dezemBRO 2014 - N. 1
QUEM SOMOS
GÊNESE
VOCÊ É AUTÊNTICO ?
Revista produzida pelos acadêmicos do sexto semestre de Jornalismo da Faculdade Maringá.
S
ão 38 páginas que demonstram o que pensamos sobre o que é ser autêntico. Queremos que você leitor utilize-as como um guia. Com um papo direto ao ponto, traçamos um caminho para ser diferente, verdadeiro, ou melhor, autêntico.
Tudo se converge aqui. Uma reportagem tem ligação com a próxima. A cada página um viés, mas com temas que se encontram. TV paga e futebol não têm nada a ver? Até que o sinal caia! Não te preocupa que o FIFA 15 esteja sem os clubes brasileiros? Quer um caminho para a ‘felicidade’, nós te damos. É só passar as páginas e você vai entender de qual felicidade estamos falando. Pensamos na Autêntico, como uma revista que teríamos prazer ao ler. Com uma linguagem de mesa de bar, com amigos conversando em alto e bom som. Tudo que é dito nos bares da vida, aqui é transformado em material. Humor, ironia e autenticidade são os pontos que denotam a revista. Fugir do lugar comum. Especificar ao máximo, é o que nós queremos. Ser Autêntico vai além das páginas que oferecemos, mas é um bom começo para saber o que é.
“Quando trabalhei em shopping minhas folgas tinham que ser as quartas-feiras, pois eu não ia deixar de ver a Champions League. Não mesmo!!!” FELIPE AUGUSTO
“Para mim não existe tempo ruim, futebol e boa música a qualquer momento.” kaique augusto
Autêntico
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“Meu desafio diário é não entrar no comum. Ser autêntico até nas coisas mais simples. Afinal, de mesmices o mundo está cheio.”
DIRETOR GERAL Amaury Antônio Meller DIRETORA ACADÊMICA Elza Korneiczuk Meller DIRETOR DE ENSINO Célio Raniero
EVERTON LIBERTO
COORDENADOR DO CURSO DE JORNALISMO Anderson Rocha COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO DE CONTEÚDO Ronaldo Nezo COORDENAÇÃO DE FOTOGRAFIA Luiz Carlos Bulla Jr.
“FIFA 15 é sensacional, mas tirar os clubes brasileiros é um absurdo. Um desastre para a humanidade!!!”
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Felipe Augusto Pereira Silva FOTOGRAFIAS Kaique Augusto Isadora Machado
FELIPE conti
REPORTAGENS Everton Liberto Felipe Conti Felipe Augusto Kaique Augusto William Souza ILUSTRAÇÃO Storalic draws
“As vezes até me passo por desentendido só para ver a roda dando risada.”
FACULDADE MARINGÁ Av. Prudente de Moraes, 815 - Maringá/PR Fone: (44) 3027.1100 www.faculdadesmaringa.br
WILLIAM SOUZA
Autêntico
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setembro 2014
elementos autênticos
(18)Perfil | (14)Cerveja | (26)Sexo Anal |
Como ser um motoqueiro! As sensações da ‘loira’ O caminho para a felicidade
Ilustração:
/storalicdrawsstudio
(32)Mercenários 3 |
Fugindo do óbvio
(22)Palavr達o |
(23)Barba | (10)Vodka |
Devemos usar?
O que elas pensam?
2018 辿 logo ali!!!
(30)Black Sabbath | (4)Bruno Agnello |
(8)TV paga |
(33)FIFA 15 |
N達o tem Brasileir達o...
1970 ou 2013?
Amigo do Neymar
Sem sinal na hora do gol
bruno agnello QUEM É QUEM?
felipe augusto
S
antos, Portuguesa Santista e Jabaquara, uma relação de rivalidade e companheirismo entre os três clubes da cidade de Santos. Nos primeiros anos de profissionalismo, a rivalidade entre eles chegou a movimentar a cidade, mas também serviu de mercado de transferências principalmente para reforçar o Santos. Pagão, Antoninho e Cyro são grandes ídolos dos primeiros 50 anos do clube da Vila Belmiro. O centroavante Pagão foi formado na “Lusa Santista” e depois seguiu para a Vila para formar a “linha dos três pês”, junto com Pepe e Pelé. Antoninho reinou nos anos 1940, no período “sem títulos” do Santos, por isso é considerado como um injustiçado na história do clube, “O Arquiteto”, como era conhecido, encerrou sua carreira no Jabaquara. Entre os grandes ídolos, o goleiro Cyro jogou pelos três clubes.
Autêntico
Vindo do Mato Grosso do Sul, o goleiro passou pelo Santos (1934 a 1940 e 1943), Jabaquara (1944 – 1946) e encerrou a carreira na Portuguesa. O “mercado de transferências” entre os clubes ficou defasado. Mas no começo do século um jogador refez o caminho de Cyro: Bruno Agnello. Formado na base santista, Bruno conviveu com a segunda geração dos Meninos da Vila, que era comandada por Robinho e Diego. Com poucas chances passou também pelos “rivais” da cidade, na qual ele nasceu. Da Vila coleciona amizades com Paulo Henrique Ganso e Neymar. O meia tem muita história. Ele é um pouco uruguaio atualmente. Não entendeu? É só ler abaixo. A amizade com Neymar é de longa data. Ele joga pôquer com o atacante do Barcelona. Gosta de games, princi¬palmente o FIFA 15. Nessa entrevista você o conhece melhor.
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”
Você começou sua carreira no Santos na época da segunda geração dos Meninos da Vila. Como era a convivência com Robinho, Diego e companhia? Esperava mais chances nos primeiros anos? Sim, fiz a base toda no Santos FC, jogando futebol de campo e salão. Não poderia ter começado de maneira melhor, por ter atuado ao lado dessas feras do futebol mundial. Diego e Robinho são alguns dos bons amigos que fiz na época de Santos, muitos outros ainda continuam jogando profissionalmente pelo mundo (Luisinho, Bruno Moraes, Halisson, Diego Tardelli, Bruno Martins são alguns exemplos), e até hoje mantemos contato mesmo com a distância que a carreira nos opõe. Em relação a ter mais chances na época que estive lá, acho que merecia mais tempo de clube, mas o futebol sempre reserva esse tipo de surpresa, nem sempre as coisas acontecem do jeito que entendemos ser justo. Tenho um carinho muito grande pelo Santos FC, e por todos que trabalham e jogam lá. Qual é a sensação de ter passado pelos três clubes da sua cidade natal? Sem dúvidas é uma honra como cidadão santista ter passado pelos três grandes clubes da minha cidade, nem todos jogadores conseguem ter essa experiência. Considero muito produtiva para minha carreira, tendo em base que vivenciar as diferentes realidades de competições estaduais que os clubes disputam. No Santos iniciei a carreira ao lado das feras que já citei, e na Portuguesa Santista assinei meu primeiro contrato profissional, podendo jogar um campeonato Paulista de primeira divisão com jogadores como Souza, Rico, Chicão e com o Sr. Pepe como treinador, alcançando uma terceira colocação na tabela (perdendo para o São Paulo FC, de Kaká na semifinal); e depois veio a passagem pelo Jabaquara, um projeto arquitetado por ninguém menos que o Rei do Futebol Pelé e seu grande companheiro, professor Manoel Maria (sem dúvidas foi o treinador que mais acreditou em mim, ele e seu filho Aarão Alves). Devo muito a esse projeto, pois tive meu grande salto na carreira após a disputa da Segunda Divisão do Paulista pelo Jabaquara.
“Sem dúvidas é uma honra como cidadão santista ter passado pelos três grandes clubes da minha cidade, nem todos jogadores conseguem ter essa experiência.“ Autêntico
Depois da passagem pelo futebol santista, você acertou a ida para a Arábia Saudita, para jogar no Al-Hilal. Pelo que vi foi curta a passagem. Como foi essa experiência? Foi à melhor experiência, até hoje, que tive no futebol. Após fazer uma excelente metade de campeonato pelo Jabaquara, surgiu a oportunidade de atuar pelo maior clube da Arábia Saudita, o Al-Hilal.Tive uma passagem de um ano (temporada 2007-2008) onde cheguei ao clube com uma expectativa muito grande, sendo apelidado de “Kaká Saudi” (Kaká das Arábias), devido ao estilo de jogo parecido. A vontade era de continuar muito tempo no clube, conquistei dois títulos lá, mas acabei sofrendo uma lesão no tornozelo que me afastou por um mês e meio, dando assim a chance do treinador romeno Cosmin Olaroiu, que com moral após as conquistas, optou por levar um jogador romeno para o meu lugar. Mas até hoje tenho carinho da torcida que me pede para voltar, e isso não tem preço. Quem sabe um dia não retorno ao clube mais uma vez.
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“Perder, eu já estava conformado que perderíamos, mas da forma que foi, nem o torcedor mais cético poderia imaginar que seria.”
A Oliveirense, de Portugal foi seu segundo clube no exterior, seis anos após a passagem pela Arábia Saudita. Como surgiu a proposta de trocar o futebol brasileiro pelo português? Tive algumas experiências anteriores em alguns clubes de fora do país, porém não cheguei a acordo em relação a contrato. A segunda oportunidade concreta de atuar fora foi a UD Oliveirense. Essa proposta surgiu com a ajuda de um grande amigo, aliás, um irmão que fiz no futebol, e só quem está nesse meio sabe o quanto é difícil arrumar uma amizade verdadeira. Essa pessoa é o lateral-direito uruguaio Jorge Fucile. Na época em que estava tratando no CEPRAF, ele também estava lesionado, e nessa época ficamos grandes amigos. Quando voltou para Portugal, ele me apresentou para o empresário que cuidava da carreira dele e assim acabou surgindo essa transferência. Devo muito do que está acontecendo hoje comigo ao Fuci, uma pessoa fora de série. Foram seus primeiros seis meses em Portugal, mas foi sua volta depois de um período de lesões. Portugal foi uma espécie de redenção de seu futebol? Sim, era a oportunidade ideal que precisava para me reafirmar após esse período de lesões. A parte mais difícil é voltar a atuar sem medo, reconquistar a confiança dentro de campo. Infelizmente no futebol atual, é muito difícil voltar a jogar após um longo tempo parado. Graças às pessoas que me ajudaram, principalmente minha família (sem eles não sou ninguém nesse mundo) isso foi possível, e eu encaro esse retorno em Portugal como a segunda chance para alcançar objetivos maiores na carreira. Sem esquecer também do Dr. Thiago Ribeiro dos Santos, que deixou meu joelho 100% em condições, e hoje em dia posso fazer o que gosto sem nenhum tipo de problema. Outras pessoas também participaram dessa minha volta aos gramados, em especial o personal Marcel Duarte e o fisioterapeuta Tom Lucas Pierin.
“O maior sonho que tenho era de um dia jogar na Inglaterra na Barclays (Premier League) e defender a seleção brasileira.” Autêntico
Sua amizade com o Fucile, fez você se tornar um pouco uuguaio na Copa. Como foi a experiência de acompanhar a Celeste aqui no Brasil? Sem dúvidas me tornou muito celeste. Tive o prazer de ir em dois jogos do Uruguai, e posso dizer que foi emocionante. A torcida é muito apaixonada, sabem das limitações da equipe mas nao deixam de acreditar um minuto que podem ganhar com a paixão e com a raça. Se não fosse pelo Fucile eu não teria realizado esse sonho de acompanhar ao vivo no estádio um jogo de Copa do Mundo no Brasil. E o 7 a 1. Doeu? Doeu mais no orgulho de ser brasileiro e apanhar da forma que foi em uma copa dentro do nosso país. Perder, eu já estava conformado que perderíamos (ainda mais com a ausência do nosso grande craque), mas da forma que foi, nem o torcedor mais cético poderia imaginar que seria. Acompanhei esse jogo na casa do Neymar com os amigos, e ninguém acreditava no que estava acontecendo. Vi que você curti um game. Uma de nossas pautas fala sobre a saída dos clubes brasileiros do FIFA 15. É estranho não tê-los para jogar? É sempre legal ter a opção de escolher times brasileiros, com jogadores que ouvimos falar todos os dias. Mas não vou dizer que faz muita falta pra mim, porque ando muito crítico com o atual momento do futebolbrasileiro, o nível esta muito abaixo fos outros campeonatos mundo a fora, e também a desorganização reina, segundo os produtores do game, um dos motivos da não renovação com os clubes brasileiros, é a falta do conhecimento de “a quem será pago os direitos autorais”. E eu, assumo que só jogo com o Real Madrid (risos).
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“Tive o prazer de ir em dois jogos do Uruguai, e posso dizer que foi emocionante. A torcida é muito apaixonada.“ Autêntico
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Tem uma foto sua, jogando pôquer com o Neymar. Como é que é conviver com ele? Todo mundo pergunta isso. Mas é tão normal, que fica difícil de imaginar toda vez que nos encontramos pra fazer algo, o tamanho da fama que ele tem mundialmente. Somos amigos há muito tempo, e também a simplicidade e humildade que ele tem comigo e com todos os amigos, acho que torna muito diferente essa convivência. Só depois quando alguém vê uma foto como essa na internet e vem te falar “nossa que legal você perto do Neymar!” Aí sim cai um pouco a ficha de que ele é uma das pessoas mais famosas atualmente. E no poquer, quem é melhor? Difícil de dizer quem é melhor, ali é mais pela diversão do que qualquer outra coisa. Ninguém gosta de perder, mas os dias que jogamos são sempre bem disputados. Cada um no seu estilo...uns mais abusados, outros mais cadenciados Já realizou seu maior sonho no futebol? E qual é? O maior sonho ainda não realizei. Mas acho que muitos sonhos e objetivos eu já alcancei. Me tornar profissional, jogar fora do país, ser reconhecido por isso, conhecer outras culturas, comprar meu próprio apartamento, dentre outras coisas, o futebol me proporcionou tudo isso, além de me trazer amizades com grandes jogadores de nível mundial. Mas o maior sonho que tenho era de um dia jogar na Inglaterra na Barclays (Premier League) e defender a seleção brasileira.
Bruno e Neymar jogam pôquer. O jogador do Barcelona publicou uma foto no Instagram ‘com os amigos’, como ele escreve.
Os clubes de Bruno Agnello
Santos | 20012005
Portuguesa Santista | 2006
Jabaquara | 2006
Al-Hilal (SAU) | 2007/2008
Boavista | 2008
Ituano | 2009
Americano | 2009
Inter-SM | 20102011
Volta Redonda | 2011-2012
Oliveirense (POR) | 2012/13
Moura (POR) | 2013/2014
Bucheon 1995 (KOR) | 2014
Autêntico
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“Quando alguém vê uma foto como essa na internet e vem te falar “nossa que legal você perto do Neymar!” Aí sim cai um pouco a ficha de que ele é uma das pessoas mais famosas atualmente.“ FOTOS GENTILMENTE CEDIDAS POR BRUNO AGNELLO
Autêntico
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tv a cabo
KAIQUE AUGUSTO
erro
FUTEBOL VS
TV A CABO SEM SINAL everton liberto Você começa a assistir o jogo do seu clube de coração e o sinal fica fraco até que cai... Qual a sua reação?
SEM SINAL Autêntico
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N
o Brasil, as chuvas são mais freqüentes nos fins de ano, as chamadas chuvas de verão. Com elas, chegam também os transtornos dos assinantes de TV por assinatura, via satélite. Os problemas são diversos: congelamento da imagem, tela preta ou azul e indisponibilidade geral do serviço. Mas e se isso acontece em momentos que jamais poderiam acontecer? Qual é o pior momento para cair o sinal da TV?
Não temos dúvidas que a última opção é a que mais enfurece os ‘torcedores de sofá’. Mas realmente é por causa da chuva que isso acontece? Dá para evitar? O que você sente quando isso ocorre? Vamos responder essas perguntas. Primeiro, o sinal realmente cai por causa da chuva (e claro, existem outros motivos também). A transmissão via satélite utiliza as mesmas faixas que os microondas usam para aquecer os alimentos. Esses sinais são facilmente absorvidos pela a água e, quando chegam a sua antena, estão fracos para reproduzir o conteúdo. Uma das soluções é comprar um spray chamado Dome Magic, que tem a função de proteger da água o receptor dos sinais enviados à antena, porém ainda não deve ser o suficiente para resolver 100% do problema. Outra alternativa é a troca da antena de tamanho padrão por outra maior. Assim, sendo maior a circunferência em torno do receptor da antena, menos água deve chegar nesse aparelho e reduzir a chance de queda. E quando o sinal cai, não tem spray nenhum que resolva na hora? O depoimento, ao lado, de Guerino Angelo Mantovani, torcedor do Atlético Paranaense, mostra o quanto a situação é dramática. A fala de Guerino ilustra bem o que passa muitos assinantes de TV paga. Não podem ser esquecidos os direitos de cada consumidor. Afinal pagamos por um serviço de qualidade. As dicas podem até servir e ajudar a amenizar maiores problemas, porém você não deve deixar de exigir da empresa que presta serviço a você.
Autêntico
T SEM SINAL
a) Quando está passando um documentário muito legal sobre as escamas de peixes com mais de 2 metros de comprimento? b) No dia em que você está assistindo o mesmo filme que passou mais de 17 vezes? c) Ou quando você está assistindo o jogo do seu time de coração?
Revolta e indignação!!! Afinal, eu compro o produto para não ficar na dependência de outros meios para poder acompanhar minha paixão em termos de lazer. Que é o futebol e mais especificamente torcer para o Atlético Paranaense!!! Aí chega a hora do jogo, eu na maior expectativa, ansiedade e tudo que envolve o jogo... e o sinal cai!!! No desespero pego o telefone e ligo para o call center da operadora e, alguém com a maior indiferença diz que a equipe técnica está trabalhando na solução do problema e que até tal hora será resolvido. Fico desesperado porque neste momento o jogo acabou e não vejo nada. Ela diz, meu senhor não posso fazer nada e ainda emenda: mais alguma coisa? Minha vontade é entrar pelo telefone e quebrar tudo na operadora, como não é possível, xingo pra desabafar!! Meu desespero aumenta, porque, além de não ver o jogo, ainda carrego comigo o sentimento de que quando algo dá errado na hora do jogo...meu time perde e isso me consome!!! Coisas do fanatismo que ainda não dominei!!!
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Guerino Angelo Mantovani
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vodka
bar
WILLIAM SOUZA
R Stolichnaya 500 ml www.stoli.com A marca mais vendida no mundo. Destilado de cereais e feita com métodos tradicionais de fabricação. Sabor suave e encorpado moderadamente. Autêntico
elaxa esse não é um autêntico papo da goleada alemã com a bola branca em cima da seleção canarinho. Tudo bem, dá até dor na coluna lembrar a pouca “neyrgonha” que o Brasil passou. Foram sete branquinhas pra dentro do gol e, até quem estava em casa mesmo, perdeu o rumo do ‘barraco’. Mas a troca de ideias é sobre outra branquinha... Se bem que o efeito é o mesmo! Se mandar sete pra dentro, depende o sujeito, perde o sentido de direção. Entretanto, o efeito não é de tristeza e sim de alegria. Haram! Já matutou do que estamos falando, né? Calma, ela não fica curtindo no pau tenente, quem sabe na amburana, angelimararoba, nálsamo, carvalho, no caranguejo ou até na cascavel. É diferente de uma cachacinha, digamos. É algo com o selo mais branco, azul e vermelho. É russo mesmo. A vodka –ou- vodca é a bebida nacional russa, onde vai rolar a próxima ‘pelada’ entre times do mundo inteiro. E quem for ao país, com certeza vai tomar uma branquinha na sede da Copa do Mundo, até porque nada de driblar a diversão que vai estar à solta enquanto a bola rola em 2018. Por isso, preparamos um autêntico guia com curiosidades dessa bebida, pra você marcar um golaço na curiosidade sobre a bebida, que no campo do bar não fica atrás da cerveja alemã não.
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ONDE SURGIU
E
mbora transparente igual, não é velha como a água, mas o paladar que passou a apreciar a vodka é lá do século XIV. O lance é o seguinte... Mercadores italianos passavam fronteiras no Leste da Rússia para negociar com vários países europeus. Na época, a dinastia de Ivanovich era a “bam bam bam” do império russo. Naquela de boas relações de vizinhança, os italianos levavam presentes a ele. Entre os mimos, lá estava uma bebidinha, na garrafinha com 24% de álcool. Era produzida com uva e chamada de grappa. Era tão boa que os líderes não queriam dividir. Era tomada apenas pelos poderosos. Só em 1533 o imperador russo Czar, pensou em dividir o líquido precioso com o povão. Para isso, lançou, a fim de receber os mais humildes, a primeiríssima Taverna Real, um bar fechado. Era o local pra todo mundo dar uma bicadinha. Somente aí surgiu o nome “voda”, que significa água, e depois a invenção de “vodka”, que quer dizer “pequena água”. Mas até então só o Leste Europeu conhecia a bebida. Eis que o ‘grande’ Napoleão, em suas incursões para conquistar solo europeu, ao chegar a Moscou, o exército dele teve de recuar por conta do inverno. Mas levou para França valiosos segredos russos. Entre eles, a fórmula da vodka. Em 1814, a galera do Oeste Europeu molhava o bico com a bebida.
Cîroc 750 ml www.cirocvodka.com Se diferencia no sabor. É a única no mundo feita a base de uvas nobres. Destilada cinco vezes tem sabor exclusivo, suave e fresco.
Imperia
ARMA SECRETA
A
750 ml
rmas nuclear e químicas infelizmente não são coisas do passado. Ótimo seria se nunca tivessem existido. Espertos mesmo foram os líderes do exército russo. Enquanto rolavam tiros e bombas pra todos os lados, os soldados soviéticos atiravam pra dentro 100ml de vodka. A bebida era estimulante para os homens. Diminuía a tensão moral e a adrenalina no sangue, que garantem maior controle durante as batalhas. Para os soldados russos, era uma “ração oficial”. A dose ingerida pelos soldados tem em média 250kcal, suficiente pra resistir a um dia de confronto. Além disso, a vodka era usada como anticéptico na limpeza de feridas e também de armas.
www.russianstandart.com Tem fabricação bem peculiar. É destilada oito vezes. É filtrada em carvão e cristais de quartzo para retirar impurezas. Leva trigo do solo negro dos estepes russos, e a água utilizada é do Ladogna.
Autêntico
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Hangar One 750 ml www.hangaronde.com O sabor tem um leve toque de licor bem encorpada. A destilação provem de vinhos da Califórnia que resulta no gosto único.
Belvedere 750 ml www.belvederevodka.com
Grey Goose
É tipicamente polonesa porque a fabricação é a partir de centeio dourado. A planta se desenvolve apenas na região de Mazovia, na Polônia. É a primeira vodka de luxo que chegou ao mercado brasileiro.
www.greygoose.com
Autêntico
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Absolut 1 litro www.absolut.com Feita com trigo de inverno, a Absolut utiliza água de fonte própria. A destilação é contínua para remover impurezas por isso o sabor suave e puro. É considerada premium.
Skky 90 750 ml www.skyy90.com A vodka americana esta a frente no processo de fabricação das outras vodkas. É 100% livre de impurezas. Surgiu da reivindicação de consumidores que tinham dores de cabeça depois de beber. Tem sabor fresco.
1 litro
É composta grãos nobres franceses, e de água mineral filtrada. A destilação acontece cinco vezes para a garantia do sabor suave e amanteigado.
Autêntico
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CERVEJA
bar
UMA GARRAFA, MUITOS PRAZERES WILLIAM SOUZA
Tudo depende do momento em que a tampinha se separa do vidro
AutĂŞntico
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la tem sabor que é um tesão. Bolinhas que causam prazer quando encostam em nossa pele. Sem falar da camada branca e fofinha que rela em nossos lábios e nos deixa loucos de felicidade. O brasileiro não larga a loira gelada. É aquela coisa de ritual mesmo. Chega fim de semana todo mundo quer tomar o néctar dos deuses, assim considerada por muitos. Em plena segunda, na terça, quarta, quinta, sexta-feira, principalmente no fim de semana, em casa, no bar, com a parceira, no futebol com os amigos ou em qualquer cantinho lá está a cervejinha pra alegrar o momento. Uma pesquisa americana comprova que um golinho, mesmo sem haver alteração do nível de álcool no sangue é capaz de aumentar em nosso organismo a produção de dopamina, um neurotransmissor que desperta a sensação de prazer no cérebro. Pesquisadores da Universidade de Indiana, nos EUA, chamaram 49 homens pra fazer esse esforço. E deve ter sido mesmo, sabe por quê? Cada um deles tomou apenas 15 ml da bebida. Que tortura! Depois disso, tomaram ainda água e bebidas esportivas. Os cientistas então escanearam a cabeça dos voluntários e ficou comprovado que, em geral, nada mudou; mas nos 15 minutos que se passaram depois do gole, todo mundo estava na boa, e o miolo só produzindo dopamina. A grande descoberta é que simplesmente o sabor da cerveja pode causar isso. E não só enchendo a cara, pra causar a sensação de prazer. Assim fica fácil entender por que a saideira do bar é sempre a penúltima e a penúltima é sempre a antepenúltima e, quando você vê, o relógio já deu mais voltas que o esperado. Aí, pra chegar para um compromisso com a namorada, mãe, esposa ou avó, só oferecer um golinho e tudo fica bemmmmm!!!Ah! claro, deu pra
GOLADAS PELO MUNDO
perceber que não precisa de um montão pra sentir prazer. A CRIAÇÃO DO
PRAZER EM GARRAFAS
Essa história é longa pra danar. A estimativa arqueológica é de que a cerveja tenha surgido 6.000 A.C. lá na Suméria. Os sumerianos perceberam que, quando a massa do pão era molhada, fermentava. E em vez de assar o pão, a moçada passou a tomar pão líquido - uma primeira forma da nossa cerveja. Mas somente na idade média que a loira de copo ganhou sabor característico, quando foram descobertos cereais na composição da cerveja e o lúpulo como conservante natural. Na lei de pureza alemã, de 1516, feita para regulamentar o processo, os únicos produtos aceitos na fabricação são água, lúpulo, malte e levedura. A LOIRA EM SOLO
VERDE E AMARELO
Aqui no Brasil, os portugueses deram uma segurada de leve na entrada da cerveja, tudo isso com medo de que a loira perdesse mercado para a bebida mais ruivinha (o vinho). Só em 1808, a Família Real trouxe na bagagem a bebida; até porque esse era o goró predileto do rei. O porto foi aberto e a Inglaterra entrou com a cerveja na colônia. Em 1853, tem-se notícia da primeira produção em escala comercial de beer brasileira. Só aqui no Brasil, a cerveja tem 120 milhões de consumidores. Estamos entre os 20 países que mais consomem a bebida. Veja a média anual de consumo por habitante.
1 Consumo anual em litros por habitante
2
3
Pesquisa: Bath-Haas Group (2012)
4 143 l
108 l
Autêntico
107 l
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17 94 l
62 l
“
Ameusmelhor hora, é quando estou com amigos. A galera toda reunida e
SENSAÇÕES da GELADA
jogando conversa fora, a cada gole da uma sensação de quero mais, como se fosse o ultimo gole. Sinto que o tempo para no momento em que bebo. JHONATHAN MALFATO, gerente
Gsemana, eralmente tomo nos finais de com amigos ou familiares.
Com a galera tenho o sentimento de camaradagem, piadas e aquela pitada de malícia que rola nas conversas entre homens, um querendo ser mais que o outro no caso (risos). Com a família é algo mais de lembranças, aquele momento retrô. ALESSANDRO NEVES, repórter cinematográfico
Autêntico
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Dtrabalho epois do cai
bem, assim como após o futebol. É simplesmente bom tomar cerveja. WILLIAM FERREIRA, dentista
N
essa onda de consumir 62 litros de cerva por ano, o brasileiro degusta a breja geladinha de várias maneiras. Nossa equipe fez um autêntico questionamento. E daí, quando você mais gosta de tomar cerveja? E qual a sensação em cada um dos momentos? Aí vão alguns goles de sensação que cada um tem ao colocar na boca essa deliciosa e relaxante bebida.
Gquando osto de beber estou tranquilo. Tenho sensação de liberdade e prazer. CÉZAR NEVES, locutor
Curiosidade A cervejinha já foi usada como moeda para pagamento de impostos. Isso na Idade Média. A cerveja é a 3ª bebida mais popular no mundo. Fica atrás da água e chá apenas.
PRefresca refiro nos churrascos e festas. no calor e é relaxante. THIAGO GUMIERI, editor
Acevada melhor hora de degustar um chá de é em uma mesa de bar rodeado de bons amigos, onde assuntos dos mais variados tipos são tratados. A cada gole, a sensação é diferente. RODRIGO ALMEIDA, tecnólogo em edificações
Autêntico
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MOTOQUEIRO
PERFIL
KAIQUE AUGUSTO
Pegar a estrada, abraçar o mundo atrás de novas estradas. A Autêntico mostra como não deixar poeira acumular no motor
Autêntico
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Q
ual o homem, ou mulher que após tirar a carteira de motorista não pensou em comprar uma moto, sair sem rumo desbravando estradas, conhecendo lugares, pessoas, tomando vento no rosto, tudo apenas por divertimento e busca de emoção. Pois é, são vários que já pensaram assim. Mas muitos não deixam essa chama morrer logo após a euforia de tirar a carteira de motorista ou comprar uma moto, e acabam levando o estilo “motoqueiro” para o resto da vida, como um propósito, ou uma forma de encarar a vida. Este modo de viver o mundo é bem mais velho do que se pode imaginar. Os primeiros adeptos surgiram no Reino Unido, principalmente na Inglaterra, por volta do início dos anos de 1950. Estes eram jovens de uma geração que experimentavam a liberdade de um mundo sem guerras pela primeira vez. Estes primogênitos na arte de encarar as estradas sobre duas rodas tinham como premissa montar suas próprias motos, as chamadas Café Racers, já que naquela época não tínhamos uma revendedora de motos a cada esquina.
O espírito motoqueiro atravessou o Oceano Atlântico, e ganhou a cabeça e as pistas dos jovens norte americanos. A partir daí a cultura de montar sua própria moto, colocar sua jaqueta de couro e ganhar a estradas se espalhou para os quatro cantos do mundo, se mantendo viva até hoje. Com o passar dos anos as montadoras se popularizaram, os preços se tornaram um pouco mais acessíveis, e um pouco da cultura foi mudada, hoje são raros os que montam sua própria moto. A grande maioria, por questões econômicas, estéticas e de facilidade preferem comprar a sua moto. Mas isso não fez com que a busca pelo espírito de liberdade fosse mudado, essa premissa segue intacta. Um exemplo dessa pós-modernidade das motos é Paulo Bigaton, maringaense. Um cara que vive nas raízes o que é ser motoqueiro “É a liberdade, ficar a vontade, ir onde quiser parar onde quiser, é ir suave, com vento na cara”. Motoqueiros como Paulo, são daqueles que podemos dizer
KAIQUE AUGUSTO
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“O gostoso é sair com os amigos e fazer o que tiver vontade. Sair com destino e paradas programadas não é interessante, foge do espírito da coisa.” PAULO BIGATON KAIQUE AUGUSTO
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“não é a moto que vai dizer o que você é, são suas atitudes” que possuem graxa debaixo das unhas, quilômetros de experiência, e quando está em cima da sua Boulevard 1600 é autêntico com a proposta de vida. Outra característica destes nobres cavalheiros das duas rodas é o fato de que os legítimos são despidos de restrições, como Paulo diz “Não é a moto que vai dizer o que você é, são suas atitudes”. Anos passaram e a cultura de ser motoqueiro começou a ganhar rumos não tão legais para o gênero. Diversas campanhas publicitárias de motos do final dos anos 80, e início dos anos 90, os classificavam os adeptos do asfalto como caras maus, que cortavam as estradas atrás de brigas e intimidação e baderna. Paulo garante que essa é uma imagem deturbada, e que não condiz com a índole dos verdadeiros motoqueiros “Não é só porque eu tenho um gosto e você outro que eu não vou falar com você, o interessante é isso, rodar livre, conhecer pessoas”. Uma ‘característica’ muito comum quando se fala sobre os motoqueiros são os grupos organizados. Adaptado diretamente da cultura americana, os grupos surgiram com o propósito de união da classe, segurança e companheirismo. Entretanto alguns grupos chegam a criar estatutos do que pode do que não pode se fazer na estrada, privando a liberdade de rodagem, e em alguns casos agindo como torcidas ‘organizadas’ de futebol, procurando estimular a violência contra grupos rivais, a fim de demonstrar certa soberania irracional,
Autêntico
que fica longe dos princípios originais, afinal a estrada é para todos, não é? Paulo não é filiado a nenhum grupo, e nem considera fazer parte de um, para ele a proposta não é interessante, já que os princípios básicos da rodagem são alterados “Não acho legal a ideia de grupos, conheço algumas pessoas que fazem parte, mas nem penso em entrar. O gostoso é sair com os amigos e fazer o que tiver vontade. Sair com destino e paradas programadas não é interessante, foge do espírito da coisa” Espírito ou essência que não pode ser comprado, infelizmente, vendedoras de motos tem reforçado nos últimos tempos, que qualquer um pode ser um motoqueiro, isso é interessante ao ponto que atrai pessoas de variadas idades para um mundo interessante, entretanto as mesmas montadoras e vendedoras estão modificando a cultura de guiar livre pela estrada, criando subgrupos paralelos, onde o ‘cara da Harley’ não se mistura com o ‘cara da Shadow’, ou seja, pura idiotice. O interessante é manter a proposta original, guie por liberdade, conheça novos lugares, e não se prenda a rótulos. Afinal, esta autonomia do divertimento é o combustível que move essa paixão pelas motos, e pelo estilo de vida.
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~
palavrao
Palavrão? Use sim!!!
pqp
FELIPE AUGUSTO
A
cena é a seguinte: último lance da partida, bola na área, o centroavante do seu time cabeceia e a bola vai no ângulo da meta. É gol! Mas! Piiiii!!! Sim, o bandeirinha acaba se assinalar impedimento, o árbitro confirma e você, naturalmente, solta os tradicionais palavrões de um estádio de futebol. Até aquele mais cabeludo sai. A mãe do bandeira é “homenageada” por um estádio lotado. A criança aprende a soltar suas primeiras besteiras. Já os menores, arregalam os olhos ao ver um senhor gritar vários tipos de palavrão. Era um amistoso entre seu clube de coração e outro da quarta divisão estadual, mas o que isso interessa? Era o gol da vitória do seu time. Num lance desse, o palavrão é o alívio daquela raiva que você está sentindo. A mais pura sensação de destilar uma carga emocional negativa e, em outros casos, positiva. Não é só em um evento esportivo. Imagine seu dedo do pé... Você descalço, sossegado. Poucos metros de onde está, há uma cama e o encontro acontece: dedo e cama = palavrão. A dor está lá, mas o palavrão alivia em muitos casos. Em qualquer evento esportivo, principalmente, os coletivos. Lá ele está presente. Principalmente no dia-a-dia. É cientificamente comprovado. Segundo estudo de 2014, do psicólogo Richard Stephens, da
Universidade Keele, no Reino Unido, soltar algumas doses de palavrão faz bem à saúde. O professor comprovou que essas palavras ajudam a controlar as emoções e a dor. O professor colocou pessoas jogando vídeo game para fazer a pesquisa. Ele comprovou que em momentos de tensão do jogo, o palavrão era verbalizado para aliviar a pressão. Vamos parar com o politicamente correto. Palavrão é algo que precisa ser desmistificado às pressas. Existem os tipos de palavrão. A ofensa acontece e não necessariamente precisa ter algo “pecaminoso” para ser o que é. Se você ofender alguém com um palavrão, o problema não é o termo, mas sim a ofensa, que pode acontecer mesmo com o uso da mais culta das palavras. Exemplo claro disso são os políticos que se referem com o vossa excelência. Se o tratamento escapar e sair um “você”, é briga na certa. Como diria “Vossa Excelência”, dos Titãs: “Sob pressão da opinião pública / É que não haveremos de tomar nenhuma decisão! / Vamos esperar que tudo caia no esquecimento / Aí então... / Faça-se a justiça! / Estamos preparando vossas acomodações, Excelência. / Filho da Puta! Bandido! Corrupto! Ladrão!” Usem os palavrões sim. Descarreguem suas emoções. E que o politicamente correto chato não nos influencie.
Autêntico
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P Q P vsf
vtc p d f
barba
dizem elas
C OM
SEM OU
BARBA
Nós perguntamos o que elas preferem. Homem com barba ou sem barba. E por quê? Autêntico
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“ Pbarba refiro com porque
Dcombinam, epende..tem pessoas que outras não. Uma
barba bem feita, desenhada e estilosa até é bacana. Mas tem que estar no tamanho certo pois senão se torna algo anti higiênico.
acho que além de deixar o homem mais charmoso, ela transmite um ar ISABELA MORETO, empreendedora de maturidade que deixa o inal de seriedade, de homem mais importância, de desleixo, interessante. enfim, já foram muitas as DANIELLE BIANCHI, atribuições aos homens com estudante barba ao longo da história. Se eu gosto de homem com cho que tem barba? Sim, gosto e muito. que ter barba. O meu marido usa e acho Deixa ‘mais sensacional.Claro, vamos homem’, pra combinar que gosto da barba mim é sinal de bem feita, bem cuidada, e bem masculinidade. rasteira, nada daquela coisa Além de que é parecendo uma ‘samanbaia mais bonito. facial’. É isso, barba é tudo de MEIRE CUSTÓDIO, bom! operadora comercial
S
A
MARIA CAROLINA SAES, jornalista Autêntico
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Gdo osto de tocar no rosto homem e não ter nada me espinhando. É mais gostoso e charmoso. ANGELITA VERONEZZI, zeladora
E u acho um charme nos outros, mas no meu
namorado prefiro sem. E bigode pinica. TALITA TIEMI, estudante
Scarinho em barba (risos). O fica melhor.
Estética. Fica mais bonito.
DENISE LIMA, vendedora
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B arba envelhece. Não
mostra a idade da pessoa. Tem homem com barba que fica bonito, mas tira... Então não mostra a ‘beleza real’. AYUMI FUKACE, estudante
FicaIncomoda. mais velho. Não
gosto mesmo. Meu filho quando usa parece que fica uns cinco anos mais velho. ROSILDA PEREIRA, costureira
SEXO ANAL
+ 25
JÁ MUDOU DE
GARAGEM? everton liberto
Mudar, inovar, sair do comum... Às vezes pode dar medo, mas pode ser prazeroso ainda mais tratando-se de sexo. Descubra...
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Nas rodas de conversas masculinas rolam muitos assuntos. Em especial mulheres, claro... Mas além das damas, há outra pauta nesses bate-papos. O sexo. Nessas conversas informais pode acontecer do sexo anal entrar em discussão. Há os que fizeram e curtiram. Os que praticam e adoram. E os que sentem muita (muita mesmo) vontade de fazer, mas nunca tiveram a oportunidade. A Revista Autêntico vai explicar algumas coisinhas para que você (que ainda não fez) chegue lá. E se o bonitão que está lendo já fez, leia para aprender mais.
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IG
Ela de barriga pra baixo? Sim
PORQUE É TÃO PRAZEROSO?
É
carnal. O contato proporcionado no toque entre pessoas garantem uma sensação diferente. Ainda mais se há interesses por trás – sem trocadilhos. Imagine um lugar mais apertadinho, quentinho e difícil de conquistar. Tudo isso só para guardar o “meninão”. Pois é, quem ainda não fez se sente curioso. Essa curiosidade acaba virando fetiche. E quando vira isso, não adianta... Tem que fazer. Há homens que consideram que este é o maior desejo sexual da raça masculina. Outros afirmam que este ato é o ápice da entrega feminina. Quando se fala em cama e sexo, manter-se no poder proporciona maior excitação. Que homem não gosta de ter uma mulher para realizar seus desejos sexuais? Nós homens gostamos de novidades e variedades, então coisas novas podem ajudar e muito. Para a professora e sexóloga, Eliane Maio, todos os lugares do corpo são eróticos. Porém é necessário conhecer onde você vai ser meter. O sexo anal é, além de carnal, psicológico. “Pessoas tem desejo em qualquer
buraco do corpo, mas o respeito entre os praticantes deve estar acima de tudo”. A indústria pornográfica ajuda a fortalecer mais ainda esse desejo. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Montreal, Canadá, afirma que o homem começa cedo a ver conteúdos eróticos: aos 10 anos de idade. O estudo ainda afirma que todos (sim, todos) os homens com acesso à internet já acessaram ou ainda visitam ‘sites especializados em sexo’. O solteiros são os que mais navegam neste ambiente: em média 40 minutos, três vezes por semana. Já os compromissados, menos: em média 1,7 vezes por semana durante 20 minutinhos. Então, vendo tanto assim quem não fica com vontade (?). Para um homem, chegar onde quer sexualmente é uma vitória. Conseguir fazer sexo anal (pela primeira vez) é mais prazeroso ainda. É tipo, a conquista da Taça Libertadores da América do time de coração. Ou aquela promoção no serviço. Deixa-nos mais confiantes de que estamos fazendo a coisa certa e nos garante mais credibilidade. E claro, é ótimo conseguir os três.
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Eliane Maio, sexóloga
COMO CONSEGUIR ESSE PRESENTÃO?
S
e você ainda não fez, aqui embaixo vai algumas dicas para que você, que tem vontade e se sente confortável com a idéia, chegue lá e mate essa curiosidades que, provavelmente, te corrói. NÃO SEJA OGRO, RESPEITE A MOÇA Tenha consciência que ainda há preconceitos femininos. E masculinos também. As mulheres costumam demorar a aceitar a idéia e absolver a vontade do parceiro. Se nenhum dos dois nunca praticaram, o cuidado e responsabilidade de sua parte deve ser maior. A professora e sexóloga, Eliane Maio diz que para se chegar ao prazer de verdade é necessário, das duas partes, autonomia sexual, dignidade, desejo e, principalmente, respeito. “A cabeça é o principal órgão sexual, o maior é a pele”. Capriche no começo de tudo, para não correr o risco de perder a chance e ficar
apenas na vontade e frustração. DEIXE SUA PARCEIRA MAIS EXCITADA O POSSÍVEL O sexo anal vai acontecer legal quando a mulher estiver em um nível de tesão elevadíssimo. Se você conseguir, já é um ganho importante. Tente fazer a moça entrar em orgasmo pelo menos uma vez. Isso faz que sua parceira fique mais relaxada e querendo mais. Outra maneira é o sexo oral. Faça tudo como deve ser, e quando ela estiver quase gozando comece a massagear suavemente o ânus e, aos poucos, vá introduzindo o dedo, cada vez mais. Assim, você estará ‘colaborando’ com que ela descubra que também é possível ter prazer no sexo anal. FACILITADORES E SALVADORES DA ‘PÁTRIA’ Se você está acostumado a chegar e colocar o ‘meninão’ na vagina, nesse caso vá com calma. O ânus não é lubrificado naturalmente como a vagina. Então, leve IG
QUASE LÁ... Escolha uma posição confortável para vocês dois. Mas, principalmente, para ela. De preferência posições que não garantem penetrações profundas. ‘papai-emamãe’ é uma boa. Ou então, deite-a com a barriga para baixo e conforte-a com uma almofada na altura do quadril. De quatro, não! Jamais! Essa é para aquelas que estão em um nível expert da coisa. Deixe que ela dite o ritmo. Importante: Se ela pedir para parar, pare. E não insista. Não corra o risco de perder a garagem do carro. Fora, isso. Boa sorte!
IG
Papai-e-mãe? Sim Autêntico
contigo gel lubrificante e preservativos. Não pense que pelo fato de estar fazendo sexo anal ela não vai engravidar e, por isso, deixará a camisinha de lado. “Preservativo é para vida e morte”, afirma a professora e sexóloga, Eliane Maio. O ânus é um lugar repleto de DSTs, bactérias e é o maior propagador da AIDS. Use a camisinha.
De quatro? Não.
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MÚSICA | Black sabbath
PLAY
Sabbath por Sabbath KAIQUE AUGUSTO Quando o assunto é heavy metal é inegável não falar do Black Sabbath. Muito se discute sobre quem introduziu o ritmo pesado. Bandas como Deep Purple, Led Zeppelin e outras, contribuíram para a disseminação e propagação do gênero. Mas é incontestável que o ‘Sabbath’ são ‘os caras’ desta espécie musical. Pensando nisso, e no retorno da banda aos estúdios, nos questionamos: será que o Sabbath ainda segue o mesmo o estilo iniciado lá no ano de 1970? Nas próximas linhas temos uma resenha comparativa, com os álbuns Black Sabbath de 1970, e ’13 de 2013. O que será que mudou no som nesses 43 anos de banda?
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1970 - Black Sabbath O primeiro álbum do Black Sabbath foi gravado no ano de 1970, com uma temática diferente para a época: o ocultismo e temas como filme de terror. Estes conteúdos somados a guitarras distorcidas e vocais angustiantes, pela primeira vez, deram certo no mundo rock, abrindo caminho para aquela que se tornaria umas das mais icônicas bandas de todos os tempos. O som da primeira música, que leva o mesmo nome do álbum e da banda, traduz o pensamento abraçado pelo tema proposto pelo Sabbath. Sinos e barulhos de chuva trazem o clima de terror necessário. Junto com o som macabro, o vocalista Ozzy Osbourne emprega um ritmo mais falado durante a música. Destaque também para a bateria de Bill Ward que dá um tom mais rápido ao término da canção. Wizard é o nome da segunda música. Ela segue o padrão vocal muito parecido com a anterior, com um canto não tão rápido. Também é muito lembrada por ser a ‘música da gaita’, tocada pelo vocalista, mostrando a forte influencia folk sobre a banda. A terceira canção chamada Behind the Wall of Sleep merece destaque por ser a primeira realmente cantada por Ozzy. Até então se percebe um vocal mais dramático e vagaroso. E também é a primeira com
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todos os instrumentos aparecendo de forma que um som complemente o outro. Outra influência que é muito percebida neste primeiro álbum é a presença do blues norte americano. A quarta música do álbum, chamada N.I.B, retrata essa influência. O destaque quase que total deve-se ao baixista Geezer Butler, que determina o ritmo de início ao fim. A quinta música foi a única lançada como single antes da apresentação oficial do álbum. Intitulada de Evil Woman, a canção traz um som diferente do apresentado até então. A música lembra bem mais hard rock do que propriamente heavy metal. É a canção mais animada do álbum, e também o primeiro cover da banda. A versão original é da banda Crow. A penúltima é a segunda mais curta, mas fortemente marcada pela ausência de vocais. Sleeping Village é iniciada num ritmo lento, que vai ganhando velocidade. Ela também serve como abertura para a última canção do disco, que, para esse que vos escreve, pode ser considerada a melhor do álbum. Warning retoma o vocal mais melancólico de Ozzy, entretanto acaba casando muito bem com a ‘jam’ de quase 10 minutos, quando todos os integrantes mostram a capacidade de criação individual e coletiva. É uma excelente canção para encerrar um álbum de pouco mais de 35 minutos, que, na época, mostrava um novo estilo musical e acabaria abrindo portas a novas bandas.
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2013 - ‘13 Depois de muito consumo de drogas, separações e várias formações, em 2013, o Black Sabbath anunciou sua volta aos estúdios para a criação de mais um álbum com sua formação clássica: Ozzy (vocais), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria). Entretanto, Ward recusou o convite dando espaço para que o ex-baterista da banda Rage Against The Machine, Brad Wilk, completasse o grupo. O álbum intitulado de ’13 possui oito músicas. Com uma pegada mais agressiva, a banda mostrou que não está ultrapassada, apresentando um trabalho de muito respeito. A faixa de abertura, chamada End of Beginning, é introduzida de forma parecida com a primeira música do álbum de 1970, com um vocal mais falado e melancólico. Porém, Iommi faz o contrário de Ozzy rasgando alguns solos e dando um ritmo mais intenso. Lançada como single, e como divulgação do retorno da banda, a segunda ganhou o nome de God Is Dead?. Executada num ritmo um pouco lento, Ozzy parece conversar consigo mesmo. As exceções são os refrãos, que se destacam com a sintonia da guitarra de Iommi e os vocais de Ozzy. A música Loner, a terceira do álbum, segue o mesmo ritmo da
canção anterior. Embora seja mais curta, compensa nas viradas de bateria, que, ao contrário da anterior, possui um ritmo mais intenso. Quem conhece as músicas do Black Sabbath, ao ouvir a faixa Zeitgeist, a quarta do álbum, pode pensar: ‘É uma cópia da canção Planet Caravan, do álbum Paranoid (1971)’. Zeitgeist não chega a ser uma cópia, mas sim uma revisitação das influências da década de 1970. Age of Reason e Live Forever, quinta e sexta faixas, respectivamente, começam com um som arrastado que, posteriormente, é acelerado. A penúltima canção, chamada Damanged Soul, é a terceira mais extensa do álbum. Nela podemos perceber certo resgate do mesmo som produzido no primeiro disco. E garante ao baterista Brad Wilk a chance de se destacar, fazendo viradas agressivas. No final, Wilk e Iommi fazem uma jam muito interessante. Para encerrar, temos a canção Dear Father, que lembra muito as canções do álbum Sabotage (1975). Nesta música, o vocal trabalha muito bem com os riffs, quase em perfeita sintonia. Mas o destaque fica para o final, quando os mesmos sons de chuva e sinos, que deram início ao primeiro álbum, aparecem para fechar o álbum.
QUEM VENCE? Em suma os dois álbuns são muito bons. O disco de 1970 apresentou o inicio de uma revolução. Algumas bandas posteriormente se espelharam no Black Sabbath, seja nos temas abordados ou no ritmo musical. Mas comparando as duas obras da banda, uma suposta ‘vitória’ ficaria para o primeiro álbum, por tudo o que representou para o heavy metal e para música. Entretanto, ’13 não deixa a desejar quando o assunto é qualidade, o Sabbath apresentou o que melhor sabe fazer, não decepcionando, mas em contrapartida também não apresentando nada inovador. Também vale destacar que com mais de 40 anos de banda, a atitude de reunir a quase formação original, voltar aos estúdios e produzir um novo álbum é uma atitude arriscada, e de tirar o chapéu, pois um álbum mau feito poderia manchar a história da banda para sempre. Também devemos destacar os “pais” do Metal, pois mais uma vez provaram que sabem fazer música, e colocar qualquer banda da atualidade no bolso. Resumindo, vitória de 10 a 9 para o Black Sabbath contra o ’13. Entretanto quem sai ganhando são os fãs da banda. Vida longa ao Sabbath.
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game | fifa 15
A
EA Sports anunciou que, em virtude da falta de uma associação de jogadores profissionais unida e forte, os times brasileiros não estarão participando no Game da FIFA em 2015 que será lançado em outubro/2014 para PS3, PS4, Xbox 360 e Xbox One. O motivo alegado pela não inclusão de times brasileiros, segundo a EA (Eletronic Sports), empresa responsável pelo jogo, é que ela não encontrou segurança jurídica para poder utilizar os direitos de imagens dos jogadores e dos times brasileiros em seu banco de dados. Então, preferiu não correr riscos. O resultado é decepção geral para os criadores do game, para o público, para os clubes de futebol e para os próprios atletas. A grande maioria dos jogadores do game avalia de forma negativa a atitude da EA Sports, pois, na maior parte das opiniões, os jogadores disseram não estar satisfeitos. Afinal, a empresa poderia ter aguardado um pouco mais para o lançamento do game e ter solicitado a autorização aos jogadores e aos clubes brasileiros, mas a pressa na estreia do jogo não deixou que isso acontecesse. Seria importante a permanência dos clubes brasileiros e dos jogadores, pois as imagens são mostradas para todo o mundo, fazendo com que a marca de um clube e seus craques sejam um pouco mais conhecidos. Isso valoriza o clube e o atleta. Também é importante para os fãs dos games no Brasil, aqueles que torcem pelos clubes do coração ou simplesmente possuem preferência por algum time brasileiro. Esse público perde parcialmente a motivação de adquirir o jogo, talvez afetando comercialmente a empresa, que poderá deixar de faturar alguns milhões de reais.
NÃO VAI TER SEU CLUBE! FELIPE CONTI
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