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Bragança Paulista

Sexta

18 Novembro 2011

Nº 614 - ano X jornal@jornaldomeio.com.br

jornal do meio

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Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614

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Para Pensar

Expediente

Final e começo

Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

Mons. Giovanni Barrese

As comunidades católicas celebram neste domingo a festa de Cristo Rei. Uma antiga tradição de encerrar o ano litúrgico focando a realeza do Senhor do universo e, ao mesmo tempo, o seu “tornar-se carne” para se tornar um de nós. Liturgia, como todos já sabem, significa a ação pela qual – com aquilo que se vê e se faz – é celebrada uma realidade mais profunda. A Igreja Católica começa seu ano litúrgico – ano de celebrações – com os domingos que precedem o Natal. Esse tempo é chamado de “Advento”, tempo simbólico da espera do Senhor. É interessante que se termine um ano de caminho lembrando duas características aparentemente opostas: realeza e servidão. Rei é rei! Servo é servo! Essa é a nossa lógica. Não é essa a lógica do Senhor. No projeto divino de salvação o rei se tornará o primeiro a servir! A recordação deste tema é iniciada coma leitura de um trecho do livro (2 Samuel 5,1ss) de onde é citada a convenção

de Hebron. Ali o rei Davi recebe o reconhecimento de todas as tribos de Israel e começa o seu reinado esplendoroso. A intuição fundamental do texto bíblico é a que mostra um rei preocupado em ouvir a Deus e a tomar decisões a favor do seu povo. Enquanto vai por este caminho o rei faz com que brilhem a prosperidade, a paz, a justiça. Ao longo da história de Israel, com luzes e sombras, os reis são como que pastores do povo. Quando se afastam das leis divinas, sobrevêm as invasões, os exílios, a destruição e a morte. Significativamente o texto do evangelho escolhido para a liturgia de Cristo Rei é a cena do calvário (Lucas 23, 35-43). Cristo crucificado sendo ridicularizado pelos chefes do povo, pelos soldados, pelo ladrão Gestas. Única voz de solidariedade é a do “bom ladrão”, Dimas. A solidariedade lhe vale o paraíso. Uma festa de realeza, como pretende ser este domingo invocaria, sem dúvida, um texto glorioso. Ao menos um texto que relatasse um grande

milagre ou uma boa espinafrada nos fariseus e demais pecadores! Não! É um texto de imolação. Esta escolha quer recordar a marca fundamental do reinado de Jesus Cristo. A sua entrega total para que a humanidade pudesse se reencontrar com o Pai. Como recorda Paulo em uma de suas cartas ao afirmar que Jesus se desvestiu de sua divindade para revestir-se de nossa humanidade. E entregou-se à morte e morte de cruz... Na oração que abre a liturgia eucarística (prefácio) se diz que o Senhor entregará ao Pai um reino de santidade e graça, de justiça, amor e paz. Ao preparar a celebração eu pensava em tanta coisa que dificulta, ainda hoje, a missão pela qual Jesus deu a vida. Além dos defeitos de cada um de nós, os fatos que ferem a convivência que deveria ser solidária e fraterna. Estamos imersos em denúncias de corrupção que parecem não ter fim. E há uma tentativa de que o denunciar desvios dos que estavam ou estão investidos de cargos políticos, quer

por eleição quer por nomeação, seja visto como moralismo, uma espécie de exagero de julgamento. Afinal, não é bem assim!... A esforço de salientar que alguém que tenha deixado funções no serviço público - por denúncias claras ou tenha renunciado cargos para não perder a chance de voltar - tenha seu juízo feito somente pelas urnas! Como se o cabrestamento eleitoral, a compra de votos, os favores eleitoreiros não fizessem parte da nossa realidade. Fatos como esses - os temos aos milhares - mostram a distância entre o sonho de Deus e nosso e a realidade. E questionam todos os que se dizem cristãos e também aqueles que não sendo cristãos nutrem os mesmos sentimentos sobre a dignidade humana. Revelam o quanto de distância há entre princípios que são defendidos e ações concretas que os realizem. E nos fazem pensar na imensa quota de hipocrisia existe em nossos relacionamentos. Levam-nos a ver de frente a separação

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

entre o que se crê e o que se vive. Celebrar Cristo Rei é, sem nenhuma dúvida, para os cristãos a ocasião de um vigoroso exame de consciência. Celebra-se o Senhor Servidor. Que fez do poder a da autoridade uma entrega aos marginalizados. Ele aponta o caminho para os que se dizem seus discípulos. Um discipulado que exige coerência. Um desafio para estes tempos onde se pisa, sem escrúpulos, sobre tudo. Ao nos encaminharmos para recordar, mais uma vez, a festa da ternura de Deus para com a humanidade, não nos falte a consciência de que há muita gente pelo mundo afora que ainda não tem “Noite Feliz”!


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Teen

Escola

Fora de ordem Alunos sonham com carreiras tradicionais e fazem jornada dupla:

por ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER/folha Press

escola e trabalho

Foto: Zé Carlos Barretta/Folhapress

Você abre a apostila de português de Caio*, 16, e o primeiro exercício é sobre a música “Fora da Ordem”, de Caetano Veloso. A pergunta: “O que lhe parece estar fora de ordem ao seu redor?”. Por onde começar? “Aqui não se chama escola, não. É Febem”, compara Rita*, 12. Ela diz, e os colegas ecoam, que “tá tudo errado” na Escola Estadual Bibliotecária Maria Antonieta Ferraz, em Cidade Tiradentes, no extremo da zona leste de São Paulo. Por lá, faltam segurança, professor, sala de informática. Carteiras estão quebradas e alguns banheiros não têm porta nem papel higiênico. O banheiro é apelidado de “chaminé” e “cracolândia”. Segundo uma mãe de aluno, que não quis se identificar, o uso de drogas no colégio é uma preocupação. Das 897 escolas avaliadas na cidade de São Paulo, a Bibliotecária ficou com a pior nota no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010. Com 25% de participação dos alunos, a instituição teve média de 463 pontos na prova, contra 749 da campeã, a Vértice (85% de presença), localizada no Campo Belo, zona sul da cidade. Os estudantes da Bibliotecária querem ser advogados, dentistas, jornalistas. Por ora, não põem fé que isso vá acontecer. “A gente fica com vergonha de dizer que estuda aqui”, diz Rebeca*, 16. Vários são aprendizes no McDonald’s. Eles se chamam de “McEscravos” e, por salários de até R$ 500, atendem clientes, fritam hambúrguer e digerem uma jornada dupla de escola + trabalho. Às vezes, o dia puxado desce mal. Foi o caso de Bia*, 16. “Já saí do trabalho às 22h. É difícil ter pique de manhã. Aí os professores falam que, assim, a gente nunca vai ser nada.” Certo dia, Rebeca foi dormir tarde e chegou “cansada, descabelada, às 7h” para a aula. “Mas o professor faltou, e outro colocou um vídeo do Pato Donald para a gente assistir.” Sim, eles pagam o pato pelas deficiências na escola. Os estudantes, contudo, admitem que não dão moleza para professores e direção. “A gente bagunça mesmo”, diz Caio*, 15. Na saída, é como em qualquer outro colégio. A maioria tem celular e curte grifes: pululam versões piratas de Adidas e Nike. Ao escurecer, a porta da escola “parece um baile funk”, diz Rebeca. Ela suplica: “Doe um fone para um funkeiro!”. Na Bibliotecária, a média é de quatro horas e meia de aula diárias-escolas de elite têm até o dobro disso, além de um intensivão para preparar o aluno para o vestibular. A posição na rabeira do Enem virou piada.

Alunos riem dos dados. Dizem que lá “não é lugar de nerd”. Para ser “cabeça” que nem o Igor*, 16, basta ter média acima de 6. * Nomes fictícios

Outro lado

O governo de São Paulo chama de “desinformação” comparar escolas pela nota do Enem. Diz que a prova não foi feita para isso, mas para avaliar cada aluno separadamente. Quanto à falta de professores na Bibliotecária, diz que há previsão para convocar mais docentes na próxima semana, que substituiriam profissionais em licença-saúde. Segundo a Secretaria de Educação, a escola deverá passar por reforma de R$ 385 mil. - Escola indígena tem dificuldade extra no Enem Na Escola Estadual Txeru Ba e Kua-i, nenhum dos alunos tem como primeira língua o português. Não é de se espantar, portanto, que os 14 jovens que se dispuseram a prestar o Enem tenham, juntos, obtido a pior média do exame no Estado de São Paulo: 432 pontos. Foi a primeira vez que o colégio indígena participou da prova. E, para alunos desse colégio, das etnias tupi e guarani, essa nota é bem relativa. Txeru Ba e Kua-i, em guarani, significa “deus celestial da sabedoria”. É a única escola paulista que fica dentro de uma reserva indígena, em Bertioga, no litoral. O sentimento em relação ao resultado obtido no exame do “homem branco” é ambíguo. “Vocês têm que falar do problema de vocês, daquele monte de escola ruim nas favelas”, irrita-se o cacique da aldeia. Uma das liderança na reserva, Dionísio, 36, acha bom que seus filhos de 12 e 14 anos não estudem “fora”, ou seja, mais perto de violência e drogas. Mas ele reclama da barreiras que a língua impõe, dentro e fora do Enem. Sem dominar o português, o primogênito tem como carreira dos sonhos tocar teclado profissionalmente. “Música de branco, forró, essas coisas.” Já o guarani Natan, 14, preferiu a escola vizinha “porque tem professor branco”. A Funai estuda implantar um curso técnico por lá, voltado à realidade deles -como o de ecoturismo. Será que deveria existir Enem em tupi e em guarani?

Escola Bibliotecaria Maria Antonieta na Cidade Tiradentes, zona leste de SP, teve a pior colocacão do ranking do ENEM da cidade de São Paulo Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress

Pior escola do estado de SP, TXERU BA E KUA, na reserva indígena Rio Silveiras em Bertioga. Na foto, crianças deixam escola Foto: Ze Carlos Barretta/Folhapress

O que é o ENEM?

O Exame Nacional do Ensino Médio é uma prova anual criada em 1998 para avaliar a qualidade do ensino no país; hoje, serve também como porta de entrada para várias universidades públicas.

Alunos da escola Maria Antonieta


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Acervo

Impressionante Sebo de Bragança é um dos 100 maiores do país e tem mais de 17 mil itens cadastrados

colaboração SHEL ALMEIDA

Quase escondido em uma das esquinas da como inimiga por alguns, pela concorrência desleal com Rua Cel. Assis Gonçalves, no centro da cidade, que se tem acesso ás informações, em comparação com está um dos cem maiores sebos do país. Ainda outras mídias, para Pancho, na verdade é uma aliada pouco conhecido dos bragantinos, o Book Shop dos donos de sebo. “As pessoas querem o livro mesmo. é procurado pelos amantes de livros de todas as regiões O mais importante, para quem compra, é a capa e o do Brasil e de diversas partes do mundo. Francisco Risi, o valor artístico que ela representa. Muitos exigem que Pancho, dono do negócio, já atendeu clientes da França, eu envie foto da capa antes de comprar para conferir Itália, Argentina, Japão e México. “Gente de cidades se o livro está conservado” explica. que eu nunca ouvi falar compram de mim”. Livreiro há trinta anos, começou com uma papelaria e livraria, de onde, provavelmente, muita gente vai assimilar o nome Rodeado pelas histórias, Pancho também tem as que permanece até hoje. Abarrotado de livros, o local é próprias para contar. Das saudosistas às divertidas, curioso. Quando se entra, a primeira impressão é a de algumas parecem mesmo de livros. Como a do rapaz estarperdidoemummundocercado que queria a apostila que usou na de livros por todos os lados. Aos época da escola. Para comprovar poucos, conforme vai avançando, que era realmente o que procurava, As pessoas querem o você consegue enxergar Pancho para que Pancho tirasse foto livro mesmo. O mais pediu sentado em frente à mesinha de uma lição específica, a que lhe posicionada no centro do salão, importante para quem fazia sentir falta dos tempos de entre prateleiras e caixas. Atento compra é a capa e o estudante primário. Parece peculiar, ao computador, por onde realiza segundo Pancho, o hábito é valor artístico que ela mas, a maior parte de suas vendas, ele bem comum. “Várias pessoas ligam só se distrai quando chega alguém. representa. Muitos exigem querendoolivroqueusaramnaescola Se lhe perguntam se tem este ou que eu envie foto da capa há 30 anos”, se diverte. De acordo aquele livro, entrega um cartão e ele, os amantes dos livros não antes de comprar, para com pede que acessem o link do sebo se importam com detalhes como na Estante Virtual. A possibilidade conferir se o livro está horário, custo ou língua quando de encontrar o livro desejado pelo conservado encontram o que procuram. Ele já cadastro no site é maior, tamanho reparou,porexemplo,queumamoça o volume de livros no salão. Há da Bahia, comprou um livro às três também quem ligue antes de da manhã, numa noite de carnaval. finalizar a compra para obter mais informações a respeito Outro cliente comprou uma edição de Harry Potter em de produtos. “Recebo ligação de todo o Brasil. Alguns dinamarquês. Houve ainda um cliente americano que acham mais fácil comprar por telefone porque falam pagou caro - e em dólares - pela primeira edição de um diretamente comigo, têm mais confiança.” livro de Oswald de Andrade. “Eu mesmo não acredito nos livros que vendo”, fala. Até mesmo as bibliotecas especializadas ele atende. “Vendi um livro do Darcy Pancho começou a vender livros pela Estante Virtual Ribeiro para a fundação que leva o nome dele. Ninguém há três anos. O site, que gerou uma transformação mais tinha o livro,” conta. na maneira de se adquirir e vender livros, existe há seis. “Foi a Estante Virtual que me achou e convidou a ingressar no projeto. Na época eles estavam em fase de Os mais de 17 mil títulos do sebo Book Shop atendem expansão,” explica. Criado com a intenção de possibilitar todo gosto, curiosidade ou bolso. Os mais procurados o acesso a livros encontrados apenas em sebos e com pelo leitor comum são os didáticos, de filosofia, religião, o objetivo de disponibilizar as facilidades do comércio esoterismo, psicologia e literatura estrangeira, mas o eletrônico aos livreiros, o portal conseguiu agrupar, mais requisitado é “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos. em um catálogo online, mais de 7 milhões de itens. “É o mais vendido na internet porque todo estudante O número impressionante está dividido entre mais precisa lê-lo na escola ou quando vai prestar vestibular. de 1.800 sebos e livreiros virtuais e atende a 750 mil Está sempre nas listas dos professores”. Alguns itens leitores cadastrados. “Os leitores faziam pesquisa para como “Contos Brasileiros em Árabe”, ou “Gabriela Cravo livros, mas não encontravam o que queriam. O que o e Canela”, de Jorge Amado, em alemão, chamam a site fez foi criar uma maneira de circular esse material atenção. Outros, Pancho faz questão de mostrar. O mais e revitalizar os sebos,” explica Pancho. A internet, vista antigo de seu acervo tem data de 1587, com assinatura do primeiro dono datada de 1590. Se isso já não bastasse, há ainda fato de o livro estar escrito em francês arcaico, ser sobre demologia, ou seja, estudo dos demônios, e ter sido escrito por um inquisidor que, segundo Pancho “mandou muita gente pra fogueira”. Outro, escrito por Albert Speer, ministro do Armamento do Terceiro Reich, mantém o autógrafo do autor, arquiteto de Hitler. Há também um livro português, de piadas, chamado “Caldo Berde”, de 1908, que não é encontrado em nenhuma biblioteca em Portugal. Dos considerados raros, no entanto, os mais pedidos são os da década de 20. Os interessados procuram os que falem sobre a ”Semana de Arte Moderna de 22” ou política, como nazismo, comunismo, integralismo e a anarquismo. “Tenho um cliente italiano que estuda a arte moderna brasileira e sempre liga perguntando se encontrei algo,” fala. A comodidade da entrega é outro fator que contribui para o negócio de Pancho. “Muita gente de Bragança mesmo compra online. Eu ligo antes pra saber se a pessoa quer vir buscar e descontar o frete, mas alguns preferem que entregue em casa.”

Curiosidades

Há três anos na Estante Virtual diz que o site fez uma revolução. “Criou uma maneira de circular esse material e revitalizar os sebos.”

Estante Virtual

Raridades

Livreiro há 30 anos, Pancho atende clientes de todo o Brasil e diferentes países. “Gente de cidades que eu nunca ouvi falar compram de mim”

O Book Shop fica na R. Cel Assis Gonçalves, 476, Centro. Telefone: 11 4032 .3192 ou 11 9940.4343 O link do sebo na internet é: www.franrisi.estantevirtual.com.br Pancho também compra livros e discos de vinil e vende apostilas para concursos

Escrito em francês arcaico por um inquisidor, o livro mais raro do sebo é de 1587 e fala sobre demônios

Raridade: “Caldo Berde”, livro português de piadas tem data de 1908 e não é encontrado nem em Portugal


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Antenado

Sinatra

Foto: Walter Ennes/Folhapress

Viúva revela intimidades de que nem mesmo Gay Talese, autor de famoso ensaio sobre o cantor, poderia suspeitar por RUY CASTRO/Folhapress

O que Gay Talese não conseguiu -falar com Frank Sinatra-, e por isso teve de fazer o que todo repórter faz desde Gutenberg -conversar com as pessoas ao redor do personagem-, Barbara Blakeley fez durante 22 anos, todos os dias. Não apenas falar com Sinatra, mas jantar, dormir, acordar e tomar o café da manhã com o homem, viajar junto (inclusive para o Rio), assistir a todos os seus shows e, muitas vezes, até ouvi-lo sussurrar ao seu ouvido “I get a kick out of you...” [“Tenho tesão por você...”] -o que Sinatra jamais faria com Talese. É verdade que, para isso, Barbara Blakeley, depois de dois casamentos que não valeram, teve de se tornar Barbara Sinatra, o que aconteceu em 1976 e durou até a morte do cantor, em 1998. O resultado dessa convivência está no livro “Lady Blue Eyes - My Life with Frank”, sendo o título uma referência a um dos apelidos de Frank, “Old Blue Eyes” (velho olhos azuis). Não é um marco da literatura nem do jornalismo novo ou velho. É uma memória -e, como todas as memórias, só recorda o que lhe convém-, mas contém revelações de que Talese, com toda a sua prosopopeia engomada, nunca poderia suspeitar. Exemplos? O pai de Sinatra, Marty, siciliano, não falava inglês -Sinatra servia-lhe de intérprete, e os dois se adoravam. Em compensação, Sinatra tinha medo da mãe -na presença de Dolly, que morreu num acidente de avião quando ele tinha 61, voltava a ser o menino de Hoboken que ela espancava dia sim, dia não. Sinatra gostava de cozinhar e, segundo Barbara, fazia isso muito bem -mas só macarrão, que comia todos os dias. Gostava de trocar receitas de temperos e de cozinhar para as visitas às 4h da manhã. Quando ia a restaurantes de amigos, metia-se pela cozinha e dava palpite no conteúdo das panelas. Estranho, sendo ele italiano, é que detestasse alho. Gostava também de pintar, embora esse fosse um hobby intermitente -não era como Tony Bennett, que fez da pintura sua segunda forma de expressão. Com todo seu poder, Sinatra não tinha liberdade de movimentos. Ia muito a restaurantes, mas só podia entrar ou sair deles pela porta dos fundos, passando pela cozinha. Quando era hora de ir embora, um ou mais carros o esperavam na saída traseira, já com o motor ligado. Garçons e maîtres levavam gordas gorjetas para não avisar a repórteres ou paparazzi que ele estava no recinto. Segundo Barbara, nunca houve homem mais gentil. Na sua presença, nenhuma mulher acendeu um cigarro, abriu a porta de um carro ou vestiu um casaco sem ajuda. Mas era também um homem que passava uma “sensação de perigo” -sujeito a súbitas explosões de violência-, o que, para ela, era um dos componentes de seu inacreditável charme. Sinatra era grande leitor, diz Barbara: literatura, história dos EUA, política, artes

plásticas e biografias. Vivia recomendando livros ou presenteando amigos com eles. Seu interesse em muitas disciplinas tornava-o um craque em palavras cruzadas -que fazia todo dia, sempre as mais difíceis, e diretamente a tinta. Em sua fortaleza no deserto, em Palm Springs, Sinatra tinha uma coleção de trenzinhos de brinquedo que tomava um quarto inteiro -quilômetros de trilhos atravessando túneis e estações, do chão ao teto, e mais de 200 composições de máquinas e vagões de todos os estilos, origens e épocas, que ele manobrava com controle remoto. Na porta do aposento, uma placa dizia: “Aquele que morre com mais brinquedos ganha”. Sinatra nunca deixou escapar, mas Barbara achava que ele tinha a ambição de ser embaixador dos EUA na Itália. De Franklin Roosevelt a George W. Bush, foi amigo de todos os presidentes americanos, mas nenhum cogitou seu nome para o cargo. Talvez por conta das pessoas estranhas (“homens de cara feia e ternos mal cortados”, escreveu Barbara) que às vezes entravam em sua vida e pareciam justificar as acusações de ligações com a máfia. Fumou a vida inteira (Camel sem filtro) e, dos 30 anos até pouco antes de sua morte, aos 83, pode ter tomado uma garrafa de bourbon Jack Daniel’s por dia. Mas não há registro de problemas vocais crônicos em sua história, nem de certos efeitos típicos do alcoolismo. Mesmo seus episódios de violência independiam da quantidade de álcool no tanque. E seis horas de sono bastavam para refazê-lo e deixá-lo pronto para mais um dia. Sinatra perdeu cabelo muito cedo, e suas perucas eram fabricadas por Joe Paris, peruqueiro de Nova York. Mas nunca as usava em casa, nem mesmo diante de visitas, e não se importava de que amigos o fotografassem sem elas. Não se permitia ser anunciado ao entrar no palco. “Se até hoje não sabem quem eu sou, não estariam aqui”, dizia. O show para 175 mil pessoas no Maracanã, em janeiro de 1980, foi, segundo Barbara, sua apresentação mais inesquecível -e olhe que ele cantou diante da Acrópole (Atenas), do Coliseu (Roma) e da Grande Pirâmide de Gizé (Egito), além de todos os night clubs importantes de EUA, Europa e Japão. Senhor de todo o cancioneiro americano -o qual, em grande parte, foi estabelecido por ele-, Sinatra só cantava “My Way” e “Strangers in the Night” porque o público exigia (achava “muito óbvias” as duas canções). Em suas últimas apresentações, já beirando os 80 (e embora com todo o equipamento vocal em dia), ele se despedia da plateia dizendo: “Obrigado por me deixarem cantar para vocês”. O derradeiro show foi no dia 25 de fevereiro de 1995, no hotel Marriott de Palm Springs, para um concerto beneficente. Morreu três anos depois, em 14 de maio de 1998.

Frank Sinatra em show no Rio de Janeiro (RJ) “Lady Blue Eyes” é apenas uma simpática memória afetiva. Barbara consegue escrever quase 400 páginas sem citar as duas filhas de Sinatra, Nancy e Tina, que ele adorava e com quem ela nunca se deu -sinal de que nem tudo foram dias de vinho e rosas entre ela e Frank. Ela impediu os podres de aflorar. Mas isso é tarefa para biógrafos, não para viúvas. LADY BLUE EYES AUTORA Barbara Sinatra EDITORA Crown Archetype QUANTO US$ 24,99, cerca de R$ 44 (388 págs.), na Amazon.com AVALIAÇÃO bom


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Casa & Reforma

Prédios investem

em

academias

por FRANCINE LIMA/Folhapress

Apresentadas como vantagem para quem vai comprar apartamento novo, nem sempre academias de condomínio funcionam de fato para o novo morador se exercitar. Tão logo se mudou para o Volpi, em São Caetano do Sul (Grande São Paulo), o síndico Laercio Gonçalves percebeu que a área destinada à atividade física não era adequada às necessidades dos moradores. “A academia era pequena e ficava ao lado da cozinha ‘gourmet’”, diz. A sala de ginástica montada pela construtora tinha apenas duas esteiras, uma bicicleta ergométrica e uma estação de musculação. A solução foi contratar uma consultoria que refizesse o projeto. Com um gasto de cerca de R$ 145 mil, rateado entre os moradores, o Volpi agora tem uma academia com equipamentos de uso profissional. O espaço novo tem esteiras com sensor de frequência cardíaca, uma bicicleta ergométrica, máquinas de musculação e

até um boneco para levar socos e chutes. Apesar da resistência inicial de alguns condôminos, “a academia contribuiu para valorizar o imóvel em ao menos 20%”, avalia o síndico.

Diluídos no condomínio, personal trainer e aulas saem mais barato do que mensalidade de academia no bairro

As assessorias esportivas que atuam em condomínios parecem já contar com as falhas nas academias entregues pelas Aposta Prédios residenciais têm investido pesado construtoras para oferecer seus serviços. na reforma das áreas esportivas , com Fábio Gandia, da UP Gestão Esportiva, cifras que alcançam R$ 1 milhão, diz a afirma que já viu salas de ginástica com exageros como seis espaldares, 15 bolas consultora esportiva Mila Toledo. “Antes quem ia comprar apartamento suíças e 20 colchonetes convivendo com queria vagas na garagem. Agora quer apenas um banco de supino e outros quatro aparelhos. saber como é a academia.” Para atender a esse público, as construto- Haroldo Silva, síndico de um condomínioras começam a estabelecer parcerias com -clube com 368 apartamentos na Granja nomes fortes do setor esportivo, como Julieta (zona sul), decidiu chamar uma o preparador físico Marcos Paulo Reis. assessoria esportiva durante um período de férias escolares. “Faltava alguém para controlar o uso do espaço”, diz Silva. Assessoria esportiva evita Contratada para promover atividades desperdícios Empresa contratada escolhe equipamento- coletivas, a Natural Sport percebeu que, semantém profissionais para acompanhar embora grande, a área de lazer não era bem aproveitada. exercíciosedar aulas Foto: Caio Guatelli/Folhapress

A dentista Claudia Fornasieri, 43, se exercita com auxílio da personal trainer Renata Melo, 38 Foto: Alexandre Rezende/Folhapress

O professor Bruno Fernandes comanda aula de hidroginástica em piscina de condomínio na zona sul de São Paulo

Das três piscinas, a climatizada ficava num corredor onde ventava: ninguém usava. Dos três salões de festas, um estava esquecido. Com o gasto de R$ 10.500 aprovado em assembleia por maioria simples, a piscina olímpica foi fechada. Hoje a grade de aulas inclui dança de salão, ioga, pilates, natação, hidroginástica, motricidade e lutas para crianças. Tudo isso por R$ 35 adicionais no condomínio. Com baixo custo, transformar o térreo em clube com professores pode ser um bom negócio. Principalmente se as atividades coletivas são variadas o bastante para agradar a gregos e troianos --ponto crucial para que a maioria aceite dividir custos mensais. Para Marcelo Mahtuk, da administradora de condomínios Manager, as decisões sobre quais aulas incluir na grade ou quais serão os horários de cada atividade devem sempre seguir a vontade da maioria presente em assembleia.


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8 Comportamento

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Tímido

Na contramão de um tempo que estimula a exposição, a popularidade e a incontinência verbal, há quem defenda o valor e os direitos do temperamento mais recolhido por GUILHERME GENESTRETI/Folhapress

Em um mundo que não para de falar, ser tímido é quase ser doente. Na escola, a participação em aula vale nota; no trabalho, a vaga depende da dinâmica de grupo. Está mais difícil cultivar e se orgulhar do temperamento “para dentro”. Dê um Google e veja: “perder a timidez” e “vencer a timidez” lideram as buscas sobre o tema. “Nossas instituições estão montadas para acomodar o talento dos extrovertidos. O introvertido fica de lado, gastando energia na tentativa de ser diferente”, diz a autora americana Susan Cain. Tímida confessa, ela diz que graças a isso pôde formar alianças e negociar, nos sete anos em que advogou para grandes corporações. “A impressão de que ser tímido é uma desvantagem não é verdadeira”, disse Cain à Folha. “Para ser criativo, você deve tolerar a solidão.” Ela diferencia timidez e introversão: uma é o medo de julgamento social e atinge metade das pessoas; outra é a preferência por ficar em lugares tranquilos e com poucos estímulos, tendência encontrada em cerca de um terço da população, segundo as estimativas da autora. Hoje, Cain mantém um blog com pesquisas sobre o “poder dos introvertidos” e se prepara para lançar o livro “Quiet” (quieto) nos EUA. Em artigo publicado em junho no “New York Times”, Cain afirmou que tímidos e introvertidos correm menos risco de ser internados, de se envolver em acidentes e são predispostos a aprender e a manter uma relação afetiva. Ainda assim, conclui, timidez e introversão dividem o mesmo status depreciativo.

preciso ficar falando ao telefone o tempo todo. Se pudesse, teria um trabalho que não exigisse falar com ninguém.” Casos extremos podem se enquadrar no diagnóstico de fobia social. O medo da avaliação externa é tanto que a pessoa evita o contato social. Para tratar a fobia, o terapeuta pode, aos poucos, expor o paciente a situações sociais que ele teme. Timidez não é doença, e sim estilo, reforça a psicanalista Norma Semer. Segundo ela, o tímido ainda leva uma vantagem em relação aos desinibidos: ele pensa bem antes de decidir, é mais cuidadoso. “Agir sem pensar é um perigo. Leva a uma falta de consideração pelo outro e pela realidade.” O universitário Haiser Ferreira, 22, acredita que sua introspecção o torna mais sensível ao sofrimento alheio. “Ouço mais do que falo.” Haiser conheceu a namorada pela internet, em uma comunidade de tímidos, moderada por ele. “É mais fácil fazer amigos lá, as pessoas não estão te vendo e são parecidas com você.”

foto: Luiza Sigulem/EQUILIBRIO/ Folhapress

Daniel Costa, 37 que era muito tímido mas fez teatro e perdeu a timidez foto: Luiza Sigulem/Folhapress

‘Networking’ Nos últimos cinco anos, aumentou a preocupação dos pais com a timidez dos filhos, na percepção da pedagoga Maria Claudia Poletto. “Eles acham que serão chamados à escola só porque o filho é tímido, como se fosse um comportamento errado.” Aluno falante nem sempre é bom, lembra ela. “Quem fala muito fala besteira. Para se colocar no grupo, tem que falar algo pertinente.” Essa pressão é reflexo das exigências sociais na escola. “Os pais transportam para a vida das crianças o que é importante para eles. Acham que dormir na casa do amiguinho é ‘networking’.” O professor de expressão verbal Reinaldo Polito estima atender 1.600 alunos anualmente no curso que leva seu nome e nas outras instituições onde leciona. Uns querem se desinibir, outros querem perder o medo de falar em público. “A pessoa está condenada a falar bem”, afirma Polito. “Tudo, hoje, leva a pessoa a interagir.” Para falar bem, seus alunos aprendem a contar histórias e a fazer as perguntas “certas”, capazes de alimentar uma conversa. “Num processo seletivo, o candidato será avaliado pela forma como se comunica, já que formação não é mais o diferencial.”

Medo de contato O agente fiscal Alexandre de Aguiar Júnior, 28, prestou concurso público para fugir das entrevistas de emprego. “Gaguejava, ficava vermelho, suava”, conta. Suas dificuldades não acabaram. “Durante o dia

O estagiário Haiser Ferreira, 22, que afirma ser tímido , tem vergonha de fazer apresentações em público e problema para se relacionar com as outras pessoas


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Informática

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Tecnologia

Desktop Para empresas, desktop deve ser 1ª opção

por LEONARDO MARTINS/Folhapress foto: LetIcia Moreira/Folhapress

Na hora de escolher o primeiro computador para uma criança, os pais devem levar em conta não só o preço, mas também a segurança, a resistência do aparelho e o conteúdo oferecido. E, se já era difícil escolher entre notebooks e desktops, a oferta fica ainda maior com os tablets. O desktop tradicional, antes escolha favorita dos pais, vem perdendo espaço para aparelhos com maior mobilidade, como notebooks, netbooks e tablets. “O primeiro computador costumava ser o desktop, mas, como cada vez mais pais usam notebooks, os filhos querem máquinas iguais às deles”, afirma Carlos Augusto Almeida, gerente de produtos da Dell Brasil. Apesar disso, empresas ainda defendem o computador de mesa como escolha ideal para primeira máquina. Os argumentos são o fator “social” da plataforma e redução de riscos de acidentes. “O desktop é mais recomendado por ser um produto residencial, aumentando o uso compartilhado e interação entre os filhos”, diz Luiz Tedesco, gerente da HP. Segundo Almeida, diversos pais misturam os elementos de desktops e notebooks para chegar à máquina ideal. “Notebooks com mais de 15 polegadas e que substituem o desktop são uma solução, porque reduzem o emaranhado de fios, são portáteis para viagens e fazem a função de máquina de mesa”, avalia. Para notebooks, a mobilidade é uma bênção e uma maldição: apesar de oferecerem praticidade em passeios, as máquinas estão sujeitas a tombos e acidentes mais danosos. “Crianças derrubam bebidas, deixam a máquina cair no chão. É recomendado ter garantia estendida contra acidente”, sugere Almeida. Para famílias com mais de um filho, o notebook deve ser visto com precaução. A compra de um modelo pode forçar a aquisição, no futuro, de outros para os demais filhos, gerando alto custo.

rentes, os tablets atraem as crianças pela interatividade de aplicativos e pela facilidade da utilização da tela sensível ao toque. “Tablets abrem possibilidades por causa da portabilidade. A criança pode levar uma biblioteca inteira”, diz Marcia Taborda, coordenadora do Laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Com peso médio de 600 gramas, menos da metade de notebooks comuns, os tablets são boas opções para diminuir o peso na mochila em passeios e viagens. Apesar disso, a proximidade da tela e o brilho excessivo podem fazer mal à visão, segundo a professora Sônia Petitto, do Departamento de Educação da Unesp de Marília. Para ela, é sempre preciso intercalar o uso do computador com atividades além da tela, prática defendida pela pedagoga Marcia Taborda.

Criança on-line

“O João Pedro acha que a vida é touchscreen, tenta controlar tudo tocando na tela e nem olha para o teclado.” É assim que a engenheira Katia Ferreira, 40, fala da relação de seu filho caçula, de 4 anos, com o mundo digital. O interesse de pequenos como João Pedro pela tecnologia suscita a pergunta: há idade mínima para uma criança ter seu primeiro computador? Para o psicólogo Rodrigo Nejm, da ONG Safernet Brasil, a resposta passa primeiro pela avaliação dos pais sobre a maturidade do filho: “O importante é nunca perder de vista que o computador te conecta à maior praça pública do planeta, que é a internet”. “E, como você não deixaria seu filho sozinho na rua, não deve deixá-lo sozinho na internet”, acrescenta Nejm. O professor Nelson Pretto, que estuda educação e tecnologia na UFBA (Universidade Federal da Bahia), concorda que esse acompanhamento é necessário até que a criança tenha compreensão de que a internet oferece riscos. Biblioteca portátil Mais caros se comparados aos concor- Mesmo com a ressalva, ele destaca a

Sabrina Lisauskas Zenaro, 37, arquiteta, acompanha a sua filha Catarina Lisauskas Zenaro, 6, enquanto ela usa o seu primeiro computador, em sua casa em Moema

importância do uso dos recursos eletrônicos pelos pequenos. “A tecnologia tem um papel fundamental na formação das crianças. Formamos nossos jovens para viver no mundo contemporâneo. E esse mundo é cercado de tecnologia”, defende Pretto. E, mesmo que o filho tenha o próprio computador, os pais devem sempre tentar monitorá-lo on-line. Ao alcance da vista Nesse sentido, Nejm recomenda deixar o computador na área comum da casa. Para ter computador no quarto, “somente a partir de uns 10, 11 anos, após ter sido acompanhada pelos pais desde os cinco, seis”, indica. Os especialistas ressaltam que não há uma idade mínima para usar computador, mas chamam a atenção para o equilíbrio entre as atividades da criança. “O computador deve ser usado para somar, e não para substituir as brincadeiras e

obrigações infantis. Se ela só quer ficar no computador, não sai de casa, não brinca com outros garotos, certamente essa relação está sendo prejudicial”, alerta Nejm.

Uma hora por dia

Para Pretto, “quanto menor a criança, menor deve ser o tempo para ela usar o computador”. Na avaliação dele, o ideal é não passar de uma hora por dia até ao menos os dez anos de idade. A arquiteta Sabrina Zenario, 37, tem tudo isso em mente quando sua filha Catarina, 6, pede para visitar o site da Barbie, seu preferido. “Estou sempre junto. Ela só usa com a supervisão de um adulto”. O computador que elas usam fica na sala e, oficialmente, pertence a toda a família. Mas Catarina tem outra opinião. “Ah, ela sempre diz que o computador é dela”, reconhece a mãe.


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veículos e variedades

Caderno

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Começa a Casa Cor Trio 2011 Evento de decoração terá três mostras: a Casa Boa Mesa, a Casa Office e a Casa Festa. Com um espaço de 33 mil m², a Casa Cor Trio reúne três mostras simultâneas: a Casa Boa Mesa, com novidades em arquitetura e decoração voltadas ao prazer de cozinhar e bem receber; a Casa Office, com tendências em mobiliário para decorar escritórios e ambientes corporativos e a Casa Festa, com soluções em decoração para diferentes tipos de comemorações. Sob o tema “Trabalhar. Saborear. Celebrar”, o evento que vai até o dia 4 de dezembro, contará com mais de 50 arquitetos, decoradores e paisagistas que alinham criatividade, funcionalidade e sustentabilidade em 40 ambientes decorados. Casa Boa Mesa Formada por 14 ambientes e com curadoria da jornalista e empresária Luiza Estima, esta edição terá “O ano da Itália no Brasil” como inspiração para a decoração de cozinhas e restaurantes, aulas de culinárias, harmonização de bebidas e degustações realizadas com os melhores sommeliers e chefs do Brasil. Caso da decoração do restaurante Badebec, onde o arquiteto Luis Pedro Scalise baseou-se na Toscana. “Utilizei desde a cor terracota, passando por pergolados, moringas e livros italianos”, diz Scalise, que trouxe da Itália um chafariz de bronze do século 18 especialmente para compor o espaço. Nos espaços decorados como a Cozinha Gourmet, da arquiteta Deborah Roig, que apesar de projetar um espaço funcional, quis preservar as características da cozinha de uma casa. “Apostei em móveis e bancadas em madeira para dar mais aconchego, além de reservar um espaço para sofás e cadeiras”, afirma Deborah.

Casa Office Com o objetivo de apresentar soluções para o aproveitamento de espaços e tendências em escritórios, consultórios, ambientes corporativos e home offices, a mostra deste ano conta com 19 ambientes que aliam conforto e funcionalidade. Homenagens não faltaram nesta edição. Caso da agência de criação e animação de vídeos do arquiteto Leonardo Di Caprio inspirada no cineasta brasileiro Carlos Saldanha ou do Office, dedicado a Valdemar Iodice, onde a arquiteta Moema Wertheimer reproduziu o espaço criativo e despojado do ateliê do estilista. “Quisemos sair do convencional, porém apostamos em cores neutras para não brigar com as roupas e tecidos escolhidos pelo próprio estilista”, diz a arquiteta que buscou referência em lofts nova-iorquinos para compor o ambiente. Outra proposta inusitada da mostra é o ambiente “Sensações”, da arquiteta Brunete Fraccaroli. Baseado em minuciosas pesquisas, o espaço associa as cores com outros elementos como aromas, sons e texturas. Casa Cor Festa A terceira mostra que compõem a Casa Trio é a Casa Festa, que tem como curadoria a arquiteta e jornalista Olga Krell. Nesta edição, o evento apresenta soluções e tendências em mesas decoradas para comemorações corporativas, casamentos, confraternizações sazonais e festas de aniversários. Um dos destaques fica por conta do ambiente da arquiteta Roberta Gouvêa que se inspirou na cidade de Saint Moritz, na Suíça. O espaço que recria um mundo de sonhos e fantasias foi decorado com plumas brancas, revestimentos perolados e banquetas altas em aço cromado.

Serviço: Casa Cor Trio Jockey Club de São Paulo – Av. Lineu de Paula Machado, 1075 – São Paulo (SP) De 08 de novembro a 04/12/2011 De segunda a sábado e feriados das 12h às 21h. Aos domingos das 12h às 20h. Special Sale: de 01 a 04/12/2011 Ingresso: R$ 33 Meia-entrada: R$16,50* Passaporte: R$ 50,00** *Válido para estudantes e pessoas acima de 60 anos. **Com o passaporte, o visitante tem acesso ilimitado ao evento. Formas de pagamento: dinheiro, cheque, cartões de crédito e débito. Fonte: Ig - SP


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Microchipagem Este é um assunto muito interessante, principalmente para donos de animais fujões. O chip é um registro do animal como um RG. A microchipagem já é obrigatória em alguns países como EUA, Canadá e alguns da Europa. No Brasil este procedimento é obrigatório na cidade de São Paulo. Algumas outras cidades brasileiras também estão adotando o chip para controle de zoonoses, tráfico de animais, abandono do proprietário e identificação do animal. Pode ser aplicado em vários tipos de animais: cães, gatos, cavalos, aves, répteis e animais silvestres. No caso de cães e gatos, o animal com mais de cinco (5) semanas já pode receber a identificação eletrônica. O chip é bem pequeno, do tamanho de um grão de arroz e seu material é o mesmo que usado para próteses e não causa nenhum problema ou rejeição para o animal. Os mais modernos também não migram pelo corpo do bicho. A aplicação é muito simples e rápida, ela é realizada por meio de uma seringa adaptada em baixo da pele. Ela é indolor e não necessita sedar o animal, inclusive não sendo recomendado. O equipamento pode trazer várias informações do animal: nome do proprietário, endereço, vacinas, estado geral de saúde, medicação, etc. Para saber o número do chip que está no animal é necessário um leitor universal. Depois de identificado, o número é colocado num computador onde

serão vistos todos os seus dados. A identificação eletrônica é a forma mais eficaz e segura de cadastrar o proprietário responsável pelo animal, de forma definitiva. O microchip nunca se perde, ao contrário, ele é tudo o que seu animal precisa para voltar rapidamente para casa. Além disso, microchipando seu bicho, você estará preservando seus direitos e bem-estar. Numa situação em que seu animal fuja, quando for encontrado por alguém e encaminhado a uma clínica, o veterinário utilizará um aparelho leitor para identificar o número dele. Com esse número o veterinário poderá acessar o banco de dados ou a central de atendimento e saberá quem é

o proprietário, entrando em contato com este imediatamente. Uma observação muito importante e que ainda causa dúvidas é que o chip não vai localizar o animal como se fosse um GPS. Então, donos de animais, além de vacinas regulares, vermifugação constante e rações de boa qualidade, agora temos também este novo método de controle para sua melhor comodidade e segurança para o seu animal. Obrigado e até a próxima! Rodrigo Cesar Barbosa CRMV 23010 - SP Espaço Veterinário - (11) 4032-2214 Av. Jose Gomes da Rocha Leal, 238

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Acupuntura

Amplamente utilizada no tratamento de diversas doenças, desde a asma até a dependência química, a acupuntura também pode ser uma ótima aliada contra a depressão, o estresse e a ansiedade A simples aplicação de finíssimas agulhas é indicada para um extenso cardápio com mais de 140 doenças. Mas o efeito das agulhadas vai muito além dos males que acometem o corpo físico. Problemas de ordem emocional e mental também encontram alívio nessa técnica milenar: a acupuntura promove bem-estar, ajuda a relaxar, melhora a qualidade do sono, diminui a ansiedade e ajuda a afastar a depressão. Baseada na teoria dos pólos opostos, yin (negativo) e yang (positivo), a acupuntura entende que essas forças se combinam para formar a energia vital (chamada Chi), que estaria distribuída pelo corpo em 12 trilhas nervosas, os meridianos. Quando acontece um desequilíbrio dessas forças, umbloqueiodeenergiasurgeos males do corpo. A acupuntura trabalha justamente na busca do equilíbrio energético. Por meio da aplicação de agulhas, a técnica busca desbloquear os caminhos da energia e, assim, promover a livre circulação de Chi. Aseguir,descubramaisdetalhes e aplicações desse método da medicina tradicional chinesa que é aprovado e recomendado, atualmente, também por nossa medicina convencional. Como funciona O instrumental básico da acupuntura são as agulhas. Pequeninas, elas têm a espessura de um fio de cabelo e são cerca de dez vezes mais finas que uma agulha de injeção comum. São feitas de aço inoxidável e possuem o cabo banhado em prata, cobre ou outro metal. Seu tamanho é variável, dependendo do local em que será aplicada, e pode ser de um até 12 centímetros. As mais usadas medem três centímetros. A quantidade de agulhas espetadas no paciente depende da patologia. As agulhas são pessoais ou descartáveis. O tempo de aplicação varia de pessoa para pessoa, mas, geralmente, elas ficam espetadas em torno de 30 minutos.

Técnicas para todos os gostos Cada método promove uma ação diferente, mas, de maneira geral, os acupunturistas costumam associar mais de uma opção para obter um tratamento eficaz. Veja quais são as alternativas: INFILTRAÇÃO – A agulha injeta solução fisiológica ou xilocaína nos pontos de acupuntura para aliviar dores fortes. É bastante eficaz para relaxar a tensão muscular causada pela dor. TACHINHAS – Técnica para tratar principalmente a dependência química. Aplicam-se agulhas, tachinhas de aço inoxidável ou pontos cirúrgicos com fio de náilon. AGULHAS – É a técnica mais tradicional. Emprega agulhas descartáveis de aço inoxidável. O ponto a estimular, a doença e o peso do paciente determinam o tipo a ser usado. CALOR – Um canudo de papel recheado com a erva artemísia é queimado a um centímetro da pele. O calor estimula as terminações nervosas. A técnica é conhecida como moxabustão. ELETRICIDADE – Um fio que conduz corrente elétrica é acoplado à agulha. As terminações nervosas recebem choques leves. O procedimento é indicado para aliviar dores crônicas. SETE ESTRELAS – A pele recebe estímulos de um martelinho dotado de sete microagulhas. A ponta do martelo é trocada a cada aplicação. RAIO LASER – A energia penetra no ponto por meio de um raio luminoso. A aplicação é indolor. Utiliza-se para tratar crianças (e adultos) com medo de agulha. VENTOSA – Espécie de copo de vidro que, ao ser aquecido e colocado sobre a pele, provoca sucção no ponto de acupuntura. O estímulo é indicado para dor e tensão muscular.

Forro de gesso

Conheça melhor essa solução arquitetônica e saiba como e quando usá-la Recurso bastante usado por arquitetos, o forro de gesso funciona como um curinga em reformas. Escondem vigas indesejadas e imperfeições das lajes, além de oferecer flexibilidade no projeto de iluminação, permitindo tanto distribuir uniformemente luminárias quanto localizá-las nos pontos necessários. Também auxilia na acústica – podendo ser usadas placas especiais ou placas de gesso duplas, aplicadas junto a outros materiais isolantes, como fibra mineral (em mantas ou ensacadas) -, e no conforto térmico, se associada a outros fatores determinantes, como insolação e ventilação. Existe tecnologia para fazer forros curvos, removíveis e que auxiliam na redução de odores, melhorando a qualidade do ar. Estes tipos de chapas são mais raramente usados em residências. O forro de gesso acartonado é uma chapa produzida industrialmente, composta por gesso e alguns aditivos envoltos por papel especial. O papel dá rigidez ao conjunto e impede a formação de trincas e o amarelecimento, comum nas placas de gesso maciças ainda usadas, porém, com tecnologia ultrapassada. Sua fixação ao teto é rápida e seca, feita por perfis e tirantes, mas gera muito pó de gesso na finalização. Se o projeto previr luminárias embutidas muito grandes, fique atento aos perfis de fixação

Para o encontro do forro com a parede existem alguns tipos de soluções, como: - Tabica: peça pronta metálica ou de gesso - Moldura: de gesso ou poliuretano - Sanca: elemento saliente ou com reentrância - Cortineiro – espécie de sanca que esconde o trilho da cortina nos casos de parede com janelas A altura do forro ao piso deve ser proporcional e respeitar o conceito do ambiente, podendo variar a partir de 2,50 m para áreas de longa permanência. Em banheiros, a medida mínima pode ser 2,30 m. Quando o projeto de iluminação previr luminárias embutidas muito grandes, fique atento aos perfis de fixação que podem coincidir com essas peças. Alturas de luminárias também devem ser observadas para que caibam no entreforro. Para a execução do serviço, procure empresa especializada e prefira que seja executado com o imóvel vazio. Se tiver mobiliário no local, embale-os muito bem, a poeira é das piores de ser removidas. Finalmente, a pintura: pode ser feita com tinta látex, acrílica ou especial para gesso Fonte: IG-SP

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Cerâmica vermelha ou branca? Quando bem escolhidos e assentados, a cerâmica dura décadas. Some-se a isso o crescente capricho em seu visual e entende-se por que estão deixando de se limitar às áreas molhadas para marcar presença em outros territórios. Uma tendência é usar o mesmo material em todos os ambientes, mas com diferentes acabamentos – acetinado em quartos e salas e natural nos outros espaços. A preferência nacional é por superfícies claras, que iluminam e são mais fáceis de combinar ao substituir os móveis, mas as colorações escuras avançam. Há modelos que imitam tecidos, pedras e madeiras. E eles têm resistência maior e preço menor. Mas e quanto a sua resistência? Atualmente os processos cerâmicos para fabricação de placas cerâmicas para revestimento não apresentam discriminação quanto às características, pois podem ser feitas de argila pura (a Vermelha) ou misturada a outros minerais (a Branca). Essa última permite ao fabricante um controle maior sobre o processo de produção e costuma ser bem mais cara do que a vermelha, porém se fabricadas dentro de critérios, têm a mesma qualidade final. Uma boa queima se obtém com tempo e temperatura independente da massa ser branca ou vermelha, pois se usarmos alta tecnologia com massa preparada por Via Seca (a Vermelha) e pouca tecnologia com massa preparada por Via Úmida (a Branca), certamente o produto obtido com a massa vermelha será muito melhor que o obtido com a massa branca.

Vimos que depois de escolhidas, as argilas, é preciso um processo adequado de tratamento, respeito às Normas Técnicas e procedimentos utilizados. A cor em si nada determina, é o Processo Industrial que vai determinar a Qualidade do produto, o mais importante é optar em adquirir revestimentos cerâmicos certificados e adequados para o uso pretendido. O Orgão Certificador é quem fiscaliza o produto constantemente, e essa é a garantia do consumidor. Cerâmica ou porcelanato A cerâmica é produzida com argila. Já o porcelanato leva feldspato e quartzo prensados, se assemelhando a uma pedra O porcelanato é queimado a temperaturas mais altas e prensado com maior carga. Por tudo isso, é menos poroso, absorve menos água e tem maior resistência. São termos que descrevem as características dos revestimentos e suas aplicações. O que significa o PEI? O PEI (Porcelain Enamel Institute) é uma unidade de medida que revela a resistência ao desgaste nas peças esmaltadas e vai de 0 a 5. “Quanto maior o tráfego, maior deve ser o PEI”, ensina Ana Paula. Coeficiente de atrito é um indicador da resistência à derrapagem (de 0 a 1). Porosidade indica o quanto à peça absorve de água: porcelanatos sem esmalte têm absorção menor ou igual a 0,1% e esmaltado menor ou igual a 0,5%. Já a cerâmica fica entre 6% e 10%. O PEI e o coeficiente de atrito devem aparecer na embalagem.

Para que o Amor Aconteça O Personare, site de autoconhecimento e qualidade de vida que faz enorme sucesso entre o público, leva agora toda sua sabedoria até você em formato de livro. “O que preciso fazer para a minha vida amorosa dar certo?” Essa é uma pergunta que muitas pessoas fazem quando se veem sozinhas, após o término de mais um relacionamento. Então, na busca por respostas, acabam culpando os defeitos do outro ou a própria falta de sorte. Em Para que o amor aconteça, a terapeuta Ceci Akamatsu vai mostrar a você que tudo que acontece em nossa vida é consequência das escolhas que fazemos. Cada situação que vivenciamos é resultado de decisões que tomamos, de maneira consciente ou inconsciente. Assim, com a leitura deste livro, você vai perceber que tem o poder de ser feliz no amor. Acompanhando as histórias reais aqui apresentadas, aprenda a abrir mão do drama e do sofrimento e viver o amor em toda sua simplicidade e plenitude, mesmo em seus aspectos mais difíceis. Permita que Ceci Akamatsu conduza você neste caminho de autoconhecimento e encontre o amor da sua vida! Acompanhando as histórias reais aqui apresentadas, aprenda a abrir mão do drama e do sofrimento e viver o amor em toda sua simplicidade e plenitude, mesmo em seus aspectos mais difíceis.

Ficha Técnica: Altura: 21 cm. Largura: 14 cm. Profundidade: 3 cm. Edição : 1 / 2011 Idioma : Português Número de Paginas : 258 Fonte: www.saraiva.com.br

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Oscar Wilde ‘A Importância de Ser Prudente e Outras Peças’ reúne 3 textos do dramaturgo

porLUIZ FERNANDO RAMOS /Folhapress

O ridículo da aristocracia. “A Importância de Ser Prudente e Outras Peças”, com as três comédias mais famosas de Oscar Wilde (1854-1900), reapresenta ao leitor brasileiro um dos gênios da literatura inglesa moderna. Ao retratar a vida dos muito ricos na Inglaterra vitoriana, o teatro do escritor irlandês não só divertiu os que satirizava como deixou um precioso registro de sua futilidade e de sua fragilidade moral. “A Importância de Ser Prudente”, uma comédia farsesca, estreou em 1895, em Londres, para a temporada mais triunfante e mais curta da carreira do dramaturgo. Após 83 apresentações, saiu de cartaz pela pressão da opinião pública, chocada com as acusações que o escritor sofreu por ser homossexual. Em 1910, o texto voltou a ser montado em Londres, tornando-se a mais encenada das peças de Wilde em todo mundo. No Brasil, as encenações mais marcantes foram a do Teatro Brasileiro de Comédia, em 1950, com Cacilda Becker fazendo Lady Bracknell, e a do grupo Tapa, em 2002, com Nathalia Timberg no mesmo papel. As duas outras peças do volume, “Uma

Foto: Folhapress

Mulher sem Importância” e “Um Marido Ideal”, ambas de 1893, também foram bem-sucedidas espelhando personagens empolados, em dificuldades para conciliar desejos secretos e convenções sociais. Como observa o estudioso inglês Richard Cave, no primoroso ensaio de apresentação do livro, Wilde soube oscilar entre a comédia de costumes, o melodrama e a farsa para realizar uma incisiva crítica social daquela fauna, que ele ao mesmo tempo cortejava e desprezava. Fazendo suas peças adoráveis, criava a máscara necessária para, com sutileza, torná-las propriamente políticas. Para além disso, “A Importância de Ser Prudente e Outras Peças” é um imperdível sobretudo pelo prazer da leitura de um escritor maior. A IMPORTÂNCIA DE SER PRUDENTE E OUTRAS PEÇAS AUTOR Oscar Wilde EDITORA Cia Letras/Penguin TRADUÇÃO Sonia Moreira QUANTO R$ 28,50 (424 págs.) AVALIAÇÃO ótimo

O escritor irlandês Oscar Wilde

Jodinaldo Ubiracy de Azevedo Pinheiro - há 17 anos na Sabesp

Onde você vê obras, a Sabesp vê qualidade de vida. A Sabesp trabalha a todo vapor para trazer mais saúde para você e sua família. A construção da Estação Elevatória e da Estação de Tratamento de Esgoto, nos bairros São Miguel e Mãe dos Homens, vai aumentar o tratamento de esgoto e beneficiar 150 mil pessoas. A qualidade das águas do Rio Jaguari e do Ribeirão Lavapés também vai melhorar bastante, evitando muitas doenças principalmente entre as crianças. Mas enquanto as obras não ficam prontas, contamos com a sua compreensão. Já, já tudo isso acaba, o esgoto vai embora e a saúde fica. É a Sabesp e a Prefeitura de Bragança Paulista construindo uma cidade melhor para todos. Sabesp. A vida tratada com respeito.


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Tecnologia

iDino

Aparelho que mudou o mundo da tecnologia, iPod faz 10 anos, vira peça de museu por BRUNO ROMANI /Folhapress

“Ele tem um disco rígido de 5 Gbytes e leva até mil canções! São mil canções neste disco”, repetia com empolgação Steve Jobs, em um modesto evento na sede da Apple. Era 23 de outubro de 2001, e o mundo conhecia o iPod. Ao completar uma década de serviços prestados, o tocador de MP3 flerta com a aposentadoria, mas deixa um rastro de transformações para a Apple, a indústria da música e o mundo da tecnologia. A Apple não fez primeiro --a sul-coreana SaeHan lançou em 1998 o MPMan 10, o primeiro tocador de MP3--, mas foi o iPod que popularizou a categoria, que ainda detém 70% do mercado. Já foram vendidas 314 milhões de unidades, incluindo o Mini, o nano, o Shuffle e o touch. A marca atingiu o apogeu em 2006. No primeiro trimestre fiscal daquele ano, o iPod gerou mais de 50% da receita da Apple. Atualmente, responde por menos de 8%. Em termos tecnológicos, o pequeno também desbravou caminhos para a Apple. Foi o primeiro dispositivo da empresa a usar memória flash e o primeiro portátil de Jobs a executar vídeos e fotos. Isso sem contar a maior agilidade para carregar músicas. Antes do iPod, carregar um disco de 15 músicas em um tocador de MP3 era uma operação que tomava cerca de cinco minutos com um disco de 15 canções. O tempo foi reduzido para dez segundos. O icônico design, obra de Jony Ive, também ditou a aparência da concorrência e de outros produtos da Apple.

Engolido pelo Iphone

O declínio do iPod se acelerou com o lançamento do iPhone, em 2007. Àquela altura, muitos celulares já tocavam arquivos de MP3, e o telefone da Apple chegou oferecendo os serviços do iPod. Tal recurso fez muitos consumidores aposentarem seus tocadores da Apple. E o iPhone virou a vedete da empresa. Antes do último dia 4, quando o iPhone 4S foi lançado, especulou-se que a Apple anunciaria o fim do iPod Clássico, descendente direto do modelo original e que não é atualizado desde 2009. Isso não aconteceu, mas a Apple parece estar arquivando a marca. No iOS 5, nova versão do sistema operacional móvel da empresa, o ícone “iPod”, que trazia o tocador de músicas nos gadgets da Apple, foi substituído por um que diz apenas “Música”. Sinal dos tempos, o aparelho original virou peça de museu: faz parte do acervo do MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova York. iPod mudou relação social com a música Tocador de MP3 aprofundou a experiência, iniciada com o Walkman em 1979, de ouvir canções individualmente Capacidade de armazenar mais faixas

e de embaralhá-las ajudou a descons- humanos são “dois fios brancos saindo das orelhas e entrando nas roupas”. truir o conceito de álbum A maior capacidade de armazenaColaboração para a mento fortaleceu essa experiência reportagem de isolamento, já iniciada em 1979 Ao popularizar os tocadores de MP3 com o Walkman, da Sony, e mantida e aprofundar a experiência de ouvir com os demais portáteis lançados sons individualmente, o iPod mudou posteriormente. a relação das pessoas com a música, Se comparado ao avô, o iPod mexeu segundo estudiosos e profissionais da com mais gente: em dez anos, teve área entrevistados pela Folha. 314 milhões de unidades vendidas, “O iPod ajudou a transformar uma contra 50 milhões do Walkman em cultura musical que era escassa em sua primeira década. uma que é abundante”, afirma Aram Sinnreich, estudioso de música e tecPobreza sonora nologia e professor da Universidade “O único aspecto que considero neRutgers, em Nova Jersey (EUA). gativo no iPod é a qualidade do que Ele se refere à facilidade que as pessoas as pessoas ouvem. A compressão me têm para levar no bolso mais músicas incomoda muito, e as pessoas estão se do que podem consumir na vida, em acostumando com a falta de dinâmica”, contraste com a era dos vinis e dos afirma o produtor Kassin. cassetes, mídias analógicas muito Ele se refere à eliminação de frequênmais limitadas fisicamente. cias para tornar os arquivos menores, Em 2001, a capacidade de armazenar algo muito comum nas músicas em mil canções no iPod impressionava. E MP3 --em geral, de qualidade inferior poder ouvi-las em qualquer ordem, às faixas de CDs, por exemplo. Veja a independente de como foram lança- apresentação do iPod original em fo das e eliminando faixas indesejadas, lha.com/blogdetec. (BR) mudou o conceito de álbum. Serviços de streaming já são populares, “Os artistas não estão mais tão presos mas não rentáveis a datas de lançamento. São livres para lançar as músicas quando elas ficam Rafael capanema de São Paulo prontas”, diz Sinnreich. É como se a indústria tivesse voltado à era dos Basta pesquisar num banco singles, como nos anos 1960. de dados com milhões de Mistura fina canções e dar Play para Ao misturar artistas e embaralhar a que a música comece sequência de execução das músicas, a tocar de imediato no o comando “shuffle” intensificou a computador, no tablet “desconstrução” dos álbuns. ou no celular, sem ter de Para João Marcello Bôscoli, músico e esperar pelo download. presidente da Trama Entretenimento, Passo seguinte ao iPod o recurso é uma das grandes contri- na forma de consumir buições do iPod: “Antes, tínhamos que música, os serviços de apertar o Rewind e o Fast Forward e streaming de faixas, coesperar”. mo o Spotify, são, até o “Com uma coleção gigante, o shuffle é momento, ótimos para os uma boa maneira --por vezes a única-- usuários. E só para eles. para tocar música que, do contrário, Em rentabilidade para poderia não ser ouvida”, já escrevia artistas e para os próprios Leander Kahney em 2005, no livro serviços, ainda estão “The Cult of iPod” (O Culto ao iPod, longe de uma situação em tradução livre). confortável. Naquela época, 25% dos usuários de O Spotify, que foi fundado tocadores de MP3 já usavam o recurso na Suécia e que estreou nos “na maior parte do tempo”, segundo EUA em julho, anunciou levantamento de Michael Bull, professor neste mês prejuízo de US$ de mídia e cultura na Universidade de 41,5 milhões em 2010, Sussex (Reino Unido). apesar de já ter somado mais de 2 milhões de Zumbis em NY assinaturas pagas. O aparelho também alterou a relação Em entrevista à revista das pessoas com o espaço ao seu redor. “Fast Company”, Anu “O iPod se tornou uma ferramenta de Kirk, chefe de produto navegação da cidade. Ao colocar o fone do serviço MOG, estima de ouvido, é como se você estivesse que seu concorrente ligando o aviso de ‘não perturbe’ para Spotify pague US$ 0,04 o mundo, como se passasse a ocupar aos artistas pela audição um espaço diferente dos outros”, avalia de um álbum --ou R$ Ronaldo Lemos, colunista da Folha. 0,004 por música. No Em 2004, um artigo no “New York Pandora e no Sirius XM Times” constatava que Manhattan Radio, esses valores são havia sido tomada por “robôs com jeito ainda menores, segundo de zumbi”, cujo sinal de que não são o executivo --US$ 0,001

e US$ 0,002, respectivamente. Kirk não revela quanto a MOG paga aos artistas. Valores tão baixos tornam os serviços inviáveis especialmente para gravadoras pequenas, como a americana Prosthetic Re-cords, especializada em metal, que retirou seu catálogo do Spotify por considerá-lo pouco lucrativo. O Spotify afirma que já pagou US$ 100 milhões a gravadoras e detentores de direitos desde o seu lançamento e que já é a segunda maior fonte de receita de música digital para gravadoras na Europa.

Em recuperação

O executivo-chefe do Rdio, Drew Larner, afirmou à “Fast Company” que a indústria fonográfica está se recuperando, e que gravadoras e artistas devem ter paciência até que o sistema se estabeleça. “Serviços de assinatura para música sob demanda atingirão o ponto de inflexão que outros serviços de mídia alcançaram”, acredita Larner. Nem o Spotify nem semelhantes, como o MOG e o Rdio, estão disponíveis no Brasil. Alguns são gratuitos e incluem anúncios, mas é possível pagar por recursos como reprodução off-line e para remover as propagandas. foto: Folhapress

foto: Bruno Miranda/Folhapress


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Veículos

Hilux e SW4

Toyota se arma com a renovação de Hilux e SW4 para novas batalhas entre utilitários por Eduardo Rocha/Auto Press

Hilux e SW4 nunca tiveram a vida fácil que a Toyota sonhou para elas na época do lançamento da atual geração, em 2005. Embora tenham um relativo sucesso, o bom custo/benefício da Chevrolet S-10, no primeiro caso, e a forte chegada de SUVs coreanos no segundo, não deram trégua aos modelos da marca japonesa. Agora, em 2012, as coisas devem mudar. Os utilitários medios-grandes produzidos em Zárate, na Argentina, vão enfrentar seus principais rivais, da Ford e da Chevrolet, completamente renovados. A nova geração da Ranger chega ainda este ano e da S-10, no início do ano que vem. Daí a Toyota ter resolvido modernizar visualmente Hilux e SW4, adicionar alguns equipamentos e ainda prometer, para o início de 2012, uma versão flex para seus veículos - um motor de quatro cilindros, 2.7 litros e 158/163 cv com gasolina e etanol. A falta de uma motorização flex deixava a Hilux de fora de uma suculenta fatia do mercado – desfrutada basicamente pela S-10 –, que corresponde a 30% de todas as picapes vendidas no país. E isso incomodava a tal ponto que a Toyota inventou até uma liderança relativizada, “em motorização diesel”, para poder colocar a Hilux no alto de algum pódio. Com a nova cara, a marca japonesa espera emplacar 40 mil Hilux em 2012, que representariam um crescimento de 25% sobre as 32 mil vendas programadas para 2011. Delas, 35 mil unidades seriam com motor diesel e outras 5 mil flex. Este volume em um ano não seria verdadeiramente um desfalque para a S-10. Embora a Toyota esteja guardando a motorização flex para quando o Carnaval chegar, o principal atrativo da linha já aparece nas concessionárias em novembro. As mudanças externas são sutis, mas infinitamente mais efetivas que as “novidades” do face-lift anterior, feito em 2008. No interior, nas versões de topo, elas são até mais marcantes, com um evidente ganho de requinte – uso de madeira escura, inclusive no volante, couro e alumínio. E, principalmente, por conta do novo desenho do painel – que na versão SRV ganhou um display colorido de 6,1 polegadas para o controle do sistema multimídia. As alterações externas foram até abrangentes – atingiram para-choque, grade, capô, para-lamas e faróis –, mas sempre de forma discreta, sem alterar o estilo básico dos modelos. Em linhas gerais, os traços ficaram mais marcados e os vincos do capô agora invadem a grade dianteira - em um recurso parecido com o utilizado nos modelos da Hyundai. A Hilux ganhou uma grade com aletas mais estreitas e grade em cinza, enquanto a SW4 tem grade cromada e uma nova entrada de ar sob o para-choque com moldura negra, que acomoda os faróis de neblina. Os conjuntos óticos estão mais volumosos e se projetam para além da carroceria, como ocorre nos sedãs da marca. Os da Hilux são simples, de dupla parábola e com contornos mais retos, enquanto os da SW4 ganharam um canhão na parte interna para receber os faróis de xenônio. Atrás, o conjunto de luzes é também a maior diferença. Na Hilux, as lanternas ganharam um desenho mais esculpido enquanto no SUV elas ficaram com um estilo meio “tunning”. Nas laterais, tanto as molduras das caixas de rodas quanto os para-lamas têm agora vincos bem suaves. No novo corte que a Toyota desenhou para os dois utilitários, as versões 4X4 ficaram de fora, até que a motorização flex seja lançada. As versões flex 4X2 devem ficar, pelo menos, R$ 15 mil mais baratas que a correspondente a diesel e tração integral. Isso pode até ser um “fato novo” para ser anunciado na época que os rivais de Chevrolet e Ford estiverem ainda se ambientando com o mercado, mas não será suficiente para tornar o preço dos carros da Toyota uma forte razão de compra. Na Hilux, a cabine simples mais barata parte de R$ 85 mil e vai, num escalada vertiginosa, até os 142 mil da nova versão SRV Top - este “Top” define que o modelo passa a ter controle de estabilidade e tração. No caso da SW4, que só chega ao Brasil na versão SRV, a novidade em termos de segurança foi a adição de airbags laterais e de cortina. O modelo mais em conta é a V6, que parte de R$ 157 mil. A mais cara, a diesel, custa R$ 170 mil na versão de cinco lugares – que estava fora de linha desde 2008 – e R$ 175 mil com sete lugares. Caso ganhe a versão 4X2 e o motor flex, como pretende a Toyota, o preço do SUV começaria em torno de R$ 140 mil. A dúvida que fica é se o nome SW4 seria mantido em um modelo sem tração nas quatro rodas.

Primeiras impressões

Bento Golçalves/RS - A Toyota resolveu apostar nos dois principais motivadores do consumidor brasileiro: estética e preço. O primeiro argumento já é palpável, que são as mudanças promovidas na Hilux e na SW4. O segundo, com anúncio antecipado em três ou quatro meses, é uma tentativa de “embarreirar” um pouco as vendas dos dois novíssimos rivais de nome antigo que chegam na virada do ano, Ranger e S-10. Tecnicamente, as mudanças são bastante tímidas. Ganhou faróis de xenônio, airbags laterais e de cabeça e lanternas de led na SW4. A espuma dos bancos também foi retrabalhada para eliminar uma certa vibração transmitida pelas longarinas em terrenos irregulares. No caso da Hilux, a novidade é o controle de estabilidade e tração. Nos dois modelos, uma modificação marcante foi no painel. As linhas ficaram mais horizontalizadas, o que ampliou a sensação de largura do habitáculo. O volante ganhou um novo desenho, com mais comandos, agora pode ser conectado a um celular via Bluetooth, e bem mais requintado, principalmente na SW4, que mistura madeira escura com couro e peça em alumínio. A maior novidade, nas versões top, é o sistema multimídia, com monitor de 6,1 polegadas touch screen, que controla

FotoS: Eduardo Rocha/Carta Z Notícias

som, telefone, mas não possui GPS. O painel de instrumentos também foi redesenhado. Antes eram três áreas circulares separadas, que agora se fundiram. A iluminação é eletroluminescente tem tons azulados na SW4 e âmbar na Hilux. O computador de bordo fica em um pequeno visor, no alto do console central. Porta-copos e porta-objetos se espalham pela cabine, que tem um acabamento bem caprichado. Em movimento, nenhuma diferença. Os utilitários da Toyota são apoiados em longarinas extremamente rígidas, o que melhora o desempenho no asfalto, mas maltrata os ocupantes em trechos irregulares e de off-road. A suspensão traseira do SUV ainda é multilink, o que permite um acerto mais delicado, mas a picape, com feixe de molas, tem reações bem truculentas. Os dois modelos com motor diesel mostram um comportamento típico. Ou seja: nenhum sinal de esportividade. Mas como têm o torque plano em um amplo regime de giros, vai dando velocidade ao modelo de forma contínua e pouco perceptível. Isso, claro, se estiver em uma estrada bem pavimentada.

Ficha técnica

Toyota SW4 SRV Motor: A diesel, dianteiro, longitudinal, 2.982 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e turbocompressor de geometria variável. Acelerador eletrônico e injeção direta do tipo Common Rail. Transmissão: Câmbio automático de quatro marchas à frente e uma a ré. Tração integral. Potência máxima: 163 cv a 3.400 rpm. Torque máximo: 35,0 kgfm entre 1.400 e 3.200 rpm. Diâmetro e curso: 96 mm X 103 mm. Taxa de compressão: 17,9:1. Suspensão: Dianteira independente, com braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira do tipo four link com molas helicoidais. Pneus: 265/65 R17. Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. Oferece ABS com EBD. Carroceria: Utilitário esportivo em chassi sobre longarina, quatro portas com cinco ou sete lugares. Com 4,70 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,85 m de altura e 2,75 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina. Peso: 1.995 kg. Capacidade do porta-malas: 575 litros. Tanque de combustível: 80 litros. Produção: Zárate, Argentina. Lançamento no Brasil: 2005. Itens de série: SRV:Ar-condicionadodigital,bancodomotoristacomregulagem de altura, coluna de direção ajustável em altura, computador de bordo, cruise control, revestimento de couro, rádio/CD/ MP3/USB/AUX com tela sensível ao toque de 6,1 polegadas, câmara de ré, relógio digital, trio elétrico, acabamento em padrão madeira, rodas de liga leve de 17 polegadas, airbags frontais, laterais e de cortina, controle de estabilidade e de tração, ABS com EBD e BAS e faróis de neblina. Preço: R$ 170.400 (R$ 174.900 com 7 lugares).

Hilux

Toyota Hilux Cabine Dupla SRV

Motor: A diesel, dianteiro, transversal, 2.982 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e turbocompressor de geometria variável. Acelerador eletrônico e injeção direta do tipo Common Rail. Transmissão: Câmbio automático de quatro marchas à frente e uma a ré. Tração integral com reduzida acionada por alavanca. Potência máxima: 163 cv a 3.400 rpm. Torque máximo: 35,0 kgfm entre 1.400 e 3.200 rpm. Diâmetroecurso:96mmX103mm.Taxadecompressão:17,9:1. Suspensão: Dianteira independente, com braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira com eixo rígido, molas semi-elípticas de duplo estágio. Pneus: 265/65 R17. Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. Oferece ABS. Carroceria: Picape em chassi sobre longarina com quatro portas e cinco lugares. Com 5,26 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,86 m de altura e 3,08 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais de série. Peso: 1.935 kg. Capacidade da caçamba: 1.036 litros. Tanque de combustível: 80 litros. Produção: Zarate, Argentina. Lançamento no Brasil: 2005. Itens de série: STD: Acendimento automático dos faróis, ar-condicionado manual, banco do motorista com regulagem de altura, coluna de direção com regulagem de altura, hodômetro parcial, rádio/ CD/MP3/USB/AUX, relógio digital, trio elétrico, volante multifuncional, airbag duplo e ABS. Preço: R$ 93.260. SR: Adiciona vidro elétrico com one touch, sistema de travamento central das portas com controla na chave e luz de leitura individual. Preço: R$ 111.800. SRV:Adiciona ar-condicionado digital, bancos de couro, computador de bordo, travamento automático das portas, faróis de neblina, comando do computador de bordo no volante, cruise control, rádio com tela sensível ao toque de 6,1 polegadas, câmara de ré e ajuste elétrico do banco do motorista. Preço: R$ 127.260 (R$ 134.410 na versão automática). SRV Top: Adiciona rodas de liga leve de 17 polegadas, controle de estabilidade e de tração e freios com BAS e EBD. Preço: 141.920.

SW4


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Veículos

Renovação discreta

por Augusto Paladino/auto Press

A Suzuki mostrou a versão 2012 da superesportiva GSX-R 1000. A motocicleta, que fará sua estreia no Salão de Motos de Milão, em novembro, ganhou mudanças estéticas sutis, como faróis e lanternas retocadas, além de novos grafismos. Numa olhada rápida, a maior diferença é o escapamento, agora com ponteira única. As maiores modificações foram reservadas ao motor, que ganhou pistões mais leves, entradas de ar maiores para melhor refrigeração e nova central de comando eletrônico. Os freios da GSX 2012 também ganharam a grife Brembo mas ainda não contam com ABS. O aguardado controle de tração também ficou de fora da lista.

Foto: divulgação

GSX-R 1000


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Veículos

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Tabela veículos usados

Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

Chevrolet

Astra 5p Advantage 2.0 8V flex

37,600

34,600

31,800

29,300

41,000

37,600

2006

Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

2006

Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

2006

Chevrolet

Zafira Elegance 2.0/ Flex automático

55,800

51,300

47,200

43,500

39,900

Fiat

Siena Tetrafuel 1.4 flex

39,000

35,900

33,000

30,400

Chevrolet

Zafira Elite 2.0 8V/ Flex

53,500

49,200

45,200

41,600

38,300

Fiat

Stilo Attractive

35,000

Chevrolet

Zafira Elite 2.0/ Flex 8V automático

56,700

52,200

48,000

44,200

40,600

Fiat

Stilo 1.8/ 1.8 Connect 8V

38,700

35,600

32,800

30,200

27,700

Chevrolet

Astra 5p Advantage 2.0 8V flex autom.

34,700

31,900

Chevrolet

Astra 4p Elegance 2.0 8V flex autom.

36,500

33,600

30,900

Chevrolet

Astra 4p Elegance 2.0 8V flex

33,800

31,100

28,600

Citroën

Xsara Picasso GLX 1.6/ flex

41,500

38,200

35,100

Fiat

Stilo 1.8/ 1.8 Connect Flex 8V

42,000

39,900

35,300

33,400

Chevrolet

Astra 4p Gsi 2.0 16V 136 cv

36,500

33,600

30900

Citroën

Xsara Picasso Exclusive 1.6/ flex

45,200

41,600

38,200

30,600

28,100

Fiat

Stilo SP 1.8 flex

41,700

38,400

35,300

32,500

29,900

32,500

29,800

Fiat

Stilo 1.8 Sporting flex

46,600

42,900

39,400

36,300

Fiat

Stilo Dualogic 1.8 flex

40,600

37,400

34,400

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex 4p

39,900

37,600

35,500

33,100

Citroën

Xsara Picasso 2.0 GLX

46,900

43,200

39,700

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex Autom 4p

43,200

39,900

36,600

33,700

Citroën

Xsara Picasso 1.6 EXS

45,200

41,600

38,200

Chevrolet

Astra sedã Elegance 2.0 8V flex

38,200

35,200

32,400

29,800

Citroën

Xsara Picasso 2.0 EXS Aut.

50,900

46,800

43,000

32,100

29,500

Fiat

Stilo Dualogic 1.8 SP flex

43,700

40,200

37,000

Chevrolet

Astra sedã Elegance 2.0 8V flex aut.

40,800

37,500

34,500

31,700

Citroën

C3 GLX 1.4/ flex

32,400

29,800

27,400

25,200

23,200

Fiat

Stilo Dualogic 1.8 Sporting flex

48,500

44,600

41,000

Chevrolet

Agile LT

29,400

Citroën

C3 GLX 1.6 16V/ flex

30,800

28,300

26,100

24,000

Fiat

Stilo 2.4 Abarth 20V 167cv 5p

73,000

69,700

64,700

51,100

Chevrolet

Agile LTZ

34,500

Citroën

C3 GLX 1.6 16V flex Automático

36,400

Fiat

Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CE

30,300

28,000

26,800

24,500

Chevrolet

Blazer Advantage 2.4/2.4 flex

49,900

56,900

47,800

43,000

37,700

Citroën

C3 Exclusive 1.4 flex

34,600

31,900

29,300

Fiat

Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CS

27,000

24,400

22,500

21,500

Chevrolet

Blazer Colina 2.4/2.4 flex

50,800

46,700

43,000

39,500

Citroën

C3 Exclusive 1.6/ flex 16V

36,100

33,200

30,600

Fiat

Strada Adventure/ Adv. Tryon 1.8 8V CE

38,400

35,300

32,500

29,900

27,500

Chevrolet

Blazer Colina 2.8 diesel 4X4

73,400

67,500

62,200

57,100

Citroën

C3 Exclusive 1.6 16V Flex Automático

39,700

36,500

Fiat

Strada Adventure 1.8 CD

40,300

Chevrolet

Blazer Executive 2.8 TD 4X4

80,100

73,700

67,900

62,300

Citroën

C3 XTR 1.4 flex

36,500

33,600

30,900

Fiat

Strada Adventure 1.8 CD Locker

42,300

Chevrolet

Captiva Ecotec FWD 2.4 16V 4x2

72,900

Citroën

C3 XTR 1.6 flex

39,000

35,900

33,000

Fiat

Strada Trekking 1.4 Flex 8V CE

31,400

28,900

26,600

24,500

22,500

66,300

33,500

282,200

25,900

30,400

Chevrolet

Captiva Sport FWD 3.6 V6 4x2

78,600

71,500

65,100

Citroën

C4 GLX 1.6 16V

43,700

Fiat

Strada Trekking 1.4 Flex 8V CS

29,300

26,900

24,800

22,800

21,000

Chevrolet

Captiva Sport AWD 3.6 V6 4x4

84,700

77,100

70,200

Citroën

C4 GLX 2.0 16V automático

50,600

Fiat

Strada Trekking 1.8 Flex 8V CE

31,500

29,000

26,700

24,600

22,600

Chevrolet

Celta Super 1.0/1.0 flex 2p

18,800

1,700

16,100

14,700

Citroën

C4 Exclusive 2.0 16V

53,500

Fiat

Strada Trekking 1.8 Flex 8V CS

29,400

27,100

24,900

22,900

21,100

Chevrolet

Celta Super 1.0/1.0 flex 4p

19,800

18,200

16,800

15,400

Citroën

C4 Exclusive 2.0 16V automático

57,000

Fiat

Strada Working 1.4 Flex CE

29,500

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 2p

19,800

18,200

16,800

15,400

14,200

Citroën

C4 Pallas Exclusive 2.0 flex

49,700

45,700

42,000

Fiat

Strada Working 1.4 Flex CS

27,300

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 4p

21,100

19,400

17,800

16,400

15,100

Citroën

C4 Pallas Exclusive 2.0 flex autom.

55,000

50,600

40,500

Fiat

Uno Furgão 1.3 Fire/ Fire Flex 8V

19,500

17,900

16,500

15,200

13,900

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 2p

20,800

19,100

17,600

16,200

14,900

Citroën

C4 Pallas GLX 2.0 flex

46,300

42,600

39,100

Fiat

Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 2p

19,500

17,900

16,500

15,200

13,900

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 4p

22,200

20,500

18,800

17,300

15,900

Citroën

C4 Pallas GLX 2.0 flex autom

50,400

46,300

42,600

Fiat

Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 4p

21,000

19,300

16,300

15,000

Chevrolet

Corsa Joy 1.0/ flex

20,800

19,200

17,700

16,200

Citroën

C4 Picasso Grand 2.0 autom.

76,500

Ford

Courier CLX/L1.3/L 1.6/ L 1.6 Flex

25,100

23,100

21,200

19,500

18,000

Chevrolet

Corsa Maxx 1.0/ flex

22,000

20,200

18,600

17,100

Dodge

RAM CS Sport 5.9 24V

Ford

Courier XL/ XL-RS 1.6/ XL 1.6 Flex

33,100

30,500

29,000

25,300

22,700

Chevrolet

Corsa Maxx 1.4 flex

28,100

25,800

23,800

21,900

Fiat

500 Sport 1.4 16V Mec.

51,000

Ford

Courier Van 1.6/ 1.6 Flex 8V (carga)

31,500

29,000

26,700

24,600

Chevrolet

Corsa Premium 1.4 flex

32,900

30,600

29,800

Fiat

500 Sport Full 1.4 16V Aut.

54,600

Ford

EcoSport XL 1.6/ 1.6 Flex

38,600

35,500

32,700

30,100

27,700

Chevrolet

Corsa SS 1.8 flex

29,600

27,200

25,100

23,100

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Mec.

53,000

Ford

EcoSport XLS 1.6/ 1.6 Flex

43,300

40,500

34,800

32,200

Chevrolet

Corsa sedã Classic Life 1.0/ flex

21,000

19,300

17,700

16,300

15,000

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Aut.

56,200

Ford

EcoSport XLT 1.6/ 1.6 Flex

46,600

44,100

36,500

33,200

Chevrolet

Corsa sedã Classic Spirit 1.0/ flex

24,800

22,800

21.00

19,300

17,800

Fiat

Doblo Adv/ Adv Tryon/ Locker 1.8 8v Flex

52,800

Chevrolet

Corsa sedã Classic Super 1.0/ flex

26,500

24,400

22,400

20,700

19,000

Fiat

Doblo Cargo 1.4 Fire 16v 4/5 P

31,800

Chevrolet

Corsa sedã Premium 1.8/ flex

33,700

32,200

29,500

Fiat

Doblo Cargo 1.8 mpi 8V flex

35,500

Chevrolet

Malibu LTZ 2.4 16V

79,100

Fiat

Doblo ELX 1.8 mpi 8v Flex

Chevrolet

Meriva Joy 1.4 Econoflex

36,500

Fiat

Doblo HLX 1.8 mpi 8V flex 5p

Chevrolet

Meriva Maxx 1.4 Econoflex

38,500

Fiat

Chevrolet

Meriva Joy 1.8 Flex/ 8V

30,800

28,400

26,100

Chevrolet

Meriva Maxx 1.8 Flex

32,200

29,700

27,200

Chevrolet

Meriva Premium Easytronic 1.8 Flex

Chevrolet

Meriva SS 1.8 Flex/ 1.8 Flex Easytronic

Chevrolet

Montana Sport 1.8/ Flex

Chevrolet

Montana 1.4 Conquest Flex

Chevrolet

Montana 1.8 Conquest/ Flex

Chevrolet

Prisma sedã Joy 1.0

41,000

35,400

35,400

69,600

63,300

79,900

72,700

51,000

46,300

66,200

40,800

60,220

37,300 26,500

34,700

31,900

29,400

27,000

36,800

33,800

31,200

28,600

38,500

35,400

32,600

Fiorino Furg. 1.5/1.3/1.3 Fire/1.3 F. flex

29,100

26,800

24,600

22,700

20,800

Fiat

Idea Adventure/ Adv. Locker 1.8 mpi flex

45,000

41,400

38,100

35,100

Fiat

Idea ELX 1.4 mpi Fire Flex 8v 5p

37,400

34,400

31,600

29,100

26,800

32,200

29,600

37,700

34,700

Fiat

Idea HLX 1.8 mpi Flex 8v 5p

41,300

38,000

35,000

40,800

37,500

Fiat

Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 4p

27,800

25,600

23,500

34,000

31,300

28,800

Fiat

Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 2p

26,300

24,200

22,300

24,600

22,600

20,800

Fiat

Palio ELX 1.3/1.4 mpi Fire 16v 4p

Fiat

Palio ELX 1.4 Fire Flex 8V 4p

27,700

Fiat

Palio ELX 1.8 5p

29,000

Fiat

Palio 1.8 R 3p

33,000

30,400

27,900

25,700

Fiat

Palio 1.8 R 5P

34,500

31,700

29,100

26,800

Fiat

Palio Economy 1.0

20,400

18,800

17,300

15,900

21,400

20,500

19,000

21,400

19,700

26,500

19,600 23,700

24,300

18,000

21,800

Chevrolet

Prisma sedã Joy 1.4 Flex

24,200

22,300

Chevrolet

Prisma sedã Maxx 1.0

25,200

23,200

20,500

18,900

Chevrolet

Prisma sedã Maxx 1.4 Flex 8V 4p

22,000

20,200

Chevrolet

S10 CS STD 2.2/ Rodeio/ Colina 2.4 4X2

Chevrolet

S10 CD Advantage 2.4

44,300

40,800

Chevrolet

S10 CD Executive 2.4 Flex

49,400

45,400

Chevrolet

S10 CD DLX Tornado 2.8

60,600

55,700

51,300

47,200

Chevrolet

S10 CD Colina 2.8 TD 4X2/4X4

50,700

46,700

42,900

Chevrolet

S10 CD Executive 2.8 4x2

64,900

59,700

Chevrolet

Tracker 2.0 TD 4X4 16V/ TB Diesel

Chevrolet

21,900

20,100

18,500

25,500

24,700

18,600

17,100

35,700

32,900

30,200

Fiat

Palio EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 2p

37,500

34,500

31,700

Fiat

Palio HLX 1.8 mpi 8V 4p

Fiat

Palio Week. Adventure/ Adv Tryon 1.8 flex

46,800

39,600

36,500

33,500

30,900

43,400

Fiat

Palio Weekend ELX 1.4 Fire Flex

32,700

30,100

27,700

25,500

23,400

39,500

36,300

Fiat

Palio Weekend HLX 1.8 Flex

35,700

31,300

29,000

54,900

50,600

46,500

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.4

36,600

43,900

40,400

37,200

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.8

35,700

Vectra Elegance 2.0 flex Mec.

39,300

36,200

33,300

30,600

Fiat

Punto 1.4 Fire flex

31,900

29,400

Chevrolet

Vectra Elegance 2.0 flex Aut.

41,500

38,100

35,100

32,300

Fiat

Punto ELX 1.4 Fire flex

34,100

31,400

28,900

Chevrolet

Vectra Elite 2.0

38,900

35,700

Fiat

Punto HLX 1.8 flex

37,000

34,100

31,300

Chevrolet

Vectra Elite 2.0 Flex Aut.

45,700

42,000

Fiat

Punto Sporting 1.8 flex

42,700

39,200

36,100

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flex Mec.

43,500

40,000

Fiat

Punto T-Jet 1.4 16V Turbo

53,000

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flex Aut.

46,300

42,600

Fiat

Siena 1.0/ EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v

26,100

24,800

23,700

Chevrolet

Vectra Elite 2.4 flex automático

Fiat

Siena Celebration 1.0 Fire flex

26,600

25,300

24,000

Chevrolet

Vectra GT 2.0/ Flex 8V Mec.

21,200

19,500

18,000

16,500

Chevrolet

26,900

24,800

22,800

21,000

30,300

26,400

24,900

23,800

29,300

27,000

24,300

22,800

34,400

32,600

27,500

24,700

34,400

31,600

29,100

26,800

47,100

43,300

39,900

36,600

47,800

34,400

31,600

Fiat

Siena Fire 1.0

23,100

Vectra GT 2.0/ Flex 8V Aut.

53,100

38,200

35,100

Fiat

Siena EL 1.0

26,400

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Mec.

48,300

37,800

34,800

Fiat

Siena ELX 1.0 Fire 16v 25 a.

29,300

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Aut.

51,400

40,220

37,000

Fiat

Siena ELX 1.0 Fire/Fire Flex 8V

Chevrolet

Zafira Expression 2.0 flex automático

51,900

47,700

43,900

40,400

Fiat

Siena ELX 1.3 mpi Fire 16V 4p

Chevrolet

Zafira Comfort/CD 2.0 8V/2.0 16V/ Flex

48,100

44,600

41,000

37,800

34,700

Fiat

Siena ELX 1.4 Fire Flex 8V

Chevrolet

Zafira Elegance 2.0/ Flex

52,400

48,300

44,400

40,900

37,500

Fiat

Siena HLX 1.8 mpi Flex 8V

31,900

37,400

33,700

20,700

177,000

Ford

EcoSport XLS 2.0/ 2.0 Flex Autm.

46,500

44,100

36,300

Ford

EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex

48,200

44,200

36,700

33,600

Ford

EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex Aut.

48,300

44,500

37,100

Ford

EcoSport XLT Freestyle 1.6 Flex

45,200

41,600

38,200

35,200

32,300

Ford

EcoSport XLT Freestyle 2.0 Flex

46,800

43,100

39,600

36,500

33,500

Ford

EcoSport 4WD

51,000

46,900

43,200

37,700

33,900

Ford

Edge SEL V6

91,700

84,300

Ford

Edge Limited V6

108,000

98,500

Ford

Fiesta 1.0 8V Flex 4p

22,500

20,700

19,000

17,500

16,100

Ford

Fiesta 1.6 / 1.6 Class

26,500

24,400

22,400

20,700

19,000

Ford

Fiesta sedã 1.0 8V Flex

24,500

22,500

20,700

19,100

Ford

Fiesta sedã 1.6 8V Flex

28,500

26,200

24,100

22,200

20,400

Ford

Fiesta Trail 1.0 8V Flex

29,500

27,200

25,000

23,000

21,100

Ford

Fiesta Trail 1.6 8V Flex

29,300

27,000

24,800

22,800

Ford

Focus hatch 1.6

42,700

27,900

25,700

23,700

21,700

Ford

Focus Ghia hatch 2.0 16V

47,700

43,900

28,500

26,300

24,100

Ford

Focus hatch 2.0 16V GLX Aut.

57,500

40,700

38,000

33,700

Ford

Focus Ghia/ XR hatch 2.0 16V

55,700

37,500

35,300

33,500

Ford

Focus sedã 1.6/ 1.6 Flex 8V

43,500

28,900

26,600

24,500

22,500

Ford

Focus sedã 2.0 16V Ghia

49,300

45,400

31,900

29,400

27,000

Ford

Focus sedã 2.0 16V Ghia Aut.

52,700

48,500

31,900

29,400

27,000

Ford

Focus sedã 2.0 16V

48,100

34,800

30,900

28,500

Ford

Focus sedã 2.0 16V Aut.

51,600

36,300

33,100

31,500

Ford

Fusion SEL 2.5

66,900

52,900

48,600

44,800

41,100

Ford

Fusion SEL V6

81,200

Ford

F-250 TropiCab CE 3.9 TB Diesel

94,200

90,000

83,000

Ford

F-250 Tropivan/ Tropi. Plus 3.9 TB Diesel

113,000

106,600

Ford

F-250 Tropivan Executive 3.9 TB Diesel

125,200

112,400

Ford

F-250 Tropicampo CD 3.9 TB Diesel

Ford

F-250 Tropiclassic 3.9 TB Diesel

Ford

104,500

98,800

97,800 105,000 92,100 95,800

110,000

101,300

F-250 XL 3.9 4x2 Diesel

72,500

67,300

64,000

Ford

F-250 XL 3.9 4x4 TB Diesel

79,000

75,500

70,200

Ford

F-250 XL 3.9 CD TB Diesel

85,300

81,500

76,500

Ford

F-250 XLT 3.9 4x2 TB Diesel

74,500

68,600

63,100

58,100

53,400

Ford

F-250 XLT 3.9 4x4 TB Diesel

81,700

75,100

69,100

Ford

F-250 XLT 3.9 4x2 CD TB Diesel

98,800

90,900

83,600

77,000

70,700


www.issuu.com/jornaldomeio

Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614

Tabela veículos usados Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

Ford

F-250 XLT 3.9 4x4 CD TB Diesel

104,000

95,500

87,800

80,900

20,100

18,500 22,000

Ford

Ka 1.0 8V Flex

Ford

Ka 1.0 Tecno Flex

Ford

Ka 1.6 8V Flex

26,800

24,700

Ford

Ranger XL 2.3 CD 4x2 Repower

52,200

48,000

Ford

2006

Marca

Modelo

Peugeot

2010

2009

23

A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br) Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

2008

2007

2006

Marca

Modelo

206 1.4/ 1.4 Flex 8V Feline 4p.

27,800

25,800

24,000

Renault

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Moonlight 2p.

27,400

25,600

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Moonlight 4p.

28,700

26,500

2010

2009

2008

2007

2006

Scénic 2.0 16V RXE / Privilège

43,200

41,100

37,500

34,600

Renault

Scénic 2.0 16V Privilège Plus Automática

44,800

43,000

38,100

35,000

Renault

Scénic 2.0 16V RXE / RT Automática

50,600

48,000

50,900

47,500

Renault

Scénic Grand Dynamique 2.0 16V 4p Aut.

64,000

61,800

Toyota

Corolla XLi manual

51,000

46,900

43,200

Toyota

Corolla XLi automático

51,400

50,000

46,000

Toyota

Corolla XEi manual

55,900

50,900

46,300

Toyota

Corolla XEi automático

59,900

54,500

49,600

67,900

61,800

56,300 45,400

40,200

36,100

Peugeot

206 Allure 1.6 Flex 16V 4p

28,900

44,200

40,700

37,400

Peugeot

206 SW Presence 1.4/ 1.4 Flex 8V 4p

30,000

26,600

Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CS TB Diesel

47,400

45,200

43,200

Peugeot

206 SW ESCAPADE 1.6 16v Flex 4p

32,900

29,200

Ford

Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CS TB Diesel

53,900

49,300

47,000

Peugeot

206 SW Feline 1.6/ 1.6 Flex 16V 4p

32,000

29,100

Ford

Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel

54,800

52,200

48,400

Peugeot

207 X-line 1.4 2p

23,000

Ford

Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel

58,500

53,700

49,200

Peugeot

207 X-line 1.4 4p

24,300

Toyota

Corolla SE-G

Ford

Ranger XLS 2.3 4x2 CS

38,400

35,800

33,500

Peugeot

207 XR 1.4

28,800

26,500

Toyota

Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex

Ford

Ranger XLS 2.3 4x2 CD

45,500

43,400

41,500

Peugeot

207 XRS 1.4

30,700

28,200

Toyota

Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex Aut.

47,900

41,900

37,400

Ford

Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CS TB Diesel

50,700

46,400

44,800

Peugeot

207 XS 1.6

33,900

31,200

Troller

T4 TDI capota de lona

73,900

68,000

62,500

57,600

52,900

Ford

Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CD TB Diesel

60,200

55,100

52,500

Peugeot

207 Passion XR 1.4

31,500

29,000

Troller

T4 TDI capota rígida

75,300

69,300

63,700

58,700

53,900

Ford

Ranger XLS 3.0 PSE 4X4 CD TB Diesel

62,800

59,200

56,800

Peugeot

207 Passion XRS 1.4

32,900

30,200

Volkswagen

Fox City 1.0 Total Flex 2 portas

24,900

22,900

21,100

19,400

17,800

Peugeot

207 Passion XS 1.6

35,600

32,600

Volkswagen

Fox City 1.0 Total Flex 4 portas

26,600

24,500

22,500

20,700

19,000

63,800

60,500

Peugeot

207 SW XR 1.4

31,900

29,300

Volkswagen

Fox extreme 1.6 Mi Flex

Ford

Ranger XLS Sport 2.3 CS

Ford

Ranger Limited 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel

39,400 79,500

73,100

68,900 49,500

47,200

24,600

26,200

30,400

Ford

Ranger XLT 2.3 16V CD Repower.

Peugeot

207 SW XRS 1.4

32,800

30,200

Volkswagen

Fox Plus 1.0 Total Flex 2 portas

26,600

24,500

22,500

20,700

19,000

Ford

Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X2

83,000

80,000

Peugeot

207 SW XS 1.6

39,600

36,500

Volkswagen

Fox Plus 1.0 Total Flex 4 portas

27,000

24,800

22,800

21,000

19,300

Ford

Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X4

86,100

83,100

Peugeot

207 SW Escapade 1.6

36,600

33,700

Volkswagen

Fox Plus 1.6 Total Flex 2 portas

28,800

26,500

24,300

22,400

20,600

Ford

Ranger XLT 2.5/2.8 D. Limited

92,400

89,600

Peugeot

307 Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p

49,000

41,500

Volkswagen

Fox Plus 1.6 Total Flex 4 portas

30,000

27,600

25,400

23,400

21,500

Ford

Ranger XLT CD Centennial

84,500

82,300

Peugeot

307 Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 16V 4p Aut

Ford

Ranger XLT 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel

69,400

63,900

58,700

54,100

49,700

Peugeot

307 Presence 2.0 Flex 16V 4p Aut.

45,100

38,500

Ford

Ranger XLT 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel

74,500

68,500

6,300

58,000

53,300

Peugeot

307 Sed. Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p

48000

40,600

37,400

34,400

Honda

Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex

51,000

46,900

43,200

39,800

Peugeot

307 Sed. Presence 1.6 Flex 16V 4p

39,500

36,300

33,400

30,800

48,000

40,600

38,200

35,100

32,300

44,800

40,500

33,500

35,400

28,300

Volkswagen

Fox Route 1.0 Mi Total Flex 2p

28,100

26,900

Volkswagen

Fox Route 1.0 Mi Total Flex 4p

29,400

28,100

Volkswagen

Fox Route 1.6 Mi Total Flex 3p

32,800

31,400

Volkswagen

Fox Route 1.6 Mi Total Flex 4p

34,400

32,700

Volkswagen

CrossFox 1.6

42,300

35,500

32,700

30,100

27,700

Volkswagen

Gol 1.0 City 2p. Total Flex

21,000

19,300

17,700

16,300

15,000

22,900

21,100

19,400

17,800

16,400

26,400

25,400

24,400

23,300

Honda

Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.

55,200

50,800

46,700

43,000

Peugeot

307 Sed.Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 4p Aut

37,400

34,400

Honda

Civic sedã EXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.

67,800

62,300

52,800

48,500

Peugeot

307 Soleil/ Presence 1.6/1.6 Flex 16V 4p

39,600

35,500

73,100

61,900

53,900

Peugeot

307 SW Allure 2.0 16V 4p

52,000

Volkswagen

Gol 1.0 City 4p. Total Flex

Peugeot

307 SW Allure 2.0 16V 5p Aut.

53,900

Volkswagen

Gol 1.6 City 4p. Total Flex

31,200

Honda

Civic sedã Si 2.0

79,500

Honda

City LX 1.5

45,800

Honda

City EX 1.5

50,300

Renault

Clio 1.0 16V RL / Authentique/ Hi-Flex 2p

19,900

18,300

16,800

15,500

14,200

Volkswagen

Gol 1000i/1.0/Trend/SE/Plus 2p.

22,600

Honda

Fit LX 1.4/ 1.4 Flex

42,200

38,900

33,600

28,400

26,200

Renault

Clio 1.0 16V RL / Authentique Hi-Flex 4p

21,200

19,500

18,000

16,500

15,200

Volkswagen

Gol 1000/1.0/Trend/SE/Plus 4p.

24,500

Honda

Fit LX 1.4/ 1.4 Flex Aut.

45,600

41,900

35,800

33,000

30,300

Renault

Clio Expression Hi-Flex 1.0 16V 4p

27,700

25,900

23,600

21,300

Volkswagen

Gol Power 1.6 8V 4p. Total Flex

Honda

Fit LX CVT

44,000

42,000

Renault

Clio 1.0 16V RT / Privilège 4p

22,600

Volkswagen

Gol Rallye 1.6 8V 4. Total Flex

Honda

Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex

46,400

42,700

35,000

32,000

29,600

Renault

Clio 1.0 16V Dynamique 2p.

Honda

Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex Aut.

49,800

45,800

37,400

34,500

31,700

Renault

Clio 1.6 16V RN / Expression 4p/ Hi-Flex

Honda

Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex

49,300

45,300

35,400

32,600

30,000

Renault

Clio 1.6 16V RT / Privilège/ Hi-flex 4p

Honda

Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex Aut.

52,500

48,300

38,100

35,100

32,300

Renault

Clio sedã 1.0 16V RL/Authentique/ Hi-Flex

24,700

Honda

Fit EXL 1.5 Flex Aut.

52,000

47,900

Renault

Clio sedã 1.0 16V RN/Expression/ Hi-Flex

27,100

Mitsubishi

Pajero TR4 GLS 2.0 Flex 4x4

55,200

49,300

45,300

43,700

40,100

Mitsubishi

Pajero TR4 automático

60,300

53,900

49,500

45,600

41,900

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel

87,700

79,800

72,600

66,100

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel Aut.

91,000

82,700

75,300

68,500

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 3.5 4x4 Aut.

80,200

73,000

66,400

60,500

55,000

Mitsubishi

L200 Cab. Dupla 4X4 GL

58,500

51,600

44,500

Mitsubishi

L200 Cab. Dupla 4X4 GLS

57,700

51,200

Mitsubishi

L200 Savana

70,800

65,100

59,900

55,100

50,700

Mitsubishi

L200 Outdoor GLS 2.5 4x4 CD TDI Diesel

67,600

62,200

57,200

52,700

48,400

Mitsubishi

L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel

73,200

63,300

61,900

57,000 61,400

Mitsubishi

L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel Aut

72,500

66,700

Mitsubishi

L200 Triton HPE 3.5 CD Aut.

83,700

77,000

70,800

Mitsubishi

L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel

94,600

87,100

80,100

Mitsubishi

L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel Aut.

98,800

90,900

83,600

Nissan

Frontier 2.8 TDi XE 4X4 CD

62,600

59,800

56,300

Nissan

Frontier XE ATTACK CD 2.8 TDI Diesel

63,900

60,900

57,700

Nissan

Frontier 2.8 TDi SE/ SE Strike 4X4 CD

71,600

63,900

61,000

Nissan

Frontier XE CD 4X2 2.5 TB Diesel

69,300

63,700

Nissan

Frontier XE CD 4X4 2.5 TB Diesel

75,800

69,700

Nissan

Frontier SE CD 4X2 2.5 TB Diesel

74,400

68,400

Nissan

Frontier SE CD 4X4 2.5 TB Diesel

79,700

73,400

Nissan

Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel

85,400

78,600

Nissan

Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel Aut

91,300

84,000

Nissan

Livina S 1.8

41,500

Nissan

Sentra 2.0

41,000

37,300

34,700

Nissan

Sentra S 2.0

44,900

41,300

38,000

Nissan

Sentra SL 2.0

52,900

48,700

44,800

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Sensation 2p

21,700

20,000

18,400

16,900

15,600

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Sensation 4p

23,400

21,500

19,800

18,200

16,200

Peugeot

206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 2p.

25,200

22,400

20,800

Peugeot

206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 4p.

27,200

24,500

22,800

26,800

Gol S/CL/CLi/CL/1.6 SE/City 2p.

23,500

21,900

20,600

Gol CL/1.6 SE/City 1.6 4p.

26,400

25,500

24,300

26,600

24,500

Volkswagen

Golf 1.6 Mi 4p.

41,400

39,500

36,200

34,000

22,500

20,000

Volkswagen

Golf 1.6 Plus 4p.

42,200

38,900

35,700

32,900

30,200

24,800

22,600

Volkswagen

Golf Sportline 1.6 Mi Total Flex 8V 4p

49,300

45,300

41,700

38,400

35,300

Volkswagen

Golf 2.0 Mi / Black & Silver

49,200

Volkswagen

Golf 2.0 Mi Comfortline / Sport

40,200

36,900

34,000

31,300

Volkswagen

Golf 2.0 Mi Comfortline Automático

43,700

40,200

37,000

34,000

Volkswagen

Golf GTI 1.8T 180/193cv Manual

67,600

65,200

57,600

42,400

Volkswagen

Golf GTI 1.8T 180/193cv Tiptronic

72,900

69,000

60,700

43,300

Volkswagen

Parati S/CL/1.6 City / Total Flex

30,900

28,400

26100

24000

22,100

Volkswagen

Parati Track & Field 1.6 Total Flex

38,100

35,100

32,100

27,800

26,800

Volkswagen

Parati Surf 1.6 Mi Total Flex

Volkswagen

Parati Titan 1.6 Mi Flex

Volkswagen

Parati 1.8 Mi Plus Total Flex

Volkswagen

Parati Track & Field 1.8 Total Flex

Volkswagen

Polo Bluemotion 1.6 Flex

43,100

39,600

Volkswagen

Polo 1.6 Mi / Série Ouro Total Flex

37,300

Volkswagen

Polo 1.6 Mi Sportline Total Flex

39,600

Volkswagen

Polo GT 2.0 8v

42,800

39,400

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Mi Total Flex

39,000

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Mi Comfortline Total Flex

Volkswagen

Polo sedã 2.0 Comfortline/ 2.0 Flex

Volkswagen

Saveiro S/CL/1.6 City Total Flex

Volkswagen

Renault

Clio sedã 1.6 16V RN / Expression/ Hi-Flex

27,600

25,700

24,400

29,800

27,100

30,000

28,700

Renault

Logan Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p

22,500

20,700

19,000

Renault

Logan Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p

23,200

21,300

19,600

Renault

Logan Expres./Exp. UP Hi-Flex 1.0 16V 4p

23,200

21,300

19,600

Renault

Logan Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p

25,500

23,500

21,600

Renault

Logan Privilège Hi-Flex 1.6 8V

Renault

Logan Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p

Renault

Megane G. Tour Extreme Hi-Flex 1.6

31,900 31,900

29,300

27,000

50,000

45,400

40,500

Renault

Megane Grand Tour Dynam. Hi-Flex 1.6

41,500

38,200

35,100

32,300

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 Aut.

45,400

41,800

38,400

35,400

Renault

Mégane Grand Tour Expres.Hi-Flex 1.6

Renault

Mégane sedã 2.0 16V RXE / Privilège

Renault

Mégane sedã 1.6 16V Expression

Renault

Mégane sedã Expression 2.0 16V

Renault

Mégane sedã Expression 2.0 16V Aut.

Renault

Mégane sedã 1.6 16V Dynamique

39,300

36,200

25,100

27,000

29,300

33,330 36,400

37,600

41,500

34,600

31,800

47,300

45,500

48,800

46,600

38,200

35,100

Renault

Mégane sedã 2.0 16V Dynamique aut.

45,600

41,800

38,400

Renault

Sandero Expression Hi-Flex 1.0 16V 5p

25,000

23,000

21,100

Renault

Sandero Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p

22,800

21,000

19,300

Renault

Sandero Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p

25,200

23,200

21,400

Renault

Sandero Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p

27,600

25,400

23,300

Renault

Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 8V 4p

33,900

31,200

28,700

Renault

Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p

35,000

32,200

Renault

Sandero Stepway 1.6 16V

36,500

33,500

29,300

32,300 35,400

29,600

Renault

Scénic Hi-Flex/Express. Hi-Flex 1.6 16V

43,000

41,100

36,000

31,300

Renault

Scénic 1.6 16V Sportway

40,000

38,600

35,300

32,800

Renault

Scénic Expression 1.6 16V Aut.

44,100

42,800

20,400

Volkswagen

24,100

33,000

21,600

22,200

Volkswagen

25,200

Kangoo Express Hi-Flex 1.6 16V 4p

23,400

24,100

23,500

26,700

Renault

25,500

26,200

23,400

Clio sedã 1.0 16V RT/ Privilège/ Hi-Flex

Clio sedã 1.6 16V RT / Privilège / Alizé

26,600

24,500

Renault

Renault

28,900

36,800

32,400

35,900

34,900

33,500

30,800

28,300

26,000

32,500

30,700

28,600

33,900

31,800

28,500

34,400

31,600

29,100

26,700

36,400

33,500

30,800

28,300

35,900

33,000

30,400

27,900

41,400

38,100

35,000

32,300

29,600

43,700

40,200

37,000

34,500

30,400

25,800

23,500

22,400

Saveiro Super Surf 1.6 Mi Total Flex

35,300

32,500

27,500

25,300

23,200

Volkswagen

Saveiro City 1.8 Mi Total Flex 8V

26,200

24,200

22,220

20,500

18,800

Volkswagen

Saveiro 1.6 8V

26,700

Volkswagen

Saveiro 1.6 8V CE

29,500

Volkswagen

Saveiro 1.6 8V Trooper CE

33,500

Volkswagen

SpaceFox Sportline 1.6 Mi Flex

39,500

36,300

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Total Flex

39,600

33,900

31,200

28,700

32,100

29,504

36,400

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Comfortline Total Flex

37,900

34,900

Volkswagen

Voyage 1.0 Mi Flex

26,000

23,900

Volkswagen

Voyage 1.6 Mi Flex

28,900

26,600

Volkswagen

Voyage Comfortline

36,600

33,700

Volkswagen

Voyage Trend 1.6 Flex

35,500

32,600


24

Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614

www.issuu.com/jornaldomeio


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