2ª EDIÇÃO
Resenha Descritiva Genealógica Desde o séc. XVII O Autor JOSÉ GAMEIRO
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Capa: Palacete Família Roquette – séc. XIX
Luís Ferreira Roquette – 1º Barão de Salvaterra
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Casa Brasonada desde o sĂŠc. XVIII
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“Brasão de Armas: Do barão de Salvaterra de Magos: esquartelado, no 1º Freire, no 2º Serra, no 3º Melo e no 4º Pestana”.
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Ramos GenealĂłgicos: Ferreira Roquette, Mellos, Pestanas, Mattos, Britos, Seabras Burlamachi Marecos, De Roure, Viana e CorrĂŞa Sampaio e Rocha e Mello
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A ANTIGA FAMILIA FERREIRA ROQUETTE E BRITO SEABRA EM SALVATERRA DE MAGOS Séc. XVII *Resenha Genealógica Descritiva* ************** - Editor: Gameiro, José Rodrigues - Autor: Gameiro, José - Edição: Formato Papel A 5 * Edição PDF – Salvaterra de Magos: 2120-059 * Rua Padre Cruz,64-1º
Blogue: “http//:www.historiadesalvaterra.blogs.sapo.pt” ********* O Autor, não segue o Acordo Ortográfico de 1990
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Em 1999, como colaborador do Jornal Vale do Tejo – JVT, sediado nesta vila de Salvaterra de Magos, e tendo responsabilidades no seu corpo de redacção, estava interessado em escrever uns artigos sobre algumas famílias brasonadas mais antigas de Salvaterra de Magos. Além da família Costa Freire, com carta régia passada em Maio de 1748, em que é reconhecida e brasonada, através de António da Costa Freire, recebendo o grau de cavaleiro da Ordem de Cristo. Sabia-se que na genealogia dos Ferreira Roquette, cruzavam-se de inicio pelo menos duas outras; Brito e Seabra, que depois se estendeu aos Burlamachi Marecos, De Roure, Viana e Corrêa.
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Numa pesquisa no Arquivo da Torre do Tombo, colecção de documentos Séc. XVIII, D. Manuel I, sobre os judeus Sefarditas (Cristãos Novos), de nome Brito, não foram encontrados deportados para Marrocos e Brasil, apenas se encontra gente com este apelido , na Holanda, em 1616, quando da Diáspora do judaísmo português para aquele novo pais da Europa. Em Portugal, apenas consta um Francisco Temóteo da Silva Brito, de Salvaterra de Magos, séc. XVIII (1740-1822), que teve larga descendência, dando nome a ramos; Brito Seabra e Brito da Silva Correia. Estes últimos muito conhecidos na vizinha vila de Benavente, enquanto os Seabras, estiveram radicados em Valada, onde possuíam Palacete. Já em 1993, tinha estado junto de D. Teresa da Assunção Correia Ferreira Roquette (Rocha e Melo), pessoa muito conhecida em Salvaterra, por D. Teresa
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Rocha e Melo, moradora no antigo Palacete da sua família – Roquette. Com a solicitude que já me habituara em outros contactos colocou à minha disposição acervos da família, bem como os alvarás reais, que deram origem ao aparecimento do título de Barão, ao seu bisavô – Luís Ferreira Roquette. Com as suas informações, e cópias de alguns documentos, fiz um pequeno texto do início da sua genealogia, que vem do séc. XVII, e foi publicado no JVT. Como tinha já em meu poder um livro, de um estudo de António José Seabra/ ou António Correia de Sampaio Seabra, descendente do ramo genealógico Seabra, sediado durante séculos, em Valada do Ribatejo, sendo um trabalho familiar traduz o empenho do seu autor, concluído em 1992. As pesquisas levaram-no à origem do nome Seabra em Portugal. Para esta edição, tinha eu, dado o meu contributo ao autor, com informes
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guardados no meu role de documentos. Aproveitei e ofereci também dados existentes, sobre a avenida construída nesta vila, em 1893, que recebeu o topónimo de José Luís de Brito Seabra. A recompensa que recebi pelo contributo dado, foi um grande retrato deste, com moldura, que existia nas paredes do Palacete da família em Valada do Ribatejo, depressa o ofereci à Biblioteca Municipal. Uma outra família – Os Conde de Almada, brasonados em 1793, tinham em Salvaterra, um Palacete (Casa de Campo), com o decorrer dos tempos chegou a estar na posse da família Roquette, sendo agora pertença de particulares. Quanto à presença da família Monte Real, em Salvaterra de Magos, verifica-se quando estava a decorrer três décadas do séc. XX, e fazendo fé em algumas informações publicadas à época, dizem-nos que a casa apalaçada, e propriedades
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urbanas e agrícolas, no concelho, foram entregues pela família de José Luiz Brito Seabra, ao I Conde Monte Real – Artur Porto de Melo e Faro, em pagamento de uma situação de litigio financeiro. Também em Muge, neste concelho de Salvaterra, existe a excelsa família Cadaval, desde o séc. XVII. A família do Barão de Salvaterra, sendo antiga nesta terra, começa com a chegada em 1689, de José Roquette da Silva, a esta vila. Sendo neto de Claudé de La Roquette, nasceu no termo de Alenquer, veio desempenhar o cargo de Almoxarife da Casa do Infantado em Salvaterra, e aqui casou. Os Roquettes, nesta terra da Lezíria, junto ao Tejo, começam a granjear posição social progressivamente, e no séc. XIX, um 5º neto de José Roquette da Silva, de nome: Luís Ferreira Roquette, foi reconhecido e agraciado com uma mercê de El-rey D. Luís, com o titulo de Barão.
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Em Fevereiro de 2014, não deixei de publicar on-line uma edição destes Apontamentos, na esperança que não se perdessem, tendo utilizado algumas notas inseridas sobre este costado familiar, pela Revista/Jornal “A Hora” edição de 1939. Chegada a vez de fazer uma segunda edição, revista e ampliada, não deixo de aqui incluir alguns detalhes, que retirei do brilhante trabalho de investigação, do conceituado Genealogista; José EspadaFeyo, que publicou nas redes sociais, algumas das suas pesquisas, sobre esta genealogia descendente do Barão de Salvaterra, e com simpatia endossou a Vera Roquette -Vera Pimenta de Roure Roquette (Lisboa – 1962). 01.Jan.2018 José Gameiro
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I A Origem da Genealogia Roquette em Portugal 0 – Claudé de La Roquette, nasceu em Paris no ano de 1619 - Era filho de Leon de La Roquette e de Bárbara Dum, talvez de nacionalidade inglesa? Tendo chegado a Portugal, era Sargento e veio a casar com Catarina Manique, filha de Bartolomeu Manique e de Bárbara Fialho, de quem nasceram dois filhos. 1- Leonardo Francisco Roquette da Silva e João Roquette. Tendo ficado viúvo, voltou a casar com Maria Grácia de Oliveira e Silva, de quem nasceram sete filhos: ****** * Nota: Claude de La Roquette casou pela 1ª vez em Portugal em 21/12/1649 com Catarina Manique natural da Freguesia de São Paulo da cidade de Lisboa. O casamento realizou-se
16 na capela do Convento de Nossa Senhora do Bom Sucesso, bem perto da Torre de Belém, onde Claudé de La Roquette era sargento à época. *Deste casamento nasceram dois filhos. - Do 2º Casamento c/ Maria Grácia de Oliveira e Silva, nasceram 7 filhos * Leonardo Francisco Roquette da Silva, poderá ter ido buscar o SILVA, à madrasta que poderá com ela ter vivido, uma vez que ficou órfão de mãe aos 8 anos de idade.
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1.1- José Roquette da Silva – filho de Leonardo, veio para Salvaterra de Magos, era Almoxarife do Infante D. Francisco, e aqui casou em 1716, com D. Ana Luísa Pestana de Mattos, filha de; José Pestana de Mattos, que tinha casado com sua prima; D. Ignácia Thereza de Mattos, cuja famílias eram credenciadas na governação desta vila. * Filhos: 1.1.1 José Roquette Pestana de Matos 06.07.1724 - Casou com Ana Silvéria de Figueiredo da Fonseca e Costa 1.1.2 Mariana Bárbara Roquette Pestana de Matos - bp 22.07.1726 - Casou com Manuel Ferreira de Carvalho 1.1.3 Francisco Roquette Pestana de Matos - Casou com Luzia Pessoa Costa Carvalho Mialheiro
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1.1.4 Antónia Roquette Pestana de Matos *bt 17.10.1734 - Casou com Cláudio António da Costa Freire*Joaquina Roquette Pestana de Matos 1.1.5 João de Melo Pestana Travassos (3º Avô do Primeiro Barão de Salvaterra)
* Recebeu, em 1745, o título de fidalguia em forma de Brasão Honorifico, em Carta de Armas, concedido a 3 de Junho, pelo rei D. João V 1.6 António de Carvalho Roquette Pestana, casou c/ Ritta Leonor Barreto de Melo Pestana Travassos * (Salvaterra de Magos, 07.02. de 1791 - ?) *Pai de Luiz Ferreira Roquette (Melo Travassos) 1.7 Luis Ferreira Roquette (de Melo Travassos) – 19.04.1823 - 1884 (1º barão de Salvaterra de Magos)
Em 1870, recebeu do rei D. Luiz I, através do Dec. Lei de 29 de Agosto, o título de Barão de Salvaterra de Magos, que juntou ao já possuído: Fidalgo da Casa Real, recebido por herança * Foi Comendador
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das Ordens de Nossa Senhora da Conceição e de Isabel a Católica*.* Casou com Maria Isabel de Magalhães, que usou o título: Baronesa de Salvaterra. Sendo grande proprietário rural e agrícola, fazia grande lavoura, e era um respeitado agricultor * Foi um grande benemérito * Foi presidente das Câmaras Municipais de Salvaterra de Magos e Benavente * ************ ********************* Casou em Lisboa, São Julião, a 7 de Agosto de 1848 com Maria Isabel de Magalhães e Araújo (Lisboa, Santa Justa, 8 de Agosto/Setembro de 1830 - ?), filha de Domingos José/João de Magalhães e Araújo, Senhor da Casa da Devezinha, na Bobadela, em Pedraça, Cabeceiras de Basto, e de sua mulher Maria Augusta de Carvalho, com geração, da qual o quinto filho casou com a filha herdeira da 2.ª Viscondessa da Fonte Boa. ***********
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1.8 -José Ferreira Roquette, (N ? * Faleceu 1914),
*Sucedeu a seu pai, na posse da casa, e do titulo de: 2º Barão de Salvaterra * Dedicando-se à agricultura, especialmente à vinha em grande escala, era por vezes consultado pelos professores do Instituo de Agronomia.
1.9 Luiz Ferreira Roquette (Engenheiro – Agrónomo) (N ? – F 1936)
Tal como os seus antecessores, dedicou-se também à agricultura e administração da opulenta Casa do Barão de Salvaterra * Foi durante cerca de 30 anos AdministradorDelegado da União de Vinicultores de Portugal * Foi presidente da Câmara de Salvaterra, sua terra natal, de 1933-1935 1.10 Alvaro Ferreira Roquette (N 6 abril 1861 – F ?)
*Filho de Luís Ferreira Roquette (1.º Barão de Salvaterra), e de Maria Isabel de Magalhães de Araújo, irmão de José
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Ferreira Roquette *Casou com: Cristina Burlamachi Marecos de Seabra *Pai de Maria Isabel Seabra Ferreira Roquette* Maria da Conceição Burlamachi Marecos de Seabra Roquette *Luís José de Seabra Ferreira Roquette, 3.º visconde da Fonte Boa e José Luís de Seabra Ferreira Roquette ****** ****** Nesta época a Casa do Barão de Salvaterra – família Roquette, possuía importantes propriedade Urbanas e Agrícolas em Salvaterra como: Quintas de Santa Maria, S. José, Sesmarias * Pinhal dos Morros, Alagoa das Eiras, Corte de Frecho e Boca da Goiva * Em Benavente, possuía a Salema ***** *******
1.11 - José Manuel Viana Ferreira Roquette; * N 25.2.1886, em Santa Isabel/Lisboa * F 30.11.1946
*Filho de João Ferreira Roquette, sobrinho de Luiz Roquette, por este não ter deixado descendência, passou a ser o representante do titulo de Barão da família * Casou com D. Maria Leonor Corrêa da Silva Sampaio (16.11.1887- 1944) *Bpt 27.11.1887 na Igreja de Nossa Senhora da Assunção em
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Cascais, tendo falecido a 19.III.1944 na Lapa, em Lisboa* filha de Pedro Correia da Silva Sampaio (1855-1915), senhor do Solar da Quinta do Ouriço em Castelo Novo e irmão de António Pedro Manuel Correia da Silva Sampaio (1853-1921), 1.º visconde de Castelo Novo * Casou a 25-V1914 em Cascais com JOSÉ VIANA FERREIRA ROQUETTE (1886-1946),
engenheiro Civil e de Minas, senhor da Casa Roquette em Salvaterra de Magos, o qual nasceu a 25.II.1886 na freguesia de Santa Isabel em Lisboa, cidade onde residiu na Calçada das Necessidades, tendo falecido a 30-XI-1946 na freguesia da Lapa; * Pai de: Maria Leonor Correia Ferreira Roquette (1917-1995) e mais 4 filhos.
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* Após a sua morte, o título de Barão de Salvaterra, passou para um seu irmão, e com a morte deste, é titular a sua filha mais velha. ************ Foi este casal que deu o seu nome à Casa Sampaio Roquette de Castelo Novo, por esta lhe ter pertencido. Tiveram pelo menos 5 filhos, quatro deles com geração que seguiu os apelidos
FERREIRA ROQUETTE, VARENNES DE MENDONÇA, CORREIA DA SILVA (viscondes de Paço de Arcos), MATOS CHAVES, e por fim TAVARES FESTAS os
quais foram os herdeiros desta casa * Entre estes cinco filhos, a sucessora na posse da Casa Sampaio Roquette foi D. Maria Leonor Correia Ferreira Roquete (1917-1995) que nasceu na freguesia da Lapa, em Lisboa, cidade onde faleceu na freguesia de Santa Maria dos Olivais. ****************** Filhos: *1.º – Manuel Roquette Tavares Festas: (n. 1945) que foi o herdeiro da Casa Sampaio Roquette, licenciado em Engenharia Mecânica pelo IST de Lisboa, nasceu a 6-IV-1945 em Lisboa, cidade onde casou na Igreja da Memória com D. LUISA MARIA FORTINHO DE SALDANHA E GOUVEIA, filha de João Pedro de Almada Saldanha Quadros e Gouveia (n. 1916), natural da Guarda. Tiveram geração. *2.º – Maria Leonor Roquette Tavares Festas (n. 1952) que nasceu a 9-XII-1952 em Lisboa, casou a 1-I-1981 com José Eduardo de Amorim Ferreira Franco (n. 1954), nascido a 18-II-1952 na freguesia de São Cristóvão e São Lourenço em Lisboa. Tiveram geração.
23 *3.º – Alexandre Roquette Tavares Festas (n. 1958), licenciado em Ciências Históricas pela U.L. de Lisboa, diplomata de carreira, nasceu a 11-III-1958 em Luanda, Angola, tendo casado a 11-IX-1956 na freguesia das Mercês em Lisboa com D. Maria Helena Abreu de Azavedo Malheiro (n. 1956), licenciada e mestre em Literatura Comparada pela Universidade de Paris III, Sorbonne-Nouvelle, doutorada em Literatura Portuguesa pela Universidade Aberta, nascida a 22-IX1956 na freguesia da Sé em Lamego, filha de Afonso Henriques da Fonseca de Azeredo Malheiro (n. 1927), licenciado em Direito, diplomata, nascido em 9-XI-1927 em Cambres, Lamego, e de sua mulher D. Maria Helena de Figueiredo Carmona Abreu Lopes (n. 1930), licenciada em Direito, nascida a 19-X-1930. Divorciados em 1994, tiveram geração.
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1.12 Dr. António Viana Ferreira Roquette; N e F em Lisboa, Santa Isabel (29.01 .1884 -29.04 .1944) *Filho de: José Ferreira Roquette e de
Sebastiana Cândida Viana da Silva Carvalho (1845-1937 * Casou com D. MARIA LEONOR CORREIA DA SILVA DE SAMPAIO DE MELO E CASTRO (1883-1913), prima da mulher do seu irmão José Manuel Viana Ferreira Roquette * O Casamento foi celebrado no ano de 1910 com uma bisneta – Francisco Correia e D.
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Maria Leonor (1833-1855) *Este casamento, celebrou-se a 1.X.1910 em Escalos de Cima nas primeiras núpcias de natural de Lisboa* Não houve geração deste casamento*Bacharel formado em direito, em Coimbra * Sucedeu a seu irmão Luiz, na administração da casa agrícola da família *Irmãos: João Viana Ferreira Roquette * José Manuel Viana Ferreira Roquette * Maria Clara Viana Ferreira Roquette * Foi presidente da Câmara de Salvaterra em 1936/1938 *
******* dedicou-se à advocacia na Metrópole e também exerceu em Moçambique, cerca de 20 anos * Em Quelimane, teve as funções de Delegado do Ministério Público e Conservador do Registo Predial *Fez parte do antigo Conselho do Governo, como Vogal * Foi também Vogal do Tribunal Administrativo, Fiscal e Contas * Ao longo da sua permanência em Moçambique, exerceu muitos outros cargos públicos * Regressou em 1936, quando do falecimento do seu irmão Luiz Ferreira Roquette, para o substituir na Casa da família.
25 * Por ter desempenhado vários cargos públicos e políticos, o município de Salvaterra, atribuiu o seu topónimo a uma artéria da vila.
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1.13 José Luís de Seabra Ferreira Roquette Data de Nasc.27 Maio 1900 - Salvaterra de Magos * Data Falec. Lisboa,
*Filho de Álvaro Ferreira Roquette e Cristina Burlamachi Marecos de Seabra * Casou com Maria da Graça O' Neill van Zeller de Roure *Irmão de Maria Isabel Seabra Ferreira Roquette* Maria da Conceição Burlamachi Marecos de Seabra Roquette * Luís José de Seabra Ferreira Roquette, 3.º visconde da Fonte Boa * Presidente da Câmara de Salvaterra, em 1935/37, e 1954/1957
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*********** Filhos: *Álvaro José de Roure Ferreira Roquette * 12.04.1921+ Maria Luisa da Camara d' Orey *Maria de Lourdes de Roure Roquette * 28.07.1927 + Álvaro Cortes de Morais *José Luis de Roure Ferreira Roquette * 06.12.1930 + Maria de Lourdes Domingues Krus *Eduardo de Roure Roquette * 17.03.1932 + Maria da Conceição de Menezes Montenegro Correia *Salvador de Roure Roquette * 25.10.1933 + Susana dos Santos Dias Horta *João de Roure Roquette * 21.12.1934 + Maria da Graça da Veiga Pinto Teixeira *António de Roure Ferreira Roquette * 01.10.1936 + Maria do Carmo Quaresma Vinhas Cabrita + Maria Luisa do Amaral Anahory *Teresa de Jesus de Roure Ferreira Roquette * 06.04.1940 + José Manuel da Veiga Pinto Teixeira **************
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1.14 Maria Teresa de Assunção Correia Ferreira Roquette (Rocha e Mello), nasceu em Cascais, 15.08.1929 *Casada com João Maria de Vilhena Rocha e Mello; nascido em São Félix da Marinha, Praia da Granja (Vila Nova Gaia), 28.08.1925 , faleceu em Braga (Guimarães), em 28.09.1979, com 54 anos de idade. Filhos: *1.14.1 -Maria Leonor Roquette Rocha e Mello, Nasc. em 17.08.1957 *1.14.2 - Maria isabel Roquette Rocha e Mello), Nasc. em 31/10/1958 *1.14.3 -José Bento Roquette Rocha e Mello, Nasc. em 14.09.1960 *1.14.4 -João Maria Roquette Rocha e Mello, Nasc. em 15.09.1962 *1.14.5 - Maria Teresa Roquette Rocha e Mello, Nasc. em 04.05.1964 *1.14.6 - Inês Maria Roquette Rocha e Mello, Nasc. em 29.06.1965 *1.14.7 - Miguel Maria Roquette Rocha e Mello, Nasc. em 15.05.1974 Netos/ Filhos:
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*1.14.3.1 – Benedita Patacho de Matos Rocha e Mello, *1.14.3.2 - e João Maria Patacho de Matos Rocha e Mello, *1.14.4.1 - Pedro Maria Ramalho Rocha e Mello, *1.14.4.2 - Maria Teresa Ramalho Rocha e Mello, * 1.14.5.1 - Catarina Sydney Rocha e Mello Havens, *1.14.5.2 - Mariana Rocha e Mello Havens, *1.14.5.3 - William Tomás Rocha e Mello Havens, *1.14.6.1 - José Maria Rocha e Mello Raimundo, *1.14.6.2-Mónica Raimundo,
Rocha
e
Mello
*1.14.6.3 -Maria do Carmo Rocha e Mello Raimundo, * 1.14.7.1 - Francisco José Ramirez Rocha e Mello. *****************
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OUTROS RAMOS DA FAMILIA FERREIRA ROQUETTE
1 O José Roquette da Silva, nos primeiros anos do século XVIII, em virtude das suas funções, era o Almoxarife do Infante D. Francisco que passava a vida em Salvaterra, na caça. - José, casou com D. Ana Luísa Pestana de Matos em 25.07. 1716 -Tiveram os seguinte 5 filhos: 1.1 *José Roquette Pestana de Matos * 06.07.1724 - Casou com Ana Silvéria de Figueiredo da Fonseca e Costa 1.2 * Mariana Bárbara Roquette Pestana de Matos * bp 22.07.1726 - Casou com Manuel Ferreira de Carvalho
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1.3 * Francisco Roquette Pestana de Matos - Casou com Luzia Pessoa Costa Carvalho Mialheiro 1.4 * Antónia Roquette Pestana de Matos * bp 17.10.1734 - Casou com Cláudio António da Costa Freire 1.5 * Joaquina Roquette Pestana de Matos Nota: - O Ramo que dá Origem ao 1º Barão de Salvaterra: Descende da segunda filha D. Mariana Bárbara Roquette Pestana de Matos, que casou com Manuel Ferreira de Carvalho em 05.06.1747. - Tiveram um filho: Francisco Ferreira de Carvalho Roquette * bp 01.03.1759, que casou com sua prima direita, Maria Roquette Pestana de Matos em 20.06.1785 - Este casal teve dois filhos: 1.2.1 - Mariana Isabel Roquette Ferreira de Carvalho * c. 1780 Que casou com José Luis Timóteo da Silva e Brito
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1.2.2 - António Ferreira Roquette* 01.09.1787, que casou com Rita Leonor Mialheiro de Melo Travassos Filhos: 1.2.2.1 Maria Augusta Ferreira Roquette * 03/01/1814 - Casou com Joaquim Guilherme de Brito 1.2.2.2 –José Ferreira Roquette* 01/07/1815 - Casou com Maria Amália de Faria 1.2.2.4 Ana Adelaide de Melo Roquette * 26/10/1821*Casou com Francisco José Tavares 1.2.2.25 Luis Ferreira Roquette (de Melo Travassos) – 19.04.1823 - 1884 (1º barão de Salvaterra de Magos)
1.2.2.6 Francisco Ferreira Roquette *? 1824 - Casou com Maria Joana Roquette da Silva e Brito 1.2.2.7 Mariana Benedita de Melo Roquette * 05/01/1825 - Casou com Francisco José Monteiro Tavares 1.2.2.8 Rita de Melo Roquette * 21/01/1827 *Casou com António Maria Cau da Costa 1.2.2.9 Maria Ferreira Roquette 1.2.2.10 - Constança Ferreira Roquette
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II A Origem do Apelido Seabra “ Segundo a lenda, os Seabras procedem de D. Fernão Perez, que viveu cerca do ano 713, e defendeu dos moiros um lugar estreito, junto de Pueblo de Senabria, na Galiza, com umas correntes fechadas a candeado e um letreiro que dizia “non se abra”. Saindo vitorioso, o povo alegrou-se, repetindo muitas vezes: que se abra o cadeado. Neste dito teria tido o apelido. Parece porém mais provável que Seabra seja uma corrupção de Senabria, apelido que existe em Espanha. Parece que, dos Seabras da Galiza, passou a Portugal Mem Rodriguez de Senabria (que outros autores indicam como
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Fernão Garcia de Senabria), que tinha sido Mordomo-mor do Rei de Castela D. Pedro e, pela morte deste, se veio pôr ao serviço de D. Fernando de Portugal. Era, ou tinha sido, casado com D.Mayor Fernandez, filha de Fernão Rodriguezde Biedma, e acompanhavam-no dois filhos e duas filhas. Um dos filhos chamava-se Mem Seabra e o outro Diogo Seabra, ambos estiveram na tomada de Ceuta, e aí foram armados cavaleiros, sendo Diogo Seabra, alferes-mor do Infante D. Pedro. Nada se sabe sobre a sua descendência. Das suas irmãs, D. Elvira, casou com Pedro Anes da Nova, e o D. Teresa Fernandes Seabra, foi terceira mulher de Martim Dade, o Moço, alcaidemor de Santarém. Tiveram duas filhas, D. Maria Dada e D. Inês Dada, casadas respectivamente com Pedro Fernandes de Castro e Afonso Mendes. Ignora-se se houve descendência.
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A Mem Rodrigues e seus filhos foram feitas muitas mercês pelo Rei, entre elas as vilas de Feira na província da Beira e de Montalegre, em Trás-os-Montes. As armas des apelido são: de vermelho, com dois leões rompantes de oiro e, entre eles, um S coroado, tudo de oiro; bordadura de prata carregada de uma cadeia de negro fechada com um cadeado do mesmo, em ponta. Timbre: leão nascente de oiro com cadeado negro na garra. Entre os Seabras vindos da Galiza que acabamos de enumerar, tal como vêm em várias enciclopédias e no Armorial Lusitano, os Seabras que identificamos no Ribatejo, já no fim do século XVI, não foi possível estabelecer ligação. Que os Seabras de Salvaterra provinham dos Senabrias galegos, era tradição familiar; cremos que a mesma tradição e a mesma impossibilidade de identificar os antepassados que viveram obscuramente durante a segunda dinastia,
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existe nas várias familias de apelido Seabra do Norte, Centro e Sul do país. A comprovar porém a ligação há a carta de brasão passada a Pedro Seabra de Freitas, que voltaremos a referir, onde se lê que provou ser descendente por linha legítima da geração dos Syabras
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III Os Seabras de Salvaterra de Magos
A referência mais antiga que encontramos aos Seabras do Ribatejo diz respeito a Fernando Gomes Seabra que viveu em Vale Paraíso (concelho de Azambuja) no reinado de D. Sebastião, provavelmente pai de Paulo Fernandes Seabra (Cap III). Pela consulta dos assentos Paroquiais de Salvaterra de Magos, encontram-se muitos baptismos, casamentos e óbitos de Seabras, no fim do séc. XVI e princípio do XVII: Maria Seabra, casada com Diogo Martins, baptizou um filho a 24 de Maio de 1597; outra Maria Seabra, casada com Roque Dias, baptizou um filho António em
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1608, e uma filha Leonor em 1605; Álvaro Dias Seabra casou com Inês da Cunha, que faleceu em 1602, voltou a casar com Maria Oestana Cotta, em 1606. Tendo sido celebrante e padrinho de vários casamentos e baptismos, o Padre Francisco de Almeida Seabra, entre 1610 e 1640.
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IV Seabras - Ramo Masculino 1 - PAULO FERNANDES SEABRA, o primeiro a
quem pudemos identificar e estabelecer a descendência, nasceu em Vale do Paraíso, provavelmente filho de Fernando Gomes Seabra, que vivia em Vale do Paraíso, durante a regência do Cardeal D. Henrique. Casou no último quartel do século XVI, com Margarida Gomes de Freitas, natural de Coruche, e viveu em Salvaterra, onde lhe nasceram os seguintes filhos: 2 - ANTONIO FREITAS SEABRA, de quem
apenas sabemos ter vivido em Salvaterra, onde casou e ter sido padrinho de sua sobrinha, Isabel em 1617* Não identificamos descendência. 3 – Maria ……
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4 - FRANCISCO DE FREITAS SEABRA (ou Seabra
de Freitas), viveu em Salvaterra, e casou (entre 1610 e 1614), com Ana de Abreu Cotta, filha de Simão Dias de Valadares, e sua mulher Isabel Cotta Falcão, ambos naturais de Coruche. O genealogista Felgueiras Gayo, no título dos Cottas, menciona este casamento e informa que Francisco Seabra de Freitas (4) e seu pai; Paulo Fernandes Seabra (5) eram fidalgos cavaleiros da Casa Real Filhos: 4.1 - PEDRO SEABRA DE FREITAS, nasceu em
Salvaterra, em 1615. Casou em 1634, com Isabel Gomes, natural de Salvaterra, filha de Pedro Gomes, de Benavente, e de Domingas Alves, de Coruche. Celebrou o casamento, o Padre Francisco de Almeida Seabra. Foi familiar do Santo Ofício por carta de 1639. Como já referimos teve carta de brazão (2), datada de 29 de Junho
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1648: armas dos Seabras e habilitado para Abreus, Cottas, Freitas, e Valadares. 4.2 - MARIA, nascida em 1621, casou com
Gaspar Gonçalves Frade, com geração (extinta). 4.3 - CATARINA, nascida em 1623.
Filhos de Pedro Seabra de Freitas: 4.1.1 - ISABEL, nascida em 1641. Casou com
André Gonçalves. Sem geração/ou geração extinta. 4.1.2
-
SEBASTIÃO,
nascido
em 1649,
descendência ? 4 - FRANCISCO SEABRA DE FREITAS, nasceu em
Salvaterra, em 1643, e faleceu na mesma vila, em 1719, tendo casado em Salvaterra, a 27 de Novembro de 1670, com sua prima Isabel Cotta. Foi cavaleiro professo da Ordem de Cristo e confirmou a carta de brasão
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Filha: 4.2 - ISABEL COTTA SEABRA, casou com João
Gonçalves Veco, c.g. extinta.
*********** Nota: (1) Incluímos este dado com reservas, pois não encontramos outra referência ao facto. Nota: (2) Cartas de brasão coligidas e prefaciadas por António Machado e Faria Cabral, Edições Biblion. Lisboa 1986 –
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V Seabras de Salvaterra e Valada (Ramo Feminino) 5.1 - MARIA SEABRA, filha de Paulo Fernandes
Seabra e de sua mulher, Margarida Gomes de Freitas, nasceu em Salvaterra no fim do séc. XVI, e casou com Francisco de Carvalho, natural de Samora Correia. Filha: 5.1.1 - ISABEL SEABRA DE CARVALHO, nasceu
em Salvaterra em 1617, onde foi baptizada, sendo seu padrinho, seu tio António, como já referimos * Casou a 11 de Outubro de 1638, com Luís Pires, natural de Salvaterra, filho de Álvaro Pires, natural de Salvaterra, e de sua mulher, Maria Barrosa, natural de Alverca. Celebrou o casamento o Padre
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Francisco de Almeida Seabra, e foi seu padrinho, o primo Pedro Seabra de Freitas. Filhos: 5.1.1.1 - MANUEL, que nasceu em 1639 e
professou na Ordem Franciscana. 5.1.1.2 - LUÍS, nascido em 1649 5.1.1.3 - ÁLVARO, nascido em 1650 5.1.1.4 - ANDRÉ……… 5.1.1.5 - D. LUÍSA, apenas desta encontramos
descendência * nasceu em Salvaterra, em 1655, casou a 3 de Setembro de 1682, com Filipe Monteiro de Gouveia, capitão de Infantaria, já viúvo de D. Joana de Lima. Filipe era filho de João Rodrigues Perdigão e de sua mulher D. Francisca Pessoa de Gouveia, nascido em Montemor-o-Novo, em 1630 e falecido em Salvaterra por volta de 1685* Este Filipe Monteiro de Gouveia, tem uma biografia curiosa (e pouco recomendável) que vem narrada no
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processo de habilitação do neto – João Álvares Soeiro para familiar do Santo Ofício por um sobrinho de Filipe, António Monteiro Perdigão , que tinha sido ouvidor no Crato, e era Juiz em Lisboa. Segundo este depoimento, Filipe Monteiro Gouveia, casou com uma fulana “parrilha” (sic), contra vontade da família. Vendo-se desprezado pelos pais e parentes (o pai era Juiz) determinou deixála. E como ela o perseguisse “disparou uma pistola nos peitos e a matou” (sic). Alistouse em seguida, como simples soldado no Regimento da Beira, do Marquês das Minas, onde chegou a Capitão. Retirou-se depois para Salvaterra onde voltou a casar. Deste casamento houve apenas uma filha: Francisca – que segue: 1 - D. FRANCISCA SEABRA DE GOUVEIA, nasceu
em Salvaterra EM 1683, e faleceu na mesma vila a 12 de maio de 1730, tendo casado a 6 de Agosto de 1699, com
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Francisco Álvares Soeiro, que nasceu em Salvaterra em 1659, tendo falecido a 15 de Novembro de 1720. Era proprietário e lavrador em Salvaterra e filho de Luís Álvares Soeiro, por alcunha “o bode”, e de sua mulher Susana de Crasto, natural de Coruche. *2 - Luís Álvares Soeiro, era filho de Zuzarte Rodrigues, e de Maria Soeiro, e tinha um irmão; Manuel Roiz Soeiro, com a mesma alcunha de Bode, e casado com Clara de Matos, da qual se suspeitava ser Cristã-nova. ********** (3) - Atribuímos ou não o DOM às senhoras, conforme eram mencionadas em documentos da época.
*********** Não conseguimos mais informes sobre a família Álvares Soeiro. Encontramos referência a um Luís Álvares bode, que morreu em Salvaterra, em 1590, e a outro
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Francisco Álvares Soeiro, casado com Brites Leitoa (esta falecida em 1591, deixou vários legados pios). Francisco Álvares Soeiro (3), tinha dois irmãos; Luís, nascido em 1649 e Manuel, nascido em 1651, que sabemos se casaram e tiveram descendência. Francisco (3), casou aos 40 anos de idade, com D. Francisca Seabra, de 16 anos de idade, e tiveram numerosos filhos: 3.1 - SEBASTIANA, nascida em 1705 3.2 - FRANCISCO, nascido em 1708 3.3 - JOAQUIM, nascido em 1709 3.4 …….. Existe registo, está diluído ? 3.5 - PAULO, nascido em 1711 e falecido em
1715 3.6 - JOÃO ÁLVARES SOEIRO, nasceu em 1706
e foi baptizado em Salvaterra, sendo padrinho o Juiz João Ferreira Monteiro
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Mialheiro, e sua mulher D. Inácia de Siqueira. Em 1727, foi nomeado Almoxarife dos Reguengos de Valada, da Casa do Infantado e Juiz dos Direitos Reais, e mais tarde, cumulativamente Almoxarife de Castanheira e Povos. Em 1740, foi-lhe dado o ofício de Mestre de Valas e Tapadas de Valada e Alpampilher e, em 1746, o seu salário foi aumentado em dois moios de trigo anuais (ignoramos quanto era antes). Foi nomeado familiar do Santo Ofício por carta de 8 de Agosto de 1749; consta da respectiva habilitação sem limpo de sangue e geração, saber ler e escrever e ter rendimentos de trezentos a quatrocentos mil réis. Faleceu em 1763. Parece ter sido um homem dinâmico e empreendedor, como se confirma pelo facto de em 1758, o Infante D. Pedro ter feito mercês a seu filho, António José Seabra, em sua memória.
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Francisco Álvares Soeiro (3), casou com D. Júlia Maria Caetana, natural da freguesia de Orade, da vila de Aviz, filha de Luís Alves Rey, natural de Galveias, e de Maria Vaz, neta paterna de Francisco Borralho, e de Maria Rebela, naturais de Galveias, e neta materna de Manuel Francisco Fragoso, e de Maria Vaz, moradores na Herdade da Belçuçar (?) da freguesia de Montargil. Não descobrimos a razão porque não perpetuou nos três filhos; os apelidos Alves Soeiro. Dois têm o apelido Carvalho e um outro Seabra. A adopção do apelido Seabra, de sua mãe, pode justificar-se por se ter extinguido a linha masculina dos Seabras. Possivelmente terá herdado dos primos Seabra de Freitas, alguns bens e também a pedra de armas (que só bastantes anos mais tarde os seus descendentes puseram na casa de Vala), e chamou para o filho a representação da família.
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Não tivemos notícia dos filhos mais velhos, que parece não terem vivido em Valada. Filhos: 3.1 - LUÍS ANTÓNIO DE CARVALHO. 3.2 - FRANCISCO XAVIER DE CARVALHO. 3.3 - ANTÓNIO JOSÉ SEABRA, nasceu em
Valada em 1742 e faleceu em 1783, como já referimos foi-lhe feita mercê de cinco moios de trigo por ano, em recompensa dos serviços prestados por seu pai. Em 1760, foi nomeado Almoxarife de Valada, nos impedimentos de seu pai, e por morte deste em 1763, foi-lhe dado o cargo por três anos, sendo sucessivamente reconduzido no cargo. Em 1779, teve também carta de ofício de Mestre de Valas e Tapadas em Valada e Alpampilher. Em 2 de Janeiro de 1779, foi nomeado capitão-mor de ordenanças da vila de Muge. Casou a 8 de Dezembro de 1763,
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com D. Rita Leonor da Fonseca, nascida em Salvaterra, em 1740, filha de António da Fonseca e Costa, e de sua mulher D. Catarina de Sena Figueiredo, neta paterna de João Roiz da Fonseca, e de Ana da Costa, e neta materna de João Roiz de Figueiredo, e de Maria Sena, todos de Salvaterra de Magos. *António José Seabra, ao mudar-se de Salvaterra para Valada, foi habitar (segundo a tradição oral) a casa pertencente ao Infantado, (que ainda hoje existe e cremos pertencer à família Lopes), que tem pátio em frente, em tempos fechado por dois portões. Os portões desapareceram, pelo que o pátio é hoje serventia pública. Pensamos que foi este António José Seabra, mandou construir a casa (Palacete) de família Valada, embora não tenhamos conseguido, sabe mas mais !....
51 ********* ******** Nota: João Roiz da Fonseca e Ana da Costa, casaram em Salvaterra, em 1691, ele filho de Álvaro Roiz, e de ..... (ilegível), e ela de Manuel da Costa, e de Luiza Roiz. ******** *********
apurar a data exacta, em que foi construída. Apenas sabemos que os filhos já lá viviam na passagem do século XVIII – XIX. Filhos: nasceu em Salvaterra, em 1765, e faleceu em Valada. Era chamado, Morgado, embora não conste que houvesse morgadio vinculado. Foi grande entendido e apaixonado de toiros e cavalos. Parece que morreu solteiro e sem descendência. 3.4 - JOSÉ MARIA SEABRA,
3.5 - FRANCISCA LUDOVINA SEABRA 3.6 - VICENTE, nasceu em 1769 e professou
na Ordem Franciscana, onde tomou o nome de Frei “Pedro de Seabra”, segundo a tradição familiar, era também apaixonado da tauromaquia, e se tinha ocasião,
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montava a cavalo e picava toiros, mesmo com o hábito franciscano. 3.7 - MIGUEL, casou com D. Maria de Jesus
da Silva Lavareda, seguiu a carreira militar e faleceu em Valada, em 1824. nasceu em Salvaterra, em 1768 e faleceu em Valada, em 1 de Julho de 1826. 3.8 - JOÃO ALVES SEABRA,
Não sucedeu nos cargos de seu pai, após a morte deste (pois tinha apenas quinze anos). Em 1806, veio a ser nomeado Almoxarife e Juiz Executor dos Almoxarifados de Valada, Azinhaga e Foios, Administrador das Reais Manadas do Ribatejo, e Superintendente das Coudelarias. Em 1797 teve carta de Mestre de Tapadas e Valas de Valada, e Alpampilher. Em 1812, foi feito cavaleiro professo da Ordem de Cristo. Ao contrário do irmão, que parece ter sido apenas diletante, foi
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activo e empreendedor. Viveu sempre na casa de Valada, mas não conseguimos apurar (como anteriormente já referimos) se foi ele ou o pai que a mandou construir. Encontrámos escrituras de compras de casas contíguas – à casa nobre que já possuía – mas nada sobre a casa nobre (Palacete) da família. Comprou várias propriedades em Valada, e terá provavelmente vendido as que tinha herdado em Salvaterra. Não parece que o cargo de Almoxarife lhe permitisse prazer fortuna, pois segundo contas do almoxarifado, que nos chegaram às mãos, ganhava por ano três moios de trigo, dois moios de cevada e 12.000 réis. *Quando da primeira invasão francesa, ao saber que as tropas de Junot avançavam pelo Vale do Tejo, tomou a iniciativa de passar ao Alentejo com as manadas reais, em que superintendia, para evitar que caíssem nas mãos dos franceses. Estando
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ainda ausente, as tropas francesas passaram por Valada, comeram e beberam tudo o que havia para comer e beber, mas segundo me contaram (voz do povo), não roubaram mais nada. Era de tradição de família, que o General Junot, tinha pernoitado lá em casa. O que porém parece histórico, é que Junot se deslocou do Cartaxo a Lisboa num dia, não tendo tido, portanto ocasião de passar por Valada. Provavelmente terá sido qualquer destacamento (sabe-se que as tropas e Junot, desorganizadas e famintas, vinha completamente dispersas) e portanto terá sido outro oficial, General ou não, que pernoitou lá em casa.
*************** Nota à parte de transcrição: Existem escritos, que existiu um combate entre tropas francesas, e o povo de Salvaterra, tendo os salvaterrianos vencido o inimigo, que estava de passagem, nas duas margens do Tejo.
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João Alves Seabra, era profundamente miguelista e muito dedicado ao Infante, como de resto era a grande maioria da população desta vasta zona da Lezíria, junto ao Tejo. A minha avó Conceição, que tinha em pequena conhecido pessoas contemporâneas de D. Miguel, contava que “as primas velhas e solteironas”, que tinha em Salvaterra, e aquém chamava as “as primas-mores” – por serem filhas de um capitão-mor, gostavam de contar “deleitadas”, que sendo raparigas novas, corriam à janela do rés-do-chão da casa, ver passar o senhor Infante, que passava com o cavalo a passo, “estarrecidas” ficavam porque D. Miguel, parava o cavalo, e lhes dava a mão a beijar. Era de resto tradição, o povo contar, que este Infante gostava de Salvaterra, e não gostava das gentes de Benavente, (não apoiavam a sua
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causa), e passando por dentro da vila metia o cavalo a galope. João Alves Seabra (3.8), casou a primeira vez a 10 de Dezembro de 1792, com D. Bárbara Margarida da Silva Lavareda, filha do Alferes Manuel da Silva Lavareda, e de sua mulher D. Rosa Teresa Joaquina, naturais de Valada. Enviuvando, casou segunda vez, na Igreja de Nossa Senhora do Desterro, da vila de Azambuja, com D. Maria Rita Correia Cotrim, natural desta vila, filha de Félix Correia de Barros, e de sua mulher D. Maria Gertrudes Cotrim. Novamente viúvo, casou uma terceira vez, com a cunhada D. Genoveva Perpétua Correia Cotrim, que faleceu em Valada, em 9 de Novembro de 1847. Filhos do primeiro casamento: 3.8.1- D. MARIA JOSÉ SEABRA, faleceu solteira
em 1876.
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*Filhos do segundo casamento: 3.8.2 - D. MARIA GERTRUDES CORREIA SEABRA,
que faleceu solteira, por 1870. 3.8.3 - D. RITA GENOVEVA CORREIA SEABRA,
nasceu a 21 de Julho de 1802, casou com seu primo João Manuel Corrêa de Barros, natural de Azambuja e faleceu em Valada, em 1884. Do casamento nasceu uma filha – Maria Rita Corrêa Seabra, que faleceu solteira por 1865. 3.8.4 - JOSÉ MARIA SEABRA, nasceu em 1806,
faleceu em 1819. 3.8.5 - JOÃO JACINTO SEABRA, nasceu em
Valada, em Agosto de 1799, e faleceu em Salvaterra, em 1845. Foi lavrador e proprietário. Sucedeu a seu pai no Almoxarifado de Valada, da Casa do Infantado, que exerceu até à extinção desta, e no cargo de Superintendente das Coudelarias, que desempenhou até morrer.
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Para ambos os cargos foi nomeado por supervivência de seu pai. Não deve ter sido propriamente um homem rico, pois as propriedades de seu pai tinham sido divididas com as três irmãs. Deixou fama de ter sido um belo homem, querido das damas. Casou em 1844, já com 45 anos, com D. Maria Joana Roquette (4) da Silva e Brito, natural de Benavente. Do casamento, nasceu José Luís de Brito Seabra. Voltando a Maria Joana a enviuvar, esta casou com seu primo: Francisco Ferreira Roquette, de quem teve uma filha. D. Rita da Ascensão de Brito Roquette (5), viveu entre (1854-1919), esta veio a casar com Francisco de Almeida Cardoso de Albuquerque, 1º Conde de Mangualde.
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Nota do Autor: Em 1964, os jovens escuteiros do Agrupamento recém criado em Salvaterra, limpavam o terreno anexo à antiga capela real. Entre as “velhas ervas” encontraram dois Jazigos em pedra, e algumas pedras tumulares – estavam devolutos. Aquele espaço tinha sido um cemitério antes da construção do camposanto público da freguesia de Salvaterra.
Jazigo da Família Silva Brito
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INSCRIÇÕES NO JAZIGO DE PEDRA
No Terreno do Antigo Cemitério da Capela Real – Antes foi Picadeiro do Paço da Vila Salvaterra de Magos FRENTE
D. Maria Joanna da Silva e Brito Mandou Erigir à saudoza Memória de Seus Queridos Pai e Esposo no Anno 1858 LADO DIREITO Aqui jaz João Jacinto Seabra Falecido A 5 de Novembro 1845 Tendo 47 Annos d` Edade CIMA Aqui jaz Joze Luiz da Silva Brito Falecido A 5 de 31 Julho de 1853 Fazendo 75 Annos d` Edade BAIXO Aqui Jaz Francisco Ferreira Roquette Falecido A 13 d`Abril de 1854 Tendo 45 Annos d` Edade
**************************** * Cópia feita em 1995.03.22 – Por José Gameiro *****************************
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Já no séculos XVIII, aquele terreno tinha sido usado como picadeiro real – anexo ao paço da vila. Fernando de Almeida Cardoso de Albuquerque (6), 2º Conde de Mangualde (1874-1932), casou com D. Maria Teresa de Sousa Botelho e Melo, herdeira dos títulos de Condessa de Vila real e de Melo, com geração! *D. Maria Joana (7), nascida em 1875, casou com D. João da Costa de Sousa de Macedo. Conde de Estarreja, c.g. *D. Maria Cândida (8), casou com José Maurício Correia Henriques, Conde de Seisal, c.g. 3.8.5.1 - JOSÉ LUIS DE BRITO SEABRA, nasceu
em Salvaterra de Magos, a 30 de Agosto de 1845, faleceu em Valada do Ribatejo, a 27 de Julho de 1893. Filho do 3º casamento de João Jacinto Seabra e de Maria Joana Roquette da Silva e Brito.
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Esta, enviuvando, veio a casar com seu primo, Francisco Ferreira Roquette, vivendo numa bonita casa apalaçada em Salvaterra, aí criou o filho José Luís, que foi lavrador, ganadero, presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, e membro da Junta Geral do Distrito de Santarém. Foi sócio fundador do Real Club Tauromachico Portuguez – fundado em 23 de Fevereiro de 1892. José Luís de Brito Seabra, casou a primeira vez, com D. Maria Vitória Burlamachi Marecos (1848-1875)
Viscondessa da Fonte Boa, filha única de – Joaquim Augusto Burlamachi Marecos, 1º Visconde da Fonte Boa (1805-1857), e de sua mulher, a Viscondessa D. Maria Henriqueta de S. Romão Botelho da Cunha Rebelo (1826-?) de quem enviuvou e teve descendência.
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Casou a segunda vez, a 7 de Julho de 1879, na Igreja Paroquial de Santos-oVelho, com sua prima D. Maria da Conceição Sequeira Seabra . A Casa solarenga e algumas propriedades da família, no inicio do séc. XX, passam para a posse de Artur Melo e Faro, 1º Conde de Monte Real (titulo nobiliárquico criado e concedido pelo Rei D. Carlos I), por Decreto de 21 de Outubro de 1907.
Casa Solarenga – II Conde Monte Real -1995
Este era donatário de alguns compromissos financeiros, que não foram satisfeitos pela família de José Luís Seabra.
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Filha: 3.8.5.1.1 -do primeiro casamento; C/ D. Maria Vitória Burlamachi Marecos 3.8.5.1.2 - D. CRISTINA BURLAMACHI MARECOS DE SEABRA, nasceu a 15 de Novembro de
1866 e faleceu em Lisboa a 27 de Dezembro de 1941. Foi herdeira do titulo de Viscondessa da Fonte Boa e casou com seu primo Álvaro Ferreira Roquette, filho de Luís Ferreira Roquette, 1º Barão de Salvaterra de Magos, e de sua mulher a Baronesa,D. Maria Isabel de Magalhães. Filhos: 3.8.5.1.3 - D. MARIA DA CONCEIÇÃO SEABRA ROQUETTE, casou com Manuel de Melo
Campelo, engenheiro, filho de José de Melo Campelo e de sua mulher, D. Maria Isabel da Gama Machado. C.g. 3.8.5.1.4
-
LUIS
JOSÉ
SEABRA
FERREIRA
ROQUETTE, 3º Visconde da Fonte Boa,
engenheiro, casou com D. Maria Ó Neil Van
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Zeller de Roure, filha de Robert Ó Neil de Roure, e de sua mulher D. Pauline Joséphine Van Zeller. C.g. 3.8.5.1.5
-
JOSE
LUIS
SEABRA
FERREIRA
ROQUETTE, casou com D. Maria da Graça Ó
Neil van Zeller de Roure, irmã de sua cunhada Maria Ó Neil, C.g. 3.8.5.1.6 – D. MARIA ISABEL SEABRA FERREIRA ROQUETTE, casou com João Manuel de
Sousa Bastos. Cirurgião urologista dos HCL, filhos de Henrique Bastos (cirurgião dos HCL), e de sua mulher D. Maria Manuela Formigal de Sousa. C.g. 3.8.5.1.7 – ANTÓNIO, faleceu solteiro 3.8.5.1.8 - JOÃO JACINTO SEABRA FERREIRA
casou com D. Manuela Mouzinho de Albuquerque d`Orey, filha de José Manuel Albuquerque d`Orey e de sua mulher, D. Fernanda de Almeida. C.g ROQUETTE,
Filhos do segundo Casamento: Com Maria Conceição Sequeira Seabra
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3.8.5.1.9 - D. MARIA INÊS SEABRA, nasceu em
Salvaterra, a 11 de Maio de 1880, e faleceu em Lisboa a 2 de Setembro de 1936. Casou com D. Vicente de Paula da Câmara (18781923), médico, filho de D. João Gonçalves Zarco da Câmara (o eminente escritor e dramaturgo D. João da Câmara) e de sua mulher D. Eugénia de Mello Breyner. Filhos: 3.8.5.1.9.1 – D. JOÃO LUÍS SEABRA DA CÃMARA,
nasceu e faleceu em Lisboa, tendo casado a primeira vez com D. Maria Edite do Carmo de Noronha, filha de D. António Maria de Sales de Noronha, e de sua mulher, D. Maria Carlota Appleton de Noronha Cordeiro Feio. Teve descendência. *Casou segunda vez com D. Maria Cristina da Costa Maya, filha de Delfim Maya, e de sua mulher D. Augusta Gustava Peyle da Costa.
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3.8.5.1.9.2 – D. MARIA DA CONCEIÇÃO SEABRA DA CÂMARA, nasceu e faleceu em Lisboa,
tendo sida com D. António Eliseu de Portugal e Castro, (engenheiro químico), filho de D. António de Portugal (Vimioso), e de sua mulher, a Baronesa de S. Cosme. S.g. 3.8.5.1.9.3 – D. MARIA EMILIA SEABRA DA CÂMARA, Nasceu em Lisboa, e casou com D.
José da Silva Telo de Noronha, Conde de Povolide, filho dos 6º(s) Marqueses de Vagos. 3.8.5.1.9.4 - D. MARIA MARGARIDA SEABRA,
nasceu em Vala da em 1893 e faleceu em Lisboa em 1939. Casou com João Francisco Reboredo de Oliveira, Visconde do Tojal, e de sua mulher a Viscondessa D. Sofia Isabel Reboredo. Teve filhos: 3.8.5.1.9.5 - JOÃO JACINTO SEABRA, engenheiro
agrónomo, proprietário e lavrador, nasceu em Salvaterra, a 27 de Março de 1885, e faleceu em Valada a 24 de Setembro de
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1944. Foi vice-Presidente da Junta Nacional do Vinho, Director da Associação Central da Agricultura Portuguesa e Procurador à Câmara Corporativa. Casou com D. Mariana Corrêa de Sampaio Melo e Castro, em 20 de Junho de 1906. Esta nasceu em Lisboa a 16 de Agosto de 1886 e faleceu em Lisboa a 24 de Março de 1961. Casou a 20 de Junho de 1906, na Capela dos Condes de Castro Martim, em Xabregas, com D. Mariana Corrêa de Sampaio Melo Castro, que nasceu em Lisboa a 16 de Agosto de 1886, e faleceu em Lisboa, a 24 de Março de 1961 Filhos: De D. Maria Margarida Seabra 3.8.5.1.9.4.1
– JOÃO VICENTE SEABRA DE
OLIVEIRA, nasceu em Lisboa a 20 de Janeiro
de 1919 e faleceu em Lisboa. 3.8.5.1.9.4.2 D. MARIA DA CONCEIÇÃO SEABRA DE OLIVEIRA, Nasceu em Lisboa a 24 de Abril
de 1920. Casou com D. António Manuel de
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Avilez Lobo de Almeida Melo e Castro, e de sua mulher, D. Teresa Ó Neil, C.g. 3.8.5.1.9.4.3 – JOSÉ LUIS SEABRA DE OLIVEIRA,
nasceu em Lisboa, a 24 de Outubro de 1921, e faleceu em Lisboa. Casou com D. Eugénia Pinto Basto Bobone, filha de Carlos de Araújo Bobone, Conde de Bobone, e de sua mulher, a Condessa, D. Maria Francisca Pinto Basto, S.g. 3.8.5.1.9.4.4
-
NUNO
MARIA
SEABRA
DE
OLIVEIRA, nasceu em Lisboa, a 24 de Abril de
1926, e faleceu solteiro em Angola. Filhos de: João Jacinto Seabra Ferreira Roquette 3.8.5.1.8.1 – D. MARIA LUÍSA CORRÊA SEABRA,
nasceu a 27 de Março de 1907. Casou com Duarte Anjos Diniz, (economista), filho de Carlos Joyce Diniz, e de sua mulher, D. Maria Leonor Monroe dos Anjos. C.g.
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3.8.5.1.8.2 – D. MARIA DA CONCEIÇÃO CORRÊA SEABRA, nasceu em Lisboa, a 2de Abril de
1909, e faleceu a 8 de Novembro de 1943. Casou com António Alberto Fernandes de Oliveira (Bacharel em Direito), filho de António Duarte de Oliveira, e de sua mulher, D. Maria del Pilar Fernandez Velasco. C.g. 3.8.5.1.8.3 – JOSÉ LUIS SEABRA, nasceu em
Valada, a 17 de Maio de 1911, e faleceu em Valada, a 18 de Agosto de 1977. Casou com D. Maria Luísa Nunes da Silva Moreira de Almeida, filha de João Moreira de Almeida, e de sua mulher, D. Maria Luísa de Beires Vale Nunes da Silva. Neta paterna do casal José Augusto Moreira de Almeida, e de D. Henriqueta Metrass, e neta materno do casal Manuel Nunes da Silva (Juiz Conselheiro – Presidente do Supremo Tribunal de Justiça), e de Maria Luísa de Beires Vale. C.g.
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3.8.5.1.8.4 – D. MARIA RITA CORRÊA SEABRA,
nasceu em Lisboa a 13 de Agosto de 1912, casou com Afonso José Matoso de Sousa Botelho, filho do casal Afonso Botelho e de D. Ana Emília Malva Matoso. C.g. 3.8.5.1.8.5 – ANTÓNIO JOSÉ SEABRA (médico),
nasceu em Lisboaa 30 de Novembro de 1915. Casou com D. Maria do Carmo Assunção Empis Félix da Costa – filha de:
Casa Solarenga – Família Seabra Valada Ribatejo* 1995
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António da Fonseca e Costa, e de sua mulher D. Catarina de Sena Figueiredo, neta paterna de João Roiz da Fonseca, e de Ana da Costa, e neta materna de João Roiz de Figueiredo, e de Maria Sena, todos de Salvaterra de Magos. *António José Seabra, ao mudar-se de Salvaterra para Valada, foi habitar (segundo a tradição oral) a casa pertencente ao Infantado, (que ainda hoje existe cremos pertencer à família Lopes), que tem pátio em frente, em tempos fechado por dois portões. Os portões desapareceram, pelo que o pátio é hoje serventia pública. Pensamos que foi este António José Seabra, mandou construir a casa (Palacete) de família em Valada, embora não tenhamos conseguido apurar a data exacta, em que foi construída. Apenas sabemos que os filhos já lá viviam na passagem do século XVIII – XIX.
73 ************** ***************** Nota: João Roiz da Fonseca e Ana da Costa, casaram em Salvaterra, em 1691, ele filho de Álvaro Roiz, e de ..... (ilegivel), e ela de Manuel da Costa, e de Luiza Roiz **************
******************
Filhos: 3.8.5.1.8.5.1 - JOSÉ MARIA SEABRA, nasceu em
Salvaterra, em 1765, e faleceu em Valada. Era chamado, Morgado, embora não conste que houvesse morgadio vinculado. Foi grande entendido e apaixonado de toiros e cavalos. Parece que morreu solteiro e sem descendência. 3.8.5.1.8.5.2 - FRANCISCA LUDOVINA SEABRA 3.8.5.1.8.5.3 - VICENTE, nasceu em 1769 e
professou na Odem Franciscana, onde tomou o nome de Frei “Pedro de Seabra”, segundo a tradição familiar, era também apaixonado da tauromaquia, e se tinha ocasião, montava a cavalo e picava toiros, mesmo com o hábito franciscano.
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3.8..5.1.8.5.4 - MIGUEL, casou com D. Maria
de Jesus da Silva Lavareda, seguiu a carreira militar e faleceu em Valada, em 1824. 3.8.5.1.8.5.5 - JOÃO ALVES SEABRA, nasceu em
Salvaterra de Magos, em 1768 e faleceu em Valada a 1 de Julho de 1826. Não sucedeu nos cargos de seu pai, após a morte deste (pois tinha apenas quinze anos). Em 1806, veio a ser nomeado Almoxarife e Juiz Executor dos Almoxarifados de Valada, Azinhaga e Foios, Administrador das Reais Manadas do Ribatejo, e Superintendente das Coudelarias. Em 1797 teve carta de Mestre de Tapadas e Valas de Valada, e Alpampilher. Em 1812, foi feito cavaleiro professo da Ordem de Cristo. Ao contrário do irmão, que parece ter sido apenas diletante, foi activo e empreendedor. Viveu sempre na casa de Valada, mas não conseguimos
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apurar (como anteriormente já referimos) se foi ele ou o pai que a mandou construir. Encontrámos escrituras de compras de casas contíguas – à casa nobre que já possuía – mas nada sobre a casa nobre (Palacete) da família. João Alves Seabra, casou a primeira vez a 10 de Dezembro de 1792, com D. Bárbara Margarida da Silva Lavareda, filha do Alferes Manuel da Silva Lavareda, e de sua mulher D. Rosa Teresa Joaquina, naturais de Valada. Enviuvando, casou segunda vez, na Igreja de Nossa Senhora do Desterro, da vila de Azambuja, com D. Maria Rita Correia Cotrim, natural desta vila, filha de Félix Correia de Barros, e de sua mulher D. Maria Gertrudes Cotrim. ******************* *Nota à parte de transcrição: Existem escritos, que existiu um combate entre tropas francesas, e o povo de Salvaterra, tendo os salvaterrianos vencido o inimigo, que estava de passagem, nas duas margens do Tejo. ***********************
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Novamente viúvo, casou uma terceira vez, com a cunhada D. Genoveva Perpétua Correia Cotrim, que faleceu em Valada, em 9 de Novembro de 1847. Filhos do primeiro casamento: 3.8.5.1.8.5.5.1 - D. MARIA JOSÉ SEABRA, faleceu
solteira em 1876. Filhos do segundo casamento: 3.8.5.1.8.5.5.2 - D. MARIA GERTRUDES CORREIA SEABRA, que faleceu solteira, por 1870. 3.8.5.1.8.5.5.3 - D. RITA GENOVEVA CORREIA SEABRA, nasceu a 21 de Julho de 1802,
casou com seu primo João Manuel Corrêa de Barros, natural de Azambuja e faleceu em Valada, em 1884. Do casamento nasceu uma filha – Maria Rita Corrêa Seabra, que faleceu solteira por 1865. 3.8.5.1.8.5.5.4 - JOSÉ MARIA SEABRA, nasceu
em 1806, faleceu em 1819..
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VI
Seabras de Azoia de Baixo 1 – D. FRANCISCA LUDOVINA SEABRA, filha de
António José Seabra e de sua mulher D. Rita Leonor da Fonseca ( pág. 25), casou com seu primo José da Silva Barreto (Capitão-mor de ordenanças), natural de Azoia de Baixo, onde vivia, filho de António HenriquesFeyo, residente em Azoia, onde faleceu em 1807, e de sua mulher D. Úrsula Rosa Caetano, que faleceu em Azoia, em 1805. Filhos: 1.1 – PEDRO, nasceu em 1793 e morreu um
ano depois.
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1.2 – MARIANA, nasceu em 1795 e morreu
solteira. 1.3 – MIGUEL, nasceu em 1801, e faleceu
solteiro. 1.4 - MARIA JOSÉ DA SILVA SEABRA, nasceu em
1803 e casou em 1820, com Manuel Fernandes Gomes, filho de Manuel Fernandes e de Maria Joaquina. Filho: 1.4.1 – JOÃO AUGUSTO SEABRA, nasceu em
Azoia de Baixo, a 7 de Outubro de 1821 (sendo padrinho de baptismo seu tio-avô; João Alves Seabra) e faleceu em Valada do Ribatejo, a 4 de Julho de 1873. Casou em 1857, com D. Inês Margarida de Sequeira e Silva (pág. ), natural de Lisboa e falecida em Valada, em 1859. Em 1850, João Augusto, vivia em Lisboa (solteiro), modesto funcionário da Imprensa Nacional e, ao que parece
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desprovido de qualquer bem de fortuna. Convidado pelas primas de Valada, depois que a morte do irmão, deixara a família sem nenhum homem, para administrar a sua casa, aceitou e foi viver para Valada, numa casa contígua à casa grande. Parece que a casa agrícola estava em más condições, e ele fez o propósito de não cortar as barbas enquanto não saldasse todas as dívidas e hipotecas. Conseguiu, mas nunca mais cortou a barba que, quando morreu, lhe chegava a meio do peito. Filha: 1.4.1.1 - D. MARIA DA CONCEIÇÃO SEQUEIRA SEABRA, nasceu em Valada, a 27 de Janeiro
de 1859 e faleceu também em Valada, a 17 de Setembro de 1945. Tendo falecido a mãe, quando ainda não tinha um ano, foi criada pelas tias de Valada (D. Maria José, D. Rita e D. Maria Gertrudes), e por uma prima da Azambuja (D.Maria Gertrudes
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Magna), que vivia também na casa de Valada, na qualidade de parente pobre. Como daquelas primas, só uma veio a casar e teve uma filha, que faleceu muito nova. Foi a (Maria da Conceição), filha de João Augusto, que veio a ser herdeira das velhas tias. Casou em 1880, com seu primo José Luís de Brito Seabra, já viúvo da Viscondessa da Fonte Boa – como referido no capítulo anterior (pág. 31). *Ao findar o séc. XVIII, a família do Capitãomor José da Silva Barreto, tinha uma posição elevada. A mãe, D. Úrsula, deixou fama de Santa pelo muito que socorria os pobres. Nos registos de baptismo das filhas, estas vêm indicadas à margem como D. Mariana e D. Maria José, o que não encontrei em mais regime algum. Em 1823, a única filha viva fez um casamento desigual, como o Pároco da
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freguesia deixou expresso no assento, “escrevendo que os pais da noiva eram o ilustríssimo José da Silva Barreto e D. Francisca, e os pais do noivo simplesmente; Manuel Fernandes e Maria Joaquina” Em 1850, encontramos João Augusto Seabra, pessoa pobre, modesto funcionário em Lisboa. Não usava – parece que nunca usou - o nome do pai, e a filha (minha avó, Conceição), um dia quando lhe perguntei o nome do avô paterno, respondeu-me secamente : “isso não sei”. A descida de posição social e financeira deste ramo não é dificil de aceitar, se nos lembrarmos que em 1811 (Maria José tinha oito anos), a região esteve sujeita durante meses aos saques e vandalismos que as tropas de Massena, aquarteladas em Santarém, faziam, enquanto tentavam debalde ultrapassar as linhas de Torres. Também é de considerar que entre o nascimento de João Augusto, e a sua ida para Valada,
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houve duas guerras civis, e que ele andou metido na “Patuleia”; desta ficou-lhe uma espada que existia na casa de Valada. Mas não tendo explicação plausível para o facto de Manuel Fernandes Gomes, ter sido repudiado pelo filho e pela neta. Não parece que a sua origem modesta fosse justificação suficiente. Mas pode também relacionar-se com as guerras-civis, que criaram ódios dentro das famílias. O mistério subsiste!.....
*************
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VII A Origem da Genealogia Brito EM ESPANHA
Consta que a genealogia Brito, sendo um sobrenome, aparece em Espanha, na região de Castela. Em Tenarife (Espanha), dando conta de linhagens portuguesas, que são notadas na cidade de La Laguna, no séc. XVII, onde se destaca Manuel de Brito, que teria vindo de Castela, com a família, da cidade de Placência e na ilha de Lá Gomera. D. Beatriz de Brito, casada com Arvelo Salvador e mãe de Salvador de Brito, este Real Perfeito da cidade de Hermigua.
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Um outro registo também nos dá conta que em 1608, o rei Filipe III, fez concessão de armas a Filipe de Brito Nicole, como recompensa de serviços prestados à coroa. Por volta de 1664. Nos últimos anos do séc. XVII, viveu em Santa Maria de Valverde (Ilha de Hiero), Pedro Brito “O Velho”, que era casado com Margarita Martin. O casal teve descendência, mas fala-se de um Luís de Brito, casado com D. Bartolomina Espinosa, filha do casal; Pedro Navarro e Maria de Espinosa, que tiveram um filho; Manuel Espinosa e Brito, sendo batizado em a 16 de Maio de 1635, na Igreja Paroquial daquela cidade. Nos séculos seguintes, regista-se a existência de ramos desta genologia, nas Ilhas Canárias e Tenarife, que aqui teriam sido os primeiros colonos. Em Las Palmas, também existe um ramo Brito, sendo San Juan de Brito, aquele que mais se destacou como missionário, tendo uma estátua, na igreja de Fátima.
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NO BRASIL
Devido à perseguição em Espanha e Portugal, ocorreram fugas de milhares de Judeus para França, Holanda, Turquia e Marrocos. Aqui neste país do norte africano, séculos depois floresceu o nome Brito, em muitas cidades. Outras famílias foram até ao México e Brasil. Nesta antiga colonia portuguesa, encontram-se ainda muitos núcleos de terras, com este nome, que no séc. XVIII, foram dadas em regime de Sesmarias. Também este sobrenome é encontrado em genealogias aparentemente sem qualquer traço familiar próximo, em terras de Espirito Santo, Belo Horizonte, Mato Grosso, Minas Gerais, etc. EM PORTUGAL
Alguns dizem que Brito (do latim Brittus), tem raízes em Portugal, na vila do mesmo nome, pertencente a Guimarães, e aparece em Portugal em 1033, através D. Hero de Brito, sendo fundador do Mosteiro de
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Oliveira, foi Par do reino e conselheiro do rei de Castela e Leão, D. Afonso V, e através deste foi feito nobre da corte. Foi senhor de muitas herdades em Oliveira, Carrazedo e Subilhães, em Portugal. Há noticias de um Anez Juan Brito, casado com D. Magdalena de Acosta, entre os filhos, o Gonzalo Acosta, que vivendo em Évora, da sua prol nasceu Mary Anez de Brito, que casou com Gonzalo Vásquez de Moura, e Afonso Anez de Brito, o “Clérigo”, pois seus dois filhos se tornaram Bispos. Um Pedro de Brito Freire, natural de Almeida (Portugal), entrou na Ordem de Calatrava em 1645. Em alguns escritos, se destaca que a genealogia dos Britos, são descendentes dos Judeus, Marranos/ ou Sefarditas. Sendo o Marrano um Cristão Novo (convertido ao cristianismo), só começou a
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ser mais notado, em Portugal no reinado do rei D. Manuel I, que sob decreto assinado no Palácio de Muge (Salvaterra de Magos), impunha aos Judeus a conversão, ou a expulsão de Portugal, como das suas colónias. A medida de homogeneizar a religião católica na Península Ibérica, veio de um acordo, quando do contrato do casamento do Rei D. Manuel I, com a Infanta Isabel de Aragão, herdeira dos reis católicos de Espanha. Fiéis à sua primitiva religião, foram identificados por: Marranos/ ou Cripto-judeus os Judeus, que na época, se movimentavam em Portugal, Espanha, Itália, Grécia, mesmo vindos daTurquia e Palestina. O inicio da sua perseguição em Espanha foi entre (1478-1483). Em Portugal, com o alargamento do país, desde o tempo da nacionalidade, e com as conquistas de terras aos Mouros, o apelido Brito, foi acompanhando a sua colonização
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encontrando-se desde o norte do país como: Porto, Arco de Valdevez e mais no sul, Almodôvar e Aljustrel, no Alentejo. Em pleno séc. XVII, vivia em Benavente, a uma escassa légua de Salvaterra de Magos, uma conceituada família de apelido Brito, eram agricultores, pois as terras na bacia hidrica do rio Tejo, eram férteis em pasto para gado. De um tal Temóteo Brito, nasceu D. Maria de Brito, trisavó paterno de D. Maria Joana Roquette da Silva Brito Um século antes, em Lisboa, tinha ocorrido um massacre no Largo de S. Domingos, onde alguns registos descrevem que mãos intolerantes e criminosas, mataram homens, mulheres e ciranças, de origem Judaica. Devido à perseguição, houve a fuga de milhares de famílias, para França, Holanda, Turquia e norte de África (Marrocos).
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Estima-se que na época eram um quinto da população portuguesa. Com os decorrer dos tempos, e carregando o fardo de culpa, os portugueses vinham tentado redimir-se, assim no dia 23 de Abril de 2008, na capital, foi inaugurado um monumento, escrito em 34 linguas, que faz referência a Lisboa “Cidade da Tolerância”, onde a sua Sé Patriarcal, homenageia o Judaísmo, pedindo perdão pela eventual culpa por não ter sido capaz de evitar o Massacre de Lisboa de 1506. Cinco anos depois, em Abril de 2008, o partido politico – PS, na Assembleia da República propõe e é votada favoravelmente a lei que concede a nacionalidade portuguesa para os Judeus Sefarditas. **************
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ANEXOS: APONTAMENTOS SOBRE GENEALOGIAS
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VIII * Os Britos no Ribatejo * – Maria Joana Roquette da Silva e Brito - Pai José Luis Timóteo da Silva Brito – Casou 1816 - Avós Paternos Francisco Temóteo da Silva Brito (1749-1822) , Casou 1772 Com D. Maria das Neves Gomes - Bisavós Paternos Estevão da Silva Brito (F 1793) - D. Antónia Joaquina dos Santos (F 1796) * Francisco Gomes – D. Prudência Constância - Trisavós Paternos Luis da Silva (N 1678) – D. Maria de Brito * Manuel de Carvalho – D. Ana Maria dos Santos ******* - Mãe –
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D. Mariana Isabel Roquette Ferreira de Carvalho – Casou 1816 - Avós Materna – Francisco Roquette Ferreira de Carvalho (1760-1839) – D. Maria Roquette Pestana de Matos (N 1791) - Bisavós Materna– Manuel Ferreira de Carvalho – D. Maria Bárbara Roquette Pestana de Matos * José Roquette Pestana de Matos (1720-1771) – Casou 1752 – D. Ana Silvéria de Figueiredo da Fonseca e Costa - Trisavós Materna Luis Ferreira de Carvalho - D. Madalena de Oliveira da Fonseca * Joseph Roquette da Silva ( N 1683) – D. Ana Luísa de Matos * Joseph Roquett da Silva - D. Ana Luísa de Matos * Bernardo Roiz Figueiredo – D. Antónia Maria da Fonseca
IX
Genealogia Corrêa Sampaio D. Mariana Correia de Sampaio Melo e Castro - Pais –
António Pedro da Conceição Corrêa da Cunha Melo ( 1ª Visc. Castelo Novo)
D. Maria Luísa da Cunha (Viscondessa de Castelo Novo) - Avós Maternos –
José de Melo da Cunha Mendonça
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e Meneses (4º Conde Castro Marim)
D. Maria Rita Valezia da Silva Corrêa (Condessa de Castro Marim) - Bisavós Materno –
Vicente António da Silva Corrêa (Fidalgo, Casa real – Cor. Engenharia) * Pedro de Melo da Cunha Mendonça e Meneses (2º Marquês de Olhão)
* D. Mariana de Meneses (Marquesa de Olhão) - Trisavós Paternos –
*Francisco Lopes Sarafana Corrêa da Silva (Provedor Com S. Oficio)
* D. Ana Luísa de Albuquerque Freire de Serpa ** José Nicolau Figueredo (Fidalgo Cav Casa Real)
* D. Ana Vitória Sottomayor ** *Pedro de Melo de Cunha Mendonça e Meneses (2º Marquês de Olhão)
* D. Mariana de Meneses (Marquesa de Olhão)
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** Francisco Manuel Bernardo de Melo e castro Costa e Sousa (Fidalgo Cav Casa real) – Cap. Mar e Guerra
*D. Leonor de Ataíde ** - Bisavós Paternos –
António Manuel Corrêa da Silva Sampaio (Fidalgo Cav Casa real)
*D. Maria Joana de Figueredo Costa Sottomayor ** D. Pedro da Cunha Mendonça e Meneses (Fidalgo Cav Casa real)
D. Maria Rosa de Melo e Castro Costa e Sousa (Senhora da Casa dos Melos)
** - Avós Paternos –
Francisco da Silva Sampaio (Fidalgo Cav Casa real)
D. Mariana Rosa de Melo e Castro e Sousa (Senhora da Casa dos Melos) - País –
António Pedro da Conceição Corrêa
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da Cunha Melo e Castro * (1ยบ Conde de Castelo Novo) *
D. Maria Leonor de Melo e Castro Costa e Sousa (Senhora da Casa dos Melos)
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OUTRAS GENEALOGIAS BRASONADAS EXISTENTES EM SALVATERRA DE MAGOS
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IX
A Genealogia Monte Real
A família Monte Real, chegou a Salvaterra de Magos, não por motivos de raízes profundas, mas começou a notar-se a sua presença na vila, nos primeiros anos do séc. XX, através de Artur Porto de Melo e Faro, casado com Laura Cardoso Diogo da Silva. Artur Melo e Faro, recebeu o titulo nobiliárquico “ 1º Conde de Monte Real”, do rei D. Carlos I, e como existiam compromissos financeiros por satisfazer por parte da família José Luis Brito Seabra, viram-se na necessidade perante aquele, entregar, além da casa apalaçada de Salvaterra de Magos, que foi habitação de Joana Roquette da Silva e Brito, após o seu casamento com o primo; Francisco Ferreira Roquette, e onde criou o seu filho: José Luís
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Brito. Também no arresto da divida, propriedades urbanas e agrícolas no concelho, também foram arroladas, como a que existia na Glória do Ribatejo, e que anos mais tarde foi cedida para a instalação da Raret – Emissores de origem americana. O II Conde Monte Real, Jorge Cardoso Pereira da Silva Melo e Faro, nasceu em 1916, tendo casado em Lisboa, no dia 3 de Maio de 1939, com a D. Maria Teresa de Castro Pereira Guimarães, nascida 1918 e faleceu 1975, (filha de: Óscar Guimarães e de sua mulher D. Maria Madalena van Zeller de Castro Pereira, neta paterna de: D. Rodrigo Delfim Pereira – tia materna de, Francisco Pinto Balsemão. Do seu casamento, existiu apenas uma filha; Maria Madalena de Castro Pereira Guimarães de Melo e Faro, (Lisboa; 28 de Fevereiro de 1940). Tendo casado, em 26 de Fevereiro 1962, com Manuel Tudela Nogueira Pinto (Conde de Leça), e de quem teve quatro filhos, divorciando-se anos depois. A Condessa, começa a habitar a casa solarenga, de Salvaterra, por largos
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meses com a filha e os netos, pois Jorge de Melo e Faro, tornou-se agricultor, onde a vinha tinha lugar de grande interesse no seu desenvolvimento agrícola. Vivendo em Cascais onde possuía habitação habitual, por volta de 1936, praticou o automobilismo, e o desporto náutico, e no dobrar da primeira metade do séc. XX, muitas vezes deslocava-se até Salvaterra, num pequeno avião, utilizando uma pista em terra batida. Quando da revolução de Abril de 1974, já em pleno "Período Revolucionário em Curso" – Prec, com a ocupação de terras e fábricas, Jorge de Monte Real, viu-se na necessidade de frequentar uma escola de condução, para se habilitar a possuir carta para conduzir tractores e outras máquinas agrícolas – assim fez frente ao processo que se desenrolava também no Ribatejo, com influência neste concelho de Salvaterra de Magos. Por volta de 1985, anuiu à proposta do executivo camarário
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de Salvaterra, e vendeu por “valor simbólico” o edifício que foi da Falcoaria real, e que lhe pertencia – incluído no arrolamento que lhe foi entregue pela família Brito Seabra.
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X A Genealogia Costa Freire Fidalga e bem antiga, é a linhagem dos ramos que deram origem à árvore genealógica dos Costa Freire, de Salvaterra de Magos. No seio da família ainda existe a crença que, um remoto parente, por ser olheiro, quando da descoberta, da Índia, lá foi a mando do rei, confirmar tal encontro de terras e bens. Por tal serviço prestado à coroa, recebeu benesses e foi feito fidalgo. No entanto a tradição histórica que, é para eles motivo de legitimo orgulho, é a carta régia passada em 1749, em que a casa Costa Freire é reconhecida e brasonada. É do conhecimento, que aquela família começou com Pedro Joaquim da Costa Feire, casado com D. Maria da Conceição Avelar Freire, filha do último morgado de
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Alviela. Vários membros da família, estão referenciados como pertencentes aos serviços da casa real e, ao Almoxarifado de Salvaterra de Magos. O solar, casa opulenta para a época, foi mandada construir em Salvaterra de Magos por, José dos Santos Freire, em 1751, edificada na rua João Gomes, suposto gravador - ex-librista - que viveu no séc. XVI. Na genologia desta família, consta ainda que um seu membro, António Eliseu da Costa Freire, após enviuvar encaminhou a sua vida para a privação religiosa, tornando-se frade. No início do século XX, a linhagem tinha em Carlos Avelar da Costa Freire, falecido em 1924 que, foi casado com D. Maria Henriqueta da Silva Santos Freire, o início de um ramo geracional. Com os filhos: Henrique Avelar da Costa Freire, Ernesto Avelar da Costa Freire, D. Eugénia Avelar da Costa Freire (Torres) e Carlos Avelar da Costa Freire. As Filhas deste último, foram
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D. Maria Eugénia da Costa Freire e D. Maria Luísa Santos da Costa Freire. A casa Costa Freire, enveredou os seus rendimentos na área da agricultura, onde possuía imensas propriedades, no Ribatejo, nos concelhos de Salvaterra, Coruche, Benavente e Azambuja. No entanto ainda existe no seu Palacete, de Salvaterra, uma sala recheada de troféus e boquettes de flores, recebidos por alguém da família que, no século XIX, se salientou na arte de bem tourear, recebendo fama e proveito. Carta Régia “ Dom João, rei de Portugal, por graça de Deus, faço saber aos que esta minha carta virem que José dos Santos Freyre, Almoxarife do Paço Real da vila de Salvaterra de Magos, me fez petição dizendo-me que ele vinha por legitima descendência da geração e linhagem dos Costas, Coelhos, Tavares e Freyres, as quais gerações neste Reino são de Fidalgos de
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Linhagem e Cotta de Armas e me pedia por mercê que para memória dos seus antecessores se não perder e ele usar, e gozar de honra e armas que pelos merecimentos de seus serviços ganharão e lhe forão dadas affim dos privilégios, honras, graças e mercês que por direito, e por bem dellas lhe pertencem, lhe mandasse dar minha carta das ditas Armas que estavam registadas em livros dos registos das Armas dos Nobres e Fidalgos
dos
meus
reynos que tem Portugal meu principal das Armas dos Nobres e Fidalgos dos meus reynos que tem Portugal meu principal Rey de Armas para o que me apresentou sua pertença de justificação de sua ascendência e nobreza proferida
pello
Doutor
Francisco
Xavier
Porcille, meu Dezembargador e Corregedor Cível.”
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Brasão A família Costa Freire (1), de Salvaterra de Magos, sendo de raiz fidalga, não consta que o seja de raiz carnal, pois o uso de tal distinção foi concedido. O seu escudo de armas, foi “beber” em familiares afastados, ou próximos, que dependiam de ramos genealógicos como: Os Costa, Tavares, Rus e Coelho. Este símbolo familiar, encontrase exposto na famosa sala dos brasões, no palácio de Sintra.
******************** Os seus quatro campos familiares, estão instalados numa construção heráldica do tipo inglês
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Costados da Família Costa Freire:
Palacete Família Costa Freire - séc. XVIII – Foto 1995
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XI A Genealogia dos Condes de Almada
O Terramoto de 1909, que provocou grandes danos no país, também assolou algumas povoações do Ribatejo – Samora Correia, Benavente e Salvaterra de Magos. Nesta vila, entre várias habitações destruídas, no Largo de S. Sebastião, perdeu o seu antigo hospital, no entanto deixou à vista e intacta uma casa apalaçada, que vinha do séc. VXIII, sendo no primeiro quartel do séc. XX, já pertença de um ramo da família Ferreira Roquette, desta vila, mantendo a traça senhoril o que muito enriquece o parco património arquitectónico de Salvaterra. Segundo algumas publicações, aquela habitação de campo, construída em Salvaterra de Magos, foi um refúgio da família dos Condes de Almada, pois
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opunham-se ao Liberalismo, sendo leais a D. Miguel, que aqui vinha passar grandes temporadas. Existem versões, que no amplo terreno do seu interior, tenha ocorrido “brincos” com toiros, para festejos da fidalguia. O título, Conde Almada é nobiliárquico, criado pela rainha D. Maria I, em 29 de Abril de 1793, e confirmado por carta régia a 4 de Maio seguinte, a favor de D. Lourenço José Boaventura de Almada (1757-1815), (3.º capitão-general dos Açores, alcaide e comendador de Proençaa-Velha, era filho de D. Antão de Almada, senhor dos Lagares d’El-Rei, que havia sido 1.º capitão-general dos Açores), que beneficiava os seus descendentes, representantes do condado de Arronches. Diz-nos a história, que o 1º Conde de Almada, foi também 13º Conde de Abranches (nome primitivo: Avranches) de nome D. Lourenço José Boaventura de Almada. Nasceu em Lisboa em 14 Julho de 1758 (dia de S. Boaventura), na freguesia dos Anjos, e na qual foi baptizado a 10 de Agosto (dia de S. Lourenço).
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Morreu em Lisboa, no palácio do Rossio (hoje: Palácio da Independência), em 11 de Maio de 1815. Foi sepultado debaixo do altar de Nossa Senhora das Dores (no Convento da Graça – Lisboa), em jazigo de família, que consta já vinha dos seus antepassados, desde o tempo de Lopo Soares de Alvarenga.
D. Lourenço José, era filho de D. Antão de Almada (14º senhor dos Lagares d`El–Rei, e de sua prima D. Violante Josefa de Almada Henriques (11ª condessa de Avranches e 10ª senhora de Pombalinho, filha de D. Lourenço de Almada (9º senhor de Pombalinho). Casou na freguesia da Ajuda (Lisboa), em 2 de Maio de 1786, com: D.
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Maria Bárbara José António da Mercês Lobo da Silveira Quaresma, nascida a 24 de Setembro de 17... filha de D. Fernando José Lobo da Silveira Quaresma ( 4º Marquês de Alvito e 4º Conde de Oriola), e de sua segunda mulher D. Maria Bárbara de Menezes, filha de D. José de Menezes da Silveira de Castro e Távora (Comendador de Valada e senhor do Morgado da Patameia, e de sua mulher Luise Gonzaga de Lemberg (Condessa de Rappach). Dama da Rainha D. Maria Ana d' Áustria, filha de Carlos Adolpho (Conde de Rappach), camarista da rainha de Hungria, e de sua mulher D. Luiza Gonzaga de Lemberg, filha de Francisco José (Principe de Lemberg), e de S. R. I. a Princesa Anna Mana de Frautmadorf. Morreu a 22 de Novembro de 1801, na Ilha Terceira, e foi sepultada defronte da Capela de Nossa Senhora das Dores, no interior da Igreja de S. Francisco, Angra do Heroísmo. Teve descendência. ****************
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Palacete Original “Condes de Almada” séc. XVIII – Foto 1995
Portal de entrada – Traseiras – Foto 1995
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XII
A ORIGEM DA CASA CADAVAL DE MUGE (Salvaterra de Magos) D. António Caetano Álvares Pereira de Melo, primeiro e único marquês de Cadaval (1894-1939), foi um nobre português, segundo filho varão de D. Jaime Caetano Álvares Pereira de Melo, Recebeu o marquesado já no século XX, foi o 8º Duque de Cadaval. Casou com D. Olga Maria Nicolis di Robilant (Álvares Pereira de Melo), nascida em Torino a 17 de de Janeiro de 199 e faleceu em Lisboa, em 21 de Dezembro de 1996, foi sepultada no Mausoléu da família em Muge (Salvaterra de Magos). D. Olga Maria, era descendente de uma família aristocrata italiana, era a terceira filha de Edmondo Nicolis (Conde de Robilant e Ceraglio), que nasceu em Viena em 1871, e faleceu em Roma em 1941, e de
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sua mulher D. Valentina, condessa de Mocenigo (1876-1950). Quando do primeiro conflito mundial, colaborou na Cruz Vermelha, como enfermeira, foi aí que foi apresentada ao que viria a seu marido. Em 1929, o casal veio para Portugal, habitando a Quinta da Piedade, em Colares. A marquesa teve um especial papel na recuperação do património da família portuguesa, não só em Sintra, mas noutras propriedades. Em 1837, por decreto de D. Maria II, foi extinto o concelho de Muge e criada a Junta de Paróquia de N. Senhora da Conceição de Muge, e incorporada no concelho de Salvaterra de Magos. Ali, as grandes propriedades de cariz agrícola, fazem parte da grande riqueza patrimonial que vêm desde o Ducado de Cadaval. Naquela vila, no palácio da vila, que D. Manuel I, em 1496, assinou a decisão da expulsão das minorias judaicas e muçulmanas. Nos terrenos da Casa Cadaval, no findar do séc. XIX, foram encontrados alguns espaços arqueológicos, junto à Ribeira de Muge, especialmente
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vestígios de Concheiros, que acompanhavam a presença de ossadas completas do homem pré-histórico, que investigadores dizem serem do Homo Taganus. Também a presença romana, através de fragmentos de olaria, era bem visíveis naquela zona, mesmo no Porto de Sabugeiro. A Condessa, mãe de duas filhas, ficaria viúva em 1939, e tendo especial carinho pelas gentes de Muge, aqui passava grandes temporadas. Dedicou grande parte da sua vida na recuperação do património da família portuguesa, não só em Sintra, mas noutras propriedades, tornando-se uma grande benemérita do povo português. O povo de Muge, ao longo dos séculos, sendo naquela casa, que angariava o seu sustento em trabalho todo o ano, ainda tem grande veneração pela
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memória, das duas irmãs; D. Graziela e D. Olga Alvares Pereira de Melo, até porque sempre repartiram muitas benesses, criando mesmo ali na povoação casas sociais para os mais necessitados. SENHORIO Senhorio das terras de: Cadaval, Vila Nova de Anços, Alvaiázere, Rabaçal, Arega, Buarcos, Anobra, Carapito, Mortágua, Penacova, Vilalva, Vila Ruiva, Albergaria, Água de Peixes, Peral, Cercal, Póvoa, Santa Cristina, Tentúgal, Muge, Noudar, Barrancos, etc. * Foi Alcaide-mor das vilas e castelos de Olivença, e de Alvor. Comendador das comendas de: Santo Isidoro (vila de Aleixo),Santo André de Morais, Santa Maria de Marmeleiro (1), S. Mateus, Sardoal, pertencentes à ordem de Cristo. Grândola, da ordem de S. Tiago. *********** (1) - Alguns documentos dão-nos o seu nascimento em Cernache de Bonjardim e Flor da Rosa (Dic. História Portugal - Joel Serrão)
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Foi Noudar, da ordem de Aviz. * Pertenceu aos conselhos de estado e da guerra, dos reis de D. Afonso VI, D. Pedro II e D. João V * Teve os cargos de Capitão - General da Cavalaria da Província da Estremadura. Governador das Armas de Setúbal e Cascais, entre outras cidades. GENEALOGIA D. Nuno Álvares Pereira, era filho do 3º Marquês de Ferreira, e 4º Conde de Tentugal, dois títulos que sempre se mantiveram juntos com o de Cadaval. Tendo a mesma varonia que a casa de Bragança, porque descende de D. Álvaro, 4º filho de D. Fernando – 2º Duque de Bragança e de sua mulher a Duquesa D. Joana de Castro, filha de D. João de Castro, senhor do Cadaval. * Na árvore genealógica que descende do ramo de D. Álvaro, para além dos títulos atrás referidos, também possuía em Espanha, os de Marqueses de Vilhescas,
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AS ARMAS As armas de Cadaval, são as antigas da Casa de Bragança – Uma Aspa Vermelha em campo de prata e nela o escudo das quinas. Condes de Gelves e Duques de Veragua. * Quando D. João IV, foi aclamado rei de Portugal, seus pais, os Marqueses de Ferreira, mudaram residência para Lisboa e D. Nuno Álvares Pereira, teve educação no paço real. Três anos, após o nascimento, em 20 de Março de 1641, foram concedidos os títulos de Conde de Tentúgal, com retroactivos de validade ao dia em que nascera, acumulado com o de Alcoutim * Com apenas 10 anos de idade, o rei D. João IV, autargou-lhe o titulo de Duque de Cadaval, pela alegria do nascimento do Infante D. Pedro.
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Aos 19 anos de idade, quis D. Nuno, tomar parte na guerra do Alentejo, mas a rainha regente D. Luísa de Gusmão, proibiu-o de tal dislate, pois fazia falta na corte.* Mais tarde, em 1658, tentou novamente alistar-se no exército, o que lhe foi dada permissão, até porque a rainha tencionava nomeá-lo General de cavalaria. Ao longo da sua vida, D. Nuno, exerceu altos cargos e desempenhou funções políticas de grande interesse para o interesse do país. Tendo casado três vezes, destes matrimónios descenderam muitos filhos, alguns dos quais foram encaminhados para a vida religiosa, por serem ilegítimos. OS TITULARES DA CASA CADAVAL Foi 2º Duque de Cadaval, D. Luís Ambrósio de Melo, filho do primeiro duque; D. Nuno Álvares Pereira de Melo, e da sua terceira esposa, a princesa D. Margarida Armanda de Lorena.* 3º Duque de Cadaval, D. Jaime Álvares Pereira * 4º Duque de Cadaval, D. Caetano Álvares Pereira de Melo * 5º
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Duque de Cadaval, D. Miguel Caetano Álvares Pereira de Melo * 6º Duque de Cadaval, D. Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo * 7º Duque de Cadaval, D. Jaime Caetano Álvares Pereira de Melo, que casou com D. Graziela Zilleri dal Verme, em 12 de Outubro de 1887 * Marquês de Cadaval, D. António Caetano Pereira de Melo, N. - 25.7.1894 * F. – 17.2.1939, casou com D. Olga Nicolis Di Robilan Filhos: D. Olga Alvares Pereira de Melo (Cadaval) e D. Graziela Álvares Pereira de Melo (Cadaval) – Condessa de Schonborn, pelo casamento com o Conde Schonborn Wiessetheid (Alemão). *************
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Palácio dos Condes de Cadaval – Muge *ano 1999
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ANEXO: REGISTO DO ASSENTO – CASAMENTO DE CLAUDE DE LÁ ROQUETTE ******* CARTA DE MERCÊ PASSADA EM 19.12.1870, A LUIS FERREIRA ROQUETTE, PELO REI LUIS I
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O assento do 1º casamento de Claude de La Roquette, celebrado em Lisboa a 21/12/1649. Transcrição De José Luís Espada-Feyo
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Carta de Mercê doada a Luís Ferreira Roquette, pelo rei D. Luís I em 19.12.1870 ************** * Transcrição * De José Luís Espada-Feyo
“Dom Luís, por Graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves, faço saber aos que esta minha Carta virem, que desejando dar a Luís Ferreira Roquette, abastado lavrador de Salvaterra, em público testemunho da consideração em que tenho a sua pessoa: Hei por bem fazer-lhe mercê do Título de Barão de Salvaterra de Magos em sua vida. Pelo que mandando Eu fazer ao agraciado a presente Carta a fim se poder chamar-se d`ora em diante Barão de Salvaterra de Magos, e gozar deste Título com as honras, prorrogativas, proeminências e obrigações que pelas leis e regulamentos se acharem estabelecidas” ***************
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BIBLIOGRAFIA USADA: Vila Histórica no Coração do Ribatejo – edições de 1985 e 1892 (esgotadas) e 3* edição 2014 – Autor * Os Brasões de Pedra da Vila – Caderno Nº 30, da Colecção “Recordar, Também é Reconstruir – do Autor * Casas Brasonadas em Salvaterra – Caderno Nº 44, da Colecção “Recordar, Também é Reconstruir – do Autor * Livro “Seabras de Valada “ – Resenha da Genealogia e Quanto possível biográfica, duma família do Ribatejo: Edição - Lisboa 1993 * Autor: António Seabra/ ou António José Seabra/ ou ainda António Correia de Sampaio Seabra * Caderno Nº 44 “As Nobres Casas Brasonadas” – em Salvaterra de Magos – Colecção Recordar, Também, é Reconstruir – Do Autor JORNAIS e REVISTAS: *Revista a “Hora”, 1936 - edição dedicada ao concelho de Salvaterra de Magos *Alguns apontamentos s/ Conde Monte Real, extraídos da “ WIkipédia” – enciclopédia livre *Alguns Apontamentos s/ Condes Armada, extraídos da “Wikipédia” – enciclopédia livre *Alguns apontamentos s/ a Genealogia Brito, extraídos da “Wikipédia” – enciclopédia livre
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FOTOS USADAS: *Da Revista a “Hora” – 1936 *As fotos do Palacete e Brasão dos Seabras em Valada, foram gentilmente obtidas e oferecidas por: Ana Paula Martins, de Vala do Ribatejo *Wikipédia – enciclopédia livre *Outras fotos do Autor
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INDICE DE CAPITULOS: I
A Origem da Genealogia Roquette em Portugal ……………... Pág. 015 II A Origem do Apelido Seabra Pág. 032 III Seabras de Salvaterra Magos Pág. 036 IV Seabras Ramo Masculino ... Pág. 038 V Seabras de Salvaterra e Valada Pág. 042 VI Seabras de Azoia de Baixo .. Pág. 078 VII Origem Genealogia Brito.. VIII Os Britos no Ribatejo ….. IX A Genealogia Monte Real
Pág. 084 Pág. 092 Pág. 098
X A Genealogia Costa Freire.. Pág. 102 XI A Genealogia dos Almadas Pág.108 XII A Origem da Casa Cadaval – Muge (Salvaterra de Magos).. Pág. 113 ****************
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