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Bragança Paulista

Sexta

2 Dezembro 2011

Nº 616 - ano X jornal@jornaldomeio.com.br

jornal do meio

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Para Pensar

Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br

Hope

Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

Mons. Giovanni Barrese

Via, na terça que passou, noticiário na TV italiana. Nas notícias do esporte se falava da continuidade do técnico Giovanni Trappatoni à frente da seleção da Irlanda. Que ele guiou para a classificação à próxima Copa do Mundo. Trappatoni, para quem não sabe ou não se recorda, foi um dos melhores marcadores do Rei Pelé nas disputas Santos e Milan e nas partidas das seleções brasileira e italiana. Para anunciar o fato, nas ruas de Dublin, havia grandes “outdoors” com a foto do treinador e, grafada em grandes letras, a palavra “Hope”, que significa esperança. Essa mesma palavra está na boca, no coração e pensamento de corintianos, palmeirenses, vascaínos, flamenguistas, são-paulinos e demais torcedores e “secadores” neste final de semana. A decisão do campeonato nacional, a busca de uma vaga na Taça Libertadores e o desejo de superação marcam

sonhos e conversas. Também no campo da fé dos cristãos surge a palavra Esperança. Ela é a virtude por excelência destes tempos de preparação ao Natal de Jesus Cristo. Coloco a seguir um pequeno trecho do livro do profeta Isaias que dá o tom esperançoso de um mundo diferente: “Um ramo sairá do tronco de Jessé, um rebento brotará das suas raízes. Sobre ele repousará o espírito de Javé, espírito de sabedoria e inteligência, espírito de conselho e fortaleza, espírito de conhecimento e de temor de Javé: no temor de Javé estará a sua inspiração. Ele não julgará segundo a aparência. Ele não dará a sentença apenas por ouvir dizer. Antes, julgará os fracos com justiça, com equidade pronunciará uma sentença em favor dos pobres da terra. Ele ferirá a terra com o bastão de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio. A justiça será o cinto dos seus lombos e a fidelidade o cinto dos

seus rins. Então o lobo morará com o cordeiro, e o leopardo se deitará com o cabrito. O bezerro, o leãozinho e o gordo novilho andarão juntos e um menino pequeno os guiará. A vaca e o urso pastarão juntos, juntas se deitarão as suas crias. O leão se alimentará de forragem como o boi. A criança de peito poderá brincar junto à cova da áspide, a criança pequena porá a mão na cova da víbora. Ninguém fará o mal nem destruição nenhuma em todo o meu santo monte, porque a terra ficará cheia do conhecimento de Javé, como as águas enchem o mar. Naquele dia, o Senhor tornará a estender a sua mão para resgatar o resto de seu povo...! (11,1-9.11). A esperança de ver sonhos, grandes ou pequenos, realizados move a nossa vida. Às vezes nos contentamos com pouco. Às vezes queremos muito. Pouco ou muito, porém, não saciam a nossa sede de ver realizados todos os nossos desejos.

Sempre queremos mais. Porque a ânsia de realização aponta para mais alto! Mistério de um viver que não se contenta com o que se alcança. Há sempre necessidade de mais. Esse mais, muitas vezes, fica reduzido ao que se consegue comprar ou conquistar. Nem sempre com as melhores manobras. Muitas vezes com estreiteza de coração. Muitas vezes com o apequenamento do olhar para o horizonte, causado pela miopia de quem não consegue ir além da ponta do próprio nariz. A esperança é a mola que deve fazer a cada um de nós caminhar sempre mais para o alto. Para a grandeza de quem foi chamado a ser imagem e semelhança do Criador (Gênesis 1,26). Isso não significa a glorificação do orgulho. Significa corresponder ao chamado divino que nos foi feito. Significa buscar aquela plenitude que satisfaz plenamente e leva a irmanar toda a realidade para a manifestação

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

do Amor que é a definitiva meta humana. Esperanças esportivas são amostra das ânsias escondidas e infinitamente maiores que se guarda bem lá no fundo do nosso íntimo. Podem ser um bom jeito de chamar nossa atenção para realidades duradouras. Campeonatos passam. Campeões de hoje serão perdedores algum dia. Os que aplaudimos hoje, vaiaremos amanhã! Não passa a esperança de um mundo novo como proclama Isaías. Aos nossos olhos isso não parece possível. Será realidade quando, unidos à “raiz de Jessé”, fizermos de suas palavras e exemplo luz para nossos passos!


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Sexo

seguro Dia Mundial de Combate a AIDS reafirma a necessidade do uso de preservativo

colaboração SHEL ALMEIDA

Qualquer pessoa que assiste TV, lê jornal, alto conhecimento que têm sobre prevenção acessa a internet ou faz parte de um e riscos de contrair DST/AIDS, a tendência é círculo social, sabe que a maneira mais de que haja crescimento nos casos de HIV. A eficaz para evitar o contágio de HIV ou alguma forma de transmissão mais recorrente é a sexual, DST é a prática do sexo seguro. A necessidade e entre os maiores de 13 anos. Nas mulheres, eficácia do uso de preservativo são divulgadas de acordo com os dados registrados em 2010, e propagadas pelos meios de comunicação, em 83,1% decorreram de relações heterossexuais. reportagens e campanhas preventivas durante Entre os homens, 42,4% decorreram de relações o ano todo. Mesmo assim, o número de pessoas heterossexuais, 22% de relações homossexuais contaminadas anualmente e 7,7% de relações bissexuais. é preocupante. De acordo Para Dr. Mendes, além de ser com dados do Ministério Os pais não vêem a difícil vencer as barreiras sociais, da Saúde, houve queda na sexualidade dos filhos. ainda existe a dificuldade de incidência de casos de AIDS É preciso respeitar se criar técnica para o uso da nos últimos 10 anos. Ainda o adolescente como camisinha. “É preciso tentar assim, em 2010, foram erotizar o preservativo,” fala. indivíduo Para o médico, o grande pronotificados 34.218 casos da doença. A Organização blema é que não se discute com Dr. Mendes Mundial de Saúde (OMS) os jovens a manifestação da também aponta dados sexualidade. “Como limitar o importantes. As estimativas de infecções de desejo? A informação existe, mas tudo na vida transmissão sexual na população sexualmente joga contra. Não existe barreira que consiga fazer ativa, a cada ano, no Brasil, são de 937.000 o jovem não expressar o que pulsa nele,” afirma. casos de sífilis, 1.541.800 casos de gonorréia, “Os pais e educadores ainda têm resistência 1.967.200 casos de clamídia, 640.900 casos quanto a distribuição de camisinhas nas escolas de herpes genital e 685.400 casos de HPV. com a justificativa de se incentivar a fazer sexo. Todas essas doenças tornam o organismo mais Mas eles já fazem, independente disso,” fala. De vulnerável a outras doenças, inclusive a AIDS e acordo Dr. Mendes, a iniciação da vida sexual estão relacionadas com mortalidade materna do brasileiro acontece por volta dos 14 anos. e infantil. A pergunta é: com tanta informação “Os pais não vêem a sexualidade dos filhos. É a respeito, divulgação de dados alarmantes, preciso respeitar o adolescente como indivíduo.” campanhas e programas de prevenção, por que Para ele, os adolescentes são capazes de serem a população insiste em fazer sexo sem camisi- protagonistas da própria vida. “Eles precisam nha? De acordo com o médico infectologista se entender como agentes da própria saúde.” do Programa Municipal de DST/AIDS, Dr. Outro problema apontado pelo médico é que as José Ribamar Borges Mendes, o problema é gerações mais novas não vivenciaram o choque cultural. “O grande desafio é incorporar para si da descoberta da doença, que acorreu há 30 a necessidade do uso de preservativo. Os tabus anos. Hoje, mesmo a AIDS sendo uma doença são enormes,” fala. “Há o preconceito social, de incurável, existe um tratamento eficiente. “A valor religioso e a intuição de que entre iguais AIDS deixou ser uma fatalidade para ser uma o risco é menor,” explica. doença crônica tratável,” explica. “Houve a sobrevida da população infectada. Isso faz com as pessoas pensem que se forem contaminadas Juventude Os dados do Ministério da Saúde apontam, podem se tratar”, avalia. “É preciso também que também, que entre os jovens, mesmo com o haja um protagonismo feminino. Hoje a gente diz que a doença se ‘feminizou’, porque os casos

entre as mulheres aumentaram,” afirma. “Há uma resistência ao uso do preservativo nos casais que se conhecem. Eles acham que não se enquadram no conceito de vulnerabilidade.”

Prevenção nas escolas

De acordo com a orientadora pedagógica de ciências, da Diretoria de Ensino da Região de Bragança Paulista, Marceline de Lima, a Escola Estadual Ministro Alcindo Bueno de Assis – EEMABA – será a primeira da cidade a receber o programa “Galera, se liga”. O programa piloto, que disponibilizará preservativos dentro da instituição de ensino, será implantado a partir de 2012. “A proposta do programa foi oferecida para todas as escolas das 12 cidades da região. Apenas a Diretora Roberta Bonani, do EEMABA, aceitou,” conta. O programa começou a tomar forma já no segundo semestre de 2011. “Foi feito um trabalho prévio de saúde como um todo, com palestras para a populações escolar e oficinas para professores e funcionários, além de

conversa com os pais e o grupo gestor,” explica. O modo como os preservativos serão disponibilizados será decidido por um conselho formado por representantes dos alunos, funcionários, professores e grupo gestor. “É preciso frisar que os preservativos serão disponibilizados, e não distribuídos, o que é bem diferente. Os alunos terão acesso, mas de forma adequada.” Segundo a orientadora, no dia 25/11 foi realizada no EEMABA a campanha do teste rápido “Fique Sabendo”, e a adesão entre alunos, professores e funcionários superou as expectativas. “Mas a maior resistência ainda é do corpo docente,” avalia. No dia 28/11 a mesma campanha foi realizada dentro da Diretoria de Ensino e a adesão também surpreendeu. “Como diz Caio, do Programa DST/AIDS, a gente está fazendo amor, não está fazendo AIDS, não está fazendo DST. Mas a partir do momento em que a pessoa toma consciência dos riscos, ela se apropria do conceito de vulnerabilidade,” afirma.

Marceline e equipe de saúde do Programa DST/AIDS “A partir do momento em que a pessoa toma consciência dos riscos, ela se apropria do conceito de vulnerabilidade,”

Para identificar alguns hábitos em relação ao uso de preservativos, o Jornal do Meio realizou

Dr. Mendes e Dra. Januária são médicos infectologistas do Programa Municipal do Programa DST/AIDS. “As novas gerações não viram o pânico da epidemia.” Dr. Mendes

uma pesquisa, sem valor científico, com alguns jovens. Das 20 pessoas que aceitaram participar, 10 eram homens e 10 mulheres. Foram 10 pessoas com idade entre 15 e 19 e outras 10 pessoas com idade entre 20 e 23 anos. Os heterossexuais eram 13 os homossexuais, 07. Perguntamos com qual idade tiveram a primeira relação sexual. A maioria, respondeu que foi entre os 11 e 17 anos. O restante teve a primeira relação sexual entre os 18 e 19 anos. Dos 20 entrevistados, 18 afirmaram que, ao menos uma vez, já fizeram sexo sem camisinha. É por isso que Dra. Januária Peres, médica infectologista do Programa DST/AIDS, afirma que não existe mais o chamado “grupo de risco”. Hoje, se a pessoa deixar de usar preservativo em apenas uma relação sexual, ela já está em risco.“O que existe são as chamadas populações mais vulneráveis. Mas a vulnerabilidade existe para todos”, explica. Outra pergunta foi sobre o hábito de usar preservativo nas relações sexuais.Também a maioria, afirmou ter o hábito de usar camisinha. No entanto, apenas 7 pessoas disseram que levam preservativo consigo, das quais apenas 2 são mulheres. Já os que têm o hábito de usar, mas não levam consigo, 7 eram mulheres e 2 homens.Vale ressaltar a importância do protagonismo feminino, como disse Dr. Mendes. Segundo ele, uma das grandes conquistas do programa de combate a AIDS foi a prevenção da transmissão vertical, ou seja, de mãe para filho. No entanto, ainda há muito para ser feito em relação aos direitos da mulher. Todos os entrevistados responderam “sim”quando perguntados se as mulheres devem também levar preservativo na bolsa. Porém, das 10 mulheres que responderam o questionário, apenas 2 afirmaram que sempre levam preservativo consigo.“O machismo ainda impede que a mulher exija que o parceiro use preservativo,” fala Dr. Mendes. As pessoas que têm o hábito de usar preservativo e de sempre levar consigo foram 6, mas 5 delas disseram que já fizeram sexo desprotegido pelo menos uma vez. De 4 pessoas que afirmaram não usar preservativo e nem levar consigo, 1 é mulher e os outros 3 são homens, todos heterossexuais. Apenas uma pessoa, mulher, respondeu que nunca fez sexo sem camisinha, tem o hábito de usar preservativo e sempre leva consigo.

Para saber mais: www.aids.gov.br

Agente de Saúde realiza teste rápido da campanha “Fique Sabendo”


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Teen

Vale tudo

Exceto curto-circuito “Gigantes de aço” é como “rocky”, mas no lugar de stallone há robôs brigões

por IURI DE CASTRO TÔRRES/folha Press

Atom é uma espécie de Anderson Silva. É grande, forte e quebra tudo no ringue. Mas com uma diferença: Atom é um robô do

futuro. Essa é a ideia principal do filme “Gigantes de Aço”, que estreou na última sexta-feira (21) e traz Hugh Jackman sem as garras de Wolverine. A ficção se passa no ano de 2020. Com o boxe ficando cada vez mais violento, os humanos decidiram que os robôs deveriam fazer o trabalho sujo. São criadas, então, máquinas extremamente violentas que brigam até morrer. Jackman interpreta um boxeador aposentado que sobrevive treinando robôs capengas em arenas decadentes. Entre uma derrota e outra, aparece Max, seu filho distante, interpretado com carisma por Dakota Goyo, 12. “É mais um filme de família do que de ação”, diz Jackman. Segundo o ator, o roteiro tem um “toque Spielberg”, ao valorizar o lado humano das relações. Spielberg é produtor-executivo do longa. “É mais ‘Rocky’ do que ‘Transformers’”, compara Jackman, citando o clássico de boxe de Sylvester Stallone e a série de filmes de robôs. A relação conturbada entre pai e filho guia a história. Os dois são apaixonados por robôs e, entre uma briga e outra, reconstroem um “lutador” esquecido, o Atom. Com o aspecto frágil de quem surgiu das profundezas de um ferro-velho, Atom, feito um Karatê Kid de metal, treina duro até estar pronto para competir com outras potentes máquinas de guerra, como o temido Zeus.

“Avatar”

“Filme de família” ou não, a pancadaria come solta. Para criar as lutas, o diretor Shawn Levy (“Uma Noite no Museu” e “Uma Noite Fora de Série”) chamou a lenda do boxe Sugar Ray Leonard, ex-campeão mundial e olímpico. Lutadores profissionais vestiram roupas especiais com sensores que captavam seus movimentos, transferidos depois para os robôs. Técnica parecida foi usada por James Cameron em “Avatar”. Para incrementar a atuação do elenco, a equipe de produção construiu réplicas em

tamanho real dos robôs, que aparecem em algumas cenas. Jackman conta que não teve problemas para entrar no personagem, já que seu pai é ex-lutador de boxe. A preparação para Wolverine também incluiu aulas do esporte. O realismo das lutas no filme impressiona. Levy explica que uma das grandes inspirações foi o MMA (mixed martial arts) o famoso vale-tudo de Anderson Silva, que mistura várias artes marciais. O Brasil é um dos grandes expoentes do gênero e é, inclusive, citado no filme, já que um dos robôs é banido da liga oficial e vem lutar aqui. O diretor faz mistério, mas uma continuação está nos planos e, segundo Levy, deve ter robôs de todo o mundo.

luta várias vezes. Existem vitórias por pontos e por nocaute (quando ele pifa). Às vezes há apenas meia hora entre uma luta e outra, então é preciso desenvolver uma grande capacidade de fazer o sistema voltar a funcionar direito em pouco tempo, habilidade que é muito valorizada no mercado de trabalho. “Além da parte técnica, tem a parte de administração. É como uma empresa, com projetos, prazos e dinheiro. É um

diferencial que faz com que as portas do mercado de trabalho se abram”, diz Gabriel Silva, 22, do quarto ano de engenharia mecatrônica da Poli-USP.

Participe também

Não precisa ser aluno de engenharia para competir. Além disso, há categorias só para robôs pequenos e mais baratos. Veja mais: www.robocore.net Foto: Divulgação

Vida real também tem combate de robôs por RICARDO MIOTO

Se você pensa em ser engenheiro mecânico ou eletrônico, vai adorar a Besta. Quando esse robô luta, joga o oponente a metros de distância -você nunca viu um boxeador conseguir isso, viu? Criado pela equipe Uai!rrior, de alunos da Universidade Federal de Itajubá, ele é do tipo “motosserra”. “Queríamos um nome que causasse medo, intimidasse o adversário”, diz Álvaro Santiago, 24, que é lider da equipe e está no quinto ano de engenharia de controle e automação. A Besta é tão bestial que, em uma competição nos EUA, conseguiu quebrar o vidro que separa a torcida do ringue ao atirar um adversário contra ele. Sim, você leu direito: tem ringue, tem lutas internacionais, tem torcida (veja a foto abaixo), tem patrocínio. Um robô assim custa caro: a Besta, com cerca de 50 kg, custou R$ 20 mil, por exemplo. Outras equipes do país, como a Thunderatz (da Poli-USP) e a RioBotz (da PUC-Rio), gastam valores parecidos para participar de campeonatos aqui e no exterior. O dinheiro vem, em geral, de patrocionadores da área de engenharia. O aprendizado é enorme: tanto em resistência de materiais (afinal, os robôs são espancados) quanto em eletrônica e programação, por exemplo. “Você aprende mais do que na aula”, diz Álvaro. Em um mesmo campeonato, um robô

O robô Atom Foto: Divulgação

Um robô de verdade levanta o outro após choque entre eles em competição nos EUA

Foto: imprensa/câmara

Merecida Homenagem CÂMARA MUNICIPAL CONCEDE TÍTULO DE CIDADÃO BRAGANTINO A DR. JOZEFRAN Na sexta-feira (25) a Câmara Municipal concedeu título de cidadão bragantino ao médico José Jozefran Berto Freire. A iniciativa partiu do vereador Toninho Monteiro. Dr. Jozefran, como é conhecido, reside em Bragança Paulista desde 1972, quando veio trabalhar no pronto-socorro local e constituiu família. Dentre as diversas funções que desempenhou no município, destacam-se as ações como: médico perito, vereador e professor universitário, além de fundador e membro de diversas entidades. “É uma honra para o município ter em seu convívio tão ilustre personalidade” afirmou o vereador Toninho Monteiro. “Acredito que a proposta vem oficializar o entendimento de que o homenageado já é um cidadão bragantino.” conclui.

No início foi apresentado vídeo reportagem sobre o homenageado e após a entrega do Título a Jozefran o músico Nataniel Bádue apresentou prelúdio de Johann Sebastian Bach. PERFIL O homenageado foi sócio fundador do Rotary Club Bragança Estância (presidente no biênio 1980/1981). Também é fundador da Unimed Cooperativa de Trabalho Médico (atual presidente e fiscal da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo). Na política Jozefran foi eleito vereador à Câmara Municipal no ano de 1988, ocupando a presidência do Legislativo no biênio 1991/1992. Posteriormente foi reeleito para o mandato 1993/1996.


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Casa & Reforma

Réveillon no litoral Levantamento mostra que aluguel de temporada no litoral norte é 25% mais caro que na Baixada Santista

por ANA PAULA CAMPOS/Folhapress

Com as limitações de espaço dadas pelo mar e pela grande reserva de mata nativa, Ilhabela (198 km de São Paulo) tem as praias mais caras do litoral paulista para quem quer alugar casa no Réveillon. Na cidade, a diária média de um dois-dormitórios sai por R$ 680. Mais próxima à capital, Santos (72 km) oferece preços mais baixos. O aluguel médio do apartamento de dois quartos é de R$ 340 por dia. O resultado é de um levantamento feito pela reportagem com 315 imóveis oferecidos para aluguel de temporada em seis cidades do litoral: Bertioga, Guarujá, Ilhabela, Santos, São Sebastião e Ubatuba. A pesquisa mostra que o litoral norte é mais caro que a Baixada Santista. A variação é de 25% em dois-quartos. Além de praias mais badaladas, o litoral norte oferece grande número de casas para aluguel com muitos quartos e vagas na garagem. Na praia de Maresias, em São Sebastião, a diária de uma casa de oito dormitórios, com piscina e churrasqueira, vale R$ 3.500. Em Ilhabela, uma casa de três quartos na praia da Feiticeira vale R$ 1.200 a diária. Próximas à capital, Santos e Guarujá têm muitas unidades pequenas, como quitinetes e apartamentos de um dormitório. Na praia das Pitangueiras, na região central do Guarujá, a diária do um-dormitório sai por R$ 300. Foto: Isadora Brant/Folhapress

No Gonzaga, em Santos, há apartamentos de um quarto por R$ 500 o dia de locação.

Local deve ser visitado antes do contrato

É preciso checar condições da unidade, infraestrutura da vizinhança e equipamentos do imóvel pessoalmente Documento deve prever dias de ocupação, valores, forma de pagamento e número de pessoas a ocupar o bem Com preços que variam de R$ 170, uma quitinete em Santos, a R$ 8.000, uma casa de 15 quartos em Ilhabela (198 km de São Paulo), a pesquisa é a melhor forma de adequar o orçamento a uma boa virada de ano. Páginas de internet que reúnem imóveis disponíveis para o aluguel de temporada de até 90 dias facilitam a vida dos locadores, que podem comparar preços de unidades e endereços. No entanto, especialistas indicam que o contrato não seja fechado à distância. Conhecer pessoalmente o imóvel antes da viagem previne o locatário de frustrações como uma localização distante da praia ou a falta da mobília combinada, aconselha Décio Galvão, corretor da Décio Imóveis, de São Sebastião. Além de checar as condições da unidade e ter certeza de que os dois dormitórios comportam as prometidas seis pessoas, é preciso conferir a distância em relação às praias que

se quer visitar. Outro ponto importante em questão é investigar a vizinhança para saber se há serviços na região, como padarias e supermercados. O locatário também deve aproveitar e checar o funcionamento de chuveiros, geladeiras e eletrodomésticos, recomenda a corretora Ivonete Ogasawara, da Alse Imóveis. No caso de apartamentos, é importante verificar se as vagas de garagem são cativas, ou seja, se o espaço para o carro está assegurado. Se forem coletivas, há menos vagas do que apartamentos no prédio. Nesses casos, existe o risco de ter que deixar o carro na rua ou recorrer a estacionamentos pagos mais um motivo para conhecer o entorno. “Se não puder vir, vale pedir para algum conhecido no litoral visitar a locação”, sugere Gerson Frateschi, delegado do litoral norte do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis).

Contrato

Na hora de fechar o negócio, proprietário e locatário devem estar atentos para o que estará no contrato. Além de datas de entrada e saída, valores e formas de pagamento, eventuais multas e o número de pessoas que estarão no imóvel também devem estar registrados. O número de copos, talheres, pratos, panelas e outros utensílios domésticos precisa ser checado na entrada da locação. O pagamento normalmente é feito com um depósito de 50% antecipado e outro de 50% ao final da temporada. “Em geral pede-se também um cheque-caução, que será devolvido para o inquilino ao término da locação, se não houver danos”, diz Sarah Goldsztejn, corretora da Kasa Imóveis, imobiliária que atua na Baixada Santista.

Opção para grupos pequenos

Praia de Boiçucanga, em São Sebastião

Em áreas mais valorizadas do litoral paulista, procurar hotéis e pousadas pode ser uma boa alternativa para grupos pequenos. Além da comodidade de ter café da manhã e serviços de camareira, unidades hoteleiras oferecem preços convidativos para casais, por exemplo. Assim como em imóveis de temporada, as diárias em pousadas e hotéis no litoral norte

Foto: Ricardo Nogueira/Folhapress

Prédios na praia das Pitangueiras, no Guarujá

também costumam ser mais caras do que as da Baixada Santista. Na praia do Camburi, em São Sebastião, por exemplo, sete dias do Réveillon em um apartamento de dois quartos e cozinha no Flat Coqueiros custa R$ 3.700 R$529 a diária. Na praia do Perequê, em Ilhabela, o pacote de sete dias em uma unidade para duas pessoas na virada do ano no Ilha Flat Hotel custa R$ 4.000 --diária de R$ 570. Na praia de Itamambuca, em Ubatuba, cinco diárias de um quarto para três pessoas valem R$ 2.000 na Pousada Ascalom.

Baixada

No centro de Bertioga encontram-se pousadas com pacotes de três dias por R$ 740 no Humaitá Camping. Quem prefere economizar pode acampar no local, por R$ 60 ao dia. Em Santos é possível encontrar pousadas com diárias que variam entre R$ 180 e R$ 6.130 (no Mendes Plaza Hotel). Na praia do Pernambuco, Guarujá, o pacote de quatro dias para duas pessoas no Vila do Mar custa R$ 2.227.


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Antenado

Descompressão

Norteia Patrícia Melo em nova obra

Livro de contos mantém universo da violência, mas de forma mais diluída Morte e crise de valores são os eixos principais das histórias

por MORRIS KACHANI/Folhapress

O novo livro de Patrícia Melo, “Escrevendo no Escuro”, é uma espécie de ponto de mutação em uma carreira que já soma outros oito títulos. Primeiro, por se tratar de sua estreia no gênero de contos (são 15 no total). “É um suporte narrativo difícil, que muitas vezes funciona como uma camisa de força, pois tudo tem que caber ali. Mas me senti mais madura tecnicamente, foi a conquista deste livro”, diz Melo, 49, à reportagem. O universo da autora continua o mesmo: a violência, o caos urbano, o acaso, a velocidade dos acontecimentos, o moralismo. Mas desta vez há algo de diferente em sua prosa, que ela chama de “descompressão”e que atribui a uma mudança de ares. Depois de anos vivendo sobretudo em São Paulo, Melo fixou residência em um apartamento de frente para o lago de Lugano, na Suíça, ao lado de John Neschling, ex-diretor artístico e ex-regente titular da Osesp, com quem é casada há quase dez anos. Também mudou de editora, em 2009. Trocou a Companhia das Letras, depois de quase 16 anos, pela Rocco. “Os últimos anos no Brasil foram muito difíceis”, lembra ela. “E São Paulo é uma cidade muito opressiva, é preciso estar sempre na ponta dos cascos. Não dou mais conta”, diz. “Fui para um lugar que é o oposto. Que preza sobretudo a liberdade e com menos contrastes sociais.” São Paulo e Rio de Janeiro sempre tiveram protagonismo nas suas histórias. Em “Escrevendo no Escuro”, também.

Mas a observação à distância parece fazer a diferença, tornando a percepção da violência mais diluída. Há dois eixos costurando as histórias. A morte que, quando não é consumada, aparece simbolicamente como esgotamento, descontrole, ausência de amor e a crise de valores. “Para mim, a falta de um modelo ético é uma questão contemporânea”, explica. No conto que dá título ao livro, Patrícia narra a história de um editor e crítico literário viciado em soníferos e que, como efeito colateral, sofre de surtos amnésicos. Aos trancos, concebe um livro, sua “obra-prima gótica”. Ele tenta se valer de sua influência, mas não consegue publicá-lo, e acaba virando joguete na mão dos editores. A amizade de Melo com o escritor Rubem Fonseca, alimentada pelas conversas por Skype, e a inegável afinidade temática vêm à tona. Pelas páginas de “Escrevendo no Escuro” desfilam a garota de programa que troca SMS com amigas na balada enquanto faz o papel de amante de um ex-hippie diante da mulher, o artista com câncer que desperdiça fortunas em tratamentos alternativos, o investigador policial com síndrome do pânico. Ou o seu vizinho ao lado. ESCREVENDO NO ESCURO AUTOR Patrícia Melo EDITORA Rocco QUANTO R$ 27 (192 págs.)

Foto: Silvia Zamboni/folhapress

A escritora Patricia Melo


8 Comportamento Sexta 2 • Dezembro • 2011

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Prato feliz

Já que as pesquisas mostram uma relação cada vez mais estreita entre o que você come e o seu humor, visite a feira (antes da farmácia) para dar uma levantada geral na dieta e no ânimo por JULIANA VINES/Folhapress

Seu prato dita o seu estado de espírito. Embora a ciência desconheça as causas da depressão, já se sabe que a dieta é fundamental para a saúde mental e para o bem-estar. A explicação é simples. A estabilidade do humor é determinada pela produção, liberação e captação de neurotransmissores. “Essa produção depende de substratos da dieta”, diz o psiquiatra Alexandre de Azevedo, do Hospital das Clínicas de SP. Um dos nutrientes essenciais é o triptofano, aminoácido fundamental para a produção de serotonina, neurotransmissor ligado ao humor. Vitaminas, minerais e gorduras boas (ômega 3) ajudam sua ação. E todas essas substâncias vêm da comida. A ação dos alimentos no cérebro é tanta que não há muita diferença entre remédio e comida, para o neurocientista Gary L. Wenk, autor de “Your Brain On Food” (como sua mente é influenciada pela comida). “Já usamos comida como medicamento ao beber café ou comer chocolate”, disse ele à Folha. Há os alimentos com ação rápida no humor (café, açúcar e álcool), os que levam dias ou semanas (aminoácidos e minerais) e os de ação lenta (como os antioxidantes), explica Wenk, que é pesquisador da Universidade Estadual Ohio (EUA).

Últimas descobertas

Um estudo publicado na semana passada no “Journal of Psychopharmacology” avaliou o efeito do ômega 3 em pacientes que se recuperavam de depressão. O trabalho, feito pela Universidade Leiden, na Holanda, acompanhou 71 pessoas, que receberam suplementação de ômega 3 ou placebo por quatro semanas. Os que tomaram ômega 3 relataram melhoras no processo de tomada de decisão e do estado de tensão. “O ômega 3 mantém a função de estruturas cerebrais”, diz Sandra Lopes de Souza, pesquisadora em neuropsiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco. Outro nutriente popular em pesquisas é o ácido fólico (vitamina B9). “Anormalidades no metabolismo dessa substância estão ligadas a depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia”, afirma a neurocientista brasileira Patrícia de Souza Brocardo, pesquisadora da Universidade de Victoria, no Canadá. Um cardápio rico em alimentos com ácido fólico, ômega 3 e demais nutrientes melhora o humor e eleva a disposição, diz Roseli Rossi, especialista em nutrição clínica funcional. “Em um mês o paciente já melhora muito.” Claro, comer coisas boas, só, não adianta. É preciso excluir as ruins e fazer o intestino funcionar bem, para absorver vitaminas e minerais. “A falha na absorção pode prejudicar o processo”, explica Sandra Souza. Gorduras e carboidratos em excesso causam “efeito rebote”. “As gorduras saturadas dificultam a digestão e ‘roubam’ energia”, diz a nutricionista Daniela Jobst. Já carboidratos refinados (açúcar, macarrão, pão branco) dão um pico de energia seguido por queda brusca. “É melhor comer carboidratos integrais, que fornecem energia por mais tempo”, diz a nutricionista Paula Gandin, da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional.

Prazer

Apesar das listas de alimentos do humor e dos cardápios da alegria, os nutrientes não devem ser vistos isoladamente, segundo a nutricionista Cynthia Antonaccio. Para ela, o prazer ao comer também ajuda a elevar o astral. “Não comemos só o nutriente. O alimento não tem só o lado funcional, tem o lado social e psicológico.” Segundo a nutricionista, não adianta comer iogurte se o cardápio não incluir algo prazeroso para você. “Comer é fonte de prazer e sociabilização. Se perco isso, ou porque não tenho tempo ou porque estou de dieta, perco algo vital.” ‘Uma reeducação alimentar me deixou menos instável’ Quando procurou uma nutricionista, há quase um ano, a farmacêutica Ana Carolina Rezende, 29, queria ajustar o cardápio e perder dois quilos. Acabou melhorando seu estado de espírito. “Fui morar fora e tinha engordado. Também tinha parado de comer carne e comecei a sentir muito cansaço. A disposição tinha caído.” Os exames mostraram que ela estava com deficit de vitamina B12, encontrada em proteínas, e de outros nutrientes. “Não tomei suplemento, comecei uma reeducação alimentar. Passei a comer mais ovos, grãos e soja e inseri carne branca.” Em mais ou menos um mês, ela sentiu diferença. “Cresceu minha disposição, o humor ficou mais estável.” Até a vontade doida de comer doce passou. “Eu sempre procurava doce quando estava mais desanimada. Agora isso é mais raro.” Hoje, quando quer um chocolate, Ana Carolina escolhe um com 70% de cacau. “Eu nem conhecia esse chocolate. E não tinha provado macarrão e pizza integrais. Não dá diferença no gosto.” Mas não foi fácil mudar. “Eu gostava muito de pão francês. Ainda gosto, mas tento comer mais o integral.” Quando tem uma recaída e abusa de alimentos menos saudáveis, percebe a mudança. “Fico mais irritada e cansada. Então volto a comer bem e logo melhora. Faz muita diferença.”

Cardápio

CAFÉ DA MANHÃ - Vitamina com 2 col. (sopa) de abacate, 1 copo pequeno de leite de soja, 1 col. (sopa) de aveia, 1 col. (sobremesa) de semente de linhaça triturada e 1 col. (chá) de mel - 1 fatia de pão de forma integral - 1 fatia de queijo minas frescal LANCHE - 2 unidades de castanha-do-pará - 1 maçã

- 1 xíc. de chá de hortelã ALMOÇO - Salada com agrião, alface, 3 fatias de tomate, 1 col. (sopa) cenoura e 1 col. (chá) azeite - 2 col. (sopa) de arroz integral - 1 porção de salmão salpicado com gergelim - 1 col. (sopa) de espinafre refogado - 1 laranja LANCHE - 1 banana-prata - 1/2 barra pequena de chocolate amargo JANTAR - Salada com 1/2 prato de rúcula, 2 fatias de tomate, 1/4 de cebola crua, 1 col. (café) de pimenta-rosa, 1 col. (chá) de azeite - 2 fatias de batata-doce - 1 filé de frango grelhado - 2 col. (sopa) de brócolis cozidos - 1 fatia média de abacaxi com raspas de limão CEIA - 1 porção de iogurte com canela Fonte: Roseli Rossi, nutricionista

foto: Letícia Moreira/Folhapress

Superalimentos contra o baixo-astral

Peixes de águas frias, como salmão e sardinha, têm ômega 3, que ajuda a manter a função do sistema nervoso central. O ideal são três porções por semana Queijo tem triptofano, que ajuda a formar serotonina, principal neurotransmissor ligado ao humor. A porção ideal é uma fatia de queijo (quanto mais branco, menor o teor de gordura) ou um copo de leite O chocolate preto com altos níveis de cacau é o que mais tem triptofano e teobromina, substância que estimula a liberação de endorfina, relacionada à sensação de prazer. Uma porção de 15 a 30 g (uma barra pequena) é suficiente Além de triptofano, o ovo tem colina, nutriente que faz parte das vitaminas do complexo B, importantes para o bom funcionamento do sistema nervoso Verduras escuras como brócolis e couve são boas fontes de ácido fólico. Também está no feijão-branco, na laranja e na soja O abacate, apesar de ser rejeitado em dietas em função do alto valor calórico (96 kcal em 100 g), é fonte de gorduras boas e de magnésio, mineral que ajuda na produção de serotonina no cérebro. Use em cremes ou vitaminas A banana tem o pacote completo: boas quantidades de triptofano, minerais que ajudam na ação do nutriente e carboidratos, que fornecem energia rapidamente Castanha-do-pará, castanha-de-caju e outras oleaginosas são ricas em ômega 3 e minerais. A castanha-do-pará tem selênio, substância antioxidante. É calórica (643 kcal por 100 g). Duas por dia já são suficientes Iogurtes probióticos ajudam no funcionamento do intestino e, consequentemente, melhoram a absorção de vitaminas e minerais que têm ação no sistema nervoso central. Para ter efeito, o consumo precisa ser diário Aveia é boa fonte de carboidrato complexo (não é queimado rápido). Carboidratos mantêm o índice glicêmico, o que ajuda na produção de serotonina.

Farmacêutica Ana Carolina, Rezende, 29, que melhorou o seu bom humor e ficou mais disposta depois que começou a fazer uma dieta de reeducação alimentar, com objetivo de perder peso foto: Folhapress

Montagem - Vanessa Dualib


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Informática

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Tecnologia

A próxima vítima Pesquisas e especialistas em segurança apontam que smartphones e tablets são o alvo do cibercrime

por RAFAEL CAPANEMA/Folhapress

Cada vez mais populares, smartphones e tablets estão na mira de cibercriminosos. E, segundo estudos e especialistas de segurança ouvidos pela Folha, os usuários não estão cientes dos riscos que correm e não têm com os dispositivos móveis os cuidados que dispensam aos computadores tradicionais. O Android, do Google, é hoje o alvo preferencial dos malfeitores, por ser o sistema para smartphones mais popular do mundo e por sua natureza aberta é possível instalar nele aplicativos vindos de qualquer origem. “Vemos com muita preocupação o desenvolvimento de malware nos smartphones. Há muita informação confidencial nesses dispositivos, e nós nem sempre tomamos consciência de como devemos protegê-los”, afirmou à reportagem o diretor da Bit-Defender nas Américas, Alejandro Musgrove. “As pessoas ainda encaram os celulares como se estivéssemos nos anos 40, ou seja, como se fossem simples objetos destinados apenas a fazer ligações”, afirmou o diretor-sênior de segurança móvel da McAfee, John Dasher, durante o evento Focus 11, promovido pela empresa em Las Vegas, na semana passada. Segundo Dasher, os usuários não se dão conta de que carregam no bolso um computador completo, com vulnerabilidades equivalentes às dos PCs tradicionais ou até mais graves do que elas. O perigo, porém, não deve se limitar a celulares e tablets, estendendo-se aos mais variados tipos de dispositivo, desde televisores até aparelhos de ginástica, que começam a ser equipados com sistemas operacionais completos e acesso à internet --a Cisco prevê que, em 2015, haverá 15 bilhões de dispositivos conectados, ou cerca de dois por habitante do planeta.

Especialistas divergem sobre riscos do Android

Não há falha intrínseca, diz McAfee; Kaspersky vê problema de segurança Atualmente, sistema do Google, o mais popular entre smartphones, é a plataforma mais visada por cibercriminosos Entre dezembro de 2010 e julho de 2011, houve um crescimento de 238% no número de malware destinado ao Android, segundo a McAfee, que registrou cerca de 200 novas ameaças móveis no segundo trimestre de 2011. Apesar de o Symbian ainda ser a plataforma com maior número total de malware registrado até hoje, o sistema do Google é o que mais reúne novos ataques. Isso quer dizer que há algo intrinsicamente errado com o Android? Para John Dasher, diretor-sênior de segurança móvel da McAfee, não. Segundo ele, o sistema do Google tem bons recursos de segurança, mas é natural que cibercrimosos priorizem a plataforma mais popular. No mesmo período, a Mc-Afee não registrou nenhum caso em aparelhos com iOS, da Apple com exceção daqueles em que foi realizado jailbreak, procedimento que permite, entre outras coisas, a instalação de aplicativos de fora da App Store, rigidamente controlada pela empresa. O diretor de informática da Kaspersky, Grant Cresswell, diverge de Dasher ao alegar que o Android tem, sim,

problemas sérios de segurança. “Depois de ter mexido em alguns aparelhos com Android por um tempo, creio que são dispositivos muito perigosos”, afirmou ele neste mês, durante o lançamento de um produto da empresa na Austrália. O Android permite que se instalem programas de qualquer fonte, não só do Android Market, repositório oficial do Google. Segundo Dasher, porém, o sistema faz um “trabalho decente” em informar ao usuário as informações a que os aplicativos têm acesso. Ele afirma que as pessoas não atentam à lista de permissões que surge quando se instala um programa no celular. “Se um simples jogo de xadrez pede acesso à sua câmera e a seus contatos, por exemplo, você deve desconfiar dele”, afirma Dasher.

E a senha?

“A tecnologia sozinha não vai resolver os problemas de segurança móvel”, diz o executivo da McAfee, ressaltando que os usuários não estão atentos nem aos procedimentos mais básicos para manter seus aparelhos seguros --menos de 20% o protegem com senha, por exemplo. Um caso recente de malware no Android foi revelado pela Symantec neste mês. Aproveitando-se do fato de o aplicativo do serviço de vídeo Netflix estar disponível apenas para um número limitado de aparelhos com Android, cibercriminosos distribuíram na rede uma versão falsa, com o objetivo de roubar dados de assinantes. À reportagem o Google disse que não comenta estudos de terceiros e, citando o sistema de permissões do Android, afirmou que a plataforma é segura.

Empresas priorizam segurança ao vetar uso de redes sociais

Interferência na produtividade não é o único motivo alegado pelas empresas para bloquear redes sociais. Cerca de 50% das mil corporações ouvidas em uma pesquisa da McAfee em 17 países afirmam que segurança é sua principal preocupação ao aderir a mídias sociais. Além disso, segundo o estudo, sete de cada dez empresas já tiveram casos de brechas de segurança abertas por meio de redes sociais. Diante do número crescente de links maliciosos que circulam no Facebook, a rede inaugurou no início do mês um recurso que alerta o usuário quando ele clica em um link que o direcione para um site com malware. Quando o usuário clica em um link no Facebook, este é analisado em tempo real. Caso não seja encontrado nenhum problema, a página abre normalmente. Se o link for considerado suspeito, surge uma mensagem de alerta perguntando se o usuário pretende prosseguir ou voltar para a página anterior. (RC) Entrevista Eugene Kaspersky Proteger computadores é muito mais complicado do que atacá-los. Como bom executivo de uma empresa que vende software antivírus, o russo Eugene Kaspersky, 46, oferece conjecturas sombrias para o universo da cibersegurança. Ao longo da entrevista que deu à reportagem por telefone, usou dez vezes a palavra “infelizmente” (“infelizmente, a situação está piorando”, “infelizmen-

te, o Brasil é uma das maiores fontes de cibercrime”, “infelizmente, redes sociais estão sendo ocupadas por cibercriminosos”). Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista que o executivo concedeu à reportagem. Qual é a situação do Brasil no cenário de cibersegurança? Infelizmente, o Brasil é uma das maiores fontes de cibercrime. Atualmente, a maior fonte de malware e ataques ainda é a China, mas países de línguas portuguesa e espanhola vêm logo atrás. Quais dos últimos incidentes de cibersegurança você considera mais graves? Foram vários. Neste ano, muitas empresas grandes foram atacadas, não só por cibercriminosos como também por software espião desenvolvido por outros países. Um dos maiores incidentes foi no mês passado, com a Mitsubishi, no Japão. A empresa, que é uma das maiores fornecedoras militares do país, foi vítima de um ataque muito sério. Muitos dados confidenciais e ultrassecretos podem ter caído em mãos erradas. Houve ainda, no ano passado, o Stuxnet, que atacou instalações nucleares do Irã. Os ataques mais graves estão mirando empresas, forças armadas e governos. Temo que, no futuro, veremos mais ameaças a parques industriais, usinas de energia e sistemas de transporte. Como você convence as pessoas a pagar por antivírus, já que há tantas alternativas gratuitas? Usuários de antivírus gratuitos serão infectados mais cedo ou mais tarde. Esses produtos não garantem a mesma qualidade de proteção dos pagos. Ouvi um comentário muito engraçado de um “geek”, uma pessoa que entende o que faz com o computador. Ele disse: “Sou um expert, sei o que faço, conheço os sites que visito e sou capaz de consertar meu computador. Uso antivírus gratuitos porque eles são bons o suficiente para mim. Mas para proteger o computador da minha namorada, da minha mãe e do meu pai, é melhor usar um antivírus pago”. Você já disse que nunca contrataria um hacker. Por quê? Em primeiro lugar, porque não precisamos desses caras. É muito mais difícil desenvolver proteção do que atacar. Precisamos de pessoas que tenham um conhecimento muito maior e que sejam mais profissionais do que os hackers geralmente são. Em segundo lugar, se a pessoa agiu de forma errada no passado, há um risco muito grande de que volte a fazer isso no futuro. Então, não, obrigado. Não há empregos para hackers, criminosos e crackers na minha empresa. Desde que você se tornou um executivo, nunca mais voltou a escrever código? Não escrevo código há uns quatro, cinco anos, infelizmente. Exceto uma vez em que estávamos na Antártida, tivemos problemas com a conexão de internet, e eu tive que escrever uma ferramenta bem rudimentar para ajudar o sistema a se manter conectado à rede. Em uma entrevista à “Der Spiegel” em junho, você disse que seu computador quase havia sido infectado duas vezes recentemente.

De lá para cá, aconteceu de novo? Foi no ano passado, em um hotel. A página do hotel estava infectada, e não havia nenhuma possibilidade de se conectar à internet sem passar por ela. Mas meu antivírus me protegeu (risos). Eu não baixo arquivos ilegais e sou bastante cuidadoso ao visitar sites. Estou numa zona segura, mas, é claro, estou sempre munido de software de proteção.

Filho foi vítima de sequestro

Nascido na cidade russa Novorossiysk em 4 de outubro de 1965, Eugene Kaspersky se formou em 1987 pelo Instituto de Criptografia, Telecomunicações e Ciência da Computação. Ele começou a estudar vírus de computador em 1989, depois da disseminação do Cascade, primeiro vírus a utilizar criptografia (codificação de dados) para dificultar sua detecção. Entre 1991 e 1997, Kaspersky trabalhou no centro de tecnologias da informação Kami, onde criou o antivírus AVP, que foi renomeado para Kaspersky Anti-Virus em novembro de 2001. Em 1997, ele cofundou a Kaspersky Lab com sua então mulher, Natalia Kaspersky. Foi líder de desenvolvimento de tecnologia da empresa por dez anos, até se tornar executivo-chefe, em 2007. Em abril, seu filho Ivan, então com 20 anos, foi sequestrado por uma gangue russa e libertado poucos dias depois pela polícia. “Meu filho teve parte da culpa por seu sequestro. Ele havia compartilhado seu endereço no Facebook, mesmo depois de eu ter passado anos alertando-o para não revelar nenhuma informação pessoal na internet”, afirmou Kaspersky à “Der Spiegel” em junho. Questionado pela Folha sobre o assunto, Kaspersky preferiu não se manifestar. “É um assunto muito pessoal”, alegou. (RC) foto: Folhapress

O russo Eugene Kaspersky, especialista em segurança e um dos fundadores da empresa de softs de proteção Kaspersky Lab (www.kaspersky.com)


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Veículos

Logan Expression

O sedã com câmbio automático mais acessível do mercado por Túlio Moreira/AUTO PRESS

Assim como ocorreu com ar-condicionado, direção hidráulica e trio elétrico, o câmbio automático gradativamente deixa de ser visto como item de luxo para se tornar um aliado contra o tédio do tráfego lento e congestionado das grandes cidades brasileiras. As fabricantes de automóveis estão de olho nos consumidores que buscam a comodidade das transmissões que dispensam o pedal da embreagem. É o caso da Renault, que estendeu o câmbio automático a alguns modelos de sua gama de compactos, como Sandero e Logan. No caso do sedã, o câmbio automático é ofertado como opcional na versão Expression com motor 16V. A Renault resgatou o câmbio automático de quatro velocidades que já havia aparecido por aqui em modelos da segunda geração da linha Mégane equipados com motor 2.0 litros 16V. A transmissão, antigamente batizada de Proactive, foi acoplada ao motor 1.6 litro 16V flex, que entrega 112/107 cv de potência a 5.750 rpm e 15,5/15,1 kgfm torque a 3.750 rpm, quando abastecido com etanol e gasolina. O câmbio automático do Logan é auto-adaptativo e avalia a marcha mais adequada para cada situação, a partir de uma central eletrônica. Segundo a Renault, o mecanismo se ajusta ao estilo de condução do motorista, de uma direção mais suave até um desempenho mais esportivo. Em relação ao motor 1.6 8V que equipa o Logan Expression com câmbio manual, o ganho de potência fica em 17 cv, graças à adoção do cabeçote com quatro válvulas por cilindro. A potência extra, no entanto, compensa a presença do câmbio automático – este tipo de transmissão costuma diminuir o desempenho do propulsor. Com isso, os números das duas versões ficam bastante próximos: 11,7 segundos na aceleração de zero a 100 km/h e 171 km/h de velocidade máxima para o Logan automático abastecido com etanol, contra 11,8 segundos e 175 km/h do sedã com câmbio manual. O Logan Expression Automatic parte de R$ 41.950, equipado com motor 1.6 litro 16V flex. A versão Expression com o tradicional câmbio manual e motor 1.6 litro 8V sai por R$ 38.450. O câmbio automático de quatro marchas, com opção de troca sequencial na alavanca, e o motor 16V agregam R$ 3.500 ao valor do carro. O Logan automático emplaca, em média, 165 unidades por mês e responde por 5% das vendas do modelo da Renault desde setembro. Entre os itens de série da versão Expression – que é a configuração intermediária, acima da Authentique e abaixo da Avantage – estão direção hidráulica, ar-condicionado, computador de bordo, detalhes cromados na carroceria e vidros dianteiros elétricos. Airbag duplo, freios com ABS, volante em couro, CD player com MP3, rodas de liga leve de 15 polegadas e vidros traseiros elétricos constam apenas como itens de um pacote de opcionais, vendido por R$ 3.650. Completo, o Logan automático sai por R$ 45.600. No segmento dos sedãs compactos automáticos, o modelo da Renault sustenta vantagem expressiva diante de seu principal concorrente – o Peugeot 207 Passion – quando o assunto é preço. O sedã da Peugeot com transmissão automática de quatro velocidades com o mesmo nível de equipamentos custa R$ 51.990. O recém-lançado Chevrolet Cobalt se juntará à categoria no segundo trimestre de 2012, quando a versão com motor 1.8 litro e transmissão automática de seis velocidades chegar ao mercado nacional. Os automatizados também reforçam a oferta. Em configurações semelhantes, o Fiat Siena Dualogic custa R$ 49.622, e o Volkswagen Voyage i-Motion sai por R$ 51.290. Além da comodidade, o Logan automático também quer atrair o consumidor pelo espaço interno, uma das características que destacam o modelo da Renault entre os sedãs compactos nacionais. O porta-malas do Logan comporta até 510 litros, marca superior à dos principais rivais. O Siena, por exemplo, recebe 500 litros de bagagem, enquanto 207 Passion e Voyage trazem 420 e 480 litros, respectivamente.

Ponto a ponto

Desempenho – O conjunto mecânico do Logan não esbanja potência, mas sabe utilizar bem o que o motor 1.6 litro com 16V oferece. No trânsito pesado e lento, o câmbio automático é eficiente e apresenta trocas suaves. A transmissão só peca quando o condutor precisa de ganho de potência imediato, por causa do escalonamento longo demais das marchas. O câmbio automático de quatro velocidades não é totalmente eficaz em situações de ultrapassagem, mas tem comportamento muito superior aos concorrentes automatizados no tráfego intenso das grandes metrópoles. Nota 7.

Estabilidade – O sedã compacto não surpreende o condutor em curvas mais acentuadas. A aderência ao solo é adequada no caso de manobras mais agressivas. A carroceria do sedã tende a sair de frente se a curva for feita em alta velocidade – em velocidades civilizadas, o comportamento é bem mais amigável. A suspensão macia filtra bem as imperfeições do piso, mas não chega a ser “molenga”. A performance dos freios agrada e o trabalho conjunto com a transmissão automática garante uma condução sem transtornos. Nota 8. Interatividade – Os comandos da cabine são bem posicionados e o painel de instrumentos é bastante intuitivo e simples de ser utilizado. O volante e o banco do motorista têm regulagem de altura de série. O motorista, no entanto, não conta com a opção por comandos no volante. Outro ponto fraco é o sistema de trocas manuais na alavanca, que precisa ser posicionada para a esquerda, o que faz com que a perna direita do motorista fique em contato com a manopla e incomode durante a condução. Nota 7. Consumo – O Renault Logan automático marcou uma média de 7,8 km/l com etanol em circuito com 2/3 de percurso urbano e 1/3 em estrada. Essa versão do sedã da marca francesa ainda não foi incluído no Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro. Nota 8. Conforto – Quem anda nos bancos de trás do Logan não repete críticas que são recorrentes em outros modelos compactos. O espaço para as pernas nos bancos traseiros é suficiente para receber bem os ocupantes e conferir um aspecto de habitáculo de segmentos superiores. Os passageiros da frente também andam bem. Outro quesito elogiável é o isolamento acústico. Ruídos e vibrações são discretos em velocidades baixas. A visibilidade e a posição de dirigir também reforçam a sensação agradável da vida a bordo do Logan. Nota 8. Tecnologia – A plataforma do Logan, desenvolvida pela subsidiária romena Dacia, foi bem adaptada à realidade brasileira e se mostra moderna. A versão intermediária Expression conta com bom nível de equipamentos, como computador de bordo e direção hidráulica com regulagem de altura do volante. Mas a adição do pacote de opcionais se torna quase obrigatória para fazer jus ao nível de exigência do perfil de consumidor que a Renault quer atrair. De série, o Logan traz sistema de travamento das portas em velocidades acima de 60 km/h, mas os itens de segurança mais importantes, como airbag duplo e freios com ABS, só estão disponíveis no pacote, por mais R$ 3.650. Sensor de estacionamento traseiro não consta nem como opcional. Nota 6. Habitabilidade – O porta-malas de 510 litros só é superado pelo recém-lançado Chevrolet Cobalt, que comporta 563 litros. A maior inconveniência é o sistema de abertura por alças metálicas, que dificulta a organização das bagagens. A distância entre-eixos, com 2,63 metros, aliada à disposição eficiente dos elementos da cabine, garante conforto para todos os ocupantes. Até o passageiro do meio usufrui de espaço suficiente, apesar de o túnel central sacrificar o conforto. O apoio de cabeça para o terceiro passageiro também está incluído no pacote de opcionais. Nota 7. Acabamento – O acabamento da versão topo de linha do Logan é apenas correto. Assim como os outros sedãs compactos do segmento de entrada, não há requinte e esmero. Mas os plásticos rígidos e os revestimentos simples dos bancos são arrematados com o mínimo de qualidade, sem rebarbas expostas. Nota 7. Design – Este é, sem dúvida, o ponto fraco do Logan. O carro foi lançado pela Dacia, subsidiária romena da aliança Renault-Nissan, em 2004. O modelo que estreou no Brasil em 2007 passou por uma reestilização em 2010, mas os retoques na grade dianteira e na traseira não foram suficientes para livrar o sedã de seu visual antiquado. O friso cromado na traseira até empresta certa elegância, mas não consegue remediar o anacronismo generalizado das formas. Nota 5. Custo/benefício – O Logan Expression automático briga em um segmento ainda embrionário no mercado brasileiro. Até a chegada do Chevrolet Cobalt automático, o rival mais próximo é o Peugeot 207 Passion, que atinge os R$ 51.990. Neste caso, a versão intermediária do Logan, incrementada com o pacote de adicionais, chega a R$ 45.600, e se mostra como opção mais em conta que o sedã da Peugeot. Os automatizados Fiat Siena Dualogic e Volkswagen Voyage i-Motion custam R$ 49.622 e R$ 51.290, mas não oferecem o mesmo espaço interno nem o desempenho amistoso da transmissão automática do Logan. Nota 8. Total – O Renault Logan Expression automático somou 71 pontos em 100 possíveis.

FotoS: Luiza Dantas/Auto Press

Renault Logan Expression

Impressões ao dirigir

O Logan Expression Automatic reforça a oferta de sedãs compactos com câmbio automático, segmento até então formado pelo Peugeot 207 Passion e pelos automatizados Fiat Siena e Volkswagen Voyage. A incorporação da transmissão automática no Renault Logan explora o potencial de um novo nicho de mercado e se mostra uma aposta acertada. Ao contrário da caixa automatizada que equipa Fiat Siena e Volkswagen Voyage, o câmbio automático do Logan prima por trocas de marchas eficientes, principalmente no trânsito lento das grandes cidades. A mesma agilidade não aparece quando o motorista tem a pista livre e quer exigir mais do motor. A transmissão de quatro velocidades leva mais tempo que o desejável para encontrar a marcha adequada e ganhar potência. O comportamento do câmbio automático não deixa o motorista com saudade da embreagem. Mas quando o condutor quer mais agilidade nas respostas do câmbio, encontra alguns empecilhos pelo caminho. As trocas manuais na manopla do câmbio são inconvenientes, porque a alavanca precisa ser deslocada para a esquerda e passa a encostar na perna direita do motorista. A experiência chega a ser desagradável e faz a ideia de dirigir de modo manual ser aposentada rapidamente. No uso cotidiano, a praticidade do Logan automático compensa os R$ 3.500 cobrados a mais na versão

Expression Automatic. A suspensão acertada filtra as imperfeições do asfalto sem parecer macia em excesso, e também contribui para o conjunto mecânico se mostrar bem adequado à cidade. O primeiro contato com o Renault Logan é marcado pela frieza, uma vez que o design não contribui em nada para aumentar a expectativa de dirigir o sedã da marca francesa. O visual pouco inspirador pode até criar alguma barreira inicial. Mas o desempenho satisfatório do câmbio automático ameniza as primeiras impressões visuais. O contato segue positivo em relação ao habitáculo, que se destaca principalmente pelo bom aproveitamento do espaço interno. Os ocupantes também encontram comandos dispostos de maneira eficiente. O pacote de opcionais disponibilizado para a versão Expression, por R$ 3.650, inclui volante em couro, que valoriza consideravelmente o aspecto geral do acabamento. Lançamento no Brasil: 2011. Itens de série: Ar-quente, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, conta-giros, direção hidráulica, travas elétricas das portas, vidros dianteiros elétricos. Itens opcionais da versão testada: Airbag duplo, freios com ABS, volante em couro, CD player com MP3, rodas de liga leve de 15 polegadas e vidros traseiros elétricos. Preço inicial: R$ 41.950. Preço da versão testada: R$ 45.600.


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Veículos

por Augusto Paladino/AUTO PRESS

Luxo e velocidade

Dubai é um paraísos para milionários do planeta. E, onde existem milionários, há carros de alto luxo. Por isso, foi lá que a Jaguar resolveu apresentar dois pacotes especiais para o seu sedã grande, o XJ. A marca inglesa mostrou no Salão local o Sport e o Speed Pack para o modelo. Ambos dão um aspecto mais esportivo para o três volumes. O primeiro dá novos para-choques com elementos aerodinâmicos, rodas de 20 polegadas, bancos esportivos e revestimento de madeira. Já o Speed Pack adiciona os mesmos itens e aumenta a velocidade máxima do modelo para 280 km/h.

Foto: Divulgação

Jaguar XJ Sport


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Alegorias de ocasião

por Augusto Paladino/AUTO PRESS

Sem grandes lançamentos para o Salão de Los Angeles, a Dodge resolveu lançar duas versões especiais de seus carros-chefe no motorshow. O “muscle car” Challenger recebe o sobrenome 392 Yellow Jacket e uma pintura amarela com faixas pretas na carroceria. Já o interior foi decorado com faixas amarelas nos bancos e a logo da configuração bordada nos bancos. Já o Charger ganhou a versão Super Bee, que remete a uma série limitada lançada em 1968 do próprio carro. O capô recebe gráficos, enquanto a grade dianteira é revestida em black piano e as rodas ficam com 20 polegadas. São disponíveis cores amarela e preta para a carroceria. Ambos são equipados com um V8 de 6.4 litros de 470 cv e 64,9 kgfm de torque.

Foto: Divulgação

Dodge Challenger SRT8 392 Yellow Jacket


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Veículos

Acidente de marketing

por AUGUSTO PALADINO/AUTO PRESS

Foto: divulgação

Uma imagem do próximo lançamento da Cadillac, o XTS, vazou “sem querer” no site da marca. O novo modelo chega para disputar espaço com os rivais alemães Mercedes Classe E, BMW Série 5 e Audi A6 e o japonês Lexus LS. Além disso, ele ainda tem missão de substituir de uma só vez o DTS e o STS. O sedã deverá ser equipado com o motor V6 de 3.6 litros de 322 cv. O modelo ainda deve contar com o sistema CUE ou Cadillac User Experience, que engloba o sistema de navegação, entretenimento e inteface com celular. O lançamento é esperado para 2012.

Cadillac XTS

Redimensionamento por AUGUSTO PALADINO/AUTO PRESS

Depois de pouco mais de um mês no Brasil, o Peugeot RCZ já ficou R$ 10 mil mais barato. O reajuste se deve ao adiamento do aumento do IPI para a segunda quinzena de dezembro. Com isso, o preço do cupê caiu para R$ 129.900. O modelo, com design arrojado, é oferecido em única versão com motor 1.6 THP turbo de 165 cv e torque máximo de 24,5 kgfm. Inicialmente apenas 200 unidades serão trazidas ao Brasil, com objetivo de cumprir a modesta meta de 15 vendas por mês.v

Foto: Eduardo Rocha/autopress

Peugeot RCZ


20

Sexta 2 • Dezembro • 2011

Jornal do Meio 616

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Veículos

por Augusto Paladino/AUTO PRESS

A Ford lançou dois

Só imagem Foto: divulgação

kits de acessórios originais para o Ka. Os pacotes Storm, aventureiro urbano, e ST, esportivo, podem ser instalados no modelo 1.0. O primeiro oferece apliques plásticos nos para-choques dianteiro e traseiro, rack de teto e adesivos da versão por R$1.230,00, sem instalação. Já o kit ST conta com aplique no para-choque dianteiro, saias laterais, faixas laterais, coluna central com o logotipo ST, adesivos e aerofólio traseiro, por R$ 1.125,00, sem instalação. Os itens têm garantia de fábrica de um ano.

Ford Ka Storm


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22

Sexta 2 • Dezembro • 2011

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Veículos

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Tabela veículos usados

Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

Chevrolet

Astra 5p Advantage 2.0 8V flex

37,600

34,600

31,800

29,300

41,000

37,600

2006

Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

2006

Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

2006

Chevrolet

Zafira Elegance 2.0/ Flex automático

55,800

51,300

47,200

43,500

39,900

Fiat

Siena Tetrafuel 1.4 flex

39,000

35,900

33,000

30,400

Chevrolet

Zafira Elite 2.0 8V/ Flex

53,500

49,200

45,200

41,600

38,300

Fiat

Stilo Attractive

35,000

Chevrolet

Zafira Elite 2.0/ Flex 8V automático

56,700

52,200

48,000

44,200

40,600

Fiat

Stilo 1.8/ 1.8 Connect 8V

38,700

35,600

32,800

30,200

27,700

Chevrolet

Astra 5p Advantage 2.0 8V flex autom.

34,700

31,900

Chevrolet

Astra 4p Elegance 2.0 8V flex autom.

36,500

33,600

30,900

Chevrolet

Astra 4p Elegance 2.0 8V flex

33,800

31,100

28,600

Citroën

Xsara Picasso GLX 1.6/ flex

41,500

38,200

35,100

Fiat

Stilo 1.8/ 1.8 Connect Flex 8V

42,000

39,900

35,300

33,400

Chevrolet

Astra 4p Gsi 2.0 16V 136 cv

36,500

33,600

30900

Citroën

Xsara Picasso Exclusive 1.6/ flex

45,200

41,600

38,200

30,600

28,100

Fiat

Stilo SP 1.8 flex

41,700

38,400

35,300

32,500

29,900

32,500

29,800

Fiat

Stilo 1.8 Sporting flex

46,600

42,900

39,400

36,300

Fiat

Stilo Dualogic 1.8 flex

40,600

37,400

34,400

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex 4p

39,900

37,600

35,500

33,100

Citroën

Xsara Picasso 2.0 GLX

46,900

43,200

39,700

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex Autom 4p

43,200

39,900

36,600

33,700

Citroën

Xsara Picasso 1.6 EXS

45,200

41,600

38,200

Chevrolet

Astra sedã Elegance 2.0 8V flex

38,200

35,200

32,400

29,800

Citroën

Xsara Picasso 2.0 EXS Aut.

50,900

46,800

43,000

32,100

29,500

Fiat

Stilo Dualogic 1.8 SP flex

43,700

40,200

37,000

Chevrolet

Astra sedã Elegance 2.0 8V flex aut.

40,800

37,500

34,500

31,700

Citroën

C3 GLX 1.4/ flex

32,400

29,800

27,400

25,200

23,200

Fiat

Stilo Dualogic 1.8 Sporting flex

48,500

44,600

41,000

Chevrolet

Agile LT

29,400

Citroën

C3 GLX 1.6 16V/ flex

30,800

28,300

26,100

24,000

Fiat

Stilo 2.4 Abarth 20V 167cv 5p

73,000

69,700

64,700

51,100

Chevrolet

Agile LTZ

34,500

Citroën

C3 GLX 1.6 16V flex Automático

36,400

Fiat

Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CE

30,300

28,000

26,800

24,500

Chevrolet

Blazer Advantage 2.4/2.4 flex

49,900

56,900

47,800

43,000

37,700

Citroën

C3 Exclusive 1.4 flex

34,600

31,900

29,300

Fiat

Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CS

27,000

24,400

22,500

21,500

Chevrolet

Blazer Colina 2.4/2.4 flex

50,800

46,700

43,000

39,500

Citroën

C3 Exclusive 1.6/ flex 16V

36,100

33,200

30,600

Fiat

Strada Adventure/ Adv. Tryon 1.8 8V CE

38,400

35,300

32,500

29,900

27,500

Chevrolet

Blazer Colina 2.8 diesel 4X4

73,400

67,500

62,200

57,100

Citroën

C3 Exclusive 1.6 16V Flex Automático

39,700

36,500

Fiat

Strada Adventure 1.8 CD

40,300

Chevrolet

Blazer Executive 2.8 TD 4X4

80,100

73,700

67,900

62,300

Citroën

C3 XTR 1.4 flex

36,500

33,600

30,900

Fiat

Strada Adventure 1.8 CD Locker

42,300

Chevrolet

Captiva Ecotec FWD 2.4 16V 4x2

72,900

Citroën

C3 XTR 1.6 flex

39,000

35,900

33,000

Fiat

Strada Trekking 1.4 Flex 8V CE

31,400

28,900

26,600

24,500

22,500

66,300

33,500

282,200

25,900

30,400

Chevrolet

Captiva Sport FWD 3.6 V6 4x2

78,600

71,500

65,100

Citroën

C4 GLX 1.6 16V

43,700

Fiat

Strada Trekking 1.4 Flex 8V CS

29,300

26,900

24,800

22,800

21,000

Chevrolet

Captiva Sport AWD 3.6 V6 4x4

84,700

77,100

70,200

Citroën

C4 GLX 2.0 16V automático

50,600

Fiat

Strada Trekking 1.8 Flex 8V CE

31,500

29,000

26,700

24,600

22,600

Chevrolet

Celta Super 1.0/1.0 flex 2p

18,800

1,700

16,100

14,700

Citroën

C4 Exclusive 2.0 16V

53,500

Fiat

Strada Trekking 1.8 Flex 8V CS

29,400

27,100

24,900

22,900

21,100

Chevrolet

Celta Super 1.0/1.0 flex 4p

19,800

18,200

16,800

15,400

Citroën

C4 Exclusive 2.0 16V automático

57,000

Fiat

Strada Working 1.4 Flex CE

29,500

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 2p

19,800

18,200

16,800

15,400

14,200

Citroën

C4 Pallas Exclusive 2.0 flex

49,700

45,700

42,000

Fiat

Strada Working 1.4 Flex CS

27,300

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 4p

21,100

19,400

17,800

16,400

15,100

Citroën

C4 Pallas Exclusive 2.0 flex autom.

55,000

50,600

40,500

Fiat

Uno Furgão 1.3 Fire/ Fire Flex 8V

19,500

17,900

16,500

15,200

13,900

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 2p

20,800

19,100

17,600

16,200

14,900

Citroën

C4 Pallas GLX 2.0 flex

46,300

42,600

39,100

Fiat

Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 2p

19,500

17,900

16,500

15,200

13,900

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 4p

22,200

20,500

18,800

17,300

15,900

Citroën

C4 Pallas GLX 2.0 flex autom

50,400

46,300

42,600

Fiat

Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 4p

21,000

19,300

16,300

15,000

Chevrolet

Corsa Joy 1.0/ flex

20,800

19,200

17,700

16,200

Citroën

C4 Picasso Grand 2.0 autom.

76,500

Ford

Courier CLX/L1.3/L 1.6/ L 1.6 Flex

25,100

23,100

21,200

19,500

18,000

Chevrolet

Corsa Maxx 1.0/ flex

22,000

20,200

18,600

17,100

Dodge

RAM CS Sport 5.9 24V

Ford

Courier XL/ XL-RS 1.6/ XL 1.6 Flex

33,100

30,500

29,000

25,300

22,700

Chevrolet

Corsa Maxx 1.4 flex

28,100

25,800

23,800

21,900

Fiat

500 Sport 1.4 16V Mec.

51,000

Ford

Courier Van 1.6/ 1.6 Flex 8V (carga)

31,500

29,000

26,700

24,600

Chevrolet

Corsa Premium 1.4 flex

32,900

30,600

29,800

Fiat

500 Sport Full 1.4 16V Aut.

54,600

Ford

EcoSport XL 1.6/ 1.6 Flex

38,600

35,500

32,700

30,100

27,700

Chevrolet

Corsa SS 1.8 flex

29,600

27,200

25,100

23,100

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Mec.

53,000

Ford

EcoSport XLS 1.6/ 1.6 Flex

43,300

40,500

34,800

32,200

Chevrolet

Corsa sedã Classic Life 1.0/ flex

21,000

19,300

17,700

16,300

15,000

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Aut.

56,200

Ford

EcoSport XLT 1.6/ 1.6 Flex

46,600

44,100

36,500

33,200

Chevrolet

Corsa sedã Classic Spirit 1.0/ flex

24,800

22,800

21.00

19,300

17,800

Fiat

Doblo Adv/ Adv Tryon/ Locker 1.8 8v Flex

52,800

Chevrolet

Corsa sedã Classic Super 1.0/ flex

26,500

24,400

22,400

20,700

19,000

Fiat

Doblo Cargo 1.4 Fire 16v 4/5 P

31,800

Chevrolet

Corsa sedã Premium 1.8/ flex

33,700

32,200

29,500

Fiat

Doblo Cargo 1.8 mpi 8V flex

35,500

Chevrolet

Malibu LTZ 2.4 16V

79,100

Fiat

Doblo ELX 1.8 mpi 8v Flex

Chevrolet

Meriva Joy 1.4 Econoflex

36,500

Fiat

Doblo HLX 1.8 mpi 8V flex 5p

Chevrolet

Meriva Maxx 1.4 Econoflex

38,500

Fiat

Chevrolet

Meriva Joy 1.8 Flex/ 8V

30,800

28,400

26,100

Chevrolet

Meriva Maxx 1.8 Flex

32,200

29,700

27,200

Chevrolet

Meriva Premium Easytronic 1.8 Flex

Chevrolet

Meriva SS 1.8 Flex/ 1.8 Flex Easytronic

Chevrolet

Montana Sport 1.8/ Flex

Chevrolet

Montana 1.4 Conquest Flex

Chevrolet

Montana 1.8 Conquest/ Flex

Chevrolet

Prisma sedã Joy 1.0

41,000

35,400

35,400

69,600

63,300

79,900

72,700

51,000

46,300

66,200

40,800

60,220

37,300 26,500

34,700

31,900

29,400

27,000

36,800

33,800

31,200

28,600

38,500

35,400

32,600

Fiorino Furg. 1.5/1.3/1.3 Fire/1.3 F. flex

29,100

26,800

24,600

22,700

20,800

Fiat

Idea Adventure/ Adv. Locker 1.8 mpi flex

45,000

41,400

38,100

35,100

Fiat

Idea ELX 1.4 mpi Fire Flex 8v 5p

37,400

34,400

31,600

29,100

26,800

32,200

29,600

37,700

34,700

Fiat

Idea HLX 1.8 mpi Flex 8v 5p

41,300

38,000

35,000

40,800

37,500

Fiat

Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 4p

27,800

25,600

23,500

34,000

31,300

28,800

Fiat

Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 2p

26,300

24,200

22,300

24,600

22,600

20,800

Fiat

Palio ELX 1.3/1.4 mpi Fire 16v 4p

Fiat

Palio ELX 1.4 Fire Flex 8V 4p

27,700

Fiat

Palio ELX 1.8 5p

29,000

Fiat

Palio 1.8 R 3p

33,000

30,400

27,900

25,700

Fiat

Palio 1.8 R 5P

34,500

31,700

29,100

26,800

Fiat

Palio Economy 1.0

20,400

18,800

17,300

15,900

21,400

20,500

19,000

21,400

19,700

26,500

19,600 23,700

24,300

18,000

21,800

Chevrolet

Prisma sedã Joy 1.4 Flex

24,200

22,300

Chevrolet

Prisma sedã Maxx 1.0

25,200

23,200

20,500

18,900

Chevrolet

Prisma sedã Maxx 1.4 Flex 8V 4p

22,000

20,200

Chevrolet

S10 CS STD 2.2/ Rodeio/ Colina 2.4 4X2

Chevrolet

S10 CD Advantage 2.4

44,300

40,800

Chevrolet

S10 CD Executive 2.4 Flex

49,400

45,400

Chevrolet

S10 CD DLX Tornado 2.8

60,600

55,700

51,300

47,200

Chevrolet

S10 CD Colina 2.8 TD 4X2/4X4

50,700

46,700

42,900

Chevrolet

S10 CD Executive 2.8 4x2

64,900

59,700

Chevrolet

Tracker 2.0 TD 4X4 16V/ TB Diesel

Chevrolet

21,900

20,100

18,500

25,500

24,700

18,600

17,100

35,700

32,900

30,200

Fiat

Palio EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 2p

37,500

34,500

31,700

Fiat

Palio HLX 1.8 mpi 8V 4p

Fiat

Palio Week. Adventure/ Adv Tryon 1.8 flex

46,800

39,600

36,500

33,500

30,900

43,400

Fiat

Palio Weekend ELX 1.4 Fire Flex

32,700

30,100

27,700

25,500

23,400

39,500

36,300

Fiat

Palio Weekend HLX 1.8 Flex

35,700

31,300

29,000

54,900

50,600

46,500

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.4

36,600

43,900

40,400

37,200

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.8

35,700

Vectra Elegance 2.0 flex Mec.

39,300

36,200

33,300

30,600

Fiat

Punto 1.4 Fire flex

31,900

29,400

Chevrolet

Vectra Elegance 2.0 flex Aut.

41,500

38,100

35,100

32,300

Fiat

Punto ELX 1.4 Fire flex

34,100

31,400

28,900

Chevrolet

Vectra Elite 2.0

38,900

35,700

Fiat

Punto HLX 1.8 flex

37,000

34,100

31,300

Chevrolet

Vectra Elite 2.0 Flex Aut.

45,700

42,000

Fiat

Punto Sporting 1.8 flex

42,700

39,200

36,100

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flex Mec.

43,500

40,000

Fiat

Punto T-Jet 1.4 16V Turbo

53,000

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flex Aut.

46,300

42,600

Fiat

Siena 1.0/ EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v

26,100

24,800

23,700

Chevrolet

Vectra Elite 2.4 flex automático

Fiat

Siena Celebration 1.0 Fire flex

26,600

25,300

24,000

Chevrolet

Vectra GT 2.0/ Flex 8V Mec.

21,200

19,500

18,000

16,500

Chevrolet

26,900

24,800

22,800

21,000

30,300

26,400

24,900

23,800

29,300

27,000

24,300

22,800

34,400

32,600

27,500

24,700

34,400

31,600

29,100

26,800

47,100

43,300

39,900

36,600

47,800

34,400

31,600

Fiat

Siena Fire 1.0

23,100

Vectra GT 2.0/ Flex 8V Aut.

53,100

38,200

35,100

Fiat

Siena EL 1.0

26,400

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Mec.

48,300

37,800

34,800

Fiat

Siena ELX 1.0 Fire 16v 25 a.

29,300

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Aut.

51,400

40,220

37,000

Fiat

Siena ELX 1.0 Fire/Fire Flex 8V

Chevrolet

Zafira Expression 2.0 flex automático

51,900

47,700

43,900

40,400

Fiat

Siena ELX 1.3 mpi Fire 16V 4p

Chevrolet

Zafira Comfort/CD 2.0 8V/2.0 16V/ Flex

48,100

44,600

41,000

37,800

34,700

Fiat

Siena ELX 1.4 Fire Flex 8V

Chevrolet

Zafira Elegance 2.0/ Flex

52,400

48,300

44,400

40,900

37,500

Fiat

Siena HLX 1.8 mpi Flex 8V

31,900

37,400

33,700

20,700

177,000

Ford

EcoSport XLS 2.0/ 2.0 Flex Autm.

46,500

44,100

36,300

Ford

EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex

48,200

44,200

36,700

33,600

Ford

EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex Aut.

48,300

44,500

37,100

Ford

EcoSport XLT Freestyle 1.6 Flex

45,200

41,600

38,200

35,200

32,300

Ford

EcoSport XLT Freestyle 2.0 Flex

46,800

43,100

39,600

36,500

33,500

Ford

EcoSport 4WD

51,000

46,900

43,200

37,700

33,900

Ford

Edge SEL V6

91,700

84,300

Ford

Edge Limited V6

108,000

98,500

Ford

Fiesta 1.0 8V Flex 4p

22,500

20,700

19,000

17,500

16,100

Ford

Fiesta 1.6 / 1.6 Class

26,500

24,400

22,400

20,700

19,000

Ford

Fiesta sedã 1.0 8V Flex

24,500

22,500

20,700

19,100

Ford

Fiesta sedã 1.6 8V Flex

28,500

26,200

24,100

22,200

20,400

Ford

Fiesta Trail 1.0 8V Flex

29,500

27,200

25,000

23,000

21,100

Ford

Fiesta Trail 1.6 8V Flex

29,300

27,000

24,800

22,800

Ford

Focus hatch 1.6

42,700

27,900

25,700

23,700

21,700

Ford

Focus Ghia hatch 2.0 16V

47,700

43,900

28,500

26,300

24,100

Ford

Focus hatch 2.0 16V GLX Aut.

57,500

40,700

38,000

33,700

Ford

Focus Ghia/ XR hatch 2.0 16V

55,700

37,500

35,300

33,500

Ford

Focus sedã 1.6/ 1.6 Flex 8V

43,500

28,900

26,600

24,500

22,500

Ford

Focus sedã 2.0 16V Ghia

49,300

45,400

31,900

29,400

27,000

Ford

Focus sedã 2.0 16V Ghia Aut.

52,700

48,500

31,900

29,400

27,000

Ford

Focus sedã 2.0 16V

48,100

34,800

30,900

28,500

Ford

Focus sedã 2.0 16V Aut.

51,600

36,300

33,100

31,500

Ford

Fusion SEL 2.5

66,900

52,900

48,600

44,800

41,100

Ford

Fusion SEL V6

81,200

Ford

F-250 TropiCab CE 3.9 TB Diesel

94,200

90,000

83,000

Ford

F-250 Tropivan/ Tropi. Plus 3.9 TB Diesel

113,000

106,600

Ford

F-250 Tropivan Executive 3.9 TB Diesel

125,200

112,400

Ford

F-250 Tropicampo CD 3.9 TB Diesel

Ford

F-250 Tropiclassic 3.9 TB Diesel

Ford

104,500

98,800

97,800 105,000 92,100 95,800

110,000

101,300

F-250 XL 3.9 4x2 Diesel

72,500

67,300

64,000

Ford

F-250 XL 3.9 4x4 TB Diesel

79,000

75,500

70,200

Ford

F-250 XL 3.9 CD TB Diesel

85,300

81,500

76,500

Ford

F-250 XLT 3.9 4x2 TB Diesel

74,500

68,600

63,100

58,100

53,400

Ford

F-250 XLT 3.9 4x4 TB Diesel

81,700

75,100

69,100

Ford

F-250 XLT 3.9 4x2 CD TB Diesel

98,800

90,900

83,600

77,000

70,700


www.issuu.com/jornaldomeio

Sexta 2 • Dezembro • 2011

Modelo

2010

2009

2008

2007

Ford

F-250 XLT 3.9 4x4 CD TB Diesel

104,000

95,500

87,800

80,900

20,100

18,500 22,000

Ford

Ka 1.0 8V Flex

Ford

Ka 1.0 Tecno Flex

Ford

Ka 1.6 8V Flex

26,800

24,700

Ford

Ranger XL 2.3 CD 4x2 Repower

52,200

48,000

Ford

2006

Marca

Modelo

Peugeot

2010

2009

23

A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br) Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

Tabela veículos usados Marca

Jornal do Meio 616

2008

2007

2006

Marca

Modelo

206 1.4/ 1.4 Flex 8V Feline 4p.

27,800

25,800

24,000

Renault

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Moonlight 2p.

27,400

25,600

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Moonlight 4p.

28,700

26,500

2010

2009

2008

2007

2006

Scénic 2.0 16V RXE / Privilège

43,200

41,100

37,500

34,600

Renault

Scénic 2.0 16V Privilège Plus Automática

44,800

43,000

38,100

35,000

Renault

Scénic 2.0 16V RXE / RT Automática

50,600

48,000

50,900

47,500

Renault

Scénic Grand Dynamique 2.0 16V 4p Aut.

64,000

61,800

Toyota

Corolla XLi manual

51,000

46,900

43,200

Toyota

Corolla XLi automático

51,400

50,000

46,000

Toyota

Corolla XEi manual

55,900

50,900

46,300

Toyota

Corolla XEi automático

59,900

54,500

49,600

67,900

61,800

56,300 45,400

40,200

36,100

Peugeot

206 Allure 1.6 Flex 16V 4p

28,900

44,200

40,700

37,400

Peugeot

206 SW Presence 1.4/ 1.4 Flex 8V 4p

30,000

26,600

Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CS TB Diesel

47,400

45,200

43,200

Peugeot

206 SW ESCAPADE 1.6 16v Flex 4p

32,900

29,200

Ford

Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CS TB Diesel

53,900

49,300

47,000

Peugeot

206 SW Feline 1.6/ 1.6 Flex 16V 4p

32,000

29,100

Ford

Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel

54,800

52,200

48,400

Peugeot

207 X-line 1.4 2p

23,000

Ford

Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel

58,500

53,700

49,200

Peugeot

207 X-line 1.4 4p

24,300

Toyota

Corolla SE-G

Ford

Ranger XLS 2.3 4x2 CS

38,400

35,800

33,500

Peugeot

207 XR 1.4

28,800

26,500

Toyota

Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex

Ford

Ranger XLS 2.3 4x2 CD

45,500

43,400

41,500

Peugeot

207 XRS 1.4

30,700

28,200

Toyota

Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex Aut.

47,900

41,900

37,400

Ford

Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CS TB Diesel

50,700

46,400

44,800

Peugeot

207 XS 1.6

33,900

31,200

Troller

T4 TDI capota de lona

73,900

68,000

62,500

57,600

52,900

Ford

Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CD TB Diesel

60,200

55,100

52,500

Peugeot

207 Passion XR 1.4

31,500

29,000

Troller

T4 TDI capota rígida

75,300

69,300

63,700

58,700

53,900

Ford

Ranger XLS 3.0 PSE 4X4 CD TB Diesel

62,800

59,200

56,800

Peugeot

207 Passion XRS 1.4

32,900

30,200

Volkswagen

Fox City 1.0 Total Flex 2 portas

24,900

22,900

21,100

19,400

17,800

Peugeot

207 Passion XS 1.6

35,600

32,600

Volkswagen

Fox City 1.0 Total Flex 4 portas

26,600

24,500

22,500

20,700

19,000

63,800

60,500

Peugeot

207 SW XR 1.4

31,900

29,300

Volkswagen

Fox extreme 1.6 Mi Flex

Ford

Ranger XLS Sport 2.3 CS

Ford

Ranger Limited 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel

39,400 79,500

73,100

68,900 49,500

47,200

24,600

26,200

30,400

Ford

Ranger XLT 2.3 16V CD Repower.

Peugeot

207 SW XRS 1.4

32,800

30,200

Volkswagen

Fox Plus 1.0 Total Flex 2 portas

26,600

24,500

22,500

20,700

19,000

Ford

Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X2

83,000

80,000

Peugeot

207 SW XS 1.6

39,600

36,500

Volkswagen

Fox Plus 1.0 Total Flex 4 portas

27,000

24,800

22,800

21,000

19,300

Ford

Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X4

86,100

83,100

Peugeot

207 SW Escapade 1.6

36,600

33,700

Volkswagen

Fox Plus 1.6 Total Flex 2 portas

28,800

26,500

24,300

22,400

20,600

Ford

Ranger XLT 2.5/2.8 D. Limited

92,400

89,600

Peugeot

307 Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p

49,000

41,500

Volkswagen

Fox Plus 1.6 Total Flex 4 portas

30,000

27,600

25,400

23,400

21,500

Ford

Ranger XLT CD Centennial

84,500

82,300

Peugeot

307 Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 16V 4p Aut

Ford

Ranger XLT 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel

69,400

63,900

58,700

54,100

49,700

Peugeot

307 Presence 2.0 Flex 16V 4p Aut.

45,100

38,500

Ford

Ranger XLT 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel

74,500

68,500

6,300

58,000

53,300

Peugeot

307 Sed. Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p

48000

40,600

37,400

34,400

Honda

Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex

51,000

46,900

43,200

39,800

Peugeot

307 Sed. Presence 1.6 Flex 16V 4p

39,500

36,300

33,400

30,800

48,000

40,600

38,200

35,100

32,300

44,800

40,500

33,500

35,400

28,300

Volkswagen

Fox Route 1.0 Mi Total Flex 2p

28,100

26,900

Volkswagen

Fox Route 1.0 Mi Total Flex 4p

29,400

28,100

Volkswagen

Fox Route 1.6 Mi Total Flex 3p

32,800

31,400

Volkswagen

Fox Route 1.6 Mi Total Flex 4p

34,400

32,700

Volkswagen

CrossFox 1.6

42,300

35,500

32,700

30,100

27,700

Volkswagen

Gol 1.0 City 2p. Total Flex

21,000

19,300

17,700

16,300

15,000

22,900

21,100

19,400

17,800

16,400

26,400

25,400

24,400

23,300

Honda

Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.

55,200

50,800

46,700

43,000

Peugeot

307 Sed.Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 4p Aut

37,400

34,400

Honda

Civic sedã EXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.

67,800

62,300

52,800

48,500

Peugeot

307 Soleil/ Presence 1.6/1.6 Flex 16V 4p

39,600

35,500

73,100

61,900

53,900

Peugeot

307 SW Allure 2.0 16V 4p

52,000

Volkswagen

Gol 1.0 City 4p. Total Flex

Peugeot

307 SW Allure 2.0 16V 5p Aut.

53,900

Volkswagen

Gol 1.6 City 4p. Total Flex

31,200

Honda

Civic sedã Si 2.0

79,500

Honda

City LX 1.5

45,800

Honda

City EX 1.5

50,300

Renault

Clio 1.0 16V RL / Authentique/ Hi-Flex 2p

19,900

18,300

16,800

15,500

14,200

Volkswagen

Gol 1000i/1.0/Trend/SE/Plus 2p.

22,600

Honda

Fit LX 1.4/ 1.4 Flex

42,200

38,900

33,600

28,400

26,200

Renault

Clio 1.0 16V RL / Authentique Hi-Flex 4p

21,200

19,500

18,000

16,500

15,200

Volkswagen

Gol 1000/1.0/Trend/SE/Plus 4p.

24,500

Honda

Fit LX 1.4/ 1.4 Flex Aut.

45,600

41,900

35,800

33,000

30,300

Renault

Clio Expression Hi-Flex 1.0 16V 4p

27,700

25,900

23,600

21,300

Volkswagen

Gol Power 1.6 8V 4p. Total Flex

Honda

Fit LX CVT

44,000

42,000

Renault

Clio 1.0 16V RT / Privilège 4p

22,600

Volkswagen

Gol Rallye 1.6 8V 4. Total Flex

Honda

Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex

46,400

42,700

35,000

32,000

29,600

Renault

Clio 1.0 16V Dynamique 2p.

Honda

Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex Aut.

49,800

45,800

37,400

34,500

31,700

Renault

Clio 1.6 16V RN / Expression 4p/ Hi-Flex

Honda

Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex

49,300

45,300

35,400

32,600

30,000

Renault

Clio 1.6 16V RT / Privilège/ Hi-flex 4p

Honda

Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex Aut.

52,500

48,300

38,100

35,100

32,300

Renault

Clio sedã 1.0 16V RL/Authentique/ Hi-Flex

24,700

Honda

Fit EXL 1.5 Flex Aut.

52,000

47,900

Renault

Clio sedã 1.0 16V RN/Expression/ Hi-Flex

27,100

Mitsubishi

Pajero TR4 GLS 2.0 Flex 4x4

55,200

49,300

45,300

43,700

40,100

Mitsubishi

Pajero TR4 automático

60,300

53,900

49,500

45,600

41,900

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel

87,700

79,800

72,600

66,100

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel Aut.

91,000

82,700

75,300

68,500

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 3.5 4x4 Aut.

80,200

73,000

66,400

60,500

55,000

Mitsubishi

L200 Cab. Dupla 4X4 GL

58,500

51,600

44,500

Mitsubishi

L200 Cab. Dupla 4X4 GLS

57,700

51,200

Mitsubishi

L200 Savana

70,800

65,100

59,900

55,100

50,700

Mitsubishi

L200 Outdoor GLS 2.5 4x4 CD TDI Diesel

67,600

62,200

57,200

52,700

48,400

Mitsubishi

L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel

73,200

63,300

61,900

57,000 61,400

Mitsubishi

L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel Aut

72,500

66,700

Mitsubishi

L200 Triton HPE 3.5 CD Aut.

83,700

77,000

70,800

Mitsubishi

L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel

94,600

87,100

80,100

Mitsubishi

L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel Aut.

98,800

90,900

83,600

Nissan

Frontier 2.8 TDi XE 4X4 CD

62,600

59,800

56,300

Nissan

Frontier XE ATTACK CD 2.8 TDI Diesel

63,900

60,900

57,700

Nissan

Frontier 2.8 TDi SE/ SE Strike 4X4 CD

71,600

63,900

61,000

Nissan

Frontier XE CD 4X2 2.5 TB Diesel

69,300

63,700

Nissan

Frontier XE CD 4X4 2.5 TB Diesel

75,800

69,700

Nissan

Frontier SE CD 4X2 2.5 TB Diesel

74,400

68,400

Nissan

Frontier SE CD 4X4 2.5 TB Diesel

79,700

73,400

Nissan

Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel

85,400

78,600

Nissan

Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel Aut

91,300

84,000

Nissan

Livina S 1.8

41,500

Nissan

Sentra 2.0

41,000

37,300

34,700

Nissan

Sentra S 2.0

44,900

41,300

38,000

Nissan

Sentra SL 2.0

52,900

48,700

44,800

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Sensation 2p

21,700

20,000

18,400

16,900

15,600

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Sensation 4p

23,400

21,500

19,800

18,200

16,200

Peugeot

206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 2p.

25,200

22,400

20,800

Peugeot

206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 4p.

27,200

24,500

22,800

26,800

Gol S/CL/CLi/CL/1.6 SE/City 2p.

23,500

21,900

20,600

Gol CL/1.6 SE/City 1.6 4p.

26,400

25,500

24,300

26,600

24,500

Volkswagen

Golf 1.6 Mi 4p.

41,400

39,500

36,200

34,000

22,500

20,000

Volkswagen

Golf 1.6 Plus 4p.

42,200

38,900

35,700

32,900

30,200

24,800

22,600

Volkswagen

Golf Sportline 1.6 Mi Total Flex 8V 4p

49,300

45,300

41,700

38,400

35,300

Volkswagen

Golf 2.0 Mi / Black & Silver

49,200

Volkswagen

Golf 2.0 Mi Comfortline / Sport

40,200

36,900

34,000

31,300

Volkswagen

Golf 2.0 Mi Comfortline Automático

43,700

40,200

37,000

34,000

Volkswagen

Golf GTI 1.8T 180/193cv Manual

67,600

65,200

57,600

42,400

Volkswagen

Golf GTI 1.8T 180/193cv Tiptronic

72,900

69,000

60,700

43,300

Volkswagen

Parati S/CL/1.6 City / Total Flex

30,900

28,400

26100

24000

22,100

Volkswagen

Parati Track & Field 1.6 Total Flex

38,100

35,100

32,100

27,800

26,800

Volkswagen

Parati Surf 1.6 Mi Total Flex

Volkswagen

Parati Titan 1.6 Mi Flex

Volkswagen

Parati 1.8 Mi Plus Total Flex

Volkswagen

Parati Track & Field 1.8 Total Flex

Volkswagen

Polo Bluemotion 1.6 Flex

43,100

39,600

Volkswagen

Polo 1.6 Mi / Série Ouro Total Flex

37,300

Volkswagen

Polo 1.6 Mi Sportline Total Flex

39,600

Volkswagen

Polo GT 2.0 8v

42,800

39,400

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Mi Total Flex

39,000

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Mi Comfortline Total Flex

Volkswagen

Polo sedã 2.0 Comfortline/ 2.0 Flex

Volkswagen

Saveiro S/CL/1.6 City Total Flex

Volkswagen

Renault

Clio sedã 1.6 16V RN / Expression/ Hi-Flex

27,600

25,700

24,400

29,800

27,100

30,000

28,700

Renault

Logan Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p

22,500

20,700

19,000

Renault

Logan Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p

23,200

21,300

19,600

Renault

Logan Expres./Exp. UP Hi-Flex 1.0 16V 4p

23,200

21,300

19,600

Renault

Logan Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p

25,500

23,500

21,600

Renault

Logan Privilège Hi-Flex 1.6 8V

Renault

Logan Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p

Renault

Megane G. Tour Extreme Hi-Flex 1.6

31,900 31,900

29,300

27,000

50,000

45,400

40,500

Renault

Megane Grand Tour Dynam. Hi-Flex 1.6

41,500

38,200

35,100

32,300

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 Aut.

45,400

41,800

38,400

35,400

Renault

Mégane Grand Tour Expres.Hi-Flex 1.6

Renault

Mégane sedã 2.0 16V RXE / Privilège

Renault

Mégane sedã 1.6 16V Expression

Renault

Mégane sedã Expression 2.0 16V

Renault

Mégane sedã Expression 2.0 16V Aut.

Renault

Mégane sedã 1.6 16V Dynamique

39,300

36,200

25,100

27,000

29,300

33,330 36,400

37,600

41,500

34,600

31,800

47,300

45,500

48,800

46,600

38,200

35,100

Renault

Mégane sedã 2.0 16V Dynamique aut.

45,600

41,800

38,400

Renault

Sandero Expression Hi-Flex 1.0 16V 5p

25,000

23,000

21,100

Renault

Sandero Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p

22,800

21,000

19,300

Renault

Sandero Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p

25,200

23,200

21,400

Renault

Sandero Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p

27,600

25,400

23,300

Renault

Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 8V 4p

33,900

31,200

28,700

Renault

Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p

35,000

32,200

Renault

Sandero Stepway 1.6 16V

36,500

33,500

29,300

32,300 35,400

29,600

Renault

Scénic Hi-Flex/Express. Hi-Flex 1.6 16V

43,000

41,100

36,000

31,300

Renault

Scénic 1.6 16V Sportway

40,000

38,600

35,300

32,800

Renault

Scénic Expression 1.6 16V Aut.

44,100

42,800

20,400

Volkswagen

24,100

33,000

21,600

22,200

Volkswagen

25,200

Kangoo Express Hi-Flex 1.6 16V 4p

23,400

24,100

23,500

26,700

Renault

25,500

26,200

23,400

Clio sedã 1.0 16V RT/ Privilège/ Hi-Flex

Clio sedã 1.6 16V RT / Privilège / Alizé

26,600

24,500

Renault

Renault

28,900

36,800

32,400

35,900

34,900

33,500

30,800

28,300

26,000

32,500

30,700

28,600

33,900

31,800

28,500

34,400

31,600

29,100

26,700

36,400

33,500

30,800

28,300

35,900

33,000

30,400

27,900

41,400

38,100

35,000

32,300

29,600

43,700

40,200

37,000

34,500

30,400

25,800

23,500

22,400

Saveiro Super Surf 1.6 Mi Total Flex

35,300

32,500

27,500

25,300

23,200

Volkswagen

Saveiro City 1.8 Mi Total Flex 8V

26,200

24,200

22,220

20,500

18,800

Volkswagen

Saveiro 1.6 8V

26,700

Volkswagen

Saveiro 1.6 8V CE

29,500

Volkswagen

Saveiro 1.6 8V Trooper CE

33,500

Volkswagen

SpaceFox Sportline 1.6 Mi Flex

39,500

36,300

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Total Flex

39,600

33,900

31,200

28,700

32,100

29,504

36,400

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Comfortline Total Flex

37,900

34,900

Volkswagen

Voyage 1.0 Mi Flex

26,000

23,900

Volkswagen

Voyage 1.6 Mi Flex

28,900

26,600

Volkswagen

Voyage Comfortline

36,600

33,700

Volkswagen

Voyage Trend 1.6 Flex

35,500

32,600


24

Sexta 2 • Dezembro • 2011

Jornal do Meio 616

www.issuu.com/jornaldomeio


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