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2 novembro de 2015
mensal
Final de 2015 juntou 15 concorrentes em gala de luxo
Rute Rita vence Alma do Fado
diretor: agostinho ribeiro
Universidade vai estudar Bugiada
Juniores do Alfenense lideram
Faรงa a sua publicidade de Natal no Jornal de Valongo contacte jornaldevalongo@gmail.com
Diversos
novembro 2015
Plantadas mais 600 árvores
Nova Feira
Em Valongo, a época de plantação 2015/2016 arrancou no passado sábado, numa ação alusiva à comemoração do Dia da Floresta Autóctone. Na Serra de Santa Justa, mais de 60 voluntários, incluindo um grupo de escuteiros e um grupo de estudantes de ERASMUS, plantaram com afinco mais de 200 árvores nativas, numa iniciativa organizada por sugestão da AMO Portugal, no âmbito do seu evento nacional “Florestar Portugal 2015”. Já no dia 23 de novembro foi a vez de 38 alunos da Escola Básica de Fijós
A Feira Semanal de Valongo regressou ao centro da cidade, na Avenida Emídio Navarro, a 14 de novembro de 2015, num dia que ficou marcado pela adesão quer da população, quer dos comerciantes. O desvio do trânsito foi acautelado com a abertura de uma nova rua junto ao
contribuírem para a expansão da floresta nativa na margem da ribeira de Fontelhas, em Sobrado. Em mais uma ação em estreita parceria com o CRE. Porto, esta escola pertencente à Rede de Escolas do FUTURO ajudou a plantar 149 árvores ribeirinhas, com a ajuda da equipa de Sapadores Florestais. Na época que agora se inicia prevê-se plantar mais 2000 árvores e arbustos autóctones, dando continuidade à promoção da biodiversidade florestal no nosso território.
Tribunal, como aliás demos conta em recente entrevista com o presidente da junta Ivo Neves. O presidente da Câmara, José Manuel Ribeiro, e o da junta, Ivo Neves, fizeram uma visita à feira, tendo verificado a boa adesão das pessoas.
Opticalia abre loja no Gaiashoping O grupo Esonor (de Cidália Ferreira e José Luís Moreira) abriu a sua 10ª loja e 200ª da marca Opticalia em Portugal. Situa-se no Gaiashoping (frente à linha de caixas do Continente) e é mais uma aposta de Cidália Ferreira, que, em declarações ao JNV, referiu desejar chegar aos doze pontos de venda. António Alves CEO da marca em Portugal afirmou a vontade de crescer, sugerindo que a nova aposta de Cidália Ferreira será no NorteShoping. Parabéns
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adira à página do facebook facebook.com/jornalnovo2 FICHA TÉCNICA - JORNAL NOVO DE VALONGO - O Jornal do Concelho de Valongo - Edição nº 51 - novembro de 2015 - Direção e propriedade: Agostinho Ribeiro; Colaboradores: Filipe Marques e Luis Neves (fotografia); Raquel Vale; José Pedro Loureiro; Carlos Silva; Abel Sousa; Francisca Costa; JMB; António Cardoso; Teixeira da Silva Paginação, gestão e publicidade: Cuca Macuca ADI
Registo ERC 125820 Depósito Legal BN 372095/14 Morada - Rua Rainha Santa Isabel 351 6º CS - 4440-569 Valongo
Endereço eletrónico jornaldevalongo@gmail.com telm 911116453 Impressão: Coraze - Oliveira de Azemeis
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Valongo
novembro 2015
Assinado protocolo para ser efetuado estudo cientifico
Universidade do Minho vai estudar bugiada O Município de Valongo, a Associação Organizadora da Casa do Bugio e das Festas de S. João de Sobrado, a União de Freguesias de Campo e Sobrado e a Universidade do Minho, através do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, já formalizaram o protocolo que visa a produção de um estudo científico da Festa da Bugiada e da Mouriscada e da comunidade em que ela se insere, bem como o desenvolvimento das iniciativas que criem as condições favoráveis à apresentação da candidatura da festa à Lista do Património Imaterial da Unesco. O ato público de assinatura do Protocolo de Cooperação Interinstitucional
Com Vista ao Estudo e à Promoção da Festa da Bugiada e Mouriscada de Sobrado realizou-se no dia 10 de novembro de 2015, no Centro de Documentação da Bugiada e Mouriscada, em Sobrado. Marcaram presença neste momento de “particular alegria” o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, o professores Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, Moisés Martins e Manuel Pinto, o presidente da Junta de Freguesia de Campo e Sobrado, Alfredo Sousa, e o Presidente da Associação Organizadora da Casa do Bugio e das Festas de S. João de Sobrado, António Pinto.
O protocolo é valido por três anos, estando já assegurados 30 mil euros para financiar o primeiro ano. O investimento para os dois anos seguintes será candidatado a fundos comunitários. Além do estudo científico da desta tradição ímpar envolvendo a comunidade, o protocolo com a Universidade do Minho prevê o registo audiovisual completo da festa e também o registo na Lista do Património Imaterial Nacional. “O que pretendemos com a assinatura deste protocolo de cooperação interinstitucional com a Universidade do Minho, a Casa do Bugio e a Junta de Freguesia de Campo e Sobrado é construirmos
uma ferramenta poderosa, sempre acompanhada pela comunidade, para que este bem cultural único no país
e no mundo se possa transformar num grande vetor de desenvolvimento do concelho, numa lógica de
tradição com vida”, considera o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro.
Alfena deve ter feira a partir de janeiro
Espaço Multiusos de Alfena inaugurado Milhares de pessoas marcaram presença na inauguração do Espaço Multiusos de Alfena, no dia 15 de novembro de 2015. O equipamento está localizado na Rua de S. Vicente, sob o viaduto da A41, na freguesia de Alfena, e implicou um investimento superior a 212 mil euros por parte da Câmara Municipal de Valongo e cerca de 70 mil por parte da junta. As obras incluíram a pavimentação do espaço e a construção de um edifício de apoio, com cafetaria e instalações sanitárias. A abertura deste equipamento à comunidade
incluiu um magusto e espetáculos de música, dança, artes marciais e teatro, protagonizados pelas associações locais, que demonstraram bem as potencialidades do Espaço Multiusos de Alfena, que futuramente deverá acolher uma feira semanal, às quartas-feiras de manhã, e feiras mensais de antiguidades e/ou artesanato, entre outros eventos. O presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, salientou o esforço financeiro da autarquia para se concluir o investimento no espaço Multiusos, que será “mais um ganho para a cidade de Alfena”.
Na sua intervenção, o presidente da Junta de Freguesia de Alfena, Arnaldo Pinto Soares, constatava a concretização de um sonho que nasceu no início de 2007. E, na sua intervenção, recordou esse “longo” processo, com avanços e recuos. O edil de Alfena aproveitou a presença do presidente da Câmara Municipal de Valongo para lhe pedir que o investimento público acompanhe o investimento privado, numa referência ao investimento que está a ser levado a cabo pelo Grupo Jerónimo Martins, na freguesia.
Orçamento de 32 milhões aprovado A Câmara Municipal de Valongo já aprovou o Orçamento para 2016, no valor de 31.905.026€, o que representa um aumento de apenas 0,49% face a 2015. As funções sociais da autarquia (educação, ação social, cultura, desporto e ambiente) são a principal aposta, absorvendo a maior fatia (1.109.890€) do Plano Plurianual de In-
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vestimento, no valor global de 2.499.029€. A proposta que terá ainda de ser aprovada pela Assembleia Municipal de Valongo foi aprovada por maioria com quatro votos a favor do PS, quatro abstenções do PSD e um voto contra da CDU. Recorde-se que em anterior reunião o orçamento havia sido chumbado.
Nesta segunda versão foram incluídas exigências do PSD, relacionadas com mais apoio a IPSS e formação desportiva. A CDU alega que falta investimento e daí a votação negativa por parte do vereador comunista.
Alfena
novembro 2015
Arnaldo Soares (PJ Alfena) quer mais investimento municipal na fregueia
“Alfena continua a ser parente pobre do concelho” Arnaldo Soares conquistou em 2013 novamente a confiança dos alfenenses, depois de uma passagem pela vereação municipal. O balanço a meio deste mandato, aqui fica.
Ao chegar a meio do mandato, que balanço faz da sua ação? A realidade mudou drasticamente, e de uma sociedade de consumo, e com acesso fácil ao crédito passámos a uma situação de forte escassez e de problemas sociais gravíssimos. Claro que nos podem dizer que estamos a corrigir erros do passado, que exagerámos e que agora temos que pagar por isso, mas se quem toma as decisões com uma máquina de calcular tivesse noção dos impactos que isso tem na vida das pessoas, tenho a certeza que muitas vezes seriam mais comedidos. E isto para dizer que a beleza do poder local é a proximidade, é conhecermos as pessoas pelo nome, é sofrermos com elas e por isso o nosso empenhamento primeiro tem sido no campo social, quer estejamos a falar de desempregados, de idosos ou de crianças. A Plataforma Solidária de Alfena é bem o exemplo disso. Ali se desenvolve um profundo trabalho discreto mas de muita proximidade. Desde o banco alimentar local, ao banco de horas, à distribuição diária de refeições, à loja social com roupa, calçado e mobiliário, o Projeto Alfena Sénior em parceria com a Câmara Municipal, o projeto de apoio a crianças “ dáme a tua mão que eu dou-te o meu coração”, o gabinete de Atendimento Social bem como o Gabinete de Inserção Profissional de apoio aos desempregados. Mas tudo isto só é possível porque para além de um forte empenhamento e investimento da Junta de Freguesia, há a colaboração de muito voluntários, de muitos beneméritos e a sempre proximidade das Associações bem como da Câmara Municipal. Mas se os tempos são de dificuldade, temos que procurar respostas, através de
uma nova dinâmica associativa, comercial e empresarial da nossa cidade. A longa luta pela construção do Espaço Multiusos de Alfena finalmente tornou-se uma realidade. Foram longos oito anos, mas hoje temos um espaço que estava completamente desaproveitado, transformado numa sala ao ar livre, onde se podem desenvolver muitas atividades quer de cariz cultural quer económico. A sua recuperação resulta duma pareceria de investimento entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia. Adquirimos um edifício que foi durante seis décadas a sede do Centro Popular de trabalhadores. É um edifício antigo a precisar de uma remodelação que será feita logo que tenhamos possibilidades financeiras. Este edifício é já a Casa das Associações. Funcionará como sede das Associações que ali se queiram instalar e tem igualmente espaço para o desenvolvimento das suas actividades A par disto, tudo faremos para manter uma proximidade grande, com os nossos empresários prestando-lhe todo o apoio que nos é possível e sendo porta voz dos seus anseios, e interlocutor em algumas instâncias. Pensamos ser essa também obrigação nossa, pois se tivermos um tecido empresarial sólido, haverá criação de postos de trabalho que tanta falta fazem neste momento. Posso pois dizer, que a Junta de Freguesia de Alfena teve uma primeira metade do mandato com muito trabalho, com muitas realizações, mas temos a noção perfeita do muito que haverá sempre para fazer. Se estamos satisfeitos, direi que estamos muito longe disso. O que desejava, mas ainda não conseguiu fazer? Nos próximos tempos gostava de ver iniciada a construção do novo Centro de Saúde de Alfena. Há anos que é prometido, pelo poder central e nunca concretizado. Outro grande sonho de todos os Alfenenses, é podermos tirar proveito das margens do nosso Leça. O rio atravessa o coração de Alfena, e nós quase nem
damos conta que ele passa por aqui pois, a não ser em S. Lázaro, quase não temos acesso ao Rio. É um sonho de todos os Alfenenses poderem caminhar, brincar, divertirem-se nas margens do Leça. Não vamos nunca desistir deste sonho, que terá que ser realidade a breve trecho. Claro que a Câmara Municipal terá que ser parceira neste projeto, mas tenho a certeza que ainda havemos de ver os Alfenenses em torno do Leça. Alfena é a Terra do Brinquedo e a Oficina do Brinquedo Tradicional Português, será o projeto mais emblemático que Alfena poderá concretizar nos próximos tempos. Aqui surgiram os primeiros fabricantes de brinquedos que povoaram o imaginário dos mais crescidos e que continuam a fazer as delícias das nossas crianças. Bem exemplo disso é o sucesso que foi a Festa do Brinquedo Felizmente ainda temos fabricantes dos brinquedos tradicionais, que têm sido parceiros importantíssimos no lançamento desta marca “ Alfena, Terra do Brinquedo…” . A Brunplast com as marcas PEPE e JATO é uma referência a nível nacional. O nosso amigo Júlio Penela tem sido um parceiro muito importante neste projecto, bem como o Sr. Manuel Encrenca e a esposa com os seus famosos brinquedos de madeira. Infelizmente a AML de Armindo Moreira Lopes já não labora, mas a Junta de Freguesia detém um vasto espólio desta empresa, bem como a colaboração da família em todo este projeto. Já imaginaram uma Oficina/Museu do Brinquedo onde possamos ter o vasto espólio que é pertença de Junta de Freguesia e de alguns particulares que estão disponíveis para o expor e a par disso ser possível continuar a construir os brinquedos tradicionais e os visitantes poderem acompanhar todo esse processo? Será único a nível nacional e será, de certeza, um pólo de atração de. Tudo isto será mais um fator de dinâmica económica e social na nossa terra. Pelas reuniões que tem havido com a Câmara Municipal, esperamos ver em breve o início da oncre-
tização deste sonho. Está em marcha um dos maiores investimentos privados da zona Norte do país. É um investimento que vinha sendo trabalhado há bastante tempo e que com a aprovação do PDM foi possível finalmente avançar, estamos a falar do investimento da Jerónimo Martins. Depois de tanto se ter falado deixou de ser retórica e já se encontra no terreno. Só neste primeiro investimento estaremos a falar de cerca de 60 milhões de euros, e a criação de largas centenas de postos de trabalho que tão necessários são. para todos Mas não é só este investimento que está a decorrer em Alfena. Outros estão a concretizar-se e bastantes são as intenções de investimento em Alfena mas que têm encontrado dificuldade em dialogar com a Câmara Municipal, que em vez de ser parceira, levanta muitos problemas sem propor soluções. Mas quando falamos em investimento privado temos necessariamente que falar também em investimento público e aqui é que a porca torce o rabo. Olhamos para o enorme investimento que está a ser feito na zona da Sra. do Amparo e quais os projetos da Câmara no sentido de complementar esses investimentos, pergunta a população de Alfena. Se haverá muitos postos de trabalho, à medida que aquela zona industrial se for consolidando, como vão as pessoas para lá? Será que vai tudo pela auto-estrada? Preocupa-nos ver a Câmara Municipal não fazer nenhum planeamento para a zona, e não ter qualquer previsão de requalificação, nomeadamente das acessibilidades. Quais tem sido os principais problemas que têm afetado a sua ação? Já que falamos de investimento público, Alfena continua a ser a parente pobre deste concelho no que a investimento municipal diz respeito. Podemos dizer que em dois anos de mandato esta Câmara Municipal fez dois investimentos em Alfena; um foi a construção em parceria com a Junta Freguesia,
do espaço multiusos, onde terá gasto cerca de 200 mil euros, outro foi o apoio financeiro às obras de modernização do complexo desportivo do Atlético Clube Alfenense no montante de 100 mil euros, estes arrancados a ferros. Diga-se que 300 mil euros em dois anos é muito pouco, apesar de todas as dificuldades financeiras que a Câmara Municipal possa alegar, pois o investimento global no concelho é de 4 a 5 milhões de euros nestes dois anos. Para o próximo ano a desgraça continua, Alfena é sempre a Freguesia com menor investimento. Mas quando nos perguntaram onde queríamos aplicar esse pouco dinheiro, não hesitámos, em dizer que tinha que ser na parte sul da Freguesia. Há uns anos atrás foi o alargamento do cruzamento de Cabeda, agora finalmente vai concretizar-se o arranjo entre o cruzamento de Cabeda e a capela Nossa Sra. da Paz, com a construção de baia de estacionamento, reparação e construção de passeios e alargamento da ponte. É uma obra que queríamos que a Câmara Municipal tivesse feito no ano passado, pois aquele passeio por onde as nossas crianças passam para virem do Reguengo para a escola de Cabeda, é um perigo constante. A par deste arranjo urge a pavimentação da rua de Vilar, bem como a pavimentação e construção de pas-
seios na Rua Bento Júnior, de acesso ao Hospital e a Ermesinde pela Bela. O que é para fazer nos dois anos de restam no mandato? Muito se tem feito mas muitíssimo falta fazer...,sonhamos com uma Alfena virada para o Leça, com uma ampla zona industrial geradora de riqueza e emprego, com um tecido empresarial forte e dinâmico, com escolas de qualidade para os nossos filhos, com equipamentos desportivos e recreativos municipais ao dispor da população, com a Oficina do Brinquedo, com o novo Centro de Saúde, com um novo edifício para a Junta de Freguesia, enfim sonhamos com qualidade de vida para todos. Sabemos que temos de trabalhar muito todos os dias, mas isso não é problema, foi isso que prometemos à população, é isso que fazemos. Com a Câmara Municipal estamos tristes, muito tristes pois o investimento municipal não acompanha o dinamismo das gentes de Alfena, merecemos mais, muito mais e continuamos com a esperança de que as coisas mudem, calar, não nos vamos calar nunca. Sabemos que se formos capazes de trabalhar em conjunto, de dar as mãos poderemos fazer cada vez mais.
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Campo e Sobrado
novembro 2015
Presidente da JF de Campo e Sobrado, Alfredo Sousa, diz que, embora as dificuldades sejam reais:
“Trabalho desenvolvido foi muito positivo” Alfredo Sousa é o presidente da junta de Freguesia de Campo e Sobrado. No anterior mandato era o responsável da Junta de Campo e agora teve a missão de liderar a freguesia nascida da junção das duas anteriores. Fica aqui o balanço do autarca destes dois anos de mandato.
Ao chegar a meio do mandato, que balanço faz da sua ação? Pese embora as dificuldades, quer sociais quer materiais, resultantes da agregação das Freguesias de Campo e Sobrado, pois nenhumas destas comunidades concordou, efetivamente, com a agregação imposta pelo anterior Governo, nós, Executivo, avaliamos de forma muito positiva estes dois anos de efetiva união. Desde logo, mantivemos ambos os edifícios da Junta de Freguesia abertos, algo muito importante para nós e fundamental no serviço que prestamos à nossa população. Apesar do árduo trabalho de harmonização das práticas no âmbito económico, social, associativo, desportivo e cultural, conseguimos ser criativos e encontrar meios significativos de financiamento para investimento nestas duas comunidades. Iniciamos a primeira fase deste mandato na realização de obras que considerámos muito importantes para a Freguesia. Em Sobrado, em conjunto com a Câmara Municipal, nos dois últimos anos houve um investimento na ordem dos 600 mil euros, com a implementação do, há muito prometido, relvado sintético no Clube Desportivo de Sobrado, na requalificação do Largo do Passal, com a supressão do antigo “cotovelo” que tantos transtornos causou à mobilidade rodoviária, com o início das obras de
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requalificação do Cemitério Paroquial e com a conclusão da requalificação integral da antiga Caso do Povo, agora Casa das Artes de Sobrado. Disponibilizou-se ainda um Gabinete Social, reforçando os laços com a comunidade Sobradense no suporte às situações de maior carência, bem como informação e orientação social. Em Campo, terminamos a construção da Casa das Associações, com um armazém, no piso inferior, para garagem e armazenamento de materiais e equipamentos da Junta de Freguesia e um espaço multiusos, no piso superior, que será, certamente, um importante espaço na ação desta autarquia e de produção e dinamização cultural para as nossas Associações e Coletividades. Iniciámos a requalificação do espaço do futuro Centro Cívico de Campo que, numa primeira faze, permitirá o alargamento da feira semanal, resolvendo problemas de organização, espaço e segurança há muito identificado e no futuro, que espero que seja próximo, permitirá à população de Campo usufruir do seu rio e das suas margens. Salienta-se ainda, a criação da parceria com os CTT, abrindo um Balcão para servir a população de Campo e Sobrado, facilitando o acesso à correspondência e recebimento de prestações. O que desejava, mas ainda não conseguiu fazer? Nesta fase desejava imenso que o projeto do Centro Cívico de Campo se encontrasse em fases mais adiantadas, todavia, aspetos legais e processuais, com a alteração do uso dos solos, acabou por atrasar todo o processo. Desejava que o estudo para a reabertura e/ou construção de uma nova piscina estivesse já concluído, que a ligação da Gandra à Costa, em Sobrado, fosse já uma realidade e que a requalificação do Cemitério Paroquial fosse
mais célere, pelas emoções e sensibilidades que intervenções deste âmbito despertam nas pessoas e suas famílias. Quais tem sido os principais problemas que têm afetado a sua ação? Depois da identificação e avaliação dos recursos existentes deparamo-nos com imensas dificuldades em conseguir fazer face a todas as necessidades identificadas, todavia, com a afetação de recursos económicos, humanos e novas ferramentas de trabalho, temos conseguido dar respostas aos novos desafios desta autarquia, nomeadamente ao nível das limpezas, dos jardins, pequenas reparações nas escolas e requalificações de espaços públicos. O que é para fazer nos dois anos de restam no mandato? Nos últimos dois anos do mandato, esperamos concretizar a primeira fase do Centro Cívico de Campo, promover e colaborar na implementação de um relvado sintético no Sporting Clube de Campo, ver concretizada a ligação da Gandra à Costa e a requalificação do Cemitério Paroquial de Sobrado, bem como outras obras que venhamos a considerar significativas para a Freguesia, nomeadamente alguns alargamentos de vias, construção de segmentos de passeios que consideremos importantes para a segurança das pessoas e pequenas requalificação de espaços, etc. Como tem sido a relação e articulação com o Executivo Municipal? A relação entre esta Junta de Freguesia com a Câmara Municipal de Valongo tem sido uma relação cordial e positiva, onde ambas as autarquias se têm ajudado mutuamente na resolução de vários problemas e necessidades há muito identificados e reivindicadas pela popula-
ção e reiteradamente preteridas pela ação do Executivo anterior. A obrigação primeira de um Presidente de Junta é defender, por todos os meios, os interesses da sua Freguesia e sua população e, embora condicionada pelos seus constrangimentos financeiros que todos conhecemos, esta Câmara, em conjunto com a Junta de Freguesia, tem contri-
buído para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Mensagem final A crise que o país está a atravessar tem sido muito longa e muito profunda em termos sociais e económicos, levando as nossas famílias a carências absolutas e muitas vezes escondidas. A Junta de Freguesia
tem de estar e procura estar sempre, próxima destas situações. Quando as identifica, procura contribuir para a sua resolução. É fundamental que as pessoas tenham confiança no futuro. Todos temos de trabalhar nas nossas comunidades para que todos possamos ter um Portugal melhor.
Ermesinde
novembro 2015
Presidente da JF Ermesinde, Luís Ramalho, fala de relações dificeis com Executivo Municipal
“Relação com a Câmara não é das melhores” Eleito pelo PSD, Luis Ramalho desempenha o seu segundo mandato à frente da Junta de Freguesia de Ermesinde. A entrevista que se justificava a meio do presente mandato.
Ao chegar a meio do mandato, qual o balanço que faz da sua ação? Na minha perspetiva a Junta tem assumido uma dinâmica que se tem traduzido num trabalho muito meritório. A nível cultural e da animação a Cidade de Ermesinde tem vindo a recuperar, tendo a Junta criado a marca “Ermesinde Festeja” que tem vindo a assinalar momentos importantes para a nossa Cidade. A título de exemplo podemos elencar as comemorações do Carnaval e o nosso Enterro do João, o Aniversário do 25 de Abril, o Dia da Cidade, a Noite Branca e dos Bombos e a Semana da Juventude. Temos também estreitado relações com o Comércio Tradicional e exemplo disso foi a organização do “Comércio sai à Rua” e agora o “Ermesinde festeja o Natal” onde incluímos toda a animação e a recuperação da organização da Corrida de S. Silvestre de Ermesinde. Nos períodos das férias escolares da Páscoa e Verão temos o nosso Campo de Férias que se tem afirmado como um enorme sucesso, organizado em simultâneo com a nossa colónia balnear, fazendonos alcançar mais de 1000 crianças durante o Verão. Relativamente ao “nosso” Rio Leça os resultados estão à vista. Redirecionamos o leito do rio para um traçado mais natural, trabalhamos as margem, em parceria com a Lipor e a Universidade Católica renaturalizamos as margens e contamos também com a BeWater para algumas obras de beneficiação, escondendo as infraestruturas que, agora, nada têm a ver com o restante enquadramento. Sabemos que ainda é pouco mas
pretendemos que sirva de incentivo para que o município possa seguir nosso exemplo e dê seguimento ao nosso trabalho. Estamos também a intervir no parque da “Feira Velha”. Pretendemos tornar aquele espaço propício para famílias e criar um corredor ecológico que ligue a Feira Velha ao Rio Leça. Este ano foi também um ano de novas responsabilidades. Iniciamos novas competências, que por imposição legal tiveram de ser negociadas e delegadas. A manutenção de espaços verdes, a varredura e as pequenas reparações nas escolas são uma realidade, depois de muito contestada, por entendermos não estarem reunidas as condições necessárias para realizar um bom trabalho. No entanto, e apesar de todas as dificuldades que ultrapassamos temos levado a cabo o exercício dessas competências, sempre a apostar e a investir para prestar o trabalho que a população de Ermesinde exige e merece! Não nos podemos esquecer também da nossa aposta nas áreas do Social e da Educação. Abrimos uma segunda Loja Social, garantimos a manutenção do nosso Fundo de Emergência Social, integramos mais de 70 beneficiários de Subsídio de Desemprego e Rendimento Social de Inserção, aumentando assim o rendimento destes 70 agregados familiares e garantindo o seu contacto com o mercado de trabalho e a aquisição de novas competências. Na área da Educação continuamos a assegurar o prolongamento de horários para o primeiro ciclo e para o pré-escolar, com elevados padrões de qualidade e criamos recentemente 16 Bolsas de Estudo para apoiar alunos de todos os ciclos de ensino. Outra solução inovadora no apoio aos recém-licenciados foi a criação de duas Bolsas de Investigação anuais que permitirão a aquisição de experiência profissional em áreas selecionadas pela Junta da Freguesia e que dotarão os
seus beneficiários de ferramentas que aumentarão as competências profissionais e que, queremos acreditar, aumentarão as suas possibilidades de ingresso na sua vida profissional. Ao nível do Associativismo, continuamos a fazer uma grande aposta no apoio às coletividades e orgulhamo-nos de ser um dos seus principais parceiros. Face a tudo isto, estou em crer que este Executivo da Junta da Freguesia tem feito um bom trabalho e Ermesinde está no caminho certo! O que desejava mas ainda não conseguiu fazer? Acho que é cada vez mais urgente tentar solucionar dois grandes problemas da Cidade de Ermesinde. Um será a falta de espaço nos nossos Cemitérios e outro passará pela requalificação do mercado e sua envolvente. No que diz respeito ao Cemitério ainda não abandonamos a possibilidade da instalação de um Centro Crematório. Esta solução constituirá uma resposta para aqueles que para terem acesso a este serviço têm de recorrer a outras cidades e permitirá libertar espaços existentes que se encontram sobrelotados, por não termos alternativa. Quais têm sido os principais problemas que têm afetado a sua ação? Para além da falta de dinheiro? Claramente a falta de recursos. A Junta da Freguesia de Ermesinde tem hoje uma intervenção muito abrangente e abraça um número muito alargado de competências que exigem mais recursos humanos, financeiros e técnicos. Temos conseguido autênticos milagres e temos contado com pessoas e instituições que nos ajudam a superar as dificuldades. Os nossos colaboradores têm sido polivalentes e graças a essa sua caraterística temos alcançado os nossos objetivos.
O que é para fazer nos dois anos que restam do mandato? Para além de mantermos o que atualmente existe, nos próximos dois anos iremos apostar em alguns projetos que têm aguardado pela sua oportunidade. A requalificação do mercado e da sua envolvente é um deles. Gostaríamos que o mercado municipal se revestisse de uma filosofia diferente. Que se transformasse num espaço agradável e acolhedor onde, enquanto se fazem compras, as crianças pudessem usufruir de atividades lúdicas. Vamos continuar a insistir com o Município para que o local que agora acolhe a feira se transforme num espaço polivalente capaz de manter a feira sem causar tanto transtorno aos moradores. Aguardamos que a Câmara Municipal nos apresente a sua proposta para que esta possa ser trabalhada com feirantes e moradores, no sentido de se chegar a uma solução que consiga satisfazer as expetativas de todos.
Naturalmente que iremos tentar encontrar soluções para a instalação do Crematório e certamente iremos conseguir instalar o Museu Etnográfico da Cidade de Ermesinde. Para nós é fundamental que os Ermesindenses tenham memória e não se esqueçam das suas raízes. Ermesinde tem, para além do Brinquedo tradicional um capítulo muito forte da sua História, dedicado à Indústria e à Agricultura. Hoje somos uma Cidade moderna e cosmopolita mas ainda temos espalhados pela nossa freguesia marcos que devem ser preservados e recordados. Como tem sido a relação e articulação com o executivo municipal? Longe daquilo que já foi e que gostaríamos que fosse. Temos muita dificuldade na articulação de projetos, na cooperação e até mesmo na resposta às nossas solicitações. Os exemplos clássicos são a requalificação do troço do Leça que não teve qualquer colaboração do município,
bem como o processo de delegação de competências, tantas vezes referido como histórico mas que não passa do cumprimento da lei em que as Juntas foram tratadas como entidades menores. Infelizmente não somos caso único, mas não será isso que nos impedirá de seguir o nosso caminho. Como se costuma dizer: “Pedras no caminho? Junto-as todas para construir um castelo…” Mensagem final Como mensagem final deixo o apelo a todos os Ermesindenses que vivam a cidade. O sucesso das nossas iniciativas e de todo o nosso trabalho depende da participação e do empenho de todos. Apesar de ser dos eleitos a responsabilidade de fazer acontecer, a melhoria contínua depende de todos. Ajudem-nos a ser os melhores e trabalhar para o bem-estar de todos. Ermesinde é de todos nós, vamos dar-lhe o tratamento que merece!
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Diversos
novembro 2015
Presidente da Junta de Valongo, Ivo Neves, aposta também em melhorar cemitério municipal
“Mudança da feira foi uma grande vitória” Ivo Neves, exerce o seu primeiro mandato como presidente da Junta de Freguesia de Valongo, e faz nesta entrevista, o balanço dos primeiros dois anos de atividade.
Ao chegar a meio do mandato, qual o balanço que faz da sua ação?
No início do mandato começamos por criar melhores condições físicas de trabalho que permitissem prestar um melhor serviço público, criando pontos de atendimento personalizado. Para além do espaço físico, temos vindo a apostar na formação profissional dos nossos colaboradores, com o objetivo de melhorar cada vez mais a forma de atendimento ao público. Já efetuamos obras de reparação de caminhos como a Travessa Ribeiro de Cambado, a pavimentação da ligação da Rua da Laguela á Rua Central, da pavimentação da ligação da Rua da Madeira à Rua D. Dinis, a pavimentação do troço final de Rua Rainha Santa Isabel e outras pequenas reparações. Não posso deixar de referir aqui a grande mudança que foi a transferência da Feira semanal para o centro da cidade. Podemos garantir que
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temos uma equipa cada vez mais motivada o que nos permite fazer mais e melhor por Valongo. O que desejava mas ainda não conseguiu fazer? Em 2013 assumimos um conjunto de compromissos com os Valonguenses, muitos deles já foram cumpridos. Apesar disso, vivemos num constante desejo de fazer sempre mais e melhor por Valongo. Dentro dos compromissos ainda por resolver é a aquisição de um terreno para ampliação do cemitério, apesar de recentemente termos realizado obras que nos permitiram mais de 150 novos espaços para inumação (o que nos resolve o problema a médio prazo), continuamos a estudar a possibilidade de aquisição de um novo terreno para resolver em definitivo o problema de espaço e ainda criar uma zona de estacionamento; Outro desejo nosso é estabelecer cada vez mais, uma maior proximidade com a população em que a solução passa por aumentar a eficiência da utilização das novas tecnologias de informação de forma a criar canais de comunicação mais acessíveis a todos, mesmo aqueles que tenham maior dificuldade de deslocação; Para isso, já apresentamos uma can-
didatura a fundos comunitários de forma a garantir o financiamento a este ambicioso projeto. Temos compromissos com Camara Municipal que gostaríamos que ficassem resolvidos neste mandato nomeadamente a Oficina do Pão e do Biscoito e a criação do Centro de BTT e tirar o melhor partido do nosso património natural através de atividades que possibilitem a promoção turística quer ao nível do desporto de natureza como são as nossas Serras. Quais têm sido os principais problemas que têm afetado a sua ação? Os problemas que têm afetado as pessoas nomeadamente a crise que o país atravessa; é insuportável termos uma taxa de desemprego tão elevada. As pessoas têm direito a viver com dignidade e isso só é possível se tiverem um lar, trabalho, acesso à saúde e educação; Infelizmente sou confrontado diariamente com este tipo de problemas, onde a solução deverá partir do governo, tomando medidas sérias que sirvam os interesses das pessoas. O que é para fazer nos dois anos que restam do mandato? Vamos
concluir
as
obras no cemitério; implementar um sistema de modernização dos serviços de forma a melhorar ainda mais a relação com os cidadãos, através do recurso às novas tecnologia de informação; continuar a desenvolver programas de intervenção social, nomeadamente o Gabinete de Ação Social da Junta de Freguesia que acompanha mais de 150 famílias da freguesia em situação de pobreza ou exclusão social; manter o forte apoio ao associativismo. No âmbito cultural, continuar a promover as nossas tradições: Valongo a terra da regueifa, do biscoito e da ardósia;
Como tem sido a relação e articulação com o executivo municipal? Tem havido a máxima colaboração e articulação. Apesar dos problemas serem muitos, já foram solucionados neste dois anos, mais problemas do que em todo o mandato anterior. Os problemas que dizem respeito à freguesia de Valongo tem sido discutidos com a maior seriedade e espírito de cooperação entre as duas entidades sempre com o objetivo de encontrar as melhores soluções para a freguesia, como foi o exemplo do regresso da Feira ao centro da cidade.
Mensagem final Aproveito para deixar uma mensagem de esperança pois temos que acreditar e lutar por um futuro melhor para todos. Que o ano de 2016 seja um ano mais próspero e que cada um de nós possa contribuir para uma sociedade mais solidária.
Diversos
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Encontro de escritores de Valongo O I Encontro de Escritores do Concelho de Valongo realizou-se no dia 21 de novembro de 2015, na Biblioteca Municipal de Valongo, com o objetivo de dar a conhecer ao público em geral as atividades literárias desenvolvidas ou publicadas pelos autores concelhios. No âmbito desta iniciativa Promovida pela Associação Cuca Macuca em parceria com a Câmara Municipal de Valongo, foram também discutidas
estratégias que proporcionem um crescimento efetivo da atividade literária no concelho. Dos cerca de trinta inscritos compareceram pouco mais de vinte, tendo a orientação da ação estado a cargo da escritora e presidente da Cuca Macuca, Goreti Dias. Na discussão foram abordadas temáticas importantes, como a edição e formas mais económicas de o fazer e o apoio (ou falta dele) das entidades
oficiais. Foi decidido solicitar à Câmara a aquisição de um livro editado por autores de Valongo para cada polo da biblioteca e a disponibilização de condições para promoção e venda de livros em eventos municipais. Na sessão pública, o presidente da Câmara, José Manuel Ribeiro, mostrou-se recetivo a estas sugestões. O encontro incluiu momentos musicais.
antigo Restaurante Ribeiro
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Valongo
novembro 2015
Rute Rita vence quinta Alma do Fado Rute Rita foi a grande vencedora da quinta edição do concurso Alma do Fado - Concurso de Fado Amador do Concelho de Valongo. Lisandra Oliveira e Lurdes Ferreira conquistaram, respetivamente, o segundo e terceiro lugares. Para além das três vencedoras, chegaram à Grande Final da Alma do Fado Bruno Alves, Carla Alves, Daniel Coelho, David Neves, Horácio dos Santos, Luísa Matos, Manuel Vigário, Marcelo Silva, Maria de Matos, Maria Maia, Marlene Pinto e Sílvio Moreira. Os músicos Lino Lobão (viola), Miguel Silva (guitarra portuguesa) e Manuel Silva (contrabaixo), acompanharam os fadistas numa noite de festa, abrilhantada com a atuação dos vencedores das anteriores edições da Alma do Fado: Ricardo Monteiro, Miguel Bandeirinha, Rui Teixeira, e Sílvia Costa. A apresentação esteve a cargo de Catarina Magalhães. O juri da final foi composto por Goreti Dias (presidente da Cuca Macuca), Pedro Sá (Câmara de Valongo), José Eduardo (Banda Campo), Carlos Pereira (Mundo Emoções), Ricardo Monteiro (vencedor de 2011), Miguel Bandeirinha (vencedor de 2012), Rui Teixeira (vencedor de 2013) e Silvia Costa (vencedora de 2014). O concurso Alma do
Fado surgiu em outubro de 2011 e, desde então, tem contado com um crescente número de adeptos no que concerne ao público e com prestações de grande nível. Esta iniciativa pretende
contribuir para a descoberta, divulgação e promoção de talentos musicais na vertente do fado, promovendo o seu lançamento no mundo da música profissional.
A edição de 2015 foi organizada pela Associação Cuca Macuca (em associação com o Jornal Novo de Valongo) em parceria com a Câmara Municipal de Valongo.
O evento contou com apoio das juntas de freguesia de Alfena, Campo e Sobrado, Ermesinde e Valongo e de várias empresas: LabMed Saúde, Take Away DL, Quinta das Ar-
cas, Opticalia, Francisco Couture, Fátima Oliveira, Biscoitaria Valonguense, ValEvento, Florista Campos e A Fábrica.
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Diversos
novembro 2015
Instalações situam-se no edificio Vallis Center, na rua da Passagem
Associação de Coletividades tem nova sede A nova Sede Social da Associação das Coletividades do Concelho de Valongo (AACV) foi inaugurada no dia 31 de outubro de 2015, em ambiente de festa e com a convicção de que a partir de agora será mais fácil unir as coletividades e reforçar o movimento associativo. O Presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, e o Presidente da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, Augusto Flor, descerraram a placa da nova sede, localizada na Rua da Passagem, 404, sala 27, junto ao Parque da Cidade de Valongo. O presidente da Câmara, José Manuel Ribeiro, referiu que a nova sede
cedida pelo Município tem mais condições de dignidade o que torna mais fácil cumprir as duas missões da AACV representar e capacitar o movimento associativo do concelho, acrescentando que também cumpriu mais um compromisso assumido antes de ser Presidente da Câmara.
O autarca referiu a importância do movimento associativo de Valongo como uma mais valia no desenvolvimento do concelho. Augusto Flor, presidente da Confederação de Coletividades, teceu elogios às associação do concelho e referiu também a importância do movimento asso-
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ciativo nacional, tecendo elogios aos dirigentes associativos, que exercem as funções de forma voluntária. Para Joaquim Oliveira, presidente da Associação de Coletividades de Valongo, este foi um grande dia. “Embora ainda não sejam as instalações ideais, são
melhores que as anteriores. Espero agora que as associações do concelho encontrem neste espaçomotivo para se encontrarem e trabalharem em prol do mesmo objetivo”, referiu o dirigente apelando a que as associações que ainda não são sócias, façam a sua adesão.
Fundada em 2001, a ACCV integra atualmente 53 das 117 coletividades do Município de Valongo. Antes da cerimónia decorreu um espetáculo no Parque da Cidade e um magusto junto à sede.
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Diversos
A moda do Zumba A prática do Zumba tem vindo a aumentar desde há alguns anos a esta parte. Sobretudo praticada por mulheres, esta mistura de dança e ginástica, tem sido um escape para o quotidiano dificil de muitas pessoas. Em Valongo, quando se fala de zumba fala-se de Paula Almeida. Com aulas em vários locais, tem sido uma divulgadora desta prática, ajudando também causas solidárias. Por exemplo, com a Associação Cuca Macuca promoveu uma aula de apoio ao Rodrigo, tendo sido angariados mais de mil euros, entregues à clinica de reabilitação para pagamento de consultas. Paula Almeida nasceu no Porto há 49 anos, é professora de Educação Fisica, tendo também uma pós graduação em Educação Especial, domínio cognitivo e motor. Casada tem uma filha (também licenciada em Educação Fisica e Instrutora de Zumba). Iniciou as aulas de zumba em 2011 e a sua vida nunca mais foi a mesma. Presente nos maiores eventos de Zumba na Zona Norte com destaque para evento com Beto Perez, Hermann Melo, Steve Boedt e 2 eventos do Guiness. Para ministrar Zumba há necessidade de fazer formação de Zumba (B1) ser licenciada em Ed. Fisica
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ou ter cédula Procadef que lhe confira as habilitações para dar aulas em Ginásios ou em espaços públicos, o que infelizmente muitas vezes não acontece. Refere Paula Almeida que “verifica-se cada vez mais existências de pessoas a dar aulas de Zumba e até outras modalidades sem qualquer tipo de habilitações, o que pode ser prejudicial”. Para se ser um bom instrutor de Zumba há necessidade de acompanhar as tendencias musicais e estar atualizado, “mas acima de tudo um bom instrutor é aquele que para além de ter uma formação base na área, nas suas aulas tenha o cuidado de obedecer e respeitar a estrutura da mesma ou seja um bom Warm up, parte fundamental abrangendo diferentes estilos musicais e não esquecendo o cool down. Mas também não se
deixar pelas tendências e procurar outros estilos musicais” diz Paula Almeida. Para além dos efeitos fisiológicos que a pratica regular das aulas de Zumba, como sendo a melhoria da condição fisica (resistência cardiovascular) musculos mais tonificados, emagrecimento, etc, o Zumba como se não bastasse, proporciona novos amigos, visto que aumenta a auto estima dos seus praticantes. Além disso a alegria que se vive numa aula de Zumba deixa as pessoas mais felizes e muitas das vezes deixam de ter necessiade de recorrer a medicação para dormir e outros problemas de depressão. O Zumba, como se costuma dizer, pode ser praticado dos 9 aos 90 anos. Existem diferentes variantes do Zumba que se podem adequar a cada tipo de idade e de pessoas, por exemplo para crianças
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Novo líder na JS
temos o Zumba Kids, adultos o Zumba, para os séniores Zumba Gold, entre muitas outras variantes da modalidade. Claro está que cada aluno que entra numa aula que tenha qualquer tipo de patalogia deve ser aconselhado pelo Instrutor a fazer os exercicios com algumas condicionantes e variações. A pratica do Zumba é feita sobretudo por mulheres. A razão para este facto deve-se, diz Paula Almeida, a que “desde os tempos mais remotos que a dança tem uma conotação negativa por partes dos homens que sempre acham que se trata de uma modalidade feminina. Isto apesar do zumba ter uma vertente de 30% de fitness e 70% de dança”. Questionada sobre se o Zumba é uma moda, a monitora refere que “se é uma moda é uma moda que já está implantada desde 2001 nos EUA tendo tido origem em 1986 na Colombia. Em Portugal está implantado há meia duzia de anos e na minha vida entrou há quatro e espero sinceramente que perdure pelo menos mais 40 anos, não consigo imaginar a minha vida sem estas aulas e todo o tipo de amigos e momentos de felicidade que elas me proporcionam. Mas se um dia deixar de ter sucesso de certeza que vai surgir uma outra modalidade que vai substituir e sempre será assim o ciclo da vida”. As aulas acontecem no Colégio de Ermesinde às segundas feiras 19.15 e sextas 20.00h e em Valongo (Fábrica) às quartas feiras 20.30 e sextas 21.30.
Na sequência de um ato eleitoral muito participado no passado dia 31 de Outubro, foram eleitos os novos membros dos órgãos concelhios da Juventude Socialista de Valongo. A Juventude Socialista de Valongo foi a votos e elegeu como seu novo Presidente, Tiago Sabença, sucedendo assim a passagem de testemunho de Ana Raquel Martins, para o mandato de dois anos, 2015-2017. Segundo uma nota da JS/Valongo, Tiago Sabença, um jovem de 22 anos, já com experiência autárquica, encara este novo cargo com elevado sentido de responsabilidade. Desta eleição sai uma equipa renovada, com uma visão clara sobre os objetivos a que se propõe a estrutura, focando-se essencialmente na defesa dos jovens munícipes, dando voz às suas necessidades e anseios que pretendam alcançar na construção de um Valongo melhor. Apesar da implementação do Orçamento Participativo Jovem e da criação do Conselho Municipal da Juventude pelo executivo
PS da Câmara Municipal de Valongo, propostas estas apresentadas pela JS aquando das eleições autárquicas de 2013, a Juventude Socialista irá continuar a defender os jovens do seu Concelho, porque vê em Valongo um concelho com futuro e com potencialidades de desenvolvimento. A Juventude Socialista de Valongo vai continuar a apostar numa política virada para as pessoas, para os jovens, numa política dos Valonguenses para os Valonguenses, numa política de quem acredita no desenvolvimento, de quem acredita na responsabilidade e nas oportunidades. A equipa recentemente eleita não está de olhos fechados para o atual contexto nacional que em tudo afeta os jovens deste Concelho, como tal, continuará a defender uma a Educação sem olhar a classes, o Emprego digno, com qualidade e com futuro e um Serviço Nacional de Saúde Universal tendencialmente gratuito e uma Segurança Social pública mais capaz e sem espaço para a sua descapitalização.
Enfermeiro absolvido O Tribunal da Relação do Porto confirmou a absolvição do enfermeiro de Valongo, Jorge Santos, que havia sido acusado de roubo e sequestro de um conhecido industrial de Leça do Balio, Matosinhos, entretanto falecido.
O Tribunal de Matosinhos já absolvera o acusado, mas o Ministério Público interpôes recurso, que foi rejeitado por acórdão daquele tribunal de 2ª instância, tornando a absolvição definitiva.
Família Foz Côa Alguns membros da família dos “Fozcoas” estão a proceder à constituição da árvores genealógica da família,tentando averiguar, até onde for possível, a origem dos cidadãos, que vindos das terras de Foz Côa, se instalaram em Valongo há mais de 300 anos. Pede-se aos descendentes desta família o favor de contactarem: António Marques; António Vale, José Moreira, José Oliveira ou Lino Alves.
Diversos
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Opinião
Testemunho de uma ocidental Por Raquel do Vale Martins * Sou a Raquel, de vinte anos, estou no último ano de licenciatura de Jornalismo e Comunicação e optei por estudar em Istambul, na Turquia, durante cinco meses. Assim que cheguei ao aeroporto de Ataturk, a cinco de setembro, dei de caras com uma rapariga que segurava nas mãos um cartão com o meu nome. Era uma colega da universidade; foi buscar-me ao aeroporto, deixou-me no hostel onde fiquei hospedada e ainda me ajudou, nos dias seguintes, a procurar casa. Rapidamente ficamos amigas. Depois de encontrar o meu apartamento, tive que me tornar legal. Para viver na Turquia é necessária uma permissão de residência e, para isso, é preciso assinar muitos papéis. Também não me faltou ajuda por parte de outros colegas. Istambul é uma cidade enorme e, se não a conhecermos bem, perdemo-nos facilmente. Foram muitas as vezes em que pedi auxílio e não me lembro de nenhuma em que me foi
rejeitado. Aqui é difícil conhecer alguém que fale inglês e, ainda assim, nunca me foi rejeitado: também foram muitas as vezes em que falámos por gestos. Incrivelmente lá consigo entendê-los e, às vezes sem saber como, consigo chegar ao apartamento. Fica do lado asiático de Istambul, num prédio de estudantes. O senhor da loja ao lado já sabe o que a casa gasta, pelo que as suas prateleiras têm sempre as batatas fritas e o vinho que nós tanto compramos. Às vezes faz-me um desconto ou outro e ainda me oferece uns sacos de gomas. Depois das batatas comidas e do vinho bebido, o pessoal parte para um bar. Acho que fiz uns amigos, lá. São seguranças. Sempre que lá chego dizemme “olá” e quando venho embora também se despedem. Estudar noutro país também nos permite conhecê-lo um pouco mais. Há uns tempos fui à Cappadocia, uma zona magnífica no interior da Turquia. Fui com estudantes que vinham de diversos cantos do mundo: Alemanha, Arábia Saudita, Espanha, Finlândia, Paquistão, Síria, entre outros. Esta viagem permitiu-me, mais
Raquel com colegas de vários países na Cappadocia
do que nunca, dar de caras com diversas culturas. E não podia ter corrido melhor. Todos juntos visitámos museus, andámos de moto quatro, provámos especialidades turcas, brindámos a erasmus e ainda dançámos na discoteca. Senti que estava em casa, que estava bem. Hoje vi as notícias e, pela primeira vez, sentime insegura. Não porque partilho o mesmo espaço com muçulmanos – entenda-se – mas porque o mundo está a chegar a um ponto em que não sabe onde podemos estar a salvo. Salas de espetáculo sofrem massacres, territórios são bombardeados e pessoas que se dizem humanas e a favor da paz expressam a vontade de “acabar com a raça muçulmana.” É neste momento que quero que lembrem aquilo que relatei atrás. A amiga que me foi buscar ao ae-
roporto, os colegas que me ajudaram com burocracias, as pessoas que me prestam auxílio na rua, o senhor da loja que me faz descontos, os seguranças do bar que me cumprimentam e os estudantes que foram comigo de viagem são maioritariamente muçulmanos e tão humanos quanto eu. Esta noite, a minha tristeza é maior do que o meu medo. Leio comentários racistas, xenófobos e ignorantes. E é aí que nós pecamos, é daí que nasce o mal. Com o meu testemunho quero passar uma lição: não há nada mais bonito que o envolvimento com outras culturas e religiões. Hoje, que tenho amigos muçulmanos, sinto-me uma pessoa maior. Ao condenar o todo pela parte somos só pequenitos. * Valonguense, a estudar em Istambul
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Saúde
Reabilitar a Pessoa com Lesão Medular Filipa Faria *
A lesão medular é uma das situações mais dramáticas que pode surgir na vida de uma pessoa. Em muitos casos instala-se de forma súbita após um traumatismo, por vezes minor, como uma queda em casa, noutros casos instala-se de forma insidiosa, ao longo de semanas ou meses. De qualquer forma,
condiciona mudanças importantes no modo de viver e de realizar as tarefas do dia-a-dia, com impacto não apenas no próprio individuo, mas também na família. A Reabilitação, através de uma abordagem multiprofissional, contribui de forma decisiva para maximizar as capacidades funcionais, promover a autonomia e a participação social. O CMR Alcoitão, desde a fundação em 1966, tem um Serviço destinada à reabilitação de Lesões Medulares. A equipa de reabilitação, constituída por terapeutas, enfermeiros, psicólogos, dietista, ortoprotésicos e técnicos de serviço social, é coorde-
nada pelo médico Fisiatra, que é também o interlocutor privilegiado com as outras especialidades médicas ou cirúrgicas. O programa de reabilitação é abrangente e global, incidindo sobre todos os aspetos do funcionamento do individuo, não só as incapacidades motoras, mas também as característicasindividuais, sejam psicológicas, culturais ou de envolvência social. Deste modo, o programa de reabilitação é individualizado, sendo estabelecidos objetivos nas diversas áreas de intervenção, pela equipa em conjunto com o doente. O fim último é sem dúvida promover a participação da pessoa com lesão
medular na sociedade. À luz dos conceitos da funcionalidade humana, a tecnologia (enquanto produto de apoio) é um dos fatores do ambiente que pode facilitar a participação. As pessoas com lesão medular dependem de uma variedade de produtos de apoio para manter o seu estado de saúde e para realizar as atividades diárias. À medida que o mundo se torna tecnologicamente mais avançado, fica também mais acessível em muitos aspetos para pessoas com mobilidade reduzida. Contudo, num futuro próximo, colocam-se alguns desafios. O primeiro prende-se com o financiamento: o desenvolvimen-
to tecnológico promete aumentar as capacidades das pessoas com lesão medular; mas será que o acesso aos novos produtos não será limitado por questões económicas? Como garantir a equidade? Que formas de comparticipação na atribuição de produtos de apoio? Outra questão a considerar refere-se à importância de envolver os utilizadores no processo de desenvolvimento do produto, design e fabrico. Os produtos de apoio devem ser concebidos em resposta a necessidades concretas e adaptados ao que os indivíduos que os vão utilizar realmente pretendem; a visão do engenheiro/designer nem sempre coincide com
o ponto de vista da pessoa que vai usar esse produto no seu dia-a-dia; é por isso fundamental a participação dos utilizadores desde o início do processo, para que se adequa às suas efetivas necessidades. Reabilitar significa tornar a habilitar, ou seja, promover a capacitação para aumentar a participação. Estamos certos que a tecnologia irá desempenhar um papel relevante nesse caminho.
*Diretora de Serviço de Reabilitação de Adultos no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão
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Jantar Vínico na Regional Valonguense O restaurante A Regional Valonguense, em pleno centro de Valongo, levou a cabo mais um jantar vínico. Foi na sexta feira dia 20 e este jantar não era apenas mais um: tratava-se do jantar vínico de apresentação da marca criada pela gerência da Regional, Ismael Lourenço e Marta Costa: Leonês. O nome da marca surgiu da junção dos nomes das duas filhas do casal, Leonor e Inês e é produzido pela Adega Cooperativa de Valpaços. Para já a marca possui três vinhos, tinto, branco e reserva tinto. Como se ouviu através de Ismael Lourenco ou do enólogo Paulo Aguiar, da Adega de Valpaços, o branco é elaborado com as castas mavasia fina, codega do larinho e um pouco de gouveio. O tinto é efeito com touriga franca, trincadeira e roriz. Por sua vez o reserva tinto é elaborado apenas com touriga franca e trincadeira na proporção de cinquenta por cento cada. Na sua apresentação Ismael Lourenço, referiu-se à sua ideia de comercializar um vinho de Trás-os-Montes, região onde tem as suas origens e familiares. Referiu-se satisfeito por ter alcançado o objetivo e teceu algumas considerações técnicas sobre o vinho. O gerente da Regional falou da frase inscrita em todas as garrafas: “O vinho é feito para ser bebido, assim como a mulher é feita para ser amada. Ambos possuem a frescura da juventude ou on esplendor da maturidade, mas não espera pela decrepitude”. Esta frase é da autoria de Teophile Malvesin. No que se refere ao jantar, a abertura foi com um espumante da Adega de Valpaços e com amêndoas afrodisiacas. Tratase também de um produto criado pela chefe Marta Costa. Foi criada uma embalagem apelativa para a venda do do produto e as pessoas que têm provado têm gostado. Depois começaram as provas dos vinhos Leonês
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branco e tinto, com as entradas servidas: mariscos, queijo, canapés variados e entradas tradicionais. A sopa de legumes foi servida de seguida e antes do prato principal: bochechas de vitela estufadas com Porto e cogumelos Portubello. Este prato foi acompanhado pelo Leonês Tinto Reserva. Depois as sobremesas foram acompanhadas por um vinho licoroso da Adega de Valpaços. Por fim o café foi servido com uma aguardente da mesma adega, com 40 anos e que foi apresentada numa garrafa nova, que celebra os 60 anos daquela adega. No final, as cerca de oitenta pessoas que responderam ao convite do casal Ismael e Marta, estavam satisfeitos com o serviço e com o vinho agora promovido naquele restaurante valonguense.
Diversos
novembro 2015
Termina a época com consagração máxima
Rita Sousa atleta do ano em Taekwondo Poomse Rita Sousa tem 17 anos e é campeã nacional júnior de taekwondo na vertente técnica. Pratica a modalidade há cerca de seis anos e foi influenciada pelo pai que pratica hapkido, outra arte marcial em voga. Recentemente recebeu em Lisboa o diploma de atleta feminina do ano em taekwondo poomse juniores, culminando desta forma uma época em grande e de domínio na modalidade. Este ano a novidade foi a participação em provas no estrangeiro, fosse a representar o seu clube, fosse a vestir as cores da selecção. Questionada pelo JNV refere que “esta época foi muito positiva, tendo mesmo ido além do que esperava”. Acerca da experiência internacional, Rita Sousa, referiu ter sido muito positiva: “embora nós estejamos cada vez mais próximos, aprendemos sempre.
Os atletas portugueses são cada vez melhores e conseguimos equiparar-nos aos outros. Esta época foi a última de juniores e terminei em beleza”. Sobre a próxima época e atendendo a que vai disputar os campeonatos seniores, Rita Sousa acredita manter o nível embora reconheça que será difícil: “Vou sempre tentar o máximo e onde entrar é para ganhar, mas tenho a noção que ainda tenho de aprender”. Para participar nestas provas, a atleta tem tido alguns apoios, a saber: Alfadent, Ginásio Cem por Cento, Junta de Freguesia de Valongo, Restaurante Atlântico, Taberna do Centenário e Studio Bar. Acresce o apoio à divulgação do Jornal Novo de Valongo. Estes apoios são importantes porque os treinos são em Vila Nova de Gaia e há despesas de transporte necessárias para suportar.
Importante é naturalmente o apoio da família. Rita Sousa salienta “essa força” que ajuda e de que maneira a superar as dificuldades. Rita Sousa aconselha outras raparigas a enveredarem pela modalidade, já que, diz “não é só treinar para as provas, fazemos mais amigos, aprendemos a ter mais calma perante as situações difíceis, embora eu já seja calma por natureza. Na escola por vezes as pessoas brincam comigo por causa da minha elasticidade, mas as pessoas encaram bem esta prática”. Provas de 2015 Primeiro lugar individual e pares: Campeonato Nacional e Campeonato Distrital; 2º lugar open de Murcia (Espanha); 1ª pares e individual open de Pontevedra (Espanha): 1º individual e par opens de Esposende, Lourosa e VN
Gaia; 1º individual e 2º em pares open de Peniche; 2º lugar par e 3º individual
open de Espanha; 1ª lugar open da Bélgica; 3º individual e par campeonato da
Europa na Sérvia; 1º individual e par Taça de Portugal.
“Olho Azul” Uma sugestão para as prendas de Natal Com a gerência de Marco Alves e Paula Cristina, o estabelecimento de pronto a vestir “Olho Azul” funciona desde o dia 25 de abril no espaço E-Leclerc em Valongo. Com oferta para homem e senhora, este estabelecimento é o segundo do mesmo proprietário, sendo que o primeiro, em S. Pedro da Cova, está já em funcionamento há alguns anos. A experiência do proprietário neste setor vem também da presença em feiras e festividades, um pouco por todo o norte do país, desde há vários anos. Esta loja surge em Valongo porque já eram muitos os clientes desta área a solicitar a abertura de um estabelecimento e Marco Alves e Paula Cristina resolveram arriscar e responder positivamente ao desafio. Com uma equipa de apoio sempre pronta a aconselhar os clientes, a loja Olho Azul em Va-
longo está aberta todos os dias no espaço comercial E-Leclerc e os responsáveis lançam um desafio aos leitores: “Para melhor verificar o que comercializamos, o melhor mesmo é virem ao local e apreciarem as nossas ofertas, com qualidade e ao melhor preço do mercado. Estão todos convidados”.
Outra oferta aos clientes Se procura outro tipo de artigo pode sempre encontrar nas feira da região (por exemplo Valongo, Campo, Ermesinde ou Gondomar). O casal Marco e Paula Cristina oferecem pronto a vestir a preços acessiveis. Reproduzimos duas fotos da feira de Valongo: uma no antigo espaço e outra no espaço atual. O objetivo é o mesmo continuar a responder à procura dos clientes.
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Destaque
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Objetivo é a subida aos nacionais
Juniores do Alfenense em primeiro no campeonato A equipa de juniores do Atlético Clube Alfenense está a efetuar uma época de sonho, aliás na sequência daquilo que aconteceu no ano passado, onde a subida esteve mesmo quase a ser alcançada. No sábado foi a Gondomar empatar a duas bolas, depois de ter estado a vencer por 2-0. Está em primeiro com sete vitórias e dois empates e este sábado defronta o vizinho Ermesinde no Estádio do Alfenense. A equipa técnica é liderada por Rui Cunha, tendo como adjuntos José Luís e João Neto. A estrutura diretiva é composta pelo vice-presidente António Soares e pelos directores Vasco Vieira, Rui Pinheiro, Bruno Fernandes e Miguel Correia. Naturalmente que o líder principal é o presidente do clube António Oliveira e foi com ele que o JNV iniciou a conversa que se impunha.
Presidente destaca mérito da equipa técnica Para o presidente António Oliveira, o grande sucesso “está no mérito do treinador Rui Cunha, que desenvolveu um plano iniciado há dois anos e que está a dar frutos. A escolha da equipa técnica esteve a cargo de António Soares, pelo que também há mérito nessa escolha. Tendo em atenção que temos tradição em formação, temos condições de trabalho, é estranho não termos equipas nos nacionais, tivemos há anos os iniciados e ficamos por aí. Este ano tudo indica que vamos atingir esse objetivo. Queria também dar uma palavra de agradecimento aos atletas que têm lutado por dignificar o equipamento que vestem. Temos equipa, por aquilo que tenho visto, que pode pedir meças a outras com mais nome e tradição. Acho que chegou a altura do Alfenense dar o salto, somos o maior clube de Valongo e um dos maiores do grande Porto”. O presidente defende uma estrutura diretiva que dedique tempo à função. “Tenho a
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atletas a ascenderem aos seniores”. O clube tem condições de topo para os treinos, salientando no entanto que há necessidade de tempo para usufruir do que o clube dá, defende o técnico acrescentando que “importante é no entanto manter e aumentar se possível uma cultura de exigência e profissionalismo e uma organização na planificação dos treinos”.
sorte de ser reformado e ter tempo, gostava que outros dirigentes também tivessem tempo, precisávamos de ser mais profissionalizados, não no que se refere a ganhar dinheiro, mas a ter mais tempo. A parte diretiva devia ajudar mais a operacional”, defende o presidente. O dirigente refere que a formação continua a ser prioridade do clube, com 14 equipas inscritas. “Temos estruturas melhoradas, faltam apenas balneários no campo novo, por isso penso estarem criadas condições para melhorarmos”, diz António Oliveira.
Diretor acredita na subida Para o vice-presidente António Soares, “responsáveis somos todos, dou conhecimento de tudo ao
presidente. Quanto à escolha do técnico, já conhecia o Rui do trabalho anterior, tivemos uma conversa e chegamos a acordo. O trabalho feito mostra o seu valor, embora muitas vezes queira mais, mas atendendo às limitações, temos dado o que podemos. Quanto à equipa de juniores vamos tentar a subida, no que eu acredito”. O dirigente salienta o facto de existirem duas equipas de juniores e outras duas de juvenis. “Se não passarem jogadores para os seniores, as pessoas esquecem-se do trabalho das camadas jovens. Trabalhamos para isso”, diz António Soares, acrescentando que “para além da posição da equipa de juniores o que me dá gozo é ver a equipa jogar e mostrar fio de jogo, qualidade e sobretudo empenho”.
Treinador diz que sucesso deve-se a muito trabalho O técnico Rui Cunha está na terceira época nos juniores. Na primeira chegou quase no fim mas para salvar o clube da descida. O treinador diz que “foi muito trabalhoso. Durante esse tempo tive muito trabalho, queria ajudar o clube a não descer e consegui”. Na época seguinte o Alfenense esteve perto da subida, o que se deveu “ao trabalho de qualidade. Com a minha forma de estar e objetivos pessoais, aliados depois aos do clube, houve resultados positivos. Em parte o mérito desta tentativa de profissionalização pode ser meu, mas houve um trabalho de equipa. A palavra-chave é exigência, nada vem
do acaso. Por exemplo eu nunca faço captações. Eu vou buscar aqueles que me interessam, de muitos nãos que ouvimos, vamos ouvindo também muitos sins. Embora não tenhamos os meios de equipas maiores, podemos seguir os métodos profissionais dessas equipas”. Rui Cunha refere pensar o clube de forma estrutural, mas admite não pensar muito na passagem dos juniores a seniores. No entanto acha importante que isso aconteça, dizendo que “se as equipas de formação não fizerem um bom trabalho, não haverá
Capitão fala da união entre jogadores Fernando Gomes é o capitão da equipa de juniores e referiu ao JNV que “o ambiente é bom, sendo a exigência da equipa técnica positiva. Se temos um treinador que não é exigente, nós não fazemos tudo o que podemos. Aqui somos obrigados a trabalhar para jogar e isso vê-se sábado a sábado. Temos uma boa união de grupo, somos uns guerreiros, quem veio de fora veio enriquecer o grupo e daí a razão do sucesso que temos vindo a alcançar”.
Torne-se sócio do
Atlético Clube Alfenense
novembro 2015
Divulgação