JORNAL HOLANDÊS | Dezembro 2017

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Ano 14 - Nº 167 - Dezembro de 2017 - publicação Oficial da Associação dos Criadores de gado holandês de minas gerais

FelIZ nAtAl... FelIZ Ano novo... enFIM, seJA FelIZ!!! você que nos acompanhou nestes 365 dias, convidamos a fazer um passeio pelas páginas do último jornal de 2017. a edição relembra as capas do ano e traz uma retrospectiva com momentos que marcaram a raça. Fica aqui a pergunta: por que não podemos fazer diferente? É hora de corrigir os erros e fazer a diferença! aproveite as nossas dicas para 2018 e seja feliz nos próximos 365 dias!!!

miNEiRO é CRiADOR supREmO págiNAs 4 A 6

NOvOs CONsElhOs NA ACghmg págiNA 9

EspECiAl vERãO ARTigOs págiNAs 10 E 22

págiNAs 14 A 18

supER RANK págiNAs 26 A 31


Jornal Holandês Dezembro de 2017

editorial

Helô Costa Jornalista e Editora

MUITOS ABRAÇOS! “Produzir leite é...Acreditar no amanhã...” Começo o meu último editorial do ano com essa mensagem que me fez ainda mais acreditar nos sonhos. Essa frase é do associado Leandro da Silva Marques, que nos conta como um criador pode crescer sem ter a tradição familiar no agronegócio do leite. Um bom exemplo para aqueles que pretendem desbravar novos horizontes! E por falar em desbravar aproveite para conhecer os novos Conselhos de Administração e Fiscal da Associação Mineira para o triênio 2018–2020. Você sabe como obter lucratividade com o preço do leite despencando? O que o produtor deve cortar? Alexandre Pedroso mostra o que é eficiência produtiva e ressalta que dependendo do corte, o produtor pode estar “dando um tiro no pé”. Acompanhe as nossas dicas no ESPECIAL

VERÃO e evite que a estação seja a vilã na sua propriedade. Abraços e muitos abraços... Durante o ano de 2017 distribui muitos abraços aos nossos leitores, associados e amigos. Com o advento da tecnologia temos que modernizar e os abraços foram ganhando novos formatos e expandindo os horizontes. Seja por e-mail, pessoalmente ou pelas redes sociais, um grande abraço a todos que de alguma forma nos ajudaram a fazer uma publicação cada vez mais rica de conteúdo, contribuindo com o dia a dia na fazenda e até mesmo na realização de bons negócios. Seja em qualquer formato é hora de abraçar e agradecer os 365 dias do ano. Abrace o vizinho, abrace o seu filho, abrace o amigo e comece o ano com muitos abraços!!!! Abraços Helô Costa

palavra da associação

que venha 2018...

Diego Charles de almeida Santos Diretor Executivo da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

Quero aproveitar o gostoso clima das

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tão nobre “Leite” sempre estará presente.

duro durante os 365 dias e fizeram com

festividades do fim de ano, para agrade-

Que venha um 2018 com muitos

que o fim de ano fosse realmente de

cer a todos os associados por receber

desafios, novas ideias, novas implanta-

comemoração, os números alcança-

nossas equipes durante o ano e fazer com

ções, que seja um ano repleto de alegria

dos foram muito bons e comprovam

que fiquemos cada vez mais fortes e uni-

aos nossos guerreiros produtores. Apro-

que com trabalho sério e profissional

dos. Até o momento, tivemos números

veito para agradecer cada voto e parti-

todos nós contribuímos para o cresci-

muito expressivos e isso nos dá a certeza

cipação na Assembleia para eleição

mento da Raça.

que o trabalho de toda equipe está sendo

dos Conselhos Administrativo e Fiscal.

Quero convidar os criadores a começa-

bem executado e gerando valor ao asso-

Parabenizar os novos integrantes que

rem o ano planejando, por isso a partir do

ciado. Obrigado a todos por dar a chance

com certeza virão para somar e fortale-

dia 15 de janeiro de 2018 entrem em con-

de poder agregar...

cer a ACGHMG.

tato com a Associação Mineira, agende

Foi um ano de muitas mudanças, um

Agradeço em especial toda equipe

uma visita de um dos nossos técnicos e

ano que a pecuária leiteira sofreu muito,

da ACGHMG, tanto do administrativo

faça a diferença em 2018! Estaremos a

mas esse gostinho de produzir o alimento

quanto do campo, que trabalharam

sua espera....


conselHo de AdMInIstrAção | trIÊnIo 2015/2017 conselHo de administração armando eduardo de lima menge, gerson rodegheri, leonardo moreira costa de souza, makoto edison sekita, marcelo elias rigueira , mauro antônio costa de araújo e rui da silva pinto júnior conselHo fiscal marcos alves de souza, marcus vinicius borges de carvalho, renato jose laguardia de oliveira e guilherme alves de melo franco (suplente)

agenda 2018 MEGALEITE 20 a 23 de junho

3

Belo Horizonte - MG

dIretor executIvo diego charles de almeida santos | diego@gadoholandes.com

Avenida sete de setembro, 623 centro - Juiz de Fora - MInAs GerAIs ceP 36070-000

rePresentAçÕes reGIonAIs nughoman - núcleo dos criadores de Gado Holandês da Mantiqueira Presidente - jarbas de oliveira rua joão baptista scarpa, 666 - cep 37464-000 - itanhandu - mg - (35) 3361-2404

holanDÊs no FaCeBooK facebook.com/aCghmg

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eXpediente

Jornal Holandês

publicação oficial da associação dos criadores de gado Holandês de minas gerais - acgHmg conheça a nossa publicação digital, acesse www.gadoholandes.com/jornal redAção: eQuIPe vAlor edItorA

GRUPO DE COMUNICAÇÃO

edição e diagramação: Helô costa - mtb 00127/mg editor de Fotografia: Wagner correa revisão linguística: professora maria odete dos santos colaboração: esther figueiredo Atualização Web: gilberto alves contato Imprensa: editora.holandes@gmail.com

Projeto Gráfico e editorial: equipe de criação da valor editora

holanDÊs no FliCKr www.flickr.com/photos/holandesminas/

Participe do jornal, envie sugestão de pautas, reclamações, agenda de eventos e deixe seus comentários, esse é o canal direto com o produtor: editora.holandes@gmail.com

notas

reCesso De Fim De ano na aCghmg Os associados deverão estar atentos às mudanças, de fim de ano, no funcionamento da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG. Os associados que precisarem ainda neste ano de alguma informação ou agendamentos deverão entrar em contato até o dia 22 de dezembro de 2017. Programe-se e não deixe para a última hora. A equipe administrativa entrará em recesso no período de 26 de dezembro de 2017 a 14 de janeiro de 2018, retornando ao atendimento normal no dia 15 de janeiro. Os técnicos do Controle Leiteiro e Gestão de Rebanho continuam trabalham normalmente no campo. toda a equipe da Associação Mineira agradece o apoio dos associados, parceiros e amigos, parabeniza a chegada dos novos criadores e deseja um 2018 de muito sucesso! Em caso de dúvidas, o associado poderá entrar em contato pelos telefones: 32 9 923-8080 - Dr. Diego Santos ou 32 9 9197-2525 - Dr. Silvano Júnior.

“taCaDa De mestre” Com a aquisição de 100% da Itambé Alimentos, a Lactalis vai se tornar líder na captação de leite no país, ultrapassando a suíça Nestlé. Conforme o último ranking da Leite brasil, a Lactalis captou no ano passado 1,622 bilhão de litros de leite, atrás da Nestlé, que comprou 1,690 bilhão de litros de produtores e cooperativas. Em terceiro veio a Itambé/CCPR, com 1,104 bilhão de litros. Assim, a estimativa é que a captação conjunta de Lactalis e Itambé fique ao redor de, ao menos, 2,7 bilhões de litros anuais. Considerada “uma tacada de mestre” por alguns observadores do mercado de lácteos, a aquisição da Itambé é importante para a Lactalis pois permitirá à empresa avançar numa região onde ainda tem pouca presença no brasil. Atualmente, a Lactalis capta 60% do leite que processa no Rio Grande do Sul. Com a Itambé, terá um total de 18 unidades e irá ampliar as compras de matéria-prima nas bacias leiteiras de Minas Gerais e Goiás. A francesa chegou ao brasil em 2013, com a compra da balkis. Em 2014, adquiriu ativos da LbR e as operações de lácteos que da bRF. Em comunicado, a CCPR disse que “após retomar o controle da Itambé, pôde escolher o melhor parceiro para o futuro”. Segundo a nota assinada pelo presidente Marcelo Candiotto, o negócio “fará com que a Itambé retome sua trajetória de sucesso, crescimento e rentabilidade, beneficiando seus consumidores, as cooperativas associadas da CCPR e seus mais de 6.000 produtores de leite”. Fonte: Milkpoint

noVo reCorDe mUnDial Selz-Pralle Réplica 3918 é a mais nova recordista mundial em produção de leite, com 365 dias ela produziu 78,170 kg de leite, com 3,094 quilos de gordura e 2,393 kg de proteína, uma média de 97 kg de leite. Este registro quebra o histórico anterior de 365 dias de 77.480 libras de leite, definido por Ever-Green-View My é de propriedade de Scott Pralle e sua esposa, Pam Selz-Pralle.

Jornal Holandês dezembro de 2017

Gold-Et, de propriedade da família Kestell de Waldo, Wisconsin. Selz-Pralle Dairy


entrevista

Jornal HolandĂŞs dezembro de 2017

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"conHecer os limites e acreditar no amanHĂŁ"


Jornal HolandĂŞs dezembro de 2017

O associado mineiro, Leandro Silva Marques conquista pela primeira vez o tĂ­tulo de Criador Supremo

fotos silvano carvalHo jĂšnior

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O espírito do Natal invade a redação do JORNAL HOLANDÊS que traz a história do verdadeiro amor familiar, da gratidão e compaixão. A edição presenteia os nossos leitores com uma bela e emocionante homenagem de filho para pai. Sem tradição familiar na raça a equipe do jornal comprova que com foco, dedicação e muito trabalho é possível crescer produzindo leite! Um sonho de criança que torna realidade, assim começa a história da família Marques. Evaristo Francisco Marques e Leandro Silva Marques, pai e filho, nomes conhecidos entre os criadores da raça Holandesa. Desde os 10 anos, apaixonado pelo campo e por gado, Leandro Marques estava determinado que um dia seria criador. Seu pai, Evaristo atento a paixão do filho e acreditando no seu potencial decidiu investir e tornou realidade o que era apenas um sonho. “Como homenagem registrei o nome do meu pai junto ao meu, com o afixo EF & LS, pois ele acreditou no meu sonho. Estou onde estou graças ao meu pai”, comenta emocionado Leandro. Com 100% do rebanho Holandês e mais de 23 hectares, o Sítio Trindade localizado em Guaxupé – MG tem como principal atividade a produção de leite. Amigos e grandes conhecedores da raça Holandesa ajudaram nos primeiros passos e a partir daí começou a investir e construir uma história sólida. “Trabalho focado em produtividade e genética, pois ambas têm que andar unidas. A alimentação é outro detalhe importante na produção do leite com qualidade, por isso 100% da nossa ração é produzida na própria fazenda”. Associado há mais de 13 anos, Evaristo Francisco Marques e Leandro Silva Marques são nomes de destaque nos resultados oficiais do Controle Leiteiro divulgado mensalmente pela Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais. Prova disso são os vários prêmios conquistados nos Melhores de

Minas, uma homenagem realizada todos os anos pela Associação Mineira. Vale lembrar que eles receberam esse ano o título de Criador Master 2016. Continuando em ritmo de festa e para comemorar os investimentos em qualidade e produtividade, eles conquistaram pela primeira vez na história da fazenda o título de “Criador Supremo” concedido pela Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa. Criadores de todo o país participam da premiação que tem como objetivo destacar o criador que possui um rebanho de Gado Holandês de alto nível de criação, seleção e manejo. O prêmio teve início no Brasil em 1999. Os cálculos para se obter o título de Criador Supremo se resumem em pontos e ocorre a partir de vacas nascidas em um intervalo de 5 anos, na qual os pontos serão basicamente obtidos em relação a Classificação para Tipo e produção de leite. Entre os doze melhores criadores do Brasil, no ano de 2016, Leandro recebeu o reconhecimento no mês de novembro de 2017, em Guaratinguetá – SP. Acompanhe a história desse jovem que está construindo a sua própria marca, a sua própria história! JORNAL HOLANDÊS: Posso falar que você faz parte da nova geração no campo? LEANDRO SILVA MARQUES: Posso falar que faço parte da geração que produz e faz a atividade girar no Brasil, assim como inúmeros outros criadores fora dos holofotes, e que neste momento de instabilidade política e denúncias por fraudes que o país vive, voltam à tona, segurando a economia, gerando emprego e são realmente reconhecidos. JH: O que significou receber pela primeira vez o prêmio de Criador Supremo? LM: Veio consagrar ainda mais o tra-

balho árduo realizado por nós, criadores que vivem da atividade. É comprovar a excelência em produção e tipo dos animais registrados com a utilização do afixo próprio (EF & LS), através de um trabalho que vem desde o acasalamento apropriado, passando pelo nascimento da bezerra, pelos critérios de criação, pelo parto e produção, até que este processo seja traduzido em vacas com altas produções e tipo funcional desejável. JH: Fale sobre a importância de alguns prêmios conquistados na trajetória da fazenda. LM: Já participei de inúmeras exposições em Guaxupé, Três Corações, Carmo do Rio Claro, Exphomig... Mas a principal conquista é ter o Afixo EF & LS reconhecido pelo trabalho sério e honesto, ter vacas que se adaptam e corresponde positivamente em qualquer plantel, de diferentes sistemas de trabalho e regiões, isso que é gratificante. JH: Como você vê a importância das exposições para a fazenda? LM: Ainda acredito no verdadeiro ideal de exposições, que é ver o que as grandes fazendas estão desenvolvendo e fazer uma autoanalise, trocar informações técnicas, ver filhas de touros novos, realizar o marketing da fazenda com amostras de animais. Essa essência foi um pouco esquecida. Com a política unilateral que envolve todo o produto leite, expor animais para quem vive da atividade é um desafio. JH: Quando notou que era fundamental profissionalizar? LM: Hoje, assim como todas as outras atividades não pode haver amadorismo. O sucesso e o fracasso andam muito próximos, e uma decisão precipitada pode ter grandes reflexos. Ser estratégico, ter foco e determinação, aliado a conhecimentos são fundamentais.

JH: Modernizar é necessário? LM: Produzir leite requer critérios, intensificar com qualidade é um. Conforto e sanidade são primordiais, óbvio que respeitando os limites orçamentais de cada um. JH: Como fica a instabilidade da economia para você que está sempre em busca do crescimento? LM: Infelizmente se não houver uma política digna voltada a valorização do produto leite, comprometimento e transparência, cada vez mais será difícil produzir. A mudança do cenário que envolve o leite é necessária e urgente. JH: Como os serviços realizados pela Associação Mineira agregam no dia a dia da fazenda? LM: Realizo todos os serviços prestados pela Associação Mineira e destaco o Serviço de Controle Leiteiro que é realizado pelo técnico Adílio Rosário. Com o resultado, atuo diretamente no manejo nutricional, identifico os melhores animais e conheço as vacas que naquele momento, não estão contribuindo para melhores resultados da fazenda, me colocando em sinal de alerta para reverter a situação. Utilizo também o sistema de Classificação para Tipo como ferramenta de acasalamento e principalmente identificando se está havendo evolução em determinadas famílias de vacas, além de ser critério para evolução de PC para PO. JH: Quais os conselhos para aqueles que estão começando? LM: Tenham persistência, busquem sempre conhecimentos dos que estão à frente, trabalhem duro e de forma honesta que os frutos com certeza virão. JH: Enfim, produzir leite é..... LM: Ter amor, conhecer os limites, acreditar no amanhã e vencer!


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Jornal HolandĂŞs Dezembro de 2017


Jornal Holandês Dezembro de 2017

um giro do Holandês de Minas divulgação abcbrh

minas investindo no futuro da raça Com o objetivo de ampliar as oportunidades para os seus associados, a Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais possui representantes na diretoria da Associação Brasileira de Criadores da Raça Holandesa: Leonardo Moreira Costa de Souza ocupa o cargo de Diretor Secretário e Marcelo Elias Rigueira é o Conselheiro Fiscal Suplente da ABCBRH, ambos fazem parte do Conselho de Administração da Associação Mineira. No mês passado, a Associação Brasileira reuniu em Curitiba – PR representantes das filiadas para avaliarem o ano de 2017 e definirem metas para 2018. Os criadores mineiros Leonardo Moreira e Marcelo Rigueira representaram os associados de Minas Gerais. São os mineiros investindo no futuro da raça a nível nacional!

VALORIZAÇÃO NACIONAL A Associação Mineira presta importantes serviços para associados deMinas e também de outros Estados. O criador e Presidente da Associação Brasileira de Criadores da Raça Holandesa, Reinaldo Figueiredo mostra a visita do Superintendente Técnico da ACGHMG, Dr. Silvano Carvalho Júnior em Goiás e ressalta a importância dos trabalhos realizados pela entidade. “Na foto, o técnico está realizando a Classificação para Tipo. Com esse serviço podemos identificar os melhores indivíduos, as qualidades e defeitos a serem melhorados nas vacas, além de ajudar no acasalamento que serve de condição para evoluir o animal para PO”, ressalta Reinaldo. Para aqueles que têm dúvida sobre os serviços, entre em contato e saiba como os profissionais da entidade podem colaborar na gestão de sua fazenda: 32 4009 4300. fotos leonardo Rabello

DE PAI PARA FILHO Um dos grandes atrativos em Minas Gerais são as cidades históricas, um passeio para todas as idades, um verdadeiro retorno ao passado. Várias dessas regiões, além do atrativo turístico encontramos também muito investimento no agronegócio do leite. O Inspetor Técnico de Registro da Associação Mineira, Dr. Leonardo Rabello visitou a cidade de Resende Costa, pertinho da conhecida Tiradentes e lá encontro antigos criadores que estavam afastados da produção e que resolveram voltar à ativa, estou falando de Antônio de Pádua e do seu filho Alexandre Leal (foto acima). Continuando as visitas em Resende Costa a próxima parada foi aos novos associados, sr. Zózimo da Silva Resende e seu filho Cel Antônio Fernando Costa de Resende. Imagens que comprovam a força da família no campo!

MARATONA DE REGISTRO O Inspetor Técnico de Registro da Associação Mineira, Dr. Leonardo Rabello esteve em Lagoa Formosa – MG e trouxe para a família Holandês mais um novo associado, o Grupo Top que registrou mais de 500 animais em um único dia. Na foto, o Médico Veterinário da fazenda, Dr. Fabiano; com o diretor do Grupo Top, Luiz Alexandre conhecido como Xandoca e o Dr. Leonardo, da ACGHMG. É a equipe da Mineira aproveitando os últimos dias do ano para conquistar novos amigos. Uma maratona de grande satisfação para todos os profissionais da entidade!

George L. Silva

GENTE NOSSA! O criador Luciano José Magalhães com seus filhos Lucas e Luan, da cidade mineira de Coronel Xavier Chaves, são nomes conhecidos por alguns associados. O Inspetor Técnico de Registro da Associação Mineira, Dr. Leonardo Rabello visitou a fazenda e no mês de novembro eles se filiaram a entidade. Nomes conhecidos e agora são gente nossa!!! divulgação acghmg

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DE OLHO NO FUTURO O Médico Veterinário e Diretor Executivo da ACGHMG, Dr. Diego Charles de Almeida Santos e o Técnico de Controle de Produção, Adílio Rosário de Oliveira estiveram em Muzambinho – MG divulgando o seu conhecimento para os futuros profissionais do agronegócio. O evento aconteceu em outubro, no Instituto Federal Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho. “O contato com o meio acadêmico é muito importante, pois conseguimos mostrar um pouco da importância do nosso trabalho para os produtores de leite e o quanto é gratificante trabalhar no campo”, comenta Dr. Diego. Investindo no futuro do campo!


eleição na acgHmg

entidade tem novos conselHos

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associados participaram ativamente da votação para a escolha dos novos membros para os Conselhos de administração e Fiscal A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG reuniu vários associados para a eleição do Conselho de Administração e Conselho Fiscal - triênio 2018-2020. O encontro aconteceu na sede da entidade, em Juiz de Fora – MG. O Conselho irá trabalhar no período de 1º de janeiro de 2018 até 31 de dezembro 2020. A forma de governança da entidade é formada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria Executiva, atualmente representada pelo Médico Veterinário, Dr. Diego Charles de Almeida Santos. “Uma das coisas que me chamou bastante atenção foi a grande participação dos criadores, principalmente no dia da assembléia. Isso comprova que mesmo distantes, os associados querem contribuir com uma entidade mais unida e mais forte”. O Conselho de Administração é composto por sete conselheiros de diferentes regiões, dando a oportunidade de todos mostrarem suas dificuldades e de participarem ativamente na Associação Mineira. Para ocupar as cadeiras disponíveis o criador tem que ter no mínimo três anos de inscrição como associado, estar em dia com todas as suas obrigações e não possuir qualquer restrição de crédito ou impedimento ao exercício do cargo. Os eleitos têm como competência definir as diretrizes, os planos das atividades comerciais e as normas gerais que deverão reger a Associação Mineira.

fotos silvano jÚnior

conselHo de administração | triÊnio 2018-2020 regiÃo Das Vertentes e Zona Da mata: Cleverson Ozanan braga; regiÃo Do alto ParanaÍBa/noroeste e triÂngUlo: Makoto Edison Sekita; regiÃo sUl/sUDoeste e oeste: Armando Eduardo de Lima Menge; regiÃo Central, metroPolitana, norte, Vale Do JeQUitinhonha, Vale Do mUCUri e Vale Do rio DoCe: Marcelo Elias Rigueira; Conselheiro QUe tem registraDo atÉ trinta animais Por ano, em mÉDia, nos Últimos trÊs anos: Anípio Pires batista Vicente; Conselheiro QUe tem registraDo mais De Cem animais, em mÉDia, nos Últimos trÊs anos: Mauro Antônio Costa de Araújo; Conselheiro eleito liVremente entre os assoCiaDos atiVos: Leonardo Moreira Costa de Souza.

eFetiVos: Guilherme Alves de Mello Franco, Marcos Alves de Sousa e Marcus Vinicius borges de Carvalho. sUPlentes: Lúcia Mara Yamaguti Kono; Renato José Laguardia e Rui da Silva Pinto.

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conselHo Fiscal


O preço do leite despencou. E agora? Sustentabilidade é um conceito que tem três pilares fundamentais: responsabilidade ambiental, responsabilidade social e responsabilidade econômica. Ou seja, para que uma empresa seja de fato sustentável ela precisa ser ambientalmente amigável, socialmente responsável e, principalmente, precisa ser lucrativa já que não existe sustentabilidade sem lucro. Nos últimos meses vimos o preço do leite literalmente despencar no Brasil, e isso, sem sombra de dúvidas, compromete a lucratividade das fazendas leiteiras. Com esse cenário, o que o produtor de leite deve fazer? Uma das coisas que parecem óbvias diante desse cenário é cortar custos. Toda e qualquer fazenda, para ser eficiente e lucrativa, precisa controlar muito bem os seus gastos, o seu fluxo de caixa. As despesas que não têm impacto direto na produção devem ser reduzidas ao mínimo necessário para manter a estrutura funcionando. No entanto, quando se trata de custos, que são os investimentos feitos nos fatores de produção, é preciso ter muita atenção e pensar estrategicamente. Os custos devem ser controlados, mas nem sempre cortar alguns deles é o melhor caminho. Infelizmente, cortar a comida das vacas é uma das práticas ainda largamente adotadas em nosso país quando o preço do leite cai. Não há dúvidas de que a alimentação do rebanho é o principal item de custo em sistemas intensivos de produção, especialmente os alimentos concentrados. Mas será que a melhor alternativa é reduzir a oferta de ração para as vacas com o objetivo de diminuir os gastos da fazenda? Vamos avaliar uma situação em que um produtor de leite decide reduzir a oferta de concentrado para as vacas em lactação quando o valor que ele recebe pelo leite cai de R$ 1,40 para R$ 1,20/litro. Suas vacas produziam em média 30kg leite ao dia e consumiam 10kg de um concentrado comercial com 22%PB. Este é o Cenário 1, descrito na tabela 1 abaixo.

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O Cenário 1 representa a situação normal da fazenda, ou seja, a dieta fornecida às vacas é a que foi formulada pelo técnico nutricionista: as vacas recebem 10kg de concentrado/ dia e produzem em média 30kg leite. O custo da comida é de R$ 16,52/vaca/ dia, considerando que o concentrado custa R$ 1,19/kg. Com o preço do leite a R$ 1,20/ litro, a receita que cada vaca proporciona é de R$ 36,00/ dia. Descontando-se o custo de alimentação, sobra R$ 19,48/dia (RMCA). Se considerarmos que esse produtor tem 50 vacas em lactação, a cada mês o RMCA é de R$ 29.220,00. Esse é o dinheiro que sobra para pagar os demais custos e despesas e apurar o lucro. O Cenário 2 reflete uma situação em que o produtor decide cortar custos e reduz a oferta de ração para as vacas, passando a dar 8kg de concentrado – 2kg a menos. Nesse caso, mesmo considerando que as vacas irão consumir um pouco mais de alimentos volumosos, o custo de alimentação cai para R$ 14,53/vaca/dia. Em termos percentuais isso significa uma economia de 12%, mas será que foi um bom negócio? Nessa situação a produção das vacas diminui, e bastante, em resposta à menor oferta de concentrado, e assim a receita apurada com o leite também diminui, de forma que o RMCA fica em R$ 16,67/vaca/dia ou R$ 25.005,20/mês. Isso representa uma redução de 14% nesse parâmetro, ou seja, o saldo é muito pior do que no cenário anterior. Se o produtor decidir reduzir ainda mais a oferta de ração para as vacas a situação piora, conforme ilustrado no Cenário 3 da tabela. O custo de alimentação diminui, mas a RMCA diminui ainda mais, de forma que sobre muito menos dinheiro no final do mês. Ou seja, esse exemplo mostra de forma muito clara que reduzir a ração das vacas para tentar economizar dinheiro pode ser um grande “tiro no pé”. Controlar custos sempre é importante, mas é preciso focar no lucro. Se a redução no custo operacional resultar em menor lucro, o produtor perderá dinheiro. Mas, de forma alguma isso significa que o produtor não tem saída para lidar com preços reduzidos do leite. Há muita coisa que pode ser feita na fazenda para melhorar a margem de lucro, mas tudo passa por um conceito muito importante: eficiência produtiva. Há inúmeros aspectos no dia a dia da propriedade que podem afetar significativamente a eficiência e que muitas vezes são ignorados por boa parte dos produtores de leite. Dentre estes podemos citar as perdas na armazenagem de grãos e alimentos concentrados em função de estocagem mal feita; perda de capacidade produ-

Alexandre M. Pedroso Engenheiro agrônomo

tiva das vacas por falta de condições adequadas de conforto; falhas no manejo da alimentação, como cargas e misturas mal feitas; e baixa qualidade dos alimentos volumosos produzidos na fazenda. Ainda há propriedades leiteiras que conseguem utilizar apenas 80% ou menos dos grãos de milho que compram para alimentar as vacas. Isso ocorre, na maioria das vezes, por armazenamento inadequado que resulta em apodrecimento e perda de parte do material. Além disso, há o risco de intoxicação das vacas pela presença de micotoxinas produzidas por fungos que se desenvolvem nos grãos em condições ruins de armazenagem. Essas toxinas causam perdas em produção de leite, bem como comprometem a reprodução das vacas. Por isso, todo alimento deve ser muito bem armazenado na fazenda para que se mantenha em condições adequadas de fornecimentos para os animais e para evitar despesas extras geradas pelas perdas. A questão do conforto animal é de fundamental importância para o bom desempenho e eficiência do rebanho. Uma vaca leiteira sob stress calórico, por exemplo, pode perder 30% ou mais de sua capacidade produtiva, além de também ter seu desempenho reprodutivo comprometido. Qual o peso disso no bolso do produtor? Dar às vacas condições adequadas de conforto é fundamental para que possam ser eficientes. O processo de alimentação das vacas é crítico para que os alimentos, que representam o maior custo de produção, sejam utilizados com eficiência na fazenda. É fundamental manter uma rotina rígida de controle das misturas oferecidas às vacas, de forma que a dieta colocada no cocho seja igual à que foi formulada pelo técnico nutricionista. Misturas mal feitas resultam em baixa eficiência alimentar e pior desempenho dos animais, o que compromete seriamente a lucratividade da fazenda. É importantíssimo ficar sempre muito atento a esse aspecto. Talvez o maior problema das fazendas brasileiras seja a baixa qualidade dos alimentos volumosos, tanto as pastagens e forragens conservadas, como silagem de milho, pré-secados ou fenos. Quanto melhor a qualidade dos volumosos, menor a necessidade de fornecer concentrado para se alcançar uma determinada meta de produção, o que representa custo de alimentação menor. Os esforços investidos na produção de um alimento volumoso de alta qualidade são altamente compensadores, Cada um dos aspectos mencionados acima poderia ser tema de um artigo completo, no entanto, o objetivo aqui foi de pontuar que cortar a ração das vacas nunca é a melhor alternativa . Via de regra, isso resulta em menor RMCA, mesmo que haja redução de custos. O segredo para se trabalhar bem em épocas de crise é buscar incessantemente a máxima eficiência em todos os processos produtivos, e certamente há muito espaço para ser mais eficiente nas fazendas de leite, independentemente do sistema e nível tecnológico adotados.

Arquivo acghmg

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artigo


rubens neiva

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o vencedor foi um sistema que monitora em tempo real o consumo individual de concentrados e a pesagem de bezerras, ele foi desenvolvido pela systech Feeder, de Piracicaba - sP

tecnologia no campo

jovens criam soluçÕes inteligentes Startups apresentam ideias que podem facilitar o dia a dia do produtor de leite bezerra a cada entrada na casinha e medidores de altura. Os dados totais são disponibilizados para o produtor, mas o tratador recebe na hora informação sobre o status do animal por meio de luzes de led. Se a bezerra atingiu a meta de consumo alimentar, a luz é verde. Se houver alteração no consumo, passa para azul. Se faltou alimento, acende a luz vermelha. O objetivo é informar o produtor o momento certo do desmame, otimizar o desempenho do animal e reduzir o custo alimentar. A segunda colocada no desafio foi a Smart Farm, de Santa Maria - RS, que

apresentou uma solução que “conversa” com a vaca. trata-se de uma coleira que monitora as variações comportamentais do animal pela análise do tempo de ruminação, atividade e ócio. O equipamento capta uma série de parâmetros do animal, como se está no cio, temperatura, possíveis doenças, satisfação com o alimento etc. A empresa, que vem sendo desenvolvida há 5 anos, já monitora mais de 6.000 vacas em 43 fazendas. A Mobi Milk, que criou uma inovadora sala de leite e de ordenha que chega pronta à propriedade montada em um container, foi a terceira colocada do

Ideas for Milk. Lançado há 3 meses na Expointer pelo CEO Andrew Jones, o equipamento desenvolvido em Canoas RS é transportável por caminhão, dispensa obras civis na fazenda, tem ordenhadeira, resfriador de leite de 1.500 litros, sistema de escoamento total dos dejetos, funciona com apenas um ponto de energia e um de água e garante conforto ao ordenhador e ao animal. A capacidade é ordenhar de 24 a 30 vacas por hora e o custo do modelo standard é de R$ 58.700. Já está em testes na Cooperativa Santa Clara, na Serra Gaúcha. Fontes: Milkpoint e

A segunda colocada, a smart Farm apresentou uma coleira de monitoramento das variações comportamentais do animal pela análise do tempo de ruminação, atividade e ócio

Jornal Holandês dezembro de 2017

Um sistema integrado de software e hardware desenvolvido pela Systech Feeder, de Piracicaba - SP, para monitorar em tempo real o consumo individual de concentrados e a pesagem de bezerras foi o vencedor do 2º Ideas For Milk, desafio de startups realizado pela Embrapa Gado de Leite, em parceria com quatro empresas de inovação. A empresa ganhadora conquistou a quantia de R$ 20 mil. A final foi realizada em dezembro de 2017 na sede da instituição, em Juiz de Fora - MG. No total, foram apresentadas 83 propostas de todo o país, sendo classificadas dez para a final. O julgamento foi feito por 112 profissionais da cadeia do leite, incluindo produtores, pesquisadores, donos de laticínios, investidores e empresários do setor de inovações tecnológicas. Este ano, o Ideas for Milk foi composto por dois eventos distintos: o desafio de startups (semelhante ao que ocorreu em 2016) e o Vacathon, uma inédita maratona de programação rural, envolvendo jovens estudantes de graduação de cursos ligados a computação e ciências agrárias. O Vackathon recebeu este nome num trocadilho com as palavras “hackathon” (fusão de hacker com marathon) e “vaca”. O agrônomo Nilson Morais Junior, da Systech Feeder,apresentou o equipamento de monitoramento que começou a ser desenvolvido por sua equipe há 18 meses. O sistema, que tem custo estimado de R$ 500, é acoplado a uma casinha com painel solar no teto, reservatório para o concentrado, leds que avisam o tratador sobre a condição em tempo real do animal, sensores q ue pesam a

divulgação


Jornal Holandês Dezembro de 2017

RETROSPECTIVA

REGISTRO OFICIAL O JORNAL HOLANDÊS mostrou em 2017 os melhores momentos da raça, além de contribuir com importantes informações para os criadores 2017 foi um ano bastante movimentado para os associados da raça Holandesa em Minas Gerais e também para a equipe do JORNAL HOLANDÊS. A publicação mostrou em suas edições muita gente jovem no campo, muitos prêmios conquistados pelos mineiros, técnicos nas fazendas, dicas de saúde, economia, dados sobre produção, eventos nacionais e internacionais, guloseimas com o leite, entre outras importantes informações. E por falar nos associados mineiros, estes fizeram bonito em 2017, transcendendo as montanhas em direção a outros Estados. Com a fama de ótimos anfitriões, assim foi marcada a

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abertura oficial do Circuito Nacional da Raça Holandesa em Belo Horizonte e em grande estilo, os associados foram homenageados pelo seu trabalho no encontro Melhores de Minas. Outra novidade do ano, foi a conhecida nacionalmente Exphomig em novo local e os criadores da região fizeram bonito acolhendo os amigos da raça. Todos já sabem, mas vale ressaltar que a equipe da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais não para... E durante o ano, tanto no escritório como nas estradas, foram muitos os quilômetros percorridos, muitas visitas, muitos serviços e muito conhecimento difundido para criadores e futuras gerações. Novos amigos, novos associados enfim, todos unidos e focados trabalhando em harmonia. E a coluna Giro Holandês de Minas comprovou retratadondo um pou-

quinho dos 12 meses dessa equipe que se desdobrou para fazer de 2017 um ano diferente e com grandes resultados para todos. Assim foi a trajetória do JORNAL HOL ANDÊS 2017, uma publicação mensal que trouxe notícias de Minas Gerais, do Brasil e do mundo, além de ressaltar as histórias e conquistadas dos associados mineiros. Fica aqui a saudade dos encontros e amigos e que venha 2018 com mais conquistas, novos amigos e muitas novidades!


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Jornal HolandĂŞs dezembro de 2017


Jornal Holandês dezembro de 2017

especial | verão

você já está preparado para o verão? altas temperaturas e elevada umidade do ar podem ocasionar sérios problemas na fazenda, por isso é importante se preparar. O verão está aí...

Com elevadas temperaturas e alta umidade do ar, o verão requer atenção especial dos produtores de leite. A estação mais quente do ano começa no dia 21 de dezembro de 2017 estendendo até o dia 20 de março de 2018 e os criadores devem estar atentos aos animais para evitar o estresse térmico, um mal que causa grandes prejuízos. A edição do JORNAL HOLANDÊS traz importantes dicas de como identificá-lo e seus impactos na produção. Especialista revela sua experiência em terras italianas e aproveitando o tempo de chuva trazemos alertas sobre os raios que são frequentes principalmente em zona rural. Aproveite as dicas e se prepare para o verão! Wagner correa

como identiFicar o animal com estresse tÉrmico Algumas características são observadas quando os animais estão sofrendo com estresse calórico: - Diminuição na produção de leite de 10 a 20%. - Frequência respiratória acima de 80 movimentos por minuto em 70% dos animais do lote. - temperatura retal maior que 39,2ºC em 70% dos animais do lote ou acima de 39ºC por mais de 16 horas seguidas. - Redução de pelo menos 10 a 15% na ingestão de alimentos. - Aumento do consumo de água.

IDenTIFICanDO O eSTReSSe TÉRMICO eM vaCaS LeITeIRaS

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O estresse calórico é sentido tanto por nós quanto pelos animais, sendo um tema de extrema importância, pois influi diretamente na produtividade dos animais. O termo estresse pode ser aplicado a qualquer mudança ambiental suficientemente severa para introduzir respostas que afetam a fisiologia, comportamento e produção animais. O estresse calórico ocorre quando a taxa de ganho de calor de um animal excede a de perda, fazendo com que o mesmo saia de sua zona de conforto térmico. Desta forma, são necessários ajustes no comportamento e/ou fisiologia do animal. As vacas de leite apresentam uma faixa de temperatura ambiente na qual se encontram em conforto térmico denominada zona de termoneutralidade. Nesta zona, o sistema termorregulador do animal não é acionado, seja para capturar ou dissipar calor. Assim, o gasto de

energia para manutenção é mínimo, resultando em máxima eficiência produtiva, sendo considerada à faixa de temperatura ótima para a produção animal. Abaixo desta faixa de temperatura, a vaca entra em estresse pelo frio, e acima, em estresse pelo calor. Os animais homeotérmicos, ou seja, de sangue quente, mantêm sua temperatura corporal através do equilíbrio entre o calor produzido pelo metabolismo e o fluxo de calor perdido para o ambiente. Há uma significativa diferença entre animais zebuínos, animais taurinos (europeus) e seus mestiços. Alguns autores citam que a zona de conforto térmico para zebuínos está entre 10ºC e 27ºC, taurinos entre 0ºC e 16ºC. Para os mestiços há citações menos definidas com valores entre 5ºC e 31ºC. A partir desses valores podemos perceber que animais europeus estão mais susceptíveis ao

estresse calórico. A maior susceptibilidade à temperatura é explicada no caso das raças especializadas em produção de leite, pelo grande metabolismo basal desses animais e também pela ineficiência em perder calor quando comparada a zebuínos. Esses animais apresentam maior consumo de matéria seca para manter altas produções e, consequentemente, metabolismo mais acelerado e menor eficiência em dissipar o calor produzido. Com a menor capacidade de dissipação de calor, as vacas elevam sua temperatura corpórea com maior facilid a d e e p e rd e m c a l o r p a ra o m e i o ambiente com maior dificuldade. O resultado final é o maior acúmulo de calor, podendo ocorrer mais facilmente o estresse térmico. A primeira alteração que se pode observar em animais com estresse tér-

mico é o aumento da frequência respiratória, com o intuito de perder calor para o ambiente. Observar os animais nos horários mais quentes do dia também é uma forma de avaliar o conforto com relação à temperatura. Os animais mudam o comportamento devido ao estresse térmico. Podemos citar como exemplo dessas mudanças a busca/disputa por sombra e vento e o aumento da frequência respiratória com a presença de baba. Animal em estresse térmico: respiração ofegante, boca aberta e língua para fora na tentativa de trocar calor com o ambiente. Em situações como esta, se os animais estão em galpões onde haja ventiladores e aspersores, estes deverão ser ligados. Caso não sejam animais de galpões o fato de molhar bem os animais em estado mais crítico pode ajudar no resfriamento.


IMPaCTOS DO eSTReSSe CaLÓRICO na PeCuÁRIa De LeITe Os impactos do estresse calórico se relacionam à redução na eficiência produtiva e reprodutiva dos animais. Além disso, geram distúrbios metabólicos e maiores chances do animal adoecer, devido à menor eficiência do sistema de defesa. Uma das reações fisiológicas mais imediatas ao estresse calórico é a redução no consumo de alimentos, estratégia para diminuir o metabolismo basal e manter a temperatura constante. A redução no consumo de alimentos é tanto maior quanto mais intenso for o estresse. Autores citam que a 32ºC, o consumo alimentar de vacas Holandesas em lactação tem queda de 20% e, a 40ºC, declina a zero. Consequentemente à diminuição na ingestão de alimentos, ocorre redução na produção e nos constituintes do leite, acarretando prejuízos aos produtores. Alguns pesquisadores relatam que o maior volume de leite produzido por uma vaca acontece quando esta está deitada descansando. O estresse por calor, também afeta o tempo de descanso de vacas leiteiras. Nas horas mais quentes do dia, elas preferem ficar em pé ao invés de se deitarem. Dessa forma, o tempo de descanso deitado é menor quando não se proporciona espaço de sombra e ventilação suficientes para os animais. Em relação aos danos à eficiência reprodutiva, alguns autores citam que a duração do cio de vacas leiteiras é de aproximadamente 14 horas, podendo reduzir para 8 horas em períodos mais quentes, além de reduzir o número de aceitação de montas, impactando na taxa de serviço. O estresse calórico tem efeito negativo sobre a qualidade oocitária, reduzindo as taxas de fecundação, viabilidade e desenvolvimento embrionário. Ocorre, então, queda na taxa de prenhez.

PossÍVeis Pontos De atUaçÃo São implementadas duas estratégias diferentes para aumentar a produção de bovinos de leite em condições de clima quente. Uma delas é o uso de raças bovinas geneticamente adaptadas, ou seja, escolher as raças de acordo com o tipo de sistema e às condições ambientais do local. A segunda estratégia é alterar o ambiente para reduzir a intensidade do estresse térmico e permitir que as vacas produzam de acordo com o potencial genético máximo. Algumas medidas que podem ser realizadas no ambiente no intuito de diminuir o estresse do animal pelo calor são: - Sombreamento adequado para os animais; - Disponibilidade de água suficiente para os animais beberem, principalmente após a ordenha e nas horas mais quentes do dia; - Para animais confinados em Freestall, adequado sistema de resfriamento com ventiladores e aspersores, permanecendo ligados nas horas mais quentes do dia; - Para animais que não estão no Freestall, o fato de molhar bem os animais em estado mais crítico pode ajudar no resfriamento; - Reduzir distâncias de deslocamento do animal; - Na sala de espera da ordenha é um momento em que as vacas sofrem muito com o calor. Manter os animais o menor tempo possível na sala de espera, além de proporcionar aos animas uma instalação coberta, com ventiladores e aspersores, com um pé direito mais alto, pode favorecer um melhor conforto. No ambiente, podemos utilizar sombras, sendo naturais ou artificiais, que

forneçam uma área de pelo menos 3 a 5 m² por animal, salientando-se que quanto maior a área destinada à sombra, menores serão os riscos de acidentes e menor a formação de barro. A sombra natural possui a vantagem de ser mais barata, mas como o crescimento das árvores é um processo lento, muitas vezes é necessário lançar mão do sombreamento artificial. Este pode ser conseguido com a utilização de sombrites, que são telas de fibra sintética e que devem fornecer de 60% a 80% de sombra. A orientação das árvores ou da estrutura artificial deve ser planejada. Quando os animais estão confinados a melhor orientação é a leste/oeste por proporcionar sombra o dia todo. Para os animais que não estão confinados eles podem se movimentar a procura de sombra, devendo então a estrutura ter orientação norte/sul, para que a sombra “caminhe” ao longo do dia de oeste (período da manhã) para leste (período da tarde), reduzindo a formação de lama. A utilização de rodízio das áreas de sombra, quando estiverem com muita lama, também é necessária e pode ser realizada com o auxilio da cerca elétrica isolando as áreas mais criticas. A utilização de ventiladores, aspersores e nebulizadores também pode ser planejada para galpões de confinamento, currais de espera ou em áreas cobertas e apresenta grande eficiência na retirada de calor do animal e do ambiente. Outro fato de extrema importância é a presença de cochos de água e comida na sombra ou próximo, para que os animais não fiquem apenas na sombra e tenham seu consumo diminuído. Não é necessário ter um bebedouro grande, mas este deve apresentar um fluxo contínuo de

água, uma vazão que o mantenha sempre cheio e ser mantido limpo. Comparada a um eficaz sistema de manejo do ambiente, a manipulação da dieta da vaca leiteira em estresse calórico terá efeito relativamente pequeno sobre a produtividade. O consumo de matéria seca começa a reduzir quando a temperatura ambiente excede 25,5ºC. Uma estratégia para diminuir a queda no consumo de matéria seca é aumentar o número de fornecimento da dieta ao longo do dia. Além disso, limpar o cocho diariamente retirando sobras que possam fermentar e impactar ainda mais na queda do consumo do alimento. Outras ações que podem ser realizadas é manter a ordenha sempre nas horas mais frescas do dia, buscando minimizar os efeitos negativos do calor quando os animais estiverem aglomerados. E evitar a lida com os animais (vacinação, pesagem, inseminação, controle de parasitos, entre outros) nos momentos mais quentes do dia, pois o calor e aglomeração dos animais irá piorar o estresse térmico. O efeito do estresse calórico no desempenho animal, provavelmente vai se tornar muito mais importante no futuro, caso a destruição ambiental continue aumentando. Dessa forma o aquecimento global que já pode ser notado, tenderá a ter efeitos ainda maiores. Em se tratando de estresse calórico animal, deve ser promovido à integração entre técnicos, pesquisadores e produtores, na busca por alternativas viáveis e adaptadas a cada realidade. Ações que melhorem o conforto térmico do animal levam a transformação do bem-estar em maior consumo de alimentos, que resultará em aumento da produção de leite e melhora na reprodução. Fonte: Rehagro

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medidas Para diminuir o estresse - Sombreamento adequado para os animais. - Disponibilidade de água suficiente para os animais beberem, principalmente após a ordenha e nas horas mais quentes do dia. - Para animais confinados em Freestall, adequado sistema de resfriamento com ventiladores e aspersores, permanecendo ligados nas horas mais quentes do dia. - Para animais que não estão no Freestall, o fato de molhar bem os animais em estado mais crítico pode ajudar no resfriamento. - Reduzir distâncias de deslocamento do animal. - Na sala de espera da ordenha é um momento em que as vacas sofrem muito com o calor.

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especial | verão

Pesquisa: resfriamento bem-sucedido de vacas leiteiras na Itália Israel Flamenbaum Especialista no estudo do estresse térmico em vacas leiteiras, professor na Hebrew University of Jerusalém, tem ministrado cursos e treinamentos sobre o assunto em diversos países.

Os produtores de leite em regiões quentes estão familiarizados com o impacto negativo do estresse calórico sobre o desempenho de suas vacas. Infelizmente, por enquanto, poucas fazendas têm meios para quantificar as perdas econômicas causadas pelo verão quente, conhecem o benefício potencial e resfriam adequadamente suas vacas na estação quente. Em um artigo publicado foi descrito o efeito do resfriamento intensivo em vacas por uma combinação de umedecimento e ventilação forçada, desenvolvido em Israel e testado em suas condições de verão, assim como no norte do México. O estudo comparou lactações completas de vacas em fazendas leiteiras de alto rendimento (fazendas de grande escala, resfriando intensamente suas vacas no verão) com aquelas que utilizam tratamento de resfriamento muito limitado. De acordo com os resultados deste estudo e de outros, realizados em Israel, o resfriamento intensivo das vacas no verão tem o potencial de aumentar a produção anual de leite da vaca em aproximadamente 10% acima do nível de produção das fazendas onde as vacas não são adequadamente e suficientemente resfriadas. No presente artigo, são apresentados os resultados do primeiro ano de resfriamento intensivo de vacas em duas fazendas leiteiras de grande escala na Itália. No início de 2016, fui convidado por dois gerentes de fazenda, das fazendas leiteiras Maccarese e Cirio, pertencentes à Benetton Co., para prestar consultoria sobre como melhorar o funcionamento dos sistemas de resfriamento de vacas, já existentes há anos. Depois de realizar visitas às duas fazendas, foi recomendado que se fizessem algumas modificações e trocas nas instalações. Paralelamente, foram dadas instruções sobre como operar adequadamente o sistema de resfriamento em cada fazenda, a fim de alcançar o resfriamento adequado das vacas no verão e obter melhores resultados profissionais e econômicos. De acordo com os gerentes da fazenda, foi estabelecido um protocolo de trabalho para cada fazenda, que inclui o fornecimento mensal de dados agrícolas e visitas periódicas à fazenda, que eu realizei ao longo do ano, no verão, para supervisionar o funcionamento do sistema de resfriamento da vaca. No final do ano, resumi os resultados obtidos e fiz as mudanças necessárias para mais melhorias nos próximos verões. As melhoras no tratamento de resfriamento de vacas, com base na combinação de umedecimento e ventilação forçada das vacas na área de espera e na linha de alimentação, incluíram proporcionar às vacas a velocidade necessária do vento e a qualidade do umedecimento, bem como, tempo de resfriamento suficiente ao longo do dia, durante todo o período estressante do verão. Os resultados estão descritos separadamente para cada uma das duas fazendas. Fazenda Maccarese - 1200 vacas em lactação, localizada perto de Roma, Itália. A fazenda ordenha as vacas duas vezes por dia. A produção anual média por vaca em 2015 foi de 10.000 litros. A fazenda já estava equipada com ventiladores na área de espera e linha de alimentação e ventiladores de teto nos galpões, acima dos free stalls. Devido à minha recomendação, mais ventiladores foram adicionados à área de espera e à linha de alimentação para alcançar a velocidade do vento requerida. Em paralelo, um protocolo de operação foi fornecido, para conseguir o resfriamento adequado da vaca. Os resultados referentes à produção de leite e à fertilidade estão apresentados nas figuras e tabelas a seguir:

Figura 2 - Taxa mensal de concepção (%), nas inseminações

Figura 1 - Produção diária de leite por vaca adulta (litros),

A fazenda já estava equipada com ventiladores de teto na área de espera e área de descanso e ventiladores de tubo na linha de alimentação. Devido à minha recomendação, mais ventiladores foram adicionados à linha de alimentação e os ventiladores de teto foram alterados para outros tipos de ventilador na área de espera, com o objetivo de alcançar a velocidade do vento requerida. Em paralelo, um protocolo de operação foi dado, para conseguir o resfriamento adequado da vaca. Os resultados referentes à produção de leite e à fertilidade estão apresentados nas figuras e tabelas a seguir:

em 2015, com tratamento de resfriamento de vacas limitado no verão e em 2016, com resfriamento intensivo no verão

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realizadas em 2015, com tratamento de resfriamento de vacas limitado no verão e em 2016, com resfriamento intensivo no verão

Tabela 1 - Taxa de concepção (%), em todas as inseminações feitas à primeira lactação e vacas adultas durante os meses de verão em 2015, com tratamento de resfriamento limitado da vaca no verão e em 2016, com resfriamento intensivo no verão

Fazenda Cirio – fazenda leiteira com 1500 vacas em lactação, situada perto de Caserta, Itália. A fazenda ordenha as vacas três vezes por dia. A produção anual média por vaca em 2015 foi de aproximadamente 11.000 litros.


Figura 3 - Produção diária de leite Por vaca adulta (litros), em 2015, com tratamento de resFriamento de vacas limitado no verão e em 2016, com resFriamento intensivo no verão

aValiaçÃo eConômiCa Com base nos resultados da fazenda Maccarese, realizei uma avaliação de custo-benefício da implementação do sistema de resfriamento de vacas nas condições do setor leiteiro italiano para o final de 2016. O estudo calcula o custo-benefício de investir na instalação e operação do sistema de resfriamento de vacas, com base nas informações fornecidas a nós pelo fornecedor de equipamentos e pelo gerente da fazenda. O investimento total requerido para refrigerar apropriadamente em uma fazenda como a Maccarese é 185.000 euros (US$ 195.284) (145 euro [US$ 153,06]/vaca). O custo total para a operação do sistema de resfriamento intensivo na fazenda Maccarese no verão chega a 25.000 euros (US$ 26.389,8) (40 euros [US$ 42,22]/vaca). Com base nas informações do gerente da fazenda, os seguintes preços foram levados em consideração para o estudo:

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- Preço do leite ao produtor é de 0,40 euros (US$ 0,42)/litro. - O custo da alimentação animal é de 0,25 euros (US$ 0,26)/kg de MS. - O preço da eletricidade é de 0,15 euros (US$ 0,15834)/KW.

Figura 4 - taxa de concePção mensal (%), nas inseminações Feitas em 2015, com tratamento de resFriamento de vacas limitado no verão e em 2016, com resFriamento intensivo no verão

tabela 2 - taxa de concePção (%), em todas as inseminações Feitas à Primeira lactação e vacas adultas durante os meses de verão em 2015, com tratamento de resFriamento limitado da vaca no verão e em 2016, com resFriamento intensivo no verão

No estudo, assumimos: - Aumento da produção anual por vaca de 2, 5, 7 e 10%. - A melhora da eficiência alimentar devido ao resfriamento das vacas nos meses de verão é de 5%. - De fato, o aumento da produção anual por vaca na fazenda Maccarese foi de cerca de 10%. Os resultados do estudo estão apresentados na tabela 3.

tabela 3 - o aumento esPerado no rendimento anual Por vaca e Por Fazenda (em euros) devido à imPlementação do sistema intensivo de reFrigeração de vacas e ao seu Funcionamento aProPriado durante os meses de verão

A partir do apresentado na tabela 3, podemos ver que o investimento em sistema de resfriamento de vaca pode ser retornado em um ano, se um aumento na produção anual de leite devido ao resfriamento intensivo das vacas atinge 5% ou mais. Parece que, atingindo os bons resultados, como descrito neste artigo, esse é um dos investimentos mais rentáveis que podem ser feitos no setor de lácteos na Itália.

De acordo com o apresentado nas figuras 1 e 3 podemos observar uma melhora significativa na produção de leite por vaca em 2016, em relação a 2015, principalmente devido à implementação do tratamento de resfriamento intensivo nas duas fazendas. Embora a produção de leite na fazenda de Maccarese tenha começado a aumentar no final de 2015 (provavelmente devido a melhorias nas mudanças de alimentação e manejo), a produção de leite no verão de 2016 persistiu melhor e foi significativamente maior do que no ano anterior, similar à tendência na produção de leite na fazenda Cirio. Os dados apresentados nas figuras 2 e 4 e nas tabelas 1 e 2, descrevem uma melhora significativa na taxa de concepção em ambas as fazendas, para inseminações realizadas nos meses de verão de 2016, em relação a 2015. As taxas de concepção em 2016 quase duplicaram com relação às de 2015. Esses resultados estão muito de acordo com os resultados obtidos em fazendas de “bom resfriamento” em Israel e, recentemente, também em fazendas leiteiras de grande escala no norte do México.

Jornal Holandês dezembro de 2017

Fonte: Milkpoint


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especial | verão

Raios: sua propriedade está preparada? A demanda pelo seguro de bovinos cresceu principalmente nos animais de elite Muita chuva e altas temperaturas, assim é o verão, a estação do ano mais propícia a grande quantidade de raios. E as histórias se repetem...Todos os anos somos surpreendidos com notícias de propriedades rurais que perderam lotes de animais devido aos raios provocados pelas chuvas e pela estação. Segundo o Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica do INPE, Instituto de Pesquisas Espaciais), de cada quatro mortes de animais provocadas por raios, três ocorrem na primavera e no verão. No Brasil, a incidência

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de raios (média de 77,8 milhões de raios por ano) é intensa e muitas fazendas sofrem com seus prejuízos. Como boa parte dos rebanhos brasileiros é criada em espaços abertos, e passam boa parte do tempo em pastagens, os riscos são ainda mais elevados. De acordo com o Elat, dentre as ocorrências mais comuns, as atividades rurais são as que mais sofrem com os raios, representando 25% dos relatos. Confira no gráfico. Hoje há alguns sistemas contra raios que ajudam na redução dos riscos de aci-

dentes, dentre eles, aterramento, Gaiola de Faraday, para-raios tipo Franklin e outras medidas, como por exemplo, o uso de aço galvanizado em algumas edificações da propriedade. A demanda pelo seguro de animais cresceu 15% no último ano e um dos motivos é o aumento da perda de animais por acidentes com raios. A proteção de bovinos e equinos ganhou volume principalmente nos animais de elite, como reprodutores de centrais de inseminação e doadoras, animais que participam de pista e campeões

nas avaliações genéticas. “Mesmo com todo o cuidado possível, o rebanho acaba ficando exposto de alguma maneira nas fazendas. Em caso de óbito do animal, além da perda genética há a perda financeira”, afirma Karen Matieli, sócia-proprietária da Denner Seguro de Animais e membro da Comiss ã o d e S e g u ro R u ra l ( S i n c o r- S P ) . Segundo ela, o custo do seguro varia de acordo com o risco, ou seja, raça, idade, valor e localidade. Fonte: Milkpoint


posse

"nova disposição mental"

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João Martins continua a frente da Cna e fala sobre os desafios dos novos tempos divulgação cna

“Podemos ser muito bem sucedidos na tarefa de reinventar a nossa organização", destaca simões

ção sindical para os produtores”. O universo descentralizado de centenas de milhares de produtores espalhados pelo país, trabalhando em condições variáveis e muitas vezes vítimas de fatores adversos, faz com tenham que ser

tratados numa escala coletiva. “Precisamos de um diálogo coletivo com os poderes do Estado. Precisamos de uma interlocução inteligente e informada com a sociedade, com os consumidores, com as mídias. Precisamos ser

diretoria e conselHo Fiscal 2017/2021 Diretoria - Presidente: João Martins da Silva Junior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da bahia - FAEb);

- 1º Vice-Presidente: Roberto Simões (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais - FAEMG);

- 2º Vice-Presidente: José Mário Schreiner (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás – FAEG);

- 1º Vice-Presidente de Finanças: José Zeferino Pedrozo (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC);

- 2º Vice-Presidente de Finanças: Muni Lourenço Silva Júnior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas - FAEA);

- 1º Vice-Presidente de Secretaria: Mário Antônio Pereira borba (Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba - FAEPA);

- 2º Vice-Presidente de Secretaria: Júlio da Silva Rocha Júnior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo - FAES).

Conselho FisCal EFEtIVOS: - Maurício Koji Saito (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL);

- Raimundo Coelho de Sousa (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão - FAEMA);

- Hélio Dias de Souza (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia - FAPERON).

SUPLENtES: - Silvio Silvestre de Carvalho (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Roraima - FAERR);

- Luiz Iraçú Guimarães Colares (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amapá - FAEAP);

- Ivan Apostolo Sobral (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe - FAESE).

um centro de referência capaz de captar e reunir as demandas individuais. E precisamos, por fim, ser a voz amplificada e autorizada que unifique nosso discurso e nossa ação”, afirmou Martins no discurso. Por isso é necessário “repensar toda a nossa organização” com foco num modelo sindical que seja o ambiente comunitário da maioria dos produtores. E eles, “reunidos voluntariamente em razão do seu interesse”, devem atuar como sensores capazes de informar sobre os problemas de toda a natureza. “Nosso desafio, como sistema, agora, é criar valor para o mundo dos produtores rurais que escolherem, por si mesmos, integrar a nossa comunidade”. O presidente da CNA afirmou que aprendeu a apreciar e a estimar os companheiros de diretoria e os colaboradores técnicos e administrativos, “uma comunidade de gente capaz e inovadora”. Por isso, “podemos ser muito bem sucedidos nesta tarefa de reinventar a nossa organização. Porque é isto o que vamos fazer”. BeneFÍCios Do agro No seu discurso, o presidente fez uma memória sobre a evolução da agricultura e pecuária e disse que o “efeito transformador de nossa revolução agrícola é certamente o fato mais importante de nossa história econômica recente e continua abrindo muitas perspectivas para o desenvolvimento futuro do país”. Mas que é preciso que o estado brasileiro no seu conjunto _Executivo, Legislativo e Judiciário_ compreenda e adote a agenda da produção rural e suas cadeias produtivas sem privilégios nem preconceitos. “O agro é espaço fundamentalmente da iniciativa privada e precisa do ambiente capitalista de respeito à propriedade, ao lucro e à liberdade de empreender. Nosso lema na CNA é que sem liberdade econômica não há agricultura”. O presidente da CNA também falou dos problemas de infraestrutura e logística fora da porteira que afetam a competitividade e grupos organizados que atuam além de suas fronteiras nacionais e escolhem a produção rural como alvo predileto. “A agricultura precisa é de insumos modernos de tecnologia, de mercados livres, e não das palavras tóxicas da retórica ideológica”. O presidente da CNA lembrou que a pauta do setor é ampla e complexa, “nossas armas são apenas a razão e o convencimento, mas a nossa causa, tenho certeza, é do interesse de toda a nação brasileira”. E que é “preciso que produtores, pessoas ou empresas, sejam colocados sempre no alto pedestal das entidades imprescindíveis”. E finalizou o discurso dizendo que “precisamos nos libertar do fascínio do estado e da burocracia, para nos tornarmos uma sociedade de empreendedores. Esta deve ser a nossa luta permanente”.

Jornal Holandês dezembro de 2017

No dia 12 de dezembro foi definido o novo presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do brasil - CNA, João Martins, a Diretoria e o Conselho Fiscal da entidade. Eleito em votação unânime, com o apoio das 27 Federações do país de forma inédita, João Martins da Silva Junior comandará a entidade no período 2018/2021. Na chapa única também foram eleitos os seis vice-presidentes que irão compor a Diretoria da CNA e seis integrantes do Conselho Fiscal, três titulares e três suplentes. No comando da CNA desde 2015, João Martins tem uma trajetória profissional de mais de 50 anos ligada à atividade pecuária e às entidades classistas. Atualmente preside também a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da bahia (FAEb) e é acionista e presidente da Agropecuária João Martins S/A. Representando os interesses dos Mineiros, Roberto Simões continua como 1º Vice-Presidente na diretoria da entidade. O presidente da CNA começou o seu discurso afirmando que hoje o “passado não pode ser mais o nosso único conselheiro” e que o “futuro é algo sempre novo e diferente” que requer uma “nova disposição mental”. “É com este estado de espírito que inicio este meu mandato, sabendo que o que nos espera, a mim, aos meus companheiros e colaboradores da CNA, e aos produtores rurais brasileiros, é uma realidade que se transforma de forma acelerada, contínua, e fora de nosso controle direto”. Ao fazer referências ao ritmo acelerado das mudanças no mundo atual, João Martins lembrou que a “vida sindical”, seja do lado dos empregados, seja do lado dos empreendedores, está em transformação a todo o mundo. “A natureza dos conflitos que os sindicatos visavam expressar e mediar no passado foi radicalmente alterada pelas novas formas de organização da produção impostas pelas tecnologias de informação”. Depois que a nova legislação trabalhista rompeu os laços compulsórios e o financiamento automático das organizações, continuou o presidente da CNA, sindicatos, federações e confederações precisam de novos modos de recr utamento e f idelização dos seus membros. No seu discurso, Martins disse ser necessário responder às perguntas- cha ve: Por q ue e sta orga ni za ç ã o existe? A nossa atividade e o nosso trabalho correspondem a uma autêntica demanda da comunidade que desejamos representar? “As respostas a estas indagações determinarão o nosso destino”. E daqui para frente, apesar das vinculações legais que ainda persistem, é preciso, segundo o presidente da CNA, que as organizações sejam cada vez mais “voltadas para o cliente, num ambiente aberto e competitivo”. “Assumo este mandato e estes desafios porque, como produtor rural que sou, estou certo da necessidade de nossa representa-


Jornal Holandês Dezembro de 2017

Fotos George L. Silva

palestra

CONHECIMENTO PARA NOVAS GERAÇÕES O Diretor Executivo da Associação Mineira fala sobre o valor social da entidade para alunos em Muzambinho A “Interferência dos Pontos Críticos na Obtenção do Leite e o (Des) Valor Agregado” foi o tema do dia de campo que aconteceu em outubro no Instituto Federal Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho. O encontro reuniu cerca de 100 participantes, entre eles alunos, produtores de leite da região e parceiros. A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG participou do evento levando conhecimento aos futuros profissionais do agronegócio. O Médico Veterinário e Diretor Executivo da ACGHMG, Dr. Diego Charles de Almeida Santos e o Técnico de Controle de Produção, Adílio Rosário de Oliveira representaram a entidade. O evento foi dividido em cinco estações com abordagem do tema em diferentes aspectos: Pontos críticos da proprie-

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dade leiteira: dia a dia; Análises bromatológicas e microbiológicas do leite; Valor econômico do leite com qualidade bromatológica e microbiológica; A interação aconselhável retireiro-vaca e o Valor social da Associação Mineira. Na quinta estação estava a Associação Mineira, onde Dr. Diego ministrou palestra falando sobre a responsabilidade social da entidade para a agregação de valores na obtenção do leite com qualidade. “Esse é um importante assunto, pois a qualidade do leite está intimamente ligada a ganhos. Ela deve ser vista dentro da fazenda como uma rotina”, comenta. Ao final das palestras, os participantes foram convidados a participarem de um momento de confraternização e de interação entre os produtores, palestrantes e parceiros.

Dr. Diego Santos ministra palestra para produtores de leite e alunos

Adílio Rosário e Dr. Diego Santos mostrando para a comunidade a importância dos serviços prestados pela Associação Mineira


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Jornal HolandĂŞs Dezembro de 2017


Jornal Holandês Dezembro de 2017

artigo

SUCESSÃO FAMILIAR NA PECUÁRIA LEITEIRA Marcio Gregório Rojas dos Santos | Doutorando em Zootecnia, UEM, Maringá-PR Pedro Gustavo Loesia Lima |Mestrando em Zootecnia, PPZ/UEM, Maringá-PR Bruna Sesco de Mendonça | Mestranda em Medicina Veterinária, PPS/UEM, Umuarama-PR Ferenc Istvan Bánkuti e Julio Cesar Damasceno | Professores do Curso de Zootecnia, DZO/UEM, Maringá-PR Marcio Gregório Rojas dos Santos

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O que os jovens precisam para se fixarem na produção leiteira com suas famílias? Quais os entraves que enfrentam? Questões como essas acompanham o sistema de produção leiteira (em sua maioria familiar), preocupando os produtores e profissionais da área. A melhoria na qualidade de vida, maiores oportunidades de emprego, mudança de ambiente social, são alguns dos principais motivos que os jovens se sentem tentados a mudar para a cidade. Por outro lado, em algumas situações, são pressionados por conflitos familiares, e não se sentem estimulados a continuar na atividade com a família – preferindo o serviço assalariado que acham condizente com suas atividades fora dali. A média de idade dos produtores de leite no país está acima dos 40 anos, e humanamente o envelhecimento é inevitável, fazendo com que os pais migrem para sistemas de produção que lhes proporcionem melhor organização do trabalho, como a fruticultura e pecuária de corte. A mantença dos jovens no meio rural é complexa, abordando aspectos econômicos e sociais, visto que é preciso (assim como na zona urbana) melhorias em educação, saúde, lazer e comunicação. Dentro da sucessão familiar, é preciso que haja consonância entre as gerações, interesses comuns entre a família e, principalmente uma boa relação emocional e afetiva entre os envolvidos, de forma que todos os membros da família se sintam satisfeitos. A falta de vontade de repassar suas atividades para o controle e administração em momento inoportuno; Falta de capacidade para encontrar nos sucessores a motivação e competência, em alguns casos a rivalidade entre membros da família; e falta de opção para encontrar sucessores que não sejam membros da família (não-familiares), esses são alguns pontos observados e tomados como motivos de dificuldade para introdução dos jovens no processo de sucessão familiar. Os obstáculos encontrados pela bovinocultura lei-

teira, que os impedem de melhorar o desenvolvimento, são motivos inespecíficos à atividade, e colaboram para o êxodo rural e regional. Desta forma, o questionamento que nos fica é: O que esperar para o futuro da pecuária leiteira, e quem serão os protagonistas da produção? Estas respostas não podem ficar apenas a encargo das unidades familiares produtivas, pois causará a diminuição das oportunidades de utilização dos profissionais capacitados, e desertificação social, econômica e cultural que são presentes na região. As atividades dentro do sistema de produção de leite envolvem muitas etapas, desde a ordenha das vacas, limpeza dos equipamentos, controle sanitário, tratamentos dos bezerros, entre outras necessárias para garantir a produção de leite com qualidade, demandando mão de obra durante o dia inteiro. E essas atividades, até chegar ao resultado final do sistema de produção de leite, de acesso à renda própria, estão condicionadas ao controle dos pais. Normalmente a saída que os jovens encontraram é o assalariamento urbano, e a não dependência dos pais gera uma mudança muito profunda na forma de relacionamento familiar. Em pergunta aos jovens inseridos neste contexto, na cidade de Maringá-PR, sobre a forma de inserção na atividade leiteira familiar, foram encontrados diversos seguimentos profissionais, e o que mais se destacou foi o de jovens, que por motivos maiores foram criados na zona urbana, porém, em algum momento tiveram contato com a atividade da pecuária leiteira e acabaram por escolher algum curso de Ciências Agrárias: “Gosto de morar na zona urbana devido a facilidade e comodidade ao acesso do comércio em geral, hospitais (quando há emergência) entre outras comodidades. E também por ter saído aos 9 anos do campo acabei me acostumando a morar na cidade, entretanto, gosto muito da vida no

campo... Sim, pretendo voltar para o campo. Me formei em zootecnia e pretendo auxiliar meu Pai no desenvolvimento da atividade leiteira em sua propriedade, e quem sabe, ter minha própria propriedade.” Tais comportamentos dos jovens pode significar a continuidade da associação entre pecuária leiteira-família. Em caso de rompimento, poderá surgir diferentes identidades, tornando a terra um bem de consumo. O mais interessante, e visto como ponto positivo, é a preocupação que os pais da zona rural demonstraram para com seus filhos, relacionados à educação: “...fiz a pré-escola, primeira e segunda série do primário na cidade. Pois a escola rural da nossa região não possuía a pré-escola, desta maneira minha mãe optou por me matricular em uma escola na cidade para que eu pudesse ter esta base.” A atividade leiteira tem grande importância econômica no Brasil, e quando colocada frente à mudança de organização dos jovens perante a inclusão na atividade familiar, pode ser uma grande oportunidade para as políticas públicas (governamentais/não governamentais) investirem na melhoria da competitividade do setor leiteiro, trazendo margem de segurança, principalmente em momentos de crise. Colocando grande aplicabilidade na capacidade que os jovens possuem em se adaptar, em buscar conhecimento, e de estarem adeptos, principalmente na aceitação de orientação técnica para a introdução de novas tecnologias, tanto de ferramentas de gestão da propriedade como de melhoria na produção e qualidade do leite. *Texto escrito pelos membros do Grupo de Inteligência em Sistemas de Produção Animal e Ambiental – Universidade Estadual de Maringá


ENCONTRO nacional

NOVOS RUMOS PARA 2018

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Reunião define para o próximo ano ações importantes para a raça Holandesa 2017 está chegando ao fim e é hora de avaliar como foram os 365 dias e já planejar para o próximo ano. A Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa - ABCBRH realizou no mês de dezembro de 2017 reunião para análise do ano e definição de algumas metas para 2018. O encontro aconteceu na sua sede, em Curitiba – PR e teve a presença de representantes de várias filiadas. Muitos sotaques e diferentes tradições conversaram bastante e juntas definiram importantes ações para divulgar cada vez mais a raça Holandesa. Durante a reunião foi apresentado a diretoria o novo site da entidade. Ele já está no ar, mas ainda está passando por ajustes finais. Entre as metas para o próximo ano ficou definido que a Associação Brasileira irá sediar a Holstein de Las Américas – 2019 no Brasil, um grande evento que requer bastante planejamento e trará grande visibilidade mundial para a raça Holandesa. O Presidente da Associação Brasileira, Reinaldo Figueiredo está empolgado com 2018, ele acredita que será um ano de grandes conquistas. “Estamos trabalhando muito nos projetos com uma admi-

diulgação abcbrh

nistração em conjunta, participativa e esse, é claro, o nosso maior desafio”. O encontrou também definiu que acontecerá o prêmio Nomeadas e Supremas referente ao ano de 2017 e também a realização da segunda edição do Circuito Nacional da Raça Holandesa. Nas páginas seguintes divulgamos mais detalhes sobre as várias definições tomadas no encontro.

A ABCBRH reúne em Curitiba representantes das filiadas de várias regiões brasileiras

Jornal Holandês Dezembro de 2017

Reserve já: 32 4009 4300

Representando os mineiros na reunião, os membros do Conselho de Administração da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais, Leonardo Moreira Costa de Souza que atualmente ocupa o cargo de Diretor Secretário da ABCBRH e Marcelo Elias Rigueira que é o Conselheiro Fiscal Suplente da ABCBRH participaram dos novos rumos da raça Holandesa para o ano de 2018!


Jornal Holandês Dezembro de 2017

ABCBRH | tecnologia

MODERNIZAÇÃO DIGITAL NA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA De casa nova, entidade pretende suprir seus associados com mais informações sobre a raça A Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa acaba de colocar no ar o seu novo site. Ainda em fase final de ajustes, a nova página dá destaque para notícias e filiadas, onde o criador ao clicar no link será automaticamente direcionado para a entidade da sua região. O Presidente da Associação Brasileira, Reinaldo Figueiredo ressalta que o site estava muito desatualizado. “Entre as mudanças poderemos colocar informações me tempo real, inclusive pegando diretamente do banco de dados da entidade”, destaca. Com novo layout, a página traz mais informações, Recordistas Nacionais, Melhores Lactações, Vitalícias, Criadores Supremos, todos os resultados de exposições e do Circuito Nacional, Web Leite entre outros importantes dados para os criadores da raça Holandesa. Faça uma visita e conheça a nova casa do Holandês nacional: www.gadoholandes.com.br

ABCBRH | EXPOSIÇÕES

HOLANDÊS SE UNE E MOSTRARÁ A SUA QUALIDADE PARA O BRASIL Wagner Correa

O Circuito Nacional da Raça Holandesa pretende agregar mais Estados participantes

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De forma inédita, a Associação Brasileira criou em 2017 o 1º Circuito Nacional da Raça Holandesa que percorreu muitos quilômetros, gerando oportunidades para criadores de todo o Brasil participarem de uma exposição a nível nacional. Após o encerramento do Circuito em Guaratinguetá - SP, muitos elogios ficaram no ar e muitas saudades dos vários momentos oportunizados pelo evento. Durante reunião no mês de dezembro, em Curitiba – PR a diretoria definiu que haverá o 2º Circuito Nacional da Raça Holandesa, com a possibilidade de ampliar a participação de novos Estados. Para o Presidente da Associação Brasileira, Reinaldo Figueiredo, o Circuito é uma forma mais democrática, acessível, com baixos custos dando oportunidade para todos os estados brasileiros sediar uma exposição nacional. “Temos que pensar na associação como um todo, não somente exposição,

senão continuaremos a andar em círculos, temos que pensar para frente. O mundo mudou e não podemos ficar parado”, comenta. No ano de 2017 participaram do Circuito os Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Para 2018, outros locais já mostraram interesse: a Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa manifestou o desejo de participar do Circuito ressaltando que o regulamento deveria sofrer algumas mudanças e quem também manifestou interesse foi a Associação dos Criadores de Pernambuco com o objetivo de mostrar as várias criações do Holandês no nordeste brasileiro. É hora de planejar e organizar para participar do 2º Circuito Nacional da Raça Holandesa. Quanto mais Estados presentes, mais possibilidades de todos conhecerem novos planteis e expandirem seus negócios!


ABCBRH | RECONHECIMENTO

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MUDANÇAS NAS PREMIAÇÕES NACIONAIS Neste ano acontecerá a última edição do Concurso Nomeadas e Supremas referente as exposições de 2017 Em reunião realizada em dezembro de 2017 na sede da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa juntamente com representantes das filiadas foi defino que a partir de 2018 não haverá mais o concurso Nomeadas e Supremas. Os criadores de todo o Brasil continuarão a ter a oportunidade de ranquear a nível nacional, só que agora participando do Circuito Nacional da Raça Holandesa. Vale ressaltar que os expositores que participaram das exposições no ano de 2017 poderão concorrer ao

Wagner Correa

concurso Nomeadas e Supremas com as regras já conhecidas. “Não justifica a entidade ter dois concursos, por isso optamos por for talecer o Circuito”, comenta o Presidente da ABCBRH, Reinaldo Figueiredo. O concurso Nomeadas e Supremas é a oportunidade dos expositores que tiveram animais premiados nas exposições ranqueadas de todo o Brasil terem seus animais premiados a nível nacional. A premiação acontece anualmente, sendo uma realização da Associação Brasileira com o apoio das filiadas.

cursos

embrapa investe no ensino à distância para o campo

VANTAGENS DO ENSINO

À DISTÂNCIA

Instituição cria vários cursos para pecuária de leite pode participar. Segundo ela, o ensino à distância é uma realidade cada vez mais presente no meio rural. “A internet chegou ao campo e o produtor está cada vez mais conectado. Em Minas Gerais, por exemplo, 94% dos fazendeiros já possuem telefone celular”, diz Rosângela. Segundo a pesquisadora, a procura pelos cursos tem sido grande, mesmo sem que fosse feito qualquer trabalho de divulgação, além do site da instituição. Outros três cursos devem estar disponíveis no próximo ano, um sobre qualidade do leite e dois relativos a melhoramento genético, abordando estruturação zootécnicas, raças leiteiras, técnicas de reprodução e escolha de reprodutores. Todos os cursos do E@D Leite contam com pesquisadores da Embrapa entre os tutores, além de uma equipe de analistas para prestar suporte técnico. Cada curso fica no ar de 20 a 30 dias e as inscrições para novas turmas abrem cinco dias após o término. Ao final do curso, desde que sejam cumpridas todas as etapas, o aluno recebe um certificado eletrônico. O investimento é no valor de R$ 29,00. Outras informações podem ser obtidas no site do E@D-Leite ou por e-mail: cnpgl.ead@embrapa.br. Fonte: Dia de Campo

Jornal Holandês Dezembro de 2017

A Embrapa Gado de Leite, uma das unidades da Empresa Brasileira de Pesq uisa Ag ropecuária, lançou a sua modalidade de ensino à distância (EAD). O E@D-Leite, como é chamado, já disponibiliza três cursos realizados integralmente online: Silagem de capim e Silagens de milho e sorgo e Amostragem, coleta e transporte de leite. Os cursos de silagens de capim e milho e sorgo têm carga horária de 30 e 40 horas, respectivamente. Ambos abordam os principais aspectos da produção de silagem como dimensionamento de silos, cálculo de produção da silagem, aditivos, avaliação e fornecimento do material ensilado etc. O curso de amostra, coleta e transporte de leite trata dos procedimentos necessários para garantir que a qualidade do leite obtida na propriedade chegue até a indústria. O curso sobre Amostragem, coleta e transporte do leite abordar os principais aspectos, conceitos e procedimentos necessários para garantir a qualidade do leite obtida na propriedade rural até a indústria. A pesquisadora da Embrapa que coordena o E@D-Leite, Rosângela Zoccal, diz que os cursos são voltados principalmente para técnicos da extensão rural e produtores, mas que qualquer pessoa interessada na atividade


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Super Rank CADERNO

Este caderno é um oferecimento:

10 maiores produções individuais diárias por rebanho PRODUÇÕES INDIVIDUAIS DE ANIMAIS SUBMETIDOS AO CONTROLE OFICIAL AFERIDAS EM OUTUBRO/2017

2 ORDENHAS PROPRIETÁRIO

MUNICIPIO

COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

NOME DO ANIMAL

RESSAQUINHA COLLEM WALLACE SHIVA

NÚMERO REGISTRO

COMP. RACIAL

PRODUÇÃO DIÁRIA

DATA DO CONTROLE

BX446266 PO

67,7

05/10/2017

RUI DA SILVA PINTO JUNIOR E OUTROS ITANHANDU RJ.REIS GOLDWYN FRAN-TE

BX420556 PO

61,0

11/10/2017

RAUL PINTO

BR1719320 GC-07

58,9

04/10/2017

RICARDO E THIAGO CIPRIANO PINTO CRUZEIRO J.E.N. HEAVEN ATWOOD FIV

BX451180 PO

55,5

30/10/2017

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

SR41670

7/8

55,0

24/10/2017

ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS TRES CORACOES VAM TATITA TAMADA DAZZLER

BX444595 PO

54,4

02/10/2017

ALMIR PINTO REIS

BX432850 PO

53,6

10/10/2017

ANTONIO CARLOS DANCRIS SASSA JUNEAU

BX426663 PO

53,5

07/10/2017

ANTONIO CARLOS A.M.A. SID LYDIA 835-TE

BX466943 PO

53,1

06/10/2017

BR1784950 PCOD

46,9

19/10/2017

ITANHANDU LUCIA RAJADA WINDBROOK

ALFENAS S H A 2683 ETUNA

ITANHANDU SANTOS REIS FEVER BAROOT

CRISTOVAM EDSON LOBATO CAMPOS ANICETO MANUEL AIRES

ANTONIO MEGALE BRANDAO BORDA DA MATA AMB CORINA 703

3 ORDENHAS PROPRIETÁRIO

MUNICIPIO

DIRCEU DE MANCILHA

ITANHANDU GALENA ACACIA BORIS

NÚMERO REGISTRO

COMP. RACIAL

PRODUÇÃO DIÁRIA

DATA DO CONTROLE

BR1684836 GC-02

84,0

09/10/2017

BX471467 PO

71,4

17/10/2017

SEKITA AGRONEGOCIOS RIO PARANAIBA SEKITA BLINK 3009 MANIFOLD

BR1662597 GC-02

71,3

16/10/2017

DJAIR BOSCATTI

BX435055 PO

69,8

10/10/2017

MARCELO ELIAS RIGUEIRA MATOZINHOS POITARA BRUMA BRAXTON-TE

BX446510 PO

69,6

23/10/2017

MARCIO MACIEL LEITE

BB21604 PO

68,2

04/10/2017

MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI J.B.O. TRAMELA GILLESPY 1566

BR1718886 GC-02

65,0

05/10/2017

FABIANA APARECIDA RODRIGUES SAO PEDRO DA UNIAO FAVI 004

SR49228

31/32

65,0

19/10/2017

MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA CARMO DA CACHOEIRA FZ-BA ESTEFANI 280 SHARKY

BR1587135 GC-01

63,0

17/10/2017

EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE EF & LS QUARTA 084

BR1729418 PCOD

62,6

18/10/2017

ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

26

NOME DO ANIMAL

POUSO ALEGRE MENGE SUPERSIRE C2335

ITAPEVA BOSCATTI LENA ARMSTEAD 283

CRUZILIA EMIELE TURMALINA LILAC

ROTEIRO PROGRAMADO: uma boa ideia de economia. Agende uma visita: 32 4009 4300


Melhores médias de produção por rebanho - Holandês

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Com a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO

OUTUBRO de 2016 A setembro DE 2017 - 2 ORDENHAS posição PROPRIETÁRIO

MUNICÍPIO LAC. ENCER. LEITE 305IA N.ORDEN TIPO cONTROLE Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(13 Rebanhos Concorrentes)

1 RUI DA SILVA PINTO JUNIOR E OUTROS ITANHANDU - MG

13

11.216

2X MENSAL

2 CRISTOVAM EDSON LOBATO CAMPOS

18

10.666

2X BIMESTRAL

3 SEKITA AGRONEGOCIOS RIO PARANAIBA - MG

10

10.450

2X MENSAL

4 GUSTAVO GOMES FERNANDES E OUTROS

21

9.285

2X BIMESTRAL

20

9.006

2X MENSAL

ANTONIO CARLOS - MG CONCEICAO DO RIO VERDE - MG

5 JOSE ENIO CARNEIRO MENDES

ITANHANDU - MG

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(08 Rebanhos Concorrentes) 1 ANICETO MANUEL AIRES

48

11.197

2 ANTONIO MEGALE BRANDAO BORDA DA MATA - MG

ANTONIO CARLOS - MG

29

9.555

2X MENSAL

3 LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO SERRANOS - MG

30

8.844

2X MENSAL

4 LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA

47

8.835

2X BIMESTRAL

37

8.770

2X MENSAL

5 JOSE ALAIR COUTO

ESTIVA - MG COQUEIRAL - MG

2X BIMESTRAL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(08 Rebanhos Concorrentes) 1 JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS CARMO DO PARANAIBA - MG

72

10.837

2X BIMESTRAL

2 AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA UBERABA - MG

57

10.341

2X BIMESTRAL

3 CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO

58

10.145

2X BIMESTRAL

4 MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA CARMO DA CACHOEIRA - MG

55

10.090

2X BIMESTRAL

5 GILBERTO VILELA OLIVEIRA

58

9.436

2X BIMESTRAL

TRES PONTAS - MG

CARMO DO RIO CLARO - MG

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(02 Rebanhos Concorrentes) 1 COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2 RAUL PINTO

RESSAQUINHA - MG

ITANHANDU - MG

100

11.473

2X BIMESTRAL

90

10.961

2X MENSAL

2X BIMESTRAL

Acima de 100 Vacas Encerradas(02 Rebanhos Concorrentes) 1 EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA CARMO DO PARANAIBA - MG

137

10.237

2 ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS TRES CORACOES - MG

172

9.561

2X MENSAL

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO

OUTUBRO de 2016 A setembro DE 2017 - 3 ORDENHAS posição PROPRIETÁRIO

MUNICÍPIO LAC. ENCER. LEITE 305IA N.ORDEN TIPO cONTROLE Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(05 Rebanhos Concorrentes)

1 ELCIO MENDES VILANOVA E SILVA CARMO DE MINAS - MG

22

13.159

3X BIMESTRAL

2 JOSE AFONSO AMORIM

20

10.686

3X BIMESTRAL

12

9.996

3X BIMESTRAL

20

8.423

3X BIMESTRAL

PATROCINIO - MG

3 LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA

ESTIVA - MG

4 GUILHERME CORREA DE MORAES SARMENTO RIO NOVO - MG

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(10 Rebanhos Concorrentes) 1 JOSE ADIR LOIOLA ESPIRITO SANTO DO DOURADO - MG

31

13.266

3X BIMESTRAL

2 MARCELO ELIAS RIGUEIRA MATOZINHOS - MG

37

12.345

3X MENSAL

3 AGROPECUARIA BOA FE LTDA

36

11.696

3X BIMESTRAL

4 MARCOS NEVES PEREIRA IJACI - MG

35

10.948

3X MENSAL

5 CARLOS ALBERTO MENDES MANCILHA POUSO ALTO - MG

37

10.845

3X MENSAL

CONQUISTA - MG

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(03 Rebanhos Concorrentes) 1 DIRCEU DE MANCILHA

62

14.132

3X MENSAL

2 JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS CARMO DO PARANAIBA - MG

ITANHANDU - MG

74

11.469

3X BIMESTRAL

3

52

9.586

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

ALFENAS - MG

3X MENSAL

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(08 Rebanhos Concorrentes) 1 DJAIR BOSCATTI

78

13.826

3X MENSAL

2 MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS CARMO DE MINAS - MG

ITAPEVA - MG

88

12.087

3X MENSAL

3 EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE - MG

80

11.931

3X MENSAL

4 MARCIO MACIEL LEITE

78

11.453

3X MENSAL

92

10.976

3X BIMESTRAL

182

13.716

3X MENSAL

2 SEKITA AGRONEGOCIOS RIO PARANAIBA - MG

1118

13.520

3X MENSAL

3 MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG

161

11.691

3X MENSAL

4 CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA

ENTRE RIOS DE MINAS - MG

103

11.606

3X MENSAL

PRESIDENTE OLEGARIO - MG

237

10.764

3X MENSAL

5 FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA

CRUZILIA - MG SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG

Acima de 100 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes)

5 ROGERIO LUIZ SEIBT

POUSO ALEGRE - MG

Jornal Holandês Dezembro de 2017

1 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE


Jornal Holandês Dezembro de 2017

305 DIAS Nome Animal

Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe primeira divisão até 305 dias 2 ordenhas - PERÍODO 01/09/2017 A 30/09/2017 RAÇA: HOLANDêS Registro

class

idade dias lact.

prod leite

prod gord.

% gord

prod prot.

% tit. prot.

proprietário

uf

nome do pai

RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA

1 ANO PARIDA

SULBRA’S DECREE MARICREIA 1725

BX462066

305 15293,9 382,0

401,5 ANIPIO PIRES BATISTA VICENTE

2016

E.A.B. METEOR EVOLUIDA 687 BR1718939 B+-81

01-10 305

8575,9 300,3 3,50 252,1

2,94 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG SULLY ALTAMETEOR-ET

E.A.B. AVALON FESTA 731 BR1750495 B+-80

01-09 277

7985,6 294,1 3,68 272,3

3,41 LE EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG FARNEAR-TBR ALTAAVALON-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA E.A.B. AUGUSTA ZORAIDE 113 BR1652017

2 ANOS JUNIOR

305 15970,5 800,0

443,7 EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA

2012

S H A IBIRAPIROCA ALIX 2893 BR1719172

02-04 305 10718,2 289,5 2,70 339,0

3,16 LM WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

MG FARNEAR ALTAALIX-ET

SEKITA JOLINE 4019 HEFTY BX467380 B+-80

02-04 305 10161,7 369,9 3,64 305,9

3,01 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG COOKIECUTTER HEFTY-ET

E.A.B. METEOR ELOQUENTE 688 BR1718940

02-03 305

9941,5 250,5 2,52 322,1

3,24 -- EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG SULLY ALTAMETEOR-ET

VAM FEITOSA FEITICEIRA SHOTTLE BX487371

02-00 305

9401,6 375,2 3,99 297,6

3,16 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG PICSTON SHOTTLE-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA ETICA GARTER

2 ANOS SENIOR

BX387671

305 14328,3 442,4

430,0 DIRCEU DE MANCILHA

2012

E.A.B. SUSTAIN DOCURA 569 BX469770 B+-82

02-06 305 12807,0 336,5 2,63 368,0

2,87 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG GIL-GAR ALTASUSTAIN-ET

E.A.B. AVALON DESTEMIDA 557 BR1700817 B+-82

02-10 305 10956,4 394,0 3,60 353,1

3,22 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG FARNEAR-TBR ALTAAVALON-ET

FAZ. ESPERANCA JORDAN ALICE 597-TE BX464656

02-08 305 10817,0 351,3 3,25 295,5

2,73 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG GILLETTE JORDAN

A.M.A. WINDBROOK PARADISE 851 BX467383

02-08 305 10737,4 374,9 3,49 327,0

3,05 LM ANICETO MANUEL AIRES

MG GILLETTE WINDBROOK

RECORDISTA ATUAL MINEIRA VERA CRUZ PROVINCIA BX246790

3 ANOS JUNIOR

305 15502,0 590,0

439,0 VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS

2002

E.A.B. AVALON DOCIE 552 BR1700798 B+-84

03-05 276 11481,5 324,9 2,83 428,5

3,73 LE EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG FARNEAR-TBR ALTAAVALON-ET

E.A.B. FIDELITY DOMADORA 599-FIV BB21704 B+-80

03-01 305 11277,0 419,6 3,72 391,6

3,47 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG DELTA FIDELITY

E.A.B. DETROIT DEMANDA 576-FIV BX469764 B+-82

03-00 305 11200,8 434,3 3,88 342,1

3,05 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG DINOMI ALTADETROIT-ET

ZC CAVA MAITE BR1750506

03-03 305

3,34 LM JOSE ALAIR COUTO

9686,3 310,1 3,20 323,3

MG

RECORDISTA ATUAL MINEIRA AVANI PETECA GOLD DUSTER BX251440

3 ANOS SENIOR

305 15532,0 533,0 COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

2000

COLLEM REGINALD TAYNA BX452076 B+-82

03-08 305 11166,9 355,9 3,19 344,3

3,08 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG REGANCREST REGINALD

LEKA DUDA JAYZ BR1731970 MB-85

03-09 293

7482,9 299,2 4,00 248,5

3,32 -- LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA

AMB DAIANE 701 BR1784948

03-07 247

6878,8 224,4 3,26 222,8

3,24 -- ANTONIO MEGALE BRANDAO MG

VERA CRUZ ALEGRIA DETROIT BX454858

03-10 256

6829,3 241,6 3,54 214,2

3,14 -- AMAURI ANDRADE PEREIRA

MG HORNLAND JAYZ-ET MG DINOMI ALTADETROIT-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA SANTA PAULA IVINA DAZZLER BX345332

4 ANOS JUNIOR

305 15664,0 475,8

438,1 SIDNEY NERY

2008

FZ-BA GINA 336 KARSTEN BX513919 B+-81

04-03 305 11373,5 342,1 3,01 322,3

2,83 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG CO-OP RAMOS KARSTEN-ET

E.A.B. SUEDE CLARA 369 BR1648505

04-01 305 10552,3 316,5 3,00 327,3

3,10 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG PARADISE-DND SUEDE-ET

SERRAZUL CARLA SENTRY BX450867

04-01 192

9998,4 290,3 2,90 296,1

2,96 -- JOSE ENIO CARNEIRO MENDES

MG EASTVIEW SENTRY-ET

S H A CANOA GABOR 2430-FIV BX456694

04-00 305

9470,5 245,4 2,59 264,2

2,79 --

MG WILLOW-MARSH-CC GABOR-ET

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

RECORDISTA ATUAL GALENA NAZARETH SHARKY

4 ANOS SENIOR

BX393242

305 15812,9 436,8

429,1 DIRCEU DE MANCILHA

2015

VAM MARESIA MARISTA DAZZLER BX438513

04-07 249

7333,5 306,8 4,18 251,2

3,43 -- ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG BROWNKING ALTADAZZLER-ET

VAM TEXACO TEXA DAZZLER BX444585

04-07 297

7057,9 255,1 3,61 227,1

3,22 -- ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG BROWNKING ALTADAZZLER-ET

AMALISA PARAMOUNT VIRGINIA BX440490

04-10 257

4632,7 137,6 2,97 148,7

3,21 -- ANTONIO CARLOS DE CARVALHO

MG

AMALISA MOSCOW TOYSTORY ALVORADA BX456679

04-06 305

3883,4 107,7 2,77 118,0

3,04 -- ANTONIO CARLOS DE CARVALHO

MG JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA JARDIM GENUINA BX208241

5 ANOS

305 17189,2 400,9

529,4 ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA

2002

VAM ROUGE LU ADVENT-RED-TE LB3053 B+-84

05-01 305 12240,1 424,3 3,47 374,5

3,06 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG KHW KITE ADVENT-RED ET

DANCRIS ROMANA JUNEAU

BX420661 B+-84

05-06 305 11849,1 396,1 3,34 350,1

2,95 LM CRISTOVAM EDSON LOBATO CAMPOS

VAM NUVEM MAGOT-FIV BX460904 B+-84

05-01 305 10530,2 373,3 3,54 324,2

3,08 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG CHARPENTIER MAGOT

S H A AJURURUCA DORNE 2080 BX426565

05-04 305

3,01 --

9657,5 288,8 2,99 290,6

MG RONLAND JUNEAU

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

MG CREEK DORNE-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA CRUZILIA RENDILHA JOE

6 ANOS

SANTOS REIS DOLMAN GABRIELA J.M.A. ESCOCIA JAYZ 365 S H A UBANDARA CAPTIVATOR 659

BX317348 BX416834 B+-82 BR1563559 B+-81 BX409517

J.M.A. EXATA JAYZ 370 BX479976 B+-83

305 18062,7 821,0

535,0 MAURILIO FERREIRA MACIEL

06-04 289 10436,1 230,9 2,21 304,5

2,92 -- ALMIR PINTO REIS

06-10 305

7937,0 233,9 2,95 263,6

3,32 -- AGRO PECUARIA JM LTDA

06-08 283

7336,0 190,5 2,60 219,5

2,99 --

06-10 305

7211,6 201,1 2,79 218,3

3,03 -- AGRO PECUARIA JM LTDA

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

2010

MG REGANCREST DOLMAN ET MG HORNLAND JAYZ-ET MG PINE-TREE CAPTIVATOR-ET MG HORNLAND JAYZ-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA BEATRIZ ECILA BR1015226

ADULTA JUNIOR

MALARIS IRANY 411

28

304 16404,0 669,0 NILSON GONCALVES PEREIRA

1999

08-10 305

3914,7 125,5 3,20 124,5

3,18 -- ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE MUZAMBINHO MG WELCOME LUTHER-ET

C.S.C.S. REBECA BAXTER 518-TE

BX397812 B -79

08-01 172

3772,1 119,5 3,17 123,9

3,28 -- CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER

SERRAZUL MARILU MORTY

BX449050 B -76

08-00 155

3404,3

92,5 2,72 116,0

3,41 -- JOSE ENIO CARNEIRO MENDES

BR1527277 R -72

08-06 226

2851,1

98,7 3,46

2,84 -- AGRO PECUARIA JM LTDA

J.M.A. DELEGADA GRANDPRIX 253

ADULTA SENIOR

BR1503761

81,0

MG STOUDER MORTY-ET MG HIMSTER GRANDPRIX

RECORDISTA ATUAL MINEIRA DOUTORA ENCHANT RILENEJ.C BR1049810

305 15658,3 542,6

397,9

3,32 LM SIDNEY NERY

fELIZ NATAL! FELIZ ANO NOVO!!!

2004


305 DIAS

Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe primeira divisão até 305 dias 3 ordenhas - PERÍODO 01/09/2017 A 30/09/2017

Nome Animal

Registro

class

idade dias lact.

prod leite

prod gord.

% gord

prod prot.

% tit. prot.

proprietário

uf

RAÇA: HOLANDêS

29

nome do pai

RECORDISTA ATUAL MINEIRA EF & LS COPACABANA WILDMAN BR1544771

1 ANO PARIDA

305 15996,8 405,1

460,3 EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2012

SEKITA NAELLE 4357 MCCUTCHEN-FIV BR1741452 B+-83

01-11 305 13298,6 482,7 3,63 421,5

3,17 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET

SEKITA MARWA 4247 SUPERSIRE BX477638

01-11 305 12840,4 503,2 3,92 374,5

2,92 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG SEAGULL-BAY SUPERSIRE-ET

SEKITA RINSKE 4655 MCCUTCHEN-FIV BX492912 B+-81

01-09 305 12160,9 473,7 3,90 378,0

3,11 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET

SEKITA LALYA 4202 REGINALD BR1726378 B -78

01-11 305 11534,8 414,0 3,59 371,5

3,22 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG REGANCREST REGINALD

RECORDISTA ATUAL MINEIRA EF & LS LILIANA TOYSTORY BX404701

2 ANOS JUNIOR

305 15482,9 475,2

489,7 EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2011

SEKITA MAECY 4285 MCCUTCHEN BX477578 B+-83

02-00 305 12900,7 487,5 3,78 371,0

2,88 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET

SEKITA CAPUCINE 3612 PLANET-FIV BX464827

02-05 305 12779,7 402,8 3,15 396,7

3,10 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG ENSENADA TABOO PLANET-ET

FAZ. ESPERANCA BRENNA ALTAPORTER 733 BR1778516

02-01 305 12496,8 437,7 3,50 419,4

3,36 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG WELCOME ALTAPORTER-ET

SEKITA NINKE 4426 BOOKKEEPER BX477623 B+-84

02-01 305 12266,1 416,4 3,39 361,5

2,95 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG STANTONS BOOKKEEPER

RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE WINDBROOK A 1905-FIV BX446826

2 ANOS SENIOR

305 16965,0 558,4

564,3 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2016

SEKITA DAGMARA 3695 SHAMROCK-FIV BX466906 MB-85

02-10 305 14480,5 544,1 3,76 430,2

2,97 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR PL SHAMROCK-ET

BOSCATTI NADIMI MAC 341 BR1716474 MB-85

02-09 305 13651,3 380,4 2,79 428,8

3,14 LE DJAIR BOSCATTI

LANDEMART JORDAN SONIA 2176 BX492695 MB-85

02-07 305 13463,2 358,1 2,66 416,6

3,09 LM ANTONIO DE PADUA MARTINS

SEKITA AURORE 3386 BRADNICK-FIV BX462508

02-11 305 13321,9 422,9 3,17 385,3

2,89 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG REGANCREST-GV S BRADNICK-ET

MG REGANCREST-HHF MAC ET MG GILLETTE JORDAN

RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. CONDESSA BOLTON-TE

3 ANOS JUNIOR

BX381065

305 18335,3 391,2

553,8 ELLOS JOSE NOLLI

2012

BOSCATTI MOCOCA JAYZ 298 BR1695531 MB-85

03-01 305 16390,4 541,0 3,30 505,0

3,08 LM DJAIR BOSCATTI

MG HORNLAND JAYZ-ET

FAZ. ESPERANCA JORDAN AGIOTA 593-TE BX464659

03-03 305 14227,1 424,1 2,98 459,9

3,23 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG GILLETTE JORDAN

SEKITA ARUANA 3414 SHAMROCK-FIV BR1724384

03-03 305 13865,6 566,2 4,08 420,4

3,03 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR PL SHAMROCK-ET

SEKITA CHARLOT 3639 GUTHRIE BR1709088 B+-81

03-01 305 13841,7 568,1 4,10 448,6

3,24 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG FUSTEAD GOLDWYN GUTHRIE-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA VALE DO MILK’ DELICADA II BR1271165

3 ANOS SENIOR

305 19947,0 612,0

241,0 VINICIUS DA SILVA SALGADO

2000

SEKITA LITTLE 3032 JORDAN BR1679078

03-09 305 12685,9 449,7 3,54 380,7

3,00 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE JORDAN

SEKITA ZILLA 3326 WINDBROOK-TE BX459811 B+-81

03-08 278 12637,6 514,7 4,07 393,7

3,12 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE WINDBROOK

SEKITA KRISHNA 3136 GOLD CHIP-FIV BX453076 B+-82

03-09 305 12125,7 474,9 3,92 392,8

3,24 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG MR CHASSITY GOLD CHIP-ET

FLAMMA EBANO 4 HERMOSA BX448870

03-09 305 11312,0 291,1 2,57 351,3

3,11 -- MARCOS NEVES PEREIRA MG FLAMMA EBANO II

RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849

4 ANOS JUNIOR

305 19204,6 592,2

533,3 CARLOS ALBERTO ADAO

2009

SEKITA CLARICE 2602 BERTIL-FIV BX446429 B+-81

04-02 305 16408,7 621,9 3,79 499,0

3,04 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG BEEKMANSHOEVE BERTIL

SEKITA PRELUDE 3058 JORDAN BR1679087 B+-80

04-00 305 14258,6 543,9 3,81 453,2

3,18 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE JORDAN

OLHOS D’AGUA FUZARCA 329 BR1789622

04-03 305 14143,9 406,8 2,88 440,6

3,12 LM DANIEL JOSE BERNARDES MG

G.C. ESTEVES FLORA FEVER 1197 BX436667

04-04 305 13851,9 449,0 3,24 406,0

2,93 LM GILBERTO CARVALHO ESTEVES

MG CRACKHOLM FEVER

RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. BUENA SORTE JEROM RED-TE

4 ANOS SENIOR

BR1480978

305 19250,5 301,3

518,4 ELLOS JOSE NOLLI

2012

MENGE JORDAN ACQUA 1845-TE BX439430 MB-85

04-07 305 13815,8 587,3 4,25 439,4

3,18 LE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

MG GILLETTE JORDAN

SEKITA BRAGANCA BOLTON 2516 BR1646927 B+-82

04-08 305 13712,3 510,3 3,72 389,1

2,84 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG SANDY-VALLEY BOLTON ET

S H A ABYBYRA CAPTIVATOR 2005

BR1608324

04-11 305 12952,6 337,3 2,60 361,2

2,79 --

E P G VICENTINA 1737 BR1732062

04-09 305 11860,8 412,2 3,48 383,8

3,24 LM AGROPECUARIA BOA FE LTDA

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

MG PINE-TREE CAPTIVATOR-ET MG

RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. AMERICA BR1449851

5 ANOS

SEKITA INDONESIA 2050 TOPAZ SEKITA DANA 1981 PARAMOUNT

305 21605,7 519,4

609,1 CARLOS ALBERTO ADAO

2007

BR1608406 B+-82

05-02 305 14800,1 562,0 3,80 440,1

2,97 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA TOPAZ

BR1608341 B+-81

05-07 305 12833,3 425,3 3,31 374,9

2,92 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA PARAMOUNT

SEKITA DINAMICA QUIMICA 2401 SHOTTLE-FIV BX434685 B+-84

05-01 286 12250,5 415,3 3,39 359,8

2,94 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG PICSTON SHOTTLE-ET

ALFY CAYUABA PRIMER FILIPINA-FIV BX426680 B -79

05-07 305 11688,0 379,3 3,25 330,0

2,82 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA

MG NET-A-WAY PRIMER CRI ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA BOSCATTI IMACULADA MISTRAL BR1576611

6 ANOS

305 19942,0 643,0

556,0 DJAIR BOSCATTI

2017

OLHOS D’AGUA ARAPONGA 241 BR1789589

06-00 305 13992,0 389,9 2,79 394,2

2,82 LM DANIEL JOSE BERNARDES MG

BOSCATTI IEMANJA PARAMOUNT

BR1605097 B -78

06-00 305 13202,4 422,3 3,20 418,5

3,17 LM DJAIR BOSCATTI

AMORIM MANECA MAGOT

BX415449 MB-88

06-01 305 12557,1 482,0 3,84 387,4

3,08 LM JOSE AFONSO AMORIM

MG DELTA PARAMOUNT

RIO VERDE DUNDEE CE-TE

BX409510 B+-83

06-07 305 11286,3 301,1 2,67 348,8

3,09 -- LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO MG REGANCREST DUNDEE-ET

MG CHARPENTIER MAGOT

RECORDISTA ATUAL MINEIRA SANTOS REIS CHARISMA GRAYCE

7 ANOS

SEKITA CHATA 1346 COBRA CAMPOS LIMA LENITA RUDOLPH ROLEX-TE BOSCATTI HEDNA POINTIAC SEKITA CLARA 1342 PARAMOUNT

BX303469 BR1560785 MB-85 BX423129 BX397554 MB-87 BR1560782 B+-84

305 17410,1 473,0

492,0 ALTAIR DA SILVA REIS

2010

07-03 281 11373,6 455,5 4,01 354,3

3,12 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG KLEVERLAND CAPRI COBRA ET

07-04 305 10808,6 391,8 3,62 324,9

3,01 LM MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS MG TERRICK EMERSON ROLEX-ET

07-08 243 10689,7 338,6 3,17 310,6

2,91 LM DJAIR BOSCATTI

07-03 275

3,15 -- SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA PARAMOUNT

9113,7 382,9 4,20 287,1

MG KLUMBS DURHAM PONTIAC

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

ADULTA JUNIOR

ADULTA SENIOR

MARIA’S MORENA PRELUDE-TE BX192263

305 15723,7 526,7

462,2 ELY BONINI GARCIA

2003

J.B.O. MANTA 833 BR1639851 MB-85

08-05 305

8943,9 293,1 3,28 277,1

3,10 -- MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA MG

AMORIM SANGALA SALTO

08-02 305

7469,0 266,3 3,57 242,2

3,24 -- JOSE AFONSO AMORIM

BR1537447 MB-89

MG GEN-I-BEQ SALTO

RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. LAGOA BR1449850 AGUIDA MANCILHA PALAVRA 440 BR1665006

305 18353,5 550,9

11-05 302

482,2 CARLOS ALBERTO ADAO

9093,5 247,7 2,72 314,1

2008

3,45 -- CARLOS ALBERTO MENDES MANCILHA MG

Informações: 32 4009 4300

Jornal Holandês Dezembro de 2017

DESCONTOS ESPECIAIS PARA ASSOCIADOS!


Jornal Holandês Dezembro de 2017

365 DIAS Nome Animal

Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe segunda divisão de 306 a 365 dias 2 ordenhas - PERÍODO 01/09/2017 A 30/09/2017 RAÇA: HOLANDêS Registro

class

idade dias lact.

prod leite

prod gord.

% gord

prod prot.

% tit. prot.

proprietário

uf

nome do pai

RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA

1 ANO PARIDA

SULBRA’S DECREE MARICREIA 1725

BX462066

E.A.B. METEOR EVOLUIDA 687 BR1718939 B+-81

365 17295,4 463,7

01-10 365

462,6 ANIPIO PIRES BATISTA VICENTE

9936,8 358,4 3,61 303,1

2016

3,05 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG SULLY ALTAMETEOR-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA E.A.B. AUGUSTA ZORAIDE 113 BR1652017

2 ANOS JUNIOR

365 18096,6 876,0

515,3 EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA

2012

SEKITA JOLINE 4019 HEFTY BX467380 B+-80

02-04 365 11712,7 428,8 3,66 355,1

3,03 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG COOKIECUTTER HEFTY-ET

S H A IBIRAPIROCA ALIX 2893 BR1719172

02-04 315 10873,2 293,5 2,70 344,8

3,17 LM WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

VAM FEITOSA FEITICEIRA SHOTTLE BX487371

02-00 365 10745,3 430,6 4,01 343,0

3,19 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG PICSTON SHOTTLE-ET

E.A.B. METEOR ELOQUENTE 688 BR1718940

02-03 315 10288,8 259,6 2,52 333,8

3,24 -- EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG SULLY ALTAMETEOR-ET

MG FARNEAR ALTAALIX-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA ITAGUACU TIANINA 2627 BR1558539

2 ANOS SENIOR

365 14988,2 494,7

407,2 RUBENS ARAUJO DIAS E/OU

2006

E.A.B. SUSTAIN DOCURA 569 BX469770 B+-82

02-06 365 15036,3 374,6 2,49 429,7

2,86 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG GIL-GAR ALTASUSTAIN-ET

FAZ. ESPERANCA JORDAN ALICE 597-TE BX464656

02-08 365 13159,0 419,0 3,18 360,1

2,74 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG GILLETTE JORDAN

E.A.B. AVALON DESTEMIDA 557 BR1700817 B+-82

02-10 365 12852,3 471,7 3,67 421,0

3,28 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG FARNEAR-TBR ALTAAVALON-ET

A.M.A. WINDBROOK PARADISE 851 BX467383

02-08 365 12370,6 441,7 3,57 380,5

3,08 LM ANICETO MANUEL AIRES

MG GILLETTE WINDBROOK

RECORDISTA ATUAL MINEIRA CALANDRA CARLOTA BLACKSTAR BX158589

3 ANOS JUNIOR

365 17120,0 623,0 MARCOS ARRUDA VIEIRA

1996

E.A.B. DETROIT DEMANDA 576-FIV BX469764 B+-82

03-00 356 12657,0 497,8 3,93 388,7

3,07 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG DINOMI ALTADETROIT-ET

E.A.B. FIDELITY DOMADORA 599-FIV BB21704 B+-80

03-01 306 11302,6 420,6 3,72 392,5

3,47 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG DELTA FIDELITY

ZC CAVA MAITE BR1750506

03-03 365 11117,9 360,1 3,24 373,4

3,36 LM JOSE ALAIR COUTO

S H A ECOABA DETROIT 2594 BR1695548 B+-81

03-03 365 11032,5 315,8 2,86 360,2

3,27 --

MG

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

MG DINOMI ALTADETROIT-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

3 ANOS SENIOR

GALENA ESTETICA CESARE

BX384765

COLLEM REGINALD TAYNA BX452076 B+-82

365 17914,9 520,2

575,5 DIRCEU DE MANCILHA

03-08 358 12421,4 385,6 3,10 393,6

2012

3,17 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG REGANCREST REGINALD

RECORDISTA ATUAL MINEIRA A.M.A. ASTRE CAMILA BX190727

4 ANOS JUNIOR

365 17388,3 594,7 COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

1999

FZ-BA GINA 336 KARSTEN BX513919 B+-81

04-03 365 12974,9 396,5 3,06 373,4

2,88 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG CO-OP RAMOS KARSTEN-ET

E.A.B. SUEDE CLARA 369 BR1648505

04-01 365 12914,7 347,0 2,69 409,8

3,17 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MG PARADISE-DND SUEDE-ET

J.M.A. INDIRA WILDMAN 0560 BR1648576 B+-80

04-05 365 10677,9 337,3 3,16 321,4

3,01 -- AGRO PECUARIA JM LTDA

S H A CANOA GABOR 2430-FIV BX456694

04-00 343 10267,7 265,5 2,59 287,0

2,80 --

MG LADYS-MANOR WILDMAN ET

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

MG WILLOW-MARSH-CC GABOR-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

4 ANOS SENIOR

GALENA NAZARETH SHARKY

BX393242

AMALISA MOSCOW TOYSTORY ALVORADA BX456679

365 19199,6 556,5

04-06 322

542,1 DIRCEU DE MANCILHA

4094,2 115,1 2,81 124,6

2015

3,04 -- ANTONIO CARLOS DE CARVALHO

MG JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA JARDIM GENUINA BX208241

5 ANOS

365 19940,7 442,9

621,4 ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA

2002

VAM ROUGE LU ADVENT-RED-TE LB3053 B+-84

05-01 365 14298,2 491,9 3,44 442,7

3,10 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG KHW KITE ADVENT-RED ET

DANCRIS ROMANA JUNEAU

BX420661 B+-84

05-06 332 12497,1 414,8 3,32 380,1

3,04 LM CRISTOVAM EDSON LOBATO CAMPOS

VAM NUVEM MAGOT-FIV BX460904 B+-84

05-01 336 10928,5 387,8 3,55 337,9

3,09 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS MG CHARPENTIER MAGOT

MG RONLAND JUNEAU

S H A AJURURUCA DORNE 2080 BX426565

05-04 365 10524,3 312,7 2,97 320,7

3,05 --

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

MG CREEK DORNE-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA CRUZILIA RENDILHA JOE BX317348

6 ANOS

J.M.A. ESCOCIA JAYZ 365

365 19488,5 818,7

601,4 MAURILIO FERREIRA MACIEL

2010

BR1563559 B+-81

06-10 365

8492,4 262,8 3,09 288,7

3,40 -- AGRO PECUARIA JM LTDA

MG HORNLAND JAYZ-ET

J.M.A. EXATA JAYZ 370 BX479976 B+-83

06-10 346

8015,2 231,9 2,89 244,3

3,05 -- AGRO PECUARIA JM LTDA

MG HORNLAND JAYZ-ET

MALARIS LAVINIA 432

06-01 365

7438,0 255,2 3,43 234,9

3,16 -- ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE MUZAMBINHO MG PARADISE-DND SPARTA ET

BR1589470

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR

CRUZILIA LEGENDA FRIN BR1173977 MALARIS IRANY 411

BR1503761

358 17158,9 770,6

08-10 365

500,3 MAURILIO FERREIRA MACIEL

4736,3 149,1 3,15 154,6

2007

3,26 -- ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE MUZAMBINHO MG WELCOME LUTHER-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA DOUTORA ENCHANT RILENEJ.C BR1049810

305 15658,3 542,6

397,9

3,32 LM SIDNEY NERY

2004

lucro e confiança

30

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365 DIAS

Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe segunda divisão de 306 a 365 dias 3 ordenhas - PERÍODO 01/09/2017 A 30/09/2017 RAÇA: HOLANDêS

Nome Animal

Registro

class

idade dias lact.

prod leite

prod gord.

% gord

prod prot.

% tit. prot.

proprietário

uf

31

nome do pai

RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA EF & LS COPACABANA WILDMAN BR1544771

1 ANO PARIDA

365 19222,2 527,9

561,4 EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2012

SEKITA NAELLE 4357 MCCUTCHEN-FIV BR1741452 B+-83

01-11 365 15561,9 570,6 3,67 501,4

3,22 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET

SEKITA MARWA 4247 SUPERSIRE BX477638

01-11 365 15316,0 562,6 3,67 453,4

2,96 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG SEAGULL-BAY SUPERSIRE-ET

SEKITA NAIDA 4362 PLANET-FIV BX480023 B+-83

01-08 365 13621,6 444,7 3,26 454,5

3,34 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG ENSENADA TABOO PLANET-ET

SEKITA LALYA 4202 REGINALD BR1726378 B -78

01-11 365 13393,5 475,6 3,55 436,3

3,26 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG REGANCREST REGINALD

RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE BAXTER XANDOCA 1563-TE

2 ANOS JUNIOR

BX413344

365 18400,2 659,4

544,2 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2013

SEKITA MAECY 4285 MCCUTCHEN BX477578 B+-83

02-00 365 14963,3 570,2 3,81 435,9

2,91 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET

SEKITA CAPUCINE 3612 PLANET-FIV BX464827

02-05 365 14879,8 470,7 3,16 468,1

3,15 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG ENSENADA TABOO PLANET-ET

FAZ. ESPERANCA BRENNA ALTAPORTER 733 BR1778516

02-01 365 14483,2 490,1 3,38 498,2

3,44 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS MG WELCOME ALTAPORTER-ET

SEKITA NINKE 4426 BOOKKEEPER BX477623 B+-84

02-01 346 13876,0 476,7 3,44 411,8

2,97 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG STANTONS BOOKKEEPER

RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. HELOA ATWOOD BX443214

2 ANOS SENIOR

365 19019,5 850,1

551,2 BRENO BARBOSA COSTA

2015

SEKITA DAGMARA 3695 SHAMROCK-FIV BX466906 MB-85

02-10 365 16446,5 608,6 3,70 490,8

2,98 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR PL SHAMROCK-ET

SEKITA AURORE 3386 BRADNICK-FIV BX462508

02-11 365 15507,8 489,2 3,15 456,3

2,94 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG REGANCREST-GV S BRADNICK-ET

LIMASSIS BIENAL SHOTTLE 2283 BX518612 B+-83

02-11 365 15318,8 472,8 3,09 463,2

3,02 LE MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS MG PICSTON SHOTTLE-ET

SEKITA GITHEL 3877 GUTHRIE BX464684 MB-85

02-10 351 14227,5 547,2 3,85 417,4

2,93 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG FUSTEAD GOLDWYN GUTHRIE-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. CONDESSA BOLTON-TE

3 ANOS JUNIOR

BX381065

365 21167,2 451,0

650,7 ELLOS JOSE NOLLI

2012

BOSCATTI MOCOCA JAYZ 298 BR1695531 MB-85

03-01 365 18891,5 603,8 3,20 584,9

3,10 LM DJAIR BOSCATTI

MG HORNLAND JAYZ-ET

SEKITA ARUANA 3414 SHAMROCK-FIV BR1724384

03-03 365 16436,5 670,9 4,08 501,6

3,05 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LADYS-MANOR PL SHAMROCK-ET

SEKITA ALMA 3027 LAVANGUARD BR1679076 B+-81

03-04 365 15986,1 490,7 3,07 500,2

3,13 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG COMESTAR LAVANGUARD

AMORIM PITTY DESTRY BX456754 MB-86

03-02 365 15882,9 504,1 3,17 515,1

3,24 LM JOSE AFONSO AMORIM

MG SCIENTIFIC DESTRY-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA VALE DO MILK’ DELICADA II BR1271165

3 ANOS SENIOR

365 24051,0 792,0

367,0 LUIZ HENRIQUE SILVA E SORAYA T.A.MENDES SILVA

2000

SEKITA LITTLE 3032 JORDAN BR1679078

03-09 365 13808,7 500,4 3,62 418,8

3,03 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG GILLETTE JORDAN

SEKITA KRISHNA 3136 GOLD CHIP-FIV BX453076 B+-82

03-09 360 13157,6 522,8 3,97 433,4

3,29 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG MR CHASSITY GOLD CHIP-ET

FLAMMA EBANO 4 HERMOSA BX448870

03-09 365 12822,7 340,2 2,65 406,0

3,17 -- MARCOS NEVES PEREIRA MG FLAMMA EBANO II

SEKITA PERITA 2614 ALEXANDER-FIV BX446511 B+-80

03-11 365 11447,6 462,8 4,04 379,7

3,32 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG GOLDEN-OAKS ST ALEXANDER-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE SPIRTE TAORMINA 1143

4 ANOS JUNIOR

BX409542

365 21781,4 612,0

618,5 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2012

SEKITA CLARICE 2602 BERTIL-FIV BX446429 B+-81

04-02 342 18080,7 680,4 3,76 550,9

3,05 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG BEEKMANSHOEVE BERTIL

OLHOS D’AGUA FUZARCA 329 BR1789622

04-03 364 16161,7 490,0 3,03 510,4

3,16 LM DANIEL JOSE BERNARDES MG

G.C. ESTEVES FLORA FEVER 1197 BX436667

04-04 365 14831,8 481,0 3,24 439,0

2,96 LM GILBERTO CARVALHO ESTEVES

FAHES QUARESMEIRA MERIVA GARRISON BX436539

04-05 365 14469,6 428,8 2,96 470,7

3,25 LM FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA

MG CRACKHOLM FEVER MG PENN-ENGLAND GARRISON ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. BUENA SORTE JEROM RED-TE

4 ANOS SENIOR

BR1480978

338 20907,1 324,5

569,9 ELLOS JOSE NOLLI

2012

SEKITA BRAGANCA BOLTON 2516 BR1646927 B+-82

04-08 365 15867,0 568,9 3,59 465,9

2,94 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG SANDY-VALLEY BOLTON ET

MENGE JORDAN ACQUA 1845-TE BX439430 MB-85

04-07 348 15535,7 647,5 4,17 492,7

3,17 LE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

S H A ABYBYRA CAPTIVATOR 2005

BR1608324

04-11 365 15530,7 428,2 2,76 440,3

2,84 --

E P G VICENTINA 1737 BR1732062

04-09 365 14120,8 471,9 3,34 464,8

3,29 LM AGROPECUARIA BOA FE LTDA

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

MG GILLETTE JORDAN MG PINE-TREE CAPTIVATOR-ET MG

RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. AMERICA BR1449851

5 ANOS

SEKITA INDONESIA 2050 TOPAZ SEKITA DANA 1981 PARAMOUNT

350 23153,7 564,1

655,6 CARLOS ALBERTO ADAO

2007

BR1608406 B+-82

05-02 365 17696,0 652,4 3,69 534,6

3,02 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA TOPAZ

BR1608341 B+-81

05-07 365 14663,7 488,9 3,33 444,0

3,03 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA PARAMOUNT

ALFY CAYUABA PRIMER FILIPINA-FIV BX426680 B -79

05-07 365 13698,0 435,8 3,18 393,4

2,87 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA

SGM DALILA

05-09 365 12598,8 330,0 2,62 349,1

2,77 -- CARLOS ALBERTO MENDES MANCILHA MG

BR1613485

MG NET-A-WAY PRIMER CRI ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA BOSCATTI IMACULADA MISTRAL

6 ANOS

BR1576611

357 22271,4 724,8

628,0 DJAIR BOSCATTI

2017

OLHOS D’AGUA ARAPONGA 241 BR1789589

06-00 365 15098,7 422,7 2,80 433,9

2,87 LM DANIEL JOSE BERNARDES MG

AMORIM MANECA MAGOT

BX415449 MB-88

06-01 365 14601,8 559,6 3,83 461,6

3,16 LM JOSE AFONSO AMORIM

RIO VERDE DUNDEE CE-TE

BX409510 B+-83

06-07 332 12012,6 328,1 2,73 373,8

3,11 -- LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO MG REGANCREST DUNDEE-ET

06-00 345 11758,2 357,1 3,04 394,4

3,35 -- CARLOS ALBERTO MENDES MANCILHA MG DELTA OLYMPIC

AGUIDA MANCILHA OPALA OLYMPIC 151 BR1677805

MG CHARPENTIER MAGOT

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

7 ANOS

LAGOS STORM LEILA 457 BX251613 CAMPOS LIMA LENITA RUDOLPH ROLEX-TE

BX423129

365 20238,5 616,6

517,9 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

07-04 365 12582,5 462,1 3,67 386,9

2008

3,07 LM MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS MG TERRICK EMERSON ROLEX-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

ADULTA JUNIOR

BOSCATTI FUXA CATH

BX373966

365 17899,6 487,4

556,4 DJAIR BOSCATTI

2016

ADULTA SENIOR

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

J.B.O. MANTA 833 BR1639851 MB-85

08-05 365

9713,1 321,9 3,31 302,7

3,12 -- MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA MG

AMORIM SANGALA SALTO

08-02 329

7889,0 282,7 3,58 257,0

3,26 -- JOSE AFONSO AMORIM

BR1537447 MB-89

C.A.A. LAGOA BR1449850

337 19655,9 596,7

518 CARLOS ALBERTO ADAO

MG GEN-I-BEQ SALTO 2008

Jornal Holandês Dezembro de 2017

PARABÉNS A TODOS OS ASSOCIADOS E EQUIPES PELOS RESULTADOS CONQUISTADOS NO ANO DE 2017!


FIM DE ANO NA ACGHMG Os profissionais que trabalham no escritório entrarão em férias coletivas no período de 26 de dezembro de 2017 a 14 de janeiro de 2018. Os técnicos do Controle Leiteiro e Gestão de Rebanho continuam trabalham normalmente no campo. As equipes do JORNAL HOLANDÊS e da Associação Mineira desejam a todos os associados, amigos e parceiros um FELIZ NATAL E um 2018 repleto de realizações. Contem conosco para crescermos juntos!!!


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