JORNAL HOLANDÊS | JULHO 2021

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JORNAL

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FORTE COMO NOSSOS LEITORES. EFICIENTE COMO NOSSOS ANIMAIS Ano 18 - Nº 210 - Julho de 2021 | PUBLICAÇÃO OFICIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE GADO HOLANDÊS DE MINAS GERAIS

EM BUSCA DO

MELHOR RESULTADO Tudo começou ao pé da vaca e hoje hoje produzem em média 20.000 litros de leite por dia com um ordena de 12 conjuntos com extração automática. O associado Luiz Alexandre de Avelar, da Fazenda Campo Alegre não para por aí... “Temos que trabalhar sempre para melhorar cada vez mais a nossa genética e conseguir uma média cada vez melhor para o rebanho.”

FOTO ARQUVO PESSOAL


ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE GADO HOLANDÊS DE MINAS GERAIS Avenida Sete de Setembro, 623 | Centro Juiz de Fora | MG | CEP 36070-000 www.gadoholandes.com

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO | TRIÊNIO 2021/2023

JORNAL HOLANDÊS

Publicação Oficial da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais - ACGHMG www.gadoholandes.com/jornal REDAÇÃO EQUIPE VALOR EDITORA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Anípio Pires Batista Vicente Cleverson Ozanan Braga Djair Boscatti Eudes Anselmo de Assis Braga Leonardo Moreira Costa de Souza Makoto Edison Sekita Mauro Antônio Costa de Araújo

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Projeto Gráfico e Editorial:

CONSELHO FISCAL Marcos Alves de Sousa Antônio Augusto Marins Lúcia Mara Yamaguti Kono

Equipe de Criação da Valor Editora

Suplentes: Cristovam Edson Lobato Campos e Renato José Laguardia. DIRETOR EXECUTIVO Dr. Francisco Otaviano Fonseca Oliveira francisco@gadoholandes.com REPRESENTAÇÕES REGIONAIS Nughoman - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês da Mantiqueira Presidente - Jarbas de Oliveira Rua João Baptista Scarpa, 666 - CEP 37464-000 - Itanhandu - MG (35) 3361-2404 Nughobar - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de Barbacena Avenida Amílcar Savassi, s/n | Caixa Postal 126 - CEP 36200-000 Barbacena - MG | (32) 3332-8673

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Edição e Diagramação Helô Costa - Mtb 00127/MG Editor de Fotografia Wagner Correa Revisão Linguística Professora Rosana Alves Revisão Técnica Dr. Francisco Otaviano Oliveira Reportagem Esther Figueiredo Lídia Martins Wagner Correa Atualização Web Gilberto Alves Contato Imprensa: editora.holandes@gmail.com Participe do jornal, envie sugestão de pautas, reclamações, agenda de eventos e deixe seus comentários, esse é o canal

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PALAVRA DA ASSOCIAÇÃO

DR. FRANCISCO OTAVIANO FONSECA OLIVEIRA Diretor Executivo da ACGHMG e Médico Veterinário

ESTEJA SEMPRE ATUALIZADO!! O tempo está passando muito rápido e muitas vezes informações e fatos se perdem no corre corre do dia a dia, por isso peço aos associados que tenham uma atenção especial às informações da sua fazenda no sistema Web+Leite. É importante que os dados estejam sempre atualizados. Você só tem a ganhar... Agiliza as visitas, evita que haja cobrança indevida e sempre que precisar acessar o sistema para adquirir informações para compradores mostrará organização. A data para atualização do plantel vai até o dia 31 de julho de 2021. Quero aproveitar e agradecer a visita do Superintendente Técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, Timotheo Silveira. Ele acompanhou nossa equipe em algumas visitas aos associados e isso é muito importante para conhecer melhor as necessidades dos mineiros. E como bom mineiro, seja sempre bem-vindo a nossa casa!!! Estamos firme ajustando junto a Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa alguns detalhes no novo sistema para conseguir gerar o nosso tradicional Caderno Super Rank. O associado que precisar de alguma informação poderá acessar o sistema Web+Leite ou entrar em contato com a nossa equipe. Fiquem todos com Deus!

...MUITAS VEZES INFORMAÇÕES E FATOS SE PERDEM NO CORRE CORRE DO DIA A DIA

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EDITORIAL

HELÔ COSTA Jornalista e Editora

E O FRIOOOOOO CHEGOU!!! O inverno está aí e toda mudança de temperatura requer cuidados. Mesmo o gado Holandês gostar de temperaturas baixas, os criadores devem estar atentos a vários detalhes relacionados ao pastejo e doenças respiratórias. A coluna ASSOCIADO EM PAUTA mostra que com foco é possível crescer na produção de leite. Sabe aquele ditado... Leite ao pé da vaca? É isso mesmo, o nosso entrevistado começou assim e as coisas foram crescendo, atualmente já investe em tecnologia e genética estando sempre de olho em crescer sempre a produção. Ficou curioso? Estou falando do associado Luiz Alexandre de Avelar, da Fazenda Campo Alegre, em Lagoa Formosa – MG. Os criadores estão sempre atentos ao cio, por isso a edição traz novidades por aí...Um estudo favorece o desenvolvimento de novos sensores que identificam alterações na ingestão de água e alimentos causadas pelo estro. Vale a atenção para esses detalhes!!! Continuando as tradições e aproveitando as baixas temperaturas, vamos juntos tomar um leite quente ou um leite com chocolate? Inclusive a nossa coluna COZINHA COM LEITE, divulgada na página do JORNAL HOLANDÊS traz muitas dicas quentinhas e saborosas para enfrentar os dias de inverno. Tenham todos uma ótima leitura!

COM FOCO É POSSÍVEL CRESCER NA PRODUÇÃO DE LEITE

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ASSOCIADO EM PAUTA LUIZ ALEXANDRE DE AVELAR| AFIXO XANDOCA | LAGOA FORMOSA - MG

TUDO COMEÇOU AO PÉ DA VACA O associado Luiz Alexandre de Avelar e o seu filho Luiz Filipe, da Fazenda Campo Alegre mostram que com determinação e foco é possível sempre crescer

JORNAL HOLANDÊSFOTOS | ANO 18 | N. 210 | JULHO DE 2021CAMPO | PÁGINA 6 DIVULGAÇÃO FAZENDA ALEGRE


ASSOCIADO EM PAUTA

O jovem Luiz Filipe com o seu pai, o associado Luiz Alexandre de Avelar

Há 24 anos trabalhando no agronegócio, enfrentando as várias oscilações do mercado, a coluna ASSOCIADO EM PAUTA mostra como uma ordenha balde ao pé evoluiu para uma ordenha de 12 conjuntos com extração automática e uma produção média de 20.000 litros de leite por dia. O nosso bate papo é com o associado Luiz Alexandre de Avelar o seu filho Luiz Filipe, da Fazenda Campo Alegre, localizada em Lagoa Formosa – MG. Eles mostram que com determinação e foco é possível sempre crescer... Luiz Alexandre ressalta que toda a família está envolvida na atividade, desde os seus avós até os filhos. “O nosso crescimento constante se deve a evolução genética, aquisição de rebanho, determinação e foco. Sempre busco o melhor resultado com custo benefício apropriado.” E o crescimento não para por aí. Associado da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais desde 2016, no início eles começaram somente registrando os animais, mas sempre de olho no futuro resolveram mais recentemente ampliar os serviços. “Atualmente ingressamos no Controle Leiteiro Oficial, pois temos a intenção de no futuro vender genética, além de trazer credibilidade por meio dos dados informados aos compradores”, ressalta Luiz Filipe. JORNAL HOLANDÊS | ANO 18 | N. 210 | JULHO DE 2021 | PÁGINA 7


ASSOCIADO EM PAUTA

O INÍCIO LUIZ ALEXANDRE DE AVELAR: Começamos em 1997 com ordenha balde ao pé, em meados de 2002 evoluímos para ordenha de foço com conjunto de 4 ordenhas, em 2010 passamos para conjunto de 8 ordenhas e começamos a usar o extrator de ordenha, em 2014 passamos para conjunto de 12 ordenhas e em 2018 fizemos o primeiro barracão e evoluímos a nossa produção de

6.000 litros de leite por dia para 8.000 mil litros de leite por dia. Já em 2020 fizemos nosso segundo barracão Composto Barn e estávamos com produção de 14.500 litros de leite por dia. Em julho deste ano crescemos ainda mais e estamos com uma produção de 20.000 litros de leite por dia com dois barracões Compost Barn. O nome Campo Alegre surgiu em homenagem ao munícipio onde está situada a fazenda.

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ASSOCIADO EM PAUTA ESTRUTURA LUIZ FILIPE: A fazenda é composta por dois barracões de Compost Barn, sendo um de pista central com 4032 metros quadrados de cama. O segundo apresenta pista lateral com 1034 metros quadrados de cama. Dois barracões para a fase de aleitamento com 88 abrigos individuais suspensos. Para essa fase ainda temos três piquetes nos quais as bezerras ficam agrupadas em 18 animais e são aleitadas em canzil. Temos mais dois piquetes coletivos onde os machos são criados. O restante da recria está dividida em seis piquetes. A fazenda possui 1.528 animais, com 612 vacas em lactação, 367 novilhas, 277 fêmeas em crescimento, 126 fêmeas em aleitamento. Para a retirada do leite temos uma ordenha de 12 conjuntos com extração automática, são feitas três ordenhas com três funcionários em cada uma. PEQUENOS COM CUIDADO DIFERENCIADO LF: Temos dois bezerreiros divididos em duas partes com gaiolas suspensas. O animal fica nessa gaiola até atingir um tamanho e peso ideal, depois são soltos em piquetes onde ficam até serem desmamados. Esse formato foi um dos maiores desafios da fazenda e hoje é um sucesso.

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ASSOCIADO EM PAUTA

PARA CRESCER É FUNDAMENTAL TER UMA BOA GENÉTICA COM ALIMENTAÇÃO BALANCEADA, JUNTAMENTE COM BEM ESTAR

AUMENTANDO A PRODUTIVIDADE LF: Para crescer é fundamental ter uma boa genética com alimentação balanceada, juntamente com bem estar, sempre procurando melhores meios de conforto para os animais. Para ter uma genética de primeira contamos com nosso time, que inclui funcionária, zootecnista e veterinário, com uma consultoria muito eficaz e um alto programa de visita veterinária na fazenda, na média de 3 a 4 visitas semanais. Trabalhamos sempre focados em alcançar melhores resultados para a fazenda e para os animais.

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ASSOCIADO EM PAUTA

FOCO LF: A fazenda Campo Alegre tem por missão a produção de leite, animais e grãos com qualidade. Respeitando o meio ambiente e o bem estar animal.

SUSTENTABILIDADE LF: Investimos em energia fotovoltaica para um melhor custo benefício, sempre procurando meios que possam ser benéficos financeiramente e sustentáveis ao mesmo tempo.

“O SERVIÇO DE CONTROLE LEITEIRO OFICIAL TRAZ MAIS CREDIBILIDADE AOS COMPRADORES” LUIZ FILIPE GOMES DE AVELAR

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ASSOCIADO EM PAUTA

NEGÓCIOS LF: Além da fazenda temos a TOP AGRO que é uma loja agrícola que não está integrada a fazenda. Mas a lavoura, essa sim contribuiu com a produção de leite, pois produz grande parte dos insumos consumidos pelos animais.

E O FUTURO? LF: Aumentar cada vez mais a produção. Temos que trabalhar sempre para melhorar cada vez mais a nossa genética e conseguir uma média cada vez melhor para o rebanho.

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SAÚDE

QUE

FRIO!!!

FOTOS WAGNER CORREA

O inverno requer cuidados especiais com o rebanho

O frio chegou a Minas... E todos nós realizamos muitas mudanças para enfrenar as baixas temperaturas. O mesmo não é diferente com relação aos animais. A raça Holandesa se adapta bem ao inverno, inclusive, como no ser humano, elas comem mais nessa estação e automaticamente aumentam a sua produção. O gado Holandês no estado possui vários sistemas de criação: extensivo (criação de animais a pasto), semi-intensivo (os animais são criados a pasto e recebem o reforço da suplementação volumosa em algumas épocas do ano) e intensivo (as vacas leiteiras são mantidas confinadas e alimentadas no cocho com forragens conservadas). Apesar de vacas saudáveis enfrentarem bem a nova estação, é sempre bom protegê-las do frio intenso. Assim, é necessário e recomendável que os criadores dispensem alguns cuidados extras ao rebanho. Mas vamos falar nessa edição sobre as pastagens, pois elas ficam mais escassas e o gado deve ter uma complementação especial na alimentação. A estação provoca uma queda no desempenho dos bovinos devido ao baixo valor nutricional da pastagem. Segundo a zootecnista e pesquisadora da Estação Experimental de Lages, da Epagri, Ângela Fonseca Rech, o baixo nível de proteína é um fator limitante ao crescimento dos microrganismos ruminais o que causa uma lenta degradação da forragem ingerida, maior tempo de retenção do alimento no rúmen e menor consumo de nutrientes pelos animais. Outro problema que o criador deve ficar atendo são as doenças respiratórias e os bezerros são mais vulneráveis a essa enfermidade no período frio. JORNAL HOLANDÊS | ANO 18 | N. 210 | JULHO DE 2021 | PÁGINA 14


SAÚDE

AMBIENTE RUMINAL O retículo-rúmen representa cerca de 85% do estômago de um bovino adulto e com uma capacidade de até 200 litros. A temperatura interna é constante (entre 39°C e 40°C) e o valor pH mantido entre 4,5 e 7 (valor médio de 6) graças à ingestão de grandes quantidades de saliva, principalmente durante o consumo de alimentos fibrosos. O meio é anaeróbico (pouca ou total ausência de oxigênio) e os nutrientes são adicionados em função do comportamento de pastejo, alternado com a ruminação, principal processo responsável pela redução do tamanho das partículas ingeridas. Um movimento regular e constante do retículo -rúmen mistura essas partículas recém-ingeridas com o conteúdo ruminal e direciona as menores do que 1mm para o orifício do retículo-omasal, seguindo sua trajetória pelo trato digestivo. A concentração dos produtos da digestão no retículo-rúmen, principalmente os ácidos graxos voláteis, é mantida em níveis constantes, através do processo contínuo de absorção pelas paredes ruminais.

Estas condições ambientais são extremamente favoráveis para uma enorme proliferação de microrganismos (bactérias, protozoários e fungos), os quais permitem aos ruminantes utilizarem a fração não-solúvel (fibras) das pastagens. Em particular, o grupo das bactérias celulolíticas é quem confere aos ruminantes a capacidade de sobreviverem em dietas ricas em fibra. Entretanto, estas bactérias são sensíveis à ausência de nitrogênio (níveis de amônia no líquido ruminal não deveria estar abaixo de 150mg/l) ou alterações no pH ruminal (pH abaixo de 6,2 podem limitar seriamente seu crescimento). O primeiro caso é consequência da queda no teor de PB na pastagem durante a seca. Já o segundo caso é consequência direta da presença do amido em rações para suplementação. Se estes dois aspectos não são analisados cuidadosamente, as respostas esperadas com a suplementação podem ser desastrosas.

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SAÚDE

SUPLEMENTAÇÃO Dessa forma, a proteína bruta é um fator limitante da pastagem nessa época do ano. Uma das alternativas é fornecer uma suplementação proteica aos animais, associada ao fornecimento de pastagens nativas, para aproveitar a pastagem do inverno. Essa suplementação, mesmo em pastagem de baixa qualidade, melhora a eficiência de fermentação e a velocidade de digestão ruminal, aumentando o consumo da pastagem. A suplementação pode ser feita com vários produtos, como milho, farelo de soja, ureia. Lembrando que as bactérias do rúmen dos bovinos precisam de amônia para crescer, o que será fornecido via ureia. Além disso, as bactérias precisam de esqueleto carbônico, fornecido via carboidrato e proteína verdadeira. O objetivo principal desse manejo é melhorar o desempenho dos animais, sendo que cada categoria de bovinos possui suas próprias demandas. No caso da vaca de cria, o objetivo é aumentar sua taxa de natalidade e a taxa de concepção das primíparas. Para isso, fornecem-se nutrientes para os microrganismos ruminais, para que eles possam crescer, aumentando o consumo e a digestibilidade da matéria seca. Além da suplementação, outra forma de melhorar a alimentação dos bovinos no inverno é o manejo da propriedade com o uso de pastejo rotacionado o ano inteiro, preservando, dessa forma, a pastagem para esse período do ano.

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SAÚDE

COMO SUPLEMENTAR De todos os nutrientes, o nitrogênio é o mais limitante e consequentemente de maior prioridade para suplementação. Sua presença na dieta do animal em pastejo é vital para manter o crescimento normal das bactérias ruminais, e a estabilidade desta população de bactérias no rúmen afeta diretamente a digestibilidade e o consumo. Dessa forma, pode-se dizer que para a estação de seca, quando os teores de PB das pastagens estão abaixo de 7% (base na MS), o primeiro objetivo da suplementação seria atender à demanda das bactérias ruminais por nitrogênio. Essas bactérias, fortalecidas, serão capazes de extrair energia da pastagem ingerida pelo animal, através do processo de digestão. Essa situação é alcançada usando-se de fontes proteicas de alta degradabilidade no rúmen (alto valor de proteína degradada no rúmen, PDR), tais como a mistura ureia + sulfato de amônio (85% e 15%, respectivamente). A resposta animal esperada seria em termos de mantença ou leve ganho de peso vivo (até 200 g/an./dia), dependendo da disponibilidade da pastagem. O suplemento a ser utilizado é

essencialmente proteico, e popularmente conhecido como “Sal Proteico”. Isto porque na sua composição, o sal comum pode participar de 10%-30% (base matéria fresca), e serve para manter o consumo entre 600 e 300 g/an./dia. É uma alternativa de baixo custo para suplementação alimentar do gado na época da seca. A substituição do sal comum e a inclusão neste suplemento de uma fonte energética (milho, sorgo, aveia) pode aumentar o desempenho animal para até 600 g/an./dia. Novamente, a disponibilidade da pastagem é um fator essencial para se alcançar esse desempenho, associado com o consumo diário do suplemento, que pode variar de 0,3%-1,0% do peso vivo. Este suplemento é conhecido popularmente como “Mistura Múltipla”. Ao contrário do sal proteico, a mistura múltipla pode também ser utilizada durante o período das chuvas, se o objetivo for alcançar ganhos acima do potencial da pastagem (aproximadamente 600 g/an./dia). Nessa época do ano, a disponibilidade de nitrogênio para as bactérias ruminais, normalmente não é um fator limitante, e a energia passa a ser uma prioridade de suple-

mentação. Se no período da seca o objetivo da suplementação proteica é atender as bactérias ruminais, nas águas, esta deverá atender diretamente o animal, através de fontes proteicas de baixa degradabilidade (baixo valor PDR). Exemplos de fontes proteicas de baixa degradabilidade são: farinha de carne, farinha de peixe, farelo de algodão etc. Por fim, deve-se lembrar de que os suplementos concentrados, em geral, são caros e o seu uso com ruminantes não é tão eficiente, em termos metabólicos, como o são com suínos e aves, além de competir com humanos. Entretanto, se considerar que a pastagem seria mal utilizada (ausência de nutrientes) ou mesmo perdida (excesso de palhada ao final da seca) pela falta de um suplemento, pode-se argumentar que os ruminantes podem também vir a ser um eficiente utilizador do mesmo. É essencial que a pesquisa indique curvas de resposta à suplementação, mas também é extremamente importante que as bases de manejo de uma pastagem (adubação e carga animal) sejam mais praticadas pelo pecuarista. Fonte: Educapoint

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SAÚDE

MAIS CUIDADOS NO FRIO É bastante comum, no período de frio, que os animais sejam acometidos com doenças respiratórias, aponta o médico-veterinário Pedro Paulo Pires, pesquisador da Embrapa. Segundo ele, os riscos são grandes, principalmente para os bezerros. “Já constatamos mortandade de animais em boas condições de peso nessas viradas de temperatura. Tanto os animais podem morrer de frio, como ficar doentes pela queda rápida da imunidade. A água gelada prejudica a saúde dos bovinos, além de poder perturbar a digestão (proliferação de microrganismos), causar emagrecimento e má nutrição” explica. O médico veterinário informa ainda que é possível a ocorrência de doenças bacterianas, viróticas e nutricionais. “Os cuidados devem começar com um bom manejo, ou seja, nunca causar estresses adicionais como desmame, mudança de pastos, troca de alimentos, por exemplo, e sempre procurar protegê-los dos ventos e chuvas frias”, orienta.

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MINAS NA ESTRADA

FOTOS EDUARDO UBA MOREIRA

Dr. Eduardo com a líder de retireiros Maria Abadia Adão e a supervisora de pecuária Julia Pereira Montalvão FAZENDA AGRONELLI | Uberaba - MG AFIXO | AGRONELLI ASSOCIADO | Agronelli Agroindústria LTDA VISITA REALIZADA pelo Inspetor Técnico de Registro Dr. Eduardo Uba Moreira. FOTO LEONARDO RABELLO GUARINO

FAZENDA ROÇA DE CIMA Pedro Leopoldo - MG AFIXO ROÇA DE CIMA ASSOCIADO Cláudio Manoel Macedo Cerqueira VISITA REALIZADA pelo Inspetor Técnico de Registro Dr. Leonardo Rabello Guarino.

O Médico Veterinário da fazenda Dr. Samuel recebe Dr. Leonardo, da Associação Mineira JORNAL HOLANDÊS | ANO 18 | N. 210 | JULHO DE 2021 | PÁGINA 19


MINAS NA ESTRADA FOTO LEONARDO RABELLO GUARINO

Estagiarias com Dr. Anderson da CMC Futura e Dr. Leonardo FAZENDA BOI PRETO | Martinho Campos - MG AFIXO | FUTURA CMC ASSOCIADO | Isnei José Garcia Faria VISITA REALIZADA pelo Inspetor Técnico de Registro Dr. Leonardo Rabello Guarino.

Dr. Eduardo, com a Dra. Giovana Tessarine da Associação Paulista e o associado Walmir

FAZENDA ÁGUA GRANDE FUNDÃO | Rio Paranaíba - MG AFIXO | SABONETE ASSOCIADO | Walmir Garcias Rodrigues VISITA REALIZADA pelo Inspetor Técnico de Registro Dr. Eduardo Uba Moreira. JORNAL HOLANDÊS | ANO 18 | N. 210 | JULHO DE 2021 | PÁGINA 20


MINAS NA ESTRADA

FAZENDA VELHO PITTA | Itanhandu - MG AFIXO | VELHO PITTA ASSOCIADOS | Gustavo Pitta e/ou Bianca Lamenha VISITA REALIZADA pelo Inspetor Técnico de Registro Dr. Leonardo Rabello Guarino.

SÍTIO RANCHO ALEGRE | Cruzília - MG AFIXO | AGROGEN ASSOCIADO | Luciano Ferreira Pereira VISITA REALIZADA pelo Inspetor Técnico de Registro Dr. Eduardo Uba Moreira. JORNAL HOLANDÊS | ANO 18 | N. 210 | JULHO DE 2021 | PÁGINA 21


MINAS NA ESTRADA

Dr. Leonardo com Vinícius Lelis, sua filha Maria Clara e esposa Lara

SÍTIO FALEIRO | Lagoa Grande - MG AFIXO | FALEIRO ASSOCIADOS | Maurício Pereira Rodrigues e Vinícius Lelis VISITA REALIZADA pelo Inspetor Técnico de Registro Dr. Leonardo Rabello Guarino.

FOTO LEONARDO RABELLO GUARINO

FAZENDA CURRAL VELHO São Sebastião do Rio Verde - MG AFIXO | JCG ASSOCIADO Fabio Guimaraes VISITA REALIZADA pelo Inspetor Técnico de Registro Dr. Leonardo Rabello Guarino.

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EVENTO DESCONTO PARA ASSOCIADOS A produção de leite não para, e a ciência também não. Nos dias 3, 5, 10 e 12 de agosto de 2021 acontecerá uma verdadeira maratona de conhecimento, o Interleite Experience. E os associados da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais terão desconto especial. Aproveite a oportunidade para trocar experiências sobre tecnologia e manejo na produção leiteira!! Esse benefício foi firmado entre a Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos

da Raça Holandesa e a organização do evento. Uma forma de viabilizar experiências e conhecimento para os criadores da raça Holandesa. O Interleite Experience 2021 pretende levar de forma prática, o que há de mais recente e inovador em tecnologia e manejo para a produção leiteira. Serão 32 palestras, 8 painéis temáticos. Acesse o link para desconto especial dos associados: https://bit.ly/3zkbDYk Mais informações: https://interleiteexperience.com.br

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ACGHMG INFORMA

É HORA DE CONFERIR O SEU REBANHO

O associado terá até o dia 31 de julho de 2021 para atualizar o plantel e evitar contratempos A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG realiza duas vezes ao ano, a chamada para que todos os associados atualizem as informações no sistema sobre o seu plantel. Para evitar cobranças indevidas é fundamental que seja feita a atualização dos dados do seu rebanho. O criador tem que confirmar se o animal está no rebanho, se vendeu, ou morreu e também colocar a data do seu descarte. A atualização do seu plantel traz agilidade nas visitas técnicas e participação em exposições, evita que ocorro cobrança indevida, além de trazer mais credibilidade aos compradores, pois mostra

organização e clareza com relação a todos os detalhes do rebanho. Há várias formas de realizar a atualização do seu plantel, mas a mais rápida é pelo sistema Web+Leite. Para agilizar a conferência, os associados receberão por e-mail a lista completa do seu plantel. Caso o criador não tenha recebido a listagem do seu rebanho ou ainda tenha dúvidas basta entrar em contato com a equipe da Associação Mineira. Não deixe para a última hora, atualize já o seu plantel! Mais informações: (32) 9 9919 0079.

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PRESENÇA VISITA BRASILEIRA Quem esteve no mês de julho de 2021 visitando os mineiros foi o Superintendente Técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, Timotheo Silveira. Ele teve a oportunidade de visitar quatro fazendas em Minas Gerais: a Fazenda Cajuru, do associado Márcio José Pereira, localizada em Baependi, já em Cruzília ele visitou o Sítio do Charco, do associado Marcio Maciel Leite e a Fazenda Quilombo, de Maurilio Ferreira Maciel, na cidade de Ritápolis a visita foi na Fazenda Campo Alegre, do associado Itamar Dutra Pereira Resende. No seu roteiro de viagem, a primeira parada foi na sede da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais, em Juiz de Fora, na sequência ele acompanhou o Diretor Executivo e Classificador Oficial da Associação Mineira, Dr. Francisco Otaviano Fonseca Oliveira em visitas agendadas. Em uma das fazendas ele se encontrou com o Inspetor Técnico de Registro, Dr. Eduardo Ubá Moreira que já estava no campo atendendo os associados. Ele aproveitou para conhecer um pouco mais o dia a dia das fazendas mineiras e entender melhor as dificuldades dos associados com relação ao novo sistema. OBS. Todos devem estar perguntando por onde anda o Timotheo nas visitas. Dessa vez ele focou em registrar os momentos ficando por trás das câmeras!

FOTOS TIMOTHEO SILVEIRA

Registro do Dr. Francisco mostrando o novo sistema para Valdiney, da Fazenda Cajuru

O associado Márcio José Pereira, da Fazenda Cajuru, e o seu filho Valdiney recebem Dr. Francisco e Timótheo

Na Fazenda Campo Alegre, os anfitriões foram o filho do associado e gerente Itamar juntamente com o Médico Veterinário e Nutricionista Dr Luis Suñé

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PRESENÇA MAIS INFORMAÇÃO A equipe da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais recebeu profissionais do mercado para atualizarem seus conhecimentos sobre melhoramento genético e provas de touros. O encontro foi em Juiz de Fora – MG e para falar sobre os temas Dr. Silvano Carvalho Júnior e João Paulo Moreira, da Select Sires. Participaram da atualização o Inspetor Técnico de Registro e Classificador Oficial Dr. Leonardo Rabello Guarino e o Inspetor Técnico de Registro Dr. Eduardo Uba Moreira. É sempre importante acompanhar as novidades do mercado!

O encontro reuniu profissionais da Associação Mineira e da Select Sires. Na foto, Dr. Eduardo, Dr. Silvano, Dr. Leonardo e João Moreira

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PESQUISA FOTO: RUBENS NEIVA

OLHOS ATENTOS

AO CIO

Estudo favorece o desenvolvimento de novos sensores que identifiquem alterações na ingestão de água e alimentos causadas pelo estro

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PESQUISA

Sensores que coletam dados sobre o consumo das vacas são capazes de detectar o estro (calor) de cada animal com horas de antecedência. A possibilidade surgiu a partir de uma descoberta de pesquisa realizada na Embrapa Pecuária de Leite, em Juiz de Fora - MG, conduzida pelo candidato ao mestrado em Zootecnia Frederico Correia Cairo, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Os estudos foram feitos em parceria com a Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, e a Universidade Federal de Minas Gerais. Os resultados mostraram que a variação no consumo e comportamento da ingestão de água e ração de uma vaca leiteira é capaz de revelar se o animal entrará em cio com até seis horas de antecedência, e garante maior precisão em comparação com a observação visual. “Sensores em bebedouros eletrônicos e bebedouros permitem a identificação das variações no consumo de ração e água causadas pela expressão do estro (calor) em vacas leiteiras”, afirma o pesquisador da Embrapa Luiz Gustavo Ribeiro Pereira , que orientou a pesquisa. “o comportamento alimentar na proximidade do estro serviu de base para o desenvolvimento de modelos computacionais no laboratório do professor João Dórea, da Universidade de Wis-

consin. Segundo ele, tais modelos permitirão a produção de sensores para identificação precisa e acurada de estro em fazendas leiteiras. Para Mariana Magalhães Campos , co-orientadora do estudo e também pesquisadora da Embrapa, a detecção rápida e precisa do estro é fundamental para o planejamento da reprodução na fazenda. “A pecuária de precisão evoluiu muito nesse aspecto e o estudo confirma a possibilidade de incluir a funcionalidade ‘detecção de estro (cio)’ em bebedouros eletrônicos e bebedouros”, afirma o cientista. Já mestre em Zootecnia, Cairo diz que o estudo abre a possibilidade do desenvolvimento de novos dispositivos e sensores que permitem identificar as variações de comportamento hídrico e alimentar causadas pelo estro. “Bebedouros e bebedouros eletrônicos que geram dados automaticamente ainda não têm a função de gerar alertas de estro”, relata. Segundo ele, essa funcionalidade seria importante para melhorar o manejo da reprodução e evitar a perda de estro.

campo experimental da Embrapa em Coronel Pacheco MG avaliou como essas mudanças acontecem no comportamento do animal, além de desenvolver e avaliar previamente modelos para detectar o cio. Para tanto, avaliou-se o consumo alimentar e hídrico em dois ensaios com novilhas Holandês x Gir. A observação visual foi feita três vezes ao dia durante 30 minutos (7h, meio-dia e 17h) enquanto o comportamento alimentar e hídrico das vacas era obtido por meio de sistema eletrônico de bebedouros e bebedouros. Durante a pesquisa foram observados 99 eventos de estro. Foram coletadas duas séries temporais de sete dias: uma representando sete dias incluindo o dia do estro e outra de sete dias sem eventos de estro. Com o objetivo de desenvolver modelos capazes de detectar horas de estro à frente, as séries temporais foram fracionadas em intervalos de seis horas cada. Mariana Campos explica que a cada intervalo de seis horas foram computados o consumo total de alimentos, o número de idas ao bebedouro e bebedouro e o tempo despendido no consumo de alimentos e água. “Todas as VACAS CONSOMEM variáveis mostram uma diminuiMENOS NO CIO ção significativa do dia do estro Já se sabia que a expressão do em comparação aos dias anterioestro provoca redução no con- res e à série do anestro: uma sumo alimentar e no comporta- redução entre 25% e 35%”, mento. A pesquisa realizada no revela a pesquisadora.

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PESQUISA

CRIAÇÃO DE GADO DE PRECISÃO Existem diferentes estratégias para identificar o estro nos animais do rebanho. A observação visual é a mais comum. Os fazendeiros podem adotar um rufião, que montará a vaca no cio. Até outra fêmea pode montar a vaca, mostrando que a inseminação pode ser realizada. Porém essa estratégia pode falhar por engano ou descuido do o b s e r v a d o r, c o m o e x p l i c a Pereira: “O aumento do número de animais e da produção, assim como a redução de pessoal são mudanças que estão ocorrendo nos sistemas de produção de leite do país e é necessário adotar estratégias mais precisas que envolvam a pecuária de precisão ”, defende o cientista. Ele ressalta que a identificação do estro é um dos principais fatores responsáveis pela eficiência da reprodução e que um mau desenvolvimento da reprodução pode causar uma maior taxa de disposição de vacas e cochos. “Mas às vezes o problema não diz respeito ao animal, mas sim ao observador, já que apenas algumas vacas podem ser descritas como infér-

teis.” Os dados apontam que cerca de 90% das causas das baixas taxas de detecção podem ser atribuídas ao manejo e apenas 10% às vacas. O bom manejo reprodutivo do rebanho significa aumento da produção e rentabilidade da atividade. “Para aumentar a eficiência da detecção do estro, o monitoramento automático do comportamento dos rebanhos leiteiros vem ganhando importância nos últimos anos”, lembra o autor da dissertação. Cairo argumenta que a observação visual atinge níveis de detecção que podem variar de 50% a 90%. Porém, o monitoramento constante da atividade reprodutiva do rebanho nem sempre pode ser realizado devido à rotina das propriedades. “Outros estudos envolvendo a avaliação das variações que ocorrem em função do estro são necessários para desenvolver algoritmos, que farão os sensores funcionarem, para identificar mudanças de comportamento relacionadas ao estro que funcionem como base para disparar alertas para a tomada de decisões”, conclui.

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PESQUISA O ESTUDO MOSTROU QUE ANTES DE ENTRAR NO CIO (OU ESTRO) AS VACAS CONSOMEM ENTRE 25% E 35% MENOS ÁGUA E COMIDA. A DESCOBERTA ABRE CAMINHO PARA SISTEMAS ELETRÔNICOS QUE IDENTIFICAM FÊMEAS QUE ESTÃO PRONTAS PARA SE REPRODUZIR COM PRECISÃO E COM HORAS DE ANTECEDÊNCIA. O MÉTODO É MUITO MAIS PRECISO DO QUE A DETECÇÃO DE ESTRO CONVENCIONAL: OBSERVAÇÃO DE ANIMAIS. A ACURÁCIA DO NOVO SISTEMA EVITARIA A PERDA DE ESTRO, UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DA DIMINUIÇÃO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA. 90% DOS FATORES PARA AS BAIXAS TAXAS DE DETECÇÃO ATUAIS PODEM SER ATRIBUÍDOS AO MANEJO E APENAS 10% SÃO ATRIBUÍDOS ÀS VACAS. A IDENTIFICAÇÃO INCORRETA PODE LEVAR A MAIORES TAXAS DE DESCARTE DE VACAS E NOVILHAS. JORNAL HOLANDÊS | ANO 18 | N. 210 | JULHO DE 2021 | PÁGINA 30


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A Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa está passando por um processo de evolução e toda mudança requer ajustes, por isso excepcionalmente, nesta edição, o Caderno Super Rank não está sendo divulgado e posteriormente iremos publicar todos os resultados. Contamos com a compreensão de todos.


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