724 Edição 27.12.2013

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Braganรงa Paulista

Sexta

27 Dezembro 2013

Nยบ 724 - ano XII

jornal do meio

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Editorial

Virando mais uma página Quem acompanha o Jornal do Meio semanalmente, sabe que sempre buscamos apresentar as melhores matérias sobre o cotidiano da cidade de Bragança Paulista e de seus moradores. Criamos pautas relevantes, que trazem reflexão, conscientização e também curiosidades, a fim de gerar questionamentos e produzir benef ícios à população. Pautas que muitas vezes repercutem até mesmo dentro da própria área de comunicação e que acabam servindo de inspiração para outros veículos de mídia. Contamos histórias de pessoas que procuram, cada uma a seu modo, contribuir para uma sociedade melhor, fazendo com que a comunidade em que vivem seja transformada em palco de realizações pessoais e sociais. Neste ano de 2013, o que mais nos deixou admirados foi perceber que muitas dessas pessoas são jovens, alguns ainda adolescentes, que notaram que para fazer a diferença não basta apenas querer, é preciso agir. São moças e rapazes que fazem parte de uma juventude que não se acomoda, que anda na contramão da senso comum tecnológico e entende que para realmente se “conectar” ao outro é preciso criar laços com a realidade e não apenas com a tela do computador. São jovens como os do grupo Abraço Social, que transmitem “o amor ao próximo na prática”, levando esperança e solidariedade às crianças do Green Park, da APAE e aos idosos do Asilo São Vicente de Paulo. Ou os estudantes do Instituto Federal, que criaram um protótipo de aquecedor solar de baixo custo, e do SESI, 27 Dezembro 2013

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que desenvolveram um projeto de assistência às vítimas de tempestade. Ou ainda os jovens participantes dos projetos do Instituto Entrando em Cena e do Bragança (En)cena, que sabem que a arte tem grande potencial de transformação. E o que dizer das meninas do time de vôlei Nova Geração, que apesar de todas as adversidades seguem de cabeça erguida, jogando e conquistando títulos! Todos esses jovens são pessoas em formação e multiplicadores de conhecimento e aprendizados, capazes de fomentar o bem que a sociedade mais precisa que seja resgatado: a fé no ser humano. Registro histórico O diferencial das matérias do Jornal do Meio é que elas não falam de notícias factuais. São desenvolvidas a partir de uma linha editorial que tem por objetivo causar interesse no leitor a partir de pesquisa, debate e aprofundamento do assunto. Aqueles que conhecem bem o estilo do jornal nos indicam temas e personagens que merecem ser retratados. Mas, na maioria das vezes, é durante as reuniões de pautas entre editor e repórter que as ideias surgem e começam a tomar forma. Para que cada nova edição possa chegar até o leitor é preciso que antes passe por um processo de trabalho que não é tão simples o quanto parece. Primeiro, é necessário definir um assunto. Depois, pensar e discutir qual foco será dado a esse assunto. Então começamos a debater sobre quem seria a fonte ideal para falar a respeito, para quem ligar, convidar e marcar uma entrevista. Antes da entrevista

acontece a pesquisa sobre o tema, o que volta a acontecer depois de falarmos com a fonte, para que possamos complementar e deixar o texto mais rico. Dessa forma o Jornal do Meio consegue criar matérias que contribuem para o registro da história da cidade, que relatam o comportamento de uma época, e que só serão percebidos daqui há alguns anos. Um bom exemplo disso foi a matéria que mais repercutiu em 2013, aquela em que falamos sobre o Seu Cido, morador de rua mais famoso da cidade. Foi só quando a matéria saiu, em maio, que a maioria das pessoas descobriram que ele estava vivendo no Asilo há dois meses. Daqui há 30 anos é bem possível que alguém leia essa matéria e só então descubra que por mais de duas décadas existiu uma morador de rua em Bragança que andava pelo centro da cidade na companhia de dois inseparáveis cães. E por falar em repercussão, outra matéria que comoveu muito os leitores, falou de alguém também especial mas que, no entanto, não é uma pessoa: o cão cadeirante Avatar. Assim como Seu Cido teve durante anos o seu porto seguro nos amigos mais fiéis, os cães Dartagnan e Negão, Avatar encontrou o seu no Médico Veterinário e Sargento do Corpo de Bombeiros Claúdio Zago Junior, que o adotou, junto com toda a corporação e, como um verdadeiro pai, acreditou em sua recuperação, persistiu e hoje pode ver o pequeno começando a dar os primeiros passos, ainda inseguros, sozinho. Seu Cido e Avatar um dia deixa-

Exp e d i e n t e Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61. 321/SP) Redação das matérias: Shel Almeida As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

rão de existir, mas suas histórias e dos amigos que os ajudaram, foram contadas e hoje fazem parte da memória de Bragança. Memória essa que o Jornal do Meio tem orgulho de manter registrada. Confiança Assim como conseguimos conquistar a cumplicidade dos entrevistados, que na maioria das vezes abrem a porta da própria casa para nos receber e abrir o coração, o Jornal do Meio conta com um time de profissionais, colunistas e anunciantes que confiam em nosso trabalho e contribuem para que cada edição seja produzida com o carinho e cuidados que o leitor espera e merece. E, é a todas essas pessoas, aquelas que fazem com que o Jornal do Meio aconteça, que dedicamos essa edição especial de fim de ano, uma compilação com o houve de melhor em 2013 em nossa páginas. Contamos com vocês em 2014 para continuar fazendo parte do meio bragantino.


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Feliz ano novo! Mons. Giovanni Barrese

C

hegamos ao final de mais um ano. Iniciamos um novo ano. Tempo de revisões e projeções. De verificar lucros, perdas, danos. Sucessos e insucessos. Quanto se andou em conquistas. Quanto houve de retrocesso. Quais os bons propósitos que chegaram a termo. De saber se foi “um ano bom ou ruim”. Para os mais velhos o ano passou depressa. Para os mais jovens muito devagar. Cada um de nós, enfim, tem um modo de avaliar o tempo que passa. E até de pensar que a bondade ou maldade de um ano seja coisa independente das atitudes pessoais e coletivas. Toda vez que escuto a frase - “Esperemos que o Ano seja Bom” - tenho a impressão que se espera que haja uma intervenção externa para que a bondade prevaleça. Ouço mesmo a expressão - “Tomará que Deus abençoe o Novo Ano!”- como se Deus deixasse de abençoar algum dia. Os que têm fé creem que tudo é benção. E não há milésimo de milésimo de segundo que não esteja sob o olhar terno e amoroso de Deus. Mas, no geral, teima-se em fazer de conta que o seu Amor é que tem que curar as dores. Não queremos perceber que os acontecimentos da vida, dos dias, meses e anos dependem daquilo que fazemos de bom ou ruim. Fazemos tanta questão de ser “donos do nosso nariz” naquilo que nos interessa. Quando as coisas exigem de nós mudanças e sacrif ícios aí o

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melhor é invocar um poder do Alto! Ao vivermos a realidade de um ano que termina e de outro que se inicia devemos ter claro que o que aconteceu e o que acontecerá terá sido e será sempre obra nossa. Neste rumo quero refletir estas linhas que encerram, neste ano, o espaço que me é oferecido e a bondade dos leitores faz perdurar. Ano Novo bom dependerá sempre das atitudes construtivas. Nas coisas mais simples. Que refletem educação recebida em casa. E vivida, também fora dela. Quando surgem noticiários de coisas mais graves a razão sempre estará na fonte pequena dos anos de infância a juventude. O desmazelo e o descuido com aquilo que é de todos é excelente alicerce para o desrespeito aos valores maiores. O desprezo das coisas pequenas leva ao desprezo dos valores fundamentais. Daí o “salve-se quem puder” e o “... tando bom prá mim o resto que se dane...”! Muitos podem até dizer que não há muito que fazer. Eu creio que não é o modo correto de abordar a situação. É preciso investir, paciente e perseverantemente, no aprimoramento das pessoas. Partindo das famílias, das escolas, das comunidades e grupos religiosos, das associações de classe, dos clubes, etc. Somos um todo, querendo ou não. Se não agirmos juntos formar-se-á um monstrengo social fadado à destruição. E não é isso que queremos

quando começa o ano novo. Os votos que damos e recebemos nos apontam desejo de melhores dias. Que virão pelo nosso trabalho. Com as bênçãos de Deus sim. Mas como nosso empenho. Benção de Deus é como chuva que cai. Fecunda sempre a terra. Mas se abrirmos o guarda chuva!... O grande drama dos nossos tempos é que tiramos a Deus das nossas vidas. Queremos viver e tomar decisões sem escutá-lo. Fazemos e agimos de acordo com aquilo que julgamos o mais oportuno. Não querendo ouvir o Senhor. Ele, cavalheirescamente, sai de cena. Deixa-nos agir segundo nossa vontade. O desleixo em trabalhar, com as novas gerações, os valores fundamentais da dignidade de cada ser humano e a necessidade de ter sempre diante dos olhos o bem comum, produzem os gestos de violência, de descaso. Não devemos, todavia, desanimar. Há sempre a possibilidade de retomar o caminho. Os cristãos são portadores da Esperança. Virtude que nos convoca a fazer aquilo que sonhamos e a contagiar, pelo testemunho, a todas as pessoas para que desejem engajar-se também. Aliada à Perseverança nos ajudará a não perder de vista a realidade que sonhamos e a colocar mãos a obra no caminhar de todos os dias. Com os pés no chão. E o olhar no horizonte. Feliz Ano Novo!


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Caminhos

da voz

Naldo Barrettos começou como locutor e agora trilha a carreira musical

Na segunda edição do ano de 2013, o Jornal me abordou. Vieram me falar que não do Meio conversou com o cantor sertanejo sabiam da minha história. Foi uma Naldo Barrettos. Conhecido por ser o locutor repercussão maravilhosa”, fala. oficial da Festa do Peão de Bragança Pau- Na adolescência, Naldo trabalhava na roça lista desde 2004, Naldo como bóia-fria e, para encontrou a chance Algumas pessoas que me co- passar o tempo, cantava. que esperava em 2011, nheciam como locutor da Festa Foi a partir do incentivo quando foi convidado do Peão ficaram sabendo da dos colegas que ele para cantar o Hino minha carreira musical e do começou a buscar a Nacional na abertura da meu CD por causa do Jornal carreira musical. Depois Festa de Jaguariúna, por do CD, o próximo passo Naldo Barrettos indicação do amigo Léo, é a gravação do DVD da dupla Victor & Léo. ao vivo, com o show No dia seguinte foi chamado para cantar completo do disco e com a participação Romaria e acabou sendo convidado também de velhos amigos, hoje artistas reconhepara a semana seguinte. “Fui tido como cidos em todo o Brasil, como a dupla Rio a revelação da festa naquele ano. Fui me Negro e Solimões. “Algumas pessoas que apresentar com medo, mas com segurança me conheciam como locutor da Festa do e responsabilidade. Era a chance que sempre Peão ficaram sabendo da minha carreira esperei, não poderia desperdiçar”, contou. musical e do meu CD por causa do Jornal. Em 2012 lançou o primeiro CD e em As coisas estão acontecendo aos poucos e 2013 percorreu o país apresentando seu está tudo indo muito bem. Esse ano fiz show. “Faço dois tipos de shows, o de um trabalho em Ouro Preto com um sertanejo universitário, com músicas do dos filho do Beto Guedes, cantei com CD e o Naldo Barrettos in Concert, que Fernando e Sorocaba e com Jorge e é acústico e com covers de MPB. Gosto Matheus, gravei duas músicas novas de ter esse diferencial, sempre cantei de que vão entrar na coletânea do Circuito tudo. Este ano toquei em várias cidades Country Oficial. No começo do ano do Mato Grosso do Sul e de Minas Gerais, que vem tem o lançamento do DVD. toquei em Manaus também”, conta. Meu desejo agora é conseguir canta Novidades no Faustão, porque depois que isso “No dia que saiu o jornal, todo mundo acontecer, aí ninguém segura”, brinca. 27 Dezembro 2013

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Questão

de treino Atleta de Body Fitness bragantina participa de competições internacional

Na edição nº 673 conversamos com

exigido”, contou.

a atleta Wagna Vargas Savietto, para

Retorno

saber mais sobre o esporte que prati-

Em abril Wagna esteve no Rio de Janeiro

ca: o Body Fitness, uma das diversas

participando da Arnold Classic Brazil

categorias do fisiculturismo. Campeã

2013, competição que conta com a pre-

Brasileira pela IFBB na categoria Figure até 1,63 em 2012, Wagna começou a competir em 2009, ano em que foi Campeã Paulista. Em 2010 e 2011 foi vice-campeã brasilei-

O pessoal gostou bastante, vários amigos postaram o link da matéria no facebook, outras pessoas ficaram sabendo por causa disso e comentaram também, foi bem bacana

ra na mesma categoria,

Wagna

sença dos fisiculturistas mais importantes da IFBB - Federação Internacional de Body Bulding e Fitness. Entrou no Top 5 de sua categoria, ficando em 5º lugar. Ainda sou atleta amadora, então tenho

até que em 2012 conseguiu o título. A

que participar de mais competições

prática difere do fisiculturismo mais

para conseguir índice para me tornar

tradicional, pois as categorias são

profissional”, contou.

mais suaves. “A intenção é mostrar

Sobre a matéria, ela conta que a re-

que treina, mas não mostrar muito

percussão foi muito boa. “O pessoal

volume”, explicou. Além dos treinos

gostou bastante, vários amigos pos-

específicos, a atleta de Body Fitness

taram o link da matéria no facebook,

precisa ser feminina e ter presença de

outras pessoas ficaram sabendo por

palco, saber se apresentar aos jurados.

causa disso e comentaram também,

Tudo contará pontos, cabelo, unhas,

foi bem bacana”, fala.

maquiagem, beleza facial, simpatia,

“Na academia em que trabalho tam-

delicadeza, além da escolha correta

bém tivemos um bom retorno depois

do biquíni e maiô. “Precisa cuidar do

da publicação. Vários alunos vieram

cabelo e da pele e estar sempre bonita

treinar aqui depois que viram a ma-

nas apresentações, dentro do padrão

téria”, conta.

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Passado

e memória Série de curtas mostra uma Bragança que não existe mais

Na primeira edição de fevereiro o assunto

nos detalhes enquanto passamos pelos

foi a série de curtas-metragens “Memórias

locais. Essa é um dos privilégios de se

Bragantinas” realizada pelo professor e

andar a pé, você pode prestar atenção

filósofo André La Salvia. O objetivo do

na cidade”, falou.

projeto é o de resgatar o passado histó-

Resgate

rico de Bragança, misturando imagens

“Muitas pessoas conheceram os vídeos

antigas com filmagens atuais e, assim,

a partir da matéria. Outras descobriram

preencher o vazio arquitetônico da cidade

que eram meus, já conheciam os vídeos,

com imagens de pontos importantes e

mas não sabiam quem os tinham feito.

referenciais. “A ideia foi

Eu achei a matéria muito

criar uma experiência Muitas pessoas conhe- legal, foi ótimo ter tido audiovisual apenas com ceram os vídeos a par- essa divulgação. Algumas recursos técnicos, como tir da matéria. Outras pessoas me cumprimen-

tratamento de imagens descobriram que eram taram na rua, vieram me

meus, já conheciam os vídeos, mas não sabia contar que gostaram do namento ou julgamento. quem os tinham feito projeto”, fala André. e edição, sem direcio-

São filmes neutros, que não emitem opinião. E

De lá pra cá, ele se envolveu

André La Salvia

não são memorialistas,

em outros projetos, graças aos curtas, como o Memó-

pois não partem de histórias pessoais”,

rias Vivas Bragantinas, que usou seus

explicou André na época da entrevista.

vídeos na material didático do curso para

Entre os locais mostrados nos filmes estão

professores. Os vídeos também foram

o Posto de Monta, o Colégio Tibiriçá, o

usados pela Comissão de Meio Ambiente

Mercado Municipal, o Cine Bragança e o

da OAB, durante a apresentação do pro-

Jardim Público, entre outros. “A intenção

jeto de Corredor Verde. “Os vídeos são

do projeto é fazer com que as pessoas

usados como forma de repensar a cidade

prestem atenção na cidade, descubram a

de Bragança. Entre janeiro e fevereiro irei

cidade em que vivem. Muita gente ficou

dar continuidade ao projeto, como novos

surpresa com os vídeos porque temos

filmes, sobre pontos da cidade que ainda

o costume de não olhar, de não reparar

não foram mostrados”, conta.

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Beleza

no estádio As mulheres também, jogam, assistem, entendem, discutem futebol e frequentam estádios

Por que muitas pessoas ainda acreditam que

estádio. Daqui a pouco teremos mais mulher

futebol não é coisa para mulher? Para falar

do que homem. Tomara que isso aconteça,

sobre esse assunto, em fevereiro, conversa-

porque assim vai diminuir a violência”, fala

mos com quatro torcedoras do Bragantino.

Dorotéia. “Algumas pessoas ligaram pra

Doroteia Picarelli, Rosana Carobrez, Fabiana

comentar sobre a matéria, até mesmo uns

Uzita e Tatiana Rodrigues mostraram que

amigos que estão distante”, diz Fabiana. “Pra mim foi um espetá-

mulher assiste, entende e

discute futebol sim, e faz A matéria ajudou a des- culo, todo mundo ficou

isso muito bem. Além de mitificar a ideia de que comentando, nunca fui torcedoras, cada uma delas está envolvida com o clube de alguma forma. Dorotéia e Rosana trabalham na bilheteria do estádio. Fa-

mulher não gosta ou não entende de futebol. Não sei se foi coincidência, mas depois da matéria o número de mulheres nos jogos aumentou

biana, além de fazer parte

Dorotéia Picarelli

da diretoria, é responsável

tão reconhecida na minha vida”, brinca Rosana. Para Tatiana, a repercussão veio com um estímulo a mais. “Muitas mulheres entraram em contato comigo, pela rádio ou pelo facebook, me

pela recepção dos árbitros. E Tatiana é co-

dizendo que também sonham em seguir a

mentarista dos jogos do Bragantino em uma

carreira de comentarista e que me tornei

rádio local. “Vem bastante mulher. Até as

referência pra elas, pois viram que é possí-

senhoras idosas vêm pra assistir. Agora não

vel”, conta, feliz. “Claro que as mulheres se

são só os pais que trazem os filhos. As mães

interessam pela área esportiva, o mundo é

também trazem as filhas”, contou Dorotéia.

pra todo mundo, as profissões são pra todo

Referência

mundo”, analisa. E, mesmo depois de dois

“A recepção da matéria foi muito boa, o

anos trabalhando como comentarista e

pessoal gostou bastante, principalmente as

repórter de campo, ainda escuta coisas do

torcedoras. A matéria ajudou a desmitificar a

tipo “sai daí, isso não é lugar pra mulher”.

ideia de que mulher não gosta ou não entende

Ela ri. “Ainda existem homens que não se

de futebol. Não sei se foi coincidência, mas

conformam que possam existir mulheres

depois da matéria o número de mulheres

que entendem mais de futebol do que eles”.

nos jogos aumentou, acho que já são 50% no 27 Dezembro 2013

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Notícias

do Japão Gisele viajou para intercâmbio em março. Por e-mail, ela conta como tem sido a experiência longe de casa

Em março conversamos com a estudante incomodou. “Quando chegamos no Japão, Gisele Almeida Leme que, dias depois da em março, pegamos o finzinho do inverno entrevista, embarcaria para o Japão para e mesmo assim, acho que eu nunca passei estudar em Nara, graças a uma bolsa que tanto frio. Mas nada que quilos de roupa, recebeu da universidade japonesa em parceria aquecedor, comida e bebida quente não com a UNESP, onde cursa Letras/Japonês. resolvam!”, brinca. “Poder conhecer um A bolsa veio logo após pouquinho de outros países, O lugar dela é lá. Estando Gisele passar no exame de através do contato com os Proficiência em Japonês, o com ela no país, deu pra intercambistas, e lógico, que lhe conferiu o atestado perceber bem que ela já o máximo que eu puder de ser fluente na língua. O é japonesa de coração do Japão é muito legal. mais curioso é que Gisele Uma coisa que realmente não tem ascendência ni- Fátima, mãe de Gisele me surpreendeu foram as pônica. Ela começou a se cerejeiras na primavera. interessar pelo idioma na adolescência por Elas ficaram todas floridas, muito lindo! influência de animes e mangás. Começou No Brasil eu só tinha visto uma dessas bem a fazer aulas porque queria entender as pouco florida, mas aqui eu consegui ver músicas e não parou mais. várias e de várias cores. Agora uma coisa Do lado de lá que eu estou muito na expectativa é de ver Conseguimos entrar em contato com neve!”. Para a mãe Fátima, que visitou a filha Gisele por e-mail e ela nos contou como por um mês, o lugar de Gisele é mesmo no tem sido a experiência do outro lado do Japão. “O lugar dela é lá. Estando com ela mundo. “Está sendo maravilhoso. Tem no país, deu pra perceber bem que ela já gente de várias partes do mundo aqui, mas é japonesa de coração”. acabei fazendo mais amizade com algumas chinesas, taiwanesas, franceses e coreanos. Tenho também alguns amigos japoneses. Já viajei para vários lugares, como Nara, Osaka, Kyoto, Tokyo, Hiroshima, Wakayama e Mie. Em setembro, minha família veio passar duas semanas comigo e ficamos viajando por esses lugares”, conta. Para ela, o mais difícil na adaptação foi acostumar com os terremotos. “Apesar da região onde eu moro não ter muitos, não é uma sensação gostosa quando tem terremoto”. O frio também a 27 Dezembro 2013

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Mudança

radical Jair participou do quadro “Arruma meu Marido” e se tornou um novo homem

Quando conhecemos Jair Gome Carri-

completou Cláudia.

nho, em março, ele já havia passado pela

Emoção

transformação promovida pelo programa

Mesmo depois de tantos meses, Jair

“O Melhor do Brasil”, apresentado por

ainda revive a emoção de ter partici-

Rodrigo Faro, na Rede Record. “Eu o

pado do programa e todas os aspectos

conheci do jeito que ele era. O que me

positivos que isso trouxe à sua vida.

incomodava era ver ele incomodado.

“Ter saído no jornal logo após também

O sonho dele era se livrar da calvície.

foi muito gratificante. Vários amigos

Decidimos pela inscrição

compraram na banca para

de repente e no impul- Ter saído no jornal logo guardar. Eu tenho dois, um

so, não achávamos que após também foi muito que deixo guardado em

Jair sempre tem um exemplar do Jornal do Meio com ele, para mostrar aos amigos. “Todo muito ainda vibra muito comigo, é muita emoção”.

gratificante. Eu tenho dois, casa e outro que carrego um que deixo guardado iniciativa, mas ele não em casa e outro que car- comigo para mostrar. Eu se opôs. Termos sido rego comigo para mostrar continuo muito feliz por iria funcionar. Eu tive a

chamados foi pura sorte”, contou Cláudia Helena

Jair Carrinho

que sempre posso reviver os momentos que passei ao

Benedito, esposa de Jair. A mudança

contar a história de novo. Já estamos no

mais evidente foi o visual, mas o jeito

final do ano e as pessoas ainda relembram.

de ser de Jair também mudou. “Minha

Todo muito ainda vibra muito comigo,

cabeça mudou bastante. Agora me sinto

é muita emoção. Ficou marcado”, fala.

mais desinibido para falar. Não sabia

Até Cláudia acabou sendo reconhecida,

demonstrar afeto. Parece que alguma

depois da entrevista para o Jornal do

coisa em mim destravou”, contou.

Meio. “Acabaram me reconhecendo

“Pra ele foi a realização de um sonho. A

também. Os comentários é que acharam

autoestima melhorou, as brincadeiras

divertido e que ficamos famosos por-

que fizeram durante as gravações o

que saímos na TV e no Jornal. O meu

deixaram mais solto, foi um conjunto

objetivo sempre foi ver ele satisfeito

de mudanças. Não só o aspecto f ísico

e ele continua curtindo muito ainda,

melhorou, mas também o emocional”,

carrega o jornal pra todo lado”, conta. Jornal do meio 724

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PEC

das Doméstica Nova lei já está alguns meses em vigor, mas muitos ainda não se adaptaram

Em abril, um dos assuntos mais comen-

que ninguém gosta de mexer. Mas

tados no país foi a PEC das Doméstica.

ainda existe muito acordo entre as

Para trazer alguns esclarecimento a

partes. Algumas famílias se adaptaram

respeito, o Jornal do Meio conversou

à lei, outras não. O patrão precisa da

com o contador Eduardo Sacrini. A

empregada, a doméstica precisa tra-

partir da promulgação da lei, os tra-

balhar, então acaba se sujeitando. A questão do FGTS ainda

balhadores domésticos

passariam a ter direitos Quem continua fazendo não foi regulamentada já assegurados ao demais com que a doméstica e a questão do horário

trabalhadores, como a trabalhe além da carga continua sendo a mais

horária, sem hora extra,

determinação da carga provavelmente terá uma complicada”. diz. horário em 8 horas diá- demanda trabalhista pra Segundo ele, ainda não rias e 44 horas semanais. “Muitas empregadas que

resolver quando essa emé possível perceber repregada deixar o emprego

moram com os patrões

Eduardo Sacrini

ficam à disposição da

sultados significativos

em relação à lei, mas ele prevê que, em breve,

família mesmo no período da noite,

surgirão demandas trabalhistas. “Quem

muitos fazem as domésticas de es-

se adaptou à questão do horário, não

cravas. Eles terão que se adaptar à lei

vai ter problemas. Mas quem não se

respeitando a carga horária prevista ou

adaptou e continua fazendo com que

pagando hora extra”, explicou Eduardo.

a doméstica trabalhe além da carga

Demanda trabalhista

horária, sem hora extra, provavel-

Em nova conversa, Eduardo conta que

mente terá uma demanda trabalhista

a mudança existiu, mas a nova lei ainda

pra resolver quando essa empregada

não foi completamente absorvida pela

deixar o emprego. E mesmo quem se

sociedade. “Não me abordaram sobre

adaptou, é bom ficar atento ao livro

a matéria porque esse é uma assunto

ponto”, conclui.

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março

Produção

artesanal Marcelo trabalha com marchetaria e cutelaria

No mês de abril, conhecemos o artista Cuteleira Marcelo Ribeiro, que realiza trabalhos em “Estou com uns projetos novos em marmarchetaria, arte de ornamentar superfícies chetaria. A matéria me deu uma animada planas, principalmente a madeira. “Pouca para fazer mais e para dar aula também. gente conhece em Bragança, pois não Pra mim foi muito legal ter feito. Mas para quem leu, o interesse entendem a marchetaria como arte. Em São Paulo O interesse maior foi pela maior foi pela cutelaria, é mais fácil encontrar cutelaria, a repercussão a repercussão foi muito pessoas que sabem o que foi muito maior nesse maior nesse sentido, as é marchetaria. Eu gosto de sentido, as encomendas encomendas aumentaram, Algumas pessoas me ligafazer da maneira antiga, aumentaram Marcelo Ribeiro ram para saber sobre as procuro saber como se fazia facas, até mesmo de São na maneira tradicional. Dá pra fazer produção em série, mas eu Paulo. Um rapaz de Atibaia, que ficou sabendo por um amigo de Bragança, quis prefiro prezar pela qualidade”, contou. Além da marchetaria, Marcelo também vir pessoalmente até minha casa conhecer realiza trabalhos de cutelaria, arte de fa- o material. Muita gente veio me falar que bricar facas, que aprendeu com o Mestre não sabia que tinha alguém na região que Cuteleiro Henrique Martins Carvalho. trabalhava com cutelaria, muita gente Com a dificuldade de encontrar ferra- mesmo. Fiquei surpreso”, conta Marcelo. mentas para os trabalhos que desenvolve, Marcelo aprendeu a fabricá-las. “Muitas vezes eu quis criar uma peça nova e não tinha a ferramenta necessária, pois era dif ícil de achar e as que existiam eram importadas e caras. Então resolvi criar as minhas. Muitas eu mesmo inventei. As facas eu faço todo dia, pois são mais fácies de vender do que a marchetaria. Elas são úteis para uso na cozinha, como item de sobrevivência para quem acampa e como ferramenta também”, explicou 27 Dezembro 2013

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Seu Cido, patrimônio

da cidade Por causa do Jornal do Meio, Bragança descobriu que Seu Cido agora vive no Asilo São Vicente de Paula

Na edição de 17 de maio, o Jornal do Meio sidente do Asilo, Seu Cido recebe visita respondeu a pergunta que muita gente se praticamente todos os dias. “Ele quer sair, fazia: por onde anda Seu Cido, o morador não gosta de ficar fechado. o que é bem de rua mais conhecido de Bragança? Al- compreensível porque ele viveu muito gumas pessoas chegaram até a pensar que tempo à vontade. Então algumas pessoas ele havia falecido, pois ninguém mais o viu o levam para caminhar no Jardim Público”, conta. “Ele pergunta o caminhando pela cidade tempo todo dos amigos, na companhia de dois dos A repercussão tomou uma seus amigos mais fiéis, os proporção muito grande, que eram as pessoas que cães Negão e Dartagnan. muita gente queria vê-lo cuidavam dele, como a Em uma visita ao Asilo São pessoalmente e, mesmo D. Lourdes. Ela continua Vicente de Paulo, o Jornal quem vinha para visitar visitando-o e sempre leva do Meio descobriu, que Seu outros idosos, queria vê- coisas pra ele”. Alexsandro Cido vivia há alguns meses -lo também, comentavam Bueno, coordenador de no local, por encaminha- que tinham lido que ele comunicação da entidade, conta que cerca de mento da assistência social. estava aqui 10 pessoas o visitam pelo Ao investigar um pouco Alexsandro Bueno menos três vezes por semais sobre a vida desse personagem tão querido, a reportagem mana. Outros fazem visitas esporádicas. pode trazer ao conhecimento de todos fatos “Ele é um patrimônio da cidade. Na época importantes sobre sua história, como por da matéria muitas pessoas vieram vê-lo exemplo, sobre ele ter vivido 28 anos nas porque ficaram sabendo pelo jornal que ruas de acordo com D. Lourdes, uma das ele estava aqui, mas aos poucos o número várias pessoas que ajudaram Seu Cido no foi diminuindo. A repercussão tomou uma decorrer dos anos. Ela o alimentou, durante proporção muito grande, muita gente todo esse tempo, quase que diariamente e queria vê-lo pessoalmente e mesmo quem nas ocasiões que conseguia convencê-lo vinha para visitar outros idosos queria a entrar em sua casa, para tomar banho. vê-lo também, comentavam que tinham “Ele ia depois de muito agrado. Quando lido que ele estava aqui”, conta. “Ele já se ele terminava o banho tinha que ter um adaptou completamente às condições paletó limpo, senão ele vestia o sujo mesmo, da casa, mas não deixou de querer não gostava de ficar sem o paletó”, contou. trabalhar, quer ajudar na horta, quer Muitas visitas fazer qualquer coisinha porque não De acordo com Erinor Baratella Jr, pre- gosta de ficar parado”. 27 Dezembro 2013

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maio

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Arte

em mosaico Artista bragantina com síndrome de down cria peças em artesanato

Na edição de 31 de maio, o Jornal pessoas compraram os produtos dela do Meio contou sobre o trabalho em porque viram no jornal, alguns já comosaico de Carolina Ribeiro Leme, a nheciam o trabalho mas nunca tinham Cacá, irmã de Marcelo Ribeiro. Assim comprado. Foi um grande incentivo”, como o irmão, Cacá teve contato com conta Marcelo. Na época da matéria, a artesanato e trabalhos manuais desde família de Cacá, estava com a intenção cedo, com a mãe Neuci. de montar para ela um Para ela, que tem sín- Várias pessoas compraram barraca nas feirinhas drome de down, o mais os produtos dela porque de artesanato do Lago importante em seu tra- viram no jornal, alguns já e da Praça. No entanto, balho e desenvolvimento conheciam o trabalho mas segundo Marcelo, Cacá foi o apoio e dedicação nunca tinham comprado recebeu uma oportuda família. “Eu já trabanidade de emprego e Marcelo lhei em fábrica, mas não começou a trabalhar. gostei, tinha que levantar muito cedo, “Agora ela está bem mais independe madrugada. Trabalhei também em dente, sai sozinha, faz tudo sozinha, buffet. E também trabalhei vendendo faz academia e aula de dança. Está as bolachinhas que minha tia faz. É trabalhando, mas continua fazendo gostoso trabalhar com mosaico, a gente os mosaicos no tempo livre”, fala. fica calma. E é bom ter o meu próprio dinheiro também, dá pra comprar as coisas que eu quero”, contou. “Ela sempre quis e sempre gostou de trabalhar e nós sempre incentivamos, nunca colocamos barreira Ela descobriu em aulas com a minha tia que gostava de criar peças em mosaico e decidiu que era isso que queria fazer, que queria se dedicar ao artesanato”, falou Marcelo. Incentivo

“Ela ficou super empolgada, a matéria repercutiu muito bem, muita gente veio contar que viu a matéria. Várias 27 Dezembro 2013

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junho

Missão

transformadora Missionários da Igreja Brasil para Cristo visitam o Haiti em viagem humanitária Em junho, os missionários Márcio Ro- missão ficou sabendo maiores detalhes. drigues Elvino e Sérgio Pereira de Ávila Motivou várias pessoas de dentro da Igreja Junior, da Igreja Evangélica Pentecostal ‘O a ir na próxima missão. Quem é de fora Brasil para Cristo’ contaram um pouco percebeu que realmente o trabalho da nossa sobre a experiência de conhecer o Haiti Igreja é voltado para o social. Já fazemos em missão humanitária. “O que mais me esse tipo de trabalho na cidade há muito marcou foi perceber, que mesmo com tempo, mas com a matéria, muitas pestodo aquele caos, não falta gente sorrindo. soas reconheceram isso e agora indicam a Todo mundo que passa Brasil para Cristo, quando A repercussão da matécumprimenta. Pela falta alguém quer ajudar. A Igreja de recurso que vimos ali, ria foi excelente, dentro passou a ser referência são pessoas muito fortes”, e fora da igreja. A Igreja em trabalho social”, conta disse Márcio. “A estrutura passou a ser referência contente, Márcio. “Nunca da cidade, quando você em trabalho social fizemos nada buscando chega, já é impactante, reconhecimento. somente Márcio cheia de resto de ruínas e coma intenção de ajudar o destroços. Dá a impressão de que é um próximo. Mas foi bom tornar isso conhepaís sem lei”, relatou Júnior. “As crianças cido, porque assim conseguimos ampliar são muito carinhosas e também muito nossos trabalhos. Pretendemos realizar carentes. Não parece que elas vivem mais alguns projetos na cidade ano que naquela situação precária. Eles estão vem, sempre na área social”, conta. felizes porque a situação melhorou. Mas a gente que conhece daquele jeito para e pensa: se melhorou, imagina como era”, analisou Márcio. “Muita gente desconhece o potencial de um abraço. A gente volta de lá valorizando mais ainda o que temos, vendo esse povo feliz apesar de tudo. Só podemos agradecer a Deus porque somos abençoados. Temos abolido as reclamações da nossa vida. Passamos por experiências que nada na vida pode pagar. Aqui a gente pode chorar”, emocionou-se Júnior. Trabalho Social

“A repercussão da matéria foi excelente, dentro e fora da igreja. Quem sabia da Jornal do meio 724

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junho

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Arte na Rua Grupo Bragança (En) Cena surpreende ao levar teatro para a frente do Mercado

Em junho, o Jornal do Meio foi conferir a percebam que o lugar em que estão tem peça “Lia encontra Jackson e juntos cons- vida”, falou o ator Sthefferson Lima. “Os troem uma canoa” que o grupo Bragança atores ficaram super contentes com a ma(En) Cena apresentou durante quatro téria, de ver a repercussão que causaram finais de semana em frente ao Mercado com a peça. Foi impo rtantíssimo para o Municipal. Com cenas desconexas, em retorno do trabalho deles. A matéria do um primeiro momento, Jornal do Meio tem sido a peça surpreendeu pela Os atores ficaram super o carro chefe do nosso linguagem visual, com ato- contentes com a matéria, clipping e tem ajudado res ora cobrindo o rostos de ver a repercussão que bastante. Conseguimos com lenços ou máscara causaram com a peça. Foi entrar em mais um edital importantíssimo para o de gás, ora descendo o do ProAc, para uma nova retorno do trabalho deles calçadão carregando vapeça , cuja seleção comesos de plantas. “Adoro a çará em janeiro”, conta Ivan Montanari emoção e sensibilidade. Ivan. Para os interessados, Cada vez que a gente se apresenta é uma ainda dá tempo de se inscrever para coisa diferente”, falou o ator João Batista participar do novo projeto do Bragança Lima. A proposta, de acordo com Ivan (En) Cena. Acesse: http://bragencen7. Montanari, um dos coordenadores do wix.com/vestigios e saiba mais. projeto, junto com Chris Campos, era que cada pessoa que assistisse, criasse sua própria interpretação. “Pode ter uma história e pode não ter. Cada um tira suas próprias conclusões, são vários olhares, tanto do público, quanto dos atores. São imagens que estão aí para dar um novo significado”, explicou. Novo projeto

Depois dessas apresentações na rua, o grupo ficou mais conhecido na cidade. “Conseguimos despertar algo em quem assiste, cutucar o olhar, fazer com que 27 Dezembro 2013

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Especial

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julho

Energia

reciclada Projeto de alunos do Instituto Federal de Bragança Paulita propõe aquecimento solar à baixo custo

Na edição nº 700, fomos até o Instituto chegaram a pagar a inscrição, mas Federal de Bragança Paulista conhecer o não conseguiram o valor total para a projeto “Sistema de aquisição de energia viagem. Ficaram chateados, claro, mas solar de baixo custo, utilizando materiais perceberam como é importante ter um reciclados, de elevada eficiência para planejamento”, fala. aplicações residenciais” desenvolvido “Durante o ano continuamos com teste pelos alunos Ana Caropara aperfeiçoar o projeto. lina Conceição Oliveira, Eles chegaram a pagar a Também criamos um proJaqueline Conceição inscrição, mas não conse- jeto novo para participar Oliveira e Daniel San- guiram o valor total para a da BRAGANTEC 2013, tana de Camargo, com viagem. Ficaram chateados, então teremos que optar coordenação do Prof. claro, mas perceberam por um deles, provavelAdilson e orientação como é importante ter mente o mais recente. do Prof. Maurício Cos- um planejamento Teremos mais um ano pra ta Carreira. Após ser Letícia F. de Souza Netto desenvolvê-lo e adaptá-lo”, classificado em 1º lugar conta Jaqueline. na BRAGANTEC 2012 e receber o “Para o Instituto Federal a matéria foi muito prêmio EDUSP durante a FEBRACE, o positiva, pois ajudou a fazer com que as projeto foi selecionado para participar pessoas conhecessem a nossa proposta. da EXPO-INGENIERIA 2013, na Costa Muita gente que ainda não sabia que o IF Rica. “Um dos principais objetivos deste também oferece cursos técnicos integrados projeto foi desenvolver um sistema de ao ensino médio, ficou sabendo por causa aproveitamento da energia solar de baixo da matéria”, diz Letícia. custo. A ideia é fazer com que qualquer pessoa possa ter acesso a essa placa solar de garrafas pet”, contou Daniel. Novo projeto

De acordo com Letícia F. de Souza Netto, Gerente Administrativa do Instituto Federal em Bragança, infelizmente, não foi possível arrecadar a verba necessária para que Ana Carolina, Jaqueline e Daniel viajassem até a Costa Rica, para participar da feira de tecnologia. “Eles Jornal do meio 724

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julho

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No som da

viola Caipira Conhecido pela voz, Nhô Totonho foi reconhecido depois de entrevista ao Jornal do Meio

Em julho, o Jornal do Meio conversou deixou pagar”, conta. “Dias depois, fui com o radialista Nhô Totonho, que co- ao banco e enquanto conversava com manda o programa Sertão Bom todos o caixa, um senhor veio me dizer que os domingos, das 5h às 8h da manhã, achava que tinha me reconhecido do pela Rádio FM 102,1. jornal, mas só depois À frente do programa que ouviu minha voz desde 1990, em 2013 fui ao banco e enquanto é que teve certeza de Totonho, re ceb e u o conversava com o caixa, que era eu. Quando Prêmio ‘Rozini de Exce- um senhor veio me dizer saí do banco, ele estava lência da Viola Caipira’, que achava que tinha me do lado de fora e quis na categoria Programa reconhecido do jornal, mas conversar, contar que de Rádio. Desde 2001 em só depois que ouviu minha é um ouvinte de Pedra Bragança, ele acumula voz é que teve certeza de Bela e que acompanha histórias, conquista novos que era eu. o programa, que tinha Nhô Totonho ouvintes e se aperfeiçoa lido a matéria”, fala. no assunto música caipira. Para Totonho, a re“Nesse gênero musical se fala de tudo, percussão foi bem curiosa porque as sobre traição, amor, amizade, política, muitas pessoas conheciam sua voz, humor, valentia, tristeza, se valoriza mas não sabiam como era o seu rosto, o que é da terra. O poeta caipira, em o que só descobriram com o Jornal. regra é muito simples, fala muito da “Foi muito legal. Alguns conhecidos roça. A música caipira foi a última a brincaram dizendo: olha como ele está ser lançada em CD, mesmo sendo gra- importante, saiu no jornal”, se diverte. vada desde 1929, pelo Cornélio Pires. Só em 1985 eu encontrei um CD do Tonico e Tinoco, em Araraquara. Pra toda cidade que eu ia, eu procurava. O CD se popularizou nos anos 90, mas surgiu em 1979 e começou a ser comercializado em 1982”, explicou. Voz

“No dia em que a matéria saiu, chegou uma pessoa em casa, às 8h30 da manhã, com um exemplar pra me mostrar. Mais tarde, fui comprar mais um na banca e o dono me reconheceu e não me 27 Dezembro 2013

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agosto

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Abraço Social:

Amor ao próximo na prática Jovens mostram que é possível construir um mundo melhor

Na edição nº 703 contamos sobre um

tarde de brincadeiras e sim educativa. Por

grupo de jovens, na faixa dos 16 anos de

isso precisaríamos estar atentos aos deta-

idade que se reúne periodicamente para

lhes que pra gente parecem banais, mas

realizar atividades sociais. O Abraço Social,

que para as crianças eram fundamentais”.

segundo os próprios jovens, tem a inten-

Doces

ção de integrar a comunidade e semear

“Todo mundo do grupo ficou orgulhoso da

o amor. Larissa Lopes, responsável pela

matéria. Alguns professores viram o jornal

organização das atividades

e vieram nos parabenizar. E

do grupo, explicou que as Todo mundo do grupo ficou eu percebi que as curtidas

orgulhoso da matéria. Alguns

ações se concentram no professores viram o jornal na nossa página no faceAsilo São Vicente de Paulo, e vieram nos parabenizar book aumentaram depois na APAE e no loteamen-

Larissa Lopes

to Green Park. “Temos

da divulgação no jornal, assim como os interessados

o grupo no facebook com cerca de 300

em participar do grupo fechado, também

participantes. Desses, mais ou menos 40

no facebook”, fala Larissa. Ela conta que de

pessoas participam ativamente das ações.

lá pra cá, outras atividades aconteceram,

Muitos contribuem com dinheiro, para

como o Dia das Crianças na APAE e no

comprarmos os materiais e bancarmos

Green Park. “Uma empresa soube que

outros gastos das atividades, como o trans-

estávamos arrecadando doces e enviou, lá

porte”, contou. Quando conversamos com

na minha escola mesmo, nove caixas de

Larissa o grupo havia acabado de realizar

doces. A diretora foi me chamar na sala pra

uma tarde educativa com as crianças do

receber a doação. Deu pra fazer mais de mil

Green Park. “Antes da atividade, todos nós

saquinhos, com variedade dos docinhos”,

pesquisamos e nos inteiramos a respeito do

lembra. “Comemoramos também o Dia

que passaríamos às crianças sobre higiene

do Idoso com uma festa no Asilo, com

da mão, do corpo e da boca. Não seria uma

música, lanche e nós vestidos de palhaço”.

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agosto

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Idioma

da Amizade Grupo se reúne há mais de 50 anos para praticar francês

Na edição nº 706, de agosto, conhe-

Berlardo Sobrino.

cemos um grupo de senhoras que se

Alegria

reúne semanalmente, há mais de 50

Segundo D. Claudete, foi uma alegria

anos, para praticar francês. A ativida-

para todas ver a matéria publicada.

de, que começou ainda na juventude

“Mandamos exemplares do jornal para

com a vinda da Aliança Francesa para

parentes, recebemos telefonemas. Alguns

Bragança, permanece até hoje como

conhecidos sabiam das reuniões, mas

um momento de confraternização e

não sabiam que era assim, descobriram

troca de experiências. “Nós estamos

por causa da matéria”, conta.

com a cabeça focada no saber e no

“Até meus vizinhos vieram me falar

aprender. Por isso, a sensação é que

que não sabiam das reuniões e nem

não envelhecemos. A motivação de

que eu falava francês, que só souberam

falarmos francês é para não perdermos

por causa do jornal, imagina! Uma co-

o contato com a língua”, contou D. Ma-

nhecida que estuda a língua, mas que

ria Claudette R. B. Rossi. A professora

também não sabia do grupo, mostrou

de francês Marilda Lustosa, mais nova

interesse em fazer parte”, conta Sonia

e mais recente integrante do grupo

Reginato Rodrigues.

comentou: “Eu venho para recarregar

“Todo mundo do grupo ficou baban-

as energias. Além do

do, compraram quatro,

prazer de trabalhar com Todo mundo do grupo ficou cinco exemplares pra

babando, compraram qua- distribuir pra família. tro, cinco exemplares pra bém me proporcionou a distribuir pra família O jornal foi parar até a língua, o francês tam-

honra de conhecer esse

Sonia Reginato

grupo muito acolhedor”.

em Serra Negra, onde minha irmã mora. Ele

“Fomos aprendendo com o tempo e

ligou pra falar que ficou surpresa quando

com as reuniões, no começo ninguém

viu, porque eu nem tinha contato que

sabia o que sabe hoje”, explicou Elza

ia sair no jornal”, diverte-se.

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SETEMBRO

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Lição

de vida Dr. Tartari foi um exemplo para a família e para Bragança

Em setembro contamos um pouco da

Brasil”, contou.

história de vida do saudoso Dr. José The-

Emoção

místocles de Aguiar Tartari, falecido em

“Tenho até dificuldade pra falar da ma-

julho, aos 87 anos. Dr. Maurício Tartari,

téria porque me causa muita emoção. A

filho de Dr. Tartari,

família toda ficou

também cardiologista, Tenho até dificuldade pra falar da muito orgulhosa e nos recebeu em seu matéria porque me causa muita emocionadatambém, consultório para um emoção. A família toda ficou muito os amigos gostaram conversa nostálgica

orgulhosa e emocionada também. muito, todo mundo

e aproveitou para

que viu gostou muito,

Dr. Maurício Tartari

mostrar alguns ob-

foi uma homenagem

jetos usados pelo pai durante a carreira,

muito bonita mesmo. Fiquei com várias

como um exemplar do primeiro aparelho

cópias do jornal comigo e distribuí para a

de Eletro portátil de 20k. “Tenho a ideia

família toda no Natal, como um presente

de criar um museu com as coisas dele

especial”. diz.

aqui nesta sala. Quando me formei em medicina, me propus a ser o pupilo dele Me tornei residente do meu pai. Foram 10 anos juntos aqui nesta clínica. Depois ele passou a atender na casa dele. No começo eu me orientava com ele. Aos poucos a situação foi se invertendo e ele vinha tirar algumas dúvidas comigo. Ele adorava criar e descobrir as coisas. Era muito habilidoso, tudo o que fazia, fazia bem feito. Era muito eclético, adorava a medicina. Ele atingiu um status com a velha guarda como um dos melhores clínicos do Hospital das Clínicas, em São Paulo, quando a medicina despontou no 27 Dezembro 2013

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SETEMBRO

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História do cão Avatar

sensibiliza leitores

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Avatar com alunos, professoras e bombeiros. Visita aconteceu após crianças escrever carta sobre a matéria.

Jornal do Meio recebeu carta de crianças que viram nele um exemplo de superação Em setembro, tivemos o prazer de conhecer

que se sensibilizaram com a história de

o cativante cão Avatar e contar um pouco

Avatar. Enviada pela professora Carlas

sobre sua bonita história de vida e superação.

Domingues e assinada pelos alunos, do 5º

Adotado pelo Corpos de Bombeiros de

Ano D. da E. M. Prof. Dr. Francisco Murilo

Bragança Paulista, ele se tornou mascote

Pinto, a carta diz: “Gostamos muito da ma-

oficial da corporação e a alegria de todos

téria porque Avatar, além de um exemplo

que trabalham ali diariamente. Sem poder

de superação, foi forte e com a ajuda dos bombeiros e da Faros

movimentar as patas

traseiras por ter sofrido Ele é um guerreiro, pois nunca da Ajuda conseguiu uma lesão na coluna, desistiu. Cada dia há um avanço sobreviver e nos ensiele usa uma cadeira de em sua recuperação. Ele já está se nou a nunca desistir.

firmando em pé, sozinho, dentro da Esperamos que outros água. Não tenho dúvidas quanto animais consigam se movimentar, o que à força que ele tem. rodas adaptada para não o impede de correr

pelo quartel mordendo

Sagt. Zago

ser adotados, tanto

os especiais quanto os

a canela dos amigos chamando-os para

abandonados, já que todos merecem amor,

brincar. O Médico Veterinário voluntário

carinho, dedicação, atenção e um lar”.

da Ong Faros D’Ajuda e Sargento do Corpo

No dia 13 de novembro, o Jornal do Meio,

de Bombeiros, Cláudio Zago Júnior, foi o

convidado pelo Sarg. Zago, esteve presente

primeiro a conhecer Avatar e o idealizador

na visita que Avatar fez às crianças que

da adoção. “Ele merece ter a qualidade de

enviaram a carta. O encontro se tornou

vida que podemos oferecer, que é espaço

uma festa, pois as crianças, de toda a

e atenção constante. Todos compraram a

escola, ficaram enlouquecidas quando

ideia e todo mundo aqui participa da vida

o viram. E ele, muito simpático, deu

dele, ajudando com os cuidados que ele

atenção a todas. “Ele é um guerreiro,

necessita”, contou.

pois nunca desistiu. Cada dia há um

Visita à escola

avanço em sua recuperação. Ele já está

A grande surpresa, depois de publicada a

se firmando em pé, sozinho, dentro da

matéria, veio em forma de carta, recebida

água. Não tenho dúvidas quanto à força

pelo Jornal do Meio e escrita por crianças

que ele tem”, disse Sarg. Zago.

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Simpático, Avatar deu atenção a todas as crianças, que não perderam a chance de ficar perto do cão.

Todos ao alunos da E. M. Prof. Dr. Francisco Murilo Pinto quiseram conhecer Avatar. Crianças ficaram enlouquecidas ao vê-lo.


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OUTUBRO

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Novos caminhos

para o voleibol Matéria no Jornal do Meio deu o empurrão que faltava para que prefeitura apoiasse o esporte na cidade Em outubro conhecemos o time de Vôlei porque elas vendem canetas no farol. O Feminino Nova Geração, comandado que elas precisam é de investimento e pelo técnico Messias Diogo do Santos. reconhecimento. Mas chegamos em uma Mesmo sem nenhum patrocínio par- situação em que tentávamos arrecadar ticular ou apoio financeiro do poder fundos da maneira que fosse possível público, a equipe conquistou títulos ou parávamos de competir, e isso tem importantes, como o vice campeonato da nos trazido retorno. É assim que conTaça Paraná 2012, principal competição seguimos nos manter em competições”, interclubes de voleibol, o vice- campe- desabafou o técnico Messias. onato dos Jogos Regionais 2012 na 2º Novos times divisão por Bragança e o campeonato “Todo o time gostou muito da matéria, dos Jogos Regionais 2013 pela cidade foi uma repercussão legal. Depois disso, de Mococa. Para poderem continuar a prefeitura entrou em contato comigo para conversar e jogando, as meninas precisaram encontrar Todo o time gostou muito da ma- pediu que eu ficasse uma alternativa para téria, foi uma repercussão legal. responsável pelo a arrecadação de Depois disso, a prefeitura entrou vôlei em Bragança. fundos e a solução em contato comigo para conversar Fizemos algumas encontrada foi vender e pediu que eu ficasse responsável peneiras para forpelo vôlei em Bragança mar times de base, canetas em faróis da Sagt. Zago masculino e feminino cidade. “Chegamos ao ponto de fazer algo que não imagi- e vamos começar a treinar em 2014. návamos, pra poder continuar jogando”, Já estávamos conversando sobre isso, falou a jogadora Érica de Fátima Santos. mas a matéria deu um empurrãozinho. “Enquanto atletas de outros times estão Também recebemos algumas ligações treinando, nós estamos tentando arre- de pessoas interessadas em apoiar, mas cadar dinheiro no farol”, completou a nada concreto, por enquanto, só alguns contatos. E ainda terminamos o ano em colega Karyn Klein. “Se tivéssemos apoio ou patrocínio 3º lugar no Campeonato Paulista e 2º poderíamos evitar a exposição delas. lugar na Taça Paraná”, conta Messias. As pessoas na cidade conhecem o time 27 Dezembro 2013

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OUTUBRO

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Exemplos

de superação Pacientes com câncer dão lição de vida ao se abrirem ao Jornal do Meio No mês do Outubro Rosa o Jornal do não me permito permanecer triste. Se Meio ouviu emocionantes e inspiradoras você coloca drama, potencializa tudo. histórias de vida e superação, contadas Apesar de toda a adversidade, a gente não por paciente vítimas de câncer. Também pode perder o bom humor”, completou conversamos com Rita Valle, fundadora Marta Liberato, que tornou-se voluntária da ABCC - Associação Bragantina de da ABBC depois de descobrir que tinha Combate ao Câncer, que inaugurou nova câncer de mama. sede no mesmo mês. “Damos apoio onde Positividade o paciente não tem atendimento. Algu- “A matéria teve uma repercussão muito mas ações parecem simples, mas fazem positiva para essa nossa nova fase, todos uma grande diferença na autoestima da gostaram muito, pacientes e voluntários. Foi um retorno super gratificante. Postapessoa com câncer”, falou Rita. Para Antônio de Pádua Oliveira Mello, mos a matéria no facebook e recebemos marido de Rita e grande motivador da vários comentários, muita gente querendo fundação, é preciso encarar a doença participar de alguma forma”, conta Rita Valle. de forma positiva. “Algumas pessoas não “Tem muita gente que fica doente e se O que a gente faz na ABCC é dar sabiam que continuo fecha, não quer que incentivo, por isso não me importo lutando contra o câncer as pessoas fiquem de contar a minha história. E foi e ficaram sabendo pela sabendo. Eu não, exatamente esse o foco abordado matéria, outras sabiam, acho que a minha na matéria. Foi uma coisa muito boa mas não sabiam os detalhes. Foi muito bom experiência tem que Antônio o espaço que deram no ser passada. Faz 15 anos que fui diagnosticado e estou vivo. jornal e também a maneira como prioriSempre encarei de forma positiva. Muita zaram a minha história de superação, que coisa aconteceu na minha vida depois foi ver um caminho, uma luz dentro do que fiquei doente, tive muitas realizações. problema. O que a gente faz na ABCC é No meu caso, a doença não foi o fim, foi dar incentivo, por isso não me importo de contar a minha história. E foi exatamente o começo de uma nova vida. Eu não tenho problema em contar a esse o foco abordado na matéria. Foi uma minha história porque é uma história de coisa muito boa”, fala Antônio. superação. Eu superei da primeira vez e “Eu adorei a matéria, gostei demais. estou superando de novo. Com a doença, Meus antigos colegas de trabalho, que você passa por dificuldades, mas também vivenciaram tudo comigo, leram e vieram é um momento de possibilidades”, afirmou. me parabenizar por eu disponibilizar “Eu sempre tive a convicção de que iria minha história desta forma. Esse sempre me curar. Acho que meu câncer apareceu foi meu foco na ABCC, passar para as por causa de todo o sofrimento de ter pessoas que, se eu me curei, elas também perdido meu marido, anos antes. Hoje podem se curar”, diz Marta. 27 Dezembro 2013

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NOVEMBRO

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Entre as melhores Fábrica de brinquedos bragantina está entre as melhores do país na categoria Em novembro, conhecemos a GR Brin- sabiam que o nível da empresa era esse. quedos, fábrica localizada em Bragança Somos uma fábrica pequena, mas temos que produz brinquedos educativos e uma vasta variedade de produtos. Agora em madeira. “Todos os brinquedos são nosso representantes de venda andam pensados para estimular a interação das com um exemplar do jornal junto com crianças umas com as outras, para que o catálogo de produtos. Nós também brinquem juntas, que valorizem a troca”, já tínhamos ido à Câmara falar sobre o explicou Fernando nosso projeto para Pedroso, diretor da Eu aguardava uma repercussão primeiro emprego. A empresa. Três dos boa, mas fui surpreendido, porque matéria acabou danprodutos criados e foi ótima do uma “agitada” no desenvolvidos, pela assunto e fez com que Fernando Pedroso GR, o pebolim, o a prefeitura entrasse fogão de mesa e o em contato com a kit utilidades, entraram na lista dos 75 gente. Também fomos procurados por melhores de 2013 na lista da Revista alguns vereadores. Eu aguardava uma Crescer, entre os indicados para crianças repercussão boa, mas fui surpreendido, de 3 a 6 anos. “Esse é o maior prêmio porque foi ótima. Esse fim de ano foi uma da categoria no país. Dividimos espaço loucura. Agora estamos pensando em entre os selecionados com empresas montar uma loja no centro para atender como Estrela, Grow e Matel. Hoje forne- os clientes”, conta Fernando. cemos para 250 lojas, a nível nacional, e começamos a exportar a linha de futebol para Tóquio, no Japão”, contou. Mas a GR ainda não vende em Bragança, por falta de interesse dos lojas revendedoras na cidade. Procura

“Depois da matéria no Jornal do Meio muita gente veio até nós, conhecer a fábrica, tanto pessoas f ísicas, como empresas e escolas também. Alguns vieram procurar pelos produtos e outras que já tinham ouvido falar, comentaram que não 27 Dezembro 2013

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AGOSTO

Preservando o espaço

público Projeto Corredor Verde tem proposta de criar ciclofaixa para ligar pontos turísticos de Bragança

Na edição nº 717 falamos sobre o projeto

realmente preservados”, explicou Gabriela

Corredor Verde, criado pela Comissão

Montagnana, presidente da comissão.

de Meio-Ambiente da OAB, que propõe

Debate

criar um corredor de vegetação na cidade

“A matéria repercutiu super bem. Já havíamos

que, de início, ligaria o Lago do Taboão ao

falado sobre o projeto em palestra e também

Centro, passando pela Prefeitura Munici-

na Câmara. Depois disso vários advogados

pal, antigo Preventório, o Jardim Público

me procuram interessados em ingressar

e chegando até a Rua do Mercado e seria

no projeto. Recebemos várias críticas no

“costurado” por uma ciclofaixa. “É um

nosso perfil do facebook, comentários a

projeto de costura, que

favor e também contra.

dispersos. Cria caminhos

falando sobre o assunto,

une espaços que estão A matéria foi um grande O mais importante é que impulso para a divulgação disponíveis, mas estão agora as pessoas estejam dessa proposta longos e preserva esses

Gabriela Montagana

espaços para que não

estejam discutindo o projeto. Não podemos deixar que

deixem de ser verdes”, falou o arquiteto

caia no esquecimento, é preciso continuar

Gustavo Picarelli, membro da comissão.

o debate. A matéria foi um grande impulso

“É preciso salientar que não se trata apenas

para a divulgação dessa proposta. E também

de uma proposta de ciclovia. É importante

foi muito importante que o jornal tenha

que o caminho exista fisicamente, por isso

usado o exemplo de Amparo, porque assim

a ciclofaixa, para demarcar o percurso. Mas

as pessoas podem perceber que não é um

a ideia é que as pessoas andem por esses

projeto impossível, que tem uma cidade

lugares, a pé, de patins ou de bicicleta, e

bem próxima da gente que conseguiu”,

que aprendam a valorizar os patrimônios

comenta Gabriela.

que ainda existem. Que o Corredor Verde

Para acompanhar a proposta de se criar

seja um estímulo para que ocupem o espaço

um corredor verde na cidade, acesse:

público, porque a partir do momento em que

https://www.facebook.com/comissao.

houver essa ocupação, esses espaços serão

meioambiente.1

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SETEMBRO

Pura

Simpatia Exemplo de bom humor e responsabilidade, Seu Osório foi reconhecido nas ruas

Começamos o último mês do ano con- Ele é uma exceção, pela disposição que tando sobre o exemplo de responsabili- ele tem. Ele nunca reclama de nada, tem dade e simpatia que é o Senhor Osório um coração de criança”, disse. Rodrigues, inspiração para aqueles que Para Seu Osório a sua disposição e costumam reclamar do emprego ou da simpatia só pode ser explicada de uma vida. O motorista profissional de 71 anos maneira: otimismo. “A vida é boa denunca faltou um dia sequer ao trabalho. mais, o homem é que não sabe viver. Quando precisa ir a alguToda a felicidade que ma consulta, tira apenas Não poderia existir coisa Deus me dá eu sinto que algumas horas de licença. melhor do que essa, re- tenho que dividir com Compensa essas horas ceber uma homenagem o próximo. Eu sempre “perdidas” com a dispo- assim em vida procuro passar o lado Osório sição para trabalhar até o bom da vida para os que horário que for preciso. estão chegando agora. Se “Pra mim, não tem hora para largar o você não gostar nem de você mesmo, serviço, não tem hora para almoçar. Se vai amar quem nessa vida? Comigo não tenho que fazer uma entrega até tal hora, tem isso, eu sou mais eu. Agradeço a eu faço e depois eu paro”, contou. Quem Deus todo dia pela vida que eu tenho nos apresentou a esse senhor que está e estou sempre sorrindo porque não sempre de bem com a vida e que trans- tenho motivo pra ficar triste”, falou. mite alegria por onde passa foi Tarquínio Homenagem Tomazetto, antigo patrão de Seu Osório “Foi um espetáculo fora do comum, na década de 1970 e que permanece gostei demais da matéria. As pessoas amigo até hoje. “Ele dá exemplo todo dia vieram me dar parabéns. O Tarquínio de honestidade e trabalho. Se cada um ligou pra contar que muita gente foi falar fizesse metade do que ele faz, tudo seria com ele também. Os amigos disseram bem melhor”. Agora Seu Osório trabalha que não poderia existir coisa melhor em uma empresa onde já está há 20 anos, do que essa, receber uma homenagem e o atual patrão, Luiz Armando de Godoi assim em vida. Fico até emocionado. E Marchelli, também é só elogios. “Ele é fui reconhecido na rua! Até gente que uma espécie rara de ser humano. É co- não me conhece me via e já gritava: ‘é municativo, está sempre bem humorado, você que está no Jornal?’ Eu respondia: trabalhador, é uma pessoa vivida e muito ‘pois sou eu mesmo’. E vou falar uma sabida. Nunca traz problema nenhum. coisa para você: foi bom demais!” 27 Dezembro 2013

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Lembranças

de outros tempos D. Ida conheceu uma Bragança diferente

Na edição de 13 de dezembro, falamos

filha de D. Ida, toda a família gostou muito

dos 250 anos de Bragança contando um

da matéria. “Achamos ótimo. Os vizinhos

pouco da história da cidade de décadas

vieram comentar também. Fomos na

atrás pela ótica de quem viveu em uma

reunião do Posto de Saúde aqui do

outra época: a senhora Ida Russi, hoje

bairro e todo mundo veio dizer que

com 100 anos de idade, permaneceu

adorou ver ela no jornal. Ela é a mais velha do grupo e todo

boa parte da vida em São

Paulo, mas se lembra bem Fomos na reunião do Posto mundo gosta muito dela. de sua juventude em Bra- de Saúde aqui do bairro e Minha cunhada levou gança. “Eu morava na Dr. todo mundo veio dizer que alguns exemplares pra Freitas, perto da Fábrica adorou ver ela no jornal Santa Basilissa, onde tra- Jeanete Russi Casimiro balhava. Naquela época

São Paulo, para meus irmãos e sobrinhos verem e depois ligou pedindo

já tinha movimento nas ruas. A maior

mais, porque tinha mais parente que-

diversão era ir ao cinema, que ainda era

rendo para guardar”, conta.

filme mudo. Outro costume da época era a banda de música que tocava na Praça Central, começava às 19h e terminava às 21h30 e tinha muito movimento, todo mundo ia pra lá. Mas a Igreja não era essa que tem agora, era outra, essa que tem hoje foi construída bem depois. No carnaval o costume era fazer cordão de rua. Eu fazia parte do grêmio da firma, que promovia bailes e ia sempre com as minhas amigas. Naquela época a gente ouvia música no gramofone, e nem todo mundo tinha, então a gente se juntava pra ouvir”, contou. Para guardar

De acordo dona Jeanete Russi Casimiro, 27 Dezembro 2013

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