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Bragança Paulista

Sexta

16 Dezembro 2011

Nº 618 - ano X jornal@jornaldomeio.com.br

jornal do meio

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Para Pensar

Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br

Quando o homem quer “enquadrar” a Deus

Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

Mons. Giovanni Barrese

Penso que a narrativa do “pecado original”, contida no livro do Gênesis, capitulo três, é bastante conhecida. Faz parte do conjunto dos onze primeiros capítulos do primeiro livro da Bíblia. Um grande poema sobre a Criação. Creio, também, que boa parte dos leitores tem visão clara que a Bíblia nunca pretendeu ser livro de Ciência. Seus livros são movidos pela Fé. Buscam nos passar os conteúdos que revelam, pouco a pouco, o desejo de Deus sobre o ser humano e sobre todo o criado. Mundo e homem chamados a ser expressão de um amor infinito. Por ser amor, transbordante! A narrativa do capitulo três quer afirmar que a razão da expulsão do Paraíso foi a pretensão do homem e da mulher de se tornarem iguais a Deus. A serpente instiga Eva a comer o fruto. Para que aquilo que Deus é, ela o fosse também. Eva, inebriada com a possibilidade, induz Adão. Afinal, o que é esse pecado original, pecado da origem?

Nada mais daquilo que todos nós experimentamos ao longo da existência: a autossuficiência! Ser autossuficiente significa não precisar de ninguém. E quem de nós não passa por essa tentação? Quando dizemos: “Eu sei o que estou fazendo!” ou “Estando bom para mim o resto que se dane!” expressamos face dessa raiz instalada em nossos corações. O ser humano está sempre sujeito a querer ser o centro das decisões e a tornar-se ponto de referência. Se séculos passados marcaram a exasperação da compreensão da ação divina na história e nos deram monarcas “por direito divino”, nos deram justificativas na afirmação do “Deus o quer!” ou “É a vontade de Deus!”, hoje vivemos o fortalecimento do individualismo, do subjetivismo. Não só no relacionamento com a fé religiosa. Também na vida familiar, na convivência social. O “eu” rege nossas atitudes. E nada tem a ver com o direito e a necessidade de realização pessoal. Trata-se de excluir os

outros. Parece que o individuo só se sente feliz se nenhum outro ser, Deus ou semelhantes, lhe fizerem sombra. E no relacionamento com Deus o tema se mostra dividido: ou a negação de sua existência, necessária, para quem tem fé religiosa, para dar sentido à vida, ou a sua transformação em serviçal e executor da vontade humana. Esta sempre achando o que é bom para ela! Lembro-me de episódio narrado no livro de Samuel (2, 7-16). Envelhecido, o rei Davi faz balanço de sua vida. Percebe que conseguiu um grande reino à custa de muito sangue. Vive a realidade de intranquilidade com os povos vizinhos, as insatisfações entre as tribos que formam seu povo e os desentendimentos entre seus muitos filhos (cada um querendo ser o sucessor). Para apaziguar sua consciência quer construir um templo para Deus. Ele, rei, tinha um palácio. A arca da Aliança, que era símbolo da presença de Deus, ficava numa tenda. Pede conselho ao profeta

Natã que, num primeiro momento, mostra-se de acordo. Depois, porém, revela a Davi que Deus não o quer como construtor do templo. Ele tem mãos sujas de sangue. Seu filho, Salomão, homem pacífico, realizará a obra (1 Crônicas 22,8-10). Este episódio mostra que os critérios de Deus são diferentes dos nossos. Nós quase sempre achamos que temos a melhor opinião sobre tudo. Até mesmo diante de Deus. É só ver o conteúdo de nossas orações. Quantas vezes dizemos a Ele o que deve fazer. Parece complicado nos deixarmos em suas mãos! Se para os que têm fé há necessidade de conversão constante para recordar que Ele é nosso Pai e não nosso serviçal, desafio maior é apresentado por aqueles ou que negam a existência de Deus (ateus) ou para aqueles que julgam a sua existência indiferente (agnósticos). Se os que creem não tiverem convicção sobre a presença amorosa de Deus em suas vidas e não caminharem

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

sob a sua luz, ficará cada vez mais difícil um comportamento que possa servir de contraponto aos que negam a Deus ou a sua presença. A tendência de “enquadrar” a Deus não é só daqueles que o negam. É também, daqueles que dizem crer nele e dizem amá-lo. Penso que as celebrações de Natal pode nos dar elemento fundante na compreensão de Deus em nossas vidas. Jesus de Nazaré, Deus conosco, caminha em passos que podemos seguir. Seu diálogo continuado com o Pai e a sua total entrega à realização do projeto de Salvação mostram que é na total confiança ao Criador e Pai que se encontra o sentido da vida.


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Consumidor

consciente Alimentos orgânicos atraem quem se preocupa com a saúde e com o meio ambiente

colaboração SHEL ALMEIDA

Na busca por melhor qualidade de vida, ontem para serem vendidos hoje”. “As pessoas muitos consumidores têm optado pelos estão mais atentas. Muitas perguntam pelo produtos orgânicos. Produzidos sem certificado”, afirma. “Quem se acostuma com o agrotóxicos ou adubos químicos, os orgânicos são produto orgânico não muda”, afirma. mais saudáveis e não agridem o meio ambiente. Os fertilizantes usados na produção tradicional deixam restos de componentes químicos nos ali- Alguns produtos pouco conhecidos podem ser mentos o que, há longo prazo, pode causar danos encontrados na feira. Camila de Fátima Lustosa à saúde. Ao ser ingerido junto com a comida, o de Oliveira, por exemplo, produz mini pepinos agrotóxico vai se acumulando no organismo e, e Tomatinhos Grape, tipo uva. Ela explica que com o tempo, pode causar doenças crônicas, além produto é bem diferente do tomate comum, não de infertilidade e câncer. A agricultura orgânica só pelo tamanho, mas pelo gosto doce. “Tem gente produz frutas, verduras e outros tipos de alimen- que leva para comer como frutinha, as crianças tos sem uso de agrotóxicos, adubos químicos, adoram,” conta. Camila também fornece os sementes transgênicas, antibióticos e qualquer produtos para alguns supermercados e varejões produto químico prejudicial à saúde. Em Bragança, da cidade. Já as produtoras Vandineide Cardoso alimentos produzidos de forma orgânica podem Ribeiro dos Santos e Margarida Maria da Silva ser encontrados no “Espaço Rural”, no Lago do Troy têm o Tomatinho Pêra. De coloração amareTaboão, no mesmo local onde acontece a feira de lada, o produto é normalmente confundido com artesanatos. No entanto, é preciso atenção: a Feira a pimenta. “Ele é rico em vitamina C. Pode ser usado na salada, misturar de Produtos Orgânicos com outras qualidades acontece somente aos Existem alguns tipos de consumidores de tomate pra deixar a sábados, das 7h30 às 13h, enquanto que a fieis. O que teve experiência real de salada mais colorida”, Feira de Artesanatos só vida, como problemas de saúde de fala Vandineide. O Sr. Martins faz acontece aos domingos. alguém próximo, os mais velhos que Gregório parte de uma cooperativa Toda a produção vendida entendem que é hora de se cuidar e fornece produtos para no Espaço Rural tem ou os mais jovens, que tomam a Prefeitura de Atibaia, certificado da ANC – Associação de Agricultura consciência dos benefícios da usados na merenda Familiar de Campinas alimentação adequada desde cedo escolar. Entre os encontrados em sua barraca e Região. De acordo na feira, estão a couve com a organização, “as Josino Garcia chinesa e diversos tipos práticas utilizadas nas propriedades orgânicas apontam para um convívio de temperos. Na barraca de Josino são enconinteligente com a natureza: o solo é tratado com trados vários itens de outros produtores, além um organismo vivo; as pragas são controladas dos produzidos por ele: bananas, aspargo, pães, com produtos naturais, sem veneno; os animais laticínios. O Sr. José Oscar Cintra produz café não podem ficar presos o tempo todo, devem ter orgânico em seu pequeno sítio. “De uns tempos pra cá os consumidores procuram por um café espaço suficiente para brincar”. diferenciado. Tenho café para cafeteira, coador e grão para expresso,”conta. Segundo ele, o que “À medida que as pessoas vão melhorando de vida os produtores da feira almejam é a diversidade percebem que o que falta é cuidar de si e, por isso, de produtos. “Queremos atrair produtores com querem comer melhor”, fala o produtor Josino coisas diferentes do que temos aqui”, explica. Garcia. A feira de produtos naturais e orgânicos Além dos produtos mais tradicionais, na feira são teve início em maio de 2010. Até novembro encontrados também as orquídeas de Ana Ozaki e permaneceu no Posto de Monta. Em dezembro Kurt Takani e a tapioca da Nilda, do Cantinho da de 2010 começou a funcionar no Taboão. Josino Tapioca. A feira atrai produtores e consumidores explica que a feira já tem sua clientela fiel, mas de várias cidades da região. Extrema, Serra Negra, que quando alguma notícia sobre o perigo dos Mairiporã, Atibaia, Morumgaba, Bom Jesus dos agrotóxicos aparece na TV, como aconteceu na Perdões. “O público da feira é um público mais semana passada, a procura aumenta. A ANVISA consciente, que quer fazer diferença em atitudes, - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - di- procura a sustentabilidade,” finaliza Josino. Os vulgou dados preocupantes. Foram encontrados interessados em expor na feita devem procurar agrotóxicos em excesso ou proibidos para deter- a Secretaria de Agronegócios. v minadas culturas em 28% de produtos analisados Além dos produtores de alimentos orgânicos, duas em laboratório. “O público da TV vem, mas vai ONGs também participam da feira semanalmente. embora. Acha que o resultado aparece em curto A “Faros D’Ajuda”, que promove adoção consciente prazo”, fala. “Existem alguns tipos de consumi- de cães e gatos e vende camisetas e outros artigos dores fieis. O que teve experiência real de vida, e a “Óleo aos Olhos”, que recolhe óleo de cozinha como problemas de saúde de alguém próximo, usado, em embalagens como garrafas plásticas, os mais velhos que entendem que é hora de se Pets ou vidro, que também são reaproveitadas. cuidar ou os mais jovens, que tomam consciência A feira acontece todos os sábados, das 7h30 às dos benefícios da alimentação adequada desde 13h, no pergolado do Lago do Taboão. cedo”, afirma Josino. “Já na faixa dos 30 aos 40 anos são bem poucos”. O produto orgânico é mais caro do que o convencional, mas, segundo A Lei N° 11.947 determina que 30% da merenda Josino, tem preço fixo. “O produto convencional escolar seja adquirida diretamente de agricultem custo variável e é influenciado por fatores tores familiares, sem licitação. “O nutricionista econômicos. Já o orgânico tem o preço estável,” passa a ser a pessoa chave desse processo. O explica. “Em alguns momentos o orgânico chega cardápio oferecido às crianças não será mais a ser mais barato do que o convencional,” fala. baseado em fatores financeiros, mas no ciclo de “O orgânico é de 10% a 20% mais caro. Ainda produção dos alimentos”, analisa Josino. Com existem mais consumidores do que produtores, essa determinação, as crianças terão acesso mas, aos poucos isso está se equilibrando, é a à variedade de frutas, verduras e legumes, as lei da oferta e procura”. O público que vai à feira refeições não se limitarão apenas a banana, de produtos orgânicos é mais naturalista do que alface e tomate. Como Josino explica, se vegetariano, diz Josino. “É alguém que procura for época de fruta do conde, por exemplo, por produtos frescos, que sabe que foram colhidos ela poderá ser incluída no cardápio.

Produtos

A barraca com mais volume de produtos é a da Sra. Satiko Shishido, produtora de Pinhalzinho

Qualidade de vida

Na barraca de Josino Garcia há produtos deles e de outros produtores: pães, laticínios, verduras, legumes e frutas

Merenda escolar

O Sr. José Oscar Cintra produz café orgânico no sítio. “O consumidor procura por um produto diferenciado”


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Casa & Reforma

Peças de arte

Cresce o número de arquitetos e empresas que projetam áreas comuns com obras artísticas por CAMILA RODRIGUES/Folhapress

Na rua Simpatia, na Vila Madalena (zona oeste de São Paulo), um edifício entregue neste ano mostra algo diferente do que se vê na maioria dos residenciais da cidade: um painel de 30 m estampa parte da fachada. De autoria do artista Andrés Sandoval, a obra resgata uma tendência presente até os anos 1970: inserir objetos de arte em edifícios, geralmente encomendados pelo arquiteto e pela incorporadora a um artista plástico. No próximo ano, ao menos quinze lançamentos na cidade terão peças de arte como protagonistas de alguma área comum do condomínio. Esses projetos se concentram em áreas de edifícios de alto padrão, principalmente na zona oeste. Em Pinheiros, um lançamento abrigará um trabalho da artista plástica Estela Sokol. “É uma tentativa de estabelecer diálogo com a arquitetura”, diz ela. No centro, uma obra do artista Vitor César será exposta no calçamento de um projeto do designer Marcelo Rosenbaum. “O público [de compradores] é de pessoas entre 25 e 40 anos”, caracteriza a diretora de incorporação da Stan, Leila Jacy.

VALORES

Um projeto com esse tipo de proposta não costuma aumentar os preços do imóvel ou o valor do condomínio. “Não podemos aumentar [o preço das unidades] porque as obras não são valorizadas a esse ponto, mas é um conceito que diferencia o imóvel”, afirma Rogério Atala, da construtora W Zarzur. O preço do m de empreendimentos com obras de arte varia de R$ 4.500 a R$ 8.100, segundo a empresa de pesquisas Geoimovel. Para José Eduardo Lefèvre, professor de arquitetura da Universidade de São Paulo, a maior diferença entre os projetos atuais e os da época modernista é que os últimos foram concebidos para expor as obras sem grades separando-as do calçamento. Obras de arte se destacam em pré-

dios modernistas Apetsar de prédios de arquitetura modernista e artes plásticas na fachada terem ocupado regiões de classe média alta, como Higienópolis (centro) e Jardins (zona oeste), essa combinação não era exclusiva de empreendimentos mais requintados em meados do século passado. O edifício Nações Unidas, de 1953, na avenida Paulista, por exemplo, tem um painel de Clóvis Graciano. Seus 409 apartamentos de um ou dois quartos medem até 100 metros quadrados. O Montreal, na avenida Ipiranga (centro de São Paulo), tem 230 quitinetes com áreas entre 38 m e 42 m . Projetado em 1954 por Oscar Niemeyer, possui um painel de pastilhas feito pelo artista plástico Di Cavalcanti no hall de entrada. Ao serem lançados, esses prédios tinham como público-alvo pessoas sozinhas ou famílias que chegavam a São Paulo para constituir a vida. Na comparação entre a arte nos prédios modernistas e a nos contemporâneos, notam-se diferenças em sua relação com a arquitetura. “Antes havia amizade entre artistas plásticos e arquitetos. Agora, é mais uma questão de mercado”, considera o professor de história da arte Luís Octavio Rocha, do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. É possível perceber, porém, semelhanças na relação com o espaço público. Tanto os painéis de prédios antigos como os de recém-lançados costumam ser expostos para a rua, acessíveis ao transeunte. No entanto, tiveram de se adaptar aos novos tempos. Um exemplo é o edifício Nobel, em Higienópolis: o painel do artista Bramante Buffoni foi cercado por grades entre os anos 1970 e 1980.

e de arquitetura urbanística foram abandonados após os anos 1980. “Deixou-se de privilegiar prédios que se distinguem na paisagem”, argumenta Gorzki. (CR E CAF) Lei exige obras de arte e medifícios de Porto Alegre Há pouco mais de um mês, foi regulamentada uma lei em Porto Alegre que obriga os futuros prédios da cidade com área maior do que 2.000 m a expor obras de arte visíveis ao público. Para conseguir o Habite-se (autorização de ocupação), novos empreendimentos precisam de uma obra de artista registrado em um cadastro do município. A lei sobre o tema já havia sido aprovada em 2006, mas só agora foi regulamentada por decreto. “É uma reivindicação antiga dos artistas da cidade”, explica a coordenadora de artes plásticas da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, Anete Abarno. Com a regulamentação, a capital gaúcha se junta a outros municípios que possuem leis semelhantes, como Recife (PE) e Vitória (BA). O presidente do sindicato das construtoras do Rio Grande do Sul, Paulo Vanzetto Garcia, discorda da medida. “É complicado fazer um prédio residencial privado e dar condições para que pessoas entrem no seu espaço ou que você coloque algo [uma obra de arte] que seja visível da rua”, argumenta. Abarno rebate explicando que os custos de uma obra de arte em relação aos do projeto como um todo são irrisórios. “Esperamos que, com o tempo, as obras valorizem ainda mais os empreendimentos”, afirma. Edifício nobel (1959) Obra: mosaico de bramante buffoni Onde: av. Higienópolis Engenheiro: nelson schuracchio Tipologia padrão: 4 quartos Condomínio: a partir de r$ 1.250 Venda: r$ 2 milhões ABANDONO Edifício diana (1957) Para os arquitetos Abílio Guerra e Michel Obra: escultura de domenico calabrone Gorzki, do site Arquiteturismo (vitruvius.es/ Onde: r. Maranhão arquiteturismo), projetos de artes plásticas Arquiteto: victor reif

Foto: Gabo Morales/Folhapress

Mosaico do artista Bramante Buffoni instalado na entrada do edifício Babel, na Avenida Higienópolis, centro de São Paulo, em 10 de Novembro de 2011

Tipologia padrão: 2 e 3 quartos Condomínio: r$ 1.100 Aluguel: r$ 3.500 Venda: r$ 900 mil Edifício nações unidas (1953) Obra: painel de clóvis graciano Onde: av. Paulista Arquiteto: abelardo de souza Tipologia padrão: 1 e 2 quartos, de 65 m a 100 m Condomínio: r$ 1.100 Aluguel: de r$ 1.600 A r$ 2.200 Venda: de r$ 280 mil a r$ 500 mil Edifício montreal (1954) Obra: painéis de di cavalcanti Endereço: av. Ipiranga Arquiteto: oscar niemeyer Tipologia padrão: quitinetes de 38 m a 42 m Condomínio: r$ 250 Aluguel: r$ 900 Venda: de r$ 90 mil a r$ 130 mil


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Jodinaldo Ubiracy de Azevedo Pinheiro - Há 17 anos na Sabesp

Onde você vê obras, a Sabesp vê qualidade de vida. A Sabesp trabalha a todo vapor para trazer mais saúde para você e sua família. A construção da Estação Elevatória e da Estação de Tratamento de Esgoto, nos bairros São Miguel e Mãe dos Homens, vai aumentar o tratamento de esgoto e beneficiar 150 mil pessoas. A qualidade das águas do Rio Jaguari e do Ribeirão Lavapés também vai melhorar bastante, evitando muitas doenças principalmente entre as crianças. Mas enquanto as obras não ficam prontas, contamos com a sua compreensão. Já, já tudo isso acaba, o esgoto vai embora e a saúde fica. É a Sabesp e a Prefeitura de Bragança Paulista construindo uma cidade melhor para todos. Sabesp. A vida tratada com respeito.

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8 Comportamento

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Lei da selva

Projeto que veta o sacrifício animal em rituais, acende uma difícil discussão sobre crueldade contra seres vivos e liberdade de crença e culto por JULIANA VINES/Folhapress

Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa de São Paulo quer proibir o uso e o sacrifício de animais em cultos religiosos. Mesmo longe de ser votado, o projeto mobilizou religiosos e protecionistas. O debate contrapõe tradição cultural e direito animal e mostra furos na atual legislação. Para o deputado Feliciano Filho (PV), o autor, ele não propõe nada além do que a lei prevê. “Só fixei multa para quem praticar o sacrifício, que já é proibido.” Ele se refere à Constituição e à Lei de Crimes Ambientais. Uma garante que os animais não sofram crueldade. Na outra, maus-tratos é crime. “Matar sem anestesiar é maus-tratos”, argumenta. Mas a Carta também garante liberdade de culto. O que viria primeiro? “É um conflito. A legislação encampa valores da liberdade religiosa e do ambiente. Os dois lados podem ter razão”, diz Daniel Lourenço, especialista em direito animal. No Sul, uma lei de 2003 permite sacrifício de bichos em rituais de matriz africana. Em 2005, houve tentativa frustrada de derrubá-la. Em São Paulo, a discussão mal começou e não envolve só as religiões africanas.

TRADIÇÃO DO SACRIFÍCIO

O sacrifício animal está na origem das maiores religiões do mundo. Historicamente, a morte dos animais era feita para expiação dos pecados ou em celebrações, explica o sociólogo Reginaldo Prandi. Como religião institucionalizada, o cristianismo nunca adotou o sacrifício, mas teologicamente admite o seu significado. “Quando recebem a hóstia, os católicos fazem um sacrifício simulado. Para os cristãos, a morte de Jesus foi o último sacrifício.” No judaísmo, não é comum o sacrifício de animais, mas existe o abate kosher, que usa em larga escala técnicas próprias para matar o animal. No abate kosher, assim como no halal (abate muçulmano), o animal é morto por degola e não é anestesiado. A nova lei enquadraria toda morte de bicho feita sem insensibilização (anestesia). Em 2010, o Brasil exportou 475,23 mil toneladas de carne para países que exigem abate halal ou kosher (39% do total exportado). “O abate kosher não é um ritual. O ideal judaico é o vegetarianismo. Consumir carne é uma concessão a alguém de alma fraca”, diz o rabino Ruben Sternschein, da Congregação Israelita Paulista. Segundo ele, o abate kosher “deve ser feito com o mínimo de sofrimento para o animal”. Já o abate halal de bois, aves e carneiros é um sacrifício religioso, diz Mohamed Hussein El Zoghbi, diretor da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil. “Mas prima pelo bem-estar como nenhum outro. A morte por degola não causa sofrimento. A ruptura das veias e da traqueia faz com que o animal morra rapidamente. Quem vê pensa que está sofrendo, mas já está morto, se debate por reflexo.” De acordo com o presidente do CEN (Coletivo de Entidades Negras), Márcio Alexandre Gualberto, o bicho morto no candomblé também é consumido nada a ver com a imagem de feitiçaria e galinha em encruzilhada. “Tem quem faça isso, mas não é nossa tradição. Usam partes da tradição para fazer coisas que não são nossas.” Segundo ele, o sacrifício é praticado por sacerdotes treinados para minimizar o sofrimento. “O animal não pode sofrer. Somos preocupados com o bem-estar dos animais oferecidos aos deuses.” São Paulo tem 719 terreiros, segundo levantamento de Prandi, para quem o projeto é preconceituoso: “As motivações da lei são o preconceito e a ignorância. Se o deputado estivesse preocupado com animais, deveria bater na porta de frigoríficos”. Para Antonio Carlos Arruda, coordenador de políticas públicas da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de SP, o projeto é “inaceitável”. “Liberdade religiosa é princípio da democracia.” Uma reunião do Fórum Inter-Religioso da secretaria discutiu a participação de entidades do Estado no movimento de reação ao projeto. O slogan da campanha, que antes era “Não toquem nos nossos terreiros”, foi ampliado para “Cultura de paz e liberdade religiosa já!”. Um ato público organizado pelo CEN está previsto para o dia 15, às 13h, em São Paulo, no vão do Masp.

LIMITE DA LIBERDADE

Do outro lado, os defensores dos animais consideram o projeto pertinente ao menos por levantar o debate. “Nossa sociedade ainda tem a ideia de que animais são coisas. Nessa visão, o direito do homem é superior ao deles”, diz o advogado Lourenço. O promotor de Justiça do Estado Laerte Fernando Levai diz que há limites morais para o exercício da liberdade religiosa. “Há

que se respeitar o direito ao culto, sim, desde que as práticas não impliquem violência.” O promotor João Marcos Adede y Castro, do Rio Grande do Sul, reforça o coro: “Se fosse assim, era só criar uma religião de sequestradores e haveria respaldo legal”. O mesmo pensa a veterinária Ingrid Eder, da ONG WSPA Brasil. “Que cultura é essa que causa maus-tratos aos animais? A cultura evolui de acordo com o conhecimento. Hoje, sabemos que os animais sentem dor.” Reginaldo Prandi acredita que a evolução deve vir de dentro da religião. “Há segmentos do candomblé que não matam animais. Pode ser que, no futuro, a religião evolua para um sacrifício mais simbólico, mas isso não pode ser imposto. Não se muda uma religião por decreto.” Na Bahia, ambientalista tenta acabar com feira de animais (Graciliano rocha/ de salvador)

Bodes e aves estão no centro de uma disputa entre defensores dos direitos dos animais e fornecedores de bichos para cultos afro-brasileiros em Salvador. A ambientalista Telma Lobão tenta obter na Justiça a proibição da venda de seres vivos na feira de São Joaquim, um mercado de 34 mil metros quadrados que é o mais tradicional ponto de comércio de animais para o candomblé na capital baiana. O uso de animais como oferendas aos orixás (divindades do candomblé) está incorporado à vida cultural local desde o Brasil colônia, quando Salvador era a capital do país e o principal porto de chegada dos escravos. A polêmica na feira de São Joaquim ferve desde agosto, quando a ambientalista mobilizou a polícia para vistoriar o local. Lobão alega que o comércio de bodes, galinhas e pombos fere a Lei de Crimes Ambientais e

uma lei municipal que proíbe a venda de animais vivos onde existam restaurantes. “Havia animais silvestres que foram apreendidos. Os domésticos [usados no candomblé] são mantidos sem água, sem comida, amontoados. Não somos contra o candomblé, mas condenamos completamente essa crueldade na feira”, diz ela. Telma defende que o próprio sacrifício seja banido. “Dizem que são manifestações culturais, mas isso é tão cultural quanto soltar balão.” O presidente do Sindicato dos Feirantes de Salvador, Marcílio Dias, admite que as condições de alojamento dos animais precisam mudar, porque a feira de São Joaquim é de 1964, anterior às atuais exigências sanitárias. “O setor dos animais será o primeiro da revitalização da feira [prevista para 2012]. Mas há exagero dessa ambientalista, que queria apreender até galinhas e pombos, que não são animais silvestres.” O babalorixá (sacerdote) Balbino Daniel, do terreiro Ilê Axé Opô Aganju, fundado há 44 anos, diz que a pressão dos ambientalistas esconde preconceito. “Os bodes, os galos, os carneiros e os pombos são sagrados com folhas, enfeites, axé [energia de cada orixá]. O sacrifício, todo mundo come”, diz. O antropólogo Vilson Caetano de Sousa Júnior, estudioso da alimentação nas religiões afro-brasileiras, explica que, no sacrifício, somente as vísceras e extremidades são oferecidas à divindade, enquanto a carne é consumida pelos adeptos. “Os animais morrem com mais dignidade nos terreiros do que aqueles que estão no açougue. No candomblé, eles têm de estar em perfeito estado para serem oferecidos.” Um estudo da Universidade Federal da Bahia mapeou 1.408 terreiros na cidade, em 2007. foto: Joel Silva/FOLHAPRESS

Comerciante expõe bode vivo para venda e sacrifício em cultos religiosos, na feira livre de São Joaquim em Salvador. Bodes, pombos e galinhas destinados a rituais do candomblé estão no centro de uma controvérsia travada por defensores dos direitos dos animais em Salvador e comerciantes de uma das maiores feiras livres da América Latina. a Feira de São Joaquim que fica na beira da Bahia de Todos os Santos e um tradicional ponto de comercialização de artigos para os cultos afro-brasileiros, inclusive de animais vivos. A ambientalista Telma Lobo move uma cruzada contra o que ela chama de maus-tratos contra os animais na feira


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Informática

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Tecnologia

Game é arte?

Museus em SP e nos EUA abrem espaço para mostras de jogos eletrônicos, ecoando os argumentos dos que defendem que o meio pode ser mais que entretenimento por ALEXANDRE ORRICO/Folhapress

Se alguém lhe perguntasse qual sua obra de arte favorita, você responderia Super Mario ou Pac-Man? Provavelmente, não, certo? Mas a discussão sobre o elo entre videogame e arte, correlação feita e desfeita há quase quatro décadas data que remete à origem dos jogos eletrônicos, ganha espaço entre pesquisadores, acadêmicos e jogadores. Duas exposições, uma no Brasil e outra nos Estados Unidos, ecoam os argumentos dos defensores da classificação dos games como obras e plataformas de arte. Em São Paulo, a mostra Game On, que explora a história, a cultura e o futuro dos games no Museu da Imagem e do Som. “A Game On pretende se distanciar das feiras tradicionais de videogames. É uma exposição lúdica e também uma exposição de arte”, comenta André Sturm, o diretor-executivo do museu. O público poderá jogar mais de 120 títulos, entre consoles novos e antigos. Também poderá conferir influências culturais nos jogos eletrônicos e painéis que tratam do contexto social da época da criação dos games. Concebida originalmente pelo Barbican Centre, de Londres, a Game On chega a São Paulo após passar por dez países. A versão paulistana terá ainda um ciclo de palestras e debates com especialistas da área. Serão abordados temas como roteiro e design de jogos e inteligência artificial. Depois da Game On, jogos voltarão a um espaço museológico em março, em Washington, quando o Museu de Arte Americana do Instituto Smithsonian abrirá a mostra A Arte dos Videogames. Na exposição, 80 games foram selecionados para representar a história do meio, dividida em cinco eras e incluindo clássicos como Space Invaders (1980), Pac-Man (1981) e Pitfall (1982). “Minha esperança é que a exposição sirva como um passo significativo para uma compreensão mais ampla dos jogos de vídeo como uma forma de arte”, diz Chris Melissinos, curador da mostra e fundador da PastPixels (pastpixels. com), empresa criada em 2009 para preservar a memória dos games. O discurso do curador está em sintonia com uma recente decisão do governo norte-americano, que passou a permitir que jogos eletrônicos concorram a verba do fundo nacional para desenvolvimento das artes.

Game on

ONDE:Museu da Imagem e do Som (av. Euro-

pa, 158, São Paulo, tel. 0/xx/11/2117-4777) QUANDO: até 8/1. De ter. a sex., das 11h às 20h; sáb., dom. e feriados, das 11h às 21h QUANTO: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) CLASSIFICAÇÃO Livre, mas alguns jogos expostos têm classificação indicativa própria SITE www.mis-sp.org.br Para crítico de cinema americano, games não são arte por terem regras e objetivos e poderem ser vencidos Ao ver o corpo da personagem Aeris, do jogo Final Fantasy 7, ser atravessado pelos dois metros de metal da espada do vilão Sephiroth, o estudante de engenharia mecânica Marcos Melo, 25, não conseguiu segurar a emoção. “Chorei mesmo”, confessa. “Na época eu tinha 15 anos. Mas até hoje não me lembro de nenhum filme ou música me marcou tanto quanto esse jogo”, completa. Melo foi tomado por remorso com a morte da personagem, sensação que não existiria se ele não controlasse a experiência de jogo. A capacidade única de interagir com a narrativa é um argumento central dos que defendem os games como arte. “O principal aspecto narrativo dos videogames se dá no nível da mecânica. A interação com o jogo constrói histórias, sensações e experiências que ultrapassam as narrativas visuais e textuais do jogo”, diz o escritor Daniel Galera, que publicou longo artigo na revista “Serrote” sobre a série Prince of Persia. “Podemos ler toda a história [do PoP] de como o ladrão e a princesa se unem para salvar o reino de forças malignas, mas isso nunca poderá transmitir a construção delicada e complexa de dependência e afeto entre os personagens que só é possível apreender jogando, executando a mecânica de jogo na condução da história”, diz. Gerard Marino, músico que compôs as trilhas do filme “Matrix: Revolutions” e da série de games God of War, complementa: “Games incorporam elementos artísticos clássicos, mas têm interatividade. Isso os transforma em uma mídia única e em arte”. A principal voz dissonante dessa teoria é o crítico de crínema americano Roger Ebert. No ano passado, ele

escreveu em seu site (rogerebert.com) artigos em que argumentou que videogames não são arte por terem regras e objetivos e por poderem ser vencidos. Recebeu centenas de mensagens, a maioria em tom crítico, que citavam como exemplo títulos como Flower, game sem vencedor ou vencido, em que o jogador controla a ação do vento sobre flores. Outro game frequentemente citado é o expoente independente Braid, criado por Jonathan Blow. Tim, o herói de Braid, não morre nem se fere. Para resolver quebra-cabeças, o jogador pode manipular o tempo para rebobinar ações e repensar escolhas. Tom Bissell, autor do livro “Extra Lives: Why Video Games Matter” (Vidas extras, por que videogames importam), dedicou um capítulo inteiro para Braid e comparou seu criador a um mestre do impressionismo: “Blow é espiritualmente o mais próximo de Monet a que se pode chegar”. (ALEXANDRE ORRICO)

Entrevista

“Games são mais do que parecem à primeira vista” Christopher Robert Melissinos é figura carimbada nos eventos de tecnologia mais importantes do mundo. Antes de ser curador da exposição The Art of Video Games, Chris colecionava consoles e fundou, em 2009, a PastPixels, empresa dedicada à

preservação dos games. Ele se define como um futurista e “apaixonado por qualquer coisa que tenha um pulso eletrônico”. Reportagem - Afinal, game é arte? Chris Melissinos - Sim. Videogames são uma forma de expressão artística única. O designer que cria o jogo pode construir um enredo pré-determinado, mas o jogador controla a experiência. Não há outra forma de mídia que possibilite a interação do que eu chamo de “três vozes”: a voz do designer, a voz do jogo e suas mecânicas e a voz de quem joga. Há algum elemento em especial que defina o game como arte? Visual, enredo, jogabilidade? Para mim, os jogos de mais sucesso são os que equilibram todos esses aspectos. Para a exposição, destacamos games que refletem um período específico no tempo por meio da reflexão social, da tecnologia disponível, das técnicas artísticas etc. O objetivo é demonstrar aos visitantes que os videogames são mais do que aquilo que parecem ser à primeira vista. Algum game que você considera importante ficou de fora da exposição? Chrono Trigger e The Legend of Zelda: A Link to the Past competiram diretamente. Foi uma tarefa praticamente impossível votar. No fim, Chrono acabou vencendo. foto: Joel Silva /folhapress

Operários trabalham na montagem do vídeo games para exposição do Game on no MIS em São Paulo


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veículos

Caderno

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Veículos

Mercedes SLK200

Nova geração economiza na esportividade, mas esbanja charme e requinte por Rodrigo Machado/AUTO PRESS

Carros de marcas de luxo como a Mercedes-Benz precisam, acima de tudo, provocar o desejo – ou mesmo a inveja – de quem olha. E nessa fogueira de vaidades, poucos causam tanta comoção como os conversíveis. Em parte, pela pequena oferta de modelos sem capota à venda no Brasil. Além de serem poucos, quase sempre têm preços estratosféricos. Além, é claro, do prazer de dirigir com o vento batendo no rosto. E é exatamente nesse parâmetro que o novo SLK se encaixa. Com um desenho chamativo e o indefectível teto rígido retrátil, o roadster alemão conquista mais pelo charme do que propriamente por um desempenho alucinante ou um custo/ benefício interessante. Esportividade e preço não chegam a ser pontos fracos da nova geração do SLK mas, como em todo conversível, o modelo foca no prazer de dirigir ao ar livre e no glamour para conquistar mais vendas. Nesse ponto, o modelo da marca alemã também remete à tradição, já que a sua primeira geração, de 1996, foi a responsável pela bem-sucedida reintrodução no mercado de um carro com capota rígida retrátil – nos anos 30, o Peugeot 402 Éclipse já tinha um teto de metal escamoteável. Agora, na terceira geração, à venda no Brasil desde setembro, a Mercedes manteve a plataforma, mas renovou o visual e apurou a mecânica. Tudo devidamente apresentado no Salão de Genebra, em março deste ano. Na parte estética, a fabricante alemã seguiu o que havia feito na segunda geração do SLK: usou o modelo topo de linha da marca como base. A inspiração na geração passada foi na SLR McLaren. Desta vez, foi na SLS AMG. A principal semelhança está nas proporções. Assim como a nova “asa de gaivota”, o roadster tem uma frente imensa, cabine montada no limite do eixo traseiro e um terceiro volume bem curto. No geral, se resume em um visual imponente e bem bonito – essencial para um carro que apela mais para a emoção do que para a razão. A troca de geração trouxe também uma mecânica mais refinada. Foram modificações que visaram melhorar a dinâmica do veículo. A Mercedes garante que esta SLK tem 70% de peças novas. A carroceria ficou mais comprida e ligeiramente mais alta, além de ganhar 33 mm de largura. A distância entre-eixos, no entanto, manteve os 2,43 metros. A rigidez torcional foi melhorada graças a aplicações de materiais mais resistentes na estrutura. A SLK é vendida com duas motorizações. A 200 CGI, que traz um motor 1.8 turbo que desenvolve 184 cv de potência a 5.250 rpm e 27,5 kgfm entre 1.800 e 4.600 rotações, e a 350 CGI, com um V6 de 306 cv. Ambos os propulsores são conectados a uma transmissão automática de sete velocidades. A versão de entrada é vendida por R$ 202.900 e já vem com itens como airbags frontais, laterais e de cabeça, bancos com ajuste elétrico, apoios de cabeça com sistema anti-ricochete, ABS com EBD e BAS, rádio/CD/MP3/Bluetooth e faróis bixenôn. A SLK 350 é bem mais esportiva, tem alguns equipamentos a mais e custa R$ 252.900. A concorrência de cupês conversíveis se resume ao BMW Z4, que agora também tem a capota rígida retrátil. Os dados de vendas mostram que o bom momento está do lado da estrela de três pontas. Em menos de três meses de Brasil, já conseguiu quase 400 unidades emplacadas contra pouco mais de 320 exemplares do Z4 em 10 meses deste ano. É o tal fator novidade dando a vantagem para a Mercedes.

Ponto a ponto

Desempenho – O destaque do motor 1.8 turbo não é nem a potência de 184 cv, mas sim o farto torque de 27,5 kgfm disponível entre 1.800 e 4.600 rpm. Na prática, isso significa que mesmo tendo quase 1.500 kg, o roadster da Mercedes se mostra ágil e de respostas rápidas. A aceleração até os 100 km/h é feita em 7 segundos. O ponto negativo é o câmbio automático de sete marchas, que demora muito a trocar as marchas. Mesmo no modo manual, ele não colabora em uma esportividade mais exacerbada. Nota 8.

Estabilidade – É um dos grandes destaques do SLK. O chassi muito bem construído faz o roadster ser muito bom de curva. Mesmo com o teto aberto, o que reduz a resistência torcional, o carroceria entorta muito pouco nas mudanças de direção. A suspensão rígida também faz com que a carroceria quase não aderne nas curvas. Assim, é difícil chegar no limite dinâmico da Mercedes. Nota 10. Interatividade – Com a capota aberta a visibilidade do carro é perfeita. Mesmo com ela fechada, a retrovisão ainda é boa. O volante tem controles do rádio e do computador de bordo, mas é muito pesado e prejudica as manobras. Outro ponto negativo são as alavancas atrás do volante. A Mercedes concentra todas no lado esquerdo – cruise control, seta e faróis – o que deixa o seu uso um tanto confuso. O funcionamento do sistema de som também não é dos mais fáceis, com excesso de comandos. Nota 7. Consumo – A Mercedes-Benz SLK 200 CGI conseguiu a boa média de 9,2 km/h de gasolina em um circuito primariamente urbano. O InMetro não tem medições do modelo. Nota 8. Tecnologia – O motor 1.8 com turbocompressor é bem moderno e desenvolve boa potência e torque. A plataforma é basicamente a mesma da geração antiga, lançada em 2005, mas com aperfeicoamentos para melhorar a dirigibilidade. A lista de equipamentos é interessante, mas um carro de mais de R$ 200 mil poderia ter alguns mimos a mais, como o GPS presente na SLK 350. Nota 9. Conforto – O interior é justo para dois ocupantes. Não há espaço de sobra, mas o que tem é suficiente para não deixar ninguém apertado. Entranto, acaba faltando lugar para objetos pessoais, como bolsa, carteira ou celular. A única opção decente é no apoio de braços do console central. Mas, mesmo ali, o espaço é limitado. Os bancos têm bom apoio lateral e contam com ajuste lombar. A suspensão é firme e deixa um certo desconforto na hora de encarar algum buraco ou desnível. O isolamento acústico, tanto com a capota fechada quanto aberta, é excelente e permite uma conversa em níveis normais. Nota 7. Habitabilidade – Achar lugar para transportar objetos no interior do SLK é uma tarefa ingrata. Uma pasta de executivo, então, nem pensar. Não é, definitivamente, um carro para se ir trabalhar. No porta-malas, são 335 litros com a capota fechada e 225 com ela abaixada. O suficiente para levar a bagagem de duas pessoas numa viagem curta. Ou seja: o SLK está em acordo com sua vocação natural para o lazer. Nota 7. Acabamento – É dos melhores. Os materias não são os mais nobres possíveis, mas a mistura de couro e alumínio no interior é de ótimo gosto e muito bem feita. Tudo no interior do roadster denota cuidado e capricho na fabricação. Os bancos são confortáveis e todos os encaixes são precisos. Nota 9. Design – É o grande diferenciador de um roadster. E na nova geração, a Mercedes conseguiu caprichar no desenho. O SLK tem um frente imponente, com um imenso capô e uma traseira curta – lembra até o carro do Peter Perfeito, do desenho animado “A Corrida Maluca”. Com a capota abaixada, dirigir um SLK significa ser alvo de muitos olhares. Nota 10. Custo/benefício – Como não poderia deixar de ser, o grande rival do SLK é da BMW. A nova geração da Z4 ganhou o teto rígido retrátil e parte de R$ 218 mil com um motor de 204 cv. Mesmo que R$ 202.900 seja muito dinheiro para dar em um carro que leva apenas duas pessoas, o apelo do SLK é divertir e fazer a viagem ser ainda mais curtida. Principalmente quando os cabelos estão ao vento. Nota 7. Total – O Mercedes-Benz SLK 200 somou 82 pontos em 100 possíveis.

Impressões ao dirigir

É difícil resistir à tentação de abaixar a capota assim que se entra em um roadster. Tanto que o visual nervoso do exterior quase é esquecido em um primeiro momento. Exatamente andando como um conversível o SLK mostra o seu valor. Ainda mais que, por mais que o visual explicite o contrário, o desempenho é apenas correto.

FotoS: Jorge Rodrigues Jorge/Auto Press

Mercedes SLK200

O motor 1.8 turbo rende 184 cv e move os quase 1.500 kg do modelo alemão sem grande sobras. Por outro lado, o torque de 27,5 kgfm está presente em uma longa faixa de rotação. Isso significa que o carro tem sempre fôlego para acelerar. Entretanto, tudo é amenizado pela transmissão de sete velocidades. Ela é muito lenta nas trocas e acaba anestesiando uma eventual esportividade. Ao menos, o resto do comportamento dinâmico é excelente. A mudança de geração trouxe melhoras que deixaram o carro mais acertado nas curvas. Nos trajetos sinuosos, o roadster praticamente cola no chão, sem rolagem da carroceria. Assim, é muito difícil chegar ao ponto em que os sistemas de segurança ativos trabalham. A sensação de segurança está sempre presente. A suspensão dura, no entanto, cobra a conta no conforto ao rodar. A rigidez acaba incomodando nas lunares ruas brasileiras. O interior mostra um carro feito para quem gosta de pilotar. Os bancos são envolventes e a posição de dirigir é baixa, o que deixa o

motorista com as pernas quase na horizontal. O espaço é apenas suficiente para dois ocupantes e é dificíl achar onde pôr objetos pessoais. Apenas um nicho tem tamanho decente, dentro do apoio de braços. Outro ponto negativo é a posição dos comandos. A Mercedes concentra as alavancas de controle do lado esquerdo da coluna de direção. Ou seja, estão ali a seta, o limpador de para-brisa, farol alto, cruise control e ajuste elétrico do volante. Não é difícil tentar indicar a direção pretendida e acionar o cruise control. O acabamento é o característico dos veículos da Mercedes e beira a perfeição. Os encaixes são precisos e a combinação de couro com o alumínio escovado dá um charme para o veículo alemão. Com a capota abaixada, dá até para quem está de fora apreciar a bela cabine do SLK. Mas o lugar mais nobre está dentro do veículo, quando o teto está aberto. Nesse momento, o câmbio indeciso, a suspensão dura e as irritantes alavancas atrás do volante importam menos. O que vale é apreciar a experiência de ter o céu como teto.


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Veículos

por AUGUSTO PALADINO/AUTO PRESS

A Fiat incorporou à lista de equipamentos de série da Idea Attractive 1.4 – a mais simples da linha – o kit HSD, composto por airbags frontais e freios ABS. A novidade representa um aumento de R$ 1 mil no preço da minivan, que agora custa R$ 45.190. Segundo a Fiat, o acréscimo é menor do que se o item fosse opcional, como antigamente. A mudança é sinal da gradual adequação das fabricantes nacionais à nova lei que exige airbags frontais e ABS em 30% dos carros novos já em 2012, até chegar à totalidade em 2014.

Nada é de graça Foto: Divulgação

Fiat Idea Attractive


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Veículos

por AUGUSTO PALADINO/AUTO PRESS

A nova geração do utilitário esportivo Honda CR-V deve chegar ao Brasil entre março e abril de 2012. O modelo foi apresentado no início de novembro no Salão de Los Angeles, nos Estados Unidos. Entre as principais mudanças, está o desenho do carro, com linhas mais modernas, principalmente na frente e na traseira. O interior está maior e passou a contar com uma central de informações igual à do Civic. Apesar de ter mais novidades tecnológicas, como o GPS que calcula a rota levando em conta informações de trânsito, o carro continua com o mesmo conjunto mecânico.

Quase novo Foto: divulgação

Honda CR-V 2012


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Tabela veículos usados

Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

Chevrolet

Astra 5p Advantage 2.0 8V flex

37,600

34,600

31,800

29,300

41,000

37,600

2006

Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

2006

Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

2006

Chevrolet

Zafira Elegance 2.0/ Flex automático

55,800

51,300

47,200

43,500

39,900

Fiat

Siena Tetrafuel 1.4 flex

39,000

35,900

33,000

30,400

Chevrolet

Zafira Elite 2.0 8V/ Flex

53,500

49,200

45,200

41,600

38,300

Fiat

Stilo Attractive

35,000

Chevrolet

Zafira Elite 2.0/ Flex 8V automático

56,700

52,200

48,000

44,200

40,600

Fiat

Stilo 1.8/ 1.8 Connect 8V

38,700

35,600

32,800

30,200

27,700

Chevrolet

Astra 5p Advantage 2.0 8V flex autom.

34,700

31,900

Chevrolet

Astra 4p Elegance 2.0 8V flex autom.

36,500

33,600

30,900

Chevrolet

Astra 4p Elegance 2.0 8V flex

33,800

31,100

28,600

Citroën

Xsara Picasso GLX 1.6/ flex

41,500

38,200

35,100

Fiat

Stilo 1.8/ 1.8 Connect Flex 8V

42,000

39,900

35,300

33,400

Chevrolet

Astra 4p Gsi 2.0 16V 136 cv

36,500

33,600

30900

Citroën

Xsara Picasso Exclusive 1.6/ flex

45,200

41,600

38,200

30,600

28,100

Fiat

Stilo SP 1.8 flex

41,700

38,400

35,300

32,500

29,900

32,500

29,800

Fiat

Stilo 1.8 Sporting flex

46,600

42,900

39,400

36,300

Fiat

Stilo Dualogic 1.8 flex

40,600

37,400

34,400

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex 4p

39,900

37,600

35,500

33,100

Citroën

Xsara Picasso 2.0 GLX

46,900

43,200

39,700

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex Autom 4p

43,200

39,900

36,600

33,700

Citroën

Xsara Picasso 1.6 EXS

45,200

41,600

38,200

Chevrolet

Astra sedã Elegance 2.0 8V flex

38,200

35,200

32,400

29,800

Citroën

Xsara Picasso 2.0 EXS Aut.

50,900

46,800

43,000

32,100

29,500

Fiat

Stilo Dualogic 1.8 SP flex

43,700

40,200

37,000

Chevrolet

Astra sedã Elegance 2.0 8V flex aut.

40,800

37,500

34,500

31,700

Citroën

C3 GLX 1.4/ flex

32,400

29,800

27,400

25,200

23,200

Fiat

Stilo Dualogic 1.8 Sporting flex

48,500

44,600

41,000

Chevrolet

Agile LT

29,400

Citroën

C3 GLX 1.6 16V/ flex

30,800

28,300

26,100

24,000

Fiat

Stilo 2.4 Abarth 20V 167cv 5p

73,000

69,700

64,700

51,100

Chevrolet

Agile LTZ

34,500

Citroën

C3 GLX 1.6 16V flex Automático

36,400

Fiat

Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CE

30,300

28,000

26,800

24,500

Chevrolet

Blazer Advantage 2.4/2.4 flex

49,900

56,900

47,800

43,000

37,700

Citroën

C3 Exclusive 1.4 flex

34,600

31,900

29,300

Fiat

Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CS

27,000

24,400

22,500

21,500

Chevrolet

Blazer Colina 2.4/2.4 flex

50,800

46,700

43,000

39,500

Citroën

C3 Exclusive 1.6/ flex 16V

36,100

33,200

30,600

Fiat

Strada Adventure/ Adv. Tryon 1.8 8V CE

38,400

35,300

32,500

29,900

27,500

Chevrolet

Blazer Colina 2.8 diesel 4X4

73,400

67,500

62,200

57,100

Citroën

C3 Exclusive 1.6 16V Flex Automático

39,700

36,500

Fiat

Strada Adventure 1.8 CD

40,300

Chevrolet

Blazer Executive 2.8 TD 4X4

80,100

73,700

67,900

62,300

Citroën

C3 XTR 1.4 flex

36,500

33,600

30,900

Fiat

Strada Adventure 1.8 CD Locker

42,300

Chevrolet

Captiva Ecotec FWD 2.4 16V 4x2

72,900

Citroën

C3 XTR 1.6 flex

39,000

35,900

33,000

Fiat

Strada Trekking 1.4 Flex 8V CE

31,400

28,900

26,600

24,500

22,500

66,300

33,500

282,200

25,900

30,400

Chevrolet

Captiva Sport FWD 3.6 V6 4x2

78,600

71,500

65,100

Citroën

C4 GLX 1.6 16V

43,700

Fiat

Strada Trekking 1.4 Flex 8V CS

29,300

26,900

24,800

22,800

21,000

Chevrolet

Captiva Sport AWD 3.6 V6 4x4

84,700

77,100

70,200

Citroën

C4 GLX 2.0 16V automático

50,600

Fiat

Strada Trekking 1.8 Flex 8V CE

31,500

29,000

26,700

24,600

22,600

Chevrolet

Celta Super 1.0/1.0 flex 2p

18,800

1,700

16,100

14,700

Citroën

C4 Exclusive 2.0 16V

53,500

Fiat

Strada Trekking 1.8 Flex 8V CS

29,400

27,100

24,900

22,900

21,100

Chevrolet

Celta Super 1.0/1.0 flex 4p

19,800

18,200

16,800

15,400

Citroën

C4 Exclusive 2.0 16V automático

57,000

Fiat

Strada Working 1.4 Flex CE

29,500

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 2p

19,800

18,200

16,800

15,400

14,200

Citroën

C4 Pallas Exclusive 2.0 flex

49,700

45,700

42,000

Fiat

Strada Working 1.4 Flex CS

27,300

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 4p

21,100

19,400

17,800

16,400

15,100

Citroën

C4 Pallas Exclusive 2.0 flex autom.

55,000

50,600

40,500

Fiat

Uno Furgão 1.3 Fire/ Fire Flex 8V

19,500

17,900

16,500

15,200

13,900

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 2p

20,800

19,100

17,600

16,200

14,900

Citroën

C4 Pallas GLX 2.0 flex

46,300

42,600

39,100

Fiat

Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 2p

19,500

17,900

16,500

15,200

13,900

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 4p

22,200

20,500

18,800

17,300

15,900

Citroën

C4 Pallas GLX 2.0 flex autom

50,400

46,300

42,600

Fiat

Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 4p

21,000

19,300

16,300

15,000

Chevrolet

Corsa Joy 1.0/ flex

20,800

19,200

17,700

16,200

Citroën

C4 Picasso Grand 2.0 autom.

76,500

Ford

Courier CLX/L1.3/L 1.6/ L 1.6 Flex

25,100

23,100

21,200

19,500

18,000

Chevrolet

Corsa Maxx 1.0/ flex

22,000

20,200

18,600

17,100

Dodge

RAM CS Sport 5.9 24V

Ford

Courier XL/ XL-RS 1.6/ XL 1.6 Flex

33,100

30,500

29,000

25,300

22,700

Chevrolet

Corsa Maxx 1.4 flex

28,100

25,800

23,800

21,900

Fiat

500 Sport 1.4 16V Mec.

51,000

Ford

Courier Van 1.6/ 1.6 Flex 8V (carga)

31,500

29,000

26,700

24,600

Chevrolet

Corsa Premium 1.4 flex

32,900

30,600

29,800

Fiat

500 Sport Full 1.4 16V Aut.

54,600

Ford

EcoSport XL 1.6/ 1.6 Flex

38,600

35,500

32,700

30,100

27,700

Chevrolet

Corsa SS 1.8 flex

29,600

27,200

25,100

23,100

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Mec.

53,000

Ford

EcoSport XLS 1.6/ 1.6 Flex

43,300

40,500

34,800

32,200

Chevrolet

Corsa sedã Classic Life 1.0/ flex

21,000

19,300

17,700

16,300

15,000

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Aut.

56,200

Ford

EcoSport XLT 1.6/ 1.6 Flex

46,600

44,100

36,500

33,200

Chevrolet

Corsa sedã Classic Spirit 1.0/ flex

24,800

22,800

21.00

19,300

17,800

Fiat

Doblo Adv/ Adv Tryon/ Locker 1.8 8v Flex

52,800

Chevrolet

Corsa sedã Classic Super 1.0/ flex

26,500

24,400

22,400

20,700

19,000

Fiat

Doblo Cargo 1.4 Fire 16v 4/5 P

31,800

Chevrolet

Corsa sedã Premium 1.8/ flex

33,700

32,200

29,500

Fiat

Doblo Cargo 1.8 mpi 8V flex

35,500

Chevrolet

Malibu LTZ 2.4 16V

79,100

Fiat

Doblo ELX 1.8 mpi 8v Flex

Chevrolet

Meriva Joy 1.4 Econoflex

36,500

Fiat

Doblo HLX 1.8 mpi 8V flex 5p

Chevrolet

Meriva Maxx 1.4 Econoflex

38,500

Fiat

Chevrolet

Meriva Joy 1.8 Flex/ 8V

30,800

28,400

26,100

Chevrolet

Meriva Maxx 1.8 Flex

32,200

29,700

27,200

Chevrolet

Meriva Premium Easytronic 1.8 Flex

Chevrolet

Meriva SS 1.8 Flex/ 1.8 Flex Easytronic

Chevrolet

Montana Sport 1.8/ Flex

Chevrolet

Montana 1.4 Conquest Flex

Chevrolet

Montana 1.8 Conquest/ Flex

Chevrolet

Prisma sedã Joy 1.0

41,000

35,400

35,400

69,600

63,300

79,900

72,700

51,000

46,300

66,200

40,800

60,220

37,300 26,500

34,700

31,900

29,400

27,000

36,800

33,800

31,200

28,600

38,500

35,400

32,600

Fiorino Furg. 1.5/1.3/1.3 Fire/1.3 F. flex

29,100

26,800

24,600

22,700

20,800

Fiat

Idea Adventure/ Adv. Locker 1.8 mpi flex

45,000

41,400

38,100

35,100

Fiat

Idea ELX 1.4 mpi Fire Flex 8v 5p

37,400

34,400

31,600

29,100

26,800

32,200

29,600

37,700

34,700

Fiat

Idea HLX 1.8 mpi Flex 8v 5p

41,300

38,000

35,000

40,800

37,500

Fiat

Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 4p

27,800

25,600

23,500

34,000

31,300

28,800

Fiat

Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 2p

26,300

24,200

22,300

24,600

22,600

20,800

Fiat

Palio ELX 1.3/1.4 mpi Fire 16v 4p

Fiat

Palio ELX 1.4 Fire Flex 8V 4p

27,700

Fiat

Palio ELX 1.8 5p

29,000

Fiat

Palio 1.8 R 3p

33,000

30,400

27,900

25,700

Fiat

Palio 1.8 R 5P

34,500

31,700

29,100

26,800

Fiat

Palio Economy 1.0

20,400

18,800

17,300

15,900

21,400

20,500

19,000

21,400

19,700

26,500

19,600 23,700

24,300

18,000

21,800

Chevrolet

Prisma sedã Joy 1.4 Flex

24,200

22,300

Chevrolet

Prisma sedã Maxx 1.0

25,200

23,200

20,500

18,900

Chevrolet

Prisma sedã Maxx 1.4 Flex 8V 4p

22,000

20,200

Chevrolet

S10 CS STD 2.2/ Rodeio/ Colina 2.4 4X2

Chevrolet

S10 CD Advantage 2.4

44,300

40,800

Chevrolet

S10 CD Executive 2.4 Flex

49,400

45,400

Chevrolet

S10 CD DLX Tornado 2.8

60,600

55,700

51,300

47,200

Chevrolet

S10 CD Colina 2.8 TD 4X2/4X4

50,700

46,700

42,900

Chevrolet

S10 CD Executive 2.8 4x2

64,900

59,700

Chevrolet

Tracker 2.0 TD 4X4 16V/ TB Diesel

Chevrolet

21,900

20,100

18,500

25,500

24,700

18,600

17,100

35,700

32,900

30,200

Fiat

Palio EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 2p

37,500

34,500

31,700

Fiat

Palio HLX 1.8 mpi 8V 4p

Fiat

Palio Week. Adventure/ Adv Tryon 1.8 flex

46,800

39,600

36,500

33,500

30,900

43,400

Fiat

Palio Weekend ELX 1.4 Fire Flex

32,700

30,100

27,700

25,500

23,400

39,500

36,300

Fiat

Palio Weekend HLX 1.8 Flex

35,700

31,300

29,000

54,900

50,600

46,500

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.4

36,600

43,900

40,400

37,200

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.8

35,700

Vectra Elegance 2.0 flex Mec.

39,300

36,200

33,300

30,600

Fiat

Punto 1.4 Fire flex

31,900

29,400

Chevrolet

Vectra Elegance 2.0 flex Aut.

41,500

38,100

35,100

32,300

Fiat

Punto ELX 1.4 Fire flex

34,100

31,400

28,900

Chevrolet

Vectra Elite 2.0

38,900

35,700

Fiat

Punto HLX 1.8 flex

37,000

34,100

31,300

Chevrolet

Vectra Elite 2.0 Flex Aut.

45,700

42,000

Fiat

Punto Sporting 1.8 flex

42,700

39,200

36,100

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flex Mec.

43,500

40,000

Fiat

Punto T-Jet 1.4 16V Turbo

53,000

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flex Aut.

46,300

42,600

Fiat

Siena 1.0/ EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v

26,100

24,800

23,700

Chevrolet

Vectra Elite 2.4 flex automático

Fiat

Siena Celebration 1.0 Fire flex

26,600

25,300

24,000

Chevrolet

Vectra GT 2.0/ Flex 8V Mec.

21,200

19,500

18,000

16,500

Chevrolet

26,900

24,800

22,800

21,000

30,300

26,400

24,900

23,800

29,300

27,000

24,300

22,800

34,400

32,600

27,500

24,700

34,400

31,600

29,100

26,800

47,100

43,300

39,900

36,600

47,800

34,400

31,600

Fiat

Siena Fire 1.0

23,100

Vectra GT 2.0/ Flex 8V Aut.

53,100

38,200

35,100

Fiat

Siena EL 1.0

26,400

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Mec.

48,300

37,800

34,800

Fiat

Siena ELX 1.0 Fire 16v 25 a.

29,300

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Aut.

51,400

40,220

37,000

Fiat

Siena ELX 1.0 Fire/Fire Flex 8V

Chevrolet

Zafira Expression 2.0 flex automático

51,900

47,700

43,900

40,400

Fiat

Siena ELX 1.3 mpi Fire 16V 4p

Chevrolet

Zafira Comfort/CD 2.0 8V/2.0 16V/ Flex

48,100

44,600

41,000

37,800

34,700

Fiat

Siena ELX 1.4 Fire Flex 8V

Chevrolet

Zafira Elegance 2.0/ Flex

52,400

48,300

44,400

40,900

37,500

Fiat

Siena HLX 1.8 mpi Flex 8V

31,900

37,400

33,700

20,700

177,000

Ford

EcoSport XLS 2.0/ 2.0 Flex Autm.

46,500

44,100

36,300

Ford

EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex

48,200

44,200

36,700

33,600

Ford

EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex Aut.

48,300

44,500

37,100

Ford

EcoSport XLT Freestyle 1.6 Flex

45,200

41,600

38,200

35,200

32,300

Ford

EcoSport XLT Freestyle 2.0 Flex

46,800

43,100

39,600

36,500

33,500

Ford

EcoSport 4WD

51,000

46,900

43,200

37,700

33,900

Ford

Edge SEL V6

91,700

84,300

Ford

Edge Limited V6

108,000

98,500

Ford

Fiesta 1.0 8V Flex 4p

22,500

20,700

19,000

17,500

16,100

Ford

Fiesta 1.6 / 1.6 Class

26,500

24,400

22,400

20,700

19,000

Ford

Fiesta sedã 1.0 8V Flex

24,500

22,500

20,700

19,100

Ford

Fiesta sedã 1.6 8V Flex

28,500

26,200

24,100

22,200

20,400

Ford

Fiesta Trail 1.0 8V Flex

29,500

27,200

25,000

23,000

21,100

Ford

Fiesta Trail 1.6 8V Flex

29,300

27,000

24,800

22,800

Ford

Focus hatch 1.6

42,700

27,900

25,700

23,700

21,700

Ford

Focus Ghia hatch 2.0 16V

47,700

43,900

28,500

26,300

24,100

Ford

Focus hatch 2.0 16V GLX Aut.

57,500

40,700

38,000

33,700

Ford

Focus Ghia/ XR hatch 2.0 16V

55,700

37,500

35,300

33,500

Ford

Focus sedã 1.6/ 1.6 Flex 8V

43,500

28,900

26,600

24,500

22,500

Ford

Focus sedã 2.0 16V Ghia

49,300

45,400

31,900

29,400

27,000

Ford

Focus sedã 2.0 16V Ghia Aut.

52,700

48,500

31,900

29,400

27,000

Ford

Focus sedã 2.0 16V

48,100

34,800

30,900

28,500

Ford

Focus sedã 2.0 16V Aut.

51,600

36,300

33,100

31,500

Ford

Fusion SEL 2.5

66,900

52,900

48,600

44,800

41,100

Ford

Fusion SEL V6

81,200

Ford

F-250 TropiCab CE 3.9 TB Diesel

94,200

90,000

83,000

Ford

F-250 Tropivan/ Tropi. Plus 3.9 TB Diesel

113,000

106,600

Ford

F-250 Tropivan Executive 3.9 TB Diesel

125,200

112,400

Ford

F-250 Tropicampo CD 3.9 TB Diesel

Ford

F-250 Tropiclassic 3.9 TB Diesel

Ford

104,500

98,800

97,800 105,000 92,100 95,800

110,000

101,300

F-250 XL 3.9 4x2 Diesel

72,500

67,300

64,000

Ford

F-250 XL 3.9 4x4 TB Diesel

79,000

75,500

70,200

Ford

F-250 XL 3.9 CD TB Diesel

85,300

81,500

76,500

Ford

F-250 XLT 3.9 4x2 TB Diesel

74,500

68,600

63,100

58,100

53,400

Ford

F-250 XLT 3.9 4x4 TB Diesel

81,700

75,100

69,100

Ford

F-250 XLT 3.9 4x2 CD TB Diesel

98,800

90,900

83,600

77,000

70,700


www.issuu.com/jornaldomeio

Sexta 16 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 618

Tabela veículos usados Marca

Modelo

2010

2009

2008

2007

Ford

F-250 XLT 3.9 4x4 CD TB Diesel

104,000

95,500

87,800

80,900

20,100

18,500 22,000

Ford

Ka 1.0 8V Flex

Ford

Ka 1.0 Tecno Flex

Ford

Ka 1.6 8V Flex

26,800

24,700

Ford

Ranger XL 2.3 CD 4x2 Repower

52,200

48,000

Ford

2006

Marca

Modelo

Peugeot

2010

2009

19

A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br) Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

2008

2007

2006

Marca

Modelo

206 1.4/ 1.4 Flex 8V Feline 4p.

27,800

25,800

24,000

Renault

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Moonlight 2p.

27,400

25,600

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Moonlight 4p.

28,700

26,500

2010

2009

2008

2007

2006

Scénic 2.0 16V RXE / Privilège

43,200

41,100

37,500

34,600

Renault

Scénic 2.0 16V Privilège Plus Automática

44,800

43,000

38,100

35,000

Renault

Scénic 2.0 16V RXE / RT Automática

50,600

48,000

50,900

47,500

Renault

Scénic Grand Dynamique 2.0 16V 4p Aut.

64,000

61,800

Toyota

Corolla XLi manual

51,000

46,900

43,200

Toyota

Corolla XLi automático

51,400

50,000

46,000

Toyota

Corolla XEi manual

55,900

50,900

46,300

Toyota

Corolla XEi automático

59,900

54,500

49,600

67,900

61,800

56,300 45,400

40,200

36,100

Peugeot

206 Allure 1.6 Flex 16V 4p

28,900

44,200

40,700

37,400

Peugeot

206 SW Presence 1.4/ 1.4 Flex 8V 4p

30,000

26,600

Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CS TB Diesel

47,400

45,200

43,200

Peugeot

206 SW ESCAPADE 1.6 16v Flex 4p

32,900

29,200

Ford

Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CS TB Diesel

53,900

49,300

47,000

Peugeot

206 SW Feline 1.6/ 1.6 Flex 16V 4p

32,000

29,100

Ford

Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel

54,800

52,200

48,400

Peugeot

207 X-line 1.4 2p

23,000

Ford

Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel

58,500

53,700

49,200

Peugeot

207 X-line 1.4 4p

24,300

Toyota

Corolla SE-G

Ford

Ranger XLS 2.3 4x2 CS

38,400

35,800

33,500

Peugeot

207 XR 1.4

28,800

26,500

Toyota

Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex

Ford

Ranger XLS 2.3 4x2 CD

45,500

43,400

41,500

Peugeot

207 XRS 1.4

30,700

28,200

Toyota

Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex Aut.

47,900

41,900

37,400

Ford

Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CS TB Diesel

50,700

46,400

44,800

Peugeot

207 XS 1.6

33,900

31,200

Troller

T4 TDI capota de lona

73,900

68,000

62,500

57,600

52,900

Ford

Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CD TB Diesel

60,200

55,100

52,500

Peugeot

207 Passion XR 1.4

31,500

29,000

Troller

T4 TDI capota rígida

75,300

69,300

63,700

58,700

53,900

Ford

Ranger XLS 3.0 PSE 4X4 CD TB Diesel

62,800

59,200

56,800

Peugeot

207 Passion XRS 1.4

32,900

30,200

Volkswagen

Fox City 1.0 Total Flex 2 portas

24,900

22,900

21,100

19,400

17,800

Peugeot

207 Passion XS 1.6

35,600

32,600

Volkswagen

Fox City 1.0 Total Flex 4 portas

26,600

24,500

22,500

20,700

19,000

63,800

60,500

Peugeot

207 SW XR 1.4

31,900

29,300

Volkswagen

Fox extreme 1.6 Mi Flex

Ford

Ranger XLS Sport 2.3 CS

Ford

Ranger Limited 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel

39,400 79,500

73,100

68,900 49,500

47,200

24,600

26,200

30,400

Ford

Ranger XLT 2.3 16V CD Repower.

Peugeot

207 SW XRS 1.4

32,800

30,200

Volkswagen

Fox Plus 1.0 Total Flex 2 portas

26,600

24,500

22,500

20,700

19,000

Ford

Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X2

83,000

80,000

Peugeot

207 SW XS 1.6

39,600

36,500

Volkswagen

Fox Plus 1.0 Total Flex 4 portas

27,000

24,800

22,800

21,000

19,300

Ford

Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X4

86,100

83,100

Peugeot

207 SW Escapade 1.6

36,600

33,700

Volkswagen

Fox Plus 1.6 Total Flex 2 portas

28,800

26,500

24,300

22,400

20,600

Ford

Ranger XLT 2.5/2.8 D. Limited

92,400

89,600

Peugeot

307 Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p

49,000

41,500

Volkswagen

Fox Plus 1.6 Total Flex 4 portas

30,000

27,600

25,400

23,400

21,500

Ford

Ranger XLT CD Centennial

84,500

82,300

Peugeot

307 Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 16V 4p Aut

Ford

Ranger XLT 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel

69,400

63,900

58,700

54,100

49,700

Peugeot

307 Presence 2.0 Flex 16V 4p Aut.

45,100

38,500

Ford

Ranger XLT 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel

74,500

68,500

6,300

58,000

53,300

Peugeot

307 Sed. Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p

48000

40,600

37,400

34,400

Honda

Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex

51,000

46,900

43,200

39,800

Peugeot

307 Sed. Presence 1.6 Flex 16V 4p

39,500

36,300

33,400

30,800

48,000

40,600

38,200

35,100

32,300

44,800

40,500

33,500

35,400

28,300

Volkswagen

Fox Route 1.0 Mi Total Flex 2p

28,100

26,900

Volkswagen

Fox Route 1.0 Mi Total Flex 4p

29,400

28,100

Volkswagen

Fox Route 1.6 Mi Total Flex 3p

32,800

31,400

Volkswagen

Fox Route 1.6 Mi Total Flex 4p

34,400

32,700

Volkswagen

CrossFox 1.6

42,300

35,500

32,700

30,100

27,700

Volkswagen

Gol 1.0 City 2p. Total Flex

21,000

19,300

17,700

16,300

15,000

22,900

21,100

19,400

17,800

16,400

26,400

25,400

24,400

23,300

Honda

Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.

55,200

50,800

46,700

43,000

Peugeot

307 Sed.Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 4p Aut

37,400

34,400

Honda

Civic sedã EXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.

67,800

62,300

52,800

48,500

Peugeot

307 Soleil/ Presence 1.6/1.6 Flex 16V 4p

39,600

35,500

73,100

61,900

53,900

Peugeot

307 SW Allure 2.0 16V 4p

52,000

Volkswagen

Gol 1.0 City 4p. Total Flex

Peugeot

307 SW Allure 2.0 16V 5p Aut.

53,900

Volkswagen

Gol 1.6 City 4p. Total Flex

31,200

Honda

Civic sedã Si 2.0

79,500

Honda

City LX 1.5

45,800

Honda

City EX 1.5

50,300

Renault

Clio 1.0 16V RL / Authentique/ Hi-Flex 2p

19,900

18,300

16,800

15,500

14,200

Volkswagen

Gol 1000i/1.0/Trend/SE/Plus 2p.

22,600

Honda

Fit LX 1.4/ 1.4 Flex

42,200

38,900

33,600

28,400

26,200

Renault

Clio 1.0 16V RL / Authentique Hi-Flex 4p

21,200

19,500

18,000

16,500

15,200

Volkswagen

Gol 1000/1.0/Trend/SE/Plus 4p.

24,500

Honda

Fit LX 1.4/ 1.4 Flex Aut.

45,600

41,900

35,800

33,000

30,300

Renault

Clio Expression Hi-Flex 1.0 16V 4p

27,700

25,900

23,600

21,300

Volkswagen

Gol Power 1.6 8V 4p. Total Flex

Honda

Fit LX CVT

44,000

42,000

Renault

Clio 1.0 16V RT / Privilège 4p

22,600

Volkswagen

Gol Rallye 1.6 8V 4. Total Flex

Honda

Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex

46,400

42,700

35,000

32,000

29,600

Renault

Clio 1.0 16V Dynamique 2p.

Honda

Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex Aut.

49,800

45,800

37,400

34,500

31,700

Renault

Clio 1.6 16V RN / Expression 4p/ Hi-Flex

Honda

Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex

49,300

45,300

35,400

32,600

30,000

Renault

Clio 1.6 16V RT / Privilège/ Hi-flex 4p

Honda

Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex Aut.

52,500

48,300

38,100

35,100

32,300

Renault

Clio sedã 1.0 16V RL/Authentique/ Hi-Flex

24,700

Honda

Fit EXL 1.5 Flex Aut.

52,000

47,900

Renault

Clio sedã 1.0 16V RN/Expression/ Hi-Flex

27,100

Mitsubishi

Pajero TR4 GLS 2.0 Flex 4x4

55,200

49,300

45,300

43,700

40,100

Mitsubishi

Pajero TR4 automático

60,300

53,900

49,500

45,600

41,900

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel

87,700

79,800

72,600

66,100

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel Aut.

91,000

82,700

75,300

68,500

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 3.5 4x4 Aut.

80,200

73,000

66,400

60,500

55,000

Mitsubishi

L200 Cab. Dupla 4X4 GL

58,500

51,600

44,500

Mitsubishi

L200 Cab. Dupla 4X4 GLS

57,700

51,200

Mitsubishi

L200 Savana

70,800

65,100

59,900

55,100

50,700

Mitsubishi

L200 Outdoor GLS 2.5 4x4 CD TDI Diesel

67,600

62,200

57,200

52,700

48,400

Mitsubishi

L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel

73,200

63,300

61,900

57,000 61,400

Mitsubishi

L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel Aut

72,500

66,700

Mitsubishi

L200 Triton HPE 3.5 CD Aut.

83,700

77,000

70,800

Mitsubishi

L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel

94,600

87,100

80,100

Mitsubishi

L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel Aut.

98,800

90,900

83,600

Nissan

Frontier 2.8 TDi XE 4X4 CD

62,600

59,800

56,300

Nissan

Frontier XE ATTACK CD 2.8 TDI Diesel

63,900

60,900

57,700

Nissan

Frontier 2.8 TDi SE/ SE Strike 4X4 CD

71,600

63,900

61,000

Nissan

Frontier XE CD 4X2 2.5 TB Diesel

69,300

63,700

Nissan

Frontier XE CD 4X4 2.5 TB Diesel

75,800

69,700

Nissan

Frontier SE CD 4X2 2.5 TB Diesel

74,400

68,400

Nissan

Frontier SE CD 4X4 2.5 TB Diesel

79,700

73,400

Nissan

Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel

85,400

78,600

Nissan

Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel Aut

91,300

84,000

Nissan

Livina S 1.8

41,500

Nissan

Sentra 2.0

41,000

37,300

34,700

Nissan

Sentra S 2.0

44,900

41,300

38,000

Nissan

Sentra SL 2.0

52,900

48,700

44,800

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Sensation 2p

21,700

20,000

18,400

16,900

15,600

Peugeot

206 1.4 Flex 8V Sensation 4p

23,400

21,500

19,800

18,200

16,200

Peugeot

206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 2p.

25,200

22,400

20,800

Peugeot

206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 4p.

27,200

24,500

22,800

26,800

Gol S/CL/CLi/CL/1.6 SE/City 2p.

23,500

21,900

20,600

Gol CL/1.6 SE/City 1.6 4p.

26,400

25,500

24,300

26,600

24,500

Volkswagen

Golf 1.6 Mi 4p.

41,400

39,500

36,200

34,000

22,500

20,000

Volkswagen

Golf 1.6 Plus 4p.

42,200

38,900

35,700

32,900

30,200

24,800

22,600

Volkswagen

Golf Sportline 1.6 Mi Total Flex 8V 4p

49,300

45,300

41,700

38,400

35,300

Volkswagen

Golf 2.0 Mi / Black & Silver

49,200

Volkswagen

Golf 2.0 Mi Comfortline / Sport

40,200

36,900

34,000

31,300

Volkswagen

Golf 2.0 Mi Comfortline Automático

43,700

40,200

37,000

34,000

Volkswagen

Golf GTI 1.8T 180/193cv Manual

67,600

65,200

57,600

42,400

Volkswagen

Golf GTI 1.8T 180/193cv Tiptronic

72,900

69,000

60,700

43,300

Volkswagen

Parati S/CL/1.6 City / Total Flex

30,900

28,400

26100

24000

22,100

Volkswagen

Parati Track & Field 1.6 Total Flex

38,100

35,100

32,100

27,800

26,800

Volkswagen

Parati Surf 1.6 Mi Total Flex

Volkswagen

Parati Titan 1.6 Mi Flex

Volkswagen

Parati 1.8 Mi Plus Total Flex

Volkswagen

Parati Track & Field 1.8 Total Flex

Volkswagen

Polo Bluemotion 1.6 Flex

43,100

39,600

Volkswagen

Polo 1.6 Mi / Série Ouro Total Flex

37,300

Volkswagen

Polo 1.6 Mi Sportline Total Flex

39,600

Volkswagen

Polo GT 2.0 8v

42,800

39,400

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Mi Total Flex

39,000

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Mi Comfortline Total Flex

Volkswagen

Polo sedã 2.0 Comfortline/ 2.0 Flex

Volkswagen

Saveiro S/CL/1.6 City Total Flex

Volkswagen

Renault

Clio sedã 1.6 16V RN / Expression/ Hi-Flex

27,600

25,700

24,400

29,800

27,100

30,000

28,700

Renault

Logan Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p

22,500

20,700

19,000

Renault

Logan Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p

23,200

21,300

19,600

Renault

Logan Expres./Exp. UP Hi-Flex 1.0 16V 4p

23,200

21,300

19,600

Renault

Logan Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p

25,500

23,500

21,600

Renault

Logan Privilège Hi-Flex 1.6 8V

Renault

Logan Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p

Renault

Megane G. Tour Extreme Hi-Flex 1.6

31,900 31,900

29,300

27,000

50,000

45,400

40,500

Renault

Megane Grand Tour Dynam. Hi-Flex 1.6

41,500

38,200

35,100

32,300

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 Aut.

45,400

41,800

38,400

35,400

Renault

Mégane Grand Tour Expres.Hi-Flex 1.6

Renault

Mégane sedã 2.0 16V RXE / Privilège

Renault

Mégane sedã 1.6 16V Expression

Renault

Mégane sedã Expression 2.0 16V

Renault

Mégane sedã Expression 2.0 16V Aut.

Renault

Mégane sedã 1.6 16V Dynamique

39,300

36,200

25,100

27,000

29,300

33,330 36,400

37,600

41,500

34,600

31,800

47,300

45,500

48,800

46,600

38,200

35,100

Renault

Mégane sedã 2.0 16V Dynamique aut.

45,600

41,800

38,400

Renault

Sandero Expression Hi-Flex 1.0 16V 5p

25,000

23,000

21,100

Renault

Sandero Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p

22,800

21,000

19,300

Renault

Sandero Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p

25,200

23,200

21,400

Renault

Sandero Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p

27,600

25,400

23,300

Renault

Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 8V 4p

33,900

31,200

28,700

Renault

Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p

35,000

32,200

Renault

Sandero Stepway 1.6 16V

36,500

33,500

29,300

32,300 35,400

29,600

Renault

Scénic Hi-Flex/Express. Hi-Flex 1.6 16V

43,000

41,100

36,000

31,300

Renault

Scénic 1.6 16V Sportway

40,000

38,600

35,300

32,800

Renault

Scénic Expression 1.6 16V Aut.

44,100

42,800

20,400

Volkswagen

24,100

33,000

21,600

22,200

Volkswagen

25,200

Kangoo Express Hi-Flex 1.6 16V 4p

23,400

24,100

23,500

26,700

Renault

25,500

26,200

23,400

Clio sedã 1.0 16V RT/ Privilège/ Hi-Flex

Clio sedã 1.6 16V RT / Privilège / Alizé

26,600

24,500

Renault

Renault

28,900

36,800

32,400

35,900

34,900

33,500

30,800

28,300

26,000

32,500

30,700

28,600

33,900

31,800

28,500

34,400

31,600

29,100

26,700

36,400

33,500

30,800

28,300

35,900

33,000

30,400

27,900

41,400

38,100

35,000

32,300

29,600

43,700

40,200

37,000

34,500

30,400

25,800

23,500

22,400

Saveiro Super Surf 1.6 Mi Total Flex

35,300

32,500

27,500

25,300

23,200

Volkswagen

Saveiro City 1.8 Mi Total Flex 8V

26,200

24,200

22,220

20,500

18,800

Volkswagen

Saveiro 1.6 8V

26,700

Volkswagen

Saveiro 1.6 8V CE

29,500

Volkswagen

Saveiro 1.6 8V Trooper CE

33,500

Volkswagen

SpaceFox Sportline 1.6 Mi Flex

39,500

36,300

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Total Flex

39,600

33,900

31,200

28,700

32,100

29,504

36,400

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Comfortline Total Flex

37,900

34,900

Volkswagen

Voyage 1.0 Mi Flex

26,000

23,900

Volkswagen

Voyage 1.6 Mi Flex

28,900

26,600

Volkswagen

Voyage Comfortline

36,600

33,700

Volkswagen

Voyage Trend 1.6 Flex

35,500

32,600


20

Sexta 16 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 618

www.issuu.com/jornaldomeio


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