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Braganรงa Paulista

Sexta

28 Dezembro 2012

Nยบ 672 - ano XI

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Editorial

Seja bem vindo, 2013! E lá se foi 2012. O ano terminou, o mundo não. Aqui estamos, novamente, concluindo mais uma etapa, já de olho na próxima. Na última edição do ano, como de costume, o Jornal do Meio relembra as matérias que mais repercutiram no período. O que os leitores poderão conferir é uma seleção de reportagens produzidas com completa responsabilidade e que mostram o quanto buscamos a variedade nos assuntos abordados. Antes de chegar às bancas, toda matéria de capa do Jornal do Meio passa pelos processos de elaboração, debate, pesquisa, apuração e entrevista com fontes. A finalidade é proporcionar ao leitor o prazer pela leitura, trazendo informações de maneira detalhada e com total credibilidade. Um dos privilégios do Jornal do Meio é trabalhar com uma linha editorial bem elaborada, que permite se aprofundar a cada tema escolhido. A diversidade também é outro ponto forte do jornal. Sem se prender a critérios ou segmentos, a publicação trata de assuntos diversos e completamente diferentes entre si, como, por exemplo, reeducação alimentar ou a força da fé. Ou ainda cirurgia plástica e a colônia italiana em Bragança. A repercussão alcançada por cada matéria mostra a força do Jornal do Meio em atingir seu público leitor. Como cada assunto repercute de maneira diferente, o que conseguimos perceber é que o Jornal do Meio tem a capacidade de atingir todas as faixas etárias e classes sociais. Um exemplo? Em dezembro uma das matérias mais comentadas foi sobre o Slackline, esporte que 28 dezembro 2012

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atrai a juventude freqüentadora do Lago do Taboão. Já em fevereiro, o assunto mais falado foi sobre a restauração da Igreja do Rosário. Ambas estão nesta retrospectiva, que você irá conferir. Mas, sem dúvida, a matéria que mais gerou curiosidade, em todos os lugares em que o Jornal do Meio chega, foi sobre a Tia do Yakult, Elvira Martins. Não há quem não conheça, Elvira é unanimidade. Até mesmo nas redes sociais ela foi reverenciada. Para um jornal que cria as próprias pautas, nunca é fácil buscar assuntos tão diversos. Mas podemos nos orgulhar, pois a repercussão é sempre positiva. Bragança O Jornal do Meio sempre se preocupou com a qualidade de vida da população. Nesse sentido, dois assuntos foram freqüentes em 2012: os idosos e a cidade de Bragança Paulista. Buscando fomentar a valorização da 3º idade, falamos sobre o assunto em três ocasiões distintas. Em junho contamos a história dos 101 anos vida do Sr. Eraldo Tavares Pinto e de como ele é um exemplo para a família. No mesmo mês conversamos com alguns casais que freqüentam o Baile da Saudade e descobrimos que nunca é tarde para o amor. Em outubro buscamos informações sobre a saúde bucal do idoso, a fim de mostrar que é possível, sim, manter os dentes saudáveis nessa etapa da vida. Já a cidade de Bragança Paulista esteve ligada aos assuntos do Jornal do Meio por sete vezes e em cada um deles de uma maneira diferente. Logo no começo do ano, em fevereiro, falamos sobre o problema das enchentes e como isso nunca

se resolve. O mesmo assunto já havia sido abordado em 2011. Também em fevereiro, tratamos de outro assunto pouco agradável e que está associado aos alagamentos: ratos. No carnaval, o assunto foi um problema comum em quase todas as cidades, mas que vem crescendo em Bragança: a combinação álcool e direção. O álcool voltou a ser debatido em março, dessa vez por conta da Festa do Peão. Por mais que medidas sejam tomadas, esses dois temas, enchente e álcool, nunca saem de pauta, infelizmente. O papel do Jornal do Meio, portanto, é continuar questionando e sugerindo soluções, até que, de fato, algo concreto seja feito pelos dirigentes da cidade. Em maio o assunto foi economia, e como a falta de investimentos e atrativos afasta as pessoas do município. O mesmo pode-se dizer em relação à cultura e à recreação para as crianças, em especial nas férias, assuntos abordados nos meses de junho e julho. A intenção de todas essas matérias citadas foi mostrar que Bragança tem potencial para crescer e que só depende dos próprios bragantinos que isso venha a acontecer. Muitos já fazem melhorias pela cidade por conta própria, não esperam pelas ações do poder público. É o caso de Célia de Lima, que por dois anos consecutivos estampou as páginas do Jornal do Meio, graças aos seus trabalhos sociais, feitos de maneira independente e voluntária. A repercussão foi tanta que, em novembro, Celinha foi reconhecida, mais uma vez. Ela recebeu um prêmio como

Exp e d i e n t e Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61. 321/SP) Redação das matérias: Shel Almeida As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

Empreendedora Social, oferecido pelo Coletivo Socioambiental, por conta do projeto que desenvolve com as crianças do bairro do Torozinho. Assim como Célia, D. Vilma Gurgel também tem feito a diferença. Com a horta comunitária que mantém no bairro onde mora, ela conseguiu fazer com que os vizinhos se unissem pelo bem comum. E ainda mudou a paisagem do local. Como se vê, para mudar a realidade da cidade não é preciso muito. É preciso apenas empenho e força de vontade. E também um pouco de atenção, para cobrar melhorias daqueles que escolhemos para nos representar na Câmara e na Prefeitura. O ano de 2013 se inicia como uma nova etapa em cada município brasileiro. O que precisamos, agora, é que todas as metas estabelecidas para o bem estar de Bragança sejam cumpridas. E, se não forem, que a população se una para exigir o que lhe é de direito. E que venha 2013!


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Feliz ano novo! Mons. Giovanni Barrese

E

ste é o tempo dos balanços. De verificar lucros, perdas, danos. Sucessos e insucessos. Quanto se andou em conquistas. Quanto houve de retrocesso. Quais os bons propósitos que chegaram a termo. De saber se foi “um ano bom ou ruim”. Para os mais velhos o ano passou depressa. Para os mais jovens muito devagar. Cada um de nós, enfim, têm um modo de avaliar o tempo que passa. E até de pensar que a bondade ou maldade de um ano seja coisa independente das atitudes pessoais e coletivas. Toda vez que escuto a frase - “Esperemos que o Ano seja Bom” tenho a impressão que se espera que haja uma intervenção externa para que a bondade prevaleça. Ouço mesmo a expressão - “Tomará que Deus abençoe o Novo Ano!”- como se Deus deixasse de abençoar algum dia. Nós que cremos, sabemos que tudo é benção. E não há milésimo de milésimo de segundo que não esteja sob o olhar terno e amoroso de Deus. Mas teimamos em fazer de conta que o seu Amor é que tem que curar nossas dores. Não queremos perceber que os acontecimentos da vida, dos dias, meses e anos dependem daquilo que fazemos de bom ou ruim. Fazemos tanta questão de ser “donos do nosso nariz” naquilo que nos interessa. Quando as coisas exigem

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de nós mudanças e sacrifícios, aí o melhor é invocar um poder do Alto! Ao vivermos a realidade de um ano que termina e de outro que se inicia devemos ter claro que o que aconteceu e o que acontecerá terá sido e será sempre obra nossa. Neste rumo quero refletir estas linhas que encerram, neste ano, o espaço que me é oferecido e a bondade dos leitores faz perdurar. Ano Novo bom dependerá sempre das atitudes construtivas. Nas coisas mais simples. Que refletem educação recebida em casa. E vivida, também fora dela. Quando surgem noticiários de coisas mais graves a razão sempre estará na fonte pequena dos anos de infância a juventude. O desmazelo e o descuido com aquilo que é de todos é excelente alicerce para o desrespeito aos valores maiores. O desprezo das coisas pequenas leva ao desprezo dos valores fundamentais. Daí o “salve-se quem puder” e o “... tando bom prá mim o resto que se dane”! Muitos podem até dizer que não há muito que fazer. Eu creio que não é o modo correto de abordar a situação. É preciso investir paciente e perseverantemente no aprimoramento das pessoas. Partindo das famílias, das escolas, das comunidades e grupos religiosos, das associações de classe, dos clubes, etc. Somos um todo querendo ou

não. Se não agirmos juntos formar-se-á um monstrengo social fadado à destruição. E não é isso que queremos quando começa o ano novo. Os votos que damos e recebemos nos apontam desejo de melhores dias. Que virão pelo nosso trabalho. Com as bênçãos de Deus sim. Mas como nosso empenho. Benção de Deus é como chuva que cai. Fecunda sempre a terra. Mas se abrirmos o guarda chuva!... O grande drama dos nossos tempos é que tiramos a Deus das nossas vidas. Queremos viver e tomar decisões sem escutá-lo. Fazemos e agimos de acordo com aquilo que julgamos o mais oportuno. Não querendo ouvir o Senhor. Ele, cavalheirescamente, sai de cena. Deixa-nos agir segundo nossa vontade. O desleixo em trabalhar, com as novas gerações, os valores fundamentais da dignidade de cada ser humano e a necessidade de ter sempre diante dos olhos o bem comum, produzem os gestos de violência, de descaso. Não devemos, todavia, desanimar. Há sempre a possibilidade de retomar o caminho. Os cristãos são portadores da Esperança. Virtude que nos convoca a fazer aquilo que sonhamos e a contagiar, pelo testemunho, a todas as pessoas para que desejem engajar-se também. Mãos à obra e o Ano Novo será feliz! Feliz Ano Novo!


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animal Pelo bem estar

Ano teve avanços positivos em relação à proteção animal

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20 Janeiro 2012

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Na terceira edição do ano, o Jornal do Meio “Também estão ocorrendo processos,” tratou de uma questão que vem sendo conta. “A demanda ainda é grande e, por desmitificada pouco a pouco: os maus enquanto a estrutura é pequena”, diz. “Mas tratos aos animais. Se antes era comum e é importante que exista esse órgão oficial aceitável qualquer ato de crueldade contra com poder de atuação”, analisa. os bichinhos, hoje isso é crime. Na épo- Para Anelisa Frigo, do Grupo Corrente do ca, o assunto foi abordado por conta da Bem, a militância que acontece na internet manifestação nacional “Crueldade Nunca é importante, pois dá mais visibilidade à Mais”, que aconteceria no dia 22 de janei- causa. “Ninguém mais acha normal malro. Bragança foi umas tratar animais. As pessoas das mais de 100 cidades É importante que exista estão atentas”, fala. “Mas, do país que participou esse órgão oficial com infelizmente, ainda acontece da mobilização. Quase poder de atuação muita coisa de deixar de um ano depois, os maus cabelo em pé”, afirma. “Um Márcia Davanso tratos ainda continuaram pouco já foi feito e já dá acontecendo, mas houve pra notar a mudança. Hoje avanços significativos em prol dos animais. as pessoas procuram gatos para adotar e Em nova conversa com representantes dos têm dificuldade pra encontrar. Sinal de três grupos de proteção animal da cidade, que a castração tem dado certo”, afirma. elas nos contam quais foram esses avanços. Luciana Paiva, da Patinhas Amadas, acreMudanças dita que já houve uma grande melhora, Para Márcia Davanso, da Faros D’Ajuda, as graças à conscientização da população. mudanças mais significativas em relação à Ela, que faz parte do Conselho Municipal proteção animal, em Bragança, foi a criação de Saúde, acredita que com a criação de da Divisão de Bem Estar Animal dentro da um Centro de Zoonoses na cidade, a muSecretaria Municipal de Meio Ambiente, dança pode ser ainda maior. “As pessoas do Conselho de Bem Estar Animal (o qual precisam perder o pavor dos Centros Márcia faz parte, representando a Faros) e, de Zoonoses, há ainda um grande mito principalmente, do Estatuto de Proteção sobre isso”, diz. “Hoje descobriu-se que e Controle de Animais. Com as ações, muitas viroses são não verdade zoonoses. os maus tratos estão sendo punidos. “A Um centro traria benef ícios não só aos lei está sendo cumprida”, fala. “Quem vai animais, mas à toda a população”, analisa. averiguar as denúncias são os agentes da Para fazer denúncias de maus tratos guarda municipal”, explica. Dependendo contra animais, entre em contato com do caso, ocorre a aplicação de multas e/ou a Divisão de Bem Estar Animal no o registro de um Boletim de Ocorrência. telefone 4034 – 6780.

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Ecologia X

Economia Polêmica em torno das sacolinhas plásticas foi um dos assunto mais comentados do ano

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passou, então, a ser debatido e tomou as manchetes. A polêmica permaneceu por alguns meses até se chegar a um consenso que agradasse consumidores, supermercadistas e, principalmente, que mantivesse a intenção inicial da campanha, a de preservar o meio ambiente. Lei A ideia da campanha, de trocar as sacolinhas prejudiciais à natureza pelas biocompustáveis ou mesmo as retornáveis era boa. Mas da maneira como foi proposta, sem consultar a opinião dos consumidores, acabou gerando desentendimentos, confusões e a sensação de que as intenções não eram apenas ecológicas. O que, no início, era apenas um termo de acordo, tornou-se Lei Municipal em 08 de março, com algumas adaptações. A lei, que entrou em vigor em 30 de março, determina que os supermercados disponibilizem opções de transporte de mercadorias aos consumidores e que, ainda, realizem campanhas de conscientização quanto a necessidade de se acabar com o uso da sacolinhas produzidas a partir do petróleo, como medida para diminuir a poluição ambiental. Depois de muitas reviravoltas, as sacolinhas voltaram a ser distribuídas, mas de maneira regulada. Passada a polêmica, fica a experiência: a conscientização vale muito mais do que a imposição.

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27 Janeiro 2012

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O ano de 2012 começou com mudanças de hábitos na vida dos consumidores. As sacolinhas plásticas deixaram de ser distribuídas gratuitamente em supermercados em 30 de janeiro, como previa a campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”. Três dias antes, em 27 de janeiro, o Jornal do Meio lançou uma matéria questionando se a decisão de suspender a distribuição das sacolinhas tinha intenções realmente ecológicas ou se o posicionamento dos supermercados não era, na verdade, por questões financeiras. Na ocasião, o Jornal do Meio foi o único veículo de mídia impressa, em Bragança, a fazer tal questionamento. Se a intenção da campanha era apenas de diminuir o impacto ambiental causado pelas sacolinhas, por que então o consumidor ficaria com a despesa? Não seria mais justo que os supermercados distribuíssem as sacolas biocompustáveis, ao invés de cobrar por elas? Os consumidores, atentos ao fato de que essa mudança de hábitos imposta pelos supermercados teria impacto direto em seus orçamentos pessoais, começaram a se indignar e protestar, em especial nas redes sociais. Muitos daqueles que, por algum motivo, não estavam com a sacola retornável, preferiram carregar os produtos nas mãos a ter que pagar pelas sacolinhas. O assunto

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fEVEREIRO

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Visita

indesejada Enchente torna-se problema crônico em Bragança Bragança Paulista começou o ano de

Cobrança

2012 com enchentes, assim como em

Na época da matéria, o Jornal do Meio

2011. Como será 2013? O que será

conversou também com o vereador

feito para que os mesmos locais não

Marcus Valle (novamente reeleito). Para ele, as enchentes

voltem a ser atingidos pelas águas, para que as mesmas famílias não voltem a sofrer a inconseqüência do descaso? O que todos esperam é uma solução eficiente e definitiva . Quando o Jornal do Meio

A população não tem técnica para encontrar soluções, mas tem força para cobrar resultado. O problema é que essa cobrança é sempre momentânea

conversou com o médico

Marcus Valle

infectologista Dr. José Ri-

em Bragança Paulista tornaram-se um problema crônico. “Ninguém imaginava que chegaria a esse ponto”, disse. “A Câmara cobra, mas isso se torna cansativo. O que acontece é um conformismo geral”, avaliou.

bamar Borges Mendes, em fevereiro, ele

“A enchente tira voto, mas a falta de

foi enfático em dizer que as enchentes

enchente não dá voto”, afirmou. “A

são “tragédias previamente anunciadas”.

fiscalização não depende só do pre-

Além da devastação ambiental, das

feito. Depende do Departamento de

construções em locais inapropriados

Obras e também da Secretaria do Meio

e das invasões de áreas de preservação

Ambiente, mas a legislação municipal

permanente, há ainda a demora do

é tão rigorosa que não é aplicável”,

poder público em encontrar soluções

disse. “A população não tem técnica

eficazes, ora por culpa da burocracia,

para encontrar soluções, mas tem força

ora pela fiscalização ineficiente. Além,

para cobrar resultado. O problema é

claro, do descaso da própria população,

que essa cobrança é sempre momen-

que insiste em descartar todo tipo de

tânea”, concluiu.

material em ruas e rios, provocando,

Lembramos que em 2013 um novo prefeito

assim, o entupimento de bueiros. A

assume a prefeitura, esperamos que as

responsabilidade é de todos, portanto,

promessas de campanha em relação as

a solução também depende de todos.

enchentes se tornem realidade.

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Não é só

alegria Abuso do álcool traz sérias consequências

No mês do carnaval o Jornal do Meio

não houver lei mais rigorosa, vamos

optou por um tema pouco festivo, o

continuar perdendo vítimas por causa

abuso do álcool e as consequências que

do abuso de álcool”, analisa.

isso acarreta: acidentes de trânsito,

Educação

brigas, homicídios e grande incidên-

Segundo o Capitão Bartolomeu Si-

cia de coma alcoólico entre os jovens.

queira dos Santos, do 34° Batalhão de

Nessa época não são

Bragança Paulista, o

Enquanto não houver se preparam para o lei mais rigorosa, vamos feriado, mas também continuar perdendo vítimas por causa do abuso o Corpo de Bombeide álcool

planejamento da PM,

apenas os foliões que

ros, com a “Operação Carnaval”, e a Polícia

Cabo Adriana Julião

é sistemático e apurado, tanto no Carnaval quanto nas festas de fim de ano. “Todo o efetivo fica a postos. O nosso

Militar, com a “Operação Direção

desafio é antecipar e reduzir ocorrên-

Segura”. A primeira tem por finalidade

cias com ações preventivas”, afirmou.

atender rapidamente e com eficiência

Para ele, a solução para diminuir o

as inevitáveis ocorrências, enquanto

índice de ocorrências ligadas ao álcool

a segunda visa coibir o consumo de

é a educação. “A principal estratégia

álcool entre motoristas, através do

é usar campanhas educativas, como

teste do bafômetro. “O problema é

a “Trânsito Consciente”, diz. “No site

que, pra muita gente, beber é bonito”,

www.policiamilitar.sp.gov.br existem

avaliou a Cabo Adriana Julião, do 19°

10 mil vagas mensais para cursos

Grupamento de Bombeiros. Na época

online, como Instruções de Direção

o SAMU ainda não tinha sido instala-

Defensiva; Atendimento de Primeiros

do na cidade. “Com o SAMU a coisa

Socorros; Legislação; Relações Inter-

melhorou bastante, eles vieram pra

pessoais”, conta. “O objetivo é atingir

somar, deu uma boa aliviada pra gente”,

diferentes faixas etárias para que, con-

diz. “Mas não depende só de nós. Por

sequentemente, haja uma mudança de

mais que se fale, as pessoas acham que

comportamento”, completa a Tenente

nunca acontecerá com elas. Enquanto

Viviane Cristina Santana.

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mARÇO

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Trabalho

minucioso Matéria sobre restauração da Igreja do Rosário ajudou a esclarecer dúvidas da população

Em março o Jornal do Meio atiçou a

de Bragança”, afirma. “Por causa da pu-

curiosidade de muita gente ao visitar

blicação muita gente passou a visitar e

a Igreja do Rosário durante o trabalho

acompanhar mais de perto as obras de

de reforma realizado no local. Se até

restauro da Igreja”, diz. “Antes pairava

então a população não sabia exatamente

na cabeça de alguns que a Igreja seria

o que acontecia lá dentro, depois da

demolida”, fala.

publicação passou a entender o quão

Preservação

minucioso é um trabalho de restaura-

“Quando retiramos o painel que ficava

ção. Para a equipe de restauradores,

no altar, descobrimos a pintura de Cristo,

a reportagem ajudou a

original de Ligabue, autor

fazer com os bragantinos

das obras, que estava

Por causa da publicarefletissem sobre os cri- ção muita gente passou teriosos procedimentos a visitar e acompanhar artísticos e históricos que mais de perto as obras de restauro da Igreja requer uma restauração.

“Várias pessoas ficaram

Pe. Marcelo

bem curiosas depois da

escondida”, conta Antonio. “Vários fiéis vieram ver e contaram que há mais de 30 anos estavam esperando por isso”, diz. “O que está sendo feito

matéria e vieram pessoalmente ver o

aqui é realmente pra ficar, por isso a

andamento do trabalho”, conta Antonio

importância da conscientização sobre a

Cubero. “Foi uma das matérias mais

necessidade de preservação”, analisa. O

completas já feitas sobre essa restau-

trabalho continua em 2013. De acordo

ração, esclareceu várias dúvidas que

com Pe. Marcelo, a pretensão é abrir a

as pessoas ainda tinham”, afirma Paulo

Igreja até a primeira quinzena de junho.

Cubero. “Foi explicado de uma forma

“Os casamentos já estão sendo realizados

bem clara sobre o antes e o depois da

e precisam ser agendados com um mês

restauração”, completou Nirceu Hele-

de antecedência”, avisa. “As missas por

na. Para o Padre Marcelo Falsarela a

enquanto ainda não, porque está sendo

matéria trouxe repercussão positiva.

instalado um novo altar e é preciso ser

“O Jornal do Meio soube valorizar este

feita a consagração antes de qualquer

importante momento da Igreja Católica

celebração”, explica.

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Especial

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mARÇO

Galinha

Pintadinha Desenho educativo faz bem, mas com moderação

A personagem Galinha Pintadinha,

sons”, afirmou. Para Luciana, o resgate

verdadeiro fenômeno entre as crianças

de cantigas tradicionais do cancioneiro

menores, foi tema de matéria do Jornal

nacional é também um dos motivos de

do Meio em março. Na ocasião, a peça

tanta euforia.

infantil inspirada na personagem havia

Babá eletrônica

sido apresentada na cidade pela primeira

Qualquer pessoa que tenha criança pequena

vez. Caroline Resende esteve presente,

em casa sabe que é só colocar os vídeos

junto com o filho Aquiles e, segundo

da Galinha Pintadinha para que a atenção

ela, a apresentação levou os pequenos ao

se volte só para ela. No entanto, é preciso que os pais prestem aten-

delírio. “Alguns correram pra frente do palco, os pais não conseguiram segurar. Eles cantavam tudo, sabiam de cor e dançaram o tempo todo, sabiam os gestos, tudo”, contou. O sucesso foi

Os criadores conseguiram juntar várias coisas e nem perceberam. É uma combinação perfeita de cores e sons

Dr. Giácomo

tanto que a peça retornou

ção em alguns detalhes, como o tempo em que a criança fica em frente à TV. “Os olhos, como qualquer outra parte do corpo, também cansam. “O ideal é fazer alguns intervalos para que os

à cidade em setembro. Sempre atento

olhos descansem”, explicou Dr. Giácomo..

às questões comportamentais, o Jornal

“Os vídeos da Galinha Pintadinha são

do Meio conversou com Médico Oftal-

educativos, mas não abrangentes. Não dá

mologista Dr. Giácomo Sartori e com a

pra deixar a criança só por conta disso”,

Psicóloga Luciana Miraldi para entender

avalia Luciana. “Não é errado usar como

porque um personagem tão singelo atrai

recurso, mas é sempre bom os pais esta-

tanto a atenção da garotada. “O grande

rem atentos”, avaliou. “É uma maneira de

acerto da Galinha Pintadinha é a sim-

perceber o ritmo da criança e notar alguns

plicidade”, falou, na época da entrevista,

indicativos. Se a criança fica muito perto

Dr. Giácomo. “Os criadores conseguiram

da TV pode não estar enxergando direito,

juntar várias coisas e nem perceberam.

se aumenta muito o volume, pode ser algo

É uma combinação perfeita de cores e

com a audição”, recomendou. Jornal do meio 672

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Fama x

sucesso Artistas bragantinos mostram que o assunto é relativo

É possível se medir o sucesso? Como saber possibilidades além do maistream”, avaliou. se alguém é bem sucedido na profissão em “Eu faço música pra quem está interessado”, que escolheu? Pela fama, pelo prestígio entre disse. Tatá, conhecido pela banda Cérebro os colegas do meio ou pela longevidade da Eletrônico, lançou o primeiro disco solo carreira? Três artistas surgidos em Bragança, em agosto. “A repercussão sobre o disco a banda de hardcore Leptospirose e os mú- foi boa”, fala. “Com a carreira solo cheguei sicos Meno Del Picchia e Tatá Aeroplano, em um público novo”, diz. “O Cérebro lança provam que o sucesso é relativo. Só em 2012, material novo em 2013”, avisa. o Leptospirose tocou nos festivais Abril Reconhecimento Pro Rock, em Recife, e Feira da Música em Para o Jornal do Meio é sempre um praFortaleza. “Tocamos no nordeste em abril, zer poder falar de bragantinos, nascidos agosto e novembro”, conta o ou criados, que levam guitarrista Quique Brown. Pra mim, muitos artis- o nome da cidade para “Nós estamos inseridos em tas estouram por acaso. fora. É importante para um contexto muito restriÉ uma coisa que faz a auto-estima da cidade to. Hoje o Leptos está em parte do inconsciente saber que saíram daqui sua melhor fase. Podemos coletivo, não sei. Não é muitos nomes que perescolher os lugares onde racional e nem objetivo correm o mundo, nas queremos tocar”, completou mais diversas áreas. O Meno Del Picchia o baixista João Guilherme sucesso é relativo, mas Della Vecchia. o reconhecimento pode “Acho que nós fazemos parte da primeira vir das mais diversas formas. “Alguns geração de Bragança que realmente conse- artistas ainda sonham em estourar, mas guiu dar certo na música”, falou Meno. Para não sabem que existe outro caminho. ele o reconhecimento do grande público Quando a gente começou, também ainda traz dúvidas. “Eu não sei se quero tínhamos essa ilusão, mas com o amaser famoso. Na verdade nem sei se a gente durecimento percebemos que não é escolhe isso ou acontece”, falou. “Eu tenho assim. Hoje estamos felizes com o que essa trajetória como instrumentista. Sou conquistamos” afirmou João. “Pra mim, reconhecido dentro do circuito musical”, muitos artistas estouram por acaso. É completou. Em 2012 Meno lançou um álbum uma coisa que faz parte do inconsciente com o trio Improvisado e prepara o segundo coletivo, não sei. Não é racional e nem solo para 2013. “Será feito em estúdio, mas objetivo”, analisou Meno. “Esse tipo de com performance ao vivo”, conta. Para Tatá matéria é importante para que as pessoas “ser famoso é uma grande besteira”.“Quem percebam que existem muitas formas curte de verdade sabe que existem outras de fazer sucesso”, completou Quique. 28 dezembro 2012

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março

Tia do

Yakult Edição de abril fez muita gente matar saudade da celebridade bragantina

Sempre que uma figura conhecida por

celebridades bragantinas. “Tá tudo bem

todos - e que andava sumida - reaparece,

comigo, eu to numa boa”, volta a dizer.

o comentário é geral. Foi exatamente o

Fama

que aconteceu quando o Jornal do Meio

Elvira gostou de saber que muita gente

publicou, em abril, uma matéria com a

perguntou sobre ela depois da matéria,

querida Elvira Martins, a Tia do Yakult.

mas confessa que a “fama” a incomoda

Muitas pessoas ficaram

um pouco. “Eu não gosto de

surpresas e felizes ao revê-

Tá tudo bem comigo, aparecer muito, não gosto de eu to numa boa muita paparicação”, revela.

-la e saber que sim, ela está bem. Para Elvira, a reper-

Elvira Martins

cussão não foi novidade, ela

Não adianta, em qualquer lugar que vá ela é reconhe-

já está acostumada a causar curiosidade

cida. “Até na missa, acredita? Eu estou lá,

quando sai de casa. Na época da matéria,

quietinha, prestando atenção e alguém

ela contou que sempre é reconhecida.

chega pra falar comigo”, fala. “Tive que

“Qualquer lugar aonde eu vou sempre tem

mudar o horário de ir à Igreja”, conta.

alguém que grita: Yakult”, falou. “Às vezes,

Depois que se aposentou Elvira preferiu

quando tenho que fazer alguma coisa na

o sossego de poder trabalhar em casa.

rua, tenho que ir correndo, escondida,

“Agora eu tenho preguiça de sair”, diz.

pra poder voltar logo pra ajudar minha

“Estou muito feliz em poder trabalhar

mãe”, disse. Elvira já tinha sido matéria do

junto com a minha mãe”.

Jornal do Meio em 2002, mas, na época,

Ela e D. Terezinha Torres Martins lavam

ela ainda trabalhava vendendo o produto

roupa pra fora. “Os nossos fregueses gos-

nas ruas e as pessoas ainda não tinham

taram da matéria, muita gente conhecida

tido tempo de sentir a sua falta. Hoje,

veio falar comigo. Eu gostei também.

principalmente depois da publicação,

Tenho tudo guardado, essa matéria de

todo mundo quer saber como ela está,

abril e há de 10 anos atrás”, fala. Será que

quer matar saudade de uma das maiores

Elvira não gosta mesmo da fama?

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Especial

Retrospectiva 2012

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MAIO

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amor Sofrer por

Primeira desilusão amorosa ajuda jovens amadurecerem

Quem nunca sofreu por amor? A primeira

que o filho está passando pela primeira

desilusão amorosa foi assunto no mês de

desilusão amorosa é acolher e deixar

maio. O enfoque dado à matéria foi como

que ele decida a hora de se abrir. “É

os pais podem auxiliar os filhos quando

preciso dar tempo ao adolescente para

acontecer o primeiro

que ele possa elabo-

‘fora’. Nunca é fácil, como o jovem lida com

É preciso dar tempo ao ado- rar os sentimentos”, lescente para que ele possa disse Mariana. O elaborar os sentimentos importante é que o

a situação faz toda a

acolhimento aconteça

Mariana A. Brandi

diferença. A primeira

sem críticas, que o

desilusão amorosa, mesmo sendo dif ícil

adolescente perceba que há alguém em

de lidar, contribui para o amadurecimento

que ele possa confiar sem ser julgado.

do adolescente e o ajuda transpor algumas

“A confiança se constrói no dia-a-dia.

barreiras que o levarão até a idade adulta.

Os filhos precisam aprender a confiar

Lidar com o ‘não’ é uma delas. De acordo

nos pais, precisam perceber que podem

com a psicóloga Mariana Almeida Brandi,

se abrir”. Os pais devem respeitar o

alguns pais não dizem ‘não’ aos filhos por

espaço dos filhos, dar tempo a eles,

acharem que os estão poupando, quando,

mas também devem estar atentos

na verdade estão prejudicando. Quando

a alguns sinais, como mudanças de

chega a época de lidar com o mundo é

comportamento. Isolamento pode

que se percebe esse prejuízo. “Se o jovem

ser indício de depressão. A desilu-

não recebe ‘nãos’ quando criança, não vai

são amorosa mal administrada pode

saber lidar com os ‘nãos’ que virão com a

desencadear uma depressão que, se

adolescência e a vida adulta”, explicou. O

não tratada adequadamente, em casos

‘não’ do primeiro ‘fora’ acaba sendo mais

mais extremos, pode até mesmo levar

doloroso, se o jovem não aprendeu a ser

ao suicídio. “Na adolescência tudo é

contrariado.

muito intenso. As ilusões são maiores

Acolher

nessa época, então o tombo também

O que os pais podem fazer quando notarem

é maior”, afirmou Mariana.

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Bragança Paulista

Sexta 18 Maio 2012

Nº 640 - ano X jornal@jornaldomeio.com.br 11 4032-3919

jornal do meio

e por isso, a maneira

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Especial

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maio

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As mentiras na

internet Muita gente ainda cai em mentiras divulgadas pela internet Em maio o Jornal do Meio deu algumas

de uma foto em que aparece uma jovem

dicas sobre como evitar cair nos contos

com uma criança no colo. Na imagem

espalhados pelas redes sócias. Mas

original ela aponta o dedo indicador para

por mais que se avise e explique muita

a criança. Na montagem, ela está com

gente ainda insiste em cair nesse tipo

uma arma na mão. A imagem manipulada

de farsa. As mais comuns são as ima-

gerou as mais duras críticas em relação

gens de crianças doentes cuja legenda

à moça, com ofensas sérias. Quando se

diz que em cada compartilhamento, o

provou que tudo não passava de uma

facebook pagaria alguns centavos para

armação muito mal intencionada, não

o tratamento. A lenda começou com

se tocou mais no assunto.

emails, e com a popularidade da rede

Privacidade

social, não demorou para que voltasse

A mais recente farsa pregada por meio do

a aparecer. O que muda, de tempos

facebook foi a do ‘aviso de privacidade’.

em tempos, é a criança da imagem, a

De acordo com o texto espalhado, a rede

mentira continua sendo a mesma. O

social teria se tornado uma empresa de

que o internauta pode – e deve – fazer

Capital Aberto e a única maneira de

é não sair compartilhando tudo o que

evitar que os dados do usuário ficassem

vê pela frente. É importante pesquisar

expostos era copiando um determina-

se a história é verdadeira, procurar

do texto e colando nos perfis. Assim,

sites de busca, tentar encontrar algo a

todos estariam protegidos até mesmo

respeito. E sempre ter em mente que,

do governo norte-americano. Muitos

de uma forma ou de outra, mesmo com

acreditaram. O facebook só pode tornar

um ato bobo de compartilhar uma foto,

público aquilo que o usuário determina

você acabará fazendo parte de algo

que seja público, É por isso existem as

maior. Pode ser apenas uma besteira

opções de compartilhamento. Mas, se

inofensiva, mas pode também não ser.

ainda tiver dúvida se quer que algo se

Um exemplo de algo nem um pouco

tone público, o jeito mais fácil de evitar,

inocente é a manipulação que fizeram

é simplesmente não publicando.

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Especial

Retrospectiva 2012

junho

Lição de Vida Em 2012, Seu Eraldo completou 101 anos com muita história para contar Em junho o Jornal do Meio teve o

para fazer compras ou ir ao banco.

prazer de conhecer e apresentar o Sr.

Precisou se aquietar quando a visão

Eraldo Tavares Pinto que, este ano,

começou a falhar. Diz que agora só

completou 101 anos de vida. Bom de

vê vultos. Mesmo assim, procura ser

papo, Seu Eraldo contou um pouco

independente no que lhe é possível. “Eu

sobre sua vida e sobre

nunca pedi nada pra ninguém,

Mas eu digo uma expectativas ao passar de coisa pra senhora, a valentia é uma um século. Ele sobreviveu das piores besteihá uma queda séria, ainda ras da vida

sempre gostei de fazer tudo

como superou as próprias

moço, à pneumonia e até á febre amarela. “Eu não tinha

Sr. Eraldo

nada, mas era cheio de vida,

sozinho”, comentou. “Sou eu que faço a minha barba. Vou tateando pra cortar”, contou. “E faço exercício todo dia, pra movimentar as juntas”, falou. De acordo

era do mundo”, recordou, saudoso da

com o genro Leriano, a matéria do Jornal

época em que vivia em Pernambuco,

do Meio foi um grande presente para

sua terra natal. “Eu tinha muita influ-

Seu Eraldo. A história de sua vida foi

ência naquela época. Se chegasse em

publicada no dia 1º de junho, véspera

um baile e mandasse a banda parar de

de seu aniversário de 101 anos. “Foi

tocar, eles paravam. Eu tinha força de

muito marcante para ele e para toda

leão”, falou. “Mas eu digo uma coisa pra

família,” diz. “Ele não esperava, ficou

senhora, a valentia é uma das piores

muito feliz, gostou de se ver na capa do

besteiras da vida”, refletiu. “Se a gente

jornal”, fala. “A família toda quis guar-

aprender a deixar as coisas pra lá a gente

dar um exemplar, cada um ficou com

evita de morrer, evita de matar e de ir

um”, diz. “O mercadinho aqui do bairro

preso”, aconselhou. “Eu não procurei a

distribuiu o jornal pra quem quisesse,

morte. Acho que por isso estou aqui

todo mundo ficou muito contente com

até hoje”, concluiu.

a homenagem”, lembra. “Ele continua

Orgulho da família

do mesmo jeitinho, contando de suas

Até os 100 anos Seu Eraldo conseguiu

lembranças pra quem quiser ouvir. E

ser completamente ativo. Saía sozinho

praticando seus exercícios”. Jornal do meio 672

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junho

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Superação História de David contribui para a valorização de pessoas especiais

Na edição 645 o Jornal do Meio apre-

A valorização que o Jornal do Meio

sentou David Gomes da Silva Junior,

proporcionou ao David é muito impor-

um rapaz especial, cheio de força de

tante para as pessoas especiais”, fala.

vontade e com o talento nato para ven-

Especial

das. David já é conhecido no Centro

Para D. Neusa a repercussão não

e no Bairro do Taboão, onde vende

aconteceu de imediato. Ela não tinha

os salgadinhos preparados pela mãe,

percebido o alcance da matéria até

Neusa Apparecida Matheus da Silva.

acompanhar David pelas ruas, enquanto

D. Neusa sempre adorou cozinhar e

vendiam os salgadinhos. “As pessoas

David queria encontrar um trabalho

me viam com ele e diziam: essa que é a

que o satisfizesse e que também o mantivesse em contato direto com as pessoas. Foi assim que a dupla uniu o útil

sua mãe, Davaid, ela

Pessoas como o David , não precisam ficar em casa, que saiu com você no esperando a vida passar. A jornal?” conta. Uma luta diária dele é igual à de senhora, que havia lido todo mundo

ao agradável. Davi é

D. Neusa

a matéria, também

abordou D. Neusa

tão querido por sua clientela e amigos,

assim que a reconheceu. “Que coisa

que assim que a matéria chegou às

bonita a senhora está fazendo pelo seu

bancas, todos passaram a falar. “Todo

filho, ela veio me dizer”, fala. “Pessoas

mundo adorou. Colocaram o jornal no

como o David, não precisam ficar em

mural do salão da minha irmã, todo

casa, esperando a vida passar. A luta

mundo que entrava via e comentava”,

diária dele é igual à de todo mundo”,

conta, orgulhoso. “Eu adorei sair no

enfatiza. “Ele ficou muito feliz com a

jornal, quero sair de novo!”, empolga-

repercussão, com o reconhecimento

-se. E aqui está ele, novamente. D.

das pessoas”, diz. “Precisa ver a carinha

Neusa se diverte com a sinceridade do

dele quando alguém toca no assunto”,

filho. “Foi muito importante para ele.

emociona-se

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Especial

Retrospectiva 2012

julho

virtual

Namoro

Namoro que começou virtual conquista internautas

Uma das matéria mais acessada do site

até mesmo o dentista da Carol”, fala

do Jornal do Meio em 2012 foi a que

Yuri. “Todos acharam legal o reconhe-

conta a história de amor entre Carolina

cimento que recebemos, gostaram que

Leme Tardelli e Yuri Mayal, publicada em

nossa história tenha sido contada”, diz.

julho. O namoro, que começou virtual

“Nossas famílias também adoraram.

em um blog de literatura e permaneceu

Minha irmã passou o link pra todo

a distancia por cerca

mundo lá em Recife”, fala.

de um ano, agradou e

Quando a vida nos dá “Quem não sabia, como oportunidades não po- alguns alunos meus, ficou demos deixar passar surpreso”. Assim como os

atiçou a curiosidade dos leitores. Não é simples fazer funcionar um re-

Yuri

leitores, algumas pessoas que convivem com Yuri e

lacionamento que acontece de maneira pouco convencional.

Carolina não imaginavam que ele tinha

Mas Carolina e Yuri conseguiram. Ele,

vindo de tão longe e nem como a história

que deixou Recife para vir morar em

deles tinha começado. Talvez o fato de

Bragança por causa da amada, se diz

o casal assumir o romantismo, em um

surpreso com a repercussão da história

tempo em que qualquer manifestação

online. “Até agora a gente não enten-

de afeto corre o risco de ser conside-

deu como nossa história teve tanto

rada piegas, seja o motivador de tanto

acesso assim”, brinca. Foram mais de

interesse. Yuri e Carolina não tiveram

6.700 visitas. “Eu comecei a divulgar

medo de assumir o que sentem e o que

depois que percebi que estava sendo

são capazes de fazer para estar juntos.

muito acessada. Não achávamos que

“Se não tivéssemos tomado essa decisão

as pessoas se interessariam tanto”, diz.

nos arrependeríamos”, disse Carolina,

Repercussão

na época da entrevista para a matéria.

A repercussão entre as pessoas pró-

“Quando a vida nos dá oportunidades

ximas ao casal foi boa, mas nada que

não podemos deixar passar”, comple-

surpreendesse. “Amigos comentaram,

tou Yuri. Jornal do meio 672

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julho

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Tempo de

purificação Mesmo com chuva, Caminhada Zen é realizada pela primeira vez em Bragança

Em julho, Bragança recebeu a visita da causa da chuva”, conta. “Mas a chuva foi Monja Coen pela segunda vez. A Primaz parando aos poucos. Quando concluímos Fundadora da Comunidade Zen Budista a caminhada, já estava abrindo o sol de São Paulo, conhecida novamente e conseguimos A chuva foi parando por participar de palestras, realizar a celebração de aos poucos. Quando encontros educacionais purificação do Lago do concluímos a caminhainter-religiosos e por Orfeu”, fala. O local foi da, já estava abrindo o promover a Caminha sol novamente e conse- escolhido para a celebração Zen em parques públi- guimos realizar a cele- por ter sido encontrada cos, voltou à cidade para bração de purificação ali a mala com o corpo do Lago do Orfeu da jovem Renata da Silva nova palestra e para a realização da primeiMonteiro, de 15 anos, Monja Coen ra Caminhada Zen no morta em maio. “Muitas município, em 16/07. De acordo com o pessoas do bairro foram se juntando a Monge Enjo, que concedeu entrevista ao nós durante a caminhada conforme a Jornal do Meio na época, a Caminhada chuva foi parando. Outros vieram para Zen é uma prática comum do budismo. participar da celebração. Foi muito Trata-se de uma forma de meditação. bonito”, conta o Monge. “Teve até um “A meditação tem a intenção de treinar pessoal que foi na caminhada com o a mente para o presente, focar, a fim de Jornal do Meio na mão”, lembra. compreendê-la e observá-la”, explicou. Desde novembro, a prática do Zazen “A meditação sentada se chama Zazen. acontece em Bragança em dois loÉ dif ícil, precisa de décadas de prática”, cais diferentes: no Espaço Saqqara, disse. “A Caminhada é uma forma de Rua José Domingues, 273, às terças, manter a meditação em movimento. sempre às 20h e na Rua das Flores, Quantos mais sentidos estiverem envol- nas quartas e sextas às 6h da manhã vidos, mas dif ícil se torna”, falou. e nas quintas às 20h. Caminha em Bragança A palestra “A visão da vida e da morte Monge Enjo conta que mesmo com a segundo o Zen” que a Monja Coen chuva que atingiu a cidade na data, a realizou em Bragaça em julho pode se caminhada aconteceu e foi muito baca- assistida pela internet no link www. na. “Muita gente acabou não indo por youtube.com/watch?v=SHITZL7YwwU 28 dezembro 2012

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agosto

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Multiplicando

conhecimento Projeto Entrando em Cena fomenta, nos jovens, o desejo de mudar a sociedade

“Entrando em Cena – Primeiro Ato”

de unir jovens de diferentes realidades,

é um projeto que tem por finalidade

funcionou muito bem. “Quando eles chegam aqui, são todos

reunir jovens de dife-

É preciso dar mais visi- iguais. Eles são muito bilidade às cidades do culturais e econômicas, interior, que ainda são unidos, um cuida do carentes em projetos outro”, fala. O mais novo para que, por meio da sócio-culturais rentes posições sociais,

arte, possam fomentar a

vontade de transformar a

Viviane Lessa

dos alunos tem 9 anos e o mais velho 18. “No

sociedade, tornando-se multiplicadores

processo seletivo percebemos o potencial

de conhecimento. Quando o Jornal

deles e não achamos que a idade devesse

do Meio conversou, em agosto, com

ser um impedimento”, explica.

Viviane Lessa, idealizadora do projeto

Visibilidade

e presidente do Instituto Entrando em

Para Viviane, trazer um projeto assim

Cena, ainda havia a expectativa de que

para Bragança é fundamental. “É pre-

como ele seria recebido. A proposta era

ciso dar mais visibilidade às cidades

oferecer um completo programa de arte-

do interior, que ainda são carentes em

-educação, gratuito, para 40 jovens, de

projetos sócio-culturais”, fala. “O papel

13 a 17. A primeira turma foi formada

da imprensa nesse processo também é

em setembro. O sucesso do projeto e

muito importante”, diz. “A matéria do

a mudança de turno escolar de alguns

Jornal do Meio foi completa e contribuiu

participantes, no próximo ano, motivou

para que as pessoas entendessem qual a

Viviane a abrir novas vagas. Em novembro,

proposta do ‘Entrando em Cena’. É um

novos alunos foram selecionados e ainda

projeto sócio cultural para jovens. Para

há uma lista de espera. A ideia inicial,

toda a diversidade de jovens”, conclui.

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agosto

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Livro de

Redação Aprovado pela Lei Roaunet, projeto livro e oficina de redação precisa de patrocínio para sair do papel

Em agosto o Jornal do Meio conversou

o livro ainda não conseguiu patrocínio

com os professores Pedro Galasso e

para, novamente, sair do papel. A pri-

Thomas Polla que, juntos, escreveram

meira edição foi produzida de forma

o livro “Aprendendo e Escrevendo –

independente e vendida aos próprios

Escrevendo textos a partir da leitura

alunos de Pedro e Thomas. Segundo

de outros textos”. O livro apresenta

Pedro, o prazo para a captação de

quatro propostas de redação baseadas em temas contemporâneos e contextualizadas à realidade brasileira. A intenção é fazer com que o leitor

Com a prorrogação teremos cerca de seis meses a mais para fazer o projeto acontecer

Pedro Galasso

trabalhe a leitura de to-

recursos termina em 31 de dezembro, mas eles já preparam um pedido de prorrogação. “Com a prorrogação teremos cerca de seis meses a mais para fazer o projeto acontecer”,

do o texto observando a proposta

diz Pedro. Além do lançamento de nova

apresentada e, a partir disso, escreva

edição, o projeto prevê, ainda, oficina de

algo próprio. “Os textos apresentados

redação para 60 adolescentes de baixa

servem como estímulo e provocação

renda. “Do ponto de vista institucional

para que o leitor interaja e reflita, com

a matéria foi muito importante para as

isso desenvolva um novo texto”, disse

escolas onde lecionamos e também para

Thomas. Pensado, em um primeiro

os nossos alunos”, conta. “Além disso,

momento, para os vestibulandos, o

muita gente percebeu que é possível,

livro atende à necessidade de dife-

sim, ter um projeto aprovado pelo

rentes tipos de leitores. Tanto os que

MinC”, fala. “Ouvimos bastante coisa

pretendem prestar concurso público,

boa depois da matéria, algumas pessoas

como os que já estão na faculdade ou

vieram nos pedir informações de como

até mesmo o leitor comum podem se

preparar projetos”, diz. “Mas estamos

interessar pela obra.

buscando financiamento”, afirma. Os

Lei Rouanet

interessados em saber como podem

Primeiro projeto desenvolvido em

apoiar o projeto, podem ligar para

Bragança aprovado pela Lei Rouanet,

Pedro no número 11 97342 – 7055.

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SETEMBRO

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astro Carisma de

João foi estrela do Clip do Vanguart e de capa do Jornal do Meio

Em setembro conversamos com o pe-

fazer figuração.

queno João Antonio de Freitas Duarte,

“Pra ele foi muito mais fácil do que

astro do videoclip “Mi Vida Eres Tu”,

seria com uma atriz que ele não co-

da banda Vanguart. Filho de Jerusa

nhecesse”, explicou. “E o diretor teve

Magrini e de Quique Brown, o peque-

bom humor, soube lidar com ele, teve

no foi escolhido pelo diretor Ricardo

paciência, respeitou a idade e os limites

Spencer e pela banda, depois de um

dele”, completou.

teste. “Ele foi tão bem que decidimos

Capa

por ele na hora, nem testamos outros

De acordo com Jerusa, João adorou

garotos”, contou o vocalista Hélio

aparecer, também, no jornal. “Ele achou

Flanders. João, então com sete anos,

super legal. A professora colocou em um

era mais jovem do que os produtores

mural, os colegas acharam o máximo”,

pretendiam, mas o caris-

orgulha-se. “Os amigos

ma e a espontaneidade

Ele achou super legal. piraram com o VMB. A professora colocou Antes eles não entendiam em um mural, os cole- direito, aí saiu o jornal gas acharam o máximo

do garoto não tornaram isso um impedimento. “Sabíamos que valeria a risco. E deu muito certo.

Jerusa Magrini

com o João na capa e depois foi a premiação,

Ele é a estrela do clip”, afirmou Hélio.

eles amaram”, fala. A banda Vanguart

“Sem ele o clip não seria o mesmo, ele

concorreu em seis categorias, entre elas

foi muito profissional”, completou. Para

a de Clip do Ano, por “Mi Vida Eres Tu”,

João, a experiência foi divertida. “O

estrelado por João. Levaram o prêmio de

que mais gostei foi fazer de conta que

melhor banda. “O João adorou sair na

dirigia e que lutava”, disse. Segundo a

capa do jornal, achou bem chamativa”,

mãe, tudo foi feito que João se sentisse

se diverte Jerusa. O caçula, Julio, tam-

mais à vontade possível, como convidar

bém adorou. “Agora ele quer aparecer

pessoas do convívio do menino para

também, em um clip e no jornal”, ri.

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SETEMBRO

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fazendo

campeões Técnico de Daniel Dias, Marcos também é responsável pelas conquistas do atleta

Em setembro o Jornal do Meio contou

ascensão de Daniel. Mesmo assim,

a história do técnico Marco Rojo Pra-

Marcos aparece pouco. “Eu sempre

do. Assim como acontece com outros

dou entrevistas também, mas o foco

profissionais da área esportiva, ele é

é sempre o atleta” falou. “O Brasil tem

pouco conhecido por seus feitos, a

isso, de colocar o atleta em evidência

visibilidade quase sempre é exclusiva

e explorar pouco o técnico”, refletiu.

do atleta. Em 30 anos de profissão,

Comentários

Marcos treinou jovens nas piscinas de

“A repercussão foi excelente. Recebi

quase todas as academias e clubes da

os melhores comentários possíveis quando a matér ia

cidade. Há sete anos treina o medalhista paraolímpico Daniel D i a s . Fo i Marco s

A repercussão foi excelente. Recebi os melhores comentários possíveis

quem descobriu o potencial do atleta

Marcos

saiu, algumas pessoas mexiam comigo na rua”, conta Marcos. “ Mu i t a ge nte n ã o sabia que eu treino o

e o preparou para cada prova, cada

Daniel e nem que ele ainda treina em

competição, cada nova etapa. Cada

Bragança”, fala. “O Daniel também

conquista que Daniel alcançou no

gostou da matéria, de reconhecerem

esporte foi também uma conquista de

meu trabalho. Ele sempre enfatiza, nas

Marcos. “O Daniel treinava entre os

entrevistas que dá, sobre a importân-

atletas convencionais e se destacava

cia da nossa parceria”, diz. “Quando o

entre eles. Foi quando eu decidi que

Daniel começou a treinar comigo, foi

não enviaria mais atletas prontos para

uma descoberta para ambos”, lembra.

grandes clubes, eu mesmo os treinaria”,

A partir de Daniel, Marcos passou se

disse. A decisão foi a grande virada

dedicar ao treinamento de atletas com

na carreira de Marcos e o início da

algum tipo de deficiência.

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OUTUBRO

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cinema Ao som do

Músico bragantino cria trilha para filme baseado em obra de Chico Xavier

Na edição 660 falamos sobre a trilha

faixas sejam disponibilizadas na internet

sonora do “E a vida continua...”, baseado

e que a trilha completa seja lançada em

no best-seller espírita escrito em 1968

CD. “No filme aparecem apenas trechos

pelo espírito André Luiz e psicografado

das músicas. No CD as pessoas poderão

por Chico Xavier. Quem criou toda a

ouvir as músicas completas”, disse.

música do filme foi músico o bragantino

Comentários

Beto Ninni, a pedido do próprio diretor,

Beto conta que alguns dos amigos sabiam

Paulo Figueiredo. Beto é músico há mais

que ele havia feito a trilha do filmes, mas

de 30 anos, mas nunca havia feito um

que outros só descobriram quando viram

trabalho desse tipo. “Foi

a matéria. “Teve gente

uma experiência comple- Teve gente que descobriu que descobriu quando tamente nova”, disse. “E muito diferente de tocar

que fiz a trilha do filme quando viu no jornal viu no jornal”, diz. “Os

Beto Ninni

em um palco. No palco, a

meus amigos da Sinfônica gostaram muito,

experiência acaba junto com a apresenta-

ficaram felizes por mim”, diz. “Ouvi bons

ção. Já a trilha fica registrada, se perpetua

comentários das pessoas do meu círculo

junto com o filme”, analisou. Beto teve

de amizade. O pessoal da área que viu

total autonomia para criar as músicas. “A

gostou muito também” fala. “Eu achei que

única exigência do Paulo foi que fossem

ficou muito legal, posso elogiar porque

inéditas e que a base delas fosse o piano.

ficou exatamente do jeito que eu gostaria

Ele queria produção com simplicidade”,

que ficasse quando dei a entrevista, vocês

contou. No total a trilha tem cerca de 50

fizeram um trabalho muito bom, muito

minutos. A intenção é que as algumas

bonito”, comenta.

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OUTUBRO

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Trabalho

reconhecido Quem não conhecia o projeto “Professor Mediador” descobriu pelo Jornal

No mês dos professores o Jornal do Meio

vieram comentar e saber como é o trabalho

falou sobre um projeto recente da rede

dos professores mediadores”, fala Maria

estadual de ensino, mas que já vem gerando

Teresa. “Gerou muita curiosidade. Pais de

ótimos resultados, o “Professor Mediador”.

alunos que estudam em escola onde não há

A função foi criada em 2010 pelo Governo

professor mediador, começaram a cobrar

do Estado de São Paulo, em parceria com a

para que tenha”, diz. “O resultado da matéria

Polícia Militar, dentro do Sistema de Proteção

foi muito positivo. Mais diretores vieram

Escolar e tem como objetivo proteger as

se informar com o desejo de implantar o projeto em suas escolas”,

escolas da rede estadual de fatores de risco e vulnerabilidade. Além de atuar na medição de conflitos, o Professor Mediador atua nas atividades pedagógicas

O resultado da matéria foi muito positivo. Mais diretores vieram se informar com o desejo de implantar o projeto em suas escolas

e nas relações interpessoais

Maria Teresa

conta. A repercussão da matéria chegou até a Secretaria Estadual de Educação. “Enviamos o material a eles e os comentários forma ótimos. Ficaram muito

de toda a comunidade escolar. “O que for

contentes em perceber como o projeto foi

que o aluno precise, o professor mediador

tão bem difundido para os leitores”, conta

vai atrás”, explicou Maria Teresa Barrese

Maria Teresa. Para o Dirigente da Dire-

Rezende, uma das gestoras do projeto

toria de Ensino, Salim Andraus Junior, o

dentro da Diretoria de Ensino da Região

Professor Mediador “é uma nova função

de Bragança Paulista.

que está sendo descoberta”. Para Maria

Divulgação

Teresa, ao contrário do que se fala, “a

Pouco divulgado na mídia, a abordagem do

escola pública é acolhedora, muitas ve-

assunto pelo Jornal do Meio fez com que

zes funciona como assistência social”. “O

muitas pessoas conhecessem o projeto.

sistema está aí, mas quem faz a diferença

“Pessoas que não estão ligadas à educação

são as pessoas”, conclui Professor Salim.

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NOVEMBRO

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alerta Sinal de

Dados publicados no Jornal do Meio fizeram com que mais mulheres realizassem a mamografia

Logo na primeira semana de novembro,

quando as chances já são bem poucas”,

o Jornal do Meio deu continuidade à

disse. “A situação na cidade é crítica e

campanha Outubro Rosa conversando

isso independe de nível social”, afirmou.

com o médico mastologista Dr. Anas-

Resultado

tasio Barrettini Junior.

Em nova conversa com Dr. Anastasio,

O que ele revelou foram dados alarmantes

o Jornal do Meio descobriu que a ma-

sobre os casos de câncer de mama na

téria publicada fez mais do que apenas

cidade. De acordo com o médico, não

informar e alertar a população, também

existem dados oficiais de números de

desempenhou um papel social. “Todo

paciente com a doença

mundo se assustou com as

A matéria fez aumentar informações”, fala o méo número de pacientes à prática, ele já conseguiu procura da mamografia, dico. “E isso fez aumentar detectar que o problema é tanto em meu consultó- o número de pacientes à rio quando na faculdade no município, mas, na

muito sério por aqui. “Em Bragança, o percentual

Dr. Anastasio

procura da mamografia.

A resposta foi realmente

de pacientes diagnosticadas em estado

muito boa”, conta. “Meus alunos também

clínico avançado (III e IV) é de 80%. O

comentaram e se surpreenderam, vieram

índice de cura nesses casos é de apenas

me falar: deu certo, hein, doutor? O

10%”, alertou. “Enquanto as pacientes das

ambulatório está sempre cheio agora”,

demais cidades da região chegam até o

comenta. “Vocês não imaginam como

ambulatório do AME com a doença em

ajudaram, só tenho que agradecer”, fala.

estado inicial, onde a chance de cura é

Nós é que agradecemos. E ficamos re-

de 98%, as de Bragança só descobrem

almente muito felizes!

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NOVEMBRO

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AGOSTO

Andando

na linha Número de praticantes de Slackline aumentou depois do esporte ser assunto no Jornal do Meio

Sempre buscando novidades, o Jornal do

verem a matéria. Começaram a aparecer no

Meio, no mês de novembro, apresentou

lago e falavam que tinham visto no Jornal

aos leitores um novo esporte: Slackline.

do Meio, que sempre passavam por ali, mas

Praticado por um grupo de jovens no

nunca tinham tido coragem de se aproximar”

Lago do Taboão, a modalidade consiste

conta. “Depois da matéria isso mudou. Muitos

em fazer com que andem sobre uma

chegaram tímidos, querendo saber o que

fita de nylon estreita e flexível, amarrada em árvores, há alguns centímetros do chão. A

Eu amei a idéia de novos adeptos ao esporte aqui em Bragança. Depois da matéria então... era a motivação que estava faltando para eu ver que a dedicação e o suor que derramo nos treinos não são em vão

intenção é testar

Douglas Ramos

o equilíbrio e a

era esse tal de Slackline, agora já estão dando os primeiros passos na fita”, fala. Para Douglas Ramos a repercussão tamb ém foi grande. “Meus

concentração. Quem pratica diz que Slackline é viciante.

amigos e colegas da escola vieram comentar

Quem ainda não conhece fica curioso

e elogiar, falando que a matéria tinha ficado

assim que vê.

bem legal. Novas pessoas vieram conhecer

Curiosidade

também, e agora estão comparecendo aos

“Alguns conhecidos ficaram com vontade

treinos comigo”, diz. “Eu amei a idéia de novos

de fazer depois que leram a matéria, já

adeptos ao esporte aqui em Bragança. De-

compraram a fita e já estão praticando com

pois da matéria então... era a motivação que

a família”, fala o professor de jiu jitsu Juninho

estava faltando para eu ver que a dedicação

Boi. Eduardo Kosovicz confirma: “Ouvi óti-

e o suor que derramo nos treinos não são

mos comentários. As pessoas começaram a

em vão”, afirma.

procurar mais sobre o assunto, tivemos novos

Karen Piniano comemora: “A matéria

praticantes”. Lucas Vilchez também perce-

foi como um convite para novos slakers”.

beu que a publicação trouxe novos adeptos

“Muita gente curtiu ver Slackline no jornal.

ao esporte. “Muitas pessoas começaram a

Todo mundo do grupo adorou”, completa

‘matar a curiosidade’ sobre Slackline após

Raissa Montagnani.

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SETEMBRO

frutos Gerando

Horta Comunitária estreita laços entre vizinhos

Em dezembro o Jornal do Meio perguntou:

cesso simples de reciclagem de sobras de

é possível mudar a vista e a dinâmica de um

matérias orgânicos crus, da cozinha, que se

local com simples atitudes? Foi o que Vilma

transformam em um composto orgânico

Gurgel fez no bairro onde mora quando

de muita importância para a agricultura,

decidiu criar uma horta comunitária onde

para jardins e, principalmente, para o meio

antes era um terreno baldio. Se antes o

ambiente”, explicou.

local era repleto de mato e entulho, hoje,

Retorno

o que se vê são os mais diversos tipos de

Nas páginas do Jornal do Meio a Horta

flores, verduras, legumes e ervas. Não só a

Comunitária também foi sucesso. “Eu

paisagem ficou mais alegre, como também

adorei, foi muito bem escrita”, fala D.

os vizinhos mais motivados. “Avós, filhos,

Vilma. “Todo mundo que contribui com

netos, todos vêm até aqui interagir. Crianças e adolescentes se identificam. Todos dão

a horta ficou satisfeito

O retorno da matéria foi que tenha saído na ótimo, mais pessoas vieram imprensa”, conta. “Os nos procurar pedindo pra entrar na equipe assinantes do jornal

palpite, trazem sugestões”, contou D. Vilma.

Vilma Gurgel

trouxeram a publicação pra me mostrar”, fala.

“O sucesso da horta é devido à civilidade

“Uma amiga apareceu em casa com o

e à boa vontade”, disse. “Espero que outras

jornal na mesma noite, assim que chegou

pessoas se sintam motivadas a criar hortas

na banca”, diz. “Já mandei o link pra Belo

como essa em seus bairros. Olha quanta

Horizonte, pra Santa Catarina...”, fala D.

coisa boa vão poder aproveitar! Além de

Vilma. “O retorno da matéria foi ótimo,

frutas, legumes e verduras, podem admi-

mais pessoas vieram nos procurar pe-

rar o jardim e ainda usar o lixo orgânico

dindo pra entrar na equipe”, comemora.

para ajudar o meio ambiente”, enfatizou.

“Hoje plantei umas 300 sementes”, diz,

E tudo o que é plantado ali é adubado

empolgada. “Ela está curtindo até agora a

com compostagem natural, produzida

repercussão”, conclui Seu Moacir Gurgel,

pessoalmente por D. Vilma. “É um pro-

marido de D. Vilma.

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Primeira turma do

Paulo Silva Bragantinos parabenizaram diretora nas ruas em comemoração dos 50 anos da primeira turma da escola

Os 50 anos da primeira turma formada pela

Minha vida foi mesmo o Paulo Silva”, fala.

Escola Paulo Silva foram lembrados pelo

“Eu gostei muito da capa. E também da

Jornal do Meio em dezembro. Visitamos

matéria ter sido terminada com um trecho

o local na companhia da ex-diretora Ruth

do hino da escola. Ficou muito bonito”, diz.

Rubim de Toledo Moraes e da ex-aluna

“Eu quero agradecer ao Jornal do Meio

Maria Luiza Pimentel Closel. Ambas se

pela matéria, por ter me proporcionado

emocionaram muito, em especial D. Ruth.

esse reconhecimento”, conclui. Para Bete a

“Tudo o que eu tinha

repercussão foi maior

que fazer na vida

do que esperava. “O

Pessoas que eu não conheço vieram falar comigo, me paraeu fiz aqui”, disse. benizar pelo aniversário da pri“Era outra época. meira turma e também pelo traSou do tempo em balho que vem sendo realizado que se cantava o

Hino Nacional na entrada da escola”,

Bete

pessoal da escola, alunos, professores, funcionários, todo mundo gostou. Alguns pais de alunos ligaram para dar os

relembrou Maria Luiza. De acordo com

parabéns”, conta. “Mas foi na rua que eu

a atual diretora, Elisabete Ferreira, a Bete,

percebi o retorno da matéria. Pessoas que

“Cada diretor que entrou depois da D. Ruth

eu não conheço vieram falar comigo, me

sempre continuou o trabalho dela e dos

parabenizar pelo aniversário da primeira

demais que vieram depois dela. Todos os

turma e também pelo trabalho que vem

envolvidos com a escola sempre estive-

sendo realizado”, fala. “Muitos se apresen-

ram em busca da melhoria da qualidade

taram como ex-alunos. Uma moça veio

de ensino”.

me dizer que ficou feliz em saber que a

Parabéns

quadra havia sido construída, que na

Para Maria Luzia a matéria repercutiu muito

época dela ainda não tinha”, conta. “Uma

bem. “Todo mundo gostou”, fala. Segundo

mulher chegou me perguntando se eu era

ela, os filhos gostaram de ver a mãe de

Bete, a professora do Paulo Silva. Eu disse

volta à escola. “Eles acharam sua bacana”,

que sim e perguntei se ele tinha filho que

diz. D. Ruth e a família também gostaram.

estudava lá. Ela disse que não, que tinha

“Foi uma apanhado sobre a minha história.

me visto no jornal”, diverte-se.

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