Braganรงa Paulista
Sexta 8 Janeiro 2016
Nยบ 830 - ano XIV jornal@jornaldomeio.com.br
jornal do meio
11 4032-3919
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Para pensar
Jornal do Meio 830 Sexta 8 • Janeiro • 2016
Vence a indiferença,
conquista a paz! por Mons. Giovanni Baresse
Com este tema o Papa
cionamento com os outros e com
e outras está toda uma relação
celebrada especialmente no Natal,
Francisco dirigiu ao mundo
a Natureza são valores de vida,
de poder político e econômico.
deve-se buscar no projeto divino
Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919
a sua mensagem de Ano
sem dúvida as escolhas que se
A dinastia reinante na Arábia
da salvação a razão para combater
Novo. Afirmou que ao ser indiferente
farão levarão em conta o Bem
Saudita é contestada dentro e
toda a manifestação da maldade
a Deus, ao próximo e à natureza
Comum e se escapará do “estan-
fora do país. Há outra razão que
que traz sofrimento e dor. Ações
o ser humano caminha para a
do bom para mim o resto que se
dificulta a convivência naquela
de largo espectro social devem ser
destruição de vida plena para si
dane”! Aliás, essa é a tradução
região: boa parte dos países tem
iluminadas pela fé para que não
e para os outros. Crer em Deus é
hodierna daquilo que chamamos
fronteiras artificiais criadas pelas
se limitem a interesses menores.
opção de fé. Não podemos obrigar
de pecado original. Ao buscar o
guerras e pela colonização. Um
Recordo, finalmente, que neste
ninguém a ter fé religiosa. Não é
fruto proibido o ser humano quer
sem número de tribos se viram
ano teremos a oportunidade de
indiferente, todavia, afirmar que,
colocar-se no lugar de Deus. Ele
unidas ou separadas por vontade
escolher, para nossas cidades,
se não existe uma escolha de fé
quer se tornar critério do Bem
de estranhos. Em nossa realidade
prefeitos e vereadores. As eleições
religiosa, as pessoas não possam
e do Mal. Chamamos a isso de
vivemos a crise política que reper-
de outubro devem ser ocasião para
se irmanar ao redor de valores
autossuficiência. Um drama que
cute na economia. E, como disse
que se elejam homens e mulheres
fundamentais para a convivência.
carregamos no coração e que a
em artigo anterior, fiquei pasmado
que se apresentem para servir.
Penso que solidariedade, justiça,
todo instante desperta furiosa-
de ver Legislativo e Judiciário
Certamente não há candidatos
fraternidade, honestidade, honra-
mente. Temos sempre a tentação
irem a férias diante dessa situação
perfeitos. Não elegeremos anjos,
dez, etc. são valores ao redor dos
do individualismo, do que “é bom
grave. Notamos no dia a dia que
porque eles não se candidatam.
quais todos podem se reunir. Para
para mim”! O Papa Francisco nos
o senso do Bem Comum parece
Votaremos em pessoas concretas
quem tem fé religiosa a presença
convida a vencer o fechamento
esmaecido também nos relacio-
que, de certo modo, podemos co-
de Deus deve ser a luz que ilumina
em nós mesmos para que a Paz
namentos dos simples cidadãos.
nhecer. Não nos serão totalmente
as escolhas de vida. Sendo Deus
seja possível. O acirramento das
Até o combate ao mosquito da
estranhos. Há como saber de suas
o critério fundamental, Dele se
ideologias que querem ser he-
dengue, agora “enriquecido” com
vidas, dos seus princípios e de
deduzem o cuidado com as pes-
gemônico, o novo despertar da
o zika vírus é levado como se não
suas propostas. E olhando aquilo
ceder à indiferença com as con-
soas e com a natureza. Tanto
xenofobia, o fanatismo religioso
fosse do interesse de todos! Penso
que, em consciência, julgarmos
sequências que dela nascerão.
ao redor de princípios religiosos
têm contribuído para que a paz se
que, sobretudo, os que se decla-
o melhor para todos daremos
Aceitemos o chamado do Papa.
quanto humanitários nós somos
faça distante. Ainda nestes dias
ram de fé cristã tem gravíssima
nosso poder a essas pessoas.
Não sejamos indiferentes. E
convidados a olhar a humanidade
vimos a reação colérica no mundo
obrigação de lutar contra a indi-
Vencer a indiferença em relação
contribuiremos para que a se-
e a natureza como fundamentos
árabe. Claro que por debaixo das
ferença. Tendo a felicidade de crer
ao voto, votar em qualquer um,
mente da vida plena possa
da paz que sonhamos. Se o rela-
visões xiitas, sunitas, wahabitas
na presença de Deus entre nós,
anular voto, não comparecer é
germinar e florescer!
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As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.
Reflexão e Práxis
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Jornal do Meio 830 Sexta 8 • Janeiro • 2016
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br Modalidade do atletismo que teve origem na caça, apareceu nas Olimpíadas de 708 a.C.
Poder relacionado à figura do ditador
Tira de pano usada na tipoia Narrativa como a de Hércules De modo indubitável
M
I
T O
A índole das vilãs Relativa ao vento
Pão, em inglês Ressoa Intenção de praticar crime Reduz a pó
Não, em francês Hormônio liberado em momentos de perigo (Med.)
(?) laboratorial: é realizada pelo técnico Afiar um objeto De nível elevado
Formato da cicatriz de Harry Potter (Lit.)
Certificação ambicionada por empresas Mineral essencial ao sistema imunológico
Hiato de “paetê” Próton (símbolo)
Área em que pretende atuar o estudante do Instituto Rio Branco
(?)-tratos: crime contra animais
Zeca Camargo, apresentador de TV
Baralho esotérico Área de boates reservada a celebridades Que serve como substituto
BANCO
Cidade do Centro de Portugal
Neodímio (símbolo) Dor, em inglês
Eduardo Noriega, ator espanhol Prefixo de produtos “verdes”
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Solução
TO
A L A N A Ç A M D E N
TO
V R A R I A C U R B
M A L A S D A
S E R R A D O R O N C A D O R
Pedro Marcelo Galasso - cientista político, professor e escritor. E-mail: p.m.galasso@gmail.com
São carregadas pelo bagageiro, nos hotéis
Planta usada no fabrico do queijo
Z I N C O
da Terra um sistema aberto, e nós na Era da Moralidade utilizamos a energia fóssil (terrestre) que degrada o ambiente e transforma a Terra em um sistema fechado. Chegamos a uma contradição; porque a economia é a ciência de decisões racionais de escassez; é a tentativa de superar a escassez pela abundância. No entanto, quanto mais se produz no mercado globalizado mais se aumenta a escassez e as diferenças no mundo. A escassez só é levada em conta na economia e não na ecologia. Chegamos, portanto, a uma contradição que pode definir o futuro das próximas gerações – a Terra é um sistema fechado no qual os grupos humanos e nossa civilização fossilista e poluidora vive através do consumo excessivo de bens dos quais nem sempre precisamos, mas cujo consumo e estimulado de forma incessante. Para produzirmos gastamos quantias enormes de energia acumuladas por milhares de anos no petróleo e no carvão mineral e que são convertidas em energia em frações de segundo e, deste processo, temos os seus resíduos, como o monóxido e o dióxido de carbono, que ficam presos em nossa atmosfera, pois não há trocas gasosas entre a Terra e o espaço que nos circunda. Portanto, é justo dizer que sem uma reflexão sobre nossos hábitos de consumo e sem uma discussão séria e não economicista sobre o futuro da humanidade, o que condiciona o futuro dos demais seres vivos do planeta, não teremos como sustentar a vida humana sem uma onda de barbárie e de violência que pode nos condenar ao desaparecimento. Alguns podem dizer que esta visão é exagerada, mas os sinais deste processo, mesmo não conhecidos, já aparecem. Por exemplo, várias ilhas do Oceano Pacífico têm desaparecido, assistimos a um aumento da temperatura global e a redução drástica da produção de grãos em várias regiões da Ásia e da Europa. Enfim, é preciso pensar no nosso presente e no nosso futuro.
(?) Refaeli, modelo israelense
C G A D A B C A A R E D O O L I N A I A C P E A D
Os recursos naturais são necessários para a produção fordista. Tão importante que o isolacionismo dos EUA foi possível graças a sua independência em relação a matéria-prima abundante que este país possui. Isto até 1940, quando eles se tornam importadores de matéria-prima, por questões estratégicas e econômicas, ajudando a promover mudanças econômicas, políticas e ecológicas que aumentaram as tensões após a 2ª Guerra Mundial. Toda a hegemonia política se dá com o abastecimento do mercado mundial com uma moeda mundial; um poderio militar que inspire segurança internacional; e abastecimento contínuo de energia, com base no petróleo. E aí está o problema, pois mesmo que o sistema produtivo tenha se modificado ele continua se baseando no petróleo, que é uma forma de energia altamente poluente e não-renovável. Há também o fordismo incompleto que provoca: integração desigual dos países; transferência de indústrias para países de baixo salário, criando uma nova distribuição do trabalho. Além disso, a poluição, o desgaste ambiental e humano não são considerados pelos economistas. No entanto, onde está a sustentabilidade ecológica nos critérios do Banco Mundial? O discurso econômico não leva em conta os fatores ecológicos porque quem explora esses recursos não pertencem ao país explorado; a racionalidade econômica busca sempre a maximização dos lucros, não levando em conta laços individuais ou mesmo culturais. A economia de bem-estar não é só a produção de bens individuais, mas é também se avaliar os efeitos positivos e negativos desse processo. O individualismo racional não é o único processo que deve ser levado em conta na análise do mundo atual. Isto porque se isso for feito estaremos relegando outros fatores tão importantes quanto os econômicos e com isso não se entenderá o processo de produção de forma objetiva porque o sistema social se define pelas relações entre os sujeitos sociais. A humanidade sempre utilizou a energia solar, que não degrada o ambiente e faz
Parte do prego batida pelo martelo
3/bar — non. 4/pain. 5/bread — caaba — cardo — viseu — zinco.
por pedro marcelo galasso
Pegar no (?): trabalhar (bras.)
Atriz brasileira de “Elysium”
A M O AL I T O M A E U N S
Parte 2
Pedra de Meca adorada pelos islâmicos Cadeia montanhosa localizada no Mato Grosso e cercada de misticismo
D R I C EB U T O R C E B A T A D I T O C E R O N T A R E N A A I P L O I VI S M P E
da natureza global
Navio que desencalha outro
Expressão de desaprovação do público
A D E D T AR D C O
A tragédia
© Revistas COQUETEL
O efeito principal do chá emagrecedor
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Jornal do Meio 830 Sexta 8 • Janeiro • 2016
por Shel Almeida
Na última eleição da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil, realizada em Bragança Paulista no dia 18 de novembro, a Chapa 1, Revitalização, saiu vitoriosa com 394 votos. No entanto, apenas agora, no próximo dia 11 de janeiro, com o retorno das atividades da instituição após o recesso de fim de ano, é que os membros eleitos tomarão posse de fato. Para saber sobre as perspectivas para os três anos de mandato, o Jornal do Meio conversou com o novo presidente Dr. Leandro Souza Netto, além dele, a nova diretoria da OAB local é composta pelo vice-presidente Dr. Rodrigo Siqueira, pela tesoureira Dra. Virginia Anara, pela secretária Dra. Raquel Petroni e pelo secretário adjunto Dr. Volney Zamenhof.
Prestação de serviço à comunidade
e a renunciar o aumento, com receio de enfrentarem processo de improbidade administrativa. Agora, com novo reajuste de salário aprovado novamente pela Câmara, em dezembro de 2015, o novo presidente da OAB local diz que irá avaliar o caso para averiguar quais medidas podem ser tomadas pela instituição, a exemplo do que foi realizado anteriormente. No entanto, umas das propostas que Dr. Leandro pensa em apresentar durante sua gestão é a criação de uma comissão para acompanhar os assuntos legislativos municipais. Como ele pretende, também, implementar uma gestão participativa dentro da OAB de Bragança, ainda é cedo para dizer que, se essa proposta será aceita e se poderá se concretizar. A torcida é para que sim, isso de fato aconteça pois, a exemplo da questão do
aumento de salários, que mesmo com toda a reviravolta, voltou a acontecer, é necessário que haja uma fiscalização constante. A partir do momento em que a sociedade civil, representada pela OAB, começar a acompanhar o trabalho feito pelo poder público, o que se espera é que as decisões em prol da comunidade possam ser tomadas com mais cuidado e deixem de ter apenas interesses políticos e pessoais como motivação principal. “Embora a Câmara tenha os advogados concursados, que são competentes para isso, eu acho que um olhar de fora poderia contribuir muito, até mesmo como uma opção de fiscalização, ou mesmo para a chamar a atenção para determinados assuntos que possam vir a passar despercebidos pela população. Eu acredito que quanto mais pessoas atentas ao que está se fazendo é melhor
para a sociedade e até mesmo para os próprios vereadores”, avalia.
Assistência ao advogado Outra proposta da nova diretoria da OAB é criar a Comissão Assistencial ao advogado, com o objetivo de auxiliar aqueles que possam passar por dificuldades, seja financeira, seja de saúde, seja de colocação profissional, por exemplo. De acordo com Dr. Leandro, a ideia é que a instituição, enquanto classe, possa voltar o olhar para dentro, a fim de trazer benefícios para os próprios advogados. “A proposta partiu da Dra. Virginia, a fim de dar suporte para aqueles que, por algum motivo, chegam até a passar necessidade. Hoje a gente olha muito para fora, muitas vezes esquecemos de olhar para dentro. Está na hora de melhorarmos essa visão. “ Finaliza.
“Nós temos a OAB Nacional e depois as seções estaduais. Já as subseções normalmente existem nas cidades onde têm Fóruns. As diretorias são eleitas e os cargos não são remunerados. Além de ser um órgão de classe, que visa o desenvolvimento do trabalho da advocacia, a OAB também presta serviços sociais à comunidade. A instituição é conhecida pela prestação jurisdicional àquelas pessoas que não têm condição de contratar um advogado. Embora exista a defensoria pública, que é a responsável por ajuizar ações em favor de quem não possui recursos financeiros, o número de advogados nessa função é bem reduzido. Em Bragança, por exemplo, se não me engano, são apenas dois defensores públicos e que atendem somente a área criminal. No total, no Estado de São Paulo, eu acredito que existam cerca de 760 defensores públicos, o que não supre a necessidade da população. Em contrapartidas, são mais de 40 mil advogados em todo o Estado que prestam serviço de assistência judiciária gratuita à comunidade. Na verdade isso funciona mediante um contrato assinado entre os advogados e a defensoria pública. Porém, no mês de dezembro, houve um problema em relação aos pagamentos que deveriam ter sido feitos pela defensoria, o que gerou uma paralisação por parte dos advogados. Como até agora os advogados ainda não receberam, esse será um dos primeiros assuntos no qual a nova diretoria irá se inteirar, assim que forem retomadas as atividades da instituição. O problema é estadual e a OAB SP está tentando resolver junto com o governador”, explica. Portanto, a população interessada no serviço precisará aguardar o andamento da questão. Ainda não há estimativa de tempo quanto à resolução do caso.
Legislativo Municipal Outra ação realizada pela OAB local em prol da comunidade, aconteceu durante a gestão anterior, do presidente Marcos Túlio de Souza, quando a instituição entrou com representação pela inconstitucionalidade da revisão de salário dos vereadores, aprovada em sessão extraordinária da Câmara Municipal, em dezembro de 2014. O movimento feito pelo OAB foi seguido pelo Ministério Público, que instaurou inquérito civil. O resultado foi que, aos poucos, os vereadores começaram, um a um, a voltar atrás
Uma das propostas da nova diretora é criar a Comissão Assistencial ao Advogado
Momento Pet
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Fim de ano com nossos clientes da Clínica e do Petshop por Dr. André Alessandri
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