Ano 12 - nº 121 fevereiro de 2014 Publicação oficial da Associação dos Criadores de gado Holandês de minas gerais
ENTREVISTA ESPECIAL
segundo o novo secretário de estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de minas, zé silva, “a maneira mais estratégica de incentivar um setor é ouvir o próprio setor e construir juntos os caminhos." PáginAs 6 A 8
WAGNER CORREA
É hora de ouvir o produtor
desContos
expeDiente
eDitorial
Jornal Holandês
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Presidente leonardo moreira Costa de souza Comissão Editorial antônio de pádua martins armando eduardo de lima menge Cleocy Fam de mendonça Júnior EQUIPE VALOR EDITORA
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Jornal Holandês Fevereiro de 2014
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leoNardo moreira costa de souza PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE GADO HOLANDÊS DE MINAS GERAIS
OUVIR O SETOR E CONSTRUIR CAMINHOS! A edição deste mês tem como principal matéria a entrevista realizada com o novo Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Zé Silva, que com muita inteligência e propriedade declara como lema: “a maneira mais estratégica de incentivar um setor é ouvir o próprio setor e construir juntos os caminhos.” Escutar as partes afetadas é um dos pilares da boa administração e não temos dúvidas que com esta conduta bons resultados serão colhidos. Existirá efetiva troca de ideias para, com muita dedicação, construir novos patamares e quebrar paradigmas na pecuária leiteira de Minas Gerais. Gostaríamos de agradecer o Secretário Zé Silva por todo o apoio e colocar a Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais à inteira disposição. Conte conosco nesta empreitada. O fascículo mensal traz ainda informações relevantes sobre o Concurso Nomeadas e Supremas da raça Holandesa e dos roteiros programados da Associação Mineira. Mais uma vez, destacamos a importância dos serviços prestados aos criadores e o valor agregado aos rebanhos que contam com essa assistência, realizando o controle leiteiro e classificando seus animais. A inclusão da visita no roteiro programado reduz custos para os associados e possibilita a visita dos nossos técnicos de maneira planejada, organizada e mais eficaz. O artigo técnico do mês trata da fertilidade das vacas e os fatores de influência. Trata-se de uma leitura obrigatória, pois sem reprodução eficiente não há produtividade. Parabéns ao Dr. José Nélio pelo artigo. Agradecemos a contribuição com o Jornal Holandês. Acompanhe, também, a posse da nova diretoria dos nossos amigos da raça Girolando, atualmente presidida por Jônadan Ma. O processo eletivo foi um exemplo de democracia, pois apesar das divergências no curso da eleição, ao final notamos muito respeito e um clima de confraternização em busca de um objetivo maior e de união. Parabéns à raça Girolando. Uma boa leitura e um forte abraço.
agenDa 2014 JorNal HolaNdÊs No tWitter twitter.com/jornalholandes o Jornal Holandês não se responsabiliza pelas matérias assinadas e pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, sendo de responsabilidade de seus autores. é vetado a reprodução parcial ou integral de qualquer conteúdo do Jornal Holandês.
AssoCiAÇÃo Dos CRiADoRes De gADo HolAnDÊs De minAs geRAis
EXPOJOVEM- 8 a 11 de abril - Itanhandu - MG EXPOSIÇÃO DE BARBACENA- 14 a 17 de maio - Barbacena - MG EXPOSIÇÃO DE ITANHANDU - 20 a 24 de agosto - Itanhandu - MG EXPHOMIG - 8 a 14 de setembro - Barbacena - MG MELHORES DE MINAS - 12 de setembro - Barbacena - MG
PRESIDENTE leonardo moreira Costa de souza VICE-PRESIDENTES peter Jordan, armando eduardo de lima menge e ellos José nolli DIRETOR TESOUREIRO antônio de pádua martins e mauro antônio Costa de araújo DIRETOR SECRETÁRIO GERAL Cristovam edson lobato Campos DIRETOR SECRETÁRIO sancho José matias e gilberto vilela de oliveira CONSELHO FISCAL EFETIVO aniceto manuel aires, marcelo elias rigueira, raul pinto, renato José laguardia e rosano alberto reis CONSELHO FISCAL SUPLENTE antôno augusto de souza praça, lucas pimenta veiga e lúcia mara Yamaguti Kono SUPERINTENDENTE TÉCNICO Cleocy Fam de mendonça Júnior cleocyjr@gadoholandes.com
REPRESENTAÇÕES REGIONAIS: ESCRITÓRIO DA ASSOCIAÇÃO MINEIRA EM BH avenida amazonas, 6020 - gameleira Cep 30510-050 - Belo Horizonte - mg (31) 3334-8500
Nughoman - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês da Mantiqueira Presidente - almir pinto reis rua João Baptista scarpa, 666 Cep 37464-000 - itanhandu - mg (35) 3361.2404
Nughobar - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de Barbacena Presidente - gérson rodegheri avenida amílcar savassi, s/n Caixa postal 126 Cep 36200-000 - Barbacena - mg (32) 3332-8673
Cursos...enContros... cursos e coNFerÊNcia | JacareÍ – sP O Colégio Brasileiro de Jurados de Pista da Raça Holandesa – CBJP realizará em março importantes eventos para a raça. No período de 20 a 22 de março acontecerá a Conferência de Reciclagem dos Membros Oficiais e a reunião ordinária dos membros oficiais do CBJP. De 19 a 21 haverá o Curso de Divulgação da Arte de Julgamento e nos dias 18 e 19 será a vez de aprender Técnicas de Preparação e Apresentação de Animais em Pista. E foi confirmado a presença como jurado oficial o canadense David Crack Jr. conceituado pelo mundo e conhecido por alguns mineiros durante a Exphomig. Com aulas práticas e teóricas, será uma ótima oportunidade para os criadores, expositores, técnicos, estudantes e interessados em geral adquirirem conhecimentos sobre as técnicas de analisar, comparar e classificar ordenadamente os animais leiteiros e argumentar tecnicamente os resultados das classificações obtidas. Os eventos acontecerão na Pousada Primavera e na Fazenda Ponte Nova, na cidade de São Luiz do Paraitinga – SP e possuem valores diferenciados para Associados. Mais informações: Associação Paulista dos Criadores de Holandês – APCH – 11 3541 2826.
curso | uBerlÂNdia - mg O XVIII Curso “Novos Enfoques na Produção e Reprodução de Bovinos” acontecerá no Centro de Convenções Center Shopping, em Uberlândia - MG. O curso está programado para acontecer nos dia 20 e 21 de março. A coordenação é do Profº José Luiz Moraes Vasconcelos, da FMVZ/UNESP/BOTUCATU. Mais informações: (14) 3880-2961 ou 3880-2950, ou pelo e-mail conapecjr@conapecjr.com.br ou site www.conapecjr.com.br
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eNcoNtro | curitiBa – Pr O 1º Encontro Nacional de Genômica Animal Integração da Pesquisa e Aplicação acontecerá no período de 19 a 22 de fevereiro, no Campus da Indústria, em Curitiba – PR. O objetivo é promover a integração entre o meio acadêmico e empresas na área de melhoramento genético animal. No dia 19 será realizado um ciclo de palestras dos principais programas de melhoramento genético do país e nos dias 20 a 22 será a vez do Dr. Guilherme J. M. Rosa da Universidade de Wisconsin – EUA ministrar o Curso de Seleção Genômica. O evento é gratuito e as vagas são limitadas. Mais informações: observatório.org.br/biotecnologia-animal
coNcurso Estão abertas as inscrições para o concurso público do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que oferece 796 vagas para níveis fundamental, médio, técnico e superior. As inscrições devem ser feitas exclusivamente no site da Consulplan, no período de 3 de fevereiro a 6 de março . O valor da taxa de inscrição é de R$ 38,50 para nível fundamental, R$ 50 para nível médio e técnico e R$ 71 para nível superior. São oferecidas vagas para Engenheiro Agrônomo (80), Farmacêutico (13), Químico (22), Veterinário (110), Zootecnista (07), Agente de Atividades Agropecuárias (50), Agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal (100), Auxiliar de Laboratório (70), Técnico de Laboratório (184), Administrador (25), Agente Administrativo (110), Bibliotecário (02), Contador (06), Economista (04), Engenheiro (Civil ou Elétrico, 03 vagas), Geógrafo (03), Psicólogo (02) e Técnico de Contabilidade (05). Do total de vagas, 46 são para pessoas com deficiência. Os salários variam de R$ 2.818,02 a R$ 12.539,38 e a carga horária é de 40 horas. Os candidatos realizarão provas objetivas e discursivas, previstas para o dia 4 de maio, em locais e horários divulgados a partir de 28 de fevereiro. Para os cargos de nível superior destinados às unidades do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), será realizada ainda uma avaliação de títulos. Mais informações: www.consulplan.net, pelo e-mail atendimento@consulplan.com ou pelo telefone 0800 283 4628. .
registro genealÓgiCo
Passe confiança ao seu comprador. Registre seu gado com a Associação Mineira. Informações: 32 4003 4900
valoriZação
produtividade uma vaca que produza mais, por mais tempo. Informações: 32 4009 4300
Classificação linear Serviço que gera informações para o criador investir corretamente e ter
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premiação
Reconhecimento nacional Inscreva o seu animal e marque presença entre os melhores do Brasil de 2013
Estão abertas as inscrições para a 18ª edição do Concurso de Nomeadas e Supremas da raça Holandesa do ano de 2013. Essa é uma ótima oportunidade para os expositores de Minas Gerais confirmarem a nível nacional sua excelência na criação do gado Holandês. As inscrições vão até o dia 14 de
março e o julgamento acontecerá no dia 20. As fêmeas que poderão ser inscritas no Concurso são aquelas que participaram de uma ou mais exposições ranqueadas no ano 2013 e obtido, no mínimo, uma das classificações constadas no regulamento. Os participantes deverão preencher
uma ficha de inscrição, disponível no site da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa – ABCBRH e encaminhar para a Associação a ficha com uma fotografia da fêmea, fotografada no ano da exposição de 2013 em que a fêmea participou, devidamente identificada e no formato de 13 cm X 18 cm. A imagem do animal
deve preencher pelo menos 75% do tamanho da foto e não deve apresentar identificações tais como faixas de premiações e outros adereços. O Concurso de Nomeadas e Supremas da raça Holandesa é promovido pela ABCBRH. Mais informações: www.gadoholandes.com.br
notas Divulgação Semex
Semex realiza Convenção Nacional de Vendas A 7ª Convenção da Semex Brasil aconteceu mês passado na cidade de Blumenau - SC, sede da matriz brasileira, e com o tema: Copa do Mundo e os craques da seleção Semex, onde reuniu mais de 120 participantes. Além de diretores, gerentes e representantes comerciais, também participaram do evento os integrantes da canadense Semex Alliance, que trouxeram algumas novidades. Rissa Mitchell e Bem Versteeg, realizaram um treinamento intenso sobre o novo serviço: Semex Works, que através de um software, promete revolucionar a pecuária brasileira e em breve estará disponível ao mercado através da rede de representantes. A comitiva canadense contou com a presença do Vice Presidente de Marke-
ting Global da Semex Alliance, Brad Sayles, Vice Presidente Operações Globais da Semex Alliance, Robert McRae, Gerente Programas de Corte da Semex Alliance, Myles Immerkar e pelo Pesquisador Industrial da Boviteq, Christian Vigneault, que apresentaram as novas tecnologias utilizadas para garantir a qualidade e eficiência da genética Semex. Para falar das tendências de mercado, o evento contou com a participação do Gerente de Negócios da América Latina e Oeste Europeu da Semex, Horácio Larrea, que divulgou os números do mercado mundial e apresentou as tendências de mercado para o ano de 2014. Todos os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura física da Semex Brasil, inaugurada em abril de 2013.
Nova estrutura comercial da CRV Lagoa A CRV Lagoa anuncia mudanças em sua estrutura comercial. A empresa conta com novo gerente de Área nas regiões Nordeste e Norte (exceto Rondônia e Acre): trata-se do médico veterinário Carlos Zaratin, que atua desde 2001 no segmento da pecuária, tendo passagens por corporações como Ourofino, Novartis e Intervet, entre outras. Com a nova estrutura, o gerente de área William Xavier continua atuando em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, além de Rondônia e Acre. Já o gerente de área Welington Shiroma focará seus trabalhos na gerência do SAC (Setor de Atendimento ao Cliente), na sede da Central, além de gerenciar as vendas no estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro. Além deles, Alexandre Weber continua como gerente de Área da Região Sul, enquanto Alexandre Lara é o responsável por Minas Gerais (exceto Triângulo Mineiro), Espírito Santo e Rio de Janeiro. Todas as alterações na estrutura comercial da CRV Lagoa terão validade a partir de 22 de fevereiro. Carlos Zaratin está em treinamento na sede da Central, em Sertãozinho (SP), e terá sua base em Araguaína (TO). Antonino Bosco, gerente nacional de Vendas da CRV Lagoa, destaca a nova estrutura comercial. “O objetivo das mudanças é estarmos mais presentes no campo, junto com nossa equipe de vendas, atendendo melhor e com maior proximidade dos nossos clientes”, ressalta.
BOM NEGÓCIO
Roteiros Programados geram ganho ao criador A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG, buscando sempre benefícios aos associados, começou o ano com uma inovação em seu atendimento: foi criado o Roteiro Programado. O criador deve ficar atento à agenda para fazer parte do roteiro de visitas e economizar. Basta entrar em contato na sede da ACGHMG pelo telefone 32 4009 4300, no horário comercial. O agendamento deverá ser feito com um prazo mínimo de 20 dias para a data inicial do Roteiro Programado para sua região. Programe-se e faça bons negócios! arquivo pessoal
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Roteiros Programados 2014 FEVEREIRO CENTRO-OESTE (Belo Horizonte, Sete Lagoas, Bom Despacho, Divinópolis, etc.) ZONA DA MATA (Juiz de Fora, Leopoldina, etc.) VERTENTES (Barbacena, São João del Rei, etc.) RIO DE JANEIRO (todo o Estado) TRIÂNGULO MINEIRO (Uberaba, Uberlândia, Tupaciguara, etc.) ALTO PARANAÍBA (Patos de Minas, Patrocínio, Coromandel, etc.) NOROESTE DE MINAS (Paracatu, Unaí, etc.)
SUL DE MINAS (Cruzilia, Caxambu, Itanhandu, Três Corações, etc.)
ABRIL EXTREMO SUL DE MINAS (Pouso Alegre, Itajuba, Poços de Caldas, etc.)
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MARÇO
MAIO CENTRO SUL e SUDOESTE MINEIRO (Lavras, Varginha, Guaxupé, Carmo do Rio Claro, Passos, etc.)
Fazendo parte do Roteiro Programado a Fazenda Gaúcha, em Presidente Olegário – MG recebe a visita dos técnicos da Associação Mineira
VERTENTES (Barbacena, São João del Rei, etc.) CENTRO-OESTE (Belo Horizonte, Sete Lagoas, Bom Despacho, Divinópolis, etc.)
eventos
JULHO
Simpósio | sÃO CARLOS - SP Encontrar sinergia entre o desenvolvimento econômico e social e a manutenção da qualidade ambiental é visto como um grande desafio a ser cumprido. O III Simpósio em Produção Animal e Recursos Hídricos propõe contribuir com esse desafio, tratando das principais questões produtivas, ambientais, sociais e econômicas relacionadas às produções animais e os recursos hídricos. O simpósio acontecerá nos dias 20 e 21 de março, em São Carlos – SP e são esperados profissionais agropecuários e ambientais. Mais informações: (16) 3411-5626 ou site http://zip.net/bvlDKj ou pelo e-mail sac.cppse@embrapa.br
ALTO PARANAÍBA (Patos de Minas, Patrocínio, Coromandel, etc.)
PALESTRA | Moema - MG A Cooperativa Agropecuária de Bom Despacho - COOPERBOM promoverá a palestra “Diarreia Neonatal decorrente da eimeriose”, ministrada pelo médico veterinário Hudson Satiro. O evento acontecerá no dia 18 de fevereiro, às 19h, na Comunidade do Ribeiro em Moema - MG. Mais informações: 37 3521-3131
NOROESTE DE MINAS (Paracatu, Unaí, etc.)
AGOSTO SUL DE MINAS (Cruzilia, Caxambu, Itanhandu, Três Corações, etc.)
SETEMBRO ZONA DA MATA (Juiz de Fora, Leopoldina, etc.) RIO DE JANEIRO (todo o Estado)
OUTUBRO EXTREMO SUL DE MINAS (Pouso Alegre, Itajuba, Poços de Caldas, etc.)
NOVEMBRO CENTRO SUL e SUDOESTE MINEIRO (Lavras, Varginha, Guaxupé, Carmo do Rio Claro, Passos, etc.)
DEZEMBRO REUNIÕES DE FECHAMENTO E BALANCETES
AGENDE JÁ SUA VISITA: 32 4009 4300
participe
REUNIÕES | unai - mg A Cooperativa Agropecuária de Unaí - CAPUL está realizando até 28 de fevereiro, reuniões de seus comitês educativos, que são órgãos consultivos organizados nas comunidades rurais de abrangência da organização, que visam ampliar a participação dos cooperados, o desenvolvimento de atividades educacionais e o aprimoramento do processo de comunicação entre a cooperativa e seus associados. Mais informações: 38 2102-5193
TRIÂNGULO MINEIRO (Uberaba, Uberlândia, Tupaciguara, etc.)
Visitas programadas
ZONA DA MATA (Juiz de Fora, Leopoldina, etc.)
Agende uma visita de um técnico da Associação e ganhe benefícios. Informações: 32 4003 4300
JUNHO
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"Eu quero deixar um legado que é tirar a ideia da aluidade da agricultura" A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais tem novo secretário, o Deputado Federal Zé Silva. Criado em uma pequena propriedade de leite, em Minas, conhece desde a infância as reais dificuldades que os produtores enfrentam no seu dia a dia. Formado em agronomia, trabalhou como funcionário de carreira da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), onde foi presidente de 2003 a 2010. Também presidiu a Associação Brasileira das Entidades Públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer). Em 2010, foi eleito deputado federal e no ano passado dirigiu a Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego de Minas Gerais. Parlamentar ativo na cadeia produtiva do leite, Zé Silva recebeu a nossa equipe em seu gabinete e falou com exclusividade para os nossos associados e criadores de gado Holandês. JORNAL HOLANDÊS: Qual a política setorial que o senhor pretende seguir em 2014? ZÉ SILVA: Estaremos nos próximos 90 dias construindo uma agenda estratégica, para desenvolver a agricultura mineira a médio e longo prazo. Queremos potencializar os programas e projetos que já existem, mas ao mesmo tempo pretendemos convidar a cadeia produtiva no sentido de fazer uma aliança, para juntos darmos segurança especialmente ao produtor quando vender a sua produção. Não sei como vamos chamar, mas o nosso objetivo é criar o leite seguro. JH: Como seria o chamado “leite seguro”? ZÉ SILVA: Quando o produtor vender a sua produção ele terá a certeza de receber. Isso tem sido uma dificuldade, além de uma polêmica, pois é difícil você ter uma solução. Queremos trazer esse ingrediente para o mercado e garantir que quem comprar leite no Estado de Minas Gerais terá certa liquidez, solidez para o produtor não vender a sua produção e depois não ter certeza se recebe. Isso desorganiza o setor. Nem o setor industrial, nem os produtores querem que isso aconteça. JH: E como crescer? ZÉ SILVA: Um dos nossos objetivos é trazer cada vez mais a eficiência produtiva para aos produtores. A agricultura mineira precisa construir alguns caminhos e diretrizes nessa visão, a médio e longo prazo, como por exemplo, otimizar a pesquisa. Queremos fazer parcerias com universidades para trazer soluções para que o produtor de leite tenha sempre
inovações e novas tecnologias, com o objetivo de melhorar a sua produtividade. Quando falo de usar tecnologia, várias pessoas que não conhecem muito o setor e imaginam que é gastar mais, mas eu falo que é produzir mais, gastando menos. À medida que o produtor conhece detalhadamente o seu custo de produção, o desempenho de seus animais, sabe trabalhar com melhoria de pastagens, alimentação animal, trabalhar bem todos os pilares: raça, genética, alimentação e manejo, com certeza ele será mais competitivo. No âmbito do mercado, sabemos que Minas Gerais é um Estado exportador e, por isso, precisa incentivar o consumo e acho que um desses incentivos para o consumo é o cumprimento de uma lei que garante 30% da alimentação escolar tem que vir da agricultura familiar, ano passado chegamos só a 20%. Queremos que chegue em 2014 no mínimo a 35%, com isso abrimos um grande mercado, o mercado institucional. Fui membro da Subcomissão do Leite da Comissão de Agricultura da Câmara Federal. Com isso, visitamos Argentina, Uruguai, Alemanha, Holanda e sabemos que a Argentina e o Uruguai são um grande desafio para nós. Precisamos forçar mais ainda o Governo Brasileiro para que tenhamos uma cota também, pois na hora em que o produtor brasileiro está com maior desafio, entra leite no mercado e temos dúvidas sobre a origem desse leite, se é leite mesmo ou se é feita triangulação. Temos que fazer essa aliança para proteger a nossa produção, proteger com qualidade. E cabe ao produtor, tenho certeza que ele é muito competente, melhorar cada vez mais a
sua produção. Não podemos pensar em Minas Gerais somente como referência na produção de leite, mas temos que pensar também em queijo, um produto que tem a marca do Estado. Desde 1952, a legislação não permitia que o nosso queijo cruzasse as fronteiras e no Congresso Nacional defendia com muita convicção. Acho que Minas precisa criar condições favoráveis ao Governo para que o produtor seja competitivo e para isso temos que fazer um conjunto de políticas públicas, pesquisa, extensão rural, defesa animal e vegetal e depois temos que entrar em outras áreas, como a logística. Sabemos que as nossas estradas são um verdadeiro sacrifício no período das chuvas, por isso o processo de levar asfalto a mais de 200 cidades e telefonia a mais de 600 distritos é fundamental para que o produtor possa vender a sua produção, fazer cotação de preço. É uma série de ações que o Governo de Minas faz e nós temos que continuar fazendo e nos diferenciarmos pela qualidade e pela produtividade. JH: Quais são os desafios? ZÉ SILVA: Existem alguns desafios. Por exemplo, o Paraná e o Rio Grande do Sul possuem o Conseleite, o conselho do leite, acredito que essas soluções o Governo não tem como resolver sozinho, é preciso desse arranjo para ajudar a cadeia produtiva. Dentro da agenda estratégica, junto com a cadeia produtiva do leite, queremos criar o programa mineiro de qualidade do leite, onde vamos diferenciar pela qualidade. Esse programa permitirá que todos os membros da cadeia produtiva do leite dêem a sua contribuição e o conselho do leite
Fotos Wagner Correa
entrevista especial
Diretamente do campo para o mundo político
será também uma estratégia de Minas sinalizar e o Governo poderá atender às demandas emergentes do setor. JH: Como ficam os impostos e o preço pago? ZÉ SILVA: Nos próximos três meses, vamos dialogar com o setor, pegar os diagnósticos que existem, os desafios e trazer a inteligência brasileira, sobre o conhecimento do cenário nacional, do c en á r i o i n ter n a ci o n a l e d e Mi n a s Gerais. Queremos colocar e fazer conta com o Governo, porque na realidade temos que ser uma aliança do Governo com o setor. O Governo não pode inviabilizar e o setor também tem que dar a sua contribuição, porque inclusive o agronegócio vem sempre segurando a balança de importação brasileira e o PIB. Sabemos que o ICMS, PIS e Confins são tributos que oneram realmente o produtor e vamos discutir. Estamos abertos, a nossa Secretaria e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, para dialogar com as empresas. Este momento será o de construir novos caminhos. Estamos abertos e queremos construir juntos uma solução. Quando vamos decompor os insumos que são os que mais pesam ao produtor de leite, se analisarmos, por exemplo, os fertilizantes, por que se paga tanto tributo? Será que não é a política que está equivocada em relação à gasolina, ao etanol? Nós queremos achar esses desafios e saber aonde entrar. Esse é o g rande desaf io, agora quanto custa, o consumidor sabe quanto o produtor ganha? Quanto ganha quem só resfria o leite? Quem processa? Quem vende? Dentro desse cenário de discussão, queremos entrar nesses temas polê-
“O tempo é muito curto, mas espero ser marcado não pela extensividade, mas pela intensividade” “Uma transformação social do País a partir do campo” um recado do secretÁrio Para as orgaNizaçÕes
"Quando vou em reunião de produtor de leite eu sempre cobrei servir leite, café com leite."
JH: como incentivar o consumo? zÉ silva: Nós temos e precisamos crescer e só vamos crescer se agente melhorar ainda mais. À medida que as pessoas têm ascensão na pirâmide social, quando elas forem para a classe média e ascenderem também para outras classes sociais nós podemos também aumentar o nosso consumo. Primeiro a cadeia produtiva precisa se entender, nós temos que ter
JH: 2013 foram pagos bons valores. É hora de investir? zÉ silva: Em primeiro lugar, eu sou muito otimista, mesmo que ser otimista não significa não ser pragmático. Eu acho que 2014 é momento do produtor investir, mas com muito planejamento. É saber na sua propriedade aonde ele vai colocar esse investimento, se é naquele segmento que desequilibra a sua produção. Se for um produtor que tem eficiência e alta produtividade será que ele, por exemplo, a questão do segmento de ração, seus animais estão respondendo à quantidade que ele está consumido? Se for um produtor de leite, com a sua produção mais a pasto será que é hora de investir em outro setor ou na pastagem que ele terá o retorno? A relação custo benéfico será melhor? Enfim é hora de investir, mas investir com muito planejamento. JH: Quais são os incentivos do estado com relação à genética? zÉ silva: O grande programa que criamos em Minas, que em certo ponto houve um questionamento, foi o Pró-Genética, que vem evoluindo. Ele gera a necessidade de termos mais matrizes, especialmente Holandesas. Queremos cada vez mais desenvolver tecnologias que auxiliem a raça Holandesa a ser mais adaptada às nossas condições, com mais produtividade. E também a questão da educação, da assistência técnica, pois a gente só defende e trabalha com tranquilidade quando você conhece. Quero colocar a secretaria cada vez mais à disposição dessa raça que é mundialmente reconhecida, inclusive, tive com uma comissão técnica de parlamentares na Holanda e pude ver quanto a raça Holandesa é impor tante e o quanto já contribuiu não só para o Brasil, mas para o mundo inteiro. JH: como tratar o problema da mão de obra no campo? zÉ silva: Nos últimos 50 anos, especialmente no Brasil, ocorreu um processo, eu diria até meio selvagem, que foi o seguinte: todas as conquistas que nós tivemos foram para as cidades. Se você parar para analisar, as melhores escolas estão na cidade, clubes na cidade, energia elétrica na cidade, chegou a internet na cidade, e como as políticas públicas se concentraram nas cidades, o campo foi ficando esvaziado. Para se ter uma ideia, há 30 anos Minas tinha 30,22% da população no campo, hoje nós estamos com 14,7% e o Brasil tem 15,5%. Essas pessoas saíram do campo e vieram para
a cidade porque não tem as condições adequadas para viver lá. Eu defendo também que não é possível você fixar as pessoas no campo, você fixa é construção, poste, pessoas você dá oportunidade e oportunidade é como se chama na roça é tendo esse conforto no campo. Estamos caminhando para isso, estamos quase universalizando a energia elétrica, a pavimentação, a telefonia que deverá chegar em todos os distritos dentro de 24 meses. A juventude em Minas é outro problema, dos jovens de 15 a 24 anos, nós temos 56% de homens e 44% de mulheres e ainda temos o problema que os meninos têm que ir para a cidade porque existem menos moças no meio rural. O nosso campo tem que ter os mesmos direitos que as cidades, senão não teremos gente no meio rural. Evidente que nunca teremos no campo metade da população, mas queremos ter cada vez mais uma população mais qualificada. Então hoje qual a maneira de solucionar isso? A primeira é a mecanização, só que as máquinas não substituem os homens, precisa-se ter homens para operar e essas pessoas precisam estar preparadas. Na verdade temos que ter uma série de conquistas: saúde de qualidade, educação de qualidade, diversão, lazer, esporte, cultura, logística, estradas de qualidade no meio rural, quando eu tiver esse aparato de políticas públicas equiparado com o da cidade então vai começar uma volta para o campo, aliás, já existem estudos que nos últimos 10 anos começamos uma leve volta. As pessoas que estão voltando, voltam conscientes que foram para a cidade e viram que o sonho de repente vira pesadelo, entra na violência, nas mazelas sociais. Daí temos alguns desafios que são muito impactantes que precisamos resolver rapidamente, por exemplo, a segurança no campo. Há 10 anos era um problema, mas não era tão emergente, hoje está no topo da pauta dos produtores rurais a insegurança no campo. A Secretaria de Segurança, a Polícia Militar e Civil vão resolver sozinhas? Não vão. Por isso, essa agenda estratégica nós queremos que haja um pacto aonde a secretaria de educação participe, pois quanto mais educada a população culturalmente, menos violência vamos ter no campo, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Segurança Pública, a Secretaria da Agricultura... o que nós queremos é construir em conjunto. Uberaba e Uberlândia já possuem as primeiras delegacias voltadas para os produtores rurais. É um aparato de informações para fazer as pessoas ficarem no campo e aí sim, essa mão precisa de qualificação e aí entra a Secretaria do T rabalho e Desenvolvimento Social para participar. É com esse aparato q ue vamos garantir qualidade no campo e alta produtividade.
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Jornal Holandês Fevereiro de 2014
Deixo à disposição para receber as organizações que trabalham com o Gado Holandês para estar juntos construindo novos caminhos. Acredito que a maneira mais estratégica do Estado e do Governo poder incentivar um setor é ouvir o próprio setor e construir juntos os caminhos. Como estamos colocando como desafio de pensar a médio e longo prazo, até 2030, nós queremos construir também com vocês essas perspectivas e quais os caminhos e quais as políticas públicas que o Governo de Minas precisa ter para incentivar cada vez mais o Holandês.
JH: como o estado pode ajudar o pequeno, médio e grande produtor? zÉ silva: O grande produtor precisa menos da mão do Estado, menos do apoio, o que ele precisa primeiramente é de um aparato institucional que permita que ele seja competitivo. Tudo aquilo que é bem comum como energia elétrica, logística, pesquisa agropecuária, informação de mercado, o Governo tem por meio das suas secretarias. O médio produtor, eu diria, que ele nos últimos três anos começa a ter um olhar um pouco diferente do Estado Brasileiro. Ele vivia praticamente em um deserto de política pública, ele não é grande e nem agricultor familiar, então ele estava fora do crédito dos grandes produtores e fora do Pronaf. Agora já temos uma linha de crédito que atende um pouco mais esses produtores. Eu tenho uma proposição no Congresso Nacional, de certa forma polêmica, onde proponho que os agricultores familiares saiam dos quatro módulos e vão para os seis módulos, então em uma só tacada colocaríamos mais 120 mil agricultores; seria uma estratégia de tirar grandes partes desses 30% dos médios produtores desse deserto de política pública. Hoje, com a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, o médio produtor começa também a ter mais esse apoio. Já o agricultor familiar eu diria que merecidamente o Governo e o Estado Brasileiro têm um aparato maior de políticas públicas. Cada um tem que ser tratado de forma diferente e é assim que a nossa secretaria e governo estão fazendo com os nossos produtores de leite.
um bom marketing, bons produtos, as pessoas saberem a importância do consumo do leite e acho que à medida que o Brasil for tornando um País mais desenvolvido, vamos aumentar esse consumo e aí sim com certeza o produto será mais valorizado.
entrevista espeCial
“Nesse momento será o momento de construir novos caminhos”
micos onde o próprio segmento tem que se entender, por isso é bom o Conseleite: para depois o segmento saber sobre os outros setores. Falei sobre a questão da importação, nós pressionamos os governos argentino e uruguaio para fazer essa cota sobre o leite, mas será que o governo brasileiro também tem esse interesse, por exemplo? Será que o leite não é uma moeda para continuar a vender os eletrodomésticos que tem o poder mais forte no Congresso Nacional, nas Câmaras de Negociações Internacionais? Eu creio que o nosso problema não é de competência do produtor, de forma nenhuma, eu tenho plena certeza, mas ele é um pouco mais da política brasileira. A política do setor precisa ser mais detalhada.
Começam os encontros regionais para discutir o futuro da agricultura
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entrevista espeCial
Fique atento e participe!
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segundo o secretário Zé silva um dos nossos objetivos é trazer cada vez mais a eficiência produtiva para aos produtores mineiros JH: e a copa do mundo irá interferir no cenário do leite? zÉ silva: Os grandes eventos no País vão fazer a diferença, eu diria que não serei o sábio competente para pensar muito depois, eu ainda quero escutar mais pessoas, ouvir os países que já fizeram isso. Mas esse ano, eu tenho certeza que a Copa do Mundo vai impactar sim. São pessoas que vêm de outros países e grande parte deles tem o hábito de consumir derivados do leite em maior quantidade. Quando vou a reuniões de produtores de leite, eu sempre cobrei como extensionista da Emater a mais de 20 anos, servir leite, café com leite. Perdoem-me as outras bebidas e a nossa água que é a bebida universal. Espero que o Estado Brasileiro valorize os nossos produtos: o leite, o café. Precisamos fazer nesses momentos ações. Vi um comercial na França, um animal bonito, uma criança bonita, com os lábios sujos de leite, quase não vemos isso por aqui. Acredito que a Copa do Mundo vai ser uma oportunidade para mostrarmos que somos competentes e produzimos leite com qualidade. JH: Porque consumimos tão pouco leite? zÉ silva: Em primeiro lugar, mesmo sendo um produto universal no Brasil é o poder aquisitivo. Para o produtor o leite é barato, mas para o consumidor ele tem alto custo. No segundo é culturamente errado. Hoje a juventude está indo para os shoppings, com toda essa polêmica, dificilmente você vê algum jovem tomando leite. Ou melhor, nós não vemos. Por isso é
WAGNER CORREA
necessário trabalhar com as gerações futuras, as crianças, as escolas, discutir a importância. A primeira ação extensionista quando eu entrei na Emater foi criar uma ação “Leite Nosso de Cada Dia”, criar cartazes, poesias, conhecer de onde o leite vem, não é ter a ideia que o leite vem do pacote, da caixinha. É um produto que está no contexto da natureza e muito saudável. JH: Por que aceitou o desafio? zÉ silva: O desafio é que move a gente. Quanto gratificante ver que eu entrei na escola aos 9 anos, registrado aos 11 anos, quando passei no vestibular, aos 18, 19 anos, daí voltei para a roça e depois poder chegar aqui e poder discutir em termos de Minas e do Brasil os destinos da produção agrícola. Esse é primeiro ponto. O segundo ponto é poder fazer parte de um projeto de transformação do mundo. Por poder acreditar que é preciso trazer uma visão mais técnica. Qualquer lugar as técnicas de gestão são as mesmas, só o diagnóstico é que são diferentes. A política precisa ser um pouco mais técnica. Eu quero deixar um legado que é tirar a ideia da aluidade da agricultura. Por que não pensar mais longe? Daqui uns 10, 15 anos? E em terceiro, eu vi que é possível com o aparato de política que Minas já pode escutar as pessoas e construir para os próximos anos, sei que o tempo é muito curto, mas espero ser marcado não pela extensividade, mas pela intensividade. Tenho um amigo que o filho mora na cidade e não foi bem na escola, daí ele falou com o menino que por causa disso
iria para a fazenda. Peraí, é castigo ficar no campo? Temos é que pregar que terá mais qualidade, que é mais tranquilo. Eu ainda sonho com a roça, com raízes no solo e que mesmo em um período curto de tempo, podemos construir uma perspectiva melhor. Tenho certeza que muitas pessoas estão na cidade querendo que a gente construa um novo olhar para o campo, um lugar para as pessoas criarem seus filhos e serem felizes, e com qualidade... por isso aceitei o desafio. Se eu tiver outra oportunidade eu gostaria de continuar na Secretaria, pois em 90 dias eu vou ouvir as pessoas e construir uma agenda e não vamos poder executar. Mas essa agenda, eu penso muito estrategicamente, ela tem outro objetivo: influenciar os candidatos. Conheço a vida deles e acredito se apresentarmos um projeto bem feito, planejado, com o pé no chão vamos ser mais felizes. JH: mensagem aos criadores de gado Holandês zÉ silva: Quero deixar uma mensagem de otimismo para dizer que os produtores de leite de gado Holandês são na verdade os heróis dessa nação. Nós precisamos deles para continuar construindo um País melhor. E aqui vamos falar do outro lado da porteira, eu quero deixar muito claro que nós queremos que essas pessoas que estejam desanimadas, que renovem as esperanças. Vamos nos unir e construir para os próximos anos essa visão de médio-longo prazo, caminhos para termos um Brasil melhor, mais justo, mais igualitário, com menos violência e com mais solidariedade entre as pessoas.
A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abstecim ento de Minas Gerais irá realizar ainda nesse mês uma série de encontros regionais com o objetivo de debater os novos desafios do setor. Após os encontros, será elaborda uma agenda estratégica, que irá nortear as políticas públicas do setor até 2030. Serão sete encontros pelo Estado. O primeiro será em Uberaba, no dia 18, com a presença das lideranças do agronegócio do Triângulo Mineiro. Os outros encontros serão promovidos no dia 19 em Unaí (Noroeste e Alto Paranaíb a); dia 21 em Almenar a (Vales do Jequitinhonha e Mucuri); dia 24 em Montes Claros (Norte); dia 25 em Governador Valadares (Vale do Rio Doce e Zona da Mata); dia 26 em Divinópolis (Centro-Oeste); e dia 27 em Alfenas (Sul). Todas as reuniões serão coordenadas pelo secretário de Agricultura de Minas Gerais, Zé Silva. “É hora de ver o que avançou depois do diagnós tico feito pelo governo em 2003 e identificar os gargalos que devem ser superados nos próximos 16 anos, com ações para o desenvolvimento sustentável do setor em Minas Gerais”, explica o secretário. Para nortear as discussões no interior do estado para a construção da agenda estratégica até 2030, a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento elaborou uma pauta de discussões que reúne os cinco principais desafios para a humanidade nas próximas décadas, e que estão diretamente relacionados com a agricultura: pobreza, produção de alimentos, meio ambiente, recursos hídricos e energia. Estas questões estão entre os maiores desafios da humanidade relacionados pelo ganhador do prêmio Nobel de Química, Alan MacDiarmid. “Além de ouvir os representantes da agricultura e pecuária no Estado – produtores, técnicos, pesquisadores e entidades do setor – a Seapa está consultando também o Ministério da Agricultura, Embrap a e Ministér io do Desenvolvimento Agrário”, acrescenta Zé Silva. “Essa troca de informações é indispensável, porque as ações da agenda até 2030 devem ser integradas às políticas nacionais para o setor.”
artigo
Principais fatores que interferem na fertilidade de vacas de alta produção de leite
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José Nélio de Sousa Sales Médico Veterinário, Mestre em Zootecnia e Doutor em Reprodução Animal e professor da Universidade Federal da Paraíba
1. Fatores no pós-parto recente que podem interferir na fertilidade
planeje
1.3 Doenças uterinas, saúde do úbere e laminite A contaminação uterina no parto ou pós-parto é inevitável e normal, com 80 a 100% dos animais com presença de bactérias no lúmen uterino nas primeiras 2 semanas de pós-parto (Sheldon et al., 2006). As principais bactérias patogênicas que infectam o útero e promovem inflamação e liberação de muco cero-purulento são Escherichia coli, Fusobacterium necrophorum, Arcanobacterium pyogenes e Proteus sp (Sheldon et al., 2009). Grande parte das vacas é capaz de deliberar a infecção uterina
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1.2 Desordens metabólicas Durante o período pré e pós-parto inicial (2 semanas antes do parto e 4 semanas depois), as vacas passam por um período que compreende o estresse do parto, o início da lactação, o alto requerimento de energia e proteína e a ingestão de matéria seca insuficiente para o requerimento fisiológico exigido (mantença e produção de leite). Assim, as vacas entram em um período crítico de balanço energético negativo, caracterizado por mudanças marcantes no status endócrino, metabólico e fisiológico do animal. Neste período também ocorre aumento do estresse oxidativo, que podem comprometer a resposta inflamatória e imune de vacas nesse período de transição (Sordillo e Aitken, 2009). Vacas de leite imunocomprometidas aumentam o risco de desenvolver doenças metabólicas como acidose, lipidose hepática, retenção de placenta e deslocamento de abomaso (Roche, 2006). Desordens metabólicas promovidas por falhas entre o requerimento macromineral e a disponibilidade na dieta, tais como hipocalcemia clinica (febre do leite), hipomagnesemia e Cetose, podem potencializar a imunodepressão em vacas no início da lactação (Mulligan e Doherty, 2008). Essas vacas são predispostas a apresentar mastite, laminite e endometrites (Roche, 2006). Todos esses fatores contribuem para diminuir a eficiência reprodutiva do rebanho, além de promover prejuízo econômico com o tratamento dos animais. Assim, a melhoria do manejo nutricional durante o período de transição é a principal forma de reduzir os efeitos do balanço energético negativo e da perda de condição corporal, com consequente desenvolvimento de desordens metabólicas. Esses cuidados aumentam o número de vacas sadias que são capazes de estabelecer e manter a gestação (Roche, 2006; Chagas et al., 2007).
sem a necessidade do uso de medicamentos. Porém, 20% das vacas desenvolvem um quadro de metrite 21 dias depois do parto (Sheldon et al., 2009). O risco de infecção aumenta em vacas em partos gemelares, natimortos, abortos, distocia e retenção de placenta (LeBlanc, 2008). Um estudo demonstrou que vacas que apresentaram doenças reprodutivas no pós-parto aumentaram o intervalo parto/concepção em 15 dias, reduziram em 31% a chance de tornarem-se prenhas aos 150 dias pós-parto e em 16 % de conceberem (Sheldon et al., 2009). A atual vaca de produção de leite é mais predisposta a apresentarem imunodeficiência, sendo mais susceptível a doenças, principalmente a mastite (Sordillo e Aitken, 2009). A incidência de mastite nos primeiros 30 dias de lactação gira em torno de 23% (Zwald et al., 2004) e existe correlação positiva entre a incidência de mastite e a produção de leite (Ingvartsen et al., 2003). Dessa forma, vacas que produzem mais leite apresentam maior probabilidade de desenvolverem mastite. Alguns estudos têm demonstrado que vacas com mastite apresentam atraso no início do estro (91 vs 84 dias; Huszenicza et al., 2005), maior número de serviços por concepção (2,1 vs 1,6 doses de semen) e mais dias em aberto (140 vs 80 dias; Ahmadzadeh et al., 2009). Além disso, vacas que apresentaram mastite antes da primeira inseminação obtiveram maior intervalo parto/primeira IA (93,6 dias) do que vacas observadas com mastite entre a IA e o diagnóstico de gestação (71 dias; Barker et al., 1998). Ainda, vacas com mastite clínica no intervalo entre a IA e a prenhez apresentaram menor taxa de concepção e 2,8 vezes mais risco de haver perda gestacional do que vacas sem sintomas de mastite (Chebel et al., 2004). Santos et al. (2004) observaram que vacas que desenvolveram mastite clínica depois 50 dias de gestação apresentaram maior perda gestacional. Dessa forma, os estudos apontam que a mastite clínica no início do período pós-parto tem relação negativa com a fertilidade de vacas de alta produção de leite. Outra doença importante que tem efeito negativo na reprodução é a laminite. Vacas com tal doença apresentaram maior incidência (2,63 vezes) de cisto ovariano e menor taxa de prenhez aos 150 dias (Melendez et al., 2003). A laminite pode interferir na fertilidade a partir de 3 possíveis pontos: 1) liberação de histaminas e endotoxinas que podem agir alterando o sistema microvascular dos ovários ou atuar no sistema neuroendócrino, reduzindo a liberação de LH (Nocek, 1997); 2) O estresse provocado pela claudicação pode liberar cortisol que reduziria a liberação de GnRH e consequentemente de LH e FSH. 3) Os efeitos do BEN podem ser maiores em vacas com claudicação em função da menor ingestão de matéria seca (Melendez et al., 2003). Em suma, vacas de alta produção são mais imunodeficientes e consequentemente apresentam maior risco de incidência de endometrites, mastites e laminite. Essas doenças correlacionam-se negativamente com a fertilidade. Assim, para melhorar a eficiência reprodutiva é necessário minimizar os efeitos do BEN, aumentar a ingestão de matéria seca no período de transição, reduzir a incidência de doenças metabólicas e reprodutivas, além de diminuir a perda de ECC no início do pós parto.
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1.1 Perda de condição corporal e balanço energético negativo A alta produção de leite tem promovido aumento nos requerimentos energéticos de vacas de leite. O pico de demanda energética ocorre entre a 4 e 8 semana de pós-parto. Porém, somente parte desse requerimento de energia é suprida pela dieta, em função da redução normal da ingestão de matéria seca neste período. Dessa forma, para suprir a necessidade energética de produção de leite, o animal metaboliza as gorduras da reserva corporal, caracterizando o período de balanço energético negativo (BEN) (Grummer et al., 2007). Durante o BEN severo aumenta a possibilidade de ocorrência de doenças metabólicas, devido à redução da função imunológica do animal, com conseqüências sobre a fertilidade (Roche et al., 2009). Estudos têm demonstrado que vacas de alta produção com escore de condição corporal baixo ao parto ou que tenham passado por um período de BEN severo apresentam maior comprometimento no crescimento folicular final e ovulação. Esses animais tendem apresentar atraso na inseminação artificial e maior perda gestacional, o que aumenta o intervalo parto/concepção (Berry et al., 2007). Além dos efeitos negativos relacionados ao crescimento folicular e ovulação, o BEN é caracterizado pela produção de betahidroxibutirado (BHB) e ácidos graxos não esterificados (NEFA) que promovem redução da qualidade do oócito (Leroy, et al., 2008). Outro ponto interessante ligado a condição corporal ao parto é que vacas com alto escore corporal (ECC) também apresentam comprometimento da fertilidade, principalmente devido à menor ingestão de matéria seca e consequente agravamento do BEN (Roche et al., 2009). O estresse térmico também aumenta os efeitos do BEN. Durante os meses de calor, as vacas reduzem a ingestão de matéria seca (Shehab-El-Deen et al., 2010). Além disso, a concentração de glicose, IGF-1 e colesterol são menores, enquanto as concentrações de BHB, NEFA e uréia estão altas no sangue e no líquido folicular (Shehab-El-Deen et al., 2010). Essas alterações, associadas ao menor diâmetro do folículo domi-
nante em vacas sobre estresse térmico, torna-se um grande desafio para rebanhos de leite localizados nas regiões tropicais em manter a eficiência reprodutiva num patamar satisfatório. Dessa forma, o monitoramento do ECC e o manejo adequado visando diminuir os efeitos negativos do BEN e estresse térmico, são importantes para aumentar a eficiência reprodutiva de vacas de leite de alta produção (Chagas et al., 2007). Além disso, ações que minimizem a perda de ECC nas primeiras semanas pós-parto são de extrema importância para melhorar a eficiência reprodutiva. É recomendado que as vacas apresentem ECC ao parto de 2,75 a 3,5 (escala de 1 a 5) e que não percam mais que 0,5 ponto no ECC entre o parto e a primeira inseminação (Crowe, 2008).
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Nos últimos 50 anos, as fazendas de leite têm vivenciado um contraste entre o aumento da produção de leite e redução drástica da fertilidade de vacas de alta produção. Essa tendência tem ocorrido em todas as regiões do mundo, principalmente em vacas de alto mérito genético. Dessa forma, um grande desafio reprodutivo tem sido imposto aos pesquisadores que precisam melhorar a reprodução das vacas de alta produção mantendo ou até mesmo aumentando a produção de leite. Várias hipóteses têm sido levantadas para explicar o contraste entre a produção de leite e a fertilidade de vacas de alto mérito genético. Essas hipóteses têm como base fatores genéticos, fisiológicos, nutricionais, instalações e manejo, sendo a investigação realizada no animal, órgão ou até mesmo no âmbito celular. O grande problema a ser enfrentado baseia-se no fato da reprodução ser multifatorial e dependente do manejo adotado pela fazenda.
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"A fertilidade de vacas de leite de alta produção é influenciada por vários eventos, principalmente por fatores ambientais" 1.4 Anestro pós-parto Após o parto, a fêmea bovina tem que criar um bezerro saudável e em seguida restabelecer uma nova gestação. O padrão de desenvolvimento folicular ovariano que prevalece durante a gestação deverá agora ser substituído por uma seqüência de eventos que culminará no comportamento de estro, seguido de ovulação e formação de um corpo lúteo normal. Além disso, o útero precisa de drástica involução para atingir sua condição normal. Esses requisitos são necessários para o restabelecimento da fertilidade no período pós-parto (Rhodes et al., 2003). Para o desencadeamento final do crescimento folicular e ovulação é necessário haver aumento da pulsatilidade do LH. No entanto, em vacas com ECC baixo associados ao BEN, ocorre a redução da secreção pulsátil de LH e da afinidade do LH pelo receptor no ovário e consequentemente redução de estradiol (Diskin et al., 2003). Em vacas de alta produção em sistema de free stall, a incidência de anestro pos parto é baixa aos 60 dias. Porém, mais de 50% das vacas não apresentam ciclo estral normal, aumentando o intervalo parto/concepção e reduzindo a taxa de concepção (Garnsworthy et al., 2009). Infecções uterinas alteram a secreção das células epiteliais do endométrio e a função prostaglandina de luteolítica (PGF2α) para luteotrófica (PGE2). Esse seria um dos mecanismos que explicaria o prolongado anestro pós parto em vacas infectadas (Peter et al., 2009). Assim, o controle de fatores (BEN, doenças metabólicas e reprodutivas, baixa ingestão de matéria seca) que reduzem a liberação de LH pela hipófise é importante para restabelecimento precoce da ciclicidade em vacas de alta produção após o parto. 2. Fatores que interferem na fertilidade 2.1 Redução da duração do estro O momento apropriado para a realização da inseminação artificial depende das vacas apresentarem ciclo estral normal e expressão adequada dos sinais de estro. Porém, o período de aceitação de monta reduz na medida em que as vacas aumentam a produção de leite, podendo chegar a 4 horas de duração em vaca com produção acima de 50 litros (Lopes et al., 2004). Estudo demonstrou que nas últimas décadas, o período de estro caiu de 15 h para 5 h, refletindo na porcentagem de animais identificados com aceite de monta durante o período de estro (80% para 50%; Dobson et al., 2008). Esse novo comportamento de estro de vacas de alta produção associado ao manejo intensivo tem reduzido drasticamente a taxa de serviço e consequentemente na taxa de prenhez em rebanhos de leite. A taxa de detecção de estro varia muito entre as fazendas de leite (25% a 96%) com média em torno de 50%. Os principais fatores que tem impacto na taxa de serviço são o manejo adotado de detecção de estro e o treinamento das pessoas envolvidas nessa prática. Atualmente, existem inúmeras ferramentas que auxiliam na detecção de estro em rebanhos de leite. Entretanto, a eficiência dessas ferramentas difere entre os métodos utilizados. O pedômetro é um método utilizado que apresentam alta eficiência (80 a 100 %; Roelofs et al., 2010). Esse método consiste em colocar um dispositivo no membro anterior da vaca que irá registrar atividade motora do animal. Quando a vaca aumenta sua atividade é sinal indicativo que esta em estro. O sistema Heat Watch é outra ferramenta auxiliar que apresenta alta eficiência em detectar os animais em estro. Além de ser eficiente, esse sistema identifica o momento em que o animal recebeu a primeira monta, o que permite inseminar no momento mais apropriado para a fecundação. Apesar desses dois métodos serem eficientes, eles são poucos utilizados nas fazendas de leite em função do alto custo para implementar e manter os sistemas. Além do custo, o sistema Heat Watch é extrema-
mente trabalhoso para colocar na base da caudal do animal. Outros dispositivos menos eficientes, porém mais práticos que são empregados na base da cauda da vaca, tem sido utilizado em maior escala nas fazendas de leite como bastão marcador Kamar e estrotec. Essas são algumas ferramentas que podem ajudar na identificação do estro, porém a expressão de cio dependem de fatores ambientais e da própria vaca. Dentre fatores ambientais destacam-se a nutrição, as instalações, estação do ano e número de vacas em estro simultaneamente. Os fatores inerentes a vaca são o estro silencioso, anestro, claudicação, produção de leite, idade e número de partos (Roelofs et al., 2010). Os problemas de claudicação são freqüentes em vacas de leite de alta produção e podem atingir até 20% das vacas do rebanho (Bergsten, 2001) e geralmente ocorre nos primeiro 90 dias de lactação (Rowlands et al., 1985). Vacas que apresentam comprometimento no seu sistema locomotor demonstram sinais de estro menos evidente, não permitem ser montadas por outras fêmeas e geralmente isolam-se do grupo sexualmente ativo (Walker et al., 2008). Além disso, estudos têm demonstrado que vacas em piso de concreto apresentam menor tempo de monta e menor número de montas por hora (11,2 vs 5,4 montas) do que vacas mantidas em sistema de pastejo. Ainda, vacas em sistema associativo de piso concreto associado a área de lazer apresentaram comportamento de estro mais prolongado do que vacas mantidas em piso apenas de concreto (Roelofs et al., 2010). A redução da expressão de estro em vacas de alta produção pode estar relacionada com a menor concentração circulante de estradiol observada nesses animais. Vacas de alta produção necessitam ingerir grande quantidade de matéria seca para suprir as necessidades da produção de leite. Assim, a alta ingestão de matéria seca aumenta o fluxo sanguíneo hepático que por sua vez acelera o metabolismo dos hormônios esteróides (Sangsritavong et al., 2002). Estudo relatam que vacas com produção de leite acima de 40 kg/dia apresentam menor quantidade de estradiol circulante (6,8 pg/ml vs 8,6 pg/ml) do que vacas com produção menor que 40 kg/dia. Essa redução na concentração de estradiol circulante em vacas de alta produção pode ser responsável por estro de menor duração (6,2 h vs 10,9 h) e menor tempo de monta (21,7 s vs 28,2 s; Lopez et al., 2004). Além disso, a concentração de estradiol em vacas em lactação (7,9±0,8 pg/mL) é menor do que em novilhas (11,3±0,6 pg/mL; Sartori et al., 2004). Esse fato explica a menor duração do estro em vacas em lactação (Nebel et al., 1997). Outro fator que pode reduzir a produção de estradiol é o BEN. Vacas nessa condição apresentam baixa concentração de IGF-I e pulsatilidade do LH (Diskin et al., 2003). Esses dois hormônios são fundamentais para o crescimento folicular final por atuar na síntese de estradiol. O LH se liga ao receptor na célula da granulosa e promove a conversão de andrógenos em estradiol (Lucy, 2000). Dessa forma, as vacas em BEN apresentam comprometimento no crescimento folicular que reduz a síntese de estradiol e consequentemente a expressão de estro. Além disso, fatores estressantes (calor, claudicação e mastite) podem atuar no eixo hipotalâmico reduzindo a liberação de GnRH e de LH (Dobson et al., 2007). Assim, vacas de alta produção são mais predispostas a expressarem estro de menor duração em função da baixa concentração de estradiol circulante promovida por inúmeros fatores como aumento do metabolismo hepático de esteróides, estresse térmico e BEN. Dessa forma, o adequado manejo de observação de estro, o uso de ferramentas auxiliares e o treinamento de pessoas envolvidas são importantes para aumentar a taxa de serviço em rebanhos de leite de alta produção.
2.2 Baixa fertilização A taxa de fertilização em vacas de leite diminui nos últimos anos atingindo o valor próximo a 83%. Porém, a taxa de fertilização em novilhas permaneceu no patamar de 90% (Sartori et al., 2010). Um dos fatores envolvido na redução da fertilidade em vacas de leite é o estresse térmico. Os efeitos do estresse térmico na qualidade do oócito e desenvolvimento inicial do embrião podem permanecer por longo período após a exposição (90 a 105 dias, Torres Junior et al., 2009; Fair, 2010; 20 a 50 dias, Roth et al., 2001). O efeito de estação do ano (verão e inverno) foi verificado entre vacas em lactação e novilhas, no qual vacas em lactação apresentaram taxas de fertilização semelhante a novilhas no inverno (87,8 % e 89.5%) e menor na estação quente (55,6% e 100%, Sartori et al., 2010). Esses achados demonstram uma interação entre o estado fisiológico e o estresse térmico, em que a produção de leite somente apresenta efeito negativo, se estiver associada ao estresse térmico. O efeito aditivo entre o estresse térmico e a produção de leite pode estar relacionado à redução da síntese de LH e estradiol (Dobson et al., 2007) e alterações no líquido folicular (menor glicose, IGF-I e colesterol e maior NEFA e uréia) que comprometem a qualidade do oócito (Shehab-El-Deen et al., 2010). Assim, vacas em lactação apresentam redução da taxa de fertilização em situações de estresse térmico por comprometer a qualidade do oócito. Situação semelhante não é observada em novilhas. Dessa forma, a adoção de técnicas que visam reduzir o estresse térmico e doenças no pós parto recente é importante para manter uma adequada taxa de fertilização. 2.3 Mortalidade embrionária Após a fertilização, vários outros processos são críticos e importantes para o nascimento de um bezerro sadio. Os principais passos até o nascimento são desenvolvimento inicial do embrião, estabelecimento da gestação e crescimento do feto. A mortalidade embrionária é caracterizada por perdas gestacionais que ocorrem entre a fertilização e 45 dias de gestação. Após a formação e diferenciação completa do embrião (45 dias de gestação) até o parto, a perda gestacional denomina-se mortalidade fetal ou aborto. Durante o desenvolvimento inicial, o útero será responsável por suprir as necessidades do metabolismo das células embrionárias. Em vaca de leite de alta produção, a mortalidade embrionária precoce é uma das principais causas de baixa eficiência reprodutiva. Os dados de literatura relatam que a taxa de fertilização de vacas de alto mérito genético em lactação é, em média, 90% e taxa de nascimento aproximadamente 40% (Diskin e Morris, 2008). Assim, a perda gestacional (mortalidade embrionária e fetal) de vacas de alta produção é de 50%. Dessa forma, o estabelecimento e manutenção da gestação são pontos críticos para melhorar os índices reprodutivos de vacas de alta produção de leite. Em levantamento realizado em fazendas de leite, verificou-se que a perda embrionária precoce e falhas na fertilização variam de 20% a 45%, a perda embrionária até 45 dias variam de 8% a 17% e o aborto ocorre entre 1% e 4% (Humblot, 2001). Esses dados demonstram que a maioria da perda gestacional ocorre no início da gestação. Sartori et al. (2002) relataram que maioria das perdas embrionárias ocorrem na primeira semana de gestação. As principais causas de perda embrionária inicial são a baixa qualidade do oócito e ambiente uterino inadequado. A redução da qualidade do oócito pode ser resultado do efeito negativo do BEN (Leroy et al., 2005) e de alterações nas concentrações de esteróides circulantes. Alguns estudos demonstraram que o estádio fisiológico do animal interfere na qualidade do embrião, em que vacas em lactação apresentaram embriões de menor qualidade do que vacas secas
metabólicos produzidos em vacas em BEN são os ácidos graxos não esterificados (NEFA) e o Betahidroxibutirato (BHB). Vários estudos têm demonstrado que NEFA reduz a viabilidade do oócito e a produção in vitro de embriões (Leroy et al., 2005; Jorritsma et al., (2004; Homa e Brown, 1992). Além dos efeitos negativos dos NEFA, o BHB reduz a resposta do sistema imune por efeito tóxico direto nas células imunológicas (Hoeben et al., 1997). Essa condição predispõem a todo tipo de infecção (mastite, metrite, infecção de casco) que indiretamente reduz a fertilidade do animal. Assim, os efeitos tóxicos dos metabólitos formados no BEN podem prejudicar a qualidade do oócito levando a menor taxa de fertilização ou alteração no desenvolvimento inicial do embrião. Outro fator importante no desenvolvimento inicial do embrião é o ambiente tubo-uterino. A tuba uterina e o útero fornecem os nutrientes (glicose, aminoácidos e íons) e fatores de crescimento (IGF-I E II) necessários para o desenvolvimento inicial do embrião (Robinson et al., 2008). Em vacas de alta produção, o ambiente tubo-uterino apresenta alterações que reduzem ou inviabilizam o desenvolvimento inicial do embrião. Em um estudo em que se avaliou a qualidade do embrião coletado 5 dias após a transferência de embriões (dois dias de cultivo in vitro) no oviduto por endoscopia, verificou-se que a taxa de recuperação e embriões no estágio de blastocisto foi maior nas novilhas (80% e 34%, respectivamente) do que em vacas em lactação (57% e 18%, respectivamente; Rizos et al., 2010). A progesterona modula a produção de nutrientes que serão importantes para o desenvolvimento inicial do
embrião (Mann et al., 2001). Atualmente, tem se observado que a concentração de progesterona até 7º dia do ciclo estral determina as chances de estabelecimento e manutenção da gestação (Diskin e Morris, 2008). A maior concentração de progesterona esta associada ao maior desenvolvimento do embrião (Carter et al., 2008) que produz mais interferon tau (Mann e Lamming, 2001) e consequentemente melhor sinalização para o reconhecimento da gestação. Outro fator que causa perda embrionária ou aborto é a presença de agentes patogênicos que alteram a função uterina (Sheldon et al., 2006). Além das perdas embrionárias e fetais, ocorre a perda do bezerro ao nascimento (natimorto). A taxa de natimorto varia entre 6% e 8% para vacas e de 11% a 30% em novilhas (Murray et al., 2008). A consanguinidade contribui para maior incidência de distocia e natimorto em rebanhos de leite (Berglund, 2008). Em suma, a fertilidade de vacas de leite de alta produção é influenciada por vários eventos, principalmente por fatores ambientais. Dentre esses se destacam o BEN, o estresse térmico e o manejo nutricional. O BEN associado ao estresse térmico reduz a qualidade do oócito e do embrião. Além disso, a concentração de progesterona no início do desenvolvimento embrionário é o principal fator que determina o sucesso da fertilidade, pois a maioria das perdas gestacionais ocorre nesse momento. Dessa forma, medidas realizadas no início do período pós parto que reduzem a duração e o grau de BEN, perda do ECC, o estresse, doenças reprodutivas e aumentem o período de estro são essenciais para melhorar a eficiência reprodutiva em vacas de leite de alta produção. WAGNER CORREA
Fonte: Rehagro
Boa diCa!
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Controle leiteiro
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Importantes dados que auxiliam na produção de leite. Associe-se e ganhe descontos nos serviços da ACGHMG. Informações: 32 4009 4300
reFerÊNcias
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(Leroy et al., 2005) e novilhas produziram embriões de melhor qualidade que vacas em lactação (Sartori et al., 2010). O principal fator responsável por essa redução na qualidade do oócito é a condição fisiológica estabelecida durante o BEN em vacas no início da lactação. Vacas de alta produção no pós parto recente apresentam um quadro de hipoglicemia que pode indiretamente agir na secreção de LH ou na resposta do ovário a gonadotrofinas. Dessa forma, a mudança na liberação e reposta ao LH pode alterar o crescimento final do folículo e consequentemente qualidade do oócito. Estudo tem demonstrado que mudanças na dieta refletem na concentração de glicose no fluido folicular (Landau et al., 2000) e existem forte correlação entre a concentração de glicose no soro e no líquido folicular. Porém, é importante mencionar que o folículo consegue evitar que o oócito seja submetido à baixa concentração de glicose observada no soro (Leroy et al., 2004). No folículo, a glicose é convertida em piruvato e lactato pelas células da granulosa pela via glicolítica. No oócito, a glicose entra na via das pentoses para a formação de DNA e RNA (Sutton et al., 2003). Assim, a glicose é crucial para o processo final de maturação no qual o oócito reassume a divisão meiótica e se utiliza da via das pentoses para a formação do DNA e RNA (Cetica et al., 2002). Esse seria um dos fatores que pode reduzir a qualidade do oócito em vacas de alta produção em BEN. Durante o BEN, as vacas de alta produção não conseguem pela dieta ingerida suprir a demanda de nutrientes necessários para a produção de leite e manutenção. Para suprir essa alta exigência nutricional, as vacas mobilizam as gorduras corporais (Chilliard et al., 1998). Os principais
arquivo pessoal
O Superintendente Técnico da ACGHMG, Cleocy Fam de Mendonça Júnior, o novo presidente do Girolando, Jônadan Ma e o Superintendente Substituto da ACGHMG, Silvano Carvalho Junior. O Holandês em momento solene! Divulgação Girolando
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economia
um giro do Holandês de Minas
Nova diretoria da raça Girolando para o Triênio 2014/2016
Girolando tem novo presidente A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG prestigiou a posse da nova diretoria da raça Girolando para o Triênio 2014/2016. O Superintendente Técnico da ACGHMG, Cleocy Fam de Mendonça Júnior e o Superintendente Substituto, Silvano Carvalho Junior, representaram a raça Holandesa nesse momento tão importante. “A ACGHMG deseja à nova diretoria um excelente mandato e conte conosco do Holandês para que juntos possamos desenvolver a pecuária leiteira nacional,” comenta Cleocy Fam. “Obrigado meus amigos Cleocy e Silvano pelas palavras e pela honra de suas presenças representando uma de nossas raças mãe! Somos mais do que parceiros somos irmãos de sangue! Um forte abraço a todos os amigos da ACGHMG!”, comenta o presidente do Girolando, Jônadan Ma, nas redes sociais. O evento aconteceu mês passado, no Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos, em Uberaba – MG e contou com a presença de cerca de 500 personalidades, entre elas criadores de todo o País e diversas autoridades. “Na maior eleição da história da Girolando, foi plantado o ideal de transformação. O meu ideal aqui é colocar a raça Girolando no patamar mais alto das raças leiteiras no Brasil e difundir a raça para todo o mundo”, afirmou o presidente do Girolando, Jônadan Ma. Conheça a nova diretoria Presidente: Jônadan Ma, 1º Vice-presidente: Magnólia Martins da Silva, 2º Vice-presidente: Nelson Ariza, 3º Vice-presidente: João Domingos Gomes dos Santos, 4º Vice-presidente: Olavo de Resende Barros Júnior, 1º Diretor-administrativo: José Antônio da Silva Clemente, 2º Diretor-administrativo: Jorge Luiz Mendonça Sampaio, 1º Diretor-financeiro: Luiz Carlos Rodrigues, 2º Diretor-financeiro: Odilon de Rezende Barbosa Filho, Relações Institucionais e Comerciais: Ronan Rinaldi de Souza Salgueiro. Quem é Jônadan Ma? Natural de São Paulo, Jônadan Ma é agrônomo, com 54 anos, também é diretor Executivo do Grupo Boa Fé - Ma Shou Tao, em Conquista - MG, e criador de Girolando, Holandês e Gir Leiteiro. É associado da Girolando há 28 anos. É vice-presidente da COTRIAL (Cooperativa dos Produtores Rurais do Triângulo e Alto Paranaíba), diretor da Associação dos Empresários Canavieiros do Vale do Rio Grande, presidente do Instituto Boa Fé de Apoio ao Combate ao Câncer e ocupava o cargo de 3º vice-presidente do Girolando.
Jornal Holandês Fevereiro de 2014
arquivo pessoal
Técnicos no campo Uma das empresas que está entre os maiores produtores de leite do Brasil utiliza os serviços da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG. A Sekita Agronegócios localizada em Rio Paranaíba – MG recebeu os técnicos Cleocy Jr. e Silvano Carvalho para a realização de importantes serviços. E dessa vez, tiveram uma grande conquista com o reconhecimento do primeiro animal da fazenda a ser classificada como EXCELENTE. Um cliente que sabe da importância dos serviços da Associação para o crescimento e valorização de sua fazenda.
Técnicos da Associação Mineira, Cleocy Jr. e Silvano Carvalho com o Gerente de Pecuária da Sekita Agronegócios, Leonardo ao lado da vaca SEKITA FURIA 1091 TOYSTORY EX90, primeiro animal da fazenda a ser classificada como EXCELENTE
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Super Rank CADERNO
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Este caderno é um oferecimento:
10 maiores produções individuais diárias por rebanho PRODUÇÕES INDIVIDUAIS DE ANIMAIS SUBMETIDOS AO CONTROLE OFICIAL AFERIDAS EM dezembro/2013 2 ORDENHAS PROPRIETÁRIO
MUNICIPIO
NOME DO ANIMAL
NÚMERO COMP. REGISTRO RACIAL BX383858 PO SRM416449 31/32 SRM416579 PO BX371150 PO BX408348 PO BX363836 PO SR32557 3/4 BR1456981 GC-02 BR1665009 3/4 BB20423 PO
PRODUÇÃO DIÁRIA 59,2 58,6 56,0 49,1 45,7 45,0 44,9 43,8 42,2 42,0
DATA DO CONTROLE 04/12/2013 16/12/2013 16/12/2013 02/12/2013 12/12/2013 12/12/2013 13/12/2013 11/12/2013 11/12/2013 05/12/2013
NÚMERO COMP. REGISTRO RACIAL BX404632 PO BR1600838 GC-01 BX464190 PO BX373900 PO SR30507 MEST BX421797 PO BR1636069 31/32 BX389596 PO BX397554 PO BX381071 PO
PRODUÇÃO DIÁRIA 67,7 60,0 56,3 55,0 54,5 53,2 52,8 51,0 50,7 49,1
DATA DO CONTROLE 26/12/2013 09/12/2013 29/12/2013 18/12/2013 27/12/2013 05/12/2013 24/12/2013 06/12/2013 27/12/2013 09/12/2013
Jornal Holandês Fevereiro de 2014
RAUL PINTO ITANHANDU LUCIA JORNALISTA ROYLANE DIRCEU DE MANCILHA ITANHANDU GALENA ANCORA II EIGNOR CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ENTRE RIOS DE MINAS ALFY CAYUABA ENCINO DOROTY MANUEL JACINTO GONCALVES ITANHANDU ECILA LAURA MOSCOW ANICETO MANUEL AIRES ANTONIO CARLOS A.M.A. GOLDWYN ADEEN-670-TE ALMIR PINTO REIS ITANHANDU ALANA IGNITER VIVIAN JOSE AHIR DE MANCILHA POUSO ALTO AHIR JAPONESA CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO TRES PONTAS C.S.C.S. LISETE LEADER 368 CARLOS ALBERTO MENDES MANCILHA POUSO ALTO AGUIDA MANCILHA BARRA MANSA II 29 MARCIO MACIEL LEITE CRUZILIA EMIELE GANDAIA 3 PARADOX
3 ORDENHAS PROPRIETÁRIO
MUNICIPIO
NOME DO ANIMAL
Com a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria
MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO
MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO
dezembro DE 2012 A novembro DE 2013 - 2 ORDENHAS
DEzembro de 2012 A novembro DE 2013 - 3 ORDENHAS
PROPRIETÁRIO
MUNICÍPIO
LACTA. ENCERRA.
LEITE N. 305IA ORDEN.
TIPO CONTROLE
2 GUSTAVO GOMES FERNANDES E OUTROS 3 LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA
14
10.836
2X MENSAL
CONCEICAO DO RIO VERDE - MG 15
ITANHANDU - MG
4 ADAHILTON DE CAMPOS BELLO
5 ALMIR PINTO REIS
BARBACENA - MG
ITANHANDU - MG
10.453
2X
16
10.099
2X MENSAL
BIMESTRAL
13
10.036
2X
24
9.692
2X MENSAL
BIMESTRAL
Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(12 Rebanhos Concorrentes) 1 DIRCEU DE MANCILHA
ITANHANDU - MG
2 ANICETO MANUEL AIRES
12.696
2X MENSAL
37
10.467
2X MENSAL
SUMIDOURO - RJ
31
9.894
2X MENSAL
ITANHANDU - MG
40
9.551
2X MENSAL
ALFREDO VASCONCELOS - MG 34
8.862
2X
3 OTHON MARTINS DE SOUZA 4 ALTAIR DA SILVA REIS
5 CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO
BIMESTRAL
Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes) 1 MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA CARMO DA CACHOEIRA - MG 54
10.510
2X
2 RAUL PINTO
53
9.694
2X MENSAL
64
9.623
2X
BIMESTRAL
CARMO DO RIO CLARO - MG 67
8.064
2X
BIMESTRAL
CAMPOS GERAIS - MG
8.014
2X
BIMESTRAL
ITANHANDU - MG
3 CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO TRES PONTAS - MG 4 GILBERTO VILELA OLIVEIRA
5 AGRO PECUARIA JM LTDA
62
BIMESTRAL
Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(01 Rebanhos Concorrentes) 1 EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA
CARMO DO PARANAIBA - MG 91
11.160
2X
BIMESTRAL
Acima de 100 Vacas Encerradas(01 Rebanhos Concorrentes) 1 VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS
TRES CORACOES - MG
162
9.546
LACTA. LEITE N. TIPO ENCERRA. 305IA ORDEN. CONTROLE
2X MENSAL
1 DIEGO VAZ DE OLIVEIRA ALPINOPOLIS - MG 2 LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MONTE ALEGRE DE MINAS - MG 3 CELSO CERAVOLO PAOLIELLO GUAXUPE - MG 4 GEYSA MARIA PEREIRA VILLELA MENDES LOPES JESUANIA - MG 5 JOSE ENIO CARNEIRO MENDES ITANHANDU - MG
23 13 15 13 24
12.303 12.131 11.228 10.755 10.651
3X BIMESTRAL 3X BIMESTRAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL
Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(09 Rebanhos Concorrentes) 1 MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS DELFIM MOREIRA - MG 39 2 JOSE ADIR LOIOLA ESPIRITO SANTO DO DOURADO - MG 29 3 MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO SETE LAGOAS - MG 31 4 DJAIR BOSCATTI ITAPEVA - MG 41 5 FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG 45
12.777 11.975 11.598 10.994 10.878
3X MENSAL 3X BIMESTRAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL
Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(10 Rebanhos Concorrentes) 1 ELLOS JOSE NOLLI CAETE - MG 2 EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE - MG 3 MANUEL JACINTO GONCALVES ITANHANDU - MG 4 RAFAEL TADEU SIMOES POUSO ALEGRE - MG 5 DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES CRUZILIA - MG
52 69 58 51 72
12.816 12.643 11.318 10.941 10.324
3X BIMESTRAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL
Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes) 1 CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ENTRE RIOS DE MINAS - MG 2 COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA RESSAQUINHA - MG 3 GERALDO VIOTTO TURVOLANDIA - MG 4 ROGERIO LUIZ SEIBT PRESIDENTE OLEGARIO - MG 5 MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG
97 89 85 94 97
11.845 1 11.673 10.727 9.960 9.450
3X MENSAL 3X BIMESTRAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL
Acima de 100 Vacas Encerradas(04 Rebanhos Concorrentes) 1 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE POUSO ALEGRE - MG 2 SEKITA AGRONEGOCIOS RIO PARANAIBA - MG 3 WLADIMIR ANTONIO PUGGINA ALFENAS - MG 4 ANTONIO DE PADUA MARTINS SAO JOAO BATISTA GLORIA - MG
158 313 167 162
14.113 11.491 10.314 10.014
3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL
planejamento
28
ANTONIO CARLOS - MG
MUNICÍPIO
Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(08 Rebanhos Concorrentes)
Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(30 Rebanhos Concorrentes) 1 GEYSA MARIA PEREIRA VILLELA MENDES LOPES JESUANIA - MG
PROPRIETÁRIO
Bom preço
Melhores médias de produção por rebanho - Holandês
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ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE POUSO ALEGRE MENGE FINEST VOTUPORANGA 1421-FIV SEKITA AGRONEGOCIOS RIO PARANAIBA SEKITA KONKA 1920 BERTIL MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS DELFIM MOREIRA LIMASSIS STAR HALTER GENIO JOSE ENIO CARNEIRO MENDES ITANHANDU SERRAZUL CATARINA JUST LUCIANO PIMENTA C. PERES E/OU ROGERIO P.PERES CARMO DO RIO CLARO ONDA SUL NEBLINA 2157 S/RG ANTONIO DE PADUA MARTINS SAO JOAO BATISTA GLORIA LANDEMART NORSKI LICA 079-09-1697 JOSE ADIR LOIOLA ESPIRITO SANTO DO DOURADO LOIOLA DONDON 347 ANSELMO DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES CRUZILIA NORREMOSE 1019 CIDADE DIOMEDE DJAIR BOSCATTI ITAPEVA BOSCATTI HEDNA POINTIAC COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA RESSAQUINHA COLLEM SPIRTE MARIANNE
qualidade
305 dias 2 ANOS JUNIOR
todos os associados. Agende sua visita: 32 4009 4300
Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe
primeira divisão 305 dias 2 ordenhas - PERÍODO 01/11/2013 A 30/11/2013 RAÇA: HOLANDESA Nome Animal
1 ANO PARIDA
profissionalismo A Associação Mineira possui competente equipe para atender
Este caderno é um oferecimento:
2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR
Registro
class
idade
dias lact.
prod leite
prod gord.
% prod gord prot.
% prot.
tit.
proprietário
primeira divisão 305 dias 3 ordenhas - PERÍODO 01/11/2013 A 30/11/2013 Jornal Holandês Fevereiro de 2014
Nome Animal
1 ANO PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS
14
7 ANOS ADULTA JUNIOR
uf
nome do pai
RECORDISTA ATUAL MINEIRA COLLEM MARTY CRYSTAL BX283720 B+-82 01-11 305 12374,0 374,8 3,03 347,6 2,81 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2003 RICECREST MARTY-ET E.A.B. AMETISTA 216 BR1634262 B 77 01-10 305 8081,6 362,4 4,48 253,1 3,13 LM EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA MG PORTAL DA BELA VISTA 475 S/RG SR28702 01-09 305 7249,4 204,1 2,82 229,4 3,16 -- LUCAS E.P.COIMBRA E/OU JOSE ANTONIO O.SILVA MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA E.A.B. AUGUSTA ZORAIDE 113 BR1652017 MB-85 02-05 305 15970,5 800,0 5,01 443,7 2,78 LE EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA 2012 LADYS-MANOR AUGUSTA FZ-BA ERICA TOYSTORY BX411437 B+81 02-02 305 9340,8 313,7 3,36 308,3 3,30 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET E.A.B. ROLEX AMEIXA 176 BR1652057 B 79 02-03 305 9287,4 372,8 4,01 263,4 2,84 LM EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA MG LATUCH ROLEX-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA ETICA GARTER BX387671 B+-83 02-11 305 14328,3 442,4 3,09 430,0 3,00 LE DIRCEU DE MANCILHA 2012 WELCOME GARTER-ET E.A.B. ALIANCA SR25203 02-11 305 10477,0 431,8 4,12 323,1 3,08 LM EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA MG FZ-BA DEBORA 264 SINGE BR1565568 B+80 02-11 305 9504,1 335,5 3,53 311,8 3,28 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG FUSTEAD MRSHAL SINGE CRI ET RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA VERA CRUZ PROVINCIA BX246790 B+-82 03-02 305 15502,0 590,0 3,81 439,0 2,83 LE VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS 2002 FRAELAND LEADOFF-ET ALFY CAYUABA ENCINO ESTER-TE BX411529 B+80 03-04 304 12605,2 428,9 3,40 382,6 3,04 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG BDGGENETICS ENCINO ET SANTOS REIS MAGOT BEATRIZ BX400744 MB85 03-05 305 10131,1 220,6 2,18 267,6 2,64 -- ALTAIR DA SILVA REIS MG CHARPENTIER MAGOT RECORDISTA ATUAL MINEIRA AVANI PETECA GOLD DUSTER BX251440 MB-88 03-11 305 15532,0 533,0 3,43 0,00 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2000 WOODBINE-K GOLD DUSTER-ET RIVELLI BOLTON CARANGOLA 303 BR1545844 03-11 305 10354,7 330,7 3,19 298,8 2,89 LM CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO MG SANDY-VALLEY BOLTON ET ALANA BAXTER VANUCIA BX393549 MB85 03-06 305 9756,6 245,2 2,51 256,1 2,62 -- ALMIR PINTO REIS MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER RECORDISTA ATUAL MINEIRA SANTA PAULA IVINA DAZZLER BX345332 B+-83 04-01 305 15664,0 475,8 3,04 438,1 2,80 LM SIDNEY NERY 2008 RADINE BELLTONE DAZZLER-ET SANTOS REIS LOUIE MIRELLA BX389640 B+81 04-03 305 11846,4 309,0 2,61 344,3 2,91 LM ALTAIR DA SILVA REIS MG WIL-HART E LOUIE-ET SAO BRAZ ULETE CUTLER BX393425 B+84 04-02 305 8831,9 278,2 3,15 293,5 3,32 -- LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA MG GILLETTE CUTLER RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA ALFA JUMBO BX428035 MB-87 04-08 305 14932,9 506,8 3,39 450,7 3,02 LE DIRCEU DE MANCILHA 2012 GALENA JUMBO INTEGRITY VAM CINTRA CETIN RAY BR1521460 B+80 04-06 305 11314,4 308,9 2,73 334,1 2,95 LM VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS MG SHOREMAR RAY JB FORTALEZA LEMBRANCA 741 BR1656126 04-06 305 9031,3 398,2 4,41 300,9 3,33 LM FRANCISCO JARBAS NERI BEZERRA DE MENEZES MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA JARDIM GENUINA BX208241 B+-83 05-01 305 17189,2 400,9 2,33 529,4 3,08 LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA 2002 B-HIDDENHILLS MARK-O-POLO A.C.B. TOYSTORY ZILU BX376979 MB86 05-04 305 11545,9 394,4 3,42 347,3 3,01 LM ADAHILTON DE CAMPOS BELLO MG JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET JB FORTALEZA MILE 56 BR1656118 05-06 305 10040,8 344,4 3,43 309,6 3,08 LM FRANCISCO JARBAS NERI BEZERRA DE MENEZES MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA CRUZILIA RENDILHA JOE BX317348 MB-88 06-11 305 18062,7 821,0 4,55 535,0 2,96 LM MAURILIO FERREIRA MACIEL 2010 BOCAINA MANDEL SASSY JOE TE E.A.B. CANOA 1343 BR1634326 B+82 06-11 305 12887,6 660,8 5,13 407,7 3,16 LM EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA MG A.M.A. ROYLANE FRANDIXI - 555 BX368961 MB88 06-00 305 10676,4 397,9 3,73 349,6 3,27 LM ANICETO MANUEL AIRES MG ROYLANE JORDAN-ET RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA BR1048927 B+-83 07-10 305 17110,0 340,0 1,99 0,00 LE SIDNEY NERY 1999 TRI-Q-CHEKD GOLD BELL SANTOS REIS LHEROS JOYCE BX353831 MB89 07-06 301 10927,1 316,1 2,89 339,6 3,11 LM ALTAIR DA SILVA REIS MG COMESTAR LHEROS-ET E.A.B. PRINCESA 1337 BR1634281 07-05 305 8745,9 286,8 3,28 262,6 3,00 -- EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA BEATRIZ ECILA BR1015226 09-04 304 16404,0 669,0 4,08 0,00 LE NILSON GONCALVES PEREIRA 1999 FZ-BA VENUS 149 BR1526405 MB85 08-03 305 12597,4 475,6 3,78 428,4 3,40 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG VISCONDE DE MAUA NEVADA BR1413892 B+81 08-11 305 7571,8 333,0 4,40 249,4 3,29 -- IF SUL DE MINAS GERAIS CAMPUS INCONFIDENTES MG GLEN-TOCTIN JUROR BETA-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA DOUTORA ENCHANT RILENE J.C. BR1049810 10-05 305 15658,3 542,6 3,47 397,9 2,54 LM SIDNEY NERY 2004 A SIR ENCHANT ET A.M.A. RUDOLPH FUTURA 459 BX317816 MB85 10-06 305 10173,7 434,4 4,27 299,6 2,94 LM ANICETO MANUEL AIRES MG STARTMORE RUDOLPH-ET FZ-BA PAINEIRA 033 JURIST BR1530478 MB86 14-00 305 7853,8 301,5 3,84 259,0 3,30 -- MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG KED JURIST-ET
Registro
class
idade
dias lact.
prod leite
prod gord.
% prod gord prot.
% prot.
tit.
proprietário
RAÇA: HOLANDESA uf
nome do pai
RECORDISTA ATUAL MINEIRA EF & LS COPACABANA WILDMAN BR1544771 MB-86 01-11 305 15996,8 405,1 2,53 460,3 2,88 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2012 LADYS-MANOR WILDMAN ET MENGE TOYSTORY Z 1639 BX421875 MB85 01-09 305 13740,0 413,2 3,01 402,1 2,93 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET MENGE BAXTER X1609 BX420536 MB85 01-11 305 11535,0 323,8 2,81 324,9 2,82 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER RECORDISTA ATUAL MINEIRA EF & LS LILIANA TOYSTORY BX404701 B+-82 02-05 305 15482,9 475,2 3,07 489,7 3,16 LE EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2011 JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET EF & LS FURTADA FORTALEZA BUCKEYE-TE BR1621097 02-01 305 13330,5 399,7 3,00 398,7 2,99 LE EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG R-E-W BUCKEYE ET SEKITA JOANINHA 1586 OLYMPIC BR1583517 B+82 02-03 305 12884,5 384,2 2,98 386,1 3,00 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA OLYMPIC RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 02-11 305 16711,9 466,3 2,79 536,4 3,21 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 SEKITA BANANA 1660 OLYMPIC BR1618137 B+81 02-07 305 12807,1 429,0 3,35 372,3 2,91 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA OLYMPIC SEKITA MULATA 1383 PARAMOUNT BR1568291 02-11 305 12178,2 448,0 3,68 383,3 3,15 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA PARAMOUNT RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. CONDESSA BOLTON-TE BX381065 MB-86 03-03 305 18335,3 391,2 2,13 553,8 3,02 LM ELLOS JOSE NOLLI 2012 SANDY-VALLEY BOLTON ET ROYAL MARIANA 1502 BAXTER BX396715 B 77 03-05 305 13702,5 491,3 3,59 455,0 3,32 LM MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER SEKITA FITA 1076 CANVAS BR1553851 B+82 03-04 305 13047,6 507,9 3,89 405,4 3,11 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA CANVAS RECORDISTA ATUAL MINEIRA VALE DO MILK’ DELICADA II BR1271165 MB-87 03-09 305 19947,0 612,0 3,07 241,0 1,21 LM VINICIUS DA SILVA SALGADO 2000 SEKITA DEMANDA 1632 BR1581349 03-09 305 14367,1 524,5 3,65 425,0 2,96 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG SEKITA CACADA 1068 SPARTA BR1564192 B+80 03-06 305 12610,3 473,2 3,75 408,8 3,24 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG PARADISE-DND SPARTA ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 04-03 305 19204,6 592,2 3,08 533,3 2,78 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 MENGE FINEST U1327 BX396047 MB85 04-00 305 13413,1 448,1 3,34 424,6 3,17 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG PENN-GATE FINEST ET MENGE BAXTER ULRICA 1311-TE LB2853 B+84 04-01 305 12630,7 351,6 2,78 368,0 2,91 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. BUENA SORTE JEROM RED-TE BR1480978 B+-82 04-11 305 19250,5 301,3 1,56 518,4 2,69 -- ELLOS JOSE NOLLI 2012 JEROM MENGE MARCUS ULLA 1227 BX384852 B+84 04-09 305 13612,5 321,1 2,36 421,1 3,09 -- ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG REGANCREST-HHF MARCUS ET C.S.C.S. NATALINA TOYSTORY-460 BX404683 B+82 04-08 305 9948,3 324,0 3,26 340,0 3,42 -- JOSE RICARDO XAVIER MG JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. AMERICA BR1449851 EX-90 05-07 305 21605,7 519,4 2,40 609,1 2,82 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 ALFY CAYUABA IGOR BANDANA-TE BX372786 B+81 05-08 305 15407,1 479,0 3,11 425,1 2,76 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG ALFY CAYUABA BLACKSTAR IGOR-TE RLD DELICADA CUMULUS R1500078 MB85 05-10 305 13237,4 421,5 3,18 386,2 2,92 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG DEN-K CUMULUS-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. LILIAN LUKE BR1452387 06-06 305 18311,4 522,5 2,85 507,1 2,77 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 NORRIELAKE CLEITUS LUKE-TW SEKITA JADE 514 BR1544488 06-03 277 12058,5 369,4 3,06 356,2 2,95 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LIMASSIS NUMIA BR1490048 B+81 06-08 305 11170,1 293,0 2,62 339,4 3,04 -- MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA SANTOS REIS CHARISMA GRAYCE BX303469 MB-89 07-04 305 17410,1 473,0 2,72 492,0 2,83 LM ALTAIR DA SILVA REIS 2010 PETINESCA CHARISMA-ET SERRAZUL CACILDA ELLIPSIS BX352264 07-07 295 10800,1 347,1 3,21 261,1 2,42 LM JOSE ENIO CARNEIRO MENDES MG SPRINGHILL-OH ELLIPSIS-ET LAN BELEZA BR1540293 07-10 305 9651,9 351,4 3,64 304,0 3,15 -- LAURO ANTONIO NOGUEIRA E/OU WAGNER A.NOGUEIRA MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA MARIA’S MORENA PRELUDE-TE BX192263 B+-84 305 15723,7 526,7 3,35 462,2 2,94 ELY BONINI GARCIA 2003 RONNYBROOK PRELUDE-ET MARVIN 1001 BR1583906 B+81 08-09 305 11982,5 333,6 2,78 354,4 2,96 LM MARCUS VINICIUS BORGES DE CARVALHO MG LANDEMART DRAMATIC FARSANTE 1264 BR1442184 08-02 137 3962,0 144,2 3,64 118,5 2,99 -- ANTONIO DE PADUA MARTINS MG SHADOW-RIDGE DRAMATIC
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365 dias
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Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe
primeira divisão 365 dias 2 ordenhas - PERÍODO 01/11/2013 A 30/11/2013 Nome Animal
1 ANO PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR
5 ANOS 6 ANOS
7 ANOS ADULTA JUNIOR
idade
dias lact.
prod leite
prod gord.
% prod gord prot.
% prot.
tit.
proprietário
2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS
7 ANOS ADULTA JUNIOR
Registro
class
idade
dias lact.
prod leite
prod gord.
% prod gord prot.
% prot.
tit.
proprietário
RAÇA: HOLANDESA uf
nome do pai
RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA EF & LS COPACABANA WILDMAN BR1544771 MB-86 01-11 365 19222,2 527,9 2,75 561,4 2,92 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2012 LADYS-MANOR WILDMAN ET MENGE TOYSTORY Z 1639 BX421875 MB85 01-09 365 15717,6 481,1 3,06 467,9 2,98 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET SEKITA GOIANIA 1944 OLYMPIC BR1600861 B 78 01-11 365 13759,9 553,8 4,02 421,0 3,06 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA OLYMPIC RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE BAXTER XANDOCA 1563-TE BX413344 B+-83 02-00 365 18400,2 659,4 3,58 544,2 2,96 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2013 EMERALD-ACR-SA T-BAXTER SEKITA JOANINHA 1586 OLYMPIC BR1583517 B+82 02-03 365 15291,3 450,7 2,95 464,4 3,04 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA OLYMPIC EF & LS FURTADA FORTALEZA BUCKEYE-TE BR1621097 02-01 330 14190,9 435,3 3,07 427,5 3,01 LE EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG R-E-W BUCKEYE ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 02-11 365 18928,1 542,1 2,86 609,5 3,22 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 SEKITA AMPARO 1413 PARAMOUNT BR1574332 B 78 02-06 365 13951,8 476,2 3,41 432,8 3,10 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA PARAMOUNT SEKITA BANANA 1660 OLYMPIC BR1618137 B+81 02-07 342 13880,8 478,1 3,44 407,0 2,93 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA OLYMPIC RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. CONDESSA BOLTON-TE BX381065 MB-86 03-03 365 21167,2 451,0 2,13 650,7 3,07 LM ELLOS JOSE NOLLI 2012 SANDY-VALLEY BOLTON ET ROYAL MARIANA 1502 BAXTER BX396715 B 77 03-05 365 16086,4 561,4 3,49 529,1 3,29 LM MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER SEKITA FITA 1076 CANVAS BR1553851 B+82 03-04 365 15653,4 617,2 3,94 505,1 3,23 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG DELTA CANVAS RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA VALE DO MILK’ DELICADA II BR1271165 MB-87 03-09 365 24051,0 792,0 3,29 367,0 1,53 LM LUIZ HENRIQUE SILVA E SORAYA T.A.MENDES SILVA 2000 SEKITA DEMANDA 1632 BR1581349 03-09 365 16243,0 610,9 3,76 492,1 3,03 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG SEKITA CACADA 1068 SPARTA BR1564192 B+80 03-06 365 13959,1 524,2 3,76 458,7 3,29 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG PARADISE-DND SPARTA ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE SPIRTE TAORMINA 1143 BX409542 EX-90 04-00 365 21781,4 612,0 2,81 618,5 2,84 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2012 CEDARWAL SPIRTE MENGE BAXTER ULRICA 1311-TE LB2853 B+84 04-01 365 14514,7 414,7 2,86 428,0 2,95 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER N.E. CLARA RAFAEL 1330 BX387904 B+84 04-00 365 14089,9 575,6 4,09 455,8 3,23 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG HOLIM RAFAEL RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. BUENA SORTE JEROM RED-TE BR1480978 B+-82 04-11 338 20907,1 324,5 1,55 569,9 2,73 -- ELLOS JOSE NOLLI 2012 JEROM MENGE MARCUS ULLA 1227 BX384852 B+84 04-09 365 15139,5 367,8 2,43 469,9 3,10 -- ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG REGANCREST-HHF MARCUS ET SEKITA CARNAVAL 968 BR1544476 04-08 365 11199,3 377,4 3,37 343,4 3,07 -- SEKITA AGRONEGOCIOS MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. AMERICA BR1449851 EX-90 05-07 350 23153,7 564,1 2,44 655,6 2,83 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 ALFY CAYUABA IGOR BANDANA-TE BX372786 B+81 05-08 365 17314,3 533,4 3,08 485,4 2,80 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG ALFY CAYUABA BLACKSTAR IGOR-TE RLD DELICADA CUMULUS BR1500078 MB85 05-10 365 15639,4 494,2 3,16 456,5 2,92 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG DEN-K CUMULUS-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. LILIAN LUKE BR1452387 06-06 364 20778,0 598,4 2,88 587,9 2,83 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 NORRIELAKE CLEITUS LUKE-TW MASSANGANO FADA 11972 BR1521229 06-00 355 12290,2 612,4 4,98 384,2 3,13 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG LIMASSIS NUMIA BR1490048 B+81 06-08 323 11746,1 309,0 2,63 357,8 3,05 -- MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA LAGOS STORM LEILA 457 BX251613 B+-80 07-08 365 20238,5 616,6 3,05 517,9 2,56 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 MAUGHLIN STORM-ET LAN BELEZA BR1540293 07-10 365 11051,9 412,5 3,73 352,2 3,19 -- LAURO ANTONIO NOGUEIRA E/OU WAGNER A.NOGUEIRA MG NORREMOSE 812 VIAGEM MAXIE BX355841 B+80 07-05 314 8248,3 196,5 2,38 228,6 2,77 -- DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES MG KERNDT MAXIE-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA MARIA’S MORENA PRELUDE-TE BX192263 B+-84 365 17819,0 643,0 3,61 534,0 3,00 ELY BONINI GARCIA 2003 RONNYBROOK PRELUDE-ET MARVIN 1001 BR1583906 B+81 08-09 365 13802,3 379,2 2,75 412,9 2,99 LM MARCUS VINICIUS BORGES DE CARVALHO MG
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6 ANOS
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primeira divisão 365 dias 3 ordenhas - PERÍODO 01/11/2013 A 30/11/2013
2 ANOS JUNIOR
uf
RECORDISTA ATUAL MINEIRA ALFY CAYUABA WALLACE TUCA BX283766 B+-84 01-11 365 14611,1 420,0 2,87 449,0 3,07 LE CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA 2003 ETAZON WALLACE E.A.B. AMETISTA 216 BR1634262 B 77 01-10 365 9326,6 416,0 4,46 298,7 3,20 LM EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA MG J.M.A. IMBUIA JAYZ 465 BX426548 B 79 01-10 316 7457,1 181,0 2,43 230,2 3,09 -- AGRO PECUARIA JM LTDA MG HORNLAND JAYZ-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA E.A.B. AUGUSTA ZORAIDE 113 BR1652017 MB-85 02-05 365 18096,6 876,0 4,84 515,3 2,85 LE EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA 2012 LADYS-MANOR AUGUSTA E.A.B. ROLEX AMEIXA 176 BR1652057 B 79 02-03 365 11297,4 454,4 4,02 330,4 2,92 LM EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA MG LATUCH ROLEX-ET VAM FORMOSA FRITZ BAXTER BX413125 02-02 365 11028,9 340,7 3,09 308,1 2,79 LM VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER RECORDISTA ATUAL MINEIRA ITAGUACU TIANINA 2627 BR1558539 02-07 365 14988,2 494,7 3,30 407,2 2,72 LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU 2006 E.A.B. ALIANCA SR25203 02-11 365 12397,6 518,6 4,18 387,8 3,13 LM EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA MG FZ-BA DEBORA 264 SINGE BR1565568 B+80 02-11 365 11040,1 381,4 3,46 366,2 3,32 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG FUSTEAD MRSHAL SINGE CRI ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA CALANDRA CARLOTA BLACKSTAR BX158589 B -78 03-05 365 17120,0 623,0 3,64 0,00 LM MARCOS ARRUDA VIEIRA 1996 TO-MAR BLACKSTAR-ET SANTOS REIS MAGOT BEATRIZ BX400744 MB85 03-05 359 11651,9 263,9 2,27 310,3 2,66 -- ALTAIR DA SILVA REIS MG CHARPENTIER MAGOT E.A.B. SERENATA SR25204 03-00 365 10928,2 443,3 4,06 317,7 2,91 LM EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA ESTETICA CESARE BX384765 MB-87 03-07 365 17914,9 520,2 2,90 575,5 3,21 LM DIRCEU DE MANCILHA 2012 ENGENHO DA RAINHA CESARE 429 MARSHALL-TE RIVELLI BOLTON CARANGOLA 303 BR1545844 03-11 365 11713,4 384,1 3,28 344,8 2,94 LM CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO MG SANDY-VALLEY BOLTON ET ALANA BAXTER VANUCIA BX393549 MB85 03-06 365 11076,4 284,9 2,57 294,8 2,66 -- ALMIR PINTO REIS MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER RECORDISTA ATUAL MINEIRA A.M.A. ASTRE CAMILA BX190727 MB-88 04-01 365 17388,3 594,7 3,42 0,00 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 1999 DUREGAL ASTRE STARBUCK-ET SANTOS REIS LOUIE MIRELLA BX389640 B+81 04-03 365 12930,0 343,4 2,66 381,3 2,95 LM ALTAIR DA SILVA REIS MG WIL-HART E LOUIE-ET SAO BRAZ ULETE CUTLER BX393425 B+84 04-02 332 9193,7 289,8 3,15 306,1 3,33 -- LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA MG GILLETTE CUTLER RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.J.C. ROCKY DOIDINHA BX146418 MB-85 04-08 365 16730,0 518,0 3,10 0,00 LM JOSE ALAIR COUTO 1996 SHI-LA STRAIGHT PINE ROCKY VAM CINTRA CETIN RAY BR1521460 B+80 04-06 365 12507,4 329,9 2,64 376,8 3,01 LM VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS MG SHOREMAR RAY CANEDA DAKOTA PONTIAC MAUSI BR1493641 MB87 04-11 365 10472,4 349,9 3,34 316,6 3,02 -- ADAHILTON DE CAMPOS BELLO MG KLUMBS DURHAM PONTIAC RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA JARDIM GENUINA BX208241 B+-83 05-01 365 19940,7 442,9 2,22 621,4 3,12 LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA 2002 B-HIDDENHILLS MARK-O-POLO A.C.B. TOYSTORY ZILU BX376979 MB86 05-04 365 12703,9 447,8 3,53 391,8 3,08 LM ADAHILTON DE CAMPOS BELLO MG JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET JB FORTALEZA MILE 56 BR1656118 05-06 342 11235,8 384,3 3,42 344,8 3,07 LM FRANCISCO JARBAS NERI BEZERRA DE MENEZES MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA CRUZILIA RENDILHA JOE BX317348 MB-88 06-11 365 19488,5 818,7 4,20 601,4 3,09 LM MAURILIO FERREIRA MACIEL 2010 BOCAINA MANDEL SASSY JOE TE E.A.B. CANOA 1343 BR1634326 B+82 06-11 365 14902,0 729,0 4,89 485,6 3,26 LM EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA MG A.M.A. ROYLANE FRANDIXI - 555 BX368961 MB88 06-00 314 10906,8 408,3 3,74 358,0 3,28 LM ANICETO MANUEL AIRES MG ROYLANE JORDAN-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA BR1048927 B+-83 07-10 316 17557,0 354,0 2,02 0,00 LE SIDNEY NERY 1999 TRI-Q-CHEKD GOLD BELL E.A.B. PRINCESA 1337 BR1634281 07-05 360 9328,8 319,8 3,43 278,8 2,99 -- EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA MG RECORDISTA ATUAL MINEIRA CRUZILIA LEGENDA FRIN BR1173977 09-07 358 17158,9 770,6 4,49 500,3 2,92 LM MAURILIO FERREIRA MACIEL 2007 QUALITY SB FRIN FZ-BA VENUS 149 BR1526405 MB85 08-03 365 14142,4 544,6 3,85 490,2 3,47 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG VISCONDE DE MAUA NEVADA BR1413892 B+81 08-11 319 7816,8 343,7 4,40 259,0 3,31 -- IF SUL DE MINAS GERAIS CAMPUS INCONFIDENTES MG GLEN-TOCTIN JUROR BETA-ET RECORDISTA ATUAL MINEIRA DOUTORA ENCHANT RILENE J.C. BR1049810 10-05 365 17479,3 610,3 3,49 443,8 2,54 LM SIDNEY NERY 2004 A SIR ENCHANT ET A.M.A. RUDOLPH FUTURA 459 BX317816 MB85 10-06 337 11158,4 485,1 4,35 332,1 2,98 LM ANICETO MANUEL AIRES MG STARTMORE RUDOLPH-ET FZ-BA PAINEIRA 033 JURIST BR1530478 MB86 14-00 365 8957,8 351,4 3,92 299,5 3,34 -- MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG KED JURIST-ET
Nome Animal
1 ANO PARIDA
RAÇA: HOLANDESA
A ACGHMG possui importantes serviços para auxiliar o dia a dia do criador de gado Holandês. Converse com a nossa equipe: 32 4009 4300
ADULTA SENIOR
class
Jornal Holandês Fevereiro de 2014
4 ANOS SENIOR
Registro
15
DORCY O NOVO Nº1 O único touro acima de +3,00 para PTA Tipo, Composto de Úbere, Pernas e Pés entre os TOP 100 TPI. REGANCREST DORCY PANSY • Filha
HA 12/2013
Confiança 98%
Nº de filhas 541
Nº de rebanhos 222 -2
Tipo Comp. Úbere Comp. Pernas e Pés Estatura Força Prof. Corporal Forma Leiteira Ângulo Pélvico Largura de Garupa Aprumos Pos. Lateral Aprumos Pos. Posterior Ângulo de Pés Escore de Pés e Pernas Inserção Úbere Anterior Altura Úbere Posterior Largura Úbere Posterior Suporte Central Prof. Úbere Colocação Tetos Ant. Colocação Tetos Post. Comprimento de Tetos
3.00 3.22 3.07 1.43 0.96 0.75 1.35 0.86 1.43 -2.97 2.99 3.29 3.00 4.23 5.16 4.75 2.62 2.57 1.45 1.87 0.90
-1
0
1
COYNE-FARMS DORCY-ET VG-87 • Touro
2
Pedigree: Bolton x Bret x Rudolph x Merril ALTO FORTE PROFUNDO ANGULOSA DESCAÍDA LARGA RETA APRUMADAS ELEVADO ALTO FORTE ALTO LARGO FORTE RASO JUNTOS JUNTOS COMPRIDOS
DADOS DE PRODUÇÃO USDA Leite Proteína Gordura Mérito Líquido Mérito Queijo
12/2013 +1.603
FILHAS: 1206 Teste % -0,01 -0,04
REBANHO: 427 Lbs. +46 +46
TPI: +2267 Confiança 98% 98%
+ $643 +653
CARACTERÍSTICAS AUXILIARES Dificuldade de Parto Em serv. Conf. OBS. 10%
98
2.614
Dificuldade de Parto das Filhas 7%
Cél. Somát.
Vida Prod.
DPR
Natimorto
Valor Conf.
Valor
Conf
Valor Conf. Em serv. Filhas
+2,70
+4,9
88%
-0,3
97%
REAL WORLD DATA® BULL FERTILITY
(34) 3319.5400 www.abspecplan.com.br
79%
7,7%
7,6%