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Nº 12 - Dezembro 2011

Quinzenal - Director: Agostinho Ribeiro

Valonguense passa de ano na frente Hospital Privado de Alfena abre a 9 de Janeiro

Veja na página 15 o balanço da prestação das equipas do concelho

Vereador Arnaldo Soares entrega pelouros e oposição retira poderes ao presidente Fernando Melo

João Paulo Baltazar, vice-presidente da Câmara de Valongo, recebeu da gestora nacional do Proder, o contrato para apoio da requalificação da Ponte dos Arcos (Campo) página 2

O atleta do F.C do Porto, Hulk visitou as crianças da Mãe D’Água em Valongo e ofereceu uma prenda a cada uma


Dezembro 2011

PRODER apoia recuperação da Ponte dos Arcos

EDITORIAL 1) DESCULPAS - Temos de começar por pedir desculpas aos nossos assinantes. São poucos, mas bons e merecem estas palavras. Por razões que todos compreendem não temos cumprido a periodicidade anunciada: ou seja a saída quinzenal. E apesar da nossa obrigação ser o envio do número acordado, ou seja os assinantes não ficam prejudicados, a realidade é que estamos a falhar. Para melhor cumprirmos, no ano de 2012 vamos alterar a periodicidade para mensal, com a edição a sair sempre no dia 15. Ampliamos este pedido de desculpas às entidades que levaram a cabo actividades em Setembro, Outubro e Novembro e cuja noticia não é publicada, por estar desactualizada. 2) RAZÕES PARA A FALTA DE ADESÃO - Por muitas vezes recebemos palavras de incentivo pelo trabalho que fizemos. E modéstia à parte, os números falam por si: Em 11 edições publicamos mais de 400 noticias sobre associações ou actividades do concelho de Valongo. Isto na edição em papel, porque na edição online, desde Julho já editamos mais 200. Então porque é que o número de assinantes é ainda tão reduzido? É uma pergunta pertinente, mas cuja resposta não sabemos. Há quem diga que as pessoas estão habituadas a ter os jornais de borla, outros apontam a ileteracia como razão e ainda há quem justifique com a crise. Mas convenhamos, dez euros por ano deita abaixo algum orçamento de uma família de classe média? Boas Festas e tudo de bom

Concurso Alma do Fado foi um sucesso O primeiro concurso de fados do concelho de Valongo, ALMA DO FADO, decorreu nos fins de semana de Outubro e chegou ao fim com um balanço extremamente positivo. A organização coube à Câmara de Valongo e Jornal Novo de Valongo e contou com a colaboração das Juntas de Campo, Ermesinde, Sobrado e Valongo. Após cinco eliminatórias renhidas e perante uma plateia que lotava por completo a Sala das Artes do Fórum Vallis Longus, os 15 finalistas proporcionaram a todos os presentes um espectáculo de elevada qualidade. Depois de uma renhida disputa, o júri acabou por atribuir a vitória a Ricardo Monteiro, seguido de Yvete Soares (Sobrado) e Miguel Bandeirinha. Três jovens que se destacaram

e que provaram, uma vez mais, que não há idade para cantar o fado. Depois do sucesso alcançado com esta edição, autarquia e Jornal Novo de Valongo já se prontificaram a dar continuidade a este

Decorreu esta terça-feira na sede da ADRITEM (Associação para o Desenvolvimento de Terras de Santa Maria) em Oliveira de Azemeis a cerimónia de entrega dos Contratos de Financiamento dos Pedidos de Apoio, aprovados no âmbito do 2º Concurso do Sub-Programa 3 do PRODER. Do concelho de Valongo houve vários projetos aprovados, nomeadamente da Câmara Municipal, GDR Retorta, Banda de Campo, Ok 4 U (associação de Alfena) e Home Eternity (empresa de Sobrado). O projecto mais sonante é o Aqueduto dos Arcos - Reforçar Pontes e Recuperar Memórias das Águas e Gentes de Campo (Ponte dos Arcos). A representar a autarquia esteve o vice-presidente João Paulo Baltazar. Quanto à obra prevê um investimento total de 176.727,00 EUR, sendo que beneficia de um co-financiamento comunitário de 97.685,00 EUR. A sua execução fisica teve inicio em Setembro do corrente ano, estando previsto a sua conclusão em Agosto de 2013. Neste projecto destacam-se dois objectivos gerais que acabam por se complementar e sintetizar todo o projecto: a recuperação do património rural construído, a que se associam as vertentes culturais e etnográficas e a sua vivificação enquanto testemunhos da história local. Integram o projeto a Empreitada da Recuperação do Aqueduto; o Levanta-

mento do património rural: sistemas de regadio, moinhos, núcleos rurais e levantamento de espólio móvel; o Registo e catalogação do património cultural e etnográfico: modos de trabalho, trajes, festas religiosas, romarias, gastronomia, danças e cantares; o Aumento de pelo menos 25% das visitas guiadas no âmbito da educação patrimonial e ambiental do Núcleo Museológico da Panificação; a Criação de um percurso pedestre associado ao Regadio da Ponte Ferreira, assinalado com postes e painéis informativos, usando o Núcleo Museológico da Panificação como ponto de partida; Realização de visitas guiadas no âmbito da educação patrimonial e ambiental do Núcleo Museológico da Panificação; Edição de 1.000 exemplares de um livro que registe e documente este projecto desde o levantamento no terreno dos elementos constituintes até às visitas guiadas ao percurso; Edição de 10.000 exemplares de um roteiro do percurso pedestre a criar; Estabelecimento de parcerias com associações locais para

dinamização dos produtos criados pelo projecto. A operação proporcionará a recuperação de uma importante peça do património do Concelho, com grande significado na sua história rural, potenciando a vivificação da história local, objectivo que a autarquia vem prosseguindo de forma sistematizada. Aliar-se-á assim uma necessária intervenção no meio rural através da sinalização de percursos pedestres, enriquecida pela inventariação de práticas rurais, saberes e tradições, proporcionando a todos os interessados a sua fruição. Segundo nhota enviada pela CMV, “trata-se de mais uma grande aposta no âmbito da educação patrimonial e ambiental, com um considerável impacto junto da população em geral e da comunidade escolar em particular. Tem igualmente um potencial disseminador que o Município reputa de imprescindível na medida em que fará a ligação entre dois exemplos da oferta cultural, complementando-os e enriquecendo-os”.

projecto ajudando, desta forma, ao aparecimento de novos e “velhos” talentos de tão nobre arte. Convém referir o magnifico trabalho dos elementos do sector de cultura da Câmara de Valongo

ASSINE O JORNAL NOVO DE VALONGO Contamos consigo para apoiar este projeto FICHA TÉCNICA: Jornal Novo de Valongo - Número 12 - Dezembro de 2011 - Propriedade, Edição e Direcção de A. Castro Ribeiro Administração Comercial: André Santos; Colaboradores: José Pedro Loureiro, Carlos Silva, Abel Sousa, Francisca Costa Paginação e Grafismo: PGM Registos: Titulo: 125820 Av. Dr Fernando Melo, 261, 2º Esq Frente 4440-777 Valongo emails geral@jnvalongo.com jornaldevalongo@sapo.pt Telm 91 1116453

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Política

Dezembro 2011

Arnaldo Soares entrega pelouros ... O vereador eleito pelo PSD à Câmara de Valongo, Arnaldo Soares, decidiu renunciar a todos os poderes delegados, ou seja renunciar aos pelouros que detinha. Esta posição surge na sequência da decisão do presidente da Câmara de Valongo, Fernando Melo, em avocar para si o pelouro das Finanças, até então entregue a Arnaldo Soares. Após falar das vitórias do movimento independente Unidos Por Alfena naquela freguesia e da intenção em levar para a Câmara “o espirito de trabalho e de equipa”, o vereador refere, na nota enviada ao JNV “o Processo de Saneamento Financeiro não tem sido nada fácil quer porque os Bancos não emprestam dinheiro, quer

porque o Tribunal de Contas tem colocado questões processuais, apesar de todo o Processo ser acompanhado e apoiado pelo Gabinete Jurídico da Câmara … o Senhor Presidente com a justificação de que o processo de Saneamento era um Processo político resolveu avocar o Pelou-

ro. O Processo sempre foi técnico, mas também muito politico, pois para além da dificuldade de financiamento a sua aprovação política levou meses. ... Não questiono de forma alguma a legitimidade do Senhor Presidente em avocar o Pelouro, mas interpreto este facto como uma falta

de confiança no trabalho que estava a desenvolver. ... Se não há confiança não vale a pena continuar, por isso renunciei a todos os poderes delegados, continuando, porém, a desempenhar todas as obrigações que resultam directamente da eleição. Sempre estive para servir a causa pública e nunca para me servir da política”, refere o vereador. Entretanto, na sequência deste processo, a estrutura de Valongo do Partido Socialista, decidiu também vir a público solicitar explicações ao presidente da Câmara. Fernando Melo, em posição expressa em reunião de Câmara alega que se trata de uma opção política e refere que não há nenhum desrespeito pelo vereador.

Líder da JS em Valongo

O líder nacional da Juventude Socialista, Pedro Alves, visitou Valongo a convite da estrutura local da juventude socialista, presidida por Ana Raquel Martins. O responsável da JS visitou os bairros sociais de Balselhas (Campo) e Serra Amarela (Alfena), e os lo-

cais para onde estão previstos os centros de Saúde Campo e Alfena. Esta visita foi acompanhada por militantes da JS e por José Manuel Ribeiro, líder do PS Valongo, Afonso Lobão, vereador na Câmara de Valongo e Alfredo Sousa, líder do núcleo de Campo.

No passado dia 10 de Dezembro, a Organização da Freguesia de Ermesinde do PCP, levou a efeito a inauguração do seu novo centro de trabalho, na presença de mais de 50 militantes e amigos do Partido. As novas instalações situam-se junto ao Parque Urbano, na Rua Almeida Garrett nº165. Os comunistas de Ermesinde estiveram mais de 30 anos na zona da Gandra, como referiu sua intervenção Adelino Soares, em nome da Comissão Concelhia, mas as necessidades do Partido levaram à pro-

cura de outro espaço que facilitasse o trabalho, com maior centralidade e dotado de características mais confortáveis e adequadas. A inauguração contou, ainda, com a presença de Jaime Toga, membro da comissão política do Comité Central, que na sua intervenção valorizou o trabalho do Partido no concelho e fez uma breve avaliação do actual momento politico, social e económico, qualificando o actual governo como instrumento dos grandes grupos económicos e financeiros contra os trabalhadores e o povo.

Sede do PCP em Ermesinde

... e Oposição retira poderes a Fernando Melo Os eleitos Coragem de Mudar e PS na Câmara de Valongo aprovaram uma proposta de Afonso Lobão (PS) de retirada de poderes da Câmara delegados no presidente Fernando Melo. Os eleitos do PSD abstiveram-se. Na prática, Fernando Melo terá menos liberdade de ação em setores como o financeiro e urbanístico. Na proposta era também referida a necessidade da realização de reuniões do executivo semanais, actualmente são quinzenais. Os vereadores eleitos pela Coragem de Mudar e pelo PS reprovaram também o relatório da alteração pontual ao PDM, na

zona de Alfena (partilha com Sobrado), para onde estava prevista a instalação de um entreposto do grupo Jerónimo Martins (Pingo Doce). Na prática a reprovação do relatório, que deveria ser remetido à CCDR Norte, traduz, segundo Pedro Panzina, da Coragem de Mudar, a reprovação da alteração pontual ao PDM. Recorde-se que a aquisição do terreno em causa foi motivo de recente polémica, uma vez que, segundo noticias publicadas há semanas, houve especulação duvidosa na aquisição. Recentemente decorreu uma reunião com representantes do fundo Santander, sem

qualquer resultado positivo, segundo Pedro Panzina. Para os vereadores do PSD em causa não estava a aquisição do terreno, mas sim o interesse ou não do investimento em causa, com a criação de centenas

Nova Colecção Outono/Inverno Página 3

de postos de trabalho e riqueza para o concelho. No entanto esta ideia não foi tida em conta pelos outros vereadores que afirmaram ser favoráveis “à criação de emprego, mas não a qualquer custo”.


ARCA

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Actual Direção da ARCA cumpriu primeiro ano à frente da associação No passado dia 4 de Novembro, o elenco diretivo da ARCA (Associação Recreativa e Cultural da Azenha) cumpriu o primeiro ano de mandato à frente dos destinos daquela associação de Campo. O presidente é João Reboredo que considera ter sido este um ano positivo, mas sem esquecer os 35 anos de existência da coletividade e do trabalho desenvolvido por todos os dirigentes anteriores. “Herdamos muita responsabilidade e um trabalho bem feito. Neste ano encarregamo-nos essencialmente de fazer alguma renovação de ideias e estratégias. Quisemos também criar condições fisicas para que as pessoas sintam a ARCA como a sua casa. Houve uma aproximação à coletividade de mais pessoas da Azenha, Campo e não só. Temos cerca de 250 pessoas por semana a frequentar as instalações. Muitas vezes fomos desenvolvendo as nossas atividades sozinhos, trabalhamos para conseguir os apoios necessários. O poder autárquico esteve sempre ao nosso lado, nem sempre contribuiu como nós desejávamos mas apoiou na medida do possível. No próximo ano vamos continuar a trabalhar, sobretudo para as crianças e jovens porque somos uma associação juvenil, inscrita no IPJ”, refere o presidente. Durante este ano as instalações da ARCA sofreram vários melhoramentos. Para João Reboredo, “não havia muitas condições para receber as pessoas que aqui vinham. O edifício não era acolhedor, houve pais que nos fizeram sentir isso e por isso avançamos para a remodelação. Criamos duas salas de aula e outros espaços para trabalho. Vamos continuar a trabalhar no sentido de melhorar as condições. Se aqui houver um leque abrangente de atividades, as crianças nem precisam de saír do lugar para as suas actividades.” A associação possui uma sala de espetáculos para 300 lugares e que pos-

sibilita realização de várias atividades. Sofreu também algumas melhorias, sobretudo a nível de pintura. Música Trata-se de uma área importante da actividade da ARCA, embora seja complicada, porque, refere o dirigente: “temos de pagar aos professores. Há trabalho associativo voluntário dos membros da direção, mas quem presta um serviço tem de ser pago. Para já quem ensina sou eu, mas apenas um instrumento, a guitarra. Não tem custos para a associação e a única exigência é que o grupo de alunos preste colaboração nos eventos e espetáculos”. Dança No último ano houve uma experiência positiva com um professor pago e o grupo de dança tinha a obrigação também de efetuar espetáculos para a coletividade. Frequentaram a secção cerca de duas dezenas de elementos Este ano já se iniciaram aulas de dança para os mais pequenos, sendo que as inscrições ainda estão abertas. Também funciona uma secção de dança de salão, cujas inscrições podem também ser efectuadas. Ginática Acrobática Outra atividade é a ginástica acrobática (foto ao lado). O grupo estava noutra associação e pediram para integrarem a ARCA. A sugestão foi “agarrada” pela direção e a secção funciona com autonomia, embora com obrigação de marcarem presença nos eventos da coletividade. As inscrições estão também abertas para os interessados. Marchas Populares A ARCA participou nas marchas populares de Valongo. João Reboredo salientou o facto deste evento ter nascido por criação da ARCA e depois prossegui-

do com organização municipal. O dirgente salienta a importância desta atividade e refere que “este ano houve marchas também porque a ARCA foi importante nas reuniões preparatórias. Fizemos muita força para que se fizesse e apesar de haver menos dinheiro felizmente foi levada a cabo. Juntamos meia centena de pessoas nas marchas, a grande maioria do lugar da Azenha”. Karaté A secção de Karaté funciona autonomamente, com organização própria mas com obrigação de utilização do nome da ARCA. São cerca de 20 atletas que praticam a modalidade, havendo também um objetivo de formação. Atletismo Noutros tempos o atletismo era uma das actividades da ARCA, mas os elevados custos de inscrição motivaram o fim. A secção está ser reativada com nove atletas, a maioria crianças e jovens. O objetivo passa por captar mais jovens para a prática da modalidade e os treinos já se iniciaram. Esta modalidade vai trazer alguns custos para a associação, sobretudo em relação ao equipamento necessário. Para isso há necessidade de angariar patrocinios junto do tecido empresarial de Campo, pelo que aqui fica o apelo e desafio.

oferecido pela junta, em 2001 a ARCA fez uma escritura do mesmo, só que alguém apareceu em 2008 a reclamar a posse do terreno e o assunto está em tribunal. Estamos a aguardar a decisão do juíz e se a decisão não nos agradar teremos de recorrer, embora me pareça que terá de ser a Junta de Freguesia a liderar o processo, porque o terreno foi-nos oferecido pela Junta. Este terreno tem de ser nosso, há escritura e registo. Ninguém

desta direção foi chamado a depor e há questões importantes em causa, como o custo dos investimentos e dos projetos que estão a ser elaborados”. Parque Infantil A ARCA foi criada há 35 anos, então com o nome de Comissão de Moradores do Lugar da Azenha, com o objetivo de criar um parque infantil para as crianças do lugar. O parque foi construído e sofrendo alterações

várias e está encerrado há algum tempo. É intenção dos dirigentes reativarem a estrutura, sendo que “o espaço está a ser remodelado com as medidas de segurança que a lei exige, houve já visitas dos responsáveis da proteção civil e temos um projeto com a ajuda do arquiteto Mário Eugénio. Toda a gente se identifica com o esboço inicial e que inclui um anfiteatro exterior, que poderá servir para inúmeras actividades”.

Campo de Futebol A Junta de Freguesia de Campo cedeu à associação o terreno onde funciona o campo de futebol. Era intenção da atual direção criar a modalidade de hóquei em campo, utilizando o campo para treinos e o complexo municipal para jogos. Refere o presidente que “esse assunto foi falado com o senhor vice-presidente da Câmara João Paulo Baltazar e houve abertura. Só que surgiu um problema que é o da posse do terreno. O terreno foi

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Alfena/Associações

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Hospital de Alfena abre a 9 de Janeiro Após alguns atrasos provocados por questões burocráticas, o Hospital Privado de Alfena irá abrir portas no próximo dia 9 de Janeiro, sendo que a maioria dos serviços estará operacional logo a partir dessa data. O callcenter para marcação de consultas estará disponível a partir do início do mês de Janeiro. O investimento do Grupo Trofa Saúde nesta unidade é de cerca de 50 milhões de euros na totalidade. Só para o edifício o custo chegou aos 37 milhões, sendo o restante o custo de equipamento e o investimento numa fase inicial. Ricardo Rodrigues é o administrador do Hospital Privado de Alfena (HPA), com quem o Jornal Novo de Valongo foi falar acerca deste investimento assinalável na freguesia de Alfena e concelho de Valongo. Refere o responsável que “é louvável alguém investir esta verba numa altura destas, o que é importante para esta região. Criamos

também muitos postos de trabalho em Alfena e freguesias limítrofes, vamos ultrapassar os 100 postos de trabalho directos (sem incluir médicos e enfermeiros), o que também é muito importante na conjuntura actual e fizemos questão de privilegiar as candidaturas das proximidades”. Em relação às valências que irão funcionar, o HPA irá ter todas as valências a funcionar. “O serviço de urgência estará disponível 24 horas por dia, sete dias por semana”, refere Ricardo Rodrigues, salientando que essencialmente funcionará nas vertentes na medicina geral e pediatria, embora contemple todas as valências. A área de fisioterapia será a mais avançada do grupo e em termos de dimensão poderá abarcar toda a região. O HPA terá uma capacidade de internamento com 100 camas e em relação à consulta externa, terá todas as especialidades também. No que se refere à cirurgia, o novo hospital inclui quatro blocos ope-

ratórios e uma sala de partos. Também a imagiologia será uma aposta forte desta unidade de saúde. Ricardo Rodrigues afirmou ao JNV que “estamos com grande expectativa, mas também sentimos que a população está também com grande expectativa”. Acerca da área geográfica que o HPA pretende cobrir, refere o responsável

que “pretendemos ter uma oferta de saúde privada onde ela não há, abarcando Alfena, Valongo, Ermesinde, Gondomar, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel e zonas envolventes. No grande Porto existe já alguma oferta, incluindo o Hospital da Boa Nova que é também do Grupo Trofa Saúde”. A importância do HPA

no Grupo Trofa Saúde é enorme, uma vez que se trata do maior hospital do grupo, mesmo superior ao de Gaia que está a ser construído. No que se refere aos acordos com as várias entidades, o HPA tem protocolos com todas as convenções e entidades, faltando ainda o acordo com algumas áreas do Serviço Na-

cional de Saúde. Acerca do futuro, Ricardo Rodrigues acredita na viabilidade do HPA, uma vez que, diz “a saúde privada tem o seu espaço, é um serviço que tem crescido e vai continuar a crescer. As pessoas têm nas instituições privadas mais rapidez e mais capacidade de escolha”.

Associação de Coletividades promove ações de formação A Associação de Coletividades do Concelho de Valongo (ACCV) está a levar a cabo uma série de cursos de formação, sobretudo relacionados com a área do associativismo. Decorreram as acções de Comunicação Organizacional Externa, com 16 inscritos, Música e Canto Coral com 22 inscritos, Teatro Representação com 17 inscritos, Teatro Luz e Som, com 16 inscritos, Iniciação à Informática com 15 inscritos, Organização Administrativa com 22 inscritos, Contabilidade e Fiscalidade com 17 inscritos, Organização de Eventos com 20 inscritos e Enquadramento Legal das Associações com 15 inscritos. No total são 159 inscritos de 11 associações do concelho. Para Adriano Ribeiro, presidente da Associação de Coletividades “a respos-

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ta foi positiva e não esperávamos uma afluência tão grande. Tivemos de adquirir algum equipamento, o que para uma associação como a nossa, que está em fase de arranque, não foi fácil”. O esquema da formação foi preparado pela Associação Empresarial de Portugal, sendo a organização da Confederação de Coletividades de Portugal. Os formadores são seleccionados pela AEP e todos têm certificado próprio que os habilita a dar formação. Adriano Ribeiro acredita que em futuras ações, o número de associações aderentes aumente, uma vez que existem dezenas em atividade por todo o concelho. Em relação a outras ações da ACCV, recentemente participou no campeonato de jogos populares (que decorreu no Pavilhão

Rosa Mota) com bons resultados, sendo importante continuar com a fase concelhia dos jogos. Aproveitando a realização dos cursos, Adriano Ribeiro defende a realização de reuniões com os dirigentes associativos, no sentido de elucidar acerca da legislação, sobretudo fiscal, que pode causar problemas às coletividades se não houver atenção para algumas obrigações. A título de exemplo refira-se que uma das vantagens das associações em se associarem à ACCV é o desconto de 50% no que se refere ao pagamento de direitos de autor. Outras colaborações que são prestadas às associações relacionam-se com questões de apoio jurídico, recorrendo a ACCV a congéneres da região. A prestação de apoio no âmbito da contabilidade organiza-

da (obrigatória) é outra das acções da ACCV. O presidente da associação considera importante que o maior número de coletividades se associe, uma vez que, refere “a força das associações será maior se

estiverem unidas”.

Câmara cede instalações Dentro de algum tempo a ACCV deverá tomar

posse de um espaço cedido pela Câmara de Valongo que funcionará como sede (actualmente reúne em instalações da ARCA em Campo).


Campo

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Junta de Campo celebra protocolo com associações A Junta de Freguesia de Campo celebrou, no passado dia 2 de Dezembro, um protocolo com as coletividades da freguesia. A Junta de Freguesia atribui um apoio às associações e estas comprometem-se a colaborar em atividades a desenvolver pela autarquia. No momento, o presidente Alfredo Sousa destacou a importância de todas as associações, o bom trabalho que elas têm desenvolvido nas suas áreas de

intervenção. Foram as seguintes as entidades abrangidas por este protocolo: Centro Paroquial, Igreja, Rancho Folclórico, Banda de Música, Clube de Pesca e Caça, Grupo Dramático da Retorta, Grupo Dramático de Campo, Associação de Reformados, Clube de Aeromodelismo, Escuteiros, Canários de Balselhas, Conferência de S. Vicente de Paulo, Associação do Calvário, Clube Columbófilo de S. João, Sporting

Clube de Campo, Clube de Ténis de Mesa, Clube DRC da Chã, Motoclube e Clube Hípico de Valongo. Na ocasião, a Junta de Freguesia celebrou ainda um protocolo com o Agrupamento de Escolas de Campo, este sem envolver qualquer apoio financeiro. Recorde-se que o Agrupamento tem cedido todos os anos, o espaço para a realização da semana das coletividades.

Assoc. Reformados fez Almoço de Natal A Associação de Reformados e Pensionistas de Campo levou a cabo um almoço de Natal para os seus associados. Compareceram mais de oito dezenas. Entre outros convidados marcaram presença, José Soares (da Inter-reformados), Padre Macedo e Alfredo Sousa (presidente da Junta de Campo). Na oportunidade, Adriano Ribeiro, presidente da Direção, aludiu à actividade da associação, ao crescimento do número de associados e à importância

do convivio e da realização de actividades que permitam a ocupação dos tempos livres.

As dificuldades que se vivem actualmente também foram referidas pelo dirigente.

Padre Lino Maia falou sobre setor social A 2ª sessão do Fórum Público Dar Voz, organizada pelo PS de Valongo, realizou-se em Campo, onde foram debatidas novas formas de relacionamento do sector social com as autarquias. A intervenção inicial sobre a temática foi proferida pelo Padre Lino Maia, Presidente da CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade), que de forma muito generosa aceitou o desafio para vir partilhar as suas reflexões e pensamentos sobre a importância estratégica da economia social para o desenvolvimento harmonioso e coeso das comunidades locais.

Retorta apoia família Devido à iniciativa do Grupo Dramático da Retorta, este Inverno está a ser melhor passado por uma família de Campo. É que a habitação em que vivem não tem as melhores condições e a chuva era uma companhia constante, molhando tudo “desde as roupas às outras coisas”, como dizia ao JNV a dona da casa. A EDP havia também cortado a luz por falta de segurança. Na habitação vive um casal que teve sete filhos, sendo que apenas um deles vive fora de casa, uma vez que é militar na Força Aérea. Além deste só outro está empregado numa sucata e o pai é empregado municipal, embora esteja sem trabalhar. Quatro dos filhos têm problemas mentais, sendo que dois deles nunca saem de casa, a não ser para tratamento médico.

A família recebe apoios, mas mal chega para comer, por isso tudo o resto é descurado. Por isso o GDR Retorta decidiu agir e contactou algumas pessoas e empresas para avançarem para a reparação da casa, pelo menos a nível exterior. Assim houve uma intervenção a nível do telhado, parede frontal, colocação de janelas e portas e construção da ampliação de um muro

exterior para possibilitar a existência de um espaço entre a porta e a rua para poderem apanhar Sol. Os responsáveis do GDR Retorta afirmaram ao JNV que “esta ação tem por objetivo apoiar esta família e sensibilizar os diversos poderes para a necessidade de outro tipo de apoio que este tipo de famílias exige”.

Mérito reconhecido

Depois da sua intervenção houve um periodo de debate, onde a problemáti-

ca deste relacionamento foi focada por vários responsáveis de instituições.

A Escola Padre Américo reconheceu os alunos de mérito dos 5º aos 9º anos. Para o melhor no percurso dos 5 anos ficou o prémio da Junta de Campo. Este ano coube a Sérgio Freire, ao centro rodeado dos pais, director de Escola e os autarcas Trindade Vale e João Paulo Baltazar da Câmara e Alfredo Sousa da Junta de Campo.

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Ermesinde

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MusicoConferência para debater quotidiano

Violência no namoro tema de TeatroConferência A Câmara Municipal de Valongo, através da Agência para a Vida Local em parceria com a Associação Nacional das Empresárias e com o apoio da PSP de Ermesinde e Junta de Freguesia de Ermesinde, promoveu no passado dia 25 de Novembro uma TeatroConferência sobre a “Violência no Namoro”. Pretendeu-se com esta iniciativa assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra

A Câmara Municipal de Valongo, através da Agência para a Vida Local (AVL) deu, no passado dia 12 do corrente, vida a um novo projecto – as MúsicoConferências. Depois das mediáticas TeatroConferências, e no espírito de inovação e criatividade que caracteriza a AVL, eis que surge uma nova metodologia na abordagem de questões do quotidiano. Neste novo conceito, é escolhido um

repertório musical que reflecte questões do quotidiano, temas esses que são interpretados por músicos profissionais e seguidamente comentados por especialistas, havendo ainda espaço para debate com o público presente. Com início às 21h30 no auditório do Fórum Cultural de Ermesinde, a primeira edição deste novo formato, debateu as questões da interculturalidade e a ligação com a música. Pre-

as Mulheres bem como sensibilizar e debater as questões relacionadas com a violência física e psicológica nas relações de namoro e apoiar educadores e educadoras a identificar os principais sinais de alerta e consequências deste fenómeno. A dramatização do tema foi assegurada pela Associação Social e Cultural de Sobrado, que apresentou os diferentes ciclos da violência. Os comentá-

rios foram efectuados pelo Dr. Nuno Gradim, Técnico e Formador da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, pelo Comissário Daniel Magalhães, Adjunto da Divisão da PSP da Maia e a Dra. Ana Virgínia Pires Coelho, Procuradora do Ministério Público do Tribunal de Valongo. Como habitualmente, o público presente encheu a sala e foi bastante interventivo, tendo-se gerado um animado debate.

sente na qualidade de oradora, esteve a Dr.ª Cláudia Henriques, Presidente da Associação Luso-Africana Ponto nos “is”, numa conversa conduzida por Pedro Sá Fernandes. Na componente musical estiveram os músicos Alexandre Oliveira, Eduardo Oliveira, Emanuel Ferreira, Rui Moreira, que interpretaram temas de Pedro Abrunhosa, Sérgio Godinho, Mafalda Veiga e Jorge Palma, entre outros.

Dia Internacional das Pessoas com deficiência CAMPANHA

ASSINATURAS

PREÇOS

Envio por CTT para Portugal - 12 Edições - 10 Euros; Envio por CTT para o Estrangeiro -12 Edições Europa - 30 euros; Brasil e Estados Unidos 40 Euros

Pode efectuar transferência para a conta 0007 0000 0077 1578 25623 e enviar dados, nome e morada completos por email para geral@jnvalongo.com (bem como prova de pagamento).

No passado dia 06 de Dezembro, a Câmara Municipal de Valongo, através do Pelouro da Acção Social, assinalou o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A iniciativa decorreu no Fórum

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Cultural de Ermesinde e contou com a participação da Unidade de Deficiência do Centro Social e Paroquial de Alfena através da dinamização de um Conto em fantoche intitulado “Os Ovos Misteriosos” e da

Comunidade de Inserção da ADICE com a actuação com ritmos musicais e dança rítmica intitulada “Mistura de Talentos”.

Se quiser enviar via CTT ligue + Info 96 321 44 63 para lhe dizermos como fazer

SE DESEJAR PODE LIGAR QUE NÓS VAMOS TER CONSIGO


Diversos

Dezembro 2011

Festa de Natal da Arca A ARCA Associação Recreativa e Cultural da Azenha (Campo) levou a cabo a sua festa de Natal. Entrega de prendas às crianças do lugar que se inscreveram, dança, música, palhaços e lanche com muita animação foi o programa da festa que durante toda a tarde de domingo, dia 18, decorreu nas instalações da coletividade. Na oportunidade o presidente João Reboredo apresentou a equipa de atletismo e o novo equipamento, tendo sido referido que duas atletas já conseguiram dignificar o nome do clube com um recorde distrital e apuramento para a seleção.

Boas Festas e Feliz Ano Novo

Nesta época de Festa ofereça uma assinatura do JNV a quem vive longe de Valongo. Veja na pág.15 como fazer, ou ligue 911116453

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Diversos

Dezembro 2011

Desportivismo antes do dérbie A anteceder o jogo Alfenense, Ermesinde, o presidente do clube visitado, António Oliveira, decidiu convidar o presidente do visitante (Ermesinde) António Araújo para um almoço, tendo também convidado João Paulo Baltazar, vice-presidente da Câmara de Valongo. A intenção foi a de

aproximar os dois clubes concelhios, que ao longo dos anos têm estado de costas voltadas, apesar da proximidade geográfica. Para o futuro foi lançada a ideia de levar a cabo encontros com todos os clubes do concelho, numa altura em que as dificuldades são comuns. Quer os dois presidentes, quer o responsável

municipal do desporto, manifestaram intenção de continuarem a puxar para o mesmo lado no que ao desenvolvimento desportivo do concelho se refere. Quanto ao resultado, o Ermesinde foi a Alfena vencer por 0-1.

A Junta de Freguesia de Campo deseja a todos um Santo Natal e Próspero Ano Novo de 2012 Página 9


Grupo DR Retorta

Dezembro 2011

Casa dos Segredos da Retorta foi tema para Festa de Natal A Festa de Natal da Retorta voltou a ter casa cheia (mais de 600 pessoas) para assistir a um espectáculo de dança, música e representação. Os Pezinhos de Chumbo e os Pés de Chumbo estiveram com a responsabilidade das danças e Yvette Soares cantou dois temas diferentes (um fado e uma mistura de jazz com bossa nova) a provar que se trata de uma grande voz que, caso assim o deseje, pode aspirar a outros voos na música. Quanto às danças claro está que marcaram pela positiva, como é hábito. A representação aconteceu durante toda a gala com uma réplica ao concurso “Casa dos Segredos” da TVI. Na apresentação esteve uma Teresa Guilherme, mais profissional do que a habitual, a marcar a noite pela positiva. Durante a gala foram apresentados vários filmes com os momentos dos “concorrentes”, e a opinião do público. Após a apresentação foram apurados os quatro finalistas a saber, Artur Portista (sempre a perguntar por um Pinto da Costa que não chegou), Cigana Tina, Dany e Zé Povinho. Apesar dos constantes apelos da “apresentadora” ninguém votou nos concorrentes e por isso tiveram 0%. O “regulamento” previa que o vencedor neste caso fosse o Pai Natal, que por acaso tinha sido espancado à tarde em Valongo… Mas, como diria a apresentadora, isso agora não interessa nada e o certo é que houve Natal na Retorta, com uma noite animada e um público que não arredou pé a não ser quando Teresa Guilherme deu por terminada a gala… e prometeu voltar para o ano. E agora, dizemos nós, se for contratada…

Espaço da responsabilidade do Grupo Dramático e Recreativo da Retorta Página 10


Desporto

Dezembro 2011

Paulo Pereira treina o Valongo há dez anos Paulo Pereira é treinador da equipa sénior de hóquei em patins da Associação Desportiva de Valongo (ADV) há já dez anos. Antes havia treinado os juvenis e as escolinhas do clube. Durante quatro anos a ADV competiu na segunda divisão, conseguindo sempre classificações nos primeiros lugares, até que o desejo da subida e do regresso à primeira divisão foi alcançado. Desde aí que a ADV tem participado na primeira divisão, com boas classificações à excepção dos dois primeiros anos. Chegou inclusive aos lugares europeus, embora sem participar porque os custos inerentes são elevados. Refere Paulo Pereira que “treinadores e jogadores sentem sempre alguma mágoa por termos sido apurados e não participarmos nas provas europeias, mas compreendemos porque o clube não se pode hipotecar para participarmos nas provas europeias. Já fui jogador e representei Valongo na Europa e é um sentimento especial.” A maior parte dos jogadores que representa a AD Valongo é oriunda da formação do clube, dizendo o técnico que, “com o trabalho que está a ser feito na formação, a equipa sénior vai ter frutos”. Questionado acerca da diferença de orçamento dos vários clubes que participam na competição, Paulo Pereira considera que “há uma diferença abismal entre alguns clubes. Nós jogamos com clubes que dois jogadores deles dão para pagar toda a nossa época. Dentro do ringue essa diferença não se reflecte, porque os nossos jogadores têm força de vontade e dão o máximo. Eles também sabem que o Valongo não lhes falta com nada e dá-lhes todas as condições de trabalho e isso também conta muito. Muitos treinadores gostavam de treinar um grande clube e eu acho que já treino um grande clube. Não o é em termos financeiros, mas por tudo o que envolve, a ADV é muito grande e com uma forma

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de trabalhar ao nível, por exemplo, do Porto e Benfica. Dentro do campo são cinco contra cinco e apesar de jogarem contra campeões do mundo não se inibem e mostram todo o seu valor jogando de igual para igual”. O apoio da massa associativa, dentro e fora de casa, é um factor importante que contribui para o sucesso. “Temos uma claque de apoio fantástica, nunca vamos sozinhos e em casa o apoio é espectacular. Os adversários gostam de vir jogar a Valongo porque sentem que aqui se respira hóquei em patins. As pessoas estão connosco nas vitórias e nas derrotas”, refere o técnico valonguense. A ADV qualificou-se na época passada para a Final Four, não tendo con-

seguido alcançar a final por pouco. Paulo Pereira diz que “jogamos com adversários que são profissionais. Os nossos jogadores trabalham e jogam e os jogadores do Candelária são profissionais, mas mesmo assim só sofremos o primeiro golo a oito minutos do fim num lance de bola parada. Antes tivemos a oportunidade de marcar num lance igual, mas não conseguimos. Mas estou orgulhoso do que fizemos e espero este ano alcançar novamente a Final Four”. A ADV tem vindo a ser gerida por uma comissão administrativa, sendo a opinião do técnico que “as cinco pessoas que estão à frente estão a trabalhar muito e bem para o clube e o seu trabalho está a dar frutos”.

O técnico defende que “com mais apoio das entidades locais, por exemplo da Câmara Municipal, poderíamos por exemplo competir nas provas internacionais. A nível nacional o hóquei do Valongo tem muita projecção, mas poderíamos ir mais além a nível internacional”. A um nível mais pessoal, e devido aos bons resultados de Paulo Pereira, o JNV quis saber se houve alguns contactos para uma possível transferência. O técnico respondeu que “houve algumas abordagens. Este ano surgiu um contacto ou outro em que podia ter dado o salto, mas eu já estou a treinar um grande clube e espero que o Valongo ainda consiga atingir mais objectivos”.

Rali Sponsor Day foi sucesso

Constituiu um sucesso assinalável a primeira edição do Special Sponsor Day, o “rali dos patrocinadores”, que decorreu dia 3 de Dezembro em Valongo, com uma super-especial, no centro da cidade, que reuniu milhares de espectadores, numa jornada em que os pilotos proporcionaram excelente espectáculo a um público entusiasta. A prova, organizada pelo Gondomar Automóvel Sport, e com apoio da Câmara de Valongo, registou 26 equipas à partida, verificando-se algumas ausências de última hora, como a de Bernardo Sousa, que por questões de índole técnica relacionadas com o seu Mitsubishi Lancer não pôde disputar as 4 classificativas, mas compareceu na super-especial de Valongo para brindar os espectadores com um verdadeiro “show”. Num rali de características inéditas, em que os patrocinadores dos pilotos guiaram os carros nas 4 classificativas e eles na super-especial de encerramento, a dupla André Cabeças/Filipe Martins (VW Golf) acabou por se revelar a mais regular, vencendo por uma margem de 33,2s face a Martim Azevedo/Vítor Pascoal (Mitsubishi Lancer). “A nossa táctica? Procurámos, acima de tudo, aumentar o ritmo de forma gradual, de acordo com a sequência das classificativas. Não pegava neste carro há muito tempo, daí que procurasse evitar cometer exageros logo de início. Este rali foi uma iniciativa muito gira, acabando por ser uma festa fantástica de final da época automobilística”, declarou André Cabeças, cujas palavras foram corroboradas por Filipe Martins. Armindo Araújo (Mini Cooper) e José Pedro Fontes (Ford Transit Trophy) foram outros dos animadores, ao conduzirem os carros 0 de segurança da prova, e no final, frente à Câmara de Valongo, onde esteve exposto o Mercedes SLS AMG da Vodafone BP Ultimate Team

Escolinhas de Hóquei - De pequenino se torce o pepino, melhor, neste caso, de pequenino se calça o patim. Cerca de meia centena de crianças a partir dos 4 anos frequentam, aos sábados de manhã, as aulas de patinagem da Associação Desportiva de Valongo. Com meia dúzia de monitores e colaboradores, as crianças aprendem a patinar e a usar o stick com o objetivo de integrarem as equipas em competição da ADV que muito boa conta têm dado de si.


Atlético C. Alfenense

Atletismo a crescer Paulo Serôdio (na foto) é vice-presidente do A.C. Alfenense para a área do atletismo e refere que “apesar de algumas dificuldades que toda a gente atravessa o atletismo do Alfenense está bem. A secção tem mais de duas dezenas de atletas dos 7 aos 58 anos, sendo possível a entrada de mais interessados, embora a captação seja difícil, até devido à falta de algumas condições. Luís Maia é atleta do Alfenense há 17 anos, embora há mais de 30 anos apoie o clube. Foi por influência de José Magalhães (um simbolo do atletismo alfenense) que se iniciou e é um dos colaboradores da secção de atletismo. O atleta lamenta que “no Estádio novo de Valongo não tenha sido construída uma pista. Com pouco mais dinheiro tinha sido possível, mas a opção não foi essa”. “Estou convencido que, com as ajudas prometidas para alguns projectos, vamos conseguir cativar mais miúdos”, refere o dirigente que salienta ainda os bons resultados que têm sido alcançados.

A aposta do ACA tem sido a marcha, embora a intenção seja a prática de todas as variantes do atletismo. Esta prática implica algumas condições que poderão ser concretizadas, nomeadamente a construção de uma caixa de saltos. Recentemente foram recuperados os balneários, o que, referem os responsáveis “mostra o interesse dos actuais responsáveis do Alfenense no atletismo”. No que se refere às provas em que participam, tem de haver uma selecção uma vez que “os custos têm de ser tidos em conta”. Quanto a resultados,

os melhores são conseguidos na marcha, alcançando sempre os primeiros lugares por equipas. Recorde-se que o Alfenense foi campeão nacional por equipas por sete vezes. Um dos objectivos da secção é a realização de uma prova de corrida em Alfena, o que deverá acontecer na primavera. Para mais tarde seria importante uma outra de marcha. Outra ambição é a entrada de jovens e crianças na secção, para possibilitar a procura de novos valores e o aumento de praticantes. As provas poderiam servir também de captação.

Dezembro 2011

250 no basquetebol Rui Ramos é coordenador da secção de basquetebol do Alfenense que tem cerca de 250 atletas em competição. No mini-basquete coexistem meninos e meninas, mas a partir dos iniciados apenas existe o sector masculino. A ACA possui todos os escalões, à excepção dos juniores A, e participa nos campeonatos distritais. Pela primeira vez esta época existe uma equipa sénior. Sobre os objectivos, Rui Ramos salienta que “os objectivos são traçados com os atletas e passam sempre pelos melhores resultados”. A equipa com mais ambição esta época, será a dos juniores B, que participará na segunda divisão e procurará chegar à primeira divisão. Os atletas são sobretudo oriundos das escolas de Alfena, havendo também um elevado número de jovens de Ermesinde. Com sete técnicos em toda a secção, “tentamos sempre ter um treinador principal e um adjunto, embora haja uma interajuda entre todos”, refere Rui Ramos.

Apesar do Alfenense possuir instalações próprias, o espaço existente não chega para as necessidades. Rui Ramos considera que “o ideal seria haver quatro treinos semanais para todas as equipas e actualemente só existem três. Não podemos ter mais porque não temos espaço nem no nosso próprio pavilhão nem no que é cedido pela escola”. Quanto ao futuro passa por continuar o trabalho de

formação, com “a elevação no nível competitivo e termos uma equipa sénior que acabe por dar nas vistas e que permita segurar os nossos atletas da formação”. Acerca dos apoios, Rui Ramos considera que “o futebol continua a ser mais apoiado pela sociedade e as outras modalidades são um pouco menosprezadas. Há cada mais gente a assistir aos jogos, mas há ainda um trabalho importante a fazer”.

Futsal feminino Teresa Gomes é vicepresidente do Alfenense para o futsal. Com dois escalões, seniores e juniores, o futsal do Alfenense é apenas feminino. Esta época no escalão de juniores a captação não resultou em pleno e há poucas atletas inscritas, embora, mesmo com esta dificuldade estejam a corresponder no que se refere à sua prestação. A equipa sénior (foto) é mais sólida, participa na primeira distrital da AF Porto e as atletas são oriundas do escalão júnior da época passada ou transitaram da equipa do ano

passado. Refira-se que, por razões diversas, houve seis atletas que foram para outros clubes. Para Teresa Gomes, o objectivo é alcançar uma classificação melhor que na última época (8º lugar). “Não somos candidatas ao pódio, embora confie que podemos melhorar. As miúdas que vieram de novo integraram-se bem, há um forte espirito de equipa e isso é que é importante”, refere a vice-presidente salientando a baixa média de idades do grupo (+- 22 anos) e que a maioria de atletas é da freguesia, ha-

Página da responsabilidade do A.C. Alfenense com apoio das seguintes empresas:

Visite e utilise o Bar do AC Alfenense Agora com nova gerência

vendo ainda jovens de Ermesinde, Valongo, Rio Tinto e Águas Santas. Acerca da possibilidade de abrir a formação a escalões etários mais baixo, Teresa Gomes referiu ao JNV que “essa era uma boa opção mas por razões logísticas ainda não foi possível”. No que se refere à inclusão de escalões masculinos, poderá também vir a ser uma realidade, mas para já sem nada de concreto.

Quanto ao futuro, passa pela continuação do trabalho que está a ser desenvolvido e pela realização de um torneio de fim de época, para obtenção de receitas, um dos problemas do desporto amador da actualidade. Os jogos da equipa sénior são aos sábados à tarde (18h00) e a entrada é livre, pelo que as atletas agradecem o apoio dos alfenenses e não só.

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Sobrado

Dezembro 2011

Espanhois vencem Taça de Portugal de ciclocrosse Foi de domínio quase total de atletas espanhóis a primeira prova da Taça de Portugal de Ciclocrosse, disputada a 20 de Novembro em Sobrado, com muita gente em redor da pista, a assistir a um espectáculo colorido com o brilho de uma manhã de Sol. A entrega de prémios é que tem de ser mais cedo, isto para contar com mais gente a assistir. Com mais de centena e meia de inscritos em todas as categorias, esta primeira prova da Taça de Portugal provou que se trata de uma aposta a continuar por parte da estrutura federativa do ciclismo português. Em homens o vencedor sénior foi Mauro González (CC Lugo) e Isabel Castro (Aquagest), entre as mulheres, dominou as provas de elite. O percurso estudado pela organização revelouse muito técnico e algo complicado, com várias zonas de terra, areia, lama, obstáculos, alcatrão e empedrado, todo disputado na área central da freguesia, junto ao Largo do Passal, Engenho, Centro Social e Campo de Futebol de

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areia. Mauro González, corredor da equipa de Lugo e um dos mais categorizados atletas espanhóis da modalidade isolou-se na primeira volta e foi somando vantagem. A luta pela segunda posição esteve ao rubro com trocas de posição entre Paulo Fontán e o campeão nacional, Celestino Pinho (Louletano). O espanhol levou a melhor e relegou o luso para o terceiro lugar. Em senhoras Isabel Castro tomou a dianteira de início de não mais foi alcançada pelas rivais. A campeã

nacional portuguesa, Isabel Caetano foi a ciclista que deu mais luta, mas teve de contentar-se com o segundo posto a muitos segundos da vencedora. Seguiu-se a espanhola Lucia. Provando que também em ciclocrosse filha de peixe sabe nadar, a filha da vencedora de elite, Desiree Castro, venceu a prova de cadetes. O único vencedor português foi António Sousa (Candibyke/Interdesign/ Metal Trigueira), que não deu a menor hipótese à concorrência, ganhando a prova de Masters B. Em

veteranos A triunfou o galego Ángel Carrera, Manuel González venceu em juniores enquanto em cadetes venceu Ivan Conde. Na entrega de prémios marcaram presença, João Paulo Baltazar, vice-presidente da Câmara de Valongo, Carlos Mota, presidente da Junta de Sobrado e ainda Paulo Monteiro (Candibyke-Organização), Albino Rodrigues (Casa Activa), Hugo Sousa (Licores Xarão) e Joaquim Carneiro, secretário da JF Sobrado.

Exposições 1) POSTAIS DE NATAL Está a decorrer no Salão da Junta de Sobrado uma mostra de postais de Natal, da autoria de crianças e jovens da freguesia. Para além da mostra decorre um concurso, onde quem vota são os visitantes. O encerramento era para ser dia 18, mas a pedido de muitas pessoas a mostra prossegue mais alguns dias.

2) PINTURA Ainda no Salão da Junta, Samuel Santos expôs várias obras, desde caricaturas, pinturas, retratos e design gráfico. Foi de 26 de Novembro a 3 de Dezembro.

3) CARPINTARIA No mesmo local decorreu uma exposição de equipamento de carpintaria, pertencente outrora a António da Silva Pinto e agora na posse da família. Centenas de peças e ferramentas que mostram facetas de uma arte em desuso. Foi de 26 de Outubro e 6 de Novembro.


Diversos

Dezembro 2011

Ulisses Zacarias Terra Percurso de um columbófilo Ulisses Zacarias Terra é um dos maias conhecidos columbófilos do Norte do país. Tem o seu pombal em Ermesinde e a última época competiu por várias sociedades, entre elas a dos Vencedores da Maia e Ermesinde, onde se sagrou campeão este ano e no ano passado. Ao longo dos anos venceu inúmeros prémios. Possui mais de 1500 taças de prata, centenas de salvas de prata, centenas de faixas e milhares de outros troféus, para além de prémios em dinheiro. Foi campeão em várias sociedades, venceu campeonatos nacionais e mundiais e participou em jogos olimpicos de columbófilia. Em 2011 além de campeão de Ermesinde, venceu na Sociedade da Areosa, Porto, Norte de Portugal, Invicta e Azevedo (Campanhã). Os pombos apareceram normalmente na vida de Ulisses Terra por influência de um tio. O pai havia falecido quando tinha dez anos e a convivência com o familiar, que tinha pombos, levou a que iniciasse o gosto pela columbófilia. Logo no primeiro ano o tio foi campeão, com a sua ajuda. Devido a mudança de residência o tio deixou os pombos e o jovem Ulisses começou a preparar o seu caminho. Comprou pombos galegos no Bolhão, adquiriu ovos a vários criadores, ou comprados ou em troca de serviços, como limpeza de pombais, etc. Em dois anos já estava a ganhar prémios e essas vitórias fizeram aumentar a motivação e o gosto pela modalidade. Aos doze anos era columbófilo e aos dezasseis já era campeão reconhecido. Não se arrepende de ter feito essa opção, quando a maioria dos jovens tinha outras actividades de lazer. Refere Ulisses Terra que “como não tinha tempo livre, não fui por maus caminhos ao contrário de outros colegas”. Importante na ascenção deste columbófilo foi a mãe, que sempre o apoiou,

tendo mesmo, em determinada altura, retirado algum dinheiro, do pouco que tinha, para que prosseguisse a modalidade, mesmo indo contra opiniões contrárias. Com uma carreira plena de vitórias no meio de tantos competidores, no distrito do Porto chegaram a ser quatro mil columbófilos, Ulisses Terra considera que há vários factores que levam às vitórias consecutivas. Um desses factores é o alojamento. O pombal deve ter todas as condições, embora não precise de ser luxuoso deve ter bom arejamento e renovação de ar constante. A qualidade dos pombos é importante. Refere o criador que “ninguém vê o Mourinho a pedir os piores jogadores. Procuramos o pombo ideal, o mais motivado para chegar a casa. O pombo deve ficar feliz quando chega ao pombal, por isso devem ser criadas as condições, por exemplo ter a fêmea ou macho à espera. Os pombos já têm de nascer com qualidade inatas, embora o treino seja importante. A ascêndia é também primordial, já que os filhos de campeões têm mais probalidades de vencerem”. Outro factor importante é a alimentação que é dada aos pombos. A dose deve ser a certa e os suplementos (vitaminas, por exemplo) devem ser cuidadosamente utilizados. O treino é outra condição importante para o sucesso. Os pombos treinam duas vezes por dia para chegarem às provas em boas condições. A paixão pelos pombos nota-se claramente na conversa com Ulisses Terra que refere ser a columbófilia um aproveitamento do que os pombos fizeram em alturas importantes da história, como as duas grandes guerras mundiais, em que serviam de meio de comunicação, quando os habituais não funcionavam, tendo salvado milhares de pessoas. Ainda hoje os pombos salvam vidas, sendo o exemplo o que se passa nalgumas ilhas inglesas, onde quando há necessidade de analisar sangue e

as condições não permitem a deslocação de barcos ou helicópteros, o pombo leva o sangue a Londres e na volta, já por um meio de comunicação habitual é prescrito o tratamento. Na vida dos columbófilos os momentos mais tristes são quando os pombos não chegam das provas. Nos últimos tempos aconteceu isso com os melhores pombos, Aida e Agostinho, nome dos pais de Ulisses Terra. “Algo se passou, ou foram atingidos por caçadores ou aves de rapina. Tive muita pena, recusei vendê-los por dez mil euros e aconteceu isto”, refere o colombófilo. A columbófilia obriga a alguns gastos financeiros, embora Ulisses Terra refira que “é verdade que se gasta algum dinheiro, mas quem tiver o vicio do tabaco e da bebida gasta mais”.

Conselhos para se iniciar Desafiado a deixar conselhos a quem quer iniciar a columbófilia, o vencedor de Ermesinde, é de opinião que a escolha dos pombos é o mais importante e que, por vezes, “o êxito pode não chegar logo, porque quem dá os pombos não dá os melhores. Se houver dinheiro pode comprar e aí pode chegar à qualidade mais rapidamente. A construção do pombal é um factor a ter em conta, não precisa de ser luxuoso, mas deve ser seco e arejado e com boa orientação. Importante é também ter o apoio de um columbófilo em actividade para apreender todos os pormenores importantes”. Tal como no resto do país, em Ermesinde tem havido na região uma diminuição de efectivos. O facto da sociedade não ter bons acessos pode influenciar essa situação, mas quem corre por gosto não cansa e penso que a situação pode melhorar. Ulisses Terra defende

que a motivação da juventude deve ser implementada, por exemplo com convites para a chegada dos pombos, embora concorde que “hoje em dia os jovens têm muito mais oferta, por isso essa motivação é mais

complexa”. Ulisses Terra é a prova que, com trabalho e dedicação, para além da persistência e vontade de vencer, o sucesso pode ser atingido. Mesmo tendo em conta que, quando se iniciou, uti-

lizava sertãs sem cabo para comedouros e embalagens de iogurte para bebedouros... Texto e Foto: Agostinho Ribeiro

Árvore de Natal no Susão A Comissão de Festas de Nossa Senhora da Saúde, no Susão, Valongo, decidiu, a exemplo do ano passado, colocar uma árvore de Natal gigante no Largo do Souto, no Susão. O acto oficial de ligar a iluminação esteve a cargo do presidente da Câmara de Valongo, Fernando Melo, marcando presença os vereadores João Paulo Baltazar e Maria Trindade Vale, o presidente da Junta de Valongo, António Vale, outros elementos do executivo da freguesia e também os elementos da Comissão de Festas. Na ocasião houve também alguma música por Tony Garcia e Natalie. A Comissão de Festas para 2012, transita do ano passado, uma vez que, pelos vistos, não apareceram voluntários para organizarem a festa. Fernando Pires, um dos

elementos da comissão, sem prometer grandes coisas, disse ao JNV que “vamos fazer uma festa digna e bonita, de acordo com

aquilo que as pessoas e as empresas desejarem”.

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Diversos

Dezembro 2011

Balanço do Futebol Concelhio No futebol concelhio, o destaque vai para o Valonguense que passa o ano isolado na frente da série 2 da primeira distrital. A UDV tem 38 pontos, mais dois que o Perosinho, equipa que defrontou em sua casa na última jornada e cujo resultado foi um empate sem golos. A equipa treinada por José Manuel Cunha vê-se assim na liderança isolada quando falta apenas uma jornada para terminar a

primeira volta. Na próxima jornada (dia 8 de Janeiro) o Valonguense recebe o Leça do Balio. Na mesma série o Sobrado também tem conseguido boas prestações, apesar de ter o campo castigado, e está em sexto com 25 pontos. Empatou no Marco a um golo na última jornada e na próxima recebe o Perosinho. Na série 2 o Ermesinde mantém-se também nos lugares cimeiros, está em

3º com 30 pontos. Venceu o Águias de Eiriz em sua casa por 2-1. Na próxima jornada recebe o Leões da Seroa. Quanto ao Alfenense, está há 3 jogos sem perder e desta vez venceu o Caíde por 1-0. Está no 12º lugar com 18 pontos e na próxima jornada deslocase ao Bougadense. Na segunda divisão série 1 o Formiga está em 4º com 23 pontos. Recebeu o Gondim tendo empatado a um golo. Na próxima jor-

nada vai até Vila Chã. Na outra série o Campo perdeu no líder Valadares por 4-0, está em 6º com 25 pontos e na próxima jornada recebe o Sobreirense. No Futsal, na divisão de honra, a ASC Sobrado perdeu em casa com o líder Pinheirense por 9-2 e está na oitava posição com 16 pontos. Na próxima jornada (dia 6) recebe o CD Boavista. Na segunda divisão série 2, o Susão FC está em

Festas de Natal Foram muitas e variadas as festas de Natal que decorreram no concelho. A Câmara Municipal de Valongo, organizou a festa do Pai Natal, nos dias 10 e 11 com a colaboração de várias associações e entidades do concelho. Este ano foi no Pavilhão Municipal, local mais acolhedor, sobretudo em tempo de chuva. Milhares de crianças passaram pelo espaço, riram-se com os palhaços, brincaram com os animadores e cantaram com os cantores. O vice-presidente da Câmara, João Paulo Baltazar, marcou presença nesta festa, desafiando as crianças presentes a celebrar o Natal com alegria.

10º com 14 pontos e empatou em Gondomar a um golo. O Estrelas Susanenses perdeu em casa com o Corim por 3-1 e está no último lugar. Na próxima jornada as duas equipas do Susão defrontam-se. Quanto à série 3 a Retorta foi à Escolas Modelos e venceu por 3-1, estando em terceiro lugar com 23 pontos. Na próxima jornada recebe o Águias de Eiriz que tem os mesmos pontos.

Ainda nesta série o Núcleo CR Valongo foi vencer à Lixa por 2-1 e está em 8º com 18 pontos. Na próxima jornada recebe a AD Penafiel. Por último em femininos na primeira divisão, o Alfenense viu adiado o jogo em Baião e está em 7º lugar com 19 pontos. Na próxima jornada, dia 7, recebe o Covelas.

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Dezembro 2011

O Leonel Rebelo é hoje um indivíduo com 40 anos, divorciado, pai de um rapaz de 17 anos e institucionalizado na Unidade de Deficiência do Centro Social e Paroquial de Alfena. Mas esta nem sempre foi a sua realidade. Torneiro mecânico de profissão e residente em Campo - Valongo sempre teve uma grande paixão: as motos. A 16 de Agosto de 2004, aos 33 anos, o Leonel sofreu um acidente de viação de moto, um condutor em marcha-atrás numa auto-estrada transformou a sua vida. Deste acidente resultaram sequelas de traumatismo crânio-encefálico, que comprometeram definitivamente a autonomia e capacidades do Leonel. Em

consequência do acidente, o Leonel deixou de poder exercer a sua profissão, utiliza uma cadeira de rodas manual para se deslocar, deixou de conseguir falar fluentemente e é totalmente dependente nas Actividades de Vida Diária. No seguimento do acidente o Leonel passou por várias instituições de prestação de cuidados para o apoiar: Hospital de S. João, Hospital de Valongo, Santa Casa de Misericórdia de Lisboa - Centro de Reabilitação de Alcoitão, Casa da Maceda e posteriormente na Unidade de Deficiência do Centro Social e Paroquial de Alfena que veio a ser a sua casa. Com a presença constante do irmão, e após inúme-

para Leonel Rebelo

ras cirurgias e fisioterapia diária, Leonel vai mostrando a quem com ele convive diariamente que realmente o sonho comanda a vida e que acreditando podemos não solucionar todos os problemas mas podemos com certeza minora-los. Com muito esforço, consegue levar a colher à boca e alimentar-se sem ajuda, com muita vontade consegue mudar de canal de televisão e até dar alguns passos se apoiado. Ao longo dos anos, as motos foram estando cada vez mais longe de si e das suas capacidades, mas como aprendemos com ele “motard uma vez, motard para sempre” e o que importa de facto é o sentimento. Emoção essa que nunca esmore-

Foto: Agostinho Ribeiro

ceu, sonho esse que nunca perdeu: um dia voltar a sentir o vento na cara sentado a uma moto e isso este Natal

foi possível realizar, com a ajuda e espirito de solidariedade do Motoclube de Alfena e da Junta Freguesia

de Alfena. Marta Gonçalves Diretora UDA

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