Braganรงa Paulista
Sexta
26 Setembro 2014
Nยบ 763 - ano XIII jornal@jornaldomeio.com.br
jornal do meio
11 4032-3919
2
Para pensar
Jornal do Meio 763 Sexta 26 • Setembro • 2014
Votar é dever
por Mons. Giovanni Baresse
de consciência!
Estamos há alguns dias
rão quem lhes refreie a sanha, a
se descobre a possibilidade da
conjunto dos cidadãos. Alguém
das eleições para a pre-
ganância. O dever de votar tem
resposta criativa, solucionadora
poderia dizer que estamos longe
Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919
sidência da República,
dupla arquitetura: a da cidadania
das necessidades vividas pela
disso e, portanto, não vale a pena
para o governo do Estado e para
e a da fé. A estrutura da cidada-
população. Pelo voto se elege
votar! Penso que é exatamente
senadores, deputados federais e
nia recorda que cada pessoa é
um determinado ponto de vista.
o contrario! Vale a pena votar
estaduais. Quando chega época
parte constitutiva daquilo que
Pelo amor ao serviço assumido e
porque é através do voto que
como esta, lidamos com uma per-
chamamos sociedade. A estrutu-
a própria comunidade se é capaz
iremos purificando o sistema em
gunta que reflete o desencanto
ra da fé colocará o sentido mais
de ir além da própria opinião. Por
que vivemos. O voto é sempre
e o descrédito que campeiam
amplo da solidariedade que não
isso mesmo o exercício do poder
oportunidade de depuração.
pela sociedade: “Por que votar?
excluirá os que pensam e agem
político não pode ser faccioso.
Se a gente erra uma vez não
Não muda nada”! “São sempre
diversamente. Cidadania mostra
Deve sempre expressar o que
precisa errar a segunda... Ou
os mesmos ou com as mesmas
a raiz do dever. Fé moverá a cum-
pensam e desejam parceiros
então tomaremos o rumo dos
“qualidades”“! Penso que a res-
prir o dever de amar. E política
e adversários. Porque todos
totalitarismos: uns poucos vão
posta está fundada sobre o dever
decente só se faz com o senso do
estão no mesmo barco. E se o
impor as suas ideias e só resta-
pessoal de responsabilidade
dever e do amor. Dever que leva
barco afundar afundam todos! O
rá obedecer. E já sabemos que
para com o destino comum das
a compreensão da realidade e a
exercício do voto deve levar em
essa fórmula nunca deu certo.
pessoas que formam a Nação, o
tomar decisões a favor da vida, da
conta que estamos colocando em
Temos obrigação de vencer o
Estado, a Cidade e os bens que
dignidade das pessoas, a cuidar
mãos de pessoas que julgamos
pessimismo e fazer, agora, o que
constituem o patrimônio de todos.
do meio onde vivem, a preservar
confiáveis o destino de todos.
for possível. Até conseguirmos
Igualmente a consciência que há
as realidades que caracterizam
E que a escolha feita atingirá
chegar à opção ótima. Que será
candidatos corretos e intencio-
cada comunidade. Amor que
a todos. A discordância dos
sempre uma utopia. Mas que
nados a servir o Bem Comum.
faz ultrapassar os limites dos
debates, das visões partidárias,
deve ser perseguida. Porque, ao
Generalizar e pensar que não
que pensam igual para abrir-se
dos programas deve servir para
buscá-la, passos de aperfeiçoa-
dignidade e da vida, do progresso,
há ninguém honesto é favorecer
à escuta e as provocações dos
iluminar qual o melhor caminho
mento serão dados. E teremos
das oportunidades é colaborar
a seara da desesperança. Dela
que até não acreditam na sin-
e quais as melhores pessoas pa-
uma realidade muito melhor.
com a obra criadora de Deus. E
florescerão descaso e omissão.
ceridade das opções... O voto
ra o indicarem e realizarem. As
Votar, portanto, é um exercício
o paraíso só acontecerá se nós
Estes sempre A omissão sempre
é a chave da vida democrática.
eleições não podem ser ocasião
de fé. Porque a fé se expressa
o realizarmos. Deus fez a parte
favorecerão os aproveitadores.
Somente pela livre expressão da
para criar vencidos e vencedo-
nas atitudes. E zelar pelo bem
dele (e viu que era bom, como
Porque não terão adversários.
vontade, sedimentada no debate
res. Devem ser ocasião para se
comum é um dos deveres que
nos diz o livro do Gênesis).
Não terão contestação. Não te-
constante e nas escolhas, é que
discutir o que é melhor para o
a fé nos dá. Abrir as portas da
E hora de fazermos a nossa.
E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.
Informática & tecnologia
Jornal do Meio 763 Sexta 26 • Setembro • 2014
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Conectadas e vulneráveis Pesquisadores mostram que casas inteligentes têm falhas de segurança que poderiam ser exploradas por vírus e hackers
por YURI GONZAGA/FOLHAPRESS
Crédito: Folhapress
Versões conectadas à internet de câmeras de vigilância, lâmpadas, eletrodomésticos e outros objetos são mais vulneráveis a ataques de hackers do que se imaginava e podem causar grandes dores de cabeça aos donos de aparelhos do incipiente setor de “internet das coisas”, segundo estudos e especialistas. Cerca de 70% dos aparelhos do tipo têm brechas que permitiriam a ação de um criminoso, segundo um relatório de uma divisão de cibersegurança da HP que foi divulgado em julho e que analisou os dez dispositivos do tipo mais populares nos EUA. “No curto e no médio prazos, esse tipo de aparelho se tornará ainda menos seguro”, diz Daniel Miessler, especialista em segurança da informação que foi um dos responsáveis pelo estudo da HP. “No longo prazo, com mais pessoas usando e levando em consideração a segurança, a tendência é de melhora.” Com o estudo, diz Miessler, “ficou claro que existem vulnerabilidades capazes de comprometer sistemas caseiros e também corporativos”. Ele afirma que a principal precaução que pode tomar o consumidor no momento é manter atualizado o software dos produtos que tem. Foi encontrado um total de 250 itens problemáticos (média de 25 por
objeto), como falta de criptografia de dados, autenticação com senhas fracas, registro de informações pessoais do usuário e atualizações automáticas inseguras. Segundo Ilya Lopes, especialista de pesquisa da empresa de segurança ESET no Brasil, quanto mais novo um segmento tecnológico, maior sua potencial vulnerabilidade. Por isso, é melhor evitar inserir dados pessoais em aparelhos recentes (veja dicas ao lado). “Se você tem um PC, um celular, por que faria um pagamento usando a TV ou a geladeira?”, questiona. Em um caso relatado pela BBC nesta segunda (15), um pesquisador conseguiu fazer uma impressora conectada rodar o game “Doom”, em um exercício para provar que a mescla entre a capacidade computacional e a fragilidade desses aparelhos permite a instalação de qualquer tipo de programa --entre eles os maliciosos malwares. Miessler e Lopes dizem que é possível que um hacker acesse dados de um computador ou outro dispositivo ligado à rede por meio de uma brecha no software de, por exemplo, um termostato inteligente e isso também vale para sistemas de empresas ou de governos que usam os aparelhos. Por enquanto, não há software que
funcione como um firewall ou um antivírus contra tais ameaças --o usuário está à mercê das fabricantes dos dispositivos.
Crescimento A TV esperta é uma realidade para muitos, e a geladeira e a lâmpada conectadas já são corriqueiras para alguns, e isso tende a aumentar: segundo a empresa de consultoria Gartner, aparelhos de “internet das coisas” serão 26 bilhões em 2020, ante 0,9 bilhão de dispositivos do tipo que existiam em 2009. Apple, Google e Samsung recentemente fizeram aquisições de empresas do segmento (sendo a maior delas a Nest, comprada pelo Google por US$ 3,2 bilhões) e anunciaram iniciativas para integrar seus aparelhos a casas inteligentes. A Apple anunciou o software HomeKit, que permitirá que os novos iPhones, que chegam nesta semana às lojas nos EUA, controlem objetos da “internet das coisas”. Consultada, a assessoria de imprensa da empresa no Brasil afirmou que a novidade terá tecnologia de comunicação “simples, com emparelhamento seguro de forma individual ou em grupos” e que se preocupa em não coletar dados dos usuários.
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Jornal do Meio 763 Sexta 26 • Setembro • 2014
por Shel Almeida
Bragança esconde entre seus
Eloi fez parte da seleção brasileira de atletis-
cidadãos, atletas de renome do
mo, e foi recordista brasileiro de maratona
esporte brasileiro, como a judoca
e ainda é recordista da hora e dos 20km em
Vânia Ishii, o skatista, Sandro Dias, o na-
pista. Esses dois recordes, obtidos em uma
dador Daniel Dias e o Shihab de Karatê
única prova, aconteceram em novembro
Francisco Filho. E agora, o Jornal do Meio
de 1976, quando o Sesi de Santo André, do
descobriu que temos entre nós também
qual era atleta, solicitou à FPA - Federação
o maratonista Eloi Schleder que vive em
Paulista de Atletismo - que homologasse na
Bragança Paulista desde 1999. Atuando
pista do Ibirapuera o evento. Ele correu 50
como professor de educação física da rede
voltas (20.000 m na pista) em 1:02:17, sen-
estadual e como treinador da Secretaria
do que na passagem da hora (60 minutos)
Municipal de Esportes. Muitos de seus alu-
obteve a marca de 19.217m.
nos e, possivelmente, colegas de trabalho
Eloi foi atleta do Sesi até 1988, quando se
não fazem ideia de suas conquistas como
aposentou das pistas, Mas permaneceu
atleta e o quanto ele representa para o
na instituição como professor até 1998.
esporte brasileiro.
“Metade do tempo eu treinava e a outra
Ele já foi campeão paulista e brasileiros
metade eu ajudava os outros professores,
dos 3.000 metros, 5.000 metros e 10.000
não tinha um horário rígido, porque o
metros com obstáculos; Campeão Sul
objetivo do Sesi era o atleta.
Americano de Maratona; participou 14
Depois, ser professor foi um caminho na-
vezes da Corrida de São Silvestre, chegan-
tural. Quando eu saía para competir, eu
do ao 5º lugar em 1985; foi Vencedor da
estava ‘à trabalho’. Eu fui trabalhar como
Maratona de São Paulo em 1981 e do Rio
professor no tempo integral quando parei
de Janeiro em 1984, título que lhe permi-
de competir, aí eu tinha horário igual co-
tiu representar o Brasil nas Olimpíadas
mo os dos outros professores. Eu decidi
de 1984, em Los Angeles, após 52 anos de
parar de competir depois de participar da
ausência de brasileiros em maratonas nos
Maratona de Nevada, para tentar índice
jogos; participou dos Jogos Universitários
para a Olimpíada de Seul. Ali eu senti
Mundiais, em 1975; foi Campeão Mundial
que já não rendia como antes, terminei a
de Cross no País de Gales, Suíça e Nova
prova pelo espírito esportivo, mas a partir
Zelândia; participou da Copa do Mundo
dali resolvi não competir mais. Deixar de
de Maratona em Hiroshima, no Japão e
competir como atleta para ser apenas pro-
do Campeonato Mundial de Atletismo em
fessor não foi uma grande mudança, não
Roma, na Itália: participou das Maratonas
teve trauma, continuei vivendo no meio,
Internacionais de Frankfurt, Los Angeles,
o Sesi tinha a equipe de atletismo,
Seul e Sidney.
eu corria na pista, só que não tinha
Eloi na capa da revista Mocidade. Reconhecimento no meio esportivo faz ser lembrado como uma das lendas do atletismo brasileiro.
Eloi vencendo a Maratona do Rio em 1984, fato que garantiu a vaga para participar da Olimpíada de Los Angeles.
Publicações da época em que Eloi era considera o “homem maratona” no Brasil.
Eloi Schleder em competição de Cross, prova da qual foi Campeão Mundial no País de Gales, Suíça, e Nova Zelândia
Jornal do Meio 763 Sexta 26 • Setembro • 2014
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a responsabilidade da competição. O ápice de todo ano era a São Silvestre, conta. Eloi ainda é formado em Educação Física, Pedagogia, Administração de Empresas e Jornalismo. “Me convidavam para participar dos Jogos Universitários, só que para isso eu precisaria estar cursando alguma faculdade, então eu cursava”. conta, modestamente.
Aventura Eloi Schleder começou a carreira no atletismo em 1972. Participou dos Jogos Universitários até 1979. A primeira São Silvestre foi 1975 e competiu na prova até 1987. Como ele diz, pegou uma época áurea no atletismo. “Eu brincava que fiz atletismo na época errada. O esporte era esporte, corria por um troféu, por uma medalha, não enriquecia como atleta. Na época, como era seletiva para a Olimpíada,
Participação de Eloi na Olimpíada de Los Angeles. Depois de 52 anos Brasil voltou a participar da prova nos Jogos Olímpicos
não podia ter dinheiro”, diz. Durante a carreira, ele viveu situações extremas como atleta, como quando ficou um tempo na Europa para participar de algumas corridas e, em uma delas, deveria se encontrar com um grupo de italianos, se perdeu deles, e foi sozinho para a cidade de Bratislava. “E eu sem visto de entrada para a Tchecolosváquia. Aí claro, o guarda me mandou pegar a mochila e descer. Me levou para um casinha que era o posto de fronteira. Me levou para uma sala, com uma mesinha e uma cadeira e com um guarda armado do lado de fora. Eu tentei explicar, falei o nome da cidade que eu ia competir, ele voltou e eu entendi que ele tentou ligar, tentou contato mas não conseguiu. Dormi ali na estação, estendi a calça, cobri com o casaco e dormi no piso. Aí, de manhã eles vieram me oferecer alguma coisa pra comer. Ele me avisou que era pra esperar porque
Alguns dos uniformes que Eloi usou nas competições que participou mundo afora, como a Copa do Mundo de Maratona em Hiroshima, o Campeonato Mundial de Atletismo de Roma, e as Maratonas Internacionais de Frankfurt, Los Angeles, Seul e Sidney.
estavam vindo me buscar. Uma meia hora depois chegou um carro. Fomos para uma salinha, preencheram e carimbaram o visto de entrada, paguei uma taxa, embarquei no carro com o pessoal. Em vinte minutos, eu estava na cidade, hotel cinco estrelas, o pessoal tomando café da manhã, e eu bêbado de sono. As duas da tarde tinha a competição. Mas pra você ver como eu estava tão preparado, eu fiz o melhor resultado na prova, meu recorde eu fiz naquele estado.
Fase Eloi diz que não fica contanto de sua carreira, a não ser que perguntem. “Pessoal mais adulto sabe, às vezes comentam. Na escola quando eu falo, é só no sentido de despertar uma vontade, de motivar. ‘Olha, eu nasci no interior, não tive a oportunidade que vocês estão tendo, de ter um professor que convida, tem um ginásio do lado. Eu comecei a fazer sozinho, e cheguei até a seleção brasileira’. Aí eles: ‘Ah, o senhor jogou futebol?’. Aí explico que não, que foi na seleção brasileira de atletismo, que no atletismo, tem salto, tem corrida, que qualquer atividade, tudo na vida, se você levar a sério, você pode chegar longe. Então, é nesse sentido que eu falo. Eu digeri bem, no sentido de que aquela foi uma fase da minha vida e agora eu estou em outra. Antes eu já tinha ideia de que aquilo não iria ser para sempre. Foi uma fase, entendi, passou essa fase, continuo, agora são outras coisas”.
Algumas prêmios conquistados por Eloi durante a carreira no atletismo, que durou de 1972 a 1988.
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Reflexão e Práxis
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Brasil de
Tancredo a FHC por pedro marcelo galasso
© Revistas COQUETEL
Pecado capital que motiva a vingança Qualidade do personagem Pica-Pau (TV)
A atitude de grupos fundamentalistas
(?) profissional: informação do currículo Gênero musical de Criolo Rechaçar
Novela de Glória Perez com Juliana Paes (2009) Moeda do Pessoa vil Japão
LocalizaRecomen- dor de dada (para objetos um cargo) submersos
A Pérola do Tapajós, no Pará Doce nordestino de açúcar mascavo
Do (?): dona de casa
Esposa do rajá Caneta, em inglês
L A
Apelido do estádio da final da Copa-2014
Formato da ferradura
Hidrogênio (símbolo)
Letra do exame da garganta
Répteis de sangue frio e pequeno porte
R Bairro boêmio do Rio Chefe de família
O morador de rua, por sua aparência
Estado da vítima que escapou ilesa
Informação útil e pouco conhecida "Eu acredito é na (?)": trecho de "E Vamos à Luta", de Gonzaguinha Urdir Restringir
Queijo branco Semente que fornece óleo Ficar por muito tempo
Retifiquei (?) d'Eu, príncipe consorte
Molhadas (?) King Cole, jazzista
Recurso poético Lata, em inglês Cartão, em inglês Mau cheiro (bras.) Tecnologia da Informação (sigla) A forma do mouse Barco indígena
Corte do lombo do boi Época (?) Wilma, atriz de "A Indomada" (TV)
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Solução E I E X P E R I T S A N R A P D R E P E L I M A R A C M A L T R A D E D R A PA Z I A A N T C C O E E C O T O N L A D U R E M E V
E N T A R R A P I A D A U MI R R A C A R C A A S
O
C C I A R E M A N I P E N U H L H O A D L A D A S I G I C A N A R D T I N O A I S S
BANCO
Arco, em francês Imposto municipal
T R I A R C A
Pedro Marcelo Galasso - cientista político, professor e escritor. E-mail: p.m.galasso@gmail.com
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br
R C P E A E R
modernos e desvinculados da política conservadora brasileira. E a resposta foi um governador de Alagoas, que se comprometia a acabar com os “marajás” e moralizar a política brasileira. Este era Fernando Collor. A disputa eleitoral girou em torno de Collor, que conta com o apoio explícito da Rede Globo, e Lula. O candidato Fernando Collor vence a eleição e inaugura o Plano Collor, idealizada por Zélia Cardoso. Houve sequestro de poupanças, liberalização do cambio e extinção de subsídios. Gerou-se uma perda de liquidez e o descontentamento de setores antes beneficiados, provocando recessão. O presidente começou a perder popularidade e após a descoberta do Esquema PC, Collor sofre o processo de impeachment. É empossado como presidente um senador mineiro inexpressivo, chamado Itamar Franco. Este nomeou o sociólogo Fernando Henrique Cardoso como ministro da economia e criou-se o Plano Real, dividido em três etapas: controle dos gastos públicos, criação da Unidade Real de Valor (URV) e criação de uma nova moeda, o real. O plano garantiu estabilidade econômica, mas não transformações sociais porque a nova moeda tem como referência o dólar, restrito a pequena parcela da população. Tem-se estabilidade econômica com concentração de renda, situação nada distinta do que vive o país desde seu descobrimento. Aqui as massas populares são colocadas definitivamente de lado, ao menos até o governo petista, segundo a visão de algumas pessoas. Tal estabilidade garante a eleição de FHC para a presidência que pretende reduzir os gastos públicos através da privatização das estatais, redução da dívida interna e da folha de pagamento estatal; redimensionamento da carga tributária e atração de investimentos externos, principalmente aqueles do capital especulativo financeiro. Percebe-se a adoção total do ideário neoliberal na nossa vida política e econômica. No entanto o que se vê: problemas na saúde, educação pública e péssima qualidade de vida; desemprego e trabalho informal, sem benefícios ou seguridade social; e concentração de renda e fundiária. Curioso é pensar que as propostas de alguns candidatos ou algumas candidatas seguem sempre a mesma cartilha com variações que aproximam os partidos que se dizem diferentes. Qual opção é a melhor? Bem, isto depende da visão de cada eleitor ou dos interesses que nos pareçam mais razoáveis.
3/arc — can — pen — rap. 4/card — iene — rani. 5/tecer. 8/incólume — santarém.
A democracia no Brasil se manteve restrita a uma pequena parcela da população que se apropria de seus benefícios, conduzindo o processo político segundo interesses de classe que não abrem espaço às reivindicações populares. Isto significa que as mesmas classes que se beneficiaram com os militares no poder serão as que continuaram prestigiadas e com poder político durante o processo de abertura política. As mesmas figuras que dominaram o cenário político continuaram atuando, modificando um pouco suas posições. No entanto, as atuações populares continuaram em segundo plano, assim como obras de desenvolvimento que procurem levar a cabo reformas sociais, caracterizando a continuidade da modernização conservadora do país, onde pequenos grupos são beneficiados em prejuízo de toda a nação. No processo de abertura política, três candidatos militares foram apontados: Aureliano Chaves, Mário Andreazza e Paulo Maluf, que recebeu apoio partidário do PDS, e com a vitória de Maluf na convenção o PDS racha e sua dissidência forma o PFL. Neste contexto, Tancredo Neves alia-se com o PFL, que indica José Sarney como vice, e ganha a eleição no Colégio Eleitoral. Entretanto, Tancredo adoece e morre deixando a presidência para José Sarney. No seu governo, Sarney encontrou uma economia falida e para tentar resolver esta situação foi criado o Plano Cruzado, proposto por Dílson Funaro, e deveria aumentar o poder aquisitivo do cidadão através do congelamento de preços, mas seu resultado foi uma crise tremenda de desabastecimento e diminuição de investimentos. Após o fracasso do Plano Cruzado, criou-se o Plano Cruzado II baseado nos mesmos princípios de congelamento e assistimos um novo fracasso, com o ágio e o desabastecimento. Então, Luís Carlos Bresser Pereira é nomeado o novo ministro da economia e cria seu próprio plano que tentou controlar os gastos públicos e que não contou com apoio presidencial, além de congelar os preços por três meses o que resultou em sua demissão. Cria-se então o Plano Verão, de Maílson da Nóbrega, com as mesmas propostas e os mesmos resultados. No entanto, outro fato importante foi a Constituição 1988, marcada pelo avanço democrático e conquistas dos trabalhadores, mas sem questionamento da estrutura fundiária e política agrícola. Além disso, todo o domínio que o PMDB havia conseguido em 1984 cai por terra como fim do governo de Sarney. A partir desta data o eleitorado brasileiro procurou uma nova alternativa política esperando por novos candidatos,
Comportamento
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Higiene pessoal
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Uma olhada rápida no setor de higiene pessoal é suficiente para notar que a oferta de produtos para a região íntima e para o sexo só cresce. A dúvida, entretanto, é se eles de fato são necessários para a saúde e o prazer.
por MONIQUE OLIVEIRA/FOLHAPRESS
Em visita a farmácias, a reportagem encontrou mais de 30 tipos de produtos para a higiene íntima, como sabonetes e lenços umedecidos. E eles estão cada vez mais especializados: há aqueles voltados para adolescentes, os que apelam para a neutralização total de odores e até os que dizem prevenir doenças sexualmente transmissíveis. Há duas semanas, chegou ao país o Sex Wipes (lenços para o sexo). O produto, para ser usado por homens e mulheres antes e depois das relações sexuais, promete equilibrar o pH da genitália e proteger as mucosas de agentes causadores de doenças, mas o benefício é contestado por especialistas. A fabricante não divulga quais ingredientes teriam esse poder, e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) só registra o produto para fins de higienização. Já na Econoforma 2014, feira voltada para o varejo farmacêutico nacional que ocorreu no fim de agosto, a ducha higiênica portátil In-M foi lançada. O produto, destinado à limpeza do reto ou da vagina para exames, segundo a empresa, também tem a indicação de uso depois do ato sexual para prevenção de infecções urinárias e para a limpeza do reto o que evitaria infecções em relações heterossexuais e homossexuais. “A procura por esses produtos está aumentando e tem muito a ver com as mudanças no estilo de vida da mulher. Hoje ela trabalha o dia inteiro, tem mais parceiros sexuais e muitas vezes não tem tempo para se arrumar antes do encontro”, diz Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP. O sabonete para a região íntima feminina ainda é o campeão de vendas do setor. A linha Dermacyd, sabonete íntimo que detém 60% desse mercado, lançou quase um produto diferente da linha por ano nos últimos seis anos e teve um crescimento de 11% no ano passado. De fato, a maior parte dos produtos é voltada para as mulheres e a explicação é biológica e também cultural. “A vagina é úmida e quente, o que a propicia para infecções”, diz Luciano Pompei, ginecologista e professor-assistente da Faculdade de Medicina do ABC. Já Carmita Abdo, lembra que mulheres e homens veem genitais de formas diferentes. “Enquanto o homem pensa mais no tamanho e na performance, a mulher se preocupa principalmente com a limpeza e a aparência”, diz. Segundo ela, a tendência de depilação total está alinhada a essa preocupação maior com a higienização.
Usar ou não? Fazer uma higiene depois do sexo faz sentido, já que a relação sexual altera a flora vaginal, pela fricção em si e
também pelo contato com o sêmen. “O sêmen é alcalino e a vagina é ácida. Essa diferença pode causar alterações na mucosa e facilitar a proliferação de micro-organismos nocivos”, diz Pompei. A dúvida, entretanto, é se esses produtos específicos são realmente imprescindíveis ou se só a água sozinha já daria conta do recado. Para sanar as dúvidas, a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia) lançou um guia para a limpeza íntima feminina para especialistas. Nele, há indicação para o uso de produtos que removem resíduos que não seriam retirados somente com água. A lista de produtos permitidos inclui sabonetes neutros e os específicos para limpeza íntima. Há uma ressalva, porém, aos sabonetes comuns, que levam a uma “secura” excessiva da
região. Lenços umedecidos podem ser usados, mas, em excesso, podem agredir a mucosa. A higienização, segundo o guia, não deve ser feita internamente. E há uma recomendação para a frequência: uma a três vezes por dia em clima quente e apenas uma limpeza diária no frio. O guia também lembra que a higienização não é para “esterilizar”, mas para remover partículas sólidas e melhorar a flora.
Contra doenças Nenhum desses produtos, entretanto, deve ser usado para prevenir doenças. Sabonetes em geral só evitam as doenças que aparecem na ausência de higiene, como o câncer de pênis e vulva. “A prevenção de doenças sexualmente transmissíveis é feita com preservati-
vos. Em caso de infecções, é preciso buscar tratamento “, diz Newton Eduardo Busso, professor de ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. A ginecologista Paula Fettback diz que a higiene antes e depois do sexo pode prevenir alterações da vagina que provocam corrimento ou infecções urinárias de repetição. Nenhum estudo comprovou essa relação direta. Já o uso da ducha no pós-sexo é controversa, e médicos, em geral, não recomendam o uso porque ela pode acabar com a flora natural. Afora a higiene, eliminar ou não o odor é uma questão cultural que, para especialistas, deve ser superada. “O odor natural pode ser atraente para o parceiro e, se não é desagradável, não deve ser combatido”, diz Carmita. Crédito: Folhapress
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Momento Pet
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Aprendendo com o Dr. Pet por Dr. André Alessandri
Bom dia meus queridos leitores! Hoje vamos falar sobre um evento que ocorreu aqui em Bragança Paulista, que contou com a participação de muitos de nossos clientes e outros donos de animais: a palestra do Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet, promovida por nós da Simplício, Agrozelão e Purina. O Dr. Pet é um amante de animais que começou a se interessar pelo comportamento animal desde os seus 06 anos de idade e que ganhou fama nacional pelo seu trabalho nesse tema. Para ressaltar a importância de ter um animal em nossas vidas, o Dr. Pet nos informou que já é cientificamente comprovado que as pessoas que possuem animais de estimação apresentam menor ocorrência de problemas psicológicos, como a depressão. Além disso, os donos de pet passam um dia a menos em uma UTI, em relação àqueles que não têm um animal de estimação. Hoje, os animais já têm sido usados em tratamentos em vários hospitais, trazendo benefícios no seguimento fonoaudiólogo, fisioterápico, respiratório, psicológico e imunológico. Selecionamos para nossos leitores algumas dicas que o Dr. Pet passa em seu interessante projeto “Cão Cidadão”: •Como lidar com o ciúmes de seu Pet Quando estamos fazendo carinho no cão e o outro cachorro chega, normalmente já vamos fazer carinho no outro, e esquece-
mos o primeiro. Isso acaba despertando ciúmes, pois o cachorro percebe que quando o outro chega, ele perde toda a atenção do dono. Com o tempo, ele pode até avançar no outro cão, desenvolvendo inimizades, e te obrigando a separá-los. O truque é: quando estiver fazendo carinho em um dos cachorros e o outro chegar, continue fazendo carinho no primeiro. E um carinho até mais gostoso. Dê também um petisco a ele. Isso não significa que o cachorro que acabou de chegar não vai receber carinho, mas, o importante é que o primeiro relacione a chegada do outro a algo prazeroso. •Ensinar meu animal fazer as necessidades no local certo Repreendê-lo depois que ele fez no local errado não é eficaz, pois o cão não assimila a bronca com o ato e, por mais que ele faça aquela cara de culpado, não vai entender por que está tomando uma bronca. O ideal é entender a rotina do cachorro e saber que hora ele faz suas necessidades – ao acordar, depois do almoço etc -, e levá-lo ao lugar desejado na hora certa. Depois de fazer no lugar certo, elogie o cão, faça carinho ou dê um prêmio, como um biscoito. Se ele ainda não aprendeu, só adianta repreendê-lo na hora em que estiver defecando no lugar errado. Nesse caso, deve-se criar uma situação desagradável ao cão, como fazer ruído com uma lata jogada ao seu lado ou bater com um jornal no chão.
O cão nunca deve assimilar a situação desagradável ao dono. Se você não conseguiu surpreendê-lo na hora, limpe totalmente os dejetos – sem que ele veja -, e, principalmente, não deixe nenhum rastro de odor. •Destruir objetos ou fazer bagunça quando estão sozinhos Algumas mudanças simples podem ajudar a resolver esse problema: quando for sair de casa e ao retornar, não faça festa para o seu animal. Se ele latir quando você sair, não volte, senão ele entenderá que toda
Dra. Letícia, Dr. Pet, Estopinha e o Dr. André Alessandri
vez que fizer isso vai conseguir trazer você para perto. Quando chegar e encontrar a casa bagunçada, não dê bronca. Ele não relacionará a bronca com o que fez de errado e isso só aumentará ainda mais a ansiedade dele. Depois de alguns minutos, e quando seu cão estiver mais calmo, faça um agrado e dê atenção. Para confortá-lo, você também pode deixar uma roupa velha ou um objeto com o seu cheiro com ele. Aproveitem essas valiosas dicas e até a próxima sexta!!
Kate e seu pequeno Chihuahua
Comportamento
Tecnologia e boas aulas por SUZANA HERCULANO-HOUZEL /FOLHAPRESS
Na semana passada recebi mais um e-mail circular do instituto onde trabalho incitando os professores a aprender a usar novas tecnologias em sala de aula. Parece que nós não estaríamos sabendo entreter os alunos “modernos” em sala de aula. O “velho” modelo de aula estaria falido. Precisamos recorrer a novas tecnologias para manter os novos alunos interessados, é a mensagem. Discordo veementemente. Não porque ache que tecnologias modernas sejam ruins ou nocivas. Muito pelo contrário: basta começar pela definição de tecnologia. O termo descreve ferramentas, máquinas e procedimentos que ajudam na resolução de problemas. Hoje pensamos em smartphones, tablets e computadores, mas um dia a tecnologia foram rádios e telefones, e bem antes disso, as hoje simples facas. Por definição, a tecnologia nos oferece novas possibilidades, inclusive de aprendizado. Muitas são altamente eficazes: basta ver a facilidade com que crianças (e adultos) aprendem sozinhos a explorar novos ambientes virtuais, descobrem regras, padrões, associações de causa e efeito, desenvolvem planejamento e estratégia, assimilam novos conteúdos tudo isso, quem diria, jogando videogames. Minha bronca não é com a tecnologia, mas com extremismos para ambos os lados. Assim como a tecnologia não é o demônio que vai acabar com a educação
(o e-mail não acabou com a escrita, assim como o rádio não acabou com a leitura), ela também não é a panaceia universal. Um estudo publicado em 2002 mostrou que introduzir computadores em sala pode piorar o aprendizado dos alunos quando professores e conteúdo já são bons. Desde então, programas projetados especificamente para melhorar o aprendizado de línguas ou matemática na escola em geral deixam a desejar, segundo uma revisão publicada por Daphne Bavelier em 2010. Da mesma forma, DVDs feitos para “educar” crianças, com nomes sugestivos como Baby Einstein ou Brainy Baby, não só não aumentam o vocabulário das crianças como ainda prejudicam o desenvolvimento da linguagem. Ao menos neste quesito, nada é tão eficaz quanto falar com o pai e a mãe que, mais do que apenas repetir palavras, ensinam a pensar, a juntar ideias, a construir conceitos. Como bons professores, aliás. Claro, há aulas que ganham com vídeos e animações. Mas muitas vezes não é preciso tecnologia mais avançada do que quadro e giz para ensinar alunos a pensar. O que é preciso são professores melhores. Suzana herculano-houzel é neurocientista, professora da UFRJ e autora do livro “Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor” (ed. Sextante) e do blog www.suzanaherculanohouzel.com suzanahh@gmail.com
Divulgação
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veículos
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Usados ignoram criso
do zero-quilômetro
Segmento de veículos seminovos vai na contramão do setor e registra alta de 4,8 % no acumulado até agosto, parte dos consumidores tem preferido custo-benefício dos usados a status e confiabilidade do carro novo por RODRIGO MORA/FOLHAPRESS
Há duas principais razões
Veículos Automotores (Fenauto),
quanto ao atual momento econô-
solução complexa -que envolve
para a retração do mercado
foram comercializados 8,5 milhões
mico e político do país, aponta uma
desde promoções e reduções de
de veículos novos, segundo
de usados no período.
pesquisa da Fecomercio SP.
impostos a lançamentos de pro-
executivos do setor: falta de cré-
Levantamento feito pelo Mercado
Segundo a entidade, o índice Inten-
dutos-, a questão do crédito tem
dito e baixa demanda. Em agosto,
Livre corrobora esses índices: os
ção de Consumo das Famílias (ICF)
dado sinais de melhora.
o setor registrou queda de 7,4%
anúncios de usados cresceram 41%
“bateu mais um recorde negativo
Segundo levantamento do Itaú,
em relação a julho, enquanto o
nos últimos 12 meses. Segundo o
em agosto, atingindo 107,9 pontos,
planos concedidos com prazos de
acumulado anual está 9,4% abaixo
site de classificados, o modelo mais
menor valor de toda a série histó-
até 24 meses cresceram 3,9% de
dos números de 2013.
buscado é o Volkswagen Golf 2011.
rica, iniciada em agosto de 2009”.
agosto de 2013 para agosto de 2014,
O segundo sintoma é refletido na
A explicação é simples: em vez de
A categoria de avaliação do momento
indo de 25,5% para 29,4%.
venda de seminovos, que, ao con-
aplicar um valor mais alto em um
para bens duráveis, da qual fazem
Já o Banco Volkswagen anunciou
trário dos zero-quilômetro, registra
zero-quilômetro, o consumidor tem
parte os automóveis, está em 90,9
que, até o próximo dia 30, não co-
avanço de 4,8% nos primeiros oito
preferido investir menos em um
pontos, numa escala de 0 a 200.
brará juros para os modelos Gol,
meses do ano ante 2013.
usado, evitando o financiamento.
Segundo a Federação Nacional das
Além de mais cauteloso na hora da
Mais crédito
Associações dos Revendedores de
compra, o brasileiro está receoso
Se a demanda é uma equação de
Fox, Voyage e Up! financiados em até 12 meses. O cliente ainda terá 120 dias para o pagamen-
veículos eículos
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to da primeira parcela. Isso pode ser um
controle de tração, indicador de economia de
do modelo em relação a custos de manutenção
empurrão no consumidor mais indeciso,
combustível e conexão bluetooth.
e recalls”, conclui o engenheiro.
mas não é tudo.
“O que pesa a favor do 0km é a satisfação de ter um
A universitária Gabriela Pedron, 30, cristaliza
Sinjin Yano, 27, procura sedãs ou hatches na
produto novo e as tecnologias atuais”, reflete Yano.
o que diz a pesquisa da Fecomercio SP. “Eu
faixa entre R$ 62 mil e R$ 75 mil. A escolha
A decisão, porém, ainda não foi tomada. “Por
compraria um usado completo pelo mesmo
mais fácil seria um dos últimos lançamentos do
outro lado, há coisas que valorizo num usado,
valor de um novo ‘liso’. Não é uma indecisão, e,
segmento, que trazem itens que o engenheiro
como preço mais em conta, design discreto, ter
sim, o que considero ser o mais correto sobre
mecânico busca, como garantia de três anos,
acesso a categorias superiores e a experiência
como usar o dinheiro”. Crédito: Folhapress
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