Bragança Paulista
Sexta 24 Julho 2015
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Para pensar
Jornal do Meio 806 Sexta 24 • Julho • 2015
Ai de quem não cuida! por Mons. Giovanni Baresse
Uns seiscentos anos antes do nascimento de Cristo o território dos reinos que formavam o país de Israel sofria a presença das ameaças constantes dos reinos da Babilônia e Egito. Reis corruptos, fracos, interessados somente em suas benesses, acompanhados de funcionários igualmente corruptos, conduzem o povo, de quem deveriam cuidar, para a ruína. Junte-se a isso o papel traiçoeiro dos que tinham a autoridade religiosa. Sustentavam a corte e a estrutura do poder político-econômico com a interpretação interesseira do que diziam ser a Lei do Senhor. Nesse clima desesperançado surge o profeta Jeremias. E proclama um dos primeiros oráculos messiânicos: “Ai dos pastores que perdem e dispersam as ovelhas do meu rebanho... Vós dispersastes as minhas ovelhas, as expulsastes e não cuidastes delas. Eis que vou castigar-vos pela maldade de vossas ações”. Este texto, que está em Jeremias 23, 1-7, aponta para o juízo de Deus sobre as autoridades que não cuidam do bem comum. Fala do casti-
go que será infligido (e o povo sofrerá, como consequência, a parte maior). Mas não deixa de proclamar duas promessas: o retorno à pátria (a possibilidade de vida digna) e a chegada de um rei que exercerá o direito e a justiça. Jeremias tinha em mente um novo rei, da família de Davi, que restauraria os esplendores dos tempos davídicos e salomônicos. Os projetos divinos, no entanto, superam as esperanças de Jeremias. O rei que veio não reconstruiu um reino por meio de conquistas, armas e mortes. Não se limitou a uma nação. O “germe justo” implantou seu reino no coração das pessoas. Abriu as portas para toda a humanidade. Esse rei é o Messias, Jesus. Esta base bíblica quer servir para a análise dos acontecimentos de nossos dias. A palavra corrupção nunca esteve tão presente! E em todos os lugares. Tomo por início a situação da Grécia, mas que pode ser espelho, com devidas proporções e diferenças, para nossa situação. Valho-me de artigo escrito por Luiz Felipe Lampreia, sociólogo, diplomata e ex-ministro das Relações Ex-
teriores no governo FHC. Ele aponta que a Grécia entrou na União Europeia mais como homenagem aos grandes do passado (Sócrates, Platão, Péricles, Aristóteles, etc.) do que por reunir as condições exigidas. Não tinha condições econômicas mínimas, falsificando suas contas nacionais. Ele diz que a Grécia é a campeã mundial do jeitinho (puxa, até isso a gente perdeu!) e que sem o turismo não se sabe o que seria do país. Entre tantos problemas que levaram o país a uma dívida impagável ele indica: há 50 motoristas para cada carro oficial; há 1763 pessoas que protegem as águas do lago Kopais, que secou em 1930; o metrô de Atenas arrecada 19 milhões de euros anuais, mas sua manutenção custa 500 milhões; milhares de pessoas se aposentaram precocemente por exercerem trabalhos supostamente penosos, como cabeleireiros, músicos de instrumento de sopro, apresentadores de TV; muitas famílias recebem 4 ou 5 aposentadorias ao mesmo tempo, às quais não têm direito; 40 mil mulheres recebem mil euros por mês por serem filhas de
funcionários públicos mortos; a fraude fiscal é enorme: 25% dos gregos não pagam um centavo ao Imposto de Renda; há 4 vezes mais professores com salários elevados do que nos países mais adiantados da Europa. Finalmente Lampreia diz: “A Grécia tem talentos inacreditáveis. Nada exporta, salvo alguns produtos farmacêuticos, azeite e vinho. Assim mesmo, toma grandes empréstimos internacionais que nunca paga, mas sempre consegue renegociar e renovar”. Ao olhar a crise grega não há como não recordar a nossa situação. O quadro tem as suas diferenças, mas o aguilhão das dificuldades para o povo já se faz sentir: inflação que, praticamente, já duplicou; aumento do desemprego; firmas fechando atividades; busca de ajustes fiscais para cobrir rombos de dinheiro mal gasto, etc. Esta situação remete à responsabilidade que as autoridades dos três poderes têm para conduzir a vida das pessoas na direção da dignidade. O mau uso do poder e o desvio dos recursos fundamentais para a vida do povo só podem produzir insegurança, mais violência, mais
Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.
miséria e a perda da esperança. Tirar a esperança de uma nação é um assassinato brutal. Devemos crer que, embora tenhamos muitos e graves problemas, podemos encontrar a chave para o reerguimento e fortalecimento da certeza de que podemos ter futuro: seu nome é HONESTIDADE!
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Jornal do Meio 806 Sexta 24 • Julho • 2015
por Shel Almeida
No próximo dia 1º de agosto acon-
disposição e condicionamento físico para
tece o 3º Passeio de Cicloturismo
o percurso todo, ela não irá aproveitar e
promovido pela Global Cycles. A
vai acabar se frustrando e a nossa ideia
novidade, dessa vez, é que será o primeiro
não é essa. Nós realizamos esse tipo de
passeio ciclístico noturno que acontece
passeio duas vezes por ano, em maio e em
na região. De acordo com Fábio Rosa,
agosto. Então, se ela quer participar, mas
organizador do evento, a experiência é
ainda é iniciante, pode começar a praticar
bem diferente dos passeios diurnos, mas
agora, de forma moderada, para que no
tão enriquecedora quanto.
próximo passeio tenha o condicionamento
Serão 32 km percorridos, boa parte pela zona
físico necessário para terminar o percurso.
rural, o que será uma ótimo oportunidade
Menores de idade só poderão participar
para descobrir lugares pouco conhecidos
acompanhados de um responsável. Caso
da cidade. “Vai ser bem legal, porque será
alguém tenha condicionamento físico pela
em um sábado de lua cheia. O passeio
prática de algum outro esporte, mas não
começa as 18h no Lago do Taboão e segue
tenha a bicicleta, nós temos também a
pela Av. Dom Pedro I, sobe a Rua Luís
opção de aluguel. Às vezes a pessoa quer
Nóbrega de Oliveira, passa pela Rodovia
começar a praticar mountain bike mas não
Aldo Bolini, até o Bairro Boa Vista, onde
tem certeza se irá gostar, então o aluguel
grande parte do percurso será percorrido
é ideal. Dá pra ela testar, experimentar
por estradas rurais. Depois, seguirá pelo
até decidir”, fala.
Bairro Rio das Pedras (Estrada Velha Bragança/Atibaia) e termina na Global
Meio de transporte
Cycles. Teremos pontos de apoio no km
A bicicleta, além de ser um ótimo equipa-
10, com água e chocolate quente e no km
mento para a prática esportiva é, antes
20, com água e frutas. O evento também
de tudo, um meio de transporte. Além de
contará com dois carros de apoio, 6 motos
acessível, pois é bem mais barata que uma
de staff, ambulância, além do apoio da
moto ou um carro, ainda é sustentável,
Guarda Municipal. O término depende do
porque não polui. E, claro, ao se locomover
ritmo de cada um. Não importa quanto
por meio da bike, a pessoa tem a vantagem
tempo a pessoa leve para terminar, é um
de também estar praticando atividade
passeio. Tem gente que termina em 1h30,
física. Porém, ainda falta investimento do
tem quem termine em 2h ou em 3h. O
poder público em ciclovias. Bragança tem
importante aqui é participar e aprovei-
um projeto pronto, que precisa apenas
tar o percurso. Nos passeios anteriores
sair do papel. O próprio Jornal do Meio
tivemos mais de 300 bikes participando.
já escreveu sobre isso na edição nº 717, de
Nesse, por ser noturno, ainda não temos
8 de novembro de 2013. O projeto, desen-
uma previsão de quantas pessoas irão
volvido pela Comissão de Meio Ambiente
participar. O nosso intuito, ao promover
da OAB Bragantina é viável e não tem
passeios de clicloturismo, é desenvolver
custo elevado. A discussão em torno de
a prática do mountain bike, um esporte
ciclovias, principalmente na cidade São
saudável, que pode ser praticado em fa-
Paulo, tem feito com as pessoas comecem
mília e que não tem restrição de idade.
a repensar hábitos e modos de vida. Tra-
Desde a criança até a pessoa idosa pode
zendo a discussão para nossa realidade,
praticar o ciclismo. Diferente da corrida,
é fácil perceber a catástrofe no qual o
por exemplo, pedalar não produz impacto.
trânsito de Bragança está se tornando.
Esse tipo de passeio faz com que as pes-
Vai chegar um momento em que uma ação
soas se empolguem e passem a praticar
concreta precisará sem feita, não apenas
o esporte”, explica.
pela governo municipal, mas pela própria
Intensidade Média
cidade trará benefícios a todos, mesmo aqueles que não pensam em trocar o carro
precisa ficar atento a alguns detalhes.
por um bicicleta. A equação é bem simples:
É obrigatório o uso de capacete, farol e
mais bicicletas, menos carros, que é igual
lanterna. Então, quem não tem os equipa-
e menos trânsito e menos poluição. O uso
mentos, ainda dá tempo de providenciar.
da bicicleta como meio de transporte na
As inscrições poderão ser feitas apenas
cidade já é uma realidade. Falta apenas
na própria Global Cycles, até o dia do
a conscientização de todos em relação a
evento. Os participantes podem escolher
isso: o poder público, que precisa viabilizar
entre duas opções de kits, com ou sem
meios seguros, os motoristas que preci-
camisa. Fábio, avisa, no entanto, que os
sam respeitar os ciclistas e os próprios
kits com camisas, que serão de manga
ciclistas, que precisam fazer a própria
longa, têm um número reduzido. “Vale
parte usando equipamentos adequados e
lembrar que o passeio terá intensidade
respeitando as leis de trânsito como todo
média. Então, quem for participar terá
mundo. Essa realidade é possível, basta
que pedalar pelo menos 20 km. É um
apenas que todos se empenhem em
percurso com subidas e descidas. Não é
fazer a sua parte.
a pessoa querer começar a prática de mountain bike nesse passeio. Teremos os pontos de apoio, mas se a pessoa não tiver
Serão 32 km percorridos, sem limite de tempo para o término. Cada um faz o percurso no próprio ritmo
população. A criação de uma ciclovia na
Quem pensa em participar do passeio
um passeio para iniciante, não dá para
Esse é o 3º evento de Cicloturismo que Fábio Rosa promove em Bragança. “O é desenvolver a prática do mountain bike, um esporte saudável, que pode ser praticado em família e que não tem restrição de idade”.
Inscrições e informações ligue 4033 - 1516/ 4033 1410 ou acesse globalcycles.com.br e www.facebook. com/GlobalCyclesBrasil
Parte do percurso é dentro da cidade, mas a maior parte será feita em estrada de terra, na zona rural.
Percurso de intensidade média tem subidas e descidas. É preciso ter bom condicionamento físico para participar.
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Momento Pet
Reflexão e Práxis
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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br
Parte 2
Fixar a vista em Manifesto; incontestável
Proveitoso O primeiro núcleo social
Abreviatura de peão, no xadrez
Cidade boliviana outrora rica em prata
Vestimenta da mulher hindu Fora de (?): exaltado "Yes, Nós temos (?)", música de Braguinha e Alberto Ribeiro Aldeia de índios americanos (pl.)
Feitio do barbeador descartável
Braço, em inglês Caçador mitológico
Conciso; resumido Sódio (símbolo) "Fala" com Deus Desejo do curioso
(?) Silveira de Queiroz, escritora
A polpa seca do coco Pilha usual no brinquedo eletrônico Capital do mais extenso país africano
(?) des Princes, estádio de Paris
Via de circulação urbana (abrev.) Órgão de registro de patentes Brado irônico da torcida vitoriosa
(?) branca: estrela como Sirius B
Cultivo japonês de árvores anãs Nicolas Cage, ator de "O Pacto" Tem o som de "s", em "cachaça"
Confronto de testemunhas
BANCO
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Solução
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2
5 ( $ / , 6 0
Antenado
O nobre sentimento Abrigar; hospedar
Interjeição que equivale a "oxalá"
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Pedro Marcelo Galasso: cientista político, professor e escritor. E-mail: p.m.galasso@gmail.com
Representa o Estado no estrangeiro
5 , 7 , & 2
que ficasse fora do circuito econômico, por estar desempregado, por exemplo, para que este não estivesse totalmente desamparado; este custo social era garantido pelo próprio Estado que se encarregava de tal tributo. Outra seriam os conflitos sociais gerados pela própria erosão dos EBES (Estados de bem-estar social) que provoca desigualdades e novas articulações políticas de conflitos dentro do próprio Estado. E, talvez, a mais perversa conseqüência seja o desemprego estrutural já que a especialização do trabalho para uma maior produtividade causa a exclusão dos profissionais especializados e qualificados porque a velocidade das transformações e inovações tecnológicas é grande demais para que possamos estar sempre atualizados, já que é o sistema que deve continuar e não os homens. Chegamos ainda a uma especulação quanto ao nosso futuro histórico, muito próximo do Período entre Guerras, já que a melhor expressão política para proteger o Estado e manter a produtividade é o autoritarismo. Aqui ocorre o estabelecimento de um novo contrato social que procura proteger as camadas sociais contra a tendência da globalização; melhoria da produtividade a competição no mercado mundial; e um contrato que leve em consideração os aspectos globais para a resolução de problemas de ordem global.
Instância máxima da Justiça Eleitoral
) 2 ;$ 9 , ( , 7 6 / 2 0 $ 7 $ 0 2 5 6 5 $ 7 $ % $ 6 , $ 5 $ & 2 1 , 2 5 $ 6 , 1 3 $ 2 $ % 2 1 6 $ 1 ( / 5 ( $ d ®
Além destes, há o fato da Globalização ser, do ponto de vista dos Estados Nacionais, a abertura das próprias economias nacionais, que nem sempre são compatíveis, obrigando todas elas a se adaptarem na economia mais estável e desenvolvida. A abertura cresce mais nos países subdesenvolvidos por culpa de suas dívidas externas para conseguir divisas para tentar saldar esta mesma dívida, o que nem sempre é o mais favorável ao Estado que deixa de ser o regulamentador da economia, devido a abertura de seus mercados aos capitais financeiros especulativos. Isto se torna um problema já que Keynes dizia que a autarquia é que garantia a auto-suficiência do Estado Nacional. Existe uma formulação de Adam Smith que determina que a divisão do trabalho é igual a uma maior produtividade o que significa, por sua vez, uma maior riqueza na medida em que esta é produzida no mesmo tempo social de produção das mercadorias. Com esta formulação chegamos a outro ponto importante, a especialização, que se apresenta extremamente favorável ao desenvolvimento do mercado mundial porque define áreas de produção que viabilizam a aplicação do capital financeiro. A partir destes pontos apresentados podemos pensar algumas consequências sociais deste processo. Uma delas seria a erosão do Estado de bem-estar social, que garantia algumas seguridades sociais para aquele indivíduo
Doutrina filosófica de Roy Bhaskar
3/arm — cup — est. 4/parc. 5/copra. 6/potosí. 10/axiomático.
por pedro marcelo galasso
Actum (?): está terminado (latim)
6 + , & , 7 8 ' , 3 5 $ 2 0 $ 3 & 2 7 2 1 / , 1$ + & ( 2 3 5 $ $ 5 * $ & $
Grécia e União Europeia
© Revistas COQUETEL
Cercam; rodeiam (p. ext.) "OrganiTaça, em zação", inglês em OMC
O maior ex- A cultura poente da de plantas psicogra- em meio fia (BR) aquoso
HQ
HQ de autor premiado vê o conflito de classes no país por PAULO RAMOS/Folhapress
O desenhista Marcello Quintanilha, 42, vive momento peculiar em sua carreira nos quadrinhos. Trabalhos dele foram impressos na Espanha e na França. A próxima parada será em Portugal, onde ele realizou, no mês passado, exposição no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja. Ao mesmo tempo, aqui no Brasil, soma três indicações no Troféu HQMix, principal do setor no país, e publica o inédito “Talco de Vidro”. O álbum mostra o incômodo de uma dentista bem-sucedida, Rosângela, com a prima, de família pobre e simples. O estranhamento é pelo fato de a parente estar se dando bem financeira e afetivamente. Ambientada nos dias de hoje, a trama sugere tomar como base a (re) configuração da classe média. “Em que pese o debate em torno da chamada ‘nova classe média’, a HQ aborda uma teia de relações cujas tensões se utilizam das premissas de distinção de classe e ascensão social como instrumentos de embate pessoal, cujo principal cerne é a aceitação de si mesmo”, diz o autor. Segundo ele, o título é uma metáfora dessa teia de relações, expressa na personagem principal. Natural de Nitéroi (RJ), ele escolheu a cidade para situar a história. A região é quase um personagem secundário, minuciosamente desenhado nos cenários da HQ, toda em preto e branco. O nível de detalhamento na represen-
tação do município vem de memória. Desde 2002, o artista trocou o Brasil por Barcelona, na Espanha, onde vive com a esposa. A mudança levou a novos trabalhos no exterior, também em quadrinhos. Quintanilha desenhou os sete volumes da série “Sept Balles pour Oxford” (sete balas para Oxford), publicada pela belga Le Lombard e inédita no Brasil. Os roteiros são do argentino Jorge Zentner e do espanhol Montecarlo. As obras que agora chegam à Europa são autorais, já lançadas no Brasil. “Tungstênio”, impressa em 2014 pela Veneta, chegou à Espanha no fim do ano, com boa repercussão. A editora Polvo, de Portugal, anunciou a obra. França idem. Os franceses lançaram neste ano outro trabalho do brasileiro, “Mes Chers Samedis”, tradução de “Sábado dos Meus Amores”, que, lançado aqui em 2009 pela Conrad, rendeu ao autor o Troféu HQMix de melhor desenhista. Ele concorre uma vez mais nessa categoria na edição deste ano da premiação brasileira de quadrinhos. Foi indicado também como melhor roteirista e melhor edição especial nacional. Tudo por conta de “Tungstênio”. Ainda não há data de divulgação dos vencedores. Talco de vidro Autor: Marcello Quintanilha Editora: Veneta Quanto: R$ 59,90 (160 págs.)
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Veículos
Veículos Por Folhapress
A crise que tem derrubado a produção e as vendas da indústria automotiva não intimida as fabricantes quando
Jornal do Meio 806 Sexta 24 • Julho • 2015 se trata de novos produtos. Ao contrário: este segundo semestre terá cerca de 50 novidades, entre veículos inéditos, reestilizações e séries especiais.
As novidades se pulverizam em diversas categorias e faixas de preço. Destaque para o surgimento do segmento das picapes ‘quase’ médias, que por ora
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terá somente dois participantes: Renault Duster Oroch e um modelo da Fiat, que por enquanto atende pelo codinome 226. Em alta, o mercado de luxo concentra as principais novidades, como a volta do Volvo XC 90 e a estreia do Jaguar XE, forte candidato a primeiro carro nacional da marca inglesa.
Tendência
Branco ainda domina, mas azul é a cor mais quente Um dos mais recentes estudos divulgados pela PPG Industries, fabricante de tintas e revestimentos, revela que o branco e o prata se mantém como preferências dos brasileiros. Há, porém, forte forte tendência de ascensão de tons de azul. ‘A paleta conta com vermelho quente, verde de pedras preciosas, ameixa e azul índigo, que criam uma aparência boêmia’, afirma a empresa a respeito da Co-Leidescope, que reúne futuras tendências ao lado da Introsense –esta com ‘azul pálido, verde, coral e roxo, combinados com nuances leves e sutis’. Isso explica a frequência de diversas tonalidades de azul entre os carros novos. A Volks escolheu a Azul Silk para promover o novo Fox e chamar a atenção do público para as novidades do modelo. O tom é praticamente idêntico ao azul Techno do Renault Sandero, outro modelo da categoria que teve a cor como vitrine das mudanças visuais do hatch. O azul também está entre os carros premium, como o BMW M3, o Jaguar XE e o Audi Tts, entre outros.
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