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das termas

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Trabalho vai decorrer nos próximos três anos

Técnicos e investigadores vão estudar e caraterizar os Azeites do Douro

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Nos próximos 3 anos, uma equipa de técnicos e investigadores vai estudar e caraterizar os azeites produzidos na região do Douro, com vista à sua valorização pelos agentes locais e estabelecimentos das bases para a criação de um regime de qualidade, DOP ou IGP.

Oestudo conta com o apoio do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Douro (CEPAD), o Centro de Investigação de Montanha (CIMO), do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), e a Associação de Produtores em Proteção Integrada de Trás- -os-Montes e Alto Douro (APPITAD).

Para o efeito, estas instituições assinaram dois protocolos de cooperação. Um tem como objetivo a “Caraterização e valorização dos azeites do Douro”, e foi assinado entre o IPB/ CIMO, o CEPAD e a APPITAD). O segundo documento assinado pretende dar continuidade e periodicidade ao “Concurso de Azeites de Trás-os-Montes e Alto Douro”, uma prova que começou em 2019 e que vai decorrer ao longo dos próximos três anos com uma organização conjunta do IPB/CIMO, a “Capital Douro – Associação Industrial, Comercial e de Ser

viços de São João da Pesqueira” e a APPITAD. Os protocolos firmados, com valor superior a 110 000 euros, são um reconhecimento das competências do IPB/CIMO na área da olivicultura e do azeite e que muito têm contribuído para o desenvolvimento do setor na região norte do País.

A região norte interior de Portugal produz azeites de excelente qualidade, com reconhecimento a nível nacional e internacional. Na última década, os azeites produzidos na região do Douro têm ganho notoriedade pela excelente qualidade que apresentam, mas também pelas caraterísticas sensoriais que os tornam únicos e distintos dos produzidos noutras regiões, o que estará relacionado com o “terroir” da região e com as variedades de oliveira utilizadas.

Partilha a gestão com Casimiro Gomes, desde Maio

Sónia Martins assumiu a liderança da Lusovini

A enóloga Sónia Martins assumiu a liderança (Douro), passando por Anadia e Aguada de Cima (Bairrada) e, sobretuda Losuvini, empresa sedeada em Nelas, desde do, pela região do Dão, com vinhedos em Viseu, Mangualde, Nelas e o passado mês de Maio. A diretora de enologia Carregal do Sal. passa a acumular essa função com a presidência É precisamente em Carregal do Sal que se encontra o mais recente da empresa sediada em Nelas. Sócia fundadora investimento vitícola da empresa, a Vinha da Fidalga, propriedade de da Lusovini, Sónia Martins vai continuar a parti25 hectares, com 15 de vinha plantada, e que se constitui como a lhar a gestão com o acionista principal, Casimiro base do Pedra Cancela, a marca bandeira da Lusovini. Gomes, e os restantes sócios administradores. Criados em 2000 por João Paulo Gouveia, também ele sócio da empresa, os vinhos Pedra Cancela comemoram este ano o seu vigé“E sta alteração ficou a dever-se à necessidade de reforçar as componentes da vinha e simo aniversário e Sónia Martins anunciou já que serão realizadas no segundo semestre diversas ações alusivas à marca, culminando do vinho na primeira linha de decisão da empresa” com o lançamento de um vinho muito especial. diz a empresa em comunicado. Entretanto, Casimiro A Lusovini foi fundada em 2009, está sediada em Nelas e proGomes, que até agora tem sido a “cara” da Lusoviduz vinhos em quatro diferentes regiões, (Dão, Bairrada, Alentejo ni, “continuará a ser o grande esteio da empresa que e Douro), detendo 106 hectares de vinha. Tem como principais criou, mas aumentará a sua intervenção na viticultura, referências as marcas Pedra Cancela e Varanda da Serra no Dão, área de formação e paixão deste conhecido profissional Regateiro na Bairrada, Sericaia no Alentejo e Hidrângeas no Doudo sector”. Paralelamente, “esta mudança permite-lhe ro. concentrar mais tempo no desenvolvimento do projeto A exportação é uma vertente importante do negócio da LuRegateiro, marca da Bairrada criada pela sua família e que sovini, trabalhando em 21 mercados de todo o mundo, com integra o portefólio Lusovini”, refere o documento. empresas comerciais criadas em Angola, Moçambique, Brasil

A componente vitícola na Lusovini tem vindo sempre a e Estados Unidos e escritório de representações em Macau. crescer, contabilizando hoje cerca de 106 hectares de vinha com uma vasta dispersão geográfica, desde a serra de S. Mamede, em Portalegre (Alentejo), até S. João da Pesqueira

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