SUBMISSO ARQUIVO TJAL
calúnia, difamação
TRIBUNAL n Ainda sem candidato, MDB trabalha para desgastar imagem do prefeito 6 e 7
injúria n Antônio Bittencourt agride mulher e desafia marido à briga 9
SUBMISSO ARQUIVO TJAL
calúnia, difamação
TRIBUNAL n Ainda sem candidato, MDB trabalha para desgastar imagem do prefeito 6 e 7
injúria n Antônio Bittencourt agride mulher e desafia marido à briga 9
www.ojornalextra.com.br
1- O ministro Humberto Martins (STJ) voltou a pressionar o Tribunal de Justiça de Alagoas por interesses pessoais, nada republicanos. Como boa parte dos desembargadores alagoanos tem processos pendentes no STJ, a pressão beira a chantagem contra quem negar os pedidos do ministro.
2- Desde que se tornou membro do STJ Humberto Martins manda e desmanda no Tribunal de Justiça de Alagoas; indica desembargadores, assessores e até o próprio presidente da Corte. Quem não tem rabo preso no STJ e no CNJ é voto vencido e, às vezes, acaba aderindo às pressões do ministro.
A briga pelo comando da Fecomércio-AL segue o roteiro da Fecomércio-Rio, que acabou em escândalo e dirigentes processados por corrupção. Os diretores José Gilton Pereira e Nilo Zampieri, destituídos pelo TRT-AL, recorreram ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), que manteve o afastamento de toda diretoria por irregularidades na gestão da entidade.
A junta governativa que administrará a entidade até o fim do novo processo eleitoral deve fazer uma auditoria nas contas do órgão para definir as medidas a serem tomadas.
O governador Paulo
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EDITOR
Fernando Araújo
CONSELHO EDITORIAL
3- Agora, Humberto Martins quer impor dois apadrinhados no cargo de desembargador eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral, pela classe dos advogados, com mandato de dois anos. As vagas serão preenchidas em junho e julho. Uma delas é para o genro e a outra para um afilhado político.
Luiz Carnaúba (presidente), Mendes de Barros e Maurício Moreira ARTE
4- Da lista de candidatos indicados pela OAB os desembargadores escolhem três nomes que serão enviados ao presidente da República para nomeação do escolhido. Os apadrinhados de Humberto Martins têm que estar nessas listas. Vale registrar que a maioria dos membros do TRE-AL também é indicada por Humberto Martins.
Dantas pediu autorização aos deputados para contratar um empréstimo de 300 milhões de dólares junto ao BIRDBanco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento. Na justificativa, diz que o dinheiro é para “favorecer a melhoria da situação fiscal do Estado, gerar maior suavização dos fluxos de caixa, maior eficiência de gastos públicos e contribuir para melhoria dos indicadores fiscais estaduais e criação de espaço fiscal para a continuidade dos investimentos públicos”.
O Tribunal de Justiça de Alagoas deve julgar ainda este mês um pedido do juiz Giovanni Alfredo de Oliveira Jatubá, aposentado por atos de corrupção.
O magistrado recebeu duas punições de aposentadoria compulsória, mas conseguiu reverter uma delas e agora quer anular a segunda pena para voltar à ativa.
Que Alá salve Alagoas!
Esta semana foi de apreensão no Tribunal de Justiça de Alagoas pela presença de uma equipe de juízes do CNJ e três dias de inspeção nas ações da Corte. Mesmo depois da correição, ainda tem magistrados sem dormir.
Fábio Alberto - 9812-6208
REDAÇÃO - DISK DENÚNCIA contato@novoextra.com.br
Rodrigo Medeiros IMPRESSÃO Grafmarques preimpressao@grafmarques.com.br
As colunas e artigos assinados não expressam necessariamente a opinião deste jornal
5- Indignados, os desembargadores do TJ-AL se sentem coagidos e acreditam que Martins usa de sua prerrogativa de ministro para manipular processos que possam comprometer os magistrados. Estranhamente, uma representação contra um desembargador – arquivada por falta de provas – foi tirada do arquivo e voltou a tramitar no STJ.
Entendeu?
Ao criticar Paulo
Festeiro, o prefeito JHC captou o desejo de seu eleitorado pelo mundo da música sertaneja. Pode até faltar pão; mas circo não.
6-
Ambicioso ao extremo, o ministro Martins desconhece os limites da ética e já atua para transformar o filho em desembargador do TRF -Brasília. Trata-se de Eduardo Martins, um dos investigados no suposto esquema irregular de pagamentos a advogados que teriam desviado R$ 150 milhões da Fecomércio-Rio.
7- Façam suas apostas!
Dantas por pedir um empréstimo de 300 milhões de dólares ao BIRD, o senador Rodrigo Cunha esqueceu que Alagoas tem uma dívida pública de R$ 10 bilhões, boa parte de empréstimos externos contraídos nos governos de Téo Vilela, seu ex-aliado político.
O presidente Lula acenou com a possibilidade de a Petrobras assumir o controle acionário da Braskem. A operação é boa para a Novonor, que está encalacrada em dívidas, e para Alagoas, que pode virar sócia da petroleira nas tratativas sobre o passivo da Braskem com o Estado.
A massa falida do Grupo João Lyra tem dezenas de advogados e um administrador judicial para cuidar do processo de falência. Agora querem contratar um consultor tributário por R$ 200 milhões só para negociar a dívida fiscal.
“Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados” (Millôr Fernandes)
Depois de acertar os ponteiros com diversas forças políticas, o prefeito JHC está consciente que transpôs uma batalha que lhe levará à reeleição com certa vantagem sobre seus adversários. Com pelo menos 20 vereadores que o apoiam na Câmara, o prefeito sabe que já tem meio caminho andado.
Mas ninguém subestime a força do governo do Estado e do apoio de dezenas de deputados estaduais nas eleições do próximo ano. Sob o comando de Marcelo Victor, parte dos deputados irá começar a jogar contra a Pre- feitura de Maceió. É só questão de tempo.
Parece que o MDB está mesmo com dificuldade de lançar um nome para fazer frente a JHC. Ou acha que está cedo para pensar nas eleições do próximo ano ou não tem ninguém com força político-eleitoral suficiente para disputar com o prefeito.
As denúncias feitas contra prefeitos nos últimos dias têm aumentado substancialmente de volume e, daqui pra frente, pela gravidade, a Polícia Federal poderá atuar. São denúncias de toda natureza, especialmente aquelas que tratam de supostos desvios de recursos públicos.
Pela disposição do senador
Renan Calheiros em atacar recorrentemente o deputado
Arthur Lira, o embate não vai parar tão cedo. E sabe que o troco vem a qualquer momento. Querer empurrar Lira para alguns procedimentos não republicanos de alguns prefeitos, é um tiro no pé. Cada um tem o seu CPF, tem argumentado o presidente da Câmara dos Deputados.
O resto fica por conta do seu desempenho na realização de obras na cidade e no apoio que terá dos deputados federais Arthur Lira, Marx Beltrão e Alfredo Gaspar de Mendonça, afora, é claro, do senador Rodrigo Cunha. Se o planejamento de JHC não sofrer acidentes de percurso até lá, dificilmente o prefeito não será reeleito.
Alto lá
Como o deputado Arthur Lira casa e batiza na Câmara, como diz o velho ditado, tem incomodado o senador Renan Calheiros e outros parlamentares do bloco do governo. Mas sabe que, sem Arthur Lira, o caldo pode entornar.
O prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, é mestre na arte de negociar. Ele se aproximou do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do PP, do deputado Paulão, do PT, e agora de Ronaldo Lessa, do PDT. Ainda tem vaga para mais partidos.
ASSESSORIA
Bem que os dirigentes da empresa querem a venda da Braskem, mas até se tornar realidade, vai aí muita distância. Com a classe política no pé e as instituições de defesa dos moradores da tragédia do Pinheiro em alerta, as negociações não têm data para serem concluídas.
As composições políticas em torno da Prefeitura de Maceió merecem estar no livro dos recordes. Os Novaes de Castro, por exemplo, estão com um pé lá, ou seja, no governo do Estado, e outro cá, na Prefeitura de Maceió. Pai e filho –Galba Novaes e Galba Netto – têm expertise no assunto.
Quem também navega no mesmo barco é o deputado Francisco Tenório, que tem aproximação com o governo do Estado, e sua filha, a vereadora Olívia Tenório, que já decidiu marchar com o prefeito JHC.
A nova equipe da Prefeitura de Maceió, politicamente, é considerada uma das mais fortes dos últimos anos. Navegando bem nas pesquisas, atualmente não tem ninguém que impeça a reeleição de JHC, que segue conquistando novas alianças.
Médicos da rede estadual estão reclamando da falta de segurança nos postos de saúde, depois do afastamento pelo governo das empresas que prestavam serviços. Com dificuldades de caixa, o governo pretende resolver a situação, mas ainda não tem prazo.
O governador Paulo Dantas, a exemplo do hoje ministro dos Transportes, Renan Filho, não perde tempo e faz o dever de casa junto aos prefeitos interioranos. Garante, assim, vida longa na política e principalmente em eventual disputa em 2026, se afastando de acordo com a legislação e dando chances a Ronaldo Lessa voltar ao governo.
O trabalho de Paulo Dantas tem sido permanente, mas em nenhum momento ele comenta sobre as eleições de 2026. Como não pode mais concorrer ao governo, quer deixar mais pra frente a escolha de um cargo, de preferência em Brasília.
Mesmo com o combustível estabilizado, principalmente o óleo diesel que influencia diretamente nos fretes, os preços nos supermercados têm subido assustadoramente.
O governador Paulo Dantas, quando todos desacreditavam no avanço do reajuste salarial, fez o anúncio que agradou a milhares de servidores. Dantas contrariou a opinião do seu ex-secretário da Fazenda, George Santoro, que vaticinou que o Estado não comportaria aumento este ano.
muito próximas no esquema de superfaturamento de kits de robótica vendidos para prefeituras de Alagoas e Pernambuco. São remotas as chances de o presidente da Câmara ser apeado do poder e ele próprio diz não ter envolvimento no esquema.
Ao menos por enquanto, os palacistas não podem comemorar o desgaste de Lira, ainda mais cheio de influência no Congresso e sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
procedimentos hospitalares via SUS. A administração estadual é responsável por 33% e estes hospitais estão suspendendo cirurgias eletivas de média e alta complexidade.
Por outro lado, o governo busca equacionar os débitos: entre os dias 29 de maio e 6 de junho, o governo repassou R$ 21,7 milhões aos hospitais. O senador pergunta porque alguns recebem mais dinheiro que os outros.
ODILON RIOS
Especial para o EXTRA
Oinício da corrida ao voto para a Prefeitura de Maceió, terceiro maior colégio eleitoral de Alagoas, coloca o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), em maior vantagem que o senador Renan Calheiros (MDB) – Lira fechou aliança com o prefeito JHC (PL) – e o entorno do governo. Paulo Dantas (MDB) adota a tática do ‘menor impacto’: diminuir a vantagem do prefeito JHC, que disputa a reeleição e se uniu a Lira para disputar o governo daqui a quatro anos.
Nos bastidores, a compreensão é que não existe um nome no grupo de Calheiros com capacida-
de de derrotar JHC. O que se quer alcançar é 40% dos votos contrários ao prefeito. Para isso, o governador reforça os laços no interior com as principais famílias influentes no voto para compensar o futuro desequilíbrio nas urnas da capital, onde Jota lidera nas pesquisas e mira a mais importante cadeira do Palácio República dos Palmares.
A experiência é o guia. Nas eleições do ano passado, os Calheiros e Dantas davam como certa a derrota na capital para o senador Rodrigo Cunha (União Brasil). Os dois lados rivalizavam quem ganharia o governo. Venceu Dantas por uma margem minúscula, influenciada pela vantagem da oposição em Maceió: exatos 74.194 votos a mais que Cunha, aliado de Arthur Lira.
O governo ainda aposta em um elemento surpresa para diminuir o favoritismo do prefeito. Um deles é a Operação Hefesto, da Polícia Federal, que atinge o ex-assessor de Arthur Lira, Luciano Cavalcante. As investigações mostram relações
Mas há um assunto que incomoda Paulo Dantas: a situação dos hospitais.
Por mais de uma vez, o governador foi alertado sobre a necessidade de aumentar a capacidade de atendimento dos cinco hospitais inaugurados na pandemia. Hoje, eles se resumem a urgência e emergência.
A oposição morde os calcanhares do governo. E expõe a situação dos hospitais privados e filantrópicos com leitos públicos e esperando o pagamento de dívidas.
Esta semana, Rodrigo Cunha entrou com pedido de auditoria nas contas da Secretaria Estadual de Saúde, via Controladoria Geral da União (CGU). A pergunta levantada pelo senador: por que o governo tem uma dívida de R$ 130 milhões com os hospitais privados e filantrópicos, se os repasses de dinheiro federal via Sistema Único de Saúde (SUS) não foram interrompidos nem no governo Jair Bolsonaro (PL) nem na administração Lula?
Segundo o Ministério da Saúde, eles respondem por 67% dos
O centro desta disputa entre Lira e Calheiros envolvendo a saúde é o Hospital Veredas, cuja gerência financeira é da ex-prefeita de Campo Alegre Pauline Pereira, prima de Arthur Lira e irmã do presidente da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) Joãozinho Pereira, indicado pelo deputado para a direção da estatal na era Bolsonaro e mantido sob Lula.
Segundo Renan Calheiros, Lira desvia dinheiro do hospital através da área financeira.
Prevendo que a saúde de Maceió vai atravessar o guia eleitoral – a cidade é a pior entre as capitais do Nordeste em cobertura da atenção primária, pelos números do Ministério da Saúde – o prefeito lançou três programas para melhorar os atendimentos na atenção primária. O Saúde da Gente (com 415 mil atendimentos), o Corujão da Saúde (22 postos abertos até às 22 horas, somando 130 mil atendimentos) e o Brota na Grota, 32 mil consultas.
Mas a briga entre os dois lados será ainda mais feroz. E se derrama por todos os lados.
Em desvantagem no maior colégio eleitoral, senador adota tática para não perder governo
ODILON RIOS
Especial para o EXTRA
Ogovernador Paulo Dantas (MDB) e o senador Renan Calheiros (MDB) esperam uma definição de três deputados estaduais para fechar o grupo de oposição ao prefeito JHC (PL): Chico Tenório (PP), Marcos Barbosa (Avante) e Galba Novaes (MDB). Entre os palacistas, diz-se que os três deputados pisam nas duas canoas, ou seja, têm cargos no governo e na Prefeitura de Maceió.
Tenório é pai da vereadora Olívia Tenório (MDB), que fez indica-
ções para a Secretaria da Mulher, Pessoas com Deficiência, Idosos e Cidadania da capital; Barbosa é marido da vereadora Silvânia Barbosa (MDB), também com indicações na máquina municipal; e Novaes é pai do presidente da Câmara dos Vereadores, Galba Netto (MDB), que indicou o irmão Thales para a Secretaria de Esportes em Maceió.
“Nenhum deles faz política independente um do outro, como a família Holanda, por exemplo. Por isso eles têm de escolher de qual lado ficarão. Todos nós estamos fazendo isto”, disse uma fonte na Câmara. “Não existe isso de
o pai de um lado e a filha ou filho do outro”, cobra.
Os vereadores Eduardo Canuto e Cal Moreira são do PV e do grupo do prefeito. Nota assinada pela Federação Brasil da Esperança em Alagoas (PV, PT e PC do B) diz que os filiados têm de ser oposição a JHC. Canuto preside a Comissão de Assuntos Urbanos, responsável por fiscalizar obras na cidade e definindo ações do plano diretor. Cal Moreira indicou a Escola de Governo.
Fábio Rogério e Rodolfo Barros, filiados ao PSB, são do grupo do prefeito, mas remanescentes da era JHC, que antes dirigiu a legenda. Hoje a direção do partido em Alagoas é de Paula Dantas, filha do governador e secretaria Extraordinária da Primeira Infância.
A oposição concluiu que não vai expulsar os dois do partido. Porque eles inflariam a bancada do PL, ou seja, contra os Calheiros e Dantas. O entendimento é: aguardar o próximo ano a abertura da janela da infidelidade para que eles deixem o ninho socialista. Até lá serão “dentes de leite”. Pelo regimento da Câmara, eles ficam com menos poderes por conta da filiação. Se deixarem o PSB antes, o partido pode correr atrás da vaga de ambos na Justiça.
Na contagem dos grupos, a situação na Câmara é esta (por en-
quanto):
- Governador/Calheiros tem nove vereadores: José Márcio Filho (Podemos), Gaby Ronalsa (PV), Joãozinho (PSD), Alan Balbino (PSD), Aldo Loureiro (PP), Brivaldo Marques (MDB), Doutor Valmir (PT), Fernando Holanda (MDB) e Teca Nelma (PSD).
- JHC/Lira são 15: Olívia Tenório, Galba Netto, Chico Filho (MDB), Davi Davino (PP), Eduardo Canuto (PV), Cal Moreira (PV), Fábio Rogério (PSB), João Catunda (PP), Leonardo Dias (PL), Luciano Marinho (MDB), Marcelo Palmeira (PSC), Pastor Oliveira Lima (Republicanos), Rodolfo Barros (PSB), Samyr Malta (PSD) e Siderlane Mendonça (PL).
Indefinição: Silvânia Barbosa. Calheiros decidiu intervir no MDB de Maceió, dirigido pelo deputado Galba. Objetivo é retirar, aos poucos, o parlamentar do comando da legenda sem uma rebelião dos filiados, o que poderia anular os poderes do senador.
A desastrada experiência com Luciano Barbosa em Arapiraca mostrou a Calheiros que ele não é um senhor absoluto sobre o MDB. Mas é preciso o partido assumir a linha dura da oposição. Ou Jota será reeleito com bastante facilidade e virará o próximo governador.
Renan não queria Luciano Barbosa prefeito de Arapiraca, assim como não quer um aliado de Jota dirigindo o MDB na capital.
Em Arapiraca, o senador fez uma intervenção brusca e se deu mal: o partido ficou com Luciano, eleito com mais de 50% dos votos.
Calheiros é rejeitado em Maceió. Mas JHC não tem os prefeitos que precisa para ganhar a futura eleição ao governo.
Daí a nova composição do MDB em Maceió é formada por prováveis candidatos à Prefeitura da capital: o deputado federal Rafael Brito, a deputada estadual Cibele Moura e o deputado estadual José Wanderley Neto.
O Solidariedade filiou o suplente de deputado e ex-vereador Lobão. E o anunciou como précandidato a prefeito. A legenda está no raio de alcance do calheirismo. As pedras do xadrez se mexem.
BRUNO FERNANDES
bruno-fs@outlook.com
Thiago Severino
Lopes dos Santos, o Thiago ML, ex-presidente da Câmara Municipal de Arapiraca, tem sido alvo de atenção dos colegas e do público que acompanha as sessões legislativas. Desde que perdeu a presidência para o vereador Sérgio do Sindicato, ele não tem comparecido às reuniões na Casa Legislativa, da mesma forma que os vereadores Zé Carlinhos e Fábio Henrique, conforme apurado pelo EXTRA.
Enquanto Fábio Henrique justifica sua ausência devido a problemas de saúde desde o ano passado, as faltas de Thiago ML e Zé Carlinhos ainda não foram esclarecidas. Ambos fazem oposição ao prefeito Luciano Barbosa, enquanto Fábio Henrique faz parte da base de sustentação do prefeito.
As sucessivas derrotas do grupo político de Thiago ML na disputa judicial pelo comando da presidência da Câmara têm coincidido com suas ausências nas sessões convocadas pela nova mesa diretora. Anteriormente composto por dez vereadores, o grupo de oposição ao prefeito agora se restringe a oito parlamentares.
Após decisões do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJAL) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Thiago ML foi afastado do cargo de presidente da Câmara, embora ainda se apresente em seu perfil oficial no Instagram como estando no cargo. Zé Carlinhos também tem deixado de comparecer às reuniões na Casa Legislativa.
A mais recente derrota do vereador ocorreu na terça-feira, 13, quando a Primeira Turma do STF, por unanimidade, negou provimento ao recurso impetrado por sua defesa. O ministro Alexandre de Morais, relator do caso, considerou a ação de Thiago ML “manifes-
tamente incabível”, uma vez que a decisão que o afastou da presidência deveria ser impugnada por meio de recursos apropriados.
O voto do relator foi acompanhado pelos ministros Carmen Lúcia, Roberto Barroso e Luiz Fux, reforçando a situação delicada enfrentada pelo vereador.
Conforme o inciso terceiro do Artigo 254 do capítulo IX do regimento interno da casa, é cabível de extinção de mandato quando
o vereador “deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara Municipal, sem que esteja licenciado ou autorizado pela Câmara em missão fora do Município, ou, ainda, por motivo de doença devidamente comprovada”.
O regimento estabelece também que se for constatado que o parlamentar incidiu no número de faltas previsto no inciso III do artigo 254º, o presidente deverá o comunicar o fato por escrito e, sempre que possível, pessoalmente, a fim de que apresente
a defesa que tiver no prazo de cinco dias.
“Findo esse prazo, com defesa, o presidente deliberará a respeito. Não havendo defesa, ou julgada improcedente, o presidente declarará extinto o mandato, na primeira sessão subsequente”, estabelece.
O EXTRA entrou em contato com Thiago ML que afirmou ter faltado a apenas três sessões desde que foi retirado do cargo. “Duas eu estava em Brasília e na semana passada eu estava com o governador e ele acabou atrasando e não deu para chegar a tempo para a sessão, mas de fato tem outros vereadores que estão há mais de um ano sem comparecer”.
Questionado se participou de alguma sessão esta semana ou se teria outros compromissos que o fariam ficar afastado da casa nos próximos dias, o parlamentar não respondeu mais.
A acirrada briga pela presidência da Câmara de Vereadores de Arapiraca envolve uma receita generosa de R$ 1.445.784,99 repassados mensalmente pelo Executivo Municipal, além de uma estrutura de 264 servidores.
Além do valor mensal e da estrutura, o presidente teve o ‘poder’ de articular a aprovação dos valores astronômicos de R$ 1.009.129.073 para 2023, R$ 1.000.090.261 para 2024 e R$ 1.045.592.579 para 2025 em receita total para o município, estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada em março deste ano. Essas quantias representam as despesas estimadas para o período. A título de comparação, o orçamento de Maceió para 2023 é de R$ 4.082.990.897,00.
Queixa-crime foi ingressada por vizinha do condomínio onde magistrado reside
TAMARA ALBUQUERQUE
tamarajornalista@gmail.com
Orelacionamento conturbado entre vizinhos algumas vezes precisa da intervenção da Justiça para garantir solução pacífica. Porém, quando o caso envolve um representante do Judiciário, a solução nem sempre chega em tempo hábil e o processo pode ganhar agravantes ou atenuantes em função do cargo exercido pelas partes.
Em janeiro deste ano o juiz Josemir Pereira de Souza, da 4ª Vara Criminal da Capital, encaminhou ao Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas um processo (Nº 0735876-72.2022.8.02.0001 - principal) referente a um desentendimento entre vizinhos em que a autora, advogada Cínthia Maria Araújo Levino, acusa o juiz Antônio José Bittencourt Araújo dos crimes de calúnia, difamação e injúria, descritos nos arts. 138, 139 e 140, do Código Penal.
A queixa-crime é apreciada pela Câmara Criminal, tem como relator o desembargador João Luiz Azevedo Lessa e já recebeu parecer do Ministério Público do Estado. Entretanto, ainda não há data para o julgamento do caso, cuja movimentação recente no TJ ocorreu no início deste mês.
A autora do processo narra que no mês de abril do ano passado, durante preparativos para comemoração da Páscoa no condomínio onde reside, em Guaxuma, e quando estava trabalhando na organização do evento, o juiz Antônio Bittencourt, seu vizinho, saiu da piscina se aproximou dela e, de modo brusco, a questionou porque ‘aquelas pessoas’ (que trabalhariam na festa) estavam transitando pelo pilotis do edifício. Cinthia perguntou qual
problema haveria nisso, e o juiz ficou irritado pelo questionamento.
Neste momento, a autora da queixa-crime narra que o juiz –filho do ex-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, José Aguinaldo Bittencourt, e irmão do desembargador Fábio Bittencourt – subiu o tom de voz xingando-a de louca, maluca e doida, entre outras palavras, usando tom autoritário e se impondo com violência, expondo-a ao ridículo na frente das pessoas. Diz ainda que antes desse episódio, o juiz já apresentava um comportamento desagradável com ela havia algum tempo e que os gritos que lhe foram dirigidos foram o ápice do relacionamento.
Não satisfeito com a cena que promoveu, segundo a denunciante afirma no processo, o juiz Antônio Bittencourt chamou o marido de Cinthia de ‘frouxo’, pegou o interfone do prédio e ligou algumas vezes para o apartamento da família chamando o marido dela para aparecer na área comum do condomínio pois ele queria resolver a situação “como homem”. Para evitar agravar a situação, a advogada tirou o fio do interfone na sua casa impedindo novas ligações.
Na queixa-crime, a advogada da causa de Cinthia Araújo afirma que o comportamento agressivo do juiz deixou a família abalada, especialmente ao saber que o magistrado circula armado e já se envolveu em situações conflituosas no passado. O processo cita matérias publicadas na mídia local e nacional que informam que Antônio Bittencourt já foi preso por perturbação da ordem pública, desacato à autoridade e por ameaçar policiais com pistola, em outubro de 2002, quando estava à frente da Vara Especial de Entorpecentes do Fórum de Maceió.
Também lembra que dois anos antes desse episódio, em 2000, conforme matérias publicadas na imprensa local, o juiz se envolveu numa confusão em uma boate e foi espancado por jovens. Levado para a delegacia de plantão, o juiz, que estaria embriagado, ameaçou os policiais civis e urinou na mesa do delegado.
O desentendimento na piscina do condomínio e que gerou a queixa-crime foi presenciado por várias pessoas. Mas o acusado, parecendo alheio aos seus atos, usou o grupo de WhatsApp dos condôminos para dizer que “foi ameaçado” e “quase assassinado” por Cinthia. As postagens realizadas pelo juiz Antônio Bittencourt estão anexadas no pro-
cesso.
O crime de difamação impõe pena de três meses a um ano de prisão, além de multa, segundo o Código Penal Brasileiro. O crime de injúria prevê detenção de um a seis meses de multa e ambos cabem agravantes como o fato de ter sido executado perante várias pessoas, por exemplo. Na queixacrime a autora pede indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil.
O EXTRA não conseguiu contato com o juiz Antônio Bittencourt para que ele se posicionasse sobre a denúncia, mas o semanário mantém o espaço aberto para que, se assim o desejar, ele se manifeste sobre o caso.
JOSÉ FERNANDO MARTINS
josefernandomartins@gmail.com
Oempresário Kennedy Davidson Pinaud Calheiros, presidente da Associação Comercial de Maceió (ACM), assumirá a liderança da junta governativa da Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio -AL). Desde a eleição para a troca da presidência em 19 de maio do ano passado, a atual diretoria da entidade, embora não tenha conquistado a reeleição, permanecia no comando, apesar da vitória da chapa “União e Progresso”, liderada pelo empresário Adeildo Sotero, que recebeu na época cinco dos oito votos.
Em entrevista ao EXTRA, Calheiros afirmou que a primeira semana no novo posto será dedicada a reuniões para compreender a situação administrativa da Fecomércio. Ele destacou a necessidade de corrigir eventuais erros que estejam ocorrendo internamente, mas descartou, por enquanto, a realização de uma auditoria financeira. Segundo Calheiros, o único problema identificado até agora é de natureza eleitoral, e o objetivo é restabelecer a paz dentro da entidade que reúne os representantes do segmento comercial.
Inicialmente, Calheiros, que integra o Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Alagoas (Sincadeal), contará com a ajuda de parceiros já atuantes na ACM para identificar possíveis problemas na federação, ressaltando que não haverá custo algum para a Fecomércio. Ele também planeja se reunir com os dirigentes dos oito sindicatos que compõem a junta governativa para promover uma administração transparente.
Na semana passada, o desembargador Laerte Neves de Souza, do Tribunal Regional do Trabalho
da 19ª Região (TRT-19), acatou o pedido de Sotero e destituiu a atual diretoria, determinando que a entidade seja administrada por uma junta governativa até a realização de um novo pleito sob a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT). Esta semana, a diretoria destituída, liderada pelo presidente licenciado José Gilton Pereira Lima e pelo presidente em exercício Nilo Ítalo Zampieri Júnior, sofreu outra derrota na Justiça.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST), em decisão da ministra corregedora-geral da Justiça do Trabalho, Dora Maria da Costa, manteve o afastamento da antiga diretoria da Fecomércio, reafirmando a decisão do desembargador do TRT-19. Lima e Júnior alegam que a chapa vencedora não cumpriu os requisitos necessários para participar da eleição,
argumentando que o pleito não tem validade.
Além de presidir a ACM, Calheiros também é membro do conselho do time CRB e já foi presidente do Sebrae em Alagoas.
Segundo Pedro Leão, advogado do empresário eleito presidente no ano passado, Adeildo Sotero, a nova gestão da federação, determinada por decisão judicial, será conduzida por uma junta governativa neutra, garantindo uma eleição limpa e sem vícios. Vale ressaltar que em abril último a 2ª Turma do TRT anulou a eleição controversa devido a fraudes, determinando a realização do novo pleito. A data para essa nova eleição ainda não foi definida.
A junta governativa é formada pelos presidentes ou representantes do Sindicato dos Lojistas do Comércio (Sindilojas) de União dos Palmares, de Penedo, de Palmeira dos Índios e de Arapiraca, além do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma), Sindicato dos Representantes Comerciais no Estado de Alagoas (Sirecom), Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Alagoas (Sincadeal) e Sindicato da Habitação de Alagoas (Secovi).
Empresa acionou o Ministério Público Estadual para viabilizar a obra diante da ausência de interesse do poder público do município; projeto visa levar água tratada às comunidades rurais
Em 2021, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realizou duas reuniões com a prefeita de Delmiro Gouveia, Ziane Costa, para acordar o processo de desapropriação da área onde a empresa construirá uma Estação de Tratamento de Água (ETA) no povoado Sinimbu, que atenderá cerca de 20 comunidades e assentamentos delmirenses.
No entanto, após dez meses do último encontro, a prefeitura não realizou a desapropriação e não forneceu resposta sobre o andamento, o que levou a Codevasf a acionar o Ministério Público do Estado de Alagoas para mediar o processo.
OBRAS EM ANDAMENTO
O contrato de construção do Subsistema de Fornecimento de Água 7, que inclui a ETA, foi firmado entre a Codevasf e a Construtora S&V Ltda. A captação e a rede de adução já foram finalizados. A rede de distribuição está 90% pronta, aguardando apenas a resolução de questões burocráticas entre a prefeitura e o proprietário da área.
A única obra não iniciada é da ETA, devido à falta de ações da prefeitura sobre a desapropriação. Com a construção, a empresa prevê que ela beneficie os habitantes das comunidades Boa Vista, Craibeirinha, Maxixe, Rebeca, Sinimbu, Craíbas do Lino, Alto do Bonito, Genivaldo Moura e Cruz.
Já o subsistema 11, no povoado Ponta da Barra, está em fase de conclusão, restando apenas 7% para que seja entregue à população. Somente ele deve beneficiar mais de 1.400 pessoas de dez comunidades: Barragem Leste, Jardim Cordeiro, Vila Zebu, Alto Novo, São José, Porto da Barra, São Sebastião, Juá, Gangorra e Canafístula.
Inicialmente, o contrato entre a Codevasf e a construtora foi de R$ 25.710.132,67. Como é comum em obras públicas o reajuste de valores, as empresas acordaram três aditivos para o reequilíbrio financeiro ao longo de 2022, devido à subida de preços dos materiais de construção em decorrência do período pandêmico. Dessa forma, o valor atual chegou a R$ 35.005.262,44.
Um erro no Sistema Integrado de Gestão de Créditos (Sigec) induziu a divulgação de que o contrato havia sido elevado para mais de R$ 40 milhões, um equívoco que constava num ofício enviado à prefeitura de Delmiro.
Atualmente, os habitantes do povoado Sinimbu, em Delmiro Gouveia, dependem de carros-pipa para terem acesso a água potável. O uso desse método
deve ser apenas emergencial, pois pode ocasionar o surgimento de comércio ilegal e de milícias. O objetivo da Codevasf ao levar o tratamento da água ao povoado de Sinimbu é oferecer mais dignidade ao trabalhador da zona rural por meio de um sistema seguro e estável.
A Codevasf é vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e promove a melhora das condições de vida da população alagoana ao atuar nos 102 municípios do estado desde 2017, por meio da 5ª Superintendência Regional, com representação em Penedo.
BRUNO FERNANDES
bruno-fs@outlook.com
Umrelatório divulgado esta semana pelas ONGs Terra de Direitos e Justiça Global revelou 1.171 casos de violência contra defensoras e defensores de direitos humanos no período de 2019 a 2022. Entre esses casos, sete ocorreram em Alagoas, envolvendo ameaças contra defensores do estado.
As ocorrências abrangem uma ampla gama de situações, como ameaças, agressões físicas, assassinatos, atentados, importunação sexual, calúnia, difamação, ataques racistas e homofóbicos, violência institucional e judicial, além de suicídios em contexto de violações de direitos.
Em Alagoas, o caso mais recente aconteceu em dezembro do ano passado, quando o diretor do Presídio do Agreste, Rodrigo de Lima, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por ameaça e violação às prerrogativas de advogados ocorrida em outubro daquele ano.
A denúncia foi baseada em um inquérito instaurado pela Polícia Civil de Alagoas e se refere a supostas violações durante a visita de membros da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas ao presídio.
“A gente tem aqui em Alagoas o nosso próprio exemplo no relatório, quando fomos ameaçados no ano passado pelo diretor de Presídio do Agreste ao tentar exercer nossa atividade após recebermos denúncias na Comissão dos Direitos Humanos da OAB”, conta o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas, Roberto Barbosa de
Moura.
Thiago Rodrigo de Oliveira e Silva, presidente da comissão na subseção de Arapiraca, também foi ameaçado. Mas, apesar de contabilizar os casos por unidade da federação, o relatório não revela detalhes, principalmente os de ameaças, para evitar represálias contra as vítimas.
O relatório intitulado “Na Linha de Frente: violações contra quem defende direitos humanos” é a quarta edição do levantamento. As três primeiras edições contabilizaram ocorrências nos períodos de 1997-2001, 2002-2005 e 2006-2012. O novo estudo se concentra nos anos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e tem como base ONGs locais, cruzamento de dados e portais de
notícias locais.
As vítimas dos casos mapeados são em sua grande maioria ativistas que atuam em apoio a diversas populações vulneráveis, como pessoas em situação de rua, ribeirinhos, povos indígenas, quilombolas, crianças, mulheres vítimas de violência doméstica, imigrantes em condição vulnerável e pessoas alvo de preconceito racial e de gênero. Esses defensores lutam pelo direito à terra, moradia, trabalho, saúde, educação e tratamento digno.
O levantamento identificou ocorrências em todos os estados brasileiros. O estado do Pará registrou o maior número de casos, com 143 ocorrências, seguido por Maranhão (131), Bahia (109) e Pernambuco (100). Cerca de 47%
dos casos ocorreram na área da Amazônia Legal. É importante ressaltar que as regiões Norte e Nordeste representam 63,9% do total de episódios.
Dos 1.171 casos mapeados, apenas 41,6% tiveram uma única pessoa como alvo, enquanto os demais envolveram duas ou mais vítimas. Além disso, o relatório identificou 65 indivíduos que foram alvo de pelo menos dois episódios em datas diferentes, evidenciando que foram atacados mais de uma vez.
No período analisado, foram registrados 169 assassinatos, o que equivale a uma média de três defensores de direitos humanos mortos por mês. Em pelo menos 63,3% dos casos, armas de fogo foram utilizadas.
O relatório destaca que muitas vítimas sofrem ameaças antes de serem assassinadas, porém, essas ameaças raramente são investigadas. São mencionados casos emblemáticos, como o assassinato da missionária Dorothy Stang, em 2005, no Pará, e do advogado Manoel Mattos, em 2009, na Paraíba.
Um caso mais recente mencionado no relatório é o dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, que foram vítimas de uma emboscada no Vale do Javari, no Amazonas, há pouco mais de um ano. O relatório ressalta que Bruno já havia recebido ameaças antes de ser morto.
Hugo Wanderley e Rosiana Beltrão participam do encontro para estreitar relação entre os gestores
Empenhado em fortalecer a parceria entre o governo federal e os municípios brasileiros, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, realizou reunião, na última quarta-feira, 14, com representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e presidentes de entidades municipalistas, entre elas o presidente da AMA, Hugo Wanderley. Também de Alagoas, participou a prefeita Rosiana Beltrão, que é vice-presidente da confederação. O encontro marcou um importante passo na composição de uma relação mais próxima entre União e prefeituras.
Lula explicou que aprendeu, em seu primeiro mandato, que não é possível fazer políticas públicas sem realizar parcerias com os municípios. O presidente ressaltou a importância de os gestores terem dinheiro para que o povo veja que eles estão cumprindo o que prometeram.
“A casa está aberta, mais uma vez. Teremos uma sala de prefeitos no governo federal novamente. Não acredito que seja possível alguém governar o país corretamente sem levar em conta a importância dos municípios, porque é lá que as coisas acontecem”, argumentou.
Hugo Wanderley disse que o Planalto volta a ter uma relação mais estreita com os municípios, que são a base da Nação, e parabenizou o presidente Lula por abrir as portas e receber os municipalistas para conhecer as pautas importantes que estão tramitando no Congresso.
O presidente da CNM, Paulo Roberto Ziulkoski, expôs as principais demandas dos municípios, entre elas a falta de investimentos em infraestrutura, educação e saúde. Ziulkoski abriu diálogo para debater a distribuição de recursos federais, bem como a criação de programas e políticas públicas sociais voltadas para fortalecer as prefeituras.
“Queremos construir com o governo e, às vezes, a forma que temos de contribuir é mostrando a realidade, especialmente de quem está na ponta, que são os municípios”, ressaltou.
Entre as pautas prioritárias, teve destaque o piso de enfermagem e a redução de alíquota de contribuição previdenciária para os Municípios (PL 334/2023), aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.
Ziulkoski ainda ressaltou a importância de os gestores municipais buscarem os parlamentares de seus estados, para que assinem a proposta da CNM de Emenda à Constituição (PEC 6/2019) para que a reforma da Previdência Social seja aplicada, automaticamente, aos municípios.
MARIA SALÉSIA
sallesiaramos18@gmail.com
Oquepoderia ser um alívio para trabalhadores da educação básica de Rio Largo ao ser divulgado, na quarta, 14, no Portal da Transparência do município duas listas com nomes dos beneficiários dos precatórios do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) tornou- se um problema. É que além de a lista de contratados ser maior que a dos efetivos, tem nomes que constam nas duas modalidades. E o mais grave: os contemplados são pessoas desconhecidas da categoria.
No total, as listas divulgadas pela prefeitura traziam 274 professores efetivos e 305 contratados, sendo que tem direito a receber quem trabalhou de 1998 até 2006. O Sinteal quer saber quem são essas pessoas e aproveitou uma audiência na Justiça Federal para pedir esclarecimentos sobre os valores disponíveis e outros dados do processo.
Segundo a representante do Sinteal, Rosiele Guimarães, até 2006 o número de professores contratados era pouco e a lista não condiz com a realidade da época. Inclusive, durante todo o dia muitas pessoas ligaram afirmando que seu nome não constava na lista, embora tivesse direito ao benefício.
A sindicalista disse que na manhã da quarta-feira, 14, logo após a divulgação das listas, foi procurar as autoridades competentes do município, mas encontrou apenas o chefe de Gabinete que pediu que enviasse ofício solicitando reunião, o qual já foi enviado à Secretaria de Educação do município pedindo esclarecimentos.
Em contrapartida, disse, no mesmo dia foi à Justiça Federal para audiência e o juiz que atendeu garantiu que o recurso está disponível e ainda continua blo-
queado pelo governo federal e é ele quem vai decidir o valor que tem para ser pago porque há uma inconsistência. De acordo com ela, a informação anterior era de que tinha R$ 51 milhões, porém tinha algo a ser descontado porque o Município talvez tenha recebido recursos a mais do que tinha direito. Fora isso, tem que levar em consideração que o valor não vai ser igual para todo mundo.
Ela também lembrou que o pagamento depende do envio de projeto de lei à Câmara de Vereadores e que cada beneficiário vai receber de acordo o tempo de serviço.
Vale ressaltar que o Sinteal (executiva estadual e NR Rio Largo) visitou a Justiça Federal - juizado especial civil- para uma reunião com o juiz Gustavo de Mendonça Gomes responsável pela ação dos precatórios do Fundef. Ele é quem está analisando os dados financeiros, os números da Prefeitura de Rio largo para emitir o parecer final para liberação do pagamento dos recursos do Fundef.
O EXTRA checou as listas publicadas pela Prefeitura de Rio Largo no Portal da Transparência e descobriu que ambas são as mesmas listas que constam do Portal da Transparência da Prefeitura de Viçosa (https://transparencia.vicosa. al.gov.br/documentos/precatorios-fundef/PRECATORIOS-EFETIVOS-FINAL.pdf e https:// transparencia.vicosa.al.gov. br/documentos/precatoriosfundef/PRECATORIOS-CONTRATADOS-FINAL.pdf).
Também confirmou mediante busca que o número 99 (Josenildo Maraba da Silva Lima) e o número 274 (Zilda de Lima Nanes), último da lista de efetivos, são realmente professores de Viçosa. Zilda, inclusive, foi citada em uma matéria do portal Aqui Acontece em 2012 quando era diretora de uma escola do município (https://www.aquiacontece.com. br/noticia/alagoas/09/11/2012/ vicosense-participa-da-semifinal-das-olimpiadas-de-lingua-
portuguesa/50050/imprimir). Mas ela também aparece na lista de contratados (número 304).
Na checagem aleatória, o semanário também confirmou que Bárbara Porangaba Bahia Vilela, que aparece na 28ª posição da lista de efetivos, hoje é aposentada em Viçosa.
Depois de uma manhã e tarde de polêmicas envolvendo as listas, a Prefeitura de Rio Largo as retirou do portal ainda na quarta-feira, e, sem qualquer explicação, apenas deixou um aviso de que as mesmas não estariam disponíveis, situação que se mantinha até o fechamento desta edição, no início da tarde da quinta, 15.
O EXTRA manteve contato com a assessoria da Prefeitura de Rio Largo pedindo que se posicionasse acerca da polêmica e dos questionamentos do Sinteal, mas não obteve resposta.
Bárbara Porangaba é professora aposentada em Viçosa EXTRA confirmou que Josenildo é professor em Viçosa
Zilda na lista de professores efetivos
Zilda na lista de contratados
Cidade em constante desenvolvimento e avanço, Campo Alegre comemorou seus 63 anos de emancipação política com uma vasta programação com direito a apresentações culturais e entrega de muitos equipamentos públicos.
Para celebrar todas as conquistas e avanços, ainda na véspera da data oficial de comemoração, dia 7 de junho, a Prefeitura de Campo Alegre, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, inaugurou o novo Complexo Esportivo João Nunes de Medeiros no Povoado Chã da Imbira. Uma obra destinada à prática esportiva de diversas modalidades no povoado e que amplia o atendimento dos projetos voltados aos esportes no povoado, levando mais qualidade de vida, esporte e saúde para toda a população.
Esse é o terceiro complexo esportivo da cidade e conta com um campo de grama sintética, quadra de areia para prática de vôlei, beach soccer e beach tênis.
Para o prefeito Nicolas Pereira, investir e incentivar o esporte é muito importante na cidade. “Significa investir em saúde, inclusão, transformação social, lazer e entretenimento, por isso o investimento na nova construção reafirma o compromisso da nossa gestão com os desportistas da cidade”, frisou.
Ainda no dia 7, a prefeitura também inaugurou o Centro Administrativo Multissetorial José Belo dos Santos, no Povoado Chã da Imbira. O novo espaço receberá vários serviços para otimizar e dar mais comodidade aos atendimentos à população do povoado.
Já no dia em que o município comemorou seus 63 anos de sua emancipação política, 8 de junho, a programação continuou. Logo pela manhã foi realizado o tradicional hasteamento dos pavilhões em frente à sede do Poder Executivo Municipal.
Várias autoridades estiveram presentes como o prefeito Nicolas Pereira, o vice-prefeito Leonardo Monteiro, a ex-prefeita Pauline Pereira, o ex-prefeito Álvaro Guimarães, vereadores, secretários municipais
e professores das escolas da rede municipal de ensino.
O momento contou ainda com representantes de todas as comunidades que fizeram juntos o acendimento da Chama da Integração, que é o tradicional fogo simbólico que representa a união de todas as comunidades. A Filarmônica Emeriato Pereira Lima abrilhantou o momento.
Em seguida ao ato cívico, foi realizada a Missa em Ação de Graças na Igreja Matriz Senhor Bom Jesus dos Aflitos, que esse ano coincidiu com outro momento especial que é a celebração de Corpus Christi. A data também comemora o aniversário de 41 anos da criação da paróquia.
Ainda durante a programação, na sexta-feira (9) a prefeitura realizou a entrega de mais um importante equipamento de saúde no distrito Luziápolis: a Central de Marcações Dinair Agripino de Oliveira Rocha.
O setor é responsável por controlar, monitorar e regular o acesso do cidadão aos serviços da Secretaria Municipal de Saúde e agora o local vai centralizar todos os setores responsáveis por agendamentos para assim melhorar a gestão dos processos de trabalho e dar maior agilidade no atendimento ao usuário. A obra foi realizada com recursos próprios, no valor de R$ 144.269,55.
Além da saúde, esporte, cultura e educação, Campo Alegre também tem avançado em infraestrutura. Na comemoração da emancipação política da cidade não poderia ser diferente. Proporcionando melhores condições para a população, a prefeitura entregou a pavimentação e a drenagem de diversas ruas no Distrito Luziápolis.
As obras foram executadas com recursos federais por meio da emenda parlamentar do deputado federal Arthur Lira, e com recursos próprios do município.
Nesses 63 anos desde sua emancipação política, Campo Alegre se tornou um dos principais centros culturais de Alagoas, com grandes investimentos voltados à melhoria da qualidade de vida da população em todas as áreas. E para a comemoração de aniversário, a vasta programação cultural começou antes mesmo da data.
Os primeiros grandes shows das festividades começaram no dia 3 de junho com shows do cantor Tarcísio do Acordeon, da banda Limão com Mel e a dupla Sandy e Marckelyne. Eles se apresentaram para uma multidão que se divertiu do início ao fim, lotando a Praça Multieventos da cidade. A dupla campo-alegrense Ana e Vanessa também participou do evento.
Já no dia 9 de junho, no Distrito Luziápolis,
aconteceram os shows de Marcynho Sensação, Peruanno e Thiago Aquinho. A festa contou ainda com a participação dos artistas locais Wuesley Farra e Embaixador dos paredões.
Além das atrações musicais, o evento contou com a presença de autoridades locais, que destacaram a importância da emancipação política de Campo Alegre e a importância de celebrar esse marco com festividades que envolvem toda a comunidade.
Para encerrar as festividades, no dia 11 de junho a harmonia musical e a sincronia dos corpos de dança das bandas fanfarras abrilhantaram o II Encontro de Bandas Fanfarras. O evento foi realizado pela Prefeitura de Campo Alegre através da Secretaria Municipal de Educação por meio da Diretoria e Gestão de Cultura - DIGECE em parceria com
a Secretaria de Comunicação e Eventos e demais secretarias municipais.
Foram ao todo oito bandas fanfarras, com apresentações dos municípios de Taquarana, Craíbas, Girau do Ponciano, Roteiro e Cajueiro além das bandas locais, Fanfarra de Campo Alegre e a Fanfarra de Luziápolis, que deram um show sensacional para os muitos aplausos dos presentes que lotaram as arquibancadas.
A Filarmônica Emeriato Pereira Lima mais uma vez fez a abertura do II Encontro de Bandas tocando o hino do município e seus belos dobrados. Foi um espetáculo de dança, música e harmonia. Quem esteve presente, pode presenciar o entusiasmo dos componentes das bandas com os lindos espetáculos cheios de surpresas e muita animação.
Música, apresentações culturais e entrega de obras marcaram o aniversário da cidade
Pessoas que matam a sangue frio (até com requinte de prazer) ou furtam (é diferente de roubo) milhões/bilhões de reais sem nenhum constrangimento.
Esses são dois dos muitos conhecidos sinais da psicopatia, ou como diz Guido Palomba, psiquiatra forense, são sinais evidentes dos condutopatas.
Eles não estão preocupados com nada; querem apenas satisfazer o seu próprio ego, seja conseguindo mais poder, numa empresa, seja furtando ou roubando, seja mentindo/ enganando e, com isso conseguir ganhos pessoais, que pode ser dinheiro, poder e sexo.
São pessoas que não têm nenhum tipo de remorso ou arrependimento pelo que fazem. Ninguém está acima deles. Eles são autoconfiantes, carismáticos, educados e raramente expressam sentimentos de amor ou compaixão. Remorso ou arrependimento são manifestações que não existem na cognição dos condutopatas, que são chamados também de psicopatas, mas podem ser conceituados, também, como portadores de transtorno de personalidade antissocial.
Os condutopatas são encantadores, destemidos, intransigentes e não são violentos, como ‘Hollywood‘ os apresenta. Geralmente têm talento fora do comum, para conseguir o que querem (vantagens exclusivamente pessoais), seja lá qual a forma se se conseguir o que querem.
A palavra comum ou para nós não existe. Tudo ao seu redor (das outras pessoas) não tem valor, para eles. Também menosprezam qualquer trabalho ou talento das outras pessoas.
No ambiente de trabalho, especialmente nos cargos de chefia, os condutopatas conseguem adoecer boa tarde das pessoas que trabalham em seu entorno porque são prepotentes, arrogantes e têm como arma a hierarquia, fazendo dela um meio para conseguir poder, dinheiro e sexo.
Algumas profissões que mais têm condutopatas: CEO, advogado, cirurgião, médico, representante religioso, funcionário público e profissionais de rádio e TV.
Se não forem enfrentados podem, até, criar uma guerra mundial, a exemplo do que foi Hitler, um exemplo clássico de condutopata.
nArnaldo Santos jornalistaarnaldosanttos.psicologo@gmail.com
Depressão é o agravo/doença que mais incapacita as pessoas e tira elas do trabalho, atualmente. São muitos os sinais e sintomas. É preciso detectá-los para que a pessoa possa preveni-la e viver bem, apensar das adversidades que a vida impõe, cotidianamente.
Um dos principais sintoma da doença é a profunda perda da autoestima, que afeta todas as pessoas que têm depressão e as razões são muitas, desde frustrações amorosas, até problemas financeiros profundos. Outra característica presente na pessoa que sofre de depressão é a tristeza frequente e difusa, ou seja, ‘sem um motivo específico’. O motivo existe, mas a pessoa não consegue expressá-lo, por isso a importância dela se submeter a um processo psicoterápico para descobri-lo.
A perda da concentração é outro sintoma muito presente. A pessoa não consegue se concentrar em fazer as tarefas comuns do dia a dia e isso cria uma expectativa de futuro, intensificando a ansiedade, além da pessoa se tornar alguém com uma irritabilidade profunda e frequente.
A negatividade sobre si mesma, autodepreciação, além de pensamentos conturbados sobre sua capacidade de raciocínio, a torna uma pessoa com problemas profundos de insônia, o que agrava, mais ainda, os outros sintomas porque o sono é ‘remédio’ para o corpo e para a mente. Outra característica da depressão é a negligência com a própria higiene, com os cuidados pessoais, a mulher não se cuida (deixam de usar maquiagem etc.) e o homem não faz a barba; ambos deixam de tomar banho; também não se alimentam, enfim. Os familiares podem detectar esses sinais, que podem ser um indício do início do agravo.
Nas pessoas com depressão, há também uma perda de memória, o que confunde (com o Alzheimer) os familiares se a pessoa é idosa. Quando a depressão está aguda a pessoa pode sofrer, também, ataques
A psicoterapia não muda a sua história ... mas lhe oferta novos olhares sobre ela. (Lavínia Lins)
de pânico, que podem evoluir para o que se chama de agorafobia, ou seja, medo de ter medo.
Além desses sintomas, a pessoa também apresenta perda de interesse pela vida, de estudar, pelo trabalho, por lazer e se isola, completamente, dos amigos e familiares.
Não tem alternativa para reduzir ou aniquilar a depressão, senão a pessoa se submeter a um processo psicoterápico. Uma atividade física frequente pelo menos três vezes por semana (que produz serotonina) por uma hora, ou meia hora todo dia, pode reduzir o impacto do agravo.
Uma alimentação baseada em alimentos naturais também foi comprovado que ajuda a pessoa a sair das crises. Alguns alimentos desenvolvem melhor a química do cérebro e podem reduzir os sintomas, como alimentos que contem ômega 3, como peixes, principalmente sardinha, castanha de caju, castanha do pará, espinafre, abóbora, banana, chocolate amargo e suco de uva, entre outros.
As frituras, os enlatados e o açúcar prejudicam o desenvolvimento da produção da serotonina e dopamina, que são neurotransmissores da felicidade.
Uma alimentação adequada, um sono frequente, uma atividade física e estar num processo psicoterápico, de pelo menos, um ano, reduzem, consideravelmente, os sintomas da depressão.
Arnaldo Santtos é Psicólogo Clínico - CRP-15/4.132. Celular: +55 (82) 9.9351-5851 Consultório: Rua José de Alencar, 129, Farol (Atrás da Casa da Indústria), Maceió-Alagoas. Atendimento também on-line, autorizado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). Email: arnaldosanttos.psicologo@gmail.com arnaldosanttos@gmail.com
Nem bem chegaram as eleições do próximo ano e os burburinhos políticos já vão surgindo nas rodas de conversas e prognósticos locais, para o pleito de 2026. As atenções dos dois grupos políticos principais começam a ficar tensas, pois o resultado dessa eleição vai determinar o tamanho do poderio de cada um daí pra frente. Hoje o quadro que reúne mais apostas é esse, na eleição majoritária: JHC para o governo e Arthur Lira e Paulo Dantas, para o Senado, nas duas vagas. Em tempo: Rodrigo Cunha já percebe que não renovará o mandato e o chefe Renan Calheiros, ciente das dificuldades, já caminha em busca de uma vaga no TCU.
Até que não sou muito “desconectado” em se tratando de música e me considero bastante ligado em rádio seletivo. Desde menino (já trabalhei no rádio) gosto das emissoras que cumprem o seu papel: tocar música e dar notícia, nada de conversa fiada. Meu “dial” preferido se restringe a poucas emissoras, Cultura FM e Nacional Rio de Janeiro, EBC Jazz (Brasília) Smooth (Lisboa) e aqui em Maceió a Nova Brasil, apenas. Época de São João me desligo de tudo e só ouço música estritamente regional, gosto do colorido das quadrilhas (embora hoje descaracterizadas), do cheiro de pólvora, das fogueiras, mas parece que tudo isso está saindo (ou estão roubando) de nós. E não é só aqui, basta ver os lamentos dos verdadeiros artistas que fizeram a fama do nosso São João. Lamentável!
Analisem comigo algumas das atrações do São João de Maceió: Rafinha Big Love (R$ 90 mil), Forró Muido (R$ 120 mil), Banda Som e Louvor (R$ 95 mil), Aduilio Mendes (R$ 100 mil), Padre Alessandro (R$ 250 mil). Confesso que de todos esses “famosos” jamais ouvi falar ou mesmo tenho visto na mídia em geral. Quem manda ser burro, não é?
Sei que o gestor da capital não deve se envolver nessas questões de critérios e preferência musicais juninas, com tanta coisa para cuidar, mas de uma coisa tenho convicção: alguém está enganando o prefeito.
O senador Rodrigo Cunha muda mais uma vez de partido, indo para o Podemos, como seu presidente regional, após ter passado pelo PSDB e União Brasil (recentemente). Faz de tudo para melhorar uma situação que ele mesmo criou, a “invisibilidade parlamentar”. Vai cumprir o resto do seu mandato da maneira que chegou no Senado, com uma atuação pífia, sem o mínimo de protagonismo. Se quiser se arriscar em uma candidatura a deputado federal, tem que melhorar muito, mas no ano que vem tem eleição para vereador e ele não corre risco de ficar sem emprego, caso não consiga se eleger.
O MDB lotado de preocupação com o seu fraco desempenho em Maceió (não ganha tem mais de 40 anos) resolveu trocar algumas peças do seu comando, como se isso fosse resolver essa questão que tem preocupado muito, com vistas à eleição municipal do próximo ano. Foi como se trocasse seis por meia dúzia, uma vez que o partido continua mesmo sob a tutela do senador Renan Calheiros, com sua rejeição histórica na capital e sem a menor chance de enfrentar o prefeito JHC.
Se as eleições fossem hoje o prefeito JHC ganharia em primeiro turno, com larga vantagem de votos para qualquer nome da oposição municipal e ainda faria a maioria da Câmara de Vereadores. O alcaide, por enquanto, anda rindo à toa com os nomes que têm sido especulados para o enfrentarem, como José Wanderley, Cibele Moura, Rafael Brito e outros adversários com dimensão eleitoral nanica na capital.
O governador Paulo Dantas deverá ser reconhecido por seu empenho em conceder aumento salarial aos servidores públicos, mesmo diante do quadro financeiro difícil para comprometimento dos cofres da Fazenda. Diferente de seus antecessores tem conversado diretamente com as diversas categorias, recebe atenciosamente, ouve e mostra suas dificuldades. Agora já anunciou que terá nova conversa na terça-feira e com a esperança de dar o máximo possível, mas que haverá, sim, um pequeno reajuste.
Há um silêncio sepulcral na Assembleia e na Câmara de Vereadores sobre a “bomba” de efeito previsível, com a instalação de um terminal de ácido sulfúrico no Porto de Maceió.
Nossos jovens continuam sendo despejados no mercado de trabalho semialfabetizados e despreparados até para os empregos mais básicos, quase 70 milhões de pessoas moram de aluguel, mais de 110 milhões vivem em áreas sem esgoto, sem saneamento básico.
Em 1988, na promulgação da atual Constituição do Brasil, Ulysses Guimarães, deputado federal e presidente da Assembleia Nacional Constituinte, afirmou que “O homem é o problema da sociedade brasileira: sem salário, analfabeto, sem saúde, sem casa, portanto, sem cidadania”.
Três décadas e meia depois o país é um dos mais desiguais do mundo (e Alagoas, de longe, é a campeã dentre os estados brasileiros nesse malfadado ranking) e a violência exorbitou quaisquer limites e, sem freios, avança célere para empalar a sociedade brasileira, que não tem como reagir, eis que as instituições de justiça desse país são as maiores responsáveis por esse estado de coisas (e muitas outras mais).
A distância entre a sonhática e inclusivista Constituição de 1988 – que afinal não resolveu as nossas mazelas – e a vida real é um abismo que mais e mais se aprofunda. O Brasil precisa pensar urgente numa nova Constituinte. É preciso redesenhar o nosso pacto federativo. Esse que aí está é excludente. O abismo entre a elite e a massa trabalhadora só aumentou nos últimos 38 anos. Atualmente quase 60% da nossa população vive em regime de insegurança alimentar, desnutrida e iletrada, uma equação que nem fecha, tampouco se enxerga saídas para resolvê-la no curto e médio prazo. O abismo social se aprofunda.
O Estado que deveria ser o garantidor dos direitos para todos, de há muito se tornou presa fácil de grupos econômicos e políticos que só sobrevivem à custa do dinheiro público e que estabeleceram garrotes que fazem com que apenas 3% dos recursos destinados a programas públicos em geral cheguem à população carente que dele precisa desesperadamente. E o que dizer dos sindicatos que exigem a manutenção das retrógadas leis trabalhistas que inviabilizam novos empregos e o aumento da produtividade da mão de obra?
O cidadão comum está cercado de sanguessugas que lhes arrebatam a cidadania e o direito à vida com qualidade.
E aí sobra campo para os corruptos “salvadores da Pátria”, ou messiânicos de meia tigela, ou para os sebastianistas. Um horror o que acontece com este país ao longo das últimas três décadas de atraso, fisiologismo no mais alto grau, predomínio da visão privatista dos interesses coletivos e assalto à cidadania igualitária. Caldo de cultura desse estado promotor de privilégios, impunidade. Circulo vicioso que o atual modelo não permite ser rompido.
Na verdade, o alimenta, perpetuando a estagnação econômica (40 anos com crescimento pífio de 1% a.a. quando se precisaria de, no mínimo, 3,5% a.a. para sairmos do buraco em que estamos metidos) e o abismo social. A ira popular manifestada em 2013 “contra tudo que aí está” foi resultado direto da insatisfação com a realidade aqui descrita. Que não foi ouvida ou atendida pelos poderosos de plantão. Estamos caminhando céleres para uma nova revolta. Infelizmente desta feita mais agressiva, tanto maior é o desespero de quem nada tem.
É preciso tirar o estado das garras dos grupos econômicos que o assaltam há dezenas de anos ou nada vai sobrar para os cidadãos. É preciso mudar a forma de se fazer política neste país. O clientelismo exacerbado é a outra face do roubo do dinheiro público que interdita o futuro deste país.
O Estado que deveria ser o garantidor dos direitos para todos, de há muito se tornou presa fácil de grupos econômicos e políticos que só sobrevivem à custa do dinheiro público e que estabeleceram garrotes que fazem com que apenas 3% dos recursos destinados a programas públicos em geral cheguem à população carente que dele precisa desesperadamente.
n Advogado e escritor
Antes de 1992 apenas um pedido de impeachment perturbou a política brasileira. Foi no governo Getúlio Vargas, quando deputados, encabeçados por Carlos Lacerda, intentaram tirar o presidente do seu posto. Foi abortado e arquivado. O segundo impeachment ocorreu em 1992, e o presidente renunciou antes do julgamento pela CPMI, assim mesmo deputados e senadores prosseguiram no intuito de alijá-lo do processo político brasileiro, o que conse-
guiram por oito anos. Não foi um período de tranquilidade, mas, a partir daí a política do impeachment estabeleceu-se. Hoje em dia, o caminho encontrado pelos opositores dos presidentes é único: impeachment. É assim que submetem o presidente, e até o impedem de governar, pois terá ele que negociar o arquivamento da medida. Isso dá uma força imensa ao presidente da Câmara dos Deputados, pois a ele compete a decisão final sobre o futuro do requerimento. Bolsonaro foi alvo de mais de noventa pedidos de afastamento, para gáudio do Centrão, controlado pelo presidente da Câmara. O PT e seus filiados lutaram por muitos desses pedidos.
Agora a balança mudou de lado. PT no governo, a oposição, agora bolsonarista, com ajuda entusiástica do mesmo Centrão, já iniciou o cerco ao presidente. Como o antecessor, Lula vem cedendo motivos para a oposição lutar por seu impedimento, tantas as tolices que pratica,
por palavras e obras. Resta-lhe negociar, até se tornar um títere do presidente da Câmara e dos partidos que fazem o Centrão. Logo, o ministério já bem fatiado, escapará das mãos do Lula. Como diria Chico Anísio, travestido no professor Raimundo, “e o povo, ó!”. Realmente, o povo sofre mais com os pedidos de impeachment do que os atingidos pelas propostas de impedimento. Os atingidos pela oposição sempre sabem, e a isso se submetem, que os adversários fazem jogo de pressão, à espera de uma boa negociação. Já os propositores dos impedimentos quando encontram terreno fértil como o governo Lula, já estigmatizado pela Operação Lava Jato, embora o presidente goste de se apregoar inocente, fartam-se nas proposições. Acima disse que o Centrão, capitaneado pelo presidente da Câmara, é o principal beneficiário. De fato, tendo número considerável de votos no
vizinho de 9 anos que começou a cair. A mãe o levou a Recife e lá descobriram que tinha tumores no cérebro. Durou cinco anos, fez tratamentos rigorosos e, finalmente, faleceu. Nós crianças, de idades próximas, não entendíamos como um garoto de tenra idade poderia morrer tão cedo.
n Aposentada da Assembleia Legislativa
Ociclo da vida é conhecido de todos: nascemos, vivemos e morremos. Uns vão embora cedo, como João, meu filho. Outros envelhecem, mas também vão.
Desde criança fico imaginando para onde vamos depois da morte. Já assisti a vários filmes espíritas contando histórias a respeito do outro mundo. Como ele será na realidade? Vamos prestar contas do que fizemos na terra? Os mortos voltarão? De que maneira? Isso me faz pensar no fim de todos nós.
Quando era criança, tive um
Escutamos no rádio e na TV notícias de pessoas que morrem de acidente. Saem para trabalhar e não voltam para casa. Dois exemplos bem conhecidos são as mortes de Juscelino Kubitschek e Ulysses Guimarães. Políticos famosos, vítimas de acidente de carro e avião.
Já estou com 82 anos e, vez em quando, fico pensando na morte. Vivemos, eu e meu marido, em eternos tratamentos médicos, mas não sabemos quem vai primeiro e como vai. É uma permanente dúvida!
Lembro-me de meu pai e minha sogra que foram para a Unidade de Tratamento Intensivo –UTI, dos hospitais e de lá saíram horrorizados. Reclamaram do frio intenso, da comida sem gosto, de determinados tratamentos.
Ela dizia: “Rezei muito em toda minha vida. Hoje, peço a Deus que me deixe morrer em casa.”
Ela teve sorte; morreu enquanto dormia em casa. Ele morreu na
parlamento, faz Lula refém. Veja-se o episódio recente da fritada da ministra do Turismo. Ficou bastante claro que não foi o presidente que a pôs à frente do ministério, mas, sendo como nominalmente dono do cargo, é instado pelo União Brasil para defenestrá-la, e embora se mantenha, por ora, ministra no cargo, é óbvio que, dia menos dia, ela será retirada. Claro que os ministérios são atribuições do presidente da República. No Brasil isso é muito diferente. Primeiro o presidente fatia o cargo entre os partidos, e depois não importando sua vontade como mandatário do Executivo, as agremiações partidárias são a real dona dos cargos. Veja-se, quanto a isso, as declarações recentes de um deputado do citado União Brasil afirmando candidamente que o cargo da ministra é do presidente, mas indicação do seu partido. É absurdo? Pode ser, mas é assim que é.
Como o antecessor, Lula vem cedendo motivos para a oposição lutar por seu impedimento, tantas as tolices que pratica, por palavras e obras. Resta-lhe negociar, até se tornar um títere do presidente da Câmara e dos partidos que fazem o Centrão.
UTI.
Sempre acreditei que existe um ser superior regendo nossas vidas. Cabe a Ele determinar a data em que passaremos para o outro plano. Daí porque não sabemos o que acontecerá conosco.
Perdi pai, mãe, tios, avós. Entretanto, a maior dor da minha vida foi perder meu filho João com 54 anos. Deixou uma linda família, foi um profissional competente, gostava de viver. Todos nós não entendemos por que ele foi tão cedo. Coisas de Deus.
Minha primeira grande perda foi minha avó paterna. Eu tinha 14 anos e ela apareceu com um câncer de pulmão, pois fumava muito. Acompanhei os últimos dias dela, sem fôlego, pedindo que abríssemos as portas, que já estavam abertas. Dizia-me: “Alari, não tenho medo de morrer. Sei que errei muito durante a vida, vou ter que prestar contas do que fiz.” Eu, adolescente, nada entendia e só via um buraco negro na frente da minha querida avó, que se parecia comigo.
Assisti a um parente meu receber o diagnóstico de câncer, já adiantado. Ele me perguntou: “E agora, o que farei”? Respondi taxativamente: Vai se tratar e
ficar bom. Está vivo, depois de sete anos da má notícia.
Recentemente uma amiga de longas datas perdeu um filho de ataque cardíaco. Criei coragem e liguei para ela. “Foi uma morte santa”, disse a amiga.
Estávamos em Fortaleza, numa reunião de velhos amigos. A despedida foi na casa de um querido companheiro. Na hora da saída, recebi um abraço bem forte de um deles, que me avisou: “Você não me verá mais; estou muito doente.” Logo, Deus o levou. Espero que esteja num bom lugar.
E assim vivemos nós, assustados com a ideia de que nosso dia está chegando. Não sabemos quando, mas sabemos que acontecerá.
Lá, pelas madrugadas, eu e meu marido trocamos opiniões a respeito da certa separação. Vivemos os dois sós, em nossa casa de Paripueira, construída com muito sacrifício. Os filhos moram em outros lugares, poucos parentes nos visitam, uns porque estão doentes, outros por falta de interesse.
E aí, estamos nas mãos de Deus. Aproveitamos o tempo que nos resta, cuidamos da saúde. Que Ele nos dê uma boa morte!
Para onde vamos? Não sei.
Sempre acreditei que existe um ser superior regendo nossas vidas. Cabe a Ele determinar a data em que passaremos para o outro plano. Daí porque não sabemos o que acontecerá conosco.
De acordo com dados no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Maceió tem apresentado um saldo positivo na geração de novos empregos formais durante os primeiros quatro meses de 2023. Somente no mês de abril, 973 vagas de empregos foram geradas, enquanto Alagoas obteve um saldo negativo de 3.533.
Ainda segundo o levantamento do Caged, Maceió é responsável por 60% das vagas criadas em Alagoas, des-
tacando-se como um polo de oportunidades. Para o prefeito JHC, o atual cenário é resultado do investimento público de R$ 400 milhões realizado pela atual gestão municipal, o maior recurso investido na capital nas últimas duas décadas.
“Temos uma gestão comprometida em criar um ambiente favorável aos negócios, impulsionando o crescimento e a autonomia da população. Não foi à toa que ganhamos a credibilidade de empresários e fornecedores, atraindo a instalação de grandes grupos e,
consequentemente, gerando milhares de empregos para os maceioenses. Seguiremos trabalhando para garantir dignidade para quem mais precisa”, avaliou.
Numa análise setorial, o setor de serviços vem liderando pelo quarto mês consecutivo o maior número de novas vagas dentro do mercado de trabalho. No mês de abril, foram formalizadas 685 vagas dentro do setor, seguido pelo comércio com 193 vagas, indústria com 113 e construção civil com 11.
Para o secretário municipal do Trabalho, Emprego e
Economia Solidária, Francisco Sales, a qualificação profissional é primordial para que esses números possam ser ainda maiores nos próximos meses, tanto para as pessoas que estão buscando se posicionar no mercado de trabalho como para os que buscam o primeiro emprego e até para aqueles que estão inseridos nas empresas.
“Vamos focar na qualificação do trabalhador, em oportunizar novas profissões, em aperfeiçoar com cursos para que todos possam estar preparados a assumir vagas importantes dentro do mercado e que os setores geradores de emprego em Maceió possam admitir trabalhadores da nossa terra”, declarou.
saldo positivo pelo quarto mês consecutivo, a capital puxa o crescimento do estado com geração de novos empregos
ACâmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2250/23, do Poder Executivo, que permite aos participantes de planos de previdência complementar aberta darem como garantia, em operações de crédito, seu direito de resgate de suas cotas. A mesma faculdade será aplicada aos segurados de seguros de pessoas, aos cotistas de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) e aos titulares de títulos de capitalização.
O governo federal publicou esta semana decreto que dá ao Banco Central e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a tarefa de supervisionar o mercado de criptoativos no Brasil. A CVM ficará com a parte dos ativos considerados valores mobiliários, enquanto ao BC caberá a maior parcela das atribuições, entre elas determinar as regras a serem observadas pela exchanges, incluindo parâmetros para concessão de licenças para operação, além da fiscalização dessas empresas.
n Bruno Fernandes –bruno-fs@outlook.comInformações relacionadas às contas corrente, poupança e pagamento, além de dados dos cartões de crédito, são as mais acessadas pelos bancos no âmbito do Open Finance no Brasil, segundo mostra o Relatório Anual do ecossistema. Mas não necessariamente o acesso se traduz em algo palpável. As finalidades dos bancos variam, como: captar as informações para uso futuro; estudar comportamentos; e aumentar o conhecimento sobre o consumidor. Mas o grande objetivo das instituições participantes é utilizar o dado para manter o consumidor bem perto com ofertas de mais produtos e serviços.
O Spotify anunciou que vai adicionar o Pix como forma de pagamento para a versão premium do streaming de músicas. O serviço já oferecia a possibilidade de pagar via cartão de crédito e débito, boleto bancário e gift cards, que continuam disponíveis. Com a novidade, os usuários terão a possibilidade de pagar a assinatura anual do app de áudio de uma única vez, se assim desejarem, por exemplo.
Houve muita confusão em relação ao recente pacote de incentivos para aliviar os estoques elevados de veículos à espera de compradores. Inclusive o uso totalmente distorcido do que significa um carro “popular”. Afinal, o termo está superado por se referir a uma situação do passado, não do presente. Hoje o mais adequado é carro de entrada ou de acesso, quando não existem condições mercadológicas de simplesmente “depenar” um produto para baixar seu preço. Exigências de segurança, emissões e alguns equipamentos de conforto e comodidade impedem qualquer ação nesse sentido.
No entanto, essa condição se repete até nos mercados ricos. Uma recente reportagem do prestigioso jornal americano Washington Post (WP) apontou que parte dos compradores nos EUA está preferindo dar uma ajeitada no seu automóvel usado. Eles não conseguem pagar as prestações dos modelos mais em conta porque preços e juros subiram. Esse fenômeno reflete o encarecimento da oferta destes produtos de entrada.
Em 2017, havia 11 modelos por menos de US$ 20.000 (R$ 97.000 em conversão direta, mas com os baixíssimos impostos locais). Em março último, apenas dois. O preço médio atual é de US$ 48.000 (R$ 233.000). Bom lembrar que a frota americana de 290 milhões de veículos ainda é a maior do mundo com densidade de 1,2 habitante/veículo. Na China, maior mercado mundial, 25 milhões de unidades/ano, a densidade está em torno de 4 habitantes/veículo semelhante à do Brasil. Esse
panorama de automóveis mais caros se repete nos outros mercados de alto poder aquisitivo e volume na Europa, Japão e Canadá.
Guardadas as proporções, em 1993 o Brasil criou os carros apelidados de “populares” com redução praticamente total (99,9%) do IPI. Eram sete pelo preço combinado de o equivalente a US$ 7.500: Fusca, Kombi, Uno Mille, Chevette Jr., Escort Hobby, Gol 1000 e quase um ano depois, Corsa Wind. Feita a correção monetária custariam hoje cerca de R$ 80.000 e seriam incomparáveis em termos técnicos aos atuais de entrada ou de acesso.
Agora só há dois modelos na faixa de R$ 59.000 com os descontos patrocinados pelo governo federal e em vários casos, fabricantes: Fiat Mobi (lançado em 2016) e Renault Kwid (2017). Os demais 88 modelos vão de R$ 63.000 a R$ 138.890. A Fenabrave distribuiu no dia 13 último uma nota prevendo que o programa de incentivos só vai durar um mês, quando o montante alocado ao patrocínio se esgota.
O que o WP deixou de abordar por não se tratar do tema da reportagem, é um fato ainda pouco comentado. Boa parte desta disparada de preços no mundo deve-se a que os fabricantes precisam investir muito na necessária, porém longa transição para veículos elétricos. Como dinheiro não cai do céu, a rentabilidade tem de vir de alguma forma. No caso, aumentando os preços dos carros atuais já que subsídios governamentais no exterior são limitados e um dia vão acabar.
Grande parte dos países entendeu a necessidade de controlar os gases de efeito estufa para limitar o aumento de temperatura média da Terra em 1,5 °C até o final deste século. Se o compromisso deixar de ser atendido, há grandes riscos de alterações climáticas que podem afetar de forma severa a vida humana no planeta.
É bom lembrar que há outros “vilões” além do gás carbônico (CO2). O metano é um deles de origem principal na pecuária e cerca de 20 vezes com mais poder de contribuição que o CO2. A frota mundial de 1,4 bilhão de veículos responde hoje por cerca de um quarto de tudo que contribui para o efeito estufa. O desmatamento e outras atividades agrícolas têm grande peso, sem esquecer dos transportes aéreo e marítimo.
Entretanto, no caso da cana-de-açúcar e do milho para produção de etanol no Brasil há compensação graças à fotossíntese de mais de 80% da emissão de CO2 pelos veículos leves. Outras atividades como reflorestamento em oposição ao desmatamento e a futura produção de hidrogênio
No mês passado o Polo liderou o mercado brasileiro de automóveis de passageiros pela primeira vez desde o início da produção aqui em 2002. A versão de entrada Track lançada em fevereiro último ajudou no avanço que levou o modelo a também comandar o segmento de hatches compactos.
Ao avaliar o Track no dia a dia o modelo mostrou comportamento dinâmico igual aos outros Polos, pois não houve mudanças na arquitetura MQB A0, mas ganhou nova grade dianteira. Entretanto, as rodas de aço com calota têm apenas quatro parafusos, contra cinco das demais versões. Isso não atrapalha a segurança, contudo denota de onde se diminuíram os custos. Números de potência (84/77 cv etanol/gasolina) e torque (10,3/9,6 kgf.m E/G) são os mesmos da versão MPI.
verde colocam o País em uma posição de alguma proeminência, apesar de as condições atuais apontarem problemas.
A Imperial College, universidade de grande prestígio mundial em Londres, acaba de publicar um estudo em que estima que 90% dos países analisados têm planos não confiáveis sobre zerar as emissões líquidas de CO2.
A China continua de longe o maior emissor (24,2%) e baixa confiança em atender as metas, seguida pelos EUA (11,6%) e também baixa confiança. Índia (6,8%), Indonésia (3,9%) e o Brasil (2,9%) foram enquadrados em muito baixa confiança. A União Europeia responde por mais que o dobro (6,3%) dos gases de efeito estufa em relação ao nosso país, porém suas metas são consideradas de alta confiança, como as do Reino Unido e Nova Zelândia.
A meta a ser cumprida depende do esforço gerencial e político, condição econômico-financeira e o cenário atual de cada país em termos de população e área. A China já sinalizou para 2060. A maioria, porém, acredita que em 2050 terá feito a sua parte.
O Track veio abastecido com gasolina e ficou nítida uma pequena perda no desempenho, em especial quando trafeguei em estrada. Igualmente em circuito urbano ao transpor lombadas, por exemplo, que exige maior uso do câmbio.
Acabamento interno simplificado e os materiais também estão dentro do figurino da proposta. Ar-condicionado, quatro airbags, vidros dianteiros elétricos e travamento remoto das quatro portas são de série. Não há central multimídia. Rádio e alto-falantes emitem som apenas razoável e é meio temperamental para executar pareamento Bluetooth com o celular. Quanto ao espaço interno destaca-se frente a outros compactos do segmento, além do porta-malas de 300 litros padrão VDA.
Basta um time não ter bom desempenho em campo para que o clube abra as portas para que membros de torcidas organizadas entrem no local de trabalho dos atletas para fazer pressão. Este enredo se repetiu no CT Joaquim Grava, onde representantes da Gaviões da Fiel, inconformados após o empate diante do Cuiabá, sábado passado, na Neo Química Arena, pelo Campeonato Brasileiro,
se reuniram com os principais atletas do elenco corintiano. Renato Augusto, Gil, Fábio Santos e Cássio foram os jogadores que participaram do ‘bate-papo’. A assessoria do clube não informou o que foi discutido na conversa. O time do Corinthians voltou aos trabalhos em dois períodos, após dois dias de folga. Pela manhã, os jogadores fizeram exercícios na caixa areia e depois corrida no gramado. À tarde, o
A CBF, enfim, remarcou o jogo entre CRB e Sport, válido ainda pela primeira rodada da Série B. A data foi definida para o dia 5 de julho, às 19h, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. O jogo entre os times nordestinos foi adiado em razão da participação do Sport nas finais da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano. Esse jogo, em especial, pode melhorar a situação das equipes na Série B. No momento, o Sport é o 6º colocado, com 21 pontos, e o CRB está em 14º lugar, com 14. Neste ano, os times se enfrentaram nas quartas de final da Copa do Nordeste, na Ilha do Retiro, e o time pernambucano goleou por 4 a 0, dia 26 de março. Com essa mudança, a CBF fez ainda um ajuste na tabela do CRB e remarcou o jogo contra a Chapecoense, na Arena Condá, do dia 8 de julho para o dia 9, às 15h30.
ENTRE BRASIL E ESPANHA
DE JULGAMENTO
A análise do recurso da defesa de Robinho voltou para a pauta de julgamento do Superior Tribunal de Justiça. O caso foi recolocado para discussão da Corte Especial, o que ocorrerá em sessão no dia 2 de agosto. Em abril, o ministro do STJ João Otávio de Noronha havia pedido vistas de um recurso da defesa do jogador, o que suspendia o julgamento por até dois meses, prazo que terminaria no dia 19 de junho. O STJ analisa um pedido do governo da Itália para que o jogador cumpra, no Brasil, a pena de nove anos de prisão a que foi condenado pelo estupro de uma jovem em Milão, em 2013. Na ação, a defesa de Robinho requereu que os italianos juntassem ao processo a íntegra da ação original. Os advogados querem demonstrar que o jogador teve direitos cerceados no julgamento em Milão.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, confirmaram que o amistoso entre as seleções dos dois países será disputado no Estádio Santiago Bernabéu, em Madri. A partida, marcada para março de 2024, tem como iniciativa o combate ao racismo. O estádio que receberá o amistoso entre Brasil e Espanha é onde o atacante Vinícius Júnior está acostumado a jogar, por ser atleta do Real Madrid. “O objetivo de todos esses eventos é conscientizar que a violência no futebol não tem lugar, seja ela qual for. Desde o primeiro momento, lembrou Rubiales, presidente da RFEF, há um problema de educação e de acolhimento da Espanha”, disse, em comunicado. Vinícius Júnior sofreu ataques racistas generalizados por parte de torcedores do Valencia no dia 21 de maio, no Estádio Mestalla. O brasileiro foi chamado de “macaco”, em coro, por torcedores do Valencia.
Em julho, produtores rurais do populoso povoado Poção, em Arapiraca, contarão com um novo empreendimento comercial que será de grande importância para o setor. Trata-se do Shopping Estrada, cuja construção foi realizada pela Prefeitura de Arapiraca. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural, Genivaldo Oliveira, o shopping vai contar com seis boxes para os produtores comercializarem os seus produtos, a exemplo de laticínios, artesanato e frutas como abacaxi.
A novidade é que a Associação dos Carcinicultores do Agreste e a Associação de Criadores de Camarão do Estado de Alagoas passarão a ter uma sede em Arapiraca, localizada no Shopping Estrada, gerando identificação e credibilidade, facilitando assim o acesso a crédito, por exemplo.
O secretário Genivaldo afirma que o Shopping Estrada vai aquecer os negócios locais e facilitar a venda direta, ou seja, para o consumidor final, e não só para os moradores do Poção, mas para todos do Genipapo, Oitizeiro, Lagoa do Poção, Poço da Pedra, Coité do Noia e Limoeiro.
“Não é só um prédio bonito, ele vai gerar economia e gerar mais renda para os produtores, que até então só vendiam para atravessadores”, acrescentou Genivaldo Oliveira.
A secretária Rosa Lira, de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, confirmou a convocação de empresas de comunicação visual para a segunda fase do processo de readequação e remoção dos outdoors no município. Ela revela que em toda Arapiraca haverá, no total, 200 painéis publicitários, sendo eles distribuídos por todas as empresas especializadas atuantes na cidade.
“Será proibida a instalação dos equipamentos em áreas que façam parte do patrimônio público”, avisa, para acrescentar que nos locais de âmbito particular, será necessária a entrega de uma autorização do proprietário do terreno para que seja realizada a acomodação do material informativo.
Josenildo Souza, radialista e superintendente da SMTT, foi o dirigente mais jovem da história do ASA. Segundo o radialista Claudio Barbosa, Josenildo nasceu em Caruaru-PE. Ainda garoto chegou à cidade de Arapiraca. Além de ter trabalhado com os pais no comércio, se destacou no mundo do futebol, sendo o diretor mais jovem da história da Agremiação Sportiva Arapiraquense.
“Com 16 anos o senhor Antônio Rocha me chamou para trabalhar na base, onde me destaquei. Quando estava com 17 anos, Paulo Tenório me levou para trabalhar no profissional”, revelou Josenildo.
Paulo Tenório
Ao lado de Paulo Tenório desenvolveu um trabalho importante no ASA, que naquela época formava grandes elencos, porém não conquistava títulos. As questões extracampo seguem, até hoje, sendo muito discutidas. Foi um período de histórias interessantes, como a vinda do atacante Freitas, grande ídolo do clube. O sergipano Carioca, que se destacou por seu chute forte. O ponta direita Neco, os goleiros Edson Cimento e Adeildo, além de outros atletas que se destacaram na época.
Radialista, nunca se afastou dos estádios, frequentando na função de comentarista. Chegou inclusive a comentar ASA x Paraná, válido pela Série B, para o SporTV. O Comentarista de Peso, como é chamado, foi presidente da ACDA– Associação dos Cronistas Desportivos de Alagoas. Também esteve nos gramados, defendo inclusive o Ex-Combatentes, tradicional equipe amadora. Atualmente comanda a SMTT Arapiraca. De olho em 2024
De olho nas eleições de 2024, o senador Rodrigo Cunha trocou o União Brasil pelo Podemos e será o novo presidente do partido em Alagoas. Derrotado na disputa para o Governo de Alagoas, Rodrigo não descarta a possibilidade de disputar a sucessão do prefeito Luciano Barbosa, que o apoiou na corrida para governador. Hoje, contudo, o jogo é outro. Luciano, que fez as pazes com os Renans, deverá contar com apoio de Paulo Dantas para se reeleger prefeito de Arapiraca. Pois é. A cada eleição, o jogo muda.
Com aproximação das eleições municipais do próximo ano, já começam a surgir nomes para disputar o cargo na prefeitura da cidade de Delmiro Gouveia. É caso do ex-prefeito Padre Eraldo (PSD), que enfrentará a forte candidatura à reeleição da prefeita Ziane Costa (MDB).
Desde o início do ano, Padre Eraldo busca alianças políticas para enfrentar Ziane Costa. Vale ressaltar que o ex gestor foi derrotado na disputa da reeleição em 2020. Entre seus possíveis apoiadores está o deputado federal Marx Beltrão, que o apoiou na sua primeira gestão.
... A Prefeitura de Feira Grande já iniciou as obras para realizar a pavimentação asfáltica que liga a zona urbana da cidade ao Povoado Olho d’Água do Meio, zona rural do município.
... A obra é o cumprimento da promessa do gestor, Flávio do Chico da Granja, em melhorar a mobilidade da população local.
... Inicialmente no local está sendo realizada a terraplanagem da área que liga a área urbana à área rural. “Essa nova obra trará mais segurança, conforto e desenvolvimento em nossa região”, ressaltou Flávio do Chico da Granja nas redes sociais.
... Na manhã de quarta-feira, 14, o presidente do Sport Club Penedense, Aerton Reis, anunciou que o Estádio Alfredo Leahy foi oficialmente considerado apto para sediar os jogos do próximo Campeonato Alagoano.
... Após uma série de inspeções, verificações e a emissão de todos os laudos necessários, a diretoria recebeu a confirmação de que o campo está em condições ideais para receber as equipes e os torcedores apaixonados pelo futebol alagoano.
... A preparação do estádio e a obtenção dos laudos exigidos é um processo rigoroso e fundamental para garantir a segurança e o bem -estar de todos os envolvidos.
... Diversos aspectos são avaliados, desde a estrutura física do estádio até as condições do gramado, passando pela segurança nas arquibancadas e nos acessos e sistemas de iluminação adequados, entre outros requisitos.
... Em 2023, Arapiraca se tornou a capital alagoana do forró, dos arraiais comunitários e das quadrilhas juninas estilizadas.
... Desde o dia 14 e até este 17 de junho, o município arapiraquense realiza, a partir das 20h, no Serviço Social do Comércio (Sesc), a edição do Concurso de Quadrilhas Estilizadas – Grupo de Acesso.
... Aos nossos leitores, desejamos um final de samana com muita saúde e paz. Até a próxima edição. Fui!!!
No Brasil, 42 políticos e seus familiares de primeiro grau são titulares de fazendas que ficam dentro de terras indígenas, o que constitui uma irregularidade do ponto de vista legal e ameaça os direitos constitucionais de povos originários que ali vivem. É o que denuncia a segunda parte do dossiê Os invasores, elaborado pelo observatório De Olho nos Ruralistas. O documento foi lançado na quarta-feira, 14, no Cine Petra Belas Artes, em São Paulo, acompanhado de debate sobre a temática e de exibição do premiado documentário Vento na fronteira, que retrata um conflito entre fazendeiros e indígenas guarani kaiowá na fronteira entre Brasil e Paraguai. A primeira parte do relatório foi divulgada durante o Abril Indígena, mês em que se procura dar maior projeção para as inúmeras lutas da causa indígena em todo o país. No documento já se havia informado a identificação de 1.692 sobreposições, das quais se destaca agora a porção pelas quais respondem clãs políticos. O observatório detectou terras com sobreposição a partir da análise de dados fundiários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mais especificamente das bases do Sistema de Gestão Fundiária (Sigef), do Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) e do Sistema Nacional de Certificação de Imóveis (SNCI). Os políticos e sua rede têm em suas mãos 96 mil hectares, o equivalente à soma das áreas urbanas de Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
O desmatamento ilegal, a extração irregular de madeira e a invasão da Floresta Nacional do Iquiri, no Amazonas, são alvo de uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A ação teve início na quarta-feira, 14, e deve acontecer ao longo dos próximos dez dias. Segundo nota divulgada pela Polícia Federal no Acre, alertas de desmatamento e queimadas na região motivaram a ação, que recebeu o nome de Overflight, pela soma dos esforços das instituições em rastrear os crimes ambientais por meio de sobrevoos que permitem a visualização das áreas florestais afetadas. A Floresta Nacional do Iquiri é uma unidade de conservação federal e está localizada no município de Lábrea, próximo às divisas com os estados do Acre e Rondônia, que formam uma região conhecida como Amacro. A região é historicamente alvo de disputa fundiária.
Maria Salésia sallesia18@gmail.comUm animal pequeno, sem rabo e com aparência de urso de pelúcia, vem preocupando cientistas do Instituto de Ecologia e Geografia Xinjiang, na China. O animal de apenas 20 centímetros foi encontrado pela primeira vez em 1983 nas áreas montanhosas do noroeste do país, durante estudos de doenças infecciosas e recursos naturais. O pequeno mamífero identificado como pika-de-Ili vive a uma altitude entre 2.800 metros e 4.100 metros nas montanhas Tianshan, se alimenta de vegetação e parece ser solitário, pois não são avistados nem mesmo em par. Depois de ver o pika-de-Ili pela primeira vez, foi mais difícil para o cientista Weidong Li e outros pesquisadores avistarem mais uma vez o animal. Foi só 30 anos depois, em 2014, durante uma expedição à cordilheira Tian Shan, que Weidong Li conseguiu registrar em foto o animal. A dificuldade em encontrar o pika não vem apenas de seus hábitos solitários. O animal é extremamente sensível às mudanças em seu ambiente. Assim, a agropecuária, a presença cada vez maior de pessoas em seu habitat e as mudanças climáticas estão impactando negativamente as
A Itália deu permissão aos governos regionais para reduzir os limites de velocidade nas estradas que passam perto de áreas urbanas. Os limites de velocidade poderão ser reduzidos temporariamente ou de forma permanente, “caso haja necessidade de limitar as emissões do tráfego veicular em relação aos níveis de poluentes no ar”. O limite de velocidade atual nas estradas italianas é de 130 km/h. Em alguns trechos, a velocidade máxima é menor, de 110 km/h. Essa regra é uma tentativa do governo de enquadrar o país nas regras da União Europeia. Dentro do governo italiano, no entanto, não há consenso. O ministro dos Transportes, Matteo Salvini, havia afirmado no mês passado que estava considerando aumentar o limite de velocidade nas estradas para 150 km/h.
Fundada em agosto de 1824, em Maceió, a Irmandade das Almas passou a aceitar mulheres e escravizados como irmãos, diferente da Irmandade do Santíssimo Sacramento do Meirim, em Ipioca (1778), responsável pela administração de igrejas (e os irmãos tinham prestígio social e influência).
Estas duas irmandades tiveram de dividir, pela 1a vez, o mesmo teto. Quando a igreja Nossa Senhora dos Prazeres passou por reforma, a Irmandade do Santíssimo Sacramento foi responsável em conseguir o dinheiro junto à Coroa portuguesa para as obras. Daí foi transferida para a Igreja do Livramento.
A Irmandade das Almas se tornou imprescindível nas paróquias. Porque cuidava das almas no Purgatório.
Segundo a pesquisadora Krislaine Sales, a experiência de aceitar escravizados na irmandade tinha riscos. Tanto que, em 1865, foi obrigada a expulsá-los.
Sales investiga os motivos na pouca documentação que sobrou deste período e armazenada no Arquivo Público. Muitas caixas não podem ser abertas porque os papeis nem foram digitalizados nem estão disponíveis para consulta.
No século 19, as revoltas de caráter popular se acentuaram no Brasil também embaladas pela pressão contra a escravização, a fome, as pestes. A revolta dos Malês na Bahia assombrou o Império pela capacidade de articulação dos escravizados. Suspeitos pretos de participar de levantes poderiam ser deportados para a África.
Em Alagoas havia todo este caldeirão se misturando e o embate entre as oligarquias. A guerra entre os Lisos e os Cabeludos, por exemplo, obrigou o endurecimento das leis provinciais, com toques de recolher e proibição de aglomerações. Escravizados que estivessem circulando na rua fora dos horários eram presos e o dono, multado. A Coroa pressionava a Igreja a controlar mais os fiéis. Também foi proibido que os espingardeiros preparassem armas para suspeitos ou escravizados e foi proibida a venda de pólvora ou
instrumentos que pudessem provocar incêndios. Escravizados poderiam ser presos ou açoitados, caso houvesse suspeita de conspiração.
“As oligarquias e o poder culpavam os escravizados pelas desordens e havia nos códigos de condutas um certo temor de que esse grupo se organizasse e fizesse em Maceió o
mesmo que os Malês na Bahia. As irmandades do Santíssimo Sacramento e a Das Almas tinham suas rusgas, uma vez que a primeira (Santíssimo Sacramento) ficava com o altar principal e as demais irmandades com os altares laterais, era uma forma de discriminar e impor um hierarquia entre elas”, explica a
“Com todas as mudanças nas leis e a cobrança da Coroa portuguesa para que a Igreja controlasse mais os seus fiéis, supõe-se que motivou a reformulação da carta de compromisso da irmandade das Almas que em 1865 expulsou os escravizados da irmandade”, conta.