768 Edição 31.10.2014

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Braganรงa Paulista

Sexta

31 Outubro 2014

Nยบ 768 - ano XIII jornal@jornaldomeio.com.br

jornal do meio

11 4032-3919


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Para pensar

Jornal do Meio 768 Sexta 31 • Outubro • 2014

Nem vencedores

por Mons. Giovanni Baresse

nem vencidos

Terminou o segundo turno

presente. Manifestou-se, da forma

reforma política há que se buscar

pleno funcionamento. Nos projetos

eleitoral. Creio que, em

mais rude, o preconceito que ainda

o fim da eternização no poder.

sociais existentes haja rigorosa

Expediente

primeiro lugar, é preciso

existe em nosso meio. Penso que

Pessoas que se encastelaram

fiscalização. Sabe-se que há

ter um sentimento de profunda

é uma chaga ainda aberta. Não

nos cargos e, por muitos meios,

gente carente e, possivelmente,

alegria por vivermos num país

só aqui, mas em muitos lugares.

impedem a entrada de ar puro

por falta de oportunidades. Mas,

Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919

onde somos livres para votar e

Não nos são estranhas notícias do

na ação política. Há que se bus-

todos os que hoje recebem ajuda

E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br

escolher os que julgamos dignos

ressurgimento de sonhos separa-

car uma forma condizente para

(da Bolsa Família, por exemplo)

e competentes para cuidar do

tistas, dificuldades entre etnias,

a representação partidária. No

têm tido estímulo para aprender

Bem Comum. Há, contudo, uma

visão negativa sobre imigrantes e

Congresso teremos a presença de

a andar com as próprias pernas?

realidade que é preciso cimentar:

migrantes, etc. Parece que temos

28 partidos. Não é ruim que sejam

No quadro geral entra outra tarefa:

em eleições a ótica não pode

que recordar que estamos num

muitos (na realidade são muito

redefinir e fortalecer o combate

ser plastifica em vencedores e

mesmo “barco”: tanto em nossa

mais. Por exemplo, é só tentar

à corrupção. Nós todos somente

vencidos. Temos que trabalhar

Mãe Terra como nesta pátria

saber quantas divisões existem

nos engajaremos na ação comum

nosso modo de ver que há vi-

chamada Brasil. Se o barco não

nos atuais partidos). A questão

se tivermos como experimentar

sões divergentes nos caminhos

for levado a porto iremos todos a

é ter norma para representação

que se está buscando a verdade

a serem tomados. Pode haver

pique. A presidente Dilma falou

efetiva. Para que sumam os partidos

e punindo quem faz malfeitos

tristeza por ver projetos que

em seu discurso, após o resul-

de aluguel. Que só acrescentam

com o dinheiro público. O melhor

julgamos relevantes terem que

tado, sobre a Reforma Política.

fertilizante para a corrupção.

jeito para garantir a confiança da

esperar outra oportunidade ou

Aí está uma excelente ocasião

Outra luta a ser enfrentada é

Nação é não esconder nada. Se

por pessoas que não julguemos

para dar passos a fim de buscar

a Reforma Tributária que não

erros houve, sejam corrigidos.

aptas para os cargos. Mas temos

saída para qualquer tentativa de

depende somente, como se sabe,

Se pessoas foram desonestas,

que aprender a participar ativa-

manipulação. Nós sabemos que

da presidência da República ou

sejam afastadas. Se órgãos de

Há um bem maior a ser tute-

mente para que objetivos diversos

reformas que realmente façam

do Congresso Nacional. Entram

imprensa acusam sem provas,

lado: o presente e o futuro de

se realizem. A triste caminhada

bem à Nação não caem do céu e

os governadores com as questões

sejam colocados diante da Lei.

nossa terra. Se aprofundarmos

da propaganda eleitoral acirrou

nem, necessariamente, virão dos

referentes à ICMS, isenções

Que a imprensa continue sendo

os sulcos das nossas diferenças

os ânimos. Houve, sem dúvida,

que estão no exercício do Poder.

fiscais, múltiplos impostos, etc.

livre e que, se noticiar inverdades,

daremos base para sociedade

uma polarização entre estados

Essas pessoas se moverão pela

Um trabalho exaustivo chamará

responda por aquilo que patro-

cada vez mais excludente. Com

com melhores condições e os com

pressão da sociedade. E aqui está

a retomada do crescimento eco-

cinou. Parece-me que agora a

isso a violência recrudescerá. E

mais dificuldades. Até mesmo a

a chave para as mudanças que,

nômico. A geração de emprego e

estrada que temos que trilhar é

a esperança morrerá. Sem ela

linguagem “ricos x pobres” se fez

certamente, todos desejam. Na

permitir aos setores produtivos

a da superação das divergências.

não haverá Vida.

Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.


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por Shel Almeida

Uma vida dedicada às crianças especiais. Assim pode ser resumida a história de Rita Leme, ou simplesmente Rita da APAE, como ficou conhecida em Bragança Paulista por sua dedicação ao trabalho com as crianças da instituição. No último dia 22 de outubro, Rita e mais treze mulheres bragantinas receberam, na Câmara Municipal, a medalha Zilda Arns de Honra ao Mérito, oferecida àquelas cidadãs que desenvolvem trabalhos na saúde, educação e assistência social. A honraria foi acompanhada por familiares e amigos e por muitas das crianças que, em algum momento de suas vidas, receberam o apoio de Rita. “Eu me aposento daqui há um ano e meio. Essa medalha foi muito importante para me incentivar a não desistir, foi uma coisa de Deus falando para que eu tenha ânimo, tenha coragem. Foi um incentivo que recebi para continuar minha luta em prol de meu projeto que é o Lar Casulo. Luto

Rita e Dona Zelinha, Presidente a APAE de Bragança Paulista, na Homenagem que recebeu na Câmara Municipal. Parceria que já dura 20 anos.

por esse projeto há anos e agora ele está começando a sair do papel. Quando ouvi os aplausos foi como se as pessoas que foram me ver falassem: ‘estamos com você’. Depois minha família fez uma festa surpresa, tinha tanta gente ali, amigos de infância, amigos de diversas fases da minha vida. Eu não estava esperando. Pensei: ‘será que morri e não estou sabendo?’. Esse tipo de homenagem a gente só recebe depois que morre e eu recebi agora. Foi uma emoção muito grande”, conta.

Preparando para o mercado de trabalho “Há 27 anos atrás eu cursava psicologia e fui convidada a trabalhar com crianças que tinham paralisia cerebral. Nessa época não existiam muitos estudos relacionados à área, os cursos eram internos e valia muito as experiências com eles. Costumo dizer que cada pequena dificuldade que conseguíamos realizar era uma conquista. Cada colherada que eles conseguiam dar

Rita e uma das crianças especiais que compareceu para assistir a homenagem. “O aplauso foi como se me dissessem: ‘estamos com você’.

sozinhos, cada passo, era uma conquista. Depois trabalhei na instituição Care, em São Paulo, onde convivi com crianças com diversas síndromes. Fiz estágio remunerados e trabalhei na APAE de Itatiba. Estou na APAE de Bragança há 20 anos. Hoje eu preparo jovens para o mercado de trabalho, com supervisão dos técnicos, e coordeno, com apoio dos meus colegas o show “Arte da APAE”, realizado todos os anos na Casa da Cultura. É um show extremamente especial porque é feito com muito carinho, cuidado e muita alegria, com a participação das crianças”, fala. Atualmente, Rita se dedica a ajudar as crianças no que diz respeito ao comportamento, para que possam ser inseridas no mercado de trabalho. “Quando eu digo crianças, não tem diferença de idade, Pode ter 4 anos ou pode ter 40, são eternas crianças. Os que trabalham são jovens adultos. O meu trabalho é transformar

Rita e Carolina, filha do primo, que fez questão de comparecer à homenagem.


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Rita Leme e algumas das crianças a quem se dedica. Há 27 anos ela trabalha com crianças especiais. as crianças, deixar elas prontas. Nós

uma pessoa especial. O que acontece com

percebemos qual é o momento certo.

essas pessoas depois, e aí?

Quando percebemos que a criança já é

O Lar Casulo é um projeto para a criação

responsável, que tem bom comportamen-

de abrigo que receba crianças, jovens e

to, o técnico encaminha, mas sempre será

idosos com necessidades especiais, que

ligada à APAE. Se ela não for adaptada ao

não têm mais família, que são órfãos ou

trabalho, volta para a instituição. De cada

que foram rejeitados, enfim, que estejam

10, uma vai para o mercado de trabalho. Até

em situação de vulnerabilidade. A criança

hoje consegui que 25 fossem. Mas mesmo

não adotada que vive em abrigo, quando

as que estão trabalhando não se desligam

atinge a idade adulta passa a se virar so-

da APAE, têm que ir uma vez por semana

zinha. Não é fácil, Agora imagine se ela é

para fazer acompanhamento. As empresas

uma criança especial, que será dependente

interessadas precisam entrar em contato

a vida toda. Essa criança precisa de um lar

com o Diretor Técnico da APAE para que

digno para voltar, ela precisa do seu canto,

elas possam ser encaminhadas.

da sua cama, da sua família. No Lar Casulo

É muito importante para elas estarem no

ela será bem tratada e amada, viverá feliz e

mercado de trabalho, se sentem valorizadas,

todos ali serão seu família. É projeto meu,

orgulhosas e, acima de tudo, se sentem

é da Rita. Não posso fazer só para a APAE,

humanas. Sentem que estão ajudando a

tenho que fazer para a cidade toda. Já tem

família na parte financeira, e estão. O mais

bastante gente me apoiando, em especial

comum é trabalharem como empacotares

minha família, muitos amigos, muitos pro-

em supermercados ou em produção que não

fissionais, Mas é um projeto que precisa de

seja perigoso. Se dão melhor com trabalhos

apoio financeiro, que precisa da doação de

repetitivos. ”, explica.

um terreno. Tenho que ir com calma e me

Lar Casulo

Rita Leme durante discurso na Câmara. “Cada conquista, como passo dado, foi que se eu recebesse um diploma. Cada criança me deu um diploma que está pregado na parede do meu coração”.

manter com os pés no chão. Não estarei lidando apenas com obras, estarei lidando

“Meu trabalho é treinar a família também.

com almas. Tudo tem seu tempo. Mas já

São extremos, algumas mães são exagera-

registrei o projeto e ele já começou a ter

das, colocam a criança em uma redoma.

vida. As pessoas vêm me dizer se eu não

Mas essas eu sei que não sofrerão violência

tenho medo que roubem o meu projeto,

e nem passarão fome. Algumas famílias

Seria ótimo se roubassem, seria ótimo se

não aceitam a criança. É um luta diária.

houvessem muitos Lares Casulos por aí. Mas

Muitas mães ficaram sozinhas porque os

infelizmente, ainda não existem. Muita gente

pais sumiram quando perceberam que a

acha que me dediquei a essa trabalho por

criança era especial. Essa mãe têm me-

que tenho alguém especial na família. Não

do até de ficar doente, porque não sabe

tenho. Acho que Deus não me deu um filho

quem cuidará da criança se alguma coisa

especial para que eu pudesse me dedicar a

acontecer com elas. Por isso o meu proje-

essas crianças. Se uma delas fossem meu

to do Lar Casulo é tão importante e tão

filho eu não teria essa visão, não conseguiria

necessário. O que as pessoas esquecem é

me equilibrar psicologicamente, porque a

que assim como qualquer um está sujeito

mãe de uma criança especial só se dedica

a ter um filho especial qualquer um de

ao filho, a mais nada. Pra mim, isso não é

nós também está sujeito a se tornar uma

simplesmente um trabalho, é uma missão.

pessoa especial, Conheço gente que sofreu

Eu tenho que correr atrás, tenho que

acidente e voltou a ser criança, se tornou

lutar por essas crianças”, emociona-se.

Rita trabalha com a inclusão de jovens especiais no mercado de trabalho. “Se sentem valorizados, orgulhosos”.

O show “Arte da APAE” acontece anualmente na Casa de Cultura e tem participação das crianças da instituição e seus familiares.


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Reflexão e Práxis

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O que aprendemos? por pedro marcelo galasso

Ilha do primeiro exílio de Bonaparte Raiz rica em cálcio e celulose

Punição a Donadon aprovada pela Câmara Atividade que ameaça a biodiversidade oceânica Poeta de "Canto Geral"

Sumir Sua Santidade (abrev.) Caso amoroso (pop.) Fruto amazônico Ponto turístico do Rio de Janeiro Incomodar (a queimadura)

© Revistas COQUETEL Caixa para guardar Marte, na Arruinara; gêneros a- mitologia romana destruíra limentícios

Filme com Charlton Heston Ideograma do Egito Onde está? Antigo Feito de Estudioso bronze (gíria) Levantada Cozinha (a carga) no forno Bebida típica das Antilhas Menciono

Irídio (símbolo)

Colega (fem.) Massagem oriental

Decímetro (símbolo) Grande desastre (fig.)

Construção anexa à usina hidrelétrica

Oferecido

Enguia, em inglês

Estímulo auditivo Ter por hábito Judeu (p. ext.)

(?) Machado, locutor esportivo

Hans (?), cofundador do Dadaísmo A compra feita através da Web Tragédia de Racine Função do carrasco

A sílaba não tônica Carne bovina

Apartamento (abrev.) Demoníaco Preposição que indica "(?) pro limite no nobis", tempo resposta dos fiéis na ladainha

Estado que faz divisa com o Suriname 28

Solução C L E B E R

C E A BL S A S A C Ç A D E

ÃO

A

O D O N E R P A R E B E N H O I I R E A Ç U R A M O D AD G O S L I S MO I N E F M A O L I C A T E A M

A T O N A C I T O U C H A

D A E R U R S SA D A A R G A U E R R E R P A R E A S P A

BANCO

"Mulheres de (?)", canção de Chico

D E M A N D A T O

Pedro Marcelo Galasso - cientista político, professor e escritor. E-mail: p.m.galasso@gmail.com

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

P D E S C A P A R L E D C AT O A R D I A

racionalizada e consciente, ou seja, deveríamos avaliar os programas partidários, discutir as propostas e, principalmente, pensar no país como um todo, acima e além dos partidarismos e dos interesses de classe ou de grupos. Aprendemos que o baixo nível dos debates políticos é, segundo alguns jornalistas e marqueteiros políticos, culpa do eleitorado. Ao longo da semana, alguns jornalistas disseram que o baixo nível do debate sobre os programas partidários ocorre porque os eleitores não se interessam ou não estão preparados para um debate mais sério e profundo que trate, de forma clara e ponderada, sobre questões econômicas e sociais mais pertinentes. Discurso reforçado por marqueteiros políticos que afirmam que tais questões, as mais sérias e importantes, não fazem parte de suas estratégias porque não atraem os votos. Caso tal posição seja verdadeira, quais considerações podemos tirar desta forma de ver o eleitorado? Somos todos, portanto, desinteressados ou ignorantes, incapazes de discutir o que realmente é pertinente e significativo? Devemos, por isso, sermos bombardeados com discussões frívolas e com comentários irrelevantes, pois os marqueteiros nos julgam estúpidos para entendermos questões econômicas que nos afetam diariamente? E os jornalistas? Estes endossam tal discurso confirmando que esta estratégia não gera votos? Não deveriam abrir espaços para discussões ou informar as pessoas sobre as questões mais importantes? Aprendemos, por fim, que a violência explícita destas eleições, que os discursos que espalham ódio e ressentimento, típicos dos regimes mais ditatoriais, fazem parte de nosso universo político. Muito se disse sobre a presença do comunismo no Brasil, do socialismo bolivariano e da ditadura do partido da atual presidente, mas vivemos em uma ditadura a muito mais tempo, na verdade, nunca fomos democráticos, somos, no máximo, maus liberais. E o fato de termos elegido um Congresso Nacional cindido, cujas algumas bancadas já anunciaram que votarão para elas e não pelo bem do país, além de uma Assembleia Estadual que se repete a vários anos é sintomático de um país que ainda não aprendeu o que é o debate político sério e responsável. O que, portanto, aprendemos com as eleições?

3/eel. 4/elba — éreo — ucha. 5/fedra. 6/atenas.

Escrevo, novamente, antes de sabermos qual dos candidatos venceu esta confusa e vexatória eleição, aproveitando para pensar sobre questões fundamentais para o nosso futuro e que independem de qual será nosso próximo presidente. Aprendemos o peso e o valor do ódio. Nesta eleição, um dos sentimentos mais presentes e difundidos foi o ódio, como sempre cego e violento, como se estivéssemos em uma cruzada ou em uma luta hercúlea entre o Bem e o Mal, uma luta para salvarmos o que nos resta de dignidade ou de verdade, mas de uma forma tão inconsequente e irresponsável na qual os quadros políticos se colocam acima de tudo e de todos, como portadores da verdade e como senhores da História. E este ponto é curioso, pois todos os lados tentaram apresentar uma História que fosse conveniente e apropriada aos seus quadros e aos seus candidatos. Aprendemos que os paulistas são preconceituosos. Ficou claro que uma considerável parte do eleitorado paulista ainda crê na falácia da superioridade econômica paulista, aquela ideia de que o Estado de São Paulo carrega sozinho o Brasil em suas costas e que vê o Nordeste como um peso que deveria ser descartado para que o nosso futuro se realizasse. Velha postura brasileira que sempre transfere aos outros o que não entendemos ou que transfere aos outros nossas falhas e defeitos. Descartar o Nordeste significa abandonar o início de nossa Historia, de nossa identidade e de nossos valores. O triste foi ver crescer entre o eleitorado paulista uma postura étnica de superioridade, nos lembrando o que de pior existia ao longo da existência da escravidão no Brasil, mas cujo sentimento foi disseminado não contra uma raça, mas conta uma região, neste caso o Nordeste brasileiro. Aprendemos que torcemos por candidatos assim como torcemos para os times de futebol. A torcida pelos candidatos foi marcante este ano já que para alguns a eleição é algo que se ganha ou que se perde, como se o seu opositor não tivesse mérito ou não merecesse respeito tal qual a postura que a sociedade tem com relação ao futebol. Parece que o espírito apaixonado de torcedor tomou conta dos eleitores, mas aqui desconsideramos algo importante. A escolha de um time de futebol é algo que carrega a afeição, por vezes irracional ou violenta, além de ser uma escolha individual que não deveria ter maiores consequências sociais. Já a escolha de um candidato deveria ser


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Sabor da Itália A cozinha regional italiana ganha um legítimo representante em Bragança Paulista

Informe Publicitário

Com certeza, nenhuma cozinha mundial

que trouxe de todas as partes da Itália

nos fascina tanto quanto a tradicional

a composição de seu cardápio, em sua

culinária italiana. Por muitos anos, suas

nova empreitada, o Molisano Ristoranti,

lasanha, nhoques, raviólis e espaguetes,

localizado no interior do novíssimo KA

além de nos alimentar, ajudaram a trans-

Business Hotel, no Lago do Taboão, trouxe

formar o final de semana em um dia de

o olhar sobre a culinária do Molise, uma

festa junto à família.

das menores regiões italianas. “a região

A rica e variada culinária italiana, muito dis-

de Molise” – conta o chefe, “não tem

tinta nas várias regiões do país, influenciou

grandes atrativos turísticos, nem grandes

a culinária de praticamente todo o mundo.

indústrias que acabam atraindo emigran-

Pizzas, massas, sorvetes e até o delicioso

tes e estrangeiros, fazendo com que sua

café expresso, são frutos da criatividade

cultura e gastronomia, seja considerada

dos italianos que hoje são encontrados em

uma das mais bem preservadas de toda

praticamente todos os lugares.

a Itália, as grandes redes de fast food e

Em Bragança Paulista não foi diferente,

os maus costumes modernos ainda não

com uma forte influência dos imigrantes

fizeram seus estragos por lá”.

italianos, os hábitos alimentares trazidos

Em suas viagens pela Itália, o chefe cole-

por eles foram preservados e influencia-

cionou receitas de toda a região molisana

ram a todos que provaram suas receitas.

e procurou reproduzi-las por aqui, com

Chefe Lino, proprietário da Cantina Bella

a maior fidelidade possível. O Orechiette

Itália desde 1987, nos conta que: “até a

com Zuchine, que aprendeu com Chefe

chegada dos italianos, não era costume

Cozzolino na cidade de Viterbo e o Es-

consumir grandes variedades de frutas

paghetti ala Chitarra al Mare de Vasto

e verduras, somente depois que eles se

(fotos ao lado), são dois exemplos de

fixaram no meio urbano é que começaram

receitas feitas seguindo-se a risca seus

a surgir também as padarias. Até então,

ensinamentos.

o pão praticamente não entrava na dieta

O ambiente fino e aconchegante do Mo-

diária do brasileiro e é lógico que até a nossa

lisano promete agradar aos clientes mais

famosa linguiça bragantina, especialidade

exigentes, assim como a elaborada carta

que já era bastante consumida na Itália,

de vinhos, que procura harmonizar com

junto aos salames, queijos e vinhos que

os aromas e sabores do atrativo cardápio.

completam a riquíssima cozinha deste

Abrindo todas as noites de segunda a

povo alegre e trabalhador”.

sábado, a novíssima casa italiana atende

Falando em Chefe Lino, depois de coman-

não somente os hóspedes do hotel, mas

dar por mais de 27 anos seu restaurante

também aos munícipes e visitantes.

Orechiette com Zuchine

Chefe Lino

Espaghetti alla Chitarra al Mare di Vasto

Molisano


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Momento Pet

As pulgas Como melhorar a qualidade de vida de seu animal

por Dr. André Alessandri

Bom dia meus queridos leitores, hoje vamos falar das pulgas que são parasitas que se proliferam muito com o aumento de temperatura e consequentemente no verão tem a sua maior fase de infestação. Elas são parasitas que têm o seu ciclo de vida em torno de 3 a 4 meses. Para se acasalar a fêmea precisa se alimentar primeiro. Ela coloca cerca de 20 a 500 ovos por postura. Os locais em que as pulgas gostam de depositar seus ovos são os mais quentes e úmidos, tais como no próprio animal e em carpetes, frestas e moveis de madeira, cantos de paredes, pisos de madeira especialmente em tacos, onde as frestas se despontam com facilidade. As conseqüências que as picadas podem causar são várias, tais como prurido intenso (coceiras), dermatites alérgicas por picada de pulga (dapp) que são as causas mais frequentes ocasionadas nos animais, podendo levar à perda de pêlos. Por serem hematófogos (se alimentam de sangue) podem causar anemias e propiciar a infestação de parasitas internos como dypilidium caninum (verminose), strees e até mesmo podem eventualmente ser transmissores de vírus dependendo da quantidade ingerida e da toxidade de transmissão. Alguns cuidados que devemos ter com nossos animais: 1. Se o animal for de pelagem longa deve ser tosado, tanto para melhorar a sua condição quanto ao calor, como para ver

se ainda há infestação ou para constatar a eficácia do seu tratamento. 2. Existem meios e produtos específicos para combate à infestação de pulgas, como por exemplo pipetas (pur on), coleiras, sabonetes, pulverização, shampoo, spray os quais, em determinados casos, alguns deles, podem ser utilizados até mesmo após 2 dias de vida do animal. O resultado tanto para a mãe quanto para o filhote tem sido altamente satisfatório. Lembro que o uso de comprimidos que podem ser ministrados a cada 30 dias, também obtêm ação eficaz tanto com relação à pulga do animal quanto ao ambiente que ele vive. 3. É possível a utilização de vermífugos para os animais infestados, pois como mencionei a pulga pode transmitir vermes e causar anemias. 4. Evitar o contato entre os animais infestados e não infestados, pois a pulga pode migrar de um animal para o outro. É necessário ter cuidado com a utilização de produtos à base de piretroides por ocasião das pulverizações, pois esse produto pode eventualmente intoxicar o animal caso seja ele exposto a uma super dosagem, ou mesmo venha a ingerir tal substância. Também a exposição ao sol concomitantemente à utilização desse tipo de produto pode aumentar a toxidade e diminuir a eficácia em razão dos raios ultravioleta. Lembro, ainda, que é preciso ter muito cuidado com a utilização de produtos pur on que não sejam especificamente reco-

mendados para cães e gatos, ou mesmo não contenha recomendação do laboratório responsável pela sua fabricação, pois pode causar fortes irritações de pele e até mesmo intoxicação. Já no ambiente em que vivem os animais existem varias opções preventivas que podem ser adotadas, tais como: • Remoção de pó com o uso de aspirador na casa principalmente em carpetes, sofás camas e moveis. • Dedetização com produtos específicos afim de obter melhor eficácia. Nas fases mais críticas indico que a pulverização seja feita semanalmente, pelo menos durante 5 semanas, pois tais produtos tem maior rendimento na fase adulta das pulgas e não em outros estágios. • Não deixar resíduos nos ambientes como madeiras, areia, cimento, serragem, jornais para evitar que as pulgas depositem seus ovos e proliferem. • A utilização de “vassoura de fogo” (lança chamas) dependendo do ambiente é um ótimo controlador para evitar a proliferação das pulgas. • Nos tacos e assoalhos o uso de cera, por ser tóxica, também auxilia no combate ao aumento das pulgas. • No caso de jardins e gramados mantê-los sempre bem aparados . Segundo registros as pulgas que antes possuíam asas existem a cerca de 60 milhões de anos. As que hoje são conhecidas têm pelo menos 1 milhão de anos e são insetos que pulam cerca de 10 cm de altura e

30 cm de comprimento. Se comparada a uma pessoa saltaria 100 metros de altura por 300 metros de cumprimento que seria impossível. Recomendo, pois, que se faça um controle tanto no animal quanto no ambiente em que ele vive, propiciando a ele uma sadia qualidade de vida.

Dr André “Cuidado com as pulgas nos filhotes”

Antenado

Criadora de ‘Girls’ comove

ao expor os seus percalços Quem viveu amor imperfeito quer dormir de conchinha com livro de Lena Dunham por TATI BERNARDI /FOLHAPRESS

Lena Dunham amargou bons anos de sexo “errado”. Namorando garotos que ou não tinham muito tesão em seu corpo ou “curtiam a dinâmica do desrespeito”. Seu livro “Not That Kind of Girl” (previsto pela Intrínseca para novembro como “Não Sou uma Dessas”) tem um tom de “olha, deixa eu te contar tudo o que passei, pra ver se te faço sentir menos idiota com sua vida ou, pelo menos, te protejo de não fazer as mesmas burradas que eu”. Se me emocionei com suas 288 páginas da mais pura sinceridade (“A pior coisa que você pode dizer a um amigo é que escreveu um capítulo sobre ele, a segunda pior é que não escreveu nada sobre ele”), autoironia (“Eu estava desempregada e comia como se ganhar peso pudesse ser uma profissão viável”) e exposição (suas palavras incomodam como sua personagem Hannah no seriado “Girls”: precisa de tanta nudez?), imagino o que o livro não deve causar numa garota de 20 e poucos anos. A urgência e a dramaticidade com que Lena narra seus percalços da infância à vida adulta (se dedicando com ainda mais urgência e dramaticidade aos tempos de colégio) fazem parecer que namorar, ter amigos, conviver com a família, trabalhar e se ver no espelho são as coisas mais terríveis do mundo. Algo comparável a lutar numa guerra ou ser preso por engano. E quer saber? Considerando que ela nunca conseguia beijar ninguém nas festas, que sua irmã era chique e magra enquanto Lena era... bom, a menina que vocês podem ver no seriado da HBO, que foi obrigada a viajar a um acampamento natureba sem ter nenhum amigo na escola

(e vomitou na frente de todo mundo) e que, já adulta, foi demitida de uma loja de roupas infantis por vender o número errado a Gwyneth Paltrow, molestada por um chefe (que passou a mão na sua bunda) e violentada por um namoradinho (e ela só foi notar no dia seguinte), acho que dá pra entender. Se existisse uma igreja de neuróticos, Lena já teria virado estátua (santa pega mal dizer). Ela perseguiu seu analista, obcecou em um “date” virtual que jamais conheceu (e que sumiu alegando “morte”, fazendo-a abraçar um luto bizarro que os pais jamais

compreenderam), se sente ameaçada por “um câncer provável”, pensa obsessivamente na própria morte (em especial quando vivencia momentos de aparente felicidade com alguém aparentemente bacana), tem medo de uma síndrome que sobrecarrega as glândulas e que ela chama de “exaustão causada por uma vida moderna e ambiciosa” (googlei rapidinho e tive medo também) e não acredita ter língua e útero normais. Todas as mulheres do mundo que já acharam seus corpos errados o suficiente para merecerem um amor imperfeito vão mais do

que se identificar: vão ter vontade de dormir de conchinha com esse livro. E se você for (ou conhecer) uma mulher que nunca se desprezou o suficiente para se enfiar numa história nojenta, por favor, não conte a ninguém. A história não terá graça nenhuma. Not that kind of girl Autora: Lena Dunham Editora: Random House Quanto: US$ 16,80, cerca de R$ 40; importado (288 págs.) Avaliação: bom Foto: Jessica Miglio/HBO/Divulgação

Lena Dunham, como Hannah, em cena do seriado ‘Girls’


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veículos

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Compartilhamento

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BMW 328i, Mercedes C250 e Volvo S60 R-Design mostram que têm muito em comum além do preço acima de R$ 150 mil por EDUARDO SODRÉ /FOLHAPRESS

O mundo dos automóveis de luxo tem seus estereótipos. Enquanto a Mercedes é referência em luxo, a BMW preza pela esportividade e a Volvo ancora sua fama na segurança. Você pode acreditar nisso como se fossem leis divinas, mas a fé será abalada se um S60 vermelho cruzar seu caminho. O mesmo ocorrerá se um C250 com bancos de couro carmesim e reentrâncias aerodinâmicas na carroceria dobrar a esquina de sua rua, ou então se o dono de um 328i abrir a porta do sedã e revelar a sobriedade chique de sua cabine. Estereótipos? Esqueça-os. Esses três sedãs são unidos pelo preço e por pacotes de equipamentos semelhantes. O primeiro a chegar para o teste Folha-Mauá foi o Volvo. É o veterano do trio, pois sua segunda geração foi lançada no Brasil em 2011. De lá pra cá, passou por um levíssimo retoque visual e uma mudança de motor. Saiu o Ecoboost de origem Ford e entrou o sueco Drive-E. Ambos são 2.0 e têm potências próximas. Porém, na pista, quanta diferença. O S60 atual precisou de 7s para atingir 100 km/h, andando colado aos alemães. Já o antecessor era 1s menos rápido na mesma prova e consumia 8% mais de gasolina. O volante de aro gordo é o menos esportivo deste comparativo, mas o quadro de instrumentos virtuais deixa o ambiente tecnológico. Na configuração mais braba, os ícones do painel surgem sombreados de vermelho. As rodas aro 18 da versão T5 R-Design (R$ 157.950) são prenúncio de rodar áspero, mas a suspensão se vira bem e zela pelo bem-estar a bordo. Em uma boa viagem com a estrada livre, nada a reclamar; o Volvo segue sólido como um monólito. Há espaço razoável para as pernas e limitado para a cabeça no banco de trás. É o preço cobrado pela curvatura do teto, que deixa o S60 com os contornos de um cupê.

Os outros

O Volvo faz todo o esforço possível para que características negativas não sobressaiam, mas o problema são os outros. O câmbio de seis velocidades do S60 será suficiente para a maior parte dos motoristas mundo afora, mas eis que o BMW invade a festa com suas duas marchas a mais e 200 quilos a menos.

Ponto de equilíbrio

O bom equilíbrio entre conforto e verve esportiva faz do BMW o carro mais versátil desse comparativo. Ruas esburacadas são menos percebidas a bordo do sedã bávaro, sem que tal suavidade interfira no desempenho. Curvas são vencidas facilmente, e os controles de estabilidade parecem atuar pouco. O carro se basta. O 328i é soberbo no que não se vê, como as soluções mecânicas que fazem o carro ser o que é. Porém, é preciso um pouco mais para justificar um cheque de R$ 203.950. Por exemplo, não há sensor de estacionamento dianteiro, item só disponível

na versão 335i (R$ 295.950), e, apesar da qualidade do interior, há menos requinte. É nesse ponto que o Mercedes se sobressai. O novo C250 custa um pouco menos (R$ 189,9 mil), mas parece valer mais que os rivais Volvo e BMW. Principalmente por oferecer uma cabine mais suntuosa. O motor do sedã da Mercedes-Benz tem 34 cv a menos que o dos concorrentes. A diferença é compensada pelo uso de alumínio em boa parte da carroceria, que reduz o peso do automóvel, e pelo acerto do câmbio automático de sete marchas. Na pista, o C250 ficou um pouco atrás do BMW, mas a diferença é medida em décimos de segundo. Isso confirma o que o desenho sugere: esse alemão está esportivo como nunca, até demais.

Foto: Divulgação

Firmeza alemã

Apesar de ter suspensão pneumática, o Mercedes mostrou ser o mais firme dos carros deste comparativo. Isso é ótimo na hora de andar rápido, mas um tanto cansativo no dia a dia, ainda mais para clientes acostumados aos “tapetes voadores” da marca. Mas aos que desejam um comportamento mais emocionante, todos os dedos apontam para o C250, que, em certos momentos, lembra seus “irmãos” AMG. Aos racionais, a BMW 328i é a escolha. Sóbria, rápida e equilibrada, é a síntese do bom automóvel. O S60 é indicado a consumidores ousados. Ele custa bem menos que os concorrentes germânicos e oferece pacote semelhante, mas isso não significa ser o melhor negócio do ponto de vista financeiro. Pelo que se tem visto no mercado, certamente sofrerá depreciação maior. Contudo, seu desenho inspirado traz algo atemporal que não se repete todo o dia, como uma boa viagem por uma estrada livre.

Produção nacional intensifica rivalidade

BMW já iniciou montagem e Mercedes constrói nova fábrica, Volvo, que pertence à chinesa Geely, ainda não divulgou planos para fabricação de carros no Brasil Mercedes e BMW travam um duelo à parte, pois a nacionalização dos modelos acirra a briga por mercado. É preciso vender bem para justificar o investimento. As primeiras unidades do Série 3 já estão sendo montadas em Araquari (SC) e em breve chegarão às lojas. Não haverá mudanças em relação aos sedãs feitos na Alemanha, como o 328i testado. A fábrica da Mercedes-Benz está sendo construída em Iracemápolis (a 163 km de São Paulo). Os primeiros Classe C nacionais serão produzidos a partir de 2016. Já o Volvo ainda está longe de ganhar uma versão brasileira, pois a empresa ainda não divulgou planos de fabricação local. Essa decisão passa pela China, pois, embora tenha autonomia para desenvolver seus projetos, a marca sueca pertence à Geely.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação


veículos eículos

Jornal do Meio 768 Sexta 31 • Outubro • 2014

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Ford Ka

Motor 1.5 chega a versão hatch do novo Ford Ka, com 110 cv de potência, novas versões do compacto custam a partir de R$ 40.390 por EDUARDO SODRÉ /FOLHAPRESS

Após equipar a versão sedã, o

são o Fiat Uno 1.4 Evo (R$ 34.990) e o

com a leveza do volante.

100 km/h em 10,8s e registrou consumo

motor 1.5 Sigma flex chega ao

Chevrolet Onix 1.4 (R$ 43.550).

O espaço no banco traseiro é muito bom

rodoviário de 12,8km/l quando abaste-

novo Ka hatchback. Com 110 cv

Com banco do motorista que apoia bem

para dois ocupantes adultos, mas o porta-

cido com etanol.

de potência, equipará os modelos mais

as pernas e comandos acessíveis, o hatch

-malas foi sacrificado. Sua capacidade

A Ford acredita que o novo compacto

caros da linha, com preços a partir de

evoluiu bastante em relação ao modelo

é de apenas 257 litros, menor até que o

estará em breve entre os três carros

R$ 40.390.

anterior. A plataforma atual é a mesma

oferecido pelo VW Up! (285 litros).

mais vendidos do país. Em seu primeiro

O carro vem equipado de série com sis-

do New Fiesta, mas o Ka foi construído

A versão hatch 1.5 ainda não passou pelo

mês completo de vendas (setembro), o

tema de som, direção assistida eletrica-

de modo a oferecer mais espaço interno.

teste Folha-Mauá, mas seus números

novo Ka registrou 7.093 emplacamentos,

mente, ar-condicionado e acionamento

A esperteza do motor chamou a aten-

devem ser ligeiramente melhores do que

chegando a décima posição do ranking

elétrico das travas das portas e dos vidros

ção em uma primeira volta, bem como

os obtidos pelo sedã de mesmo motor.

divulgado pela Fenabrave (federação

dianteiros. Seus principais concorrentes

a embreagem pesada, que contrastava

Por exemplo, o três volumes chegou aos

das distribuidoras de veículos).

Foto: Divulgação

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Jornal do Meio 768 Sexta 31 • Outubro • 2014


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