Gazeta Rural nº 373

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Ílhavo promove festival gastronómico que homenageia “A Faina Maior”

“À mesa com azeite” em Vila Nova da Barquinha Olh’Ó Peixe e Olh’Ó Marisco em restaurantes de Setúbal Proteção da designação ‘Leitão da Bairrada’ une a região Município de Manteigas cria Marketplace para negócios locais Venda ‘online’ de castanha Martaínha tem sido “um sucesso”

Município de Valpaços cancelou Feira da Castanha de Carrazedo de Montenegro Jornadas europeias de Turismo Sustentável vão decorrer em formato online Equipa da Universidade do Minho descobre nova levedura em uvas nos Açores

Ficha técnica Ano XVI | N.º 373 Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A) E-mail: jla.viseu@gmail.com | 968 044 320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco Opinião: Luís Serpa | Jorge Farromba Júlio Sá Rego | Gabriel Costa Departamento Comercial: Luís Cruz Sede de Redacção: Lourosa de Cima 3500-891 Viseu | Telefone: 232 436 400 E-mail : gazetarural@gmail.com Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546 Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unip. Lda Administrador: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Detentor de 100% do Capital Social: José Luís Araújo Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Liliana Vaz Impresão: Novelgráfica, Lda R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem Média Mensal: 2000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.

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Sector dos frutos secos em palestra no Forum Cultural em Idanha-a-

-Nova Novembro é o Mês da Castanha em Marvão

Webinar debate “A Pecuária Extensiva face aos novos desafios da PAC”


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Até 22 de Novembro, em 21 restaurantes

Ílhavo promove festival gastronómico que homenageia “A Faina Maior” Até 22 de Novembro vai decorrer em 21 restaurantes do concelho de Ílhavo o Festival Gastronomia de Bordo, com experiências gastronómicas, relacionadas com o bacalhau e seus derivados. Este evento está inserido na trilogia de festivais com o mesmo nome e que ocorrem também em Peniche e na Murtosa, municípios que se uniram no projeto cultural em rede “Territórios com História: o Mar, as Pescas e as Comunidades”.

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ste ano, o festival tem novidades face às duas primeiras edições, nomeadamente o aumento do número de restaurantes aderentes; o alargamento do período de realização do festival para um mês; experiências gastronómicas individuas ou para duas pessoas e a apresentação do livro de receitas ‘Gastronomia de Bordo’, editado pela Câmara Municipal com curadoria gastronómica da chef Patrícia Borges, assinalando o Dia Nacional do Mar, a 16 de Novembro. Cada “Experiência Gastronómica de Bordo” é composta por, no mínimo, três pratos de bacalhau e/ou seus derivados, sendo esta uma combinação de entradas e/ou pratos principais elaborados por cada um dos 21 restaurantes participantes que, desta forma, honram cozinheiros, pescadores e tradições de pesca do município de Ílhavo, através da confeção ou da reinterpretação dos sabores da culinária praticada, ao longo dos tempos, a bordo dos grandes navios da pesca do Bacalhau. “Rumem até Ílhavo e deliciem-se com as experiências gastronómicas” Em entrevista à Gazeta Rural, a vereadora da Câmara de Ílhavo com o Pelouro do Turismo e Eventos realça a influência da gastronomia de bordo no concelho, nomeadamente a utilização das “partes menos nobres do bacalhau (assim consideradas na altura) como um elemento diferenciador da gastronomia do concelho de Ílhavo”. Fátima Teles lança um desafio: “rumem até Ílhavo e deliciem-se com as experiências gastronómicas” e, ao mesmo tempo, “conheçam os recursos naturais e patrimoniais que o concelho de Ílhavo oferece”. 4

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Gazeta Rural (GR): O Festival é o recuperar da tradição dos marítimos. Em que medida isso se reflete na gastronomia do concelho? Fátima Teles (FT): O Município de Ílhavo tem uma longa história associada à pesca do bacalhau, que é “A Faina Maior”. Pescadores e marinheiros, ao longo dos tempos, viajaram em navios até aos mares do norte para capturar aquele que é considerado o verdadeiro bacalhau. Nestas campanhas de pesca, que chegavam a demorar seis meses, os cozinheiros tentavam atenuar o cansaço e as saudades da família com comida reconfortante, como a chora, uma sopa preparada à base de cabeças de bacalhau. Também faziam parte do cardápio as feijoadas, o feijão assado, os “queques de domingo”, entre outros pratos que incluíam as partes então consideradas menos nobres do bacalhau (caras, línguas, samos, espinhas). Estes tipos de receitas perduram no tempo e continuam a fazer parte das ementas dos ilhavenses, mantendo-se os sabores e os cheiros que juntam memórias e histórias, mantendo vivas as recordações de muitas famílias.

GR: O bacalhau é um elemento comum. De que forma as partes “menos nobres” são hoje um chamariz? FT: As partes na altura consideradas menos nobres são o elemento diferenciador da gastronomia do concelho de Ílhavo. Se por todo o Portugal é possível confecionar o bacalhau das mais diversas formas, a verdade é que os derivados constituem o ex-


-libris da nossa cozinha, sobretudo pelas especificidades que estes produtos contêm e pelos segredos na forma de os cozinhar e apresentar. GR: Que propostas daria aos visitantes que irão aos restaurantes de Ílhavo? FT: As propostas são as mais variadas e vão desde as receitas mais simples, mas que mantém a essência do passado, às mais elaboradas e que surgem com um toque de contemporaneidade, conferindo aos pratos inovação e criatividade, suscitando a curiosidade e abrindo lugar a novos públicos. Assim, a minha proposta é a de que rumem até ao Município de Ílhavo e se deliciem com as experiências gastronómicas, aproveitando para usufruir de todo o programa complementar de visitas de “Sentidos de Mar” que encon-

tra devidamente explicado no nosso site Visit Ílhavo. O meu desafio é que… aventurem-se. GR: Que expetativa tem para este festival? FT: Este festival tem já o seu lugar marcado no panorama gastronómico nacional. Acreditamos que constitui uma forma privilegiada de capacitar os restaurantes, de os ajudar a reforçar as suas ementas e de lhes dar a notoriedade e visibilidade que merecem. Somos um território de excelência, como recursos naturais e patrimoniais inigualáveis. Somos o Mar por tradição, temos o bacalhau no nosso ADN. O Festival de Gastronomia de Bordo honra e homenageia toda a epopeia da pesca do bacalhau e continuará a afirmar a sua identidade nos anos vindouros, aliando a história à modernidade, não esquecendo nunca os sabores e os aromas do passado.

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De 1 de Novembro a 6 de Dezembro

22 restaurantes participam na Semana Gastronómica

Bragança dedica semana gastronómica à caça, pesca e castanha Até 8 de Novembro, mais de duas dezenas de restaurantes de Bragança participam na Semana Gastronómica da Caça, Pesca & Castanha, destacando nas suas ementas pratos confecionados com estes produtos. Assim, ao longo destes dias, o Município de Bragança propõe a degustação da gastronomia de excelência da região e, em particular, de produtos de caça, da pesca e de castanha. Com a chegada do Outono as paisagens desta região transmontana assumem novas cores e a gastronomia, rica em aromas e sabores, convida a desfrutar de uma experiência gastronómica que reúne os primeiros sabores da estação. O presidente da Câmara de Bragança destaca a importância da iniciativa, sublinhando que “a caça, a pesca e a castanha são três produtos emblemáticos desta época e três setores com dimensão considerável na economia do concelho”. Hernâni Dias salienta que Bragança “é o maior produtor nacional de castanha, representando esta fileira um valor económico de 100 milhões de euros. É, sem dúvida, um produto com peso significativo na economia local.” O autarca lembra que “a semana gastronómica tem como objetivo valorizar o património cinegético e endógeno e dar a oportunidade a quem visitar Bragança, por estes dias, de degustar estes produtos, em pratos diversificados, nos restaurantes aderentes.” 6

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“À mesa com azeite” em Vila Nova da Barquinha

De 1 de Novembro a 6 de Dezembro, e pelo vigésimo ano consecutivo, Vila Nova da Barquinha volta a celebrar o azeite. A edição de 2020 da mostra gastronómica “À mesa com azeite” conta a participação de seis restaurantes e é uma iniciativa da autarquia local. A mostra gastronómica tem como objetivo divulgar o azeite e a sua importância e tradição no concelho de Vila Nova da Barquinha, em tempos um imenso e generoso olival que fornecia matéria-prima para alimentar a laboração de cerca de duas dezenas de lagares. A degustação do azeite à mesa é a melhor forma de preservar esta memória. Durante um mês, os restaurantes aderentes dão o azeite a provar como entrada e servem pratos como petingas no forno, polvo à lagareiro, sopa de couve e muitas outras receitas que têm no azeite um denominador comum. A autarquia local quer também divulgar este produto saudável e característico da dieta mediterrânica, que é Património Cultural Imaterial da Humanidade.


Telef.: 232 470 760 | E-mail: viseu@soveco.pt www.gazetarural.com 7

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Nos meses de Novembro e Dezembro

Olh’Ó Peixe e Olh’Ó Marisco em restaurantes de Setúbal Os pratos de tacho baseados em peixe e marisco, representativos da gastronomia sadina, estão em destaque, num projeto inédito, em fins de semana gastronómicos dos meses de Novembro e Dezembro em vários restaurantes de Setúbal.

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Câmara de Setúbal, apostada na divulgação da restauração local e em continuidade do trabalho desenvolvido no âmbito da marca Setúbal Terra de Peixe, lança agora novas iniciativas, denominadas Olh’Ó Peixe e Olh’Ó Marisco. O programa começa no fim de semana de 6 a 8 de Novembro, com um dos pratos típicos de Setúbal, a Caldeirada à Setubalense, a ser apresentada nos mais de vinte estabelecimentos participantes, por um valor de 30 euros para duas pessoas. Aderem à Caldeirada à Setubalense os estabelecimentos A Casa do Peixe, Adega do Zé, Antóniu’s, Café com C, Churrasquinho do Sado, Copa d’Ouro, Flórida, Hotel do Sado, Nova Taberna O Pescador, Novo 10, O Alface, O Cantinho dos Petiscos, O Convés e O Douradinho. Integram igualmente a primeira ação de Olh’Ó Peixe os restaurantes O Pescador II, O Tavira, Oficina do Peixe, Peixe no Largo, Restinguinha, Ribeirinha do Sado, Sab’Amar e Sangue na Guelra. O programa gastronómico dedicado aos pratos de tacho prossegue nos dias 20 a 22 de Novembro, num fim de semana dedicado ao Arroz de Tamboril, prato a ser servido pelo valor de 25 euros a dose para duas pessoas, em estabelecimentos aderentes a anunciar. O terceiro fim de semana do programa, desta vez denominado de Olh’Ó Marisco, decorre entre 4 e 6 de Dezembro com a Massa de Sapateira a ser rainha das mesas dos espaços participantes, a anunciar, com doses a 25 euros para duas pessoas. Os valores apresentados em cada iniciativa de Olh’Ó Peixe e Olh’Ó Marisco dizem respeito exclusivamente ao prato de cada fim de semana gastronómico. 8

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Dirigida a portugueses, espanhóis e franceses

Campanha europeia incentiva jovens comer carne de porco “Let’s talk about pork from Europe” é o nome da campanha lançada pela Comissão Europeia, para incentivar os jovens portugueses, espanhóis e franceses a comer carne de porco. Esta iniciativa esclarece o modelo de produção europeu de carne de porco, demonstrando que os padrões de qualidade e segurança alimentar da União Europeia são os mais elevados do mundo e os mais exigentes em termos de bem-estar animal, biossegurança e ambiente.

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campanha arrancou em meados deste ano e decorre até Julho de 2022, em Portugal, Espanha e França, dirigindo-se essencialmente a públicos jovens entre os 18 e os 30 anos. Os benefícios e os inconvenientes da carne de porco têm sido amplamente debatidos ao longo dos séculos e são objeto de múltiplos mitos, que geram desinformação e confundem os consumidores. Daí que esteja em curso esta iniciativa de esclarecimento da opinião pública, que tem o propósito de desmistificar algumas das controvérsias mais frequentes, nomeadamente em matéria de benefícios nutricionais. Benefícios Nutricionais

A carne de porco tem também vitaminas importante para uma vida saudável, como a B1; que contribui para o normal funcionamento do coração e do metabolismo energético; a B3, que reduz o cansaço e a fadiga; a B6, que ajuda a regular a atividade hormonal e facilita o metabolismo da energia das proteínas e da glucose; ou a B12, que protege o sistema imunológico. Contem também proteínas, que contribuem para aumentar e conservar a massa muscular necessária para o normal crescimento e desenvolvimento das crianças, mas também gorduras monoinsaturadas, que contribuem para o equilíbrio do colesterol sanguíneo. Em conclusão, poderemos dizer que a carne de porco é uma fonte, muito completa, de proteínas, vitaminas e minerais, indispensáveis ao equilíbrio do nosso organismo.

A dúvida que se impõe de imediato é saber se a carne de porco produzida na Europa é adequada a uma dieta saudável e porquê. A resposta é sim, é adequada a uma dieta saudável, porque obedece às mais rigorosas condições higio-sanitárias do mundo e reúne um conDiversidade e Sabor junto de nutrientes importantes, que contribuem para o equilíbrio do organismo humano. Mas os benefícios da carne de porco não se circunscrevem Nutrientes como o potássio, que contribui para o equilíbrio do às suas qualidades nutritivas! A carne de porco é também uma sistema nervoso e dos níveis de pressão arterial, desempenhando das mais versáteis em termos de confeção, é saborosa e permitambém um importante papel no funcionamento dos músculos; o te uma fácil digestão. Independentemente da forma como é cofósforo, que ajuda a manter ossos e dentes saudáveis e um bom zinhada – cozida, frita, assada, estufada ou grelhada – mantém equilíbrio energético; o zinco, que protege as células contra danos sempre intactas as suas características nutricionais, sendo haoxidativos, desempenhando um papel importante na qualidade bitualmente muito saborosa. A aposta da indústria na inovação do cabelo, da pele, das unhas e da visão; e o ferro, que contribui tem permitido desenvolver derivados de carne, com conteúdos para a formação normal de glóbulos vermelho e da hemoglobina reduzidos ou modificados de nutrientes menos saudáveis, como e para o trânsito de oxigénio no corpo, diminuindo o cansaço e o sal ou a gordura, o que também confere à carne de porco um a fadiga e facilitando o desenvolvimento cognitivo das crianças, estatuto de aliado fidedigno em dietas alimentares mais rigorosas. ajudam a uma dieta saudável. 10

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Assembleia Geral no dia 10 de Novembro para definir modus operandi

Proteção da designação ‘Leitão da Bairrada’ une a região

O leitão é, sem qualquer dúvida, um dos ex-libris da Bairrada. A par com o que acontece com os vinhos e espumantes da região, ganha ao ser qualificado e protegido contra tentativas de adulteração por parte de alguns agentes económicos. Com a sua valorização e proteção de autenticidade ganha o produto, a fileira produtiva, o território e os consumidores.

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onseguirmos que o ‘Leitão da Bairrada’ se assuma como um produto qualificado e, consequentemente, possa envergar uma proteção que a autoridade comunitária lhe vier a conferir é um passo de extrema importância para toda a região, aportando enormes mais-valias económicas, sociais e culturais para a marca coletiva que é a Bairrada”, referem. A qualificação do ‘Leitão da Bairrada’ tem sido objeto de análise de há dois anos a esta parte, envolvendo vários players, como a Associação Rota da Bairrada (ARB), a Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB), representantes dos Municípios da região, a Turismo do Centro de Portugal (TCP), um conjunto de agentes económicos da fileira do Leitão da Bairrada, mas também a Associação Portuguesa dos Ovos Moles de Aveiro (APOMA), contratada para assessorar no processo, atendendo à atendendo à sua experiência na certificação dos ‘Ovos Moles de Aveiro’ e no ‘Pão-de-Ló de Ovar’. Um grupo de trabalho polivalente e especializado nas valências necessárias, reunido com o objetivo de apoiar na caracterização física e na definição do modo de produção desta tradicional iguaria, concluiu que a criação de mais uma Associação não seria uma mais-valia. Assim sendo, e por manifesta vontade de todos os envolvidos, a Associação Rota da Bairrada está a liderar o processo, tendo sido necessária alteração aos seus estatutos, que, depois de efetuada, permite agora que se assuma como a entidade qualificadora do ‘Leitão da Bairrada’. Tendo como propósito a integração e o contributo de todos os agentes económicos no processo de criação de uma Indicação Geográfica Protegida (IGP) para o ‘Leitão da Bairrada’, a Associação Rota da Bairrada convidou todos os agentes económicos da fileira a associarem-se à mesma, de preferência antes da realização da Assembleia Geral que se vai realizar na terça-feira, dia 10 de Novembro, às 15h00, no Quartel das Artes, em Oliveira do Bairro, e cujo objetivo é definir e aprovar o nome do produto, a área geográfica para a criação e produção, as características físico-químicas do leitão (carcaça), o modo de confeção, entre outras questões que possam ser levantadas. Terão direito a voto os agentes económicos que fizerem parte desta Associação como sócios. No enquadramento do Centro2020, a ARB e a CVB conseguiram obter um primeiro apoio financeiro junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). www.gazetarural.com

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Plataforma juntará mais de 50 comerciantes

Município de Manteigas cria ‘Marketplace’ para negócios locais O município de Manteigas apresentou aos comerciantes da região a criação de um ‘Marketplace’ para unir todos os negócios locais na mesma plataforma de venda digital.

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ideia, que será lançada dentro de um mês, junta serviços, comércio, restauração e hotelaria locais. Comprar produtos regionais, procurar um artesão, aceder a promoções, a restaurantes ou alojamentos, será possível através da plataforma que juntará mais de 50 comerciantes aderentes. O município da Serra da Estrela pretende ainda, para além da dinamização da produção regional, formar digitalmente os comerciantes de ferramentas que lhes permitam aceder à plataforma, colocar os seus produtos e gerir as suas marcas individualmente. A apresentação do Marketplace contou com a presença do presidente da Câmara de Manteigas, Esmeraldo Carvalhinho, e Mário Balsinha e Pedro Simões da Magnetik. Para além de ter sido bem recebida pelos empresários locais, “temos a perspectiva de lançar o marketplace com 50 marcas, de artesãos a hotéis da região já no próximo mês. Todas as semanas será lançado um produto com desconto, ou um voucher, para que sejam

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promovidos o máximo de produtos e serviços locais”, refere a autarquia de Manteigas, acrescentando que “a plataforma permitirá a compra de bens, bem como o agendamento e reserva de serviços”. Em várias fases, está assegurado o apoio e formação aos empresários aderentes, sendo dada uma primeira formação presencial, são disponibilizados tutoriais e existe uma linha telefónica de apoio aos lojistas. A adesão não apresenta custos para os comerciantes e prevê, no seu lançamento, que cada marca lance 20 produtos. Para além do apoio à gestão de backoffice, e para que a plataforma ganhe visibilidade a nível nacional, decorre um plano de comunicação em multicanais.


Através da plataforma a Dott, com distribuição dos CTT

Venda ‘online’ de castanha Martaínha tem sido “um sucesso”

A venda de castanha Martaínha online tem sido um sucesso e “ultrapassou”, até agora, “todas as expectativas”. A afirmação é de Armando Mateus, vereador da Câmara de Sernancelhe, após pouco mais de uma semana da autarquia ter lançado o Mercado Terra da Castanha, através da plataforma a Dott.

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o produto que, num ano normal, aconteceria durante o certame”. Porém, dado ecorde-se que devido ao tempo anormal que o volume de vendas já efectuado, a autarquia teve que recorrer à ‘indústria’ do atravessamos, a Câmara de Sernancelhe proconcelho para dar resposta ao mercado. moveu uma Edição Especial da Festa da Castanha Recorde-se que a Dott tem à venda caixas de castanhas de dois e de cin2020, com várias iniciativas divulgadas através das co quilos que serão depois enviadas para casa dos clientes através dos CTT. plataformas digitais do município. Contudo, e para Dentro da caixa não irão só castanhas. A ideia é que seja “uma experiência ajudar os produtores do concelho no escoamento do sensorial marcante”, pois na encomenda está incluído “um livro com proposfruto, a autarquia lançou o Mercado Terra da Castatas do que visitar no concelho, a sua história e património, uma descrição do nha, - criado em parceria com a Associação Sementes percurso pedestre Rota da Castanha e do Castanheiro e informações sobre da Terra, os CTT e plataforma a Dott, anunciada como restaurantes e unidades hoteleiras locais”. Com uma apetitosa “novidade”: “o maior shopping online de Portugal”, - que estará atio livro contém “vouchers, válidos por seis meses, com descontos especiais”. vo durante 15 dias. Até 15 de Novembr, decorre ainda uma “edição especial do passeio peA iniciativa tem sido um sucesso, pois até ao fecho destre e de BTT ao longo da Rota da Castanha e do Castanheiro”, com “vádesta edição já tinham sido vendidas mais de oito tonerios horários de partida, em que cada grupo tem um limite de participanladas de castanha. A iniciativa visa “potenciar a venda da tes”, obedecendo “às normas da Direcção-Geral de Saúde”. castanha martaínha produzida nos soutos do concelho” e, dessa forma, “ajudar os pequenos produtores a escoar

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Produtores preocupados com o escoamento do fruto

Município de Valpaços cancelou Feira da Castanha de Carrazedo de Montenegro A Câmara de Valpaços decidiu não realizar a Feira da Castanha de Carrazedo de Montenegro que, habitualmente, acontece em Novembro e que atrai milhares de pessoas à vila durante o evento. Em comunicado, a autarquia revelou não estarem “reunidas as condições” de segurança, salientando que “a prioridade é a protecção da saúde pública”.

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ino Sampaio, da associação Agrifruto, com sede em Carrazedo de Montenegro, aponta a importância da feira para o escoamento do fruto e para a notoriedade da região e da castanha judia, a principal variedade da região. “Este ano não vamos ter a feira e estamos a tentar criar alternativas para escoar a castanha”, referiu. No entanto, perspectivava uma “boa campanha este ano”. “Nestas variedades híbridas temos tamanho e boa castanha. Estávamos muito preocupados com o que estaria dentro do ouriço. Estamos com uma qualidade muito interessante”. A grande preocupação dos produtores é o “escoamento”, não só com o cancelamento da feira, mas também com a provável diminuição do consumo, nomeadamente nos assadores de rua. “A nossa expectativa é que as pessoas consumam mais em casa, mas não sabemos no que isto vai dar.” Produtores da região da Padrela falam em “ano atípico” Os produtores de castanha de Carrazedo de Montenegro, no concelho de Valpaços, falam de um “ano atípico” com quebra de produção de 30% e preocupações acrescidas com o escoamento, a covid-19 e a falta de mão-de-obra que fomenta uma aposta na mecanização. 14

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Lino Sampaio trabalha no souto, perto de Carrazedo de Montenegro, com um ajuntador, uma nova máquina que adquiriu e serve para juntar a castanha caída no chão para, depois, ser apanhada por outra que aspira, através de grandes mangueiras, o fruto, o separa e ensaca. “É o futuro. Temos que nos mecanizar”, afirmou Lino Sampaio, produtor e responsável pela associação Agrifuturo. As duas máquinas facilitam o trabalho do produtor e ajudam a colmatar o problema da falta de mão-de-obra que se intensifica, de ano para ano, neste território envelhecido. E são também, acrescentou, uma mais valia nesta campanha marcada pela pandemia de covid-19 e em que há mais movimentação de trabalhadores e receio de contágio. “É um ano completamente atípico para nós, temos que aprender esta nova realidade”, salientou. Por causa da falta de água e do calor intenso do Verão, verifica-se neste território uma quebra de produção que deverá rondar os 30%. A produção média anual da Denominação de Origem Protegida (DOP) “Castanha da Padrela” ronda as 12 mil toneladas, cerca de 80% da produção destina-se ao mercado externo e, em anos normais, este é um produto que não tem dificuldade de venda. “Esperemos que não haja problema de escoamento, mas


as incertezas decorrentes da pandemia causam preocupações”, afirmou Lino Sampaio. Há receios com a instabilidade nos mercados internacionais e este é também um ano sem feiras dedicadas à castanha, canceladas por causa da covid-19, e que eram um palco para a divulgação deste fruto. “Este ano não se vai gastar tanta castanha nos assadores de rua, no São Martinho, nos Santos, nos magustos das escolas (…). As televisões sempre mostravam as feiras aqui e ali e incentivava-se o consumo”, salientou o também produtor Artur Esteves. Por esta altura intensifica-se a apanha e o agricultor perspetiva uma quebra na colheita. “O calibre até será melhor, como há menos frutos, mas no fundo estou a contar em colher para aí menos 30%”, frisou. Nos soutos, Artur Esteves diz que os apanhadores vão obrigatoriamente usar máscara e estar dispersos por mais árvores, não havendo também cruzamento de pessoas de grupos ou aldeias diferentes. “É um ano complicado, não chegava a vespa das galhas do castanheiro e ainda mais esta praga”, frisou. Dinis Pereira, produtor e responsável pela unidade de transformação, embalagem e comercialização de castanha - a Agromontenegro - disse que é preciso “haver uma atenção muito especial” porque se surgirem casos pode haver “dificuldades em concluir a apanha”. Prevendo também uma quebra de produção devido “à escassez de água no período de Verão e ao tempo muito quente”, este responsável frisou que este é um “bom ano em termos de qualidade e de sanidade”. A Agromontenegro vende o fruto em fresco, a castanha desidratada e farinha para unidades de distribuição, e exporta para países como o Brasil, Estados Unidos da América e Canadá. Lino Sampaio referiu que, nesta campanha, já se verifica também uma quebra de produção “entre os 15 a 20%” em algumas variedades, associada à vespa das galhas do castanheiro, e frisou que o combate está a ser feito com as largadas dos parasitóides que eliminam a praga, a denominada luta biológica. É na Serra da Padrela que se situa a maior mancha de castanha judia da Europa. Espalhados por 18 localidades existem 3.700 hectares de soutos e cerca de 2.000 produtores. A castanha é a fonte de rendimento de muitas famílias. Lino Sampaio diz que vive em Carrazedo de Montenegro por causa deste fruto e apela ao seu consumo, lembrando que, para além da castanha crua ou assada, se pode ainda comer cozida, frita em azeite, desidratada, ou ser transformada em farinha para pão ou bolos. “A judia tem características especiais, tem um brilho especial, um sabor e um poder de conservação muito grande”, sublinhou Dinis Pereira.

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No Sabugal, nos dias 4 e 5 de Novembro

Jornadas europeias de Turismo Sustentável vão decorrer em formato online As VI Jornadas da Rede das Cartas Europeias de Turismo Sustentável (CETS) de Espanha e Portugal vão decorrer no Sabugal, nos dias 4 e 5 de Novembro, em formato online devido à pandemia da covid-19.

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município do Sabugal refere que as jornadas, inicialmente prograum trabalho de planeamento turístico do seu território, madas para Março e posteriormente adiadas para Novembro decom base em princípios de sustentabilidade e seguindo vido às medidas de confinamento decorrentes da covid-19, foram “penuma metodologia participativa de envolvimento activo sadas como umas jornadas presenciais”, mas a organização optou agora dos parceiros locais”. por uma realização online, dada a evolução crescente da pandemia em As jornadas, que começam pelas 9 horas do dia 4 de ambos os países. Novembro e terminam pelas 16 horas do dia seguinte, As jornadas são uma iniciativa das áreas protegidas ou classificadas têm como principais objectivos dar a conhecer a CETS espanholas e portuguesas “que têm obtido esse reconhecimento e precomo instrumento de planeamento participado, reforçar tendem favorecer a comunicação entre os atores implicados no proe consolidar o funcionamento em rede das áreas protegijecto e potenciar as acções e o trabalho em rede ao nível da Península das que aderiram ao projecto e promover o conhecimento Ibérica”. mútuo e o intercâmbio de experiências entre os territórios. A sua organização é alternada entre Portugal e Espanha, onde a rede O programa inclui a abordagem de temas como “A Cardas Cartas Europeias de Turismo Sustentável possui um total de 37 ta Europeia das Terras do Lince, o território por visitar que áreas protegidas ou classificadas (29 em Espanha e oito em Portugal). aposta no turismo sustentável”, “Turismo e alterações cliA edição deste ano é promovida pelo município do Sabugal, em máticas: desafios, serviços meteorológicos para o turismo parceria com a Federação Europarc (Federação da Natureza e ParEuropeu e exemplos práticos” e “A visitação aos Parques e ques Nacionais da Europa) e com a colaboração do Instituto de Cono Covid-19, presente e futuro: as mais recentes iniciativas na servação da Natureza e das Florestas/Reserva Natural da Serra da Rede CETS e do Europarc”, entre outros. Malcata, municípios de Almeida e de Penamacor e da Associação de A iniciativa destina-se a directores e a pessoal técnico das Ecoturismo de Espanha. áreas protegidas com CETS (ou em processo de adesão), a A Europarc atribuiu em Dezembro de 2016 a CETS “Terras do Linempresas turísticas aderentes à II fase da CETS ou que sejam ce” à candidatura do território da Serra da Malcata, que abrange membros do fórum, a agências de viagens aderentes à III fase dois municípios do distrito da Guarda (Almeida e Sabugal) e um de da CETS ou que sejam membros do fórum e a Associações de Castelo Branco (Penamacor). Desenvolvimento, entre outras entidades. A autarquia do Sabugal lembra que a CETS é um galardão atribuído pela Europarc “aos destinos turísticos baseados numa área protegida e/ou classificada e ao seu entorno, que desenvolveram 16

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Após o cancelamento do ‘The White Experience’

CVR dos Vinhos Verdes promove “Monção e Melgaço - The Web Experience” Vai decorrer nos próximos dias 28 e 29 de Novembro o “Monção e Melgaço - The Web Experience”, uma iniciativa da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) que substitui o “Monção e Melgaço - The White Experience”, evento previsto para o último fim de semana de Outubro e que cancelado devido à pandemia de Covid-19.

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em comunicado, a CVRVV adianta que o The White Experience “será substituído por “Monção e Melgaço- The Web Experience”, com transmissão online de provas conduzidas” pelos críticos de vinhos Fernando Melo e João Paulo Martins. Este evento incluirá ainda sessões com produtores de Monção e de Melgaço e outros convidados de outras regiões portuguesas. A CVRVV afirma que cancelou o The White Experience “após o anúncio do novo contexto legal aplicável ao combate à pandemia de Covid-19 e com base nas preocupações de saúde pública que se estendem para além das questões legais” e adianta que a edição 2021 será nos dias 6 e 7 de Junho. Do programa deste evento constará o Dia de Monção e Melgaço. Os bilhetes já adquiridos para o evento que estava marcado para o próximo fim de semana “serão convertidos em packs de prova que são enviados para a morada de cada consumidor ou enófilo registado, de forma a que as provas possam ser acompanhadas “online” com acesso a uma seleção de três vinhos”, informa a Comissão. “Monção e Melgaço - The Web Experience” é a proposta que a CVRVV concebeu para os produtores Quinta de Santiago (Monção), Adega de Monção (Monção), Quintas de Melgaço (Melgaço), Provam (Monção), Quinta das Pereirinhas (Monção), Anselmo Mendes (Monção), Soalheiro (Melgaço) e Márcio Lopes (Melgaço). Esta iniciativa é dedicada só aos vinhos brancos e procura sublinhar a excelência da sub-Região de Monção e Melgaço da Região dos Vinhos Verdes na produção nacional, pondo os produtores locais no papel de anfitriões que convidam produtores de vinhos brancos nacionais e do mundo para provas conjuntas e painéis de discussão com especialistas. 18

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Clavispora santaluciae assimila amido e tem potencial para produzir biomassa e lípidos

Equipa da Universidade do Minho descobre nova levedura em uvas nos Açores Uma equipa liderada por Ricardo Franco-Duarte, da Universidade do Minho (UMinho), encontrou uma nova espécie de levedura em uvas nos Açores, com potencial para a produção de biomassa e lípidos. O trabalho foi publicado no conceituado “International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology” e envolve cientistas das universidades dos Açores, Minho e Liubliana (Eslovénia) e do Centro Laimburg (Itália).

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levedura é um microrganismo essencial, por exemplo, na produção de vinho, pão e cerveja. O alimento (substrato) favorito da levedura é normalmente a glucose, mas é dispendiosa. Por isso, tem-se procurado substratos alternativos e mais acessíveis, como o amido, que tem várias moléculas de glucose e surge no arroz, batata e trigo, entre outros. A levedura agora descoberta, Clavispora santaluciae, destaca-se precisamente por ter enzimas que degradam o amido, ou seja, pode ter muito potencial comercial. Ricardo Franco-Duarte, do Centro de Biologia Molecular Ambiental (CBMA) da UMinho, explica que a nova levedura, além de alargar o conhecimento da biodiversidade vínica, “abre perspetivas para potenciais aplicações na produção de compostos de valor acrescentado, como biomassa e lípidos”. A produção de substâncias de interesse industrial a partir de resíduos agroindustriais, por exemplo, é uma opção relevante, ao reduzir impactos ambientais e ao acrescentar valor aos resíduos. “Espero que esta investigação aumente a perceção do potencial de novos isolados de leveduras a nível biotecnológico, como alternativa à utilização de leveduras convencionais”, frisa. O estudo foi realizado em 33 locais de sete ilhas do arquipélago dos Açores, tendo sido recolhidas 105 amostras de uvas e identificadas 28 espécies de leveduras. A nova espécie, Clavispora santaluciae, deve o nome à quinta de Santa Luzia, situada na baía de São Lourenço, na ilha de Santa Maria. A investigação contou com fundos do Compete 2020, através do FEDER e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. www.gazetarural.com

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Empresa decidiu rearrolhar toda a produção

Sogrape adia lançamento do “Barca-Velha” 2011 Num gesto de responsabilidade e sensatez, a equipa de enologia do Douro da Sogrape, liderada por Luís Sottomayor, decidiu adiar a comercialização das garrafas de 75 cl de Barca-Velha 2011 após operação de rearrolhamento recentemente efetuada.

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ímbolo de uma eterna busca pela perfeição, Barca-Velha é um vinho que em cada detalhe se expressa. Um vinho alimentado a sonhos e certezas, da ambição em produzir o melhor do Douro e da convicção que cada edição lançada supera e dignifica um legado sem igual. É, portanto, um vinho que ao longo de quase 70 anos desafia o homem na arte de saber esperar. A colheita de 2011, anunciada no final de 2019, com lançamento inicialmente previsto para Maio de 2020, e finalmente apresentada à imprensa em Setembro deste ano, está a revelar-se mestre neste ofício. Perante a dificuldade em extrair as rolhas originais das garrafas, a Sogrape decidiu rearrolhar toda a produção de 75cl de Barca-Velha 2011, procurando com isso preservar a longevidade do vinho e proteger a sua notoriedade e qualidade irrepreensível, entretanto já avaliada com nota máxima pela crítica nacional. Contudo, como medida de precaução e como recomendam as boas práticas enológicas, este processo exigiu à empresa a coragem de adiar para depois de 2020 a entrada de Barca-Velha 2011 no circuito comercial, por forma a garantir que o vinho expresse em pleno o seu tradicional bouquet. Ao longo dos próximos meses, e como habitualmente acontece com todos os Barca-Velha, a equipa de enologia Douro da Sogrape monitorizará atentamente a evolução do vinho para poder assegurar uma decisão confiante e definitiva relativamente a esta colheita. Porque, como Luís Sottomayor sempre defende e agora se confirma, o vinho é que manda. 20

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Identificados onze tipos de ameaças ao seu ciclo de vida e sobrevivência

Estudo da Universidade de Évora revela que há espécies de lampreia em perigo As alterações climáticas e de regimes oceanográficos, a existência de barreiras artificiais nos principais rios e a falta de qualidade das águas estão entre as principais ameaças ao ciclo de vida e sobrevivência das lampreias anádromas. O estudo “Management of anadromous lampreys: Common threats, different approaches”, desenvolvido por investigadoras da Universidade de Évora (UÉ) em colaboração com outros especialistas mundiais foi publicado no Journal of Great Lakes Research.

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ção; as relações presa-predador e a sobre exploração. aria João Lança, professora no Departamento de Zootecnia, invesO grupo de investigadores discutiram formas de contigadora no Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e tornar ou mitigar as mesmas ao mesmo tempo que são Desenvolvimento (MED) e Catarina Sofia Mateus, investigadora no Centro destacadas as principais lacunas de informação sobre a de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Universidade de Évora, em biologia destas espécies e os esforços que têm sido feitos conjunto com alguns dos maiores especialistas mundiais em biodiversineste sentido. dade, analisam 10 espécies de lampreias anádromas (i.e., espécies que A investigadora do MED da Universidade de Évora salienvivem o estado adulto no meio marinho mas migram para os rios para ta que em Portugal existem duas espécies anádromas, a se reproduzirem) existentes no mundo. lampreia-marinha (Petromyzon marinus) e a lampreia-deMaria João Lança esclarece que uma lampreia anádroma tem um ci-rio (Lampetra fluviatilis), a última de menores dimensões. clo de vida dividido entre dois ambientes distintos: o rio e o mar. Os Ambas estão classificadas com estatuto de ameaça em Poradultos vivem no mar, migrando para os rios para realizar a postura. tugal, sendo a lampreia-marinha classificada como ‘VulneráDesovam em zonas de seixo, cascalho e areia. As larvas (amocetes) vel’ e a lampreia-de-rio classificada com a categoria de maior vivem enterradas no leito arenoso do rio e preferem zonas pouco ameaça, ‘Criticamente em Perigo’. profundas, com correntes fracas e ensombradas. As larvas são filA lampreia-marinha ocorre nas principais bacias a norte do tradoras, mas os adultos são parasitas e alimentam-se do sangue Rio Sado, e, embora em menor abundância, na bacia do Guade outros peixes. Durante a migração e desova os adultos não se diana. Já a lampreia-de-rio ocorre apenas na bacia do Tejo, esalimentam. É uma espécie semélpara, ou seja, reproduz-se apenas tando restrita à sub-bacia do rio Sorraia, onde é extremamente uma vez ao longo do seu ciclo de vida, morrendo logo de seguida. rara. Esta espécie é alvo do projeto EVOLAMP da Universidade Segundo o estudo, estas espécies defrontam-se com onze tipos de Évora coordenado pela investigadora Catarina Sofia Mateus de ameaças ao seu ciclo de vida e sobrevivência, entre as princique pretende investigar as bases moleculares de ciclos de vida pais constam as alterações climáticas e de regimes oceanográfialternativos em lampreias, através da análise de diferentes estácos; a existência de barreiras artificiais nos principais rios; a qualidios do ciclo de vida de duas espécies próximas com estratégias dade das águas; a existência de baixos caudais /gestão de fluxos; distintas, a lampreia-de-riacho (Lampetra planeri), espécie nãoa degradação ambiental; a perda de habitat disponível; a preda22

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que estudam diferentes espécies, foi muito elucidativa relativamente àquilo -parasita e residente em água doce, e a lampreia-deque se sabe em relação a cada uma”, considera Maria João Lança, acres-rio (Lampetra fluviatilis), espécie parasita e migradora centando que “ficou evidente que espécies com interesse comercial (como anádroma. a lampreia-marinha em Portugal, por exemplo) estão muito melhor estuNo caso da lampreia-marinha, “a perda da conectividadas, do que espécies menos abundantes ou sem interesse comercial”. dade longitudinal dos cursos de água e a sobrepesca e Dentro de uma mesma espécie “há também diferentes níveis de conhecipesca ilegal são as principais ameaças que esta espécie mento das populações, que pode também estar relacionado com o facto enfrenta” faz notar a investigadora do MED. A lampreiade ser uma espécie com interesse comercial apenas em algumas áreas da -de-rio não é alvo de pesca, sendo que a principal ameasua distribuição (por exemplo as populações portuguesas de lampreiaça a esta espécie é a perda da conectividade longitudinal -marinha versus populações anádromas norte Americanas)”. dos cursos de água e todas as intervenções humanas que Maria João Lança destaca os trabalhos que têm vindo a ser feitos para ocorrem na sua restrita área de ocorrência. várias espécies que visam a reabilitação dos seus habitats, a gestão da De sublinhar que Maria João Lança e Catarina Sofia Mapesca e uma melhor compreensão dos seus movimentos e ciclos de teus fazem parte de uma equipa que estuda estas espévida. Para algumas espécies há algumas lacunas de conhecimento, cies há 20 anos e têm contribuído para a implementação “destacando-se algum desconhecimento sobre a sua distribuição, de medidas de gestão e conservação de peixes migradores, abundância e como mitigar as ameaças às quais estão sujeitas” acresamplamente reconhecidas e premiadas a nível nacional e centa a investigadora. internacional. Estes trabalhos são considerados casos de suA tendência geral “é de que o conhecimento e interesse nas espécesso. No caso do estudo publicado no Journal of Great Lakes cies do Hemisfério Sul é inferior ao observado para as espécies do Research as investigadoras da UÉ contribuíram com o seu Hemisfério Norte. Além disso, em geral as lampreias de maiores diconhecimento sobre a biologia e ecologia das espécies que mensões despertam maior interesse, quer a nível de exploração coocorrem em Portugal (Petromyzon marinus e Lampetra fluviamercial, como de investigação e gestão”, concluí Maria João Lança. tilis), bem como com a vasta experiência em ações de gestão e conservação. “Esta colaboração com colegas de todas as partes do mundo, www.gazetarural.com

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Formação decorrerá nas Escolas Agrárias de Castelo Branco e de Viseu

Escola de queijeiros da região Centro arrancou com 21 formandos A escola de queijeiros da região Centro arrancou com 21 formandos, que vão receber formação nas Escolas Superiores Agrárias de Castelo Branco e de Viseu. A sessão de abertura decorreu em Castelo Branco e contou com a presença de ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

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Ana Abrunhosa sublinhou também a importância escola de queijeiros, uma acção formativa que decorre no âmbique o Governo quer e está a dar aos sectores agroalito do Programa de Valorização da Fileira dos Queijos da Região mentar e agroindustrial e à importância que estes têm Centro, tem como objectivo a capacitação para o conhecimento das para o país, onde o Centro de Apoio Tecnológico Agroprincipais técnicas de produção de queijo de Denominação de Origem -Alimentar (CATAA) instalado em Castelo Branco tem um Protegida (DOP), nas regiões da Serra da Estrela, Beira Baixa e Rabaçal. papel fundamental. Para as 20 vagas disponíveis, foram recebidas 58 candidaturas, as Já a presidente da Associação do Cluster Agroindustrial quais foram sujeitas a um processo de selecção, sendo que no total do Centro (InovCluster), Cláudia Domingues Soares, refeforam admitidos 23 formandos e matriculados 21, 11 pertencentes à riu que este projecto é um bom exemplo da aplicação dos DOP da Beira Baixa, sete à DOP da Serra da Estrela e três à DOP do Rafundos regionais. “O contexto que vivemos afectou este baçal. A acção é coordenada pelos Institutos Politécnicos de Castelo projecto que teve um conjunto de acções que se viram Branco e de Viseu e a formação vai ser ministrada pelas respectivas condicionadas. Tivemos que procurar alternativas para dar Escolas Superiores Agrárias destas duas instituições públicas de encontinuidade ao projecto e uma das soluções passou pelo sino superior. digital”, disse. “Este projecto é um dos melhores exemplos de coesão. Temos Esta responsável sublinhou que no âmbito do concurque voltar a ser um país produtor e temos que qualificar e restabeso Vale Pastor foram atribuídos 15 vales no valor de 5.000 lecer o que já temos e não andar a fazer multiplicações desneceseuros. Trata-se de um concurso que visa atribuir um prémio sárias”, afirmou a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa. monetário no valor de 5.000 euros a empreendedores que A governante, que se deslocou a Castelo Branco para presidir à tenham concluído com sucesso a iniciativa Escola de Pastores, sessão pública de abertura da escola de queijeiros, sublinhou que já instalados ou que se queiram instalar na actividade da agroeste tipo de iniciativas não produz efeitos imediatos, precisam pastorícia para produção de leite e seu fornecimento a queijade tempo para apresentarem resultados. Realçou ainda o papel rias que produzam queijos com DOP na região Centro. que as câmaras municipais tiveram neste projecto, bem como Já sobre o concurso Vale Pastor+, vão ser atribuídos 115 vales as instituições de ensino superior público, nomeadamente, os no valor de 2.500 euros, a empreendedores produtores de leite, dois institutos politécnicos envolvidos, o de Castelo Branco e que forneçam ou que queiram passar a fornecer este produto a o de Viseu. 24

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queijarias com produção de queijo com DOP e que apresentem o leite de melhor qualidade. “As escolas de pastores e de queijeiros são iniciativas que entendemos que deveriam repetir de uma forma sistemática”, defendeu. O Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro iniciou-se em 1 de Janeiro de 2019, envolve um investimento total de 2,7 milhões de euros, sendo que 2,3 milhões correspondem a este programa, financiado em 85% pelo Centro 2020, e 428 mil euros dizem respeito à iniciativa Rota Turística e Gastronómica Queijos da Região Centro, financiada em 65% através do Valorizar. Na globalidade, o projecto envolve um total de 14 entidades da região Centro, das quais quatro comunidades intermunicipais (Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela, Região de Coimbra e Viseu Dão Lafões), cinco associações do sector, dois institutos politécnicos (Castelo Branco e Viseu) e o Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior. A iniciativa abrange a produção de queijos DOP da Serra da Estrela, da Beira Baixa e do Rabaçal.

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14/09/2020 16:26


Ficará pronta em ano e meio, num investimento de mais de três milhões de euros

CIM Viseu Dão Lafões ‘investe” mais de três milhões de euros na Ecopista do Vouga Foi adjudicada a ecopista do Vouga, num investimento superior a três milhões de euros da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões. A infraestrutura vai começar a ser construída e deverá ficar concluída no prazo de ano e meio, concretizando uma aspiração de muitos anos.

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A ambição da CIM é que este projeto seja “capaz de á muitos anos que ambicionávamos este dia”, afirmou o presise afirmar, em estreita ligação com a ecopista do Dão e dente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, com a futura ecovia do Mondego, como um elemento caRogério Abranges, durante a cerimónia de assinatura do auto de consigtalisador do produto compósito de turismo de natureza” nação da empreitada. que está a ser desenvolvido no território. A ecopista do Vouga, que será construída sobre o antigo ramal fer“A futura ligação da ecopista do Dão à ecopista do Vouroviário da linha do Vouga (desativado em 1980), atravessará os conga num corredor único, num total de 115 quilómetros de celhos de Viseu, São Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades. Na via ciclável, configura-se como um pilar estratégico para o cidade de Viseu, terá ligação à ecopista do Dão (que passa também reforço da promoção, dinamização e valorização da oferta pelos concelhos de Tondela e Santa Comba Dão). “Atendendo ao perturística regional e nacional”, frisou. curso de sucesso da ecopista do Dão e de tudo o que ele representa Aproveitando a presença da secretária de Estado do Tuem termos de turismo de natureza, o projeto de transformação da rismo, Rita Marques, na cerimónia, Afonso Abrantes reiteantiga linha do Vouga em ecopista do Vouga tornou-se numa aspirou a necessidade de a CIM “ver reforçado o apoio, a funração, não apenas dos municípios incluídos neste eixo e de toda a do perdido, pelo Turismo de Portugal, para a concretização região, mas também entre os adeptos deste tipo de oferta”, frisou deste projeto”. O autarca referiu que se trata de “um esforço Rogério Abrantes. financeiro incomportável a contrapartida municipal dos quaO projeto - que prevê uma intervenção em 56 quilómetros (alguns tro municípios” e lembrou que a empreitada contempla cerca troços estão já construídos) - representa um investimento total de de meio milhão de euros “em requalificação de património do 3.050.134,92 euros, apoiado pelo do Turismo de Portugal em dois Estado, neste caso, das Infraestruturas de Portugal”, concremilhões de euros, no âmbito do programa Valorizar. Em obras de tamente na intervenção das pontes e túneis da antiga Linha arte, que incluem oito túneis, pontes e uma passagem hidráulica, do Vouga. “Pedia-lhe a rápida agilização do compromisso já serão gastos 495.664,88 euros. assumido e estamos certos de que assim o fará”, acrescentou. No entender do presidente da CIM, a ecopista do Vouga “irá valorizar o património natural, cultural e paisagístico da região, ao mesmo tempo que preserva a identidade e aviva a memória coAvizinham-se “meses especialmente difíceis para o turismo” letiva, devolvendo uma infraestrutura histórica às populações”. 26

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do, alinhando às estimativas da própria Organização Mundial de Turismo, A secretária de Estado do Turismo presidiu à cerimóque apontavam para uma quebra na ordem dos 60/70%”. “Portanto, vamos nia e, na sua intervenção, alertou para as dificuldades ter de acompanhar a situação de uma forma muito atenta, muito ativa, no que o setor do turismo vai atravessar, referindo que se sentido de garantir que esta pandemia não nos leve tudo o que fizemos e avizinham “meses especialmente difíceis” para o setor construímos durante estes anos”, frisou. que tutela, devido às restrições impostas devido à panO projeto da ecopista do Vouga é, na sua opinião, um exemplo de como demia de coronavírus. trilhar o futuro. “O futuro passa por continuarmos a posicionar Portugal Rita Marques lembrou que, em Agosto, havia “uma escomo um destino competitivo, de excelência, como referência também timativa de poder ter uma redução das receitas turísticas no âmbito da sustentabilidade, e que nos permita reposicionar, desta na ordem dos 50%”, mas essa percentagem deverá ser forma, assim que a procura deixar de ficar reprimida”, referiu. maior. “Em 2019 tivemos um total de receita turística de Rita Marques mostrou-se esperançada em que “esta procura deixe 18 mil milhões de euros e, portanto, tínhamos as estimade estar reprimida, provavelmente, não num futuro próximo, mas no tivas de terminar 2020 com uma quebra de 50%. Provaveldecurso de 2021”. “A procura há de surgir, como aconteceu em Agosto mente, já não será assim”. assim que os corredores aéreos forem abertos para o destino turístico Segundo a governante, fruto das restrições que têm sido Portugal”, acrescentou. impostas e da evolução da situação epidemiológica nacional e mundial, provavelmente o setor será “ainda mais fustiga-

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Oficialmente apresentada na Figueira da Foz

Grande Rota do Mondego é “mais um passo significativo” na afirmação da Região de Coimbra A Grande Rota do Mondego (GRM) foi oficialmente apresentada na Figueira da Foz, numa sessão que contou com a presença da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. A GRM, com cerca de 142 km, está integrada no projeto “Caminhos da Região de Coimbra” - uma nova rede de oferta turística e de valorização dos corredores de património natural da região, dinamizada pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM.RC), - e visa dinamizar turisticamente os territórios compreendidos entre a Figueira da Foz e Oliveira do Hospital, cruzando os concelhos de Montemor-o-Velho, Coimbra, Penacova, Mortágua e Tábua, tendo o rio Mondego como denominador comum.

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O secretário-executivo da CIM RC, Jorge Brito, a quem arlos Monteiro, presidente da Câmara da Figueira da Foz e vice-precoube a apresentação e enquadramento da GRM, sasidente da CIM.RC, salientou que a GRM é “mais um passo signifilientou a importância deste projeto de “oferta turística cativo, para afirmar a Região de Coimbra como um destino turístico de em espaços naturais”, referindo que o foco foi trabalhar excelência, fonte de marcas diferenciadas e uma referência nacional na e estruturar a rede de corredores de áreas protegidas, valorização dos recursos endógenos”. O edil enfatizou que projetos como potenciando-as “como áreas de lazer e usufruto para o a Grande Rota do Mondego “são resultado de uma nova abordagem que turismo”. os poderes públicos têm vindo a dar às suas políticas de desenvolvimenJorge Brito deu nota que foram realizadas mais de 50 to”, “numa lógica de valorização territorial em todos os seus aspetos ações de valorização, em quatro grandes áreas «Mar e zocentrais e diferenciadores”. nas dunares», «Rios e zonas húmidas», «Serras de CoimPara o autarca da Figueira da Foz, que considera que não faltam muibra» e «Caminhos de Espiritualidade». A GRM é “uma rota tas e boas ideias com potencial de promoção da coesão do território, é pedestre e ciclável que materializa o conceito «Da Serra ao fundamental, nos tempos que vivemos, “assumidamente difíceis”, conMar», com uma lógica de continuidade”, referiu ainda. cretizar as mesmas “juntos e em tempo útil” com “empenho, proativiA secretária de Estado do Turismo asseverou que “temos dade e criatividade, para reinventar as nossas atividades económicas de acautelar o presente, mas sobretudo o futuro”. Para a goe torná-las viáveis a longo prazo”. vernante a prioridade passa por «Resistir», «Recuperar/ re“Potenciar a Figueira da Foz e todo o território da Região de Coimtomar» e «Reinventar». Rita Marques acredita que o setor do bra, inovando, configurando ou reconfigurando ofertas e dinâmicas turismo tem de ser reinventado, com olhos postos no futuro territoriais é parte do caminho para criar atratividade económica e e através de projetos como a GRM, “aproveitando os recursos melhorar as condições de vida dos cidadãos”, referiu ainda o edil. endógenos, o melhor que temos, aproveitando as novas tenO presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro considências”, o turismo de Natureza, o turismo Verde, o turismo de derou que projetos como a GRM são para além de “estruturantes Tranquilidade. para os territórios”, um trabalho “de parceria e cooperação estra“Estes projetos de natureza territorial que resultam de várias tégica”, de “consolidação da malha que tem vindo a ser construída vontades, de várias sinergias, de eficiência coletiva, podem de no Centro de Portugal”. Pedro Machado manifestou plena consforma muito viva mostrar o que de melhor temos” referiu Rita ciência “de que o casamento entre aquilo que é o território e este Marque que salientou ainda que Portugal vale a pena e que “teproduto [GRM] e sobretudo as dinâmicas que forem conseguidas mos todo o receituário para vingar no futuro”. através deste” é “provavelmente a chave do sucesso, a chave do futuro”. 28

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Já arrancou a campanha da azeitona

Previsões indicam aumento de 7% no consumo de azeite em 2020 Já começou a campanha da azeitona, num ano em que se estima uma produção de 100 mil toneladas de azeite. As previsões antecipam ainda um aumento do consumo de azeite 7% acima do valor previsto para a produção, o que se traduz numa inversão da tendência dos últimos anos, segundo a Olivum - Associação de Olivicultores do Sul.

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olival moderno (Alentejo e Ribatejo) é responsável por 70% da produção nacional de azeite, com Portugal a posicionar-se atualmente como o oitavo maior produtor mundial de azeite, com produtividades recorde no Alentejo que podem chegar às 18 toneladas de azeitona por hectare. Portugal é proporcionalmente o primeiro país no mundo em produção de qualidade, produzindo 95% de azeite virgem e virgem extra. Espanha e Itália ocupam o segundo lugar, ao atingirem apenas 70%. A Olivum verticalizou a sua operação e passou a ser a maior associação de olivicultores e lagares do país, com 40 mil hectares de exploração agrícola, 100 associados, 300 explorações e 10 novos lagares. “Sendo o setor do olival um dos mais dinâmicos e modernos em Portugal, quer-se uma associação de última geração que acompanhe o perfil empreendedor dos seus associados”, defende Pedro Lopes, presidente da Olivum. “O setor é jovem e empreendedor e desde o início tem apostado no investimento tecnológico e inovação. Hoje a sustentabilidade ambiental e a compatibilização entre agricultura e proteção da natureza são uma das prioridades da Olivum” sublinha. Portugal garante desde 2014 a sua autossuficiência em azeite e hoje exporta 500 milhões euros de azeite para o mercado internacional, contribuindo para a economia portuguesa com 620 milhões de euros. O investimento no setor permitiu passar de 80 mil toneladas em 2014 para 140 mil toneladas de azeite produzido em 2019. As empresas a atuar são maioritariamente portuguesas e o setor conseguiu atrair investimento estrangeiro de países como Espanha, Inglaterra, Chile, Arábia Saudita, Suíça e Dinamarca. www.gazetarural.com

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Já patenteado a nível nacional

UA e Dreamdomus desenvolvem solução inovadora de construção modular De construção rápida, fácil, barata e sem gruas. Estas são as principais vantagens da solução inovadora de construção modular desenvolvida na Universidade de Aveiro (UA). Já patenteado a nível nacional e a aguardar patente internacional, o sistema permite que os módulos possam ser fabricados em diferentes tipos de materiais e ser utilizados na construção de pequenas habitações e outras instalações permanentes ou temporárias.

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de espaços temporários multifuncionais ou até mesmo na rata-se de um sistema de construção modular baseado em blocriação de alojamento temporário nomeadamente resicos multifuncionais, cuja principal característica é permitir uma dências para estudantes. montagem rápida, segura e limpa que pode ser efetuada por qualquer pessoa”, aponta Carlos Relvas, o investigador do Departamento de Engenharia Mecânica da UA que concebeu o novo sistema. “Em termos Reutilizáveis vezes sem conta de sustentabilidade e de economia circular as construções resultantes deste sistema oferecem boas condições de habitabilidade e consumos O BrickITsmart tem como principal caraterística a existênenergéticos mínimos, além de que os blocos são reutilizáveis permicia de um modulo base de 3x3 metros e 22,5 metros cúbicos tindo alterações futuras”, aponta o cientista. que pode ser instalado em menos de 24 horas e com recursos A conceção do sistema patenteado beneficiou de uma candidatura mínimos, isto é, bastam uma ou duas pessoas para a sua insde projeto de I&D ao programa COMPETE 2020 – P2020, em co-protalação e sem recurso a gruas ou equipamentos auxiliares de moção entre uma equipa de investigadores da UA (Carlos Relvas, elevação ou carga. A este módulo base podem ser acrescentaAntónio Ramos, Jorge Ferreira, Mónica Oliveira e Nelson Martins) e dos outros módulos idênticos ou com dimensões submúltiplas a empresa Dreamdomus, de onde resultou o seu nome de batismo deste. “BrickITsmart” (www.brickitsmart.com). O consórcio conta ainda O sistema de construção modular, aponta Carlos Relvas, “é com a participação do arquiteto Alberto Montoya. muito fácil de produzir, transportar e montar o que torna exceOs estudos desenvolvidos no âmbito do projeto, permitem deslente a sua aplicação na construção pré-fabricada ou modular”. de já concluir que os módulos garantem boas condições de habiEste sistema “tem como elemento nuclear, um bloco dotado de tabilidade e conforto e podem ser uma boa solução na utilização uma geometria especifica que apresenta as seguintes vantagens: 30

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pode ser utilizado em paredes exteriores ou interiores; as paredes não racham, não precisam de manutenção e o seu acabamento interior e exterior pode ser personalizado”. Leve, compacto, fácil de transportar e acondicionar, o investigador garante que o BrickITsmart permite uma montagem fácil e isenta de erros já que “a ligação entre os elementos é guiada, autoajustável, estável e desmontável, podendo ser montado em diferentes orientações atendendo à simetria dos encaixes de ligação”. Os blocos podem ser produzidos em diferentes tipos de materiais e serem reutilizados o número de vezes que se pretender, uma vez que a ligação entre eles não é colada. O desenvolvimento do sistema tem sido orientado para a sua utilização na área habitacional e de construção civil, mas o conceito poderá ser utilizado em outras áreas industriais, nomeadamente na indústria de mobiliário.

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Viseu contemplada com prémios nas categorias MICE e Arte, Música e Cultura

Filme do Turismo Centro de Portugal vence grande prémio do Festival Art&Tur O filme “A Vida é Agora”, da Turismo Centro de Portugal, foi o grande vencedor da competição nacional da do XIII Festival Internacional de Cinema de Turismo - Art&Tur, realizado em Viseu

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nacional) e o primeiro lugar em Ecoturismo (competição filme, produzido pela Slideshow para o Turismo Centro de Portugal, nacional). venceu o grande prémio destinado à melhor produção portuguesa “Sound of Centro” e “Living it together”, filmados em em competição no evento que decorreu entre terça-feira e sexta-feira. “A Torres Vedras, conquistaram os dois primeiros lugares Vida é Agora”, realizado por Simão Lopes e Tiago Cardoso (Slideshow), em “Destinos — Cidades” e a Comunidade Intermunici“é um sinal de esperança e renascimento, gerado em plena pandemia”, pal Viseu Dão Lafões viu filmes distinguidos nas categorias adianta o Turismo do Centro, referindo que o filme “partilha uma menCampanha Publicitária, Turismo Cultural, Gastronomia e sagem de esperança e de renascimento, após o mundo ter despertado Turismo Desportivo. em 2020 para uma realidade imposta pela pandemia de covid-19”. A autarquia de Viseu também foi contemplada com préO júri distinguiu o mesmo filme com o porimeiro lugar nas categorias mios nas categorias MICE e Arte, Música e Cultura, assim “Responsabilidade Social” e “Destinos — Regiões” (competição naciocomo a autarquia da Figueira da Foz, em Turismo Cultural. nal) e com o 2.º lugar no grupo “Destinos — Regiões” (competição Uma produção realizada na Nazaré foi distinguida na categointernacional). ria Hotéis & Resorts e o documentário “A Máscara de Corti“Sentimo-nos muito honrados com mais esta importante distinção, ça”, rodado nas Aldeias do Xisto, venceu prémios em Etnograatribuída por um júri internacional, ao mais recente filme promociofia e Sociedade e Melhor Documentário até 30 minutos. Na nal do Centro de Portugal”, afirmou Pedro Machado, acrescentando competição internacional, o grande vencedor foi o filme “The tratar-se de um filme “que nasceu numa época particularmente diNameless Call” (Itália). fícil para todos e que pretende assinalar, de forma leve e desprePelo segundo ano consecutivo, o festival deu ao público a tensiosa, que há turismo para além da pandemia e que, depois de oportunidade de decidir a atribuição dos People’s Choice Awarum período difícil, haverá tempo para a região, o país e o mundo ds através de votação. “Fragas São Simão” (realização de Rafael renascerem, com otimismo”, salientou o presidente da Turismo Almeida e produção de Ana Clara Saragoça), foi escolhido como Centro de Portugal. melhor filme de turismo na competição internacional. Outros trabalhos produzidos e filmados na região Centro foram Na categoria de melhor filme de turismo na competição naciopremiados no certame, como “Fragas de São Simão”, da autarquia nal, o grande vencedor do voto do público foi “The Clever Way to de Figueiró dos Vinhos, que venceu os People’s Choice Awards e Travel”, realizado por Pedro Amorim Rodrigues e produzido por o segundo prémio na categoria Turismo Rural (competição inter32

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Ana Moreira e, nos documentários, o vencedor foi “Lousada – Reencontro com a Natureza”, realizado por Pedro Miguel Ferreira e Joaquim Pedro Ferreira. Durante os quatro dias do Art&Tur foram exibidos 72 filmes (escolhidos entre 295 que concorreram). Pedro Machado defende cooperação regional para atrair produções cinematográficas O presidente do Turismo Centro de Portugal propôs a criação de um instrumento financeiro regional que permita aos vários territórios da região Centro captarem produções cinematográficas internacionais. “Há um grande desafio que poderíamos trabalhar em conjunto, no sentido de encontrarmos um instrumento regional que possibilite a captação de produções cinematográficas, promovendo a coesão na nossa região através desta indústria dos filmes. Este poderia ser um instrumento poderoso para podermos não só fazer filmes e atrair produtores do mundo inteiro, mas captá-los e fixá-los nos territórios desta região. Seria muito importante que fôssemos capazes de implementar esta estratégia inovadora no Centro de Portugal através do programa operacional 2020-2030, de forma a responder a este desafio”, defendeu Pedro Machado, dirigindo-se a Almeida Henriques, presidente da Câmara de Viseu. Antes, Pedro Machado tinha vincado a importância do Festival ART&TUR, um “projeto de importância crescente na promoção do Centro de Portugal, ano após ano”.

Francisco Dias, diretor do Festival, depois de elogiar a cooperação do município de Viseu, destacou que “o Festival ART&TUR tem vindo a aumentar em competência e todos os anos tem tentado fazer cada vez melhor, em cidades diferentes”. Este ano, com o desafio extra de ser organizado em situação de pandemia. “Temos todos de respeitar as regras em vigor, que são necessárias. Não vamos permitir qualquer associação entre o ART&TUR e a covid-19 num contexto como o atual”, assegurou. Já Jorge Sobrado, vereador da Câmara de Viseu, sublinhou a forte aposta que a cidade faz na cultura, lembrando que, em 2020, “o cinema e a fotografia são as artes de eleição em Viseu”, num ano muito difícil, “em que o desafio é não desistir de criar”. “A realização deste festival é uma declaração contra a desistência”, reiterou. Almeida Henriques, na qualidade de anfitrião, destacou igualmente o facto de toda a programação cultural prevista para Viseu em 2020 estar a decorrer, sinal de que “esta cidade sente este tempo que vivemos como poucas”. “A cultura não pode parar”, frisou.

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Curtas Projecto “Juntar” de Tabuaço recebe menção honrosa no I Planetiers Awards

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Projeto de reconversão de áreas florestais em agrícolas recebe apoio do Governo

assados 2 anos da sua instituição, o projecto Juntar para a Compostagem e Reciclagem Circular, no concelho de Tabuaço, recebeu uma menção honrosa no Planetiers Awards, entidade que reconhece e dá a conhecer os projectos mais impactantes da sociedade nacional e internacional, no âmbito da sustentabilidade ambiental, económica e social. Assinado e instituído em 2018, e ao qual aderiram as juntas de freguesia de todo o concelho, o Juntar trouxe nestes dois anos mudanças significativas nas A aldeia das Fórneas, no concelho de Proençaboas práticas ambientais e de gestão dos resíduos. Reconhecendo que há ainda -a-Nova, irá receber um apoio de até 50 mil euros um longo percurso a percorrer, pode, no entanto, avançar-se que o principal obno âmbito do projeto de reconversão das áreas jectivo, o de reduzir a quantidade de resíduos urbanos, designadamente orgâniflorestais em áreas agrícolas dentro da faixa de cos e recicláveis a enviar para aterro, com diminuição significativa dos custos de proteção dos cem metros do aglomerado urbano. recolha, transporte e tratamento final dos RSU, foi alcançado. Atribuído no âmbito da iniciativa do Ministério A menção honrosa recebida incentiva à continuação do projecto que tem do Ambiente e Ação Climática “Condomínio de favorecido a redução da matéria orgânica a enviar para aterro. Os números do Aldeias - Programa de apoio às aldeias localizadas município de Tabuaço avançam para a redução de 7% dos resíduos que foram em territórios de floresta”, a assinatura do contrato enviados para terro e o acréscimo de 83% da taxa de reciclagem (resultados aconteceu nas instalações da Secretaria de Estado obtidos em 2019 em comparação com 2018). da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, em Castelo Branco, com a presença do ministro João Pedro Matos Fernandes e de representantes de 11 municípios, entre os quais o de Proença-a-Nova. João Lobo, presidente da Câmara de Proença-a-Nova, recordou que as Fórneas já tinha entregue na autarquia o processo de adesão ao Regulamento Municipal de Apoio à Reconversão de Áreas Florestais em Áreas A chegada do Outono e do tempo mais fresco não diminuiu o interesse Agrícolas nas Faixas de Gestão de Combustível em repela Estrada Nacional 2, que continua a atrair entusiastas que a percorrem dor dos Aglomerados Populacionais, precisamente com das mais diversas formas. Um grupo organizado de 31 pessoas, a maioria o objetivo de “termos um espaço resiliente em redor dos residente no distrito de Lisboa, percorreu esta mítica estrada de autocaraglomerados populacionais em que os cem metros se ro, no sentido norte-sul, e visitou a Vila da Sertã. tornem de facto também produtores de riqueza para os Depois de pernoitarem no Hotel da Montanha, em Pedrógão Pequeproprietários”. no, participaram numa visita guiada pelas margens da ribeira e Alameda da Carvalha, na Sertã. No final o feedback dos visitantes foi bastante positivo, tendo a maioria demonstrado intenções de regressar em breve. Refira-se que a Estrada Nacional 2 assinalou este ano o seu 75.º aniversário. Esta via foi criada na sequência do Plano Rodoviário Nacional de 1945 com o objetivo de ligar Chaves a Faro. A maioria do traçado da EN2 resultou da renumeração de estradas já existentes, mas alguns troços foram construídos de raiz nas décadas seguintes. A estrada O Montebelo Golfe, em Viseu, vai passar a dispor de um tem uma extensão de 739,2 km, ‘cortando’ o país ao meio e cruzanpercurso de FootGolf, um desporto em crescimento a nível do 11 dos 18 distritos. A EN2 atravessa um total de 35 concelhos. No internacional. O “pontapé de saída” foi dado no dia 31 de Oucaso do concelho da Sertã, boa parte do traçado da EN2 coincide tubro, data a partir da qual a nova modalidade fica disponível com o das antigas Estrada Distrital n.º 120 e n.º 123. no campo da Visabeira Turismo. O FootGolf é um jogo praticado com uma bola de futebol (n. º5), em campos de golfe, com o objetivo de chutar a bola com o pé a diversas distâncias, desde o ponto de partida (tee), até ao buraco (ghole), no menor número de chutos possível. Para atingir este objetivo é necessário aliar a potência e a precisão, de forma estratégica.

Estrada Nacional 2 passa na Sertã e continua a atrair entusiastas

Montebelo Golfe abre percurso de FootGolf

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Propõe novo olhar sobre o território

Comunidade Intermunicipal lançou campanha ‘Somos Serra da Estrela’ A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela lançou a campanha ‘Somos Serra da Estrela’ que propõe um novo olhar sobre o território e pretende dar a conhecer a serra “mágica, especial e ainda desconhecida”.

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uma altura em que as expectativas aumenvez na vida, tenha subido à Torre e tirado uma foto com neve. Mas há ainda tam para a chegada dos primeiros flocos de tanto para descobrir que o repto lançado aos turistas é mesmo regressar e neve, o desafio passa por vir à serra, mas descobrir ficar por vários dias”, sublinha. outros encantos, espaços naturais, locais inusitados e A campanha assenta, essencialmente, em três pilares: a promoção turístiainda desconhecidos que urge conhecer e vivenciar” ca, a valorização das gentes e produtos autóctones e a criação de uma idenpelos turistas, refere a Comunidade Intermunicipal das tidade comum a todo o território. “Uma das grandes novidades da campaBeiras e Serra da Estrela (CIM-BSE) em comunicado. nha passa pelos próprios habitantes. São estes os grandes protagonistas Segundo a fonte, no âmbito da iniciativa ‘Somos Serdessa inovadora campanha da CIM-BSE. Os segredos da Serra da Estrela ra da Estrela’ a CIM-BSE está a preparar um conjunto serão revelados pela voz das suas gentes que melhor a conhecem. Desde de iniciativas inovadoras em cada um dos 15 concelhos, as lendas, tradições, lugares especiais que nunca foram postais turísticos, com um propósito primordial: “há um outro lado da Serra ou os segredos das receitas mais bem guardadas no baú das memórias da Estrela que ainda está por descobrir e que vai muito das gentes locais... Tudo isto e muito mais está prestes a ser revelado, para além dos roteiros turísticos”. tudo para descobrir, enfim, uma nova Serra da Estrela”, é referido. “Ser Serra da Estrela é ter na memória as lendas mileA iniciativa promocional aposta numa forte componente digital e atranares das aldeias históricas e castelos, é sentir na pele o ar vés do “Visite a Serra da Estrela” (site, Instagram e Facebook) vai desapuro dos trilhos selvagens e encostas brancas de neve”, lêfiar todos os turistas a terem “um papel ativo e de proximidade”. -se. É, acrescenta, “ter à mesa sabores intensos e tradicioA CIM-BSE é constituída por 15 municípios: 12 do distrito da Guarnais. É ouvir de viva voz as suas gentes para entender uma da (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de identidade e cultura próprias. É esta serra mágica, especial e Algodres, Guarda, Gouveia, Manteigas, Meda, Pinhel, Seia, Sabugal e ainda desconhecida que a CIM-BSE quer dar a conhecer aos Trancoso) e três do distrito de Castelo Branco (Belmonte, Covilhã e turistas, convidando-os a passear também pelas emoções e Fundão). pelas estórias escondidas, explorando lugares únicos e mergulhando nas entranhas da serra”. Segundo a nota, o desafio é fazer com que cada turista “se sinta também parte da identidade da Serra da Estrela e a leve consigo quando regressar a casa”. “Se já tem mil razões para conhecer a Serra da Estrela, a CIM-BSE deixa a garantia, há pelo menos mais outras mil. É muito provável que, pelo menos uma www.gazetarural.com

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A 4, 12 e 18 de Novembro, em versão online

Escola Superior de Biotecnologia promove novo Ciclo de Conferências A Escola Superior de Biotecnologia da Católica no Porto, em colaboração com a Associação de Antigos Alunos, promove, em Novembro, a décima edição do Ciclo de Conferências em Biotecnologia.

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s sessões – agendadas para 4, 12 e 18 de Novembro – irão questionar se o modelo atual da cadeia alimentar tem futuro, quem ganhará a corrida entre veículos elétricos e a hidrogénio e o que poderá estar associado às vacinas rápidas contra a Covid-19, respetivamente. A edição deste ano decorrerá totalmente em português e em formato online, via Zoom. A participação nas conferências é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia. Refira-se que os palestrantes são líderes internacionais nas suas áreas de especialidade, oferecendo uma oportunidade especial de enriquecer a cultura e informar a opinião de todos os interessados, mesmo os que não possuam preparação técnica na área. Debates abrangem temas centrais da evolução social A primeira conferência deste ciclo – agendada já para 4 de Novembro, às 17,30 horas – conta com os contributos de Lilia Ahrne, professora catedrática em tecnologia de laticínios da Universidade de Copenhaga, e Mónica Reis, gestora de projetos da Tetra Pak em Itália.

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As oradoras irão refletir sobre a necessidade urgente de transformar a cadeia alimentar num processo mais compatível com o ambiente e a nossa própria sobrevivência enquanto sociedade. Já a segunda sessão – que será conduzida por Nuno Quental, gestor de Políticas Energéticas da DG Investigação e Inovação da Comissão Europeia – irá explorar a necessidade de reduzir o consumo de combustíveis fósseis. Irão ser abordados, como exemplo, tanto os veículos elétricos como os veículos a hidrogénio, enquanto estratégias diferenciadas para atingir este objetivo. A última conferência deste ciclo conta com a participação de João Pedro Pereira, professor de imunobiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, nos EUA, que irá analisar a probabilidade de sucesso de uma vacina rápida para a Covid-19, os cenários possíveis, as respostas alternativas e as suas possíveis consequências.


No próximo dia 6 de Novembro

Sector dos frutos secos em palestra no Forum Cultural em Idanha-a-Nova O Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos vai promover uma reunião e palestra técnica em Idanha-a-Nova, agendada para o próximo dia 6 de Novembro. A sessão vai ter lugar no Forum Cultural de Idanha-a-Nova, entre as 10 e as 12,30 horas.

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iniciativa tem o apoio do Município de Idanha-a-Nova, do Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Idanha-a-Nova e do projeto Cultivar do Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar. A palestra inicia com uma intervenção de Carlos Silva (ProRuris e Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos) sobre o associativismo em Portugal no sector dos frutos secos. Segue-se a intervenção de Christophe Espírito Santo (Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar) dedicada ao projeto Cultivar, uma rede de competências para o desenvolvimento sustentável e inovação no setor agroalimentar. Os trabalhos terminam com uma reunião do sector dos frutos secos. As vagas são limitadas. www.gazetarural.com

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Com um mostra gastronómica e muitas outras actividades

Novembro é o Mês da Castanha em Marvão Consciente da importância da realização da Feira da Castanha - Festa do Castanheiro para a economia local, o Município de Marvão preparou, para o mês de Novembro, um conjunto de iniciativas que pretendem minimizar, tanto quanto possível, o impacto económico negativo provocado pela não realização da trigésima sétima edição do certame.

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ssim, devido às restrições causadas pela pandemia de COVID-19, que não permitem a organização da Feira da Castanha nos habituais moldes, vão ser dinamizados, ao longo de todo o mês de Novembro, diversos eventos que pretendem manter a essência do certame, o seu sentido cultural, a valorização dos produtos endógenos, dos produtores e gerar alguma dinâmica na economia local. No início de Novembro tem início o Mês Gastronómico da Castanha, que conta com dezasseis restaurantes aderentes do concelho e pretende promover Marvão enquanto “destino gastronómico de eleição”. O principal objetivo desta iniciativa é incentivar a utilização da castanha de Marvão, classificada como produto de Denominação de Origem Protegida (DOP), na gastronomia, motivando a sua inclusão nas ementas e pratos típicos dos restaurantes do concelho. A 7 de Novembro realiza-se, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Marvão, um Seminário subordinado ao tema “O Castanheiro e a Castanha: produção e comercialização” e, no dia seguinte, a Caminhada - Rota da Castanha. Um percurso pedestre com 10 km de extensão que cumpre todas as recomendações da Direção-Geral da Saúde, onde os amantes do desporto e da natureza poderão usufruir das melhores paisagens naturais do concelho. Nos dias 14 e 15, o Largo do Terreiro, em Marvão, recebe um Mercadinho de Outono, onde os produtores locais terão a oportunidade de promover e escoar os seus produtos. Ao longo destes dois dias vai também circular, pelas freguesias do concelho, um palco móvel com animação musical. Um passeio para observação de cogumelos silvestres por entre 38

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castanheiros (promovido pela Aquila Nidum) e o Peddy Paper “Caça à Castanha” (promovido pela Marvão Adventure) completam a programação deste fim-de-semana. No dia 21, a vila de Marvão recebe o programa “Aqui Portugal” da RTP para, ao logo de várias horas de emissão em direto, promover as potencialidades turísticas do concelho, o seu património natural, paisagístico e cultural, a sua gastronomia e produtos endógenos. A 22 de Novembro a Old School Alentejo Tours promove a “UMM Tour”, uma rota por entre montes e vales para observação de Castanheiros. Já a 28 de Novembro, na Estufa INIAV, situada nos Alvarrões, são apresentados os novos porta-enxertos de castanheiro com resistência à doença da tinta, produzidos na Unidade Piloto de Produção de Castanheiros de Marvão. Esta iniciativa do Município termina a 29 de Novembro, com a realização de uma corrida virtual em redor dos Castanheiros de Marvão.


Junta ministros da agricultura dos dois lados da fronteira a 5 de Novembro

Webinar debate “A Pecuária Extensiva face aos novos desafios da PAC” “A Pecuária Extensiva face aos novos desafios da PAC” é o tema de um webinar que vai juntar a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes e o seu homólogo espanhol, Luis Planas Puchades. A iniciativa vai ocorrer no dia 5 de Novembro, numa organização conjunta da Associação de Agricultores do Sul (ACOS), a União dos Agrupamentos de Defesa Sanitária do Alentejo, a Federação Andaluza de Agrupamentos de Defesa Sanitária Ganadeira (FADSG) e Cooperativas Agroalimentares de Espanha.

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evento, de participação gratuita, através de inscrição na plataforma Zoom, junta portugueses e espanhóis para refletir em conjunto sobre temáticas que preocupam agricultores e produtores pecuários dos dois lados da fronteira, relacionadas com “A Pecuária Extensiva face aos novos desafios da PAC”. Os organizadores do evento salientam que “a pecuária extensiva é uma atividade promotora da dinamização do espaço rural, da proteção do meio ambiente e da fixação de população nas zonas de interior. A partilha conjunta de informação, à escala ibérica, deve ser encarada como uma oportunidade única para o futuro, até porque a crescente urbanização da sociedade revela um preocupante desconhecimento sobre a importância da agricultura, da pecuária e da floresta como um todo vital para a defesa da biodiversidade, para o desenvolvimento rural e para o combate às alterações climáticas. É oportuno e urgente dar a conhecer este importante sector de produção, de forma objetiva e séria, e reclamar medidas de política no âmbito da nova PAC tendo em vista a sua sustentabilidade”. De sublinhar que o webinar surgiu na sequência do cancelamento, devido à Covid-19, de um congresso luso-espanhol agendado para Beja durante dois dias, em Novembro, sobre a mesma temática. O programa completo e a ficha de inscrição podem ser acedidos através do seguinte link: https://congresso-pecuaria-extensiva.pt/programa/ www.gazetarural.com

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Saiba mais em: https://www.gpp.pt/index.php/ terra_futura/terra-futura

Nos próximos dez anos, vamos fazer crescer a Agricultura. E entregá-la à próxima geração.

Esta iniciativa defende uma sociedade mais consciente da sua alimentação e bem-estar, que protege o planeta e valoriza os seus recursos naturais. Que aposta numa cadeia de valor inovadora e competitiva e que não vai deixar ninguém para trás.

Chegou Terra Futura, a agenda de Inovação para a Agricultura da próxima década.

O FUTURO VEM DA NOSSA TERRA.


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