Braganรงa Paulista
Sexta
3 Janeiro 2014
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antenado
Jornal do Meio 725 Sexta 3 • Janeiro • 2014
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Ex-líder da banda The Smiths, Morrissey lança autobiografia recorde de vendas na Inglaterra
E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli
Por ANDRÉ BARCINSKI -CRÍTICO DA FOLHA
O caso de amor dos britânicos com Steven Patrick Morrissey parece não ter fim. Mais de 31 anos depois de a banda de Morrissey, The Smiths, lançar seu compacto de estreia, “Hand in Glove”, o cantor de 54 anos ainda é capaz de provocar cenas explícitas de fanatismo. Semana passada, admiradores madrugaram nas livrarias inglesas para comprar o primeiro livro de Morrissey, “Autobiography”. Resultado: quase 35 mil cópias vendidas em uma semana, batendo o recorde britânico para autobiografias musicais, que era de Keith Richards (“Vida”), com 28 mil. Segundo o jornal “The Guardian”, “Autobio graphy” é o segundo livro de memórias mais vendido na semana de lançamento na Inglaterra desde que a lista come-
çou a ser compilada, em 1998 (o primeiro é de Kate McCann, mãe da menina desaparecida em Portugal, em 2007). O lançamento de “Autobiography” teve todas as marcas da personalidade de seu autor: mistério, muito drama e uma boa dose de arrogância. Pouco se falou sobre o livro antes do lançamento. Tanto a editora, a Penguin, quanto o próprio Morrissey não deram maiores informações à imprensa. E muita gente estranhou o fato de o livro ter saído com o selo “Penguin Classics”, uma coleção reservada a autores clássicos como Dante, Henry James, Dostoiévski e John Steinbeck. O fato de a Penguin ter cedido à exigência do cantor e lançado seu livro de estreia em uma coleção reservada a obras-primas da literatura causou polêmica. O jornal “The
Independent” afirmou: “O narcisismo tedioso do livro pode prejudicar o nome de Morrissey um pouco, mas arruína o de sua editora”. Ao ler “Autobiography”, fica evidente que Morrissey não quis fazer nenhuma concessão comercial ou “jornalística”. O livro não tem índice ou divisão por capítulos. Quem quiser alguma história sobre o guitarrista Johnny Marr, parceiro nos Smiths, terá de procurar página a página. O cantor/autor surpreendeu também com as exigências para lançamentos em outros países: além dos lances em dinheiro, as editoras interessadas devem escrever “cartas de amor” para Morrissey, que supostamente serão lidas por ele e terão peso na decisão de quem leva o livro. E o único comentário
de Morrissey sobre a repercussão do livro foi um texto curto publicado em um site de fãs, em que o cantor fala sobre um trecho que relata um relacionamento com outro homem. “Infelizmente, não sou homossexual, sou humanossexual, atraído por seres humanos. Mas não muitos.”
Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.
Foto:Folhapress
O canto inglês, Morrissey, ex-líder da banda The Smiths
SPASSU da Elegância
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Você sabe o que é
“Save the Date”? Por Ana Carolina Serafim e Nazaré Brajão
O save the date é um pré-convite do seu casamento. Você irá mandá-lo para os seus convidados de 4 a 6 meses antes do casamento. É uma forma de avisar os familiares e amigos que vocês já tem dia e hora marcados, assim todo mundo pode se programar e parar de te encher o saco toda vez que te vêem. É uma idéia bem bacana principalmente para os convidados que moram longe e devem programar a viagem. Ele é bem mais simples que o convite formal de verdade, é mesmo um aviso. Mas lembre-se, quem é avisado é convidado, então só mande o save the date para quem você realmente deseja convidar para o casamento. Parece óbvio, mas por incrível que pareça, acontece muita saia justa! E não se esqueça de depois, mandar o convite formal. Por não ser formal, você pode mandar até mesmo por email ou por correio. No save the date você escreve os dados básicos, como nome dos noivos, data, horário e local, mas como não é uma coisa rígida você pode fazer como bem entender, colocando uma frase marcante, um verso bonito, uma foto de vocês, caricatura, o que vocês tiverem criatividade. Só se lembrem que o save the date é o primeiro contato que o pessoal vai ter com a sua festa, então capriche nele e se lembre que já deve estar no clima de como será a sua festa, em sintonia com o convite formal e outros aspectos da sua comemoração. O save the date não precisa necessariamente ser
um cartão, você pode fazer algo mais dinâmico, como um CD com fotos e músicas, ou até mesmo um vídeo do casal avisando sobre o casamento. Um save the date bem comum são aqueles imãs de geladeira com a data marcada, não tem como o pessoal esquecer! Aqui vale ser feliz e fazer alguma coisa com a cara de vocês! Mande suas sugestões para nosso e-mail, spassuplazanoivas@yahoo.com.br Podemos auxiliá-los em suas dúvidas! Acesse nosso Facebook: Spassu Plaza. Ou se preferir, venha conhecer nossa loja, estaremos prontas para atendê-los.
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Shel Almeida
Criada em 2010, a Orquestra Violeiros
só de mulheres, em uma mistura de teatro
do Rio Jaguary surgiu a partir da
e coral, que representasse as “lavadeiras”
Oscip SOS Vale do Jaguary, fundada
prática em que as mulheres “caipiras” se
em 2004 pelos irmãos Walter e Eurípedes
reuniam para entoar cantigas, mas isso
Liz, e que realizava ações voltadas à área
ainda está sendo pensado. Já a partir de
de meio ambiente em Bragança Paulista.
fevereiro, eles pretendem formar grupos
A mudança ocorreu com a entrada da
de catira e orquestra infantil.
irmã dos fundadores, Irmei Menezes de
Cultura Caipira
Liz, na instituição. Juntamente com Walter, Irmei idealizou
“Com a cultura caipira se inverte os valores,
a proposta e conseguiu fechar parceria
a riqueza está na simplicidade. Hoje a viola
com a Prefeitura Municipal, por meio da
está na cidade e já chegou na Universidade.
Secretaria de Cultura e Turismo, para a
A Orquestra de Violeiros do Rio Jaguary,
criação de um projeto de aulas de viola
além de ser multiplicadora dessa cultura,
caipira, criando assim a orquestra. Com
ensinando sobre a viola caipira, ainda é
o objetivo de manter, estudar e divulgar
formadora de público. As pessoas têm
a música tipicamente brasileira e a viola
interesse nesse resgate. Tinha gente que
caipira, a Oscip reestruturou seu estatuto e tem dedicado seu trabalho exclusivamente para difundir a cultura caipira e folclórica brasileira. Hoje, o grupo
Nos preocupamos em sermos multiplicadores de manifestações culturais que vão além da moda de viola Irmei Menezes de Liz
de violeiros que compõe
vinha de São Paulo pra fazer aula conosco. O avô de um dos meninos que
Irmei é idealizadora e regente da Orquestra Violeiros do Jaguary que, desde 2010, desenvolve trabalho de multiplicadora da cultura caipira. Foto:Arquivo Pessoal
fazia parte da orquestra, se mudou de São Roque pra cá, só pra tocar com a gente. Quem vem apren-
a orquestra regida por Irmei é formado
der conosco entra na turma de iniciantes
por aproximadamente 40 pessoas, entre
descobrindo os movimentos básicos. É
homens, mulheres, crianças e idosos. Além
assim que divulgamos a cultura caipira e
disso, cerca de 60 pessoas participam das
formamos novos integrantes para compor
aulas de viola caipira com Eurípedes, para
a orquestra e também revelamos novos
que possam em breve, também fazer parte
talentos”, fala Eurípedes. “Hoje, ou se passa
da orquestra.
o gosto pela música caipira de pai para
Projeto
Foto:Arquivo Pessoal
filho, ou fica refém do que a mídia divulga. O trabalho da orquestra é levar isso ao
“Mais 300 pessoas já passaram pelo pro-
público. Somos pioneiros na questão de
jeto, algumas hoje fazem parte de outros
unir o folclore com a orquestra, a questão
grupos. O nosso objetivo é multiplicar
cultural é outro de nosso diferencial. Nos
e isso podemos dizer que alcançamos.
preocupamos em sermos multiplicadores
Cada um tem seu tempo para aprender.
de manifestações culturais que vão além da
Historicamente a cultura caipira sempre
moda de viola. Na última apresentação que
funcionou no sistema de mutirão, onde
fizemos na Casa de Cultura, em dezembro,
todos se ajudam mutuamente e o nosso
o público, que estava esperando que apenas
sistema de aprendizado é esse também,
cantássemos e tocássemos canções conhe-
todos fazem aulas juntos e um ajuda o
cidas da música caipira, se surpreendeu
outro. A ideia é que, dessa forma, se crie
porque seguimos uma linha temática, com
um vínculo entre eles”, explica Irmei.
mistura de teatro, dança e história, criando
Para ela, uma das características mais
no palco uma festa como era antigamente,
importantes da Orquestra Violeiros do Rio
como São Gonçalo, Folia de Reis, Catira,
Jaguary é a diversidade de faixa etária e
músicas folclóricas de origem portuguesa
de meios sociais dos integrantes do grupo.
e mineira. Foi uma apresentação dinâmica,
São pessoas de 9 a 74 anos, das mais diver-
quem foi saiu de lá comentando, quem não
sas profissões e que vivem em diferentes
foi se arrependeu”, fala Irmei.
parte das cidade, inclusive na zona rural.
Outra apresentação marcante para o grupo
“Esta diversidade permite uma rica troca
aconteceu na cidade mineira de Araxá. “Foi
de experiência entre os participantes.
grande o reconhecimento de nosso traba-
Temos senhoras idosas, pai e filho, avô e
lho no Encontro de Orquestras de Violas
neto, marido e esposa que tocam juntos.
de Minas e São Paulo, que aconteceu em
Todos são voluntários e pessoas simples,
Araxá, onde representamos nosso estado,
nenhum é músico profissional. A orquestra
recebendo destaque nas principais redes
causou uma mudança na vida de cada um,
de TV e jornais da região. Todos ficaram
melhorou a saúde, o psicológico. Tem gente
encantados com a nossa representação
ali que tinha depressão, gente que vive
da Folia de Reis” lembra.
um dia de cada vez e que hoje se sentem
A Orquestra de Violeiros do Rio Jaguary
valorizados, sentem satisfação e orgulho
retoma as atividades em fevereiro, com
de fazerem parte desse grupo”, fala.
novas propostas. “Assim que retomar-
Como explica Irmei, atualmente o projeto
mos as atividades, além das aulas de
funciona como um Centro de Educação
viola caipira que já oferecemos, iremos
Musical de Viola Caipira. As aulas acon-
formar um grupo de catira, para adul-
tecem na Igreja dos Santos dos Últimos
tos, e também uma orquestra infantil
Dias - Mormons, que fica na Av. Euzébio
para crianças alfabetizados com até 14
Savaio e também no Centro Cultural do
anos. Só é preciso ter o instrumentos,
Matadouro. Como a Oscip não possui sede
porque as atividades são todas gratui-
própria, as organizações parceiras cedem
tas”, conta Irmei.
os espaço para os ensaios. O sonho dos
Os interessados podem obter mais infor-
diretores da Oscip é criar um Centro de
mações pelo email: irmei@hotmail.com ou
Cultura Caipira.
pelos números 11 9 5771 - 8789, com
Uma das ideias de Irmei é formar um grupo
Irmei, ou 9 9588 - 8576, com Eurípedes.
A Orquestra Violeiros do Rio Jaguary é composta por homens e mulheres, de 9 a 74 anos. Foto:Arquivo Pessoal
A proposta para este ano é formar uma Orquestra Infantil Foto:Arquivo Pessoal
A Orquestra é formada por cerca de 40 pessoas. Mais de 300 pessoas já passaram pelas aulas de viola caipira.
Reflexão e Práxis
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Ano Velho e Ano “Novo” Por pedro marcelo galasso
É inevitável não pensar o ano de 2013 ou deixar de fazer algumas projeções sobre 2014. E como todo balanço anual, e as considerações arbitrárias que fazemos, fica o desejo de entender o que se passou para, quem sabe, projetar o que poderemos experimentar no próximo ano. A despeito de todas as promessas e de todas as ponderações sobre o quê fazer, na Política o horizonte aparece nebuloso e incerto, pois as opiniões dos especialistas e suas projeções, marcadas por ideologias ou interesses particulares e mesquinhos, apontam para o sucesso ou para o fracasso, como se a visão sobre o nosso futuro fosse tão simplista ou tão fácil de ser definida. Uma das diferenças do próximo ano é o aumento do salário mínimo que, se espera, ajude a aquecer e manter nossa economia estável, ainda que esta receita seja perigosa para alguns ou tenha uma alta dose de caráter eleitoreiro, o que é legítimo pensar, pois anunciar um aumento de salário para o próximo ano
demonstra que tudo vai bem, satisfaz grande parte do eleitorado e serve sim como uma propaganda benéfica para o atual governo. Além disso, a realização da Copa do Mundo irá alterar a dinâmica interna do país, não só por conta das mudanças nos calendários, mas também pela presença de um grande número de estrangeiros que terão a oportunidade de vivenciar um pouco da nossa realidade e comparar o que temos com o que é considerado como ideal, desde os estádios, os mais caros do mundo, rede de transporte, segurança pública e julgar a verdade sobre o nosso caráter cordial, bem como nossa inata e tão propagandeada alegria. Curioso será pensar como o Estado brasileiro vai reagir com relação as manifestações marcadas para o período do evento. Teremos a legitimidade das manifestações respeitadas ou agiremos como os Estados totalitários que censuram e proíbem terminantemente as manifestações, tal qual fez a China durante
as Olimpíadas de 2008? Como irá se comportar a mídia, ávida por audiência e anunciantes? Qual será o papel das escolas neste processo? Ela aceitará e legitimará o discurso oficial ou abrirá espaço para um debate claro e consciente sobre os benefícios e malefícios do evento? E nossa classe política? Como irá dividir seu precioso e caro tempo entre suas funções, o evento FIFA e as eleições? Vale ainda questionar se o resultado da Copa do Mundo pode alterar ou confirmar o resultado previsto pelas pesquisas de opinião pública. Sabemos que a vitória da Seleção Canarinho, em 1970, serviu para legitimar e manter a ditadura militar no Brasil e acalmar nossos ânimos, bem como elevar a moral e o orgulho dos brasileiros. Estranho é pensar que todos os discursos oficiais sobre a Copa carregam o mesmo ranço ou herança do período ditatorial brasileiro, mas como agravante de ser repetido em uma sociedade que se
diz moderna e democrática. Entretanto, o pior cenário desenhado pelos especialistas e analistas econômicos é o econômico. Para alguns, o cenário otimista e tranquilo deste ano será substituído por um período de desaceleração econômica que pode se tornar um período de crise econômica. Verdade ou não, as ponderações econômicas, ainda que carregadas de interesses partidários ou inflados com as posturas do contra, são sempre alvo de preocupação e de atenção. Enfim, parece que o nosso Ano “Novo” não será tão novo assim. E quanto a Bragança Paulista? O que nos espera? A julgar pelo que temos visto, salvo raras e pontuais exceções, caminharemos no mesmo sentido e na mesma direção de sempre. Se isto é bom ou ruim, cabe a cada um decidir Pedro Marcelo Galasso – cientista político, professor e escritor. E-mail: p.m.galasso@gmail.com
Casos e Causos
Juro que é verdade Por Marcus Valle
JURO QUE É VERDADE LVI Certa vez eu estava almoçando num restaurante com o Lisa Sanches, quando apareceu um policial que eu não via desde os anos 80, e me cumprimentou, perguntando como eu estava. Perguntei se ele ainda trabalhava na polícia e ele disse que havia saído e estava vendendo terrenos. Como eu não tinha assunto comentei que precisava ter habilidade para ser corretor, já que dependia de poder de convencimento. Dai ele respondeu: É....PRECISO TER MUITA PARAPSICOLOGIA. Eu me esforcei pra não rir, mas o Lisa, com uma sutileza de crocodilo, não deixou passar: VOCÊ VENDE TERRENOS NO CEMITÉRIO? JURO QUE É VERDADE LVII Sempre gostei de boxe, cheguei até a praticar, me considerava um especialista no esporte. Entre os peso pesados surgiu o Tyson que derrubava todo mundo nos primeiros assaltos. Se tornou campeão mundial em pouco tempo. Logo em seguida um lutador chamado Michael Spinks, começou a se destacar, e arrasou vários lutadores com um estilo técnico, rápido e desafiou o Tyson. Era a luta do século. A força bruta contra a inteligência, a técnica. Quando discutia o futuro combate eu dizia a todos que o Spinks iria ganhar, que o Tyson não o acharia no ringue. Meu amigo Rafael discordou de mim, e apostamos 200 dólares. Fomos num grupo grande assistir a luta do século na casa dele. Pouco antes de começar a luta eu sai do sofá e fui buscar uma cerveja na geladeira, pra ver os 15 assaltos previstos. Quando voltei da cozinha com as cervejas, o Rafael gritava de alegria. Eu perdi 200 dólares numa luta que durou 57 segundos. A FORÇA BRUTA VENCEU A INTELIGÊNCIA. Depois conclui; O RAFAEL FOI MAIS INTELIGENTE QUE EU JURO QUE É VERDADE LVIII Eu fui fazer a defesa num júri muito complicado, onde o réu, primário, era acusado de homicídio duplamente qualificado. Se condenado, pegaria uma pena de 15 anos de prisão. O réu respondia o processo em liberdade, e nunca tinha tido problemas com a Justiça. Era tudo ou nada, e embora eu tivesse
certeza de sua inocência, o caso era difícil. No dia do julgamento, todos os familiares e amigos do réu foram assistir o Júri, e os debates estavam acalorados, e o resultado era imprevisível. O promotor fazia sua fala final (réplica). De repente eu olho na plateia e vejo o filho do réu sentado na primeira fileira..... DORMINDO PROFUNDAMENTE. Dai eu cutuco e cochicho para o Guilherme Gesuatto, que me acompanhava: OLHA COMO O FILHO TÁ INTERESSADO NO DESTINO DO PAI. Guilherme olhou meio chocado, e depois irônico respondeu: ´SE EU FOSSE O PAI.....VOLTAVA PARA SER JULGADO EM OUTRO JÚRI DE HOMICÍDIO JURO QUE É VERDADE LIX O João Aguiar quando morava em Amparo tinha uma roda de amigos, que frequentava a noite. Um deles era casado, e tinha uma filha pequena, de uns 2 ou 3 anos. Esse cara frequentava todas as festas, bares e baladas sempre com a turma, e ele nunca levou a mulher. Um dia, não sei se por curiosidade, ou para cutucar, o João perguntou pra ele : VOCÊ NUNCA SAI COM SUA ESPOSA? A resposta foi uma das mais criativas que já vi. NÃO DÁ .....IMAGINE SE A GENTE SAI E SOFRE UM ACIDENTE....... QUEM É QUE VAI CUIDAR DA MINHA FILHA? JURO QUE É VERDADE LX O Dr.Rama, um dos melhores professores da USF no curso de Direito era muito rigoroso, inclusive no que se refere ao horário dos alunos. Se atrasassem, não entravam na sala de aula. Eu dava aula na sala ao lado e vi que duas alunas estavam diante da porta (fechada), e o Rama já tinha começado sua aula. Perguntei o que aconteceu e elas me disseram que tinham ido à secretaria e demorou o atendimento, por isso não chegaram a tempo. Falaram que estavam com medo de pedir pra entrar. Como gosto muito de brincar, disse a elas que eu resolveria, e em seguida.......... DEI UM FORTE PONTAPÉ NA PORTA DA SALA, E CORRI DE VOLTA PARA MINHA SALA. Dr. Rama saiu furioso da sala e as meninas atônitas não conseguiam explicar. Dai ele me viu, gargalhando na porta da minha sala, e disse: SÓ PODIA SER ... e mandou as meninas para dentro. RESOLVI E ME DIVERTI.
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E
ssa linda e amada menina é Valentina. Uma criança alegre, cheia de vida e muito feliz, também pelos pais que ela tem não podia ser diferente. Ela é filha dos meus amigos Roberta e Verdurinha que também tive o prazer de fotografar o casamento deles. Foi uma festa maravilhosa no buffet Festivall onde a mamãe Roberta fez toda a decoração no tema de Joaninhas. A decoração estava linda!!! Todos os detalhes ricamente personalizado pela Roberta. O buffet estava lotado e todos felizes pela festa
de aniversário da Valentina. Um momento especialmente emocionante foi a retrospectiva onde foi contada toda a trajetória da Valentina até o primeiro ano de vida. Na verdade todos os convidados se emocionaram com a vitória de vida protagonizada pela fé dos meus queridos amigos (Verdurinha e Roberta) e toda legião de amigos e familiares que estavam presente. Realmente uma cena que jamais esquecerei.... Toleba.
Ponto Comercial • Café Centro – R$ 300.000,00 • Loja de Roupa Centro – R$ 110.000,00 • Banca de Jornal (Jd Europa) – R$ 60.000,00 Aluguel • Apto Centro – 2stes, 1 vaga – R$ 1.300,00 • Prédio Comercial Centro – A/C 1.200m ² – R$ 30.000,00 Venda • Casa Euroville – Alto padrão – R$ 950.000,00 Aceita imóvel -valor • Casa Ros. de Fátima – Alto padrão – R$ 2.100.000,00 Aceita imóvel –valor • Casa Jd. América - Alto padrão – R$ 630.000,00 Aceita imóvel –valor • Casa Jd. Primavera – R$ 350.000.00 • Apartamento D. Pedro I (Taboão) – R$ 500.000,00 • Apartamento Jd. Nova Bragança – R$ 350.000,00 Oportunidade
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* Terreno comercial Jd. do Lago – 1.200m ² Rua da Cantina Bella Itália – R$ 600.000,00
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veículos
Caderno
veículos
veículos eículos
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Notícias
automotivas por Augusto Paladino/autopress
Ascendente – A Volkswagen conseguiu retomar a liderança entre os hatches médios com a nova geração do Golf no Brasil. Os números de novembro, de 2.034 carros vendidos, ainda somam o novo com a antiga geração, mas o novo Golf representa 75% do total. O modelo é vendido no Brasil importado da Alemanha desde setembro. O Chevrolet Cruze hatch ficou com a segunda colocação, com 1.714 unidades. Brasil à vista – A Chevrolet cogita vender oficialmente o Corvette Stingray no Brasil. Impulsionada principalmente pelas boas vendas do Camaro, que já emplacou cerca de 3 mil carros desde o lançamento em 2011. O Corvette deve ser exibido no próximo Salão de São Paulo, em 2014, com vendas já no começo de 2015. O preço deve rondar os R$ 300 mil. O Corvette é equipado com um V8 de 6.2 litros e 467 cv de potência. Fúria estelar – Seis meses depois da Europa, chega ao Brasil o Mercedes-Benz A45 AMG. Com preço sugerido de R$ 259.900, o hatch tem como principal chamariz o motor. Trata-se de um pequeno 2.0 litros turbinado capaz de produzir avassaladores 360 cv de potência e 45,9 kgfm de torque – é o propulsor quatro cilindros produzido em série mais potente do mundo. Desenvolvido pela divisão esportiva da marca alemã, ele vem com tração integral e câmbio sequencial de sete marchas de dupla embreagem. Com esse conjunto, o A45 AMG sai da inércia e chega ao 100 km/h em 4,6 segundos. A velocidade máxima é eletronicamente limitada a 250 km/h. Força total – O lituano Zydrunas Savickas entrou para o “Guiness Book of Records” essa semana ao conseguir puxar com seus próprios músculos nada menos que 12 Nissan Note enfileirados.
O peso total chega a 12.941 kg. Savickas os arrastou ao longo de cinco metros. A realização da façanha durou exatos 32,9 segundos e deu ao lituano o título de “Maior quantidade de carros puxada por um homem”. Não tá fácil – Mesmo com o lançamento do 4C e dos planos de expansão para os Estados Unidos, a vida da Alfa Romeo não é das mais fáceis. A marca deve fechar 2013 com o menor número de vendas globais desde 1969, com menos de 100 mil unidades. O CEO do grupo Fiat, Sergio Marchionne, até traçou um plano de investimentos para reerguer a Alfa, com a renovação de motores e plataformas nos próximos cinco anos. Maiores detalhes do plano serão apresentados no primeiro semestre de 2014. De volta à ativa – A nuvem negra sobre a Saab parece começar a se dissipar. A marca sueca voltou a produzir o sedã 9-3 na última segunda-feira, sob a batuta da NEVS – sigla para Veículos Elétricos Suecos Nacionais, controlada por investidores japoneses e chineses. A China receberá as primeiras unidades do sedã, por enquanto movido somente por um motor turbo a gasolina. O atual 9-3 é quase igual ao lançado pela marca quando ainda estava sob o guarda-chuva da GM, mas teve pequenas mudanças nos faróis. O modelo deve chegar à Europa ainda em 2014. Fim da linha – Com a nova geração já lançada, a Mini pôs um fim a produção do atual Cooper na fábrica de Oxford, no Reino Unido. A instalação inglesa produziu exatos 1.041.412 unidades do modelo de 2006 até agora. Além disso, a planta é responsável por construir mais 2,4 milhões de Minis desde de 2001. A Mini agora vai concentrar os esforços na terceira geração do modelo que, chega à Europa no
primeiro trimestre de 2014. Roteiro revisto – Após a trágica morte de Paul Walker, que interpretava um dos protagonistas da série cinematográfica “Velozes e Furiosos”, as filmagens do sétimo filme da franquia serão adiadas. O novo filme estava previsto para
chegar aos cinemas em julho de 2014. Mas com a perda do ator de 40 anos, a trama será reescrita para incluir a morte também do personagem, Brian O’Conner. Walker morreu após um grave acidente quando estava de carona a bordo de um Porsche Carrera GT. Fotos: Divulgação
Volkswagen Golf
Chevrolet Corvette
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Suzuki aposta no equilíbro da V-Strom 1000 ABS para retornar ao segmento das bigtrails por RAPHAEL PANARO/AUTO PRESS
A Suzuki voltou ao jogo com estilo. Depois de quatro anos fora do segmento das bigtrails e maxitrails no mercado europeu, a marca japonesa finalmente apresentou a nova geração da V-Strom 1000. Nesse hiato, fabricantes rivais como Yamaha, BMW, Triumph, Honda e Kawasaki renovaram seus modelos – até a Ducati entrou no ramo com a Multistrada. A representante da marca japonesa foi criada em 2002 e nunca passou por uma profunda transformação. Com a nova estradeira-aventureira, a Suzuki planeja entrar na briga com um produto moderno, potente e, claro, com um visual atraente. As novidades começam nas tecnologias de segurança. Além dos freios ABS de série, a motocicleta é a primeira da marca nipônica a ter controle eletrônico de tração. São dois níveis de mapeamento, um mais e outro menos participativo, o que permite se adaptar a situações on e off-road. A arquitetura também é novidade. Com longarinas em alumínio, a bigtrail tem 228 kg de peso total – uma redução de 8 kg em relação à geração anterior. Um dos fatores que contribuíram para essa “dieta” foi o uso da saída simples de escape no lugar da dupla, que rendeu 4,7 kg a menos. Outro 1,5 kg foi “perdido” com trocas de peças internas do propulsor. O visual da nova V-Strom 1000 ABS é bem parecido com o protótipo apresentado em 2012 no Salão de Colônia, na Alemanha. A robusta dianteira traz como destaque a avantajada carenagem que forma um “bico de pato” e compõe o desenho com o farol disposto verticalmente. A lateral deixa partes do quadro aparentes e valoriza a generosa saída única de escape. Atrás, a ousadia dá lugar ao conforto, com um banco bem largo e espaço para os baús laterais. O painel de instrumentos foi renovado e vem com um display digital que traz informações como velocidade, consumo, indicador de marcha e temperatura. Acima do painel, o para-brisa tem três níveis de ajuste. Além do design, a mecânica sofreu alterações. O motor bicilíndrico em “V” permanece, mas cilindros, cabeçotes, pistões, anéis e virabrequim foram redesenhados para melhorar a resposta em rotações baixas e médias. Com isso, o deslocamento cresceu de 996 para 1.037 cc. O ganho de cilindrada foi conseguido graças ao aumento do diâmetro dos pistões, que passaram de 98 mm para 100 mm. Agora a V-Strom 1000 entrega 100 cv de potência a 8 mil rpm e 10,5 kgfm de torque a 4 mil giros – contra 98 cv e 10,3 kgfm da antecessora. Já a central eletrônica e o sistema de controle variável de válvulas foram programados para melhorar o consumo de combustível, assim como os anéis dos pistões que estão 15% menores e com menos atrito. De acordo com a fabricante nipônica, a motocicleta ficou mais eficiente e passou de 18 km/l para 20,9 km/l, no que os engenheiros aproveitaram para reduzir o tamanho do tanque 22 para 20 litros. A transmissão manual de seis relações também foi atualizada para lidar com os novos números do propulsor e ganhou embreagem antideslizante para diminuir os trancos nas reduções de marcha.
Impressões ao pilotar
por Carlo Valente do InfoMotori/Itália exclusivo para Auto Press Almería/Espanha – O motor bicilíndrico da V-Strom 1000 ABS roda bem a 2 mil rpm, mas é a partir dos 4 mil giros que ele começa a ter sustança. Já o câmbio é rápido e preciso nas mudanças. A posição de pilotagem é outro ponto positivo. Ela é confortável e tem boa proteção contra as rajadas de vento. Outra característica que distingue a motocicleta da Suzuki é a condução. Ela dá respostas imediatas ao piloto e executa comandos sem titubear. Com poucos quilômetros em cima da V-Strom não é raro descobrir que dá para atacar as curvas com solidez e precisão ou até mesmo realizar grandes inclinações e só perceber o limite quando se “esfrega” a moto no asfalto. A calibração da suspensão – especialmente a traseira – é outro acerto. Ela é macia e perfeita para viagens de longa distância. Mas pode ser um revés para quem gosta de uma condução mais esportiva. A falta de equilíbrio só é sentida em mergulhos rápidos e buracos no piso, que fazem a moto flutuar um pouco. Operação impecável é o do controle de tração. A intervenção do dispositivo é progressiva e linear. Na configuração 1, a menos invasiva, a ação só é notada quando a luz indicativa no painel acende. A sensação de segurança é alta. O ABS explora plenamente o grande potencial do disco duplo dianteiro. Na parte de trás, o uso integral só é “chamado” quando o conjunto atinge o limite. A V-Strom possibilita uma viagem leve e descontraída. Ela stá sempre disponível a cada solicitação do acelerador. Ela alia potência e prazer na condução. Estabelece bases para uma condução gratificante e auto-confiante, sem ser incomodada por uma cavalaria de superbike. A moto apela para aqueles que normalmente enfrentam muitos quilômetros, mas também para aqueles que querem se divertir entre as curvas.
Ficha técnica
Suzuki V-Strom 1000 ABS Motor: A gasolina, quatro tempos, dois cilindros em “V”, quatro válvulas por cilindro, 1.037 cm³, duplo comando no cabeçote e arrefecimento líquido. Injeção eletrônica. Câmbio: Manual de seis marchas com transmissão por corrente. Potência máxima: 100 cv a 8 mil rpm. Torque máximo: 10,5 kgfm a 4 mil rpm Diâmetro e curso: 100,0 mm x 66,0 mm. Taxa de compressão: 11,3:1. Suspensão: Dianteira com garfo invertido e molas helicoidais. Traseira com braço oscilante e molas helicoidais. Pneus: 110/80 R19 na frente e 150/70 R17 atrás. Freios: Disco duplo na frente e disco simples. Dimensões: 2,28 metros de comprimento total, 0,86 m de largura e 1,55 m de distância entre-eixos. Altura do assento não foi divulgada. Peso em ordem de marcha: 228 kg. Tanque do combustível: 20 litros. Produção: Hamamatsu, Japão. Preço na Europa: 12.500 euros – o equivalente a R$ 40 mil.
Fotos: Divulgação
veículos eículos
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Nova série por AUGUSTO PALADINO/autopress
A Caoa começou a trazer ao Brasil a nova geração do utilitário Subaru Forester. O modelo chega em duas versões, a 2.0 i-S, com motor 2.0 litros boxer aspirado de 150 cv, e a 2.0 XT, com o mesmo propulsor, mas turbinado e com injeção direta de gasolina para render até 240 cv. Ambos os propulsores são conectados a um câmbio continuamente variável com tração integral. Por fora, o visual conservador do utilitário chama atenção, mesmo com rodas de 18 polegadas e formas robustas. Os preços partem de R$ 110 mil para o Forester 2.0 i-S e pulam para R$ 135 mil no XT.
Foto: Divulgação
Subaru Forester
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Jornal do Meio 725 Sexta 3 • Janeiro • 2014