JORNAL HOLANDÊS | Janeiro 2018

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A PRIMEIRA EDIÇÃO DO ANO TRAZ A HISTÓRIA DE UM PROJETO QUE JÁ FAZ A DIFERENÇA EM MUITAS PROPRIEDADES LEITEIRAS E EM MUITAS FAMÍLIAS. A ACADEMIA DO LEITE TEM COMO MISSÃO PROFISSIONALIZAR OS JOVENS NO CAMPO, MOSTRANDO QUE A VIDA NA FAZENDA POSSUI UM AMPLO LEQUE DE POSSIBILIDADES. O PROJETO NÃO FORMA SOMENTE O TÉCNICO, FORMA HOMENS E MULHERES PREPARADOS PARA O NEGÓCIO DO LEITE! PÁGINAS 16 a 19

PÁGINAS 14 E 15 PÁGINAS 8 A 12 PÁGINAS 6 E 7

MUITAS VIDAS!

Mercado 2018

PROJETO PARA

Qualificação

Ciência

NATÁLIA RIBEIRO/ FUNDAÇÃO ROGE

Ano 14 - Nº 168 - Janeiro de 2018 - Publicação Oficial da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais


Jornal Holandês Janeiro de 2018

PALAVRA DA ASSOCIAÇÃO

DIEGO CHARLES DE ALMEIDA SANTOS Diretor Executivo da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

E QUE VENHA 2018... Vamos começar o ano com boas notícias? Em 2017, apesar de todos os problemas que aconteceram na pecuária leiteira e no Brasil, a Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais teve um crescimento de aproximadamente 14% no serviço de Registro Genealógico e vale ressaltar que já estamos a todo vapor para que 2018 o número fique ainda mais expressivo. Na próxima edição iremos divulgar mais detalhes. Aproveito para agradecer toda a equipe que com muito profissionalismo colaborou com esse importante resultado. No ano passado iniciamos uma parceria com alunos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e quando finalizado o trabalho os números foram bastante interessantes, a princípio, o JORNAL HOLANDÊS irá divulgar uma série de quatro publicações. Nessa edição, o tema é sobre a interferência do período seco com a produção de leite nas vacas da raça Holandesa, vale a pena a leitura. O mais legal desse trabalho é que todos os dados processados foram dos nossos associados, informações vindas diretamente do campo, tendo também o envolvimento de toda a equipe de colaboradores no resultado final destas publicações. Além de poder auxiliar os produtores com novidades, o nosso trabalho está servindo para pesquisa no Brasil e no mundo... Isso é muito gratificante! Aproveito para desejar a todos os nossos associados um 2018 repleto de realizações! Equipe formada, foco no trabalho e cada vez

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mais contribuindo para o crescimento dos nossos associados e da Raça Holandesa... E que venha 2018...

EDITORIAL

HELÔ COSTA Jornalista e Editora

ACREDITE... A primeira edição do ano está bastante movimentada trazendo notícias sobre economia, pesquisa, profissionalização, impostos, alimentação, gente nova no campo e comprova em várias matérias a importância dos serviços prestados pela Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais. O JORNAL HOLANDÊS de 2018 começa mostrando as expectativas do MERCADO para o ano e traz dicas para o seu negócio, independente do formato ou tamanho, segundo os especialistas, acredite, você pode crescer em tempos de crise! Vamos fazer benchmarking em 2018? Fique atento as oportunidades e saiba como identificar as vantagens e desvantagens desse relacionamento. Transforme essa experiência em inovações adequadas para a sua fazenda. O fim de ano é sempre muito movimentado e não foi diferente na Associação Mineira. A coluna UM GIRO DO HOLANDÊS DE MINAS mostra os vários estados visitados pela equipe e os últimos momentos de 2017. Seja em genética, nutrição, saúde... A pesquisa é fundamental para evolução da raça Holandesa. Você sabia que a Associação Mineira colaborou com um trabalho sobre a duração do período seco e a produção de leite da raça Holandesa? É o Holandês de Minas investindo em ciência! A mão de obra é um tema que assombra constantemente os produtores de leite, por isso resolvemos começar o ano contanto a história de um projeto inovador, focado no leite: a Academia do Leite. Com a mão na massa, os jovens aprendem que o campo oferece muitas possibilidades. Vale ressaltar que 89% dos egressos já estão no mercado de trabalho. Um projeto que transforma vidas! Acredite, você também pode transformar vidas! Acredite em 2018! Abraços e aproveitem o primeiro jornal do ano!!!!


CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO | TRIÊNIO 2015/2017 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Anípio Pires Batista Vicente, Armando Eduardo de Lima Menge, Cleverson Ozanan Braga, Leonardo Moreira Costa de Souza, Makoto Edison Sekita, Marcelo Elias Rigueira e Mauro Antônio Costa de Araújo. CONSELHO FISCAL Guilherme Alves de Mello Franco, Marcos Alves de Sousa e Marcus Vinicius Borges de Carvalho. Suplentes: Lúcia Mara Yamaguti Kono; Renato José Laguardia e Rui da Silva Pinto.

AGENDA 2018 MEGALEITE 20 a 23 de junho Belo Horizonte - MG

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EXPOITANHANDU 2 a 9 de setembro Itanhandu - MG

DIRETOR EXECUTIVO Diego Charles de Almeida Santos | diego@gadoholandes.com

Avenida Sete de Setembro, 623 Centro - Juiz de Fora - MINAS GERAIS CEP 36070-000

REPRESENTAÇÕES REGIONAIS Nughoman - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês da Mantiqueira Presidente - Jarbas de Oliveira Rua João Baptista Scarpa, 666 - CEP 37464-000 - Itanhandu - MG - (35) 3361-2404

Tel: (32) 4009-4300 www.gadoholandes.com

HOLANDÊS NO FACEBOOK facebook.com/ACGHMG

Nughobar - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de Barbacena Avenida Amílcar Savassi, s/n - Caixa Postal 126 - CEP 36200-000 - Barbacena - MG - (32) 3332-8673

EXPEDIENTE

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Jornal Holandês

Publicação Oficial da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais - ACGHMG Conheça a nossa publicação digital, acesse www.gadoholandes.com/jornal REDAÇÃO: EQUIPE VALOR EDITORA

GRUPO DE COMUNICAÇÃO

Edição e Diagramação: Helô Costa - Mtb 00127/MG Editor de Fotografia: Wagner Correa Revisão Linguística: Professora Maria Odete dos Santos Colaboração: Esther Figueiredo Atualização Web: Gilberto Alves Contato Imprensa: editora.holandes@gmail.com

Projeto Gráfico e Editorial: Equipe de Criação da Valor Editora

HOLANDÊS NO FLICKR www.flickr.com/photos/holandesminas/

Participe do jornal, envie sugestão de pautas, reclamações, agenda de eventos e deixe seus comentários, esse é o canal direto com o produtor: editora.holandes@gmail.com

PUBLICAÇÕES ANUÁRIO BRASILEIRO DA AGRICULTURA FAMILIAR 2017 A 6ª edição do Anuário Brasileiro da Agricultura Familiar 2017 traz temas como produção, leite, Programa Balde Cheio, saúde, gestão do rebanho, políticas públicas, programa Mais Alimentos, crédito rural, culturas, sementes, sistema orgânico e agroecológico, floricultura, criações, cooperativismo, turismo rural, capacitação, agroindústria, inclusão social, sucessão rural e muito mais. O livro possui importantes informações sobre a cadeia produtiva do leite. Pesquisas, consultas e diagnósticos mostram como produtores aproveitaram políticas públicas para crescer o seu negócio e investir no futuro. A leitura traz boas ideias, experiências e mostra como a agricultura familiar está crescendo, divulga informações sobre as várias politicas públicas disponíveis para o produtor. A publicação está disponível na página do Jornal Holandês, ou pelo link: http://digital.agriculturafamiliar.agr.br/pub/agriculturafamiliar/#page/1

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SUCESSO NO LEITE A publicação Sucesso no Leite: Como transformar a fazenda em um negócio mais produtivo, rentável e de valor para as pessoas, do autor Paulo Fernando Machado mostra como transformar fazendas produtoras de leite em negócios cada vez mais produtivos e rentáveis, a partir do conhecimento em gestão. Reunindo conceitos, ferramentas e práticas adotados com sucesso por empresas de todo o mundo, a publicação propõe um modelo gerencial totalmente aplicável à agropecuária, de forma simples e prática. Ao longo do livro, o leitor é convidado a refletir sobre fatores fundamentais ao êxito do negócio e o papel desempenhado por todas as pessoas envolvidas na atividade. Mais informações: mda.clinicadoleite.com.br/livro


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UM GIRO DO HOLANDÊS DE MINAS FOTOS SILVANO CARVALHO

ALÉM DAS MONTANHAS DE MINAS A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais é formada por uma equipe séria e competente que trabalha constantemente focada nas regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. E esses profissionais não medem esforços para atender os criadores da raça Holandesa indo muito além das montanhas mineiras! O S u p e r i n te n d e n te T é c n i c o d a ACGHMG, Dr. Silvano Carvalho Júnior compartilha um pouco do seu trajeto com os nossos leitores. Só para ter uma ideia, no mês de novembro ele percorreu três Estados: Minas Gerais, Goiás e São Paulo e visitou seis fazendas realizando o serviço de Classificação Linear para Tipo em 551 animais. Os números comprovam que os associados sabem da importância dos serviços da entidade para a gestão da sua fazenda. Vale ressaltar que esses são os números de apenas um colaborador. A equipe possui no total seis profissionais que diariamente estão nas estradas realizando os variados serviços que a Associação Mineira oferece aos seus associados. Aproveite o início de ano para conhecer a entidade, ampliar o relacionamento e organizar para o ano que se inicia . Agende já uma visita: 32 4009 4300.

MINAS GERAIS

Poitara Genética - Matozinhos

Menge Gado Holandês - Pouso Alegre

Sítio Trindade - Guaxupe

Sekita Agronegócios - São Gotardo

SÃO PAULO

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Estância Raquel Gado Holandês - Itirapua

GOIÁS

Fazenda Figueiredo - Cristalina


FOTOS SILVANO CARVALHO

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O ENCONTRO DO CAMPO COM O ADMINISTRATIVO Fim de ano é tempo de refletir, avaliar como foi o ano e planejar os próximos 365 dias...A equipe técnica da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais, acostumada com as estradas deu uma paradinha para trocar experiências, ideias e claro, fazer um 2018 ainda melhor para os associados! Foram dois dias de reuniões realizadas na sede da Associação Mineira, em Juiz de Fora – MG e participaram dos encontros o Diretor Executivo, Dr. Diego Charles de Almeida Santos; o Superintendente Técnico da ACGHMG, Dr. Silvano Carvalho Júnior; o Inspetor Técnico

de Registro, Dr. Leonardo Rabello; o Técnico de Controle Leiteiro e Gestão de Rebanho, Leonardo Oliveira; os Técnicos de Controle de Produção, Adílio Rosário de Oliveira, Josimar de Paula e Maycon Cézar de Oliveira; o Supervisor do Serviço de Controle Leiteiro – SCL, Damião Arrighi Condé e a Chefe de Processamento do Serviço de Controle Leiteiro e Gestão de Rebanho – SCL, Lucimara Alves Dornellas de Oliveira. Como todo ano a equipe se reuni para discutir e aprimorar os trabalho! Uma verdadeira troca de experiências e ajustes para agilizar o dia a dia e aprimorar cada vez mais os serviços da entidade.

FIM DE ANO EM FESTA Pesquisas revelam que vivemos mais no trabalho que com as nossas famílias... E se for avaliar é uma realidade, por isso é tão importante cultivar um ambiente profissional, colaborativo, agradável e feliz para se viver! Em clima de fim de ano, a Associação Mineira promoveu um encontro de confraternização reunindo familiares e amigos. A festa teve trocas de presentes, com muita música boa e saborosas guloseimas. O f im de ano na Associação Mineira foi o momento para abraçar os que constantemente estão nas estradas, rir, colocar as notícias em dia e claro, desejar um 2018 repleto de muita saúde, paz e claro, muito Holandês!!!

Em clima de fim de ano, a equipe da Associação Mineira com seus familiares realiza festa de confraternização

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QUALIFICAÇÃO

BRASIL TEM HOLANDÊS EX 96 Um marco na história da raça comprova que criadores brasileiros estão investindo sério em qualidade O Brasil possui pela primeira vez em sua história um animal da raça Holandesa EX 96. O feito aconteceu em dezembro de 2017, no Paraná. A vaca recordista é Adrimar Rietje Braxton 530 TE criada por Adriaan Frederik Kok, que em maio de 2017 passou a fazer parte do rebanho da propriedade de Hendrik de Boer e Reinaldo de Boer, da Fazenda Analândia, em Castro-PR. Filha de Regancrest S Braxton-ET e Baronesa Rietje Tomahawk 100, nasceu em 2012, com classificação 87 de primeira cria, Rietje passou por partos difíceis em um deles com gêmeos e retenção de placenta, emprenhou novamente desta vez com dificuldades para embalar a lactação, mas com todo cuidado ela superou os momentos difíceis e é motivo de orgulho para as famílias Kok e De Boer. Adrimar Rietje Braxton 530 TE foi classificada como EX-96 com pontuação nos compostos Força Leiteira 97, Pernas e Pés 97 e Sistema Mamário 96. De acordo com o regulamento da Raça Holandesa no Brasil, acima de 93 pontos e mais de 3 partos a classificação deve ser realizada por mais de um classificador. Na sua última lactação encerrada em 341 dias ela produziu 04/06 | 3x | 341D | 12.451Kg/L | 427G | 337 P. No dia 12 de dezembro de 2017 com 40 dias parida

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Adrimar Rietje Braxton 530 TE é a primeira vaca do Brasil a ser EX96

Rietje estava produzindo 50 kg. Na Avaliação Genética Clássica ela obteve valores de Índice de Seleção Genética ISG igual a 1.084 com PTA/Leite de 300Kg e PTA/Tipo de 0,60. O trabalho de Classificação para Tipo foi realizado pelos classificadores da Associa-

RESERVE JÁ: 32 4009 4300

ção Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa – APCBRH, Pedro Guimarães R. Neto e Silvano Valoto. “Rietje 530 é o sonho de todo criador e para tornar realidade temos que fazer como estes criadores, muito trabalho, dedicação, conhecimento em genética e manejo” ressalta o Presidente

da APCBRH, Hans Jan Groenwold. Em 2017, Adrimar Rietje Braxton 530 TE participou de importantes campeonatos concorrendo com grandes nomes do cenário Holandês, entre suas várias conquistas fez a Grande Campeã na Expofrísia e Expoleite 2017.


ARQUIVO ACGHMG

ASSOCIADOS DE MINAS GERAIS COMPROVAM QUE INVESTEM EM QUALIDADE A Associação Mineira possui vários associados com animais de grande expressão nacional: EX90, EX 91, EX92... E a conquista mais recente aconteceu em Juiz de Fora – MG. De grande simpatia e carisma, Lúcia Mara Yamaguti Kono é um nome conhecido entre os criadores de gado Holandês de todo o Brasil, principalmente em Minas Gerais. Com rebanho reconhecido nacionalmente é um nome sempre presente em eventos como exposições e premiações. A equipe da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG realiza vários serviços na propriedade, entre eles a Classificação Linear para Tipo. No mês passado, o Superintendente Técnico da ACGHMG, Dr. Silvano Carvalho Júnior em visita ao Sítio Vista Alegre, em Juiz de Fora – MG classificou o animal Lumyk Bianca Fever como EX92. Segundo o Diretor Executivo da ACGHMG, Dr. Diego Charles de Almeida Santos essa conquista é muito importante

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tanto para a fazenda, quanto para os produtores de Minas Gerais, pois fortalece cada vez a criação no Estado e confirma que os nossos associados estão trabalhando focados em animais com qualidade e produtividade. “Fico muito feliz em saber que por meio da nossa equipe técnica podemos comprovar o crescimento constante dos nossos associados”. “Dona Lucia Mara, uma guerreira, também meus parabéns pela incrível vaca, uma textura de úbere incrível, um anterior magnífico, uma máquina de produzir leite, merecido a pontuação. Parabéns ao trabalho dos Classificador Silvano, cada vez mais colocando nossa raça em destaque”, comenta o Presidente da Associação Brasileira dos Bovinos da Raça Holandesa, Reinaldo Figueiredo. O associado que tiver interesse em Classificar os seus animais basta entrar em contato com a Associação Mineira e agendar um visita. Quem sabe você poderá entrar na lista dos recordes nacionais? Mais informações: 32 4009 4300

O Superintendente Técnico da ACGHMG, Dr. Silvano Carvalho Júnior mostra detalhes observados na hora da ClassificaçãoLinear para Tipo

EXCELENTES MINEIROS O primeiro animal em território brasileiro a conquistar a Classificação EX 95 foi Kuipercrest Storm Butterfly, que na época era do criador mineiro Ellos José Nolli, em Caeté – MG. A conquista aconteceu em 2010.

Em 2015, o associado mineiro Mauro Antônio Costa de Araújo fez a EX 95 com o animal Tang Kelly Broker Windstar Morty, de Sete Lagoas – MG.

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Em 2016 foi a vez do associado Aniceto Manuel Aires conquistar com o animal A.M.A. Goldwyn Lydia 649-TE a classificação EX 95.


Jornal Holandês Janeiro de 2018 WAGNER CORREA

MERCADO 2018 | EXPECTATIVAS

O QUE ESPERAR PARA 2018? Especialistas ressaltam a importância do produtor de leite conhecer o seu negócio

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Após anos de constantes altos e baixos da economia, muitas denúncias, vendas, impostos...Começa 2018 e a expectativa continua grande. O JORNAL HOLANDÊS traz com exclusividade a opinião de vários especialistas e órgãos que estão constantemente de olho no mercado do leite. E vem aí boas notícias, todos acreditam que é possível melhorar. O mercado dá sinais de aquecimento, o ano deverá ter uma ampla pauta de discussões, 2017 mostrou que é fundamental cada vez mais se profissionalizar para enfrentar os tempos difíceis de forma mais inteligente. No nosso especial sobre o MERCADO 2018 trazemos dicas importantes para o seu negócio, independente de formato ou tamanho, acredite, você pode crescer em tempos de crise. Continuando o ESPECIAL, você sabe o que benchmarking? Saiba como funciona, as vantagens e desvantagens. Fica aqui a pergunta: qual será o seu benchmarking em 2018?


CRESCIMENTO POSITIVO

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VALTER GALAN | Engenheiro agrônomo, formado pela ESALQ/USP, com mestrado em Administração pela FEA/ USP e responsável pela área de inteligência de mercado da MilkPoint

OFERTA

EFICIÊNCIA E COMPETITIVIDADE FELICIANO NOGUEIRA DE OLIVEIRA | Assessor Técnico Especial – Bovinocultura – Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - SEAPA

Como de praxe, há a cada início de ano uma nova expectativa no setor de lácteos quanto a pontos relacionados a preços, consumo, custos, que naturalmente refletem questões macroeconômicas, como taxa de juros, inflação e câmbio que, por vezes, são sinalizadores de rumos da economia do país. Com o reinício do período de aulas e com a manutenção de índices controlados de inflação, há uma expectativa em relação a uma retomada no consumo de lácteos, o que amplia a demanda da indústria e, por conseguinte, possibilita um estímulo à elevação na oferta de leite caso os preços recebidos pelos produtores apresentem reação. Normalmente, no início de ano é esperada uma elevação dos preços pagos aos produtores. No entanto, a expectativa é que os preços se mantenham estáveis em relação aos praticados no ano passado. Quanto aos custos de produção, segundo dados do Centro de Inteligência do Leite/ Embrapa Gado de Leite, após cinco meses consecutivos de aumento, em dezembro, pode-se dizer que houve uma estabilização, com ligeira retração. As ações de Governo

que contribuem para o setor, inclusive impactando nos custos de produção, continuam, como o empenho junto aos agentes financeiros que atuam no Estado para maior disponibilidade de recursos para o crédito rural, os serviços de assistência técnica, de pesquisa agropecuária e de defesa sanitária animal prestados pelo Estado, a política de incentivo fiscal às indústrias e produtores por meio do crédito presumido, o incentivo à abertura de indústrias ligadas ao agronegócio leite no Estado, entre outros incentivos. No entanto, como o custo de produção é uma variável peculiar a cada propriedade ou sistema de produção, a recomendação que deve ser feita diretamente aos produtores é a de que busquem eficiência no uso dos insumos e serviços disponíveis (pastos e alimentos volumosos, mão-de-obra, energia, concentrado, mineral, máquinas e equipamentos....), adotando práticas de registros, controles e monitoramento de índices técnicos e econômico-financeiros. É necessário que o produtor conheça os custos de produção para que ele verifique o seu grau de eficiência na atividade e busque competitividade.

PRODUÇÃO DE LEITE A produção de leite terminou 2017 com crescimento em desaceleração, em função da forte queda de preços no segundo semestre do ano e do aumento dos preços dos grãos (milho e farelo de soja). O ano de 2018 começa com este mesmo cenário para a produção, isto é, preços ainda baixos e milho e soja mais caros que no início do ano passado. Desta forma, acredito que o crescimento da produção, no início de 2018, será pequeno e acelerará ao longo do ano, na medida em que os preços no mercado interno comecem a se recuperar. O crescimento da produção no total ano de 2018 deve ser menor do que em 2017, mas ainda positivo – acreditamos em taxa de crescimento entre 2,5 e 3% em 2018 vs. 2017. IMPORTAÇÕES Apesar dos preços internacionais baixos, as importações devem começar 2018 em queda em relação aos volumes do início de 2017, principalmente em função dos preços baixos no mercado interno brasileiro, que reduzem o interesse pelo produto importado. Conforme os preços internos brasileiros subam, deve aumentar a competitividade/atratividade das importações que, no total ano de 2018, tendem a ser maiores em volume do que o observado em 2017. Além dos preços no mercado brasileiro, a taxa de câmbio (que num ano eleitoral tende a ser mais volátil do que em outros anos) tem uma influência importante neste cenário.

DEMANDA

“A MUDANÇA COMEÇOU” CEPEA-ESALQ/USP

qualidade da produção no ano de 2018. Assim, tem-se instaurado a “montanha russa” de preços na cadeia láctea nos últimos anos: com sucessivos desencontros entre oferta e demanda e poucas medidas para diminuir as fragilidades do setor. Para isso, muitos assuntos devem entrar na pauta de discussão, como a ampliação das negociações com o mercado externo, a necessidade de elevar a qualidade da matéria-prima, as políticas de pagamento por qualidade, a transparência das negociações entre os elos da cadeia, a necessidade de elevar o nível de gestão de fazendas e indústrias, a importância de estimular o consumo de lácteos e da criação de políticas públicas de longo prazo para o setor. O caminho, com certeza, é árduo, mas o contínuo processo de organização e profissionalização do setor (resultado das dificuldades enfrentadas nos últimos anos) dá bons sinais de que a mudança começou.

EXPORTAÇÕES DE LÁCTEOS Não tendem a ser fator relevante no balanço de oferta & demanda para 2018, mas é importante mencioná-las aqui por que a abertura de novos mercados e o aumento sustentável das nossas exportações lácteas exigem ações estruturantes de médio/longo prazos, ligadas à nossa eficiência produtiva e aos nossos custos de produção (em fazenda, nas fábricas e na logística de exportação), à qualidade e especificações dos nossos produtos e à negociação para abertura e acesso a mercados. Neste cenário de Oferta & Demanda, os preços internos do leite e dos derivados lácteos podem iniciar um processo de recuperação e, na média do ano, podem ter variação (em relação a 2017) próxima ou mesmo acima da inflação projetada para o ano, que é de cerca de 4%.

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Algumas projeções do Ministério da Pecuária, Agricultura e Abastecimento Mapa indicam que a produção de leite deverá crescer a uma taxa anual entre 2,1% e 3,0% nos próximos 10 anos. Mas a difícil crise enfrentada pelo setor em 2017 pode ser um fator de grande desestímulo à produção. A queda drástica dos preços no segundo semestre do ano prejudicou as margens dos produtores. Para uma parcela mais vulnerável, os preços do leite em baixos patamares acabam estimulando o abate de fêmeas e a gradual transição para o mercado de corte, por meio da mudança de padrão genético do rebanho e cria de bezerros. Para outra parcela, a menor receita se traduz em diminuição dos investimentos direcionados à produção. Com a receita limitada em 2017, muitos pecuaristas não fizeram a reforma das pastagens, o que pode contribuir para a perda de volume e

CONSUMO INTERNO A demanda interna de lácteos deve seguir tendência de recuperação, observada a partir de julho de 2017. Um fator importante a ser ressaltado aqui é que os preços da maioria dos lácteos entram em 2018 mais baixos do que entraram em 2017 – por exemplo, a média do UHT em dez/17 é, em valores deflacionados (isto é, já descontada a inflação!), 10,4% menor do que em dez/16. Para a muçarela, a queda real de preços é de -7,6% no mesmo período. Preços mais baixos certamente estimulam o consumo de lácteos. Ao mesmo tempo, o (ainda lento!) retorno da atividade econômica traz de volta um (relativo) otimismo aos agentes de mercado e a sinalização de recuperação de 2,5% do PIB em 2018 sinaliza a recuperação de consumo em 2018.


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MERCADO 2018 | ARTIGO

BENCHMARKING:

OU MELHOR DIZENDO, APRENDENDO COM OS OUTROS

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RICARDO FERREIRA GODINHO Zootecnista, Especialista em gestão e administração rural

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Em nosso meio é uma prática relativamente comum a visita a outras propriedades com o intuito de aprender com outro produtor, seus acertos e erros. Porém, é normal nos depararmos com comparações realizadas com a melhor das intenções, mas, que podem levar a interpretações incorretas, decisões, falhas e assim, gerar consequências desastrosas O benchmarking é um método de aprendizado que significa se comparar com os melhores, ou os de referência, adaptando as práticas e os resultados aos realizados na fazenda - com melhorias significativas. Não se trata de uma simples imitação, ou cópia, mas sim da capacidade de enxergar as melhores práticas utilizadas pelas outras fazendas e adequá-las às peculiaridades de sua fazenda. Exige criatividade para adaptar as boas práticas identificadas para que funcione adequadamente, o que pode gerar, inclusive, inovações importantes na fazenda. BENCHMARKING EM PROPRIEDADES LEITEIRAS Por exemplo, na Nova Zelândia, de acordo com as particularidades de solo, climáticas, técnicas e comerciais, foram definidos cinco sistemas de produção de leite. A nossa realidade é completamente diferente da realidade deles, e por essa razão não podemos utilizar a mesma classificação. Da mesma forma, se considerarmos apenas o calor e a umidade nas fazendas leiteiras da Flórida nos EUA, constata-se que são características semelhantes a algumas regiões brasileiras no verão, porém não podemos comparar simplesmente uma taxa de prenhes de um rebanho americano com um rebanho brasileiro. Vários outros fatores e indicadores podem e devem ser considerados nesta análise e comparação. Ultimamente compara-se muito a produção do leite brasileiro com o neozelandês, uruguaio ou argentino. Além disso, também são avaliados os custos e o sistema de produção, mas, a comparação não pode ser tão simples assim. São realidades totalmente diferentes de sistemas de produção, custos, resultados de produtividade de mão de obra, legislações, entre outras variáveis. Mas também não é porque existem estas diferenças que não podemos comparar e aprender com eles.

Mesmo quando comparamos uma fazenda em Minas Gerais, com uma realidade diferente de uma fazenda leiteira no Paraná, ou até mesmo com uma fazenda vizinha, temos que tomar cuidado com o que e a forma como é feita esta comparação. Em todas estas situações, a prática de conhecer o que e como o outro faz é positivo e é possível aprender e melhorar resultados com este aprendizado. Se corretamente utilizado, o benchmarking é uma das ferramentas mais relevantes para aumentar a eficiência do que fazemos, e simploriamente pode ser chamada de “ponto de referência”. Sua aplicação se refere a um minucioso processo de pesquisa pelos gestores ao compararem produtos, prática de gestão, serviços, processos ou métodos utilizados por outras fazendas, absorvendo algumas características para melhorarem seus resultados. Na sua forma mais simples, o benchmarking permite a comparação de uma fazenda com outras, aprendendo com os outros e identificando ações. Vale destacar que lições valiosas podem ser extraídas do benchmarking, podendo ajudar os produtores, técnicos e todos os envolvidos na cadeia leiteira a melhorar sua produtividade, desempenho e resultados. Segundo a Fundação Nacional da Qualidade - FNQ, o benchmarking pode ser definido como “o método para comparar o desempenho de um processo ou produto com o seu similar, que esteja sendo executado de maneira mais eficaz e eficiente, dentro ou fora da organização, visando entender as razões do desempenho superior, adaptar à realidade da fazenda e programar melhorias significativas”. Simplificadamente “é o processo de comparar práticas organizacionais e tecnologias com as de outras fazendas”. A adoção do benchmarking requer medidas quantitativas de indicadores de desempenho selecionados de acordo com o que se pretende aprender, que representem o desempenho da fazenda,

do sistema, do processo, e um subsequente processo de interpretação para formular e planejar ações, que se correta m e n te d e f i n i d a s , re s u l ta r ã o e m ganhos efetivos para a fazenda. Como toda metodologia, apresenta vantagens e desvantagens. Em linhas gerais, a Fundação Nacional da Qualidade, preconiza que um estudo de benchmarking deve seguir cinco passos: Planejar, Coletar, Analisar, Adaptar e Melhorar. Essas fases são oriundas do conceito do PDCA (Plan, Do, Check, Act, que significa planejar, executar, verificar e agir), o que enfatiza, ainda mais, o objetivo principal de um estudo de benchmarking: a melhoria. Neste ponto, alguns aspectos devem ser considerados: - Todo estudo de benchmarking deve ser muito bem planejado: qual o foco; o que preciso aprender; que processos observar; quando fazer; quais indicadores usar; quais são os indicadores relevantes e aplicáveis a situação; como estou em relação a estes pontos, entre outros; - A coleta das informações só pode ser feita após um planejamento do que se quer: como são os meus indicadores; o que a fazenda faz de diferente ou não; as informações podem ser confidenciais ou não; quais indicadores são semelhantes; - As informações coletadas devem ser cuidadosamente analisadas: como estou em relação aos indicadores selecionados; qual o meu histórico; quais as particularidades da minha fazenda e da fazenda visitada. Nesta análise é importante considerar se é possível alcançar o indicador referência de acordo com cada realidade, e se ele é relevante e se aplica à minha realidade e em que condições. Outro aspecto é quanto aos números que deram origem ao indicador do resultado, por exemplo, 80% de taxa de cura em 10 animais e 70% de taxa de cura em 400 animais. No caso, os 70% são mais confiáveis.

O benchmarking interno compara os processos internos, analisa e interpreta a série histórica, as variáveis que interferem nos processos, entre outras particularidades. Como está o processo de aprendizagem dentro da fazenda. Aprendemos com nossos erros e acertos? As conclusões da análise a respeito das melhores práticas observadas não podem ser implementadas na sua fazenda sem antes passar por um processo de adaptação, e consequentemente o planejamento das ações necessárias à sua implantação. O objetivo final do estudo é melhorar e este foco primordial não pode ser esquecido. Mudar por mudar e seguir modismos resulta em decisões e ações desastrosas. É preciso administrar olhando para fora da porteira, não só em relação a aspectos econômicos, mercadológicos, políticos, ambientais, legais, entre outros, mas também no sentido de conhecer o que outros produtores estão fazendo. Vale estudar o que deu resultado ou não, e com isso, adquirir conhecimento e ampliar experiências resultando em um processo contínuo de melhoria nas decisões dentro da fazenda. BIBLIOGRAFIA A importância do benchmarking para as organizações, FNQ, 03/04/2017. Disponível em: http://fnq.org.br/informe-se/ noticias/a-importancia-do-benchmarking-para-as-organizacoes. Benchmarking: o que é e como fazer. Uma espiada na grama do vizinho, ou: como fazer benchmarking. Endeavor Brasil, junho 2015. Disponível em: https://endeavor.org.br/benchmarking/ BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott A. Administração – Construindo Vantagem Competitiva. São Paulo. Ed. Atlas SA. 1998. EIP-AGRI Focus Group Benchmarking of farm productivity and sustainability performance. Final Report. European Commission. January 2017. Facts and Figures for New Zealand Dairy Farmers, 2nd Edition, 2017. MOTTA, Ricardo et al. BENCHMARKING. Fundação Nacional da Qualidade - Modelo de Excelência da Gestão. N° 14. Brasília, 2014. New Zealand Dairy Statistics 2015-16. DairyNZ and LIC. Hamilton, New Zealand. 2016.

DESVANTAGENS VANTAGENS DO BENCHMARKING - Melhora o conhecimento que a fazenda tem de si mesma, seu sistema e seus processos; - Promove o processo de aprendizagem por meio da ação, reflexão, ação; - Aprimora seus processos e práticas de gestão para alcançar o mais rápido possível os objetivos e metas propostos; - Estimula a equipe a alcançar metas realizáveis já alcançadas por outras fazendas; - Promove maior conhecimento do mercado e sobre o sistema de produção;

- Busca melhoria nos resultados técnicos e econômicos.

- Um eventual excesso de foco nas outras fazendas pode fazer a sua propriedade perder sua própria identidade. Deve-se ter, portanto, o cuidado de adaptar o que for melhor, que é aplicável, sem perder suas características mais marcantes; Jornal Holandês Janeiro de 2018

- Aprende com sistemas referência;

- Deve-se tomar cuidado para adequar metodologias e práticas observadas ao contexto da fazenda. Somente copiar o que o outro faz, pura e simplesmente, com certeza conduzirá a fazenda a resultados nulos ou negativos;

- As informações e dados sobre os processos podem ser passadas de forma distorcida, assim como a interpretação das mesmas. Fonte: MilkPoint


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MERCADO 2018 | EMPREENDEDORISMO

É POSSÍVEL CRESCER EM TEMPOS DE INSTABILIDADE Cinco dicas simples, mas essenciais para um negócio de sucesso A constante incerteza econômica está tirando o sono de muitos brasileiros. Com isso, sempre nos perguntamos: será possível crescer em tempos de recessão? Acredite isso é possível. Há técnicas e estratégicas que podem ajudar a enfrentar esses tempos turbulentos e que valem para todos os formatos de negócios. Lembre-se que a fazenda vai além da paixão, é um negócio, sendo fundamental observar detalhes como atendimento, organização e planejamento. Seja você produtor, ou empresário, aproveite as nossas dicas... O início de ano é ótimo para refletir, se organizar e ter um 2018 muito promissor!

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ENTENDA QUAL É A REAL SITUAÇÃO DA EMPRESA Mantenha a calma, o foco, e organize a casa! Seja crítico e faça um diagnóstico financeiro preciso da sua empresa. Corte gastos, evite desperdícios, analise o tempo da sua equipe e tente extrair o máximo de produtividade. Mas lembre-se que os cortes não podem influenciar na sua entrega. Afinal, não é o momento certo para perder clientes, certo? E não esqueça dos seus fornecedores. Analise os contratos e encontre brechas que possam possibilitar a renegociação de valores.

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FAÇA UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Planejar é traçar um caminho entre o desejo e a realização. Você concorda? Você quer atingir suas metas? Então, você precisa focar sua energia e atenção para ações que levem a sua empresa na direção que você deseja ir e não naquela que fatores externos, como a recessão, te induzem a ir. E o planejamento estratégico é isso: uma sequência de metas executadas por uma empresa para focar naquilo que realmente interessa. As principais etapas de um projeto saudável para uma empresa são: divergência, síntese, construção analítica, visão compartilhada, direção compartilhada e priorização das áreas chaves de resultados.

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Fonte: Sebrae SC/Alexandre Souza

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CONSTRUA UM PLANEJAMENTO FINANCEIRO Planejamento financeiro e organização fazem toda a diferença na busca por alternativas para conter os gastos e, também, para crescer. Existem alguns pontos interessantes para micro e pequenas empresas em um cenário econômico como o que estamos enfrentando agora. Então, avalie seus gastos fixos e corte os desnecessários. Para isso é importante manter um controle sobre todas as despesas (fixas e variáveis). Estabelecer um calendário ou uma tabela com metas mensais pode ajudar no controle. Quais são seus objetivos financeiros? Até onde você pretende chegar? Defina metas; invista em ações para aumentar a sua renda; não se descuide do fluxo de caixa; não faça dívidas e respeite o orçamento; fique de olho na concorrência; tenha uma visão abrangente de todos os departamentos.

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SEJA CRIATIVO: INVISTA EM MARKETING! Estimule a sua criatividade e a dos seus colaboradores. Este é o momento de abrir a mente para novas ideias. O que ainda não foi entregue para o cliente que pode agregar valor ao seu produto/serviço? Não caia na armadilha de reduzir seu investimento em marketing porque as vendas não estão altas. Agora é a hora de investir mais na comunicação para atrair mais clientes e fidelizar os antigos. Sete em cada dez pequenos negócios apostam na tríade “propaganda, variedade de produtos e redução de preços” para atravessar a crise. Esses dados foram compilados pelo Sebrae com cerca de seis mil empresários, incluindo, microempreendedores individuais. Para 38% dos entrevistados, investir em propaganda e marketing é o caminho para não naufragar nesse momento.

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APRENDA A VENDER NA CRISE Algumas estratégias podem ajudar a aumentar as vendas no período de crise. O primeiro passo é ser realista e fazer as contas. Se antes sua empresa vendia 100 mil itens e agora vende 70 mil, esses dados devem ser levados em conta na hora de reduzir a produção ou quantidade destinada a cada fornecedor. Analise a carteira de clientes e veja qual a melhor forma de vender mais de acordo com determinadas características. Crie estratégias para fidelizar os clientes e conceda vantagens para parcerias. E não esqueça de qualificar a sua equipe. Lembre-se que cliente bem tratado volta sempre. Então, mantenha seus colaboradores motivados, crie condições para bater metas e premie o sucesso.


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CAPITAL NACIONAL DO LEITE

misso com a atividade que desenvolvem, atendem as normas de controle sanitário, investem em tecnologia, melhoramento genético de seus rebanhos e na profissionalização de suas propriedades. Essa é uma conquista de todos os pecuaristas de Castro”, comenta Borg. O presidente acredita que o reconhecimento irá somar com várias estratégias da cooperativa, como o Agroleite, evento técnico considerado a vitrine da tecnologia do leite no Brasil e que reúne os mais diversos elos desta cadeia produtiva. Além disso, o representante da cooperativa pontua que o fato de ser oficialmente a Capital Nacional do Leite agrega valor à matéria-prima e aos produtos aqui industrializados, e é um incentivo ao produtor por ver sua ativi-

dade reconhecida. O trâmite do projeto de lei iniciou em 2012 quando o deputado federal O s m a r S e r ra gl i o o a p re s e n to u n a Câmara dos Deputados. Em 2015, após trâmite na Câmara, sua redação final foi aprovada e o projeto remetido ao Senado Federal. Mediante aprovação do Congresso Nacional a proposta foi enviada para a sanção. A CIDADE Castro é o maior produtor estadual de leite e lidera também em produtividade. A última pesquisa divulgada pelo IBGE, realizada em 2016, destaca Castro na liderança da produção por Municípios com a marca de 255,00 milhões de litros de leite no ano de 2016. Esse número cor res-

ponde a 5,39% do total estadual, com produtividade média de 7.478 litros de leite por vaca/ano. Em todo o Brasil, foram produzidos no ano passado 33,62 bilhões de litros, com produtividade média de 1.709 litros de leite por va c a / a n o . O Pa r a n á é o s e g u n d o maior produtor nacional, responsável por 14,07% do total, com volume de 4,73 bilhões de litros in natura e produtividade média de 2.916 litros por vaca/ano. O Estado de Minas Gerais possui a principal bacia leiteira do país. Segundo a Seapa, a atividade é desenvolvida em 230 mil propriedades rurais e a produção, no ano passado, foi de 8,9 bilhões de litros. O volume corresponde a aproximadamente 27% da produção nacional.

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Castro recebe o título de Capital Nacional do Leite. A cidade paranaense possui uma grande diversidade cultural que pode ser vista através das duas colônias: Castrolanda - holandesa e Terra Nova - alemã. O título foi conferido a cidade através da Lei Federal nº 13.584 sancionada no último dia 26 de dezembro de 2017 pelo presidente da República, Michel Temer, e publicada em 27 de dezembro no Diário Oficial da União. O Presidente da Castrolanda, Frans Borg comenta que a lei é um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelos produtores da região que, com muita dedicação, atingem elevados índices de produção por animal. “Esses índices só são possíveis porque os criadores tem compro-

O Presidente da República, Michel Temer concede o título à cidade de Castro que é atualmente a maior produtora de leite do Paraná

WAGNER CORREA

TÍTULO


Jornal Holandês Janeiro de 2018

CIÊNCIA

HOLANDÊS INVESTINDO EM PESQUISA

Associação Mineira contribui com pesquisadores brasileiros e seus dados participam de trabalhos inscritos no Congresso Internacional de Agricultura de Precisão, no Canadá FOTO DIVULGAÇÃO SIMPA

O Zootecnista, Gabriel M. Dallago com pesquisadoras da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

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A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG vai muito além do campo, ela está presente na formação de profissionais, além de auxiliar em importantes pesquisas desenvolvidas em prol da produção de leite. O IV Simpósio de Produção Animal- Simpa, realizado nos dias 23 e 24 de novembro, na Universidade Federa l d o s Va l e s d o J e q u i t i n h o n h a e Mucuri- campus Diamantina contou com a participação da entidade. O Diretor Executivo da ACGHMG e Médico Ve te r i n á r i o , D r. D i e g o C h a r l e s d e Almeida Santos foi coautor do trabalho intitulado “Duração do período seco e a produção de leite em vacas da raça Holandesa”. Por meio dos dados fornecidos pela Associação Mineira, o Zootecnista e Mestrando em Nutrição de R u m i n a n te s – U F V J M , G a b r i e l M . Dallago pode inscrever vários trabalhos na Simpa 2017, tendo quatro artigos aprovados. Aproveitando a pesquisa ele

também enviou três resumos para o Congresso Internacional de Agricultura de Precisão - ISPAG 2018 que acontecerá em Montreal - Canadá. Segundo Gabriel os dados fornecidos pela Associação Mineira têm sido extremamente importante para alcançar as ideias dos pesquisadores. “O nosso objetivo primordial é desenvolver um índice capaz de avaliar o período de transição de animais de primeira cria. Esse índice seria calculado com informações obtidas até o primeiro controle leiteiro de cada animal em sua primeira lactação. O resultado desse índice poderia ser passado aos produtores e serviria como ferramenta de gestão auxiliando no manejo dos animais em transição. Por meio de técnicas de estatística multivariada (Analise de Componentes Principais) conseguimos encontrar um conjunto de variáveis que explicam a maior parte da variação observada nas lactações. Os resultados obtidos para

animais em todas as ordens de paridade foram submetidos no ISPAG 2018”, ressalta Gabriel. Dr. Diego Santos comentou que ficou muito honrado com o convite e ressalta que todas as informações fornecidas só foram possíveis graças ao sério trabalho realizado pela equipe de colaboradores da Associação Mineira. “Eu acredito que no futuro próximo, por meio de parcerias e muito estudo iremos alcançar resultados surpreendentes, que ajudaram a solucionar muitos problemas enfrentados diariamente pelos nossos criadores”, comenta entusiasmado. O JORNAL HOLANDÊS divulgará a cada edição um artigo aprovado no Simpósio para que os nossos leitores fiquem bem informado sobre os estudos com relação ao período de transição de animais de primeira cria. O primeiro artigo da série “CIÊNCIA” fala sobre a Duração do período seco e a produção de leite em vacas da raça Holandesa.

O EVENTO O IV Simpósito de Produção Animal - Perspectivas e Sustent abili dad e na Pro duç ão Ani ma l SIMPA 2017 teve como obje tivo congregar prof issionais da área de produção animal e acadêm icos de graduação e pós-gra duação, para discutir os principa is des afio s par a a me lho ria dos índices de produtividade anim al, sem agredir o meio ambient ee preconizando o uso dos recu rsos naturais de forma eficiente, inte ligente e sem comprometer as próximas gerações. O evento contou com a participação de profissionais com dest acada experiências nas dive rsas áreas do saber da Ciência Ani mal. Além de apresentação e pub licação de trabalho científicos.


CIÊNCIA | SÉRIE 1 DE 4

DURAÇÃO DO PERÍODO SECO E A PRODUÇÃO DE LEITE EM VACAS DA RAÇA HOLANDESA

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ANDRESSA SILVA SANTOS, LILIAN GUIMARÃES OTONI, JÊNIFER GLEICE PIRES DE ANDRADE, JANNILSON GONÇALVES BARROSO, JUSCILENE APARECIDA SILVA PACHECO, LUÍS CLÁUDIO COELHO MACIEL Discentes do curso de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Membros do Núcleo de Estudos em Pecuária Leiteira – Nepel GABRIEL MACHADO DALLAGO Mestrando em Nutrição de Ruminantes pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Membro do Núcleo de Estudos em Pecuária Leiteira – Nepel DIEGO CHARLES DE ALMEIDA SANTOS Diretor Executivo da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais- ACGHMG ROSELI APARECIDA DOS SANTOS Docente do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Orientadora do Núcleo de Estudos em Pecuária Leiteira – Nepel

RESUMO: O período seco compreende o intervalo entre duas lactações e refere-se à fase de descanso produtivo do animal, podendo influenciar a produção de leite da lactação subsequente. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência da duração do período seco de vacas, na produção de leite subsequente. Os dados analisados foram fornecidos pela Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais - ACGHMG, com informações de 128 propriedades leiteiras de Minas Gerais, entre os anos de 1992 a 2016, totalizando 54.843 observações referentes à duração do período seco e à produção de leite em 305 dias de lactação. Os dados foram analisados por meio de regressão, utilizando o programa estatístico R, versão 3.4.1. O modelo quadrático ajustado foi estatisticamente significativo (p<0,01) e apresentou coeficiente de ajuste de 0,52. As maiores produções de leite foram observadas quando a duração do período seco foi de 45 a 70 dias, resultando em produção média de 8.750 a 8.700 litros de leite, respectivamente. Dessa forma, não se recomenda manejo visando períodos secos com duração inferior a 45 dias ou superior a 70 dias. PALAVRAS–CHAVE: bovinocultura, fisiologia animal, manejo

MATERIAL E MÉTODOS O banco de dados utilizados no presente trabalho

RESULTADOS E DISCUSSÃO O modelo quadrático foi o que melhor se ajustou na modelagem da variável “produção de leite em 305 dias de lactação”, em relação à variável “duração do período seco”, sendo estatisticamente significativo (P<0,01) e apresentando coeficiente de ajuste do modelo de 0,52 (Figura 1).

FIGURA 1. EFEITO DA DURAÇÃO DO PERÍODO SECO NA PRODUÇÃO DE LEITE LACTAÇÃO SUBSEQUENTE.

De acordo com a F igura 1, f icou evidente o aumento da produção de leite concomitantemente com o aumento da duração do período seco de 0 até próximo a 60 dias e, redução após. Períodos secos curtos podem não fornecer tempo suficiente para descanso e preparação das células da glândula mamária para dar início a uma nova lactação (LANGONI, 2013), podendo ser esta, uma das explicações para o resultado encontrado no presente trabalho. Por outro lado, a produção média de leite de animais com período seco superior a 70 dias, é negativamente influenciada (Figura 1). Como citado por Teixeira et al. (1999), períodos secos muito longos, acima de 70 dias, tendem a aumentar a incidência de problemas metabólicos no pós-parto, o que leva à diminuição da produção leiteira, causando também, aumento do intervalo de partos, consequentemente, diminuindo a eficiência reprodutiva do rebanho. De acordo com os dados analisados observou-se que as maiores produções de leite ocorreram quando a duração do período seco foi de aproximadamente 45 a 70 dias, visto o pico da linha de tendência, o que resultou em produção média em torno de 8.750 e 8.700 litros de leite em 305 dias de lactação, respectivamente, sendo este, considerado o período ideal para maximizar a produção. Além da produção de leite, o manejo inadequado durante o período seco pode influenciar negativamente a reprodução e a saúde das vacas. Esse impacto negativo pode promover alguns problemas metabólicos e infecciosos, tais como hipocalcemia (febre do leite), cetose, deslocamento de abomaso, retenção de placenta e mastite, que podem inclusive, ocasionar a morte do animal (DUFFIELD et al. 2002). CONCLUSÕES No estado de Minas Gerais, as maiores produções de leite observadas em rebanhos da raça Holandesa ocorreram quando o período seco variou entre 45 e 70 dias. AGRADECIMENTOS À Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais (ACGHMG) pelo fornecimento dos dados e ao Núcleo de Estudos em Pecuária Leiteira (NEPEL), em especial à orientadora, Profa. Roseli Aparecida dos Santos, pelo apoio e incentivo.

LITERATURA CITADA DUFFIELD, T. et al. Prepartum monensin for the reduction of energy associated disease in postpartum dairy cows. Jornal of Dairy Science, v.85, n.2, p. 397-405, 2002. LANGONI, H. Anais do V Congresso Brasileiro da Qualidade do Leite-CBQL. Veterinária e Zootecnia, v.20, n.2, p.001-460, 2013. R CORE TEAM. R: A language and environment for statistical computing. Vienna, Austria: R Foundation for Statistical Computing, 2017. TAO, S.; MONTEIRO, A. P. A. Efeitos do manejo no período pré-parto sobre o crescimento e a saúde dos bezerros. Cad. Téc. Vet. zootec, 09-25, 2016.

*** Coeficiente angular estatisticamente significativo (P < 0,01).

TEIXEIRA, N. M. et al. Effects of the previous and present days open and of the previous dry days period on the milk production of the Holstein breed. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 28, n.1, p. 79-85,1999.

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INTRODUÇÃO A bovinocultura de leite é de grande importância para o agronegócio brasileiro. Contudo, o sucesso da atividade requer que o produtor constantemente, tome decisões que irão influenciar o manejo, a nutrição e a sanidade dos animais. Nesse sentido, pode-se citar a decisão sobre qual será a duração do período seco das vacas. O período seco compreende o intervalo entre duas lactações, referente à fase de descanso produtivo do animal. O final desta fase é considerado crítico, pois coincide com o término da gestação, momento no qual os animais possuem reduzida capacidade de ingestão de matéria seca. Essa condição torna o animal mais susceptível a desenvolver distúrbios metabólicos no pós-parto, sendo importante basear-se nos princípios da sanidade, nutrição, manejo e conforto, para proporcionar transição adequada entre o período seco e o início de nova lactação. O descanso produtivo fornecido ao gado leiteiro durante o período seco busca garantir tempo hábil para a renovação das células da glândula mamária, acúmulo de colostro, assegurar o desenvolvimento final do feto e manter as reservas corporais do animal. Esse momento é fundamental para a preparação da vaca para o parto e para as lactações futuras (TAO & MONTEIRO, 2016). Os questionamentos sobre o tempo necessário para o descanso produtivo da vaca (período seco) é uma discussão antiga, havendo sempre divergências entre criadores e técnicos. Diante do exposto, objetivou-se com o presente trabalho verificar a influência da duração do período seco na produção de leite da lactação subsequente.

foi fornecido pela Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais - ACGHMG, contendo dados coletados de 128 propriedades leiteiras do estado de Minas Gerais, ao longo dos anos de 1992 e 2016. O arquivo contém informações referentes à duração do período seco e à produção de leite subsequente (305 dias de lactação) totalizando 70.130 observações de animais da raça Holandesa. Os dados foram analisados por meio de regressão, utilizando o programa estatístico R, versão 3.4.1 (R CORE TEAM, 2017). Durante a preparação, foram eliminadas as observações onde o valor zero estava registrado para a variável produção de leite. Além disso, foram consideradas apenas as observações nas quais a duração máxima do período seco era de 120 dias. A remoção de outliers foi adotada como parâmetro de descarte de observações com valores inferiores ou superiores a -2,5 e +2,5 vezes o desvio absoluto mediano em adição à mediana dos dados, respectivamente. Assim, após a preparação dos dados, a análise foi realizada com 54.843 observações. A análise de regressão foi conduzida utilizando a função lm do pacote stats, assumindo a produção média de leite, em uma lactação de 305 dias, como variável dependente (y) e, a duração do período seco, como variável independente (x). A escolha do modelo de melhor ajuste foi com base na menor soma dos quadrados do resíduo e pelo maior coeficiente de determinação do ajuste do modelo (R2). A significância do modelo e dos coeficientes angulares foi avaliada adotando o nível de 5% ou menos. A normalidade de distribuição dos resíduos foi confirmada pelo teste de Shapiro-Wilk, utilizando a função shapiro. test do pacote stats, adotando 5% como nível de significância.


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FOTOS NATÁLIA RIBEIRO/ FUNDAÇÃO ROGE

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PROFISSIONALIZAÇÃO

DE OLHO NOS JOVENS


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A Academia do Leite prepara profissionais para enfrentar o dia a dia de uma fazenda

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A primeira edição de 2018 do JORNAL HOLANDÊS brinda os leitores com a história de um projeto que vai muito além da formação, mas sim um projeto de muitas vidas. A valorização e profissionalização do campo mostram aos jovens que há ricas possibilidades nas fazendas e revela muitas vezes um mundo próximo, mas não conhecido. Um dos grandes problemas que afligem as propriedades leiteiras em todo o Brasil é a mão de obra não qualificada. Observando as dificuldades enfrentadas pelos produtores surge a Academia do Leite, um projeto especializado para o mercado do leite. A formação do profissional técnico acontece em três anos, com aulas teóricas e práticas e o currículo escolar aborda todos os setores produtivos de uma empresa leiteira. A escola está localizada na cidade de Delfim Moreira – MG. Acompanhe conosco a história da Academia do Leite, um projeto movido pela paixão e compromisso com o desenvolvimento do agronegócio!


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Tudo começou com o projeto de educação da Fundação Roge que nasceu em 1999, na cidade de Delfim Moreira, sul de Minas Gerais, com a proposta de formar profissionais para o campo. Uma iniciativa privada dos sócios-proprietários da empresa Roge, distribuidora de produtos de higiene pessoal e cosméticos, localizada em Jarinu, interior de São Paulo. O sonho de dois empresários mineiros, Rogério e Getúlio, tornaram realidade com a inauguração da escola em 2002 ofertando os cursos técnicos de Agrícola, Pecuária, Turismo Rural e Meio Ambiente/Agroenergia. Sempre priorizaram a educação em tempo integral (ensino técnico concomitante ao ensino médio) e a formação humana personalizada como base de todas as atividades educacionais. Depois de 15 anos de experiência e de atender mais de 1.200 alunos de 67 cidades da região do sul de Minas, Vale do Paraíba-SP e Rio de Janeiro, a escola opta em 2015 pela especialização para o mercado do leite. Essa decisão foi tomada a partir da observação da pecuária regional, da análise da vida profissional dos alunos egressos, e também por conta da aproximação com grandes parceiros profissionais do agronegócio que sinalizaram as demandas do mercado nacional. Para fazer acontecer esse direcionamento de esforços educacionais para a bovinocultura leiteira, a Fundação Roge visualizou a necessidade de maior aproximação com o mercado do leite e o desenvolvimento das habilidades gerenciais dos técnicos que se compromete a formar. Assim, nasceu a “Academia do Leite”, uma rede de parcerias

entre inteligências do leite para o fortalecimento das ações educacionais, com a missão de colaborar com o desenvolvimento do agronegócio leiteiro através da profissionalização. A instituição comemora as várias parcerias, tendo seus projetos fortalecidos e a certeza de que a especialização para o mercado do leite foi a decisão certa. Isso confirma-se no aumento de jovens inscritos no processo seletivo para o curso, no retorno positivo do mercado que não tem medido esforços para apoiar o projeto e nas grandes oportunidades de crescimento da rede que estão surgindo. A reação do mercado e o seu grande interesse pelo projeto deixam claro que a Academia do Leite veio atender a uma expressiva demanda nacional por profissionais qualificados na área. A missão educacional de todos os envolvidos é movida pela paixão e compromisso com o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. São parcerias educacionais atra vés de palestras, capacitações, divulgação, consultorias, oportunidades de estágio e de emprego para os alunos, material didático, realização de eventos e também parcerias financeiras de manutenção de todo o projeto. A Fundação Roge mantém anualmente os rigorosos títulos de Utilidade Pública e certificados de Assistência Social. Por conta disso, empresas que investem com ela nessa missão educacional podem ter os valores doados devolvidos através do benefício fiscal da Lei da Filantropia, se atenderem aos requisitos da lei. O ensino na Fundação é inteiramente gratuito e a entrada de novos

alunos acontece todos os anos através de um processo seletivo que prioriza a aptidão e a paixão pelo campo, mas que também considera a renda média familiar na classificação dos selecionados. O processo seletivo fica aberto o ano todo no site da Fundação e só podem participar candidatos que já tenham concluído o 9º ano do Ensino Fundamental. O curso técnico é oferecido com o ensino médio em período integral, sendo que as disciplinas como matemática, inglês e português, são contextualizadas à pecuária de leite. A formação do profissional técnico acontece em três anos atra vés de aulas teóricas e práticas em fazendas parceiras, projetos de desenvolvimento humano, atividades que desenvolvem as habilidades gerenciais (projeto em parceria com o Sistema MDA da Clínica do Leite), além de projetos de esporte e cultura no contraturno escolar. No currículo escolar dos alunos são abordados os setores produtivos de uma empresa leiteira: Cria e Recria; Segurança e Qualidade do Leite; Cuidados com Vacas; Ambiência e Bem-estar Animal; Genética e Melhoramento de Rebanhos; Forragicultura; Mecanização e Automação; Administração da Atividade Leiteira; Reprodução; Gestão Ambiental; Plano de Uso e Conservação do Solo. Em parceria com empresas, profissionais autônomos, poder público e comunidade, a escola realiza anualmente o “Dia Técnico do Leite”, com o objetivo de reunir cabeças pensantes do leite, compartilhar informações técnicas, experiências no campo e estimular a profissionalização dos produtores da região. A última edição aconteceu nos

dias 31/08 e 01/09/2017 com mesa redonda de produtores, roda de conversa sobre o mercado de trabalho no leite, palestras de grande qualidade e a participação de produtores, profissionais, órgãos fomentadores e estudantes de vários municípios. A Fundação Roge está em busca da sua autossustentabilidade de seu projeto educacional, com a visão de crescimento e expansão do projeto para outras áreas do agronegócio. Atualmente é mantida pela Roge Distribuidora, mas já conta com uma parcela de recursos próprios gerados por duas unidades de sustentabilidade criadas para esse fim: a AgroRoge, distribuidora de produtos veterinários e o Nicatec, unidade prestadora de serviços ambientais. Todos os recursos gerados por essas unidades são revertidos inteiramente para a manutenção das atividades educacionais. Também compõem a parcela de recursos captados os projetos e as doações mensais voluntárias. Empresas e pessoas físicas que quiserem integrar essa grande rede de esforços em prol da formação profissional para o campo, colaborando financeiramente ou através de ações educacionais podem entrar em contato através dos telefones: (35) 3624-1602 e 3624-1604, ou através do email fundacaoroge@gmail.com. Todas as ações e projetos da Fundação Roge também estão no Youtube, Facebook, Linkedin, Google Plus, Twitter e Instagram. Aproveite o projeto para conhecer novos profissionais que poderam ajudar no dia a dia da fazenda! Fonte: Comunicação e Marketing da Fundação Roge/Flávia de Moura Xavier.


FOTOS NATÁLIA RIBEIRO/ FUNDAÇÃO ROGE

“Após me formar na Fundação Roge, eu já me sentia um profissional habilitado para atuar em qualquer etapa da cadeia produtiva do agronegócio, com responsabilidade e conhecimento técnico para a produção animal.”

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MARCO TÚLIO COSTA ALMEIDA

Técnico em Agropecuária pela Fundação Roge 2005; Mestre e Doutorando em Zootecnia-UNESP e atualmente na Nova Zelândia, atuando com gado de leite

NÚMEROS DO PROJETO

- Mais de 1.200 jovens atendidos - De 67 municípios da região do sul de Minas,

“A Fundação Roge não forma só o técnico, forma homens e mulheres de bem, preparados para o nosso negócio. (...) Tenho o projeto “Escolinha do Leite” que atua em parceria com a Fundação e gosto de ressaltar a importância do trabalho dela na pecuária de leite. A Academia do Leite prepara profissionais com o pé no chão, preparados para enfrentar o dia a dia de uma fazenda. É essa a grande carência do mercado do leite e é isso que a Fundação Roge nos oferece. Sou imensamente grata por essa colaboração a nós, produtores de leite!” ANA SCARPA NILO

Associada da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – Fazenda Pousada do Sol – Itanhandu/MG; criadora do projeto “Escolinha do Leite”

Vale do Paraíba e Rio de Janeiro - 18 anos de instituição, 15 de escola técnica - 89% dos egressos já direcionados no mercado de trabalho

REBECA MENDES, 16 ANOS Aluna do 2º ano de Agropecuária - Itanhandu-MG

Jornal Holandês Janeiro de 2018

“Fui criada na roça, sempre gostei muito de estar com os bezerros, fui criada no meio do leite. E é por isso que eu gosto tanto desse ramo. O diferencial da Fundação Roge para mim é o companheirismo, tanto de colegas quanto de professores e funcionários. Aqui a gente amadurece bastante por morar distante da família, com a exigência da escola e com os estágios. Aqui é um lugar especial.”


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Antes de ir para o campo, o Médico Veterinário e Inspetor Técnico de Registro da ACGHMG, Dr. Leonardo Rabello passa orientações para o Zootecnista, Igor de Almeida Cunha

EQUIPE

NOVO REFORÇO A Associação Mineira atenta as movimentações do mercado de leite amplia sua equipe de campo no Alto Paranaíba

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A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG sempre atenta aos movimentos do mercado de leite e visando atender cada vez melhor os seus associados, convidou para juntar-se a equipe d e c a mp o , o Z o o te c n i sta , I g o r d e Almeida Cunha. Casado, com três filhos, residente em Patos de Minas – MG exercerá a função de Inspetor Técnico de Registro e atenderá a região do Alto Paranaíba, juntamente com Superintendente Técnico da ACGHMG, Dr. Silvano Carvalho Júnior e o Inspetor Técnico de Registro, Dr. Leonardo Rabello.

Antes de ir para o campo, Igor passou por um treinamento realizado em Lagoa Formosa – MG, ministrado pelo Dr. Leonardo Rabello. “Para mim, umas das características essenciais para realizar bem o serviço de Registro Genealógico é conduzir o trabalho de forma atenta, legitima e ágil, minimizando ao máximo a quebra de rotina da propriedade”, comenta Dr. Leonardo. Para o Diretor Executivo, Dr. Diego Charles de Almeida Santos ele será um ótimo reforço à equipe e aos associados da Mineira. “O Alto Paranaíba é uma região que está em amplo crescimento, sobretudo quando falamos em gado

Holandês. Atento a essa movimentação econômica definimos contratar como freelancer um técnico que tenho certeza que fará um ótimo trabalho junto aos nossos profissionais”, comenta Dr. Diego. Vale ressaltar que ele já está em campo e em breve vocês poderão receber a sua visita! O QUE FAZ O INSPETOR TÉCNICO DE REGISTRO? Ele deve estar inteirado do Regulamento do Serviço de Registro Genealógico da Raça Holandesa e da legislação em vigor do Ministério da Agricul-

t u ra , Pe c u á r i a e A b a ste c i m e n to MAPA. No campo, ele deve estar familiarizado com animais Puros e Fêmeas Mestiças, para que possa determinar o Grau de Sangue (GS) de cada animal inspecionado - (3/4, 7/8, 15/16, PC). A l é m d i s s o , o s a n i m a i s d eve m s e enquadrar nas exigências regulamentares para fins de registro. Por convenç ã o re a l i z a - s e fo to g ra f i a d o l a d o esquerdo do animal para fins de identificação e as malhas da pelagem fazem o papel das digitais, por esse motivo são fotografadas. Em alguns casos são realizados exames de DNA para verificação de parentesco.


“NÃO BASTA ANOTAR DADOS ZOOTÉCNICOS” FOTOS ARQUIVO ACGHMG

Zootecnista, formado na Faculdades Associadas de Uberaba – FAZU e Técnico em Agropecuária, pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba, Igor Cunha atuou como representante técnico e comercial na área de genética, nutrição e suplementos de bovinos. Ele é jurado efetivo da raça Girolando e trabalhou nas áreas de Registro Genealógico, Controle Leiteiro e atuou como Superintendente Técnico Adjunto na Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Ele nos conta sobre a expectativa de trabalhar com a raça Holandesa, os desafios e metas.

de criadores não tive tantas dificuldades quanto aos procedimentos, logicamente que houve treinamentos e as minhas percepções tornam-se mais refinadas com o contato mais intenso com o padrão racial da raça Holandesa na prática.

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JH: Como está se sentindo em trabalhar diretamente com o gado Holandês? IC: A raça Holandesa detém a maioria dos melhores trabalhos e inovações em melhoramento genético em bovinos leiteiros, poder estar próximo dos grandes criadores e excelentes profissionais que participam desta evolução é uma oportunidade impar.

JORNAL HOLANDÊS: Como surgiu a oportunidade de trabalhar para a Associação Mineira? IGOR DE ALMEIDA CUNHA: A região do Alto Paranaíba é importante produtora de leite, a necessidade em ampliar a conscientização dos produtores quanto a importância da oficialização dos resultados em melhoramento genético dos rebanhos e a crescente demanda dos serviços da Associação proporcionou avaliação que resultou na necessidade de um apoio técnico regional, a partir daí surgiu o convite e que foi prontamente aceito.

JH: Quais as maiores dificuldades nessa nova trajetória? IC: Não vejo como dificuldades, mas sim uma dedicação a mais em fazer o criador e principalmente os profissionais que os assessoram compreenderem que não basta anotar dados zootécnicos, é fundamental a tabulação em uma base de dados e metodologia de análise única, só assim tem-se meios comparativos para tomada de decisão no processo de seleção. Essa compreensão é a chave de todo processo. JH: Quais são as suas principais metas? IC: Como relatei anteriormente o ponto chave de todo processo é a compreensão dos criadores sobre a importância do registro genealógico, além disso, também é meu objetivo colaborar com a associação na obtenção de animais com forte padrão racial e avanço genético.

JH: Já trabalhou com o Holandês? IC: Trabalho com genética em uma central de Inseminação Artificial e temos contato com a raça através de avaliações para orientação genética. Por ter experiência com padrão racial, normas e regul a m e n to s d e re g i st ro ge n e a l ó g i c o oriunda do trabalho em outra associação

MERCADO MUNDIAL

FUSÃO VISA AMPLIAR INVESTIMENTOS EM GENÉTICA Koepon e CRI anunciam acordo de fusão criando a maior organização de genética do mundo. Ambas as operações irão funcionar de forma independente no Brasil AgSource, fornecem serviços e sistemas para gerenciamento de informações sobre rebanhos para produtores de leite. A Koepon e a CRI também têm outros negócios centrados em serviços e produtos para produtores agrícolas. As operações da Alta Genetics do Brasil e CRI Genética do Brasil continuarão ocorrendo de forma independente. “A fusão representa um grande ganho no desenvolvimento de produtos e serviços de genética. Ambas as empresas possuem um vasto portfólio de programas de leite e corte que, a partir da unificação, representará um enorme avanço em pesquisas genéticas em todo mundo. O acordo será um passo importante e uma grande conquista para o setor produtivo”, destaca o presidente da Alta Brasil, Heverardo Carvalho. “Recebemos com muita alegria e visão de oportunidades o anúncio da fusão entre CRI e Koepon. Acreditamos num fortalecimento global no desenvol-

vimento de tecnologias que contribuam para oferecer o melhor em genética aos produtores. Podemos esperar, num futuro próximo, um enorme avanço nas pesquisas em genética e nos serviços oferecidos aos produtores de leite e corte, em todo o Brasil. Elevaremos o uso da inseminação artificial e o melhoramento genético de bovinos, no Brasil, para outro nível. No entanto, é preciso reforçar que a CRI Genética Brasil e a Alta Genetics do Brasil continuarão sendo concorrentes no mercado brasileiro. Mas cada uma buscando oferecer, a seu modo, as mais inovadoras e avançadas tecnologias do setor aos seus clientes”, destaca o diretor da CRI Genética Brasil, Sergio Saud. A Koepon é de propriedade privada. Com raízes fortes na produção de leite através da propriedade da família Pon, a Koepon Holding é hoje uma combinação vibrante de empresas focadas em criar valor para os produtores globais de

carne e leite bovina. Através dos programas de melhoramento genético e serviços de reprodução (Alta Genetics), software de gerenciamento de laticínios (Valley Ag Software) e produtos de nutrição premium para bezerros (SCCL), a Koepon afeta positivamente o desempenho e os resultados dos produtores de carne e leite bovina. A CRI é uma cooperativa de produtores rurais. A estrutura de operações da CRI será mantida como uma cooperativa na entidade resultante da fusão. A nova organização será constituída e sediada em Wisconsin, nos EUA. A Alta Genetics é líder no mercado de melhoramento genético bovino do mundo. Com matriz localizada em Calgary, no Canadá, atua em mais de 90 países com nove centrais de coleta: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Holanda e China. Com 20 anos de história no Brasil, a empresa está sediada na cidade de Uberaba-MG.

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As empresas Koepon Holding BV e Cooperative Resources International -CRI deram início ao processo de fusão das organizações. Seus diretores chegaram a um acordo que dará origem à maior empresa de genética bovina do mundo. A expectativa das organizações é de que o acordo final seja concluído até meados de 2018. Uma vez concluída, a fusão estará subordinada à aprovação por ambos os conselhos de administração, bem como os delegados da CRI. A negociação é não-vinculativa, segue agora para o processo de due diligence e está sujeita a análises e outras condições habituais, incluindo o atendimento a requisitos governamentais, entre outras aprovações. Tanto a Koepon como a CRI, através de suas subsidiárias Alta Genetics e GENEX, são fornecedores globais de genética bovina e outros serviços relacionados. Da mesma forma, outras subsidiárias da Koepon e CRI, Valley Ag Software e


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ESPECIAL | VERÃO | ARTIGO Continuando a nossa temporada de verão é hora de entender sobre a temperatura corporal das vacas. Pesquisa visita 12 fazendas leiteiras em Israel e faz relação entre o estado térmico das vacas no verão e taxa de concepção.

PESQUISA ENTRE A RELAÇÃO DO ESTRESSE TÉRMICO & FERTILIDADE DAS VACAS ISRAEL FLAMENBAUM Especialista no estudo do estresse térmico em vacas leiteiras, professor na Hebrew University of Jerusalém, tem ministrado cursos e treinamentos sobre o assunto em diversos países.

O estresse térmico afeta negativamente a produção de leite, fertilidade e bem-estar das vacas, mas, é possível reduzi-lo. Porém, descobertas recentes mostram que mesmo com o uso de medidas de resfriamento intensivas no verão, a temperatura corporal do animal aumenta por alguns períodos durante o dia, provocando um quadro de hipertermia. O padrão de temperatura corporal da vaca durante o dia reflete em grande parte os resultados dos esforços conjuntos para manter as vacas em temperatura corporal normal. De um lado, a ativação de mecanismos de dissipação de calor pela vaca e, por outro lado, o uso de sistemas intensivos de resfriamento pelo agricultor. Nos últimos anos houve uma melhora significativa na produção de leite no verão, porém, a otimização na fertilidade foi relativamente pequena. Ao que tudo parece, para evitar a diminuição da produção de leite no verão, é suficiente garantir que as vacas estejam em condições normais de temperatura corporal por algumas horas por dia. Mas, para que as vacas alcancem taxas de concepção semelhantes às alcançadas no inverno, o resfriamento deve permitir que as vacas mantenham temperaturas corporais normais durante quase todas as 24 horas. A “qualidade” do tratamento de resfriamento pode ser testada monitorando a temperatura corporal do animal por 24 horas/dia e quantificando o número de horas acumuladas em que a temperatura corporal da vaca ultrapassa 39ºC. Pesquisadores do Ministério da Agricultura de Israel, encabeçados pelo Dr. Eran Gershon, realizaram recentemente um estudo de campo para examinar a relação entre as horas acumuladas/dia nas quais as vacas estavam em uma temperatura corporal acima do nível limiar e a taxa de concepção para as inseminações realizadas no verão. O estudo ocorreu em 12 fazendas leiteiras, localizadas em diferentes partes de Israel e incluiu 36 vacas em cada fazenda. O estado térmico das vacas foi determinado monitorando continuamente a temperatura corporal por meio dos registradores de dados inseridos na vagina da vaca, que mediam a temperatura a cada 10 minutos. O monitoramento contínuo da temperatura da vaca permitiu a quantificação do número de horas acumuladas durante o dia em que a temperatura corporal foi maior do que 39ºC. Os pesquisadores calcularam o número médio de horas acumuladas por dia que as vacas em cada fazenda estavam em temperaturas corporais superiores aos seguintes limiares: 39,0, 39,2, 39,4°C. O número médio de horas acumuladas foi utilizado para estimar o “estado térmico” das vacas em cada fazenda. O número de horas acumuladas durante o dia acima de diferentes limiares de temperatura corporal é mostrado na Tabela 1, onde as fazendas foram classificadas (ordem crescente) de acordo com o número médio de horas acumuladas acima da temperatura corporal de 39,4ºC. Os coeficientes de correlação entre o número acumulado de horas nos três limites de temperatura corporal testados foi muito alto e significativo (variando entre 0,96 e 0,98).

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TABELA 1. NÚMERO MÉDIO DE HORAS ACUMULADAS EM QUE A TEMPERATURA CORPORAL DAS VACAS FOI MAIOR DO QUE OS LIMIARES, NAS DIFERENTES FAZENDAS LEITEIRAS

Para examinar o efeito do estado térmico da vaca por fazenda na taxa de concepção para todas as inseminações administradas durante os meses, as fazendas foram classificadas em três grupos diferentes de quatro fazendas cada, com base no número médio de horas acumuladas acima do limite de 39,4ºC. As fazendas foram classificadas com estado térmico leve, médio e pesado. A taxa de concepção de todas as inseminações em cada grupo de fazendas é mostrada na Tabela 2.

TABELA 2. O EFEITO DO ESTADO TÉRMICO DAS VACAS NO VERÃO, NA TAXA DE CONCEPÇÃO (%) DE TODAS AS INSEMINAÇÕES.

Na tabela 2 é possível observar que o estado térmico das vacas tem um efeito negativo na taxa de concepção. No grupo de ‘status térmico light’ (as fazendas em que o número de horas acima do limite de temperatura de 39,4ºC foi menor), a taxa de concepção para todas as inseminações foi de 33%, em comparação com 24% e 20% (p <0,05) em fazendas com estado térmico médio e pesado, respectivamente. O efeito do estado térmico sobre a taxa de concepção de todas as inseminações diferiu nos diferentes grupos de lactação. Surpreendentemente, o efeito mais negativo foi encontrado nas novilhas de primeira cria (diminuição de 51% entre grupos leves e pesados) e a menor nas vacas mais velhas (uma diminuição de 19%). Em resumo, um efeito negativo e significativo foi encontrado entre o estado térmico das vacas no verão, caracterizado pelo número de horas acumuladas em que as vacas ficam acima da temperatura corporal limiar e sua taxa de concepção. Um tratamento de resfriamento de “boa qualidade” é necessário para manter as vacas em conforto térmico a fim de alcançar boa fertilidade no verão. Como pode ser visto neste estudo, há fazendas produtoras de leite em Israel capazes de atingir esse objetivo. Fonte: MiklPoint


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IMPOSTO

NOVA LEGISLAÇÃO NA FAZENDA O Estado de Minas Gerais possui novas regras para o licenciamento ambiental O licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras é um dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente criada em 1981. Desde então, uma infinidade de normas foram elaboradas pela união e pelos estados para fazer cumprir, regulamentar, fiscalizar e tipificar o licenciamento de atividades e empreendimentos. Foi publicada em 08 de dezembro de 2017 a Deliberação Normativa 217, que substitui a DN 74/2004. Ela estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor, bem como os critérios locacionais a serem utilizados para definição das modalidades de licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais no Estado de Minas Gerais e dá outras providências. A DN 217 entra em vigor 60 dias após a sua publicação. Esta nova norma revoga entre várias outras a DN COPAM nº 74/2004 e suas alterações, e estabelece que o enquadramento e o procedimento de licenciamento ambiental a serem adotados serão definidos pela relação da localização da atividade ou empreendimento, com seu porte e potencial poluidor/degradador, levando em consideração sua tipologia. As modalidades de licenciamento são:

LICENCIAMENTO AMBIENTAL TRIFÁSICO - LAT Modalidade de licenciamento na qual a Licença Prévia LP, a Licença de Instalação - LI e a Licença de Operação são emitidas separadamente; LICENCIAMENTO AMBIENTAL CONCOMITANTE - LAC Modalidade de licenciamento onde serão analisadas as mesmas etapas previstas no LAT, com a expedição concomitante de duas ou mais licenças (LP + LI, LI + LO ou LP+LI+LO); LICENCIAMENTO AMBIENTAL SIMPLIFICADO Licenciamento realizado em uma única etapa, mediante o cadastro de informações relativas à atividade ou ao empreendimento junto ao órgão ambiental competente, ou p e la a p re s e n ta ç ã o d o Re la tór io A m b ie n ta l Simplificado. No caso da pecuária extensiva, uma alteração relevante foi a adoção do parâmetro área, que antes era número de cabeças. Isso valoriza as boas práticas, as tecnologias do ABC, do Balde Cheio e o manejo adequado. A norma ainda estabelece que como um dos instrumentos de análise técnica dos processos de licencia-

mento ambiental, será disponibilizado sistema informatizado contendo dados e informações ambientais georreferenciados da Infraestrutura de Dados Espaciais do Sisema – IDE-Sisema. Este Sistema é constituído por dados e informações validados pelo órgão ambiental, e a IDE-Sisema terá acesso público. Vale ressaltar também que as licenças e AAF emitidas se enquadrarão na nova norma quando da renovação, e as orientações para formalização de processo de regularização emitidas antes da entrada em vigor da nova norma e referentes a empreendimentos onde a classe tenha sido alterada deverão ser reemitidas com as orientações pertinentes à nova classificação. Por fim, deve ser dada atenção especial aos requisitos a serem cumpridos durante todo o prazo de 10 anos das licenças, como condicionantes e monitoramento, para que seja possível sua renovação, e mesmo nos casos de dispensa de licenciamento, as atividades devem ser conduzidas de forma sustentável, com boas práticas, bom manejo e gestão da água, do solo, dos resíduos e efluentes gerados. Mais informações: ambiente@faemg.org.br

ALGUMAS DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA O SETOR - Aglutinação de códigos, permitindo ao produtor mudar de uma cultura para outra dentro do mesmo código sem necessidade de pedir modificação de licença. - Modalidade de Licença Ambiental Simplificada, que se subdivide em 2: LAS/Cadastro, é um cadastro eletrônico, sem obrigação de ART; e LAS/RAS, que conta com o Relatório Ambiental Simplificado, com ART. AAF deixa de existir a partir da implementação da LAS. - Critério locacional – permite enquadramento em modalidade de licença com estudo/controle para mitigar especificamente os impactos no critério em questão. Isso permitiu que no caso de não enquadramento em critério locacional, a maioria das atividades agrossilvipastoris, com exceção apenas de barragem para irrigação, seja sujeita ao LAS/cadastro no caso de porte pequeno.

- MODALIDADE DE LICENCIAMENTO EM FASES CONCOMITANTES LAC1 = Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação emitidas concomitantemente; LAC2 = 2 das licenças emitidas concomitantemente – LP+LI ou LI+LO. - Validade das licenças passa a ser de 10 anos (AAF era de 4 anos). ALERTA AO PRODUTOR: as condicionantes e monitoramento têm que ser rigorosamente cumpridos ao longo de todo o período. Alertamos que conseguir a licença não é o desafio principal, mas mantê-la.

LISTAGEM G – ATIVIDADES AGROSSILVIPASTORIS G-02-07-0 CRIAÇÃO DE BOVINOS, BUBALINOS, EQUINOS, MUARES, OVINOS E CAPRINOS, EM REGIME EXTENSIVO Pot. Poluidor/Degradador: Ar: M Água: M Solo: G Geral: M Porte: 200 ha < Área de pastagem < 600 ha : Pequeno 600 ha ≤ Área de pastagem < 1.000 ha : Médio Área de pastagem ≥ 1.000 ha : Grande

G-02-08-9 CRIAÇÃO DE BOVINOS, BUBALINOS, EQUINOS, MUARES, OVINOS E CAPRINOS, EM REGIME DE CONFINAMENTO Pot. Poluidor/Degradador: Ar: M Água: M Solo: M Geral: M Porte: 500 < Número de cabeças < 1.000 : Pequeno 1.000 ≤ Número de cabeças ≤ 2.000 : Médio Número de cabeças > 2.000 : Grande

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IMPOSTO

EVENTO

REDUÇÃO NA ALÍQUOTA DO FUNRURAL O setor rural terá até 28 de fevereiro para aderir ao ‘Refis’ - chamado de Programa de Regularização Tributária Rural ARQUIVO ACGHMG

FEIRA | CASCAVEL -PR Abrindo o calendário de feiras especializadas no agronegócio, o Show Rural Coopavel 2018 comemora 30 anos e irá contar com ampliação no Show Rural Pecuário. O evento acontecerá no período de 5 a 9 de fevereiro, em Cascavel - PR. Os visitantes terão acesso a informações sobre o Compost Barn, confinamento para gado leiteiro, e verão em ação um robô para ordenha de bovinos. O pavilhão tecnológico terá ainda, além de um ciclo de palestras técnicas com algumas das maiores autoridades em leite, genética e cruzamento do Brasil, a apresentação de um programa chamado Cozinha do campo. A Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa – APCBRH irá representar a atividade leiteira no evento e promoverá uma palestra sobre a legislação IN:62 os Valores de Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem de Bactérias (CPP). No encontro será apresentada a análise de leite individual uma ferramenta que propicia ao produtor e seu técnico conhecer quais são as vacas que estão contribuindo com uma qualidade de leite fora do padrão e consequentemente gerando prejuízos ao seu rebanho. Além da palestra haverá também mostra de animais da raça Holandesa. Em 2017 a feira movimentou R$ 2 bilhões, 253.068 mil visitantes, recorde em volume de negócios e público. Foram produtores rurais, autoridades políticas e de entidades de classe, que passaram pelo Show Rural Coopavel das mais diversas localidades do Brasil e de outros países. Nesses 30 anos, o evento sempre gerou ótimas oportunidades de conhecer as principais inovações do agronegócio mundial. Mais informações: www.showrural.com.br

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ECONOMIA

MUDANÇAS NO SEGMENTO DE NUTRIÇÃO ANIMAL O ano começa com novas regras para o Funrural. A Contribuição Social Rural, mais conhecida como Funrural, é uma contribuição, como nome diz, social, cujo destino é custear a seguridade do INSS geral. Historicamente a tributação na área rural teve como regra a comercialização da produção, passando por um curto período a incidir sobre a folha de salários. O Governo acaba de criar um “Refis” para renegociar dívidas bilionárias com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural - Funrural. A nova lei irá permitir a produtores rurais e empresas o parcelamento de dívidas num total de R$ 17 bilhões e propõe uma alíquota menor sobre o faturamento da produção para os pagamentos futuros. Foram mantidos alguns benefícios aprovados pelo projeto do Congresso, como a redução de 4% para 2,5% do valor total a dívida na entrada à vista, até o dia 28 de fevereiro; a opção de recolhimento sobre a folha (INSS) ou sobre a produção, a partir de 2019 para pessoas jurídicas, e a partir de 2018 para pessoas físicas; além da redução da alíquota de contribuição do produtor rural pessoa física para 1,2%, já em vigor.

VETOS Alegando sobrelevação de custo fiscal imputado ao Tesouro Nacional, sem previsão na Lei Orçamentária para recepção do impacto, o governo federal vetou pontos como a redução da alíquota de contribuição de 2,5% para 1,7% ao produtor rural pessoa jurídica a partir de fevereiro de 2018; a inclusão da renegociação de outras dívidas rurais com bancos públicos, em sua maioria por pequenos agricultores; e os descontos de 100% das multas e encargos legais para produtor rural pessoa física e jurídica. Também vetou a limitação para utilização de créditos tributários sobre dívidas igual ou inferior a R$ 15 milhões, a permissão do uso de créditos de prejuízo fiscal para liquidação do montante da dívida do Funrural e a isenção de contribuição na comercialização destinada ao plantio, reflorestamento, reprodução pecuária ou granjeira. O setor produtivo havia pleiteado uma única contribuição sobre o produto final e a retirada da cobrança escalonada, principalmente na pecuária. PASSIVO As ações impetradas por entidades do setor agropecuário no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a inconstitucionalidade da contribuição ao Funrural ainda aguardam decisão do Tribunal.

mais de 70 anos de tradição e conhecimento do agronegócio brasileiro. Com a Agroceres, a Binova se fortalece para crescer em um mercado repleto de oportunidades”, ressalta o fundador da Binova, Luiz Fukuhara. O Grupo Agroceres é um grupo brasileiro, fundado em 1945, que atua nos negócios de sementes de milho e sorgo, nutrição animal, genética animal, proteção de cultivos, e palmito cultivado. A sua sede fica em Rio Claro, SP. A Binova atua em fertilizantes especiais desde a sua fundação em 1997. A sua sede e sua fábrica ficam em Ribeirão Preto, SP.

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COMO FICA Com a nova legislação, o produtor rural terá até o dia 28 de fevereiro deste ano para fazer a adesão ao Programa com alíquota de 2,5% do valor da dívida consolidada em até duas parcelas iguais, mensais e sucessivas. Também foi incluído na lei o parcelamento dos débitos vencidos até o dia 30 de agosto de 2017. As dívidas pode-

rão ser parceladas em até 176 vezes com mais 60 meses para quitação total, caso o montante ainda não tenha sido liquidado.

No mês passado, o Grupo Agroceres anunciou a aquisição da Binova, empresa de fertilizantes especiais sediada em Ribeirão Preto, SP. A aquisição marca a entrada do grupo no segmento de nutrição vegetal. O Presidente do Grupo Agroceres, Marcelo Ribeiral comenta: “Já há algum tempo temos prospectado empresas do setor para uma possível aquisição. A Binova foi a melhor escolha, pois acredita e investe nos mesmos pilares que fazem parte de nossa proposta de valor: tecnologia & inovação, qualidade, atendimento e resultado no campo.” “A Agroceres é uma empresa com


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Super Rank CADERNO

Este caderno é um oferecimento:

10 MAIORES PRODUÇÕES INDIVIDUAIS DIÁRIAS POR REBANHO PRODUÇÕES INDIVIDUAIS DE ANIMAIS SUBMETIDOS AO CONTROLE OFICIAL AFERIDAS EM NOVEMBRO/2017

2 ORDENHAS PROPRIETÁRIO

RAUL PINTO

MUNICIPIO

NOME DO ANIMAL

NÚMERO REGISTRO

COMP. RACIAL

PRODUÇÃO DIÁRIA

DATA DO CONTROLE

ITANHANDU

LUCIA OLIMPIA LAKOTA

BX443277

PO

56,8

07/11/2017

ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS

TRES CORACOES

VAM RISA CRISTINE OUTBOND

BX436580

PO

53,3

06/11/2017

CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO

TRES PONTAS

C.S.C.S. ADALGISA 726

SR42955

31/32

51,4

14/11/2017

ANTONIO MEGALE BRANDAO

BORDA DA MATA

AMB 805

SR43365

31/32

49,6

12/11/2017

COQUEIRAL

ZC CAVA MAURITANIA REQUINTE CHAMPION ATWOOD 103 TE BX467242

PO

47,6

15/11/2017

ESTIVA

LEKA DUDA JAYZ

BR1731970

GC-01

46,9

11/11/2017

ITANHANDU

SANTOS REIS FEVER BAROOT

BX432850

PO

46,4

11/11/2017

SUMIDOURO

PAIOL LALA 081

BR1656356

PCOD

44,4

19/11/2017

ITANHANDU

MORRO AGUDO JEWEL GOLDWYN BALI-FIV

BX440882

PO

43,2

16/11/2017

VIRGINIA

MEARA KELLY ATWOOD 5301-FIV

BX500260

PO

43,2

16/11/2017

JOSE ALAIR COUTO

LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA ALMIR PINTO REIS

OTHON MARTINS DE SOUZA

RUI DA SILVA PINTO JUNIOR E OUTROS JARBAS DE OLIVEIRA JUNIOR

3 ORDENHAS PROPRIETÁRIO

MUNICIPIO

NOME DO ANIMAL

SEKITA AGRONEGOCIOS

RIO PARANAIBA

SEKITA EVRYL 2771 WINDBROOK-FIV

BX446420

PO

74,2

16/11/2017

EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE

EF & LS UVA 082

BR1729389

PCOD

70,6

09/11/2017

DJAIR BOSCATTI

ITAPEVA

BOSCATTI MILA JAYZ 291

BR1695530

GC-06

68,1

10/11/2017

POUSO ALEGRE

MENGE MAC U1324

BX396051

PO

67,1

13/11/2017

MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA

SAO GONCALO DO SAPUCAI

J.B.O. TRAMELA GILLESPY 1566

BR1718886

GC-02

67,0

13/11/2017

MARCELO ELIAS RIGUEIRA

MATOZINHOS

POITARA BRUMA BRAXTON-TE

BX446510

PO

66,6

21/11/2017

ITANHANDU

GALENA HALINA CANVAS

BX426121

PO

64,2

08/11/2017

CARMO DO PARANAIBA

E.A.B. AVALON SHAYENE 716

BR1719236

GC-02

63,0

10/11/2017

SETE LAGOAS

MEARA 7589

BR1756721

15/16

61,7

18/11/2017

TIROS

OLHOS D’AGUA BELA DONA

SR48636

31/32

59,9

14/11/2017

ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

DIRCEU DE MANCILHA

EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO DANIEL JOSE BERNARDES

NÚMERO REGISTRO

COMP. RACIAL

PRODUÇÃO DIÁRIA

ROTEIRO PROGRAMADO: 26

uma boa ideia de economia. 32 4009 4300

DATA DO CONTROLE


MELHORES MÉDIAS DE PRODUÇÃO POR REBANHO - HOLANDÊS Com a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria

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MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO

NOVEMBRO DE 2016 A OUTUBRO DE 2017 - 2 ORDENHAS POSIÇÃO PROPRIETÁRIO

MUNICÍPIO

LAC. ENCER.

LEITE 305IA

N.ORDEN

TIPO CONTROLE

REBANHOS COM 10 A 25 VACAS ENCERRADAS(14 REBANHOS CONCORRENTES) 1

RUI DA SILVA PINTO JUNIOR E OUTROS

2

CRISTOVAM EDSON LOBATO CAMPOS

3

SEKITA AGRONEGOCIOS

4

GUSTAVO GOMES FERNANDES E OUTROS

5

ANTONIO MEGALE BRANDAO

ITANHANDU - MG

11

11.306

2X

MENSAL

ANTONIO CARLOS - MG

16

10.817

2X

BIMESTRAL

RIO PARANAIBA - MG

11

10.618

2X

MENSAL

CONCEICAO DO RIO VERDE - MG

18

9.413

2X

BIMESTRAL

BORDA DA MATA - MG

25

9.325

2X

MENSAL

REBANHOS COM 26 A 50 VACAS ENCERRADAS(05 REBANHOS CONCORRENTES) 1

ANICETO MANUEL AIRES

2

JOSE ALAIR COUTO

3

ANTONIO CARLOS - MG

46

11.109

2X

BIMESTRAL

COQUEIRAL - MG

38

9.071

2X

MENSAL

LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO

SERRANOS - MG

31

8.722

2X

MENSAL

4

OTHON MARTINS DE SOUZA

SUMIDOURO - RJ

45

8.325

2X

MENSAL

5

ANDRES ROJAS

VIRGINIA - MG

27

7.192

2X

MENSAL

REBANHOS COM 51 A 75 VACAS ENCERRADAS(10 REBANHOS CONCORRENTES) 1

JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS

CARMO DO PARANAIBA - MG

57

11.172

2X

BIMESTRAL

2

AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA

UBERABA - MG

60

10.446

2X

BIMESTRAL

3

MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA

CARMO DA CACHOEIRA - MG

52

10.240

2X

BIMESTRAL

4

CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO

TRES PONTAS - MG

56

10.189

2X

BIMESTRAL

5

GILBERTO VILELA OLIVEIRA

CARMO DO RIO CLARO - MG

58

9.436

2X

BIMESTRAL

10.882

2X

MENSAL

REBANHOS COM 75 A 100 VACAS ENCERRADAS(01 REBANHOS CONCORRENTES) 1

RAUL PINTO

ITANHANDU - MG

85

ACIMA DE 100 VACAS ENCERRADAS(03 REBANHOS CONCORRENTES) 1

COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

RESSAQUINHA - MG

102

11.556

2X

BIMESTRAL

2

EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA

CARMO DO PARANAIBA - MG

148

10.413

2X

BIMESTRAL

3

ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS

TRES CORACOES - MG

182

9.573

2X

MENSAL

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO

NOVEMBRO DE 2016 A OUTUBRO DE 2017 - 3 ORDENHAS POSIÇÃO PROPRIETÁRIO

MUNICÍPIO

LAC. ENCER.

LEITE 305IA

N.ORDEN

TIPO CONTROLE

REBANHOS COM 10 A 25 VACAS ENCERRADAS(05 REBANHOS CONCORRENTES) 1

ELCIO MENDES VILANOVA E SILVA

CARMO DE MINAS - MG

21

13.092

3X

BIMESTRAL

2

MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA

CARMO DA CACHOEIRA - MG

14

11.299

3X

BIMESTRAL

3

JOSE AFONSO AMORIM

PATROCINIO - MG

24

10.962

3X

BIMESTRAL

4

GUILHERME CORREA DE MORAES SARMENTO

RIO NOVO - MG

22

8.321

3X

BIMESTRAL

5

ARGEMIRO MAGALHAES NETTO

SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG

13

7.987

3X

BIMESTRAL

REBANHOS COM 26 A 50 VACAS ENCERRADAS(11 REBANHOS CONCORRENTES) 1

JOSE ADIR LOIOLA

ESPIRITO SANTO DO DOURADO - MG

32

12.533

3X

BIMESTRAL

2

MARCELO ELIAS RIGUEIRA

MATOZINHOS - MG

37

12.325

3X

MENSAL

3

AGROPECUARIA BOA FE LTDA

CONQUISTA - MG

47

11.319

3X

BIMESTRAL

4

RAFAEL TADEU SIMOES

POUSO ALEGRE - MG

44

11.023

3X

MENSAL

5

MARCOS NEVES PEREIRA

IJACI - MG

39

10.891

3X

MENSAL

3X

MENSAL

REBANHOS COM 51 A 75 VACAS ENCERRADAS(01 REBANHOS CONCORRENTES) 1

DIRCEU DE MANCILHA

ITANHANDU - MG

66

14.231

REBANHOS COM 75 A 100 VACAS ENCERRADAS(08 REBANHOS CONCORRENTES) 1

DJAIR BOSCATTI

2 3 4

MARCIO MACIEL LEITE

5

ANTONIO DE PADUA MARTINS

ITAPEVA - MG

79

13.628

3X

MENSAL

EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES

GUAXUPE - MG

87

11.786

3X

MENSAL

JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS

CARMO DO PARANAIBA - MG

98

11.652

3X

BIMESTRAL

CRUZILIA - MG

84

11.574

3X

MENSAL

SAO JOAO BATISTA GLORIA - MG

99

10.950

3X

BIMESTRAL

ACIMA DE 100 VACAS ENCERRADAS(07 REBANHOS CONCORRENTES) ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

POUSO ALEGRE - MG

210

13.642

3X

MENSAL

2

SEKITA AGRONEGOCIOS

RIO PARANAIBA - MG

1212

13.545

3X

MENSAL

3

MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS

CARMO DE MINAS - MG

102

12.141

3X

MENSAL

4

MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA

SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG

166

11.711

3X

MENSAL

5

CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA

ENTRE RIOS DE MINAS - MG

113

11.522

3X

MENSAL

Jornal Holandês Janeiro de 2018

1


Jornal Holandês Janeiro de 2018

305 DIAS

CONTROLE LEITEIRO OFICIAL MELHORES LACTAÇÕES POR CLASSE PRIMEIRA DIVISÃO ATÉ 305 DIAS 2 ORDENHAS - PERÍODO 01/10/2017 A 31/10/2017 RAÇA: HOLANDÊS

NOME ANIMAL

REGISTRO

CLASS

IDADE DIAS LACT.

PROD LEITE

PROD GORD.

% GORD

PROD PROT.

% TIT. PROT.

PROPRIETÁRIO

UF

NOME DO PAI

RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA SULBRA’S DECREE MARICREIA 1725

1 ANO PARIDA

BX462066

305 15293,9 382,0

401,5

ANIPIO PIRES BATISTA VICENTE

2016

COLLEM ZAMBIA MERIDIAN 487

BX492649

01-10 284 10078,9 321,6 3,19 300,5

2,98 LE COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG SULLY HART MERIDIAN-ET

COLLEM VIVANI DOORMAN

BX477486

01-11 305

9849,5 330,1 3,35 293,6

2,98 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG VAL-BISSON DOORMAN

AGRONELLI 581

BR1800348

01-11 278

9487,6 268,6 2,83 289,1

3,05 LM AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA

MG

AMB EUCALIA SHOT 1427

BR1748426

01-10 305

8990,4 274,6 3,05 268,3

2,98 LM ANTONIO MEGALE BRANDAO

MG

B+-84

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

2 ANOS JUNIOR

E.A.B. AUGUSTA ZORAIDE 113

BR1652017

RJ.REIS ATWOOD BARB-TE

BX487503

MB-85

02-01 305 11228,3 344,5 3,07 345,0

3,07 LM RUI DA SILVA PINTO JUNIOR E OUTROS

MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET

AGRONELLI SKYFIRE RED 490-FIV

BR1816141 B+-80

02-01 305 10290,4 363,3 3,53 324,1

3,15 LM AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA

MG GEN-I-BEQ SKYFIRE RED

MENGE RUDOLPH C2509

BX480167

02-00 305

9454,1 259,8 2,75 279,6

2,96 --

E.A.B. METEOR ELABORADA 661

BR1716788

02-01 305

9305,2 339,5 3,65 272,4

2,93 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA

B+-83

305 15970,5 800,0

443,7

EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA

2012

MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS

MG STARTMORE RUDOLPH-ET MG SULLY ALTAMETEOR-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA ETICA GARTER

2 ANOS SENIOR

BX387671

305 14328,3 442,4

430,0

DIRCEU DE MANCILHA

2012

COLLEM BENJI TONIA

BX452239

MB-85

02-11 305 11434,3 291,4 2,55 336,1

2,94 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG BUTZ-BUTLER BENJI-ET

COLLEM WALLACE TULIANA

BX460940

MB-85

02-11 305 10592,9 305,2 2,88 317,0

2,99 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG GILLETTE WALLACE

MENGE PLANET C2316-FIV

BX471612

02-10 266 10340,9 339,1 3,28 314,0

3,04 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

E.A.B. JORDAN DOUTRINA 581-TE

BX469822

02-11 305

3,45 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA

B+-83

9449,1 269,9 2,86 326,0

MG ENSENADA TABOO PLANET-ET MG GILLETTE JORDAN

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

3 ANOS JUNIOR

VERA CRUZ PROVINCIA

BX246790

LUCIA PIRATININGA FEVER

BX468438

03-01 293 11662,9 363,5 3,12 360,3

3,09 LM RAUL PINTO

BR1685480

03-01 305 11496,7 337,0 2,93 361,0

3,14 LM CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO

MG GEN-I-BEQ BRAWLER

VAM LOSMA LONA MAC

BX459666

03-03 305 10587,4 432,7 4,09 348,2

3,29 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS

MG REGANCREST-HHF MAC ET

AMB DANI ALEXANDER 1314

BR1713115

03-02 305 10005,2 367,2 3,67 330,7

3,30 LM ANTONIO MEGALE BRANDAO

MG GOLDEN-OAKS ST ALEXANDER-ET

BERENDSEN AAFKE 825

305 15502,0 590,0

439,0

VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS

2002

MG CRACKHOLM FEVER

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

3 ANOS SENIOR

AVANI PETECA GOLD DUSTER

BX251440

COLLEM WALLACE SELENY

BX446230

COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

2000

03-09 305 11983,0 421,3 3,52 367,8

3,07 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

COLLEM INFRAROUGE SEARA

MG GILLETTE WALLACE

BX452059

03-09 305 11618,2 411,2 3,54 388,7

3,35 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG MICHERET INFRAROUGE

COLLEM GOLDWYN ERIN FIV

BX448859

03-11 305 11595,4 340,5 2,94 344,3

2,97 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG BRAEDALE GOLDWYN

S H A CORUMBA DETROIT 2517-FIV

BX459918

03-10 305

3,23 --

B+-82 MB-85

305 15532,0 533,0

8250,7 220,6 2,67 266,1

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

MG DINOMI ALTADETROIT-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA SANTA PAULA IVINA DAZZLER

4 ANOS JUNIOR

BX345332

305 15664,0 475,8

438,1

SIDNEY NERY

ZC CAVA LAPLATA DILMA GOLDWYN II WILDMAN 521 BR1676564 B+-84

04-04 305 12629,9 406,7 3,22 389,9

3,09 LM JOSE ALAIR COUTO

LUCIA OCULTA ROXOLOT

BX440646

MB-86

04-03 305 10959,3 350,7 3,20 384,8

3,51 LM RAUL PINTO

A.M.A. SID RAVEN 790-TE

BX448804

MB-85

04-04 305 10626,5 313,2 2,95 327,6

3,08 LM ANICETO MANUEL AIRES

S H A BOPI MILLION 2350-FIV

BX460903

B+-80

04-05 305

3,07 --

8253,8 250,8 3,04 253,5

2008

MG LADYS-MANOR WILDMAN ET

MG PETHERTON ROXOLOT

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

MG PINE-TREE SID-ET

MG MEADOW BRIDGE MILLION

RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA NAZARETH SHARKY

4 ANOS SENIOR

BX393242

305 15812,9 436,8

429,1

DIRCEU DE MANCILHA

2015

COLLEM STEADY RACHELLY

BX426484

MB-86

04-09 305 11780,9 380,6 3,23 336,2

2,85 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

E.A.B. BAXTER SHAYENE 413

BR1677491 B+-80

04-06 305 10334,8 273,7 2,65 340,1

3,29 --

EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA

MG STANTONS STEADY

SANTOS REIS STEADY ROGERIA

BX442395

B+-83

04-06 272

9126,5 265,7 2,91 281,0

3,08 --

ALMIR PINTO REIS

GLAURA FA FOCUS BEM-PAZ

BR1642130 B+-83

04-07 301

8087,2 376,7 4,66 287,8

3,56 --

FERNANDO ROBERTO DE OLIVEIRA E ALCENI A.WERLE MG RALMA FOCUS-ET

MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER

MG STANTONS STEADY

RECORDISTA ATUAL MINEIRA JARDIM GENUINA

5 ANOS

BX208241

LUCIA NELLY PROMAR

305 17189,2 400,9

529,4

ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA

BX424352

MB-85

05-04 305 13567,0 416,5 3,07 413,1

3,04 LM RAUL PINTO

LUCIA NUBIA TWISTER

BX433366

B+-83

05-01 274 11153,3 327,8 2,94 337,3

3,02 LM RAUL PINTO

ZC CAVA KAUANA MARGARETH BAXTER 091-TE

BX552569

B -78

05-08 305

9729,4 297,8 3,06 291,9

3,00 --

VAM LIVIA LEANDRA OUTBOND

BX436581

05-06 305

9414,8 381,7 4,05 323,0

3,43 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS

2002 MG WINDY-KNOLL-VIEW PROMAR-ET MG GINARY TWISTER

JOSE ALAIR COUTO

MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER MG SCHILLDALE OUTBOUND

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

6 ANOS

CRUZILIA RENDILHA JOE

BX317348

VAM CRISTAL SKOL FINEST

BX400807

305 18062,7 821,0

535,0

MAURILIO FERREIRA MACIEL

06-05 305 10372,9 363,0 3,50 326,3

3,15 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS

BR1574360 B+-83

06-03 305

7912,6 331,3 4,19 250,8

3,17 --

ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS

LEKA TUBA 187

BR1664888 B+-83

06-06 217

7528,5 295,2 3,92 226,5

3,01 --

LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA

POITARA ARETHA SANCHEZ-TE

BX429608

06-00 280

7102,0 224,5 3,16 243,3

3,43 --

JOAO DE LIMA GEO FILHO

VAM TEGMA TETE BAXTER

B+-80

MB-86

2010 MG PENN-GATE FINEST ET MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER

MG MG GEN-MARK STMATIC SANCHEZ

RECORDISTA ATUAL MINEIRA GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA

7 ANOS

BR1048927

S H A TAIRA MARC 478-TE

C.S.C.S. ROSILENE BAXTER 536-TE

RIO VERDE GOLDWYN SERENATA J.M.A. ETICA JAYZ 367

305 17110,0 340,0

SIDNEY NERY

1999

BX404537

B+-84

07-10 305

6446,7 177,7 2,76 176,6

2,74 --

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

BX400732

B -79

07-11 136

5700,0 187,9 3,30 161,5

2,83 --

CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO

MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER

BX399993

MB-86

07-09 196

4137,0 186,6 4,51 126,4

3,05 --

LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO

MG BRAEDALE GOLDWYN

BX472994

B+-84

07-04 203

2535,1

3,19 --

AGRO PECUARIA JM LTDA

MG HORNLAND JAYZ-ET

88,0 3,47

80,8

MG REGANCREST-HHF MARCUS ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

ADULTA JUNIOR

BEATRIZ ECILA

BR1015226

SERRAZUL ISA SHARKY VISCONDE DE MAUA QUARACA

ADULTA SENIOR

28

304 16404,0 669,0

NILSON GONCALVES PEREIRA

1999

BR1515916 B -76

08-03 305

9164,8 274,8 3,00 270,8

2,95 --

JOSE ENIO CARNEIRO MENDES

BX499905

08-06 305

7234,2 230,3 3,18 212,4

2,94 --

IF SUL DE MINAS GERAIS CAMPUS INCONFIDENTES

B -79

MG JEWELED-ACRES SHARKY ET MG RICECREST TOUCHDOWN-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA DOUTORA ENCHANT RILENE J.C

BR1049810

305 15658,3 542,6

397,8

SIDNEY NERY

2004

DADOS GERADOS PELA ACGHMG AUXILIAM NO SEU NEGÓCIO. Agende uma visita: 32 4009 4300


305 DIAS

CONTROLE LEITEIRO OFICIAL MELHORES LACTAÇÕES POR CLASSE PRIMEIRA DIVISÃO ATÉ 305 DIAS 3 ORDENHAS - PERÍODO 01/10/2017 A 31/10/2017

NOME ANIMAL

REGISTRO

CLASS

IDADE DIAS LACT.

PROD LEITE

PROD GORD.

% GORD

PROD PROT.

% TIT. PROT.

PROPRIETÁRIO

UF

RAÇA: HOLANDÊS NOME DO PAI

29

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

1 ANO PARIDA

EF & LS COPACABANA WILDMAN

BR1544771

SEKITA RACHEL 4602 SHAMROCK

BR1750934 B+-82

01-10 305 12668,4 460,4 3,63 397,3

3,14 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MENGE UNIX D2549

BX489737

B+-83

01-11 283 12626,0 362,9 2,87 381,5

3,02 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

SEKITA JORIEN 4070 PINKMAN

BR1775752 MB-85

01-11 305 12216,8 485,0 3,97 372,5

3,05 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

GALENA OPERA DARCY

BX487381

01-10 305 11967,6 315,3 2,63 347,4

2,90 LE DIRCEU DE MANCILHA

B+-82

305 15996,8 405,1

460,3

EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2012 MG LADYS-MANOR PL SHAMROCK-ET

MG CROTEAU LESPERRON UNIX MG CANGEN PINKMAN

MG COYNE-FARMS DORCY-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

2 ANOS JUNIOR

EF & LS LILIANA TOYSTORY

BX404701

MENGE STANLEYCUP C2349-TE

BX474577

MB-85

02-02 305 13623,6 364,9 2,68 407,3

2,99 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

MG GILLETTE STANLEYCUP

MENGE DOORMAN C2489

BX533393

MB-86

02-02 305 13611,4 377,5 2,77 438,3

3,22 LE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

MG VAL-BISSON DOORMAN

GALENA BANERA MAMMOTH

BR1748471 B+-83

02-00 305 12693,7 360,1 2,84 365,2

2,88 LE DIRCEU DE MANCILHA

SEKITA LEHA 4151 MCCUTCHEN-FIV

BX474666

02-05 305 12002,2 474,5 3,95 375,2

3,13 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

B+-81

305 15482,9 475,2

489,7

EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2 011

MG EMMARK MAMMOTH MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

2 ANOS SENIOR

MENGE WINDBROOK A 1905-FIV

BX446826

ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2016

MENGE STANLEYCUP C2300-TE

BX469836

MB-87

02-11 299 15537,3 488,9 3,15 452,3

305 16965,0 558,4

564,3

2,91 LE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

MG GILLETTE STANLEYCUP

SEKITA HILLEVI 3911 BOOKEM

BR1710054 B+-80

02-10 305 14641,0 623,0 4,26 440,9

3,01 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MENGE MCCUTCHEN B2242-FIV

BX467344

B+-83

02-06 305 14536,5 485,9 3,34 454,7

3,13 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

SEKITA ENZA 3827 METEOR-FIV

BX467126

B+-81

02-11 305 14457,4 512,2 3,54 433,8

3,00 LE SEKITA AGRONEGOCIOS

MG DE-SU 521 BOOKEM-ET

MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET MG SULLY ALTAMETEOR-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. CONDESSA BOLTON-TE

3 ANOS JUNIOR

BX381065

305 18335,3 391,2

553,8

ELLOS JOSE NOLLI

2012

SEKITA AGDA 3453 LAVANGUARD-FIV

BX462526

MB-86

03-01 305 14552,5 507,3 3,49 452,9

3,11 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG COMESTAR LAVANGUARD

SEKITA ALETTE 3364 LAVANGUARD

BR1700557 B+-84

03-05 305 14477,4 566,8 3,91 462,2

3,19 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG COMESTAR LAVANGUARD

EF & LS BOSNIA 081

BR1729420

03-03 305 13902,7 517,7 3,72 435,4

3,13 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG

MENGE GOLD CHIP B2133-FIV

BX468395

03-03 305 13253,0 525,2 3,96 417,5

3,15 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

MB-86

MG MR CHASSITY GOLD CHIP-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

3 ANOS SENIOR

VALE DO MILK’ DELICADA II

BR1271165

LIMASSIS AZALEIA OLIVIA ATWOOD

BX460975

FAZ. ESPERANCA AUGUSTA ARTISTA 586

MB-85

305 19947,0 612,0

241,0

VINICIUS DA SILVA SALGADO

03-09 305 15481,1 512,8 3,31 427,6

2,76 LM MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS

BR1696968

03-09 305 14709,2 464,5 3,16 437,7

2,98 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS

MENGE ATWOOD A 2047-FIV

BX459830

MB-86

03-09 305 13887,9 462,0 3,33 461,0

3,32 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

SEKITA ATALA 3250 JERRICK

BR1686729 B -78

03-09 282 12526,4 470,9 3,76 390,4

3,12 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

2000 MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET MG LADYS-MANOR AUGUSTA

MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET MG GILLETTE JERRICK

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

4 ANOS JUNIOR

C.A.A. JESSICA

BR1449849

FAZ. ESPERANCA FILO AUGUSTA 573

BR1684761 B -79

04-00 305 15563,8 418,3 2,69 487,2

3,13 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS

SEKITA GAIL 3036 LAVANGUARD

BR1679079 B+-81

04-03 281 14359,3 543,0 3,78 426,2

2,97 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MENGE WINDBROOK A2005

BX448672

04-01 305 13967,3 398,9 2,86 447,3

3,20 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

LOIOLA KATIA TEMPLO 548

BR1713119

04-03 248 13554,4 438,0 3,23 402,4

2,97 LM JOSE ADIR LOIOLA

EX-90

305 19204,6 592,2

533,3

CARLOS ALBERTO ADAO

2009 MG LADYS-MANOR AUGUSTA MG COMESTAR LAVANGUARD

MG GILLETTE WINDBROOK MG MENGE WILDMAN TEMPLO 282-TE

RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. BUENA SORTE JEROM RED-TE

4 ANOS SENIOR

BR1480978

305 19250,5 301,3

518,4

ELLOS JOSE NOLLI

2012

SEKITA DOMADA SAPOTI 2384 SHOTTLE-FIV

BX434699

04-09 305 14180,8 486,0 3,43 421,8

2,97 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG PICSTON SHOTTLE-ET

LOIOLA GINGADA THROTTLE 493

BR1661782

04-06 305 13687,2 477,7 3,49 443,6

3,24 LM JOSE ADIR LOIOLA

MG BADGER THROTTLE-ET

J.B.O. REDONDA CALIBER

BR1665161 B+-80

04-07 281 13070,0 452,4 3,46 410,1

3,14 LM MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA

MENGE WINDBROOK A 1908-FIV

BX446818

04-09 291 12472,7 393,3 3,15 384,6

3,08 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

MB-88

MG LAKE-EFFECT ALTACALIBER-ET

MG GILLETTE WINDBROOK

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

5 ANOS

C.A.A. AMERICA

BR1449851

SEKITA MINNIE 2102 BUCKEYE

BR1624288 B+-82

05-04 305 15303,1 657,3 4,30 473,4

3,09 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG R-E-W BUCKEYE ET

BR1600846 MB-85

05-09 305 14969,9 543,6 3,63 409,4

2,73 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG DELTA PARAMOUNT

BR1633223 B+-81

05-01 305 14169,9 498,3 3,52 436,0

3,08 LM MARCIO MACIEL LEITE

BX415478

05-11 305 14039,2 444,4 3,17 447,0

3,18 LM DJAIR BOSCATTI

SEKITA CARACAS 1935 PARAMOUNT

EMIELE SAGARANA 2 SONLIGHT BOSCATTI ISABELA OPINION

B+-83

305 21605,7 519,4

609,1

CARLOS ALBERTO ADAO

2007

MG WELBERGER SONLIGHT

MG ROYAL OPINION DECEMBER

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

6 ANOS

BOSCATTI IMACULADA MISTRAL

BR1576611

GALENA AMERICA COMANCHE

BX428047

06-05 305 16988,3 503,3 2,96 478,8

2,82 LE DIRCEU DE MANCILHA

FAZ. ESPERANCA MULATINHA 413

BR1672901

06-03 305 12822,4 355,7 2,77 395,9

3,09 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS

FAZ. ESPERANCA PORTUGUESA JUNEAU 399

BR1684682

06-10 256 11950,2 271,8 2,27 352,3

2,95 --

BX405175

06-07 305 11434,2 366,1 3,20 318,7

2,79 LM AGROPECUARIA BARREIRO ALTO

BOCAINA SPIRTE XIMBICA BIKE

305 19942,0 643,0

556,0

DJAIR BOSCATTI

2017

MG VOLKERT COMANCHE MG

JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS

MG RONLAND JUNEAU

MG CEDARWAL SPIRTE

RECORDISTA ATUAL MINEIRA SANTOS REIS CHARISMA GRAYCE

7 ANOS

EMIELE MOCINHA IANKEE

SEKITA TROPA 1124 CANVAS

BX303469 BB20473

SEKITA SACUMA 1341 COBRA

305 17410,1 473,0

492,0

ALTAIR DA SILVA REIS

2010

B+-82

07-08 305 17224,1 595,1 3,46 482,2

2,80 LM MARCIO MACIEL LEITE

BR1554644 B+-83

07-06 304 13126,5 444,4 3,39 329,8

2,51 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG EMIELE IANKEE INVISION MG DELTA CANVAS

BR1560781 B -79

07-00 305 11981,6 464,1 3,87 360,7

3,01 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG KLEVERLAND CAPRI COBRA ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA MARIA’S MORENA PRELUDE-TE

ADULTA JUNIOR

EF & LS GERMANA MAC

FAHES NASA LARISSA MAC EVAJOY MADONA

ADULTA SENIOR

BX192263

EF & LS MUSICA INTRUDER

305 15723,7 526,7

462,2

ELY BONINI GARCIA

2003

BR1515853 MB-89

08-05 305 11251,3 490,1 4,36 361,6

3,21 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG PENNVIEW INTRUDER ET

BX394872

EX-91

08-00 305

6733,5 189,4 2,81 218,6

3,25 --

EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG REGANCREST-HHF MAC ET

BR1536453 B+-82

08-05 263

5460,0 165,6 3,03 179,3

3,28 --

FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA

BR1627728

09-06 230

5273,0 132,8 2,52 166,4

3,16 --

ARGEMIRO MAGALHAES NETTO

MG REGANCREST-HHF MAC ET

MG

RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A LAGOA

BR1449850

305 18353,5 550,9

482,2

CARLOS ALBERTO ADAO

Agende uma visita | 32 4009 4300

Jornal Holandês Janeiro de 2018

ANIMAL REGISTRADO É ANIMAL QUE PASSA CONFIANÇA NA HORA DA VENDA!

2008


Jornal Holandês Janeiro de 2018

365 DIAS

CONTROLE LEITEIRO OFICIAL MELHORES LACTAÇÕES POR CLASSE SEGUNDA DIVISÃO DE 306 A 365 DIAS 2 ORDENHAS - PERÍODO 01/10/2017 A 31/10/2017 RAÇA: HOLANDÊS

NOME ANIMAL

REGISTRO

CLASS

IDADE DIAS LACT.

PROD LEITE

PROD GORD.

% GORD

PROD PROT.

% TIT. PROT.

PROPRIETÁRIO

UF

NOME DO PAI

RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA

1 ANO PARIDA

SULBRA’S DECREE MARICREIA 1725

BX462066

COLLEM VIVANI DOORMAN

BX477486

AMB EUCALIA SHOT 1427 E.A.B. IOTA DISTANCIA 604

B+-84

365 17295,4 463,7

462,6

ANIPIO PIRES BATISTA VICENTE

2016

01-11 365 11783,8 383,6 3,26 355,6

3,02 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

BR1748426

01-10 365 10740,0 337,2 3,14 325,4

3,03 LM ANTONIO MEGALE BRANDAO

MG

BX464776

01-10 365

3,15 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA

MG REGANCREST ALTAIOTA-ET

B+-84

9733,5 385,3 3,96 306,3

MG VAL-BISSON DOORMAN

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

2 ANOS JUNIOR

E.A.B. AUGUSTA ZORAIDE 113

BR1652017

RJ.REIS ATWOOD BARB-TE

BX487503

MB-85

02-01 365 12632,1 390,6 3,09 402,2

3,18 LM RUI DA SILVA PINTO JUNIOR E OUTROS

MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET

AGRONELLI SKYFIRE RED 490-FIV

BR1816141 B+-80

02-01 365 12125,7 434,1 3,58 394,4

3,25 LM AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA

MG GEN-I-BEQ SKYFIRE RED

E.A.B. METEOR ELABORADA 661

BR1716788

02-01 365 11363,0 411,1 3,62 338,2

2,98 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA

MG SULLY ALTAMETEOR-ET

MENGE RUDOLPH C2509

BX480167

02-00 328

2,97 --

MG STARTMORE RUDOLPH-ET

B+-83

365 18096,6 876,0

515,3

9979,1 278,0 2,79 296,5

EUDES ANSELMO DE ASSIS BRAGA

2012

MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

2 ANOS SENIOR

ITAGUACU TIANINA 2627

BR1558539

365 14988,2 494,7

407,2

RUBENS ARAUJO DIAS E/OU

2006

COLLEM BENJI TONIA

BX452239

MB-85

02-11 365 12441,0 323,4 2,60 370,0

2,97 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG BUTZ-BUTLER BENJI-ET

COLLEM WALLACE TULIANA

BX460940

MB-85

02-11 365 11876,0 353,2 2,97 362,7

3,05 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG GILLETTE WALLACE

E.A.B. JORDAN DOUTRINA 581-TE

BX469822

B+-83

02-11 365 11207,5 315,7 2,82 380,8

3,40 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA

A.M.A. GOLDWYN FRANCIE 818-TE

BX456710

02-09 365 10729,0 393,6 3,67 359,5

3,35 LM ANICETO MANUEL AIRES

MG GILLETTE JORDAN

MG BRAEDALE GOLDWYN

RECORDISTA ATUAL MINEIRA CALANDRA CARLOTA BLACKSTAR

3 ANOS JUNIOR

BX158589

BERENDSEN AAFKE 825

365 17120,0 623,0

MARCOS ARRUDA VIEIRA

1996

BR1685480

03-01 365 13344,9 417,0 3,12 429,0

3,21 LM CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO

MG GEN-I-BEQ BRAWLER

VAM LOSMA LONA MAC

BX459666

03-03 365 12613,3 521,4 4,13 423,9

3,36 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS

MG REGANCREST-HHF MAC ET

AMB DANI ALEXANDER 1314

BR1713115

03-02 365 11345,3 419,5 3,70 382,1

3,37 LM ANTONIO MEGALE BRANDAO

MG GOLDEN-OAKS ST ALEXANDER-ET

E.A.B. FIDELITY DOCA 594-FIV

BB21788

03-00 365 11151,2 347,4 3,12 374,1

3,35 LM EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA

MG DELTA FIDELITY

B+-82

RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA ESTETICA CESARE

3 ANOS SENIOR

BX384765

365 17914,9 520,2

575,5

DIRCEU DE MANCILHA

2012

COLLEM GOLDWYN ERIN FIV

BX448859

MB-85

03-11 365 13321,9 401,7 3,01 408,2

3,06 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG BRAEDALE GOLDWYN

COLLEM WALLACE SELENY

BX446230

B+-82

03-09 365 13239,4 445,2 3,36 412,2

3,11 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG GILLETTE WALLACE

COLLEM INFRAROUGE SEARA

BX452059

03-09 365 11890,2 418,0 3,52 391,2

3,29 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

MG MICHERET INFRAROUGE

S H A CORUMBA DETROIT 2517-FIV

BX459918

03-10 310

3,23 --

8282,7 221,7 2,68 267,1

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

MG DINOMI ALTADETROIT-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA A.M.A. ASTRE CAMILA

4 ANOS JUNIOR

BX190727

365 17388,3 594,7

COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

ZC CAVA LAPLATA DILMA GOLDWYN II WILDMAN 521 BR1676564 B+-84

04-04 337 13929,1 454,2 3,26 434,5

3,12 LM JOSE ALAIR COUTO

LUCIA OCULTA ROXOLOT

BX440646

MB-86

04-03 365 12059,4 390,3 3,24 429,4

3,56 LM RAUL PINTO

A.M.A. SID RAVEN 790-TE

BX448804

MB-85

04-04 329 11207,3 330,9 2,95 348,5

3,11 LM ANICETO MANUEL AIRES

S H A BEBUYA DETROIT 2239

BX499965

B+-83

04-03 365

3,39 --

9081,4 364,6 4,02 307,5

1999 MG LADYS-MANOR WILDMAN ET

MG PETHERTON ROXOLOT

MG PINE-TREE SID-ET

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

MG DINOMI ALTADETROIT-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA GALENA NAZARETH SHARKY

4 ANOS SENIOR

BX393242

365 19199,6 556,5

542,1

DIRCEU DE MANCILHA

2015

COLLEM STEADY RACHELLY

BX426484

MB-86

04-09 365 13650,7 456,6 3,34 403,3

2,95 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

E.A.B. BAXTER SHAYENE 413

BR1677491 B+-80

04-06 307 10376,0 274,8 2,65 341,7

3,29 --

EUDES ANCELMO DE ASSIS BRAGA

MG STANTONS STEADY

VISCONDE DE MAUA UNIVERSAL

BX499904

B+-82

04-09 365

8242,3 295,9 3,59 260,8

3,16 --

IF SUL DE MINAS GERAIS CAMPUS INCONFIDENTES

MG GINARY TWISTER

VERA CRUZ BRANCA DE NEVE FELIX

BX431736

B+-81

04-10 365

6158,7 213,1 3,46 210,1

3,41 --

AMAURI ANDRADE PEREIRA

MG WA-DEL ALTAFELIX

MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER

RECORDISTA ATUAL MINEIRA JARDIM GENUINA

5 ANOS

LUCIA NELLY PROMAR

BX208241

365 19940,7 442,9

621,4

ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA

2002

BX424352

MB-85

05-04 365 15232,8 470,3 3,09 474,6

3,12 LM RAUL PINTO

ZC CAVA KAUANA MARGARETH BAXTER 091-TE

BX552569

B -78

05-08 365 10748,3 334,4 3,11 329,0

3,06 --

MG WINDY-KNOLL-VIEW PROMAR-ET

AMB BRAGANCA 839

BR1785008

05-01 365 10717,1 391,0 3,65 354,7

3,31 LM ANTONIO MEGALE BRANDAO

MG

VERTENTE DUNA 688 BRUNO

BR1624516 B -79

05-08 350 10632,3 371,1 3,49 382,1

3,59 LM AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA

MG DREAM-PRAIRIE BG BRUNO-ET

JOSE ALAIR COUTO

MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

6 ANOS

CRUZILIA RENDILHA JOE

BX317348

VAM CRISTAL SKOL FINEST

VAM TEGMA TETE BAXTER

BX400807

B+-80

BR1574360 B+-83

365 19488,5 818,7

601,4

MAURILIO FERREIRA MACIEL

2010

06-05 365 12134,4 418,7 3,45 384,6

3,17 LM ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS

MG PENN-GATE FINEST ET

06-03 365

3,25 --

MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTER

9135,9 384,4 4,21 297,0

ANTONIO AUGUSTO MARINS E IRMAOS

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

7 ANOS

GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA S H A TAIRA MARC 478-TE

BR1048927

BX404537

B+-84

316 17557,0 354,0

07-10 332

6684,3 183,1 2,74 183,7

2,75 --

SIDNEY NERY

WLADIMIR ANTONIO PUGGINA

1999

MG REGANCREST-HHF MARCUS ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

ADULTA JUNIOR

CRUZILIA LEGENDA FRIN SERRAZUL ISA SHARKY VISCONDE DE MAUA QUARACA

ADULTA SENIOR

30

BR1173977

358 17158,9 770,6

500,3

MAURILIO FERREIRA MACIEL

2007

BR1515916 B -76

08-03 365 10532,6 311,6 2,96 319,0

3,03 --

JOSE ENIO CARNEIRO MENDES

BX499905

08-06 365

2,98 --

IF SUL DE MINAS GERAIS CAMPUS INCONFIDENTES

B -79

8385,0 273,1 3,26 249,9

MG JEWELED-ACRES SHARKY ET MG RICECREST TOUCHDOWN-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA DOUTORA ENCHANT RILENE J.C

BR1049810

305 15658,3 542,6

397,8

SIDNEY NERY

A ASSOCIAÇÃO MINEIRA GERA INFORMAÇÕES QUE AUXILIAM O CRIADOR DE GADO HOLANDÊS

2004

Ligue e agende uma visita: 32 4009 4300


365 DIAS

CONTROLE LEITEIRO OFICIAL MELHORES LACTAÇÕES POR CLASSE SEGUNDA DIVISÃO DE 306 A 365 DIAS 3 ORDENHAS - PERÍODO 01/10/2017 A 31/10/2017 RAÇA: HOLANDÊS

NOME ANIMAL

REGISTRO

CLASS

IDADE DIAS LACT.

PROD LEITE

PROD GORD.

% GORD

PROD PROT.

% TIT. PROT.

PROPRIETÁRIO

UF

NOME DO PAI

31

RECORDISTA ATUAL BRASILEIRA

1 ANO PARIDA

EF & LS COPACABANA WILDMAN

BR1544771

SEKITA RACHEL 4602 SHAMROCK

BR1750934 B+-82

01-10 359 14449,0 517,2 3,58 456,0

3,16 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG LADYS-MANOR PL SHAMROCK-ET

SEKITA JORIEN 4070 PINKMAN

BR1775752 MB-85

01-11 365 14447,1 567,8 3,93 446,8

3,09 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG CANGEN PINKMAN

FAZ. ESPERANCA BENFEITORA ALTAJUPITER 728

BR1778513

01-11 365 14229,9 425,0 2,99 429,1

3,02 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS

MG SULLY ALTAJUPITER-ET

SEKITA MAHIRA 4293 MCCUTCHEN-FIV

BX480015

01-09 365 13395,3 544,3 4,06 431,9

3,22 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET

B+-83

365 19222,2 527,9

561,4

EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES 2 012

RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE BAXTER XANDOCA 1563-TE

2 ANOS JUNIOR

ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2013

MENGE STANLEYCUP C2349-TE

BX413344 BX474577

MB-85

02-02 365 16268,9 447,1 2,75 495,2

365 18400,2 659,4

544,2

3,04 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

MG GILLETTE STANLEYCUP

SEKITA LEHA 4151 MCCUTCHEN-FIV

BX474666

B+-81

02-05 365 14041,2 551,5 3,93 440,4

3,14 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET

SEKITA LAIS 4198 MOGUL

BR1726377 B+-82

02-02 365 13947,7 537,1 3,85 450,4

3,23 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG MOUNTFIELD SSI DCY MOGUL-ET

SEKITA MIRAGE 4275 MCCUTCHEN

BX498178

02-03 365 13783,8 553,7 4,02 434,7

3,15 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

2 ANOS SENIOR

J.E.N. HELOA ATWOOD

BX443214

MENGE MCCUTCHEN B2242-FIV

BX467344

B+-83

02-06 365 17408,7 598,5 3,44 555,4

3,19 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

SEKITA ENZA 3827 METEOR-FIV

BX467126

B+-81

02-11 341 16046,6 567,8 3,54 483,1

3,01 LE SEKITA AGRONEGOCIOS

MG SULLY ALTAMETEOR-ET

SEKITA HILLEVI 3911 BOOKEM

BR1710054 B+-80

02-10 337 15847,0 664,6 4,19 477,8

3,02 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG DE-SU 521 BOOKEM-ET

SEKITA ALEXA 3266 ALEXANDER-FIV

BX454958

02-11 365 15500,0 608,6 3,93 472,6

3,05 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG GOLDEN-OAKS ST ALEXANDER-ET

B+-80

365 19019,5 850,1

551,2

BRENO BARBOSA COSTA

2015

MG DE-SU BKM MCCUTCHEN 1174-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. CONDESSA BOLTON-TE

3 ANOS JUNIOR

BX381065

365 21167,2 451,0

650,7

ELLOS JOSE NOLLI

2012

EF & LS BOSNIA 081

BR1729420

03-03 365 16321,1 608,5 3,73 520,0

3,19 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG

SEKITA AGDA 3453 LAVANGUARD-FIV

BX462526

MB-86

03-01 365 16066,2 569,6 3,55 504,6

3,14 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

SEKITA ALETTE 3364 LAVANGUARD

BR1700557 B+-84

03-05 365 15489,9 604,8 3,90 494,7

3,19 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MENGE GOLD CHIP B2133-FIV

BX468395

03-03 365 15239,0 613,0 4,02 488,1

3,20 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

MB-86

MG COMESTAR LAVANGUARD MG COMESTAR LAVANGUARD

MG MR CHASSITY GOLD CHIP-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

3 ANOS SENIOR

VALE DO MILK’ DELICADA II

BR1271165

LIMASSIS AZALEIA OLIVIA ATWOOD

BX460975

FAZ. ESPERANCA AUGUSTA ARTISTA 586

MB-85

365 24051,0 792,0

367,0

LUIZ HENRIQUE SILVA E SORAYA T.A.MENDES SILVA 2000

03-09 365 17698,3 547,7 3,09 498,4

2,82 LM MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS

BR1696968

03-09 335 15735,2 494,9 3,15 472,2

3,00 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS

MENGE ATWOOD A 2047-FIV

BX459830

03-09 365 15729,9 517,8 3,29 530,3

3,37 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

ABF LUDMILA 3840 LENOX

BR1714301

03-11 340 12296,3 406,0 3,30 388,7

3,16 LM AGROPECUARIA BOA FE LTDA

MB-86

MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET MG LADYS-MANOR AUGUSTA

MG MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET MG HYDE-PARK LENOX

RECORDISTA ATUAL MINEIRA MENGE SPIRTE TAORMINA 1143

4 ANOS JUNIOR

BX409542

365 21781,4 612,0

618,5

ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2012

MG GILLETTE WINDBROOK

FAZ. ESPERANCA FILO AUGUSTA 573

BR1684761 B -79

04-00 357 17778,8 500,6 2,82 560,7

3,15 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS

MENGE WINDBROOK A2005

BX448672

EX-90

04-01 365 16003,3 485,4 3,03 540,2

3,38 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

MG LADYS-MANOR AUGUSTA

SEKITA SEGURA WINDBROOK 2680-FIV

BX436778

MB-87

04-05 365 14882,1 620,9 4,17 465,3

3,13 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG GILLETTE WINDBROOK

SEKITA VERANA 2977 ALEXANDER-FIV

BX446445

MB-85

04-00 365 14726,1 548,4 3,72 415,7

2,82 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG GOLDEN-OAKS ST ALEXANDER-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA J.E.N. BUENA SORTE JEROM RED-TE

4 ANOS SENIOR

BR1480978

338 20907,1 324,5

569,9

ELLOS JOSE NOLLI

2012

SEKITA DOMADA SAPOTI 2384 SHOTTLE-FIV

BX434699

04-09 365 16506,1 568,4 3,44 496,8

3,01 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

MG PICSTON SHOTTLE-ET

LOIOLA GINGADA THROTTLE 493

BR1661782

04-06 365 15393,8 547,6 3,56 505,2

3,28 LM JOSE ADIR LOIOLA

MG BADGER THROTTLE-ET

EF & LS CINDERELA SPIRTE

BR1689470

04-09 365 13561,9 486,5 3,59 464,4

3,42 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG CEDARWAL SPIRTE

LCGFACCO FERNTEH 449

BR1726213

04-10 365 12021,2 330,7 2,75 346,0

2,88 --

LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO

MG

RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A. AMERICA

5 ANOS

BR1449851

SEKITA CARACAS 1935 PARAMOUNT

350 23153,7 564,1

655,6

CARLOS ALBERTO ADAO

BR1600846 MB-85

05-09 365 16897,6 602,6 3,57 469,3

2,78 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

SEKITA MINNIE 2102 BUCKEYE

BR1624288 B+-82

05-04 365 16840,8 718,1 4,26 528,1

3,14 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

EMIELE SAGARANA 2 SONLIGHT

BR1633223 B+-81

05-01 365 16187,9 568,9 3,51 498,4

3,08 LM MARCIO MACIEL LEITE

BX415478

05-11 365 15646,0 508,9 3,25 503,2

3,22 LM DJAIR BOSCATTI

BOSCATTI ISABELA OPINION

B+-83

2007 MG DELTA PARAMOUNT MG R-E-W BUCKEYE ET

MG WELBERGER SONLIGHT

MG ROYAL OPINION DECEMBER

RECORDISTA ATUAL MINEIRA BOSCATTI IMACULADA MISTRAL

6 ANOS

BR1576611

357 22271,4 724,8

628,0

DJAIR BOSCATTI

GALENA AMERICA COMANCHE

BX428047

06-05 365 21285,3 673,7 3,16 640,6

3,01 LE DIRCEU DE MANCILHA

FAZ. ESPERANCA MULATINHA 413

BR1672901

06-03 307 12891,8 358,1 2,78 398,1

3,09 LM JULIO CELIO OLIVEIRA VARGAS

BX405175

06-07 365 12652,7 410,1 3,24 360,6

2,85 LM AGROPECUARIA BARREIRO ALTO

BX422987

06-02 365 12466,7 478,6 3,84 418,5

3,36 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA

BOCAINA SPIRTE XIMBICA BIKE

ALFY CAYUABA MUNSTER FAIANA

MB-87

2017

MG VOLKERT COMANCHE MG

MG CEDARWAL SPIRTE

MG BRANDT-VIEW MUNSTER CRI-ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

7 ANOS

LAGOS STORM LEILA 457

BX251613

EMIELE MOCINHA IANKEE

SEKITA SACUMA 1341 COBRA

BB20473

365 20238,5 616,6

517,9

ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

B+-82

07-08 365 19847,6 686,2 3,46 563,7

2,84 LM MARCIO MACIEL LEITE

BR1560781 B -79

07-00 365 13916,9 540,3 3,88 426,2

3,06 LM SEKITA AGRONEGOCIOS

2008 MG EMIELE IANKEE INVISION MG KLEVERLAND CAPRI COBRA ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA

ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR

BOSCATTI FUXA CATH

BX373966

365 17899,6 487,4

556,4

DJAIR BOSCATTI

2016

EF & LS MUSICA INTRUDER

BR1515853 MB-89

08-05 365 12691,3 545,2 4,30 409,0

3,22 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG PENNVIEW INTRUDER ET

EF & LS GERMANA MAC

BX394872

08-00 326

3,24 --

EX-91

7166,1 199,3 2,78 232,0

EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG REGANCREST-HHF MAC ET

RECORDISTA ATUAL MINEIRA C.A.A LAGOA

BR1449850

305 18353,5 550,9

482,2

CARLOS ALBERTO ADAO

2008

Os resultados desse serviço reconhecem as características fenotípicas desejáveis para que a vaca produza mais e por mais tempo.

Jornal Holandês Janeiro de 2018

CLASSIFICAÇÃO LINEAR PARA TIPO


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