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Primeiro passo para o Parque do Vale do Leça em Alfena

quinzenal

custo 0,5 euro

Equipa de Ciclismo W52 - FC Porto inicia época

diretor: agostinho ribeiro

Projeto de rastreio do cancro do cólon abrange Valongo

Grand e resu lta piloto de Va do do lo prime ira pa ngo na na mí rticipação tica p rova

Fernando Sousa Jr em 42º lugar no Dakar 2017


Abertura

26 de janeiro de 2017

Fórum recebe exposição de fotografia O Fórum Cultural de Ermesinde acolhe a Exposição de Fotografia «Imagens Anunciadas» de Augusto Lemos, de 21 de janeiro a 9 de abril. Augusto Lemos nasceu e reside no Porto. É Professor Adjunto na Escola Superior de Educação desde o ano letivo 1994/95 onde leciona conteúdos nas áreas da Fotografia, da Arqueologia, da Antropologia e das Tecnologias Aplicadas ao Património. Licenciouse em História Variante Arqueologia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e em Fotografia na Escola Superior Artística do Porto. Possui um Mestrado em Tecnologia Educativa com uma investigação sobre a necessidade de uma educação para as imagens e é Doutorado Opinião de

Rui Machado *

As despedidas são uma merda. Principalmente quando são de pessoas que adoramos conhecer e que só nos fizeram bem. Mas a vida é assim mesmo, as suas circunstâncias e contextos variam e as pessoas, forçosamente, também. Apesar de o contacto se poder manter, assim se faça por isso. Estou certo de que será esse o caso, todavia não deixo de sentir a necessidade de escrever estas palavras. E escrevoas, chega de sublimar desejos. Os meus, quase, dois últimos meses passei-os no Centro de Reabilitação do Norte. Tinha como objectivo melhorar o meu estado geral, dar descanso aos meus habituais cuidadores e perceber se conse-

pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona com uma investigação sobre as viagens de José Leite de Vasconcelos. Expõe regularmente desde o ano 2000. A obra “De terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal”, publicada em 1927, surgiu como resultado das viagens efetuadas entre 1884 e 1916 pelo médico José Leite de Vasconcelos. Na quase ausência de imagens que pudessem servir de suporte às descrições apresentadas na obra, Augusto Lemos recorreu à fotografia estenopeica ou pinhole para produzir um levantamento fotográfico de motivos, espaços e descrições então apresentados.

Obrigado Centro de Reabilitação do Norte guia ser cuidado por variadíssimas mãos, o que vos garanto não é nada fácil ou sequer confortável. De alguma forma lá consegui atingir estes meus objectivos, mas esteve muito longe de ser fácil para mim. Quis a sorte ou a falta dela que durante esta estadia alguns problemas surgissem na minha vida e algumas perdas se consomassem. Senti-me só. Tive medo. Chorei. Cheguei a adormecer com a certeza que o amanhecer do dia seguinte seria o último, pois desistir constituía-se como o mais ardente dos desejos. Mas depois havia sempre um acordar amável e cuidado por parte dos enfermeiros e seus gloriosos auxiliares. Um respeito, educação e dignidade no cuidar que me tranquilizou e me mostrou que estava bem com gente de bem. Uma paciência, devoção ao trabalho e grandeza humana que me fez, não só sentir-me bem, como também me aproximar destas pessoas chegando muito perto do que chamam amizade. Recordarei sempre com saudade as conversas e brincadeiras com muitos deles. É injusto nomear alguns, como também o é

não nomear. Perdoarão-me mas fica a referência à generosidade e boa disposição do enfermeiro Diogo, ao profissionalismo do Raul, à competência dos Ruis, à entrega e empenho dos jovens João, Ana e Liliana (afinal tenho esperança na nova geração!) e à atenção constante da Susana e da Teresa que não foram menos do que anjos da guarda para mim. À Luzarina, Alexandra, Adélia e Rita também as recordarei sempre agradecido por se terem cruzado comigo neste momento da minha vida. Mas todos me ajudaram e todos, sem excepção, foram importantes. Enfermeiros e auxiliares. A lista é, efectivamente, interminável. Depois havia ainda o ginásio 1 e os que lá trabalhavam. Às 8:30 lá chegava eu, quase sempre. Cada doente com o seu terapeuta e eu a ter uma sorte do camandro. Calhou-me o Miguel de 2 metros. O meu primeiro pensamento: “Que gajo grande”. Mas depois fez-me evoluir para: “Que Homem gigante”. É diferente, completamente diferente. Estes quase dois meses serviram para fazer a grande descoberta de

que o coração lhe ocupa o corpo todo. Não lhe chega ser um profissional competente e de mão cheia, é também um Homem feito de substâncias raras nos dias de hoje e que o fazem ser importante para os seus doentes. Para mim foi e muito. Imensamente generoso, cedo fomos partilhando cumplicidades e gargalhadas. Não as vou contar, são nossas, ora essa. Tantas que a Terapeuta Filipa comentava de sorriso bem aberto “Muito se riem vocês”. Desse sorriso também vou ter saudades e dos seus olhos que falavam. Querida que se farta, fácil de gostar e difícil de esquecer. Assim também eu trabalhava bem Miguel! Em todo o caso, lembro que não me despeço, quero permanecer de alguma forma, hás-de me ensinar a ser grande como tu. À Laura prometo voltar para novas kizombas que tão bem dançávamos com a barriga aos solavancos dos risos e claro, para as nossas conversas à sombra da desculpa de fazer ultrasons, também com a gentil Susana. Sabendo que a vida real não é no CRN, mas sim fora dele, não deixa de

ser difícil imaginar a vida sem estas pessoas. Habituámo-nos a elas, porque gostamos de coisas boas na nossa vida. Queremos preservá-las e sentimos medo de as perder. E pedem-nos para partir. Do que nos faz bem. É duro. Mas com a mesma coragem com que entramos frágeis, saímos mais fortes. Sem ser fácil porque pouca coisa o foi nas nossas vidas. Seguimos então, melhores por termos conhecido a genuinidade e coração gigante da Terapeuta Maria José; a doçura, sensibilidade e verdade da Terapeuta Sara; a comovente atenção e preocupação da Terapeuta Gisela; a competência feita de açúcar da Terapeuta Susana; e a divertida competência da Terapeuta Marta. Impossível seria escrever este texto sem menção aos que, como eu, estiveram internados. Com cumplicidades quase instantâneas e nobres partilhas fomo-nos sustentando fora das nossas casas. Amizades nascidas com invulgar rapidez e de forma muito pura, fazem-nos acreditar que podem durar a vida toda. Eu saio pronto a comprovar isso. À Eunice, ao Joel, ao Pinho, à Ní-

dia, ao Marcelo, ao José, ao Ventura, ao Duarte, ao Vítor, ao Ribeiro, à Catarina, a tantos... o meu mais sentido abraço e dizer-lhes que, também cá fora, estamos juntos, unidos por um capítulo das nossas vidas escrito em conjunto. Fazemos parte da história uns dos outros e ninguém pode mudar isso. Ainda bem. Acabo dando importância ao que fez começar: a Dra Inês. Alguém a quem muito devo e que sempre, mas sempre me deu a mão, mesmo quando eu não a pedi. Absolutamente inexcedível deixa-me a pensar se mereço tanto, mas feliz por ter o privilégio de ter uma médica assim. É raro ser entendido quase sem falar. E é também por isso que a adoro. Compreendo que aquilo que vos dou são só palavras. Mas compreendam vós também que tenho as palavras como o meu mais valioso tesouro, e é só por essa razão que vos as dedico. São elas, e gente como vós, que me têm prendido à vida.

* Escritor

FICHA TÉCNICA - JORNAL NOVO DE VALONGO - O Jornal do Concelho de Valongo - Edição nº 75 - 26 de janeiro de 2017 - Direção e propriedade: Agostinho Ribeiro; Colaboradores: Filipe Marques e Luis Neves (fotografia); Raquel Vale; Carlos Silva; Abel Sousa; Francisca Costa; JMB; António Cardoso; Teixeira da Silva; Nuno Sousa (Publicidade) Paginação e gestão: Podium D’Emoções Lda Registo ERC 125820 Depósito Legal BN 372095/14 Morada - Rua Rainha Santa Isabel 351 6º CS - 4440-569 Valongo Endereço eletrónico jornaldevalongo@gmail.com telm 911116453 Impressão: Coraze - Oliveira de Azemeis

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26 de janeiro de 2017


Alfena

26 de janeiro de 2017

Parque do Vale do Leça iniciado com a recuperação da Levada do Cabo A Câmara Municipal de Valongo e a Junta de Freguesia de Alfena inauguraram no dia 22 de janeiro as obras de requalificação da Levada do Cabo, em Alfena. A cerimónia de inauguração realizou-se, no final da Procissão em Honra de S. Vicente, que este ano coincidiu com o dia do padroeiro da freguesia. A recuperação da Levada do Cabo marcou o início do processo de recuperação das margens do Leça, um projeto que pretende revolucionar a lógica de fruição à beira-rio no concelho. As obras de requalificação da Levada do Cabo, a cargo da empresa Beiracom, incluíram a recuperação do açude, a construção de muros de suporte e um novo caminho pedonal ao longo do Leça. Pela primeira vez, em décadas, a água voltou a passar pelo antigo moinho localizado

em frente ao Centro Cultural de Alfena. O custo da intervenção foi de cerca de 52 mil euros. Na hora dos discursos quer Arnaldo Soares, presidente da Junta de Alfena, quer José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara de Valongo, salientaram a importância do momento, na inauguração daquela que deverá ser a primeira fase da criação do Parque do Leça. O presidente da Junta agradeceu à Câmara de Valongo e aos proprietários dos terrenos que possibilitam o usfruto do espaço e afirmou que em 2017 avançarão projetos como a criação de circuitos pedonais, o parque infantil e um outro de skate, para além de um circuito pedonal. O presidente da Câmara de Valongo por seu lado também definiu a intervenção como o primeiro passo

do Parque Vale do Leça, defendendo a continuação da recuperação do Vale do Leça. Também a possibilidade de recuperação do moinho existente no local foi defendida pelo autarca. A importância deste projeto para a população foi bem vincada por muitos alfenenses de diferentes gerações que fizeram questão de estar presentes na inauguração, lembrando os tempos em que se aprendia a nadar e se lavava a roupa no Rio Leça. Interessante foi o simbolismo do momento que se seguiu aos discursos e à benção da placa e que consistiu na abertura da Levada que levou a água ao moinho, cinquenta anos depois. De referir a benção pelo Padre Manuel Fernando com a presença do Bispo Emérito de Setubal, D. Gilberto dos Reis.

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Destaque

26 de janeiro de 2017

Piloto de Valongo ganhou o gosto pelas motas com o pai

Fernando Sousa Jr em grande no Dakar Fernando Sousa Jr foi uma das boas surpresas do Dakar 2017, prova mítica disputada na Argentina, Paraguai e Bolívia. O piloto de Valongo ao volante da sua KTM 450 RALLY REPLICA chegou ao fim no lugar 42, entre 96 concorrentes que chegaram ao fim da mais de centena e meia que iniciou a aventura. Fernando Sousa Jr fez a prova em 41h03m24s a 08h57m02s do vencedor, o britânico Sunderlland também em KTM. Mas até chegar a este ponto alto, o piloto de Valongo já passou por muitas experiências, a maior parte delas ao lado do seu pai, Fernando Sousa, também ele piloto, mas que desta vez “apenas” foi um apoio do filho. Mas como é que tudo começou? O jovem piloto conta tudo ao Jornal Novo de Valongo: “Aos cinco anos o meu pai deu-me a primeira moto a bateria, mas eu queria outras brincadeiras. Aos seis deu-me uma moto já a gasolina, pequenina, mas eu mal me pus em cima dela apanhei um susto e durante uns anos não quis saber da mota para nada. Mais tarde, eu já maior, comecei a andar nessa mota no monte com o meu pai ( ele ia num kartcross). Houve uma altura em que um grupo com motos grandes passou por nós e o meu pai disse que tínhamos de comprar motos semelhantes. Passados uns meses o meu pai comprou três motos, para ele, para mim e para a minha irmã. Algum tempo depois a minha irmã desistiu, mas eu e o meu pai continuamos a ir para o monte. Até que surgiu a ideia de competir e em 2007 participamos numa prova mítica em Portugal, a Baja de Portalegre. Em 2008 iniciamos nos enduros e fizemos algumas provas de todo o terreno. A pouco e

de retaguarda do pai e da mãe. Questionado sobre a importância deste apoio, o jovem piloto diz “que foi muito importante. São muitos dias e felizmente os meus pais colaboram.

foto: Gustavo Epifanio

foto: Agostinho Duarte

pouco fomos melhorando, mas o objetivo inicial era o de irmos passar o fim-desemana em família, já que íamos sempre todos”. Os primeiros resultados de realce aconteceram entretanto, mas alguns azares impediram Fernando Sousa Jr de ir mais longo, como em 2014, quando tudo ia bem encaminhado para uma posição no pódio no Nacional de Enduro, mas uma queda na penúltima prova, onde fracturou a bacia e impediu a presença nos lugares cimeiras. No ano passado a dupla valonguense (pai e filho) participou no Africa Race, com alguns lugares de pódio em várias etapas. Nesta prova a dupla valonguense ganhou o prestígio que hoje ostenta. Questionado sobre se as quedas e lesões causam algum constrangimento que impeça a continuação da carreira, Fernando Sousa Jr diz que “se temos quedas e nos magoamos por culpa nossa é uma coisa, se tem a ver com fatores externos, chega a uma altura em que o bichinho volta e temos de voltar a correr”. Acerca de ter efectuado o Africa Race com o pai a participar na mesma pro-

va, Fernando Sousa Jr confesso que “gostei mais de participar no Africa Race com o meu pai do que no Dakar sozinho. Fazíamos uma equipa para chegar ao fim. Começamos as etapas sempre juntos, se ele estava à frente esperava por mim e se era o contrário eu esperava por ele. No que se refere à navegação era mais fácil a dois do que um sozinho. E depois eu estava lá para ele e ele para mim, bastava um gesto para dar ânimo”. Sobre a participação no Dakar, o jovem piloto afirmou ter feito uma preparação para superar as adversidades, com treinos em altitude por exemplo, mas que a realidade foi mais complicada. “A maior dificuldade era a altitude, os motores respondem pior por causa do ar rarefeito e mesmo a respiração era difícil”, referiu Fernando Sousa ao JNV. Devido a questões relacionadas com as condições meteorológicas adversas algumas etapas foram anuladas. O piloto de Valongo diz que poderia ter ido mais longe na classificação se não fosse esse contratempo porque, refere “sou um amador e não muito rápido e fiz a diferença nas etapas

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Quando eu chegava no fim da etapa, a preocupação era preparar os equipamentos, a minha roupa, a minha dormida e a alimentação. Foi muito bom”.

de muita navegação. Uma das etapas que foi anulada era de muita navegação e era uma etapa lenta e eu aí poderia fazer a diferença”. Na prova participaram onze pilotos portugueses, questionado sobre a colaboração entre eles, Fernando Sousa referiu que “na medida do possível íamos trocamos experiências, mas era difícil porque são milhares de pessoas na caravana. Alguns deles estavam com as equipas oficiais e estavam sempre com eles”. Fernando Sousa Jr pilotou uma moto KTM, mas quase de série. As diferenças com as motos da equipa de fábrica são abismais, como conta o piloto: “Por exemplo em altitude a minha moto dava 130, as oficiais davam 160. As motos oficiais não sentiam tanto a diferença de altitude, o motor, as suspensões etc eram muito melhores e daí a diferença. O meu objetivo com a minha mota era chegar ao fim, se tivesse uma moto de equipa oficial o objetivo era atacar e atingir uma outra posição”. Sobre os objectivos para 2017, Fernando Sousa Jr refere que “este ano vamos fazer a prova Seis Dias de Enduro, que é uma prova de Campeonato do Mundo, que se realiza em França e na qual eu e o meu pai vamos participar. Vai ser bom participar com o meu pai”. No Dakar, Fernando Sousa Jr teve o apoio

foto: Marcelo Machado


26 de janeiro de 2017

Desporto

Troféu Enduro Luso Galaico da regueifa O Município de Valongo acolheu mais uma prova de Enduro, inserida no Troféu Luso Galaico de Enduro – Mota de Monte. A competição realizouse no dia 22 de janeiro de 2017, com partida e chegada em frente ao edifício da Câmara Municipal de Valongo e foi organizada pela Melicias Team, com apoio da Câmara de Valongo. O bom tempo ajudou à presença de milhares de pessoas durante todo o percurso. Quantos aos vencedores em Pro venceu Daniel Carracedo Dominguez, em Expert Gerson Pinto, em Enduro 1 Hugo Pinto, em Enduro 2 Filipe Gomes, em Enduro 3 Luis Vasconcelos, em Juniores Diogo Parente, em Veteranos Albano Mouta, em Veteranos seniores Ignacio Castro Ponga, em Promoção Sérgio Fernando Rocha Silva e em senhoras venceu Sónia Cancela.

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Ciclismo

26 de janeiro de 2017

Equipa de ciclismo de Sobrado pronta para a nova época

Nuno Ribeiro confiante Gustavo Veloso quer na época que começa voltar a vencer a volta A equipa de ciclismo de Sobrado (W52-FC PortoMestre da Cor) começou a preparação para a época de 2017. Com estágio num hotel da região iniciado na semana passada, a equipa de Nuno Ribeiro parte com os habituais objetivos de vencer as provas em que entra. Para Nuno Ribeiro, o director técnico da equipa de ciclismo sediada em Sobrado, Valongo, a W52 FC Porto, no início da época de 2017, as expetativas são para conseguir igualar os níveis do ano passado. Refere Nuno Ribeiro que “o objetivo passa por voltar a vencer a Volta a Portugal e por participar em mais provas do que na época transacta. Queremos o maior número possível de vitórias. Este ano vamos

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também participar em mais provas no estrangeiro. Já no próximo fim-de-semana vamos estar na Volta a Valência”. A equipa tem praticamente a mesma composição do ano passado, sendo de salientar a entrada de três novos atletas, Amaro Antunes, Tiago Ferreira e Jacobo Ucha. Os outros elementos do plantel são Gustavo Veloso, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, António Carvalho, Ángel Sanchez Rebollido, Daniel Freitas, João Rodrigues, Joaquim Silva, Juan Ignacio Pérez, Raúl Alarcón e Samuel Caldeira. Quanto às saídas, a mais sonante é a de Rafael Reis, ciclista do ano em 2016. Para o sobradense Nuno Ribeiro, é importante que a equipa continue a contar

com o apoio das gentes de Sobrado e Valongo, uma vez que a sede continua a ser em Sobrado. Questionado sobre a importância da equipa vestir a camisola do FC do Porto, o director da equipa diz que “é uma mais-valia, por todas as razões, mas também pelo apoio que se vê na estrada e espero que a parceria continue a correr bem. Para o ciclismo em geral é importante que as grandes equipas apostem no ciclismo”. Importante para que os objectivos sejam atingidos é a confianças dos patrocinadores. Para esta época destaque para a entrada de um novo sponsor. Trata-se da empresa Mestre da Cor, que se junta no naming da equipa ao FC Porto e à W52.

Gustavo Veloso é o chefe de fila da W52-FC Porto- Mestre da Cor e encara a época que se avizinha com ambição. “Toda a equipa tem o objetivo de estar melhor nas várias provas em que participamos. Temos a Volta ao Algarve e a Volta ao Alentejo, com equipas boas que vêm do estrangeiro e temos de procurar fazer o melhor. O meu grande objetivo passa por fazer o melhor na Volta a Portugal”. Diz o vencedor da Volta de de 2015 que “Nuno Ribeiro é um bom director e

consegue estabelecer um plano em que os atletas estejam no pico de forma em alturas diferentes, mas sempre em conjunto por ocasião da Volta a Portugal. A equipa está à frente de tudo e é importante que assim continue. Há que iniciar a época com tranquilidade e chegar ao mês de agosto a 100%. Este ano o calendário é um pouco diferente, com mais provas no início da época e é importante que se dê tudo para dignificar o ciclismo português. Às vezes parecia que tudo se focava na Volta a Portugal,

mas há provas com importância que merecem destaque. É preciso dignificar o ciclismo português durante toda a época”. O galego considera positiva a parceria com o FC do Porto: “tudo o que for a entrada de grandes instituições no ciclismo é bom. Traz mais pessoas, mais comunicação social e por isso mais interesse às provas. O Porto apostou em nós pelo que fizemos no passado e penso que encaixamos bem na filosofia do FC do Porto”

Apresentação no Dragão

A equipa foi apresentada no Estádio do Dragão no sábado dia 21. Nas duas fotos de cima a equipa a receber os aplausos da assistência do jogo “FC Porto - Rio Ave” e na de baixo com Jorge Nuno Pinto da Costa


26 de janeiro de 2017

Diversos

Manter a tradição dos Reis e Janeiras

No dia 17 de janeiro, a Turma de Tradições da Universidade Sénior de Rotary de Valongo foi cantar as Janeiras e desejar um bom ano de 2017 à Câmara Municipal de Valongo, entoando com muita alegria e jovialidade cantigas tradicionais de várias regiões de Portugal.

No dia 23 de janeiro de 2017, foi a vez do grupo «Cantares d’Ouvido» da Universidade Sénior de Ermesinde cantar as Janeiras nos Paços do Concelho. O conjunto dirigido pelo Maestro Manuel Friães encantou os autarcas e funcionários da Câmara Municipal de Valongo com canções tradicionais alusivas à época.

No dia 5 de janeiro foi a vez da Associação Académica e Cultural de Ermesinde (AACE) cantar as janeiras à Junta de Freguesia de Ermesinde. Uma vez mais esta associação a defender as tradições

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Diversos

26 de janeiro de 2017

Postais de Natal expostos em Sobrado Apurados os vencedores do concurso “Postais de Natal 2016”, promovido pela Junta de Freguesia, no passado dia 18 de janeiro, procedeu-se à entrega dos

prémios aos vencedores, assim como à abertura da Exposição de todos os Postais de Natal apresentados a concurso. A Exposição estará aberta à população,

Margarida Rodrigues atuou na Sobreira

de segunda a sexta-feira, no Salão Nobre do edifício da Junta de Freguesia, em Sobrado, até ao final do mês de fevereiro.

Cantar os Reis em Campo

A jovem fadista/cantora Margarida Rodrigues atuou no dia 6 de janeiro num evento levado a cabo pelo Grupo de Jovens da Sobreira (Paredes) Nova Esperança. Com acompanhamento de cinco músicos com percussão e piano a acompanhar a guitarra e viola de fado, a jovem que ficou conhecida por ter participado no programa Factor X, interpretou temas do seu reportório e também temas que vão constar do seu CD a lançar ainda este ano. Com uma sala a rebentar pelas costuras, o público aderiu aos novos temas e às novas roupagens de alguns temas mais antigos, a provar que Margarida Rodrigues está pronta para enriquecer os eventos musicais deste país.

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Cumprindo a tradição dos Reis, alunos das da Escola Básica de Balselhas e da Academia Sénior de Campo brindaram o Executivo da Junta de Freguesia com os tradicionais cantares de Janeiras.

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Saúde

26 de janeiro de 2017

Projeto-Piloto de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto abrange Valongo A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) lançou um projeto-piloto de rastreios ao cancro do cólon e reto que, após análise em quatro concelhos do Grande Porto (incluindo Valongo), pretende estender ao restante território nortenho. O cancro do cólon é o terceiro com maior incidência em Portugal e por dia morrem em média dez pessoas com cancro rectal, sendo, indicaram os responsáveis da ARS-Norte numa cerimónia que trouxe a Valongo o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, acrescentando que a taxa de incidência na região Norte é “significativa” o que ajuda a explicar o facto do número de colonoscopias ter duplicado em dois anos. Assim, a ARS-Norte decidiu financiar rastreios em Valongo, Maia, Póvoa de varzim e Vila do Conde,

num total de dez centros de saúde e podendo chegar a cerca de seis mil pessoas. Para realizar este projecto, a estrutura conta com a colaboração do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e da Unidade de Saúde Local de Matosinhos, aos quais caberá avançar com consultas e tratamentos após uma primeira abordagem nas unidades de saúde familiares. O público-alvo dos rastreios são pessoas com idades entre os 50 e os 74 anos e existem dois modelos de captação: convite personalizado feito pelos profissionais da unidade de saúde e carta-convite enviada para casa. “O objectivo é pelo menos chegar a 60% da população elegível para este projeto. Queremos também garantir que são feitas colonoscopias nos 60 dias posteriores ao rastreio. Nos resultados po-

sitivos, avançaremos com marcação de consultas e cirurgias”, resumiu o responsável do departamento de estudos e planeamento da ARS-Norte, Fernando Tavares. Já o secretário de Estado avançou esperar que este projecto seja alargado a outras regiões do país, considerando “urgente” apostar na prevenção e doenças oncológicas quer por razões sociais mas a também lembrando que o Serviço Nacional de Saúde procura “sustentabilidade”. Esta afirmação foi ao encontro da convicção do representante português da Associação Europa Cólon, Vítor Neves, que ao aplaudir o lançamento deste projeto, apontou que com ele o Ministério da Saúde pode “poupar em tratamentos futuros”. O programa que abrange quatro concelhos do Grande Porto vai durar

cerca de cinco meses, sendo após análise a largado à região. O folheto sobre esta iniciativa indica que em Portugal são diagnosticados, por ano, cerca de 7.000 novos casos de cancro do

cólon e recto mas, vinca a informação, “é possível prevenir esta doença”. O consumo diário de frutas e verduras e a prática de exercício físico regular, bem como a realização do exame de rastreio que

é gratuito são alguns dos concelhos que constam do folheto. Mais informação no Centro de Saúde de Valongo

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Ermesinde

26 de janeiro de 2017

Concurso de Dança em Ermesinde O Campeonato/Festival de Danças de Salão denominado “2º Festival Professor Toni Pinto” realiza-se no Pavilhão Municipal de Ermesinde, no dia 28 de janeiro. A organização pertence ao CPN (mais concretamente a secção de Dança). Este festival abrange as vertentes, desporto, arte e cultura, em torno de uma competição de elevado nível e requinte, envolvendo cerca de 300 bailarinos, sendo de salientar a presença do par composto pelos dançarinos Kirill Belorukov & Polina Teleshova, que competem regularmente no Campeonato do Mundo. A apresentação foi na

terça-feira no Forum de Ermesinde e Orlando Rodrigues (vereador da CM Valongo), Luis Ramalho (presidente da Junta de Ermesinde), Rui Moutinho (presidente do CPN), Armando Basto (da Associação Portuguesa de Professores de Danças Internacionais) e José Torres (professor de dança do CPN). A abrir a sessão, três pares de dançarinos do CPN mostraram algumas danças, deixando no ar um cheirinho do que será este evento. Na hora dos discursos, todos os intervinientes disseram da importância deste evento, de reconhecida qualidade, até pelos convi-

dados envolvidos. José Torres afirmou que será o maior evento de dança até hoje realizado em Valongo. Rui Moutinho agradeceu o apoio da Câmara e Junta e afirmouse satisfeito pelo evento decorrer no ano em que o clube comemora 75 anos. Armando Basto salientou por sua vez o facto de, a esta prova, virem dançarinos de todo o país, desdeo Algarve ao Minho. Por sua vez Luis Ramalho falou da importância da dança, ele que tambémna sua juventude passou pela modalidade. Para Orlando Rodrigues, “apesar das condições que à partida eram pedidas, vimos determinação, vontade e

empenho nos organizadores pelo que tinhamos de apoiar este projeto. É im-

portante que venha gente de todo o país porque o que queremos é divulgar

o concelho de Valongo e a cidade de Ermesinde”.

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Diversos

26 de janeiro de 2017

Cinotécnica dos BV Valongo na Exponor A Equipa Cinotécnica dos Bombeiros de Valongo esteve presente na Expozoo 2017, no fim de semana de 14 e 15 de janeiro. Este evento tinha como público-alvo os apaixonados pelos animais de companhia e os profissionais das áreas da medicina e saúde veterinária, zootecnia, distribuição, produção, pesquisa e investigação e pet grooming.Apesar disso muitas eram as familias que se podiam ver no recinto. A Equipa Cinotécnica dos Bombeiros de Valongo mostrou um pouco das suas valências e do equipamento que tem disponivel.

Coral de Letras da Universidade CN Valongo em 3º do Porto brilhou em Valongo

No passado domingo, dia 2121 de janeiro, nas Piscinas Municipais da Póvoa de Varzim, numa participação conjunta de Infantis e Juvenis o Clube de Natação de Valongo alcançou o 3º lugar do pódio, num Torneio que contou com a presença de 22 clubes e 502 atletas em competição (275 masculinos e 227 femininos).

Columbofilia

A Cuca Macuca, Associação de Desenvolvimento Integrado, com o apoio da Paróquia de Valongo, na cedência do espaço, e Junta de Freguesia de Valongo organizou o concerto de Ano Novo. O evento teve a participação de um dos grupos corais de maior prestígio do país: o Grupo Coral de Letras da Universidade do Porto. O Coral de Letras da Universidade do Porto (CLUP) é um coro amador, dirigido desde a sua fundação, em 1966, por José Luís Borges Coelho e tem o apoio da Reitoria da Universidade do Porto. O concerto foi no dia 14, sábado, na Igreja Matriz de Valongo, e apesar do frio que se fazia sentir nesse dia a afluência foi boa, tendo a oportunidade de assistir a um grande sarau.

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Valdemar Coelho ( na foto representado pelo filho Pedro Coelho) campeão em titulo na Sociedade Columbófila de Sobrado, Valongo- Porto, viu uma das suas mais novas pombas ser chamada para estar presente na exposição distrital do Porto, onde ficou em primeiro lugar. por tal classificação. Foi assim seleccionada para estar presente na exposição nacional e pré olímpica que ocorreu de seguida em Fafe, onde se classificou em 3º lugar ganhando assim lugar nas Olimpíadas a decorrer em Bruxelas. De salientar que o distrito do Porto enviou quatro pombos para as respectivas olimpíadas e que o pombo de Valdemar é o primeiro de Sobrado a estar presente num certame destes. CS


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Diversos Diversos

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Diversos Repetição de artigo publicado em março de 2014, mas que continua bem atual.

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Ăšltima


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