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Braganรงa Paulista

Sexta

9 Novembro 2012

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jornal do meio

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para pensar

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Uma decisão

Expediente

importante e inédita

Em virtude das férias do Mons. Giovanni Baresse, a coluna Para Pensar terá a colaboração do Desembargador Miguel Ângelo Brandi Jr. desembargador miguel ÂNGELO brandi jr

Uma decisão importante e inédita tomou o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. No último dia 30, por maioria de votos (4 a 2), o TRE indeferiu a substituição tardia da candidata a Prefeitura de Euclides da Cunha Paulista, Maria de Lurdes Teodoro dos Santos Lima. Maria de Lurdes tinha tido sua candidatura, pelo PMDB, indeferida pelo juiz local e pelo TRE e recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral. Continuou em campanha e no sábado, dia 6 de outubro, véspera da eleição, as 18H04, renunciou a candidatura e foi substituída por sua filha, Camila, que acabou eleita, mesmo sem ter realizado campanha e sem ter sua foto e nome inseridos na urna eletrônica. Na prática, o eleitor de Euclides da Cunha Paulista votou em Camila ao votar em sua mãe Maria de Lurdes (nome e foto). Muitos, certamente, nem souberam da renúncia de Maria de Lurdes. Com a decisão do dia 30, os votos dados a Camila foram considerados nulos e o candidato colocado em 2º lugar foi declarado eleito Prefeito. Antes desse pronunciamento do TRE paulista, houve vários casos em que se entendeu possível a substituição de candidato a eleição majoritária a qualquer tempo. Já tive oportunidade de abordar essa

situação de não haver prazo, nas eleições majoritárias (Presidente, Governador, Prefeito e Senador) para substituição de candidatos. Nas eleições proporcionais (Deputados e Vereadores), a substituição só é possível se for pedida até 60 dias antes da eleição. Não tem sentido permitir a substituição de candidatos aos cargos majoritários de última hora, após renúncia de candidatos cujo registro foi indeferido e pende de recurso. É permitir o engodo, é permitir um estelionato eleitoral. Os precedentes que permitiam a substituição oportunista e tardia eram anteriores à chamada Lei da Ficha Limpa. Esta lei, de iniciativa popular, alterou Lei das Inelegibilidades Quem inaugurou considerações contra a possibilidade de substituição de Maria de Lurdes por sua filha Camila foi o Procurador Regional Eleitoral, André de Carvalho Ramos. Para ele, “manter a visão tradicional de que não há prazo para substituição de candidato a eleição majoritária cujo registro foi indeferido e pende de recurso permitiria que os barrados da ficha limpa, na prática, continuassem no poder, colocando parentes ou pessoas próximas como seus substitutos”. Isto é subverter a ordem democrática.

Para o Procurador Regional Eleitoral, “a surpresa e o desconhecimento é a antítese da escolha cidadã. Renúncia e substituição nas vésperas representam condutas incompatíveis com a Constituição”. Penso da mesma maneira e já havia manifestado posição nesse sentido, em artigo não muito antigo, em que comentei um grave equívoco introduzido em 2009, pelo Congresso, na Lei das Eleições (Lei Federal 9.504) e que garante ao candidato com registro indeferido permanecer em campanha, fazer propaganda e ter seu nome e foto inseridos na urna eletrônica (art.16-A). Nas eleições proporcionais (Deputados Federal ou Estadual e Vereador), há prazo para substituição de candidato: 60 dias antes do pleito . Mas para os cargos majoritários não há prazo máximo para isso. A decisão do TRE paulista é inédita e moralizante e rompe com as decisões anteriores ao tempo da chamada “Lei da Ficha Limpa”. Ainda caberá recurso dessa decisão (e certamente haverá). Oxalá o Tribunal Superior Eleitoral mantenha a decisão da Corte paulista eleitoral. A decisão da pequena Euclides da Cunha Paulista (Municí;pio desmembrados de Teodoro Sampaio, em janeiro de 1990, localizado na

região de Presidente Prudente, com 10.214 habitantes em 2010 e 7.895 eleitores em 2012) poderá tornar-se um importantíssimo precedente na vida político-eleitoral brasileira. Quando da audiência pública para discussão da reforma eleitoral, ocorrida no próprio TRE-SP, tive oportunidade de apresentar três propostas e as recordo agora. Uma primeira, dizia respeito ao afastamento remunerado do servidor público candidato. A meu sentir, isso desequilibra o pleito e tem sido, em muitos casos, um convite à fraude. Candidatos servidores públicos apresentam suas candidaturas aos partidos a que estão filiados, são convencionados e não saem em campanha, recebendo remuneração por três meses, pagos com dinheiro público. Sou favorável ao financiamento público de campanha eleitoral, mas não dessa forma. O servidor público precisa se afastar sim do seu posto de trabalho, mas sem remuneração, assumindo os ônus da candidatura que apresenta. Tal qual os outros trabalhadores. Uma segunda proposta que apresentei foi da antecipação para o mês de maio das convenções partidárias para escolha de candidatos. Atualmente, essas convenções acontecem entre 10 e 30 de junho.

Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

Com a antecipação (entre 10 e 31 de maio), mantidos os prazos de campanha (entre agosto de início de outubro), a Justiça Eleitoral terá mais prazo para julgar os recursos eleitorais, evitando casos como o de Euclides da Cunha Paulista, antes comentado. Uma terceira proposta dizia respeito à revogação do art. 16-A, da Lei Eleitoral, com o estabelecimento de prazo máximo para substituição de candidato às eleições majoritárias com registro indeferido, procurando evitar a substituição oportunista. A reforma política e a reforma eleitoral- esta última mais abrangente que a primeira porque diz respeito às alterações constitucionais, infelizmente, não avançaram e continuam no Congresso Nacional, paradas, ou de modo ritenuto (com andamento retido).


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Sem silêncio Maior parte das vítimas de abuso sexual, adolescentes têm dificuldade de denunciar agressores, geralmente próximos

Por RENATA D’ELIA/folhapress

“Não conte para a mamãe”, dizia o pai da escritora inglesa Toni Maguire. O pedido, no entanto, não era sobre uma travessura ou uma sobremesa exagerada -ele abusou sexualmente da filha por oito anos, talvez com consentimento da mãe. A história está no livro que Toni lança agora, com título igual à frase do pai (Bertrand Brasil, R$ 34, 308 págs.). E é um entre milhares de casos, no Brasil e no mundo. Abuso sexual é crime e assim deve ser tratado. E são justamente os adolescentes suas vítimas mais frequentes. Geralmente confundido com estupro ou atentado violento ao pudor, o abuso tem particularidades. Entre as situações que o configuram está incesto (relação sexual entre membros da mesma família), masturbação forçada, carícias com intenções sexuais, exibicionismo e sedução com presentes. Em torno disso tudo, a tortura psicológica e, às vezes, o uso da força ou de algum tipo de poder. De acordo com um levantamento deste ano da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, nos último anos triplicou o número de adolescentes que sofreram abuso e foram atendidos pelo Núcleo de Violência Sexual e Aborto Previsto em Lei do Hospital Pérola Byington, referência nacional no assunto. Cerca de metade das vítimas tem entre 12 e 17 anos, totalizando mais de 750 casos em 2011 -a conta também inclui garotos. Enquanto adultos são geralmente abordados por desconhecidos em lugares públicos, no trajeto para o trabalho ou para a faculdade, crianças e adolescentes costumam ser violentadas no ambiente privado ou familiar e ao longo dos anos.

Crime e culpa

“Muitas vezes, elas mantêm um temor reverencial pelo agressor e por isso não revelam o que se passa”, afirma a psicóloga Daniela Pedroso, diretora do núcleo do Pérola Byington. Segundo ela, é comum que haja, além da vergonha, uma espécie de culpa indevida. “Elas passam por um período agudo de estresse pós-traumático que pode desencadear depressão, ideias de suicídio, dificuldades de relacionamento e uso de drogas. E a pessoa pode se tornar mais vulnerável a outros abusos ao longo da vida.” Mudanças bruscas de comportamento, queda

de rendimento escolar e desinteresse em atividades de rotina devem ser observados pelos familiares e amigos. Para Raquel (os nomes das vítimas são fictícios), 22, que sofreu abuso aos 16 anos, o pesadelo veio do primeiro namorado, quando morava no interior de Minas Gerais. “Eu era virgem e nunca tinha conversado sobre sexo. Um dia me excedi na bebida e mais tarde acordei completamente desnorteada, nua, com dor e sangrando. Ele estava rindo, como se tudo aquilo fosse normal”, relata. Após anos de confusão mental e prejuízos nos relacionamentos, Raquel procurou ajuda psicológica. “As pessoas tendem a condenar a mulher. Era como se eu tivesse culpa por ter bebido, e não o homem por ter abusado.” Já Carla, 19, procurou atendimento psicológico com ajuda do namorado, após confidenciar ter sofrido abuso pelo padrasto, dos sete aos 14 anos. “Ele tinha um ciúme obsessivo por mim e me impedia de ver os amigos. Uma tia até desconfiava, mas o resto da família dizia que ela era louca”, conta. Os abusos aconteciam de madrugada, enquanto a mãe de Carla trabalhava. Ela tinha medo até de dormir. “Ele me imobilizava, fazia chantagens e ameaças. Uma vez, gritei no meio da noite, mas minha mãe não percebeu. Ou fez de conta que não ouviu, para não admitir o pior. Depois descobri que ela também sofreu o mesmo no passado. Eu sou filha de um estupro.” Em caso de gravidez originada de abuso sexual, a mulher pode optar por um abortamento legal até a 12ª semana de gestação. “A vítima entra e sai pela porta da frente do hospital, sem sofrer qualquer represália ou preconceito”, afirma Daniela Pedroso. Estatísticas do Pérola Byington apontam que, entre as que engravidaram em decorrência de estupro, 90% optam pelo abortamento legalizado, 9% mantêm o bebê e apenas 1% prefere entregá-lo para adoção. Abusos contra garotos são mais raros, mas seguem o padrão mais comum: como elas, eles geralmente são vítimas de pessoas próximas. Em qualquer que seja o caso, ou seja lá quem for o agressor, é preciso força para denunciar à polícia ou à Justiça, que têm medidas capazes de dar amparo e encontrar soluções, além de ajuda médica e psicológica.

Ilustração Adams Carvalho


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colaboração SHEL ALMEIDA

O mercado musical brasileiro cresceu e se modificou. Com isso, novos nomes surgiram, outros desaparecem, diversos estilos musicais conseguiram encontrar o próprio espaço e público, enquanto alguns permanecem como preferências nacionais. A diversidade musical tem chegado aos ouvidos daqueles mais interessados e atentos, assim como estilos antigos e consagrados vêm se renovando e multiplicando. Um dos fatores determinantes para essa mudança no perfil musical do brasileiro foi a internet e, consequentemente, as redes sociais. Hoje os artistas, em especial os independentes, criam um vínculo direto com o público. Mesmo assim, ainda existe um consenso sobre a qualidade de determinados estilos que chegam à grande massa. Talvez por isso, grande parte do público ainda dê preferência aos estilos tradicionais, como o rock, o jazz, o blues, o samba e a MPB, entre outros, que nunca saíram de moda, mas se adaptaram com o passar do tempo. Tanto o jazz quanto o blues têm em sua história a marca de ser uma das diversas influências do rock, possivelmente o estilo musical mais diverso e popular em todo o mundo. Em Bragança o grupo Demozi Trio, tem sido privilegiado por esse retorno e ascensão dos estilos clássicos, que agora atingem um público maior e mais diversificado. Desde que surgiu, em janeiro de 2011, o trio, formado por Paulinho Garcia no contrabaixo, Bibo Calzavara na bateria e Francis Rosa no vocal e guitarra, não parou de fazer shows. Só em 2012, a banda já se apresentou 130 vezes. Até o final do ano

serão 140 shows. O grupo, que se prepara Macaco Sem Pêlo, e Paulinho e Francis por para se tornar um quinteto, com Edson causa do grupo Árvores de Carvalho. A José no sax e a Tiago Latanzi, no trompete, união dos três em Demozi Trio aconteceu traz em seu repertório músicas dos maiores depois de Paulinho e Francis passarem uma nomes do blues, do jazz e também do rock. temporada em Monte Verde com o Árvores Com quase dois anos de banda, o grupo já de Carvalho. Por influência de atmosfera lançou um álbum de estúdio (Volume 1), de um bar de jazz, decidiram formar uma um DVD (15 Nov. 2011), gravado ao vivo banda que tocasse o estilo. “A gente passou por esse bar e paramos na Casa de Cultura de Bragança Paulista Quem gosta de música vai atrás para ouvir o som. Foi quando o Francis virou e um CD ao vivo do do passado. Pessoal que gosta e me disse: ‘descobri mesmo show do DVD. de rock também gosta de blues o que quero fazer pelo Todos os trabalhos resto da vida”, conta foram produzidos de Paulinho Garcia Paulinho. “Por alguns forma independente. meses ficamos idea“Apesar de sermos uma banda de jazz, temos ainda muito do lizando o projeto, qual seria o repertório, underground, do ‘do it yourself”, faça você etc”, lembra. “Apresentei o Bibo ao Francis no Fest’Rock de Pedra Bela daquele ano”, mesmo”, brinca Paulinho. recorda. “Na hora que nós três começamos Influências a tocar juntos já deu muito certo”, fala. O “Quem gosta de música vai atrás do passado. sucesso do Demozi Trio é recente, mas cada Pessoal que gosta de rock também gosta um dos rapazes tem seu próprio histórico de blues”, fala Paulinho. “A molecada tem musical. Bibo é filho, irmão e sobrinho de curtido pra caramba”, afirma. “Por onde a músicos. Toca bateria desde os 13 anos e gente tem passado temos agradado. Fize- é Formado em ritmos regionais pela ULM mos um volume grande de shows, estamos – Universidade Livre de Música. Paulinho nos surpreendendo”, diz Bibo. Mesmo toca contrabaixo desde os 14 anos, época tocando músicas já conhecidas, de artistas em que participou de oficinas e estudos no consagrados, em um estilo tradicional, o conservatório musical de Pouso Alegre. Já Demozi Trio tem conseguido se diferenciar tocou com Marcelo Nova, Tribo de Jah e por colocar a própria roupagem nos sons Big Chico. Francis também toca desde os 14 que fazem. Tocam clássicos do rock em anos e é autodidata. Aos 17 anos deu início versão de jazz e misturam ritmos latinos e à banda Árvores de Carvalho, a qual toca brasileiros aos clássicos do jazz e blues. Os até hoje, junto com Paulinho. Mesmo com três músicos já eram conhecidos por outros o sucesso do Demozi Trio, eles continuam grupos, dentro do circuito underground de com os demais projetos. Além do Árvores Bragança. Bibo por causa da banda punk de Carvalho, há ainda a banda A Trama e

o projeto autoral de Francis Rosa, no qual Bibo e Paulinho também tocam.

Responsabilidade Mesmo com os inúmeros shows da banda, eles ainda sentem o peso da responsabilidade de tocar um estilo de música mais clássico e tradicional. “A receptividade, em geral, é boa, mas não é todo mundo que gosta”, diz Bibo. “Já passamos por situações de estarmos nos apresentando em um bar e um cara chamar o dono dizendo que queria que parássemos de tocar”, fala Paulinho. “A nossa vontade é tocar na América Latina. Temos muito pra que conhecer nesse pedaço do continente ainda, muita experiência pra trocar com nossos vizinhos”, fala Paulinho. “O que pretendemos agora é produzir material próprio. Eu compus algumas coisas, estamos adaptando para a banda. Com a entrada dos sopros estamos adaptando nosso repertório completo também”, fala Bibo. Para saber mais sobre o Demozi Trio acesse www.demozitrio.com.br Toda quinta feira o Demozi Trio se apresenta no Gonza Restaurante e Pizzaria, que fica na Av. Dom Pedro I – 64, a partir das 20h30. E amanhã, dia 10 de novembro, o grupo toca no Galpão Busca Vida, junto com a banda pernambucana Fim de Feira. Contatos para shows e eventos podem ser feitos pelo Cel 9 9976 – 5350 ou pelo email: paulo@demozitrio.com.br

Foto: Divio gomes

Conhecidos no circuito underground, Bibo, Paulinho e Francis percorreram um longo caminho antes do Demozi Trio


Delícias 1001

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Batata não dá pra ficar sem ela

Por deborah martin salaroli Fotos: Delícias 1001

Hoje o tema é “batata”. Reza a lenda que ‘casa onde não há batata nem ovos não é casa’. Desde criança escuto essa! Trata-se de um alimento altamente energético, que salva nossas refeições com pratos rápidos, simples e saborosos. Aprovada por todos! Afinal, quem não gosta de batata?

Batata suíça ou rösti

Em minhas viagens gastronômicas, outro dia vi essa deliciosa batata suíça e fiquei fuçando e testando até encontrar a melhor maneira de preparar. Trata-se de batata ralada, fartamente recheada e depois tostada em manteiga, como num sanduíche. Imagine só num lanche ou como acompanhamento. Rale batatas num ralo grosso, ainda cruas. Pense em 2 batatas grandes para cada porção. Leve ao forno microondas numa tigela funda com uma pitada de sal, tampada, por 4 minutos em potência alta. Pegue uma frigideira pequena antiaderente e coloque 1 colher (sopa) de manteiga para derreter. Acomode um pouco da batata, recheie a vontade (coloquei sugestões abaixo) e cubra com mais batata. Em fogo baixo, aperte com delicadeza as laterais para dar um formato bem arredondado. Quando você perceber que está começando a dourar os cantinhos, vire com a ajuda de um prato e deixe dourar o outro lado também. Se você tiver 2 frigideiras iguaizinhas, do mesmo tamanho, melhor! Mas isso é só um detalhe. Eu fiz virando com o prato mesmo. Coloque um pouquinho de manteiga nos cantinhos e espere dourar. Tudo isso leva cerca de 10 minutos... Como sugestão de recheios, podem ser: queijos variados, frango desfiado, peito de frango, presunto, carne moída refogada, abobrinha ralada, bacalhau desfiado, linguiça pré-frita, palmito, verdura refogada...o que você quiser ou tiver na geladeira!

Purê de batata expresso

Tudo bem que purê de batata é um acompanhamento de fácil preparação. Mas se essa facilidade pode ser aumentada... Na panela de pressão, o purê fica fofíssimo, fica pronto rapidinho e o sabor é realçado. Desta vez fiz para acompanhar minha ’costela à moda outback’ (publicada aqui no Jornal do Meio na edição 663). Que dupla, hein?

Coloquei numa panela de pressão 8 batatas médias cortadas em cubos com água e sal. Levei ao fogo e marquei 10 minutos a partir do início do apito (chiado). Abri a panela com cuidado, escorri toda água com sua própria tampa. Joguei dentro 2 colheres (sopa) de manteiga e 1 xícara de leite fervendo. Bati bem com o mixer (ou use a sua batedeira). Só isso!

Batata gratinada

Como acompanhamento de carnes, ou para incrementar um jantarzinho, esse prato é de preparo super rápido e simples demais.

batata com alecrim

Pique grosseiramente 5 fatias de bacon e leve ao fogo numa panela para derreter. Então, acrescente ½ cebola ralada e refogue bem. Misture, fora do fogo, com 500g de batatas descascadas e raladas em ralo grosso, sal e pimenta do reino. Acomode num refratário e regue com 1 xícara de creme de leite fresco temperado com noz moscada. Polvilhe com queijo ralado e leve ao forno por 30-40 minutos.

Batata com alecrim

Simples demais! Só para acompanhar um filé. Cozinhei batatas em cubos em água com sal. Escorri e, na mesma panela, refoguei 2 colheres de margarina com um pouco de cebola ralada, bem miudinha. Adicionei 1 xícara de creme de leite fresco e 2 colheres de parmesão ralado. Temperei com sal e pimenta moída branca. Adicionei também um galhinho de alecrim fresco bem picadinho, quase que transparente... Completei voltando as batatas à panela e salpicando um pouco de salsinha picadinha. Combinou super bem. Deborah Deborah martin salaroli, amante da culinária e a tem como passatempo por influência da avó paterna desde criança. Desde abril de 2010, é criadora e autora do blog www.Delicias1001. Com.Br recheado somente de receitas testadas e aprovadas. Alguma sugestão ou dúvida? Mande um e-mail para Delicias1001@uol.com.br

batata suiça

purê de batata expresso


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O limite de cafeína Duas entre sete marcas testadas extrapolam o limite de cafeína permitido, mas o problema não é a fórmula e sim o consumo combinado ao álcool

por IARA BIDERMAN/FOLHAPRESS

A categoria de energéticos é a que mais cresce no mercado de bebidas sem álcool. As vendas, puxadas por jovens, subiram 36,4% em 2010, mostram os últimos dados nacionais do setor. A Folha resolveu conferir essa fórmula de sucesso, analisando a quantidade de cafeína (estimulante) e taurina (aminoácido que ajuda na eliminação de toxinas) presente em sete marcas. Para o teste, feito no Laboratório de Análises de Alimentos da FEA-Unicamp, a reportagem comprou três latas de cada uma das marcas. Como as embalagens têm quantidades diferentes, os conteúdos de cada marca foram homogeneizados, para uniformizar a quantidade de líquido em 500 ml. O método da análise, chamado cromatografia eletrocinética micelar, usa um reagente para separar cada um dos compostos do produto. O teste mostrou diferença entre os valores indicados nos rótulos e os reais. “As amostras apresentaram uma pequena quantidade de cafeína superior à declarada, mas justificada pela necessidade de manter o teor da substância até o final de validade do produto”, diz a bioquímica Helena Teixeira Godoy, coordenadora do laboratório da Unicamp. É admissível uma variação de 20% nos valores declarados no rótulo. Porém, os produtos devem obedecer as quantidades máximas de cafeína e taurina estabelecidas na lei --respectivamente, 35 mg/100 ml e 400 mg/100 ml. Duas marcas, Fusion e Monavie, extrapolaram os limites. Drinques pilhados Mesmo nas doses máximas, a concentração de cafeína de um energético é menor do que a encontrada numa xícara de café expresso. O problema não é a dose, mas a receita: misturar energético e álcool. Apesar de os rótulos advertirem contra esse uso, é isso que os brasileiros vêm fazendo. Estudo feito pelo departamento de psicobiologia da Unifesp com jovens de São Paulo mostrou que 76% deles tomam energéticos misturados com uísque ou vodca. A pesquisa, de 2004, foi feita com 136 pessoas. Está sendo atualizada, diz o coordenador, Sionaldo Ferreira, que é doutor em psicobiologia. “Ainda não fechamos os números do novo levantamento, com 1.500 pessoas, mas as conclusões são as mesmas do estudo anterior.” Os objetivos da mistura são melhorar o sabor dos drinques e manter o pique por toda a noite, adiando o sono. O álcool inibe o sistema nervoso central, diminuindo reflexos e dando torpor, enquanto a cafeína faz o oposto, estimulando o sistema. “Usar as duas substâncias ao mesmo tempo dá confusão, você passa informações cruzadas ao cérebro”, diz a nutricionista Camila Garcia, do Hospital do Coração. Toxinas Mas energético reduz os efeitos da bebedeira? Na pesquisa da Unifesp, apesar de os participantes relatarem essa ação, os testes de coordenação motora, atenção e tempo de reação não mostraram diferença alguma. “O efeito placebo pode induzir a erro de julgamento, fazendo a pessoa consumir mais álcool do se não estivesse misturado com energético”, diz Ferreira.

Os energéticos também contêm taurina, aminoácido que ajuda na eliminação de toxinas. As bebidas testadas contêm os limites máximos de taurina permitidos pela Anvisa, mas insuficientes para produzir algum efeito. “Os exames de sangue não mostraram diferença entre os que consumiram bebidas alcoólicas isoladamente e os que misturaram com energéticos”, diz Tatyana Dall’Agnol, especialista em nutrição e metabolismo pela Unifesp. Rótulos estão corretos, dizem os fabricantes Os fabricantes de Fusion e Monavie, que apresentaram concentrações de cafeína maiores do que a permitida pela legislação, afirmam que as informações declaradas no rótulo estão corretas. A Ambev afirma que o energético Fusion é produzido seguindo as normas da Anvisa e que as informações nutricionais da embalagem foram analisadas de acordo com a metodologia oficial do Instituto Adolfo Lutz, que pertence à rede de laboratórios autorizados pelo Ministério da Saúde. Com relação ao método de análise utilizado pela Unicamp, a Ambev prefere não se manifestar. “A Ambev preza pela qualidade de todos os seus produtos e, por isso, mantém rigorosos processos de controle de qualidade em todas as suas linhas de produção. A companhia se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos”, diz a nota enviada pela empresa. A Monavie esclarece que realiza periodicamente análises nos laboratórios SFDK, que comprovam que todos os ingredientes estão dentro dos limites e regras estabelecidos pela Vigilância Sanitária. “Mediante a análise apresentada pela Folha, realizaremos novos laudos para avaliar se houve alguma alteração. Caso isso se comprove, faremos imediatamente as correções necessárias”, diz nota da empresa. Sobre a ausência de advertência a respeito do consumo com bebida alcoólica, exigida pela legislação, o fabricante da bebida energética Organique afirmou que sua formulação é diferente dos outros energéticos. Declarou que não traz a recomendação por ser “um produto 100% natural e orgânico”. Kit de energético com álcool custa R$ 350 na balada Ao ser abordado em uma balada de São Paulo para participar da reportagem sobre bebida energética, o estudante Mateus Isaac, 18, pergunta: “Isso faz muito mal?”. Não. Do ponto de vista toxicológico, a mistura não ajuda nem atrapalha, segundo o educador físico e doutor em psicobiologia Sionaldo Ferreira, da Unifesp. É terça-feira, e Mateus divide com dois amigos uma garrafa de vodca e cinco latas de bebida energética, que vêm juntas no balde de gelo. O combinado sai por R$ 350. Sionaldo fez um experimento com camundongos que consumiram álcool isolado ou misturado com energético. “Os efeitos no fígado, nos rins, no coração e no cérebro dos animais foram iguais nos dois casos”, diz. A diferença é que o energético aumentou o efeito excitante do álcool nos animais. Essa efeito estimula o centro de recompensa do cérebro. “Há chance desse efeito prazeroso levar à repetição do uso e ajudar a criar dependência”, diz Ferreira. O energético também pode induzir o consumo por deixar o álcool mais palatável. “Não tomo energético puro nem durante o dia. Só em balada, para amenizar o sabor da vodca”, diz

Laís Serinoli Rodrigues da ABRA, é vice-campeã Sul-americana de Atletismo! A atleta Laís Serinoli Rodrigues, da Associação Bragantina de Atletismo e treinada por Mauricio Dubard, foi vice-campeã Sul-americana de Atletismo na Argentina. A competição aconteceu entre os dias 26 e 28 de outubro na cidade de Mendoza. Laís compôs a Seleção Brasileira, e ajudou o Brasil a ser campeão da competição com excelentes resultados, quebra de recordes e atletas destacados. A atleta, de 16 anos, conquistou a medalha de prata nos 100m com barreiras, prova em que ela lidera os ranking Brasileiro e Sul-americano. Laís chegou ao Brasil na segunda-feira a noite e

logo no dia seguinte já competiu em São Paulo, no Ibirapuera, na Seletiva do Campeonato Escolar Olímpico e foi medalha de ouro. Esse resultado garantiu a ela a vaga na Seleção Paulista, que competirá nas Olimpíadas Escolares Brasileira, em Cuiabá entre os dias 25 de novembro e 8 de dezembro. Mauricio Dubard, que treina Laís desde que ela começou no atletismo, está muito satisfeito e surpreso com as marcas que atleta vem conquistando. A sua evolução e´perfeita e supera algumas expectativas.

o comerciante Fabrizio Di Nisio, 21. Ele afirma que a mistura nunca lhe fez mal. Já o corretor Cléber Sopino, 23, diz que quando toma não consegue dormir: “Tenho taquicardia e acordo zoado”. As quantidades de cafeína dos energéticos não

são enormes, mas podem afetar pessoas sensíveis à substância. “Os limites máximos de consumo são individuais”, diz a nutricionista Lara Natacci, que assessora um programa no Incor, do Hospital das Clínicas de São Paulo.


olho vivo - dicas de segurança

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Armadilhas da tecnologia por VALMIR ARISTIDES

Com o avanço tecnológico, mais e mais pessoas se utilizam da tecnologia para agilizar o seu tempo. No entanto, temos que tomar muito cuidado, pois os hackers também avançam na tecnologia, com o intuito de “roubarem” os nossos dados. Vão aí algumas dicas para se protegerem: Sempre que você entrar em um site de banco, na primeira vez que digitar a sua senha, digite-a ERRADO. Os hackers que fazem cópias de sites para roubar as senhas sempre levam em consideração que você digitou corretamente a senha. Eles não têm como conferir o que foi digitado, pois, não conhecem sua senha. Daí, se a verificação acusar o erro, é porque o site que você está, é verdadeiro, tendo em vista que o Banco conhece sua senha. Assim, se você digitar a senha errada e não acusar erro, pode apostar que a tela é “fria”, ou seja, alguém está tentando roubar a sua senha; A entidade que mais investe em tecnologia de segurança são os Bancos. Mesmo assim, as fraudes bancárias já são 40% dos incidentes digitais. Visando garantir a segurança dos correntistas e a segurança das transações bancárias, os bancos tomam algumas medidas: 1.Antivírus – alguns bancos oferecem gratuitamente ou com desconto 2.Certificação Digital – oferece autenticidade legal para documentos que trafegam pela internet 3.Teclado Virtual – as senhas não são mais digitadas e sim clicadas, para esconder os números dos programas espiões 4.Senha por Celular – o cliente envia uma senha para o aparelho celular e o banco devolve uma outra, válida somente para aquela operação. 5.Token – aparelho do tamanho de um controle remoto que exibe senhas aleatórias quando o cliente entra no Internet Banking 6.Cartão Chave de Segurança – cada cartão contém um conjunto de chaves, exclusivo para cada cliente.

Dicas para proteger suas senhas •A senha deve ser composta, preferencialmente de letras, números e símbolos, alternando maiúsculas e minúsculas; •Se você tem dificuldade de decorar senhas, uma estratégia interessante é usar as iniciais de qualquer frase fácil de guardar na memória, como por exemplo: “Hoje eu quero ir para a praia”. A senha seria “HEQIPAP”; •Não forme senhas com dados óbvios, tais como: nome de familiares, cidades, países e filmes; •Evite utilizar números de documentos pessoais e datas festivas, como: cédula de identidade, CPF, data de aniversário, casamento, etc. •Evite usar a placa do veículo para formular senha; •Não use caracteres repetidos, tais como, 1234, abcd; •Jamais permita gravação de senha em qualquer site; •Crie o hábito de trocar suas senhas periodicamente ou quando pegar seu PC do conserto, ao retornar de férias e ao usar computador de terceiros; •Lembre-se que cartão de crédito tem senha, cadastre-a ainda hoje, pois se for vítima de um seqüestro relâmpago, o marginal pode não acreditar que você não tem senha cadastrada, e aí, o pior pode acontecer; •Ao digitar sua senha em bancos, caixas 24h, postos de gasolina, padarias, principalmente em supermercados que direcionam câmeras diretamente sobre o caixa, onde está o terminal do cartão, cubra com as mãos ou com o corpo, para evitar que outros possam enxergar ou gravar sua senha; •Jamais acredite em recadastramento pelo telefone fixo, celular e internet. Não forneça sua senha a ninguém. Erros clássicos no uso de cartões de banco •Em razão do nervosismo ou falta de habilidade para utilizar o equipamento eletrônico, o cliente pede auxílio a estranhos; •Alguns correntistas adoram retirar dinheiro em dias de grande movimentação bancária. Portanto, evite retirar dinheiro nos caixas nesses dias, que ocorrem, normalmente, até o dia 10, no dia 20, no dia 30 (e em vésperas de feriado);

•Sem falar nas pessoas que saem do caixa eletrônico contando o dinheiro retirado; •Outro erro gravíssimo é deixar o caixa sem apertar a tecla “cancela” ou “anula”. Se um estelionatário estiver logo atrás, avançará com rapidez no teclado da máquina e continuará operando a conta bancária, podendo sacar dinheiro, fazer transferências e até pedir empréstimo em nome do correntista desavisado; •Existem motoristas que estacionam o veículo na rua, deixam o passageiro dentro do carro e saem em direção ao caixa 24h. É muito provável que não encontre o carro nem o parente quando retornar; •Temos, também, o correntista que não vê problema algum em sacar dinheiro no período noturno. Ao retornar ao automóvel, pode ser surpreendido por bandidos que praticam o famigerado sequestro relâmpago; •Os clientes que não conseguem decorar a senha costumam anotá-la em um adesivo, que colam no próprio cartão ou a escrevem em um pequeno pedaço de papel e guardam na carteira; •Por último, temos os correntistas que confiando em parentes, amigos ou colegas, entregam cartões de crédito e de bancos para que façam operações bancárias em seu nome. Até a próxima Valmir aristides, consultor de segurança e fundador da eco sistema eletrônico ltda- empresa especializada em tecnologias e soluções em segurança. Formado em eletrônica sendo que sempre atuou na área técnica nas empresas ibm – international business machines e itt- international telegraphs & telecomunications. Fundador / presidente da reb -pm rede de emergência bragantina na policia militar. Atuou por 2 anos como diretor do spc- serviço de proteção ao credito na câmara de dirigentes lojistas de bragança paulista (cdl)


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Cinquenta Tons de cinza Segundo E.L. James, trilogia vai além de relação erótica e de submissão

por RODRIGO RUSSO /FOLHAPRESS Foto: REUTERS/Neil Hall

Responsável pela trilogia de romances eróticos “Cinquenta Tons de Cinza”, que bateu 40 milhões de exemplares vendidos, a autora britânica E.L. James credita o sucesso da obra mais à história de amor entre uma universitária e um milionário que às descrições detalhadas de sexo entre os protagonistas. Em entrevista à reportagem, James contou que mostrou o trabalho a dois profissionais do mercado antes de lançá-lo como e-book de forma independente. Segundo ela, um dos editores recusou a obra alegando que a história era “muito erótica”. “Escrevi o romance por diversão, para mim. Se tivesse um contrato, não teria essa liberdade. Essa é a história que queria contar, da forma que eu quis narrá-la, e isso foi muito libertador. No mercado editorial tradicional, há muita interferência sobre a produção”, avalia James. O segundo capítulo da trilogia, “Cinquenta Tons Mais Escuros”, chega hoje ao mercado brasileiro -com 50 mil exemplares já comercializados em pré-venda, segundo dados da editora Intrínseca. O livro parte do rompimento entre Ana Steele e Christian Grey, já que a garota teme os desdobramentos de uma relação de submissão completa ao milionário, um dominador que não gosta de ser tocado por ninguém. James diz que esse ponto de partida do segundo livro é a única coisa que mudaria na trilogia: “Hoje penso que eles ficam muito pouco tempo afastados, só alguns dias. Alteraria apenas isso, faria a separação durar mais”. Para ela, a edição em e-book, as capas discretas e o boca a boca foram decisivos para as boas vendas. “Quando tinha 30 e poucos anos, lia romances eróticos fic-

cionais, com capas que me deixavam envergonhada e que eu precisava esconder das pessoas. Por isso optei pelo design dessa capa, que é discreto e que não permite -ou não permitia- que as pessoas soubessem o que está ali dentro”, observa a autora. Ex-executiva de TV, casada e mãe de dois filhos, James não gosta do rótulo de “pornô para mamães” conferido a seus livros. “É um trabalho jornalístico preguiçoso, à procura de um rótulo fácil, e além do mais degradante às mulheres”, lamenta ela. Ofensivo Embora considere o uso do rótulo ofensivo às mulheres, James sofre diversas críticas de grupos feministas, que discordam da relação de submissão total -e não apenas sexual- entre Steele e Grey e que veem nisso um retrocesso para a sociedade. “Essa história de amor é uma fantasia, não retrata o mundo real, e isso atrai as mulheres. Mas não somos idiotas e sabemos que não é verdade. No fim do dia, o que realmente queremos é alguém que nos ajude a lavar a louça, e não alguém tão controlador como Christian Grey”, analisa James, com uma risada ao fim da frase. As críticas de que há um “fetiche do capitalismo” e de que sua protagonista é deslumbrada com a riqueza de Grey, que sempre oferece caros presentes, são rebatidas da mesma forma. A trilogia em breve terá versão cinematográfica, com direitos vendidos pelo valor recorde de US$ 5 milhões e supervisão constante de James. Cinquenta tons mais escuros Autora: E.L. James Editora: Intrínseca Tradução: Juliana Romeira Quanto: R$ 39,90 (512 págs.)

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Foi com grande alegria que fotografei o casamento desse lindo casal: Mag e Andy. Um casal maravilhoso que conheci de forma bastante peculiar. Eles moram nos Estados Unidos e um dia me surpreendi com a ligação da Mag. Ela dizia que estava preparando um casamento aqui no Brasil, que aconteceria numa praia, para os familiares que moram aqui testemunhar esse dia tão especial. Sempre nos falamos por e-mail e nos conhecemos pessoalmente só na semana do casamento. Quando eu vi o casal a primeira coisa que Mag falou foi “posso lhe dar um abraço?” Percebi imediatamente que realmente se tratava de algo muito especial. O casamento aconteceu no maravilhoso Espaço La Brava em Ubatuba tendo uma linda praia como cenário. Havia pessoas do mundo inteiro. E todos incrivelmente apaixonados pelo casal. Apesar da chuva que raramente cedia, o casamento foi lindo! Uma cerimônia particularmente preciosa pela história de vida deste casal, fez com que todos os convidados se emocionassem e vibrassem pela união de Mag e Andy. Aliás, como Mag me dizia em nossas conversas, esse casamento marcava a realização de um grande sonho. Outra coisa que me tocou profundamente é a fé que acompanha o casal. Em todas as nossas conversas Mag sempre louvou e agradeceu a Deus por cada etapa de toda a preparação do Grande Dia. Inclusive no dia quando chegamos em Ubatuba, debaixo de chuva, ela disse: “ assim como Deus nos manda o sol Ele nos manda a chuva. Que seja feita sua vontade!” Incrível, não? Por esse e mais outros motivos é que agradeço a Deus por me dar uma Profissão tão maravilhosa quanto a minha.

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por Rodrigo Machado/Auto Press Fotos: Divulgação

A Fiat ousou quando resolveu desmembrar o Siena em dois modelos completamente diferentes. Hoje a marca italiana tem como opção um pouco mais requintada o Grand Siena, modelo maior, mais espaçoso e moderno para brigar com uma concorrência renovada. Já na parte inferior, está o Siena EL, ainda com a carroceria antiga do sedã e preço mais em conta. O foco é claro: brigar com o Chevrolet Classic entre os sedãs mais baratos do mercado nacional. É aquele típico carro que serve apenas para quem precisa – ou só alcança – de um sedã sem muitas “firulas”. E, depois das vendas estabilizarem após a introdução dos dois carros, a estratégia da Fiat se mostrou bem aceita pelo mercado. A média de vendas do Siena no ano passado e em 2012 não chegou a mudar. Entre altos e baixos, o sedã manteve 7.500 emplacamentos mensais – total combinado de Grand Siena e EL. Deste número, 30% é da versão de entrada, algo em torno de 2.200 carros. Uma fatia importante que ajuda a manter o Siena embalado na competição. Entretanto, o próprio segmento de sedãs compactos diminuiu de tamanho no Brasil. De acordo com a Fenabrave, a participação destes modelos no total de carros vendidos no país caiu cerca de 10% em relação a 2011. Na prática, isso significa que o Siena conseguiu encostar no líder Classic. No ano passado ele venceu a disputa com folgas, mas agora a briga é muito mais acirrada. Hoje, Fiat e Chevrolet rondam os 7.500 emplacamentos mensais no segmento. Para conseguir isso, em junho a Fiat repaginou o Siena EL. Foi um face-lift discreto, que passou apenas pela dianteira e interior. O para-choque é novo, assim como a grade com um friso cromado na horizontal. No interior, a mudança foi mais significativa. O console central ganhou uma pintura em cor diferente, o volante é novo, assim como o painel de instrumentos. Os bancos receberam novas estruturas e forros. O Siena EL é vendido com duas configurações de motor, cada uma com metade do total das vendas da versão. A de entrada usa o motor 1.0 Fire de 75 cv e 9,9 kgfm de torque. Nele, o preço é de R$ 28.150. A superior usa o 1.4 Fire com 86 cv e 12,5 kgfm de torque a 3.500 rpm. Nesse caso, o valor sobe para R$ 30.970. Como a maioria dos veículos de entrada no Brasil, a lista de equipamentos do Siena EL não é das mais completas. De destaque, o carro vem de série com conta-giros e computador de bordo. O resto todo aparece apenas como opcional. Prova da diferença que a Fiat quer criar entre seu mais básico

sedã e o Grand Siena.

Ponto a ponto

Desempenho – O motor 1.4 Fire da Fiat nunca foi conhecido por seu grande desempenho. E no Siena EL, isso não muda muito. É verdade que, por causa do baixo peso do sedã, o desempenho não é vexatório, mas é apenas suficiente para mantê-lo no ritmo do trânsito. O câmbio manual da marca italiana também não é dos melhores e tem engates pouco precisos. Nota 6. Estabilidade – O Siena EL não muda sua arquitetura desde 2004 quando recebeu alguns reforços estruturais e ajustes de suspensão. Mesmo assim, isso significa um carro molenga, muito mais voltado para o conforto do que qualquer condução mais ousada. Até mesmo nas retas, em altas velocidades, o Siena não passa segurança. Nas curvas, a carroceria rola mais que o recomendável. N ota 6. Interatividade – Mesmo sem mudar muito, o Siena ganhou algumas melhorias na interação com o motorista. O rádio, por exemplo, agora é igual ao resto da linha Fiat e é cheio de funções interessantes. O volante é bem melhor, mais bonito e com uma pegada esportiva. Também há um generoso apoio para o pé esquerdo do motorista. O lado negativo continua sendo o câmbio com engates imprecisos. Nota 8. Consumo – O InMetro declara uma média de 11,4 km/l de gasolina em um trajeto misto para o Siena EL 1.4. Nota 8. Tecnologia – A plataforma do Siena já tem 15 anos – apesar de ter passado por uma pequena atualização, em 2004. Tem concepção antiga, sem tanto espaço na traseira, e rigidez torcional abaixo do desejável. A lista de equipamentos também não é das mais avançadas. Itens essenciais como direção hidráulica e ar-condicionado aparecem só como opcionais que elevam bastante o preço do automóvel. Nota 5. Conforto – O ajuste macio da suspensão inegavelmente beneficia o conforto. Como o acerto é pouco rígido, a maioria das imperfeições são absorvidas com competência pelo conjunto. O espaço interno é justo para quatro pessoas. Mesmo assim, pode ocorrer aperto caso os ocupantes do banco traseiro sejam muito altos. O isolamento acústico é apenas regular. Nota 7. Habitabilidade – O grande destaque do Siena EL é exatamente seu porta-malas espaçoso. São 500 litros de bagagem – apesar de ter alças que invadem a área das malas. No interior, a quantidade de porta-objetos é suficiente para guardar a maioria das tranquilharias cotidianas. Nota 7.

Acabamento – As mudanças no novo Siena EL até que deram um aspecto menos pobre ao interior do sedã, principalmente com a pintura em black piano do console central. Mas não chega a ser algo que disfarça a má qualidade dos materiais usados e até dos encaixes das peças. Nota 6. Design – O Siena nunca foi um carro de ganhar prêmios de design, mas, mesmo assim, é um dos modelos que mais agrada visualmente no segmento. Em um setor povoado com o ultrapassado Classic e o “caixotão” Renault Logan, a harmonia das linhas do modelo da Fiat são um destaque. Nota 8. Custo/beneficio – O preço de entrada do Siena EL 1.4 nem chega a ser alto. Os R$ 30.970 são até justos. O problema é a lista de equipamentos, muito pequena. Com alguns concorrentes de projeto novo no mercado, é um ponto negativo do modelo da Fiat. Para se ter ideia, a unidade testada do modelo que tinha trio elétrico, ar, direção hidráulica, rádio e airbag/ABS custa quase R$ 40 mil. Um valor que já encosta no próprio Grand Siena. Nota 6. Total – O Fiat Siena EL 1.4 somou 67 pontos em 100 possíveis.

Impressões ao dirigir

Sensação conhecida Entrar no Siena EL é uma experiência nostálgica. A cabine do sedã básico da Fiat é praticamente a mesma desde 2004. Isso inclui o acabamento pouco sofisticado e algumas soluções pouco criativas. É o caso das saídas de ar, instaladas em posição muito baixa. Sempre que o motorista for mexer no rádio, é atingido por uma rajada de ar gelado – algo resolvido no Grand Siena, por exemplo. Ao menos, a reestilização do meio do ano melhorou ligeiramente o convívio com o sedã. O quadro de instrumentos ficou com aspecto mais moderno e mantém a boa visualização. O computador de bordo é completo, cheio de funções. O volante, além de vistoso, tem ótima pegada e há um generoso descanso para o pé esquerdo do condutor. No resto, o Siena EL é um carro um tanto previsível. O motor 1.4 até consegue distanciar o comportamento dos 1.0, mas nada que saia do esperado. Para realizar alguma ultrapassagem, por exemplo, é necessário reduzir uma marcha, pisar fundo e ter um bocado de paciência. Mesmo assim, dá para conviver com o modelo tranquilamente no ambiente urbano. O câmbio em si não é dos melhores. Os engates são pouco precisos e às vezes até fica a dúvida se a marcha foi realmente engatada.

O conjunto dinâmico do sedã não ganhou qualquer atualização por parte da Fiat. Isso significa que algumas das falhas “clássicas” do Siena ainda estão lá. A suspensão extremamente molenga é uma delas. Ela beneficia o conforto – o três volumes é de fato um carro bastante suave –, mas atrapalha a estabilidade. Não é preciso atingir velocidades altas ou fazer curvas muito fechadas para sentir uma falta de segurança ao volante do modelo. O Siena EL tem espaço apenas razoável no interior. Cinco adultos passam aperto no interior. Ele é projetado para, no máximo, levar uma criança no meio. Há uma quantidade razoável de porta-objetos na cabine, todos bem espalhadas e bem pensados. O porta-malas é grande, leva 500 litros, mas peca pelas hastes que invadem a área das bagagens.

Ficha técnica

Motor: Flex, dianteiro, transversal, 1.368 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro, comando simples de válvulas no cabeçote. Injeção multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Potência máxima: 85 e 86 cv a 5.750 rpm com gasolina e etanol. Aceleração de 0 a 100 km/h: 12,9 e 12,8 segundos com gasolina e etanol. Velocidade máxima: 166 e 167 km/h com gasolina e etanol. Torque máximo: 12,5 e 12,4 kgfm a 3.500 rpm com gasolina e etanol. Diâmetro e curso: 72,0 mm X 84,0 mm. Taxa de compressão: 10,3:1. Suspensão: Dianteira do tipo McPherson com rodas independentes, com braços oscilantes inferiores e barra estabilizadora. Traseira com rodas independentes, eixo de torção e barra estabilizadora. Pneus: 175/65 R14. Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,16 metros de comprimento, 1,63 m de largura, 1,43 m de altura e 2,37 m de distância entre-eixos. Peso: 1.076 kg. Capacidade do porta-malas: 500 litros. Tanque de combustível: 48 litros. Produção: Betim, Minas Gerais. Itens de série: Apoios de cabeça com regulagem de altura, bancos dianteiros com regulagem do encosto, banco traseiro rebatível, computador de bordo, conta-giros, tomada 12V e vidros verdes. Preço: R$ 30.970. Fotos: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias


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por Luiz Humberto Monteiro Pereira/Auto Press

É impressionante o rendimento do segmento de motos de altas cilindradas no mercado brasileiro. Atualmente é um dos únicos que sustenta crescimento frente à uma forte restrição do crédito que afeta diretamente os modelos de baixa cilindrada, a imensa maioria do volume total. O bom momento tem feito muitas marcas olharem com mais carinho para o Brasil. Recentemente a inglesa Triumph anunciou sua volta ao país como uma subsidiária oficial, sem ser controlada por um grupo brasileiro, como no passado. Agora é a vez da italiana Ducati fazer algo parecido. Comprada pela Audi em abril, a marca italiana encerrou relações com o Grupo Izzo – que também vendia motos da Triumph – e terá representação oficial e produção brasileira. Por enquanto apenas um modelo está confirmado. É a incomum Diavel, que chega com design arrebatador e desempenho esportivo. As motos serão montadas na fábrica da Dafra em Manaus, em regime CKD. O acordo da Ducati é idêntico ao da BMW, que há três anos monta quatro de seus modelos em parceria com a empresa brasileira. Durante o anúncio oficial, Gabriele del Torchio, CEO internacional da marca, afirmou que, apesar de a produção ficar a cargo da Dafra, a parte comercial vai ser toda gerida pela própria Ducati. As primeiras concessionárias devem abrir no começo de 2013 junto com as entregas das primeiras unidades. Atualmente a Diavel é vendida por R$ 75.900 e ainda não há qualquer previsão sobre o preço quando o modelo for nacionalizado – mas espera-se que seja menor. As concorrentes giram na faixa dos R$ 60 mil, exceto a BMW, que se aproxima dos R$ 70 mil. O valor é alto, mas atributos para tentar justificá-lo a Diavel tem de sobras. A começar pelo visual, com um pedaço do quadro em treliça exposto e uma frente bem bojuda. A dianteira é forte e marcante, enquanto a traseira é curta. O motor é o Testastretta 11º de 1.200 cc já usado em outros modelos da fabricante. Na Diavel, ele gera 162 cv a 9.500 rpm e torque de 13,0 kgfm a 8 mil giros. O conjunto consegue levar os 210 kg a 100 km/h em 3,1 segundos e superar os 250 km/h com facilidade. Outro destaque é a alta quantidade de eletrônica embarcada. Há um sistema chamado de Riding Mode que gere a condução da Diavel. São três modos que mudam o comportamento da moto. O mais suave, que limita a potência a 100 cv é o Urban. Há um indicado para estradas, chamado de Turismo, que libera os 162 cv, mas com entrega mais linear e com “supervisão” dos controles eletrônicos. O modo mais extremo é o Sport que libera todo o seu diabólico poder, com os controles eletrônicos menos

invasivos e a entrega de força em toda sua dimensão. .

Impressões ao pilotar Pacto com o diabo por Carlo Valente do InfoMotori.com/Itália exclusivo para Auto Press Roma/Itália – Definitivamente, a Diavel não pode ser julgada a partir de uma foto. Afinal, o aspecto musculoso demais pode levar a acreditar que ela é uma moto pesada, sem muitas qualidades dinâmicas. Mas é impressionante o que acontece quando se põe em movimento. Dependendo do modo de condução escolhido, a Diavel pode passar de uma moto dócil, adaptada ao uso urbano, para uma bem mais agressiva com desempenho arrebatador. A aceleração é absurda. Ao chegar na primeira curva, os pneus grudam no chão e fazem que a Diavel troque de direção com muita facilidade. Além de tudo, a Diavel está longe de ser desconfortável. A posição de pilotar elevada, sem fazer muito peso nos braços agrada e deixa a viagem ainda mais divertida. Os sistemas eletrônicos são bem calibrados e ajudam quando o piloto comete algum erro. As falhas da moto da Ducati são pequenas. O mostrador não traz o nível de combustível e não há lugar para colocar bagagens pequenas – grave para uma moto que é feita para a estrada, e não para as pistas. Entretanto, nada tira a grande competência e enorme diversão que a Diavel proporciona.

Ficha técnica Motor: A gasolina, quatro tempos, 1.198 cm³, dois cilindros em L, quatro válvulas por cilindro, acionamento desmodrômico de válvulas. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Câmbio: Manual de seis marchas com transmissão por corrente. Potência máxima: 162 cv a 9.500 rpm. Torque máximo: 13,0 kgfm a 9.500 rpm. Diâmetro e curso: 106 mm X 67,9 mm. Taxa de compressão: 11,5:1 Suspensão: Dianteira invertida de 50 mm totalmente ajustável. Traseira com balança monobraço com amortecedor totalmente ajustável com curso de 120 mm. Pneus: 120/70 R17 na frente e 240/45 R17 atrás. Freios: Disco duplo semi-flutuante de 320 mm na frente e disco simples de 245 mm atrás. Oferece ABS de série Dimensões: 2,26 metros de comprimento total, 0,96 m de largura, 1,25 m de altura, 1,58 m de distância entre-eixos e 0,77 m de altura do assento. Peso: 210 kg. Tanque do combustível: 17 litros. Produção: Bolonha, Itália. Lançamento mundial: 2010. Lançamento no Brasil: 2011. Preço na Itália: 16.990 euros, ou R$ 40 mil. Preço no Brasil: R$ 75.900.

Fotos: Divulgação


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Sem fugir das origens por Augusto Paladino/autopress

O destaque da Troller

Fotos: Divulgação e Luiz Humberto Monteiro Pereira/Carta Z Notícias

no Salão de São Paulo foi um jipe-conceito. Mas, diferentemente da maioria dos protótipos apresentados em motorshows, o TR-X não parece muito distante da produção real, já que tem carroceria de plástico injetado, como o T4. Ele mantém o desenho bem rústico característico da Troller, mas com algumas modernidades. É possível que a Ford, dona da marca, faça do TR-X a nova geração do jipinho da Troller, que já tem 14 anos com o mesmo desenho

Troller TR-X


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Notícias

automotivas por Augusto Paladino/autopress

A China é aqui – A chinesa Haima aproveitou o

baixo peso – apenas 730 kg – também contribui para

Salão de São Paulo para fazer sua estreia oficial este desempenho. O G70 deve dar origem a um novo no Brasil, trazida pela Districar. A marca começa

compacto da marca.

comercializando três veículos: hatch compacto Haima

Espaço para todos – Entre os carros menos badalados

2, o sedã médio Haima 3 e o utilitário médio Haima 7.

do Salão estava o MV-1, um táxi especial desenvolvido

Os preços são, na ordem, R$ 39.800, R$ 49.800 e R$

nos Estados Unidos. Ele é voltado para o transporte de

59.800 e já vêm com lista de equipamentos recheada. pessoas com necessidades especiais, como deficientes Respectivamente, os motores são 1.5 de 105 cv, 1.6 de físicos. Dentro do carro, seis pessoas e duas cadeiras de 118 cv e 2.0 de 150 cv. A importadora, por sinal, pre-

rodas podem se acomodar com conforto. Além disso,

tende erguer uma fábrica no Espírito Santo, na cidade de

apesar de usar um enorme V8 de 250 cv, ele pode ser

Linhares, para fabricar os modelos da Haima e também

abastecido com gás natural veicular – o popular GNV

da Changan, marca também representada pela Discricar. –, cujos tanques dão autonomia de até 400 km. Verdinho carismático – Uma das estrelas do estande

Carga leve – A Rely, divisão de veículos comerciais da

da Suzuki no Salão de São Paulo foi o simpático concei- chinesa Chery, está pronta para estrear no Brasil. O prito G70. O modelo de apenas 3,55 m de comprimento

meiro modelo será o Pick-Up, que como o próprio nome

tem viés ecológico: usa um pequeno motor de 0.8 litro

já explica, será uma pequena picape voltada para serviços

turbinado com injeção direta e sistema start/stop.

de entregas urbanas, desprovida de qualquer luxo e foco

Combinado a um câmbio continuamente variável CVT,

total no lado utilitário. A marca ainda não anun-

ele é capaz de fazer o carrinho rodar até 32 km/l. O ciou quando o modelo começará a ser vendido.

Série especial por Augusto Paladino/autopress

Para celebrar os 50

Fotos: Divulgação e Luiz Humberto Monteiro Pereira/Carta Z Notícias

anos de participação nas competições de motocicletas, a Yamaha lançou no Brasil a série especial Racing Blue. Crypton T 115, Factor YBR 125 e Fazer YS250 ganharam, além da pintura exclusiva nas cores azul e branca na carenagem, rodas pretas e detalhes foscos no motor e suportes. Serão 6.700 unidades produzidas da edição especial com a personalização criada no Japão. A linha Racing Blue começa a ser vendida em novembro.

Yamaha Racing Blue


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Veículos em conformidade com o PROCONVE. Aircross GLX Mecânico 1.6 16V Flex 12/13 anunciado à vista a partir de R$ 52.990,00. Veículo anunciado com taxa de 0% a.m. válida somente com entrada de 60% e saldo restante em 36 vezes de R$ 599,00. Valor total financiado: R$ 53.358,00. Primeira parcela com data de vencimento em janeiro de 2013. C3 GLX 1.4 Flex 12/12 anunciado à vista a partir de R$ 33.990,00. Grátis Bancos de Couro 100% ecológico e Rodas de Liga Leve 15”. C3 Picasso GL 1.5 Flex 12/13 anunciado à vista a partir de R$ 44.990,00. Veículo anunciado com taxa de 0% a.m. válida somente com 60% de entrada e saldo restante em 24 vezes. C4 Hatch GLX 1.6 16V Flex 12/13 anunciado à vista a partir de R$ 47.990,00. Veículo anunciado com taxa de 0% a.m. válida somente com entrada de 60% e saldo restante em 36 vezes de R$ 549,00. Valor total financiado: R$ 48.558,00. Frete e pintura metálica no valor de R$ 990,00 à vista cada, não inclusos nos valores à vista dos veículos anunciados e em suas respectivas parcelas. Taxas e promoções acima anunciadas válidas a partir do dia 30/10/2012 enquanto durarem os estoques, sendo o estoque atual de 05 unidades por veículo anunciado. Todos os financiamentos acima anunciados são através de CDC pelo agente financeiro Le Mans. IOF e TC não inclusos nos financiamentos acima anunciados e suas respectivas parcelas. TC à vista no valor de R$ 999,00. Crédito sujeito à aprovação. Reservamo-nos o direito de corrigir possíveis erros de digitação. Imagens meramente ilustrativas. Ofertas válidas até 09/11/2012. Se beber não dirija.

Le Mans Bragança Paulista | Av. José Gomes da Rocha Leal, 1.910 | 11 4892-6000


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