir

Em eventos à beira da piscina, quando o traje for esporte, os homens não devem adotar regatas, chinelos e sungas sumárias para nadar. Tênis, só se houver prática de esportes. Mulheres não deverão usar biquínis; a preferência deve ser dada ao maiô inteiro, sem cavas, transparências e decotes profundos.

Correspondência

A partir de primeiro de dezembro já se podem enviar mensagens natalinas. Após o Natal, as mensagens devem ser de Felicidades e Sucesso no novo Ano. Retribuir as mensagens recebidas é marca das pessoas bem-educadas. Mas não se deve mencionar que a mensagem

está sendo enviada “em retribuição”. Cartões humorísticos devem ser evitados.

Presentes

Não se deve repassar presentes ganhos. Os presentes devem ser escolhidos com critério, levando-se em conta o poder aquisitivo do presenteado. Um presente de valor muito elevado poderá gerar constrangimento no caso de retribuição. Cestas de Natal só devem ser dadas para pessoas com quem se mantenha relacionamento comercial. Presentes de “amigo oculto” jamais devem gerar constrangimento ao colega presenteado. O funcionário que foi sorteado com o nome do chefe deve escolher algo que obedeça à faixa de preço estipulada para os presentes dos demais funcionários. Fonte: catho.com.br

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Veículos

Nissan Versa Nissan traz o mexicano Versa para brigar entre os sedãs compactos no Brasil

por RODRIGO MACHADO/Auto Press

A Nissan resolveu mudar de tamanho no Brasil. E a decisão passa por três passos importantes. Primeiro, introduzir o hatch compacto March no mercado. Depois, anunciar a construção de uma nova fábrica – que será em Resende, no Sul do Rio de Janeiro. E, agora, lançar no mercado brasileiro o sedã Versa, a nova geração Tiida sedã. O novo três volumes da marca japonesa representa também uma mudança na estratégia de abordagem entre os compactos no Brasil. Agora, a fabricante vai apostar no miolo do segmento – a faixa que fica entre R$ 30 mil e R$ 40 mil. É aí que se vende a grande maioria dos sedãs compactos por aqui – e onde Fiat Siena e Volkswagen Voyage disputam a liderança do segmento. É na briga com os dois que a Nissan quer ganhar volume. Para isso, teve que apelar para o preço. O novo carro chega às concessionárias em novembro, com valores que começam nos R$ 35.490. Serão três versões de acabamento. A de entrada é a S e já vem com airbag duplo, direção elétrica progressiva, travas elétricas, computador de bordo, ajuste de altura do banco do motorista e rodas de aço de 15 polegadas. O inevitável opcional do ar-condicionado já aumenta a conta para R$ 37.990. A intermediária, chamada de SV, adiciona vidros elétricos nas quatro portas, ar-condicionado, retrovisores elétricos, rádio/CD/MP3/ iPod e banco traseiro bipartido por R$ 39.990. Ainda existe a topo de linha SL, por R$ 42.900, que recebe ABS, rodas de liga leve de 15 polegadas e faróis de neblina. Ou seja, nem em sua configuração mais cara, o Versa alcança os R$ 44.500 cobrados pelo Tiida sedã. A estratégia de lançar um carro com preço bem competitivo se explica. A Nissan pretende aumentar a sua participação no mercado que atualmente é de 2%, para 5% em 2015. Isso significa dizer que, no momento, é mais importante para a marca ganhar escala, ter maior representatividade no mercado e se firmar como uma boa opção de compra. Aí aparece também a importância da nova fábrica que a marca irá construir em Resende e que a partir de 2014 vai produzir 200 mil carros por ano. Na unidade, já foram confirmadas as fabricações tanto do Versa como do March, hatch que tem a mesma plataforma do sedã. Apesar de ser feito na mesma plataforma, a V, o Versa não é uma “versão sedã” do March. Visualmente os carros se diferem bastante. Enquanto o hatch tem um visual “fofinho”, o três volumes é mais sóbrio. A dianteira tem como destaque a grade em formato trapezoidal com quatro frisos e cromada nas extremidades. Os faróis são grandes e invadem a lateral do veículo. No perfil não há grandes ousadias. O que mais agrada é o corte diagonal no vidro traseiro. Na parte posterior, o Versa tem lanternas em formato de bumerangue, que escapam para as laterais do veículo. Na parte mecânica, a Nissan fugiu do segmento de sedãs de entrada e equipou o seu carro com um motor de boa capacidade. Está lá o 1.6 16V com comando variável de válvulas que também está nas versões mais caras do March. Ele desenvolve 111 cv a 5.600 rpm tanto com etanol quanto com gasolina e tem torque de 15,1 kgfm a 4 mil giros. A transmissão é manual de cinco marchas. A expectativa da Nissan com o seu novo sedã é vender algo como 2 mil carros por mês, média bem superior em relação às 540 unidades mensais desse ano do Tiida sedã – que continuará a existir no mercado brasileiro, assim como no mexicano, onde ambos são feitos. Se a previsão se concretizar, apenas com os carros da plataforma V, March e Versa, a Nissan vai conseguir dobrar o seu número de vendas no Brasil. Daí se explica tanto barulho que a fabricante está fazendo para os seus novos modelos, focados para a crescente e cobiçada nova classe média brasileira.

Ponto a ponto

Desempenho – O motor mexicano de 111 cv dá vitalidade ao sedã compacto. Com ele, o Versa se torna um modelo até esperto em situações urbanas. Com o comando variável de válvulas, o carro tem força suficientes em baixas rotações. Se for necessária alguma manobra mais ousada, é bom lembrar que a força máxima só surge aos 4 mil giros. Já o câmbio é bem escalonado e preciso. Nota 7. Estabilidade – O Versa é um carro bem acertado dinamicamente. Tem uma suspensão com rigidez necessária para fazer curvas bem. A carroceria rola pouco, e a sensação de segurança é constante. A comunicação entre rodas e volante também é boa. Nota 7. Interatividade – A versão testada SL tinha como equipamento de série o que a Nissan chama de Fine Vision, que deixa o painel de instrumentos com iluminação branca e marcadores vermelhos. Com isso, a visibilidade é muito boa. Os comandos são bastante intuitivos, o câmbio tem engates macios e a

embreagem tem o peso certo. Falta, no entanto, um volante multifuncional e um ajuste de altura da coluna de direção mais amplo – ela só pode ser ajustada de baixo para mais baixo ainda. Nota 7. Consumo – Durante o teste, o computador de bordo do Versa marcou uma média de 7,5 km/l de etanol. A Nissan fala em algo bem melhor, na faixa dos 10 km/l em ciclo misto com o combustível derivado da cana-de-açúcar. Nota 7. Tecnologia – O propulsor 1.6 tem quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas, soluções modernas. Mas, mesmo assim, ele rende apenas 111 cv e tem torque máximo somente em rotações elevadas – limites que propulsores sem esses artifícios já conseguem superar. A plataforma é a V – semelhante à B-zero usada pela Renault – e é utilizada em diversos carros da marca em todo o mundo e bem moderna. Como itens de série, todos os Versa já vem com airbag duplo e direção elétrica. Falta o ar-condicionado de fábrica, equipamento praticamente essencial nesse segmento. Nota 8. Conforto – É o grande destaque do Versa. A boa distância entre-eixos de 2,60 metros deixa o interior do carro muito espaçoso. Há espaço para cinco ocupantes viajarem sem grandes problemas. Até com os bancos dianteiros em sua posição mais recuada possível, quem fica nos assentos traseiros não chega a encostar a perna no dianteiro. Os bancos também são confortáveis, com ótimo apoio lateral. A suspensão faz bem o seu trabalho e absorve com competência as imperfeições do asfalto. Nota 9. Habitabilidade – Apesar do excelente espaço interno, a Nissan não se aproveitou disso para criar muitos porta-objetos. O maior e mais útil porta-trecos fica no console central, em frente ao câmbio. Fora isso, é difícil achar um espaço para guardar meros celular e carteira. Todas as portas, no entanto, têm excelente ângulo de abertura, o que facilita a entrada dos ocupantes. O porta-malas leva 460 litros. Nota 7. Acabamento – É correto. Como era de se esperar, os plásticos são rígidos, mas são bons de se tocar e de se olhar. Os encaixes são precisos e quase não há sinais de rebarbas. As portas têm pedaços revestidos de tecido. Os bancos são de tecido, mas bem acabados e confortáveis. Nota 8. Design –O desenho do Versa é sóbrio, mas agrada. As linhas são bem harmônicas e mostram desenho bem equilibrado. Destaque para a linha do vidro dianteiro, que termina em um corte diagonal, e para a frente com a grade imponente. Nota 7. Custo/benefício – É um dos grandes apelos do Versa. De fábrica, o modelo vem bem equipado desde a sua versão de entrada e custa R$ 35.490. Para ganhar ar-condicionado, o Versa pula para R$ 37.990. Para alcançar esse nível de equipamento, Volkswagen Voyage custa R$ 49 mil e Fiat Siena, R$ 48 mil. Ou seja, uma grande vantagem para o sedãzinho da Nissan. Nota 8. Total–ONissanVersasomou75pontosem100possíveis.

FotoS: Rodrigo Machado/Carta Z Notícias

Versa

Primeiras impressões

Campos do Jordão/SP – Durante a apresentação do Versa, a Nissan avisou que desenvolveu o carro para brigar no meio do segmento dos sedãs compactos. Não queria atacar a parte mais popular do mercado, onde o Chevrolet Classic reina, e nem a parte mais requintada, onde estão Volkswagen Polo, Honda City e Fiat Linea. Portanto, era preciso criar um carro bem competitivo para superar rivais já bem estabelecidos no mercado, como Fiat Siena e Volkswagen Voyage. E nessa tarefa, a marca nipônica foi bem. O design pode até não empolgar muito – lembra um Tiida sedã mais arrumadinho, com desenho bem mais inspirado na traseira –, mas o porte impressiona. Mesmo visto de fora, o Versa é espaçoso. E o espaço interno é farto para todo mundo. Mesmo quem for no banco traseiro não precisa se preocupar em bater a perna no assento dianteiro. Um quinto ocupante viaja sem problemas, já que quase não há túnel central. Atrás, o único ponto negativo é um ressalto no teto nas laterais, que faz com que os mais altos acabem encostando a cabeça. Quem viaja na frente vai muito confortável. A marca usou bancos com apoios laterais, que ajudam a segurar os ocupantes no lugar durante as curvas. A cabine ainda revela um acabamento bem cuidado, com materiais de bom toque e bem encaixados. Em movimento, o sedã se mostra mais discreto. O motor 1.6 16V até move o Versa com fôlego, mas apenas suficiente para um comportamento correto nas cidades. Apesar de ter comando variável de válvulas, ele só tem o seu torque máximo disponível em 4 mil giros, uma faixa pouco usada no uso urbano. O câmbio manual de cinco velocidades é outro que mostra qualidade. Ele é bem escalonado e tem engates precisos. No comportamento da suspensão, assim como no

desenho, a Nissan não ousou. Procurou um acertou neutro, entre o muito rígido e bom de curvas e o muito molenga que favorece o conforto. O resultado é que o Versa fica realmente no meio termo. Nas curvas, até rola pouco, mas não inspira nenhum tipo de direção mais ousada. Já os buracos são superados com conforto, sem passar grandes solavancos para o interior da cabine.

Ficha técnica

Nissan Versa Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Potênciamáxima:111cva5.600rpmcometanolegasolina. Aceleração 0-100 km/h: 11,1 segundos com gasolina e 10,7 segundos com etanol. Velocidade máxima: 189 km/h. Torque máximo: 15,1 kgfm a 4 mil rpm com etanol e gasolina. Diâmetro e curso: 78 mm X 83,6 mm. Taxa de com-

pressão: 9,8:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com barra estabilizadora. Traseira por eixo de torção com barra estabilizadora e molas helicoidais. Pneus: 185/65 R15. Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. Oferece ABS com EBD na versão SL. Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,45 metros de comprimento, 1,69 m de largura, 1,51 m de altura e 2,60 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais de série. Peso: 1.069 kg. Capacidade do porta-malas: 460 litros. Tanque de combustível: 41 litros. Produção: Aguascalientes, México. Lançamento mundial: 2011. Lançamento no Brasil: 2011. Itens de série: Ar-quente, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, conta-giros, direção elétrica, tampa de combustível com abertura interna, volante com regulagem de altura, rodas de aço de 15 polegadas, airbag duplo, cintos de segurança de três pontos com pré-tensionadores e travas elétricas. Preço inicial: R$ 35.490.


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Veículos

Conceito FT-86 da Toyota por AUGUSTO PALADINO/Auto Press

O conceito FT-86 da Toyota finalmente ganhará as ruas do mundo em dezembro. Depois de diversos protótipos apresentados nos últimos anos, o modelo deve ser lançado no fim do ano sem grandes diferenças em relação ao último protótipo mostrado em Genebra. O esportivo será equipado com motor 2.0 litros de quatro cilindros capaz de desenvolver cerca de 150 cv, podendo ser acoplado a uma transmissão manual ou automática, ambas de seis velocidades. Com isso, o conjunto promete tirar o carro da inércia até os 100 km/h em até 7 segundos. A velocidade máxima é de 225 Km/h. A japonesa pretende vender cerca de 60 mil unidades do FT-86 na Europa durante sua existência.

Foto: divulgação

FT-86 da Toyota


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Veículos

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Tabela veículos usados

Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

Chevrolet

Astra 5p Advantage 2.0 8V flex

37,600

34,600

31,800

29,300

41,000

37,600

2006

Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

2006

Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

2006

Chevrolet

Zafira Elegance 2.0/ Flex automático

55,800

51,300

47,200

43,500

39,900

Fiat

Siena Tetrafuel 1.4 flex

39,000

35,900

33,000

30,400

Chevrolet

Zafira Elite 2.0 8V/ Flex

53,500

49,200

45,200

41,600

38,300

Fiat

Stilo Attractive

35,000

Chevrolet

Zafira Elite 2.0/ Flex 8V automático

56,700

52,200

48,000

44,200

40,600

Fiat

Stilo 1.8/ 1.8 Connect 8V

38,700

35,600

32,800

30,200

27,700

Chevrolet

Astra 5p Advantage 2.0 8V flex autom.

34,700

31,900

Chevrolet

Astra 4p Elegance 2.0 8V flex autom.

36,500

33,600

30,900

Chevrolet

Astra 4p Elegance 2.0 8V flex

33,800

31,100

28,600

Citroën

Xsara Picasso GLX 1.6/ flex

41,500

38,200

35,100

Fiat

Stilo 1.8/ 1.8 Connect Flex 8V

42,000

39,900

35,300

33,400

Chevrolet

Astra 4p Gsi 2.0 16V 136 cv

36,500

33,600

30900

Citroën

Xsara Picasso Exclusive 1.6/ flex

45,200

41,600

38,200

30,600

28,100

Fiat

Stilo SP 1.8 flex

41,700

38,400

35,300

32,500

29,900

32,500

29,800

Fiat

Stilo 1.8 Sporting flex

46,600

42,900

39,400

36,300

Fiat

Stilo Dualogic 1.8 flex

40,600

37,400

34,400

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex 4p

39,900

37,600

35,500

33,100

Citroën

Xsara Picasso 2.0 GLX

46,900

43,200

39,700

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex Autom 4p

43,200

39,900

36,600

33,700

Citroën

Xsara Picasso 1.6 EXS

45,200

41,600

38,200

Chevrolet

Astra sedã Elegance 2.0 8V flex

38,200

35,200

32,400

29,800

Citroën

Xsara Picasso 2.0 EXS Aut.

50,900

46,800

43,000

32,100

29,500

Fiat

Stilo Dualogic 1.8 SP flex

43,700

40,200

37,000

Chevrolet

Astra sedã Elegance 2.0 8V flex aut.

40,800

37,500

34,500

31,700

Citroën

C3 GLX 1.4/ flex

32,400

29,800

27,400

25,200

23,200

Fiat

Stilo Dualogic 1.8 Sporting flex

48,500

44,600

41,000

Chevrolet

Agile LT

29,400

Citroën

C3 GLX 1.6 16V/ flex

30,800

28,300

26,100

24,000

Fiat

Stilo 2.4 Abarth 20V 167cv 5p

73,000

69,700

64,700

51,100

Chevrolet

Agile LTZ

34,500

Citroën

C3 GLX 1.6 16V flex Automático

36,400

Fiat

Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CE

30,300

28,000

26,800

24,500

Chevrolet

Blazer Advantage 2.4/2.4 flex

49,900

56,900

47,800

43,000

37,700

Citroën

C3 Exclusive 1.4 flex

34,600

31,900

29,300

Fiat

Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CS

27,000

24,400

22,500

21,500

Chevrolet

Blazer Colina 2.4/2.4 flex

50,800

46,700

43,000

39,500

Citroën

C3 Exclusive 1.6/ flex 16V

36,100

33,200

30,600

Fiat

Strada Adventure/ Adv. Tryon 1.8 8V CE

38,400

35,300

32,500

29,900

27,500

Chevrolet

Blazer Colina 2.8 diesel 4X4

73,400

67,500

62,200

57,100

Citroën

C3 Exclusive 1.6 16V Flex Automático

39,700

36,500

Fiat

Strada Adventure 1.8 CD

40,300

Chevrolet

Blazer Executive 2.8 TD 4X4

80,100

73,700

67,900

62,300

Citroën

C3 XTR 1.4 flex

36,500

33,600

30,900

Fiat

Strada Adventure 1.8 CD Locker

42,300

Chevrolet

Captiva Ecotec FWD 2.4 16V 4x2

72,900

Citroën

C3 XTR 1.6 flex

39,000

35,900

33,000

Fiat

Strada Trekking 1.4 Flex 8V CE

31,400

28,900

26,600

24,500

22,500

66,300

33,500

282,200

25,900

30,400

Chevrolet

Captiva Sport FWD 3.6 V6 4x2

78,600

71,500

65,100

Citroën

C4 GLX 1.6 16V

43,700

Fiat

Strada Trekking 1.4 Flex 8V CS

29,300

26,900

24,800

22,800

21,000

Chevrolet

Captiva Sport AWD 3.6 V6 4x4

84,700

77,100

70,200

Citroën

C4 GLX 2.0 16V automático

50,600

Fiat

Strada Trekking 1.8 Flex 8V CE

31,500

29,000

26,700

24,600

22,600

Chevrolet

Celta Super 1.0/1.0 flex 2p

18,800

1,700

16,100

14,700

Citroën

C4 Exclusive 2.0 16V

53,500

Fiat

Strada Trekking 1.8 Flex 8V CS

29,400

27,100

24,900

22,900

21,100

Chevrolet

Celta Super 1.0/1.0 flex 4p

19,800

18,200

16,800

15,400

Citroën

C4 Exclusive 2.0 16V automático

57,000

Fiat

Strada Working 1.4 Flex CE

29,500

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 2p

19,800

18,200

16,800

15,400

14,200

Citroën

C4 Pallas Exclusive 2.0 flex

49,700

45,700

42,000

Fiat

Strada Working 1.4 Flex CS

27,300

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 4p

21,100

19,400

17,800

16,400

15,100

Citroën

C4 Pallas Exclusive 2.0 flex autom.

55,000

50,600

40,500

Fiat

Uno Furgão 1.3 Fire/ Fire Flex 8V

19,500

17,900

16,500

15,200

13,900

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 2p

20,800

19,100

17,600

16,200

14,900

Citroën

C4 Pallas GLX 2.0 flex

46,300

42,600

39,100

Fiat

Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 2p

19,500

17,900

16,500

15,200

13,900

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 4p

22,200

20,500

18,800

17,300

15,900

Citroën

C4 Pallas GLX 2.0 flex autom

50,400

46,300

42,600

Fiat

Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 4p

21,000

19,300

16,300

15,000

Chevrolet

Corsa Joy 1.0/ flex

20,800

19,200

17,700

16,200

Citroën

C4 Picasso Grand 2.0 autom.

76,500

Ford

Courier CLX/L1.3/L 1.6/ L 1.6 Flex

25,100

23,100

21,200

19,500

18,000

Chevrolet

Corsa Maxx 1.0/ flex

22,000

20,200

18,600

17,100

Dodge

RAM CS Sport 5.9 24V

Ford

Courier XL/ XL-RS 1.6/ XL 1.6 Flex

33,100

30,500

29,000

25,300

22,700

Chevrolet

Corsa Maxx 1.4 flex

28,100

25,800

23,800

21,900

Fiat

500 Sport 1.4 16V Mec.

51,000

Ford

Courier Van 1.6/ 1.6 Flex 8V (carga)

31,500

29,000

26,700

24,600

Chevrolet

Corsa Premium 1.4 flex

32,900

30,600

29,800

Fiat

500 Sport Full 1.4 16V Aut.

54,600

Ford

EcoSport XL 1.6/ 1.6 Flex

38,600

35,500

32,700

30,100

27,700

Chevrolet

Corsa SS 1.8 flex

29,600

27,200

25,100

23,100

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Mec.

53,000

Ford

EcoSport XLS 1.6/ 1.6 Flex

43,300

40,500

34,800

32,200

Chevrolet

Corsa sedã Classic Life 1.0/ flex

21,000

19,300

17,700

16,300

15,000

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Aut.

56,200

Ford

EcoSport XLT 1.6/ 1.6 Flex

46,600

44,100

36,500

33,200

Chevrolet

Corsa sedã Classic Spirit 1.0/ flex

24,800

22,800

21.00

19,300

17,800

Fiat

Doblo Adv/ Adv Tryon/ Locker 1.8 8v Flex

52,800

Chevrolet

Corsa sedã Classic Super 1.0/ flex

26,500

24,400

22,400

20,700

19,000

Fiat

Doblo Cargo 1.4 Fire 16v 4/5 P

31,800

Chevrolet

Corsa sedã Premium 1.8/ flex

33,700

32,200

29,500

Fiat

Doblo Cargo 1.8 mpi 8V flex

35,500

Chevrolet

Malibu LTZ 2.4 16V

79,100

Fiat

Doblo ELX 1.8 mpi 8v Flex

Chevrolet

Meriva Joy 1.4 Econoflex

36,500

Fiat

Doblo HLX 1.8 mpi 8V flex 5p

Chevrolet

Meriva Maxx 1.4 Econoflex

38,500

Fiat

Chevrolet

Meriva Joy 1.8 Flex/ 8V

30,800

28,400

26,100

Chevrolet

Meriva Maxx 1.8 Flex

32,200

29,700

27,200

Chevrolet

Meriva Premium Easytronic 1.8 Flex

Chevrolet

Meriva SS 1.8 Flex/ 1.8 Flex Easytronic

Chevrolet

Montana Sport 1.8/ Flex

Chevrolet

Montana 1.4 Conquest Flex

Chevrolet

Montana 1.8 Conquest/ Flex

Chevrolet

Prisma sedã Joy 1.0

41,000

35,400

35,400

69,600

63,300

79,900

72,700

51,000

46,300

66,200

40,800

60,220

37,300 26,500

34,700

31,900

29,400

27,000

36,800

33,800

31,200

28,600

38,500

35,400

32,600

Fiorino Furg. 1.5/1.3/1.3 Fire/1.3 F. flex

29,100

26,800

24,600

22,700

20,800

Fiat

Idea Adventure/ Adv. Locker 1.8 mpi flex

45,000

41,400

38,100

35,100

Fiat

Idea ELX 1.4 mpi Fire Flex 8v 5p

37,400

34,400

31,600

29,100

26,800

32,200

29,600

37,700

34,700

Fiat

Idea HLX 1.8 mpi Flex 8v 5p

41,300

38,000

35,000

40,800

37,500

Fiat

Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 4p

27,800

25,600

23,500

34,000

31,300

28,800

Fiat

Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 2p

26,300

24,200

22,300

24,600

22,600

20,800

Fiat

Palio ELX 1.3/1.4 mpi Fire 16v 4p

Fiat

Palio ELX 1.4 Fire Flex 8V 4p

27,700

Fiat

Palio ELX 1.8 5p

29,000

Fiat

Palio 1.8 R 3p

33,000

30,400

27,900

25,700

Fiat

Palio 1.8 R 5P

34,500

31,700

29,100

26,800

Fiat

Palio Economy 1.0

20,400

18,800

17,300

15,900

21,400

20,500

19,000

21,400

19,700

26,500

19,600 23,700

24,300

18,000

21,800

Chevrolet

Prisma sedã Joy 1.4 Flex

24,200

22,300

Chevrolet

Prisma sedã Maxx 1.0

25,200

23,200

20,500

18,900

Chevrolet

Prisma sedã Maxx 1.4 Flex 8V 4p

22,000

20,200

Chevrolet

S10 CS STD 2.2/ Rodeio/ Colina 2.4 4X2

Chevrolet

S10 CD Advantage 2.4

44,300

40,800

Chevrolet

S10 CD Executive 2.4 Flex

49,400

45,400

Chevrolet

S10 CD DLX Tornado 2.8

60,600

55,700

51,300

47,200

Chevrolet

S10 CD Colina 2.8 TD 4X2/4X4

50,700

46,700

42,900

Chevrolet

S10 CD Executive 2.8 4x2

64,900

59,700

Chevrolet

Tracker 2.0 TD 4X4 16V/ TB Diesel

Chevrolet

21,900

20,100

18,500

25,500

24,700

18,600

17,100

35,700

32,900

30,200

Fiat

Palio EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 2p

37,500

34,500

31,700

Fiat

Palio HLX 1.8 mpi 8V 4p

Fiat

Palio Week. Adventure/ Adv Tryon 1.8 flex

46,800

39,600

36,500

33,500

30,900

43,400

Fiat

Palio Weekend ELX 1.4 Fire Flex

32,700

30,100

27,700

25,500

23,400

39,500

36,300

Fiat

Palio Weekend HLX 1.8 Flex

35,700

31,300

29,000

54,900

50,600

46,500

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.4

36,600

43,900

40,400

37,200

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.8

35,700

Vectra Elegance 2.0 flex Mec.

39,300

36,200

33,300

30,600

Fiat

Punto 1.4 Fire flex

31,900

29,400

Chevrolet

Vectra Elegance 2.0 flex Aut.

41,500

38,100

35,100

32,300

Fiat

Punto ELX 1.4 Fire flex

34,100

31,400

28,900

Chevrolet

Vectra Elite 2.0

38,900

35,700

Fiat

Punto HLX 1.8 flex

37,000

34,100

31,300

Chevrolet

Vectra Elite 2.0 Flex Aut.

45,700

42,000

Fiat

Punto Sporting 1.8 flex

42,700

39,200

36,100

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flex Mec.

43,500

40,000

Fiat

Punto T-Jet 1.4 16V Turbo

53,000

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flex Aut.

46,300

42,600

Fiat

Siena 1.0/ EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v

26,100

24,800

23,700

Chevrolet

Vectra Elite 2.4 flex automático

Fiat

Siena Celebration 1.0 Fire flex

26,600

25,300

24,000

Chevrolet

Vectra GT 2.0/ Flex 8V Mec.

21,200

19,500

18,000

16,500

Chevrolet

26,900

24,800

22,800

21,000

30,300

26,400

24,900

23,800

29,300

27,000

24,300

22,800

34,400

32,600

27,500

24,700

34,400

31,600

29,100

26,800

47,100

43,300

39,900

36,600

47,800

34,400

31,600

Fiat

Siena Fire 1.0

23,100

Vectra GT 2.0/ Flex 8V Aut.

53,100

38,200

35,100

Fiat

Siena EL 1.0

26,400

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Mec.

48,300

37,800

34,800

Fiat

Siena ELX 1.0 Fire 16v 25 a.

29,300

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Aut.

51,400

40,220

37,000

Fiat

Siena ELX 1.0 Fire/Fire Flex 8V

Chevrolet

Zafira Expression 2.0 flex automático

51,900

47,700

43,900

40,400

Fiat

Siena ELX 1.3 mpi Fire 16V 4p

Chevrolet

Zafira Comfort/CD 2.0 8V/2.0 16V/ Flex

48,100

44,600

41,000

37,800

34,700

Fiat

Siena ELX 1.4 Fire Flex 8V

Chevrolet

Zafira Elegance 2.0/ Flex

52,400

48,300

44,400

40,900

37,500

Fiat

Siena HLX 1.8 mpi Flex 8V

31,900

37,400

33,700

20,700

177,000

Ford

EcoSport XLS 2.0/ 2.0 Flex Autm.

46,500

44,100

36,300

Ford

EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex

48,200

44,200

36,700

33,600

Ford

EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex Aut.

48,300

44,500

37,100

Ford

EcoSport XLT Freestyle 1.6 Flex

45,200

41,600

38,200

35,200

32,300

Ford

EcoSport XLT Freestyle 2.0 Flex

46,800

43,100

39,600

36,500

33,500

Ford

EcoSport 4WD

51,000

46,900

43,200

37,700

33,900

Ford

Edge SEL V6

91,700

84,300

Ford

Edge Limited V6

108,000

98,500

Ford

Fiesta 1.0 8V Flex 4p

22,500

20,700

19,000

17,500

16,100

Ford

Fiesta 1.6 / 1.6 Class

26,500

24,400

22,400

20,700

19,000

Ford

Fiesta sedã 1.0 8V Flex

24,500

22,500

20,700

19,100

Ford

Fiesta sedã 1.6 8V Flex

28,500

26,200

24,100

22,200

20,400

Ford

Fiesta Trail 1.0 8V Flex

29,500

27,200

25,000

23,000

21,100

Ford

Fiesta Trail 1.6 8V Flex

29,300

27,000

24,800

22,800

Ford

Focus hatch 1.6

42,700

27,900

25,700

23,700

21,700

Ford

Focus Ghia hatch 2.0 16V

47,700

43,900

28,500

26,300

24,100

Ford

Focus hatch 2.0 16V GLX Aut.

57,500

40,700

38,000

33,700

Ford

Focus Ghia/ XR hatch 2.0 16V

55,700

37,500

35,300

33,500

Ford

Focus sedã 1.6/ 1.6 Flex 8V

43,500

28,900

26,600

24,500

22,500

Ford

Focus sedã 2.0 16V Ghia

49,300

45,400

31,900

29,400

27,000

Ford

Focus sedã 2.0 16V Ghia Aut.

52,700

48,500

31,900

29,400

27,000

Ford

Focus sedã 2.0 16V

48,100

34,800

30,900

28,500

Ford

Focus sedã 2.0 16V Aut.

51,600

36,300

33,100

31,500

Ford

Fusion SEL 2.5

66,900

52,900

48,600

44,800

41,100

Ford

Fusion SEL V6

81,200

Ford

F-250 TropiCab CE 3.9 TB Diesel

94,200

90,000

83,000

Ford

F-250 Tropivan/ Tropi. Plus 3.9 TB Diesel

113,000

106,600

Ford

F-250 Tropivan Executive 3.9 TB Diesel

125,200

112,400

Ford

F-250 Tropicampo CD 3.9 TB Diesel

Ford

F-250 Tropiclassic 3.9 TB Diesel

Ford

104,500

98,800

97,800 105,000 92,100 95,800

110,000

101,300

F-250 XL 3.9 4x2 Diesel

72,500

67,300

64,000

Ford

F-250 XL 3.9 4x4 TB Diesel

79,000

75,500

70,200

Ford

F-250 XL 3.9 CD TB Diesel

85,300

81,500

76,500

Ford

F-250 XLT 3.9 4x2 TB Diesel

74,500

68,600

63,100

58,100

53,400

Ford

F-250 XLT 3.9 4x4 TB Diesel

81,700

75,100

69,100

Ford

F-250 XLT 3.9 4x2 CD TB Diesel

98,800

90,900

83,600

77,000

70,700


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Sexta 11 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 613

A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br) Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

Tabela veículos usados Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

Ford

F-250 XLT 3.9 4x4 CD TB Diesel

104,000

95,500

87,800

80,900

20,100

18,500 22,000

Ford

Ka 1.0 8V Flex

Ford

Ka 1.0 Tecno Flex

Ford

Ka 1.6 8V Flex

26,800

24,700

Ford

Ranger XL 2.3 CD 4x2 Repower

52,200

48,000

Ford

2006

Marca

Modelo

Peugeot

2010

2009

23

2008

2007

2006

Marca

Modelo

206 1.4/ 1.4 Flex 8V Feline 4p.

27,800

25,800

24,000

Renault

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Moonlight 2p.

27,400

25,600

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Moonlight 4p.

28,700

26,500

2010

2009

2008

2007

2006

Scénic 2.0 16V RXE / Privilège

43,200

41,100

37,500

34,600

Renault

Scénic 2.0 16V Privilège Plus Automática

44,800

43,000

38,100

35,000

Renault

Scénic 2.0 16V RXE / RT Automática

50,600

48,000

50,900

47,500

Renault

Scénic Grand Dynamique 2.0 16V 4p Aut.

64,000

61,800

Toyota

Corolla XLi manual

51,000

46,900

43,200

Toyota

Corolla XLi automático

51,400

50,000

46,000

Toyota

Corolla XEi manual

55,900

50,900

46,300

Toyota

Corolla XEi automático

59,900

54,500

49,600

67,900

61,800

56,300 45,400

40,200

36,100

Peugeot

206 Allure 1.6 Flex 16V 4p

28,900

44,200

40,700

37,400

Peugeot

206 SW Presence 1.4/ 1.4 Flex 8V 4p

30,000

26,600

Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CS TB Diesel

47,400

45,200

43,200

Peugeot

206 SW ESCAPADE 1.6 16v Flex 4p

32,900

29,200

Ford

Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CS TB Diesel

53,900

49,300

47,000

Peugeot

206 SW Feline 1.6/ 1.6 Flex 16V 4p

32,000

29,100

Ford

Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel

54,800

52,200

48,400

Peugeot

207 X-line 1.4 2p

23,000

Ford

Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel

58,500

53,700

49,200

Peugeot

207 X-line 1.4 4p

24,300

Toyota

Corolla SE-G

Ford

Ranger XLS 2.3 4x2 CS

38,400

35,800

33,500

Peugeot

207 XR 1.4

28,800

26,500

Toyota

Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex

Ford

Ranger XLS 2.3 4x2 CD

45,500

43,400

41,500

Peugeot

207 XRS 1.4

30,700

28,200

Toyota

Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex Aut.

47,900

41,900

37,400

Ford

Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CS TB Diesel

50,700

46,400

44,800

Peugeot

207 XS 1.6

33,900

31,200

Troller

T4 TDI capota de lona

73,900

68,000

62,500

57,600

52,900

Ford

Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CD TB Diesel

60,200

55,100

52,500

Peugeot

207 Passion XR 1.4

31,500

29,000

Troller

T4 TDI capota rígida

75,300

69,300

63,700

58,700

53,900

Ford

Ranger XLS 3.0 PSE 4X4 CD TB Diesel

62,800

59,200

56,800

Peugeot

207 Passion XRS 1.4

32,900

30,200

Volkswagen

Fox City 1.0 Total Flex 2 portas

24,900

22,900

21,100

19,400

17,800

Peugeot

207 Passion XS 1.6

35,600

32,600

Volkswagen

Fox City 1.0 Total Flex 4 portas

26,600

24,500

22,500

20,700

19,000

63,800

60,500

Peugeot

207 SW XR 1.4

31,900

29,300

Volkswagen

Fox extreme 1.6 Mi Flex

Ford

Ranger XLS Sport 2.3 CS

Ford

Ranger Limited 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel

39,400 79,500

73,100

68,900 49,500

47,200

24,600

26,200

30,400

Ford

Ranger XLT 2.3 16V CD Repower.

Peugeot

207 SW XRS 1.4

32,800

30,200

Volkswagen

Fox Plus 1.0 Total Flex 2 portas

26,600

24,500

22,500

20,700

19,000

Ford

Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X2

83,000

80,000

Peugeot

207 SW XS 1.6

39,600

36,500

Volkswagen

Fox Plus 1.0 Total Flex 4 portas

27,000

24,800

22,800

21,000

19,300

Ford

Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X4

86,100

83,100

Peugeot

207 SW Escapade 1.6

36,600

33,700

Volkswagen

Fox Plus 1.6 Total Flex 2 portas

28,800

26,500

24,300

22,400

20,600

Ford

Ranger XLT 2.5/2.8 D. Limited

92,400

89,600

Peugeot

307 Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p

49,000

41,500

Volkswagen

Fox Plus 1.6 Total Flex 4 portas

30,000

27,600

25,400

23,400

21,500

Ford

Ranger XLT CD Centennial

84,500

82,300

Peugeot

307 Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 16V 4p Aut

Ford

Ranger XLT 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel

69,400

63,900

58,700

54,100

49,700

Peugeot

307 Presence 2.0 Flex 16V 4p Aut.

45,100

38,500

Ford

Ranger XLT 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel

74,500

68,500

6,300

58,000

53,300

Peugeot

307 Sed. Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p

48000

40,600

37,400

34,400

Honda

Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex

51,000

46,900

43,200

39,800

Peugeot

307 Sed. Presence 1.6 Flex 16V 4p

39,500

36,300

33,400

30,800

48,000

40,600

38,200

35,100

32,300

44,800

40,500

33,500

35,400

28,300

Volkswagen

Fox Route 1.0 Mi Total Flex 2p

28,100

26,900

Volkswagen

Fox Route 1.0 Mi Total Flex 4p

29,400

28,100

Volkswagen

Fox Route 1.6 Mi Total Flex 3p

32,800

31,400

Volkswagen

Fox Route 1.6 Mi Total Flex 4p

34,400

32,700

Volkswagen

CrossFox 1.6

42,300

35,500

32,700

30,100

27,700

Volkswagen

Gol 1.0 City 2p. Total Flex

21,000

19,300

17,700

16,300

15,000

22,900

21,100

19,400

17,800

16,400

26,400

25,400

24,400

23,300

Honda

Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.

55,200

50,800

46,700

43,000

Peugeot

307 Sed.Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 4p Aut

37,400

34,400

Honda

Civic sedã EXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.

67,800

62,300

52,800

48,500

Peugeot

307 Soleil/ Presence 1.6/1.6 Flex 16V 4p

39,600

35,500

73,100

61,900

53,900

Peugeot

307 SW Allure 2.0 16V 4p

52,000

Volkswagen

Gol 1.0 City 4p. Total Flex

Peugeot

307 SW Allure 2.0 16V 5p Aut.

53,900

Volkswagen

Gol 1.6 City 4p. Total Flex

31,200

Honda

Civic sedã Si 2.0

79,500

Honda

City LX 1.5

45,800

Honda

City EX 1.5

50,300

Renault

Clio 1.0 16V RL / Authentique/ Hi-Flex 2p

19,900

18,300

16,800

15,500

14,200

Volkswagen

Gol 1000i/1.0/Trend/SE/Plus 2p.

22,600

Honda

Fit LX 1.4/ 1.4 Flex

42,200

38,900

33,600

28,400

26,200

Renault

Clio 1.0 16V RL / Authentique Hi-Flex 4p

21,200

19,500

18,000

16,500

15,200

Volkswagen

Gol 1000/1.0/Trend/SE/Plus 4p.

24,500

Honda

Fit LX 1.4/ 1.4 Flex Aut.

45,600

41,900

35,800

33,000

30,300

Renault

Clio Expression Hi-Flex 1.0 16V 4p

27,700

25,900

23,600

21,300

Volkswagen

Gol Power 1.6 8V 4p. Total Flex

Honda

Fit LX CVT

44,000

42,000

Renault

Clio 1.0 16V RT / Privilège 4p

22,600

Volkswagen

Gol Rallye 1.6 8V 4. Total Flex

Honda

Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex

46,400

42,700

35,000

32,000

29,600

Renault

Clio 1.0 16V Dynamique 2p.

Honda

Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex Aut.

49,800

45,800

37,400

34,500

31,700

Renault

Clio 1.6 16V RN / Expression 4p/ Hi-Flex

Honda

Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex

49,300

45,300

35,400

32,600

30,000

Renault

Clio 1.6 16V RT / Privilège/ Hi-flex 4p

Honda

Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex Aut.

52,500

48,300

38,100

35,100

32,300

Renault

Clio sedã 1.0 16V RL/Authentique/ Hi-Flex

24,700

Honda

Fit EXL 1.5 Flex Aut.

52,000

47,900

Renault

Clio sedã 1.0 16V RN/Expression/ Hi-Flex

27,100

Mitsubishi

Pajero TR4 GLS 2.0 Flex 4x4

55,200

49,300

45,300

43,700

40,100

Mitsubishi

Pajero TR4 automático

60,300

53,900

49,500

45,600

41,900

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel

87,700

79,800

72,600

66,100

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel Aut.

91,000

82,700

75,300

68,500

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 3.5 4x4 Aut.

80,200

73,000

66,400

60,500

55,000

Mitsubishi

L200 Cab. Dupla 4X4 GL

58,500

51,600

44,500

Mitsubishi

L200 Cab. Dupla 4X4 GLS

57,700

51,200

Mitsubishi

L200 Savana

70,800

65,100

59,900

55,100

50,700

Mitsubishi

L200 Outdoor GLS 2.5 4x4 CD TDI Diesel

67,600

62,200

57,200

52,700

48,400

Mitsubishi

L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel

73,200

63,300

61,900

57,000 61,400

Mitsubishi

L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel Aut

72,500

66,700

Mitsubishi

L200 Triton HPE 3.5 CD Aut.

83,700

77,000

70,800

Mitsubishi

L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel

94,600

87,100

80,100

Mitsubishi

L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel Aut.

98,800

90,900

83,600

Nissan

Frontier 2.8 TDi XE 4X4 CD

62,600

59,800

56,300

Nissan

Frontier XE ATTACK CD 2.8 TDI Diesel

63,900

60,900

57,700

Nissan

Frontier 2.8 TDi SE/ SE Strike 4X4 CD

71,600

63,900

61,000

Nissan

Frontier XE CD 4X2 2.5 TB Diesel

69,300

63,700

Nissan

Frontier XE CD 4X4 2.5 TB Diesel

75,800

69,700

Nissan

Frontier SE CD 4X2 2.5 TB Diesel

74,400

68,400

Nissan

Frontier SE CD 4X4 2.5 TB Diesel

79,700

73,400

Nissan

Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel

85,400

78,600

Nissan

Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel Aut

91,300

84,000

Nissan

Livina S 1.8

41,500

Nissan

Sentra 2.0

41,000

37,300

34,700

Nissan

Sentra S 2.0

44,900

41,300

38,000

Nissan

Sentra SL 2.0

52,900

48,700

44,800

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Sensation 2p

21,700

20,000

18,400

16,900

15,600

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Sensation 4p

23,400

21,500

19,800

18,200

16,200

Peugeot

206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 2p.

25,200

22,400

20,800

Peugeot

206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 4p.

27,200

24,500

22,800

26,800

Gol S/CL/CLi/CL/1.6 SE/City 2p.

23,500

21,900

20,600

Gol CL/1.6 SE/City 1.6 4p.

26,400

25,500

24,300

26,600

24,500

Volkswagen

Golf 1.6 Mi 4p.

41,400

39,500

36,200

34,000

22,500

20,000

Volkswagen

Golf 1.6 Plus 4p.

42,200

38,900

35,700

32,900

30,200

24,800

22,600

Volkswagen

Golf Sportline 1.6 Mi Total Flex 8V 4p

49,300

45,300

41,700

38,400

35,300

Volkswagen

Golf 2.0 Mi / Black & Silver

49,200

Volkswagen

Golf 2.0 Mi Comfortline / Sport

40,200

36,900

34,000

31,300

Volkswagen

Golf 2.0 Mi Comfortline Automático

43,700

40,200

37,000

34,000

Volkswagen

Golf GTI 1.8T 180/193cv Manual

67,600

65,200

57,600

42,400

Volkswagen

Golf GTI 1.8T 180/193cv Tiptronic

72,900

69,000

60,700

43,300

Volkswagen

Parati S/CL/1.6 City / Total Flex

30,900

28,400

26100

24000

22,100

Volkswagen

Parati Track & Field 1.6 Total Flex

38,100

35,100

32,100

27,800

26,800

Volkswagen

Parati Surf 1.6 Mi Total Flex

Volkswagen

Parati Titan 1.6 Mi Flex

Volkswagen

Parati 1.8 Mi Plus Total Flex

Volkswagen

Parati Track & Field 1.8 Total Flex

Volkswagen

Polo Bluemotion 1.6 Flex

43,100

39,600

Volkswagen

Polo 1.6 Mi / Série Ouro Total Flex

37,300

Volkswagen

Polo 1.6 Mi Sportline Total Flex

39,600

Volkswagen

Polo GT 2.0 8v

42,800

39,400

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Mi Total Flex

39,000

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Mi Comfortline Total Flex

Volkswagen

Polo sedã 2.0 Comfortline/ 2.0 Flex

Volkswagen

Saveiro S/CL/1.6 City Total Flex

Volkswagen

Renault

Clio sedã 1.6 16V RN / Expression/ Hi-Flex

27,600

25,700

24,400

29,800

27,100

30,000

28,700

Renault

Logan Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p

22,500

20,700

19,000

Renault

Logan Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p

23,200

21,300

19,600

Renault

Logan Expres./Exp. UP Hi-Flex 1.0 16V 4p

23,200

21,300

19,600

Renault

Logan Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p

25,500

23,500

21,600

Renault

Logan Privilège Hi-Flex 1.6 8V

Renault

Logan Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p

Renault

Megane G. Tour Extreme Hi-Flex 1.6

31,900 31,900

29,300

27,000

50,000

45,400

40,500

Renault

Megane Grand Tour Dynam. Hi-Flex 1.6

41,500

38,200

35,100

32,300

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 Aut.

45,400

41,800

38,400

35,400

Renault

Mégane Grand Tour Expres.Hi-Flex 1.6

Renault

Mégane sedã 2.0 16V RXE / Privilège

Renault

Mégane sedã 1.6 16V Expression

Renault

Mégane sedã Expression 2.0 16V

Renault

Mégane sedã Expression 2.0 16V Aut.

Renault

Mégane sedã 1.6 16V Dynamique

39,300

36,200

25,100

27,000

29,300

33,330 36,400

37,600

41,500

34,600

31,800

47,300

45,500

48,800

46,600

38,200

35,100

Renault

Mégane sedã 2.0 16V Dynamique aut.

45,600

41,800

38,400

Renault

Sandero Expression Hi-Flex 1.0 16V 5p

25,000

23,000

21,100

Renault

Sandero Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p

22,800

21,000

19,300

Renault

Sandero Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p

25,200

23,200

21,400

Renault

Sandero Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p

27,600

25,400

23,300

Renault

Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 8V 4p

33,900

31,200

28,700

Renault

Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p

35,000

32,200

Renault

Sandero Stepway 1.6 16V

36,500

33,500

29,300

32,300 35,400

29,600

Renault

Scénic Hi-Flex/Express. Hi-Flex 1.6 16V

43,000

41,100

36,000

31,300

Renault

Scénic 1.6 16V Sportway

40,000

38,600

35,300

32,800

Renault

Scénic Expression 1.6 16V Aut.

44,100

42,800

20,400

Volkswagen

24,100

33,000

21,600

22,200

Volkswagen

25,200

Kangoo Express Hi-Flex 1.6 16V 4p

23,400

24,100

23,500

26,700

Renault

25,500

26,200

23,400

Clio sedã 1.0 16V RT/ Privilège/ Hi-Flex

Clio sedã 1.6 16V RT / Privilège / Alizé

26,600

24,500

Renault

Renault

28,900

36,800

32,400

35,900

34,900

33,500

30,800

28,300

26,000

32,500

30,700

28,600

33,900

31,800

28,500

34,400

31,600

29,100

26,700

36,400

33,500

30,800

28,300

35,900

33,000

30,400

27,900

41,400

38,100

35,000

32,300

29,600

43,700

40,200

37,000

34,500

30,400

25,800

23,500

22,400

Saveiro Super Surf 1.6 Mi Total Flex

35,300

32,500

27,500

25,300

23,200

Volkswagen

Saveiro City 1.8 Mi Total Flex 8V

26,200

24,200

22,220

20,500

18,800

Volkswagen

Saveiro 1.6 8V

26,700

Volkswagen

Saveiro 1.6 8V CE

29,500

Volkswagen

Saveiro 1.6 8V Trooper CE

33,500

Volkswagen

SpaceFox Sportline 1.6 Mi Flex

39,500

36,300

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Total Flex

39,600

33,900

31,200

28,700

32,100

29,504

36,400

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Comfortline Total Flex

37,900

34,900

Volkswagen

Voyage 1.0 Mi Flex

26,000

23,900

Volkswagen

Voyage 1.6 Mi Flex

28,900

26,600

Volkswagen

Voyage Comfortline

36,600

33,700

Volkswagen

Voyage Trend 1.6 Flex

35,500

32,600


24

Sexta 11 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 613

www.issuu.com/jornaldomeio


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