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Nº 7 - Janeiro 2011 Preço 70 cêntimos
Quinzenal - Director: Agostinho Ribeiro
S. C. de Campo Protecção Civil fundado há 80 anos no concelho Págs. 3 a 5
Págs. 10 a 12
O Sporting Clube de Campo celebrou oitenta anos de actividade. Leia no interior, as entrevistas e a reportagem da festa de uma das colectividades mais antigas do concelho de Valongo. Não perca: Dia 27 de Fevereiro às 15h30 - Lena D’Água no Salão Paroquial de Valongo. Descontos para assinantes do Jornal Novo de Valongo. Para mais informações ligue 911116453
Nesta edição: Entrevistas com o vereador da protecção civil, João Paulo Baltazar e com os responsáveis dos bombeiros de Ermesinde e Valongo O JNV ERROU: NA ÚLTIMA EDIÇÃO O JNV TROCOU O NOME A ANTÓNIO MARQUES DE OLIVEIRA, PRESIDENTE DA JUNTA DE VALONGO. NATURALMENTE APRESENTAMOS AS NOSSAS DESCULPAS
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Janeiro 2011
ORDEM DOS ADVOGADOS
FESTA DE NATAL DA RETORTA
A delegação da Ordem dos Advogados de Valongo tem novo responsável. Tratase de Timóteo Moreira, que já exercera o cargo em outros mandatos. Na foto o advogado assina o acto de posse, com o presidente do Conselho Distrital Guilherme Figueiredo e Ana Paula Borges, presidente cessante ao lado. Os objectivos da nova direcção no próximo JNV.
O Grupo Dramático da Retorta organizou no dia 18 de Dezembro a sua festa de Natal. pelo palco instalado no seu pavilhão passaram quase uma centena de jovens a dançar, cantar e também a representar. Na assistência meio milhar deliraram com a qualidade desta associação da freguesia de Campo. O grupo de Teatro esteve no dia 9 de Janeiro na mostra de Teatro Amador de Fridão (Amarante) com a peça “A Verdadeira História de Romeu e Julieta”, com grande sucesso.
FESTA DE NATAL DA ARCA A ARCA (Associação Recreativa da Azenha) organizou uma festa de Natal na tarde de 19 de Dezembro, com música palhaços e ofertas de prendas. Já de manhã tinha ocorrido uma marcha de pais natais, com dezenas de pessoas a aderir e a animar aquele lugar da freguesia de Campo.
FESTA DO CENTRO DE CONVIVIO DE VALONGO
Com a presença de um grupo de musica e a oferta de um lanche, a Junta de Freguesia de Valongo decidiu organizar uma festa de Natal para os frequentadores do Centro de Convivio, que funciona na antiga escola Conde Ferreira. Vários elementos da Junta marcaram presença nesta festa convivio.
FICHA TÉCNICA: Jornal Novo de Valongo - Número 7 - Janeiro de 2011 - Propriedade, Edição e Direcção de Agostinho Ribeiro Redacção: António Matos - Colaboradores: Carlos Silva, Abel Sousa, Francisca Costa - Paginação e Grafismo: PGM Registos: Titulo: 125820 Redacção: Rua Eduardo Joaquim Reis Figueira nº 377 B R/C Dto 4440-647 Valongo emails info@jornaldevalongo.com publicidade@jornaldevalongo.com assinaturas@jornaldevalongo.com Telm 91 111 64 53
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Protecção Civil
Janeiro 2011
Vereador João Paulo Baltazar satisfeito com colaboração de todas as entidades
Protecção Civil de Valongo fez levantamento das zonas de risco No passado dia 13 de Dezembro tomou posse a Comissão Municipal da Protecção Civil (CMPV), do concelho de Valongo. O responsável primeiro é o presidente da Câmara, Fernando Melo, sendo o vice-presidente João Paulo Baltazar, o vereador com o pelouro responsável, que se afirmou satisfeito com trabalho efectuado até agora, nomeadamente o levantamento dsas situações de risco. O Comandante Operacional Municipal é :::::tendo sido, na opinião de João Paulo Baltazar “uma grande maisvalia, quer na organização dos serviços municipais de protecção civil e sendo funcionário municipal faz ainda com que os custos sejam menores. Por outro lado as pessoas fazem os cargos muito mais que os cargos fazem as pessoas e é reconhecido por gente a sua acção tem sido de utilidade extrema”. Um exemplo desta acção foi aquando dos incêndios municipais e o autarca referiu ainda a boa articulação entre as várias entidades envolvidas, incluindo as duas corporações de bombeiros. O vereador salienta a importância de coordenação e das parcerias, dando como exemplo de uma superfície comercial (Pingo Doce) que ofereceu doze refeições diárias aos elementos da equipa permanente dos Bombeiros de Valongo e outra (Continente) que ofereceu milhares de litros de água para distribuir pelos bombeiros que combateram incêndios no concelho. O Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil (PMEPC) estabelece a forma de agir em casos de emergência, sejam eles quais forem. Para além dos incêndios, o concelho de Valongo tem
sido afectado por problemas nos rios Leça e Ferreira, tendo sido efectuadas acções de limpeza nos dois cursos de água, o que diminuirá o caudal de cheias. Mas os problemas continuam a existir sobretudo na parte urbana de Ermesinde. O autarca referiu ao JNV que “esses problemas terão de ter uma resolução estrutural, nomeadamente entre o Fórum e a Estação. A intervenção da Refer impermeabilizou as margens e água começou a depositar-se no local. A Câmara está a intervir na Ribeira da Gandra (ver noticia noutro local), e depois será intervencionada esta área”. No que concerne ainda ao PMEPC foi efectuado um levantamento das zonas de risco em todo o concelho, com apoio das Juntas de Freguesia e das outras entidades. “Periodicamente essas zonas são vistoriadas para evitar problemas e todas as entidades estão empenhadas em que tudo corra bem”, afirmou João Paulo Baltazar salientando que a resposta de todas as entidades é muito positiva havendo uma partilha de informação entre todas. Para combater os incêndios há necessidade de proceder à reflorestação da Serra de Santa Justa com espécies autóctones. Refere o vereador que “há direitos adquiridos e terrenos privados que impedem uma acção mais rápida. Mas o próprio regulamento e plano de acção que classificam a serra vai começar a impor restrições e permitir que estejamos mais atentos, por exemplo, às mudanças de contrato. Senti também receptividade da Portucel às nossas ideias. Queremos que a Serra de Santa Justa seja um bom local para passear e para estar. Vamos começar por criar faixas junto aos caminhos com árvores autóctones, o que
funcionará como barreira ao fogo e é agradavel à vista. Esse é um caminho que não tem hesitações e será sempre em frente”. O Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil tem identificadas as empresas do concelho que necessitem de atenção especial em caso de incêndio. A CMV está a constituir uma equipa interna para, conjuntamente com uma da Faculdade de Engenharia para preparar um plano de prevenção rodoviária para o concelho. Os Bombeiros do concelho A Câmara de Valongo tem prestado apoio às duas corporações de bombeiros do concelho, a de Valongo e a de Ermesinde. Para além do subsídio anual, a autarquia suporta cinquenta por cento das despesas da Equipa de Intervenção Permanente (EIP) dos Bombeiros de Valongo e está disposta a fazer o mesmo com Ermesinde, sendo que a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) reprovou a candidatura da EIP. Refere o vereador que “a candidatura foi aprovada em reunião de Câmara de Janeiro de 2010 e a ANPC enviou uma carta em Novembro a dizer que não
Prevenção Para prevenir a época de incêndios de 2011 a autarquia valonguense vai criar um ponto de água em Sobrado. Na zona de Baldeirão existia um tanque com dimensões generosas e a autarquia fez um protocolo com o proprietário para no, local, criar um ponto de água, que servirá também para abastecer os meios aéreos. A melhoria da vigilância será outra prioridade e, refere o vereador, “vamos contar com o apoio de associações, sejam de BTT, seja por exemplo um clube hípico. Vamos reforçar acções de sensibilização, sobretudo junto dos proprietários e melhorar os acessos. A falta de um cadastro nacional é um problema e às vezes é difícil notificar os proprietários porque não estão definidas as áreas e parcelas.
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havia verbas para aprovação. Neste momento já pedi uma audiência ao secretário de Estado Vasco Franco, porque não acho normal que deixem andar até Novembro e tomem uma decisão negativa. A Câmara de Valongo vai assumir a sua parte e se o Estado não assumir a sua parte, vamos constituir uma “meia” EIP”. Diga-se ainda que numa primeira fase
Estamos a trabalhar nesse sentido com apoio das Juntas de Freguesia e com o auxilio de um topografo que disponibilizamos à CMPC”. João Paulo Baltazar afirmou ao JNV que outra medida que tem em mente é a criação
de um ponto de vigia na Serra de Santa Justa, numa eventual estrutura que será sugerida aos proprietários das várias antenas que estão no local e que, em termos estéticos, deixam muito a desejar.
Protecção Civil
Janeiro 2011
Bombeiros de Valongo apostam na formação contínua dos voluntários
Presidente no cargo desde 1987
O presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Valongo, Armando Guimarães Pedroso, exerce o cargo desde 1987, tendo também sido comandante da corporação até aos 65 anos. “Quando aqui cheguei tive de pedir aos bombeiros de Ermesinde uma ambulância emprestada por 15 dias e ainda hoje sou grato por esse empréstimo. Encontrei ainda 31 mil contos de dívidas e uma corporação com grandes carências, inclusive com uma obra iniciada sem projecto e por pagar. Com muito trabalho conseguiu-se pagar tudo e concluir a obra que hoje se vê. Tenho a agradecer à população que nos ajudou e também contamos com um apoio do Estado de 39 mil contos”, recorda Armando Pedroso ao JNV. Em relação ao edifício a Associação dos Bombeiros de Valongo concorreu a apoio do QREN para alargar o actual edifício para criar melhores condições de funcionamento. Diga-se que a adesão de elementos do sexo feminino tem sido em ritmo crescente, havendo necessidade de criar mais camaratas. Acerca do trabalho do actual comandante e da sua equipa, Armando Pedroso refere que “estão a desempenhar um bom trabalho. Têm efectuado muitas acções de formação e estão perfeitamente enquadrados
com as novas necessidades dos bombeiros. Também no que se refere aos bombeiros, a formação tem sido sempre um vector importante a que damos atenção. Por aquilo que vejo noutros lados, não estamos nada atrás em termos de saber. Temos formadores em várias áreas, o que veio enriquecer a nossa corporação. Temos também uma equipa de enfermagem com três enfermeiros, o que veio também dar um importante apoio”. No que se refere a apoios, Armando Pedroso disse ao JNV que “há alguns anos a Câmara deu-nos um chassi de um camião do lixo, que mandamos reparar e encarroçar e que transporta 15 mil litros. A reparação custou muito dinheiro, mas ficou bastante mais barato que um novo. Compramos também um carro em Inglaterra e enviamos cartas para as empresas. Recebemos apoios significativos da empresa Irmãos Sousa e da firma Pereira Gomes e Carvalho. Em relação aos apoios da Câmara, o dirigente realça a colaboração dada no primeiro mandato de Fernando Melo, algum esquecimento nos dois mandatos seguintes e o regresso da colaboração no actual mandato. “Ainda há coisas para fazer, mas neste mandato a Câmara tem colaborado sempre com os bombeiros, têm disponibilidade total e
assim trabalha-se melhor”, diz Armando Pedroso que refere também o apoio das juntas de freguesia que a corporação abrange. A associação tem um pouco mais de três mil sócios, “um número diminuto, já que deveria ser maior, o ideal seria termos aí dez mil sócios”, refere o presidente, acrescentando que “as despesas de funcionamento são elevadas e era bom termos mais apoios”. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Valongo possui um edifício em pleno centro (Largo do Centenário) e que albergou o anterior quartel. O dirigente refere que “o projecto de reconstrução está a concurso e as propostas serão abertas dia 4 de Fevereiro. Celebramos um protocolo com a Câmara e o edifício albergará a Casa do Município, com a Assembleia Municipal, o executivo e outros. A construção será efectuada por nós e depois a Câmara paga uma renda aos bombeiros. Queria ver se as obras se iniciavam ainda este ano”. Um dos rendimentos da associação tem sido a renda das Conservatórias instaladas no edifício principal. Armando Pedroso refere que “fala-se de que poderão ir para as instalações do Tribunal novo, mas se assim for temos de encontrar alternativas para rentabilizar o espaço”.
Comandante fala do corpo activo
João Santos é comandante dos Bombeiros Voluntários de Valongo há cerca de cinco anos, depois de ter sido bombeiro 8 anos e adjunto de comando durante mais três, ou seja tem 16 anos de serviço nos soldados da paz valonguenses. Para o comandante a associação está a viver um momento muito bom no que se refere ao activo humano. A aposta na formação e a juventude do quadro é uma mais-valia. Na área de saúde a corporação tem cada vez mais pessoal com formação, nomeadamente enfermagem e em áreas cada vez mais específicas. O facto da corporação ter no seu quadro vários formadores certificados é outro facto de enriquecimento. “Um dos objectivos que eu tinha era conseguir ter elementos cá dentro com formação em diferentes áreas, para depois não estar dependente da disponibilidade da escola de bombeiros”, salienta o comandante, acrescentando que a corporação tem formadores na área de socorrismo, na área de salvamento e desencarceramento, na área de salvamento em grande ângulo, na área de resgate em águas bravas e fogos florestais. Com 85 voluntários no quadro activo, três no quadro de comando, os voluntários de Valongo têm ainda 25 estagiários que estão em formação há quase um ano. A aposta nos cadetes tem sido uma realidade nos últimos tempos. João Santos diz que “para os jovens é muito bom, porque assim começam a ter espírito humanitário e
mesmo que não venham a ser bombeiros, o espírito solidário fica sempre. Se de vinte se conseguir aproveitar cinco já é bom”. As instalações do quartel têm carências, sobretudo no que se refere ao dormitório feminino porque cada vez há mais mulheres a quererem vir para os bombeiros. A associação possui dez viaturas de combate a incêndios, sendo três delas de combate a fogos urbanos, duas são tanques de apoio, uma com dez mil e outra com quinze mil litros de água. João Santos refere que “para uma primeira intervenção temos os meios necessários e, no caso de incêndios florestais se houver necessidade recorremos a outras corporações”. No que se refere a desencarceramento, a viatura que existe tem já muitos anos e “havia necessidade de outra. O equipamento que tem é moderno, mas a viatura está cansada”. Sendo Valongo um concelho com várias empresas que trabalham com químicos, o risco de incêndio existe e os bombeiros de Valongo têm formação na área e “algum equipamento adequado. Não temos equipamento mais específico para matérias perigosas, viatura há três no país, no norte há uma em S. João da Madeira”, diz João Santos. Havendo duas corporações de bombeiros no concelho e outras entidades envolvidas na protecção civil, o JNV quis saber do comandante dos BV de Valongo se a articulação é a ideal, tendo este referido que “a relação entre as duas corporações é boa, no terreno há uma coordenação entre todos os envolvidos. Cada um
tem a sua área de intervenção e quando há necessidade de colaboração, cada um sabe o que tem de fazer. Este ano as coisas correram muito melhor em termos de coordenação, tudo aquilo que necessitávamos da protecção civil concelhia era-nos facultado, fossem máquinas no local ou água, por exemplo. O vereador João Paulo Baltazar estava sempre disponível e a nomeação do comandante operacional municipal foi feita em boa hora e tudo correu bem no Verão passado”. Os bombeiros de Valongo têm de acorrer a vários acidentes nas estradas do concelho e para isso e para as outras emergências têm seis ambulâncias de socorro, três para transporte de doentes e outras três viaturas para transporte a clínicas. Para o comandante o maior problema é o desencarceramento, uma vez que “o material que temos está a precisar de substituição”. Os BVV possuem uma secção desportiva que organiza diversos torneios, como BTT, ténis e mergulho, sendo vital referir a secção de grande ângulo que ainda recentemente interveio no apoio ao resgate de uma pessoa de um poço, na serra de Santa Justa. Muitos voluntários têm já formação nesta área, mas a equipa base é composta por meia dúzia de elementos. A corporação possui vários assalariados, uma vez que “nos dias de hoje é impossível ter as 24 horas do dia asseguradas por voluntários e por isso a associação possui uma Equipa de Intervenção Permanente com cinco elementos e mais 22 assalariados, desde motoristas, elementos da central, secretaria, etc.
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Protecção Civil
Janeiro 2011
Bombeiros de Ermesinde falam em discriminação
Artur Carneiro preside há 12 anos
Artur Carneiro é presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde desde há 12 anos. A sua ligação aos soldados da paz ermesindenses vem desde a meninice, já que aos oito anos foi padrinho de uma ambulância, devido ao apoio do seu pai à corporação. A sua entrada na presidência aconteceu aquando da demissão da direcção de então. Diz o presidente que “as forças vivas de Ermesinde juntaram-se e por sugestão do senhor Casimiro Gonçalves e do comandante doutor Carlos Teixeira aceitei de imediato integrar os órgãos sociais e no meio daqueles nomes todos, o senhor Casimiro Gonçalves sugeriu que fosse eu o presidente. Eu defendi que deveria ele próprio o presidente, mas ele insistiu e foi assim, ”. Artur Carneiro referiu ao JNV que encontrou a associação em boa situação financeira. A direcção anterior tinha já negociado o terreno para a segunda fase das obras no quartel e havia cerca de 30 mil contos em caixa. A propósito de obras, o investimento na ampliação custou cerca de dois milhões de euros, “estando tudo liquidado, não devemos nada”, refere o dirigente. Abrangendo mais de 60 mil habitantes, (freguesias de Ermesinde e Alfena), a associação tem cerca de sete mil associados, o que, na opinião do presidente, “um número razoável”. A comunidade vai apoiando a corporação, havendo alguns mecenas, poucos, na opinião do dirigente, que recorda no entanto a importância dos apoios que aconteceram
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aquando das obras de ampliação. No que concerne a apoios de entidades oficiais, a Câmara de Valongo mantém o seu donativo anual que é dada por duodécimos, referindo o dirigente que “o valor deveria ser mais elevado. Prestamos socorro a milhares de pessoas, por isso acho que o apoio é pouco”. Quanto à aquisição de viaturas, no que se refere às de emergência a comparticipação é nula e para viaturas pesadas, de combate a incêndios florestais ou urbanos, o apoio foi de 50% para uma viatura que adquirimos recentemente”. Nos últimos tempos tem estado em foco uma queixa dos Bombeiros de Ermesinde relativamente à recusa da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) em aprovar uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP). As EIPs são parcerias entre corporações, autarquias e poder central através da ANPC, cabendo o financiamento às autarquias e ANPC em partes iguais. Artur Carneiro referiu ao JNV que “a proposta foi recusada pela ANPC, com o argumento da falta de verba. A Câmara prometeu entregar a parte da Câmara a partir de Janeiro e estamos a tentar uma audiência para resolver a situação. Com os serviços que fazemos essa equipa é fundamental”. Com 24 funcionários a tempo inteiro, a associação necessita de mais de 20 mil euros/mês só para salários. Quanto a equipamentos, Artur Carneiro, disse ao JNV que “sempre o senhor comandante tem solicitado equipamento, temos tentado responder.
Nestes doze anos temos trabalhado em conjunto, às vezes com opiniões diferentes, mas temos conseguido”. No que se refere a equipamento, os BVE recuperaram uma ambulância que estava acidentada e que ia para a sucata, poupando milhares de euros. O presidente salienta o papel do comandante, do chefe Paulo (chapeiro) e motorista Toninho (Mecânica) na recuperação da viatura. Em relação às necessidades Artur Carneiro refere que “no próximo ano estamos a pensar adquirir uma viatura de ABSC de transporte de doentes, que nos vai fazer um certo jeito porque permite também algum rendimento”. O atraso nos pagamentos dos transportes de doentes, sobretudo por parte do Estado, provoca sempre algum constrangimento, mas o dirigente dos BVE refere que “temos de gerir a situação. É preciso criar também outras fontes de receita, por isso temos nas nossas instalações um Cartório Notarial que rentabiliza o edifício. Outro rendimento é o da antena da Optimus.” No que se refere ao futuro, Artur Carneiro é optimista dizendo que “em caso de necessidade sei que a comunidade de Ermesinde está sempre com a corporação, por isso o futuro não estará em causa. Temos também da parte da Câmara de Valongo, particularmente do actual vereador da protecção civil, João Paulo Baltazar, uma atenção que nunca tivemos e que espero se mantenha para bem da corporação e do concelho”.
EIP reprovada pela Tutela
O actual comandante dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde, Carlos Teixeira, está na função desde 1990, mas já seis anos antes exercia o cargo de segundo comandante, tendo entrado para bombeiro aos 18 anos. Nos últimos tempos, têm surgido várias noticias onde os bombeiros de Ermesinde se queixam de descriminação devido à reprovação por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) de uma candidatura de um Equipa de Intervenção Permanente (EIP). As EIP são equipas formadas por cinco bombeiros em permanência no quartel e cujos custos são suportados em partes iguais pela ANPC e pela Câmara Municipal. O comandante Carlos Teixeira disse ao JNV que “apresentamos a candidatura em 29 de Setembro de 2008, somos o terceiros corpo de bombeiros no distrito com mais serviços e nunca pensei que fossemos relegados para não sei quando. Quando iniciamos o processo não foi dado andamento à nossa candidatura ao contrário do que aconteceu com a candidatura de Valongo. Quando no inicio do ano passado foi apresentada, já foi tarde e em Novembro a ANPC disse que não havia verbas”. Carlos Teixeira afir-
ma que actualmente existe uma boa articulação entre todos os intervenientes no que se refere a protecção civil e que, em caso de necessidade, todos trabalham no mesmo sentido. Questionado sobre as principais diferenças entre o trabalho dos bombeiros de então e o actual, o responsável afirmou que “as condições eram diferentes, mas o serviço também era. Não tínhamos transportes de doentes e as emergências eram muito menos”. Com cerca de cem voluntários no corpo activo, a corporação está a criar condições para que mais elementos do sexo feminino adiram à causa do voluntariado. Carlos Teixeira afirmou ao JNV que “dos elementos que referi cerca de 25 são profissionais, já que o número de serviço é imenso e não conseguimos assegurar só com voluntários”. A propósito de uma ideia defendida por muitos de que o voluntariado nos bombeiros tende a acabar, o comandante dos voluntários de Ermesinde afirmou não defender essa tese porque “não podemos ter aqui uma centena de homens à espera que haja uma catástrofe, acho que uma conjugação entre os assalariados e os voluntários pode perfeitamente ser a solução”. Em relação à resposta dos jovens para a causa dos bombeiros, tem sido, na
opinião de Carlos Teixeira “positiva, já que todos os anos aparecem jovens, mas acho que tem de haver mais incentivos e fazer chegar a mensagem à população, sobretudo aos estudantes”. No que se refere ao equipamento a corporação de Ermesinde possui bom equipamento, mas, refere o comandante, “a constante utilização provoca um natural desgaste. O equipamento de combate a incêndios urbanos, felizmente, é menos utilizado. Nos outros casos a situação é diferente. Por exemplo a ambulância que temos a sair de emergência tem dois anos e cem mil quilómetros. Estamos numa área urbana com grande tráfego rodoviário, Ermesinde e Alfena têm crescido muito. Somos o terceiro corpo de bombeiros com mais serviço.” Para o futuro o responsável do comando do BVE acredita no sucesso da corporação, embora defenda que “poderia ser melhor se não tivéssemos sido relegados para segundo plano pelo presidente da Câmara de Valongo e tivéssemos a EIP já em funcionamento”. Para remediar a situação, o comandante afirmou que “o actual responsável da protecção civil prometeu que, mesmo que a ANPC não apoie, a Câmara irá cumprir a sua parte e teremos talvez três elementos em permanência”.
SOBRADO
Faltam passeios na 209 Ao passar por Sobrado podem ver-se algumas intervenções no sentido de melhorar a freguesia. No lugar da Balsa os tanques lavatórios sofreram beneficiação, embora já se notem vestigios de vandalismo. A estrada do Baldeirão (cerca de 5000 metros quadrados) está pavimentada (foto), criando melhores condições à população. Mas nem tudo está bem, no lugar de Sobrado de Cima, os moradores conrinuam a reivindicar melhores acessos, até porque há algumas unidades industriais. Sugerem um acesso até à estrada Sobrado/Alfena a sair junto à Casa do Bugio. Outra situação menos positiva é a falta de passeio na estrada 209. Continuam a acontecer acidentes e a Estradas de Portugal parece alhear-se do problema, embora a Junta de Sobrado, segundo o seu presidente, tenha enviado já muitos oficios. O JNV sabe que, em oficio de 10 de Janeiro deste ano, a Estradas de Portugal respondeu que, a curto prazo, não tencionava iniciar a obra, devido à questões financeiras. Ainda em Sobrado,
Janeiro 2011
Presépios a concurso A Junta de Freguesia de Sobrado organizou, pela primeira vez, uma exposição/concurso de presépios. Participaram uma dezena de instituições da freguesia, tendo vencido o presépio do Agrupamento local do Corpo Nacional de Escutas. Quer na inauguração, quer na cerimónia de entre-
ga de prémios, etsiveram presentes representantes da Câmara (João Paulo Baltazar e Arnando Soares, este na inaiguração), o pároco da freguesia, Padre Vicente e os autarcas da freguesia presidida por Carlos Mota. A tónica geral dos discursos foi a de louvar a iniciativa, e desafiar ainda mais instituições e associa-
ções a participar nas próximas edições.
Bispo do Porto em visita
com apoio da Câmara de Valongo e da Junta de Freguesia, teve recentemente lugar uma intervenção no Campo de Jogos de Sobrado. Por um lado a melhoria das infraestruturas das instalações (ligação à rede de saneamento, por exemplo) e por outro a melhoria do campo no que se refere à drenagem do terreno de jogo. Os responsáveis da direcção do Clube sentem-se satisfeitos pelas intervenções, agradecendo às au-
O Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, vai efectuar uma visita pastoraç a Sobrado. São estes alguns dos aspectos do programa: Sexta - 18/2 - 10h45 Recepção ao Sr. Bispo, na Igreja, com a presença de autoridades civis e Visita às obras da Igreja 15h00 - Visita à Escola EB 2/3 de Sobrado 17h00 - Visita à Escola Profissional 21h30 - Encontro com Associações e Colectividades, no Centro Cultural de
Sobrado Sábado dia 19/2 - Encontro com os grupos paroquiais do Sector Extraordinários da Comunhão, Zeladoras, 17h00 - Na Capela de S. Gonçalo, Celebração do Crisma com um baptismo de adulto 19h30 - Jan- 08h00- Missa na Capela de S. Gontar / Convívio Par- çalo tilhado 11h00- Igreja Matriz - Missa de Domingo 20/2 Encerramento da Visita Pastoral
tarquias, embora lembrando que ainda falta muito para as condições serem melhores.
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ALFENA
Janeiro 2011
Exposição sobre Guerra Junqueiro
A Escola Secundária do Agrupamento de Escolas de Alfena, em colaboração com o respectivo Departamento de Português, tem patente, até ao dia 11 de Fevereiro, a Exposição biobibliográfica, de carácter itinerante, Guerra Junqueiro, de Freixo para o Mundo. Apresentada formalmente em Freixo de Espada à Cinta, esta exposição, organizada pela respectiva Câmara Municipal, em parceria com a Universidade Católica do Porto, e com o apoio da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, insere-se nos 160 anos do nascimento de Guerra Junqueiro e no âmbito do
centenário da República. O seu acervo, é composto por 7 cubos biobibliográficos estribados na intervenção social, cultural e política de Guerra Junqueiro. Para além destes pormenores, registam-se elementos, a título de comentário, de personalidades e intelectuais contemporâneos do Poeta. Neste contexto, decorreu no dia 10 , pelas 17 horas, no Auditório da Escola Secundária de Alfena , uma conferência presidida pelo Senhor José Lello (Livraria Lello e Editora Lello&Irmão ) onde abordará a ligação de Guerra Junqueiro à sua editora de sempre.
Concentração Motard a 10 de Junho O Moto Clube de Alfena vai levar a cabo a sua concentração número , este ano a 10 de Junho. Embora o programa esteja a ser preparado o JNV sabe que a “estrela” musical será Quim Barreiros.
ATENÇÃO:
Assine o JNV e Ganhe entradas para espectáculos. Temos 10 entradas para o espectáculo de Lena D’Água a 27 deste mês em Valongo e 5 para a peça “Apanhados Na Rede” no Coliseu. Informe-se através do email assinaturas@jornaldevalongo.com ou
telem 91 111 64 53
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Recorde-se que a presente exposição já esteve patente na Universidade Católica do Porto, tendo transitado posteriormente para a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Fundação Cidade de Lisboa (que contou com a pre-
Comenius abrange Alunos de Alfena A Escola EB2/3 de Alfena vai permitir a alguns uma viagem pela cultura de alguns países europeus, num intercâmbio que também trará a Portugal outros jovens estrangeiros. Graças ao programa Comenius, que integra cinco países - Portugal, Espanha, Itália, Polónia e Turquia -, os jovens poderão conhecer realidades e culturas distintas, em virtude de uma candidatura bem sucedida, apresentada pela Escola EB2/3 de Alfena. Serão seleccionados 20 alunos, subdivididos em grupos. Depois, cada um desses grupos terá um destino. Aos estudantes provenientes dos países envolvidos, serão exibidas as tradições portuguesas. O programa Comenius decorre durante o ano lectivo e destina-se ao ensino pré-escolar e escolar. Tem como principal objectivo “sensibilizar os jovens e o pessoal docente para a diversidade das culturas europeias”. Por outro lado, permite “ajudar os jovens a adquirir as aptidões e competências vitais de base, necessárias para o seu desenvolvimento pessoal, para a sua futura vida profissional e para uma cidadania activa”.
sença da Ministra da Educação), Fundação Marquês de Pombal, em Oeiras, e Escola Superior de Educação de Bragança, estando perspectivada a sua deslocação à Universidade de Salamanca.
DIVERSOS
Bispo do Porto em Valongo O Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, esteve em visita pastoral à paróquia de Valongo de 14 a 16 de Janeiro. Com um programa recheado, um dos pontos altos foi a atribuição, em sessão extraordinária de reunião de Executivo de Valongo, a Medalha de Honra de Valongo. O presidente da Câmara Municipal de Valongo, Fernando Melo, destacou o carácter moral e humano de D. Manuel Clemente, bem como a vasta obra literária e a riquíssima biografia desta individualidade. O autarca realçou ainda as várias distinções com que o Bispo do Porto tem vindo a ser agraciado, nomeadamente a Grã-Cruz da Ordem de Cristo e o Prémio Pessoa em 2009. “O Município de Valongo, através da sua Câmara Municipal, sente-se honrado com esta visita, pois sabe reconhecer o seu sentido e alcance”, disse. Perante a homenagem prestada, D. Manuel Clemente deixou uma palavra de agradecimento e revelou-se sensibilizado pela atribuição da Meda-
lha de Honra. O Bispo do Porto aproveitou para frisar que as câmaras municipais e as juntas de freguesia estão na primeira linha do desenvolvimento, pelo que é muito importante o apoio que dão aos seus munícipes. A Medalha de Honra de Valongo destina-se a premiar as personalidades, nacionais ou estrangeiras, que, pelo seu valor em qualquer ramo de actividade humana ou pela sua coragem e abnegação, contribuam para o bem da comunidade. D. Manuel Clemente tinha visitado antes a sede da Junta de Freguesia de Valongo, onde ouviu, da boca do presidente, António Marques de Oliveira, expliocações sobre a freguesia e a sua realidade. Benção da Sede da Associação de Socorros Mutuos D. Manuel Clemente benzeu as renovadas instalações da Associação de Socorros Mutuos. Enquanto se aguardava
pela chegada de D. Manuel Clemente, o deputado à Assembleia da República José
Manuel Ribeiro, Ivo Neves, vice-presidente da Junta de Valongo, Albino Poças, provedor da Santa Casa da Misericórdia, Almiro Guimarães, presidente da Lutuosa de Portugal, entre outros, assinavam o livro de honra, bem como faziam uma visita a todo o edifício devidamente aberto, onde se pôde e se pode, ver alinhados os quadros com as fotos dos seus fundadores no longínquo ano de 1898. Chegado o Bispo, acompanhado do vereador João Paulo Baltazar e do Padre José Alfredo, seguiu-se a
cerimónia na sala do piso superior. O presidente da Assembleia Geral, Adriano Nogueira, realçou todo o trabalho desenvolvido numa obra que foi suportada a expensas próprias. O presidente da associação, Fernando Santos, era manifestamente um homem feliz. Hugo Igrejas, o arquitecto da obra, salientou o facto de se ter demolido e construído todo o edifício, respeitando o eixo arquitectónico local, pois só a fachada se manteve de pé. João Paulo Baltazar na sua intervenção deu enfase
a essa realidade e lembrou o conterrâneo presidente da associação, Júlio Sousa Adão, falecido recentemente. D. Manuel Clemente fez uma incursão pela essência
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do mutualismo lembrando os valonguenses que contraíram doenças na actividade mineira, doenças que conduziam à morte (silicose). GICMV/CS
- Instalações situam-se em Campo, Valongo
GDP projecta e constrói saunas à medida
A GDP (Giovanni Di Pietro Design) Italmexdesign é uma empresa instalada em Portugal há mais de 15 anos com sucesso no mercado na Alemanha, Itália e Portugal. O desenho, fabrico e instalação de Saunas e Banho Turco é a maior aposta da empresa. Uma das vantagens da GDP é a possibilidade da criação ser feita à medida, o que se torna numa grande mais-valia para quem quer o melhor aproveitamento de um edifício ou instalações. A título de demonstração, diga-se que num projecto elaborado por uma equipa de arquitectura e que inclua uma sauna ou banho turco com dimensões exclusivas, a GDP tem capacidade para
executar o projecto, seja para um edifício particular, seja para um outro tipo de construção, como por exemplo hotelaria e spas. Sempre pautado pela rapidez e profissionalismo no atendimento, o serviço GDP Italmexdesign leva a sua casa um mundo de soluções em que a novidade e actualização de tendências estão sempre presentes. Com esta empresa, você encontra o que há de melhor no mercado com o aconselhamento de experimentados decoradores e designers. O que faz mais a GDP Italmexdesign? Esta empresa comercializa imóveis de luxo; elabora projectos de Casas; estuda, planifi-
ca e efectua todo o tipo de decoração; restaura e remodela qualquer edifício, tudo de acordo com os pedidos e desejos do Cliente, com a ajuda, como já se escreveu, de profissionais. Efectua ainda Decoração no interior em todos os estilos, em barroco ou moderno, não deixando nenhum desejo por satisfazer, procurando sempre ir de encontro aos gostos dos clientes. A vantagem da GDP Italmexdesign é que não só decora como também cria e fabrica, não estando pendente de materiais ou modelos de outros. Se o Cliente tiver um desejo ou um sonho invulgar a empresa está disposta a realiza-lo. A GDP Italmexdesign intervém tanto em todas as áreas no interior da casa como nos espaços exteriores: Cozinhas; Salas de jantar; Salas de estar; Quartos; Casas de banho; Welness (SPA); Saunas; Banho turco; Ginásios: Piscinas e Jardins No site da GDP Italmexdesign pode consultar imagens de alguns trabalhos efectuados. Veja em http://
www.gdp.italmexdesign. com/ A GDP Italmexdesign tem especial atenção na escolha das marcas representadas, promovendo uma selecção racional e equilibrada em que a qualidade nunca está ausente. Para os mais cépticos, nada melhor que entrar em
contacto com a GDP Italmexdesign e será aconselhado com precisão por técnicos especializados e que terão todo o prazer em elucidarem todas as dúvidas surgidas. Já agora refira-se também que, em todas as fases do serviço, a GDP efectua um acompanhamento profissional e adequado.
A empresa GDP Italmexdesign situa-se na Travessa da Felgueira, Armazém número 5 em Campo, 4440179 Valongo. Os telefones de contacto são 224 156 234, 937 908 392, 937 908 393 e o email é giovanni.lda@sapo.pt
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DIVERSOS
Festa de Natal da Casa do F.C. Porto de Alfena
Lena D’Água em Valongo Numa organização do JNV, no próximo dia 27, às 15h30 no Salão Paroquial de Valongo, a cantora Lena D’Água vai recordar, acompanhada à guitarra por Alberto Valongo, alguns dos temas com que fez enorme sucesso na década de oitenta. O objetivo, para além de promover um evento cultural, é também dar possibilidade aos assinantes do Jornal Novo de Valongo de usufruirem de vantagens. Assim o custo do bilhete será apenas de 50% do valor base e temos ainda várias entradas grátis para oferecer. Leia o anuncio em baixo. Refira-se ainda a colaboração do Pároco José Alfredo, da Igreja de Valongo. Alias 30% da receita será canalizado para as obras. No espectáculo haverá uma surpresa.
Espectáculo Dia 27 de Fevereiro Salão Paroquial de Valongo 15h30 A não perder A Casa do FC Porto de Alfena festejou o seu primeiro aniversário (juntamente com a festa de Natal). Sem a presença de Pinto da Costa (ausente por motivos pessoais) coube ao vice Alípio Jorge Calisto Fernandes, representar o clube. Reinaldo Teles, também vice-presidente e Fernando Gomes, bi-bota de ouro ao serviço do FC Porto, também estiveram presentes, bem assim como Fernando Melo, presidente da Câmara de Valonso, Arnaldo Soares, vereador e Rogério Palhau, presidente da Junta de Alfena. Joaquim Costa, presidente da Casa do FCP de Alfena fez as honras da casa. Cerca de 300 pessoas responderam à chamada, provando a vitalidade desta filial do clube azul e branco que tem no bilhar a sua principal ocupação, com vários êxitos.
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Lena D’Água
Temos 10 bilhetes grátis para os primeiros assinantes que enviarem uma mensagem assinantes@jornaldevalongo.com ou sms 911116453 30% da receita a favor das obras da Igreja
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Clube de S. Martinho de Campo comemorou oitenta anos de vida O Sporting Clube de Campo, denominado pelas gentes da freguesia como São Martinho, comemorou 80 anos no dia 2 de Fevereiro. A Direcção actual, juntamente com antigos presidentes, levou a cabo um programa de comemorações que integrou um jogo de futebol inter-sócios, um torneio de sueca, actuações do Grupo Dramático da Retorta e da Banda de Campo e também uma sessão solene. Estes últimos pontos aconteceram no sábado, dia 5 de Fevereiro. Depois do descerramento de uma placa alusiva ao aniversário, a Banda de Campo brindou os presentes com alguns temas, interpretanto também o Parabéns a Você, oportuno para a ocasião. Depois teve lugar a sessão solene onde intervieram, Adriano Ribeiro, presidente da Assembleia Geral que fa-
lou da importância da data e de alguns factos ocorridos, dizendo ser necessário escrever um livro sobre a colectividade para perpectuar a história do clube. António Reis, presidente da Direcção, lamentou a forma como “o clube foi abandonado ao longo dos anos por várias entidades”. O dirigente falou das épocas em que o Campo não teve equipa sénior, devido a impedimento relacionado com as medidas do recinto de jogo e referiu-se à demora de alteração do PDM (que impede a melhoria de instalações) e desafiou os residentes da freguesia a apoiaram mais o seu clube. O orador seguinte foi Ernesto Santos, representate da Associação de Futebol do Porto que defendeu a ideia de que “é importante que os clubes dignifiquem os homens e vocês aqui fazem isso”, aludindo a uma exposição de fotos onde se pode
apreciar um pouco da história do clube. Para o presidente da Junta de Freguesia, Alfredo Sousa, “a Junta apoia e vai continuar a apoiar o clube e não fazia sentido que assim não fosse. Trata-se da segunda colectividade mais antiga da freguesia e que merece ser acarinhada por todos” O vice-presidente da Câmara João Paulo Baltazar aludiu à alteração do PDM, dizendo que “o processo estava bem encaminhado, devendo o problema estar resolvido até final do ano”. O autarca salientou ainda a importância da envolvência do clube com a população. Vitorino Neves, em representação da Associação de Colectividades do Concelho de Valongo, louvou o clube aniversariante, deixando palavras de estimulo quanto ao futuro. Na sessão solene foram entregues os prémios dos vencedores do torneio de sueca e homena-
geados os 25 associados mais antigos da colectividade, que são: ANA PEREIRA DE ALMEIDA; MANUEL GONÇALVES MOREIRA; ANTONIO MOREIRA DIAS; JOSÉ FERREIRA MOREIRA; ANTÓNIO SANTOS ROCHA; BRAZELINA C. N. RIBEIRO; MANUEL F. ALMEIDA BARBOSA; ARNALDO F. DIAS REBELO; DAVID MOREIRA DIAS; JOSÉ F. ROCHA OLIVEIRA; ADRIANO RIBEIRO; ANTONIO F. C. ROCHA; ALEXANDRINA M. F. BOGALHO; SERAFIM DA SILVA; SERAFIM R. ALMEIDA; JOSÉ DA ROCHA; GABRIEL C. SANTOS; MARIA FÁTIMA LAMAS; MANUEL F. S. MOREIRA SEVILHA; FORTUNATO S. PAIVA; ANTONIO J. M. ALMEIDA; DOMINGOS FERREIRA ALVES; ANTÓNIO COELHO DA ROCHA; JOÃO M. F. BOGALHO; FERNANDO MOREIRA COELHO
José Leão José Leão foi atleta do Sporting de Campo durante mais de 20 anos. Representou o emblema dos 16 aos 37 anos, tendo ainda jogado mais sete anos nas Velhas Glórias do clube. Actualmente com 70 anos ajuda o clube, desempenhando funções directivas. Desafiado a lembrarse sobre a realidade de há 54 anos, quando começou a jogar refere que “era tudo muito diferente. “Naquele tempo havia mais paixão e mais vontade, apesar das condições serem mínimas. Tínhamos de trazer tudo, jogávamos com aquelas chuteiras com picos por baixo e para tomar banho íamos à mina”, recorda o antigo atleta. No inicio as provas eram no torneio da FNAC (actual Inatel), tendo clube efectuado a filiação em 1963, começando aí a disputa dos distritais, com altos e baixos durante a caminhada.
Ainda acerca das alterações, José Leão refere que agora há mais acompanhamento dos jogadores, sobretudo na assistência médica: “Há mais médicos e outras condições. No meu tempo quando tinha algum problema tinha de ir a um massagista ao Porto, o senhor Germano que era massagista do Salgueiros”. José Leão já teve dois filhos a treinar no Campo e actualmente tem dois netos a jogarem no Valonguen-
se. Sobre a actual situação do clube, o antigo jogador refere que o clube poderia estar melhor se houvesse mais gente a trabalhar para o clube. Quanto aos apoios também defende que deveria mais e melhor por parte da freguesia, mas justifica a situação com a crise, não deixando de apelar “todos os que possam dever apoiar o clube, sobretudo devido ao trabalho que é feito na formação”.
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Sporting de Campo à espera da alteração do PDM O Sporting Clube de Campo comemorou os seus 80 anos de actividade. O historial do clube, pelo menos a sua maior parte, ficou destruído aquando da destruição da antiga sede. No entanto, sabe-se que a colectividade foi fundada por um grupo de amigos que queria praticar futebol. Até 1963 participou em jogos regionais e no torneio de trabalhadores da antiga FNAT. Desde a década de setenta o Campo joga no Campo António Jorge da Costa, uma personalidade da freguesia que foi presidente da Junta, dos bombeiros de Valongo, e do próprio clube que contribuiu para que na década de setenta fosse construído o recinto. Ao longo dos tempos o campo foi sendo melhorado e que agora já está concluído o projecto de beneficiação que prevê a instalação de um piso sintético, projecto esse que orçou em dez mil euros. “Falta que a Câmara altere o PDM, para que possamos começar a pensar na obra que tanta falta faz para que os jovens se sintam atraídos pelo clube da sua freguesia. Para além do piso o projecto prevê o alargamento, para que o campo fique as medidas mínimas, e balneários de acordo com as necessidades, para além de área social”, refere o actual presidente da colectividade António Reis, que está no seu primeiro mandato à frente do clube, sendo o associado número 13. O projecto foi aprovado pela Câmara e pelo Instituto de Desporto já há
três anos, mas falta a alteração ao PDM, estando o clube a renovar a licença ano após ano, num processo que já dura desde 2004. “Em relação ao projecto estamos abandonados pela Câmara e pela Junta. Dos dez mil metros quadrados. Só nove mil estão em nome do clube, por causa da tal necessidade de alteração do PDM. É um pedaço que nos foi oferecido e que é zona verde, embora esteja cheio de entulho”, refere António Reis. O dirigente questionado acerca da experiência, afirmou ao JNV que “embora seja uma função desgastante, estou a fazer o possível e se os sócios quiserem vou continuar”. A propósito de dirigentes, diga-se que o clube teve o mais jovem presidente da direcção em funções, na A.F do Porto. Falamos de Paulo Rodrigues que exerceu o cargo durante quatro anos, tendo sido director nos anos seguintes, sendo actualmente o tesoureiro. O Sporting Clube de Campo tem o futebol a sua única modalidade, tendo havido tentativas de inserir outras modalidades, mas sempre sem sucesso devido à falta de pessoas para colaborar e às condições. O Clube esteve quatro anos na divisão de honra tendo desistido em 2001, devido à legislação relacionada com as medidas mínimas do recinto de jogo, que obriga à medida de 100 x 64. O clube jogou um ano em Sobrado, mas depois desistiu devido à desmotivação das pessoas de Campo. Foi tentada uma inter-
venção da Câmara, mas em reunião realizada na Associação de Futebol do Porto, “o presidente da Câmara Fernando Melo disse que não estava para investir no campo de jogos de Campo e abandonou a reunião, tendo o clube então desistido”. Durante seis anos o clube teve o seu escalão sénior parado, mas há dois anos a lei foi alterada, e o Campo, bem assim como outros clubes, regressou. A época de regresso foi a anterior e o número de sócios duplicou, embora, diz o presidente, “a situação não é a mesma de há dez anos, as pessoas têm outras ofertas”. Actualmente o número de associados é de centena e meia, um número diminuto “já que a freguesia tem treze mil habitantes”. Na época da desistência o número de associados ultrapassou as quatro centenas. Acerca das ambições do clube, os desafios são lançados “domingo a domingo” para vencer e a ambição é a classificação nos primeiros lugares, isto no que se refere aos seniores, cujas atletas são na sua maioria jovens e da freguesia, estando a custo zero praticamente. Fortalecer a formação é outro objectivo, embora o clube esteja limitado “devido às condições actualmente existentes”. Actualmente existe um escalão de infantis, embora alguns dos atletas têm ainda a idade de escolas. “Poderíamos ter mais um ou outro escalão, mas faltam pessoas para tomar conta de mais equipas” refere o dirigente que acre-
Já é assinante do Jornal Novo de Valongo?
Assine até 20 de Fevereiro e habilite-se a assistir gratuitamente ao espectáculo de Lena D’Água, dia 27 de Fevereiro no Salão Paroquial de Valongo, pelas 15h30. Informe-se ligando para o 911116453 ou enviando um mail para assinaturas@jornaldevalongo.com
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dita ver a situação melhorada, uma vez que para o ano a ideia é também participar no escalão de iniciados.
As receitas do clube passam pela receita do bar, pelas cotizações e pelo subsídio da Câmara e Jun-
ta. Refere o dirigente que “o apoio da Câmara está muito atrasado e dificulta a nossa acção”.
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Antonhy Lopes Armando Bessa Técnico Formação Técnico Sénior Antonhy Lopes é treinador dos infantis do Sporting Clube de Campo pela primeira época. Licenciado em Educação Física, o técnico já passou pela formação do Valonguense, por uma escola de futebol e simultaneamente está há três anos a trabalhar no Leça. A época começou com algumas dificuldades, uma vez que a captação começou somente em Agosto, ao mesmo tempo que a divulgação. O início aconteceu apenas com dez miúdos e o campeonato iniciou-se com dezasseis, com idades de infantis e outros de escolinhas. O técnico referiu ao JNV que “tínhamos a intenção de criar uma equipa de escolas, mas o número de atletas não era suficiente, por isso a equipa de infantis é composta também por atletas que têm idade de escolinhas. Actualmente já temos 27 miúdos, pois o passa palavra na escola entre os jovens tem funcionado”. Questionado sobre se entre os atletas da formação poderá existir algum valor para o futuro, o técnico referiu que “há alguns que poderão seguir e é nesse sentido que defendo a criação de uma equipa de iniciados na próxima época. A maioria dos actuais atletas de infantis, na
próxima época continuam com idade de infantis, mas há uma série deles que passa à idade de iniciados”. Antonhy Lopes referiuse também às condições de trabalho do Sporting Clube de Campo, dizendo que “se houvesse outras condições, sobretudo o piso sintético, muitos mais jovens apareciam e haveria condições para criar outras equipas (actualmente a formação inclui apenas os infantis). Em relação aos resultados conseguidos até aqui, não foram por aí além, mas “esse não era o objectivo principal”, referiu o técnico acrescentando ainda que “muitos destes miúdos nunca tinham jogado à bola e a direcção quando falou
comigo defendeu que o importante era criar condições para o futuro”. O técnico afirmou ao JNV que “tendo o Sporting de Campo várias dificuldades, o que vale é o esforço de directores e de alguns pais que transportam os miúdos para os jovens e estão sempre presentes”. Antonhy Lopes é também atleta da equipa sénior e questionado sobre a dificuldade em aliar ambas as tarefas, respondeu que “o tempo fica muito ocupado, mas com gestão planeada as coisas conseguem-se articular perfeitamente e acho que nenhuma das actividades fica prejudicada”.
Reformados cantores
A Associação de Reformados e Pensionistas de Campo
(A.R.P.I.C.) de entre os seus associados, deu inicio no passado mês de Ou-
tubro, à formação de um Grupo Coral. Não escolhendo sexo
Armando Bessa é o treinador da equipa sénior do Sporting Clube de Campo pela segunda época. Diz o treinador que “o balanço desta época e meia é positivo porque reactivamos os seniores, antes tinha treinado os juvenis por duas épocas. No ano passado fomos buscar só atletas da terra para o regresso da equipa. Tinham uma média de idades de 20/21 anos, este ano a média é de 21/22 anos. Na época passada, como era o regresso, tínhamos sempre muita gente a ver os jogos, quer em casa, quer fora, éramos das equipas do distrital que mais gente levava aos jogos fora”. Questionado acerca dos objectivos, o técnico afirmou ao JNV que “a ideia é obter uma classificação melhor do que no ano passado, em que ficamos em sétimo lugar”. A equipa do S.C de Campo tem obtido melhores resultados fora de casa, havendo uma “infelicidade em muitos jogos”. “Ainda com o Cête tivemos sete ou oito oportunidades e eles apenas uma e não conseguimos marcar nenhum golo”, refere o treinador acrescentando que os primeiros jogos da época foram fora de casa o que pode ter “habituado os jovens jogadores”. Armando Bessa disse ao nosso jornal que “se tivéssemos tido mais sorte com melhores resultados em casa estávamos a cumprir perfeitamente os objectivos”. Ainda em relação aos objectivos, o
técnico afirmou que “todos os elementos do plantel estão aqui de forma graciosa, pelo que se compararmos com outras equipas com outras ambições estamos em desvantagem, mas confio nos atletas, todos dão o máximo e vamos fazer uma boa época. Queremos vencer, mas também queremos que os atletas se façam homens e que isto seja uma família”. Questionado acerca da importância da formação, o treinador dos seniores do SC Campo disse ao JNV que “esse é de facto caminho que o clube deve seguir, embora saiba que é difícil, devido à falta de infra-estruturas, não temos condições para termos todas as camadas jovens e
com qualidade. Sei que há um projecto de alargamento e beneficiação do campo, mas devido a uma questão burocrática está tudo emperrado. Se houvesse um piso sintético tudo seria mais fácil, mesmo para os seniores, já que mesmo sem ganharem dinheiro haveria certamente mais opção de escolha. As entidades deviam-se preocupar e não olharem só para algumas freguesias do concelho”. Em relação ao trabalho de articulação com a direcção, Armando Bessa disse ao JNV que “tudo tem corrido bem, o que necessitamos se a direcção puder concede-nos e nós também nos esforçamos para agradar quer à direcção quer aos sócios e simpatizantes”
nem idades para participar, (desde que associados) a Direcção da Associação viu nesta iniciativa, uma forma de proporcionar aos seus aderentes, momentos de convívio, confraternização e uma possibilidade de ajudar a enfrentar a crise, para além de possibilitar uma fuga à solidão, através do gosto pelas canções tradicionais. Integram o grupo neste momento, cerca de 30 ele-
mentos e todos os sábados de tarde realizam os seus ensaios no edifício da Junta de Freguesia de Campo, que gentilmente vai sendo cedido para o efeito. Contando para já no plano artístico somente com a prata da casa, mas tendo sempre em mente a busca de melhores soluções, este sector da Associação vive em momento próprio de fase inicial e por isso conta com grande entusiasmo de
todos os participantes, ao ponto de estarem já a pretender fazer a sua apresentação pública a todos os associados familiares e amigos, durante o próximo mês de Dezembro. Se é reformado, pretende integrar-se na Associação e saber mais, informe-se junto dos dirigentes.
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POLITICA
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Partidos representados na Assembleia Municipal dizem de sua justiça
A defesa do bem comum a política verdadeira Há na sociedade duas formas de participar na política: praticar a verdadeira política e fazer politiquice. Na política local os protagonistas, fora dos períodos eleitorais, têm de saber colocar de parte a “guerra partidária” e defender os interesses comuns, mesmo que isso implique admitir orientações diferentes ou seguir caminhos menos eleitoralistas. É nestas situações que se distingue quem está realmente preocupado com o bem-estar e qualidade de vida das populações daqueles que, sem nada fazer, criticam por criticar e raramente se entende o que teriam feito no lugar de quem fez obra. Ora, não é isto que a população quer ou precisa para a resolução dos seus problemas ou anseios. A politiquice é geradora de falta de confiança. A verdadeira política responde às necessidades dos cidadãos e é dinâmica. O fundamental é definir estratégias e promover o desenvolvimento. É desta forma que estamos na política e na vida partidária. Este é o rumo e o compromisso que assumimos com os Valonguenses. E para o cumprir não é necessário abdicar de questões ideológicas. Antes pelo contrário! Desempenhar uma função política a nível local de uma forma verdadeira significa estar disponível para analisar os problemas e encontrar as melhores soluções, sem subterfúgios ou análises demagógicas, colocando SEMPRE e ACIMA DE TUDO o interesse colectivo da população que servimos. No desempenho das minhas funções autárquicas,
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recebo todos os dias munícipes que me procuram para os ajudar a resolver problemas que, para eles, são os mais importantes. Todos começam por agradecer de forma exuberante o tempo que lhes estou a dispensar…a todos esclareço que não faço mais do que o meu dever. Sou pago para trabalhar para eles. É com esta atitude que devemos desempenhar os cargos públicos e só assim os dignificamos. Porque também a nível nacional é vital falar verdade, apraz-me realçar a reeleição do Professor Cavaco Silva. Sem surpresas, a verdade mereceu a confiança dos portugueses. Esta retumbante vitória é a resposta da população às gravosas políticas seguidas pelo Governo de José Sócrates e à campanha de “baixo nível” de quem nunca quis discutir politica. Os portugueses expressaram nas urnas a confiança num Presidente que vai continuar atento à acção do Governo e que terá, tenho a certeza, um olhar muito exigente. 25 de Janeiro de 2011 João Paulo Baltazar Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD/Valongo
Porque chumbamos o Plano de Saneamento Financeiro da Câmara de Valongo? Em Maio de 2010 a câmara, pela voz do Senhor Vereador Arnaldo Soares anunciava à comunicação social que tinha sido encomendado a realização de um estudo, que se propunha cortar fortemente nas despesas correntes, o qual estaria concluído em Junho para entrar em vigor em Outubro. Pois bem, tal estudo só agora nos é apresentado e desde já constatamos que mais não é que um mero expediente para aceder a um empréstimo de 25 Milhões de Euros, já que a Câmara estava impedida de o fazer, por ter sido excedido, no ano de 2009, o limite da capacidade de endividamento liquido do nosso Município. Pretende-se pois, transferir a divida a diferentes credores para um único, a banca e por via disso passar a dívida de curto prazo, para dívida a médio e longo prazo. E, assim, voltar a colocar a autarquia dentro dos limites do endividamento previstos na Lei. Aparentemente uma solução, não inovadora é certo, não fora o facto de com a sua aprovação estarmos a branquear a actuação de uma gestão que lidera a Autarquia há longos anos, a reduzir a qualidade dos serviços prestados e a comprometer o futuro dos investimentos no Concelho. Vejamos: Em primeiro lugar transparência na gestão: não é conhecida a verdadeira situação económico-financeira da Câmara Municipal pois o estudo que agora nos é presente deveria ser precedido de uma auditoria às Finanças da Câmara que fizesse uma avaliação da gestão ao longo dos mandatos, do montante real da dívida e razões para o descontrolo financeiro; Afinal quanto deve a Câmara Municipal? Em 2009 o passivo situava-se na ordem dos 70 milhões. Hoje já se fala em 90 milhões! Será verdade? Quem são os responsáveis? Em segundo lugar equidade no acesso aos serviços e solidariedade para com os cidadãos e instituições: O estudo que nos é presente aponta para uma redução dos serviços da Câmara ao nível cultural e desportivo. Ao onerar as taxas ou reduzir a utilização é penalizar os utentes dos equipamentos camarários (piscinas, pavilhões desportivos, etc.) nomeadamente, os jovens e todos aqueles que vivendo, hoje, em dificuldades não têm meios para aceder a equipamentos privados. Também não estamos de acordo que a salvação das finanças da Câmara, como se aponta no estudo, esteja no abandono dos protocolos com as Juntas de Freguesia. A crise no País é grande e é preciso rentabilizar todos meios para desonerar os custos. Na nossa opinião a descentralização de responsabilidades nas juntas de freguesia representa uma maisvalia que importa assinalar. Em terceiro lugar a modernização, competitividade e desenvolvimento A aprovação deste documento implicará o cancelamento dos investimentos no Concelho nos próximos 10 anos,
já que as receitas camarárias vão ser afectas à amortização dos diversos empréstimos bancários e pagamento de comparticipações em candidaturas a programas promovidos pela Administração Central já executados ou em desenvolvimento, bem como ao elevado peso das despesas correntes. Temos aliás sérias dúvidas que a Câmara tenha capacidade financeira e de tesouraria para liquidar, anualmente, 3 milhões e meio de Euros em juros e amortizações. E a este montante acresce outras prestações de empréstimos contraídos pela Câmara ao longo dos anos. Ora, o nosso Concelho, corre o risco de ver o seu desenvolvimento económico e social protelado, por via das medidas de consolidação orçamental previstas no Plano (taxas) com consequências ao nível da instalação de empresas e a criação de postos de trabalho. Sabemos ser necessário promover a atractividade do concelho potenciando aquilo que são as suas mais-valias, nomeadamente as acessibilidades e proximidade ao Porto do Douro e Leixões, ao Aeroporto e à Galiza. Para as empresas estes factores são determinantes a que se devem juntar os incentivos da própria Autarquia. Aquilo que vemos no Plano não é nada animador neste capítulo para o mundo das empresas. E tudo isto sem a garantia absoluta que a proposta que hoje nos é presente seja o instrumento adequado para resolver a situação financeira da Câmara Municipal de Valongo e viabilizar o seu funcionamento. É verdade! Com efeito, os males de que padece a nossa Autarquia não são apenas conjunturais. Não! São mais profundos e por isso, requerem uma avaliação mais rigorosa; que se avaliem bem as causas do desequilíbrio estrutural, pois é disso que trata e que os Órgãos Municipais encontrem os mecanismos mais adequados para responder a uma situação, que é de verdadeira ruptura financeira. O total descontrolo orçamental, a completa irresponsabilidade de planeamento económico-financeiro e investimentos muito superiores às reais capacidades da Câmara Municipal, levam-nos a pensar que, só uma auditoria às contas revelará a verdadeira dimensão do problema. Até lá, deve a Câmara demonstrar de forma evidente e clara uma forte contenção nas despesas correntes, optimizar os recursos humanos, promover a elaboração de um plano de pagamentos aos fornecedores e um plano estratégico, que demonstre inequivocamente à população que este instrumento de reequilíbrio financeiro não servirá apenas para hipotecar as gerações futuras. Pelas razões aduzidas os vereadores do Partido Socialista votam contra. Valongo, 13 de Janeiro de 2011 Os Vereadores do Partido Socialista
Coragem de Mudar propõe verdadeiro Plano de Saneamento Financeiro A Coragem de Mudar rejeitou, o Plano de Saneamento Financeiro apresentado pela Câmara, porque o documento se limita a um levantamento económico-financeiro da situação, sem avançar com medidas políticas estruturais para evitar que impeçam a repetição dos grosseiros erros de gestão que levaram às dificuldades actuais. Os vereadores independentes já tinham advertido o Executivo chefiado pelo PSD para a necessidade de negociar medidas concretas com a vereação, de modo a consensualizar uma proposta, cuja vigência de 12 anos aconselhava a um debate aberto a todas as forças políticas com vontade de discussão construtiva. “Um Plano de Saneamento Financeiro digno desse nome não pode ignorar a ausência de uma estratégia para o Concelho, as desastrosas concessões em curso, a ruinosa empresa municipal, o empolamento da macro-estrutura, a indefinição de um novo paradigma para o potencial edificável empresarial que o Município tem e o elenco dos mecanismos de controlo de execução do próprio plano”, reiterou Maria José Azevedo durante a reunião do Executivo. Sabendo-se que o PS iria votar contra a proposta de plano qualquer que ele fosse, teria sido avisado que o PSD atendesse às ideias da Coragem de Mudar e que fizesse um esforço para debatê-las e vertê-las no documento final. Ao invés, numa postura coerente com a prática dos 17 anos de poder de Fernando Melo, a Câmara
preferiu voltar as costas à realidade, persistindo no seu incompleto documento. O resultado foi o chumbo da proposta, na reunião de hoje. Os eleitos da Coragem de Mudar reafirmaram a sua disponibilidade para negociar um Plano que sirva os interesses do Concelho e dos seus Cidadãos, não fazendo recair unicamente sobre estes os encargos com a recuperação de um problema que não é filho de pai incógnito, mas que tem a chancela de Fernando Melo, presidente da Câmara desde 1993 e responsável pela situação, por sempre ter ignorado os avisos dos adversários políticos e mesmo dos elementos do seu partido com quem se foi incompatibilizando. Os Vereadores eleitos pela Coragem de Mudar
POLITICA
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Partidos representados na Assembleia Municipal dizem de sua justiça
Centros de Saúde de Campo e Alfena uma realidade cada vez mais distante No dia, 2 de Agosto de 2010 e na posse do terreno destinado a um futuro Centro de Saúde; o Secretário de Estado da Saúde, para satisfação de todos os presentes no salão da Junta de Freguesia de Campo, assumiu publicamente o compromisso, de iniciar as obras do mesmo em meados de 2011, para conclusão das mesmas no ano de 2012. Para além desta importante promessa e com a inscrição de verba no PIDDAC de 2010, relativa ao futuro Centro de Saúde de Alfena, era de contar com um significativo avanço para a construção destes dois grandes anseios das populações destas duas freguesias. Só que há indícios de que tudo não passará de ser apenas fumo sem fogo. Porque há grandes rumores, que no que toca ao Centro de Saúde de Campo, o aparato não terá passado de uma jogada partidária interna. O convite afixado no Centro de Saúde e dirigido aos residentes em Campo para se irem inscrever a outras freguesias, mesmo fora do Concelho para terem médico de família, não será um prenúncio de fuga aos compromissos assumidos? É que um dos principais argumentos em defesa da possibilidade da construção do Centro de Saúde de Campo e Alfena, era o de que por divergências entre o Governo e a Câmara do Porto na construção do Centro Materno Infantil, dava lugar à sobra de dinheiro para Campo e Alfena. Mas esse argumento já caiu, porque Câmara do Porto e Governo já se entenderam! E agora, como é? É que com o desaparecimento no PIDDAC de 2011, da verba que existia em 2010; tudo indica também, que o Centro de Saúde de Alfena, já era.
Gostaríamos de estar enganados, mas o que tudo indica! PSD NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL MANIFESTA FALSA PREOCUPAÇÃO, PELA FRUSTRAÇÃO QUE ELES PRÓPRIOS E LADO A LADO COM O GOVERNO, TAMBÉM AJUDARAM A CRIAR E POR ISSO, OS TORNA TÃO RESPONSÁVEIS COMO O PS. Numa moção apresentada na Assembleia Municipal, o PSD afirma ter descoberto no PIDDAC para 2011, que para os Centros de Saúde de Campo e Alfena, não estão inscritas nenhumas verbas e por esse facto, apresentaram a Moção de protesto. Moção de protesto essa, que a CDU votou a favor, apesar das contradições do PSD. Porque o PSD não diz, que ao reparar que em PIDDAC não estavam inscritas tais verbas, tinha toda a possibilidade, dever e obrigação, de propor através dos seus deputados na Assembleia da Republica, que tais verbas fossem inscritas. Porque se o fizessem, contariam de certeza absoluta, com o apoio do PCP. Só que o PSD, para além de não apresentar proposta nenhuma, para a inscrição de verbas para os Centros de Saúde de Campo e Alfena; o PSD ainda por cima, votou contra as propostas que o PCP apresentou, para que os Centros de Saúde de Campo e Alfena fossem construídos. Adriano Ribeiro, membro do Secretariado da Comissão Concelhia de Valongo do PCP e Deputado da CDU na Assembleia Municipal de Valongo.
“Aqui podia viver gente” Esta é a designação da campanha de requalificação urbana lançada pelo Bloco de Esquerda e que propõe a recuperação de casas devolutas para dinamizar o mercado de arrendamento nas cidades e criar alternativa à compra de habitação. Ao nível local, a reabilitação urbana foi, e continua a ser, uma das bandeiras do bloco e, como tal, assumese como prioritária entre as medidas do programa eleitoral apresentado nas últimas eleições autárquicas. Logo em Novembro de 2009, promovemos a aprovação de Recomendação na Assembleia Municipal de Valongo para que a Câmara procedesse, com urgência, à identificação e relacionamento dos prédios urbanos degradados e devolutos há mais de um ano, existentes na área do município e que disponibilizasse tal listagem à mesma Assembleia. Decorrido que está mais de um ano, o executivo camarário liderado pelo PSD responde com silêncio não só àquela recomendação, mas também ao grave problema da degradação urbana existente no concelho. Acontece que tal silêncio jamais se poderá sobrepor à gritante injustiça e à insensibilidade social a que são deixados muitos dos habitantes deste município. O crescimento descontrolado das áreas urbanas, a especulação imobiliária e as políticas desastradas de urbanismo dos sucessivos executivos PSD, ao longo de mais de 16 anos, resultaram no surgimento de milhares de imóveis devolutos. É, de facto, lamentável o absurdo de vivermos num concelho em que existem entre 5 a 10 mil casas devolutas, dezenas de empreendimentos imobiliários inacabados há vários anos, e ao mesmo tempo, a Câmara afirmar que não tem capacidade para dar resposta aos mais de 800 pedidos de
ajuda para habitação das famílias do concelho. Na última campanha eleitoral, há cerca de um ano atrás, tudo serviu para a coligação de direita PSD/CDSPP tentar esconder esta triste realidade, desde a simbólica demolição de um prédio junto à A4, passando pela afixação nas fachadas do empreendimento na Fonte da Senhora do desenho das supostas futuras instalações dum hospital privado, hotel e lar e acabando no pomposo anúncio da reabilitação do antigo quartel dos bombeiros voluntários de Valongo. Mas a campanha já lá vai há muito. O que resta dela são os desenhos que repousam nas fachadas dos prédios como promessas esquecidas no fundo dum baú. A situação social no concelho é grave. Valongo tem hoje a sexta taxa de desemprego mais alta do distrito do Porto, atingindo os 15%, ficando muito acima da média nacional (10,9%). O número de pessoas carenciadas disparou assustadoramente e a situação continuou a agravar-se. Tivesse a Câmara agido em devido tempo e reforçado o investimento na área social, como o BE sempre defendeu, e hoje poderia ter resposta adequada aos problemas sociais, nomeadamente, o do acesso a habitação a custos controlados. Mas antes quis gastar milhões em rotundas, iluminações, jardins, páginas na Internet e noutras medidas eleitoralistas para encher o olho e agora chegamos onde estamos, com a vereadora da acção social a dizer que não há dinheiro para “construir seja o que for”. O BE não pode aceitar esta atitude irresponsável e daí que façam todo o sentido iniciativas que denunciem publicamente o fracasso das políticas municipais de habitação. 13.01.2011 - Bloco de Esquerda/Valongo
Um futuro com urbanidade PDM que Valongo necessita Valongo prepara-se para dentro em breve aprovar um dos documentos mais importantes para o seu futuro – O PDM. É este documento que assegura a definição das vias estruturantes, a acessibilidade e a inter-relação entre espaços, e que faz com que as cidades sejam entendidas como um todo unificando todo o Concelho. É portanto, a melhor oportunidade, se não a única, para Valongo criar uma base de sustentação para um futuro sólido e sustentável para todos. Neste contexto, o CDSPP de Valongo intensificou a sua actividade de diagnóstico do Concelho de forma a dar resposta e a defender a sua visão dos interesses da população de Valongo, criando um grupo de trabalho, de forma a apresentar propostas para um PDM que sirva Valongo. Estas propostas visam resolver questões pertinentes que os Valonguenses sentem na pele no seu dia-a-dia. Este grupo de trabalho teve já oportunidade de apresentar resultados preliminares do seu estudo, tendo mesmo sido a única força política do Concelho a mostrar que tem este ponto na sua agenda ao propor modificações ao PDM numa das recentes sessões da Assembleia Municipal, propondo alterações ou sugestões ao nível de 3 áreas distintas. 1) Circulação Rodoviária e Acessibilidades Com vista a melhorar a circulação interna, mas também como forma de aumentar as ligações com as regiões vizinhas, foi proposta a criação de uma nova ligação viária, aproveitando a intenção de alterar o traçado da A4. Essa ligação faria a ponte entre o novo nó da A4 (a ser criado a norte da cidade de Valongo), com o nó do Lombelho em Alfena. Bastando para tal a construção de um mero quilómetro viário. No âmbito das acessibilidades, foi também realçada a necessidade de dar mais importância ao existente Apeadeiro de Susão, transformado este apeadeiro na estação principal de caminho-de-ferro de Valongo, numa intervenção que há muito devia ter sido proposta pela Autarquia. 2) Protecção ambiental O CDS ciente de que o futuro apenas será sustentável caso a natureza seja respeitada, considera necessário olhar com atenção para dois elementos de extrema importância para o concelho de Valongo - o rio Leça e a Serra de Santa Justa. Estes dois elementos poderão ser a chave para um aumento significativo da qualidade de vida de toda a população, e explorados a nível
da área metropolitana, sabendo-se da procura que Valongo tem para a prática de diversas actividades desportivas de cidadãos de toda a região do Grande Porto. O concelho de Valongo ao ter na sua área a serra de Santa Justa apresenta características únicas, oferecendo mais-valias geográficas que o caracterizam como um autêntico pulmão da área Metropolitana do Porto. Ora essas mais-valias estão seguramente desaproveitadas, sendo que permanecem inacessíveis à maioria dos habitantes. A preocupação sobre o rio Leça foi mais uma vez demostrada pelo CDS ao propor a sua completa protecção. Foi assim sugerida a necessidade de existência de uma protecção RAN (Reserva Agrícola) e REN (Reserva Ecológica) de toda a extensão das suas margens para que o Município usufrua de um rio limpo, mas também para que se torne num canal puro que atravessa o Concelho, que por sua vez aliado a parques e espaços de lazer adjacentes faça com que seja possível o acesso da população a locais arborizados de qualidade. Tal política poderá ainda facilitar e promover a criação de ciclovias, tão desejadas pelo presente Executivo Camarário, mas nunca conseguidas. 3) Mobilidade Eléctrica Com a especial preocupação pela mobilidade e inovação, que o CDS-PP manifesta, recomendou a imediata adesão ao programa MOBI. E (o programa de Mobilidade Eléctrica Nacional, já adoptado por vários municípios em Portugal), sob a forma da inclusão de infra-estruturas de carregamento de veículos eléctricos. Esta proposta, com base em opiniões técnicas bem documentadas, é um caminho seguro para preparar Valongo para o novo paradigma de futuro em termos de mobilidade urbana, e terá de ser acompanhada pelo GAMEP (Gabinete de Apoio à Mobilidade Eléctrica em Portugal), de forma a ser coerente com as políticas Nacionais de mobilidade. Estes pontos demonstram algumas das preocupações do CDS-PP de Valongo, que continuará a olhar para o Concelho como um continuum habitável, cujos centros organizadores precisam de ser revitalizados para que as condições se adequem às futuras necessidades das empresas e habitantes locais e transformem Valongo naquilo que todos desejamos – um lugar aprazível de viver e com crescimento sustentável para o futuro. Luís Portas Vice-Presidente CDS-PP Valongo
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DIVERSOS
Janeiro 2011
CPN a crescer e a recuperar
O CPN Clube de Propaganda de Natação tem, desde há algumas semanas, novos corpos gerentes. São os seguintes os timoneiros deste clube que procuram um novo caminho para a colectividade: Assembleia Geral: Presidente Luisa Paupério; 1º Secretário Susana Paupério; 2º Secretário; Lurdes Maia. Na Direcção: Presidente Paulo Sousa (no foto a entregar um troféu); VicePresidente José Vinhas; Vice-Presidente Rui Machado; Tesoureiro Alfredo Sista; 1º Secretário Alda Pinto; Vogal António Macedo. Vogal Daniel Felgueiras; Conselho Fiscal: Presidente Pedro Carneiro; Secretário Cláudia Carneiro; Relator José Martins. Os dirigentes referem que “a grande preocupação desta direcção é reerguer o clube recuperando a sua credibilidade junto de todas as instituições e cumprir e regularizar todo o passivo existente, com uma gestão rigorosa e planificada com suporte em plano de tesouraria desenvolvido. Conseguindo ultrapassar esta enorme barreira, conseguindo cumprir com todos os acordos que foram conseguidos com todas as entidades em questão, como
Banco Santander, EDP Gás, EDP energia, Veolia, Segurança Social, ex monitores do clube e outros de menor expressão. Um dos custos mais complicados é o da factura energética, pois com o funcionamento das piscinas o custo do gás e da energia é altíssimo, mas tomámos já algumas medidas para tentar minimizar ao máximo este impacto, e que passam por uma gestão automática dos equipamentos que vai permitir uma poupança considerável nos consumos. O clube tem todas as condições para crescer e caminhar firme no seu futuro que se espera mais tranquilo. Portanto o grande objectivo e que nos preenche completamente actualmente é o cumprimento integral dos acordos assumidos, tarefa que não é fácil e tem sido cumprida com grande dificuldade. O clube, conforme já demonstrado no plano de tesouraria desenvolvido, consegue ser autosustentável, mesmo com a piscina a funcionar muito abaixo da sua capacidade, mas para cumprir com o passivo assumido, se não obtivermos o apoio das empresas e das pessoas da cidade e do concelho não será nada fácil”.
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Rotary em actividade
Valonguense campeã
A atleta Raquel Martins, do Núcleo Cultural e Recreativo de Valongo, e treinada por Pedro Silva, sagrou-se no passado domingo, Campeã Distrital Individual de Iniciados Femíninos da ATMPorto, na modalidade de Ténis de
Mesa, época 2010\2011. Sendo a grande candidata a ganhar o Campeonato Nacional que se realizará em Maio no distrito de Aveiro, a jovem atleta merece o apoio incondicional de todos os Valonguenses.
Valongo recebeu a visita Oficial do Governador Rotário, Cº Armindo Carolino do Rotary Club de Pombal, com a recepção da Câmara Municipal de Valongo, visita às novas instalações da Universidade Sénior do Rotary Club de Valongo (na foto) e à Santa Casa da Misericórdia de Valongo. Durante o jantar festivo, foram homenageados dois melhores alunos da Escola Secundária de Valongo e o clube conta agora com mais um elemento, o Cº Ventura de Almeida. Publicado no Jornal Novo de Valongo, nº 7 em Janeiro de 2011
EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL ---Laurinda Maria Teixeira Gomes, Notária do Cartório Notarial de Laurinda, sito na Rua Das Carmelitas, nºs 26, 2º andar, no Porto:- -----------------Certifica narrativamente, para efeitos de publicação, que, por escritura de vinte de Dezembro de dois mil e dez, a folhas cinquenta e oito e seguintes do livro cento e cinquenta e um deste Cartório, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, na qual foram justificantes:---------------ANTÓNIO DE JESUS CARDOSO (NIF 192.563.050), Bilhete de Identidadade 9668841, emitido em 04.01.2008 pelo SIC Porto) natural da freguesia de Oliveira do Douro, concelho de Cinfães, e MARIA DA GRAÇA SILVEIRA (NIF 206.696.078, Bilhete de Identidade 11622582 emitido em 12.04.2007 SIC Porto) natural da freguesia de Freigil, concelho de Resende, casados sob
o regime de comunhão geral de bens, residentes na rua S. Bartolomeu, nº 184, Alfena, Valongo; --------------------------Mais certifica que nessa escritura declararam o seguinte: --- Que os identificados justificantes são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte: ------------ Prédio Urbano, composto de prédio de rés-do-chão elevado destinado a habitação, sito na Rua de S. Bartolomeu, nº 184, freguesia de Alfena, concelho de Valongo, com a área de superfície coberta de setenta e dois metros quadrados e descoberta de duzentos e oitenta e oito metros quadrados, omisso na Conservatória do Registo Predial de Valongo, e inscrito na respectiva matriz, sob o artigo 4222º, com o valor patrimonial de de €19.409,68 ----------------------- Que o referido imóvel foi por eles outorgantes edificado, em prédio rústico, adquirido
por Maria Fernanda Marques da Cunha Pereira, no estado de casada sob o regime de separação de bens com Luciano Francisco Pereira, por compra. Mais tarde, em ano que declaram ser mil novecentos e oitenta e oito, efectuaram compra aos referidos adquirentes, tendo-lhes sido adjudicado o dito imóvel, ainda rústico; o que é certo é que buscas efectuadas ao titulo que origem aquela compra, o mesmo não aparece, não tendo por isso qualquer titulo formal que lhes permita o respectivo registo, mas desde aquela data, entraram na posse e fruição do mesmo prédio, posse que efectuaram em nome próprio, que detém há mais de vinte anos sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja;----- Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, em nome próprio e
com aproveitamento de todas as sua utilidades, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo no todo o imóvel, enquanto rústico, e construindo no mesmo transformando-o assim em urbano, pagando as respectivas contribuições e os encargos. --- Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, desde o ano de mil novecentos e oitenta e oito, conduziu à aquisição daquele imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade para efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro titulo formal extra-judicial. ----Está conforme. ----- PORTO e referido Cartório, aos vinte de Janeiro de dois mil e dez. --- A Notária: (Laurinda Gomes)
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Ăšltima