741 Edição 25.04.2014

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Braganรงa Paulista

Sexta 25 Abril 2014

Nยบ 741 - ano XII jornal@jornaldomeio.com.br

jornal do meio

11 4032-3919


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Para pensar

Jornal do Meio 741 Sexta 25 • Abril • 2014

Fatalismo

Expediente

e inconsequências por Mons. Giovanni Baresse

Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

Sempre se deve respeito

e levado para o hospital, não

-se. As consequências deste

liberdade. Os ensinamentos

ao modo de pensar de

resistiu. Homem de grande

modo de pensar induzem a

bíblicos mostram nos poéti-

todas as pessoas. Não

prestígio no meio esportivo e,

um comportamento revoltado,

cos capítulos iniciais do livro

somos obrigados, porém, a

sem dúvida, para quem muito

mas inócuo. Quando o Desti-

do Gênesis que tudo o que o

aceitar o que os outros pen-

deve o Brasil pela criativida-

no nos reserva sofrimentos,

Criador fez “era bom”. E criou

sam. Vale sempre o diálogo.

de em promover múltiplas

resta-nos a revolta, o descon-

o ser humano à “sua imagem

No mínimo, os pontos que não

atividades esportivas (vôlei,

forto, a lágrima desesperada.

e semelhança”. E colocou

convergem, ajudam a pensar.

basquete, formula Indy, futebol

Não há o que fazer. Destino

todo o criado para que o ser

morte inesperada. Se é que,

A fortalecer opinião. A buscar

feminino, boxe, sinuca, etc.).

cruel! Além disso, forma-se

humano o “dominasse”, isto é,

quando parece que a morte

as razões de fundo, tanto fa-

Num dos comentários sobre

a mentalidade que “é assim

fosse seu administrador. Para

é iminente, nós a vemos

voráveis como contrárias. O

sua morte ouvi um radialista

mesmo”! E se desenvolve a

que o Paraíso tivesse exis-

com serenidade! Para mim

pensamento e o agir críticos

dizer que “quando chega a

certeza de que nada que se

tência permanente. Há uma

toda morte é inesperada.

nascem dessa atitude. Não

hora” não há o que fazer. Ele

faça pode mudar as coisas. As

frustração quando homem e

Porque não fomos feitos

é a primeira vez que ofereço

mesmo se dizia fatalista. A

implicações deste modo de ver

mulher cedem à tentação da

para morrer! Choca-nos,

reflexão sobre o fatalismo ou,

expressão “quando chega a

a vida são terríveis: miséria é

autossuficiência, o pecado da

mais fortemente, quando

se quisermos, sob a convicção

hora” não é incomum. Deve-

destino, injustiça é destino,

origem. Essa narrativa mos-

não vemos os seus sinais.

de muita gente que há um

-se dizer que é até frequente.

desemprego é destino, riqueza

tra que a maldade é fruto da

Também porque preferimos

destino, já determinado, por

Pensando assim se afirma

e pobreza são destinos, aci-

decisão humana que não se

ignorá-los! Muitas vezes

decisões superiores sobre

que existe uma determina-

dentes são destinos, a morte

conforma em não ser critério

sinais nos mostram que

nossas vidas. Essas decisões

ção superior da qual não se

(longe da velhice ou em mo-

do que é justo ou não. Quando

há algo que não vai bem.

superiores podem ser chamadas

escapa. E não se percebe que,

mento, para nós, inadequado)

se afirma a própria autonomia

Daí dizemos: “acho que

de divinas, espirituais, frutos

se isso for verdade, nega-se

é destino. A conclusão final é

sobre valores que servem para

foi alguma coisa que comi”

do acaso, karmas, forças da

a possibilidade humana do

que o Bem e o Mal são cria-

sustentar a própria posição,

ou “deve ter sido uma fria-

natureza, sorte, azar, bênçãos

livre agir. Porque a crença no

ções de entidades superiores

sem que haja preocupação

gem”. Quando de acidentes

e maldições e tantas outras.

destino determinista não está

e incontroláveis. Para os que

com os que dela discordam,

rodoviários costumamos

No sábado santo, quando ia

ligada somente a aspectos fí-

creem na existência de Deus,

nasce a ruptura que gera

culpar as estradas. Estrada

para narrar jogo na cidade de

sicos. Mexe com a totalidade

Bem e Mal se originam nele.

todo tipo de dor. Ao falar da

assassina! Nunca falamos de

Uberlândia, faleceu o narrador

da vida. Se o destino existe,

A proposta cristã caminha na

morte se abre para todos a

imprudência! Há, na verda-

da TV Bandeirantes Luciano

se a fatalidade é inexorável,

direção oposta ao destino que

compreensão questionadora:

de, uma decisão superior,

do Valle. Já no momento do

tudo que se faz vem de algo

tudo prescreve. Ela aponta

a vida terrestre tem um fim.

divina, para o ser humano:

embarque se queixava de mal

externo. Deve-se executar o

para a livre escolha do ser

Nossos corpos trazem em si a

a certeza de que a morte

estar. Atendido de urgência por

mandato recebido. Não se pode

humano para que siga ou não

marca da finitude. Questiona-

física encontra em Cristo

cardiologista, dentro do avião,

discordar. Resta conformar-

um projeto divino de plena

mos, de forma mais intensa a

o início da Eternidade!

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.


Jornal do Meio 741 Sexta 25 • Abril • 2014

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Jornal do Meio 741 Sexta 25 • Abril • 2014

por Shel Almeida

Acostumados a participar de rallys,

pneus pequenos e isso complicou, foi uma

também. O bom é que fomos em um grupo

O rio vai subindo e eles vão preenchendo

integrantes da Equipe Bravo 4x4

dificuldade para tirar do barro. Um dos

grande, então quando um carro atolava,

com pedra, quando você passa dá pra ver

de Bragança e mais alguns amigos

carros atolou de um jeito que tinha barro

todo mundo ajudava, senão queria ver

a ponta da placa de sinalização, que a

da cidade de Lorena decidiram

até o meio da porta. Ficamos pelo menos

como ia ser. Todos os carros têm guincho

única coisa que aparece fora da água. Daí

fazer uma expedição até o Amazonas. A

três horas para conseguir tirá-lo de lá. A

pra isso mesmo, um puxar o outro, quando

dá pra perceber como o rio está cheio. Pra

aventura começou em 23 de fevereiro e

gente tem que ir preparado até pra isso,

ficar preso”, fala Gargamel.

gente é uma coisa absurda, mas pra eles é

terminou em 16 de março. Foram 8 mil

porque o esforço físico é muito grande,

Mesmo sem conseguirem chegar ao

normal, é o dia-a-dia. Depois de atravessar

km percorridos em 23 dias, passando por

além do sol, porque não tem sombra. Foi

destino final, por opção e precaução, a

o Rio a estrada estava boa. Nós não vimos

sete Estados brasileiros: Mato Grosso do

aí que a gente viu que não dava pra con-

viagem foi cheia de aventuras. “Fomos

nenhuma onça por ali, nem outro animal,

Sul, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas,

tinuar”, fala Mineiro. “Pra fazer a estrada

recepcionados pelo Jeep Clube de Porto

só vimos pegadas, mas todo mundo que

Pará, Goiás e Tocantins. Participaram da

eles abriram o mato e aterraram. Mas o

Velho, depois atravessamos a balsa, que

passa, de bicicleta ou moto, leva uma

expedição 23 pessoas, em 10 carros: Wal-

barro está a três metros de altura acima

é uma bagunça, porque o Rio Madeira

espingarda pendurada no braço. Mas dá

dir Hudson Barbosa (Mineiro) e Ricardo

do mato, então tem o perigo de cair dali

estava muito cheio, estava tudo inundado.

pra perceber que é daquelas que não faz

Luís Cardoso de Mello (Gargamel), que conversaram com o Jornal do Meio, e mais os bragantinos Luís e Felipe Rocha, Cebola, Lucas Safins, Jurandir Amaral e Jurandir Amaral Neto, Vitor e Fábio Amaral, Sapinho, além de Celso e Fred Macedo, da cidade de Piracaia e ainda os colegas de Lorena, Sérgio e Gustavo Rocha, Galo Doido, Geraldo, Herbert, Luciano, Gabriel, Sérgio Reis e Rodrigo. “Foram seis meses de preparação para definir itinerário, deixar os carros preparados, nos programar mesmo. Um mecânico e um médico participaram da expedição e ainda levamos conosco soro antiofídico e peças para os carros, no caso de alguma emergência. Deixamos tudo programado para a volta também, sabendo mais ou menos o dia que retornaríamos, pra voltar ao trabalho”, conta Mineiro.

Aventura

Calor, esforço físico, sol e muito barro. Nada disso desmotivou o grupo a seguir viagem.

Acampamento era montado no meio da estrada, e dependendo do trecho que iríamos passar, ficávamos um dia todo acampados.

A meta da expedição era chegar até a Rodovia Transamazônica, no trecho que vai da cidade de Humaitá até Lábrea. “Quando chove, só passa jipe. São 200 km, só de barro, de Humaitá até Santarém. Todo mundo quer ir nessa época pela aventura. O destino era atravessar o rio, mas em Lábrea estava intransitável. Não conseguimos atravessar e voltamos, a grande aventura seria conseguir passar, mas nós chegamos muito perto. Foi triste olhar e ver que faltava pouco, mas não tinha o que fazer”, conta Gargamel. “Ali a gente anda atolando, tinha hora em que a bota ficava presa no barro e era preciso tirar com a mão, senão saia a perna, mas a bota ficava. Em expedições sempre contamos com imprevistos, mas dessa vez preferimos evitar, porque não tinha como passar, os jipes estavam com

Época de chuva é a preferida dos jipeiros para atravessar a Transamazônica por causa da aventura e dificuldade.

Quando chove, só passa jipe. São 200 km, só de barro, de Humaitá até Santarém.


Jornal do Meio 741 Sexta 25 • Abril • 2014 nada, só pra assustar mesmo. A estrada

o de manutenção das torres da Embratel.

é apenas a alguns metros da mata, então

Tem uma família que ajuda na conservação

tem que ter essa proteção. Montávamos

da estrada e pra todo mundo que passa,

acampamento no meio da estrada, e de-

pede pra assinar um livro de visitas. Se-

pendendo do trecho que iríamos passar,

gundo eles, tínhamos sido o primeiro grupo

ficávamos um dia todo acampados. Depois

de jipe a passar por lá este ano”, conta.

eram três dias rodando, só parávamos a

Dali em diante, a viagem foi mais leve, e

noite para acampar. O banho era com um

eles puderam fazer turismo. “Em Manaus

tamborzinho improvisado em cima do jipe,

também fomos recepcionados por jipeiros

que era só pra tirar o suor mesmo. Pra

e fizemos a manutenção nos carros. Aí

tirar o barro tinha que ser banho de rio,

aproveitamos pra fazer um passeio de

senão não tinha como”, conta Gargamel.

barco e conhecer a cidade. O Rio Ama-

“Eu voltei de Humaitá, o grupo ainda

zonas parece um mar. Fomos no museu

rodou mais 800 km até Manaus. Mas em

do seringal, eles simulam a época da bor-

Humaitá eles ficaram em hotel. Antes de

racha, fazem a extração para os turistas

chegarmos a alguma cidade o Luís entrava

conheceram. Conhecemos a única tribo

na internet e já programava tudo. Isso os

de índio que recepciona os visitantes e

ajudou bastante” , fala Mineiro.

fazem demonstração de danças típicas.

“Esse trecho de Humaitá até Manaus é

Nadamos com o boto no Rio Negro, e de

curioso, porque dá pra ver que a estrada já

lá pegamos um barco menor e seguimos

foi asfaltada, mas o asfalto foi arrancado

pelos afluentes. Passamos pela casa de

com trator, dá pra ver o dente da máquina

uma família que cria todo tipo de animal,

encravado. Segundo o que comentam,

inclusive uma sucuri. Um cara do grupo

foram os donos das embarcações, por-

levou uma mordida, que até quebrou o

que com a estrada asfaltada eles teriam

dente da cobra. De Manaus pegamos a

prejuízo, porque ali, se não for de jipe só

balsa pra voltar pra Santarém. Foram

dá pra passar de barca. O apelido do

dois dias no Catamarã Rondônia, que

lugar é ‘estrada fantasma’, não tem

na verdade é um navio. Ali deu pra ver

nada ali, só uma ponte caída, fazenda

bem o que aquele povo passa. Foram

abandonada, posto de gasolina aban-

três dias na balsa, pra tomar banho era

donado. Os únicos que ficaram foram

aquela água marrom. Na hora de entrar

os Catarinos, como o pessoal da região

com o carro na balsa, parece que não

chama uma família que veio de Santa

vai aguentar. Mas são todos amarrados

Catarina e ficou. Não tem passagem pra

com guincho, pra não sair andando.

Manaus por terra, só de jipe mesmo.

De Santarém uma parte do grupo veio

Nós rodamos 700 km em três dias. Os

embora direto e a outra metade passou

Catarinos recepcionam os jipeiros. Na

por Alto do Chão, que fica a 50 km de

primeira noite ficamos acampados na

Santarém e é considerada a praia mais

fazenda deles, depois íamos parando

bonita da América Latina”, conta.

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Foram seis meses de preparação para definir itinerário, deixar os carros preparados. Um mecânico e um médico participaram da expedição

nas torres da Embratel, tem uma a cada 40 km. Pra se ter uma ideia do estado

Para saber mais da expedições e ver

da estrada, é só buraco, mas buracos

imagens e vídeos, acesse: https://www.

tão fundos, que chegava a bater o

facebook.com/Equipebravo4x4

Chegamos a passar por uma ponte em que a água estava no limite. Um grupo que passou depois da gente não teve a mesma sorte, quando foram passar, não dava mais pra ver a ponte, e pelo que contaram, o jipe caiu no rio

fundo do Troller. Quando você pensa que os carreteiros passam por ali pra transportar soja, você sabe que eles são verdadeiros heróis”, fala Gargamel.

Surpresas Mesmo com todo o preparo e algumas expedições menores no currículo, Gargamel conta que eles presenciaram situações que não imaginavam. “Nós chegamos a passar por uma ponte em que a água estava no limite. Um grupo que passou depois da gente não teve a mesma sorte, quando foram passar, não dava mais pra ver a ponte, e pelo que contaram, o jipe caiu no rio. Em um trecho encontramos uma família acampada em frente à casa que moravam, porque estava tudo embaixo d’água. Você vai esperando ver qualquer coisa, vai bem equipado, sabe que estará seguro. Mas nunca está preparado pra isso. A situação deles é realmente muito precária. O único carro que passa pela estrada, além dos jipes das expedições, é

Foram 23 pessoas em 10 carros. Eles percorrem 8 mil Km e passaram por Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Pará, Goiás e Tocantins


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Reflexão e Práxis

Jornal do Meio 741 Sexta 25 • Abril • 2014

Manipulação eleitoral por pedro marcelo galasso

Partindo da ideia de que as

dos políticos profissionais mais coesa, pois,

manipulados pelos marqueteiros po-

sem que haja um comprometimento real

massas eleitorais só podem ser

não nos enganemos, os seus conchavos

líticos e transformados em belíssimas

do candidato com as necessidades dos

concebidas por sondagens e

são enormes e estão acima das questões

propagandas nem sempre verdadeiras, já

eleitores. É provável que até as necessi-

por estatísticas, torna-se necessário

político-partidárias e as ações do PT e do

conhecemos o resultado. Votam em uma

dades sejam apresentadas e definidas nas

saber como, dentro do processo eleito-

PSDB no que diz respeito as investigações

imagem que, na verdade, não corresponde

propagandas eleitorais desconsiderando

ral, os dados quantitativos, técnicos e

que deveriam ter sido iniciadas sobre eles

a realidade dos fatos e que não reflete a

o que precisamos de fato.

simplificados, resultados de pesquisas

cabe como um belo exemplo.

opinião consciente das pessoas.

Isto porque nestes resultados os conteúdos

nem sempre confiáveis e muitas vezes

Em um país que proíbe a propaganda elei-

Ao influenciar as pessoas que respondem

e as necessidades mais significativas são

encomendadas, podem nos fornecer os

toral nas áreas de votação, os santinhos

e as que não respondem, mas que têm

colocados em segundo plano em nome da

elementos para que possamos perce-

espalhados pelo chão aparecem como o

contato com os resultados apresentados,

figura de um candidato ideal e capaz de

ber a realidade eleitoral brasileira e a

primeiro ato de desrespeito destes distintos

e que votam na tendência apresentada

conseguir votos. E o mesmo ocorre com

realidade política, econômica e social

senhores e servem, acreditem, como um

veiculada repetidamente nas maçantes

as propostas que carecem de conteúdo,

daqueles que formularam a pesquisa e

modo prático, mas irresponsável, de alguns

propagandas eleitorais, alcançam milhões

mas que são apresentadas de formas tão

daqueles que a responderam.

eleitores escolherem seus candidatos.

de eleitores não muito afeitos a escolher

espetaculares que enganam grande parte

Quando os resultados são apresentados

Por isso, é necessário que a forma aplicada

um partido político e nem um candidato

do eleitorado.

em jornais, revistas ou na TV, temos a

ao processo de pesquisa seja explícito

com a profundidade necessária tratando a

Estranho pensar que votamos em um

impressão de que eles são isentos e abso-

para que possamos identificar os aspec-

questão do voto com um descaso enorme.

candidato que de forma alguma atende

lutos, mas não refletimos sobre a pesquisa

tos ideológicos das pesquisas, caso eles

A reflexão sobre os processos de pesquisa

aos interesses da maioria dos eleitores.

já que, muitas vezes, não pensamos no

existam, e que podem influenciar as res-

eleitoral e a manipulação de seus resulta-

Como moramos no Brasil, cada um pode

processo eleitoral e o tomamos como algo

postas e os dados apresentados. Alguns

dos é fundamental quando consideramos

escolher os exemplos que ilustram a ideia

inútil, enfadonho e sem sentido que não

dirão que há certa dose de influência nos

a esfera do poder político e a distância

exposta acima.

serve para nada além de criar um rodízio

pleitos eleitorais e isto é verdade, mas

entre os dados e os fatos, pois os resulta-

daqueles que irão nos manipular ao longo

diferente da manipulação dos dados para

dos dessas pesquisas serão usados para

Pedro Marcelo Galasso - Cientista político,

de seu mandato. Entretanto, este fato só

influenciar de forma injusta as decisões

montar propostas e perfis de candidatos

professor e escritor.

aumenta o problema e mantém a classe

dos eleitores. E quando estes dados são

que se aproximam dos dados colhidos

E-mail: p.m.galasso@gmail.com

Casos e Causos

Juro que é verdade por Marcus Valle

JURO QUE É VERDADE CXXIX

Literário era frequentadíssimo pelos jovens, numa tarde,

PRECISA SE DESCULPAR.

Após sepultamento do meu irmão, no ano passado,

ocasião que o local estava vazio, ele foi visto saindo do

Coincidência ou não... pagou .....2 dias depois.

sai de casa sem tempo de providenciar dinheiro,

banheiro das mulheres, com uma caneta (tipo pincel

visto que não uso cartão. Á noite peguei meu filho, e saímos

atômico) na mão.

JURO QUE É VERDADE CXXXII

para jantar....ele adora comida japonesa. Embora saiba que

O funcionário do clube estranhou e entrou no banheiro. Viu

Sou advogado criminalista. Como profissional liberal posso

os restaurantes não costumam aceitar cheques, achei que

vários escritos recentes nas portas dos reservados femini-

aceitar ou não os casos que aparecem (os que trabalham

por ser conhecido, e ser cliente de um restaurante na praça

nos : M.O LINDO... .EU TE AMO.M.O......M.O GOSTOSO.

em convênios não podem recusar nenhum caso). Uma vez,

9 de Julho, não teria problemas. E certamente, não teria, se

Como se vê , ele sempre respeitou a propaganda, como

houve um crime grave na região e pelas notícias parecia

a proprietária que é muito educada e sempre fica no caixa

fundamental para o sucesso.

que o autor era bem violento e desequilibrado. A secretária

estivesse lá. Mas ela não estava e quando eu consultei os

do escritório era nova, e ao atender o telefone, sem me

funcionários se eles aceitariam meu cheque, eles disseram

JURO QUE É VERDADE CXXXI

consultar antes, marcou uma entrevista do cara comigo as

que não......era norma do restaurante. Eu agradeci e ia

As vezes.....só as vezes, tem alguns devedores que me irritam

10 horas. Me avisou as 9 e meia. Eu não pretendia pegar o

saindo, quando um dos funcionários aparentemente me

pela cara de pau. Tinha um cara que devia uma quantia

caso, e fui irritado para consulta. Peguei o carro e vi uma

conheceu, fez sinal pra eu esperar, e gritou pro outro que

no nosso escritório de advocacia, prometia pagar e nunca

vaga para estacionar em frente ao escritório (o que era

estava na cozinha; O MARCOS VALÉRIO ESTÁ AQUI E

ia. Pedimos para secretária ligar todos os dias para cobrar.

raro). Nesse instante, um sujeito na maior cara de pau...

QUER PAGAR COM CHEQUE...PODE? O outro gritou que

Ela ligava....ele atendia...prometia que ia pagar....e nada.

contorna o meu carro e estaciona no lugar, aproveitando

não podiam receber cheques de ninguém. Não consegui

Isso durou uns 20 dias.....até que um dia, eu perguntei, e

que eu estava rapidamente falando com o Dr. Guilherme

ficar bravo, sai rindo com a troca do nome .....e sei que os

ela disse que tinha esquecido de ligar no dia anterior. Dai

que trabalha comigo. Fiquei furioso e gritei pro cara: SEU

funcionários recebem ordens. Fui ao outro restaurante, e

eu falei, meio brincando:

FOLGADO....TIRA O CARRO DAI JÀ....

lá felizmente, aceitaram meu cheque e não me chamaram

LIGUE DUAS VEZES HOJE PRA COMPENSAR.

LARGA DE BANCAR O ESPERTO. O cara olhou feio, eu

de MARCOS VALÉRIO.

Ela ligou pro cara, ele atendeu, ela cobrou, ele prometeu de

também , mas ele disse : VOU TIRAR...NÃO PRECISA

novo e ela completou: ONTEM EU ESQUECI DE LIGAR

GRITAR. Estacionei no local e fiquei com o Guilherme

JURO QUE É VERDADE CXXX

PRO SENHOR.....MAS HOJE EU LIGO MAIS TARDE

esperando o cliente da consulta. Nisso a secretária o

O M.O. sempre foi um marqueteiro de suas qualidades......

PRÁ COMPENSAR.

anuncia e ele entra. Era o cara que estacionou no meu

um PAPUDO, como se dizia antigamente. Era muito bom

O SENHOR DESCULPE O ESQUECIMENTO.

lugar. O Guilherme começou a rir alto e o cara também.

na autopromoção. Quando já tinha uns 18 anos e o Clube

O devedor ficou confuso e disse: TUDO BEM.....NÃO

Sorte que ele não era desiquilibrado, senão....


Antenado

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Jornal do Meio 741 Sexta 25 • Abril • 2014

Antologia de contos

mundiais é reeditada

‘Mar de Histórias’, organizada por Paulo Rónai e Aurélio Buarque de Holanda, volta após uma década indisponível por RAQUEL COZER /FOLHAPRESS

* Terreno comercial Jd. do Lago – 1.200m ² Rua da Cantina Bella Itália – R$ 650.000,00 * Terreno Portal Bragança 476m² R$ 240.000,00

PREÇOS SUJEITOS A ALTERAÇÕES SEM PRÉVIO AVISO - Reservamo-nos o direito de corrigir eventuais erros gráficos e de digitação.

Aguentar; suportar

Camada intermediária da pele

Prédio da direção da universidade

Sair dos trilhos (o trem) “El (?) que me Quieras”, tango clássico

Michel Temer, o vice de Dilma

Dorme (inf.) Equipe esportiva

Árvore do paisagismo urbano Infecção do ouvido Peça de segurança

Estou (aférese) Trabalhar

Surgir, em inglês Ácido da aspirina

Os ataques palestinos em resposta a Israel

Planta da qual se faz chá calmante Período da Rio suíço evolução humana anterior à barbárie e à civilização (Antrop.)

BANCO

Classe A A postura que denota dignidade

Abrigo de animais no Dilúvio (Bíblia)

Corrupto (fig.) Gelo, em inglês

504, em romanos

Litro (símbolo)

Une por pacto

Caloria (símbolo) Grama (símbolo)

105

Solução

M

Oportunidade

Resina usada em mumificação Sua capital é Fortaleza (sigla)

Relações Internacionais (sigla)

D

Venda • Casa Euroville – Alto padrão – R$ 820.000,00 Aceita imóvel -valor • Casa Ros. de Fátima – Alto padrão – R$ 2.100.000,00 Aceita imóvel –valor • Casa Jd. América - Alto padrão – R$ 750.000,00 Aceita imóvel –valor • Apartamento D. Pedro I (Taboão) – R$ 530.000,00 • Apartamento Jd. Nova Bragança – R$ 320.000,00 • Apartamento Piazza de Siena - R$ 800.000,00 (Andar alto em frente ao Clube de Campo)

Orlando Drummond: o Seu Peru (TV)

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Aluguel • Apartamento Edifício San Marino (Jardim Público) Com condomínio e IPTU R$ 3.300,00 • Prédio Comercial Centro 1.500m² (Ideal para agência de automóveis) R$19.900,00

Herói vivido por Christian Bale (Cin.)

“Grande”, em “macrobiótica”

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Ponto Comercial • Posto de Combustível (Vende 250.000 Lts) Consulte-nos • Loja de móveis planejados (Loja de grife) Consulte-nos

Dotar de asas (?) Porter, músico

Z E M PO L A R O T B A R A R I T E M T L A R NA N A TO E V O S B I R A C A L E R IA

Num eventual 11º volume de “Mar de Histórias”, não poderiam faltar os argentinos Jorge Luís Borges e Julio Cortázar, os brasileiros Clarice Lispector e João Guimarães Rosa e os americanos Isaac Bashevis Singer e John Cheever. Esses foram os nomes mais recorrentes em listas que especialistas fizeram a pedido da Folha, pensando em contos a partir de 1925, data final do décimo volume da coleção. Participaram da seleção os contistas Antônio Carlos Viana e João Anzanello Carrascoza, Cíntia Moscovich, vencedora do Portugal Telecom 2013, Carlos Henrique Schroeder, criador do Festival Nacional do Conto, e Ítalo Moriconi Jr., organizador da antologia “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século 20”. Aurélio Buarque de Holanda e Paulo Rónai não esclareceram por que interromperam a seleção em 1925, apesar de o volume dez ter saído só em 1989. No prefácio, dizem que resolveram encerrar após “oferecer à paciente curiosidade dos leitores alimento nutritivo e variado e traçar a evolução de um dos gêneros literários mais antigos e mais prestigiosos pelo mundo afora”.

Página que organiza as postagens no Facebook Valor desprezado pelo anarquista Luís (?), cartunista

Dedicação Objeto decorativo com fotos, comum em estantes e criados-mudos

C A DO T M A A C R O D O L E E L E L R R I E E T I T A T I O M D R E I I V A G

Para contistas, 11º volume teria Borges e Clarice

© Revistas COQUETEL

Cada nível de um beliche Diego (?), atacante do Atlético Mineiro (2013)

Marreca de asas Marca na pele evitada Método utilizado pelo detetive negras e pelo uso de cotoveSherlock Holmes na máscara leira, caneleira e resolução de seus ca- branca capacete, no skate sos (Lit.)

I N H R D E E M R R A E T A O E R M S C A I A R O A L I A T A C I A R S E L

Mar de histórias Organização: Paulo Rónai e Aurélio Buarque de Holanda Ferreira Editora: Nova Fronteira Quanto: R$ 39,90 (cada livro físico) e R$ 27,40 (cada e-book)

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

L O G I C A D E D U T I V A

Tradução

Para o leitor de hoje, faltam notas que contextualizem limitações enfrentadas pelos organizadores, como a dificuldade de acesso a textos raros num tempo pré-digitalização de bibliotecas. “Eles usaram traduções indiretas quando não falavam o idioma de origem. Hoje, poderiam cotejar traduções diferentes, o que reduz a margem de erro”, diz Nelson Ascher, especialista na produção de Rónai, tradutor húngaro que se radicou no Brasil. Mas, para Ascher, o nível de qualidade do trabalho da dupla garante à antologia o status de melhor trabalho do gênero produzido no país. “Há um vácuo de antologias. A Cultrix publicou nos anos 1950 uma série de livros de contos de várias nacionalidades [Maravilhas do Conto Universal’], mas não acredito que o Mar de Histórias’ tenha um rival’”, afirma. Leila Name, diretora editorial da Nova Fronteira, destaca na reedição um “trabalho invisível, mas fundamental”. “Hoje temos uma lei de direitos autorais seguida internacionalmente. Dirigimos grande esforço e recurso financeiro para a liberação dos textos eleitos pelos

organizadores.” No livro “A Tradução Vivida” (José Olympio), Rónai conta que traduziu os textos em grego, latim, inglês, italiano, alemão, russo e húngaro, enquanto o colega, além de verter do francês e do castelhano, revisou suas traduções já que Rónai não era falante nativo do português. A pesquisadora Zsuzsanna Spiry lista, no estudo “Paulo Rónai, um Brasileiro Made in Hungary”, os critérios da seleção dos textos, da qualidade à capacidade de não falar só a “gourmets” literários. Outro critério, como ela escreve, “só ocorreria a um crítico literário”: a opção por contos menos conhecidos de nomes celebrados. Isso fez com que a dupla optasse, por exemplo, por um Hans Christian Andersen para adultos (“A Sombra”) e uma sátira de Maquiavel (“Belfagor. Novela Agradabilíssima”), mais lembrado pela obra política.

3/día — ice. 4/cole. 5/arise — derme — lacre. 10/selvageria. 12/retaliativos.

A mais minuciosa antologia de contos mundiais já editada no Brasil precede em décadas a internet, quando narrativas de todos os tempos e países se tornaram facilmente acessíveis, e ainda não encontrou substituta à altura. Esse material ficou por mais de dez anos indisponível e ganha agora reedição. Trata-se de “Mar de Histórias” (Nova Fronteira), coleção com dez volumes com textos garimpados, traduzidos, comentados e organizados, durante 45 anos, pelos pesquisadores Paulo Rónai (1907-1992) e Aurélio Buarque de Holanda (1910-1989). Espécie de “árvore genealógica da mais aristocrática das formas literárias contemporâneas” como definiu em 1946, após a publicação do livro um, o crítico português João Gaspar Simões, a série reúne 245 textos de quase 200 autores, conhecidos ou anônimos, de mais de 40 países. As mais de 3.500 páginas abrangem de um ancestral primeiro espécime do conto policial, o egípcio “A História de Rampsinitos”, a narrativas de grandes nomes do século 20, como Aldous Huxley, Franz Kafka e Lima Barreto. A reedição tem o mérito de chegar também na versão digital, embora o conjunto não saia em conta quem quiser os dez títulos desembolsará R$ 400 pelas edições impressas ou R$ 274 pelos e-books.


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Yamaha promete sensação aventureira a baixo custo com a naked MT-07 por Carlo Valente do Infomotori.com/Itália, com Márcio Maio /Auto Press

Muitas são as motivações dos compradores de motos. A busca pela emoção, por exemplo, tem seu lugar de destaque nessa lista. Mas quase sempre está associada às motocicletas de cilindradas mais altas. Foi pensando principalmente em responder a este anseio que a Yamaha planejou a naked MT-07. A intenção era proporcionar ao condutor uma combinação eficiente entre emoção e baixo custo. E a parece ter conseguido. A MT-07 custa 5.690 euros na Europa, cerca de R$ 18.100, em sua versão de entrada. São 500 euros a mais, o equivalente a R$ 1.590, para adicionar ABS. A moto nasceu da ideia de planejar um modelo semelhante à superior MT-09, mas por um preço inferior e sem ter de abrir mão do cuidado na produção. Para conseguir isso, a Yamaha teve de cortar alguns elementos e encontrar soluções economicamente viáveis, mas tecnicamente satisfatórias. Esteticamente, a inspiração na MT-09 é forte. A MT-07 tem linhas tensas e bordas afiadas, que imediatamente remetem ao movimento dos mangás, quadrinhos japoneses. São poucas frescuras e alguns plásticos, mas a forma do tanque e a disposição do assento fazem com que o piloto pareça ser parte integrante da moto. Como se ele estivesse “dentro” e não sobre ela. O motor bicilíndrico em linha é de 689 cc, capaz de entregar até 75 cv de potência a 9 mil rpm, com torque de 6,93 kgfm a 6.500 giros. O tanque de 14 litros faz contraponto à traseira, que parece quase desaparecer. Isso cria a sensação de peso muito maior na dianteira. A MT-07 parece um predador pronto para lançar-se de cabeça para baixo na estrada. A Yamaha buscou maneiras de minimizar o peso do modelo para manter o desempenho agressivo e esportivo típico da linha MT. No total, em ordem de marcha, são apenas 179 kg – três a mais com freios ABS –, o que pode se considerar um feito incrível. As escolhas parecem ter sido feitas para combinar excelente capacidade de gerenciamento e facilidade de condução, com baixo custo e alta funcionalidade. O sistema de frenagem é composto por disco duplo na dianteira com pinças de quatro pistões e disco único com pinça de pistão único atrás. Os pneus são 120/70 na frente e 180/55, ambos com 17 polegadas. A altura do assento é de 80,5 cm e permite que o piloto toque o chão com a planta dos pés, o que facilita as manobras mesmo para quem não tem grande estatura. Ainda não há previsão de chegada ao Brasil para a MT-07. Mas estima-se que isso possa ocorrer em 2015, já que se espera para este ano o desembarque da superior MT-09 no mercado nacional – onde deve se chamar FZ-09, como nos Estados Unidos. Foi assim, inclusive, que a moto foi apresentada no ano passado, no Salão Duas Rodas de São Paulo.

Primeiras impressões

por Carlo Valente do Infomotori.com/Itália exclusivoi no Brasil para Auto Press Lanzarote/Ilhas Canárias – Depois de uma breve explicação sobre o novo modelo da Yamaha, chega a hora de aproveitar as belas paisagens de Lanzarote, nas Ilhas Canárias, território espanhol, para colocar a MT-07 na pista. E pode-se dizer que a moto, apesar de seu tamanho menor, é capaz de acomodar bem pilotos com altura e pernas avantajadas. Só os joelhos podem incomodar um pouco, nos recessos do tanque, mas não chega nem perto do que se passa em scooters menores. Ligado, o motor emite um ruído agradável de baixa frequência. Lançada a primeira mudança, a suavidade é maior do que a esperada – o excelente asfalto da ilha, obviamente, contribui. E logo o propulsor mostra que é ele o grande protagonista desse lançamento, com um desempenho generoso em velocidades baixas e médias, permitindo assim uma boa arrancada e também uma retomada decente. Outro grande talento da MT-07 é a pilotagem. Rápida e precisa, permite ao

condutor entrar em curva sem qualquer problema, mesmo em velocidade alta. É claro que não se trata da moto mais estável do mundo, mas ainda assim é muito rápida em mudanças de direção e inspira confiança bem acima da média em seu segmento. Graças ao assento estreito, o piloto joga facilmente seu peso de um lado para o outro. Só o freio dianteiro não é tão preciso. Não chega a ser um problema que comprometa a avaliação geral da moto, mas vale mencionar.

Ficha Técnica

Yamaha MT-07 Motor: A gasolina, quatro tempos, 689 cm³, dois cilindros, quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote, com virabrequim crossplane e refrigeração líquida. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Câmbio: Manual de seis marchas. Transmissão por corrente. Potência máxima: 75 cv a 9 mil rpm. Torque máximo: 6,9 kgfm a 6.500 rpm. Diâmetro e curso: 80.0 mm X 68.6 mm. Taxa de compressão: 11,5:1. Suspensão: Dianteira com garfo invertido de 41 mm, ajustável, com retorno pré-carga e 137 mm de curso. Traseira com amortecedor único ajustável com retorno pré-carga e 130 mm de curso. Pneus: 120/70 R17 na frente e 180/55 17 atrás. Freios: Disco duplo hidráulico de 282 mm na frente e disco hidráulico de 245 mm atrás. Oferece ABS. Dimensões: 2,08 metros de comprimento total, 0,74 m de largura, 1,09 m de altura, 1,40 m de distância entre-eixos e 0,80 m de altura do assento. Peso em ordem de marcha: 179 kg/182 kg com ABS. Tanque do combustível: 14 litros. Produção: Shizuoka, Japão. Lançamento mundial: 2013. Preço na Itália: 5.690 euros, equivalente a R$ 18.100 – e 6.190 euros, cerca de R$ 19.690, com freios ABS.

Fotos: Divulgação


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Notícias

automotivas por Augusto Paladino/autopress

Equação resolvida – A partir de abril, a Honda completa a comercialização do trio de motocicletas de 500 cc. O último modelo será a aventureira CB 500X, que tem preço definido: R$ 23.500 (R$ 25 mil com freios ABS). Ela tem um sistema de suspensão próprio, mas repete o mesmo motor dos outros dois modelos da linha, com dois cilindros e 471 cc, capaz de gerar 50,4 cv e 4,5 kgfm. A CBR 500R e CB 500F, inclusive, estão sendo alvo de um recall promovido pela marca. Há possibilidade de haver um problema nos parafusos de fixação dos eixos dos balancins, localizados na parte externa do motor. A falha pode gerar um vazamento de óleo e o deslocamento do eixo do balancim, provocando o desligamento súbito e irreversível do propulsor. Ao todo são 1.491 unidades.

até estacionamento gratuito.

Puro luxo – O novo Bentley Flying Spur é mais um modelo elitista a desembarcar no Brasil. Além do luxo característico da marca britânica, que pertence à Volkswagen, ele traz design renovado e muita tecnologia embarcada, como internet sem fio, por exemplo. O veículo chega ao país com valor nada modesto de R$ 1,5 milhão. Mas a quantia pode chegar a R$ 1,9 milhão, dependendo dos pacotes de opcionais. O conjunto ainda traz um poderoso motor W12 de 6.0 litros. Dotado de dois turbocompressores, ele desenvolve 625 cv de potência e avassaladores 81,6 kgfm de torque – entregues logo a 2 mil giros. Tudo é gerenciado pela transmissão automática de oito relações fornecida pela alemã ZF.

Víbora sem veneno – A época é de vagas magras para a SRT. A Fiat Chrysler Automobiles – FCA –, que é detentora da fabricante americana, suspendeu a produção do esportivo Viper por, pelo menos, dois meses. Mas esse prazo pode ser ampliado, visto que os estoques do carro contam com unidades suficientes para suprir as necessidades de vendas em aproximadamente 400 dias, mais de um ano. A terceira geração do carro tem sofrido fortemente a concorrência do Corvette C7 Stingray, que custa metade dos US$ 100 mil – ou R$ 235 mil – exigidos na versão de entrada do Viper, sem transmissão automática. No primeiro bimestre de 2014, foram vendidas só 91 unidades.

Preparação com grife – A Brabus vai iniciar suas operações no Brasil. No dia 1º de abril, a preparadora alemã, especializada em “mexer” carros do Grupo Daimler, anunciará os planos para o mercado brasileiro. O primeiro modelo a ser comercializado por aqui segue envolto em mistério, mas a empresa informou que o carro – chamado B63-620 – terá um motor de 620 cv, 100 kgfm de torque e velocidade máxima de 320 km/h. Na atual gama da Brabus, os modelos com tais configurações sugerem os utilitários-esportivos ML63 AMG, G63 AMG ou GL63 AMG. Foi dada a largada – Começaram as vendas de ingressos para o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, que abrirá suas portas para o público no dia 30 de outubro. As compras podem ser feitas, via internet, no site oficial do evento, e nesse primeiro lote, o ticket é adquirido com desconto de 30%. Para o primeiro dia, o preço é R$ 28, nos dias de semana é de R$ 42 e no sábado ou domingo vai para R$ 56. Há ainda a possibilidade de adquirir kits especiais, que incluem camisetas e

Foto: Divulgação

Pensar grande – A Triumph tem mais de 730 revendedores em todo o planeta. Mas escolheu justamente o Brasil para inaugurar sua maior concessionária no mundo. O espaço conta com 2.500 m² de área construída e está localizado em Campinas, no interior de São Paulo. A Triple Triumph pertence ao mesmo grupo que inaugurou a primeira loja Triumph na capital paulista, há dois anos, e abre suas portas neste final de março em um shopping badalado da cidade. Além do showroom, a loja conta ainda com oficina e equipes de pós-vendas treinados pela própria fabricante inglesa. Atualmente, a Triumph tem 15 modelos à venda no Brasil, incluindo seu último lançamento, a clássica Thruxton, com visual retrô.

Bentley Flying Spur Foto: Eduardo Rocha/Carta Z Notícias

Francês salgado – Passaram-se apenas cinco meses desde a chegada do novo Renault Logan às lojas e o modelo já sofreu um reajuste. Agora, o sedã parte de R$ 29.890 em sua versão de entrada, a Authentique, com motor 1.0 16V. São R$ 900 a mais do que o valor cobrado na época em que foi lançado. Já sua configuração de topo, a Dynamique, com motor 1.6 8V, teve um aumento ainda maior. Antes vendida a partir de R$ 42.100, sua etiqueta passa a ser de R$ 44.390, um acréscimo de R$ 2.290. Pequeno marco – A Honda comemora a produção de 500 mil unidades do monovolume Fit no Brasil. Em sua segunda geração, o carro é fabricado em Sumaré, no interior de São Paulo, e foi lançado em território nacional há 11 anos, em 2003. A terceira geração, já lançada no Japão e nos Estados Unidos, entra em produção em território nacional ainda neste semestre. Atualmente, o modelo é vendido em cerca de 120 países e fabricado em 10 unidades de diferentes regiões do mundo. No ano passado, o carro ganhou uma reestilização e a versão aventureira Twist.

Foto: Divulgação

Honda CB500


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Estética dinâmica por AUGUSTO PALADINO/autopress

Demorou, mas a Ford relançou a versão Sport da Ranger no Brasil – surgida pela primeira vez em 2007. Mostrada como conceito na edição 2012 do Salão do Automóvel de São Paulo, a nova picape chega ao mercado brasileiro apenas na versão cabine simples 4X2 e com preço inicial de R$ 67.190. Ela é empurrada pelo motor 2.5 flex de 173 cv de potência e transmissão manual de cinco relações. Entre os destaques, rodas de liga leve 17 polegadas, piloto automático, direção hidráulica, ar- condicionado e controles de áudio ao volante. Além do sistema completo de som com CD Player, MP3, entrada USB e iPod, Bluetooth e tela LCD de 4,2 polegadas.

Foto: Divulgação

Ford Ranger Sport


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