Braganรงa Paulista
Sexta
29 Agosto 2014
Nยบ 759 - ano XIII jornal@jornaldomeio.com.br
jornal do meio
11 4032-3919
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Para pensar
Jornal do Meio 759 Sexta 29 • Agosto • 2014
Sobna ou Pedro? por Mons. Giovanni Baresse
Há um oráculo no livro
tarde outro homem recebe do
Acontece que Pedro fez decla-
da autoridade. Sobna deixou-se
de Isaías (22,19-23) di-
Messias o “poder das chaves”. É
ração verdadeira com intenção
seduzir e perdeu seu cargo. Pedro
Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919
rigido ao responsável
Pedro, pescador de Cafarnaum,
parcial. Para ele, declarar Jesus
passou pela tentação do poder.
pelo palácio do rei. É o único do
o primeiro chamado por Jesus
como Cristo (Ungido de Deus),
E Jesus lhe deu a missão de ser
profeta dirigido a uma pessoa.
de Nazaré a segui-lo. O contexto
era declarar a presença do no-
ponto de unidade de Sua Igreja.
Sobna ocupava cargo que seria,
é o da expectativa messiânica.
vo rei na perspectiva da gente
Fundada na fé proclamada por
nos dias de hoje, o papel de um
Sofrendo a presença do domínio
do seu tempo. Por isso mesmo,
Pedro, a Igreja caminha buscando
primeiro ministro ou, digamos,
romano o sonho da liberdade
mais adiante no texto de Mateus
sempre estar atenta às portas das
um chefe de gabinete com plenos
está no coração e mente de to-
(Mateus 16,21-23), quando Jesus
quais Pedro carrega as chaves.
poderes. Além de insígnias ele
dos: quando virá o Libertador?
anuncia sua prisão e morte, ele
Essa é a função, ao longo dos
carregava as chaves do palácio.
Sonha-se com um rei que expulse
interfere dizendo que isso não
tempos, dos bispos de Roma, os
E as carregava nas costas por-
os dominadores e restaure o
irá acontecer. E Jesus o chamará
Papas. Essa é a função hoje do
que eram grandes e pesadas. O
reino com os esplendores dos
de Satanás (adversário porque
Papa Francisco. Olhando essas
símbolo de carregar as chaves
tempos de Davi e Salomão. Jesus
pensa como os homens do seu
páginas da Bíblia e da história
significava que era ele quem
está desejoso de saber se suas
tempo e não está afinado com
projetamos o quadro das próximas
abria e fechava as portas, isto é,
palavras e ações têm sido com-
o projeto divino da salvação, do
eleições. Mais uma vez, iniciada
quem facilitava ou não o acesso
preendidas (Mateus 16,13-20).
Reino pregado por Jesus). E Jesus
a propaganda, vemos homens
ao rei. Sobna começou a usar
Pergunta aos discípulos o que
lembrará que quer quiser ser seu
e mulheres se oferecendo para
seu poder em proveito próprio.
as pessoas dizem dele. E vê que
discípulo deverá renunciar a si
receber o poder das chaves. A
Mesmo vendo as dificuldades
está sendo colocado no patamar
mesmo, tomar a cruz (participar
possibilidade, segundo a boa
do povo queria construir para
dos profetas. Pergunta aos mais
de sua missão) e segui-lo até a
política, de abrir e fechar portas
si um túmulo majestoso. Mo-
próximos: “E vocês o que dizem
doação da vida (Mateus 16, 24-28).
que deem fundamento à convi-
numento que lhe garantisse não
que eu sou?” A resposta de Pedro
Pedro ira aprendendo ao longo
vência social com equidade. A
a intenção de cada candidato
ser esquecido. Isaias denuncia o
é veloz: “Tu és o Cristo, o filho
do caminho o sentido grave e
administração dos direitos e dos
(a). Vale, portanto, lembrar que
desvio de função. Tece críticas
do Deus vivo”. Jesus o chama
profundo do carregar as chaves.
deveres dos cidadãos passa pela
a omissão poderá ser a “chave”
severas até que o rei o dispense
de feliz (bem aventurado). E
A ele caberá confirmar os seus
autoridade dos que se colocam à
que abrirá as portas de maior
o nomeie Eliacim que será, co-
lhe dá o poder das chaves: “O
irmãos na fé. Abrir as portas que
disposição para servir. O grande
sofrimento. Escolher os que se
mo diz o livro, “um pai para os
que ligares na terra será ligado
levam a Deus. Fechar tudo o que
risco será sempre o de servir-se.
pensa melhores, nas circunstân-
habitantes de Jerusalém e para
nos céus, e o que desligares na
não é do Senhor. O poder das
Está ao alcance dos eleitores
cias, é colaborar para que as
a casa de Judá”. Séculos mais
terra será desligado nos céus”.
chaves envolve risco. O abuso
buscarem, na vida e discurso,
chaves caiam nas mãos certas.
E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.
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por Shel Almeida
“O convite é para que as pessoas façam uma doação à ABCC e, como agradecimento, participem de um jantar em que poderão conhecer pratos de diversos países e o trabalho de chefes renomados da culinária internacional”, explica Rita Valle, fundadora da Associação Bragantina de Combate ao Câncer, sobre o jantar beneficente que acontece no próximo dia 12 de setembro. Durante o jantar, cada chefe convidado fará um prato emblemático de seu país e explicará o prato para o público presente. Participarão do jantar chefes da Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Será uma oportunidade única de conhecer um pouco sobre a cultura do continente Sul Americano, conforme explica a organização do evento. Além disso, haverá a degustação de quatro sabores da Cerveja Razera. O jantar em prol da ABCC faz parte da programação do “Encontro Internacional de Gastronomia que será realizado em Bragança Paulista entre os dias 10 e 14 de setembro de 2014. Quem está coordenando o encontro é o Chefe Lino Iuliani. “Participei de alguns encontros fora e, colegas sempre me perguntavam porque eu não realizava um no Brasil. Esse é o primeiro Encontro Internacional de Gastronomia que acontece aqui em Bragança. Quinze chefes participarão do encontro, cinco deles brasileiros, representando suas respectivas regiões e nove vindos de quase todos os países da América do Sul. O encontro tem apoio da Secretaria de Cultura e Turismo de Bragança Paulista, da FBHA - Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, além da Universidade São Francisco, referência no curso de Gastronomia, na região de Campinas. Os chefes participarão de palestras gratuitas, que serão apresentadas no Auditório da USF. Para participar é preciso fazer a inscrição pelo site www. usf.edu.br/eig”, explica Chefe Lino.
Oportinidade de conhecer novas culturas Todas as palestras terão entrada franca e têm como objetivo enfatizar os costumes, ingredientes e receitas da culinária latina, com destaque para a gastronomia brasileira. No primeiro dia do encontro, quarta, 10 de setembro, se apresentam os chefes internacionais Jorge Irust, da Argentina; Cláudio Briceño, do Chile; Sarita Garofalo, do Paraguai, Lucero Zapata, da Colômbia e Mercedes Salazar, do Peru. Ainda no dia 10, o chefe Alessandro Dirienzo fará comidas típicas da região Sul do Brasil. O segundo dia do encontro será na quinta, dia 11 de setembro, e contará com palestras dos chefes German Davallos, da Bolívia; Gabriel Mangini, do Uruguai e Juan Hassan, da Venezuela. Além deles, os chefes, brasileiros Rodrigo de Oliveira, proprietário do Restaurante Mocotó, em São Paulo e vencedor de vários prêmios nacionais e internacionais, Elzinha Nunes, do canal Chef TV, e Cidinha Santigo, parceira de Edu Guedes na TV Record, farão pratos típicos do Nordeste, Minas Gerais e São Paulo. O encerramento do evento acontece no dia 12 de setembro com palestras das
chefes André Obiol, do Equador e do brasileiro Carlos Soares, da Amazônia. Ao final, haverá uma apresentação da premiada confeitaria do chefe Luiz Farias, da Academia Bunge, além de homenagens a grandes chefes do passado como Silvio Lancellotti e Roberto Stippe. “As palestras não serão para aprender uma receita nova. Será uma coisa muito mais cultural, onde os participantes poderão conhecer mais sobre a cultura de cada país, apresentada por meio da culinária de cada chefe. Então, qualquer pessoa interessada em conhecer um pouco mais sobre cada cultura, poderá participar. Não é necessário ter conhecimento em gastronomia, basta estar disposto a descobrir coisas novas. O mesmo vale para o jantar. As pessoa terão oportunidade de conhecer e experimentar culinárias diferentes da nossa”, fala Chefe Lino. Ainda durante a programação do Encontro Internacional de Gastronomia, além da participação do jantar beneficente em prol da ABCC, os chefes participarão da Festa da Linguiça de Bragança Paulista, que em 2014 chega à quarta edição. Eles serão os jurados do Concurso Gastronômico Sabores de Bragança que todos os anos elege o melhor prato feito com a famosa linguiça bragantina. Para saber mais sobre carreira e prêmio de cada chefe que participará do Encontro Internacional de Gastronomia em Bragança Paulista, acesse: www.encontrointernacionaldegastronomia.com/
Parceria Para Rita Valle, a parceria com o Encontro Internacional de Gastronomia é sinal de que a ABCC é uma associação respeitada e de referência na cidade. “Para a gente é muito importante esse convite, tanto pelo recurso financeiro que virá do jantar, quanto pela apresentação do nosso trabalho. A arrecadação nos ajudará a manter o trabalho da ABCC e nós trará inúmeros benefícios, como por exemplo, a manutenção de serviços como a entrega do kit de higiene aos pacientes. Se o Encontro de Gastronomia nos procurou para associar nosso nome ao deles, é sinal de que nosso trabalho é bem feito. O jantar também será uma oportunidade para conhecer pessoas que possam vir a ser nossos colaboradores, que poderão conhecer o trabalho que realizamos em Bragança Paulista há tanto tempo”, analisa. Os convites podem ser adquiridos antecipadamente na sede da ABCC, na Cantina Bella Itália, do Chefe Lino e também no Restaurante Reis, onde acontecerá o jantar. O preço é R$ 150,00 e a renda será revertida para a Associação Bragantina de Combate ao Câncer. Para conhecer a programação de palestras do “Encontro Internacional de Gastronomia”, saber mais sobre cada chefe participante e se inscrever, acesse: www. encontrointernacionaldegastronomia.com/ Locais de venda dos convites para o Jantar Beneficente; ABCC: Rua Dom Aguirre, nº 162 - telefone é 11 4033 - 3845. Cantina Bella Itália: Av. Marcelo Stefani, 311 - telefone 11 4033-3139 Restaurante Reis: Av. Salvador Markovicz, 531 - telefone 11 4032 - 1686
Chefe Lino Iuliani com Rita Valle. Encontro Internacional de Gastronomia promove jantar em prol da ABCC
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Reflexão e Práxis
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Ditadura Militar 2ª parte por pedro marcelo galasso
ditadura moderna, para só então, em m
militares, mas que na verdade não existia já
outro momento, falarmos sobre os fatos
que inúmeras informações eram ocultadas
históricos específicos da ditadura militar
da população e não eram transmitidas
brasileira.
graças ao advento da censura que, por
No geral, a ditadura é uma forma de go-
sua vez, cumpria duas funções – reprimir
verno, ou seja, ela é uma das formas pela
e disciplinar o pensamento – criando uma
qual o poder se organiza e se exerce, seja
aparente atmosfera de tranquilidade.
por mandato estendido, como no Estado
Entretanto, a segurança do período militar
Novo de Vargas, ou como um rodízio de
era fruto de um processo de ideologização
mandatos, tal qual assistimos na Ditadura
que identificava de forma clara e precisa
Militar brasileira dos anos 60. Temos ainda
o grande inimigo social e político do Bra-
o fenômeno da concentração dos poderes
sil, o comunista ou o subversivo, figura
e seu caráter absoluto, pois a ditadura
indistinta que se perdia na indefinição
moderna não sofre limitações jurídicas.
do termo e por representar a ideia mais
Quando pensamos na ditadura romana
geral da oposição, ou seja, houve a cria-
devemos ter em mente que ela era um órgão
ção de uma figura que sintetizava todos
constitucional e com tempo de duração já
os problemas brasileiros e que deveria
definido, além de contar com limitações
ser preso e torturado para o bem estar
políticas e jurídicas, caracterizando-se,
e segurança de todos nós.
portanto, como um órgão excepcional
A engenhosa e perigosa idealização dos
nomeado de ditadura constitucional ou
militares é tão absurda quanto os clamores
limitada e o ditador é sempre escolhido
pelo retorno da ditadura porque recriar a
dentro do quadro político constituído.
ameaça comunista no Brasil é tão absurdo
Por outro lado, ao pensarmos a ditadura
que beira as margens da insanidade. Em
moderna devemos ter mente algo bem
uma época histórica que já superou, para
diverso. A primeira dimensão desta forma
o bem ou para o mal, a distinção clássica
de ditadura é seu caráter inconstitucio-
entre direita e esquerda ou em uma época
nal, a segunda dimensão é a sua duração
pós Guerra Fria, com a queda do socia-
que não é previamente determinada e a
lismo real, imaginar um plano comunista
terceira dimensão é que ela provoca uma
para tomar o poder no Brasil via o Partido
distribuição desigual dos poderes com a
dos Trabalhadores mostra, tão somente,
forte concentração do poder no executivo.
o quanto somos analfabetos políticos, no
Muitas pessoas procuram igualar des-
sentido mais brechtiniano do termo.
potismo e absolutismo com a ditadura,
Além disso, a escolha democrática deve
mas esta se apresenta como uma mo-
ser vista como um processo de aprendi-
nocracia, ou seja, ela é um governo de
zado político, com todos os problemas
um pequeno grupo, não hereditária e
que surgem nesta caminhada, mas, ainda
ilegítima ou com legitimidade precária e
assim, a escolha é sempre melhor que a
rompe sempre com a tradição. Os casos
impossibilidade de escolher.
brasileiros citados acima reforçam esta
E para terminar, fica a seguinte reflexão
ideia e esta tendência. Curioso, é pensar
– o Estado democrático não deveria ser
que a ditadura sempre conta com um
o primeiro a pretender educar a sua so-
grande apoio popular e subjulga a outra
ciedade para a democracia? Se isto não
maioria com uma proposta de força e de
ocorre, a quem devemos responsabilizar?
Ilhas Cayman e Belize (Econ.) “Memórias do (?)”, de Graciliano Ramos Abrigo blindado Profissional como Gaudí Proximidade de parentesco
Designação pejorativa Fenômeno estudado de grupo político que Gênero da por J.B. apoia o Comunismo saúva Rhine nos (Zool.) anos 30 Dirijam a pontaria
(?) Dacar, competição automobilística
Preparar (terras) para o cultivo
Antiga colônia grega no norte da África
Ave do Bumba meu boi (Folcl.) A menor combinação de cartas, no pôquer
Descaso Hanga (?), capital da ilha de Páscoa Regula a passagem das fezes (Anat.) Órgão que Drama- elimina as turgo de toxinas do “Lisístrata” sangue
Teclar, na internet Opção de Lugar da rejeição no realização plebiscito do Quarup
“Interno”, em PIB
Espesso nevoeiro inglês
Basta!
T A
A escola com alunos de ambos os sexos A Grande Mãe, na tradição amazônica Instrumento de repressão ao crime
Instintiva reação humana ao rato
Átomo com carga elétrica
Canoa escavada no tronco da árvore A primeira das três virtudes teologais
Fonte das pulsões instintivas (Psican.)
Banheiro social Os cabelos de quem faz escova inteligente
Causa do êxodo dos sertanejos
Agência da ONU para a infância Indicação da bula Prefixo de “sublocar”
BANCO
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Solução
O
repressão para impor o seu governo. Quando temos estes pontos apresentados
Pedro Marcelo Galasso - cientista político,
fica fácil entender que um grupo consi-
professor e escritor.
derável de pessoas no Brasil defenda a
e-mail: p.m.galasso@gmail.com
Apresentadora de programa matinal da Rede Globo
A M U I R N E E M
é a aparente segurança garantida pelos
A R A R
diferenças entre a ditadura romana e a
© Revistas COQUETEL
ES
maiores apelos pelo retorno da ditadura
C A
ficado do termo ditadura e apresentar as
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br
F E
sociais e políticos. Por exemplo, um dos
F A T A T E T A L I E M P A T A B C T E I R F A N O A G A R S D I C E D O S
vale a pena refletir sobre o signi-
I N Ã T O A I B O U N S
bilidade para resolver nossos problemas
P E C A S A R Q G R A U C I RE D E S D R O A E S F F E A R I S MI S T C I L A VA E I L I S O
ditadura e a tenha como a melhor possi-
o período ditatorial brasileiro,
3/roa. 5/igara. 6/cirene. 9/esfíncter. 11/aristófanes.
Em um ano no qual alguns celebram
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Momento Pet
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Passeie com seu
por Dr. André Alessandri
cão e seja feliz!
Bom dia queridos leitores e amantes dos animais! Hoje nosso tema é como passear com seu animal, assim, vamos abordar algumas dicas e cuidados para seu amigo na hora do passeio. Antes de levarmos no cão para passear temos que tomar algumas precauções, para evitar alguns problemas até mesmos o surgimento de traumas futuros. •Seu animal deve estar vermifugado. É importante não deixar que ele entre em contato com fezes e dejetos de outros animais, pois podem se contaminar com os vermes eliminados de suas fezes. •Tenha certeza que seu animal esta devidamente vacinado. Em caso de dúvida, leve a carteira de vacinação para o seu veterinário para que ele possa instruí-lo. Na maioria dos locais onde nos levamos nossos cães passear existem outros animais que não sabemos a origem e nem se estão devidamente vacinados. Além disso, na maioria das doenças virais não é preciso que seu animal tenha contato direto com outro, pois a fonte de infecção muitas vezes é pelo ar. •Use sempre um remédio de prevenção e combate a ectoparasitas, como pulgas e carrapatos, pois eles estão presentes nos bosques, praças e lagos. Esses invertebrados podem transmitir doenças, como as verminoses passada por pulgas e a erliquiose (conhecida como doença do carrapato). Essa última vem afetando bastante nossa região e pode trazer danos irreversíveis para os animais, em alguns casos podendo levar a óbito. •Leve água tratada para o seu animal, pois não devem tomar de locais desconhecidos.
•Evite passear nos horários mais quentes do dia: os melhores horários são pela manhã ou no final da tarde. •O uso de guias adequadas e focinheiras, quando necessário, com o tamanho e a força de tração de seu animal, para que o passeio não se torne uma coisa desgastante e desagradável. Se seu cão for muito desobediente aos comandos básicos, como junto fica, senta, ou até mesmo fica estressado com a presença de outros animais procure um adestrador com referências. Ele com certeza poderá ajudá-lo para que o passeio com o seu animal se torne um momento de prazer! •Mantenha sempre seu cão na guia.
Nunca o deixe solto sem supervisão, pois isso evita que ele saia na rua podendo ser atropelado ou mesmo pule ou morda terceiros ou outros animais. •Para dos donos de fêmeas não castradas, procure saber se ela não esta no cio, pois isso pode atrair outros cães para perto dela, podendo haver cruzamentos indesejáveis, que podem transmitir doenças como o TVT, conhecido como tumor venéreo transmissível . •Verifique a condição física de seu animal: se ele está obeso ou acima do peso ou idade geriatra não o force a fazer caminhadas muito longas, pois isso pode causar problemas articulares e mesmo
males súbitos, que posso levar até a morte. •Leve sempre uma sacola para coletas de fezes para evitar que sujem as ruas e locais onde as pessoas transitam. Isso também evita a contaminação de outros animais com o crescimento de parasitas em matéria orgânica. Lembre-se que algumas pessoas têm medos de cachorros ou também simplesmente não gostam da presença deles, e é preciso respeitar o espaços dessas pessoas. Espero que aproveitem as dicas e façam um exercício regular com seus animais. Além de deixa-los mais felizes, nos ajuda a queimar os quilinhos indesejados! :)
Monique e Layla
Vitor e Dylan
Amora passeando no Lago do Orfeu
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veículos
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Graxa & batom Cada vez mais mulheres são contaminadas pelo ‘vírus da ferrugem’ e aderem ao hobby de colecionar carros antigos; elas pilotam em ralis e até viram mecânicas
por RODRIGO MORA/FOLHAPRESS
Um dos clientes mais fiéis de uma loja de carros antigos em Moema (zona sul de SP) enfrenta um ritual a cada clássico que incrementa sua coleção: sai direto dali para uma joalheria nos arredores. Ao chegar em casa, presenteia a mulher com um colar ou um brinco de pérolas, como forma de “compensar” a compra de outro carro. “Já perdi muita venda porque a mulher acha carro antigo um supérfluo que vai desviar dinheiro de uma reforma na casa ou de uma viagem”, afirma Maurício Marx, proprietário da loja. O caso descrito por Marx, no entanto, virou exceção. Hoje, são raros os encontros de automóveis clássicos sem mulheres --casadas ou solteiras. Todas sorrindo, e não emburradas no banco do passageiro. Grande parte do público feminino herdou do pai ou do marido o hobby do chamado antigomobilismo. Rose Salmon, 53, participa de ralis com o marido, que, segundo ela, incutiu-lhe o “vírus da ferrugem”. Detalhe: ela dirige e ele é o copiloto. Para a decoradora, a atração por antigos tem diversas facetas. “Desde que se respeitem a idade e as limitações do carro, é delicioso dirigir um antigo”, diz. E isso vale tanto para o MG TD 1953 quanto para o Austin Healey 1960 e o Citroën DS 1973 da sua pequena coleção. Nos ralis, Rose não sente preconceito
por parte dos homens. “Recebo elogios deles pela coragem em pilotar, já que a maioria das mulheres só navega”, diz. A parte chata de ter um antigo? “Ficar à beira da estrada por causa de uma pane, o que pode acontecer. Mas não fico de mau humor. Faz parte.”
Editora conquista namorado com Fusca 70
Frequentadora de encontros de automóveis antigos que herdou a paixão do pai já está em seu 10º Volkswagen Há quem cultive o antigomobilismo (nome que se convencionou dar ao hobby de colecionar automóveis antigos) desde a infância, como a editora de fotografia Tissy Brauen, 39, que herdou a paixão do pai com um empurrãozinho da avó, que lhe deu o primeiro de dez Fuscas que já passaram por sua garagem. O atual, um exemplar de 1970, não é o carro dos finais de semana, mas sim o que ela usa no dia a dia. “Apesar de ser meio difícil falar ao celular, não ter bluetooth ou carregador de iPhone, gosto de ouvir o barulho do motor, da direção com folga e de trocar as marchas. Ele me completa. Mais do que um acessório, é uma roupa, um estilo”, afirma Tissy. Frequentadora de encontros de autos antigos, Tissy usa os eventos para, além de se divertir, buscar peças. “Se quebrar alguma coisa simples, como um cabo do acelerador, eu sei trocar. Só Foto: Raquel Cunha/Folhapress
Tissy Brauen em Fusca 1970; editora de fotografia faz ela própria consertos mais simples, como trocar cabo do acelerador
mando para um mecânico se for algum procedimento mais complexo”, diz. Dona também de um Fusca conversível, é daquelas com “graxa no sangue”. “Dirigir um antigo é gostoso quando as ruas estão livres. No dia a dia, não há muita vantagem, além da facilidade em consertar algo que quebre. Tenho [o carro] pela paixão e pelo estilo.” Usar o Fusca --devidamente identificado com placas pretas-- diariamente acabou sendo mais uma arma para conquistar o novo namorado. “Ele disse que nunca conheceu alguém dirigindo um Fusca e que isso lhe chamou a atenção.”
Mini Cooper 77
Arquiteta escolhe Mini Cooper 77 pelo tamanho, mas sente falta de ar-condicionado e de direção hidráulica No caso de Ana Claudia Alves, 52, não foi o culto aos carros antigos que a levou ao mundo sem ar-condicionado digital, telas multimídia, faróis de xenon e sistema de som premium. A arquiteta queria praticidade no dia a dia e estilo. “Precisava de um carro pequeno para rodar na cidade, mas o visual dos atuais populares não me encanta. Eles estão ficando feios, sem personalidade. Aí pensei num Mini, mas os novos já não são tão pequenos”, conclui. Há dois meses, ela dribla o trânsito e a falta de vagas com um Mini Cooper 1977. “No primeiro dia, acostumada com
carrão, parecia que estava sentada no chão, baixinha. Qualquer carro me parecia alto de mais. No entanto, senti-me mais respeitada no trânsito.” Ela diz que não abre mais mão do carrinho, embora veja algumas “chatices” nele, como a ausência de direção hidráulica e as rodas muito pequenas. “Não sei como vai ser no verão, mas talvez instale um ar-condicionado, se for possível”, prevê.
Sociedade alternativa
Edenise Carratu, 70, sabe o que é o antigomobilismo desde que se casou com um colecionador, há 48 anos. A intimidade com carros clássicos fez com que lançasse, em 1996, o Encontro Paulista de Autos Antigos, um dos principais eventos do gênero no país. Mas talvez a principal contribuição tenha surgido há 20 anos, quando se incomodou com o fato de que muitas mulheres ficavam em casa enquanto seus maridos ostentavam suas relíquias em reuniões de colecionadores. Decidiu, então, fundar a Sociedade Feminina de Autos Antigos (SFAA). A ideia era simples: trazer as mulheres para o antigomobilismo. O resultado deu certo. “Antigamente, não havia abertura para as mulheres sequer dirigirem os carros dos maridos. Hoje, elas restauram, pilotam, colecionam e ganham troféus em competições.” Foto: Raquel Cunha/Folhapress
A arquiteta Ana Claudia Alves em seu Mini Cooper 1977
veículos eículos
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Foco
Ferrari de 1962 é leiloada por R$ 86 milhões e bate recorde por RODRIGO MORA/FOLHAPRESS
Uma Ferrari 250 GTO Berlinetta 1962 foi arrematada por US$ 38,1 milhões (R$ 86,2 milhões) em um leilão realizado na Califórnia, na quinta-feira (14). O valor fez do carro o mais caro vendido em um leilão, superando o pago por uma Mercedes W196R 1954, arrematada em 2013 por US$ 29,6 milhões (R$ 66,9 milhões). A Ferrari fabricou apenas 39 unidades do 250 GTO, todas vermelhas e feitas à mão. Hoje, elas são compradas nos leilões de carros antigos por cifras que há alguns anos passam dos seis digitos. Considerado uma lenda do automobilismo, o GTO 250 foi uma encomenda pessoal de Enzo Ferrari (1898-1988), fundador da marca, que queria uma resposta ao Jaguar E-Type. Há dois anos, o esportivo já havia batido o recorde de preço em uma venda entre particulares: um colecionador americano pagou US$ 52 milhões por um GTO que venceu as 24 Horas de Le Mans em 1964. Entre os proprietários das 39 unidades fabricadas, estão Nick Mason, baterista do Pink Floyd, Peter Sachs, fundador do Goldman Sachs, e Rob Walton, presidente-executivo do Wal-Mart. De acordo com o Historic Auto Group, entidade inglesa que lista negociações de carros antigos no mundo todo, os valores das vendas de Ferraris raras aumentaram 15%, anualmente, nas últimas três décadas.
Foto: Reuters/Folhapress
Ferrari 250 GTO Berlinetta leiloada por US$ 38,1 milhões; só há 39 unidades no mundo
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