770 Edição 14.11.2014

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Braganรงa Paulista

Sexta

14 Novembro 2014

Nยบ 770 - ano XIII jornal@jornaldomeio.com.br

jornal do meio

11 4032-3919


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Para pensar

Jornal do Meio 770 Sexta 14 • Novembro • 2014

Compreendendo

por Mons. Giovanni Baresse

o papa francisco

Qualquer pessoa pode ter

trabalho resultou um comunicado

ro! A abordagem misericordiosa e

no sentido de saber dialogar com

suas palavras interpretadas

que apontou as grandes linhas que

acolhedora relacionada às pessoas

quem pensa e age de forma diversa

Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919

de muitas maneiras. Não

conduzirão o Sínodo de 2015. Nele

homossexuais não está ligada à

daquilo que são nossas convicções.

é diferente com o os pronuncia-

se traçarão diretivas para a ação

negação daquilo que o Magistério

A intolerância é um perigo sempre

mentos de um Papa. Refiro-me,

da Igreja diante dos desafios dos

da Igreja coloca como posição para

à espreita. Não é necessário abrir

nestas linhas, à questão do homos-

nossos tempos, especialmente os

os membros da Igreja. Isto está de

o leque do ressurgimento dos

sexualismo abordada, em diversas

relacionados à Família. Uma coisa

forma condensada presente nos

preconceitos étnicos, de raça, etc.

ocasiões, pelo Papa Francisco. Em

é certa: não haverá mudanças de

verbetes “Homossexualidade”,

Por outro lado não se coloca como

conversa, uma pessoa manifestou

ordem doutrinal. O casamento

“Sexualidade” e “Matrimônio”

caminho a falta de clareza sobre

sua preocupação com a “aceitação

continuará sendo o sacramento

do Catecismo da Igreja Católica.

as crenças, sobre a fé religiosa e

dos casamentos homossexuais” (no

que unirá o homem e a mulher que

O Papa Francisco, na frase dita

suas consequências. O Papa não

seu modo de entender) por parte

se escolhem como companheiros

quando voltava do Brasil para

pede que se negue o que se crê.

do Papa. Surpreendi-me com a

de vida toda. Permanecerá a in-

Roma - “Se um gay busca a Deus

Ele pede que nossa fé e nossos

afirmação. Perguntei a ela onde

dicação antropológica do livro do

de coração sincero, quem sou eu

convencimentos sejam luz que nos

estava essa manifestação. Percebi

Gênesis, elevada por Jesus Cristo

para julgá-lo?” - queria nos mover

ajudem a nos aproximar dos que

que havia uma grande confusão

à ordem da Graça sacramental.

a não marginalizar as pessoas. Que

têm outros modos e comportamen-

entre o pedido para que se acolham

Ainda relacionado ao matrimônio

víssemos as pessoas, em primeiro

tos. Se Jesus nunca se afastou dos

as pessoas, para que não sejam de-

lembrei pronunciamentos do Papa

lugar, como filhos e filhas amados

que eram considerados pecadores

monizadas, e o entendimento que o

indicando a necessidade de buscar

por Deus. Mesmo se seus compor-

e, por causa deles, foi visto como

acolhimento significasse a aceitação

caminhos menos burocráticos,

tamentos não se alinhassem na

impuro por parte das autoridades

de tais uniões. A própria visão do

mais caridosos também, para ver

perspectiva da Fé e da Moral cristãs.

do Sinédrio, a consequência é

que foram os pronunciamentos da

como encaminhar os muitíssimos

No fundo o Papa quer nos recordar

que seus seguidores também não

III Assembleia Extraordinária do

casos de casamentos rompidos e

que o caminho da fraternidade e

devem temer a aproximação dos

Sínodo sobre a Família não estava

as novas uniões não sacramentais

da misericórdia é o único que fará

que fizeram outras escolhas para

O melhor jeito de conviver e dia-

clara. Recordei ao meu interlocutor

que existem. Ainda nestes dias o

germinar a Paz! Este caminho

viver. A atitude serena e aberta faz

logar é não esconder-se atrás do

que a assembleia fora convocada

Papa, ao falar com a Rota Romana

não fecha diálogo. Permite estar

cair barreiras. Ao menos teremos

paredão da intolerância. Quando

para estudar o resultado do amplo

(uma espécie de Supremo Tribu-

sempre disposto a ouvir as razões

certeza de não construir fossos

todo homem for visto como irmão e

questionário enviado a todas as

nal), instou a busca da gratuidade

do outro. E de mostrar aquilo que

que nos afastem e nos coloquem

toda mulher como irmã saberemos

dioceses e, igualmente, a inúmeros

no andamento dos processos. Não

é a proposta de vida baseada na

como inimigos. Temos posturas

colocar bondade e misericórdia

organismos tanto da estrutura eclesial

fazer que a questão da misericórdia

Palavra de Deus. Não tenho dúvi-

divergentes. Mas desejamos que

como valores que iluminarão

como de organizações laicas. Desse

pare na questão do custo financei-

das que temos muito a aprender

todos possam viver com dignidade.

nossas decisões.

E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.


Jornal do Meio 770 Sexta 14 • Novembro • 2014

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As 3 raças mais

por Dr. André Alessandri

inteligentes do mundo

Quando falamos na inteligência canina é impossível não falar em Stanley Coren. Esse pesquisador e Doutor em psicologia escreveu o famoso livro “A Inteligência dos Cães”, em que apresenta o ranking das raças mais inteligentes do mundo. Segundo Stanley, as três raças mais inteligentes e obedientes para o trabalho do mundo são, nessa ordem: Border Collie, Poodle e Pastor Alemão. O Border Collie é uma raça desenvolvida pelos britânicos, voltada para o pastoreio e trabalho. Para se ter uma ideia, aproximadamente 98% dos pecuaristas da Inglaterra possuem exemplares dessa raça para ajudar na condução do rebanho. Além disso, por sua extrema agilidade e velocidade, teve que ser criada uma categoria separada para a raça nas provas de Agilty. Embora tenha sido idealizada para ambientes rurais, a raça se adapta bem a residências, mas é necessário que essa tenha um amplo espaço para que o Borde descarregue suas energias. Aprende tudo com muita facilidade e, portanto, um dono presente e ativo pode ter ótimos resultados no adestramento e no comportamento do seu cão. A segunda raça mais inteligente, segundo o pesquisador, é o Poodle. Essa raça francesa é conhecida por ser de fácil adestramento e ótimo para companhia. Tendem a imitar o que veem os outros

fazer, principalmente seu dono. Por essa qualidade, era a raça mais usada em circos e apresentações. Sua beleza é um caso a parte, o Poodle é gracioso e com pelagem exuberante que permite uma diversidade de tosas que o deixam ainda mais lindo. Em terceiro lugar está o Pastor Alemão. Muito difundida no Brasil e no mundo,

A gatinha Luna brincando no arranhador.

essa raça é utilizada, principalmente, como guarda, cão de resgate, farejador, cão guia e para companhia. Por essas inúmeras qualidades, é conhecido como o cão policial. Seu caráter incorruptível e sua fidelidade garantem a proteção daqueles que o cercam. Por essa razão, não costuma fazer amizade com estranhos rapidamente.

Jaque e sua pequena Luna

Seu temperamento equilibrado garante ao Pastor Alemão um bom relacionamento com crianças e outros animais. Em outras oportunidades, tratarei especificamente de cada uma dessas raças, para que possamos nos aprofundar em suas características. Um abraço e boa semana a todos! Até o próximo Momento Pet!

Nossa tosadora Marcia e o filhote Zeus

Antenado

Irmãos Dardenne

se juntam a atriz famosa Atores amadores ou pouco conhecidos dão lugar a Marion Cotillard, do terceiro ‘Batman’ e vencedora do Oscar; Francesa interpreta uma funcionária que precisa convencer seus colegas de trabalho a mantê-la na empresa por RODRIGO SALEM/FOLHAPRESS

“Todo mundo tem suas razões.” O ditado que os irmãos belgas Jean-Pierre, 63, e Luc Dardenne, 60, tomam emprestado do diretor francês Jean Renoir para explicar por que não julgam os personagens em seus longas cai como uma luva em seu novo drama, “Dois Dias, Uma Noite”. O filme que pré-estreia no Brasil na Mostra de São Paulo marca a primeira vez em que a dupla ganhadora de duas Palmas de Ouro, pelos longas “Rosetta” (1999) e “A Criança” (2005), trabalha com um ator de fama mundial em vez dos habituais amadores ou pouco conhecidos. Nesse caso, a francesa Marion Cotillard, 39. A razão, porém, é trivial. A vontade de trabalhar com a atriz vencedora do Oscar por “Piaf - Um Hino ao Amor” em 2007 e conhecida por atuar nos filmes pop “A Origem” (2010) e “Batman “” O Cavaleiro das Trevas Ressurge” (2012) se deu porque eles se esbarram num elevador em Cannes. A chegada da atriz ao projeto deixou a dupla receosa, admite Jean-Pierre, o mais quieto dos irmãos conhecidos por filmes naturalistas. “Mas isso tornou a experiência mais interessante.” Os ensaios duraram seis semanas. “Foi uma batalha para inserirmos Marion em nosso universo, mas ela provou que não é apenas uma grande atriz, mas uma pessoa incrível na vida de todos que participaram do projeto”, diz Luc. Em “Dois Dias, Uma Noite”, Marion interpreta Sandra, funcionária de uma fábrica de painéis solares que, após passar um tempo afastada por depressão, descobre que os colegas votaram por sua demissão, em troca de um bônus de mil euros. Mas ela consegue convencer o chefe a organizar uma nova votação e precisa, em um fim de semana, conseguir reverter a escolha de nove de 16 colegas de trabalho. “Foi uma história que aconteceu dez anos atrás, em nossa região, mas sabemos que pode ser em qualquer canto com as condições de trabalho cada vez mais desumanas”, explica Luc. “Os chefes exploram as difíceis condições de vida da classe trabalhadora, gerando o pavor de não ter dinheiro para chegar até

o fim do mês.” Assim como em todas suas obras, os Dardenne não conduzem o drama de maneira maniqueísta ou apontando dedos. Na jornada de Sandra, mulheres negam ajuda, imigrantes vacilam, homens se arrependem ou a ameaçam. “Não podemos generalizar, seria um erro”, resume Jean-Pierre. “A própria Sandra não condena ninguém, porque sabe a diferença que uma quantia assim faz na vida daquelas pessoas e é preciso muita coragem para apoiar alguém em uma situação difícil”, completa Luc. Ainda mais quando esse alguém sofre de depressão. “Ela achava que estava curada, mas a situação a joga novamente no chão. Agora somos especialistas na doença. Quem quiser uma consulta, pode nos procurar”, revela Jean-Pierre. Crítica - Drama Dupla exagera na ‘coitadice’ no filme ‘Dois Dias, Uma Noite’ Pedro butcher

Os filmes dos irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne sempre tiveram um certo caráter religioso. Não se trata, evidentemente, de uma abordagem direta da religião, mas de um modo de ver o mundo que inclui, no arco dramático do filme, a busca pela graça e pela compaixão --uma influência evidente do cinema feito pelo italiano Roberto Rossellini (1906-1977) e de certos filmes neorrealistas. Nunca esse caráter religioso esteve tão explícito quanto em “Dois Dias, Uma Noite”, em que a protagonista Sandra, vivida por Marion Cotillard, precisa fazer uma peregrinação entre seus colegas de trabalho para tentar manter seu emprego. A permanência de Sandra no trabalho será decidida em uma votação, na qual seus colegas são submetidos a uma espécie de “escolha de Sofia” imposta pelo próprio sistema: se eles quiserem manter um pequeno, mas significativo, bônus salarial, precisam votar pela demissão da colega, que estava afastada do serviço.

Desgaste

Com a ajuda do marido, Manu (Fabrizio Rigone), Sandra bate de porta em porta, suplicando por votos a seu favor. Em cada parada, seu pedido coloca à prova o espírito cristão de seus colegas. As reações variam, das mais violentas às mais solidárias. “Dois Dias, Uma Noite” demonstra sinais de esgotamento de uma fórmula adotada pelos irmãos Dardenne, ao tratar agora a personagem com condescendência e excesso de “vitimização”. Ainda assim, eles não brincam em serviço, alcançando alguns momentos de fato comoventes ao longo da peregrinação de Sandra. Em todos eles, a graça se deve mais aos atores que fazem seus colegas de trabalho (pequenas participações, portanto) e menos a Marion Cotillard, que apesar de aparecer despida de qualquer glamour e de se esforçar bastante para abraçar o papel, acaba carregando demais no tom choroso de sua personagem. Dois dias, uma noite (Deux jours, une nuit) Direção: Jean-Pierre e Luc Dardenne Produção: Bélgica/França/Itália, 2014; 18 anos Foto: Divulgação

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Jornal do Meio 770 Sexta 14 • Novembro • 2014

por Shel Almeida

O Jornal do Meio teve a oportu-

outro lado, aprende a ligar menos para

nidade de conhecer e conversar

as coisas sem importância também”

com a jovem Evelin Scarelli, nascida em Bragança Paulista e criada

Cumplicidade entre mãe e filha

em Atibaia, mas que hoje vive em São

Assim que começou o tratamento,

Paulo. Com uma história de vida cheia

Evelin começou a escrever o blog

de surpresas com tão pouca idade,

Lenço Cor de Rosa. O incentivo veio

tem apenas 26 anos e já passou por

de outra paciente, Celeste, para quem

experiências que muita gente, bem mais

a moça escreveu uma primeira men-

velha, nunca se imaginaria passando.

sagem. De lá pra cá, diversas outras

É clichê dizer isso de pacientes que,

mulheres, pacientes, familiares, ou

como ela, enfrentaram o câncer, mas a

não, se identificaram com seus textos e

definição é sempre verdadeira. Enfrentar

passaram a ver no blog de Evelin uma

e sobreviver à doença é realmente algo

fonte de esperança, amizade e troca

transformador. No caso de Evelin, além

de experiências.

de ter sido uma paciente (ela se curou

A jovem, então, começou a ficar conhe-

há um ano e no momento passa pela

cida e a dar entrevista para diversos

necessária manutenção para controlar

veículos, com o canal GNT e as Re-

e não haver migração da doença) ela

vistas Veja e Marie Claire. Hoje, ela já

abraçou a causa para a vida.

não atualiza mais o blog. Seu último

A partir do enfrentamento do doença,

texto foi em homenagem à mãe, Célia,

ela amadureceu como ser humano,

que recentemente também descobriu

como mulher e se tornou uma ativista

um câncer na mama. “Minha mãe foi

em prol daquelas que nem sempre

diagnosticada no final do ano passado

conseguem encontrar a mesma força

e aí eu vi que ser acompanhante é mui-

e sabedoria que ela achou dentro de

to mais difícil. Porque, quando você é

si. Com tão pouca idade quando se

paciente, você sabe da sua estrutura,

descobriu doente, apenas 23 anos,

da sua capacidade de se recuperar, de

Evelin começou a mudar a vida de

se reerguer, de ajudar a família. Agora,

outras mulheres mesmo sem saber,

quando você é acompanhante, a sen-

quando, por intuição, insistiu com

sação de impotência é muito grande,

seu médico para retirar um nódulo

porque você olha a pessoa passando

que até então ele próprio acreditava

por tudo aquilo, mas não tem nada

ser apenas gordura.

que você possa fazer. Agora a gente

“Aquilo me incomodava e, eu quis tirar.

passa por tudo juntas. Quando a gente

Quando ele veio me contar o diagnósti-

vai pro oncologista, entramos as duas

co ele chorou e me pediu desculpas. O

juntas, A gente acabou virando mais

resultado demorou um pouco, porque,

parceiras do que a já éramos. Uma

para ter certeza, ele mandou o exame

compreende a outra, ela sabe como eu

para quatro laboratórios diferentes,

me sinto e eu sei exatamente o que ela

porque não conseguia acreditar, pela

está sentindo também. Quando eu fui

minha idade e a ausência de histórico

diagnosticada, os médicos achavam

familiar, que eu pudesse estar com

muito estranho eu não ter histórico

câncer de mama. Depois ele me fa-

familiar, é muito raro. Hoje pra eles

lou ‘o teu diagnóstico me fez prestar

isso faz sentido, a minha mãe estava

atenção em toda menina que entra

na linha de frente na verdade, só que

aqui’. Por isso, minha dica para toda

inverteu a ordem do diagnóstico”.

Evelin e os pais, Altair e Célia. Apoio da família foi primordial para recuperação da jovem.

Evelin com a mãe, comemorando aniversário durante os ciclos de quimioterapia. Hoje as duas enfrentam a doença juntas.

mulher, independente da idade é que se conheça, conheça seu corpo. Se

Ativismo

priorize, se coloque como prioridade.

O nome que Evelin escolheu para o

Eu achei algo estranho em mim, sabia

blog, Lenço Cor de Rosa, foi inspirado

que aquilo não era meu. Se eu não

no primeiro lenço que usou quando

tivesse tirado, feito a autópsia, não

começou o tratamento e acabou se

teria tido chance”, fala.

tornando referência em seu traba-

“Depois que você passa por isso, os

lho como ativista do luta contra a

detalhes têm um valor mais forte. Por

doença. Hoje ela faz parte da ONG

Evelin durante palestras para apresentar o projeto de entrega de lenços da ONG Espaço Cor de Rosa, que presentei mulheres.


Jornal do Meio 770 Sexta 14 • Novembro • 2014

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Evelin com Débora e Márcia, que participam do projeto de entrega de lenços.

Evelin e os pais, Altair e Célia. Apoio da família foi primordial para recuperação da jovem. Espaço Cor de Rosa, que abraçou a

porque elas sempre ficam por perto.

ideia que começou de forma singela.

Mandam notícias, acompanham. E no

Quando recebeu alta, Evelin resolveu

final do tratamento elas se sentem tão

se desfazer de todos os lenços que a

bem que enviam os lenços de volta,

acompanharam durante o tratamento

com outros, para que outras mulheres

presenteando outras mulheres que

sejam presenteadas. Existem outras

iriam passar pelo doloroso processo

mulheres, nem sempre pacientes ou

que ela conhecia bem.

familiares, que também se identificam

“O projeto é a coisa mais linda do mun-

e colaboram. Projetos iguais já estão

do e os resultados são maravilhosos.

surgindo, Eu acho ótimo, porque levar

Um tecido, uma coisa tão simples,

esse acolhimento às pacientes sempre

gera uma mudança tão grande no

é bom. É isso que as mulheres que

tratamento daquelas pessoas. Se eu

recebem nossos lenços se sentem:

pudesse eu entregaria cada um deles

acolhidas”

Doadoras de lenços para o projeto, que já alcançou todas as regiões do Brasil.

pessoalmente. A gente já enviou lenços para o país inteiro.

Nova fase

Hoje eu não consigo me ver fazendo

Evelin diz que está se descobrindo em

outra coisa, eu só me vejo fazendo algo

fase de renascimento. Feliz e apaixo-

que gere mobilização de pessoas. É o

nada por João, com quem namora há

que me faz feliz! Eu não estudei pra

alguns meses, ela diz que encontrou

ser gestora de projetos sociais, foi a

no rapaz um amigo e parceiro. “Como

vida que foi me levando para onde eu

uma outra paciente me disse sobre o

estou hoje, o que eu tive foi sorte”, diz.

marido, ‘eu não escolhi ter câncer, ele

Cada lenço é pensado para cada mu-

escolheu’, Mas ele teve sorte, porque

lher, É levado em consideração, por

já chegou no final”, brinca.

exemplo, o clima do lugar onde ela

Hoje ela diz que pretende passar o que

mora, para que o lenço seja adequado

aprendeu para outras mulheres. “Eu

ao calor ou ao frio. “A única coisa que

percebo, que às vezes, exige muito de

a gente pede na carta que enviamos

mim. Eu não sou psicóloga, não é sempre

junto com o lenço é que sejam fortes.

que conseguirei ajudar. E eu também

Elas não precisam dar um retorno, se

tenho a fase de me sentir fragilizada,

não quiserem. O lenço é um presente

porque também sou paciente, Estou

nosso para elas. Mas é surpreendente,

aprendendo a lidar com isso”.

Pacotes com lenços e cartas que serão enviados as mulheres de todo o Brasil. Muitas mulheres, depois de curadas, devolvem o lenço para presentear outras pacientes.


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Reflexão e Práxis

Jornal do Meio 770 Sexta 14 • Novembro • 2014

Educação por pedro marcelo galasso

resposta verdadeira, voltada e pautada

de diversos autores que não são

na idéia de bem comum com o desejo

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

© Revistas COQUETEL

textualmente citados, mas que

de oferecer aos alunos experiências

podem ser reconhecidos ao longo da

e possibilidades de aprendizado que

leitura. É importante pensar a educação

vão além dos conteúdos meramente

como algo além do mero passar de ano,

pedagógicos, auxiliando-os a encontrar

algo maior que uma simples média. É

formas e posturas de convivência vol-

preciso pensar a educação como um

tadas para o trabalho em grupo. Além

projeto de país, um projeto daquilo que

disso, é procurar a aprender por si e

projetamos para nosso futuro. Não o

estar preparado para receber novas

futuro do sonho, mas o futuro do país

ideias e discuti-las.

no qual as próximas gerações possam

A chamada fé racional está na base

viver e alcançar seus sonhos e desen-

das atividades intelectual e emocional.

volver suas possibilidades.

Os atos criativos têm início com uma

Todo ato de compreensão é um ato de

visão racional sobre a realidade ou

engajamento, todo homem está conde-

sobre uma dada temática estabeleci-

nado a ser livre e engajado na escolha

da, resultado de uma preocupação e

entre as possibilidades, na educação

estudo prévio, pautado no pensamento

como um todo isso significa que não

e na observação. A partir disso, temos

estamos ligados somente às motivações

uma hipótese de trabalho que permite

estritamente pedagógicas, pois a educa-

analisar as implicações, os dados que

ção não tem vínculo com uma posição

a sustentam, o seu alcance e a melhor

pré-estabelecida podendo se engajar

forma de apresentá-la.

em qualquer forma de conhecimento,

E ainda avaliar os problemas ou es-

seja ele teórico ou prático.

truturas do conhecimento por trás da

A educação é importante para mostrar

educação. Fica definido que a proposta

a necessidade da tolerância em nossa

é construir conhecimento e não montar

consciência e a busca de novas respostas

compilações de informações em esque-

em um mundo que não permitiu o diálogo

mas estanques, pré-definidos e restritos

real de reconhecimento do outro; nin-

a formas de exposição sequenciais. A

guém pode ter razão sozinho. A grande

informação isolada é tida aqui como um

conquista é o fato de demonstrar que a

simples dado de controle, carregada de

Solução

mentalidade individual não pode realizar

ideologia, não podendo servir como base

as possibilidades humanas sozinha.

para a construção do conhecimento

A qualidade da hermenêutica ressaltada

transformador e criativo buscado pela

durante a execução dos projetos edu-

idéia e desejo do projeto educacional

cacionais é a capacidade de subordinar

de um país.

B E R U L A N D I C O R O P O I A I C I T O I N E E N S J E C O O R O

O (?) dos Povos: Josef Stalin, para a propaganda soviética

Renúncia religiosa assumida pelo imperador Juliano, em 361 d.C. À (?): sem rumo certo Topo, em inglês

Árvore Planalto usada na arboriza- Símbolo ção urbana (fig.) Alexandre (?), atacante brasileiro (fut.)

Peça que controla a entrada de água em cisternas Conforme a lei (?) formal: solenidade

Aeronáutica (abrev.) Material do telhado de choupanas Um dos primeiros indícios de gravidez Revela (a própria intenção) sem querer

Concernente Espírito Santo (sigla) Aconselhar; recomendar

O junco usado na réstia Inserção publicitária em um jornal

Código de "Holanda" no endereço da web

Zé Rodrix, cantor e instrumentista

Proposição inferida a partir de outra demonstrada anteriormente (Lógica)

BANCO

6

E X I T O

E-mail: p.m.galasso@gmail.com.br

Vinho, em francês Elétron (símbolo)

T O P

bilidade, com o imperativo de uma

O caráter da queda de meteoros na superfície lunar Formato do gol no rúgbi

Morrer, em inglês Cobalto (símbolo)

M I N E R I O D E F E R R O

lítico, professor e escritor.

O traje de patinadores olímpicos

T R A I

É criar a arquitetônica da responsa-

11, em romanos

E S A L T E E V R E N I L A TO P A T O S A N T E C A R S N I Z L A R

Pedro Marcelo Galasso – cientista po-

A cidade do Muro das Lamentações

C

idealizam, executam e constroem.

A amostra biológica, Principal produto de após passar pelo exportação na relaautoclave Mantra de ção comercial Brasil-China palestra motivacional

Intenção de quem promove a concórdia

3/die — top — vin. 5/platô. 8/atinente. 9/corolário.

tudo à intenção daquilo que os alunos

Sucessor Foi ouvido às marde João gens do rio Ipiranga, no Hino Havelange na presidência da Fifa Nacional

J C O S R E P H B L A A T T E P R

Esta coluna trabalha com ideias


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Mercado municipal 127 anos servindo a população bragantina

por JOSÉ ROBERTO VASCONCELLOS

No século XIX, a construção de novo mercado público para a cidade de Bragança tornou-se uma necessidade em função do crescimento populacional. A idéia era de substituir o ultrapassado sistema de vendas através de carroções e carroças conduzidas por muares que transitavam pelas ruas da cidade ou mercados de pequeno porte existentes em outras partes da cidade. O primeiro Mercado Municipal teve início sua construção em 1885 por Antônio Joaquim Leme, presidente da Câmara Municipal e inaugurado em 1887, quando então era presidente Emygdio da Silveira Vasconcellos. Ficava situado na rua do mesmo nome, esquina da Travessa Paissandu, hoje Rua Nicolino Nacaratti. Das pesquisas não encontrei registro do mês e dia da inauguração. Em 1898, a Câmara Municipal sob a presidência de Affonso Olegário Ferreira Pinto atendendo ao seu crescente movimento, mandou construir um barracão, à esquerda do edifício para guarda dos gêneros expostos a venda. No ano de 1899 era visível o progresso da cidade que tinha 10 mil habitantes, e o município 30 mil. Havia prédios magníficos de arquitetura moderna como Teatro Carlos Gomes, Fórum e Cadeia Nova, Santa Casa, a Matriz e residências particulares magnificentes. Bragança se colocava entre as cidades de primeira ordem do Estado de São Paulo e muito superior a muitas cidades dos estados do Brasil. O primeiro mercado, sua construção era um corpo retangular, - céu à vista – tendo pátio central destelhado e rodeado de corredor onde ficavam as carroças e muares dos vendedores. Conforme registros da época, no pátio interno, acondicionados em balaios, ficavam os produtos hortigranjeiros à vista dos consumidores para compra. A construção foi executada pelo empreiteiro Sr. Domingos Concistré. No ano de 1914 a renda média do Mercado, no dinheiro da época, ficava entre 20 a 24 mil réis e a despesa entre 3.800 a 4 mil réis. Na década de 1920 a fachada original do prédio foi modificada, desaparecendo totalmente o aspecto original. Foi realizado reforma no prédio, inspirada ao estilo do arquiteto paulistano Ramos de Azevedo (Francisco de Paula Ramos de Azevedo), dando o surgimento a um novo edifício, tendo um estilo árabe-andaluz ou marroquino. A arquitetura de Ramos de Azevedo tinha características próprias, adequadas ao apelo modernizador da época. Construído com técnicas e materiais disponíveis no mundo industrial do Século XIX, foi utilizado a alvenaria de tijolo armado. O surgimento do prédio do Mercado Municipal estilo “beaux arts” criou em Bragança a imagem de uma cidade moderna no interior paulista, palco de uma oligarquia agrária e cafeicultura que adorava poderio de gosto e conforto europeus, sobretudo franceses. Os edifícios construídos na Bragança antiga decisivamente mostrava a transformação da paisagem bragantina, com obras que “transcendiam em importância o significado imediato”, uma vez que confirmam não apenas um acervo arquitetônico relevante, mas “uma nova paisagem física e cultural. Com o passar dos anos, melhorias foram introduzidas no prédio pelas Administrações municipal. Entre 1927 a 1931 foram realizada grandes melhorias, como cobertura da parte interna sobre colunas de cimento armado, calçamento do pátio interno, colocação de bebedouro d’ água, instalação de sanitários no subsolo, abertura de novos quiosques onde se vendia diversos gêneros para consumo. Nos cômodos existentes na fachada do prédio funcionavam açougues e sorveteria. Internamente: havia bancas onde vendiam produtos agrícolas e hortigranjeiros; havia os armazéns de secos e molhados; no subsolo: existia o comércio

na venda de aves, caprinos, porcos etc. Aos fundos do prédio havia um grande terreno plano e nele eram guardados os veículos (carroções, carroças e charretes) utilizados pelos que vendiam no Mercado, bem como havia cochos e uma cocheira para abrigar seus animais. Havia no local um grande bebedouro para animais, bem como alguns ferreiros que produziam ferraduras (peças de ferro fixadas com cravos à face inferior das patas dos cavalos/mulas, para evitar o desgaste dos cascos). Com o transcorrer dos anos mais melhoramentos foram executados no prédio do Mercado Municipal, adequando-o às necessidades dos consumidores e dos comerciantes lá instalados nos boxes, bancas e outros espaços existentes. O Mercado era dotado de tudo que era convenientemente para os seus fins. Não previram, entretanto, que mudanças executadas em cada governo municipal poderiam ocasionar danos ao prédio. Esses melhoramentos, pouco a pouco, foram interferindo nas estruturas do prédio, bem como, acrescido com a movimentação de automóveis, caminhões e ônibus circulares que transitavam na rua fronteiriça ao prédio, que na época era pavimentada com pequenos blocos de pedra. Com pouco mais de 70 anos de uso, o antigo mercado municipal era considerado obsoleto, apresentando precárias condições, o que gerava dissabores dos produtores e do público, que ali procurava para se abastecer. No ano 1952 e seguintes, pouco a pouco, foi aquele prédio sendo demolido e no local iniciada simultaneamente a construção de Novo Mercado. A tardia valorização desse patrimônio arquitetônico fez com que os outros exemplares de nossa cidade se perdessem, inclusive exemplares significativos que se tornaram modelos para outras obras e que foram demolidas na década de 1960 a 1980, quando ainda não era difusa a idéia de um valor histórico do patrimônio bragantino. Quando concluído o prédio do Mercado, no andar superior por vários ano abrigou a Prefeitura Municipal .... até 1988. Ocorrendo em janeiro/1986 a aquisição do prédio que fora ocupado como Seminário agostiniano, desde 30de julho de 1988 , a nova sede da Administração Municipal bragantina está instalada naquele imóvel, hoje o Paço Municipal - Palácio Santo Agostinho. O mercado público atual ocupa três andares, sendo um dos maiores do Estado. Na parte superior foi criado o Espaço Cultural “Prof. José Benedito Bertolaccini”, hoje desativado. Atualmente, no local funcionam repartições públicas vinculadas a Prefeitura Municipal; no térreo abriga diversos tipos de comércio como bancas típicas, bares, feira permanente lanchonetes etc.; o subsolo é utilizado como estacionamento público. Sua obra é considerada de suma importância para o desenvolvimento do comércio da cidade. O Novo Mercado em prédio novo tornou-se ponto e referência da cidade. Para quem gosta de se divertir com os amigos, num gostoso happy-hour ou assistir apresentação musical ao vivo, é uma excelente opção de lazer. No amplo espaço central, grupos de amigos e familiares podem saborear petiscos e queijos variados acompanhados de um bom vinho. Por Lei Municipal de 30 de junho de 2000 tem a denominação de MERCADO MUNICIPAL ‘WALDEMAR DE TOLEDO FUNCK’, cidadão bragantino, ex- vereador e presidente da Câmara Municipal, que foi comerciante no local. (*) José Roberto Vasconcellos, 74, advogado, é pesquisador da história de Bragança Paulista e seus antigos Distritos, é membro da Associação dos Escritores de Bragança Paulista – ASES; participou da criação, formação e fundação da Associação Bragantina de Letras – ABL.

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veículos

Jornal do Meio 770 Sexta 14 • Novembro • 2014

Esportivas voltam a brilhar em Milão Apesar de estarem em baixa nas vendas, motocicletas com mais de 200 cv de potência são vitrines tecnológicas, Yamaha renova R1 e Honda revela a RC 213V de rua; do lado europeu, BMW, Aprilia e Ducati têm novidades por ARTHUR CALDEIRA/FOLHAPRESS

Mais potentes, rápidas e avança-

para gerar 300 cv de potência, as outras

das tecnologicamente, as motos

japonesas também foram além no salão

superesportivas voltaram a ser

italiano. A Yamaha renovou de forma

o centro das atenções na 72ª edição do

radical a YZF-R1, sua esportiva de 1.000

Salão Internacional de Motos (EICMA),

cc que estava há seis anos sem grandes

que termina neste domingo (9) em Milão,

mudanças.

Itália.

“Novamente, a R1 vem para revolucio-

As principais fabricantes japonesas e

nar os parâmetros do segmento”, disse

algumas marcas europeias mostraram

o presidente-executivo da Yamaha, Hi-

novos modelos deste segmento, que tem

royuki Yanagi.

registrado queda nas vendas em todo o

O modelo ficou sete quilos mais leve com

mundo.

o uso de materiais nobres antes exclusivos

Na Itália, por exemplo, das 52 mil moto-

de motos de competição, como magnésio

cicletas vendidas em 2013, menos de 10%

nas rodas e alumínio no tanque de com-

(4.459) eram esportivas, segundo dados

bustível. O motor ganhou mais potência,

da ANCMA (Associazione Nazionale Ci-

chegando a 200 cv, além de controles

clo Motociclo Accessori), associação que

eletrônicos de última geração.

reúne as empresas do setor. A tendência repete-se no Brasil, onde as esportivas

Das pistas para a rua

representaram pouco mais de 13% das

A Honda surpreendeu ao mostrar uma

50.982 motos acima de 450 cc vendidas

versão homologada para as ruas de sua

no ano passado.

moto de corrida, a RC 213V. Ela utiliza

Embora não sejam campeãs de vendas,

um motor V4 de 1.000 cc. O modelo re-

as superesportivas voltaram a ser o que

cebeu conjunto óptico, luzes de direção,

foram no passado: vitrine para novidades

espelhos retrovisores e escapamento com

tecnológicas ou modelos pelos quais as

catalisador.

fábricas mostram ao mundo do que são

São indícios de que, embora tenha sido

capazes.

apresentada como protótipo, a RC 213V-S

Lideradas pela Kawasaki, que inovou

está perto de ganhar as ruas. Caso isso

ao equipar a Ninja H2R com motor de

aconteça, estima-se que o preço pode

quatro cilindros (998 cm³) e compressor

superar o equivalente a R$ 300 mil. Foto: Divulgação

Referência em sua categoria, Yamaha YZF-R1 surge renovada no evento italiano

Foto: Arthur Caldeira/Folhapress

Versão de rua da Honda RC 2013v é exibida como protótipo Foto: Arthur Caldeira/Folhapress

BMW renovou o visual e modificou a eletrônica da esportiva S1000 RR Foto: Arthur Caldeira/Folhapress

Aprillia RSV4 RR é uma das mais potentenes em Milão: 201 CV


veículos eículos

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Kawasaki exibe versão de rua da H2, que mantém compressor Depois da H2R de 300 cv exclusiva para as pistas, a Kawasaki mostrou em Milão uma versão de rua (210 cv) de sua moto com compressor, chamada Ninja H2. A potência do motor não é o único detalhe que chama a atenção nessa esportiva. O visual futurista da carenagem (desenhada pela divisão aeronáutica da empresa japonesa) ganhou uma pintura prata espelhada diferente de tudo que existe no mercado. “Não precisávamos fazer isso, fizemos porque só a Kawasaki conseguiria”, gabou-se o diretor da empresa na Europa, Yasushi Kawakami. Mas as fábricas europeias não ficaram apenas assistindo o show dado pelas motos nipônicas e seus números superlativos de desempenho. Aprilia, BMW e Ducati também apostaram em lançamentos de potência elevada, cada um com uma receita própria.

Réplica de corrida Marca do Grupo Piaggio, a italiana Aprilia apostou em um motor quatro cilindros em sua RSV4 RR (“racing replica”, ou réplica de corrida). Já a BMW renovou o visual e a eletrônica da S 1000RR, que chegou aos 201 cv. A Ducati recorreu a mais capacidade volumétrica no motor bicilíndrico da sua Panigale, agora chamada de 1299 (205 cv) e também recheada de eletrônica, como os novos freios ABS que funcionam até mesmo com a motocicleta inclinada nas curvas.

Foto: Arthur Caldeira/Folhapress

Ducati apresenta 1299 Panigale no salão

Foto: Arthur Caldeira/Folhapress

Equipada com compressor, Kawasaki H2 chega a 210 CV


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