Jornal Holandês - Junho Julho 2010

Ano 7 - Nº 78 - Junho e Julho de 2010 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

Qualidade brilha na pista da Superagro 2010 Páginas 4 a 7

Confinamento

Opção para alta produção e maior controle nos processos de manejo Páginas 20 e 21

Entrevista

Cláudio Nápolis da Costa: trabalho em prol do melhoramento genético das raças e do agronegócio do leite Wagner Correa

Páginas 24 e 25

super RANK

Conheça aqui os nossos destaques do Controle Leiteiro Oficial da ACGHMG

2 editorial Leonardo moreira costa de Souza

Presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

EM PAUTA QUESTÕES TÉCNICAS E POLÍTICAS RELEVANTES! Particularmente, tenho satisfação de apresentar esta edição, posto que traz à tona matérias técnicas e políticas de alta relevância para a pecuária mineira e nacional.

Uma das grandes dúvidas que um pretenso pecuarista possui refere-se ao sistema de manejo que deve utilizar. Neste sentido, o artigo técnico sobre produção em sistema confinado, semi-confinado e pastejo rotacionado elucida muita coisa. Não percam.

Outro assunto que ganha cada vez mais destaque na imprensa brasileira é a reforma do Código Florestal. Trata-se de um assunto de extrema importância para todos nós pecuaristas, já que qualquer descuido dos políticos que nos representam poderá acarretar na inviabilização produtiva de diversas propriedades, especialmente no nosso Estado de Minas Gerais. Portanto, clamo a todos que acompanhem de perto a questão e que se atentem nesta edição à realização do Fórum das Américas, no qual esta problemática será discutida. A recente aprovação do projeto de lei substitutivo já levanta muita polêmica por si só!

Além destas matérias, temos notícias sobre o ICMS e benefícios concedidos à cadeia do leite, da campanha da febre aftosa e a ótima entrevista do Dr. Cláudio Nápolis, a quem agradecemos muito o costumeiro apoio a nossa causa.

Sobre os nossos eventos, é importante o conhecimento de todos acerca dos resultados alcançados pela raça e por nossos associados. É gratificante participar de eventos bem organizados, com alta qualidade, e que fortalecem cada dia mais a raça holandesa. Tivemos a Superagro, a Megaleite e agora teremos a Exphomig. Atualizem-se lendo com cuidado esta edição do Jornal Holandês e não deixem de participar.

Voltando a falar um pouco das questões internas da entidade, informo a todos que neste mês teremos a reunião da diretoria e definição de questões importantes e relacionados à segunda fase da nossa reestruturação, a qual já começa a demonstrar resultados concretos e positivos. Em breve informaremos aos nossos associados sobre estas novas definições.

Uma boa leitura e um forte abraço.

Expediente Jornal Holandês - www.gadoholandes.com Publicação Oficial da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais Av. Sete de Setembro, 623, Costa Carvalho – Juiz de Fora – MG – CEP 36070-000 jornalismo.unipac@gadoholandes.com – Fone: (32) 4009-4300 Presidente: Leonardo Moreira Costa de Souza Projeto Gráfico: Lux - Design Comunicação e Marketing Editora de Diagramação e Arte: Helô Costa – 127/MG Departamento Comercial: 32 4009-4300 Em Belo Horizonte - 31 9105-7737

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

ouvidoria Antônio de Pádua Martins Engenheiro Civil e Produtor Rural antoniopmartins@terra.com.br (35)9981.0404

Na última edição o que mais me chamou a atenção foi seu atraso. A divulgação dos resultados das exposições, eventos e das nossas tabelas de controle leiteiro também foram muito prejudicadas, deixando os leitores ansiosos e sedentos de informação, já que estão acostumados com a periodicidade deste tão importante veículo de informação.

Sabemos das dificuldades enfrentadas por nossa instituição no período, mas não podemos deixar que isso atrapalhe o andamento do Jornal Holandês.

As matérias técnicas estavam de ótimo nível e com boa diversidade, cumprindo como sempre seu papel com o produtor de leite.

Aproveito para pedir a todos que continuem contribuindo com sugestões, críticas e novas idéias para o crescimento do informativo.

Fiquei sabendo que inovações virão a partir desta edição e gostaria de ouvir a opinião de nossos leitores sobre este assunto.

A todos da equipe peço que fiquem de olho no relógio e vamos em frente.

Até a próxima.

Endereços úteis Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais Avenida Sete de Setembro, 623 Centro - Juiz de Fora - MG - CEP 36070-000

Tel: (32) 4009-4300 Presidente: Leonardo Moreira Costa de Souza - presidencia@gadoholandes.com Superintendente Técnico: Cleocy Fam de Mendonça Junior - cleocyjr@gadoholandes.com

Representações Regionais: Acricom - Associação dos Criadores de Gado Holandês do Centro Oeste Mineiro Presidente - Alberto Oswaldo Continentino de Araújo Avenida Amazonas, 6020 - Gameleira. 30510-050 Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3334-8500

Estagiários Convênio Laboratório do Curso de Comunicação Social da UNIPAC Av. Juiz de Fora, 1100 – Juiz de Fora – MG - www.unipac.br - Fone: (31) 2102-2101 Coordenação e Supervisão dos acadêmicos da Unipac: Profª Marina Magalhães Colaborarou nessa edição: Marcos Alexandre

Nughoman - Núcleo Criadores de Gado Holandês da Mantiqueira Presidente -Almir Pinto Reis Rua João Baptista Scarpa, 666. 37464-000 Itanhandu - MG - Tel: (35) 3361.2404

Impressão: Sempre Editora LTDA Tiragem: 10.000 exemplares

Nughobar - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de Barbacena Presidente - Cristovam Edson Lobato Campos Avenida Amílcar Savassi, s/n caixa postal 126. 36200-000 Barbacena - MG - (32) 3332-8673

O Jornal Holandês não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, sendo de responsabilidade de seus autores.

Acordo 3

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exposição Fotos divulgação Expoagro

Transferência de conhecimentos entre União Européia e América Latina Curso será dado por técnicos da Itália, Espanha e Portugal

A 36ª Edição da Expoagro mantém a tradição de abrir um espaço nobre para a exposição de animais de raça

Holandês é estrela na Expoagro Acontecerá na cidade mineira de Guaxupé, a 36ª Edição Expoagro, no período de 5 a 11 de julho, no Parq ue de Exposições Dr. Geraldo de Souza Ribeiro.

A expectativa é que mais uma vez os criadores de toda a região se mobilizem e participem da e x p o s i ç ã o . E m 2 010 , d a d o o sucesso da exposição e a qualidade dos animais, espera-se uma participação mais expressiva e que renda bons negócios.

Além de divulgar a raça a e x p o sição ainda cumprirá o importante papel de célula propagadora de aprendizado oferecendo estágio para os alunos da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, e estágio para alunos de Veterinária e Zootecnia.

A Exposição também será um momento para intercâmbio entre o s e x p o s i to re s , e s p a ç o p a ra comercialização de animais e uma oportunidade singular para que novos pecuaristas possam adq uirir infor mações diretamente com pecuaristas experientes e que dominam a criação e manejo desses animais.

O julgamento e premiação da raça holandesa serão no dia 10 de julho.

As atividades do programa Urbal III, de cooperação com países europeus, começaram no último dia 15 de junho, na Escola de Governo, com o acordo envolvendo 22 entidades. Projetos de geração de renda em áreas rurais serão implantados no Vale do Iguaçu e Caminhos do Tibagi, no Paraná.

O acordo foi assinado pelo governador Orlando Pessuti, pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Erikson Chandoha, e pelo representante da Manra Mancomunidad de Ribera Alta (Espanha) e região de Emilia Romagna (Itália), Ernest Asanza. As entidades parceiras prefeituras, universidades e sindicatos de produtores, entre outras instituições.

De acordo com o secretário Chandoha, o acordo de cooperação técnica e finan-

ceira foi fechado no valor de 530 mil euros e a contrapartida do Paraná no ficou no valor de 133,8 mil euros pagos em horas técnicas de trabalho.

Com o acordo de cooperação técnica, já começou o curso de capacitação para 30 técnicos do Estado, sendo 15 de cada território.

Eles vão atuar diretamente junto aos produtores, para que possam aderir a projetos de geração de renda e de promoção social. O curso será dado por técnicos da Itália, Espanha e Portugal, que estão no Paraná.

No território Vale do Iguaçu, a meta é fortalecer as cadeias produtivas do leite e frutas, conforme a vocação regional também com a implantação de unidade referência para servir como modelo aos agricultores.

URBAL III – O Paraná é um dos componentes do projeto Urbal III, que prevê o apoio da União Européia para políticas de integração de bem-estar na América Latina. Estão envolvidos nesse projeto pela América Latina a província de Buenos Aires e prefeitura de Mar del Plata, na Argentina; a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento no Paraná, no Brasil; o governo de Antioquía, na Colombia. Pela União Européia, que vai repassar os conhecimentos estão envolvidas a Itália e Espanha.

O projeto prevê a transferência de conhecimentos e experiências relacionadas com o modelo e aplicação de políticas integradas de bem estar na União Européia para as regiões selecionadas na América Latina.

Fonte: SEAB

nota É com grande pesar que o Jornal Holandês noticia o falecimento, no dia 1 de julho, do nosso grande amigo Télio Bueno Campos, representante da CRI na região de Belo Horizonte, apaixonado sempre pela raça. Toda equipe da Associação de Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais, ACGHMG e o Jornal Holandês expressam seus sentimentos à toda família.

“O que temer? Nada.

A quem temer? Ninguém.

Por que? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes privilégios: onipotência sem poder; embriaguez sem vinho e vida sem morte.

Adeus Meu Velho Amigo.

Uma homenagem de Oswaldo Lopes (Vadinho)

Wagner Correa

4 superagro 2010

Holandês mostra união, qualidade e muita raça!

Wagner Correa

O evento contou com a participação de consagrados e jovens criadores, em um clima de muito otimismo

A sexta edição da Superagro Minas, edição 2010, reuniu na capital mineira os maiores Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010 representantes e produtores de toda a cadeia do agronegócio brasileiro no complexo do Parque de Exposições da Gameleira - Expominas, em Belo Horizonte, no período de 26 de maio a 6 de junho de 2010.

O Governador Antônio Anastasia esteve presente no dia 29 de maio e declarou que “a Superagro é uma realidade positiva aqui em Minas há muitos anos. É uma grande exposição da riqueza produtora agrícola, agropecuária de nosso Estado. É um mosaico de riquezas que Minas apresenta. Pela importância econômica, temos negócios que ultrapassam R$ 40 milhões, com 60 mil visitantes estimados, 300 mil animais e mais de 300 expositores. Os números são superlativos. O que demonstra de fato a pujança e a riqueza de Minas Gerais”, disse Anastasia, que esteve acompanhado do secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana. Para o secretário é um evento sustentado pelos negócios que ali são realizados, o que acaba atraindo empresas, inclusive de outros estados, para participar deste encontro do agronegócio mineiro.

“O evento é voltado para negócios e isso gera credibilidade em um ambiente de geração de novos contatos e comercialização”, salientou. Outro ponto destacado por Viana foi o Ciclo de Aulas Técnicas - organizado pela Superagro em parceria com a UFMG, PUC Betim e Fead, que recebeu 1,2 mil participantes, cenário que, segundo ele, foi um momento de grande importância tanto para os palestrantes – profissionais de empresas do agronegócio -, como para os estudantes de áreas afins ao setor. “A demanda para participar do Ciclo foi maior que a oferta”, comemorou. Viana salientou também as presenças dos segmentos de apicultura, fruticultura e florestas, além da II Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária, que recebeu participantes de todo o país.

De acordo com o diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária, IMA, Altino Rodrigues Neto, o sucesso do evento tem que ser medido pelo interesse dos expositores em participar do maior encontro do agronegócio do Estado. “O evento cresce a cada ano e um número maior de interessados busca participar da Superagro. Na área do conhecimento já recebemos três novas propostas de participação para o próximo ano, além do segmento da piscicultura, que também está interessado em participar”, adiantou.

Com relação aos números alcançados em 2010, Rodrigues acredita que se trata de um processo constante, uma vez que este cenário é reforçado com uma grande parte dos negócios realizados no período pós-feira. “Muitos equipamentos e insumos novos são apresentados durante a feira e estes passam a ser comercializados com maior intensidade após o evento, uma vez que o público atingido é grande”, diz Altino Rodrigues. Além disso, outro ponto de destaque foi a II CNDA, que reuniu 1630 participantes durante a Superagro. “O estímulo à pesquisa foi a peça fundamental nas diretrizes da Conferência, pois são fundamentais para entendermos melhor as necessidades do mercado. Com a Conferência, conseguimos aliar o conhecimento acadêmico às novas políticas de defesa sanitária”, afirmou Rodrigues.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Faemg, Roberto Simões, a avaliação sobre a 6ª edição da Superagro é muito boa. Segundo ele, cada vez mais o evento vem crescendo e apresentando novidades, com destaque em 2010 para a II CNDA, os leilões com bons resultados e as presenças da Expovet e Agrotic. “Acredito que a alta nos índices dos leilões se deve à saída de um período de crise, o que acaba ampliando o volume de contatos e negócios realizados. Além disso, é importante destacar que a Superagro é cada vez mais procurada como fomentador de negócios”, comemorou Simões.

superagro 2010

“Qualidade da primeira até a última, em todas as categorias” Participaram da exposição, no total, 78 animais holandeses, entre jovens e adultos que desfilaram aos olhos rigorosos dos juízes e do público. Os julgamentos aconteceram nos dias 29 e 30 de maio e ficaram a cargo de Fábio Fogaça, jurado oficial do Colégio Brasileiro de Jurados de Pista.

Fogaça é juiz há mais de 20 anos com passagens no Canadá, França, Argentina, Bolívia entre outros países e aceitou o convite da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Centro Oeste Mineiro, ACRICOM, para julgar a raça holandesa este ano.

Segundo Fábio “temos muito bem definido quando se fala de melhoramento de gado, há duas áreas diferentes: uma é o gado de genética, de pista, de exposição e a outra é o gado comercial. Nos últimos 6 anos, houve uma boa alavancada na busca de genética com mais saúde, produtividade e eficiência. A exposição é um lugar para o criador comparar o seu serviço com o dos outros, fazer amizades, vender gado, fazer contatos e aprender, pois todos estão apren-

Fotos Wagner Correa

Fábio Fogaça julgando o gado adulto da raça holandesa

dendo sempre, até os mais antigos tem que estar com a mente aberta para aprender. O grande ‘tchan’ da exposição é o criador estar sempre buscando um melhoramento, porque se você der uma paradinha, a genética é feito fórmula 1, o aprimoramento é muito grande e os outros vem e passam por cima, quando você vê antes era um líder agora é mais um no meio de vários. A com-

petitividade é grande”.

Ressaltou que “alguns comentaram que tinham poucos animais, no entanto eu prefiro o que tinha aí, qualidade inerente a quantidade.Qualidade realmente significativa tanto na primeira, segunda, terceira, quarta e até a última, em todas as categorias. Isso é fácil de compreender quando agente conhece um pouco da

história dos criadores. Tivemos nas pistas uns dos mais tradicionais criadores do Brasil, Ellos Nolli e Manoel Jacinto com outro criador iniciando e se seguir trabalhando firme, quem sabe fará história com os seus animais crioulos. Enfim, gostei muito da oportunidade de avaliar a raça holandesa, estava muito bom”, disse Fogaça no final do julgamento.

Integração e união da raça A participação do Holandês na Superagro 2010 começou, no dia 28 de maio, com um acolhedor coquetel, os convidados foram recebidos pelos anfitriões Ellos Nolli, Mauro Araújo e Peter Jordan. A decoração foi bastante original, tudo preto e branco, em meio a fardos de feno, boa música e um variado e bem servido buffet. O evento contou com a participação de criadores, ex criadores, amigos e familiares. Segundo Erica Nolli, organizadora do encontro, “conseguimos reunir os admiradores da raça, esse evento mostra a integração e a união da família holandesa, somos poucos, mas estamos juntos e presentes, com respeito e muito amor a raça”, disse emocionada em fala durante o evento.

O produtor mais antigo de Holandês, Clóvis Vieira prestigiou a Superagro, mesmo não estando presente com animais.

Segundo ele “agente dá muita importância a raça, agente quer uma ascensão da raça, agente quer levar a raça cada vez mais alto, no conceito não só técnico como estético é amor a raça que traz agente aqui”, disse firme e emocionado. Declarou ainda que “a qualidade dos animais está excelente, o número de animais não está tão grande, mas a qualidade está fantástica. A raça é uma paixão, o criador tem essa paixão e gosta de ver o gado dele na pista, sendo exposto e principalmente ganhando”.

Eder William, diretor secretário do Núcleo do Centro Oeste Mineiro - Acricom, avaliou que a Superagro 2010 foi um

sucesso pois, permitiu a realização de vários negócios através de seus leilões e através dos contatos entre os produtores, patrocinadores e expositores de um modo geral.

“Novamente a festa estava muito bonita e as associações apresentaram os seus respectivos animais de uma forma organizada e tranqüila propiciando aos visitantes um show de entretenimento e beleza”. Para ele merece destaque nessa edição a presença do governador Anastasia que manteve a tradição e promoveu à abertura oficial da Superagro. “Acredito ser um fato importante pois, demonstra que o governo do estado mesmo com a troca de cadeiras tem interesse neste evento e não mede esforços, através da Secretaria de Agricultura e do IMA em dar a continuidade a Superagro de Minas Gerais. Na promoção deste evento em 2010 não se pode deixar de citar a presença ativa de Erica Nolli, filha do criador e expositor de animais da raça Holandesa Ellos Nolli, desenvolvendo um trabalho fantástico na organização e realização do evento junto a raça holandesa. Outra contribuição valiosa foi a do Paulo Baiano e da Marilha Mendes que através de seus esforços deram uma grande contribuição e finalmente, aos patrocinadores que acreditaram e proporcionaram a realização da Superagro 2010.

Além disso, ressalta o trabalho que a diretoria da ACGHMG, representada por Leonardo Moreira e a Acricom representada por Alberto Osvaldo Continentino de Araújo e suas respectivas equipes vem desenvol-

vendo para melhorar e divulgar a raça. Ressalto também o apoio e contribuição de Ellos Nolli e Mauro Araujo para a realização deste evento. Acredito que a raça holandesa vem aos poucos ocupando e alcançando novamente seu lugar de destaque no ranking das raças leiteiras como a raça mais produtora de leite do mundo”, diz Eder.

O destacado criador, Ellos Nolli, Fazenda Cachoeira, diz que “esse ano, em função da pouca disponibilidade de tempo, a exposição foi decidida e organizada em 26 dias, e principalmente para não perder um espaço que foi conquistado durante décadas na Superagro, pois de repente todo mundo queria as nossas argolas. Com o apoio do Peter, do Mauro e de vários criadores conseguimos em tempo recorde fazer uma exposição que eu considero. Houve alguns contra tempos, alguns confirmaram presença logo no início e na última hora desistiram impedindo que outros participassem. Tirando esse pequeno contratempo a exposição foi ótima, não pelo número de animais, mas pela qualidade e espero que o ano que vem consigamos recuperar 50 argolas para fazer uma exposição com 150 animais”. Além disso, “o Holandês tem que marcar presença, pois a Superagro é considerado o maior evento em nível estadual. Além do Holandês estar na mídia, todos os visitantes, autoridades e criadores de outras raças tem a oportunidade de verem o nosso trabalho, reconhecendo a beleza e a produtividade da raça holandesa”, ressaltou.

Mauro Araujo (ao centro) recebe premiação de Melhor Expositor das mãos de Paulo Baiano e Clóvis Vieira

Ellos Nolli e sua filha Erica Nolli receberam o prêmio de segundo Melhor Expositor das mãos de Aniceto Aires

Cleocy entrega a Ellos Nolli o prêmio de Melhor Criador

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Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

superagro 2010 Com relação a sua filha Erica Nolli, emocionado ele comenta que“ teve a grata surpresa de ver a sua iniciativa, tivemos perto de 100 pessoas freqüentando o nosso estande até altas horas. Considero que foi ótima a confraternização e a organização de todo o evento: o catálogo, os prêmios e vários outros detalhes. A Erica brilhou; mas não é porque é minha filha; mas ela brilhou”, orgulhoso diz Ellos.

O criador Peter Jordan, da Fazenda Serra Branca, disse que “isso tudo representa uma família, somos todos amigos a muito tempo, prestigiando uns aos outros, em leilões, exposições, em qualquer tipo de evento”. Para Peter “é importante o gado Holandês estar presente na Superagro, pois é nesse momento que os criadores trazem os seus animais exatamente para a comparação de criatório e você consegue nivelar o seu criatório com os outros e principalmente trocar ideias, pois quando você fica isolado, dentro da fazenda, sem participar de eventos você não consegue acompanhar o que está acontecendo fora e é aqui que você posiciona e se coloca a par de tudo”, declara.

Para Paulo Baiano, um dos maiores amigo e incentivador “com certeza foi a melhor Superagro dos últimos anos, marcada principalmente pela união dos criadores e das empresas patrocinadoras que pela primeira vez realizaram patrocínio em dinheiro”. Paulo ainda destaca o trabalho de Marilha – Acricom, “ a pessoa responsável pela realização da superagro 2010, foi a Marilha, secretária da Acricom, por ter alertado todos para a importância do evento, provocando uma reunião com a presença do criador Ellos Nolli, que foi decisivo para o convite aos criadores que participaram do evento, com apoio direto

do Mauro Araújo e toda diretoria da Acricom”, destaca também “a brilhante participação de Erica Nolli, que conduziu o evento em todos os seus segmentos com muita competência. O fato mais importante dessa Superagro, foi à união e a responsabilidade de cada um em divulgar e apresentar para todos, uma raça que produz 95% do leite do mundo.Vaca holandesa, a mãe preta e branca que amamenta o mundo” defende Paulo Baiano.

O jovem Felipe Reis, 19 anos, Fazenda Bela Vista, conquistou na Superagro 2010 sete categorias. Orgulhoso disse que “a exposição é importante para mostrar o trabalho que tem realizado na fazenda com animais de elite, estamos comprando animal de família, todos descendentes de vacas importadas, compramos do Ellos, do Aniceto. O evento é importante para mostrar que temos condições de manejar bons animais para vender qualidade no mercado, o que todo mundo busca hoje. Trabalhar com gado é muito prazeroso, quando chego no final de semana em Barroso, vou para a fazenda e fico por lá, além disso adoro participar das exposições, ver os amigos, o ambiente é muito bom”, diz Felipe empolgado com as recentes conquistas.

A veterinária Alessandra Merrichelli, que trabalha há muitos anos com gado Holandês, disse que,” em todas as raças leiteiras estavam somente animais de ponta, não devendo nada para nenhuma outra exposição”. Acredita que “a raça depende do criador, as associações existem para trabalhar para o criador, se o criador não participa, a associação não tem muito o que fazer. Por isso é muito importante a presença dos criadores como expositores trazendo animais e também como expectador. A paixão pela raça empreguina na gente”, comenta.

A faixa de Grande Campeã ficou para o animal de Mauro Antônio Araújo, da Fazenda Barreiro Alto

"Vaca holandesa, a mãe preta e branca que amamenta o mundo”, destaca Paulo Baiano Resultado expositor geral

Resultado criador geral

CRIADOR

1 ELLOS JOSE NOLLI 2 MANUEL JACINTO GONÇALVES 3 ANICETO MANUEL AIRES 4 ALBERTO OSWALDO CONTINENTINO DE ARAUJO 5 ROSANO REIS E ROBERTO REIS 6 PETER JORDAN

Pontos 3656 2682 2420 364 306 140

CRIADOR

1 ANICETO MANUEL AIRES 2 MANUEL JACINTO GONÇALVES 3 ALBERTO OSWALDO CONTINENTINO DE ARAUJO 4 ROSANO REIS E ROBERTO REIS 5 PETER JORDAN

1 MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO 2 ELLOS JOSE NOLLI 3 ROSANO REIS E ROBERTO REIS 4 MANUEL JACINTO GONÇALVES 5 ANICETO MANUEL AIRES 6 ALBERTO OSWALDO CONTINENTINO DE ARAUJO 7 PETER JORDAN 8 FELIPE EDUARDO NEVIO REIS 9 HELIDA STAEL MENDONCA

Pontos 4190 3656 2782 2682 2420 1008 896 524 224

Resultado expositor gado jovem

Resultado criador gado jovem

CRIADOR

Pontos 2420 1958 364 306 140

CRIADOR

1 ROSANO REIS E ROBERTO REIS 2 ANICETO MANUEL AIRES 3 MANUEL JACINTO GONÇALVES 4 ALBERTO OSWALDO CONTINENTINO DE 5 PETER JORDAN 6 HELIDA STAEL MENDONCA 7 FELIPE EDUARDO NEVIO REIS

Pontos 2782 2420 1958 1008 896 224 56

superagro 2010

Rosano e Roberto Reis recebem a homenagem de Melhor Expositor Gado Jovem de Leonardo Moreira, presidente da ACGHMG

Manuel Jacinto recebe a premiação de Segundo Melhor Criador Gado Jovem

Reunido os melhores do Gado Adulto no último dia de julgamento

Resultados de julgamento da Superagro 2010 premiação

ANIMAL

PROPRIETÁRIO

GRANDE CAMPEÃO A.M.A. GOLDWYN MARK 39-TEANICETO MANUEL AIRES RESERVADO GRANDE CAMPEÃO BOCAINA SPIRTE VILMA PORCHE FIV MANUEL JACINTO GONÇALVES CAMPEÃ FÊMEA JOVEM MORRO AGUDO JEWEL STARDUST TACA ROSANO REIS E ROBERTO REIS RESERVADA CAMPEÃ FÊMEA JOVEM A.M.A. JASPER JORRETTE-627-TE ROSANO REIS E ROBERTO REIS 3ª MELHOR FÊMEA JOVEM RR.REIS BOLTON CRISTAL 379 ROSANO REIS E ROBERTO REIS CAMPEÃ VACA JOVEM R C A DURHAM SADY-TEMAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO RESERVADA CAMPEÃ VACA JOVEM J.E.N. CRISTINE ALLEN TEFELIPE EDUARDO NEVIO REIS 3ª MELHOR VACA JOVEM J.E.N. CICARELLI GOLD-TEELLOS JOSE NOLLI GRANDE CAMPEÃ BORG PAMELA BONANZA 786MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO RESERVADA GRANDE CAMPEÃ R C A DURHAM SADY-TEMAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO 3ª MELHOR VACA NACIONAL SUZAMARA VALENCIA AEROLINEMAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO

Peter Jordan entrega para a Aniceto Aires o prêmio de Melhor Criador Gado Jovem

Fotos Wagner Correa

Os melhores do gado jovem no primeiro dia de julgamento, na Superagro 2010 Aniceto Aires recebe de Ellos Nolli o prêmio de Segundo Melhor Expositor Gado Jovem

CATEGORIA

ANIMAL

BEZERRO

BOCAINA SPIRTE VILMA PORCHE FIV MANUEL JACINTO GONÇALVES

PROPRIETÁRIO

JÚNIOR OITICICA GOLDWYN KAISER TE ROSANO REIS E ROBERTO REIS SÊNIOR A.M.A. GOLDWYN MARK 39-TE ANICETO MANUEL AIRES

BEZERRA MENOR A.M.A. ROY FRITOL FLO 677-TE ANICETO MANUEL AIRES BEZERRA JÚNIOR RJ.REIS LAURIN MOLLY ROSANO REIS E ROBERTO REIS BEZERRA INTERMEDIÁRIA RR.REIS BOLTON CRISTAL 379 ROSANO REIS E ROBERTO REIS BEZERRA SÊNIOR A.M.A. JASPER JORRETTE-627-TE ROSANO REIS E ROBERTO REIS NOVILHA MENOR

J.E.N. DOLLYTA JASPER-TE ROSANO REIS E ROBERTO REIS

NOVILHA JÚNIOR

BOCAINA S.STORM PART AMANDA-TE MANUEL JACINTO GONÇALVES

NOVILHA INTERMEDIÁRIA

PIONEIRA DO SUL CANAZEI DUNDEE ROSANO REIS E ROBERTO REIS

NOVILHA SÊNIOR MORRO AGUDO JEWEL STARDUST TACA ROSANO REIS E ROBERTO REIS

2 ANOS JÚNIOR

J.E.N. DIAMOND GOLD-TE ELLOS JOSE NOLLI

2 ANOS SÊNIOR

J.E.N. CICARELLI GOLD-TE ELLOS JOSE NOLLI

3 ANOS JÚNIOR

J.E.N. CRISTINE ALLEN TE

FELIPE EDUARDO NEVIO REIS

3 ANOS SÊNIOR R C A DURHAM SADY-TE MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO BORG PAMELA BONANZA 786 MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO

5 ANOS TANG KELLY BROKER WINDSTAR MORTY MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO VACA ADULTA

Durante a Superagro 2010, Valentino Rizzioli, Fazenda Pantanal, em Paraopeba e Clemente de Faria, Fazenda Riacho, em Matozinhos realizaram o 2º Grande Leilão Anual de Girolando, no Restaurante Panela de Pedra, em Pedro Leopoldo.

Rizzioli destaca em seu rebanho os investimentos constantes na melhoria genética e em tecnologia, o que faz do seu gado um dos mais selecionados e produtivos do Brasil.

Participaram o total de 209 animais, sendo 52 holandeses, 26 vacas, 22 novilhas e quatro bezerros. O leilão contou também com a contribuição de animais de Ellos Nolli e Alberto Continentino e a presença dos presidentes do Holandês Minas, Leonardo Moreira e do Girolando Nacional, José Donato.

Com média de R$ 5.750,35 e o faturamento total do leilão fico em R$ 1,2 milhões sendo cerca de R$270.000,00 somente de animais da raça holandesa.

Os leiloeiros Eduardo Vaz e Wellerson Silva foram as vozes do grande leilão. A organização do evento ficou a carga da Embral Leilões com transmissão do canal Terraviva.

Homenagem

Resultados de Categoria

4 ANOS

Holandês marca presença em leilão de Rizzioli

BORG JACY 560 MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO

VACA VITALÍCIA SUZAMARA VALENCIA AEROLINE MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO

A Brasil Leite homenagea criadores com troféu bastante iluminado!

8 economia

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

Atualização dos índices de produtividade é cancelada O Governo Federal que queria promover a atualização dos índices de produtividade agropecuária usados como parâmetro nos processos de desapropriação de terras para a reforma agrária, desistiu da empreitada.

Uma forte resistência da bancada ruralista no Congresso e a posterior rejeição unânime de parlamentares do PMDB foram decisivas para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuasse da idéia.

Os novos índices, se fossem aprovados, obrigariam os produtores rurais a elevar a produção, mesmo em anos de crise econômica ou climática, para cumprir requisitos de utilização da terra (GUT) e de eficiência da exploração (GEE). Se os percentuais não

fossem atingidos, o produtor poderia ter sua propriedade desapropriada para fins de reforma agrária. O setor rural bateu forte neste item, que considerou um descalabro.

“O setor primário brasileiro é o único do qual é exigido o índice de produtividade.

Então, cancelar essa atualização é um alívio para os produtores. Aqui não temos condições de fazer investimentos para aumentar a produção. É preciso que o Governo nos dê condições e recursos para esse fim”, a afirmação é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes), Júlio Rocha.

Os produtos agrícolas no país convivem com taxas de 19% de impostos, enquanto

em outros países a taxa é menor. Nos Estados Unidos, por exemplo, os impostos sobre os insumos não chegam a 5%. Em muitos países, todos os riscos ambientais e fitossanitários são prontamente financiados pelos governos.

O setor rural no país responde por 1/3 do PIB e das exportações brasileiras. O país possui cerca de 5 milhões de propriedades rurais, sendo que 80% delas estão nas mãos de pequenos produtores. Uma eventual atualização dos índices produtivos colocaria em risco eminente a eficácia do agronegócio, trazendo sérios prejuízos para a economia.

Fonte: FAES - adaptada

Publicação Novo número da Revista Horizontes Já está circulando mais uma edição da Revista Horizontes, editada pela CRI Genética Brasil.

A publicação deste primeiro semestre de 2010 traz um artigo bem interessante a respeito do genoma, material que leva a

assinatura de Jenny Hanson, gerente de comunicações da CRI EUA; Roy Wilson, vice-presidente do Centro de Negócios de Grandes Rebanhos da CRI EUA; e Angie Coburn, gerente de Seleção de Gado leiteiro, também da CRI EUA. O texto traz uma revisão de conceitos básicos, como a estrutura dos genes, até as novidades mais atuais, com destaque aos chips (plataformas) disponíveis no mercado.

Outra matéria destaca o CRI Gen Choice, nova opção de sêmen sexado da empresa.

O material esclarece dúvidas sobre o produto e expõe o depoimento de profissionais financeiros e acadêmicos sobre a economia gerada com o uso desta ferramenta, bem como sobre a própria tecnologia de sêmen sexado.

Steve Bodart, respeitado consultor norte-americano, por exemplo, entende ser necessário que o manejo dos rebanhos esteja bem instalado para maximizar ganhos. “Não compensa usar sêmen sexado com manejo ruim”, explica. Isso é só uma pitada da edição, que destaca ainda os touros em evidência, cases de sucesso e o compromisso da CRI com fertilidade.

Nota Exclusivo no Brasil: ABS Pecplan lança o Fertility Plus Sexado A ABS Pecplan está lançando neste mês de junho um produto inédito e exclusivo no Brasil, o Fertility Plus Sexado. É a união de duas tecnologias revolucionárias, lançadas pioneiramente pela ABS em todo mundo. O sêmen sexado permite a escolha do sexo do bezerro antes de realizar a inseminação. E, com a união de três touros em uma única dose de sêmen, o Fertility Plus aumenta taxas de prenhez.

Segundo o médico-veterinário Fernando Vilela Vieira, Gerente do Sexado e do Fertility Plus na ABS Pecplan, o grande diferencial para o produtor é adquirir, em um único produto duas tecnologias, para aumento de fertilidade e sexagem. “Cada touro é criteriosamente escolhido pelas suas qualidades de sêmen, fertilidade no campo e também por um rigoroso controle de qualidade laboratorial”, destaca.

O Fertility Plus Sexado é especialmente indicado para utilização em vacas com excelente histórico reprodutivo. “É um produto destinado a criadores que tem como prioridade produzir fêmeas, mas não é recomendado a pecuaristas que desejam saber o pai dos produtos nascidos”, explica o Dr. Fernando.

“Nosso objetivo é aproveitar os ganhos de fertilidade obtidos com o Fertility Plus e somarmos as vantagens do sêmen sexado para produzir mais fêmeas nos rebanhos leiteiros. Melhores índices reprodutivos, mais fêmeas e a possibilidade do aproveitamento em vacas com bom histórico reprodutivo fazem do ABS SEXATION Fertility PLUS uma excelente ferramenta para que o produtor de leite obtenha mais retorno na atividade”, completa o gerente.

encontro 9

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

Dia do Leite 2010 é comemorado na Embrapa Gado de Leite Evento teve por objetivo trazer informações técnicas para os produtores da região Marcos Alexandre No mês de maio a Embrapa Gado de Leite, (Juiz de Fora – MG), sediou o Dia do Leite 2010. O evento, que está ainda na primeira edição, é uma parceria entre a Embrapa (CNPGL), Instituto Mineiro de Agropecuária – (IMA), Ouro Fino, Múltipla Saúde Animal, Arm & Hammer, Rehagro, Alta Genética, Banco do Brasil e RaçõesTec Mix. Voltado para técnicos, estudantes e produtores de leite da Zona da Mata mineira, dedicado à apresentar e discutir práticas e tecnologias para a para a produ-

Insumos e leite: tendências econômicas O Pe s q u i s a d o r d e E c o n o m i a d a Embrapa, Glauco Carvalho traçou um panorama de curo e médio para os insumos e que, em tese, mantém as bases de preço em normalidade. Segundo ele, os estoques mundiais de milho e soja estão altos, o que evitaria, em tese, altas de preço. Os estoques de milho estariam na casa de 150 milhões/ton., e o da soja, em tor no de 170 milhões de toneladas.

Segundo Carvalho, nos indicadores econômicos divulgados, nada indica uma alta dos preços de insumos de modo geral para a pecuária, embora se tenha verificado alta no preço da ração, em função de demanda e verificado também uma pequena alta no preço de fertilizantes. Glauco ainda deu uma receita básica para se obter sucesso no negócio do leite. Para ele, uma boa gestão do negócio, um bom monitoramento do mercado, aliado a uma ação política proativa são preponderantes.

Já a pesquisadora Kennya Siqueira, também da Embrapa, afirmou que o mercado indica uma queda no preço do leite.

Segundo ela, algo em torno de 10% em até 60 dias e 15% nos próximos 90 dias. Contudo ela aposta que o cenário de queda será muito mais ameno em 2010 do que o verificado no mesmo período do ano passado, afirmou ela.

ção de leite o aumento da renda da atividade nas propriedades da região da Zona da Mata. Além disso, tendências do mercado de leite e de insumos foram discutidas. O conjunto dos temas auxilia nas tomadas de decisões por parte de técnicos e produtores e o principal objetivo foi o ajudar na disseminação de informações importantes para a atividade na região.

Na abertura do ciclo de palestras, Eduardo Andrade, da Rehagro, falou sobre fatores determinantes para o sucesso do produtor de leite. Posteriormente, foi a vez de Gabriel Crepaldi, da Ouro Fino Saúde

Animal, falar sobre o porque do uso da Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF) em rebanhos leiteiros. As palestras na parte da manhã foi encerrada por Francisco Renno, do Depto. de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, que discorreu sobre o desempenho produtivo e reprodutivo e fontes de gordura na alimentação de vacas leiteiras.

Na parte da tarde, tendências do mercado de insumos e de leite, com os pesquisadores econômicos da Embrapa (CNPGL), Glauco Carvalho e Kennya Siqueira respecWagner Correa

tivamente. Na sequência, o Médico Veterinário Bruno Menezes (Múltipla/Tecmix Rações), falou sobre os parâmetros do balanceamento da dieta de vacas leiteiras.

Na sequência, Luciano Porcaro Puga, do IMA, falou sobre o controle da raiva em bovinos.

Encerrando o ciclo de palestras, o assunto foi a base genética das provas de touros, com Ricardo Bertola, da Alta Genética. Para os presentes, que lotaram o auditório da Embrapa, o dia foi bastante proveitoso na assimilação de assuntos variados.

Dia do Leite deverá crescer em 2011 Sérgio Barone, da Alta Genética e um dos organizadores do evento, avaliou como muito positiva a iniciativa. Fez questão de ressaltar que o sucesso só ocorreu, graças às parcerias das empresas, a aceitação do público e aos palestrantes. “O nosso objetivo era trazer aos participantes uma visão das tendências técnicas e de mercado para melhorar as decisões gerenciais dos produtores da região. Acho sinceramente que nossos objetivos foram alcançados,” disse.

Barone afirmou ainda que para 2011 o evento comemorativo do “Dia do Leite” será realizado em dois dias consecutivos. Além do aumento do número de palestras, os objetivos serão ampliados. A idéia é também trazer o cidadão comum, que é o consumidor final da produção de lácteos. “Pretendemos obter parceria com a prefeitura para montarmos uma mini fazenda no centro de Juiz de Fora. Assim, “a população urbana terá uma idéia mais próxima do trabalho que se realiza no campo,” afirmou ele.

A idéia da montagem de uma fazendinha em um centro urbano é importante para promover o trabalho dos produtores, sobretudo em crianças, formando nelas o conceito do trabalho na atividade, do manejo com os animais, afinal, o leite não vem da caixinha.

Assim, a comemoração do Dia do Leite em 2011 em Minas Gerais promete.

10 exposição

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010 Arquivo Agroleite 2009

Agroleite retrata “vitrine da tecnologia do leite no Brasil” A raça holandesa vermelha e branca é convidada especial nesta edição Evento destaca o município como pólo difusor de tecnologia e lança o centenário da imigração holandesa no Brasil.

Entre os dias 10 a 14 de agosto, Castro, município do interior do Paraná, se prepara para sediar a 10ª edição do Agroleite, sob o tema “vitrine da tecnologia do leite no Brasil”. Ao completar 10 anos do evento, a Castrolanda, realizadora da exposição, prepara uma edição especial e homenageia a cidade como pólo difusor de tecnologia do leite no país.

A novidade deste ano é a participação da raça holandesa vermelha e branca, que terá espaço especial na programação para um julgamento exclusivo da variedade. “Todos os anos nós trabalhamos com uma raça convidada. Ano passado foi a girolando e este ano será a holandesa vermelha e branca. Nós temos diversos criadores interessados na exposição destes animais e temos certeza que teremos um número significativo desta raça que é tão importante para o evento quanto às demais já expostas”, disse o coordenador geral do Agroleite, José Hilton Prata Ribeiro.

As inscrições serão realizadas até o dia 21 de julho. Os criadores interessados em participar do evento devem observar o número de animais que podem ser inscritos por raça.

Os criadores da raça holandesa podem inscrever 20 animais efetivos como criador ou expositor e cinco reservas, além dos animais do Torneio Leiteiro e Clube de Bezerras. Para a raça jersey poderão inscrever 25 animais efetivos como criador ou expositor, sendo cinco reservas. A participação é permitida de um macho para cada sete fêmeas efetivas.

A Associação Brasileira de Criadores da Raça Pardo-Suíça se prepara para a

etapa nacional que será realizada no Agroleite. Os criadores poderão inscrever 15 animais efetivos por criador ou expositor e seis animais como reserva. É necessária a apresentação de atestado andrológico e ginecológico para machos com mais de 14 meses e fêmeas a partir de 16 meses. As raças girolando e simental devem apresentar cerca de 250 animais no Parque.

RAÇA CONVIDADA A raça holandesa vermelha e branca tem esta denominação ao fato destes animais terem sido criados nos vales dos rios Mosa, Reno e Issel.

O pecuarista Reinaldo de Boer já está selecionando os animais que vai levar para o Agroleite. “Este ano quero levar um time com 20 animais da raça holandesa vermelha e branca”, disse.

Ele destaca a excelente capacidade leiteira da variedade. “São animais com alto teor de sólidos, a média diária na minha propriedade é de 33 litros em duas ordenhas. Avaliando de maneira geral o gado preto e branco com o vermelho e branco na minha propriedade o preto e branco tem apresentado média anual em torno de 11 mil kg e as vermelhas apresentam 10”, conta.

Segundo o pecuarista a longevidade dos animais também é um diferencial da raça. “No inverno não temos esta preocupação porque ambas são de origem européia resistentes ao frio mas, nos últimos tempos observamos que os verões tem sido cada vez mais quentes e os animais vermelho e branco apresentam maior resistência ao calor”, finaliza.

Mais informações: www.agroleitecastrolanda.com.br

Ano passado, a feira movimentou cerca de R$ 10 milhões em negócios e recebeu mais de 40 mil visitantes

custos

Conab tem nova metodologia dos custos de produção no país A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) dispõe de uma nova metodologia de levantamento do custo da produção rural. Buscando modernizar o sistema usado anteriormente há quase duas décadas, que se tornou obsoleto, uma vez que os avanços tecnológicos e uma maior dinamização do setor agropecuário demandavam os ajustes.

O trabalho agora contempla nova metodologia no levantamento de custo da produção o que propiciará uma melhor administração e planejamento das atividades além de auxiliar nas tomadas de decisão das cadeias produtivas.

Será disponibilizada no site da Conab a planilha de custos referen-

tes a grãos, frango, vinho, leite, suínos, sociobiodiversidade e extrativismo e outros.

O objetivo do trabalho, realizado em dois anos, foi à busca de consenso a respeito da proposta de revisão metodológica. Para tal, foram consultados produtores, cooperativas, fabricantes de máquinas e implementos agrícolas, universidades, institutos, assistência técnica e órgãos públicos.

A estatal possui um longo histórico na elaboração dos custos de produção agrícola no Brasil, realizando este trabalho há 34 anos e sua nova metodologia, vem de encontro às recentes realidades que compõem os custos da produção atualmente no país.

Fonte: Conab

Jornal HolandĂŞs| Junho e Julho de 2010

11

12 economia

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

Governadora assina decreto que reduz ICMS para derivados do leite A medida concede crédito presumido de 4% na compra de leite para a produção de derivados no RS A governadora Yeda Crusius assinou no último dia 1 de julho, decreto que reduz a carga tributária para os derivados do leite. A medida concede crédito presumido de 4% na compra de leite para a produção de derivados no Rio Grande do Sul. De acordo com a governadora, o objetivo da medida é dar mais competitividade aos produtos produzidos no Estado que têm o leite como matéria prima e atende a uma demanda das

pequenas indústrias e dos produtores rurais. “O momento financeiro que o Estado vive, com as contas em dia e os gastos sob controle, permite que possamos impulsionar segmentos importantes e tradicionais da economia do Estado, como esta parte da cadeia do leite que é produtora dos derivados”, afirmou Yeda.

O secretário adjunto da Fazenda, Leonardo Gaffrée Dias, diz que a medida beneficia tanto indústrias pequenas,

quanto as grandes. “Acreditamos firmemente q ue os peq uenos produtores serão, em grande medida, beneficiados, porque nós dividimos aquilo que está sendo colocado na legislação em alternativas. Estamos oferecendo alternativas para indústrias pequenas que tiverem sua produção muito focada, por exemplo, na produção de queijo.” Geralmente estas são fábricas pequenas que compram leite de pequenos produtores

rurais. “Estas vão fazer suas escolhas por um benefício específico do queijo. E para aquelas com maior porte, que têm necessidade de aquisições, que conseguem atingir produtores de maior porte, temos o benefício que atinge todos os produtos derivados.” Para processamento de até 40 mil litros para produção de queijo, o decreto concede crédito presumido de 5%.

Fonte: Sefaz-RS

Super Rank CADERNO

Junho de 2010

Este caderno é um oferecimento:

10 maiores produções individuais diárias por rebanho PRODUÇÕES INDIVIDUAIS DE ANIMAIS SUBMETIDOS AO CONTROLE OFICIAL AFERIDAS EM abril/2010 HOLANDESA 2 ORDENHAS PROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO COMP. PRODUÇÃO

REGISTRO RACIAL DIARIA RDIRCEU DE MANCILHA ITANHANDU GALENA ORGANICA SR413038 PO 70,0 AGRO PECUARIA JM LTDA CAMPOS GERAIS J.M.A. CHAPELADA IGNITER 108 BX409383 PO 51,6 LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA OLIVEIRA J.E.N. AMAMELIS TALENT-TE BX359609 PO 51,6 LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA ITANHANDU SAO BRAZ DINA DIE HARD QUILAIA BX335436 PO 50,8 OTHON MARTINS DE SOUZA SUMIDOURO FINI EQUITY SOLANGE 3088

BX336657 PO 49,8 MARIO ANTONIO PORTO FONSECA CARMO DO PARANAIBA SITIO DO CEDRO FARROUPILHA 3556 BR1465318 PCOD 48,4 GERALDO ANTONIO DE OLIVEIRA MARQUES SAO SEBASTIAO RIO VERDE LABAREDA HPJ X5661 1/2 46,4 LUCAS PIMENTA VEIGA E/OU SERGIO RUBENS F. SOA NEPOMUCENO DAJO TIRANA MARTY BX355969 PO 46,3 RAUL PINTO ITANHANDU LUCIA DOMINIQUE DIE HARD BX334859 PO 46,0 ANICETO MANUEL AIRES ANTONIO CARLOS A.M.A. MANDEL FUTURA-547 BX355948 PO 46,0

DATA DO CONTROLE 13/04/2010 08/04/2010 15/04/2010 09/04/2010 22/04/2010 16/04/2010 26/04/2010 21/04/2010 15/04/2010 05/04/2010

3 ORDENHAS PROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL

ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

POUSO ALEGRE LAGOS SEPTEMBER QUALIFICACAO 882-TE ANTONIO AUGUSTO SOUZA PRACA ITUMIRIM GAIA ANGICA CUMULUS 2193 ROGERIO LUIZ SEIBT

PRESIDENTE OLEGARIO ENGENHO-FGV DANUBIA ROSCOE SANCHO JOSE MATIAS

PATOS DE MINAS LIFLASA WINDOWS COLORADA-166 WLADIMIR ANTONIO PUGGINA ALFENAS S H A NENA 928 BRENO CORREA PERES E/OU CARMO DO RIO CLARO ONDA SUL LOCUST 2576 ANTONIO JULIO PEREIRA PELUCIO

BAEPENDI APELUCIO CLARA LUKE SOLON ALCY DOS REIS NUNES

PATROCINIO REIS COLETA 682 EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE EF & LS BARBACENA MARKET FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI FAHES JANAINA GALILEIA MAXIE

NÚMERO COMP. REGISTRO RACIAL BX347106 PO BR1519044 GC-03 BR1395484 GC-02 BR1462038 GC-02 SR411434 BR1455595 GC-01 BX335545 PO SR414374 31/32 BR1469217 GC-01 BX335559 PO

PRODUÇÃO DIARIA 66,8 58,7 58,0 57,6 56,9 55,5 55,2 53,0 52,8 52,2

DATA DO CONTROLE 21/04/2010 19/04/2010 15/04/2010 14/04/2010 09/04/2010 23/04/2010 23/04/2010 13/04/2010 15/04/2010 29/04/2010

Melhores médias de produção por rebanho - Holandês Com a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO abril DE 2009 A março DE 2010 - 2 ORDENHAS Proprietário Município Lactações encerradas

Leite 305IA

N. tipo ordenha Controle

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(29 Rebanhos Concorrentes) 1 LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA ITANHANDU - MG 2 ANICETO MANUEL AIRES ANTONIO CARLOS - MG 3 CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO ALFREDO VASCONCELOS - MG 4 MAURILIO FERREIRA MACIEL CRUZILIA - MG 5 ALMIR PINTO REIS ITANHANDU - MG

17 25 16 23 14

9.872 9.751 9.373 9.232 9.016

2X MENSAL 2X MENSAL 2X MENSAL 2X BIMESTRAL 2X MENSAL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(17 Rebanhos Concorrentes) 1 OTHON MARTINS DE SOUZA 2 DIRCEU DE MANCILHA 3 ADAHILTON DE CAMPOS BELLO 4 ALTAIR DA SILVA REIS 5 MIRIAM FATIMA LEITE FARIAS

SUMIDOURO - RJ ITANHANDU - MG

BARBACENA - MG ITANHANDU - MG

GUARARA - MG

35 36 43 44 27

10.686 10.424 9.519 8.935 8.710

2X MENSAL 2X MENSAL 2X MENSAL 2X MENSAL 2X BIMESTRAL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(08 Rebanhos Concorrentes) 1 COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA RESSAQUINHA - MG 2 CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ENTRE RIOS DE MINAS - MG 3 MANUEL JACINTO GONCALVES ITANHANDU - MG 4 CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO TRES PONTAS - MG 5 JOSE RICARDO XAVIER ELOI MENDES - MG

64 59 68 74 72

10.676 10.594 10.088 9.409 9.120

2X MENSAL 2X MENSAL 2X MENSAL 2X BIMESTRAL 2X MENSAL

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes) 1 GUILHERME DE ALMEIDA QUEIROZ PATROCINIO - MG 2 RAUL PINTO ITANHANDU - MG 3 AGRO PECUARIA JM LTDA CAMPOS GERAIS - MG 4 FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG 5 RICARDO FIGUEIREDO DE FARIA ILICINEA - MG

77 87 82 87 76

9.180 9.108 8.566 8.028 7.713

2X MENSAL 2X MENSAL 2X MENSAL 2X MENSAL 2X MENSAL

Acima de 100 Vacas Encerradas(04 Rebanhos Concorrentes) 1 VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS TRES CORACOES - MG 2 WLADIMIR ANTONIO PUGGINA ALFENAS - MG 3 DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES CRUZILIA - MG 4 LUCAS PIMENTA VEIGA E/OU SERGIO RUBENS F. SOA NEPOMUCENO - MG

176 144 111 127

9.560 9.100 8.853 7.897

2X MENSAL 2X MENSAL 2X BIMESTRAL 2X MENSAL

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO abril DE 2009 A março DE 2010 - 3 ORDENHAS Proprietário Município Lactações encerradas

Leite 305IA

N. tipo ordenha Controle

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(29 Rebanhos Concorrentes) 1 ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA ITANHANDU - MG 2 LUCAS E.P.COIMBRA E/OU JOSE ANTONIO O.SILVA PIUMHI - MG 3 CARLOS ALBERTO ADAO MUZAMBINHO - MG 4 MANUEL JACINTO GONCALVES ITANHANDU - MG 5 ANTONIO JULIO PEREIRA PELUCIO

BAEPENDI - MG

17 16 20 15 25

11.457 10.854 10.555 10.543 10.360

3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes) 1 ANTONIO AUGUSTO SOUZA PRACA ITUMIRIM - MG 2 MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS DELFIM MOREIRA - MG 3 RENATO MEZENCIO QUEIROZ ALPINOPOLIS - MG 4 JOAO BRAZ OLIVEIRA E/OU MARCIO F.P.OLIVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG 5 ALDEMAR HENRIQUE COELHO DE MORAES CARVALHO GUARANI - MG

28 49 47 35 34

11.488 10.034 9.880 9.544 8.759

3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(03 Rebanhos Concorrentes) 1 CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA 2 CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO 3 PAULO RICARDO MAXIMIANO E/OU OUTROS

ENTRE RIOS DE MINAS - MG ALFREDO VASCONCELOS - MG CAPETINGA - MG

64 59 51

10.938 9.563 8.674

3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(03 Rebanhos Concorrentes) 1 ELLOS JOSE NOLLI CAETE - MG 87 2 LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MONTE ALEGRE DE MINAS - MG 96 3 JOAO BRAZ DE OLIVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG 84

11.854 11.623 9.833

3X MENSAL 3X BIMESTRAL 3X MENSAL

Acima de 100 Vacas Encerradas(10 Rebanhos Concorrentes) 1 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE POUSO ALEGRE - MG 2 ALCY DOS REIS NUNES

PATROCINIO - MG 3 EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE - MG 4 ANTONIO DE PADUA MARTINS SAO JOAO BATISTA GLORIA - MG 5 RUBENS ARAUJO DIAS E/OU CAMPESTRE - MG

200 129 103 174 241

12.595 11.814 11.025 10.707 10.421

3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL 3X MENSAL

305 dias

Este caderno é um oferecimento:

Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe

primeira divisão 305 dias 2 ordenhas - PERÍODO 01/03/2010 A 31/03/2010 RAÇA: HOLANDESA Nome Animal

1 ANO PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR

Registro

class

idade

dias lact.

prod leite

prod % prod gord. gord prot.

% tit. prot.

proprietário

uf

nome do pai

RECORDISTA MINEIRA COLLEM MARTY CRYSTAL BX283720 B+-82 01-11 305 12374,0 374,8 3,03 347,6 2,81 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2003 RICECREST MARTY-ET ROLUSEI LAURE OFFROAD BR1491513 B+81 01-10 305 8866,7 254,3 2,87 270,2 3,05 -- ROGERIO LUIZ SEIBT MG DESLACS OFFROAD PB-ET ROYAL DREAM 1433 VIC

BX370013 B+82 01-11 305 8791,0 282,9 3,22 275,6 3,14 LM ADAHILTON DE CAMPOS BELLO MG RAG PETER MANDEL GARTER TE RECORDISTA MINEIRA OLIMPIA GOLIAT DE SANTA PAULA BR1081330 B+-80 02-01 305 12321,0 339,0 2,75 0,00 LM SIDNEY NERY

1998 GOLIAT ALFY CAYUABA MATT CINXIA BX387666 MB85 02-00 305 11878,9 373,5 3,14 364,2 3,07 LE CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG BARBI-LYN M MATTISON-ET COLLEM BOLIVER JANETE BX366880 B+82 02-00 305 9775,4 235,0 2,40 306,1 3,13 -- COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG END-ROAD PVF BOLIVER-ET RECORDISTA MINEIRA COLLEM CALLISTO CLARICE BX271750 MB-85 02-10 305 13532,0 338,0 2,50 405,0 2,99 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2004 DEL SANTO C.M.CALLISTO VAM MICHELLI RACHELLE RAY BX386588 02-08 296 10358,4 323,5 3,12 296,5 2,86 LM VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS MG SHOREMAR RAY VERA CRUZ ANA BETY DIE-HARD BX361847 MB86 02-11 305 9382,0 372,8 3,97 290,8 3,10 LM AMAURI ANDRADE PEREIRA MG REGANCREST RBK DIE-HARD-ET RECORDISTA BRASILEIRA VERA CRUZ PROVINCIA BX246790 B+-82 03-02 305 15502,0 590,0 3,81 439,0 2,83 LE VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS

2002 FRAELAND LEADOFF-ET NORREMOSE 851 ANGEL MAXIE BX364408 B+83 03-00 305 12456,8 373,8 3,00 365,8 2,94 LM DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES MG KERNDT MAXIE-ET OURO BRANCO XANGAI BOSS

BX356304 MB88 03-03 305 11052,6 310,6 2,81 324,9 2,94 LM ELLOS JOSE NOLLI MG BOSSIDE RUBEN-ET RECORDISTA MINEIRA AVANI PETECA GOLD DUSTER BX251440 MB-88 03-11 305 15532,0 533,0 3,43 0,00 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

2000 WOODBINE-K GOLD DUSTER-ET GALENA ELETRICA FUTUR SR415715 03-09 305 11423,0 345,0 3,02 346,3 3,03 LE DIRCEU DE MANCILHA MG BOCAINA LEDUC RAFAELA VALDETE BX352427 B+83 03-08 305 10918,1 432,6 3,96 350,2 3,21 LM MANUEL JACINTO GONCALVES MG LYSTEL LEDUC-ET RECORDISTA MINEIRA SANTA PAULA SOPHYA CHALET RED BX291632 MB-87 04-03 305 15418,0 368,0 2,39 445,0 2,89 LM SIDNEY NERY 2002 WINE-RIDGE CHALET-RED-ET VAM FIONA TIARA LOCUST BX373772 B+80 04-04 305 10269,0 367,0 3,57 306,8 2,99 LM VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS MG LOCUST-RIDGE EMORY CALEB-ET DAJO TARIFA PROSPER BR1444401 04-01 305 9413,6 362,1 3,85 295,1 3,13 LE LUCAS PIMENTA VEIGA E/OU SERGIO RUBENS F. SOA MG LADYS-MANOR PROSPER-ET RECORDISTA MINEIRA EMIELE IANA LAY OUT BB18632 B+-83 04-11 305 14915,2 569,7 3,82 397,9 2,67 LM MARCIO MACIEL LEITE

2006 LAY-OUT DAJO RAVINA OTELO BX327265 04-11 305 11125,7 549,6 4,94 311,5 2,80 LM LUCAS PIMENTA VEIGA E/OU SERGIO RUBENS F. SOA MG DAJO OTELO DONATION NORREMOSE 745 UTIL RECKLESS BX343379 MB86 04-06 305 11047,6 449,4 4,07 389,3 3,52 LM DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES MG MARKWELL RECKLESS RECORDISTA MINEIRA JARDIM GENUINA BX208241 MB-85 05-01 305 17189,2 400,9 2,33 529,4 3,08 LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA

2002 B-HIDDENHILLS MARK-O-POLO GALENA DANDI LUKE BX326670 05-11 305 12744,9 292,4 2,29 342,3 2,69 -- DIRCEU DE MANCILHA MG NORRIELAKE CLEITUS LUKE-TW A.M.A. JUROR BRIT-504 BX334899 MB87 05-07 305 12703,3 422,8 3,33 358,8 2,82 LM ANICETO MANUEL AIRES MG KED JUROR-ET RECORDISTA MINEIRA A.M.A. BLACKSTAR CORRIE 199-TE BX207542 MB-85 06-03 305 16542,0 563,1 3,40 450,1 2,72 LM ANICETO MANUEL AIRES 2003 TO-MAR BLACKSTAR-ET NUBIA 216 SR415903 06-02 305 14752,6 796,0 5,40 447,5 3,03 LM MANOEL MARIA VIEIRA MG CRUZILIA REPRESA MARKER BX304375 MB87 06-10 305 13702,5 446,8 3,26 402,1 2,93 LM MAURILIO FERREIRA MACIEL MG SOUTHLAND MARKER RECORDISTA BRASILEIRA GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA BR1048927 B+-83 07-10 305 17110,0 340,0 1,99 0,00 LE SIDNEY NERY

1999 TRI-Q-CHEKD GOLD BELL A.J.CEDRO BERGWIL THALIA BR1367575 07-01 305 9438,1 357,2 3,78 281,8 2,99 LE MARIA ANGELA MEDEIROS JUNQUEIRA MG CEDAR-CREEK BERGWIL-ET FAEPE DORA CHESAPEAKE 1011 BR1350438 07-05 305 9357,1 384,1 4,11 294,3 3,14 LM FUNDACAO DE APOIO AO ENSINO PESQ.E EXTENSAO MG BUSHY-PARK CHESAPEAKE-TWIN RECORDISTA MINEIRA BEATRIZ ECILA BR1015226 09-04 304 16404,0 669,0 4,08 0,00 LE NILSON GONCALVES PEREIRA 1999 EMIELE TRAITUBA KID BR1300588 B+80 08-07 305 11858,2 376,9 3,18 349,7 2,95 LM MARCIO MACIEL LEITE MG HI-DE-HO SUNSET KID-RED GALENA ESTELA HARVEY BX284307 08-10 305 9536,5 314,2 3,29 308,2 3,23 LM DIRCEU DE MANCILHA MG SINGBROOK M HARVEY-ET RECORDISTA BRASILEIRA DOUTORA ENCHANT RILENE J.C. BR1049810 10-05 305 15658,3 542,6 3,47 397,9 2,54 LM SIDNEY NERY

2004 A SIR ENCHANT ET ALFY CAYUABA AERO RADIANTE BX246070 MB85 10-03 305 13611,4 493,9 3,63 371,8 2,73 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG LA PRESENTATION AERO-ET A.M.J. NICA ASTRE BR1253447 B+83 10-03 285 8962,9 319,4 3,56 276,0 3,08 LM CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO MG DUREGAL ASTRE STARBUCK-ET

primeira divisão 305 dias 3 ordenhas - PERÍODO 01/03/2010 A 31/03/2010 RAÇA: HOLANDESA Nome Animal

1 ANO PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR LEGENDA:

Registro

class

idade

dias lact.

prod leite

prod % prod gord. gord prot.

% tit. prot.

proprietário

uf

nome do pai

RECORDISTA MINEIRA LAGOS STORMATIC PHILOMENA 782-TE BX367588 MB-85 01-10 305 13315,3 365,2 2,74 288,5 2,17 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2006 COMESTAR STORMATIC-ET J.E.N. CATIA CHAMP-TE BX377962 B+81 01-10 305 12316,3 374,4 3,04 387,5 3,15 LM ELLOS JOSE NOLLI MG CALBRETT-I H H CHAMPION MENGE TOYSTORY TIROLEZA 1145 BX376255 B+84 01-10 305 11711,1 302,3 2,58 389,4 3,32 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET RECORDISTA MINEIRA SAO QUIRINO FENIANA BLACK KING DOURADA

BX319527 B+-80 02-04 305 14447,0 440,0 3,05 396,0 2,74 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2005 BEAUCOISE BLACK KING J.E.N. CHANTEL GOLD-TE BX374001 MB86 02-02 305 11924,7 368,5 3,09 374,9 3,14 LM ELLOS JOSE NOLLI MG BRAEDALE GOLDWYN EF & LS CORRENTEZA PYREX BR1492529 B+84 02-01 305 11030,4 301,7 2,74 316,7 2,87 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG KEYSTONE PYREX-ET RECORDISTA MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 02-11 305 16711,9 466,3 2,79 536,4 3,21 LM CARLOS ALBERTO ADAO

2007 J.E.N. BLUE SEA LEDUC-TE BX364275 MB86 02-10 305 12291,9 370,5 3,01 414,9 3,38 LM ELLOS JOSE NOLLI MG LYSTEL LEDUC-ET S H A PANA ACTIVIST 153 BX366096 B+82 02-09 285 11651,7 415,7 3,57 367,9 3,16 LE WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG KICK-IT-UP ACTIVIST-ET RECORDISTA BRASILEIRA LAGOS MORTY QUIOSQUE 859-TE BX345168 B+-83 03-03 305 16335,6 515,1 3,15 495,9 3,04 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2008 STOUDER MORTY-ET EF & LS AMORA BR1501259 B+83 03-03 304 12639,4 376,1 2,98 380,4 3,01 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG J.E.N. BALIZA SEPT.-TE BX361798 MB86 03-03 305 12510,1 449,2 3,59 399,6 3,19 LE ELLOS JOSE NOLLI MG PURSUIT SEPTEMBER STORM RECORDISTA MINEIRA VALE DO MILK' DELICADA II BR1271165 MB-87 03-09 305 19947,0 612,0 3,07 241,0 1,21 LM VINICIUS DA SILVA SALGADO

2000 VERTENTE HEROICA 402 BR1497210 03-07 305 13027,6 375,3 2,88 421,6 3,24 LM LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG ROLUSEI IZADORA JAMES-TE BX353798 B+82 03-11 305 12495,1 316,0 2,53 391,5 3,13 -- ROGERIO LUIZ SEIBT MG SHOREMAR JAMES RECORDISTA MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 04-03 305 19204,6 592,2 3,08 533,3 2,78 LM CARLOS ALBERTO ADAO

2009 LANDEMART FABIANA 1225 BR1494765 04-04 305 13815,2 555,6 4,02 396,8 2,87 LM ANTONIO DE PADUA MARTINS MG ITAGUACU BICA 2905 BR1558544 04-02 305 13422,1 260,0 1,94 389,2 2,90 -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG RECORDISTA BRASILEIRA LAGOS PC DUSTER LILA 301 BX270502 MB-86 04-09 305 17756,0 824,0 4,64 495,0 2,79 LE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2005 PEN-COL DUSTER-ET VERTENTE SUECIA 353 BR1523073 04-09 305 16974,8 326,1 1,92 468,0 2,76 -- LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG ENGENHO DA RAINHA FLORENCE 719 RUBENS

BX345125 EX90 04-10 305 12751,1 447,6 3,51 433,6 3,40 LM ELLOS JOSE NOLLI MG STBVQ RUBENS-ET RECORDISTA MINEIRA C.A.A. AMERICA BR1449851 EX-90 05-07 305 21605,7 519,4 2,40 609,1 2,82 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 LAGOS INTEGRITY PIONEIRA 729 BX318702 MB85 05-09 305 15309,4 546,9 3,57 468,9 3,06 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG ROBTHOM INTEGRITY-ET ITAGUACU BACANA 2784 BR1434559 05-02 305 12642,0 439,5 3,48 372,9 2,95 LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG MARKWELL NOBEL-ET RECORDISTA MINEIRA LAGOS DUSTER LAIS 453 BX251609 MB-85 06-01 305 17167,8 585,4 3,41 484,1 2,82 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2006 PEN-COL DUSTER-ET MORRO AGUDO GUMBAL LINJET OBA OBA-TE

BX385702 EX90 06-00 305 14983,3 430,8 2,88 432,7 2,89 LM ELLOS JOSE NOLLI MG SUNNYLODGE LINJET LANDEMART CLORINDA 1011 BR1419939 06-04 305 12920,5 520,1 4,03 328,7 2,54 LM ANTONIO DE PADUA MARTINS MG RECORDISTA MINEIRA LAGOS STORM LEILA 457 BX251613 B+-80 07-08 305 16746,7 493,2 2,95 415,5 2,48 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2008 MAUGHLIN STORM-ET LIMASSIS HAVAI ARGENTINA EMORY-TE BX345203 B 79 07-09 305 11556,3 374,2 3,24 326,4 2,82 LM MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS MG MJR BLACKSTAR EMORY-ET S H A JAGUARIUNA 719 BR1379609 07-03 305 9284,2 271,2 2,92 265,4 2,86 -- WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG RECORDISTA MINEIRA MARIA'S MORENA PRELUDE-TE BX192263 B+-84 08-04 305 15723,7 526,7 3,35 462,2 2,94 LM ELY BONINI GARCIA

2003 RONNYBROOK PRELUDE-ET ISEP INADIA DUSTER BX283611 B 75 08-04 305 11972,4 428,4 3,58 362,8 3,03 LM JOAO BRAZ OLIVEIRA E/OU MARCIO F.P.OLIVEIRA MG PEN-COL DUSTER-ET EMIELE IRENE LO-NOX BB19301 B+84 08-09 305 10213,6 293,1 2,87 301,7 2,95 -- MARCIO MACIEL LEITE MG BURKET-FALLS LO-NOX-RED-ET RECORDISTA BRASILEIRA C.A.A. LAGOA BR1449850 MB-88 10-00 305 18353,5 550,9 3,00 482,2 2,63 LE CARLOS ALBERTO ADAO

2008 LAGOS VICTOR INGLESA 181 BX230298 MB86 12-02 305 10016,9 367,1 3,66 307,6 3,07 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG HANOVERHILL VICTOR J.B.O. DUQUEZA EMPEROR BR1247205 B+82 10-02 305 9818,2 389,1 3,96 300,9 3,07 LM JOAO BRAZ OLIVEIRA E/OU MARCIO F.P.OLIVEIRA MG ROCKY-VU EMPEROR-ET RECORDISTA MINEIRA

RECORDISTA BRASILEIRA

365 dias

Este caderno é um oferecimento:

Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe

primeira divisão 365 dias 2 ordenhas - PERÍODO 01/03/2010 A 31/03/2010 RAÇA: HOLANDESA Nome Animal

1 ANO PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR

Registro

class

idade

dias lact.

prod leite

prod % prod gord. gord prot.

% tit. prot.

proprietário

uf

nome do pai

RECORDISTA MINEIRA ALFY CAYUABA WALLACE TUCA BX283766 B+-84 01-11 365 14820,8 427,5 2,88 456,6 3,08 LE ELY BONINI GARCIA

2003 ETAZON WALLACE ROYAL DREAM 1433 VIC

BX370013 B+82 01-11 365 9991,4 327,5 3,28 320,4 3,21 LM ADAHILTON DE CAMPOS BELLO MG RAG PETER MANDEL GARTER TE COLLEM DIE-HARD LAURA BX371110 B+82 01-10 365 9311,4 275,8 2,96 293,3 3,15 -- COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG REGANCREST RBK DIE-HARD-ET RECORDISTA MINEIRA SAMAR LADY LOYOLA BX247962 02-04 365 14677,0 469,0 3,20 0,00 LM ROBERTO HAMILTON FENOCI

2002 MAIZEFIELD BELLWOOD-ET ALFY CAYUABA MATT CINXIA BX387666 MB85 02-00 365 13481,5 431,5 3,20 419,4 3,11 LE CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG BARBI-LYN M MATTISON-ET S H A ARIRI SR415206 02-01 365 11685,0 482,2 4,13 380,8 3,26 LM WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG RECORDISTA MINEIRA KUIPERCREST STORM BUTTERFLY

BX328290 EX-90 02-03 339 15536,0 582,0 3,75 434,0 2,79 -- ELLOS JOSE NOLLI

2002 DUNCAN PROGRESS-ET CARTHOM'S JACANA HUNTER BX366901 B+80 02-07 365 10612,4 361,1 3,40 349,3 3,29 LM PAULO RICARDO MAXIMIANO E/OU OUTROS MG HUNTER VERA CRUZ ANA BETY DIE-HARD BX361847 MB86 02-11 322 9827,4 389,1 3,96 305,2 3,11 LM AMAURI ANDRADE PEREIRA MG REGANCREST RBK DIE-HARD-ET RECORDISTA MINEIRA CALANDRA CARLOTA BLACKSTAR BX158589 B -78 03-05 365 17120,0 623,0 3,64 0,00 LM MARCOS ARRUDA VIEIRA

1996 TO-MAR BLACKSTAR-ET NORREMOSE 851 ANGEL MAXIE BX364408 B+83 03-00 316 12792,3 386,3 3,02 377,1 2,95 LM DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES MG KERNDT MAXIE-ET OURO BRANCO XANGAI BOSS

BX356304 MB88 03-03 362 12433,3 362,7 2,92 368,8 2,97 LM ELLOS JOSE NOLLI MG BOSSIDE RUBEN-ET RECORDISTA MINEIRA AVANI PETECA GOLD DUSTER BX251440 MB-88 03-11 340 16574,0 565,0 3,41 0,00 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

2000 WOODBINE-K GOLD DUSTER-ET BOCAINA LEDUC RAFAELA VALDETE BX352427 B+83 03-08 365 12737,1 518,8 4,07 418,0 3,28 LM MANUEL JACINTO GONCALVES MG LYSTEL LEDUC-ET GALENA ELETRICA FUTUR SR415715 03-09 357 12598,4 376,8 2,99 383,1 3,04 LE DIRCEU DE MANCILHA MG RECORDISTA MINEIRA A.M.A. ASTRE CAMILA BX190727 MB-88 04-01 365 17388,3 594,7 3,42 0,00 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA

1999 DUREGAL ASTRE STARBUCK-ET VAM FIONA TIARA LOCUST BX373772 B+80 04-04 318 10580,6 379,2 3,58 317,1 3,00 LM VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS MG LOCUST-RIDGE EMORY CALEB-ET COLLEM CORSARIO IARA BX345985 B+81 04-01 365 10301,2 326,3 3,17 318,0 3,09 -- COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG COLLEM STORM CORSARIO RECORDISTA MINEIRA C.J.C. ROCKY DOIDINHA BX146418 MB-85 04-08 365 16730,0 518,0 3,10 0,00 LM JOSE ALAIR COUTO

1996 SHI-LA STRAIGHT PINE ROCKY ALFY CAYUABA TABOO ZUMBA BX343318 B+83 04-09 365 13074,6 480,6 3,68 416,9 3,19 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG ROSE-BAUM TABOO-ET DAJO RAVINA OTELO BX327265 04-11 365 12892,2 621,8 4,82 365,1 2,83 LM LUCAS PIMENTA VEIGA E/OU SERGIO RUBENS F. SOA MG DAJO OTELO DONATION RECORDISTA BRASILEIRA JARDIM GENUINA BX208241 MB-85 05-01 365 19940,7 442,9 2,22 621,4 3,12 LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA

2002 B-HIDDENHILLS MARK-O-POLO GALENA DANDI LUKE BX326670 05-11 343 13741,7 321,8 2,34 368,7 2,68 -- DIRCEU DE MANCILHA MG NORRIELAKE CLEITUS LUKE-TW A.M.A. JUROR BRIT-504 BX334899 MB87 05-07 331 13453,7 450,3 3,35 383,6 2,85 LM ANICETO MANUEL AIRES MG KED JUROR-ET RECORDISTA BRASILEIRA A.M.A. BLACKSTAR CORRIE 199-TE BX207542 MB-85 06-03 365 19284,8 611,2 3,17 530,6 2,75 LM ANICETO MANUEL AIRES 2003 TO-MAR BLACKSTAR-ET CRUZILIA REPRESA MARKER BX304375 MB87 06-10 365 14159,5 471,1 3,33 425,1 3,00 LM MAURILIO FERREIRA MACIEL MG SOUTHLAND MARKER ROLUSEI TEODORA LINJET BR1368268 B+80 06-06 365 13286,4 357,7 2,69 330,7 2,49 -- ROGERIO LUIZ SEIBT MG SUNNYLODGE LINJET RECORDISTA MINEIRA GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA BR1048927 B+-83 07-10 316 17557,0 354,0 2,02 0,00 LE SIDNEY NERY

1999 TRI-Q-CHEKD GOLD BELL A.J.CEDRO BERGWIL THALIA BR1367575 07-01 329 9865,3 375,5 3,81 295,8 3,00 LE MARIA ANGELA MEDEIROS JUNQUEIRA MG CEDAR-CREEK BERGWIL-ET FAEPE DORA CHESAPEAKE 1011 BR1350438 07-05 327 9654,5 398,9 4,13 307,2 3,18 LM FUNDACAO DE APOIO AO ENSINO PESQ.E EXTENSAO MG BUSHY-PARK CHESAPEAKE-TWIN RECORDISTA MINEIRA CRUZILIA LEGENDA FRIN BR1173977 09-07 358 17158,9 770,6 4,49 500,3 2,92 LM MAURILIO FERREIRA MACIEL 2007 QUALITY SB FRIN EMIELE TRAITUBA KID BR1300588 B+80 08-07 329 12482,2 397,0 3,18 369,1 2,96 LM MARCIO MACIEL LEITE MG HI-DE-HO SUNSET KID-RED GALENA ESTELA HARVEY BX284307 08-10 365 10376,7 344,9 3,32 339,0 3,27 LM DIRCEU DE MANCILHA MG SINGBROOK M HARVEY-ET RECORDISTA BRASILEIRA DOUTORA ENCHANT RILENE J.C. BR1049810 10-05 365 17479,3 610,3 3,49 443,8 2,54 LM SIDNEY NERY

2004 A SIR ENCHANT ET ALFY CAYUABA AERO RADIANTE BX246070 MB85 10-03 365 15339,8 559,6 3,65 430,9 2,81 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG LA PRESENTATION AERO-ET

primeira divisão 365 dias 3 ordenhas - PERÍODO 01/03/2010 A 31/03/2010 RAÇA: HOLANDESA Nome Animal

1 ANO PARIDA 2 ANOS JUNIOR 2 ANOS SENIOR 3 ANOS JUNIOR 3 ANOS SENIOR 4 ANOS JUNIOR 4 ANOS SENIOR 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS ADULTA JUNIOR ADULTA SENIOR LEGENDA:

Registro

class

idade

dias lact.

prod leite

prod % prod gord. gord prot.

% tit. prot.

proprietário

uf

nome do pai

RECORDISTA MINEIRA LAGOS STORMATIC PHILOMENA 782-TE BX367588 MB-85 01-10 358 15722,7 440,8 2,80 368,5 2,34 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2006 COMESTAR STORMATIC-ET MENGE TOYSTORY TIROLEZA 1145 BX376255 B+84 01-10 365 13776,9 366,6 2,66 459,9 3,34 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG JENNY-LOU MRSHL TOYSTORY ET BRONKHORST PRETINHA 1692

BX366612 B+83 01-11 365 12904,3 399,2 3,09 349,8 2,71 LM MANUEL JACINTO GONCALVES MG WALKERVILLE CHRIS RECORDISTA MINEIRA TAMBO DAS PEDRAS OUTSIDE DUDA-TE BX347906 MB-85 02-03 365 16245,1 543,7 3,35 510,9 3,15 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2008 COMESTAR OUTSIDE-ET J.E.N. CHANTEL GOLD-TE BX374001 MB86 02-02 314 12216,3 382,8 3,13 384,7 3,15 LM ELLOS JOSE NOLLI MG BRAEDALE GOLDWYN VERTENTE WILLY 455 BR1507769 02-04 355 11792,2 413,5 3,51 382,5 3,24 LM LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG RECORDISTA MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 02-11 365 18928,1 542,1 2,86 609,5 3,22 LM CARLOS ALBERTO ADAO

2007 VERTENTE SALETE 704 BR1523071 02-08 365 13502,1 334,7 2,48 410,2 3,04 -- LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG SITIO DO CEDRO HEBE SR415011 02-06 365 12964,6 382,5 2,95 374,3 2,89 LM MARIO ANTONIO PORTO FONSECA MG RECORDISTA MINEIRA LAGOS MORTY QUIOSQUE 859-TE BX345168 B+-83 03-03 365 18649,9 585,7 3,14 567,0 3,04 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2008 STOUDER MORTY-ET VERTENTE DONZELA 400 BR1523081 03-02 365 13308,3 289,9 2,18 383,4 2,88 -- LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG VERTENTE 0388 ELEITA SR413984 03-05 365 12919,7 465,8 3,61 420,9 3,26 LM LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG RECORDISTA BRASILEIRA VALE DO MILK' DELICADA II BR1271165 MB-87 03-09 365 24051,0 792,0 3,29 367,0 1,53 LM LUIZ HENRIQUE SILVA E SORAYA T.A.MENDES SILVA 2000 ROLUSEI IZADORA JAMES-TE BX353798 B+82 03-11 365 13929,5 366,3 2,63 440,4 3,16 -- ROGERIO LUIZ SEIBT MG SHOREMAR JAMES VERTENTE HEROICA 402 BR1497210 03-07 326 13449,7 387,5 2,88 436,5 3,25 LM LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG RECORDISTA MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 04-03 365 21462,0 667,0 3,11 610,8 2,85 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 ITAGUACU BICA 2905 BR1558544 04-02 365 14951,7 297,5 1,99 437,5 2,93 -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG LANDEMART FABIANA 1225 BR1494765 04-04 329 14396,0 578,9 4,02 416,2 2,89 LM ANTONIO DE PADUA MARTINS MG RECORDISTA MINEIRA VERTENTE CUBA 290 BR1497182 B+-84 04-06 365 19044,3 580,1 3,05 520,3 2,73 LE LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA

2009 VERTENTE SUECIA 353 BR1523073 04-09 365 18866,3 356,3 1,89 528,2 2,80 -- LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG ENGENHO DA RAINHA FLORENCE 719 RUBENS

BX345125 EX90 04-10 359 14187,1 507,3 3,58 483,3 3,41 LM ELLOS JOSE NOLLI MG STBVQ RUBENS-ET RECORDISTA MINEIRA C.A.A. AMERICA BR1449851 EX-90 05-07 350 23153,7 564,1 2,44 655,6 2,83 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 LAGOS INTEGRITY PIONEIRA 729 BX318702 MB85 05-09 365 17599,6 640,5 3,64 547,1 3,11 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG ROBTHOM INTEGRITY-ET EF & LS SHAKIRA ESQUIMAU BR1492520 B+84 05-03 365 14188,6 505,1 3,56 454,4 3,20 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG ESQUIMAU RECORDISTA MINEIRA PORA LEADER DANUBIA-TE BX251975 B+-84 06-01 365 19961,6 600,0 3,01 610,6 3,06 LM AGROPECUARIA SAO BENTO LTDA 2006 COMESTAR LEADER-ET MORRO AGUDO GUMBAL LINJET OBA OBA-TE

BX385702 EX90 06-00 349 16189,0 475,3 2,94 471,1 2,91 LM ELLOS JOSE NOLLI MG SUNNYLODGE LINJET LANDEMART CLORINDA 1011 BR1419939 06-04 365 14957,2 601,4 4,02 388,6 2,60 LM ANTONIO DE PADUA MARTINS MG RECORDISTA MINEIRA LAGOS STORM LEILA 457 BX251613 B+-80 07-08 365 20238,5 616,6 3,05 517,9 2,56 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE

2008 MAUGHLIN STORM-ET LIMASSIS HAVAI ARGENTINA EMORY-TE BX345203 B 79 07-09 323 12078,3 391,1 3,24 341,5 2,83 LM MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS MG MJR BLACKSTAR EMORY-ET S H A JAGUARIUNA 719 BR1379609 07-03 365 10590,5 322,7 3,05 310,2 2,93 -- WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG RECORDISTA MINEIRA MARIA'S MORENA PRELUDE-TE BX192263 B+-84 08-04 365 17819,0 643,0 3,61 534,0 3,00 LM ELY BONINI GARCIA

2003 RONNYBROOK PRELUDE-ET ISEP INADIA DUSTER BX283611 B 75 08-04 365 13624,4 483,8 3,55 415,8 3,05 LM JOAO BRAZ OLIVEIRA E/OU MARCIO F.P.OLIVEIRA MG PEN-COL DUSTER-ET ITAGUACU PANORAMA 2219 BR1271505 08-09 365 11138,2 427,9 3,84 402,0 3,61 -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG HAKONA LEAD RECORDISTA MINEIRA C.A.A. LAGOA BR1449850 MB-88 10-00 337 19655,9 596,7 3,04 518,0 2,64 LE CARLOS ALBERTO ADAO

2008 J.B.O. DUQUEZA EMPEROR BR1247205 B+82 10-02 323 9922,6 392,8 3,96 304,5 3,07 LM JOAO BRAZ OLIVEIRA E/OU MARCIO F.P.OLIVEIRA MG ROCKY-VU EMPEROR-ET RECORDISTA MINEIRA

RECORDISTA BRASILEIRA

Leilão

Virtual

Reunidas HD e convidados

Dia: 15/08/2010, Domingo às 10 horas.

Transmissão: AgroCanal (Mercado do Leite).

Bezerras e Novilhas Holandesas e Tourinhos Holandeses.

NovaSat Leilões.

estilo holandÊs 17

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

POR Wagner Correa

nota

A SuperAgro surprendeu

Ambiente seco e seguro Uma solução simples para promover conforto, saúde e bem estar ao rebanho.

Esta é a proposta da DeLaval com o DryMaxx, produto granulado de fácil aplicação para ser usado em vários locais na fazenda: misturado à cobertura de camas para vacas, bezerreiros, baias maternidade, corredores de free-stalls e até no transporte de animais. Segundo a veterinária Elisa Araujo, os benefícios do produto vêm da sua alta capacidade de absorção de umidade: “cerca de 140 a 160% de seu próprio peso”. Ao absorver a umidade, o produto reduz a contaminação bacteriana e traz benefícios na saúde do rebanho.

Quando associado ao material de cobertura, o DryMaxx deixa as camas mais secas, reduzindo a contaminação dos tetos e os casos de mastite, garantindo maior qualidade do leite. O produto atua também na absorção de amônia e odores do ambiente, melhora a qualidade do ar e reduz o risco de problemas respiratórios e estresse. “Ao reduzir a umidade e os odores, DryMaxx

diminui a infestação de moscas, que podem transmitir doenças e ainda causarem incômodo aos animais e seus tratadores’’, lembra Elisa Araujo.

Como não contém substâncias químicas é seguro para animais, homem e meio ambiente. O DryMaxx não interfere no manejo de dejetos da fazenda e possui o certificado EcoCert para uso em sistema de produção orgânica no Canadá.

Nas camas de animais o consumo estimado é de 200 gramas por semana ou 800 gramas por mês a um custo aproximado de R$ 5,45/vaca/mês. De acordo com Elisa Araujo, os benefícios justificam o investimento: um caso de mastite causa prejuízo de cerca de R$ 300,00.

Ela lembra que DryMaxx pode ser usado nos corredores de trânsito de animais para evitar que escorreguem e prevenir lesões e doenças de casco. Outras criações também podem se beneficiar do uso, como eqüinos, caprinos, ovinos, suínos e aves. Outras informações no site www.delaval.com ou no telefone (19) 3795-3840.

Voltamos, e como podemos presenciar em BH, voltamos muito bem. Em primeiro lugar temos que agradecer aos nossos anfitriões Peter, Ellos e Mauro pela bela confraternização. Ponto para as meninas que aproveitaram o clima de inverno para mostrar mais uma vez elegância e muito charme. E na pista, nossos parabéns a Marilha - Acricom - que junto com a Erica Nolli e o polivalente Paulo Baiano fizeram uma exposição que mostrou o melhor do nosso gado e da nossa raça.

Parabéns!

Os anfitriões: Peter Jordan com Maria Elisa, Silvane com Ellos Nolli e Mauro Araújo com Mary

Euler e Gui com Ellos e Mauro

Angela Junqueira, Silvane e Neice Nolli

Carlos Eduardo com Vitória Nolli e André Sampaio

laval

ivo De Fotos arqu

Cleocy, Erica e Léo com sua mãe Marilane Corsini

A simpática família Reis: Rosano, Felipe, Matheus e Jaqueline

Jarbas, João Bosco com Marize e Alessandra

Maria Elisa com Peter Jordan, Paulo Baiano, Galdino José e o casal Cássia e Jorge Papazoglu

Segundo a veterinária Elisa Araujo, os benefícios do produto vêm da sua alta capacidade de absorção de umidade

Adriene Ribeiro Geo, João Geo, Silvane com Ellos, João Geo Filho e Luiza Geo

Eder William, Aniceto Aires e Rogério Batista Araújo

Vaca deitada no DryMaxx

Leonardo Coelho e Odilon Júnior

Marilha e sua filha Andreza Cristina

Kátia, David, Leonardo Moreira e quem vai chegar...

Nota 18

encontro S Global

Divulgação/AB

BURT entra para o clube dos touros milionários da ABS O reprodutor da ABS 29HO10493 Lutz-Brookview BURT-ET atingiu a impressionante marca de um milhão de doses sêmen produzidas. Com Burt, a ABS tem agora 10 touros que atingiram um milhão de unidades, tornando-se um dos maiores grupos de milionários da indústria da IA. Touro de facilidade de parto e com alta fertilidade do sêmen, BURT tem sido um dos favoritos dos clientes, transmitindo notáveis pernas e pés. Além de sua excepcional locomoção, ele transmite altos componentes e uma estrutura moderna. BURT também está classificado em décimo na prestigiada lista de touros 100 TPI Holstein Association Top ™ com 97% de confiabilidade de Leite e Tipo nos Estados Unidos.

BURT entra para a lista dos legendários touros ABS a atingir a marca de um milhão de unidades, incluindo: SOUTHWIND, CONVINCER, ROY, DYE HARD, FREDERICK, GARRISON, JAMMER, BOLIVER e BOLTON. Esta notável lista de touros de alta produção é resultado da criação de animais de qualidade, pelo Programa de Teste de Progênie ABS Cornerstone ® que desenvolve Rock Solid Genetics™ e um foco contínuo na satisfação do cliente.

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

Combate à aftosa tem balanço positivo na América do Sul A 37ª Reunião Ordinária da Comissão Sul Americana para a Luta contra a Febre Af tosa (Cosalfa), q ue reuniu representantes dos serviços veterinários oficiais, organização de produtores agropecuários, da indústria de transformação animal, farmacêutica e de laboratórios, concluiu a necessidade de ações integradas dos governos em todo o continente sul-americano.

O diretor-geral do IMA, médico veterinário Altino Rodrigues Neto, que participou como convidado especial na conferência, realizada na semana passada em Georgetown, Guiana, como representante do governo do Estado de Minas Gerais, faz um balanço bastante positivo do evento.

Para o representante do governo mineiro, o Brasil teve uma presença sig-

nificativa no evento, já que o nosso país tem um rebanho comercial bastante significativo e junto com os países que compõem o Mercosul, quer se transformar no maior pólo exportador de proteínas animal do mundo.

Conforme Rodrigues Neto, todos os países presentes ressaltaram a necessidade do fortalecimento dos trabalhos do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa), com sede no Rio de Janeiro, e solicitar aos seus membros uma maior atenção nos serviços que não estão sendo realizados pela Bolívia, Equador e Venezuela. “É uma situação que preocupa a todos que fazem parte do bloco hemisférico. Estes três países, diz o diretor-geral do IMA, não estão dando a atenção devida ao problema da febre aftosa em suas regiões, o que poderá enfraque-

cer todo o trabalho realizado até agora”.

No Continente como um todo, a febre aftosa necessita de uma ação integrada entre governos de todos os países, coordenados pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e Centro PanAmericano de Febre Aftosa (Panaftosa) sempre com o foco nos mecanismos de vigilância e controle sanitário dos rebanhos. Esse sistema, diz Altino, é condição para o controle de outras doenças dos animais mais graves e transmissíveis para pessoas.

Altino Rodrigues afirma que há a necessidade do Brasil ser o coordenador na América do Sul de todo esse processo.

A erradicação da febre aftosa é o passo definitivo para a implantação de uma estrutura de vigilância e controle no continente sul-americano.

O Brasil junto com os países que compõem o Mercosul, quer se transformar no maior pólo exportador de proteínas animal do mundo.

Campanha da aftosa é encerrada em 18 estados e no DF Terminou no fim do mês de maio a primeira etapa da campanha de vacinação de bovinos e búfalos contra a febre aftosa nos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito S a n to , G o i á s , M a r a n h ã o , M a to Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.

Os produtores rurais dessas regiões tiveram todo o mês de maio para imunizar o rebanho, estimado em 153 milhões de animais.

No Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná e São Paulo apenas os bois e búfalos com até 24 meses de idade precisaram ser vacinados nesta etapa. Em Mato Grosso do Sul, os produtores do Pantanal puderam optar pela vacinação em maio de todos os bois e búfalos e, na região do Planalto,

a dose foi obrigatória apenas para os animais com menos de dois anos. Nos outros estados, a campanha foi direcionada a todo o rebanho. No ano passado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) registrou cobertura vacinal média superior a 97% na etapa equivalente a esta.

A vacinação dos animais é uma das estratégias que o Ministério da Agricultura adota para obter reconhecimento de todo o País como área livre de febre aftosa com vacinação até o final deste ano.

Publicidade O Brasil rumo ao título de País livre da febre aftosa é o lema da campanha do Ministério da Agricultura que está sendo veiculada em emissoras de

televisão e rádio, revistas e pela internet. A campanha de utilidade pública, com alcance em todo território nacional, utiliza a linguagem universal do futebol e mostra que o Brasil conhece as regras do jogo que envolve a prevenção, manutenção e ampliação de áreas livres de febre aftosa.

Em filme de 30 segundos e peças impressas bois a vacas vestidos com uniforme da seleção brasileira chamam atenção para a importância de mais uma vitória do País que busca a erradicação da doença em todo o seu território. As peças da campanha serão exibidas a partir de junho em canais de TV aberta, por assinatura e comunitária; rádios das capitais e no interior; revistas de circulação nacional e especializadas; e em portais, sites e links patrocinados.

Fonte: MAPA

laboratório 19

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

Diagnóstico da febre aftosa agora será realizada no IMA O L a b o ra t ó r i o d e S a ú d e A n i m a l (LSA) do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) foi credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para realizar o diagnóstico sorológico de trânsito para febre aftosa em animais susceptíveis. A conquista ocorreu na última semana de maio e o LSA é o segundo do país a conseguir este status.

Este é o quarto escopo do laboratório a receber o credenciamento pelo Mapa desde a publicação da portaria Nº 38 de 05 de fevereiro de 2009. Esta publicação integrou o LSA à Rede Nacional de Laboratórios Credenciados para realizar análise na área de diagnóstico animal em amostras originárias do controle oficial e programas específicos do Ministério da Agricultura. Os outros escopos que já eram credenciados são: brucelose, anemia infecciosa equina e encefalolpatia espogiforme transmissível (doença da “vaca louca”).

A responsável pelo Laboratório de Saúde Anima do IMA, Marilda Ferreira Martins, explica que o LSA iniciou a implantação do sistema de gestão ISO 17.025 em agosto de 2008 e, graças a ele, conseguiu atingir a condição exigida

pelo Mapa para o credenciamento.

Além disso, Marilda Ferreira Martins explica q ue este credenciamento é muito importante para Minas Gerais, já que o estado tem planos de em breve retirar a vacinação contra a febre aftosa e ser considerado como área livre sem vacinação. “O credenciamento do LSA dá credibilidade ao estado frente aos organismos internacionais”, afirma.

O LSA foi o primeiro laboratório de defesa estadual a ser credenciado pelo Ministério da Agricultura no país. Atualmente é responsável pelos diagnósticos dos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso.

O diretor geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, afirma que para cumprir sua missão de manter a sanidade animal e vegetal em Minas Gerais, assegurar a oferta de produtos de qualidade e contrib u i r p a ra a p re s e r va ç ã o d a s a ú d e pública e do meio ambiente, o Instituto Mineiro de Agropecuária conta com uma moderna e equipada rede de laboratórios para atender o produtor rural nas áreas de química agropecuária e de saúde animal.

Laboratório de Saúde Animal

Wagner Correa

O LSA realiza diagnósticos de brucelose, leptospirose, raiva, febre af tosa, anemia infecciosa equina e encefalopatias espongiformes transmissíveis (doença da “vaca louca”). Os diagnósticos realizados fazem parte de programas nacionais ou estaduais de defesa sanitária e estão sujeitos a normas que vão desde o formulário, coleta e registro de amostras, até o resultado laboratorial.

Além de processar diagnósticos, o LSA produz a pasta vampiricida para o controle do morcego hematófago, princi-

pal transmissor da Raiva dos Herbívoros.

Também controla, distribui e comercializa antígenos para diagnóstico de br ucelose e tuberculose, em Minas Gerais.

O Laboratório de Saúde Animal fica na Avenida do Contorno, 1.707, no bairro Floresta, em Belo Horizonte. Para coleta de material e realização dos exames, o interessado deve se dirigir à unidade da IMA mais próxima e fazer a solicitação. O profissional do IMA irá informá-lo da forma de envio do material, dos valores das taxas e dos documentos necessários.

20 produção

- parte I

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

Confinamento total, parcial ou pastejo rotacionado?

Opções para alta produção e maior controle nos processos de manejo Marcos Alexandre

Marcos Alexandre Um dos assuntos que mais acirram os ânimos de pecuaristas é sobre suas preferências nos sistemas de produção na exploração da atividade leiteira. Discussão acalorada a respeito do tema é bem comum. Em um país de condições climáticas variadas e preço de insumos elevados, a preferência por um ou outro está mais ligado às condições de planejamento de objetivos da propriedade do que propriamente da eficácia superior de um ou de outro. Confinamento total, parcial ou pastejo rotacionado são eficientes, cada um de acordo com suas necessidades. Dependendo mesmo dos objetivos propostos, definidos no planejamento de cada propriedade, como condição racial do rebanho, disponibilidade de terras, topografia, disponibilidade de capital para investimento e muitos outros pontos de referência.

Tratando o assunto, abordando vantagens do confinamento, quando este sistema seja o mais adequado às condições do planejamento da atividade.

Assim algumas questões que teoricamente justificam a prática do confinamento de rebanho leiteiro no Brasil e que, via de regra, não são as mesmas que justificaram um crescimento expressivo no número de rebanhos confinados nos países desenvolvidos, serão abordadas.

Com o desenvolvimento crescente da pecuária leiteira no país, o confinamento do rebanho é uma opção recheada de

Requer pessoal treinado para manejar os animais e operar máquinas e equipamentos mais sofisticados

características importantes para quem pretende explorar da atividade em moldes mais tecnificados, sobretudo, em tempo de crescente valorização de terras férteis de regiões notadamente produtivas e com infra-estrutura, por exemplo.

Como o leite é um produto perecível, é desejável que sua produção esteja sendo realizada próximo de centros de consumo urbano, uma questão de logística, para que a produção seja competitiva. O confinamento, que demanda menor espaço na propriedade para se produzir leite em escala (e é aí que entra o preço valorizado da terra), é uma resposta de

competitividade do produto produzido, frente a outras culturas. Dá para se produzir leite com rebanho confinado em áreas menores, barateando o custo de implantação do projeto em termos de terra, por exemplo.

Há outras questões que apontam para o confinamento de vacas leiteiras, as quais serão relacionadas.

Confinamento X Limitação de pastagens A atividade de exploração leiteira tem característica de escala econômica, ou seja, quanto mais se produz, mais se

aumenta a receita e consequentemente, o poder de investimento para se produzir mais. Assim é natural que os produtores desejem aumentar suas produções ano a ano. Isso evidencia e necessidade de se aumentar os módulos de produção.

Em sistemas de pastagens, algumas dificuldades começam a surgir neste cenário, seja pela dificuldade no manejo, pelas limitações da utilização de pastos para vacas de alta produção ou mesmo pelo gasto de energia dos animais, em percorrer grandes distâncias enquanto se alimentam. Soma-se a estes, a disponibilidade de terras agricultáveis disponíveis para a formação de novas pastagens para a expansão dos rebanhos e sua relação com o preço do ativo ou ainda a capacidade do produtor em investir em novas áreas, seja por compra ou por arrendamento de terceiros.

Neste cenário, quando já se pratica o sistema de confinamento total ou parcial, f ica mais fácil a operação para se aumentar os módulos de produção. Isto, levando-se em conta a inexistência de oferta de terras na propriedade para formação de novas pastagens em sistemas extensivos.

Condição climática: Ambiente e produtividade Em se tratando de confinamento de rebanhos leiteiros, não consideraremos o fator climático como impedimento para se obter altos níveis produtivos, uma vez que muitos países produtores de leite

nota CRV anuncia aquisição da Bos Trading na Austrália A CRV, cooperativa holando-belga de melhoramento genético, dá continuidade ao seu plano de expansão e anuncia a aquisição de 100% das ações da Bos Trading Austrália. Essa aquisição fortalece a posição da CRV na Oceania – a empresa já conta com a CRV AmBreed na Nova Zelândia. A CRV já era sócia da Bos Trading ao lado da CRI e de Peter van Elzakker, mas

agora conseguiu acordo para a aquisição de todas as ações.

De acordo com Elzakker, esse é um grande passo para um maior desenvolvimento da Bos Trading. “Nós agora poderemos desfrutar mais efetivamente os recursos globais da CRV. Com a CRV sendo uma das líderes na aplicação de marcadores moleculares, a empresa será capaz de for-

necer aos fazendeiros australianos acesso ao produto genômico da Europa, Nova Zelândia e América do Norte”, afirmou.

A aquisição da Bos Trading enquadra-se bem a estratégia da CRV em crescer internacionalmente, que iniciou-se em 2009 com o projeto “CRV is One”, implantado em todas as unidades do grupo, incluindo a CRV Lagoa no Brasil. A Bos

Trading será parte integrante da Unidade de Negócios da Oceania. Com a formação da sinergia com a CRV AmBreed, aumentará a oportunidade de ampliar o melhoramento genético da Nova Zelândia e viceversa, além de colaborar com as demais unidades do grupo pelo mundo, disponibilizando também sua genética para as demais unidades do grupo.

21

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

Produção planejada e perene X rentabilidade A propriedade que consegue manter o fornecimento de leite com uma determinada uniformidade durante todo o ano consegue realizar um planejamento financeiro melhor da atividade, além, é claro, conseguir melhor preço no produto pelo sistema de cotas das indústrias. Com o confinamento, dá para se articular melhor a qualidade do produto produzido, realizar intervenções nas dietas em busca de melhores índices de produção de leite ou sólidos, e ainda, propicia um melhor controle biológico de todo o sistema. Essas características acabam por impactar na rentabilidade, uma vez que o manejo fica mais facilitado e com ele as intervenções e o planejamento.

sistema de confinamento de gado de alta produção O confinamento não é visto como um sistema unânime. Seja no confinamento ou no pastejo, os sistemas possuem determinadas facilidades, demandas e desafios a serem considerados e superados. Para se produzir leite e obter sucesso na atividade é preciso planejamento prévio das ações, desde a escolha do sistema produtivo até a sua efetiva implantação.

Divulgação

Marcos Alexandre

convivem com adversidades climáticas, justamente por usarem alternativa do confinamento total ou em determinadas épocas do ano. O confinamento permite o uso de tecnologias capazes de propiciar o controle do ambiente, faça frio ou calor.

Essa condição permite ao rebanho instalado demonstrar seu vigor produtivo, uso mais racional da mão de obra, controlar a dieta de todo o rebanho de forma mais homogênea, além de propiciar a melhoria da mecanização disponível na propriedade. A observação dos animais também fica mais fácil e o programa reprodutivo mais eficiente. Controle do sistema mais apurado é uma característica do confinamento, propiciando controle mais efetivo das condições para o rebanho, seja na temperatura ou na sanidade do ambiente, através de uso de recursos tecnológicos.

nota Holandês Vermelho e Branco têm novo recorde nacional de preço

Grande parte da matéria seca ingerida pelos animais é oriunda de silagem de milho ou sorgo ou grãos úmidos

Condições importantes para confinamento Necessidade/Demanda

Por que?

Uso de vacas de alta produção/ Genética

A intensificação da produção gera aumento de custo, o que determina necessidade de se usar rebanho de alto padrão produtivo.

Eficiência na produção agrícola

No confinamento, toda a dieta de qualidade deve estar disponível no cocho, assim, o produtor deve também ser um bom agricultor. Grande parte da matéria seca ingerida pelos animais é oriunda de silagem de milho ou sorgo ou grãos úmidos.

Mão de obra

Treinamento e manutenção da mão de obra. Requer pessoal treinado para manejar os animais e operar máquinas e equipamentos mais sofisticados.

Controle de dados/ conhecimento técnico

Gerir e atualizar o fluxo de dados para manter a produtividade. Necessário o emprego de pessoal técnico e consultorias de alto padrão. No confinamento é mister ter todo controle dos índices para o estabelecimento de metas e controle dos fatores.

Capital de investimento e manutenção

É necessário conhecer os custos do sistema antes, durante e depois da implantação. Por ser um sistema que demanda maior tecnificação, conhecer os custos é de vital importância.

Na próxima edição daremos sequência a este assunto, trazendo as características dos diversos sistemas de confinamento com uso de vacas leiteiras de alta produção.

O recorde nacional de preço para vaca da raça Holandês Vermelho e Branco foi quebrado no leilão realizado por José Maria Aragão, da Fazenda Esperança, em Dorândia, Barra do Piraí (RJ), com a venda de 50% da doadora Frísia Beautiful, filha de Beautiful, da bateria da CRV Lagoa, por R$ 43.200, valorizando o animal, de criação de Márcio Maciel Leite, do Sítio do Charco, de Cruzília (MG), em R$ 86.400.

Emiele Frísia Beautiful é classificada MB 85 pontos em sua terceira lactação, produzindo atualmente 44 litros diários de leite.

Seu pai Beautiful se destaca por imprimir muito leite, gordura e p r o te í n a , t r a n s m i t i n d o a i n d a característica leiteira e excelente te mp e r a m e n to s e n d o ta m b é m indicado para novilhas.

“A utilização de Holandês Vermelho e Branco está crescendo e o Sítio do Charco tem um dos melhores rebanhos do Brasil. Eles investem na genética da CRV Lagoa em virtude da nossa filosofia de seleção e seguem os cinco passos para a rentabilidade na produção l e i te i r a ” , a f i r m a W i l i a m Ta b choury, gerente de produto Leite da Central.

22 evento

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

Fórum das Américas debaterá Código Florestal e seu impacto no agronegócio A legislação ambiental brasileira estará na pauta de debates do Fórum das Américas: Leite e Derivados. O evento, que tem início no dia 12 de julho (segunda-feira, após a final da Copa do Mundo), trará o painel que tratará da legislação ambiental, com data na terça-feira, às 14h30.

Segundo a chefe-adjunta de Comunicação & Negócios da Embrapa Gado de Leite, Elizabeth Fernandes, o painel vai reunir personagens de destaques do agronegócio nacional.

A legislação ambiental do país é tida como polêmica e, segundo os especialistas, prejudica o setor agrícola. Assim, o

tema deverá ser o centro dos debates do painel, e será moderado pelo chefe da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Derli Dossa.

Participam dos debates o chefe-geral da Embrapa Florestas, Helton Damin da Silva. Ele apresentará as bases de sustentação do Código Florestal Brasileiro. Em seguida, o deputado federal Paulo Piau vai discutir as propostas de formulação do Código.

A segunda palestra do painel será proferida pelo secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues. A ele caberá disser-

tar sobre os impactos da legislação ambiental no agronegócio brasileiro.

“Por ser pecuarista e ter ocupado os mais importantes cargos de liderança do agronegócio mineiro, Gilman reúne uma grande experiência para debater essa polêmica questão”, diz Elizabeth.

O Fórum das Américas: Leite e Derivados é um dos principais eventos técnicocientíficos da cadeia produtiva do leite realizados no Brasil. Ele teve origem no Congresso Internacional do Leite, promovido pela Embrapa Gado de Leite em vários estados do país, desde 2002.

Em 2009, o evento se fixou em Juiz de Fora – MG, sendo realizado na mesma

semana e local em que ocorre o Congresso Nacional de Laticínios, promovido pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes, órgão ligado à Epamig.

O Fórum das Américas agrega outros três eventos: O 10º Simpósio sobre sustentabilidade da pecuária de leite no Brasil, o 8º Workshop sobre políticas públicas para o agronegócio do leite e o 2º Workshop de qualidade do leite. A realização é da Embrapa Gado de Leite em parceria com várias instituições públicas e privadas.

O evento ocorrerá nos dias 12 a 15 de julho, no Expominas de Juiz de Fora – MG. Outras informações podem ser obtidas no site da Embrapa Gado de Leite

Arquivo Embrapa Gado de Leite

A primeira edição do Fórum das Américas: Leite e Derivados que aconteceu ano passado, em Juiz de Fora, contou com a participação de grande público

Mostra de animais e leilão vai movimentar Fórum das Américas

27º Congresso Nacional de Laticínios A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas gerais (Epamig) e o Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) realizam também o 27º Congresso Nacional de Laticínios. O evento acontece em conjunto com o Fórum das Américas, também no Expominas de Juiz de Fora – MG. O evento, que é considerado o mais importante do país em difusão de tecno-

logia para leite e derivados, também é referência na América Latina para a apresentação de pesquisas e desenvolvimento de produtos lácteos.

Neste ano a programação cientifica será focada no tema “Sustentabilidade e responsabilidade ambiental na pesquisa, desenvolvimento e inovações de produtos lácteos”. Está prevista a participação do

publico nas atividades.

Entre os convidados para realizarem as palestras e minicursos, figuram especialistas renomados da Alemanha, Canadá, Espanha e Egito.

Nos minicursos serão abordados temas importantes, como higienização de laticínios e exigências legais de qualidade na indústria de laticínios.

O Fórum das Américas: Leite e Derivados terá este ano uma atração a mais. Além das palestras e debates científicos, uma mostra de anim ais de vária s raças (Hola ndês, Gir, Girolando e Jersey) estará aberta à visitação. Serão expostas mais de 100 animais.

O produ tor que visita r o local tamb ém pode rá par ticip ar de pales tras sobre melh oram ento genético das raças em exposição.

As pales tras ocorr erão diari amente, a partir das 18hs e serão promovidas pelas associações de cada raça. No dia 15 de julho , encer ramento do Fórum haverá o leilão 1º Girolando da Mata Atlântica. O início do evento está previsto para as 20hs.

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Cláudio Nápolis da Costa: O Doutor Genética Uma carreira devotada ao melhoramento dos rebanhos e à promoção da cadeia leiteira no Brasil Marcos Alexandre

Marcos Alexandre Cláudio Nápolis da Costa é daqueles homens que cultivam a simplicidade nos gestos e na maneira de falar. Como característica, carrega consigo a paixão pelas pesquisas relacionadas à pecuária leiteira.

Quase que por reverência, fomos ouvir o homem que ao longo da carreira tem realizado destacado trabalho em prol da pecuária leiteira, do melhoramento genético das raças e do agronegócio do leite. O trabalho de Nápolis, em especial com a base de dados genéticos da raça holandesa, merece destaque. Crítico e coerente ele falou sobre suas origens, da paixão pelo trabalho, de genética e a inovação dos marcadores moleculares.

Destacou também o Programa Proleite, que leva o leite produzido em Juiz de Fora às escolas do município. O objetivo do programa e levar tecnologia aos produtores, melhorar a renda e garantir a melhoria da qualidade do leite. O arranjo do programa envolve toda a cadeia, fruto da experiência de Nápolis.

Cláudio Nápolis é zootecnista e mestre em zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa, Ph. D. em melhoramento genético animal pela Cornell University, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, foi consultor ad hoc do CNPq. Já foi chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, além de chefe adjunto administrativo da Embrapa Gado de Leite. Também foi Gestor do Núcleo de Gestão de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação das áreas de Socioeconomia, Saúde Animal e Qualidade do Leite da Embrapa Gado de Leite. Atualmente, é Secretário de Agricultura e Abastecimento da Prefeitura de Juiz de Fora – MG.

Holandês: O senhor é muito conhecido no meio acadêmico, pela amplitude de suas pesquisas acerca da pecuária leiteira e pela contribuição que estas agregaram ao setor. Isso todos conhecem, mas qual a sua origem? Fale um pouco sobre isto.

Nápolis: Eu sou natural de Ponte Nova (MG) e minha origem é rural. Meu pai era produtor de leite e eu, caçula da família, ao que me consta, fui educado com o leite (emociona-se). Até meus 18 anos, quando fui cursar zootecnia em Viçosa, fazia o acerto do leite com os leiteiros. Então sempre trabalhei com o leite e com muito orgulho. Por conhecer a parte técnica e também a situação do produtor, sempre busquei dar retorno positivo à atividade. É uma oportunidade, pra não dizer um desafio, que vamos superando nas suas várias etapas, né?

Holandês: Muito tem se falado sobre o fato do país vir a ser líder mundial na exportação de lácteos. Contudo, a pecuária nacional ainda é muito heterogênea.

Há propriedades tecnificadas com ótimos parâmetros produtivos e reprodutivos e outras nem tanto. O produtor ainda é visto

como o elo mais fraco da cadeia. Como reverter este quadro?

Nápolis: Essa questão, até pelas peculiaridades de suas várias regiões, que carrega consigo uma heterogeneidade de formas de produção é um desafio para o avanço da pecuária brasileira. É preciso que as lideranças de cada região tenham uma visão de cadeia, de ajuste e sintonia com as peculiaridades da região. Isto depende muito do poder público, articulada com a iniciativa privada, ou seja, as industriais de laticínios, as quais eu coloco também as cooperativas como empresas de laticínios. É preciso que se tenha a visão de cadeia e que os agentes procurem se interagir entre si. O que falta, às vezes, é a iniciativa de um destes agentes em promover a integração entre eles.

Holandês: Essa questão tem sido muito discutida ultimamente...

Nápolis: Sim, muito se fala, muito se discute. São muitos os painéis técnicos, mas eu arrisco dizer que continuamos na mesmice. O sentido prático ainda é muito pontual. Falta reunir os segmentos da cadeia em volta de uma mesa para se trabalhar conjuntamente de modo prático e

objetivo. O produtor figura como o elo mais fraco da cadeia. Eles carecem de assistência técnica, acesso a tecnologia e a informação em tempo hábil. Tendo acesso a esses itens, necessitam formar uma visão de cadeia e ainda obter informações para uma base gerencial sólida. E como eles vão conseguir isto? Através de lideranças fortes. Não existem lideranças constituídas suficientemente sólidas para defender os interesses dos produtores.

Holandês: Almejamos aumentar as exportações do setor, mas o custo de produção é alto. Nosso leite é visto como de qualidade inferior. Como produzir mais, com menor custo e melhorando a qualidade?

Nápolis: Eu não tenho dúvidas das potencialidades do país para se alcançar esses objetivos. Temos abundância de terras, clima tropical que propicia diminuir custo de produção, desde que suficiente e adequadamente manejados.

Mas o quer vemos é que os nossos produtores, com exceções, ainda não tem orientação técnica suficiente e adequada em tempo hábil. Não é só transferência de tecnologia, tem a questão do conheci-

mento gerencial. Acho que os nossos produtores estão desamparados. Com exceção de algumas cooperativas e algumas poucas indústrias que dão assistência técnica aos produtores.

Holandês: Este é o cerne da questão então, para se produzir mais e com custos mais baixos?

Nápolis: Sim, dá para produzir melhor, mas o Brasil não é o Eldorado. Pode até ser para algumas empresas do setor de insumos. Tudo isso tem um custo muito alto dentro do sistema brasileiro. Sabemos que o maior componente no custo de produção, por exemplo, são as rações. Se o produtor tem informação para realizar uma suplementação adequada e balanceada com esta ração, esta realizando o uso eficiente do insumo com menor custo.

Nós ainda temos que trabalhar também em melhoria da produtividade, com genética e com manejo. Principalmente manejo, porque genética é um componente menor deste processo, mas sobretudo, ainda temos que trabalhar a questão da qualidade do leite. Se nós temos eficiência de produção, produtividade e qualidade, nós teremos sustentabilidade e rentabili-

Entrevista 25

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

dade na atividade. Mas o produtor precisa estar orientado quanto a isto.

Holandês: E a questão da qualidade do leite?

Nápolis: É um grande desafio, né? Nós criamos a Norma 51, mas ela é de competência primária das indústrias de laticínios. Se sairmos do discurso e tivermos a gestão dos produtores focada juntamente com as indústrias e estas proverem as coletas de amostras para as análises dos tanques, nós conseguiríamos equacionar em longo prazo, como é a proposta na Norma, em se melhorar a qualidade do leite brasileiro. Exemplificando: poucas indústrias têm a diretriz de coletar, analisar e avaliar os resultados dessas análises junto aos produtores. Aqui no município mesmo, havia seis laticínios e só um promovia as análises. Agora todos eles que compram o leite do Programa Proleite estão obrigados e realizar as análises.

Paralelamente a isto, os laticínios não tinham um programa de assistência voltado à qualidade para os produtores. Nós então criamos um plano de qualidade para os 300 produtores ligados ao Proleite.

Mas as indústrias, na sua maioria, não têm. Elas exigem qualidade, mas não criam canais de orientação para que os pequenos produtores possam obtê-la.

Holandês: Qual a sua visão sobre o processo de melhoramento genético dos rebanhos leiteiros no país? O senhor acha que o sistema é eficiente para os nossos interesses?

Nápolis: Temos que dividir a questão em dois pontos. O melhoramento genético do Brasil tem que ser visto como um processo. Primeiro, temos que ter os rebanhos estruturados de alguma forma para que estes sejam orientados para realizar o melhoramento. Este papel é feito em parte pelas associações de criadores, que tem os rebanhos sob controle leiteiro oficial. Mas ainda é uma parcela muito pequena de rebanhos. Precisamos é expandir essa gestão zootécnica dos rebanhos para conseguir a busca de eficiência dos sistemas.

Holandês: As associações de criadores têm um papel estrutural importante, então?

Nápolis: Sim, este papel são elas que realizam, mas é preciso que, para se fazer um programa de melhoramento, exista as diretrizes de seleção. Nos países do Hemisfério Norte, Europa e EUA principalmente, existem as cooperativas de produtores que começaram com seus programas de seleção e viraram grandes indústrias de sêmen.

“Nossos produtores ainda não dispõem de assistência técnica suficiente e adequada em tempo hábil”.

Hoje eles produzem a genética local e tem a necessidade de exportar o excedente e manter a rentabilidade. Hoje, genética de qualquer espécie é muito lucrativa. Tanto é que temos inserção de mais de 20 centrais de sêmen no país, de diversas partes do mundo. Temos grande disponibilidade de material genético aqui. Isto é uma condição necessária, mas não é suficiente.

Holandês: Por quê?

Nápolis: Porque nós sabemos, e aí eu trago o exemplo do Interbull, que as condições de produção entre países são distintas. E muito mais distintas entre países como os do hemisfério norte, de clima temperado em relação a países de clima tropical. Nós tiramos proveito em adotar a genética de lá, mas somente uma parte.

Nós temos é que adotar um programa de seleção no Brasil e isto as indústrias de sêmen não tem interesse em fazer. Por causa das estratégias de negócios do material provado lá, que entendemos e reconhecemos como necessárias a eles. Mas acredito que o investimento no país poderia ser muito rentável, porque permitiria como estratégia da indústria de sêmen, fazer do Brasil, a sua referência para países de clima tropical. A estratégia de marketing é vista como desova de parte daquilo que é produzida em outros países e que sobra lá e vem para o Brasil a título de promoção.

Esse é um viés no processo. Nós nos beneficiamos do melhoramento genético feito lá fora, mas com perdas automáticas causadas pelas diferenças climáticas, por nossas condições de produção que são diferenciadas e isso é científico.

Holandês: Dá para equacionar isso?

Nápolis: Temos q ue eq uacionar.

Agora isso carece de uma melhor estruturação dos nossos sistemas de gestão zootécnica e dos interesses dos nossos produtores, negociados junto com as centrais de produção.

Holandês: Seu trabalho passa pela estruturação de dados genéticos da raça

holandesa no Brasil. Fale um pouco sobre isto.

Nápolis: Nosso trabalho com o a raça holandesa já tem mais de dez anos.

Quando eu retornei do doutorado eu tinha a determinação de alavancar no Brasil à perspectiva do melhoramento genético.

Meu estudo foi sobre genótipo Versus ambiente. Enquanto estava nos EUA eu verifiquei as estruturas de trabalho das associações, freqüentei as reuniões do Interbull e me tornei especialista em avaliação genética, com apoio do Departamento de Agricultura dos EUA. Tive a oportunidade também de visitar o trabalho no Canadá e conheço vários sistemas de avaliação como o da Holanda e da França, por exemplo. Assim, vi que era factível realizar trabalho semelhante no Brasil. Hoje digo que nós temos competência técnica em vários níveis, seja na área de melhoramento, nutrição e outras. Temos na Embrapa um grupo muito qualificado na área da genômica. Nós não temos nada a dever a outros países na estruturação de um programa de melhoramento genético.

Assim vejo como muito boas às perspectivas para a raça holandesa no Brasil.

Holandês: Muito tem se falado sobre marcadores moleculares como sendo uma ferramenta de seleção para se obter animais mais produtivos e longevos. Qual o verdadeiro ganho para a pecuária leiteira com a incorporação desta tecnologia?

Nápolis: O ganho é inquestionável. De uma forma simplista, diria que começamos a abrir a “caixa preta”. Antes, trabalhávamos com informações de desempenho e a estrutura da genética quantitativa, ou seja, o que se pressupõe o que é o material genético do animal. À medida que usamos informações genômicas, acabamos por conhecer melhor o conteúdo do material genético através das genotipagens. Contudo, as perspectivas e as vantagens para o Brasil ainda precisam ser construídas. O que está sendo realizado lá fora, em termos de ganho, é inquestionável. O ganho para o Canadá, Nova Zelândia e EUA e da

“Não existem lideranças constituídas, suficientemente sólidas, para defender os interesses dos produtores”.

Holanda, por exemplo, com a genômica, está avançando e melhorando os processos de precisão nas avaliações do material genético. Mas é preciso que se valide esse material para o Brasil.

Holandês: Validar as populações?

Nápolis: É, existem duas populações no processo da genômica. A população de referência, onde as genotipagens e o desempenho fenotípico são validados e depois a população que é genotipada para se verificar se essa população carrega o material genético referenciado ou validado. Então é preciso que o produtor brasileiro tenha cautela para não cair no discurso da venda de serviços, porque os resultados precisam ser validados em relação à raça holandesa no Brasil.

Holandês: Qual o cenário futuro que o senhor vislumbra para a pecuária leiteira com a incorporação da genômica?

Nápolis: Cenário altamente positivo.

Nós temos o conhecimento necessário no país, na Embrapa e nas universidades.

Agora o que precisa é construir o projeto de referenciamento dos genótipos usados no Brasil em termos de seu desempenho nas condições tropicais do país. Isso implica genotipar material de gado holandês no Brasil em quantidade suficiente, para que possamos referenciar o desempenho dos genótipos nas nossas condições. De forma que, ao genotipar futuros animais, tenhamos o painel dos marcadores validados nas condições de produção dos sistemas brasileiros. Temos competência para fazer essa validação. O que não é razoável é importarmos validação feita em outros países e considerá-la suficientemente adequadas o Brasil.

Holandês: Que conselhos o senhor daria a quem pretenda começar na atividade?

Nápolis: Primeiro é definir o planejamento na obtenção de objetivos. A produção de leite tem que ser encarada como atividade empresarial. Planejamento para definir e responder a perguntas, tais como, onde se pretende chegar, que tipo de sistema de produção é mais adequado para as condições da propriedade. Fazer bom uso dos fatores de produção.

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010 Nota

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I Formuleite discutiu dietas e nutrição de vacas leiteiras

Alta promove Curso de Inseminação Artificial em 3 Estados

Em sua primeira edição, o simpósio foi realizado em Lavras, Minas Gerais O setor de nutrição de gado de leite no Brasil e de outros países e as pesquisas do setor foram discutidos durante a realização do Símpósio Internacional em Formulação de Dietas para Gado de Leite - Formuleite.

Em sua primeira edição, o simpósio realizado em Lavras – MG, no salão de convenções da UFLA, no período de 10 a 12 de junho, teve objetivo em ser específico no tema ligado à formulação de dietas para vacas leiteiras e a prática da nutrição animal básica e foi organizado pelo Grupo do Leite da UFLA e pela EPAMIG. A idéia principal do Formuleite foi a discutir o conhecimento de vanguarda em nutrição e que deve influenciar as novas versões dos modelos nutricionais e a prática da formulação computadorizada de dietas. O público alvo foram os pesquisadores em nutrição de gado leiteiro e técnicos, que irão agora estabelecer um contato mais aprimorado sobre os sistemas de

nutrição animal. Os palestrantes, autoridades em tópicos da formulação, envolvendo as áreas de nutrição protéica, gordura (ácidos graxos de cadeia longa), micronutrientes e carboidratos fibrosos e não fibrosos. Contou ainda com profissionais com experiência em manejo nutricional de rebanhos, na interação entre nutrição e reprodução, na estimativa de exigências nutricionais nos trópicos e no uso de tecnologias computadorizadas para formulação de dietas.

O evento teve a participação na organização e na composição de alunos de graduação da UFLA dos cursos de Medicina Veterinária, Zootecnia e Agronomia. Colaboram ainda, alunos de mestrado e doutorado na área de produção animal, com ênfase de estudos em nutrição de gado leiteiro, orientados pelo Prof. Marcos Neves Pereira.

Neves destacou como muito positivo o I Formuleite, uma vez que contou com a

adesão e a participação de pessoas ligadas à indústria de nutrição e por agencias governamentais de fomento científico. Ele destacou também o fato de o evento ter sido realizado simultaneamente ao Torneio Leiteiro da 65ª ExpoLavras. Os torneios leiteiros, aliás, é por natureza cultural, um canal tradicional de confraternização entre criadores e se constitui em uma ferramenta importante para se avaliar as dietas dos animais participantes. O torneio ligado ao evento contou com a participação da Prefeitura de Lavras, Sebrae, Sindicato dos Produtores Rurais e laticínios da região.

Neves disse ainda que o evento deva se realizar a cada dois anos e para 2012 se espera repetir o sucesso desta primeira edição. “Esperamos receber 350 pessoas em Lavras para o II Formuleite, mantendo o foco do evento na formulação de dietas e nutrição de bovinos leiteiros,” afirmou ele.

Wagner Correa

Nos meses de julho e agosto de 2010 acontecem 17 cursos de inseminação artificial promovidos pela Alta no Brasil. Os cursos, que tem duram de 3 a 4 dias, serão realizados em 7 cidades dos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

Confira abaixo as cidades, as datas e os telefones para inscrição: Curitiba, PR 2 turmas: 17/08 a 20/08 e 14/09 a 17/09.

Inscrições:(41)9996.0591 Patos de Minas, MG 2 turmas: 17/08 a 20/08 e 28/09 a 01/10.

Inscrições: (34)3821.0779 Presidente Castelo Branco, PR 4 turmas: 03/08 a 06/08; 17/08 a 20/08; 31/08 a 03/09 e 21/09 a 24/09.

Inscrições: (44) 3250.1114 Presidente Prudente, SP 1 turma: 16/08 a 20/08.

Incrições: (18) 3221.0077 Prudentópolis, PR 4 turmas: 10/08 a 13/08; 24/08 a 27/08; 08/09 a 11/09 e 21/09 a 24/09.

Inscrições: (42) 8401.6811 Três Corações, MG 2 turmas: 19/07 a 22/07 e 23/08 a 26/08.

Inscrições: (35) 9989.5935 Uberaba, MG 2 Turmas: 02/08 a 06/08 e 13/09 a 17/09 Inscrições: (34) 3319.8787.

Catálogo de Leite Nacional 2010

Torneio Leiteiro evidencia capacidade produtiva de vacas holandesas Vinte e uma vacas Holandesas, oriundas dos municípios de Lavras, Ijaci.

Ingaí, Boa Esperança, Alpinópolis, Guaxupé, Campos Gerais, Carmo do Rio Claro e São José do Rio Pardo participaram do evento. Quinze mil reais em prêmios foram ofertados pela Nutron aos proprietários dos animais classificados em primeiro e segundo lugar nas categorias

dois dentes, quatro dentes e vaca adulta.

A produção diária, em nove ordenhas consecutivas por três dias, foi 46,8 kg para as dez vacas na categoria dois dentes, 49,9 kg para as cinco na categoria quatro dentes, e 69,3 kg para as seis vacas adultas.

A maior produção por vaca foi 76,8 kg (3,14% de gordura) e a maior produção

diária de gordura foi 3,11 kg (4,22% de gordura em 73,7 kg de leite). A vaca dois dentes de maior produção produziu 54,3 kg/d e a quatro dentes 58,7 kg. A média geral do torneio leiteiro foi 54,0 kg/d. A produção diária de gordura foi em média 1,91 kg, evidenciando a capacidade insuperável da raça Holandesa de produzir sólidos por lactação.

A Alta lançou no dia 28 de junho o seu Catálogo de Leite Nacional 2010. O material reúne os melhores reprodutores das raças Gir Leiteiro, Girolando, Guzerá e Sindi que comp õ e m a b a te r i a d e to u r o s d a empresa.

Além de fotos e do pedigree dos reprodutores, o catálogo traz também comentários atualizados sobre os animais e apresenta ainda fotos de progênies, pais e mães, além de disponibilizar provas para consulta.

O catálogo pode ser solicitado gratuitamente nos escritórios regionais da empresa, diretamente pelo telefone (34) 3318.777 ou ainda visualizado na aba catálogos do site da empresa (www. altagenetics.com.br). Há também a opção de pedidos através do twitter (@altabrasil).

saúde 27

Jornal Holandês| Junho e Julho de 2010

encontro

UFV realiza Semana do fazendeiro A cidade de Viçosa – MG será palco da 81ª Semana do Fazendeiro. O primeiro e mais importante evento em extensão em ciências agrárias do Brasil será realizado no campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), de 11 a 16 de julho, tendo como tema a “Extensão Rural: Sustentabilidade e Cidadania”.

Durante o evento, estão programados 160 cursos e várias atividades, como a 11ª Clínica Tecnológica, com consultoria personalizada aos interessados; a Troca de Saberes entre os participantes e os membros da Universidade; realização de Leilão de Animais; a Exposição de Máquinas e Implementos; a Feira de Artesanato, além de uma programação cultural com shows, espetáculos teatrais e cinema.

O valor da inscrição de R$70 e que dá direito aos participantes façam até 10 cursos. As inscrições, que já estão sendo realizadas pelos Correios, podem ser feitas até o dia 30 de junho e, no dia 11 de julho, diretamente na secretaria do evento, localizado no Saguão do Centro de Vivência da UFV.

IMA realizará estudo epidemiológico de zoonoses em Minas Técnicos do IMA visitarão 2.185 propriedades pecuárias no estado O Instituto Mineiro de Agropecuária, IMA realizará um estudo epidemiológico da brucelose e tuberculose animal em Minas Gerais a partir de julho. Técnicos do IMA visitarão 2.185 propriedades pecuárias no estado, com apoio de uma equipe de 60 veterinários treinada pelo Instituto.

Durante o mês de junho, os profissionais do IMA fizeram os primeiros contatos com os produtores. Em julho, agosto e setembro serão realizadas as coletas de sangue e tuberculinizações (método utilizado para o diagnóstico da tuberculose) nas propriedades rurais, feitas apenas nas fêmeas com mais de 24 meses. Os exames de brucelose serão feitos pelo Laboratório de Saúde Animal, LSA, do Instituto.

Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, PNCEBT, no IMA, a veterinária Luciana Faria de Oliveira, a amostragem para esta pesquisa foi definida a partir do número de propriedades existentes em cada município do estado. “Todos os levantamentos feitos no Brasil são realizados a partir deste tipo de amostragem, considerando variáveis de caracterização das regiões do estado, como tipo de rebanho, quantidade de

municípios, entre outros”, afirma.

A participação do produtor no estudo é voluntária e começa com a assinatura do Termo de Compromisso que marca os dias da coleta do sangue, inoculação e da leitura dos resultados.

Os animais que tiverem resultado positivo para tuberculose deverão ser sacrificados no prazo máximo de 30 dias. O Instituto acompanhará os sacrifícios dos animais considerados positivos em tuberculose e orientará o produtor quanto aos procedimentos para sanar a brucelose em seu rebanho.

O prazo para o IMA realizar os exames da brucelose e tuberculose nos animais é até novembro de 2010.

Primeiros levantamentos O IMA realizou o primeiro levantamento da tuberculose em 1999. O estudo da brucelose foi feito em 2002, após quatro anos consecutivos de vacinação obrigatória em todo o estado.

Pela primeira vez será feito o levantamento das duas doenças juntas, o que facilitará o trabalho dos técnicos.

De acordo com o diretor geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, ao realizar um novo estudo das zoonoses em Minas Gerais , a

Prepare-se!

Aguardem a cédula de votação no jornal Holandês para a escolha da melhor vaca

Promoção:

preocupação do Instituto é com a saúde pública, depois vem a questão do mercado interno e da exportação da carne. “Este será um bom momento para avaliar as ações tomadas. Além disso, vai permitir analisar quais os resultados alcançados com as medidas implementadas após o primeiro levantamento”, enfatiza.

O estudo terá a supervisão de professores de epidemiologia da Universidade de Brasília, UnB e Universidade de São Paulo, USP.

Programa O IMA é o órgão responsável pelas ações de defesa sanitária animal em Minas Gerais. Desde 2001, adota os procedimentos previstos no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal instituído pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mapa.

O programa tem como objetivos baixar a prevalência e a incidência de novos casos das doenças e criar um número significativo de propriedades certificadas. Atualmente, Minas Gerais possui seis propriedades certificadas como livres dessas doenças e mais de dez estão em processo de certificação.