Braganรงa Paulista
Sexta
29 Janeiro 2016
Nยบ 833 - ano XIV jornal@jornaldomeio.com.br
jornal do meio
11 4032-3919
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Para pensar
Jornal do Meio 833 Sexta 29 • Janeiro • 2016
Insenbilidade e indiferença.
É preciso reagir.
por dESEMBARGADOR mIGUEL ÂNGELO bRANDI JR
Refiro-me, mais uma vez, aos números de vítimas em acidentes de trânsito. Eu preferiria um tema positivo, que saísse da lógica midiática do negativo ou da tragédia que se aproveita e ao mesmo tempo estimula uma cultura de fatalidades. Mas a realidade do trânsito me impõe a abordagem. Segundo os dados consultados (Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde e mídias eletrônicas), os acidentes de trânsito são a principal causa de morte de jovens no mundo. Nas Américas, os traumatismos provocados pelos acidentes só matam menos que os homicídios (no site “g1.globo.com/ jornal-hoje”, 11.06.2015, 13.53hs). Informa essa mesma matéria que, em 2009, o Brasil ocupava o 4º lugar no ranking de acidentes de transporte terrestre na região do MERCOSUL. Em meados de 2015, os dados disponíveis mostravam que o País saltou para a 2ª colocação nesse item. Em 2013, foram 170.805 atendimentos/ internações nos hospitais no Sistema Único de Saúde- SUS, sendo mais da metade envolvendo motociclistas. Gastamos R$.231 milhões de reais
com esses casos todos. O professor de direito Luiz Flávio Gomes, em artigo escrito um ano atrás, apresentou levantamento mundial sobre mortes no trânsito, e concluiu que, entre os 10 países mais violentos do planeta não aparece qualquer um dos 10 países com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): Dinamarca, Suécia, Suíça, Coréia do Sul, Japão, Cingapura, Áustria, entre outros. Não encontrei números oficiais de mortes no trânsito em 2015 (DataSUS) e as melhores projeções em 2014, davam conta de ocorrerem mais de 48mil mortes. Segundo as projeções do IBGE em julho de 2014, Tuiutí, nosso vizinho Município, teria 6.452 habitantes. Tomando emprestado esses números, é possível dizer que em 2014, se os números se confirmassem, teriam morrido no trânsito de veículos no Brasil 7.44 “Tuiutís”. É um absurdo. É uma epidemia nacional, como disse recentemente um Ministro da Saúde. Ainda que os números de acidentes e mortes no trânsito tenham caído (algumas fontes assim concluem),
os números são absurdamente altos. Inaceitáveis. As séries históricas dos inúmeros levantamentos e pesquisas sobre o tema violência no trânsito mostram que as mortes nesse meio estão diretamente ligadas às políticas públicas de segurança viária. Em 1998, por exemplo, ano da vigência do novo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), houve a primeira redução significativa de mortes no trânsito (35.281 em 1997 para 30.890 em 1998- OMS/MS). Foi o resultado de maior fiscalização e de mais sinalização de velocidades. Há todo um sistema que gira em torno do trânsito de veículos no País. Podemos começar pela indústria automobilística, passando pelos que se sustentam desse ramo de negócios e cultivam a chamada “cultura do carro”. O mundo financeiro tem direto interesse nesse ramo. Chegamos na organização de nossas cidades, muitas antigas e com sistema viário inapropriado ao volume de veículos que temos. Esbarramos na formação de condutores e me parece que ainda há pressa para habilitar as pessoas, o que sustenta outros tantos interesses.
São muitos interesses em jogo e os cuidados fundamentais com a vida, com a integridade das pessoas são relegados a planos inferiores. O fato é que muitos se ferem e morrem em nossas ruas e estradas. Mas a mim parece que os números assustadores de vítimas- ainda que algumas estatísticas mostrem redução, não causam o impacto naturalmente esperado. Impera, a meu sentir, a insensibilidade a indiferença. Insensibilidade e indiferença de todos, autoridades e sociedade. A reação só vem quando alguém próximo a nós é envolvido num acidente. Para quem atua na área do direito é fácil perceber nossa contradição de conceitos e de condutas nos momentos que se sucedem a um acidente de trânsito. Quando alguém está envolvido do lado do provocador do acidente, todas as justificativas são usadas para “absolver” o condutor: é motorista novo, jovem, bebeu só um pouco, foi uma fatalidade. E assim vai. Quando a pessoa está envolvida em razão das vítimas, todo rigor da lei é invocado. Surgem até críticas à lei porque seria “branda demais”.
Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.
Vejo um quadro contraditório, também, num outro ponto que decorre do trânsito. As multas. Sempre o “sistema” está errado, nunca ou raramente o condutor. Há até uma “indústria dos recursos”, empresas e profissionais que se “especializaram” nesse ramo e que divulgam suas atividades até nos postes das ruas. E toleramos isso, sem reação alguma, as vezes até nos utilizando dessa “indústria”. O fato é que estamos “pacificamente” convivendo com números inadmissíveis de vítimas, fatais ou não. É preciso vencer a insensibilidade e a indiferença e buscar alternativas concretas para superar essa situação endemicamente trágica e que ofende a vida.
Reflexão e Práxis
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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
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Mercado
© Revistas COQUETEL
Queijo de Postos da administração pública que dependem de indicação dietas Pedra de (?): foi deci- Lisa (?), política frada por Champollion cantora Estimado
Companhia de Engenharia de Tráfego
O resultado que frustra o torcedor Filme da trilogia "Cidades do Amor" Mútua
(Parte 2)
(Estados de bem- estar social) que
esta mesma dívida, o que nem sempre
provoca desigualdades e novas arti-
é o mais favorável ao Estado que deixa
culações políticas de conflitos dentro
de ser o regulamentador da economia,
do próprio Estado.
devido a abertura de seus mercados aos
E, talvez, a mais perversa conseqüência
capitais financeiros especulativos. Isto
seja o desemprego estrutural já que a
se torna um problema já que Keynes
especialização do trabalho para uma
dizia que a autarquia é que garantia a
maior produtividade causa a exclu-
auto-suficiência do Estado Nacional.
são dos profissionais especializados
Existe uma formulação de Adam Smith
e qualificados porque a velocidade
que determina que a divisão do trabalho
das transformações e inovações tec-
é igual a uma maior produtividade o
nológicas é grande demais para que
que significa, por sua vez, uma maior
possamos estar sempre atualizados,
riqueza na medida em que esta é
já que é o sistema que deve continuar
produzida no mesmo tempo social de
e não os homens.
produção das mercadorias.
Chegamos ainda a uma especulação
Com esta formulação chegamos a outro
quanto ao nosso futuro histórico, muito
ponto importante, a especialização, que
próximo do Período entre Guerras, já
se apresenta extremamente favorável ao
que a melhor expressão política para
desenvolvimento do mercado mundial
proteger o Estado e manter a produti-
porque define áreas de produção que via-
vidade é o autoritarismo. Aqui ocorre o
bilizam a aplicação do capital financeiro.
estabelecimento de um novo contrato
A partir destes pontos apresentados
social que procura proteger as camadas
podemos pensar algumas conseqüên-
sociais contra a tendência da globa-
cias sociais deste processo.
lização; melhoria da produtividade a
Uma delas seria a erosão do Estado de
competição no mercado mundial; e
bem-estar social, que garantia algumas
um contrato que leve em consideração
seguridades sociais para aquele indivíduo
aspectos globais para a resolução de
que ficasse fora do circuito econômico,
problemas de ordem global.
por estar desempregado, por exemplo, para que este não estivesse totalmente
Pedro Marcelo Galasso - cientista po-
desamparado; este custo social era
lítico, professor e escritor.
garantido pelo próprio Estado que se
E-mail: p.m.galasso@gmail.com
Ordem de Serviço (abrev.) Congênita
Categoria disputada no Rally dos Sertões Princípio universal da Filosofia chinesa Errado (abrev.) Aranhas europeias
Haste na qual se enrola a lã a ser fiada
O "M", na sigla MDC O império dos Andes
O pai do primo Espaço fechado
Goleiroartilheiro do São Paulo
Abertura de frascos Programa do micro
Preposição inglesa, significa "em" Trôpego (?) Gaspari, jornalista
Elemento químico de símbolo Yb Estabelecimento como o Cavern Club Aquele que nega a existência de Deus Estruturas duplicáveis do núcleo celular
BANCO
"National", em NBA Produto de granjas Edvard Munch, pintor de "O Grito"
Material de cestos Bebida refrigerante Solenidades Masculino (abrev.)
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Solução C P R O C A I O N A R S O R GO I E O S C T E A X I MO C N I E U L A S B T S I M A B A O B IO N S O DA V O M O S
conseguir divisas para tentar saldar
A
rados pela própria erosão dos EBES
Editor de planilhas eletrônicas
O
de suas dívidas externas para
Gravata, em inglês A nona letra grega
T
Outra seriam os conflitos sociais ge-
S
ses subdesenvolvidos por culpa
M O T O C R O S S
encarregava de tal tributo.
Gramínea nativa da América Central
D R R E C I D I R E C O R T O E O T C U T I A T A O E T I T A R A N C M E A R O C A I T E B N L A T E I C R O M O
A abertura cresce mais nos paí-
Orientar El. comp. de "ortomolecular" Mamífero roedor de matas e capoeiras
2/at. 3/tie. 4/bios — iota. 5/cutia — sorgo. 7/cambaio.
por pedro marcelo galasso
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Jornal do Meio 833 Sexta 29 • Janeiro • 2016
por Shel Almeida
150 anos depois de seu nascimento
Pouco tempo depois, Irmã Célia teve um
os devotos finalmente puderem
problema em uma das mãos, o qual havia
descobrir qual era o verdadeiro
a necessidade de operar.
rosto de Santa Paulina, graças a um tra-
Sua tia, também Freira, foi uma das res-
balho minucioso de reconstituição facial
ponsáveis por retirar o corpo da Madre do
feito por meio de tecnologia 3D, com base
caixão. Quando a sobrinha já estava no
em seus restos mortais. A apresentação da
hospital esperando pela cirurgia, ela che-
imagem aconteceu em Nova Trento -SC, no
gou com um cravo que havia ficado junto
Santuário que leva seu nome, em dezembro.
ao corpo de Madre Paulina e que havia
Bragança, cidade onde Madre Paulina
guardado. Perguntou à menina se queria
viveu entre 1909 e 1918 também prestou
passar o cravo no ferimento e ela aceitou.
homenagem à Santa, com a solenidade de
No dia seguinte, sua mão estava curada
entronização de sua imagem no Asilo São
e a cirurgia foi cancelada. “Depois minha
Vicente de Paulo, um dos locais onde a Ma-
tia me levou para testemunhar e registrar
dre trabalhou enquanto permaneceu aqui.
a graça alcançada. Naquele tempo todo
Falar de Santa Paulina em Bragança é
mundo já sabia que ela era santa. Eu só
falar de alguém que faz parte da memória
não imaginava que eu seria a responsável
coletiva local, mesmo daqueles que não
pela postulação. Mas essa minha benção
lhe são devotos. Quase todo mundo tem
não pode entrar no processo por eu ser a
conhecimento de sua importância para a
postuladora”, explica.
cidade, de que ela foi a primeira brasileira a ser canonizada e de que muitos milagres
Empenho
são atribuídos a ela. Mas o que pouca gente
Irmã Célia assumiu a causa de Frei Galvão
sabe é quem foi a pessoa responsável por
em 1986, pouco tempo depois de começar
postular seu processo de canonização ou
a trabalhar na causa de Madre Paulina.
seja, investigar, pesquisar e organizar toda
Durante esse período viveu em Roma, a
a documentação necessária para que ela,
fim e acompanhar o processo. Voltava ao
enfim, pudesse se tornar Santa.
Brasil com frequência, em busca de pistas
Na tarde da última segunda feira, o Jornal
e documentos que pudessem comprovar a
do Meio esteve na Casa São Luíz para
santidade de ambos. “Atravessei o Atlânti-
conversar com a Irmã Célia Cadorin, que
co mais de 60 vezes”, ela conta. Paralisado
durante 30 anos, entre 1982 e 2002 foi a
desde 1938, o andamento do processo de
postuladora de Santa Paulina.
canonização de Frei Galvão passou a ser
Irmã Célia é, na verdade uma referência no
agilizado graças à Irmã Célia. “Mas, mesmo
que diz respeito à causa dos santos na Brasil.
assim, levou muito tempo, era muito mais
Além de Madre Paulina, que foi canonizada
trabalhoso. Quando eu me mudei para Roma
em 2002, ela também a postulante de Frei
para começar a postular por Madre Paulina,
Galvão, canonizado em 2007 e trabalhou
eu viajei com 14 caixas de documentos. Hoje
em mais de 28 processos que hoje estão
os postulantes, quando vêm aqui mostrar
em andamento com outros postuladores.
os documentos, trazem tudo em um pen
Aos 89 anos de idade, fisicamente fragili-
drive. Naquele época, pelo menos já existia
zada por conta de uma queda, Irmã Célia
a máquina de escrever”, brinca.
demonstra uma lucidez invejável. Falante
Graças ao seu empenho, Irmã Célia conse-
e alegre, ela se empolga ao falar de seu
guiu o feito de ter dois santos canonizados
trabalho. Mesmo durante esse período que
com apenas cinco anos de diferença. Outro
está em Bragança para cuidar da saúde,
feito foi o de ser a única mulher postulado-
ela acompanha outros processos de cano-
ra, até então. “No dia da Canonização do
nização como colaboradora. E segundo
Frei Galvão, que aconteceu em São Paulo,
palavras dela própria, sempre que algum
havia mais de 600 homens junto ao Papa
postulante chega para atualizá-la sobre o
Bento XVI, cardeais, bispos, padres. E eu
andamento dos processos, ela passa para
era a única mulher ali. Mas o que me dei-
eles algumas “lições de casa”.
xou surpresa foi que o Papa veio até mim
Bênção A vida de Irmã Célia sempre esteve ligada à de Madre Paulina. Nascida em Nova
e me abraçou. Eu realmente não estava esperando”, recorda.
Legado de Madre Paulina
Trento - SC, cidade onde a Madre fundou
Uma das coisa que mais trouxe satisfação
a Congregação das Irmãzinhas da Imacu-
à Irmã Célia durante seu trabalho como
lada Conceição, Irmã Célia entrou para a
postuladora de Madre Paulina, foi poder
ordem aos 12 anos de idade. Aos 13 veio
ter acesso às cartas escritas pela Santa,
para São Paulo como Aspirante (uma das
de próprio punho. “Encontrei todas as
primeiras etapas, até se tornar Irmã), onde
cartas que ele escreveu sobre Bragança.
teve a oportunidade de conhecer a Madre,
Estão todas em italiano e eu já traduzi
um ano antes de seu falecimento. “No dia
para o português. Ela tinha uma relação
em que Madre Paulina faleceu eu fiquei
muito bonita com a cidade. Essa Casa,
responsável por tocar o sino, de hora em
para onde vim há três anos para cuidar da
hora. No começo eu descia para buscar uma
minha saúde, foi mais uma das realizações
fruta para comer, mas como era cansativo
dela, que pediu para que fosse criado um
por causa de tantos degraus, eu montei
lugar onde as Irmãs pudessem ser tratadas
uma cestinha com várias e passei o dia lá
de tuberculose, doença muito comum na
em cima. Toquei aquele sino das 8h da ma-
década de 20”, conta.
nhã às 8h da noite. Eu via tudo lá de cima,
Sobre o rosto em 3D de Madre Paulina, Irmã
via quem chegava, via as Irmãs trocando
Célia diz que ficou muito satisfeita com o
os vasos de cravo que as pessoas traziam.
resultado. “Os rapazes que reconstruir o
Depois escrevi uma carta para minha mãe,
rosto dela vieram até aqui para me mostrar.
contanto”, relembra.
Achei muito educado da parte deles”, diz.
Irmã Célia Cadorin é a responsável pela causa de canonização de Madre Pauliana e Frei Galvão.
Irmã Célia Cadorin teve sua vida ligada à Madre Paulina. Ela própria teve graças alcançadas pela Santa.
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Comportamento
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Cabelo poderoso Mulheres assumem o black power com estilo e mostram a beleza dos fios naturais; veja os cuidados que o penteado requer
por LAÍS OLIVEIRA/FOLHAPRESS
Cheia de estilo e confiança, a consultora
Instituto Beleza Natural.
dor de cachos e reparador para dar brilho ao
turbantes, para quem quer enfeitar mais.
de vendas Amanda Carvalho Batista,
Mas não é só deixar o cabelo crescer e pronto.
cabelo”, lista Enge.
“Seguindo esses concelhos eu aposto que
19 anos, desfila o cabelo black power
É preciso cuidado para ter uma cabeleira
O toque final vem com a atitude da mulher,
você vai arrasar com seu black power por
com orgulho. Mas nem sempre foi assim.
saudável e de tirar elogios. “Para esse pen-
cheia de estilo, e de acessórios como ban-
todo lugar que passar”, garante Enge.
“Tive uma fase de decepção com os meus
teado, o importante é a forma se redondo,
dana, faixa, tiara, laço, fita, flor, lenço ou
(Laís Oliveira)
fios. Fiz progressiva por muito tempo e, há
quadrado ou irregular, então é preciso
três anos, resolvi assumir o natural”, lembra.
paciência, para que o fio chegue a um
Assim como ela, muitas mulheres decidiram
tamanho adequado. Quanto maior,
exibir a beleza de seus cabelos naturais. “Nos
mais bonito”, observa Querichelle.
últimos tempos, temos observado uma ten-
Mulheres com madeixas crespas e
dência cada vez maior de pessoas assumindo
cacheadas conseguem o visual. “Os
seus traços, seu corpo, sua personalidade.
cortes que mais mostram o black são
E isso é maravilhoso. O cabelo natural, seja
os que dão volume ao cabelo, como
ele liso, black, enrolado ou crespo, é lindo”,
um todo repicado ou em camadas”,
afirma Fernando Querichelle, cabeleireiro
diz Enge. “A tendência é que quanto
do Circus Pamplona.
mais curto, mais cheio ele fique”,
Afinal, como começou a moda do black po-
observa Lúcia.
wer? “Vem da tribo dos anos 1980, que aderiu
A cada três ou quatro meses é pre-
ao cabelo afro para reivindicar seus direitos
ciso aparar os fios, para que ele não
como cidadãos negros. Naquela época, eles
perca a forma. “E, como qualquer
se vestiam de forma bem estilosa e extrava-
cabelo crespo, o black exige uma
gante. Quem deseja aderir ao penteado só
rotina de hidratações. Pelo menos
precisa manter cortes modernos e se jogar
duas vezes por semana, ele precisa
no estilo”, diz o cabeleireiro Davi Enge.
ser lavado, condicionado e hidratado
“Há também quem opte por um visual black
com produtos específicos para o tipo
por uma questão de afirmação e empodera-
de cabelo”, indica Lúcia.
mento de suas origens, ousando em ‘looks’
Finalizadorestambémsãoimportantes
mais modernos e estilosos, e não necessa-
para dar um “up” no visual. “Opte
riamente procurando cachos tão definidos
por produtos que não contenham
e com balanço”, emenda Lúcia Santana,
agentes alisantes e que ajudem na
coordenadora técnica das cabeleireiras do
definição do fio, como musse, ativa-
Arte: folhapress
Momento Pet
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Queda de pelos por Dr. André Alessandri
Bom dia, meus queridos leitores! Hoje vou falar de um fato que sou repetidamente consultado, principalmente nessa época do ano, a queda excessiva de pelos. A pelagem desempenha funções importantes nos cães, tais como proteção da pele e manutenção da temperatura corporal. Com a chegada do verão, intensifica-se o processo natural de troca de pelos dos cães. Essa troca natural de pelagem é inevitável e saudável, e dura aproximadamente um mês. Algumas medidas podem ser adotadas para diminuir essa queda natural e também para facilitar o seu dia a dia: - Alimente-o com ração de qualide dando preferência para as “premium” e “super-premium”; - Seu amigo deve tomar pelo menos 15 minutos de sol todo dia; - Os banhos devem ser dados em intervalos de 15 dias, para evitar umidade exagerada da pele; - Escove-o diariamente, retirando os pelos mortos; - Opte por uma tosa mais baixa para diminuir o seu trabalho na limpeza dos pelos. Contudo, existem alguns fatores não naturais que podem levar à demasiada queda de pelo, tais como alergias, parasitas, infecções de pele e estresse. O mais comum dos casos em nossa clínica a DAP (Dermatite Alérgica à Picada de Pulgas). Para evita-la , sempre indico o uso de um anti-pulgas de um laboratório confiável. Em todos esses casos de queda não natural, é aconselhável levar seu cão a um médico veterinário, para que ele possa fazer os exames necessários e indicar o correto tratamento. Bom final de semana a todos, e a até o próximo Momento Pet!
Arte: folhapress
Cuidados com os dentes são diferentes na terceiraidade por FOLHAPRESS
Idosos precisam de acompanhamento
as condições que o idoso apresentar. “O
mais próximo devido a algumas do-
acompanhamento deve ser mais frequente
enças e a alterações do corpo
e o dentista deve saber lidar com os riscos e
Com uma série de modificações pelas quais
as necessidades de pacientes em tratamento
o corpo passa ao envelhecermos, os dentes e
médico para doenças do corpo, como diabetes,
a gengiva necessitam de cuidados diferentes
arritmias, insuficiências cardíacas, doenças
na terceira idade. Essa nova forma de cuidar
renais”, ressalta.
da boca pode ser necessária devido a altera-
O dentista Sérgio Kignel dá mais dois exem-
ções próprias da idade, uso de remédios ou
plos. Pacientes que se tratam contra o câncer
dowenças que danificam os dentes.
e que, por isso, podem apresentar quadro de
As mais comuns são a inflamação da gengi-
má nutrição, ter o processo de cicatrização
va e doenças que afetam as estruturas que
alterado, perda da capacidade de sentir sa-
sustentam os dentes na boca. “As doenças de
bores, diminuição da resistência às infecções.
gengiva têm influência genética [predisposi-
“Já os pacientes portadores de artrite apresen-
ção da pessoa], mas sua principal causa é a
tam perda da habilidade manual necessária
placa bacteriana”, afirma a dentista Chantal
para uma completa higiene bucal e os diabé-
A. Bispo Tambara.
ticos têm alta prevalência de cáries múltiplas
De acordo com ela, com o tempo, o metabo-
e doenças nas gengivas.” (Bárbara Souza)
lismo dos idosos passa a não ser tão eficiente
Bactérias da boca causam pneumonia
para a defesa dos dentes e gengivas. “So-
Se os idosos têm más condições de saúde
mado a isso, os idosos têm mais dificuldade
bucal, podem ter um comprometimento da
motora para higienização e mais elementos
sua alimentação, o que piora a qualidade de
que retêm placa bacteriana na boca, como,
vida. A perda de dentes também pode causar
por exemplo, as próteses e restaurações”,
impactos emocionais negativos, até depressão.
exemplifica Chantal.
Os especialistas ressaltam ainda que existem
Segundo especialistas, a visita ao dentista
evidências de que bactérias da boca podem
deve ser feita duas vezes por ano e os cui-
levar a doenças mais graves, como as do
dados odontológicos variam de acordo com
coração e pneumonia.
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Jornal do Meio 833 Sexta 29 • Janeiro • 2016