foto gilson de souza
Ano 13 - Nº 156 - Janeiro de 2017 - publicação Oficial da Associação dos Criadores de gado Holandês de Minas gerais
págiNAs 4 E 5
pERspECTiVAs iNVEsTiMENTOs
SUPeR RANK
págiNAs 6 E 7
AGORA C OM MAiS CRiADOR eS
EspECiAl
págiNAs 11 A 20
EMpREENdEdORisMO
pequenos investem cedo no campo a paixão pela raça Holandesa normalmente surge bem cedinho, um amor incondicional. E como a vida é feita de bons exemplos, o JornaL HoLandês mostra o carinho que os jovens bruno e felipe, da fazenda cayuaba, têm desde pequeninos pela criação. felipe, com apenas 10 anos, confirma que com organização e empenho é possível brincar, estudar e participar da evolução da fazenda. “para mim vaca é uma dádiva, é sagrada”, declara felipe. E nada melhor que começar o ano com um belo exemplo de novas gerações no campo! páginas 8 a 10
Jornal Holandês Janeiro de 2017
editorial
novo novo, vida nova? HELÔ COSTA JORNALISTA E EDITORA
Avenida Sete de Setembro, 623 Centro - Juiz de Fora
Nasce um novo ano e com ele novos
sonhos. A primeira edição de 2017 do suas expectativas para o ano que JORNAL HOLANDÊS começa com um ar começa. Será que poderemos falar: Ano jovem. Pequenos que brincam de gente
MiNAS GeRAiS
tas do agronegócio do leite falam sobre
Novo, Vida Nova?
CeP 36070-000
Tel: (32) 4009-4300 www.gadoholandes.com
grande! A nossa equipe conversou com
Você sabia que a raça Holandesa
Felipe, de 10 anos, que faz parte da 3ª
possui representatividade nacional? É
geração da família Cayuaba. Um exem-
isso mesmo! A Associação Brasileira
conselHo de administração
plo que traz renovação e esperança a
dos Criadores de Bovinos da Raça
gerson rodegheri
raça Holandesa.
Holandesa – ABCBRH, volta a ter uma
leonardo moreira costa de souza
Continuando o clima de ano novo, a
cadeira na Confederação Nacional da
marcelo elias rigueira
equipe do HOLANDÊS produziu um
Agricultura e Pecuária no Brasil – CNA.
rui da silva pinto Júnior
caderno Especial sobre EMPREENDE-
A matéria traz detalhes da primeira reu-
DORISMO. Comportamento, sustentabi- nião realizada em Brasília.
CONSeLHO De ADMiNiStRAçãO tRiÊNiO 2015/2017
armando eduardo de lima menge
makoto edison sekita mauro antônio costa de araújo
conselHo fiscal marcos alves de souza
lidade, fluxo de caixa e redução de cus-
Aproveito para desejar a todos os
tos são alguns dos temas abordados;
associados e leitores um 2017 bastante
nomes importantes nas áreas de gestão
próspero, sobretudo com muita sabedo-
trazem dicas para que o produtor tenha
ria! E vamos juntos tentar fazer do ANO
DiRetOR eXeCUtiVO
uma fazenda cada vez mais lucrativa.
NOVO, VIDA NOVA!
silvano@gadoholandes.com
Como não poderia faltar, especialis-
Tenham todos uma ótima leitura.
marcus vinicius borges de carvalho renato Jose laguardia de oliveira guilherme alves de melo franco (suplente)
silvano carvalho Júnior
RePReSeNtAçÕeS ReGiONAiS Nughoman - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês da Mantiqueira
eXpediente
Presidente - Jarbas de oliveira
Jornal Holandês
cep 37464-000 - itanhandu - mg - (35) 3361-2404
rua João baptista scarpa, 666
publicação oficial da associação dos criadores de gado Holandês de minas gerais - acgHmg Conheça a nossa publicação digital, acesse www.gadoholandes.com/jornal ReDAçãO: eQUiPe VALOR eDitORA
GRUPO DE COMUNICAÇÃO
Projeto Gráfico e editorial: equipe de criação da valor editora edição e Diagramação: Helô costa - mtb 00127/mg editor de Fotografia: Wagner correa
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Revisão Linguística: professora mariza moura Colaboração: esther figueiredo Atualização Web: gilberto alves Contato imprensa: editora.holandes@gmail.com Participe do jornal, envie sugestão de pautas, reclamações, agenda de eventos e deixe seus comentários, esse é o canal direto com o produtor: editora.holandes@gmail.com
Nughobar - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de Barbacena avenida amílcar savassi, s/n caixa postal 126 - cep 36200-000 - barbacena - mg (32) 3332-8673
agenda 2017 MEGALEITE 2017 28/6 a 1/7 - Belo Horizonte - MG
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um giro do Holandês de Minas
fotos Arquivo acghmg
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METAS PARA 2017 Dezembro foi um mês de avaliar tudo que foi realizado em 2016, um mês de organizar a casa e preparar para o próximo ano. E não poderia ser diferente na Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais. O Serviço de Controle Leiteiro e Gestão de Rebanho promoveu no mês passado a sua reunião anual. O encontro foi realizado na sede da Associação, em Juiz de Fora – MG. O evento teve como objetivo a atualização e reciclagem de todos os profissionais responsáveis pelo serviço, participando a equipe de campo e também administrativa. Na ocasião, o Médico Veterinário e Coordenador Geral do Serviço de Controle Leiteiro e Gestão de Rebanho, Dr. Diego Charles de Almeida Santos apresentou as novas metas para 2017 e os participantes aproveitaram o momento para trocar experiências vividas no campo, sempre com o foco de melhorar cada vez mais o atendimento junto aos associados.
FIM DE ANO O fim de ano na Associação Mineira foi marcado por um apetitoso encontro realizado em sua sede, na cidade mineira de Juiz de Fora. A festa de confraternização reuniu funcionários e parceiros que aproveitaram o momento para colocar a conversa em dia e se preparar para o próximo ano. O encontro foi regado a muita música boa e saboroso churrasco. 2016 ficou para trás e 2017 começa em ritmo de alegria!!!
Fazenda Minas Gerais recebe a visita dos profissionais da Associação Mineira e ....
... continua pelas estradas de Minas em direção a Fazenda Sesmaria
INVESTINDO NA EVOLUÇÃO DO REBANHO Mesmo em tempos de festas, você sabia que os serviços realizados nas fazendas não param? O Médico Veterinário e Diretor Executivo da Associação Mineira, Dr. Silvano Carvalho Júnior juntamente com o Médico Veterinário e Coordenador Geral do Serviço de Controle Leiteiro e Gestão de Rebanho, Dr. Diego Charles de Almeida Santos visitaram em dezembro as Fazendas Minas Gerais, em Ressaquinha - MG e Sesmaria, em Olaria – MG para realizar o serviço de Classificação para Tipo. Vale ressaltar que os animais da fazenda são 100% registrados e classificadas. A Associação Mineira realiza serviços essenciais para a evolução do rebanho leiteiro nacional!
Jornal Holandês Janeiro de 2017
APRENDENDO SEMPRE! Prestigiando as comemorações dos 40 anos da Embrapa Gado de Leite O Médico Veterinário e Diretor Executivo da Associação Mineira, Dr. Silvano Carvalho Júnior juntamente com o Médico Veterinário e Coordenador Geral do Serviço de Controle Leiteiro e Gestão de Rebanho, Dr. Diego Charles de Almeida Santos participaram do workshop intitulado Compost Barn: Uma alternativa para confinamento de vacas leiteiras. O evento aconteceu em Juiz de Fora – MG e reuniu profissionais de várias áreas do agronegócio nacional. Entre os temas abordados podemos citar a Mastite ambiental e qualidade do leite em Sistema Intensivo Compost Barn; os Desafios na instalação do sistema Compost Barn em propriedades leiteiras; Compost Barn: uma alternativa para o confinamento de vacas leiteiras; Compost Barn versus Free Stall entre outros assuntos. Encontros técnicos são fundamentais para realizar contatos e sempre se atualizar!
Jornal Holandês Janeiro de 2017
perspectivas
ANO NOVO,
VIDA NOVA? Especialistas fazem avaliação do mercado futuro
A vida do produtor de leite sempre foi rodeada pelas oscilações do mercado, pelos altos e baixos da economia e por muitos outros fatores que influenciam diretamente no custo final, por isso, vale sempre a dica, é fundamental ter foco na gestão. Especialistas que acompanham diariamente a movimentação do mercado do leite falam sobre as expectativas para 2017. E fica aqui a pergunta: será que o Ano novo, significará vida nova?
Eficiência será o segredo para o sucesso da pecuária em 2017
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2017 será um ano melhor para pecuária do que foi 2016. A afirmativa é do Diretor Operacional da Asbia, Márcio Nery. Segundo o executivo, o grande impulso para o setor será a queda dos preços de milho e soja, traçando um cenário mais atrativo para o confinamento e melhorando a qualidade do produto final. “Os preços dos grãos são fiéis dessa balança. Com uma redução do valor, a pecuária intensiva será estimulada, funcionando como uma grande mola para impulsionar uma série de bons resultados em toda a cadeia, como a produção de bezerros de melhor qualidade e maior rentabilidade para o produtor”, justifica Márcio Ney. Em 2016, os confinadores enfrentaram dificuldades com o preço das rações e o volume de animais terminados no cocho registrou queda maior que 20% em algumas regiões. “Vimos também um grande número de fêmeas abatidas, o que não deve acontecer em 2017”, ressalta, acrescentando: “O cenário do final do ano foi muito melhor em comparação com dezembro de 2015, sem dúvida nenhuma. E, em 2017, apesar das dificuldades, o cenário será bem melhor para a pecuária de leite”. No caso da atividade leiteira, outros pontos ainda influenciarão no contexto otimista, como a reabertura do mercado chinês para o produto brasileiro e a redução do estoque de leite em pó estrangeiro. A receita para o sucesso em 2017, segundo o diretor, é ter foco na gestão da propriedade e menos preocupação com os preços do mercado. “O produtor deve olhar para seu negócio, se atentar para os custos da porteira para dentro e buscar desenvolver uma pecuária mais eficiente, com maiores índices de produtividade”, afirma, lembrando que os rankings com as melhores fazendas do país revelam que muitas conseguiram crescer em 2016, mesmo com os desafios e crise. E para aumentar a eficiência, os investimentos em genética devem continuar. “A genética exerce um papel fundamental na busca por essa produtividade que garante o lucro para o produtor. O custo é muito baixo diante do resultado que se conquista. Por isso, não há razão para que façam corte em melhoramento. E temos confiança que em 2017, as vendas de sêmen serão ainda melhores”, afirma Nery.
A RECUPERAÇÃO DOS PREÇOS SERÁ IMPULSIONADA MAIS POR UMA QUEDA DA OFERTA DO QUE PELA MELHORA DA DEMANDA A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA divulgou o balanço do agronegócio de 2016 e as perspectivas do setor para 2017 que revela as tendências do mercado. Diante de um cenário de recuperação das margens, principalmente a partir de junho de 2016, o produtor sinaliza uma melhora nas condições de produção e, por consequência, na oferta de elite para o inicio deste ano. Contribui para essa possível retomada de volume a possibilidade de os custos da atividade estarem mais amenos em 2017, principalmente em decorrência das quedas esperadas nos preços do milho e do farelo de soja, dois importantes componentes de um dos maiores gargalos da pecuária leiteira, o gasto com alimentação concentrada. Quanto ao consumo no Brasil, a tendência continua de retração, principalmente por causa da economia desacelerada. Para esse ano, o relatório Focus (17-10-2016), prevê que o país crescerá 1,30% e a expectativa do câmbio é manter-se estabilizado em R$ 3,36. Com a moeda nacional nesse patamar e com preços internacionais dos produtos lácteos a um valor médio de US$ 3.200 por tonelada, outro cenário que não deve ter relevantes alterações é o da balança comercial. O atual quadro importador do mercado lácteo nacional só irá amenizar se os preços pagos ao produtor estiverem abaixo de R$ 1,29/litro. Acima desse valor, ainda será mais atrativo as indústrias importarem a matéria-prima, o que afetará o direcionamento da produção ao longo de 2017. Dessa maneira, a recuperação dos preços, tanto os valores ao produtor quanto as cotações dos produtores lácteos, será impulsionada mais por uma queda da oferta do que pela melhora da demanda. Estipular uma perspectiva de preços para 2017 é desafiador, sobretudo no mercado brasileiro, em que os produtores não atuam na formação de preços e os consumidores fundamentam suas compras no costume, na renda e na praticidade.
O que o produtor de leite pode esperar para o mercado de 2017? E quem nos responde essa pergunda e nos dá dicas de como o produtor deve agir neste ano, é o CEO, Marcelo Pereira de Carvalho, da MilkPoint. O ano de 2017 tende a apresentar menor instabilidade no setor. Embora a remuneração do produtor tenha caído nos últimos meses, a rentabilidade no campo ainda é melhor do que o final do ano de 2015/início de 2016. Neste cenário, a produção não deve apresentar desestímulo tão forte como houve no primeiro semestre de 2016, quando houve retração de 6,4% na captação de leite. Este fato pode ser apontado pelo indicador RMCR (Receita Menos Custo de Ração), elaborado pelo MilkPoint Inteligência que simula o quanto sobra da receita de uma vaca que produz 20 litros/dia após pagar o custo com a ração. No final do ano de 2016, o produtor apresentou rentabilidade 22% superior ao mesmo período de 2015, com RMCR de R$20,1/vaca/dia em dezembro de 2016 contra uma RMCR R$16,5/vaca/dia no mesmo mês de 2015.
Gráfico 1 – RMCR (Receita menos custo de ração) – R$/vaca/dia
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Fonte: MilkPoint Inteligência
Aliado a este cenário, há previsão de queda nos custos de produção. Dados futuros já apontam que os preços de soja e milho devem aliviar os custos com a alimentação animal. Para o primeiro semestre de 2017, a expectativa do mercado futuro é de preços 9,5% menores para a soja em relação ao mesmo período de 2016. Para o milho, a redução é ainda mais expressiva: hoje, as projeções indicam uma queda de 27,7% nos preços. Outro ponto positivo é que as importações devem apresentar retrocesso em 2017, após terem atingido níveis muito elevados em 2016. Como os preços internacionais de leite em pó apresentaram alta expressiva no final de 2016, hoje a importação tornou-se menos atrativa do que foi ao longo do ano passado.
Dicas de como o criador deve agir no ano que se inicia Apesar das boas perspectivas que o cenário para 2017 aponta, também há alguns importantes pontos que podem mudar o panorama e, devido a isso, a regra para o produtor é cautela. Devido às diversas instabilidades na esfera política que temos hoje no Brasil e no mundo, o câmbio pode trazer surpresas e afetar, principalmente, os preços de grãos, o que influenciaria no custo da ração (embora a tendência apontada hoje
2017 PODE SER UM ANO INCOMUM
UM ANO DE CAUTELA PARA TODOS OS ELOS DO SETOR DO LEITE Para 2017, a expectativa é de mercado mais ofertado que em 2015 e 2016, porém, sem excesso de produção, revela o relatório divulgado pela Scot Consultoria. A expectativa é que a demanda interna tenha uma melhora gradual e isso é favorável para a cotação do leite aos produtores. Com relação aos custos de produção, a expectativa é de produção maior de milho na temporada atual e patamares mais baixos de preços. O insumo foi o grande vilão em 2016. O dólar em alta, porém, é um fator de atenção para os produtos importados ou que tem os preços atrelados ao mercado internacional, como o farelo de soja e fertilizantes, por exemplo. Por fim, planejamento, gestão e estratégias de compras de insumos são essenciais, em especial em anos de incertezas. A previsão é de um quadro um pouco melhor para a atividade leiteira em 2017, com recuperação (ligeira) da margem para o produtor, porém, um ano que exigirá cautela de todos os elos do setor.
“A pecuária de leite no Brasil: cenários e avanços tecnológicos” – esse é o título do mais recente livro da Embrapa sobre o agronegócio do leite no país. A publicação faz uma grande radiografia do setor, abordando o cenário atual e futuro da cadeia produtiva do leite, as tecnologias disponíveis e as inovações que a pesquisa agropecuária reserva para a atividade. Duarte Vilela, um dos editores da obra, diz que o objetivo foi fazer um grande apanhado de informações de interesse do setor leiteiro nacional, que permitisse projetar o agronegócio do leite para os próximos dez anos. “Por meio dos artigos, escritos por 78 especialistas do setor, buscamos apresentar em três partes a conjuntura da atividade, as tecnologias disponíveis e os avanços da ciência para o setor nas áreas de nanotecnologia, engenharia genética e tecnologia da informação”, afirma. Com 23 capítulos distribuídos em 436 páginas, trata-se de uma obra de conteúdo bastante eclético. Daí o pesquisador e assessor da presidência da Embrapa, Eliseu Alves, na apresentação do livro, afirmar que esse se destina a um público vasto, que inclui pesquisadores, agricultores e agroindustriais, exportadores e consumidores. Trata-se também de um material de grande importância para os formuladores de políticas públicas para o agronegócio do leite, que ainda discorre sobre a importância da pesquisa agropecuária na geração do conhecimento e de tecnologias para a sociedade. A pecuária de leite no Brasil: cenários e avanços tecnológicos representa uma parceria inédita, do ponto de vista editorial, de duas unidades da Embrapa: Embrapa Gado de Leite, com sede em Minas Gerais, e Embrapa Pecuária Sudeste, com sede no estado de São Paulo e teve o patrocínio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Jornal Holandês Janeiro de 2017
A analista de mercado de leite do Cepea-Esalq, Juliana Haddad Tognon comenta que 2017 pode ser um ano incomum de acordo com o que já temos observado. O mercado de leite em 2016 foi atípico para a produção leiteira nacional, pois o Indicador do Leite Pago ao Produtor bateu recorde de preço, e o custo dos principais itens de produção foram mais baixos que em 2015. Ainda, no período de safra 2016/17, temos sentido junto com os agentes de mercado, que a captação não tem sido tão alta como de costume. Puxada pelos estados do Sul, onde a captação foi menor que outubro, a queda de preço foi menor do que prevíamos. No Sul, principalmente, RS, o fenômeno observado para queda de captação é a falta de chuva. Pensando no curto e médio prazo, o indicador do Leite Pago ao Produtor deve ser estabilizado e apresentar alta antes do previsto; a captação menor que a esperada para período de safra e, apresentar impacto no processamento, oferta e preços dos derivados lácteos.
seja de manutenção do atual patamar para 2017). Além disso, a economia ainda não apresenta grandes perspectivas de melhora para esse ano (a atual projeção de crescimento do PIB é de 0,5%, mas tal projeção vem se deteriorando ao longo dos últimos meses), o que traz um grande empecilho para uma retomada do crescimento da produção de leite com maior intensidade.
Cenários e perspectivas para a cadeia produtiva do leite são temas de publicação
Os interessados podem adquirir exemplares na Embrapa Pecuária Sudeste: (16) 3411-5600 ou na Embrapa Informação Tecnológica: (61) 3448-4236.
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investimentos
com o pÉ na estrada associação mineira atualiza frota agregando cada vez mais segurança e conforto a equipe de campo
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A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais - ACGHMG começa o ano investindo para melhor atender os associados e chegar cada vez mais longe! Com uma frota de sete carros, os profissionais da Associação atendem mais de 100 propriedades mensalmente. Mais de 250 mil quilômetros são percorridos por ano. Com esses números, é fundamental estar sempre renovando os carros, que sofrem com os desgastes naturais do dia a dia. O ano começou com a troca de dois carros mais antigos por novos. Segundo o Diretor Executivo, Dr. Silvano Carvalho Júnior “a Associação sempre está atenta ao bem estar de seus funcionários, e esse investimento trará maior conforto, principalmente nas longas viagens e também mais segurança, pois a cada ano os veiculos estão com tecnologias mais modernas”, ressalta. Mesmo em tempos de movimentações economicas e financeiras é fundamental estar atendo ao patrimônio da Associação, que na realidade são de todos os associados que investem e acreditam no trabalho realizado por toda equipe. “É importante estar sempre atendo aos bens materias que sofrem depreciações, por isso, é fundamental investir na atualização para que não fiquem defasados e mais tarde a conta poderá ser bem maior”, comenta Silvano. A Instituição realiza serviços de Avaliação Genômica, Controle Leiteiro e Gestão de Rebanho, Classificação Linear e Registro Genealógico, atendendo rebanhos dos Estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Mensalmente são atendidos mais de 150 municípios. A Associação Mineira foi criada para atender os criadores da raça Holandesa. Os serviços prestados pela entidade são referência nacional e além disso, possui uma equipe formada por profissionais extremamente qualificados nas suas respectivas áreas. Devido a esses fatores a Associação Mineira também presta serviços para as raças Girolando, Jersey, Pardo Suíço e Caprileite/Embrapa Caprinos e Ovinos. E como a equipe não pode parar, ela já está desbravando as estradas de Minas Gerais com os veículos novos. Fique atento, de repente você, associado poderá receber a visita dos nossos técnicos com carro novo. Ações que agregam qualidade ao dia a dia dos profissionais da Associação.
Mais de
100
propriedades atendidas mensalmente
Mais de
150
municípios mensalmente atendidos
RAÇAS ATENDIDAS
Holandês | Caprinos Girolando | Jersey | Pardo Suiço
7
Mais de
250 mil
quilômetros por ano cadastro
É Hora de atualizar o seu plantel
a acgHmg convoca todos os associados para atualizarem os dados do seu plantel descarte, entre outros. É importante manter os dados atualizados, evitando cobrança indevida da taxa de manutenção de seu plantel. Se por ventura, você associado, estiver com dúvida sobre a relação e situação dos animais que constam
cadastrados na ACGHMG, solicite ao setor de Registro Genealógico as informações para que possa checar os animais vivos em sua propriedade. Mantenha sempre atualizado os dados da sua fazenda, isso agiliza no momento das visitas técnicas, exposi-
ções e até mesmo na realização de um bom negócio. Fique atento a data e evite cobranças indevidas. Mais informações: (32) 4009-4300 ou (32) 4009-4327 ou pelo e-mail srg2@gadoholandes.com
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A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG alerta todos os associados que é hora de atualizar o seu plantel. Os associados têm até o dia 15 de fevereiro para atualizar as informações e comunicar as baixas de seus animais por morte, venda,
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foto gilson de souza
entrevista
brincadeiras de olHo no futuro
O inicio do ano é tempo de reflexão, de pensar no futuro e de planejar. Uma preocupação constante entre os produtores de leite é o futuro de suas propriedades. E pensando nisso, o JORNAL HOLANDÊS aproveita este momento de incertezas e de muito planejamento para mostrar o dia a dia de um jovem exemplo que traz renovação, esperança e paixão pelo campo. Caminhando para a terceira geração de apaixonados pela vaca
antenado com a tecnologia, felipe atualmente gerencia sete fazendas e todos os animais possuem informações detalhadas
Holandesa, Felipe, 10 anos e Bruno, 5 anos, são filhos do Médico Veterinário Fernando Garcia e da Bióloga Patrícia Resende, da Fazenda Cayuaba, em Entre Rios de Minas – MG. Apaixonados pela criação, o casal nunca forçou os filhos a gostar da fazenda, sempre incentivou cada um a seguir o seu coração. Mesmo sendo muito novo, Felipe Resende Bonini que passou para o 5º ano do ensino fundamental, já mostra que entende do negócio de leite e é com ele, o nosso bate papo. Felipe nos conta sobre o seu dia a dia, revela seu amor pelos animais e mostra que é possível estudar, brincar e acompanhar toda a movimenta-
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ção da fazenda. Desde novo mostra muita responsabilidade e organização. E vale ressaltar que ele mesmo respondeu todas as nossas perguntas, sem interferência da família. Que esse exemplo encha os corações das famílias Holandesas!
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JORNAL HOLANDÊS: Como é o seu dia a dia? FELIPE RESENDE BONINI: Assim que acordo tomo o café e pergunto para o funcionário que cuida do bezerreiro se alguém pariu. Todas segundas e quartas-feiras tenho inglês. Depois vou para a aula, e quando volto brinco, faço o dever de casa e brinco mais um pouco. Mas a qualquer momento do dia sempre vou ver as vacas. JH: Como você se diverte na fazenda? FB: Divirto-me muito. Ajudo o meu pai com os nomes dos animais, com o acasalamento, entre outras atividades.
JH: Com quantos anos começou a sua paixão pelas vacas? FB: Sempre gostei de vaca. Mas comecei a ter mais interesse com cinco anos,
JH: Há alguma que você mais gosta? Por quê? FB: Gosto de todas, sem distinção. Porque cada uma tem seu jeito especial.
JH: Onde você gosta mais de ficar na fazenda? FB: Gosto de ficar sempre perto das vacas e da natureza. JH: Você conversa com os funcionários? E o que falam? FB: Sim. Sempre, pela manhã, pergunto se alguém pariu, se tem alguém no cio e conversamos também em outras ocasiões. JH: Você pretende um dia trocar a fazenda pela cidade? Por quê? FB: Nunca, jamais. Para mim o campo é o melhor lugar que existe. No sossego, no meio da natureza, no meio das vacas... JH: Falando em tecnologia, o que você tem na fazenda que te chama mais
atenção? FB: A inseminação artificial, a transferência de embrião e a ordenha mecânica, são exemplos de tecnologias que são bem úteis ao produtor rural. JH: E você já viu alguma tecnologia na internet, ou fazenda de amigo que achou interessante? Por quê? FB: O robô (VMS). Porque é muito legal e eficiente. Inclusive pude acompanhar uma demonstração durante a Megaleite 2016. JH: É verdade que você conhece todas as vacas Holandesas da fazenda pelo nome? Como identifica cada uma? FB: É verdade. Identifico pelas pintas e pelo úbere e cada uma tem um lugar na minha memória. JH: Além do nome, o que mais sabe sobre os animais da fazenda? FB: Genealogia, nascimento, inseminação, lotes de produção, enfim todos os dados da planilha de controle. JH: O que gosta mais de fazer na fazenda? FB: Entre as tarefas que mais gosto está a escolha dos animais para acasala-
mento e o acompanhamento dos partos. Para mim é um grande momento, pois uma nova vaca nasceu e isso é muito bom e importante para a fazenda. JH: O que pretende ser quando crescer? Por quê? FB: Médico Veterinário. Vou querer ser veterinário de animais de grande porte igual meu pai. Porque gosto muito dos animais. JH: E o seu irmão? FB: Meu irmão quer ser tratorista. Meus pais brincam que quando ficarmos mais velhos eu e o Bruno cuidaremos da fazenda. Eu seria veterinário e cuidaria das vacas e o Bruno agrônomo e cuidaria das roças e das máquinas. JH: Os seus pais interferem na sua decisão? FB: Não. Eles ficam até muito felizes por nós querermos assumir o negócio da família. Mas se mudarmos de decisão, o que não quero que aconteça, eles irão sempre nos apoiar. JH: Quais são as suas paixões? FB: A minha família, as minhas vacas, a fazenda, os meus amigos...
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JH: Como vc faz com os colegas de escola que normalmente preferem a cidade? Você passeia com eles, ou tenta mostrar que também tem diversão no campo? FB: Às vezes nós combinamos de ir às casas uns dos outros, mas meus colegas já vieram mais aqui na fazenda do que eu na casa deles.
quando aprendi a ler. A partir desse tempo, comecei a ajudar com os nomes e depois, mais velho, no acasalamento. Para mim uma vaca é dádiva, é sagrada.
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Foto Gilson de Souza
BRINCADEIRA COM AR DE GENTE GRANDE Os jovens sempre estão antenados com a tecnologia, e assim não poderia ser diferente com Felipe. Com o objetivo de entender cada vez melhor a fazenda, ele criou suas próprias planilhas no Excel, onde gerencia sete fazendas. É isso mesmo, o garoto desde cedo pensa grande e de forma organizada. As fotos dos animais ele captura da internet e as fichas possuem informações detalhadas, como grau de sangue, data de nascimento, idade, entre outros dados. “Copiei as fórmulas das planilhas do meu pai. A única diferença é que nas minhas fazendas as vacas não morrem e nem são vendidas. Todas permanecem no plantel”, comenta entusiasmado.
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DE OLHO NA EVOLUÇÃO A equipe da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG sempre que visita a propriedade para realizar alguns dos vários serviços tem a participação dos jovens Felipe e Bruno que acompanham tudo de pertinho, sempre atentos aos resultados. Felipe conhece todos os animais e já sabe desde cedo da importância em produzir um leite de qualidade.
APOIANDO SEMPRE Fernando revela que fica muito feliz em ver a empolgação dos filhos pela fazenda. Mas ressalta que irá apoiar qualquer decisão que eles resolverem tomar. “Isso significa a possibilidade de sucessão familiar no futuro e continuidade da Cayuaba. Fico mais tranquilo, principalmente com relação a seleção das vacas”, comenta Fernando. Como diz o ditado “o futuro a Deus pertence”, mas pelo jeito Felipe e Bruno serão os sucessores da Fazenda Cayuaba!!! Depois de toda essa bela história é hora de convidar o seu filho a frequentar mais a fazenda, a mostrar que há coisas legais e importantes a serem realizadas... É possível mudar...É possível crescer... É hora de fazer diferente... Feliz 2017 a todos os amigos da raça Holandesa!
especial | empreendedorismo
o cadErno TraZ informaÇÕEs imporTanTEs na Hora dE organiZar o sEu dia na faZEnda, rEvELa as QuaTro barrEiras para o sucEsso gErEnciaL nas propriEdadEs produToras dE LEiTE E coLoca os nossos LEiTorEs para rEfLETir: “o oLHo do dono É QuE Engorda a vaca?”
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arquivo acgHmg
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especial | empreendedorismo
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“redução de custo É a bola da vez” alimentação, insumos, sustentabilidade, fluxo de caixa e custo real são alguns dos temas abordados na entrevista que traz importantes dicas para o produtor a primeira matéria do EspEciaL EmprEEndEdorismo traz uma conversa com o Zootecnista Especialista em nutrição de bovinos leiteiros, Lucas de oliveira santos e assis que fala com exclusividade ao JornaL HoLandês sobre os gastos nas várias áreas da fazenda na hora de se produzir leite com qualidade. Ele dá dicas importantes para todos os criadores, desde o pequeno ao grande produtor. E ressalta que o foco na redução de custo é a bola da vez. “vamos tentar fazer isso de forma equilibrada para que o resultado não fique comprometido. vamos tentar reduzir custos sem perder faturamento. desta forma buscaremos o tão desejado lucro máximo”, ressalta Lucas.
JORNAL HOLANDÊS: Como conciliar os gastos com o preço pago pelo leite? LUCAS DE OLIVEIR A SANTOS E ASSIS: O primeiro passo é monitorar os gastos. Saber ao certo o que é gasto com alimentação, mão de obra, medicamentos, entre outros. Deve procurar conhecer seus custos fixos e variáveis. Assim conhecerá melhor o que mais impacta na sua atividade e tomará decisões mais acertadas sobre seu negócio. JH: Muitos acreditam que para reduzir custo é necessário cortar a comida da recria. O que me diz sobre isto? LA: Cada caso é um caso. De modo geral não funciona bem esta medida. Mas checar em momentos difíceis se estes animais estão super alimentados ou se conseguimos atender suas exigências com ingredientes mais acessíveis isso deve ser feito. Dependendo do grau de sangue dos animais, os pastos podem contribuir bem para conseguirmos fazer uma dieta mais em conta para esta categoria. Se a fazenda estiver em crescimento, a situação fica difícil de ser conduzida, pois nestes casos o produtor retém todas suas bezerras, ficando bem inchada esta categoria. Muitas vezes, tendo mais animais na fase de recria do que vacas em lactação. Portanto, se fizer os cortes, fazer de forma a atender a exigência nutricional. JH: E a redução do mineral para as vacas secas? LA: Reduzir a suplementação mineral em situação nenhuma deve ser feito. Devemos sempre estar preocupados com essa exigência. Mas concordo em reduzir a suplementação de concentrados em momentos desfavoráveis para o produtor. Não sou a favor de subalimentar categoria nenhuma. Percebo na prática do campo que essa categoria muitas vezes está comendo mais que o necessário; principalmente por ser de exigência nutricional baixa (não estão dando leite e nem estão em fase de crescimento). JH: De forma inteligente, como reduzir custos sem prejudicar a produção de leite? LA: FAZENDO COMPRAS DE INSUMOS DE FORMA ESTRATÉGICAS Escolher as épocas de baixa dos principais cereais e estocar estes alimentos. Se o produtor não tiver capital suficiente, já existem linhas de crédito para isso. A economia no ano é gritante, além de não sofrer com a volatilidade do mercado. Se o produtor faz isso, diminui as chances de ter que mexer na alimentação do rebanho.
NÃO DESAFIAR NUTRICIONALMENTE ANIMAIS GESTANTES QUE JÁ ESTÃO NO TERÇO FINAL DE LACTAÇÃO Estes animais já não respondem a grandes desafios. As respostas em produção não serão das melhores. Por isso, não podemos investir além do exigido para estes animais nos momentos de dificuldade financeira da propriedade. JH: Com todas as mudanças sugeridas, como fica a qualidade do leite? Pois esse é um diferencial na hora do preço. LA: Os produtores sempre devem estar de olhos abertos quando falamos em qualidade de leite. As mudanças sugeridas para ajustar os custos até aqui não impactam nesta qualidade, pois em momento algum a sugestão desbalanceia a comida das vacas em lactação. Mudanças sem critério, como retirar aditivos como tamponantes, podem gerar problemas na qualidade do leite; especificamente na queda da proteína e gordura do leite. A CCS do leite e CBT não terão impacto com essas mudanças sugeridas. Os parâmetros de qualidade sempre devem estar sendo observados. A cada dia que passa a remuneração do produtor está mais vinculada a estes parâmetros. JH: Sabemos que a redução de gastos está diretamente ligada ao tamanho do rebanho, por isso quais são as dicas para um produtor de gado de alto desempenho? L A : F icar atento aos custos da fazenda, como dito em pergunta anterior. Anotar, lançar números, produzir relatórios. E o mais importante é usar estes números para a tomada de decisões. A atividade, principalmente para os de maior desempenho, não permite que seja diferente. Depois que tiver os números na mão, saberá onde investir, e onde deve focar. Normalmente nestes casos existe o auxílio de um profissional para ajudar a traçar as metas e estratégias para conseguir uma melhor remuneração do capital investido. JH: E para um produtor de gado com menos potencial? LA: Para o pequeno produtor, se possível sugiro o mesmo acompanhamento do grande. Já existem diversos programas para auxiliar na gestão da sua atividade. Se possível deve procurar um profissional para que possa indicar o melhor programa da sua região. O investimento é baixo perto do retorno. Mas de maneira geral, algumas medidas podem ajudar. Muitas vezes o produtor de baixa tecnolo-
gia tem dificuldade de produzir seu próprio concentrado, e em grande parte dos casos, esta medida pode reduzir de 15 a 25% do custo gasto com alimentação. Isso o torna mais competitivo. Outro ponto interessante é procurar não adquirir máquinas nem implementos que são usados poucos dias ao longo do ano. O capital parado e a depreciação da máquina ficam muito caro para este perfil de produtor. Outra alternativa, já muito usada e muito eficaz é tentar negociar o leite em grupo. Neste perfil de produtor sempre é bom unir, associar e cooperar. JH: Dê algumas dicas de como a adubação e alimentação corretos podem fazer a diferença. LA: Uma nutrição inadequada pode ocasionar perdas irreparáveis, principalmente nos momentos em que o preço do leite está próximo do custo (como exemplo, posso citar: baixa da produção, queda nos índices reprodutivos e queda na produtividade/Ha/ano, que é um dos principais indicadores ligados a rentabilidade na produção de leite). Portanto, é necessário buscar bons índices de produção na fazenda. Todos eles são correlacionados ao resultado financeiro. Quem atinge bons índices produtivos tem maior chance de obter melhores resultados. JH: A tecnologia também pode ajudar na hora de economizar? LA: Com certeza. No meu ponto de vista toda tecnologia implantada deve ter como objetivo melhorar a eficiência do processo. JH: Fala-se muito sobre sustentabilidade, como uma propriedade pode obter bons lucros e ser sustentável? LA: FAZENDO APROVEITAMENTO DE DEJETOS PARA AGRICULTURA. Assim, garantimos parte dos minerais exigidos pelas gramíneas, diminuindo o adubo convencional. FAZENDO USO CONSCIENTE DO RECURSO ÁGUA, retirando apenas a quantidade necessária para o uso, tanto em consumo dos animais, quanto para irrigação. FAZER PLANTIO DIRETO E TUDO QUE FOR POSSÍVEL PARA PRESERVAR A ATIVIDADE BIOLÓGICA DO SOLO. Pois para ser sustentável, deve oferecer a terra condições de produzir bem e com o mesmo rendimento por anos. JH: Investir significa gastar? LA: Não. Investir não significa gastar. O investimento pode trazer bons retornos, mas muitas vezes representa desembolso imediato, o que traz um sentimento de gasto. JH: Muitos confundem fluxo de caixa com custo real. Qual a diferença e importância de cada um para o futuro da propriedade? LA: O que difere é que o lucro real é o
dinheiro apurado. Nessa conta inclui tanto o custo fixo, quanto o custo variável. Portanto está incluso o retorno do capital imobilizado, pagamento das depreciações, do maquinário e das instalações. Se o produtor levar em conta somente o fluxo de caixa, dentro de pouco tempo suas máquinas estarão desgastadas, suas cercas e instalações sem condição de uso, e este mesmo produtor não terá capital suficiente para fazer as reposições ou consertos nas máquinas e instalações.
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JH: O que deve ser observado na hora de fazer as contas? LA: Observar o quanto a alimentação representa em porcentagem dentro do faturamento mensal. Este indicador é o mais impactante. Segundo alguns programas de gestão, a alimentação das vacas não pode ultrapassar 35% do faturamento, salvo algumas exceções em que a mão de obra é muito eficiente impactando cerca de 10%. Outro fator observado é a mão de obra, que não deve ultrapassar 15% do faturamento, salvo se o produtor for muito eficiente nos gastos com os concentrados. Estes dois parâmetros, a grosso modo, devem ser os mais observados, pois juntos representam 50% do faturamento do leite. Estratégias para uma recria eficiente também devem ser traçadas. Em alguns programas de custo da atividade de leite a recria não entra no custo de produção de leite e sim no custo da atividade leiteira. JH: O que pode de imédiato parecer economia e que no final aumentará os custos? LA: Retirar a comida das vacas em lactação, isto reduzirá ainda mais o faturamento tornando a porcentagem gasta com alimentos ainda maior em relação ao faturamento de leite da fazenda, isto torna-se a situação ainda pior. JH: Na dúvida o que o produtor de leite deve fazer? LA: Buscar o auxílio de profissionais da área que tenham conhecimento da questão financeira de propriedades rurais, para que possam fazer as melhores indicações. JH: Muitos produtores acham inviável investir em um profissional. É caro? LA: Não é caro, inclusive existem vários programas de gestão onde o laticínio e algumas cooperativas pagam parte do valor da diária do profissional. O retorno financeiro rapidamente é observado quando se traça e cumpre as metas propostas. JH: E para finalizar, deixe uma mensagem para os produtores de leite. LA: Desejo a todos os produtores de leite um ótimo 2017. Os desafios serão grandes. Mas já posso dizer que o foco na redução de custo é a bola da vez. Vamos tentar fazer isso de forma equilibrada para que o resultado não fique comprometido. Vamos tentar reduzir custos sem perder faturamento. Dessa forma buscaremos o tão desejado lucro máximo.
Jornal Holandês Janeiro de 2017
DESCARTE DE ANIMAIS VAZIOS COM POUCO LEITE Aumentar a pressão de seleção dos animais pode ajudar, pois assim diminui animais que não estão eficientes no sistema, economizamos trabalho e comida além de fazer um caixa para levantarmos a fazenda.
FAZER DIVISÕES BEM UNIFORMES DE LOTES DOS ANIMAIS Assim alimentamos os animais com o que eles exigem, sem favorecer ou penalizar algum animal. Dietas únicas (sem separação dos animais) na maioria são mais caras que as dietas de lotes divididos por categoria, produção, idade, tamanho e status reprodutivo.
Jornal Holandês Janeiro de 2017
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5 razÕes da falta de sucesso na implantação da gestão em fazendas de leite PROF. DR. PAULO MACHADO Coordenador da Clínica do Leite - eSALQ/USP
Começamos a disponibilizar o Sistema MDA (Gestão de Empresas Produtoras de Leite) para os produtores de leite por volta de 2001. O Sistema MDA tem como propósito mudar a forma de pensar e de enfrentar as coisas da vida pessoal e profissional de maneira a sermos mais felizes e termos sucesso na pecuária de leite. Uma das perguntas que os alunos sempre fazem é “se alguém já implantou as ferramentas e seus conceitos na totalidade”. Minha resposta é que todos já implantaram uma parte ou outra. Alguns quase que 100%, outros muito menos. De qualquer maneira fico sempre me questionando se não deveríamos ter sempre 100% de implantação visto que, invariavelmente, todos gostam muito dos conceitos e têm a intenção de implantar, mas nem todos os implantam. Estudando o assunto, vi que este fenômeno (a intenção de fazer alguma coisa e a sua não efetiva realização) é bastante comum a todo ser humano. Um trabalho recente realizado na Holanda levantou junto aos produtores de leite qual era a intenção deles em reduzir a CCS dos seus rebanhos e foi observado que 92% responderam positivamente, mas, de fato somente 12% conseguiram o intento (The Role of Communication in Improving Udder Health in Veterinary Clinics of North America Food Animal Practice
28(2):363-79 · Junho 2012). No caso do Sistema MDA, fizemos uma pesquisa para entender as causas da não implantação do sistema na sua totalidade e chegamos a 5 principais causas: 1. LÍDER AUSENTE 2. QUERER ORGANIZAR O PROCESSO E DESMOTIVAR AS PESSOAS 3. COMEÇAR BEM E DEPOIS DESANIMAR 4. DIFICULDADE AO PADRONIZAR UM PROCESSO 5. NÃO CUMPRIR A SUA MISSÃO Vou falar um pouco mais sobre cada uma destas causas.
1. LÍdEr ausEnTE
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Líder ausente é aquela situação em que o dono, após tomar conhecimento do Sistema MDA, fica muito empolgado para implantá-lo, convoca todos os empregados, inclusive o gerente e o consultor e discursa que quer tudo funcionando rapidamente. Incentiva o pessoal, fala da importância da sua implantação, que a produção vai aumentar, os custos vão cair, todo mundo vai trabalhar feliz e engajado, mas ele próprio não muda seu comportamento. Não acompanha os trabalhos, não analisa os resultados dos processos, não faz as reuniões semanais e mensais. Ou seja, continua a se comportar exatamente como se comportava anteriormente. Normalmente isto acontece por falta de tempo. Em nossos trabalhos vimos que os produtores utilizam somente 25% do tempo em coisas que chamamos “importantes mas não urgentes”, que são justamente aquelas relacionadas ao gerenciamento do negócio. No entanto, deveriam utilizar mais de 50% do tempo nestas tarefas. Para que esta mudança ocorra, há necessidade de reorganizar a agenda pessoal tendo claro a visão do negócio.
15 2. organiZar o procEsso E dEsmoTivar as pEssoas Uma das principais causas é a de não entender os fatores desmotivadores das pessoas. Em nossos levantamentos vimos que a falta de participação nas decisões de como realizar as tarefas é a causa principal de desmotivação dos empregados. Os empregados (operadores) são aqueles que de fato conhecem as limitações na execução das tarefas. Eles conhecem as vacas, os equipamentos, as instalações, o clima e as demais pessoas. Quando vem uma pessoa de fora, por exemplo um consultor, e este define como as tarefas devem ser feitas, causa grande desconforto entre os empregados, levando a baixo moral e desengajamento com os resultados. Os empregados, como dizemos no Sistema MDA, são os experts nos processos e, obrigatoriamente, devem participar na definição dos procedimentos operacionais.
3. comEÇar bEm E dEpois dEsanimar Isto é muito comum em vários aspectos de nossas vidas. Começamos a fazer regime e paramos em seguida; começamos a fazer ginástica e paramos em seguida. É comum. Para mim, a principal causa deste fato é a falta de um problema concreto que leve a um propósito mais nobre e que entusiasme a todos. Quando temos um problema concreto, como uma doença por exemplo, fica muito mais fácil aderirmos ao tratamento. No caso da pecuária de leite, os produtores não conseguem definir claramente o problema que tem. Dizem que são os empregados, a falta de recursos, o preço do leite, o custo de produção, o governo, o clima, o barro, a seca, etc. Deveríamos olhar a situação de outra maneira. Ao invés de focarmos nos problemas, deveríamos analisar onde queremos chegar, nossa visão. Se, por exemplo, a visão do dono for a de ter um negócio arrumado, organizado, onde todos trabalhem felizes, onde todos tem segurança graças ao atendimento das necessidades do mercado, os problemas passam a ser oportunidades e desafios, envolvendo a todos em um propósito mais nobre.
4. dificuLdadE ao padroniZar um procEsso 5. nÃo cumprir a sua missÃo Bom resultado se consegue fazendo as coisas certas na primeira vez. Para tanto é preciso que os operadores executem as tarefas como combinado, que os supervisores (quando houver), acompanhem os operadores e corrijam imediatamente as tarefas executadas inadequadamente. Que os gerentes acompanhem o trabalho dos supervisores e analisem os resultados de maneira a identificar problemas não percebidos visualmente, que sejam identificadas as causas raízes dos problemas e elaboradas as contramedidas para eliminá-las definitivamente. Uma vez ao mês o dono deve verificar se os interessados nos negócios (clientes, proprietários, empregados e sociedade) estão com suas necessidades atendidas e, se não, medidas corretivas devem ser tomadas. Notem que cada função na fazenda tem uma missão muito bem clara e distinta. Uma das causas da não implantação é a dificuldade em organizar isto. Muitas vezes não é feito por falta de uma ferramenta, outras, por falta de disciplina. Mais uma vez, nesta área, estamos iniciando um trabalho que acreditamos que será muito frutífero. Ele envolve um Sistema de Informações e de Comunicação que manterá o produtor e todos os envolvidos na fazenda conectados às suas tarefas. Agora temos mais claro as razões pelas quais os produtores não implantam o Sistema MDA na sua totalidade. Desta forma, estamos focados em melhorar. A propósito, este é um dos princípios do Sistema MDA: a melhoria contínua. Acreditamos que, com novas ferramentas, conseguiremos facilitar a implantação da gestão nas fazendas, reduzir barreiras e fazer com que os produtores tenham mais sucesso. Fonte: Milkpoint
Jornal Holandês Janeiro de 2017
Um dos princípios do Sistema MDA é reduzir a variação dos resultados. Para tanto, é preciso padronizar as tarefas dos processos, o que é conseguido através da elaboração de procedimentos operacionais (POs) e muito treinamento. Tudo certo, porém, algumas vezes as pessoas escrevem procedimentos que somente quem escreveu os entende e, além disso, os armazena em locais inacessíveis a quem de fato os utiliza. Isto leva a total desalinhamento do que é escrito com o que é feito. Mas, com o tempo, as tarefas vão sendo naturalmente alteradas sem que seja refeito o que está escrito e acaba-se abandonando a ferramenta, retornando ao estado original. Nós da Clínica do Leite estamos trabalhando muito atualmente nesta área pois acreditamos que é fundamental que se cumpra os POs. Para tanto, é preciso trabalhar para facilitar as tarefas e desenhá-las de maneira que seja prazeroso utilizar as ferramentas pelos empregados. Esta é uma nova ciência chamada de Design Thinking que estamos empregando para engajar os empregados.
Jornal Holandês Janeiro de 2017
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as 4 barreiras para o sucesso gerencial nas fazendas produtoras de leite PROF. DR. PAULO MACHADO Coordenador da Clínica do Leite - eSALQ/USP
No artigo anterior falei sobre as 5 RAZÕES DA FALTA DE SUCESSO NA IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO EM FAZENDAS DE LEITE. Expliquei que cinco são as razões básicas para que isto ocorra: SER UM LÍDER AUSENTE, QUERER ORGANIZAR OS PROCESSOS E DESMOTIVAR AS PESSOAS, COMEÇAR BEM E DEPOIS DESANIMAR, PADRONIZAR INADEQUADAMENTE OS PROCESSOS, NÃO ACOMPANHAR OS PROCESSOS. Neste artigo vou escrever sobre as 4 “barreiras” que o produtor enfrenta na implantação de gestão na fazenda.
abaixo propostas por Peter Drucker: 1. O que eu estou fazendo que não precisa ser feito? 2. O que eu estou fazendo que poderia ser feito por outra pessoa? 3. O que eu estou fazendo que só eu posso fazer? 4. O que eu deveria estar fazendo que não estou fazendo?
1) A primeira é a dificuldade de mudar de HÁBITO. Para obter sucesso no gerenciamento é preciso que o produtor considere os empregados como parte fundamental do negócio. Os funcionários não entram com capital, mas entram com o trabalho e estão dando o tempo de vida deles ao negócio. Nada mais justo, portanto, que eles sejam tratados como sócios no empreendimento. Isto envolve engajá-los no dia a dia da operação, permitindo que criem, deem opinião e sejam atualizados do que está ocorrendo. Além disso, os funcionários precisam saber claramente o que se espera deles, o propósito do negócio e precisam ter as condições para executar as tarefas. Para tanto, o produtor precisa estar junto do funcionário, perambular diariamente, fazer as reuniões semanais e mensais, acompanhar os indicadores, solucionar os problemas. Isto tudo envolve uma mudança de hábito e mudança de hábito é coisa muito difícil de se fazer. Quer ver um exemplo de falta de hábito? Escreva cinco vezes o seu nome por completo e registre o tempo que você demorou. Em seguida, assine novamente por cinco vezes seu nome, mas agora com a mão esquerda e grave novamente o tempo. Você verá que, com a mão esquerda, demora o dobro do tempo. Por quê? Falta de hábito. Se você praticar diariamente acabará por dominar a técnica e o tempo será o mesmo para ambas as mãos. Mas até lá, exigirá um esforço e uma dedicação bastante grande de sua parte. Mesmo que você tenha uma razão muito forte, como a perda da mão direita por exemplo e, portanto, uma enorme necessidade para utilizar a mão esquerda, ainda assim você precisará de muito esforço. No caso da implantação da gestão é mesma coisa. Se você não está habituado a perambular diariamente, achará a tarefa difícil e, depois de pouco tempo, acabará abandonando-a. No entanto, esta é uma tarefa imprescindível. Duas coisas podem ser feitas: uma é delegar a tarefa para outra pessoa – o que é possível somente se a fazenda for suficientemente grande e tiver muitos funcionários ou, a outra, criar um novo hábito. No segundo caso, a forma de adquiri-lo é fazendo aos poucos. Comece definindo a primeira hora do dia para perambular. Não vá até o escritório, não responda e-mails, não leve o telefone e ande inicialmente somente por um setor (ordenha, por exemplo) sem parar ou perguntar coisas. Aos poucos, intensifique a perambulação procurando ver como as pessoas estão fazendo o trabalho e o moral das mesmas. Finalmente, após alguns meses de perambulação diária, você verá os frutos do trabalho através do engajamento dos funcionários, aumento de produção e menos crises.
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2) A segunda barreira é a do TEMPO. Esta, juntamente com a mudança de hábito, são as barreiras mais importantes, pois dependem fundamentalmente da mudança comportamental do produtor. Temos visto que os produtores que trabalham muito, já estão com suas agendas lotadas e não veem como abrir espaço para mais trabalho. Uma forma de organizar o tempo é começar respondendo as quatro perguntas
Em seguida, alinhamos o que é IMPORTANTE e o que é URGENTE para o negócio e a vida do produtor. Importante são coisas que afetam o resultado do negócio, enquanto que urgente é tudo aquilo que precisa ser feito agora. Ligado a isto, pedimos que o produtor anote, durante uma semana, a cada duas horas, o que ele fez e colocamos os dados em uma planilha que cria a seguinte tabela.
taBeLa 1. vaLores MÉdios (%) de uso do teMPo eM função da atividade de Produtores e consuLtores Que ParticiParaM do treinaMento Mda eM 2015
Os resultados mostrados na tabela 1 são fruto de uma pesquisa com produtores e consultores, alunos do Treinamento MDA. Observa-se que o tempo dos entrevistados é distribuído uniformemente entre as atividades, mostrando que não há qualquer tipo de planejamento ou organização do tempo. Para que fossem mais eficazes, deveriam se dedicar mais de 50% do tempo às atividades importantes e não urgentes, as quais chamamos atividades de Planejamento. No quadro abaixo podemos visualizar o tipo de atividade desenvolvida pelas pessoas que trabalham com a pecuária de leite distriuídas pelos quatro quadrantes possíveis. Para que se possa aumentar o tempo disponível para as atividades de planejamento é preciso reduzir as urgências e as coisas não importantes. Para reduzir as urgências você deve:
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- PLANEJAR: o que você planeja hoje evita a urgência de amanhã - Quando uma urgência aparecer, analise-a, aprenda com ela e TOME MEDIDAS PRÁTICAS para evitar que ela apareça de novo - Se possível, tente DELEGAR A URGÊNCIA para alguém que possa te ajudar
3) A terceira barreira é a do DINHEIRO. Indiscutivelmente haverá necessidade de se investir para implantar a gestão e organizasar o negócio. Você precisará implantar o 5S, ter murais, implantar um software para coletar dados e, eventualmente, contratar uma pessoa para ajudá-lo na implantação. Isto tudo, no entanto, representa um volume de dinheiro muito pequeno e, pela nossa experiência, para a maioria dos produtores não é uma barreira, além do fato de que os benefícios financeiros alcançados compensam o investimento.
- AJA IMEDIATAMENTE sobre a urgência, não deixe que ela se transforme numa crise E, para reduzir as coisas não importantes você deve: - Saber qual é a sua MISSÃO PESSOAL E PROFISSIONAL - Ter METAS ESPECÍFICAS para seus projetos - REVER pelo menos anualmente sua visão e missão - AVALIAR mensalmente o atingimento de SUAS METAS
4) A quarta barreira é a do CONHECIMENTO. O produtor precisa estar ciente do que é gestão e como gerenciar seu negócio, seus benefícios e dificuldades. Pensando nisso que a Clínica do Leite criou o Treinamento MDA, dado aqui em Piracicaba-SP. Durante o treinamento, os alunos têm o apoio de tutores, além dos materiais de apoio para implantação da gestão na propriedade. Isto tudo faz com que o conhecimento não seja, também, uma barreira relevante. Estas são as 4 barreiras enfrentadas na implantação do Sistema MDA. Sendo a barreira do TEMPO uma das mais importantes, uma leitura que ajudaria muito a organizar melhor o seu tempo é a do livro “A Arte de Fazer Acontecer” de David Allen. Estude-o e aplique-o. Você verá que sobrará muito tempo no seu dia para o lazer e para a família. Fonte: Milkpoint
- APRENDER A DIZER “NÃO” arquivo acgHmg
Jornal Holandês Janeiro de 2017
Jornal Holandês Dezembro de 2016
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“os olHos do dono É que engordam o boi?” como estar Junto com quem traz resultados para a fazenda AUGUStO CÉSAR LiMA DA SiLVA e PAULO FeRNANDO MACHADO Zootecnista e engenheiro Agrônomo
Já imaginou uma ferramenta de gestão que permite manter os funcionários motivados, acompanhar a execução das tarefas e os manter informados de todos os eventos e acontecimentos da fazenda instantaneamente? Ela existe, é a perambulação. Por definição, perambular significa “caminhar por diversos lugares diferentes; percorrer lugares” e, para o
gestor da fazenda leiteira, a perambulação é uma tarefa fundamental em seu dia a dia. Incorporar este hábito na rotina traz muitos resultados para a fazenda e tranquilidade para o gestor. Perambular é muito mais do que “dar uma volta” pela fazenda e de forma alguma é fiscalizar o trabalho das pessoas. Muito pelo contrário, esta ronda
possui resultados fantásticos na rotina do gerente, nos resultados das tarefas mais importantes, no moral dos funcionários e, consequentemente, no resultado do negócio. Entretanto, muitas dúvidas aparecem quando o gestor inicia a execução desta tarefa durante a implantação do Sistema MDA. Dentre estas, as principais são:
1. o QuE dEvo oLHar duranTE a pErambuLaÇÃo? O principal objetivo da perambulação é verificar o comportamento das pessoas. Para isto, um simples “Bom dia” muitas vezes já basta. Todos os funcionários precisam entender que o gestor está ali para ajudar. Para isto, além de conversar com todos e se mostrar interessado pelo trabalho deles, é fundamental identificar formas de facilitar o trabalho dos supervisores, que facilitarão o trabalho dos operadores. Assim, todos ficarão ansiosos pela chegada do gestor no local, ao invés de maquiar a tarefa,
se esconder, cortar caminho para não encontrar o gestor. Se você perceber que algo parecido está ocorrendo, há algum problema com a forma que está perambulando. Além das pessoas, durante a perambulação devemos acompanhar os resultados dos processos mais críticos, os indicadores dos painéis, as anomalias que aconteceram, as contramedidas tomadas e as ocorrências com os animais (mastites, diarreias etc.).
Devemos observar, também, os padrões operacionais das tarefas, ou seja, o que se espera de determinada tarefa. Por exemplo, a quantidade de comida no cocho (veja figura 1), sua homogeneidade, a limpeza de tetos, a sujidade das vacas, etc. Outras observações são quanto ao conforto e bem-estar dos animais, a consistência das fezes, o enchimento do rúmen. Abaixo há uma lista de itens que deveriam ser avaliados durante a perambulação: fotos divulgação clÍnica do leite
18 FiGURA 1. imagem de cocho com pouco alimento
- Desperdício ao transportar coisas leves com tratores pesados;
- Fornecimento de alimentos de baixa qualidade;
- Perdas de alimentos (isto representa o 3º ou 4º maior custo na produção de leite);
- Falta de alimentos;
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- Máquinas em quantidade insuficiente para executar determinados serviços;
- Excesso de empregados; - Transporte de coisas, como alimentos, a distância muito longa; - Tempo na sala de ordenha além do necessário (ineficiência na ordenha);
- Tarefas pesadas para tratores leves; - Número de empregados insuficiente para um bom resultado;
- Prazo de validade dos produtos ;
- Não ter ninguém acompanhando pessoas inexperientes;
- Alimentos estragados;
- Trabalho desproporcional ao longo do dia;
- Pessoas perdendo tempo procurando por ferramentas ou produtos;
- Pessoas muito ocupadas e outras pouco ocupadas;
- Pessoas talentosas colocadas na função errada;
- Matérias primas de qualidade variável (alimentos).
2. dEvo pErambuLar Todos os dias? Se você é o proprietário e gerente da fazenda, deveria perambular todos os dias. No entanto se você possui um gerente, ele deve perambular todos os dias e você uma vez por semana. Criar o hábito da perambulação vai trazer tranquilidade para o gestor e para os funcionários. Muitas vezes acompanhamos fazendas onde o gestor implantou a perambulação e os relatos mais comuns são que os funcionários o aguardam para conversar sobre algum assunto.
3. sE Eu EnconTrar um funcionário EXEcuTando aLguma coisa QuE nÃo gosTo, o QuE dEvo faZEr? Existem dois tipos de não conformidades no comportamento dos funcionários. Uma delas são ações desalinhadas com o manual de conduta da fazenda, por exemplo, um funcionário batendo em um animal, utilizando uma máquina indevidamente ou não utilizando um EPI para alguma tarefa. Para este caso, a pessoa deve ser alertada imediatamente, pois está descumprindo com as regras. Entretanto, durante a perambulação, também podemos notar algum desvio na execução de procedimentos operacionais ou a execução equivocada de uma tarefa. Neste caso, o recomendado é alertar o supervisor, para que ele ajude o operador. Assim, o gestor está ajudando o supervisor com o seu trabalho. Uma dica também é andar com um bloco de anotações, para tomar nota do fato e conversar depois, na reunião semanal.
4. sE o funcionário nÃo pErgunTar para o sEu supErvisor E pErgunTar para mim, dEvo rEspondEr? Dentro do Sistema MDA seguimos o princípio da unidade de comando, ou seja, o operador responde para uma pessoa, seu supervisor. Orientar um funcionário a executar determinada tarefa sem que o supervisor saiba faz com que o funcionário perca a confiança no supervisor e passe a desrespeitar a hierarquia na fazenda. Isto pode causar conflito. Assim, sempre que ocorrer, a sugestão é que chame o supervisor para que, todos juntos, resolvam a dúvida do funcionário. Mais uma vez estaremos facilitando e ajudando o supervisor a executar a sua tarefa.
5. Quais sÃo as fErramEnTas para criar o HábiTo? o QuE posso faZEr para faciLiTar a pErambuLaÇÃo?
FiGURA 2. Produtor usando aplicativo
Jornal Holandês Dezembro de 2016
O mais importante é vincular a perambulação a uma ação já incorporada ao dia a dia do gestor. Ex: sempre que descer do carro, quando chega à fazenda ou, ainda, colocar um lembrete no celular para se lembrar de perambular. No início será preciso criar lembretes que alertarão o início da atividade. E para facilitar a perambulação, pode-se levar a caderneta de bolso, criar um checklist ou usar algum aplicativo de celular. A partir destas dicas o gestor da fazenda já pode iniciar a perambulação. Esta deve ser executada em aproximadamente 30 a 60 minutos, dependendo do deslocamento. Ou seja, é um tempo investido muito pequeno frente a todos os benefícios que esta ferramenta trará. Fonte: Clínica do Leite
Jornal Holandês Dezembro de 2016
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divulgação emater
O Queijo Minas Artesanal (QMA) é reconhecido como Patrimônio Cultural imaterial Brasileiro pelo iphan
aproveitando a produção são João batista do glória é a oitava cidade a ser reconhecida como produtor de Queijo minas artesanal E continuando a falar sobre empreendedorismo, nada melhor que uma saborosa dica de negócio na pecuária leiteira. Com sabor diferenciado, o queijo de minas está presente no dia a dia dos lares e com o reconhecimento, pelo Iphan, do queijo minas artesanal ele passa a ter visibilidade nacional. Aí vai uma boa história para completar a renda, e aproveitar o máximo da produção. Se a sua região ainda não possui o reconhecimento, de qualquer forma fica aqui a dica para diversificar os negócios.
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RECONHECIMENTO São João Batista do Glória é uma pequena cidade de aproximadamente 7 mil habitantes e foi reconhecida como integrante da microrregião da Serra da Canastra para produção do Queijo Minas Artesanal - QMA. A Portaria 1687 publicada pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em 23 de dezembro de 2016 chancelou a cidade como a oitava integrante da Microrregião da Serra da Canastra, já composta pelos municípios de Bambuí,
Delfinópolis, Medeiros, Piumhi, São Roque de Minas, Tapiraí e Vargem Bonita. A partir de agora, toda queijaria instalada em São João Batista do Glória poderá se cadastrar ou se registrar no IMA para comercializar seus produtos em todo o estado com a denominação de QMA da Microrregião da Canastra. “Após esse reconhecimento os produtores do município poderão cadastrar ou registrar a sua produção no IMA e expandir as vendas. Apenas na Microrregião da Canastra o IMA já cadastrou 45 queijarias”, disse a gerente de Inspeção do IMA, Patrícia Barros. Ela explica que o proprietário da queijaria deve realizar todas as adequações de sua propriedade de acordo com a legislação vigente e fazer uma análise da água e do queijo até solicitar uma vistoria ao IMA. Cumprindo todas as exigências, o produtor terá sua queijaria habilitada e poderá futuramente continuar o processo de registro para vender em todo o país. “Apenas as queijarias registradas pelo IMA e inseridas no Sistema Brasileiro de
Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi/POA) poderão comercializar o queijo minas artesanal para outros estados do Brasil”, pondera Patrícia Barros. Até a cidade ser firmada oficialmente como integrante da Microrregião da Canastra, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) elaborou um longo estudo avaliando e caracterizando a região em aspectos como clima, relevo, solo e geologia. APOIO À AGROINDÚSTRIA Para o diretor-geral do IMA, Marcílio de Sousa Magalhães, esse reconhecimento demonstra o apoio do IMA aos produtores da agroindústria familiar, ciente da sua importância como geradora de emprego e renda. “O queijo minas artesanal é uma iguaria mineira bastante apreciada e sua produção deverá ser sempre valorizada pela sua importância econômica e cultural”, disse. Para o diretor de Planejamento, Ges-
tão e Finanças do IMA, Sanzio Pereira Soares, “o próximo passo será a conscientização dos produtores com treinamentos que serão feitos por meio de parceria entre o IMA e a Emater-MG. Com isso, os produtores de queijo minas artesanal do município já podem se cadastrar ou se registrar no IMA para comercializar o item para todo o estado, aumentando seu mercado e agregando mais valor à iguaria” disse. TRADIÇÃO O Queijo Minas Artesanal (QMA) é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan). O decreto 42645 de 2002 identifica como QMA o produto que apresenta consistência firme, cor e sabor próprios, massa uniforme, isenta de corantes e conservantes, com ou sem olhaduras mecânicas, confeccionado a partir do leite integral de vaca fresco e cru, retirado e beneficiado na propriedade de origem. Fonte: Agência Minas Gerais
economia
“TEMOS QUE MOSTRAR A CARA”
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A Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa volta a ocupar uma cadeira na Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA divulgação abcbrh
Ao centro o Presidente do CNA, Roberto Simóes junto com os participantes de várias entidades ligadas ao agronegócio. O terceiro da esq. p/ dir. representando a raça Holandesa, o Vice-Presidente da ABCBRH, Reinaldo Figueiredo
A representativa nacional é de suma importância para o crescimento da raça Holandesa no Brasil. Ter voz ativa, participar das decisões e poder mostrar para o Governo os anseios dos produtores de leite é a oportunidade para tentar melhorar o dia a dia de todos os criadores, independente do tamanho. E é focado nesses objetivos que a Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa – ABCBRH volta a ter uma cadeira na Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária no Brasil – CNA. O Vice-Presidente da ABCBRH e Presidente da Associação Goiana de Criadores de Bovinos da Raça Holand e s a , Re i n a l d o C a r l o s F i g u e i re d o participou no mês passado de reunião realizada na sede da CNA, em Brasília.
Entre os assuntos discutidos estava a erradicação da brucelose e tuberculose, legislação para queijo artesanal, reconstituição do leite em pó, regulamento de torneio leiteiro, apresentação do programa leite saudável e também do programa MilkPoint Radar. “Há tempo a raça não fazia presença, fui muito bem recebido, acho fundamental eu ou outro sócio sempre estar presente, é uma das poucas oportunidades que nós da raça Holandesa temos de poder mudar um pouco as coisas em relação ao mercado do leite e a atividade como um todo. Espero que tenhamos pautas que possam ter bons efeitos para o negócio do leite”, comenta Reinaldo. Ele acredita que os produtores não podem ficar escondidos e ressalta: “Temos que tentar mudar a percepção
da sociedade em relação ao agronegócio. Hoje somos tratados como destruidores, como pessoas que agridem o meio ambiente, e todos sabemos que não é assim! Somos produtores de alimentos, matéria-prima nobre para nossa existência, temos que ser mais respeitados, têm diversos exemplos de produtores de grãos, de leite, carne, ovos, etc, que dão aula de preservação e conservação do meio ambiente, fazem um belo trabalho em prol da sustentabilidade e produzem alimentos com todo o cuidado e qualidade como de qualquer outro produtor de grande expressão de qualquer lugar do mundo, enf im, não podemos f icar escondidos, temos que mostrar a cara senão seremos devorados!” A CNA é responsável por congregar associações e lideranças políticas e
rurais em todo o País. A Confederação tem entre os seus objetivos representar os produtores r urais brasileiros de pequeno, médio e grande portes junto ao Gover no Federal, ao Congresso Nacional e aos tribunais superiores do poder Judiciário, nos quais dificilmente um produtor, sozinho, conseguir i a o b te r r e s p o s ta s p a r a a s s u a s demandas. Também apoia a geração de novas tecnologias que possam auxiliar o produtor no plantio e manejo e a criação de agroindústrias responsáveis por aumentar a produtividade rural. Outra grande iniciativa da entidade é a cooperação e apoio aos programas regionais de desenvolvimento agrícola, especialmente aqueles que se destinam a reduzir as desigualdades geoeconômicas em todos os Estados brasileiros.
Jornal Holandês Janeiro de 2017
"É uma das poucas oportunidades que nós da raça Holandesa temos de poder mudar um pouco as coisas em relação ao mercado do leite e a atividade como um todo"
Jornal Holandês Janeiro de 2017
EVENTOS Fotos: Myckael Allan e Cacá Cruz
CURSO | IGARAPÉ - MG Entre os dias 23 e 27 de janeiro será realizado, na Fazenda Experimental Professor Hélio Barbosa, em Igarapé-MG, região Central de Minas, o Curso de Inseminação Artificial em Bovinos. O treinamento é destinado a estudantes e profissionais que têm como área de atuação a bovinocultura de leite. A realização é da Escola de Veterinária da UFMG. As inscrições podem no link: http://conveniar.fepmvz.com.br/Eventos/ Mais informações: (31) 3534-3708 FEIRA | UBERLÂNDIA - MG A 6a Feira de Máquinas, Equipamentos, Implementos, Insumos Agrícolas e Veículos Utilitários - Femec, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro acontecerá no período de 22 a 25 de março. A abertura contará com a palestra do economista e ex-ministro da Fazenda (1988/1990) Mailson da Nóbrega. O evento é considerado um dos mais importantes do agronegócio mineiro, com a apresentação das principais marcas de máquinas, equipamentos, implementos, insumos agrícolas e veículos utilitários, além de inovações tecnológicas. A feira terá cursos, palestras, feira de touros do Pró-Genética, entre outros atrativos. Mais informações: (34) 3214-1752.
SIMPÓSIO | Foz do Iguaçu – PR Está aberto, até 20 de janeiro, o prazo para os interessados em apresentar trabalhos científicos no V Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos Agropecuários e Agroindustriais (Sigera). O evento acontece de 09 a 11 de maio, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Os principais eixos temáticos desta edição do simpósio são as tecnologias de tratamento de resíduos, o uso de resíduos como fertilizantes, os impactos nos sistemas água-solo-ar e planta, a produção de energia a partir de resíduos e os sistemas de gestão. O Sigera é um evento bianual promovido pela Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial SBERA. O objetivo é reunir a comunidade técnico-científica para discutir temas ambientais de relevância para as produções agropecuária e agroindustrial. Além disso, de acordo com um dos membros da comissão organizadora, o pesquisador Julio Palhares, da Embrapa Pecuária Sudeste, o Sigera busca internalizar a temática do gerenciamento dos resíduos nas cadeias produtivas e sensibilizar a sociedade para a importância do tema. As regras para submissão e outras informações: http://sigera2017.sbera.org.br
FEIRA | Cascavel – PR O primeiro grande evento agropecuário do ano acontecerá no sul do Brasil e começará a movimentar o mercado nacional. A Show Rural Coopavel será realizado no período de 6 a 10 de fevereiro, em Cascavel – PR. A feira tem como propósito a difusão de tecnologias voltadas ao aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. Com uma estrutura de 720 mil m² o evento está preparado para que o conhecimento seja compartilhado e para receber milhares de pessoas. A Associação Paranaense dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa – APCBRH estará presente com um espaço para receber os criadores da raça Holandesa onde poderão revêr os amigos e colocar as informações em dia. Mais informações: www.showrural.com.br
nota
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OPINIÃO A Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa ABCBRH em conjunto com suas Filiadas, vem se somar a outras vozes do agronegócio brasileiro manifestando sua preocupação quanto a forma equivocada em que o setor é tratado no Enredo 2017 da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, com o tema “Xingu - O clamor que vem da floresta”. A Associação compartilha da opinião de várias outras entidades de que a abordagem atribui ao agronegócio a responsabilidade pela destruição do meio ambiente. Na verdade, os produtores rurais brasileiros são responsáveis por parte muito relevante da economia do Brasil ao produzirem alimentos em quantidade e com segurança alimentar para suprir as necessidades da nação brasileira e de outros países. E o fazem em sua grande maioria de forma sustentável, aplicando as melhores técnicas produtivas valorizando o meio-ambiente. Entendemos que esta é uma oportunidade ímpar para esclarecer à opinião pública a importância e valor do agronegócio do Brasil. João Guilherme Rocha Loures Brenner Diretor Presidente da ABCBRH
Super Rank CADERNO
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Este caderno é um oferecimento:
10 maiores produções individuais diárias por rebanho PRODUÇÕES INDIVIDUAIS DE ANIMAIS SUBMETIDOS AO CONTROLE OFICIAL AFERIDAS EM NOVEMBRO/2016 2 ORDENHAS PROPRIETÁRIO
MUNICIPIO
NOME DO ANIMAL
RAUL PINTO ITANHANDU LUCIA PIMENTA JORDAN RUI DA SILVA PINTO JUNIOR E OUTROS ITANHANDU RIO VERDE ATWOOD VIVIANE EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA CARMO DO PARANAIBA E.A.B. TABOO BARBARA 313 ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS TRES CORACOES VAM AMBA ARMANDA SPIRTE CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO TRES PONTAS C.S.C.S. ARIANA JERRICK 713 GILBERTO VILELA OLIVEIRA CARMO DO RIO CLARO GVO CAMPANHA SHOTTLE-TE JOSE ALAIR COUTO COQUEIRAL HS PRIMAVERA ESPERANCA BAXTER-TE WLADIMIR ANTONIO PUGGINA ALFENAS S H A CENDY GABOR 2565-FIV GUSTAVO GOMES FERNANDES E OUTROS CONCEICAO DO RIO VERDE J.E.N. HOLANDA ATWOOD-FIV ANTONIO MEGALE BRANDAO BORDA DA MATA AMB CAMBUCI 1220
NÚMERO COMP. REGISTRO RACIAL BX463539 PO BX450862 PO BR1652124 GC-02 SR26927 PO BX458052 PO BX456670 PO BR1624364 GC-04 BX460895 PO BX453151 PO SR35688 7/8
PRODUÇÃO DIÁRIA 60,4 54,4 52,6 51,4 49,4 48,7 48,4 48,3 47,7 47,2
DATA DO CONTROLE 08/11/2016 03/11/2016 12/11/2016 07/11/2016 08/11/2016 23/11/2016 09/11/2016 28/11/2016 08/11/2016 22/11/2016
NÚMERO COMP. REGISTRO RACIAL BX428047 PO BR1626725 GC-02 BR1634540 GC-01 BX436648 PO BR1576611 GC-03 SR45248 3/4 BX446510 PO BR1684761 GC-02 BX499860 PO BX460975 PO
PRODUÇÃO DIÁRIA 70,8 69,4 67,5 64,6 64,5 63,9 63,0 61,5 61,0 60,9
DATA DO CONTROLE 22/11/2016 18/11/2016 18/11/2016 03/11/2016 15/11/2016 16/11/2016 24/11/2016 10/11/2016 21/11/2016 10/11/2016
3 ORDENHAS PROPRIETÁRIO
MUNICIPIO
NOME DO ANIMAL
DIRCEU DE MANCILHA ITANHANDU GALENA AMERICA COMANCHE EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE EF & LS VALENCIA COPACABANA BAXTER SEKITA AGRONEGOCIOS RIO PARANAIBA SEKITA CODORNA 2222 BOLTON MARCIO MACIEL LEITE CRUZILIA EMIELE MIRELA 3 CLASSIC DJAIR BOSCATTI ITAPEVA BOSCATTI IMACULADA MISTRAL DANIEL JOSE BERNARDES TIROS OLHOS D’AGUA LUIZA 155 MARCELO ELIAS RIGUEIRA MATOZINHOS POITARA BRUMA BRAXTON-TE JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS CARMO DO PARANAIBA FAZ. ESPERANCA FILO AUGUSTA 573 RAFAEL TADEU SIMOES POUSO ALEGRE RS RANCHO ALEGRE EDILUSA REESE 1310 MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS CARMO DE MINAS LIMASSIS AZALEIA OLIVIA ATWOOD
Melhores médias de produção por rebanho - Holandês Com a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria
MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO
MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO
NOVEMBRO de 2015 A OUTUBRO DE 2016 - 2 ORDENHAS
NOVEMBRO de 2015 A OUTUBRO DE 2016 - 3 ORDENHAS
PROPRIETÁRIO
MUNICÍPIO
LACTA. ENCERRA.
LEITE N. 305IA ORDEN.
TIPO CONTROLE
16 12 10 10 11
11.118 10.632 10.030 9.400 9.368
2X MENSAL 2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL 2X MENSAL
Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas 1 ANICETO MANUEL AIRES ANTONIO CARLOS - MG 2 OTHON MARTINS DE SOUZA SUMIDOURO - RJ 3 JOSE AFONSO AMORIM PATROCINIO - MG 4 JOSE RICARDO XAVIER ELOI MENDES - MG 5 ANDRES ROJAS VIRGINIA - MG
40 28 35 35 41
11.571 8.847 8.742 8.712 7.782
2X BIMESTRAL 2X MENSAL 2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL 2X MENSAL
Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas 1 AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA UBERABA - MG 73 2 CESAR G. BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO TRES PONTAS - MG 59 3 MARCOS P. FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA CARMO DA CACHOEIRA - MG 70 4 ANTONIO MEGALE BRANDAO BORDA DA MATA - MG 60 5 GILBERTO VILELA OLIVEIRA CARMO DO RIO CLARO - MG 75
10.314 9.888 9.330 8.860 8.740
2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL 2X MENSAL 2X BIMESTRAL
Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas RESSAQUINHA - MG TRES CORACOES - MG
93 76
9.888 6.551
2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL
Acima de 100 Vacas Encerradas 1 RAUL PINTO ITANHANDU - MG 113 2 EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA CARMO DO PARANAIBA - MG 118 3 JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS CARMO DO PARANAIBA - MG 103
10.714 9.968 9.795
LACTA. LEITE N. TIPO ENCERRA. 305IA ORDEN. CONTROLE
2X MENSAL 2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL
1 DOUGLAS DE OLIVEIRA PEREIRA ALPINOPOLIS - MG 2 JOSE ENIO CARNEIRO MENDES ITANHANDU - MG 3 MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO SETE LAGOAS - MG 4 DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES CRUZILIA - MG 5 GUILHERME C. DE MORAES SARMENTO RIO NOVO - MG
24 22 25 24 12
11.383 10.903 10.352 10.206 8.735
3X BIMESTRAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X BIMESTRAL
Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas 1 DIRCEU DE MANCILHA ITANHANDU - MG 49 2 JOSE ADIR LOIOLA ESPIRITO SANTO DO DOURADO - MG 42 3 ELCIO MENDES VILANOVA E SILVA CARMO DE MINAS - MG 26 4 GERALDO VIOTTO TURVOLANDIA - MG 40 5 MARCELO ELIAS RIGUEIRA MATOZINHOS - MG 29
13.784 13.393 11.890 11.825 11.745
3X MENSAL 3X BIMESTRAL 3X BIMESTRAL 3X BIMESTRAL 3X MENSAL
Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas 1 MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS CARMO DE MINAS - MG 2 LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA ESTIVA - MG 3 AGROPECUARIA BARREIRO ALTO SETE LAGOAS - MG 4 ARGEMIRO MAGALHAES NETTO SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG
74 60 74 73
12.122 9.108 8.717 8.025
3X MENSAL 3X BIMESTRAL 3X MENSAL 3X BIMESTRAL
Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas 1 DJAIR BOSCATTI ITAPEVA - MG 2 CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ENTRE RIOS DE MINAS - MG 3 FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG 4 WLADIMIR ANTONIO PUGGINA ALFENAS - MG 5 LUCIANO P. C. PERES E/OU ROGERIO P.PERES CARMO DO RIO CLARO - MG
95 96 84 85 79
12.978 11.855 10.587 10.218 9.958
3X MENSAL 3X MENSAL 3X BIMESTRAL 3X MENSAL 3X MENSAL
13.517 12.968 11.821 10.899 10.568
3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL
Acima de 100 Vacas Encerradas 1 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE POUSO ALEGRE - MG 2 SEKITA AGRONEGOCIOS RIO PARANAIBA - MG 3 EVARISTO F. MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE - MG 4 MARCIO MACIEL LEITE CRUZILIA - MG 5 ROGERIO LUIZ SEIBT PRESIDENTE OLEGARIO - MG
145 917 114 101 298
Jornal Holandês Janeiro de 2017
1 COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2 AMAURI ANDRADE PEREIRA
MUNICÍPIO
Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas
Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas 1 SEKITA AGRONEGOCIOS RIO PARANAIBA - MG 2 ANIPIO PIRES BATISTA VICENTE SAO JOSE DE UBA - RJ 3 PEDRO HENRIQUE CHINAIT GURGEL E OUTROS CARMO DE MINAS - MG 4 MAURILIO FERREIRA MACIEL CRUZILIA - MG 5 MARCUS VINICIUS BORGES DE CARVALHO JUIZ DE FORA - MG
PROPRIETÁRIO
Jornal Holandês Janeiro de 2017
305 DIAS Nome Animal
passe credibilidade ao seus compradores.
Registro
class
idade dias lact.
prod leite
prod gord.
% gord
prod prot.
% tit. prot.
proprietário
uf
nome do pai
1 ANO PARIDA
2 ANOS JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA E.A.B. AUGUSTA ZORAIDE 113 BR1652017 MB-85 02-05 305 15970,5 800,0 5,01 443,7 2,78 LE EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA 2012 LADYS-MANOR AUGUSTA LUCIA PANORAMA PABTS BX468439 02-01 305 10765,5 368,9 3,43 310,3 2,88 -- RAUL PINTO MG CHAR-SAM ELEVATION PABST FAZ. ESPERANCA ALTAXXX-RED ALANA 581 BR1693512 02-03 305 10214,3 306,7 3,00 323,8 3,17 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG SANDY-VALLEY ALTAXXX-RED-ET A.M.A. SHOTTLE LULU 824 BX458018 B+83 02-04 305 10207,8 290,8 2,85 296,8 2,91 LE ANICETO MANUEL AIRES MG PICSTON SHOTTLE-ET J.M.A. JANELA OLIN 630 BX461003 B+81 02-04 305 10167,8 309,8 3,05 312,6 3,07 LM AGRO PECUARIA JM LTDA MG MR M-P ALTAOLIN-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA ETICA GARTER BX387671 B+-83 02-11 305 14328,3 442,4 3,09 430,0 3,00 LE DIRCEU DE MANCILHA 2012 WELCOME GARTER-ET COLLEM WALLACE SOMANI BX442367 B+82 02-09 305 10956,3 338,5 3,09 337,2 3,08 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG GILLETTE WALLACE A.M.A. SID LYDIA 773-FIV BX440583 MB86 02-08 305 10859,5 414,4 3,82 325,4 3,00 LM ANICETO MANUEL AIRES MG PINE-TREE SID-ET FAZ. ESPERANCA AUGUSTA ARTISTA 586 BR1696968 02-08 305 10569,9 283,6 2,68 326,2 3,09 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG LADYS-MANOR AUGUSTA FAZ. ESPERANCA BARBIE SPARTA 562 BR1684756 02-09 305 10490,3 358,5 3,42 356,8 3,40 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG PARADISE-DND SPARTA ET
3 ANOS JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA VERA CRUZ PROVINCIA BX246790 B+-82 03-02 305 15502,0 590,0 3,81 439,0 2,83 LE VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS 2002 FRAELAND LEADOFF-ET LUCIA ODESSA REGINALD BX435038 MB85 03-01 305 13483,0 440,1 3,26 421,3 3,12 LM RAUL PINTO MG REGANCREST REGINALD FAZ. ESPERANCA BEATRIZ ARMSTEAD 522 BR1684717 03-05 305 12172,2 371,6 3,05 405,0 3,33 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG DIAMOND-OAK ARMSTEAD ET A.M.A. SID LYDIA 755-TE BX435242 MB88 03-04 305 11755,0 378,6 3,22 345,6 2,94 LM ANICETO MANUEL AIRES MG PINE-TREE SID-ET ZC CAVA LAPLATA DILMA GOLDWYN II WILDMAN 521 BR1676564 03-02 305 10547,1 381,0 3,61 333,1 3,16 LM JOSE ALAIR COUTO MG LADYS-MANOR WILDMAN ET
3 ANOS SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA AVANI PETECA GOLD DUSTER BX251440 MB-88 03-10 305 15532,0 533,0 3,43 0,00 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2000 WOODBINE-K GOLD DUSTER-ET COLLEM SID SALLY BX442361 B+82 03-06 267 10364,7 312,7 3,02 287,8 2,78 LE COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG PINE-TREE SID-ET AMB CATIVA 1204 SR37152 03-06 305 10344,6 396,3 3,83 366,4 3,54 LE ANTONIO MEGALE BRANDAO MG A.M.A. FEVER FLO 763-TE BX435246 MB85 03-07 305 10209,8 378,3 3,71 324,1 3,17 LM ANICETO MANUEL AIRES MG CRACKHOLM FEVER COLLEM GOLD ROZELY BX430820 03-11 305 10202,4 338,2 3,32 317,0 3,11 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG COLLEM GOLDWYN GOLD-FIV
4 ANOS JUNIOR
lucro e confiança Registre o seu animal na Associação Mineira e
primeira divisão até 305 dias 2 ordenhas - PERÍODO 01/10/2016 A 31/10/2016 RAÇA: HOLANDES
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2 ANOS SENIOR
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Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe
4 ANOS SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA SANTA PAULA IVINA DAZZLER BX345332 B+-83 04-01 305 15664,0 475,8 3,04 438,1 2,80 LM SIDNEY NERY 2008 RADINE BELLTONE DAZZLER-ET DANCRIS SAVANA SPARTA BX429758 B+82 04-03 305 10567,9 363,5 3,44 307,1 2,91 LM CRISTOVAM EDSON LOBATO CAMPOS MG PARADISE-DND SPARTA ET ZC CAVA KITHY INDIANA WILDMAN SHOTTLE 502 BX423215 04-02 305 10417,8 365,1 3,50 336,0 3,22 LM JOSE ALAIR COUTO MG PICSTON SHOTTLE-ET FAZ. ESPERANCA LAISA INSTAMATIC 498 BR1684706 04-01 283 10204,7 379,7 3,72 349,3 3,42 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG PENNVIEW INSTAMATIC FAZ. ESPERANCA BHOEMIA 480 BR1672926 04-02 305 9029,4 303,0 3,36 293,6 3,25 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA NAZARETH SHARKY BX393242 MB-85 04-10 305 15812,9 436,8 2,76 429,1 2,71 LM DIRCEU DE MANCILHA 2015 JEWELED-ACRES SHARKY ET MENGE PICOLO ZITA 1678-TE LB3047 04-07 305 11481,6 373,2 3,25 349,2 3,04 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG LA PRESENTATION PICOLO RED LUCIA NEIVA LATINO BX424347 B 79 04-08 289 11069,3 302,1 2,73 317,4 2,87 LE RAUL PINTO MG LUCIA LATINO TRIBUTE LUCIA NELMA ROXOLOT BX424304 B 78 04-06 305 11051,6 366,4 3,32 358,7 3,25 LM RAUL PINTO MG PETHERTON ROXOLOT LUCIA NARCISA ILAR BX424349 04-08 305 10197,1 304,3 2,98 315,3 3,09 LM RAUL PINTO MG REGANCREST-HM ILAR-ET
5 ANOS
RECORDISTA ATUAL MINEIRA JARDIM GENUINA BX208241 B+-83 05-01 305 17189,2 400,9 2,33 529,4 3,08 LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA 2002 B-HIDDENHILLS MARK-O-POLO COLLEM GARRISON NANDY BX411447 B+81 05-06 305 12591,3 357,1 2,84 384,7 3,05 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG PENN-ENGLAND GARRISON ET LUCIA LINDA MORTY BX402791 05-03 305 12300,4 337,6 2,74 367,3 2,99 LM RAUL PINTO MG STOUDER MORTY-ET VAM ASPEN ANAHI JAYZ BX433407 B+83 05-06 305 9758,6 338,9 3,47 305,0 3,13 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG HORNLAND JAYZ-ET A.C.B. HOWIE CORINA BX426406 B+80 05-08 286 9102,5 296,8 3,26 256,8 2,82 -- AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA MG KERNDTWAY HOWIE-ET
6 ANOS
RECORDISTA ATUAL MINEIRA CRUZILIA RENDILHA JOE BX317348 MB-88 06-11 305 18062,7 821,0 4,55 535,0 2,96 LM MAURILIO FERREIRA MACIEL 2010 BOCAINA MANDEL SASSY JOE TE DANCRIS QUADRA BR1677831 MB86 06-00 289 8086,5 247,6 3,06 246,2 3,04 -- CRISTOVAM EDSON LOBATO CAMPOS MG FAZ. ESPERANCA DENGOSA 363 BR1672869 06-02 305 7670,7 282,9 3,69 247,4 3,23 -- JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG FZ-BA DINDA COBRA BX397474 MB85 06-05 305 7144,9 230,1 3,22 239,8 3,36 -- MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG KLEVERLAND CAPRI COBRA ET LUMYK LHEROS KARINA BX405098 B+81 06-03 305 6487,5 229,7 3,54 218,4 3,37 -- LUCIA MARA YAMAGUTI KONO MG COMESTAR LHEROS-ET
7 ANOS
RECORDISTA ATUAL MINEIRA GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA BR1048927 B+-83 07-10 305 17110,0 340,0 1,99 0,00 LE SIDNEY NERY 1999 TRI-Q-CHEKD GOLD BELL ONDA SUL DUNDEE 2833 BR1515741 MB85 07-01 305 8927,6 268,4 3,01 260,7 2,92 -- LUCIANO PIMENTA C. PERES E/OU ROGERIO P.PERES MG REGANCREST DUNDEE-ET C.S.C.S. NEANDRA MONITOR OUTSIDE-463 BX379012 MB88 07-10 305 7748,0 242,8 3,13 212,7 2,74 -- CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO MG C.S.C.S. MONITOR OUTSIDE-380 VAM CINUS CINTHIA ICE PACK BR1522990 B+84 07-01 305 6347,5 208,0 3,28 184,5 2,91 -- ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG PENNVIEW ICE PACK ET ALANA AEROLINE VALDIRENE BX393547 B+84 07-04 201 6288,2 200,4 3,19 192,5 3,06 -- ALMIR PINTO REIS MG OLIVEHOLME AEROLINE-TW-ET
ADULTA JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA BEATRIZ ECILA BR1015226 09-04 304 16404,0 669,0 4,08 0,00 LE NILSON GONCALVES PEREIRA 1999 LUCIA INDONESIA JEBADIAH BX420636 B+81 08-09 305 10798,4 301,7 2,79 317,0 2,94 LM RAUL PINTO MG BENNER JEBADIAH FASE TUTA SR37702 08-07 305 8794,6 264,7 3,01 264,6 3,01 -- ANDRES ROJAS MG FAZ. ESPERANCA LARANJA 197 BR1672831 08-09 305 7110,0 270,3 3,80 236,5 3,33 -- JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG EF & LS GRAFICA INTRUDER BR1502891 B+80 08-01 230 3642,2 98,7 2,71 116,7 3,21 -- EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG PENNVIEW INTRUDER ET
ADULTA SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA DOUTORA ENCHANT RILENE J.C. BR1049810 10-05 305 15658,3 542,6 3,47 397,9 2,54 LM SIDNEY NERY 2004 A SIR ENCHANT ET VAM OTAWA CHAQUIRA GILBERT BR1492291 B+80 10-05 175 4755,2 190,9 4,01 147,1 3,09 -- ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG MILEY GILBERT-ET
ROTEIRO PROGRAMADO: uma boa ideia de economia. Agende a visita de um técnico: 32 4009 4300
305 DIAS Nome Animal
Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe primeira divisão até 305 dias 3 ordenhas - PERÍODO 01/10/2016 A 31/10/2016 RAÇA: HOLANDES Registro
class
idade dias lact.
prod leite
prod gord.
% gord
prod prot.
% tit. prot.
proprietário
uf
nome do pai
3 ANOS JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. CONDESSA BOLTON-TE BX381065 MB-86 03-03 305 18335,3 391,2 2,13 553,8 3,02 LM ELLOS JOSE NOLLI 2012 SANDY-VALLEY BOLTON ET SEKITA GRACIANA 2876 FINAL CUT-FIV BX446489 B+84 03-04 305 14729,5 474,7 3,22 440,5 2,99 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE FINAL CUT ET SEKITA DEBY IPANEMA 2396 WILDMAN-FIV BX433458 B+84 03-05 305 14194,5 542,9 3,82 444,3 3,13 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR WILDMAN ET SEKITA LORENA SID 2642-FIV BX436803 B+83 03-00 305 14119,9 469,6 3,33 449,4 3,18 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG PINE-TREE SID-ET SEKITA DIXELLEN 2772 ATWOOD-FIV BX446448 MB85 03-01 305 13920,6 493,7 3,55 454,8 3,27 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET
3 ANOS SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA VALE DO MILK’ DELICADA II BR1271165 MB-87 03-09 305 19947,0 612,0 3,07 241,0 1,21 LM VINICIUS DA SILVA SALGADO 2000 SEKITA RUPIA 2548 DOBERMAN-FIV BX459797 MB85 03-08 305 16057,4 538,9 3,36 482,4 3,00 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG COPPERTOP DOBERMAN-ET SEKITA DESENHO RENATA 2364 SHOTTLE-FIV BX434712 B+82 03-07 305 15954,2 534,1 3,35 467,7 2,93 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG PICSTON SHOTTLE-ET AGUIDA MANCILHA MIRELA 209 SR36388 03-08 305 13195,0 357,6 2,71 376,6 2,85 LE CARLOS ALBERTO MENDES MANCILHA MG BOSCATTI JESEBEL MINISTER BX436673 B+84 03-11 305 13172,7 410,0 3,11 421,7 3,20 LM DJAIR BOSCATTI MG MR MINISTER
4 ANOS JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 04-03 305 19204,6 592,2 3,08 533,3 2,78 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 BOSCATTI JANETE BERTIL BX426726 04-05 305 16665,8 506,9 3,04 484,5 2,91 LE DJAIR BOSCATTI MG BEEKMANSHOEVE BERTIL LOIOLA CRISTAL TEMPLO 461 BR1636089 04-04 305 13129,4 522,0 3,98 411,6 3,14 LM JOSE ADIR LOIOLA MG MENGE WILDMAN TEMPLO 282-TE J.B.O. QUIETA DUNDEE-FIV BX473992 B+80 04-01 305 11600,2 334,8 2,89 362,8 3,13 -- MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA MG REGANCREST DUNDEE-ET LEKA BLANCA BR1664876 B 77 04-01 305 11506,5 405,7 3,53 361,5 3,14 LM LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA MG
4 ANOS SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. BUENA SORTE JEROM RED-TE BR1480978 B+-82 04-11 305 19250,5 301,3 1,56 518,4 2,69 -- ELLOS JOSE NOLLI 2012 JEROM BOSCATTI ILHA OPINION BX418842 MB87 04-11 305 15636,1 488,0 3,12 508,0 3,25 LM DJAIR BOSCATTI MG ROYAL OPINION DECEMBER TRUE TYPE 8528 COBRA BR1607545 B+80 04-07 305 14613,1 453,8 3,11 410,1 2,81 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG KLEVERLAND CAPRI COBRA ET E P G SUNELI 1673 BR1731957 04-11 305 14082,7 517,2 3,67 427,1 3,03 LM AGROPECUARIA BOA FE LTDA MG VILLA VERDE LULU 2 SHOTTLE BX410360 B+83 04-09 305 13066,4 457,4 3,50 398,5 3,05 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG PICSTON SHOTTLE-ET
5 ANOS
RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. AMERICA BR1449851 EX-90 05-07 305 21605,7 519,4 2,40 609,1 2,82 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 SEKITA BAILE 1097 CANVAS BR1557031 B+84 05-09 305 14835,4 527,9 3,56 449,8 3,03 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA CANVAS ROLUSEI TEOLINDA 665 BR1674012 05-03 305 12831,4 449,0 3,50 397,8 3,10 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG SEKITA BUENOS AIRES 1852 EVERETT BR1618143 B+83 05-03 305 12821,8 426,5 3,33 386,2 3,01 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG NOR-BERT EMERSON EVERETT ET SEKITA NARIZINHO 1469 PARAMOUNT BR1568265 B 79 05-05 305 12779,5 447,8 3,50 401,8 3,14 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA PARAMOUNT
6 ANOS
RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. LILIAN LUKE BR1452387 06-06 305 18311,4 522,5 2,85 507,1 2,77 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 NORRIELAKE CLEITUS LUKE-TW SEKITA TINHA 1038 TOPAZ BR1551858 B+84 06-02 305 15469,0 525,1 3,39 463,6 3,00 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA TOPAZ BOSCATTI HELINA GRAND BR1556840 MB88 06-03 305 13939,6 389,0 2,79 436,4 3,13 LM DJAIR BOSCATTI MG RAUSCHER MARS 999-GRAND-ET SEKITA MARA 1284 PARAMOUNT BR1560749 B+81 06-01 305 13035,4 450,6 3,46 427,7 3,28 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA PARAMOUNT ONDA SUL NILES 2901 BR1544697 B+81 06-07 305 10594,5 319,3 3,01 291,9 2,76 -- LUCIANO PIMENTA C. PERES E/OU ROGERIO P.PERES MG MEIER-MEADOWS MARS NILES ET
7 ANOS
RECORDISTA ATUAL MINEIRA SANTOS REIS CHARISMA GRAYCE BX303469 MB-89 07-04 305 17410,1 473,0 2,72 492,0 2,83 LM ALTAIR DA SILVA REIS 2010 PETINESCA CHARISMA-ET AGUIDA MANCILHA ARAGUAIA 087 BR1665020 07-01 305 11439,0 382,8 3,35 357,4 3,12 LM CARLOS ALBERTO MENDES MANCILHA MG LIFLASA OLIVEIRA BOSS 232 BR1507500 MB86 07-06 305 11193,5 391,8 3,50 344,0 3,07 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG BOSSIDE RUBEN-ET SEKITA JURACI 852 BR1544655 B+82 07-07 299 10618,1 378,0 3,56 340,0 3,20 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG SEKITA ABANA 831 BR1544669 B+83 07-00 305 10241,8 374,2 3,65 316,7 3,09 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG
ADULTA JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA MARIA’S MORENA PRELUDE-TE BX192263 B+-84 305 15723,7 526,7 3,35 462,2 2,94 ELY BONINI GARCIA 2003 RONNYBROOK PRELUDE-ET GALENA FORTALEZA BR1657427 MB87 09-10 305 12776,0 394,3 3,09 353,9 2,77 LM DIRCEU DE MANCILHA MG BOSCATTI DAMA DAMASCO BX358914 09-08 305 11903,3 282,2 2,37 367,9 3,09 -- DJAIR BOSCATTI MG ENGENHO DA RAINHA DAMASCO 444 DURHAM-TE RS RANCHO ALEGRE JUMA 336 BR1629544 08-02 305 10020,5 345,5 3,45 299,5 2,99 LM RAFAEL TADEU SIMOES MG ROLUSEI VALDINA 614 BR1674131 08-01 305 8751,0 306,3 3,50 271,3 3,10 -- ROGERIO LUIZ SEIBT MG
ADULTA SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. LAGOA BR1449850 MB-88 10-00 305 18353,5 550,9 3,00 482,2 2,63 LE CARLOS ALBERTO ADAO 2008 ONDA SUL BOND 2535 BR1444443 MB86 10-11 165 4491,0 117,7 2,62 128,5 2,86 -- LUCIANO PIMENTA C. PERES E/OU ROGERIO P.PERES MG REGANCREST JUROR BOND-ET
Informações: 32 4009 4300
Jornal Holandês Janeiro de 2017
ASSOCIADOS TEM DESCONTOS ESPECIAIS!
CLASSIFICAÇÃO LINEAR
2 ANOS SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE WINDBROOK A 1905-FIV BX446826 MB-87 02-11 305 16965,0 558,4 3,29 564,3 3,33 LE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2016 GILLETTE WINDBROOK LOIOLA ALICE AFTERSHOCK 551 BR1713105 02-10 305 14451,2 442,6 3,06 437,1 3,02 LM JOSE ADIR LOIOLA MG MS ATLEES SHT AFTERSHOCK-ET SEKITA SALLY 3275 SHAMROCK-FIV BR1700727 B+80 02-09 305 13403,9 455,1 3,40 367,5 2,74 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR PL SHAMROCK-ET SEKITA BSTAR 3047 SR41907 02-10 305 12337,4 446,8 3,62 369,1 2,99 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG S H A BACURUTYBA IOTA 2283 BX438567 MB85 02-11 305 11745,9 388,7 3,31 395,4 3,37 LM WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG REGANCREST ALTAIOTA-ET
apoio técnico
2 ANOS JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA EF & LS LILIANA TOYSTORY BX404701 B+-82 02-05 305 15482,9 475,2 3,07 489,7 3,16 LE EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2 011 JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET SEKITA AUDREY 3419 ATWOOD-FIV BX466868 B+81 02-05 305 13643,5 482,5 3,54 427,1 3,13 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET EF & LS MUSA METEOR BX473007 B+82 02-03 292 13583,9 405,0 2,98 379,8 2,80 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG SULLY ALTAMETEOR-ET LOIOLA DUVIDA GOLD CHIP 586-FIV BX467115 02-00 305 13323,8 396,7 2,98 387,7 2,91 LM JOSE ADIR LOIOLA MG MR CHASSITY GOLD CHIP-ET SEKITA FABIENE 3843 BOOKEM BX464676 MB85 02-00 305 13058,3 471,6 3,61 393,6 3,01 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DE-SU 521 BOOKEM-ET
25
Os resultados desse serviço reconhecem as características fenotípicas desejáveis para que a vaca produza mais e por mais tempo.
1 ANO PARIDA
RECORDISTA ATUAL MINEIRA EF & LS COPACABANA WILDMAN BR1544771 MB-86 01-11 305 15996,8 405,1 2,53 460,3 2,88 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2012 LADYS-MANOR WILDMAN ET MENGE MCCUTCHEN B2251-FIV BX467338 MB85 01-11 305 13505,1 453,7 3,36 407,7 3,02 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET SEKITA HALEY 3894 JORDAN BX464857 B+82 01-11 305 13118,7 452,3 3,45 406,3 3,10 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE JORDAN SEKITA INGRID 3973 BOOKEM BX467286 01-10 305 12478,1 456,9 3,66 393,4 3,15 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DE-SU 521 BOOKEM-ET MENGE FEVER C2296-TE BX469834 01-09 305 12305,3 337,3 2,74 368,7 3,00 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG CRACKHOLM FEVER
Jornal Holandês Janeiro de 2017
qualificados para melhor atender os associados.
profissionalismo A Associação Mineira possui profissionais
26
365 DIAS Nome Animal
Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe segunda divisão de 306 a 365 dias 2 ordenhas - PERÍODO 01/10/2016 A 31/10/2016 RAÇA: HOLANDES Registro
class
idade dias lact.
prod leite
prod gord.
% gord
prod prot.
% tit. prot.
proprietário
uf
nome do pai
1 ANO PARIDA
RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA SULBRA’S DECREE MARICREIA 1725 BX462066 01-11 365 17295,4 463,7 2,68 462,6 2,67 LE ANIPIO PIRES BATISTA VICENTE 2016 CLEAR-ECHO ALTADECREE-ET C.S.C.S. JULIA DOBERMAN 722 BX467277 01-10 348 10323,6 367,2 3,56 328,4 3,18 LM CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO MG COPPERTOP DOBERMAN-ET A.M.A. FEVER DAVIDA 838-TE BX467171 MB87 01-08 365 10091,6 302,9 3,00 303,3 3,01 -- ANICETO MANUEL AIRES MG CRACKHOLM FEVER COLLEM WALLACE TEREZA BX452235 B+82 01-09 365 9674,6 352,1 3,64 324,8 3,36 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG GILLETTE WALLACE COLLEM QUIZAR TENHA BX456969 01-11 365 9259,2 309,1 3,34 290,3 3,14 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG COLLEM FEVER QUIZAR
2 ANOS JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA E.A.B. AUGUSTA ZORAIDE 113 BR1652017 MB-85 02-05 365 18096,6 876,0 4,84 515,3 2,85 LE EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA 2012 LADYS-MANOR AUGUSTA J.M.A. JANELA OLIN 630 BX461003 B+81 02-04 365 12156,5 360,2 2,96 376,7 3,10 LM AGRO PECUARIA JM LTDA MG MR M-P ALTAOLIN-ET FAZ. ESPERANCA ALTAXXX-RED ALANA 581 BR1693512 02-03 365 11794,9 349,1 2,96 377,0 3,20 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG SANDY-VALLEY ALTAXXX-RED-ET A.M.A. SHOTTLE LULU 824 BX458018 B+83 02-04 365 10957,6 321,0 2,93 324,0 2,96 LE ANICETO MANUEL AIRES MG PICSTON SHOTTLE-ET FZ-BA HALANA 365 FREDDIE BR1707168 B+81 02-05 365 10750,7 345,3 3,21 317,9 2,96 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG FZ-BA FREDDIE HILL
2 ANOS SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA ITAGUACU TIANINA 2627 BR1558539 02-07 365 14988,2 494,7 3,30 407,2 2,72 LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU 2006 A.M.A. SID LYDIA 773-FIV BX440583 MB86 02-08 365 13014,6 491,3 3,78 401,2 3,08 LM ANICETO MANUEL AIRES MG PINE-TREE SID-ET COLLEM WALLACE SOMANI BX442367 B+82 02-09 365 12932,1 386,3 2,99 395,9 3,06 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG GILLETTE WALLACE FAZ. ESPERANCA AUGUSTA ARTISTA 586 BR1696968 02-08 356 12146,3 325,2 2,68 381,5 3,14 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG LADYS-MANOR AUGUSTA FAZ. ESPERANCA BARBIE SPARTA 562 BR1684756 02-09 365 11755,4 404,6 3,44 400,8 3,41 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG PARADISE-DND SPARTA ET
3 ANOS JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA CALANDRA CARLOTA BLACKSTAR BX158589 B -78 03-05 365 17120,0 623,0 3,64 0,00 LM MARCOS ARRUDA VIEIRA 1996 TO-MAR BLACKSTAR-ET LUCIA ODESSA REGINALD BX435038 MB85 03-01 365 15119,7 498,7 3,30 487,3 3,22 LM RAUL PINTO MG REGANCREST REGINALD A.M.A. SID LYDIA 755-TE BX435242 MB88 03-04 365 13340,5 426,3 3,20 394,2 2,95 LM ANICETO MANUEL AIRES MG PINE-TREE SID-ET FAZ. ESPERANCA BEATRIZ ARMSTEAD 522 BR1684717 03-05 365 13181,6 407,4 3,09 441,0 3,35 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG DIAMOND-OAK ARMSTEAD ET ZC CAVA LAPLATA DILMA GOLDWYN II WILDMAN 521 BR1676564 03-02 365 12890,7 453,9 3,52 402,5 3,12 LM JOSE ALAIR COUTO MG LADYS-MANOR WILDMAN ET
3 ANOS SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA ESTETICA CESARE BX384765 365 17914,9 520,2 2,90 575,5 3,21 DIRCEU DE MANCILHA 2012 ENGENHO DA RAINHA CESARE 429 MARSHALL-TE DEMA DAMA HOMESTEAD BR1736342 03-06 365 12053,7 493,6 4,09 450,3 3,74 LM GERSON RODEGHERI MG BOMAZ HOMESTEAD-ET A.M.A. FEVER FLO 763-TE BX435246 MB85 03-07 365 11359,1 443,6 3,90 374,2 3,29 LM ANICETO MANUEL AIRES MG CRACKHOLM FEVER COLLEM GOLD ROZELY BX430820 03-11 365 11114,8 372,2 3,35 348,7 3,14 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG COLLEM GOLDWYN GOLD-FIV AMB CATIVA 1204 SR37152 03-06 323 10978,2 422,0 3,84 390,4 3,56 LE ANTONIO MEGALE BRANDAO MG
4 ANOS JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA A.M.A. ASTRE CAMILA BX190727 MB-88 04-01 365 17388,3 594,7 3,42 0,00 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 1999 DUREGAL ASTRE STARBUCK-ET ZC CAVA KITHY INDIANA WILDMAN SHOTTLE 502 BX423215 04-02 365 12145,8 431,1 3,55 396,3 3,26 LM JOSE ALAIR COUTO MG PICSTON SHOTTLE-ET DANCRIS SAVANA SPARTA BX429758 B+82 04-03 365 11982,4 411,2 3,43 353,1 2,95 LM CRISTOVAM EDSON LOBATO CAMPOS MG PARADISE-DND SPARTA ET FAZ. ESPERANCA BHOEMIA 480 BR1672926 04-02 315 9290,8 310,5 3,34 303,1 3,26 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG AMB BIANCA 823 BR1784994 04-05 330 9166,5 239,4 2,61 272,4 2,97 -- ANTONIO MEGALE BRANDAO MG
4 ANOS SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA NAZARETH SHARKY BX393242 MB-85 04-10 365 19199,6 556,5 2,90 542,1 2,82 LM DIRCEU DE MANCILHA 2015 JEWELED-ACRES SHARKY ET MENGE PICOLO ZITA 1678-TE LB3047 04-07 324 11733,2 395,1 3,37 358,9 3,06 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG LA PRESENTATION PICOLO RED LUCIA NELMA ROXOLOT BX424304 B 78 04-06 323 11548,4 386,1 3,34 375,8 3,25 LM RAUL PINTO MG PETHERTON ROXOLOT ZC CAVA KIKI ITALIA BAXTER SHOTTLE 077-TE BX429725 B+82 04-06 342 10781,6 346,9 3,22 317,7 2,95 LM JOSE ALAIR COUTO MG PICSTON SHOTTLE-ET LUCIA NARCISA ILAR BX424349 04-08 308 10255,9 306,2 2,99 317,5 3,10 LM RAUL PINTO MG REGANCREST-HM ILAR-ET
5 ANOS
RECORDISTA ATUAL MINEIRA JARDIM GENUINA BX208241 B+-83 05-01 365 19940,7 442,9 2,22 621,4 3,12 LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA 2002 B-HIDDENHILLS MARK-O-POLO COLLEM GARRISON NANDY BX411447 B+81 05-06 365 15187,2 443,9 2,92 468,6 3,09 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG PENN-ENGLAND GARRISON ET LUCIA LINDA MORTY BX402791 05-03 365 13890,1 385,2 2,77 416,7 3,00 LM RAUL PINTO MG STOUDER MORTY-ET VAM ASPEN ANAHI JAYZ BX433407 B+83 05-06 365 11362,3 394,8 3,47 358,0 3,15 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG HORNLAND JAYZ-ET E.A.B. AUGUSTA ARARA 223 BR1652069 B+83 05-00 365 9903,7 336,2 3,39 341,7 3,45 -- EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG LADYS-MANOR AUGUSTA
6 ANOS
RECORDISTA ATUAL MINEIRA CRUZILIA RENDILHA JOE BX317348 MB-88 06-11 365 19488,5 818,7 4,20 601,4 3,09 LM MAURILIO FERREIRA MACIEL 2010 BOCAINA MANDEL SASSY JOE TE FAZ. ESPERANCA DENGOSA 363 BR1672869 06-02 365 9505,8 342,6 3,60 311,0 3,27 -- JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG FZ-BA DINDA COBRA BX397474 MB85 06-05 365 8715,9 285,1 3,27 296,5 3,40 -- MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG KLEVERLAND CAPRI COBRA ET LUMYK LHEROS KARINA BX405098 B+81 06-03 365 7326,0 258,0 3,52 242,8 3,31 -- LUCIA MARA YAMAGUTI KONO MG COMESTAR LHEROS-ET
7 ANOS
RECORDISTA ATUAL MINEIRA GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA BR1048927 B+-83 07-10 316 17557,0 354,0 2,02 0,00 LE SIDNEY NERY 1999 TRI-Q-CHEKD GOLD BELL ONDA SUL DUNDEE 2833 BR1515741 MB85 07-01 365 9582,1 291,3 3,04 281,0 2,93 -- LUCIANO PIMENTA C. PERES E/OU ROGERIO P.PERES MG REGANCREST DUNDEE-ET C.S.C.S. NEANDRA MONITOR OUTSIDE-463 BX379012 MB88 07-10 365 8644,8 267,3 3,09 239,6 2,77 -- CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO MG C.S.C.S. MONITOR OUTSIDE-380 VAM CINUS CINTHIA ICE PACK BR1522990 B+84 07-01 365 7473,8 245,3 3,28 220,2 2,95 -- ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG PENNVIEW ICE PACK ET EVAJOY NADINHA MEGATON BX436481 B 79 07-08 365 5690,6 190,4 3,35 202,6 3,56 -- ARGEMIRO MAGALHAES NETTO MG SHADYCREST-H MEGATON ET
ADULTA JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA CRUZILIA LEGENDA FRIN BR1173977 09-07 358 17158,9 770,6 4,49 500,3 2,92 LM MAURILIO FERREIRA MACIEL 2007 QUALITY SB FRIN LUCIA INDONESIA JEBADIAH BX420636 B+81 08-09 345 11901,4 328,9 2,76 350,8 2,95 LM RAUL PINTO MG BENNER JEBADIAH FASE TUTA SR37702 08-07 362 9183,4 277,9 3,03 278,9 3,04 -- ANDRES ROJAS MG FAZ. ESPERANCA LARANJA 197 BR1672831 08-09 365 8541,4 320,4 3,75 286,7 3,36 -- JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG
Registre o seu animal e agregueAgende valor ao seu rebanho. a visita de um técnico: 32 4009 4300
365 DIAS Nome Animal
Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe segunda divisão de 306 a 365 dias 3 ordenhas - PERÍODO 01/10/2016 A 31/10/2016 RAÇA: HOLANDES Registro
class
idade dias lact.
prod leite
prod gord.
% gord
prod prot.
% tit. prot.
proprietário
uf
nome do pai
2 ANOS SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. HELOA ATWOOD BX443214 02-07 365 19019,5 850,1 4,47 551,2 2,90 LM BRENO BARBOSA COSTA 2015 MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET LOIOLA ALICE AFTERSHOCK 551 BR1713105 02-10 353 16736,0 503,6 3,01 507,1 3,03 LM JOSE ADIR LOIOLA MG MS ATLEES SHT AFTERSHOCK-ET POITARA CARMEN SID-TE BX456739 B+82 02-06 365 13849,9 402,7 2,91 406,5 2,94 LM MARCELO ELIAS RIGUEIRA MG PINE-TREE SID-ET SEKITA BSTAR 3047 SR41907 02-10 365 13680,0 500,1 3,66 415,3 3,04 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG S H A BACURUTYBA IOTA 2283 BX438567 MB85 02-11 365 13539,9 445,9 3,29 461,1 3,41 LM WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG REGANCREST ALTAIOTA-ET
3 ANOS JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. CONDESSA BOLTON-TE BX381065 MB-86 03-03 365 21167,2 451,0 2,13 650,7 3,07 LM ELLOS JOSE NOLLI 2012 SANDY-VALLEY BOLTON ET SEKITA DIXELLEN 2772 ATWOOD-FIV BX446448 MB85 03-01 365 16427,0 581,4 3,54 546,1 3,32 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET SEKITA DEBY IPANEMA 2396 WILDMAN-FIV BX433458 B+84 03-05 365 16426,2 621,0 3,78 516,1 3,14 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR WILDMAN ET SEKITA LORENA SID 2642-FIV BX436803 B+83 03-00 365 16070,5 537,8 3,35 517,2 3,22 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG PINE-TREE SID-ET SEKITA GRACIANA 2876 FINAL CUT-FIV BX446489 B+84 03-04 331 15706,3 509,0 3,24 473,0 3,01 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE FINAL CUT ET
3 ANOS SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA VALE DO MILK’ DELICADA II BR1271165 MB-87 03-09 365 24051,0 792,0 3,29 367,0 1,53 LM LUIZ HENRIQUE SILVA E SORAYA T.A.MENDES SILVA 2000 SEKITA RUPIA 2548 DOBERMAN-FIV BX459797 MB85 03-08 365 18241,9 614,0 3,37 547,2 3,00 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG COPPERTOP DOBERMAN-ET SEKITA DESENHO RENATA 2364 SHOTTLE-FIV BX434712 B+82 03-07 365 17751,3 596,2 3,36 525,6 2,96 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG PICSTON SHOTTLE-ET VILLA VERDE SASCHA AFTERSHOCK BR1647066 MB85 03-09 365 14538,9 508,9 3,50 450,7 3,10 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG MS ATLEES SHT AFTERSHOCK-ET SEKITA CELESTE CLEVELAND 2558 BR1646936 MB86 03-06 365 14093,4 492,6 3,50 433,2 3,07 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG SPRINGWAY CLEVELAND-ET
4 ANOS JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE SPIRTE TAORMINA 1143 BX409542 EX-90 04-00 365 21781,4 612,0 2,81 618,5 2,84 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2012 CEDARWAL SPIRTE BOSCATTI JANETE BERTIL BX426726 04-05 365 19253,9 581,0 3,02 577,5 3,00 LE DJAIR BOSCATTI MG BEEKMANSHOEVE BERTIL LOIOLA CRISTAL TEMPLO 461 BR1636089 04-04 328 14044,8 557,8 3,97 439,8 3,13 LM JOSE ADIR LOIOLA MG MENGE WILDMAN TEMPLO 282-TE LEKA BLANCA BR1664876 B 77 04-01 365 12856,5 447,2 3,48 412,1 3,21 LM LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA MG J.B.O. QUIETA DUNDEE-FIV BX473992 B+80 04-01 340 12177,9 340,7 2,80 384,2 3,15 -- MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA MG REGANCREST DUNDEE-ET
4 ANOS SENIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. BUENA SORTE JEROM RED-TE BR1480978 B+-82 04-11 338 20907,1 324,5 1,55 569,9 2,73 -- ELLOS JOSE NOLLI 2012 JEROM BOSCATTI ILHA OPINION BX418842 MB87 04-11 356 17203,2 534,5 3,11 563,7 3,28 LM DJAIR BOSCATTI MG ROYAL OPINION DECEMBER TRUE TYPE 8528 COBRA BR1607545 B+80 04-07 365 16199,8 509,3 3,14 469,1 2,90 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG KLEVERLAND CAPRI COBRA ET E P G SUNELI 1673 BR1731957 04-11 365 15745,7 582,6 3,70 485,8 3,09 LM AGROPECUARIA BOA FE LTDA MG VILLA VERDE LULU 2 SHOTTLE BX410360 B+83 04-09 365 15030,3 526,1 3,50 459,4 3,06 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG PICSTON SHOTTLE-ET
5 ANOS
RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. AMERICA BR1449851 EX-90 05-07 350 23153,7 564,1 2,44 655,6 2,83 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 SEKITA BAILE 1097 CANVAS BR1557031 B+84 05-09 365 16660,2 592,7 3,56 514,1 3,09 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA CANVAS ROLUSEI TEOLINDA 665 BR1674012 05-03 365 14468,1 506,3 3,50 448,5 3,10 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG SEKITA NARIZINHO 1469 PARAMOUNT BR1568265 B 79 05-05 365 14160,9 496,1 3,50 452,5 3,20 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA PARAMOUNT SEKITA BUENOS AIRES 1852 EVERETT BR1618143 B+83 05-03 361 13812,1 454,2 3,29 418,7 3,03 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG NOR-BERT EMERSON EVERETT ET
6 ANOS
RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. LILIAN LUKE BR1452387 06-06 364 20778,0 598,4 2,88 587,9 2,83 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 NORRIELAKE CLEITUS LUKE-TW SEKITA TINHA 1038 TOPAZ BR1551858 B+84 06-02 365 16890,1 574,9 3,40 513,2 3,04 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA TOPAZ SEKITA MARA 1284 PARAMOUNT BR1560749 B+81 06-01 365 15077,0 536,4 3,56 501,3 3,32 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA PARAMOUNT BOSCATTI HELINA GRAND BR1556840 MB88 06-03 320 14451,1 401,5 2,78 453,8 3,14 LM DJAIR BOSCATTI MG RAUSCHER MARS 999-GRAND-ET ONDA SUL NILES 2901 BR1544697 B+81 06-07 365 12037,0 370,9 3,08 343,0 2,85 -- LUCIANO PIMENTA C. PERES E/OU ROGERIO P.PERES MG MEIER-MEADOWS MARS NILES ET
7 ANOS
RECORDISTA ATUAL MINEIRA LAGOS STORM LEILA 457 BX251613 B+-80 07-08 365 20238,5 616,6 3,05 517,9 2,56 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 MAUGHLIN STORM-ET AGUIDA MANCILHA ARAGUAIA 087 BR1665020 07-01 361 13121,7 438,7 3,34 420,8 3,21 LM CARLOS ALBERTO MENDES MANCILHA MG SEKITA ABANA 831 BR1544669 B+83 07-00 365 12022,5 436,6 3,63 371,9 3,09 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LIFLASA OLIVEIRA BOSS 232 BR1507500 MB86 07-06 365 11486,3 402,0 3,50 353,1 3,07 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG BOSSIDE RUBEN-ET
ADULTA JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA MARIA’S MORENA PRELUDE-TE BX192263 B+-84 365 17819,0 643,0 3,61 534,0 3,00 ELY BONINI GARCIA 2003 RONNYBROOK PRELUDE-ET GALENA FORTALEZA BR1657427 MB87 09-10 365 14541,7 465,4 3,20 410,3 2,82 LM DIRCEU DE MANCILHA MG BOSCATTI DAMA DAMASCO BX358914 09-08 326 12524,9 295,5 2,36 388,1 3,10 -- DJAIR BOSCATTI MG ENGENHO DA RAINHA DAMASCO 444 DURHAM-TE ROLUSEI VALDINA 614 BR1674131 08-01 365 10193,8 356,8 3,50 316,0 3,10 -- ROGERIO LUIZ SEIBT MG
Agende a visita de um técnico: 32 4009 4300
Jornal Holandês Janeiro de 2017
A Associação Mineira gera dados que auxiliam o criador na gestão de sua propriedade.
VANTAGENS
2 ANOS JUNIOR
RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE BAXTER XANDOCA 1563-TE BX413344 B+-84 02-00 365 18400,2 659,4 3,58 544,2 2,96 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2013 EMERALD-ACR-SA T-BAXTER LOIOLA DUVIDA GOLD CHIP 586-FIV BX467115 02-00 365 15688,8 483,3 3,08 462,8 2,95 LM JOSE ADIR LOIOLA MG MR CHASSITY GOLD CHIP-ET LOIOLA BELLA WILDMAN 591-FIV BX480587 02-00 365 15327,5 532,2 3,47 455,2 2,97 LM JOSE ADIR LOIOLA MG LADYS-MANOR WILDMAN ET SEKITA AUDREY 3419 ATWOOD-FIV BX466868 B+81 02-05 330 14721,0 519,2 3,53 461,4 3,13 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET ABF MADELINA 3889 BERTIL BR1714299 02-02 365 14710,2 458,3 3,12 484,4 3,29 LM AGROPECUARIA BOA FE LTDA MG BEEKMANSHOEVE BERTIL
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1 ANO PARIDA
RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA EF & LS COPACABANA WILDMAN BR1544771 MB-86 01-11 365 19222,2 527,9 2,75 561,4 2,92 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2 012 LADYS-MANOR WILDMAN ET MENGE MCCUTCHEN B2251-FIV BX467338 MB85 01-11 336 14775,1 506,5 3,43 447,4 3,03 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET SEKITA ELLIE 3809 HEFTY BX464668 B+82 01-11 365 13951,3 502,9 3,60 452,7 3,24 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG COOKIECUTTER HEFTY-ET SEKITA HALEY 3894 JORDAN BX464857 B+82 01-11 331 13870,5 478,5 3,45 432,2 3,12 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE JORDAN MENGE FEVER C2296-TE BX469834 01-09 344 13598,9 387,2 2,85 404,4 2,97 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG CRACKHOLM FEVER
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