Jornal Holandês Novembro de 2012

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Ano 9 - Nº 106 - Novembro de 2012 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

Gabriel Faria

Economia

Segundo o IBGE, Minas mantém o posto de maior produtor de leite do Brasil, mas outros Estados crescem na produção. Página 4

Tecnologia

Projeto utiliza sistema eletrônico para monitorar hábitos do gado de leite.

Chuvas possibilitam reforma de pastagens Quando é necessário reformar a pastagem? É possível recuperar a pastagem fazendo silagem? Qual a melhor planta forrageira? porque a pastagem degradada é uma grande emissora de gás carbônico? aproveite a matéria para tirar essas e outras dúvidas frequentes entre os produtores de leite.

Wagner Correa

Página 7

Páginas 8 e 9

Participação o Jornal Holandês mostrou no número passado a cobertura completa da Exphomig 2012. nesta edição você terá a oportunidade de conhecer alguns dos vários criadores, amigos e parceiros que prestigiaram a exposição.

Páginas 10 e 11


2 eDitoriaL LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA

Presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

Jornal Holandês| Novembro de 2012 redacao@jornalholandes.com.br

aSSOCiaÇÃO DOS CRiaDORES DE GaDO HOlaNDÊS DE MiNaS GERaiS avenida Sete de Setembro, 623 Centro - Juiz de Fora - MG - CEP 36070-000

Tel: (32) 4009-4300

2012 JÁ ESTÁ QUASE NO FIM. O QUE NOS RESERVA 2013? Aproxima-se o fim de 2012, o que deverá ser lembrado como mais um ano difícil para os produtores de leite. Porém, desta vez, entendemos que foi possível sentir de perto a força de um mercado mais aberto e sensível às questões externas. Um fator importante que atingiu a nossa pecuária neste ano foi o preço dos insumos, derrubando as margens e, por consequência, reduzindo a capacidade de investimento dos produtores. De outro lado, porém, a seca que vivenciamos já resulta em uma falta de matéria prima e no aumento do preço do leite no início do período das chuvas. Portanto, de um lado tivemos o preço da soja e do milho, ditado pelo mercado externo e, de outro, o desestímulo à produção interna decorrente da redução das margens e forte seca. Vamos aguardar o final do ano para verificar o efeito resultante dessa equação no preço médio anual do leite e nas margens médias da atividade. Afirmamos o acima exposto, mas não estamos desconsiderando também a pressão dos supermercados sobre a indústria e a indústria sobre os produtores. Esta relação, imperfeita, diga-se de passagem, continua e sempre é tema de palestras durante a Feileite que se aproxima. Vamos acompanhar, pois neste caso somente medidas políticas sérias poderiam ajudar os produtores. É importante destacar, também, que mesmo em um ano confuso no mercado a nossa genética segue valorizada. Os leilões de gado Holandês registrado, com controles produtivos, reprodutivos e sanidade correta, principalmente aqueles de genética especial, alcançaram bons preços e, pelo que tudo indica, permanecerá em bons patamares no próximo no ano. Esse fato também poderá ser confirmado durante a Feileite. Portanto, temos convicção que 2013 será um ano ainda difícil, porém de melhoria constante, sobretudo para o gado Holandês registrado e de genética superior, que melhor responde em produtividade quando bem manejado. Ficaremos atentos ao preço dos insumos, mas a carência da matéria prima precisará ser suprida pelo mercado interno, já que o dólar também é um fator limitante para a importação. Precisaremos prosseguir na nossa luta em prol de uma melhor política e fixação de barreiras contra importações predatórias. Cremos que, nesse aspecto, já exista certa maturidade e pressão da cadeia produtiva. Vamos acompanhar de perto!!! Estamos na era da modernização, da melhoria dos processos produtivos para se ganhar produtividade, escala, competitividade. Vejam nesta edição matérias técnicas importantes neste sentido. Gostaria, aqui, de parabenizar a nossa equipe da edição do Jornal Holandês pela melhoria no conteúdo do jornal. Ainda temos muito para fazer, é claro! Vamos nos encontrar na Feileite e na nossa exposição nacional de gado Holandês. Uma boa leitura e um forte abraço.

errata Na edição de outubro do Jornal Holandês, o artigo intitulado: “Água, o nutriente esquecido para vacas em lactação”, entre as responsáveis temos Juliana Sávia da Silva que é Doutoranda em Zootecnia da Escola de Veterinária da UFMG e não Juliana da Silva Sávia, professora associada da Escola de Veterinária como foi citado.

agenDa 2012 e 2013 Feileite - 19 a 23 de novembro - São Paulo - SP EXPHOMIG - 16 a 21 de setembro de 2013 - Barbacena - MG

DiRETOR SECRETÁRiO Sancho José Matias e Gilberto Vilela de Oliveira

PRESiDENTE Leonardo Moreira Costa de Souza viCE-PRESiDENTES Peter Jordan, Armando Eduardo de Lima Menge e Ellos José Nolli DiRETOR TESOUREiRO Antônio de Pádua Martins e Mauro Antônio Costa de Araújo

CONSElHO FiSCal EFETivO Aniceto Manuel Aires, Marcelo Elias Rigueira, Raul Pinto, Renato José Laguardia e Rosano Alberto Reis CONSElHO FiSCal SUPlENTE Antôno Augusto de Souza Praça, Lucas Pimenta Veiga e Lúcia Mara Yamaguti Kono

DiRETOR SECRETÁRiO GERal Cristovam Edson Lobato Campos

SUPERiNTENDENTE TÉCNiCO Cleocy Fam de Mendonça Júnior cleocyjr@gadoholandes.com

REPRESENTAÇÕES REGIONAIS: acricom - associação dos Criadores de Gado Holandês do Centro-Oeste Mineiro Presidente - Peter Jordan Avenida Amazonas, 6020 - Gameleira. 30510-050 Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3334-8500 Nughoman - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês da Mantiqueira Presidente - Almir Pinto Reis Rua João Baptista Scarpa, 666. 37464-000 Itanhandu - MG - Tel: (35) 3361.2404 Nughobar - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de Barbacena Presidente - Cristovam Edson Lobato Campos Avenida Amílcar Savassi, s/n caixa postal 126. 36200-000 Barbacena - MG - (32) 3332-8673

eXPeDiente Jornal Holandês - Publicação Oficial da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais Av. Sete de Setembro, 623, Costa Carvalho – Juiz de Fora – MG – CEP 36070-000 - Fone: (32) 4009-4300

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Presidente: Leonardo Moreira Costa de Souza Comissão Editorial: Antônio de Pádua Martins, Armando Eduardo de Lima Menge e Cleocy Fam de Mendonça Júnior Equipe valor Editora Projeto Gráfico e Editorial: Equipe de Criação da Valor Editora Edição e Diagramação: Helô Costa - Mtb 00127/MG Revisão linguística: Professora Mariza Moura Contato imprensa: editora@jornalholandes.com.br Colaboração: Esther Figueiredo

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artigo 3

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10 verdades sobre cistos ovarianos o QuE são cistos ovarianos? Por definição, cistos ovarianos são estruturas semelhantes a folículos no ovário da vaca, maiores que 3 cm em diâmetro. Eles são divididos em dois tipos: folicular e luteal. Cistos foliculares possuem uma textura macia e podem ser facilmente palpáveis por toque retal. vacas com cistos foliculares mostram cio em intervalos irregulares. Cistos luteais são folículos luteinizados que não ovulam. Eles possuem uma parede espessa, mais grossa na palpação retal. Eles têm uma função muito parecida com a do corpo lúteo, porque a parede mais grossa é exatamente tecido luteal, que secreta progesterona. Ambos os folículos possuem uma cavidade com líquido no interior. mitos Existe um grande número de mitos dentre eles: -cistos ovarianos são causados por desbalanço energético -cistos são causados por desbalanço nos minerais -cistos são causados por fatores não conhecidos na nutrição -cistos são comuns em fazendas de leite

vErdadE nÚmEro 1 Cistos foliculares ocorrem mais frequentemente entre os dias 15 e 45 da lactação. Geralmente grandes, de parede fina em um ou ambos os ovários. A taxa espontânea de recuperação de cistos foliculares ocorrem ao redor de 50% das vacas antes da inseminação. vErdadE nÚmEro 2 Uma diferenciação precisa entre cisto folicular, cisto luteinizado e corpo lúteo em formação é praticamente impossível na palpação retal, principalmente porque todos estes possuem líquido no seu interior. A utilização de ultrassom é a única maneira de realizar esta diferenciação. Três estudos na literatura científica compararam o diagnóstico de corpo lúteo utilizando como prova a coleta de sangue para a mensuração de progesterona. Somente 80% das vacas com alta progesterona foram detectadas com corpo lúteo por palpação retal. Quando técnicos não constataram a presença de corpo lúteo, próximo de 30% das vacas apresentaram alta progesterona, ou seja, tinham corpo lúteo. vErdadE nÚmEro 3 Utilizando ultrassom, a incidência de cistos

MaRCElO HENTZ RaMOS - PhD

luteinizados é mais comum do que de cistos foliculares.

apresentá-los novamente. A herdabilidade de cistos ovarianos é de 0,43 em vacas de leite.

vErdadE nÚmEro 4 Cistos ovarianos podem ser causados por ingredientes na dieta que contém compostos semelhantes a estrogênio, regularmente conhecidos como isoflavonas ou fitoestrogenios. Alguns destes compostos são encontrados em legumes (trevos), grão de soja inteiro e alimentos contaminados com fungo.

vErdadE nÚmEro 8 A incidência de cistos é maior em vacas mais velhas. vacas entre 4 a 7 anos tem uma maior chance que vacas entre 2 ou 4 anos de idade.

vErdadE nÚmEro 5 Não existem dados econômicos sobre o impacto de cistos para produtores de leite. Com a alta utilização de ultrassom, o diagnóstico de cistos tem sido menor do que 5%.

vErdadE nÚmEro 10 Um desbalanço endócrino é a causa dos cistos ovarianos. Isso é explicada por experimentos que bloquearam o hormônio luteinizante ou estrógeno. Possíveis causas são: -defeitos na resposta no eixo hipotálamo-hipófise ao feedback positivo do estrógeno. -falta de receptor de LH e FSH em cistos ovarianos. -excesso de FSH estimulando o desenvolvimento do folículo. -falta de LH para induzir ovulação. -deficiência na síntese ou liberação do GnRH. Fonte: Stevenson, J. Eleventruthsaboutovariancysts.HoardsDairyman,10deJaneirode2012. Fonte: Rehagro

vErdadE nÚmEro 6 Poucas vacas tornam-se císticas e não respondem ao tratamento. O tratamento mais efetivo para cistos é GnRH ou hCG. vacas com múltiplos cistos tem uma resposta muito baixa e normalmente são descartadas. vErdadE nÚmEro 7 vacas que possuem cistos tem alta chance de

vErdadE nÚmEro 9 Alta produção de leite não tem correlação com incidência de cistos


4 na web Projeto busca melhorar produção leiteira no Nordeste Parceria para encontrar tecnologias para o manejo adaptado à seca.

Leite formal cresce 4% na produção nacional Crescimento na industrialização é superior ao da produção total de leite.

Emater–MG: mais qualidade de vida em Minas Eleita a melhor empresa do Brasil em Desenvolvimento Agropecuário.

Em pauta a implantação da certificação eletrônica Estudos do projeto piloto para a certificação eletrônica de produtos vegetais.

números

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27,3% da produção de leite do Brasil vem de Minas O Estado mantém o posto de maior produtor de leite do Brasil, segundo IBGE Segundo dados da Pesquisa de Produção Pecuária Municipal, divulgada em outubro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, no ano passado, foram produzidos 32,1 bilhões de litros de leite em todo o Brasil. Entre 2010 e 2011, a produção nacional cresceu 4,5%. No balanço total, Minas concentrou a maior par te da produção do país (27,3%) e também o maior número de vacas ordenhadas. Em seguida, as produções de maior expressão são do Rio Grande do Sul (12,1%), Paraná (11,9%) e Goiás (10,9%). "O estudo consolida a importância estratégica do Estado na produção de proteína de origem animal, atendendo ao crescente consumo per capita", analisa o secretário de Agricultura, Pecuária e A bastecimento, Elmiro Nascimento. Patos de Minas, no Alto Paranaíba, mereceu uma menção especial por estar entre os três maiores produtores do País. Estímulo à produção leiteira Uma das iniciativas que propiciam o desenvolvimento do setor leiteiro no estado é o Minas Leite. Coordenado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e executado Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais - Emater-MG, o programa visa modernizar toda a cadeia produtiva do leite no Estado, gerando aumento de produtividade e renda. A Emater assiste atualmente, por meio

do programa, a 1.131 propriedades dedicadas à produção de leite. A meta para 2012 é levar as boas práticas de produção a 1.150 fazendas. Com o suporte do Minas Leite, os produtores familiares recebem orientações dos técnicos da Emater-MG para conduzir suas propriedades leiteiras de forma mais eficiente, utilizando os recursos disponíveis. Administração da propriedade, cuidados com a saúde dos animais e a adequação da a l i m e n ta ç ã o p r e s e r va ç ã o d o m e i o ambiente estão entre os temas abordados. Bons ventos para a pecuária Ainda de acordo com os dados divulgados em outubro pelo IBGE, entre 2010 e 2011 o rebanho de bovinos aumentou 1,6% no Brasil e chegou a 212,8 milhões de cabeças. Depois de Mato Grosso (13,8%), Minas Gerais é o estado com o maior efetivo de bois no país (11,2%). A produção interna do Estado avançou 14,1% neste segmento. O resultado coloca Minas em posição de destaque na região sudeste, afirma o estudo. “Os dados do IBGE confirmam a diversidade da produção pecuária em Minas Gerais, desde carnes (bovina, suína e de frango) à leite e ovos. Isso permite aos produtores a ocupação de diferentes regiões do Estado, aproveitando as características favoráveis de cada uma para o desenvolvimento das atividades”, af ir ma Elmiro Nascimento. Fonte: Agência Minas


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6 notas

economia

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Divulgação

Vacas na Holanda superam 30 mil kg de leite em 5 anos Com ganho adicional de 218 kg de leite, a média de produção de todo o rebanho leiteiro registrado na Holanda está, agora, em 30.536 kg de leite, considerando apenas cinco anos consecutivos de lactação. Esses dados ficam ainda mais consistentes quando se verifica que a produção superior a 30 mil kg de leite contém 4,37% de gordura e 3,51% de proteína, confirmando a característica de alto índice de sólidos no leite naquele país. Além disso, o intenso programa de melhoramento genético do rebanho Holandês também é focado na busca da fertilidade, o que mantém o intervalo de partos em 417 dias. O relatório completo de produção do rebanho aponta a raça Holandesa preta e branca no topo da lista, com média de 9.888 kg de leite (4,33% de gordura e 3,52% de proteína) em 359 dias de lactação. Na sequência, vem a raça vermelha e branca, com produção de 9.052 kg de leite (4,55% de gordura e 3,60% de proteína) em 349 dias de lactação. “Longevidade, elevadas produções de leite e conformação funcional são as marcas registradas da seleção genética da Holanda. Essas características, em conjunto, colocam o rebanho leiteiro daquele país com uma das mais elevadas produções vitalícias do mundo. Isso significa maior retorno técnico e econômico para os produtores de leite, que conseguem se diferenciar no mercado. Essa busca pela diferenciação - a partir do melhoramento genético do rebanho voltado para o aumento da rentabilidade - é válida para qualquer parte do mundo, especialmente para o Brasil, que tem enorme potencial de aumento da produtividade do rebanho leiteiro nacional”, ressalta Wiliam Tabchoury, gerente do Departamento de Leite da central de genética CRV Lagoa.

Genética Select Sires se destaca na Expojuc Foi realizada entre os dias 11 e 14 de outubro a Expojuc em Julio de Castilhos - RS, e novamente a genética Select Sires foi destaque no julgamento da raça Holandesa que integrou o 6º Circuito Exceleite, edição 2012-2013. A feira contou com 94 animais inscritos de 15 expositores, já no Concurso Leiteiro 13 animais disputaram as melhores produções. Entre os diversos prêmios conquistados por animais com genética SSB, destaque para a novilha TAMBO CESTONARO UPF SANCHEZ, do criador e expositor Cabanha Dorval Cestonaro & Filhos, de Nova Bassano – RS, que foi eleita grande Campeã Fêmea Jovem e Campeã da categoria Novilha Menor. Entre as vacas, o exemplar MORENA ISOLINA 457 MANDEL DANON, do criador e expositor Cabanha Morena, Jorge Fonseca da Silva, Pelotas-RS foi Campeã da categoria Vaca Vitalícia, eleita como Melhor Úbere Adulto e por fim sagrou-se Grande Campeã. A Select Sires do Brasil parabeniza os expositores pelo excelente resultado.

Manuel Soares Cardoso mostra orgulhoso o silo com mata pasto

Pasto agroecológico aumenta produtividade Produtores são orientados a adotar práticas inovadoras e ecologicamente corretas Produtores do sertão sergipano estão aprendendo a inovar com sustentabilidade. A tecnologia do pasto agroecológico tem aumentado a produção e preservado o meio ambiente na região. Ela é disseminada pelos consultores dos Frutos da Floresta, projeto desenvolvido pelo Instituto de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável - Icoderus, que conta com apoio do Programa Petrobras Ambiental e tem como parceiro o Sebrae em Sergipe. O pasto agroecológico é formado por árvores nativas, que além de gerarem sombra servem para alimentar os animais. Um bom exemplo é o caso do mata pasto, que nasce com a chuva. Na maioria das vezes, o produtor utiliza herbicidas para matá-lo. Indiretamente o consumidor acaba ingerindo no leite resquícios desses agrotóxicos. Mas se o mata pasto for cortado pela raiz, triturado e colocado no silo por um período mínimo de três semanas, ele se transforma num alimento nutritivo e saboroso para os animais. Outro ponto positivo é que eles servem de corredores ecológicos, principalmente para os pássaros. “Além de preservar o ecossistema, reduzir gastos com ração e evitar o uso de venenos, o pasto agroecológico tem melhorado a produtividade do leite”, explica o engenheiro florestal Ronaldo Fernandes, coordenador técnico do projeto. “Já capacitamos 15 produtores com essa nova tecnologia. Os bons

resultados que eles chamam a atenção dos outros empreendedores rurais. Mais 20 pessoas já demonstraram interesse em conhecer a tecnologia”, explica. Economia Um bom exemplo é o caso do criador Manuel Soares Cardoso, que conseguiu aumento de aproximadamente 20% na produtividade leiteira do seu rebanho bovino. Manuel Soares é integrante da Associação Comunitária dos Produtores Rurais da Lagoa do Rancho, em Porto da Folha, e há seis meses adota a tecnologia do pasto agroecológico. “Utilizo vegetações nativas para alimentar o gado e outros animais. Economizo com a compra de milho e soja para ração. O mais interessante é que os animais preferem o pasto”, comenta Manuel. No início, os vizinhos de Manuel até criticaram a opção dele pela novidade. O produtor lembra que eles diziam que o uso da vegetação nativa para alimentar os animais era "coisa de produtor preguiçoso" e que os animais poderiam até morrer. “Depois que viram que dava certo, que aumentei a produtividade e reduzi custos, ficaram interessados em aprender a nova técnica”, relata. Mais informações: Sebrae Sergipe - (79) 2106.7758 www.se.agenciasebrae.com.br Fonte: Agência Sebrae de Notícias


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A modernidade nas fazendas Projeto utiliza sistema eletrônico para monitorar hábitos do gado de leite Um novo projeto da Escola de veterinária da UFMG promete melhorar a maneira como se avalia a eficiência alimentar e o comportamento de bovinos leiteiros. “Trata-se de um sistema de automação que monitora os hábitos, o consumo de alimento e água pelos animais e o peso corporal do gado de leite”, explica a professora Sandra Gesteira Coelho, do Departamento de Zootecnia, uma das coordenadoras do projeto. Além dela estão envolvidos mais 6 alunos e os professores Ângela Maria Quintão Lana, Antônio Último de Carvalho e Elias Jorge Facury Filho. O projeto está sendo realizado em parceria com a empresa nacional Intergado, com a Embrapa Gado de Leite e com a Fazenda Santa Maria do Brejo Alegre. A parceria surgiu através do ex-aluno da escola, Dr. Marcelo Ribas, funcionário da Intergado, fabricante do aparelho. Ele foi o responsável por apresentar o sistema a alguns professores das áreas de Zootec-

nia e de Clínica de Ruminantes. O programa permite acessar os dados praticamente em tempo real e em qualquer lugar, via computador ou celular. Instituições de pesquisa e fazendas comerciais no Canadá, Estados Unidos e Europa já vêm utilizando este tipo de sistema e recentemente essa tecnologia foi instalada em uma fazenda em Uberaba, porém, implantada para o gado de corte. O experimento está sendo realizado na Fazenda Santa Maria do Brejo Alegre, em Itaúna-MG, cujo proprietário Pedro Nunes já havia cedido o local para outros projetos da Escola. Inicialmente, estão sendo utilizados 12 cochos e 2 bebedouros que monitoram 12 bezerras mestiças Holandês-Gir, entre 100 e 140 dias de idade. Neste sistema, todos os animais recebem um transponder, um tipo de brinco, que possibilita a identificação eletrônica pelos equipamentos. Os cochos e bebedouros estão sobre células de carga, que pesam constantemente os alimentos e a

água. “Desta forma, quando o animal acessa o cocho, o sistema imediatamente registra seu número de identificação e o horário de chegada, de saída e o consumo deste animal”, esclarece Sandra. O aparelho registra o horário em que o alimento foi oferecido, a quantidade, o consumo diário, o tempo de permanência em frente ao cocho sem que ocorresse alimentação, o intervalo entre as alimentações, os horários preferenciais de consumo, quantas vezes o animal visitou o cocho e o bebedouro durante o dia, a duração destas visitas, e a pesagem corporal. No início de setembro, a pesquisa entrou em fase de validação. “Durante 5 dias o programa teve sua eficiência testada por meio da comparação entre os dados gerados pelo sistema eletrônico e imagens registradas por câmeras instaladas em frente aos cochos e neste período específico serão avaliados 40 animais. Espera-se que o percentual de acerto seja acima de 95%”, conta a professora.

avanços Com o equipamento validado, outras etapas serão iniciadas. Será avaliado, por exemplo, o uso deste sistema para monitoramento da saúde dos animais, por meio da observação de variações nas taxas de consumo e comportamento, diagnosticando precocemente o surgimento de doenças. “Sem dúvida é um sistema que gera informações muito precisas e que vão possibilitar avanços nas áreas de nutrição, produção, genética e saúde animal”, acredita Sandra. “Em um futuro muito próximo poderemos fazer a seleção de bovinos para eficiência alimentar, produzindo mais alimentos a um menor custo financeiro e ambiental. Também será possível compreender melhor o comportamento dos animais e, assim, criar condições para garantir seu conforto e bem-estar”, afirma a professora Sandra. Fonte: Assessoria de Comunicação da Escola de Veterinária da UFMG Marcelo Ribas


8 PreParaÇÃo

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É tempo de reformar as pastagens As chuvas estão chegando e para alcançar bons resultados é necessário profissionalizar, trabalhar de maneira estratégica e planejada Gabriel Faria

Está começando a temporada de chuvas e muitos pecuaristas estão iniciando a recuperação de suas pastagens. Para o pesquisador da área de forragicultura da Embrapa Agrossilvipastoril, Bruno Pedreira, o momento é de colocar em prática aquilo que foi planejado com antecedência e não para ações imediatas sem nenhum planejamento prévio. De acordo com ele, o pecuarista precisa profissionalizar sua atividade, trabalhando de maneira estratégica, planejada e com base em dados concretos da fazenda.

O pesquisador fala sobre a forma correta de se fazer a recuperação das pastagens, a importância da escolha do tipo de forrageira, quais as etapas devem ser seguidas pelo produtor e quais as possíveis estratégias a serem adotadas na recuperação. Ele ainda nos conta sobre o Plano de Agricultura de Baixo Carbono (Plano ABC), que visa reduzir as emissões de carbono pela agricultura brasileira e que tem a recuperação de pastagens degradadas como um de seus principais pilares.

o período chuvoso está começando. É a hora de iniciar a reforma de suas pastagens? Bruno pedreira - Agora seria o momento da execução. Eu não diria que hoje é o momento de começar a planejar o que vou fazer na safra 2012/2013, mas é a hora de executar o que foi planejado para este ano. Planejamento este que deveria ter se iniciado lá trás, ao fim do último período chuvoso, com análise de solo. Esta análise vai para o laboratório, demora vinte a trinta dias pra voltar, dá tempo de você se planejar e definir, em função do que essa análise traz, qual a quantidade de insumos que você precisa aplicar em cada um dos pastos. Além disso, tem todo o esquema de logística e de custo do frete para trazer o calcário. Então essa é uma parte do planejamento que precisa ser feita nos seis meses antes do período que se inicia a reforma das pastagens.

no caso do produtor de leite há a possibilidade de se recuperar a pastagem fazendo silagem? Bp - Sim. Se for um produtor de pequeno porte ou que tenha alto valor agregado no animal, pode-se plantar milho na safra, ao invés de soja. Colhe-se este milho antecipadamente fazendo a silagem, que servirá de alimento para os animais na estação seca. O pasto é formado em menor tempo e rapidamente o tem estabelecido. Há também a questão do pequeno produtor que nem sempre tem escala para produzir soja ou milho grão, por exemplo. Então pode-se plantar milho para silagem, ou sorgo e milheto que são para pastejo. Há culturas que podem ser usadas de maneiras distintas, em função da ferramenta que você tem para utilizá-la.

Quais os procedimentos que o produtor deve seguir para fazer esta reforma? Bp - O que a gente espera é que ele já tenha

feito a análise de solo e esteja com o calcário na fazenda. Agora é a hora que ele vai começar a distribuir esse calcário, se é que ele já não o fez no mês de setembro. à medida que as chuvas iniciam, o calcário começa a reagir com o solo e a correção acontece de maneira paulatina. A gente espera que o produtor já tenha hoje na fazenda o calcário, o trator, a mão de obra, que a semente já esteja comprada, que tenha sido tomada a decisão de que capim vai ser plantado neste momento e de que estratégia vai usar na recuperação. Por exemplo, em tempos de plantio direto e de integração lavoura-pecuária, boa parte dos pecuaristas opta por fazer reforma usando agricultura, isso reduz o custo de recuperação dessa pastagem. Em alguns casos, levando o custo a muito próximo de zero. Isto porque você coloca adubo para a soja ou milho, faz adubação de cobertura, corrige o solo e, quando você retira essa cultura do campo, tem um pasto estabelecido em baixo e sobra praticamente só o custo da semente desta pastagem.

como você disse, o ideal seria ter a amostra de solo antes das chuvas. mas caso algum produtor não tenha feito este planejamento, ainda dá tempo de fazer a reforma das pastagens sem comprometimento do resultado?

Bp - Existem muitos produtores que não se planejaram e vão começar a fazer isso agora, quando as chuvas começam. Isto é muito comum. A dificuldade é que, ao se fazer a análise de solo agora, levará três ou quatro semanas para o resultado ficar pronto. Só então se sabe qual quantidade de calcário você precisa, para ainda ter de comprá-lo. Este calcário será distribuído no fim de novembro. Pode até ser feito uma semeadura rapidamente, logo depois que se aplica o calcário. O problema é que ele precisa de certo tempo em solo para começar a reagir. Se você planta uma semente agora, em um pasto em que o calcário não fez o que devia ser feito, a planta fica exposta a uma acidez muito forte. A grande dificuldade é o tempo para que seu calcário reaja no solo tornando-o menos acido, disponibilizando cálcio, magnésio e fazendo com que o solo fique propício a uma boa semeadura. sem planejamento, então, o resultado da recuperação fica comprometido?


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Jornal Holandês| Novembro de 2012 redacao@jornalholandes.com.br

Bp - Por que os pecuaristas não podem entender que para ter um pasto reformado no mês de outubro ou novembro é preciso planejamento? Fazendo a reforma neste período, maior é a chance de sucesso, de ter uma boa germinação das sementes, que esta planta tenha um rápido estabelecimento, que ela cresça adequadamente em dezembro e janeiro com boas condições de chuva e de sol quente, com condições climáticas para um bom desenvolvimento de plantas. Se correr o risco de fazer o plantio em janeiro ou fevereiro, a chance de insucesso é maior. Tem um risco das chuvas pararem em março ou abril. O ideal é planejar. Um exemplo, se eu quero fazer uma reforma de pasto em outubro, eu tinha que ter começado a planejá-la três ou quatro meses atrás. como saber quando é necessário reformar a pastagem? Bp - Temos alguns números que são usados para isso. É importante que você tenha índices de referência. Geralmente, pecamos um pouco nesse sentido por não mensurar as coisas na nossa propriedade. Nos conceitos de administração dizem que quem não mensura, não administra, uma vez que você não sabe onde esta errando. Pode-se ter uma pastagem reformada hoje e ela suportar três animais por hectare. No ano que vem, se ela estiver suportando apenas um animal e meio por hectare já é um indício de degradação. Temos algumas tabelas que dizem que se tiver uma perda de até 20% na minha capacidade de suporte, eu tenho um nível leve de degradação. Perdas de 20 a 50% um nível moderado de degradação. E aí começa o aparecimento de várias plantas daninhas, tem-se perda de vigor, solo descoberto, e isso pode ir adiante se eu não fizer nada. Passa, assim, a ter perdas de 50 a 80%. Com isso, um processo de degradação forte, em que além da perda de vigor, solo descoberto, aparecimento de daninhas, pode-se começar a ter mortes de plantas, inclusive forrageiras e aí é um processo que chamamos de degradação agrícola. Se formos além disso, com perdas acima de 80% da capacidade de suporte, começa a ter problemas de solo descoberto literalmente. Degradação e perda de toneladas de solo que vão embora anualmente por carreamento do solo. A busca pela recuperação de pastagem não é definida, por exemplo, por tempo. Falamos de uma cultura que é perene. Nós temos alguns pastos no país que são acompanhados há trinta ou quarenta anos que estão lá exatamente como foram plantados. Temos relatos de pastos na Europa, por exemplo, de azevém, ou de trevo, que datam de trezentos ou quatrocentos anos atrás. Se formos para as origens das braquiárias, na África, são plantas que estão nas savanas desde que as savanas existem. Ninguém replantou as braquiárias que estão

lá. Então estamos falando de uma planta que é perene e a necessidade de recuperá-la vem do que a gente está fazendo com ela. Posso assumir que estou num sistema de integração lavoura-pecuária, onde terei altas taxas de lotação, onde posso sim usar um pasto por dois anos e levá-lo a sua exaustão, porque eu sei que no ano seguinte plantarei soja em seu lugar. Se falo de um pasto onde vou trabalhar com pecuária de longo prazo, posso partir para uma lotação mais moderada, fazer ajustes de tal forma que não esteja prejudicando aquela planta, que não prejudique o vigor e o potencial de rebrotação dela para o ciclo seguinte. Então, quando eu defino se eu vou ou não fazer uma recuperação, vai muito em função da perda da capacidade de suporte e da produção desta forragem. Índices zootécnicos nos ajudam muito nesse sentido. Se eu amarro isto na questão financeira, sei que na hora que baixo a taxa de lotação, financeiramente o negócio fica negativo. Então eu preciso amarrar isto com o quanto eu deixo de ganhar, o quanto poderia estar ganhando com a pastagem e quanto efetivamente estou ganhando hoje. Isto me diz se vale ou não a pena reformar o pasto. o que o produtor deve levar em conta na escolha do tipo de planta forrageira? Bp - A escolha da planta forrageira se dá em cima do que nós temos em mãos para trabalhar. Eu preciso saber com que tipo de solo estou trabalhando, qual a expectativa de produção dessa planta, qual a vocação daquela área que estou trabalhando e qual o nível tecnológico que vou usar. Por exemplo, se estou em um local onde tenho deficiência de drenagem, não posso optar por uma planta que não seja tolerante a baixa oxigenação de raízes. Neste caso, braquiárias como as humidícolas resolvem meu problema. Posso trabalhar com solos arenosos de baixíssima fertilidade, onde não farei nenhum tipo de correção. Aí, por exemplo, os Panicuns não vão me ajudar. Eu preciso, ou corrigir esse solo, ou partir para uma planta tipo Brachiaria decumbens ou humidicola, ou Andropogon. Plantas que não são tão exigentes em fertilidade e que suportariam esta condição de solo mais arenoso com período de déficit hídrico maior. Então veja que não é só escolher uma planta porque eu gosto dela simplesmente. Eu preciso escolher uma planta em função do meu tipo de solo, do meu manejo, do quanto eu espero que ela produza e para que finalidade vou usá-la na minha fazenda. Se eu pretendo fazer pastejo diferido, que é vedar meu pasto ao final da estação chuvosa pra que ele sirva de alimento durante a estação seca, eu não posso ter Panicuns, que são capins com hábito de crescimento muito ereto, que florescem em maio e que vão ser uma forragem de baixa qualidade na estação seca. Para estes casos, posso partir para a Brachiaria brizanta ou Brachiaria

decumbens que vão me ajudar a produzir massa, não vão florescer tanto e irão se manter ainda com uma produção de forragem pra que ela possa ser utilizada durante a estação seca. É importante ressaltar que não devo ter na minha propriedade mais do que 40% da área com uma única planta forrageira. Eu tenho que ter pelo menos três plantas. Justamente porque preciso de uma planta que produza mais na estação chuvosa, uma que permita que eu faça um pasto diferido para usar na estação seca, etc. Além disso, se tiver um ataque de pragas, tenho plantas que são mais ou menos suscetíveis ao ataque. Ter três, quatro ou mais plantas na fazenda é muito importante no ponto de vista estratégico. E é importante ressaltar que jamais se deve colocar duas ou três gramíneas no mesmo pasto. Deve-se definir módulos na fazenda, pois não é possível manejar na mesma pastagem uma planta que vá crescer até 90 cm e uma braquiária que deve ser pastejada com 30 cm. Não é possível acertar os dois no mesmo momento. É preciso algum cuidado especial com as sementes? Bp - A escolha da semente não é um processo tão complicado. O que é importante é você procurar uma empresa idônea e fazer a compra de uma semente que você conhece e reconhece a qualidade dela. Todo este processo de se ter uma boa analise de solo, uma boa calagem, uma boa correção e um bom estabelecimento pode estar ligado ao insucesso quando se usa sementes que não têm boa procedência, que não têm qualidade garantida. O que se espera de uma boa semente é que ela traga seu valor cultural no saco, que ela tenha registro no Ministério da Agricultura e que, quando se plante no campo, tenha-se em torno de 15 a 20 plântulas por m² quando se fala em sementes maiores, como braquiárias, ou entre 35 a 40 plântulas/m² quando se trata de Panicuns. a reforma da pastagem simplesmente muitas vezes não resolve o problema do produtor. o manejo deve ser feito de maneira diferenciada? Bp - Esse é um ponto crucial, que temos discutido muito dentro do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono). Recuperar é importante, é necessário, mas, mais do que isso, o planejamento da sua propriedade como um todo é de extrema importância. Precisa-se saber como usar a planta. Não adianta plantar uma planta como Panicun, de crescimento muito forte e rápido, que deveria ser pastejado com 90 cm de altura, por exemplo, e deixá-la chegar a 1,5 m ou 2 m, levando à degradação do pasto. Também não se deve deixar de fazer a reposição de nutrientes, deixar de adequar a taxa de lotação, entrar na

estação seca sem diminuir o número de animais por hectare, não se preocupar em ter silagem, cana-de-açúcar ou alguma coisa que faça a complementação da alimentação ao longo do ano. Isto sim leva os pastos à degradação e à exaustão. Falando em plano aBc, a pastagem degradada é uma grande emissora de gás carbônico. por que isto acontece? Bp - As pastagens degradadas ou de baixas produtividades são pastagens em que temos poucos animais por hectare emitindo carbono. A expectativa com o Plano ABC é a de se conseguir ter uma pastagem bem formada, com boa cobertura de solo. Isso significa plantas fazendo fotossíntese, assimilando carbono. Em um pasto bem formado, fala-se em 5 a 10 toneladas de raízes na forma de carbono fixado nesse solo. Plantas que produzem de 20 a 40 toneladas de matéria seca por ano e que talvez metade fique no solo em forma de matéria orgânica, uma vez que não conseguimos aproveitar tudo isso. Mas a ideia é ter uma pastagem que incremente o carbono, que se consiga ter mais animais na área. Com o boi tendo mais forragem pra comer e de melhor qualidade, ele ganha mais peso, vive menos no campo e emite menos metano no tempo e espaço. A ideia é sair desse boi que esta morrendo entre 36 e 48 meses e trazer ele para 20, 24 ou 30 meses, isso vai dar ganho na redução do carbono na pecuária. a recuperação de pastagem faz parte do plano aBc. como isto ajuda o produtor que pretende recuperar suas áreas? Bp - O plano ABC tem a meta de recuperar 15 milhões de hectares de pasto no País. A recuperação de pastagem é a maior responsável pela mitigação de carbono, com cerca de 60% da mitigação total do Plano. Hoje existe a linha de crédito do Programa ABC, junto ao Banco do Brasil. É uma linha de bom potencial, ela tem o benefício de que se você partir para uma recuperação de pastagem com uso de árvores, pensando num sistema silvipastoril, sua carência fica ainda maior. neste processo de recuperação das pastagens é importante que o produtor seja assistido por um técnico? Bp - Este é um item que pode separar o sucesso do insucesso no processo de recuperação de pastagem. Ter uma boa recomendação de adubação, boa correção de calcário, boa ajuda na escolha da semente, nas técnicas de preparo de solo, de como conduzir essa recuperação. O apoio de um técnico nesse processo é muito importante. Fonte: Embrapa Agrossilvipastoril/ Gabriel Faria e colaboração de Jéssika Pinheiro


10 e 11 | 21a eXPHomig

Exphomig: de Minas para o Brasil A exposição contou com grande participação de expositores, empresas e visitantes A 21a Exphomig, realizada no período de 9 a 15 de setembro, na acolhedora cidade mineira de Barbacena, contou com a presença de expositores, visitantes e patrocinadores de várias regiões do Brasil. “A Exphomig vem se firmando como uma das três maiores exposições de gado Holandês do Brasil e, a cada ano, mostra uma produção mais elaborada e profissional,” comenta o criador, expositor e vice-presidente da Associação Mineira, Armando Menge. Essa declaração é de suma importância para todos da raça, pois, isso só é possível graças ao apoio dos associa-

dos, amigos e parceiros que acreditam e trabalham durante todo o ano para a realização de uma exposição com muita qualidade e profissionalismo. Ano novo, vida nova! E novas ideias para a próxima Exphomig, assim como é há três anos, quando a exposição propôs um novo formato. No término do evento começam as discussões, com as ideias frescas, já são colocados ajustes e melhorias para a próxima edição. Para se tornar realidade, são observados vários detalhes, desde a limpeza, criação, montagem, entrada dos animais, manutenção, enfim, o grande dia chega e tudo tem que estar funcionando

em perfeita sintonia. Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais - ACGHMG agradece criadores, expositores, empresas, tratadores, puxadores, veterinários, enfim, a todos que de alguma forma ajudaram a realizar a 21ª Exphomig 2012. A Associação e o Jornal Holandês gostariam de mostrar todos os visitantes, ganhadores ou não, mas que de alguma forma abrilhantaram essa importante exposição, mas infelizmente o espaço é limitado, de qualquer forma aí vão algumas imagens marcantes. E fica aqui a nossa homenagem e o gostinho de quero mais para 2013! Fotos Wagner Correa

Realização

Patrocínio

Alta Genetics


21a eXPHomig

Informações: 32 8416 0238 - Cleocy Jr.


12 artigo

Jornal Holandês| Novembro de 2012 redacao@jornalholandes.com.br

Você acha que a criação de suas bezerras é boa ou você sabe que é? Talita Silva Médica Veterinária e mestre em Clínica de Ruminantes

Para que dê lucro, assim como deve ser em qualquer outra atividade, a produção de leite precisa ser exercida profissionalmente. As margens de lucro da atividade têm sido historicamente menores - o mercado dita o preço de venda do leite e o de compra dos insumos. Portanto, cabe aos gestores de sistemas de produção leiteira tentar ser mais eficientes da porteira para dentro. Isto é, monitorando e avaliando os resultados dos diferentes setores da propriedade pela qual são responsáveis, tomando decisões baseadas neles, traçando metas e medidas corretivas. Quando se trata de bezerras, resultados importantes podem ser monitorados e avaliados. Nesse contexto, você acha que a criação de suas bezerras é boa ou você sabe que é? Há muita diferença entre as afirmações “Minhas bezerras tem um bom desenvolvimento” e “A média de ganho de peso de minhas bezerras do nascimento à desmama foi de 722g por dia e elas atingiram 100kg de peso ao desmame aos 90 dias de idade. Batemos a meta de desenvolvimento do nascimento à desmama.” Alguns parâmetros que, na busca pela eficiência e lucratividade do sistema de produção, podem e devem ser medidos, dentre outros, são: 1. Peso ao nascimento: deve haver equilíbrio. Nenhum extremo é saudável. Bezerros leves têm menor vigor neonatal, mamam menos, são mais susceptíveis às intempéries do tempo, às doenças e à mortalidade. Bezerros muito pesados favorecem a ocorrência de distocias (parto difícil) e todas as consequências advindas delas. Monitorar o peso ao nascimento pode dizer se é preciso melhorar, por exemplo: a. A nutrição da mãe: Se houver nutrição deficiente no início da gestação, quando a placenta está se formando, ela pode se desenvolver menos e ter menor irrigação sanguínea. Consequentemente, o feto terá menor aporte nutricional e pode ser prejudicado na diferenciação de células musculares. Um feto com menor composição muscular será um bezerro mais leve. Por sua vez, a nutrição deficiente no final da gestação prejudicará o ganho de peso do feto, que, em função disso, pode nascer mais leve. Já a superalimentação no final da gestação pode aumentar muito o ganho de peso de bezerros, aumentando as chances de haver dificuldades de parto (distocias). b. A escolha do touro: Touros podem produzir filhos grandes, normais ou leves. Touros provados possuem característica mensurada no item “facilidade de parto”. Deve-se escolher o touro mais adequado em relação às matrizes. c. O peso à inseminação de novilhas: A inseminação de novilhas leves pode gerar bezerros leves, mas, ainda assim, proporcionalmente grandes para passarem sem problemas no canal do parto, causando distocias. 2. Natimortalidade: bezerros nascidos mortos, sinônimo de prejuízo. Por isso, é importante monitorar esse número. Estima-se que 2% dos bezerros nasçam mortos (natimortos) e que outros 2% dos bezerros nasçam vivos e morram na primeira semana de vida. A maioria desses casos ocorre devido ao trabalho de parto difícil. Portanto, se você mediu esse número em sua fazenda e viu que é preciso melhorá-lo, trabalhe melhor pontos como, por exemplo, a escolha dos touros para acasalar com suas matrizes, o peso das novilhas à inseminação, a observação e assistência ao parto.

Uma boa colostragem significa bezerros mais saudáveis, menor gasto de tempo e dinheiro tratando bezerros doentes, menor mortalidade, menos bezerros com sequelas de doenças. (leia mais no artigo “como está a colostragem na sua fazenda?”) 4. Umbigo: a cura adequada de umbigo é outro fator essencial! Falhas na cura de umbigo são responsáveis por bezerras doentes, aumento na mortalidade e todos os prejuízos atrelados a eles. Portanto, monitore se a cura de umbigo de suas bezerras está sendo eficiente! Quantas vezes você já deitou as bezerras com até 15 dias de vida de lado e checou a espessura, consistência e maleabilidade do umbigo de cada uma delas? Passe a fazer isso como rotina. E vá estabelecendo metas para que, a cada nova leva de bezerras, um número menor de umbigos esteja espessado e menos maleável do que o desejável.(leia mais no artigo “O umbigo e a saúde do bezerro”) 5. Mortalidade: bezerros são um dos maiores investimentos de uma fazenda. As fêmeas, quando adultas, começarão a trazer dividendos para o sistema de produção. Perdê-las significa não só a perda do investimento feito até então, como também a perda da oportunidade de ter mais um animal produzindo e, se você está trabalhando bem, de ter um animal melhorado em seu rebanho, transmitindo sua genética para as próximas gerações. Qual o número ideal de mortalidade? Zero! Mas a realidade é diferente. Portanto, monitore a mortalidade de bezerras em função das diferentes fases de criação: Até a desmama (em aleitamento): 5% Desmama até 12 meses de idade: 3% Dos 12 meses de idade ao parto: 2% Vá devagar, trace metas graduais de redução da mortalidade das bezerras. A cada conquista, trace um novo desafio, diminua o percentual de mortalidade para o número que quer e que julga ser possível atingir. Reforçando, pense em um número desafiador, mas passível de ser atingido no momento. Trace ações de melhoria para que isso ocorra, coloque-as em prática e monitore todo o processo. 6. Ganho de peso: bezerras tem alta exigência nutricional, mas, ao mesmo tempo, são os animais que tem melhor conversão alimentar dentro do sistema. É preciso aproveitar essa oportunidade e garantir bezerras com o melhor desenvolvimento possível. Se dermos alimento de qualidade e na quantidade adequada a elas, elas responderão com um desenvolvimento muito bom. E fêmeas que se desenvolvem bem, começam a produzir leite mais cedo e, em toda a sua vida produtiva, produzem mais leite do que fêmeas que têm o primeiro parto mais velhas. Pense no peso que deseja que as bezerras atinjam nas diferentes fases da recria, trace metas de ganho de peso médio e trabalhe para atingi-las. Para tanto, monitore o ganho de peso do nascimento à desmama (se possível mensalmente, ou, minimamente, à desmama), da desmama à concepção, e da concepção ao parto. Abaixo segue imagem que ilustra o raciocínio que se pode ter para traçar metas de ganho de peso.

Uma advertência: como os machos naturalmente nascem mais pesados, há maior chance deles nascerem de parto difícil e, consequentemente, a natimortalidade tende a ser maior do que em fêmeas. Porém, há quem trabalhe só com fêmeas e que descarte os machos tão logo eles nasçam. Nesse casos, é comum que, ao fazer a mensuração da natimortalidade, os números relacionados aos machos sejam desconsiderados. 3. Colostragem: a colostragem é algo negligenciado, mas que, na verdade, é de extrema importância. Esta é a única forma dos bezerros terem uma boa capacidade de proteção contra todos os desafios pelos quais passarão enquanto ainda desenvolvem sua própria imunidade.

Dito isso, bom monitoramento e sucesso! Quem monitora e usa as informações para a tomada de decisões, está no caminho certo para produzir bezerras capazes de mostrar todo o seu potencial, com o mínimo de custos. Fonte: Rehagro


Super Rank CADERNO

Este caderno é um oferecimento:

10 maiores produções individuais diárias por rebanho PRODUÇÕES INDIVIDUAIS DE ANIMAIS SUBMETIDOS AO CONTROLE OFICIAL AFERIDAS EM SETEMBRO/2012 2 ORDENHAS PROPRIETÁRIO

MUNICIPIO

NOME DO ANIMAL

DIRCEU DE MANCILHA OTHON MARTINS DE SOUZA VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA MAURILIO FERREIRA MACIEL JOSE AFONSO AMORIM RAUL PINTO GILBERTO CARVALHO ESTEVES ALTAIR DA SILVA REIS

ITANHANDU SUMIDOURO TRES CORACOES MONTE ALEGRE DE MINAS UBERABA CRUZILIA PATROCINIO ITANHANDU JUIZ DE FORA ITANHANDU

GALENA PLATINA FINI GORDON LINDA 6684 VAM LUTIESCA SKINKA LUNAR VERTENTE NADYEGE 405 CANEDA BELINHA BEAUTIFUL ROSS CRUZILIA XERETA OLYMPIC AMORIM LIANA SPIRTE LUCIA JUDIA LUCAN J.E.N. ELINEKE ADVENT RED-TE SANTOS REIS OUTSIDE BRUNA

PROPRIETÁRIO

MUNICIPIO

NOME DO ANIMAL

DIEGO VAZ DE OLIVEIRA RICARDO FIGUEIREDO DE FARIA CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ELLOS JOSE NOLLI JOAQUIM HENRIQUE NOGUEIRA MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE DJAIR BOSCATTI MANUEL JACINTO GONCALVES SIDO E VALDA ESEMANN

ALPINOPOLIS ILICINEA ENTRE RIOS DE MINAS CAETE CAPIM BRANCO DELFIM MOREIRA POUSO ALEGRE ITAPEVA ITANHANDU PIRANGUINHO

GVO SACHA TOYSTORY URTIGA 521 ALFY CAYUABA MATT ERONDINA J.E.N. BUENA SORTE JEROM RED-TE MENGE OUTSIDE SALTA 1088-TE LIMASSIS PLUMA JUIZA ICONE MENGE TALENT SAUDADE 1058 BOSCATTI HARMONIA ALEX ECILA LAURA MOSCOW SONNEN JOSELIA EVELYN FREDERICK

NÚMERO REGISTRO BR1626462 BX360577 BR1492345 BR1569317 BR1503434 BX375170 BX393195 BX391172 BB20616 BX334924

COMP. RACIAL PCOD PO GC-04 3/4 GC-02 PO PO PO PO PO

PRODUÇÃO DIARIA 61,0 60,6 52,2 51,7 51,6 51,6 50,8 50,2 49,7 49,6

DATA DO CONTROLE 21/9/2012 17/9/2012 28/9/2012 29/9/2012 27/9/2012 3/9/2012 30/9/2012 12/9/2012 25/9/2012 27/9/2012

NÚMERO REGISTRO BX389545 SRM416200 BX397506 BR1480978 BX404598 BR1537455 BX364397 BR1545934 BX371150 BR1562001

COMP. RACIAL PO 3/4 PO GC-03 PO GC-01 PO GC-03 PO GC-01

PRODUÇÃO DIARIA 82,3 75,4 74,2 71,3 64,3 64,2 62,6 61,7 61,3 60,8

DATA DO CONTROLE 4/9/2012 7/9/2012 7/9/2012 5/9/2012 11/9/2012 19/9/2012 11/9/2012 12/9/2012 15/9/2012 5/9/2012

3 ORDENHAS

Melhores médias de produção por rebanho - Holandês Com a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO SETEMBRO DE 2011 a aGOSTO DE 2012 - 2 ORDENHAS PROPRiETÁRiO

MUNiCÍPiO ENCERRaDaS

laCTaÇÕES lEiTE N. 305ia ORDENHa CONTROlE

TiPO

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(30 Rebanhos Concorrentes) 1 ALMIR PINTO REIS

19

10.865

2X

MENSAL

2 OTHON MARTINS DE SOUZA

SUMIDOURO - RJ

18

10.636

2X

MENSAL

3 LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA

ITANHANDU - MG

15

10.563

2X

MENSAL

4 DOUGLAS DE OLIVEIRA PEREIRA

ALPINOPOLIS - MG

23

9.992

2X

MENSAL

5 MAURILIO FERREIRA MACIEL

CRUZILIA - MG

24

9.681

2X

BIMESTRAL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(15 Rebanhos Concorrentes) 1 ANICETO MANUEL AIRES

ANTONIO CARLOS - MG

36

10.901

2X

MENSAL

2 ADAHILTON DE CAMPOS BELLO

BARBACENA - MG

47

10.287

2X

BIMESTRAL

3 ALTAIR DA SILVA REIS

ITANHANDU - MG

49

10.141

2X

MENSAL

4 MARCOS NEVES PEREIRA

IJACI - MG

32

9.672

2X

BIMESTRAL

5 ROGERIO LUIZ SEIBT

PRESIDENTE OLEGARIO - MG

31

9.042

2X

MENSAL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(07 Rebanhos Concorrentes) CARMO DA CACHOEIRA - MG

52

10.032

2X

BIMESTRAL

2 RAUL PINTO

ITANHANDU - MG

62

9.792

2X

MENSAL

3 CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO

TRES PONTAS - MG

64

9.453

2X

BIMESTRAL

4 DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES

CRUZILIA - MG

70

9.251

2X

MENSAL

5 GILBERTO VILELA OLIVEIRA

CARMO DO RIO CLARO - MG

65

9.144

2X

BIMESTRAL

2X

MENSAL

Acima de 100 Vacas Encerradas(01 Rebanhos Concorrentes) 168

9.599

MUNiCÍPiO ENCERRaDaS

laCTaÇÕES lEiTE N. 305ia ORDENHa CONTROlE

TiPO

1 MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO 2 DIEGO VAZ DE OLIVEIRA 3 DJAIR BOSCATTI 4 JOSE ENIO CARNEIRO MENDES 5 JOSE RICARDO XAVIER

SETE LAGOAS - MG ALPINOPOLIS - MG ITAPEVA - MG ITANHANDU - MG ELOI MENDES - MG

17 13 23 11 18

13.354 12.220 11.769 11.713 10.212

3X 3X 3X 3X 3X

MENSAL MENSAL MENSAL MENSAL MENSAL

3X 3X 3X 3X 3X

MENSAL BIMESTRAL MENSAL MENSAL MENSAL

3X 3X 3X 3X 3X

MENSAL MENSAL MENSAL MENSAL MENSAL

12.645 11.390 10.381 9.994 9.930

3X 3X 3X 3X 3X

MENSAL MENSAL BIMESTRAL MENSAL BIMESTRAL

13.455 10.514 10.501 10.376

3X 3X 3X 3X

MENSAL MENSAL MENSAL MENSAL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(05 Rebanhos Concorrentes) 1 ANTONIO AUGUSTO SOUZA PRACA 2 LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA 3 MARCIO MACIEL LEITE 4 LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO 5 RICARDO FIGUEIREDO DE FARIA

ITUMIRIM - MG MONTE ALEGRE DE MINAS - MG CRUZILIA - MG SERRANOS - MG ILICINEA - MG

36 34 34 33 40

11.969 11.909 10.257 9.122 8.365

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(08 Rebanhos Concorrentes) 1 ELLOS JOSE NOLLI 2 MANUEL JACINTO GONCALVES 3 COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 4 MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS 5 FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA

CAETE - MG ITANHANDU - MG RESSAQUINHA - MG DELFIM MOREIRA - MG SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG

75 54 65 57 69

13.726 11.995 11.739 10.954 10.580

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(07 Rebanhos Concorrentes)

1 MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA

TRES CORACOES - MG

PROPRiETÁRiO

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(11 Rebanhos Concorrentes)

ITANHANDU - MG

1 VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO SETEMBRO DE 2011 a aGOSTO DE 2012 - 3 ORDENHAS

1 EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2 CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA 3 AGROPECUARIA BOA FE LTDA 4 ROGERIO LUIZ SEIBT 5 CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO

GUAXUPE - MG ENTRE RIOS DE MINAS - MG CONQUISTA - MG PRESIDENTE OLEGARIO - MG ALFREDO VASCONCELOS - MG

83 89 89 92 90

Acima de 100 Vacas Encerradas(04 Rebanhos Concorrentes) 1 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2 ANTONIO DE PADUA MARTINS 3 WLADIMIR ANTONIO PUGGINA 4 SEKITA AGRONEGOCIOS

POUSO ALEGRE - MG SAO JOAO BATISTA GLORIA - MG ALFENAS - MG RIO PARANAIBA - MG

197 137 215 228


305 DIAS

Este caderno é um oferecimento:

Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe

PRIMEIRA DIVISÃO 305 DIAS 2 ORDENHAS - PERÍODO 01/08/2012 A 31/08/2012 RAÇA: HOLANDESA NOME aNiMal

1 ANO PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS

7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR

REGiSTRO

RECORDISTA MINEIRA COllEM MaRTY CRYSTal A.M.A. DUNDEE FRANDIXI 658-TE ROLUSEI SR 2026 RECORDISTA MINEIRA vERTENTE SORTE 580 BaSiC LUCIA LENTILHA SPIKE GVO TABULETA MAC-TE RECORDISTA MINEIRA COllEM CalliSTO ClaRiCE ALANA AEROLINE VALDIRENE NORREMOSE 1012 CELTA DRAKE-TE RECORDISTA BRASILEIRA vERa CRUZ PROviNCia LUCIA JADE SAMUELLO LUCIA JACANA TRIBUTE RECORDISTA MINEIRA avaNi PETECa GOlD DUSTER NORREMOSE 951 BONECA MALIN LCGFACCO BIA RECORDISTA MINEIRA SaNTa PaUla iviNa DaZZlER FZ-BA BINA 197 COSMO WALDSTEIN PAOLINA RENO RED RECORDISTA MINEIRA EMiElE iaNa laY OUT J.M.A. CHINOCA DRAMATIC 0145 AMALISA DECEMBER SEREIA RECORDISTA MINEIRA JaRDiM GENUiNa CRUZILIA VIVA OLYMPIC RS RANCHO ALEGRE AMANDA RECORDISTA MINEIRA CRUZilia STEla lORD lilY FZ-BA XANTINA 174 POETA FZ-BA XANDOCA 167 POETA RECORDISTA BRASILEIRA GENOva GOlD BEll DE SaNTa PaUla RS RANCHO ALEGRE FLORA NORREMOSE 745 UTIL RECKLESS RECORDISTA MINEIRA BEaTRiZ ECila AMALISA LEADER MARINA FZ-BA UBERLANDIA 132 RECORDISTA BRASILEIRA DOUTORa ENCHaNT RilENE J.C.

BX283720 BX405181 SR23592 BR1551595 BX404693 BX397658

ClaSS

B+-82 MB85

B+81 MB85

iDaDE

DiaS laCT.

PROD lEiTE

PROD % PROD GORD. GORD PROT.

% TiT. PROT.

PROPRiETÁRiO

UF

NOME DO Pai

01-11 01-10 01-10

305 12374,0 374,8 3,03 347,6 2,81 lM 305 10772,7 371,4 3,45 342,9 3,18 LE 305 8786,8 283,4 3,23 268,1 3,05 LM

COllEM CONSTRUTORa MOHallEM lTDa ANICETO MANUEL AIRES ROGERIO LUIZ SEIBT

2003 MG MG

RiCECREST MaRTY-ET REGANCREST DUNDEE-ET

02-02 02-01 02-02

305 12483,7 571,0 4,57 357,5 2,86 lM 305 9675,2 283,8 2,93 305,0 3,15 LM 305 9264,6 231,2 2,50 313,2 3,38 --

lUiZ FERNaNDO RODRiGUES OlivEiRa RAUL PINTO GILBERTO VILELA OLIVEIRA

2012 MG MG

END-ROaD MaRSHall BaSiC BEAUCOISE SPIKE REGANCREST-HHF MAC ET

BX271750 BX393547 BX383889

MB-85 B+81

02-10 02-07 02-08

305 13532,0 338,0 2,50 405,0 2,99 lM 305 8846,9 314,5 3,56 275,6 3,11 LM 305 8062,9 323,7 4,01 269,0 3,34 LM

COllEM CONSTRUTORa MOHallEM lTDa ALMIR PINTO REIS DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES

2004 MG MG

DEl SaNTO C.M.CalliSTO OLIVEHOLME AEROLINE-TW-ET FAR-O-LA DEBBIE-JO DRAKE ET

BX246790 BX391170 BX380462

B+-82 B+83 B+83

03-02 03-01 03-05

305 15502,0 590,0 3,81 439,0 2,83 lE 305 11463,0 220,6 1,92 334,0 2,91 -305 11258,7 176,7 1,57 314,6 2,79 --

viCENTE aNTONiO MaRiNS E FilHOS RAUL PINTO RAUL PINTO

2002 MG MG

FRaElaND lEaDOFF-ET REGANCREST-MR SAMUELO-ET GRANDUC TRIBUTE-ET

BX251440 BX381088 BR1533151

MB-88 MB85

03-11 03-09 03-07

305 15532,0 533,0 3,43 0,00 lM 305 10373,5 263,0 2,53 344,3 3,32 -305 8936,0 300,7 3,36 280,4 3,14 LM

COllEM CONSTRUTORa MOHallEM lTDa DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO

2000 MG MG

WOODBiNE-K GOlD DUSTER-ET REGANCREST-HHF MALIN-ET

BX345332 BR1530501 BR1485182

B+-83 MB85 MB88

04-01 04-04 04-03

305 15664,0 475,8 3,04 438,1 2,80 lM 305 12818,7 521,4 4,07 414,8 3,24 LM 305 11602,9 393,0 3,39 351,0 3,03 LM

SiDNEY NERY MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA ADAHILTON DE CAMPOS BELLO

2008 MG MG

RaDiNE BEllTONE DaZZlER-ET CO-OP LONDON COSMO-ET OUDKERKER RENO

BB18632 BX403743 BX361967

B+-83 B+80

04-11 04-09 04-11

305 14915,2 569,7 3,82 397,9 2,67 lM 305 11629,9 449,3 3,86 298,0 2,56 LM 305 8122,5 243,5 3,00 249,7 3,07 --

MaRCiO MaCiEl lEiTE AGRO PECUARIA JM LTDA ANTONIO CARLOS DE CARVALHO

2006 MG MG

laY-OUT SHADOW-RIDGE DRAMATIC DOOLHOF DECEMBER

BX208241 BR1465477 BR1498688

B+-83 B+84

05-01 05-02 05-03

305 17189,2 400,9 2,33 529,4 3,08 lM 305 12208,8 246,0 2,01 390,1 3,20 -305 11042,7 416,3 3,77 366,3 3,32 LM

aNDRE lUiS MOREiRa DE aNDRaDE E OUTRa MAURILIO FERREIRA MACIEL RAFAEL TADEU SIMOES

2002 MG MG

B-HiDDENHillS MaRK-O-POlO DELTA OLYMPIC

BX318723 BR1530487 BR1530486

EX-90

06-01 06-01 06-00

305 16899,3 622,6 3,68 526,6 3,12 lM 305 11805,3 367,7 3,11 382,7 3,24 LM 305 11345,1 361,5 3,19 329,3 2,90 LM

MaURiliO FERREiRa MaCiEl MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA

2010 MG MG

ETaZON lORD lilY-ET RAG POETA II THOR MANDEL RAG POETA II THOR MANDEL

BR1048927 BR1498723 BX343379

B+-83 MB86

07-10 07-08 07-00

305 17110,0 340,0 1,99 0,00 lE 305 10004,6 363,2 3,63 321,0 3,21 LM 305 9431,6 304,1 3,22 329,8 3,50 LM

SiDNEY NERY RAFAEL TADEU SIMOES DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES

1999 MG MG

MARKWELL RECKLESS

09-04 09-10 08-02

304 16404,0 669,0 4,08 0,00 lE 305 11305,6 340,3 3,01 328,5 2,91 LM 305 10815,1 343,7 3,18 325,8 3,01 LM

NilSON GONCalvES PEREiRa ANTONIO CARLOS DE CARVALHO MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA

1999 MG MG

COMESTAR LEADER-ET

MB87

10-05

305 15658,3 542,6 3,47 397,9 2,54 lM

SiDNEY NERY

2004

a SiR ENCHaNT ET

BR1015226 BX291823 BR1526385

MB86

BR1049810

TRi-Q-CHEKD GOlD BEll

PRIMEIRA DIVISÃO 305 DIAS 3 ORDENHAS - PERÍODO 01/08/2012 A 31/08/2012 RAÇA: HOLANDESA NOME aNiMal

1 ANO PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR

RECORDISTA MINEIRA EF & lS COPaCaBaNa WilDMaN MENGE BAXTER VIRGINIA 1392-TE J.E.N. ELIZABETH GOLD-TE RECORDISTA MINEIRA vERTENTE RONDa 612 DiE-HaRD MENGE BAXTER VALQUIRIA 1393-TE J.E.N. ELENITA FIRE RECORDISTA MINEIRA C.a.a. JESSiCa FRISO POTTER TONIE 9010 BOLA PRETA DOACAO CALYPSO RECORDISTA MINEIRA F.v. alDiNa DUSTER J.E.N. DONATELLA DOLMAN MENGE BAXTER URUTU 1278 RECORDISTA MINEIRA valE DO MilK' DEliCaDa ii SEKITA HYLUX 965 APELUCIO LAIS CINTIA SOLON GRANDPRIX RECORDISTA MINEIRA C.a.a. JESSiCa MENGE LHEROS TANGA 1164 SEKITA GILZA 326 RECORDISTA BRASILEIRA laGOS PC DUSTER lila 301 VAM SPRITE ARTE SPIRTE J.B.O. 719 RECORDISTA MINEIRA C.a.a. aMERiCa EF & LS AMORA J.E.N. BONECA SEPT.-TE RECORDISTA MINEIRA C.a.a. liliaN lUKE J.E.N. LEADER ASTECA-TE LAGOS GIBSON QUINTA 884-TE RECORDISTA MINEIRA SaNTOS REiS CHaRiSMa GRaYCE BOCAINA ELLIPSIS RAJADA ULULAR BOCAINA ASTRE NACLE URNA RECORDISTA MINEIRA MaRia'S MORENa PRElUDE-TE BOCAINA LEADER PETALA TURISTA J.B.O. CELINA RECORDISTA MINEIRA C.a.a. laGOa ISEP INADIA DUSTER NORREMOSE REZA 599 JOLT

REGiSTRO

ClaSS

iDaDE

DiaS laCT.

PROD lEiTE

PROD % PROD GORD. GORD PROT.

% TiT. PROT.

PROPRiETÁRiO

UF

NOME DO Pai

BR1544771 BX404562 BX411433

MB-86 B+84 MB86

01-11 01-11 01-09

305 15996,8 405,1 2,53 460,3 2,88 lM 305 15583,8 470,2 3,02 428,1 2,75 LM 305 12495,3 320,9 2,57 383,9 3,07 LM

EvaRiSTO FRaNCiSCO MaRQUES/lEaNDRO S.MaRQUES JOAQUIM HENRIQUE NOGUEIRA ELLOS JOSE NOLLI

2012 MG MG

laDYS-MaNOR WilDMaN ET EMERALD-ACR-SA T-BAXTER BRAEDALE GOLDWYN

BX399264 BX404564 BX406852

B+-83 MB85 B+81

02-01 02-02 02-00

305 15096,3 843,4 5,59 489,5 3,24 lE 305 13740,8 431,2 3,14 385,7 2,81 LM 305 12918,9 273,4 2,12 351,6 2,72 --

lUiZ FERNaNDO RODRiGUES OlivEiRa ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE ELLOS JOSE NOLLI

2012 MG MG

REGaNCREST RBK DiE-HaRD-ET EMERALD-ACR-SA T-BAXTER RALMA FIRELIGHT-ET

BR1449849 BX395529 BR1545825

MB-86 B+82

02-11 02-08 02-06

305 16711,9 466,3 2,79 536,4 3,21 lM 293 12108,8 412,8 3,41 361,1 2,98 LE 305 11633,9 273,9 2,35 344,3 2,96 --

CaRlOS alBERTO aDaO SEKITA AGRONEGOCIOS JOSE RICARDO XAVIER

2007 MG MG

KEYSTONE POTTER NOR-BERT CALYPSO-TW

03-04 03-03 03-02

305 16292,0 489,0 3,00 136,0 0,83 lM 305 14254,7 329,1 2,31 432,0 3,03 LM 305 14127,7 382,8 2,71 393,0 2,78 LM

NEUZa GaRCia viEiRa E OUTROS ELLOS JOSE NOLLI ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2000 MG MG

WOODBiNE-K GOlD DUSTER-ET REGANCREST DOLMAN ET EMERALD-ACR-SA T-BAXTER

03-09 03-09 03-07

305 19947,0 612,0 3,07 241,0 1,21 lM 305 14299,7 412,0 2,88 393,7 2,75 LM 305 13541,3 423,1 3,12 402,9 2,98 LM

viNiCiUS Da Silva SalGaDO SEKITA AGRONEGOCIOS LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO

2000 MG MG

HIMSTER GRANDPRIX

BR1099151 BX387831 BX439507

MB85 MB85

BR1271165 BR1544060 BX379000

MB-87

BR1449849 BX377926 BR1544095

MB-86 MB86 B+83

04-03 04-01 04-03

305 19204,6 592,2 3,08 533,3 2,78 lM 305 13929,2 337,7 2,42 442,1 3,17 -305 11241,7 372,5 3,31 340,3 3,03 LM

CaRlOS alBERTO aDaO ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE SEKITA AGRONEGOCIOS

2009 MG MG

BX270502 BX430804 SRM414856

MB-86 MB88

04-09 04-08 04-09

305 17756,0 824,0 4,64 495,0 2,79 lE 305 16267,2 697,9 4,29 442,9 2,72 LM 305 13182,4 303,6 2,30 380,1 2,88 --

aRMaNDO EDUaRDO DE liMa MENGE LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA

2005 MG MG

BR1449851 BR1501259 BX361795

EX-90 B+83 MB88

05-07 05-07 05-01

305 21605,7 519,4 2,40 609,1 2,82 lM 305 14456,9 489,4 3,39 428,3 2,96 LM 305 14084,2 354,9 2,52 475,3 3,37 LM

CaRlOS alBERTO aDaO EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES ELLOS JOSE NOLLI

2007 MG MG

PURSUIT SEPTEMBER STORM

BR1452387 BX355923 BX347104

MB89 MB87

06-06 06-01 06-08

305 18311,4 522,5 2,85 507,1 2,77 lM 305 15145,3 350,3 2,31 490,4 3,24 LM 305 12797,9 474,8 3,71 386,3 3,02 LM

CaRlOS alBERTO aDaO ELLOS JOSE NOLLI ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2009 MG MG

NORRiElaKE ClEiTUS lUKE-TW COMESTAR LEADER-ET SILKY GIBSON-ET

BX303469 BX335253 BX335257

MB-89 MB86 MB85

07-04 07-00 07-02

305 17410,1 473,1 2,72 493,0 2,83 lM 305 16816,4 413,2 2,46 548,3 3,26 LM 305 9170,4 502,5 5,48 242,4 2,64 --

alTaiR Da Silva REiS JOAQUIM HENRIQUE NOGUEIRA MANUEL JACINTO GONCALVES

2010 MG MG

PETiNESCa CHaRiSMa-ET SPRINGHILL-OH ELLIPSIS-ET DUREGAL ASTRE STARBUCK-ET

BX192263 BX326564 BR1461345

B+-84 MB85

08-00 08-08

305 15723,7 526,7 3,35 462,2 2,94 305 10067,2 500,3 4,97 274,3 2,72 LE 298 6336,9 262,6 4,14 198,8 3,14 --

ElY BONiNi GaRCia MANUEL JACINTO GONCALVES MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA

2003 MG MG

RONNYBROOK PRElUDE-ET COMESTAR LEADER-ET

BR1449850 BX283611 BX303406

MB-88 B 75 MB85

10-00 11-01 10-06

305 18353,5 550,9 3,00 482,2 2,63 lE 305 10000,7 316,1 3,16 295,3 2,95 LM 181 4528,1 141,6 3,13 134,1 2,96 --

CaRlOS alBERTO aDaO MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES

2008 MG MG

COMESTAR LHEROS-ET PEN-COl DUSTER-ET CEDARWAL SPIRTE

PEN-COL DUSTER-ET SECOND-LOOK JOLT


365 DIAS

Este caderno é um oferecimento:

Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe

SEGUNDA DIVISÃO 365 DIAS 2 ORDENHAS - PERÍODO 01/08/2012 A 31/08/2012 RAÇA: HOLANDESA NOME aNiMal

1 ANO PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR

RECORDISTA MINEIRA alFY CaYUaBa WallaCE TUCa A.M.A. DUNDEE FRANDIXI 658-TE ROLUSEI SR 2026 RECORDISTA MINEIRA vERTENTE SORTE 580 BaSiC LUCIA LENTILHA SPIKE GVO TABULETA MAC-TE RECORDISTA MINEIRA iTaGUaCU TiaNiNa 2627 ALANA AEROLINE VALDIRENE NORREMOSE 1012 CELTA DRAKE-TE RECORDISTA MINEIRA CalaNDRa CaRlOTa BlaCKSTaR LUCIA JACANA TRIBUTE LUCIA JADE SAMUELLO RECORDISTA MINEIRA avaNi PETECa GOlD DUSTER NORREMOSE 951 BONECA MALIN LCGFACCO BIA RECORDISTA MINEIRA a.M.a. aSTRE CaMila FZ-BA BINA 197 COSMO WALDSTEIN PAOLINA RENO RED RECORDISTA MINEIRA C.J.C. ROCKY DOiDiNHa J.M.A. CHINOCA DRAMATIC 0145 AMALISA DECEMBER SEREIA RECORDISTA BRASILEIRA JaRDiM GENUiNa CRUZILIA VIVA OLYMPIC RS RANCHO ALEGRE AMANDA RECORDISTA BRASILEIRA CRUZilia RENDilHa JOE FZ-BA XANTINA 174 POETA FZ-BA XANDOCA 167 POETA RECORDISTA MINEIRA GENOva GOlD BEll DE SaNTa PaUla NORREMOSE 745 UTIL RECKLESS RS RANCHO ALEGRE FLORA RECORDISTA MINEIRA CRUZilia lEGENDa FRiN AMALISA LEADER MARINA FZ-BA UBERLANDIA 132 RECORDISTA MINEIRA DOUTORa ENCHaNT RilENE J.C.

REGiSTRO

ClaSS

iDaDE

BX283766 BX405181 SR23592

B+-84 MB85

01-11 01-10 01-10

365 14820,8 427,5 2,88 456,6 3,08 lE 365 12483,8 431,9 3,46 405,4 3,25 LE 365 10340,3 335,0 3,24 311,7 3,01 LM

ElY BONiNi GaRCia ANICETO MANUEL AIRES ROGERIO LUIZ SEIBT

2003 MG MG

ETaZON WallaCE REGANCREST DUNDEE-ET

02-02 02-01 02-02

365 14725,8 683,5 4,64 429,4 2,92 lM 354 11111,3 334,3 3,01 358,3 3,22 LM 365 11041,7 291,9 2,64 379,4 3,44 --

lUiZ FERNaNDO RODRiGUES OlivEiRa RAUL PINTO GILBERTO VILELA OLIVEIRA

2012 MG MG

END-ROaD MaRSHall BaSiC BEAUCOISE SPIKE REGANCREST-HHF MAC ET

BR1551595 BX404693 BX397658

B+81 MB85

DiaS laCT.

PROD lEiTE

PROD % PROD GORD. GORD PROT.

% TiT. PROT.

PROPRiETÁRiO

UF

NOME DO Pai

BR1558539 BX393547 BX383889

B+81

02-07 02-07 02-08

365 14988,2 494,7 3,30 407,2 2,72 lM 365 10397,9 373,7 3,59 330,0 3,17 LM 365 9794,4 360,6 3,68 316,5 3,23 LM

RUBENS aRaUJO DiaS E/OU ALMIR PINTO REIS DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES

2006 MG MG

OLIVEHOLME AEROLINE-TW-ET FAR-O-LA DEBBIE-JO DRAKE ET

BX158589 BX380462 BX391170

B -78 B+83 B+83

03-05 03-05 03-01

365 17120,0 623,0 3,64 0,00 lM 350 12639,9 214,1 1,69 360,0 2,85 -326 12160,2 241,9 1,99 357,8 2,94 --

MaRCOS aRRUDa viEiRa RAUL PINTO RAUL PINTO

1996 MG MG

TO-MaR BlaCKSTaR-ET GRANDUC TRIBUTE-ET REGANCREST-MR SAMUELO-ET

BX251440 BX381088 BR1533151

MB-88 MB85

03-11 03-09 03-07

340 16574,0 565,0 3,41 0,00 lM 365 11800,6 300,5 2,55 397,4 3,37 -365 10684,4 350,3 3,28 333,2 3,12 LM

COllEM CONSTRUTORa MOHallEM lTDa DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO

2000 MG MG

WOODBiNE-K GOlD DUSTER-ET REGANCREST-HHF MALIN-ET

BX190727 BR1530501 BR1485182

MB-88 MB85 MB88

04-01 04-04 04-03

365 17388,3 594,7 3,42 0,00 lM 365 14168,7 575,2 4,06 467,9 3,30 LM 365 13396,0 467,0 3,49 415,0 3,10 LM

COllEM CONSTRUTORa MOHallEM lTDa MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA ADAHILTON DE CAMPOS BELLO

1999 MG MG

DUREGal aSTRE STaRBUCK-ET CO-OP LONDON COSMO-ET OUDKERKER RENO

BX146418 BX403743 BX361967

MB-85 B+80

04-08 04-09 04-11

365 16730,0 518,0 3,10 0,00 lM 365 13162,1 513,6 3,90 332,5 2,53 LM 365 8968,9 273,1 3,04 277,8 3,10 --

JOSE alaiR COUTO AGRO PECUARIA JM LTDA ANTONIO CARLOS DE CARVALHO

1996 MG MG

SHi-la STRaiGHT PiNE ROCKY SHADOW-RIDGE DRAMATIC DOOLHOF DECEMBER

BX208241 BR1465477 BR1498688

B+-83 B+84

05-01 05-02 05-03

365 19940,7 442,9 2,22 621,4 3,12 lM 365 13073,2 282,9 2,16 422,6 3,23 -365 12866,9 492,3 3,83 425,1 3,30 LM

aNDRE lUiS MOREiRa DE aNDRaDE E OUTRa MAURILIO FERREIRA MACIEL RAFAEL TADEU SIMOES

2002 MG MG

B-HiDDENHillS MaRK-O-POlO DELTA OLYMPIC

BX317348 BR1530487 BR1530486

MB-88

06-11 06-01 06-00

365 19488,5 818,7 4,20 601,4 3,09 lM 346 12846,7 416,6 3,24 425,6 3,31 LM 365 12789,9 410,2 3,21 377,3 2,95 LM

MaURiliO FERREiRa MaCiEl MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA

2010 MG MG

BOCaiNa MaNDEl SaSSY JOE TE RAG POETA II THOR MANDEL RAG POETA II THOR MANDEL

BR1048927 BX343379 BR1498723

B+-83 MB86

07-10 07-00 07-08

316 17557,0 354,0 2,02 0,00 lE 365 11103,1 373,2 3,36 391,9 3,53 LM 333 10619,2 392,9 3,70 343,4 3,23 LM

SiDNEY NERY DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES RAFAEL TADEU SIMOES

1999 MG MG

TRi-Q-CHEKD GOlD BEll MARKWELL RECKLESS

09-07 09-10 08-02

358 17158,9 770,6 4,49 500,3 2,92 lM 365 12810,6 397,1 3,10 376,4 2,94 LM 365 12121,1 388,7 3,21 372,1 3,07 LM

MaURiliO FERREiRa MaCiEl ANTONIO CARLOS DE CARVALHO MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA

2007 MG MG

QUaliTY SB FRiN COMESTAR LEADER-ET

10-05

365 17479,3 610,3 3,49 443,8 2,54 lM

SiDNEY NERY

2004

a SiR ENCHaNT ET

BR1173977 BX291823 BR1526385

MB86

MB87

BR1049810

SEGUNDA DIVISÃO 365 DIAS 3 ORDENHAS - PERÍODO 01/08/2012 A 31/08/2012 RAÇA: HOLANDESA NOME aNiMal

1 ANO PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR

RECORDISTA MINEIRA EF & lS COPaCaBaNa WilDMaN MENGE BAXTER VIRGINIA 1392-TE MENGE GOLDWYN II VARIEDADE 1407 RECORDISTA MINEIRA EF & lS PRECiOSa WilDMaN MENGE BAXTER VALQUIRIA 1393-TE MENGE ROY VIDA 1356 RECORDISTA MINEIRA C.a.a. JESSiCa BOA ESPERA MINE EXCLUSIVE 845 BOLA PRETA DOACAO CALYPSO RECORDISTA MINEIRA laGOS MORTY QUiOSQUE 859-TE J.E.N. DONATELLA DOLMAN MENGE BAXTER URUTU 1278 RECORDISTA BRASILEIRA valE DO MilK' DEliCaDa ii SEKITA HYLUX 965 APELUCIO LAIS CINTIA SOLON GRANDPRIX RECORDISTA MINEIRA MENGE SPiRTE TaORMiNa 1143 MENGE LHEROS TANGA 1164 SEKITA GILZA 326 RECORDISTA MINEIRA vERTENTE CUBa 290 VAM SPRITE ARTE SPIRTE ALFY CAYUABA IGOR BETINA RECORDISTA MINEIRA C.a.a. aMERiCa J.E.N. BONECA SEPT.-TE LUCIA GRANJEIRA EQUITY RECORDISTA MINEIRA C.a.a. liliaN lUKE J.E.N. LEADER ASTECA-TE LAGOS GIBSON QUINTA 884-TE RECORDISTA MINEIRA laGOS STORM lEila 457 BOCAINA ELLIPSIS RAJADA ULULAR BOCAINA ASTRE NACLE URNA RECORDISTA MINEIRA MaRia'S MORENa PRElUDE-TE BOCAINA LEADER PETALA TURISTA RECORDISTA MINEIRA C.a.a. laGOa ISEP INADIA DUSTER

REGiSTRO

ClaSS

iDaDE

DiaS laCT.

PROD lEiTE

PROD % PROD GORD. GORD PROT.

% TiT. PROT.

PROPRiETÁRiO

UF

NOME DO Pai

BR1544771 BX404562 BX402567

MB-86 B+84 B+80

01-11 01-11 01-11

365 19222,2 527,9 2,75 561,4 2,92 lM 365 17928,3 537,7 3,00 498,4 2,78 LM 365 13784,5 493,1 3,58 468,2 3,40 LM

EvaRiSTO FRaNCiSCO MaRQUES/lEaNDRO S.MaRQUES JOAQUIM HENRIQUE NOGUEIRA ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2012 MG MG

laDYS-MaNOR WilDMaN ET EMERALD-ACR-SA T-BAXTER BRAEDALE GOLDWYN II - TN

BR1515854 BX404564 BX399246

MB-86 MB85 MB85

02-00 02-02 02-00

365 17115,8 469,1 2,74 496,7 2,90 lM 365 15890,1 527,9 3,32 460,9 2,90 LM 365 14383,7 476,5 3,31 424,1 2,95 LM

EvaRiSTO FRaNCiSCO MaRQUES/lEaNDRO S.MaRQUES ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2011 MG MG

laDYS-MaNOR WilDMaN ET EMERALD-ACR-SA T-BAXTER ROYLANE JORDAN-ET

BR1449849 BX385922 BR1545825

MB-86 B+84

02-11 02-11 02-06

365 18928,1 542,1 2,86 609,5 3,22 lM 365 12675,7 436,5 3,44 380,2 3,00 LM 336 12403,5 297,0 2,39 370,2 2,98 --

CaRlOS alBERTO aDaO SEKITA AGRONEGOCIOS JOSE RICARDO XAVIER

2007 MG MG

BUDJON-JK EXCLUSIVE-ET NOR-BERT CALYPSO-TW

BX345168 BX387831 BX439507

B+-83 MB85 MB85

03-03 03-03 03-02

365 18649,9 585,7 3,14 567,0 3,04 lM 364 16305,1 419,5 2,57 495,9 3,04 LM 334 15064,4 409,8 2,72 420,4 2,79 LM

aRMaNDO EDUaRDO DE liMa MENGE ELLOS JOSE NOLLI ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2008 MG MG

STOUDER MORTY-ET REGANCREST DOLMAN ET EMERALD-ACR-SA T-BAXTER

BR1271165 BR1544060 BX379000

MB-87

03-09 03-09 03-07

365 24051,0 792,0 3,29 367,0 1,53 lM 365 16532,9 490,2 2,96 460,6 2,79 LM 365 14899,6 457,5 3,07 448,6 3,01 LM

lUiZ HENRiQUE Silva E SORaYa T.a.MENDES Silva SEKITA AGRONEGOCIOS LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO

2000 MG MG

HIMSTER GRANDPRIX

BX409542 BX377926 BR1544095

MB-88 MB86 B+83

04-00 04-01 04-03

365 21781,4 612,0 2,81 618,5 2,84 lM 362 15657,4 398,2 2,54 500,3 3,20 -365 12289,3 402,2 3,27 374,0 3,04 LM

aRMaNDO EDUaRDO DE liMa MENGE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE SEKITA AGRONEGOCIOS

2012 MG MG

BR1497182 BX430804 BX369714

B+-84 MB88 B+82

04-06 04-08 04-09

365 19044,3 580,1 3,05 520,3 2,73 lE 365 17896,2 769,5 4,30 500,2 2,80 LM 365 15089,0 485,8 3,22 464,1 3,08 LM

lUiZ FERNaNDO RODRiGUES OlivEiRa LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA

2009 MG MG

CEDARWAL SPIRTE ALFY CAYUABA BLACKSTAR IGOR-TE

BR1449851 BX361795 BX356552

EX-90 MB88 MB87

05-07 05-01 05-07

350 23153,7 564,1 2,44 655,6 2,83 lM 365 16348,6 413,5 2,53 567,0 3,47 LM 365 15388,2 368,0 2,39 406,5 2,64 --

CaRlOS alBERTO aDaO ELLOS JOSE NOLLI RAUL PINTO

2007 MG MG

PURSUIT SEPTEMBER STORM EASTVIEW EMORY EQUITY-ET

BR1452387 BX355923 BX347104

MB89 MB87

06-06 06-01 06-08

364 20778,0 598,4 2,88 587,9 2,83 lM 340 16434,0 390,9 2,38 539,1 3,28 LM 365 14395,3 525,5 3,65 443,8 3,08 LM

CaRlOS alBERTO aDaO ELLOS JOSE NOLLI ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2009 MG MG

NORRiElaKE ClEiTUS lUKE-TW COMESTAR LEADER-ET SILKY GIBSON-ET

BX251613 BX335253 BX335257

B+-80 MB86 MB85

07-08 07-00 07-02

365 20238,5 616,6 3,05 517,9 2,56 lM 365 20113,4 515,4 2,56 654,2 3,25 LM 365 10043,9 556,6 5,54 275,2 2,74 --

aRMaNDO EDUaRDO DE liMa MENGE JOAQUIM HENRIQUE NOGUEIRA MANUEL JACINTO GONCALVES

2008 MG MG

MaUGHliN STORM-ET SPRINGHILL-OH ELLIPSIS-ET DUREGAL ASTRE STARBUCK-ET

BX192263 BX326564

B+-84 MB85

08-00

365 17819,0 643,0 3,61 534,0 3,00 365 10990,4 537,8 4,89 306,4 2,79 LE

ElY BONiNi GaRCia MANUEL JACINTO GONCALVES

2003 MG

RONNYBROOK PRElUDE-ET COMESTAR LEADER-ET

BR1449850 BX283611

MB-88 B 75

10-00 11-01

337 19655,9 596,7 3,04 518,0 2,64 lE 365 11165,1 368,4 3,30 336,6 3,02 LM

CaRlOS alBERTO aDaO MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA

2008 MG

PEN-COL DUSTER-ET

CEDaRWal SPiRTE COMESTAR LHEROS-ET



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