Jornal Holandês Junho 2009

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IMPRESSO ESPECIAL Contrato 9912223152 ECT/ DR / MG ACGHMG Caixa Postal 25100 Cep 36070-000

Ano 6 - Nº 67 - Junho de 2009 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

Ordenha bem feita é garantia de qualidade Páginas 4 e 5

Administração Reposição do rebanho requer atenção e planejamento Página 19

Entrevista Páginas 6 e 7

As melhores produções individuais e por rebanho

Wagner Correa

Conheça Francisco Darcy Junqueira e o seu rebanho Holandês


2 editorial Leonardo moreira costa de Souza

Presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

Jornal Holandês| Junho de 2009

ouvidoria Antônio de Pádua Martins Engenheiro Civil e Produtor Rural antoniopmartins@terra.com.br (35)9981.0404

É HORA DE INVESTIR ! Já víamos um crescimento sustentado das cotações das nossas vacas holandesas, de vacas leiteiras em geral e do preço do leite desde o início do ano. Trata-se de uma transição natural, ou melhor, transferência natural, de recursos financeiros para a área produtiva. Afinal, basta ter um pouco de bom senso para se verificar que o rendimento real hoje no mercado financeiro (juros básicos menos a inflação) é inferior a 5% ao ano. A onda de juros altos chegou ao fim e, agora, para se ter resultados, será necessário produzir. Somando-se, ainda, a estabilidade da economia brasileira diante desta crise que assola o mundo, um cenário futuro com bases econômicas sólidas, elevação da renda da população, logo, maior consumo e maior geração de riquezas, a falta de leite, a desnutrição, a carência de alimentos pelo mundo todo, o elevado preço das terras no primeiro mundo, percebe-se que é hora de investir para não ver simplesmente o bonde passar e chorar pelo leite derramado ou não produzido. Certamente, quem se colocar agora em posição de vantagem, aproveitando o movimento de subida do mercado ainda no início levará vantagem e conseguirá colher melhores e maiores frutos nos próximos anos. Um exemplo que coroa este pensamento foi o notável leilão 25 anos da Fazenda Cachoeira, do nosso grande amigo Ellos Nolli. Além de extremamente bem organizado, divulgado e realizado, o leilão foi uma cabal demonstração dos frutos que um real investidor pode colher. Basta ter coragem. Padrinho de muitos criadores, nos quais me incluo, Ellos sempre investiu na hora certa, nos animais certos, sem qualquer receio. Como nada é por acaso, colheu meritoriamente resultados extraordinários, alcançando diversos recordes. Entres estes recordes, temos a melhor média de vendas em leilões da raça holandesa e o maior preço já alcançado em prenhezes, tanto da raça holandesa quanto de animais ½ sangue. Ellos, parabéns, e que todos sigam o seu exemplo e percebam o grande momento que estamos vivendo. O seu leilão balizou um novo patamar de preços e, se incluirmos as demais premissas acima destacadas, cremos que a tendência será de subir ainda mais. A hora é efetivamente de investir. Portanto, meus amigos, sugiro que participem com muito interesse, dedicação e carinho dos eventos que estão por vir na Megaleite. Lá teremos a entrega dos prêmios dos Melhores de Minas, a Exphomig, Torneio Leiteiro, a escolha da vaca do ano de Minas Gerais, além do leilão Estrelas do Holandês que promete muito. Não percam a oportunidade de crescimento e esta fase do movimento da união das raças leiteiras em busca de uma cadeia mais equilibrada, de bases mais sólidas para o desenvolvimento desta atividade produtiva, geradora de empregos no campo e capaz de trazer resultados financeiros para quem produz com competência. Um ciclo virtuoso está chegando e quem investir terá resultados! Um forte abraço a todos e boa leitura!

Expediente Jornal Holandês - www.gadoholandes.com Publicação Oficial da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais Av. Sete de Setembro, 623, Costa Carvalho – Juiz de Fora – MG – CEP 36070-000 jornalismo.unipac@gadoholandes.com – Fone: (32)4009-4300 Presidente: Leonardo Moreira Costa de Souza Diretor Geral: José Vânio de Araújo Projeto Gráfico: Lux - Design Comunicação e Marketing Editora de Diagramação e Arte: Helô Costa – 127/MG Departamento Comercial: 32 4009-4300 | 32 9197- 2727 | Em Belo Horizonte - 31 9105-7737 Estagiários Convênio Laboratório do Curso de Comunicação Social da UNIPAC Coordenação e Supervisão dos acadêmicos da Unipac: Profª Marina Magalhães Colaboraram nessa edição os seguintes estagiários: Carolina Alzei, Humberto Cardoso, Josiane Gonçalves , Marcos Alexandre Impressão: Sempre Serviços Gráficos Tiragem: 10.000 exemplares O Jornal Holandês não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, sendo de responsabilidade de seus autores.

Alguns aspectos devem ser considerados muito relevantes em se tratando de um veículo que leva informações para uma grande massa de leitores. Um desses aspectos é com relação à qualidade das fotos que são publicadas, que podem enriquecer e despertar o interesse pela leitura quando possuem boa qualidade e estão em sintonia com a matéria que estão a ilustrar, ou do contrário, podem tirar o interesse do leitor se não apresentar qualidade ou estiver desconexa com o assunto. Na edição de maio, o Jornal Holandês pecou neste quesito, talvez pela falta de um acervo de fotos que pudesse refletir de melhor forma o desejo dos profissionais que “dão vida ao jornal”. A foto de capa, divulgando a Megaleite, merecia um destaque maior, com mais animais em pista, por exemplo. Como teremos, certamente, uma da melhores edições da EXPHOMIG este ano em Uberaba, não podemos repetir esse erro no próximo ano. Muito boa a introdução da coluna social para divulgação dos personagens presentes aos eventos, pois isso ajuda a valorizar o veículo. Aos nossos leitores um abraço e até a próxima edição.

Endereços úteis Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais Avenida Sete de Setembro, 623 Centro - Juiz de Fora - MG - CEP 36070-000

Tel: (32) 4009-4300 Presidente: Leonardo Moreira Costa de Souza - presidencia@gadoholandes.com Superintendente Geral: José Vânio de Araújo - jvanio@gadoholandes.com Superintendente de Registro: Cleocy Fam de Mendonça Junior - cleocyjr@gadoholandes.com

Representações Regionais: Acricom - Associação dos Criadores de Gado Holandês do Centro Oeste Mineiro Presidente - Alberto Oswaldo Continentino de Araújo Avenida Amazonas, 6020 - Gameleira. 30510-050 Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3334-8500 Nughoman - Núcleo Criadores de Gado Holandês da Mantiqueira Presidente -Almir Pinto Reis Rua João Baptista Scarpa, 666. 37464-000 Itanhandu - MG - Tel: (35) 3361.2404 Acrisu - Assoc. dos Criadores de Gado Holandês do Sul e Sudeste Mineiro Presidente - Maria Selma Magalhães Paiva Praça Antonio Cândido, 65 - Centro. 37145-000 Machado - MG - (35) 3295-5620 Acrileite - Associação dos Criadores Bovinos Leiteiros do Alto Paranaíba Presidente - Evaldo Resende Cunha Avenida Marciano Pires, 622. 38740-000 Patrocínio - MG - (34) 3831-3370 Nughobar - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de Barbacena Presidente - Cristovam Edson Lobato Campos Avenida Amílcar Savassi, s/n caixa postal 126. 36200-000 Barbacena - MG - (32) 3332-8673


Exposição

Jornal Holandês| Junho de 2009

Agroleite reunirá toda a cadeia produtiva do leite em um só local Uma das maiores e mais importantes exposições da pecuária leiteira do país, a Agroleite, acontecerá no período de 11 a 15 de agosto, em Castro-PR. O objetivo dos organizadores é reunir num só local toda a cadeia produtiva do leite. O evento tornou-se referência ao concentrar as últimas aplicações práticas da tecnologia para o segmento e ao mesmo tempo, aponta tendências. Por isso mesmo os organizadores adotaram o mote “a cadeia do leite...na terra do leite”. Durante 5 dias, se reúnem os principais criadores das raças holandesa, jersey, simental, pardo-suíça, girolanda e guzerá, órgãos governamentais e institutos de pes-

quisa e extensão rural, além de representantes da indústria de laticínios, insumos e equipamentos. Paralelamente ao Agroleite são realizados diversos eventos: Seminários, Simpósios, Dias de Campo, Leilões, Troféu Agroleite, Clube de Bezerras, Trekker Trek e julgamentos. O evento é realizado há 9 anos no Parque de Exposições Dario Macedo, em Castro/PR. Numa área de 30 hectares, 120 empresas participaram das demonstrações dinâmicas e estáticas de máquinas, insumos e equipamentos agrícolas e de pecuária. O Agroleite tem caráter essencialmente técnico e reúne em média 700 animais, de

100 criadores de diversas regiões do Brasil. A sistematização da cadeia produtiva do leite pode ser acompanhada na prática em três dias da programação do evento, na Unidade Demonstrativa do Sistema de Produção de Leite. Á área é utilizada anualmente pela Cooperativa para o desenvolvimento de projetos e durante o Agroleite é vitrine da tecnologia aqui aplicada. A Cooperativa Castrolanda é a organizadora do Agroleite. As inscrições para exposição de animais já estão abertas desde o dia 10 de maio. Para maiores i n fo r m a ç õ e s v i s i te o s i te d o eve n to http://www.agroleitecastrolanda.com.br Agroleite / Divulgação

O evento tornou-se referência ao concentrar as últimas aplicações práticas da tecnologia para o segmento e ao mesmo tempo, aponta tendências

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4 ordenha

Jornal Holandês| Junho de 2009

Fotos Wagner Correa

Boas práticas na ordenha podem render bons lucros Ambientes limpos e tranquilos e manutenção dos equipamentos rendem leite de mais qualidade

Marcos Alexandre Acadêmico de Jornalismo

O leite é de longe o alimento de origem animal mais importante para a humanidade. As exigências e o desafio dos produtores é produzir leite com alta qualidade e com composição que corresponda ás expectativas do mercado. A pecuária leiteira vem passando por mudanças, se desenvolvendo pelo mundo nas ultimas décadas. A nova ordem é produzir mais, com menos animais. Isso tem gerado uma discreta redução no número de fazendas produtoras e um aumento da tecnificação naquelas existentes.

O maior desenvolvimento da produção leiteira se deve sobretudo, ao progresso da evolução genética. Isto tem aumentado a produção por animal, passando daqueles 4.000 kg por lactação de tempos atrás, para os atuais índices de 7.000 kg à 12.000 kg por lactação verificados hoje. Com a genética, boas práticas de manejo foram agregadas, associadas a uma nutrição específica para uma melhor conversão de leite. Dito isto, a ordenha apresenta-se como parte central deste sistema, pois pode otimizar a produção, além de garantir a qualidade do produto final. Engana-se quem acha que ordenha é só a fase de drenagem do leite. É preciso lembrar que o

processo envolve questões fisiológicas que estimulam o organismo do animal para produzir leite. Isso influí sobremaneira na capacidade do animal em produzir leite com composição adequada, na sua capacidade reprodutiva, na ingestão alimentar e na sua saúde. As técnicas e rotinas da ordenha, são a possibilidade de interação com os aspectos biológicos do animal que vai produzir um leite de alta qualidade. A responsabilidade é de quem realiza as normas com base na técnica. A contaminação do leite é um desastre, e leite de boa qualidade, por sua vez, obtêm melhores preços em mercado cada vez mais exigente. A famigerada contaminação se dá

em 4 fontes: úbere infectado, superfície do úbere e das tetas, as mãos dos ordenhadores, equipamentos de ordenha e por último, os processos de armazenamento do produto. Quem pretende obter o status de produzir leite com qualidade deve se ater aos cuidados de higiene já na obtenção do produto. Este é o momento de maior vulnerabilidade, e o produtor deve estar focado para promover um manejo de ordenha que reduza a contaminação macrobiana, química e física do leite. Os processos visando tais efeitos devem ser encarados como rotina pelo pessoal envolvido na ordenha. Em tempo de expansão e adequação da pecuária de leite, qualidade é tudo.

Manejo das vacas na ordenha O manejo correto das vacas é primordial para a eficiência do tempo de ordenha. As vacas podem liberar o hormônio adrenalina minutos antes da ordenha, interferindo negativamente na descida do leite, e assim, aumentar o tempo de ordenha. Quando são bem tratadas, entram tranqüilas e de forma rápida no local, sem defecar e urinar na sala de ordenha. Ao observar um rebanho cujas vacas defecam e urinam muito na sala de ordenha, deve-se oferecer ao ordenhador um treinamento em ordenha. As vacas recompensam ordenhadores que as tratam com cuidados. Resultados de pesquisa demonstram redução de 10% da produção de leite

quando as vacas sofrem maus-tratos, e mostram um aumento de 5,5% na produção de leite durante o período de lactação, quando se pratica uma rotina padronizada em comparação às práticas variadas. Seguir uma rotina tranqüila, desperta nos animais um sentido de padronização de conduta, qualquer alteração poderá criar estresse nos animais.

tipos de ordenha Ordenha manual, que pode ser com ou sem a presença da cria e a ordenha mecânica, que pode ser do tipo balde ao pé ou circuito fechado.

A ordenha manual ainda predomina no mundo e, ao contrário do que muitos imaginam, é perfeitamente possível realizar ordenha manual e obter leite de qualidade. O problema é que este sistema engessa a produção. É ainda usado por produtores pouco tecnificados e com baixo número de animais. Na mecânica, realizado por uma máquina, constitui a principal forma existente em um sistema de produção de leite. É o único equipamento que fica em contato direto com a vaca de leite pelo menos duas vezes por dia, durante todo ano. Seu funcio-

namento se baseia na geração de vácuo ou pressão negativa em volta do teto, o que produz um efeito de sucção que vence o fechamento do teto (esfíncter), permitindo a saída do leite. O equipamento de ordenha deve ser projetado e mantido de forma que evite turbulência, formação de espuma e agitação. Do contrário, compromete-se a qualidade de composição do leite pois danos físicos são causados na gordura e no desenvolvimento de ácidos graxos livres. Para produtores que busquem alta produção, investir na ordenha mecânica é tão vital quanto possuir no plantel vacas de alta produção.


Dimensionando ordenhadeira mecânica

Limpeza do equipamento Após a ordenha é normal ficar no equipamento algum resíduo de leite. São açúcares, gorduras e proteínas que constituem um meio de cultura para o crescimento de micro-organismos. Veja Quadro Uma higienização composta de limpeza e sanificação deve ser realizada imediatamente após a ordenha. É importante que os produtores saibam a diferença entre limpeza e sanificação. Na limpeza retira-se a sujeira visível e na sanificação ocorre a eliminação do que não é visível ( microrganismos). A limpeza e a sanitização do sistema de ordenha apresentam alta correlação com a contagem de microrganismos total do leite. Quanto mais eficiente, menor a contaminação do leite. As técnicas de limpeza são aceitáveis em quaisquer sistemas de ordenha, desde que sejam adaptadas para cada propriedade:

O dimensionamento correto deve levar em conta o número de animais em lactação, a produção média por animal, o tempo de ordenha planejado, a disponibilidade de mão-de-obra e capital de investimento. É impor tante dimensionar a capacidade da bomba de vácuo com reservas. Pode ocorrer necessidade de alocar outros acessórios. O nível de vácuo adequado para os diversos tipos de equipamentos de ordenha são os seguintes: 1- Linha alta (48 a 50 Kpa): fica acima de 1,25 metros do piso do animal, ou seja, acima do úbere da vaca na sala de ordenha. 2- Linha intermediária (45 a 47 Kpa): a linha de leite fica até 1,25 metros de altura do piso do animal.

3- inha baixa (42 a 44 Kpa): fica abaixo do úbere da vaca descendo por gravidade, permitindo que o nível de vácuo seja mais baixo. Sistema de balde ao pé (48 a 50 Kpa): nesse sistema o leite é mantido nos latões enquanto no canalizado o leite sai do úbere, percorre as tubulações e é levado imediatamente para o tanque de refrigeração. Os sistemas de linha baixa são os mais adequados, pois cada vaca terá um conjunto de ordenha disponível ao entrar na sala de ordenha, evitando que vacas sejam estimuladas sem que haja um conjunto disponível. Esse sistema tem um custo mais elevado. No caso de linha alta, ocorrem quedas de vácuo no copo coletor com predisposição à ruptura dos glóbulos de gordura do leite, enquanto em linha baixa isso praticamente não ocorre.

- As avaliações físico-químicas e microbiológicas da água. - A avaliação da dureza da água. - Treinamento da mão-de-obra. - Temperatura da água na lavagem principal. - Tempo de circulação da água. - Turbulência da solução de limpeza. - Utilização de detergentes e sanitizantes específicos para cada etapa de limpeza e sistema de ordenha. - Monitoramento periódico da limpeza.

Bactérias: o inimigo a ser controlado As bactérias são micro-organismos poderosos. São elas que deterioram o leite, por fermentação e colonização. São minúsculas, mas geram estragos consideráveis ao leite. medem 0,4 milionésimos de milímetro e estão presentes na água, no ar, nos alimentos, objetos e no corpo humano. Para ser ter uma idéia, nas mãos das pessoas existem de 10.000 a 1000 mil bactérias/ cm². Isso evidencia a importância de se lavar bem as mãos, várias vezes, durante a ordenha. As bactérias precisam de fatores para sobreviver e se multiplicar, tais como: Tempo, umidade, alimento e calor.

Como se multiplicam as bactérias em condições favoráveis Tempo decorrido/horas Número de indivíduos

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1 1.024

6 2.097.154

Manutenção dos equipamentos de ordenha É preciso cumprir um papel de prevenção das questões que influem na qualidade do leite produzido. Para se prevenir contra todos esses problemas, o produtor deverá seguir certos procedimentos regulares de manutenção das ordenhadeiras e higiene do local, controlando drasticamente a incidência de mamite ou outros problemas que afetem a produção, os animais ou a lucratividade. As principais medidas de manutenção periódica que devem ser adotadas são: - Controle do vácuo produzido pelas bombas, evitando possíveis flutuações. Vistoriar e substituir teteiras defeituosas. - Desinfecção e limpeza criteriosa das borrachas. - Monitoramento constante das bombas e válvulas do sistema, para promover vácuo contínuo, sem flutuações.

- Desinfecção e limpeza do tanque de resfriamento e monitoramento do sistema de temperaturas. - Exame do tecido mamário das vacas, antes e após cada ordenha, para verificar possíveis irritações ou anomalias. - Usar ordenhadeiras de boa qualidade, de empresas com bom serviço de assistência técnica e disponibilidade de atendimento. Todas as rotinas realizadas antes, durante e depois da ordenha contribuem para que se obtenha a qualidade e a produtividade planejada. As pessoas que lidam com a ordenha, devem estar atentas com as teteiras, para que estas não contaminem as tetas dos animais. Boa higiene pessoal do empregado na função, mãos limpas e sala de ordenha limpa o organizada fazem a diferença.


6 ENTREVISTA

Jornal Holandês| Junho de 2009

Francisco Darcy Junqueira

o da editoria

çã o sob interven

isco Otavian Fotos de Franc

Marcos Alexandre Acadêmico de Jornalismo

O jornal Holandês foi até o Sul de Minas, mais especificamente à cidade de Cruzília, conhecer um criador tradicional naquela região. Trata-se de Francisco Darcy Meirelles Junqueira, filho de Argentino dos Reis Junqueira e neto do “Capitão” Prudente dos Reis Meirelles. O avô de Seu Darcy, como é mais conhecido, e com ele toda a família Junqueira, são responsáveis pelo berço do Cavalo Mangalarga e a criação e melhoramento de gado leiteiro. São fazendeiros por tradição, formadores de genética por excelência. Francisco Darcy não foge a regra, Criou cavalos e gado por décadas, agora se dedica somente á produção leiteira, baseado em rebanho Holandês. Dono de fala mansa e consistente, entre um bom café e outro, foi nos contando um pouco de sua história pessoal. Do primeiro rebanho que teve, feito de sabugos de milho, fruto da imaginação fértil de criança. Da lida nas fazendas do pai, correndo invernada aos dez anos de idade, dos cavalos, paixão e negócio de família, até chegar aos dias atuais. Para documentar materialmente cada parte, ele tem um acervo de fotos antigas. De fazendas históricas, passando por animais importantes, pessoas, estão tudo ali, ao alcance das mãos. E ele ainda tem um jeito peculiar de tocar a Fazenda Xavier, de sua propriedade, localizada no município de Mindurí - MG voltada à produção leiteira. Por problemas de

saúde que dificultam sua locomoção quase não vai até lá, mas engana-se quem acha que isso o impede de tomar as decisões e comandar o negócio. Francisco desenvolveu um sistema que o alimenta de informações necessárias para intervir quando necessário. Por fotos, conhece todo animal que nasce, o estado das novilhas, dos pastos e tudo o mais. Recebe relatórios verbais dos familiares q u e f a z e m v i s i ta s a p e d i d o d e l e , O gerente da fazenda emite-lhe relatórios mensais. Emergências são resolvidas em tempo, com uso de telefone celular e a assistência de dois médicos veterinários. Assim ele vai tocando o negócio, planejando, calculando e executando as ações de manejo como qualquer outro pecuarista. “Penso até em escrever um livro, contando como se faz para tocar uma fazenda à distância”, brinca. Dono de uma memória virtualíssima, vai relembrando touros holandeses que melhoraram plantéis da região, trazidos por seus ancestrais. Relembra o serviço prestado á raça, por seu sogro, O dinamarquês Hans Norremose, á partir de animais impor tados diretamente da Holanda. Seu Darcy é um bom papo. Como diz o dito popular: “É de fazer perder o trem”. Vai nos contando histórias da família Junqueira, das caçadas ao veado campeiro, tradição deixada de lado em tempos de valorização ecológica, dos criatórios de cavalos, dos prêmios de vacas leiteiras. Com ele o tempo passa e não se percebe o correr das horas.

de arte

Paixão pela tradição familiar e pecuária leiteira

Francisco Otaviano / Divulgação

“Penso até em escrever um livro, contando como se faz para tocar uma fazenda à distância”


O Holandês: O senhor traz consigo uma tradição de criador tanto de Cavalo Mangalarga, quanto de Gado Holandês. Desistir do cavalo tem a ver com o fato de estar mais distante da fazenda ou é uma opção pessoal? Darcy: As pessoas me cobram muito por eu ter largado a criação de cavalos. Hoje eu estou preferindo a atividade com o Gado Holandês. É porque eu acho que é um negócio mais interessante e mais lucrativo quando funciona bem. O leite você tem a certeza de obter uma renda todo mês, com o cavalo acontece que se tem a necessidade de se vender animais e tem época que não vende. O Holandês: O Sr. diz que a fazenda pode ser lucrativa quando funciona bem, o que é mais importante para que isso aconteça, ou seja, a propriedade ser lucrativa? Darcy: Capital de giro. Este detalhe é importante. Sem capital de giro é impossível tocar uma fazenda hoje. Eu mesmo vendi uma propriedade para realizar investimentos em minha produção. O produtor precisa estar capitalizado ou não vai muito longe. O Holandês: Impossibilitado de ir a fazenda todo dia, o Sr. tem tudo catalogado e ainda uma rede de informações para gerir o negócio. Fale um pouco sobre como é esse mecanismo. Darcy: pois é, meu gerente na fazenda liga pra mim e conversamos sempre. Tenho dois veterinários que me dão assistência, um na parte de produção e o outro na parte clínica. Eles estão atentos e auxiliam muito. Assim vamos tentando permanecer ativos e produzindo. O Holandês: O acompanhamento do estado do rebanho é feito por fotos? Darcy: Tenho todos os animais catalogados aqui por fotos. A Associação vai me dando a classificação linear e vamos levando o negócio e fazendo o melhoramento genético no rebanho. O Holandês: Em se falando de melhoramento genético, quais são seus critérios? Darcy: Uso touros de primeira linha e em sistema de rodízio. No ano passado usamos sêmen de touros da CRI, este ano estamos usando da Alta Genética e ano que vem pre-

tendemos usar sêmen de touros da ABS. Cada ano uso de uma e em rodízio, assim sistema se renova. O Holandês: Conte um pouco a sua trajetória como pecuarista. Darcy: Sempre estive envolvido com o gado Holandês, desde a infância até hoje. Nas férias escolares, vinha para fazenda de meu pai e ajudava no manejo do gado, vistoriando os retiros, que eram muitos. Em 1968 eu me formei e também me casei. Fui trabalhar fora, mas a saudade da fazenda me fez voltar passados 2 anos. Voltei para Cruzília e aluguei a Fazenda do Baú, que era vizinha de meu sogro ( Hans). Na época, levei um pequeno rebanho oriundo da fazenda de meu pai e aproveitei um touro P.O que meu sogro tinha, chamado Pabhity. Fui melhorando, tirando bons produtos. Aluguei mais uma fazenda, comprei uma outra. Assim fui deslanchando. Cheguei a ter 320 animais registrados na Associação Mineira de Gado Holandês. O Holandês: Como está seu rebanho hoje e quais seus planos? Darcy: Meu rebanho hoje está em 150 animais e devido às limitações de locomoção eu não pretendo aumentar o rebanho muito não. Hoje eu quero trabalhar em uma área menor, tenho projeto para fazer irrigação de pastagem, tenho uma boa área para plantio de milho para grão e silagem, fiz plantio de aveia este ano e alguma reforma de pastagem. Minha produção desejável é algo em torno de 25 kg/vaca/dia, a produção mensal em torno de 1.500 litros. A fazenda Xavier conta com 140 há de terras corrigidas, tudo isso para se produzir leite. O H o l a n d ê s : A t u a l m e n te h á u m a demanda por tecnificação e também por qualidade do leite produzido. O que pensa a respeito disso? Darcy: Dou a devida atenção á estas questões. Trabalhamos sempre para se obter leite com níveis de CCS cada vez mais baixos, e assim ter um controle sobre os casos de mamite. Considero que o leite produzido seja como classificação “B”. Quanto ás tecnologias, sempre tive a mente aberta para elas. O primeiro circuito fechado de ordenha da região fui eu que implantei, assim como tanque de expansão. Acho que a normatização

51 é uma ferramenta de promoção do pecuarista. Cumprindo suas exigências, poderemos produzir melhor, com possibilidades de ter um produto apto à exportação. O Holandês: Usa free-stall na fazenda? Darcy: Não gosto. Acho que o animal tem que andar, se exercitar. Acredito que com o gado criado solto, ele fica mais resistente às doenças oportunistas e mais longevo. Fica um gado mais vigoroso sem dúvida. O Holandês: Como o Sr. avalia o momento da pecuária leiteira, isso politicamente? Darcy: Todo mundo sabe que o produtor se recente da falta de políticas que o proteja das grandes organizações que determinam o mercado. É ele que produz uma massa de riqueza que vai alavancar o PIB da nação. Vivemos em um país onde o agronegócio é muito importante. Sobre o leite, acho que deveria ter um preço mínimo em torno de R$ 0,70 o ano todo. Aí não passaríamos pelas agruras de viver períodos que a produção não paga nem os custos. Isso não acontece com a soja, com o café e outros produtos agrícolas? Porque não com o leite. Todos (os produtores) trabalhamos para a riqueza do país. O Holandês: Falando em políticas, como o Sr. vê a nova lei ambiental e os novos zoneamentos de proteção? Darcy: Esse é um problema sério que surgiu agora. Pequenos sitiantes que produziram uma vida toda na beira dos rios, como é o caso do Estado de Santa Catarina por exemplo, tem que deixar essas terras improdutivas para agradar gringo lá fora? Vão viver de quê? Quem planta café nas encostas é outro caso, em Minas há muitas montanhas e se plantou café assim desde o Império, agora não vai poder mais? Vai se plantar café aonde no estado? Isso é uma aberração, uma “pouca vergonha”, não é o caso... (risos). O Holandês: Apesar de todas as dificuldades o Sr. permanece firme na atividade, O que o impulsiona? Darcy: a paixão, lógico. Minha relação com fazendas e com o gado leiteiro é uma relação de amor a primeira vista. Não dá para ficar sem isso. Quem está na atividade a tanto tempo como eu é porque é um apaixonado mesmo.

Francisco Junqueira é conhecido como um bom contador de histórias. Deixamos sua residência ainda com o gostinho dos bons cafezinhos servidos e que emolduraram essa entrevista. Ficou a certeza de que ele ainda tinha muitas outras para contar. Das histórias da família, iniciada com o imigrante e patriarca João Francisco Junqueira que com Dona Maria Helena do Espírito Santo que formaram a célula máter de umas das maiores famílias do país. Das Sesmarias de Campo Alegre e do Favacho. Dessas terras originaram fazendas importantes sob comando dos filhos e netos, como a Bella Cruz, Cafundó, Campo Lindo e Campo Belo, dentre outras tantas. Do berço do Mangalarga Marchador, das importações antigas de Gado Holandês e também de pessoas da família, como por exemplo seu ancestral Gabriel Francisco, o Barão de Alfenas, mas isso é outra história, para outro tempo e outros cafezinhos.


8 Evento

Jornal Holandês| Junho de 2009

Fórum das Américas - Leite e Derivados retorna a Minas Gerais Embrapa Gado de Leite realiza pela primeira vez em Juiz de Fora/MG, o Congresso Internacional do Leite. Denominado Fórum das Américas - Leite e Derivados e o 7º Congresso Internacional do Leite, este evento de grande expressão no agronegócio do leite se realizará de 13 a 16 de julho de 2009 no Expominas Juiz de Fora, criando espaço de reflexão e debates sobre o setor nas Américas. Surgido em 2001 da fusão do Simpósio sobre sustentabilidade da pecuária de leite no Brasil e do Workshop sobre políticas públicas para o setor leiteiro, iniciados em 1999, o evento tem como pauta base a discussão de temas atuais, que são inerentes aos elos da cadeia produtiva. O congresso está em sua sétima edição, e retorna ao Estado de Minas Gerais, primeiro lugar no ranking da produção de leite do Brasil, para se tornar, o maior fórum do leite e derivados do continente. O objetivo do retorno ao estado é justamente fortalecer o evento e tornar a atividade mais rentável. A força deste evento se dá pela ligação à Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), que realiza, há 37 anos, eventos de excelência ligados á indústria de laticínios (Expolac, Expomac, Congresso Nacional de Laticínios e Concurso Nacional de Produtos Lácteos). Torna o setor mais forte p o r q u e n u n c a s e re u n i u ta n to va l o r humano em entendimento científico em um único fórum. A realização de todos estes eventos em um só tempo e local só foi possível graças à parceria entre a Embrapa Gado de Leite, a Epamig, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, a Prefeitura de Juiz de Fora e o Governo de Minas Gerais, por meio da Emater-MG, da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Juiz de Fora, em Minas Gerais será por 5 dias a capital das Américas do agronegócio do leite. E pelo aporte técnico do evento e dos esforços das entidades envolvidas, o resultado tem tudo para otimizar a cadeia produtiva do leite no país. O evento tem site próprio: www.cnpgl.embrapa.br/7congresso Maiores infor mações na Embrapa Gado de Leite: 032 3249-4700 - 3249-4856 Email: conleite@cnpgl.embrapa.br


Feito do leite

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Queijo Minas Artesanal conta agora com guia para orientação dos seus produtores Além de fortalecer o setor de queijo em Minas Gerais a cartilha também esclarece dúvidas e traz ensinamentos para uma prática correta e adequada de produção melhorando a qualidade do produto Emerson Pancieri Colaborador

Que o estado de Minas Gerais é conhecido no Brasil e no mundo por sua produção de queijos saborosos todos já sabem. Mas a novidade é que essa fabricação a cada dia passa por avanços e adaptações. No intuito de melhorar ainda mais essa iguaria mineira, que é considerada patrimônio histórico cultural, foi lançado o Guia Técnico para a Implantação de Boas Práticas de Fabricação do Queijo Minas

Artesanal. O objetivo é orientar os produtores para atenderem às exigências do mercado e recomendações do IMA – Instituto Mineiro de Agropecuária. O manual já é utilizado nas regiões de Araxá, Cerrado, Serra da Canastra e Serro, municípios tradicionais na produção de queijo em Minas. Entre outras informações, a cartilha oferece um passo a passo sobre como produzir cor retamente e orientações quanto à higiene de quem fabrica e do leite utilizado. Há esclarecimentos também dos processos de produ-

ção, qualidade da água, controle interno de pragas e tratamento de resíduos. De acordo com a coordenadora estadual do Programa Queijo Minas Artesanal da Emater-MG, Marinalva Soares, o guia é um facilitador para produção de um queijo com melhor qualidade, além de ser um material que serve de subsídio para os técnicos da empresa trabalhare m j u n to a o s p ro d u to re s. “ Ta mb é m ajuda aqueles que produzem a se adequarem e conseguirem o cadastramento junto ao IMA, porque na cartilha tem as

boas práticas de produção, processamento e controle sanitário do rebanho”, explica. Para o produtor, Luciano Carvalho Machado, do município de Medeiros, região da Serra da Canastra, o guia é um reconhecimento ao trabalho realizado pelos produtores do Queijo Minas Artes a n a l . “Va i t ra z e r u m a e s p e ra n ç a e expectativa interessante, e é bom que a população venha conhecer e reconhecer nosso trabalho feito dentro do Programa.” Wagner Correa

Resgate da cultura mineira Segundo o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais, Ocemg, Ronaldo Scucato o guia é um resgate e preservação da cultura mineira, do ponto de vista econômico e social. “A vantagem é do consumidor também, que vai ter produto seguro e de qualidade. Esse material vai servir para cursos e atende a Lei Estadual que exige todos os procedimentos adequados”, garante.


10 ARTIGO

Jornal Holandês| Junho de 2009

Manejo nutricional x Balanço Energético Negativo em Vacas Leiteiras O manejo nutricional preconiza que se faça uma dieta balanceada para todas as vacas do rebanho, evitando possíveis problemas metabólicos e endócrinos, que comprometem os animais em produção Allan de Oliveira Barbosa

Acadêmico em Medicina Veterinária - Unipac - JF-MG Estagiário da Associação dos Criadores de Gado Holandes de Minas Gerais - ACGHMG

O manejo nutricional em vacas leiteiras vem evoluindo ao longo dos anos, especialmente pelo fato do custo da alimentação ter um peso significativo na produção, chegando às vezes até a 60% do custo em determinados sistemas de produção na pecuária leiteira do Brasil. As novas técnicas de pastejo rotacionado e formas de armazenamento de diversas gramíneas tropicais e temperadas trouxeram melhorias consideráveis na forma de se alimentar os animais, podendo estas forrageiras serem pastejadas ou servidas em seu melhor ponto nutricional, maximizando o consumo de proteínas, energia, vitaminas e minerais. Vacas que tem mudanças bruscas no manejo alimentar tem sua produção comprometida devido à ausência de microorganismos específicos para degradação dos alimentos ingeridos. A alimentação de vacas leiteiras logo após o parto, começa com o planejamento nutricional feito no período seco, que pode ser dividido em duas fases distintas: Fase 1 - secagem das vacas, e Fase 2 pré-parto, período relacionado aos 21 dias antes do parto. Na fase 1 as exigências nutricionais ainda são baixas apesar do crescimento fetal, e pode-se alimentar estes grupos de vacas com feno, cana de açúcar, pastagens de boa qualidade e subprodutos como polpa Inges

Reserva corporal usada para a produção de leite

cítrica, caroço de algodão, casca de soja, farelo de amendoim, etc. Já nos últimos 21 dias, as vacas sofrem ação drástica no metabolismo e ação de diversos hormônios. Na prática, isso resultaria que este grupo de animais precisa de mais energia e proteína que na fase 1, gerando um balanço energético negativo com o início da lactação. Essa fase é chamada de período de transição pelo fato de marcar a passagem do período seco para a lactação, onde a vaca sai de uma dieta rica em alimentos volumosos e fibrosos e entra em uma dieta rica em concentrados, causando diversos distúrbios metabólicos, como acidose , deslocamento do abomaso, cetose e retenção de placenta. Daí a importância de se fazer esta adaptação da passagem de fases. O ciclo da lactação e gestacional pode ser demonstrado no quadro abaixo sendo dividido em inicio meio e fim, sendo a base para a produção de leite no rebanho: Após o parto, acontece gradualmente o ciclo da lactação, que pode ser dividida em início, meio e fim. O início da lactação acontece no pós-parto e continua por volta de até 10 semanas. Já o meio da lactação se inicia da 10ª a 11ª semanas, seguindo até a 30ª e 31ª semanas pós-parto, sendo também chamado de período de equilíbrio energético O final da lactação varia da 30ª a 31ª até 39ª a 40ª semanas pós-parto. Nesta fase procura-se recompor as condições corporais dos animais, para que

tão d

prod

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ução

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seca

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Período seco reabilitação

Recomposição da reserva corporal para próxima lactação

Peso Corporal Parto

0

1

2

3

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5

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Meses

7

8

9

10

11

12

os mesmos possam armazenar energia para a próxima lactação. No balanço energético negativo as vacas tem queda acentuada de peso, por não conseguirem ingerir a capacidade suficiente de matéria seca da dieta (alimentos) capaz de sustentar o crescimento da curva de lactação (produção) devido à intensa mobilização de reservas corporais, retirando do corpo a energia necessária para suprir o déficit apresentado pelo organismo. As alterações no início da lactação estão relacionadas com o (BEN) Balanço Energético Negativo. Nesta fase as vacas tem queda de glicose no plasma sanguíneo, reduzindo a freqüência do pulso do hormônio lutenizante (LH), queda de progesterona e atividades ovarianas irregulares. Isto acontece devido ao menor consumo de matéria seca, comprometendo assim a fertilidade, e alterando as atividades endócrinas e metabólicas. Na prática, as vacas apresentam perda de peso, queda de produção por não alimentarem corretamente, demoram mais tempo para manifestar o 1˚ cio, ficam vazias por mais tempo e permanecem em anestro, comendo e bebendo, “sem cria na barriga”, aumentando o intervalo entre partos e o custo de produção da fazenda. O manejo nutricional preconiza que se faça uma dieta balanceada para todas as vacas do rebanho, evitando possíveis problemas metabólicos e endócrinos, que comprometem os animais em produção. Uma ferramenta zootécnica que pode ser utilizada é o controle leiteiro, que pode ser quinzenal ou mensal, servindo o seu resultado como parâmetro para fazer o agrupamento e a formulação da dieta para cada grupo de animais. Os animais devem ser agrupados principalmente pela produção de leite, pelo estágio de lactação (início, meio e fim), escore corporal, peso vivo e devendo se

separar primíparas das multíparas, classificando-as no agrupamento. Portanto, na hora de fazer o arraçoamento deve-se fornecer o concentrado por merecimento, de acordo com a exigência de cada animal. Vacas que produzem menos de 8 lts/dia não devem receber o concentrado, só o pasto e sal mineral de qualidade, satisfazendo assim as exigências de mantença e produção do animal. As vacas com produção acima de 8 lts/ dia, merecem atenção especial do produtor, e como regra geral utiliza-se 1 kg de concentrado para cada 3 kg de leite produzido para esta categoria animal. Entretanto, a este grupo deve ser disponibilizado pasto, sal mineral de qualidade e suplementação volumosa na época da seca: cana + uréia ou outros tipos de silagem. Para as vacas mais produtivas que sofrem constantemente com (BEN), a dieta pode ser ajustada com o aumento da densidade energética do concentrado, fazendo o fornecimento de volumoso de qualidade como silagem de milho e sorgo, com teores de P.B (proteína bruta) acima de 7 % e N.D.T (nutrientes digestivos totais) em torno de 65 %. Deve-se ficar atento para a presença de fibras na dieta, e especialmente com o tamanho das partículas. Para as vacas de alta produção, deve-ser utilizar as novas tecnologias e formas de manejo nutricional como: uso de aditivos alimentares, substâncias tamponantes, culturas de leveduras, ionóforos, e dietas cation-aniônicas para tentar minimizar os efeitos causadores dos distúrbios nutricionais no pós-parto. Deve-se maximizar a lactação individual/grupos, mantendo as vacas sadias e bem alimentadas, gerando assim melhor relação custo x benefício através da nutrição animal, tornando a atividade leiteira mais rentável para o produtor.


ENTREVISTA 11

Jornal Holandês| Junho de 2009

O importante trabalho de Márcia no registro de animais ACGHMG / Divulgação

O Jornal Holandês também se dedica a mostrar aos seus leitores os personagens que fazem o dia-a-dia das instituições que dão suporte ao desenvolvimento da pecuária leiteira. Assim, esta edição traz Márcia Loures do Nascimento, que é funcionária da Associação Mineira a 24 anos, sempre atuando na parte de registro de animais. Márcia Chegou á ACGHMG por indicação do Sr. Wagner Pereira que era Diretor á época. Quem chega na sede da associação hoje, vê uma funcionária com os mesmos valores de uma iniciante. Márcia é compenetrada na função, realiza seu trabalho de forma atenciosa e com a capacidade de execução que lhe é peculiar, razão pela qual permanece na mesma função por tanto tempo. Como mulher que sempre trabalhou fora, ela diz que conta as horas de se aposentar, nos 4 anos que lhe faltam. “Quando saio daqui, tenho outra jornada a cumprir. Tenho marido e filho para dar atenção em casa. Quando me aposentar quero dedicar mais tempo a eles”, diz.

Seu trabalho ao longo do tempo a fez conhecer, quase sempre por telefone, grande parte dos associados. Tenho uma relação cordial com todos. Já vi muitos bons rebanhos serem liquidados, seja por opção, ou mesmo por que não havia familiares interessados em dar seqüência a um trabalho. Esse tipo de coisa até comove a gente. Mas vi também grandes rebanhos serem formados a partir de poucos animais, emenda ela. Para José Vânio de Araujo, Superintendente Geral da Associação, Márcia foi referência para ele quando o assunto era registro de animais. “Quando cheguei aqui ela já estava no cargo há 4 anos. Sempre zelosa com o trabalho, cumpridora de horários e funções. Assim ela é até hoje. Seu conhecimento da função tranqüiliza a todos, principalmente a equipe técnica do SRG. Quando eles estão em viagem para atender os associados, sabem que os trabalhos de registro dos animais estão sendo bem executados”. Finaliza.

“...vi também grandes rebanhos serem formados a partir de poucos animais,...”

“...é importante os associados participarem, vir ás reuniões, fazerem reivindicações, enfim, participarem efetivamente. A associação é deles, associativismo é sinônimo de união. “

Holandês: Um fato que tenha te marcado neste tempo? Márcia: O que mais me marcou foi uma época de reestruturação da Associaç ã o , o c o r r i d a a te mp o s . E st á va m o s sofrendo auditorias, troca de superintendente, reorganizando e nos adequando. Paramos tudo para montar arquivo, a Associação ficou sem emitir uma fatura sequer por uns 3 meses. Foi uma época difícil mas superamos. Holandês: O que você destacaria sobre a importância do seu trabalho? Márcia: O trabalho desenvolvido aqui é muito importante, principalmente para o produtor. A parte de registro que vai completo, classificação, a genealogia, controle leiteiro, premiações em exposição. Às vezes o associado não tem idéia, mas de um comunicado de nascimento até o registro efetivo, o processo envolve outros setores e pessoas envolvidas. Mas no geral o produtor sabe que este trabalho é importante para a valorização do animal.

Holandês: Devido à importância, quais são os critérios? Márcia: Muita atenção na execução das tarefas para evitar erros, pois quando as informações chegam, passam primeiramente por um serviço de triagem, depois o trabalho de registrar o animal, verifica-se possíveis erros de digitação e aí passa para outro setor para conferência. O serviço aqui é muito bem executado. Cuidamos para que o padrão dos nossos serviços seja muito bom mesmo. Holandês: Você está aqui há 24 anos, faça um balanço. Márcia: Pois é, muito tempo, mas estou feliz e gosto muito do que faço aqui e das pessoas também. O convívio aqui é de amizade e confiança uns nos outros. Holandês: Você tem alguma idéia que implementada, viria otimizar os serviços prestaos aos associados? Márcia: Acho que um programa voltado ás necessidades do criador, onde ele

trabalhe nele e sejam geradas as planilhas com os dados que usamos. Também um pacote de impressos bem dinâmicos para os as-sociados. São idéias que gostaria de ver implantadas até a minha despedida da Associação. Holandês: Como é a sua rotina? Márcia: Acordo cedo , levo meu filho para a escola e venho trabalhar aqui. À noite faço caminhada, cuido da casa e da família, ou seja, tenho uma dupla jornada como a maioria das mulheres que trabalham fora. Holandês: Quer deixar uma mensagem? Márcia: Sim, a de trabalharmos unidos, diretores, funcionários e associados. Mudou a diretoria da associação recentemente e estamos sentindo muita firmeza nas propostas, mas é importante os associados participarem disso também, vir ás reuniões, fazerem reivindicações, enfim, participarem efetivamente. A associação é deles, associativismo é sinônimo de união.



Junho de 2009 Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

Melhores lactações por classe, com primeira divisão 305 e 365 dias, 2 e 3 ordenhas

Dez maiores produções individuais diárias por rebanho Melhores médias de produção por rebanho

PRODUÇÕES INDIVIDUAIS DE ANIMAIS SUBMETIDOS AO CONTROLE OFICIAL AFERIDAS EM abril/2009 HOLANDESA 2 ORDENHAS PROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL CGUILHERME DE ALMEIDA QUEIROZ PATROCINIO QUEIROZ KONICA CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ENTRE RIOS DE MINAS ALFY CAYUABA LUKE VALERIA-TE ROGERIO LUIZ SEIBT PRESIDENTE OLEGARIO ROLUSEI IZIRA ASTRE LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA ITANHANDU SAO BRAZ OFELIA MAURILIO FERREIRA MACIEL CRUZILIA CRUZILIA CASTELA VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS TRES CORACOES VAM GEMA GENUINA STORM SIDNEY NERY PAPAGAIOS SANTA PAULA DIADORIN LICORICE RED-TE RAUL PINTO ITANHANDU LUCIA DOMINIQUE DIE HARD ANICETO MANUEL AIRES ANTONIO CARLOS A.M.A. CM LEE MARIA DO CEU 481 HD PATRIMONIAL LTDA CORONEL PACHECO H.G.D. DIVA 4749

NÚMERO DE COMP. REGISTRO RACIAL BR1457025 PCOD BX313743 PO BX363791 PO BR1528840 PCOD SR412538 BX304726 PO BR1339120 GC-02 BX334859 PO BX318102 PO BR1465360 PCOD

PRODUÇÃO DIARIA 56,1 54,2 53,4 51,2 50,8 50,8 50,4 50,0 47,8 47,4

DATA DO CONTROLE 27/11/2008 20/11/2008 20/11/2008 10/11/2008 18/11/2008 12/11/2008 13/11/2008 12/11/2008 25/11/2008 3/11/2008

NÚMERO DE COMP. REGISTRO RACIAL BX325090 PO BX345174 PO BX280737 PO SR412348 SR411196 BR1497164 PCOD BR1465303 PCOD SR412805 BR1461348 PCOD BX330624 PO

PRODUÇÃO DIARIA 59,7 59,1 57,0 55,8 55,1 54,8 54,5 54,0 53,9 52,4

DATA DO CONTROLE 5/11/2008 22/11/2008 25/11/2008 17/11/2008 14/11/2008 7/11/2008 18/11/2008 3/11/2008 5/11/2008 25/11/2008

3 ORDENHAS PROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA ITANHANDU POSSE SERRA-TE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE POUSO ALEGRE LAGOS AARON QUATA 867 ELLOS JOSE NOLLI CAETE J.E.N. LEE THANDARA-TE ALCY DOS REIS NUNES PATROCINIO REIS GARANTIA 593 AGROPECUARIA BOA FE LTDA CONQUISTA ABF SEGUNDA 2413 LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MONTE ALEGRE DE MINAS VERTENTE BRENDA 245 MARIO ANTONIO PORTO FONSECA CARMO DO PARANAIBA SITIO DO CEDRO FURNA 3512 RUBENS ARAUJO DIAS E/OU CAMPESTRE ITAGUACU CANFORA 2921 JOAO BRAZ DE OLIVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI J.B.O. VIVIAN AGROPECUARIA SAO BENTO LTDA FUNILANDIA FAROMAC KAMILLE ROSINHA VALIANT-TE

Aqui não tem conversa pra boi dormir Anuncie no Holandês. O Jornal de agronegócios que mais cresce no país Contatos: 32 9197-2727 | 31 9105-7737


305 dias

controle lei melhores lactaç primeira divisão 305 dias 2 ordenhas - PERÍODO 01/03/2009 A 31/03/2009 RAÇA: HOLANDESA Nome Animal

PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR

Registro

class

COLLEM MARTY CRYSTAL BX283720 B+-82 ITAGIBA ODESSA ELAINE MITHRAS BX357650 B+83 S H A PIATA NAJE 130 BX361950 B 77 NORREMOSE 858 ASPEN RUDY-TE BX371346 B 78 OLIMPIA GOLIAT DE SANTA PAULA BR1081330 B+-80 RIVELLI JUSSARA 0169 BR1483332 BOLA PRETA TRINDADE 0093 SR414512 VAM FREJAT FENICIA MAGNUM BX373805 B+81 COLLEM CALLISTO CLARICE BX271750 MB-85 FAEPE CRISTINA 0818 SR414440 J.M.A. CHAMPANHA IGNITER 0081 BR1452457 B 79 BOLA PRETA CANETA BR1494800 VERA CRUZ PROVINCIA BX246790 B+-82 W H H DUQUESA ELIZA ROY BX354320 MB86 A.M.A. LHEROS FRANDIXI 526 BX345958 MB88 D'LIMEIRAS JANE JUMA PRECANDI BX343359 AVANI PETECA GOLD DUSTER BX251440 MB-88 ITAGUACU AUREA 2737 BR1401556 BOCAINA LEDUC ILUSAO URSULA BX335256 MB87 LUCIA FOTOGRAFIA ROYLANE BX345363 B+81 SANTA PAULA SOPHYA CHALET RED BX291632 MB-87 SAMAR BAMBINA BR1454646 S H A NALIA LYSTER 874 BX332856 B+83 DAJO RENDA ROSCOE BR1395560 B 79 EMIELE IANA LAY OUT BB18632 B+-83 S H A MALIKA NOBEL 834 BX326661 B+81 AMALIA IRINEIA H263 GRUVER BX317521 A.C.B. VIRGO TAIS BX327168 B+83 JARDIM GENUINA BX208241 MB-85 SAO BRAZ PEROLA NEWTON BX326694 MB85 VAM VANDY LASCADA QUIN BX318867 SAMAR CHARITA ICEBERG BR1395123 B+82 A.M.A. BLACKSTAR CORRIE 199-TE BX207542 MB-85 CRUZILIA QUEBRA LUXEMBURG BX298825 MB85 BOCAINA JUBAL ODESSA SERENA BX304132 MB85 SAO BRAZ NADINE MASON BX291449 MB88 GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA BR1048927 B+-83 EA ANGELICA 1922 SR410004 SANTOS REIS WADE JOSYMARA-TE BX284270 MB86 EMIELE IONE BRASAO BR1300587 MB85 BEATRIZ ECILA BR1015226 ALFY CAYUABA IGOR SALSA BX251193 B+80 EMIELE HELEN LEADER BR1286958 MB86 SANTA LUCCIA PRECIOSA SR414022 DOUTORA ENCHANT RILENE J.C. BR1049810 EA ANTENA 1484 SR410171 AMALIA ELPIDIA V.VAL R.PRELUDE-TE BX252022 B+83

idade

01-11 01-11 01-10 01-10 02-01 02-04 02-04 02-05 02-10 02-08 02-07 02-10 03-02 03-05 03-04 03-04 03-11 03-07 03-11 03-06 04-03 04-03 04-01 04-00 04-11 04-09 04-06 04-09 05-01 05-00 05-06 05-10 06-03 06-09 06-02 06-08 07-10 07-11 07-10 07-07 09-04 09-02 08-00 08-07 10-05 10-08 10-00

dias lact.

305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 300 305 305 305 305 305 299 305 305 305 284 305 272 305 305 305 305 305 305 305 305 304 297 305 305 305 305 145

prod leite

12374,0 9177,8 8026,7 7791,5 12321,0 11697,8 10159,8 9777,0 13532,0 9982,7 8856,8 8591,9 15502,0 11762,1 10257,9 10059,4 15532,0 11760,2 10161,7 10061,7 15418,0 11740,2 10786,6 10325,4 14915,2 11511,4 11296,1 11186,6 17189,2 11530,0 11434,0 10528,4 16542,0 15494,1 11929,2 10617,9 17110,0 10493,5 9627,3 8663,5 16404,0 10007,0 9691,9 8754,3 15658,3 8441,6 4147,5

prod % prod gord. gord prot.

374,8 303,7 291,3 219,8 339,0 283,4 253,2 337,6 338,0 359,1 326,6 256,7 590,0 450,7 327,4 253,0 533,0 358,8 428,3 119,1 368,0 227,7 241,5 537,0 569,7 359,8 377,1 396,4 400,9 217,1 305,4 363,7 563,1 952,1 287,9 392,2 340,0 423,7 248,7 183,6 669,0 289,2 255,9 296,5 542,6 410,5 178,0

3,03 347,6 3,31 269,5 3,63 236,2 2,82 262,9 2,75 2,42 349,2 2,49 256,8 3,45 324,6 2,50 405,0 3,60 315,3 3,69 289,5 2,99 286,4 3,81 439,0 3,83 565,8 3,19 338,4 2,52 328,0 3,43 3,05 364,3 4,21 351,5 1,18 281,5 2,39 445,0 1,94 337,1 2,24 303,4 5,20 278,8 3,82 397,9 3,13 337,7 3,34 351,6 3,54 357,6 2,33 529,4 1,88 330,9 2,67 320,7 3,45 269,0 3,40 450,1 6,15 480,8 2,41 341,3 3,69 361,7 1,99 4,04 356,6 2,58 285,0 2,12 248,2 4,08 2,89 261,2 2,64 304,0 3,39 261,9 3,47 397,9 4,86 295,8 4,29 116,5

% tit. prot.

2,81 2,94 2,94 3,37 0,00 2,99 2,53 3,32 2,99 3,16 3,27 3,33 2,83 4,81 3,30 3,26 0,00 3,10 3,46 2,80 2,89 2,87 2,81 2,70 2,67 2,93 3,11 3,20 3,08 2,87 2,81 2,55 2,72 3,10 2,86 3,41 0,00 3,40 2,96 2,86 0,00 2,61 3,14 2,99 2,54 3,50 2,81

proprietário

uf

nome do pai

LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2003 RICECREST MARTY-ET LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG RECANTO PINHAL MITHRAS SKY FAME LM WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG S H A NAJE RUDOLPH 27-TE -- DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES MG NUNESDALE DURHAM RUDY-ET LM SIDNEY NERY 1998 GOLIAT LM CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO MG -- JOSE RICARDO XAVIER MG LM VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS MG END-ROAD MARK MAGNUM-ET LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2004 DEL SANTO C.M.CALLISTO LM FUNDACAO DE APOIO AO ENSINO PESQ.E EXTENSAO MG LM AGRO PECUARIA JM LTDA MG SUMMERSHADE IGNITER-ET -- JOSE RICARDO XAVIER MG LE VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS 2002 FRAELAND LEADOFF-ET LM JOSE VALMIR AMANCIO MG ROYLANE JORDAN-ET LM ANICETO MANUEL AIRES MG COMESTAR LHEROS-ET -- MANUEL JACINTO GONCALVES MG NIPPONIA PRECANDI LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2000 WOODBINE-K GOLD DUSTER-ET LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG JOCKO BESN LM MANUEL JACINTO GONCALVES MG LYSTEL LEDUC-ET -- RAUL PINTO MG ROYLANE JORDAN-ET LM SIDNEY NERY 2002 WINE-RIDGE CHALET-RED-ET -- ROBERTO HAMILTON FENOCI MG -- WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG TCET LYSTER LM LUCAS PIMENTA VEIGA E/OU SERGIO RUBENS F. SOA MG RICECREST ROSCOE-ET LM MARCIO MACIEL LEITE 2006 LAY-OUT LE WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG MARKWELL NOBEL-ET LM LUIZ CARLOS GARCIA MG AMALIA GRUVER HO70 MANFRED TE LM CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO MG CARNATION VIRGO-ET LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA 2002 B-HIDDENHILLS MARK-O-POLO -- LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA MG RODENBERG EMORY NEWTON-ET LM VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS MG SPRINGHILL-OH ALGONQUIN-ET LM ROBERTO HAMILTON FENOCI MG WHITTAIL-VALLEY ICEBERG-ET LM ANICETO MANUEL AIRES 2003 TO-MAR BLACKSTAR-ET LM MAURILIO FERREIRA MACIEL MG DELTA LUXEMBURG -- LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA MG KED BRASS JUBAL-ET LM MANUEL JACINTO GONCALVES MG SHOREMAR MASON-ET LE SIDNEY NERY 1999 TRI-Q-CHEKD GOLD BELL LM ANTONIO EUSTAQUIO ANDRADE FERREIRA MG -- ALTAIR DA SILVA REIS MG PARKER AERO WADE-ET -- MARCIO MACIEL LEITE MG EMIELE LEADER BRASAO LE NILSON GONCALVES PEREIRA 1999 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG ALFY CAYUABA BLACKSTAR IGOR-TE -- MARCIO MACIEL LEITE MG KINGLEA LEADER LM JORGE PAPAZOGLU MG LM SIDNEY NERY 2004 A SIR ENCHANT ET LM ANTONIO EUSTAQUIO ANDRADE FERREIRA MG -- LUIZ CARLOS GARCIA MG RONNYBROOK PRELUDE-ET

primeira divisão 305 dias 3 ordenhas - PERÍODO 01/03/2009 A 31/03/2009 RAÇA: HOLANDESA Nome Animal

PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR LEGENDA:

Registro

class

LAGOS STORMATIC PHILOMENA 782-TE BX367588 MB-85 ROLUSEI MARIETTA BELERO BX393630 B+80 ALFY CAYUABA TOMAHAWK ANDORRA BX357787 B+82 N.E. CRISS MORTON 1048 BR1462918 SAO QUIRINO FENIANA BLACK KING DOURADA BX319527 B+-80 ROLUSEI MAGGY INCOME BX347891 NOIVA 375 SR413021 ABF RAQUEL 5004 SR412910 C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 LAGOS ALLEN ROSA 928-TE BX354783 B+84 J.B.O. JOVIAL REVENUE BX349967 B+83 ALFY CAYUABA ALMENARA BR1528949 LAGOS MORTY QUIOSQUE 859-TE BX345168 B+-83 ITAGUACU BANDAGEM 2807 BR1434555 LAGOS SEPTEMBER QUILOGRAMA 885 LB2749 MB85 LIMASSIS MADONA HALTER GENIO BX353859 B+83 VALE DO MILK' DELICADA II BR1271165 MB-87 TAMBO DAS PEDRAS OUTSIDE PRINCESA-TE BX347231 B+84 SITIO DO CEDRO FURNA 3512 BR1465303 LAGOS MORTY QUOTA 821 BX335787 MB85 C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 HARM PERLA BRETON 1212 BX338432 B+82 APELUCIO DOROTI TUPA BOVA RUDOLPH BX352340 B+81 LAGOS DURHAM QUIMERA 788 BX335014 MB88 LAGOS PC DUSTER LILA 301 BX270502 MB-86 ALFY CAYUABA MATHIE URUGUAIA BX303638 MB88 RECANTO PINHAL LEADER LUCIANA BX330809 MB87 ITAGUACU ANISTIA 2701 SR409511 C.A.A. AMERICA BR1449851 EX-90 ALFY CAYUABA MERRY VENTURA BX313752 B+84 ITAGUACU ACACIA 2659 SR409549 REIS CORRENTE 410 SR410315 LAGOS DUSTER LAIS 453 BX251609 MB-85 MATRIX ROSE BR1519336 B+84 ABF PALHA 2106 SR411230 J.E.N. LEADER VITA BX305079 MB86 LAGOS STORM LEILA 457 BX251613 B+-80 VERTENTE TURQUESA 179 BR1497173 RAPADURA-MANINA-HAKONA LEAD SR409437 CIDADELA EMILIE ASTRE DURANGO BX291161 MARIA'S MORENA PRELUDE-TE BX192263 B+-84 LANDEMART ZIBA 763 BR1350258 FAGO ROSEIRA SR411438 VAZANTE DINAMARCA JOCASTA KAVA BR1300347 C.A.A. LAGOA BR1449850 MB-88 FRISO JUROR BUFALA 1109 BX364238 B+83 EA MANGUEIRA 1575 SR410282 RECORDISTA MINEIRA

RECORDISTA BRASILEIRA

idade

01-10 01-04 01-10 01-11 02-04 02-00 02-00 02-03 02-11 02-11 02-10 02-11 03-03 03-02 03-04 03-00 03-09 03-07 03-10 03-11 04-03 04-00 04-01 04-03 04-09 04-10 04-06 04-09 05-07 05-04 05-03 05-11 06-01 06-02 06-11 06-01 07-08 07-00 07-04 07-00 08-04 08-06 08-09 08-01 10-00 10-07 11-01

dias lact.

305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 303 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 305 229 305 305 180

prod leite

13315,3 10772,0 10624,2 10077,2 14447,0 11677,0 11118,3 11094,4 16711,9 11868,2 10211,2 10163,4 16335,6 12848,9 12504,5 12448,0 19947,0 14362,5 14224,5 12970,4 19204,6 13892,9 12217,5 12154,9 17756,0 16752,6 15465,4 14555,3 21605,7 15472,3 13877,0 12719,1 17167,8 14820,4 14465,5 13469,8 16746,7 12654,2 12503,5 10879,9 15723,7 10793,6 8383,1 7351,4 18353,5 9745,5 5203,4

prod % prod gord. gord prot.

365,2 343,2 245,9 299,8 440,0 335,1 313,1 296,4 466,3 478,4 420,8 355,4 515,1 378,2 363,2 391,6 612,0 363,0 413,9 304,2 592,2 392,7 407,1 426,2 824,0 595,4 482,0 381,5 519,4 508,9 338,2 431,7 585,4 676,1 374,3 306,0 493,2 425,6 340,1 405,9 526,7 401,4 291,0 318,9 550,9 314,5 178,9

2,74 3,19 2,31 2,98 3,05 2,87 2,82 2,67 2,79 4,03 4,12 3,50 3,15 2,94 2,90 3,15 3,07 2,53 2,91 2,35 3,08 2,83 3,33 3,51 4,64 3,55 3,12 2,62 2,40 3,29 2,44 3,39 3,41 4,56 2,59 2,27 2,95 3,36 2,72 3,73 3,35 3,72 3,47 4,34 3,00 3,23 3,44

288,5 333,2 319,5 324,1 396,0 350,2 352,4 320,6 536,4 352,9 307,4 322,8 495,9 371,6 375,2 355,9 241,0 410,1 365,9 396,1 533,3 452,2 380,4 396,2 495,0 519,5 533,4 416,0 609,1 451,6 357,3 375,2 484,1 393,8 424,3 388,3 415,5 354,1 360,4 295,1 462,2 324,0 286,2 222,1 482,2 274,1 148,1

% tit. prot.

2,17 3,09 3,01 3,22 2,74 3,00 3,17 2,89 3,21 2,97 3,01 3,18 3,04 2,89 3,00 2,86 1,21 2,86 2,57 3,05 2,78 3,25 3,11 3,26 2,79 3,10 3,45 2,86 2,82 2,92 2,57 2,95 2,82 2,66 2,93 2,88 2,48 2,80 2,88 2,71 2,94 3,00 3,41 3,02 2,63 2,81 2,85

proprietário

uf

nome do pai

LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2006 COMESTAR STORMATIC-ET LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG COTOPIERRE J R BELERO -- CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG GUIDED-PATH TOMAHAWK LM GERALDO ANTONIO DE OLIVEIRA MARQUES MG MISTER WADE MORTON-ET LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2005 BEAUCOISE BLACK KING LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG PENNVIEW INCOME-ET LM LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG -- AGROPECUARIA BOA FE LTDA MG LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG CANYON-BREEZE ALLEN-ET LM JOAO BRAZ DE OLIVEIRA MG EASTVIEW NBO REVENUE MATTIE LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 STOUDER MORTY-ET LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG LA PRESENTATION AEROCERF-ET LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG PURSUIT SEPTEMBER STORM LM MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS MG LIMASSIS GENIO ARGENTINA EMORY-TE LM VINICIUS DA SILVA SALGADO 2000 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG COMESTAR OUTSIDE-ET LE MARIO ANTONIO PORTO FONSECA MG -- ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG STOUDER MORTY-ET LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA MG MOROVILLE CHES BRETON-ET LM ANTONIO JULIO PEREIRA PELUCIO MG STARTMORE RUDOLPH-ET LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG REGANCREST ELTON DURHAM-ET LE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2005 PEN-COL DUSTER-ET LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG PARADISE-R CLEITUS MATHIE LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG COMESTAR LEADER-ET LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG BROEKS MERRY ET -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG LM ALCY DOS REIS NUNES MG LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2006 PEN-COL DUSTER-ET LM MATRIX AGROPECUARIA LTDA MG LM AGROPECUARIA BOA FE LTDA MG -- ELLOS JOSE NOLLI MG COMESTAR LEADER-ET LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 MAUGHLIN STORM-ET LM LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG HAKONA LEAD LM MATRIX AGROPECUARIA LTDA MG B-Y-U DURANGO LM ELY BONINI GARCIA 2003 RONNYBROOK PRELUDE-ET LM ANTONIO DE PADUA MARTINS MG -- RENATO MEZENCIO QUEIROZ MG -- ANTONIO EUSTAQUIO ANDRADE FERREIRA MG CORDESVIEW OSCAR KAVA LE CARLOS ALBERTO ADAO 2008 LM RENATO MEZENCIO QUEIROZ MG KED JUROR-ET -- ANTONIO EUSTAQUIO ANDRADE FERREIRA MG


365 dias

iteiro oficial ções por classe primeira divisão 365 dias 2 ordenhas - PERÍODO 01/03/2009 A 31/03/2009 RAÇA: HOLANDESA Nome Animal

PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR

Registro

class

ALFY CAYUABA WALLACE TUCA BX283766 B+-84 ITAGIBA ODESSA ELAINE MITHRAS BX357650 B+83 S H A PIATA NAJE 130 BX361950 B 77 BOCAINA TALENT SERINGA XIBALAIA BX361981 SAMAR LADY LOYOLA BX247962 RIVELLI JUSSARA 0169 BR1483332 ITAGUACU CARANGUEIJO 3016 BR1468373 VAM FREJAT FENICIA MAGNUM BX373805 B+81 KUIPERCREST STORM BUTTERFLY BX328290 EX-90 FAEPE CRISTINA 0818 SR414440 BOLA PRETA CANETA BR1494800 J.M.A. CHAMPANHA IGNITER 0081 BR1452457 B 79 CALANDRA CARLOTA BLACKSTAR BX158589 B -78 W H H DUQUESA ELIZA ROY BX354320 MB86 D'LIMEIRAS JANE JUMA PRECANDI BX343359 A.M.A. LHEROS FRANDIXI 526 BX345958 MB88 AVANI PETECA GOLD DUSTER BX251440 MB-88 ITAGUACU AUREA 2737 BR1401556 EMIELE VIZINHA BEAUTIFUL BB20487 MB86 BOCAINA LEDUC ILUSAO URSULA BX335256 MB87 A.M.A. ASTRE CAMILA BX190727 MB-88 SAMAR BAMBINA BR1454646 S H A NALIA LYSTER 874 BX332856 B+83 DAJO RENDA ROSCOE BR1395560 B 79 C.J.C. ROCKY DOIDINHA BX146418 MB-85 A.C.B. VIRGO TAIS BX327168 B+83 URTIGA IMBUIA LONDON BR1410671 AMALIA IRINEIA H263 GRUVER BX317521 JARDIM GENUINA BX208241 MB-85 VAM VANDY LASCADA QUIN BX318867 BOCAINA LEADERSHIP OPERA SALETE BX304982 B+82 DAJO PIA STORM BR1378290 R 74 A.M.A. BLACKSTAR CORRIE 199-TE BX207542 MB-85 CRUZILIA QUEBRA LUXEMBURG BX298825 MB85 BOCAINA JUBAL ODESSA SERENA BX304132 MB85 SAO BRAZ NADINE MASON BX291449 MB88 GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA BR1048927 B+-83 EA ANGELICA 1922 SR410004 SANTOS REIS WADE JOSYMARA-TE BX284270 MB86 EMIELE IONE BRASAO BR1300587 MB85 CRUZILIA LEGENDA FRIN BR1173977 EMIELE HELEN LEADER BR1286958 MB86 SANTA LUCCIA PRECIOSA SR414022 VAZANTE SOMBRINHA DORIN DUSTER BR1243152 DOUTORA ENCHANT RILENE J.C. BR1049810 EA ANTENA 1484 SR410171

idade

01-11 01-11 01-10 01-11 02-04 02-04 02-04 02-05 02-03 02-08 02-10 02-07 03-05 03-05 03-04 03-04 03-11 03-07 03-07 03-11 04-01 04-03 04-01 04-00 04-08 04-09 04-08 04-06 05-01 05-06 05-09 05-07 06-03 06-09 06-02 06-08 07-10 07-11 07-10 07-07 09-07 08-00 08-07 08-10 10-05 10-08

dias lact.

365 312 345 343 365 355 365 329 339 351 365 328 365 365 365 365 340 365 365 365 365 331 355 365 365 357 365 365 365 345 365 365 365 365 317 365 316 365 320 322 358 344 365 365 365 365

prod leite

prod % prod gord. gord prot.

14820,8 427,5 9337,4 309,9 8774,1 321,3 8420,8 256,0 14677,0 469,0 13019,0 316,2 10927,8 310,7 10279,6 355,9 15536,0 582,0 11371,9 411,7 9578,3 304,0 9491,6 353,1 17120,0 623,0 13337,2 511,3 11905,0 318,8 11488,7 374,3 16574,0 565,0 13650,3 440,5 11301,0 273,6 11157,1 475,7 17388,3 594,7 12362,6 244,3 11897,9 263,5 11435,3 581,1 16730,0 518,0 12839,2 467,4 12754,7 429,8 12681,8 423,9 19940,7 442,9 12177,6 339,6 11981,0 298,9 10466,7 402,5 19284,8 611,2 16939,5 1023,7 12253,2 296,3 11908,9 447,9 17557,0 354,0 11765,0 476,2 9888,3 257,1 8864,1 188,7 17158,9 770,6 10390,5 278,0 9823,5 329,8 9100,3 296,8 17479,3 610,3 9531,5 460,9

2,88 456,6 3,32 274,4 3,66 260,2 3,04 275,7 3,20 2,43 393,0 2,84 358,4 3,46 343,0 3,75 434,0 3,62 361,3 3,17 325,7 3,72 311,4 3,64 3,83 641,9 2,68 391,4 3,26 387,3 3,41 3,23 432,0 2,42 380,6 4,26 392,9 3,42 1,98 356,4 2,21 336,7 5,08 318,2 3,10 3,64 418,2 3,37 381,6 3,34 398,1 2,22 621,4 2,79 344,4 2,50 392,8 3,85 278,7 3,17 530,6 6,04 531,8 2,42 351,4 3,76 411,7 2,02 4,05 403,2 2,60 293,5 2,13 253,8 4,49 500,3 2,68 327,3 3,36 295,5 3,26 308,1 3,49 443,8 4,84 334,5

% tit. prot.

3,08 2,94 2,97 3,27 0,00 3,02 3,28 3,34 2,79 3,18 3,40 3,28 0,00 4,81 3,29 3,37 0,00 3,16 3,37 3,52 0,00 2,88 2,83 2,78 0,00 3,26 2,99 3,14 3,12 2,83 3,28 2,66 2,75 3,14 2,87 3,46 0,00 3,43 2,97 2,86 2,92 3,15 3,01 3,39 2,54 3,51

proprietário

uf

nome do pai

LE ELY BONINI GARCIA 2003 ETAZON WALLACE LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG RECANTO PINHAL MITHRAS SKY FAME LM WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG S H A NAJE RUDOLPH 27-TE -- MANUEL JACINTO GONCALVES MG LADINO PARK TALENT-IMP-ET LM ROBERTO HAMILTON FENOCI 2002 MAIZEFIELD BELLWOOD-ET LM CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO MG -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG COMESTAR LEADER-ET LM VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS MG END-ROAD MARK MAGNUM-ET -- ELLOS JOSE NOLLI 2002 DUNCAN PROGRESS-ET LM FUNDACAO DE APOIO AO ENSINO PESQ.E EXTENSAO MG -- JOSE RICARDO XAVIER MG LM AGRO PECUARIA JM LTDA MG SUMMERSHADE IGNITER-ET LM MARCOS ARRUDA VIEIRA 1996 TO-MAR BLACKSTAR-ET LM JOSE VALMIR AMANCIO MG ROYLANE JORDAN-ET -- MANUEL JACINTO GONCALVES MG NIPPONIA PRECANDI LM ANICETO MANUEL AIRES MG COMESTAR LHEROS-ET LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2000 WOODBINE-K GOLD DUSTER-ET LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG JOCKO BESN -- MARCIO MACIEL LEITE MG BEAUTIFUL LM MANUEL JACINTO GONCALVES MG LYSTEL LEDUC-ET LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 1999 DUREGAL ASTRE STARBUCK-ET -- ROBERTO HAMILTON FENOCI MG -- WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG TCET LYSTER LM LUCAS PIMENTA VEIGA E/OU SERGIO RUBENS F. SOA MG RICECREST ROSCOE-ET LM JOSE ALAIR COUTO 1996 SHI-LA STRAIGHT PINE ROCKY LM CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO MG CARNATION VIRGO-ET LM RICARDO FIGUEIREDO DE FARIA MG LONDONDALE LMAN MAGNUM-ET LM LUIZ CARLOS GARCIA MG AMALIA GRUVER HO70 MANFRED TE LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA 2002 B-HIDDENHILLS MARK-O-POLO LM VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS MG SPRINGHILL-OH ALGONQUIN-ET -- MANUEL JACINTO GONCALVES MG HALDREY LEADERSHIP LM LUCAS PIMENTA VEIGA E/OU SERGIO RUBENS F. SOA MG MI-BREN MATHIE STORM LM ANICETO MANUEL AIRES 2003 TO-MAR BLACKSTAR-ET LM MAURILIO FERREIRA MACIEL MG DELTA LUXEMBURG -- LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA MG KED BRASS JUBAL-ET LM MANUEL JACINTO GONCALVES MG SHOREMAR MASON-ET LE SIDNEY NERY 1999 TRI-Q-CHEKD GOLD BELL LM ANTONIO EUSTAQUIO ANDRADE FERREIRA MG -- ALTAIR DA SILVA REIS MG PARKER AERO WADE-ET -- MARCIO MACIEL LEITE MG EMIELE LEADER BRASAO LM DESCONHECIDO 2007 QUALITY SB FRIN -- MARCIO MACIEL LEITE MG KINGLEA LEADER LM JORGE PAPAZOGLU MG -- ANTONIO EUSTAQUIO ANDRADE FERREIRA MG PEN-COL DUSTER-ET LM SIDNEY NERY 2004 A SIR ENCHANT ET LM ANTONIO EUSTAQUIO ANDRADE FERREIRA MG

primeira divisão 365 dias 3 ordenhas - PERÍODO 01/03/2009 A 31/03/2009 RAÇA: HOLANDESA Nome Animal

PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR LEGENDA:

Registro

class

LAGOS STORMATIC PHILOMENA 782-TE BX367588 MB-85 ROLUSEI MARIETTA BELERO BX393630 B+80 ALFY CAYUABA TOMAHAWK ANDORRA BX357787 B+82 N.E. CRISS MORTON 1048 BR1462918 TAMBO DAS PEDRAS OUTSIDE DUDA-TE BX347906 MB-85 ROLUSEI MAGGY INCOME BX347891 ABF RAQUEL 5004 SR412910 NOIVA 375 SR413021 C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 ALFY CAYUABA ALMENARA BR1528949 REIS ARAXA 629 SR414134 J.B.O. JOVIAL REVENUE BX349967 B+83 LAGOS MORTY QUIOSQUE 859-TE BX345168 B+-83 ITAGUACU BANDAGEM 2807 BR1434555 ITAGUACU BETA 2862 BR1533071 LIMASSIS MADONA HALTER GENIO BX353859 B+83 VALE DO MILK' DELICADA II BR1271165 MB-87 SITIO DO CEDRO FURNA 3512 BR1465303 ALFY CAYUABA TENENTE XILODIA BX332681 MB86 REIS ACEROLA SR410439 C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 APELUCIO DOROTI TUPA BOVA RUDOLPH BX352340 B+81 ALFY CAYUABA PRODIGIUS VESPERA BX317846 B+82 RIVELLI BEIJA-FLOR 0104 BR1507754 J.E.N. CHARLES PEACH-TE BX214608 MB-86 ALFY CAYUABA MATHIE URUGUAIA BX303638 MB88 RECANTO PINHAL LEADER LUCIANA BX330809 MB87 ITAGUACU ANISTIA 2701 SR409511 C.A.A. AMERICA BR1449851 EX-90 ALFY CAYUABA MERRY VENTURA BX313752 B+84 ITAGUACU ACACIA 2659 SR409549 REIS CORRENTE 410 SR410315 PORA LEADER DANUBIA-TE BX251975 B+-84 MATRIX ROSE BR1519336 B+84 ABF PALHA 2106 SR411230 CARTHOM'S ESTRELA JORDACHE BR1330530 B 79 LAGOS STORM LEILA 457 BX251613 B+-80 RAPADURA-MANINA-HAKONA LEAD SR409437 VERTENTE TURQUESA 179 BR1497173 CIDADELA EMILIE ASTRE DURANGO BX291161 MARIA'S MORENA PRELUDE-TE BX192263 B+-84 LANDEMART ZIBA 763 BR1350258 FAGO ROSEIRA SR411438 SITIO DO CEDRO ZURETA BR1317466 C.A.A. LAGOA BR1449850 MB-88 FRISO JUROR BUFALA 1109 BX364238 B+83

RECORDISTA MINEIRA

RECORDISTA BRASILEIRA

idade

01-10 01-04 01-10 01-11 02-03 02-00 02-03 02-00 02-11 02-11 02-06 02-10 03-03 03-02 03-04 03-00 03-09 03-10 03-11 03-11 04-03 04-01 04-04 04-03 04-10 04-10 04-06 04-09 05-07 05-04 05-03 05-11 06-01 06-02 06-11 06-08 07-08 07-04 07-00 07-00 08-04 08-06 08-09 09-06 10-00 10-07

dias lact.

358 365 365 365 365 365 365 365 365 365 365 331 365 365 365 328 365 324 365 365 365 365 365 310 365 365 354 315 350 365 322 363 365 365 365 365 365 365 313 363 365 365 331 356 337 328

prod leite

15722,7 12500,3 12355,4 12336,8 16245,1 14108,3 13385,7 13358,2 18928,1 11714,4 11139,5 10905,4 18649,9 14806,7 13402,9 13264,5 24051,0 14935,3 14367,5 13633,4 21462,0 14007,1 12980,3 11412,3 18409,0 18626,5 17503,6 14793,3 23153,7 18025,5 14166,0 14071,7 19961,6 16319,7 15267,1 14274,9 20238,5 14111,8 12908,6 11346,7 17819,0 12764,8 8752,3 7511,3 19655,9 9886,9

prod % prod gord. gord prot.

440,8 399,0 280,9 377,4 543,7 390,1 349,9 378,1 542,1 402,3 412,2 449,9 585,7 453,2 340,9 418,3 792,0 433,8 535,2 533,1 667,0 479,6 377,9 375,8 272,0 657,9 572,9 387,0 564,1 584,4 348,7 483,1 600,0 691,7 408,7 454,7 616,6 379,6 437,5 422,6 643,0 465,5 305,8 280,3 596,7 321,1

2,80 3,19 2,27 3,06 3,35 2,76 2,61 2,83 2,86 3,43 3,70 4,13 3,14 3,06 2,54 3,15 3,29 2,90 3,73 3,91 3,11 3,42 2,91 3,29 1,48 3,53 3,27 2,62 2,44 3,24 2,46 3,43 3,01 4,24 2,68 3,18 3,05 2,69 3,39 3,72 3,61 3,65 3,49 3,73 3,04 3,25

368,5 390,2 379,9 432,5 510,9 427,2 392,3 428,1 609,5 372,0 344,7 330,2 567,0 442,1 419,4 380,5 367,0 385,0 449,5 410,2 610,8 445,0 415,3 378,4 547,0 583,6 601,6 424,2 655,6 532,1 365,9 420,5 610,6 444,9 447,3 428,1 517,9 416,7 363,7 314,8 534,0 383,6 299,6 202,8 518,0 280,2

% tit. prot.

2,34 3,12 3,07 3,51 3,15 3,03 2,93 3,20 3,22 3,18 3,09 3,03 3,04 2,99 3,13 2,87 1,53 2,58 3,13 3,01 2,85 3,18 3,20 3,32 2,97 3,13 3,44 2,87 2,83 2,95 2,58 2,99 3,06 2,73 2,93 3,00 2,56 2,95 2,82 2,77 3,00 3,01 3,42 2,70 2,64 2,83

proprietário

uf

nome do pai

LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2006 COMESTAR STORMATIC-ET LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG COTOPIERRE J R BELERO -- CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG GUIDED-PATH TOMAHAWK LM GERALDO ANTONIO DE OLIVEIRA MARQUES MG MISTER WADE MORTON-ET LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 COMESTAR OUTSIDE-ET LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG PENNVIEW INCOME-ET -- AGROPECUARIA BOA FE LTDA MG LM LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG LM ALCY DOS REIS NUNES MG LM JOAO BRAZ DE OLIVEIRA MG EASTVIEW NBO REVENUE MATTIE LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 STOUDER MORTY-ET LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG LA PRESENTATION AEROCERF-ET -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG LM MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS MG LIMASSIS GENIO ARGENTINA EMORY-TE LM LUIZ HENRIQUE SILVA E SORAYA T.A.MENDES SILVA 2000 LE MARIO ANTONIO PORTO FONSECA MG LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG ALFY CAYUABA MEADOWLORD TENENTE LM ALCY DOS REIS NUNES MG LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 LM ANTONIO JULIO PEREIRA PELUCIO MG STARTMORE RUDOLPH-ET -- CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG US-TIDY PRODIGIUS ET LE CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO MG -- ELLOS JOSE NOLLI 2001 BOULET CHARLES-ET LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG PARADISE-R CLEITUS MATHIE LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG COMESTAR LEADER-ET LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG BROEKS MERRY ET -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG LM ALCY DOS REIS NUNES MG LM DESCONHECIDO 2006 COMESTAR LEADER-ET LM MATRIX AGROPECUARIA LTDA MG LM AGROPECUARIA BOA FE LTDA MG LM PAULO RICARDO MAXIMIANO E/OU OUTROS MG GLC JORDACHE-ET LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 MAUGHLIN STORM-ET LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG HAKONA LEAD LM LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG LM MATRIX AGROPECUARIA LTDA MG B-Y-U DURANGO LM ELY BONINI GARCIA 2003 RONNYBROOK PRELUDE-ET LM ANTONIO DE PADUA MARTINS MG -- RENATO MEZENCIO QUEIROZ MG -- MARIO ANTONIO PORTO FONSECA MG LE CARLOS ALBERTO ADAO 2008 LM RENATO MEZENCIO QUEIROZ MG KED JUROR-ET


melhores médias de produção por rebanho Raça holandesa Com a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO DE ABRIL DE 2008 A MARCO DE 2009 - 2 ORDENHAS Proprietário Município Lactações Leite tipo encerradas 305IA Controle

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(21 Rebanhos Concorrentes) 1 SIDNEY NERY 2 LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA 3 DIRCEU DE MANCILHA 4 EVALDO RESENDE CUNHA 5 ALMIR PINTO REIS

PAPAGAIOS - MG ITANHANDU - MG ITANHANDU - MG PATROCINIO - MG ITANHANDU - MG

22 22 21 19 22

10.434 10.145 10.102 8.894 8.878

2X MENSAL SIM 2X MENSAL SIM 2X MENSAL SIM 2X MENSAL SIM 2X MENSAL NAO

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(22 Rebanhos Concorrentes) 1 CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO BARBACENA - MG 2 ADAHILTON DE CAMPOS BELLO BARBACENA - MG 3 ADAUTO BARBOSA LIMA NEPOMUCENO - MG 4 ANICETO MANUEL AIRES ANTONIO CARLOS - MG 5 VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS TRES CORACOES - MG

44 26 46 29 33

10.115 9.875 9.841 9.764 9.729

2X MENSAL NAO 2X MENSAL NAO 2X BIMESTRAL SIM 2X MENSAL NAO 2X MENSAL NAO

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(11 Rebanhos Concorrentes) 1 CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO TRES PONTAS - MG 2 RUBENS ARAUJO DIAS E/OU CAMPESTRE - MG 3 MANUEL JACINTO GONCALVES ITANHANDU - MG 4 JOSE RICARDO XAVIER ELOI MENDES - MG 5 MAURILIO FERREIRA MACIEL CRUZILIA - MG

71 62 67 51 53

9.784 9.763 9.627 8.807 8.623

2X BIMESTRAL NAO 2X MENSAL NAO 2X MENSAL NAO 2X MENSAL NAO 2X BIMESTRAL SIM

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes) 1 LUIZ CARLOS GARCIA 2 ROBERTO HAMILTON FENOCI 3 GUILHERME DE ALMEIDA QUEIROZ 4 HD PATRIMONIAL LTDA 5 RICARDO FIGUEIREDO DE FARIA

MACHADO - MG VARGINHA - MG PATROCINIO - MG CORONEL PACHECO - MG ILICINEA - MG

92 97 93 100 79

8.870 8.752 8.429 8.428 7.692

2X MENSAL NAO 2X MENSAL NAO 2X MENSAL NAO 2X BIMESTRAL NAO 2X MENSAL NAO

Acima de 100 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes) 1 COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA RESSAQUINHA - MG 2 WLADIMIR ANTONIO PUGGINA ALFENAS - MG 3 RAUL PINTO ITANHANDU - MG 4 LUCAS PIMENTA VEIGA E/OU SERGIO RUBENS F. SOA NEPOMUCENO - MG 5 DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES CRUZILIA - MG

101 218 106 119 109

11.281 9.411 8.887 8.251 7.897

2X MENSAL NAO 2X MENSAL NAO 2X MENSAL NAO 2X MENSAL NAO 2X BIMESTRAL NAO

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO DE ABRIL DE 2008 A MARCO DE 2009 - 3 ORDENHAS Proprietário Município Lactações Leite tipo encerradas 305IA Controle

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(09 Rebanhos Concorrentes) 1 FLAVIO DE PAULA MATIAS E/OUTROS 2 CARLOS ALBERTO ADAO 3 MAURO RASO ASSUMPCAO 4 JOSE VALMIR AMANCIO 5 MARCOS NEVES PEREIRA

PATOS DE MINAS - MG MUZAMBINHO - MG PRUDENTE DE MORAES - MG PATOS DE MINAS - MG IJACI - MG

13 18 11 12 20

11.552 11.332 11.251 11.143 9.779

3X MENSAL NAO 3X MENSAL NAO 3X MENSAL NAO 3X MENSAL SIM 3X

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(07 Rebanhos Concorrentes) 1 SANCHO JOSE MATIAS 2 GETULIO RAIMUNDO DE ASSIS 3 ANTONIO JULIO PEREIRA PELUCIO 4 MATRIX AGROPECUARIA LTDA 5 RENATO MEZENCIO QUEIROZ

PATOS DE MINAS - MG DELFIM MOREIRA - MG BAEPENDI - MG SOLEDADE DE MINAS - MG ALPINOPOLIS - MG

28 35 33 26 35

11.504 11.079 10.611 10.331 9.504

3X 3X MENSAL NAO 3X MENSAL NAO 3X BIMESTRAL SIM 3X MENSAL NAO

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(02 Rebanhos Concorrentes) 1 EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE - MG 2 VICENTE NOGUEIRA E JOAQUIM LIMA UBERLANDIA - MG

69 54

11.394 7.487

3X MENSAL NAO 3X BIMESTRAL SIM

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(05 Rebanhos Concorrentes) 1 ELLOS JOSE NOLLI CAETE - MG 2 LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MONTE ALEGRE DE MINAS - MG 3 CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ENTRE RIOS DE MINAS - MG 4 MARIO ANTONIO PORTO FONSECA CARMO DO PARANAIBA - MG 5 NEWTON DE PAIVA FERREIRA FILHO PAINS - MG

92 79 92 91 84

12.565 11.281 11.043 9.419 8.549

3X MENSAL NAO 3X BIMESTRAL NAO 3X MENSAL NAO 3X MENSAL NAO 3X MENSAL NAO

Acima de 100 Vacas Encerradas(07 Rebanhos Concorrentes) 1 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE POUSO ALEGRE - MG 197 2 ALCY DOS REIS NUNES PATROCINIO - MG 141 3 JOAO BRAZ DE OLIVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG 132 4 RUBENS ARAUJO DIAS E/OU CAMPESTRE - MG 248 5 ROGERIO LUIZ SEIBT PRESIDENTE OLEGARIO - MG 291

12.503 11.496 10.523 10.357 9.872

3X MENSAL NAO 3X MENSAL NAO 3X MENSAL NAO 3X MENSAL NAO 3X MENSAL NAO


estilo holandÊs 17

Jornal Holandês| Junho de 2009

POR Wagner Correa estiloholandes@gmail.com

"Recordes são feitos para serem quebrados"

Foi o que mais se via no leilão da Fazenda Cachoeira. Recorde de gente bonita, de pessoas interessantes e principalmente de gente que ama a raça Holandesa. Fotos Wagner Correa

Erica Nolli emocionada durante as homengens a Ellos Nolli

Agnaldo Lellis, uma merecida homenagem a Ellos pela Embral

Encontro de Raças: Leonardo Moreira (Holandês) e Jonadan Hsuan Min Ma (Girolando)

Cleocy Junior Superintendente de Registro da ACGHMG

Vanilda Andrade e Ricardo Bertola

Parceria que bateu recorde: Gustavo Fernandes e Aniceto Aires

Anselmo Vasconcelos, Marcelo Rigueira com Bruno Nolli

A bela Bárbara Antunes, Felipe, Cândido e Gabriel, da Fazenda Flor da Índia

Clara, Bernardo, Cássia e Paulo César retornando ao meio holandês

Os anfitriões do evento esbanjaram simpatia e charme

Emerson, Raul, Ellos, Guilherme, Léo e Renato, como bons mineiros, colocando o papo em dia

Jorge Papazoglu, Cássia, Beth e José buscando o melhor para o Girolando

Leonel Arlindo Dalfovo, do Paraná, com Gustavo Fernandes

Bruno e Ellos Nolli eram só alegria

Leonardo Moreira, sua esposa Kátia, e quem vai chegar..., com Armando Menge e Ricardo Bertola

Cláudio Mente diretamente de São Paulo

A simpatia de Márcia, Pat, Maíza, Adriana e Viviane Beraldo da Embral

A Terra Viva sempre presente em grandes eventos da raça

Os casais que representam bem o sucesso das raças Holandês e Girolando

Gabriel, Bruno, Luca, Ellos e Silvane: encontro de gerações

Bruno e Ellos Nolli, Agnaldo Lellis e Leonardo Beraldo - Embral, motivos de sobra para tanta alegria. Parabéns!

Fernanda Marins

Ângela Aires

Adriana França

Kátia Souza

Vanilda Andrade

Marcela

Taluana Martins

Bárbara Antunes

Silvane Nolli

charme do leite

Destaque

E outro recorde bonito do dia foi o da elegância

Maria Augusta Portela

Atitude, essa palavra se encaixa bem no perfil de Erica Nolli. Sem desmerecer, o trabalho de ninguém, ela foi pessoa marcante na grande festa do Leilão de 25 anos da Fazenda Cachoeira

Peter Jordan (voltando a raça) e Manuel Jacinto



alternativas

Jornal Holandês| Junho de 2009

19

Mistura antiga de cana e ureia ainda é recurso valioso para alimentação do gado Os pecuaristas no período de seca podem utilizar a mistura de cana-de-açúcar, e ureia com enxofre, que fortalece a nutrição do rebanho e dá energia importante para boa produção dos animais Emerson Pancieri Colaborador

Os produtores rurais devem ficar atentos, neste período de seca, com a alimentação do gado, principalmente, para evitar problemas com a saúde do animal, além de prejuízos com a queda na produção. Para tentar amenizar esse problema que pode afetar as propriedades, a mistura de cana e ureia é uma alternativa utilizada por alguns criadores. A cana-de-açúcar é muito pobre em proteína e não pode ser usada isoladamente, porque é baixo o per-

centual nutricional necessário aos bovinos. Mas isto pode ser corrigido com a mistura de cana picada e ureia, além de sulfato de amônio, que contém enxofre. Assim, há a melhoria da alimentação para o rebanho, com o aumento da capacidade de lotação da propriedade. De acordo com o coordenador técnico estadual de bovinocultura da Emater-MG, José Alberto de Ávila Pires, a mistura de cana e ureia pode ser usada tanto para animais de recria e engorda como vacas de leite ou de corte. “Pode ser fornecida também aos animais mantidos em regime de

pasto ou mesmo aos animais em confinamento, que não têm acesso às pastagens. Quando fornecida à vontade, o consumo é de 20 a 25 quilos diários por animal adulto”, explica. Além de ser um recurso de baixo custo, o coordenador técnico estadual destaca outras qualidades da cana-de-açúcar: grande produção por área, pois um canavial bem tratado produz em torno de 100 toneladas por hectare; fácil manejo com apenas um corte por ano; e máxima qualidade exatamente no período da seca, quando completa a maturação.

Aprenda como fazer Primeiro passo: ureia e sulfato de amônio Segundo José Alberto de Ávila Pires, antes de fazer a combinação numa área cimentada. “Despeje nove quilos de ureia e um quilo de sulfato de amônio. Depois dessa etapa, misture esses elementos”, explica. Ele ainda lembra que para outras quantidades o produtor deve usar pesos proporcionais, além de ensacar e guardar em local seco, fora do alcance dos animais.

Segundo passo: preparação da cana A cana dever ser colhida e depois cortada rente ao solo. Depois, é importante retirar as folhas secas e passar a cana na picadeira, aproveitando também as pontas.

Terceiro passo: Mistura de ureia e sulfato de amônio à cana

1ª Semana ou Período de Adaptação - Dissolva meio quilo da mistura em um regador contendo quatro litros de água; - Com essa quantidade, regue cada 100 quilos de cana picada que foi colocada no cocho; - Misture bem, e a cana estará pronta para ser consumida pelos animais. OBS: Na segunda semana em diante, dissolva 1 quilo da mistura em um regador e mantenha os 4 litros de água. Os próximos passos são iguais aos da primeira semana.

ACGHMG / Divulgação

Fonte: Emater-MG

Outras recomendações para o uso correto da mistura Os produtores devem usar a mistura com sulfato de amônio nas quantidades recomendadas e observar o período de adaptação. Além disso, é absolutamente necessário fornecer sal mineral e água à vontade aos animais e evitar acúmulo de água de chuva nos cochos, pois a ureia dissolve com facilidade na água, o que pode intoxicar e matar os animais. O produtor José Salvador Resende, que possui uma propriedade em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, diz que a cana é um volumoso de baixo custo, por exemplo, se comparado ao milho e g rande aliada na produção, principalmente no período que a pastagem fica seca. “Costumamos chamar a cana de silo em pé, porque atende às exigências de alimentação do rebanho, como ganho de peso e boa produção de leite do animal”, assegura. Ele ainda destaca que é impor tante alimentar o gado com concentrado: uso de milho, na forma de fubá, e farelos de soja e arroz, fornecendo mais nutrientes.


20 administração

Jornal Holandês| Junho de 2009

Descarte de vacas e reposição do rebanho Planejamento, atenção e objetivos claros são determinantes Marcos Alexandre Acadêmico de Jornalismo

Uma das peculiaridades da pecuária leiteira é que esta atividade demanda investimentos considerados altos e as margens de lucro são estreitas, oriundas principalmente da venda do leite. Para se inserir neste sistema, obtendo uma boa receita, é preciso focar em alta escala de produção e na eficiência de conversão dos fatores de produção. O principal problema do produtor de leite Brasileiro é dar pouca importância à administração do negócio. Este erro desencadeia uma série de outros, que devem ser prontamente corrigidos. Treinar a mão de obra, ver a pastagem como uma cultura, fazer plane-

jamento alimentar, fazer controle leiteiro como base de um programa de melhoramento genético, saber interpretar os resultados e tomar decisão baseada neles, usar adequadamente os concentrados, produzir leite em condições de higiene e sanidade. Dentre estas preocupações de produtores e técnicos, para equacionar essas questões em busca dos melhores processos, a reposição do rebanho é também assunto de discussão, uma vez que permeia uma série de outras possibilidades. Como avaliar, quais os custos, manejo e objetivos? O produtor moderno sabe que é preciso desenvolver estratégias de preparação para o mercado, de maneira apropriada e eficaz. Esta preparação passa pelos critérios de sele-

ção e descarte das vacas produtoras de leite na fazenda. Mas antes é preciso ressaltar a importância de se ter um controle zootécnico e sanitário, realizados por profissional competente, o que muitas propriedades ainda não dispõem. Por último e também importantíssimo, um controle leiteiro criterioso. É preciso ter mecanismos para se conhecer as vacas. A interpretação dos índices reprodutivos e de produção, irá orientar o descarte de vacas que dão prejuízo ao negócio. É preciso ter o foco que a renda de uma fazenda leiteira vem do volume de leite produzido e da venda de animais. A taxa de reposição de vacas leiteiras afeta a receita da propriedade, como também afeta o ganho genético dos animais nas características que

Ganho de peso até o primeiro parto

Fórmula para cálculo de estimativa de novilhas no rebanho: Suposição hipotética de rebanho com 100 matrizes Consideremos: taxa de descarte e idade de primeira cria ( IPC) taxa de descarte = 25% IPC = 26 meses Taxa de descarte e mortalidade = 10%

O acompanhamento do crescimento das novilhas deve ser utilizado como uma ferramenta para checagem do sistema. É comum encontrarmos novilhas próximo ao parto com desenvolvimento fora do desejável. Isto quando ocorre, acaba comprometendo a produção de leite. Outro fator de preocupação está no ganho de peso inadequado, que pode ser baixos ou excessivo. Quando acontece, apresentam problemas relacionados ao parto. Animais subdesenvolvidos possuem área de pelve estreita, dificultando o nascimento do bezerro. Por outro lado, animais com excesso de peso também podem ter complicações no parto. O parâmetro ideal é que a novilha possua 80-85% do peso adulto ao primeiro parto com condição corporal em torno de 3,5 (Parâmetro de escala de 1 a 5, onde 1 é muito magra e 5 é obesa). Existem vários fatores que determinam o descarte de novilhas em rebanho de reposição no ano. Assim sendo, determinar o numero de nascimentos de novilhas no rebanho vai depender diretamente da taxa de parição e da proporção de sexos dos produtos. Já o número de novilhas que saem do rebanho vai depender da taxa de mortalidade dos bezerros, taxa de descarte voluntário ou involuntário, e por último, a idade da primeira parição.

% Novilhas [(% descarte x 100 x 2) x(IPC/22) x (1 + % de morte e descarte de novilhas)] Aplicando a formula, em % novilhas teremos em um rebanho de 100 matrizes, teremos 59 novilhas .

A cria de novilhas de reposição A eficiência na criação de novilhas é de grande importância para o sucesso na atividade leiteira. Esta fase representa custos expressivos e as novilhas serão o material genético futuro do rebanho. Estima-se que o custo de produção de novilhas represente de 15 a 20% dos custos da atividade leiteira. No entanto, o custo da alimentação é o mais representativo, variando de 69 a 72% do custo total, em se tratando de novilhas Holandesas. Produção de bezerras e novilhas compreende um período de grande investimento. São animais que ainda não estão em produção, mas requerem atenção nutricional e sanitária intensiva. (Veja gráfico) O acompanhamento do crescimento das novilhas deve ser feito com eficiência.Taxas de crescimento inadequadas refletem falhas no sistema, podendo gerar problemas. Elevada idade a cobertura e ao primeiro parto, menor taxa de reposição das vacas, dificuldade de parto, produção reduzida e outras.

vão sendo selecionadas. A decisão de descartar ou manter uma vaca no rebanho está na expectativa sobre o desempenho na produção de leite desse animal. Quanto mais o tempo de permanência de uma vaca no rebanho após a primeira cria, inicio do retorno dos investimentos no animal, maior o lucro. Chamado de vida útil ou vida produtiva. É preciso muita informação antes de decidir descartar uma vaca leiteira. Um controle leiteiro eficaz é a ferramenta correta para apontar direções. Vacas menos produtivas devem ser descartadas. Nesta hora, o produtor deve esquecer aquelas preferências entre um e outro animal.O que interessa são as características produtivas e reprodutivas. É preciso planejar o futuro do negócio.

Fatores relacionados com a qualidade e quantidade de alimentos disponíveis, custos de criação, instalações, manejo, por exemplo, influenciam diretamente sobre a taxa de crescimento de novilha. O ganho de peso diário deverá ser acompanhado de perto por pesagem mensal dos animais e é informação para avaliação da eficiência do sistema de recria. A criação de tabelas para acompanhamento do crescimento das novilhas, monitoramento do escore da condição corporal, é desejável.Isso possibilita um maior controle na avaliação do desempenho dos animais, as tendências ou os problemas inerentes ás práticas de manejo e alimentação. As mudanças e intervenções no manejo devem ser sempre orientadas por padrões de medidas reais, que possibilitam um monitoramento de crescimento e desenvolvimento das bezerras. Intervenções quando necessárias, produzem animais dentro de escore corporal mais padronizado e eficiente.

Comprar ou criar novilhas de reposição?

Custo de produção: Criação do nascimento até o parto ( 24 meses)

Alimentação = 72% Depreciação e juros = 19% Sanidade = 4% Inseminação = 3% Mão de obra = 2%

Outro fator não menos importante está na relação entre o numero de novilhas de primeira cria do rebanho e o numero dessas novilhas, necessárias à composição do rebanho. Esta relação de necessidade, depende de fatores como a taxa de descarte de vacas, taxa de expansão pretendida no rebanho e venda voluntária de novilhas. Como se vê, a reposição de rebanho é um conjunto de condições a serem consideradas. O primeiro passo é determinar o que se deseja no rebanho, manter o número de animais ou promover expansão? Há objetivos de se criar novilhas para venda futura, como fonte de receita? Essas e outras perguntas são baseadas em planejamento dos produtores, mas uma coisa é certa, planejamento e acompanhamento criterioso é de suma importância. A condução sem planejamento adequado pode gerar perda de oportunidade e de receita. Convenhamos, o tema reposição de rebanho não combina com prejuízos. Está sim, ligado à expansão de rebanho e ganho genético, aliado por natureza ao aumento da produção e do lucro. Planejamento a respaldo técnico eficiente são as ferramentas para se determinar os caminhos de se ter o rebanho produzindo mais e gerando o tão esperado lucro para o bolso do produtor.

Vantagem de se criar

Obtenção de animais melhores Evita-se entrada de doenças no rebanho

Venda de novilhas excedentes

Vantagem de se comprar Foco na produção leiteira

Desvio de atenção e recursos Menor tempo de obtenção de genética

Vai depender de: Preço, Eficiência na criação e oferta de animais.


Notas 21

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ABS Pecplan lança Catálogo Leite 2009/2010 Em junho a ABS Pecplan lançou a edição 2009/2010 do Catálogo Leite. A publicação reúne 91 touros das baterias leite Europeu e Zebu, sendo 37 estreantes. Estão disponíveis opções das raças Holandês, Jersey, Pardo-Suíço, Ayrshire, Frísio Inglês, Sueca Vermelha, Gir Leiteiro, Girolando, Guzerá e Sindi. O Diretor da ABS Pecplan, Márcio Nery, assim como o Gerente de Produto Zebu Leite, destacam que neste catálogo são apresentados touros que realmente vão ao extremo do melhoramento em todas as características de tipo, produção e também índices de saúde como vida produtiva e fertilidade. “

Outros destaques do Catálogo Leite 2009/2010 da ABS Pecplan são os conteúdos técnicos: avaliações lineares, calendário sanitário, informações que facilitam o entendimento das características, provas e escore corporal, tabela de cruzamentos e a lista dos TOP 10 do Europeu e Zebu Leite. “Nas páginas do catálogo a ABS apresenta o que há de melhor em sua bateria de touros na genética mundial, como por exemplo o touro Shotlle, destaca Nery. “Nossos serviços técnicos como GMS e RMS continuam ajudando nossos parceiros e já são mais de 220 mil animais cadastrados no programa”, frisa Klaus.

Museu Nacional do Leite, em Minas Gerais

Leite desnatado previne desidratação

Minas Gerais vai ganhar um Museu Nacional do Leite. A proposta é recontar, por meio de documentos, fotos, vídeos, áudios, jornais, revistas, troféus e objetos, a história do produto e a evolução da tecnologia no Estado, que ostenta o título de maior produtor de leite do país. A iniciativa também pretende preservar a memória do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), fundado em 1935. O projeto já dispõe de um terreno de 2 mil metros quadrados, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, de propriedade do ICHL. As obras devem ter início ainda este ano. O Museu do Leite deverá ser instalado em prédio construído especificamente para este fim. A arquitetura será moderna, com uso de concreto metal e vidro. O historiador Roberto Dilly, consultor-geral do projeto, propõe uma estrutura composta por uma torre, em formato de latão de leite, e uma edificação mais baixa, em forma de queijo.

Uma matéria apresentada pelo Dairy Reporter conta que o leite desnatado pode ser muito mais eficaz para prevenir a desidratação depois dos exercícios físicos do que outras bebidas esportivas à venda no mercado. O estudo publicado no European Journal of Applied Physiology mostra que as pessoas que consumiram leite desnatado apresentaram um balanço positivo de fluidos após três horas da pratica de exercícios, melhor que os consumidores de bebidas fortificadas com eletrólitos. Os eletrólitos são substâncias fundamentais para as funções celulares normais e há perda dessas nos exercícios físicos através do suor. O leite possui uma grande quantidade de eletrólitos, porém o leite puro apesar de reter mais fluídos que a bebida esportiva não mostra diferenças na capacidade de exercício dos atletas, como acontece com o leite desnatado.

Novos Catálogos de Raças de Leite Semex! A Semex Brasil acaba de lançar seu novo catálogo de Raças de Leite 2009|2010! Com foco no atendimento da expectativa dos produtores, o catálogo traz novidades na bateria de touros com as provas atualizadas de abril. Confira os novos produtos e serviços da Semex, pedindo o seu exemplar junto ao representante da sua região!

Parceria Semex & Perdigão A Semex do Brasil e a Perdigão concluiram parceria técnica / comercial, cabendo à Semex o fornecimento exclusivo de genética e serviços relacionados para os produtores de leite membros do Clube do Produtor Perdigão, que por sua vez terão a disposição treinamento, capacitação, produtos de melhoramento genético e acompanhamento técnico.

Programa Semex Progressive! O SEMEX PROGRESSIVE, segundo a direção da empresa, é um programa que tem como finalidade atender a demanda dos produtores progressistas. “Criado e desenvolvido por técnicos altamente capacitados e com enorme experiência de campo, o SEMEX PROGRESSIVE fornece assessoria, planejamento, treinamento e acompanhamento para clientes e seus colaboradores que buscam a excelência genética de seus rebanhos. É um programa moderno e personalizado, onde cada produtor conta com um projeto exclusivo, elaborado conforme seus objetivos e as necessidades de cada rebanho”, afirma o diretor da empresa Nelson Eduardo Ziehlsdorff.



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economia 23

Seca e frio intensos prejudicam a produção leiteira gaúcha O preço recebido pelo leite segue defasado, uma vez que neste caso, alimentação suplementar se faz necessária, elevando os custos Primeiro foi a estiagem que atrasou o plantio das pastagens gaúchas como aveia e azevém, agora é mesmo o frio que retarda o tempo de acesso do gado às pastagens de inverno. Esses problemas afetará a normalidade da produção leiteira gaúcha em pelo menos 2 meses. Em temperaturas abaixo de 10ºC, as p l a n ta ç õ e s n ã o s e d e s e n vo lve m e m níveis normais, há um retardamento no crescimento. Este quadro está levando a uma redução na oferta de pasto para o rebanho gaúcho, uma vez que a seca já vinha afetando o estado desde o final do ano passado. Pecuaristas gaúchos firam plantações de milho virar palha e terem frustradas seus planejamentos quanto a silagem. Menos alimento é sinal de menor produção. O setor leiteiro gaúcho estima uma quebra na produção da ordem de 20 a 30%, de acordo com a região do Estado. O preço recebido pelo leite segue defasado, uma vez que neste caso, alimentação suplementar se faz necessária, elevando os custos. A Emater-RS divulga dados que dão conta que somente na região de Ijuí, 50 milhões de litros deixaram de ser produzidos em período compreendido entre dezembro e junho. Comparando com o preço pago ao produtor no período, o prejuízo chega a R$ 30 milhões a menos no bolso dos pecuaristas. No momento, os produtores gaúchos a l i m e n ta m o re b a n h o c o m s i l a ge m , sobra de pasto remanescentes das lavouras de verão, ração e feno, mas existe o temor de uma possível falta de dieta alim e n ta r m a i s e q u i l i b ra d a d u ra n te o inverno. Este quadro pode vir a influir em uma possível quebra na produção leiteira do Estado, que no momento já apresenta queda. Fonte: Agência Safras


24 Comemoração

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Leilão da Fazenda Cachoeira bate 2 recordes nacionais Nayara Lima

Wagner Correa

Colaboradora

O Leilão 25 anos da Fazenda Cachoeira realizado no último dia 20 de junho, em Caeté, foi um grande sucesso e teve a presença marcante de vários criadores reconhecidos em âmbito nacional. Foi um leilão com muita emoção e grandes lances foram dados, com destaque para as Fazendas Estrela Azul - Antônio CarlosMG, Fazenda Rio Verde - Conceição do Rio verde-MG, Fazenda Santa Luccia – InhaúmaMG e Fazenda Alto do Tabuleiro – Paraopeba. Com uma seleção genética que impressiona até os criadores que estão há mais tempo na atividade, Ellos Nolli promoveu um evento impecável tanto em relação à organização quanto à qualidade dos animais que disponibilizou para os compradores. A Embral Leilões foi a responsável pelo remate, que levou um grande número de criadores até a Fazenda Cachoeira. O afixo J.E.N., um dos mais conhecidos do Brasil, mostrou a força do trabalho de seleção que vem sendo implementada ao longo dos 25 anos de criação do Gado Holandês, e logo na abertura do leilão, Ellos Nolli falou sobre como esse sucesso aconteceu: “não teria esse padrão de animais no rebanho, se não fosse a paixão pela raça, e sobretudo a dedicação de todos os funcionários da Fazenda Cachoeira, onde incluo também o grande apoio do Eduardo Moraes”. “A nossa fazenda, Santa Luccia, adquiriu a prenhez do animal mais premiado e, em minha opinião, mais importante no contexto nacional da raça Holandesa”, destaca Jorge Papazoglu, que adquiriu uma prenhez de Butterfly por R$ 64.152,00, segundo recorde da noite. Butterfly se destacou fortemente no cenário nacional nos últimos cinco anos e a prenhez adquirida por Papazoglu está acasalada com Shottle, o número um para leite no mundo no momento.

Para Jorge, a prenhez de Butterfly será daqui a alguns anos, uma de suas doadoras de embrião, pois ela representa o acasalamento perfeito que se espera de uma doadora. A Fazenda Santa Luccia é importante criadora e selecionadora da raça Girolando, buscando sempre a melhor genética das raças formadoras do Girolando, ou seja, a raça Holandesa e Gir. Os animais ofertados no leilão pelo Ellos são nada menos que o resultado de uma seleção de 25 anos. Qualquer animal poderia entrar em qualquer plantel do Brasil, o que ficou bem demonstrado pelas altas médias obtidas. Para Gustavo Gomes Fernandes, da Fazenda Rio Verde – Conceição do Rio Verde/ MG, que juntamente com Aniceto Aires, Fazenda Estrela Azul – Antônio Carlos-MG, adquiriu a prenhez Goldwyn x Angel por R$69.984,00 e bateu o recorde do leilão e também do Brasil, “ Ellos é um criador que considero como o expoente da raça, porque foi o que mais investiu em genética ao longo dos tempos, sendo por isso pioneiro em diversos procedimentos como importação, leilão

de leite, transferência de embriões, sempre investindo pesado e engrandecendo a raça como um todo. Eu o considero a locomotiva da raça holandesa, onde a locomotiva vai a frente e os vagões o segue. Vai abrindo caminho, ditando diretrizes para a raça. Este leilão é um evento motivador para a raça holandesa, que engrandece, chama a atenção, divulga e dá valor a Raça. Ellos é talvez o mais importante criador do gado holandês de todos os tempos no Brasil. Tiveram outros que não podemos esquecer, como Joaquim Peixoto da Rocha, mas nos tempos modernos Ellos é essa locomotiva. É um desafio para nós criadores tentar superá-lo nas pistas, e isso causa uma alegria muito grande em competir com o Ellos, pois ele é um parâmetro. Tentar superá-lo significa tentar crescer, pois seguindo o caminho dele, estamos no rumo certo” declarou Gustavo. Para Alvimar Ferreira Barbosa, Fazenda Alto do Tabuleiro, Paraopeba-MG, primeiro recorde batido no leilão, adquirir um animal do plantel de Ellos agrega ao seu rebanho sani-

dade, pedigree, bem como a garantia de vacas de altas lactações. Já para Adolfo Nunes, do Girolando da Iaiá, ter no plantel a qualidade e valor genético de um dos principais criadores de gado Holandês do Brasil é algo importantíssimo para a sua criação. “Seguindo sua trilha, de um dos melhores criadores de Holandês, Ellos José Nolli, abriu as portas de sua fazenda, apresentando em leilão uma amostra de um plantel digno de um grande mestre”, ressalta Leonardo Beraldo, da Embral. Com 25 anos de história, a Fazenda Cachoeira já conseguiu 34 nomeações “Excelentes”. No Brasil, apenas 1% dos animais classificados para tipo alcançam essa pontuação. Além disso, a Fazenda conseguiu dar grande contribuição para a interação das raças Holandesa e Girolando. “Nessa edição de 25 anos, ele superou as expectativas colocando em leilão animais e prenhezes que bateram dois dos recordes sendo um no Holandês e outro no Girolando”, completa Leonardo. O leilão teve um faturamento de mais de 1 milhão de reais.

JOGO RÁPIDO com Ellos NOLLI JORNAL HOLANDÊS: Quais são os benefícios de um leilão? ELLOS NOLLI: O Leilão permite através do mailing e da TV tornar conhecido o seu plantel. Em segundo lugar propiciar a renda de um número maior de animais em um só evento. Em função de sua publicidade alcançar um melhor preço. HOLANDÊS: Quais as características dos animais colocados em seu leilão? NOLLI: São Animais escolhidos a dedo, onde a sanidade, genética , fertilidade e produção são meus fundamentais para sua seleção e conseqüente renda.

HOLANDÊS: Quem são em sua maioria, os participantes / compradores em seus leilões? NOLLI: São criadores amigos de toda parte do Brasil que querem dar um sangue novo em seus rebanhos e até mesmo companheiros que desejam iniciar um rebanho com matrizes que poderão ser coletadas. HOLANDÊS: Qual a importância de se participar de uma exposição de nível nacional? NOLLI: Toda exposição é uma vitrine para o seu rebanho. E principalmente a oportunidade de verificar os seus animais em relação ao dos seus concorrentes. Em se tratando de nacional nada melhor do que vencer.

HOLANDÊS: Falta algum prêmio em sua coleção? NOLLI: Sim. Fazer uma grande Campeã Nacional que tenha o prefixo JEN. Não é Manuel? HOLANDÊS: Holandês Vermelho – Você tem algum plano para ele? NOLLI: O Holandês V e B uma paixão antiga. Comecei com elas, porem com a falta de grandes touros vermelhos, o rebanho rapidamente só ficou P e B. Recentemente apareceram touros vermelhos com ótimas provas e voltei a tentar fazer boas Vermelhas.

HOLANDÊS: O que você diria ao criador que ainda não utiliza o controle leiteiro? NOLLI: Diria que é um prejuízo enorme para seu rebanho. Além de agregar valor em função de informações confiáveis e um histórico importante no passar dos anos. HOLANDÊS: Clonagem animal, o que você pensa a respeito dessa questão? NOLLI: A clonagem, mesmo nos países desenvolvidos é uma incógnita quando á longevidade e fertilidade. No Brasil é muito caro e um resultado ainda duvidoso.


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Homenagem

Fotos Wagner Correa

A família Nolli, no Expomig em 2007, união e presença marcante em todos os eventos

Ellos Nolli por Erica Nolli Falar sobre o meu pai como criador é muito fácil. É uma pessoa que sempre lutou pela raça holandesa e pela pecuária em geral. Tenho muito orgulho pelo que ele fez, faz e ainda fará pela raça holandesa. O gado Holandês é uma paixão dele, mas que com o passar do tempo conseguiu fazer com que os filhos se apaixonassem também. É fácil notar a alegria do meu pai ao chegar na fazenda, entrar no curral e cumprimentar um a um os funcionários, fazendo com isso, que tenhamos ainda mais orgulho dele. A caminhada foi difícil em função das constantes variações do preço do leite, mas ele nunca desanimou e sempre acreditou no potencial da raça. E por este motivo, estamos comemorando 25 anos de participações em exposições neste ano de 2009. Falar do meu pai como pessoa em si, consigo defini-lo como: dedicado, apaixonado, fiel, honesto, amigo, entre outras. Ele é uma pessoa que luta muito para que a raça holandesa tenha seu espaço merecido. Sempre o vejo incentivando os outros criadores a participar de exposições e a fazer leilões, deixando claro que a Fazenda Cachoeira está de portas abertas para receber todos os futuros e atuais criadores que queiram conhecer o dia a dia da fazenda. As pessoas costumam me perguntar se o meu pai é louco por ainda criar gado leiteiro, e eu respondo que é uma paixão e não é o leite que mantém essa adoração e sim o amor pela raça holandesa e seu melhoramento genético. Posso falar que depois do amor que ele tem pelos filhos, a única paixão que ele mantém há 25 anos é a raça holandesa. Falando agora no âmbito pessoal, como filha e admiradora que sou, gostaria de dizer o seguinte: Pai pode ter certeza que sempre estarei ao lado do senhor, seja fazendo a pontuação ou apenas como companhia. Parabéns e saiba que você é um orgulho não só para mim, mas para todos os apaixonados pela raça holandesa. Parabéns também, por estar a 25 anos abrilhantando as exposições deste Brasil e é por sua dedicação e amor que consegue colher os frutos deste belo trabalho.

Gustavo Fernandes ladeado pelos casais Ângela e Aniceto Aires, Silvane e Ellos Nolli

Agnaldo Lellis, Jorge Papazoglu, Ellos e Silvane com Cássia

Para quem ainda não conhece, Butterfly, o destaque da noite

Silvane, Ellos Nolli, Alvimar Barbosa (Fazenda Serrinha Agropecuária) e Adolfo Nunes (Girolando Iaia)

Destaques do leilão

Resulta do Leilão 25 anos Fazenda Cachoeira Ellos José Nolli & Convidados

LOTE 03 – PRENHÊZ DE FÊMEA DO ACASALAMENTO GOLDWYN X LOGGAN VENDIDA POR R$ 38.880,00 PARA M.T.E. AGROPECUÁRIA - SÃO JOSÉ DA LAPA - MG LOTE 28 – NOVILHA J.E.N. DESIREE GOLD TE VENDIDA POR R$ 34.992,00 PARA MORRO AGUDO SERVIÇOS E PARTIC. -PINDAMONHANGABA - SP LOTE 38 – VACA W H H AUKJE DUNDEE – MB89 VENDIDA POR R$ 32.464,80 PARA TERRA SANTA AGRONEGOCIOS – PORTO ALEGRE - RS LOTE 24 – NOVILHA J.E.N. CHIARA ROY VENDIDA POR R$ 30.132,00 PARA FAZENDA TAMBORIL – FRANCA – SP LOTE 15 – BEZERRA J.E.N. DORINA FINAL TE E J.E.N. DIANE FINAL –TE VENDIDAS POR R$ 29.160,00 PARA FAZENDA SANTA RITA DA BOA VISTA – PIRANGA - MG LOTE 34 – NOVILHA J.E.N. COSETTE CHAMPION VENDIDA POR R$ 20.023,20 PARA FAZENDA TAMBORIL – FRANCA – SP LOTE 11 – BEZERRA J.E.N. DINORAH DUNDEE TE VENDIDA POR R$ 18.856,80 PARA FAZENDA MORADA DO SOL – TRES CORAÇÕES – MG LOTE 50 – VACA RIO VERDE PETUNIA VENDIDA POR R$ 17.884,80 PARA FAZENDA PRIMAVERA – INGAI – MG LOTE 27 – NOVILHA J.E.N. CABOCLA JASPER-TE VENDIDA POR R$ 14.580,00 PARA ESTÂNCIA BELA VISTA – PARISI – SP AS COMPRAS PELO CANAL TERRA VIVA REPRESENTARAM MAIS DE 58% DAS VENDAS DO LEILÃO, E OS LANCES MAIS DE 80%

FAZENDA CACHOEIRA BEZERRAS R$ 11.543,47 NOVILHAS R$ 12.228,26 VACAS R$ 11.533,17 PRENHEZ HOLANDES R$ 40.923,91 PRENHEZ GIROLANDO R$ 17.315,21 MÉDIA FAZENDA CACHOEIRA R$ 14.568,55

CONVIDADOS BEZERRAS HOLANDES R$ 12.717,39 VACAS HOLANDES R$ 10.565,21 VACAS GIROLANDO R$ 7.826,08 PRENHEZ HOLANDES R$ 10.760,86 PRENHEZ GIROLANDO R$ 6.521,72

MÉDIA GERAL R$ 13.998,02 FATURAMENTO R$ 1.231.826,08

Recordes LOTE 05 – PRENHÊZ DE FÊMEA DO ACASALAMENTO GOLDWYN X ANGEL PREÇO RECORDE DO LEILÃO, VENDIDA POR R$ 69.984,00 PARA ANICETO AIRES, FAZENDA ESTRELA AZUL – ANTÔNIO CARLOS–MG E GUSTAVO FERNANDES, FAZENDA RIO VERDE – CONCEIÇÃO DO RIO VERDE-MG LOTE 01B – PRENHÊZ DE FÊMEA DO ACASALAMENTO SHOTTLE X BUTTERFLY VENDIDA POR R$ 64.152,00 PARA JORGE PAPAZOGLU - FAZENDA SANTA

LUCCIA – INHAUMA - MG LOTE 01A – PRENHÊZ DE FÊMEA DO ACASALAMENTO TEATRO X BUTTERFLY RECORDE PARA PRENHEZES DO GIROLANDO VENDIDA POR R$ 58.320,00 PARA ALVIMAR FERREIRA BARBOSA, FAZENDA ALTO DO TABULEIRO – PARAOPEBA - MG


26 destaques

Jornal Holandês| Junho de 2009 opinião

Criadores de Gado Holandês receberão Medalha do Mérito Rural

Os produtores rurais e criadores de Gado Holandês Horácio Moreira Dias, de Juiz de Fora-MG e Antônio Carlos Pereira, de Carmo do Rio Claro-MG serão homenageados com a Medalha do Mérito Rural deste ano. A comenda foi criada pela FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) em 2007 com o objetivo de homenagear pessoas e instituições que se destacaram com relevantes serviços em prol do setor rural. Os dois criadores de Gado Holandês receberão a medalha no evento que acontece 7 de julho - dia do Produtor Rural Mineiro - em Belo Horizonte. A comenda é dividida em dois grupos: Grande Medalha, dedicada a quem tenha prestado excepcionais serviços ao setor, e Medalha do Mérito para as seguintes categorias: Produtor Rural, Sindicato, Comunicação/Imprensa, Técnico-Científica e Política. Antonio Carlos Pereira e Horácio Moreira Dias receberão a medalha do Mérito Rural

Fotos ACGHMG / Arquivo

Antônio Carlos Pereira, de Carmo do Rio Claro-MG

Horácio Moreira Dias, de Juiz de Fora-MG

na categoria Produtor Rural. Este ano, a Grande Medalha foi concedida ao ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. Dentre os outros produtores mineiros que serão agraciados com a Medalha do Mérito rural, estão o presidente da ABCZ José Olavo Borges Mendes, de UberabaMG, Adalberto Queiroz, de Frutal-MG, Alaor Ribeiro de Paiva, de Patrocínio-MG,

Hélio Macedo de Queiroz, de Governador Valadares-MG, Jair Marciano da Silva, de Barbacena-MG, João Batista de Oliveira, de Curvelo-MG, e Sílvio Cruz Pereira, de Cambuquira-MG. Os Sindicatos Rurais de MG a serem agraciados no evento são os de Curvelo, Ibiá, Itambacuri, Manhuaçu e Prata. Já na categoria Política, o agraciado será o deputado estadual Luiz Humberto Carneiro.

coluna do consultor

A meta, as causas e o sangue Qualquer amador sabe dar metas e sabe fazer uma lista de ações e de investimentos para sua área. É o que vejo frequentemente. Nos eventos de planejamento estratégico, diretores e gerentes fazem longas listas de metas e de ações, porém sem qualquer conexão entre elas. O elo entre uma meta e um plano de ação é A ANÁLISE DAS CAUSAS e A ANÁLISE DOS PROCESSOS ENVOLVIDOS. Por exemplo, uma empresa define uma meta de faturamento para o próximo ano. É óbvio que deve preparar um ou vários planos de ação para atingir este faturamento. Às vezes, nem isto faz. Outras vezes, faz planos muito pobres. Quando você olha a pobreza dos planos e a grandeza da meta, fica evidente que a probabilidade desta não ser cumprida é muito grande. Faltou uma análise dos processos que a empresa tem ou não tem para atingir esta meta. Durante alguns anos, um cliente me afirmava que dependia do clima para vender mais o seu produto. Quando finalmente ele fez uma análise acurada dos seus processos e descobriu que ele não atingia a meta em anos onde o clima não ajudava a venda do seu produto porque ele não tinha um processo de

desenvolvimento de produtos que gerasse produtos não sazonais e que dependessem menos do clima e não em função do clima, ele passou a prosperar. Fazer uma análise profunda de causas é pré-requisito para a boa definição da meta. Muitos gestores me pedem orientações para definir uma boa meta. Vamos refletir sobre alguns requisitos: 1. Definir excelentes indicadores de desempenho e pontos de controle. Após mapear seus processos, você deve definir o produto de cada processo e quem é o cliente deste produto. O cliente exige atributos de qualidade, custo e atendimento. Os indicadores deverão medir qualidade, custo e atendimento, portanto. Quando você analisar o processo, você deve identificar nas tarefas indicadores menores que servirão como pontos de controle para você garantir o atendimento do indicador final. Por exemplo, o indicador de desempenho de um processo de vendas é o faturamento mensal. O ponto de controle pode ser a venda diária, a entrada de pedidos ou o número de clientes positivados na semana. 2. Levantar dados f idedignos da

Paulo Ricardo Mubarack

mubarack@terra.com.br www.mubarack.com.br

situação atual. 3. Procurar comparação com números do setor ou de outras empresas. 4. Fazer análise detalhada dos seus processos. Identificar causas, mergulhar no detalhe. Após este esforço, você poderá definir uma meta de verdade. Para uma nau sem rumo, qualquer vento serve. Para uma meta mal definida, qualquer plano de ação serve. O resultado será, invariavelmente, o fracasso. Se você nunca definiu indicadores com clareza, confunde o que é indicador de desempenho com ponto de controle e não sabe fazer análise detalhada de processos e identificação de causas, PROCURE URGENTEMENTE AJUDA. Não espere que um texto como este o gabarite. Este texto é um EXAME DE SANGUE. É um ALERTA. Se você não sabe fazer o que aqui está escrito, não se culpe. Você só será culpado se não procurar auxílio.

Humberto Cardoso / Divulgação

Mendelssohn de Vasconcelos, Gerente do Parque de Exposições da Gameleira - BH

“A movimentação nos leilões aponta para que o agronegócio em Minas, apesar da crise, vive um momento de aposta no futuro”. “A qualidade do leite tem melhorado muito. Os produtores tem investido muito em genética e à reboque, também buscam produzir um leite de maior qualidade”. “Acho que se deva criar uma Associação das Raças Leiteiras. Já imaginou a força que teria? Iria alavancar o setor leiteiro. Todas as raças falando a mesma língua, ou seja, Leite. Um processo sem vaidades, com união a um propósito. Não temos terremotos nem neve, temos terras, genética e capacidade de produzir alimento para o rebanho. O que falta é uma união mais forte e produtiva”.

Mendelssohn de Vasconcelos

O campo na metrópole Quem freqüenta parques de exposições, facilmente se esquece que no entorno há uma metrópole. Em Belo Horizonte, durante a Superagro deste ano, entre os animais expostos e seus ruídos característicos, Maria da Conceição Soares e os netos, Felipe de 5 anos e Ana Cecília de 10, faziam seu programa matinal de sábado. Encantados com os animais, as crianças viam novidade em tudo. “Minha origem é no campo, sou de Machado - MG, eu cresci ouvindo vacas mugindo, gosto muito deste ambiente rural. Trouxe meus netos para verem os animais e aprenderem um pouco como é a vida no campo”, diz. Se um dos objetivos do evento foi o de promover a aproximação da população urbana com o ambiente rural, já que o campo e a cidade são interdependentes na produção e no consumo dos alimentos, atrações não faltaram. O destaque foi mesmo para as atividades voltadas para o público infantil, em visitas monitoradas de estudantes ao Parque de Exposição, com foco de interesse na diversidade de animais e à minifazenda e via láctea, onde crianças e adultos puderam obter conhecimentos sobre o processo de produção dos laticínios. Em um país com vocação na produção de alimentos, como é o caso do Brasil, esse contato da população urbana com as coisas do campo é salutar. Promove uma diminuição da distancia entre esses dois mundos, tendo como base a convivência e o conhecimento.




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