ANO XIV #163 JANEIRO 2021
REPOSIÇÃO
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Ford encerra a manufatura no Brasil
DIVULGAÇÃO/FORD
LEIA NA PÁGINA 3.
Henry Ford aplicou a montagem em série para a produção em massa de automóveis.
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EDITORIAL
ADMINISTRAÇÃO
RENOVADAS ESPERANÇAS – CONVITAE21 A tecnologia passou a ser o Iniciámos o ano cheios de renovadas esperan- (concorrentes agressivos, desleais!). Enfim, e que seja um ano, apesar de ainda carregar qual será o caminho mais seguro para se cheprincipal fator de ças o grande fardo da epidemia, a vida empresarial gar a um ponto. Isto se chama planejar! segue e as empresas que tiveram sucesso ou produção Isto posto, quer me parecer que não se deve A Ford liderou o estilo de vida que vem sendo abandonado pelas novas gerações, refletindo um novo comportamento da sociedade, que opta por usufruir de um serviço a adquirir um bem. Conforme o recente levantamento "Mobility Survey" da empresa Euromonitor no Brasil, a 60% da Geração Z (nascidos a partir de 1995), usam o transporte público e 33% optam por táxi ou serviços de aplicativo como Uber, mesmo tendo carro ou algum da família na garagem. No caso dos Millenials (nascidos entre 1980 e 1994), o carro está em 83% das residências, mas 68% usam transporte público e 47% preferem o táxi ou o Uber para se deslocar. O encerramento das operações da Ford do Brasil vai muito além de uma disputa de mercado. Oficialmente os fatores que contribuíram para a decisão foram a continuidade do ambiente econômico desfavorável e pressão adicional provocada pela pandemia, que especialistas complementam, apontando significativa perda de competitividade da marca no Brasil. Segundo Ladislau Dowbor, economista e professor da PUC-SP, a sociedade hoje está mais informada, conectada e colaborativa, onde o grande eixo transformador é a tecnologia, que passou a ser o principal fator de produção.
Désirée Sessegolo EDITORA
que não trouxeram grandes problemas velhos, hão de desenvolver os seus negócios com vida saudável e próspera (convitae21). Já foi dito que o sucesso pode ser perigoso e subir à cabeça e nos deixar acomodados, enquanto que os obstáculos a serem vencidos nos estimulam a pensar e ficar sempre alerta. Quem sabe será a grande lição que a COVID 19, deixa como legado!
E, para isso, quaisquer das situações que se nos apresenta todos os anos, devemos seguir sempre com três pilares básicos: pensar, planejar e agir! PENSAR em quais situações encontra-se a empresa e que precisam, eventualmente, serem corrigidas: (I) excesso de estoque desiquilibrado e incompatível com a demanda; (II) preços fora do mercado, isto é, estabelecimento de suas variantes em relação a determinados itens ou produtos, que podem oscilar de acordo com as exigências; (III) estabelecer as despesas fixas e variáveis, os custos operacionais, impostos, encargos e qualquer outro gasto da empresa, como também o lucro esperado, a fim de encontrar o Ponto de Equilibrio; (IV) atendimento interno e externo com os velhos hábitos que podem ser negativos e que se repetem; (V) treinamentos aos colaboradores para que se adequem constantemente às condições impostas pela nova dinâmica de mercado. Analisados todos esses dados, caberá PLANEJAR o que e como fazer e, na sequência, apenas AGIR. É como se tivéssemos traçado um caminho, uma estrada, um rumo, para chegar a um lugar escolhido. Quais procedimentos, neste caso, são recomendados para empreender a viagem? (i) Revisão no carro (situação da empresa no aspecto econômico e financeiro); e, (ii) no trajeto a ser percorrido, saber se na estrada teria postos de combustíveis; (III) avaliação dos obstáculos e as sinuosas perigosas da estrada, (iv) seu fluxo de tráfico (concorrentes); (v) e se os condutores dos veículos respeitam as distâncias ou se no espaço regulamentar que você deixar entre os dois carros poderá ser ultrapassado
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Colaboradores: Genésio Guariente e Fernando Calmon Tiragem: 10.000 exemplares impressos e 30.000 leitores na versão digital. *Os conteúdo enviados por colaboradores são de inteira responsabilidade dos autores. *Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes. Distribuidores oficiais do Jornal Reposição:
Genésio Guariente
mais conduzir os negócios sempre dependentes dos acontecimentos fortuitos, ou seja, conduzir os negócios “apagando incêndios”, diariamente! O que efetivamente, por exemplo, terá levado uma indústria centenária no Brasil a sair do mercado brasileiro e passar a manter as suas fábricas nos países de porte economicamente menores que o nosso? A meu ver poderá haver várias situações. Uma delas, quem sabe, seria a inadequação dos avanços no processo de produção, tornando os seus produtos com custos altos e, por consequência, achatando as margens de comercialização impostas pela concorrência, além de sua inadequação às exigências do desenvolvimento tecnológico. O que isto tem a ver com o nosso segmento de autopeças?
Podem ser retratados, também, nas gestões administrativas, financeiras e que a busca de resultados positivos, é necessária para a manutenção saudável das empresas, sejam pequenas, médias ou grandes, que justifiquem o retorno do capital investido e/ou pelo esforço dispendido. É fácil entender! Se não houver perspectivas saudáveis de negócios a tendência sempre será a de desinteresse pelo investidor e/ou pelo trabalho em suas perspectivas de longo prazo. Não há negócio que se sustente sem ter lucro ou rentabilidade, principalmente com este avanço da tecnologia que requer investimentos, sempre na proporção de seus negócios, sejam pequenas ou grandes. É de se supor que quaisquer empresas devam ser administradas com segurança e um dos fatores para conduzir e direcionar os caminhos a serem, eventualmente, contornados, é a de ter uma contabilidade transparente, com números exatos de toda a movimentação operacional. Lembro-me de uma pequena empresa em grande processo de crescimento e entendia que precisava ampliar os seus espaços e expandir seus negócios, abrir filial, etc., mas que,
para isso, precisava injeção de capital de giro e, por consequência ir atrás de bancos ou que utilizasse de recursos adicionais dos próprios sócios. Recomendei que contratasse um consultor contábil para que fizesse análise do desenvolvimento da empresa, sua estrutura organizacional, transparência contábil, etc. a fim de que fosse feito um projeto de viabilidade econômica. Aonde o consultor primeiramente foi recorrer? Na contabilidade! Somente, assim, pôde conhecer as reais condições econômicas e financeiras da empresa para as tomadas de decisões estratégicas, seja no âmbito de expansão, e/ou, mais ainda, para buscar eventuais recursos de terceiros (bancos) como ocorreu nesta época de pandemia. Há ainda na estrutura contábil de uma empresa, por exemplo, em destaque dois termos: fundo de reserva e/ou provisionamento. Ambos significam a reserva ou provisionamento de parte do lucro da empresa para que ela tenha liquidez suficiente a fazer frente às despesas conhecidas ao longo do exercício ou, inesperadas, em situações, que o mercado possa sofrer flutuações de demanda, como tem ocorrido em consequência desta devastadora epidemia. Enfim, para finalizar, a recomendação é para que tenham um parceiro de significada importância, nos dias atuais, denominado de Consultoria contábil (contador). Tenha-o como seu maior aliado nos negócios! Sucesso a todos e que tenhamos um ano “convitae21” (com vida saudável)! Genésio Francisco Guariente
DESTAQUE
Ford avança na reestruturação da América do Sul, encerra as operações de manufatura no Brasil e atende clientes com nova linha de produtos • A Ford continua comprometida com os consumidores no Brasil e na América do Sul com a nova picape Ranger, a Transit e vários de seus modelos mais icônicos, com planos de lançar diversos novos veículos conectados e eletrificados • A Ford Brasil encerrará a produção nas plantas de Camaçari (BA), Taubaté (SP) e da Troller (Horizonte, CE) durante 2021, à medida em que a pandemia de Covid-19 amplia a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução das vendas, resultando em anos de perdas significativas • A companhia manterá no Brasil a sede administrativa da América do Sul, o Centro de Desenvolvimento de Produto e o Campo de Provas São Paulo, 11 de janeiro de 2021 – A Ford Motor Company anunciou hoje que atenderá os consumidores na América do Sul com um portfólio empolgante de veículos conectados, e cada vez mais eletrificados, incluindo SUVs, picapes e veículos comerciais, provenientes da Argentina, Uruguai e outros mercados, ao mesmo tempo em que a Ford Brasil encerra as operações de manufatura em 2021. A Ford atenderá a região com seu portfólio global de produtos, incluindo alguns dos veículos mais conhecidos da marca como a nova picape Ranger produzida na Argentina, a nova Transit, o Bronco, o Mustang Mach 1, e planeja acelerar o lançamento de diversos novos modelos conectados e eletrificados. A Ford mantém assistência total ao consumidor com operações de vendas, serviços, peças de reposição e garantia para seus clientes no Brasil e na América do Sul. A empresa também manterá o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, o Campo de Provas, em Tatuí (SP), e sua sede regional em São Paulo. “A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável”, disse Jim Farley, presidente e CEO da Ford. “Estamos mudando para um modelo de negócios ágil e enxuto ao encerrar a produção no Brasil, atendendo nossos consumidores com alguns dos produtos mais empolgantes do nosso portfólio global. Vamos também acelerar a disponibilidade dos benefícios trazidos pela conectividade, eletrificação e tecnologias autônomas suprindo, de forma eficaz, a necessidade de veículos ambientalmente mais eficientes e seguros no futuro.”
A empresa irá trabalhar imediatamente em estreita colaboração com os sindicatos e outros parceiros no desenvolvimento de um plano justo e equilibrado para minimizar os impactos do encerramento da produção. “Nosso dedicado time da América do Sul fez progressos significativos na transformação das nossas operações, incluindo a descontinuidade de produtos não lucrativos e a saída do segmento de caminhões”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul e Grupo de Mercados Internacionais. “Além de reduzir custos em todos os aspectos do negócio, lançamos, na região, a Ranger Storm, o Territory e o Escape, e introduzimos serviços inovadores para nossos clientes. Esses esforços melhoraram os resultados nos últimos quatro trimestres, entretanto a continuidade do ambiente econômico desfavorável e a pressão adicional causada pela pandemia deixaram claro que era necessário muito mais para criar um futuro sustentável e lucrativo." A Ford está constantemente avaliando seus negócios em todo o mundo, incluindo a América do Sul, fazendo escolhas e alocando capital de forma a avançar em seu plano de atingir uma margem corporativa EBIT de 8% e gerando um forte e sustentável fluxo de caixa. O plano da Ford prevê o desenvolvimento e a oferta de veículos conectados de alto valor agregado e qualidade – cada vez mais eletrificados –, com serviços acessíveis a uma gama mais ampla de consumidores. A empresa se move rapidamente, com o objetivo de: • Transformar seu negócio automotivo – competindo de maneira desafiadora,
simplificando e modernizando todos os aspectos da empresa; e • Crescer alavancando os pontos fortes já existentes, desafiando o negócio automotivo convencional e realizando parcerias para expandir eficiência e conhecimento. “Trabalharemos intensamente com os sindicatos, nossos funcionários e outros parceiros para desenvolver medidas que ajudem a enfrentar o difícil impacto desse anúncio”, continuou Watters. “Quero enfatizar que estamos comprometidos com a região para o longo prazo e continuaremos a oferecer aos nossos clientes ampla assistência e cobertura de vendas, serviços e garantia. Isso se tornará evidente ao trazermos para o mercado uma linha empolgante e robusta de SUVs, picapes e veículos comerciais conectados e eletrificados, de dentro e fora da região.” Watters acrescentou que, além da confirmação da produção da nova geração da Ranger, da chegada do Bronco, do Mustang Mach 1 e da Transit, a Ford também planeja anunciar outros modelos totalmente novos, incluindo um veículo híbrido plug-in. “Isso se alia à expansão de serviços conectados e de novas tecnologias autônomas e de eletrificação nos mercados da América do Sul.” A produção será encerrada imediatamente em Camaçari e Taubaté, mantendo-se apenas a fabricação de peças por alguns meses para garantir disponibilidade dos estoques de pós-venda. A fábrica da Troller em Horizonte continuará operando até o quarto trimestre de 2021. Como resultado, a Ford encerrará as vendas do EcoSport, Ka e T4 assim que
terminarem os estoques. As operações de manufatura na Argentina e no Uruguai e as organizações de vendas em outros mercados da América do Sul não serão impactadas. A Ford continuará facilitando alternativas possíveis e razoáveis para partes interessadas adquirirem as instalações produtivas disponíveis. Em decorrência desse anúncio, a Ford prevê um impacto de aproximadamente US$ 4,1 bilhões em despesas não recorrentes, incluindo cerca de US$ 2,5 bilhões em 2020 e US$ 1,6 bilhão em 2021. Aproximadamente US$ 1,6 bilhão será relacionado ao impacto contábil atribuído à baixa de créditos fiscais, depreciação acelerada e amortização de ativos fixos. Os valores remanescentes de aproximadamente US$ 2,5 bilhões impactarão diretamente o caixa e estão, em sua maioria, relacionados a compensações, rescisões, acordos e outros pagamentos.
Sobre a Ford Motor Company A Ford Motor Company é uma companhia global sediada em Dearborn, Michigan. A companhia projeta, fabrica e comercializa uma linha completa de carros, picapes, SUVs, veículos eletrificados e veículos de luxo da marca Lincoln, além de fornecer serviços financeiros através da Ford Motor Credit Company, e está buscando posições de liderança em eletrificação; soluções de mobilidade, incluindo serviços de condução autônoma; e veículos conectados. A Ford emprega aproximadamente 187.000 pessoas em todo o mundo. Para mais informações e notícias sobre a Ford Brasil, visite o site https://media.ford.com.
Imprensa Ford
Direpeças Direções Hidráulicas de Curitiba. jornalreposição 3
MERCADO
Ford deixa o Brasil *Por Antonio Carlos Bento A notícia causou perplexidade e tem movimentado a opinião pública; particularmente dos setores que compõem a chamada cadeia automotiva. E, principalmente o fato de a Ford concentrar sua produção nos vizinhos Uruguai e Argentina, economias menores que a brasileira. A decisão da empresa, conforme divulgado, está ligada ao abandono de plataformas – aquelas produzidas no Brasil – e a manutenção de outras, aquelas produzidas nos nossos vizinhos. Juntase a isso, uma decisão global de investimentos e, principalmente, do seu Cash Flow, que é The King, The Princess and, the Castle. Nosso vicepresidente criticou a decisão da Ford entendendo que a empresa poderia esperar um pouco mais. Com que informações, não sei! Serão perdidos, conforme anunciado, 5 mil empregos diretos. Segura e infelizmente, os desdobramentos não ficarão por aí! Agora, a Ford poderia ter se comunicado melhor, principalmente com os seus dealers que, se sempre foram importantes, ficam fundamentais no que parece será o novo desenho de negócios. O Brasil, se ainda temos tempo, tem de olhar com seriedade e sem paixões as questões que impactam a competitividade das empresas e, por conseguinte, decisões como a tomada pela Ford. Temos que assumir que não somos competitivos, arregaçar as mangas e definir uma Política Industrial com “pé e cabeça”. Chega de tapar o sol com a peneira! O já cansado custo Brasil, não se move! Temos um dos maiores custos de mão de obra do planeta – aí incluídos salário e encargos - uma carga tributária maluca – e os piores reflexos residem numa arrecadação imensa sem que a sociedade, como um todo, sinta os benefícios dessa carga excessiva. Conseguem imaginar a qualidade da aposentadoria e dos serviços de saúde que poderiam ser entregues à população se os recolhimentos ao INSS fossem melhor geridos? Nossa logística é pra lá de sofrível! Já viram o calvário que os caminhoneiros enfrentam para levar mercadorias para o porto de Santos, por exemplo? Estradas caindo aos pedaços e por aí vai! Fala-se muito em desenvolvimento tecnológico, mas sem olhar a questão da educação. O Brasil forma entre 40 e 50 mil
engenheiros por ano – e a maioria deles vai para o mercado financeiro que lhes paga mais. China e Índia, perto de 600 mil; Estados Unidos, ao redor de 250 mil; Rússia, 450 mil. O sobe e desce da economia de um país cujo futuro nunca chega, causa sempre sustos nas empresas que, da noite para o dia, têm de rever seus projetos, demitir gente, e explicar aos donos do capital porque, mais uma vez, os planos foram frustrados. É claro que com reflexos diretos nos preços de tudo o que compramos! A origem de tudo, a falta de um projeto para o Brasil que nosso governo continua nos devendo! Podia dedicar a imensa perda de tempo com arroubos, negacionismos e impropérios e trabalhar mais nesse sentido. Então, não é uma questão de nacionalismo, de ufanismo e sim uma questão absolutamente pragmática! Os gestores das empresas “cuidam do dinheiro dos outros” (tema tratado com muita perspicácia num filme antigo chamado Other People´s Money, vale ver ou rever!) e suas decisões precisam considerar essa condicionante. O país não tem tempo para queimar correndo atrás do próprio rabo! Precisa se mexer, rápida e eficazmente. Tem pano pra manga nesse tema! E que ninguém se espante se outros, independentemente do segmento, seguirem o caminho da Ford!
SETOR AUTOMOTIVO:
Veículos Leves Fechamento 2020 Após uma grande incerteza nos meses de abril e maio de 2020, quando alguns órgãos previam uma queda de até 40% nas vendas de veículos leves sobre 2019, os dados de simulação gerados pela nossa parceira LMC Automotive já apontavam, em setembro, para uma redução de vendas menos drástica, da ordem de 25%. Os dados divulgados pela Fenabrave e pela Anfavea mostram que essa previsão foi verificada. Fechamos 2020 com 1,95 milhões de veículos leves registrados no Brasil, com uma queda de 26,8% sobre 2019 e para 2021 projetamos 2,47 milhões, com uma recuperação de 26,4% sobre 2020 no cenário base. No gráfico abaixo vemos os fechamentos de 2019 e 2020 e a projeção para 2021.
No caso da Produção de Veículos Leves, a produção combinada para Argentina e Brasil, no total de 2020, fechou em 2,2 milhões de veículos montados, 30,8% abaixo de 2019. Para 2021 projetamos um aumento de 36,2% sobre o volume produzido em 2020. O gráfico abaixo mostra as projeções de produção na região. A CARCON Automotive, juntamente com sua parceria LMC Automotive, efetua análises em tempo real em todos os mercados importantes. Mais detalhes sobre os vários cenários, onde se levam em conta uma série de riscos e oportunidades, além dos detalhes por montadoras e modelos de veículos podem ser obtidos mediante consulta. Victor Braggion
*Antonio Carlos Bento é administrador especializado em Finanças Corporativas e Estratégias Empresariais, exercendo funções como CEO,CCA, governança corporativa e advisor. Verso Comunicação
Os gráfi cos em linha mostram a variação contra o ano anterior
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LANÇAMENTOS
Rheinmetall fornecerá componentes de células de combustível para Daimler Truck Fuel Cell O Grupo Rheinmetall amplia sua liderança técnica internacional no campo da eletrificação e tecnologia de células de combustível. Com a sua subsidiária Pierburg GmbH de Neuss, Alemanha, o grupo planeja fornecer sopradores de recirculação de hidrogênio para a Daimler Truck Fuel Cell GmbH & Co. KG, para a Daimler AG, empresa que reúne todas as atividades de tecnologia de célula de combustível. O negócio representa o volume de vendas na faixa de dois dígitos de milhões de euros. Rene Gansauge, chefe da divisão de Mecatrônica da Rheinmetall, explica: “No futuro, as células de combustível ganharão importância cada vez maior. O hidrogênio ‘verde’, produzido de forma sustentável contribuirá para substituir a tecnologia dos trens de força de bateria no transporte privado e comercial de longa distância e, assim, aliviar ainda mais o meio ambiente. O último também se aplica à produção de energia estacionária”. A principal tarefa dos componentes solicitados é reciclar o hidrogênio não usado na reação da célula e combustível de volta para a pilha. Dessa forma, os sopradores aumentam a eficiência das células de combustível, enquanto estendem sua vida útil. Também melhoram o comportamento de inicialização a frio. O Grupo Rheinmetall desenvolveu uma ampla gama de produtos para o fornecimento regulado de hidrogênio e oxigênio. Como empresa de tecnologia e parceiro de desenvolvimento dos principais fabricantes internacionais de automóveis, coopera com seus clientes em novas tecnologias o mais cedo possível. A Rheinmetall trabalha com tecnologia de célula de combustível em suas atividades de pesquisa e desenvolvimento desde 2004, acumulando vasta experiência no processo. De acordo com o Dr. Andreas Gorbach, diretor administrativo e CEO da Daimler Truck Fuel Cell, “a célula de combustível é uma solução neutra de CO2 crucial para caminhões pesados de longa distância”. 6
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BorgWarner fornecerá caixas de transferência para SUV e Picape da Nissan • Pela primeira vez, a unidade coreana da BorgWarner fornecerá caixas de transferência para a Nissan • Melhora a dinâmica e o desempenho dos veículos Nissan Navara e Paladin • O sistema oferece mudanças rápidas, suaves e precisas
A Daimler Truck AG pretende comercializar veículos comerciais pesados movidos a células de combustível produzidos em série para operações de longa distância na segunda metade da década. A cooperação entre Rheinmetall e Daimler Truck Fuel Cell impulsionará ainda mais os avanços técnicos nas já mencionadas áreas do transporte comercial de longo curso e da produção estacionária de energia, contribuindo, por sua vez, para redução sustentável de emissões de gases de efeito estufa. No Mundo – Com 80 unidades de produção em todos os continentes e mais de 20 mil colaboradores, o Grupo Rheinmetall possui duas áreas de atuação: a Rheinmetall Automotive e a Rheinmetall Defence. O negócio automotivo conta com três divisões Hardparts, Mechatronics, e Aftermarket, representadas pelas marcas Kolbenschmidt (KS), Pierburg e Motorservice. Entre os grandes fornecedores automotivos mundiais, desenvolve soluções voltadas à redução de consumo de combustível e emissões e também à mobilidade, como novas tecnologias para atender os veículos elétricos. Verso Assessoria
A BorgWarner fechou um contrato para fornecimento de suas resistentes caixas de transferência do tipo parttime para a montadora japonesa Nissan, para a produção de sua picape Navara e modelos SUV Paladin. Este negócio marca a primeira vez que a BorgWarner fornece caixas de transferência para a Nissan, estendendo significativamente seu relacionamento existente com a fabricante. A caixa de transferência shift-on-the-fly de duas velocidades da empresa apresenta controles selecionáveis pelo motorista com motor elétrico para mudanças rápidas, suaves e precisas entre os diferentes modos de direção. "Estamos orgulhosos de ter a oportunidade de fornecer a tecnologia comprovada de caixa de transferência da BorgWarner para a Nissan para produção em várias plataformas", disse o Dr. Volker Weng, presidente e gerente-geral da BorgWarner Transmission Systems. "Com a nossa experiência no desenvolvimento de soluções de tração nas quatro rodas, somos capazes de fornecer uma caixa de transferência part-time que permite uma melhor dinâmica e desempenho do veículo. Esta é a nossa primeira colaboração com a Nissan nesta área e estamos ansiosos para apoiar seus objetivos de negócios, fornecendo tecnologia, qualidade e valor excepcionais."
As caixas de transferência part-time oferecem várias faixas de operação, incluindo duas altas, quatro altas e quatro baixas. Uma faixa de duas altas é normalmente utilizada em estradas pavimentadas e secas; quatro altas é usada para tração extra em estradas cobertas de neve ou ao dirigir off-road em terreno plano; e quatro baixas é para condução offroad em terrenos acidentados ou ao subir ou descer rampas íngremes. A solução de caixa de transferência avançada da BorgWarner oferece desempenho impressionante em todas as faixas de operação, permitindo ao motorista alternar entre os modos de tração em duas rodas ou nas quatro rodas. O sistema oferece desempenho superior de ruído, vibração e aspereza (NVH) para dirigibilidade superior, independentemente do terreno, juntamente com a rápida mudança de modo de direção de 0,7 segundos ou menos e mudança de alcance de um segundo ou menos. Apresentando uma caixa e tampa de alumínio fundido para otimização de massa, seu sensoriamento avançado e qualidades de segurança funcional a tornam adequada para uso com motores à combustão a gasolina e diesel. Grupo Printer Comunicação
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COLUNA FERNANDO CALMON #1.133 19/01/2021
A poeira ainda não baixou sobre a retirada da Ford como produtor de veículos no Brasil. Além das implicações econômicas e políticas, é natural que surjam notícias de todos os lados. O fervor dos acontecimentos chegou ao ponto de sugerir que os empregados da fábrica de Taubaté, SP pudessem formar uma espécie de cooperativa para administrar as instalações. Obviamente, isso não acontecerá, pois sem mercado não há para quem vender a produção. O governo da Bahia correu para bater às portas da embaixada chinesa, em Brasília, na esperança de que algum fabricante do país asiático pudesse assumir ou comprar a fábrica de Camaçari. O presidente da CAOA, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, também disse que “com alguma ajuda” teria interesse na fábrica baiana. Esta tem capacidade até 300.000 veículos por ano, incluindo a unidade de motores 1-litro local. A Ford tem ativos fabris no Brasil difíceis de vender. No entanto, a possibilidade de a marca encolher e apenas importar produtos da Argentina, Uruguai, China, EUA e Canadá não deve ser o cenário definitivo. Depois de reservar US$ 4,5 bilhões (R$ 23 bilhões) para enfrentar todas as indenizações e despesas, daqui a quatro ou cinco anos poderá voltar a produzir no Brasil. Mas não com fábrica própria. Nada de produto com baixo valor agregado, alto índice de localização das peças ou sem rentabilidade.
LANÇAMENTO A importadora DRL Trade traz para o Brasil o Boost RTV Silicone Black, um formador de juntas de alta temperatura resistente à óleos, água aditivada com glicóis, graxas e fluidos em geral. O novo Boost RTV Silicone Black possui alta flexibilidade e resistência à temperatura, mantendo-se estável em trabalhos até 315oC, com picos de até 343oC e resistente também à água, óleo e anticongelantes. Ele seca e sela como uma junta, curando totalmente entre 18 e 24h após sua aplicação. Possui baixo odor e não é corrosivo. Suas principais aplicações são em tampas de distribuição e de válvulas, caixas de câmbio, termostatos, cilindros, tampas de cárter, coletores de admissão, bombas d'água, flanges de cubo de rodas, sensores de temperatura, flanges do carburador. Para utilizar o produto, a superfície precisa estar bem limpa e seca, livre de qualquer tipo de óleo ou gordura. Aplicar então uma camada uniforme sobre a superfície e aguardar de 8 a 12 minutos para a formação da camada de silicone. Montar as partes, removendo qualquer excesso. A empresa alerta que é necessária a espera do período para um melhor desempenho e aproveitamento.
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Hoje VW e Ford já têm acerto de colaboração envolvendo picapes médias, furgões e novas tecnologias. Na Europa, a Ford lançará um modelo elétrico a partir da arquitetura modular MEB da VW que deu origem ao ID.3, ID.4 e outros ainda virão. Na África do Sul, a Ford produzirá as novas Ranger e Amarok. Portanto, embora a Autolatina no Brasil e na Argentina, entre 1987 e 1996, não terminasse em troca de flores, as duas marcas voltarão a colaborar, industrialmente apenas, aqui. Em meia década, porém, o País deve encontrar um rumo para melhorar o ambiente de negócios e fechar o tal manicômio tributário. Os incentivos, baseados em renúncias fiscais, prosperaram porque os impostos sobre automóveis são os mais altos do mundo. Governos nos três níveis querem tirar a sua parte e até aumentá-la, como aconteceu agora com o ICMS em São Paulo. Quem sabe os políticos agora caiam na real.
STELLANTIS ESTREIA COM AMBIÇÕES CLARAS O presidente-executivo da Stellantis, resultante da fusão entre PSA e FCA, o português Carlos Tavares, de 62 anos, resumiu o mote da nova empresa nascida no último dia 16: “Excelência é melhor do que ser grande”.
Pragmático, ele já passou pela Renault, desentendeu-se com Carlos Ghosn, da aliança Renault_Nissan, foi para PSA, equacionou seus problemas e liderou a compra da Opel/Vauxhall da GM, na Europa. Tavares mostrou estar focado em manter todas as fábricas abertas em mais de 30 países, além dos 400.000 empregados do quarto maior grupo automobilístico do mundo. A missão, sem dúvida, será difícil, pois o grupo reúne 14 marcas. Além de cinco culturas automobilísticas diferentes: francesa, italiana, alemã, inglesa e americana. Na sua primeira entrevista, ressaltou muitos desafios. Um deles é aumento de custos entre 20% e 40% que os governos, principalmente europeus, estão impondo às fabricantes em termos de eletrificação acelerada, emissões e segurança veiculares. Disse que dará atenção à mobilidade compartilhada, embora isso possa diminuir as vendas globais de veículos. Apesar de não ter comentado diretamente, deixou a entender que menos carros vendidos são um desafio para manter a rentabilidade mínima e saudável de 7%, antes de impostos e amortizações. Quanto à América do Sul delegou a Antonio Filosa, executivo-chefe da ex-FCA, o comando de todas as operações da Stellantis no continente. Entre as decisões da nova administração na região estão a integração parcial (no primeiro momento) das redes de concessionárias Fiat e Peugeot/Citroën, além da utilização dos novos motores Fiat turbo em produtos das duas marcas francesas.
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RENAULT FOCARÁ EM MODELOS RENTÁVEIS A pandemia tem levado as marcas a cuidar ainda mais da saúde financeira. Luca De Meo assumiu o comando mundial da Renault há seis meses e anunciou agora seu plano “Renaulution”. Entre outras estratégias, ampliará arquiteturas integradas com a Nissan e atuação mais focada em rentabilidade do que em participação de mercado. Isso se aplica também ao Brasil e desde o ano passado a meta de alcançar 10% de participação deixou de ser a prioridade. Se a produção não for minimamente rentável, vendas diretas a locadoras e frotistas serão definitivamente afetadas. A Renault lidera a venda de elétricos e híbridos na Europa e De Meo reafirmou essa prioridade. Em breve, a marca anunciará um novo ciclo de investimentos no Brasil. O que se sabe até agora: foco nos “andares” de cima do mercado, sinergias com a Nissan e motores turbo flex visando diminuição de consumo de combustíveis e emissões. www.fernandocalmon.com.br
BOOST TRAZ PARA O BRASIL O NOVO RTV SILICONE BLACK DIVULGAÇÃO
VOLKSWAGEN DEVE PRODUZIR PARA FORD AQUI
"Nosso objetivo trazendo o Boost RTV Silicone Black para o Brasil é oferecer mais uma opção para o reparador, com excelente qualidade e desempenho com uma relação custo-benefício bastante competitiva.", explica Lucas Rezende, CBO – Chief Brand Officer, Diretor de Marca. "Temos certeza que será um produto muito bem aceito e utilizado por todos e em breve, teremos mais novidades chegando para completar ainda mais a linha.", finaliza Rezende. O Boost RTV Silicone Black possui preço competitivo e sua embalagem possui 105g, maior do que de outras marcas encontradas no mercado. Pode ser adquirido nas principais lojas de autopeças do País ou ainda através da loja oficial da marca no Mercado Livre. Para mais informações ou dúvidas, basta ligar ou mandar mensagem para (31) 987857615 / (31) 9880-4464 ou enviar e-mail para vendasml@drltrade.com.br. A empresa também possui rede social para ajudar no atendimento aos clientes no Instagram www.instagram.com. br/boost_brasil PSC Comunicação
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YPF Brasil lança lubrificante automotivo com tempo de troca prolongado Empresa de energia desenvolve produto focado em veículos pesados que percorrem longas distâncias O Extravida XV500 LD chega ao mercado de lubrificantes para pesados com o objetivo de prolongar o período de troca do óleo. A tecnologia long drain (LD) aplicada ao produto pela YPF Brasil, empresa de energia, requer acompanhamento técnico, mas é uma aliada para automóveis de carga que percorrem longas distâncias. A durabilidade do produto se dá por conta da resistência à oxidação em regime constante e a elevadas temperaturas. Tais características fazem com que seja controlado o aumento de viscosidade, o que assegura a fluidez do óleo. Além disso, o Extravida XV500 LD tem propriedades de dispersão e detergência que contribuem para a limpeza do motor. “O desenvolvimento do lançamento surge a partir das diversas tecnologias Euro para motores, de aspiração natural ou não, que incorporam os mais modernos sistemas de pós-tratamento de gases de escape – o SCR”, explica Pablo Bueno, engenheiro mecânico da YPF Brasil. O Extravida XV500 LD é 100% sintético devido ao crescimento desse tipo de aplicação no mercado, segundo o especialista da marca. Eficácia no controle de cinzas é outra característica apresentada pelo novo óleo lubrificante, o que proporciona tolerar maior quantidade do contaminante em suspensão. Além disso, o Extravida XV500 LD oferece controle de depósitos nos pistões, o que evita
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polimento das camisas ao mesmo tempo que diminui o consumo de óleo que o desgaste gera.
Mercado Atender demandas de marcado que tragam desempenho e cuidado com os motores é algo essencial para a YPF Brasil. Não à toa, a novidade da marca argentina reforça o peso da companhia no mercado nacional. Atualmente, a empresa de energia 4,4% de market share no setor de pesados. “Temos presença nacional por meio de um Canal de Distribuidor, que conta com 13 pontos espalhados pelo país. O Extravida XV500 LD passa a incorporar a nossa linha premium de veículos pesados”, acrescenta Giovanna Grassi, gerente de Marketing e Comunicações da marca. Sobre a YPF A YPF é a empresa líder em exploração e produção de hidrocarbonetos na Argentina. É a maior empresa do país e lidera o mercado de lubrificantes com 40% de market share. É também a 3ª maior petrolífera das Américas e soma mais de 1500 postos de combustíveis. Sua planta de lubrificantes, em La Plata, é uma das mais modernas da América, com excelência em qualidade e as certificações ISO 9001, 14001 e TS 16496. Atuando no Brasil desde 1998, a YPF tem de sede e fábrica em Diadema-SP e distribuidores nos principais centros consumidores do país. www.ypf.com.br. Agencia Contatto
A pastilha, desenvolvida com alta tecnologia, chega ao mercado de reposição e garante frenagem livre de vibrações, menos ruído e pó nas rodas DIVULGAÇÃO
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Cobreq lança pastilha de freio cerâmica para linha leve que proporciona conforto, cuidado e estabilidade
A Cobreq, marca da TMD Friction, uma empresa do grupo Nisshinbo, apresenta ao mercado a nova pastilha de freio Cobreq Cerâmica que atende veículos da linha leve, com foco em SUV’s, sedans médios e pickups, e chega trazendo inovação para o segmento automotivo. Elaborada com matérias-primas de alta qualidade para componentes cerâmicos, a peça garante a redução de ruído, menos pó nas rodas e uma frenagem livre de vibrações. Desenvolvida através de tecnologia avançada pela Cobreq, as pastilhas são ecológicas e apresentam diferenciais fundamentais e favoráveis para o dia a dia. Através do material cerâmico as pastilhas sofrem um desgaste diferenciado, produzindo menos sujeira nas rodas além de proporcionar uma experiência confortável e silenciosa, devido a baixa emissão de ruído. A estabilidade na frenagem e menor vibração contribuem para uma ótima experiência. "Procuramos sempre trazer melhorias e novidades para o mercado. A nova linha de pastilhas Cobreq Cerâmica oferece rodas limpas e menos ruídos, se destacando no mercado. Elas foram desenvolvidas com um material de qualidade superior justamente para oferecer ao consumidor uma vivência diferente, sempre prezando pelo conforto e pela segurança" afirma, Fábio Merighi Diretor de Vendas e Marketing da América do Sul da TMD Friction do Brasil. Outra característica oferecida pela pastilha é a capacidade de se manter estável, sem perder suas propriedades, e oferecer uma frenagem confortável. A linha foi desenvolvida mantendo os padrões e critérios rigorosos da TMD Friction relacionados à segurança do condutor além de passar por testes de qualidade, avaliação
de performance, ruídos durante a frenagem, durabilidade e conforto. "A pastilha é uma das peças mais importantes do sistema de freio, fundamental para garantir a segurança dos motoristas e passageiros. Nosso comprometimento é desenvolver produtos qualificados e inovadores e a pastilha de cerâmica chega para trazer conforto com a redução de ruído, cuidado e praticidade através das rodas limpas além de estabilidade, devido a capacidade de frenagem sem vibrações", reforça Raulincom Borges da Silva, coordenador de assistência técnica da TMD Friction do Brasil. Além disso, a pastilha Cobreq Cerâmica é ecológica, livre de substâncias e elementos nocivos à saúde, desenvolvida com um material de fricção inovador. Foram dois anos de pesquisas e avaliações até chegar ao produto final, alinhando performance, qualidade e segurança com soluções sustentáveis. "Muito além de complementar nosso portfólio de produtos, esse lançamento chega ao mercado com grandes novidades em todo o processo de desenvolvimento e comunicação da marca. Até as embalagens ganharam um novo conceito no mercado, através do QR code oferecemos informações extras sobre produtos além de facilitar o acesso às nossas plataformas. Nossa campanha vem para reforçar nosso compromisso com nosso público, mecânicos, vendedores e varejistas, oferecendo um produto eficiente e com uma qualidade excepcional baseada no conforto, cuidado e estabilidade", ressalta João Sampaio gerente de Marketing da TMD Friction do Brasil . Alfapress
DICAS TÉCNICAS DIVULGAÇÃO
Dicas para montagem e desmontagem da pastilha de freio Fiat Nova Strada, com e sem isolador de ruído
Fading nos freios: saiba como evitar
A pick-up Nova Fiat Strada, lançada esse ano, pertence à segunda geração de veículos da marca Fiat. Para atender a linha e o mercado de reposição, a Cobreq, marca da TMD Friction, uma empresa do grupo Nisshinbo, desenvolveu com alta tecnologia e exigentes requisitos de qualidade o jogo de pastilha de freio, disponível nas versões com e sem isolador de ruido, modelo N-772 e N-2129 respectivamente
Fading nos freios é o termo técnico usado quando o carro perde eficiência de frenagem devido ao superaquecimento das pastilhas e dos discos. Esse aumento da temperatura no sistema de freio pode acontecer por dois principais motivos, um deles é quando o veículo passa por trechos com descidas muito íngremes e/ou sequência de curvas muito curtas, que exigem o uso do freio com mais frequência e intensidade que o normal. Outro fator que pode levar ao fading é o fluido de freio, é preciso seguir corretamente a data de troca do componente, caso contrário ele perde suas propriedades e acaba prejudicando a frenagem do veículo. Segundo o coordenador de assistência técnica da TMD Friction do Brasil, Raulincom Borges da Silva, a melhor forma de evitar o fading dos freios e consequentemente os acidentes é através das boas práticas de direção. “Para evitar que o sistema de freio atinja uma alta temperatura e acabe perdendo sua eficiência é necessário tomar uma série de cuidados, tanto na forma de conduzir o carro quanto na revisão do veículo. Tomar a devida precaução faz toda a diferença no trânsito e proporciona segurança para o condutor, passageiro e pedestre”. Para evitar que essa falha aconteça, o Raulincom preparou algumas dicas que ajudam a preservar a peça. Confira.
Faça a manutenção do veículo regularmente A revisão do veículo precisa acontecer periodicamente, desta forma é possível checar todo o funcionamento do automóvel, assim como o sistema de freio, e identificar se é necessário realizar a troca de algum componente ou não.
Cuidado com os freios recém instalados Quando é feita a troca dos freios é necessário um tempo para o sistema se acomodar e assentar completamente os discos nas pastilhas. Nesse caso, é importante manter distância dos veículos que vão à frente e usar o freio com mais atenção.
Nas descidas, deixe o carro engatado As descidas exigem cuidado redobrado na condução do veículo. Abusar do freio em declives acaba sendo uma prática comum e errada entre os motoristas, afinal ela pode levar ao superaquecimento do sistema de freio. Nesse caso é apropriado manter o carro engatado e sempre usar o freio motor, dessa forma é possível evitar o fading. Cuidado com o excesso de peso Evite dirigir com excesso de peso no carro, quando isso acontece a eficiência do veículo acaba sendo prejudicada e pode comprometer a eficiência na frenagem. Procure sempre respeitar a capacidade máxima do veículo para evitar que isso aconteça e a condução seja segura, sem imprevistos. Alfapress Comunicações
"A pastilha de freio é uma das peças mais importantes de todo o sistema. É por isso que, além da qualidade do produto é essencial que a montagem e desmontagem da peça seja feita da forma correta, respeitando todas as etapas e detalhes recomendados, dessa forma é possível proporcionar uma experiência segura ao condutor. Desenvolvemos um material com essas dicas, justamente para facilitar o trabalho dos profissionais e também para garantir a melhor eficiência da pastilha", afirma Raulincom Borges da Silva, coordenador de assistência técnica da TMD Friction do Brasil.
Detalhes do freio
Como detectar desgaste de componentes de borracha do sistema de suspensão Coxins, buchas, batentes e coifas estão entre os itens que devem ser checados no momento da manutenção. Além dos pneus, diversos outros componentes do veículo são feitos de borracha e merecem especial atenção na hora da manutenção para que seja garantido o máximo de desempenho do automóvel e segurança no trânsito. “No sistema de suspensão, os coxins, itens fundamentais para amenizar as vibrações do motor, suportar impactos do chassi e outros, são confeccionados em borracha, sofrem fadiga e podem se romper”, comenta Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata, explicando que: “Ruídos provenientes da parte inferior do carro e vibrações no câmbio podem ser sinais de comprometimento dos coxins”. Buchas, além de absorver impactos, também evitam o atrito de ferro com ferro na suspensão. Podem ocasionar, além de ruídos, folgas na fixação. O mesmo acontece com os coxins dos amortecedores que tem a função de isolar a carroceria das vibrações e ruídos oriundos das imperfeições do solo. Outra peça, embora não seja de borracha na grande maioria dos carros, importante no sistema de suspensão e que deve estar sempre boas condições é o batente. “O componente ajuda a absorver impactos e
diminui as batidas de final de curso das molas, contribuindo para sua maior durabilidade”, ressalta. A coifa da junta homocinética também produzida em borracha pode ser danificada com o tempo de uso. “Graxa nas rodas e no para-lama pode ser indício de que a coifa rasgou”, alerta. Segundo o gerente, quando deteriorada pode comprometer toda a junta homocinética, provocando prejuízo bem maior ao motorista. Por isso, é importante analisar seu estado na hora da revisão já que a junta homocinética é responsável por transmitir a força gerada no motor para as rodas, sendo essencial para o veículo se locomover. Danificada, o carro para. A recomendação é ficar atento aos ruídos vindos da parte inferior do veículo e sempre checar, periodicamente, itens feitos de borracha, pois podem ressecar, rasgar e ter pequenas fissuras. É fundamental manter as peças de borracha do carro sempre em bom estado de conservação e o funcionamento adequado do veículo. “Realize a substituição sempre que necessário”, conclui. Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa
As pinças de freio, dos dois modelos de pastilha, possuem 2 pares de "molas de retorno" que são móveis e montadas por baixo. É necessário ter um cuidado redobrado com as molas durante o processo de montagem e desmontagem, afinal elas são responsáveis pelo retorno das pastilhas quando o freio não está acionado.
Desmontagem das pastilhas Para retirar as pastilhas é preciso fazer a remoção, de forma cuidadosa, da mola estabilizadora externa, soltar o pino deslizante e bascular a pinça, para ter acesso as pastilhas. Com habilidade e força, usando de preferência as duas mãos, é necessário desencaixar as "molas de retorno", puxando para o sentido do eixo. Depois disso é indicado retirar a pastilha externa e depois a interna.
Montagem das pastilhas Antes da montagem é preciso avaliar as condições gerais dos freios como limpeza, lubrificação, pinos deslizantes e borrachas, sempre com atenção às "molas de retorno", que não podem estar torcidas nem amassadas. Depois disso, no caso da pastilha N-772, remova os papéis protetores dos isoladores antirruído e instale a pastilha interna e externa. Já para as pastilhas N-2129, sem isolador de ruído, é só começar o processo de montagem na etapa de instalação interna e externa. Com o posicionamento e espaçamento ideal entre as pastilhas, encaixe as molas de retorno uma a uma. Por fim, retorne a pinça para a posição original, aperte o pino deslizante e instale a mola estabilizadora externa.
Resultado final Para um bom resultado final é importante manter atenção ao passo a passo e aos detalhes da montagem, são essas etapas que garantem a qualidade do serviço de instalação e o funcionamento do sistema de freio. Alfapress Comunicações
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