818 Edição 16.10.2015

Bragança Paulista

Sexta

16 Outubro 2015

Nº 818 - ano XIV jornal@jornaldomeio.com.br

jornal do meio

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Muito além de

OUTUBRO

Campanha é neste mês, Mas prevenção é para o ano todo

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Para pensar

Jornal do Meio 818 Sexta 16 • Outubro • 2015

O sentido da devoção a Maria, aos santos e o culto das imagens – I. por Mons. Giovanni Baresse

Penso que um dos obstáculos que impedem o entendimento entre as pessoas é o desconhecimento das convicções que cada um tem e a sua fundamentação. Não é estranho o ditado: “Não se discute sobre política e religião”. Concordo que nenhum assunto é para ser discutido. A discussão supõe que uma parte julga estar certa. E sua intenção é afirmar sua certeza. Não é ouvir um posicionamento diverso ou contrário e ver se existem pontos comuns. Naquilo que se refere ao agir religioso é preciso buscar as razões que levam às pessoas a viver determinadas expressões de sua fé. Sendo verdade que todos buscam a Deus, para que Ele seja o seu Amor maior, há que se procurar entender a multiforme face de viver isso. À luz das comemorações de Nossa Senhora Aparecida, valho-me de um texto do atual bispo de Santo André Dom Pedro Carlos Cipolini, para recordar as bases da devoção que os

cristãos católicos e ortodoxos têm para com a Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, o sentido da devoção aos santos e o culto das imagens. O papel de Nossa Senhora, a devoção aos santos e a utilização das imagens ainda é um argumento muito usado por várias denominações para reforçar o muro que divide a vida cristã de católicos e protestantes.

Com toda certeza essa divisão tem suas origens em abusos e más compreensões do passado.

Mas creio que já se avançou o suficiente para superá-las.

Além do mais parece que se esquece qual a característica maior que deve selar os que dizem crer e viver segundo o que Jesus Cristo ensinou.

Quando perguntado sobre qual era o maior mandamento o Senhor respondeu que era amar a Deus sobre todas as coisas e emendou que era necessário amar o próximo como a si mesmo (Mateus 22,37ss.). Se nós cristãos nos preocupássemos em viver isso as diferenças seriam campos

nos quais trabalharíamos com caridade e paciência 1. Devoção aos Santos A Bíblia nos ensina que Deus é três vezes santo, só Ele é santo, Deus comunica a santidade, é um Deus santificador e deseja um povo santo: ‘’Sede santos, porque eu, Javé, sou santo’’ (Levítico 19,2;20,26). A santidade de Jesus é idêntica à santidade de seu Pai (João 17,11). Jesus santifica os cristãos; o Espírito Santo é o agente santificador dos cristãos. Jesus vai recomendar: ‘’Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito’’ (Mateus 5,48). Portanto, a santidade é vocação de todo cristão: ‘’A vontade de Deus é esta: a vossa santificação’’ (1 Tessalonicences 4,3). Ser santo é cumprir a vontade de Deus em nossa vida. Santos são, portanto, todos aqueles que vivem o Evangelho e, de forma toda especial, os que já se encontram hoje na casa do Pai. Os santos não ocupam o lugar de Deus, não são inventados pelos homens, não são

deuses, mas criaturas de Deus.

Só são reconhecidos como santos porque foram amigos íntimos do único Deus que os santificou. Os santos são heróis da fé vivida no amor, fé no único Deus verdadeiro, o Deus revelado em Jesus Cristo.

Nenhum católico adora os santos, mas os respeita e venera como amigos de Deus. Este respeito e veneração vêm da fé na ressurreição, pois os que morrem no Senhor estão com Ele. Vem da fé na ‘’comunhão dos santos’’: os santos intercedem por nós diante de Deus.

A Bíblia nos mostra que Deus opera milagres pela intercessão dos santos. Um exemplo é a cura do coxo de nascença, operada por São Pedro e São João junto à porta do Templo: ‘’Não tenho nem ouro nem prata, mas o que tenho isto te dou. Em nome de Jesus Cristo Nazareno levanta-te e anda’’ (Atos 3,1-9). E a Bíblia apresenta outros inúmeros exemplos afirmando que ‘’Deus fazia não poucos prodígios por meio de Paulo’’ (Atos 19,11-12).

Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão.

As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente.

Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

Jesus é nosso único mediador entre Deus e os homens, e Ele disse: ‘’O Pai dará a vocês tudo o que pedirdes em meu nome’’ (João 15,16). (continua)

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por Shel Almeida

E, mais uma vez, chegamos no mês de outubro e, como de costume, foram reiniciadas as campanhas em relação ao Outubro Rosa. A ideia de ações como esta é que as pessoas se acostumem com a data fazendo com que, assim, o objetivo da campanha, nesse caso o de prevenção do câncer de mama, se torne um hábito.

E que o assunto seja discutido, debatido, propagado.

O câncer de mama é uma doença que atinge mulheres (e homens também, mesmo que em índices bem mais baixos) de todas as classes sociais. Ignorá-la não irá fazer com que desapareça, ao contrário, dessa forma, ela surge sorrateiramente, e é aí que está o grande perigo.

O Jornal do Meio teve a oportunidade de conversar, novamente, com o médico mastologista Dr. Anastásio Barrettini Junior, que em 2012, fez um alerta em relação à situação da doença em Bragança. Na época, ele contou que, por aqui, eram encontrados 80% das pacientes com diagnóstico de câncer de mama em estado clínico avançado, com índice de cura de 10%. Segundo ele, nesses três anos, a situação não melhorou.

“Eu acredito que está ainda pior porque a população está envelhecendo e, nesses três anos um grande número de mulheres entrou na faixa dos 40 anos. E na cidade, infelizmente, ainda existe uma dificuldade muito grande em relação às mulheres irem fazer a mamografia. O que percebemos é que no Brasil existem alguns locais em que acontecem avanços e em outros não, como se vê por aqui. É uma situação cultural.

Para se ter uma ideia, das cinco últimas paciente que eu atendi hoje, todas tinham feito a última mamografia há mais de três anos. É aquela coisa, vai deixando para depois, já que não está sentindo nada. E com isso, geralmente, as mulheres mais jovens descobrem tumores maiores, por causa desse costume de “deixar passar” o tempo. A recomendação é que o exame seja feito a partir dos 40 anos, é porque nessa idade, além de a incidência ser maior, o resultado da mamografia é melhor.

Antes disso, o ideal é uma exame clínico e um ultrassom. No caso

de mulheres mais jovens, o que acontece, muitas vezes, é que primeiro elas não dão atenção necessária quando têm alguma queixa mamária e, segundo que o próprio médico acaba negligenciando por acreditar que mulher com menos de 30 anos não vai ter nada”, fala.

Exames com atraso De acordo com Dr. Anastásio a recomendação do Ministério da Saúde é que o exame seja feito a cada dois anos, entre os 50 e 69 anos de idade. No entanto, a recomendação das sociedades médicas é que seja feito a partir dos 40 anos, anualmente, sem uma data limite, que a mulher continue fazendo enquanto tiver qualidade de vida. O problema maior, de acordo com o médico, e que talvez possa explicar a disparidade entre a recomendação “oficial” e a dos próprios médicos, é que a partir da mamografia, outros exames são necessários, como a ultrassonografia e a biópsia. E, com isso, o gasto, para o Ministério da Saúde, é maior.

Se formos pensar apenas em termos financeiros também é um grande erro, porque o custo para o tratamento é sempre maior do que o custo para a prevenção. Isso talvez possa explicar, também, o baixo índice de mulheres, no caso de Bragança, que procuram pelo exame. “No caso do SUS, quando a mulher precisa fazer a mamografia, ela vai para uma fila e vai ter que aguardar ser chamada para fazer o exame. Depois ela ainda tem mais um tempo de espera para receber o resultado. No caso dos convênios, as pacientes esperam de um a dois meses, entre ter o pedido, fazer o exame e ter o resultado. É um tempo menor que o do SUS, mas ainda assim é bastante tempo. Existe uma Lei, assinada pela Presidente Dilma, que diz que toda mulher que tem um nódulo, deve iniciar o tratamento em sessenta dias.

Então, essa demora também contribui para que o problema que percebemos na nossa região não tenha melhorado. E isso é geral, tanto SUS quanto convênio. Eu já cheguei a atender uma paciente que, quando pedi os exames, estava com um nódulo de dois centímetros, ela voltou depois

de seis meses e já não tinha mais condição de operar. Ela teve que partir direto para uma quimioterapia, para diminuir o tumor, e daí sim, poder operar”. Ou seja, as campanhas seriam mais efetivas se, na prática, as mulheres não precisassem passar por esse tipo de situação. É preciso fazer com que as mulheres se conscientizem em relação à necessidade do exame, mas é preciso haver preparo para atender essas mulheres adequadamente. Senão, qual o sentido de tanta campanha?

“Eu tenho a ideia, assim como vários colegas médicos, de que a mamografia deveria ser de livre e espontânea procura. A mulher ao chegar aos 40 anos poderia, ela própria, solicitar o exame, sem a necessidade de um enca-

minhamento médico. Isso, além de mais lógico, pouparia muito tempo. Se você diagnostica um câncer inicial, é melhor para todo mundo, para a paciente que tem maior chance de cura e para o governo que iria economizar em tratamento”, analisa.

Atenção, homens!

“Tem crescido nos ambulatórios o número de homens com nódulos nas mamas por causa de suplementos e hormônios. Essa febre de academia está enchendo o consultório dos mastologistas de pacientes masculinos. Hoje o que se percebe é que isso tem causado nódulos benignos, mas não sabemos em quanto tempo irá aumentar a chance desses nódulos serem malignos”.

Dr. Anastásio alerta para a necessidade de fazer o exame de mamografia: situação continua preocupante em Bragança

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Novos Rumos

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Negociando com Bancos! por José J. B. Freire

Caros leitores, no artigo de hoje abordarei negociação com bancos.

O Brasil é o país onde os bancos possuem a maior lucratividade do mundo e isto ocorre por diversos fatores. Portanto, como os bancos possuem altíssimo poder de barganha, negociar com eles não é nada fácil.

Segundo a Serasa, mais de 50% das empresas brasileiras estão com empréstimos atrasados junto a bancos, ou seja, o risco de inadimplência está muito alto, e com isso, mais um agravante, os bancos estão cada vez mais caros.

Por outro lado, o que mais incomoda os empresários são as diversas tarifas existentes cobradas diariamente e as altas de juros que pagam quando usam crédito bancário.

Se sua empresa anda gastando muito com bancos, é preciso negociar e melhorar a forma de relacionamento com bancos. E lembre-se que o mundo dos negócios é frio.

Antes das dicas para negociar com os bancos, vamos enquadrar as principais situações existentes, pois as negociações são diferentes dependendo da situação da empresa.

Vamos enquadrar as empresas de acordo com os seguintes critérios: primeiro, se a empresa usa ou não usa crédito bancário e, em segundo, se a empresa está com

obtidos para começar a negociação; os empréstimos em dia ou em atraso.

4- De posse destas informações, Com isso, possuímos três categorias de seja firme na negociação e feche negóempresas, as empresas que não usam cios com os bancos que apresentarem crédito bancário, depois as empresas o melhor custo benefício; faça isso para que possuem crédito bancário e estão em cada serviço a ser utilizado. dia com eles e por último as empresas As empresas que usam crédito banque possuem crédito bancário e estão cário e estão em dia, são as empresas em atraso. Neste artigo, darei dicas de mais atraentes para os bancos, pois os negociação para os dois primeiros camaiores ganhos dos bancos sos, oportunamente farei estão nos empréstimos e um artigo específico para Reduza seus financiamentos realizados. o terceiro caso.

Por outro lado, trocar de As empresas que não tomam gastos com banco é mais difícil quando crédito junto a bancos possiexistem operações de crédito velmente são mais saudáveis Bancos! vigentes; será necessário financeiramente, mas não as negociar ainda mais. As mais atraentes para os bandicas para estas empresas são: cos, uma vez que as operações de crédito 1- Liste os serviços bancários e são as mais rentáveis para as instituições empréstimos que estão sendo utilizados, financeiras. Estas empresas conseguem detalhando as quantidades e os preços negociar facilmente com bancos, pois que estão sendo cobrados, assim como quando não se possui empréstimo, fica as tarifas e taxas de juros das linhas de mais fácil simplesmente trocar um banco crédito; por outro. As dicas são simples: 2- Projete os serviços bancários a 1- Escolha no máximo três bancos serem utilizados no futuro, detalhando o para trabalhar; tipo de serviço e a quantidade que será 2- Entre os bancos escolhidos, pesnecessária (tente projetar dois anos à quise a qualidade e o preço de cada um frente), projete também o crédito a ser dos serviços bancários que a empresa tomado. utiliza; 3- Obtenha preço de serviços e de 3- Converse com seus amigos emcrédito com os bancos que a empresa já presários, preferencialmente do mesmo possui conta e comece também a cotar ramo e faça uma comparação dos preços

com bancos que ainda não possui conta.

4- Entenda que os serviços que você utiliza são conhecidos como reciprocidades aos empréstimos bancários, ou seja, deixe claro aos bancos que aqueles que oferecerem as maiores linhas de crédito com as menores taxas de juros, terão maiores chances de ficarem com os serviços bancários; 5- Feche negócios com os bancos que cobram os preços mais justos e demonstrem querer ter um relacionamento de longo prazo.

6- Não faça negócios com os bancos que ficam empurrando serviços e produtos inúteis, como por exemplo os chamados “seguros prestamistas” vinculados a operações de crédito que elevam muito o custo do empréstimo.

A partir deste estudo e dessa série de reuniões, fica bem mais fácil negociar e definir qual será o banco de cada serviço e/ou empréstimo. Infelizmente esse esforço de negociação deve ser rotineiro.

Recomendo refazer no mínimo uma vez por ano, o ideal é realizá-lo duas vezes por ano.

Espero que tenham gostado do artigo de hoje. Sugestões ou dúvidas, entrem em contato por e-mail: jose.freire@ rroe.com.br.

Manter o FGTS do seu funcionário em dia também é investir no Brasil.

30 milhões de pessoas beneficiadas com obras de infraestrutura.

ASSINATURA DO EMPREGADOR

Todos os dias, novos empregos são criados. E, com mais trabalhadores com carteira assinada, mais pessoas são beneficiadas pelo FGTS. Mantendo o pagamento do FGTS em dia, temos mais gente perto de realizar o sonho da casa própria e mais investimentos no país. São obras que levam saneamento básico para milhares de famílias, fornecem energia para casas e indústrias e constroem novas rodovias. Você e o FGTS deixando o Brasil cada vez mais forte e avançando para um futuro melhor.

Acesse www.fgts.gov.br e saiba mais.

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Comportamento

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A inocência do glúten por GABRIELA MALTA/Folhapress

Se há alguns anos só não comia glúten quem não podia –os celíacos–, agora há quem corte a proteína em busca de uma alimentação mais saudável. Mas estudos e especialistas apontam que deixar de comê-la não tem efeitos sobre a saúde.

As atrizes Bruna Marquezine e Juliana Paes recorrem a uma dieta sem glúten para emagrecer. Até o atual melhor tenista do mundo, o sérvio Novak Djokovic, defende em seu recém-lançado livro “Sirva Para Vencer: A Dieta Sem Glúten Para a Excelência Física e Mental” (editora Évora) uma dieta livre da proteína.

O que ocorre é que o glúten está presente em derivados do trigo, do centeio, da cevada, do malte e da aveia. Ou seja, pão, macarrão, cerveja e vários alimentos industrializados como bolachas e torradas.

Quem deixa de comer esses alimentos, apontam os médicos, muitas vezes acaba perdendo peso –não por causa do glúten em si, mas porque pão, cerveja e bolacha não são exatamente as comidas mais saudáveis.

“Você acaba fazendo uma reeducação alimentar, porque presta mais atenção no que está comendo e corta muitos alimentos industrializados da dieta”, diz Jane Oba, médica gastroenterologista do Hospital Israelita Albert Einstein. intolerância Os entusiastas do glúten rebatem, porém, que não se trata apenas de peso.

Muita gente alega sentir algum tipo de desconforto após ingerir algum produto que leva glúten na fabricação: inchaço e desconforto abdominal, gases, estufamento.

O empresário Fernando Nakamura, 29, é uma dessas pessoas. Ele, que não é celíaco, sofreu com cólicas e gases desde criança. Decidiu então tentar uma dieta sem glúten e não tem mais os sintomas.

“O primeiro mês que fiquei sem o glúten já foi uma maravilha. Às vezes uma cervejinha ou outra escapa, mas tento seguir a dieta.”

A publicitária Bete Cidreira, 53, também diz que passou a sentir menos inchada e mais disposta quando cortou o glúten da alimentação.

Essas pessoas não são celíacas –uma doença autoimune desencadeada por um dos componentes

do glúten que leva a um grave processo inflamatório–, mas podem ter algum tipo de intolerância.

O problema é que não se sabe exatamente como se daria tal intolerância no organismo.

“Não há um consenso sobre o assunto. Mas onde há fumaça há fogo, e alguns pesquisadores estão tentando entender qual é a origem de tantos sintomas”, diz Fanny Dantas de Lima, médica alergista e imunologista clínica do Hospital Sírio Libanês Pesquisas recentes apontam que talvez os responsáveis pelo desconforto sejam os “Fodmaps” –sigla em inglês para oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e poliois fermentáveis–, carboidratos que podem ser de difícil digestão para algumas pessoas.

“Esses nutrientes não são quebrados como deveriam durante a digestão, então são fermentados pelas bactérias intestinais, o que acaba resultando na sensação de estufamento, inchaço e gases”, afirma Jane.

Não há relação entre os “Fodmaps” e o glúten, mas eles estão presentes em alguns alimentos em comum.

Há “Fodmaps” em comidas sem glúten como a maçã e o abacate, mas também em pães, bolos, biscoitos ou cereais contendo trigo.

Já banana, uva, tangerina, leite de soja e tapioca são exemplos de alimentos pobres em “Fodmaps” –mas, novamente, não há certeza entre os médicos sobre os impactos das substâncias no organismo.

Para Sophie Deram, nutricionista da USP, a recomendação mais geral que se pode fazer não é cortar produtos da dieta, mas sim apostar em uma alimentação mais variada.

“Dietas restritivas demais são insustentáveis a longo prazo e aumentam a ansiedade”, afirma.

Até porque uma dieta completamente livre de glúten não é barata: um pacote de 90 gramas de bolachas sem a substância custa cerca de R$ 8, e uma garrafa de 600 ml de cerveja sem glúten custa, em média, R$ 18.

Reflexão e Práxis

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Consequência da infidelidade partidária para o parlamentar

© Revistas COQUETEL

Passar (?): estar privado do essencial Antiga capital fluminense

Escala do cursor móvel do paquímetro

Astrônomo grego, autor de "Almagesto"

Diplomata não aceito em um país (latim)

A paciente esposa de Ulisses (Lit.)

Interjeição vocativa

Ponto de partida do terremoto O oxigênio, na atmosfera de Marte

por pedro marcelo galasso Religião (abrev.)

Fragrância (poét.)

Árvore brasileira Cabeça de gado

Ministério que aplica o Enade

Sufixo de "propanona" (Quím.)

Provável origem da vida, na Terra Nosso, em inglês

Tim Burton, em "A NoivaCadáver" Início do intestino delgado (Anat.)

Custoso Escrava de Abraão (Bíblia)

Unidade tarifária de estacionamentos Quituteira Dígrafo presente baiana em "galinha" Cauda Passado, em inglês (pop.)

Pequeno pedaço de alimento (bras.)

A parte mais íntima de um ser Nação africana colonizada pela França Abreviatura no jaleco da médica

Aguentar; suportar A higiene da boca Osman Lins, escritor brasileiro

Membro da Esquadrilha da Fumaça Diz-se do osso mais anterior do crânio

Minha e (?): nossa Síncope de "soror"

Símbolo do norte, na rosa dos ventos Mãe de Nemo (Cin.)

BANCO

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Solução 1

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Pedro Marcelo Galasso: cientista político, professor e escritor.

E-mail: p.m.galasso@gmail.com

Normas de avaliação Nocivo

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clientelismo, o patrimonialismo e o fisiologismo.

Por clientelismo, temos a prática de tratar os cidadãos como clientes do aparato estatal em um mecanismo que lembra a lógica do mercado em uma estrutura, teoricamente, pública com as portas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário sempre abertas para pessoas importantes ou grupos importantes quebrando a isonomia de direitos, típica da República, seja ela no Brasil ou em qualquer outro país republicano. O patrimonialismo pode ser lido como a apropriação da coisa pública por grupos de políticos que são favorecidos ao longo desta prática.

Já o fisiologismo, é a prática comum e defendida por muitos da troca de favores por apoio político.

A proposta ao longo das colunas que tratam sobre o nosso passado é expressar que práticas que são tidas como modernas, na verdade, fazem parte de nossa formação histórica e política. E, a partir disto, é possível afirmar que as mudanças devem e podem ocorrer, pois os processos históricos e sociais são construídos pelas pessoas em seus respectivos momentos históricos, sempre com o peso do passado, há aqui uma chance de mudança.

Então, surge a seguinte pergunta – quem deve iniciar este processo de mudança?

Nossa classe política? É justo dizer que não.

Nossa sociedade civil? É justo crer, de forma quase messiânica, que é provável, mas com a retomada de seu papel, com a retomada de sua vontade, com a retomada de sua função de mediadora entre os nossos desejos e as estruturas de poder.

3/ago — our. 4/dadá. 5/nônio. 7/coronal. 15/persona non grata.

Para terminar as reflexões acerca do passado, vale a pena levantar a seguinte questão – a formação da nossa estrutura fundiária, expressa nos enormes latifúndios brasileiros e sua lógica de mandonismo. É possível dizer que o latifúndio instituiu o predomínio do mandonismo político que pressupõe uma estrutura social rígida e estratificada, o que dificulta a mobilidade social condenando setores sociais ao conformismo e ao esquecimento, tornando a ascensão social como um privilégio para poucos, e confirma a péssima estrutura fundiária que por aqui se estabeleceu, elevando-a ao patamar da pior distribuição fundiária de todo o mundo.

Além disso, reforça a submissão da estrutura estatal a alguns desejos particulares fazendo com que a burocracia, por teoria impessoal e eficiente, age segundo interesses de poucos e, por consequência, cria um caminho tortuoso e confuso para as pessoas que estão fora do espaço e da estrutura de poder.

Disto, há um dado social curioso – o mandonismo aumenta a tensão entre a estrutura de poder do Estado e os mandonismos regionais defendidos de forma direta pelas classes políticas locais que se apropriam desta estrutura estatal para realizar e impor suas vontades, mandos e desmandos sob a aparente ação de fazer Política para todos.

Temos, então, a presença maciça e curiosa do que é privado no espaço público, reduzido a condição de manutenção de arcaicas e desiguais estruturas de poder, com claro desejo de enriquecimento econômico, lícito ou ilícito, ou seja, quando os senhores e oligarcas regionais percebem que o Estado é inevitável o que era resistência a ele se transforma em uma oportunidade de apropriação desta nova estrutura de poder. É a famosa privatização do Estado com as suas expressões características – o

3 ( & 5 ' ' $ ' 0 ( , 0 $ 1 ' $ 7 & 2

E por fim, o passado

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Comportamento

Você me perdoa? por MIRIAN GOLDENBERG /Folhapress

São muitas as pessoas a quem eu gostaria de pedir desculpas –marido, mãe, amigas e até a mim mesma Tenho uma foto antiga na tela do computador. Na imagem, estou no colo da minha mãe. Minhas mãos seguram um balão de gás. Na minha frente, um bolo com quatro velinhas. Todos os dias, antes de dormir e ao acordar, nos momentos em que ligo e desligo o computador, observo atentamente a menininha frágil e assustada.

Gosto muito da ideia de ter um Dia do Perdão no calendário judaico. Nesse dia, penso em todas as pessoas a quem eu gostaria de dizer: “Por favor, você me perdoa?”

Ao meu marido. Por não conseguir ser sempre o melhor de mim mesma, pelas brigas sem motivo, pelas reclamações injustas, pelas exigências excessivas, por ser tão infantil, intensa, tensa e ciumenta, por não ser mais compreensiva, carinhosa e gentil, por não reconhecer o seu valor e não agradecer todos os momentos maravilhosos que vivemos juntos. Amor, você me perdoa? À minha mãe. Por eu ter saído de casa muito cedo, por ter voltado tão poucas vezes, por não ter sido mais presente, atenciosa e generosa, por não ter contribuído para realizar os seus sonhos, por não ter dado mais alegria a sua vida tão infeliz, por não ter conseguido evitar a infidelidade e a violência do marido, o sofrimento, o

câncer e a morte. Mãe, você me perdoa?

A minhas amigas. Por ser tão ausente, por ser completamente focada no meu trabalho, por gostar de ficar quieta e sozinha em casa, por ser egoísta e não estar sempre disponível. Amiga, você me perdoa?

Aos meus leitores e leitoras. Por não conseguir ter as ideias inovadoras e brilhantes que gostaria de ter, por repetir alguns temas, por não saber como escrever textos emocionantes que causem algum impacto ou provoquem algumas lágrimas e muitas risadas. Vocês me perdoam?

Depois de pensar em uma lista enorme, percebi que preciso pedir perdão, em primeiro lugar, a uma menininha de quatro anos.

Por ser tão exigente, ansiosa, insegura, perfeccionista e insatisfeita, por não escutar com atenção e dar o carinho que toda criança precisa, por não ir aos médicos como deveria, por não passear, viajar e brincar como gostaria, por não conseguir dormir, por não comer direito, por ter tanta culpa, medo e vergonha, por invejar as meninas que são amadas e felizes.

Mirian, por favor, você se perdoa?

MIRIAN GOLDENBERG é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “A Bela Velhice” (Ed. Record) miriangoldenberg@uol.com.br

Casas Condomínio Casa Condomínio Jd Santana (Alto Padrão - aceita imóvel de menor valor). Consulte-nos Village Santa Helena, aceita imóvel menor Valor........................................ Consulte-nos Rosário de Fátima, aceita imóvel menor Valor:............................................Consulte-nos Casa (nova) Portal Bragança..........................................................................R$: 980 mil Euroville (3 Suítes, espaço Gourmet) .............................................................R$: 980mil Casa em Caraguatatuba (Praia Martin de Sá) .................................................R$: 550 mil Casa Centro – 2 quartos sem garagem............................................................R$: 190 mil Casa Portal Horizonte (nova)..........................................................................R$: 770 mil Apartamentos Apto Don Aguirre - Centro (novo)...................................................................R$: 245 mil Apto Soleil.....................................................................................R$: 55 mil + Parecelas Ed. Orquídea - Centro Novo ( 1 suíte + 1 dorm, 1 gar, 70 m2) ..........................R$: 350 mil Apto Piazza de Ravena (Taboão).....................................................................R$: 780 mil Apto na Mooca - SP - Troca por casa em condomínio Bragança ...................Consulte-nos Terrenos Condomínio Portal Bragança Horizonte 417 m2 OPORTUNIDADE.....................R$: 200 mil Condomínio Villa Real Bragança 428 m2 OPORTUNIDADE................................R$: 150 mil Portal Bragança..............................................................................................R$: 290 mil Terras de Santa Cruz 771 m2...........................................................................R$: 220 mil Ponto Comercial Banca de Jornal Centro................................................................................Consulte-nos Café (Lago do Taboão)....................................................................................R$: 106 mil Prédio comercial novo 478 m2 10 vagas de garagem (Av. Norte-Sul)................ALUGA-SE

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Momento Pet

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Rações: Populares, Standard, Premium e Super-Premium por Dr. André Alessandri

Bom dia meus queridos leitores!

Hoje vamos falar sobre a alimentação e os tipos de rações disponíveis no mercado para nossos peludinhos.

Embora possa parecer menos atrativa e apetitosa que a comida caseira, a ração é o melhor meio de suprir todas as necessidades dos animais, além de apresentar um custo mais viável que a alimentação natural e uma praticidade muito maior, o que ajuda bastante no ritmo corrido do dia-a-dia de cada um.

Basicamente, podemos falar em quatro tipos de rações: a Popular, a Standard, a Premium e a Super-Premium.

1 – Popular – São as rações mais baratas do mercado, geralmente formuladas com subprodutos da soja e milho e utilizam-se de corantes artificiais. Essas rações não são as mais indicadas para o seu peludinho pois, em regra, não possuem boa digestibilidade, sendo muito baixo o aproveitamento de seus nutrientes; 2 – Standard - Estão numa faixa intermediária de preço, e já utilizam gordura animal, farinha de carne e milho. Contudo, nem todo seu percentual de proteína é conseguido através dessas fontes de alta digestibilidade. São superiores às rações populares, mas ainda não são consideradas as rações mais indicadas.

Nessa classe, já é possível encontrar algumas marcas sem corantes.

3 – Premium – Nessas rações já encontramos ingredientes de alta qualidade, com formulação baseada em carne bovina, frango, salmão e componentes mais complexos e de maior qualidade. Tem alta absorção e, portanto, é indicada para uma ótima nutrição do seu animal.

Sempre dê preferência para as marcas que não utilizem corantes artificiais.

4 – Super Premium – São as melhores rações do mercado. Dê um valor agregado mais elevado, mas que, a nosso ver, compensam, pois quanto melhor a alimentação de um animal, menor os gastos com vitaminas e problemas de saúde. A absorção é máxima, diminuem as fezes e apresentam componentes de alta qualidade em sua composição, tais como condroitina, glucosamina e agentes anti-oxidantes que retardam o envelhecimento.

Em nossa loja, você pode encontrar todos esses segmentos de rações. Em cada segmento, buscamos o que há de melhor e nossos funcionários recebem constantes treinamentos para que possam ajudar o cliente da melhor maneira.

Espero que tenham gostado e que esse guia os auxiliem, um abraço e até o próximo Momento Pet!

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