726 Edição 10.01.2014

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Braganรงa Paulista

Sexta

10 Janeiro 2014

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Jornal do Meio 726 Sexta 10 • Janeiro • 2014

Artista cria cenários de beleza

‘brega e teatral’ em telas Obra de Ana Elisa Egreja, que investiga excessos do universo decorativo, é tema de um novo livro e está exposta agora na galeria Leme

por SILAS MARTÍ /Folhapress

Um bando de flamingos invadiu uma casa alagada. O rosa intenso de suas plumas se reflete na poça d’água no chão, combinando com as cortinas da mesma cor. Essa cena não aconteceu, mas Ana Elisa Egreja queria que tivesse acontecido desse jeito. E por isso pintou um quadro em que os bichos ciscam pelo cenário, virando um turbilhão cafona e pink. Desde que despontou no cenário paulistano há cinco anos, integrando o grupo de jovens pintores que ficou conhecido como 2000e8, Egreja faz de seu trabalho uma investigação incansável de texturas, padrões e elementos decorativos que aparecem justapostos em suas telas. Ela define sua obra como um exercício hedonista de “realização de desejos”. Parece fútil, mas sua pesquisa vai fundo no repertório de autores que puseram o prazer do olhar, puro deleite estético, em primeiríssimo plano, como

Matisse, mas com um certo “twist” brasileiro. Nas telas que mostra agora na galeria Leme, em São Paulo, e no livro que acaba de sair sobre sua obra, Egreja funde referências clássicas da pintura ao vocabulário de formas do modernismo e da indústria pop, fazendo conviver azulejos de Athos Bulcão, afrescos renascentistas, janelas de Frank Lloyd Wright e um pôster de Justin Bieber. “Meu trabalho mistura o pop e o erudito porque são coisas que convivem no mundo”, diz Egreja. “Mas se eu fosse descrever minha pintura, diria que é como um conto de realismo fantástico.” Isso porque nem tudo que sai do mundo real entra nas telas como de fato existe. Egreja pinça seus móveis um a um de catálogos de lojas on-line e distorce todas as cores, combinando elementos em condições distintas de luz num mesmo plano pictórico. “Quando eu ponho uma janela onde não tinha, entra uma

luz inventada”, conta. “É a ideia de colagem do trabalho. Gosto de grandes ambientes que geram confusão.” De fato, suas telas confundem, mas ao mesmo tempo esclarecem que tudo se trata de uma farsa, ambientes montados com requinte e excesso para o delírio do olhar. “Não tento criar o brega, mas

vou por escolhas do que acho que vai ficar bonito”, diz a artista. “Como cada mundo é inventado e utópico, tem uma beleza teatral ali, que só existe porque é brega.” Ana elisa egreja (Livro) Autores: Juliana Monachesi, Tiago Mesquita Editora: Cobogó Quanto: R$ 110 (144 págs.)

Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

Fotos: Leonardo Soares/Folhapress

A artista paulistana Ana Elisa Egreja, 30, retratada em frente a azulejos na casa de sua avó, que usa como ateliê, e uma das telas que exibe agora em exposição na galeria Leme, em SP


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Informe Publicitário

Festa de confraternização dia 18 de Dezembro. Comemoração do Studio, lançamento do livro e criação da assessoria Studio

Fabiano e Talitha são proprietários do Studio Peres Ruzza Personal Club. Com o foco em treinamento personalizado e voltado para a saúde, eles trabalham com apenas quatro alunos por hora, no máximo dois alunos para cada professor. Dessa forma é possível fazer com que as aulas sejam realmente particulares e restritas, direcionadas para um treinamento específico e personalizado. “Todo exercício tem um porquê, sempre programado de acordo com a necessidade de cada aluno”, fala Fabiano. Para lidar com ansiedade dos que esperam resultados rápidos, Talitha fala que o importante é que aula seja dinâmica e que o aluno se empenhe em atingir metas, sabendo que o resultado final não depende apenas dos exercícios, mas também de uma boa alimentação. “Conversamos bastante com os alunos sobre isso e indicamos que procurem a nutricionista para um acompanhamento, por que isso é fundamental. Um trabalho bem feito depende também da dedicação ao aluno. Quando o aluno é dedicado, é motivador até mesmo para a gente, na hora de montar o treino”, fala. Outra preocupação de Fabiano e Talitha foi criar um ambiente agradável. “Quisemos fazer um lugar onde nós também gostaríamos de treinar”, fala Talitha. Aberto há cerca de 6 meses, o Studio Peres Ruzza tem equipamentos novos e importados, com excelente biomecânica, e oferece, ainda, ambiente climatizado, com Wi-Fi, Smart TV e máquina de café expresso, além de uma vista maravilhosa como atrativos. “Nosso alunos dizem: como é bom treinar aqui.. Não é necessário ter a assessoria para corrida para treinar no Studio”, fala Fabiano. “Tenho orgulho em dizer que nosso Studio está entre os mais bem equipados do país”, ressalta Fabiano Em janeiro de 2013 Fabiano Pinheiro Peres e Talitha Ruzza criaram a TriRun - Assessoria Esportiva, especializada em treinamento online ou in loco para triatletas e também para aqueles que desejam iniciar nessa modalidade, além de assessoria em planilha de corrida de rua para corredores de diferentes níveis, desde o iniciante até o avançado. O diferencial desse tipo de serviço é que cada aluno recebe um treinamento específico e exclusivo. E por ter a possibilidade de acontecer online, o treinamento pode ser feito à distância. “Temos mais de 30 alunos, em vários lugares do país. Alguns começaram sem ter experiência e agora, em breve, quatro irão participar do Ironman de Florianópolis, em maio”, conta Fabiano. Todo treinamento é visualizado pelo aluno no site da TriRun, onde tem acesso a todas as informações sobre volume, intensidade e períodos de descanso. Durante os treinamentos, os alunos podem entrar em contato com os professores para sanarem possíveis dúvidas. “Somos os únicos da região que utilizam uma plataforma online para treino de corrida de rua e triatlo. É a melhor plataforma desse tipo que existe no mercado. Assim que o aluno termina o treino ele já pode nos dar um feedback pelo próprio smartphone. E por isso a possibilidade de termos alunos de vários Estados diferentes”, explica. “Disponibilizamos treinos particulares de corrida. O nosso foco principal não são os atletas de alto nível são as pessoas que querem começar ou avançar

nos treinos”, fala Talitha. A TriRun oferece assessoria esportiva para treinos de triathlno em distância mais curtas (short) até a mais desafiadora de todas, o Ironman. “Iremos fazer, a partir deste final de semana, e com a ideia de que seja a cada 15 dias, encontros com os alunos que treinam conosco, com acompanhamento e educativo. Acompanhamos as provas em que nossos alunos participam, damos suporte, orientação e assim também podemos visualizar o rendimento. Esses encontros vão ser mais ou menos assim, para trazer experiência”, conta.

Experiência

O que não falta a Fabiano é experiência na área. Graduado em Educação Física pela UNESP, com mestrado em Educação Física - núcleo de estudos em Performance Humana pela UNIMEP, especialização em Fisiologia do Exercício pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP. Ele é e professor universitário há 12 anos e personal trainer desde 1999. Em 2013 lançou o livro PERSONAL TRAINER: uma abordagem prática do treinamento personalizado, pela editora Phorte, editora de maior importância a área da Educação Física no país. O livro é voltado para profissionais da área de educação física. “É um livro de profissional para profissional”, explica. O livro ensina como trabalhar o core utilizando a sala de musculação, valendo-se de vários métodos para que se consiga melhorar, intensificar e modificar os estímulos musculares. Tudo isso direcionado para o personal trainer, que poderá entender com detalhes como montar um estúdio e, assim, começar seu próprio negócio. Além de tudo isso, Fabiano ainda participa de competição há anos. Em 1992 foi Campeão Paulista de Duathlon Terrestre pela Federação Paulista de Triathlon e em 1993 Campeão Paulista de Duathlon Terrestre pela Associação dos Atletas Radicais de Limeira. Em 1994 foi convocado para Mundial de Duathlon / Tansmânia, Confederação Brasileira de Triathlon e em 1997 foi convocado para o Campeonato Mundial de Triathlon realizado na Austrália, Confederação Brasileira de Triathlon. Em 2000, participou do IRONMAN de Porto Seguro – BA. Em 2012 foi Campeão do Circuito SP Open de Biathlon na categoria 35 a 39 anos e em 2013 foi o Terceiro colocado na Categoria 35 a 39 anos durante a primeira etapa do Troféu Brasil de Triatlhon. Agora ele está se preparando para participar do Ironman que acontece na Califórnia, em Setembro. “Voltei a fazer triatlhon em 2012. Meu sonho é participar da competição que acontece o Havaí, a mais importante de todas. Mas pra isso tenho que me classificar na Califórnia”, fala. Talitha é formada em Educação Física pela Universidade Sâo Francisco e Especialista em Fisiologia do Exercício e Treinamento Aplicados a Atividades de Academias e Clubes - Universidade Gama Filho. É coautora do livro PERSONAL TRAINER: uma abordagem prática do treinamento personalizado, escrito por Fabiano. “Trabalhamos por três anos para concretizar o sonho de criar o Studio. E 2013 foi um ano de realizações, com o lançamento da TriRun, do Peres Ruzza e do livro. Gostaríamos de destacar também que trabalham conosco os profissionais Washington Luiz do Nascimento Costa Junior e Gabriel Bernucio da Siqueira”, comemora Fabiano e Talitha.

Contato TRIRUN - Edifício Comercial Carraro Tower Avenida Salvador Marcowicks, 135 5º Andar - Sala 507 - Lagos de Santa Helena Bragança Pta Fone: 11 97130-2117 / 11 98365-8575

Talitha Ruzza - CREF: 085122-G / SP talitha@trirunassessoria.com.br Fabiano Pinheiro Peres - CREF: 038548G / SP fabiano@trirunassessoria.com.br

Fabiano e Talitha prestam assessoria esportiva na TriRun e também oferecem treinamento personalizado no studio Peres Ruzza Personal Club


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Shel Almeida

Escrever um livro não é tarefa tes. No entanto, como qualquer plano, há fácil, ainda mais quando se trata algumas falhas. O epílogo será inesperado. de um romance. Além de encon- A notar que constituindo uma resposta aos trar o tema principal da história, atentados e condenando o terrorismo, esse é preciso criar um enredo relevante e bem romance salvaguarda e valoriza o mundo amarrado, desenvolver os personagens árabe não extremista”. Claude conta que com características próprias e unir de levou quatro meses para escrever o livro. maneira convincente. E como o sonho de Ele começou este e outro projeto ao mesmo todo escritor é que seu livro chegue até os tempo, e pretende lançar o quarto livro, “A leitores, é preciso encontrar uma editora segunda vida de Joana”, em breve. que goste do livro a ponto de publicá-lo. As “Ele é muito criativo, quando decidiu eseditoras recebem dezenas de propostas de crever ‘A Vingança’ me contou a história projetos para livros diariamente, covencê- em cinco linhas. Depois fiquei surpresa -las de que o seu que merece atenção não com todo o desenvolvimento da trama”, é tarefa fácil. Fazer com que chegue a um fala a esposa de Claude, Lívia Armand. Os leitores do livro também site internacional então, é algo quase inimaginável. Não sei dizer se ele será mais aprovaram. No Amazon, onde está sendo vendido, No entanto o escritor de Bragança Claude Armard aceito por ser digital porque foi deixado o seguinte conseguiu. Seu terceiro livro, é a primeira vez que publico comentário: “Um tema o primeiro romance depois dessa forma, meus outros histórico, atual, polêmico, tratado com originalidade. de dois ensaios, está sendo vendido pela Amazon, no dois livros foram impressos. Permeando ficção e realidade, a fluidez da trama Brasil, Portugal, Angola, É um grande mistério nos envolve e surpreende. Inglaterra, França e E.U.A. Recomendamos aos nosÉ a primeira vez que um Claude Armand sos amigos o prazer desta autor de Bragança alcança leitura proporcionado por o feito de ser publicado em seis países ao mesmo tempo. Claude Claude Armand. Parabéns, e que venham é nascido na França, mas está no Brasil mais livros!”. desde 1967. Aqui naturalizou-se, casou-se e escolheu Bragança como lar, quando conheceu a cidade, em 1976. Claude ainda não tem ideia de como será a aceitação da história, pois o lançamento é recente e, é a primeira vez que publica Lançado em dezembro, “ A Vingança” tem diretamente para um site. “Acredito que como pano de fundo os ataques de 11 de quando o livro for traduzido para a língua setembro, em Nova Iorque. De acordo com inglesa, será ainda melhor recebido, devia sinopse, duas mulheres , uma americana do ao tema. Também estou vendo outros e outra francesa, se encontram, por acaso, meios de divulgação, mas por enquanto é no Brasil, durante visita ao Corcovado, no só em E-Book mesmo. Não sei dizer se ele Rio de Janeiro. Uma delas perdeu o marido, será mais aceito por ser digital porque é a bombeiro em Nova Iorque. A outra perdeu primeira vez que publico dessa forma, meus o filho, risk manager de uma seguradora. outros dois livros foram impressos. É um Juntas, elas relembrarão o drama que viveram grande mistério. E além disso, o mercado em 2001. A partir desse encontro, nascerá editorial é grande, acho que tem público entre as duas uma relação de amizade e tanto para o E-Book quanto para o livro cumplicidade em que ambas descobrirão tradicional”, fala. frustrações e obsessões comuns, além do Os dois primeiros livros de Claude, “Raio desejo de vingança. E a partir dessa simples X das desigualdades” e “Operação Platroca de ideias, irão criar “um plano de neta Terra” foram publicados em 2002 e ataque”. Posteriormente se associarão a 2003, respectivamente. O primeiro saiu uma algeriana revoltada, vítima da sharia, de catálogo, mas o segundo pode ser encontrado na Livraria da Vila, nas lojas querendo também vingança. Claude explica a escolha do tema: “Eu físicas e também virtuais. O quarto livro, gosto de livros policiais, com emoção e que ainda está sendo preparado, talvez sensacionalismo, em que você fica aflito seja o mais aguardado pelo próprio Claupara saber o que vai acontecer”, confessa. de. “A segunda vida de Joana” baseia-se Ainda de acordo com a sinopse, a história em uma história real que aconteceu na mistura temas político policial, suspense França no ano de 1900 e que ele ouvia e uma dose de humor, “Atrapalhadas na infância: a da criança que se perdeu pela CIA e integralistas religiosos, as três dos pais aos cinco anos de idade e só personagens decidem sequestrar um dos foi reencontrada aos doze. “ O tema é o prisioneiros liberados de Guantánamo e mesmo, mas a história será transportadevolvido a seu país de origem, Marrocos, da para o Brasil, começa e termina em onde vai permanecer em prisão domiciliar. Bragança”, adianta. Depois de muita ação, com uso de uma Para quem ficou interessado pelo livro “A arma misteriosa, as três mulheres criam Vingança” de Claude Armand, ele pode ser um grupo ‘justiceiro’ e montam um jul- encontrado tanto na Amazon.com quanto gamento filmado deste homem. Nele são na Amazon.com.br. Pode ser procurado enumeradas todas as 2973 vítimas do WTC. pelo nome do autor, ou por tipo de livro, A divulgação mundial do julgamento, a no caso policial e suspense. Também é reação da mídia e os desdobramentos para possível acessar o livro na Amazon a polícia de Marrocos serão surpreenden- por esse link direto: http://ow.ly/sl8ur

É a primeira vez que o escritor Claude Armand tem um livro vendido pela Amazon. Romance pode ser encontrado em seis países.

E-Book

A Vingança

Claude e a esposa Lívia Armand. Romance “A Vingança” foi escrito em quatro meses. Próximo livro “A segunda vida de Joana” já está sendo preparado.

Primeiros livros de Claude foram publicados em versão impressa. “Operação Planeta Terra” pode ser encontrado na Livraria da Vila.

“A Vingança” tem como pano de fundo o 11 de setembro e fala sobre duas mulheres que perderam familiares nos ataques.


comportamento

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Gordura Emagrece?

Óleos vegetais são vendidos com a promessa de acelerar o metabolismo e diminuir a fome, mas, para especialistas, faltam provas sobre os benefícios Por JULIANA VINES /FOLHAPRESS

O cardápio da moda para emagrecer inclui colheradas de gordura o que parece estranho, já que uma colher de sopa de óleo de coco, linhaça ou cártamo, populares em sites de dieta, tem cerca de 120 calorias, o mesmo que um bombom recheado. Mas, segundo os fabricantes, apesar do alto valor calórico, essas gorduras vegetais aceleram o metabolismo e aumentam a saciedade, ajudando na perda de peso. As promessas são vendidas a preços salgados: 260 ml de óleo de semente de chia, rico em ômega 3, custam R$ 59,90 na rede Mundo Verde. O sucesso das gorduras para emagrecer começou com o óleo de coco, que explodiu no verão de 2012. De lá para cá a lista só cresceu (veja ao lado). Ainda está longe, porém, de haver um consenso sobre os benefícios dos produtos. “A literatura científica sobre o óleo de coco é ampla”, defende Natana Martins, nutricionista do Herbarium, marca de fitoterápicos e suplementos. Segundo ela, o efeito emagrecedor é atribuído à propriedade termogênica da gordura do coco (que aumenta a queima de calorias no corpo). Mas, para o nutrólogo Edson Credidio, pesquisador da Unicamp, essa ação ainda não foi comprovada. “As pesquisas encontraram tanto benefícios como malefícios no alimento e não foram capazes de explicar o mecanismo envolvido”, diz. A nutricionista Annie Belo, pesquisadora do Instituto Nacional de Cardiologia, no Rio, orienta um estudo sobre óleo de coco com 130 voluntários. A pesquisa será apresentada em março, mas já há uma prévia dos resultados. “O óleo teve efeito adjuvante na redução da circunferência da cintura”, diz. Ela ressalta que os participantes seguiram uma dieta acompanhada por nutricionista, porque o óleo de coco, sozinho, engorda. “Não há milagre.” À espera do efeito milagroso descrito em blogs, a assessora jurídica Sheilla Lovato, 27, tentou emagrecer só com óleo de coco, primeiro em colherada, depois em cápsulas. “Deu muito errado. Passei mal”, conta. Ela tomou 500 gramas de óleo em um mês. “Tentei de todo jeito: puro, na salada... Não funcionou. Tive diarreia e ânsia. Se emagreci foi de tanto passar mal.” Tomar o óleo pode mesmo causar diarreia, principalmente em grandes quantidades, diz a nutricionista e bioquímica Lucyanna Kalluf. Ela recomenda no máximo duas colheres de chá ao dia, aliadas a uma alimentação saudável. “Óleo de coco é uma gordura saturada pode aumentar o colesterol.”

fontes de ômega 3, 6 e 9, gorduras mais saudáveis que as saturadas e que ajudam na manutenção da saúde cardiovascular. Mas não emagrecem, de acordo com a nutricionista Ana Maria Lottenberg, do Laboratório de Lípides do Hospital das Clínicas de SP. “É uma falácia. Quem emagrece tomando óleo é porque faz outras mudanças alimentares em conjunto”, diz. A estudante Nicole Olive, 19, toma três cápsulas de óleo de cártamo por dia há quatro meses e perdeu três quilos. “Dá resultado, sim”, diz. Mas, além de tomar o óleo, Nicole cortou refrigerante e frituras e caminha quase todo dia. “Acho que as cápsulas ajudam a controlar a fome.” O óleo de cártamo é fonte de ômega 6, ácido graxo essencial que também é encontrado no óleo de soja, canola e milho. “Não precisamos consumir ômega 6 do cártamo, que é caríssimo. É melhor variar entre outros óleos mais baratos”, diz Lottenberg. O ômega 9 do abacate é o mesmo do azeite, e o ômega 3 do óleo de chia e de linhaça é encontrado nesses alimentos na forma de semente. “Não faz sentido comprar o óleo, mas as sementes de linhaça e chia, sim, porque têm fibras e aumentam a sensação de saciedade”, diz ela. Para a nutricionista Alessandra Rodrigues, o brasileiro já consome muita gordura. “Tomar um suplemento via oral ultrapassaria as recomendações diárias.” E não importa se a gordura é boa ou ruim:

“Em excesso, vai engordar e fazer mal”.

Videogames para a atenção

A melhor coisa que pode acontecer para melhorar a capacidade de atenção do cérebro é exigir dela. Muita gente fala mal da tecnologia e levanta até a possibilidade de o deficit de atenção de tantas crianças e jovens adultos ser causado pelo uso dos aparelhos modernos, que permitem (ou exigem) que a atenção seja dividida entre várias tarefas ao mesmo tempo. Eu discordo e, continuando minha campanha em prol da tecnologia (e contra, isso sim, seu mau uso), digo o porquê: a melhor coisa que pode acontecer para melhorar a capacidade de atenção do cérebro é justamente exigir dela. A neurociência aprendeu isso com uma das invenções tecnológicas mais execradas nos círculos pseudocientíficos: o videogame. Primeiro, descobriu-se que ficar horas a fio na frente do monitor não faz mal algum à visão. Pelo contrário, a acuidade visual até melhora em alguns jogadores. Segundo, jogadores de videogames de ação, como Grand Theft Auto, Medal of Honor ou Call of Duty, têm uma capacidade maior do que não jogadores de não se deixar distrair por objetos fora do foco de atenção, ao mesmo tempo em que conseguem detectar objetos interessantes na periferia do campo de

visão. Ou seja: têm maior capacidade de atenção. Há que ser cético, contudo, e lembrar que talvez seja justamente uma maior capacidade prévia de atenção de alguns jovens que faça com que eles se dediquem muito mais do que os outros aos videogames de ação atividade que seria naturalmente mais fácil para eles, nesse caso. Mas é fácil tirar a dúvida: basta treinar jovens não jogadores e medir sua capacidade de atenção antes e depois da prática. Resultado: tanto moças quanto rapazes que passam a jogar Medal of Honor diariamente, por exemplo, demonstram melhora na coordenação visuomotora, na capacidade de detectar objetos e na atenção, com apenas dez dias de treino. Jogar o bem-comportado Tetris, em comparação, não adianta nada. A atenção melhora... quando se presta atenção assim como a memória melhora quanto mais recorremos a ela. É claro que jogar videogames pode trazer problemas. Assim como beber água em excesso faz mal (sabia?), jogar demais pode ser nocivo, principalmente para jovens e crianças com predisposição a comportamento impulsivo e, antes de mais nada, por tomar o tempo em que eles poderiam estar aprendendo outras coisas. Mas, de novo, o problema não é da tecnologia: é do mau uso que fazemos dela. Fotos: : Adriano Vizoni/Folhapress

Ômegas

Mais novos no arsenal das dietas, os óleos de chia, cártamo (planta da família do crisântemo), abacate e linhaça são boas

Da esq. para a dir., óleo de cártamo, cápsulas de chia, óleo e cápsulas de abacate e óleo de linhaça

Ponto Comercial • Café Centro – R$ 300.000,00 • Loja de Roupa Centro – R$ 110.000,00 • Banca de Jornal (Jd Europa) – R$ 60.000,00 Aluguel • Apto Centro – 2stes, 1 vaga – R$ 1.300,00 • Prédio Comercial Centro – A/C 1.200m ² – R$ 30.000,00 Venda • Casa Euroville – Alto padrão – R$ 950.000,00 Aceita imóvel -valor • Casa Ros. de Fátima – Alto padrão – R$ 2.100.000,00 Aceita imóvel –valor • Casa Jd. América - Alto padrão – R$ 630.000,00 Aceita imóvel –valor • Casa Jd. Primavera – R$ 350.000.00 • Apartamento D. Pedro I (Taboão) – R$ 500.000,00 • Apartamento Jd. Nova Bragança – R$ 350.000,00 Oportunidade

* Terreno comercial Jd. do Lago – 1.200m ² Rua da Cantina Bella Itália – R$ 600.000,00


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Reflexão e Práxis

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Aparelhos partidários Por pedro marcelo galasso

No ano das eleições, é importante pensar sobre os chamados aparelhos partidários, pois estes ultrapassam a concepção mais simplista e comum ligada aos partidos políticos ao discutirem elementos que vão além da propaganda eleitoral ou da visão acerca dos medalhões ou das figuras políticas mais caricatas, bem como a relação diminuta expressa no ato de votar sem a necessária reflexão e uma tomada de decisão mais consciente. No aparelho partidário levamos em consideração o conjunto de pessoas e as suas respectivas funções, sejam elas de direção ou de execução, realizadas de forma profissional que mantém o aparelho em questão funcionando, ou seja, as pessoas que compõem os corpos dos aparelhos partidários são ligadas a eles segundo a lógica que rege qualquer outra profissão e que garantem que eles

funcionem mesmo quando nós, os eleitores comuns, acreditamos que os partidos ou os políticos estão em repouso ou sem praticar nenhuma ação. É curioso pensar que a formação dos aparelhos partidários ocorre de forma plena quando temos um quadro democrático ou no mínimo republicano e que impõe um profissional que se ocupa do funcionamento de toda a atividade política partidária. Além disso, são estes aparelhos que lutam pelo poder ao longo de todo o processo eleitoral, são os seus profissionais que elaboram os programas partidários, os discursos dos candidatos e sua proposta econômica. Partindo das ideias acima, podemos imaginar a importância destas pessoas que permanecem escondidas e com as quais, muitas vezes, não temos contato. Como resultado desta profissionalização política e da formação

de aparelhos burocráticos e partidários mais bem organizados assistimos uma mudança na disputa por eleitores em todo o país, pois um dos adventos da democracia foi estender os direitos eleitorais a um quadro maior de eleitores e os programas partidários devem dar conta da demanda de diversas classes sociais com particularidades específicas e, por vezes, contraditórias e sem a profissionalização dos aparelhos seria improvável montar programas políticos que tivessem um mínimo de coerência. Vale a pena pensar que alguns destes aparelhos procuram sua legitimação e pensam a conquista do poder, pela lógica dos votos, utilizando o que há de mais moderno no que diz respeito as estratégias de marketing e de promoção que tentam reproduzir no universo da Política a venda de novos produtos, o partido e

o candidato. Em alguns casos, a imagem vendida se sobrepõe a falta de experiência, de carisma ou de importância, pois se pretende, tão somente, encontrar o candidato certo para um determinado grupo de eleitores. Neste processo, as legendas de aluguel prosperam e ajudam os aparelhos partidários mais sólidos emprestando seus candidatos e negociando seu apoio na forma de cargos e de benefícios após as eleições. Uma ideia comum e popular em cidades como Bragança Paulista e realizada de forma ininterrupta ao longo dos anos, fato que iguala de forma negativa os nossos caros e nobres políticos. Ou alguém tem dúvidas a este respeito? Pedro Marcelo Galasso – cientista político, professor e escritor. E-mail: p.m.galasso@gmail.com

Casos e Causos

Juro que é verdade Por Marcus Valle

JURO QUE É VERDADE LXI Meu pai tentou me fazer ser torcedor do São Paulo e em parte conseguiu. Mas com 25 anos de idade assumi minha paixão pela Lusa. Tentei fazer meu filho torcer pela PORTUGUESA. Desde bebê comprei camisas e chaveiros da Lusa para ele, e o levei a muitos jogos do time: no Canindé, no Pacaembu, em Bragança, Campinas, Jundiaí etc. Ele até que curtia, embora não se entusiasmasse muito. Meu erro fatal foi levá-lo num jogo no Canindé e ter comprado pra ele uma camiseta linda, mas que tinha escrito nas costas: SOU LUSA, NASCIDO PARA VENCER. Ele foi pra escola com a camiseta e na volta, tiro-a e me disse: - OH PAI , EU NÃO VOU MAIS TORCER PRA ESSE SEU TIME ESQUISITO.....NINGUÉM TORCE PARA ELE. Virou sãopaulino, graças ao bullyng e..... a memória do avô. JURO QUE É VERDADE LXII Certa vez fui passar férias em Tupã, na fazenda do meu grande amigo Fábio Moreira Salles. A fazenda ficava a 15 kms da cidade, onde íamos todas as noites. Fomos à casa de umas garotas e a mãe delas pediu pro Fábio trazer da fazenda um pouco de esterco de vaca para ela por no jardim. Na noite seguinte ao chegarmos à cidade vimos que tínhamos esquecido de pegar o esterco na fazenda. Como queríamos agradar a mulher, e a fazenda era longe, resolvemos procurar o material na periferia da cidade, onde houvesse currais. Já estava anoitecendo e nós três (eu, Fábio e Gastão), iluminávamos os locais com o farol do BUG, mas não encontramos esterco. Nisso, estavam saindo de uma fábrica uns trabalhadores e eu, pedi para o Fábio encostar o BUG para pedir informações. Ingenuamente eu perguntei pra um dos trabalhadores: O SENHOR SABE ONDE EU POSSO ARRUMAR UM POUCO DE BOSTA DE VACA? O cara deve ter achado que eram três playboys tirando sarro, e respondeu agressivamente: SEI SIM....NO C... DA TUA MÃE. JURO QUE É VERDADE LXIII Nós éramos adolescentes. O pai do nosso colega Mané era muito rigoroso e bravo, mas morria de orgulho do filho. Falava para todos, na reunião de pais na escola: MANÉ É BOM ALUNO, NÃO FUMA, NÃO BEBE, NÃO JOGA, E É UM ATLETA. Ele repetia tanto essa frase, que isso causou inconveniências aos colegas do filho que tinham que ouvir seus pais questionarem: PORQUE VOCE NÃO É COMO O MANÉ QUE NÃO TEM VÍCIOS, É OTIMO ALUNO

E ATLETA? Isso gerou inveja em alguém que um dia partiu para intriga: o pai de Mané recebeu um telefonema anônimo que seu filho tinha matado aula e estava no bar PONTO AZUL na praça central. O pai foi conferir. Ao entrar no bar viu uma cena que lhe causou uma quadrúpla decepção: MANÉ ESTAVA SENTADO, COM O BARALHO NAS MÃOS, UM CIGARRO NA BOCA, E UM COPO DE CONHAQUE NA MESA. Foi um bofetão só para as 4 infrações, e Mané caiu, tão forte foi o golpe. Levantou-se como um gato e desceu as escadas do bar como uma bala. Na escola a turma ficou sabendo e zoava: MANÉ BEBE, JOGA,MATA AULA, MAS CONTINUA ATLETA....BATEU O RECORDE DE CORRIDA. JURO QUE É VERDADE LXIV Minha mãe, dirigiu veículos até os 80 anos de idade, e como todos os motoristas teve alguns pequenos acidentes. Ela sempre foi uma pessoa extremamente emotiva. Por bem, muito fácil de levar, por mal, vira uma onça enfurecida. Certa vez ela bateu o carro na praça central, na porta de outro veículo, cuja motorista era uma moça que saia repentinamente do estacionamento. A garota iniciou uma discussão inútil e minha mãe falou que o certo era chamar a polícia e fazer o B.O. Daí a moça disse, confiante para intimidar: EU VOU CHAMAR O VEREADOR XXXX QUE É MUITO MEU AMIGO. Minha mãe deu uma gargalhada e disse: VEREADOR.....TÔ MORRENDO DE MÊDO.... LÁ EM CASA TENHO UM TAMBÉM. Quando soube, me senti como um liquidificador, um aparelho de TV. JURO QUE É VERDADE LXV O Edvaldo Bueno de Moraes contou que certa vez estava com fome, e por falta de opções resolveu arriscar comer um lanche num bar não muito recomendável em termos sanitários. Pediu o lanche mais simples, que evitasse riscos de eventual contaminação. O dono do bar, que não usava luvas, manipulava caixas, consertava coisas, deu ainda uma lavadinha nas mãos na pia (de 2 segundos, só com água) antes de botar o lanche na chapa. De repente, o Edvaldo olha prá prateleira e vê um rato caminhando tranquilamente. Ele grita pro dono do bar: OLHA O RATO. O comerciante o tranquiliza: FICA TRANQUILO, RATO NÃO ATACA, IGNORE QUE ELE VAI EMBORA.


SPASSU da Elegância

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Contratar DJ ou Banda? Por Ana Carolina Serafim e Nazaré Brajão

Quando você pensa em começar a organizar a festa do seu casamento já vem à sua cabeça uma lista, que por um momento parece ser infinita, de tantas coisas para serem decididas. Entre esse monte de itens, está a música. Afinal, festa sem música não é festa, certo? Nesse momento bate aquela dúvida: contratar um DJ ou uma banda? Antes de qualquer coisa você deve decidir qual será o estilo da sua festa. É importante ter em mente se quer uma festa daquelas que os convidados irão dançar até o dia amanhecer ou se prefere uma festa em que os convidados fiquem conversando, com apenas uma música ambiente. Na hora de escolher vale ficar atenta ao horário, ao número de pessoas convidadas e o quanto você tem no seu orçamento. O local escolhido para a comemoração também influencia. Imagine só um salão pequenininho com uma banda tocando dentro dele. Pode não combinar! O DJ é uma boa escolha para festas realizadas em locais menores, com um número de convidados mais reduzido e é ideal para quem não está com muita folga nos gastos, pois você contrata apenas uma pessoa com o equipamento necessário para fazer o som. Ele consegue tocar diversas músicas, dos mais variados estilos. Além disso, pode interagir com as pessoas, deixando o pessoal ainda mais animado. Também cai bem para os casamentos mais moderninhos e descolados. A banda tem o custo um pouco mais alto, afinal você irá pagar pelo trabalho de mais pessoas. É ideal

para espaços maiores, com bastante convidados. Quando se contrata uma banda é importante ver se ela se sente confortável em tocar o estilo de música que você quer em seu casamento. Se a resposta for negativa, é melhor escolher um outro grupo mais adequado para tocar a sua playlist. Alguns casais optam por ter o DJ e a banda na festa. A banda pode começar agitando a pista até um determinado horário e em seguida vem o DJ, que fica tocando até o final da festa. Mande suas sugestões para nosso e-mail, spassuplazanoivas@yahoo.com.br Podemos auxiliá-los em suas dúvidas! Acesse nosso Facebook: Spassu Plaza. Ou se preferir, venha conhecer nossa loja, estaremos prontas para atendê-los.


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Na eleição O Melhor do Ano - 2014, jornalistas de todo o Brasil justificam as escolhas dos destaques automotivos por AAA/AUTO PRESS Especial: Eleição “O Melhor do Ano 2014”, de Auto Press - Logomarca do prêmio, foto das grades dos seis modelos vencedores e foto do troféu: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias - foto do Ford New Fiesta: Luiza Dantas/Carta Z Notícias, foto do Renault Logan: Eduardo Rocha/Carta Z Notícias, foto do Chevrolet Spin: Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias, foto do Fiat Strada: Luiz Humberto Monteiro Pereira/Carta Z Notícias, foto do Toyota RAV4: Eduardo Rocha/Carta Z Notícias, foto do Audi RS6 Avant: Luiz Humberto Monteiro Pereira/Carta Z Notícias

Dezembro é tempo de reconhecer os méritos de quem se destacou ao longo do ano. Para eleger os melhores automóveis em cada segmento, a sexta edição do prêmio “O Melhor do Ano” preserva uma regra peculiar. Os 35 editores de jornais e portais de todo o Brasil que publicam o conteúdo editorial automotivo “Auto Press” – e que formam o “eleitorado” da premiação – sabem que não basta votar: é preciso justificar cada voto. São justamente as opiniões dos profissionais da imprensa de todas as regiões brasileiras que fazem a diferença – e explicam porque alguns modelos arrebataram as manchetes em todo o país em 2013. São veículos que revelaram atributos para começar 2014 entre os mais expressivos nos seis gêneros: hatches, sedãs, carros familiares, picapes, utilitários esportivos/ crossovers e esportivos. Afinal, ninguém é “O Melhor do Ano” por acaso. Entre os hatches, a briga para ser “O Melhor do Ano” se concentrou entre os compactos. Ficaram para a “melhor de três” final o Hyundai HB20 – que levou o prêmio na eleição passada –, o novato Peugeot 208 e o Ford New Fiesta, que deixou de ser importado do México e agora é produzido em São Bernardo do Campo/SP – com direito a um “facelift” que lhe deu a atual “cara global” da Ford. O hatch baiano acabou levando 63% dos votos. “Com a nacionalização, ficou mais barato e o resultado é visto nas ruas. O espaço é reduzido, mas o conjunto mecânico é eficiente e o carro é muito bonito”, opina Heitor Ornelas, editor de veículos do jornal “A Tribuna”, de Santos, no litoral paulista. “Um dos diferenciais é o cambio de dupla embreagem, na maioria das vezes encontrado apenas nos carros premium”, pontua Carlos Henrique Picarelli, diretor editor do “Jornal do Meio”, de Bragança Paulista. “O New Fiesta ‘made in Brazil’ representou uma perceptível evolução de design e motorização”, endossa Walceyr A. Almeida, diretor do “Jornal de Hoje”, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Na briga dos sedãs, chegaram à final dois médios – o argentino Citroën C4 Lounge e mexicano Nissan Sentra – e o compacto

paranaense Renault Logan. Mas o “new look” do modelo da Renault pelo jeito agradou mais – tanto que conquistou metade dos votos. “De ‘patinho feio’ da categoria a um sedã com design surpreendente, o novo Logan promete repetir o sucesso do ‘irmão de plataforma’ Sandero”, justifica Amarildo José de Assis, diretor editor do suplemento “Veículos” do jornal “Diário do Aço” e da revista “Vendocar”, de Ipatinga, na Zona da Mata mineira. “As mudanças no desenho, utilizando a mesma plataforma e estrutura da carroceria antigas, merecem elogios. A Renault percebeu que um carro mais simples não precisa ser necessariamente feio”, avalia Adalberto Vieira, o Pardal, editor do caderno “Motor” do jornal “Cruzeiro do Sul”, de Sorocaba/SP. “O Logan resolveu seu problema estético e manteve o bom custo/benefício. As revisões com preço fixo, a garantia de três anos e a ampliação da rede também devem ser levados em conta pelo consumidor”, complementa Antônio Meira Jr., editor de veículos do jornal “Correio*”, de Salvador/BA. Em um segmento quase sem novidades, acabou surgindo um “bicampeão” da eleição. Os chamados carros familiares – monovolumes e station wagons – apresentaram poucos lançamentos esse ano. Chegaram à etapa final o Chevrolet Spin, lançado em 2012, o Honda Fit e o JAC Motors J6, que foi remodelado esse ano. Com 70% dos votos – a margem mais expressiva da eleição –, o monovolume da Chevrolet foi reeleito “O Melhor do Ano” na categoria. “Não gostei do design da Spin na primeira vez que a vi. Em uma avaliação mais demorada, descobri que o veículo tinha muitos pontos positivos. Um motor suficiente para seu tamanho, uma caixa automática de seis velocidades moderna e um amplo e generoso espaço interno. Acho que o mercado reagiu da mesma maneira, foi sendo conquistado aos poucos pelo veículo”, acredita Pardal, do “Cruzeiro do Sul”. “A proposta do Spin é ser um carro familiar, espaçoso, onde cabe a família, cachorro e malas. Não é bonito, mas tem muitos atrativos”, esclarece Luís Meneghim, diretor de redação do jornal “Notícias do Dia”, com edições nas cidades catarinenses de Florianópolis e Joinville. “Ideal para família. O conforto, a versatilidade e o generoso espaço de carga são características indispensáveis na categoria. O visual ficou bem mais interessante do que a Zafira e Meriva. Ótima substituição”, reforça Roberta Guimarães, chefe de reportagem do jornal “Correio de Uberlândia”, do Triângulo Mineiro. Assim como ocorreu entre os sedãs, a categoria de picapes também apostou na máxima “tamanho não é documento”. A

compacta Fiat Strada, que é a picape mais vendida do país há 13 anos, arriscou criar uma versão de três portas para a carroceria de cabine dupla. Tal ousadia bastou para deixar para trás dois finalistas de peso: a Chevrolet S10, que lidera o segmento de picapes médias desde 1995, e a sua concorrente Mitsubishi L200 Triton, que recebeu evoluções estéticas e na motorização diesel no final de novembro. A Strada carregou na caçamba 55% dos votos “A líder de mercado dos utilitários leves mostrou mais uma vez como é importante a inovação, ao incorporar uma terceira porta à carroceria”, expõe Raimundo Couto, editor de automóveis dos jornais “O Tempo”, “SuperNotícia” e “Pampulha”, de Belo Horizonte/MG. “A picape da Fiat sempre primou pela robustez e confiabilidade de sua mecânica. Com a terceira porta, aliou

a tudo isso um toque de charme”, elogia Joelma Ospedal, editora-chefe do jornal “Comércio da Franca”, do interior paulista. “A Strada surpreendeu ao oferecer uma versão com três portas, inovando naquilo que realmente interessa para esse tipo de veículo: versatilidade”, aponta Marcelo de Queiroz, diretor editor do portal “Autópolis”. Na disputa dos utilitários esportivos e crossovers, mais uma prova de que a imprensa brasileira não se deixa levar apenas pelo tamanho ou pelo luxo na hora de escolher os modelos mais representativos do ano. Com 46% dos votos, o renovado Toyota RAV4 deixou para trás dois oponentes “premium”, que custam o quádruplo dele – os também revigorados BMW X5 e Land Rover Range Rover Sport. “A nova geração da RAV4 ficou muito mais bonita e moderna. O preço agora ficou mais competitivo”, Fotos: AAA


veículos eículos contabiliza Amarildo, do mineiro “Diário do Aço”. “O RAV4 sempre foi um bom carro. Mas a nova geração evoluiu na mecânica, no conforto e trouxe o visual imponente que faltava”, observa Marcelo de Queiroz, do “Autópolis”. “O custo/benefício é ótimo para a categoria. O conjunto mecânico é bom e a posição de dirigir agrada. É um carro para quem busca conforto e espaço interno”, define Ciro Feitosa, editor do site “Salão do Carro”. Mas a síndrome de “David contra Golias” – quando os menores superam os maiores – nem sempre prevaleceu na eleição “O Melhor do Ano”. Na categoria que reúne esportivos e conversíveis, o pequenino 500C, versão descapotável do subcompacto da Fiat, bem que tentou ultrapassar o esportivo “nato” Jaguar F-Type e a “perua temperada” Audi RS6 Avant. A station wagon de 560 cavalos da marca das quatro argolas impactou mais os votantes e arrebatou 56% dos votos. “Consegue unir como nenhum outro carro a versatilidade e conforto de um station wagon com a esportividade e dirigibilidade de um supercarro. A tecnologia utilizada pelo sistema de cilindro sob demanda garante a eficácia e a eficiência do motor”, vaticina Marcelo D’Anton R. Santos, “publisher” do portal “CarZ”. “Com o RS6 Avant, a Audi demonstra tudo que um modelo da linha RS pode proporcionar. É um produto muito importante para a imagem da marca no Brasil”, analisa Antônio Meira Jr., do diário baiano “Correio*”. “Pode não ser um esportivo nato como o Jaguar, mas anda com valentia e ainda consegue ser mais funcional”, pondera Heitor Ornelas, do matutino santista “A Tribuna”. O Melhor do Ano 2014 - os vendedores

Melhor hatch

Ford New Fiesta Motor 1.5 – A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.499 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e duplo comando do cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Potência máxima – 107 cv a com gasolina a 6.500 rpm e 111 cv com etanol a 5.500 rpm. Torque máximo – 14,7/14,9 kgfm com gasolina/etanol a 4.250 rpm. Motor 1.6 – A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.597 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e duplo comando de válvulas variável. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Potência máxima – 125 cv a com gasolina a 6.250 rpm e 130 cv com etanol a 5.500 rpm. Torque máximo – 15,8/16,2 kgfm com gasolina/etanol a 4.250 rpm. Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 3,96 metros de comprimento, 1,97 m de largura, 1,46 m de altura e 2,48 m de distância entre-eixos. Lançamento – abril/2013 Média de vendas – 1,2 mil unidades/mês Versão S 1.5: R$ 39.890 Versão SE 1.5: R$ 42.590 Versão SE 1.6: R$ 46.340 (R$ 50.840 com transmissão Powershift) Versão Titanium 1.6: R$ 52.340 (R$ 56.840 com transmissão Powershfit)

Melhor sedã

Renault Logan Motor 1.0 – A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 999 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Potência máxima – 77 cv com gasolina e 80 cv com etanol a 5.750 rpm. Torque máximo – 10,2 kgfm com gasolina e 10,5 kgfm com etanol a 4.250 rpm Motor 1.6 – A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1598 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Potência máxima – 98 cv com gasolina e 106 cv com etanol a 5.250 rpm. Torque máximo – 14,5 kgfm com gasolina e 15,5 kgfm com etanol a 2.850 rpm Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,35 metros de comprimento, 1,73 m de largura, 1,53 m de altura e 2,64 m de distância entre-eixos. Lançamento – novembro/2013 Média de vendas – 1,9 mil unidades/mês

Jornal do Meio 726 Sexta 10 • Janeiro • 2014 Authentique 1.0: R$ 28.990 Expression 1.0: R$ 33.390 Expression 1.6: R$ 39.440 Dynamique 1.6: R$ 42.100

Melhor carro familiar

Chevrolet Spin Motor – Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.796 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Potência máxima – 106/108 cv a 5.400 rpm. Torque máximo – 16,4/17,1 kgfm a 3.200 rpm. Carroceria – Monovolume em monobloco com quatro portas e sete lugares. Com 4,36 metros de comprimento, 1,73 m de largura, 1,66 m de altura e 2,62 m de distância entre-eixos. Lançamento – junho/2012 Média de vendas – 3,5 mil unidades/mês Versão LT: R$ 46.190 (cinco lugares) Versão LTZ: R$ 55.490 (sete lugares).

Melhor picape

Fiat Strada Motor 1.4: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.368 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro, comando simples de válvulas no cabeçote. Injeção multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Potência máxima – 85 cv 86 cv a 5.750 rpm a gasolina e etanol. Torque máximo – 12,4 e 12,5 kgfm a 3.500 rpm. Motor 1.6: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando simples de válvulas no cabeçote. Injeção multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Potência máxima – 115 e 117 cv a 5.500 rpm com gasolina e etanol. Torque máximo – 16,2 e 16,8 kgfm a 4.500 rpm com gasolina e etanol. Motor 1.8: Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.747 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Potência máxima – 130 cv com gasolina e 132 cv com etanol a 5.250 rpm. Torque máximo – 18,4 kgfm com gasolina e 18,9 kgfm com etanol a 4.500 rpm. Carroceria (cabine dupla) – Picape em monobloco com duas portas e dois lugares. Com 4,43 metros de comprimento, 1,66 m de largura, 1,58 m de altura e 2,71 m de distância entre-eixos. (Picape em monobloco com três portas e quatro lugares. Com 4,47 metros de comprimento, 1,74 m de largura, 1,64 m de altura e 2,75 m de distância entre-eixos) Lançamento – outubro/2013 Média de vendas – 10,4 mil unidades/mês Strada Working 1.4 Cabine Simples: R$ 33.750. Strada Working 1.4 Cabine Estendida: R$ 36.870. Strada Working 1.4 Cabine Dupla: R$ 42.330. Fiat Strada Trekking 1.6: R$ 48.360. Fiat Strada Adventure 1.8: R$ 49.480. Fiat Strada Adventure 1.8 Cabine Dupla: R$ 54.360.

Melhor utlitário esportivo/ crossover

Toyota RAV4 Motor 2.0 – Gasolina, dianteiro, transversal, 1.987 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando duplo no cabeçote e duplo comando variável de válvulas. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Potência máxima – 145 cv a 6.200 rpm. Torque máximo – 19,1 kgfm a 3.600 rpm. Motor 2.5 – Gasolina, dianteiro, transversal, 2.494 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando duplo no cabeçote e duplo comando variável de válvulas. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Potência máxima – 179 cv a 6 mil rpm. Torque máximo – 23,8 kgfm a 4.100 rpm. Carroceria – Utilitário esportivo em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,57 metros de comprimento, 1,85 m de largura, 1,72 m de altura e 2,66 m de distância entre-eixos. Lançamento – maio/2013 Média de vendas – 350 unidades/mês Versão 2.0 4X2: R$ 99.900 Versão 2.0 4X4: R$ 115.500

Versão 2.5 4X4: R$ 126.900

Melhor esportivo

Audi RS6 Avant Motor – A gasolina, dianteiro, longitudinal, 3.993 cm³, com oito cilindros em V, biturbo, quatro válvulas por cilindro e duplo comando de válvulas variável. Acelerador eletrônico e injeção direta de combustível. Potência máxima – 560 cv entre 5.700 e

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6.600 rpm. Torque máximo – 71,3 kgfm entre 1.750 e 5.500 rpm. Carroceria – Station wagon em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. Com 4,97 metros de comprimento, 1,93 m de largura, 1,43 m de altura e 2,91 m de entre-eixos. Lançamento – outubro/2013 Média de vendas – 2 unidades/mês (estimado) Preço – R$ 556 mil


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Notícias

automotivas por Augusto Paladino/autopress

Novata na briga – A BMW confirmou o lançamento no Brasil da nova moto esportiva S1000 R. O modelo foi apresentado no último Salão de Milão e é uma versão naked da superesportiva S1000 RR, já conhecida no mercado nacional. O motor é o mesmo quatro cilindros de 999 cm³, que rende 162 cv a 11 mil rpm. O torque chega a 11,4 kgfm a 9.250 rotações. De série, a S1000 R traz controles de tração e estabilidade com dois modos de funcionamento, para chuva e asfalto seco, e freios ABS. Além do visual, a S1000 R difere da RR no entre-eixos, 22 mm maior, para melhor estabilidade direcional. A marca ainda não fala em preços para o Brasil. Deve ser um pouco mais barata que a S1000 RR, que custa R$ 72.300 por aqui. De corrida – A Mini mal apresentou a nova geração do seu hatch e já vai aumentar a gama do carrinho. A fabricante mostrou o Mini John Cooper Works Concept, o conceito que antecipa as formas da versão mais “apimentada” do novo compacto. Ele será mostrado ao público em janeiro, no próximo Salão de Detroit. Além do visual mais agressivo que as versões “de rua”, – com direito a faixas cruzando a carroceria –, ele deve ter sob o capô uma variante mais vitaminada do 2.0 litros turbo que já equipa o Mini Cooper S e rende 190 cv. Apesar de a marca ainda se referir ao modelo como um conceito, a versão final não deverá ter as formas alteradas. Chamada urgente – A Jeep irá chamar 448 unidades do Wrangler vendidas no Brasil para um recall. As unidades, de duas ou quatro portas, e fabricadas entre 2012 e 2013, poderão ter a tubulação de fluido da direção hidráulica substituída, assim como o duto do líquido de arrefecimento da transmissão substituídos. O atrito entre os tubos pode causar rompimento de um deles e consequente vazamento de fluido inflamável. Para maiores informações, a marca disponibiliza o telefone 0800-7037150, ou seu site. Desenho apagado – Nem mesmo nomes importantes da indústria estão livres da falência. Prova disso é o Estúdio Bertone, responsável pelo desenho de modelos como o icônico Lamborghini Countach, que está à beira de fechar as portas. O estúdio passa por uma grave crise desde 2008 e deve salários para seus 165 funcionários. Para piorar, no momento não desenvolve nenhum projeto que possa gerar renda para reverter a situação. Outros 10 empregados estão de licença sem vencimentos. Há rumores apenas de que um grupo turco esteja interessado em comprar a marca Bertone, por 2 milhões

de euros – R$ 6,4 milhões. Nocaute – A Nissan cancelou o patrocínio ao time carioca Vasco da Gama. A decisão foi tomada após a repercussão negativa das cenas de violência da torcida protagonizadas no jogo contra o Atlético Paranaense em Joinville pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo o comunicado da marca, os acontecimentos são “incompatíveis com os valores e princípios sustentados e defendidos pela empresa em todo mundo”. A parceria era recente, iniciada em junho desse ano, e prevista para durar até 2017. A Nissan injetaria R$ 7 milhões por ano no clube carioca ao longo do contrato. Consciência verde – Depois de investir no desenvolvimento de modelos híbridos e elétricos – como os Focus Energi e Fusion

Hybrid –, a Ford deverá espalhar tecnologia pelo restante de sua gama. O próximo passo é difundir o sistema start/stop para até 70% dos carros fabricados no mercado norte-americano até 2017. A marca aponta que o start/stop é o método mais barato para reduzir consumo e emissões de poluentes na gama atual. A ideia é reduzir em até 10% o consumo urbano em toda a linha. Além disso, o fabricante planeja introduzir naquele mercado o Fiesta com motor 1.0 litro EcoBoost de três cilindros e 125 cv já em 2014. Vai, mas volta – Depois de confirmar o encerramento das atividades de seu braço australiano, a Holden, a GM poderá dar uma sobrevida a seu modelo mais marcante, o Commodore. O sedã grande deve ganhar uma nova geração feita para o mercado chinês. A solução vem de uma

parceria firmada entre a Holden e a Buick, também da GM e bastante ativa na China. A nova geração do carro, no entanto, chega ao mercado apenas em 2017. Até existe a possibilidade de ele voltar a ser vendido na Austrália, mas já com emblemas Chevrolet. Quatro canecos – Mal lançou o Macan e a Porsche já trabalha na primeira novidade na linha de seu menor utilitário. O modelo deverá ganhar no segundo semestre de 2014 um inédito motor de quatro cilindros a gasolina, com potência inferior a 300 cv, para distanciá-lo dos 338 cv produzidos pelo V6 biturbo do Macan S – atual base da gama. O propulsor colocará o Macan em concorrência direta com o badalado Range Rover Evoque, que usa um 2.0 litro turbo com 240 cv da Ford. O novo motor será o primeiro quatro cilindros produzido pela Porsche desde o último 968 em 1995. Fotos: Divulgação

John Cooper Works

BMW S1000 R


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Largada lançada por AUGUSTO PALADINO/autopress

A Mercedes-Benz começou a produzir na Alemanha o crossover compacto GLA. O modelo, que será “made in Brazil” a partir de 2016, chega ao mercado nacional já em 2014, vindo da fábrica alemã de Rastatt. Ele compartilha 70% dos componentes com o hatch Classe A e a minivan Classe B – o que inclui os motores, 1.6 litro turbo de 156 cv e 2.0 turbo de 211 cv. Na Europa, ele também conta com duas opções diesel.

Foto: Divulgação

Mercedes-Benz GLA


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Chevrolet Onix LTZ automático adiciona conforto a conjunto bem acertado de best-seller da marca por IGOR MACÁRIO/AUTO PRESS

A Chevrolet acertou em cheio com o Onix. O hatch substituiu o cansado Corsa e logo se tornou o campeão de vendas da marca no Brasil, com mais de 10 mil unidades emplacadas mensalmente. Como um carro de volume, ele precisa atender desde camadas mais “populares”, com motorização 1.0 e menos equipamentos, até uma faixa mais alta. Nesse extremo superior está a versão LTZ com câmbio automático, topo de linha, recheada de itens de conveniência. Oferecido desde julho desse ano, o câmbio automático acrescenta R$ 3 mil à conta do LTZ, que chega aos R$ 47.890 e representa 10% dos Onix comercializados – expressivas mil unidades da variante mais luxuosa do compacto. Ele é um dos poucos do segmento a trazer uma transmissão automática convencional, com conversor de torque, em vez de uma caixa automatizada – mais barata e presente em modelos como Volkswagen Gol e Fiat Palio. O câmbio de seis marchas é o mesmo utilizado em Cobalt, Spin, Prisma, Sonic e até no médio Cruze. Para o Onix, a caixa é exclusivamente acoplada ao motor 1.4 litro de 98/106 cv e 12,9/13,9 kgfm de torque, com gasolina e etanol – casamento repetido no sedã Prisma. O conjunto leva o modelo de zero a 100 km/h em 13,4 segundos e à máxima de 171 km/h. Por fora, apenas um pequeno emblema na tampa traseira identifica um Onix com câmbio automático. De resto, tudo igual. Está lá a grade frontal dividida horizontalmente, os faróis com um pequeno traço azul e as proporções corretas. A plataforma é a GSV – global small vehicles ou global para veículos pequenos –, compartilhada com quase toda a linha de compactos da Chevrolet vendidos no Brasil, com exceção de Celta e Agile, mais antigos. Já o interior traz itens importantes como ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores elétricos e o sistema MyLink. Menina dos olhos da Chevrolet, a central multimídia já está presente em quase todos os carros da linha. Ela é controlada por uma tela sensível ao toque de sete polegadas no centro do painel, reúne informações do som e espelha aplicativos instalados no smartphone – como o GPS. Mesmo não sendo propriamente barato, o Onix LTZ apresenta um conjunto interessante e completo para os padrões do segmento. Por R$ 47.890, a versão automática adiciona conforto e praticidade ao modelo da Chevrolet. Ele é mais em conta que concorrentes diretos, como Volkswagen Gol e Fiat Palio – ambos com transmissões automatizadas mais simples e nível de equipamentos equivalente. Ainda assim, o Onix “top” é uma arma importante no jogo da marca da gravata, que tem mantido o segundo lugar no mercado, atrás apenas da Fiat.

Ponto a ponto

Desempenho – Os 106 cv e 13,9 kgfm de torque do 1.4 litro que equipa o Onix conseguem empurrar o hatch com competência. Mas em certos momentos a baixa litragem do motor fica em evidência, como em acelerações retomadas – embora o câmbio automático de seis marchas até se vire bem ao responder às solicitações do acelerador. A transmissão trabalha com suavidade nas trocas e tem relações bem escalonadas. Nota 7. Estabilidade – O Onix é plantado no chão, com reações neutras e previsíveis. O comportamento é adequado à proposta e a boa aderência se mantém em curvas de alta ou de baixa velocidade. A direção é bem direta, mas a suspensão macia desestimula um uso mais extremo. Nota 7. Interatividade – A maior vedete do Onix é o sistema multimídia MyLink, que é simples de usar e tem comandos autoexplicativos. Já a ergonomia peca na localização dos botões dos vidros, muito recuados, e do puxador das portas, baixo demais. A posição de dirigir é facilmente encontrada e a visibilidade é boa para todos os lados. Nota 8. Consumo – O InMetro não testou nenhuma unidade do Chevrolet Onix 1.4 automático. No entanto, o computador de bordo da unidade avaliada acusou 8,2 km/l de gasolina em circuito urbano. Nota 6. Conforto – Mesmo sendo um compacto, o modelo tem bom espaço interno e acolhe

bem quatro ocupantes – um quinto até é admitido, mas já causa algum aperto no banco traseiro. O isolamento acústico é eficiente até a casa dos 110 km/h e no trânsito urbano o habitáculo é silencioso. Além disso, a suspensão amortece bem as irregularidades do asfalto e livra os ocupantes de eventuais solavancos. Nota 8. Tecnologia – O Onix é um carro recente. A plataforma GSV – compartilhada com Cobalt, Spin, Prisma e Sonic – é moderna e prioriza o espaço interno. Além disso, o carro popularizou o sistema multimídia MyLink, que é simples mas funcional. A transmissão também é moderna, com seis marchas. No entanto, os propulsores são antigos, ainda que bastante revisados. Nota 7. Habitabilidade – O interior do hatch é bem pensado e tem vários nichos para acesso rápido. A entrada no interior é facilitada pela abertura ampla das quatro portas. O bom espaço da plataforma, no entanto, foi dedicado ao habitáculo – para bagagens há 280 litros, padrão no segmento. Mas este volume pode ser expandido com o rebatimento do banco traseiro. Nota 8. Acabamento – A cabine é bem finalizada, com materiais justos e qualidade nas montagens. Não há rebarbas aparentes e os encaixes passam impressão de solidez. O tecido dos bancos é agradável e a cor escura de painel e revestimentos dá um tom acolhedor. O plástico rígido ainda é usado em abundância, mas não destoa da proposta, nem causa estranheza ao toque. Nota 7. Design – O visual do Onix é interessante. O modelo tem proporções bem definidas e não causa estranhamento sob nenhum ângulo. No entanto, carece de personalidade. Os traços são comportados, com uma linha de cintura alta e uma traseira pouco original. A frente tem a já difundida grade separada em duas partes da Chevrolet, enquanto os faróis ostentam um pequeno friso azul junto ao grupo ótico. Nota 7. Custo/benefício – Os R$ 47.890 pedidos pelo modelo parecem um tanto elevados para um compacto urbano com motor 1.4, ainda que ele seja um dos poucos a trazer uma transmissão automática convencional, em vez de uma caixa automatizada. Além disso, as transmissões automáticas de Hyundai HB20, Citroën C3 e Peugeot 208 têm apenas quatro marchas. Mesmo assim, ele ainda é razoavelmente mais em conta que concorrentes diretos. Um Volkswagen Gol Highline I-Motion em equivalência de equipamentos chega a salgados R$ 49.820, enquanto um Fiat Palio Essence 1.6 16V Dualogic, também automatizado, sai por mais razoáveis R$ 44.817. Nas versões automáticas, o HB20 custa R$ 47.595, o C3 sai a R$ 53.490,00 e o 208 a R$ 54.990. Nota 7. Total – O Chevrolet Onix LTZ automático somou 70 pontos em 100 possíveis.

Impressões ao dirigir

O interior do Onix é agradável, com uma cabine bem acabada e arejada. O espaço interno é aproveitado de forma inteligente e o revestimento não tem rebarbas ou materiais de má aparência. E melhora com a familiaridade que vem com o uso diário – no que a transmissão automática de seis marchas só contribui. O câmbio é moderno e trabalha bem com o 1.4 litro para melhor aproveitar a força, que não tem sobras. O funcionamento da transmissão é bastante suave, sem trancos, e compõe bem com as reações serenas do motor. Os 106 cv do propulsor são suficientes para mover o Onix com dignidade, ainda que ele não seja um exemplo de esperteza. O torque máximo, de 13,9 kgfm, só aparece a altas 4.800 rotações e, ainda que seja bem distribuído, força o sistema a “esticar” demais as primeiras marchas para embalar o hatch. No entanto, em trânsito mais travado de um centro urbano, o modelo acompanha bem o tráfego e o câmbio automático faz toda a diferença ao facilitar muito a condução. Há a opção por trocas manuais – através de um pouco cômodo botão na alavanca –, que elimina uma certa indecisão da caixa, particularmente em retomadas a velocidades mais altas. O interior é funcional e ganha em modernidade com o MyLink. A tela sensível ao toque de sete polegadas no centro do painel é vistosa e bem simples de usar. Apenas os

comandos de volume – em teclas no console ou diretamente na tela – são pouco práticas. No volante, curiosamente, há apenas comando para o controlador de velocidade de cruzeiro. O isolamento acústico é bom e o Onix passa agradável sensação de robustez ao enfrentar com desenvoltura pisos ruins e asfaltos esburacados.

Ficha técnica

Chevrolet Onix LTZ 1.4 automático Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.389 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Injeção multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Potência máxima: 106 e 98 cv a 6 mil rpm com etanol e gasolina. Torque máximo: 13,9 e 12,9 kgfm a 4.800 rpm com etanol e gasolina. Aceleração de 0 a 100 km/h: 13,4 segundos. Velocidade máxima: 171 km/h. Diâmetro e curso: 77,6 mm X 73,4 mm. Taxa de compressão: 12,4:1. Pneus: 185/65 R15. Peso: 1.067 kg. Transmissão: Câmbio automático com seis marchas à frente e uma a ré. Tração

dianteira. Não oferece controle de tração. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais com carga lateral, amortecedores telescópicos e barra estabilizadora. Traseira semi-independente com eixo de torção, molas helicoidais e amortecedores telescópicos hidráulicos. Freios: Discos na frente e tambor atrás. ABS de série. Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 3,93 metros de comprimento, 1,70 m de largura, 1,48 m de altura e 2,52 m de distância entre-eixos. Oferece airbag duplo de série. Capacidade do porta-malas: 280 litros. Tanque de combustível: 54 litros. Produção: Gravataí, Rio Grande do Sul. Itens de série: Airbags frontais, freios ABS, banco do motorista com ajuste de altura, direção hidráulica, chave canivete, direção com ajuste de altura, vidros, travas e retrovisores elétricos, alarme, protetor de cárter, faróis com máscara negra, lanternas escurecidas, rodas de liga leve em 15 polegadas, ar-condicionado, faróis de neblina, MyLink, controlador de velocidade de cruzeiro e computador de bordo. Preço: R$ 47.890. Fotos: Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias


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Jornal do Meio 726 Sexta 10 • Janeiro • 2014

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Vespa Primavera alia estilo a tecnologia em nova scooter de clássica fabricante italiana

por Carlo Valente do Infomotori.com/Itália/ exclusivo para Auto Press

O mercado de scooters na Europa segue de vento em popa. Tanto que até modelos bem pequenos e de uso quase restrito a grandes centros urbanos têm seu espaço garantido e vendas razoáveis. É nesse meio que a Piaggio atua com a clássica Vespa, que hoje faz releituras modernas das simpáticas scooters criadas ainda nos anos 1940. A mais recente é a Primavera, lançada em outubro durante o último Salão de Milão. Ela traz estilo ainda mais inspirado nas Vespas antigas, além de mais tecnologia e mudanças estruturais para atender melhor aos usuários. Muitas das soluções foram “emprestadas” da Vespa 946, o modelo topo de linha da marca italiana, e também da Vespa LX. A nova Vespa Primavera está disponível com quatro motores diferentes, que variam de 50 cc a 125 cc. As propostas de menor deslocamento cúbico têm a opção de entre propulsores de dois ou quatro tempos. O de 50 cc e 2 tempos promete mais desempenho, enquanto o 50 cc de 4 tempos, 4 válvulas e 4,6 cv é desenvolvido para obter melhor consumo de combustível e baixas emissões. Na variante de 125 cc, o motor é um monocilíndrico de 4 tempos com 3 válvulas, 2 de admissão e uma de escape, refrigerado a ar. A atenção foi voltada principalmente para reduzir o atrito interno, que também acaba por diminuir o ruído emitido pelo propulsor. As relações do câmbio CVT foram redefinidas, de modo a melhorar ainda mais o consumo de combustível e alcançar maior conforto de condução no trânsito. As suspensões também evoluíram. A dianteira não abandonou o braço único, mas agora é fixada ao suporte de alumínio da roda por meio de uma pino articulado. Atrás, a suspensão traseira é do tipo braço oscilante monoshock, com pré-carga da mola ajustável em quatro posições e amortecedor hidráulico. O ajuste foi calibrado pela Vespa para dar à Primavera um comportamento mais estável, principalmente sobre irregularidades no asfalto, como buracos e tampas de bueiro. O conjunto ainda conta com rodas de 11 polegadas – ligeiramente maiores que as comumente encontradas em outros modelos da marca. A Piaggio se esforçou para aprimorar a rigidez estrutural da nova Vespa. Todo o corpo da scooter funciona como um único elemento básico de estrutura, mas para a Primavera, foram feitas pequenas modificações. A bateria foi realojada, o que abriu espaço para um vão de 16,6 litros sob o assento. Isso tudo sem afetar o peso final do conjunto – muito importante numa motocicleta pequena. Na Europa, a Vespa Primavera custa entre 2.700 e

3.700 euros – algo entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. No Brasil, a Vespa não tem representante oficial.

Impressões ao pilotar

Barcelona/Espanha – O primeiro contato com os olhos deixa claro que esta é uma Vespa e que é padrões “simplesmente” evoluíram de estilo e mecânica dos dias atuais. A traseira afilada da nova Primavera impressiona de imediato, embora os traços clássicos e distintivos estejam todos lá. Provavelmente, mesmo com os olhos fechados, ela seria facilmente reconhecida como uma legítima Vespa. Uma vez sentado na moto, a leveza e ergonomia chamam atenção. O banco é ligeiramente duro, mas a altura é perfeita, os controles são muito intuitivos e acessíveis e o espaço sob o banco é bastante generoso. Em movimento, a nova Primavera é caracterizada pelo baixo nível de ruído e extrema simplicidade de uso. A Vespa nunca foi sinônimo de alto desempenho, mas de estilo, facilidade de uso e confiabilidade. Todas essas caraterísticas parecem ter sido mantidas no novo modelo. Os olhos curiosos das pessoas são testemunha. O desempenho geral é bem suficiente para uso em trânsito urbano, habitat natural óbvio da Vespa. Mas a característica mais apreciada é a agilidade e facilidade de uso. Depois de apenas um quilômetro, ela já parece uma velha conhecida. Nos cerca de 50 km de test-drive, ela revelou um baixo consumo e grande conforto de marcha.

Ficha Técnica

Vespa Primavera Motor: A gasolina, quatro tempos, 124,5 cm³, um cilindro, três válvulas por cilindro, comando simples no cabeçote e refrigeração a ar. Injeção eletrônica multiponto sequencial. Câmbio: Automático CVT com transmissão por cardã. Potência máxima: 10,7 cv a 7.700 rpm. Torque máximo: 1,06 kgfm a 6 mil rpm. Diâmetro e curso: 52,0 mm X 58,6 mm. Taxa de compressão: 10,0:1. Suspensão: Dianteira com braço simples com amortecedor de dupla ação e traseira com braço oscilante e amortecedor duplo. Pneus: 110/70 R11 na frente e 120/70 R11 atrás. Freios: Disco de 200 mm de diâmetro na frente e tambor de 140 mm de diâmetro atrás. Dimensões: 1,86 metros de comprimento total, 0,73 m de largura, 1,34 m de distância entre-eixos e 0,78 m de altura do assento. Peso em ordem de marcha: 110 kg. Tanque do combustível: 8,0 litros. Produção: Pontedera, Itália. Lançamento mundial: 2013. Preço na Europa: 3.700 euros, cerca de R$ 12 mil.

Fotos: Divulgação


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Jornal do Meio 726 Sexta 10 • Janeiro • 2014


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