Fisiomadeira Magazine #1/2017 JANEIRO

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MAGAZINE

SAÚDE HUMANA E REABILITAÇÃO | #01 | JANEIRO 2017

Instabilidade Joelho Luxação Rótula síndrome do corredor


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Ómega 3 O organismo humano é capaz de formar a maioria dos pos de gorduras, para tal necessita de outras gorduras ou matérias-primas. Esse não é o caso dos ácidos gordos ómega-3 (o ácido alfa-linolénico, que pode ser conve ido pelo organismo no ácido eicosapentaenóico (EPA) e no ácido docosahexaenóico (DHA). Estas são gorduras essenciais, o corpo não é capaz de forma-las a pa ir do zero, por isso deve obtê-las dos alimentos. As recomendações para a ingestão de Omega 3 em adultos com mais de 19 anos é de 1.6 g/dia em homens e 1.1 em mulheres (Kris-E e on, Grieger, & E e on, 2009).

Devemos consumir estes ácidos gordos diariamente, podendo ser ob dos através de algumas sementes (linhaça, chia), alguns frutos oleaginosos (nozes, amêndoas, pistachos e avelãs), e aos peixes gordos (sardinha, cavala, sarda, atum, arenque, salmão) e óleos de peixe. Apesar de todas as formas de consumo serem impo antes, é preferível consumir ómega 3 através das fontes animais, uma vez que o po de ómega 3 presentes em ambas é ligeiramente diferente, visto que o das fontes vegetais necessita de um processo interno de conversão para a sua u lização que é menos eficaz(Karr, Alexander, & Winningham, 2011). Por esse mo vo, os vegetarianos e vegans revelam défices de ómega 3 com alguma frequência, ainda que o seu consumo seja moderado. Também mulheres grávidas, atletas e pessoas com doenças inflamatórias, autoimunes ou neurodegenera vas apresentam necessidades aumentadas de ómega 3, desta forma a alimentação deve ser alvo de especial atenção e incluir inevitavelmente uma boa quan dade de alimentos ricos em ómega 3, variando os alimentos entre si e dando preferência às fontes animais.

Drª Lusmar Rodriguez Nutricionista


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Ómega 3 Porque é que os ácidos gordos ómega 3 são tão impo antes? Além de serem pa e integrante das membranas celulares em todo o corpo afetam a função dos recetores celulares nessas membranas (Li et al., 2016), eles fornecem o ponto de pa ida para a formação de hormonas que regulam a coagulação do sangue, contração e relaxamento das paredes das a érias, e inflamação. Ligam-se também a recetores em células que regulam a função gené ca. Provavelmente devido a estes efeitos, as gorduras ómega-3 têm demonstrado ser uma mais-valia na prevenção de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais, inclusive podem ajudar a controlar lúpus, eczema e a rite reumatoide, e podem desempenhar papéis protetores no cancro (Karr et al., 2011; Li et al., 2016). Para que os ómegas possam ter um impacto benéfico no organismo, é fundamental que ambos integrem a nossa dieta. Os dois produzem sustâncias

com

atuações

dis ntas

na

resposta

inflamatória, mas devido a compe ção por ce as enzimas e pelo lugar que ocupam na membrana das nossas células, os dois pos de ómegas acabam por concorrer entre si, o ideal é que o consumo ómega 6 e ómega 3 feito, num rácio de 2:1 a 4:1. Atualmente, com a grande abundância de comida fo emente processada e nutricionalmente pobre (rica em carne, ovo e óleos vegetais, e pobre em peixes gordos e frutos oleaginosos), o consumo de ómegas 6 chega a alcançar 15 a 20 vezes o teor de ómega 3 consumido. Isto verifica-se principalmente para a população americana, onde os maus hábitos alimentares se encontram mais enraizados, mas a sua disseminação às restantes culturas tem desequilibrado o consumo ómega 6:ómega 3 um pouco por toda a população mundial.


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Ómega 3 Sabe-se que não existem suplementos essenciais, mas se exis ssem, provavelmente os ómega-3 seriam um deles, com base na nossa dieta habitual, hábitos culinários, e riscos associados a ingestão das fontes mais comuns (salmão principalmente). Os ómega-3 desempenham funções de o mização metabólica e facilitação anabólica que favorecem a nossa performance, reduzem o dano muscular induzido pelo exercício e atrasa o aparecimento das dores musculares. Daí serem um grande aliado para os despo istas, que beneficiariam em muito de um apo e suplementar destes ácidos gordos, em complemento ou alterna va a fontes alimentares pouco opo unas e até de segurança ince a para consumo regular. Rela vamente ao seu suplemento de ómega 3 se congelar, desconfie.

SErviço de nutrição Drª Lusmar Rodriguez

certificação em nutrição desportiva cÉDULA nº 2977-N

Marcações: Telf.: 291 629 000 Telm.: 910 551 970


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Luxação da Rótula A rótula é um osso grosso e resistente com formato triangular localizado à frente do joelho. A sua principal função é proteger a a iculação do joelho e aumentar a estabilidade do mesmo. Este osso desliza ve icalmente para dentro e para fora de um sulco existente na extremidade distal do fémur consoante seja feita a flexão e extensão do joelho, desta forma podemos movimentar a perna sem problemas e a a iculação con nua protegida. A luxação da rótula acontece quando o osso sai desse sulco, no entanto se for deslocado do seu lugar normal mas con nuar dentro dos limites do sulco então é uma subluxação sendo assim uma lesão menos severa. Normalmente estas deslocações ocorrem devido a um trauma direto na área como uma pancada intensa ou um impacto que provoque a torção do joelho. Também podem ocorrer por processos indiretos como alterações musculares no quadricípite ou alterações ósseas no fémur que afeta a estabilidade destas estruturas, roturas dos tendões e ligamentos do joelho e até mesmo problemas posturais. Se for uma subluxação então é possível voltar a colocar a rótula no lugar normal após estes acidentes ao fazer a extensão do membro inferior mas este processo é extremamente doloroso.

Raúl Pinto Massoterapeuta


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Luxação da Rótula Quando ocorre luxação da rótula a fase inicial é caracterizada por edema de grandes dimensões, hematoma na zona, incapacidade de andar e dobrar o joelho e dor intensa e constante. Normalmente, e em especial se tratar de uma luxação completa da rótula, a deslocação é visível a olho nu. No entanto poderá ser pedido a realização de um raio-X porque os sintomas poderão ser parecidos a uma rotura do ligamento cruzado anterior e também para poder avaliar de forma mais precisa a magnitude do deslocamento. Após ter acontecido uma luxação as estruturas em redor da rótula podem ficar enfraquecidas aumentando a probabilidade de ocorrer mais uma luxação ou várias subluxações, se isto acontecer então a lesão passa a ser denominada por luxação recorrente. Ações comuns do dia-a-dia como saltar, dançar ou correr podem voltar a provocar uma luxação. Por este mo vo, até mesmo os pacientes que recuperaram totalmente de um deslocamento poderão sen r-se inseguros e com medo de que a rótula saia novamente do lugar sendo necessário acompanhamento psicológico para ultrapassar estas inseguranças. O tratamento de fisioterapia é feito através de manobras especializadas que voltam a colocar a rótula no sulco. Após esse processo é necessário um tratamento conservador, descanso e aplicação de gelo de forma regular, aplicação de uma tala para manter a perna em extensão, u lização de uma joelheira de compressão para controlar o edema e impedir que este aumente, u lização de técnicas de eletroterapia como o ultra-som e uso de an -inflamatórios.


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Luxação da Rótula De seguida devemos fo ificar as estruturas do joelho para que seja retomada a estabilidade e prevenir mais uma luxação. Podemos iniciar este processo 2 semanas após ter ocorrido a lesão. Pode ser feito exercícios de fo alecimento isométrico do quadricípite em que é colocado um rolo ou uma almofada por debaixo do joelho e o paciente faz força para baixo. Na terceira semana pode ser iniciado exercícios de fo alecimento com carga, se o processo correr bem o paciente deverá conseguir aguentar o peso do corpo com a perna lesionada na qua a semana. Na quinta semana já pode ser feita ginás ca na piscina, caminhadas leves e bicicleta. Também pode ser iniciado exercícios propriocep vos e de equilíbrio. A intensidade dos exercícios deverá aumentar gradualmente até que o paciente esteja completamente recuperado da lesão o que normalmente acontece na sé ma ou oitava semana. Se a luxação voltar a acontecer então é possível que seja necessário recorrer a uma cirurgia o quanto antes visto que mesmo que sejam subluxações de intensidades menos severas se ocorrerem de forma muito regular podem danificar severamente as estruturas circundantes do joelho e até mesmo causar uma fratura no fémur.


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Síndrome do Corredor O que é? Este síndrome é vulgarmente assim conhecida por ser muito recorrente em atletas de corrida. Médicamente denomina-se síndrome da banda ileo- bial. A banda ileo- bial é uma estrutura fibrosa, bastante fo e, que une a nossa bacia à tíbia. Contribui para a estabelização do joelho, bem como, representa uma impo ante união fascial da coxa com o joelho.

Manifestações: Os principais sintomas são dor e sensação de queimadura na pa e externa do joelho que piora com o exercício, muitas das vezes é também descrito sensação de joelho “preso” na pa e externa.

Factores desencadeantes: Existe um leque diverso de factores que podem con buir para o surgimento deste problema como, por exemplo, a sobrecarga provocada por treinos excessivos, compe ções muito próximas no tempo, ou seja, falta de tempo para recuperação.

Drª Inês Silva Osteopata


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Síndrome do Corredor Devido a uma função alterada na micro-mobilidade destas duas peças ósseas, pode ser criado um excesso de tensão na banda ileo- bial, e provocar sintomas de dor.

Tratamento: O tratamento através da osteopa a permite resolver este po de disfunção e devolver a função ao joelho, no entanto, é fundamental neste po de casos fazer um trabalho preven vo, isto é, à base de alongamentos específicos.

Alongamentos:


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Instabilidade Articular do Joelho Existem vários ligamentos no joelho. Eles estabilizam a a iculação juntamente com os músculos que circundam a a iculação do joelho. Os ligamentos precisam ter uma ce a resistência para assegurar a estabilização e a mobilidade adequada da a iculação. Uma fraqueza ligamentar (laxidão) pode ocorrer devido a fatores congénitos ou adquiridos e resulta na fraqueza das a iculações. Em caso de ruptura ligamentar, pode haver a perda total da estabilidade da a iculação.

Causas: A instabilidade do joelho é causada pela fraqueza ligamentar, com ou sem envolvimento de outras estruturas estabilizadoras (p. ex.: cápsula a icular, ca ilagem a icular, meniscos, estruturas musculares) provocada por uso excessivo, traumas ou alterações estruturais. A gravidade da instabilidade do joelho é geralmente definida em função do número de estruturas ligamentares afetadas. Quanto maior o número de ligamentos afetados, mais instável se torna a a iculação. A causa de uma instabilidade grave do joelho é frequentemente uma combinação de estruturas afetadas, ou seja, a laxidão dos ligamentos cruzados internos e dos ligamentos laterais associada a lesão da cápsula a icular e/ou dos meniscos.

Drª Ana Almeida Fisioterapeuta


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Instabilidade Articular do Joelho Sintomas: A instabilidade do joelho pode resultar em sensação de instabilidade, instabilidade real, dor e/ou irritação. No início, a instabilidade manifesta-se, por exemplo, por um desequilíbrio ao andar ou dor sob carga maior. Com o tempo poderá surgir uma a rose por haver um desgaste maior da ca ilagem da a iculação.

Tratamento: em pé, com os pés separados por Detectar a verdadeira causa do problema é fundamental para a escolha1. Permaneça dode 30tratamento. cerca cm, apoiando-se num objeto sólido

para manter o equilíbrio. 2. Eleve-se sobre os dedos dos pés, tão alto quanto possível. Mantenha por 10 segundos e baixe. 3. Eleve-se sobre os calcanhares, tão alto quanto possível. Mantenha por 10 segundos e baixe. 4. Repita 5 vezes ambos os movimentos (10 no total).

O tratamento, dependendo da causa e da gravidade da instabilidade, pode ser conservador, ou seja, sem cirurgia, e/ou cirúrgico. O tratamento conservador inclui a fisioterapia e, por vezes, o uso de ó eses estabilizadoras.

Prevenção: Plano de exercícios: Melhorar a estabilidade do Joelho

1. Permaneça em pé, com os pés separados por cerca de 30 cm, apoiando-se num objeto sólido para manter o equilíbrio. 2. Eleve-se sobre os dedos dos pés, tão alto quanto possível. Mantenha por 10 segundos e baixe. 3. Eleve-se sobre os calcanhares, tão alto quanto possível. Mantenha por 10 segundos e baixe. 4. Repita 5 vezes ambos os movimentos (10 no total).

1. Permaneça em pé com as costas apoiadas numa parede, os pés afastados à largura dos ombros e a 40 cm da parede. 2. Lentamente, escorregue pela parede até ficar como se es�vesse sentado numa cadeira (agachamento). 3. Mantenha por 10 segundos e volte lentamente. 4. Repita 5 vezes.

1. Permaneça em pé com as costas apoiadas numa parede, os pés afastados à largura dos ombros e a 40 cm da parede. 2. Lentamente, escorregue pela parede até ficar como se es�vesse sentado numa cadeira (agachamento). 3. Mantenha por 10 segundos e volte lentamente. 4. Repita 5 vezes.

1. Comece em pé e mantenha a coluna ereta, em posição neutra, ao longo de todo o exercício. 2. Coloque uma perna à frente e dobre-a lentamente. 1. Fique em pé com os pés apontando para a frente, 3. segurando-se Volte a ficar em péobjeto devagar, fazendo o mesmo a um firme. movimento comàafrente perna oposta. 2. Cruze uma perna da outra, mantenha por 4. 10 Repita o exercício os lados 5 vezes segundos e voltealternando à posição inicial. cada (10 no total). 3. Repita o mesmo exercício com a outra perna 4. Repita 10 vezes cada perna (20 no total).

1. Fique em pé com os pés apontando para a frente, segurando-se a um firme. para a frente, 1. Fique em pé com os objeto pés apontando 2. segurando-se Cruze uma perna frente firme. da outra, mantenha por a umàobjeto 10 segundos e volte à posição inicial. 2. Eleve a bacia, afastando uma perna da outra (cerca 3. de Repita mesmo exercício com a outra perna 60º), omantenha por 5 segundos e volte à posição 4. Repita 10 vezes cada perna (20 no total). inicial. 3. Repita o mesmo exercício com a outra perna. 4. Repita 10 vezes cada perna (20 no total).

1. Comece em pé e mantenha a coluna ereta, em posição neutra, ao longo de todo o exercício. 2. Coloque uma perna à frente e dobre-a lentamente. 1.3. Fique pé com osdevagar, pés apontando para a frente, Volteem a ficar em pé fazendo o mesmo segurando-se a um objetooposta. firme. movimento com a perna 2.4. Cruze uma perna à frente da outra, mantenha Repita o exercício alternando os lados 5 vezespor 10 segundos e volte à posição inicial. cada (10 no total). 3. Repita o mesmo exercício com a outra perna 4. Repita 10 vezes cada perna (20 no total).

1. Permaneça em pé, sem se apoiar em nada e equilibre-se sobre uma perna. 2. Mantenha a posição por 30 segundos e apoie os dois pés no chão para descansar – repita 5 vezes cada perna. 3. Para aumentar a dificuldade, repita o mesmo exercício com o joelho ligeiramente fle�do – repita 5 vezes cada perna.

1. Fique em pé com os pés apontando para a frente, segurando-se a um objeto firme. 1.2. Fique péperna com os pés apontando a frente, Cruzeem uma à frente da outra,para mantenha por segurando-se um objeto firme. 10 segundos ea volte à posição inicial. 2.3. Eleve a bacia, afastando uma perna da outra Repita o mesmo exercício com a outra perna(cerca 60º), 10 mantenha porperna 5 segundos volte à posição 4. de Repita vezes cada (20 no etotal). inicial. 3. Repita o mesmo exercício com a outra perna. 4. Repita 10 vezes cada perna (20 no total).

1. Suba para uma tábua de equilíbrio ou almofada proprioce�va com ambos os pés apoiados à largura de 20 cm no mínimo e permaneça sobre a mesma durante 1 minuto. 2. Para aumentar a dificuldade, realize agachamentos curtos (frequência: 1 a cada 15 segundos).

1. Permaneça em pé, sem se apoiar em nada e equilibre-se sobre uma perna. 2. Mantenha a posição por 30 segundos e apoie os


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ATLETAS VIVA MAIS 2016

Tens o que é preciso para ser um

Atleta Viva mais?!?


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Rutura do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) O ligamento cruzado anterior (LCA) é um dos quatros ligamentos que existe no joelho. É um dos mais impo antes e onde ocorre maior percentagem de lesões ligamentares. Anatomicamente este ligamento tem origem na tíbia e vai inserir-se no fémur. Este ligamento é responsável pela limitação ou controlo da rotação e translação do joelho. A rutura do LCA é uma das lesões mais frequentes do mundo despo ista. Muitas vezes esta lesão é chamada de “rompimento do ligamento do joelho”. Um individuo que não seja despo ista pode ter este po de lesão, mas é menos frequente. Nas mulheres é muito frequente ocorrer rutura devido a diferenças hormonais e de desenvolvimento muscular. Quando existe rutura, esta pode ser total (completa) ou parcial. - A rutura parcial do ligamento cruzado anterior é quando apenas algumas fibras são lesadas enquanto as restantes ficam íntegras. - A rutura completa do ligamento é quando todas as fibras do ligamento são lesadas, provocando instabilidade no joelho. Este ligamento pode ser lesionado de diferentes maneiras: •

Mudança rápida de direção

Parar de uma vez

Reduzir a velocidade durante a corrida

Apoiar os pés incorretamente depois de um salto

Contato direto ou colisão

Joana Caires Massoterapeuta


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Rutura do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) Quando o LCA é lesionado, geralmente é possível ouvir um estalido e sen r o joelho deslocar-se. Mas existe outros sintomas que é dor e inchaço, amplitude de movimento reduzida, sensibilidade ao longo da linha da a iculação e desconfo o ao caminhar. O médico para poder iden ficar este po de lesão realiza um exame físico cuidadoso ao joelho e fazendo comparações com o joelho contrario. Também conversará com o paciente sobre os sintomas. Pedirá exames de imagem para ajudar a confirmar a lesão que são: •

Raio-x: Este po de imagem embora não revele as lesões ligamentares no ligamento, mas

pode mostrar se a lesão está a associada a fraturas; •

Ressonância magné ca: É o exame que fornece as melhores imagens dos tecidos moles,

como o do ligamento cruzado anterior. O tratamento para a rutura do LCA vai variar consoante as necessidades de cada paciente. Para os atletas que pra cam despo os que envolvam agilidades, estes precisam de cirurgia para retomar ao despo o. Pessoas menos a vas, normalmente idosas, podem conseguir retomar um es lo de vida mais calmo sem cirurgia.

Tratamento não cirúrgico Como já foi referido anteriormente, as pessoas mais idosas ou com baixo nível de a vidade física podem não realizar cirurgia para a rutura do LCA. O médico vai aconselhar o uso de joelheira para proteger o joelho da instabilidade. Para conferir proteção adicional o uso de muletas para evitar que o peso do corpo seja apoiado no joelho lesionado. Quando o inchaço diminuir, será realizado um programa de reabilitação com exercícios específicos que vai restaurar as funções do joelho e fo alecer os músculos que circundam o joelho. Fo alecimento do quadricípite Deitado, com um rolo sob o joelho. Contraia o musculo da coxa e perna de forma a es car o joelho e puxar a ponta do pé para si. Repita entre 8 a 12 vezes, desde que não despe e nenhum sintoma.


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Rutura do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) Tratamento cirúrgico Para os indivíduos que pra cam despo o este ligamento será reconstruído para recuperar a estabilidade do joelho. O ligamento não pode ser suturado, mas pode-se realizar um exce o de tecido. Este exce o de tecido pode ser ob do de várias fontes, na qual o cirurgião o opédico vai decidir qual é a melhor opção para o atleta.

Reabilitação Independentemente de ser realizada cirurgia ou não, a fisioterapia tem um papel fundamental no retorno das a vidades do dia a dia. Ajudará a recuperar a força e os movimentos do joelho. Nos casos de cirurgia, a fisioterapia será concentrada primeiro na recuperação dos movimentos da a iculação e dos músculos em redor dela. Depois será realizado um programa de fo alecimento para proteger o ligamento. Este fo alecimento aumenta gradualmente nas regiões do ligamento. A fase final da reabilitação é dirigida ao retorno funcional conforme o despo o do atleta.


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Convulsão É um transtorno da função cerebral originado por uma a vidade elétrica neuronal excessiva. Estas descargas bioenergé cas provocam contrações musculares involuntárias espasmódicas e violentas, mas passageiras. Quando este fenómeno não surge associado a episódios esporádicos de febres elevadas, traumas, alterações metabólicas ou consumo de drogas e é recorrente, pode tratar-se de epilepsia.

As convulsões dividem-se em três categorias: 1. Convulsões parciais ou focais: As descargas elétricas anormais são limitadas a uma pa e do cérebro. Geralmente, ocorrem no lobo frontal, temporal ou parietal, são leves e não afetam a consciência. 2. Crises não epilé cas: São provocadas por determinadas síndromes, como as convulsões febris que a ngem três a cinco por cento de crianças entre os seis meses e os cinco anos. 3. Convulsões generalizadas: Afetam todas as pa es do cérebro. Ocorrem a qualquer pessoa, independentemente da idade. Há uma perda de consciência que pode durar entre dez a 20 segundos.


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Convulsão Causas de Convulsão Embora as convulsões estejam vulgarmente associadas à epilepsia, traumas e aos estados febris em criança, existem múl plos fatores que podem provocar este sintoma, como sejam: - Elevado estado de desidratação; - Hipoglicemia (níveis baixos de glicose no sangue); - Intoxicação ou reações a fármacos; - Consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou abs nência após período prolongado de ingestão de álc l; - Toxicodependência; - Processos infecciosos no cérebro, como a meningite e a encefalite; - Tétano; - Trauma smo craniano; - Acidente Vascular Cerebral (AVC); - Tumores; - Doenças metabólicas, como a insuficiência renal ou hepá ca, entre outras; - Lesões cerebrais do bebé durante o pa o; - Anoxia cerebral (falta de oxigénio no cérebro); - Pressão a erial exageradamente elevada.

Sintomas de Convulsão As manifestações de uma a vidade elétrica anormal variam de acordo com o po de convulsão, a sua intensidade e área do cérebro afetada. A ocorrência de alguns destes sintomas pode preceder a um ataque de convulsões. Este fenómeno não dura mais de 15 minutos e não deixa sequelas neurológicas:


1. Suba para uma tábua de equilíbrio ou almofada proprioce�va com ambos os pés apoiados à largura de 20 cm no mínimo e permaneça sobre a mesma durante 1 minuto. 2. Para aumentar a dificuldade, realize agachamentos curtos (frequência: 1 a cada 15 segundos).

Convulsão - Sensação de confusão; - Alterações na visão; - Tonturas;

- Espasmos musculares incontroláveis; - Perda de equilíbrio e possível queda; - Sensação de sabor estranho na boca; - Morder a língua e cerrar os dentes; - Babar ou espumar pela boca; - Desvio do olhar ou movimentos oculares rápidos e súbitos; - Perder o controlo da função da bexiga e do intes no; - Mudanças de humor bruscas; - Fadiga.

Tratamento de Convulsão Existem procedimentos a adotar quando alguém sofre uma convulsão: - Deitar a pessoa com a cabeça inclinada de lado, levantar o queixo para facilitar a passagem do ar, desape ar as roupas do peito, afastar todos os objetos que possam causar lesões. Administrar a terapêu ca an convulsiva e procurar a urgência médica. - Para diagnos car de que po de convulsão se trata é impo ante ter em conta a duração do fenómeno, se a pessoa responde ou parece inconsciente e como é que a síndrome se manifesta a nível corporal. Também se tem em conta os sintomas após o ataque de convulsão. - Para esclarecer a origem da síndroma, os clínicos recorrem a hemograma completo e a exames médicos, como o eletroencefalograma (EEG), TAC, cin grafia cerebral ou, entre outros, ressonância magné ca do crânio. - Em pacientes com crises constantes de convulsão e dependendo do diagnós co, pode ser necessária a administração regular de fármacos, como a fenobarbital, a fenitoína ou a carbamazepina.


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Fibromialgia A fibromialgia é uma síndrome crónica caracterizada por queixas dolorosas neuromusculares difusas nos tecidos moles (músculos, tendões, ligamentos), e pela presença de pontos dolorosos em regiões anatomicamente determinadas. Apesar de haver descrições da doença desde o século XIX, a patologia só foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como uma doença no final da década de 70. A doença afeta entre 2 a 8% da população adulta, dependendo dos países. Afeta maioritariamente o sexo feminino na faixa etária entre os 30 e os 50 anos e pode ser incapacitante.

Causas da Fibromialgia Trata-se de uma patologia crónica, cujas causas ainda estão por determinar. Sabe-se que os doentes com fibromialgia apresentam diminuição de serotonina, alterações da memória recente, entre outras que, todas elas, são comuns a outras patologias. Existem, contudo, vários fatores que aumentam o risco de fibromialgia e que podem surgir isoladamente ou combinados entre si. Por exemplo: - Dor generalizada – mo vada pela profissão ou trauma smo. - História familiar – existe uma componente gené ca na patologia, uma vez que tende a surgir na mesma família. - Infecção – patologias de ordem bacteriana ou viral podem estar na origem da fibromialgia. - Trauma físico ou emocional – situações de síndrome pós-traumá co, dor mo vada pela profissão ou trauma smo físico (cervical), cirurgia. - Problemas emocionais ou traços de personalidade – incapacidade de relaxamento ou de lidar com adversidades, perfecionismo compulsivo, depressão.


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Fibromialgia Sintomas da Fibromialgia O sintoma mais impo ante da fibromialgia é a dor, que pode afetar grande pa e do corpo. Em ce as ocasiões, a dor começa de forma generalizada, e outras vezes numa área como o pescoço, ombros, região lombar. A dor da fibromialgia pode ser descrita como queimadura ou mal-estar. Às vezes podem ocorrer espasmos musculares.

Os outros sintomas da fibromialgia são: - Dor muscular intensa ou espasmódica (difusa ou localizada na zona lombar, pescoço, entre outras). - Fadiga. - Inchaço ou formigueiro nas mãos e pés. - Rigidez muscular. - Pe urbações no sono. - Distúrbios emocionais (depressão). - Dificuldades de concentração e lapsos de memória. - Tonturas e dores de cabeça. - Problemas gastrointes nais ou cólon irritável. - Infecções do trato urinário. - O ritmo de evolução da doença e a intensidade dos sintomas podem variar consoante a pessoa e alguns aspetos ambientais como o stress, mudanças de tempo ou esforço excessivo entre outras situações.


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Fibromialgia Tratamento da Fibromialgia A fibromialgia não tem cura e os tratamentos existentes visam sobretudo atenuar ou controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. O diagnós co da doença é feito com base na análise dos sintomas, nomeadamente a existência de dor em zonas específicas e simétricas do corpo (existem 18 pontos iden ficados) por um período mínimo de 3 meses, juntamente com a presença de outros sintomas. Para além dos fármacos – analgésicos, an depressivos, indutores do sono ou relaxantes musculares, por exemplo – o tratamento pode incluir: - Apoio psiquiátrico ou de outras especialidades médicas, dependendo das doenças associadas. - Prá ca de exercício físico adequado à condição da pessoa. - Fisioterapia, acupuntura, massagens relaxantes. - Prá ca de técnicas de relaxamento como o yoga, shiatsu ou meditação. - Es lo de vida saudável com bons hábitos de sono, alimentação equilibrada e evitando situações de stress.

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Treino Acompanhado O treino personalizado é um conceito que se tem vindo a implantar fo emente nos úl mos anos. Com a ajuda de um personal trainer é possível ter um treino à medida, mais mo vador e com resultados mais rápidos. Conheça melhor os benefícios do exercício acompanhado. Recomendado a todas as pessoas (população saudável, população clínica, atletas), o treino acompanhado dis ngue-se pela existência de uma planificação cuidada da pa e de um profissional do exercício físico atendendo às caracterís cas, necessidades e obje vos específicos de cada pessoa. Os obje vos podem ser de cariz esté co ou de saúde, passando pela perda de massa gorda, aumento da massa muscular e melhoria da ap dão física de uma forma geral.

As vantagens do treino acompanhado: – Treino à medida: sendo orientado para as caracterís cas específicas de cada um, através do treino personalizado será mais fácil e rápido alcançar os obje vos pré-estabelecidos. Para quem já treina habitualmente mas não vê os resultados pretendidos, o conhecimento de um treinador pessoal permi rá potencializar o treino, através de estímulos e metodologias de trabalho diferentes. – Permite corrigir erros: sob a supervisão do personal trainer, serão corrigidos os erros de execução técnica dos exercícios, privilegiando-se a correção postural de forma a evitar lesões e padrões posturais prejudiciais. – É mais seguro: a intensidade e volume do treino são monitorizados com base nos conhecimentos do treinador, tendo em conta a condição física e po de obje vos que pretende alcançar.


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Treino Acompanhado – É mais facilmente quan ficável: as reavaliações periódicas da composição corporal e capacidades físicas permitem analisar a evolução em todos os parâmetros e reajustar o treino de acordo com os obje vos traçados. – É mais mo vador: o personal trainer contribuirá para evitar a ro na e monotonia dos treinos, diversificando o trabalho desenvolvido e levando-o a sen r-se mais mo vado e a não desis r. – É mais ajustável ao tempo disponível: cada treino é agendado de acordo com a sua disponibilidade. Em conjunto irão encontrar estratégias para gerir o tempo, de forma a a ngir a regularidade necessária para a ngir resultados. Na escolha de um personal trainer deverá ter em conta as qualificações

e

conhecimentos

teóricos

e

prá cos

do

profissional. A empa a é também um fator impo ante para o sucesso neste trabalho conjunto, bem como a disponibilidade horária, que deverá ir ao encontro das necessidades do cliente. No momento de contratar o serviço, o cliente deve ter em conta os diversos programas e preços existentes e encontrar a melhor solução para si: treinos de uma hora, treinos de 30 minutos, treinos para duas pessoas em simultâneo e treinos de pequenos grupos, ind r ou outd r.

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