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102de abril de 2016
quinzenal
diretor: agostinho ribeiro
“É necessário que os agricultores criem parcerias” Sobrado recebeu prova de XCO
Defende António Esteves Monteiro, presidente da Cooperativa Agrícola
Associações de Valongo no congresso nacional
Diversos
10 abril 2016
Promover a alimentação saudável A Câmara Municipal de Valongo está a promover a alimentação saudável junto das crianças, através da dinamização de sessões temáticas “DiverCook” nas escolas. O projeto abrange mais de 500 crianças do primeiro ano do ensino básico, dos agrupamentos escolares que aderiram a esta iniciativa do Plano de Ação do Projeto Educativo Municipal. A atividade “DiverCook” tem como principais objetivos promover a alimentação mediterrânica e criar uma nova cultura de nutrição para crianças e jovens, que seja divertida de aprender e com soluções saborosas e fáceis de aplicar no dia-a-dia. O presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, e o vereador da Educação, Orlando Rodrigues, esti-
veram presentes na primeira sessão da atividade, que teve início dia 6 de abril. “É importante para as famílias que as crianças aprendam desde cedo e de forma eficaz a importância da alimentação saudável e os seus benefícios para a saúde, longevidade e qualidade de vida”, frisou José Manuel Ribeiro, salientando o custo reduzido deste projeto (cerca de 2.000€) face ao alcance que tem junto da comunidade escolar. As sessões prosseguem até 15 de abril, abrangendo um total de 22 turmas dos Agrupamentos Escolares Vallis Longus, Ermesinde e S. Lourenço. As sessões podem ser subordinadas a um de 3 Temas: Começa o Dia com Energia, Colher na Sopa ou Cozinha para Todos.
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FICHA TÉCNICA - JORNAL NOVO DE VALONGO - O Jornal do Concelho de Valongo - Edição nº 58 - 10 de abril de 2016 - Direção e propriedade: Agostinho Ribeiro; Colaboradores: Filipe Marques e Luis Neves (fotografia); Raquel Vale; José Pedro Loureiro; Carlos Silva; Abel Sousa; Francisca Costa; JMB; António Cardoso; Teixeira da Silva Paginação, gestão e publicidade: Cuca Macuca ADI
Registo ERC 125820 Depósito Legal BN 372095/14 Morada - Rua Rainha Santa Isabel 351 6º CS - 4440-569 Valongo
Endereço eletrónico jornaldevalongo@gmail.com telm 911116453 Impressão: Coraze - Oliveira de Azemeis
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Destaque
10 abril 2016
António Esteves Monteiro, presidente da Cooperativa Agrícola de Valongo, confia que tempos melhores virão
“Atualmente só os agricultores que têm outros rendimentos subsistem” A Cooperativa Agrícola de Valongo foi fundada depois da revolução de abril de 1974 e sucedeu ao Grémio da Lavoura de Valongo, que tinha iniciado a atividade em 1945 e que nasceu da “casa da lavoura” ligada ao Grémio da Lavoura das Terras da Maia. António Esteves Monteiro é presidente da direção da Cooperativa e aceitou falar para o Jornal Novo de Valongo sobre aquela estrutura e também sobre a agricultura no concelho, de um modo geral. Atualmente, a Cooperativa Agrícola de Valongo tem mais de seiscentos cooperantes, sendo que só cerca de duas centenas têm a sua situação regularizada. O maior número de associados situa-se nos vales dos rios Ferreira e Leça. Sobre as atividades agrícolas mais importantes, Esteves Monteiro refere que “aquelas que produzem mais valor são a vinha, o leite, o kiwi e as hortícolas”. Acerca das dificuldades que o setor atravessa, o dirigente refere que “ao contrário do passado, quando a produção do leite era uma fonte de receita mensal para muitos dos nossos associados, agora está a ser pago a preço muito inferior ao custo de produção. Até aqui o rendimento podia não ser muito, mas era regular, apesar de muito trabalhoso, porque nesta profissão as pessoas trabalham 365 dias por ano. Agora, feitas as contas, o rendimento não chega para as rações, quando estas não deviam ultrapassar os 25% da receita”. O dirigente refere o papel da Agros que “apesar de pagar pouco, ainda vai sendo o que segura muitos agricultores. Assim, além do recurso à banca, cada vez mais difícil, não se vislumbra qualquer solução”. Sobre o futuro, António Esteves Monteiro refere que “só os agricultores que têm outros empregos ou rendimentos, conseguem subsistir, mas com muitas dificuldades”. Quanto ao papel das
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grandes superfícies, o responsável refere que “estão a provocar falências atrás de falências. O desemprego vai aumentar ainda mais porque cada falência provoca milhares de desempregos. O lowcost é a destruição da economia atual. Se não houver algum consenso de gestão politica e uma forte regulação nas grandes superfícies, a agricultura, pecuária e a agroindústria estarão condenadas a curto ou médio prazo”. O dirigente defende que os agricultores, formem parcerias para conseguirem vencer ou minimizar esta crise. “Defendo que os agricultores devem agrupar-se, para formar explorações com alguma viabilidade económica e criar outras alternativas paralelas, como o kiwi, vinha, floresta e outras. Como em tudo na vida não se podem colocar os ovos todos no mesmo cesto” refere o presidente da Cooperativa Agrícola de Valongo. Sobre o papel da Cooperativa no apoio aos agricultores, Esteves Monteiro diz que se traduz “num apoio burocrático e institucional, de ligação com o poder, nomeadamente Direções Regionais e Ifadap, na ajuda técnica, tanto nas culturas como nos produtos. Por outro lado, apoiamos ainda na compra dos fatores de produção, adubos, sementes, etc. Compramos em grande quantidade e vendemos aos associados a preços mais acessíveis”. Recentemente a Cooperativa organizou uma palestra que teve por objetivo sensibilizar os agricultores para a necessidade de reconversão da estrutura fundiária e abordar culturas alternativas, não esquecendo a florestação ordenada, pois, “oitenta por cento do espaço florestal está por florestar, a mato e desorganizado, o que aumenta o perigo de incêndios. Esta atividade poderia ser uma boa opção, pena é, que os programas de apoio à florestação, não funcionem ao contrário da publicidade que diariamente ouvimos”,
refere o dirigente. As instalações da Cooperativa situam-se na Rua D. Pedro IV, com o armazém, serviços técnicos e administrativos. Para além disso, possui um edifício no centro da cidade onde funciona a Plataforma Solidária. Sobre a opção dos jovens pela agricultura, o dirigente refere que “os jovens gostam da agricultura, mas sem rendimentos, eles optam naturalmente por outras atividades mais rentáveis. A mecanização também veio diminuir a mão-de-obra. A agricultura no concelho tem cada vez mais utilizado muita mão-de-obra em par-time, em especial para as campanhas das colheitas como nas vindimas, o que já é muito importante para a região”. Apesar das dificuldades, Esteves Monteiro diz que “a agricultura no concelho de Valongo é uma oportunidade. A proximidade ao grande Porto poderá ser benéfica e as pessoas começam a optar pelos produtos de melhor qualidade e esses estão nos mercados e feiras locais que ultimamente têm tido maior visibilidade. Os mercados e feiras do concelho são uma mais-valia para o produtor e consumidor”.
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Atualidade
10 abril 2016
CDU apresenta queixas em tribunal sobre concessão da água e auditoria A CDU Valongo vai apresentar no Ministério Público duas queixa crime sobre a gestão municipal. Uma delas é sobre a concessão do serviço de água e a outra tem a ver com o resultado da auditoria às contas, divulgada recentemente. No início do mandato, a CDU apresentou uma proposta de realização de uma auditoria às contas da Câmara Municipal, com o
objetivo, dizem “de contribuir para clarificar a verdadeira situação económica e financeira da autarquia e verificar o cumprimento da lei durante os últimos mandatos” Sobre as conclusões dadas a conhecer a CDU diz que não existe uma inventariação completa do imobilizado e fala também dos contratos por ajuste direto. Refere por exemplo que numa amostra de 30
contratos, em que 23 eram por ajuste direto, a entidade selecionada em 13 deles recaiu sobre a mesma. Além disso, verifica-se a existência de entidades que concorrem e são aparentemente distintas, mas na realidade eram criadas pelos mesmos empresários, para além da ultrapassagem do limite legal; Sobre o contrato de concessão da exploração e gestão dos sistemas de
Aki contrata em Ermesinde A cadeia de lojas AKI anunciou a abertura da sua 34ª loja em Portugal, na zona de Ermesinde, Valongo, e procura 22 colaboradores para integrarem a nova equipa desta loja, que se prevê inaugurar a meio deste ano. Este é o segundo processo de recrutamento para novas lojas AKI desde o inicio do ano. Para Sandra Barranquinho, diretora de Recursos Humanos do AKI, “o recrutamento para a loja de Ermesinde tem os mesmos princípios que qualquer outro recrutamento para a nossa equipa. Queremos colaborar com pessoas que se revejam no espírito da marca e na estratégia de proximidade do AKI, porque acreditamos que estar próximos dos clientes nos faz ser líderes na confiança na área de bricolage, casa e jardim.” “O espírito de equipa é algo de muito concreto para o AKI. Acreditamos que a pessoa está no centro da empresa e realizamos este ideal nas nossas políticas de recursos humanos, como por exemplo, planos de desenvolvimento individuais, formação contínua, prémios trimestrais, seguro de vida, além de saúde, e a distribuição de parte dos resultados anuais por toda a equipa. E os nossos colaboradores sentem isso: cerca de 80% da equipa afirma que tem orgulho em trabalhar no AKI e recomenda o AKI para trabalhar”, acrescenta a responsável.
Vagas disponíveis e requisitos As candidaturas são referentes a posições de vendedores, supervisores de caixa, rececionistas e serviços. Como requisitos, o AKI procura pessoas dinâmicas e pró-ativas com habilitações literárias mínimas ao nível de 12º ano, privilegiando experiência comercial no comércio com atendimento direto ao cliente ou numa das seguintes áreas técnicas: pintura, decoração, ferragens, eletricidade, jardim, cana-
lização e ferramentas. Os interessados poderão candidatar-se às vagas disponíveis através da página de LinkedIn do AKI – linkedin.com/company/ aki. A nova loja de Ermesinde A nova loja AKI de Ermesinde terá uma área total de 2.500 m2 e um investimento de 2,6 milhões de euros. Situada na freguesia de Ermesinde, concelho de Valongo, esta será a 3ª loja situada no distrito do Porto e a 34ª em Portugal. Esta abertura está inte-
grada no plano de expansão do AKI que prevê ter 64 lojas, em 2020, com um investimento de 100 milhões de euros.
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abastecimento de água para consumo público e de recolha, tratamento e rejeição de efluentes do concelho de Valongo, iniciado em 2000 por um período de 30 anos, a CDU diz que foi desde de sempre confrontada com inúmeras dúvidas sobre que benefícios seriam obtidos por esta privatização. “A cedência destes serviços fundamentais para as populações foi seguramente uma das decisões mais negativas para o concelho e a revisão do contrato, em 2004, feita a pretexto do alegado reequilíbrio financeiro a favor da concessionária agravou ainda mais a situação” refere . A CDU diz que neste mandato, foi aprovada por unanimidade, em reunião de Câmara, uma proposta de constituição de uma comissão eventual com este objetivo específico. “No entanto, foi esquecida até ao momento em que a concessionária formalizou a intensão de rever o contrato, com a intensão de agravar ainda mais as condições do mesmo, como, por exemplo:aumentar o preço da água, de forma faseada, mas em 2016 será superior à inflação prevista;retribuir à Câmara, em forma de renda, um valor abaixo do inicialmente definido, após ter estado mais de 10 anos
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isenta devido ao aditamento de 2004;impedir a retirada da cláusula que permite à empresa renegociar o contrato se houver diminuição do consumo;manter as curvas de consumo em crescimento desenfreado e desadequado à realidade atual, tendo em conta a redução de rendimentos das famílias; impedir a diminuição da concessão para os 30 anos, máximo admitido por lei; diminuir a garantia bancária a um ritmo de 350 mil euros/ ano;reduzir o investimento em 2 milhões de euros. Refere a CDU que este desenvolvimento impõe, por um lado, a responsabilização daqueles que, em mandatos anteriores e no atual, participaram nestas decisões, e por outro lado, uma defesa combativa e competente dos interesses públicos. “Perante estes factos e atendendo a que existem aspetos fundamentais neste negócio que não estão bem esclarecidos, suscitando da nossa parte dúvidas em matéria de conformidade legal, não resta outra opção à CDU que não seja a de encaminhar ao Ministério Público uma descrição pormenorizada deste processo para que seja averiguada a sua legalidade” dizem.
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Diversos
10 abril 2016
Secretária de Estado da Justiça em Valongo A secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro, visitou recentemente o Campus da Justiça de Valongo, acompanhada pelo presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro. A deslocação da governante surge na sequência dos alertas do autarca para o processo de desvalorização e subaproveitamento do novo Tribunal de Valongo, acentuado pela reorganização dos tribunais em 2014, apesar de ser um
equipamento inaugurado em 2011 e de custar muito dinheiro ao erário público. Helena Mesquita Ribeiro afirmou, no final de uma visita que os jornalistas não puderam acompanhar, que estava a visitar as instituições de justiça em todo o país para aferir da real situação no país e de eventuais alterações a implementar sobretudo no que se refere à reorganização efetuada pelo anterior governo. Sobre o tribunal de Valongo afirmou que tem condições para rece-
ber mais valências. José Manuel Ribeiro sensibilizou novamente o Governo para esta questão e salientou o facto de pela primeira vez um membro do Ministério da Justiça se deslocar a Valongo para ouvir os autarcas e conhecer a realidade local. O autarca disse também “ter esperança na valorização do Tribunal de Valongo para bem das populações e do tecido empresarial”.
Secretário de Estado, Jorge Gomes, vai estar presente
Valongo assinala Dia da Proteção Civil A Câmara Municipal de Valongo vai comemorar o Dia Municipal da Proteção Civil, nos dias 15 e 16 de abril, com um conjunto de iniciativas destinadas a dar a conhecer à população em geral os diversos agentes da Proteção Civil que atuam no concelho em prol da segurança dos cidadãos. A abertura oficial das comemorações realiza-se na sexta-feira, dia 15 de abril, às 9h30, no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Valongo, e contará com a presença do Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, e do Presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro.
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O programa (em anexo) inclui a atuação da Banda Sinfónica da PSP, demonstrações de equipas cinotécnicas da GNR e da PSP e exercícios das corporações concelhias de Bombeiros Voluntários e do INEM. No sábado, dia 16, destacam-se a condecoração de bombeiros e o desfile das forças de segurança. Além das forças policiais (PSP e GNR) e dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde e de Valongo, participam nas comemorações a Autoridade Nacional de Proteção Civil, o Exército, o INEM, a Portucalea – Associação Florestal do Grande Porto e diversos estabelecimentos de saúde e de ensino.
Programa
Alfena
10 abril 2016
Circulação condicionada na A41 O trânsito na A41 já é possivel nos dois sentidos junto a Alfena, desde sexta feira passada. Terá sido coincidência (ou não) esta medida ter sido anunciada depois de um protesto quatro dias antes em Alfena. A Ascendi, empresa responsável pela A41, cujo pavimento junto a Alfena, Valongo, aluiu a meio de fevereiro, em comunicado falou em “significativa antecipação face ao inicialmente previsto” para apontar que foi concluída a primeira fase dos trabalhos de reparação desta estrada. No entanto, no imediato, a circulação far-se-á apenas através de uma via em cada sentido”, lê-se na
nota da Ascendi. A empresa avança também que dará agora início à segunda e última fase dos trabalhos com vista à reparação total do troço afetado, estimando que precisará de cerca de oito semanas. Recorde-se que o aluimento de piso na A41 ocorreu a 13 de fevereiro, cerca das 17:45, situação que provocou o corte de tráfego nessa estrada, entre o nó de Alfena e o nó da A3, no sentido Alfena-Aeroporto. A demora na resolução da situação tem vindo a desencadear a contestação dos utilizadores, bem como tomadas de posição de autarquias e de partidos
políticos. Na segunda-feira anterior o Grupo de Utentes da A41/Núcleo de Alfena, concelho de Valongo, convocou mesmo um “buzinão” para a Rotunda de Alfena, de forma a reivindicar a suspensão do pagamento de portagens e a resolução do “buraco” na estrada. As câmaras de Valongo e da Maia avançaram também estar a preparar “uma ação judicial para exigir uma indemnização”, enquanto a de Paços de Ferreira alertou para que a interrupção da circulação na A41 está a causar “prejuízos elevados” às empresas exportadoras daquele concelho. Segundo a Ascendi o aluimento de terras que ocorreu na A41 teve como causa direta “a elevada e anormal pluviosidade que se verificou na região”. A emprega garante ter mobilizado de “imediato” meios e recorrido “a trabalho intensivo em condições muito adversas”, o que diz ter permitido “manter um sentido de tráfego sempre operacional”. Quem não concorda com esta “eficácia” é o Grupo de Utentes. Na manifestação a que aludimos podia ler-se nas faixas instaladas “Buzine! Não às portagens” e a comissão de utentes da A41 aproveitava para entregar a quem pas-
sava um folheto no qual apelava “Proteste! Não fique calado”. “Pedimos a resolução rápida do problema, do buraco. E achamos mal que durante as obras continuem a cobrar portagens. Esta situação prejudica muitos milhares de pessoas e não só de Alfena, mas de todo o concelho de Valongo, da Maia, de Paços de Ferreira e Paredes, entre outros”, disse na altura aos jornalistas o porta-voz do
grupo de utentes, Nicolau Ferreira. O protesto contou com a presença eleitos de partidos políticos de órgãos locais e do vizinho concelho da Maia, nomeadamente do PCP e do PSD, o independente Celstino Neves, bem como pelo presidente da câmara de Valongo, o socialista José Manuel Ribeiro. O autarca explicou estar “solidário” com a iniciativa por considerar
“vergonhoso” que a empresa responsável pela A41 aponte “apenas para julho” a conclusão das obras. Vamos avaliar os impactos dos desvios por estradas municipais e vamos acionar a justiça”, referiu José Manuel Ribeiro, reiterando a ideia de, juntamente com a câmara da Maia liderada por Bragança Fernandes, vir a apresentar uma ação judicial para exigir uma indemnização.
Mários da Sorte Feijoada Solidária em Alfena
Uma vez mais uma loja Mário´s Ponto da Sorte deu sorte a um cliente. Foi mais uma vez em Ermesinde e a raspadinha tinha prémio de dez mil euros. O curioso é que a cliente sortuda foi a mesma que, há semanas, tinha ganho vinte mil euros. Tudo somado são 30 mil, os euros que esta cliente ganhou, havendo que descontar os 20% de imposto. Brevemente o Mário´s Ponto da Sorte vai abrir loja em Penafiel. Na foto o proprietário com as colaboradoras.
O Gabinete de Ação Social da Junta de Freguesia de Alfena vai confecionar e servir, no domingo, dia 17 de abril, a II Feijoada Solidária, em serviço de Take Away. A iniciativa tem como objetivos dar a conhecer a Plataforma Solidária e sensibilizar a população para a solidariedade desenvolvendo o sentido de comunidade. O valor angariado com a iniciativa vai reverter a favor do Banco Local de Apoio Alimentar, permitindo a compra de produtos alimentares, que vão chegar a casa de muitas famílias alfenenses carenciadas.
A feijoada vai ser confecionada com produtos oferecidos para uma série de beneméritos que não perderam a oportunidade de se associar a esta iniciativa. As senhas ainda podem adquiridas na Junta de Freguesia ou na Plataforma Solidária. No domingo, é só levantar a dose no local onde vai ser confecionada, a Plataforma Solidária. Na 1.ª edição foram servidas 180 doses de feijoada. A Plataforma Solidária está instalada na rua Castro Moutinho, 160, no lugar de Cabeda, 4445 -061 Alfena
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Tradição
Civilização da Lousa Por Joaquim Manuel Pereira Marques Em tempos de um passado recente, a lousa acompanhava, sempre, o mineiro, desde o “berço” até ao túmulo. Depois de extrair e trabalhar, incessantemente, a lousa, esta servia-lhe de laje (lousa) tumular. Nada de surpreendente, dado que, nesse período, as campas eram em grande parte cobertas com lajes de lousa e, adornadas com lápides do mesmo material rochoso, para inscrição do epitáfio ou outros elementos do falecido. Alguns epitáfios são inscritos sobre a própria laje. Em 1988, lousas tumulares, de dimensões que variavam entre os 2 m de comprimento, 0,5 m de largura e 0,10 m de espessura, com inscrições, datadas do século XVIII e primeira metade do século XIX, encontravam-se a servir de cobertura a um muro de lousa no cemitério de Valongo. Eram antigas lajes tumulares. Alertado por um conterrâneo, desloquei-me ao cemitério para, in loco, avaliar o muro. Deparei com duas ou três lajes de lousa, visíveis, com inscrições. Obtive uma foto de uma delas, exposta à erosão do tempo. Esta análise bem como a foto, suscitaram a curiosidade de algumas pessoas, assíduas frequentadoras desta ala do cemitério, admiradas pela insólita aparição. Apesar da proximidade do muro tinham-no sempre ignorado. Normal! O meu objetivo sequencial seria sensibilizar, quem de direito, para preservar um exemplar destas lajes, a fim de integrar o espólio de um eventual museu da lousa. O Museu de Lousa em S. Martinho do Campo existe desde 2001. Volvidos dois dias, informaram-me que o muro fora derrubado, procedendo-se à edificação de um outro, mais moderno. As lajes tinham sido destruídas. Eram fragmentos da história funerária de Valongo. Eram monumentos
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Património Epigráfico em Valongo epigráficos. Foi para mim dramático encarar esta realidade. O que a erosão dos tempos não destruiu foi destruído pela ”incúria” do homem. As lajes não foram destruídas pela incúria do homem, mas simplesmente pelo seu desconhecimento. Era difícil detetar inscrições epigrafadas em lajes, e considerá-las importantes. Penso que só um olhar atento as identificaria e, seria mesmo necessário que as pesquisasse intencionalmente. O património epigráfico, sempre que possível, deve ser salvaguardado. Ele encontra-se ainda bem representado na arte funerária, e fez chegar até nós diversos aspetos da vida deste povo em comunidade. Pelo menos, um exemplar destas lajes, deveria estar representada no futuro museu da lousa. Eram placas funerárias epigrafadas, algumas com elementos decorativos. Não se pretendia com esta atitude de cidadania, encher o futuro museu de lajes e lápides funerárias, mas apenas evidenciar a importância e o contributo da lousa na arte funerária. O homem de hoje e de sempre, tem de perceber, que no mundo atual não se conserva apenas o que é romano ou árabe… A história de Valongo e do mundo escreve-se todos os dias. Quando penso em lousa relembro sempre esta frase lapidar: “… a negra, a escura, a rija lousa recortada nas entranhas ásperas da terra, gotejando a humidade das minas” Era uma inevitável realidade. O mineiro, depois de sacrificar a vida à lousa, era pela ironia do destino, coberto pela lousa, na sua última morada. Dizia o mineiro António: Mas se da tua lousa denegrida Colho o pão ruim, tão desejado Para sustento dos meus e minha vida Eu peço à sorte, que aqui me há deixado Que cubra a minha
última jazida De lousa que de ti tenho arrancado Na pág. 379 – A Vila de Valongo – 1904 – Padre Joaquim A.L.Reis, o autor escreve: “Foi nesta serra (Serra da Santa Justa) que os romanos mais exploraram os jazigos de ouro e prata que ali existem em grande abundância, sendo vestígio dessas explorações uma lápide funerária (III século?) que se encontra no museu municipal do Porto com os seguintes dizeres: D. M. FLA. VS. B. RA. F. AN XXXX II. S. EST. Que quer dizer: Aos deuses Manes – ou honra às almas dos defuntos. Aqui está sepultado Flavio, filho de V S… B… RA… de 40 anos.” Em Julho de 1989, visitei o Museu Nacional de Soares dos Reis, para admirar a estela funerária encontrada em Valongo, na Serra de Santa Justa. Não estava exposta ao público, mas sim em Reserva. Devidamente acompanhado pude observá-la e fotografá-la. Trata-se de mais uma evidência da presença dos romanos nesta terra. Na revista O Tripeiro, nº. 26 de 15.11.1927, pequena referência a esta estela: “De Santa Justa guarda-se no Museu Municipal do Porto uma lápide funerária de lousa (século III?)” Na capa da Vallis Longus, Revista Científica Anual da Secção de História e Arqueologia dos Serviços Municipais de Cultura da Câmara Municipal de Valongo, nº. 1, de 1985, aparece esta epígrafe. No verso da capa uma indicação: Estela funerária em ardósia, proveniente de Valongo, atualmente no Museu Nacional de Soares dos Reis. No Boletim Municipal, Ano 2 nº. 7, de Fevereiro e Março de 1985 (Câma-
ra Municipal de Valongo), surge uma definição da sua inscrição: «Aos deuses Manes, aqui jaz Flávio, filho de Bracari de 40 anos». A outra foto, diz respeito a uma lápide de lousa (ardósia), século XIX, das poucas sepulturas ainda existentes por este país. Curiosamente, enquanto em alguns cemitérios rareiam ou são inexistentes, noutros surpreendem pela sua profusão. Nutro pela primeira foto, um especial carinho. Sempre que visito a Citânia de S. Fins e o seu Museu Arqueológico, é inevitável procurar esta sepultura, de uma pessoa ilustre, na povoação, e postar-me frente a ela. Por breves momentos, admiro a sua lápide epigrafada, em baixo relevo, e releio o poema: A vida é uma nuvem sombria Que passa entre o céu e a terra A vida é a luz d´um só dia A vida o túmulo a encerra
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Cultura
10 abril 2016
Mostra de Teatro Amador decorre em Valongo e Ermesinde
Valongo enche-se de teatro Já decorre a mostra de Teatro Amador de Valongo. A organização pertence à Câmara de Valongo e conta com a participação dos grupos teatrais do concelho. O espetáculo “Serra Justa”, com texto e encenação de Júnior Sampaio, abriu esta edição da mostra no dia 1 de abril. Este ano, Valongo comemora 180 anos enquanto Concelho, por esse motivo, o ENTREtanto TEATRO revisitou este texto, que já foi produzido nos anos 2005, 2006 e 2008 na Serra de Santa Justa. Estas montagens, ao ar livre, tiveram um excelente acolhimento do público e agora, pela primeira vez, foi apresentada aos espectadores num formato de palco, tendo crianças e jovens como intérpretes. A narrativa de “Serra Justa” é baseada nas lendas e factos históricos da criação do Concelho. A sua temática gira em torno da descoberta e povoação do vale, dos diversos povos que por lá passaram, tais como, Lusitanos, Cristãos, Romanos, Mouros, Bárbaros, entre outros, e dos ricos minérios que nestas serras existiam. O texto apodera-se do público e recria em sátira, o comportamento do público no teatro atual e ainda dos agentes culturais locais. A singularidade da sua apresentação serve de mote para lançar uma série de questões em torno do teatro... “O público não nos percebe ou somos nós
que não percebemos o público?” Ficha Artística - ENTREtanto Formação Teatro Infância e Juventude – 2ª Edição - 2015/2016 · Coordenação Pedagógica: Júnior Sampaio · Formadores: Inês Ferreira e Júnior Sampaio · Formadores Convidados: Laura Ferreira, Marie Sousa e Tânia Seixas Ficha Artística – Serra Justa · Texto, Encenação e Espaço Cénico: Júnior Sampaio · Assistência de Encenação: Inês Ferreira · Elenco: Alunos da ENTREtanto Formação Teatro Infância e Juventude - 2015/2016: Alexandra Vale, Ana Isabel Leitão, André Vale, Beatriz Monteiro, Bernardo Ferreira, Carina Almeida, Carolina Reis, Carolina Marques, Catarina Ferreira, Diana Guedes, Eva Barbosa, Francisca Avelino, Isabel Campos, Júlia Borges, Luísa Oliveira, Maria Gonçalves, Maria Miguel Avelino, Maria Miguel Moniz, Matilde Seixas, Matilde Silva, Patrícia Aguiar, Renata Carneiro, Sofia Marinho, Sofia Tunes, Teresa Gonçalves e Vasco Barbosa · Música: monoLab e Júnior Sampaio · Adereços: Marta Fernandes · Figurinos: José Rosa e Tânia Seixas · Desenho de luz: Alexandre Candeias · Design Gráfico: Miguel Rocha · Preparação de Canto: Marie Sousa Quero-te como ao Sal A segunda peça exibida (no dia 8 de abril) foi “Quero-te como ao sal” do Grupo Dramático e Recre-
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ativo de Retorta. Cenário real aparentemente. Um rei e o seu melhor amigo, um bobo fiel, por estranho que pareça. Três filhas, mas só uma se aproveita. Tudo aparentemente normal, até que um dia o Rei tem um sonho muito estranho e, não sabendo se é recado dos deuses, decide entregar o reino à filha que mais o amar... “Quero-vos como a comida quer ao sal”, assim definiu uma das princesas o seu amor pelo pai. Uma história de amor e ingratidão, de como se faz e desfaz um rei, quando a coroa lhe cai da cabeça. Título da obra original: Leandro, Rei da Helíria · Autor do texto original: Alice Vieira · Adaptador: Joana Melo Costa Dramaturgia: Joana Melo Costa · Encenadora: Joana Melo Costa · Coreografia: Joana Melo Costa · Cenografia: João Pereira · Figurinos: Ana Sofia Sousa · Caraterização: Paula Galante e Ana Sofia Sousa · Música/sonoplastia: Música de Tomás Durán Sonoplastia de Ricardo Moreira Flávio Oliveira Luminotecnia: João Pereira · Elenco: João, Betina, Sofia Ferreira, Ana Sofia Cruz, Marta, Bruna Barbosa, Bruna Almeida, Margarida, Ana Isabel, Beatriz, Telma, Luna, Ana Beatriz, Rui, Carolina Isto não é um conto de crianças “Isto não é um conto de crianças” foi levada à cena pelos Batatas com salsichas - Cabeças no Ar e Pés na Terra – Associação Cultural 6 anos, 6 espetáculos. É fantástico ver a evolução e a revolução destes e nestes jovens! Ensaio. A peça fala do poder. Mas que tipo de poder? Do político? Sim! Da direita e da esquerda? Claro. E mais? Do poder de decisão. Se achamos que, este é o melhor caminho para nós, devemos poder usar este caminho. Mas e se te magoares neste caminho? Não há problema, magoar faz parte. Temos que aprender com isso. Não tens medo? Sim..., mas o texto também fala de manter o poder através do medo. E
mais? O poder religioso. Ui, a sério? E o poder da televisão? Pois, e é tudo? Achas pouco. Depois disto deviam todos ir para a rua gritar pelos seus direitos! Mas isto é só uma peça de teatro representada por crianças. Pois, isto não é um conto de crianças! Não é mesmo! Título da obra original: A cruzada das crianças, O Mestre, A instalação do medo e outros · Autor do texto original: Afonso Cruz, Ionesco, Rui Zink e outros · Adaptador: Batatas com Salsichas · Dramaturgia: Hugo Sousa · Encenador: Batatas com Salsichas · Cenografia: Batatas com Salsichas · Figurinos: Batatas com Salsichas · Vídeo: Diogo Ferreira · Música/ sonoplastia: Batatas com salsichas · Luminotecnia: Hugo Sousa · Elenco: Catarina Pinto, Eduardo Baltazar, Francisco Figueiredo, Francisco Marques, Gonçalo Teixeira, Guilherme Guedes, João Baltazar, João Figueiredo, Maria Inês Ferraz, Marta Gomes, Nuno Ferraz, Núria Melo, Tiago Pinto Furtado Próximas atuações No dia 15 de abril, “Meu querido meu falecido” da Associação Vallis Longus, na Sala das Artes; dia 16 de abril “O Segredo” do Grupo Cénico de S. Vicente de Alfena, no Fórum de Ermesinde; no dia 22 de abril “A Viúva do saudoso” da Associação Académica de Ermesinde, no Fórum de Ermesinde; no dia 23 de abril “A promessa” do Teatro Amador Susanense na Sala das Artes em Valongo; no dia 29 de abril “A Elite da tropa” do Sabor a Teatro, na Sala das Artes em Valongo; no dia 30 de abril “Queres melhor vai a Valongo” dos Canários de Balselhas, no Fórum de Ermesinde; no dia 6 de maio “Os céus o mandaram de volta” do Grupo Dramático de Campo; dia 7 de maio “Queres um bom con (c/s)elho?” do Grupo Fora d’Horas no Fórum de Ermesinde; no dia 14 de maio Espetáculo de Encerramento da Mostra de Teatro Amador no Fórum de Ermesinde.
ATENÇÃO ASSOCIAÇÕES E GRUPOS O Jornal Novo de Valongo, na sequência do que está a fazer já, quer dar destaque às atividades que as associações desenvolvem. Por isso estamos disponíveis para noticiar todos os eventos e depois dar conta da sua realização. Envie todas as informações, texto e foto, nós fazemos o resto. contacte
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Associativismo
10 abril 2016
Confederação das Coletividades em congresso A Confederação das Coletividades Portuguesas reuniu em Congresso no dia passdado dia 9 de abril. Discutir alterações aos estatutos e regulamento gerfal interno ew eleger os novos corpos sociais eram os pontos de trabalho. Cerca de 140 associações de todo o país reuniram na Casa do Alentejo em Lisboa. Das associações presentes 42 eram do concelho de Valongo, numa ação de mobilização da Associação de Coletividades de Valongo, dirigida por Joaquim Oliveira, que ao JNV afirmou sentir-se contente com a resposta e com o apoio da Câmara de Valongo ao cveder o transporte. Augusto Flôr continua a liderar a estrutura nacional, em cuja direção está o valonguense Adelino Soares, uma vez que na eleição apenas foi sufragada uma lista. No seu discurso de apresentação do Plano de Ação, Augusto Flôr falou dos três pilares essenciais para o futuro: Opções Estratégicas, são decorrentes do processo que vem do mandato anterior e das recomendações do Congresso Nacional das Colectividades, Associações e Clubes, podendo abrir caminho ao mandato 2019/2022; A segunda parte, será dedicada ao funcionamento e estruturação da Confederação como meio de levar à prática uma acção associativa concertada e integrada desde a Colectividade filiada como base de toda a estrutura confederativa, passando pelas Associações Concelhias, Federações Distritais até à Confederação. Este desígnio aponta para o reforço da coesão da estrutura e dos meios de intervenção com vista à próxima década; A terceira e última parte, é dedicada aos Projectos Nacionais pela importância que estes têm na
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resposta aos problemas e necessidades das filiadas. No âmbito do congresso decorreu ainda um forum sobre Financiamentos com a presença de Eduardo Graça da CASES e de Paula Guimarães da Fundação Montepio. Estas são algumas das ações estratégicas definidas para o novo mandato: Constituição do CNAP, como estrutura informal agregadora de todas as entidades que dirigem as várias áreas associativas a nível nacional. Terá por objectivo levar por diante colectivamente as recomendações estratégica do Congresso de 2015; Plataforma Associativa – Central de Compras digital, que terá como função essencial a cooperação entre associações de vários tipos e com os mais diversos meios técnicos e logísticos, podendo beneficiar do efeito da economia de escala e simultaneamente da permuta entre entidades; Programa de simplificação – Balcão Único – Taxas e licenças, que devendo funcionar junto das autarquias, tem por objectivo a centralização da prestação deste tipo de serviços tão necessários às colectividades, poupando tempo e reduzindo custos; Programa Nacional Emprego Associativo (6+18) que compreende a contratação pela via dos Centros de Emprego de indivíduos que possam assegurar as tarefas não dirigentes, disponibilizando tempo aos dirigentes, para as suas tarefas associativas. Deverá ser um projecto comparticipado pelo Orçamento da Segurança Social e pelas Colectividades ao longo de 24 meses, podendo ter continuidade e assim criar postos de trabalho efectivos; Adquirir o Direito ao Tempo de Antena, na sequência do Estatuto de Par-
ceiro Social inscrito na lei 34/2003 de 22 de Agosto, como forma de valorizar e dignificar o Associativismo Popular, as suas estruturas e dirigentes; Representação institucional no CNES-Conselho Nacional da Economia Social; CND-Conselho Nacional do Desporto; Grupo de Trabalho Permanente junto do Ministério da Cultura, como forma de contribuir activamente para a definição das políticas públicas nestas áreas, monitorizando os resultados regularmente e propondo parcerias público-sociais; Representação no Conselho Estratégico da Economia Social da Fundação da Associação Industrial Portuguesa; Plataforma das ONG Desenvolvimento Sustentável 2030, onde se debatem as estratégias para o desenvolvimento da economia social e sustentável, onde o associativismo desempenha um papel fundamental por razões de escala quer no plano quantitativo, quer qualitativo; Representação institucional na CPV-Confederação Portuguesa do Voluntariado; COP-Comité Olímpico de Portugal; CDP-Confederação do Desporto de Portugal; Fundação INATEL, Assembleia-Geral da TAFISA, sendo estas algumas das entidades onde temos assento por convite, protocolo ou eleição directa; Manter e reforçar as relações com as estruturas formais e informais dos movimentos sociais com preocupações comuns à Confederação e ao nosso movimento associativo. A diversidade de problemas que afectam a sociedade portuguesa, implica uma participação diversificada e regular de forma a contribuirmos para a resolução dos problemas da sociedade que são os problemas dos nossos dirigentes, associados e famílias.
Muitos os problemas que enfrentamos no associativismo não são exclusivos do associativismo mas sim da sociedade; Promover uma reforma profunda da legislação associativa, partindo da regulamentação da Lei de Bases da Economia Social, lei 34/2003; lei 20/2004 e restantes diplomas dedicados ao associativismo; Realização da Cimeira
para a constituição da Federação Ibérica da Cultura Popular, no seguimento do trabalho que vem sendo realizado e que do lado espanhol já conta com passos bastante determinados envolvendo as estruturas culturais e governamentais dos dois países; Iniciar o processo de constituição da Federação Europeia do Associativismo Popular, procurando
dar corpo a um objectivo que visa essencialmente conhecer e dar a conhecer as várias formas de associativismo cultural, recreativo e desportivo na europa, particularmente numa fase onde os projectos com apoios financeiros europeus passam pelo estabelecimento de parcerias entre entidades de vários países.
Sociedade
10 abril 2016
Comemorações do aniversário do 25 de abril no concelho
Manuel Freire e Lado a´Lado cantam liberdade As comemorações do 42º aniversário da revolução de abril vão decorrer um pouco por todo o concelho. Com organização da Câmara de Valongo, o programa é o seguinte: Dia 24, domingo Fórum Cultural de Ermesinde | 18h00 CONCERTO COM MANUEL FREIRE Figura de referência do 25 de abril, Manuel Freire (“Pedra Filosofal”) presenteia-nos com um espetáculo composto por canções e poemas ditos Dia 25, segunda-feira Escadaria dos Paços do Concelho | 10h30 SESSÃO SOLENE Parada Formal pelas Corporações de Bombeiros de Valongo e Ermesinde Hasteamento das Bandeiras Interpretação do Hino Nacional e do Hino do 25 de Abril pela Banda Musical de S. Martinho de Campo Hall do Salão Nobre | 10h45 Recital de Poesia por Maria de Lourdes dos Anjos Salão Nobre | 11h00 SESSÃO DE ASSEMBLEIA MUNICIPAL EXTRAORDINÁRIA Intervenção das várias forças políticas Anúncio e leitura do texto vencedor do concurso literário “25 de Abril – Liberdade” (participação dos seis Agrupamentos de Escolas do Concelho) Interpretação do tema “Grândola Vila Morena” por jovens e crianças surdas do Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade – Porto Largo do Centenário | 17h00 LIBERDADE HOJE Concertos com G821 e Puro L Dança com Excellence Crew Graffiti com Send - In-
tervenção ao vivo Sala das Artes | 21h30 CONCERTO “25 DE ABRIL – SEMPRE” Uma viagem pelas canções e pelos poemas mais emblemáticos do 25 de abril Todas as iniciativas são de acesso livre e gratuito. No caso das que se realizam no interior, o acesso é condicionado à lotação dos espaços. - Programa Junta de Freguesia de Alfena Dia 24, domingo Centro Cultural de Alfena | 21h30 MÚSICAS DA LIBERDADE Associação Sócio-Cultural Os Filhos da Pauta Dia 25, segunda-feira Junta de Freguesia de Alfena | 8h30 HASTEAR DA BANDEIRA Centro Cultural de Alfena | 9h00 CAMINHADA DA LIBERDADE Uma organização dos Amigos das Caminhadas com o apoio da CMV e da JFA - Programa Junta de Freguesia de Campo e Sobrado – CAMPO Dia 25, segunda-feira Junta de Freguesia de Campo | 8h30 HASTEAR DA BANDEIRA Interpretação do Hino Nacional pela Banda Musical de S. Martinho de Campo Junta de Freguesia de Campo | 9h00 INÍCIO DO 19º GRANDE PRÉMIO DE ATLETISMO SOBRADO Dia 25, segunda-feira Junta de Freguesia de Sobrado | 11h30 HASTEAR DA BANDEIRA
Cemitério Paroquial de Sobrado | 11h40 INAUGURAÇÃO DO MONUMENTO DOS EXCOMBATENTES DO ULTRAMAR FALECIDOS EM COMBATE - Programa Junta de Freguesia de Ermesinde Dia 24, domingo Junta de Freguesia de Ermesinde | 10h00 AULA DE ZUMBA Aquecimento - Instrutora Paula Almeida CAMINHADA DA LIBERDADE Gratuito/Inscrição obrigatória Junta de Freguesia de Ermesinde | 15h00 CORRIDA JUVENIL Gratuito/Inscrição obrigatória Dia 25, segunda-feira Junta de Freguesia de Ermesinde | 9h00 HASTEAMENTO DAS BANDEIRAS SESSÃO SOLENE DA ASSEMBLEIA DE
FREGUESIA INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DOS CARTAZES A CONCURSO ENTREGA DE PRÉMIOS Dia 26, terça-feira Junta de Freguesia de Ermesinde | 15h30 “O TESOURO” – HISTÓRIA DO 25 DE ABRIL Companhia de Teatro Cafinvenções DEBATE COM DR. CAMPOS GARCIA Alunos da Escola Secundária de Ermesinde - Programa Junta de Freguesia de Valongo Dia 24, domingo Largo do Centenário | Entre as 21h30 e as 24h00 DANÇA pelo Centro de Dança de Valongo CONCERTO ACÚSTICO de Lado a`Lado com Sérgio Nascimento e Andrian Perez I CONCURSO DE ESCRITA CRIATIVA Entrega de prémios
Manuel Freire, Fórum de Ermesinde dia 24 às 18h
Lado a`Lado Largo Centenário dia 24 às 21h30
Capacitar para o emprego Vai decorrer no dia 22 de abril, às 10:00, no auditório da Junta de Freguesia de Ermesinde, a ação Capacitar +. A ação de formação Capacitar +, promovida pelo Centro Social de Ermesinde (CSE), entidade executora do Contrato Local de Desenvolvimento Social de Valongo, visa desenvolver estratégias de promoção pessoal para desempregados do concelho de Valongo. Um estudo recente revela que 87% da empregabilidade depende de fatores comportamentais, e que a atitude, o relacionamento e a imagem profissional estão no topo da lista dos requisitos mais cotados no momento da contratação. Quais serão as novas exigências do mercado de trabalho?
Atualmente a imagem pessoal é decisiva para o sucesso, tanto na recolocação como na ascenção profissional, mas também no momento da contratação. A alta taxa de desemprego impõe a quem procura emprego uma grande destreza e capacidade de se diferenciar entre os demais; daí a importância do conhecimento de estratégias de marketing pessoal que destaquem e promovam os desempregados. A ação Capacitar +, no âmbito do CLDS3G, em articulação com a Junta de Freguesia de Ermesinde e os GIP do CSE e da Associação Ermesinde Cidade Aberta vão apresentar formas e estratégias de procura de emprego e medidas de apoio à contratação.
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Desporto
10 abril 2016
Sobrado recebeu grande prova de XCO O atleta Mário Costa da ASC/Focus Team/Vila do Conde e Asa Erlandsson da Selecção da Suécia venceram este domingo 10 de abril, em Sobrado, Valongo, as corridas de elite do XCO Internacional de Valongo, terceira prova da Taça Cyclin’Portugal. A primeira volta da prova de elite masculina foi equilibrada, mas, a partir daí, Mário Costa disparou para uma exibição de luxo, ganhando terreno, volta a volta, aos rivais para um eloquente triunfo em solitário. O campeão nacional, David Rosa, foi o adversário que mais se aproximou, cortando a meta a 1m43s. O terceiro foi Tiago Ferreira (Team Protek), a 4m13s. Este pódio inteiramente luso garantiu a Portugal 130 pontos para o ranking de apuramento olímpico. O segundo lugar valeu a David Rosa a manutenção do comando da geral de elite na Taça
Cyclin’Portugal. José Dias (Seissa/MGB Bikes/Matias e Araújo/Frulact) reforçou o primeiro lugar na geral de sub-23, sendo o melhor desta categoria em Sobrado. A corrida feminina foi, como tem sido habitual, dominada pelas corredoras estrangeiras. A sueca Asa Erlandsson venceu com à vontade, relegando a ‘residente’ Lucia Vázquez (Maiatos/Reabnorte/BikeZone) e a estoniana Maaris Meier (ProRebordosa/Garrafeira Gomes/Oforsep) para os segundo e terceiro lugares, respectivamente. Asa Erlandsson isolouse na segunda das cinco voltas da prova de elite feminina, gastando menos 2m48s do que a galega e menos 4m56s do que a ciclista da Estónia. A melhor portuguesa foi Joana Monteiro (ASC/Focus Team/ Vila do Conde), quarta na geral e melhor sub-23. Lucia Vázquez assumiu o comando da geral de elite,
enquanto Joana Monteiro saltou para a frente da Taça em sub-23. O galego Ivan Feijoo (Academia Postal/Actyon) venceu a prova de júniores, que ficou marcada pelos azares do campeão nacional João Rocha (Rodabike/ ACRG/Gondomar), que, apesar dos problemas mecânicos e do sétimo posto em Sobrado, manteve o primeiro lugar na geral. Marta Branco (ASC/Focus Team/Vila do Conde) foi a melhor júnior e, perante a ausência de Emily Wadsworth, assumiu a liderança nesta categoria. Em cadetes, tanto no sector masculino como no feminino, venceram hoje os ciclistas que já estavam na frente da classificação geral, Guilherme Mota (Marrazes/Gui/Brejinho/ BikeZone Leiria) e Raquel Queirós (ASC/Focus Team/Vila do Conde). Rúben Nunes (ASC/ Focus Team/Vila do Conde) venceu em masters
CAM Ermesinde vence 30 e assumiu o comando nesta categoria. Em masters 40 também há novo líder e também é o vencedor da prova deste Domingo, Francisco Anjos (Nutrimania Sports Nutrition/GDVP). Em masters 50 ganhou António Silva (ProRebordosa/Garrafeira Gomes/Oforsep), que já liderava, enquanto a vitória de masters femininas
No passado dia 9 de Abril a Associação CAMME CR participou no Torneio Inter-Estilos de TAEKWONDO MARCIAL- 2016 organizado pela Escola de Escola de TAEKWON-DO & Defesa Pessoal de Caldas da Rainha realizado no Pavilhão Rainha D. Leonor. Os Atletas da CAMME CR participaram em CHAIODAERION (Combates) de Nível 1 e 2 (amadores), Masculinos e Femininos,
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nas categorias de Infantis, Juniores, Seniores e Veteranos e venceram em todas as categorias em participaram a saber: Rúben Oliveira – 1º Lugar Infantis “A” Mistos Inês Pinto – 1º Lugar Júniores Femininos Raquel Ferreira – 1º Lugar Seniores Femininos Tiago Mendes – 1º Lugar Seniores Masculinos Vasco Amorim – 2º Lugar Seniores Masculinos Paulo Sousa – 1º Lugar
Veteranos Masculinos Na final de Seniores Masculinos Tiago Mendes e Vasco Amorim defrontaram-se tendo este último perdido para o colega de equipa. Juntamente com os prémios Individuais a Associação ainda trouxe para casa o prémio de 3ª Equipa mais Pontuada da prova.
foi para Ângela Gonçalves (BTT Seia), que passou para o topo da geral. Fábio Luiz (Marrazes/ Gui/Brejinho/BikeZone Leiria) reforçou a liderança entre os corredores com deficiência auditiva. A ASC/Focus Team/ Vila do Conde viveu um Domingo para mais tarde recordar, vencendo por equipas e, dessa forma, as-
sumindo o primeiro posto na geral colectiva. A prova foi organizada peça Associação Ciclismo do Porto e Federação Portuguesa, em parceria com a Candybike e apoio da Câmara de Valongo e Junta de Freguesia de Campo e Sobrado. texto com Multidesportos
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10 abril 2016
Diversos
Núcleo organizou torneio internacional O Núcleo Cultural e Recreativo de Valongo organizou nos dias 24,25 e 26 de março o seu Torneio de Páscoa para sub-14 e sub-18. Com a presença de equipas espanholas a darem o mote de internacional, este torneio animou o Pavilhão Municipal de Campo durante estes dias. O NCRV contou com o apoio da Câmara de Valongo e de várias empresas que deram o seu contributo para que o sucesso do evento fosse uma realidade. Os responsáveis do NCRV receberam os visitantes como só em Valongo se recebe e no final, todos se mostraram satisfeitos pela jornada de convívio. Participaram as equipas de NCR Valongo, Juventude Pacense, AC Baiona (Espanha), Viana, Guifões, Seleção AB de Vila Real, Seleção AB Braga, Seleção AB Viana, FAC e FIDES. Na foto o responsável do Intermarché de Valongo, numa das atribuições de prémios.
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Diversos
10 abril 2016
UD Valonguense lembra Orçamento Participativo antigo atleta do clube termina a 22 de abril O Valonguense homenageou Mickey Pinto que faleceu com 20 anos há cerca de dois anos, vitima de doença incurável. Foi atleta das camadas jovens durante muitos anos.
A UDV organizou um troféu, em sub 14 e defrontou o Maia Lidador. No final, familiares do jovem Mickey receberam uma camisola alusiva e os jovens maiatos também ofereceram a taça que ven-
ceram. O vereador da CM Valongo Orlando Rodrigues esteve presente nesta cerimónia, juntamente com vários dirigentes da UDV.
Livro Solidário - Sobrado O “Livro do Sonho, da Saudade e da Desilusão” de Goreti Dias, foi apresentado em Sobrado, Casa das Artes, no dia 8 de abril. Este livro, editado pela Associação Cuca Macuca, tem fins solidários, já que metade do custo (5 euros em 10 do custo total) reverte para os Bombeiros de Valongo e Ermesinde. Esta foi a terceira apresentação e para falar do livro esteve o escritor Fernando Zagalo, enquanto Manuela Moutinho e Maria Manuela Cruz e Dionisio Diniz leram alguns poemas. O Grupo Coral da Associação de Reformados e Pensionistas de Campo animou a sessão, com interpretações de músicas tradicionais do nosso país. Alfredo Sousa, presidente da Junta de Campo e Sobrado, marcou presença tendo referido a importância de aliar a cultura à solidariedade. Entretanto para quem não adquiriu o livro e o queira fazer, pode procurar nos próximos dias nos quarteis de Valongo er Ermesinde.
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Está em curso a edição de 2016 do Orçamento Participativo Jovem de Valongo (OPJV). A receção de propostas decorre até 22 de abril. Na edição deste ano destacam-se três grandes novidades: a duplicação da verba para 40.000€, duas categorias de projetos (escolares e concelhios) e a criação de uma plataforma online para submissão e votação de propostas - http://opjv. cm-valongo.pt. A equipa responsável tem andado pelas escolas a explicar o projeto que vai
no seu terceiro ano de implementação. O OPJV é um projeto do Município de Valongo para jovens dos 6 aos 35 anos de idade, permitindo não só que apresentem ideias, mas também que as construam, debatam e concretizem. Na edição deste ano vencerão quatro projetos, uma vez que estão reservados 40.000€ para o efeito. Este ano existem duas categorias para votação: projeto de âmbito escolar – todos aqueles em que o âmbito de atuação esteja
restrito à área interna de uma ou mais escolas e projeto de âmbito concelhio – todos os outros projetos. Em 2016, o Município de Valongo coloca-se na vanguarda deste tipo de procedimento tendo criado, para o efeito, uma plataforma informática específica onde os proponentes irão entregar as suas propostas e poder exercer o seu direito de voto. O JNV sabe que há este ano dezenas de intenções de candidaturas, restando saber quantas delas chegarão ao fim.
10 abril 2016
Diversos
PASSATEMPO Central de Betão embargada Ganhe uma refeição (uma dose) à escolha de segunda a sexta feira, sendo o vencedor sorteado entre todos os que acertarem na pergunta:
- O Take Away DL, Lagueirões, foi fundado há nove anos por estes dias. Em que dia é que Take Away está de parabéns? Responda no post respetivo da página do facebook https://www.facebook.com/takeawaydl/ PRAZO FINAL 25 DE ABRIL Vá à página, faça GOSTO e convide os seus amigos a seguirem todos os dias com publicação das ementas diárias e sugestões para comer bem em casa....
Central de Betão em Alfena embargada A Câmara Municipal de Valongo embargou hoje uma central de betão construída em segredo e de forma clandestina, em Alfena. As obras, não licenciadas, foram concretizadas em total segredo numa área de reserva florestal, violando o Plano Diretor Municipal (PDM), que não permite para o local aquele tipo de instalações. “Não podemos permitir ilegalidades, muito menos violações do PDM. Os autores desta ilegalidade vão
ser alvo de um processo de contraordenação e a Autarquia tomará todas as medidas tendentes à reposição da legalidade urbanística. Os serviços de fiscalização municipais estão atentos e atuarão sempre em conformidade com a Lei”, frisou o Presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro. A obra embargada pertence à empresa “ABTF – Betão, Lda” e ocupa uma área com cerca de 2.000 metros quadrados.
GOSTA DA TEMÁTICA ZEN?
gostaria de assistir gratuitamente a todas as palestras e workshops no ZEN NATURA VALONGO 2016? torne-se associado da CUCA MACUCA peça informações para ass.cucamacuca@gmail.com
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Divulgação
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10 abril 2016
10 abril 2016
Ăšltima