Braganรงa Paulista
Sexta
5 Dezembro 2014
Nยบ 773 - ano XIII jornal@jornaldomeio.com.br
jornal do meio
11 4032-3919
2
Para pensar
Jornal do Meio 773 Sexta 5 • Dezembro • 2014
Crer, vigiar e agir por Mons. Giovanni Baresse
Nas últimas semanas do
a refletir sobre a realidade dos
confiado a cada um. Para isso é
para o céu sem perceber que “o
ano litúrgico da Igreja
nossos dias. Nos capítulos 63 e
preciso agir e vigiar. Não cair na
Senhor está no meio de nós” e seu
Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919
os temas apresentados
64 dos seus escritos temos uma
inércia e não deixar passar a opor-
reino está “próximo”, isto é, está
pelas leituras bíblicas enfocam,
das mais belas e emocionadas
tunidade que se apresenta para
presente. Crer num Deus que ama
de maneira especial, os verbos
orações do Primeiro Testamento.
fazer aquilo que é nossa tarefa,
e quer nosso bem é estar atento
acima. Para que na retrospecti-
Passados alguns anos da destruição
nossa missão. Muitas vezes os
e fazer o que se deve para que o
va, no exame da consciência que
de Jerusalém, do Tempo, com o
textos bíblicos que trazem essa
projeto divino da libertação se
fazemos sobre o ano que passa,
massacre vivido pela população,
mensagem são lidos na linha de
realize. Libertação das nossas
possamos olhar com esperança
no exílio há um forte sentimento:
um juízo de céu e inferno. Des-
mazelas pessoais e coletivas. Os
os dias que virão. Quando se
parece que Deus abandonou o seu
tinos de nossas vidas. Ao final
cristãos não podem esquecer que
faz balanço de atividades e se
povo eleito. Numa oração sofrida
delas. No entanto esse modo de
a inserção no corpo de Cristo
constatam perdas é quase co-
se reconhece que a desgraça que
ver não corresponde àquilo que
pelo batismo (a Igreja) os torna
mum entrar no pessimismo. A
se abateu sobre o povo foi devida a
Jesus ensinou. Crer, vigiar e agir
participantes da missão dele. E
mensagem bíblica quer ajudar a
seu afastamento da Lei do Senhor.
se devem viver como caminho de
é necessário estar de olhos aber-
olhar a deficiência na perspectiva
Mas nesse reconhecimento se faz
vida plena. A decisão de crer, o
tos para intervir. A desatenção
da conversão, da superação. Ao
recordação dos atos libertadores
chamado a prestar atenção e a
ou omissão (enterrar talentos)
mesmo tempo nos ajuda a não
de Deus. Os dois capítulos fazem
tomar atitudes não se encaminham
causam mal que nem sempre se
cair num certo triunfalismo pelo
uma resenha sobre o agir de Deus.
para a hora da morte e sim para
poderá avaliar. Mesmo porque
bem que se viveu e se pode fazer.
E se termina com a afirmação de
o viver quotidiano.
nós somos “irrepetíveis”. Não se
Em poucas palavras: a Palavra
que o Deus que sempre amou
Tal como no tempo do exílio ba-
trata de relativizar a Redenção
de Deus quer nos ajudar a ficar
o seu povo não o abandonará.
bilônico nós vivemos situações
obtida por Jesus. Trata-se de
com os pés no chão diante de
Esta certeza se fixará nos tex-
em que muitas pessoas sentem-se
completar em nós e na vida dos
uma missão que só alcançará sua
tos do Evangelho apresentados
completamente abandonadas e
outros a plena correspondência
e sofrimentos físicos como pela
plenitude quando Cristo colocar
nas celebrações. Com expressão
sem esperança. E muitas vezes
para assumi-la. Quando escuto
morte da esperança nos corações
todos os seus inimigos abaixo de
mais explícita nas parábolas dos
são induzidas a uma vivência
a expressão “Aceitar Jesus como
de muitos. É nossa missão fazer
seus pés (1 Coríntios 15,25). E os
talentos, do juízo final e da vigi-
religiosa que não as deixa tomar
único e pessoal salvador” fico a
com que a nossa crença num Deus
inimigos que Cristo deve subjugar
lância (Mateus 25,14-30; 31-46 e
consciência que a realidade pode
pensar se quem a usa sabe que
que é Pai se torne visível ao não
não são pessoas. Os inimigos de
Marcos 13, 33-37). O Senhor dá
ser transformada se soubermos
isso implica a vida concreta e não
deixar de dar os frutos dos dons
Cristo são as estruturas que não
a cada um tarefa de acordo com
olhá-la e agirmos para chegar à
somente uma declaração marcada-
que recebemos e em vigiar para
o querem na história. Valho-me
sua capacidade. É preciso tra-
plena justiça dos relacionamentos.
mente intelectual. Vivemos tempos
que aquilo que depender de
do profeta Isaías para nos ajudar
balhar para dar conta do que foi
Corre-se o risco de ficar olhando
de destruição tanto pelas mortes
nós não deixe de ser realizado.
E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.
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Momento Pet
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Homeopatia
em animais
por Dr. André Alessandri
Bom dia meus queridos leitores! Hoje vamos falar sobre o uso da homeopatia em cães e gatos, que é uma especialidade médica que vem sendo muito utilizada em pets. Ela se baseia na cura através do semelhante, ou seja, substâncias que causam sintomas semelhantes a doenças em um organismo sadio, e ela trata o doente, não apenas a doença, como ocorre na alopatia que é a cura através do contrário, como os anti-inflamatórios, antibióticos etc.. O criador da homeopatia foi um médico alemão chamado Samuel Hahnemann, em 1796, ele foi o pioneiro na cura através do semelhante. Atualmente, a homeopatia tem sido largamente utilizada com muita eficácia pets. Essa eficácia no tratamento depende também do proprietário, que na hora de agendar uma consulta homeopata, deve fazer uma reflexão sobre seu animal, sobre o dia-dia dele e sobre as condições físicas , ou fisiológicas e as características comportamentais e gerais que o fazem adoecer. As vantagens de um tratamento homeopático: • Estimula as reações de defesa do próprio organismo ; • Trata o paciente como um todo, não somente a doença que o está afetando; • Não existe contra indicações, pois não
causa toxidade no caso de uma super dosagem e não promove efeitos colaterais; • O tratamento tem um custo mais barato na maioria dos casos; •A facilidade das vias de administração, geralmente oral; • Atende casos com diagnósticos não
Polly com a filha Manu e a Shih Tzu Luna
esclarecidos pela medicina convencional. As principais causas tratadas hoje na veterinária são problemas dermatológicos, problemas de artrose, comportamentais, epilepsia e gravidez psicológica. Os tratamentos homeopáticos podem ter resultados mais rápidos que os con-
Talita trouxe o bolota para o nosso salão de beleza
vencionais, mas no caso de problemas crônicos e se o paciente estiver com suas respostas orgânicas afetadas, a cura poderá ser mais lenta. Espero que tenham gostado desse tema que eu considero muito interessante! Até o próximo Momento Pet!
Valtinho com os Yorkshire Rolex e Valentina
Lenço Cor de Rosa
A ficha caiu, e agora? por Evelin Scarelli
Existem dois grandes fatos sobre mim que evito ao máximo comentar: O primeiro, é que moro de frente a um desses grandes e populares parques da cidade de São Paulo e que em 9 anos de “casa”, o frequentei umas 8 vezes, no máximo (a vista é mais bonita de dentro do carro, juro!). O outro – que é quase um segredo – é que sou uma fisioterapeuta que não gosta de atividade física. Sabe aquele amiguinho do colégio que tinha vários problemas cardíacos e que não conseguia participar de nenhuma aula de educação física? Então, esse amiguinho sou eu. Só que sem os problemas cardíacos... (...) - Evelin, disse pausadamente o oncologista enquanto repousava a caneta em meu prontuário de evolução médica, preciso que preste muita atenção nisso que vou lhe falar, está bem? O câncer... Ele é o menor dos seus problemas nesse momento! E assim, voltei para casa com novos tratamentos e pontos de vista, e confesso que passei o resto do dia tentado encaixar essa nova informação de forma um pouco mais didática dentro da minha cabeça pensante. Nesse mês de dezembro, meu diagnostico e eu completamos 2 anos de um relacionamento repleto de altos e baixos. E
assim, dentro dessa comparação meio sem pé nem cabeça, nasceu aqui dentro uma palavra que vai um pouquinho além de força, fé, resiliência e coragem. Ela se chama: Convivência! Um diabético também requer uma atenção “eterna”, assim como um paciente oncológico. Também encontram-se no “saquinho dos cuidados” os cardíacos e os hipertensos, por exemplo... Mas por que diabos colocamos tantos e tantos olhos e freios quando o assunto é o câncer e a sua manutenção? De maneira bem simples, vejam só que bacana: essa questão se tornou a razão de um novo blog! E ele me ajudará a descobrir de forma prática e bem humorada essa questão pessoal de convivência com o quase pós-diagnóstico. Se você, companheiro ou companheira de universo oncológico, já chegou nessa questão e iniciou o seu manual prático de manutenção diária ao diagnóstico: Parabéns pela força! E por favor, me de algum raio de dica. Até agora, só parei com o refrigerante... Evelin Scarelli (Vi), tem 26 anos, taurina, Bragantina, fisioterapeuta, observadora nata, amante da vida, de abraços apertados e de sorvete de chocomenta. E-mail - evelin.scarelli@gmail.com
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Jornal do Meio 773 Sexta 5 • Dezembro • 2014
por Shel Almeida
Descobrir um novo talento é
Desde que ela começou na equoterapia
sempre um prazer. E quando
os benefícios foram inúmeros”, fala.
se descobre esse talento to-
E, no caso de Clarisse, é ainda mais
talmente sem querer, a satisfação é
peculiar que ela tenha descoberto um
ainda maior. Foi assim com Clarisse
talento que nem imaginava com mais
Montanari Ramos e Nicolas Pires Diniz
de 30 anos. Ela começou a equoterapia
de Souza Pereira, que começaram a
com 34 anos e hoje tem 37.
fazer equoterapia e hoje são atletas
Clarisse é a prova que nunca é tarde
de enduro paraequestre e equestre,
para se tentar novos desafios. E sair,
respectivamente. Ambos procuraram
como provam todos os prêmios e
a equoterapia por motivos relaciona-
troféus que ela têm em casa, literal-
dos ao bem-estar pessoal, há cerca
mente vencedora.
de três anos.
“Os pais não precisam esperar algo
Com as aulas, foram percebendo que
só da educação formal. E a proteção
nasceram para a equitação. E, logo
exagerada também é desnecessária.
que as provas de Enduro Adaptado
É preciso atenção, claro, para as par-
foram criadas pelo Centro de Equo-
ticularidades de cada filho, mas que
terapia Pé de Pano, onde treinam, foi
cada um possa, de maneira própria,
apenas questão de tempo para que se
buscar a autonomia do ser, para que
tornassem atletas premiados.
estejam prontos para passar pelos
Amanhã sábado, dia 6 de dezembro,
desafios que surgirão.
Clarisse e Nicolas estarão em Bra-
Com a equoterapia e o enduro, eu
sília participando do Campeonato
percebo melhoras no dia-a-dia da
Brasileiro de Enduro Equestre, ela
Clarisse. Hoje ela é mais segura, mais
na categoria Paraenduro até 12 km
desenvolta, todo mundo que a vê fica
e ele na categoria Enduro Iniciante
muito contente de ver o progresso dela.
Mirim Controlado 12 km.
E ela se espanta quando as pessoas
Clarisse evoluiu em todos os sentidos com a equitação,. Mudança de vida foi comportamental.
dizem que ela é corajosa”, analisa. Corajosa Clarisse começou a fazer equoterapia
Talento
há três anos. De lá para cá, a mãe,
Nicolas também faz equoterapia há
Alba Márcia Leva, conta que a mu-
três anos. O incentivo veio da psi-
dança no comportamento da filha foi
copedagoga da escola e, segundo
Clarisse e os troféus que recebeu no Enduro Paraequestre, Talento descoberto depois dos 30 anos.
evidente. “Ela tem paralisia cerebral e desde criança faz dança. Hoje eu percebo que a dança e a equoterapia são complementares, ela tem postura, coisa que a dança lhe proporcionou, eu acredito que o histórico dela na dança ajudou muito no esporte, ela já chegou quase pronta. E aconteceu por acaso. Um dia os padrinhos dela lhe apresentaram um cavalo e ela adorou montar. Eles nos falaram da equoterapia e na mesma semana ela começou a frequentar o Centro Pé de Pano. Ela passou o ano de 2012 treinando. Em 2013 se federou e começou a participar de competições. Ela começou com 5 km, passou para os 10 km e agora está iniciando no trotar. Para nós foi uma grande surpresa, não esperávamos que se destacaria assim. Ela é super disciplinada porque sabe dos benefícios e gosta de participar das competições mas, para ela, o importante é estar ali, em cima do cavalo. Não importa se ganha o primeiro lugar ou não, ela quer participar. E isso é dela, essa perseverança. Ela sabe dos benefícios que tudo isso lhe trouxe e quer galgar seu crescimento pessoal.
Clarisse com a mãe, Alba. “Hoje ela é mais segura, mais desenvolta, todo mundo que a vê fica muito contente de ver o progresso dela”
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a mãe, Rosângela Pires Diniz da Cruz da Souza Pereira, foi uma surpresa muito bonita. O garoto começou a competir no Enduro Paraequestre, mas como o seu laudo de déficit de aprendizagem não foi fechado, ele não pode participar de duas provas. No entanto, ele conseguiu ser inserido no Enduro Equestre. E logo na primeira prova conseguiu o primeiro lugar. Nicolas já tinha feito karatê e futebol, mas a mãe não viu progresso. Foi com a equitação que a evolução aconteceu. “Essa ano foi um ano de muitas descobertas da capacidade dele em tudo. Ele não é mais aquele menino que vai pra equoterapia, monta no cavalo, dá a voltinha e sai. Hoje ele vai buscar o cavalo no pasto, coloca a sela, faz toda a preparação do cavalo antes de começar. Ele mudou muito. A inteligência dele, a rapidez do raciocínio em lidar com o cavalo nos deixou muito espantado. Ele gosta do que faz, sente o cavalo, sabe imitar
A evolução de Nicolas ficou mais evidente quando, além da equoterapia, começou também a praticar equitação.
o passo do cavalo. Para mim é uma emoção sempre, cada descoberta, cada avanço, eu choro. Porque, era uma criança que ia para escola e era dada como incapaz, e de repente a gente vê ele terminando trilha de 2 km sozinho. Quando ele foi para a primeira prova desse ano, eu falei pra ele, ‘Se você pegar o quinto lugar, você comemora, porque você não tem chance nenhuma’. O cavalo já era de idade, agora está aposentado, ele ia competir com filhos de proprietários de Haras, eu achava que não tinha condição nenhuma de ganhar a prova. Aí, na premiação, chamaram o quinto, chamaram o quarto, chamaram o terceiro, ele levantou para ir embora, porque até o terceiro ele ainda tinha esperança,. Chamaram o segundo, chamaram o primeiro e era o Nicolas”. Hoje Nick, como é carinhosamente chamado pela mãe, está em uma escola que o apóia e respeita o tempo de aprendizado dele. “A gente conseguiu provar que ele pode, ele mudou
Nicolas começou a equoterapia com 9 anos. Hoje, aos 12, já acumulada prêmios no Enduro Equestre.
o conceito de como as pessoas o via e ele abriu portas para outras crianças. Ele evolui muito, o comportamento, a calma, tudo nele hoje é diferente”. A história de Nicolas mostra que as crianças não podem ser podadas, ao contrário. Devem ser estimuladas. Talento é algo muito pessoal e complexo e não dá pra pensar que um deve ser igual ao outro. O tempo de Nicolas para o aprendizado formal é diferente de outras crianças, e Rosângela entende isso. E foi a persistência dela em estimular o filho de formas alternativas que proporcionou a ele a possibilidade de encontrar um talento que nem imaginava que tinha. Nicolas já sonha em seguir carreira em adestramento. O garoto não encontrou apenas um talento escondido, Ele encontrou a si próprio.
Confiança de Nicolas no cavalo é tanta que ele não se limita apenas aos treinos de enduro.
Campeão no Campeonato Paulista, Nicolas achava que não ficaria nem em quinto lugar. Premiação foi uma surpresa.
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Reflexão e Práxis
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Estado e Política no Brasil por pedro marcelo galasso
Diz-se do nervo que conduz impulso do centro de um órgão para a periferia (Anat.)
Ação do hacker ao quebrar a senha de um site ou usuário Depósito mineral que preenche uma fenda da rocha
© Revistas COQUETEL
Unidade de preservação ambiental Livro de Erasmo de Roterdam que influenciou a Reforma de Lutero
Principal A agulha usada na papel masculino transfusão da ópera "O Guarani"
Dificuldade do portador de dislexia
Ver, em inglês (?)-símile: cópia exata de um texto
Conjunção aditiva
Antônio Olinto, escritor mineiro
O verão
Uma das designações do cacique
(?) Jofre, pugilista Encosta íngreme Tipo de doença como a sífilis
Fenômeno atuante na nutrição da planta Aliança militar Auxílio, em inglês
Não domesticado (o animal) Detinha o poder real no Japão, antes da Era Meiji
Descreveu, no romance "O que É Isso, Companheiro?", a sua participação na luta armada contra a ditadura militar
Tecido fino e transparente
Objeto típico da cerâmica marajoara
Ritual da Umbanda Vanessa(?), violinista britânica
Grama (símbolo) Elogio Pequeno, em inglês
Transporta Causa forte desconforto Batalha da Guerra do Paraguai Pássaro
Salão (?), recinto da Casa Branca onde despacha o presidente dos EUA
Rio que banha as cidades italianas de Florença e Pisa Coulomb (símbolo)
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Solução
O L
S V R E D E
BANCO
Os raios nocivos do Sol (sigla)
F E L C O G E IO D R A
Ardilosa; pérfida (fig.)
Pequeno primata de Madagascar
F E E A R N P A A N I D O G O A N B R E A I R C A
Gíria (abrev.) "A (?) da Terra", filme de Gláuber Rocha
"(?) Today", jornal diário norteamericano
P D E N T E R S I F I C A A E C A R S T O T I O A O S A V M A E B O L S S L E M U E A V V A L A VE L I
Remédio inócuo usado em testes farmacêuticos
G U M A C E U SA I R D A D O Q U I
Pedro Marcelo Galasso – cientista político, professor e escritor. E-mail: p.m.galasso@gmail.com.br
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br
R E S D E R V A B I X O P L O G I C M A
impor ações através da força por fazer isso em nome do bem de todos e não de um grupo específico. Fica claro que esta visão de Estado pode, sem muita dificuldade, criar um regime ditatorial e repressivo que agrada setores sociais no Brasil de hoje. Outros grupos têm uma visão mais moderna do Estado ao acreditarem que ele opera no campo coletivo, mas segundo a lógica das coisas como elas são, ou seja, aqui o Estado lida com o binômio poder e oposição de uma forma menos impositiva e regula suas ações segundo as vias institucionais e constitucionais. Inúmeros problemas podem surgir aqui, como o abuso do poder econômico nas campanhas eleitorais, mas a existência de mecanismos legais pode garantir um mínimo de restrições contra este e outros abusos. Como já foi dito em outras oportunidades, é como se Estado fosse investido de uma ética das responsabilidades e tenha suas ações voltadas para a realização do bem comum. Entretanto, é preciso ressaltar que não há uma lógica moral ou uma lógica das convicções que cria vínculos morais que não visam os fins, mas tão somente a defesa de uma ideia que pode estar em desacordo com o quadro político que se apresenta em um dado momento. Talvez a dificuldade que enfrentemos no Brasil esteja ligada a esfera de antagonismos que a democracia abriga e sem a qual ela não pode funcionar. Mais que pensarmos em termos de vitória absoluta ou derrota absoluta é preciso pensar em formas de enriquecer o debate sem recorrer às práticas nada democráticas de terrorismo político e eleitoral como, por exemplo, a posição de bancadas inteiras do Congresso Nacional que já se colocaram contra as propostas presidenciais que serão apresentadas a partir de 2015. E disto ficam as seguintes perguntas: até que ponto os desejos políticos partidários prevalecem sobre o ideal de bem ou justiça comum? Até que ponto a sociedade deve se nortear pela vontade de poucos? Ate quando o debate político será empobrecido no Brasil?
3/aid — mae — see. 4/veio. 5/small. 6/lêmure — osmose.
Diante das manifestações de alguns setores da sociedade brasileira e da dificuldade de entenderem os motivos da vitória da candidata do governo nas últimas eleições podemos dizer que ainda estamos aprendendo a lidar com o processo eleitoral e entender que não se trata da vitória ou da derrota de um grupo político, mas sim de todo um país que possui suas divergências e suas peculiaridades. Além disso, a escolha de um partido político e de seu projeto político não é absoluta, ou seja, a escolha de um partido não é absoluta já que existem mecanismos institucionais e constitucionais para que os grupos de oposição possam expressar seus pensamentos e suas posições sem que manifestações e pedidos infundados de impeachment, por exemplo, sejam apresentados e alimentados, pois em uma democracia a expressão de ideias e da oposição deve ser, no mínimo, responsável e coerente. É fato que as indecisões do governo causam desconforto e desconfiança, além de expressar que algumas propostas eleitorais foram postas de lado e que algumas possíveis escolhas ministeriais assustam, mas existem formas legais e institucionais para o questionamento destas escolhas que são mais coerentes que o terrorismo político praticado por alguns setores sociais e midiáticos. É como se os programas partidários superassem a necessidade de construção de um projeto de país em um jogo eterno de ganhar tudo ou perder tudo. Parece que os partidos políticos e os candidatos derrotados têm a obrigação de maldizer os vencedores e a postura do candidato do PSDB nas últimas eleições é um exemplo que ilustra bem esta questão. Vale a pena aqui refletir sobre o que esperamos do Estado. Os setores mais conservadores concebem o Estado como, por excelência, um ordenamento pautado na força física, ou seja, o Estado é capaz de agir e realizar ações na medida em que ele detém os instrumentos necessários de impor o bem comum através da força que neste caso é legítima por ser uma busca coletiva. O Estado pode, portanto,
Comportamento
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Antiqueda
Novos tratamentos contra calvície, como aplicação de fatores de crescimento, ganham os consultórios mas ainda carecem de comprovação
por JULIANA VINESFOLHAPRESS
A guerra contra a calvície ganhou novas armas. Além dos medicamentos de uso tópico e oral, agora terapias a laser, aplicação de substâncias estimulantes e testes de DNA entraram para o arsenal dos tratamentos antiqueda. “Em três meses já senti diferença. O volume de cabelo aumentou”, diz Daniel Alcoforado Pereira, 29, técnico em informática. Ele toma remédio e faz sessões de laser com a aplicação de fatores de crescimento sintéticos que estimulam os bulbos capilares. Apesar dos casos de sucesso, as novas terapias ainda dividem os especialistas. “O tratamento clássico, só com medicamentos, tem sucesso em até 70% dos pacientes na redução da queda e no engrossamento dos fios. Nossa percepção é que com as novas terapias essa taxa de sucesso aumenta, mas não podemos dizer o quanto”, afirma Denise Steiner, presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Já para Luciano Barsanti, médico diretor do Instituto do Cabelo, em São Paulo, “90% dos pacientes” conseguem ter resultados com o tratamento. Sua receita inclui, além do laser e dos tais fatores de crescimento, xampus que combatem a oleosidade, anti-inflamatórios contra dermatite seborreica, medicação de uso tópico, o minoxidil, e fitoterápica, a Serenoa repens. A planta é usada no lugar da finasterida,
droga mais popular contra a calvície e que impede a formação do hormônio DHT, derivado da testosterona e relacionado com a calvície de origem genética. Em cerca de 2% dos pacientes, porém, a finasterida tem efeitos colaterais como redução da libido e impotência. “A Serenoa tem a mesma ação da droga, mas sem o risco dos efeitos colaterais. Acompanhei 1.500 pacientes e 82% responderam ao fitoterápico”, diz Barsanti. Steiner afirma que não há estudos conclusivos sobre a planta. “A Serenoa é uma alternativa, sim. Mas é bom lembrar que só a minoria dos homens tem efeitos colaterais com finasterida.” Assim como acontece com o fitoterápico, o sucesso dos fatores de crescimento é comprovado mais pela observação do que pela ciência. “Prefiro não usar ainda, mas vejo como algo promissor”, diz o dermatologista e cirurgião Arthur Tykocinski. Segundo ele, a substância pode agir nas células-tronco do bulbo capilar, estimulando o crescimento dos fios. É a mesma proposta de outra terapia usada na Europa, que aplica plaquetas do sangue do paciente como fator de crescimento. No Brasil, o uso das plaquetas só é permitido em caráter experimental. A aplicação do laser já tem efeitos mais conhecidos. “Ele acelera a reparação celular
e aumenta a circulação do local, ajudando a combater a queda dos fios e dermatites do couro cabeludo”, diz a dermatologista Inaê Cavalcanti. Sozinhos, nenhum dos novos tratamentos resolve o problema, afirma a dermatologista Karla Assed. “Fazemos um ‘combo’ de terapias para aumentar a chance de melhora. A calvície tem muitas causas. Além da genética, estresse e oleosidade do couro cabeludo atrapalham.” Já existem testes de DNA para avaliar o peso da genética em cada caso. A terapeuta capilar Patrícia Maciel faz esse tipo de análise desde o começo deste ano. “Coletamos saliva do paciente. O teste mostra se ele tem baixo, médio ou alto risco de desenvolver calvície de origem genética.” A análise custa R$ 1.300 e não é unanimidade. “O diagnóstico clínico é suficiente”, diz Denise Steiner. Mas em um ponto todos concordam: quanto antes a pessoa começa o tratamento, melhor. O economista Pedro Madueno, 29, procurou um especialista quando percebeu os primeiros sinais da calvície. Há cinco anos, toma remédio e faz terapias de consultório. “Não sei qual das coisas faz efeito, mas que funciona, funciona.” Em casos avançados, a única solução pode ser o transplante de fios, procedimento cirúrgico. “Por enquanto, é o único tratamento definitivo”, diz Tykocinski.
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Veículos
Novo Uno Sporting
Novo Uno Sporting evolui mais de dentro para fora, modelo vira exemplo de como trocar marchas de maneira diferente, hatch melhora funcionamento do câmbio Dualogic, mas pede atualização do motor 1.4 de 88 cv por Rodrigo Mora/FOLHAPRESS
A nova maneira de selecionar as marchas no Uno não é a única novidade no câmbio do hatch. Há algo por trás das teclas --não tão intuitivas quanto a alavanca, diga-se. Nota-se uma melhora cristalina no funcionamento do Dualogic, agora com o sobrenome Plus. Os “soluços” a cada troca de marcha foram sensivelmente diminuídos, e, dependendo da rotação do motor e da velocidade, pouco se percebe o avanço ou a redução de cada uma das cinco marchas. Para conduzi-lo no modo manual, aletas atrás do volante respondem rapidamente aos comandos do motorista, que, se aliviar o pé do acelerador a cada mudança, terá uma resposta da transmissão levemente mais suave. O Uno Sporting não chega a ser um esportivo nato, mas quem buscar encontrará certa diversão na condução do hatch, sobretudo na direção de respostas um pouco mais diretas do que o modelo antecessor. Mas a falta de fôlego do motor 1.4 Evo é cada vez mais evidente, principalmente por modelos com bloco de 1 litro alcançarem a mesma potência do propulsor da Fiat. foco no interior Sem uma revolução na parte mecânica --como fez o novo Ka--, o Uno concentrou sua artilharia no interior. O acabamento melhorou com a troca dos materiais, sobretudo na superfície frontal do painel, mais em contato com os ocupantes. A central multimídia é mais agradável visualmente do que a de muitos carros asiáticos de categorias superiores, além de ter funcionamento simples, sem exigir muita habilidade do usuário. Os bancos do modelo anterior foram mantidos, o que significa que após um período mais longo os ocupantes se cansarão. Falta apoio e um pouco mais de firmeza. Mas a atenção do motorista se voltará para o painel, sem dúvida o destaque da nova cabine. Na parte central, um display de 3,5 polegadas exibe um número de informações e ajustes que mesmo os rivais mais completos nesse sentido não alcançam. Além dos dados básicos, como consumo médio e instantâneo, autonomia, distânicia percorrida e informações de áudio, o condutor ainda é informado sobre temperatura externa e do motor, indicador de lâmpadas queimadas, número de horas do funcionaamento do motor e indicação de troca de marchas. Se a maioria dos concorrentes do Uno se tornou referência em algo (Logan em espaço e Up! em segurança, por exemplo), o hatch da Fiat passa a ser exemplo de como trocar marchas de um jeito diferente.
Foto: Divulgação
VISUAL Mudanças são discretas, concentradas no para-choque frontal Foto: Divulgação
TRASEIRA Reúne mudanças mais sutis nas lanternas e no para-choque
Veículos
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Câmbio valorizado Trocar marcha é cada vez mais uma opção: automáticos são maioria entre os compactos
por Rodrigo Mora/FOLHAPRESS
Dos 12 hatches compactos vendidos no Brasil, 8 oferecem ao motorista a opção de não usar o pé esquerdo para trocar de marcha --as exceções são o novo Ford Ka, o Jac J3, o Nissan March e o Toyota Etios. Esse fato bastaria para demonstrar como os câmbios automáticos e automatizados têm se popularizado numa categoria que, num passado recente, não oferecia o recurso sequer como opcional. Mas a frequência de lançamentos com esses tipos de transmissão é o que marca a pressa das montadoras em atender as exigências do consumidor. Apenas três meses depois do seu lançamento, o Volkswagen Up! ganhou o câmbio I-Motion, transmissão automatizada até então reservada a Gol, Fox e Polo. Ao passar pelo teste Folha-Mauá, o compacto teve boas médias de consumo (11,8 km/l com etanol e 15,4 km/l com gasolina), mas decepcionou ao acelerar até os 100 km/h 1,2s mais lento que o modelo mecânico. Sandero e Logan ainda estavam “frescos” no mercado quando receberam a transmissão Easy’R, em setembro. Segundo a Renault, a tecnologia foi desenvolvida em três anos e utiliza componente da ZF, consagrada fabricante de transmissões, fornecedora de BMW e Land Rover, entre outras marcas.
Nos modelos da Renault, descansar o pé esquerdo custa R$ 2.400, enquanto o Up! sobe para R$ 2.900 na versão I-Motion. Já a Fiat inovou com um sistema até então inédito entre quase todos os carros, reservado apenas a esportivos, como Ferrari e Aston Martin.
Na linha 2015 do Uno, a tradicional alavanca do câmbio Dualogic (um dos primeiros desse tipo no mercado) foi substituída por botões. Se na prática não há mudanças, o recurso cumpre seu papel de chamar a atenção por ser simplesmente diferente. No mais, a novidade revela a importância
que as marcas têm dado aos câmbios automáticos/automatizados entre os modelos mais baratos. Mesmo quem ainda não tem uma opção desse tipo promete, em breve, uma alternativa para que o motorista apenas ponha no (ou aperte o) D e saia dirigindo. Foto: Divulgação
Câmbio automático New Fiesta da Ford
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