Braganรงa Paulista
Sexta
21 Fevereiro 2014
Nยบ 732 - ano XII jornal@jornaldomeio.com.br
jornal do meio
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Para pensar
Jornal do Meio 732 Sexta 21 • Fevereiro • 2014
Expediente
Se a vossa justiça... por Mons. Giovanni Baresse
Faz sempre bem retomar temas que nos interpelam de forma mais forte e nos obrigam a ir clareando as ideias e mudando comportamento. Nestes dias uma jornalista, em comentário de TV, fez um arrazoado que, diante da fragilidade das ações do Estado, a sociedade estava começando a fazer justiça com as próprias mãos. Quase que contemporaneamente dava-se acontecimento em Campinas onde policiais militares eram acusados de matar pessoas envolvidas em assassinato de colega de farda. No domingo, na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, o posto policial da UPP foi tomado de assalto e um policial afirmou que era milagre que ele e colegas estivessem vivos diante do poder de fogo dos delinquentes. Creio que cada leitor seria capaz, sem muito esforço, de ir somando fato e mais fato. Teríamos uma grande lista. No final dela ficaria a pergunta: o que fazer? Quando Moisés recebeu, no Sinai, as
tábuas da Lei, abria-se a chance de uma nova vida para um povo que tinha vivido alguns séculos sob a escravidão e a humilhação. Levados a sério os Mandamentos estabeleceriam escala de valores e de postura que garantiriam a paz, plenitude de vida. Todos cumpridores de seus deveres e beneficiários da bondade comum. Não foi assim. A história se repetiu fazendo surgir aqueles que preferiam os “seus” mandamentos. E continuou-se a viver uma forma social produtora de marginalizações, de ganância, de sofrimento e morte. Na “plenitude dos tempos”, como fala a carta aos Hebreus, chegou o Messias. Com sua palavra e exemplo Jesus de Nazaré, no Monte das Bem Aventuranças, atualizou os valores contidos na Lei de Moisés. E os explicitou. Partindo da afirmação que não tinha vindo para abolir a Lei, mas para dar-lhe cumprimento. E afirma que se o nosso modo de vivenciar a Justiça (Santidade, retidão diante de Deus
e diante das pessoas) não for superior ao mero cumprimento da letra, não faremos parte do seu Reino. Afirma que não basta deixar de fazer. É preciso que e intenção seja reta. Ela qualificará palavra e atitude. Tomo exemplo dele: “... foi dito: “Não matarás”...”!Eu porem vos digo: todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, terá que responder no tribunal...”. Jesus não entra na questão de quem é o ofendido e de quem ofendeu. Ele afirma (e fará isso na continuidade do texto bíblico) que se deve excluir do nosso comportamento qualquer gesto de agressividade, de vingança. Devemos caminhar para um coração capaz de acolher quem faz o mal para que lhe seja dada oportunidade de mudar vendo um comportamento inusitado. Porque o “justo” seria “olho por olho”! Num outro momento o Senhor afirma que se um homem olhar para uma mulher desejando-a como objeto de prazer já cometeu erro... Manifesta aqui o prin-
cípio da intencionalidade. Ela determina a qualidade moral do comportamento. Porque, às vezes, não agimos por falta de oportunidade. Desejamos fazer determinada coisa, mas como as circunstâncias não ajudam “enfiamos a viola no saco”. Na espera de melhor ocasião... Nas palavras do Senhor fica indicada a orientação que nossas ações e reações têm sempre que estar iluminadas pelo perdão e misericórdia divinos. O que desejamos para nós devemos realizar para os outros. Diante destas determinações divinas como fica o agir diante da violência que vem caracterizando substancialmente os noticiários? Sabemos que a sociedade é regida por normas que devem garantir a convivência porque nem todos estão convencidos dos valores que contam. O fundamental é que se criem condições para, que no combate ao crime, se tenha em mente a erradicação da maldade e a possibilidade de recuperação de quem erra. Os agentes
Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.
da lei devem ter condições materiais e psicológicas para exercerem suas funções com o equilíbrio de buscar sempre, também nas operações mais contundentes, o mal menor. Podem-se até compreender reações exacerbadas, mas elas devem ser superadas. A morte violenta não enobrece seus causadores. Faz emergir a animalidade do instinto. Faz-nos retroceder no caminho da civilidade. Uma forma justa de viver que supere o mero não fazer, que busque a retidão do coração é, a meu ver, a única via que nos resta no caminho da Paz!
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por Shel Almeida
Originário da Grécia, como festa
mundo tem um papel a cumprir, mas no
estranha epidemia que se chama carnaval.
sileiro, sobretudo o carioca, faz parte da
de agradecimento aos deuses pela
carnaval, os desejos estão livres e ninguém
É uma epidemia mesmo, todo mundo entra
indústria do entretenimento, é parte ativa
fertilidade do solo, durante os anos
mais precisa ser controlado. É essa ideia
em uma atmosfera que dura quatro dias,
do show business mundial, onde celebrida-
600 a 520 a.C, o Carnaval foi adotado pela
de “liberação moral” que caminha junto
tudo é liberado, ninguém controla o limite,
des e aspirantes à fama disputam espaço e,
Igreja Católica em 590 d.C., a partir da
ao carnaval que mostra a hipocrisia da
todo mundo vira super herói, é um mundo
consequentemente, visibilidade na mídia.
inserção da Semana Santa no calendário
festa e, consequentemente, da sociedade
surreal. Se você veste uma fantasia, você
Nem mesmo as rainhas de bateria são das
católico, antecedida pelos quarenta dias
brasileira. Uma mulher não pode se sentir
se torna um personagem. Aí você pode
comunidades. O carnaval se tornou uma
de jejum da Quaresma. Por conta do longo
à vontade nas praias de um país tropical
tudo porque, não é você, é uma proje-
festa extremamente capitalista e que
período de privações, as festividades eram
como o nosso para fazer um topless, por
ção. Não é a toa que as campanhas de
de forma alguma é igual para todos,
permitidas até os dias anteriores à Quarta-
exemplo, como é comum em países da Euro-
prevenção são mais forte no carnaval,
vide os caríssimos abadás do carnaval
-feira de cinzas. A palavra “carnaval” está
pa. Mas no carnaval,
tanto em relação a
baiano. “Nos últimos 40 anos fomos
relacionada à ideia dos prazeres da carne,
a qualquer hora do
doenças sexualmen-
alimentados pela cultura de massa. E
marcada pela expressão em latim “carnis
dia, você encontra
te transmissíveis,
a indústria cultural, da qual o carnaval
quanto a bebida
faz parte, é feita para alimentar essa
e direção. Assim
massa. E o que vende lá fora, é que o
como o futebol, o
carnaval é a síntese do Brasil”. Com o
carnaval é o ópio
carnaval criou-se um estereotipo de
do povo. Aquela
que todo brasileiro tem que gostar de
‘alegria fugaz’ que
carnaval, principalmente a população
diz Chico Buarque
negra. E quem não gosta é o chato, é o
é uma válvula de
mau-humorado. “Não tem como fugir,
O mais interessante é que o Carnaval é uma festa inteira pagã que acontece dentro de um calendário cristão
valles”. O professor Thomas Polla, que con-
uma mulher semi-
versou com o Jornal do Meio sobre aspectos
-nua, com apenas
comportamentais do carnaval, explica:
partes do corpo
“Quando a Igreja se apropriou da festa, ela
pintado, promo-
deixou de ser popular para ter regras. O
vendo as escolas de
mais interessante é que o Carnaval é uma
samba e os desfiles
festa inteira pagã que acontece dentro de
na TV. “É a venda
um calendário cristão. O carnaval, como
machista do corpo
conhecemos hoje, voltou às questões mais
feminino, a mulher se torna um produto,
escape. A sociedade ainda conservadora
acabamos todos vivendo no ‘efeito car-
primitivas, ao culto da questão mundana.
volta a ser um objeto, é apenas mais uma
que julga o beijo gay, mas que não ques-
naval’. No primeiro dia, você fala que
A questão da sexualidade, que é encoberta
alegoria de entretenimento”, fala Thomas.
tiona assassinato, acha graça de homens
não vai ver nada. No segundo dia você
durante o ano todo, é liberada no carnaval,
Não quer dizer que em outras época do ano
que se vestem de mulheres no carnaval,
já começa a ficar curioso. Aí chega uma
contanto que na quarta-feira de cinzas você
isso não aconteça, os comerciais de cerveja
porque é carnaval. É o sonho utópico
hora que você é contaminado, porque
se arrependa dos seus pecados”, diz.
utilizam a sensualidade feminina como pro-
da troca de papéis, onde o empregado
o país para e só se fala em carnaval”.
duto o tempo todo. Mas no carnaval, tudo
pode ser o patrão e o patrão pode ser o
Além de tudo isso, ainda é comum para
Hipocrisia
Thomas Polla
se torna mais evidente. A hipocrisia é que a
empregado. Mas, mesmo no carnaval,
o brasileiro achar que o ano só começa
“No carnaval as pessoas se liberam para
mulher não pode ser dona do próprio corpo,
isso acaba. São segundos de fama, onde
de verdade depois do carnaval. “Muitos
a fantasia daquilo que não têm chance de
se sentir livre para fazer um topless na praia,
aqueles anônimos a vida inteira podem
tem um projeto de mudança de vida
se liberar no resto do ano. É uma licença
como um homem que anda sem camisa pela
ser heróis”, analisa.
depois do carnaval. É uma ressaca lite-
poética onde até a promiscuidade está
cidade, simplesmente porque está com calor.
Hoje o carnaval “tipo exportação” que
ral. Usamos o carnaval para tentarmos
vendemos no mundo, já não é mais aquela
mudar a monotonia do cotidiano, é um
festa em que ricos e pobres comemoram
mundo a parte, em que tentamos manter
permitida, sendo que durante o ano, você só se controla porque é controlado”, diz.
Utopia
Ou seja, no resto do ano, todo mundo,
“O que acontece no carnaval é o que o Chico
juntos, hoje isso também se tornou uma
a atmosfera de liberdade o máximo que
deve uma satisfação à sociedade, todo
Buarque diz na música ‘Vai Passar’: Uma
grande hipocrisia. Agora, o carnaval bra-
conseguirmos”, conclui Thomas.
“A indústria cultural, da qual o carnaval faz parte, é feita para alimentar essa cultura de massa. E o que se vende lá fora, é que o carnaval é a síntese do Brasil”
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Reflexão e Práxis
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O Poder Absoluto por pedro marcelo galasso
Houve uma época, na qual um
de acabar com esta situação e que,
a reflexão sobre o que assistimos dia-
a descrença dos cidadãos frente ao
conjunto de pensadores formu-
ao mesmo tempo, são lançadas as
riamente nos noticiários ou vemos em
poder que deveria protegê-lo.
lou um conjunto de ideias que
condições mínimas de existência
nossas cidades. Falo sobre a escalada
Assistimos então a formação de um
justificaria a criação de um Estado
social segundo algumas garantias e,
de violência presente em casos como
pensamento imediatista e perigosa que
com poderes absolutos no qual o sobe-
dentre elas, a garantia de que a guerra
os assaltos cinematográficos em nossa
pede o recrudescimento da violência
rano encanaria todo o poder político,
de todos contra todos tivesse fim.
vizinha, Piracaia, mas também pelo
do Estado para combater a violência
jurídico, religioso e ideológico em um
Além disso, a propriedade de todos
aumento da violência institucional
que este mesmo Estado ajuda a pro-
momento de transição histórica entre
deveria ser protegida contra a cobiça
praticada, de forma não oficial, pelo
mover e é incapaz de resolver.
o Feudalismo e o Capitalismo.
e inveja dos outros homens. Entre-
Estado e seus aparatos repressivos.
Curioso é imaginar esta ação violenta
Escrevo isso para chegar a Thomas
tanto, para que Estado de paz e de
A morte de um jovem em uma viatura,
dos cidadãos nos remeta ao estado
Hobbes, um destes pensadores, que
tranquilidade fosse alcançado o poder
seja por qual motivo for, não dá ao
de guerra de todos contra todos
propunha a criação de um Estado ab-
deveria se impor de forma contundente
Estado o direito de julgar e de punir
que preocupava tanto Hobbes. No
soluto para superar o estado natural,
e, se necessária, violenta, mas desta vez
uma pessoa sumariamente e sem que
entanto, é mais curioso imaginar
imaginado por ele como um período
para garantir o bem estar de todos e não
nenhuma explicação plausível seja
que em um mundo que se diz tão
de violência extrema no qual valia a
para atender os desejos dos mais fortes.
dada. O papel de julgar e de punir
moderno, tão tecnológico e tão
lei do mais forte onde o homem se
Mesmo assim, Hobbes defendia que
cabe a instituições específicas com
avançado tenhamos nossos instintos
apresenta como o lobo dos outros
os súditos possuiriam direitos indi-
condições de realizar sua função e
mais violentos tão aflorados.
homens em uma guerra constante de
viduais garantidos veementemente
forma justa, ao menos em teoria,
todos contra todos. Para superar tal
pelo Estado por mais forte e coercitivo
pois sabemos que a incapacidade de
Pedro Marcelo Galasso – cientista
estado, seria necessária a presença
que este se apresente.
realizar tais ações também favorece
político, professor e escritor.
de uma instituição que fosse capaz
Escrevo sobre Hobbes para ser possível
a escalada da violência, promovendo
E-mail: p.m.galasso@gmail.com
Casos e Causos
Juro que é verdade por Marcus Valle
JURO QUE É VERDADE XC
durante a semana tinha pedido pra eu fazer um favor na Câmara, e que queria saber
Uma vez um amigo me ligou, as 3 da manhã, pedindo para eu ir a Delega-
sobre o assunto. Antes que ele perguntasse, eu disse: - PUTA MERDA....BETO.....
cia, porque ele e a namorada se pegaram a tapa num bar da cidade. Super
ACABEI DE CAIR DA BICICLETA E QUEBREI FEIO A MÃO.
sonado e irritado, fui á delegacia, e a garota já estava lá. Fui conversar com ela
Ele imediatamente disse: AH....ENTÃO DEPOIS A GENTE SE FALA
pra contornar a situação, quando surge a delegada de plantão, que era nova em
....e click....desligou o telefone.
Bragança, bravíssima me dizendo: O SENHOR NÃO TEM VERGONHA... UM HOMEM DE QUASE DOIS METROS, BATENDO NUMA MULHER PEQUENA
JURO QUE É VERDADE XCIII
Depois que ela terminou o sermão, eu avisei que era o advogado e não o
Certa vez apareceu no meu escritório um advogado de outra cidade que marcou
namorado. Mas a minha noite continuou animada, pois após a lavratura da ocor-
uma consulta pra conferir uma situação. Ele explicou que embora fosse advogado,
rência, a moça recusava- se a entrar no carro do namorado, e como morava em
não militava na área, mas por insistência do seu irmão, foi defender o sobrinho num
Atibaia, sobrou pra mim levá-la. No caminho parei na conveniência de um posto
caso de lesão corporal grave (agressão). Contou ainda que o juiz havia condenado
de gasolina e tomei um café. Descobri que na pressa sai de casa sem dinheiro.
o garoto a 1 ano de reclusão em regime fechado, embora ele nunca tivesse qualquer
Emprestei grana do segurança do local, mas ele me deu um conselho: DOUTOR,
antecedente criminal. Eu disse a ele que a condenação me parecia correta, mas
O SENHOR É CASADO E MUITO CONHECIDO....NÃO DÁ BANDEIRA DESSE
que o Tribunal, num recurso, certamente, mudaria o regime FECHADO para o
JEITO...
ABERTO, o que salvaria o rapaz da prisão. Ele perguntou se eu poderia ajudá-lo no recurso e eu disse que sim, daí, ele fez uma pergunta que me assustou:
JURO QUE É VERDADE XCI
O PRAZO DO RECURSO É 15 DIAS....NÉ ? Eu disse que eram 5 dias.
Maurício foi ao casamento de uma prima de São Paulo. Não tinha muito contato
Dai .....com um simples som , ele conseguiu exprimir pânico, tristeza e decepção.
com os parentes, mas tinha notícias da família. Na recepção, sentou-se ao lado
Olhou prá mim e disse: - IHHHH
de um rapaz simpático que perguntou se ele era convidado da noiva ou do noivo. Maurício explicou que era primo da noiva, e disse que ela tinha uma irmã muito
JURO QUE É VERDADE XCIV
parecida, mas mais nova. Completou dizendo: ME DISSERAM QUE ESSA MINHA
Um conhecido, certa vez, recebeu um telefonema da prima, que desesperada lhe
PRIMA FICOU NOIVA DE UM TURCO RICO ,MAS HORRÍVEL. Alguns segun-
comunicou a morte da mãe (sua tia). A prima lhe pediu para resolver tudo, pois
dos depois, a prima mais nova chegou à mesa e saiu de mãos dadas, com o novo
estava sem saber o que fazer.
amigo do Maurício.
Ele, sem experiência, entrou na 1ª agência funerária que viu e encomendou um caixão, nem muito caro, nem muito barato.
JURO QUE É VERDADE XCII
Quando ia saindo, o cara da funerária perguntou:
Eu estava andando de bicicleta na zona rural quando ao passar um buraco, me
VAI FAZER MAQUIAGEM NA FINADA?
desequilibrei e cai. Notei que a coisa foi feia, pois fraturei a mão esquerda. A dor
Ele, que nem sabia que morto era maquiado, respondeu que fizessem o que fosse preciso.
era grande, eu estava só, e não havia ninguém por perto para socorrer. Nisso tocou
Foi ao velório. A prima entrou, se dirigiu até o caixão da mãe e gritou:
o celular no meu bolso, e eu com dificuldade, consegui atender. Era o Beto, que
QUEM FEZ ISSO? A MÃE ESTÁ COM CARA DE PUTA!!!!
SPASSU da Elegância
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veículos
Caderno
veículos
veículos eículos
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Com conjunto interessante, Geely EC7 quer embaralhar segmento de sedãs médios de entrada por Raphael Panaro/AUTO PRESS - FOTOS: RAPHAEL PANARO/CARTA Z NOTÍCIAS
A Geely ganhou projeção internacional quando passou a controlar a marca de automóveis sueca Volvo, em 2010. Afinal, foi a primeira empresa chinesa a assumir uma conhecida fabricante ocidental. Mas a história do grupo é mais antiga. Ele é de 1986, tem sede em Xangai e só estabeleceu seu departamento automotivo, Geely Auto, em 1997. Em 2012, o faturamento passou de US$ 26 bilhões. No Brasil, a marca representou uma saída interessante para o empresário José Luís Gandini, que também controla a Kia no Brasil. A marca coreana perdeu competitividade por conta da política de cotas adotada no país. Restaram apenas os modelos montados em Montevidéu, no Uruguai, como o utilitário Bongo. E é de lá também que desembarca, em março, o primeiro modelo Geely para o Brasil: o sedã EC7. A empresa ainda não definiu o preço final. Declara apenas que será “em torno de R$ 50 mil”. Bem próximo ao de seu principal adversário, o JAC J5, que custa R$ 51.490. Como na marca chinesa rival, o atrativo do modelo é a relação tamanho-preço. Ele tem dimensões de carro médio – 4,63 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 147 m de altura e 2,65 m de entre-eixos –, mas valor de sedãs compactos superiores, como Nissan Versa, Chevrolet Cobalt, novo Ford Fiesta e Fiat Linea. O EC7 será montado em sistema de CKD e se beneficiará das regras do Mercosul, que permitirá que escape das cotas e do Super-IPI. A princípio, a marca aposta em um volume modesto. Do total de 3.500 unidades em 2014, 40%, ou 1.400 carros, seriam do EC7. Os restantes 60%, ou 2.100 exemplares, viriam do subcompacto GC2, que será lançado em abril na faixa dos R$ 30 mil – para concorrer com JAC J2 e o Chery QQ. Inicialmente a missão será cumprida por meio de 15 concessionárias concentradas principalmente no Sul e Sudeste. Até o final de 2014, a fabricante chinesa promete expandir esse número para 25. Quando a unidade produtiva uruguaia estiver a pleno, sairão de lá 20 mil veículos anuais com destino exclusivo para o Brasil – em outros mercados os carros são importados da China. Quanto ao design, o EC7 não foge ao padrão de mesmice dos modelos chineses. A traseira tem desenho bem genérico, com lanternas triangulares. Na frente, a grade em formato de trapézio invertido ainda guarda alguma originalidade, com as barras horizontais se sobrepondo como em camadas. Mas a coisa desanda no símbolo, que parece uma derivação do logotipo da Cadillac. Sob o capô, o sedã traz um motor 1.8 litro com comando de válvulas variável. Por enquanto, ele é somente a gasolina e desenvolve 130 cv a 6.100 rpm e 16,9 kgfm de torque a 4.100 giros. A versão flex, que chega em julho, deverá manter números bem semelhantes. E inicialmente o sedã só será comercialializado com a uma transmissão manual de cinco relações – a automática ficou para 2015 e será do tipo CVT. Com o conjunto atual, o sedã chega aos 100 km/h em 12 segundos, antes de atingir a velocidade máxima de 185 km/h. O EC7 vem bem recheado de série, mas nada que impressione. Estão lá ar-condicionado, trio elétrico, direção hidráulica, entrada micro USB e auxiliar e rádio AM/ FM/CD. Faltam sistema multimídia com GPS, Bluetooth e comandos no volante. Em termos de segurança, o sedã traz apenas os obrigatórios freios ABS e airbags frontais. Mas o EC7 recebeu nota máxima de segurança em testes em seu país e origem e quatro estrelas – de cinco possíveis – no Euro NCAP. Para emplacar, a Geely aposta
também no pós-venda e na garantia de 3 anos ou 100 mil km.
Impressões ao dirigir
Itu/SP – A Geely escolheu a cidade de Itu, no interior paulista, como sede e o local para o primeiro test-drive. O trajeto de quase 100 km mesclou trechos urbanos e rodoviários, mas é no primeiro tipo que o EC7 vai bem. Em terrenos planos, o motor 1.8 litro de 130 cv não tem problemas em tirar o carro do lugar. As retomadas e acelerações são robustas, apesar do torque máximo de 16,9 kgfm só ser alcançado a altos 4.400 giros – o que tira agilidade do modelo. Já o câmbio manual de cinco relações tem encaixes curtos e precisos. Nas estradas do interior paulista o EC7 mostra um outro lado. Em velocidades mais altas – acima dos 100 km/h – a direção hidráulica fica excessivamente leve e o condutor perde a sensação de segurança nas curvas. Em linha reta, o sedã exige constantes correções na trajetória. E quando encara um aclive, perde o fôlego. São necessárias reduções para acompanhar o trânsito e vencer subidas mais íngrimes. Ao abrir a porta do sedã, a soleira vem com a inscrição Emgrand. O nome é de uma marca mais luxuosa do grupo na China, que comercializa o EC7 por lá. O “pedigree” pode ser notado no interior. Os plásticos rígidos estão espalhados por todos os lados, mas são predominantemente pretos e não comprometem o aspecto sóbrio do habitáculo. Os bancos são revestidos em couro sintético e são firmes. Os arremates são bons e não há rebarbas aparentes. O painel de instrumentos é simples, mas tem números pequenos e uma iluminação azul que não ajuda. O computador de bordo dá informações como autonomia, hora e hodômetro parcial, mas não fornece o consumo. Já atrás, o panorama fica melhor. Há espaço suficiente para três ocupantes traseiros viajarem sem exigir maiores intimidades.
Ficha técnica
Geely EC7 Motor: A Gasolina, dianteiro, transversal, 1.792 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando variável de válvulas. Injeção eletrônica multiponto sequencial. Transmissão: Câmbio manual de cinco velocidades à frente e uma a ré. Tração dianteira. Potência máxima: 130 cv a 6.100 rpm. Torque máximo: 16,9 kgfm 4.400 rpm. Diâmetro e curso: Não divulgado. Taxa de compressão: 10,0:1. Suspensão: Dianteira e traseira independente do tipo McPherson, molas helicoidais e amortecedores a gás. Não oferece controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 215/55 R16. Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás com ABS. Carroceria: Sedã em monobloco com quarto portas e cinco lugares. Com 4,63 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,47 m de altura e 2,65 m de distância entre-eixos. Airbags frontais. Peso: 1.280 kg. Capacidade do porta-malas: 670 litros. Tanque de combustível: 50 litros. Produção: Montevidéu, Uruguai. Lançamento no Brasil: 2013. Itens de série: Ar-condicionado, trio elétrico, direção hidráulica, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, coluna de direção com ajuste de altura, bancos em couro sintético, rádio/CD/MP3/AM/FM e sensor de estacionamento. Preço: Em torno de R$ 50 mil.
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Notícias
automotivas por Augusto Paladino/autopress
para algo entre 380 cv e 400 cv.
Sucesso em casa – O Honda Vezel estreou no Japão com um enorme sucesso de vendas. Segundo a montadora, foram realizadas 24.900 reservas do jipinho em apenas 24 dias, ou seja, acima de mil por dia. O modelo mais procurado é o híbrido com tração integral, equipado com motor 1.5 com injeção direta e potência combinada de 132 cv. No Brasil, o utilitário compacto deverá usar o mesmo 1.5 Flex One que vai estrear no monovolume Fit e que também será usado pelo City.
Prenúncio do fim – Com a chegada do novo Toyota Corolla prevista para março, o modelo atual já começa a sumir das concessionárias. Em muitas lojas, só resta a versão com câmbio automático de quatro velocidades. Ainda assim, a fabricante oferece descontos bem convidativos. A configuração GLi, com preço sugerido de R$ 68.280, sai com abatimento médio de R$ 5 mil. Já a top Altis, antes vendida por R$ 86.790, hoje tem desconto médio de R$ 7 mil.
Bênção divina – A Pirelli e a Arquidiocese do Rio de Janeiro assinaram um acordo para realizarem a manutenção e reforma da estátua do Cristo Redentor, na cidade do Rio de Janeiro. A parceria tem duração de um ano, mas pode ser renovada ao final deste período. Isso garantirá a restauração do monumento depois que ele foi atingido por raios nos últimos temporais cariocas. A Pirelli investirá neste ano quase R$ 2 milhões e ainda estuda ainda a instalação de soluções tecnológicas próprias que sejam capazes de proteger a estátua de incidentes futuros.
www.coquetel.com.br Representante principal do movimento antiapartheid, na África do Sul Nuvens formadas por poeira, hidrogênio e plasma
© Revistas COQUETEL
Condição do país em decadência
Muito cara e requintada (a roupa)
Círculo luminoso que envolve a Lua Emprego; Moradias ocupação de 1,5 m2 para os pobres da rica Hong Kong
Destino comum de passeios escolares
Enxofre (símbolo) Perna, em inglês Desculpa para não fazer algo
"Universidade", em UFRJ
(?) da dengue: recipientes com água parada
Indicativo do vazamento de gás de cozinha
Cultiva (a terra) com instrumento agrícola "Vim, (?), venci!", frase de César (Hist.) (?) das Trevas: o Diabo (pop.)
Vogal marcada no jogo da velha Um, em inglês Movimento pró-reforma agrária (sigla) Repugnante
Existe após a morte, para o espírita Quantia pedida num orçamento Generosa
Maior polo moveleiro Tornar de Minas nulo (o Gerais contrato)
B O A Fruto enfeitado no Dia das Bruxas
Estádio paulistano do Museu do Futebol 365 dias A temperatura no verão
É celebrada em 10 de janeiro Prendem Planta medicinal usada em sopas
O HomemMacaco (Lit.) Celso Itiberê, jornalista esportivo Profissional como Itha Rocha
SOS (?) Atlântica, ONG brasileira
Letra da crase (Gram.)
(?) o Homem: Ecce Homo (Bíblia) Aparência Átomo, em da cidade inglês sem luz, à noite (fig.) Secreção da boca do bebê cujos dentes estão nascendo
Idem (abrev.) Ande; caminhe
"(?) the rocks": o uísque com gelo
Que aparecem no meio da discussão (as visitas)
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Solução H S A S L E A O R B R V E N I V Ç B O S O A I E M B A O T B O R A
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B A R D E I T U N
Fúria alemã – A BMW planeja para 2016 uma versão esportiva da nova geração da Série 2, o M2. O carro ganhará saias laterais e aerofólio inspirados no recém-lançado M235i Racing e deve ter seu peso reduzido com um uso considerável de fibra de carbono. A expectativa é que o M2 ganhe uma versão mais potente do propulsor 3.0 biturbo de seis cilindros em linha, que entrega 333 cv ao M235i Racing. A ideia é que essa potência suba
Sem crise – A Rolls-Royce chegou oficialmente no Brasil em outubro de 2012 e já tem motivos para comemorar. A marca de luxo vendeu 11 carros, entre os modelos Ghost e Phantom. E neste ano deve chegar ao mercado nacional o Wraith. O número de vendas pode até parecer baixo por aqui, mas tratam-se de veículos com valores acima de 200 mil euros, o equivalente a R$ 640 mil.
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
R L N E B U L E T E X T L R U S O O D O C O S N E A D M S T A S Q U ER N O B S D P A C E L T A I A R Z A N A I D V C A R P I I M P O R
Pedigree – Será leiloado no dia 7 de fevereiro um Chevrolet Bel Air 1957 que pertenceu ao baterista dos Beatles, Ringo Starr. Além disso, o carro recebeu uma customização especial de George Barris, o mesmo que trabalhou no lendário Batmóvel usado na série “Batman” em 1966. O “possante” do super-herói também foi a leilão, atingindo um valor de US$ 4,6 milhões, equivalente a R$ 10,8 milhões. Já o Bel Air de Starr deve ser arrematado por uma quantia entre 40 mil e 80 mil euros, algo entre R$ 128 mil e R$ 256 mil.
A conta-gotas – A nova tabela do Programa Brasileiro de Etiquetagem do InMetro consagrou o Renault Clio como o modelo mais econômico entre 495 vendidos no Brasil. O compacto da marca francesa faz até 15,8 km/l com gasolina na estrada, contra 15,7 km/l do segundo colocado, o híbrido Toyota Prius. Em terceiro fica o Fiat Uno Vivace 1.0, com 15,2 km/l, seguido pelo Palio Economy 1.0 e pelo Nissan March 1.0, ambos com o consumo de 15 km/l na estrada com gasolina.
2/on. 3/leg — one. 4/atom. 5/gênio. 10/carpideira. 14/gaiolas humanas.
Elétrico “pop” – A Nissan comemorou a venda do Leaf de número 100 mil. A unidade em questão foi adquirida por Brett Garnet, no Reino Unido. O modelo é o carro “verde” mais vendido do mundo, com 45% de participação de mercado, sendo comercializado em 35 países de quatro continentes. No Brasil, o Leaf já é utilizado em parcerias com as prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro, nas quais 25 unidades – 15 no Rio e 10 em SP – são usadas como táxis e, no caso do Rio, ainda pela Polícia Militar, no patrulhamento da orla carioca.
veículos eículos
Jornal do Meio 732 Sexta 21 • Fevereiro • 2014
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Cubo mágico por AUGUSTO PALADINO/autopress
Uma interes-
Foto: Divulgação
sante solução para o transporte de cargas sobre duas rodas chega ao mercado norte-americano em junho. A Scooter Kubo, criada pela Lit Motors, é capaz de transportar até 136 quilos entre as duas rodas. Como se trata de um veículo elétrico, tanque de combustível, transmissão e motor de combustão foram substituídos por uma prancha, onde se alojam as baterias. Ela é toda construída de alumínio e fibra de vidro, tem autonomia de 80 quilômetros e chega a 72 km/h. O preço estimado é de US$ 5 mil, o equivalente a R$ 11.800.
Scooter Kubo
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Jornal do Meio 732 Sexta 21 • Fevereiro • 2014