Braganรงa Paulista
Sexta 15 Junho 2012
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para pensar
Jornal do Meio 644 Sexta 15 • Junho • 2012
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Celebrar e dar vida ao Vaticano ii Mons. Giovanni Barrese
Comemoramos, neste ano, os cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II. Convocado e aberto pelo Papa João XXIII e levado a termo pelo Papa Paulo VI. Quase todos os bispos do mundo se reuniram em Roma para discernir os sinais dos tempos de um mundo que começava a viver mudanças velozes e impensáveis. O Papa João XXIII dizia que era preciso abrir as janelas da Igreja para que o vento do Espírito lhe desse novo alento diante da Missão de levar para todos os povos o Evangelho. Da abertura, em outubro de 1962 ao encerramento em 1965 foram produzidos 16 documentos. Abrangiam desde a retomada de consciência da Igreja sobre si mesma até a busca de diálogo com membros de outras denominações cristãs e comunidades não cristãs. Chamava-se a atenção para que a ação litúrgica respondesse às necessidades de um povo desafiado a proclamar a presença de Deus num mundo que declarava que um Deus não era necessário, e se tivesse existido estaria morto. Dava-se força ao trabalho do conhecimento bíblico
abrindo a chegada do Livro a todas as pessoas. Afirmava-se o desejo de que os cristãos não fugissem das realidades terrestres. Abordava-se, cuidadosamente, a formação dos ministros ordenados e apontava-se para uma nova forma de exercer o serviço da autoridade. Descortinava-se assim, o agir colegiado entre os bispos e com o Papa. Abria-se a consciência de que era necessário valorizar os meios de comunicação para que a Boa nova chegasse “por sobre os telhados Buscava-se pronunciamento claro sobre a dignidade de toda pessoa humana, o direito à liberdade de consciência, de fé religiosa. Apontava-se e o grave trabalho da educação cristã desde a família até as instituições de ensino. Pode-se imaginar o tamanho da tarefa proposta num mundo pós-guerra, ainda dividido na lógica do binômio capitalismo-comunismo, mundo livre, mundo escravo, das benesses do mundo ocidental e do cinza lado leste. Acolhido com entusiasmo o Concílio desencadeou mudanças. Muitos frutos foram colhidos. A
ânsia de mudar, porém, acarretou interpretações e agir que não se coadunaram com as orientações conciliares. Na correção de abusos algumas medidas restritivas colocaram na sombra o espírito conciliar. O panorama foi exigindo, ao longo dos anos, uma retomada dos documentos para que sua vitalidade não ficasse dispersa. Data oportuna surge na celebração dos cinquenta anos do seu início. Como parte deste trabalho, que abrange a Igreja em todo o mundo, o presbitério de Bragança Paulista, seu bispo e alguns leigos se debruçaram, por três dias, para uma análise dos fatores que prepararam a convocação conciliar e das propostas feitas para o novo agir da Igreja. Os trabalhos foram coordenados pelo Pe. Cleto Caliman, professor de Teologia e que foi, igualmente, assessor da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Nas palestras e nas intervenções ia-se iluminando o desejo que a riqueza do trabalho conciliar encontra-se sua ressonância em nossa diocese. Iluminados pela recente Assembleia dos Bispos da
América Latina e Caribe, em Aparecida, pelas exortações do Papa Bento XVI, bispo, padres e leigos fomos encorajados a mergulhar nas riquezas do Vaticano II e reparti-las em nossas comunidades. Fruto gestado à luz das comemorações conciliares foi o trabalho realizado por toda a diocese durante o ano de 2011. A partir de questionário encaminhado a todas as paróquias foram levantadas as necessidades maiores da diocese de Bragança Paulista. Após assembleias paroquiais foram realizadas assembleias por forania (nome dado às regiões em que a diocese se divide. A saber: foranias de Bragança, Atibaia, Mairiporã e Itatiba). Com as contribuições recebidas realizou-se no dia 15 de novembro a assembleia diocesana e nela foram apontadas propostas de caminho até 2015. Na quarta feira santa, na missa da benção dos óleos para os sacramentos, na Catedral, D. Sérgio, bispo diocesano, entregou a cada padre o livreto: “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja Diocesana de Bragança Pau-
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lista”. O livreto recolhe as sugestões surgidas das comunidades, ilumina-as com a Palavra de Deus, e as aponta como metas a serem conquistadas. A resposta dependerá da acolhida e do entusiasmo com que as comunidades as “morderem”. O sonho é que sejam um jeito muito apropriado, para o nosso tempo e para a nossa realidade, de auxiliar as pessoas para que tenham um encontro pessoal com Jesus Cristo, se entusiasmem com e por Ele, animem-se em ser Igreja e sejam capazes de doar a sua vida “para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (João 10,10). Que as janelas do nosso coração não fiquem fechadas!
comportamento
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A balança na balança O hábito de se pesar todos os dias estimula a ansiedade, mas não ajuda a alcançar a boa forma; veja mitos associados a essa “neurose’ tão comum
por JULIANA VINES/FOLHAPRESS
A briga com a balança pode parecer uma relação de amor e ódio envolvendo todos os sintomas: ansiedade, dependência e fuga depois de um fim de semana gordo. Não é uma doença, mas essa “neura” pode atrapalhar qualquer plano de dieta. Depois de ouvir “ameaças” de pacientes --”só vou na consulta se você não me pesar”--, a nutricionista Adriana Kachani resolveu estudar o tema. Ela acaba de defender uma tese no Instituto de Psiquiatria da USP sobre as motivações e os riscos de se pesar demais ou de menos. A pesquisa foi feita com 125 pessoas com e sem transtornos alimentares, como anorexia e bulimia. Os resultados mostram que as mais insatisfeitas com seus corpos se pesam mais e que a maioria sobe na balança querendo mais coisas além de saber o peso. “Muitos se pesam para saber o quanto podem comer amanhã ou o quanto precisam fazer de exercício. Outros, para ter uma garantia de que estão bem”, explica. A analista de sistemas Daniela Campos, 31, sobe na balança todo o dia para se lembrar de que não está magra. “Se não me peso todo o dia, posso sair comendo o que vejo pela frente.” Está de dieta há um ano, já perdeu 16 quilos e quer perder mais nove. “O problema é que engordo muito rápido”, diz, botando a culpa na pizza: “Três pedaços já dão diferença. Se não me pesar sempre, não consigo me controlar”. Semanas atrás, quando estava prestes a deixar a casa dos 80 quilos, Daniela chegou a se pesar mais de uma vez por dia. “Acordei à noite para checar. Estava muito ansiosa, 80 quilos era um marco. Agora, com 79, estou mais calma.” Mas nem assim pensa em se livrar da balança: “Talvez no futuro eu consiga”. Pesar-se demais não quer dizer necessariamente que a pessoa tenha transtorno alimentar, mas, segundo Táki Cordás, psiquiatra e co-orientador da tese, é um alerta. “É preciso observar outros sinais, por exemplo, se ela tem preocupação exagerada com o físico, se ela pauta a vida pela pesagem e se fica angustiada quando não se pesa.” Há outras rotinas de “checagem do corpo”, entre elas olhar no espelho, experimentar roupas ou apertar dobrinhas. “Pode não ser doença, mas essa preocupação exagerada causa uma restrição da liberdade”, afirma Cordás. Quando os números da balança não agradam, a frustação pode ser grande. “Depois de decepções a pessoa pode parar de se pesar. Isso só atrapalha. A pesagem é fundamental para quem quer perder peso”, diz Kachani.
‘Dia de pesagem’
Daniela jura de pés juntos que, em um dia, pode engordar um quilo e meio. Já o engenheiro Max Forte, 43, vê o peso diminuir de segunda a sexta e aumentar nos fins de semana. Ele se pesa diariamente há oito anos e tem uma planilha com os números. Os dois não estão errados: o peso varia mesmo de um dia para outro. Mas isso não quer dizer nada. “Não podemos nos esquecer de que 70% do nosso peso é água. Se você tomou mais líquido, fez menos xixi, pode dar diferença”, explica o endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Durante o dia, só com comida e bebida dá para ganhar mais de um quilo. Depois de metabolizados, alimentos mais salgados ou condimentados (como comida japonesa) ajudam a reter líquidos e influenciam no peso. Outros fatores, como mal funcionamento do intestino, hormônios femininos e atividade física também interferem. Dependendo da pessoa, um jantar pode render até dois quilos a mais nos próximos três dias. Esse ganho de peso, porém, não é real. Mesmo a gordura sendo metabolizada rapidamente, só dá para saber se a pessoa engordou depois de uns quatro dias, de acordo com os médicos. Por essas e outras eles não recomendam a pesagem diária, muito menos mais de uma vez por dia, antes ou depois de exercícios. Para o endocrinologista Bruno Geloneze, a prática
é inútil. “O ganho de peso é muitas vezes associado à ansiedade. Reforçar rituais que geram mais ansiedade, como se pesar muitas vezes, é conspirar contra si mesmo.” Como a perda de peso saudável deve ser gradual (500 g por semana), o ideal é subir na balança semanalmente ou até quinzenalmente.
Fórmula da gordura
Não é tão fácil ganhar um quilo de gordura, segundo Paulo Roberto Correia, fisiologista do exercício da Unifesp. “O corpo precisa de mais ou menos 9.000 calorias em excesso para ganhar um quilo. Em um dia, se gastamos 2.000 calorias, seria preciso ingerir 11 mil, o que é quase impossível”, calcula. Mas não é tão difícil ganhar um quilo em uma semana: basta comer 1.200 calorias extras por dia, o equivalente a duas barras de chocolate. O engenheiro Max Forte engordou quando morou uma temporada em Curitiba. De volta a São Paulo, criou uma fórmula para somar o quanto ele gastava de energia e o quanto consumia. Registrava tudo na planilha, além do peso. “A longo prazo, conseguia medir o os ganhos de massa muscular.” Como a matemática do peso não é simples e nem sempre é traduzida na balança, especialistas já defendem o uso de outras estratégias, como os e xames de bioimpedância, que medem a taxa de gordura corporal. Em casa, a melhor saída é olhar para o espelho e ver se aquela calça que não entrava está servindo. “Peso não serve para nada, medida é mais importante. Se você entrou numa calça que não estava entrando, é porque perdeu gordura”, diz Salles. ‘Massa muscular’ e TPM são mitos da bala desculpa Aquele papo de “não é que eu engordei, ganhei massa muscular” é mais ou menos verdade. “Qualquer ganho de peso em duas ou três semanas de exercício certamente não tem relação com aumento de massa muscular”, afirma Turíbio Leite de Barros Neto, fisiologista do esporte. Segundo ele, ganhar um quilo de músculos em um mês é um desempenho “excepcional, para quem tem condições físicas muito favoráveis e está fazendo suplementação com proteínas”. Mortais não atletas, que fazem atividade física regular, precisam de mais ou menos cinco meses para ganhar 500 gramas, segundo o fisiologista Paulo Roberto Correia. Outra culpada pelo insucesso de muitas dietas, a TPM (tensão pré-menstrual) nem sempre faz com que o peso aumente. Quando isso acontece, é por retenção de líquidos causada pelo hormônio progesterona. “TPM não engorda, incha. Conheço mulheres que ganham até dois quilos, mas isso não é comum. Se a mulher ganha peso, geralmente é pouco, menos de um quilo”, diz Carolina Ambrogini, ginecologista da Unifesp. O inchaço vem principalmente uma semana antes da menstruação e deve sumir uma semana depois. Se é o seu caso, fuja da balança nessa época.
Balança certa
Compra Prefira modelos testados pelo Inmetro. No site do Ipem há uma lista de fabricantes com produtos testados (www.ipem.sp.gov.br/3emp/ fabr ica. asp?vpro=bal). Procure o selo do Inmetro na embalagem Digital ou deponteiros Quando bem reguladas, as duas balanças são precisas. A digital usa sensores e a de ponteiros é mecânica, geralmente mede a partir de alavancas. A principal diferença em favor da balança digital é que essa dá gramas Onde deixar O banheiro não é omelhor lugar para deixar a balança. A umidade pode danificar a estrutura interna. Procure um local nivelado e deixe no chão sem tapetes um desnível pode alterar o resultado da medição
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colaboração SHEL ALMEIDA
Uma estratégia de marketing bem conhecida do público americano e europeu já começa a fazer parte da vida do brasileiro também. É o chamado marketing de experimentação via internet, no qual a empresa oferece aos consumidores, em sites e redes sociais, amostras grátis de produtos para que possam conhecer e avaliar por si próprios. No Brasil, a ação mais comum envolvendo amostra grátis sempre foi a de distribuir produtos em estandes localizados em pontos específicos, como estações de metrô ou nos próprios supermercados. Porém, neste tipo de ação existe a dificuldade de se receber o retorno imediato quanto à qualidade do produto. O marketing de experimentação via internet é uma maneira eficiente de a empresa conhecer o grau de satisfação do cliente, pois há o contato posterior via telefone ou e-mail. Para o consumidor, a estratégia é ótima, já que ele receberá em casa, de forma gratuita, os mais diversos tipos de produtos e ainda poderá opinar quanto à qualidade do mesmo. Para que os produtos sejam solicitado as empresas criam canais de comunicação do tipo “solicite sua amostra” no próprio site ou em fan pages do facebook. A solicitação, em geral, é feita através do preenchimento de cadastro com nome, endereço, telefone e CPF. É pelo número do CPF que a empresa consegue estabelecer o limite de uma amostra para cada consumidor. Essa nova maneira de chegar até o público criou, ainda, um movimento curioso: o surgimento de vários blogs especializados em indicar links de solicitações, o que facilita muito. É só acessar um desses blogs e se deixar levar. Um click aqui, outro ali e você já solicitou uns dez produtos sem perceber. É verdade que nem todos chegam, porque as empresas determinam um número fechado de amostras ou porque o prazo de solicitação tem data para expirar. E também leva um tempo para as amostras chegarem às casas dos consumidores, de 30 a 60 dias em média, dependendo da empresa. O segredo é pedir e esquecer, porque quando a amostra chega a surpresa é maior. Eu mesma já pedi várias e perdi a conta de quantas amostras recebi desde que descobri essa nova brincadeira. Posso garantir que é muito divertido.
Experimente
Além do contato com o púbico, o marketing de experimentação também funciona na hora de introduzir um novo produto no mercado. O consumidor acostumado com um tipo de produto dificilmente experimentará uma alternativa se a proposta não for tentadora. E o que é mais tentador do que ganhar um presente? Recentemente, foi lançado no mercado um sabão líquido para lavar roupas. Sabendo da preferência dos brasileiros por sabão em pó, a empresa que lançou o produto ofereceu amostras grátis em seu site. Posteriormente, em contato com os consumidores, descobriu que 89% dos que receberam a amostra e que antes usavam sabão em pó, passariam a usar o produto em forma líquida. A entrega de amostras grátis e brindes funciona muito bem também em campanhas sociais. O Fundação Itaú Social encerrou há pouco a segunda campanha de incentivo à leitura. Com o slogan “Leia para uma criança” a campanha tinha como finalidade despertar desde cedo o prazer pela leitura. Quem quer receber amostras e participar desse tipo de campanha precisa ser rápido. Em geral, elas duram pouco tempo e o estoque é limitado.
Semana passada a Bunge lançou uma nova maionese no mercado e disponibilizou o link no site do produto. Assim que a campanha foi divulgada nos blogs especializados, o site congestionou. Com muita paciência eu consegui pedir a minha e a recebi enquanto escrevia esta matéria. Confesso que fiquei curiosa para saber como seria possível entregar um produto como maionese via correio. A embalagem de 200 ml chegou inteira, muito bem acomodada dentro de uma caixinha. Essa foi uma das campanhas mais rápidas desse tipo de estratégia, tanto para solicitar a amostra quanto para recebê-la em casa. Se o produto é bom eu ainda não sei, mas com certeza a empresa conseguiu criar uma expectativa nos consumidores. E não é a primeira vez que a Bunge faz isso. Antes da maionese, a empresa disponibilizou amostras do Azeite de Oliva Cardeal. Diferente da maionese, que veio em embalagem com tamanho e peso iguais as encontradas no supermercado, o azeite veio em tamanho mini, o que me fez ter pena de usar. As duas campanhas já se encerraram, mas como a empresa percebeu que a estratégia tem funcionado, agora é ficar na espera para o lançamento de novos produtos.
Algumas das muitas amostras que recebi em casa. De revistas à creme para mãos.
Peça
Outra campanha de marketing que aconteceu rapidamente foi a do produto Bic Bond, adesivo instantâneo multiuso. Sabendo que para competir com o concorrente e líder no mercado desse tipo de produto só mesmo com amostras grátis, a empresa não mediu esforços. Fez campanha direta com os consumidores no facebook e distribuiu 10 mil amostras. Eu recebi a minha. A Colgate também é outra empresa que sempre que pode disponibiliza amostras. Foi assim com o creme dental Sensitive ProAlivio, para dentes sensíveis e agora com o sabonete Protex. A campanha do sabonete que promete eliminar as bactérias veio em momento propício, época em a imprensa noticiou que esse tipo de produto não tem a eficácia que promete. Provavelmente a estratégia de marketing de experimentação para o produto surgiu para reverter as críticas negativas. A campanha que, por enquanto, ainda está em vigor apareceu até mesmo em anúncio no facebook. Os produtos mais comuns a serem oferecidos como amostras grátis são os shampoos e condicionadores, que geralmente vêm sem sachê. Quando a Dove distribuiu miniaturas da linha Reconstrução Completa, a campanha causou comoção, pois todo mundo queria a embalagem, em tamanho ideal para viagens. As amostras grátis, aos poucos, vão tornando-se itens de colecionador. É difícil dizer aqui qual produto você deve pedir, pois as campanhas podem se encerrar há qualquer momento. Uma dica é digitar “amostra grátis” no buscador do facebook, sempre aparece alguma coisa nova. Aproveite e divirta-se!
Diferente da concorrência que envia amostras de shampoo e condicionadores em saché, a Dove enviou em miniaturas de embalagem. Virou item de colecionador.
Azeite de Oliva Cardel, da Bunge. Empresa descobriu o marketing de experimentação.
Links de blogs especializados em amostras grátis: - www.Amostragratis.Net - www.Amostrasgratisebrindes.Com - www.Amostrasebrindesgratis.Com - www.Amostrasebrindes.Net - www.amostrasnanet.Info
A campanha de distribuição da nova maionese da Bunge foi uma das mais rápidas e concorridas.
Jornal do Meio 644 Sexta 15 • Junho • 2012
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delícias 1001
Jornal do Meio 644 Sexta 15 • Junho • 2012
Aquecendo-se no inverno Combater o frio e se sentir bem...
por deborah martin salaroli fotos: delícias 1001
O frio realmente chegou, e para ficar... Brrrrrrrr....... Aquecer o corpo por dentro é uma necessidade vital nesses dias. Portanto, que tal ajudá-lo a manter sua temperatura natural interna? Às vezes, uma xícara de chá bem quente resolve o caso, além de não dar ‘peso na consciência’, caso um chocolate quente seja o escolhido, por exemplo. Nada contra o coitadinho do chocolate, mas ele sempre acompanha um bolo, uma torta e aí sim o estrago está feito. E a dieta vai por água abaixo... Cuidado! Aqui hoje várias opções de bebidas quentinhas para esse frio que está apenas começando.
Vinho quente
Receita simplificada, para as noites mais frias.... Derreti 1 xícara de açúcar com pedacinhos de gengibre, folhas de laranjeira (ou casca de 1 laranja), 3 cravos e 1 pedaço de canela em pau. Depois de caramelado, coloquei 1 xícara de água para fazer um xarope. Coei, adicionei 1 litro de vinho tinho (seco) e 1 maçã sem casca bem picadinha e aqueci, sem deixar ferver. Aquece qualquer reunião!
Quentão de maracujá
(sem álcool) Para quem não gosta, não pode ou não tolera álcool e quer se aquecer (ou para espantar aquela gripinha). Coloquei numa panela: 1 xícara de açúcar 1 pedaço de canela em pau 1 gengibre cortado em pedaços Caramelizei tudo. Depois de bem derretido, abri um maracujá azedo inteiro, com casca e tudo, e joguei dentro da panela com 2 xícaras de água. Deixei ferver até engrossar um pouco e quase virar um xarope. Sempre que faço guardo na geladeira e, quando quero, tiro um pouco desse xarope numa xícara e acrescento água. Aqueço, adoço e é só!
Chocolate quente
Muito simples e fácil de fazer. Fica meio grossinho, parecendo chocolate derretido. Levar ao fogo: *1 litro de leite *2 colheres (sopa) de amido de milho *2 colheres (sopa) de chocolate em pó (eu usei um com 50% de cacau, mas pode ser outro - achocolatado não!) *3 colheres (sopa) cheias de açúcar *1 pitada de canela em pó *gotas de baunilha *1 pedaço de casca de laranja Mexer sempre até engrossar. E saborear!!!
Pode servir com chocolate em pó polvilhado ou com chantilly para finalizar.
Cappuccino
Pra que complicar? “Cappuccino é uma bebida italiana preparada com café expresso e leite. Um cappuccino clássico consiste em um terço de café expresso, um terço de leite vaporizado e um terço de espuma de leite vaporizado. Variações populares do cappuccino como o café latte e o macchiato consistem basicamente na alteração destas proporções. O uso de chocolate em pó no cappuccino é uma prática comum no Brasil, mas não faz parte da receita tradicional.” Vamos à receita??? Muito mais prática, simples e barata do que a vendida e comprada em empórios, cafés e bares... * 1 lata de leite integral (400g) - eu uso o Ninho Instantâneo * 1 ½ flaconete de café solúvel tradicional (total: 75g) - eu uso Nescafé * 1 lata de achocolatado (270g) - eu uso Nescau * 1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio Bata o café solúvel no liquidificador para que as bolinhas virem um pó fino. Misture muito bem com os outros ingredientes e guarde em potes bem fechados. Para servir, coloque numa xícara 1/3 de pó de cappuccino e complete com água muito quente (fervente não). Mexa bem e delicie-se!!!
quentão de maracujá
Chá imunizante
Um chá torna-se um companheiro valioso durante a temporada de gripes e resfriados. Cozinhei 1 colher (sopa) gengibre picado com a casca de ½ limão ou laranja em um litro de água por 20 minutos, em panela coberta. Se você encontrar, coloque também 2 colheres de sopa de astragalus seco, sensacional para o sistema imunológico. Desliguei o fogo e adicionei 1 colher (sopa) erva-cidreira, de preferência fresca, por mais 20 minutos. Coei e descartei as ervas. Adicionei um toque de mel por xícara de chá quente. Mantenha este chá na geladeira por 24 horas. Antes de beber, aqueça-o. Beba 2 xícaras por dia e sua imunidade aumentará! Até a próxima Deborah Deborah Martin Salaroli, amante da culinária e a tem como passatempo por influência da avó paterna desde criança. Desde abril de 2010, é criadora e autora do blog www. delicias1001.com.br recheado somente de receitas testadas e aprovadas. Alguma sugestão ou dúvida? Mande um e-mail para delicias1001@uol.com.br
Cappuccino
saúde
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Alvo de disputas, acupuntura tem
eficácia duvidosa Profissionais que não são médicos brigam por direito na Justiça; uso só tem apoio científico no caso de dor e náusea
por MARIANA VERSOLATO GIULIANA MIRANDA /folhapress
Um mês após a decisão do Tribunal Federal Regional da 1ª Região, segundo a qual profissionais como fisioterapeutas, psicólogos e farmacêuticos não poderiam praticar a acupuntura, pouca coisa mudou na prática. Os conselhos de fisioterapia, farmácia e psicologia afirmam que os profissionais que têm a especialização necessária podem continuar praticando a acupuntura, contrariando a ação movida pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) Para o conselho, a acupuntura é um ato reservado aos médicos. “A atividade não tem regulamentação no Brasil que diga que ela é exclusiva de uma ou de outra classe de profissionais”, afirma Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia. “A profissão evolui, novas práticas surgem, e a lei não impede o conselho de incorporar novas atividades ao trabalho do psicólogo”, afirma. Verona diz ainda que o conselho entrou com um recurso contra a decisão no Tribunal Federal Regional da 1ª Região e no Supremo Tribunal Federal. José Luís Maldonado, assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia, disse que os farmacêuticos também podem continuar praticando a atividade, já que a entidade entrou com um agravo de instrumento.
Dúvidas científicas A técnica, apesar de disputada, tem poucas evidências científicas a seu favor. As mais recentes meta-análises (estudos estatísticos que avaliam a confiabilidade de várias outras pesquisas) sugerem que apenas certos tipos de dor em geral crônica e náusea podem ser tratadas pela acupuntura com eficácia parecida ou superior à de
terapias covencionais. Mesmo nesses casos, “a evidência não é muito forte, e não dá para saber se há grande parcela de efeito placebo”, disse à Folha Edzard Ernst, da Universidade de Exeter (Reino Unido). “Isso quer dizer que precisamos de mais estudos, mas idealmente eles não deveriam ser feitos por entusiastas da acupuntura”, afirma Ernst. Parece haver alguma diferença entre o uso de agulhas nos “pontos” tradicionais da acupuntura e em partes aleatórias da pele. “Mas ela é limitada”, diz Klaus Linde, da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha. Pontos “falsos” também produziram efeitos em vários estudos. Já para o médico acupunturista Hong Pai, do Centro de Dor do Hospital das Clínicas da USP, a eficácia da prática já está comprovada. “Antes da acupuntura ser liberada como especialidade médica reconhecida no Brasil, houve uma avaliação profunda, que levou em conta muitos aspectos e resultados científicos”, diz ele. Para ele, a execução correta da técnica exige conhecimentos profundos de anatomia, bem como noções básicas de diferentes especialidades, como neurologia, reumatologia e clínica geral. Por isso, diz, a restrição da atividade aos médicos é acertada. Regulação atual não é suficiente, diz secretário O Brasil quer que a Rio+20 termine com um acordo para a regulamentação da exploração da biodiversidade dos oceanos. Segundo a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente), o governo espera que esse seja um dos legados da conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, que ocorre no Rio em junho. De acordo com Teixeira, que participou ontem no
Rio de um encontro sobre a conferência, a ideia é abrir um “processo de negociação de um novo acordo em relação à proteção dos oceanos”. Secretário-executivo da Comissão Nacional para a Rio+20, o embaixador Luiz Alberto Figueiredo explicou que a chamada Convenção dos Mares da ONU reconhece o fundo marinho como patrimônio comum da humanidade e estabelece regras para a exploração de seus recursos minerais. A exceção são as faixas de até 350 milhas a partir do litoral, de soberania dos países com litoral. O acordo, porém, não prevê regras para o uso da biodiversidade dos oceanos. “A convenção não fala em exploração de recursos genéticos. É uma lacuna que precisará ser preenchida” disse. ilustraCão : folha press
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informática & tecnologia
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Só para fazer ligação? Para você, celular é só para isso mesmo? Veja como um smartphone pode facilitar sua vida e conheça os principais sistemas
por BRUNO ROMANI/FOLHAPRESS
Eles são rápidos, desfilam telas gigantes, oferecem câmeras respeitáveis e podem guardar muitos arquivos. O que deixa o seu telefone inteligente, porém, são os aplicativos. A diferença entre o aparelho apenas fazer ligações e ser uma máquina multiuso são esses pequenos programas, normalmente baixados em lojas virtuais, conhecidos como apps. Com eles, o telefone pode se tornar, por exemplo, navegador GPS, roteador, afinador de instrumentos e até auxiliar de preparação física. Se você usa e-mail, navegador de web e redes sociais, provavelmente também faz isso por meio de aplicativos. Assim, a presença de apps já é um dos principais motivos para quem deseja comprar um smartphone no Brasil. A gigante das telecomunicações Ericsson anunciou uma pesquisa no último dia 17 que mostra essa tendência. Entre os entrevistados de Brasil, Rússia e Índia, 33% apontaram os aplicativos como razão para ter um celular inteligente. Ficaram atrás apenas do acesso à internet, citado por 43%. A popularidade dos programas também é refletida nos números das lojas virtuais. A consultoria Gartner estima que, no período que teve início no começo de 2008 e vai até o final de 2014, serão feitos 185 bilhões de downloads de aplicativos. De acordo com a empresa, os apps tiveram receita mundial de US$ 15,1 bilhões só em 2011. Em março, a Apple, que popularizou o comércio de aplicativos para celulares ao lançar a App Store, em 2008, atingiu a marca de 25 bilhões de downloads. Ela tem um catálogo de 500 mil apps. Para quem é novo no mundo dos smartphones, vale ficar atento, pois cada loja de aplicativos está atrelada a um sistema operacional. A App Store só vende para aparelhos com iOS. O Google Play, que tem uma oferta de 450 mil títulos, é para celulares que rodam Android. O Marketplace (70 mil apps), da Microsoft, é voltado para usuários de Windows Phone. Existem também a BlackBerry App World (60 mil apps), ligada aos telefones da RIM, e a Ovi Store (30 mil apps), para os aparelhos da Nokia com Symbian. Por outro lado, os aplicativos trazem novos problemas aos usuários. Eles gastam muita bateria dos aparelhos e podem consumir dados de internet rapidinho. Com o fim
dos planos ilimitados das operadoras, o consumidor pode ser surpreendido quando a conta do 3G chegar. Em 6 tarefas, compare iOS, Android e Windows Phone Dissecamos os sistemas operacionais móveis da Apple, do Google e da Microsoft; veja quais deles se saíram melhor em cada uma das atividades Usar e-mail O app do Gmail permite adicionar marcadores e agrupar conversas. As notificações podem ser configuradas -por exemplo, para o usuário ser avisado quando chegarem e-mails com determinada marcação. O iOS valoriza a organização. Ao entrar no app de e-mail, o usuário seleciona uma conta. Depois, escolhe a pasta e a mensagem. A única opção avançada é mover o e-mail para um diretório específico. É possível agrupar conversas. Outra facilidade é unificar as caixas de entrada -útil, por exemplo, se o usuário não quiser ficar alternando, a todo momento, entre a conta de e-mail pessoal e a corporativa. Criar um grupo de contatos para envio de sms Muitas versões antigas do Android personalizadas por fabricantes têm essa opção, mas o Ice Cream Sandwich (4.0), não. Para mandar uma mensagem para um grupo de contatos, o melhor é baixar um programa como o Handcent SMS. O gerenciador de contatos é um dos recursos mais pobres do iOS. É possível mandar SMS para mais de um destinatário, mas não dá para criar grupos -é preciso selecionar os números manualmente. Aplicativos como o Group SMS fazem esse serviço. Basta digitar um nome para o grupo e selecionar os participantes. Se alguma das pessoas não tiver celular cadastrado, a opção “enviar SMS” é simplesmente desabilitada no painel em que aparecem os perfis dos usuários. Editar uma planilha Com o Quickoffice ou o Polaris Office, em suas versões gratuitas e limitadas, é possível apenas visualizar os arquivos. Com o Google Docs, dá para escrever -mas, após inserir uma fórmula, a edição dela é bloqueada. O editor de planilhas se chama Numbers e custa US$ 9,99, mas funciona no iPad, sincroniza arquivos com Macs por meio do iCloud e ainda permite compartilhar tabelas e gráficos no Mac ou no PC. No pacote Office móvel, é fácil usar itens
sofisticados, como gráficos. Nas funções básicas, como inserir fórmulas, um assistente ajuda adicionando a estrutura do cálculo para que você coloque os números. Android A evolução do design na versão Ice Cream Sandwich é de impressionar. Os ícones, muito mais bonitos, flutuam em telas com visual suave, linhas finas e menus transparentes. Quase todas as tarefas ficaram também mais rápidas. Vincular redes sociais aos contatos É possível adicionar seus perfis e escolher quais serão sincronizados com o aparelho. Na opção Conferência, em configurações da agenda, você pode desvincular uma conta de outra ou selecionar alguma que o celular não tenha reconhecido (caso sua amiga Patrícia, por exemplo, use Paty em alguma rede social). Não dá para interagir em nenhuma rede social pelos contatos. Na agenda, cadastra-se apenas e-mail e número de telefone. O único recurso é colocar no contato a foto de seu perfil no Facebook. É o melhor para acompanhar um contato na internet e interagir com ele. O software vincula automaticamente os perfis sociais aos nomes cadastrados. Tirar uma foto e compartilhá-la nas redes sociais Logo que se tira uma foto, já aparece a opção de postá-la na internet. Dá também para jogar os arquivos na nuvem, como no Dropbox, diretamente da galeria. Destaque para a ótima integração com o Picasa. As opções são escassas. Caso você queira fazer o serviço diretamente pela galeria, só é possível publicar as imagens no Twitter ou enviá-las por e-mail. O iPhone não permite login em redes sociais pelo sistema operacional. Não tem segredo: basta abrir uma foto na galeria e clicar em Compartilhar para uma lista das suas redes sociais e contas de e-mail aparecer na tela. É só selecionar a opção e pronto. Ios Quem diria que o pai do touchscreen como o conhecemos hoje encabeçaria, de novo, a tentativa de uma revolução na maneira de interagir com um smartphone? E que usaria, para isso, algo que nunca funcionou direito: comando de voz? Publicar um vídeo no youtube Sem malabarismos. Abra o programa, faça o login com sua conta do Google e clique
na seta para subir o vídeo. Há um botão para gravar o vídeo na hora e disponibilizá-lo no site. O sistema da Apple simplifica ao máximo a tarefa. Após gravar o filme, é possível editá-lo pela linha do tempo mostrada no topo. Depois, é só clicar no ícone de compartilhamento para enviar o vídeo por mensagem ou e-mail ou publicá-lo diretamente no YouTube. A versão do YouTube para o sistema é um link para a versão móvel do site. O YouTube Pro, que não é um aplicativo oficial, faz um serviço honesto. Tem as funções básicas, e o visual é interessante, mas a lentidão irrita. Sistemas se enfrentam em mais 4 atividades Compare Android, iOS e Windows Phone ao sincronizar favoritos, traçar rota, incluir foto em check-in e compartilhar localização Sincronizar os favoritos do navegador com o desktop Na versão mais recente (4.0), o navegador ficou mais inteligente -sincroniza os favoritos diretamente com a conta do Google. Para outras versões, é preciso recorrer a aplicativos como o ChromeMarks. A sincronia é nativa, mas é preciso instalar o iCloud no computador. Então, basta ativar o recurso nas configurações do celular. Ele baixa automaticamente os bookmarks do Safari ou do IE. Eis talvez o maior defeito do Windows Phone: seu navegador. Além de lento, ele tem pouquíssimos recursos. Nem dá para dividir os favoritos em pastas. Para sincronia, o jeito é apelar para o app gratuito Xmarks. Traçar uma rota no gps até o shopping mais próximo Os resultados de busca no Google Maps aparecem em ordem de importância e distância. Facilmente você pode encontrar um local no mapa, adicioná-lo aos favoritos e navegar até lá com indicações de voz. O aplicativo de mapas nativo não tem instruções em tempo real, mas é bastante útil. Mostra os locais buscados em ordem de distância e traça rotas. Há apps com navegação completa, como o TomTom (US$ 49,99). Simples de tudo, o software de mapas não tem pontos de interesse cadastrados -não dá para encontrar um local digitando seu nome. O Marketplace tem apps bem mais completos, como o Voice Navigation (R$ 13,99) e o Navigation (R$ 82,49).
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seus direitos e dever
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Pesquisas eleitorais por gustavo antônio de moraes montagnana/gabriela de moraes montagnana
As pesquisas eleitorais têm se tornado alvo de constantes críticas, em virtude dos diversos erros de previsões cometidos pelos mais diversos institutos. Famoso tornou-se o erro ocorrido durantes a eleição para prefeito de São Paulo, em 1985, disputada entre os ex-presidentes da república Jânio Quadros e Fernando Henrique Cardoso, quando FHC, confiante na vitória dada como certa pelos institutos de pesquisa, pousou para fotos na cadeira de prefeito, antes do pleito, sendo, entretanto, surpreendentemente derrotado por Jânio no dia das eleições. Isso porque as pesquisas eleitorais são perecíveis. Sua perecibilidade é determinada pela variação da opinião pública. Como a opinião das pessoas é dinâmica e responde aos estímulos que recebe, está sujeita a influências variadas – campanha, fatos inesperados, debates etc. Em diversas ocasião, contudo, as pesquisas apontaram, com correção, os vencedores das eleições, servindo, ainda, de bússola para o processo eleitoral, não só para candidatos, mas também para publicitários, jornalistas e eleitores. As pesquisas eleitorais são feitas sob encomenda, efetuadas por veículos de comunicação e entidades não-governamentais nacionais e internacionais, empresas públicas e privadas, associações, sindicatos, grupos religiosos, entre outros. Partidos, coligações e candidatos também encomendam pesquisas, para serem utilizadas no planejamento estratégico de suas campanhas. As entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às Eleições 2012 ou aos candidatos, devem registrar cada pesquisa na Justiça Eleitoral a partir do dia 1º de janeiro e até cinco dias antes da
divulgação de cada resultado. Para o registro de pesquisa, é obrigatória a utilização do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle), disponível nos sítios dos Tribunais Eleitorais, sítios nos quais também pode ser acessado o manual pertinente ao sistema. O registro de pesquisa será realizado apenas via internet, pelas entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública. Algumas informações são imprescindíveis no ato do registro da pesquisa de opinião pública na Justiça Eleitoral, quais sejam: identificação de quem contratou a pesquisa; valor e origem dos recursos despendidos no trabalho; metodologia e period de realização da pesquisa; plano amostral e poderação quanto a sexo, idade grau de instrução, nível econômico e area física de realização do trabalho, intervalo de confiança e margem de erro; sistema interno de controle e verificação, conferência e fiscalização da coleta de dados e do trabalho em campo; questionário complete aplicado ou a ser aplicado; identificação de quem pagou pela realização do trabalho. A divulgação de pesquisa sem prévio registro das informações obrigatórias na Justiça Eleitoral sujeita o responsável a multa no valor de R$ 53.205,00 (cinquenta e três mil duzentos e cinco reais) a R$ 106.410,00 (cento e seis mil quatrocentos e dez reais), conforme previsto na Resolução n.o 23. 364 do TSE, sem afastar a caracterização de crime, punível com detenção de 6 meses a 1 ano. Não estão sujeitas a registro, no entanto, as enquetes ou sondagens. Na divulgação dos seus resultados, entretanto, deverá ser informado que não se trata de pesquisa eleitoral
e sim de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para a sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado. A divulgação de resultados de enquetes ou sondagens sem os esclarecimentos previstos no parágrafo anterior constitui divulgação de pesquisa eleitoral sem registro e autoriza a aplicação das sanções aludidas. A partir de 5 de julho de 2012, o nome de todos aqueles que tenham solicitado registro de candidatura deverá constar das pesquisas realizadas mediante apresentação da relação de candidatos ao entrevistado. A divulgação de levantamento de intenção de voto feito no dia das eleições, a chamada pesquisa de boca-de-urna, somente poderá ocorrer após o fim da votação no respectivo Estado. Já, a pesquisa feita em data anterior ao dia das eleições poderá ser divulgada a qualquer momento, inclusive no dia das eleições, desde que respeitado o prazo de cinco para o registro. Sem dúvida, a pesquisa eleitoral demonstra como a participação popular e a opinião pública são importantes no processo de escolha do candidato ao cargo em disputa, podendo alterar, inclusive, as manobras engendradas pelos partidos ou coligações visando conquistar a maioria dos votos. Ela corrobora a força do preceito que norteia todo o regime democrático, desde o iluminismo de Rousseau, qual seja: o poder político emana do povo. Até a próxima! Gabriela de Moraes Montagnana Gustavo Antonio de Moraes Montagnana Advogado
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Foi com muita alegria que fotografei o casamento desse lindo casal: Flavia e Keyne. Um casal super animado, divertido e fãs da música country. Tanto que o casamento deles teve o tema Country. Foi uma noite inesquecível justamente porque os dois transformaram o sonho deles numa linda festa com muita alegria e muita emoção também. É impressionante como os dois são apaixonados. É lindo de ver! O making of da Flavia já foi uma festa à parte. Ela se arrumou no salão do Ray acompanhada pelas irmãs, a mãe e algumas amigas. A animação era contagiante. Flavia compôs seu visual com um belíssimo vestido de noiva e uma linda bota branca no maior estilo country. Ficou linda! Keyne também não deixou por menos. Um lindo paletó, um chapéu, uma calça jeans com a tradicional fivela na cintura e botas marcavam o estilo do casal. Aliás, foi a primeira vez que fotografei um casamento sem gravatas. Foi muito legal! A cerimônia aconteceu no lindo Espaço Bartô, impecavelmente decorado e foi marcada pela emoção dos pais, amigos e familiares. É impressionante como o casal é querido. Veio gente de Brasília, do Pará, Austrália, EUA, enfim de todo canto do mundo para prestigiar esse dia maravilhoso na vida dos dois. Após a cerimônia religiosa, Flavia assinou o chapéu do Keyne o qual, toda orgulhosa, fez questão de
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mostrar pra todo mundo. Os cumprimentos dos pais e padrinhos foi outra emoção à parte. Foi lindo demais! Na sequencia o casal ofereceu uma linda recepção no luxuoso salão de festas com a Banda West Rocky animando os convidados. Antes de o casal adentrar ao salão foi exibida no telão uma animação que fiz contado a história de como os dois se conheceram e como trilharam suas vidas até o dia do casamento. Logo depois uma voz de locutor de rodeios narrou a entrada triunfal do casal. Foram ovacionados! A festa entrou madrugada à dentro com muita música, alegria e animação. Tudo com muito requinte e bom gosto. Os dois se divertiram a valer e ficaram até o final da festa. Me lembro que no final, lá pelas quatro horas da madrugada, o casal ainda esbanjava muita alegria e felicidade na realização desse Grande Dia. Mais uma festa que guardo com muito carinho.
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por Michael Figueredo/Auto Press
A Yamaha esperou algumas das principais concorrentes lançarem suas superesportivas no Brasil antes de apresentar a nova R1. Disposta a mostrar que continua forte no segmento, a fabricante japonesa agregou recursos usados nas pistas do Moto GP - categoria na qual detém cinco títulos nas últimas dez temporadas com a YZR-M1. Tomando como base a moto campeã, o modelo tem o novo sistema de controle de tração - TCS, na sigla em inglês - como principal inovação que, com sete níveis de atuação, a diferencia de sua versão anterior, que possui apenas três variações, e também de suas rivais. O mecanismo faz com que a brutalidade do motor seja domada com grande precisão. Além disso, a R1 traz mudanças pontuais no design. Herdado do modelo de competição, o novo controle de tração permite que o motociclista tenha um domínio maior sobre a agressividade da máquina. Os sete níveis de tração deixaram a R1 2013 mais segura em relação à sua antecessora, mantendo a regularidade tanto nas entradas quanto nas saídas das curvas. De acordo com a Yamaha, com o TCS no controle mínimo, já se obtém altas doses de esportividade. Em curvas mais arrojadas, o mecanismo permite até mesmo algumas escapadas de traseira e só interrompe a entrega de potência quando a derrapagem chega a níveis mais agressivos. No outro extremo, o nível máximo torna-se um aliado daqueles condutores menos experientes com superesportivas. Segundo a fabricante, o setup corrige todos os desequilíbrios de trajetória da moto, sem que o piloto perca a sensação de domínio sobre ela. Com o seletor apontando para os controles intermediários, um misto de segurança e esportividade, onde até mesmo o freio motor é suavizado. A marca garante que o sistema deixou a pilotagem mais leve e que o controle de tração funciona sem travamentos, provenientes do corte de giro. Já os pilotos mais experientes podem desligar o TCS, deixando a fera realmente indomável. O modelo foi lançado na Europa no final do ano passado. A motocicleta é fabricada no Japão, mas é adaptada à gasolina brasileira, graças ao novo mapeamento do motor, o que não ocorria na versão anterior vendida no Brasil. Desta forma, é possível levar a superesportiva ao máximo de sua capacidade sem a necessidade de reprogramar o sistema injetor. Os três níveis da ECU - unidade de controle eletrônico de injeção-, quando relacionados com as sete possibilidades do TCS, permitem que o motociclista tenha à disposição 21 diferentes configurações de pilotagem. Mesmo com as inovações tecnológicas, a R1 manteve os 184 kg de peso seco e os mesmos 182 cv, com a relação peso/ potência na ordem de 1,01 kg/cv. O peso extra causado pelo controle de tração foi compensado na mesa superior e no su-
porte do assento, que ficaram mais leves. O motor, com quatro cilindros em linha e 998 cc, é o mesmo da versão anterior, com um virabrequim do tipo cross plane, que faz os pistões se movimentarem de forma linear. Desta forma, enquanto o pistão de uma das extremidades está no ponto morto superior, seu oposto encontra-se em ponto morto inferior. Ao mesmo tempo, os dois centrais estão no meio do caminho, um com movimento de subida e o outro de decida. Com isso, o torque - máximo de 11.8 kgfm a 10 mil rpm - é entregue ao pneu traseiro de forma mais vigorosa, porém sutil, mesmo em rotações baixas e médias. Contando com câmbio de seis marchas, a superesportiva peca por não possuir freio ABS, presente nas suas principais concorrentes. O design da R1 teve mudanças bastante pontuais, mas que não passam despercebidas. A mais notável está no novo desenho dos faróis, que ganharam ainda um contorno de leds. O resultado é um olhar muito mais intimidador para quem a vê de frente ou pelo retrovisor. A carenagem também foi redesenhada, assim como o escapamento duplo, que vem agora com uma proteção em fibra de carbono. As novas pedaleiras também chamam a atenção, e, além do design, a fabricante diz que garantem mais ergonomia e aderência ao calçado do motociclista. A superesportiva possui uma gama de cores com três opções: azul, preta e branca com grafismos. A R1 começa a ser comercializada no Brasil a partir da segunda quinzena de junho. A Yamaha ainda não divulgou o preço, devido às mudanças com relação ao IPI de motos importadas, mas especula-se que fique em torno de R$ 60 mil. Algo condizente com suas rivais, que variam nessa faixa.
Ficha técnica
Motor: A gasolina, quatro tempos, DOHC, 998 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas, refrigerado a água, com virabrequim cross plane e injeção eletrônica. Câmbio: Manual de seis marchas, engrenagens constantes Potência máxima: 182 cv a 12.500 rpm. Torque máximo: 11,8 kgfm a 10.000 rpm Diâmetro e curso: 78.0 mm x 52,2 mm. Taxa de compressão: 12,7:1 Suspensão: Dianteira garfo telescópico com 120 mm. Traseira braço oscilante - monocross com 120 mm. Pneus: 120/70 ZR17 M/C 58W na frente e 190/55 ZR17 M/C 75 atrás. Freios: Disco duplo hidráulico de 310 mm na frente e disco hidráulico de 220 mm atrás. Dimensões: 2,07 metros de comprimento total, 0,71 m de largura, 1,13 m de altura, 1,41 m de distância entre-eixos e 0,83 m de altura do assento. Peso: 184 kg. Tanque do combustível: 18 litros. Produção: Japão. Lançamento mundial: 2011. Lançamento no Brasil: 2012. Preço: R$ 61.490,00
Fotos: divulgação
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Esportivo oficial por Augusto Paladino Foto: Divulgação
A Renault mostrou oficialmente seu novo conceito, o Alpine A110-50C. Como o próprio nome já diz, o modelo é uma espécie de releitura do Alpine A110 original, feito em 1962. De semelhante ao antigo, o protótipo traz a tradicional cor azul e o baixo peso: são apenas 880 kg. O motor é um 3.5 V6 de 400 cv e 43 kgfm e a transmissão é automatizada de dupla embreagem. O antigo modelo trazia um motor 1.6 de 92 cv, e pesava apenas 544 kg. O visual tem diversos referências ao conceito DeZir, apresentado no Salão de Paris de 2010. Apesar da divulgação do A110-50C, não há nada confirmado se a Renault vai trazer a marca Alpine de volta à vida, como fez a Citroën com a linha DS.
Renault Alpine A110-50C
Notícias
automotivas por Augusto Paladino
Além das aparências – A linha 2013 do BMW Série 7 fugiu um pouco das mudanças de ano/modelo. Além de pequenas alterações estéticas, o sedã grande trouxe importantes modificações na mecânica. Agora, o sistema Start/Stop e o câmbio Steptronic de oito marchas – antes apenas na configuração topo de linha 760i – estão presentes desde as versões de entrada. A 740i, variante inicial, com a última atualização do motor 3.0 de seis cilindros em linha, passa a desenvolver 315 cv. A intermediária 750i também recebeu um upgrade em seu V8 4.0 e entrega 445 cv. Na híbrida ActiveHybrid, o bloco 3.0 de seis cilindros em linha aliado ao propulsor elétrico de 55 cv é capaz de produzir 349 cv e chega a 100 km/h em 5,5 segundos. Menos atrativo – A linha 2013 trouxe algumas mudanças importantes para o Fiat Uno. A principal delas foi rearrumação das versões. A configuração Attractive deixou de ser produzida. Além disso, as variantes Way 1.0, 1.4 e Sporting 1.4 agora possuem apenas a opção de carroceria com quatro portas. Ou seja, a versão mais esportiva agora só vem com o visual mais comportado. As duas versões mais potentes também passam a contar com airbag duplo e freios ABS com EBD de série. A de entrada Vivace vem com para-choque pintado na cor do veículo e, assim como a Economy, novo tecido nos bancos. Há ainda uma nova lista de itens de série e opcionais, como novas calotas e computador de bordo. Pequeno e bom de loja – O tecnológico novo motor 1.0 Ecoboost da Ford, já representa 23,3% das vendas na gama do Focus europeu. O modelo com o bloco de apenas três cilindros a gasolina vendeu 4.700 unidades em abril. O propulsor é dotado de turbo, que o permite atingir dois níveis de potência: 100 cv e 125 cv. A média dos tradicionais 1.0 é bem inferior, na casa dos 70 cv. E promete consumo de 20 km/l. Dona do pedaço – A Fiat deve aumentar sua participação acionária na Chrysler a partir de julho deste ano, em medida
esperada desde 2009, quando a fabricante italiana passou a controlar a americana. A marca europeia já detém 58,5% das ações e espera chegar aos 61,8%. No embalo da compra, a Fiat anunciou que o Jeep Compass e o Chrysler Town & Country, modelos que chegaram recentemente ao mercado brasileiro, terão a produção encerrada. O último modelo da minivan será o 2013, enquanto o SUV deve ser substituído por um novo veículo. A ideia da marca italiana é diminuir o número de veículos iguais, vendidos com marcas diferentes e manter um só modelo do grupo Chrysler em cada segmento. Fim da linha – O Mégane Grand Tour, da Renault deve se despedir do mercado brasileiro este ano. A perua que desde 2010 ganhou novo posicionamento de mercado, não deve ter substituta. Isso mesmo com as excelentes vendas. Em 2011, goram quase dez mil unidades comercializadas, contra 2.800 do ano anterior. Conversível de época – A Volkswagen confirmou a participação do novo Beetle conversível no Salão do Automóvel de Los Angeles, nos Estados Unidos, em novembro. As novas versões do “besouro” foram inspiradas em décadas marcantes do modelo – 50, 60 e 70 – e cada uma traz características marcantes de sua época, como os desenhos do painel e das rodas. O Beetle nas variantes especiais deve ser produzido em poucas unidades e miram os mercados norte-americano e europeu, não havendo previsão de chegada ao Brasil. Pausa sísmica – A sequência de dois terremotos que atingiram a região de Modena, na Itália, em apenas um mês fez com que algumas fábricas de automóveis locais paralisassem sua produção. Foi o caso das exclusivíssimas Ferrari, Maserati e Lamborghini, que dispensaram seus empregados para ficar em casa com suas famílias. Todas as três indústrias ficam em um raio de 20 km de onde foi sentido o último abalo sísmico, de 5.8 graus na escala Richter.
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Só para ele por Augusto Paladino/autopress
A co l e ç ão d e
Foto: Divulgação
Ferrari de Eric C l a p to n e s t á maior. Ele já tinha três 512 BB da década de 1970 e agora pode vangloriar-se de ser o único proprietário da SP12 EC. É que a marca italiana produziu um modelo exclusivo para o guitarrista, com visual que remete ao antigo veículo. Feito na base da 458 Italia, o esportivo tem linhas do estúdio Pininfarina e motor 4.5 V8. A Ferrari não revelou o preço do bólido, mas especula-se algo em torno de 4 milhões de euros.
Ferrari SP12 EC
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por Rodrigo Machado/Auto Press
Para ampliar a sua pequena participação no Brasil, a Kawasaki procura agir de maneira segmentada. Não existem motos de grande volume de vendas na linha da marca japonesa. O modelo de entrada é a Ninja 250, uma esportiva de pequeno porte que custa R$ 16 mil – um valor médio para uma motocicleta. E os dois últimos lançamentos da marca mostram estratégias bem diferentes de vendas e de abordagem. Entre as esportivas, a Kawasaki tem bastante tradição, principalmente com a linha Ninja. Por isso, a chegada da nova geração da topo de linha ZX-14R não chega a ser uma aposta. Além disso, ajuda a espalhar requinte para a marca. Já entre as naked, a renovada ER-6n tem a missão de finalmente fazer as vendas no segmento alavancarem. Ambas chegam às lojas da marca em junho e serão montadas em Manaus. Das duas, a que sofreu mais mudanças em relação à anterior foi a superlativa ZX-14R. O nome idêntico poderia indicar que foram poucas mudanças, mas se trata de um modelo totalmente novo. Lançada no exterior em outubro do último ano, ela detém o título de atual motocicleta mais rápida em produção no mundo. Grande parte disso se deve ao renovado motor de quatro cilindros em linha. Ele cresceu das antigas 1.352 cc para 1.441 cc e ainda ganhou novos pistões, mais leves, novas medidas de válvulas, tanto na admissão como no escape, e uma taxa de compressão diferente. Com isso, a potência suibiu de 193 cv para 200 cv a 10 mil rpm. O torque agora é de 15,7 kgfm a 7.500 giros. Com o RAM Air, equipamento que melhora a coleta de ar e permite misturas mais enriquecidas, deixa a mistura mais rica, a potência sobe ainda mais, para 210 cv. O chassi também foi aprimorado. A parte central foi estreitada, a ergonomia ficou melhor, com melhor encaixe das pernas do piloto e com maior proteção aerodinâmica. A suspensão dianteira ficou mais rígida devido à novas molas e calibragem. Ela é do tipo invertido e pode receber ajustes finos para se adaptar
melhor à situação. Atrás, o curso ficou 10 mm maior. Para lidar com tanta potência, a Kawasaki tem dois modos de entrega de força. O Low Power, que deixa “apenas” 75% da potência ir para a roda traseira, e o Full Power, que, como a expressão em inglês indica, libera toda a fúria. O controle de tração tem três modos: um tradicional, com os sistema de segurança ativa em funcionamento, outro mais permissivo, indicado para pistas e o último para superfícies molhadas. No Brasil, a nova ZX-14R vai continuar a travar uma já histórica briga com a Suzuki GSX1300R Hayabusa. Enquanto a rival é vendida por R$ 56 mil, a nova ZX-14R chega custando R$ 56.990 sem ABS e R$ 60.990 com o recurso de segurança. Com a ER-6n, as mudanças promovidas pela marca japonesa foram mais discretas, mas pontuais para tentar abocanhar um pedaço do mercado das naked. Sua principal concorrente é a Yamaha XJ6. A ER-6n foi apresentada mundialmente em outubro, duranteo o Salão de Milão e chega agora por R$ 28.880 com ABS e R$ 25.990 sem. O motor foi revisado e agora tem entrega de força mais linear. O bicilíndrico de 650 cc continua produzindo 72 cv a 8.500 rpm e 6,5 kgfm a 7 mil rpm. Um remapeamento da central do motor permitiu melhores resultados em baixas e médias rotações, situações mais usadas no cotidiano. O cabeçote recebeu novos espaçadores e juntas para melhorar a durabilidade. As principais alterações foram para melhorar a posição de pilotagem. O chassi foi estreitado em 50 mm para cada lado e melhorou o posicionamento das pernas do condutor. A marca afirma que agora, fica mais fácil descansar o pé no chão, mesmo com a altura do assento de 785 mm sendo mantida. A traseira ficou 10 mm mais curta e ganhou 20 kg a mais de capacidade de carga. A ideia da Kawasaki com a nova ER-6n é conseguir mais mercado com consumidores que trocam motos de porte menor por uma mais requintada e potente. Mas que ainda seja prática para o dia a dia.
Fotos:divulgação
ER-6n
ZX-14R
ZX-14R
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