727 Edição 17.01.2014

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Braganรงa Paulista

Sexta

17 Janeiro 2014

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jornal do meio

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Para pensar

Jornal do Meio 727 Sexta 17 • Janeiro • 2014

Papa Francisco:

um demônio na igreja! por Mons. Giovanni Baresse

Costumo dizer que o grande azar da Igreja foi o fato do imperador Constantino, nos inícios do século IV, ter tornado o cristianismo religião oficial do Império Romano. Com isso a Igreja, Povo de Deus, ministros e leigos, foi tomando a forma organizativa da geopolítica imperial. E dos mecanismos hierárquicos que estabeleciam as escalas do poder. Por isso o Papa foi visto como rei e imperador. Os outros serviços na Igreja foram sendo comparados aos príncipes, duques, condes, generais, capitães e... soldados rasos! A visão hierarquizada tomou, muitas vezes e por muito tempo, a forma de exercício de poder. A dimensão da gratuidade do serviço que Jesus mostrou no Lava-pés e da qual falou repetidamente ficou, também muitas vezes, obscurecida. Certamente se tem consciência que a Igreja não é um povo angelical nem de perfeitos. Ela é santa, porque divinamente instituída e assistida. É pecadora porque formada por nós que cremos na Palavra e buscamos segui-la. Carregada de virtudes

e limitações. Essa é a Igreja que Jesus quis para fazê-la anunciadora do Evangelho. O título acima se me apresentou por um desses “sites” que, de vez em quando, aparecem nos computadores. Um grupo que se autodenomina fidelíssimo a Deus e a Igreja e não tolera nada do que foi proposto pelos bispos e papas desde o Concílio Vaticano II, fala do Papa Francisco com um demônio solto na Igreja. Um papa comunista. Os adjetivos são muitos. Sem dúvida cada um tem a liberdade de pensar o que quiser. Mas partir para ataques pessoais é algo que não se pode aceitar. Chamou-me a atenção a acusação de que o Papa Francisco está dessacralizando o papado! Mas essa gente esqueceu como é que Jesus escolheu Pedro? Na beira de um lago e se nenhum paramento? Será que nunca leram os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos para ver que, mesmo sendo o primaz, havia restrições quanto à sua postura? Nem por isso, porém, os cristãos deixaram de respeitá-lo, de seguir suas orientações! A simplicidade do

Papa e o seu esforço de deixar de lado os penduricalhos que criavam barreira entre o Bispo de Roma e o povo deveriam deixar a todos (e isso está acontecendo até com quem não é católico nem tem religião) felizes. Bendita busca da simplicidade que faz com que os gestos do dia a dia e da liturgia sejam muitos mais compreensíveis e vividos. Outra acusação é de que o Papa está “comunizando” a Igreja. No capítulo IV da exortação “Evangelii Gaudium”, recentemente publicada, o Papa Francisco faz breve análise da dimensão social da Evangelização. Ele diz “se esta dimensão não for devidamente explicitada, corre-se o risco de desfigurar o sentido autêntico e integral da missão evangelizadora”. No coração do Evangelho, diz o Papa, “aparece a vida comunitária e o compromisso com os outros. O conteúdo do primeiro anúncio tem uma repercussão moral imediata, cujo centro é a caridade”. E caridade na Bíblia significa “amor gratuito”. O amor com que Deus nos ama. E com o qual somos chamados a amar

até os inimigos. O Papa chama a atenção para um maior conhecimento da doutrina da Igreja sobre as questões sociais. Recomenda o estudo do Compêndio da Doutrina Social da Igreja. As acusações ao Papa vêm do fato de que ele chama a atenção para a inclusão social dos empobrecidos. Afirmando que “cada cristão e cada comunidade são chamados a serem instrumentos de Deus a serviço da libertação e da promoção dos pobres...”. “Às vezes – diz o Papa – trata-se de ouvir o clamor de povos inteiros, dos povos mais pobres da terra...”. Não se trata, afirma o Papa Francisco, de “apenas garantir a comida... mas prosperidade e civilização em seus múltiplos aspectos”. Afirma o Papa que “nosso compromisso não consiste exclusivamente em ações ou em programas de promoção ou assistência; aquilo que o Espírito põe em movimento não é um excesso de ativismo, mas primariamente uma atenção prestada ao outro considerando-o um só consigo mesmo”. E para não se pensar que o papa só está falando de coisas materiais e

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de política, ele afirma que “a pior discriminação que sofrem os pobres é a falta de cuidado espiritual... Ninguém deveria dizer que se mantém longe dos pobres, porque as suas opções de vida implicam prestar mais atenção a outras incumbências... Essa é uma desculpa frequente até no ambiente eclesial”! Quero terminar estas linhas para convidar a todos a conhecerem a exortação do Papa Francisco. Depois a estudar a doutrina social da Igreja no texto lembrado acima. E a desafiar os meus leitores a retomarem a leitura dos documentos do Concílio Vaticano II. Textos que nos darão a todos a consciência da Igreja que devemos ser!


antenado

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Lançamento analisa

roubo da ‘Mona Lisa’ Livro ‘Os Crimes de Paris’ narra bastidores do caso de 1911 e constrói painel cultural da cidade luz na ‘belle époque’

Por SILAS MARTÍ /FOLHAPRESS

Inimaginável, inexplicável, incrível e assombroso. Essas palavras estampavam as manchetes dos principais jornais franceses, noticiando o rapto de uma moça que abalou a Paris da “belle époque”. Não era uma moça qualquer. Na manhã de 21 de agosto de 1911, a “Mona Lisa”, de Leonardo Da Vinci, foi surrupiada de seu lugar de destaque no Louvre. Levada não se sabia como nem para onde, ela só reapareceu anos depois, em novembro de 1913, com a confissão do ladrão. Um dos maiores crimes na história da arte, o roubo da obra-prima renascentista serve como espinha dorsal de “Os Crimes de Paris”, livro dos norte-americanos Dorothy e Thomas Hoobler que sai agora pelo Três Estrelas, o selo editorial do Grupo Folha. Enquanto destrincha cada episódio do roubo e não foram poucos, o casal de autores também constrói um vertiginoso painel da cena cultural parisiense na virada para o século 20 e detalha avanços nos estudos criminológicos, que então floresciam. Foi nessa época que Alphonse Bertillon criou seu método antropométrico, que consistia em medir distâncias no rosto dos suspeitos, como entre os olhos ou do nariz à boca, e comparar com fichas arquivadas pela polícia. Também já era possível distinguir entre manchas de sangue humano e de animais, além de analisar impressões digitais com alguma precisão. “Usamos o roubo da Mona Lisa’ como fio condutor, além de mostrar como a ficção da época se apropriava dos casos de polícia”, diz Dorothy Hoobler. “Mas também tentamos capturar o sabor da Paris da

belle époque’, com os pintores e poetas revolucionários que viviam por lá.” Dois desses revolucionários mais ilustres, aliás, acabaram arrolados como suspeitos do roubo do quadro. O poeta Guillaume Apollinaire chegou a ser detido para interrogações, e Pablo Picasso, que admitiu comprar artefatos roubados do Louvre para estudar em seu ateliê, também ficou na mira da polícia. Jornais, que se aproveitavam do caso para explodir em vendas nas bancas, também lançavam uma série de teorias mirabolantes, acusando até o governo alemão de ter levado a peça. O episódio, narrado com alarde, gerou um caos nas fronteiras, com trens e bagagens vistoriadas. Mesmo assim, não evitaram que o real ladrão fugisse do país com a tela. Vincenzo Peruggia, um italiano que trabalhava no Louvre, passara a noite escondido num quartinho do museu. Na manhã seguinte, saiu com a tela enrolada debaixo do uniforme. Peruggia, dizem, tentou vender a tela em Londres, sem sucesso. Depois, fugiu para Florença e só foi pego ao oferecer a “Mona Lisa” para um marchand dali, dizendo que devolver um Da Vinci à Itália era um ato patriótico. “Até hoje parece uma desculpa esfarrapada”, diz Thomas Hoobler. “Mas ele acabou nem sendo preso e abriu uma loja de tintas em Paris.” Os crimes de paris Autores: Dorothy Hoobler, Thomas Hoobler Tradução: Maria José Silveira Editora: Três Estrelas Quanto: R$ 55 (464 págs.)

Fotos: Reprodução

O ladrão da ‘Mona Lisa’, Vincenzo Peruggia, como aparece em sua ficha policial, e a capa do ‘Le Petit Journal’ noticiando o retorno da tela para o Louvre.


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Shel Almeida

Um dia você pode estar em um dos nunca quis tocar no assunto. “ A única restaurantes do centro da cidade coisa que ele diz é que foi uma época muito e ser atendido por uma Ex-Atleta feliz na vida dele, mas que ele também viu Olímpica e Medalhista dos Jogos Pan- coisas que não precisa ter visto”, conta. -Americanos sem saber. Vivendo há cinco anos em Bragança, desde que se aposentou do Judô, Vânia Ishii se mudou para Vânia representou o Brasil nos Jogos Olíma cidade à convite da irmã, Luiza, que se picos de Sydney, em 2000 e em Atenas, em casou com um bragantino. Hoje a socie- 2004. Além disso conquistou a Medalha dade que manteve com a irmã terminou de Ouro nos Jogos Pan-Americanos de e Vânia abriu novo negócio junto com o Winnipeg, em 1999, a Medalha de Prata marido, Marcus. O judô, esporte que está nos Jogos Pan-Americanos de Santo Dohá cinco gerações na família Ishii, agora mingo, em 2003, Medalha de Bronze no faz parte apenas do passado de Vânia. Campeonato Pan-Americano-2003, Me“Não deu tempo de sentir saudade do dalha de Ouro nos Jogos Sul-Americanos judô. Logo que me aposentei já vim pra de Cuenca, em 1998 e foi Pentacampeã cá, trabalhar com minha irmã. Adorei a sul-americana (1994, 95, 97, 98 e 99). “Só cidade, estava muito estressada e aqui é de falar das Olimpíadas, já arrepia. Fico um lugar agradável. Eu queria sossego. feliz de ter realizado esse sonho, que é o Quando era atleta ficava só três meses de todo atleta. Na primeira vez, entrei na do ano em casa. Cheguei a trabalhar na Vila Olímpica muito concentrada e não CBJ - Confederação Brasileira de Judô, conseguia prestar atenção em nada. Demas vi que não era pra mim. Também fui pois da luta, aí eu relaxei e fui aproveitar. convidada a ir trabalhar no COB - Comitê Olhava para os lados e não acreditava Olímpico Brasileiro, mas que estava ali ao lado do não quis. Já me falaram Guardo pra mim, com Phelps (atleta da natação que sou louca por recusar muito carinho, todas as dos E.U.A), dos pessoal do um trabalho desse, que boas lembranças e alegrias. vôlei. Em Sydey eu fiquei queriam estar no meu luFechei um livro da minha vida em 7º lugar e falava pra gar. Eu era feliz em cima Edinanci Silva, que era e agora estou escrevendo minha companheira de do tatame, não fora dele”, explica. Em um bate-papo outro. Cumpri a minha tarefa quarto, que sentia que descontraído com o Jornal e me sinto satisfeita tinha nadado, nadado e do Meio, Vânia relembrou morrido na praia. Eu ia Vânia Ishii momentos marcantes da me aposentar naquela vida como atleta e falou época, mas como não foi sobre a decisão de deixar o esporte, depois o resultado que eu esperava, resolvi conde passar a vida no tatame. “Guardo pra tinuar até 2004. Fiquei 14 anos da seleção. mim, com muito carinho, todas as boas O que me forçou para continuar, foi a lembranças e alegrias. Fechei um livro recepção que recebi quando cheguei da minha vida e agora estou escrevendo ao Brasil. Mesmo não tendo vindo com outro. Cumpri a minha tarefa e me sinto medalha, as pessoas me parabenizavam. satisfeita. Fiz uma opção em minha vida Uma senhora, no aeroporto, veio até e não arrependo. Já treinei tanto que mim e disse que estava muito orgulhonão sinto saudade. Sempre fui movida a sa. Outra coisa que emocionou muito desafios, hoje estou em uma área nova e foi quando encontrei o Toni Garrido, com novas perspectivas”, afirma. do Cidade Negra na ponte aérea e ele veio me abraçar e disse ‘parabéns, você lutou pra caramba’. Eu que deveria “Eu sabia que um dia eu iria parar de tê-lo reconhecido, mas foi ele que me lutar, mas a gente nunca acha que esse reconheceu”, lembra. dia vai chegar. Eu decidi parar quando Vânia fala que ter nascido em uma família percebi que já não estava mais 100%. de atletas a fez manter os pés no chão e O judô me deu muitas coisas boas, por isso hoje tem consciência de que fez inclusive meu marido, que também foi tudo o que podia e se sente feliz e livre para novos desafios, longe do tatame. “Tem judoca”, brinca. Filha de Chiaki Ishii, dono da primeira época quem você deslumbra com algumas medalha olímpica brasileira no judô, armadilhas da vida. Como meu pai já havia conquistada nas Olímpiadas de Munique, passado por isso, ele sempre me fez ter os em 1972 , e irmã de Tânia Ishii, câmpea pés no chão, porque estar no topo é coisa Pan-Americana em 1983, em Caracas, momentânea. Eu realmente fiz tudo o que Vânia diz que sempre teve consciência pude, se não fui merecedora, paciência, que não tinha talento e, por isso, com- não era pra ser. Claro que gostaria de ter pensou com treinos. “A Luiza tirou faixa uma medalha olímpica, como meu pai, mas preta, que era exigência do meu pai, não me sinto frustrada por isso, porque mas não quis continuar no esporte. Já a fiz todos os treinos, tudo o que estava ao Tânia sempre teve talento nato, era nela meu alcance. Agradeço muito ao judô por que foram depositadas todas as expec- ensinar a acreditar em mim, em nunca tativas. Ela participou das Olimpíadas desistir. Você começa a lutar e nunca sabe de Barcelona, em 1992. Mas optou por se vai sair com medalha ou não. Mas no deixar o esporte e formar uma família. caminho você aprende muita coisa. Fui Eu continuei, com muita perseverança, criticada por não querer seguir carreira porque sabia que meu talento era zero. na confederação ou no comitê, mas o que Sempre treinava o dobro, pra compensar, eu queria era uma vida tranquila e assim porque se você treina, isso vira técnica como estar no esporte não foi um sacrifíperfeita”, diz. Aos 18 anos de idade, Vânia cio e sim uma opção, não estar também foi treinar no Japão, e ficou lá por dois é uma opção”. E quem pensa que com a anos. “Foi uma época das mais felizes. aposentadoria de Vânia a família Ishii Morava em uma república de meninas e encerrou a história no tatame, enganatinha o respaldo da família do meu pai, -se. Sophia Ishii Swain, filha de Tânia e do americano Mike Swain, primeiro que vivia no país”, conta. Nascidos japoneses e naturalizados bra- judoca norte-americano a conquistar sileiros, os pais de Vânia tiveram as filhas uma medalha de ouro em um campeonato no Brasil. “Só minha mãe que não nunca mundial, mantém vivo o legado familiar. fez Judô. O esporte está na família do meu “Ela nunca foi pressionada a seguir essa pai desde meu tataravô”, conta. Sobre a carreira. Minha irmã, na verdade, não participação do pai nas Olimpíadas de queria. Mas quando ela se decidiu, todos Munique, famosa pelo atentado sofrido apoiamos. Ela faz parte da seleção pela equipe israelense, Vânia diz que ele júnior americana”.

Olimpíadas

Vânia no restaurante que abriu com o marido. “Assim como estar no esporte não foi um sacrifício e sim uma opção, não estar também é uma opção”.

Vânia esteve nas Olímpiadas de Sydney, em 2000 e Atenas, em 2004. “Eu realmente fiz tudo o que podia, se não fui merecedora de uma medalha, paciência”

Perseverança

O judô está na família Ishii há 5 gerações. Com a aposentadoria de Vânia, é a sobrinha Sophia, filha da também ex-atleta Tânia, que mantém a tradição familiar.


comportamento

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Educação á Francesa

Famílias francesas são adotadas como modelo por livros sobre como educar filhos; em vez da criação intensiva e do hábito de dar todo o poder às crianças, ‘cartilhas’ pregam a velha imposição de limites

Por MARIANA VERSOLATO /FOLHAPRESS

Crianças que saboreiam pratos repletos de legumes, dormem no mesmo horário todos os dias sem reclamar e não matam os pais de vergonha com ataques de birra em público podem parecer um sonho para muitos pais. Não na França, onde essa é a regra, e não a exceção --ao menos segundo dois livros lançados neste ano no Brasil e que retratam as crianças francesas como exemplo de boas maneiras e alimentação. “Crianças Francesas Não Fazem Manha” (R$ 29,90, 269 págs., ed. Fontanar), da jornalista americana Pamela Druckerman, e “Crianças Francesas Comem de Tudo” (R$ 44,90, 320 págs., Editora Alaúde), da canadense Karen Le Billon, tratam do choque cultural que essas duas mulheres sentiram ao se mudarem para a França. Druckerman, que é mãe de três crianças e vive na França há dez anos, explica que há uma crise global nas famílias de classe média, todas com medo de dizer “não”. “Os pais do mundo todo estão em busca de alternativas à ‘criação intensiva’, que dá tanta atenção e poder aos filhos. Os franceses não são perfeitos, mas são um contraponto a esse modelo porque são mais conservadores e pragmáticos”, disse ao Jornal. Em 2014, será lançado no Brasil o novo livro de Druck-erman, “French Parents Don’t Give in” (algo como “Pais franceses não cedem”). A base das orientações é impor limites, e um dos conceitos-chave é a “pausa”: não socorrer a criança imediatamente sempre que ela chamar e ensiná-la a esperar a vez não interromper os pais quando estão conversando. A “pausa” ajuda os pequenos a desenvolver o autocontrole e lidar com a frustração origem da tirania Para a psicanalista Marcia Neder, autora de “Déspotas Mirins”, o segredo da criação francesa está na importância que os adultos dão para a relação amorosa. “O casal não se torna ‘papai’ e ‘mamãe’. A criança deve se adaptar à vida dos pais, e não o contrário.” No Brasil, diz ela, a renúncia à vida amorosa está ligada ao sacrifício que as mulheres precisam fazer para provar que são boas mães. “A raiz da tirania dos filhos está numa idealização da maternidade de que é preciso amar o filho acima de nós mesmos. Se ele chora, você precisa sair correndo ou será considerada relaxada e egoísta. Não é permitido ter raiva ou exigir muito da criança.”

à mesa. Parece mentira, mas no livro “Crianças Francesas Comem de Tudo”, a canadense Karen Le Billon conta que as comidas preferidas de sua filha Sophie, 7, são beterraba, alho-poró e mexilhões. Antes de ela e a família irem para a França o jantar era um “purgatório”, mas depois aprenderam certas regras. Uma delas é não separar “comida de adulto” e “comida de criança”. A outra é fazer refeições em família. “Comer não é só nutrir; é um momento de relaxar e compartilhar”, diz Sophie Deram, nutricionista do ambulatório de obesidade infantil do HC da USP que mora há 14 anos no país. A diferença na alimentação entre Brasil e França foi o que mais chamou a atenção da professora de francês Corinne Alexandre, 40, mãe de Lorenzo, 5, e Leonardo, de 1 ano e dez meses, que mora em São Paulo. “As comidas são doces e há muito sal. Bebida açucarada na refeição também não faz parte da nossa cultura.” A abundância de comida foi o que assustou a consultora da indústria farmacêutica Katherine Alter, 44, que mora no Brasil há dois anos com o marido e os dois filhos. “Fico incomodada com as festas nos bufês infantis porque em três, quatro horas são servidos muitos alimentos calóricos e refrigerante”, diz. Todas elas, no entanto, criticam o estereótipo da criança francesa que sempre come e se comporta bem. “É como dizer que toda mulher francesa é magra”, diz Deram. Katherine também faz críticas à elogiada educação francesa. As escolas lá, por exemplo, podem ser muito críticas e tratar as crianças de forma ríspida, afirma. “Na França, espera-se que as crianças se comportem em restaurantes e quem sai da linha é criticado. Isso pode ser positivo, mas pode ter efeitos negativos na autoestima delas. É um alívio chegar em um restaurante no Brasil com dois meninos pequenos e ser cumprimentada por pessoas felizes em ver crianças.” Para especialistas, livros como esses não devem ser necessariamente copiados em casa, mas podem servir de inspiração para uma vida em família menos caótica. “Em vez de importar as regras de outra cultura, o ideal é construir seu próprio modelo. Os pais precisam entender que o papel deles não é deixar o filho feliz o tempo todo, mas garantir uma formação para a vida. A partir daí, é confiar na própria intuição”, afirma Tania Zagury,

professora da UFRJ e autora do livro “Limites sem Trauma”. Mirian goldenberg

Homens bobos e mulheres chatas?

Homens dizem que brincam mais do que as mulheres; para elas, quem nunca ri impõe respeito. O sociólogo francês Claude Fischler afirmou que, de acordo com suas pesquisas em diferentes países, as pessoas gostam e não gostam das mesmas coisas. Em geral, as pessoas não gostam de trabalhar. Mas gostam, e muito, de fazer sexo, de comer e de brincar. Portanto, em função desses gostos, o pior momento do dia é aquele em que acordam cedo e têm que ir para o trabalho. E os momentos mais prazerosos e felizes são quando estão fazendo amor, comendo ou brincando. Nas minhas pesquisas, chama muita atenção a diferença entre os gêneros com relação ao humor e à brincadeira. Os homens dizem que brincam mais do que as mulheres. Além disso, enquanto eles dizem que já se divertem o suficiente, mais da metade das mulheres confessou que gostaria de rir e de brincar muito mais. Mais interessante ainda foi o olhar de cada gênero sobre o humor e as risadas. Os homens não apontaram nenhum defeito em quem ri muito. Já as mulheres foram

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categóricas: quem dá muitas risadas pode ser visto como bobo, superficial, infantil, idiota, inconveniente e inoportuno. Para muitas mulheres, aqueles que nunca riem ou riem de forma controlada demonstram seriedade, comprometimento, concentração, sobriedade e impõem respeito. E por que, afinal, as mulheres são tão sérias e quase não brincam? A explicação dada pelas próprias mulheres é que brincar muito pode ser malvisto pela sociedade. Pode pegar mal profissionalmente. Elas temem parecer vulgares, superficiais e irresponsáveis. Como disse um jornalista de 32 anos: “Os homens gostam de dar risada, tomando cerveja e falando bobagens com os amigos. As mulheres adoram uma DR: discutir a relação. Já os homens preferem outro tipo de DR: dar risada”. Escrevi um artigo científico sobre a importância da brincadeira e do humor na cultura brasileira com o meu querido amigo Bernardo Jablonski, psicólogo social que faleceu em 2011. Ele lembrou uma frase do humorista Claudio Torres Gonzaga que reflete os resultados das minhas pesquisas: “As diferenças entre homens e mulheres podem ser resumidas numa única frase: os homens são bobos e as mulheres são chatas. O resto é decorrência”. Será? Fotos: Davi Ribeiro/Folhapress

Aprofessora Corinne alexandre, 40, e seus filhos lorenzo, 5, e leonardo, 1 ano e 10 meses, em sua casa em São Paulo.


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Reflexão e Práxis

Jornal do Meio 727 Sexta 17 • Janeiro • 2014

Os meios

Por pedro marcelo galasso

de comunicação de massa

Ao longo do ano de 2014, a atenção desta coluna se volta ao nosso processo eleitoral ainda que a maioria dos eleitores conceba este processo como algo pontual, visão já discutida nas colunas anteriores. Entretanto, a ideia do processo repleto de fatores que se fundem na disputa eleitoral é importante e deve ser ressaltada insistentemente. Para pensar a importância dos meios de comunicação de massa no processo eleitoral basta que observemos a presença dos seus instrumentos nas casas, nas mãos das pessoas e nos espaços públicos. Basta atentar para a dependência das pessoas com relação aos seus celulares, a devoção aos seus programas de TV ou ouvir os assuntos que as pessoas discutem nos períodos finais das novelas. É justo, portanto, pensar o peso destes meios e o seu poder de influência na escolha eleitoral, expressa nos gastos absurdos e cada vez maiores dos partidos e dos candidatos cujos recursos veem das mais diversas direções,

algumas delas nem sempre muito claras ou lícitas. A preocupação em criar um produto ou em vender uma imagem que vença a eleição é construída de forma ideal nos programas partidários, nos cartazes, nos vídeos que invadem a internet e que manipulam nossas escolhas e nos tiram a possibilidade de ver ou de pensar além daquilo que é apresentado. Os partidos políticos disponibilizam seus famosos cadernos de propostas nos quais apontam suas diretrizes e formas de ação caso vençam as eleições, mas quem lê ou sequer sabe que este material é divulgado? Eles devem ser lidos e discutidos? Não, pois a propaganda eleitoral, os efeitos especiais, as imagens bem enquadradas e a apresentação superficial e pífia das propostas, por si só, aparecem como suficientes. E para aqueles que duvidam da eficácia deste mecanismo, um simples exercício pode mostrar a força desta prática de manipulação. Imagine algum político famoso sendo acusado de participar de algum ato de corrupção, pense nos

candidatos mais famosos; agora, pesquise se ele está eleito ou não. Na imensa maioria dos casos, ele estará eleito, a despeito de todas as acusações e protestos contra ele. Ou imagine os candidatos midiáticos, aqueles com jargões e frases que nos cativam ou ainda os famosos que se aventuram no universo da Política; foram eleitos? E o que fizeram? É implacável a força dos meios de comunicação no que diz respeito a possibilidade manipulação e isto ocorre por um mecanismo básico e inerente a eles. Tente discutir com a televisão, com o rádio ou com um vídeo na internet. Discuta, argumente e peça uma resposta ou exija um posicionamento de qualquer um destes instrumentos. O que irá acontecer? Nada. A manipulação destes meios funciona segundo o princípio ditatorial e censor na impossibilidade do diálogo, da conversa e da argumentação que são, por sua vez, substituídos pelas belas imagens, belos discursos e efeitos audiovisuais. Mas, se a Política é uma prática fundamental

para a nossa vida social como ela pode existir sem o diálogo, sem as divergências? É comum ouvirmos que alguém votará no candidato que está ganhando para não perder seu voto ou para que a responsabilidade da escolha seja substituída pela opinião da maioria. Pense, por exemplo, nas barbáries que temos visto no Maranhão. Agora, relacione o que temos acompanhado com o que foi exposto acima e lembre-se do nome da família que reina naquele Estado. E eis que surgem as questões – sabemos o que é o ato de votar ou sabemos algo acerca da escolha da maioria frente ao processo de manipulação? Enfim, nossa cidade é pródiga em exemplos, presentes e passados, que nos permitem ver com clareza o quanto estas questões são complexas. Pedro Marcelo Galasso – cientista político, professor e escritor. E-mail: p.m.galasso@gmail.com

Casos e Causos

Juro que é verdade Por Marcus Valle

JURO QUE É VERDADE LXVI O Daphins , meu amigo de infância e atual, tem uma irmã mais nova, que eu conheço desde pequenininha. O nome dela é Heloisa e ela quando adulta, mudou-se para os EUA, onde se casou com um norte americano. Certa vez eu estava saindo de um restaurante em Bragança quando a vi sentada com o marido e um bebê de colo. Fui direto até a mesa que eles estavam e fiz a maior festa. Falei que era um enorme prazer revê-la, conhecer o marido dela, e perguntei como que eles estavam. Ela não foi mal educada, mas respondeu secamente; ESTOU BEM, OBRIGADA. O marido só olhou e não disse nada, mas como achei que ele provavelmente não entendesse português, interpretei o silêncio como normal. Dai eu falei que eu não sabia que ela era mãe, e perguntei a idade da criança, e mais uma vez recebi uma resposta seca: 10 meses. Como vi que ela estava para pouca conversa, me despedi, e fui embora, até meio chateado. Uma semana depois encontrei com o Daphinis, contei que tinha encontrado com a irmã dele no restaurante. Ele falou: VOCE TÁ ENGANADO, ELA ESTÁ NOS ESTADOS UNIDOS E SÓ VIRÁ NO FIM DO ANO. JURO QUE É VERDADE LXVII Anos 80, eu estava com um amigo em Santos, e acompanhados de duas garotas fomos jantar numa casa noturna luxuosa, que funcionava ao lado do atual shopping, no bairro do Gonzaga. Escolhemos uma mesa, nos sentamos, e eu pequei o cardápio, que era de couro, para ler. O ambiente era escuro e nas mesas havia uma espécie de lamparina com óleo. Ao invés de levar o cardápio à lamparina, eu fiz o contrário, e ao inclinar a mesma o óleo escorreu e...... pegou fogo no cardápio. Eu tentei apagar soprando, batendo-o na mesa, mas só consegui, quando o joguei ao chão e pisei em cima. Os três riam muito, e o garçom veio correndo ajudar. Quase metade do cardápio estava destruído. No final eu me propus a pagar o cardápio, mas o garçom disse: NEM TEM COMO COBRAR....NÃO TENHO NEM IDEIA DE VALOR.....EM 4 ANOS QUE EU TRABALHO AQUI, ISSO NUNCA ACONTECEU.

JURO QUE É VERDADE LXVIII O Dr. Gilberto Leme, meu primo, é promotor de justiça, e na sua carreira passou por diversas comarcas. Contou ele que numa cidade pequena, onde o Fórum ficava na praça central, certa vez houve uma audiência onde um casal se separou, e tão logo terminou o ato, ele ouviu uma série de estrondos de rojões e fogos de artifício. Estranhou, pois era dia comum, não havia nenhuma festa ou solenidade na cidade. Logo em seguida, ele descobriu o que aconteceu, pois a mulher que havia separado, entrou chorando no Fórum, dizendo: OLHA O QUE AQUELE CAFAJESTE FEZ. Era o ex marido que com seus amigos, comemorava a separação na praça. JURO QUE É VERDADE LXIX Eu tinha duas cadelas, uma AKITA e uma VIRA, e quando essa morreu, uma moça gentilmente me ofereceu, por apenas 700 reais , uma filhote de DOGO ARGENTINO. Comprei na hora, e levei a cachorrinha pra casa. Mostrei para todos meus amigos com orgulho a DOGO ARGENTINO, e como muita gente não conhecia a raça, eu explicava que era uma espécie de FILA, mais bonito e mais forte. Algumas semanas depois, notei que a cachorra tinha crescido pouco, e quando vi um outro da mesma idade e bem maior, fiquei cismado. Levei a cachorra a um criador de cães e ele na hora, disse que eu tinha uma linda BOXER BRANCA (comprada pelo dobro do preço). A BOXER ( BELA é o nome dela) é minha adoração já que a AKITA morreu. O duro é aguentar meu sobrinho João perguntando sempre: E A DOGO PARAGUAIA... TÁ BOA? JURO QUE É VERDADE LXX A Henriette Effenberger, escritora, é meio distraída, como todo artista. Morava em frente o posto de gasolina. Quando se anunciou uma alta no preço dos combustíveis, ela prevendo uma grande fila de pessoas que iriam encher o tanque dos seus veículos, correu pro posto e devido à proximidade, foi umas dos primeiros clientes a chegar. Pena que FOI A PÉ... ESQUECEU DO CARRO.


SPASSU da Elegância

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Decorações para

Por Ana Carolina Serafim e Nazaré Brajão

casamento em 2014

Se um de seus objetivos para 2014 é realizar um belo casamento, é preciso pensar nas cores que vão harmonizar com toda a alegria do dia. A noiva não tem que ficar antenada na cor da tendência, e sim na cor que mais lhe agrada, mas alguns tons e misturas que vão ser tendência no próximo ano podem orientar essa escolha. Vejamos a lista a seguir: Estarão em alta amarelo e laranja, azul e branco e o clássico rosa, substituindo a combinação marrom e rosa, que foi um dos hits de 2013. As transparências também são uma aposta para as cerimônias religiosas, deixando a igreja ainda mais sofisticada e leve. Destacamos também o azul e laranja como cores que vêm fortes para a decoração dos casamentos. Vermelho e amarelo também têm destaque, e o rosa, sempre clássico e romântico, não deve perder a majestade. Já os tons podem variar. “Tem que ter bom-senso e usar as cores no tom certo. Também é bom lembrar da safra das flores, que, geralmente, compõem a decoração. Essa pode ser uma dica importante. Flores azuis, por exemplo, estão em época da primavera ao final do verão – por volta de março. Fora desse período, a cor pode ser usada em objetos, adereços e no restante da ambientação. Só não vai ter a cor nas flores.

Mande suas sugestões para nosso e-mail, spassuplazanoivas@yahoo.com.br Podemos auxiliá-los em suas dúvidas! Acesse nosso Facebook: Spassu Plaza. Ou se preferir, venha conhecer nossa loja, estaremos prontas para atendê-los.

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Volkswagen investe no visual e em equipamentos para emplacar o pseudo-off-road Gol Rallye por Raphael Panaro/AUTO PRESS

A roupagem off-road frequenta vários guarda-

O torque é de 15,4 kgfm e 15,6 kgfm, respectivamente,

é satisfatória. Todos os comandos úteis do Gol Rallye

-roupas de automóveis compactos no Brasil.

aos 2.500 giros. A transmissão tem duas opções: manual

estão ao alcance das mãos e são de fácil utilização. O

Afinal, modelos de altos volumes tem as vendas

ou automatizada I-Motion, ambas de cinco velocidades.

volante multifuncional tem um certo excesso de botões,

construídas pela superposição de vários gêneros de con-

A Volkswagen cobra R$ 46.670 pela versão “pseudo-

mas adiciona praticidade ao cotidiano. No mais, o Gol é

sumidores. No caso da Volkswagen, o ator nesse cenário

-lameira” com câmbio mecânico. A etiqueta sobe para

um carro de poucos recursos e não tem mesmo porque

é a versão Rallye do Gol, que já está na quarta edição. O

R$ 49.450 com a transmissão robotizada. Para tentar

complicar. Nota 7.

modelo se vale da antiga imagem de robustez da marca

justificar o preço, a marca alemã incorporou um ex-

Consumo – O InMetro não recebeu nenhuma unidades

para enfrentar rivais tão aptos quanto ele para enfrentar

tensa lista de itens de série ao modelo. Como rodas de

do Gol Rallye para medição. Mas de acordo com testes

a lama: Honda Fit Twist, Hyundai HB20X e o recentíssi-

alumínio, faróis auxiliares, sensor de estacionamento

do novo Gol equipado com o mesmo motor 1.6 litro e

mo Toyota Etios Cross. A Volkswagen faz mistério com

traseiro, ar-condicionado, airbag duplo frontal, chave

transmissão I-Motion os números registraram 7,3 km/l

a informação sobre a participação da versão “mix” de

tipo canivete, direção assistida, freios ABS, vidros e

na cidade e 9,4 km/l na estrada com etanol e 10,7 km/l

vendas do compacto – a classifica como “estratégica” –,

travas elétricas e volante ajustável. Com os opcionais,

na cidade e 13,7 km/l na estrada com gasolina. O con-

mas no lançamento esperava que a versão respondesse

que incluem volante multifunção, rádio/CD/MP3 com

sumo obteve nota B tanto dentro do segmento quanto

por 8% das vendas. Algo como 1.800 unidades mensais.

entrada USB, Bluetooth e interface para Ipod, paddle-

na classificação geral. Nota 7.

A parte “Rallye” do Gol não reflete necessariamente

-shifts e revestimento em couro sientético, o valor salta

Conforto – O Gol não é um carro espaçoso nem dentro

ambições reais. A Volkswagen até fez modificações em

para R$ 53.163.w

do segmento. Quem vai na frente ainda “usufrui” de

pneus e suspensão, que deixou o modelo 28 mm mais

alguma comodidade, mas o mesmo não acontece com

elevado em relação ao hatch “normal” – 23 mm dessa

Ponto a ponto

altura vem de novas molas e amortecedores. Já os

Desempenho – Os 101/104 cv – com gasolina e etanol – do

bitáculo é apenas razoável, mas é ajudado pelo motor

pneus são 195/50 e envolvem rodas de 16 polegadas.

motor 1.6 se traduzem em um desempenho justo. E como

que não precisa berrar para desenvolver. Os pequenos

Nada indicados para quem quer sujar o carro de barro.

o torque máximo de 15,4/15,6 kgfm já está disponível já

solavancos, como soluços, gerados pelas trocas de

Fora essa “adaptação”, o apelo off-road se resume ao

a baixas 2.500 rpm, o hatch mostra boa desenvoltura na

marchas do sistema I-Motion prejudicam um pouco

visual. O para-choque recebeu um “peito de aço” falso,

cidade. Quando “estimulado”, o propulsor faz o trabalho

quem vai a bordo. A suspensão também não trata os

em plástico pintado de prateado. A grade ganhou o

com eficiência e entrega boa dose de potência. Nota 8.

ocupantes com muita suavidade. Nota 5.

formato de colmeia e traz o nome da versão do lado

Estabilidade – A suspensão mais elevada não chega a

Tecnologia – O Gol não é um exemplo de modernidade.

esquerdo. Chamam atenção os volumosos faróis de

prejudicar o comportamento dinâmico do modelo. O

A plataforma se origina de uma simplificação da usada

neblina circulados por um aro cromado – como na Sa-

equilíbrio segue bem acertado, mesmo com a maior

no Polo, que tem 12 anos de vida. O propulsor é o velho

veiro Cross. Nas laterais, os para-lamas têm molduras

tendência de rolagem da carroceria. Já os pneus 195/50

EA111, que desembarcou no Brasil em meados da dé-

escuras, as carcaças dos retrovisores são prateadas e

de 16 polegadas não são apropriados para terrenos aci-

cada de 1990. Apesar de antigos, ainda são eficientes.

adesivos que simulam respingos de lama adornam a

dentados. Eles roubam bastante o conforto dos ocupan-

Mas o item mais recente é mesmo a nova plataforma

parte inferior das portas.

tes, inclusive porque a suspensão tem uma calibragem

eletrônica, que permite os sistemas do carro conversarem

Na parte mecânica, a Volkswagen só oferece a já tradicio-

mais para rígida. No asfalto, a resposta do conjunto é

entre si. Como o sensor de estacionamento incorporado

nal motorização bicombustível 1.6 litro 8V – o motor 1.0

melhor. Nota 7.

ao rádio. Nota 7.

é reservado apenas para a versão Track. Ele rende 101 cv

Interatividade – O quadro de instrumentos possibilita

Habitabilidade – Não há muitos problemas para entrar

com gasolina e 104 cv com etanol, sempre a 5.250 rpm.

uma leitura clara e a visibilidade dianteira e traseira

e sair do Gol Rallye devido ao bom ângulo de abertura

os ocupantes traseiros. O isolamento acústico do ha-

Fotos: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias


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das portas. No interior há variados porta-objetos e a

son, com braços triangulares transversais e barra es-

Lançamento: 2013.

posição de dirigir é ajudada pelos ajustes de profun-

tabilizadora. Traseira com eixo de torção com braços

Itens de série: Airbag duplo, ABS, ar-condicionado, ban-

didade e altura dos volante. Mas ali dentro o aperto é

longitudinais.

co do motorista com regulagem de altura, trio elétrico,

inevitável. O entre-eixos curto e a baixa altura do teto

Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e

faróis de neblina, rodas de liga leve de 16 polegadas e

não garantem espaço para pernas e cabeças, principal-

cinco lugares. Com 3,89 metros de comprimento, 1,65

pré-disposição para rádio.

mente atrás. O porta-malas de 285 litros tem capacidade

m de largura, 1,49 m de altura e 2,46 m de distância

Preço: R$ 46.670.

apenas compatível com o segmento. Nota 6.

entre-eixos.

Opcionais: Volante multifuncional, rádio/CD/MP3/USB/

Acabamento – O interior do Gol Rallye segue o padrão

Peso: 1.018 kg.

Bluetooth com sensor ótico de estacionamento, banco

da linha, ou seja, é extremamente simples. Apesar de

Capacidade do porta-malas: 285 litros.

revestido parcialmente em couro e transmissão auto-

tecnologias como Bluetooth, sensor de estacionamento

Tanque de combustível: 55 litros.

matizada I-Motion com shift-paddles e pintura.

integrado ao rádio, o console central tem um desenho

Produção: São Bernardo do Campo/SP.

Preço completo: R$ 53.163.

antiquado. Os arremates, no entanto, são precisos e demonstram boa qualidade na montagem. Até existem elementos interessantes no acabamento, como o uso de tecido nas portas, o volante multifuncional e a inserção de black piano em volta do rádio. Nada que chegue realmente a conferir requinte. Nota 6. Design – Com a última reestilização, o Gol se alinhou à identidade visual da Volkswagen. A versão Rallye mantém a essência, mas os apliques estéticos aventureiros, os enormes faróis de neblina na frente e as rodas de 16 polegadas garantem a diferenciação do modelo frente a versão “civil”. Nota 7. Custo/benefício – O Gol Rallye atende uma faixa de preço que começa nos R$ 46.670 e vai a R$ 53.163 com equipamentos e câmbio automatizado. O valor fica perto do Hyundai HB20X, que parte de R$ 48.755 e chega ao máximo de R$ 51.955 com transmissão automática. O recém-lançado Toyota Etios Cross tem a etiqueta de R$ 45.690, mas não tem os mesmos recursos nem opção de câmbio automático ou automatizado. Já o Honda Fit Twist fica em outro patamar de preço. Ele parte de altos R$ 57.990 e atinge R$ 61.900 com transmissão automática Neste cenário, o Gol tem um preço correto. Nota 7. Total – O Volkswagen Gol Rallye somou 69 pontos em 100 possíveis.

Impressões ao dirigir O Gol Rallye até parece que tem alguma aptidão “off-road”. Os para-choques dão uma certa robustez ao carro, juntamente com as enormes “bocas” dos faróis de neblina. As caixas de rodas em plástico preto também transmitem essa sensação. O interior ganhou alguns detalhes como o forro em cinza escuro nas colunas e no teto, para dar um “ar” mais requintado ao habitáculo. Mas, de um uma forma geral, é tudo muito simples. A arquitetura ainda é a adotada em 2008, que é originada de um projeto de 2001. Mas ainda traz boa rigidez, apesar de o habitáculo não oferecer muito espaço. Os 28 mm de altura a mais da suspensão não prejudicam no aspecto dinâmico. O comportamento segue o “padrão” e o modelo mantém a trajetória correta em uma sequência de curvas. A suspensão é firme e as rodas de 16 polegadas trazem pneus 195/50, mas o conjunto privilegia o equilíbrio ao conforto no rodar. A absorção das imperfeições não é lá essas coisas. E isso cria uma situação contraditória. O modelo vende uma imagem aventureira mas se dá muito melhor no asfalto liso que nos pisos irregulares. O motor, mesmo sendo relativamente antigo, tem um desempenho que ainda agrada bastante e cumpre bem o seu papel no trânsito urbano. Ele dá boa agilidade ao modelo, principalmente com o torque máximo sendo atingido a 2.500 giros. A unidade testada era equipada com a transmissão automatizada I-Motion que até efetua trocas rápidas, mas provoca trancos nas mudanças que incomodam os ocupantes. A conversa com o câmbio, no entanto, melhora com a presença dos paddle-shifts.

Ficha técnica

Volkswagen Gol Rallye 1.6 8V Motor: Bicombustível, 1.598 cm³, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Injeção multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Potência máxima: 101 cv e 104 cv a 5.250 rpm com gasolina e etanol. Torque máximo: 15,4 kgfm e 15,6 kgfm a 2.500 rpm com gasolina e etanol. Aceleração de 0 a 100 km/h: 10,1 e 9,8 segundos com gasolina e etanol. Velocidade máxima: 188 km/h e 190 km/h com gasolina e etanol. Diâmetro e curso: 76,5 X 86,9 mm. Taxa de compressão: 12,1:1. Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPher-


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Notícias

automotivas por Augusto Paladino/autopress

Parafuso solto – Lançada em outubro, a nova Strada Cabine Dupla já vai passar por um recall. A Fiat detectou um problema na ancoragem do cinto de segurança do passageiro do banco dianteiro – fixado exatamente na terceira porta. Segundo a marca, os parafusos que prendem o cinto das unidades envolvidas foram produzidos com 33 mm de comprimento, enquanto o projeto original dizia que deveriam ter 38 mm. A diferença reduz a resistência da peça no caso de uma colisão. Os veículos com chassis de 7692036 a 7749028, fabricados entre 5 de julho e 19 de novembro, devem comparecer uma concessionária para a troca da peça. Mais informações no telefone 0800 707 1000.

um crescimento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, com um total de 1,32 milhão de vendas até o mês passado.

É a crise – Os funcionários da fábrica da Mercedes-Benz em Sindelfingen, na Alemanha, terão de fazer hora extra. A crescente demanda pelo novo Classe S fará cada operário trabalhar cerca de 74 minutos a mais a cada dia para atender os pedidos. A Mercedes já tinha acrescentado turnos extras para dar conta da procura por outros modelos, como o GLK e Classe C. De janeiro a novembro deste ano, a marca alemã teve

Toma lá, da cá – A China vai pôr um fim à cobrança dos impostos aos carros importados dos Estados Unidos. O país asiático taxava em 80% os sedãs e utilitários como motores acima de 2.5 litros, o que fazia subir em até 22% do valor total do veículo. A medida foi uma retaliação da China ao governo americano depois da tarifação dos pneus chineses enviados para os Estados Unidos, em 2009.

Onda boa – Em breve, modelos da McLaren com limpadores de para-brisas se tornarão peças de museu. A fabricante de esportivos trabalha em um dispositivo que permite o motorista ter uma visão clara em dias de chuva sem a necessidade do uso das irritantes palhetas de limpeza. A inspiração veio dos aviões de caça, que aplicam ultrassom para gerar pequenas vibrações que dispersam as gotas de água e outros detritos e impedir que qualquer objeto fique preso no vidro dianteiro do veículo. O sistema deve estrear no futuro carro da marca britânica, já em 2015.

Jeitinho norueguês – A Noruega vai dimi-

nuir gradativamente os incentivos fiscais dados a proprietários de carros elétricos no país. O governo escandinavo descobriu que os consumidores abandoram o discurso ecológico e só estão atrás de economizar. Com a compra de um carro “verde”, eles obtêm isenção do imposto equivalente ao IPVA brasileiro e se livram ainda de qualquer outra tarifa relacionada com o carro, como pedágios e estacionamentos. Como 5% da frota total de veículos rodando na Noruega já é de elétrico, o governo vem registrando uma grande queda nas arrecadações. Até 2015, todos os incentivos serão eliminados. A quem der mais – A primeira unidade do novo Ford Mustang a sair da linha de produção já tem destino. Assim como a Chevrolet fez com o Corvette Stingray, a marca do oval azul vai leiloar o modelo e o montante arrecadado será revertido em benefício de uma instituição de caridade que financia pesquisas para cura e tratamento do diabetes. Quem arrematar o esportivo “cinquentão” terá a oportunidade de customizá-lo de acordo com sua preferência, desde as cores até a motorização. O leilão será realizado no próximo dia 18 de janeiro em Scottsdale, estado do Arizona, nos Estados Unidos.

Em ascensão – De acordo com analistas da consultoria IHS Automotive, o mercado global de automóveis sofrerá um “boom” nos próximos anos. A estimativa é que as vendas de veículos no mundo atinjam 100 milhões de unidades em 2018. Em 2013, a perspectiva é que 82 milhões de novos carros sejam “despejados” nas ruas. O estudo leva em conta a recuperação da economia dos Estados Unidos, onde o números devem pular de 9 milhões em 2009 para 15,5 milhões este ano. Porém, a grande aposta da entidade são os países emergentes, como Brasil, China, Tailândia e Chile. Pedra fundamental – A Honda deu início às obras de sua futura fábrica em território brasileiro. Situada em Itirapina, a 200 km da cidade de São Paulo, a instalação será a responsável por construir a nova geração do monovolume Fit. O início das operações está previsto para 2015, onde cerca de 120 mil carros devem sair anualmente das linhas de produção. O investimento da Honda na nova unidade será de R$ 1 bilhão e ajudará a marca japonesa a dobrar o a capacidade produtiva no Brasil, já que a fábrica de Sumaré, também no estado paulista, tem o mesmo volume. Foto: Divulgação

Fiat Strada Advenrtue


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Picape moderninha por AUGUSTO PALADINO/autopress

No apagar das luzes de 2014, a Volkswagen resolveu melhorar a tecnologia embarcada da Amarok. A picape ganhou itens como controle eletrônico de estabilidade, assistente para partidas em rampas e faróis de neblina com luzes dinâmicas para manobras na versão “top” Highline. Volante multifuncional, com ajustes do som e sistema de telefone, também faz parte da lista de série da topo de linha, mas é opcional para a versão Trendline. O indicador de trocas de marcha, recurso antes exclusivo dos modelos com câmbio manual, passa a ser item de série também nas duas versões com transmissão automática de oito marchas. Estranhamente, os preços não subiram: ficaram entre R$ 81.990 e R$ 136.990.

Foto: Divulgação

Volkswagen Amarok


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Em constante retração, segmento de motocicletas vive período difícil no Brasil em 2013 por Raphael Panaro/Auto Press

A situação do mercado de motocicletas no Brasil inspira cuidados. Ainda mais porque, em 2013, o cenário desfavorável de 2012 se agravou um pouco mais. Uma sequência de quedas na produção e nas vendas vieram em seguida ao ligeiro otimismo inicial, nos três primeiros meses do ano. A partir daí, o desâmino é mensurável em números. Os licenciamentos de motos de janeiro a novembro deste ano caíram 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado – de 1.499.397 para 1.374.988 unidades –, segundo dados da Abraciclo – associação que reúne os fabricantes brasileiros de motocicletas. “Sofremos com a retração da economia”, acusa Marcos Fermanian, presidente da entidade. Nem a realização do Salão Duas Rodas, em outubro, e o pagamento das parcelas do 13º em novembro e dezembro conseguiram dar um final de ano melhor ao setor. Nas previsões mais otimistas, o “encolhimento” de 2013 vai beirar os 4% – o ano fecharia em 1,56 millhão, contra 1,62 milhão de 2012. Essa queda foi puxada exclusivamente pelo segmento de baixa cilindrada – até 150 cm³ –, que representa a gigantesca parcela de 85% nas vendas de motos no país. Junto do efeito macroeconômico, está a restrição na concessão de crédito imposta pelos bancos, que atinge exatamente os consumidores de mais baixa renda, os que mais precisam financiar a compra de motocicletas. Em relação à produção, a estimativa é que fique em 1,61 milhão de unidades em 2013 – cerca de 5% menos que as 1,69 milhão de unidades do ano passado. Os números ruins forçaram as fabricantes a se mexer bastante. Em maio, a Honda promoveu mudanças na CG, veículo automotor mais vendido do país. Para se ter uma ideia, a CG150 Titan sozinha responde por 31 mil emplacamentos mensais. A soma de a toda a linha CG passa de 45 mil unidades/mês. E para manter a liderança, a nova geração do modelo teve o design alterado e o peso reduzido em 4 kg. Os preços da linha sofreram um ligeiro aumento. A gama parte de R$ 5.490, e chega a R$ 7.830 – antes, começava em R$ 5.390 e alcançava os R$ 7.630. A Honda também decidiu retomar as motos de 500 cc. Com a nova linha, a marca espera atrtair os consumidores de seus modelos médios CB 300R e XRE 300. O primeiro modelo a chegar foi naked CB 500F, em outubro por iniciais R$ 22 mil. Neste mês, é a vez da esportiva CBR 500R, que partirá de R$ 23 mil. O terceiro modelo, a crossover CB 500X, só em 2014. Outra japonesa, a Yamanha, resolveu investir em um modelo de baixa cilindrada – mesmo sendo o setor mais afetado pela crise. A marca nipônica trouxe a nova YS150 Fazer, o primeiro modelo da montadora no

segmento no país. Feita especificamente para o mercado brasileiro, a motocicleta é recebeu um sistema flex e tem 12,2 cv. Quem também resolveu se mexer foi a Suzuki. Após algum tempo de inércia, a fabricante lançou seis novas motocicletas. Destaque para a renovada GSR 750. Derivada da GSX-R 750, a esportiva vem para competir no acirrado segmento que tem Kawasaki Z800, Triumph Speed Triple e Honda CB 1000R. Fechando o quarteto nipônico, o destaque da Kawasaki foi o “upgrade” na tradicional Ninja, que subiu de 250 para 300 cc. Com as alterações no propulsor, a moto ganhou fôlego e pulou de 32 para 39 cv a 11 mil giros. Com freios ABS, a “ninjinha” agora custa R$ 17.990. Longe do furacão enfrentados pelos modelos da base do mercado, as motos de alta cilindrada vivem situação oposta. “O mercado acima de 500 cilindradas não é tão afetado pela restrição de crédito”, afirma Marcelo Silva, gerente geral da Triumph no Brasil. “Para a Triumph, os resultados obtidos neste ano de 2013 têm sido muito satisfatórios. Atingimos patamares acima dos previstos inicialmente”, contabiliza. A marca britânica chegou ao Brasil em outubro de 2012 com seis modelos e esse ano apresentou mais seis motos. Em maio, a superesportiva Daytona 675R e naked Street Triple 675, foram as primeira a chegar. No Salão Duas Rodas, que aconteceu em outubro em São Paulo, foi a vez das Street Triple 675R, Tiger 800, Trophy SE e a Tiger Explorer XC. Já a BMW trouxe ao Brasil a renovada e icônica R 1200 GS. A maxitrail ganhou potência, tecnologia e novo desenho para se manter no topo de vendas. Ela parte de R$ 73.400, mas pode alcançar os R$ 83.900 com itens como a suspensão adaptativa, farol de leds, computador de bordo, rodas raiadas e preparação para GPS. A grande novidade da Ducati em solo nacional foi a 1199 Panigale R. Com etiqueta de R$ 114.900, a superesportiva tem 195 cv de potência e torque de 13,5 kgfm. A fabricante também começou a importar a Multistrada 1200 e suas variantes S Touring e S Pikes Peak. A moto multiuso da Ducati começa em R$ 67.900, passa por R$ 79.900 e termina nos R$ 89.900. A italiana MV Agusta iniciou as vendas da superesportiva F4RR ABS, em outubro, por R$ 99.900. Ela traz a última geração do sistema antitravamente para os freios e ainda vem com pinças feitas pela Brembo. O propulsor é um quatro cilindros, 16 válvulas e com bielas de titânio que gera 200,8 cv e torque de 11,3 kgfm. No mesmo mês, a tradicional fabricante ainda passou a montar a Brutale 1090RR em Manaus, por meio da conhecida parceria com a Dafra.

Foto: Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias

Honda CG Titan 150cc Foto: Eduardo Rocha/Carta Z Notícias

Honda CB 500 Foto: Divulgação

Foto: Eduardo Rocha/Carta Z Notícias

Agusta F4 1000 RR Foto: Divulgação

BMW R1200 GS

Ducati Panigalle R


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