Bragança Paulista
Sexta 6 Janeiro 2012
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jornal do meio
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Para Pensar
Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br
Reflexões sobre o ano novo
Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)
Mons. Giovanni Barrese
Penso que todos já estamos notando, de alguns anos para cá, uma mudança de hábitos relacionados com as festas que, antes, eram profundamente marcadas pelas reuniões familiares. Falo, especialmente, do Natal, Páscoa e Ano Novo. O Natal ainda parece resistir ao esvaziamento familiar. Talvez por causa das crianças, talvez por conta da presença da ternura que o Natal ainda desperta, mesmo para aqueles que não têm vivência religiosa. Ainda assim já vemos reuniões em restaurantes, hotéis, etc. No que se refere à Páscoa já se tem por costume considerar a Semana Santa como um grande fer iado. Mesmo para muitos cristãos. Além do espalhamento familiar cabe, também, a perda do sentido da celebração da data maior do cristianismo. A comunidade de fé fica em segundo plano diante da
perspectiva de uns dias de folga e descanso nas praias ou nas montanhas. Alguns se lembram de ir a alguma cerimônia dessa semana. Possivelmente a procissão do Senhor Morto. A vigília pascal, celebração maior, passa batida. No Ano Novo a festa regada a champanhe ou espumante, cervejas (caixas e caixas, de preferência), churrascos diuturnos, bagos de uva, lentilhas, pular sete ondas, roupa branca e peças douradas (para que não falte grana) assume todo esplendor. E o dar graças a Deus pelo Novo Ano é recordado por minoria (também dos que se dizem “muito católicos”!). O sentido da reunião familiar já se perdeu. Cada um vai para seu canto! Sinal dos tempos, onde parece que temos uma sede que nos leva a buscar, não se sabe bem onde, sensações que a convivência com as pessoas próximas já não mais ofere-
ce. Tenho dito que vivemos tempos de dispersão. As facilidades dos meios de transporte, de comunicação nos impelem a buscar o diferente. Não sou contrário ao enriquecimento das perspectivas vitais. Penso, todavia, que há momentos fundantes em que valores da vida em família e da vida da comunidade de fé não podem ser trocados. E não são muitos esses dias! Acabo recordando que ainda só não trocamos os dias de velório. Ainda existe certa resistência a não participar deles. Vejo, todavia, que muitas famílias acabam se encontrando só no dia que morre alguém. Aí se tem todo o tempo! Acaba-se tendo encontros em dias de morte e perdas. Não temos tempo ou não renunciamos a nada para as festas da vida. Penso que devemos reavaliar nossas escolhas. Afinal acredito (e creio que
todos pensam assim) que a vida vale pelo amor com que se vive! Uma das leituras das celebrações de Ano Novo na Igreja Católica foi a do livro dos Números (6,22-27). Relata a fórmula de benção que era dada pelos sacerdotes ao final das celebrações no templo de Jerusalém. São seis pedidos feitos a Deus. Um deles a Paz. Esta palavra, que é um voto, sintetiza todos os outros: ser abençoado significa ser bendito, feliz. Este é o projeto de Deus sobre todo ser humano. Abençoar significa desejar que tudo de bom aconteça. Surge a pergunta: se Deus nos quer abençoados, por que tanta maldade nos cerca? A resposta está na atitude que tomamos diante da benção. Se a aceitamos e a deixamos germinar em nossas vidas ela frutifica. Se damos a Deus um coração de pedra sua benção se esvai. Porque
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.
Deus não violenta nossa liberdade. Às vezes vemos a benção como uma espécie de rito mágico. O gestual resolveria nossos problemas. Não é assim (embora muita gente prometa resolver problemas com rituais). A resposta que o ser humano dá a Deus possibilita ou não viver a graça que se pede. Sempre confiando que Deus não tem outra vontade que não seja o bem de todas as pessoas, sem exceção. Aproveito a ocasião para desejar a todos toda benção no Ano Novo. Que será melhor do que passou se nós formos melhores!
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Italianos em Bragança História da cidade muitas vezes se mistura à história desses imigrantes
colaboração SHEL ALMEIDA
Lançado em setembro de 2011, o Mo- alarmados e se reuniram para pedir providênmento Itália Brasil se estende até junho cias ao delegado. “O processo está no Centro de de 2012, com eventos nas mais diversas Documentação e Apoio à Pesquisa em História áreas: ciência e tecnologia, arte e cultura, esporte da Educação – CDAPH – da USF”, fala. “É um e moda, entre outros. Bragança também fez parte processo interessantíssimo, onde a gente pode da comemoração por meio de concurso estudantil ver que a história da imigração italiana não foi realizado anualmente pela ASES. De acordo com o mar de rosas que muitos querem fazer crer. É Apparecida Moreira Pereira, vice-presidente da curioso notar que os fazendeiros que depuseram Associação de Escritores de Bragança Paulista a no processo são hoje nomes de ruas da cidade, escolha da Itália como tema para a antologia de como Teófilo Leme, João Leme e por aí vai”. 2011 deixou a sensação de orgulho por se tratar de “um país que influenciou nossos costumes, Influência principalmente em Bragança, onde há tantas Uma importante influência italiana na cidade, famílias descendentes de imigrantes italianos.” de acordo com Márcio, foi a famosa lingüiça Para Nicola Santarsieri, Correspondente Con- bragantina. “Diz a lenda que foi criada por sular da Itália em Bragança, a chegada do povo uma italiana, a Sra. Palmira Boldrini, que preitaliano em um país parava a lingüiça com escravagista como o erva doce campestre”. Brasil, realizou uma Não consideram italianos, mas sim Nicola conta que o pai, revolução silenciosa. “A napolitanos, calabreses, siciliano, etc. Giovanni, também foi noção de se obterem Passaram a se sentir italianos quando produtor da lingüiça as coisas com sacrifício e a mãe, chegaram aqui, pois eram tratados bragantina em confronto com seu que coincidentemente todos da mesma forma. Foi quando também se chama Palconseguimentopelodiperceberam que precisavam se unir mira, fornecia pão aos reito de herança operou mudançassubstantivas moradores do centro Márcio Faria no modo de ser da da cidade. “Meu pai sociedade brasileira”, percebeu que perto diz, no prefácio da antologia. Em 2011 também do trilho do trem havia erva doce campestre, foram comemorados os 150 anos da Unificação começou a colher e com isso passou a produzir da República Italiana e os 120 anos da Fundação lingüiça bragantina. Minha mãe fazia pão e eu Sociedade Ítalo-Brasileira de Bragança Paulista. e meus irmãos saíamos vendendo pela cidade De acordo com Apparecida, duas personalida- com um saquinho nas costas”, lembra, saudes bragantinas de origem italiana, já foram doso. Outra importante influência italiana na homenageadas, anteriormente, em concursos cidade foi a presença dos Padres: Aldo Bolini e estudantis e antologia pela ASES: Padre Donato Donato Vaglio. Conhecidos como os maiores Vaglio e Professor Bruno Florenzano. prefeitos que Bragança já teve, sem jamais
terem participado de algum pleito eleitoral, ajudaram a construir bairros importantes, como Santa Terezinha, Penha e Vila Bianchi. Para Nicola, no entanto, a maior influência desses italianos de nascimento e bragantinos de coração foi terem ajudado a “formar gerações de fiéis e cidadãos exemplares”. Nicola conta, também, que por determinado período, o Monsenhor Giovanni Barrese realizou diversas missas italianas em vários bairros da cidade. “Gostaríamos de voltar a realizar essas missas”. Outra projeto de Nicola é criar o Museu Padre Aldo Bolini, dentro da Igreja de Santa Terezinha. “Existem muitos pertences dele guardados e a idéia do museu é homenagear essa figura tão importante para a nossa cidade”, afirma.
Cidadania italiana De acordo com Nicola, a Itália adota o regime jurídico do direito de cidadania associado ao direito de sangue, ou seja, o direito de cidadania não está relacionado ao local de nascimento. “Qualquer pessoa, não importa onde tenha nascido desde que possua sangue italiano, para todos os efeitos legais e desde que cumpridos os requisitos previstos em lei, é membro da comunidade européia, pela sua reconhecida ligação com a península italiana”. Segundo ele, hoje, em Bragança, existem mais de 900 pessoas que buscaram o direito de adquirir o passaporte italiano. “Só depois de 1948 é que foi aceita a ascendência materna a fim de se conseguir a cidadania italiana. Antes disso, só se a pessoa fosse descente direto de um homem italiano para conseguir tal benefício”, explica Márcio.
Fachada da Sociedade Ítalo – Brasileira de Bragança Paulista, que comemorou 120 anos em 2011. “Na virada do século, dos 40 mil habitantes de Bragança, 4 mil eram italianos, mas a grande maioria vivia nas fazendas de café.” Márcio Faria
Italianos em Bragança
Márcio Faria, membro da diretoria da Sociedade Ítalo-Brasileira conta que, quando fundada, a associação levava o nome de “Mútuo Socorro”. Na época, funcionava como uma rede de solidariedade que, como dizia o nome, socorria os imigrantes italianos em casos de necessidade financeira. No entanto, ele destaca que as intenções beneficentes não abrangiam os lavradores. “Na virada do século, dos 40 mil habitantes de Bragança, 4 mil eram italianos, mas a grande maioria vivia nas fazendas de café. Uma parcela muita pequena estava na cidade, e eram esses que faziam parte da associação”, explica. “Naquela época eles não consideram italianos, mas sim napolitanos, calabreses, siciliano, etc. Passaram a se sentir italianos quando chegaram ao Brasil, pois aqui eram tratados todos da mesma forma. Foi quando perceberam que precisavam se unir”, conta. “Muitos foram hostilizados na época da guerra e aderiram ao fascismo. Existe uma foto de antigos membros da Sociedade Italiana reunidos com uma imagem de Mussolini ao fundo. Para eles, isso reerguia o orgulho italiano”, fala. Outro fato interessante diz respeito a um panfleto distribuído pelas ruas de Bragança, em 1910. Conforme explica Márcio, o folheto incitava os colonos das fazendas a lutarem por seus direito e a não se sujeitarem às condições degradantes de trabalho. “Foi redigido em português em um dos lados e em italiano no outro”. O material foi distribuído pela Liga Operária local, da qual faziam parte alguns italianos. O francês José Jubert era quem liderava a manifestação e foi quem assumiu a responsabilidade, sendo processado por incitação à greve, proibida na época. De acordo com Márcio, os fazendeiros ficaram
Anúncio publicado no jornal “O Guarypocaba” de um agenciador chamado Pedro Rampi, que trazia trabalhadores da Itália para as fazendas de café. “Acabou preso em São Paulo por estelionato, pois teria enganado famílias de imigrantes.”, explica Márcio.
Nicola Santarsieri é Correspondente Consular da Itália em Bragança. “A noção de se obterem as coisas com sacrifício em confronto com seu conseguimento pelo direito de herança operou mudanças substantivas no modo de ser da sociedade brasileira”.
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Antenado
Crítica música clássica Didático e erudito, Simonsen seduz leitor com textos sobre óperas famosas
por João Batista Natali/Folhapress
Mario Henrique Simonsen (1935-1997) foi engenheiro, economista, professor de econometria e banqueiro. Ocupou também, durante o regime militar, os ministérios da Fazenda e do Planejamento. Mas do que ele realmente gostava era de ópera. E não como um simples amador. Tinha erudição, bom gosto e profundos conhecimentos técnicos. Esse talento, para quem se lembra, esteve nas críticas de música erudita que ele publicou entre 1982 e 1991 na revista “Veja”. Eram textos com muito didatismo, numa catequese para seduzir jovens e adultos. Antes de morrer, Simonsen se propôs a escrever opúsculos para as dez óperas que considerava fundamentais. Concluiu apenas três: “Don Giovanni”, de Mozart, “Tristão e Isolda”, de Wagner, e “Otello”, de Giuseppe Verdi. Esses estudos, somados a uma introdução histórica, ao todo 172 páginas, foram reunidos pela Insight Engenharia de Comunicação e publicados, com CDs de excelentes versões integrais, pela mineradora Vale. Não é uma edição comercializada. Mas os textos e trechos musicais podem ser acessados pelo site www. insightnet.com.br/operasimonsen. Vejamos “Tristão e Isolda”, em que “Wagner transforma um romance medieval cheio de peripécias e baixa voltagem psicológica no mais belo e sofisticado pacto de morte da literatura”. Simonsen disseca na música wagneriana os motivos temáticos. É gratificante vê-lo identificar no 65º compasso do prelúdio o motivo da liberação pela morte,
Foto: luciana whitaker/folhapress
que reaparece na terceira cena, no final do primeiro ato e no momento da morte do herói. Em “Otello”, Simonsen faz um atraente paralelo entre o libreto de Arrigo Boito e o drama de Shakespeare no qual ele se baseou. A ópera tem apenas um quarto dos versos do original. Além do corte de um ato, há aquilo que não é dito por palavras, mas subtendido por meio da música. Nesse ponto o autor dá uma aula de musicologia e discorre sobre irresolução tonal, modulações ou escala diatônica. São expressões para iniciados que ele introduz com didáticas explicações. Com relação a “Don Giovanni”, ao lado de toda uma terminologia técnica, Simonsen é hilariante ao notar que um dos personagens, Masetto, é perseguido pela orquestração de trompas, que em italiano é sinônimo de corno (o sedutor de Sevilha quer o corpo de Zerlina, noiva dele). O ensaio faz também uma leitura curiosíssima sobre o personagem de Donna Anna, que é ultrajada porque Don Giovanni matou seu pai e “defendida” por um noivo sem o temperamento para a vingança. O problema é saber se o sedutor manteve com ela relações carnais. Ópera por simonsen Autor mario henrique simonsen Edição Insight Engenharia de Comunicação/ Vale Avaliação ótimo
Mário Henrique Simonsen, economista
Jodinaldo Ubiracy de Azevedo Pinheiro - Há 17 anos na Sabesp
Onde você vê obras, a Sabesp vê qualidade de vida. A Sabesp trabalha a todo vapor para trazer mais saúde para você e sua família. A construção da Estação Elevatória e da Estação de Tratamento de Esgoto, nos bairros São Miguel e Mãe dos Homens, vai aumentar o tratamento de esgoto e beneficiar 150 mil pessoas. A qualidade das águas do Rio Jaguari e do Ribeirão Lavapés também vai melhorar bastante, evitando muitas doenças principalmente entre as crianças. Mas enquanto as obras não ficam prontas, contamos com a sua compreensão. Já, já tudo isso acaba, o esgoto vai embora e a saúde fica. É a Sabesp e a Prefeitura de Bragança Paulista construindo uma cidade melhor para todos. Sabesp. A vida tratada com respeito.
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Casa & Reforma
Novos Prédinhos
Número de lançamentos de até cinco pavimentos na capital é 44% maior do que o do ano passado por Carlos Arthur França/Folhapress
Nem só de arranha-céus vive o mercado imobiliário paulistano: tem crescido o número de lançamentos de predinhos com até cinco andares. Um levantamento feito pela empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel revela que, até novembro deste ano, foram 1.255 novas unidades em 13 novos empreendimentos desse tipo ftoram nove lançamentos em 2010, com 1.272 unidades no total. Entre os residenciais com esse perfil na capital, há os do programa Minha Casa, Minha Vida, que estimulou a criação de conjuntos de padrão mais popular, sem elevadores ou áreas comuns. “A maior parte não possui serviços como o de portaria e, por isso, sua taxa de condomínio é muito barata”, frisa Fátima Rodrigues, diretora da imobiliária Coelho da Fonseca. Porém, prédios baixos em distritos mais valorizados como Alto de Pinheiros (zona oeste), Liberdade (centro), Santana (zona norte) e Vila Andrade (zona sul) mostram outra face dos números.
Pequenos
Nos desenhos dos prédios de até cinco pavimentos de médio e alto padrões, há lançamentos que revivem o espírito de casas, com unidades de dois andares com quintal. Recém-casados e famílias com crianças pequenas são os principais compradores. O preço dos lançamentos “baixos” costuma ser menor do que o de seus vizinhos mais altos. Na Liberdade, o valor médio do metro quadrado de um imóvel de cinco andares é 19% menor que a média de outros novos sendo que o apartamento é cerca de 20 m maior. A valorização, no entanto, acompanha a
da cidade. De janeiro a outubro, o preço médio dos predinhos subiu 38%. Ter poucos vizinhos é atrativo para comprador Ter menos dores de cabeça no dia a dia do condomínio é uma das vantagens para quem resolve morar em prédios mais baixos. Com menos vizinhos, reclamações comuns como as de barulho excessivo e cães diminuem nesse tipo de empreendimento, afirma Angélica Arbex, gerente da Lello Condomínios. O número menor de unidades favorece a segurança, por ser mais fácil para porteiros conhecerem os moradores. No entanto, a taxa de condomínio é mais cara onde há menos unidades para ratear as despesas de manutenção e de limpeza.
Localização
Dos 13 empreendimentos novos de até cinco andares, 10 estão em distritos mais distantes do centro, como Tucuruvi (zona norte) e Vila Andrade (zona sul). A distância é compensada pela chance de viver com mais espaço. “O público é formado de pessoas que moravam em casa e querem ter, por exemplo, um jardim”, diz Fátima Rodrigues, diretora da Coelho da Fonseca. Na Vila Andrade, as unidades têm área de 100 m e valem R$ 592 mil, em média, de acordo com a Geoimovel. Em Interlagos (zona sul), um empreendimento com apartamentos dúplex deve ser lançado nos próximos meses. Serão quatro-dormitórios com área acima de 87 m , “voltadas para a família”, diz Marcelo Caspar, diretor da incorporadora Tiner. Para os jovens, há unidades menores em regiões centrais. No Alto de Pinheiros (zona oeste), o novo ali tem 54 m e preço médio de R$ 456 mil R$
Foto: Karime Xavier/folhapress
Letícia Lemos escolheu umsobrado de vila, emPinheiros, para ter espaço e quintal
8.450 o m . (CAF) Capital lançou 42 condomínios de casas em 2011 Além de prédios baixos, condomínios de casas são uma opção para quem teme a insegurança de um imóvel de rua. Neste ano, foram criados 42 desses empreendimentos na capital. Em 25 deles, a unidade custa mais de R$ 250 mil. Na Saúde (zona sul), uma casa de três dormitórios e 95 m em um novo condomínio fechado sai por R$ 520 mil. Em busca de metragens maiores, há unidades novas em Santana (zona norte) e Ipiranga (zona sul), por exemplo. Em Santana, um três-quartos de 268 m sai por R$ 570 mil. (CAF) Clima de interior conquista jovens para casas de Vila Espaço para jardim e quintal, convivência com a vizinhança e maior segurança em relação às casas de rua levam pessoas jovens a se interessarem por casas de vila. Por ter morado muito tempo em casa, a arquiteta Letícia Lemos, 32, quis morar em uma de vila quando foi comprar o primeiro imóvel. Escolheu um sobrado geminado de 80 m , em Pinheiros (zona oeste), onde mora com o marido, a filha de dois anos e um labrador. “Morar em vila é ter vida em comunidade, mas você tem de abrir mão de parte de sua privacidade.” A vantagem de morar em uma casa em área valorizada cobra seu preço: um sobrado ali chega a ser alugado por R$ 2.700 mensais. Para a compra de uma casa de vila em Pinheiros, o preço do metro quadrado varia entre R$ 4.500 e R$ 6.000, segundo levantamento da imobiliária Casas de Vila. O publicitário Felipe Vimi, 27, mora há um mês em um sobrado de 180 m na
Vila Olímpia (zona oeste), que aluga por R$ 4.000 mensais. O corretor Cristiano Verardo, da Casas de Vila, lembra que esses imóveis oferecem o benefício de não ter condomínio. Em geral, os custos de conservação do espaço comum são baixos. Vimi, por exemplo, paga R$ 20 para o fundo de manutenção do portão eletrônico. A maior concentração de vilas está na Mooca (zona leste) e na região que abrange Pinheiros e Vila Madalena. Levantamento da imobiliária Casas de Vila indica que os preços mais altos estão nos Jardins (zona oeste) e vão de R$ 6.000 a R$ 9.000 o m . Área Residencial Lei municipal restringe comércio nas vilas; são autorizados profissionais liberais, desde que tenham aprovação dos moradores
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Informática
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Tecnologia
A guerra da internet Projeto nos EUA que endurece penas para pirataria online e limita a liberdade na rede opõe indústria do entretenimento aos titãs da web
por Luciana Coelho /Folhapress
Um projeto de lei antipirataria on-line que reforça penas para quem viola propriedade intelectual nos EUA põe em fronts opostos setores do Congresso do país, gigantes da área de entretenimento e titãs da internet, apoiados por juristas e acadêmicos. A proposta em questão recebeu o nome de Sopa (Lei para Parar com a Pirataria On-line, em inglês). Repleta de conceitos vagos, sua receita encontrou oposição até da líder democrata na Câmara, a deputada Nancy Pelosi. As críticas ao projeto, apresentado em outubro, mirando sites e firmas estrangeiros, não significam que a sociedade americana apoie a violação de copyright. Pesquisa feita em agosto, encomendada pela Universidade Columbia e paga com ajuda do Google, aponta que só 16% acham correta a distribuição de conteúdo pirata em sites abertos ou redes sociais. A maioria (52%) defende punição à prática. A cacofonia está, então, em como deve ser essa punição e qual o caminho até ela. “O Sopa é um projeto de lei perigoso, que ameaça o setor mais vibrante da economia, o comércio na internet”, escreveram os professores de direito Mark Lenley, David Levine e David Post, das universidades Stanford, Elon e Temple, em carta ao Congresso. “Ela destoa da política externa dos EUA, que defende a internet aberta. Regimes opressores poderão usá-la para justificar a censura em seus países”, diz, acrescentando que o Sopa põe em risco a liberdade de expressão. A preocupação central dos juristas, contudo, é com a via sumária que a lei propõe. Por ela, a Procuradoria Geral (Ministério da Justiça) pode ordenar o bloqueio imediato de um site suspeito e o corte de seus vínculos com anunciantes e intermediadores financeiros. Sem notificação nem processo legal. “É um desastre”, diz Evgeny Morozov, autor de “The Net Delusion: The Dark Side of Internet” (A desilusão da rede, o lado escuro da internet). “O projeto é incoerente com a ‘liberdade na internet’ pregada pelos EUA se algo assim emergisse na China ou no Irã, Washington se oporia”, escreveu ele à reportagem. Clay Shirky, outro teórico respeitado, se referiu ao projeto em seu Twitter como “um enorme passo atrás”. A favor da lei, estão as indústrias de cinema, TV e música; a aliança das empresas de software (que inclui a Apple e a Microsoft); e provedoras de TV a cabo e internet.
No campo oposto, Google, Yahoo!, YouTube, Facebook, Foursquare e Mozilla, que afirmam que a linguagem vaga do projeto torna portais, sites de busca e redes sociais legalmente responsáveis por abrigar sites e links com conteúdo pirata e passíveis das mesmas penas: bloqueio sumário e veto a anunciantes. Com esse ônus, a lei busca monitorar com lupa o conteúdo. As empresas, porém, dizem que é tarefa impossível e que seriam levadas a censura preventiva. Outra brecha é a definição de sites trapaceiros e conteúdo pirata. Interpretações elásticas, alertam os críticos, podem servir de fachada à censura. Pense no Wikileaks. Análise - A guerra da internet (por Nelson de Sá) Em 1998, uma lei americana, o Digital Millennium Copyright Act, isentou provedores, ferramentas de busca e outros intermediários de responsabilidade sobre o uso, por sites e internautas, de conteúdo retirado de outras fontes em desrespeito à propriedade intelectual. Essa lei levou à ascensão de gigantes como Google e Facebook. Agora, os EUA discutem uma nova lei, o Sopa, que determina que os mesmos provedores, buscadores e outros impeçam o acesso a sites que permitirem pirataria. O projeto é visto como possível marco de uma nova era de comércio na internet, privilegiando produtores de conteúdo e ilhas de compras como o iTunes, da Apple. A nova legislação enfrenta a pressão contrária de Google e Facebook, mas conta com a pressão também poderosa dos estúdios de Hollywood e das gravadoras e até da Apple e de outras empresas de tecnologia. A primeira batalha da grande guerra de lobby aconteceu na semana passada, em uma comissão da Câmara. Para Robert Levine, autor de “Free Ride” (2011), o Google venceu o primeiro round, na opinião pública, mobilizando aliados contra a nova legislação. Ele lembra que, além do crescente poder do lobby do Google e do Facebook entre democratas e republicanos, provedores como a Verizon têm influência histórica em Washington. Mas a guerra está só começando. E o outro lado entra em cena não só com a MPAA (Motion Picture Association of America), o célebre lobby hollywoodiano, mas com a Business Software Alliance, lobby que reúne Apple e Microsoft e que, ao apoiar o Sopa, disse que a “pirataria on-line é problema crescente também para a indústria de software”. A lista de tecnologia tem ainda gigantes dos games como a Nintendo.
Tem mais. Para Dan Gillmor, autor de “We the Media” (2004), “a grande mídia se mantém essencialmente em silêncio”, o que é verdade para, entre outros, o “New York Times”. Ele diz não estar surpreso, acusando-a de integrar o cartel do copyright, como define defensores de regras mais rígidas de defesa da propriedade intelectual na web.
Desemprego x censura
Os dois lados têm seus argumentos: para o primeiro, a pirataria ameaça empregos americanos, daí sua defesa também por sindicatos; para o segundo, o projeto censura a internet como um todo, daí o questionamento por entidades de direitos humanos. Ambos recorrem à mesma expressão, “inovação”, para defender e atacar a lei. Para Levine, ecoando um lado, a maior garantia de lucro às empresas que criam traria mais investimento em inovação. Para Gillmor, ecoando o outro lado, foi o “porto seguro” da lei de 1998 que permitiu a inovação de Google e Facebook e que pode garantir mais criação. O debate e o conflito de lobbies está só no início, assim como a tramitação no Congresso. Mas a aprovação do Sopa, ainda que cortadas determinações mais draconianas, é vista como provável, até pela novidade de que boa parte do setor de tecnologia cerrou fileiras com os produtores de conteúdo. Brasil discute o Marco Civil da Internet No Brasil, embora não trate diretamente de pirataria, o projeto de lei 84/99, sobre crimes na internet, proposto pelo ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), é criticado por poder ser usado para punir quem baixa música, por exemplo. Já foi aprovado no Senado e, de volta à Câmara, que havia aprovado versão anterior e diferente, tem três comissões pela frente. Em contraposição ao “PL Azeredo”, o governo encaminhou à Câmara o Marco Civil da Internet, que também não trata diretamente de pirataria, mas estabelece direitos dos usuários, inclusive privacidade. Foi criada uma comissão especial para análise, apressando a tramitação. A meta do governo é que sirva de diretriz para outras leis, como o PL 84/99 ou seu maior concorrente, mais brando, criado por Luiza Erundina (PSB-SP) e outros deputados. “O PL quer ser uma lei que atenda à indústria do copyright, que criminaliza acesso, é totalmente voltado a isso”, diz Sergio Amadeu, da Universidade Federal do ABC. “Já se aprovar o Marco Civil, o
Brasil pode ser uma referência mundial.” (NS) Jogo de pressões nos EUA confunde deputados e público Além da retórica vaga do Sopa, o lobby intenso dos dois lados do debate deixou o público no escuro. Os deputados que participaram da audiência da Comissão Judiciária da Câmara na quarta passada, acompanhada pela reportagem, se mostraram confusos ao falar da necessidade de proteger os direitos autorais sem contudo recair na censura ou prejudicar o comércio on-line. “Que efeito isso terá sobre os pequenos negócios?”, perguntou o deputado Bob Good-late, aludindo a uma possível fuga de anunciantes. Há controvérsia, aliás, sobre a forma como a proposta é tratada na Câmara. Na audiência da comissão, cinco das seis testemunhas convocadas a depor defendiam o Sopa. Apenas Katherine Oyama, do Google, falou contra. Pesquisa da Universidade Columbia expõe a desinformação resultante da guerra de versões. As respostas do público se invertem conforme se enuncia a questão. Invariavelmente, a maioria defende punição aos piratas. Mas quando as palavras “censura” e “intervenção do governo federal” entram na conta, o apoio encolhe. Multas são vistas como a pena mais adequada. E 54% acham que cabe à Justiça decidir sobre os casos não ao Executivo e às empresas que tiveram os direitos violados, como propõe o Sopa. Outra solução respaldada nas respostas do público é o barateamento de serviços pagos de distribuição de conteúdo, como o Netflix. O assunto é tratado como urgente, pois o problema cresce em ritmo tecnológico. Quase metade dos que responderam à pesquisa (46%) admitiram ter acessado conteúdo pirata. Se a pergunta é feita a adultos com menos de 30 anos, o número vai a 70%. A Câmara deve votar o Sopa até o fim deste ano. No Senado, corre uma proposta similar, a Lei para Proteger a Propriedade Intelectual (Pipa, em inglês). (LUCIANA COELHO)
Vida Real
Revelando uma mudança de estratégia dos produtores de conteúdo, o Stop Online Piracy Act não prevê mais punição para quem baixar arquivos piratas. O projeto de lei, por outro lado, atingiria sites muito usados para download de filmes, séries de TV, games e música, como o Pirate Bay e o Kickass Torrent, dificultando o acesso por meio do próprio domínio ou inviabilizando seus meios de pagamento on-line.
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Invasão gêmea
Há uma maneira “certa” de educar irmãos gêmeos? Com a popularização da reprodução assistida, aumentam o número de múltiplos e as dúvidas dos pais por Juliana Vines/Folhapress
Neste ano, mais de 10 mil mulheres ficaram ou ficarão grávidas graças a um tratamento de fertilização in vitro no Brasil. Dessas, pelo menos 2.500 terão gêmeos, trigêmeos ou até quadrigêmeos. Esse número é alto quando se considera que, de forma natural, apenas uma em 88 gestações resulta em gêmeos -1,1% do total. As estimativas são de Adelino Amaral Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida. De acordo com ele, a popularização das técnicas de fertilização teve impacto no número de múltiplos no país. Esse aumento fez também com que surgissem mais e mais livros, blogs e sites sobre cuidados e educação específicos para essas crianças. Os dilemas vão bem além do “roupa igual ou diferente?”. A arquiteta Claudia Herrera, 40, nunca tinha trocado uma fralda até ter seus dois meninos, cinco anos atrás, depois de um tratamento. Levou um susto. “Pensam que ter gêmeos é um conto de fadas. Está longe disso. Eles exigem muitos cuidados, é assustador.” Traumatizada por não ter encontrado um “manual de instruções”, a arquiteta escreveu “São Gêmeos, e Agora?” (Phorte, 126 págs., R$ 39,90). O livro fala de questões operacionais, ajuda a calcular o número de fraldas necessárias, por exemplo. Caroline Passuello, 34, consultora em análise de risco, é mãe de Leonardo e Rafael, de um ano e oito meses. Para ela, o problema não é o trabalho braçal ou os pijamas iguais que a avó dá, mas a dificuldade para interpretar e atender as diferentes necessidades de cada um dos filhos. “Um pede mais colo do que o outro. O que eu devo fazer? Devo dar mais atenção para o que pede mais ou então me dividir entre os dois, mesmo deixando um descontente?” Leonardo e Rafael são gêmeos idênticos. Mas, apesar de terem o mesmo código genético, eles não são iguais, explica a pesquisadora Elvira Souza Lima, autora de “Neurociência e Aprendizagem” (Inter Alia). “Pesquisas mostram que gêmeos idênticos têm redes neuronais diferentes, que são como a impressão digital do cérebro. Mesmo estando no mesmo contexto, cada um deles tem uma experiência única, o que influencia na formação da personalidade.”
os fundadores são todos univitelinos. Já dá para prever uma chapa dissidente formada por bivitelinos, que são a maioria. (JULIANA CUNHA) Interesse científico Alexandre e Ricardo Ghelman, 48, fundadores do Sindicato dos Gêmeos, são os primogênitos de uma família de quatro filhos. Alexandre é neurologista, Ricardo é pediatra. Eles, que sempre estudaram em classes separadas, hoje dividem o mesmo interesse em pesquisar o comportamento dos múltiplos. “Se ter irmão é uma benção, ser gêmeo é um milagre”, diz Ricardo. Luminada e luminosa Celia e Celma Casarim Mazzei, 57, não se desgrudam. Na escola, sempre foram da mesma turma. Em casa, viviam juntas mesmo tendo outros dez irmãos. Hoje, são cantoras sertanejas e só trabalham em dupla. “Como não conseguimos ficar separadas, resolvemos explorar as semelhanças profissionalmente”, diz Celma. Elas interpretaram as irmãs Luminada e Luminosa, na novela “Ana Raio e Zé Trovão” (Rede Manchete, 1990). Para Celia, a pior parte de ter irmão gêmeo é se espelhar o tempo inteiro no envelhecimento do outro. ‘Eles iam se matar se estudassem juntos’ Os trigêmeos da empresária Majoy Antabi, 38, estudam separados desde a pré-escola. “Foi uma escolha minha. Eles têm personalidade muito forte.” Mesmo em casa já discutem quando estão fazendo lição. “Um diz que terminou primeiro, que o outro é burro. Eles iam se matar se estudassem na mesma sala.” Majoy tem um site de gêmeos (multiplos.com.br) e vive respondendo a dúvidas de pais. “Sempre me perguntam quando eles deram mais trabalho. Digo que a pior fase é agora, que eles têm nove anos. O trabalho deixa de ser braçal e passa a ser mental.” A maioria das escolas particulares tem como regra separar os gêmeos, para que cada um tenha sua turma e não acabe se apoian-
do no outro. “Dizem que é para facilitar a vida dos irmãos, mas às vezes facilita a vida da escola”, diz a terapeuta Sâmara Jorge. Para ela, ficar um tempo na mesma sala, quando pequenos, pode ajudar na adaptação. “Não dá para fazer de conta que o vínculo não existe.” Depois, o melhor é separar mesmo. A psicopedagoga Neide Noffs, da PUC, concorda. “A preocupação é a individualização. Muitos professores não sabem lidar.” Mas não precisa exagerar e colocar cada um em uma escola. A individualização é importante na escolha de roupas e brinquedos. Cada um deve ter suas coisas e ser estimulado a manifestar a sua vontade. De novo, sem exageros: podem dormir em duas camas, mas no mesmo quarto. São irmãos, afinal. “Se querem festas com temas diferentes, tudo bem. Mas não é errado ou preocupante quererem a mesma decoração e o mesmo presente”, afirma Quézia Bombona-tto, terapeuta familiar e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. Mas como saber quando a cumplicidade e a afinidade da dupla estão se tornando dependência? “Se um gêmeo não fica sem o outro e não consegue se relacionar com outras pessoas”, explica a psicanalista Marina Kon Bilenky. Nesse caso, é melhor procurar ajuda. (JV) Ciúme em família Eloisa é comerciante e Cláudia Fuser Barra é terapeuta. As duas, hoje com 51 anos, estudaram juntas a maior parte da vida. Os pais bem que tentaram matriculá-las em escolas diferentes, mas elas protestaram: “Não existe fórmula na educação de gêmeos, é preciso respeitar a vontade das crianças”, diz Eloisa. A irmã mais velha delas também teve gêmeos, hoje com 28 anos. “Meu cunhado sempre diz que não tem ciúmes da minha irmã, mas tem de mim. Ele não quer que eu seja vista com qualquer um para não pensarem mal dele”, brinca Cláudia, que é solteira. foto: Adriano Vizoni/FOLHAPRESS
Ritmos diferentes
Isso explica porque gêmeos idênticos quase nunca engatinham e falam ao mesmo tempo, o que sempre gera alguma angústia nos pais. Mas esse ritmos não têm nada a ver com inteligência. “A biologia dá a possibilidade para que os bebês, no terceiro mês de vida, possam esticar os braços e pegar um objeto. Mas se ele vai fazer isso depende de muitos fatores, como se há objetos disponíveis ou não”, afirma a pesquisadora. Múltiplos se unem para mapeamento Mesmo não sendo uma classe, gêmeos acabam de criar seu sindicato: aconteceu em São Paulo, no dia 11, e reuniu 15 pares, além de dezenas de “simpatizantes”. O interesse da associação é começar um cadastro dos gêmeos brasileiros, espécie de banco de dados para pesquisas científicas: “Estudar gêmeos é interessante tanto para pesquisas genéticas quanto para comportamento. Dá para avaliar se um fator é geneticamente determinado ou induzido pelo estilo de vida a partir do estudo de univitelinos”, explica Alexandre Ghelman, 48, cofundador do sindicato e médico especialista em neurologia do comportamento. Os gêmeos querem ser mapeados. Entrar para o Censo, se possível. Segundo Ghelman, o sindicato está fazendo contato com geneticistas, psicólogos e outros pesquisadores que baseiam seus estudos em múltiplos. A primeira tarefa da nova associação será lançar o site Gemialidade, dia 18 de março de 2012, quando é comemorado em São Paulo o ignorado Dia dos Múltiplos, criado pelo vereador Adilson A madeu (PTB) em 2007. “Há caso de trigêmeos na minha família, fui conhecendo outros e achei importante fazer a data”, justifica o vereador. Por meio do site, múltiplos poderão compartilhar informações e preencher uma ficha que facilitará a vida de quem quer pesquisar o tema. O objetivo maior é convencer o governo a fazer um levantamento estatístico da população de gêmeos. A reprodução assistida, responsável pelo aumento do número de múltiplos nos últimos anos, é outro assunto de interesse do sindicato: “Não somos contra esses métodos, mas sabemos que toda gravidez de gêmeos é uma gravidez de risco, então achamos válido discutir o assunto do ponto de vista ético, ouvindo a opinião de quem viveu a experiência”, explica Ghelman. A ideia de usar o termo “sindicato” partiu dos irmãos Paulo e Chico Caruso, dupla de cartunistas que ajudou a fundar a associação: “Gêmeos são unidos e sempre conseguem o que querem”, diz Chico. Embora o grupo pretenda representar todo tipo de múltiplo,
Retrato dos irmãos gêmeos, feito no espaço Unibanco de Cinema
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Veículos
Versão de entrada
por Augusto Paladino/AUTO PRESS
A Bentley lançou o Continental GT com um motor V8 de 4.0 litros. Surpreendentemente, essa é a versão de entrada do cupê inglês, geralmente equipado com um motor W12 de 6.0 litros e 575 cv. O novo motor tem dois turbocompressores que ajudam ao propulsor a alcançar excelentes 507 cv e 67,3 kgfm de torque disponíveis entre 1.700 e 5 mil rotações. O motor menor fez com que o consumo de combustível fosse reduzido em 40%, chegando a uma autonomia máxima de 800 km. Mesmo assim, zero a 100 km/h é feito em menos de 5 segundos.
Foto: Divulgação
Volkswagen Amarok
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Veículos
Ford Fusion
Versão com tração dianteira do Ford Fusion alia pujança de um V6 a preço mais acessível por Rodrigo Machado/AUTO PRESS
Carro com motor V6 é uma espécie de ícone. O logotipo na traseira ostenta a força que os seis cilindros organizados em “V” e dão a um modelo status e dirigibilidade. E, dentre os diversos automóveis vendidos no Brasil com essa característica, um dos mais emblemáticos é o Ford Fusion. Não apenas pelo seu desenho imponente e o seu bom desempenho de mercado. Mas porque agora, com uma versão com tração dianteira vendida a R$ 94.360, passa a ter um custo/ benefício ainda mais interessante. São expressivos R$ 9 mil a menos em relação à versão com tração integral. E isso foi rapidamente absorvido pelo mercado. Antes do lançamento desta configuração mais barata, a versão com motor V6 do Fusion só representava 8% do share de vendas do carro. Hoje, chega a 15% – sendo que 10% são da com tração dianteira. Ou seja, da média de 800 unidades mensais vendidas do sedã mexicano, 120 são do V6. O principal rival do Fusion era o Hyundai Azera. Entretanto, o modelo sul-coreano está em um momento de troca de geração – em muitas concessionárias já não é mais achado – e, enquanto a antiga era vendida por cerca de R$ 80 mil, o novo modelo vai bater nos R$ 110 mil – ou seja, vai encarar outros rivais. Até o atual momento, o Azera acumula uma boa média de 757 carros por mês. Mas, como o preço deve subir, a tendência é que este desempenho mude bastante. Um dos principais problemas de vendas do Fusion V6 está exatamente dentro de sua linha. A versão com motor 2.5 é comercializada por R$ 83.660 e tem visual quase idêntico. Ou seja, o argumento de vendas da configuração com motor maior está exatamente aí. E isso é bem justificável. Afinal, sob o capô está um propulsor V6 com bloco e cabeçotes de alumínio, duplo comando no cabeçote e sistema de abertura variável das válvulas na admissão. No total, ele gera 243 cv de potência a 6.550 rpm e generosos 30,8 kgfm de torque a 4.300 giros. A transmissão é automática, tem seis velocidades e permite trocas manuais através de um botão localizado na alavanca do câmbio. A oferta de equipamentos também é interessante. O Fusion V6 FWD já vem com bancos revestidos em couro, ar-condicionado digital dual zone, seis airbags, ABS, controles de estabilidade e de tração, ajustes elétricos dos bancos dianteiros e cruise control. Ainda há a tela de oito polegadas sensível ao toque acoplada com o sistema de entretenimento Sync, que permite realizar algumas funções via voz. O sistema de som tem 12 alto-falantes e tem conectividade com Bluetooth, USB, iPod e tem 10 GB de memória interna. Em relação ao V6 com tração integral, só perde o sistema de monitoramento de ponto cego, câmara de ré e sensor de chuva. Além do Hyundai Azera, a briga do Fusion V6 é com modelos como Honda Accord V6 e Toyota Camry V6, que custam em torno de R$ 130 mil. Ainda existe o Volkswagen Passat, que não tem o motor V6, mas tem um moderno conjunto mecânico. Nesse caso, no entanto, o simbolismo dos seis cilindros em “V” é mais importante até que o seu desempenho.
Ponto a ponto
Desempenho – O motor V6 de 243 cv consegue fazer o Fusion acelerar de maneira bem convincente. Os generosos 30,8 kgfm de torque ajudam a levar os mais de 1.600 kg do sedã mexicano a velocidades elevadas sem grandes dificuldades. O grande peso do carro só atrapalha mesmo em rotações muito baixas, quando a força máxima do propulsor ainda não está disponível. Nesse caso, é só pisar fundo e ver o câmbio automático de seis marchas reduzir as relações e aumentar o giro
para o sedã voltar a ser ágil. Nota 9. Estabilidade – É neste ponto que a ausência da tração integral é mais sentida. Apenas com tração dianteira, a grande massa do Fusion mostra uma ligeira tendência ao subesterço. Mesmo assim, o Fusion torce pouco e a sensação de segurança ao volante do sedã é constante. Em retas, a comunicação entre rodas e volante se mostra precisa mesmo, em grandes velocidades. Nota 7. Interatividade – O painel de instrumentos do Fusion é completo e de visualização simples. A grande tela central que reúne informações do sistema de som e ar-condicionado é sensível ao toque e com funcionamento bastante intuitivo. O que demora um pouco para se acostumar é o fato de que a Ford juntou as alavancas que ficam atrás do volante em uma só – os comandos ficam todos do lado esquerdo. Os botões para trocas de marchas manuais estão posicionados na alavanca do câmbio – um local estranho. A versão também não conta com câmara de ré, importante para um carro grande e com pouco visibilidade traseira. Nota 7. Consumo – O computador de bordo do Ford Fusion marcou que o motor V6 consumiu 6,5 km/l de gasolina. O InMetro não tem medições para esta versão do Fusion. Nota 5. Conforto – O espaço interno é bom dentro do sedã feito no México. Todos os ocupantes têm espaço para cabeças, ombros e pernas. A suspensão tem um ajuste muito correto e absorve com grande competência os impactos. O isolamento acústico do carro é bem feito e poucos barulhos do exterior entram na cabine do modelo da Ford. Nota 8. Tecnologia – A plataforma do Fusion, de 2005, ainda é recente e tem boa rigidez torcional. O motor V6 é moderno e tem bloco e cabeçotes feitos de alumínio e abertura variável das válvulas na admissão. A lista de equipamentos é recheada e conta com seis airbags, ABS, ESP, sistema de som com tela sensível ao toque de oito polegadas e HD interno de 10 Gb. Faltam sistemas de segurança mais sofisticados. Nota 7. Habitalidade – A cabine do Fusion reserva uma decente quantidade de porta-trecos. Além dos mais tradicionais, há um no apoio de braço e outro na parte superior do painel – este último, pouco útil por causa de sua localização. Os acessos ao interior são fáceis e o porta-malas leva ótimos 530 litros de bagagem. Nota 8. Acabamento – Para um carro que beira os R$ 100 mil, o acabamento do Fusion é apenas aceitável. O encaixe das peças é perfeito, mas existe uma grande quantidade de plásticos espalhados pelo interior. Os bancos são de um couro de boa qualidade, assim como o revestimento do volante. Nota 6. Design – A reestilização de 2009 fez muito bem ao sedã médio-grande da Ford. O desenho em geral ficou muito mais imponente e agressivo. Destaque para a dianteira, com a impactante grade cromada e os faróis bem angulosos. Nota 8. Custo/benefício – Claro que pagar R$ 94.360 em um carro não é pouco, mas o Fusion apresenta uma boa relação custo/benefício para o que se propõe. Tem boa lista de equipamentos e um belo desempenho dinâmico. Os rivais mais tradicionais como Honda Accord, Volkswagen Passat, Chevrolet Malibu e Toyota Camry ou são menos equipados, ou são bem mais caros. Nota 8. Total – O Ford Fusion V6 FWD somou 73 pontos em 100 possíveis.
Primeiras impressões
A fama do Fusion no mercado brasileiro é de carro de executivo. E o visual mostra bem isso. É um sedã bem desenhado, mas sem exageros e que, à sua maneira, chama a atenção. Mas é pisando no acelerador que
FotoS: Jorge Rodrigues/Auto Press
Ford Fusion v6 FWD
ele se mostra realmente interessante. Na versão FWD com motor V6, o desempenho é muito bom. Os 30,8 kgfm de torque se mostram empurrar os mais de 1.600 kg do sedã. A aceleração até os 100 km/h é feita em menos de 9 segundos. Se não fosse a limitação eletronica da Ford a 180 km/h, o Fusion teria fôlego para ir muito além. A transmissão automática de seis velocidades tem trocas suaves e é bem escalonada. Só o botão para troca manual é pequeno mal localizado – na lateral da alavanca do câmbio. Dinamicamente, o Fusion mostra um bom acerto, mas as curvas não são superadas tão facilmente quanto na versão com tração integral. O carro mostra uma leve tendência a sair de frente, mas nada que comprometa a segurança ou a estabilidade do veículo – inclusive pela presença do controle eletrônico de estabilidade. Mesmo sem ele, no entanto, basta aliviar o acelerador para que o sedã retorne ao controle. Em retas, a direção é precisa e não há sinais de flutuação até onde
o limitador de velocidade permite chegar. No interior, o Fusion mostra a sua vocação mercadológica. Como é feito para ser vendido nos Estados Unidos, o habitáculo não recebe um acabamento tão primoroso quanto o de um modelo europeu do mesmo segmento. Existem plásticos rígidos à mostra e nem tudo é “soft touch”. Entretanto, os encaixes são perfeitos e não há rebarbas aparentes. Ao menos, espaço é o que não falta. Os 2,72 metros de entre-eixos garantem que qualquer um dos cinco ocupantes se posicione de maneira confortável. Os dos bancos dianteiros ainda contam com mimos como o ajuste elétrico e aquecimento. A tela de oito polegadas sensível ao toque junto com o sistema Sync – feito em pareceria com a Microsoft – ajuda a passar uma sensação de requinte, mas a Ford poderia disponibilizar logo o GPS para o Brasil. Enquanto isso não acontece, um mapa todo azul é mostrado no visor. Um lamentável desperdício de tecnologia.
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Veículos
por Augusto Paladino/AUTO PRESS
A Mitsubishi lança no Brasil a versão 4X2 do TR4. O objetivo é reduzir o preço em R$ 7 mil e equilibrar a disputa com seus principais concorrentes – Ford EcoSport e Renault Duster. O preço da versão com tração apenas em um eixo é de R$ 65.990, com câmbio manual de cinco marchas, e R$ 69.990, com transmissão automática de quatro marchas. O novo TR4 oferece os mesmos equipamentos da versão 4X4: direção hidráulica, trio elétrico, ar-condicionado, airbag duplo – na versão automática – sistema de som com MP3, Bluetooth e entrada USB. O motor é o 2.0 16V flex com 140 cv e 22 kgfm de torque. A versão 4X4 continua com o preço de R$ 73.990 para o modelo manual e R$ 76.990 para o automático.
TR2?
Foto: Divulgação
Mitsubishi Pajero
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Veículos Marca
Modelo
2010
2009
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Tabela veículos usados 2008
2007
2006
Marca
Modelo
2010
2009
2008
2007
2006
Marca
Modelo
2010
2009
2008
2007
35,900
33,000
30,400
35,600
32,800
30,200
27,700
42,000
39,900
35,300
33,400 29,900
Chevrolet
Astra 5p Advantage 2.0 8V flex
37,600
34,600
31,800
29,300
Chevrolet
Zafira Elegance 2.0/ Flex automático
55,800
51,300
47,200
43,500
39,900
Fiat
Siena Tetrafuel 1.4 flex
39,000
Chevrolet
Astra 5p Advantage 2.0 8V flex autom.
41,000
37,600
34,700
31,900
Chevrolet
Zafira Elite 2.0 8V/ Flex
53,500
49,200
45,200
41,600
38,300
Fiat
Stilo Attractive
35,000
Chevrolet
Astra 4p Elegance 2.0 8V flex autom.
36,500
33,600
30,900
Chevrolet
Zafira Elite 2.0/ Flex 8V automático
56,700
52,200
48,000
44,200
40,600
Fiat
Stilo 1.8/ 1.8 Connect 8V
38,700
Chevrolet
Astra 4p Elegance 2.0 8V flex
33,800
31,100
28,600
Citroën
Xsara Picasso GLX 1.6/ flex
41,500
38,200
35,100
Fiat
Stilo 1.8/ 1.8 Connect Flex 8V
Chevrolet
Astra 4p Gsi 2.0 16V 136 cv
36,500
33,600
30900
Citroën
Xsara Picasso Exclusive 1.6/ flex
45,200
41,600
38,200
30,600
28,100
Fiat
Stilo SP 1.8 flex
41,700
38,400
35,300
32,500
Chevrolet
Astra sedã Advantage 2.0 flex 4p
39,900
35,500
33,100
Citroën
Xsara Picasso 2.0 GLX
46,900
43,200
39,700
32,500
29,800
Fiat
Stilo 1.8 Sporting flex
46,600
42,900
39,400
36,300
43,200
Fiat
Stilo Dualogic 1.8 flex
40,600
37,400
34,400
Fiat
Stilo Dualogic 1.8 SP flex
43,700
40,200
37,000
48,500
Chevrolet
Astra sedã Advantage 2.0 flex Autom 4p
Chevrolet
Astra sedã Elegance 2.0 8V flex
Chevrolet
Astra sedã Elegance 2.0 8V flex aut.
Chevrolet
Agile LT
29,400
Chevrolet
Agile LTZ
34,500
Chevrolet
Blazer Advantage 2.4/2.4 flex
49,900
Chevrolet Chevrolet Chevrolet
Blazer Executive 2.8 TD 4X4
Chevrolet
Captiva Ecotec FWD 2.4 16V 4x2
72,900
37,600
2006
39,900
36,600
33,700
Citroën
Xsara Picasso 1.6 EXS
45,200
41,600
38,200
38,200
35,200
32,400
29,800
Citroën
Xsara Picasso 2.0 EXS Aut.
50,900
46,800
43,000
32,100
29,500
40,800
37,500
34,500
31,700
Citroën
C3 GLX 1.4/ flex
32,400
29,800
27,400
25,200
23,200
Fiat
Stilo Dualogic 1.8 Sporting flex
44,600
41,000
Citroën
C3 GLX 1.6 16V/ flex
30,800
28,300
26,100
24,000
Fiat
Stilo 2.4 Abarth 20V 167cv 5p
73,000
69,700
64,700
51,100
Fiat
Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CE
30,300
28,000
26,800
24,500
Fiat
Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CS
27,000
24,400
22,500
21,500
Fiat
Strada Adventure/ Adv. Tryon 1.8 8V CE
38,400
35,300
32,500
29,900
27,500
Fiat
Strada Adventure 1.8 CD
40,300
Fiat
Strada Adventure 1.8 CD Locker
42,300
Fiat
Strada Trekking 1.4 Flex 8V CE
31,400
28,900
26,600
24,500
22,500
Citroën
C3 GLX 1.6 16V flex Automático
36,400
33,500
56,900
47,800
43,000
37,700
Citroën
C3 Exclusive 1.4 flex
34,600
31,900
29,300
Blazer Colina 2.4/2.4 flex
50,800
46,700
43,000
39,500
Citroën
C3 Exclusive 1.6/ flex 16V
36,100
33,200
30,600
Blazer Colina 2.8 diesel 4X4
73,400
67,500
62,200
57,100
Citroën
C3 Exclusive 1.6 16V Flex Automático
39,700
36,500
80,100
73,700
67,900
62,300
Citroën
C3 XTR 1.4 flex
36,500
33,600
30,900
Citroën
C3 XTR 1.6 flex
39,000
35,900
33,000
66,300
282,200
25,900
30,400
Chevrolet
Captiva Sport FWD 3.6 V6 4x2
78,600
71,500
65,100
Citroën
C4 GLX 1.6 16V
43,700
Fiat
Strada Trekking 1.4 Flex 8V CS
29,300
26,900
24,800
22,800
21,000
Chevrolet
Captiva Sport AWD 3.6 V6 4x4
84,700
77,100
70,200
Citroën
C4 GLX 2.0 16V automático
50,600
Fiat
Strada Trekking 1.8 Flex 8V CE
31,500
29,000
26,700
24,600
22,600
Chevrolet
Celta Super 1.0/1.0 flex 2p
18,800
1,700
16,100
14,700
Citroën
C4 Exclusive 2.0 16V
53,500
Fiat
Strada Trekking 1.8 Flex 8V CS
29,400
27,100
24,900
22,900
21,100
Chevrolet
Celta Super 1.0/1.0 flex 4p
19,800
18,200
16,800
15,400
Citroën
C4 Exclusive 2.0 16V automático
57,000
Fiat
Strada Working 1.4 Flex CE
29,500
Chevrolet
Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 2p
19,800
18,200
16,800
15,400
14,200
Citroën
C4 Pallas Exclusive 2.0 flex
49,700
42,000
Fiat
Strada Working 1.4 Flex CS
27,300
Chevrolet
Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 4p
21,100
19,400
17,800
16,400
15,100
Citroën
C4 Pallas Exclusive 2.0 flex autom.
55,000
50,600
40,500
Fiat
Uno Furgão 1.3 Fire/ Fire Flex 8V
19,500
17,900
16,500
15,200
13,900
Chevrolet
Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 2p
20,800
19,100
17,600
16,200
14,900
Citroën
C4 Pallas GLX 2.0 flex
46,300
42,600
39,100
Fiat
Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 2p
19,500
17,900
16,500
15,200
13,900
Chevrolet
Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 4p
22,200
20,500
18,800
17,300
15,900
Citroën
C4 Pallas GLX 2.0 flex autom
50,400
46,300
42,600
Fiat
Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 4p
21,000
19,300
16,300
15,000
Chevrolet
Corsa Joy 1.0/ flex
20,800
19,200
17,700
16,200
Citroën
C4 Picasso Grand 2.0 autom.
76,500
69,600
63,300
Ford
Courier CLX/L1.3/L 1.6/ L 1.6 Flex
25,100
23,100
21,200
19,500
18,000
Chevrolet
Corsa Maxx 1.0/ flex
22,000
20,200
18,600
17,100
Dodge
RAM CS Sport 5.9 24V
79,900
72,700
Ford
Courier XL/ XL-RS 1.6/ XL 1.6 Flex
33,100
30,500
29,000
25,300
22,700
Chevrolet
Corsa Maxx 1.4 flex
28,100
25,800
23,800
21,900
Fiat
500 Sport 1.4 16V Mec.
51,000
Ford
Courier Van 1.6/ 1.6 Flex 8V (carga)
31,500
29,000
26,700
24,600
32,900
Ford
EcoSport XL 1.6/ 1.6 Flex
38,600
35,500
32,700
30,100
27,700
Ford
EcoSport XLS 1.6/ 1.6 Flex
43,300
40,500
34,800
32,200
Ford
EcoSport XLT 1.6/ 1.6 Flex
46,600
44,100
36,500
33,200
Ford
EcoSport XLS 2.0/ 2.0 Flex Autm.
46,500
44,100
36,300
Ford
EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex
48,200
44,200
36,700
Ford
EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex Aut.
48,300
44,500
37,100
Ford
EcoSport XLT Freestyle 1.6 Flex
45,200
41,600
38,200
35,200
32,300
Ford
EcoSport XLT Freestyle 2.0 Flex
46,800
43,100
39,600
36,500
33,500
Ford
EcoSport 4WD
51,000
46,900
43,200
37,700
33,900
Ford
Edge SEL V6
91,700
84,300
Ford
Edge Limited V6
108,000
98,500
Ford
Fiesta 1.0 8V Flex 4p
22,500
20,700
19,000
17,500
16,100
Ford
Fiesta 1.6 / 1.6 Class
26,500
24,400
22,400
20,700
19,000
Ford
Fiesta sedã 1.0 8V Flex
24,500
22,500
20,700
19,100
Ford
Fiesta sedã 1.6 8V Flex
28,500
26,200
24,100
22,200
20,400
Ford
Fiesta Trail 1.0 8V Flex
29,500
27,200
25,000
23,000
21,100
Ford
Fiesta Trail 1.6 8V Flex
29,300
27,000
24,800
22,800
Ford
Focus hatch 1.6
42,700
27,900
25,700
23,700
21,700
Ford
Focus Ghia hatch 2.0 16V
47,700
43,900
28,500
26,300
24,100
Ford
Focus hatch 2.0 16V GLX Aut.
57,500
40,700
38,000
33,700
Ford
Focus Ghia/ XR hatch 2.0 16V
55,700
37,500
35,300
33,500
Ford
Focus sedã 1.6/ 1.6 Flex 8V
43,500
28,900
26,600
24,500
22,500
Ford
Focus sedã 2.0 16V Ghia
49,300
45,400
31,900
29,400
27,000
Ford
Focus sedã 2.0 16V Ghia Aut.
52,700
48,500
31,900
29,400
27,000
Ford
Focus sedã 2.0 16V
48,100
34,800
30,900
28,500
Ford
Focus sedã 2.0 16V Aut.
51,600
36,300
33,100
31,500
Ford
Fusion SEL 2.5
66,900
52,900
48,600
44,800
41,100
Ford
Fusion SEL V6
81,200
Ford
F-250 TropiCab CE 3.9 TB Diesel
94,200
90,000
83,000
Ford
F-250 Tropivan/ Tropi. Plus 3.9 TB Diesel
113,000
106,600
Ford
F-250 Tropivan Executive 3.9 TB Diesel
125,200
112,400
Ford
F-250 Tropicampo CD 3.9 TB Diesel
Ford
F-250 Tropiclassic 3.9 TB Diesel
Chevrolet
Corsa Premium 1.4 flex
Chevrolet
Corsa SS 1.8 flex
30,600
29,800
Fiat
500 Sport Full 1.4 16V Aut.
54,600
29,600
27,200
25,100
23,100
Fiat
500 Lounge 1.4 16V Mec.
53,000
Chevrolet
Corsa sedã Classic Life 1.0/ flex
21,000
19,300
17,700
16,300
15,000
Fiat
500 Lounge 1.4 16V Aut.
56,200
Chevrolet
Corsa sedã Classic Spirit 1.0/ flex
24,800
22,800
21.00
19,300
17,800
Fiat
Doblo Adv/ Adv Tryon/ Locker 1.8 8v Flex
52,800
Chevrolet
Corsa sedã Classic Super 1.0/ flex
26,500
24,400
22,400
20,700
19,000
Fiat
Doblo Cargo 1.4 Fire 16v 4/5 P
31,800
Chevrolet
Corsa sedã Premium 1.8/ flex
33,700
32,200
29,500
Fiat
Doblo Cargo 1.8 mpi 8V flex
35,500
Chevrolet
Malibu LTZ 2.4 16V
79,100
Fiat
Doblo ELX 1.8 mpi 8v Flex
Chevrolet
Meriva Joy 1.4 Econoflex
36,500
Fiat
Doblo HLX 1.8 mpi 8V flex 5p
38,500
Chevrolet
Meriva Maxx 1.4 Econoflex
38,500
Fiat
Fiorino Furg. 1.5/1.3/1.3 Fire/1.3 F. flex
Chevrolet
Meriva Joy 1.8 Flex/ 8V
Chevrolet
Meriva Maxx 1.8 Flex
Chevrolet
Meriva Premium Easytronic 1.8 Flex
Chevrolet
Meriva SS 1.8 Flex/ 1.8 Flex Easytronic
Chevrolet
Montana Sport 1.8/ Flex
35,400
35,400
45,700
66,200
60,220
51,000
46,300
40,800
37,300
34,700
31,900
29,400
27,000
36,800
33,800
31,200
28,600
35,400
32,600
29,100
26,800
24,600
22,700
26,500
30,800
28,400
26,100
Fiat
Idea Adventure/ Adv. Locker 1.8 mpi flex
45,000
41,400
38,100
35,100
32,200
29,700
27,200
20,800
Fiat
Idea ELX 1.4 mpi Fire Flex 8v 5p
37,400
34,400
31,600
29,100
26,800
37,700
34,700
Fiat
Idea HLX 1.8 mpi Flex 8v 5p
41,300
38,000
35,000
32,200
29,600
40,800
37,500
Fiat
Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 4p
27,800
25,600
23,500
34,000
31,300
28,800
Fiat
Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 2p
26,300
24,200
22,300
24,600
22,600
20,800
Fiat
Palio ELX 1.3/1.4 mpi Fire 16v 4p
Fiat
Palio ELX 1.4 Fire Flex 8V 4p
27,700
25,500
Fiat
Palio ELX 1.8 5p
29,000
Fiat
Palio 1.8 R 3p
33,000
30,400
27,900
25,700
Fiat
Palio 1.8 R 5P
34,500
31,700
29,100
26,800
Fiat
Palio Economy 1.0
20,400
18,800
17,300
15,900
21,400
20,500
19,000
21,400
19,700
41,000
26,500
24,300
19,600
18,000
Chevrolet
Montana 1.4 Conquest Flex
Chevrolet
Montana 1.8 Conquest/ Flex
Chevrolet
Prisma sedã Joy 1.0
23,700
21,800
Chevrolet
Prisma sedã Joy 1.4 Flex
24,200
22,300
Chevrolet
Prisma sedã Maxx 1.0
25,200
23,200
Chevrolet
Prisma sedã Maxx 1.4 Flex 8V 4p
22,000
20,200
Chevrolet
S10 CS STD 2.2/ Rodeio/ Colina 2.4 4X2
Chevrolet
S10 CD Advantage 2.4
44,300
40,800
Chevrolet
S10 CD Executive 2.4 Flex
49,400
45,400
Chevrolet
S10 CD DLX Tornado 2.8
60,600
55,700
51,300
47,200
Chevrolet
S10 CD Colina 2.8 TD 4X2/4X4
50,700
46,700
42,900
Chevrolet
S10 CD Executive 2.8 4x2
64,900
59,700
Chevrolet
Tracker 2.0 TD 4X4 16V/ TB Diesel
Chevrolet
20,500
18,900
21,900
20,100
18,500
24,700
18,600
17,100
35,700
32,900
30,200
Fiat
Palio EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 2p
37,500
34,500
31,700
Fiat
Palio HLX 1.8 mpi 8V 4p
Fiat
Palio Week. Adventure/ Adv Tryon 1.8 flex
46,800
39,600
36,500
33,500
30,900
43,400
Fiat
Palio Weekend ELX 1.4 Fire Flex
32,700
30,100
27,700
25,500
23,400
39,500
36,300
Fiat
Palio Weekend HLX 1.8 Flex
35,700
31,300
29,000
54,900
50,600
46,500
Fiat
Palio Weekend Trekking 1.4
36,600
43,900
40,400
37,200
Fiat
Palio Weekend Trekking 1.8
35,700
Vectra Elegance 2.0 flex Mec.
39,300
36,200
33,300
30,600
Fiat
Punto 1.4 Fire flex
31,900
29,400
Chevrolet
Vectra Elegance 2.0 flex Aut.
41,500
38,100
35,100
32,300
Fiat
Punto ELX 1.4 Fire flex
34,100
31,400
28,900
Chevrolet
Vectra Elite 2.0
38,900
35,700
Fiat
Punto HLX 1.8 flex
37,000
34,100
31,300
Chevrolet
Vectra Elite 2.0 Flex Aut.
45,700
42,000
Fiat
Punto Sporting 1.8 flex
42,700
39,200
36,100
Chevrolet
Vectra Expression 2.0 Flex Mec.
43,500
40,000
Fiat
Punto T-Jet 1.4 16V Turbo
53,000
Chevrolet
Vectra Expression 2.0 Flex Aut.
46,300
42,600
Fiat
Siena 1.0/ EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v
Chevrolet
Vectra Elite 2.4 flex automático
47,100
43,300
Fiat
Siena Celebration 1.0 Fire flex
Chevrolet
Vectra GT 2.0/ Flex 8V Mec.
47,800
34,400
31,600
Fiat
Siena Fire 1.0
23,100
Chevrolet
Vectra GT 2.0/ Flex 8V Aut.
53,100
38,200
35,100
Fiat
Siena EL 1.0
26,400
Chevrolet
Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Mec.
48,300
37,800
34,800
Fiat
Siena ELX 1.0 Fire 16v 25 a.
29,300
Chevrolet
Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Aut.
51,400
40,220
37,000
Fiat
Siena ELX 1.0 Fire/Fire Flex 8V
Chevrolet
Zafira Expression 2.0 flex automático
51,900
47,700
43,900
40,400
Fiat
Siena ELX 1.3 mpi Fire 16V 4p
Chevrolet
Zafira Comfort/CD 2.0 8V/2.0 16V/ Flex
48,100
44,600
41,000
37,800
34,700
Fiat
Siena ELX 1.4 Fire Flex 8V
Chevrolet
Zafira Elegance 2.0/ Flex
52,400
48,300
44,400
40,900
37,500
Fiat
Siena HLX 1.8 mpi Flex 8V
39,900
36,600
33,700
26,100
31,900
37,400
24,800
23,700
26,600
25,300
24,000
21,200
19,500
18,000
20,700
16,500
26,900
24,800
22,800
21,000
30,300
26,400
24,900
23,800
29,300
27,000
24,300
22,800
34,400
32,600
27,500
24,700
34,400
31,600
29,100
26,800
104,500
177,000
98,800
110,000
101,300
33,600
97,800 105,000 92,100 95,800
Ford
F-250 XL 3.9 4x2 Diesel
72,500
67,300
64,000
Ford
F-250 XL 3.9 4x4 TB Diesel
79,000
75,500
70,200
Ford
F-250 XL 3.9 CD TB Diesel
Ford
F-250 XLT 3.9 4x2 TB Diesel
Ford Ford
85,300
81,500
76,500
74,500
68,600
63,100
58,100
53,400
F-250 XLT 3.9 4x4 TB Diesel
81,700
75,100
69,100
F-250 XLT 3.9 4x2 CD TB Diesel
98,800
90,900
83,600
77,000
70,700
www.issuu.com/jornaldomeio
Sexta 6 • Janeiro • 2012
Modelo
2010
2009
2008
2007
87,800
80,900
2006
Marca
Modelo
2010
2009
15
A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br) Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.
Tabela veículos usados Marca
Jornal do Meio 621
2008
2007
2006
Marca
Modelo
24,000
2010
2009
2008
2007
2006
Ford
F-250 XLT 3.9 4x4 CD TB Diesel
104,000
95,500
Peugeot
206 1.4/ 1.4 Flex 8V Feline 4p.
27,800
25,800
Renault
Scénic 2.0 16V RXE / Privilège
43,200
41,100
37,500
34,600
Ford
Ka 1.0 8V Flex
20,100
18,500
Peugeot
206 1.4 Flex 8V Moonlight 2p.
27,400
25,600
Renault
Scénic 2.0 16V Privilège Plus Automática
44,800
43,000
38,100
35,000
Ford
Ka 1.0 Tecno Flex
22,000
Peugeot
206 1.4 Flex 8V Moonlight 4p.
28,700
26,500
Renault
Scénic 2.0 16V RXE / RT Automática
50,600
48,000
50,900
47,500
Ford
Ka 1.6 8V Flex
26,800
24,700
Peugeot
206 Allure 1.6 Flex 16V 4p
28,900
Renault
Scénic Grand Dynamique 2.0 16V 4p Aut.
64,000
61,800
Ford
Ranger XL 2.3 CD 4x2 Repower
52,200
48,000
44,200
40,700
37,400
Peugeot
206 SW Presence 1.4/ 1.4 Flex 8V 4p
30,000
26,600
Ford
Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CS TB Diesel
47,400
45,200
43,200
Peugeot
206 SW ESCAPADE 1.6 16v Flex 4p
32,900
29,200
Ford
Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CS TB Diesel
53,900
49,300
47,000
Peugeot
206 SW Feline 1.6/ 1.6 Flex 16V 4p
32,000
29,100
Ford
Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel
54,800
52,200
48,400
Peugeot
207 X-line 1.4 2p
23,000
Ford
Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel
58,500
53,700
49,200
Peugeot
207 X-line 1.4 4p
24,300
Ford
Ranger XLS 2.3 4x2 CS
38,400
35,800
33,500
Peugeot
207 XR 1.4
28,800
26,500
45,400
40,200
36,100
Ford
Ranger XLS 2.3 4x2 CD
45,500
43,400
41,500
Peugeot
207 XRS 1.4
30,700
Ford
Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CS TB Diesel
50,700
46,400
44,800
Peugeot
207 XS 1.6
33,900
Ford
Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CD TB Diesel
60,200
55,100
52,500
Peugeot
207 Passion XR 1.4
Ford
Ranger XLS 3.0 PSE 4X4 CD TB Diesel
62,800
59,200
56,800
Peugeot
Ford
Ranger XLS Sport 2.3 CS
39,400
Peugeot
Ford
Ranger Limited 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel
Ford
Ranger XLT 2.3 16V CD Repower.
Ford
Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X2
83,000
Ford
Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X4
86,100
Ford
Ranger XLT 2.5/2.8 D. Limited
Ford
Ranger XLT CD Centennial
Ford
Ranger XLT 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel
69,400
63,900
Ford
Ranger XLT 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel
74,500
68,500
Honda
Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex
51,000
46,900
43,200
Honda
Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.
55,200
50,800
46,700
79,500
73,100
Toyota
Corolla XLi manual
51,000
46,900
43,200
Toyota
Corolla XLi automático
51,400
50,000
46,000
Toyota
Corolla XEi manual
55,900
50,900
46,300
Toyota
Corolla XEi automático
59,900
54,500
49,600
Toyota
Corolla SE-G
67,900
61,800
56,300
Toyota
Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex
28,200
Toyota
Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex Aut.
47,900
41,900
37,400
31,200
Troller
T4 TDI capota de lona
73,900
68,000
62,500
57,600
52,900
31,500
29,000
Troller
T4 TDI capota rígida
75,300
69,300
63,700
58,700
53,900
207 Passion XRS 1.4
32,900
30,200
Volkswagen
Fox City 1.0 Total Flex 2 portas
24,900
22,900
21,100
19,400
17,800
207 Passion XS 1.6
35,600
32,600
Volkswagen
Fox City 1.0 Total Flex 4 portas
26,600
24,500
22,500
20,700
19,000
Peugeot
207 SW XR 1.4
31,900
29,300
Volkswagen
Fox extreme 1.6 Mi Flex
Peugeot
207 SW XRS 1.4
32,800
30,200
Volkswagen
Fox Plus 1.0 Total Flex 2 portas
26,600
24,500
22,500
20,700
19,000
80,000
Peugeot
207 SW XS 1.6
39,600
36,500
Volkswagen
Fox Plus 1.0 Total Flex 4 portas
27,000
24,800
22,800
21,000
19,300
83,100
Peugeot
207 SW Escapade 1.6
36,600
33,700
Volkswagen
Fox Plus 1.6 Total Flex 2 portas
28,800
26,500
24,300
22,400
20,600
92,400
89,600
Peugeot
307 Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p
49,000
41,500
30,000
23,400
21,500
84,500
82,300
Peugeot
307 Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 16V 4p Aut
58,700
54,100
49,700
Peugeot
307 Presence 2.0 Flex 16V 4p Aut.
45,100
38,500
35,400
6,300
58,000
53,300
Peugeot
307 Sed. Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p
48000
40,600
37,400
34,400
39,800
Peugeot
307 Sed. Presence 1.6 Flex 16V 4p
39,500
36,300
33,400
30,800
43,000
Peugeot
307 Sed.Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 4p Aut
48,000
40,600
37,400
34,400 35,500
68,900
63,800
49,500
47,200
60,500
24,600
26,200
30,400
38,200
35,100
32,300
Volkswagen
Fox Plus 1.6 Total Flex 4 portas
27,600
25,400
44,800
40,500
33,500
Volkswagen
Fox Route 1.0 Mi Total Flex 2p
28,100
26,900
Volkswagen
Fox Route 1.0 Mi Total Flex 4p
29,400
28,100
Volkswagen
Fox Route 1.6 Mi Total Flex 3p
32,800
31,400
28,300
Fox Route 1.6 Mi Total Flex 4p
34,400
32,700
Volkswagen
CrossFox 1.6
42,300
35,500
32,700
30,100
27,700
Volkswagen
Gol 1.0 City 2p. Total Flex
21,000
19,300
17,700
16,300
15,000
Volkswagen
Gol 1.0 City 4p. Total Flex
22,900
21,100
19,400
17,800
16,400
26,400
25,400
24,400
23,300
21,600
Honda
Civic sedã EXS 1.8/ 1.8 Flex Aut.
67,800
62,300
52,800
48,500
Peugeot
307 Soleil/ Presence 1.6/1.6 Flex 16V 4p
39,600
Honda
Civic sedã Si 2.0
79,500
73,100
61,900
53,900
Peugeot
307 SW Allure 2.0 16V 4p
52,000
Honda
City LX 1.5
45,800
Peugeot
307 SW Allure 2.0 16V 5p Aut.
Volkswagen
Gol 1.6 City 4p. Total Flex
Honda
City EX 1.5
50,300
Renault
Clio 1.0 16V RL / Authentique/ Hi-Flex 2p
19,900
18,300
16,800
15,500
14,200
Volkswagen
Gol 1000i/1.0/Trend/SE/Plus 2p.
Honda
Fit LX 1.4/ 1.4 Flex
42,200
38,900
33,600
28,400
26,200
Renault
Clio 1.0 16V RL / Authentique Hi-Flex 4p
21,200
19,500
18,000
16,500
15,200
Volkswagen
Gol 1000/1.0/Trend/SE/Plus 4p.
Honda
Fit LX 1.4/ 1.4 Flex Aut.
45,600
41,900
35,800
33,000
30,300
Renault
Clio Expression Hi-Flex 1.0 16V 4p
27,700
25,900
23,600
21,300
Volkswagen
Gol Power 1.6 8V 4p. Total Flex
Honda
Fit LX CVT
44,000
42,000
Renault
Clio 1.0 16V RT / Privilège 4p
22,600
Volkswagen
Gol Rallye 1.6 8V 4. Total Flex
Honda
Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex
46,400
42,700
35,000
32,000
29,600
Renault
Clio 1.0 16V Dynamique 2p.
23,400
Volkswagen
Gol S/CL/CLi/CL/1.6 SE/City 2p.
Honda
Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex Aut.
49,800
45,800
37,400
34,500
31,700
Renault
Clio 1.6 16V RN / Expression 4p/ Hi-Flex
24,500
23,500
Volkswagen
Gol CL/1.6 SE/City 1.6 4p.
Honda
Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex
49,300
45,300
35,400
32,600
30,000
Renault
Clio 1.6 16V RT / Privilège/ Hi-flex 4p
26,600
24,500
Volkswagen
Golf 1.6 Mi 4p.
Honda
Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex Aut.
52,500
48,300
38,100
35,100
32,300
Renault
Clio sedã 1.0 16V RL/Authentique/ Hi-Flex
22,500
20,000
Volkswagen
Golf 1.6 Plus 4p.
Honda
Fit EXL 1.5 Flex Aut.
52,000
47,900
Volkswagen
Golf Sportline 1.6 Mi Total Flex 8V 4p
Mitsubishi
Pajero TR4 GLS 2.0 Flex 4x4
55,200
49,300
45,300
43,700
40,100
Volkswagen
Golf 2.0 Mi / Black & Silver
49,200
Mitsubishi
Pajero TR4 automático
60,300
53,900
49,500
45,600
41,900
Volkswagen
Mitsubishi
Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel
87,700
79,800
72,600
66,100
Mitsubishi
Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel Aut.
91,000
82,700
75,300
68,500
Mitsubishi
Pajero Sport HPE 3.5 4x4 Aut.
80,200
73,000
66,400
60,500
55,000
Mitsubishi
L200 Cab. Dupla 4X4 GL
58,500
51,600
44,500
Mitsubishi
L200 Cab. Dupla 4X4 GLS
57,700
51,200
Mitsubishi
L200 Savana
70,800
65,100
59,900
55,100
50,700
Mitsubishi
L200 Outdoor GLS 2.5 4x4 CD TDI Diesel
67,600
62,200
57,200
52,700
48,400
Mitsubishi
L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel
73,200
63,300
61,900
57,000 61,400
Mitsubishi
L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel Aut
72,500
66,700
Mitsubishi
L200 Triton HPE 3.5 CD Aut.
83,700
77,000
70,800
Mitsubishi
L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel
94,600
87,100
80,100
Mitsubishi
L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel Aut.
98,800
90,900
83,600
Nissan
Frontier 2.8 TDi XE 4X4 CD
62,600
59,800
56,300
Nissan
Frontier XE ATTACK CD 2.8 TDI Diesel
63,900
60,900
57,700
Nissan
Frontier 2.8 TDi SE/ SE Strike 4X4 CD
71,600
63,900
61,000
Nissan
Frontier XE CD 4X2 2.5 TB Diesel
69,300
63,700
Nissan
Frontier XE CD 4X4 2.5 TB Diesel
75,800
69,700
Nissan
Frontier SE CD 4X2 2.5 TB Diesel
74,400
68,400
Nissan
Frontier SE CD 4X4 2.5 TB Diesel
79,700
73,400
Nissan
Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel
85,400
78,600
Nissan
Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel Aut
91,300
84,000
Nissan
Livina S 1.8
41,500
Nissan
Sentra 2.0
41,000
37,300
34,700
Nissan
Sentra S 2.0
44,900
41,300
38,000
Nissan
Sentra SL 2.0
52,900
48,700
44,800
Peugeot
206 1.4 Flex 8V Sensation 2p
21,700
20,000
18,400
16,900
15,600
Peugeot
206 1.4 Flex 8V Sensation 4p
23,400
21,500
19,800
18,200
16,200
Peugeot
206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 2p.
25,200
22,400
20,800
Peugeot
206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 4p.
27,200
24,500
22,800
31,200
Volkswagen
53,900
26,800
24,700
Renault
Clio sedã 1.0 16V RN/Expression/ Hi-Flex
27,100
24,800
22,600
Renault
Clio sedã 1.0 16V RT/ Privilège/ Hi-Flex
26,700
25,200
24,100
Renault
Clio sedã 1.6 16V RN / Expression/ Hi-Flex
27,600
25,700
24,400
Renault
Clio sedã 1.6 16V RT / Privilège / Alizé
29,800
27,100
25,100
Renault
Kangoo Express Hi-Flex 1.6 16V 4p
Renault
Logan Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p
22,500
33,000
30,000
20,700
19,000
Renault
Logan Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p
23,200
21,300
19,600
Renault
Logan Expres./Exp. UP Hi-Flex 1.0 16V 4p
23,200
21,300
19,600
Renault
Logan Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p
25,500
23,500
21,600
Renault
Logan Privilège Hi-Flex 1.6 8V
31,900
29,300
27,000
Renault
Logan Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p
Renault
Megane G. Tour Extreme Hi-Flex 1.6
31,900
29,300
27,000
50,000
45,400
28,700
40,500
Renault
Megane Grand Tour Dynam. Hi-Flex 1.6
41,500
38,200
35,100
32,300
Renault
Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 Aut.
45,400
41,800
38,400
35,400
Renault
Mégane Grand Tour Expres.Hi-Flex 1.6
Renault
Mégane sedã 2.0 16V RXE / Privilège
Renault
Mégane sedã 1.6 16V Expression
39,300
36,200
33,330 36,400
37,600
34,600
31,800
Renault
Mégane sedã Expression 2.0 16V
47,300
45,500
Renault
Mégane sedã Expression 2.0 16V Aut.
48,800
46,600
29,300
Renault
Mégane sedã 1.6 16V Dynamique
41,500
38,200
35,100
32,300
Renault
Mégane sedã 2.0 16V Dynamique aut.
45,600
41,800
38,400
35,400
Renault
Sandero Expression Hi-Flex 1.0 16V 5p
25,000
23,000
21,100
Renault
Sandero Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p
22,800
21,000
19,300
Renault
Sandero Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p
25,200
23,200
21,400
Renault
Sandero Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p
27,600
25,400
23,300
Renault
Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 8V 4p
33,900
31,200
28,700
Renault
Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p
35,000
32,200
29,600
Renault
Sandero Stepway 1.6 16V
Renault
Scénic Hi-Flex/Express. Hi-Flex 1.6 16V
36,500
33,500 43,000
41,100
36,000
31,300
Renault
Scénic 1.6 16V Sportway
40,000
38,600
35,300
32,800
Renault
Scénic Expression 1.6 16V Aut.
44,100
42,800
36,800
32,400
22,600 24,500 28,900
26,600
25,500
23,400
26,200
24,100
22,200
20,400
23,500
21,900
20,600
26,400
25,500
24,300
41,400
39,500
36,200
34,000
42,200
38,900
35,700
32,900
30,200
49,300
45,300
41,700
38,400
35,300
Golf 2.0 Mi Comfortline / Sport
40,200
36,900
34,000
31,300
Volkswagen
Golf 2.0 Mi Comfortline Automático
43,700
40,200
37,000
34,000
Volkswagen
Golf GTI 1.8T 180/193cv Manual
67,600
65,200
57,600
42,400
Volkswagen
Golf GTI 1.8T 180/193cv Tiptronic
72,900
69,000
60,700
43,300
Volkswagen
Parati S/CL/1.6 City / Total Flex
30,900
28,400
26100
24000
22,100
Volkswagen
Parati Track & Field 1.6 Total Flex
38,100
35,100
32,100
27,800
26,800
Volkswagen
Parati Surf 1.6 Mi Total Flex
35,900
34,900
Volkswagen
Parati Titan 1.6 Mi Flex
33,500
30,800
28,300
26,000
Volkswagen
Parati 1.8 Mi Plus Total Flex
32,500
30,700
28,600
Volkswagen
Parati Track & Field 1.8 Total Flex
33,900
31,800
28,500
Volkswagen
Polo Bluemotion 1.6 Flex
43,100
39,600
Volkswagen
Polo 1.6 Mi / Série Ouro Total Flex
37,300
34,400
31,600
29,100
26,700
Volkswagen
Polo 1.6 Mi Sportline Total Flex
39,600
36,400
33,500
30,800
28,300
Volkswagen
Polo GT 2.0 8v
42,800
39,400
Volkswagen
Polo sedã 1.6 Mi Total Flex
39,000
35,900
33,000
30,400
27,900
Volkswagen
Polo sedã 1.6 Mi Comfortline Total Flex
41,400
38,100
35,000
32,300
29,600
Volkswagen
Polo sedã 2.0 Comfortline/ 2.0 Flex
43,700
40,200
37,000
34,500
30,400
Volkswagen
Saveiro S/CL/1.6 City Total Flex
25,800
23,500
22,400
Volkswagen
Saveiro Super Surf 1.6 Mi Total Flex
35,300
32,500
27,500
25,300
23,200
Volkswagen
Saveiro City 1.8 Mi Total Flex 8V
26,200
24,200
22,220
20,500
18,800
Volkswagen
Saveiro 1.6 8V
26,700
Volkswagen
Saveiro 1.6 8V CE
29,500
Volkswagen
Saveiro 1.6 8V Trooper CE
33,500
Volkswagen
SpaceFox Sportline 1.6 Mi Flex
39,500
Volkswagen
SpaceFox 1.6 Total Flex
39,600
33,900
31,200
28,700
Volkswagen
SpaceFox 1.6 Comfortline Total Flex
37,900
34,900
32,100
29,504
Volkswagen
Voyage 1.0 Mi Flex
26,000
23,900
Volkswagen
Voyage 1.6 Mi Flex
28,900
26,600
Volkswagen
Voyage Comfortline
36,600
33,700
Volkswagen
Voyage Trend 1.6 Flex
35,500
32,600
36,400
36,300
16
Sexta 6 • Janeiro • 2012
Jornal do Meio 621
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