Bragança Paulista
Sexta 31 Julho 2015
Nº 807 - ano XIII jornal@jornaldomeio.com.br
jornal do meio
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Para pensar
Jornal do Meio 807 Sexta 31 • Julho • 2015
Dia do padre por Mons. Giovanni Baresse
No dia 4 de agosto a Igreja celebra São João Batista Maria Vianney. Padre que exerceu sua missão sacerdotal no século 19 na cidadezinha de Ars, na França. O Papa Pio XI o colocou como padroeiro dos padres que trabalham nas paróquias. Fazendo memória dele e olhando os nossos dias, penso na expressão “vivemos uma mudança de época”. Penso que, na prática, todos percebemos, bem palpável, essa revolução que atinge a todos os campos. O avanço da tecnologia, para ficar numa área, nos mostra isso. Até uns quarenta anos atrás para telefonar entre Brasil e Europa o caminho era um cabo submarino. O custo era proibitivo para o cidadão comum. Hoje um “smartphone” – até não muito avançado – além de transmitir voz, transmite imagem, dados, etc. Claro que tudo isso influenciou nos usos e costumes. E nos valores recebidos através do que nossos pais nos passaram. O mesmo se diga daquilo que professores nos deram nos tempos de escola. Esta introdução quer lembrar que também no caminhar da Igreja muita coisa
mudou. Permanece o dado da Fé. Mas é inevitável reconhecer que estruturas, comportamentos, análise da realidade, etc. sofreram e sofrem mudanças profundas. O mesmo se pode dizer da figura do padre. Nestes últimos meses foram ordenados, para a diocese de Bragança Paulista, seis novos padres. Suas ordenações foram vividas como um grande dom de Deus no momento em que se celebram os noventa anos da criação da diocese. Olhando os seis jovens padres, que assumem cheios de entusiasmo o serviço ao Povo de Deus, é inevitável a pergunta: “Por que eles escolheram esse caminho? Qual a missão, o trabalho de um padre nos nossos dias? Ainda tem sentido essa vocação”? Eles irão somar-se aos que estão na ativa. Tem sido preocupação constante na diocese não só o número de padres. Também e principalmente a sua formação. Muitos perguntam se custa muito formar um padre. Custa. Muito. Em tempo e em recursos materiais. Em tempo: o mínimo que se exige é uma boa formação filosófica e teológica. Isso implica, pelo menos, sete
anos. Precedendo a isso há um ano preparatório. Em recursos materiais: é o custo médio em ciências humanas em faculdade particular somado às despesas com moradia, saúde, transporte, etc. Os gastos, em sua maioria, são cobertos com a ajuda das comunidades. É bom que se saiba que a maior dos seminaristas vem de famílias simples, com recursos financeiros limitados. É bom lembrar que o caminho da formação vai passando por discernimento tanto de quem se apresenta para viver num seminário como por aqueles que são designados para auxiliar a decisão a ser vivida. Um trabalho exercido pelos padres e leigos que acompanham a formação. Finalmente quem chama para o ministério e quem o confere é o bispo diocesano, depois de ouvir superiores, professores, consultar pessoas das comunidades e o Conselho de Presbíteros. Ninguém é padre por conta própria e a seu bel prazer. Um dado dos nossos dias, que é importante ter em conta, é o da mudança do lugar social do padre. No passado cada família queria ter um filho
advogado, médico, padre. Isso era sinal de superioridade social. De prestígio. A posição do padre era destacada. O próprio fato de usar a batina dava certo ar de mistério. De separação. Os novos tempos trouxeram a democratização da convivência. O respeito é dado a quem se coloca com competência no meio das pessoas. Há uma consciência que exige respeito a todos independentemente da profissão e vocação abraçadas. O padre será respeitado se o merecer. A vocação sacerdotal, em nossos dias, desvestiu-se das roupagens dos privilégios para vestir-se das roupas do serviço. A que se pedir ao Senhor da Messe que os ouvidos dos jovens se abram ao seu chamado. Há muito trabalho. Há necessidade de força jovem para ampliar o horizonte da esperança do nosso tempo. Os desafios de hoje são muito maiores do que no passado. A mística da vocação ao ministério ordenado implica colocar a vida no serviço e ao próximo. Não devemos esquecer que o padre é gente como a gente. Possível de virtudes e pecados. Ele é chamado do meio da família, da convivência social, para se
Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.
colocar, em nome de Deus, como pastor que cuida do rebanho. Por isso o relacionamento com os padres deve ser marcado pela fraternidade e sinceridade: ele é um irmão a serviço dos irmãos. Ajudemos os nossos padres a ser a imagem do Bom Pastor em nosso meio!
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Jornal do Meio 807 Sexta 31 • Julho • 2015
por Shel Almeida
O jovem músico Lucas Figueiredo tem apenas 21 anos e um futuro promissor. A música faz parte de sua vida desde a infância e ele sabe que é isso que quer pelo resto da vida. No entanto, tal qual um esportista, ele sabe também que as conquistas não chegam com facilidade. É preciso muito empenho, muita dedicação e principalmente, a superação dos próprios limites para que o sonho de se tornar um músico cada vez melhor se torne possível. A maior parte desse esforço depende do próprio Lucas. Mas, para alcançar alguns objetivos é preciso também a ajuda e a cooperação de pessoas que acreditem nele e o apoiem. Lucas têm o principal: talento e empenho. Porém, como muitos jovens cheios de sonhos e com o futuro todo pela frente, ele esbarrou em mais uma dificuldade: conseguir a verba necessária para poder desfrutar a bolsa de estudos que conquistou fora do país.
Dedicação
Para entender como Lucas chegou até aqui, é preciso, antes, falar sobre sua trajetória: ele começou a se interessar por música aos seis anos de idade, por influência do pai, Luiz, um dos fundadores da Banda Sinfônica da cidade de Piracaia. No começo tocava clarinete, instrumento com o qual ficou até os onze anos, quando decidiu trocar pelo saxofone. A partir disso começou a fazer aulas com o professor Celso Salgado, em Atibaia e, aos 15 anos, já integrava grupos de música instrumental da região: Banda Sinfônica Primeiro Movimento Faat, Banda Sinfônica Jovem de Bragança Paulista e Big Band Jovem de Atibaia No entanto, o rapaz precisou se distanciar dos grupos durante um período por motivos de saúde. Quando voltou, aos 16 anos, percebeu que a música se tornaria algo mais sério e concreto em sua vida e decidiu que era a hora de sair das fronteiras regionais e ir para São Paulo aprimorar o aprendizado. Para poder pagar a passagem de ônibus, tocava em bares durante noite. Nessa idade, Lucas entrou em segundo lugar na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP - TOM JOBIM). Aos 19 anos foi aprovado na Orquestra Jazz Sinfônica Jovem Tom Jobim, que é afiliada da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Hoje, aos 21 anos, Lucas continua na EMESP e também é graduando do curso de Licenciatura em Educação Musical do Instituto de Artes da UNESP-SP.
Aprovado
Em 2014, Lucas foi um dos vencedores do Prêmio Jovem Solista da Orquestra Jazz Sinfônica Jovem Tom Jobim, feito que lhe proporcionou uma bolsa de estudos de três meses no Conservatório de Amsterdã. “Fiquei dois meses na Holanda. Consegui ir com a ajuda de familiares e amigos, sabendo que não poderia ficar os três meses totais do curso. A minha intenção realmente era, quando fui, ficar esses dois meses e absorver o máximo que eu pudesse da experiência. O curso em que fui aprovado chamava ‘Curso Preparatório para Exame de Bacharelado em Jazz’. Só que, até então, eu não estava pensando em fazer o exame porque eu sabia que era fora da minha realidade, por ser um curso caro, então, para mim, já estava fora de questão. Quando eu estava me preparando para voltar para casa, os professores me perguntaram se eu não poderia retornar à Amsterdã em maio, como já era previsto para quem concluísse o curso, a fim de realizar o
exame. Eu disse que não poderia, que não teria condições de pagar passagem, então eles conseguiram antecipar a minha prova. Eu fui o primeiro aluno a fazer a banca fora do período. No final, eu fui aprovado no Conservatório de Amsterdã para iniciar em setembro deste ano o curso de Bacharelado em Jazz. Como eu sabia que não poderia arcar, eu parei de pensar nisso, Mas em junho, eles me avisaram que eu consegui uma bolsa para fazer o curso. Eu sou o primeiro latino-americano a conseguir essa bolsa, ainda mais em jazz. Normalmente essas bolsas são para música clássica. Então, se eu conseguir ir fazer o curso eu estarei abrindo portas para outros estudantes”, analisa.
Investimento
“A frustração que eu sinto, é a de querer realizar e não conseguir chamar tanto a atenção para conseguir um patrocínio. Eu tenho 21 anos, sou estudante de música e não tenho influência nenhuma de poder chegar em uma empresa e oferecer os meus serviços. Eu tenho muita coisa para oferecer, musicalmente falando, só que não agora, O retorno de um investimento em mim é a longo prazo. No dia 30 de agosto eu vou fazer um show aqui na Casa de Cultura. As pessoas que se interessarem poderão ter a oportunidade de me conhecer, conhecer meu trabalho. Será um show beneficente para que possa arrecadar um pouco para poder ir para Amsterdã. Mas tudo tem um limite. Eu sei onde posso ir, sei onde posso chegar, mas sei também o que eu posso ou não conquistar, então é muito difícil. O retorno que as empresas querem é imediato, mas o retorno que eu posso oferecer é daqui a alguns anos. A minha intenção não é ficar lá, é estudar, absorver tudo o que eu puder, voltar ao Brasil e aplicar tudo o que eu aprender lá. A minha intenção é trazer tudo o que eu aprender para cá, para Bragança, para Piracaia. A minha vida inteira eu cresci rodeado de pessoas preocupadas em ajudar o próximo e eu não me vejo fora desse caminho. A minha vocação, na música, é trabalhar com a formação de pessoas. Mas eu sinto que agora ainda não é o momento. Eu tenho uma bagagem muito grande para passar para as pessoas, eu conquistei muita coisa para quem tem 21 anos, mas eu sinto que eu posso fazer e trazer muito mais. Ter sido aprovado é a realização de um sonho, e a confirmação de que anos de estudos e de dedicação à música valeram a pena. Mas para realizar o bacharelado em Amsterdam, preciso juntar recursos financeiros suficientes para custear minha estadia durante todo o período da graduação. Desde já agradeço a colaboração de quem puder me ajudar. Dessa forma vou poder realizar meu sonho em ser um músico profissional da área do Jazz e da música brasileira, voltar ao Brasil e contribuir para uma melhor educação e preparação musical na área da música popular. Para mais informações, entre em contato com Lucas pelo email: xp_lucas@hotmail.com ou pelo número 11 9 9548 - 6937 Saiba mais sobre a campanha de financiamento coletivo em: www.facebook.com/ lucasfigueiredoemamsterda www.vakinha.com.br/vaquinha/ lucas-santana-no-conservatorio-deamsterdam www.youtube.com/ watch?v=75X2YbbHkLM
Lucas Figueiredo é saxofonista da Orquestra Jazz Sinfônica Jovem Tom Jobim. Natural de Piracaia, o jovem conseguiu bolsa para estudar em conservatório holandês.
Lucas tem 21 anos e já conseguiu diversas conquistas na carreira. Agora precisa de apoio para poder estudar em Amsterdã
- Lucas é o primeiro latino-americano a conquistar uma bolsa em jazz no Conservatório de Amsterdã. Feito que pode abrir portas a outros jovens.
Prêmio Jovem Solista da Orquestra Jazz Sinfônica Jovem Tom Jobim proporcionou a Lucas a possibilidade de estudar na Holanda.
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Momento Pet
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Síndrome da má absorção por Dr. André Alessandri
Bom dia meus queridos leitores,
duras ou a uma atrofia nas vilosidades.
é descoberta. Geralmente dietas altas
de coco é uma fonte valiosa de energia.
hoje vamos falar sobre a síndrome
3. Enteropatia com perda de proteína :
em proteínas e baixas em carboidratos,
Para o tratamento das enteropatias,
da má absorção. Ela ocorre em
geralmente é uma enterite , com infiltrados
somadas ao uso de enzimas pancreáti-
antibióticos.
cães e é pouco diagnosticada.
inflamatórios que podem ser crônicos ou
cas para promover a digestão quando
Um bom final de semana a todos!
Essa síndrome pode ser definida como
agudos que alteram a permeabilidade .
essa glândula é afetada. O uso de óleo
Até a próxima!
uma perda de um ou mais nutrientes,
Os sinais clínicos são geralmente de
geralmente nas fezes, causada pela má
aparecimento indicioso, caracterizados
digestão, má absorção ou mesmo alguma
por perda de peso, mesmo com ingestão
enteropatia que leva a perda proteica .
normal ou aumentada de alimentos, e
As principais causas são:
por diarreia persistente ou intermitente,
1. Má digestão: principalmente relacio-
além de uma distensão e fraqueza mus-
nada a algum problema no pâncreas,
cular. Os animais que apresentam essa
glândula responsável pela produção
síndrome geralmente são caquéticos.
de enzimas que auxiliam a digestão.
Os cães e gatos afetados quase sempre
São exemplos a necrose pancreática ,
apresentam uma apetite voraz, seguido
pancreatite exócrina e obstruções em
muitas das vezes por vômito.
ductos pancreáticos .
O diagnóstico geralmente é feito através
2. Má absorção: pode ser de forma ia-
de exames de fezes, sangue e imagem,
trogênica quando sofre uma ressecção
como ultrassonografia e biopsias do
intestinal, no caso de tumores como
intestino.
linfossarcoma, que leva a uma obstrução
O tratamento consiste num sistema
linfática que altera a absorção de gor-
de alimentação adequado à causa que
Dois irmaos que foram castrados
Filhotinho de Chihuahua
Reflexão e Práxis
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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
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e a Política por pedro marcelo galasso
Collor e que permite que façamos e seguinte raciocínio – se a ameaça de Collor foi vitoriosa, ou seja, se há tanta sujeira a ser descoberta, a suposta democracia brasileira não passa de uma mentira, além disso, a nossa Justiça, que deveria zelar pelo funcionamento sadio de nossas instituições, se vê como refém de figuras públicas como aquela. Como as últimas semanas foram agitadas, o que pensar da postura do senhor Eduardo Cunha? Para alguns, um político, para outros, um terrorista ou uma ameaça. Fato é que este senhor tem controlado a Câmara de Deputados segundo a sua vontade e de acordo com os interesses que ele e seu partido político, o rachado PMDB, têm com relação ao papel de oposição que este partido, segundo Cunha, crer possuir. Para compreendermos o que isto significa, basta um exemplo – a votação, oportunista e apressada, da redução da maioridade penal foi realizada de forma atribulada e irresponsável ao votar por duas vezes algo tão importante e com impacto tão grande em nossas instituições educativas e prisionais, algo que nem de perto foi discutido com a sociedade civil. É como se a escolha da pauta de votação ficasse sujeita a vontade do político já citado. Enfim, parece que a única coisa boa que pode surgir deste lamaçal de postura politiqueira seja deixar claro algo já notório – a corrupção, os interesses e a falta de democracia que marcam a nossa vida política. Basta, no caso bragantino, pensar nas figuras políticas que nos representam.
Dina (símbolo) Terminação verbal
Os termos que ligam orações (Gram.)
Conquista brasileira na Copa62 (fut.)
Período, em inglês Não é? (fam.)
Guloseima que causa cárie
Utensílio para puxar água Cada unidade da saca de milho A arte do Cirque du Soleil
Aquele com quem se joga carteado Arte-tema da FLIP (abrev.) Querido
Reunidos (textos de vários autores)
(?) do Senna, curva de Interlagos
Metáfora usual em relação à paixão Jurar, em inglês Nora Ney, cantora
Moléstia; doença Tudo, em francês
102, em romanos Secreção cutânea
Alterego místico de Paulo Coelho "Internet", em IE Pedra de afiar
O pneu guardado no portamalas William P. (?), escritor canadense de "A Cabana" Letra do ressalto à direita, no teclado Diminuídos na densidade
BANCO
Figura central da congada A classe dos ricos
Indicação traçada pelo GPS automotivo
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Solução
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voltar no tapetão?
)
E Plutão vai
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Saúde & Ciência
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Pedro Marcelo Galasso: cientista político, professor e escritor. E-mail: p.m.galasso@gmail.com
5 & 2 % ( $ 3 5 7 ' & 2 6 : 1 ( ( 3 < 5
Temos assistido, nas últimas semanas, algo que alguns chamam de embate político, mas que tem a aparência de práticas chantagistas na nossa política e que mostra de forma clara e incontestável como a classe política vê e faz a Política no Brasil. O Brasil apresenta uma forma tão suja e condenável de fazer sua vida política que precisa nos deixar chocados e nos levar a tomar consciência do nosso papel em uma democracia, ainda que esta ideia de democracia também deva ser revista, pois, na verdade, somos reféns de políticos que, descaradamente, usam o poder público para o fortalecimento de seus partidos políticos, alguns com aparência de grupos econômicos ou religiosos que crêem serem os donos da verdade, ou que usam a sua vida pública em busca de enriquecimento declaradamente ilícito, como foi mostrado e noticiado ao longo de última semana. Como se isso não bastava, acompanhamos os veículos da mídia tomando partido nestes embates políticos e assumindo posturas parciais para defender o lado político que julgam mais corretos, ou seja, os veículos de comunicação, cuja função seria apresentar de forma imparcial e clara as informações políticas e econômicas, adotam uma posição ideologicamente comprometida o que torna o entendimento do nosso momento político mais confuso e difícil. A aceitação de ameaças de políticos, tais como Fernando Collor de Melo, que se propõem a escancarar os atos ilícitos e corruptos que nos movem, é sintomática de uma forma política pautada pelas mentiras e pelos interesses privados que fazem a roda política girar. Mais estranho é o fato de pouquíssimos políticos se colocarem contra esta afirmação de Fernando
Ciência Materiais que podem essencial ser usados como adubo Brinquedo à navegação de parques aquáticos
3/act. 4/tout. 5/ocapi — swear — young. 6/period.
A chantage
© Revistas COQUETEL
Ato, em inglês seCoronel Animal (abrev.) melhante à girafa
Forma de obtenção da casa própria através do SFH O Homem de Ferro, no Cinema Rebate de um projétil
por Folhapress
Já passou uma semana do sobrevoo da sonda New Horizons por Plutão, e todos os que acompanharam o evento pela internet ainda estão encantados com suas imagens e descobertas. Aos poucos, a pergunta que não quer calar volta a assombrar os astrônomos. Um corpo celeste tão rico quanto o revelado pela espaçonave-robô não merece voltar à primeira divisão do Sistema Solar? Plutão realmente surpreendeu aqueles que imaginavam que o planeta seria uma bola de gelo inerte sem nenhuma complexidade. Sua superfície está coalhada de diferentes formações territoriais, marcadamente a planície em forma de coração, batizada agora com o nome de Tombaugh Regio -uma homenagem ao astrônomo Clyde Tombaugh, que descobriu o planetoide em 1930. Plutão, além disso, tem atividade geológica, contrariando o que esperavam teorias para um corpo celeste tão pequeno. Essa sua característica pode ter sido responsável pela formação de montanhas de mais de 3.000 metros de altura vistas agora em algumas regiões. Além disso, apagou o emaranhado de crateras que costuma caracterizar corpos geologicamente inativos. Cientistas acreditam que a geologia plutônica seja alimentada por radioatividade interna ou por calor residual remanescente da formação do planeta, mas ninguém sabe ao certo. E os dados sobre a enorme atmosfera rarefeita de Plutão -que, se levada em conta nas medidas de diâmetro, tornaria este um planeta do tamanho da Terratambém foram um surpresa. Os cientistas acreditam que haja neve em forma de nitrogênio caindo nos polos, e é possível que parte do gás seja expelido desde um oceano líquido subterrâneo. Também houve uma reviravolta na controvérsia sobre o tamanho de Plutão, que já chegou a ser considerado menor do que Eris -planetoide descoberto em 2005 que se tornou seu rival naquela região orbital. Ambos os corpos habitam o chamado cinturão de Kuiper, um grupo de objetos
que orbita o Sol além de Netuno. Plutão, medido agora com 2.370 km de diâmetro, voltou a ser considerado o maior objeto da região, apesar de Eris ter maior massa. Com tanta riqueza de características, não é difícil imaginar que alguns astrônomos -com apoio da equipe da missão New Horizons- proponham que seja votada uma nova definição de planeta em uma assembleia da IAU (União Astronômica Internacional), que tem seu próximo encontro daqui a duas semanas no Havaí. É improvável, porém, que uma decisão seja tomada tão rapidamente. Ainda existe uma tonelada de dados da New Horizons a serem transmitidos pela sonda e analisados, e Eris, nunca visitado por uma sonda, ainda continuará sendo uma pedra no sapato dos plutonistas. Para Plutão voltar a ser considerado planeta, e não planeta-anão, a regra que acabou por culminar em seu rebaixamento teria de ser mudada. Plutão ainda não “limpou” sua região orbital, que está coalhada de outros grandes objetos, por isso não teria a independência necessária para lhe garantir condição planetária. Alguns astrônomos argumentam, porém, que a órbita de Plutão é alongada demais para que possa ser varrida por qualquer planeta que seja em um período de “apenas” 4.5 bilhões de anos -a idade do Sistema Solar. O cinturão de Kuiper, apesar de possuir muitos objetos, é grande, e não está tão apinhado de coisas assim. Se a IAU usar a densidade de objetos numa faixa orbital como critério para considerar uma órbita “limpa”, Plutão poderia voltar à primeira divisão. Isso seria, claro, uma manobra para permitir que a maior rocha do cinturão de Kuiper seja promovida “no tapetão”. De um jeito ou de outro, os critérios de definição de um objeto astronômico serão sempre arbitrários. E, mesmo quando se trata de astrônomos, não é possível ignorar o fator emocional. Uma promoção talvez dependa de quanto o coração de Plutão será capaz de tocar o coração dos astrônomos na IAU.
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Veículos
Jornal do Meio 807 Sexta 31 • Julho • 2015
Jeep Renegade, Peugeot 2008 e Renault Duster Segmento mais efervescente no momento, os SUVs compactos hipnotizam consumidores de diversos perfis.
por FOLHAPRESS
Gente que veio de hatches compac-
do condutor e o aconselha a dirigir de
Diante do ajuste irretocável da suspen-
precisos e curtos em relação a outros
tos, donos de médios que buscam
maneira mais econômica.
são (independente nas quatro rodas), da
modelos da Fiat (dona da Jeep e fornece-
direção elétrica com peso e reações na
dora do conjunto propulsor) que levam a
medida e da alta rigidez da carroceria,
mesma combinação.
novas experiências ou quem tempos urbanos” (VW Cross Fox e companhia).
Peugeot 2008 anda mais e bebe menos que rivais
que se traduz em mais estabilidade e
Mas, os 1.393 kg do Renegade -que devem
“Também deverão surgir participações
Além de mais segurança e equipamentos
conforto, sobra “corpo” e falta “fôlego”
ser entendidos como massa muscular bem
importantes de outras categorias, como
de série, o Renegade dá mais prazer ao
ao Jeep, como mostram os números do
trabalhada, e não gordura localizada- pedem
monovolumes e sedãs”, diz Alexandre
volante, ainda que equipado com um
teste Folha-Mauá.
um motor mais disposto, sobretudo
Clemes, gerente de Marketing da Jeep.
motor modesto.
O câmbio até ajuda, com engates mais
em baixas rotações.
atrás se apaixonara pelos “aventureiros
E como as versões de entrada recebem quem chega ao novo universo?
Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress
Pague mais, leve mais O primeiro flerte do Renegade com o potencial cliente se manifesta pela lista de equipamentos de série. A versão Sport, de R$ 69,9 mil, tem itens como piloto automático, direção elétrica, controles de estabilidade e tração, freio de estacionamento elétrico, sistema Isofix de ancoragem de cadeira infantil e auxiliar de partida em rampas entre os mais relevantes. GPS e câmera de ré fora dessa lista são mancadas contornadas por um pacote opcional de R$ 4.600. Menos generoso, o Peugeot 2008 Allure (R$ 67.190) se defende com airbags laterais e ar-condicionado digital, além de uma central multimídia que, embora pouco intuitiva, já tem navegador. Contudo, mais decepcionante do que a falta de GPS e câmera de ré entre itens de série no Renegade é a ausência (essa sem qualquer remediação) do sistema Isofix. Por R$ 65.990, o Renault Duster é o mais acessível entre os três, mas também o mais pobre em equipamentos -tanto em relação aos essenciais a um carro dessa faixa de preço, como coluna de direção ajustável em profundidade (e não só em altura), quanto aos supérfluos, como piloto automático. A central multimídia do Duster, em compensação, é a mais eficiente. É fácil de configurar, sua navegação é intuitiva e ainda tem o Driving Eco, software que supervisiona o modo de guiar
Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress
Veículos
Jornal do Meio 807 Sexta 31 • Julho • 2015
Mais leve, o Peugeot deixaria o Renegade para trás
saudosismos por trocar marchas.
numa saída de semáforo. Seu câmbio tem relações
Isso explica o fato de 30% dos carros que entraram na
de marchas longas e deve precisão, por outro lado.
Turbo
9
Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress
troca pelo 2008 serem hatches compactos,em sua maioria equipados com transmissão mecânica. (RM)
As versões Sport e Allure de Renegade e 2008 ainda têm
Renault duster dynamique
um carma a carregar.
POTÊNCIA: 110 cv (g) e 115 cv (e) a 5.750 rpm
Nas configurações mais caras (o Renegade Sport diesel
TORQUE: 15,1 kgfm (g) e 15,9 kgfm (e) a 3.750 rpm
parte de R$ 99,9 mil e o 2008 THP sai por R$ 79.590), esses
CÂMBIO: Manual, cinco marchas
modelos têm mais brilho. O SUV da Jeep troca a palidez
PORTA-MALAS: 475 litros
do 1.8 flex pelo vigor do 2.0 turbodiesel, de 170 cv e 35,7
PESO: 1.202 kg
kgfm de torque, acoplado a um câmbio automático de
ACELERAÇÃO: (0 a 100 km/h) 13,9s (g) e 13s (e)
nove marchas.
RETOMADA: (80 km/h a 120 km/h) 15,8s (g) e 14,8s (e)
No caso do Peugeot, é como trocar um SUV por um hatch
CONSUMO URBANO: N/D
esportivo: o motor 1.6 turbo flex de 173 cv e 24,5 kgfm de
CONSUMO RODOVIÁRIO: N/D
torque, além de providenciar mais emoção, está engatado
PREÇO: a partir de R$ 65.990
Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress
num câmbio de engates mais curtos e precisos.
Inversão de valores
Peugeot 2008 allure POTÊNCI:A 115 cv a 6.000 rpm (g) e 122 cv a 5.800
Segundo Peugeot e Jeep, as vendas do 2008 e do Renegade
rpm (e)
com transmissão manual representam 28% e 10%, respec-
TORQUE: 15,5 kgfm (g) e 16,4 kgfm (e) a 4.000 rpm
tivamente, do total de emplacamento desses modelos.
CÂMBIO: Manual, cinco marchas
Na Renault, o Duster manual é maioria: de acordo com a
PORTA-MALAS: 355 litros
marca francesa, são 70% entre todas as versões e outros
PESO: 1.183 kg
70% considerando apenas os emplacamentos da versão 2.0.
ACELERAÇÃO: (0 a 100 km/h) 12,5s (g) e 11,7s (e)
A inversão pode ser explicada pelo perfil do consumidor
RETOMADA: (80 km/h a 120 km/h) 11,3s (g) e 10,7s (e)
do Duster. Em busca de mais espaço (seu porta-malas
CONSUMO URBANO: 11,4 km/l (g) e 8,6 km/l (e)
leva quase o dobro da capacidade do Renegade) pela
CONSUMO RODOVIÁRIO: 15,5 km/l (g) e 11,9 km/l (e)
menor quantia, não tem na mira comodidades como
PREÇO: a partir de R$ 67.190
câmbio automático. O manual também não é referência em diversão ao vo-
Jeep renegade sport
lante: o câmbio tem funcionamento satisfatório, mas a
POTÊNCIA: 130 cv (g) e 132 cv (e) a 5.250 rpm
já citada falta de regulagem de profundidade da coluna
TORQUE: 18,6 kgfm (g) e 19,1 kgfm (e) a 3.750 rpm
de direção e o comportamento do motor mostram que o
CÂMBIO: Manual, cinco marchas
Duster é um projeto mais antigo dos que os rivais.
PORTA-MALAS: 260 litros
Preço é tudo
PESO: 1.393 kg ACELERAÇÃO: (0 a 100 km/h) 13,5s (g) e 13s (e)
A quantidade de clientes que prefere o câmbio manual
RETOMADA: (80 a 120 km/h) 12,2s (g) e 11,4s (e)
nesses modelos é pequena.
CONSUMO URBANO: 9,4 km/l (g) e 7,8 km/l (e)
Segundo a Peugeot, quem escolhe um desses modelos
CONSUMO RODOVIÁRIO: 14 km/l (g) e 10,8 km/l (e)
em suas versões de entrada prioriza preço, e não um
PREÇO: a partir de R$ 69,9 mil
Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress
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Jornal do Meio 807 Sexta 31 • Julho • 2015