812 Edição 04.09.2015

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Braganรงa Paulista

Sexta

4 Setembro 2015

Nยบ 812 - ano XIV jornal@jornaldomeio.com.br

jornal do meio

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Para pensar

Jornal do Meio 812 Sexta 4 • Setembro • 2015

Bíblia: Livro complicado ? por Mons. Giovanni Baresse

O mês de setembro tornou-se, faz muito tempo, oportunidade para um olhar mais detalhado sobre o relacionamento de cada pessoa com a Bíblia. Ao escrever tenho em mente uma desculpa, ainda presente, na fala de muita gente: a Bíblia é um livro difícil, complicado! Se houve uma época, na caminhada da Igreja Católica, em que a Bíblia ficou restrita aos clérigos, a intenção era preservar a sua pureza diante de interpretações que a distorcessem. Houve algum bem nessa medida. A lentidão, contudo, em descobrir a mudança dos tempos e a necessidade das pessoas, criou um distanciamento que nunca foi desejado. E coube à Reforma Protestante sacudir o marasmo que envolvia a relação Bíblia-Povo. Passados séculos, florescidos estudos, muito já se fez para superar um distanciamento que não era desejado. Vamos aproveitar a oportunidade do lembrete deste mês: conhecer mais a Bíblia! Vamos sempre recordar, que antes de ser escrita, a Bíblia passou, por via oral, de

geração em geração. Naturalmente eram lições compreendidas por aqueles que as davam e por aqueles que as recebiam. O que aconteceu com os textos escritos é que nas diferentes redações em línguas diversas, com expressões literárias igualmente diferentes, seu sentido original ficou, muitas vezes, escondido sob as limitações da linguagem humana. Com isto torna-se necessário “descobrir” o que está por detrás das palavras. Não basta uma leitura “ao pé da letra”. Uma primeira necessidade é descobrir o gênero literário de cada livro. Gênero literário é o conjunto de normas de vocabulário e sintaxe que se usam habitualmente para abordar um assunto. Por exemplo: o assunto “leis” tem gênero diferente do assunto “poesia”; uma crônica é diferente de uma carta; uma lenda é diferente de um relato histórico. Cada gênero literário supõe regras próprias tanto de expressão como de interpretação. Hoje existem muitíssimos estudos, de gamas variadas de extensão e profundidade, que

auxiliam desde o leitor mais simples até ao mais preparado. Longe, portanto, a desculpa do “é difícil!”. Outro tema interessante é o que se refere às línguas bíblicas: hebraico, aramaico e grego. Fica logo claro que seu conhecimento não é necessário para todos! O comum dos leitores deve fiar-se nos estudos dos especialistas e valer-se das muitas e boas traduções existentes. Na língua hebraica foram escritos todos os livros protocanônicos do Antigo Testamento. Protocanônico significa livro desde sempre catalogado no cânon (regra) bíblica. O aramaico (língua próxima ao hebraico, utilizada pelos comerciantes arameus e que se tornou popular em Israel) foi língua de redação de alguns trechos de livros do AT e o original do Evangelho de Mateus (que se perdeu). Em grego foram redigidos os outros livros do Novo Testamento. Além disso, fazem parte da Bíblia católica os livros e fragmentos chamados deuterocanônicos (colocados no cânon bíblico após muitas discussões) do AT, cujos

originais se perderam. Recordo Judite, Tobias, Baruc, Macabeus, Sabedoria, algumas secções de Daniel e trechos de Éster. É sabido que Moisés é tido como o primeiro codificador das tradições orais e escritas de Israel, no século XIII antes de Cristo. Todo o material foi acrescido aos poucos, ao longo do tempo, sem que houvesse preocupação de catalogar tudo. Quando, no século I da nossa era, começaram a surgir os livros cristãos que se apresentavam como continuação dos escritos sagrados do AT houve reação do judaísmo que não aceitava a messianismo de Jesus de Nazaré. Por volta do ano 100 vários rabinos se reuniram em Jamnia ou Jabnes, no sul da Palestina e estabeleceram princípios pelos quais os livros seriam considerados sagrados e inspirados por Deus, a saber: o livro sagrado não poderia ter sido escrito fora da terra de Israel; não poderia ser escrito em grego ou aramaico, mas somente em hebraico; não poderia ter sido escrito depois da reforma de Esdras (458-428

Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

AC) e não poderia estar em contradição com a Torá (Lei de Moisés). Conseqüentemente os judeus da Palestina fecharam seu cânon sagrado sem reconhecer livros e escritos que não estavam de acordo com essas regras.


ReflexĂŁo e PrĂĄxis

Jornal do Meio 812 Sexta 4 • Setembro • 2015

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

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por pedro marcelo galasso

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Pedro Marcelo Galasso: cientista polĂ­tico, professor e escritor. E-mail: p.m.galasso@gmail.com

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ĂŠ o conjunto mais ou menos organizado de crenças e sentimentos comuns a todos os indivĂ­duos que a compĂľem; e a Solidariedade orgânica onde o indivĂ­duo depende das partes que compĂľem a sociedade. Aqui a sociedade ĂŠ um sistema de funçþes diferentes e especiais, que irĂŁo unir as relaçþes definidas pela divisĂŁo social do trabalho. A primeira forma de solidariedade, a solidariedade mecânica, era tĂ­pica nas sociedades prĂŠ-industriais com pouca divisĂŁo social do trabalho. Por tanto, os indivĂ­duos sĂŁo semelhantes. A base da solidariedade mecânica ĂŠ a consciĂŞncia coletiva – normas sociais de conduta comuns a toda a sociedade. Todos tĂŞm as mesmas crenças e todos devem fazer as mesmas coisas para que a sociedade nĂŁo se desfaça. O direito e aqui repressivo, prevalecendo o Direito Penal. JĂĄ a segunda forma de solidariedade, a solidariedade orgânica, ĂŠ tĂ­pica das sociedades industriais com uma intensa divisĂŁo social do trabalho. Esta divisĂŁo irĂĄ diferenciar os indivĂ­duos. A base da solidariedade ĂŠ agora a divisĂŁo social do trabalho, quanto mais a sociedade se desenvolve menos solidariedade se dĂĄ pelos valores morais e mais pela divisĂŁo social do trabalho. As corporaçþes devem conduzir os indivĂ­duos neste processo, jĂĄ que agem como a moral em ação. Quanto mais o trabalho ĂŠ dividido, mais o indivĂ­duo pode se desenvolver dentro da sociedade, pois a sociedade irĂĄ permitir tal desenvolvimento. Esta possibilidade ĂŠ possĂ­vel porque o aumento da divisĂŁo social do trabalho somada ao aumento da densidade social aumenta o contato entre as pessoas. O direito que prevalece agora ĂŠ o restitutivo. Portanto, fica a reflexĂŁo sobre a contradição entre os partidĂĄrios de um governo mais forte e autoritĂĄrio e o nosso momento histĂłrico e polĂ­tico.

3/lad. 4/aser — eixo. 6/prince — vestal. 8/holoceno — sinecura. 10/palíndromo.

Muitos manifestantes e pessoas que tĂŞm apresentado preocupaçþes polĂ­ticas que se referem ao futuro do Brasil o fazem, na maioria das vezes, sem ter a noção clara do que estĂŁo defendendo de fato e quais sĂŁo as suas reais aspiraçþes polĂ­ticas. A ideia ĂŠ contribuir com este debate e apresentar algumas formas de pensar algo tĂŁo complexo quanto o nosso paĂ­s. A primeira leitura serĂĄ a positivista, pois ela ĂŠ forte no Brasil e se expressa, por exemplo, na frase de nossa bandeira – Ordem e Progresso – valores chaves e importantes para o Positivismo. Aqui, as representaçþes coletivas tĂŞm como função traduzir para o grupo a maneira atravĂŠs da qual ele vĂŞ a si mesmo. Para tanto, ĂŠ preciso considerar a natureza da sociedade e nĂŁo a natureza do indivĂ­duo, daĂ­ os clamores por um governo mais forte e mais capaz de manter a paz interna e a harmonia social atravĂŠs do uso da força, elevada a categoria de instrumento de reforma polĂ­tica e social. E entĂŁo, o Positivismo simboliza as maneiras de pensar e agir que conseguem exercer uma ação coercitiva sobre a consciĂŞncia individual. Esta ação coercitiva difere da coerção individual jĂĄ que estĂĄ Ăşltima trata de hĂĄbitos ou costumes hereditĂĄrios enquanto a outra trata de uma pressĂŁo externa aos indivĂ­duos. AlĂŠm disso, a coerção coletiva nunca pode ser totalmente vencida pelo indivĂ­duo, pois mesmo quando neutralizada ela se faz presente na relação entre os diversos indivĂ­duos que compĂľem a sociedade. Vale lembrar que o Positivismo e o chamado fato social nĂŁo se apresentam prontos e acabados e por mais que os individualizemos eles sempre irĂŁo se impor sobre todos nĂłs. Neste contexto, as instituiçþes sociais expressam e moldam todo comportamento instituĂ­do pelo corpo coletivo e, por isso, sĂŁo maiores que os indivĂ­duos. Desta leitura, surgiriam duas formas de solidariedade - a Solidariedade Mecânica na qual o indivĂ­duo se apresenta diretamente ligado a sociedade. JĂĄ a sociedade

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sociedade brasileira

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portas abertas

por SUZANA HERCULANO-HOUZEL /Folhapress

Segundo o fĂ­sico Alex Wissner-Gross, inteligĂŞncia ĂŠ a capacidade de maximizar opçþes futuras Uma das primeiras coisas que aprendemos em ciĂŞncia ĂŠ que, para abordar um problema, ĂŠ primeiro preciso defini-lo. Encontrar as origens cerebrais da inteligĂŞncia, ou entender como ela se compara entre pessoas ou espĂŠcies animais diferentes, portanto, exige primeiro definir o que ĂŠ inteligĂŞncia. O problema ĂŠ antigo, mas ainda elusivo. O psicĂłlogo Francis Galton foi supostamente o primeiro a propor, no sĂŠculo 19, medir a inteligĂŞncia de indivĂ­duos para estudar sua hereditariedade (e usĂĄ-la para fins de eugenia, termo aliĂĄs cunhado por ele). Mas uma medida Ăştil foi criada somente em 1904, pelo estatĂ­stico Charles Spearman, e chamada de “fator gâ€? em referĂŞncia a inteligĂŞncia “geralâ€?: algo que influencia o desempenho em habilidades mentais diversas. Mas o que ĂŠ a capacidade que o fator g mede? Por muito tempo me atraiu a definição abrangente de que inteligĂŞncia ĂŠ a capacidade de usar informaçþes para resolver problemas. Mas recentemente um fĂ­sico e matemĂĄtico fez uma descoberta potencialmente transformadora. Alex Wissner-Gross, pesquisador de Harvard e do MIT, resolveu fazer aquela coisa que fĂ­sicos gostam de fazer: buscar uma equação Ăşnica que explicasse a inteligĂŞncia. E conseguiu. Sua palestra no site ted.com explicando a descoberta pode nĂŁo ser a mais impressionante ou polida –mas faz

pensar, e muito. A equação geral para a inteligĂŞncia, que ele trata como uma força dinâmica, consiste em apenas seis letras ou sĂ­mbolos que se traduzem em uma frase simples: inteligĂŞncia ĂŠ a capacidade de maximizar opçþes futuras. DecisĂľes inteligentes, portanto, sĂŁo aquelas que, ao contrĂĄrio de fechar portas, mantĂŞm portas abertas para outras decisĂľes no futuro. As implicaçþes sĂŁo gigantescas. Por um lado, a equação produz comportamento inteligente atĂŠ mesmo nos programas mais simples. Por outro, ela prediz que animais inteligentes sĂŁo aqueles capazes de formular mentalmente estados futuros possĂ­veis e entĂŁo decidir pelo caminho que mantĂŠm mais opçþes abertas. Um hipocampo, que permite usar memĂłrias recentes para projetar estados futuros, talvez seja assim fundamental para a inteligĂŞncia –alĂŠm do mais Ăłbvio, algo que atue como um cĂłrtex prĂŠ-frontal que represente objetivos e selecione entre alternativas. Se decisĂľes inteligentes sĂŁo aquelas que maximizam alternativas, para mim ĂŠ inevitĂĄvel pensar entĂŁo no que ĂŠ ciĂŞncia inteligente: nĂŁo aquela que resolve detalhes e fecha portas, mas a que abre novas questĂľes e possibilidades. Suzana herculano-houzel ĂŠ neurocientista, professora da UFRJ, autora do livro “PĂ­lulas de NeurociĂŞncia para uma Vida Melhorâ€? (ed. Sextante) e do blog www. suzanaherculanohouzel.com

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Jornal do Meio 812 Sexta 4 • Setembro • 2015

por Shel Almeida

No último dia 20 de agosto foi comemorado o Dia do Maçom, figura emblemática por, ao mesmo tempo em que tem grande importância na sociedade, é pouco conhecida e, por isso, gera curiosidade. O Jornal do Meio teve a oportunidade de conversar com Paulo Bertolini, Presidente da Loja Maçônica Amor da Pátria, a mais antiga de Bragança e terceira mais antiga do Estado de São Paulo, fundada em 1833. Ele explicou um pouco sobre o que é a maçonaria e pelo o quê a instituição trabalha e enfatizou que, ao contrário do que o imaginário popular acredita, a maçonaria não é uma sociedade secreta, mas sim uma sociedade discreta. “Quando surgiu a maçonaria era como uma entidade de classe, muito parecido com o que se vê hoje na Ordem dos Advogados, por exemplo. Antes eram chamada de Maçonaria Operativa que, na verdade, eram os verdadeiros pedreiros, de onde veio o nome. Depois que essas entidades de classe se extinguiram, com o passar do tempo, procurou-se manter e adotar esse mesmo formato e modelo, por uma questão de trazer e manter as tradições. Então, em 1.717 teve início a Maçonaria Especulativa, começando com a Grande Loja da Inglaterra. Essa é a maçonaria que se mantém ativa até hoje. São praticamente três séculos desse modelo”, fala. De acordo com o que Paulo explica, a maçonaria é uma instituição filosófica, filantrópica e progressista. “Filosófica porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura. Filantrópica porque não está constituída para obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem-estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça. Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranquilidade da consciência. Progressista porque, partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou superstições. E não põe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhece outro limite nessa busca senão o da razão com base na ciência.

Melhorar a sociedade

“O que a maçonaria busca é o progresso do ser humano e da sociedade. Esse é um dos principais objetivos: conseguir que a pessoa se desenvolva, para que ela consiga se auto construir, e isso vem muito da ideia do pedreiro, que está construindo a sociedade, a pessoa está se auto lapidando. Você recebe uma pessoa aqui que precisa ser melhorada, essa pessoa irá melhorar por meio desses estudos filosóficos, da filantropia e do progresso pessoal. Então você consegue devolver para a sociedade uma pessoal melhor e, assim, ela vai ajudar a melhorar a sociedade. Por isso se usa ainda em muito da nossa simbologia os símbolos que eram nada mais do que as ferramentas de trabalho dos pedreiros”. Outros pontos importantes dentro da maçonaria são os princípios de liberdade e de igualdade. “Esse conceito de liberdade era realmente o conceito antigo, de não ser escravo. Então, o ser humano tem que ter possibilidade de pensar livremente. Um dos outros princípios é o de igualdade. Aqui a gente não faz diferença de raça, nem de religião. O maçom não precisa ter uma religião específica, mas obrigatoriamente todo maçom tem que crer em um ser superior. Um ateu não pode ser maçom,

porque todos os nosso princípios são baseados na existência de um ser superior, de um criador, do que a gente chama de ‘O Grande Arquiteto’. Cada religião tem o seu ser superior. E aqui a gente pode ter um evangélico, um católico, um muçulmano, um judeu e todos dentro da mesma loja. Não existe loja específica para cada religião. A ideia da harmonia e dessa grande fraternidade que é a maçonaria é exatamente para eliminar as diferenças. Da porta para dentro todo mundo é igual Os títulos que temos socialmente são deixados da porta para fora. Aqui a gente tem bancário, juiz, dentista, advogado, médico, aposentados. São diversas camadas da sociedade representadas aqui dentro e no dia-a-dia somos todos irmãos. E todos estão trabalhando por um objetivo comum e esse é um fator que tem uma diferença significativa”, diz.

Organização

Simbologia maçônica remete à função do pedreiro, que constróis a sociedade e a modifica

“As Lojas Maçônicas não existem de maneira isolada, Todas elas são subordinadas a uma organização que a gente chama de Potência. A Potência a qual somos subordinados é o Grande Oriente do Brasil. A organização maçônica é como uma organização de Estado mesmo. O Grande Oriente do Brasil é equivalente ao Governo Federal e os Governos Estaduais seriam os Grandes Orientes Estaduais. Então, nós somos subordinados ao Grande Oriente de São Paulo e ao Grande Oriente do Brasil”.

Condições para ser maçom

A maçonaria é formada apenas por homens. E para se tornar maçom é preciso atender a alguns quesitos básicos. Novos membros só são aceitos mediante convite de alguém que já é maçom, mas não é algo que necessariamente se passa de pai para filho. É possível convidar filhos e sobrinhos, por exemplo, mas a seleção precisa atender aos critérios gerais.. De acordo com Paulo hoje existem algumas loja paramaçônicas, que são formadas apenas por mulheres, e que atuam em paralelo à maçonaria. Essas instituições funcionam junto à maçonaria, em essência, uma instituição maçônica. “O princípios das lojas paramaçônicas é congregar as cunhadas, as sobrinhas, as esposas, as filhas”, fala. Em relação aos novos membros, ele explica: “Há um processo de indicação, um processo de seleção, não é uma coisa simples, tem que passar por todo um crivo para pode entrar. No entanto, a maçonaria é extremante democrática: para entrar você precisa de um convite, mas você não é obrigado a ficar. Hoje a condição indispensável para ser iniciado é que a família concorde com a iniciação. Se a esposa não concordar a gente evita iniciar porque, se não houver essa concordância dentro do lar a gente sabe que isso poderá causar algum problema lá na frente. Porque a maçonaria demanda comprometimento. O maçom tem que se comprometer com a ordem, ele tem que cumprir suas obrigações como maçom, ele tem que frequentar nossas reuniões, e tem tarefas a serem seguidas. Ele não pode comprometer a estrutura familiar dele, o sustento da família dele para ser um maçom. Porque se ele faltar lá, ele não estará sendo um exemplo na sociedade. Não há restrição para quem é solteiro, mas se ele tiver uma companheira, tem que ter o aval dela.” Para saber mais acesse: Loja Maçônica Amor da Pátria www.amordapatria.com.br/ Grande Oriente de São Paulo: www.gosp.org.br/ Grande Oriente do Brasil: www.gob.org.br/

Quadro exposto na Loja Maçônica Amor da Pátria representa os degraus que o maçom percorre dentro da instituição.

Paulo Bertolini é o Presidente da Loja Maçônica Amor da Pátria, a mais antiga de Bragança

Miniatura de um Templo Maçônico. Instituição que existe a quase 300 anos preza pela discrição.


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Novos Rumos

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Aumente a produtividade

da sua equipe! por José J. B. Freire

Toda empresa é organizada, do ponto de vista das pessoas que lá trabalham, de alguma forma. Técnica ou empiricamente, as empresas definem quais são os papéis e responsabilidades de cada um, para que os objetivos da organização sejam alcançados, mesmo que a definição seja que: “Todos fazem tudo”. O que não pode ser feito por nenhum empresário é ignorar que uma empresa exista sem a produtividade das pessoas normalmente chamadas de funcionários, colaboradores ou empregados. E a forma como este recurso é utilizado define muito bem o sucesso ou o fracasso de uma empresa, frisando que, para uma empresa, o colaborador é um recurso como qualquer outro, e que deve ser usado com a maior eficiência possível, por mais frio que isto possa parecer. Para quantificar a produtividade interna da empresa, é preciso comparar o que foi gerado com o que foi utilizado de recursos para produzir determinado artigo. O resultado indicará o quanto está sendo consumido ou utilizado para cada unidade do que foi produzido ou entregue. Apesar da forma mais moderna de medir a produtividade de uma empresa seja cal-

pelas vendas em reais (R$) ou quantidade cular o seu “valor econômico agregado”, de itens vendidos, dividido pela quantidade que mede o valor agregado sobre todos de horas-homem trabalhadas, no mesmo os custos de uma empresa, sugiro que período de tempo. Quanto os empresários saibam maior for este número, mais sobre a produtivimaior é a produtividade. dade específica de seus Em ambos os casos, é colaboradores, antes de Dicas para aumento possível personificar a buscar a avaliação da produtividade por trabaprodutividade total da da produtividade: lhador, assim identificanempresa. Obviamente do quanto cada um dos que, para cada tipo de 1- Papéis e colaboradores contribui negócio e para cada tipo individualmente para a de função realizada, existe Responsabilidades; produtividade total de uma forma diferente para 2- Treinamento; uma empresa. calcular a produtividade. Minha recomendação, Na indústria, a medição 3- Metas; neste artigo, vai além do é feita com a seguinte cálculo da produtividade fórmula: produção física 4- Participação. por empregado. Se me em reais (R$) dividida permitem, eu gostaria pelas horas pagas aos de dar algumas dicas que trabalhadores em (R$) e ajudam a melhorar a produtividade das quanto maior esta relação, maior a produtiempresas. A seguir, listo algumas ações vidade. Uma variação deste indicador, que práticas: pode ser utilizado, é a divisão da produção 1- Definir papéis e responsabilidades de física em quantidade de produtos, pela cada função; quantidade de horas-homem trabalhadas, 2- Treinar os colaboradores; no mesmo período de tempo. Neste caso 3- Implementar um sistema de metas também, quanto maior o número, maior para a empresa e para os colaboradores; a produtividade. 4- Promover a participação dos colaboJá no comércio, mede-se a produtividade

radores nas melhorias e nas decisões importantes da empresa; Detalhando um pouco mais, quando a empresa define papéis e responsabilidades de cada funcionário, ela proporciona ao empregado uma visão prática de sua importância para os processos internos da empresa, o que valoriza sua atuação e tende a motivá-lo. Quando o colaborador é treinado, o mesmo emprega as técnicas aprendidas com menor propensão a desperdícios e também passa a ter comportamentos mais comprometidos com a empresa. Ao implementar um sistema de metas, a empresa fica mais próxima da meritocracia, e mais longe do favoritismo nos relacionamentos profissionais. Por fim, ao promover a participação dos colaboradores nas decisões da empresa, você proporciona a responsabilização dos mesmos com os resultados e com a forma que a empresa se relaciona com seus clientes e com os demais “stakeholders” (investidores, fornecedores, governo, sociedade e meio ambiente). Bons negócios. José J. B. Freire Gostou do artigo? Envie um email com seu feedback: jose.freire@rroe.com.br


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Momento Pet

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Saúde bucal por Dr. André Alessandri

Bom dia meus queridos leitores!

Decorre devido à presença de mais de 300

uso periódico que evitam a nova formação,

procedimento e menos danos ao animal.

Hoje vamos falar da saúde bucal

espécies de bactérias que se encontram na

além da escovação.

Para a prevenção, indico o uso de rações

de nossos pets e alguns problemas

boca de seu animal que geram a morte da

Atenção: essa remoção deve ser feita numa

que contenham substâncias que auxiliam

que acometem a maioria deles,

flora benéfica e consequente proliferação

clinica ou hospital veterinário, com anes-

na não formação da placa, além de

trazendo sérios danos a sua saúde, além

dessas bactérias patogênicas. Para se ter

tesia inalatória para maior segurança do

biscoitos e escovações periódicas.

de desconforto.

uma ideia, a formação da placa bacteriana já

A doença oral é uns dos problemas mais

começa a ocorrer após 6 horas da escovação.

sérios em medicina veterinária e afeta cer-

Os sinais mais aparentes são:

ca de 70% dos felinos e 80% dos caninos a

- o animal começa a preferir comidas mais

partir dos 3 anos de vida. Contudo, isso não

moles;

significa que os filhotes ou animais abaixo

- não mastiga mais os grãos de ração,

dessa idade não possam tê-la.

engolindo-os por inteiro;

Uma das doenças que mais somos procu-

- salivação excessiva;

rados pelos proprietário em nossa clínica

- alteração da coloração dos dentes, podendo

é a “doença periodontal “.

ficar manchados ou até cobertos por inteiro;

Ela afeta as estruturas de sustentação dos

- mau hálito.

dentes e os tecidos periodontais, além de

O tratamento consiste numa remoção das

causar danos secundários a alguns órgãos

placas, uso de antibióticos para eliminar a

como coração, rim, fígado, pulmões e sis-

inflamação na gengiva e tecidos, e escovação

tema nervoso.

frequente, além da utilização de produtos de

Comportamento

‘Eu não preciso de homem!’ por MIRIAN GOLDENBERG /FOLHAPRESS

Algumas mulheres que não têm marido tentam transformar a falta dele em algum tipo de virtude Recentemente, duas mulheres bonitas e bem-sucedidas profissionalmente me relataram experiências desagradáveis com as amigas. Uma arquiteta de 56 anos disse: “Estou em crise com meu marido e uma grande amiga foi muito agressiva. Ela perguntou: ‘Por que você não se separa? Por que você precisa tanto dele?’. Parece que ela é muito mais independente do que eu só porque é divorciada. Foi uma verdadeira acusação do tipo: ‘você não consegue se separar porque é uma mulher submissa’. Na verdade, ela está desesperada para ter um homem. Só que é tão dura e chata que ninguém aguenta. Ela morre de inveja de mim”. Ter um marido, ou o que chamei de “capital marital”, pode provocar reações femininas violentas, como mostra uma designer de 51 anos:

“Eu tinha acabado de me separar e estava com um novo namorado. Uma amiga me criticou: ‘Já? Por que você precisa tanto de homem?’. Achei o comentário ferino e imediatamente reagi: ‘Eu não preciso de homem para nada e é justamente porque eu não preciso que eu tenho um. Eu acho uma delícia ter um homem para chamar de meu. Não quero um troféu para exibir para ninguém, pois o meu valor não está em ter ou não um homem’”. Ela disse que não precisa de nenhum homem para resolver seus problemas e que sempre gostou de fazer tudo sozinha. “Uma das melhores coisas da vida é ter dinheiro e capacidade para resolver todos os meus problemas sozinha. Se algo quebra, chamo alguém para consertar na mesma hora. Se preciso de alguma coisa, compro imediatamente. Também adoro fazer tudo sozinha: viajar, ir ao cinema, passear. É muito bom não precisar

de um homem para este tipo de coisa”. Os dados demográficos mostram que, ao envelhecer, as mulheres têm mais dificuldades para casar do que os homens. Em um mercado matrimonial desfavorável, ter um marido pode ser considerado um capital. Aquelas que não têm um marido podem tentar transformar a falta dele em algum tipo de virtude. Elas podem se achar mais poderosas, independentes e até mesmo superiores já que não “precisam dos homens”. No entanto, como disse a arquiteta: “Não preciso de nenhum homem para provar o meu valor, mas quem não gosta de ter um parceiro bacana para rir, conversar, namorar e saborear a vida?”. MIRIAN GOLDENBERG é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “A Bela Velhice” (Ed. Record) miriangoldenberg@uol.com.br


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Veículos

Jornal do Meio 812 Sexta 4 • Setembro • 2015

Ás do volante Ser um ás do volante requer mais do que habilidade

por FOLHAPRESS

Com as mãos alinhadas no topo do volante, espelhos retrovisores ajustados para sua mulher e encosto do banco bastante inclinado, o analista de TI Ney Nogueira, 35, está prestes a sair da garagem com seu automóvel. ‘Dirijo muito bem, tenho total noção do comportamento do carro e segurança quando estou ao volante’, afirma. Em um breve passeio com o instrutor de pilotagem Cacá Clauset de carona, Nogueira mostra que realmente é um bom motorista, mas há pontos a melhorar. ‘Ele tem suavidade no manuseio do veículo e está sempre alerta ao movimento dos outros carros na via’, avaliou Clauset, que também é ex-piloto de rali. Depois, vieram as correções. Após a primeira volta, o instrutor deu orientações sobre a postura. Nogueira teve que mudar a posição das mãos e do encosto, que ficou mais ereto. Os retrovisores também foram ajustados para seus olhos. As mudanças farão com que Nogueira tenha um controle ainda melhor do carro e dirija com mais segurança. ‘O único ponto que incomoda agora é o novo ajuste do banco, mas acredito que em poucos dias já estarei habituado’, avalia o motorista, que tem 17 anos de habilitação.

Técnica

Doze vezes campeão da Stock Car e instrutor de cursos de direção da Mitsubishi, Ingo Hoffman exalta a habilidade: ‘Ela é fundamental para tirar o motorista de uma eventual situação de risco’. Ingo acrescenta que guiar corretamente exige conhecimento do veículo e das técnicas necessárias, como saber usar o freio antitravamento (ABS) em uma situação emergencial e segurar o volante. Já para o Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo), não cometer infrações de trânsito é o mais importante. Em nota, a direção do órgão diz que ‘é

preciso ser um motorista-cidadão, preocupado com todos os envolvidos no trânsito e agindo sempre de forma preventiva’.

Distrações

A publicitária Juliana Gonçalves, 37, diz ter prazer em dirigir, mas assume que não é uma expert no assunto. ‘Eu como, fumo e faço minha maquiagem enquanto dirijo. Também tenho problemas na hora de estacionar, minhas rodas estão sempre raladas’, explica a publicitária, que já bateu duas vezes e capotou uma. Pode parecer que Juliana é menos prudente ao volante, mas é Ney Nogueira que mais recebe multas de trânsito. ‘Foram oito anotações nos últimos tempos, todas por excesso de velocidade’, diz o analista de TI. Esse fato corrobora pesquisas que mostram que as mulheres são mais cautelosas ao volante e, por isso, se acidentam menos ou com menor gravidade.

Mulheres dirigem melhor, diz pesquisa

Rodrigo mora Uma recente pesquisa realizada pela seguradora britânica Privilege questionou o mito de que os homens dirigem melhor que as mulheres. O estudo avaliou 50 motoristas ao volante e também observou outros 200 que passavam por um dos principais cruzamentos do Reino Unido. As mulheres somaram 23,6 pontos de um total de 30, enquanto eles chegaram a 19,8. A maior atenção aos limites de velocidade e às regras de trânsito garantiram a vantagem delas, e isso se reflete no preço do seguro. ‘O valor pago pelos homens é, em média, 15% maior’, afirma Saint-Clair Pereira Lima, diretor técnico da Bradesco Seguros. O acréscimo está relacionado aos valores dos reparos. ‘Os índices de ocorrência de acidentes é praticamente igual entre os sexos, mas o custo dos sinistros provocados por homens

tende a ser 28% mais alto’, explica Lima.

Álcool e direção

Outra pesquisa, realizada pela Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto, mostra que 92% dos acidentes de trânsito envolvendo consumo de bebidas alcoólicas são causados por homens. Os dados foram coletados no Hospital Público Universitário de Uberlândia (MG). Se as estatísticas comprovam que as mulheres são mais prudentes, de onde vem a fama de ‘ruins de roda’? ‘Dirigir está ligado ao masculino. Ao longo da história, conduzir cavalos, carroças e navios aparece quase sempre como atividades ligadas aos homens, enquanto às mulheres cabia cuidar dos filhos e da casa’, analisa a professora doutora Ana Laura Schliemann, do Departamento de Psicologia da PUC-SP. Esse vínculo histórico ajuda a entender o porquê de todas as principais categorias do automobilismo serem monopolizadas pelos homens. ‘Sempre fui a única mulher nas competições de que participei e sofri muito preconceito’, diz a instrutora de pilotagem Suzane Carvalho, que competiu em diversas categorias de carro e moto no Brasil e na Europa. Para ela, não há interesse em ver mulheres campeãs. ‘Acho que essa é uma das razões da ausência de uma piloto na F-1. Até pode haver uma no grid para chamar atenção, mas não vão querer que ande na frente’.

Apelido

Só no brasil mau motorista é “barbeiro”. Exclusividade nacional, a origem da associação entre barbeiro e mau motorista é cercada de hipóteses.A principal remete ao Brasil Colônia, quando os barbeiros desempenhavam outras funções( improvisadas) além de cortarcabelo e barba. Assim sendo, serviços mal feitos eram “coisa de barbeiro”. Chrysler 300C volta ao Brasil para disputar mercado com sedãs alemães

Josias silveira O 300C renasceu em 2005, quando a Chrysler estava associada à Mercedes-Benz. Conseguiu reunir o melhor de dois mundos: plataforma e suspensões europeias com os motores americanos. A inspiração vem do primeiro 300, lançado em 1956. O modelo atual passa pela sua segunda renovação, agora sob o comando do grupo FCA, parceria com a Fiat. A suspensão firme, o motor V6 Pentastar e as novas rodas de 20 polegadas garantem boas arrancadas e estabilidade em curvas. A agilidade surpreende não só pelo seu tamanho, mas também pelo peso de 1.828 quilos. Ao volante, o 300C parece um carro bem mais compacto. Com a grade dianteira 33% maior que a do modelo anterior (lançado em 2011), o sedã voltou a ter “cara de mau”, exatamente o ponto forte de seu charme. O redesenho acrescentou novos para-choques e faróis de xenônio com fileiras de LEDs. Para disputar clientes em uma faixa de preço elevada - o 300C tem preço sugerido de R$ 204,9 mil -, a Chrysler incrementou o pacote de equipamentos. A central multimídia tem tela de 8,4 polegadas e controla várias funções, desde o GPS até informações sobre o carro. O sistema de som feito pela Alpine tem dez alto-falantes. Sua mecânica também foi retrabalhada. Seu motor 3.6 V6 24 ganhou 10 cv (chegando aos 296 cv) e traz mais torque do que antes. Nos Estados Unidos, existe também o 300C com motor V8, que não será vendido no Brasil. O câmbio automático de oito marchas tem um botão seletor no lugar da alavanca. É uma solução semelhante à adotada pela Land Rover. O sedã grande da Chrysler irá concorrer com modelos alemães como o Mercedes C250 Sport (R$ 195.950) e o BMW 328i (R$ 205.850). A inglesa Jaguar também está nessa briga, pois acaba de lançar o XE no mercado nacional, custando a partir de R$ 179,9 mil. Arte: Folhapress


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