Ano 13 - Nº 155 - Dezembro de 2016 - Publicação Oficial da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais
ABRACE A VIDA!
Pessoas correndo atrás de seus sonhos têm suas histórias interrompidas de forma trágica. O avião que levava a delegação do time Chapecoense para a Colômbia caiu deixando 71 mortos. Uma das maiores tragédias na história do esporte aconteceu na noite do dia 29 de novembro. Um time pequeno, que com muito trabalho e união, cresceu e chegou à final da Sul-Americana. O clima não é só de tristeza, mas de perplexidade pelo acontecido. Toda a imprensa esportista e as pessoas nas redes sociais deixam suas homenagens. O país do futebol, que sempre emocionou o mundo pelos seus grandes jogadores, agora emociona o mundo pelo trágico acidente. A ambição, as rivalidades, as indiferenças foram deixados de lado. O verde que é cor da Chapecoense é agora, mais do que nunca, a cor da ESPERANÇA! O ano chega ao fim e surge a vontade de refletir, avaliar o ano que termina e planejar os próximos 365 dias. É momento de renascer, de rever amigos distantes, de reunir os familiares.
O mundo chora... E você deve estar pensando... O que temos a ver com essa história? Pois, o nosso negócio é o gado de leite. Trabalhamos com o nascimento, investimos na evolução, em futuras gerações... Somos movidos pela paixão, pelo sonho de criar um Holandês cada vez com mais qualidade. Neste ano, a raça também teve grandes perdas, que fizeram o Holandês chorar. E é nesse clima, que a equipe do JORNAL HOLANDÊS convida a todos os leitores, para que nesse fim de ano, abrace o seu vizinho, abrace o seu familiar, abrace o desconhecido. A vida é feita por grandes emoções, felizes ou tristes, temos que aprender com elas e saber viver melhor!
Abrace a vida!
Jornal Holandês Dezembro de 2016
edIToRIaL
OS GEStOS FICAm PARA SEmPRE! hElô costa JORNALISTA E EDITORA
Em meio a muitas emoções, começo a escre-
novilhas leiteiras para reposição.
Avenida Sete de Setembro, 623 Centro - Juiz de Fora MiNAS GerAiS
ver o último editorial do ano. É tempo de pensar
É hora de drásticas mudanças de tempera-
na vida, no que realizamos em 2016. O mês de
tura, por isso o criador deve estar atento. O
dezembro foi marcado por tristezas. Fica aqui,
estresse calórico, que é sentido tanto por nós
Tel: (32) 4009-4300
o meu desabafo, como jornalista, choro pelos
quanto pelos animais, influencia diretamente
www.gadoholandes.com
colegas que se foram na tragédia da Chapeco-
na produtividade. A Médica Veterinária Patrí-
ense e por todos os tripulantes, que tiveram
cia Vieira Maia traz importantes dicas para os
seus sonhos interrompidos drasticamente. A
nossos leitores.
CeP 36070-000
CONSeLHO De ADMiNiSTrAÇÃO TriÊNiO 2015/2017
coNseLHo de admINIsTRação
raça Holandesa também chorou com a perda
O colaborador Dr. Flávio Junqueira conta
armando eduardo de Lima menge
de grandes amigos... A nossa equipe aproveita
todos os detalhes de como foi uma das maiores
Leonardo moreira costa de souza
o movimento para fazer uma retrospectiva do
exposições do mundo, a Royal Winter Fair 2016.
makoto edison sekita
ano... Vale relembrar e se emocionar!
Aproveitem para saber quais são os animais
marcelo elias Rigueira
com destaque internacional.
Rui da silva Pinto Júnior
A edição ainda traz alternativas para uma vida
Gerson Rodegheri
mauro antônio costa de araújo
mais saudável. Matéria mostra pesquisas para
Neste momento de festas, reflexão e muita
reduzir o uso de drogas em bovinos de leite no
correria, vale parar alguns instantes para
coNseLHo FIscaL
controle de três doenças principais que afetam o
abraçar o seu filho, o seu amigo, o seu vizinho,
marcos alves de souza
rebanho: diarreia de bezerros, carrapato e mas-
pois a vida passa rápido, mas os gestos ficam
Renato Jose Laguardia de oliveira
tite. Tratamentos alternativos e boas práticas de
para sempre!
marcus Vinicius borges de carvalho Guilherme alves de melo Franco (sUPLeNTe)
manejo têm apresentado resultados promissores.
Obrigada a todos os associados e amigos
Você sabe como obter progresso genético e
pelo apoio, carinho e profissionalismo com que
DireTOr eXeCuTivO
melhores resultados financeiros? O Zootec-
recebem sempre a nossa equipe... E contamos
silvano@gadoholandes.com
nista, Cleocy Jr. fala sobre seleção genômica de
com todos em 2017!!! Até lá!
silvano carvalho Júnior
rePreSeNTAÇÕeS reGiONAiS Nughoman - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês da Mantiqueira
eXPedIeNTe
Presidente - Jarbas de oliveira
Jornal Holandês
ceP 37464-000 - Itanhandu - mG - (35) 3361-2404
Rua João baptista scarpa, 666
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NoTas FÉrias colEtivas
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Os associados devem estar atentos às alterações no horário de funcionamento da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG neste fim de ano. A equipe que trabalha no escritório entrará em É importante que façam seus contatos e pedidos o quanto antes para que você, associado, possa ser atendido. O serviço de Controle Leiteiro funcionará normalmente com os seus respectivos profissionais atendendo em campo. A equipe da ACGHMG agradece a todos os associados pela amizade, apoio e confiança nesse ano de parceria, pois só tivemos motivos para buscar sempre o melhor. O sucesso é fruto de um trabalho árduo, feito com coragem, perseverança e acima de tudo, amor. Juntos, vamos consolidar a força da raça Holandesa, sempre movidos pelo conhecimento e por muito profissionalismo. Desejamos a todos, votos de paz e saúde. Feliz Natal e um Ano Novo de muito sucesso! Em caso de dúvidas, o associado poderá entrar em contato pelo telefone: 32 99197 2525.
publicaÇÃo Manual traz importantes dicas de como identificar a Mastite, uma doença que causa grandes prejuízos à fazenda. A publicação completa está disponível na página do JORNAL HOLANDÊS, na coluna PUBLICAÇÕES. gadoholandes.com/jornal
dIVULGação GIRoLaNdo
férias coletivas no período de 19 de dezembro a 7 de janeiro de 2017.
Girolando invEstE Em mErcado intErnacional A partir de 2017, terá início o projeto de exportação “Brazilian Girolando”, cujo objetivo é possibilitar a outros países o acesso a um pacote tecnológico pecuário que envolve genética, nutrição, equipamentos, sanidade, etc. O lançamento do programa aconteceu no mês passado, na sede da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, em Uberaba-MG, e contou com a presença de empresas e pecuaristas de várias regiões do país. Segundo o presidente da Girolando Jônadan Ma, o Brazilian Girolando também prevê a disseminação do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), ampliação das vendas externas de animais e material genético e a realização de farm tours por propriedades brasileiras para que os criadores estrangeiros possam conhecer in loco a pecuária do Brasil. Será feito um grande investimento em marketing da raça para divulgar as qualidades produtivas dos animais Girolando em grandes exposições agropecuárias de países como Nicarágua, Bolívia e Colômbia. O Brazilian Girolando é mais um projeto da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando com foco no mercado externo. Nos últimos anos, a entidade vem firmando acordos internacionais na área de melhoramento genético e registro genealógico de animais com vários países, dentre eles Bolívia, Equador, Costa Rica, Honduras e Guatemala . Além da América Latina, há uma forte demanda em países da África e Ásia pela raça Girolando e por outras tecnologias desenvolvidas pelas empresas brasileiras do agronegócio do leite. COMO PARTICIPAR As empresas e criatórios interessados em participar do projeto de exportação devem entrar em contato com o Departamento de Marketing e optar por uma das três cotas disponíveis: Gold, Platinum e Diamond. Os parceiros farão parte das ações de marketing do Brazilian Girolando no exterior. Mais infomações: marketing@girolando.com.br
rEcordE A Fazenda Colorado bate novo recorde com a produção de 74 mil litros/dia do leite Tipo A. A propriedade está localizada em Araras – SP e confirma que investir na forma correta, em qualidade, no cuidado de rebanho e em tecnologia, os resultados são alcançados. Vale as dicas! dIVULGação FaZeNda coLoRado
Jornal Holandês Dezembro de 2016
Jornal Holandês Dezembro de 2016
saúde
ALTERNATIVAS NATURAIS Pesquisa busca formas de reduzir o uso de drogas veterinárias contribuindo para a melhoria da saúde animal
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O uso inadequado ou indiscriminado de medicamentos veterinários na produção animal aumenta os riscos associados à resistência aos antibióticos e antiparasitários e as chances de surgimento e propagação de bactérias e parasitas resistentes. Para combater essa tendência, a Embrapa Pecuária Sudeste tem feito estudos com homeopatia, fitoterapia, adição de mineral e controle biológico. Algumas pesquisas já foram concluídas, como homeopatia e utilização de zeólita, um tipo de mineral para controle da diarreia em bezerros. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Ana Carolina Chagas, além dos riscos da resistência, existe o perigo de resíduos em produtos animais, como na carne e no leite, com prejuízos à saúde humana e ao ambiente. “Normalmente, as doenças dos bovinos são tratadas com antibióticos. Mas a maioria das bactérias ou parasitas já está bastante resistente aos medicamentos. A tendência é a droga veterinária não funcionar ou funcionar parcialmente”, explica. Quando isso ocorre, segundo a pesquisadora, muitos produtores aumentam a dose do medicamento, diminuem o intervalo de aplicação ou não respeitam o período de carência do abate ou de venda do leite. Dessa forma, existe risco de intoxicação animal e resíduos de drogas veterinárias nos alimentos. O projeto Verdevet desenvolve pesquisas para reduzir o uso de drogas em bovinos de leite no controle de três doenças principais que afetam o rebanho: diarreia de bezerros, carrapato e mastite. Tratamentos alternativos e boas práticas de manejo têm apresentado resultados promissores. Experimento com homeopatia preveniu diarreia No Sistema de Produção de Leite, foi conduzida pesquisa com homeopatia preventiva e adição do mineral zeólita em bezerros. A formulação da homeopatia foi composta de Arsenicum alb 12 CH, Nux vomica 12 CH, Podophyllum 12 CH, Carbo Vegetabilis 12 CH e Chino 12 CH. Cerca de 25% dos animais tratados com homeopatia não tiveram nenhuma ocorrência de diarreia no período do experimento. Em fevereiro de 2015, a pesquisadora Teresa Cristina Alves iniciou os testes com 37 animais da raça Holandesa e cruzamento de holandês com jersey, sendo 19 machos e 18 fêmeas do primeiro dia de vida até o 60º dia. As primeiras duas semanas de vida são as mais críticas para ocorrência de
diarreia no animal, quando seu sistema imunológico ainda não está estabilizado. De acordo com Alves, é nesse período que mais se perde animais por causa da doença. Além disso, a debilidade o deixa suscetível a adquirir outras infecções e retarda o desenvolvimento do filhote. Para o experimento, após o nascimento, os filhotes foram separados em três grupos: um para controle, com 13 bezerros; outro grupo tratado com homeopatia, também com 13; e um terceiro com 11 animais, que receberam aditivo mineral. No primeiro dia, todos os animais receberam o colostro. A partir do segundo, passavam a receber o leite. No grupo de controle, apenas leite; no da homeopatia, o leite diluído com a fórmula homeopática; no outro grupo, leite misturado com o aditivo mineral. A pesquisa observou diariamente as fezes dos bezerros – consistência, cor, odor e presença de sangue. Também foram avaliadas as condições gerais, como hidratação e apatia, para verificar doenças. Semanalmente, os animais eram pesados para análise do ganho de peso e a cada 15 dias era feita a coleta de sangue para realização do exame hematócrito. Em casos de diarreia no grupo tratado com homeopatia preventiva, o animal era medicado com uma fórmula homeopática e soro caseiro para mantê-los hidratados. Apenas usava-se a medicina alopática caso o bezerro não apresentasse melhora após 24 horas. Nos outros grupos, o veterinário orientava o tratamento adequado. “É claro que, no grupo da homeopatia, se o caso fosse muito grave, usaríamos o produto alopático, porque precisamos manter o bem-estar dos animais. Mas não ocorreu nenhum caso aqui”, conta a pesquisadora. Resultados Cerca de 25% dos animais tratados por meio da homeopatia preventiva não apresentaram nenhum caso de diarreia no período investigado. O resultado é bastante positivo. Nos outros dois grupos, todos os animais tiveram uma ocorrência, pelo menos, de diarreia no transcorrer da pesquisa. Além da saúde e bem-estar, o resultado reflete diretamente no bolso. O custo com animais que não tiveram diarreia foi bem menor. “A economia foi em torno de R$ 10 por indivíduo só com uso de medicamentos. Para quem trabalha com grande número de bezerros, a redução é
significativa”, explica Alves. Além disso, não se pode ignorar a otimização do tempo com mão de obra e contratação de profissionais. E o mais importante foi a prevenção. “Conseguimos prevenir e reduzir o uso de antibióticos”, afirma. O grupo que recebeu o mineral zeólita não apresentou redução nos casos de diarreia. No entanto, a análise de amostras do intestino delgado, por meio de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), demonstrou melhor preservação do epitélio intestinal, diminuindo a frequência de diarreia. O objetivo da análise foi constatar se os tratamentos com homeopatia e mineral teriam alguma influência na preservação do epitélio das três porções do intestino delgado, poupando o animal de mais ocorrências de diarreia. Segundo a pesquisadora Léa Chapaval, quando ocorre diarreia, há destruição do epitélio intestinal, devido ao aumento do fluxo de água para dentro da célula e da frequência de ocorrência da doença: “Com isso, há alteração histológica e desequilíbrio da flora microbiológica nesse local”. As células do epitélio são responsáveis pela absorção dos alimentos e produção das enzimas digestivas. A ação patogênica deve-se à eliminação da camada superficial da mucosa intestinal, que não consegue mais absorver os alimentos. No caso das análises, ocorreram alterações histológicas no epitélio intestinal nos animais tratados com homeopatia e com mineral, porém bem menor do que no grupo controle. O resultado foi positivo, já que, pela avaliação, os dois tratamentos protegeram o epitélio intestinal dos animais. Manejo Outra medida importante e que contribui muito para redução da diarreia em bezerros é o manejo adequado. Uma alternativa simples e com custos baixos. Para a pesquisadora Teresa Alves, o primeiro passo é garantir que o animal receba o colostro nas primeiras seis horas de vida. A higiene também pode evitar a doença. Deve-se higienizar os equipamentos usados para fornecimento de leite. Em caso de mamadeira, utilizar um bico para cada bezerro ou lavar antes de dar a outro filhote. Assim evita-se a transmissão dos microrganismos. O comedouro e o bebedouro precisam estar sempre limpos. “Aqui na Embrapa Pecuária Sudeste, elevamos os bebedouros e comedouros para evitar
sujeira. No chão, o bezerro pisa e defeca no local, contaminando a comida e a água. Os microrganismos multiplicam-se e, consequentemente, aparece a diarreia”, explica Alves. Outra ação de extrema importância é separar os animais para evitar contato entre eles para não ocorrer contaminação cruzada. Os animais que apresentam sintomas da doença devem ser isolados para não transmitir aos outros. É importante o acompanhamento de um médico veterinário em casos de contaminação do rebanho. É recomendado controlar a contaminação do local onde os filhotes ficam, pois a umidade e a sujeira aumentam a proliferação dos agentes transmissores. “Deve-se estar atento aos fatores que aumentam o risco de ocorrência da diarreia, tais como estação de nascimento, peso pós-parto e necessidade de tratamento para outras doenças antes de duas primeiras semanas de vida dos bezerros”, ressalta Ana Carolina. Essas atitudes, associadas às medidas preventivas, reduzem significativamente as chances de o bezerro ser infectado com a doença e reduzem os prejuízos físicos e financeiros que a diarreia pode causar. Os pesquisadores se dedicam agora a avaliar o uso de medicamentos homeopáticos para prevenção de mastite e controle de carrapato. Uso responsável As condições climáticas brasileiras favorecem a reprodução de parasitas, a proliferação de bactérias e de organismos que causam doenças em animais. Tal fato, segundo a pesquisadora Ana Carolina, contribui para o uso intenso de drogas veterinárias. Na maioria das vezes, o tratamento com medicamentos é realizado sem consulta a especialistas e de forma indiscriminada. “As pessoas, infelizmente, não procuram informações técnicas, não consultam veterinários ou técnicos que poderiam orientar melhor na escolha desses medicamentos e como usar adequadamente. Muitas vezes, trocam os produtos sem ter ideia das consequências aos animais e ao meio ambiente”, destaca Ana Carolina Chagas. Alternativas mais naturais, como a fitoterapia, a homeopatia e o uso de minerais, podem contribuir para a melhoria da saúde animal e, ainda, reduzir a utilização de antibióticos e antiparasitários, prolongando a vida útil dos produtos comerciais hoje disponíveis e diminuindo os riscos da resistência e contaminação ambiental.
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Fotos Gisele Rosso
Sistema de cria em estacas diminui incidência de diarreia em bezerras
mento é individualizado, diminuindo a necessidade de uso de medicamentos de forma mais ampla”, complementa. Em sistemas convencionais, a aglomeração de animais e a umidade que pode estar no
local onde são mantidos são determinantes na incidência de diarreias e pneumonias. Isso leva a um baixo desempenho dos animais, além de gastos com medicamentos e prejuízos com a morte de bezerras.
Para avaliar a aplicação desse sistema, foram instaladas três Unidades de Referências Tecnológicas (URTs) no Município de Santana do Livramento, que fazem parte do Verdevet. O objetivo é avaliar os resultados da aplicação desse manejo em sistemas de produção. Segundo Renata, além da diminuição de diarreia e do uso de medicamentos, outra vantagem com a cria de bezerras em estacas é um maior ganho de peso. “Nos experimentos que fizemos, constatamos um ganho de peso em média 28%, quando comparados com os sistemas convencionais”, declara. Para Nilton Soares Garcia, pequeno produtor de leite e proprietário da fazenda onde está instalada uma das URTs, a primeira experiência com a adoção do sistema foi bastante positiva. “O que mais me chamou a atenção foi o desenvolvimento da bezerra. Em quatro meses desde que começamos, o animal teve um ganho de peso bem maior e vai poder entrar no sistema de produção mais cedo”, ressaltou Garcia, que produz leite em uma propriedade de 14 hectares, onde atualmente mantém um plantel de sete vacas em lactação. Renata diz que o maior ganho de peso é em decorrência do desenvolvimento mais acelerado do rúmen e a alimentação com concentrados e pasto mais cedo.
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A diarreia está entre as principais causas de morte de bezerras, trazendo prejuízos para os produtores de leite, tanto pela perda de futuras vacas como pela necessidade de utilização de medicamentos. Uma técnica de manejo que vem sendo testada na Embrapa Pecuária Sul está alcançando bons resultados na diminuição da incidência de diarreia: o sistema de cria em bezerras em estacas. Segundo Renata Suñé, pesquisadora desse centro da Embrapa, essa prática já é utilizada por produtores do Uruguai e há cerca de dez anos é testada experimentalmente em Bagé (RS). No sistema de cria em estacas, a bezerra é apartada da mãe logo após o nascimento e presa em uma estaca em local sombreado com árvores ou sombrite. Com uma corda de cerca de 2,5 metros, o animal tem espaço para se movimentar e o leite é servido em balde colocado em um arco próximo à estaca. Na primeira semana também começam a ser oferecidos concentrados, em pequena quantidade, e feno, que fica no espaço entre duas estacas. De acordo com Renata, pelo fato de as bezerras não estarem em contato direto com outros animais, como nos sistemas convencionais de cria, diminui muito a incidência de diarreia causada por contágios. “Quando o animal fica doente, o trata-
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saúde
esTResse TÉRmIco em Vacas LeITeIRas como IdeNTIFIcaR e o seU ImPacTo Na PRodUção PATrÍCiA vieirA MAiA Médica veterinária
O estresse calórico é sentido tanto por nós quanto pelos animais, sendo um tema de extrema importância, pois influi diretamente na produtividade dos animais. O termo estresse pode ser aplicado a qualquer mudança ambiental suficientemente severa para introduzir respostas que afetam a fisiologia, comportamento e produção animais. O estresse calórico ocorre quando a taxa de ganho de calor de um animal excede a de perda, fazendo com que o mesmo saia de sua zona de conforto térmico. Desta forma, são necessários ajustes no comportamento e/ou fisiologia do animal. As vacas de leite apresentam uma faixa de temperatura ambiente na qual se encontram em conforto térmico denominada zona de termoneutralidade. Nesta zona, o sistema termorregulador do animal não é acionado, seja para capturar ou dissipar calor. Assim, o gasto de energia para manutenção é mínimo, resultando em máxima eficiência produtiva, sendo considerada à faixa de temperatura ótima para a produção animal. Abaixo desta faixa de temperatura, a vaca entra em estresse pelo frio, e acima, em estresse pelo calor. Os animais homeotérmicos, ou seja, de sangue quente, mantêm sua temperatura corporal através do equilíbrio entre o calor produzido pelo metabolismo e o fluxo de calor perdido para o ambiente. Há uma significativa diferença entre animais zebuínos, animais taurinos (europeus) e seus mestiços. Alguns autores citam que a zona de conforto
térmico para zebuínos está entre 10ºC e 27ºC, taurinos entre 0ºC e 16ºC. Para os mestiços há citações menos definidas com valores entre 5ºC e 31ºC. A partir desses valores podemos perceber que animais europeus estão mais susceptíveis ao estresse calórico. A maior susceptibilidade à temperatura é explicada no caso das raças especializadas em produção de leite, pelo grande metabolismo basal desses animais e também pela ineficiência em perder calor quando comparada a zebuínos. Esses animais apresentam maior consumo de matéria seca para manter altas produções e, consequentemente, metabolismo mais acelerado e menor eficiência em dissipar o calor produzido. Com a menor capacidade de dissipação de calor, as vacas elevam sua temperatura corpórea com maior facilidade e perdem calor para o meio ambiente com maior dificuldade. O resultado final é o maior acúmulo de calor, podendo ocorrer mais facilmente o estresse térmico. animal Em EstrEssE tÉrmico Respiração ofegante, boca aberta e língua para fora na tentativa de trocar calor com o ambiente. Em situações como esta, se os animais estão em galpões onde haja ventiladores e aspersores, estes deverão ser ligados. Caso não sejam animais de galpões o fato de molhar bem os animais em estado mais crítico pode ajudar no resfriamento. FoTos dIVULGação ReHaGRo
veja na foto que os animais se aglomeram sob a sombra
COMO IDENTIFICAR ANIMAL COM ESTRESSE TÉRMICO Algumas características são observadas quando os animais estão sofrendo com estresse calórico:
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- Diminuição na produção de leite de 10 a 20%;
- Aumento do consumo de água.
- Frequência respiratória acima de 80 movimentos por minuto em 70% dos animais do lote;
A primeira alteração que se pode observar em animais com estresse térmico é o aumento da frequência respiratória, com o intuito de perder calor para o ambiente. Observar os animais nos horários mais quentes do dia também é uma forma de avaliar o conforto com relação à temperatura. Os animais mudam o comportamento devido ao estresse térmico. Podemos citar como exemplo dessas mudanças a busca/disputa por sombra e vento e o aumento da frequência respiratória com a presença de baba.
- Temperatura retal maior que 39,2ºC em 70% dos animais do lote ou acima de 39ºC por mais de 16 horas seguidas; - Redução de pelo menos 10 a 15% na ingestão de alimentos e
Sistema de resfriamento de vaca utilizando aspersores e ventiladores
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MEDIDAS QUE PODEM SER REALIZADAS NO AMBIENTE NO INTUITO DE DIMINUIR O ESTRESSE DO ANIMAL PELO CALOR - Sombreamento adequado para os animais; - Disponibilidade de água suficiente para os animais beberem, principalmente após a ordenha e nas horas mais quentes do dia;
- Para animais que não estão no Freestall, o fato de molhar bem os animais em estado mais crítico pode ajudar no resfriamento; - Reduzir distâncias de deslocamento do animal e - Na sala de espera da ordenha é um momento em que as vacas sofrem muito com o calor. Manter os animais o menor tempo possível na sala de espera, além de proporcionar aos animas uma instalação coberta, com ventiladores e aspersores, com um pé direito mais alto, pode favorecer um melhor conforto.
impactos do EstrEssE calÓrico na pEcuária dE lEitE Os impactos do estresse calórico se relacionam à redução na eficiência produtiva e reprodutiva dos animais. Além disso, geram distúrbios metabólicos e maiores chances do animal adoecer, devido à menor eficiência do sistema de defesa. Uma das reações fisiológicas mais imediatas ao estresse calórico é a redução no consumo de alimentos, estratégia para diminuir o metabolismo basal e manter a temperatura constante. A redução no consumo de alimentos é tanto maior quanto mais intenso for o estresse. Autores citam que a 32ºC, o consumo alimentar de vacas holandesas em lactação tem queda de 20% e, a 40ºC, declina a zero. Consequentemente à diminuição na ingestão de alimentos, ocorre redução na produção e nos constituintes do leite, acarretando prejuízos aos produtores. Alguns pesquisadores relatam que o maior volume de leite produzido por uma vaca acontece quando esta está deitada descansando. O estresse por calor, também afeta o tempo de descanso de vacas leiteiras. Nas horas mais quentes do dia, elas preferem ficar em pé ao invés de se deitarem. Dessa forma, o tempo de descanso deitado é menor quando não se proporciona espaço de sombra e ventilação suficientes para os animais. Em relação aos danos à eficiência reprodutiva, alguns autores citam que a duração do cio de vacas leiteiras é de aproximadamente 14 horas, podendo reduzir para 8 horas em períodos mais quentes, além de reduzir o número de aceitação de montas, impactando na taxa de serviço. O estresse calórico tem efeito negativo sobre a qualidade oocitária, reduzindo as taxas de fecundação, viabilidade e desenvolvimento embrionário. Ocorre, então, queda na taxa de prenhez.
A orientação das árvores ou da estrutura artificial deve ser planejada. Quando os animais estão confinados a melhor orientação é a leste/oeste por proporcionar sombra o dia todo. Para os animais que não estão confinados eles podem se movimentar a procura de sombra, devendo então a estrutura ter orientação norte/sul, para que a sombra “caminhe” ao longo do dia de oeste (período da manhã) para leste (período da tarde), reduzindo a formação de lama. A utilização de rodízio das áreas de sombra, quando estiverem com muita lama, também é necessária e pode ser realizada com o auxilio da cerca elétrica isolando as áreas mais criticas. A utilização de ventiladores, aspersores e nebulizadores também pode ser planejada para galpões de confinamento, currais de espera ou em áreas cobertas e apresenta grande eficiência na retirada de calor do animal e do ambiente. Outro fato de extrema importância é a presença de cochos de água e comida na sombra ou próximo, para que os animais não fiquem apenas na sombra e tenham seu consumo diminuído. Não é necessário ter um bebedouro grande, mas este deve apresentar um fluxo contínuo de água, uma vazão que o mantenha sempre cheio e ser mantido limpo. Comparada a um eficaz sistema de manejo do ambiente, a manipulação da dieta da vaca leiteira em estresse calórico terá efeito relativamente pequeno sobre a produtividade. O consumo de matéria seca começa a reduzir quando a temperatura ambiente excede 25,5ºC. Uma estratégia para diminuir a queda no consumo de matéria seca é aumentar o número de fornecimento da dieta ao longo do dia. Além disso, limpar o cocho diariamente retirando sobras que possam fermentar e impactar ainda mais na queda do consumo do alimento. Outras ações que podem ser realizadas é manter a ordenha sempre nas horas mais frescas do dia, buscando minimizar os efeitos negativos do calor quando os animais estiverem aglomerados. E evitar a lida com os animais (vacinação, pesagem, inseminação, controle de parasitos, entre outros) nos momentos mais quentes do dia, pois o calor e aglomeração dos animais irá piorar o estresse térmico. O efeito do estresse calórico no desempenho animal, provavelmente vai se tornar muito mais importante no futuro, caso a destruição ambiental continue aumentando. Dessa forma o aquecimento global que já pode ser notado, tenderá a ter efeitos ainda maiores. Em se tratando de estresse calórico animal, deve ser promovido à integração entre técnicos, pesquisadores e produtores, na busca por alternativas viáveis e adaptadas a cada realidade. Ações que melhorem o conforto térmico do animal levam a transformação do bem-estar em maior consumo de alimentos, que resultará em aumento da produção de leite e melhora na reprodução. Fonte: equipe Rehagro
possÍvEis pontos dE atuaÇÃo São implementadas duas estratégias diferentes para aumentar a produção de bovinos de leite em condições de clima quente. Uma delas é o uso de raças bovinas geneticamente adaptadas, ou seja, escolher as raças de acordo com o tipo de sistema e às condições ambientais do local. A segunda estratégia é alterar o ambiente para reduzir a intensidade do estresse térmico e permitir que as vacas produzam de acordo com o potencial genético máximo. No ambiente, podemos utilizar sombras, sendo naturais ou artificiais, que forneçam uma área de pelo menos 3 a 5 m² por animal, salientando-se que quanto maior a área destinada à sombra, menores serão os riscos de acidentes e menor a formação de barro. A sombra natural possui a vantagem de ser mais barata, mas como o crescimento das árvores é um processo lento, muitas vezes é necessário lançar mão do sombreamento artificial. Este pode ser conseguido com a utilização de sombrites, que são telas de fibra sintética e que devem fornecer de 60% a 80% de sombra.
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- Para animais confinados em Freestall, adequado sistema de resfriamento com ventiladores e aspersores, permanecendo ligados nas horas mais quentes do dia;
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um giro do Holandês de Minas PAIXÃO PELO HOLANDÊS O Médico Veterinário e Diretor Executivo da Associação Mineira, Dr. Silvano Carvalho Júnior foi do escritório direto para a fazenda. Em visita ao associado Mauro Antônio Araújo, da Fazenda Barreiro Alto, em Sete Lagoas – MG. Na foto, o maneger, José Milton, mostra com orgulho um dos animais da propriedade. Trabalho com muita paixão! fotos Arquivo acghmg
PROFISSIONAIS A equipe da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais ACGHMG recebeu na sua sede, em Juiz de Fora – MG, a equipe da Alta Genetics e também o associado Marcus Vinícius. Discussão técnica com profissionais de alto nível!
GESTÃO baseada em NÚMEROS Continuando a viagem, Dr. Silvano Júnior segue para o Alto Paranaíba e visita a propriedade Sekita Agronegócios que sabe trabalhar muito bem com os números fornecidos pelos serviços da Associação Mineira. Um modelo excepcional de gestão!
NOVA GERAÇÃO O Médico Veterinário e Coordenador Geral do Serviço de Controle Leiteiro da ACGHMG, Dr. Diego Charles de Almeida Santos esteve na Serra do Salitre. O associado José Gonçalves de Souza, da Fazenda Nossa Senhora dos Remédios registrou grande parte do seu rebanho. Sua filha, Marília que está assumindo a propriedade, juntamente com funcionários receberam a equipe da Associação Mineira. Nova geração valorizando o trabalho da ACGHMG.
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CURIOSIDADE TÉCNICA O Técnico de Controle Leiteiro e Gestão de Rebanho, Josimar de Paula aproveita para mostrar um dos equipamentos que os técnicos utilizam em seu trabalho. Os medidores servem para mensurar a quantidade de leite produzido pelo animal. Na foto, Josimar na fazenda do associado Marcelo Elias Rigueira, Poitara Genética, em Matozinhos – MG.
eleição
MUITOS DESAFIOS PELA FRENTE
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A Associação Brasileira de Inseminação Artificial elege nova diretoria que estará à frente da entidade até 2019 divulgação ásbia
Na foto, o Diretor de Marketing, Bruno Grubisich; o Diretor Técnico, Luis Adriano Teixeira; o Presidente da Asbia, Sérgio Saud e o Diretor Operacional, Márcio Nery
concentram produtores altamente tecnificados, que já utilizam a inseminação e produzem leite de excelente qualidade. Mas sabemos que isso não é um padrão em todo o Brasil.”, explica o presidente eleito, que atualmente é diretor executivo da CRI Genética. Segundo Saud, a entidade vem trabalhando junto aos órgãos governamentais e outras entidades do setor no desenvolvimento de programas de fomento do uso da genética melhoradora na pecuária leiteira. “Quando se insemina o rebanho, o ganho é altíssimo e facilmente mensurável, pois, é uma técnica que anda em conjunto com outras tecnologias, tais como gerenciamento de rebanho, melhoria da nutrição e do controle sanitário do rebanho.”, assegura Saud. Para o diretor Operacional da Asbia, Márcio Nery, além de trabalhar para ampliação do mercado de IA, a nova diretoria dará continuidade aos processos já existentes na entidade, tais como o laboratório de análise de sêmen Asbia/BIO, localizado em Uberaba, e que entrará em total funcionamento no próximo ano. Segundo o novo diretor Técnico, Luís Adriano Teixeira, outro projeto que terá continuidade é o Index Embriões, que está sendo desenvolvido em conjunto com a Sociedade Brasileira de Transferência de Embriões e é um indexador sobre reprodução artificial no Brasil. Outra proposta é criar cursos de inseminação homologados e padronizados
pela Asbia. “O maior desafio para o crescimento da IA é a infraestrutura. Precisamos de profissionais capacitados para atender esse mercado. Também vamos ampliar a divulgação da técnica mostrando aos pecuaristas quais as vantagens e ganhos que ele tem quando insemina o rebanho.”, comenta o novo diretor de Marketing, Bruno Grubisich. BALANÇO DA GESTÃO Carlos Vivacqua Carneiro da Luz, que presidiu a Asbia nos últimos dois anos, apresentou mostra um balaço da sua gestão. A ASBIA representa 95% do mercado brasileiro de inseminação artificial e conta atualmente com 32 associados, dentre empresas de inseminação artificial, de produção de embriões, de nutrição animal, associações de raça, além de laboratórios envolvidos na área de reprodução bovina. Esse número de associados subiu 88,2% na gestão de Vivacqua. A entidade teve o estatuto alterado para atender as necessidades atuais do mercado e permitir a entrada de empresas e associações. “A Asbia é o palco da fusão dos interesses do melhoramento animal das diversas raças, uma vez que ela representa o mercado, sem interesses individuais por raça. A entrada das empresas do segmento de embriões e segmentos correlatos, além das associações, nos permite o desenvolvimento de um mapa nacional com as tecnologias de reprodução artificial
e melhoramento animal”, explica Carlos Vivacqua. Outra ação importante foi realizada junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para o combate do comércio ilegal de sêmen. Desde 2015, vários protocolos sanitários entre o Brasil e outros países estão sendo firmados, permitindo as exportações de material genético. A entidade também investiu na comunicação com o mercado, profissionalizou as áreas jurídica e de assessoria de imprensa com a contratação de profissionais especializados, e promoveu a valorização institucional com a inauguração da sala dos diretores – 40 anos de Asbia e a criação do Tributo Asbia, que homenageia profissionais do setor. Na parte do Index Asbia, mudanças foram feitas para garantir informações mais segmentadas sobre o mercado. Para isso foram criadas duas segmentações CEIP e Nelore e Girolando ¾ e Girolando 5/8 no Index Asbia. Além disto, segmentamos o Index em Sêmen efetivamente Comercializado, Exportação, Importação, Produção e Prestação de Serviços. Esta segmentação permite uma análise mais adequada a todos os segmentos do setor. É um importantíssimo relatório para as decisões estratégicas das empresas do setor e também empresas de pesquisa e fomentos estadual ou federal. Fonte: ASBIA
Jornal Holandês Dezembro de 2016
A Associação Brasileira de Inseminação Artificial – Asbia elegeu, nova diretoria, e o presidente eleito foi o executivo e Médico Veterinário, Dr. Sérgio Saud. Ele estará à frente da entidade até 2019. A Asbia é uma entidade sem fins lucrativos, fundada, em novembro de 1974, para congregar as empresas que se dedicam ao fomento da pecuária no setor de produção e distribuição de sêmen, materiais e equipamentos de uso na Inseminação Artificial e de outros produtos ligados à reprodução animal. A entidade tem como objetivos principais difundir e fomentar o uso da IA, através da promoção e divulgação da técnica, e implementar campanhas promocionais para a melhoria da tecnologia da Inseminação Artificial. Saud acredita que o número de fêmeas em idade reprodutiva inseminadas no país tem condições de saltar dos atuais 12% para 15% ou 16% no prazo de cinco anos. “É um mercado fantástico que tem muito espaço para crescer. Nos últimos anos, tivemos um impulso muito grande no uso da tecnologia com o surgimento dos produtos farmacêuticos para Inseminação Artificial em Tempo Fixo – IATF. O nosso desafio é ampliar o uso da Inseminação Artificial tanto na pecuária de corte quanto na leiteira. No caso dos rebanhos leiteiros, precisamos intensificar ainda mais a técnica, pois atualmente temos ilhas de tecnologia no país. Algumas regiões
Jornal Holandês Dezembro de 2016
tecnologia
SELEÇÃO GENÔMICA DE NOVILHAS LEITEIRAS PARA REPOSIÇÃO COMO OBTER PROGRESSO GENÉTICO E MELHORES RESULTADOS FINANCEIROS Cleocy Fam de M. Júnior Zootecnista
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A seleção genômica impulsionou a genética da indústria leiteira ao longo dos últimos anos. Independentemente de você utilizar sêmen de animais melhoradores com avaliações conhecidas através de sua progênie ou usar touros jovens (testados genomicamente), você provavelmente já sentiu os efeitos de alguma forma. Sem dúvida, o maior impacto da genômica até o momento tem sido o uso massivo de touros jovens, ou seja, não há sequer uma única filha avaliada. Em 2015, mais de 65 % das inseminações na raça Holandesa foram por touros jovens testados genomicamente. Este número é mais do que o dobro do que se utilizava de touros jovens em 2007. Não há sequer um touro disponível atualmente no mercado que não tenha sido touro genômico, mesmo os que agora já possuem diversas filhas começaram a ser vendidos como touros genômicos e a genômica faz parte de sua avaliação para poder aumentar a confiabilidade da informação. E o que há de bom nisso? O que há de bom é que temos conseguido reduzir consideravelmente o intervalo de gerações dos bovinos leiteiros, pois utilizamos touros e matrizes jovens com informações de altíssima acurácia e com isso temos evoluído, e muito, geneticamente. Estamos evoluindo a cada ano, 3 vezes mais o que evoluíamos antes de 2009, ano da imple-
mentação das avaliações genômicas nas provas de touros dos Estados Unidos e Canadá e que como estes países são exportadores de genética, este fato impactou e continua impactando toda a cadeia produtora de leite mundial. E quanto a tal via de seleção “fêmeas para produzir fêmeas”? Em outras palavras, estamos fazendo progresso genômico mais rápido através da seleção de melhores matrizes? Estamos escolhendo quem serão as mães de nossas futuras novilhas de reposição? Sinceramente vejo poucas, ou quase nenhuma, fazenda brasileira fazendo isso. Até hoje, o progresso genético em fêmeas tem sido sempre o elo mais fraco em todos os programas de melhoramento genético, devido aos pecuaristas terem que manter quase todas as bezerras nascidas como uma futura reposição de rebanho. A utilização da Genômica, nas fêmeas, no entanto, oferece aos produtores mais oportunidades para selecionar os acasalamentos que formarão as futuras novilhas de reposição, especialmente em conjunto com o uso de biotecnologias reprodutivas como sêmen sexado e/ou transferência de embriões e fertilização in vitro (FIV). O paradigma de “criar toda novilha” mudou, pois muitas fazendas possuem instalações modernas, melhor saúde das bezerras, descarte involuntário extremamente
baixo e melhores taxas de prenhez (utilizando IATF). Essas alterações de manejo, juntamente ao uso de sêmen sexado e a utilização em larga escala de biotecnologias da reprodução (Transferência de Embrião - TE e Fertilização in vitro - FIV), permitiram pela primeira vez, que criadores de vacas leiteiras produzissem fêmeas a mais do que necessitam para a própria reposição e considerassem a possibilidade de descarte (venda) de um número significativo de bezerras/novilhas, fazendo assim que a receita da propriedade cresça com a venda de animais. Com este mercado, testes genômicos extremamente confiáveis e que custam menos do que se imagina, cerca de R$200,00/animal, tornaram-se disponíveis no mercado (Clarifide®). Agora podemos, ou melhor, devemos identificar bezerras superiores e inferiores com precisão e confiabilidade em uma idade baixa e usar essa informação para reduzir os custos de alimentação, criação em geral e também melhorar o nível genético de nossas fêmeas de reposição. Será que esta estratégia é viável? Será que a predição genômica confere com os resultados de produção reais (fenótipos) de um rebanho? Para responder estas perguntas iremos ver um resumo dos dados de um estudo científico do Prof. Kent A. Weigel, Departamento de Ciência Leiteiras da Universidade de Winsconsin publicado no ano de 2015.
o ExEmplo da univErsidadE dE Wisconsin (madison, Wi) A Universidade de Winsconsin, situada na pacata cidade de Madison no norte dos Estados Unidos é considerada uma das melhores universidades mundiais quando o assunto é pecuária leiteira. O rebanho de Allenstein da Universidade de Wisconsin possui 764 vacas no total, alojadas nas instalações do Campus, de Arlington e de Marshfield. O rebanho, em regime de 2
ordenhas, possui produção média de lactação por vaca de 12.763 Kg de leite, 484 Kg de gordura e 402 Kg de proteína. Desde 2011, todas as bezerras têm sido testadas com Clarifide® da Zoetis. Devido ao fato de aproximadamente 400 das mais de 1.000 novilhas testadas terem crescido e na ocasião da publicação já terem entrado no rebanho leiteiro (lactação), desta forma existem informações suficientes para avaliar a precisão dessas predições genômicas realizadas precocemente.
Na ocasião, um total de 411 vacas Holandesas encontrava-se acima de 60 dias de produção de leite em sua primeira lactação e esses animais foram utilizados para comparar a capacidade prevista de transmissão (PTAg) para produção de leite com a produção real de leite aos 305 dias equivalente a idade adulta. Como referência, também foi utilizada a produção real de leite aos 305 dias equivalente a idade adulta de cada vaca de primeira lactação com a PTA para Leite seu pai.
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TABELA 1. PRODUÇÃO DE LEITE EM NA PRIMEIRA LACTAÇÃO AJUSTADA 305 I.A. BASEADO NO PTA GENÔMICO PARA LEITE
Quartil 25% Superiores 25-50% Superiores 25-50% Inferiores 25% Inferiores
Nº de vacas
103 103 103 102
méd. pTa Genômico para leite (lbs.)
produção real de leite aos 305 i.a. (Kg)
1.358 832 482 -57
14.211 13.522 12.538 12.051 Kent A. Weigel, Ashley A. Mikshowsky, and Victor E. Cabrera, 2015
TABELA 2. PRODUÇÃO DE LEITE EM NA PRIMEIRA LACTAÇÃO AJUSTADA 305 I.A. BASEADO NO PTA DO PAI PARA LEITE
Quartil 25% Superiores 25-50% Superiores 25-50% Inferiores 25% Inferiores
Nº de vacas
103 103 103 102
pTa médio dos pais para leite (lbs.)
produção real de leite aos 305 i.a. (Kg)
1.780 1.168 762 128
13.438 13.353 13.161 12.374 Kent A. Weigel, Ashley A. Mikshowsky, and Victor E. Cabrera, 2015
res e inferiores baseada no PTA Genômico, realizado ainda quando bezerras, foi de 2.160 Kg de leite em apenas uma lactação. Como uma comparação, a diferença foi menor do que a metade (1.064 Kgs) quando as vacas foram divididas em quartis baseados na PTA para Leite de seus pais. Novamente, isso significa que a informação genômica em animais individualmente permite decisões de seleção mais precisas do que se pode alcançar usando apenas informações de pedigree. É importante observar que, em todos os exemplos, erros de identificação do pai já haviam sido corrigidos usando testes genéticos e antes da correção desses erros o PTA do pai teria sido uma ferramenta de predição ligeiramente pior (só como exemplo, nos
Estados Unidos há cerca de 15% de erro de informação de paternidade). Qual teria sido o custo dos “erros de seleção” que nós teríamos cometido descartando os 25% de bezerras inferiores baseando-nos no PTA para Leite dos Pais ao invés da PTA Genômica para Leite? Por lactação, seria uma perca de 323 Kg de leite por lactação, se um animal no Brasil dura em média cerca de 3,5 lactações produzindo, seria aproximadamente 1.130 Kg “perdidos” de leite na vida de cada animal, aí basta você multiplicar pelo valor do leite e ver o quanto isso impactaria economicamente na atividade. Uma atividade onde os lucros são em centavos, creio que este volume de leite por animal faria alguma diferença no final das contas.
Jornal Holandês Dezembro de 2016
Foi um bom invEstimEnto? Avaliando os dados do Dr. Weigel, o PTA genômico para produção de leite aos 12 meses de idade explicou 18,8% da variação na produção aos 305 dias Idade Adulta, enquanto a PTA dos Pais explicou apenas 4,4%. Assim, a informação genômica proporcionou uma melhoria substancial, mas é difícil realmente dizer se esse ganho em precisão valeu os quase R$200,00 (duzentos reais) de custo para realização de um teste genômico. Sendo assim, vamos olhar para isso de uma outra ótica, dividindo as vacas em 4 grupos (quartis) baseados na PTA Genômico para Produção de Leite aos 12 meses de idade e o PTA de Leite dos Pais. A diferença na produção real entre os quartis superio-
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Além do descarte feito de forma errada e “deixarmos de ganhar” com a produção daqueles animais, vamos também avaliar de outra forma. Os 75% dos animais selecionados através da PTA Genômica produziriam em média 13.424 Kg de leite/ lactação enquanto os 75% superiores selecionados através do PTA dos pais produziriam em média 13.017 Kg de leite/ lactação. Essa diferença de 407 Kg de leite por lactação foi multiplicada por 3,5 lactações por vaca (média de sobrevivência no rebanho) onde se obtem um total de 1.424 Kg de produção de leite ao longo da vida. Depois de contabilizar o custo extra da alimentação utilizada para produzir essas 1.424 Kg de leite (50% do valor do leite adicional) e usando um preço médio do leite dos últimos três anos de R$1,25/litro (fonte: CEPEA/ Esalq), nós chegamos em R$890,00 de lucro líquido adi-
cional por vaca. Utilizando os mesmos dados de rebanho da Universidade de Winsconsin e partindo do princípio que o teste genômico custa aproximadamente R$200,00 por animal, geraríamos R$275.010,00 em receita extra (R$890,00 por vaca multiplicado por 309 vacas mantidas como reposição do rebanho). Enquanto isso, o custo do teste genômico seria de R$82.200,00 (R$200,00 por novilha multiplicados por 411 novilhas testadas). Lembre-se que o melhoramento genético é permanente e aditivo. Isso significa que além destes ganhos imediatos, vamos perceber ainda mais ganhos financeiros quando ordenharmos as filhas e netas das novilhas selecionadas usando genômica. Então a resposta para a pergunta: “Foi um bom investimento?” Para mim é um sonoro SIM!!!! Foi um bom investi-
mento pagar cerca de R$200,00/animal para tomarmos a decisão mais correta e aumentar a lucratividade do rebanho leiteiro e termos progresso genético nas futuras gerações, e assim sucessivamente. E isso torna-se um ciclo VIRTUOSO, onde a cada geração estaremos produzindo mais e mais e consequentemente ganhando mais e mais. Os ganhos de saúde também são importantes! Neste pequeno artigo, falamos muito sobre a produção de leite, mas e com relação a algumas outras características? Primeiramente, vamos dar uma olhada nos dados do Prof. Weigel e sua equipe para dias abertos e ver como estão relacionados ao PTA genômico da vaca para a Taxa de Prenhez das Filhas (DPR) e ao PTA Médio dos Pais para DPR.
Tabela 3. Dias abertos durante a primeira lactação baseando-se na PTA Genômica para Taxa de Prenhez das Filhas
Quartil 25% Superiores 25-50% Superiores 25-50% Inferiores 25% Inferiores
Nº de vacas
Média PTA Genômico para DPR
Dias abertos reais na primeira lactação
60 60 60 60
1,65 0,65 -0,06 -1,08
104,9 113,6 114,9 125,9 Kent A. Weigel, Ashley A. Mikshowsky, and Victor E. Cabrera, 2015
Tabela 4. Dias abertos durante a primeira lactação baseando-se no PTA Médio dos Pais para Taxa de Prenhez das Filhas
Quartil 25% Superiores 25-50% Superiores 25-50% Inferiores 25% Inferiores
Nº de vacas
PTA Médio dos Pais para DPR
Dias abertos reais na primeira lactação
60 60 60 60
2,10 0,85 -0,03 -1,70
113,1 104,9 124,9 116,5 Kent A. Weigel, Ashley A. Mikshowsky, and Victor E. Cabrera, 2015
Como pode ser visto na tabela acima a diferença é gritante. Os quartis superiores versus os inferiores baseados em PTA Genômico aos 12 meses de idade apresenta-
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ram diferença de 21 dias abertos. A diferença foi de apenas 3,4 dias abertos quando as vacas foram divididas em quartis baseados apenas no PTA dos pais. Se considerar-
mos um custo de R$8,00 a R$12,00 por dia aberto, fica claro que as melhorias na fertilidade também podem ajudar a compensar o custo do teste genômico.
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Genômica funciona! É fato que predições genômicas não são perfeitas, mas são muito mais informativos do que as informações de pedigree apenas. Isso é verdadeiro não apenas para o PTA Genômico dos tourinhos e novilhas de fazendas elite, mas também para o desempenho futuro previsto de novilhas de reposição em fazendas comerciais, ou seja, GENÔMICA SERVE PARA QUALQUER FAZENDA PRODUTORA DE LEITE. Baseado apenas nos dados do rebanho leiteiro da Universidade de Winsconsin (Madison/WI), os benefícios do teste genômico podem superar, e muito, os investimentos em sua implantação. Além deste trabalho desenvolvido pelo Dr. Kent A. Weigel e sua equipe, temos outros diversos trabalhos mostrando a mesma consistência de resultado quando avaliamos os Genótipos x Fenótipos e consequentemente os mesmos resultados financeiros. A razão pela qual enfatizamos a palavra “podem” é que devem ser tomadas medidas de manejo com base nos resultados dos testes genômicos. Neste estudo da Universidade de Madison, as novilhas classificadas como 25% inferiores com base em PTA Genômico foram mantidas no rebanho para fins de pesquisa, mas no futuro (e em seu rebanho), estes animais inferiores devem ser descartados, a fim de economizar com sua criação e recuperar o investimento do teste genômico. Supondo-se um custo criação pós-desmama de R$6,00/ dia, a Universidade poderia ter economizado aproxima-
damente R$385.560,00 em custos de criação através do abate das 102 bezerras do quartil mais baixo para PTA Genômico para Leite aos 3 meses de idade. É também importante observar outros benefícios do teste genômico sempre que possível. Esses incluem: 1) o uso das fêmeas classificadas como superiores como doadoras de embriões; 2) a utilização das fêmeas abaixo da média como receptoras de embrião; 2) o uso de sêmen sexado para criar bezerras adicionais a partir das fêmeas acima da média e; 3) o uso de programas de acasalamento genômicos para evitar defeitos hereditários e minimizar a consanguinidade. Por fim, não subestime o valor da combinação de tecnologias, pois é claro que os benefícios do teste genômico podem ser potencializados quando usado juntamente com técnicas de biotecnologia da reprodução tais como: transferência de embriões (TE), fertilização in vitro (F.I.V), sêmen sexado, programas de acasalamento genômicos e outras tecnologias de reprodução e manejo. Outro fato engraçado nesta questão da genômica é que muitos criadores confiam e consequentemente utilizam sêmen de tourinhos testados apenas genomica-
mente, mas têm dúvidas e fazem cara feia quando se fala de avaliações genômicas para fêmeas, sendo que os testes para machos ou para fêmeas são feitos da mesma forma, possuem acurácias similares e são avaliações genéticas fornecidas pelo mesmo órgão, USDA/CDBC (United States Department of Agriculture e Council Dairy Cattle Breeding). As informações obtidas por meio de testes genômicos para fêmeas ou machos é comparada com os dados genéticos de uma população de referência dos animais mais velhos da mesma raça, no dias atuais o CDBC já forneceu informações de PTA para mais de 1.200.000 animais da raça Holandesa. É uma pena que alguns produtores brasileiros estão demorando a assimilar a tecnologia e levando seus rebanhos a um atraso genético quando comparados com aqueles que estão na vanguarda do melhoramento e utilizando a todo o vapor as ferramentas da genômica tanto na aquisição de sêmen de tourinhos testados genomicamente e sem as provas convencionais quanto na seleção de suas fêmeas superiores para integrarem os diversos tipos de programas de melhoramento genético. Rebanhos que desenvolvem protocolos padronizados para a gestão genética dos animais de reposição, incluindo o teste genômico, descarte, reprodução, acasalamento, e decisões relacionados, vai colher os maiores benefícios desta tecnologia, afinal ela é uma realidade, está em plena expansão, não possui um custo elevado, basta apenas você começar a utilizá-la. fotos Wagner Correa
Jornal Holandês Dezembro de 2016
Jornal Holandês Dezembro de 2016
retrospectiva
UM ANO MARCADO POR MUITAS EMOÇÕES Surgiram novos encontros de criadores, tradicionais exposições mudaram de casa... A última edição do ano traz uma retrospectiva da raça Holandesa... 2016 foi um ano bastante movimentado, com muitas novidades na política, economia e também na Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG. Mudanças na diretoria e a presença cada vez maior da equipe junto aos criadores fizeram de 2016 um ano bastante promissor para a raça. Nasceram novos encontros de criadores, tradicionais exposições mudaram de casa,
novos amigos surgiram e alguns deixam saudades... 2016 vale ser relembrado... Vamos juntos rever as capas do JORNAL HOLANDÊS e os melhores momentos dessa história!
momentos do holandês de minas
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As equipes da Associação Mineira e do Jornal Holandês desejam a todos um 2017 repleto de coisas boas, com muito leite e bons negócios!
assoCiados e amiGos em destaQUe
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Jornal HolandĂŞs Dezembro de 2016
Jornal Holandês Dezembro de 2016
inFoRmaÇÃo em noVo FoRmato O JORNAL HOLANDÊS também inovou em 2016. Acompanhando as tendências do mercado e ampliando a sua abrangência, em abril, a publicação passou a ser somente no formato digital e online. O Jornal continua a ser um elo importante entre a Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais - ACGHMG com os criadores desta nobre raça. Divulgamos, durante o ano, vários artigos técnicos, com enfoques práticos e
jornal onlinE
WAGNER CORREA
jornal diGital
acessíveis aos associados, notícias que mostram o trabalho dos profissionais da associação, divulgação de “ranking” de produções, exposições, eventos, entre outras importantes notícias que agregam ao dia a dia do associado. O mundo está em constante evolução, surgem novas tecnologias e se queremos ampliar os nossos negócios, é fundamental acompanhar as tendências e se modernizar!
Ano 13 - Nº 150 - Julho de 2016 - Publicação Oficial da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais
EXPHOMIG COMEMORA JUBILEU DE PRATA
O expositor Aniceto Manuel Aires fez a Grande Campeã e conquistou definitivamente a taça João Alfredo de Castilho
O JORNAL HOLANDÊS TRAZ UMA EDIÇÃO ESPECIAL MOSTRANDO TUDO O QUE ACONTECEU NA SEMANA DO HOLANDÊS EM BELO HORIZONTE. MUITAS PESSOAS PRESTIGIARAM A RAÇA, PARTICIPARAM DA EXTENSA PROGRAMAÇÃO. VALE A PENA CONFERIR E RELEMBRAR.
Gado Holandês
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coZINHa do LeITe | aGeNda | aRTIGos | PUbLIcaçÕes | e mUITo maIs
gadoholandes.com/jornal
LaNçameNTo
PoRTaL GeRa NoVas oPoRTUNIdades PaRa a aGRIcULTURa FamILIaR
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Emater-mG completa 68 anos com lançamento que fomentará a relação produtor e consumidor cesso de compra dos animais, como as informações necessárias para a obtenção do crédito. O Pró-Genética é um programa do Governo de Minas em que a Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG firmou parceria este ano. Cerca de 500 pecuaristas foram beneficiados em 2016 com a compra facilitada de touros e fêmeas nas feiras e leilões em Minas Gerais.
vai aproximar a demanda da oferta”, disse a Secretária de Estado de Educação de Minas Gerais, Macaé Evaristo dos Santos. “A agricultura familiar não pode ser vista apenas como uma questão social, mas também econômica. Num momento de crise mundial, é importante impulsionarmos ainda mais a agricultura familiar. O portal é um grande instrumento para fomentar a relação produtor e consumidor”, comenta o secretário da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário de Minas Gerais, Neivaldo de Lima Virgílio. De acordo com o presidente da Emater-MG, Glenio Martins, a Emater-MG tem buscado parcerias com órgãos federal, estadual e municipal. Segundo ele, a expectativa é que mais agricultores sejam atendidos e que haja um volume maior de recursos para o setor em 2017. O presidente ainda disse que uma das prioridades da empresa no ano que vem é estimular o maior acesso dos agricultores familiares ao crédito rural. “Essa é a política pública mais forte que temos para o setor e que permite que o produtor tenha rapidamente uma melhoria na sua atividade e qualidade de vida”, diz. “A Emater-MG é fundamental para o desenvolvimento agropecuário do Estado. É um dos modelos mais bem-sucedidos de assistência técnica e extensão rural do país. A Emater-MG criou esse sistema no Brasil e hoje é referência”, afirma o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, João Cruz. aÇÕEs da EmatEr-mG A Emater–MG é vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e está presente em aproxi-
madamente 790 municípios, com um atendimento a cerca de 400 mil famílias de agricultores familiares a cada ano. Entre as várias ações relacionadas ao gado de leite e desenvolvidas em parceria com instituições públicas e privadas podemos citar o Minas Pecuária e o Mercados Institucionais. Todas essas tem como objetivo a geração de emprego, bem-estar, renda e desenvolvimento sustentável no meio rural. minas pEcuária Minas é o principal produtor brasileiro de leite e tem o segundo maior rebanho bovino do país. Em todas as regiões, a Emater–MG trabalha para a evolução da pecuária mineira, por meio da prestação de assistência técnica voltada para a aplicação das boas práticas de produção, gestão da atividade e melhoria da qualidade dos produtos derivados da bovinocultura. Uma das propostas do Minas Pecuária é modernizar a cadeia produtiva do leite e agregar valor ao produto. Os produtores aprendem a maneira correta de produzir leite de qualidade e fazer uma gestão eficiente da propriedade. Em 2016, a Emater–MG prestou assistência técnica a cerca de 8,3 mil produtores rurais, no programa Minas Pecuária, com prioridade na melhoria da gestão das propriedades. Outro objetivo do Minas Pecuária é promover a transferência de genética superior para o rebanho bovino comercial de corte e leite. Uma das ações é a realização de feiras e leilões para viabilizar aos pecuaristas a compra de touros e fêmeas melhoradores com registro genealógico. A Emater-MG atua no estímulo à adesão dos produtores e os orienta em todo o pro-
mErcados institucionais O Programa de Aquisição de Alimentos - PAA é uma iniciativa do governo federal e coordenada pela Companhia Nacional de Abastecimento - Conab. Através do programa os alimentos produzidos pela agricultura familiar são comprados e doados a escolas públicas, creches, asilos e instituições assistenciais. O papel da Emater-MG é mobilizar e cadastrar entidades beneficiárias e agricultores familiares, além de prestar assistência na produção e comercialização dos produtos. Já o Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE é um programa do governo federal , que garante que, 30% dos recursos para a merenda escolar sejam destinados à compra de gêneros alimentícios produzidos pela agricultura familiar. A Emater-MG orienta os agricultores familiares no processo de acesso ao programa. As atribuições da empresa são bem amplas e abrangem desde a assistência técnica; mobilização de agricultores; emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf - DAP; orientação e elaboração de projetos; até a capacitação dos agricultores em boas práticas de produção. A Emater-MG é responsável pela divulgação do portal e mobilização dos produtores. Além disso, a empresa faz o cadastramento dos agricultores familiares no site. Os interessados devem procurar o escritório da Emater-MG em seu município. O portal é uma parceria entre a Emater-MG e as secretarias de Desenvolvimento Agrário-Seda e Educação. A gestão do site é de responsabilidade da Seda. Acesse o endereço do portal: www.portaldaagriculturafamiliar.mg.gov.br A ACGHMG parabeniza os profissionais que construíram uma empresa de grande valia para todos os envolvidos com o agronegócio nacional.
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A Emater-MG completou, nesse mês, 68 anos de história. A empresa é considerada referencia nacional na prestação de serviço de assistência técnica e extensão rural. E para comemorar a instituição realizou evento que contou com o lançamento do portal da Agricultura Familiar e várias homenagens. A cerimônia aconteceu em Belo Horizonte, na sede da empresa. A iniciativa visa divulgar os produtos da agricultura familiar e as demandas das escolas e instituições estaduais de Minas Gerais. A proposta é potencializar a aquisição de alimentos da agricultura familiar por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE e da Política Estadual de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar - PAA Familiar. “É um site com informações direcionadas para a agricultura familiar e suas formas de organização, escolas e instituições do Estado. Mas também pode ser utilizado como fonte de informação de oferta para outros interessados em fazer a aquisição direta de alimentos da agricultura familiar”, diz o assessor técnico da Emater-MG, Raul Machado. No portal, estão cadastrados agricultores familiares, suas organizações e os produtos ofertados por eles. No site também podem ser encontrados os editais de Chamadas Públicas de escolas e órgãos estaduais, com as especificações de suas demandas por alimentos. Cerca de 3 mil agricultores familiares e todas as escolas estaduais possuem cadastro no site. De acordo com Raul Machado, o portal irá promover a integração entre a oferta de alimentos por parte da agricultura familiar e a demanda de alimentos das escolas e instituições de Minas Gerais. “As escolas e instituições do Estado tomam conhecimento da oferta de alimentos, com volume estimado e sazonalidade da produção, facilitando a elaboração dos editais de Chamada Pública para aquisição de alimentos da agricultura familiar”, afirma. Ele ainda ressalta que, por meio do portal, os agricultores familiares terão conhecimento de todos os editais em vigência do PNAE e PAA Familiar. Para ambos os casos as informações poderão ser filtradas por nomes, produto, município e região. “Nós queremos cada vez mais investir no desenvolvimento da agricultura familiar. E nada melhor do que articularmos a educação e um projeto como esse que vai levar alimentação saudável para todas as crianças. O portal é fundamental porque
Jornal Holandês Dezembro de 2016
INTeRNacIoNaL
desTaqUe PaRa o NúmeRo de aNImaIs em PIsTa A Royal Winter Fair 2016 é um dos maiores eventos da América do norte A Royal Winter Fair é um evento esperado por todos os criadores da raça Holandesa. Considerado como um dos mais importantes da América do Norte, ele foi realizado no período de 7 a 12 de novembro, em Toronto – Canadá. Nessa edição, contamos com a participação especial do Médico Veterinário, Dr. Flávio Marcos Junqueira Costa que traz todos os detalhes deste importante evento para o agronegócio mundial. FoTos FLáVIo JUNqUeIRa
18 A Grande Campeã da exposição foi o animal Jacobs Gold Liann
A reservada Grande Campeã da exposição foi o animal BrackleyFarm Chelios Cheerio
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Dr. Flávio Marcos Junqueira Costa Médico Veterinário
Fotos flávio Junqueira
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A semana começou com temperaturas muito agradáveis para esta época do ano. Um dos destaques este ano foi o elevado número de animais na Exposição de Gado Holandês: 374 animais em pista, um recorde dos últimos anos, que foram avaliados pelo jurado Marc Comtois, proprietário da famosa fazenda Comestar Holsteins. Marc e seu jurado auxiliar Carl Saucier que fizeram um excelente trabalho buscando animais equilibrados com a qualidade leiteira necessária na vaca Holandesa moderna. A Royal 2016 começou com o julgamento da categoria de Bezerras de junho de 2016, animais muito jovens. A categoria é uma inovação este ano, a Campeã foi Milksource Doorman Missy (Doorman x Attic), essa bezerra é filha de Charwill Attic Marcy, Grande Campeã da Royal em 2015 e sua Reservada foi Kingsway Solomon Gorgeous (Solomon x Atwood). Na categoria Bezerra Mirim a Campeã foi Glennholme Doorman Reggae (Doorman x Dundee) e sua Reservada foi Mount Elm Fingers Crossed (High Octane x Windbrook). Fato incrível aconteceu na categoria Bezerra Menor, nada menos que 61 animais competindo! No final dessa batalha a vencedora foi Quality Solomon Lust (Solomon x Goldwyn), bezerra que tinha sido a Grande Campeã da Exposição dos Jovens (4H Classic) na terça-feira dia 08,
sua Reservada foi Browntown Mario Marlo (Doorman Mario x Musketeer). Na categoria Bezerra Júnior 42 animais competindo em disputa acirrada e decidida nos últimos minutos, a Campeã foi Ben301 CG Cheezie (Capital Gain x Atwood), ficando no segundo lugar Sicy Doorman Brie (Doorman x Goldwyn). Na categoria Bezerra Intermediária o primeiro lugar foi para Nordale Mccutchen Pigeon (Mccutchen x Goldwyn) seguida por Maroch Doorman Indou (Doorman x Knowledge). Na categoria Bezerra Sênior outra grande disputa de dois animais excepcionais e muito próximos, mas a vencedora foi Ms Listerines LuckyLady (Atwood x Numero Uno) e sua Reservada foi Cralia NC Doorman Luxury (Doorman x Sid). Na Royal Winter Fair, o gado jovem finaliza com a categoria Novilha Menor, quem venceu esse ano foi MilkSource Sid Desire (Sid x Goldwyn) e em segundo lugar ficou Smithden Hilton Izzy (Hilton x Fever). No Grande Campeonato Fêmea Jovem a vencedora foi a Bezerra Sênior, Ms Listerines LuckyLady (Atwood x Numero Uno x Talent Licorice x Lydias), essa bezerra é neta da grande Vaca RockyMountain Talent Licorice EX 95, que tinha sido Campeã Vaca Jovem da Royal em 2012. A Reservada Fêmea Jovem foi Cralia NC Doorman Luxury (Doorman x Sid) e em Terceiro Lugar MilkSource Sid Desire (Sid x Goldwyn). Na disputa dos melhores touros no Gado Jovem com uma boa vantagem Val-Bisson Doorman venceu seguido de Stantons High Octane.
FoTos FLáVIo JUNqUeIRa
Jornal Holandês Dezembro de 2016
Qualidade de ponta a ponta
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O julgamento dos animais em lactação foi marcado por qualidade de ponta a ponta, com destaque este ano para os excepcionais úberes. Com 28 animais expostos a categoria 1 Ano Parida impressionou muito se considerarmos que essas vacas jovens estão paridas ao redor de 2 a 3 meses, repetindo o feito de Madison a vencedora foi High Point Gay Ivory (Windbrook x Dempsey) e sua Reservada foi Valleyville Goldwyn Bissy (Goldwyn x Braxton). Na categoria 2 Anos Júnior foi muito interessante, pois na primeira chamada a vaca vermelha HeatherStone RedHot (Barnie x Advent) foi para o primeiro lugar, mas no final por opção de mais qualidade leiteira quem acabou ganhando foi Trefle Chassep Doorman (Doorman x Atwood) e Reservada foi Idee Windbrook Lynzi (Windbrook x Goldwyn x Lydias), repetindo a colocação da categoria 2 Anos Júnior em Madison. No entanto, RedHot tinha sido a Campeã Vaca Jovem na Exposição do Vermelho e Branco e um animal que promete muito ser uma forte candidata nos próximos anos no verme-
lho. Na categoria 2 Anos Sênior a Campeã foi Musthaven Goldwyn Jaelyn P (Goldwyn x Danon), essa vaca já com dois partos e um incrível sistema mamário, a Reservada na categoria foi Jacobs Windbrook Aimo (Windbrook x Minister). A categoria 3 Anos Júnior a vencedora foi Jacobs Gold Liann (Gold Chip x Allen), vaca jovem muito equilibrada e moderna e que tinha sido a Grande Campeã da Supreme Laitier em Quebec na semana anterior, Liann foi vendida por alto valor dois dias antes para WestCoast Holsteins. A Reservada 3 Júnior foi Loyalyn Duplex Vanessa (Duplex x Dundee). Na categoria 3 Anos Sênior venceu Bea verBrock Goldwyn Zoey (Goldwyn x Dundee) e sua Reservada e Melhor Úbere foi Jacobs Jordan Carmel (Jordan x Dundee), Carmel é irmã da Grande Campeã da Royal de 2013 Robrook Goldwyn Cameron. No Campeonato Vaca Jovem a opção lógica foi Jacobs Gold Liann (Gold Chip x Allen) e suas Reservada e Terceira foram a Campeã e Reservada 3 Anos Sênior mencionadas anteriormente.
Nas categorias de 4 Anos em seguida números um pouco menores por categoria, mas com qualidade de ponta a ponta. Dezenove vacas disputaram a categoria 4 Anos que foi vencida por Bosdale Gold Luster (Goldwyn x Dundee x Lydias), Luster que também foi o Melhor Úbere da categoria é a mãe da Campeã Bezerra Menor Quality Solomon Lust, curiosamente apenas duas vezes na história tinha acontecido esse fato, em 2014 com Apple e sua filha Talent e em 1991 com Dupasquier Starb Winnnie e sua filha Dupasquier Black Winnie. A Reservada na categoria foi Jacobs Fever Cael (Fever x Champion). Na categoria 5 Anos dupla vitória da MilkSource Genetics e em primeiro lugar demonstrando incrível força leiteira BrackleyFarm Chelios Cheerio (Chelios x Goldwyn) que foi seguida de Weeks Dundee Anika (Dundee x Goldwyn). Ganhando a categoria Vaca Adulta foi Blondin Goldwyn Subliminale (Goldwyn x RedMarker), vacas da famosa família Supra da Blondin e que já foi Campeã Suprema do Junior Show em Madison, sua Reservada foi Vale-o-
-Skene Pure Gold Abigail (Pure Gold x Igniter). Apenas 6 vacas Vitalícias, contudo uma incrível categoria com média de classificação de 94.5 pontos, a vencedora foi Loyalyn Goldwyn June (Goldwyn x Allen), essa incrível vaca estava com mais de um ano parida e é classificada 97 pontos com mais de 80 toneladas de leite produzidas, em segundo lugar ficou Jacobs Minister Aima (Minister x Terrason). No Grande Campeonato a opção de Marc Comtois foi a incrível vaca Jovem Jacobs Gold Liann (Gold Chip x Allen), a Reservada Grande Campeã foi BrackleyFarm Chelios Cheerio (Chelios x Goldwyn) e a Terceira Melhor Vaca foi Bosdale Gold Luster (Goldwyn x Dundee x Lydias). O Melhor Criador da Royal 2016 foi Ferme Jacobs de Quebec, Canadá e o Melhor Expositor foi MilkSource Genetics de Wisconsin, nos Estados Unidos. Pelo oitavo ano consecutivo Braedale Goldwyn foi o Melhor Touro da Exposição seguido de Val-Bisson Doorman. E assim termina mais um grande evento do Holandês e que venha 2017!
“O evento é sempre uma excelente oportunidade para traçar estratégias e planejar futuras ações de mercado”, comenta Flávio Junqueira
Super Rank CADERNO
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Este caderno é um oferecimento:
10 maiores produções individuais diárias por rebanho PRODUÇÕES INDIVIDUAIS DE ANIMAIS SUBMETIDOS AO CONTROLE OFICIAL AFERIDAS EM OUTUBRO/2016 2 ORDENHAS PROPRIETÁRIO
MUNICIPIO
NOME DO ANIMAL
RAUL PINTO ITANHANDU LUCIA ODILA ROXOLOT COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA RESSAQUINHA COLLEM SHOTGUN SUELY WLADIMIR ANTONIO PUGGINA ALFENAS S H A 2683 ETUNA ANICETO MANUEL AIRES ANTONIO CARLOS A.M.A. SID LYDIA 835-TE ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS TRES CORACOES VAM MILU BAXTER-TE AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA UBERABA E.BELAVISTA PICADILLY MORTY 3788 RUI DA SILVA PINTO JUNIOR E OUTROS ITANHANDU RIO VERDE ATWOOD VIVIANE GILBERTO CARVALHO ESTEVES JUIZ DE FORA LAFE 229 GARDENIA BLITZ FIV ALMIR PINTO REIS ITANHANDU SANTOS REIS ZESTY JANETE FERNANDO PINTO MONTEIRO DE BARROS BELMIRO BRAGA MARVIN ROSE II 1534 BAXTER
NÚMERO REGISTRO BX437362 BX436744 SR41670 BX466943 BX413238 BX409610 BX450862 0314J BX415610 BR1645803
COMP. RACIAL PO PO 7/8 PO PO PO PO 1/2 PO GC-02
PRODUÇÃO DIÁRIA 59,8 57,9 56,6 56,6 52,7 52,1 52,0 51,1 50,0 47,4
DATA DO CONTROLE 10/10/2016 04/10/2016 26/10/2016 05/10/2016 13/10/2016 13/10/2016 06/10/2016 17/10/2016 11/10/2016 12/10/2016
NÚMERO REGISTRO BX446510 BR1617165 BR1544773 BR1600846 BR1576611 BB20473 BX460975 BR1661780 BR1634535 BR1787952
COMP. RACIAL PO GC-02 GC-04 31/32 GC-03 PO PO GC-01 GC-02 PCOD
PRODUÇÃO DIÁRIA 64,8 64,7 64,0 63,6 63,1 62,4 61,0 60,6 60,1 59,6
DATA DO CONTROLE 27/10/2016 06/10/2016 25/10/2016 20/10/2016 24/10/2016 04/10/2016 06/10/2016 19/10/2016 14/10/2016 15/10/2016
3 ORDENHAS PROPRIETÁRIO
MUNICIPIO
NOME DO ANIMAL
MARCELO ELIAS RIGUEIRA MATOZINHOS POITARA BRUMA BRAXTON-TE MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA CARMO DA CACHOEIRA FZ-BA FILOMENA 309 HILL EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE EF & LS MIRAGEM BAXTER SEKITA AGRONEGOCIOS RIO PARANAIBA SEKITA CARACAS 1935 PARAMOUNT DJAIR BOSCATTI ITAPEVA BOSCATTI IMACULADA MISTRAL MARCIO MACIEL LEITE CRUZILIA EMIELE MOCINHA IANKEE MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS CARMO DE MINAS LIMASSIS AZALEIA OLIVIA ATWOOD JOSE ADIR LOIOLA ESPIRITO SANTO DO DOURADO LOIOLA OMEGA MATSON 496 MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI J.B.O. QUASSITE GENEVA ROGERIO LUIZ SEIBT PRESIDENTE OLEGARIO ROLUSEI CAMISA 528
Melhores médias de produção por rebanho - Holandês Com a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria
MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO
MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO
OUTUBRO de 2015 A SETEMBRO DE 2016 - 2 ORDENHAS
OUTUBRO de 2015 A SETEMBRO DE 2016 - 3 ORDENHAS
PROPRIETÁRIO
MUNICÍPIO
LACTA. ENCERRA.
LEITE N. 305IA ORDEN.
TIPO CONTROLE
11.118 10.632 10.030 9.662 9.436
2X MENSAL 2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL 2X MENSAL 2X BIMESTRAL
Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas 1 ANICETO MANUEL AIRES 2 OTHON MARTINS DE SOUZA 3 JOSE RICARDO XAVIER 4 JOSE AFONSO AMORIM 5 ANDRES ROJAS
ANTONIO CARLOS - MG SUMIDOURO - RJ ELOI MENDES - MG PATROCINIO - MG VIRGINIA - MG
36 29 37 37 38
11.475 8.910 8.808 8.778 8.096
2X BIMESTRAL 2X MENSAL 2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL 2X MENSAL
Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas 1 CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO TRES PONTAS - MG 56 2 MARCOS P. FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA CARMO DA CACHOEIRA - MG 73 3 ANTONIO MEGALE BRANDAO BORDA DA MATA - MG 56 4 ALMIR PINTO REIS ITANHANDU - MG 62 5 AGRO PECUARIA JM LTDA CAMPOS GERAIS - MG 63
9.904 9.324 8.600 8.573 8.167
2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL 2X MENSAL 2X MENSAL 2X BIMESTRAL
Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas UBERABA - MG RESSAQUINHA - MG
79 89
CARMO DO PARANAIBA - MG 94 CARMO DO RIO CLARO - MG 86
TRES CORACOES - MG
78
10.362 9.730 9.688 8.794 6.572
LACTA. LEITE N. TIPO ENCERRA. 305IA ORDEN. CONTROLE
2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL 2X BIMESTRAL
Acima de 100 Vacas Encerradas 1 RAUL PINTO ITANHANDU - MG 105 10.606 2X MENSAL 2 EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA CARMO DO PARANAIBA - MG 110 9.995 2X BIMESTRAL
1 ELCIO MENDES VILANOVA E SILVA CARMO DE MINAS - MG 2 JOSE ENIO CARNEIRO MENDES ITANHANDU - MG 3 MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO SETE LAGOAS - MG 4 GUILHERME C. DE MORAES SARMENTO RIO NOVO - MG 5 AGROPEC. E H. TERRA NOVA S/A CONTAGEM - MG
23 22 24 12 14
11.928 11.127 10.449 8.735 8.070
3X BIMESTRAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X BIMESTRAL
Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas 1 DIRCEU DE MANCILHA ITANHANDU - MG 45 2 JOSE ADIR LOIOLA ESPIRITO SANTO DO DOURADO - MG 40 3 MARCELO ELIAS RIGUEIRA MATOZINHOS - MG 29 4 GERALDO VIOTTO TURVOLANDIA - MG 46 5 DOUGLAS DE OLIVEIRA PEREIRA ALPINOPOLIS - MG 27
13.739 13.017 11.766 11.677 11.263
3X MENSAL 3X BIMESTRAL 3X MENSAL 3X BIMESTRAL 3X BIMESTRAL
Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas 1 MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS CARMO DE MINAS - MG 2 LUCIANO P. C. PERES E/OU ROGERIO P.PERES CARMO DO RIO CLARO - MG 3 LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA ESTIVA - MG
71 70 58
12.217 9.920 8.947
3X MENSAL 3X MENSAL 3X BIMESTRAL
Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas 1 DJAIR BOSCATTI ITAPEVA - MG 2 CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ENTRE RIOS DE MINAS - MG 3 FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG 4 WLADIMIR ANTONIO PUGGINA ALFENAS - MG 5 MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG
91 98 81 81 97
12.799 11.864 10.595 10.208 9.766
3X MENSAL 3X MENSAL 3X BIMESTRAL 3X MENSAL 3X MENSAL
13.437 12.970 11.640 10.893 10.562
3X BIMESTRAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL
Acima de 100 Vacas Encerradas 1 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE POUSO ALEGRE - MG 2 SEKITA AGRONEGOCIOS RIO PARANAIBA - MG 3 EVARISTO F. MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE - MG 4 MARCIO MACIEL LEITE CRUZILIA - MG 5 ROGERIO LUIZ SEIBT PRESIDENTE OLEGARIO - MG
145 927 109 101 303
Jornal Holandês Dezembro de 2016
1 AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA 2 COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 3 JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS 4 GILBERTO VILELA OLIVEIRA 5 AMAURI ANDRADE PEREIRA
MUNICÍPIO
Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas
Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas 1 SEKITA AGRONEGOCIOS RIO PARANAIBA - MG 16 2 ANIPIO PIRES BATISTA VICENTE SAO JOSE DE UBA - RJ 12 3 PEDRO HENRIQUE CHINAIT GURGEL E OUTROS CARMO DE MINAS - MG 10 4 CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ENTRE RIOS DE MINAS - MG 11 CONCEICAO DO RIO VERDE - MG 20 5 GUSTAVO GOMES FERNANDES E OUTROS
PROPRIETÁRIO
Jornal Holandês Dezembro de 2016
305 dias
Este caderno é um oferecimento:
Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe
primeira divisão até 305 dias 2 ordenhas - PERÍODO 01/09/2016 A 30/09/2016 Nome Animal
1 ANO PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS
7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR
Registro
class
idade
dias lact.
prod leite
prod gord.
% prod gord prot.
% prot.
tit.
proprietário
Nome Animal
2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS
22
ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR
uf
nome do pai
RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA SULBRA’S DECREE MARICREIA 1725 BX462066 01-11 305 15293,9 382,0 2,50 401,5 2,63 LE ANIPIO PIRES BATISTA VICENTE 2016 CLEAR-ECHO ALTADECREE-ET SEKITA ARGENTA 3449 GILLESPY BX459698 01-11 305 10181,2 346,1 3,40 280,0 2,75 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DE-SU GILLESPY-ET EF & LS BIBLIOTECA ATWOOD BR1691973 B+83 01-11 305 9101,1 312,6 3,43 289,9 3,19 LM AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA E.A.B. AUGUSTA ZORAIDE 113 BR1652017 MB-85 02-05 305 15970,5 800,0 5,01 443,7 2,78 LE EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA 2012 LADYS-MANOR AUGUSTA LUCIA PATRICIA LAKOTA BX454603 02-04 305 10192,2 324,9 3,19 296,0 2,90 LE RAUL PINTO MG KILDARE LAKOTA LUCIA PARTILHA ATTIC BX463543 02-02 282 9043,4 264,0 2,92 303,3 3,35 -- RAUL PINTO MG ALLYNDALE-I ATTIC RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA ETICA GARTER BX387671 B+-83 02-11 305 14328,3 442,4 3,09 430,0 3,00 LE DIRCEU DE MANCILHA 2012 WELCOME GARTER-ET E.A.B. LAUTHORITY DELICADA 475-TE BX453199 B+81 02-07 305 11590,7 314,7 2,71 335,1 2,89 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG COMESTAR LAUTHORITY AMB DENISE 802 BR1784979 02-06 268 7548,6 267,5 3,54 235,8 3,12 -- ANTONIO MEGALE BRANDAO MG RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA VERA CRUZ PROVINCIA BX246790 B+-82 03-02 305 15502,0 590,0 3,81 439,0 2,83 LE VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS 2002 FRAELAND LEADOFF-ET AGRONELLI ANNE NIKOLE PAYTON 242 BR1695606 03-01 271 10581,4 364,4 3,44 362,9 3,43 LM AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA MG A VT-POND-VIEW PAYTON ET VAM MARESIA MARISTA DAZZLER BX438513 03-01 305 9438,9 355,6 3,77 321,9 3,41 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG BROWNKING ALTADAZZLER-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA AVANI PETECA GOLD DUSTER BX251440 MB-88 03-10 305 15532,0 533,0 3,43 0,00 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2000 WOODBINE-K GOLD DUSTER-ET SANTOS REIS REGINALD VINY BX439519 MB85 03-09 305 8183,6 250,0 3,06 246,4 3,01 -- ALMIR PINTO REIS MG REGANCREST REGINALD LUCIA OBHAMA ADMIRAL BX450821 B+84 03-06 199 7511,1 234,1 3,12 225,8 3,01 -- RAUL PINTO MG SMITHDEN ADMIRAL RECORDISTA ATUAL MINEIRA SANTA PAULA IVINA DAZZLER BX345332 B+-83 04-01 305 15664,0 475,8 3,04 438,1 2,80 LM SIDNEY NERY 2008 RADINE BELLTONE DAZZLER-ET FZ-BA ELZA 294 TOYSTORY BR1600812 B 78 04-03 305 9735,0 333,7 3,43 334,8 3,44 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET LUCIA NINA PROMAR BX428247 04-03 305 8700,5 250,9 2,88 247,5 2,84 -- RAUL PINTO MG WINDY-KNOLL-VIEW PROMAR-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA NAZARETH SHARKY BX393242 MB-85 04-10 305 15812,9 436,8 2,76 429,1 2,71 LM DIRCEU DE MANCILHA 2015 JEWELED-ACRES SHARKY ET DEMA CHINA PICOLO RED 055 BR1714458 04-11 305 10232,6 365,4 3,57 299,3 2,92 LM GERSON RODEGHERI MG LA PRESENTATION PICOLO RED PAIOL DUDA SHARKY 040 BR1608192 B+84 04-08 305 9211,4 282,3 3,06 284,1 3,08 -- OTHON MARTINS DE SOUZA RJ JEWELED-ACRES SHARKY ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA JARDIM GENUINA BX208241 B+-83 05-01 305 17189,2 400,9 2,33 529,4 3,08 LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA 2002 B-HIDDENHILLS MARK-O-POLO VAM SARITA BAXTER-TE BX413242 05-02 305 12362,4 368,1 2,98 331,1 2,68 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER SEKITA MINAS 1479 PARAMOUNT BR1568267 MB85 05-03 305 10674,9 356,9 3,34 324,6 3,04 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA PARAMOUNT RECORDISTA ATUAL MINEIRA CRUZILIA RENDILHA JOE BX317348 MB-88 06-11 305 18062,7 821,0 4,55 535,0 2,96 LM MAURILIO FERREIRA MACIEL 2010 BOCAINA MANDEL SASSY JOE TE LUCIA LEALDADE MORTY BX420633 MB85 06-03 305 11253,8 377,9 3,36 343,2 3,05 LE RAUL PINTO MG STOUDER MORTY-ET A.C.B. GOLDWIN BUTTERFLY-TE BX413159 MB86 06-01 305 9116,2 294,6 3,23 274,9 3,02 -- ADAHILTON DE CAMPOS BELLO MG BRAEDALE GOLDWYN RECORDISTA ATUAL MINEIRA GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA BR1048927 B+-83 07-10 305 17110,0 340,0 1,99 0,00 LE SIDNEY NERY 1999 TRI-Q-CHEKD GOLD BELL AMB JANDAIA 018 BR1661017 07-05 305 11099,9 470,5 4,24 344,2 3,10 LM ANTONIO MEGALE BRANDAO MG SANTOS REIS MARCUS GRACA BX389706 MB87 07-01 305 9612,3 301,7 3,14 298,9 3,11 LM ALMIR PINTO REIS MG REGANCREST-HHF MARCUS ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA BEATRIZ ECILA BR1015226 09-04 304 16404,0 669,0 4,08 0,00 LE NILSON GONCALVES PEREIRA 1999 J.E.N. BARBIE OUTSIDE-TE BX361922 MB85 09-10 239 8735,1 305,8 3,50 268,4 3,07 LM AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA MG COMESTAR OUTSIDE-ET SERRAZUL JOCASTA LOGISTIC BR1512036 08-03 269 7906,6 287,6 3,64 238,7 3,02 -- JOSE ENIO CARNEIRO MENDES MG WALKERBRAE LOGISTIC RECORDISTA ATUAL MINEIRA DOUTORA ENCHANT RILENE J.C. BR1049810 10-05 305 15658,3 542,6 3,47 397,9 2,54 LM SIDNEY NERY 2004 A SIR ENCHANT ET EMIELE IOLANDA 2 RO-MARIO BB19702 MB86 09-08 305 11615,4 249,3 2,15 287,8 2,48 -- MARCIO MACIEL LEITE MG EMIELE RO-MARIO
primeira divisão até 305 dias 3 ordenhas - PERÍODO 01/09/2016 A 30/09/2016 1 ANO PARIDA
RAÇA: HOLANDES
Registro
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idade
dias lact.
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proprietário
RAÇA: HOLANDESA uf
nome do pai
RECORDISTA ATUAL MINEIRA EF & LS COPACABANA WILDMAN BR1544771 MB-86 01-11 305 15996,8 405,1 2,53 460,3 2,88 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2012 LADYS-MANOR WILDMAN ET MENGE SID B2241-FIV BX468332 MB85 01-11 305 12175,5 444,3 3,65 387,0 3,18 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG PINE-TREE SID-ET SEKITA HILLEVI 3911 BOOKEM BR1710054 B+80 01-11 283 12042,4 441,7 3,67 350,1 2,91 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG DE-SU 521 BOOKEM-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA EF & LS LILIANA TOYSTORY BX404701 B+-82 02-05 305 15482,9 475,2 3,07 489,7 3,16 LE EVARISTO F. MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2011 JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET SEKITA LEDA 3147 FINAL CUT-FIV BX453087 02-05 305 12863,8 443,1 3,44 389,2 3,03 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE FINAL CUT ET SEKITA ERNESTINY 3830 SHAMROCK-FIV BX467129 B+81 02-00 305 12673,8 440,4 3,47 386,6 3,05 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR PL SHAMROCK-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE WINDBROOK A 1905-FIV BX446826 MB-87 02-11 305 16965,0 558,4 3,29 564,3 3,33 LE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2016 GILLETTE WINDBROOK SEKITA REEZE 3001 WINDBROOK BX443293 MB86 02-11 305 14842,3 528,3 3,56 464,8 3,13 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE WINDBROOK MENGE DEMPSEY A2061 FIV BX453246 MB87 02-10 305 13603,1 440,4 3,24 391,9 2,88 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG LIRR DREW DEMPSEY RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. CONDESSA BOLTON-TE BX381065 MB-86 03-03 305 18335,3 391,2 2,13 553,8 3,02 LM ELLOS JOSE NOLLI 2012 SANDY-VALLEY BOLTON ET SEKITA SAMMIE 2906 SANCHEZ-FIV BX446458 B+82 03-02 305 13098,7 465,3 3,55 393,1 3,00 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG GEN-MARK STMATIC SANCHEZ SEKITA ALFENA 2901 ATWOOD-FIV BX446472 MB85 03-02 305 12497,5 446,3 3,57 374,5 3,00 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA VALE DO MILK’ DELICADA II BR1271165 MB-87 03-09 305 19947,0 612,0 3,07 241,0 1,21 LM VINICIUS DA SILVA SALGADO 2000 SEKITA CAPRICHOSA PENNY 2260 WILDMAN-FIV BX433455 B+83 03-06 305 14569,5 460,0 3,16 434,3 2,98 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR WILDMAN ET MENGE FEVER ZULEIKA 1751-TE BX432842 B+83 03-11 305 13115,6 388,0 2,96 410,8 3,13 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG CRACKHOLM FEVER RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 04-03 305 19204,6 592,2 3,08 533,3 2,78 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 EMIELE MAIRA LUPPY BX423154 MB86 04-03 305 15853,3 446,9 2,82 481,1 3,03 LM MARCIO MACIEL LEITE MG MR RICKLAND LUPPY CRI-ET BOSCATTI JERUSA AFTERSHOCK BX436686 MB85 04-00 305 15307,8 413,9 2,70 460,7 3,01 LM DJAIR BOSCATTI MG MS ATLEES SHT AFTERSHOCK-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. BUENA SORTE JEROM RED-TE BR1480978 B+-82 04-11 305 19250,5 301,3 1,56 518,4 2,69 -- ELLOS JOSE NOLLI 2012 JEROM SEKITA LISBOA 1898 BUDDY BR1600869 B+81 04-07 305 13660,2 503,7 3,69 444,8 3,26 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG COOKS-VALLEY BELL BUDDY-ET SEKITA MAMONA 2036 TOPAZ BR1608378 B+82 04-09 285 12998,9 446,8 3,44 391,9 3,01 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA TOPAZ RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. AMERICA BR1449851 EX-90 05-07 305 21605,7 519,4 2,40 609,1 2,82 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 GALENA JAMELY JUNEAU BX415572 B+84 05-03 305 14840,8 467,1 3,15 443,7 2,99 LM DIRCEU DE MANCILHA MG RONLAND JUNEAU J.B.O. POSTURA EVERETT BR1598328 B+80 05-05 305 14261,4 441,7 3,10 402,2 2,82 LM MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA MG WA-DEL EVERETT-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. LILIAN LUKE BR1452387 06-06 305 18311,4 522,5 2,85 507,1 2,77 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 NORRIELAKE CLEITUS LUKE-TW LEKA SUICA 147 BR1664891 B 78 06-04 305 11040,5 385,5 3,49 352,9 3,20 LM LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA MG ABF CAVADEIRA 3190 NILES BR1535724 06-08 305 10891,9 372,4 3,42 324,2 2,98 LM AGROPECUARIA BOA FE LTDA MG MEIER-MEADOWS MARS NILES ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA SANTOS REIS CHARISMA GRAYCE BX303469 MB-89 07-04 305 17410,1 473,0 2,72 492,0 2,83 LM ALTAIR DA SILVA REIS 2010 PETINESCA CHARISMA-ET GAIA ARTESIANA 2263 BR1515517 B+83 07-11 305 11603,8 389,5 3,36 344,2 2,97 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG ALFY CAYUABA PARADOX2 DIVINA BX420671 MB86 07-09 213 2301,2 86,6 3,76 73,5 3,19 -- CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG STARSTRUCK J PARADOX2-RED ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA MARIA’S MORENA PRELUDE-TE BX192263 B+-84 305 15723,7 526,7 3,35 462,2 2,94 ELY BONINI GARCIA 2003 RONNYBROOK PRELUDE-ET SEKITA TANAJURA 1015 BR1544190 09-07 276 11638,8 394,2 3,39 333,0 2,86 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG BOSCATTI DENISE LEADER BX360617 09-06 292 10112,8 311,1 3,08 332,9 3,29 -- DJAIR BOSCATTI MG COMESTAR LEADER-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. LAGOA BR1449850 MB-88 10-00 305 18353,5 550,9 3,00 482,2 2,63 LE CARLOS ALBERTO ADAO 2008 MARVIN 1124 BR1583934 10-02 174 5473,3 245,7 4,49 179,8 3,29 -- MARCUS VINICIUS BORGES DE CARVALHO MG
365 dias
Este caderno é um oferecimento:
Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe
segunda divisão de 306 a 365 dias dias 2 ordenhas - PERÍODO 01/09/2016 A 30/09/2016 Nome Animal
1 ANO PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA SENIOR
Registro
class
idade
dias lact.
prod leite
prod gord.
% prod gord prot.
% prot.
tit.
Nome Animal
2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR
nome do pai
RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA SULBRA’S DECREE MARICREIA 1725 BX462066 01-11 365 17295,4 463,7 2,68 462,6 2,67 LE ANIPIO PIRES BATISTA VICENTE 2016 CLEAR-ECHO ALTADECREE-ET SEKITA ARGENTA 3449 GILLESPY BX459698 01-11 365 11555,3 394,1 3,41 317,9 2,75 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DE-SU GILLESPY-ET EF & LS BIBLIOTECA ATWOOD BR1691973 B+83 01-11 365 10511,4 362,0 3,44 340,0 3,23 LM AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA E.A.B. AUGUSTA ZORAIDE 113 BR1652017 MB-85 02-05 365 18096,6 876,0 4,84 515,3 2,85 LE EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA 2012 LADYS-MANOR AUGUSTA LUCIA PATRICIA LAKOTA BX454603 02-04 365 11907,0 374,3 3,14 354,1 2,97 LE RAUL PINTO MG KILDARE LAKOTA ALANA LAVANGUARD TATA-TE BX462543 02-03 317 9214,7 264,1 2,87 283,2 3,07 -- ALMIR PINTO REIS MG COMESTAR LAVANGUARD RECORDISTA ATUAL MINEIRA ITAGUACU TIANINA 2627 BR1558539 02-07 365 14988,2 494,7 3,30 407,2 2,72 LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU 2006 E.A.B. LAUTHORITY DELICADA 475-TE BX453199 B+81 02-07 341 12473,4 348,8 2,80 366,1 2,93 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG COMESTAR LAUTHORITY RECORDISTA ATUAL MINEIRA CALANDRA CARLOTA BLACKSTAR BX158589 B -78 03-05 365 17120,0 623,0 3,64 0,00 LM MARCOS ARRUDA VIEIRA 1996 TO-MAR BLACKSTAR-ET SANTOS REIS STEADY ROGERIA BX442395 B+83 03-00 365 10550,1 306,4 2,90 342,0 3,24 LM ALMIR PINTO REIS MG STANTONS STEADY VAM MARESIA MARISTA DAZZLER BX438513 03-01 365 10420,1 389,9 3,74 357,6 3,43 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG BROWNKING ALTADAZZLER-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA ESTETICA CESARE BX384765 365 17914,9 520,2 2,90 575,5 3,21 DIRCEU DE MANCILHA 2012 ENGENHO DA RAINHA CESARE 429 MARSHALL-TE SANTOS REIS REGINALD VINY BX439519 MB85 03-09 332 8637,2 267,1 3,09 264,6 3,06 -- ALMIR PINTO REIS MG REGANCREST REGINALD RECORDISTA ATUAL MINEIRA A.M.A. ASTRE CAMILA BX190727 MB-88 04-01 365 17388,3 594,7 3,42 0,00 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 1999 DUREGAL ASTRE STARBUCK-ET FZ-BA ELZA 294 TOYSTORY BR1600812 B 78 04-03 365 11466,4 414,1 3,61 397,7 3,47 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET VAM ROXIE GOLDWYN-TE BX429717 B+84 04-01 365 9564,7 342,4 3,58 312,1 3,26 -- ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG BRAEDALE GOLDWYN RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA NAZARETH SHARKY BX393242 MB-85 04-10 365 19199,6 556,5 2,90 542,1 2,82 LM DIRCEU DE MANCILHA 2015 JEWELED-ACRES SHARKY ET DEMA CHINA PICOLO RED 055 BR1714458 04-11 355 11242,6 408,9 3,64 335,8 2,99 LM GERSON RODEGHERI MG LA PRESENTATION PICOLO RED PAIOL DUDA SHARKY 040 BR1608192 B+84 04-08 365 10380,5 318,8 3,07 324,0 3,12 -- OTHON MARTINS DE SOUZA RJ JEWELED-ACRES SHARKY ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA JARDIM GENUINA BX208241 B+-83 05-01 365 19940,7 442,9 2,22 621,4 3,12 LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA 2002 B-HIDDENHILLS MARK-O-POLO VAM SARITA BAXTER-TE BX413242 05-02 365 13635,6 408,9 3,00 373,5 2,74 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER SEKITA MINAS 1479 PARAMOUNT BR1568267 MB85 05-03 365 12036,5 404,6 3,36 366,8 3,05 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA PARAMOUNT RECORDISTA ATUAL MINEIRA CRUZILIA RENDILHA JOE BX317348 MB-88 06-11 365 19488,5 818,7 4,20 601,4 3,09 LM MAURILIO FERREIRA MACIEL 2010 BOCAINA MANDEL SASSY JOE TE LUCIA LEALDADE MORTY BX420633 MB85 06-03 350 12352,1 416,3 3,37 377,4 3,06 LE RAUL PINTO MG STOUDER MORTY-ET A.C.B. GOLDWIN BUTTERFLY-TE BX413159 MB86 06-01 365 10482,8 342,0 3,26 333,1 3,18 -- ADAHILTON DE CAMPOS BELLO MG BRAEDALE GOLDWYN RECORDISTA ATUAL MINEIRA GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA BR1048927 B+-83 07-10 316 17557,0 354,0 2,02 0,00 LE SIDNEY NERY 1999 TRI-Q-CHEKD GOLD BELL AMB JANDAIA 018 BR1661017 07-05 365 13107,9 543,2 4,14 410,5 3,13 LM ANTONIO MEGALE BRANDAO MG SANTOS REIS MARCUS GRACA BX389706 MB87 07-01 365 10345,5 326,6 3,16 326,4 3,15 LM ALMIR PINTO REIS MG REGANCREST-HHF MARCUS ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA DOUTORA ENCHANT RILENE J.C. BR1049810 10-05 365 17479,3 610,3 3,49 443,8 2,54 LM SIDNEY NERY 2004 A SIR ENCHANT ET EMIELE IOLANDA 2 RO-MARIO BB19702 MB86 09-08 365 13147,9 313,7 2,39 321,4 2,44 -- MARCIO MACIEL LEITE MG EMIELE RO-MARIO
segunda divisão de 306 a 365 dias 3 ordenhas - PERÍODO 01/09/2016 A 30/09/2016 1 ANO PARIDA
RAÇA: HOLANDESA uf
proprietário
23
Registro
class
idade
dias lact.
prod leite
prod gord.
% prod gord prot.
% prot.
tit.
proprietário
RAÇA: HOLANDESA uf
nome do pai
RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA EF & LS COPACABANA WILDMAN BR1544771 MB-86 01-11 365 19222,2 527,9 2,75 561,4 2,92 LM EVARISTO F. MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2012 LADYS-MANOR WILDMAN ET SEKITA BADRIA 3580 SHOTTLE BX459709 B+84 01-11 365 13507,7 464,3 3,44 438,9 3,25 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG PICSTON SHOTTLE-ET SEKITA ADORIA 3436 SHAMROCK-FIV BX468458 B+82 01-11 365 13368,9 464,1 3,47 434,5 3,25 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR PL SHAMROCK-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE BAXTER XANDOCA 1563-TE BX413344 B+-84 02-00 365 18400,2 659,4 3,58 544,2 2,96 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2013 EMERALD-ACR-SA T-BAXTER SEKITA LEDA 3147 FINAL CUT-FIV BX453087 02-05 365 14988,2 511,5 3,41 456,0 3,04 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE FINAL CUT ET SEKITA ALARA 3398 SHAMROCK BR1700567 B+80 02-01 365 14098,9 486,6 3,45 406,2 2,88 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR PL SHAMROCK-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. HELOA ATWOOD BX443214 02-07 365 19019,5 850,1 4,47 551,2 2,90 LM BRENO BARBOSA COSTA 2015 MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET SEKITA REEZE 3001 WINDBROOK BX443293 MB86 02-11 365 15858,8 563,2 3,55 495,9 3,13 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE WINDBROOK SEKITA PRELUDE 3058 JORDAN BR1679087 B+80 02-11 349 14446,0 515,3 3,57 489,2 3,39 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE JORDAN RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. CONDESSA BOLTON-TE BX381065 MB-86 03-03 365 21167,2 451,0 2,13 650,7 3,07 LM ELLOS JOSE NOLLI 2012 SANDY-VALLEY BOLTON ET GALENA ELLIDA BORIS BR1657445 MB87 03-03 365 14098,6 438,6 3,11 441,1 3,13 LM DIRCEU DE MANCILHA MG GALENA BORIS BOLTON SEKITA SAMMIE 2906 SANCHEZ-FIV BX446458 B+82 03-02 362 13922,4 495,1 3,56 421,0 3,02 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG GEN-MARK STMATIC SANCHEZ RECORDISTA ATUAL MINEIRA VALE DO MILK’ DELICADA II BR1271165 MB-87 03-09 365 24051,0 792,0 3,29 367,0 1,53 LM LUIZ HENRIQUE SILVA E SORAYA T.A.MENDES SILVA 2000 SEKITA CAPRICHOSA PENNY 2260 WILDMAN-FIV BX433455 B+83 03-06 365 16109,4 513,8 3,19 482,4 2,99 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR WILDMAN ET SEKITA SERENA WILDMAN 2682 BR1646954 MB86 03-06 346 14344,5 493,3 3,44 458,7 3,20 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR WILDMAN ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE SPIRTE TAORMINA 1143 BX409542 EX-90 04-00 365 21781,4 612,0 2,81 618,5 2,84 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2012 CEDARWAL SPIRTE EMIELE MAIRA LUPPY BX423154 MB86 04-03 365 18404,3 500,3 2,72 565,8 3,07 LM MARCIO MACIEL LEITE MG MR RICKLAND LUPPY CRI-ET BOSCATTI JERUSA AFTERSHOCK BX436686 MB85 04-00 365 17278,8 495,9 2,87 528,7 3,06 LM DJAIR BOSCATTI MG MS ATLEES SHT AFTERSHOCK-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. BUENA SORTE JEROM RED-TE BR1480978 B+-82 04-11 338 20907,1 324,5 1,55 569,9 2,73 -- ELLOS JOSE NOLLI 2012 JEROM SEKITA LISBOA 1898 BUDDY BR1600869 B+81 04-07 365 15346,6 562,7 3,67 511,7 3,33 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG COOKS-VALLEY BELL BUDDY-ET LIMASSIS SABIA IARA MOSCOW BR1709650 MB86 04-10 365 13736,9 403,9 2,94 402,3 2,93 LM MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS MG ROBTHOM MOSCOW ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. AMERICA BR1449851 EX-90 05-07 350 23153,7 564,1 2,44 655,6 2,83 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 J.B.O. POSTURA EVERETT BR1598328 B+80 05-05 365 17087,6 536,7 3,14 485,0 2,84 LM MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA MG WA-DEL EVERETT-ET GALENA JAMELY JUNEAU BX415572 B+84 05-03 365 16668,9 536,7 3,22 515,3 3,09 LM DIRCEU DE MANCILHA MG RONLAND JUNEAU RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. LILIAN LUKE BR1452387 06-06 364 20778,0 598,4 2,88 587,9 2,83 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 NORRIELAKE CLEITUS LUKE-TW LEKA SUICA 147 BR1664891 B 78 06-04 365 12716,0 454,8 3,58 407,1 3,20 LM LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA MG ABF CAVADEIRA 3190 NILES BR1535724 06-08 365 11895,0 399,8 3,36 359,2 3,02 LM AGROPECUARIA BOA FE LTDA MG MEIER-MEADOWS MARS NILES ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA LAGOS STORM LEILA 457 BX251613 B+-80 07-08 365 20238,5 616,6 3,05 517,9 2,56 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 MAUGHLIN STORM-ET GAIA ARTESIANA 2263 BR1515517 B+83 07-11 365 12760,6 430,0 3,37 382,7 3,00 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA MARIA’S MORENA PRELUDE-TE BX192263 B+-84 365 17819,0 643,0 3,61 534,0 3,00 ELY BONINI GARCIA 2003 RONNYBROOK PRELUDE-ET SEKITA SANTA 477 SRM416573 08-11 339 9601,0 329,5 3,43 274,4 2,86 -- SEKITA AGRONEGOCIOS MG
A Associação Mineira gera dados que auxiliam o criador de gado Holandês.
Ligue e agende uma visita: 32 4009 4300
Jornal Holandês Dezembro de 2016
ERRATA: No Super Ranking divulgado, na edição passada, do JORNAL HOLANDÊS, o criador Anípio Pires Batista Vicente conquistou na Primeira Divisão 305 dias - 2 ordenhas, a Recordista Atual Brasileira, Um Ano Parida, com o animal Sulbra´S Decree Maricreia 1725 - BX462066 e também na Segunda Divisão 365 dias - 2 ordenhas a Recordista Atual Brasileira, Um Ano Parida, com o mesmo animal.
FIM DE ANO DA ACGHMG Os profissionais que trabalham no escritório entrarão em férias coletivas no período de 19 de dezembro de 2016 a 7 de janeiro de 2017. As equipes do JORNAL HOLANDÊS e da Associação Mineira agradecem a todos os associados e amigos pela parceria em 2016, pois juntos trabalhamos em prol do crescimento, com qualidade, da raça Holandesa.
gadoholandes.com/jornal