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Nº 14 - Março/Abril 2012
Mensal - Director: Agostinho Ribeiro
Marco António Costa inaugura Loja Social em Er mesinde
Afonso Lobão diz que “força que gover na Câmar a de Valongo é muito frágil”
Limpar Sobrado
Senhor Empresário de Valongo Peça orçamento para divulgar a sua empresa no nosso jor nal Contacte geral@jnvalongo.com A iniciativa Limpar Sobrado voltou a acontecer
este ano. Objetivo: sensibilizar para a necessidade Visite todos os dias www.jnvalongo.com de defender o ambiente
Presidente do Er mesinde quer relvado novo
Campo contra fim de freguesias
Já abriu na
Dois autocarros idos da freguesia de Campo marcaram presença em Lisboa na manifestação contra a extinção de freguesias. No dia anterior, na sede de Junta, a autarquia organizou um debate sobre a reforma administrativa. Na próxima edição vamos abordar o tema na perspectiva do que pode acontecer em Valongo.
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Diversos
EDITORIAL Nunca como hoje se falou de crise. Pelo menos nas últimas décadas. O consumo é cada vez menos, a produção idem aspas, mas o pior é que não se vislumbra uma luz ao fundo do túnel. Os analistas da economia mundial dividem-se entre aqueles que defendem que Portugal vai precisar de mais ajuda da Troika e aqueles que dizem que não, não senhor, vamos conseguir vencer este desafio e regressar aos mercados na data prevista. Por Valongo continua sem haver Plano e Orçamento para 2012, mas poderá estar por poucas semanas a resolução do problema do financiamento. Com o problema resolvido a governação da autarquia poderá ficar algo facilitada Uma vez mais as noticias das associações merecem relevo, embora também, desta vez, abordemos a política local. Damos voz a Afonso Lobão, vereador do PS, para um balanço de pouco mais de dois anos de mandato. No próximo número ouviremos um dos vereadores do movimento Coragem de Mudar.
Março/Abril 2012
Descobrir Joana Vasconcelos Inaugurou no passado dia 16 e prolonga-se até dia 20 de Abril, a exposição de trabalhos realizados pelos alunos do Agrupamento Vallis Longus. Esta exposição insere-se no âmbito da atividade “À Descoberta da Artista – Joana Vasconcelos” e envolve as disciplinas de EVT, Educação
Visual, Educação Tecnológica, Artes da Ardósia e CEF de Fotografia – Artes Visuais e divide-se em dois núcleos, um no Museu Municipal e outro na Escola Básica Vallis Longus. A exposição pode ser visitada todos os dias úteis entre as 9h-12.30h e as 14-17.30h até ao dia 20
de Abril. O Museu estará aberto no domingo 15 de Abril, entre as 15h e as 18h. Poderão ser realizadas visitas guiadas e oficinas sob marcação prévia para o Museu através do telefone 932 292 705 Fotos: CMV
O JNV continua a lutar para levar o barco a bom porto. Sabendo de antemão que a receita das assinaturas nunca será a fonte de rendimento principal (será sempre a publicidade), continuamos a apelar para que se crie um elo de ligação entre o leitor e o jornal mais forte: Havendo um pagamento, pequeno que seja, o leitor tem direito de sentir o jornal como seu. Veja na página 4 a campanha de assinaturas deste mês. Apelamos também aos empresários do concelho, ou com interesses no concelho, para que apostem no JNV para a divulgação da sua empresa, marca ou produto. Com a colaboração de todos, hoje uns, amanhã outros, será mais fácil cumprir com aquilo que as pessoas esperam de nós. Vem aí a época alta de eventos das associações e colectividades. Queremos dar noticia de todas elas por isso prescisamos que nos façam chegar os dados dessas acções com algum tempo de antecedência (quanto antes melhor). Podem fazê-lo para geral@jnvalongo.com A forma como cumprimos o nosso dever também depende da forma como a sociedade nos apoia. A Direção
Associação de Coletividades A Associação de Coletividades do concelho de Valongo reuniu recentemente para eleger alguns elementos dos corpos gerentes que estavam em falta. Na oportunidade foi dito que no dia 2 de Junho, a ACCV vai levar a cabo o Dia do Associativismo no distrito do Porto. Na próxima edição revelaremos o programa.
Feira de Saúde A Junta de Freguesia de Ermesinde organiza dias 12 e 13 de Abril, a primeira Feira de Saúde da Cidade de Ermesinde. Participam várias entidades públicas e privadas, que vão abranger várias áreas da prestação de cuidados de saúde. Fazem parte deste evento várias ações relacionadas com o tema como, seja: Recolha de Doadores de Medula Óssea Rastreios Gratuitos - Visual, Auditivo, Pneumológico, Podologia infantil, Acções sensibilização - Higiene oral e corporal; Confererências Temáticas; “Preven-
ção Acidentes domésticos” - Fazer inscrição na Sede JFE; “Aceitando as diferenças”; “Podologia infantil”; “Planeamento Familiar”; “Para Além dos 65...”- Fazer inscrição na Sede JFE;; Workshop; “Alimentação saudável e económica”- Fazer inscrição na Sede JFE; “Música e movimento”; “Ação Sensibilização à Higiene Oral”; “Higienização Corporal”; Unidade Móvel Saúde - Cuida-te; Aula de Ritmo e yoga; Demonstração HipHop por crianças. Veja Programa completo em
www.jf-ermesinde.pt
FICHA TÉCNICA: Jornal Novo de Valongo - Número 14 - Março/Abril de 2012 - Propriedade, Edição e Direcção de A. Castro Ribeiro Administração Comercial: André Santos; Colaboradores: José Pedro Loureiro, Carlos Silva, Abel Sousa, Francisca Costa Paginação e Grafismo: PGM Registos: Titulo: 125820 Endereço Postal: Apartado 22 4440-999 Valongo emails geral@jnvalongo.com jornaldevalongo@sapo.pt Telm 91 1116453
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Entrevista
Março/Abril 2012
Afonso Lobão diz que “força que governa Câmara é muito frágil” Já com mais de meio mandato autárquico cumprido, o Jornal Novo de Valongo quis ouvir os vereadores da autarquia valonguense. Começamos por Afonso Lobão, do Partido Socialista. Em próximas edições ouviremos eleitos de outras forças partidárias. Diz o eleito do PS que “fazemos um balanço negativo desta primeira parte do mandato. A força política que hoje governa a Câmara, que é minoritária como se sabe, é muito frágil. O exemplo está na recente retirada de poderes a um vereador, que por sua vez renunciou a todos os poderes que lhe estavam delegados. Falo de Arnaldo Soares que era tido como uma peça importante da Câmara. Depois temos um presidente de Câmara ausente. Para além das questões politicas, temos dúvidas sobre se há capacidade de gestão de uma autarquia, que vive grandes dificuldades, por dois únicos elementos. Outro factor negativo tem a ver com a constatação, que de repente a Câmara teve, das dificuldades financeiras que a autarquia atravessava. Partimos para uma campanha eleitoral em que denunciávamos a má gestão dos dinheiros políticos, mas nunca pensamos que a dimensão da divida fosse naqueles termos. Isso obrigou a que, por proposta da oposição, fosse aprovado um Plano de Saneamento Financeiro (PSF) para evitar que os desmandos continuassem. Tínhamos grande expectativa que esse PSF fosse para a frente, e como se sabe suportado por um empréstimo que iria viabilizar o funcionamento da autarquia durante estes anos todos, pagando aos fornecedores e às associações, mas até agora, a montanha pariu um rato e continua a não haver o empréstimo nem tão pouco o Plano de Actividades e Orçamento. Originalidades….”. O vereador socialista critica a falta de aposta da Câmara quanto à Zona Industrial de Campo. “Ape-
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sar de ter investido ao longo dos anos bastante nos acessos, nas infra-estruturas, etc, a chamada ZIC é um nado morto, apesar de ter todas as condições para servir os investidores. É uma excelente plataforma. No passado e actualmente a Câmara não soube criar condições para captar investidores necessários à criação de emprego”, diz Afonso Lobão que defende um plano estratégico que defina uma orientação. Afonso Lobão afirmou ao JNV que se o PS tivesse sido poder, “a primeira medida a tomar era avaliar correctamente a situação para que a população soubesse como estava a sua Câmara Municipal. Apesar disso a oposição chamou sempre a atenção e deu indicações para que fossem feitas auditorias às áreas mais sensíveis da Câmara. Há necessidade de reformular a sua macroestrutura e há que ter uma leitura correcta das parcerias que a Câmara estabeleceu com privados. Refiro-me à exploração dos parques de estacionamento e dos parcómetros, que é um negócio leonino para o privado, deixando à Câmara a responsabilidade de suprir o mau negócio com o mesmo. Por outro lado refirome também à empresa concessionária das águas e do saneamento que parece ser um poder dentro da Câmara. Gostaríamos de ter mais e melhor informação, se o contrato de concessão está a ser respeitado ou não, se a população está satisfeita com a mesma concessão. Cito aqui um exemplo: Perante a necessidade de ser melhorada a Etar em Campo aceitamos que fossem feitas correcções aos termos da concessão, fizemos isso tal como era proposto e até agora está tudo parado. A expectativa era de que a candidatura fosse apresentada a fundos comunitários e até agora nada. Falo também nos termos da prestação de serviços que uma empresa privada faz no que toca à matéria de recolha de lixos. Já não falo nas reclamações dos autarcas das freguesias acerca da qua-
lidade do serviço prestado que chegam até nós, mas perante a realidade económico-financeira da autarquia, a Câmara tem de reflectir sobre que caminhos seguir. E aí as concessões terão que ser reavaliadas. As auditorias pedidas pela oposição a alguns Serviços poderão ser, logo que concluídas, preciosos instrumentos para essa reflexão. Há que reformular tudo isto e há que tomar opções políticas. O PS é um partido do poder e se ambiciona um dia gerir a Câmara não pode dizer hoje uma coisa aqui e depois quando estiver lá não o fazer, mas a minha opinião é que esse debate sobre as concessões deve começar já. Não podemos esquecer que as medidas previstas para as autarquias e o próprio plano de saneamento financeiro condicionarão nos próximos anos os investimentos no concelho”. Sobre de um dos temas mais polémicos dos últimos tempos, a alteração pontual do PDM em Alfena, Afonso Lobão justificou a alteração de posição do PS sobre o relatório. Numa primeira altura votaram contra e numa segunda fase a favor. Refere o vereador que “nós temos de ter uma preocupação com o número crescente de famílias desempregadas no nosso concelho. O desemprego cresceu muito e há sete ou oito mil famílias que vivem do apoio do Rendimen-
to Social de Inserção e de outras prestações sociais e temos de estar atentos a esta realidade. Por princípio sou contra alterações pontuais, está a decorrer uma revisão do PDM e nesse enquadramento façam-se as alterações julgadas necessárias. Por via disso, aprovamos o relatório porque acreditamos que vão ser criados empregos, mas fizemos aprovar uma recomendação para que a Câmara faça uma opção pela criação de uma nova zona industrial. É uma opção mais transparente, se a Câmara constata que a ZI Campo está bloqueada, seja por razões de taxas, especulação de terrenos ou dificuldades em encontrar investidores, é preciso que se encontre uma zona alternativa que faça baixar os preços em Campo. E nela a Câmara deve possuir uma bolsa de terreno que evite a especulação”. Acerca da polémica com a transacção, o vereador defende que “ enquanto Câmara isso não nos deve perturbar. A Câmara deve sim, dar um tratamento igual a todos os proprietários e não é justo diferenciar. A recomendação aprovada responde a isso.”. Questionado acerca do que prevê para o que resta do actual mandato, o líder do PS na Câmara é de opinião que “se trata de um mandato perdido. E não se diga que a culpa é da oposição. A oposição no seu
todo não tem deixado de apresentar propostas alternativas que visam melhorar a actividade da Câmara. Infelizmente nem sempre vemos cumprir o acordado. Pensamos que nesta segunda parte o mandato vai reduzir-se ao desejo do vice-presidente de assumir a Câmara, para que se possa afirmar visando as próximas eleições. Não sabemos se o presidente leva o mandato até ao fim, mas o que sabemos é que a Câmara vai continuar parada e o falhanço deste mandato é já mais do que evidente. À falta de um Plano Estratégico, e sem um rumo o desastre vai continuar. O Mercado de Ermesinde vai continuar à espera, os Centros Cívicos de Alfena e de Campo vão aguardar por melhores dias, as associações vão continuar a reclamar pelos subsídios a que têm direito pelas iniciativas que desenvolvem e pela importância que assumem em termos de coesão social”.
“Câmara vai ter de apoiar mais as famílias” “ A Câmara vai ter de orientar a sua actividade aumentando o tipo de iniciativas de apoio às famílias que vão continuar com dificuldades. Sem dinheiro para investimento, resta gerir bem o que está disponível. Vamos dar o
nosso contributo para que, no próximo mandato, a Câmara se apresente melhor organizada e mais transparente. E que seja um parceiro de corpo inteiro na área metropolitana”. Sobre a revisão administrativa em curso no país, Afonso Lobão referiu ter tido a expectativa de que “o pacote da reforma anunciada fosse mais vasto, passasse pelas áreas metropolitanas, a regionalização, alteração à lei eleitoral, a lei das finanças locais, mas surpreendentemente aquilo que está em cima da mesa é só a lei da extinção de freguesias. Creio que tudo ainda vai ser alterado. Era bom que se encontrasse um consenso que fosse um verdadeiro acordo de regime. Aquilo que funciona bem deve continuar. Este caminho pela centralização ou agregação está a verificar se noutras áreas, seja nos agrupamentos escolares, agrupamentos de centros de saúde, centros de emprego. Não sei se a qualidade dos serviços públicos ficará em causa. Tudo isto deve ser feito com cuidado para não mexer com as famílias e com as pessoas. Parece que está tudo a ser feito de afogadilho no sentido de dar resposta a uma tal troiKa, sem cuidarem de saber se isso se vai traduzir em perda da qualidade de serviços ou redução de despesas”. Havendo alguma “clivagem” entre a comissão política do PS (liderada por José Manuel Ribeiro, que já apresentou a sua candidatura às eleições internas dos socialistas de Valongo) e os vereadores eleitos pelo PS, quisemos saber se as decisões dos vereadores eram tomadas depois de ouvirem a estrutura local. O vereador do PS que, como disse a um jornal regional, tenciona apresentar, “no momento certo” a sua candidatura à estrutura local, afirmou que “todas as grandes decisões na Câmara são concertadas com o partido. Muitas vezes o partido tem uma posição, que passado um mês é alterada, mas nós, apesar de tudo, respeitamos as orientações”.
Campo
Março/Abril 2012
Junta de Campo visitou obras da Oficina de Artes da Retorta A direção do Grupo Dramático da Retorta convidou o executivo da Junta de Freguesia de Campo para uma visita às obras da segunda fase de construção do complexo Oficina de Artes da Retorta. A primeira fase foi o pavilhão, que já está em funcionamento e esta segunda fase irá incluir a sede social e a sala de espectáculos para 240 pessoas, cujo projecto está aprovado pela Câmara de Valongo. O edifício vai incluir ainda várias salas polivalentes e na cave irá ficar o parque de estacionamento e a oficina de costura e mecânica. A obra foi apoiada pelo
PRODER, tendo a candidatura obtido a classificação de 17.25 e ficado em primeiro lugar. O financiamento foi de 200 mil euros, sendo o custo orçamentado da primeira parte da obra (fase de pedreiro até à cobertura) de 280 mil euros. O Grupo Dramático da Retorta procura agora apoios para suportar a verba que falta, tendo sido este também o objectivo da visita do executivo. Os directores da Retorta (João Paulo Malta, Octávio Malta e Hélio Rebelo) sensibilizaram os elementos da autarquia para a importância da obra para a freguesia, uma vez que a estrutura poderá
servir para actividades da própria freguesia, seja de associações ou de entidades e empresas. O objectivo da direcção é ter esta parte da obra concluída até ao Verão, com o objectivo de ser utilizada em eventos que habitualmente se realizam no pavilhão. Os elementos do executivo presentes mostraram-se agradados com o que viram, tendo colocado várias questões acerca do projecto da colectividade da Retorta. Para breve está também prevista uma visita de elementos do executivo municipal.
Fado no Dramático de Campo O Grupo Dramático e Musical de Campo vai levar a cabo mais uma noite de Fados. Será nas suas instalações, (junto à Capela de Nossa Sra da Encarnação em Campo) no sábado dia 22 de Abril, a partir das 21h30. Reservas e aquisição de bilhetes poderão ser efetuadas junto dos elementos da direção desta coletividade de Campo.
25 de Abril lembrado A Junta de Freguesia de Campo vai comemorar mais uma revolução dos cravos. Tal como nos anos anteriores vai acontecer uma cerimónia do hastear da bandeira e uma prova de atletismo. Ambos os eventos a acontecerem na manhã do feriado. As inscrições e informações para a prova de atletismo podem ser solicitadas à Junta de Freguesia.
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Valongo
Março/Abril 2012
“Quem é quem” mostrou actividade social do concelho de Valongo A segunda edição da Feira “Quem é Quem” decorreu nos dias 22 e 23 de Março em Valongo, no pavilhão municipal de Valongo, com várias iniciativas paralelas a decorrer no Espaço Vallis Longus. O secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa, esteve presente na cerimónia de inauguração do evento, recorde-se, uma iniciativa organizada pela ADICE (Associação para o Desenvolvimento Integrado da Cidade de Ermesinde) e pelo Pelouro da Ação Social da Câmara Municipal de Valongo. Marco António Costa realçou, no seu discurso, a sua ligação a Valongo e falou da importância do apoio social,
realçando o papel que a autarquia de Valongo tem tido junto das instituições que trabalham em prol da comunidade. O governante falou ainda do trabalho do governo relativo ao apoio aos mais carenciados. Maria Trindade Vale aludiu à importância do trabalho que a autarquia valonguense está a fazer no sector social, referindo-se à colaboração com as várias entidades parceiras. Recorde-se que na feira participaram várias instituições, desde associações que actuam neste sector, juntas de freguesia e outras como a PSP e agrupamentos de escolas. Acompanhado pelo presidente, vice-presidente e vereadora da ação social
Contas consolidadas de 2011 aprovadas A Câmara Municipal de Valongo aprovou, em reunião do executivo de 29 de Março, com votos a favor dos eleitos do PSD e com a abstenção do PS e da Coragem de Mudar, as Contas Consolidadas relativas ao ano de 2011. A mesma votação aconteceu em relação ao documento de prestação de contas dos SMAS. Os valores referidos no documentos apontam para uma redução da divida de longo prazo em cerca de quatro milhões de euros (de 69,6 para 64,7 milhões de euros) e a de curto prazo para 23,8 milhões (antes estava em 25 milhões). A diminuição das transferências do FEF e o aumento do IVA na electricidade impediram uma diminuição maior, segundo referiu o vice-presidente João Paulo Baltazar que se referiu ainda a uma negociação entre o governo e a Associação Nacional de Municípios com vista a uma linha de crédito especial destinada aos municípios em dificuldades. O autarca falaria também da divida à EDP, que em 1993 estava em 83 milhões de euros e actualmente cifra-se na ordem dos 20 milhões, sendo
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uma parcela importante da divida da autarquia. Arnaldo Soares (PSD), vereador que responsável pelas contas em 2011, referiu-se à mudança de paradigma, citando como exemplo a taxa de realização de despesas correntes que chegou aos 96% e defendeu uma renegociação do contrato com a SUMA relativo à recolha de lixo e limpeza. Os vereadores da oposição criticaram o estado financeiro da autarquia, tendo-se Afonso Lobão (PS) referido à falta de projectos e Pedro Panzina (Coragem de Mudar) dito que “o documento é uma boa fotografia de uma realidade má”. Nesta reunião, a Câmara aprovou ainda a elaboração de projectos para os edifícios da antiga Escola do Outeiro (cedido pela autarquia à Banda de Campo para Espaço Musicultural) e da Casa das Artes de Sobrado, espaço que era propriedade da Casa do Povo de Sobrado e que agora pertence à Junta de Freguesia. A aceitação de uma parcela de terreno para alargamento da Ponte da Balsa, em Sobrado, foi outro assunto aprovado.
da autarquia valonguense, respetivamente Fernando Melo, João Paulo Baltazar e Maria Trindade Vale, o secretário de Estado fez questão de visitar cada um dos 40 standes presentes na feira, incentivando e valorizando o trabalho desenvolvido por cada uma das instituições. E porque a vertente cultural também é importante, o programa de animação da feira esteve também a cargo das instituições presentes, com especial destaque para o momento de abertura que juntou, na interpretação de algumas músicas populares portuguesas, alunos da Escola das Saibreiras e seniores de Moirais e Cabêda, acompanhados pela Banda Musical da PSP.
CDU visitou Bairro 1º de Maio No passado dia 25 de Março, a CDU - Coligação Democrática Unitária realizou uma visita ao Bairro Municipal 1º Maio, na freguesia de Campo. A delegação da CDU, composta, entre outros, pelos eleitos autárquicos Adriano Ribeiro, Manuel Santos e Otília Pinto, constatou o abandono a que a Câmara Municipal de Valongo sujeita os moradores dos bairros municipais. Segundo Adriano Ribeiro “de facto, neste bairro, há fogos completamente degradados por força da humidade e com as tintas das paredes a descascar sem que os serviços municipais, no exercício das suas competências e de-
veres, ajudem a resolver a situação. Aliás, num dos casos, a família abordou a empresa municipal Vallis Habita em Agosto passado (há 7 meses!) e apenas obteve o conselho de “passar lixivia nas paredes. “Outro dos problemas identificado foi a ausência de apoio social às famílias mais carenciadas. Segundo foi relatado pelos moradores, apesar de existirem casos de pessoas e famílias com limitações graves e a viver situações socialmente complexas, a resposta de apoio dada pela Câmara Municipal é manifestamente insuficiente. Verifica-se ainda a ausência de manutenção e limpeza dos espaços co-
muns e jardins envolventes ao bairro, com a persistência de montes de lixo em plena via pública. Importa neste contexto alertar ainda para os valores relativamente altos atualmente cobrados às famílias residentes, chegam a atingir cerca de 300 euros. No entanto, caso avance o
designado Plano de Saneamento Financeiro aprovado por PSD, CDS e PS na Câmara de Valongo, os valores das rendas podem subir, de forma a fazer crescer, mais uma vez à custa dos mesmos, as receitas da autarquia.”
Ingleses querem procurar ouro nas Serras de Santa Justa e Pias A empresa britânica MedGold Resources aguarda autorização do Governo para iniciar a prospeção de ouro numa área que se estende por 80 quilómetros quadrados e que abrange três concelhos nortenhos, Paredes, Valongo e Penafiel. Segundo o presidente executivo da empresa, Daniel James, em decla-
rações ao “Dinheiro Vivo” “o pedido deu entrada na Direção-Geral de Energia e Geologia “há cerca de um mês”, mas uma vez dada a autorização há uma série de compromissos financeiros e metodológicos que podem ditar o sucesso, ou não, na empreitada. Cabe ao governo português aceitar ou não esses compromissos”, disse David Ja-
mes ao semanário Grande Porto. O facto de ainda não ter obtido resposta, leva o responsável da MedGold Resources a não adiantar que tipo de compromissos estão sobre a mesa. No caso concreto de Valongo, são as serras de Santa Justa e Pias que estão sob a mira da empresa. Aliás, esta já foi uma zona de muito ouro, explorado de
forma intensiva no tempo dos romanos, como se pode constatar nas minas existentes. Aliás, a exploração turistica das minas foi uma hipótese colocada há algum tempo atrás, uma vez que se trata de um património arqueológico cada vez mais procurado.
Ermesinde
Março/Abril 2012
Marco António Costa inaugura loja social
Foi inaugurado em Ermesinde um espaço diferente que vende produtos novos e usados a preços sociais. A inauguração deste sítio, da responsabilidade da Junta de Freguesia, foi presidida pelo secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa. Quem se desloca ao local não percebe, pelo menos à primeira vista, que se trata de um espaço diferente. Luis Ramalho, presidente da Junta, disse ao JNV que “o objetivo é mesmo esse: não criar estigmas nem vergonha em vir à loja”. Na hora dos discuros,
Marco António Costa, frisou a importância de lutar contra a indiferença, louvando a ação da Junta de Ermesinde, tendo tido feito referências ao trabalho da Câmara de Valongo na vertente social, louvando o trabalho de Maria Trindade Vale, vereadora com o pelouro da ação social. Diga-se ainda que neste local os mais carenciados podem obter produtos que necessitam, que são vendidos a preço abaixo do valor de mercado. Entre os produtos pode-se encontrar roupa, calçado, pequenos electrodomésticos e mesmo pequenas peças de mobiliário.
Associação Académica comemora aniversário A Associação Académica e Cultural de Ermesinde, vai comemorar os seus treze anos de existência a partir de 15 de Abril. O programa contempla várias atividades, a saber: No dia 15 de Abril - Domingo - Na Sede, pelas 16 horas: Tarde-convívio com bolo de aniversário, Vinho do Porto e Espumante e com a participação do Grupo de Música Tradicional Portu-
guesa - *ENTRADA LIVRE* Na Sexta-feira - dia 20 de Abril, pelas 21,30 h - no Fórum Cultural de Ermesinde, *Concerto de Aniversário* com a presença das valências seguintes:Orfeão de Ermesinde, Coral Juvenil, Escola de Cavaquinho, Escola de Danças de Salão, Hip Hop, Escola de Música e Fado. No sábado, dia 21 de Abril, pelas 21,30 h - no Fó-
rum Cultural de Ermesinde, *concerto promovido pela “Voz Ligeira”*, com a participação para além desta valência, do Grupo de Fados da Faculdade de Engenharia do Porto e da Orquestra de Flautas do Agrupamento das Escolas de Aguas Santas, num espectáculo designado *”Tributo a Zeca Afonso”*. No Domingo, dia 22 de Abril*, pelas 15 horas, no Auditório da Junta de Fre-
guesia de Ermesinde, reposição do espectáculo *”Tributo a Zeca Afonso”.* Nos dias 4, 5, pelas 21,30h e 6 de Maio, pelas 16h* - reposição da peça de teatro,* “A Boda dos pequenos burgueses”* pelo Grupo de Teatro “Casca de Nós”. No dia 6 de Maio -* Missa na Igreja Matriz - com a participação do Orfeão de Ermesinde.
Fósseis em Ermesinde José Manuel Pereira, estudioso e residente em Ermesinde, foi quem anunciou a descoberta de Fósseis com 305 milhões de anos naquela freguesia. Agora diz que se encontram ao abandono e alvo de destruição e roubo. Os Pareceres da Comunidade Científica que apelam à sua imediata preservação, deixaram de ser ouvidos por Fernando Melo, cansado e saturado de ser Presidente. Diz JMP que “apesar da assumida importância destes Fósseis da Era Paleozóica e dos destaques dados pelos diferentes órgãos de Comunicação Social à maior descoberta deste tipo de testemunhos geológicos, os Serviços do Departamento do Ambiente da Câmara de Valongo, órfãos de uma política ambiental para a conservação da natureza e da biodiversidade, continuam a ignorar a dimensão deste património geológico e paleobotânico. Apesar das interpelações dos vereadores da Coragem de Mudar, em reunião de executivo e do persistente trabalho de recolha e estudo que, por iniciativa própria, o Doutorando e Paleobotânico do Centro de Geologia da FCUP, Pedro Correia tem vindo a efectuar no terreno, nada foi feito para acautelar uma área onde todos viram já a sua importância, menos a Câmara Munici-
pal de Valongo. Na Assembleia Municipal do passado dia 28 de Fevereiro foi aprovada por unanimidade a Recomendação apresentada pela Coragem de Mudar no sentido de, após a descoberta da Jazida Fossilífera em Ermesinde e atendendo ao seu enorme valor científico, recomendar que “o executivo camarário proceda, em tempo útil, à necessária sinalização, delimitação e guarda de toda a área em estudo, possibilitando assim, no âmbito das suas competências que este inegável património paleontológico possa ser defendido, estudado e valorizado”. Da mesma forma, no dia 29 de Fevereiro, são emitidos dois Pareceres científicos do Professor Artur Abreu e Sá, Presidente do Comité Nacional para o Programa Internacional de Geoci-
ências /IGCP-UNESCO) e do Professor José Bernardo Brilha da ProGEO-Portugal – Grupo Português da Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico. Ambos apelam para a imediata intervenção na preservação da área descoberta, relembrando à Câmara Municipal de Valongo as suas responsabilidades quer como vencedora do Prémio Geoconservação 2005, quer “como um exemplo de boas práticas na protecção do património geológico português”. Mês e meio após ter tido conhecimento da descoberta e ao arrepio dos dois Pareceres acima referenciados, a Jazida Fossilífera continua ao abandono, alvo de destruição, pilhagem e invasão”.
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Sobrado
Março/Abril 2012
Semear o linho e manter tradição O Rancho Folclórico de Santo André de Sobrado, com apoio da Junta de Freguesia de Sobrado e Câmara de Valongo, decidiu retomar uma tradição agricola perdida há muitos anos: a sementeira do linho. O terreno escolhido foi um junto à sede do rancho, na Rua dos Lubrinhos, na freguesia de Sobrado e no dia 10 de Março, elementos do agrupamento folclórico e também muitos curiosos marcaram presença no evento. Com acompanhamento de música e boa disposição a tarefa lá foi cumprida, à espera de que as condições metereológicas estejam favoráveis a uma boa colheita, já que é intenção dos responsáveis continuar com o ciclo do processo do linho, ou seja depois da sementeira, a colheita e o trabalhar do linho até ao produto final, por exemplo, o fio para tecer uma toalha. Entre a assistência estava o vice-presidente da Câmara de Valongo, João Paulo Baltazar e o secretário da Junta de Sobrado, Joaquim Carneiro, que se mostraram satisfeitos com o reavivar desta tradição e com a sua importância sobretudo para o escalão etário mais baixo.
Casa do Povo vai virar Casa das Artes
A Junta de Freguesia de Sobrado apresentou uma candidatura ao Proder, no âmbito do sub-programa 3 de dinamização das Zonas Rurais, do restauro e adaptação da antiga sede da Casa do Povo. O edificio, desativado há muitos anos devido à extinção da Casa do Povo, vai transformar-se em Casa das Artes, com um espaço polivalente destinado a espetáculos e atividades diversas e várias salas e espaços de apoio. O projeto foi elaborado pelos serviços da Câmara de Valongo (à excepção da es-
pecialidade de eletricidade) e o custo total da obra deve ascender a 120 mil euros, sendo a obra financiada em 60% (caso haja aprovação da candidatura). Para o presidente da Junta de freguesia, Carlos Mota, “a futura Casa das Artes servirá sobretudo para atividades das coletividades da freguesia. Vamos elaborar um regulamento de funcionamento e criar uma forma de organização que faça o edificio ser funcional e sobretudo com atividades constantes. Há matéria-prima na freguesia para criar atividade de qualidade e
Visite www.jnvalongo.com o que se passa nas 5 freguesias do concelho
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tenho a certeza que haverá oferta de fora da freguesia. A localização do edificio e o espaço disponível são garantias de sucesso.”
Limpar Sobrado A Junta de Freguesia de Sobrado, decidiu, a exemplo de anos anteriores, levar a cano a iniciativa Limpar Sobrado. Foi no dia 24 de Março e cerca de dezena de meia de pessoas marcaram presença na atividade. Este ano a área abrangida foi a estrada que liga Sobrado a Alfena e os voluntários encontraram mui-
to lixo, desde equipamentos elétricos avariados, pneus, material de construção civil, e muito mais. De realçar por exemplo o aparecimento de muito plástico oriundo do descasque de fio de cobre elétrico. Uma vez mais ficou a certeza de que as pessoas não têm qualquer respeito pelo ambiente que nos rodeia, até porque exis-
tem formas das pessoas se desfazerem dos chamados “monstros”. Para isso basta contactar a Câmara de Valongo ou a Lipor. Carlos Mota, presidente da Junta, disse ao JNV que esta iniciativa e outras do género são para continuar, defendendo que “desta forma sensibiliza-se a população para a necessidade de proteger o ambiente”
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Março/Abril 2012
ARCA - ASSOC. REC. E CULTURAL DA AZENHA (CAMPO - VALONGO) - EXERCÍCIO DE 2011
Vimos pela presente, apresentar, com referência ao ano de 2011, o relatório de atividades do ano de 2011 1. Apreciação do Exercício de 2011 No ano de 2011 os objetivos definidos foram atingidos de forma excelente que passo a citar: Quinta-feira, 4 de Novembro às 22horas, numa noite fria de outono, um grupo de jovens acabara de tomar posse depois da assembleia de eleição dos corpos gerentes da arca para o biénio 2010-2012. Sobe a batuta de João Miguel Reboredo, professor licenciado e com experiencia comprovada no associativismo, este grupo tinha uma nobre missão pela frente, não deixar cair uma associação de muita importância para a freguesia e para o lugar da Azenha, pois como era sabido os sócios tinham voltado costas à ARCA e o bar estava a funcionar desde agosto a meio tempo. Aproximava-se uma actividade de grande importância para a associação, o São Martinho, e o tempo escasseava. Com o empenho de todos e com a colaboração do Intermarché, da Junta de Freguesia de Campo e do Agrupamento de Escolas de Campo que gentilmente nos cedeu a equipa de bar e mesa do curso CEF. E em jeito de avaliação e perante as circunstâncias que encontramos, o evento correu muito bem. Com as ideias do presidente João Miguel e da maioria dos elementos da lista cedo se percebeu que o comboio ia partir e andar a alta velocidade em direcção ao modernismo, utilizando estratégias sobre tudo economicistas e de muito espírito de ajuda por parte de todos, para alcançarmos os nossos objectivos com sucesso. Para isso foi criado um regulamento interno aprovado unani-
mente por todos para que a nossa organização fica-se salvaguardada. Mas conforme caminhávamos para o Natal íamos perdendo alguns passageiros que estavam de corpo e alma no projecto. (ou pelo menos dizia que estavam de corpo e alma) Por falar em Natal e com o empenho de alguns fez-se uma festa memorável como não se via já à alguns anos, o sarau proporcionado as crianças foi de muita qualidade, já para não falar da qualidade dos presentes que foram atribuídos a todos os sócios inscritos com as cotas em dia cerca de sessenta. Fomos também pioneiros na “caminhada do pai natal” onde envolvemos cerca de 90 pessoas da freguesia e do lugar da azenha com o patrocínio da Junta de campo. Durante a caminhada oferecemos água e sandes aos participantes. Tivemos também um concerto de Natal com o grupo “Caídos do céu” que correu como esperado. No que toca a solidariedade e também por altura do Natal fomos solidários com o centro paroquial e social de campo onde oferecemos um sarau musical que na nossa modesta opinião poderia ter corrido melhor ao nível do enriquecimento e variedade do espectáculo se as associações convidadas por nós tivessem colaborado. Entre Novembro e Janeiro, fizemos algumas reuniões no sentido de direccionar a nossa a atividade e definir qual o caminho a seguir. Só nos restava um caminho era promover actividades culturais, desportivas e recreativas com oferta formativa para todos os associados e comunidade em geral. Foi assim que aparece na associação a ginástica acrobática, a aeróbica, a escola de música, as danças juvenis, o teatro e os jogos tradicionais. Mantivemos os protocolos com o instituto do sangue e fizemos várias acções de sensibilização sobre a natureza e a sua protecção com os escuteiros de Campo,
Gaia, Santo Tirso, Vizela e Famalicão. Aproximava-se o carnaval e aproximava-se também uma rotura com o passado em direcção uma vez mais à modernização da Associação cumprindo assim os objectivos a que nos propusemos. Entre muitos elogios e poucas criticas as obras foram avançando e as condições que até então as nossas salas proporcionavam foram melhoradas, ou melhor muito melhoradas. Durante esta melhoria recebemos na associação um curso do I.E.F.P sector terciário muito por culpa de Raquel santos tesoureira da associação, onde todos lhe ficamos agradecidos. Também o Dr Afonso Lobão foi importante nas negociações e na possibilidade de trazermos mais formação para a associação proporcionando assim aos jovens de Campo e do lugar da Azenha formação de qualidade à porta de casa. E se as condições que existiam eram suficientes então com as condições que estávamos a criar, ainda melhor. Pois é, verificamos que, por meio de alguns mal entendidos, as salas não reuniam as condições necessárias E TIVEMOS QUE CONTINUAR O CAMINHO DA MODERNIDADE, perdendo ao mesmo tempo mais alguns elementos que não suportaram tanta velocidade e não conseguiram acompanhar as ideias céleres da maior parte da direcção e do seu presidente. E o carnaval foi a prova de que estávamos no caminho certo, pois fizemos o tradicional enterro do João, o desfile para as crianças com oferta de um lanche e o desfile de mascaras na véspera de terça-feira com a participação de 70 mascarados e perto de 400 pessoas a assistir ao evento. Fizemos um intercâmbio com Alfandega da Fé e uma associação local, onde nesse mesmo fim de semana o nosso presidente apresentou também o seu 3º livro. Correu tudo muito bem a não ser alguns ressa-
biados que tentaram justificar a nossa saída como uma saída particular. Jogamos à bola e fizemos um concerto memorável no auditório de tão nobre e bonita Vila. As pessoas começaram a acreditar cada vez mais no nosso trabalho e no nosso projecto, sempre com a oposição de alguns desconfiados e de outros que andavam por ali a ver se ganhavam alguma coisa com a associação. Foi duro tomar algumas decisões que romperam com o passado mas certos de que era o melhor para associação e para a comunidade. Comemoramos o dia do pai e participamos activamente no 25 de Abril em parceria com a junta de freguesia, entretanto já se trabalhava para as marchas e para a inauguração da requalificação exterior do edifício da associação. Colaboramos com a junta de freguesia no dia da criança e na sonorização de algumas outras atividades. Com a câmara não têm numero as nossas participações, nos seus eventos com as nossas atividades. Fomos em 2011 os principais responsáveis para que a tradição das marchas de São João se realizasse uma vez mais em Valongo. Fomos também os melhores quer nos trajes, quer na musica, quer na letra. A satisfação foi geral e unanime, para todos os participantes e adversários.
Na inauguração das obras de requalificação tivemos a presença de um membro do governo (secretário de estado), um deputado, o presidente do IPJ norte, o diretor do sector terciário do porto do I.E.F.P, o presidente da seguradora Macif, o subdiretor Regional de Segurança Social, o presidente da Junta de Campo e o Sr.º Padre Macedo, pároco da nossa freguesia. Nunca se tinha visto tanta individualidade junta na nossa associação. Tínhamos a consciência de que o caminho percorrido ainda estava no início, mas recheado de sucesso e vitalidade que um número pequeníssimo de pessoas ia tentando arruinar sem sucesso e a dada altura começaram a ficar a falar sozinhos. Pois porque no dia 25 de junho tivemos a maior enchente que há memória numa atividade da ARCA, estiveram no nosso recinto perto de 500 pessoas na celebração do São João. A organização de um torneio de futebol foi um momento marcante para a associação, participaram 10 equipas e a nossa equipa ganhou o torneio. O encerramento do torneio com a distribuição de prémios com a oferta de um lanche convívio foi um hino ao associativismo, que correu excelentemente bem. Tendo este torneio servido para homenagear Ângelo Sousa, Guarda-redes e socio da as-
sociação, que faleceu num grave acidente de viação. Depois de umas pequenas férias festejamos o aniversario durante um mês com uma atividade em cada fim-de-semana. Tivemos a excelente colaboração da associação da banda musical de Alfandega da Fé à qual nos tornamos parceiros. Participou também o Rancho de Campo e a Associação da Retorta com o grupo Pés de Chumbo, bem como todas as atividades da ARCA. Foi criado o nosso grupo arc e dance e um grupo de danças de salão. Tivemos teatro na ARCA em parceria com o Grupo Dramático de Campo e onde o nosso grupo de teatro também se mostrou. O São Martinho correu muito bem e foi preparado logo seguir a cedência do espaço para o Halloween a uma empresa de espetáculos com sede em sobrado que até agora nos deve o dinheiro. O momento mais esperado foi a festa do natal tivemos a mascote do Alfa da Porto editora, palhaços , musica e muita diversão, já as prendas foi o melhor que já se viu, por estas bandas. Só com a união, o empenho, o espirito de interajuda e de confiança entre nos é que tem levado ao sucesso. A Direcção da ARCA
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Desporto
Março/Abril 2012
Academia de Ténis de Valongo em antigo campo de mini-golfe Fernando Caiado é o presidente da Academia de Ténis de Valongo (ATV), uma associação formada recentemente e que, tal como nome indica, tem no ensino do ténis a sua principal função. A criação desta entidade aconteceu devido a sugestões para a criação de dois courts de ténis, junto ao mercado de Valongo, na área onde estava instalado um recinto de mini-golfe, raramente utilizado. Depois do acordo de ocupação do terreno (por 25 anos) entre a ATV e a Câmara de Valongo, a ATV
investiu na construção dos dois courts, um coberto e outro descoberto. A inauguração aconteceu no início de Março. Fernando Caiado afirmou ao Jornal Novo de Valongo que “esta associação nasceu pela vontade de ensinar ténis em Valongo e tivemos o apoio desde o início do vereador do desporto da Câmara, João Paulo Baltazar, que também queria ver o espaço bem aproveitado”. Para além de presidente da direcção, Fernando Caiado é também monitor, com uma experiência de 35
anos de ensino da modalidade, passando pelo Nuno Alvares, Boavista, Ovar e Gondomar. Pelas suas mãos passou, entre outros atletas de renome, Nuno Marques. “Este projecto é diferente, porque é nosso, noutros locais, como em Gondomar, a entidade patronal não reconhecia o trabalho que se fazia. Por outro lado também construímos o espaço à nossa maneira e sem os defeitos dos outros”, salientou o presidente da ATV. Para além do ensino, o objectivo do ATV passa
BTT Alfenense na Taça de Downhill A pista do Arimo na serra do Caldeirão acolheu 247 ciclistas para a primeira etapa da Taça de Portugal Downhill. A falta de chuva que se tem sentido levantou muito pó nos 1800 metros da pista de S. Brás de Alportel, na jornada de arranque desta temporada da Taça de Portugal Downhill Vodafone. Os atletas alfenenses portaram-se como esperado. Na categoria de Cadetes, Rafael Sousa (Bttalfenense/Longusbike) e Silas Grandy, foram 2º e 3º classificados respectivamente. «Apesar de contente, não estou satisfeito. Tive o melhor inicio de época, muita diversão, descontração e sem quedas. Comecei em 1º lugar
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na 1ª manga, mas infelizmente acabei por descer para segundo. Parabéns ao Marcelo Bandeira pela sua prova excelente.» disse Rafael Sousa Quanto aos restantes elementos da equipa do Bttalfenense, na classe Elites/ Sub 23, Tiago Luis, obteve o 36º lugar, seguindo-se João Peres (53º), Aurélio Domingos (54º), e, Luis Pinto (60º). Em Cadetes, Zé Domingos obteve o 8º lugar. Foi a primeira prova da Taça de Portugal de Downhill, em São Brás de Alportel, não correu perfeito como me tinha proposto, mas foi uma boa base para começar a melhorar época fora, fiz 36º elite, numa prova longa e dura, com muito pedal.» disse Tiago Luis.
Pela primeira vez, este ano, o Bttalfenense corre com duas atletas femininas. Filipa Peres, em Elite Feminina, e, Liliana Pereira, em Veterana, ocuparam respectivamente o 7º e 10º lugares. Segundo Liliana Pereira, “Foi um dia super especial, estar com a campeã do mundo e com a Áurea Agostinho. Embora tenha ficado no último posto, foi um orgulho poder participar neste tipo de eventos. Esta foi a minha estreia em competições. Tive a oportunidade de conhecer gente nova, como o Cláudio Loureiro, Emanuel Pombo. Agora resta-me trabalhar para conseguir melhorar a minha prestação nas provas futuras.”
também pela competição, para já existe apenas uma equipa de veteranos, uma vez que a formação apenas se iniciou este mês de Março. Para além do ensino, a ATV também disponibiliza os espaços, sendo a procura nesta fase inicial, “mui-
to interessante”, segundo o dirigente que se mostrou satisfeito com os primeiros resultados. Esta modalidade pode ser praticada por pessoas de todas as idades, estando o recinto aberto das 9h30 às 23h30. Para além dos courts, o
espaço da ATV irá incluir ainda em Abril um recinto de cafetaria, para que os pais possam esperar pelos filhos com comodidade. A primeira iniciativa da ATV foi um torneio de jovens realizado nos dias 30 de Março e 1 de Abril.
CC Sobrado em bom plano na Alentejana
A equipa OFM/Valongo - CC Sobrado deu as primeiras pedaladas da temporada na 30ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola Costa Azul e teve nota positiva, concluindo a competição com quatro dos seus elementos, depois do abandono, logo da primeira etapa, de dois corredores. José Barros, director desportivo do conjunto valonguense, sabia que a prova iria ter um grau de dificuldade enorme, mas os atletas cumpriram a preceito, deixando antever que poderão melhorar muito no plano exibicional nas corri-
das que se vão seguir. A derradeira etapa da competição foi ganha por Filipe Cardoso (Efapel/ Glassdrive), mas foi o russo Alexey Kunshin, terceiro classificado em Grândola, quem ganhou a prova. Para encontrar o vencedor foi preciso recorrer ao desempate por pontos porque na classificação Kunshin (Lokosphinx) igualou o tempo de Cardoso. Nunca, em trinta anos de “Alentejana”, tinha existido um vencedor com uma vantagem tão pequena. A 30 ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola Costa
Azul foi uma organização conjunta da Lagos Sports e Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) com o apoio da Caixa de Crédito Agrícola Costa Azul, CA Seguros, ERT do Alentejo Litoral, RTP, Rádio Renascença, Kia, Delta, Shimano, Copigés, Powerbar, Dietsport, Fonte Viva e Instituto Geográfico do Exército e dos Municípios de Castelo de Vide, Redondo, Portel, Santiago do Cacém, Odemira, Ourique, Mértola e Grândola.
Diversos
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Paupério abre loja em Ermesinde A Fábrica de Bolachas e Biscoitos Paupério abriu, no dia 9 de Março, uma nova loja, em Ermesinde. Localizada próxima do centro de Ermesinde, a nova loja da Paupério ocupa uma área de 30m2, na Rua José Joaquim Ribeiro Teles, nº 335. O novo ponto de venda da Paupério constitui mais um passo firme na estratégia de expansão do negócio da Paupério, revelando ao mesmo tempo a intenção da empresa em apostar no mercado local, através do comércio de proximidade. A Fábrica de Bolachas e Biscoitos Paupério nas-
ceu em 1874, por sociedade entre António de Sousa Malta Paupério e Joaquim Carlos Figueira, sendo então designada “Paupério & Companhia” e dedicando-se à “exploração da indústria e comércio de pão e biscoitos”. Actualmente, a empresa sediada em Valongo é administrada pela quinta geração familiar da família Figueira, mantendo uma linha de biscoitos tradicionais com as mesmas receitas utilizadas desde a sua criação. A Visão actual da empresa passa pela forte aposta na qualidade dos seus
produtos, mantendo os processos de fabrico tradicionais, mas ao mesmo tempo cumprindo plenamente as regras e normas de Qualidade e HACCP. A empresa assume querer dar continuidade e reforçar o capital histórico de uma “marca” com mais de 137 anos de história – a “Paupério” – nome reconhecido no mercado local e nacional de produtos alimentares, fazendo da marca uma forte presença no contexto local e nacional, em termos comerciais, sociais, culturais e económicos.
Teatro da Retorta no CC Campo O Grupo Dramático e Recreativo da Retorta vai levar novamente à cena a peça “A importância de ser Ernesto” de Oscar Wilde. Será nos dias 13 e 14 de Abril, de 2012, sexta feira e sábado pelas 21h30 no Centro Cultural de Campo. A história conta-se assim “ Portugal, anos 20 do século XX. Dois jovens amigos aristocratas vivem duas vidas duplas e usam secretamente o mesmo pseudónimo – Ernesto, mas por diferentes razões. Esta confusão de identidades durará só até ao momento em que as mulheres, que se encantam por eles, vão descobrir. Uma comédia brilhante, sobre o amor e os seus mal-entendidos escrita originalmente pelo inigualável Oscar Wilde.” Informações e Reservas através de 224154325 | geral@retorta.com | Facebook Oficina D’Artes da Retorta Os bilhetes poderão ser adquiridos na Oficina D’Artes da Retorta ou no local 1 hora antes do início do espetáculo. A encenação e adaptação do texto pertence a Laura Ferreira
Jornal Novo de Valongo Edição Março/Abril 2012
NELSON CAETANO SÁ SOARES DE OLIVEIRA ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA
ANÚNCIO
VENDA POR NEGOCIAÇÃO PARTICULAR (Com propostas em carta fechada)
Processo: 625/11.6TBVLG, Tribunal Judicial de Valongo, 3º Juízo Insolventes: José Tadeu Ferreira da Silva e Fernanda Paula da Silva Cunha. Usando a faculdade do nº 1 do artigo 164º do CIRE, o Administrador de Insolvência aceita propostas para a venda por negociação particular do seguinte imóvel: VERBA Nº 1 Prédio Urbano - Fracção designada pela letra “AL” destinada habitação, no 2º andar esquerdo frente, tipo “T2”, um lugar de garagem identificada pela letra “AL1” e uma arrecadação identificada pela letra ”AL2”, sito na Rua das Águas Férreas, nº 100, com área total de 104,89 m², descrita na Conservatória do Registo Predial de Valongo sob o nº 3136/19970113 - AL e inscrito na Matriz Predial Urbana sob o artigo 5754 da freguesia e concelho de Valongo. VALOR BASE DE VENDA: € 40.000,00 ACEITAM-SE PROPOSTAS A PARTIR DE 70% VALOR BASE O imóvel será vendido no estado em que se encontra, podendo ser visto no respectivo local onde se situa, no dia 18/Abril/12 das 10,00h às 12,00h ou mediante marcação prévia com o Administrador de Insolvência. As propostas, em carta fechada, a remeter para o escritório do Administrador da Insolvência ou entregues pessoalmente até às 17,45 horas do dia 26/Abril/12, devem mencionar o nº do processo, identificação completa do proponente, fotocópia do BI e do NIF, endereço e contacto, bem como o valor proposto para aquisição dos bens. A abertura das propostas será efectuada, no dia 26 de Abril pelas 18,00 horas, no escritório do Administrador da Insolvência na presença dos proponentes e interessados. A proposta vencedora terá que sinalizar, a título de caução, com 20% do valor base, com cheque passado à ordem da Massa Insolvente de José Tadeu Ferreira da Silva e Outros. A adjudicação de qualquer proposta ficará pendente da aceitação do credor hipotecário. Contactos do Administrador da Insolvência: Nelson Caetano Sá Soares de Oliveira (Dr.) Rua do Covêlo, 223 – 3º, 4200-239 Porto. Telefone 225 073 582; Fax: 225 073 581; Telemóvel 917 811 139; E-mail: nelson-oliveira@mail.telepac.pt
Publicado no Jornal Novo de Valongo, Março/Abril de 2012
CARTÓRIO NOTARIAL BEATRIZ CAMPOS CANTANTE (NOTÁRIA) Extracto para publicação
---Natália Abelha Figueiredo, por delegação expressa da Notária Maria Beatriz Vieira Campos Cantante, com Cartório Notarial, sito na Rotunda 1º de Maio, nº 160, 1º sala 28, de Valongo:-------------------------------------------------------CERTIFICA narrativamente, para efeito de publicação, que neste Cartório Notarial, no Livro de Notas para Escrituras Diversas nº 161,a folhas 39, se encontra exarada uma Escritura Pública de Justificação Notarial, outorgada hoje, na qual, António Alves do Vale, portador do Cartão de Cidadão com o número de identificação civil 00718555, válido até 22/06/2014, emitido pela República Portuguesa, casado, natural da freguesia e concelho de Valongo, onde reside na Trav. Lameira Ferreira, nº 40, que intervém na qualidade de PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE VALONGO, em representação da FREGUESIA DE VALONGO, NIPC 506916847, declara que a sua representada é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do Prédio Rústico, sito no lugar de Virela, freguesia de Valongo, concelho de Valongo, designado por “Leira de Virela”, composto de terreno a pinhal e mato com oitocentos metros quadrados, a confrontar de Norte e Nascente com caminho, de Sul com Ribeiro e de Poente com “ Baltarejo, Sampaio e Cª”, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Valongo e inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 1191 da freguesia de Valongo. -------------------------------Que, a sua representada não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio do referido prédio. -----------------------------------------------------Que, desde tempo que não pode precisar, mas pelo menos desde o ano de mil novecentos e setenta, a sua representada ocupou o supra identificado imóvel, tendo por essa data entrado na posse e fruição do mesmo. --------------Que, desde então, e portanto há mais de vinte anos, a sua representada tem exercido a posse sobre o referido prédio, em nome próprio, sem interrupção, de forma ostensiva e à vista de toda a gente, sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, traduzindo-se em factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente pela recolha de lenha, pinhas e carumas, limpeza do terreno e desbaste do mato. ----------------Que, assim, a posse pacífica, contínua, e em nome próprio do citado imóvel, desde pelo menos o referido ano de mil novecentos e setenta, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que invoca em nome da sua representada, para justificar o direito de propriedade para fins de registo. ------Está conforme o original. -----------------------------------------------------------Valongo, 16 de Março de 2012. ------------------------------------------------A Colaboradora autorizada pela Notária Lic. Beatriz Campos Cantante (Autorização Publicitada no Sitio da Ordem dos Notários em 31/01/2012) Natália Abelha Figueiredo
Vamos ajudar o Gaspar Um Grupo de pessoas decidiu colaborar com a família do Gaspar. Fica alguns dados sobre o menino: O Gaspar tem um atraso de desenvolvimento geral. Cognitivo e motor. Desde os 18 meses, neste momento tem 34 meses,que tem sido submetido a exames evasivos de modo a detectar a origem desta situaçao. Nada. É considerado pelos medicos “ menino sem diagnostico” , e como tal, nao incentivam qq tipo de tratamento... A nivel de sintomatologia podemos definir alguns aspectos tais como: falta de equilibrio e coordenaçao motora, hipereflexia, espaticidade e atrofia dos membros inferiores(ainda calça o 22). Cognitivamente, o atraso co-
meça a acentuar- se na parte da comuniçao e contextualizaçao. O Grupo de pessoas decidiu organizar um almoço e várias são as iniciativas solidárias. Mais dados, com notas das várias iniciativas, no Facebook (Vamos ajudar o
Gaspar). Um dos apoios foi do Pingo Doce de Valongo (na foto em baixo, o gerente e Raquel Branco da organização) O NIB da conta solidaria do Nuno Gaspar Baía Teixeira é 003520810001096380087
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Documento
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MUNICIPALISMO APÓS O CÓDIGO ADMINISTRATIVO DE 1836 ALVORADA DO CONCELHO DE VALONGO - Parte II
Autor: Paulo Fernando Pereira Caetano Moreira * Continuação do número anterior: 4 - Administração Municipal Em cada município, o Código Administrativo de 31 de Dezembro de 1836 determina a existência de um corpo administrativo, a Câmara Municipal, e um magistrado, o Administrador do Concelho. 4.1 – Corpo Administrativo Órgão colegial, deliberativo e também executivo, é a Câmara Municipal, que de acordo com o Código Administrativo de 1836, é eleito directamente pelos povos, de entre os eleitores que não estejam excluídos de participar nas eleições e de serem elegíveis. De entre os elementos eleitos, os vereadores, elegem entre si o presidente da câmara, assim como o procurador (vereador) fiscal. Este corpo de cidadãos, com mandato de um ano, é escolhido por eleição directa (conforme acontece na fase inicial da escolha do Administrador do Concelho) no segundo domingo de Dezembro, para entrar em funções a 1 de Janeiro do ano seguinte. No caso da primeira Câmara Municipal não se sabe como ocorreu esta escolha, já que o Código Administrativo referendado por Passos Manuel a 31 de Dezembro, só viria a ser publicado a 7 de Janeiro de 1837. Tendo em conta, quer a Circular n.º 14, de 24 de Dezembro de 1836, da Administração Geral do Distrito do Porto e instruções anexas, quer os Decretos de 9 de Janeiro de 1834 e 18 de Julho de 1835, que a mesma circular menciona, tudo se encaminhava para a realização de uma eleição popular. Caso se tenha realizado esta eleição popular, também resta saber, o dia em que teve lugar, assim como, se terá ocorrido nos termos do Código Administrativo, que entretanto entrou em vigor, ou de legislação anterior. O curto lapso temporal decorrido entre a publicação do inovador Código Administrativo, que, conforme referido, acontece a 7 de Janeiro, e que estabelecia o modo de funcionamento das municipalidades, e, a instalação da Câmara Municipal de Valongo (vereação), a 3 de Março (data da primeira reunião), leva também a crer numa possível escolha de uma comissão pelo Administrador Geral do Distrito.
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As dúvidas persistem. Através da documentação produzida na altura, e existente no Arquivo Municipal de Valongo, não se chega a uma resposta conclusiva. Por um lado, a acta de 12 de Abril refere-se aos «dous Variadores mais votados da lista da Votação», o que indica ter existido uma eleição. Por outro, o Administrador do Concelho apresenta-se, na sessão de 15 de Março, como estando «nomiado Administrador Interino», o que indica tratar-se de uma nomeação provisória. Apesar de não citar fontes, o Pe. Joaquim Lopes dos Reis, na sua obra, também afirma tratar-se de uma comissão nomeada (Reis, 1904: 196), o que ajuda a reforçar as dúvidas. Relativamente às escolhas do primeiro presidente, José Dias da Silva, e do primeiro vereador fiscal, de apelido Coelho, as mesmas deveriam ser de acordo com o artigo 23.º do Código Administrativo. No entanto, não é possível confirmar tal situação, em virtude da acta da primeira sessão apenas indicar os nomes associados a estes cargos. Assim, não se sabe se decidiram entre eles ou se, eventualmente, a escolha terá sido do Administrador Geral do Distrito. Na circunscrição territorial do concelho de Valongo, existiam 1925 fogos, de acordo com o mapa n.º 2 anexo ao Decreto de 6 de Novembro. Por ser superior a 1000 e inferior a 6000, estipula o artigo 22.º do Código Administrativo que deveria ser composta por sete vereadores. Durante a realização das cinco sessões iniciais, apenas se encontravam presentes cinco vereadores pelo que na acta da sexta reunião consta que «acordarão em se offeciar aos dous Variadores mais votados da lista de Votação visto dever-se compor esta Municipalidade de Sete Membros» (Acta da Sessão de 12/04/1837). Viriam estes dois vereadores, José Marques Bernardes, da vila de Valongo, e Timóteo Jorge da Costa, da freguesia de S. Martinho do Campo, a tomar posse a 17 de Maio de 1837, «que por aprolidade de votos forão obrigados a comparecer por pertencer a esta Municipalidade de sete vereadores» (Livro 1.º dos Juramentos dos Empregados Anno de 1837), conforme previsto na lei. Apesar de tomarem posse apenas a 17 de Maio, os dois novos vereadores a partir da sessão camarária de 19 de Abril, para a qual haviam sido oficiados a
comparecer, passaram a estar presentes com regularidade. É curioso este caso do número de vereadores e o equívoco associado, provavelmente estará relacionado com a forma como foram escolhidos os órgãos administrativos. 4.1.1 – Competências As funções deste órgão colegial são de ordem deliberativa mas também executiva. De acordo com o Código Administrativo compete-lhe lançar fintas, derramas, contribuições directas, indirectas ou mistas, pelo que, são eleitas duas pessoas em cada freguesia para que, em conjunto com a câmara se decida sobre as medidas a adoptar. Executa e dirige obras, rege bens e rendas, forma listas de jurados, nomeia tesoureiro e escrivães, bem como decide sobre os ordenados de todos os empregados, incluindo os do administrador do concelho e a sua gratificação. Presta contas ao distrito e, com aprovação das cortes, pode contrair empréstimos e contratar companhias nacionais ou estrangeiras para a realização de obras de interesse no concelho. Delibera sobre regulamentos, assegura a segurança das edificações, constrói pontes, estradas, caminhos e conserva calçadas. Promove a limpeza, sanidade pública, organiza a guarda nacional e delibera acerca de posturas policiais, que serão fiscalizadas pelo procurador régio e das quais dá conhecimento ao concelho de distrito. Estabelece escolas e cuida dos expostos. Com a aprovação da Junta de Distrito cria feiras e mercados. Regulamenta sobre o depósito e guarda de combustíveis, assim como sobre a limpeza de chaminés e fornos para evitar incêndios. Proíbe indústrias incómodas para as populações. Fiscaliza e aprova as contas das juntas e regedores das paróquias. Adquire bens de raiz, procede a vendas e aforamentos. Delibera sobre pleitos de interesse para o município. Deve ter um arrolamento exacto de todos os baldios, terrenos, arvoredos e matas comuns das populações, assim como uma relação dos moradores com descrição de propriedades, rendimentos e décima ou maneio que pagam, incluindo propriedades de residentes fora do concelho. Se achar necessário pode estabelecer uma guarda de cavalaria ou infantaria, em número de homens de acordo com a quantidade de fogos existentes, sendo que neste caso deixa de ter homens de diligências.
4.1.2 - Empregados Desde a primeira sessão da vereação valonguense até ao final do ano de 1837, foram admitidos: o escrivão, Manuel Alves de Araújo, de Valongo; porteiro interino, Ventura por alcunha o Carriço, de Valongo; porteiro (também pregoeiro e oficial) António da Costa, de Valongo; tesoureiro, Manuel Jorge, da aldeia do Susão, Valongo; louvados fazendeiros, Manuel Pereira Enes (provavelmente o pai de António Dias Oliveira), de Valongo, e Manuel Martins, de Sobrado; pedreiro, José Pereira do Vale de Valongo; carpinteiro, António Monteiro Sebelho, de Valongo; aferidor de medidas de pau, Manuel Fernandes, de Valongo; e aferidor medidas de ferro e folha, Manuel da Conceição, também de Valongo. 4.2 – Administração do Concelho O Administrador do Concelho é um magistrado nomeado pelo governo, por dois anos e «por intermédio de um processo curioso» (Oliveira, 1996: 209). Trata-se de uma nomeação mista (Silveira, 1997: 88) feita após parecer do administrador geral e a partir de uma lista quíntupla eleita directamente nos mesmos termos da Câmara Municipal (Código Administrativo, 1836: artigo 114.º). Em Valongo, apenas na terceira sessão da Câmara, a 15 de Março, comparece Manuel dos Santos Rocha como estando nomeado Administrador interino, comprovando o facto a partir de um ofício do Administrador Geral. É de estranhar que se trate de uma nomeação interina, pois de acordo com o previsto no Código Administrativo, a mesma não tem carácter provisório, embora possa ser suspenso pelo administrador geral do distrito e seja nomeado também um substituto (Código Administrativo, 1836: artigos 114.º e 116.º). O facto de ser interino levanta dúvidas quanto à forma da escolha do primeiro Administrador do Concelho de Valongo. Conforme atrás visto, eventualmente, o que terá acontecido com a vereação, também terá acontecido com o Administrador do Concelho. Isto é, poderá também não ter sido eleito directamente na primeira fase, com vista a uma posterior nomeação a partir da lista quíntupla. 4.2.1 – Atribuições Tem competências (Código Administrativo, 1836: artigo 124.º e ss.) na esfera executiva: zela pela ordem e
segurança, pelos bons costumes e pela moral pública; concede passaportes e cartas de residência; fiscaliza o comércio e procede à aferição de pesos e medidas. Está sobretudo ao serviço do governo, pelo que tem de: executar ordens, instruções e regulamentos transmitidos pelo administrador geral; dirigir trabalhos não pagos pela municipalidade ou incumbidos pelo governo; prover fornecimento de transportes a militares e agentes do governo; fiscalizar contribuições; executar mapas sobre a população; inspeccionar escolas e prisões e regular o uso e porte de arma. É o protector dos munícipes pelo que deve assegurar a tranquilidade e sanidade pública. Pode ter o seu escrivão, nomeado pela Câmara a partir de uma lista de três nomes por si indicados, assim como pode ter amanuenses e homens de diligências necessários, concedidos também pela Câmara,
que lhes arbitra os ordenados pagos pelas rendas do concelho. 4.2.2 - Empregados O Administrador do Concelho, durante o ano de 1837, teve ao seu serviço o escrivão José Vitorino da Silva Ferreira, da freguesia de Silva Escura, concelho da Maia, e o amanuense, António Vieira da Silva Carvalho, da freguesia de Alfena, nomeados no mês de Maio. Esteve também ao seu serviço, como oficial, Manuel Ferreira, também de Alfena. Terá estado ainda ao seu serviço um homem de diligências, do qual não foi possível apurar o nome, contudo o seu ordenado é estabelecido na sessão de 10 de Maio em «oitente reis por dia em que principiar». Conclui na próxima edição * mestrando em História e Património paulocaetanomoreira@gmail.com
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ENDESA
Março/Abril 2012
- José Araújo, presidente da Direção do Ermesinde
Relvado do Estádio continua a ser o principal problema
O presidente da Direcção do Ermesinde Sport Clube é José Araújo, que questionado pelo nosso jornal sobre a situação do clube referiu “estar melhor”, embora houvesse ainda várias questões a resolver. O dirigente referiu que o grande problema continua a ser o campo de futebol. O “velhinho” Campo dos Sonhos necessite de uma intervenção profunda, sobretudo a nível do piso, mas também no que se refere às estruturas de apoio necessárias ao bom funcionamento de um clube que, além do futebol sénior, aposta claramente num projecto de formação. José Araújo afirmou ao JNV que “há boas perspectivas para a resolução do problema, que passará pela renovação das actuais instalações, uma vez a situação económica do clube, do país e da autarquia impede outros voos como a construção de um recinto de raiz. As pessoas têm de ceder e acredito que chegaremos a bom porto”. A formação continua a ser a grande aposta do Ermesinde. O presidente afirmou que será para continuar, uma vez que “somos um clube de qualidade na formação, apesar de não termos as melhores condições. Veja-se por exemplo que temos três miúdos dos benjamins que vão para o F.C. do Porto e outros estão sob observação do Porto e de outros clubes, o que não é muito bom para o clube
Última
mas é para os atletas. Este é um trabalho para continuar porque queremos que os seniores do Ermesinde tenham a sua base de captação na nossa formação. Mesmo tendo em atenção a questão financeira, esta será claramente a solução que todos os clubes têm de adoptar. Actualmente temos cerca de metade dos atletas dos seniores oriundos da nossa formação e essa percentagem terá de aumentar nos próximos anos”. O dirigente refere o esforço do Ermesinde em dotar a formação de técnicos formados, uma vez que, diz, “para além de darmos importância ao aspecto físico e técnico, queremos que os nossos miúdos também se formem enquanto pessoas e que levem daqui os melhores valores para o seu futuro”. Em relação ao apoio da comunidade, José Araújo refere que “tem-se notado um aumento da colaboração e presença dos ermesindenses. A prova está nos últimos jogos em casa. Apesar de alguns problemas nos últimos jogos, continuamos nos lugares cimeiros e continuamos a acreditar na subida e para isso necessitamos do apoio dos sócios e simpatizantes”. No que se refere ao apoio das empresas, o dirigente refere que a sua situação não é fácil e isso reflecte-se no apoio, que diminui. No entanto, diz o presidente, “este ano conta-
mos com a colaboração do laboratório LabMed, como patrocinador principal, ao qual agradecemos a confiança depositada em nós e esperamos continuar a receber essa confiança”. O facto da cidade de Ermesinde estar tão próxima da cidade do Porto tem implicações claras na vida do clube. Uma delas relaciona-se com a facilidade de outros clubes virem captar atletas. A legislação permite que, até aos 13 anos, não seja obrigatória qualquer compensação ao clube formador. Por outro lado no que se refere à assistência essa proximidade pode contribuir para um aumento. Vários dos directores responsáveis das camadas jovens são pais de atletas. Essa foi uma atitude propositada para, refere José Araújo, “os pais verem o que um director passa no dia-a-dia, e sentirem na pele esse esforço. Por outro lado também é difícil encontrar dirigentes que queiram trabalhar por amor à camisola”. Em relação à formação este ano a equipa júnior desceu à segunda divisão, mas diz o presidente, “trata-se de um ciclo, os que vêm atrás estão a subir nos outros escalões e quando chegarem aos juniores penso que vão voltar a subir”. Acerca da equipa técnica sénior, José Araújo refere que “nestes sete anos nunca tivemos uma equipa técnica tão completa, séria e hones-
ta (em termos profissionais) como esta que temos agora”. José Araújo salienta o esforço conjunto de todos os dirigentes do Ermesinde para levarem o barco a bom porto. “Sozinho não conseguia nada, temos uma equipa unida e coesa que tem trabalhado em prol do Ermesinde, só assim é que se consegue atingir algum objectivo”, refere o líder directivo. Sobre os apoios das entidades locais, Junta de Freguesia de Ermesinde e Câmara de Valongo, o presidente diz que “sempre disse que quando os clubes de concelhos vizinhos vissem reduzidos os apoios das suas autarquias se iriam ver com os problemas que nós já sentíamos na pele. E assim foi, enquanto nós já sabemos o que custa, muitos estão com problemas gra-
víssimos. Quanto ao apoio da Câmara de Valongo, nós abdicávamos dele em troca da resolução do problema do piso do estádio, com a colocação de um sintético. Convém dizer que temos
tido uma relação próxima e alguma abertura para a resolução dos problemas. Quanto à Junta de Freguesia, nos últimos tempos temos tido mais colaboração.”
Ermesinde corta com claque Entretanto a direção do Ermesinde SC decidiu cortar relações com a claque do Ermesinde Ultras. Tal decisão drástica deveu-se a ações de violência que terão sido cometidas por elementos da claque aquando do jogo Ermesinde-Alfenense, que a equipa de Alfena venceu por 2-0. No comunicado é referido pela direção o lamento dessas ações.
No mesmo documento são acusados dois elementos da claque de terem promovido várias angariações de fundo, através de patrocinios e venda de cachecóis, sem que ao clube tenha chegado qualquer verba. Na mesma nota é referido também que apenas três elementos da claque são associados do clube.