Bragança Paulista
Sexta
18 Novembro 2011
Nº 614 - ano X jornal@jornaldomeio.com.br
jornal do meio
11 4032-3919
Versão digital colorida do jornal do meio disponível em:
www.issuu.com/jornaldomeio
2
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
www.issuu.com/jornaldomeio
Para Pensar
Expediente
Final e começo
Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)
Mons. Giovanni Barrese
As comunidades católicas celebram neste domingo a festa de Cristo Rei. Uma antiga tradição de encerrar o ano litúrgico focando a realeza do Senhor do universo e, ao mesmo tempo, o seu “tornar-se carne” para se tornar um de nós. Liturgia, como todos já sabem, significa a ação pela qual – com aquilo que se vê e se faz – é celebrada uma realidade mais profunda. A Igreja Católica começa seu ano litúrgico – ano de celebrações – com os domingos que precedem o Natal. Esse tempo é chamado de “Advento”, tempo simbólico da espera do Senhor. É interessante que se termine um ano de caminho lembrando duas características aparentemente opostas: realeza e servidão. Rei é rei! Servo é servo! Essa é a nossa lógica. Não é essa a lógica do Senhor. No projeto divino de salvação o rei se tornará o primeiro a servir! A recordação deste tema é iniciada coma leitura de um trecho do livro (2 Samuel 5,1ss) de onde é citada a convenção
de Hebron. Ali o rei Davi recebe o reconhecimento de todas as tribos de Israel e começa o seu reinado esplendoroso. A intuição fundamental do texto bíblico é a que mostra um rei preocupado em ouvir a Deus e a tomar decisões a favor do seu povo. Enquanto vai por este caminho o rei faz com que brilhem a prosperidade, a paz, a justiça. Ao longo da história de Israel, com luzes e sombras, os reis são como que pastores do povo. Quando se afastam das leis divinas, sobrevêm as invasões, os exílios, a destruição e a morte. Significativamente o texto do evangelho escolhido para a liturgia de Cristo Rei é a cena do calvário (Lucas 23, 35-43). Cristo crucificado sendo ridicularizado pelos chefes do povo, pelos soldados, pelo ladrão Gestas. Única voz de solidariedade é a do “bom ladrão”, Dimas. A solidariedade lhe vale o paraíso. Uma festa de realeza, como pretende ser este domingo invocaria, sem dúvida, um texto glorioso. Ao menos um texto que relatasse um grande
milagre ou uma boa espinafrada nos fariseus e demais pecadores! Não! É um texto de imolação. Esta escolha quer recordar a marca fundamental do reinado de Jesus Cristo. A sua entrega total para que a humanidade pudesse se reencontrar com o Pai. Como recorda Paulo em uma de suas cartas ao afirmar que Jesus se desvestiu de sua divindade para revestir-se de nossa humanidade. E entregou-se à morte e morte de cruz... Na oração que abre a liturgia eucarística (prefácio) se diz que o Senhor entregará ao Pai um reino de santidade e graça, de justiça, amor e paz. Ao preparar a celebração eu pensava em tanta coisa que dificulta, ainda hoje, a missão pela qual Jesus deu a vida. Além dos defeitos de cada um de nós, os fatos que ferem a convivência que deveria ser solidária e fraterna. Estamos imersos em denúncias de corrupção que parecem não ter fim. E há uma tentativa de que o denunciar desvios dos que estavam ou estão investidos de cargos políticos, quer
por eleição quer por nomeação, seja visto como moralismo, uma espécie de exagero de julgamento. Afinal, não é bem assim!... A esforço de salientar que alguém que tenha deixado funções no serviço público - por denúncias claras ou tenha renunciado cargos para não perder a chance de voltar - tenha seu juízo feito somente pelas urnas! Como se o cabrestamento eleitoral, a compra de votos, os favores eleitoreiros não fizessem parte da nossa realidade. Fatos como esses - os temos aos milhares - mostram a distância entre o sonho de Deus e nosso e a realidade. E questionam todos os que se dizem cristãos e também aqueles que não sendo cristãos nutrem os mesmos sentimentos sobre a dignidade humana. Revelam o quanto de distância há entre princípios que são defendidos e ações concretas que os realizem. E nos fazem pensar na imensa quota de hipocrisia existe em nossos relacionamentos. Levam-nos a ver de frente a separação
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.
entre o que se crê e o que se vive. Celebrar Cristo Rei é, sem nenhuma dúvida, para os cristãos a ocasião de um vigoroso exame de consciência. Celebra-se o Senhor Servidor. Que fez do poder a da autoridade uma entrega aos marginalizados. Ele aponta o caminho para os que se dizem seus discípulos. Um discipulado que exige coerência. Um desafio para estes tempos onde se pisa, sem escrúpulos, sobre tudo. Ao nos encaminharmos para recordar, mais uma vez, a festa da ternura de Deus para com a humanidade, não nos falte a consciência de que há muita gente pelo mundo afora que ainda não tem “Noite Feliz”!
www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
3
Teen
Escola
Fora de ordem Alunos sonham com carreiras tradicionais e fazem jornada dupla:
por ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER/folha Press
escola e trabalho
Foto: Zé Carlos Barretta/Folhapress
Você abre a apostila de português de Caio*, 16, e o primeiro exercício é sobre a música “Fora da Ordem”, de Caetano Veloso. A pergunta: “O que lhe parece estar fora de ordem ao seu redor?”. Por onde começar? “Aqui não se chama escola, não. É Febem”, compara Rita*, 12. Ela diz, e os colegas ecoam, que “tá tudo errado” na Escola Estadual Bibliotecária Maria Antonieta Ferraz, em Cidade Tiradentes, no extremo da zona leste de São Paulo. Por lá, faltam segurança, professor, sala de informática. Carteiras estão quebradas e alguns banheiros não têm porta nem papel higiênico. O banheiro é apelidado de “chaminé” e “cracolândia”. Segundo uma mãe de aluno, que não quis se identificar, o uso de drogas no colégio é uma preocupação. Das 897 escolas avaliadas na cidade de São Paulo, a Bibliotecária ficou com a pior nota no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010. Com 25% de participação dos alunos, a instituição teve média de 463 pontos na prova, contra 749 da campeã, a Vértice (85% de presença), localizada no Campo Belo, zona sul da cidade. Os estudantes da Bibliotecária querem ser advogados, dentistas, jornalistas. Por ora, não põem fé que isso vá acontecer. “A gente fica com vergonha de dizer que estuda aqui”, diz Rebeca*, 16. Vários são aprendizes no McDonald’s. Eles se chamam de “McEscravos” e, por salários de até R$ 500, atendem clientes, fritam hambúrguer e digerem uma jornada dupla de escola + trabalho. Às vezes, o dia puxado desce mal. Foi o caso de Bia*, 16. “Já saí do trabalho às 22h. É difícil ter pique de manhã. Aí os professores falam que, assim, a gente nunca vai ser nada.” Certo dia, Rebeca foi dormir tarde e chegou “cansada, descabelada, às 7h” para a aula. “Mas o professor faltou, e outro colocou um vídeo do Pato Donald para a gente assistir.” Sim, eles pagam o pato pelas deficiências na escola. Os estudantes, contudo, admitem que não dão moleza para professores e direção. “A gente bagunça mesmo”, diz Caio*, 15. Na saída, é como em qualquer outro colégio. A maioria tem celular e curte grifes: pululam versões piratas de Adidas e Nike. Ao escurecer, a porta da escola “parece um baile funk”, diz Rebeca. Ela suplica: “Doe um fone para um funkeiro!”. Na Bibliotecária, a média é de quatro horas e meia de aula diárias-escolas de elite têm até o dobro disso, além de um intensivão para preparar o aluno para o vestibular. A posição na rabeira do Enem virou piada.
Alunos riem dos dados. Dizem que lá “não é lugar de nerd”. Para ser “cabeça” que nem o Igor*, 16, basta ter média acima de 6. * Nomes fictícios
Outro lado
O governo de São Paulo chama de “desinformação” comparar escolas pela nota do Enem. Diz que a prova não foi feita para isso, mas para avaliar cada aluno separadamente. Quanto à falta de professores na Bibliotecária, diz que há previsão para convocar mais docentes na próxima semana, que substituiriam profissionais em licença-saúde. Segundo a Secretaria de Educação, a escola deverá passar por reforma de R$ 385 mil. - Escola indígena tem dificuldade extra no Enem Na Escola Estadual Txeru Ba e Kua-i, nenhum dos alunos tem como primeira língua o português. Não é de se espantar, portanto, que os 14 jovens que se dispuseram a prestar o Enem tenham, juntos, obtido a pior média do exame no Estado de São Paulo: 432 pontos. Foi a primeira vez que o colégio indígena participou da prova. E, para alunos desse colégio, das etnias tupi e guarani, essa nota é bem relativa. Txeru Ba e Kua-i, em guarani, significa “deus celestial da sabedoria”. É a única escola paulista que fica dentro de uma reserva indígena, em Bertioga, no litoral. O sentimento em relação ao resultado obtido no exame do “homem branco” é ambíguo. “Vocês têm que falar do problema de vocês, daquele monte de escola ruim nas favelas”, irrita-se o cacique da aldeia. Uma das liderança na reserva, Dionísio, 36, acha bom que seus filhos de 12 e 14 anos não estudem “fora”, ou seja, mais perto de violência e drogas. Mas ele reclama da barreiras que a língua impõe, dentro e fora do Enem. Sem dominar o português, o primogênito tem como carreira dos sonhos tocar teclado profissionalmente. “Música de branco, forró, essas coisas.” Já o guarani Natan, 14, preferiu a escola vizinha “porque tem professor branco”. A Funai estuda implantar um curso técnico por lá, voltado à realidade deles -como o de ecoturismo. Será que deveria existir Enem em tupi e em guarani?
Escola Bibliotecaria Maria Antonieta na Cidade Tiradentes, zona leste de SP, teve a pior colocacão do ranking do ENEM da cidade de São Paulo Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress
Pior escola do estado de SP, TXERU BA E KUA, na reserva indígena Rio Silveiras em Bertioga. Na foto, crianças deixam escola Foto: Ze Carlos Barretta/Folhapress
O que é o ENEM?
O Exame Nacional do Ensino Médio é uma prova anual criada em 1998 para avaliar a qualidade do ensino no país; hoje, serve também como porta de entrada para várias universidades públicas.
Alunos da escola Maria Antonieta
4
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
www.issuu.com/jornaldomeio
Acervo
Impressionante Sebo de Bragança é um dos 100 maiores do país e tem mais de 17 mil itens cadastrados
colaboração SHEL ALMEIDA
Quase escondido em uma das esquinas da como inimiga por alguns, pela concorrência desleal com Rua Cel. Assis Gonçalves, no centro da cidade, que se tem acesso ás informações, em comparação com está um dos cem maiores sebos do país. Ainda outras mídias, para Pancho, na verdade é uma aliada pouco conhecido dos bragantinos, o Book Shop dos donos de sebo. “As pessoas querem o livro mesmo. é procurado pelos amantes de livros de todas as regiões O mais importante, para quem compra, é a capa e o do Brasil e de diversas partes do mundo. Francisco Risi, o valor artístico que ela representa. Muitos exigem que Pancho, dono do negócio, já atendeu clientes da França, eu envie foto da capa antes de comprar para conferir Itália, Argentina, Japão e México. “Gente de cidades se o livro está conservado” explica. que eu nunca ouvi falar compram de mim”. Livreiro há trinta anos, começou com uma papelaria e livraria, de onde, provavelmente, muita gente vai assimilar o nome Rodeado pelas histórias, Pancho também tem as que permanece até hoje. Abarrotado de livros, o local é próprias para contar. Das saudosistas às divertidas, curioso. Quando se entra, a primeira impressão é a de algumas parecem mesmo de livros. Como a do rapaz estarperdidoemummundocercado que queria a apostila que usou na de livros por todos os lados. Aos época da escola. Para comprovar poucos, conforme vai avançando, que era realmente o que procurava, As pessoas querem o você consegue enxergar Pancho para que Pancho tirasse foto livro mesmo. O mais pediu sentado em frente à mesinha de uma lição específica, a que lhe posicionada no centro do salão, importante para quem fazia sentir falta dos tempos de entre prateleiras e caixas. Atento compra é a capa e o estudante primário. Parece peculiar, ao computador, por onde realiza segundo Pancho, o hábito é valor artístico que ela mas, a maior parte de suas vendas, ele bem comum. “Várias pessoas ligam só se distrai quando chega alguém. representa. Muitos exigem querendoolivroqueusaramnaescola Se lhe perguntam se tem este ou que eu envie foto da capa há 30 anos”, se diverte. De acordo aquele livro, entrega um cartão e ele, os amantes dos livros não antes de comprar, para com pede que acessem o link do sebo se importam com detalhes como na Estante Virtual. A possibilidade conferir se o livro está horário, custo ou língua quando de encontrar o livro desejado pelo conservado encontram o que procuram. Ele já cadastro no site é maior, tamanho reparou,porexemplo,queumamoça o volume de livros no salão. Há da Bahia, comprou um livro às três também quem ligue antes de da manhã, numa noite de carnaval. finalizar a compra para obter mais informações a respeito Outro cliente comprou uma edição de Harry Potter em de produtos. “Recebo ligação de todo o Brasil. Alguns dinamarquês. Houve ainda um cliente americano que acham mais fácil comprar por telefone porque falam pagou caro - e em dólares - pela primeira edição de um diretamente comigo, têm mais confiança.” livro de Oswald de Andrade. “Eu mesmo não acredito nos livros que vendo”, fala. Até mesmo as bibliotecas especializadas ele atende. “Vendi um livro do Darcy Pancho começou a vender livros pela Estante Virtual Ribeiro para a fundação que leva o nome dele. Ninguém há três anos. O site, que gerou uma transformação mais tinha o livro,” conta. na maneira de se adquirir e vender livros, existe há seis. “Foi a Estante Virtual que me achou e convidou a ingressar no projeto. Na época eles estavam em fase de Os mais de 17 mil títulos do sebo Book Shop atendem expansão,” explica. Criado com a intenção de possibilitar todo gosto, curiosidade ou bolso. Os mais procurados o acesso a livros encontrados apenas em sebos e com pelo leitor comum são os didáticos, de filosofia, religião, o objetivo de disponibilizar as facilidades do comércio esoterismo, psicologia e literatura estrangeira, mas o eletrônico aos livreiros, o portal conseguiu agrupar, mais requisitado é “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos. em um catálogo online, mais de 7 milhões de itens. “É o mais vendido na internet porque todo estudante O número impressionante está dividido entre mais precisa lê-lo na escola ou quando vai prestar vestibular. de 1.800 sebos e livreiros virtuais e atende a 750 mil Está sempre nas listas dos professores”. Alguns itens leitores cadastrados. “Os leitores faziam pesquisa para como “Contos Brasileiros em Árabe”, ou “Gabriela Cravo livros, mas não encontravam o que queriam. O que o e Canela”, de Jorge Amado, em alemão, chamam a site fez foi criar uma maneira de circular esse material atenção. Outros, Pancho faz questão de mostrar. O mais e revitalizar os sebos,” explica Pancho. A internet, vista antigo de seu acervo tem data de 1587, com assinatura do primeiro dono datada de 1590. Se isso já não bastasse, há ainda fato de o livro estar escrito em francês arcaico, ser sobre demologia, ou seja, estudo dos demônios, e ter sido escrito por um inquisidor que, segundo Pancho “mandou muita gente pra fogueira”. Outro, escrito por Albert Speer, ministro do Armamento do Terceiro Reich, mantém o autógrafo do autor, arquiteto de Hitler. Há também um livro português, de piadas, chamado “Caldo Berde”, de 1908, que não é encontrado em nenhuma biblioteca em Portugal. Dos considerados raros, no entanto, os mais pedidos são os da década de 20. Os interessados procuram os que falem sobre a ”Semana de Arte Moderna de 22” ou política, como nazismo, comunismo, integralismo e a anarquismo. “Tenho um cliente italiano que estuda a arte moderna brasileira e sempre liga perguntando se encontrei algo,” fala. A comodidade da entrega é outro fator que contribui para o negócio de Pancho. “Muita gente de Bragança mesmo compra online. Eu ligo antes pra saber se a pessoa quer vir buscar e descontar o frete, mas alguns preferem que entregue em casa.”
Curiosidades
Há três anos na Estante Virtual diz que o site fez uma revolução. “Criou uma maneira de circular esse material e revitalizar os sebos.”
Estante Virtual
Raridades
Livreiro há 30 anos, Pancho atende clientes de todo o Brasil e diferentes países. “Gente de cidades que eu nunca ouvi falar compram de mim”
O Book Shop fica na R. Cel Assis Gonçalves, 476, Centro. Telefone: 11 4032 .3192 ou 11 9940.4343 O link do sebo na internet é: www.franrisi.estantevirtual.com.br Pancho também compra livros e discos de vinil e vende apostilas para concursos
Escrito em francês arcaico por um inquisidor, o livro mais raro do sebo é de 1587 e fala sobre demônios
Raridade: “Caldo Berde”, livro português de piadas tem data de 1908 e não é encontrado nem em Portugal
www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
5
Antenado
Sinatra
Foto: Walter Ennes/Folhapress
Viúva revela intimidades de que nem mesmo Gay Talese, autor de famoso ensaio sobre o cantor, poderia suspeitar por RUY CASTRO/Folhapress
O que Gay Talese não conseguiu -falar com Frank Sinatra-, e por isso teve de fazer o que todo repórter faz desde Gutenberg -conversar com as pessoas ao redor do personagem-, Barbara Blakeley fez durante 22 anos, todos os dias. Não apenas falar com Sinatra, mas jantar, dormir, acordar e tomar o café da manhã com o homem, viajar junto (inclusive para o Rio), assistir a todos os seus shows e, muitas vezes, até ouvi-lo sussurrar ao seu ouvido “I get a kick out of you...” [“Tenho tesão por você...”] -o que Sinatra jamais faria com Talese. É verdade que, para isso, Barbara Blakeley, depois de dois casamentos que não valeram, teve de se tornar Barbara Sinatra, o que aconteceu em 1976 e durou até a morte do cantor, em 1998. O resultado dessa convivência está no livro “Lady Blue Eyes - My Life with Frank”, sendo o título uma referência a um dos apelidos de Frank, “Old Blue Eyes” (velho olhos azuis). Não é um marco da literatura nem do jornalismo novo ou velho. É uma memória -e, como todas as memórias, só recorda o que lhe convém-, mas contém revelações de que Talese, com toda a sua prosopopeia engomada, nunca poderia suspeitar. Exemplos? O pai de Sinatra, Marty, siciliano, não falava inglês -Sinatra servia-lhe de intérprete, e os dois se adoravam. Em compensação, Sinatra tinha medo da mãe -na presença de Dolly, que morreu num acidente de avião quando ele tinha 61, voltava a ser o menino de Hoboken que ela espancava dia sim, dia não. Sinatra gostava de cozinhar e, segundo Barbara, fazia isso muito bem -mas só macarrão, que comia todos os dias. Gostava de trocar receitas de temperos e de cozinhar para as visitas às 4h da manhã. Quando ia a restaurantes de amigos, metia-se pela cozinha e dava palpite no conteúdo das panelas. Estranho, sendo ele italiano, é que detestasse alho. Gostava também de pintar, embora esse fosse um hobby intermitente -não era como Tony Bennett, que fez da pintura sua segunda forma de expressão. Com todo seu poder, Sinatra não tinha liberdade de movimentos. Ia muito a restaurantes, mas só podia entrar ou sair deles pela porta dos fundos, passando pela cozinha. Quando era hora de ir embora, um ou mais carros o esperavam na saída traseira, já com o motor ligado. Garçons e maîtres levavam gordas gorjetas para não avisar a repórteres ou paparazzi que ele estava no recinto. Segundo Barbara, nunca houve homem mais gentil. Na sua presença, nenhuma mulher acendeu um cigarro, abriu a porta de um carro ou vestiu um casaco sem ajuda. Mas era também um homem que passava uma “sensação de perigo” -sujeito a súbitas explosões de violência-, o que, para ela, era um dos componentes de seu inacreditável charme. Sinatra era grande leitor, diz Barbara: literatura, história dos EUA, política, artes
plásticas e biografias. Vivia recomendando livros ou presenteando amigos com eles. Seu interesse em muitas disciplinas tornava-o um craque em palavras cruzadas -que fazia todo dia, sempre as mais difíceis, e diretamente a tinta. Em sua fortaleza no deserto, em Palm Springs, Sinatra tinha uma coleção de trenzinhos de brinquedo que tomava um quarto inteiro -quilômetros de trilhos atravessando túneis e estações, do chão ao teto, e mais de 200 composições de máquinas e vagões de todos os estilos, origens e épocas, que ele manobrava com controle remoto. Na porta do aposento, uma placa dizia: “Aquele que morre com mais brinquedos ganha”. Sinatra nunca deixou escapar, mas Barbara achava que ele tinha a ambição de ser embaixador dos EUA na Itália. De Franklin Roosevelt a George W. Bush, foi amigo de todos os presidentes americanos, mas nenhum cogitou seu nome para o cargo. Talvez por conta das pessoas estranhas (“homens de cara feia e ternos mal cortados”, escreveu Barbara) que às vezes entravam em sua vida e pareciam justificar as acusações de ligações com a máfia. Fumou a vida inteira (Camel sem filtro) e, dos 30 anos até pouco antes de sua morte, aos 83, pode ter tomado uma garrafa de bourbon Jack Daniel’s por dia. Mas não há registro de problemas vocais crônicos em sua história, nem de certos efeitos típicos do alcoolismo. Mesmo seus episódios de violência independiam da quantidade de álcool no tanque. E seis horas de sono bastavam para refazê-lo e deixá-lo pronto para mais um dia. Sinatra perdeu cabelo muito cedo, e suas perucas eram fabricadas por Joe Paris, peruqueiro de Nova York. Mas nunca as usava em casa, nem mesmo diante de visitas, e não se importava de que amigos o fotografassem sem elas. Não se permitia ser anunciado ao entrar no palco. “Se até hoje não sabem quem eu sou, não estariam aqui”, dizia. O show para 175 mil pessoas no Maracanã, em janeiro de 1980, foi, segundo Barbara, sua apresentação mais inesquecível -e olhe que ele cantou diante da Acrópole (Atenas), do Coliseu (Roma) e da Grande Pirâmide de Gizé (Egito), além de todos os night clubs importantes de EUA, Europa e Japão. Senhor de todo o cancioneiro americano -o qual, em grande parte, foi estabelecido por ele-, Sinatra só cantava “My Way” e “Strangers in the Night” porque o público exigia (achava “muito óbvias” as duas canções). Em suas últimas apresentações, já beirando os 80 (e embora com todo o equipamento vocal em dia), ele se despedia da plateia dizendo: “Obrigado por me deixarem cantar para vocês”. O derradeiro show foi no dia 25 de fevereiro de 1995, no hotel Marriott de Palm Springs, para um concerto beneficente. Morreu três anos depois, em 14 de maio de 1998.
Frank Sinatra em show no Rio de Janeiro (RJ) “Lady Blue Eyes” é apenas uma simpática memória afetiva. Barbara consegue escrever quase 400 páginas sem citar as duas filhas de Sinatra, Nancy e Tina, que ele adorava e com quem ela nunca se deu -sinal de que nem tudo foram dias de vinho e rosas entre ela e Frank. Ela impediu os podres de aflorar. Mas isso é tarefa para biógrafos, não para viúvas. LADY BLUE EYES AUTORA Barbara Sinatra EDITORA Crown Archetype QUANTO US$ 24,99, cerca de R$ 44 (388 págs.), na Amazon.com AVALIAÇÃO bom
6
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
www.issuu.com/jornaldomeio
Casa & Reforma
Prédios investem
em
academias
por FRANCINE LIMA/Folhapress
Apresentadas como vantagem para quem vai comprar apartamento novo, nem sempre academias de condomínio funcionam de fato para o novo morador se exercitar. Tão logo se mudou para o Volpi, em São Caetano do Sul (Grande São Paulo), o síndico Laercio Gonçalves percebeu que a área destinada à atividade física não era adequada às necessidades dos moradores. “A academia era pequena e ficava ao lado da cozinha ‘gourmet’”, diz. A sala de ginástica montada pela construtora tinha apenas duas esteiras, uma bicicleta ergométrica e uma estação de musculação. A solução foi contratar uma consultoria que refizesse o projeto. Com um gasto de cerca de R$ 145 mil, rateado entre os moradores, o Volpi agora tem uma academia com equipamentos de uso profissional. O espaço novo tem esteiras com sensor de frequência cardíaca, uma bicicleta ergométrica, máquinas de musculação e
até um boneco para levar socos e chutes. Apesar da resistência inicial de alguns condôminos, “a academia contribuiu para valorizar o imóvel em ao menos 20%”, avalia o síndico.
Diluídos no condomínio, personal trainer e aulas saem mais barato do que mensalidade de academia no bairro
As assessorias esportivas que atuam em condomínios parecem já contar com as falhas nas academias entregues pelas Aposta Prédios residenciais têm investido pesado construtoras para oferecer seus serviços. na reforma das áreas esportivas , com Fábio Gandia, da UP Gestão Esportiva, cifras que alcançam R$ 1 milhão, diz a afirma que já viu salas de ginástica com exageros como seis espaldares, 15 bolas consultora esportiva Mila Toledo. “Antes quem ia comprar apartamento suíças e 20 colchonetes convivendo com queria vagas na garagem. Agora quer apenas um banco de supino e outros quatro aparelhos. saber como é a academia.” Para atender a esse público, as construto- Haroldo Silva, síndico de um condomínioras começam a estabelecer parcerias com -clube com 368 apartamentos na Granja nomes fortes do setor esportivo, como Julieta (zona sul), decidiu chamar uma o preparador físico Marcos Paulo Reis. assessoria esportiva durante um período de férias escolares. “Faltava alguém para controlar o uso do espaço”, diz Silva. Assessoria esportiva evita Contratada para promover atividades desperdícios Empresa contratada escolhe equipamento- coletivas, a Natural Sport percebeu que, semantém profissionais para acompanhar embora grande, a área de lazer não era bem aproveitada. exercíciosedar aulas Foto: Caio Guatelli/Folhapress
A dentista Claudia Fornasieri, 43, se exercita com auxílio da personal trainer Renata Melo, 38 Foto: Alexandre Rezende/Folhapress
O professor Bruno Fernandes comanda aula de hidroginástica em piscina de condomínio na zona sul de São Paulo
Das três piscinas, a climatizada ficava num corredor onde ventava: ninguém usava. Dos três salões de festas, um estava esquecido. Com o gasto de R$ 10.500 aprovado em assembleia por maioria simples, a piscina olímpica foi fechada. Hoje a grade de aulas inclui dança de salão, ioga, pilates, natação, hidroginástica, motricidade e lutas para crianças. Tudo isso por R$ 35 adicionais no condomínio. Com baixo custo, transformar o térreo em clube com professores pode ser um bom negócio. Principalmente se as atividades coletivas são variadas o bastante para agradar a gregos e troianos --ponto crucial para que a maioria aceite dividir custos mensais. Para Marcelo Mahtuk, da administradora de condomínios Manager, as decisões sobre quais aulas incluir na grade ou quais serão os horários de cada atividade devem sempre seguir a vontade da maioria presente em assembleia.
www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
7
8 Comportamento
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
www.issuu.com/jornaldomeio
Tímido
Na contramão de um tempo que estimula a exposição, a popularidade e a incontinência verbal, há quem defenda o valor e os direitos do temperamento mais recolhido por GUILHERME GENESTRETI/Folhapress
Em um mundo que não para de falar, ser tímido é quase ser doente. Na escola, a participação em aula vale nota; no trabalho, a vaga depende da dinâmica de grupo. Está mais difícil cultivar e se orgulhar do temperamento “para dentro”. Dê um Google e veja: “perder a timidez” e “vencer a timidez” lideram as buscas sobre o tema. “Nossas instituições estão montadas para acomodar o talento dos extrovertidos. O introvertido fica de lado, gastando energia na tentativa de ser diferente”, diz a autora americana Susan Cain. Tímida confessa, ela diz que graças a isso pôde formar alianças e negociar, nos sete anos em que advogou para grandes corporações. “A impressão de que ser tímido é uma desvantagem não é verdadeira”, disse Cain à Folha. “Para ser criativo, você deve tolerar a solidão.” Ela diferencia timidez e introversão: uma é o medo de julgamento social e atinge metade das pessoas; outra é a preferência por ficar em lugares tranquilos e com poucos estímulos, tendência encontrada em cerca de um terço da população, segundo as estimativas da autora. Hoje, Cain mantém um blog com pesquisas sobre o “poder dos introvertidos” e se prepara para lançar o livro “Quiet” (quieto) nos EUA. Em artigo publicado em junho no “New York Times”, Cain afirmou que tímidos e introvertidos correm menos risco de ser internados, de se envolver em acidentes e são predispostos a aprender e a manter uma relação afetiva. Ainda assim, conclui, timidez e introversão dividem o mesmo status depreciativo.
preciso ficar falando ao telefone o tempo todo. Se pudesse, teria um trabalho que não exigisse falar com ninguém.” Casos extremos podem se enquadrar no diagnóstico de fobia social. O medo da avaliação externa é tanto que a pessoa evita o contato social. Para tratar a fobia, o terapeuta pode, aos poucos, expor o paciente a situações sociais que ele teme. Timidez não é doença, e sim estilo, reforça a psicanalista Norma Semer. Segundo ela, o tímido ainda leva uma vantagem em relação aos desinibidos: ele pensa bem antes de decidir, é mais cuidadoso. “Agir sem pensar é um perigo. Leva a uma falta de consideração pelo outro e pela realidade.” O universitário Haiser Ferreira, 22, acredita que sua introspecção o torna mais sensível ao sofrimento alheio. “Ouço mais do que falo.” Haiser conheceu a namorada pela internet, em uma comunidade de tímidos, moderada por ele. “É mais fácil fazer amigos lá, as pessoas não estão te vendo e são parecidas com você.”
foto: Luiza Sigulem/EQUILIBRIO/ Folhapress
Daniel Costa, 37 que era muito tímido mas fez teatro e perdeu a timidez foto: Luiza Sigulem/Folhapress
‘Networking’ Nos últimos cinco anos, aumentou a preocupação dos pais com a timidez dos filhos, na percepção da pedagoga Maria Claudia Poletto. “Eles acham que serão chamados à escola só porque o filho é tímido, como se fosse um comportamento errado.” Aluno falante nem sempre é bom, lembra ela. “Quem fala muito fala besteira. Para se colocar no grupo, tem que falar algo pertinente.” Essa pressão é reflexo das exigências sociais na escola. “Os pais transportam para a vida das crianças o que é importante para eles. Acham que dormir na casa do amiguinho é ‘networking’.” O professor de expressão verbal Reinaldo Polito estima atender 1.600 alunos anualmente no curso que leva seu nome e nas outras instituições onde leciona. Uns querem se desinibir, outros querem perder o medo de falar em público. “A pessoa está condenada a falar bem”, afirma Polito. “Tudo, hoje, leva a pessoa a interagir.” Para falar bem, seus alunos aprendem a contar histórias e a fazer as perguntas “certas”, capazes de alimentar uma conversa. “Num processo seletivo, o candidato será avaliado pela forma como se comunica, já que formação não é mais o diferencial.”
Medo de contato O agente fiscal Alexandre de Aguiar Júnior, 28, prestou concurso público para fugir das entrevistas de emprego. “Gaguejava, ficava vermelho, suava”, conta. Suas dificuldades não acabaram. “Durante o dia
O estagiário Haiser Ferreira, 22, que afirma ser tímido , tem vergonha de fazer apresentações em público e problema para se relacionar com as outras pessoas
www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
Informática
&
9
Tecnologia
Desktop Para empresas, desktop deve ser 1ª opção
por LEONARDO MARTINS/Folhapress foto: LetIcia Moreira/Folhapress
Na hora de escolher o primeiro computador para uma criança, os pais devem levar em conta não só o preço, mas também a segurança, a resistência do aparelho e o conteúdo oferecido. E, se já era difícil escolher entre notebooks e desktops, a oferta fica ainda maior com os tablets. O desktop tradicional, antes escolha favorita dos pais, vem perdendo espaço para aparelhos com maior mobilidade, como notebooks, netbooks e tablets. “O primeiro computador costumava ser o desktop, mas, como cada vez mais pais usam notebooks, os filhos querem máquinas iguais às deles”, afirma Carlos Augusto Almeida, gerente de produtos da Dell Brasil. Apesar disso, empresas ainda defendem o computador de mesa como escolha ideal para primeira máquina. Os argumentos são o fator “social” da plataforma e redução de riscos de acidentes. “O desktop é mais recomendado por ser um produto residencial, aumentando o uso compartilhado e interação entre os filhos”, diz Luiz Tedesco, gerente da HP. Segundo Almeida, diversos pais misturam os elementos de desktops e notebooks para chegar à máquina ideal. “Notebooks com mais de 15 polegadas e que substituem o desktop são uma solução, porque reduzem o emaranhado de fios, são portáteis para viagens e fazem a função de máquina de mesa”, avalia. Para notebooks, a mobilidade é uma bênção e uma maldição: apesar de oferecerem praticidade em passeios, as máquinas estão sujeitas a tombos e acidentes mais danosos. “Crianças derrubam bebidas, deixam a máquina cair no chão. É recomendado ter garantia estendida contra acidente”, sugere Almeida. Para famílias com mais de um filho, o notebook deve ser visto com precaução. A compra de um modelo pode forçar a aquisição, no futuro, de outros para os demais filhos, gerando alto custo.
rentes, os tablets atraem as crianças pela interatividade de aplicativos e pela facilidade da utilização da tela sensível ao toque. “Tablets abrem possibilidades por causa da portabilidade. A criança pode levar uma biblioteca inteira”, diz Marcia Taborda, coordenadora do Laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Com peso médio de 600 gramas, menos da metade de notebooks comuns, os tablets são boas opções para diminuir o peso na mochila em passeios e viagens. Apesar disso, a proximidade da tela e o brilho excessivo podem fazer mal à visão, segundo a professora Sônia Petitto, do Departamento de Educação da Unesp de Marília. Para ela, é sempre preciso intercalar o uso do computador com atividades além da tela, prática defendida pela pedagoga Marcia Taborda.
Criança on-line
“O João Pedro acha que a vida é touchscreen, tenta controlar tudo tocando na tela e nem olha para o teclado.” É assim que a engenheira Katia Ferreira, 40, fala da relação de seu filho caçula, de 4 anos, com o mundo digital. O interesse de pequenos como João Pedro pela tecnologia suscita a pergunta: há idade mínima para uma criança ter seu primeiro computador? Para o psicólogo Rodrigo Nejm, da ONG Safernet Brasil, a resposta passa primeiro pela avaliação dos pais sobre a maturidade do filho: “O importante é nunca perder de vista que o computador te conecta à maior praça pública do planeta, que é a internet”. “E, como você não deixaria seu filho sozinho na rua, não deve deixá-lo sozinho na internet”, acrescenta Nejm. O professor Nelson Pretto, que estuda educação e tecnologia na UFBA (Universidade Federal da Bahia), concorda que esse acompanhamento é necessário até que a criança tenha compreensão de que a internet oferece riscos. Biblioteca portátil Mais caros se comparados aos concor- Mesmo com a ressalva, ele destaca a
Sabrina Lisauskas Zenaro, 37, arquiteta, acompanha a sua filha Catarina Lisauskas Zenaro, 6, enquanto ela usa o seu primeiro computador, em sua casa em Moema
importância do uso dos recursos eletrônicos pelos pequenos. “A tecnologia tem um papel fundamental na formação das crianças. Formamos nossos jovens para viver no mundo contemporâneo. E esse mundo é cercado de tecnologia”, defende Pretto. E, mesmo que o filho tenha o próprio computador, os pais devem sempre tentar monitorá-lo on-line. Ao alcance da vista Nesse sentido, Nejm recomenda deixar o computador na área comum da casa. Para ter computador no quarto, “somente a partir de uns 10, 11 anos, após ter sido acompanhada pelos pais desde os cinco, seis”, indica. Os especialistas ressaltam que não há uma idade mínima para usar computador, mas chamam a atenção para o equilíbrio entre as atividades da criança. “O computador deve ser usado para somar, e não para substituir as brincadeiras e
obrigações infantis. Se ela só quer ficar no computador, não sai de casa, não brinca com outros garotos, certamente essa relação está sendo prejudicial”, alerta Nejm.
Uma hora por dia
Para Pretto, “quanto menor a criança, menor deve ser o tempo para ela usar o computador”. Na avaliação dele, o ideal é não passar de uma hora por dia até ao menos os dez anos de idade. A arquiteta Sabrina Zenario, 37, tem tudo isso em mente quando sua filha Catarina, 6, pede para visitar o site da Barbie, seu preferido. “Estou sempre junto. Ela só usa com a supervisão de um adulto”. O computador que elas usam fica na sala e, oficialmente, pertence a toda a família. Mas Catarina tem outra opinião. “Ah, ela sempre diz que o computador é dela”, reconhece a mãe.
10
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
www.issuu.com/jornaldomeio
www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
11
12
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
www.issuu.com/jornaldomeio
2º www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
veículos e variedades
Caderno
Versão digital colorida do jornal do meio disponível em:
www.issuu.com/jornaldomeio
13
14
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
www.issuu.com/jornaldomeio
informe publicitário/sessão bragança decor idealizado por giuliano leite
Começa a Casa Cor Trio 2011 Evento de decoração terá três mostras: a Casa Boa Mesa, a Casa Office e a Casa Festa. Com um espaço de 33 mil m², a Casa Cor Trio reúne três mostras simultâneas: a Casa Boa Mesa, com novidades em arquitetura e decoração voltadas ao prazer de cozinhar e bem receber; a Casa Office, com tendências em mobiliário para decorar escritórios e ambientes corporativos e a Casa Festa, com soluções em decoração para diferentes tipos de comemorações. Sob o tema “Trabalhar. Saborear. Celebrar”, o evento que vai até o dia 4 de dezembro, contará com mais de 50 arquitetos, decoradores e paisagistas que alinham criatividade, funcionalidade e sustentabilidade em 40 ambientes decorados. Casa Boa Mesa Formada por 14 ambientes e com curadoria da jornalista e empresária Luiza Estima, esta edição terá “O ano da Itália no Brasil” como inspiração para a decoração de cozinhas e restaurantes, aulas de culinárias, harmonização de bebidas e degustações realizadas com os melhores sommeliers e chefs do Brasil. Caso da decoração do restaurante Badebec, onde o arquiteto Luis Pedro Scalise baseou-se na Toscana. “Utilizei desde a cor terracota, passando por pergolados, moringas e livros italianos”, diz Scalise, que trouxe da Itália um chafariz de bronze do século 18 especialmente para compor o espaço. Nos espaços decorados como a Cozinha Gourmet, da arquiteta Deborah Roig, que apesar de projetar um espaço funcional, quis preservar as características da cozinha de uma casa. “Apostei em móveis e bancadas em madeira para dar mais aconchego, além de reservar um espaço para sofás e cadeiras”, afirma Deborah.
Casa Office Com o objetivo de apresentar soluções para o aproveitamento de espaços e tendências em escritórios, consultórios, ambientes corporativos e home offices, a mostra deste ano conta com 19 ambientes que aliam conforto e funcionalidade. Homenagens não faltaram nesta edição. Caso da agência de criação e animação de vídeos do arquiteto Leonardo Di Caprio inspirada no cineasta brasileiro Carlos Saldanha ou do Office, dedicado a Valdemar Iodice, onde a arquiteta Moema Wertheimer reproduziu o espaço criativo e despojado do ateliê do estilista. “Quisemos sair do convencional, porém apostamos em cores neutras para não brigar com as roupas e tecidos escolhidos pelo próprio estilista”, diz a arquiteta que buscou referência em lofts nova-iorquinos para compor o ambiente. Outra proposta inusitada da mostra é o ambiente “Sensações”, da arquiteta Brunete Fraccaroli. Baseado em minuciosas pesquisas, o espaço associa as cores com outros elementos como aromas, sons e texturas. Casa Cor Festa A terceira mostra que compõem a Casa Trio é a Casa Festa, que tem como curadoria a arquiteta e jornalista Olga Krell. Nesta edição, o evento apresenta soluções e tendências em mesas decoradas para comemorações corporativas, casamentos, confraternizações sazonais e festas de aniversários. Um dos destaques fica por conta do ambiente da arquiteta Roberta Gouvêa que se inspirou na cidade de Saint Moritz, na Suíça. O espaço que recria um mundo de sonhos e fantasias foi decorado com plumas brancas, revestimentos perolados e banquetas altas em aço cromado.
Serviço: Casa Cor Trio Jockey Club de São Paulo – Av. Lineu de Paula Machado, 1075 – São Paulo (SP) De 08 de novembro a 04/12/2011 De segunda a sábado e feriados das 12h às 21h. Aos domingos das 12h às 20h. Special Sale: de 01 a 04/12/2011 Ingresso: R$ 33 Meia-entrada: R$16,50* Passaporte: R$ 50,00** *Válido para estudantes e pessoas acima de 60 anos. **Com o passaporte, o visitante tem acesso ilimitado ao evento. Formas de pagamento: dinheiro, cheque, cartões de crédito e débito. Fonte: Ig - SP
www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
informe publicitário/sessão bragança decor idealizado por giuliano leite
Microchipagem Este é um assunto muito interessante, principalmente para donos de animais fujões. O chip é um registro do animal como um RG. A microchipagem já é obrigatória em alguns países como EUA, Canadá e alguns da Europa. No Brasil este procedimento é obrigatório na cidade de São Paulo. Algumas outras cidades brasileiras também estão adotando o chip para controle de zoonoses, tráfico de animais, abandono do proprietário e identificação do animal. Pode ser aplicado em vários tipos de animais: cães, gatos, cavalos, aves, répteis e animais silvestres. No caso de cães e gatos, o animal com mais de cinco (5) semanas já pode receber a identificação eletrônica. O chip é bem pequeno, do tamanho de um grão de arroz e seu material é o mesmo que usado para próteses e não causa nenhum problema ou rejeição para o animal. Os mais modernos também não migram pelo corpo do bicho. A aplicação é muito simples e rápida, ela é realizada por meio de uma seringa adaptada em baixo da pele. Ela é indolor e não necessita sedar o animal, inclusive não sendo recomendado. O equipamento pode trazer várias informações do animal: nome do proprietário, endereço, vacinas, estado geral de saúde, medicação, etc. Para saber o número do chip que está no animal é necessário um leitor universal. Depois de identificado, o número é colocado num computador onde
serão vistos todos os seus dados. A identificação eletrônica é a forma mais eficaz e segura de cadastrar o proprietário responsável pelo animal, de forma definitiva. O microchip nunca se perde, ao contrário, ele é tudo o que seu animal precisa para voltar rapidamente para casa. Além disso, microchipando seu bicho, você estará preservando seus direitos e bem-estar. Numa situação em que seu animal fuja, quando for encontrado por alguém e encaminhado a uma clínica, o veterinário utilizará um aparelho leitor para identificar o número dele. Com esse número o veterinário poderá acessar o banco de dados ou a central de atendimento e saberá quem é
o proprietário, entrando em contato com este imediatamente. Uma observação muito importante e que ainda causa dúvidas é que o chip não vai localizar o animal como se fosse um GPS. Então, donos de animais, além de vacinas regulares, vermifugação constante e rações de boa qualidade, agora temos também este novo método de controle para sua melhor comodidade e segurança para o seu animal. Obrigado e até a próxima! Rodrigo Cesar Barbosa CRMV 23010 - SP Espaço Veterinário - (11) 4032-2214 Av. Jose Gomes da Rocha Leal, 238
15
16
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
informe publicitário/sessão bragança decor idealizado por giuliano leite
Acupuntura
Amplamente utilizada no tratamento de diversas doenças, desde a asma até a dependência química, a acupuntura também pode ser uma ótima aliada contra a depressão, o estresse e a ansiedade A simples aplicação de finíssimas agulhas é indicada para um extenso cardápio com mais de 140 doenças. Mas o efeito das agulhadas vai muito além dos males que acometem o corpo físico. Problemas de ordem emocional e mental também encontram alívio nessa técnica milenar: a acupuntura promove bem-estar, ajuda a relaxar, melhora a qualidade do sono, diminui a ansiedade e ajuda a afastar a depressão. Baseada na teoria dos pólos opostos, yin (negativo) e yang (positivo), a acupuntura entende que essas forças se combinam para formar a energia vital (chamada Chi), que estaria distribuída pelo corpo em 12 trilhas nervosas, os meridianos. Quando acontece um desequilíbrio dessas forças, umbloqueiodeenergiasurgeos males do corpo. A acupuntura trabalha justamente na busca do equilíbrio energético. Por meio da aplicação de agulhas, a técnica busca desbloquear os caminhos da energia e, assim, promover a livre circulação de Chi. Aseguir,descubramaisdetalhes e aplicações desse método da medicina tradicional chinesa que é aprovado e recomendado, atualmente, também por nossa medicina convencional. Como funciona O instrumental básico da acupuntura são as agulhas. Pequeninas, elas têm a espessura de um fio de cabelo e são cerca de dez vezes mais finas que uma agulha de injeção comum. São feitas de aço inoxidável e possuem o cabo banhado em prata, cobre ou outro metal. Seu tamanho é variável, dependendo do local em que será aplicada, e pode ser de um até 12 centímetros. As mais usadas medem três centímetros. A quantidade de agulhas espetadas no paciente depende da patologia. As agulhas são pessoais ou descartáveis. O tempo de aplicação varia de pessoa para pessoa, mas, geralmente, elas ficam espetadas em torno de 30 minutos.
Técnicas para todos os gostos Cada método promove uma ação diferente, mas, de maneira geral, os acupunturistas costumam associar mais de uma opção para obter um tratamento eficaz. Veja quais são as alternativas: INFILTRAÇÃO – A agulha injeta solução fisiológica ou xilocaína nos pontos de acupuntura para aliviar dores fortes. É bastante eficaz para relaxar a tensão muscular causada pela dor. TACHINHAS – Técnica para tratar principalmente a dependência química. Aplicam-se agulhas, tachinhas de aço inoxidável ou pontos cirúrgicos com fio de náilon. AGULHAS – É a técnica mais tradicional. Emprega agulhas descartáveis de aço inoxidável. O ponto a estimular, a doença e o peso do paciente determinam o tipo a ser usado. CALOR – Um canudo de papel recheado com a erva artemísia é queimado a um centímetro da pele. O calor estimula as terminações nervosas. A técnica é conhecida como moxabustão. ELETRICIDADE – Um fio que conduz corrente elétrica é acoplado à agulha. As terminações nervosas recebem choques leves. O procedimento é indicado para aliviar dores crônicas. SETE ESTRELAS – A pele recebe estímulos de um martelinho dotado de sete microagulhas. A ponta do martelo é trocada a cada aplicação. RAIO LASER – A energia penetra no ponto por meio de um raio luminoso. A aplicação é indolor. Utiliza-se para tratar crianças (e adultos) com medo de agulha. VENTOSA – Espécie de copo de vidro que, ao ser aquecido e colocado sobre a pele, provoca sucção no ponto de acupuntura. O estímulo é indicado para dor e tensão muscular.
Forro de gesso
Conheça melhor essa solução arquitetônica e saiba como e quando usá-la Recurso bastante usado por arquitetos, o forro de gesso funciona como um curinga em reformas. Escondem vigas indesejadas e imperfeições das lajes, além de oferecer flexibilidade no projeto de iluminação, permitindo tanto distribuir uniformemente luminárias quanto localizá-las nos pontos necessários. Também auxilia na acústica – podendo ser usadas placas especiais ou placas de gesso duplas, aplicadas junto a outros materiais isolantes, como fibra mineral (em mantas ou ensacadas) -, e no conforto térmico, se associada a outros fatores determinantes, como insolação e ventilação. Existe tecnologia para fazer forros curvos, removíveis e que auxiliam na redução de odores, melhorando a qualidade do ar. Estes tipos de chapas são mais raramente usados em residências. O forro de gesso acartonado é uma chapa produzida industrialmente, composta por gesso e alguns aditivos envoltos por papel especial. O papel dá rigidez ao conjunto e impede a formação de trincas e o amarelecimento, comum nas placas de gesso maciças ainda usadas, porém, com tecnologia ultrapassada. Sua fixação ao teto é rápida e seca, feita por perfis e tirantes, mas gera muito pó de gesso na finalização. Se o projeto previr luminárias embutidas muito grandes, fique atento aos perfis de fixação
Para o encontro do forro com a parede existem alguns tipos de soluções, como: - Tabica: peça pronta metálica ou de gesso - Moldura: de gesso ou poliuretano - Sanca: elemento saliente ou com reentrância - Cortineiro – espécie de sanca que esconde o trilho da cortina nos casos de parede com janelas A altura do forro ao piso deve ser proporcional e respeitar o conceito do ambiente, podendo variar a partir de 2,50 m para áreas de longa permanência. Em banheiros, a medida mínima pode ser 2,30 m. Quando o projeto de iluminação previr luminárias embutidas muito grandes, fique atento aos perfis de fixação que podem coincidir com essas peças. Alturas de luminárias também devem ser observadas para que caibam no entreforro. Para a execução do serviço, procure empresa especializada e prefira que seja executado com o imóvel vazio. Se tiver mobiliário no local, embale-os muito bem, a poeira é das piores de ser removidas. Finalmente, a pintura: pode ser feita com tinta látex, acrílica ou especial para gesso Fonte: IG-SP
www.issuu.com/jornaldomeio
www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
informe publicitário/sessão bragança decor idealizado por giuliano leite
Cerâmica vermelha ou branca? Quando bem escolhidos e assentados, a cerâmica dura décadas. Some-se a isso o crescente capricho em seu visual e entende-se por que estão deixando de se limitar às áreas molhadas para marcar presença em outros territórios. Uma tendência é usar o mesmo material em todos os ambientes, mas com diferentes acabamentos – acetinado em quartos e salas e natural nos outros espaços. A preferência nacional é por superfícies claras, que iluminam e são mais fáceis de combinar ao substituir os móveis, mas as colorações escuras avançam. Há modelos que imitam tecidos, pedras e madeiras. E eles têm resistência maior e preço menor. Mas e quanto a sua resistência? Atualmente os processos cerâmicos para fabricação de placas cerâmicas para revestimento não apresentam discriminação quanto às características, pois podem ser feitas de argila pura (a Vermelha) ou misturada a outros minerais (a Branca). Essa última permite ao fabricante um controle maior sobre o processo de produção e costuma ser bem mais cara do que a vermelha, porém se fabricadas dentro de critérios, têm a mesma qualidade final. Uma boa queima se obtém com tempo e temperatura independente da massa ser branca ou vermelha, pois se usarmos alta tecnologia com massa preparada por Via Seca (a Vermelha) e pouca tecnologia com massa preparada por Via Úmida (a Branca), certamente o produto obtido com a massa vermelha será muito melhor que o obtido com a massa branca.
Vimos que depois de escolhidas, as argilas, é preciso um processo adequado de tratamento, respeito às Normas Técnicas e procedimentos utilizados. A cor em si nada determina, é o Processo Industrial que vai determinar a Qualidade do produto, o mais importante é optar em adquirir revestimentos cerâmicos certificados e adequados para o uso pretendido. O Orgão Certificador é quem fiscaliza o produto constantemente, e essa é a garantia do consumidor. Cerâmica ou porcelanato A cerâmica é produzida com argila. Já o porcelanato leva feldspato e quartzo prensados, se assemelhando a uma pedra O porcelanato é queimado a temperaturas mais altas e prensado com maior carga. Por tudo isso, é menos poroso, absorve menos água e tem maior resistência. São termos que descrevem as características dos revestimentos e suas aplicações. O que significa o PEI? O PEI (Porcelain Enamel Institute) é uma unidade de medida que revela a resistência ao desgaste nas peças esmaltadas e vai de 0 a 5. “Quanto maior o tráfego, maior deve ser o PEI”, ensina Ana Paula. Coeficiente de atrito é um indicador da resistência à derrapagem (de 0 a 1). Porosidade indica o quanto à peça absorve de água: porcelanatos sem esmalte têm absorção menor ou igual a 0,1% e esmaltado menor ou igual a 0,5%. Já a cerâmica fica entre 6% e 10%. O PEI e o coeficiente de atrito devem aparecer na embalagem.
Para que o Amor Aconteça O Personare, site de autoconhecimento e qualidade de vida que faz enorme sucesso entre o público, leva agora toda sua sabedoria até você em formato de livro. “O que preciso fazer para a minha vida amorosa dar certo?” Essa é uma pergunta que muitas pessoas fazem quando se veem sozinhas, após o término de mais um relacionamento. Então, na busca por respostas, acabam culpando os defeitos do outro ou a própria falta de sorte. Em Para que o amor aconteça, a terapeuta Ceci Akamatsu vai mostrar a você que tudo que acontece em nossa vida é consequência das escolhas que fazemos. Cada situação que vivenciamos é resultado de decisões que tomamos, de maneira consciente ou inconsciente. Assim, com a leitura deste livro, você vai perceber que tem o poder de ser feliz no amor. Acompanhando as histórias reais aqui apresentadas, aprenda a abrir mão do drama e do sofrimento e viver o amor em toda sua simplicidade e plenitude, mesmo em seus aspectos mais difíceis. Permita que Ceci Akamatsu conduza você neste caminho de autoconhecimento e encontre o amor da sua vida! Acompanhando as histórias reais aqui apresentadas, aprenda a abrir mão do drama e do sofrimento e viver o amor em toda sua simplicidade e plenitude, mesmo em seus aspectos mais difíceis.
Ficha Técnica: Altura: 21 cm. Largura: 14 cm. Profundidade: 3 cm. Edição : 1 / 2011 Idioma : Português Número de Paginas : 258 Fonte: www.saraiva.com.br
17
18
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
www.issuu.com/jornaldomeio
Oscar Wilde ‘A Importância de Ser Prudente e Outras Peças’ reúne 3 textos do dramaturgo
porLUIZ FERNANDO RAMOS /Folhapress
O ridículo da aristocracia. “A Importância de Ser Prudente e Outras Peças”, com as três comédias mais famosas de Oscar Wilde (1854-1900), reapresenta ao leitor brasileiro um dos gênios da literatura inglesa moderna. Ao retratar a vida dos muito ricos na Inglaterra vitoriana, o teatro do escritor irlandês não só divertiu os que satirizava como deixou um precioso registro de sua futilidade e de sua fragilidade moral. “A Importância de Ser Prudente”, uma comédia farsesca, estreou em 1895, em Londres, para a temporada mais triunfante e mais curta da carreira do dramaturgo. Após 83 apresentações, saiu de cartaz pela pressão da opinião pública, chocada com as acusações que o escritor sofreu por ser homossexual. Em 1910, o texto voltou a ser montado em Londres, tornando-se a mais encenada das peças de Wilde em todo mundo. No Brasil, as encenações mais marcantes foram a do Teatro Brasileiro de Comédia, em 1950, com Cacilda Becker fazendo Lady Bracknell, e a do grupo Tapa, em 2002, com Nathalia Timberg no mesmo papel. As duas outras peças do volume, “Uma
Foto: Folhapress
Mulher sem Importância” e “Um Marido Ideal”, ambas de 1893, também foram bem-sucedidas espelhando personagens empolados, em dificuldades para conciliar desejos secretos e convenções sociais. Como observa o estudioso inglês Richard Cave, no primoroso ensaio de apresentação do livro, Wilde soube oscilar entre a comédia de costumes, o melodrama e a farsa para realizar uma incisiva crítica social daquela fauna, que ele ao mesmo tempo cortejava e desprezava. Fazendo suas peças adoráveis, criava a máscara necessária para, com sutileza, torná-las propriamente políticas. Para além disso, “A Importância de Ser Prudente e Outras Peças” é um imperdível sobretudo pelo prazer da leitura de um escritor maior. A IMPORTÂNCIA DE SER PRUDENTE E OUTRAS PEÇAS AUTOR Oscar Wilde EDITORA Cia Letras/Penguin TRADUÇÃO Sonia Moreira QUANTO R$ 28,50 (424 págs.) AVALIAÇÃO ótimo
O escritor irlandês Oscar Wilde
Jodinaldo Ubiracy de Azevedo Pinheiro - há 17 anos na Sabesp
Onde você vê obras, a Sabesp vê qualidade de vida. A Sabesp trabalha a todo vapor para trazer mais saúde para você e sua família. A construção da Estação Elevatória e da Estação de Tratamento de Esgoto, nos bairros São Miguel e Mãe dos Homens, vai aumentar o tratamento de esgoto e beneficiar 150 mil pessoas. A qualidade das águas do Rio Jaguari e do Ribeirão Lavapés também vai melhorar bastante, evitando muitas doenças principalmente entre as crianças. Mas enquanto as obras não ficam prontas, contamos com a sua compreensão. Já, já tudo isso acaba, o esgoto vai embora e a saúde fica. É a Sabesp e a Prefeitura de Bragança Paulista construindo uma cidade melhor para todos. Sabesp. A vida tratada com respeito.
www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
Informática
&
19
Tecnologia
iDino
Aparelho que mudou o mundo da tecnologia, iPod faz 10 anos, vira peça de museu por BRUNO ROMANI /Folhapress
“Ele tem um disco rígido de 5 Gbytes e leva até mil canções! São mil canções neste disco”, repetia com empolgação Steve Jobs, em um modesto evento na sede da Apple. Era 23 de outubro de 2001, e o mundo conhecia o iPod. Ao completar uma década de serviços prestados, o tocador de MP3 flerta com a aposentadoria, mas deixa um rastro de transformações para a Apple, a indústria da música e o mundo da tecnologia. A Apple não fez primeiro --a sul-coreana SaeHan lançou em 1998 o MPMan 10, o primeiro tocador de MP3--, mas foi o iPod que popularizou a categoria, que ainda detém 70% do mercado. Já foram vendidas 314 milhões de unidades, incluindo o Mini, o nano, o Shuffle e o touch. A marca atingiu o apogeu em 2006. No primeiro trimestre fiscal daquele ano, o iPod gerou mais de 50% da receita da Apple. Atualmente, responde por menos de 8%. Em termos tecnológicos, o pequeno também desbravou caminhos para a Apple. Foi o primeiro dispositivo da empresa a usar memória flash e o primeiro portátil de Jobs a executar vídeos e fotos. Isso sem contar a maior agilidade para carregar músicas. Antes do iPod, carregar um disco de 15 músicas em um tocador de MP3 era uma operação que tomava cerca de cinco minutos com um disco de 15 canções. O tempo foi reduzido para dez segundos. O icônico design, obra de Jony Ive, também ditou a aparência da concorrência e de outros produtos da Apple.
Engolido pelo Iphone
O declínio do iPod se acelerou com o lançamento do iPhone, em 2007. Àquela altura, muitos celulares já tocavam arquivos de MP3, e o telefone da Apple chegou oferecendo os serviços do iPod. Tal recurso fez muitos consumidores aposentarem seus tocadores da Apple. E o iPhone virou a vedete da empresa. Antes do último dia 4, quando o iPhone 4S foi lançado, especulou-se que a Apple anunciaria o fim do iPod Clássico, descendente direto do modelo original e que não é atualizado desde 2009. Isso não aconteceu, mas a Apple parece estar arquivando a marca. No iOS 5, nova versão do sistema operacional móvel da empresa, o ícone “iPod”, que trazia o tocador de músicas nos gadgets da Apple, foi substituído por um que diz apenas “Música”. Sinal dos tempos, o aparelho original virou peça de museu: faz parte do acervo do MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova York. iPod mudou relação social com a música Tocador de MP3 aprofundou a experiência, iniciada com o Walkman em 1979, de ouvir canções individualmente Capacidade de armazenar mais faixas
e de embaralhá-las ajudou a descons- humanos são “dois fios brancos saindo das orelhas e entrando nas roupas”. truir o conceito de álbum A maior capacidade de armazenaColaboração para a mento fortaleceu essa experiência reportagem de isolamento, já iniciada em 1979 Ao popularizar os tocadores de MP3 com o Walkman, da Sony, e mantida e aprofundar a experiência de ouvir com os demais portáteis lançados sons individualmente, o iPod mudou posteriormente. a relação das pessoas com a música, Se comparado ao avô, o iPod mexeu segundo estudiosos e profissionais da com mais gente: em dez anos, teve área entrevistados pela Folha. 314 milhões de unidades vendidas, “O iPod ajudou a transformar uma contra 50 milhões do Walkman em cultura musical que era escassa em sua primeira década. uma que é abundante”, afirma Aram Sinnreich, estudioso de música e tecPobreza sonora nologia e professor da Universidade “O único aspecto que considero neRutgers, em Nova Jersey (EUA). gativo no iPod é a qualidade do que Ele se refere à facilidade que as pessoas as pessoas ouvem. A compressão me têm para levar no bolso mais músicas incomoda muito, e as pessoas estão se do que podem consumir na vida, em acostumando com a falta de dinâmica”, contraste com a era dos vinis e dos afirma o produtor Kassin. cassetes, mídias analógicas muito Ele se refere à eliminação de frequênmais limitadas fisicamente. cias para tornar os arquivos menores, Em 2001, a capacidade de armazenar algo muito comum nas músicas em mil canções no iPod impressionava. E MP3 --em geral, de qualidade inferior poder ouvi-las em qualquer ordem, às faixas de CDs, por exemplo. Veja a independente de como foram lança- apresentação do iPod original em fo das e eliminando faixas indesejadas, lha.com/blogdetec. (BR) mudou o conceito de álbum. Serviços de streaming já são populares, “Os artistas não estão mais tão presos mas não rentáveis a datas de lançamento. São livres para lançar as músicas quando elas ficam Rafael capanema de São Paulo prontas”, diz Sinnreich. É como se a indústria tivesse voltado à era dos Basta pesquisar num banco singles, como nos anos 1960. de dados com milhões de Mistura fina canções e dar Play para Ao misturar artistas e embaralhar a que a música comece sequência de execução das músicas, a tocar de imediato no o comando “shuffle” intensificou a computador, no tablet “desconstrução” dos álbuns. ou no celular, sem ter de Para João Marcello Bôscoli, músico e esperar pelo download. presidente da Trama Entretenimento, Passo seguinte ao iPod o recurso é uma das grandes contri- na forma de consumir buições do iPod: “Antes, tínhamos que música, os serviços de apertar o Rewind e o Fast Forward e streaming de faixas, coesperar”. mo o Spotify, são, até o “Com uma coleção gigante, o shuffle é momento, ótimos para os uma boa maneira --por vezes a única-- usuários. E só para eles. para tocar música que, do contrário, Em rentabilidade para poderia não ser ouvida”, já escrevia artistas e para os próprios Leander Kahney em 2005, no livro serviços, ainda estão “The Cult of iPod” (O Culto ao iPod, longe de uma situação em tradução livre). confortável. Naquela época, 25% dos usuários de O Spotify, que foi fundado tocadores de MP3 já usavam o recurso na Suécia e que estreou nos “na maior parte do tempo”, segundo EUA em julho, anunciou levantamento de Michael Bull, professor neste mês prejuízo de US$ de mídia e cultura na Universidade de 41,5 milhões em 2010, Sussex (Reino Unido). apesar de já ter somado mais de 2 milhões de Zumbis em NY assinaturas pagas. O aparelho também alterou a relação Em entrevista à revista das pessoas com o espaço ao seu redor. “Fast Company”, Anu “O iPod se tornou uma ferramenta de Kirk, chefe de produto navegação da cidade. Ao colocar o fone do serviço MOG, estima de ouvido, é como se você estivesse que seu concorrente ligando o aviso de ‘não perturbe’ para Spotify pague US$ 0,04 o mundo, como se passasse a ocupar aos artistas pela audição um espaço diferente dos outros”, avalia de um álbum --ou R$ Ronaldo Lemos, colunista da Folha. 0,004 por música. No Em 2004, um artigo no “New York Pandora e no Sirius XM Times” constatava que Manhattan Radio, esses valores são havia sido tomada por “robôs com jeito ainda menores, segundo de zumbi”, cujo sinal de que não são o executivo --US$ 0,001
e US$ 0,002, respectivamente. Kirk não revela quanto a MOG paga aos artistas. Valores tão baixos tornam os serviços inviáveis especialmente para gravadoras pequenas, como a americana Prosthetic Re-cords, especializada em metal, que retirou seu catálogo do Spotify por considerá-lo pouco lucrativo. O Spotify afirma que já pagou US$ 100 milhões a gravadoras e detentores de direitos desde o seu lançamento e que já é a segunda maior fonte de receita de música digital para gravadoras na Europa.
Em recuperação
O executivo-chefe do Rdio, Drew Larner, afirmou à “Fast Company” que a indústria fonográfica está se recuperando, e que gravadoras e artistas devem ter paciência até que o sistema se estabeleça. “Serviços de assinatura para música sob demanda atingirão o ponto de inflexão que outros serviços de mídia alcançaram”, acredita Larner. Nem o Spotify nem semelhantes, como o MOG e o Rdio, estão disponíveis no Brasil. Alguns são gratuitos e incluem anúncios, mas é possível pagar por recursos como reprodução off-line e para remover as propagandas. foto: Folhapress
foto: Bruno Miranda/Folhapress
20
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
www.issuu.com/jornaldomeio
Veículos
Hilux e SW4
Toyota se arma com a renovação de Hilux e SW4 para novas batalhas entre utilitários por Eduardo Rocha/Auto Press
Hilux e SW4 nunca tiveram a vida fácil que a Toyota sonhou para elas na época do lançamento da atual geração, em 2005. Embora tenham um relativo sucesso, o bom custo/benefício da Chevrolet S-10, no primeiro caso, e a forte chegada de SUVs coreanos no segundo, não deram trégua aos modelos da marca japonesa. Agora, em 2012, as coisas devem mudar. Os utilitários medios-grandes produzidos em Zárate, na Argentina, vão enfrentar seus principais rivais, da Ford e da Chevrolet, completamente renovados. A nova geração da Ranger chega ainda este ano e da S-10, no início do ano que vem. Daí a Toyota ter resolvido modernizar visualmente Hilux e SW4, adicionar alguns equipamentos e ainda prometer, para o início de 2012, uma versão flex para seus veículos - um motor de quatro cilindros, 2.7 litros e 158/163 cv com gasolina e etanol. A falta de uma motorização flex deixava a Hilux de fora de uma suculenta fatia do mercado – desfrutada basicamente pela S-10 –, que corresponde a 30% de todas as picapes vendidas no país. E isso incomodava a tal ponto que a Toyota inventou até uma liderança relativizada, “em motorização diesel”, para poder colocar a Hilux no alto de algum pódio. Com a nova cara, a marca japonesa espera emplacar 40 mil Hilux em 2012, que representariam um crescimento de 25% sobre as 32 mil vendas programadas para 2011. Delas, 35 mil unidades seriam com motor diesel e outras 5 mil flex. Este volume em um ano não seria verdadeiramente um desfalque para a S-10. Embora a Toyota esteja guardando a motorização flex para quando o Carnaval chegar, o principal atrativo da linha já aparece nas concessionárias em novembro. As mudanças externas são sutis, mas infinitamente mais efetivas que as “novidades” do face-lift anterior, feito em 2008. No interior, nas versões de topo, elas são até mais marcantes, com um evidente ganho de requinte – uso de madeira escura, inclusive no volante, couro e alumínio. E, principalmente, por conta do novo desenho do painel – que na versão SRV ganhou um display colorido de 6,1 polegadas para o controle do sistema multimídia. As alterações externas foram até abrangentes – atingiram para-choque, grade, capô, para-lamas e faróis –, mas sempre de forma discreta, sem alterar o estilo básico dos modelos. Em linhas gerais, os traços ficaram mais marcados e os vincos do capô agora invadem a grade dianteira - em um recurso parecido com o utilizado nos modelos da Hyundai. A Hilux ganhou uma grade com aletas mais estreitas e grade em cinza, enquanto a SW4 tem grade cromada e uma nova entrada de ar sob o para-choque com moldura negra, que acomoda os faróis de neblina. Os conjuntos óticos estão mais volumosos e se projetam para além da carroceria, como ocorre nos sedãs da marca. Os da Hilux são simples, de dupla parábola e com contornos mais retos, enquanto os da SW4 ganharam um canhão na parte interna para receber os faróis de xenônio. Atrás, o conjunto de luzes é também a maior diferença. Na Hilux, as lanternas ganharam um desenho mais esculpido enquanto no SUV elas ficaram com um estilo meio “tunning”. Nas laterais, tanto as molduras das caixas de rodas quanto os para-lamas têm agora vincos bem suaves. No novo corte que a Toyota desenhou para os dois utilitários, as versões 4X4 ficaram de fora, até que a motorização flex seja lançada. As versões flex 4X2 devem ficar, pelo menos, R$ 15 mil mais baratas que a correspondente a diesel e tração integral. Isso pode até ser um “fato novo” para ser anunciado na época que os rivais de Chevrolet e Ford estiverem ainda se ambientando com o mercado, mas não será suficiente para tornar o preço dos carros da Toyota uma forte razão de compra. Na Hilux, a cabine simples mais barata parte de R$ 85 mil e vai, num escalada vertiginosa, até os 142 mil da nova versão SRV Top - este “Top” define que o modelo passa a ter controle de estabilidade e tração. No caso da SW4, que só chega ao Brasil na versão SRV, a novidade em termos de segurança foi a adição de airbags laterais e de cortina. O modelo mais em conta é a V6, que parte de R$ 157 mil. A mais cara, a diesel, custa R$ 170 mil na versão de cinco lugares – que estava fora de linha desde 2008 – e R$ 175 mil com sete lugares. Caso ganhe a versão 4X2 e o motor flex, como pretende a Toyota, o preço do SUV começaria em torno de R$ 140 mil. A dúvida que fica é se o nome SW4 seria mantido em um modelo sem tração nas quatro rodas.
Primeiras impressões
Bento Golçalves/RS - A Toyota resolveu apostar nos dois principais motivadores do consumidor brasileiro: estética e preço. O primeiro argumento já é palpável, que são as mudanças promovidas na Hilux e na SW4. O segundo, com anúncio antecipado em três ou quatro meses, é uma tentativa de “embarreirar” um pouco as vendas dos dois novíssimos rivais de nome antigo que chegam na virada do ano, Ranger e S-10. Tecnicamente, as mudanças são bastante tímidas. Ganhou faróis de xenônio, airbags laterais e de cabeça e lanternas de led na SW4. A espuma dos bancos também foi retrabalhada para eliminar uma certa vibração transmitida pelas longarinas em terrenos irregulares. No caso da Hilux, a novidade é o controle de estabilidade e tração. Nos dois modelos, uma modificação marcante foi no painel. As linhas ficaram mais horizontalizadas, o que ampliou a sensação de largura do habitáculo. O volante ganhou um novo desenho, com mais comandos, agora pode ser conectado a um celular via Bluetooth, e bem mais requintado, principalmente na SW4, que mistura madeira escura com couro e peça em alumínio. A maior novidade, nas versões top, é o sistema multimídia, com monitor de 6,1 polegadas touch screen, que controla
FotoS: Eduardo Rocha/Carta Z Notícias
som, telefone, mas não possui GPS. O painel de instrumentos também foi redesenhado. Antes eram três áreas circulares separadas, que agora se fundiram. A iluminação é eletroluminescente tem tons azulados na SW4 e âmbar na Hilux. O computador de bordo fica em um pequeno visor, no alto do console central. Porta-copos e porta-objetos se espalham pela cabine, que tem um acabamento bem caprichado. Em movimento, nenhuma diferença. Os utilitários da Toyota são apoiados em longarinas extremamente rígidas, o que melhora o desempenho no asfalto, mas maltrata os ocupantes em trechos irregulares e de off-road. A suspensão traseira do SUV ainda é multilink, o que permite um acerto mais delicado, mas a picape, com feixe de molas, tem reações bem truculentas. Os dois modelos com motor diesel mostram um comportamento típico. Ou seja: nenhum sinal de esportividade. Mas como têm o torque plano em um amplo regime de giros, vai dando velocidade ao modelo de forma contínua e pouco perceptível. Isso, claro, se estiver em uma estrada bem pavimentada.
Ficha técnica
Toyota SW4 SRV Motor: A diesel, dianteiro, longitudinal, 2.982 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e turbocompressor de geometria variável. Acelerador eletrônico e injeção direta do tipo Common Rail. Transmissão: Câmbio automático de quatro marchas à frente e uma a ré. Tração integral. Potência máxima: 163 cv a 3.400 rpm. Torque máximo: 35,0 kgfm entre 1.400 e 3.200 rpm. Diâmetro e curso: 96 mm X 103 mm. Taxa de compressão: 17,9:1. Suspensão: Dianteira independente, com braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira do tipo four link com molas helicoidais. Pneus: 265/65 R17. Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. Oferece ABS com EBD. Carroceria: Utilitário esportivo em chassi sobre longarina, quatro portas com cinco ou sete lugares. Com 4,70 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,85 m de altura e 2,75 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina. Peso: 1.995 kg. Capacidade do porta-malas: 575 litros. Tanque de combustível: 80 litros. Produção: Zárate, Argentina. Lançamento no Brasil: 2005. Itens de série: SRV:Ar-condicionadodigital,bancodomotoristacomregulagem de altura, coluna de direção ajustável em altura, computador de bordo, cruise control, revestimento de couro, rádio/CD/ MP3/USB/AUX com tela sensível ao toque de 6,1 polegadas, câmara de ré, relógio digital, trio elétrico, acabamento em padrão madeira, rodas de liga leve de 17 polegadas, airbags frontais, laterais e de cortina, controle de estabilidade e de tração, ABS com EBD e BAS e faróis de neblina. Preço: R$ 170.400 (R$ 174.900 com 7 lugares).
Hilux
Toyota Hilux Cabine Dupla SRV
Motor: A diesel, dianteiro, transversal, 2.982 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e turbocompressor de geometria variável. Acelerador eletrônico e injeção direta do tipo Common Rail. Transmissão: Câmbio automático de quatro marchas à frente e uma a ré. Tração integral com reduzida acionada por alavanca. Potência máxima: 163 cv a 3.400 rpm. Torque máximo: 35,0 kgfm entre 1.400 e 3.200 rpm. Diâmetroecurso:96mmX103mm.Taxadecompressão:17,9:1. Suspensão: Dianteira independente, com braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira com eixo rígido, molas semi-elípticas de duplo estágio. Pneus: 265/65 R17. Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. Oferece ABS. Carroceria: Picape em chassi sobre longarina com quatro portas e cinco lugares. Com 5,26 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,86 m de altura e 3,08 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais de série. Peso: 1.935 kg. Capacidade da caçamba: 1.036 litros. Tanque de combustível: 80 litros. Produção: Zarate, Argentina. Lançamento no Brasil: 2005. Itens de série: STD: Acendimento automático dos faróis, ar-condicionado manual, banco do motorista com regulagem de altura, coluna de direção com regulagem de altura, hodômetro parcial, rádio/ CD/MP3/USB/AUX, relógio digital, trio elétrico, volante multifuncional, airbag duplo e ABS. Preço: R$ 93.260. SR: Adiciona vidro elétrico com one touch, sistema de travamento central das portas com controla na chave e luz de leitura individual. Preço: R$ 111.800. SRV:Adiciona ar-condicionado digital, bancos de couro, computador de bordo, travamento automático das portas, faróis de neblina, comando do computador de bordo no volante, cruise control, rádio com tela sensível ao toque de 6,1 polegadas, câmara de ré e ajuste elétrico do banco do motorista. Preço: R$ 127.260 (R$ 134.410 na versão automática). SRV Top: Adiciona rodas de liga leve de 17 polegadas, controle de estabilidade e de tração e freios com BAS e EBD. Preço: 141.920.
SW4
www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
21
Veículos
Renovação discreta
por Augusto Paladino/auto Press
A Suzuki mostrou a versão 2012 da superesportiva GSX-R 1000. A motocicleta, que fará sua estreia no Salão de Motos de Milão, em novembro, ganhou mudanças estéticas sutis, como faróis e lanternas retocadas, além de novos grafismos. Numa olhada rápida, a maior diferença é o escapamento, agora com ponteira única. As maiores modificações foram reservadas ao motor, que ganhou pistões mais leves, entradas de ar maiores para melhor refrigeração e nova central de comando eletrônico. Os freios da GSX 2012 também ganharam a grife Brembo mas ainda não contam com ABS. O aguardado controle de tração também ficou de fora da lista.
Foto: divulgação
GSX-R 1000
22
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
Veículos
www.issuu.com/jornaldomeio
Tabela veículos usados
Marca
Modelo
2010
2009
2008
2007
Chevrolet
Astra 5p Advantage 2.0 8V flex
37,600
34,600
31,800
29,300
41,000
37,600
2006
Marca
Modelo
2010
2009
2008
2007
2006
Marca
Modelo
2010
2009
2008
2007
2006
Chevrolet
Zafira Elegance 2.0/ Flex automático
55,800
51,300
47,200
43,500
39,900
Fiat
Siena Tetrafuel 1.4 flex
39,000
35,900
33,000
30,400
Chevrolet
Zafira Elite 2.0 8V/ Flex
53,500
49,200
45,200
41,600
38,300
Fiat
Stilo Attractive
35,000
Chevrolet
Zafira Elite 2.0/ Flex 8V automático
56,700
52,200
48,000
44,200
40,600
Fiat
Stilo 1.8/ 1.8 Connect 8V
38,700
35,600
32,800
30,200
27,700
Chevrolet
Astra 5p Advantage 2.0 8V flex autom.
34,700
31,900
Chevrolet
Astra 4p Elegance 2.0 8V flex autom.
36,500
33,600
30,900
Chevrolet
Astra 4p Elegance 2.0 8V flex
33,800
31,100
28,600
Citroën
Xsara Picasso GLX 1.6/ flex
41,500
38,200
35,100
Fiat
Stilo 1.8/ 1.8 Connect Flex 8V
42,000
39,900
35,300
33,400
Chevrolet
Astra 4p Gsi 2.0 16V 136 cv
36,500
33,600
30900
Citroën
Xsara Picasso Exclusive 1.6/ flex
45,200
41,600
38,200
30,600
28,100
Fiat
Stilo SP 1.8 flex
41,700
38,400
35,300
32,500
29,900
32,500
29,800
Fiat
Stilo 1.8 Sporting flex
46,600
42,900
39,400
36,300
Fiat
Stilo Dualogic 1.8 flex
40,600
37,400
34,400
Chevrolet
Astra sedã Advantage 2.0 flex 4p
39,900
37,600
35,500
33,100
Citroën
Xsara Picasso 2.0 GLX
46,900
43,200
39,700
Chevrolet
Astra sedã Advantage 2.0 flex Autom 4p
43,200
39,900
36,600
33,700
Citroën
Xsara Picasso 1.6 EXS
45,200
41,600
38,200
Chevrolet
Astra sedã Elegance 2.0 8V flex
38,200
35,200
32,400
29,800
Citroën
Xsara Picasso 2.0 EXS Aut.
50,900
46,800
43,000
32,100
29,500
Fiat
Stilo Dualogic 1.8 SP flex
43,700
40,200
37,000
Chevrolet
Astra sedã Elegance 2.0 8V flex aut.
40,800
37,500
34,500
31,700
Citroën
C3 GLX 1.4/ flex
32,400
29,800
27,400
25,200
23,200
Fiat
Stilo Dualogic 1.8 Sporting flex
48,500
44,600
41,000
Chevrolet
Agile LT
29,400
Citroën
C3 GLX 1.6 16V/ flex
30,800
28,300
26,100
24,000
Fiat
Stilo 2.4 Abarth 20V 167cv 5p
73,000
69,700
64,700
51,100
Chevrolet
Agile LTZ
34,500
Citroën
C3 GLX 1.6 16V flex Automático
36,400
Fiat
Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CE
30,300
28,000
26,800
24,500
Chevrolet
Blazer Advantage 2.4/2.4 flex
49,900
56,900
47,800
43,000
37,700
Citroën
C3 Exclusive 1.4 flex
34,600
31,900
29,300
Fiat
Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CS
27,000
24,400
22,500
21,500
Chevrolet
Blazer Colina 2.4/2.4 flex
50,800
46,700
43,000
39,500
Citroën
C3 Exclusive 1.6/ flex 16V
36,100
33,200
30,600
Fiat
Strada Adventure/ Adv. Tryon 1.8 8V CE
38,400
35,300
32,500
29,900
27,500
Chevrolet
Blazer Colina 2.8 diesel 4X4
73,400
67,500
62,200
57,100
Citroën
C3 Exclusive 1.6 16V Flex Automático
39,700
36,500
Fiat
Strada Adventure 1.8 CD
40,300
Chevrolet
Blazer Executive 2.8 TD 4X4
80,100
73,700
67,900
62,300
Citroën
C3 XTR 1.4 flex
36,500
33,600
30,900
Fiat
Strada Adventure 1.8 CD Locker
42,300
Chevrolet
Captiva Ecotec FWD 2.4 16V 4x2
72,900
Citroën
C3 XTR 1.6 flex
39,000
35,900
33,000
Fiat
Strada Trekking 1.4 Flex 8V CE
31,400
28,900
26,600
24,500
22,500
66,300
33,500
282,200
25,900
30,400
Chevrolet
Captiva Sport FWD 3.6 V6 4x2
78,600
71,500
65,100
Citroën
C4 GLX 1.6 16V
43,700
Fiat
Strada Trekking 1.4 Flex 8V CS
29,300
26,900
24,800
22,800
21,000
Chevrolet
Captiva Sport AWD 3.6 V6 4x4
84,700
77,100
70,200
Citroën
C4 GLX 2.0 16V automático
50,600
Fiat
Strada Trekking 1.8 Flex 8V CE
31,500
29,000
26,700
24,600
22,600
Chevrolet
Celta Super 1.0/1.0 flex 2p
18,800
1,700
16,100
14,700
Citroën
C4 Exclusive 2.0 16V
53,500
Fiat
Strada Trekking 1.8 Flex 8V CS
29,400
27,100
24,900
22,900
21,100
Chevrolet
Celta Super 1.0/1.0 flex 4p
19,800
18,200
16,800
15,400
Citroën
C4 Exclusive 2.0 16V automático
57,000
Fiat
Strada Working 1.4 Flex CE
29,500
Chevrolet
Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 2p
19,800
18,200
16,800
15,400
14,200
Citroën
C4 Pallas Exclusive 2.0 flex
49,700
45,700
42,000
Fiat
Strada Working 1.4 Flex CS
27,300
Chevrolet
Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 4p
21,100
19,400
17,800
16,400
15,100
Citroën
C4 Pallas Exclusive 2.0 flex autom.
55,000
50,600
40,500
Fiat
Uno Furgão 1.3 Fire/ Fire Flex 8V
19,500
17,900
16,500
15,200
13,900
Chevrolet
Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 2p
20,800
19,100
17,600
16,200
14,900
Citroën
C4 Pallas GLX 2.0 flex
46,300
42,600
39,100
Fiat
Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 2p
19,500
17,900
16,500
15,200
13,900
Chevrolet
Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 4p
22,200
20,500
18,800
17,300
15,900
Citroën
C4 Pallas GLX 2.0 flex autom
50,400
46,300
42,600
Fiat
Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 4p
21,000
19,300
16,300
15,000
Chevrolet
Corsa Joy 1.0/ flex
20,800
19,200
17,700
16,200
Citroën
C4 Picasso Grand 2.0 autom.
76,500
Ford
Courier CLX/L1.3/L 1.6/ L 1.6 Flex
25,100
23,100
21,200
19,500
18,000
Chevrolet
Corsa Maxx 1.0/ flex
22,000
20,200
18,600
17,100
Dodge
RAM CS Sport 5.9 24V
Ford
Courier XL/ XL-RS 1.6/ XL 1.6 Flex
33,100
30,500
29,000
25,300
22,700
Chevrolet
Corsa Maxx 1.4 flex
28,100
25,800
23,800
21,900
Fiat
500 Sport 1.4 16V Mec.
51,000
Ford
Courier Van 1.6/ 1.6 Flex 8V (carga)
31,500
29,000
26,700
24,600
Chevrolet
Corsa Premium 1.4 flex
32,900
30,600
29,800
Fiat
500 Sport Full 1.4 16V Aut.
54,600
Ford
EcoSport XL 1.6/ 1.6 Flex
38,600
35,500
32,700
30,100
27,700
Chevrolet
Corsa SS 1.8 flex
29,600
27,200
25,100
23,100
Fiat
500 Lounge 1.4 16V Mec.
53,000
Ford
EcoSport XLS 1.6/ 1.6 Flex
43,300
40,500
34,800
32,200
Chevrolet
Corsa sedã Classic Life 1.0/ flex
21,000
19,300
17,700
16,300
15,000
Fiat
500 Lounge 1.4 16V Aut.
56,200
Ford
EcoSport XLT 1.6/ 1.6 Flex
46,600
44,100
36,500
33,200
Chevrolet
Corsa sedã Classic Spirit 1.0/ flex
24,800
22,800
21.00
19,300
17,800
Fiat
Doblo Adv/ Adv Tryon/ Locker 1.8 8v Flex
52,800
Chevrolet
Corsa sedã Classic Super 1.0/ flex
26,500
24,400
22,400
20,700
19,000
Fiat
Doblo Cargo 1.4 Fire 16v 4/5 P
31,800
Chevrolet
Corsa sedã Premium 1.8/ flex
33,700
32,200
29,500
Fiat
Doblo Cargo 1.8 mpi 8V flex
35,500
Chevrolet
Malibu LTZ 2.4 16V
79,100
Fiat
Doblo ELX 1.8 mpi 8v Flex
Chevrolet
Meriva Joy 1.4 Econoflex
36,500
Fiat
Doblo HLX 1.8 mpi 8V flex 5p
Chevrolet
Meriva Maxx 1.4 Econoflex
38,500
Fiat
Chevrolet
Meriva Joy 1.8 Flex/ 8V
30,800
28,400
26,100
Chevrolet
Meriva Maxx 1.8 Flex
32,200
29,700
27,200
Chevrolet
Meriva Premium Easytronic 1.8 Flex
Chevrolet
Meriva SS 1.8 Flex/ 1.8 Flex Easytronic
Chevrolet
Montana Sport 1.8/ Flex
Chevrolet
Montana 1.4 Conquest Flex
Chevrolet
Montana 1.8 Conquest/ Flex
Chevrolet
Prisma sedã Joy 1.0
41,000
35,400
35,400
69,600
63,300
79,900
72,700
51,000
46,300
66,200
40,800
60,220
37,300 26,500
34,700
31,900
29,400
27,000
36,800
33,800
31,200
28,600
38,500
35,400
32,600
Fiorino Furg. 1.5/1.3/1.3 Fire/1.3 F. flex
29,100
26,800
24,600
22,700
20,800
Fiat
Idea Adventure/ Adv. Locker 1.8 mpi flex
45,000
41,400
38,100
35,100
Fiat
Idea ELX 1.4 mpi Fire Flex 8v 5p
37,400
34,400
31,600
29,100
26,800
32,200
29,600
37,700
34,700
Fiat
Idea HLX 1.8 mpi Flex 8v 5p
41,300
38,000
35,000
40,800
37,500
Fiat
Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 4p
27,800
25,600
23,500
34,000
31,300
28,800
Fiat
Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 2p
26,300
24,200
22,300
24,600
22,600
20,800
Fiat
Palio ELX 1.3/1.4 mpi Fire 16v 4p
Fiat
Palio ELX 1.4 Fire Flex 8V 4p
27,700
Fiat
Palio ELX 1.8 5p
29,000
Fiat
Palio 1.8 R 3p
33,000
30,400
27,900
25,700
Fiat
Palio 1.8 R 5P
34,500
31,700
29,100
26,800
Fiat
Palio Economy 1.0
20,400
18,800
17,300
15,900
21,400
20,500
19,000
21,400
19,700
26,500
19,600 23,700
24,300
18,000
21,800
Chevrolet
Prisma sedã Joy 1.4 Flex
24,200
22,300
Chevrolet
Prisma sedã Maxx 1.0
25,200
23,200
20,500
18,900
Chevrolet
Prisma sedã Maxx 1.4 Flex 8V 4p
22,000
20,200
Chevrolet
S10 CS STD 2.2/ Rodeio/ Colina 2.4 4X2
Chevrolet
S10 CD Advantage 2.4
44,300
40,800
Chevrolet
S10 CD Executive 2.4 Flex
49,400
45,400
Chevrolet
S10 CD DLX Tornado 2.8
60,600
55,700
51,300
47,200
Chevrolet
S10 CD Colina 2.8 TD 4X2/4X4
50,700
46,700
42,900
Chevrolet
S10 CD Executive 2.8 4x2
64,900
59,700
Chevrolet
Tracker 2.0 TD 4X4 16V/ TB Diesel
Chevrolet
21,900
20,100
18,500
25,500
24,700
18,600
17,100
35,700
32,900
30,200
Fiat
Palio EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 2p
37,500
34,500
31,700
Fiat
Palio HLX 1.8 mpi 8V 4p
Fiat
Palio Week. Adventure/ Adv Tryon 1.8 flex
46,800
39,600
36,500
33,500
30,900
43,400
Fiat
Palio Weekend ELX 1.4 Fire Flex
32,700
30,100
27,700
25,500
23,400
39,500
36,300
Fiat
Palio Weekend HLX 1.8 Flex
35,700
31,300
29,000
54,900
50,600
46,500
Fiat
Palio Weekend Trekking 1.4
36,600
43,900
40,400
37,200
Fiat
Palio Weekend Trekking 1.8
35,700
Vectra Elegance 2.0 flex Mec.
39,300
36,200
33,300
30,600
Fiat
Punto 1.4 Fire flex
31,900
29,400
Chevrolet
Vectra Elegance 2.0 flex Aut.
41,500
38,100
35,100
32,300
Fiat
Punto ELX 1.4 Fire flex
34,100
31,400
28,900
Chevrolet
Vectra Elite 2.0
38,900
35,700
Fiat
Punto HLX 1.8 flex
37,000
34,100
31,300
Chevrolet
Vectra Elite 2.0 Flex Aut.
45,700
42,000
Fiat
Punto Sporting 1.8 flex
42,700
39,200
36,100
Chevrolet
Vectra Expression 2.0 Flex Mec.
43,500
40,000
Fiat
Punto T-Jet 1.4 16V Turbo
53,000
Chevrolet
Vectra Expression 2.0 Flex Aut.
46,300
42,600
Fiat
Siena 1.0/ EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v
26,100
24,800
23,700
Chevrolet
Vectra Elite 2.4 flex automático
Fiat
Siena Celebration 1.0 Fire flex
26,600
25,300
24,000
Chevrolet
Vectra GT 2.0/ Flex 8V Mec.
21,200
19,500
18,000
16,500
Chevrolet
26,900
24,800
22,800
21,000
30,300
26,400
24,900
23,800
29,300
27,000
24,300
22,800
34,400
32,600
27,500
24,700
34,400
31,600
29,100
26,800
47,100
43,300
39,900
36,600
47,800
34,400
31,600
Fiat
Siena Fire 1.0
23,100
Vectra GT 2.0/ Flex 8V Aut.
53,100
38,200
35,100
Fiat
Siena EL 1.0
26,400
Chevrolet
Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Mec.
48,300
37,800
34,800
Fiat
Siena ELX 1.0 Fire 16v 25 a.
29,300
Chevrolet
Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Aut.
51,400
40,220
37,000
Fiat
Siena ELX 1.0 Fire/Fire Flex 8V
Chevrolet
Zafira Expression 2.0 flex automático
51,900
47,700
43,900
40,400
Fiat
Siena ELX 1.3 mpi Fire 16V 4p
Chevrolet
Zafira Comfort/CD 2.0 8V/2.0 16V/ Flex
48,100
44,600
41,000
37,800
34,700
Fiat
Siena ELX 1.4 Fire Flex 8V
Chevrolet
Zafira Elegance 2.0/ Flex
52,400
48,300
44,400
40,900
37,500
Fiat
Siena HLX 1.8 mpi Flex 8V
31,900
37,400
33,700
20,700
177,000
Ford
EcoSport XLS 2.0/ 2.0 Flex Autm.
46,500
44,100
36,300
Ford
EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex
48,200
44,200
36,700
33,600
Ford
EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex Aut.
48,300
44,500
37,100
Ford
EcoSport XLT Freestyle 1.6 Flex
45,200
41,600
38,200
35,200
32,300
Ford
EcoSport XLT Freestyle 2.0 Flex
46,800
43,100
39,600
36,500
33,500
Ford
EcoSport 4WD
51,000
46,900
43,200
37,700
33,900
Ford
Edge SEL V6
91,700
84,300
Ford
Edge Limited V6
108,000
98,500
Ford
Fiesta 1.0 8V Flex 4p
22,500
20,700
19,000
17,500
16,100
Ford
Fiesta 1.6 / 1.6 Class
26,500
24,400
22,400
20,700
19,000
Ford
Fiesta sedã 1.0 8V Flex
24,500
22,500
20,700
19,100
Ford
Fiesta sedã 1.6 8V Flex
28,500
26,200
24,100
22,200
20,400
Ford
Fiesta Trail 1.0 8V Flex
29,500
27,200
25,000
23,000
21,100
Ford
Fiesta Trail 1.6 8V Flex
29,300
27,000
24,800
22,800
Ford
Focus hatch 1.6
42,700
27,900
25,700
23,700
21,700
Ford
Focus Ghia hatch 2.0 16V
47,700
43,900
28,500
26,300
24,100
Ford
Focus hatch 2.0 16V GLX Aut.
57,500
40,700
38,000
33,700
Ford
Focus Ghia/ XR hatch 2.0 16V
55,700
37,500
35,300
33,500
Ford
Focus sedã 1.6/ 1.6 Flex 8V
43,500
28,900
26,600
24,500
22,500
Ford
Focus sedã 2.0 16V Ghia
49,300
45,400
31,900
29,400
27,000
Ford
Focus sedã 2.0 16V Ghia Aut.
52,700
48,500
31,900
29,400
27,000
Ford
Focus sedã 2.0 16V
48,100
34,800
30,900
28,500
Ford
Focus sedã 2.0 16V Aut.
51,600
36,300
33,100
31,500
Ford
Fusion SEL 2.5
66,900
52,900
48,600
44,800
41,100
Ford
Fusion SEL V6
81,200
Ford
F-250 TropiCab CE 3.9 TB Diesel
94,200
90,000
83,000
Ford
F-250 Tropivan/ Tropi. Plus 3.9 TB Diesel
113,000
106,600
Ford
F-250 Tropivan Executive 3.9 TB Diesel
125,200
112,400
Ford
F-250 Tropicampo CD 3.9 TB Diesel
Ford
F-250 Tropiclassic 3.9 TB Diesel
Ford
104,500
98,800
97,800 105,000 92,100 95,800
110,000
101,300
F-250 XL 3.9 4x2 Diesel
72,500
67,300
64,000
Ford
F-250 XL 3.9 4x4 TB Diesel
79,000
75,500
70,200
Ford
F-250 XL 3.9 CD TB Diesel
85,300
81,500
76,500
Ford
F-250 XLT 3.9 4x2 TB Diesel
74,500
68,600
63,100
58,100
53,400
Ford
F-250 XLT 3.9 4x4 TB Diesel
81,700
75,100
69,100
Ford
F-250 XLT 3.9 4x2 CD TB Diesel
98,800
90,900
83,600
77,000
70,700
www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
Tabela veículos usados Marca
Modelo
2010
2009
2008
2007
Ford
F-250 XLT 3.9 4x4 CD TB Diesel
104,000
95,500
87,800
80,900
20,100
18,500 22,000
Ford
Ka 1.0 8V Flex
Ford
Ka 1.0 Tecno Flex
Ford
Ka 1.6 8V Flex
26,800
24,700
Ford
Ranger XL 2.3 CD 4x2 Repower
52,200
48,000
Ford
2006
Marca
Modelo
Peugeot
2010
2009
23
A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br) Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.
2008
2007
2006
Marca
Modelo
206 1.4/ 1.4 Flex 8V Feline 4p.
27,800
25,800
24,000
Renault
Peugeot
206 1.4 Flex 8V Moonlight 2p.
27,400
25,600
Peugeot
206 1.4 Flex 8V Moonlight 4p.
28,700
26,500
2010
2009
2008
2007
2006
Scénic 2.0 16V RXE / Privilège
43,200
41,100
37,500
34,600
Renault
Scénic 2.0 16V Privilège Plus Automática
44,800
43,000
38,100
35,000
Renault
Scénic 2.0 16V RXE / RT Automática
50,600
48,000
50,900
47,500
Renault
Scénic Grand Dynamique 2.0 16V 4p Aut.
64,000
61,800
Toyota
Corolla XLi manual
51,000
46,900
43,200
Toyota
Corolla XLi automático
51,400
50,000
46,000
Toyota
Corolla XEi manual
55,900
50,900
46,300
Toyota
Corolla XEi automático
59,900
54,500
49,600
67,900
61,800
56,300 45,400
40,200
36,100
Peugeot
206 Allure 1.6 Flex 16V 4p
28,900
44,200
40,700
37,400
Peugeot
206 SW Presence 1.4/ 1.4 Flex 8V 4p
30,000
26,600
Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CS TB Diesel
47,400
45,200
43,200
Peugeot
206 SW ESCAPADE 1.6 16v Flex 4p
32,900
29,200
Ford
Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CS TB Diesel
53,900
49,300
47,000
Peugeot
206 SW Feline 1.6/ 1.6 Flex 16V 4p
32,000
29,100
Ford
Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel
54,800
52,200
48,400
Peugeot
207 X-line 1.4 2p
23,000
Ford
Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel
58,500
53,700
49,200
Peugeot
207 X-line 1.4 4p
24,300
Toyota
Corolla SE-G
Ford
Ranger XLS 2.3 4x2 CS
38,400
35,800
33,500
Peugeot
207 XR 1.4
28,800
26,500
Toyota
Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex
Ford
Ranger XLS 2.3 4x2 CD
45,500
43,400
41,500
Peugeot
207 XRS 1.4
30,700
28,200
Toyota
Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex Aut.
47,900
41,900
37,400
Ford
Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CS TB Diesel
50,700
46,400
44,800
Peugeot
207 XS 1.6
33,900
31,200
Troller
T4 TDI capota de lona
73,900
68,000
62,500
57,600
52,900
Ford
Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CD TB Diesel
60,200
55,100
52,500
Peugeot
207 Passion XR 1.4
31,500
29,000
Troller
T4 TDI capota rígida
75,300
69,300
63,700
58,700
53,900
Ford
Ranger XLS 3.0 PSE 4X4 CD TB Diesel
62,800
59,200
56,800
Peugeot
207 Passion XRS 1.4
32,900
30,200
Volkswagen
Fox City 1.0 Total Flex 2 portas
24,900
22,900
21,100
19,400
17,800
Peugeot
207 Passion XS 1.6
35,600
32,600
Volkswagen
Fox City 1.0 Total Flex 4 portas
26,600
24,500
22,500
20,700
19,000
63,800
60,500
Peugeot
207 SW XR 1.4
31,900
29,300
Volkswagen
Fox extreme 1.6 Mi Flex
Ford
Ranger XLS Sport 2.3 CS
Ford
Ranger Limited 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel
39,400 79,500
73,100
68,900 49,500
47,200
24,600
26,200
30,400
Ford
Ranger XLT 2.3 16V CD Repower.
Peugeot
207 SW XRS 1.4
32,800
30,200
Volkswagen
Fox Plus 1.0 Total Flex 2 portas
26,600
24,500
22,500
20,700
19,000
Ford
Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X2
83,000
80,000
Peugeot
207 SW XS 1.6
39,600
36,500
Volkswagen
Fox Plus 1.0 Total Flex 4 portas
27,000
24,800
22,800
21,000
19,300
Ford
Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X4
86,100
83,100
Peugeot
207 SW Escapade 1.6
36,600
33,700
Volkswagen
Fox Plus 1.6 Total Flex 2 portas
28,800
26,500
24,300
22,400
20,600
Ford
Ranger XLT 2.5/2.8 D. Limited
92,400
89,600
Peugeot
307 Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p
49,000
41,500
Volkswagen
Fox Plus 1.6 Total Flex 4 portas
30,000
27,600
25,400
23,400
21,500
Ford
Ranger XLT CD Centennial
84,500
82,300
Peugeot
307 Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 16V 4p Aut
Ford
Ranger XLT 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel
69,400
63,900
58,700
54,100
49,700
Peugeot
307 Presence 2.0 Flex 16V 4p Aut.
45,100
38,500
Ford
Ranger XLT 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel
74,500
68,500
6,300
58,000
53,300
Peugeot
307 Sed. Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p
48000
40,600
37,400
34,400
Honda
Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex
51,000
46,900
43,200
39,800
Peugeot
307 Sed. Presence 1.6 Flex 16V 4p
39,500
36,300
33,400
30,800
48,000
40,600
38,200
35,100
32,300
44,800
40,500
33,500
35,400
28,300
Volkswagen
Fox Route 1.0 Mi Total Flex 2p
28,100
26,900
Volkswagen
Fox Route 1.0 Mi Total Flex 4p
29,400
28,100
Volkswagen
Fox Route 1.6 Mi Total Flex 3p
32,800
31,400
Volkswagen
Fox Route 1.6 Mi Total Flex 4p
34,400
32,700
Volkswagen
CrossFox 1.6
42,300
35,500
32,700
30,100
27,700
Volkswagen
Gol 1.0 City 2p. Total Flex
21,000
19,300
17,700
16,300
15,000
22,900
21,100
19,400
17,800
16,400
26,400
25,400
24,400
23,300
Honda
Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.
55,200
50,800
46,700
43,000
Peugeot
307 Sed.Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 4p Aut
37,400
34,400
Honda
Civic sedã EXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.
67,800
62,300
52,800
48,500
Peugeot
307 Soleil/ Presence 1.6/1.6 Flex 16V 4p
39,600
35,500
73,100
61,900
53,900
Peugeot
307 SW Allure 2.0 16V 4p
52,000
Volkswagen
Gol 1.0 City 4p. Total Flex
Peugeot
307 SW Allure 2.0 16V 5p Aut.
53,900
Volkswagen
Gol 1.6 City 4p. Total Flex
31,200
Honda
Civic sedã Si 2.0
79,500
Honda
City LX 1.5
45,800
Honda
City EX 1.5
50,300
Renault
Clio 1.0 16V RL / Authentique/ Hi-Flex 2p
19,900
18,300
16,800
15,500
14,200
Volkswagen
Gol 1000i/1.0/Trend/SE/Plus 2p.
22,600
Honda
Fit LX 1.4/ 1.4 Flex
42,200
38,900
33,600
28,400
26,200
Renault
Clio 1.0 16V RL / Authentique Hi-Flex 4p
21,200
19,500
18,000
16,500
15,200
Volkswagen
Gol 1000/1.0/Trend/SE/Plus 4p.
24,500
Honda
Fit LX 1.4/ 1.4 Flex Aut.
45,600
41,900
35,800
33,000
30,300
Renault
Clio Expression Hi-Flex 1.0 16V 4p
27,700
25,900
23,600
21,300
Volkswagen
Gol Power 1.6 8V 4p. Total Flex
Honda
Fit LX CVT
44,000
42,000
Renault
Clio 1.0 16V RT / Privilège 4p
22,600
Volkswagen
Gol Rallye 1.6 8V 4. Total Flex
Honda
Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex
46,400
42,700
35,000
32,000
29,600
Renault
Clio 1.0 16V Dynamique 2p.
Honda
Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex Aut.
49,800
45,800
37,400
34,500
31,700
Renault
Clio 1.6 16V RN / Expression 4p/ Hi-Flex
Honda
Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex
49,300
45,300
35,400
32,600
30,000
Renault
Clio 1.6 16V RT / Privilège/ Hi-flex 4p
Honda
Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex Aut.
52,500
48,300
38,100
35,100
32,300
Renault
Clio sedã 1.0 16V RL/Authentique/ Hi-Flex
24,700
Honda
Fit EXL 1.5 Flex Aut.
52,000
47,900
Renault
Clio sedã 1.0 16V RN/Expression/ Hi-Flex
27,100
Mitsubishi
Pajero TR4 GLS 2.0 Flex 4x4
55,200
49,300
45,300
43,700
40,100
Mitsubishi
Pajero TR4 automático
60,300
53,900
49,500
45,600
41,900
Mitsubishi
Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel
87,700
79,800
72,600
66,100
Mitsubishi
Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel Aut.
91,000
82,700
75,300
68,500
Mitsubishi
Pajero Sport HPE 3.5 4x4 Aut.
80,200
73,000
66,400
60,500
55,000
Mitsubishi
L200 Cab. Dupla 4X4 GL
58,500
51,600
44,500
Mitsubishi
L200 Cab. Dupla 4X4 GLS
57,700
51,200
Mitsubishi
L200 Savana
70,800
65,100
59,900
55,100
50,700
Mitsubishi
L200 Outdoor GLS 2.5 4x4 CD TDI Diesel
67,600
62,200
57,200
52,700
48,400
Mitsubishi
L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel
73,200
63,300
61,900
57,000 61,400
Mitsubishi
L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel Aut
72,500
66,700
Mitsubishi
L200 Triton HPE 3.5 CD Aut.
83,700
77,000
70,800
Mitsubishi
L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel
94,600
87,100
80,100
Mitsubishi
L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel Aut.
98,800
90,900
83,600
Nissan
Frontier 2.8 TDi XE 4X4 CD
62,600
59,800
56,300
Nissan
Frontier XE ATTACK CD 2.8 TDI Diesel
63,900
60,900
57,700
Nissan
Frontier 2.8 TDi SE/ SE Strike 4X4 CD
71,600
63,900
61,000
Nissan
Frontier XE CD 4X2 2.5 TB Diesel
69,300
63,700
Nissan
Frontier XE CD 4X4 2.5 TB Diesel
75,800
69,700
Nissan
Frontier SE CD 4X2 2.5 TB Diesel
74,400
68,400
Nissan
Frontier SE CD 4X4 2.5 TB Diesel
79,700
73,400
Nissan
Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel
85,400
78,600
Nissan
Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel Aut
91,300
84,000
Nissan
Livina S 1.8
41,500
Nissan
Sentra 2.0
41,000
37,300
34,700
Nissan
Sentra S 2.0
44,900
41,300
38,000
Nissan
Sentra SL 2.0
52,900
48,700
44,800
Peugeot
206 1.4 Flex 8V Sensation 2p
21,700
20,000
18,400
16,900
15,600
Peugeot
206 1.4 Flex 8V Sensation 4p
23,400
21,500
19,800
18,200
16,200
Peugeot
206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 2p.
25,200
22,400
20,800
Peugeot
206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 4p.
27,200
24,500
22,800
26,800
Gol S/CL/CLi/CL/1.6 SE/City 2p.
23,500
21,900
20,600
Gol CL/1.6 SE/City 1.6 4p.
26,400
25,500
24,300
26,600
24,500
Volkswagen
Golf 1.6 Mi 4p.
41,400
39,500
36,200
34,000
22,500
20,000
Volkswagen
Golf 1.6 Plus 4p.
42,200
38,900
35,700
32,900
30,200
24,800
22,600
Volkswagen
Golf Sportline 1.6 Mi Total Flex 8V 4p
49,300
45,300
41,700
38,400
35,300
Volkswagen
Golf 2.0 Mi / Black & Silver
49,200
Volkswagen
Golf 2.0 Mi Comfortline / Sport
40,200
36,900
34,000
31,300
Volkswagen
Golf 2.0 Mi Comfortline Automático
43,700
40,200
37,000
34,000
Volkswagen
Golf GTI 1.8T 180/193cv Manual
67,600
65,200
57,600
42,400
Volkswagen
Golf GTI 1.8T 180/193cv Tiptronic
72,900
69,000
60,700
43,300
Volkswagen
Parati S/CL/1.6 City / Total Flex
30,900
28,400
26100
24000
22,100
Volkswagen
Parati Track & Field 1.6 Total Flex
38,100
35,100
32,100
27,800
26,800
Volkswagen
Parati Surf 1.6 Mi Total Flex
Volkswagen
Parati Titan 1.6 Mi Flex
Volkswagen
Parati 1.8 Mi Plus Total Flex
Volkswagen
Parati Track & Field 1.8 Total Flex
Volkswagen
Polo Bluemotion 1.6 Flex
43,100
39,600
Volkswagen
Polo 1.6 Mi / Série Ouro Total Flex
37,300
Volkswagen
Polo 1.6 Mi Sportline Total Flex
39,600
Volkswagen
Polo GT 2.0 8v
42,800
39,400
Volkswagen
Polo sedã 1.6 Mi Total Flex
39,000
Volkswagen
Polo sedã 1.6 Mi Comfortline Total Flex
Volkswagen
Polo sedã 2.0 Comfortline/ 2.0 Flex
Volkswagen
Saveiro S/CL/1.6 City Total Flex
Volkswagen
Renault
Clio sedã 1.6 16V RN / Expression/ Hi-Flex
27,600
25,700
24,400
29,800
27,100
30,000
28,700
Renault
Logan Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p
22,500
20,700
19,000
Renault
Logan Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p
23,200
21,300
19,600
Renault
Logan Expres./Exp. UP Hi-Flex 1.0 16V 4p
23,200
21,300
19,600
Renault
Logan Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p
25,500
23,500
21,600
Renault
Logan Privilège Hi-Flex 1.6 8V
Renault
Logan Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p
Renault
Megane G. Tour Extreme Hi-Flex 1.6
31,900 31,900
29,300
27,000
50,000
45,400
40,500
Renault
Megane Grand Tour Dynam. Hi-Flex 1.6
41,500
38,200
35,100
32,300
Renault
Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 Aut.
45,400
41,800
38,400
35,400
Renault
Mégane Grand Tour Expres.Hi-Flex 1.6
Renault
Mégane sedã 2.0 16V RXE / Privilège
Renault
Mégane sedã 1.6 16V Expression
Renault
Mégane sedã Expression 2.0 16V
Renault
Mégane sedã Expression 2.0 16V Aut.
Renault
Mégane sedã 1.6 16V Dynamique
39,300
36,200
25,100
27,000
29,300
33,330 36,400
37,600
41,500
34,600
31,800
47,300
45,500
48,800
46,600
38,200
35,100
Renault
Mégane sedã 2.0 16V Dynamique aut.
45,600
41,800
38,400
Renault
Sandero Expression Hi-Flex 1.0 16V 5p
25,000
23,000
21,100
Renault
Sandero Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p
22,800
21,000
19,300
Renault
Sandero Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p
25,200
23,200
21,400
Renault
Sandero Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p
27,600
25,400
23,300
Renault
Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 8V 4p
33,900
31,200
28,700
Renault
Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p
35,000
32,200
Renault
Sandero Stepway 1.6 16V
36,500
33,500
29,300
32,300 35,400
29,600
Renault
Scénic Hi-Flex/Express. Hi-Flex 1.6 16V
43,000
41,100
36,000
31,300
Renault
Scénic 1.6 16V Sportway
40,000
38,600
35,300
32,800
Renault
Scénic Expression 1.6 16V Aut.
44,100
42,800
20,400
Volkswagen
24,100
33,000
21,600
22,200
Volkswagen
25,200
Kangoo Express Hi-Flex 1.6 16V 4p
23,400
24,100
23,500
26,700
Renault
25,500
26,200
23,400
Clio sedã 1.0 16V RT/ Privilège/ Hi-Flex
Clio sedã 1.6 16V RT / Privilège / Alizé
26,600
24,500
Renault
Renault
28,900
36,800
32,400
35,900
34,900
33,500
30,800
28,300
26,000
32,500
30,700
28,600
33,900
31,800
28,500
34,400
31,600
29,100
26,700
36,400
33,500
30,800
28,300
35,900
33,000
30,400
27,900
41,400
38,100
35,000
32,300
29,600
43,700
40,200
37,000
34,500
30,400
25,800
23,500
22,400
Saveiro Super Surf 1.6 Mi Total Flex
35,300
32,500
27,500
25,300
23,200
Volkswagen
Saveiro City 1.8 Mi Total Flex 8V
26,200
24,200
22,220
20,500
18,800
Volkswagen
Saveiro 1.6 8V
26,700
Volkswagen
Saveiro 1.6 8V CE
29,500
Volkswagen
Saveiro 1.6 8V Trooper CE
33,500
Volkswagen
SpaceFox Sportline 1.6 Mi Flex
39,500
36,300
Volkswagen
SpaceFox 1.6 Total Flex
39,600
33,900
31,200
28,700
32,100
29,504
36,400
Volkswagen
SpaceFox 1.6 Comfortline Total Flex
37,900
34,900
Volkswagen
Voyage 1.0 Mi Flex
26,000
23,900
Volkswagen
Voyage 1.6 Mi Flex
28,900
26,600
Volkswagen
Voyage Comfortline
36,600
33,700
Volkswagen
Voyage Trend 1.6 Flex
35,500
32,600
24
Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614
www.issuu.com/jornaldomeio